Belo Horizonte, quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Parceria Acadêmica:
Apoio certo ao administrativo-financeiro
ICEG - Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais
Cemae ganha destaque atuando na recuperação financeira de pessoas física e jurídica
Maria Helena Dias (MHD Comunicação) De tempos em tempos, crises financeiras de grandes proporções assolam países e travam a roda do capitalismo, já que o mundo dos negócios é muito instável. Ações caem e sobem, especulações são feitas, negociações de produtos são acertadas, a lei da oferta e da procura controla os preços... Diante disso, o sucesso em qualquer empreendimento depende não só do talento e do foco no negócio principal, mas de conhecimento sobre o administrativo-financeiro, uma área que muitos empresários não dominam. Frente às intempéries do mercado, alguns empresários se encontram perdidos em meio a uma súbita mudança no cenário dos negócios e buscam a ajuda de profissionais para acompanhamento e suporte durante o período de recessão, gerenciamento de dívidas, cobrança e recuperação de ativos, além de uma boa consultoria empresarial. O Centro Mineiro de Apoio Empresarial (Cemae) surgiu desse imprescindível apoio buscado por
muitas empresas na tomada de decisão e preocupadas com a sua vulnerabilidade econômica. Ao chegar à empresa, que acaba de transferir sua sede de Contagem para Pedro Leopoldo – oportunidades de negócios e proximidade com o Aeroporto Internacional de Confins, já que tem filial em Recife, provocaram a mudança – o empresário, na maioria das vezes desanimado, enquanto espera ser atendido lê a frase “Prosperidade é o nosso negócio”, bem como outras que caminham na linha da autoajuda e do positivismo. Missão - Seguindo essa filosofia de vida, à frente da empresa, fundada em 1991, está o experiente consultor e administrador Cosme Antônio de Souza, que conta a seu lado com grandes profissionais, como os advogados Cristiane Dutra Magalhães e Mário César Corrêa Vidotti, sendo que esse passou, a partir deste ano, a compor o quadro societário do Cemae. Além desses, outros 27 advogados externos contribuem com os trabalhos da empresa. “O Cemae tem a missão de servir as micro, peque-
Ter dívidas é o risco de todo negócio
divulgação
Cristiane Dutra, Cosme Antônio e Mário César são os profissionais que estão no comando do Cemae
nas e médias empresas, além de pessoas físicas, com soluções econômicas e financeiras para a capacitação no gerenciamento e redução do endividamento, resultando na felicidade e prosperidade das pessoas”, explica Souza. A empresa, que está há 10 anos no mercado, registra números de crescimento muitos significativos. Em 2010, apresentou faturamento 25% acima dos números de 2009. Para este ano, a expectativa é fechar com crescimento de 18%.
Atuação nas áreas administrativa e jurídica O consultor Cosme Antônio de Souza é mineiro, mas ainda jovem se mudou para São Paulo, onde se formou em administração de empresas. Depois de graduar-se, retornou a Belo Horizonte. Passou por várias empresas, como a Machado Correia, Cortez - antiga Industrial Belo Horizonte -, Acesita e Alimenta. Já como consultor, iniciou atuando no planejamento tributário das empresas. No final dos anos 1980, como consultor do Sebrae, surgiu a ideia de criar o Cemae. Com larga experiência no apoio às negociações de empresas e pessoas, o empresário desenvolveu para o Cemae um modelo sólido para acompanhar a gestão destas dívidas que, na sua operacionalização, inicia-se com a análise situacional através de entrevistas e coleta de dados. “A dívida, na verdade, é uma consequência. Ela tem sua origem em causas diversas, como, por exemplo, na má gestão, precificação errada de produtos e serviços, controle de custos, licitação que não foi feita, balanço, análise de custos e planejamento estratégico”. Para identificar o que levou a empresa ao caos orçamentá-
Parceria Técnica:
rio, o Cemae dedica toda a sua equipe, bem como vários profissionais terceirizados, cada qual atuando dentro de sua expertise. A empresa trabalha nas esferas administrativa e jurídica. “Uma crise causa um choque na cabeça do empresário, que na maioria das vezes está despreparado para enfrentá-la. Gerir uma empresa é difícil e precisa de uma equipe de profissionais de diferentes campos, dedicada a procurar e a sanar falhas, atuando diretamente no problema. Quem paga a divida não é o Cemae, é o empresário, mas tudo de maneira planejada. E pra ele quitar suas obrigações tem de estar bem, tem de voltar a produzir, a vender e a fazer a coisa acontecer. Enquanto isso, nós ficamos no passivo. O credor dele liga e fala diretamente conosco, para que nós possamos negociar e solucionar o problema. Isso o deixa mais tranquilo para trabalhar e faturar”, explica Souza. “Em alguns casos de recuperação, quando a gente vê que a empresa já pode andar com as próprias pernas, nós a liberamos. O bacana é o empresário não ficar na nossa dependência”, diz o consultor.
Opinião do Cliente “A indicação do Cemae veio de dentro da diretoria da Locplan. Foi muito importante esse apoio no momento em que a empresa mais precisava. O trabalho feito pelo Cemae é abrangente. A equipe de profissionais diagnostica e trata o problema, combatendo as suas causas. O Cemae tem uma solução permanente”. Cristiano Moreira da Silva, Diretor-presidente da Locplan.
O fim do endividamento O Cemae trabalha tanto na análise da dívida quanto na estruturação da empresa. “Quando a pessoa chega ao Cemae, geralmente o microempresário, ele tece uma infinidade de culpas, como confiar demais em seu funcionário da área Comercial, por exemplo. O nosso papel, em primeiro lugar, é tirar da cabeça dele esse sentimento, já que ter uma dívida é o risco de todo negócio”, afirma Cosme Antônio Souza. A partir do momento em que uma empresa ou pessoa física procura o Cemae para uma consultoria geral por ter muitas dívidas, o centro de apoio busca desenvolver um novo planejamento interno, passando pelo processo de custos, calculando os gastos, o faturamento e a margem. “Trabalhamos a empresa com dívida zero. Sua empresa não tem dívidas. Depois de ter trabalhado por isso, chegamos ao plano orçamentário. Não se paga dívida com dívida, se não você fica rodando e não sai do lugar. Geralmente, quando o cliente chega aqui, é porque não consegue mesmo prosseguir sozinho, pois já está até mesmo nas mãos de agiotas. Isso porque ele entrou no capital de giro do banco e não conseguiu pagar, já está no limite do cheque especial pra bancar o capital de giro, pegou
capital de giro para fazer investimentos... E a dívida vira uma bola de neve”. A atuação do Cemae objetiva tornar o negócio novamente próspero a partir da união de esforços e soluções de gerenciamento. “Eu procuro não colocar o dinheiro em primeiro lugar, não que o Cemae seja uma filantropia. A gente não faz caridade. A pessoa chega aqui e não tem dinheiro, mas vamos trabalhar a dívida, vamos parcelar o que se pode pagar e mostrar a ela que é possível sair do endividamento”, garante o consultor. Bancos - O Cemae trabalha a dívida bancária administrativamente e/ou judicialmente. Antes de ir para a Justiça, é feita uma perícia contábil do último ano para mostrar se existe algum indício de abuso nos valores. “O jurídico pede uma perícia com toda a relação daquele cliente É quando vem em alguns casos a reversão”, alerta Souza. Ele diz que é comum os bancos deverem aos seus clientes, e não o empresário ao banco. Isso acontece pelo fato de ele não ter conhecimento tributário e deixar que o banco, sozinho, cuide de tudo. Algumas vezes, ele acaba tendo dinheiro a receber ao invés de ter de pagar, pois já pagou além”.
Colaborou: Felipe Bueno | MHD Comunicação: atendimento@mhdcomunicacao.com.br
Sonho ou pesadelo? Leonardo Motta*
Sabemos que mais de 90% das empresas fecham as portas em menos de um ano. Isso quase sempre é resultante do complexo binômio “Tenho um sonho profissional X Não entendo de administração”. Resumindo: o profissional conhece muito sobre a sua técnica, o seu trabalho e o faz de forma exemplar; mas não sabe como administrar uma empresa. Ele nunca imaginou a quantidade de ações periféricas que tem de resolver a cada dia, como pagar contas diversas, impostos, fluxo de caixa, necessidade de planejamento de todas as suas áreas, seriedade em não transformar a empresa em uma tábua de empregos para a família e amigos, compras particulares feitas pela empresa, tempo dedicado à gestão, entre outros. Acaba delegando isso a alguém também que não entende, e aí a confusão está formada.
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No final, vira um problemão e o sonho termina em pesadelo, culminando com o fechamento prematuro, às vezes até de um bom negócio. O que fica, na realidade, são dívidas e frustração. É aqui que o trabalho do Cemae ajuda muito a muita gente. Eles vão estudar até entender o seu negócio, fazer avaliações para detectar onde está e qual é o tamanho real do problema, fazer um planejamento geral e ajudar a esses empresários a reencontrar o caminho do sucesso. O universo empresarial cresce muito atualmente e com ele aumenta a necessidade dessas empresas como o Cemae, voltadas para esse mercado carente de ajuda. Parabéns a toda a equipe por tudo que já fez e, com certeza, ainda fará por muita gente. * lmotta@diariodocomercio.com.br