RESIDENCIAL ENQUADRO
MEMÓRIA DESCRITIVA O projeto trata-se de um edi cio de uso misto, composto por residências estudan s e áreas de uso público, como biblioteca, galeria e auditório. O terreno de estudo possui grande potencial para atuar como elemento ar culador de espaços, uma vez que possui ligação direta com o interior da quadra, uma grande área atualmente sem uso. O entorno é variado e possui áreas com caracterís cas dis ntas, algumas com maior intensidade comercial. A ideia do projeto parte da análise do entorno. Ao observar os edi cios da São Salvador e proximidades, nota-se a enorme quan dade de aberturas das fachadas, geralmente alinhadas e obedecendo a regras modulares. Tal caracterís ca muitas vezes transmite a sensação de um espaço caó co, em que inúmeras a vidades potencialmente interessantes acontecem simultaneamente a beira dessas janelas, sem que isso traga algum bene cio para a rua, o que gera espaços monótonos. ENQUADRAMENTO - VALORIZAÇÃO DA VIDA COTIDIANA Par ndo dessa observação, foi feita uma analogia com molduras, elementos que circundam uma cena, no caso telas e gravuras, dando ainda mais destaque ao que está representado. Materializando a idéia, foram propostas ‘’molduras’’ nas fachadas, em locais onde existe concentração ou movimentação de pessoas, como biblioteca, salas de estudo e convivência, galerias. Deste modo, não apenas a fachada do edi cio ganha vitalidade, mas também todo o seu entorno.
Op13, PHD Architects, Paris Unidades se projetam sobre a calçada, criando uma fachada dinâmica, destacando a vida interior
MOLDURAS COMO ELEMENTO DE DESTAQUE NA FACHADA
VALORIZAÇÃO DA CENA INTERIOR
RESPIRO VITALIDADE VISIBILIDADE
PERMEABILIDADE DO TÉRREO INTEGRAÇÃO COM O INTERIOR DA QUADRA
TÉRREO AMPLO
Felipe Rohen de Queiroz P. DRE 112037048 Atelier Integrado_1|2014_1
PA2 Adriana Sansão PP Priscilla Alves DIG Rafael Fonseca CEST Vivian Louback SAP Aline Verol
CONCEITUAÇÃO E ANÁLISE DA FORMA
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ANÁLISE DE LUGAR E POTENCIALIDADES A par r do estudo da área de intervenção, foi possível analisar o potencial da região para diversas finalidades. A praça José de Alencar (Zona 1) concentra feirantes, que expõem seus produtos em barracas de maneira organizada, trazendo vitalidade ao percurso. Por outro lado, o miolo da praça não possui atra vos para permanência ou passagem, tornando-se mais deserto. O parquinho da São Salvador (Zona 2) possui problemas de manutenção, além da ausência de sombreamento do local, o que inviabiliza sua u lização plena., porém, esse espaço possui vantagens por configurar-se como um dos acessos ao interior da quadra (Zona 3). A grande área, oriunda de transformações urbanas , não possui função definida. Atualmente encontra-se cercada por muros e portões, impedindo a relação com as ruas. Ao adentrar o espaço, observa-se o enorme potencial da área, repleta de flamboyants, que permitem belas visadas. O pedestre que circula pela Paissandu encontra problema semelhante. O acesso a quadra é impedido por grades, o que inviabiliza a u lização desse local como área de apreciação da rua, que tem ambiencia diferenciada.
IMAGENS CONCEITO
O interior da quadra apresenta-se como um local atra vo tanto para permanência como passagem. Baseando-se nesse conceito, foi pensado um percurso principal, que atua como elemento ar culador das subáreas. Os principais espaços de permanência localizam-se onde há maior concentração de árvores, proporcionando ambientes sombreados. Mobiliários alterna vos, como bancos em arquibancada ou com base larga permitem a realização de a vidades diversas simultaneamente.
Á Área de estudo é composta pelo grande interior da quadra, e áreas menores próximas, algumas delas atuando como ligação do miolo com as ruas. As caracterís cas desses espaços, e suas metragens reduzidas aproximam as propostas ao conceito de pocket parks: pequenas áreas, visualmente atra vas, compostas geralmente por locais para se sentar, rodeados por elementos esculturais, água, além de locais para se comprar alimentos. Na imagem 2, observa-se a imagem conceito da subárea 1B, um local com potencial para permanência, de onde pode-se observar o movimento da praça José de Alencar.
Paley Park - Hideo Sasaki - New York Espaço com dimensões reduzidas, atra vos visuais, ambiente difenciado
Highline Park - James Corner Field Opera ons, New York, 2009 Diversidade de mobiliários, com elementos não apenas atra vos visualmente, mas também flexíveis quanto ao uso
Escala 1/500
1A
Maior porção da praça, área com concentração de feirantes
Barracas de feira, bancos, lixeiras, elementos esculturais
Forração, vegetação arbus va
1B
Espaço com potencial para área de permanência. Quiosques, mesas e cadeiras. Apreciação do movimento da praça
Quiosques, mesas e cadeiras móveis, lixeiras, jardineiras
Forração
1C
Esquina das ruas S. Salvador com M. Abrantes. Local com potencial para espaço de permanência. Ligação com outra zona
bancos, banca de jornal, elementos esculturais
vegetação arbus va, forração
2A
Área com brinquedos infan s. Potencial atra vo para famílias.
brinquedos alterna vos, floricultura realocada
Árvores de copa rala, plantas de forração
2B
Área de permanência junto ao parquinho, quiosques, lugar para sentar e brinquedos formando triangulação.
quiosque, bancos e mesas, lixeiras
Forração, Árvore de copa rala
Acesso à biblioteca pública. Ponto estratégico de localização. Área para curta permanência
bancos, tótens para exposições ao ar livre, jardineiras, iluminação diferenciada
forração, vegetação arbus va
Setor com possibilidade de integração com comércio da M. Abrantes.
bancos e mesas, lixeiras
forração
Área de permanência prolongada, mobiliário alterna vo permite a vidades variadas simultâneas. Sombra das árvores como grande atra vo.
mobiliário sentável alterna vo, jardineiras, quiosque, lixeiras
vegetação arbus va de pequeno porte, forração, trepadeira
Área com diferentes pos de pavimentação, incluindo trechos gramados, propiciando a vidades diferenciadas
mobiliário sentável alterna va, tablados de madeira, lixeiras
3A
3B
3C
3D
3E
3F
4
Localização central com grande visibilidade. Área pavimentada permite a vidades variadas. Grande pergolado atua como área de apoio coberta Trecho com planos inclinados cobertos por vegetação e mobiliário em forma de arquibancada, promovendo espaço dinâmico Trecho de conecção da quadra com a R. Paissandu. Área de permanência e apreciação do local
1A 1B
555 Mission Street - Hargreaves Associates, San Francisco, 2008
pergolado, lixeiras, iluminação diferenciada mobiliário em forma de arquibancada, jardineiras, lixeiras
bancos, tótens para exposições externas, iluminação diferenciada
1C
Elementos esculturais como atra vo visual, proporcionando ambientes diferenciados
2A 2B
Market Center - San Francisco Criação de planos inclinados com jardins, proporcionando dinamismo ao espaço
3B 3A
vegetação arbus va de pequeno e médio porte, forração, gramado
3C 3F
arbustos, forração
vegetação arbus va, forração, trepadeira fo r ra ç ã o, t r e p a d e i ra , vegetação arbus va
3E 3D
Ombre de Ville 1 - JP Ganem, Montreal, 2007
4
Colocação de jardins ver ciais em fachadas e muros, tornando-as atra vas visualmente
Escala 1/1000 Felipe Rohen de Queiroz P. DRE 112037048 Atelier Integrado_1|2014_1
PA2 Adriana Sansão PP Priscilla Alves DIG Rafael Fonseca CEST Vivian Louback SAP Aline Verol
ESTRUTURAÇÃO PAISAGÍSTICA
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PLANTAS DE SETORIZAÇÃO
SUBSOLO
TÉRREO Escala 1/250
Escala 1/250
2º PAVIMENTO
3º PAVIMENTO
Escala 1/250
CONSUMO DIÁRIO DE ÁGUA
DEPÓSITO TEMPORÁRIO DE LIXO - D.T.L. 640m² 0,3 l/m² ALOJAMENTOS 240m² 0,3 l/m² APARTAMENTOS 70m² REFEITÓRIO 1 l/m² 80m² SALA DE ESTUDOS 0,3 l/m² 60m² SALA DE CONVÍVIO 0,1 l/m² 135m² 0,1 l/m² AUDITÓRIO 200m² 0,1 lm² BIBLIOTECA 60m² GALERIA 0,1 l/m² 25m² ADMINISTRAÇÃO 0.3 l/m² 43m² CAFÉ 1 l/m² 100m² 0,1 l/m² JARDIM TOTAL (x3) = 1392 l QUANTIDADE DE CONTÊINERES 6x 240 l
Escala 1/250
ALOJAMENTOS APARTAMENTOS REFEITÓRIO SALAS DE CONVÍVIO AUDITÓRIO BIBLIOTECA GALERIA JARDIM LAVANDERIA
192 l 72 l 70 l 24 l 6l 13,5 l 20 l 6l 7,5 l 43 l 10 l
UNIDADES
RESERVATÓRIO INFERIOR
40 pessoas 8 pessoas 144 refeições 40 pessoas (total) 80 pessoas 35 pessoas 20 pessoas 100m² 38.4 kg de roupa
120 l/pessoa 120 l/pessoa 25 l/refeição 50 l/pessoa 2 l/pessoa 2 l/pessoa 2 L/pessoa 1,5 l/m² 30 l/kg roupa
4800 l 1920 l 3600 l 2000 l 160 l 70 l 40 l 150 l 1152 l
Vri - 1,5 x CD Vri - 1,5 x 13892 Vri - 20838l = 20,83m³ DIMENSÕES (LxCxA) = 3 x 2.60 X 1.40
ALOJAMENTOS 640m²
RESERVATÓRIO SUPERIOR Vrs - CD + RTI Vrs - 13892l + 6000l + 500l +500l Vrs - 20892l = 20,89m³ DIMENSÕES (LxCxA) = 1.70 x 3.10 x 2
TOTAL = 13892 l
APARTAMENTOS 240m²
BIBLIOTECA 200m² AUDITÓRIO 135m² 5.60
0.20
1.70
0.20
0.15
1.70
2.00
0.15
0.20
0.20
2.00
LAVANDERIA 17m² CAFÉ / GALERIA 100m² SALA DE ESTUDO 80m² SALA DE CONVIVÊNCIA 67m² REFEITÓRIO 70m² ÁREA TÉCNICA 100m² ADMINISTRAÇÃO 25m²
2.40
0.60
0.20
0.15
5.25
0.60 0.60
0.60
2.60
2.40
0.20 3.10
3.00
0.60
0.60 5.00
0.20 0.20
0.15
0.15
2.00
CASA DE BOMBA
CIRCULAÇÃO VERTICAL 155m²
0.60
2.60
Escala 1/50
0.20
0.15
0.80
0.20
2.40
0.60
CIRCULAÇÃO HORIZONTAL 320m²
D.T.L.
RESERVATÓRIO SUPERIOR Escala 1/50
RESERVATÓRIO INFERIOR Escala 1/50
Escala 1/50
Felipe Rohen de Queiroz P. DRE 112037048 Atelier Integrado_1|2014_1
PA2 Adriana Sansão PP Priscilla Alves DIG Rafael Fonseca CEST Vivian Louback SAP Aline Verol
PrÉ DIMENSIONAMENTOS E PLANTAS TÉCNICAS SETORIZAÇÃO
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PERSPECTIVA EXPLODIDA
1º PAVIMENTO Escala 1/250
COBERTURA Escala 1/250
C
D
B
B
A
A C
D
CORTE AA
CORTE BB Escala 1/250
Escala 1/250
Escala 1/500
CORTE CC
CORTE DD Escala 1/250
Escala 1/250
Felipe Rohen de Queiroz P. DRE 112037048 Atelier Integrado_1|2014_1
PA2 Adriana Sansão PP Priscilla Alves DIG Rafael Fonseca CEST Vivian Louback SAP Aline Verol
SETORIZAÇÃO
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