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Leia também: - Porque os Beagles? - Alergia a gatos - Primeiros socorros e muito mais...

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Ano II - número 13 Novembro / 2013

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www.jornal4patas.com.br

Labrador Retriever

Furacão de quatro patas Uma raça para um estilo de vida agitado que irá exigir passeios e interação para agastar sua energia, que é muita!


Editorial / Expediente

Você já sorriu hoje ?

Chegou a vez de saber tudo sobre o cão que ganhou grande destaque mundial com o livro e filme “Marley & Eu” - o labrador retriever. Um cão especial muito utilizado em trabalhos especiais como cão farejador, guia e terapeuta. Também como seu “parente” Golden Retriever, precisa de muitos cuidados e atenções especiais para não se tornar um destruidor e correr o risco de abandono e maus-tratos. Nesta edição publicamos algumas fotos do evento de aniversário do Jornal 4 patas com o já popular Passeio de 4 patas. Muitas outras fotos e vídeos poderão ser vistos no site do Jornal. E não podíamos deixar de lado o assunto que foi destaque em todas as mídias causando comoção mundial levantando questionamentos sobre experimentos em animais: a vivissecção. Saiba porque utilizam o cão da raça Beagle e conheça resumidamente algumas técnicas alternativas para abolir estes testes em seres vivos. Espero que goste desta edição e caso tenha dúvida, sugestão e até crítica, utilize nosso e-mail para que possamos oferecer um material de leitura cada vez melhor. Até breve Fernando Gomes editor executivo

Veja mais em www.pinterest.com/revista4patas/humor

Em dezembro

Promoção

de fim de ano

“Não pretendemos mudar o mundo, mas acreditamos que podemos melhorá-lo” O Jornal 4 patas é uma publicação da Editora 4 patas - Revista | Jornal | Livro

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Prestando os primeiros socorros

Acidente doméstico

Fonte: www.essaseoutras.xpg.com.br

Fonte: revistameupet.com.br

Imagens ilustrativas / reprodução

Acidentes com cães e gatos Ele comeu ‘veneno de rato’

Os animais de estimação são grandes companheiros e merecem muita atenção e cuidados dos donos. Embora muita gente pense que acidentes nunca acontecerão com o seu cãozinho ou gatinho, conheça algumas dicas de socorro emergencial à animais de estimação. Vale lembrar que essas dicas não substituem um atendimento especializado que deve ser realizado por um médico veterinário o mais rápido possível! * Engasgo: quando tenta engolir alguma coisa que para em sua garganta o animal costuma gemer de dor e tossir, babar e vomitar. Alguns batem na boca com a pata e a primeira coisa a fazer é tentar ajudá-lo a abrir a boca, mas com cuidado para não ser mordido. Animais de médio e grande porte precisam ser imobilizados e sua boca deve ser vistoriada com um lanterna. Só intervenha se tiver certeza que o seu movimento não vai empurrar o objeto ainda mais para dentro. Animais de pequeno porte podem ser suspensos de cabeça para baixo e levar pequenos tapas nas costas. Caso o animal perca o pulso, faça um ressuscitação cardio-pulmonar e procure um veterinário o mais rápido possível. * Envenenamento: os sintomas são desorientação e inquietude, mas pode haver ainda tremores, desmaios, espasmos e ataques súbitos com vômitos e boca espumando. Quando isso acontecer você deve telefonar imediatamente para o veterinário e recolher tudo o que possa ajudar a descobrir a causa do envenenamento. (veja mais ao lado) * Desmaio: tente acordar o animal dando pequenos tapas em suas costas e chamando pelo seu nome. Se ele não respirar tente a ressuscitação e se preciso sopre seu focinho até seu tórax subir e puxe sua língua para fora. * Feridas: as feridas devem ser limpas e estancadas o mais rápido possível. Faça um curativo com gaze ou uma toalha e, se possível, deixe a área do ferimento suspensa para ajudar a diminuir o sangramento. Se o ferimento foi muito grande ou muito profundo é importante não perder tempo com curativos caseiros e procurar logo um veterinário. No caso de pequenos machucados basta fazer a higiene necessária e procurar atendimento especializado para que sejam receitados remédios.

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Dar água? Dar leite? Forçar o vômito? O que fazer quando seu pet acaba comendo veneno? Descubra aqui o que fazer caso isso aconteça e dicas para evitar esse acidente

Apesar de todos os cuidados que temos, os pets acabam fazendo coisas que fogem do nosso controle, e nessas horas o melhor é estar prevenido e saber o que fazer. O site Meu Pet perguntou ao médico veterinário Marcelo Quinzani, diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care Morumbi o que fazer quando o animal ingere veneno, e quebrando a maioria dos mitos que vemos por aí, o certo NÃO é forçar o vômito, dar leite ou água - isso pode agravar o caso, dependendo do que o animal ingeriu. A única coisa que você deve fazer é correr para o veterinário com o frasco, nome ou identificação do que o pet ingeriu, lembrando que quanto mais rápido for o atendimento, maiores as chances de salvá-lo. Marcelo diz que caso o envenenamento seja por contato tanto na pele quanto nos olhos, deve-se lavar a área afetada com água abundante e também ser levado para um veterinário. As dicas do doutor Marcelo são: mantenha os produtos tóxicos fora do alcance de animais e crianças, como remédios, produtos de limpeza, venenos de barata, rato ou insetos, adubos de planta e até algumas plantas tóxicas. Além disso, é necessário sempre ter o telefone e endereço de uma clínica veterinária 24hs próxima, para saber onde levar seu amigo em caso de algum acidente. CURIOSIDADES: Os ratos só comem as comidas que realmente conhecem e são completamente desconfiados sobre novos alimentos que apareçam em sua frente. Os ratos em idade de reprodução nunca comem a comida nova imediatamente deixando para os outros ratos velhos. E se caso estes ficarem doentes antes de morrerem, urinam deixando um alerta para toda colônia que a comida é perigosa. FEIJÃO CRU MATA RATO: “Mas eu li na Internet... Lembre-se que a Internet não é a garantia da verdade. Essa de usar feijão cru para matar ratos é outra dessas enormes besteiras que por aí circulam e que pessoas, e mesmo técnicos mais desavisados, saem repetindo e repetindo, como se fosse verdade.” (por Dr.Constancio de Carvalho Neto, Médico Veterinário Sanitarista, Especialista em controle de pragas

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No jardim

Fonte/ilustração: http://dicaspeludas.blogspot.com.br

Algumas plantas ornamentais que temos em nossos em vasos ou jardins podem esconder perigo por trás de sua beleza por serem tóxicas. Em algum grau, toda planta apresenta sua toxicidade, mas a denominação “plantas tóxicas” se aplica àquelas cuja ingestão ou contato provoca sintomas de intoxicação. Os princípios ativos (licosídeo cianogênico - hidrangina) são o que determinam a ação tóxica da planta” (lugarcerto.com.br) A Central de Controle de Veneno e Intoxicação da ASPCA identifica a Hortênsia como sendo tóxica para gatos, cães, cavalos e vacas. Cavalos e vacas que ingeriram a planta desenvolveram diarreia com sangue e cólicas. Cães e gatos apresentaram frequentemente vômitos e diarreia após a ingestão das flores da Hortênsia. O ideal seria manter as flores longe de seus animais de estimação. HORTÊNSIA Nome científico: Hydrangea macrophylla Nome popular: Hortênsia, hortência, rosa-do-japão, hidrângea Floração: início do verão e finais do outono Parte tóxica: Toda planta. Toxicidade: alterações do sistema nervoso central e transporte de O2. Sintomas da intoxicação: cianose (mucosas arroxeadas), convulsões, dor abdominal, flacidez muscular, letargia, náuseas, vômitos e coma (se ingerida em grande quantidade). O princípio tóxico na planta hortênsia é glicosídeos cianogênicos. Este produto químico tem o potencial de se transformar em cianeto, um veneno forte, quando exposta ao ácido do estômago. Envenenamento por cianeto de hortênsias é considerada rara. Os filhotes de cães são os mais suscetíveis à toxicidade causada por ingestão de plantas tóxicas devido a curiosidade e hábitos de brincadeira. (lugarcerto.com.br/fiocruz) A primeira dica é evitar essas plantas em casa e a segunda é levar o animal imediatamente ao veterinário quando há suspeita de intoxicação. Ao tentar induzir o vômito em casa o animal pode aspirá-lo e desenvolver uma pneumonia por aspiração. Além disso, é comum as pessoas darem leite aos envenenados e intoxicados. Essa ação, além de perder o tempo que poderia usar para ir até uma clínica, não tem efeito antídoto algum e pode piorar o quadro em caso de aspiração de vômito. (portalmedicinafelina.com.br/ plantas-toxicas). Jornal 4 patas - 13 | Novembro -2013

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Cão X bebê

Como conseguir harmonia

Para tudo dar certo temos que seguir algumas regras. A primeira e mais importante: não mudar a rotina do cachorro depois que o bebê nascer. Ou seja, se ele vai parar de dormir na cama com vocês quando nascer o bebê, tire ele agora, desde já. Qualquer mudança na rotina do cachorro é motivo de stress, então não deixe ele associar a chegada do bebê com as mudanças. Acostume-o com movimentação nova, ou seja, comece a andar com uma boneca no colo - em posição de bebê - e não deixe ele machucar a boneca, deixe o carrinho na sala - e de vez em quando coloque um petisco na parte de baixo - para ele não estranhar. Enfim, vá pensando nas situações novas e torne-as presentes. No dia do nascimento, peça para seu marido levar a mantinha usada pelo bebê para casa, deixe o cão cheirar - sem morder, nem brincar - e faça carinho nele. Acostume-o a ter carinho quando o cheiro do bebê estiver presente. Ao voltar para casa, deixe uma terceira pessoa carregar o bebê, pois você vai estar aproximadamente 3 dias longe do seu cão, e voltar com o bebê no colo não é legal para ele. Deixe ele cheirar o pezinho, faça festa. Não brigue com o cão na presença do bebê. Associe o bebê a tudo de legal para o animal tais como carinho, petiscos e passeios.

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Alergia a gatos

Reprodução

É recomendado pelos médicos realizar testes alérgicos para descobrir quais são os alérgenos que prejudicam a pessoa

Entrevista realizada por Thiago Alcântara, do www.gateiro.com.br, com a veterinária Laila Massad Ribas, do www.portalmedicinafelina.com.br.

Alergia é uma palavra que dá arrepios (e coceira) em muita gente. E eu tenho certeza que muitos gateiros têm amigos ou familiares que não podem interagir com os seus gatos. Mas o que pode ser feito? Para entender melhor o assunto, eu conversei com a Dra. Laila Massad Ribas, veterinária e autora do portal Medicina Felina. Confira! 1) Por que algumas pessoas têm alergia a gatos? O processo alérgico é uma resposta exacerbada do sistema imunológico frente ao contato com um determinado alérgeno, que pode ser um alimento, uma substância inalada ou algo que entre em contato direto com a pele de alguém. A saliva dos gatos possui uma proteína chamada fel d1. Algumas pessoas são alérgicas a essa proteína e a sensibilidade varia de indivíduo para indivíduo. Como os gatos se lambem muito para manter a higiene, é natural que sua pelagem contenha altos níveis de fel d 1. Uma pessoa alérgica à fel d 1 pode se sensibilizar apenas ao entrar no mesmo ambiente que um gato. Outras já podem ficar sensíveis somente ao passar a mão no bichano. 2) Esse tipo de alergia tem origem genética? Sim, a predisposição a qualquer alergia possui também origem hereditária. 3) É possível desenvolver a alergia ao longo da vida? Ao longo da vida aumenta a quantidade de vezes que a pessoa entrou em contato com o alérgeno. Isso a torna mais sensível e a reação imunológica pode aumentar. 4) Há fatores que podem tornar a alergia mais forte? Gatos pretos, machos e/ou não castrados possuem maior quantidade de proteína fel d 1 na saliva, mas outras cores ou até mesmo gatos sem pelos, como o Sphynx, também podem desencadear a alergia. 5) Essa alergia têm cura? Existem algumas vacinas que podem dessensibilizar a pessoa, que deixa de ser alérgica. 6) Como é possível prevenir ou minimizar um ataque alérgico desse tipo? Banhos semanais nos gatos ajudam a minimizar a quantidade da proteína no pelo e pode ajudar a convivência com os alérgicos. No ambiente é sempre bom evitar tapetes, carpetes e cortinas e manter uma higienização constante para reduzir a quantidade de alérgenos. 7) Uma pessoa alérgica a gatos também têm alergia a outros animais? Não necessariamente. O recomendado pelos médicos é realizar testes alérgicos para descobrir quais são os alérgenos que prejudicam a pessoa. O Prof. Dr. Eduardo Massad, da Faculdade de Medicina da USP, colaborou com essa entrevista. Ele também é pai da Dra. Laila.

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Ideia bacana

Casa na TV

por Thiago Alcântara Quando vi esta casa, lembrei daqueles monitores de computador sendo reaproveitados. Gostei muito do visual retrô e não é tão difícil fazer uma igual. Porém, é necessário consultar um especialista para desmontar o equipamento, pois itens como o tubo de imagem podem explodir quando manuseados incorretamente.

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Aniversário do Jornal 4 patas

Veja mais fotos em

http://pinterest.com/revista4patas

com

A avaliação final da festa de aniversário de um ano do Jornal foi tranquila e perfeita (como sempre). Muitos prêmios foram sorteados com o apoio de diversas empresas do segmento e fora dele. Veja algumas fotos do dia 20/10 e acesse o link acima para ver mais. Os vídeos dos bastidores (making of) estão disponíveis no site e Facebook do Jornal 4 patas. Obrigado equipe e parceiros pelos sucessos de um evento que está atraindo cada vez mais público.

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Reciclagem - Faça você mesmo

Pufe de câmara de ar velha Fonte e imagens: cacareco.net

Quem não gosta de decorar e gastar pouco e ainda reciclar algo que iria parar no lixo, colaborando com nosso Planeta? Ok, eu simplesmente adoro projetos sustentáveis como esse, feitos com reutilização, criatividade e bom gosto. Vamos lá, acompanhe o passo a passo de como fazer um pufe com câmara de ar reciclada de pneu de carro e se inspire. Materiais para fazer o artesanato reciclado, puff de câmara de ar:

- 1 câmara de ar aro ”13″ - 6 novelos de lã da linha Trevo da marca Pinguin, ou alguma outra que dê um resultado bacana para o revestimento. Essa lã tem 2cm de largura e 3 faixas de cores. - Tesoura

- Comece amarrando a lã com um nó rente ao bico e corte a ponta extra; - Mantenha a lã tencionada para não ficar apertada demais. Sobreponha uma lã na outra para não parecer o fundo do pneu; - Quando terminar o novelo para emendar, amarre com o nó do lado inferior do pneu ou do lado que ficará para baixo, assim o acabamento ficará perfeito;

Bico

-Faça um degradê com as cores da lã, assim dará um efeito muito bonito na peça. - Finalize forrando o bico, dê um nó e gire para revestir.A ponta que sobrar coloque para dentro das tiras de forma que não apareça. Prontinho! O puff de câmara de ar ficou belíssimo para decorar sua casa.

Artesanato com pneus: vasos exóticos para decorar Os designers da Recycled Creations transformam lixo em luxo, eles reciclam pneus e criam lindos vasos de plantas com formatos de pássaros exóticos. Se inspire nessa ideia e recicle pneus. Nosso planeta agradece.

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Muitos são chamados de “Marley”

Labrador Retriever: combina com seu estilo de vida? Fonte: arcadenoe.sapo.pt

O Retriever do Labrador é originário de Newfoundland ou Terra Nova, região inóspita e fria situada na costa oriental do Canadá. Apesar da sua origem ser ainda hoje um mistério, foram encontrados vestígios arqueológicos que indiciam a existência de dois tipos de cães naquela região: um de porte robusto com pelagem longa e outro mais pequeno e com a pelagem mais curta. A versão que reúne maior consenso, explica que estes cães eram, respectivamente, o Greater Newfoundland e o Lesser Newfoundland (este último também conhecido como St. John’s Water Dog) e existiam na costa canadense por volta do século XVIII. Pensa-se que Greater Newfoundland era utilizado para auxiliar os pescadores no arrasto de redes e que o Lesser Newfoundland se havia afirmado um vigoroso pescador de peixes e um incansável nadador, que por vezes ajudava na orientação dada às linhas de pesca. Estes dois cães tornaram-se cada vez mais populares entre os pescadores, já que a sua resistência física parecia não ter propriamente um limite. Conta-se que o Lesser Newfoundland trabalhava longas horas dentro da água fria e, no final do dia, ainda tinha energia para alegrar a casa com a sua boa disposição. No século XIX, este cão chega à Grã-Bretanha, onde rapidamente adquire prestígio e conquista o interesse de muitos criadores que descobrem a sua natureza de Retriever: vêem-no atuar em parceria com o dono, esperando que este disparava contra a ave para, em seguida, a trazer com grande rapidez. Os obstáculos que lhe possam aparecer não constituem grande problema, pois seja em terra ou na água, ele traz sempre a presa consigo. Tais atributos devem igualmente ter sido reconhecidos pelo Conde de Malmesbury, que rendido à beleza desta raça, começa a adquirir exemplares para desenvolver um programa de criação que se pretendia proteger a pureza original desta linhagem. Porém, engane-se quem o julga nesta altura aparentemente dotado com todas as condições ideais (físicas e psicológicas) para prosperar no mundo da cinofilia. Na verdade, são precisamente estes atributos que, cobiçados por muitos criadores, vão despontar o interesse nos cruzamentos, a dada altura efetuados de tal forma arbitrária, que a raça sofreu o perigo de extinção. A recuperação desta estirpe é atribuíJornal 4 patas - 13 | Novembro -2013

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da a Earl Malmesbury e ao Duque de Buccleuch que, no final deste século, se empenharam na criação destes cães, tendo surgido as variantes cor de fígado e amarelo. Em 1903, o Kennel Club inglês reconhece oficialmente esta estirpe. No início, apenas os cães de pelagem preta eram considerados puros. Tal foi, obviamente, sendo superado: a segunda cor a ser permitida foi o amarelo (após a criação do Clube do Labrador Amarelo) e, por último, a cor fígado ou chocolate também foi admitida pelo Kennel Club, mas atualmente é algo rara. No início do século XX, despontaram na Grã-Bretanha aqueles que viriam a ser os principais pólos de criação desta raça e que “nos ofereceram” os primeiros campeões. Neste período, o Labrador chegou aos EUA e obteve a certificação do Kennel Club americano, em 1917. No entanto, as duas Guerras Mundiais abateram o ritmo saudável do seu desenvolvimento, que só foi recuperado após 1945. Atualmente, a sua popularidade é um fato inquestionável no mundo cinófilo: multifacetado por natureza, o Labrador é um cão de tiro de primeira classe, um desportista incansável, um doce companheiro da família e um fiel cão-guia de cegos. Brilha no ringue de exposições internacionais, no qual é aplaudido pelo sucesso que obtém nas competições. Como é a Genética dos Labradores para a característica cor de pelagem? Existem dois pares de genes mais conhecidos que controlam a cor da pelagem do Labrador. O gene “B” é dominante e responsável pela cor de pelagem preta, o gene “b” é recessivo e responsável pela cor de pelagem chocolate. O gene “e” é o responsável pela cor de pelagem amarela, e para isso deve aparecer sempre homozigoto (ee), o que inibirá a expressão do outro par de gene. Então os genótipos possíveis para a pelagem preta são os seguintes BBEE, BBEe, BbEE, BbEe, os genótipos possíveis para a pelagem chocolate são bbEE, bbEe, e os genótipos para a pelgem amarela são BBee, Bbee,bbee. Então se o acasalamento for feito com dois animais duplo heterozigotos (BbEe) você poderá ter na ninhada, filhotes das três cores de pelagem. Pai preto (BbEe) X Mãe preta (BbEe) Terão 56% de chance de nascerem filhotes pretos, 19% de chance de nascerem filhotes amarelos, 19% de chance de nascerem filhotes chocolates, e 6% de chance de nascerem filhotes Dudley. O Dudley é o Labrador amarelo com as mucosas, trufa e coxins chocolate, ele é duplo homozigoto recessivo (bbee), e por esse motivo que se deve evitar o acasalamento entre animais amarelos e chocolates. Tal cruzamento aumenta a possibilade dos filhotes nascerem com o problema. O Dudley é um problema de pigmentação da pele do animal, e não pode ser confundido com os Labradores de regiões muito frias, que na época do inverno podem ter uma despigmentação da trufa causada pelo frio. Exemplo de acasalamento entre animais chocolates e amarelos e sua influência no aparecimento do Dudley. Fonte: http://canilstarofrio.webnode.com.pt

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Temperamento

Eu

Considerados um dos melhores cães de companhia que existe, o Retriever do Labrador é um animal dotado com um carácter excepcional, afável, carinhoso e amigo das crianças. É bastante pacífico e sociável, uma vez que aceita com grande alegria as pessoas estranhas, bem como outros cães ou animais de estimação que surjam. É um cão que ladra pouco, portanto, é desaconselhado como cão de guarda. Tem necessidade de estar sempre na companhia dos seus donos, já que não lida bem com a solidão e manifesta-o destruindo tudo o que estiver ao seu alcance, desde jardins às almofadas dos sofás. São muito inteligentes, daí serem utilizados como guia para cegos e como cão farejador de drogas. Como cão de caça possui uma forte resistência e excelente faro. É fisicamente muito ágil e adapta-se facilmente ao meio. É um cão que repleto de energia e está sempre disposto para brincar, especialmente em jogos nos quais possa aplicar os seus instintos de caçador. É capaz de passar horas seguidas correndo atrás de uma bola, e devolve-a tão eficazmente como se fosse uma presa. É um animal fácil de treinar e educar, por ser obediente e gostar de agradar o seu dono. LABRADOR NO BRASIL

reprodução

No Brasil, a raça vem ganhando fãs e admiradores. Isso nos leva à um risco na criação, ou seja, devemos buscar a qualidade e muitas vezes, mesmo sem intenções ruins, são feitos cruzamentos inadequados em relação ao padrão da raça. Conclusão: acabamos correndo o risco de ter um cachorro com desvio temperamental ou físicos. Lógico que possuem muitos criadores sérios no Brasil, que trabalham para melhorar a raça. Esse trabalho é de extrema importância, uma vez que só com seriedade podemos diminuir os casos de Displasia Coxo-Femural em Labradores, problemas de pigmentação (focinho com coloração rosa), desvios temperamentais, entre outros. Esses três problemas são os que mais preocupam criadores de Labradores e para evitá-los os criadores precisam selecionar muito bem matrizes e padreadores, precisam estudar profundamente os pedigrees “do casal” e tomando esses cuidados terá grandes chances de produzir bons Labradores. Já os compradores de Labradores precisam selecionar os criadores, estudar a raça, o padrão, os pais do filhote, os laudos de Displasia, observar o temperamento dos pais e aí sim comprá-lo. (fonte: saudeanimal.com.br)

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meu labrador

Marley

Veja o vídeo dos bastidores desta foto no site do Jornal

Adriana Alves estava em Ubatuba-SP e foi visitar um pet shop para ver algum presente para sua SRD Maya. Ao passar pela “seção” de venda de animais, ficou comovida com o espaço minúsculo onde estava um filhote de labrador. Agindo mais pelo coração, resolveu comprar aquela pequena criatura sem pensar que estaria alimentando uma possível “fábrica de filhotes” e correndo o risco de ter um animal com sérios problemas. Hoje, com um ano e 8 meses, Marley é a alegria da família que, mesmo com suas bagunças ‘normais’ da raça, é um cão saudável e feliz que encanta com sua doçura e carinho que demonstra a todos seus amigos e parentes.

Curiosidades - Os Labradores e a maioria dos Retrievers são conhecidos por terem uma “boca mole”. Diz-se mesmo que alguns exemplares conseguem segurar um ovo na boca sem quebrar. - No best-seller chamado “Marley & Eu”, podem ser lidas as crónicas da vida de um labrador impossível, que rói tudo, derruba pessoas, tem fobia a trovoadas, rouba roupa íntima feminina, tem uma energia enorme e é, segundo o escritor, John Grogan, “o cão mais estúpido que já conheci”. Triste e alegre ao mesmo tempo, é uma obra muito aclamada pelas critícas e já foi transformada num filme, com Jennifer Aniston e Owen Wilson.

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Percussor de Labradoodle se arrepende por Redação PetMag por tê-lo criado

Análise comportamental

“Raça” foi criada para unir as melhores características do Labrador e do Poodle Reprodução / Johnson’s Labradoodles

Um Labradoodle é um cão híbrido gerado pelo cruzamento de um Labrador Retriever e um Poodle comum ou miniatura. O pelo do Labradoodle é antialérgico, solta pouquíssimo limpando-se quase por si próprio. Os Labradoodles são cómicos, inteligentes, leais e espertos.

Por Daniele Graziani terapeuta canina www.terapeutacanina.com.br

Detalhe: Hans (cor preta) já faleceu e era cego

Labrador no divã

Labrador é uma raça que tenho um carinho especial, pois além dos meus clientes, já tive o previlégio de conviver com três: Pantufão, Hans e Melinha. Poderia escrever um livro sobre minha experiência com esses cães maravilhosos. Um ponto marcante nessa raça é o contato visual. Labradores são muito atentos aos olhos e linguagem corporal do seu tutor, quando um labrador te olha nos olhos ele parece ler a sua alma. Esta característica traz a eles uma grande capacidade de treinamento. Para ter uma idéia a Melinha, minha labradora de 9 anos, aguarda minha autorização para entrar em casa. O comando se resume a um sinal discreto com a cabeça, não sendo necessário nenhum comando vocal. Grande inteligência, energia, espírito brincalhão e desejo por atenção faz desses cães perfeitos para toda a família, porém essas características demandam dos tutores passeios regulares, enriquecimento ambiental e que o incluam na rotina familiar. Tédio, energia sobrando e solidão fará com que um labrador busque uma distração e com frequência suas ideias não são apreciadas pelos seus tutores como destruição de móveis e objetos. É importante salientar também que eles possuem a fineza de um elefante pulando amarelinha, especialmente quanto estão alegres, o que acontece quase o tempo todo, então é comum que derrubem coisas sem querer. Como dito na descrição da raça eles não tem o hábito de latir, nem chorar, mas frequentemente se expressam através de um som próprio, uma espécie de gemido grave. Observei isso nos meus três labradores. Uma experiência curiosa que tive com uma paciente foi uma labradora que tinha o hábito de pular na porta para fazer com que os tutores abrissem. Esse comportamento estava destruindo a porta. Para controlar pedi que só abrissem a porta quando ela não estivesse pulando e para poupar maiores estragos no começo poderiam jogar água pela sacada para que o som da água caindo no chão tirasse o foco dela da porta. O resultado foi impressionante a cachorra notou a relação de bater a porta com a água na sacada e começou a pular na porta e correr até a sacada pra entender o que estava acontecendo e a tutora foi pega no flagra. Jornal 4 patas - 13 | Novembro -2013

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Além das mais de 400 raças caninas existentes, outras surgem e muitas são planejadas para ter as características positivas de dois cachorros. No caso, o criador australiano Wally Conran, de 81 anos, foi o primeiro “designer de cão”, e criou o Labradoodle, uma mistura de Labrador e Poodle. Hoje, no entanto, ele diz se arrepender por ter sido o percussor dessa tendência, segundo o site ohmidog!. Conran criou essa raça em 1988, na tentativa de fornecer um cão-guia antialérgico a um cego, no Havaí. A mistura deveria ter as melhores características de ambas as raças: o temperamento afável e calmo do Labrador, e a pelagem cacheada e antialérgica do Poodle. “Mas agora, quando as pessoas me perguntam: ‘foi você quem criou o primeiro’, eu tenho que dizer: ‘Sim, fui eu, mas não é uma coisa que eu me orgulho de ter feito. ‘” disse Conran ao The Australian. “Eu gostaria de poder fazer o tempo voltar”, declarou visivelmente arrependido. Os criadores de cães híbridos, como o Labradoodle, buscam eliminar problemas genéticos, torná-los raças puras e, em alguns casos, que eles sejam mais vendidos do que os cães de pedigree (a maioria deles ao mesmo tempo eram vira-latas ou híbridos também). De acordo com algumas pet shops, outras raças como o Labradoodle estão sendo desenvolvidas em grande quantidade para atender a demanda de todo o país. Há híbridos como Spoodles (Cooker Spaniel x Poodle), Schnoodles (Schnauzer x Poodle), Cavoodles (Cavalier King Charles Spaniel x Poodle), Moodle (Maltês x Poodle), Groodles (Golden Retriever x Poodle) e Roodles (Rottweiler x Poodle). Embora Conran não esteja orgulhoso por seu feito, muitos criadores dos Labradoodles não compartilham deste sentimento, e o veem como um vencedor. O Labradoodle, assim como a maioria das consideradas raças puras, pode algum dia ser reconhecido oficialmente pelo Kennel Club. A Associação Australiana de Labradoodle espera que o cachorro seja reconhecido como uma raça da Austrália. No entanto, o National Kennel Council observa que este processo pode levar até 20 anos.

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E-book: Sugestão de download

DICA DE LEITURA

Título: Minha vida com Boris Autor: Thays Martinez Gênero: Biografia e Memória Páginas: 144 Formato: 13,7 x 20,8 cm ISBN: 978-85-250-4837-0 Preço: R$ 24,90

Anjo de quatro patas A verdadeira amizade entre um homem e seu cachorro RELEASE

Minha vida com Boris Thays Martinez

Numa manhã de maio de 2000, a advogada Thays Martinez e seu cachorro Boris saíram de casa para fazer história. Recém-chegados dos Estados Unidos, os dois tiveram a entrada barrada numa estação de metrô. Motivo: animais não eram permitidos nas instalações da Companhia do Metropolitano de São Paulo. E os funcionários da estação não se dobraram nem mesmo ao argumento de que cães-guia são instrumentos de acessibilidade e autonomia para pessoas com deficiência visual como Thays, cega desde os quatro anos. Thays, então, moveu uma ação judicial contra o Metrô e, seis anos depois, conquistou uma histórica vitória no Tribunal de Justiça de São Paulo, fazendo a própria defesa com Boris a seu lado. Antes mesmo da decisão judicial que permitiu o acesso de cães-guia ao Metrô da maior metrópole do país, o caso de Thays e Boris já havia inspirado a aprovação de duas leis — uma estadual, em 2001, e outra federal, em 2005 — que garantem o acesso de cães-guia a todo e qualquer local público e privado de uso coletivo. A dupla também ficou conhecida graças às várias reportagens de que foi tema após o incidente, e Boris ainda foi alçado à condição de herói da inclusão e da acessibilidade. Mas a obra vai muito além da narrativa de um triunfo da cidadania. No vibrante resgate de suas memórias, Thays aborda, sobretudo, sua profunda amizade com Boris, uma conexão baseada em confiança e cumplicidade que deixa como legado uma comovente história de afeto para além da vida.

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Autor: Walcyr Carrasco Editora: Gente

http://www.editoragente.com.br

Preço: R$ 29,90

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Anjo de quatro patas apresenta um enredo que aborda a amizade e o companheirismo com o fiel Uno, um husky siberiano. Misturando ficção com realidade e apurando ainda mais o estilo irônico de seus textos, Carrasco consegue ser emotivo e divertido ao mesmo tempo quando relembra as aventuras e alegrias com o seu animal de estimação.

Larissa Ferraz leitora e integrante da equipe cultural da Editora 4 patas

Editoras ou Livrarias Envie-nos um exemplar para avaliação e divulgaremos nessa coluna

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Vivissecção

Fonte parcial: g1.globo.com

Porque os Beagles? Dócil e de porte moderado, beagle é raça tradicional para pesquisas. Segundo especialista, variedade virou cobaia primeiro na Inglaterra. Uso de cães ocorre em casos em que roedor não é adequado. A escolha de cães da raça beagle para uso em pesquisas é comum, de acordo com o médico veterinário Marcelo Weinstein Teixeira, membro da Comissão de Ética, Bioética e Bem-Estar Animal do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). Vários beagles foram levados do Instituto Royal, em São Roque (SP), por ativistas, na madrugada do dia 18 de outubro, motivados pelas suspeitas de que os bichos sofriam maus-tratos no local. Weinstein explica que o fato de o beagle ser um cão de pequeno a médio porte facilita o controle e os gastos de pesquisa. Além disso, ele é um cão dócil. “Historicamente, o beagle é mais utilizado porque, na Inglaterra, criava-se muitos cães beagle e os pesquisadores britânicos começaram a usá-los em estudos”, diz Teixeira. O pesquisador conta que outros países passaram a adotar esse modelo experimental posteriormente. Segundo o especialista, outras raças de cães também podem ser submetidas a testes, mas a escolha geralmente recai sobre o beagle porque, como já existem mais estudos com essa raça, seu uso facilita a obtenção de parâmetros de comparação mais confiáveis. Os cães são utilizados para testes tanto de produtos voltados para os próprios cachorros, como rações, quanto para produtos voltados para humanos. “Podem ser testados novos antibióticos, produtos para a pele, para o sistema imunológico. Toda vez que a pesquisa requer um animal maior que um roedor, ou quando o roedor não se adequa à pesquisa, o beagle é uma opção”, diz o veterinário.

“É o sentido social de um trabalho de pesquisa.” Os beagles, complementa, são animais que têm pouca diversidade genética, o que facilita perceber a ação dos medicamentos. “Isso é feito mundialmente.” cientista Osvaldo Augusto Brazil Esteves Sant’Anna, bisneto do médico e imunologista brasileiro Vital Brazil (em seu canal do You Tube)

O QUE É?

A vivissecção é o ato de dissecar um animal vivo com o propósito de realizar estudos de natureza anatomo-fisiológica. No seu sentido mais genérico, define-se como uma intervenção invasiva num organismo vivo, com motivações científico-pedagógicas. Entrevista com Especialista em cardiologia nuclear e diretor do Comitê Médico Pela Medicina Responsável, John Pipp (http://revistagalileu.globo.com)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Vivissecção

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Alguns métodos alternativos Leia o texto completo em www.tribunaanimal.com/vivisseccao_met_alt.htm

Cultura Celular Método cada vez mais utilizado pelos laboratórios industriais e de pesquisa. Consiste em cultivar células isoladas fora do meio normal. Essas células são provenientes de fontes humanas, animais e vegetais. Utilização Combinada de Testes Trata-se de outra técnica que se utiliza da cultura de tecidos vivos, a cultura orgânica. É feita a conservação, em vidro, de parte ou de todo um órgão, de maneira a salvaguardar sua estrutura fundamental e seus caracteres bioquímicos. Pesquisa Epidemiológica Esse tipo de pesquisa permite, principalmente, o estudo das doenças humanas em indivíduos infectados ou em populações específicas. Técnicas de Imagens Não Invasivas Alguns exemplos dessas técnicas são CAT, MRI, PET e SPECT, as quais têm revolucionado a pesquisa clínica, permitindo a avaliação de doenças humanas nos pacientes. Teste AMES É um teste in vitro que dura de dois a três dias e o custo é inferior àquele realizado com o modelo animal. Placenta Não tem custo e o material é 100% humano. Outros: Farmacologia Quanta, Eyetex, Cromotografia e Espectroscopia e Corrositex

“(...) Com efeito, a realização de numerosos experimentos cruéis onde se mutilam, esquartejam, cegam, queimam e matam milhares de animais, diminui as despesas dos laboratórios, pois é menos caro que experimentos In silico (simulação com computador) ou in vitro (ensaio com culturas). Estas duas são formas que, combinadas com experimentações reversíveis e indolores em animais não humanos e em voluntários humanos, substituiriam totalmente a prática atual de tortura e extermínio massivo de bichos. (...)” Trecho do artigo de Carlos Alberto Lungarzo publicado no site da Revista Forum http://revistaforum.com.br/blog/2013/10/o-que-e-o-instituto-royal

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Morre o cão mais alto do mundo

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O gigante George, o cão mais alto do mundo, morreu este mês (outubro/2013) na sua casa em Tucson, no Arizona, Estados Unidos, junto dos tutores, um mês antes do seu oitavo aniversário. O dogue alemão media 1,1 metros de altura e era capaz de atingir os 2,2 metros quando sentado sobre as patas traseiras. Com o peso de 111 kg, o George tornou-se recordista do Guinness em 2010, não apenas como o cão mais alto do mundo, mas como o cão mais alto de sempre. Este cão, enorme mas dócil, consumia 82 kg de comida por mês e dormia no seu próprio colchão de casal. “É com o coração pesado que anunciamos que o Giant George morreu ontem à noite. O George faleceu pacificamente rodeado por entes queridos, um mês antes de seu oitavo aniversário”, lê-se numa publicação da página oficial do Facebook gerida pelos tutores Dave e Christie Nasser. “Agradecemos o amor e apoio que deram ao Giant George ao longo dos últimos anos.” O George tinha mais 45 kg do que a média aconselhada para um dogue alemão e, no ano passado, foi recomendado que perdesse peso por questões de saúde. O cão foi viver com Dave e Christie com apenas sete semanas de idade – fazia parte de uma ninhada de 13 cachorros. “Com cinco meses ele ainda agia como um cachorro (…) mas já estava do tamanho de um labrador totalmente crescido”, explicou Dave em 2012 no seu livro Giant George, Life with the World’s Biggest Dog. “Ele ultrapassou o colchão de solteiro que colocamos para ele e preferiu o conforto da nossa cama de casal – estendendo-se entre nós como um príncipe, enquanto passávamos metade da noite agarrados às bordas”, disse o tutor. “No verão de 2006, resolvemos este problema, comprando-lhe o seu próprio colchão de casal.” Os tutores de George tentaram competir ao recorde do Guinness por sugestão de um amigo da família. O feito desencadeou uma série de publicidade em torno do animal, que apareceu mesmo no Oprah Winfrey Show em 2010, atingindo a fama mundial. Fonte-foto: ANDA / Greensavers

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A cultura gera maus-tratos Parte 1

Muitas curiosidades giram em torno dos animais através de lendas, superstições e religiões. Não pretendemos discutir as crenças mas sim saber um pouco como tudo começou envolvendo os animais. De animais considerados sagrados a outros explorados e mortos nos rituais em nome da cultura de um povo.

Lendas dos animais sagrados Porque a vaca é sagrada na Índia? Já Ghandi dizia, “a grandeza de um país pode ser medida pela maneira como trata os animais” e não há dúvida que a Índia destaca-se neste aspeto em relação a tantos outros países do mundo. A vaca é, para este povo, um animal sagrado e considerada até mais pura do a casta mais alta deste país (brâmanes). Elas são protegidas, jamais podem ser abatidas, podem passear livremente pelas ruas e têm hospitais próprios. Na Índia, religião predominante é o hinduísmo e a maior parte das pessoas são vegetarianas, evitando dessa forma matar animais para consumo próprio. Mesmo aqueles que comem alguma carne, fazem-no apenas algumas vezes por semana. A vaca, na Índia, é chamada de “goru” e acredita-se que o seu culto se iniciou na Mesopotâmia há 6000 a.C., espalhando-se depois pelo noroeste deste país, sendo ainda mais influenciada pelo Jainismo, uma religião indiana que enfatiza a não violência. Estes animais são homenageados neste país uma vez por ano, em Gopastami, onde são lavadas e decoradas e oferecidas no templo, de forma a que os dons da sua vida continuem a ser transmitidos aos homens. Fonte: consultoriodeastrologia.blogs.sapo.pt

Macacos heróis Segundo uma lenda hindu, foi um exército de macacos que marcou a história dos hindus. Reza a história, que estes animais ajudaram o herói Rama a salvar a mulher do demónio Ravana. Passaram então a ser considerados animais nobres e, por isso, estavam sempre representados no jardim zoológico dos Rajás. Elefantes voadores Também segundo as lendas hindus, os primeiros elefantes do mundo tinham asas e brincavam nos céus. Porém, um dia, enquanto um santo azteca profetizava os seus discípulos, um grupo destes animais pousou nas árvores por cima deles. Os galhos partiram-se e os elefantes caíram sobre os homens matando muitos deles. O santo, enraivecido, mandou os deuses cortar as asas dos elefantes para evitar mais tragédias. Porém, este animal continuou a ser venerado por muitos povos e na Índia, o elefante branco é considerado um símbolo de grande sorte. O poder do Sol nas aves Nos tempos mais remotos na Índia, acreditava-se que quando as aves voavam elas representavam o grande poder de luz do Sol, servindo então de uma grande fonte de inspiração. Muitos imperadores muçulmanos da Índia acreditavam que as aves representavam todo o poder divino e, portanto, mandavam vir várias espécies, de vários lugares do mundo, de forma a que os seus pintores e escultores as reproduzissem com o maior realismo.

NA PRÓXIMA EDIÇÃO Cultura e maustratos-2

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Em nome dos animais, temos que reavaliar crenças e ações que levem ao mau-trato deles sejam domésticos, domesticados, silvestres ou selvagens.

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Enriquecimento ambiental Todos os animais da natureza precisam “batalhar” para conseguir atender suas necessidades fisiológicas como se alimentar, se reproduzir e se proteger, incluindo os humanos. Da mesma forma, o ócio causa distúrbios de comportamento em qualquer espécie. Animais de zoológico mostram comportamentos estereotipados, humanos tem depressão. Seguindo esse raciocínio, quando temos um bichinho e fornecemos a eles todas as necessidades fisiológicas, mas não fornecemos atividades que o exercitem físico e mentalmente, estamos predispondo o nosso pet a problemas comportamentais que refletem a frustração que estes sentem. Atividade física e enriquecimento ambiental são essenciais para darmos aos nossos animais uma vida saudável e feliz.

Brinquedo Pode ser usado como comedouro o objetivo é movimentar o brinquedo com a boca, o focinho e as patas a fim de descobrir e comer os grãos de ração ou petiscos. www.petgames.com.br

Sorvete

Por Daniele Graziani terapeutacanina.com.br

Gostoso e refrescante, o sorvete é uma boa opção para oferecer ao seu cão em dias quentes. Especialmente para raças que sentem muito calor como bulldogs, berneses, labradores entre outros. Bata as frutas no liquidificador com um pouco de água, coloque em forminhas de gelo e leve ao congelador. Não são indicadas frutas ácidas como abacaxi, laranja e uva. Sorvete humano (com açúcar): NUNCA.


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