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Ano II nº 17 Abril / 2014

A genética dos OLHOS AZUIS

Nesta edição SCHNAUZER Miniatura

E muito mais...

Uma beleza que chega a pagar um alto preço se o animal não tiver uma boa procedência


Editorial / Expediente Na nova fase do Jornal 4 patas você notará um conteúdo dificilmente encontrado em outras publicações porque nossa missão é informar e apresentar assuntos de entretenimento relacionado a pets e natureza. Vamos oferecer algumas pautas fora do universo cão e gato e muitas vezes com animais com menos de 4 patas. É o caso de aves ornamentais, peixes, répteis e outros que já se tornaram um pet para algumas pessoas. Além dessa preocupação com o leitor, também inovamos as formas de comunicação com nossos patrocinadores incentivando as boas compras de forma direta. Saiba mais nas páginas centrais desta edição. Também iniciamos uma campanha solidária junto a empresas fora do segmento pet para formar um banco de ração para animais carentes. Caso queira opinar sobre as mudanças, envie um e-mail pois, como diz o chavão, “sua opinião é muito importante para nós”. Também temos o canal direto em nossa fan page do Facebook. Até a próxima, Fernando Gomes editor executivo

Por Denise Dechen - dicaspeludas.blogspot.com.br Só quem tem sabe a delícia e o quão divertido são esses ‘malas’ que não se tocam. Acreditam ser a cereja do bolo! (risos) Mas se os culpados somos nós por mimá-los, como não morrer de paixão mesmo quando “quase” nos tiram do sério, quando queremos ler um livro, terminar um texto no computador, como agora, eu com meu chicletinho encaixando sua pata no meu braço e puxando para que faça carinho :) Apesar da delícia que é sentir todo esse carinho, nem sempre os resultados são benéficos para alguns animais, que acabam virando nossas verdadeiras sombras e desenvolvendo ansiedade de separação, que pode levá-los a serem destruidores ou passarem a latir constantemente quando você sai de casa, e ainda tem os que desenvolvem depressão. Fique atento se perceber que esta relação pode estar caminhando numa dessas direções. Se for preciso procure um profissional.

facebook.com.br/jornal4patas O Jornal 4 patas é uma publicação da Editora 4 patas - Revista | Jornal | Livro

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Saúde

Chulé? Texto parcial de dicaspeludas.blogspot.com.br (leia a matéria completa no site)

Dizem, que as patinhas de um cão cheiram como algo próximo a pipoca ou um salgadinho de milho, os americanos denominam este odor de, “Fritos feeds”, devido a marca de um salgadinho de milho tradicional neste país. Por que isso acontece? As bactérias e fungos residem naturalmente na pele de todos os animais, incluindo cães e gatos. As patas destas espécies contêm pelos e muitas dobras, tais como as áreas entre os dedos e os espaços entre as almofadas das patas. Estas áreas têm níveis aumentados de umidade e diminuição da circulação de ar ao nível da pele. O aumento da umidade e diminuição da circulação de ar nestes ambientes permite que as bactérias residentes e leveduras proliferem de forma exuberante e estes microrganismos emitem odores. Os gatos por se limparem mais profundamente do que os cães são menos propensos a ter “chulé”. Muitas vezes, um mau cheiro indica um problema ou doença, mas nem sempre. As bactérias e os fungos vivem na pele de animais saudáveis, incluindo cães e gatos. Qualquer dúvida relacionada com cheiro estranho consulte um veterinário.

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Felinos

Mitos sobre gatos

Gato preto dá azar Essa é uma lenda muito antiga e contraditória. Surgiu essa lenda no Ocidente, de que cruzar com um na rua era azar na certa. Porém, no Japão e no Reino Unido, cruzar com um gato preto é um sinal de sorte. Pelo menos para os gatos, pode ser mesmo muita sorte: há uma pesquisa feita pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA que sugere que o gene que dá a coloração preta ao animal também seria responsável por torná-lo imunes ao vírus do HIV felino. Gatos odeiam água Existem algumas raças, como o maine coon e o turkish van, que adoram água. Para as outras raças, é uma questão de costume desde filhote. Lembrando que os gatos são muito higiênicos, e mesmo que seu gato não goste de água eles estão sempre se lambendo para se limpar. Sentidos apurados O gato é, por origem, um caçador solitário, como a maior parte dos felinos. Para isso, desenvolveu alguns sentidos mais do que outros. Audição e visão, por exemplo, são super potentes, mais eficazes do que nos cães. Sempre caem em pé O fato do gato cair sempre em pé, acontece se a queda for de uma distância mínima de 60 cm do chão, para que eles consigam se virar a tempo. Porém se a queda for de uma altura muito grande, mesmo caindo sobre as 4 patas, eles podem se machucar.

Eles enxergam no escuro A visão noturna dos gatos é 10 vezes melhor que a dos humanos mas mesmo assim é necessária alguma quanPor Melika Nicolau - veterinária tidade de luz para que eles possam www.gatilmelicats.com.br enxergar à noite . Eles não podem ser adestrados Apesar dos gatos terem fama de “teimosos” e “insubordinados” eles podem sim ser adestrados. Com tempo e paciência utilizando as técnicas corretas, gatos pode aprender tudo como os cães. Apegam-se à casa e não aos donos Gatos têm um forte senso territorial, porém eles também sabem reconhecer quem é que

cuida deles. Como companheiros, eles normalmente escolhem uma pessoa do convívio como sua predileta, mas mesmo assim, são capazes de dar atenção também as outras pessoas. Como territorialistas por natureza, os gatos dão grande importância ao local onde vivem. Mas em caso de mudança em três dias eles já se adaptam a um novo ambiente e os reconhecem como seu lar. Em compensação, a falta do dono pode deixá-los deprimidos.

Gatos tem 7 vidas Até que poderia ser verdade. Em alguns países no Hemisfério Norte, a lenda diz que eles tem até 9; mas na realidade eles tem uma só, como qualquer um, que dura em média 15 anos para gatos domésticos e apenas 2 para os de rua. Por serem animais rápidos, eles se livram facilmente de coisas que outros animais não conseguiriam, daí veio a fama de várias vidas.

GATOS VERSUS “DOENÇA DO CARRAPATO” Nos dias de hoje nos deparamos com um crescimento na população de felinos domésticos, e com isso, o conhecimento das doenças que podem acometê-los torna-se importante, tanto pelos proprietários, como pelos médicos veterinários. A clínica de felinos frequentemente apresenta desafios no diagnóstico de doenças, pois possuem particularidades da espécie. Um exemplo disso é a sensibilidade à intoxicação, por vários medicamentos que são tranquilamente usados por outras espécies, como os cães e seres humanos. Assim, os felinos necessitam de exames laboratoriais para auxiliar o diagnóstico clínico. O hemograma é um dos principais exames de triagem e, geralmente, é o primeiro a ser solicitado para esclarecer uma suspeita clínica, como a conhecida “Doença do Carrapato”, que também afeta esses animais através da picada. É raro encontrar carrapatos em gatos, mas isso deve-se aos seus hábitos, como: passar a maior parte do tempo dentro de casa; não se expor tanto ao parasita quanto os cães que saem para passear pelas ruas, parques e outros locais onde o carrapato circula; e se lamber constantemente, ajudando a eliminar um ou outro parasita oportunista. Como

o felino não é o hospedeiro definitivo dos carrapatos, esses parasitas podem subir no animal por engano, e só depois de picar, Rua Duque de Caxias, 2000 reconhecer que não é seu hospedeiro, e Limeira - SP (19) 3442-9016 descer. 3011-0090 / 3444-6890 Os sintomas são praticamente os mesmos www.diagevet.com.br dos cães, que incluem apatia (desânimo), perda de peso, febre, perda de apetite, vômitos, diarreia, anemia, entre outros, dependendo do grau da infecção. Gatos que não são diagnosticados e tratados corretamente, podem vir a óbito. Paula C. Navarri Caso seu animal apresente um desses sintomas, CRMV/SP: 22.426 leve-o ao seu médico veterinário para que o mes“Diag&Vet” mo passe por uma consulta, realize os exames necessários e se institua o tratamento correto, o quanto antes, pois quando a doença está no início, o prognóstico é excelente.

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Pet food

A alimentação do cão é a base para uma saúde de ferro. São muitas as decisões no que diz respeito à escolha de uma ração adequada e vários os fatores a considerar. Consulte sempre o veterinário do seu cão, antes de fazer alterações radicais na alimentação do animal.

1 – Escolher a gama da ração

4 – Escolher a ração de acordo com a idade

As rações de melhor qualidade têm geralmente uma maior digestibilidade, ou seja, há um maior aproveitamento por parte do cão. Nas rações de qualidade inferior, o cão tem de comer mais para poder obter os mesmos benefícios. As rações de gama alta são geralmente mais caras, mas acabam por durar durante mais tempo, isto porque o cão necessita de doses diárias mais pequenas.

Os cachorros em crescimento necessitam da melhor alimentação que lhes puder dar. Isto quer dizer que até o cão fazer pelo menos um ano, o dono deve fazer um esforço financeiro para comprar uma ração de gama alta. Este aspecto é particularmente importante nos cães de médio e grande porte que têm no primeiro ano um crescimento muito acelerado e necessitam de formar ossos grandes e fortes em pouco tempo.

2 – Determinar o número de refeições diárias

5 – Escolher a ração de acordo com o porte do animal

Um cachorro necessita de ser alimentado três vezes ao dia. Isto porque o cão passa de uma situação em que tinha acesso ao leite materno a qualquer altura, para uma situação de comida controlada por refeição. A partir dos 4 meses, pode-se reduzir para duas refeições diárias e já em adultos, podem comer apenas uma vez por dia. É preciso contudo algum cuidado nas raças de porte médio/ grande nas quais a torção de estômago é comum. Os cães destas raças devem comer duas vezes por dia, se possível, para que o peso da comida do estômago seja menor e diminuir assim o perigo de haver uma torção do estômago.

Cães pequenos comem menos do que animais grandes. Mas a quantidade não é a única diferença. Deve escolher a ração de acordo com o porte do cão. No caso dos cachorros, a ração deve dizer respeito ao porte que vão ter em adultos. Já existem várias marcas no mercado com opções diferentes para cães de porte pequeno, médio e grande.

6 – Escolher conforme com o grau de atividade O exercício que um cão faz altera as quantidade e o tipo de alimentação que deve ter. Cães que são mais exercitados ou praticam esportes caninos precisam de mais energia, enquanto que nos animais mais caseiros deve-se ter cuidado com o peso a mais. Um cão que pratica esportes pode até precisar de rações de alto rendimento.

3 – Evitar os restos de comida Os restos de comida não devem ser dados ao cão. A ração tem tudo o que o cão necessita. Se preferir, pode cozinhar para ele, mas isto não é o mesmo que alimentá-lo à base de restos. Ela deve ser cozida sem sal ou temperos. Informe-se primeiro sobre este tipo de dieta.

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Nunca troque a ração sem antes acostumar o metabolismo do seu cão com a nova escolhida. Misture a antiga com a nova por alguns dias.

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Acessórios pet

Artesanal e “fundo de quintal” está em alta

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil é o segundo maior mercado do mundo em faturamento, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. O setor movimentou R$ 12,2 bilhões em 2011 e a projeção para este ano é um crescimento de 11,42%, com R$ 13,6 bilhões em vendas. “O segmento é um dos que mais crescem nos setores de comércio e serviços. Pesquisas apontam que, em São Paulo, existem mais petshops que farmácias ou padarias.”, destaca Bruno Caetano, diretor superintendente do Sebrae em São Paulo. Montar uma loja ou um estabelecimento físico requer alto investimento com um retorno nem sempre imediato. Além do estudo regional, aluguel de prédio, compra da mercadoria inicial, impostos e funcionários, a concorrência cresce assustadoramente a cada dia. Portanto precisa de muito dinheiro para fazer dinheiro (lei do comércio). Mas muitas pessoas, que não possuem um grande capital,

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conseguem morder um pedaço desse bolo chamado mercado pet. O que precisam inicialmente é de um curso básico sobre o negócio escolhido (banho, tosa, adestramento, produção de acessórios, etc.), algum capital para compra de equipamentos e máquinas - no caso de acessórios - e muita perseverança para criar uma carteira de clientes regulares que podem ser pet shops, agropecuárias e algumas clínicas veterinárias. Outros optam pelo artesanal onde dispensam até máquinas específicas e caras usando muito mais a criatividade. LACINHOS E GRAVATINHAS Com uma máquina que faz laços e g ravat i n h a s para animais é possível trabalhar informalmente para pet shops. O equipamento é fabricado em 4 modelos para cada etapa da produção. A manual é mais barata e o ideal para quem quer começar um novo negócio. Estas máquinas têm o preço de R$950 a R$1.300. COLEIRAS E BIJUTERIAS O artesanal também tem sua fatia no mercado principalmente em pet shos que querem oferecer um diferencial para seus clientes. Uma coleira comum pode ser transformada com strass, laço, pingente ou outros elementos dando um toque de exclusividade. É o caso de Aline Tejeda, uma designer de joias que também atende o segmento pet com suas criações “Minha inspiração pet foi o Tufãozinho, meu cãozinho.”, diz

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Animais de olhos azuis: Como

funciona a genética

Fonte: www.ehow.com.br Fotos: reprodução

A condição de ter apenas um olho azul é chamada de heterochromia iridum. É uma anomalia genética causada por uma falta parcial ou completa de pigmentação na íris do olho de um cão. Enquanto ela não está necessariamente ligada a problemas no sistema nervoso ou outros defeitos, dálmatas com um olho azul e outro castanho - e outros animais, como gatos brancos com apenas um olho azul e o outro de cor normal - são muitas vezes surdos de um ou ambos os ouvidos. Heterochromia iridum A heterochromia iridis ou heterochromia iridum pode ser causada por uma lesão ocular ou por uma herança genética. Na maioria das vezes, um cão com um olho azul herdou a mutação genética de ambos os pais, que passou os traços para ele. Quando um cão tem um olho azul e outro marrom, é chamado de heterocromia completa. Quando um cão tem um olho parcialmente azul e parcialmente marrom ou tem uma mancha azul em uma íris marrom, é chamado de heterocromia parcial ou setorial. O olho de cor azul é muitas vezes chamado de olho “afetado”. Cor dos olhos A cor do olho de um cão é determinada geneticamente. A cor é criada por um pigmento chamado de melanina, que fica concentrado no tecido da iris do olho. A quantidade de melanina presente determina a cor. Cães com grande quantidade de melanina terão olhos marrons ou marrons escuros. Cães com uma baixa concentração de melanina terão olhos azuis, cinzas ou verdes. Sobre os olhos O olho de um cão consiste em três camadas concêntricas ou tecidos. A camada mais externa é a córnea, que é a camada protetora exterior transparente do olho, conhecida como esclera ou “branco do olho”. A espessura da camada média do olho é chamada de tracto uveal e consiste na coroide, que contém os vasos sanguíneos e fica por trás da retina e corpo ciliar. O corpo ciliar que produz o fluído dos olhos que suportam as lentes, a íris e as pupilas, que é o círculo preto do centro da íris. O preto do olho contém a retina, que envia informações visuais para o cérebro através dos nervos óticos. Raças comuns Existem algumas raças de cães que são mais propensas a ter apenas um olho azul, devido à sua composição genética. Estes cães incluem huskies siberianos, dálmatas, corgies, border collies, pastores australianos, catahoulas, pirineus, grandes dinamarqueses, pomeranos e dachshunds. Os huskies siberianos e malamutes, muitas vezes possuem um olho azul de cor sólida e outro marrom, também de cor sólida. Outras raças podem ter um olho com metade ou um quarto de sua íris azul e a outra parte marrom, e o outro olho de cor marrom sólida. Jornal 4 patas - 17 | Abril - 2014

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Como conviver com um cão surdo?

Surdez nos dálmatas É um dos casos que mais deixa os criadores preocupados, pois existe um trabalho genético muito grande para a diminuição da surdez. O dálmata é a raça que apresenta maior estatística de surdez, então todo trabalho para tentar amenizar essa questão é pouco. Não existe tratamento para surdez em cães quando a causa é genética (maneira que acomete os dálmatas), a única maneira é programando acasalamentos conscientes. O que causa a surdez? A surdez congênita no dálmata é encontrada em, aproximadamente, 20% dos cães dessa raça. Ela está associada a problemas de pigmentação, tais como olhos azuis e pigmentação incompleta em volta dos olhos e focinho. É determinada por um gene autossômico dominante, assim, é uma doença hereditária. A maior parte dos dálmatas que têm olhos azuis são surdos ou vão ficar

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surdos com o tempo. O olho azul pode estar presente em um olho ou em ambos. Existe a surdez unilateral, em um lado, ou bilateral em ambos os lados. A surdez independe do cão ter olho azul ou não.

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Muitas pessoas rejeitam o cão surdo, por acharem que é menos inteligente, temperamental, e que não será capaz de aprender comandos básicos. Nada mais distante da verdade! Um cão surdo é feliz se tem o amor de seu tutor – talvez, só necessite de um pouco mais de paciência para o adestramento. Segundo Alexandre Rossi, zootecnista e comportamentalista animal: “Treine o comando “vem” com uma canetinha a laser. Ponha um petisco no chão, sem que o cão o veja, e movimente o pontinho vermelho de luz no sentido dele até a guloseima, que será o prêmio pelo cumprimento do trajeto. Quando o cão tiver aprendido, faça o pontinho luminoso vir dele até você. Se ele vier junto, recompense-o. Nunca direcione o laser para os olhos do cão, pois isso pode comprometer a visão. Se o cão ficar muito agitado para “caçar” a luzinha, não faça movimentos bruscos nem muito rápidos. Para treinar o comando “não”, tenha à mão uma lanterna com luz branca. Ponha um pedaço de carne num prato próximo ao cão. Quando ele vier abocanhá-lo, pisque a lanterna. Ao mesmo tempo, borrife a cara dele com água. O incômodo combinado com a frustração de não conseguir a comida, fará o cão associar as piscadas de lanterna a algo desagradável. Ele aprenderá que quando a lanterna pisca, deve interromper o que faz. A comunicação gestual é fundamental: o cão aprenderá os gestos correspondentes às ordens que o tutor queira dar, às atividades, etc. O cão aprenderá a procurar sinais nas mãos e expressões faciais, assim como nos objetos, como a tigela da comida ou a guia. Chamar o cão pode ser um problema se ele se afastar demasiado. Portanto, fora de casa, ele deverá, SEMPRE, estar na guia.

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Mais um pet emplumado

Galinha Sedosa Fotos: Reprodução

Entenda por pet algum animal, mesmo que ornamental. não utilizado para consumo.

A Sedosa, também Silkie ou Moroseta, é uma raça de galinha nomeada dessa forma devido a sua plumagem macia atípica, que diz-se parecer como a seda. A denoninação “galinha sedosa” teria sido possível, porque é assim conhecida em alguns países como o Reino Unido ou nos Estados Unidos, onde é chamado de “Silkie”, isto é sedosa. A raça tem várias outras características incomuns, tais como o corpo e ossos azul escuro, lóbulos das orelhas azuis, cinco dedos em cada pé (a maioria dos frangos só possuem quatro) e um tufo de penas na cabeça e nas pernas. Elas são muitas vezes expostas em mostras de aves, e possuem em várias cores (vermelho, amarelo, azul, preto, branco e perdiz). Além de suas características físicas distintivas, são bem conhecidos por seu temperamento calmo e amigável. Entre as mais dóceis de aves de capoeira, são considerados um animal de estimação e ornamental. Essa espécie tem mais provável origem na China, mas às vezes também é proposta origem no Sudeste Asiático. O primeiro relato ocidental da raça vem de Marco Polo, que mencionou galinhas com pele semelhante a sua plumagem em uma viagem no continente asiático no século XIII. O autor do Renascimento, Ulisse Aldrovandi, também falou sobre frangos semelhantes. (Fonte: Wikipedia)

Juntos por uma causa

Patrocine este anúncio e ajude a causa animal

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VOU SER ADOTADO?

todos têm algo em comum: o olhar de esperança

Se você tem condições financeiras e emocionais para ter um animal de estimação, adote pois eles precisam de um lar com amor e respeito e sua gratidão será eterna. Acesse a rede social Facebook para manter contato direto com a ONG Alpa e grupos e proteção da cidade. Basta digitar na barra de busca do Facebook /alpalimeira

Para empresas de qualquer segmento. Cada participação de R$100,00 doará automaticamente R$50,00 que irá montar um banco de ração para suprir os grupos divulgados ao lado. Seu logotipo e contato será veiculado neste espaço.

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Av. Piracicaba, 497 Fone: (19) 3442-8933 varandalimeira.com.br

Participe do grupo da Revista 4 patas Limeira

Imagem ilustrativa (não está para adoção) representando o olhar de esperança de um cão adulto que nunca desiste de ter uma vida digna e feliz.

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Um pouco sobre o

Schnauzer miniatura

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Esta raça tem origem alemã e era conhecida no início como ‘cão rateiro’, pois era criada para deixar quintais, porões e depósitos livres de roedores - por isso que se criou o padrão da tosa mantendo barba e sombrancelhas, que os protegia das mordidas dos ratos. Também era utilizado como ‘cão de alarme’, pois latia bastante na presença de estranhos ou algo diferente na rotina da propriedade. Porém hoje em dia é criado como cão de companhia e seu temperamento também mudou um pouco, sendo alegre, alerta, carinhoso e obediente. É um cão que se adapta a diversos ambientes e a diversas rotinas de seus proprietários. Além de tudo isso, continua sendo um cão rústico e de fácil manejo, não apresentando odor forte e não necessitando de banhos muito frequentes, com ressalva de uma boa escovação, pelo menos 2 vezes na semana, para evitar nós nos pelos da barba, sombrancelhas, saia e patas e tosa da raça a cada 20-30 dias, em média. Ele é encontrado em quatro cores permitidas no padrão da raça: sal e pimenta, preto e prata, preto e o branco, sendo o sal e pimenta o mais popular e o que eu mais gosto; e arrisco dizer que é o que apresenta a pelagem mais abundante e bonita, talvez por ser o mais estudado e aperfeiçoado pelos bons criadores. Para finalizar, recomendo sempre adquirir filhotes de criadores conceituados na cinofilia e respeitados por uma criação séria e de qualidade, pois só assim teremos cães com um bom temperamento e dentro dos padrões da raça, que os ajudarão a tentar ficarem longe de determinadas doenças e males que podem acometer a raça. Procurem sempre um veterinário de confiança para orientar sobre educação do filhote, alimentação de qualidade, vacinas, vermifugações, etc.

Dr. Daniel Lima - médico veterinário dan_lima_vet@hotmail.com

Gostaria que os admiradores da raça postassem comentários, dúvidas, dicas e curiosidades para que possamos discutir sobre essa raça que está ganhando cada vez mais espaço (acesse o blog abaixo).

Blog

GIRO VETERINÁRIO giroveterinario.blogspot.com.br

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Luto

Por Silvia C. Parisi - médica veterinária (CRMV SP 5532) | Fonte: Webanimal

O que fazer com o animal após sua morte? Reprodução

Adeus velho amigo.

Perder um animal de estimação é muito triste. Alguns morrem de velhice, outros morrem jovens, vítimas de viroses ou outras doenças. Além do choque, o proprietário se depara com um problema: o que fazer com o animal após a sua morte? Alguns enterram seus animais, outros os deixam nas clínicas veterinárias e há até aqueles que jogam seu amigão no lixo, em rios ou em terrenos vazios. Essa última alternativa, além de ser um grande desrespeito ao animal que foi amigo e fiel durante a vida, gera um problema de saúde pública, pois nos grandes centros são geradas toneladas de corpos de animais mortos, muitos deles com doenças que podem ser transmitidas ao homem. Existem algumas alternativas para o problema: 1. Procurar uma clínica veterinária: o lixo gerado pelas clínicas é considerado lixo hospitalar. As prefeituras têm que recolher esse material e destiná-lo para a incineração ou para aterros sanitários. Isso inclui cadáveres de animais. Assim, deixando na clínica veterinária, o corpo do animal será encaminhado à prefeitura (Centro de Zoonoses) para ser incinerado (cremado) ou enterrado nos aterros. NOTA: o aterro sanitário não é a melhor opção para o destino de lixo ou cadáveres, uma vez que ele gera a contaminação do solo e dos lençóis de água subterrâneos (lençóis freáticos). 2. Cemitério de animais: em algumas cidades, existem cemitérios que abrigam animais. Esses locais devem ter permissão da prefeitura para o seu funcionamento, e devem seguir as exigências dos órgãos competentes (CETESB, Vigilância Sanitária e Centro de Zoonoses). O mais próximo de Limeira é o de Piracicaba (Paraíso do Amigo - (19) 99152-2449). 3. Crematórios: em alguns grandes centros como São Paulo e Campinas, existem crematórios para animais. Nele, os corpos são cremados separadamente e as cinzas colocadas em urnas que podem ser deixadas no local ou levadas pelo proprietário do animal. 4. Enterrar por conta própria: você pode optar por enterrar seu animal em um terreno conhecido ou num quintal. Para isso, procure embalar o corpo num saco plástico resistente e feche hermeticamente. Com isso você estará contribuindo para a não contaminação do solo.


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