www.editora4patas.net /jornal4patas
Ano II nº 18 Junho / 2014 Distribuição gratuita
Editorial / Expediente
Entendendo melhor o seu gato
A proteção animal está passando por uma importante transição onde um número cada vez maior de pessoas pedem um BASTA para tanto desrespeito com os animais. As redes sociais e TV se mobilizam para revelar, denunciar, reivindicar, protestar e o mais importante, trazer à tona a situação caótica que existe há muito tempo mas era desconhecida antes da chegada da Internet. O Facebook criou um canal importantíssimo para esta evolução. Mas como tudo possui dois lados, abriu também uma porta para pessoas inescrupulosas e gananciosas negociarem vidas como se fossem objetos. Pessoas não especializadas que se dizem criadores que aqui serão chamados de “fundo de quintal” fazem cruzamentos errados, chamam SRD´s de exóticos, vendem por valores baixos e até trocam por objetos fúteis. Mais perigosas ainda são as conhecidas “fábricas de filhote” que poderiam ser comparadas a quadrilhas organizadas que abastecem pet shops, praças e principalmente a Internet com animais vindos do sofrimento de cães e gatos maltratados. Nossa matéria principal não tem a intenção de eliminar a compra de animais vindos de canis e pessoas responsáveis mas sim alertar o público leitor a agir mais com a razão do que com a emoção. Também sempre estimularemos a adoção de animais abandonados que lotam ONG´s e Zoonoses de todo país. Reprodução
Fernando Gomes
editor executivo
A triste realidade do local de onde veio aquele filhote fofinho comprado em praças, pet shops suspeitos e pela Internet.
facebook.com.br/jornal4patas O Jornal 4 patas é uma publicação da Editora 4 patas - Revista | Jornal | Livro
Para que você entenda melhor o seu gato, deve prestar atenção na linguagem corporal deles. Os felinos se entendem perfeitamente através dessa linguagem, porém, os seus donos não. Por isso muitas pessoas não querem gatos como animais de estimação por achar que eles são animais falsos ou traiçoeiros, mas na verdade isso é falta de saber interpretar o que o bichano está querendo mostrar. A seguir seguem algumas dicas para que você tenha sucesso na comunicação e interação com seu gato.
Por Melika Nicolau médica veterinária gatilmelicats.com.br
Arqueando as Costas Os gatos - na verdade os felinos - fazem isso pois assim eles parecem ser maiores do que são. Eles adotam essa postura ao se sentirem ameaçados ou com medo, eles também eriçam os pelos para afugentar o inimigo ou algo que lhe ofereça algum tipo de ameaça. Esconder Isso faz parte da natureza felina, eles vivem escondidos para se proteger de alguma coisa (na natureza de presas) ou se algo o está importunando, ele vai procurar sempre um lugar mais calmo e seguro. Miados e cauda ereta Eles fazem isso quando querem alguma coisa que ainda não foi feita - as vezes por causa de comida ou água - ou os que costumam dar uma voltinha no quintal e ainda não saíram naquele dia. É bom fazer rápido pois isso é um sinal de que ele já está irritado. Cauda balançando Ao contrário dos cães que abanam a cauda em sinal de alegria e satisfação, os gatos quando abanam a cauda é sinal de aborrecimento ou desconforto e é melhor verificar o que está desagradando o bichano . Sinais de ameaça Quando ele se sentir muito ameaçado, ele abre a boca evidencia os dentes e emite um som como um “sopro”; as pupilas se dilatam e isso é um sinal do tipo “não se aproxime ou eu ataco”. Dificilmente ele fará isso para as pessoas que convivem, a não ser que ele seja muito provocado. Comportamento feliz Quando o gato se encontra livre, relaxado, eles emitem um som chamado ronronar, fecham um pouco os olhos e relaxam as orelhas em posição normal, voltada para frente. Também deitam e rolam. Demarcando o território Os machos principalmente, demarcam território com urina, eles se aproximam do objeto a cauda treme levemente e esquicham a urina pra trás, não é um jato volumoso como quando fazem xixi, são pequenas quantidades para demarcar o máximo de locais. Mesmo fêmeas e machos sendo castrados podem lançar jatos de urina como demarcação do território. Esfregando-se no dono Muita gente pensa que o gato está retribuindo o carinho se esfregando em você. Na verdade ele está transferindo o odor dele para o seu corpo, dizendo que você é propriedade dele e pertence ao seu território.
CNPJ: 04.491.125/0001-12
www.editora4patas.net Fone: (19) 3033-9776 contato@editora4patas.net Jornal 4 patas - 18 | Junho - 2014
Página
2
jornal
Saúde
Dica para veterinários
Texto parcial: Blog Pet Care
por M.V Paula C. Navarri – CRMV/SP: 22.426
CUIDADOS COM O FRIO OUTONO/INVERNO
Arquivo Diag & Vet
É chamado “Perfil”, o conjunto de exames oferecidos pelos laboratórios de análises clínicas, para que se possa realizar o conhecido “check up” de um paciente. São selecionados alguns exames que, quando pedidos juntos, saem com custo mais baixo. Além da economia financeira, o veterinário terá em mãos vários resultados, que vão favorecer o fechamento de um diagnóstico correto em um prazo de tempo menor. Infelizmente, muitos clínicos acabam não conseguindo concluir um diagnóstico, ou até mesmo se confundindo, por se prenderem em apenas um único exame. Atualmente, a Medicina Veterinária conquistou um vasto campo na área da Patologia Clínica. E com isso, temos á nosso alcance a maioria de exames laboratoriais disponíveis na área da medicina humana. Porém, muitos profissionais acabam não usufruindo dessas vantagens por terem dúvidas em qual exame solicitar, na interpretação desses resultados, nos valores financeiros, enfim, por inúmeros motivos. Por isso, estamos disponibilizando um artigo em nosso site para tentar tirar essas dúvidas e mostrar a gama de vantagens, tanto para o clínico, quanto para o paciente, em solicitar esses exames para que se chegue em um diagnóstico correto e se tenha sucesso no tratamento. Leia este artigo completo em www.diagevet.com.br no link “dicas”
É preciso lembrar que a maioria dos animais domésticos não sofre grandes transformações físicas para o período de outono e inverno. Somente algumas raças como o Husky Siberiano, Bernese e São Bernardo é que possuem características físicas que os tornam mais resistentes ao frio. Essas raças têm uma maior camada de gordura sob a pele e subpelo mais denso e por isso podem não sentir tanto as madrugadas mais frias. O nosso inverno não é marcado por baixas temperaturas e sim por um tempo seco com madrugadas frias e dias mais quentes. Essa alternância de temperatura passa a ser um grande problema, principalmente para filhotes e animais mais velhos. Isso requer alguns cuidados simples.
Ofereça abrigo Abrigar os animais em locais protegidos da variação do tempo como ventos, chuva, sereno e outros é o primeiro item da lista de cuidados que devem ser tomados durante os próximos meses. Se o animal dorme em uma área externa da casa é preciso que ele tenha sua casa ou canil. Filhote protegido Os recém-nascidos e com até os dois meses de idade ainda não têm uma capacidade eficiente de manter a temperatura corpórea e perdem calor facilmente. Por isso, dependem de abrigo e da energia fornecida pela alimentação, que deve ser oferecida até quatro vezes ao dia. Atitudes como manter a ninhada em local protegido, confinar em ambientes pequenos e aquecidos, forrar com panos embaixo e dentro da casinha ou caminha onde dormem, é uma atitude simples que mantém o aquecimento. CÃES IDOSOS Ou que sofrem com problemas osteoarticulares-artrose, calcificações na coluna e hérnia de disco – tendem a sentir mais dor nos dias frios. Estes, assim como os animais de pelagem curta devem ser agasalhados. É importante mantê-los aquecidos e as roupas podem ser grandes aliadas. Caso haja sinais de que sente dor por causa do frio é melhor procurar um especialista para checar as possibilidades de medicação analgésica.
jornal
Página
Diag & Vet
Laboratório Veterinário de Análises Clínicas
Rua Duque de Caxias, 2000 - Limeira/SP |19| 3442-9016 / 3011-0090 / 3444-6890 www.diagevet.com.br
3
Jornal 4 patas - 18 | Junho - 2014
Comportamento
Dúvida de uma leitora do Jornal 4 patas
“MEU SHIH-TZU ESTÁ COMENDO FEZES. O QUE FAZER?” Quem responde é nossa colaboradora Daniele Graziani - terapeuta canina “Coprofagia é o ato de ingerir fezes. É difícil pensar em algo mais desagradável e nojento do que comer fezes, não é mesmo? Infelizmente os cães discordam. A coprofagia é um comportamento observado em alguns cães que podem ingerir suas próprias fezes e/ou de outros animais. Por ser considerado pelos humanos como nojento e constrangedor esse comportamento pode prejudicar profundamente o relacionamento entre tutores e cães. Se seu cão esta apresentando coprofagia é necessário inicialmente descobrir a causa do comportamento. Os motivos que podem levar um cão à ingestão de fezes são: comportamento maternal, comportamento exploratório, preferência dietética, fome, predisposição genética, busca de atenção e parasitas. Predisposição racial: Não há estudos científicos e não se sabe se a causa, mas o comportamento de coprofagia é mais observado em algumas raças. Acredita-se que estas raças apresentam dificuldade na absorção de nutrientes. Entre estas estão: shih-tzu, labrador retriever, poodle, bullterrier e pug. Consulte um veterinário para analisar as deficiências físicas e caso seja um problema comportamental, procure um profissional experiente.” (leia este artigo completo no site http://terapeutacanina.com.br)
Jornal 4 patas - 18 | Junho - 2014
Página
4
jornal
Pet food Sempre ouvimos falar que cachorro não pode comer, osso, pão e mais um monte de coisas. Veja algumas coisas que podem ser ou não dados a nossos animais sem prejudicar sua saúde. Cachorro pode comer osso? Não - Comer ossos podem causar perfurações gástricas e intestinais sendo necessário intervenção cirúrgica. Pode dar pão para o cachorro? Sim - O pão é muito apropriado para o cachorro já que não contém nenhum alimento nocivo à sua saúde. Deve se levar em conta a quantidade e a frequência, sempre com moderação o pão deve ser dado como uma guloseima, as vezes, bem assado e em pequenos pedaços sem manteiga ou sem geléia. Podemos dar restos de comida para eles? Não - Porque foram feitos com temperos para humanos e esses temperos são prejudiciais para o cão. Então os cachorros não podem comer comida? Sim - Desde que sejam preparadas com alimentos específicos para eles, como arroz canino com vegetais bem cozidos, pequenos pedaços de frango, tudo bem cozido, sem acréscimo de temperos para humanos como óleo, cebola, alho e sal que fazem mal (Fonte: Mulher Sabe Tudo) para o cão.
jornal
Página
5
Jornal 4 patas - 18 | Junho - 2014
QUER COMPRAR? Tudo bem...MAS CUIDADO! Fotos: “Contra criação de fundo de quintal”
da Redação do Jornal 4 patas
A criação e comércio de animais não são ilegais ou um ato proibido pela lei brasileira e internacional. Mas estão diretamente ligados à legislação de crimes ambientais e bem-estar animal. Também são encontrados alguns decretos municipais proibindo tais criações como é o caso da cidade de Curitiba-PR com a lei nº 13.914 de 23 de dezembro de 2011 “Art. 1º - Considerando o contido na Lei Estadual nº 13.331, de 23/12/2001 - Código de Saúde do Estado do Paraná e no art. 344 do Decreto Estadual nº 5.711, de 23/5/2002, a criação comercial de animais é proibida no Município de Curitiba, uma vez que este não possui área rural.” Mas, sem entrar a fundo nas leis brasileiras, esta matéria especial pretende ser apenas um alerta para quem quer comprar um animal de estimação de raça. O QUE LEVA A COMPRA? São muito fatores e aqui serão listados os mais relevantes: - Beleza da espécie; - Status social / moda; - Compatibilidade com o perfil pessoal; - Saúde (alguns animais são hipoalergênicos - que não causam nenhuma reação alérgica); - Início de uma criação amadora. CRIAÇÃO DE FUNDO DE QUINTAL Termo mais utilizado para definir as pessoas amadoras que pretendem lucrar com a venda de animais domésticos. Isto não quer dizer que tenha que ser no quintal de uma casa ou chácara mas pode acontecer em qualquer lugar - até mesmo em apartamentos e condomínios. Um cachorreiro - não confunda com as pessoas protetoras que cuidam de animais vítimas de maus-tratos e abandonados - vê no animal um objeto que pode lhe trazer lucro. A última preocupação se relaciona com amor ou bem-estar. Estas pessoas, muitas vezes, possuem um nível cultural bem baixo notado nos anúncios publicados na Internet com erros grosseiros de grafia principalmente da raça do animal (um erro que um criador responsável nunca cometeria).
SRD
Multi-raças alerta para uma fábrica de filhotes
Jornal 4 patas - 18 | Junho - 2014
Página
6
jornal
Encontra-se com facilidade em sites de compra e venda quem troque animais por celular, jogo de quarto de bebê, videogames e qualquer “ítem de interesse” como se o animal fosse apenas um objeto inanimado. Também é comum encontrar pessoas inescrupulosas e oportunistas que tentam “maquiar” um SRD (vira-lata) vendendo como puro por poucos reais. FÁBRICA DE FILHOTES São as responsáveis por abastecer a maioria dos pet shops, praças, feiras e até ambulantes que comercializam em peruas e vans nos locais de grande circulação de pessoas. Este tipo de atividade conta com o efeito psicológico da compra por impulso atingindo com muito mais frequência as crianças e pais tolerantes. Também não podemos esquecer de outra falha humana que é a pena onde se quer tirar o animal daquela jaula minúscula para acabar com seu sofrimento realizando a compra e liberando a jaula para outro animal que chega em seguida. E o círculo nunca aca-
ba fortalecendo ainda mais este mercado negro de vidas. Como muitos veículos de mídia (TV, revista, jornal, Internet) costumam mostrar, essas fábricas não possuem nenhuma higiene, saúde, alimentação e locais adequados fazendo com que suas matrizes (animais reprodutores) se acasalem incansavelmente sendo descartadas quando sua “vida útil” termina. Por viverem na ilegalidade total, não fornecem o mínimo ao seu comprador que é documentação, contatos pessoais e principalmente suporte pós-compra. Os preços praticados são muito abaixo do mercado já definido para cada raça (este valor leva em consideração o custo de matrizes puras, companhamento veterinário contra doenças da raça, vacinas/ alimentação de qualidade, pedigree, contrato e apoio pós-venda). Muitos criadores não chegam a obter grandes lucros mantendo seu canil ou gatil mais como um amante da raça escolhida e lutando para a preservação desta espécie.
Venda de plantel inteiro mostra claramente o desrespeito para com os animais.
Cuidado com os termos micro, zero e outros que não são reconhecidos e pode se tratar de animal frágil e doente.
Redundância com valores muitas vezes aceitando negociação.
Mesmo sendo um SRD - que não se vende - algumas pessoas o vêem como um produto sem qualquer preocupação de que se trata de uma vida.
A raça Poodle se transforma em “PUTO” sem qualquer revisão
jornal
Página
7
Jornal 4 patas - 18 | Junho - 2014
Comunidade no Facebook
Contra criação de fundo de quintal
Um grupo formado por profissionais diversos apresenta e discute com propriedade os absurdos dos bastidores do comércio de animais. Usam o humor e ironia para ensinar. Todas as fotos e base deste especial foram autorizadas por um dos representantes. A Editora 4 patas agradece aqui tais apoios.
Sobre Página que reúne criadores sérios, protetores, veterinários e público em geral, com intuito de trazer esclarecimentos quanto à criação de fundo de quintal, que vitimiza milhares de cães e gatos todos os dias.
Raças modificadas com apelo para o “exótico” podem trazer doenças genéticas graves e efeitos comportamentais inesperados em sua fase adulta terminando com o abandono ou morte agonizante.
DEPOIMENTO Da nossa amiga Tati Perpétuo: “O que é “CRIAÇÃO DE FUNDO DE QUINTAL”? Acho bom esclarecer porque tem gente que imagina que seja uma criação em um fundo de quintal mesmo... daí vem alguém e fala“ mas meus animais ficam dentro de casa”. Toupeira, backyard kennel não é isso! Tá, você compra um bichinho baratinho, em uma feira de animais (que NUNCA vai fornecer pedigree - a não ser que seja falso, afinal, você sabe o que é o pedigree? Você acha que é um papel escritinho só?)... comprou o bicho filhote, disseram a você que é de raça (e ele realmente se parece com o que você quis comprar), e você se apaixona pelo bicho. Tirando o problema de A MAIORIA dos animais comprados em feiras serem/estarem DOENTES, agora você tem um animal de raça. PENSA que ele é puro, e como já está cheio de paixão (isso é químico), qualquer ser que diga que é um mestiço vai ser escurraçado da sua frente. Bom, daí ele cresce, e por alguma razão ainda não explicada satisfatoriamente, você resolve que quer cruzar o bicho. Porque isso “é natural”. Aham, tão natural quanto ele comer ração, afinal, vemos campos de plantação de ração em reportagens na TV. Você então procura um da mesma raça dele, e escolhe “por ser bonitinho”. O dono do outro tá dizendo que é de raça e apesar de hoje ninguém mais acreditar na palavra de alguém, você aceita aquilo e nem quer saber de mais nada. Você não faz a MENOR ideia de como são os pais nem do seu, quem dirá do outro. Não sabe se o seu tem alguma doença genética, nem o
outro. Mas ele é bonitinho, e isso basta. Enfia os dois pobres coitados em um lugar (não necessariamente o quintal), torce pra cruzarem, e fica por aí. Não faz um exame pra saber se a fêmea emprenhou, mas se ela engorda, *ufa* tá “grávida”. Não faz ideia de quando vai nascer, e só corre no veterinário se a pobre coitada tiver algum problema prá parir. E se der tudo certo, graças a Deus, né! Essa é UMA, apenas uma das milhares de criações PORCAS que vemos sempre por aí. Você vende os filhotes como MESTIÇOS, ou dá a desculpa de que vai DOAR os filhotes, todos INTEIROS, pra que sigam a PRODUÇÃO mal feita de animais que podem estar doentes. Olha, ultimanente eu acho que quem é MAIS errado do que esses seres que juntam animais pra reproduzirem é o TROUXA que compra. Uma coisa é alguém não saber de onde está comprando, por ignorância mesmo, mas com a quantidade de INFORMAÇÃO que temos hoje, só é idiota quem quer. Bem feito pra quem é enganado, que compra um MESTIÇO doente, e sem saber a procedência, e que vai gastar os tubos em veterinários pra tratar os problemas do bicho. Sabendo de tudo isso, ainda tem gente que compra filhotes em feirinhas, ou de gente que “cria” seus bichos pra tirar um troco. Quer um bicho de raça? Então guarde dinheiro pra pagar PELO MENOS DOIS MIL REAIS em um que você sabe que vai ser aquilo que você espera. Filhotes de canis que prestam já vêm socializados, sem problemas genéticos, sem doenças, vacinados, e alguns até castrados. Agora, quer ser feito de trouxa, cada um é cada um, né?...”
O grupo defende a compra responsável e a adoção de animais abandonados (caso não tenha condições comprar). Mestiço = vira-lata e existem aos montes de graça precisando de um lar. ADOTE. Nunca incentive este comércio de vidas inocentes. Jornal 4 patas - 18 | Junho - 2014
Página
8
jornal
Você já viu um pedigree?
Frente
Os fins justificam os meios? “Contra criação de fundo de quintal”
Pedigree é um certificado de registro (CR) de um animal doméstico, indicando as características básicas dele padronizadas de acordo com a raça, variedade e pelagem (tipo e cor) mostrando os ascendentes do animal obrigatoriamente até a terceira geração. O documento, também, exerce a função de um título de propriedade. Veja no verso do documento (foto) o código dos cães, por exemplo o pai, um cão importado dos EUA, sabe-se pelo número de registro (CBKCE/SPK\7792) da CBKC onde a sigla CE quer dizer que é importado, e “SPK” é a sigla do Kennel Clube da Cidade de Avaré de onde partiu o pedido de registro, (veja no pedigree-frente) tem o código “CA” o que significa que é um Campeão, Grande Campeão e Campeão Pan-americano, neste exemplo o cão em diversas exposições caninas no Brasil conquistou esses três títulos. Enquanto que o avô é “A6” ou seja um cão que conquistou títulos no exterior, no exemplo é um cão dos EUA e pelo American Kennel Club conquistou o(s) título(s).
Psicologia humana
Enquanto houver procura sempre haverá oferta Este texto é um convite à reflexão... Temos nos deparado com inúmeros anúncios de venda de filhotes fruto de mistura de raças, chamando-as de ‘raças exóticas’ e cobrando ‘precinho camarada’ pelo animal. O ser humano veio ao longo dos anos aprendendo que os fins justificam os meios, então, passou a ‘produzir’ animais para a venda e lucro, sem preocupar-se com os cuidados com eles, com a saúde deles, com seu bem-estar. Carinho então, está fora de cogitação, afinal de contas, trata-se de uma matriz reprodutora. E matriz reprodutora, para muitos criadores ‘de fundo de quintal’, também passou a ser matrizes de raças exóticas, mistura-se esta com aquela raça e temos um ‘lindo filhote exótico’ para ser comercializado como raridade. Será que se preocuparam com a saúde dos mesmos? Com as consequências desta mistura? Com as dificuldades genéticas advindas desta mistura toda? E quem compra o animal destes comerciantes? Será que é menos errado? Compra-se uma vida que foi gerada como teste, a partir de matrizes sofridas, servindo apenas para fins lucrativos. Compra-se e incentiva-se (pois enquanto existirem as vendas, existirão os ‘produtores’) a mistura proposital de raças, para que sejam comercializadas, sem que se conheça a consequência desta mistura. E quando o problema genético, a fragilidade, as consequências fruto destas misturas surgirem? Que se faz? Abandona-se o animal, pois afinal, de exótico passou a estorvo. Mais um descaso à vida. Fica o convite a reflexão: Será que o que descrevi acima é um comportamento emocionalmente saudável?
Verso
EXEMPLO Nunca faça qualquer negócio no escuro sem contato direto com o vendedor. Conheça o canil, os pais dos filhotes e sempre tenha em mãos toda a documentação para garantia de suporte pós-compra.
jornal
Página
Por Sophia Rodovalho dos S. Rodrigues psicóloga clínica e escolar srs_br@yahoo.com.br
9
Jornal 4 patas - 18 | Junho - 2014
Juntos por uma causa
Patrocine esta página e ajude a causa animal www.editora4patas.net/campanha
Como socorrer um animal ferido
/juntos4patas Para empresas de qualquer segmento. Cada participação de R$100,00 doará automaticamente R$50,00 que irá montar um banco de ração para animais abandonados. Seu logotipo e contato será veiculado neste espaço. Participe do grupo da Revista 4 patas Limeira
Achados, perdidos, doação, adoção, eventos e mensagens beneficentes.
Todo animal ferido pode ser violento, não por crueldade, mas por estar acuado, assustado e não entender o que está acontecendo. Pode, por exemplo, ter sido atropelado ou ter apanhado de uma pessoa má. Quando esse bichinho é encontrado na rua, além do susto que teve quando foi ferido, tem medo de que a pessoa que o encontrou também vá machucá-lo. A primeira coisa a se fazer é conversar com ele, falar com muita calma e ver como reage. Se o rabinho abanar é um bom sinal, e você pode se aproximar mais aos poucos, sem fazer movimentos bruscos. Assim que conquistar a confiança do animal, procure colocar uma guia com enforcador e, se for possível, use também uma focinheira ou algum fitilho para prender a boca dele, a não ser que tenha algum ferimento no focinho, nesse caso o uso de focinheira não é recomendado. Dessa forma ficará mais fácil de conter um possível ataque que possa ocorrer de repente pois, devido a dor que sente, ele pode tentar se defender com a mordida. Após realizar esses cuidados e conseguir manter a calma do animal, deve-se ligar para um veterinário. Caso não consiga controlar a agressividade do animal de maneira nenhuma, apenas chame um veterinário e aguarde-o junto com o bichinho. Tente observar com mais detalhe o corpo do animal como por exemplo, se há fratura exposta, e se tiver, coloque uma compressa bem limpa sobre a mesma, para proteger de moscas até que o socorro chegue. Caso haja sangramento intenso, coloque um pano limpo sobre a região e pressione. Mas lembre-se de sempre observar as reações do animal quando for tocar nele, pois ele pode sentir dor e se debater para se defender. No caso de o bichinho ter sido ferido por outro animal, deve-se tentar evitar que se lamba no local machucado e levá-lo, imediatamente, para a clínica. Caso note que está cheio de espinhos na boca, de maneira alguma tente tirá-los. Já no veterinário será sedado e os espinhos retirados com segurança, sem que a saúde do animal seja prejudicada e sem que ele sinta dor durante o procedimento.
Feira de adoção acontece todo domingo
O grupo de proteção Anauê realiza aos domingos no Parque da Cidade (Hípica) uma feirinha de adoção, campanha de solidariedade, castração e venda de produtos revertida para a causa animal. Cães e gatos ganham um lar após orientações e cadastro do adotante. É necessário apresentar um documento de identidade e preencher um formulário próprio. As protetoras ficam das 9h às 13h em área próxima do ginásio Vô Lucato.
O valor de R$350 arrecadado será usado na compra de sacos de ração de 15kg (6 ou 7 unidades). A prioridade do recebimento será para protetores que tenham animais tutelados e comprovados. Agradecemos a ONG Alpa que nos ajudou ao indicar as lojas Amiki, Casa da Árvore e Hangar. Também agradecemos aos outros anunciantes dessa campanha pela sensibilização com a causa animal. Muitos e-mails e contatos foram feitos sem resultado. Mas ainda esperamos que na próxima edição tenhamos muito mais a oferecer a essas pessoas que se desdobram para alimentar as vidas que ninguém quer mais. Parabéns a todos os protetores independentes e voluntários.
EMPRESAS DO BEM
Arquivo pessoal
Alpa Limeira
NÃO TEMOS ATENDIMENTO TELEFÔNICO. Doações: Banco do Brasil - AG 216-X - C/C 5898-X ou via PagSeguro: www.alpa.org.br/doacao Dúvidas frequentes: www.alpa.org.br/faq Conheça nosso trabalho. Basta digitar na barra de busca do Facebook
/alpalimeira
Jornal 4 patas - 18 | Junho - 2014
Página
10
jornal
Felinos
+ 1 revista
Apenas R$15 com doação de R$2 para a campanha
Disk: 19| 3033-9776
jornal
Os gatos adoram “se espremer” em lugares pequenos. Eles entram em caixas, cestas e gavetas. Escalam os cantinhos mais difíceis dos armários, se escondem embaixo da cama (ou das cobertas) e amam sacolas. O mais incrível é que eles parecem ficar muito confortáveis! Os gatos preferem ambientes aquecidos e espaços pequenos e delimitados. Isto porque o instinto de proteção faz com que eles durmam em locais protegidos. E gatos cochilam aproximadamente 18 horas por dia. Ofereça para seu gato várias opções de locais estreitos onde ele possa dormir. Existem muitas opções em pet shops, mas é muito fácil fazer em casa. Uma simples caixa de papelão com uma paninho ou travesseiro dentro se transforma numa super-cama! Se tiver tampa, então…melhor ainda. Também podemos virar uma caixa de cabeça para baixo e cortar buracos nas laterais. Além de ser um bom esconderijo, ainda serve como parque de diversões. Gavetas também servem, mas certifique-se, antes de sair de casa, que seu gato não ficou preso no armário. Cuidado com as sacolas de plástico, eles podem engolir pedaços que se transformam em um grande transtorno. Outra boa opção é manter a caixa ou bolsa de transporte (aberta, sem a porta) em local acessível. Brinque com seu gato na caixa, coloque petiscos, brinquedos e um cobertor dentro. Além delas serem do jeitinho que os gatos gostam, eles se sentirão com mais conforto e tranquilidade na hora de viajar ou ir ao veterinário. Não é fácil colocar um gato dentro da caixa de transporte se ele só a utiliza para “programas chatos”. Mas se ela simboliza segurança e tranquilidade, na hora de sair de casa os gatos se sentirão bem melhor.
Fonte: www.bichosaudavel.com
VOCÊ SABIA?
KIT PASSEIO
ÚLTIMAS UNIDADES
Porque eles gostam de caixas?
Que os gatos possuem 32 músculos que controlam suas orelha? Eles podem girar suas orelhas, independentemente, a quase 180 graus e 10 vezes mais rápido do que o melhor cão de guarda.
Página
11
Que a audição dos gatos é muito mais sensível do que a dos homens e cães? Seus ouvidos afunilados, canalizam e amplificam os sons como um megafone. Eles ouvem até 65 khz (kilohertz) - humano: 20 khz.
Jornal 4 patas - 18 | Junho - 2014