Portfolio Arquitetura Paisagista
Faculdade de Ciências • Universidade do Porto • Portugal
Catarina Isabel da Silva Ferreira
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Catarina Ferreira
91 109 39 62 catarina.isferreira@gmail.com
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Portfolio
Índice // Parque da Levada
Jardim Terapêuticola Parque Urbano - Quires
2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013
Mestrado
Licenciatura
FCUP Campus - Gestão
Parque Eco-Agrícola Corredores Verdes Ordenamento do Território
Políticas da Paisagem
- workshop Recuperação de Áreas Ardidas
Parque Urbano - Aveiro
- desenho - posters
Cidade dos Vazios
Catarina Ferreira catarina.isferreira@gmail.com 91 109 39 62
Competências Informáticas
Outros Interesses Música Fotografia Design Gráfico SIG Comunicação e Imagem Leitura Viajar Desporto
AutoCAD Civil 3D Adobe CS6 Adobe Photoshop Adobe Illustrator Adobe Indesign Google Sketchup PRO Maxwell Render Corel Paintshop PRO ArcGIS 10 Windows OS Internet Microsoft Office
Participações Congresso da Associação Portuguesa de Arquitectos Paisagistas sobre “Paisagem e Território” (Lisboa 2011) Workshop de Arquitectura Paisagista organizado pela Universidade de Tras-os-Montes e Alto Douro sobre Recuperação de Áreas Ardidas (Vila Real 2011) Participação na 8ª edição do “Prémio Jornal Arquitecturas / Vibeiras Jovem Arquitecto Paisagista” na categoria de estudante com o projecto “Jardim Terapêutico - Boavista” Workshop “MASTERCLASS - Public Speaking” - organizado pela Sociedade de Debates da Universidade do Porto (SdUP) ( FCUP, Porto 2012) FAPFORM 2012 - Formação para Dirigentes Associativos, organizado pela Federação Académica do Porto (Covilhã 2012) “As Gentes da Proto-história Ocidental e os seus Santos Patriarcas” pelo Arq.Paisagista
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Competências linguísticas Inglês First Certificate (Cambridge University) Alemão A1.1 e Espanhol A1.1 e A1.2 Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Educação Escola Secundária de Jacome Ratton - Tomar [Ciências e Tecnologias ]
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto [Arquitectura Paisagista] Licenciatura e Mestrado
Competências sociais Dinamismo Organização de Equipas Comunicação
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Levada Parque Ribeirinho [ PORTO // RIOTINTO ]
• Professora Isabel Silva • Projecto - Impacte e Recuperação da Paisagem O objetivo desta proposta é minimizar e mitigar o impacto ambiental e visual da área de intervenção e sua envolvente, bem como a integração de estruturas na paisagem através da aplicação de técnicas adequadas. Com este projeto, inspirado nas linhas marcantes do espaço como a linha de metro, desenhou-se um espaço mais coeso, mais acessível, interligando um conjunto de espaços abertos, modernos, combinando áreas de produção, recreio e envolvente. Outra decisao projetual foi o desentubamento do Rio Tinto que o devolve à cidade.
• PLANO GERAL • NORTE 07
VISTA A PARA A CLAREIRA DE RECREIO JUNTO ÀS LINHAS DE ÁGUA
09
VISTA PARA O TALUDE
VISTA PARA OS CAMPOS AGRÍCOLAS PROPOSTOS
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JardimTerapêutico [ PORTO // BOAVISTA ] • Prof. Jorge Barbosa e Prof. Gonçalo Andrade • Projecto - Vegetação em Espaço Urbano Após a consolidação dos conteúdos botânicos abordados nesta disciplina, exerceu-se a sua aplicabilidade neste seguinte projecto. O “Jardim Terapêutico”, procurando responder às exigências e condições do espaço localizado na Boavista identificando uma clínica de apoio geriátrico e uma espaço público de convívio. O conceito desenvolvido basou-se na prática da terapêutica geriátrica, tendo em conta a terapia da remnisciência através de objectos (linha férrea) e da vegetação (explorando a cor, textura, altura e sazonalidade). Procurou-se também que este projecto desempenhasse uma boa função de acessiilidade a todas as faixas etárias, inclusivamente deficientes visuais. No fundo ao explorar a vegetação, explorou-se a função desta para as necessidades evidenciadas. • PLANO GERAL • NORTE
7
13
15
A área de intervenção é uma área expectante sem função aparente que desqualifica a urbanização adjacente. A oportunidade neste projecto é trazer para o terreno - funções, estética, e integração com a malha urbana e isto resultar numa composição paisgistica funcional e esttética que encontre a harmonia entre o ambiente e o ecológico com o enquadramento social da área envolvente. O desenho do Parque de Quires é feito por linhas biomórficas que estimulam sensorialmente os utilizadores.
Quires Parque Urbano [ MAIA // LIDADOR ]
• Prof. José Lameiras e Prof. Gonçalo Andrade • Projecto Espaços Exteriores II
A
A’
O termo “sustentabilidade” neste projecto é baseado na gestão da água: o sistema WADI desenvolve um papel muito importante para a acumulação/retenção de água, que progressivamente se inflitra nas camadas mais inferiores do solo, potenciando melhorias na qualidade do solo; criando zonas micro-climáticas atraindo mais biodiversidade. • PLANO GERAL • NORTE
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• ANTES
CORTE
• DEPOIS
A
A’
19
Projecto seleccionado para submissão ao de concurso de faculdades na Bienal Europeia da Paisagem - Barcelona
Lourinha
Parque Eco-Agrícola [ PORTO // RIOTINTO ] • Professor Paulo Parques • Projecto Espaço Público
98.00 96.00
0
100.0
B
94.00
92.00
90.00
D
88.00
G
86.00
E
84.00
B
82.00 80.00 79.00
ZO
80.00
78.00
80.50
F
B
MO
PA
• PLANO GERAL • NORTE
A
ESTR
76.00 77.00
84.35
87.00
VE
85.00 79.00 83.00
C
21 81.00
CO
O parque da Lourinhã é um espaço que surge em uma área rural, com tradição, mas ao mesmo tempo em uma zona que tem sido influenciada pela modernização e pressão humana da cidade. O conceito é fazer Lourinha um espaço que pode combinar o prazer com a produtividade ea biodiversidade e onde a intervenção do usuário é a gestão adequada do espaço. É um projeto de dois fases, a primeira parte foi feito o desenho de toda a área e na segunda parte foi feita toda a construção e os planos de pormenor da zona sul.
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FCUP
Campus Universitário [ PORTO // CAMPOALEGRE ] • Professor Paulo Parques • Gestão Espaços Exteriores
A par da projecção de um projecto, acresce a necessidade deste ser sustentável com metdologias próprias de gestão e manutenção do seu sistema vivo em constante dinâmica. A aprendizagem sobre como o Homem interage no meio, foi praticada e experimentada através de vários esquemas que incluem as escalas dos estratos de vegetação, do edificado e a do Homem. Deste modo, é perceptível o nível de conforto humano, e também se extraem ilações sobre qual o regime de gestão a aplicar de acordo com o sistema vegetal em questão.
25
• PLANO GERAL • NORTE
Para a reestruturação o espaço exterior dos departamentos FC1, FC2 e FC3 da Faculdade de Ciências, foi necessário o levantamento dos elementos existentes no espaço, desde todos os estratos vegetais, aos postes de iluminação, pavimentos, etc. O orçamento estipulado foi respeitado, conseguindo desta maneira reorganizar espaços com maiores indices de prioridade (zonas com maior fluxos de estudantes p.exemplo), melhorando zonas de estadia (zonas de bar) e promovendo a biodiversidade (Mata esparsa nas traseiras dos departamentos). O desenho da vegetação conciliado com as tipologias de gestão foi inspirado em volumes e texturas dos maciços, das trepadeiras, prados, revestimentos herbáceos, jogos de “corte e não-corte” da vegetação, etc.
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Bacia Hidrográfica Rio Tinto e Rio Torto Estratégias de Ordenamento [ PORTO // GONDOMAR // VALONGO // MAIA ] • Prof. Maria José Curado e Prof. José Miguel Lameiras • Ordenamento do Território I Sistemas de Informação geográfica aplicados ao ordenamento do território Os principais objectivos foram: consolidar a prática do ordenamento do território enfatizando as linhas orientadoras para a distribuição espacial de actividades económicas compatíveis com os princípios do desenvolvimento sustentável e compatíveis com o actual quadro legal dos instrumentos de Ordenamento do Território, em especial o Plano Director Municipal.
biofísica
• Geologia • Hipsometria • Declives • Hidrografia • Solos • Flora e fauna
ANÁLISE 1ª Etapa
antrópica
• Uso de solo • Ocupação do solo • Rede viária • Património (Cultural e Natural) • Demografia • Edificado • Serviços
instrumentos de planeamento
• Plano Director Municipal • REN (Reserva Ecológica Nacional) • RAN (Reserva Agrícola Nacional)
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APTIDÃO AGRÍCOLA
RISCO DE INCÊNDIO
RISCO DE CHEIAS
SÍNTESE 2ª Etapa
APTIDÃO FLORESTAL
UNIDADES BIOFÍSICAS
UNIDADES DA PAISAGEM
PROPOSTA 3ª Etapa
ESTRUTURA ECOLÓGICA ESTRUTURANDO O TERRITÓRIO
ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
PROTEGENDO O TERRITÓRIO PROTEGENDO OS RECURSOS NATURAIS 31
Aplicação Material Vegetal Corredores Verdes [ Porto // Rio Tinto ]
• Professores Paulo F. Marques e Claúdia Fernandes Conectando Espaços Porto e Rio Tinto são duas cidades que têm vindo a perder a sua permeabilidade ao longo do tempo a par da sua expansão urbana e industrial. O objectivo do trabalho foi identificar diferentes tipologias de espaços verdes nestas cidades e ligá-las pelas suas continuidades através de propostas, como: - parque - ruas arborizadas - pocket garden
SOLO + RECURSOS NATURAIS + REDE + INTERAÇÕES SOCIAIS
MOBILIDADE +SERVIÇOS ECOLÓGICOS + PATRIMÓNIO + ESPAÇOS VERDES 33
TIPOLOGIAS DE VEGETAÇÃO GALERIA RIPÍCOLA
RUAS E ÁREA ENVOLVENTE
PARQUE CONCEPTUAL
USO DE SOLO INTELIGENTE
EUCALIPTAL
44
43
SOLUÇÃO DE ARRUAMENTO DRENAGEM DE ÁGUAS SUPERFICIAIS
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Políticas da Paisagem União Europeia
Hoje em dia, a paisagem portuguesa – bem como a europeia – é basicamente humanizada quer no seu desenho quer na sua gestão. Desde que Portugal se tornou parte da União Europeia, fazemos parte de um território único sob um conjunto de políticas espaciais – Serão estas que fazem e mudam a paisagem? Quais são as políticas centrais responsáveis pela paisagem? Estas são algumas das perguntas que precederam a um trabalho teórico sobre “ Políticas da Paisagem” inspirado pela Convenção Europeia da Paisagem, olhando para a Agenda Territorial da EU 2020. Como caso de estudo, estudou-se também paisagem cultural da Região do Alto Douro Vinhateiro para explorar o impacto das políticas da paisagem durantes os últimos 40 anos.
[01] Introdução e Argumento
Índice
[02] A União Europeia: Políticas Regionais e Ambientais - Breve História - Tratados e Funcionamento da UE - Políticas Regionais e Ambientais - Políticas de Desenvolvimento Territorial e a Agenda Territorial 2020 [03] Biodiversidade and Política da Conservação da Natureza - O que é a Biodiversidade? - A Política EU para a Biodiversidade e Conservação e a sua Transposição para a Lei Portuguesa - Por que a Política da Biodiversidade e Conservação da Natureza é uma Política da Paisagem? [04] A Política Agrícola Comum /PAC - O que é? - Principais Reformas e cenários para 2020 - Por que a PAC é uma Política da Paisagem? [05] Conclusões
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Cidade dos Vazios Gestão da Paisagem [ Aveiro // ] • Prof. Maria José Curado
A pensar numa nova integração da malha urbana em Aveiro, a proposta para a urbanização da cidade dos vazios centra-se na interligação de áreas habitacionais (como os bairros), os serviços (estação ferroviária) a área urbana consolidada (centro de Aveiro), etc. No começo do desenho centrou-se em duas vertentes: estrutura viária e estrutura verde. Estes componentes, permitem desenhar a leitura do espaço em que se prevêem tipologias de mobilidade que vão conferindo carácter a determinadas áreas. A proposta visa também distribuir de forma lógica topologias habitacionais, serviços e outros para responder aos desafios actuais da cidade de Aveiro.
39
Parque Urbano Qualificação Urbana [ Aveiro // ] • Prof. Maria José Curado
Exemplo Reestruturação transversal das ruas
O Parque Urbano de Aveiro, é uma proposta para uma área expectante e agrícola, cuja envolvente está desprovida de qualidade visual e cénica. Limitações ao nível do desenho são impostas devido à atual conjuntura sócio-económica, optando-se por projectar faseadamente, correspondendo o seguinte plano geral à fase 2 - onde ainda se encontram os campos agrícolas existentes, sendo os que não estão representanto expropriados. A intenção deste projecto é procurar que o parque seja um local amenizador do ambiente da cidade, uma transição entre o rural e o urbano e sobretudo que seja um local que sirva de elo ligante a toda a estrutura verde da cidade, fazendo aberturas no seu sistema que pocurem “veias” na malha urbana que liguem o parque a outros espaços verdes.
• PLANO GERAL • NORTE
41
2011
WS.UTAD//
Recuperação de áreas ardidas
uma oportunidade para desenhar a paisagem
43
01 análise Durante a participação neste workshop organizado pela UTAD, foi essencial a compreensão dos conceitos que abragem a gestão e manutenção da floresta portuguesa, assimilação de padrões botânicos, compreensão de causas e efeitos dos incêndios em determinadas regiões do país (tendo em conta o seu relevo, precipitação, temperatura, etc.), bem como a reflexão sobre cartas de análise acerca da região de Ribeira de Pena. Após esta análise, realizou-se uma síntese de toda a informação.
02 proposta O facto de os grupos serem multidisciplinares (Arq.Paisagista e Eng.Florestal) permitiu uma discussão mais aberta sobre a resolução de problemas existentes e sobre o desenho mais sustentável possível para a região, respondendo às exigências enquanto zona vulnerável a incêndios, através de metodologias de combate ao fogo, e com o ordenamento do território mais adequado às atividades humanas, respitando e protegendo o território.
45
Desenho Competências de observação, conhecimentos no acto de desenhar e desenhar no acto de conhecer. Valores sensitivos e aspetos estéticos foram desenvolvidos e apreendidos durantes estes trabalhos sob a disciplina de Desenho leccionada na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto , entre os demais estudantes deArquitetura eArquitetura Paisagista.
47
parque
para quem?
ada bair ro
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o lic eu
urbano
área disp urbana ersa
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aveiro qualificar
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cida d con e solid
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simplificar reativar empreender sustentar c rescer melhorar investir desenvolver viver
LEGENDA
A - GALITOS B - FABIO LUCCI C - CENTRO CULTURAL CONGRESSOS D - BAIRRO DA FORCA
A
C L A R E I R A AT I V A clareira linear com vista ao recreio ativo, tirando partido da sua boa exposição solar e integração com as entradas marcadas no parque prado cortado com modelações de terreno de modo a potenciar uma melhor vivência do espaço aberto
E S TA C I O N A M E N T O CAMPOS AGRÍCOLAS
parque de estacioname nto automóvel e de aparcamento de bicicletas - apoio à mobilidade no parque
nesta fase (2), são salvaguardados os campos agrícolas apontados, por constituirem ainda um espaço bastante permeável e adaptáveis às intenções projetuais futuras. na 3ª fase estes irão evoluir para uma continua leitura da clareira já desenhada com a inclusão de núcleos arbóreos e arbustivos que poderão delinear uma mata esparsa em forma de parque de merendas.
PRAÇAS DE RECEÇÃO com vista à promoção de segurança no parque, são criadas praças pavimentadas que asseguram as condições visuais preferenciais para o atravessamento de massas. é também nestas praças que serão aglomerados maiores fluxos de visitantes, potenciando o convivio e eventuais atividades ao ar livre
CLAREIRA
P R O AT I V A
continuidade da clareira ATIVA desenhada, dedicada ao recreio e ao desempenho de atividades relacionadas com o núcleo empresarial como: feiras de emprego ao ar livre, mostra de empresas, etc.
C I RCU L AÇÃO
EST RU T U RA
V E R D E
NÚCLEO EMPRESARIAL infra-estrutura de apoio à manutenção do parque : como? - recuperação de investimento do parque - empresas privadas “mecenas” - contrapartidas com publicidade - ações de teambuilding - workshops de agricultura
plano geral N 1:2000
B
fase 2 p ercu rso p ed on a l p ercu rso ciclável circu lação au tomóvel
mata es pa rsa ruas a rb orizad as cla reira seb es a rb u stivas corred ores ecológ icos
: : : E S T R AT É G I A S P R O J E T U A I S FA S E 0 1
FA S E 0 2
FA S E 0 3
REQUALIFICAÇÃO início da requalificação urbana em terrenos urbanos sem uso aparente com efeitos diretos na leitura e integração do parque CAMPOS AGRÍCOLAS manutenção dos campos agrícolas privados nas fase 1 e 2 ENQUADRAMENTO futura expropriação destes terrenos para efeitos de enquadramento e extensão do parque
2012/ 2013
POSTERS//
LIGAÇÕES ECOLÓGICAS o parque estende-se à cidade de Aveiro através de ligações ecológicas numa ótica de continuum naturale, desenhando percursos que qualificam a urbe e permitem o usufruto do espaço verde público, mantendo uma mobilidade diversa e com qualidade visual. a preocupação com a diversidade biológica na cidade é patente nesta segunda fase que pretende alcançar uma amenidade ambiental neste espaço fazendo a transição entre duas realidades territoriais: a cidade e o campo
Mestrado em Arquitectura Paisagista CATARINA ISABEL SILVA FERREIRA
CAMPOS AGRÍCOLAS salvaguarda dos campos agrícolas privados em sistema de gestão e manutenção pelos proprietários.
Projecto QUALIFICAÇÃO URBANA PROF. TERESA MARQUES
HORTAS URBANAS aluguer de terrenos dedicados à agricultura biológica
CIDADE DOS VAZIOS 2 0 1 2 AV E I R O PLANO DE URBANIZAÇÃO
conceito
transição alternativa economia
pa is age m
diversidade gestão rede viária qualidade de vida estrutura verde desenvolvimento s u st e nt áv e l BAIR RO D A LIN
HA
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ESTAÇÃO RODOVIÁRIA
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NO RTE
CENTRO URBANO CONSOLIDADO
ESCOLA
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10 9
AV. DR
DA
FO RC A
APLICAÇÃO DA PORTARIA N.º216-B/2008 PLANO GERAL 1: 2000 norte
ESPAÇO VERDE E DE UTILIZAÇÃO COLETIVA + EQUIPAMENTO
atração comercial polarizadora de fluxos do centro urbano de aveiro avenida projetada com ambições de conforto visual, sem estacionamento associado suportado por rede ciclável
plataforma de apoio e receção a eventuais utilizadores da estação de comboio parque de merendas, campo desportivo, mais de 300 lugares de estacionamento espaço público de receção por excelência
HABITAÇÃO COLETIVA (PISOS 1 E 2) + BIBLIOTECA (PISO 0)
áreas de apoio à ocupação urbana de habitação unifamiliar e multifamiliar espaço público que possibilita uma melhor vivência da cidade otimização direccionada aos habitantes pelo desenvolvimento de competências
núcleo habitacional de lotes unifamiliares com moradias de elevada qualidade de construção cluster funciona como método de desenho de baixa densidade dentro da integração urbana do espaço de intervenção
atração comercial polarizadora de atividades rurais meio para o incentivo à continuidade de actividade agrícola na região medida indireta com efeito na gestão da paisagem
PERFIS EXEMPLIFICATIVOS
pólo de desenvolvimento económico localizado estratégicamente em pontos de fácil acesso, como a EN 109 e a proximidade com outros transportes públicos: comboio e autocarros. complementar com o centro de exposição de negócios integrado num espaço verde de grande expressão
LOTEAMENTO UNIFAMILIAR 6 MORADIAS GEMINADAS
RUA - via TERCIÁRIA
HABITAÇÃO COLETIVA (PISOS 2,3,4)
15m
4.0m
1.5m 1.5m
7.0m
1.5m 1.5m
4.0m
HABITAÇÃO COLETIVA
+ COMÉRCIO (PISO 0) + SERVIÇOS (PISO 1)
15m
HABITAÇÃO COLETIVA
av. dr. vasco branco - via principal
15m
2012/ 2013
biblioteca
30m
ESPAÇO VERDE PÚBLICO
Mestrado em Arquitectura Paisagista CATARINA ISABEL SILVA FERREIRA
2.0M 1.5M
7.0M
9.0M
7.0M
1.5M 2.0M
ESPAÇO CANAL
Projecto - GESTÃO DA PAISAGEM PROFESSORA MARIA JOSÉ CURADO
25m
ESPAÇO VERDE PÚBLICO
15m
HABITAÇÃO COLETIVA
AV
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AL
CT
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ÇÃ
O
PA
DA
IS
PARQUE DA LEVADA
QU
AG
EM
metodologia análise
levantamento fotográfico maquete digital biofísica antrópica
localização
- ocupação/uso do solo - evolução histórica/paisagem
instrumentos de OT demografia e fluxos
ID
Rio Tinto entubado
VI
RIO TINTO, GONDOMAR
SU PO A L LU IÇ
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HARMONIA
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COM ENVOLVENTE
ESPAÇO DE
LAZER
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ID
RE
CIDADE & CAMPO
HORTAS
PARQUE DA LEVADA AD
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VEGETAÇÃO
PRO DUÇÃO
CONTINUUM NATURALE/ /
E VI PE SUA RA L ÇÃ O
..
RIO TINTO, GONDOMAR
PA
ME
CONCEITO
DESPO RTO BIODIVERSIDADE NA CIDADE
inquéritos ao público - questionários - simulações
SOLUÇÕES
IS
TR
AG
O
EM
.
RE
CR
DESTE MODO, A ÁREA DE INTERVENÇÃO TORNOU-SE COESA, MAIS ACESSÍVEL E COM UM TOQUE DE MODERNIDADE ASSOCIADA À FUNCIONALIDADE DO ESPAÇO. RESPEITANDO A OPINIÃO DOS HABITANTES E UTILIZADORES, FORAM PROJECTADAS SOLUÇÕES TÉCNICAS QUE VISAM MELHORAR A QUALIDADE AMBIENTAL DO ESPAÇO, DAS QUAIS SE DESTACAM O DESENTUBAMENTO DO RIO TINTO, A DESPOLUIÇÃO DOS CURSOS DE ÁGUA ATRAVÉS DA BACIA DE RETENÇÃO E RENATURALIZAÇÃO E REFLORESTAÇÃO DAS MARGENS ENTRE OUTRAS MEDIDAS QUE TENTAM RECUPERAR A QUALIDADE VISUAL DESEJADA.
EI
O
RECUPERAÇÃO DA PAISAGEM
1-1’
junta de freguesia igreja matriz de Rio Tinto
1 DESCARACTERIZAÇÃO DA ZONA RIBEIRINHA
Metro
1’
OCUPAÇÃO INSUSTENTÁVEL DAS MARGENS
RIO TINTO ENTUBADO BAIXA QUALIDADE VISUAL DA RIBª DA CASTANHEIRA E DO RIO TINTO PROVÁVEL CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA FRACA EXPRESSÃO DA GALERIA RIPÍCOLA
centro de saúde
01
86.0% DOS ENTREVISTADOS NÃO GOSTAM DA RIBª DA CASTANHEIRA 87.0% DOS ENTREVISTADOS GOSTARIAM QUE O RIO FOSSE DESENTUBADO NINGUÉM GOSTA DA OCUPAÇÃO DAS MARGENS 53% GOSTARIA DE VER ÁRVORES E ARBUSTOS GERIDOS E PERCURSOS PEDONAIS NAS MARGENS 83.0% DOS INQUIRIDOS CONSIDERA QUE A ÁGUA DO RIO TINTO ESTÁ POLUÍDA
EROSÃO ESCASSES DE VEGETAÇÃO EXCEDE INCLINAÇÃO 1:2
A CLAREIRA BACIA DE RETENÇÃO
B
troncos nível médio de estiagem
nível das águas em situação de cheia vegetação emersa/submersa
2
muro de suporte vivo tipo “cribwall” estaca de aço (2/2.5m)
substrato original
A A
B
DEFLETOR DE TRONCOS
TALUDE
02
AÇUDE GALGÁVEL
a: nd ge le
2-2’
IMPACTO VISUAL NEGATIVO INFRA-ESTRUTURAS ELÉCTRICAS
talhões agrícolas/hortas prado
IMPACTE VISUAL NEGATIVO PERTURBAÇÃO VISUAL ALTERAÇÃO DE ESCALA
escola
zona agrícola/hortas zona florestal logradouros incultos área expectante
clareira relvada vegetação arbórea
85% DOS ENTREVISTADOS COSTUMAM REPARAR NAS INFRA-ESTRUTURAS ELÉCTRICAS 22.7% SOLUCIONARIAM O PROBLEMA COM O SEU ENTERRAMENTO OU 27.3% SOLUCUIONARIAMREVESTINDO COM MATERIAIS CARACTERÍSTICOS DA REGIÃO
vegetação ripícola ribeira da castanheira rio tinto desentubado
MÁ LOCALIZAÇÃO DA INDÚSTRIA
ribª castanheira
indústria em leito de cheia
clareira de apoio à escola
1,20
IMPACTE VISUAL NEGATIVO PERTURBAÇÃO VISUAL SITUADA EM LEITO DE CHEIA
rio tinto
2’
TÉCNICAS DE BIOENGENHARIA
50% DOS ENTREVISTADOS ACHAM IMPORTANTE A PRESENÇA DAS HORTAS 87.5% DOS ENTREVISTADOS GOSTARIAM DE TER UM PASSEIO AO LONGO DO RIO
paragem de autocarro infra-estruturas elétricas moinho
rio tinto entubado
co
.
LINEARIDADE
método psico-físico
INSTABILIDADE DO TALUDE
indústria
NHA
PROBLEMAS
Ribª castanheira
Parque Nascente
E
ALI
PARQUE DE MERENDAS
qualidade visual - escala - perturbação visual - diversidade visual - valor cénico - ordem da paisagem -etc.
“Torres”
terra vegetal substrato original solo compactado massame de assentamento em betão
47% DOS ENTREVISTADOS CONCORDAM QUE A INDÚSTRIA SEJA RELOCALIZADA
pedra em granito de dimensões variáveis argamassa de preenchimento tubo de drenagem área de drenagem em gravilha
0,50 0,50
TÉCNICAS DE BIOENGENHARIA
CORREÇÃO DO TALUDE muro de alvenaria de pedra
IMPACTO VISUAL NEGATIVO PARQUE NASCENTE
IMPACTE
HORTAS
INADEQUEAÇÃO PELA ESCALA PRESENÇA ESSENCIAL NA DINÂMICA DA POPULAÇÃO NA REGIÃO
E
RECUPERAÇÃO DA PAISAGEM A ZONA DE INTERVENÇÃO LOCALIZA-SE NO CORAÇÃO DE RIO TINTO, NUMA ZONA FORTEMENTE MARCADA PELA PRESENÇA DE ELEMENTOS HISTÓRICOS E NOTAVELMENTE INFLUENCIADA PELA EVOLUÇÃO SÓCIO-ECONÓMICA DA FREGUESIA TÃO MARCADA PELA PRESENÇA DO CENTRO COMERCIAL “PARQUE NASCENTE”, METRO DO PORTO E OUTRAS INFRA-ESTRUTURAS ELÉTRICAS QUE RETIRAM A ESCALA DA ÁREA. A PRESENÇA DE INDÚSTRIAS CONTRASTA COM OS PEQUENOS CAMPOS AGRÍCOLAS DE SUBSISTÊNCIA E OS BLOCOS HABITACIONAIS COM AS CASAS UNIFAMILIARES E MOINHOS - CENÁRIOS ESTES QUE RESULTAM NUM CONFLITO DE INTERESSES E NECESSIDADES, ONDE O VERDADEIRO CARÁCTER DO RIO QUE DEU NOME À CIDADE FOI ESQUECIDO AO SER ENTUBADO. COM O OBJETIVO DE CRIAR HARMONIA ENTRE ELEMENTOS TÃO HETEROGÉNEOS E DE CONCILIAR A CIDADE COM A IDENTIDADE RURAL FOI PROPOSTO O PARQUE LEVADA.
44.0% DOS ENTREVISTADOS ACHAM QUE AS TORRES E O PARQUE NASCENTE NÃO SÃO ADEQUADOS AO LOCAL PELA SUA FALTA DE ESCALA COM A ENVOLVENTE + 50.0% DOS INQUIRIDOS SOLUCIONARIAM O PROBLEMA ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DA VEGETAÇÃO NOS EDIFÍCIOS
Mestrado em Arquitectura Paisagista
Projecto - Impacte e Recuperação da Paisagem
Proposta de recuperação paisagística (Levada, Gondomar)
Prof. Isabel Silva
NORTE
SOLUÇÃO PARA A REDUÇÃO DO IMPACTO NEGATIVO infra-estrutura elétrica com vegetação trepadeira
esc. 1:2000
FACHINA DE SOPÉ DE MARGEM TÉCNICAS DE BIOENGENHARIA
MUROS EM PEDRA SECA PLANTADOS COM VEGETAÇÃO
2011/ 2012
2011/ 2012
AD
método especialista
Quinta das Freiras
DIA AN GRAM ÁL ISE A
. ..
AL
conceito
a:
CA
leg en d
.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
AMORIM, Luís. «Intervenções em Linhas de Água – contribuição para uma solução mais sustentável». CCDRN FERNANDES, João Paulo. «Engenharia Natural na Restauração e Reabilitação de Linhas de Água». Universidade de Évora, s/d MARTINHO, P.; SILVA, V.; FREITAS, A.; TELES R.; SOUSA, R.; RIBEIRO, A. «Contributo das Técnicas de Engenharia Natural na Recuperação de Ecossistemas». Castro Verde, 2006 OLIVEIRA, Daniel. «Metodologia de Reabilitação Fluvial Integrada». UTAD: Dissertação apresentada para obtenção do Grau de Mestre em Tecnologia Ambiental, 2006 PEREIRA, Anabela Henriques. «Guia Requalificação e Limpeza de Linhas de Água». Lisboa: Instituto da Água, 2001 United States Department of Agriculture. «Stream Corridor Restoration – principles, processes and practices». 2001
Mestrado em Arquitectura Paisagista
Projecto - Impacte e Recuperação da Paisagem
Proposta de recuperação paisagística (Levada, Gondomar)
Prof. Isabel Silva
Localizado na freguesia de Rio Tinto, na Quinta da Lourinha, o Parque Eco-Agrícola proposto neste projecto tem como programa transformar este espaço num ambiente comunitário, de produção, de estimulação ecológica e de
valorização ambiental. Tem também como premissas a mitigação da presença fragmentadora da linha do metro, a gestão sustentável e responsável, a integração na malha urbana, etc.
parque eco agrícola lourinha
ZONAMENT O
complexo multiusos
limite de intervenção
l mercado e cenro de interpretação ambienta
entradas para o parque
estacionamento
linha de água
escola básica
B
estádio desportivo
C
talhões agrícolas
94.00
92.00
F G
zona húmida zona seca
curvas de nível propostas
100.0
B
A
D parque de merendas E
linha do metro
80.50
0
98.00
96.00
90.00
ponto cotado
VEGETAÇÃO estrato arbóreo proposto
D
88.00
estrato arbóreo proposto para sebes
estrato arbustivo proposto estrato sub-arbustivo e de revestimento herbáceo vivaz proposto
G
86.00
prado regado e cortado para recreio activo (e eventual pastoreio)
prado médio de sequeiro em crescimento semi-controlado
E 84.00
PAVIMENTOS
pavimento em estrado de madeira de' 'pinho tratado
B
pavimento pedonal e automóvel em asfalto betuminoso 82.00 80.00 79.00 80.00
78.00
80.50
F
B
A
norte escala 1/1000
76.00 5 35 84.35
77.00
87.00
C
85.00
79.00
11/ 2012
83.00
C Mestrado em Arquitectura Paisagista
Projecto de Espaço Público 81.00
Catarina Isabel da Silva Ferreira
Docente : Paulo Farinha Marques
1/2
CASA PRIMO MADEIRA PROJETO PAISAGENS CULTURAIS ANÁLISE
METODOLOGIA
levantamento investigação história fatores
CARTA
TELLES
SÍNTESE carácter avaliação crítica
PROPOSTA estudo prévio recuperação
AR VALOR DO LUG
FERREIR
A FOTO AÉ
REA 1939
OC
Localizada na Rua do Campo Alegre, no Porto, a Casa Primo Madeira insere-se no século 19 no núcleo rural de quintas do Campo Alegre pertences a famílias de elite como Andresen e Burmester. Sendo uma propriedade privada, da família Araújo, marcada pelos seus muros altos, ela acompanha uma evolução do carácter desde o mais agrícola com pomares e talhões hortícolas (carta Telles Ferreira de 1892), até ao jardim de recreio com espécies exóticas, estufas e estufins, simbólica de um período de estímulo ao conhecimento científico e do progresso característico dos finais do século 19 e inicios do século 20, passando pelo proprietário Primo Madeira (uma personalidade da indústria) até hoje ao Círculo Universitário do Porto - sendo este um estabelecimento de prestígio e de renome pelos seus eventos e serviços prestados.
LEVANT AMENTO
01
RUA D
JARDINS HISTÓRICOS PORTO
AM
PO
ca rácter d a pa i sagem
ALE
GRE
ca rácte r
1892
ampliação da casa cavalariças
traçado regular jardins formais hortas/produção
1899
1901
vedação e portões concluídos
aleração da rua do campo alegre
1902
1918
morre Pedro Araújo
terraço escadas e marquise
1922
1939
traçado irregular estruturas ferro e vidro
1974
vinho
B.BARRE IR
pata m a res
OS 1940
temporal
incêndio Faculdade de Ciências
1948
1978
1982
1986
agista
levantamento Arq.Pais F.Caldeira Cabral al
imóvel interesse municip (PDM Porto)
1983
inauguração
intervenção AP F.C.Cabral
1989
DO LUGAR EVOLUÇÃO
tenda
1990
prémio João Almada
impacto negativo da tenda vandalismo no exterior dos muros presença de vegetação infestante
O
ÇÃO ERA
DO
ÇAD TRA
ALT
entrada e saída de automóveis que degradam o pavimento
ESTRUTURAS
4
2
1 tenda
DA VI R MO TA RE LAN ÃO NSP Ç TA RA GE A T VE OU E/
3
HISTÓRIA NA PAISAGEM
lago
7
5
8 poço 9 escultura
LEGENDA
feitos na década de 70 e 80 sobre mortórios e terraços pré-filoxera. A construção de patamares envolveu uma vasta modelação de terreno e destruição de muros, passando a existir taludes com uma plataforma horizontal com capacidade para suportar dois bardos de vinha e com maior aptidão para a mecanização.
estrato arbóreo estrato arbustivo estrato herbáceo relvado sebes de buxos elementos de água pavimento em saibro pavimento em calçada
7 6
6
rio corgo
construídos entre finais do século XIX e anos 30 (socalcos com paredes sólidas, altas e rectilíneas, com quatro ou mais fiadas de vinha).
rio douro
02
ALT IME T RIA
03
DECLIV ES
curva de nível (100 em 100m
PATAMARES
DESAFIO AUTÊNTICO
A ousadia de cultivar vinha em declives tão acentuados, numa região climatericamente hostil, com escassez de água e solo foi um desafio que esta região superou. Dos ataques da filoxera à construção da barragem foram muitas as alterações que foram criando o carácter único da paisagem desta área, resul-
SOCALCOS PRÉ-FILOXÉRICOS
tado do contorno das dificuldades vividas ao longo dos tempos.
0-8 9-15 16-2 21-3 >31
NORTE
VEGETAÇÃO TE ESTRUTURAN
04
anica
Platanus hisp
Liriodendron
ron indica
tulipifera
rmedia
Rhododend
Forsythia inte
TENDA SEIRAL E
nica
is
m
ron ponticu
MEDIDAS ENÇÃO RV TE IN DE
07 OCU PAÇÃO DO SOLO
ANÁLISE BIOFÍSICA
virens
Buxus semper
Acanthus moll
Rhododend
[750-80 [700-750 [650-70 [600-65 [550-60 [500-55 [450-50 [400-45 [350-40 [300-35 [250-30 [200-25 [150-200 [100-150 [0-100[m
Camellia japo
2 RO
T E M P E RAT URA E P REC IP ITAÇÃO IN SOL AÇÃO
CARÁCTER DA PAISAGEM ANÁLISE ANTRÓPICA LAGO LIMPEZA DA PEDRA DO LAGO
ILUMINAÇÃO
REGA
APROVEITAMENTO DO ENTERRO DAS DESENHO DE REGA CAIXAS DE ILUMISUBSTITUIÇÃO DE ELNAÇÃO OU NOVA EMENTOS DE REGA LOCALIZAÇÃO CEN(CAIXAS, BICOS, ETC.) TRALIZADA
Mestrado em Arquitectura Paisagista
Projecto - Paisagens Culturais
Catarina Ferreira | Daniel Oliveira | Iolanda Araújo | José Costa
Prof. Teresa Marques
PAVIMENTOS
MUROS
REFORÇO DA CAMADA LIMPEZA DOS MUROS DE DESGASTE PINTURA NO EXTERIOR CONDICIONAR ENREBOCO TRADA DE VEÍCULOS CAPEAMENTO RECUPERAÇÃO DE LANCIS
05
GEOLOGIA
E XPOSIÇÃO SOLAR
vinhas amendoal áreas sociais culturas de regadio galeria ripícola
08 RE DE ViÁ RIA
laranjal matas matos olival povoamentos florestais outras culturas
xxx xistos e grauvaques xxxx granito xxxxx
09 HU MIDADE
norte este sul oeste
10
IN SOLAÇÃO
PAT R IM Ó N IO USO D O SO LO D E M O G RA F IA E D IF ICA D O ACT IV IDA D ES ECO N Ó M ICAS
70-75% 76-80%
2011/ 2012
S
06
H ID RO G RA F IA A LT IM E T R IA E H IPSO M E T R IA D EC L IV ES E X POS IÇÃO SO L A R G EO LO G IA E SO LOS O CU PAÇÃO D O SO LO C L IM A
LAGO 7
SIMULAÇÕE
HIPSOME T RIA
8
Fatsia japonica
2011/ 2012
HIDROGRAF IA
ESCALA 1:400
CLAREIRA RELVADA E POÇO
1
01
A área de estudo é um importante documento histórico que retrata a mudança da paisagem mediante certos períodos de tempo. Um marco importantíssimo na evolução desta paisagem foi o ataque da filoxera. Em proliferação deste insecto no último terço do século XIX provocou uma doença que danificou as raízes das videiras, chegando mesmo a consumar vastas áreas de vinha. Assim, actualmente é possível observar e distinguir as diferentes armações de terreno de cultivo tendo esse marco como referência. Poucos são os socalcos pré-filoxéricos, e, actualmente, a grande parte deles são considerados mortórios (vinha morta) ocupados por vegetação espontânea. Na área de intervenção predominam os socalcos pós-filoxéricos e os patamares. Existem ainda algumas zonas cultivadas com vinha ao alto.
5 casa
EIRAS
00 LIMIT ES ADMIN IST RAT IVOS
rio pinhão
3 caramanchão
6 cocheiras
TRASEIRAS DAS COCH
L IM IT E DE IN T E RVE N ÇÃO
CIMA CORGO
2 roseiral
9
8
BAIXO CORGO
vinho
A área de intervenção está inserida no Alto Douro Vinhateiro, que por sua vez faz parte da Região Demarcada do Douro - a mais antiga região vitícola demarcada e regulamentada do mundo. A RDD pode ser subdividida em Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, sendo que a área de estudo situa-se numa zona de transição entre o Baixo Corgo e o Cima Corgo, com ainda forte influência atlântica e com predominancia de Quercus pyrenaica na sua flora e presença de oliveiras, amendoeiras, cerejeiras e pessegueiros. A grande alteração no elemento estruturante desta área - o rio Douro - deu-se em 1973, com a construção da barragem do Bagaúste, ainda em funcionamento. Na encosta podem-se observar propriedades e edifícios intimamente ligados à actividade vitivinícola.
4 estufa
1
so calcos
encosta
AMEAÇAS
desordem na plantação
baixa manutenção
presença de vestigíos da sua intervenção
ri o
vi nha
D o u ro DOURO SUPERIOR
2002
perdeu a relação com os diversos estratos vegetativos perda de escala, de abertura e eixos visuais devido à actual altura da vegetação
intervenção do arquiteto paisagista Francisco C.Cabral respeito pelo carácter do lugar introdução de espécies de
INSPIRAÇÃO
ALTO DOURO VINHATEIRO
da
pa i sagem
2007
morre Jacintho de Mattos
AS POLÍTICAS DESENHAM PAISAGEM
Mestrado em Arquitectura Paisagista Catarina Ferreira | Daniel Oliveira | Iolanda Araújo | José Costa
Políticas de Paisagem Docente : Teresa Andresen
2101-2200 hor 2201-2300 ho 2301-2400 ho 2401-2500 ho 2501-2600 ho 2601-2700 ho
02
o PDRITM e o desen ho d a paisagem
AS POLÍTICAS DESENHAM PAISAGEM ALTO DOURO VINHATEIRO BAIXO CORGO futuro
O território do Douro é um exemplo extraordinário de Viticultura de Montanha, em que cerca de 28 mil hectares de vinha (62% da área vitícola da região) cobrem encostas com declives superiores a 30%. Actualmente, no ADV, é interdita a destruição de valores vernaculares (muros, edifícios, calçadas, núcleos de vegetação arbórea, galerias ripícolas), obstrução das linhas de água e alteração da morfologia das margens dos cursos de água, no entanto essa proibição nem sempre existiu o que levou, principalmente na década de 80 a que muitos desses valores fossem destruídos ao abrigo das replantações e novas plantações do PDRITM - Programa de Desenvolvimento Rural Integrado de Trás-os-Montes. Este programa que visava aumentar a quantidade e qualidade das culturas de vinha no Douro veio a revelar-se com grande impacto negativo a nível ecológico e paisagístico. Desde a crise da filoxera, em meados do séc. XIX até início do séc. XX, aos programas governamentais de recuperação das vinhas, muitos foram os modelos de plantação e armação do terreno que desenharam a paisagem singular da RDD que hoje pode ser observada. Actualmente estão a ser desenvolvidas novas estratégias para melhorar esta paisagem, e inclusivamente já foram feitas experiências de sucesso de plantação de leguminosas nas entrelinhas da vinha, revestimentos herbáceos e consiliação com pomares e olivais, nomeadamente nas bordaduras de modo a recuperar a tradicional forma de repartição dos terrenos do Douro.
03
o n ovo pa rad i g m a ca rácte r
ALTO DOURO VINHATEIRO
da
CIMA CORGO
pa i sage m vinho
DOURO SUPERIOR
BAIXO CORGO
vinha
pata m a res
CIMA CORGO futuro
AS POLÍTICAS DESENHAM PAISAGEM
D o u ro
rio
DOURO SUPERIOR
so ca lcos
f i loxe ra
futuro
vinho
PDRITM
O território do Douro é um exemplo extraordinário de Viticultura de Montanha, em que cerca de 28 mil hectares de vinha (62% da área vitícola da região) cobrem encostas com declives superiores a 30%. Actualmente, no ADV, é interdita a destruição de valores vernaculares (muros, edifícios, calçadas, núcleos de vegetação arbórea, galerias ripícolas), obstrução das linhas de água e alteração da morfologia das margens dos cursos de água, no entanto essa proibição nem sempre existiu o que levou, principalmente na década de 80 a que muitos desses valores fossem destruídos ao abrigo das replantações e novas plantações do PDRITM - Programa de Desenvolvimento Rural Integrado de Trás-os-Montes. Este programa que visava aumentar a quantidade e qualidade das culturas de vinha no Douro veio a revelar-se com grande impacto negativo a nível ecológico e paisagístico. Desde a crise da filoxera, em meados do séc. XIX até início do séc. XX, aos programas governamentais de recuperação das vinhas, muitos foram os modelos de plantação e armação do terreno que desenharam a paisagem singular da RDD que hoje pode ser observada. Actualmente estão a ser desenvolvidas novas estratégias para melhorar esta paisagem, e inclusivamente já foram feitas experiências de sucesso de plantação de leguminosas nas entrelinhas da vinha, revestimentos herbáceos e consiliação com pomares e olivais, nomeadamente nas bordaduras de modo a recuperar a tradicional forma de repartição dos terrenos do Douro.
+
L I M I T E D E I N T E RV E N ÇÃO
DESENHO DA PAISAGEM
PATAMARES DE GRANDES PLATAFORMAS
PATAMARES PDRITM
VINHA AO ALTO PDRITM
Estreitos socalcos ou geios construídos segundo as curvas de nível com muros de pedra posta (xisto) com buracos que asseguram a drenagem, denominados por pilheiros. Este modelo
SOCALCOS de armação do terreno contém poucas linhas de plantação e PRÉ-FILOXERA os acessos são feitos através de escadas embutidas e rampas. Densidade de plantação: 3000-3500 plantas/ha. Depois da filoxera uma parte foi replantada com videiras enxertadas e outra foi abandonada, constituindo os mortórios.
PRÉ -F
MICROPATAMARES
Plataformas inclinadas com várias linhas de planPLATAFORMAS tação e muros altos de PÓS-FILOXERA pedra posta (xisto) com acessos caiados para facilitar a localização das escadas e rampas. Este modelo segue a orientação das curvas de nível. Densidade de plantação: 5000 plantas/ha.
PÓS -F
MODELO PRÉMIO BES BIODIVERSIDADE
‘90
2009
‘80
‘70
MODELO PRÉMIO BES BIODIVERSIDADE
2009
PROPOSTA EXISTENTE
VISUALIZAÇÃO 02 EXISTENTE
EXISTENTE
EXISTENTE
- castas tintas (Touriga nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Tinto Cão) e brancas (Viosinho, Rabigato e Arinto).
1
EXISTENTE
EXISTENTE PROPOSTA 1
‘80
PDRITM ‘80
PATAMARES | PDRITM
Armação utilizada em declives superiores a 40%. Este modelo apresenta limitações à mecanização e contribui consideravelmente para a erosão dos soVINHA AO ALTO los. PDRITM Densidade de plantação: 4000 plantas/ha.
PROPOSTA 2
PROPOSTA
PROPOSTA
Executados sobre mortórios, terraços pré-filoxera e em novas plantações (déc. 80). A construção de patamares envolveu uma vasta modelação de terreno e destruição de muros, passando a existir taludes (2,4m) com uma plataforma horizontal (3,6m) com capacidade para suportar duas linhas de plantação e com maior aptidão para a mecanização. O controlo é feito quimicamente através de herbicidas de acção residual. Mais tarde verificou-se erosão dos solos e heterogeneidade no desenvolvimento vegetativo da linha exterior e interior do patamar. Densidade de plantação: 3000-3500 plantas/ha.
VISUALIZAÇÃO DA PROPOSTA 2
PRÉMIO BES - BIODIVERSIDADE // 2009
LEGENDA VISUALIZAÇÃO DA PROPOSTA
VISUALIZAÇÃO DA PROPOSTA
MICROPATAMARES
Primavera à vindima
Políticas de Paisagem Docente : Teresa Andresen
repouso vegetativo
cumeada vales
Forças visuais: conceito de forças visuais é baseado na premissa de que, quando observamos uma paisagem, os nossos olhos seguem os vales (verde) de forma ascendente e as linhas de cumeada (vermelho) de forma descendente.
CENÁRIO EXISTENTE
‘90
Surgiram na década de 90. Este modelo propõe a construção de micropatamares entre muros com uma linha de plantação/cada. Com programas comunitários de apoio à reestruturação da vitícola, como o Programa Operacional e PAMAF, o Douro reconverteu 4700 hectares para este tipo de armação de terreno.
2011/ 2012
2011/ 2012
Catarina Ferreira | Daniel Oliveira | Iolanda Araújo | José Costa
VISUALIZAÇÃO 03
‘70
Na década de 80, o PDRITM teve como objectivos o aumento da produção (quantidade de terrenos cultivados com vinha), e da qualidade. Assim, foram implementados novos sistemas de armação do terreno com menores densidades de plantação que permitiram a motorização das culturas, reduzindo a quantidade de trabalho e os custos de produção e selecionadas 8 castas que permitissem um aumento da qualidade dos mostos produzidos1. Foi imposto o requesito de cada plantação ter área mínima de 3ha e máxima de 10ha por associação de produtores com parcelas adjacentes. Este facto levou a um conjunto de transacções de terras pelas 3 sub-regiões da RDD (a procura de terra iniciou-se em 1982 e intensificou-se em 1985), sendo que a maioria dos terrenos transacionados dizia respeito a terrenos incultos cobertos de matos (terrenos de 3$50/m2 atingiram preços de 100$00/ m2). Foram criados 2500ha de novas vinhas. As candidaturas às acções do PDRITM e respectivo financiamento deviam ser apresentados ao CEVD (Centro de Estudos Vitivinícolas do Douro) tutelado pelo MAFA (Ministério da Agricultura, Florestas e Alimentação). O financiamento das acções foi regulamentado pelo Despacho MFP nº55/83-IX que incluíu a taxa de juro anual líquida a cobrar aos beneficiários. Em 1985, a Portaria nº863/85, de 14 de Novembro, levou à recuperação e replantação de 1000 hectares de vinha. O período de maior intensidade de execução do PDRITM coincidiu com a adesão de Portugal à CEE e o acesso aos fundos comunitários o que levou aos proprietários investissem nos seus campos através da restruturação das vinhas mais antigas e plantassem em maiores áreas. Pelas vantagens que o PDRITM trouxe aos viticultores, estes começaram a engarrafar com uma marca própria e as adegas cooperativas renovaram os seus equipamentos, técnicas de vinificação e de comercialização, oferencendo vinhos de qualidade reconhecida e consequente aumento da exportação.
Mestrado em Arquitectura Paisagista
CONSTRANGIMENTOS
_ declives acentuados _ erosão do solo (provocada essencialmente pelas vinhas ao alto e patamares do PDRITM) _ excedentes de produção _ paisagem que perdeu grande parte do património pela ação do PDRITM _os taludes dos patamares do PDRITM necessitam de constante limpeza e manutenção
PRÉMIO BES BIODIVERSIDADE
Cada patamar possui várias linhas de plantação. Neste modelo os taludes são muito altos (superiores a 4 metros), o que provoca grande instabilidade nas encostas, tanto a nível de erosão PATAMARES DE dos solos como de heterogeneidade no desenvolvimento vege- GRANDES PLATAtativo da vinha, uma vez que existe frequentemente movimen- FORMAS tação de terras cascalhentas e pobres. Densidade de plantação: 3000 plantas/ha.
Com o objectivo de superar o desastre ecológico desencadeado pelo PDRITM, a empresa “Fonseca” decidiu implementar em 2002 um inovador modelo de vinha na sua exploração. Valeu-lhe o Prémio BES - Biodiversidade em 2009. Consiste na plantação de uma linha de videiras em patamares estreitos (2,3m de largura) com talude em terra (1,5m). Tem declive longitudinal de 3% (feito a partir da tecnologia laser) para facilitar a infiltração e o escoamento da chuva ao longo do patamar sem haver erosão. Nas entrelinhas das videiras é feito relvamento semeado temporário, deste modo o revestimento herbáceo substitui a vinha em repouso vegetativo (entre Nov. e Março) e depois é removido para não competir com a vinha. O talude é revestido com ervas autóctones espontâneas que crescem e secam naturalmente, e que,no fim da Primavera, são controladas mecânicamente (limpa-bermas). Não são utilizados herbicidas , é feito um controlo das castas plantadas e nas bordaduras são plantadas oliveiras que buscam fazer a divisão tradicional dos terrenos do Douro. Nos taludes marginais e nas encostas com mais de 50% de declive, bem como noutras zonas consideradas desfavoráveis para a cultura da vinha, é feita a conservação da floresta e do mato mediterrânico. Este modelo garante uma manutenção mais fácil e um menor impacto na paisagem.
-
Com o objectivo de superar o desastre ecológico desencadeado pelo PDRITM, a empresa “Fonseca” decidiu implementar em 2002 um inovador modelo de vinha na sua exploração. Valeu-lhe o Prémio BES Biodiversidade em 2009. Consiste na plantação de uma linha de videiras em patamares estreitos (2,3m de largura) com talude em terra (1,5m). Tem declive longitudinal de 3% (feito a partir da tecnologia laser) para facilitar a infiltração e o escoamento da chuva ao longo do patamar sem haver erosão. Nas entrelinhas das videiras é feito relvamento semeado temporário, deste modo o revestimento herbáceo substitui a vinha em repouso vegetativo (entre Nov. e Março) e depois é removido para não competir com a vinha. O talude é revestido com ervas autóctones espontâneas que crescem e secam naturalmente, e que,no fim da Primavera, são controladas mecânicamente (limpa-bermas). Não são utilizados herbicidas ,é feito um controlo das castas plantadas e nas bordaduras são plantadas oliveiras que buscam fazer a divisão tradicional dos terrenos do Douro. Nos taludes marginais e nas encostas com mais de 50% de declive, bem como noutras zonas consideradas desfavoráveis para a cultura da vinha, é feita a conservação da floresta e do mato mediterrânico. Este modelo garante uma manutenção mais fácil e um menor impacto na paisagem.
VISUALIZAÇÃO 01 Na década de 70, a Lei nº 48/79 impôs as primeiras condições ao plantio da vinha. Assim, Portugal tornou-se o primeiro país a submeter a plantação da vinha à necessidade de autorização prévia bem como os proprietários passaram a ser obrigados e declarar as suas colheitas mediante determinadas datas limite. As licenças de plantação passaram a vigorar no prazo de 3 anos após as suas conclusões.
‘80
OPORTUNIDADES
_ importância histórica no país e no mundo pelo seu carácter e produto únicos (vinho do Porto) _ grande parte da paisagem foi modificada pelo PDRITM e por isso há aptidão para mecanização das culturas da vinha _ vinhas ao alto proporcionam uma maior eficácia nos tratamentos e manutenção, aumentam a densidade de plantação , e previnem a propagação de doenças dado que o arejamento das videiras é melhor conseguido _ a introdução de micropatamares reduziu a erosão dos solos nesses locais
Mestrado em Arquitetura Paisagista Catarina Ferreira | Daniel Oliveira | Iolanda Araújo | José Costa
Políticas de Paisagem Docente : Teresa Andresen
CENÁRIO PROPOSTO
socalcos pré-filoxéricos (olival)
olival ou
plataformas pós-filoxéricas
micropatamares
patamares | PDRITM
prémio BES Biodiversidade
galeria ripícola
galeria ripícola
matos
vinha ao alto | PDRITM
vinha ao alto | PDRITM
matos
matos
Catarina Isabel da Silva Ferreira 91 109 39 62 catarina.isferreira@gmail.com
//