Beneficios da Era Digital

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BENEFÍCIOS DA ERA DIGITAL Depoimentos sobre a tecnologia da nossa era

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Metatecnologias de recursos humanos Destacar a importância das tecnologias na gestão das pessoas da forma como a RH Magazine o faz neste número dedicado ao tema é um ato de coragem, dada a «natureza híbrida» que carateriza o que se entende por tecnologia. A palavra «tecnologia» provém etimologicamente da junção de dois termos: o tékhne, que no grego se refere à técnica ou arte, e o lógos, que se refere a um conjunto de conhecimentos sistematizados. No seu todo, falar de tecnologia é, então, falar das relações entre o conhecimento e a arte de o transformar. Em geral,associamos à palavra tecnologia

uma dimensão palpável e material. Um computador ou um tablet de última geração. Mas, como depreendemos de uma análise cuidada do termo, essa é apenas a parte visível da tecnologia. Sem a «arte» de transformar conhecimentos e saberes não é possível produzir tecnologia visível e transformadora, aquela que, com o advento da produção industrial, trouxe produtividade e prosperidade, como nos ensinou Marx, e até maior igualdade no acesso a bens de consumo por parte das massas, como destacou Joseph Schumpeter. A tecnologia não é apenas uma questão de mãos criativas e mentes sabedoras a criarem máquinas produtivas. É um misto de ambas e é criada por saberes em permanente construção coletiva. Não deixa de ser, por isso, muito relevante constatar que a maior parte dos artigos deste número temático da RH Magazine destacam, seguindo a tendência recente, as tecnologias sociais e da comunicação que promovem a partilha de conhecimento e aumentam a probabilidade de criar novas tecnologias, como as redes sociais virtuais. E, assim sendo, podemos perguntar-nos se as possibilidades tecnológicas tratadas nos textos deste número se referem apenas

a «tecnologias» ou antes a «metatecnologias», na medida em que tornam as organizações capazes de incrementar exponencialmente as (outras) tecnologias que serão desenvolvidas, fruto desta interação de saberes e artes. Quando os nossos antepassados portugueses pensaram navegar mais além, inclusive contra o vento, tiveram a arte e o engenho suficientes para construir a caravela, a qual trouxe uma vantagem competitiva inqualificável e que nos permitiu liderar quase um século a exploração marítima do mundo. E porque o fizeram? Porque já não havia mais terra para conquistar a sul ou a oeste. E, como diz o ditado, «a necessidade aguça o engenho». Esperemos pois que, em tempos onde também nós temos de encontrar novos caminhos para navegar, estas metatecnologias nos permitam criar outras tecnologias produtivas e enriquecedoras.

A teoria dos seis graus de separação O mundo está mais pequeno! Esta afirmação tem sido reforçada pelo uso de tecnologia e colocou em causa a teoria

popularizada por Stanley Milgram em 1967 dos seis graus de separação. O advento das tecnologias sociais trouxe uma linha de proximidade maior, permitindo nos dias de hoje uma ligação mais estreita a meios, grupos e setores empresariais e de negócios. Estamos perto do nosso mundo profissional! Esta é uma constatação comprovada cientificamente e rebatida ainda mais pelos estudos recentes da Universidade de Milão em conjunto com o Facebook (WebSci, 2012), que apontam para uma nova teoria: 4,74 graus de separação entre dois quaisquer indivíduos no mundo. As linhas de proximidade de nada valem se não entendermos os princípios fundamentais para a gestão de uma rede de contactos e que garantam a ligação aos outros

contactos (pontes importantes para outros eixos relacionais). Podemos angariar uma grande quantidade de contactos e ligações profissionais mas, se não construirmos relações verdadeiras e em qualidade, os nossos esforços terão sido em vão. Não crie redes de contacto falsas ou artificiais pela simplicidade com que os meios tecnológicos as podem potenciar (friending no Facebook ou connecting no LinkedIn)! Não colecione cartões de visita ou contactos no LinkedIn nem se transforme no «tubarão dos mares», comendo todos os que estão à sua volta. Vão fugir de si! Queremos que «plantem» relações no vosso campo de cultivo (de contactos). Torne este terreno fértil para ideias, oportunidades e sinergias! Trate cada contacto de forma personalizada

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Miguel Pereira Lopes Professor auxiliar no ISCSP/ Universidade de Lisboa e investigador do Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP) mplopes@iscsp.utl.pt


Com o patrocínio:

PASSAPORTE

e assuma a responsabilidade de fortalecer essa relação com conteúdo e uma comunicação pertinente e regular. Alguns destes contactos, por vezes, demoram anos a dar fruto! Estou consciente de que o processo de interação é hoje muito facilitado pelos meios digitais e de que muitas das pessoas vão estabelecer os primeiros contactos por essa via. No entanto, advogo para uma coerência atitudinal, seja pela via digital seja pela via analógica. «Diz-me como procedes nos meios digitais (convites, conversas e contactos), dir-te-ei quem és!» É possível fomentar este gosto genuíno pelas relações pessoais e profissionais no mundo dos negócios. As vossas qualidades ou competências associadas ao networking são imperativos do mundo profissional. Não as potenciar ou não as valorizar fragilizará o profissional no acesso aos centros da sua vida económica e eixos de decisão da sua área de negócio. Estas valências tiveram sempre associação negativa no mundo dos negócios − tendo o «fator C» sido sempre conotado a estas práticas de networking. Não misture conceitos nem os confunda! Reforce e privilegie relações sólidas, confiáveis.

Networking: uma competência profissional chave O networking costumava ser visto com um skill de vendas ou de procura de

Muitos profissionais não nascem com aquela apetência relacional para desenvolver contactos. Não considero que só os que têm esta apetência de forma inata tenham sucesso, não estando este elemento em direta proporção com os resultados deste trabalho relacional. Todos somos e podemos ser pessoas com capital relacional, embora em alguns casos adormecido por força das contingências laborais. Não! Não podemos fazer networking apenas quando ficamos desempregados! Não podemos fazer networking apenas quando queremos vender alguma coisa! Demonstre um interesse verdadeiro com os membros da sua rede! Dê para receber! Para beneficiar da força da nossa rede, entenda este princípio básico. Hoje ajuda e apoia algum membro da sua rede, amanhã receberá de volta essa dádiva. Quanto mais qualificada e mais próxima for a sua rede, melhores serão as suas hipóteses de beneficiar deste importante atributo. Diz-me quem conheces, dir-te-ei que profissional és tu!

JOÃO VIEIRA DA CUNHA É O NOVO DIRETOR DO INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO E ESCOLA DOUTORAL DA UNIVERSIDADE EUROPEIA João Vieira da Cunha foi nomeado diretor do Instituto de Investigação e Escola Doutoral da Universidade Europeia. Foi professor universitário em diversas instituições de renome e leciona, desde setembro de 2012, na Universidade Europeia. É, na área da gestão, um dos investigadores mais referidos em Portugal. Tem experiência internacional em consultoria e formação de executivos e desenvolve programas de formação com base nos resultados do seu trabalho enquanto investigador.

Pedro Caramez Autor do livro Como Ter Sucesso no LinkedIn pcaramez@gmail.com

emprego. Hoje é visto como uma competência profissional chave, necessária para quase todas as pessoas, em todos os níveis, em praticamente todas as funções. Assiste-se hoje a uma mudança na gestão das organizações, de modelos tradicionais, assentes num sistema que tem como foco o comando, o controlo e o alinhamento, para um modelo que dá melhores respostas aos desafios contemporâneos: a gestão ágil. Este novo modelo de gestão coloca o seu foco em conseguir rapidez de ação para servir os clientes. Neste último, a equipa de gestão deverá conseguir inspirar a criação de adaptabilidade, inovação e colaboração (Bersin by Deloitte, 2013). Para atingir estes objetivos, é necessário ter colaboradores orientados para as

MARIA JOÃO FIGUEIREDO LIDERA ÁREA DE GESTÃO DE TALENTO DA NOVABASE Maria João Figueiredo é a nova responsável pela área de gestão de talento da Novabase, reforçando, assim, a equipa de recursos humanos. Do seu percurso profissional de mais de 15 anos destacam-se as passagens pela Deloitte & Touche e pela PT, onde esteve sempre ligada ao desenvolvimento de quadros. Maria João Figueiredo é licenciada em gestão de recursos humanos pelo Instituto Superior de Matemáticas e Gestão, atual Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

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relações internas e externas. A este tipo de equipa, que potencia os objetivos organizacionais, tais como o desenvolvimento de negócio, a execução da estratégia, a inovação, a comunicação interna e a competitividade, nós chamamos uma NOW (Network Oriented Workforce©). Uma NOW é uma equipa organizacional, constituída por profissionais que, por sua livre iniciativa e intencionalmente, criam ligações estratégicas, têm conversas significativas e colaboram com os colegas, parceiros e restantes stakeholders. Estes comportamentos permitem-lhes identificar pontos e interesses em comum, bem como necessidades, permitindo-lhes trocar informações, recursos, apoios e acessos a comportamentos que criam valor para eles e para os outros, dentro e fora da sua organização. Vejamos algumas áreas onde os benefícios do networking interno e externo estão já identificados: R5 Aprendizagem e conhecimento: vários autores defendem que cerca de 70% do que as pessoas sabem acerca do seu trabalho aprendem-no através das interações diárias com os colegas e outros profissionais. As relações são fundamentais para a obtenção de informação, resolução de problemas e aprendizagem, porque «quem se conhece» acaba

por ter um impacto significativo em «o que se sabe»; R5 Produtividade: num mundo tão tecnologicamente avançado, seríamos levados a pensar que os relacionamentos face a face são opcionais; no entanto, os dados provam que não é assim. Num estudo recente do MIT − Massachusetts Institute of Technology, aferiu-se que os colaboradores com as redes de contactos digitais mais extensas (ferramentas sociais da web 2.0) eram 7% mais produtivos. No entanto, na mesma organização, os colaboradores com redes de contactos físicas (face a face) mais coesas foram 30% mais produtivos; R5 Satisfação e retenção de colaboradores: num estudo recente, 73% dos colaboradores disseram consistentemente que uma das coisas que contribuiria para a sua satisfação e manutenção no trabalho atual e, portanto, que desejavam era as empresas lhes proporcionarem a possibilidade de expandir a sua rede de contactos profissionais interna e externa. No entanto, só 35% disseram estar satisfeitos com o que as empresas faziam para isso; R5 Melhor gestão: segundo o Academy of Management Journal, os gestores bem-sucedidos fazem 70% mais networking

do que os menos bem-sucedidos. Além dos anteriores, estão também já identificados outros benefícios da gestão das relações, em áreas como as vendas, exportações, orientação e indução no posto de trabalho (acolhimento de novos colaboradores), integração e gestão da diversidade, inovação, criatividade e recrutamento. A tarefa de capacitar as pessoas com as competências necessárias para criarem uma camada pessoal de confiança dentro e fora das suas organizações e expandir fronteiras departamentais e organizacionais é um dos melhores investimentos nas pessoas que os gestores podem fazer. Falo em capacitar porque não basta gerar o contexto e a cultura corporativa para que isso aconteça (o que já não é um pequeno avanço), mas é também absolutamente imperativo dotar os colaboradores das competências necessárias para poderem criar, cultivar e capitalizar as relações. Qualquer profissional pode aprender as competências de networking e é justamente essa facilitação que disponibilizamos aos nossos clientes. Até (desejavelmente) muito breve.

Casos práticos: networking em ação Estava no escritório quando recebo um

telefonema de uma colega da Lituânia que estava a organizar uma série de cursos meus sobre marketing digital. Ela conhecia bem o meu trabalho e a minha forma de estar no mundo e pensou que deveria partilhar essa experiência de conector através de uma ação de formação sobre networking. Devo dizer que achei a ideia um pouco disparatada; no entanto, por respeito à pessoa em questão, achei por bem aprofundar a ideia. Estávamos em julho de 2006, fenómenos como o Facebook, LinkedIn,

YouTube ou Twitter estavam na primeira infância e os autores que tratavam a temática do networking ignoravam quase ostensivamente a revolução que estava a acontecer debaixo dos seus pés. Percebi que havia espaço para uma nova visão sobre o networking, uma visão que integrasse duas realidades agora inseparáveis: o online e o offline. E, em setembro de 2006, não só realizei o meu primeiro seminário sobre esta temática como adotei, de forma consciente, um comportamento de networker,

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Valter Alcoforado Barreira Executive director da Knowing Counts vab@knowincounts.net


melhorando a forma de relacionamento com a minha rede de contactos e a minha forma de trabalhar, porque ser um networker não é apenas utilizar um conjunto de técnicas, é interiorizar uma atitude face ao que nos rodeia. Passaram sete anos desde aquele seminário em Kaunas (Lituânia). O que mudou na minha vida graças ao networking? Eu diria que tudo, a nível pessoal e a nível profissional, mas irei aqui concentrar-me em alguns dados profissionais do que sucedeu desde então: R5 Ministrei formação em mais de 50 países em quatro continentes; R5 Dou aulas em várias universidades em Portugal, Espanha e Roménia; R5 Publiquei cinco livros que estão disponíveis em mais de 70 países e traduzidos em sete idiomas.

A estes dados objetivos, devo acrescentar que sou um privilegiado em tempos de crise, faço aquilo de que gosto, um pouco por todo o mundo, vivendo experiências absolutamente extraordinárias. E quando me perguntam como consegui, o que para mim em 2006 seria ficção científica, a minha resposta é simples: «Porque pedi à minha rede!». Defino networking como alavancagem social, é fazer muito mais com menos esforço, mas para resultar temos que ter atitude de networker e estar disponível para partilhar com a rede o nosso conhecimento, experiência e amizade, pois somos humanos e não máquinas interligadas.

« Mesmo depois de implementada a estratégia digital, volte ao «básico» cara a cara. A sua estratégia só viverá se for suportada por uma comunidade offline contínua e personalizada

Filipe Carrera Orador e formador info@filipecarrera.com

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C ADERNO ESPECIAL interesses idênticos. Por um lado, aumentam a rede e, por outro, podem ganhar referências de negócio de antigos amigos ou colegas atuais.

Vantagens da utilização das redes sociais «Quem quer faz, quem não quer arranja desculpas.» 1. Desenvolvimento da indústria em que operamos A rede oferece uma plataforma para discutir ideias, partilha de informação e auxilia os utilizadores a construir a sua identidade digital e reputação online.

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3. Colaboração com pares As redes permitem potenciar relações e colaboração entre pares. Use as redes sociais para colaborar com parceiros de trabalho ou negócio e ganhe perspetivas diferentes à volta do mundo através da partilha de informação, participação em discussões organizadas e procura constante de feedback em blogues, artigos. Encontre as pessoas certas para alcançar os seus objetivos. 4. Educar e dar poder Bem utilizadas, as redes são ferramentas de educação e de dar o poder à comunidade. A facilidade e acessibilidade causam um grande impacto. Desde vídeos educativos, artigos interessantes, as redes podem revelar a sua personalidade e a da sua empresa.

para encontrar as pessoas-chave, conhecer melhor a entidade empregadora, os colegas de trabalho e todo o ecossistema de uma empresa. A ludificação, quando implementada pelos RH, pode tornar-se a grande diferença entre duas empresas que competem no mesmo ramo de negócio. 6. Aumento de vendas com as redes sociais A maioria dos vendedores procuram informação acerca do seu potencial cliente nas redes sociais e trabalham para se tornarem atraentes aos olhos do seu cliente. Empresas com blogues ativos, página profissional no Facebook, LinkedIn e Google+, bem como uma conta Twitter, Flickr, Scribd, Slideshare, Pinterest, Talk Fusion, potenciam fortemente o tráfego ao seu site e daí aumentam a sua reputação e vendas. «Se detesta a mudança, então vai detestar a extinção.»

2. Networking com profissionais As redes sociais ajudam os profissionais que desejam aumentar a sua rede de contactos da mesma área de negócio ou com

5. Recursos humanos − o principal beneficiário A rede é uma ferramenta demográfica

Hélder Falcão Business coach helder@cmi.com.pt

As redes sociais na comunicação interna Embora muitos estudos apontem para um

aumento de produtividade e um reforço do espírito criativo na utilização dos social media em ambiente empresarial, são ainda muitas as empresas que se questionam sobre a aplicação de redes sociais internas. Excluindo temas de correção nas mensagens e uso devido do tempo de trabalho (bastante relevantes mas que por si só abrem um novo capítulo no debate), é importante refletir no rumo pretendido para as nossas políticas de comunicação interna antes mesmo de avaliar a sua aplicação em plataformas on ou offline. Alguns indicadores paralelos entre a gestão e a web 2.0: tal como online, pretendemos que a informação flua entre

colaboradores apoiando o fluxo de trabalho colaborativo; como em comunidades de seguidores ou fãs, queremos embaixadores internos da marca, que se envolvam emocionalmente com a empresa e se sintam seguidores dos seus valores e missão; por último, necessitamos de quebrar barreiras na comunicação, descendente e ascendente, o que se consegue apenas entrando em diálogo. Tudo isto é já uma realidade no mundo dos social media, onde cada utilizador influencia a sua «comunidade» de amigos de uma forma marcante e gera um diálogo aberto com todos os conteúdos que escolhe partilhar. Porque não transpô-lo para a realidade empresarial?

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Sendo assim, é fácil concluir que os social media são uma evolução natural para conhecer e comunicar melhor com os nossos colaboradores. Mas, para aproveitar todas estas mais-valias da era tecnológica, é importante não esquecer: R5 Planeie: antes de apostar em qualquer plataforma digital, avalie eixos básicos como o perfil do seu público, objetivos da comunicação, estratégia empresarial em que esta comunicação se baseia e somente no final a tecnologia que melhor se adequa a todos estes itens; R5 Dê sentido à comunicação: os conteúdos e plataformas digitais, mesmo que internos, tendem a perdurar mais no tempo que os formatos offline. Procure sempre um sentido a longo prazo para as ações, temas e materiais que desenvolve. Sem ele poderão facilmente

perder a relevância ou sentido para o público interno; R5 Aperfeiçoe abordagens: os conteúdos empresariais nem sempre se adaptam ao storytelling digital. Opte por histórias simples, preferencialmente comentadas na primeira pessoa ou com exemplos práticos dentro da equipa, e aposte em formatos multimédia (vídeo, infografias, imagens inspiradoras, ebooks, podcasts, etc.); R5 Suporte online com offline: para todas as ações desenvolvidas em ambiente online, crie formas de as reforçar nas atividades internas offline. Mais do que plataformas à parte, uma rede social, blogue ou outro formato digital interno devem viver também de referências nos materiais mais tradicionais, gerando consulta entre os dois formatos;

R5 Crie embaixadores: para promover a adesão à plataforma digital que escolher implementar, promova embaixadores. Identifique os verdadeiros líderes internos com capacidade para mobilizar e aposte na sua capacidade de reforçar o engagement dos restantes. Por último, e em jeito de provocação, uma sugestão: mesmo depois de implementada a estratégia digital, volte ao «básico» cara a cara. A sua estratégia só viverá se for suportada por uma comunicação offline contínua e personalizada. Será certamente com esta estratégia integrada que conseguirá estabelecer uma verdadeira empresa e equipa 2.0. Filipa Primo Deputy manager da Inforpress fprimo@inforpress.com

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A SAÚDE NA SUA EMPRESA SETEMBRO/OUTUBRO 2013

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