A ERA
SOLAR
UTILIZE A ENERGIA SOLAR PARA PRODUZIR SUA ENERGIA ELÉTRICA
COOPERATIVA DESTAQUE Selita – Cooperativa de Laticínios.
ENTREVISTA José Armando de Figueiredo Campos Líder empresarial
EDUCAÇÃO COOPERATIVA Comitê de Jovens Lideranças Cooperativistas.
EDIÇÃO 01 - JUNHO/2012
WWW.COOPTTEC.COOP.BR
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Editorial
A
WWW.COOPTTEC.COOP.BR
SOLAR
COOPERATIVA DESTAQUE
Selita – Cooperativa de Laticínios.
WELLINGTON LUIZ POMPERMAYER, Presidente da Coopttec
ENTREVISTA
José Armando de Figueiredo Campos Líder empresarial
EDIÇÃO 01 - MAIO/2012
pesar da popularização das mídias digitais e da ampliação do acesso à internet, as mídias impressas ainda ocupam um lugar especial na socialização de informações devido a diversos fatores. Pensando nisso e buscando abranger a maior parte das mídias a fim de levar conhecimento sobre os temas cooperativismo, empreendedorismo e sustentabilidade ao maior número de pessoas, a COOPTTEC está lançando a Revista COOPERAES, uma publicação genuinamente capixaba e que traz nesta edição de estreia matéria especial sobre a Energia Fotovoltaica. A energia fotovoltaica é a transformação da energia do sol em eletricidade, podendo alimentar todos os equipamentos do mundo moderno, dependendo apenas da quantidade de painéis fotovoltaicos disponíveis. Apesar do aumento do interesse nos últimos anos na adoção de energias renováveis, nosso país ainda está deitado em berço esplêndido nesse setor. Com algumas poucas iniciativas relevantes e de cunho bastante duvidosos, ainda não temos uma política pública para incentivar a adoção de energias limpas. Continuamos na contramão da história e pagaremos caro por isso, aumentando nosso grau de dependência de outros países. Ao invés de incentivos e possibilidades de desenvolver tecnologias próprias, os pesquisadores do setor não recebem estímulo. Na sequência, teremos matérias sobre Consumo Consciente e uma entrevista especial com o líder empresarial Sr. José Armando de Figueiredo Campos. Temos também editorias especiais como a Cooperativa Destaque, informações sobre o Cooperativismo no Mundo, Entretenimento, Você Sabia e o Capital Cultural com dicas de filmes, livros, etc. Enfim, muita informação importante e interessante com as quais você também pode contribuir enviando sugestões. Sua colaboração é essencial, por isso contamos com a participação de todos para construção das próximas edições. Aproveitem o conteúdo e também pratiquem uma ação sustentável, repassando a nossa publicação para outra pessoa ler após sua leitura. Assim, iremos disseminar os coA ERA nhecimentos e praticar uma boa ação. Enquanto empreendedores cooperativistas, acreditamos que UTILIZE A ENERGIA SOLAR PARA pequenas ações, realizadas por PRODUZIR SUA ENERGIA ELÉTRICA pequenas pessoas em pequenas cidades trasnformarão a face da terra. Precisamos COOPERAR com o meio ambiente, com as pessoas, com a vida, COOPERA Espírito Santo.
A COOPERAES é uma publicação trimestral da COOPTTEC que visa difundir o cooperativismo, o empreendedorismo e a sustentabilidade. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:
Everaldo Rodrigues, Janaína Oliveira, Jamilson Machado, Juliana Padoani, Wagner Barbosa, Wellington Pompermayer CONSELHO FISCAL:
Francisco de Assis, Daniela Mendes, Ruth Léia, Enoque Alves, Carlos Reutemann, Juliana Bastos COORDENAÇÃO:
Unidade de Comunicação e Marketing Coopttec CONSELHO EDITORIAL:
Fernanda Sofiatti; Fernando Barbosa; Jamilson Machado; Janaína Oliveira; Juliana Padoani; Wellington Pompermayer; Wagner Barbosa ARTE:
Carolina Miranda e Filipe Motta REDAÇÃO:
Fernanda Sofiatti; Fernando Barbosa; Janaína Oliveira REVISÃO:
Aline Saraiva PRODUÇÃO GRÁFICA:
Grafita Gráfica e Editora CONTATO COMERCIAL:
cooperaes@coopttec.coop.br (27) 3323-1486 CIRCULAÇÃO:
Edição 01, mês 6, ano I Revista trimestral | Circulação Gratuita PRODUÇÃO EDITORIAL:
EDUCAÇÃO COOPERATIVA
Comitê de Jovens Lideranças Cooperativistas.
Endereço: Rua Aluysio Simões, nº 408, 2º andar, Bento Ferreira, Vitória - ES - CEP.: 29050-634 Tel.: (27) 3323-1486 cooperaes@coopttec.coop.br www.coopttec.coop.br
Sumário
ESPECIAL:
Utilize a energia solar para produzir sua energia elétrica. Entrevista
Eventos
Notícias Conheça as novidades da Coopttec para 2012.
José Armando de Figueiredo Campos – Líder empresarial.
Coopera Mundo
Cooperativa Destaque
O exemplo de Mondragon.
Selita – Cooperativa de Laticínios
Você Sabia?
Flashes
Educação Cooperativa Comitê de Jovens Lideranças Cooperativistas.
Entretenimento
Escolha consciente dos meios de transporte.
Artigo As escolhas da vida, por Wellington Luiz Pompermayer.
Capital Cultural
Entrevista
José Armando de Figueiredo Campos
Conselheiro Deliberativo do Movimento ES em Ação e Presidente do Conselho de Administração da Arcelor Mittal Brasil desde 2009. Natural de Belo Horizonte – MG, Brasil
UM NOVO AMANHÃ D
esejo de mudança, valorização da ética, responsabilidade social, diminuição das desigualdades, busca do desenvolvimento econômico, social e humano são alguns dos valores do Movimento Espírito Santo em Ação. Fundado em 2003, o movimento reúne um grupo de empresários conceituados que têm por objetivo contribuir para a construção de um Estado referência. Com o compromisso de mobilizar a classe empresarial capixaba a atuar na formação de uma sociedade melhor e mais justa, o movimento é dividido por comitês temáticos que abrangem diversos objetivos a serem trabalhados como, por exemplo, erradicação da pobreza e redução das desigualdades, interiorização do desenvolvimento, diversificação econômica, dentre outros. No total são 11 comitês. Com base nesses princípios, o movimento participa desde 2009 da elaboração do Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025, que prevê metas para melhoria do Estado nos âmbitos sociais, econômicos e políticos, atuando hoje para o fortalecimento das propostas desse plano. Seguindo os seus valores no desenvolvimento do capital humano, o movimento apoia a criação de outros projetos que dão força à concretização de um estado melhor. Dentre esses projetos está o Instituto Líderes do Amanhã, que tem como foco a formação de líderes comprometidos com a organização econômica, social e política do Espírito Santo. O Instituto Líderes do Amanhã é uma instituição que
Com a sua experiência de vida e de trabalho como analisa o empreendedorismo no Espírito Santo? Com uma economia em bom ritmo de crescimento, como vimos nos últimos
tem por objetivo promover uma formação diferenciada, desvinculada do sistema formal de educação, disponibilizando apoio para o amadurecimento de lideranças por meio de um espaço para discussão de temas como política, filosofia, economia, gestão e ética. Esse projeto iniciou as suas atividades em fevereiro de 2011 e conta hoje com 38 jovens empreendedores associados, para os quais oferece atividades como palestras com conteúdo político, econômico, social, filosófico e gerencial; leitura e discussão de livros, além de juris simulados, para debater temas importantes de interesse social, entre outras. O foco do Instituto é o atendimento de jovens entre 20 e 35 anos de idade, graduandos ou já graduados que têm interesse em aprender com experiências de líderes bem sucedidos, em discutir ideias inovadoras, compartilhar conhecimentos, e em se inserir em uma rede influente. São movimentos e projetos como esses que contribuem para que haja esperança no futuro e para a criação de um novo amanhã, com mais igualdade e oportunidade para todos. José Armando de Figueiredo Campos, um dos profissionais mais respeitados do Estado, presidente do Conselho de administração da Arcelor Mittal Brasil, é um dos Conselheiros atuantes do Movimento Espírito Santos em Ação. Ele fala com exclusividade à Revista CooperaES sobre a importância dessa união de forças para o desenvolvimento da sociedade capixaba.
anos, as oportunidades para empreendedores é maravilhosa. Por esse motivo, aliado a um crescente nível de escolaridade e de formação da nossa população a criação de novos negócios associados ao
conhecimento que as pessoas possuem só tende a crescer. O que pode ser melhorado para que haja mais incentivo e fomento da classe empreendedora?
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Uma visão mais clara dos legisladores e governantes sobre o assunto poderia facilitar a abertura de novos e pequenos negócios, pois as dificuldades de hoje são decorrentes de uma complexa política tributária e de uma excessiva burocracia. Portanto, a solução desses dois problemas funcionaria como um grande incentivo. Fale um pouco sobre o movimento empresarial Espírito Santo em Ação. Sua criação, seus objetivos, suas conquista e seus planos para o futuro. O movimento empresarial Espírito Santo em Ação nasceu de uma grande inconformidade com a maneira de conduzir os recursos públicos no estado, o que gerava uma grande perda da credibilidade nas instituições em seus diversos níveis e esferas, deixando espaço para a corrupção e para a ascensão de grupos com interesses privados no domínio da máquina pública. Dentre suas conquistas, acredito que a primeira foi ter valorizado a Ética e o compromisso com valores que a sociedade parecia ter perdido, e mostrar que a responsabilidade social de empresas e cidadãos impõe um diálogo permanente e franco com os poderes constituídos. Apoiar as boas iniciativas do Estado e colaborar para que boas práticas de gestão sejam seguidas já é um grande serviço que o Espírito Santo em Ação pode prestar à sociedade, pois essa, em última análise, quer ver, em serviços públicos de qualidade, o retorno dos impostos que paga. Acho que melhor do que falar em planos para o futuro seria falar em uma grande meta. Fazer do Espírito Santo o Estado mais competitivo do Brasil seria uma meta ousada, mas possível. Os planos decorrentes dessa meta certamente passariam por uma atenção especial à nossa infra-estrutura e à educação de nossa gente. “Em 2025, o Espírito Santo será um dos primeiros estados brasileiros a erradicar a pobreza, resultado de um modelo de desenvolvimento marcado pela quali-
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dade de seu capital humano, pela capacidade competitiva de suas empresas, pela inclusão social, pelo compromisso com o meio ambiente e por instituições públicas eficientes e reconhecidas”. “Além de participar do plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025, a partir de 2009, o Espírito Santo em Ação passou a atuar integralmente voltado para o fortalecimento das propostas do plano, por meio de ações que estejam alinhadas com as estratégias e metas do Espírito Santo 2025.” Quais são as ações e como estão sendo desenvolvidas para que as metas de 2025 sejam alcançadas? Fonte: Relatório anual 2009 ES em ação.
São várias as ações desenvolvidas pelo Espírito Santo em Ação em dezenas de projetos relacionados com os temas: desenvolvimento do capital humano, (dentro do qual se insere o próprio Líderes
Fazer do Espírito Santo o Estado mais competitivo do Brasil seria uma meta ousada, mas possível.
do Amanhã), interiorização do desenvolvimento, meio ambiente, diversificação econômica, fortalecimento da imagem capixaba, desenvolvimento da rede de cidades, desenvolvimento da logística e do comércio exterior, dentre outros. Todos, de modo geral, visam contribuir para melhorar a competitividade do Espírito Santo como receptor de investimentos, da melhoria da qualidade de vida dos habitantes, com redução das desigualdades e com acesso aos bens e serviços oferecidos pelo Estado. Qual a importância do Instituto Líderes do Amanhã dentro do contexto de
desenvolvimento futuro do Estado do Espírito Santo? Seria a decretação da morte do movimento se não trabalhássemos para a formação de jovens imbuídos de espírito público e de liderança. Não poderíamos cometer esse erro. Seria uma omissão sem tamanho. Além do mais é uma via de mão dupla, pois acredito que ao mesmo tempo que, com a experiência dos mais velhos, podemos transmitir aos jovens a importância de valores fundamentais para a nossa sociedade, tais como o respeito às leis e instituições e a valorização da livre iniciativa, também podemos conhecer suas aspirações e sua maneira de enxergar o mundo, que afinal será deles e não nosso. Sem querer valorizar em demasia as duas entidades, o movimento e o instituto, eu diria que todas as formas de associações são justas e válidas. Movimentos similares de outras entidades de classe são igualmente importantes, pois vão criar formadores de opinião, qualificados e envolvidos com os problemas de um país em desenvolvimento como o Brasil. Contudo, umas mais que outras, demonstram o interesse de ver uma sociedademais organizada e um Estado preocupado em promover um ambiente para o florescimento das iniciativas de preservação e criação de riquezas. Nesse grupo, elenco o Espírito Santo em Ação e o Instituto Líderes do Amanhã como entidades-chave no Espírito Santo que trabalham para que saibamos compreender a necessidade da melhoria na educação e o aumento da produtividade dos nossos meios de produção, incluindo aí tudo que estiver relacionado com nossa infra-estrutura física, para que sejamos, de fato, uma unidade competitiva dentro da Federação brasileira. Mais do que metas ou planos, nossa melhor contribuição virá de ações concretas e de exemplos que possam ser mostrados a toda a sociedade capixaba.
Eventos
Segundo Café Tecnológico Coopttec Como parte dos projetos de 2012 a Cooperativa de Trabalho em Tecnologia, Educação e Gestão (Coopttec) lançou o Café Tecnológico, um evento que tem por objetivo reunir pessoas interessadas em questões tecnológicas. Em sua primeira edição, que aconteceu em março deste ano no restaurante Portomare em Vitória, o tema abordado foi o mercado de Crédito de Carbono. Créditos de Carbono são certificados emitidos por agências de proteção ambiental reguladoras, como uma espécie de moeda ambiental, que têm por objetivo absorver dióxido de carbono da atmosfera (no caso de reflorestamentos) ou evitar o lançamento de gases do efeito estufa (no caso de eficiência energética). As empresas po-
luidoras recebem bônus negociáveis na proporção de suas responsabilidades e a partir daí são estabelecidas metas para a redução de suas emissões. O Café contou com apresentação de especialistas em Crédito de Carbono, entre eles os palestrantes Dr. Werner Grau Neto e Dr. Warwick Manfrinato, e teve por objetivo mostrar as possibilidades reais desse segmento e identificar o público interessado no investimento em projetos nessa área no Estado. Em parceria com a Coopttec na realização do Café Tecnológico está o Instituto Brasileiro de Pesquisas e Estudos Ambientais e Cooperativos (ibpeac). O evento ainda conta com o apoio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (ifes),
Unidade de Negócios em Meio Ambiente COOPTTEC Consultoria, Treinamentos e Serviços Licenciamento Ambiental Plano de Controle Ambiental Outorga de Água Consumo Consciente Atendimento a Condicionantes Educação Ambiental
da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Espírito Santo (ocb/es) e do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (sicoob). O próximo encontro está previsto para o segundo semestre de 2012 e o tema será a Visão Sistêmica da Segurança Contra Incêndio.
Informações:
Email: coopttec@coopttec.coop.br Twitter: @coopttec Tel(s).: 27-3323-1486 Escritórios: Vitória | Cachoeiro www.coopttec.coop.br
Outras áreas de atuação: Agronegócios Capacitação Comunicação e Marketing
Gestão de Negócios Sustentabilidade Tecnologia e Inovação
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Notícias
Coopttec com novos projetos em 2012
Conselho de Administração Coopttec
A Cooperativa de Trabalho em Tecnologia, Educação e Gestão (Coopttec) começou o ano de 2012 com muitas novidades. Dentre elas estão a mudança de sede, a criação de novos projetos como o Café Tecnológico e o selo de Carbono Neutro Capixaba, além do lançamento do novo web site. A nova sede, que fica em Bento Ferreira, começou a funcionar no primeiro semestre de 2012. Um local amplo e bem localizado com capacidade para comportar os cooperados e as demandas de trabalhos em um contexto profissional e agradável. Segundo o presidente, Wellington Luiz Pompermayer a mudança da sede é algo muito positivo e que trará melhorias para todos “a mudança para a nova sede foi necessária para termos um ambiente mais agradável e amplo para atendimento dos nossos clientes e para o trabalho dos nossos sócios e colaboradores. Na nova estrutura temos espaços específicos para cada setor e uma melhor localização, por se tratar de um bairro mais propício a escritórios como o nosso, com fácil acesso e estacionamento”, afirma. Os novos projetos também estão de vento em poupa. A cooperativa, com a colaboração de diversos parceiros, iniciou o Café Tecnológico, um evento que tem por objetivo reunir pessoas interessadas em informações na área tecnológica. O primeiro encontro aconteceu em março e o tema abordado foi o mercado de Crédito de Carbono. O próximo está previsto para o mês de julho e o tema será Visão Sistêmica da Segurança Contra Incêndio. Outro projeto que merece destaque é o Selo Carbono Neutro Capixaba, um projeto inovador no Estado que 8
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realiza o plantio de árvores nativas e/ou produtivas, ampliando a cobertura florestal e neutralizando parte do co2 lançado na atmosfera, provenientes da realização de eventos diversos, contribuindo assim com preservação do meio ambiente. O projeto gerado por alguns eventos realizados em 2011, tais como o Forúm Jurídico das cooperativas Capixabas e o VI SETEC, iniciou-se no mesmo ano e já está ganhando força dentro do cenário capixaba com a neutralização do co2. Para a execução do projeto foram plantadas no 7Coop - Centro de Tecnologias Sociais e Ambientais em Cariacica-Sede - 3.800 árvores nativas na ocasião do evento. Para o segundo semestre do ano está previsto o lançamento do novo web site da cooperativa. Com um formato moderno e de fácil navegação, a ferramenta irá auxiliar no contato com o público alvo da Cooperativa. O diretor administrativo financeiro, Wagner Barbosa Gomes, acredita que o site será um facilitador “o novo site representa nossa clara intenção de nos relacionarmos de forma clara, objetiva e em sintonia com os grandes portais, isto, sem dúvida, nos proporcionará uma melhora significativa em nossa comunicação com cooperados, clientes, parceiros, fornecedores e a comunidade em geral, aumentando assim a eficiência de nossa prestação de serviço”. Cursos nas áreas industriais e um projeto pioneiro de produção de energia fotovoltaica, que é a energia solar utilizada para gerar energia elétrica, também fazem parte dos projetos que serão lançados ainda em 2012 para fechar o ano cheio de boas surpresas.
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Comitê de JOVENS LIDERANÇAS COOPERATIVISTAS da Região Centro-Serrana do ES
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os anos de 2009 e 2010, acontecia na região Centro Serrana do es o programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas, conhecido também como f ojolico, realizado pela ocb/sescoop-es e apoiado pelas Cooperativas sicoob, coopeavi, escola cooperação e coopetranserrana. O objetivo do programa era preparar jovens para atuar como líderes nas cooperativas e na comunidade, principalmente no processo de sucessão nas cooperativas. Durante o programa, vários projetos foram desenvolvidos. Entre eles, um que até hoje permanece em atividade, a constituição do Comitê de Jovens Lideranças Cooperativistas. O projeto foi desenvolvido por um grupo de jovens tinha como público alvo todos os alunos participantes e o objetivo inicial de manter a essência do programa mesmo após a formatura. De fato, o projeto deu certo na região, o grupo realiza reuniões mensais em que discutem assuntos da atualidade, necessidades da região e planejam ações em benefício à comunidade e às cooperativas da região, disseminando conhecimento cooperativo e fortalecendo o cooperativismo na região. Como tudo que é novo, o comitê também passou por adversidades, que são a cada dia superadas e transfor-
Comitê JLC Centro Serrano ES: Cristiano Stein de Almeida; Rosiani Rossmann; Ana Paula Tesch; Suely Kurth Dettmann; Renata Gums; Darcieli Viganô Delai; Jocieli Fioroti; Sidnéia Hoffmann; Jakeli Schumacher e Fábio Fössch.
madas em aprendizado pelos jovens. Atualmente o Comitê atende por uma marca própria, baseado em um estatuto elaborado pelos jovens e principalmente fundamentado na Missão, Visão e Valores. No ano de 2011, foi realizada a primeira ação concreta do Comitê, a campanha leitura Cooperativa, na qual foram arrecadadas cerca de 2.400 livros que foram doados para a
Secretaria Municipal de Educação de Santa Maria de Jetibá, suprindo em parte a carência de livros para os alunos de algumas escolas da região. Atualmente, o comitê está desenvolvendo um projeto a ser realizado em Santa Maria de Jetibá no dia internacional do Cooperativismo. A expectativa do projeto é que toda a comunidade e cooperativas da região sejam envolvidas.
Mais informações com a presidente do comitê, SUELY KURTH DETTMANN: (27) 9996-4585 | suelykurth@hotmail.com
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Energia Solar
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humanidade sempre buscou meios para diminuir seu esforço e aumentar o conforto. Em sua evolução os indivíduos criaram técnicas e elementos para que as forças naturais trabalhassem a seu favor. Com a invenção da máquina a vapor, um marco da Revolução Industrial, o fogo foi transformado em movimento, permitindo um desenvolvimento jamais visto na história. Os combustíveis fósseis como carvão mineral, petróleo e gás natural, ganharam evidência nessa época, e ainda hoje, o petróleo e seus derivados são as principais fontes de energia utilizadas no mundo. Além dos combustíveis fósseis, que são fontes não renováveis e poluentes da atmosfera, outras formas de energias foram estudadas e implantadas. No final do século XIX, com os estudos avançados em eletricidade, instala-se a primeira hidroelétrica no mundo nas Cataratas do Niágara, uma forma de gerar energia elétrica através da força das correntezas. A partir de então desenvolvem-se processos de transmissão e distribuição de energia elétrica, além dos sistemas de potência, como conhecemos hoje. Outras opções como energia nuclear, biomassa, geotérmica, eólica e solar passam a ser usadas em menor escala. A forma da obtenção de energia deve ser pensada considerando o valor de produção, a facilidade superficial de extração, os impactos causados ao meio ambiente, e as possibilidades de contínua exploração, afim de possibilitar o equilíbrio indispensável para que a vida como conhecemos hoje no planeta Terra, continue a existir. De acordo com estudo publicado em relatório de 2007 do Greenpeace Brasil, organização que estuda questões relativas ao meio ambiente, as energias renováveis poderiam suprir até 35% das necessidades mundiais até 2030, e a metade da energia consumida no mundo até 2050, mas atualmente apenas 13% da demanda mundial de energia vêm dessas fontes.
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Oferta Interna de Energia Elétrica por Fonte – 2010 Derivados do petróleo 3,6% Gás natural 6,8%
Nuclear 2,7% Carvão e derivados1 1,3%
Eólica 0,4% Biomassa2 4,7% Importação 6,5%
Hidráulica 74,0%
Notas: 1 Inclui gás de coqueria. ² Biomassa inclui lenha, bagaço de cana, lixívia e 2 outras recuperações.
Fonte: Balanço Energético 2011 - Ministério de Minas e Energia
Energia Solar Fotovoltaica Diante do equilíbrio entre produção de energia economicamente viável para o progresso da humanidade e a preservação do meio ambiente, para que essa mesma humanidade possa continuar a sobreviver no planeta, está a Energia Solar. A Energia Solar é uma fonte energética produzida pelos raios de sol, que geram energia elétrica e térmica, sendo a última responsável por transformar a radiação solar em aquecimento. É possível aproveitá-la usando arquiteturas projetadas para que a incidência de raios ilumine e aqueça ambientes diretamente ou através de coletores para aquecimento de fluidos, principalmente a água. O sistema térmico é o mais difundido e usado na atualidade, por ter baixo custo
e retorno de investimento em curto prazo. Diversos projetos caseiros podem ser construídos e usados como energia auxiliar a outros meios utilizados. Já a Energia Solar Fotovoltaica transforma a luz solar em energia elétrica utilizando materiais específicos para a captação e armazenamento da energia. Eletroeletrônicos, eletrodomésticos, casas, empresas, indústrias, automóveis podem funcionar através dela. Uma energia limpa que não polui o meio ambiente, abundante em grande parte do mundo, renovável e o melhor: de graça. Imagine você mesmo produzir a sua energia elétrica? Tornar-se autossuficiente e ainda aumentar a sua renda é realidade quando se fala em Energia Fotovoltaica. O objetivo de funcionamento dessa energia é que se criem grandes exércitos, cada casa, empresa, indústria, sendo um soldado, podendo gerar a energia que consome e ainda comercializar os excedentes. Os pontos fortes são muitos: economia, geração de emprego e renda, produção de energia limpa e renovável, preservação do meio ambiente, contribuição para sanar problemas energéticos como apagões que acontecem na ponta da rede onde é mais difícil e caro a energia chegar.
Curiosidade: A quantidade de energia solar que
atinge a Terra em dez dias é equivalente a todas as reservas de combustíveis conhecidas.
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Como essa energia funciona? A captação da Energia Fotovoltaica é feita através de materiais específicos, os semicondutores. As formas mais comuns são os rolos filmes e os painéis fotovoltaicos. Os rolos são mais baratos, porém possuem uma
potência de produção de energia menor, já as placas tem o custo mais elevado e geram energia a uma potência maior. As placas fotovoltaicas são constituídas de várias células solares, cuja matéria prima é o silício,
que convertem os fótons contidos na luz solar em energia elétrica. A eficiência de conversão é medida pela proporção da radiação solar (luz e calor) incidente sobre a superfície da célula.
Silício O silício é a principal matéria prima para a produção de placas e rolos fotovoltaicos. Saiba mais sobre esse elemento abundante na natureza que preserva grande potencial econômico. Segundo elemento mais abundante no mundo, compondo cerca de 28% de sua massa. Só perde para o Oxigênio. Segredo da eterna juventude? O silício orgânico é um dos 12 principais elementos na composição de organismos vivos. Agente natural de anti-envelhecimento devido a sua função remineradora dos tecidos duros, regeneradora e reestruturante da pele. Com a idade ocorre um decréscimo de cerca de 80% do silício em nosso organismo. É o principal componente do vidro, cimento, silicones, das cerâmicas e da maioria dos componentes semicondutores. Nas plantas o silício absorvido aumenta a resistência ao ata-
As placas fotovoltaicas devem ser instaladas em superfícies com incidência direta de raios solares. Locais amplos e quentes como desertos e sertões são ideais por não haver intervenção de barreiras como sombras, nuvens, chuvas ou edificações. A instalação é feita em telhados a uma direção e inclinação variáveis de acordo com cada região do planeta para melhor aproveitamento da incidência de raios solares. Após atingir a placa, a luz solar transformada em energia segue para o inversor onde será distribuída na rede elétrica, fazendo funcionar os aparelhos que estão ligados a essa rede.
que de pragas, diminui a taxa de transpiração e confere maior eficiência fotossintética. O “Vale do Silício” na Califórnia é uma região que ficou conhecida por concentrar importantes empresas de tecnologia. A origem do nome vem do fato do silício ser a principal matéria prima dos processadores fabricados pela segunda onda de empresas de tecnologia. O Brasil possui a maior reserva de silício do mundo, tendo a terceira maior jazida e é o maior exportador dessa matéria-prima. O Brasil importa placas fotovoltaicas a preços elevados, deixando de aproveitar sua abundância em matéria prima para gerar emprego, renda, e se beneficiar com os impostos e oportunidades.
Sistema de geração fotovoltaica de energia elétrica
Fonte: Centro de Referência para a Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito - CRESESB. 2000. Disponível em: www.cresesb.cepel.br/cresesb.htm (adaptado).
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Tipos de Sistemas Fotovoltaicos Conectados à rede – A energia contínua é convertida em corrente alternada através de um inversor e lançada na rede elétrica convencional. É o tipo mais comum, aparecendo normalmente no telhado de casas e escritórios. Isolados – Instalação em áreas de difícil acesso à rede elétrica, como zonas rurais, construído em minirredes ou apenas uma residência e armazenada em baterias.
Híbridos – Geração de energia fotovoltaica combinada com outras, como eólica ou diesel. Demanda um controle capaz de integrar as diferentes formas de energia, pode ser um sistema isolado, conectado à rede ou apoiado por ela. Usinas solares – Produz grande quantidade de energia em um único ponto, seu tamanho pode variar entre centenas de quilowatts e megawatts. Pode
ser instalado sobre grandes indústrias ou próximo àquelas que consomem muita eletricidade. Aplicado em bens de consumo – São as células fotovoltaicas aplicadas em equipamentos elétricos, como calculadoras, brinquedos, carregadores de bateria, telhados solares para carros elétricos,sistemas de irrigação, sinalização de rodovias, postes ou telefones públicos.
Bom exemplo na Alemanha A Alemanha é o país mais desenvolvido quando se fala em Energia Fotovoltaica. Com uma média anual de 140 dias de sol – exatamente a metade da brasileira –, a Alemanha é a primeira no mundo em produção de energia solar. O setor faturou 5,7 bilhões de euros somente em 2011. Existem cerca de 450 mil instalações desse tipo no país, produzindo 17 gigas watts de potência em energia limpa Fotovoltaica. O salto na Alemanha se deu através de incentivo do governo, que implantou o sistema de Energia Fotovoltaica ligado direto ligado à rede da concessionária, uma solução mais barata por eliminar a necessidade de armazenamento da energia em baterias. Foi lançado ainda, um plano para compra de excedente produzido a valor maior que o valor da concessionária, o que fez com que muitas pessoas vissem nesse sistema uma forma de gerar lu-
Sistema Solar de Freiburg, Alemanha
cros. O planejamento determinava esse incentivo até certo limite de energia produzida, impedindo assim a produção de um excedente não aproveitado e evitando o colapso do próprio mercado
criado. Esse sistema, Tarifa Premium, funcionou muito bem passando apenas por pequenos ajustes até os dias de hoje. Em um ano a Alemanha produziu 7,5 giga watts.
de Energia Elétrica - Aneel – aprovou o sistema de Medição Líquida, que dita as regras destinadas a reduzir barreiras para instalação de ge-
ração distribuída de pequeno porte, incluindo a microgeração, com até 100kw de potência, e a minigeração, de 100kw a 1 mw.
No Brasil Até este ano não havia regulamentação para a geração de energias renováveis nas unidades consumidoras no Brasil. Em abril, a Agência Nacional 14
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A intenção é que a medida seja um incentivo ao pequeno produtor, pois a norma cria o Sistema de Compensação de Energia. Ele permite ao consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora local. A regra é válida para geradores que utilizem fontes incentivadas de energia (hídrica, solar, biomassa, eólica e cogeração qualificada). Pelo sistema, a unidade geradora instalada em uma residência, por exemplo, produzirá energia e o que não for consumido será injetado no sistema da distribuidora, que utilizará o crédito para abater o consumo dos meses subsequentes. Os créditos poderão ser utilizados em um prazo de 36 meses e as informações estarão na fatura do consumidor, a fim de que ele saiba o saldo de energia e tenha controle sobre a sua conta. Os órgãos públicos e
empresas com filiais que optarem por participar do sistema de compensação também poderão utilizar o excedente produzido em uma de suas instalações para reduzir a fatura de outra unidade.
A intenção é que a medida seja um incentivo ao pequeno produtor, pois a norma cria o Sistema de Compensação de Energia. Esse é o mesmo sistema utilizado em outros países do mundo para facilitar a produção de energias limpas como Estados Unidos e Austrália. Ao contrário da Alemanha, o governo brasileiro não pagará pelo
excedente produzido. O incentivo é para que o pequeno produtor seja autossustentável e parceiro da rede concessionária. O excedente quando produzido poderá ser utilizado pela concessionária em outros locais, deixando o produtor com créditos para serem utilizados em períodos de baixa produção como dias frios e chuvosos do inverno. O sistema ideal deve ser projetado de acordo com a necessidade da residência, evitando muito excedente para viabilizar economicamente o projeto, sem gerar desperdício de materiais. Nesse sistema, a concessionária que é uma parceira do pequeno produtor fica responsável por trocar o medidor de energia sem custos para o consumidor e adequar a prestação do seu serviço, oferecendo a manutenção do sistema que se liga a rede.
Impacto ambiental: Energia Solar X Hidroelétrica Outro sistema já em funcionamento no Brasil mostra que o investimento em Energia Fotovoltaica vale a pena, não só pelos lucros ou pela produção de energia limpa, mas também pelo crescimento econômico. A Usina Solar de Tauá no Ceará, um projeto pioneiro do grupo mpx, liderado pelo empresário Eike Batista, proporciona benefícios econômicos visíveis para o município, desde agosto de 2011, quando a Usina foi inaugurada no Sertão dos Inhamuns no Ceará, gerou cerca de 250 empregos indiretos, atraiu indústrias em construção, hotéis e pousadas. A previsão é que a usina gere cerca de 9 mil empregos diretos depois de todas as suas etapas construídas, o que só foi possível graças aos incentivos fiscais do governo. A Usina Solar de Tauá tem capacidade para gerar um megawatt expansível para até cinquenta megawatts. Atualmente a energia produzida
Usina Solar de Tauá, Ceará
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é suficiente para abastecer 1.500 casas. Com um investimento de 10 milhões de reais, acredita-se que em 8 anos de funcionamento o preço da energia produzida se torne competitivo, tendo em vista que as placas fotovoltaicas tem capacidade de produção sem perda de energia durante 25 anos, com redução de 20% após esse período. As usinas solares causam impacto nenhum ou muito baixo no meio ambiente, sendo apenas a construção das instalações quando não posicionadas sobre edificações. O Brasil possui condições muito propícias a esse tipo de usinas, pela incidência de sol durante a maior parte do ano e possui a localização de terrenos abertos, como no caso do sertão nordestino. Quando comparada com a energia gerada pelas hidroelétricas, a energia solar mostra que o retorno tanto na geração de energia quanto no investimento pode ser mais rápido. Um exemplo para comparação é a usina hidroelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu no Estado do Pará, que será a terceira maior do mundo em produção
de energia. Sua construção levará cerca de 5 anos, com previsão para entrar em operação em 2015, sem contar o tempo de estudos, projetos e licenças ambientais prévios. Em 1975 foram iniciados os Estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu,
Quando comparada com a energia gerada pelas hidroelétricas, a energia solar mostra que o retorno tanto na geração de energia quanto no investimento pode ser mais rápido. totalizando 40 anos nesse projeto. Os investimentos giram em torno de 26 bilhões de reais. A potência instalada será de 11.233mw, ou seja, r$ 4,3 milhões por mw efetivo, mas deverá produzir efetivamente cerca de 4.500mw em média ao longo do ano, potência média entre a alta e a baixa temporada,
já que a usina vai depender efetivamente das chuvas, e representa aproximadamente 10% do consumo nacional. Além do tempo longo entre projetos e construção, outro ponto importante é o impacto no meio ambiente. Estudos apontam que a construção da hidrelétrica vai implicar um caos social que seria causado pela migração de mais de 100 mil pessoas para a região e pelo deslocamento forçado de mais de 20 mil pessoas. A alteração do regime de escoamento do rio, com redução do fluxo de água, afetará a flora e fauna locais gerando diversos impactos socioeconômicos. Interrupção de afluentes acarretará prejuízo no transporte fluvial, muitas vezes o único meio de transporte para comunidades ribeirinhas e indígenas, onde encontram-se médicos, dentistas e pontos de negócios. Além disso, grande parte da flora que é a base da alimentação de peixes será impactada, influenciando diretamente na redução de espécies, impactando na pesca como atividade econômica e de subsistência de povos indígenas e ribeirinhos da região.
Custos do sistema fotovoltaico Trazendo para o cotidiano brasileiro é possível estimar os custos para a aquisição de um sistema fotovoltaico residencial. Segundo Jairo Alves, Mestre em Engenharia de Produção e Especialista em Energia Fotovoltaica, com certificação internacional, para uma residência de dois quartos no Brasil, cujo consumo de energia fique em torno de 450 kWh por mês, é necessário um sistema fotovoltaico capaz de gerar diariamente 15 kW (que é a produção mensal necessária dividida por 30 dias). Em termos específicos para Vitória, que recebe para efeito de produção de energia solar, 5 horas diárias de sol, o tamanho do 16
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sistema deve ser então de 3 kW. Com este sistema, a residência acima citada se tornará autossuficiente, produzindo e utilizando a sua própria energia. Este sistema capaz de gerar 3 kW por hora é composto por: – 14 módulos solares fotovoltaicos da Solar World, modelo sw 225 de silício policristalino, a um custo estimado em R$ 18.0000,00; – 1 inversor de carga da sma, modelo Sunny Boy 3000, a um custo estimado em R$ 6.400,00; – 1 relógio medidor de energia, a um custo estimado em torno de R$ 480,00. Além do custo do sistema, são adicionados ao valor final do sistema,
o custo de projeto, a base de suporte metálico e sustentação das placas no telhado, os cabos e fios, e a instalação do sistema, que dependendo das condições do local de instalação podem variar significativamente. Mas como regra geral, estes custos giram em torno de 30% a 40% do valor dos equipamentos. Valor dos equipamentos componentes de um sistema de 3 kW: R$ 24.880,00; Valor estimado de custo de projeto, da base de suporte metálico e sustentação das placas no telhado, os cabos e fios, e a instalação do sistema: R$ 8.000,00. Portanto, o valor final do sistema acima descrito de potência de pico de
3 kW fica em torno de R$ 32.880,00. “Um valor ainda alto se considerarmos a realidade econômica do país, mas que pode ser amenizado através da criação de políticas públicas de incentivo como redução de impostos
Prós da energia fotovoltaica
sobre os produtos; inclusão do valor dos equipamentos a serem abatidos no Imposto de Renda; criação de financiamentos específicos para o setor com juros mais baixos, dentre outras estratégias”, salienta.
Contras da energia fotovoltaica
energia limpa
investimento inicial alto
autonomia elétrica para o pequeno produtor
recuperação do investimento em longo prazo (no caso de micro produtores 7 a 10 anos)
distribuição de renda
não são todos os locais que são viáveis a instalação do sistema (chuva, sombra, nuvens e edificações)
geração de emprego descentralização de investimento
pouco difundida
Curiosidade: Nos EUA, as casas com sistema solares fotovoltaicos
instalados se valorizaram mesmo diante da recente crise que afetou o mercado imobiliário.
No Espírito Santo No Espírito Santo, como no restante do Brasil, os investimentos em energia fotovoltaica ainda são tímidos. Poucas são as empresas que comercializam as placas, raros são os profissionais que dispõem do conhecimento de instalação, aliando-se a isso há ainda a falta de divulgação e de políticas públicas de incentivos. Porém, mesmo diante desse quadro, algumas empresas com visão de futuro apostam na solução disponibilizada pela energia solar fotovoltaica. Um bom exemplo no estado é a Associação de Pescadores da Lagoa do Juara (aplj) que fica em Jacaraípe. A associação cria tilápias em tanques rede e implantou o sistema de energia fotovoltaica em outubro do ano passado. As 10 placas instaladas produzem
800 watts por hora em 24 volts de tensão nominal, gerando energia elétrica para o projeto que funciona 24 horas por dia e conta com 150 tanques rede com 500 peixes cada, que são vigiados a noite e alimentados durante o dia. “Nós optamos pela energia fotovoltaica devido à localização do projeto de piscicultura, que impossibilitava economicamente a utilização de energia elétrica comum com segurança sob a água. O projeto foi um divisor de águas, pois nos ajuda nos controles de ração e na produção com o uso do computador in loco, além de gerar energia para a iluminação. Possuímos balsa e a vigia do projeto de ração que utiliza a energia gerada pelas placas”, afirma o diretor Alisson de Souza Candido. COOPERAES | MAIO 2012
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Cooperativa Destaque SELITA: UMA TRAJETÓRIA DE
DESAFIOS E SUPERAÇÃO
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om muito trabalho e determinação, 25 produtores liderados pelo Dr. Djalma Eloy Hees fundaram, em 22 de outubro de 1938, a cooperativa “Laticínios Cachoeiro de Itapemirim”. No princípio a cooperativa apenas armazenava o leite em tonéis e enviava a sede da ccpl (Cooperativa Central dos Produtores de Leite) no Rio de Janeiro. Algum tempo depois passou a receber uma quantidade muito maior de leite, decidiu desvincular-se da Central e passou a produzir somente leite C, manteiga, queijos e requeijão. Hoje com uma linha com mais de 110 produtos e com uma recepção média de 340 mil litros de leite por dia, a Selita, teve uma trajetória repleta de desafios e superação embasados por um cooperativismo forte e democrático que foi responsável por torná-la a maior cooperativa de laticínios do Espírito Santo. Todos os setores da empresa têm passado por um processo de evolução através de constantes treinamentos. Sempre priorizando a qualidade, desde a coleta do produto feita a granel até o beneficiamento na indústria, buscando a excelência em seus produtos. A sede da Selita está situada na Avenida Aristides Campos, no bairro Basílio Pimenta, em Cachoeiro de Itapemirim. Com três parques industriais instalados, conta com
Djalma Hees Líder Fundador
mais de 2 mil cooperados e aproximadamente 500 funcionários, beneficiando uma média de 400 mil litros de leite por dia, vindos de 32 municípios que compõem a bacia leiteira do Espírito Santo, e alguns municípios dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Entre familiares, cooperados e funcionários, 5 mil pessoas estão diretamente ligadas à Cooperativa. A Usina Afonso Costalonga é um complexo industrial de alta tecnologia dotado dos mais modernos maquinários e equipamentos do setor de laticínios. Nessa unidade, além de embalar o leite C, são fabricados queijos, requeijão, manteiga, doce de leite e iogurte. Na indústria Rubens Moreira é produzida toda a linha de leite longa vida em um espaço de 4 mil metros quadrados, com equipamentos de última geração, sendo uma das mais modernas do país. No local são fabricados os leites longa vida Pura Vida e Energia Natural, Selitinho de 200 ml, creme de leite, vitaminas e achocolatados. Em 2009, a Selita passou a contar com uma fábrica de secagem de soro e leite em pó localizada anexa à usina Afonso Costalonga, que tem capacidade de beneficiar 200 mil litros por dia, produzindo até 22 toneladas de leite em pó diariamente.
Responsabilidade Social A Selita está fortemente presente na economia capixaba, mas sua importância vai além das questões econômicas, já que a Cooperativa possui um grande trabalho social. Hoje 80% do seu quadro de associados é formado por pequenos produtores, que recebem treinamentos, apoio, assistência técnica e seminários com o objetivo de manter maior produtividade e melhor qualidade de vida em suas propriedades. A Selita acredita e investe em ações sociais desenvolvidas junto à comunidade. Como exemplo, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), que atende aproximadamente 1.000 crianças por ano em escolas pú-
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blicas do município de Cachoeiro de Itapemirim, nas quais as aulas são ministradas por policiais militares do 9º Batalhão. A cada semestre, 500 crianças são beneficiadas com o programa, através de 16 aulas com crianças da quarta série. Outro exemplo de responsabilidade social é o Projeto Nossa Criança, que começou no bairro Basiléia, onde a indústria da Selita está inserida. Hoje atende não só as crianças do próprio bairro, mas também de outras regiões, através da escolinha de futebol para 500 alunos, na maioria provenientes de famílias carentes. Além da parte esportiva, o projeto também oferece aulas de reforço escolar e de informática.
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Coopera Mundo
O exemplo de Mondragon segue inspirando o cooperativismo “Nada separa mais os homens e os povos que sua atitude respectiva de mudar as circunstâncias que vivem. Aqueles que optam por fazer história e modificar o curso dos acontecimentos têm uma vantagem sobre aqueles que decidem esperar passivamente pelos resultados da mudança.” José María Arizmendiarrieta (fundador e força motriz da experiência Mondragon Cooperative) FOTO PILAR RIVERA
Linha do Tempo 1943 Foi criada a Escola Profissional, aberta a todos os jovens da região.
1956 Cinco jovens da Escola Profissional fundaram em Mondragón uma unidade de produção, parte da presente corporação ULGOR para fabricação de fogões de cozinha.
Final da Década de
Década de
Edificio de Mondragón Corporación Cooperativa em Arrasate / Mondragón (Gipuzkoa)
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ondragon Corporación Cooperativa ( MCC) é resultado de um movimento cooperativo iniciado em 1956 que criou a primeira cooperativa industrial na cidade de mesmo nome na Espanha. Hoje representa uma realidade socioeconomica empreendedora cuja filosofia empresarial até hoje reflete em seus valores: cooperação, participação, responsabilidade social e inovação. A Missão da mcc combina os objetivos básicos de uma organização empresarial apta a competir em mercados internacionais, com o uso de métodos democráticos na sua organização, criação de postos de trabalho, desenvolvimento humano e profissional dos trabalhadores comprometidos com um ambiente de desenvolvimento social e com a satisfação do cliente em gerar riqueza na sociedade. Este ano é especialmente importante para Mondragon devido às comemorações do “Ano Internacional do Cooperativismo”. O ano de 2012 representa uma grande oportunidade de divulgação do seu modelo único e de mostrar para o mundo uma realidade social-empresarial cooperativa, competitiva, inovadora e global. Mondragón é parte do grupo consultivo da onu para o Ano Internacional do Cooperativismo e seu fundador, José Maria Arizmendiarrieta definiu: “A coo-perativa é a afirmação da fé na pessoa, trabalho, honestidade nas relações humanas. Com esse pensamento, abrimos a próxima página da nossa história, que é construir um mundo melhor para todos”. 20
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Surgem na região outras unidades de produção e acontece o big bang nas cooperativas. Nasce também a divisão de negócios denominada CAJA, que se torna uma incubadora de unidades de produção.
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Momento de criação de novas cooperativas e fortalecimento das já existentes, produzindo um grande avanço na área de pesquisa e desenvolvimento com a criação de Ikerlan Technology Research Center.
Década de
80
Surge a entidade maior, Mondragón Corporación Cooperativa, visando competitividade no mercado global. As cooperativas foram estruturadas por setor de acordo com suas afinidades produtivas.
Década de
90
A MCC vive um aumento no volume de negócios devido a sua internacionalização e institui a Universidade de Mondragón, voltada às necessidades da corporação cooperativa.
Hoje Mondragón tem dezenas de unidades no exterior, além de ser, tanto em vendas quanto em número de trabalhadores, o 1º grupo de negócios do País Basco e o 7º da Espanha.
Você Sabia?
No caminho certo Utilize transporte coletivo. Assim, você gera menos poluentes atmosféricos e reduz o trânsito em sua cidade.
Calibre bem os pneus do seu carro. Pneus bem calibrados evitam um consumo excessivo de combustível e garantem mais segurança.
Use combustíveis de fontes renováveis. Ao comprar opte por um veículo híbrido ou com motor flex e dê preferência ao abastecimento a álcool em lugar ao uso de gasolina.
Carona Solidária. A quantidade de veículos em circulação está crescendo e a média de ocupação desses carros é muito baixa. Ofereça carona aos seus colegas, familiares ou amigos. Faça sempre uma revisão do seu carro. Além de evitar possíveis dores de cabeça, um carro que funciona corretamente consome menos combustível e elimina menos gases causadores do efeito estufa.
Troque o carro pela bicicleta sempre que possível. Assim, você diminui a poluição do ar e ainda mantém a boa forma.
Cobre dos políticos. Reivindique junto aos representantes da sociedade a construção de ciclovias e aprovação de projetos de transporte sustentável. Evite usar desnecessariamente a buzina. Não contribua com a poluição sonora.
Carregue lixeira no carro. Jogar lixos em vias públicas contribui para o desequilíbrio ambiental.
Para viagens curtas a trabalho ou turismo, prefira o ônibus ao carro.
Se for viajar para longe, opte por transportes que poluam menos o ambiente, como trens e barcos. Cada viagem de avião emite uma grande quantidade dióxido de carbono que contribui para o aumento do aquecimento global. Se a viaem for de avião, escolha vôos sem escalas. Um grande percentual da emissão de dióxido de carbono acontece durante a decolagem e aterrissagem.
Use a escada se tiver de subir ou descer um ou dois andares. Assim, você economiza energia e mantém uma vida saudável.
Evite excesso de bagagem. Dessa forma, sobra mais espaço para trazer presentes e souvenires. Assim você contribui para redução da emissão de gases causadores do efeito estufa durante a sua viagem.
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Flashes 1
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1 – Curso de atendimento ao cliente na OCB/ES 2 – AGO da OCB/ES 3 - Curso de gestão de pessoas ministrado pela Coopttec em Palmas/TO 4 – Dirigentes e cooperativistas da OCB/TO em visita a OCB/ES 5 – Assembleia Geral Ordinária Coopttec – março 2012 6 – Café Tecnológico Coopttec – restaurante Portomare – Vitória/ES 7 – Equipe da Coopttec em visita as ilhas de Vitória para a elaboração do projeto de Educação Ambiental. 8 - Entrega de Certificados para alunos da Unicom –União Comunitária da Grande Santo Antônio. Projeto apoiado pela Coopttec. 9 - Carlos André, Superintendente da OCB/ES e Vereador Serjão Magalhães (PSB) na Audiência Pública sobre Políticas de Incentivo ao Cooperativismo e lançamento da Frenacoop - Frente Parlamentar de Incentivo ao Cooperativismo - Câmara de vereadores de Vitória. Fotógrafo: Flavio de Almeida Santos.
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Entretenimento
Caça Palavras: Fontes de Energia Encontre no caça palavras essas nove fontes de energia: Solar, petróleo, hidráulica, geotérmica, carvão, vento, nuclear, gás e biomassa.
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Parque Natural Estadual Fonte Grande
LIVRO
O câncer como ponto de mutação (Lawrence Leshan)
FOTO JULIANA DAVEL PADOANI
Como uma situação que a princípio parece ser muito crítica pode ser funcional em nossa vida? O livro relata casos de pacientes de câncer que foram entrevistados pelo autor na tentativa de levá-los a perceber os possíveis pontos de mutação que podem transformar suas vidas. Indico esta obra não apenas para profissionais da área, mas também a pacientes e pessoas que são próximas de quem está passando por essa situação. Todos encontrarão uma leitura fácil e agradável, com sugestões objetivas que nos levam a reflexão e ao autoconhecimento. CHARLIS SILVA OLIVEIRA Psicólogo
FILME
Estamira
Documentário de Marcos Prado Vista do Parque Estadual da Fonte Grande
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ocalizado no Maciço central da Ilha de Vitória,o Parque da Fonte Grande é um lugar encantador. Possui uma exuberante vegetação de Mata Atlântica que o público pode contemplar caminhando por trilhas. Uma atração especial são os vários mirantes para apreciar a beleza de nossa ilha. O mirante da cidade proporciona uma vista de Jardim Camburi até Vila Velha. Dele podemos ver nossa caixinha de bombons Garoto. É uma delícia! Entre as opções de trilhas, indico a da Pedra da Batata que dá acesso ao mirante no qual podemos ver Cariacica e Serra. Na sede do parque está localizado o Centro de Educação Ambiental que possui fotos, animais característicos da região in vitro e um vídeo institucional com mais informações sobre o parque.A sensação de tranquilidade e paz em uma área natural dentro de um centro urbano é incrível. Se a visita for monitorada, é possível descobrir lendas das pedras que avistamos, mas essas, eu vou deixar para vocês descobrirem lá! As visitas podem ser agendadas pelo telefone (27) 3381-3521. Não deixem de conhecer este “dicotômico” contexto natural!
JULIANA DAVEL PADOANI Turismóloga
Filme ganhador de 23 prêmios nacionais e internacionais que retrata a vida fantástica desta brasileira dentro de uma realidade da família e o seu caminhar em outras direções na busca de seu próprio encontro pessoal, com o Deus e com a visão de novos tempos, onde se tem a dureza da ausência do Estado e da sociedade passiva. Passando-se no RJ em uma dura constatação de viver, que até hoje perdura, pela incompetência e insensibilidade dos gestores públicos e da vista grossa de nossa maioria social. Apresenta um momento lamentavelmente ainda vivido por muitos(as) de nossos(as) irmãos(as), apesar de legislação específica e da proteção constitucional. Um filme para ver com os olhos d’alma e com a visão do olhar real. Sensível, duro, realista e uma magia do que é Viver. EDSON DE OLIVEIRA BRAGA FILHO Diretor Presidente do IBPEAC e da Braga Advogados Associados
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Artigo
AS ESCOLHAS DA
VIDA
WELLINGTON LUIZ POMPERMAYER Presidente da Coopttec
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a vida vida temos cotidianamente diversas escolhas totalmente adversas que, de forma surpreendente, unirama fazer, sejam elas boas ou não, rápidas ou lentas, -se e montaram um negócio próprio. Com a contribuição sérias ou despojadas, não importa. O que importa inicial de 1 libra esterlina de cada participante, escasso reé que sempre temos que optar por algo. Foi assim que, em curso que pouparam de seus antigos empregos, esses 28 meados de 1843, um grupo de tecelões demitidos de seus tecelões provaram que era possível transformar a precáempregos nas famigeradas e eloquentes fábricas de tecidos ria situação em que viviam e, na qual milhares aguardados subúrbios de Manchester na Inglaterra, se viu obriga- vam as coisas acontecerem, numa condição de vida mais do a fazer uma escolha... e que escolha... diga-se de pas- digna. O Armazém Cooperativo abriu suas portas com sagem. Eles tinham duas opções: ficarem parados iguais a poucas mercadorias, alimentos essenciais e a maioria de milhares e milhares de conterrâneos em situação de misé- baixa qualidade e com custo superior. Como iriam conria, fome e doenças ou descruzar os seguir sucesso assim? Nas reuniões braços e fazer as coisas acontecerem. que se prosseguiram após o intento Bom, seria fácil para qualquer um em empreendedor, decidiram criar uma O grande legado dos situação confortável, mas não era o “biblioteca” onde poderiam educar Pioneiros de Rochdale caso deles, pois sobreviviam em conos sócios, revertendo parte dos lucros foi provar que existe uma dições indignas. Mesmo assim, foram para esse fim. Essa decisão foi fundaforma mais humana e justa de fortes e iniciaram uma longa jornada, mental para o sucesso do negócio e a desenvolvimento, promovendo com encontros frequentes do gruconsolidação do empreendimento. Já melhor distribuição de renda e po para discutir uma saída. Mas que no primeiro ano conseguiram mais preservando a propriedade saída? Sem recursos? Talvez, pois tide 700 libras de sobras, que foram reprivada de seus membros. nham um recurso que vale ouro: a vertidas para a ampliação da sociedaforça de vontade. Assim, começaram de. O grande legado dos pioneiros de a se reunir frequentemente e discutir, muitas vezes sem ne- Rochdale foi provar que existe uma forma mais humana e nhum avanço, mas algo maior os impulsionava a continuar. justa de desenvolvimento, promovendo melhor distribuiPraticamente um ano depois, após inúmeras reuniões, ção de renda e preservando a propriedade privada de seus estavam levantando as portas do Armazém Cooperati- membros. Isso tudo dentro de uma sociedade capitalista. vo no Condado de Rochdale, noroeste da Inglaterra, em A história de nossa cooperativa e de milhares de outras plena época da Revolução Industrial. Imaginem bem. cooperativas no mundo são semelhantes às dos tecelões, Estamos falando do século xvix, em plena Revolução In- assim como a essência empreendedora e o desejo de consdustrial que mudou para sempre a dinâmica do mundo truir uma sociedade mais justa e moderna, onde todos poe de um grupo de pessoas sem instrução e em condições dem ganhar. pompermayer@coopttec.coop.br
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2012 COOPERATIVAS ANO INTERNACIONAL DAS
A ONU – Organização das nações Unidas - decretou o ano de 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Isso porque as cooperativas ao redor de todo o mundo vêm se destacando para o desenvolvimento socioeconômico e reconhecendo seu trabalho para a redução da pobreza, geração de emprego e integração social, onde oferecem um modelo de negócio que contribui para o desenvolvimento socioeconômico dos cooperados e comunidades onde atuam. Para termos uma idéia de sua grandeza, atualmente o cooperativismo está presente em mais de 100 países e soma mais de 800 milhões de cooperados em todo o mundo, sendo responsável por cerca de 100 milhões de postos de trabalho em todo o mundo. Somente no Espírito Santo existem 144 cooperativas registradas, com aproximadamente 192 mil cooperados e mais de 20 mil empregos diretos e indiretos. Essas cooperativas estão distribuídas em nove ramos: agropecuário, crédito, consumo, educacional, habitacional, produção, saúde, trabalho e transporte. Pense nisso e venha crescer com a gente!
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