primavera/ver達o
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Expediente F I T M AG N Ú M E R O 2 7
PUBLISHERS DIETER WOLFGANG BROCKHAUSEN HUMBERTO REBONATO DIRETORA RESPONSÁVEL ALESSANDRA FLORÊNCIO DIRETORA DE REDAÇÃO DORIS BICUDO TRATAMENTO DE IMAGENS MANÉ
EDITOR-CHEFE ANTONIO TRIGO
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DEPARTAMENTO COMERCIAL 11 3966 3022 catarina@agadeeditora.com.br luciane@agadeeditora.com.br nubia@agadeeditora.com.br CAPA SOFIA AMADIO (MOLEKA SAPECA) VESTE MACAQUINHO TULYE E CHARPEY, BLUSA CAMU CAMU SABRINA ALMEIDA (VOGUE KIDS) VESTE MACAQUINHO GREEN FOTO CATHERINE FERRAZ STYLING KIKA PAGNOT BELEZA ANDERSON HONORATO
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A revista Fit Mag é uma publicação de Agadê Editora dirigida a lojistas e profissionais do setor de moda baby, kids e teen. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opnião da revista. Jornalista responsável: Antonio Trigo MTB 0056782SP
Ver達o 2015
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Carta do editor F I T M AG N Ú M E R O 2 7
Venha com A GENTE
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ada vez mais, coisa de criança deve ser levada a sério. O mundo corporativo – tanto o atacado quanto o varejo – sabe disso e vem se profissionalizando dia a dia, buscando alternativas relevantes. Entre elas, as feiras de negócios que vêm cumprindo essa importante função de unir esses dois elos. Quem ganha? Todos, incluindo o consumidor final. Em nossa matéria de negócios damos o passo a passo de como aproveitar a oportunidade de incrementar sua marca. Arrisco dizer que esta segunda edição do novo projeto da Fit Mag chega até vocês mais redonda. Bem resolvida. Tanto em forma quanto em conteúdo. Com o aval de profissionais relevantes da área, como o consultor de marketing Jacimar Silva, que nos conta a importância de saber comunicar seu produto, em qualquer escala que ele estiver. Dicas valiosas para ler e aplicar em sua empresa. Pesquisamos mundo afora os melhores cases desse universo lúdico, mas muito exigente, que pode ser conferido nas páginas a seguir. Terminamos nossa viagem muito inspirados. Duvida? Então confira nossos editorias de moda kids e teen com o melhor do universo fashion, globalizado e antenado, como esses novos cidadãos do mundo nos pedem e... ensinam. Aproveite a leitura e até já.
Doris Bicudo
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Índice F I T M AG N Ú M E R O 2 7
14 Colaboradores 16 Desfile 20 Varejo e marketing 26 Negócios 30 Case 32 Meu mundo baby 34 Fit hits baby 36 Meu mundo kids 38 Fit hits kids 40 Meu mundo teen 42 Fit hits teen 46 Cores da estação
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Índice F I T M AG N Ú M E R O 2 7
Mood board kids 48 Editorial kids 50 Mood board teen 62 Editorial teen 64 Still 74 Matéria-prima 80 Branding 81 Visual merchandising 82 Fica a dica 83 Mundo afora 84 Agenda 85 Onde encontrar 86
Colaboradores F I T M AG N Ú M E R O 2 7
Nossa
TURMA
Arthur Seixas O carioca iniciou sua carreira em direito, mas logo entendeu que sua vocação estava na comunicação. Para isto, enfrentou novamente o balcão universitário e cursou jornalismo, período em que descobriu sua verdadeira paixão, a fotografia, que começou explorando timidamente no Rio de Janeiro. Logo resolveu se especializar em Nova York, cidade na qual estudou artes visuais no badalado International Center of Photography. De volta ao Brasil, mudou-se para São Paulo e não parou mais. Para esta edição é o autor dos belos retratos de nossa entrevista principal, com o consultor de comunicação e marketing Jacimar Silva.
Bárbara Chiré Especializada em moda infantil, a paulistana Bárbara Chiré é um dos principais nomes do segmento quando o assunto é styling. Sua assinatura pode ser encontrada nas principais campanhas de moda brasileiras e ainda em revistas dedicadas aos pequenos, como Bazaar Kids. Graduada em desenho de moda na Faculdade Santa Marcelina e dividindo seu tempo entre São Paulo e Paris, emprestou seu olhar criativo para nosso editorial de moda dedicado aos adolescentes Cada um, cada um, que levou seis jovens a um estúdio da cidade de São Paulo.
Karina Zandoná A produtora de objetos trabalhou muito nesta edição de Fit Mag: assina a cenografia de nossos editoriais de crianças e adolescentes, Vai encarar? e Cada um, cada um, respectivamente, além de nossa impactante seção de stills. Num total, sua assinatura está em 24 de nossas páginas. Mérito dela, que nunca parou de estudar e se aprimorar. Karina é formada em publicidade e pós-graduada em, anote aí, estéticas tecnológicas e plásticas. Desde de 2003 se dedica exclusivamente à cenografia e já passou pela TV Globo e produziu para algumas películas cinematográficas. Seu sonho? “Continuar a enfeitar e construir.”
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Desfile F I T M AG N Ú M E R O 2 7
Passarela DE SONHOS
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Fotos: Mario Lalau
Aire
Daya
Tyrol
NA 43a EDIÇÃO DA FEIRA FIT 0/16, ASTROS INFANTIS DESFILARAM PARA UM QUARTETO DE OURO: AIRE, CRAWLING, DAYA E TYROL. NESTAS PÁGINAS, MOSTRAMOS ALGUNS DO MELHORES MOMENTOS DESSES PEQUENOS SUPERMODELOS
J.P. Rufino para Daya
Crawling
Mel Maia para Daya
Crawling
Klara Castanho para Tyrol
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Desfile
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ALGUMAS REGRAS DO VAREJO INFANTIL SÃO IDÊNTICAS À DOS ADULTOS. MAS LEMBRE-SE DE QUE CRIANÇA DEVE SER TRATADA COMO CRIANÇA
O CONSULTOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING JACIMAR SILVA É O AUTOR DE ESTRATÉGIAS MARCANTES NA MODA BRASILEIRA. PARA FIT MAG ELE REVELA O QUE NÃO PODE FALTAR PARA CONSTRUIR SUA IDENTIDADE E FIDELIZAR CONSUMIDORES Por Antonio Trigo e Doris Bicudo Fotos Arthur Seixas
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Fit Mag – O que um varejista deve ter em mente para conquistar consumidores, principalmente quando não se tem grande orçamento para investir? Jacimar Silva – Atualmente existem mídias alternativas. O varejista não deve pensar apenas em campanhas e num plano de mídia convencional. Hoje, vejo que até grandes empresas preferem dividir seu investimento em cinco ou seis eventos com foco no ponto de venda. A questão dos tempos modernos não é ter uma grande exposição, é estar próximo de seu consumidor. FM – Como conquistar o consumidor? JS – Não podemos falar em imagem e marca tendo em vista apenas constar de revistas elitizadas. Participar de uma feira ou mesmo fazer uma ação com uma blogueira tem, também, um bom retorno. A mídia convencional endossa essas ações. FM – E quando o varejista é uma multimarcas. Ele deve criar estratégias como se fosse o produtor? JS – Uma loja multimarcas também ajuda o varejista produtor. É um erro antigo, portanto, a multimarcas se posicionar como mera revendedora. Um espaço que vende várias grifes deve ter ainda mais estratégias. FM – Por exemplo... JS – Imagine o seguinte: eu tenho uma cliente mineira e outra conhecida no Nordeste que são multimarcas de sucesso. Elas se posicionam como varejistas, lançam novidades temáticas e põem produtos de grifes menos conhecidas, em destaque, ao lado das mais famosas. Desta forma elas impulsionam as vendas de produtos até mais baratos, mas de extrema qualidade. Ou seja, usam o nome mais forte para vender os menos badalados. E todos saem ganhando. Principalmente o consumidor.
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FM – Você fala muito em consumidor. Como o varejista sabe quem realmente está buscando seus produtos? JS – O grande problema de um varejista é não conhecer seu consumidor. É fundamental. E você não precisa contratar uma agência especializada ou um marqueteiro para saber quem são eles (risos). Seu próprio quadro de funcionários pode lhe dar esse retorno. Varejistas têm que ouvir vendedores e gerentes. Não podem ser meros chefes atrás do balcão e criadores protegidos numa redoma. FM – Partindo do princípio de que o varejista sabe quem é seu cliente, quais os próximos passos? JS – Esquecer as referências internacionais. Lojista e varejista brasileiros têm mania de olhar o que se faz lá fora. Estão tão preocupados com estrangeirismos que esquecem que somos incríveis. Principalmente no infantil, que tem e pode ter mais liberdade criativa. A criança brasileira é a única que consome, há anos, produtos da Turma da Mônica ou, em nova febre, da Galinha Pintadinha. Há espaço para ideias extremamente locais. FM – Quais erros você vê no varejo infantil? JS – Um excesso de segmentação. Falta investir além do vestido de festa fofo ou num tipo específico de produto. Os grandes grupos de moda infantil nos dão como lição uma ampla gama de produtos. Os pais encontram para seus filhos, nessas marcas, vestuário para todas as ocasiões. Este é o primeiro passo, antes da estratégia de marketing ou das campanhas, pois fideliza o consumidor.
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“O BOM VAREJISTA DEVE OUVIR SEUS VENDEDORES E GERENTES. É PRECISO E FUNDAMENTAL QUE ELE CONHEÇA SEU CONSUMIDOR E NÃO SE TRANSFORME EM UM MERO CHEFE ATRÁS DO BALÇÃO OU EM UM CRIADOR PROTEGIDO NUMA REDOMA”
FM – E depois dessa fidelização, então podemos falar de campanhas. Qual é o segredo de uma boa campanha infantil? JS – Não existe mistério. Acredito que, quando pensamos em imagem de moda, devemos ter em mente os mesmos cuidados que temos com a publicidade de adolescentes ou adultos. FM – Não existe nenhuma diferença mesmo? JS – Claro que sim, mas ela não está ligada ao conceito de marketing e de realização da peça. Criança tem seu lado lúdico, permite-se um pouco mais. Isto tem que ser respeitado. Resumindo: criança tem que ser tratada como criança e não pode ser mostrada com cara de adulto. É fundamental manter a inocência para não se perder a magia. FM – Quando se cria para um público em fase de crescimento, o alvo é a criança ou são seus pais? JS – Acredito que a imagem atrai o olhar dos adultos, que acabam comprando para seus filhos. Mas não podemos deixar de levar em consideração que, no mundo moderno, os pequenos têm grande poder de decisão. Eles sabem persuadir os pais justamente por sua ingenuidade... Qual mãe nunca comprou algo que acreditava que não deveria dar ao seu filho?
FM – Quanto uma marca deve reservar de seu orçamento para campanhas publicitárias? JS – Não existe porcentagem específica. O que as marcas precisam, de fato, é ter uma estratégia de comunicação e marketing olhando várias frentes. Falo em imagem, campanha, pontos de venda, lojas e no atendimento de forma ampla. O atendimento, a propósito, é a linha de comunicação com o DNA da marca e seus diversos players, sejam eles fornecedores ou clientes. É preciso ter uma identidade única. Imagine uma foto linda dentro de uma loja que não conversa com ela. O cliente pode até achar que está no lugar errado. Portanto, o importante não é o valor a ser investido numa campanha, mas sim qual estratégia está por trás. FM – O que faz uma campanha inovadora? JS – Olhe para as marcas nacionais e internacionais. O que de fato é inovador hoje? Há algum tempo podíamos ver campanhas que nem produtos tinham. Elas questionavam ou polemizavam, basta lembrar das lendárias peças da Benetton. Avaliando o momento atual, posso dizer que não temos uma com diferencial ou realmente inovadora. FM – Se pouco se inova nos tempos atuais, como causar impacto? JS – Mudando o conceito do que é inovador. Uma campanha forte, em minha opinião, é aquela com a qual você consegue transferir para quem a aprecia o desejo de fazer parte dela, de ter seus produtos. Por isto é tão importante para a marca entender e ser fiel ao seu segmento.
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O consultor de comunicação e marketing Jacimar Silva orienta empresas e é autor de imagens mais marcantes da moda nacional, como as criadas para a Rosa Chá e a Lilica Ripilica
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“CRIANÇA TEM SEU LADO LÚDICO, PERMITE-SE UM POUCO MAIS. ISTO TEM QUE SER RESPEITADO. ELA TEM QUE SER TRATADA COMO CRIANÇA E NÃO PODE SER MOSTRADA COM CARA DE ADULTO. É FUNDAMENTAL MANTER A INOCÊNCIA PARA NÃO SE PERDER A MAGIA”
FM – E o que acontece se a empresa tenta diversificar na publicidade? JS – É um perigo. Você não deve querer fazer de 15 a 20 fotos para poder atender a diversos targets. Está errado! Uma boa campanha pode se resumir em seis imagens e talvez até a uma única foto que transmita tudo aquilo que você deseja. FM – É possível passar todo o valor de uma marca com uma única imagem? JS – Claro. Ela só precisa ser boa e muito bem pensada. Tendo DNA ela pode ser veiculada numa estação inteira. É muito mais marcante do que diversificar com oito, dez fotos, no decorrer de seis meses. Não basta a quantidade, é preciso ter foco em quem realmente o deseja. Você não vai ter sucesso se não souber quem é seu consumidor e qual sua classe social. As marcas brasileiras precisam deixar de “achar” para ter a “certeza” de quem procura seus produtos. FM – Qual é a contribuição das redes sociais para as campanhas? JS – São fundamentais. E não somente nas peças publicitárias. As redes sociais endossam e geram o desejo. A internet deve ser vista como uma das frentes da equipe de marketing de toda empresa, assim como o impresso, a mídia eletrônica, entre outros. Ela veio somar e dar frescor. É um caminho sem volta.
FM – E o que você diria para uma marca não fazer em sua estratégia de marketing? JS – Uma coisa que algumas ainda fazem, com grande investimento, e acredito ser desnecessário, é imprimir apenas catálogo conceito. Para quê? Para quem? Qual é o retorno? Vale a pena? Já vivemos momentos em que somente um lindo catálogo até ajudava a posicionar e a gerar desejo... Mas, hoje, com o mesmo recurso financeiro você faz, além dele, um bom plano de mídia ou ações em redes sociais. Pulverizando a verba pode funcionar muito mais. FM – Você ainda acredita na moda brasileira e no varejo infantil? JS – Sim, sim e sim. Somos competentes, criativos e empreendedores. Basta acreditarmos em nós mesmos. Já no setor infantil sou ainda mais otimista. Temos a ideia equivocada de que roupa lá fora é mais barata, mas vivemos num país com 200 milhões de pessoas. Quem realmente viaja para comprar? Não importa se seu consumidor é da classe A, B ou C. Criança não para de crescer e não dá para esperar a próxima viagem para renovar o que ela precisa. Não é mesmo?
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FEIRAS: MOSTRAMOS OS PASSOS PARA TRANSFORMAR A SUA PARTICIPAÇÃO EM UM SUCESSO E EXPLICAMOS POR QUE ELAS GANHAM CADA VEZ MAIS ESPAÇO O CONTATO DIRETO ENTRE O VAREJISTA E O PRODUTOR AINDA É A MANEIRA MAIS EFICAZ DE GARANTIR ÓTIMOS NEGÓCIOS. BOM PARA OS DOIS LADOS E EXCELENTE PARA O CONSUMIDOR FINAL. A FIT MAG ENTREGA O MAPA DA MINA Por Doris Bicudo
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moda vive um momento único, no qual a criatividade deve extrapolar as pranchetas dos diretores criativos e avançar em todas as áreas, da confecção ao varejo. Não importa o tamanho que seja o seu negócio: sem gestão, crescer ou mesmo manter a estrutura se torna um ato de heroísmo que nem sempre pode contar com um final feliz. E, vamos combinar, intuição e experimentação são termos do passado. Hoje, em plena ebulição desta segunda década do século 21, as palavras de ordem são planejamento e GESTÃO. Sim, em letras maiúsculas, como você está lendo aqui. As feiras de negócios estão ganhando cada vez mais espaço. E não por acaso. Elas têm como função principal pôr em prática a lógica custo/benefício. Ou seja, criar um intercâmbio comercial entre expositores e compradores, com a vantagem da otimização de tempo e recursos, pois propiciam que todos, dentro de um só espaço, possam conferir as novidades, comparar produtos e otimizar suas compras, além de proporcionar condições de negociação imediata dos itens expostos e a possibilidade de criar um intercâmbio comercial permanente. Os objetivos mais típicos são: realizar vendas no local, fazer novos clientes, introduzir novos produtos, encontrar representantes, distribuidores ou investidores, obter espaço no
mercado e, sobretudo, verificar a reação do comprador. “Passamos meses pesquisando, estudando, e desenvolvendo a coleção e a estratégia de negócios. São inúmeros detalhes que temos guardados em nossas memórias e o fato de podermos ter esse contato direto com o cliente na feira de moda facilita muito a ponte entre a tendência e o consumidor”, resume a diretora de marketing da Tex Cotton, Amanda Ferrari. Cada vez mais, não se pode trabalhar com uma mínima margem de erro na hora de abastecer os estoques. Isso sem contar que, por meio das feiras, a possibilidade de agregarmos novos compradores é bem grande. Por outro lado, o varejista tem a possibilidade de aumentar seu leque de marcas. Podemos afirmar que elas são as melhores oportunidades de planejar a produção. Deve-se levar em conta que a abrangência de uma feira tem a possibilidade de mostrar sua criação a um grande número de donos de loja que, eventualmente, seriam inatingíveis. “É o momento que as marcas apresentam suas coleções em data coletiva, o que facilita muito o trabalho de compras para o lojista, pois concentram-se as marcas em um mesmo espaço, o que gera muita sinergia para o trabalho. Assim como padroniza uma mesma data para o mercado como um todo”, enfatiza Roberto Davidowicz, presidente da ABEST.
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“É NAS FEIRAS QUE AS MARCAS APRESENTAM SUAS COLEÇÕES, O QUE FACILITA MUITO O TRABALHO DE COMPRAS PARA O LOJISTA E GERA MUITA SINERGIA. ASSIM COMO PADRONIZA UMA MESMA DATA PARA O MERCADO COMO UM TODO”, ROBERTO DAVIDOWICZ
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PLANEJAMENTO FINANCEIRO
NA ERA DIGITAL
A cada dia cresce o poder do e-commerce para atender ao consumidor final. Por que na venda de atacado essa tecnologia não se aplica? Simples. A maneira mais efetiva de divulgar e atingir um maior número de compradores é o contato direto. Uma feira combina as vantagens de venda pessoal com uma publicidade mais eficiente, ao concentrar no mesmo local um grande número de compradores. As feiras são a forma mais segura de avaliar o desempenho de suas propostas. E, não raro, a relação entre as duas partes chega a ser tão estreita que leva ao varejista a possibilidade de adequar seu pedido. “O cliente deixa de ser uma loja no telefone e passa a ser uma pessoa conhecida. É incrível a mudança que isso traz ao relacionamento”, reforça Amanda. Uma customização capaz de criar vínculos importantíssimos entre ambas as partes.
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Itens importantes para a racionalização dos custos que abrangem a organização do stand devem fazer parte do escopo. Entre eles, a fabricação de mostruários, material promocional e custos pessoais. Deve-se ter sempre em mente que as feiras têm como objetivo conquistar, convencer e vender para consumidores cada vez mais exigentes. “É a forma mais direta para ter o feedback do mercado e de esclarecer as dúvidas de nossos clientes de uma maneira rápida, sem nenhum intermediário”, afirma Gabriel Egidio Godoy, diretor da Beth Bebê. E o expositor deve estar atento a esses fatores. Um bom produto representa muito, mas, mesmo assim, deve estar em perfeita sintonia com o todo, para ter a recepção merecida. Hoje, consome-se também de forma sensorial. Um bom layout de stand, com bom ambiente, bom atendimento e uma campanha à altura de seu produto, são valores agregados e armas poderosas para vencer a concorrência. O mesmo vale para os lojistas, que devem se preocupar com o visual merchandasing (matéria na página 82) e com a campanha (entrevista na página 20), para conseguir transmitir sua identidade ao consumidor final. A participação em feiras é o início de uma estratégia comercial prolongada, que busca transformar os contatos adquiridos em futuros clientes potenciais. É importante destacar também, que marcar essa presença aproxima seus produtos de potenciais compradores, uma vez que os visitantes das feiras estão mais relaxados e propensos à compra.
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O salto
DA GAP AS LIÇÕES DA REDE FAST FASHION AMERICANA QUE, PRESTES A COMPLETAR UM ANO NO BRASIL, COMEMORA A SUPERAÇÃO DE UMA CRISE E A ABERTURA DE SUA PRIMEIRA LOJA INFANTIL EM SÃO PAULO Por Antonio Trigo
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riada em 1969, a rede americana Gap pode orgulhar-se de ter criado o termo fast fashion. É um feito e tanto para uma marca que se tornou o maior conglomerado do gênero em meados dos anos 1990 e enfrentou uma crise de identidade que derrubou suas vendas na década seguinte. Por ser a perfeita tradução da moda básica, a Gap perdia terreno para concorrentes mais “ligadas” às tendências fashion, tais quais a espanhola Zara e a sueca H&M. Um problema superado com agilidade impressionante, dizem os especialistas, graças a sua capacidade de reinvenção constante. Uma remodelagem que não ousou perder de vista uma de suas diretrizes: a relação custo/ benefício. “Nosso preço é competitivo, sobretudo se comparado aos das marcas brasileiras. Mas não acreditamos num produto barato, acreditamos em roupa acessível e de grande qualidade”, resume Carolina Correa, gerente de marketing e visual merchandising no Brasil da rede que, há menos de um ano, aterrissou no país. A entrada da Gap em nosso território, a propósito, mostra que, aos 45 anos, ela tem fôlego de criança. Por aqui já são cinco lojas, uma no Rio, uma em Porto Alegre e três em São Paulo, sendo a do Shopping Cidade Jardim exclusiva para os bebês, crianças e adolescentes. “A Gap Kids surgiu da força da marca adulta. É solta, fofa, colorida e assume que a criança brinca e se suja”, diz Carolina, que, coberta de razão, relembra que a Gap Kids – também um sinônimo de moda, diferentemente da superbásica linha para os adultos – nunca enfrentou declínio nas vendas e é, até hoje, uma das grifes mais amadas pelos pais dos pequenos e pequenas.
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Case F I T M AG N Ú M E R O 2 7
Por admirada vale dizer que cerca de 40% das vendas da Gap no mundo inteiro são feitas para esse segmento. Carolina conta ainda que, na loja do JK Iguatemi, também em São Paulo, o destaque de vendas se dá na linha dedicada aos bebês, enquanto a Gap Kids já pode se dar ao mérito – e que mérito! – de ostentar o maior tíquete médio e o maior índice de compras entre as unidades brasileiras. Trata-se de uma estratégia com alicerces muito bem fundados: a Gap divide os consumidores mirins em quatro categorias: a New Born apresenta peças básicas para recém-nascidos de zero a 24 meses, enquanto a linha Baby, que vai de zero a dois anos, traz um pouco mais de informação de moda. Na Toddler, para crianças de até cinco anos, a ordem é ser divertida, enquanto nas linhas Boy e Girl a ideia é colocar as crianças no centro das tendências. E, em muitos casos, ditar as regras do vestuário infantil. Não se pode dizer que a Gap tenha sobrevivido por sua forte dedicação aos pimpões em crescimento. Mas é possível afirmar que muito de seu brilho é consequência de um jeito cool e divertido de ser. Tudo a ver com as crianças, super em voga com o clima brasileiro. “Fomos além do jeans e da camiseta. E, sem perder o estilo americano, jamais deixamos que pequenas curvas afetassem os planos”, finaliza Carolina, tão empolgada como uma menina nas prateleiras da fast fashion mais universal de que se tem notícia.
VARIEDADE A MIL O pilar de sucesso da Gap Macacões, gorros, luvas e outros itens tradicionais, como jeans e vestidos, ganham releituras a cada estação na rede americana que sabe o significado da palavra renovação
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Oásis
INFANTIL
MÁRCIA MISSAKO OURA É A MULHER FORTE POR TRÁS DA GREEN BY MISSAKO. AQUI ELA REVELA SEUS SEGREDOS DE EMPREENDEDORISMO
As crianças de agora são estimuladas a fazer suas escolhas precocemente. E elas estão, de fato, exercendo esse direito. Por um lado, é muito bom, já que elas praticam o autoconhecimento. Olhando por outra seara, ter a “liberdade” de fazer escolhas quando não se está preparado pode não ser muito saudável. Em minha visão, devemos estimular meninas e meninos, mas sem deixar de acompanhar e dar aos pequenos um pouco de discernimento. Desenvolvemos mais de 400 itens em nossa coleção de verão. Já no inverno ultrapassamos 500 peças. Sabemos que o Brasil é um país extenso e que seu clima muda em cada região. Criadores precisam se lembrar disso, sempre. Quando tiramos as roupas das pranchetas, falamos de cultura, de atividades interessantes e atitudes positivas. Para nós, a coleção não é meramente uma sequência de produtos, mas sim uma história muito bem contada. A personalidade, assim como o modo de viver, de garotos e garotas, é bem diferente. Por exemplo: elas têm mais opções de formas e cores, precisam de um design que realce a delicadeza e a sensibilidade.
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Mas também querem se sentir livres para pular e correr. Já os meninos são mais limitados nas formas e cores, mas é possível fazer pequenas inovações que diferenciam sua marca do lugar comum. Quando me tornei mãe, há 30 anos, comecei a notar a falta de variedade de modelos de roupas para recém-nascidos e bebês. Por isso criei a Green. Hoje em dia meus filhos já são adultos, porém sempre penso em todas as mães antes de lançar qualquer produto. Para se conceber qualquer roupa devemos estar conectados com todas as tendências, movimentos e mudanças da sociedade. É preciso viajar constantemente, pesquisar sem preguiça, ler bastante, visitar exposições e estar atento a todos os movimentos artísticos. Só dessa forma se entende o inconsciente coletivo e se faz uma coleção de acordo com cada momento. Toda manhã faço um instante de silêncio e meditação. Acredito que isso ajude a abrir o inconsciente e a compreender melhor o próximo. É tão importante quanto estudar incessantemente o mercado, o ponto de venda e entender as necessidades de seu cliente.
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Pequenos
SORRISOS
OS RECÉM-NASCIDOS NÃO FICARAM DE FORA DA ÚLTIMA FEIRA FIT 0/16. MOSTRAMOS AQUI ALGUMAS DAS NOVIDADES QUE DEIXAM OS BEBÊS AINDA MAIS FACEIROS
PORTA ABERTA
Depois de seu bebê conhecer o Jolly Jumper, é provável que ele nunca mais olhe para uma porta sem esboçar um sorriso pidão. Preso ao batente, ele é uma espécie de balanço com tecido que se ajusta ao corpo da criança e permite que ela se exercite e trabalhe a coordenação motora. oasisimportadora.com.br
PURO CONFORTO
Como o nome aponta, a linha Egípcia, da Grow Up, é toda produzida com puro algodão egípcio – o que garante aos bebês o conforto necessário às peles delicadas. À parte a matéria-prima, impressiona o macacão de pé reversível listrado, com direito a brasão e clima navy. growup.ind.br
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NO PULEIRO
A Galinha Pintadinha, o maior fenômeno infantil da internet brasileira acaba de conquistar os pezinhos mais descolados com tênis, sandálias e até botinhas temáticas produzidas pela Diversão. Fit Mag elege como seus preferidos os modelos de cano baixo, com velcro no lugar dos cadarços. Fofos e cheios de estilo. calcadosdiversao.com.br
www.tulyeecharpey.com.br P R I MAV E R A. V E R テグ
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Gigante
NACIONAL
MARCOS RIBEIRO GOMES, DIRETOR E PORTA-VOZ DA LILICA RIPILICA E DA TIGOR T. TIGRE, EXPLICA PARA FIT MAG COMO ESSAS MARCAS SE TORNARAM UM EXEMPLO NO VAREJO BRASILEIRO
Estamos presentes nas grandes passarelas de moda do Brasil e julgamos que isto seja importante. Recentemente, também fizemos questão de constar da São Paulo Fashion Week. Isso reafirma nosso posicionamento. A Lilica Ripilica é a primeira marca infantil a conquistar esse espaço. Vale lembrar que a São Paulo Fashion Week não tinha esta área e dedicava, até há pouco tempo, suas atenções apenas para o universo adulto. Ser pioneiro é abrir caminhos e acreditamos que temos conseguido nos posicionar como líderes de um segmento que não para e ainda tem muito a crescer. Somos um exemplo claro de como uma grife pode sair do varejo convencional para conquistar espaço em todos os setores da cadeia têxtil Quando criamos a coleção da Lilica Ripilica, pensamos principalmente na criança. Acreditamos que, cada vez mais – e mais cedo –, elas estão participando da escolha de sua roupa. Temos a ciência de que estes são tempos nos quais a decisão de compra deixou de ser tomada somente pelos pais e agora é também balizada por seus filhos. O ideal é deixar pais e filhos extremamente felizes. Sempre. Aprendemos que um varejista ou uma grande marca
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deve se renovar. As linhas assinadas, como a que fizemos, com sucesso, com o aval da top model Isabeli Fontana, são interessantes, relevantes e indicam que temos o poder, além do dever, de assimilar novas ideias. Mas é preciso envolver a personalidade para que realmente se tornem coleções exclusivas e que, bem conduzidas, divulguem e reforcem a credibilidade do artista e da empresa. Estamos dentro de um grande grupo, o Marisol. Mas sabemos que a identidade da marca é o resultado da gestão das pessoas responsáveis pelo desenvolvimento do produto, marketing e canais de distribuição. O importante num conglomerado é ter equipes dedicadas exclusivamente a você e que estejam em contato constante com o mercado. Não falamos em números, mas posso pontuar que temos algumas margens muito claras. A marca Lilica Ripilica, exclusivamente feminina, representa 60% de nossas vendas, aproximadamente. Ela ainda vende 1,5 vez mais que a Tigor T. Tigre, dedicada aos meninos. Ou seja, ainda temos muito a avançar, inclusive no mercado masculino. E isto é fantástico!
Fit hits kids F I T M AG N Ú M E R O 2 7
Pintando ARCO-ÍRIS
A FEIRA FIT 0/16 DECRETA QUE, NESTE VERÃO, AS CORES FORTES E CÍTRICAS ESTÃO COM TUDO. INSPIRE-SE COM NOSSOS TONS PREFERIDOS
DOCE TRAMPOLIM
Foi-se o tempo em que criança ia para balneários e clubes sem se preocupar com estilo. Na nova coleção da Siri Kids, as meninas abusam de fendas e estampas divertidas, como a que reproduz balas multicoloridas do maiô da foto. Isto porque nem citamos o hipnotizante babado na cintura. siri.com.br
SÓ PARA GAROTOS
O look casual é imprescindível para a ala masculina. E, para que eles não passem despercebidos, que tal combinar a bermuda jeans com uma camiseta cheia de personalidade? A aposta da TNG Junior tem pegada skatista e azul vibrante. De fazer inveja até nos pais. tng.com.br
MULTICOLORIDAS
Se as garotas só querem diversão, nada como abusar de shorts jeans de cores vibrantes. Rosa, amarelo ou verde, os modelos da Pura Mania atribuem personalidade na estação mais divertida do ano. Não é mesmo? puramania.com.br
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Meu mundo teen F I T M AG N Ú M E R O 2 7
Humor
BRASILEIRO
O DIRETOR DA CALVIN KLEIN, FABIO VASCONCELLOS, CONTA PARA A GENTE OS PLANOS E OS DESAFIOS DA MARCA AMERICANA NO BRASIL
A Calvin Klein, obviamente, precisou se adaptar para entrar no mercado brasileiro. A começar pela decisão de termos uma equipe de design dedicada à linha infantil no país. Era importante para nós mantermos a sensibilidade estética e o design da linha mundial da Calvin Klein Jeans Kids e, ao mesmo tempo, adaptar criativamente alguns elementos dessa área para o tropicalismo nacional. O Brasil também dá lições específicas e ensina a Calvin Klein quando o assunto são os adolescentes. Acredito que um dos aspectos mais significativos seja a forma como os consumidores, especialmente os mais jovens, estão antenados à tecnologia, aos dispositivos móveis e às mídias sociais no seu dia a dia. Isso obviamente está acontecendo ao redor do mundo, mas o Brasil foi um dos primeiros a adotar essa febre de mídias sociais. É um impacto na forma de como os indivíduos se aproximam da moda e das últimas tendências, e cria um consumidor informado e altamente avançado, sempre muito atento às tendências globais. Não há como não falar, estando no Brasil, de sua carga tributária. É um desafio para todas as marcas de vestuário que fazem
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negócios aqui. É também a razão que tem forçado muitas empresas a mudar sua produção para o exterior. Foi importante, para nós, fabricar a Calvin Klein Jeans Kids aqui e atualmente quase toda a linha é feita em território nacional. Isso nos desonera de custos e faz com que pratiquemos preços justos e acessíveis, o que sempre foi um de nossos pilares. Pessoalmente, não posso deixar de afirmar que sou um eterno otimista e tenho grandes esperanças de que ocorra uma reforma tributária no Brasil, algo que nos faria um país mais competitivo no cenário global. Se eu pudesse definir as criações da Calvin Klein, iria além da prancheta e afirmaria que temos uma marca dinâmica, com uma sensibilidade moderna e com designers que realmente se esforçam para manter a linha jovem, fresca e sempre atual. Sobre os planos para os teens no Brasil, posso afirmar que estamos muitos satisfeitos com a direção de nosso negócio, que vem avançando e crescendo em um ritmo sólido. Estamos, ressalto, muito animados com as oportunidades futuras e acredito que possamos continuar a aumentar a distribuição da linha no varejo.
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Brincar
DE ADULTO MOSTRAMOS ALGUNS DOS LANÇAMENTOS MAIS COBIÇADOS DA 43ª EDIÇÃO DA FEIRA FIT 0/16, QUE MOVIMENTOU O PAVILHÃO DO ANHEMBI, EM SÃO PAULO
NOVAS CORES
Na Levi’s, como se sabe, não há como ignorar os lançajeans que, ao serem lança dos pela gigante americana, logo dominam o mundo. Fit Mag aprova a nova tonalidade, repleta de alto-astral para os meninos que, agora, vestem um azul supervivo. levis.com.br
PINTANDO O SETE
A camiseta da Authoria poderia ser básica não fosse ela inspirada nas quadras de basquete – e com aquele mood esportivo que a gente adora. Além de cavada, traz seus números preenchidos por estampas coloridas que são a cara da próxima estação. Perfeitas para as mocinhas antenadas. authoria.com.br
NA MEDIDA CERTA
Adolescentes já podem dar seus primeiros passos quando o assunto é transparência. Ao menos nos pezinhos, como ensina a Spezzato. A sapatilha de couro da grife, além do laço fofo, tem tela transparente e delicado salto. Para as pequenas poderosas. spezzato.com.br
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(47) 3274-2500
www.transito.ind.br
Cores da estação F I T M AG N Ú M E R O 2 7
O cereja é must have para os teens
O dourado entra nos acessórios
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Cores da estação F I T M AG N Ú M E R O 2 7
Para a alegria das pequenas, o pink está em alta
Amarelo para elas e para eles
O azul em todas as gamas: do claro ao turquesa
TEEN
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verão kids é leve. Tons neutros atuam como protagonistas, acompanhados de pontos de luz vibrantes. Flores, frutas e listras estampam peças de tecidos delicados enquanto as papetes calçam os pés dos pequenos descolados. A estação pede foco nas escolhas das peças certas. Tudo com muita calma. Menos é mais. E o lúdico é fonte de inspiração.
Vai
encarar? Os tons pastel ganham pontos de cores vibrantes neste verão – quase – minimalista. O floral se torna sinônimo de tropical e divide a cena com as estampas botânicas e as listras. A alfaiataria vem com tudo: para eles e para elas FOTOS CATHERINE FERRAZ STYLIST KIKA PAGNOT
Da esquerda para a direita, Joana: camisa Cris Barros Mini, bermuda Aramis Boys, meias Lupo, birkenstock Loja PererĂŞ; Cristiano: camisa American Apparel, camiseta Green, bermuda Aramis Boys, sandĂĄlias Kea; Sofia: bata e saia Mini Me, colar Precoce, alpargatas Perkyds
Cristiano: bata Tulye e Charpey, bermuda Green, sandรกlias Kea; Nicolas: camiseta VR Kids, calรงa Green, alpargatas Perkyds
Joana: vestido Hering Kids, colar Precoce
Sabrina: camisa American Apparel, shorts Ninali, cinto e óculos acervo pessoal, sandálias My Shoes; Nicolas: camisa Arcobaleno, bermuda Aramis Boys, suspensório e chapéu acervo pessoal, sandálias Kea
Joana: macaquinho AnimĂŞ, cardigĂŁ Mini Me; Cristiano: blazer e bermuda Camu Camu, camiseta Cris Barros Mini
Sofia: macaquinho Tulye e Charpey, blusa Camu Camu; Sabrina: macaquinho Green
Sofia: mai么 Siri Kids
Sabrina: vestido Pata Choca, chapĂŠu Renner
Da esquerda para a direita, Joana: blusa Arcobaleno, macaquinho TNG Junior, birkenstock Loja Pererê; Cristiano: camiseta Sérgio K, calça e cinto Crawling, sandálias Kea; Sabrina: vestido Hering Kids, sandálias My Shoes; Nicolas: camiseta Camu Camu, colete Mini Me, bermuda Aramis Boys, alpargatas Perkyds; Sofia: vestido Puc, blusa Mini Me, sandálias Menina Rio
Modelos: Cristiano Wilken (3 Marias Casting) Joana Guedes (Vogue Kids) Nicolas Cruz (Aquarela) Sabrina Almeida (Vogue Kids) Sofia Amadio (Moleka Sapeca) Produção executiva: Aline Borges (S.DC&P) Beleza: Anderson Honorato Cenografia: Karina Zandoná Produção de moda: Andréia Omena Assistentes de fotografia: Zé Henrique e André Melo Assistente de beleza: Gil Santos Agradecimentos: Objetos Maria Jovem, Dom Mascate e II Casalingo
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verão teen é uma festa! Sobreposições e mix de estampas não podem faltar para completar a alegria de se estar junto. Os acessórios têm papel essencial, já que a estação pede personalidade forte. Use o jeans ou os florais como base e combine com cores vibrantes. Divirta-se!
Cada um, cada um OUSADIA É A PALAVRA DE ORDEM, DAQUI PRA FRENTE. PARA ESTA TURMA CHEIA DE OPINIÃO, MISTURAR É PRECISO: TECIDOS FLUIDOS COM MAIS PESADOS E ESTAMPAS FLORAIS JUNTAM-SE AOS XADREZES. OS ACESSÓRIOS GANHAM STATUS DE ROUPA E AS TRIBOS DEIXAM DE SER ROTULADAS
FOTOS ERIKA VERGINELLI STYLIST BÁRBARA CHIRÉ (JUICE PARTNER)
boina acervo pessoal Nicolas: colete Minha Avó Tinha, camisa Paola da Vinci, calça Crawling, lenço acervo pessoal, cinto West Coast, botas Cravo e Canela Laura: blusa e top Fruto da Imaginação, saia Pata Choca, cinto Coisas de Vestir, lenço, chapéu e máscara acervo pessoal
Da esquerda para a direita, Nicolas: camisa Levi’s, blazer Paola da Vinci, sapatos Kea, lenços Katmandu e acervo pessoal, boina Plas Laura: vestido Azevin, camisa Perfumaria, alpargatas Menina Rio, pulseiras Truc de Fou e Rosely Haddad, colares Rosely Haddad, Camila Klein e Truc de Fou, brincos Truc de Fou Isa: camisa Base, colete Espaço Fashion, shorts Kukixo, alpargatas Cervera, cinto Minha Avó Tinha, colar Coisas de Vestir, pulseiras Camila Klein, Rosely Haddad e Lily, lenços DTA e Katmandu, brincos Truc de Fou Victor: camisa Paola da Vinci, colete Levi’s, calça PK by Paco, tênis Diversão, lenços acervo pessoal, pulseiras Rosely Haddad Luiza: regata Lança Perfume, bata Lilimoon, calça Authoria, lenços Katmandu, oxford acervo pessoal, pulseiras Rosely Haddad e Camila Klein Zabetta: colete Fruto da Imaginação, blusa Passagem Secreta, shorts Levi’s, lenço e chapéu acervo pessoal, botas Ludique et Badin, pulseiras Truc de fou e Rosely Haddad
Da esquerda para a direita, Isa: vestido Pata Choca, bata Azevin, lenço Katmandu, alpargatas Menina Rio, pulseiras Rosely Haddad, Lily, Katmandu e acervo pessoal, brincos Truc de Fou Laura: blusa e top Fruto da Imaginação, saia Pata Choca, cinto Coisas de Vestir, lenço, sapatos e chapéu acervo pessoal, anéis Truc de Fou, pulseiras Truc de Fou, Camila Klein e Marco Apollonio Zabetta: vestidos Aire e À La Garçonne, lenço acervo pessoal, sandálias Desmond para Passarela.com, pulseiras Rosely Haddad e Truc de Fou, anéis Truc de Fou e Marco Apollonio
Da esquerda para a direita, Victor: camiseta e colete Paola da Vinci, calça Levi’s, sapatos Kea, cinto Minha Avó Tinha, pulseira Rosely Haddad, lenço Katmandu Zabetta: vestido Gilda Midani, calça Puramania, alpargatas Cervera, cinto Coisas de Vestir, colar Marco Apollonio, pulseiras Rosely Haddad, lenço Lily
Da esquerda para a direita, Isa: camiseta Lilimoon, shorts Fruto da Imaginação, alpargatas Menina Rio, cinto Rosely Haddad, lenço e bracelete Katmandu, colar e pulseira Lily Laura: cropped Lilimoon, saias Perfumaria, colete e sapatos acervo pessoal, cinto Rosely Haddad, colar Minha Avó Tinha, pulseiras Camila Klein, Truc de Fou e Marco Apollonio Luiza: cropped Azevin, saia Zara, lenço, meias e bracelete acervo pessoal, botas Ramarin, cinto Minha Avó Tinha, colares Lily e Coisas de Vestir, bracelete Katmandu, anéis Truc de Fou Zabetta: saia Calvin Klein, camiseta Azevin, colete Zara, botas e meias acervo pessoal, cinto e pulseiras Rosely Haddad, pulseiras azuis Truc de Fou, colar Fashion it by Fabrizio Giannone
Da esquerda para a direita, Isa: vestido Pata Choca, pala e botas Minha Avó Tinha, saia À La Garçonne, colares Katmandu, Truc de Fou e Lily, tiara Marco Apollonio, pulseiras folhas Fock Store, Camila Klein, anéis Marco Apollonio e Truc de Fou, cinto Coisas de Vestir Victor: colete e cinto Minha Avó Tinha, camisa Paola da Vinci, camiseta Johnny Fox, calça Levi’s, sapatos Kea,
Da esquerda para a direita, Isa: bata Aire, saia Topshop, lenço Lily, chapéu e máscara acervo pessoal, cinto Coisas de Vestir, colares Truc de Fou e Coisas de Vestir, pulseiras Lily e Camila Klein Laura: vestido Aire, blusa Zara, cinto Minha Vó Tinha, pulseiras Rosely Haddad e Lily, colares Marco Apollonio e Fock Store, anéis Truc de Fou Luiza: vestido Fanyland, bata, chapéu e máscara acervo pessoal, cinto Marco Apollonio, colares Truc de Fou, Fock Store e Coisas de Vestir, pulseiras Truc de Fou e Camila Klein Modelos: Isa Monsur (Moleka Sapeca) Laura Rafaella (Moleka Sapeca) Luiza Chara Nicolas Barone (Moleka Sapeca) Victor Muniz Zabetta Macarini (Lápis de Cor) Produção executiva: Aline Borges (S.DC&P) Beleza: Cris Lopes (com L’Oréal Professionnel e Bare Minerals) Cenografia: Karina Zandoná Produção de moda: Renata Akemi Assistente de fotografia: Patrícia Corvo Assistentes de beleza: Will Vieira e Percia Possa Agradecimentos Tapetes À La Garçonne, Real Tapetes Artesanais, cadeiras Dom Mascate
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1 - Camiseta Green 2 - Body Daya, Colar Precoce 3 - Sunga Siri Kids 4 - Bermuda TNG Junior 5 - Conjunto amarelo Precoce 6 - Alpargata Menina Rio
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1 - Camiseta tigre Puc 2 - Shorts TNG Junior 3 - Chapéu Renner, lenço Selina 4 - Salopete Animê, presilha de laço Lika Nenê 5 - Macacão Camu Camu 6 - Tênis oncinha Ortopé 7 - Camiseta Camu Camu 8 - Tênis vermelho Diversão Bichinho de pelúcia Fábrica Idéias para Crianças
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1 - Camiseta Hering 2 - Camiseta de litras Quimby 3 - Camisa TNG Junior 4 - Vestido Green 5 - Bermuda Tic by Kids 6 - Tênis Kea 7 - Shorts Levi’s
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2 Fotos: Eduardo Svezia; Edição: Kika Pagnot; Assistente de produção de moda: Andreia Omena; Produção de objetos: Karina Zandoná
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1 - Conjunto Camu Camu 2 - Body Camu Camu 3 - Body Olha quem está falando 4 - Vestido Bibe 5 - Salopete jeans Levi’s 6 - Conjunto Puramania 7 - Manta Beth Bebê 8 - Sapatinho Pimpolho Bichinhos Ateliê Colorir,
Matéria-prima
Do
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AVESSO QUANDO O ASSUNTO É MODA PARA OS PEQUENOS TODO CUIDADO É POUCO. EXPERT NO TEMA, O CONSULTOR TÊXTIL DA SANTACONSTANCIA, JOSÉ FAVILLA, NOS ESCLARECE ALGUMAS DÚVIDAS
NOVOS CAMINHOS Sustentabilidade é a palavra de ordem. Conforto e bem-estar são aspectos importantes nos tecidos de vanguarda. As funções básicas da roupa – proteção, identificação e beleza – passam a incorporar o que chamamos de “fazer algo”, como ser amigável à pele, fácil manutenção, baixo consumo de energia e água durante a lavagem, absorção do suor, proteção UV. E o respeito ao meio ambiente. Não somente quanto ao aspecto ecológico, mas também no que se refere à toxidade que os processos têxteis podem incorporar nos tecidos. A ESCOLHA Visual, toque e durabilidade são os primeiros aspectos observados pelo confeccionista. E a decisão é certa, já que o tecido está em contato com a pele quase 100% do tempo. Mas nem todos os tecidos que cumprem essas funções são necessariamente certificados no caso de peles sensíveis. Por isso a obrigatoriedade da composição deve estar visível ao consumidor final. NATURAIS X SINTÉTICOS O algodão pode ser bom para certos usos, mas nem sempre para as roupas esportivas. No segmento infantil também podemos citar que uma roupa de fibra natural, como a lã ou o algodão, pode até machucar uma pele sensível. O tecido sintético não necessariamente está vinculado ao não ecologicamente correto. A DECISÃO O aspecto econômico deve ser reavaliado na hora da compra. Estilo, beleza, funcionalidade, aliados à preservação do meio ambiente, com o menor custo possível e maior produtividade disponível devem ser buscados. Uma equação de difícil solução, mas não impossível.
Nem toda roupa de fibra natural, como a lã ou o algodão, são boas para os bebês, elas podem até machucá-los
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NOVIDADES DO SEGMENTO Mais uma vez esbarramos na sustentabilidade. As fibras celulósicas de última geração, que não poluem o ambiente, devem evoluir em volume. Assim como os tecidos inteligentes de terceira geração, que detectam, reagem e corrigem simultaneamente, frente a determinadas situações ou estímulos. A estamparia digital também vem crescendo por sua rapidez e versatilidade.
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Envelhecer JAMAIS!
EM TEMPOS EM QUE A TECNOLOGIA É PALAVRA DE ORDEM, MARCAS CENTENÁRIAS BUSCAM A FONTE DA JUVENTUDE E SE REINVENTAM COM RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS
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o milênio passado, os jogos de tabuleiro eram os preferidos da garotada. Isto sem mencionar que os pais viam com bons olhos tais disputas – em alguns casos, lógica, matemática e português acrescentavam conhecimento antes mesmo da fase escolar. Entretanto, na última década, com a criançada dominando tablets e notebooks, eles pareciam fadados ao esquecimento, com vendas em franca decadência, conforme reconheceu, em reportagem ao jornal O Estado de S.Paulo, a fabricante Estrela. Era preciso uma reviravolta. E ela foi dada em grande estilo, tendo como grande aliada, claro, a tecnologia. Basta pensar em três sucessos da década de 90 que acabam de voltar à lista dos mais vendidos. Tanto Banco Imobiliário como o Jogo da Vida já têm versões que substituem as saudosas notas de papel por máquinas de cartões de débito e crédito e, assim, ensinam os pequenos a manusear, desde cedo, o patrimônio. Afinal, será pouco provável que um talão de cheques faça parte do dia a dia deles, certo? Por isso, em vez de comprarem casas, no Super Banco Imobiliário, os participantes adquirem companhias reais e negociam até ações. Verdadeiros economistas mirins. Outro nome muito popular, o Detetive, também ganhou tratamento tridimensional. Para jogá-lo nesta versão a criança usa óculos especiais 3D – inclusos na caixa – e, assim como no mundo dos videogames, parece pisar no tabuleiro. Enquanto as empresas tradicionais buscam soluções para produtos clássicos, as montadoras se antecipam e querem conquistar os futuros motoristas. Basta mirarmos o exemplo da Fiat, que lançou o Uno Passeio e o Uno Elétrico, versões infantis de seu emblemático carro compacto. Difícil, no futuro, será explicar para seu filho que, um dia, você pedalou um... O que mesmo? Ah, um velotrol.
CLÁSSICO, EU? um trio de ouro reiventado
Super Banco Imobiliário
Uno Elétrico
Detetive 3D
Visual Merchandising F I T M AG N Ú M E R O 2 7
Aula de
ESTILO PESQUISAMOS O QUE É NECESSÁRIO PARA TORNAR SUA LOJA MAIS ATRAENTE E ACELERAR AS VENDAS
Há quase dez anos o visual merchandising Daniel Fonseca é um dos profissionais mais disputados de seu segmento. Além de já ter dado aulas no Senac sobre as técnicas que atraem o consumidor, o profissional, que atualmente dá expediente na espanhola Desigual, já emprestou seu talento para marcas internacionais como Calvin Klein, Salvatore Ferragamo e Hermès. Para Fit Mag explica o que pode – e o que não pode – na hora de montar sua loja.
Priorize!
• A seleção de produtos deve ser o primeiro cuidado do lojista. Seja o espaço mono ou multimarcas. • Quantifique o que você tem e coloque apenas aquilo que o espaço comporta. Nada de pilhas! Peças-chave ficam expostas. E masculino e feminino, exceto na vitrine, sempre separados. • Setorize os corners independentemente do tamanho de sua loja. E esqueça o conceito antigo da separação por cor. É provado que ele confunde o consumidor. Os corners devem delimitar as marcas que você possui, destacando as mais relevantes. Caso sua grife seja própria, separe por tipos, como moda casual, festa ou praia.
Não deixe de...
• Contar uma história. Ao montar uma vitrine, pense numa situação cenográfica e vista os manequins como se eles fossem para uma praia ou para um piquenique, por exemplo. • Se sua loja for multimarcas, a história costuma vir pronta. Respeite as ideias originais das grifes que você vende. Elas transmitem identidade.
Não cometa estes erros:
A Bonton, multimarcas francesa, e a monomarca A Fábula (última foto à direita) são exemplos de organização
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• Nunca se descuide do mobiliário e não permita manequins descascados. A sensação de descaso empobrece a roupa. • Foco total na iluminação. Nada de usar lâmpadas fluorescentes, elas não destacam as peças e deixam qualquer criança, frente ao espelho, menos valorizada.
Fica a dica F I T M AG N Ú M E R O 2 7
Em
CONEXÃO CADA VEZ MAIS EXIGENTES, A CRIANÇADA BUSCA ORIGINALIDADE ALÉM DO ESPAÇO FÍSICO. COM TECNOLOGIA DE PONTA
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rianças têm pressa e cabe a nós entrarmos – ou não – no ritmo delas. Não estamos falando de nenhuma verdade ou constatação que você já não saiba, certo? Os pequenos de hoje parece que já nascem sabendo de tudo. Colocaram a geração Y no chinelo e a X, então, nos dias de hoje, é quase jurássica. Algumas pesquisas catalogam esses futuros/ atuais donos do pedaço de Índigos. Pode ser, mas a discussão aqui não é esta. A verdade é que eles já nasceram dentro de uma era totalmente tecnológica, na qual as telas de touchscreen, mouses e controles remotos aparentam ser velhos conhecidos deles. Uma relação de intimidade singular. E cabe a nós acompanharmos a velocidade desse raciocínio. Como falar com esse público? Simples. Usando a linguagem dele. Segundo pesquisa da AVG realizada com 2200 mães
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de crianças entre dois e cinco anos, em dez países, foi constatado que elas desenvolvem habilidades digitais antes mesmo das brincadeiras infantis. Resumindo em negócios, podemos afirmar que os e-commerces e todos os tipos de comunicação via aplicativos são muito bem-vindos para atingir esse consumidor que parece já nascer com poder de decisão. E também nas lojas físicas, precisamos ter o cuidado de como envolver e expor nossos produtos, para capturar a atenção desse público exigente e tecnológico e despertar nele o desejo de experimentar e usar o que estamos oferecendo. São exigentes e querem, além da qualidade, consumir criatividade. E é aí que o passado invade o futuro e a velha e boa combinação de forma e conteúdo entra em prática. E é aí também que a nossa experiência mostra seu valor...
Mundo afora F I T M AG N Ú M E R O 2 7
Guloseimas
PARA VESTIR
ENTENDA POR QUE A GIGANTESCA E LÚDICA LOJA DA BONPOINT, EM PARIS, INSPIRA MARCAS INFANTIS DO MUNDO
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oucas grifes podem se dar ao luxo de serem consideradas referência mundo afora. Na seara infantil, uma tem nome poderoso: Bonpoint, uma das mais veneradas para pequenos e pequenas. A Bonpoint, aliás, já conta com duas lojas em São Paulo, que se somam aos seus mais de 100 endereços em 27 países. No entanto, nada se compara a sua flaghship conceito, cravada em Saint Germain, distante da badalação turística e, ainda assim, num dos bairros mais charmosos da cidade mais charmosa que há. Em 1000 metros quadrados distribuídos em andares múltiplos, a Bonpoint de Paris apresenta 20 vitrines por ano e dá lições de varejo, e de visual merchandising. Ao se entrar, bonecos fofos, muitos deles de pegada ecológica e – quase – sempre de tecidos nobres e antialérgicos, disputam a atenção do visitante. Depois, saletas vão ganhando espaço e conquistando consumidores por gênero, faixa etária ou cores. Tem até mobiliário, para aqueles que não têm tempo a perder e gostam de comprar tudo num único lugar. E não é só isso. Ciente de seu prédio gigantesco, a loja oferece jardim que parece saído de uma pintura de Oscar-Claude Monet e restaurante de comidinhas light e guloseimas feitas sob medida para cessar qualquer pirraça. Difícil, aliás, é ver alguma criança emburrada por lá. Fácil é ver algum pai animado comprando para si alguns dos objetos de decoração criados para os pequenos.
ANOTA AÍ... Paris: 6, Rue de Tournon, Saint Germain São Paulo: Shopping Cidade Jardim Shopping Iguatemi BONPOINT.COM 84
Agenda F I T M AG N Ú M E R O 2 7
18 a 20
KIDSHOW – LAS VEGAS, ESTADOS UNIDOS
18 a 20
MAGIC – LAS VEGAS, ESTADOS UNIDOS
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PLAYTIME – TÓQUIO, JAPÃO
DE AGOSTO
DE AGOSTO
DE AGOSTO
7 a 10
DE SETEMBRO
Público: vestuário com inspiração no melhor do streetwear infantil americano. kidshow.cc
Público: dentro da feira, um pavilhão é reservado às principais grifes infantis do planeta. magiconline.com
Público: 230 expositores com foco especial em produtos para as mamães. playtimetokyo.com/en
THE PROFILE SHOW – TORONTO, CANADÁ
Público: a feira conta com pavilhão infantil focado em acessórios e calçados. profileshow.ca
12 a 14
LITTLE – BARCELONA, ESPANHA
19 a 21
CHILDREN’S CLUB – NOVA YORK, ESTADOS UNIDOS
12 a 15
LA KIDS MARKET – LOS ANGELES, ESTADOS UNIDOS
DE SETEMBRO
DE OUTUBRO
DE OUTUBRO
Público: marcas com sotaque latino e estandes de inovação tecnológica estão entre os destaques. littlebarcelona.com
Público: crianças até 12 anos e brinquedos são os chamarizes desta feira. enkshows.com/childrensclub
Público: mais de 800 marcas, entre vestuário e design infantil, apresentam-se na edição de primavera. losangeleskidsmarket.com
PROGRAME-SE!
23 a 26
DE NOVEMBRO
FEIRA FIT 016, EM SÃO PAULO
A próxima edição da maior feira do setor prepara muitas novidades e chega a sua 44ª edição. Acontece no Pavilhão Vermelho da Expo Center Norte, na cidade de São Paulo. fit016.com.br
Onde encontrar F I T M AG N Ú M E R O 2 7
D-I DAYA dayabrasil.com.br
A-C À LA GARÇONNE alagarconne.com.br
DOM MASCATE dommascate.com.br
LILIMOON www.pacificosul.com.br
PIMPOLHO pimpolho.com.br
DTA www.dtajeans.com.br
LOJA PERERÊ lojaperere.com.br
PLAS plas.com.br
ESPAÇO FASHION espacofashion.com.br
LOJAS RENNER lojasrenner.com.br
PRECOCE precocenet.com.br
FÁBRICA DE SONHOS fabricasonhos.com.br
LUDIQUE ET BADIN ludiqueetbadin.com.br
PUC puc.com.br
FABRIZIO GIANNONE fabriziogiannone.com
LUPO lupo.com.br
PURAMANIA KIDS puramaniakids.com.br
FANYLAND fanyland.com.br
MARCO APOLLONIO 11 3081 6370
QUIMBY 47 3221 4000
FOCK STORE fockstore.com
MARIA JOVEM mariajovem.com.br
R-W
FRUTO DA IMAGINAÇÃO frutodaimaginacao.com
MENINA RIO meninario.com.br
GILDA MIDANI gildamidani.com
MINHA AVÓ TINHA minhavotinha.com
GREEN greenbymissako.com.br
MINI ME myfave.com.br/atacado
HERING KIDS heringkids.com.br
MY SHOES myshoes.com.br
IL CASALINGO ilcasalingo.com.br
N-Q
SÉRGIO K sergiok.com.br
J-M
NINALI ninali.com.br
SIRI KIDS siri.com.br
CAMU CAMU camucamu.com.br
JOHNNY FOX johnnyfox.com.br
OLHA QUEM ESTÁ FALANDO 11 4777 0089
TIC BY KIDS ticbykids.com.br
CERVERA cervera.com.br
KATMANDU www.katmandu.com.br
ORTOPÉ ortope.com.br
TNG JUNIOR tng.com.br
COISAS DE VESTIR www.coisasdevestir.com.br
KEA kea.com.br
PAOLA DA VINCI paoladavinci.com.br
TOPSHOP topshop.com
COLLECTOR 55 collector55.com.br
KUKIXO kukixo.com.br
PASSAGEM SECRETA passagemsecreta.com.br
TRUC DE FOU trucdefou.com.br
CRAVO & CANELA cravocanela.com.br
LANÇA PERFUME lancaperfume.com.br
PASSARELA passarela.com.br
TULYE E CHARPEY tulyeecharpey.com.br
CRAWLING crawling.com.br
LEVI’S KIDS 11 2176 5300
PATA CHOCA patachoca.com.br
VR KIDS vrsaopaulo.com.br
CRIS BARROS MINI crisbarros.com.br
LIKA NENÊ likanene.com.br
PERKYDS perkyshoes.com
WEST COAST westcoast.com.br
AIRE aire.com.br AMERICAN APPAREL loja.americanapparel.com.br ANIMÊ euamoanime.com.br ARAMIS BOYS aramis.com.br ARCOBALENO earcobaleno.com.br ATELIÊ COLORIR ateliecolorir.com.br AUTHORIA authoria.com.br AZEVIN azevin.com.br BASE JEANS www.basejeans.com.br BETH BEBÊ bethbebe.com.br BIBE bibe.com.br CAMILA KLEIN camilaklein.com.br
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PERFUMARIA www.pituchinhus.com.br/perfumaria
DIVERSÃO 54 3285 2600
RAMARIM ramarim.com.br REAL TAPETES ARTESANAIS realtap.com.br ROSELY HADDAD roselyhaddad.com.br SELINA selina.com.br
VENHA PARA A FIT 0/16 E CONHEÇA OS LANÇAMENTOS OUTONO-INVERNO 2015 DAS PRINCIPAIS MARCAS NO ESPAÇO MAIS COLORIDO E VIbRANTE DA ESTAÇÃO
44ª edição
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