OUTONO/INVERNO
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winter 2015
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Expediente F I T M AG N Ú M E R O 2 8
PUBLISHERS DIETER WOLFGANG BROCKHAUSEN HUMBERTO REBONATO DIRETORA DE REDAÇÃO DORIS BICUDO TRATAMENTO DE IMAGENS MANÉ
EDITOR-CHEFE ANTONIO TRIGO
IMPRESSÃO IPSIS GRÁFICA E EDITORA S/A. RUA VEREADOR JOSÉ NANCI, 151 PQ. JAÇATUBA – SANTO ANDRÉ – SP CEP 09290-415 FONE: 11 2172 0511 WWW.IPSIS.COM.BR
EDITORA DE MODA MATILDA AZEVEDO DESIGNERS OMAR BELTRAME VINE ALMEIDA ASSISTENTE DE REDAÇÃO VALÉRIA OLIVEIRA
TIRAGEM 30 MIL EXEMPLARES
SITE CAIO KATO COMERCIAL CATARINA CARVALHO LUCIANE GRASCIANO NÚBIA CONCEIÇÃO REVISÃO PAULO VINICIO DE BRITO COLABORADORES ANDERSON HONORATO CATHERINE FERRAZ DANIEL FONSECA EDUARDO SVÉZIA ISABELA CARVALHO KIKA PAGNOT SORAYA CHARA
DEPARTAMENTO COMERCIAL 11 3966 3022 catarina@agadeeditora.com.br luciane@agadeeditora.com.br nubia@agadeeditora.com.br CAPA SOPHIA RODRIGUES (AGÊNCIA UCCA) VESTE: VESTIDO MINI ME, MANTA USADA COMO LENÇO GOUACHE, MEIAS MINIMALS, SAPATOS ARCOBALENO; CAUÃ GOLÇALVES VESTE: CAMISETA ELLUS KIDS, CAMISA OLIVA, CALÇA GREEN, GORRO JOHNNY FOX, TÊNIS KEA; POLTRONA ESTILO INGLÊS FOTO CATHERINE FERRAZ STYLING KIKA PAGNOT BELEZA ANDERSON HONORATO
Agadê Editora Ltda. Praça Dirceu de Lima, 656 - Casa Verde CEP 02515-050 - São Paulo - SP Telefone: 11 3966 3022 www.fit016magazine.com.br
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A revista Fit Mag é uma publicação de Agadê Editora dirigida a lojistas e profissionais do setor de moda baby, kids e teen. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opnião da revista. Jornalista responsável: Antonio Trigo MTB 0056782SP
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Carta do editor F I T M AG N Ú M E R O 2 8
Bons
NEGÓCIOS! F
ocar, gerir e estar sempre atento às boas oportunidades. Regras básicas – que podem parecer simples – para alcançar a meta principal: os bons negócios. Foi com este intuito que pautamos esta edição da Fit Mag, que antecede a nossa feira, que acontece em novembro. Conversamos com gestores da maior importância para o mercado da moda, como o diretor de marcas da InBrands, Alexandre Brett, que tem como nova estratégia do conglomerado um investimento mais polpudo para o mercado infantil. O grupo irá apresentar a coleção de outono/inverno de cinco de suas marcas na Feira FIT 0/16. Entre elas a da Ellus, que aposta no mercado infantil e mostra por lá, em primeiríssima mão, o que preparou para a sua rentrée. Confira o que a diretora de estilo da marca, Adriana Bozon, nos antecipou. Se as crianças sabem cada vez mais o que querem, cabe a nós darmos a elas o que procuram. No caso, uma pesquisa minuciosa de tendências, as quais ilustram nossos editoriais de moda. Fique de olho e planeje seu estoque. Inspire-se com a coleção de alta-costura para crianças criada por Jean Paul Gualtier e com a loja da Versace para pequenos, em Milão. Sem fronteiras, o mundo está cada vez mais competitivo, mas com lugar de sobra para empreendedores. Vamos continuar a caminhar juntos? Tenho certeza de que sim. Até já,
Doris Bicudo
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Índice F I T M AG N Ú M E R O 2 8
20 Colaboradores 22 Nostalgia 28 Moda e varejo 36 Negócios 40 Perfil 48 Publicidade 52 Case 54 Meu mundo baby 56 Hits baby 58 Meu mundo kids 60 Hits kids 62 Meu mundo teen 64 Hits teen 68 Cores da estação 16
Índice F I T M AG N Ú M E R O 2 8
70 Mood board kids 72 Editorial kids 84 Mood board teen 86 Editorial teen 96 Still 110 Visual merchandising 114 Matéria-prima 116 Branding 118 Mundo afora 120 Fashion 122 Fica a dica 124 Feira FIT 126 Agenda 128 Onde encontrar 18
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Colaboradores F I T M AG N Ú M E R O 2 8
Nossa
TURMA
Daniel Fonseca Prata da casa – ele é assíduo também da publicação caçula de nossa editora, a revista Trailer Brasil –, o visual merchandiser é um dos profissionais mais conhecidos de seu segmento. Sempre munido de um cativante sorriso no rosto, já ministrou aulas disputadas no Senac, ensinando as técnicas que atraem o consumidor, e dá, atualmente, expediente na espanhola Desigual – após ter passado por outros nomes internacionais como Calvin Klein, Salvatore Ferragamo e Hermès. Neste número, em nossas páginas dedicadas ao tema sobre o qual tem cátedra, explica tudo o que o varejista precisa saber para compor um atraente mix nas prateleiras das multimarcas.
Kika Pagnot A gaúcha radicada em São Paulo é a responsável por interpretar nossas imagens de moda – coube a ela o styling de nossa seção Still e ainda atuar nos dois editoriais que integram esta edição, incluindo a capa. A razão de tamanha responsabilidade é simples: desde que saiu de Porto Alegre, no fim dos anos 1980, para migrar para a maior cidade do país, não mais parou de se aprimorar e, após morar uma temporada em Paris, onde trabalhou com o festejado Jean-Charles de Castelbajac, tem se dedicado, cada vez mais, ao mágico universo infantil. “Crianças são puras e lúdicas e traduzir estas qualidades em veículos impressos é sempre um desafio maravilhoso”, resume.
Eduardo Svézia Pense nas principais revistas femininas brasileiras – como Elle, Vogue, Marie Claire, Estilo e Harper’s Bazaar – e lá estará a assinatura requintada deste paulistano que é um dos principais fotógrafos de produtos do país, e que, acredite, apurou sua técnica de modo autodidata. Ainda adolescente – por volta dos 13 anos – já era envolvido no fascinante mundo jornalístico. Após trabalhar na produção de publicações como Veja, ele deu seus primeiros cliques no lendário estúdio da Editora Abril e nunca mais deixou de constar de trabalhos publicitários e de matérias editoriais. Em Fit Mag, assina, claro, a seção Still, com os produtos ideais para crianças antenadas.
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Nostalgia
Reviver para F I T M AG N Ú M E R O 2 8
NÃO ESQUECER
DIRETO DO TÚNEL DO TEMPO, RESGATAMOS AS DUAS PRIMEIRAS EDIÇÕES DA FIT MAG. DE LÁ PARA CÁ, OITO ANOS SE PASSARAM. A MODA MUDOU, OS NEGÓCIOS SE PROFISSIONALIZARAM, A FEIRA FIT 0/16 CRESCEU. E A GENTE CONTINUA SE APRIMORANDO CADA VEZ MAIS PARA ENTREGAR A VOCÊS CONTEÚDO RELEVANTE PARA, JUNTOS, SEGUIRMOS EM FRENTE
O universo do bebê foi um dos focos da edição número 1, que também veio recheada de muitas dicas
Um editorial que mostrava o comportamento do consumidor teen foi matéria de capa da edição 2, que ainda trouxe as novidades pós-feira FIT 0/16
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O EMPRESÁRIO ALEXANDRE BRETT EXPLICA PARA FIT MAG COMO O INVESTIMENTO NAS MARCAS INFANTIS IMPULSIONA UM DOS MAIORES CONGLOMERADOS DE MODA DO PAÍS
POR TRÁS DO GRUPO INBRANDS ESTÁ O TRABALHO DE ALEXANDRE BRETT, O EXECUTIVO QUE HÁ MAIS DE UMA DÉCADA ACELERA A MODA BRASILEIRA. AQUI, ELE CONTA POR QUE É CHEGADA A HORA DE AMPLIAR E INVESTIR NAS MARCAS INFANTIS. UM UNIVERSO QUE, AO CONTRÁRIO DO SEGMENTO ADULTO, NÃO DÁ SINAIS DE FADIGA Por Antonio Trigo e Doris Bicudo
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iretor de marcas do Grupo InBrands, o maior conglomerado da moda nacional, Alexandre Brett é hoje um dos nomes mais relevantes da indústria têxtil brasileira. Considerado por seus concorrentes uma espécie de Midas, ele costuma antecipar tendências que deverão ser copiadas por todo o mercado. É relevante, portanto, observar, sempre, em que direção anda seu faro – e neste momento, ele está focado no investimento e na ampliação das marcas infantis que pertencem ao seu guarda-chuva. Além do crescimento exponencial da divisão infantil – com Richards Kids, VR Kids, Mandi Kids, Salina Kids e a grife americana Tommy Hilfiger –, ele prepara o lançamento da Ellus Kids, que, após anos de hiato, volta a investir em crianças e deve impulsionar, ainda mais, a participação no segmento juvenil da empresa, atualmente na casa dos 6% – um número significativo para uma holding que, somente no primeiro trimestre de 2014, obteve um lucro bruto de mais de R$100 milhões. Apesar de ter apenas 41 anos, Brett é um dos executivos mais audaciosos do país, uma qualidade que, diga-se, foi lapidada desde sua infân-
cia. Neto de húngaros que montaram uma pequena confecção no bairro paulistano Bom Retiro, ele deu seus primeiros passos assistindo ao pai, Ladislau, e ao tio, André, construírem um verdadeiro império de moda masculina que atendia pelo nome de Vila Romana. Com pouco mais de 20 anos, já dava sinais de empreendedorismo na diretoria da VR e, mais tarde, traria para cá, pela primeira vez, marcas internacionais, como Ermenegildo Zegna – também comandou o antigo grupo BRLabes, que possuía grifes como a Calvin Klein Jeans e Underwear e a então proeminente Mandi. Formado em administração de empresas na Fundação Getúlio Vargas (FGV), e depois de ser bastante assediado para vender suas marcas, ele acabou por transferir o controle da VR e da Mandi para a InBrands e, em abril de 2012, assumiu o cargo de diretor de marcas do grupo, provando que, entre seus atributos, está a capacidade de transformação. “Aprendi com meus pais a trabalhar duro e a ter humildade. E estar sempre aberto às mudanças”, diz Brett, que, mesmo avesso a grandes aparições, concedeu para Fit Mag uma rara e exclusiva entrevista.
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Um dos mais jovens e respeitados empresários do país, Brett acredita que seu sucesso reside em sua capacidade de se transformar. Uma lição também pertinente para qualquer marca que deseje o êxito
Fit Mag – Mais da metade das marcas do grupo InBrands já produz vestuário infantil. Quanto representa esta divisão para o conglomerado? Alexandre Brett – Temos 10 marcas, e seis delas já têm linhas exclusivas para essa faixa etária. Elas representam, atualmente, cerca de 6% do faturamento anual do grupo. E estou otimista de que, nos próximos anos, essa taxa cresça ainda mais. FM – Por quê? AB – Porque identificamos uma grande oportunidade nesse segmento. Estamos tão atentos a ele que, em outubro, faremos o lançamento do infantil da Ellus, que já é consagrada por sua moda jovem e uma das líderes dentro do grupo. Um investimento e tanto [leia mais sobre este assunto na página 40].
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FM – Mas o momento não é de recessão? AB – Para o infantil, não. Ele está em ascensão no grupo e essas marcas acompanham o movimento de crescimento. Além de considerar o resultado para crianças ótimo, temos, com seis marcas, know-how para investir nessas linhas. FM – Há alguma lição específica aprendida com essas marcas infantis? AB – Que é preciso, antes de tudo, respeitar o DNA delas, de modo muito individual. E isto vem antes de pensarmos se são infantis ou não. Ou seja, tratá-las como marcas de verdade.
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FM – Das marcas infantis da InBrands, somente a Tommy Hilfiger é um nome internacional. Há diferenças, na Tommy, em relação a seus pares nacionais? AB – A grande diferença é que ela é conhecida globalmente, gerando, assim, um desejo forte. O sucesso dela se dá por seu mix de produtos, que é muito diversificado, rico nos detalhes e atinge todos. Uma marca única, porque acompanha o bebê na fase de crescimento e permanece com ele até os 16 anos. Mas não podemos nos esquecer de que ela tem identidade, com peças-chave mais clássicas e, ao mesmo tempo, modernas e divertidas. Este estilo, que chamamos de preppy, é uma brincadeira que conquistou, definitivamente, os consumidores brasileiros. FM – Há espaço para uma moda infantil de luxo? AB – Com o crescimento deste mercado, surgiram butiques de luxo especializadas no infantil. Os pais desejam conforto, estilo e qualidade para seus filhos, e as marcas brasileiras mais sofisticadas finalmente enxergaram uma oportunidade para apresentar uma proposta diferenciada de moda para as crianças.
FM – Se o senhor fosse instruir um lojista sobre como fatiar o investimento entre marketing e produto, o que diria? AB – Que, primeiramente, é preciso pensar em boas marcas, com produtos de qualidade. E esta, em minha opinião, é a chave do sucesso. O marketing é utilizado para construir e manter o prestígio – mas um produto sem qualidade e estilo não entrega a promessa básica. Por isso, na InBrands, apostar em prestígio é fundamental. E é isso que a gente aconselharia a um lojista na hora de ele efetivar suas escolhas. FM – Mais algum conselho, como observar as redes sociais, por exemplo? AB – Lojistas e varejistas devem ter ciência de que as redes sociais estão cada dia mais presentes na rotina dos consumidores e que, hoje em dia, o brasileiro passa mais tempo na internet que assistindo a televisão. Por isso, é preciso dar a devida atenção a este canal. É uma mídia barata, que atinge milhões de consumidores. Elas têm uma grande importância, pois são um ponto de contato direto com clientes que passam a viver diariamente a experiência digital das marcas e possibilitam a exposição de seu lifestyle.
FM – É positiva sua opinião sobre multimarcas? AB – Claro. Até porque as marcas de adultos que criam linhas para as crianças ainda são tímidas em conceder espaços físicos ou lojas exclusivas para os pequenos. Acredito, portanto, muito no modelo de negócio no qual um lojista consegue oferecer várias opções de produtos e grifes em um só lugar.
FM – É mais importante o contato direto com o consumidor ou realizar ações para formadores de opinião? AB – Não é possível separar ou comparar as duas ações, pois fazer ações com formadores de opinião não deixa de ser um contato com o consumidor. E os consumidores, ou pais deles, estão cada vez mais atentos e conectados como “seguidores” de pessoas nas quais confiam. Contato direto é uma oportunidade que uma marca possui de mostrar exatamente a que se propõe, suas diretrizes e sua imagem.
FM – Franquias ou multimarcas, afinal? AB – Não existe uma resposta clara. Tudo depende do potencial de sua região. É importante analisar criteriosamente a viabilidade econômica de cada uma das opções para tomar a melhor decisão.
FM – O que é imprescindível, afinal? AB – Repito: manter as marcas de prestígio. E uma regra básica que todo empresário deveria aplicar: inovar sempre. Com produtos, no atendimento e nas ações de marketing.
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“EU ACREDITO PIAMENTE EM CANAIS COMO AS FEIRAS PARA ATRAIR OS NOVOS CLIENTES QUE, POR ALGUM MOTIVO, NÃO TIVERAM CONTATO COM AS MARCAS”
FM – E onde está o varejo brasileiro? AB – Há algumas coleções percebemos um movimento de crescimento bem representativo na região Nordeste. É algo para se observar. FM – Algumas marcas da InBrands têm crescimentos em multimarcas e perdas em franquias. O grupo costuma dizer que essas quedas ou esses ganhos são decorrência da busca por maior eficiência. Como explicar essa divergência? AB – Simples: algumas franquias foram substituídas por lojas próprias porque, às vezes, o investimento disponível pelo franqueado é inferior ao que o grupo entende necessário para o potencial do mercado. Por outro lado, o crescimento das multimarcas vem em decorrência de uma demanda proveniente principalmente das médias e pequenas cidades. FM – O senhor é sempre otimista com números que demonstram crescimento? AB – Não é questão de otimismo. A questão é travar uma batalha contra o comodismo. Números em crescimento só se mantêm em marcas que se reinventam. O sucesso de hoje não nos garante uma vitória amanhã.
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FM – Como conquistar o lojista? AB – Acredito que temos conseguido seduzir graças ao nosso leque de marcas que agregam os pilares nos quais acredito: produtos de qualidade e mix completo, não só no infantil, mas no masculino e no feminino. Temos lifestyle consolidado, com representavidade e que cria desejo. Mas não podemos parar por aí. Eu acredito piamente em canais como as feiras para atrair os novos clientes que, por algum motivo, não tiveram contato com as marcas. FM – E como impressionar o lojista neste primeiro contato? AB – Mostrando que há uma relação entre estilo e negócios. Criação e comercial trabalham em dupla na InBrands. É um equilíbrio fundamental demonstrá-lo e um dos pilares para toda marca alcançar o êxito. A criatividade, com responsabilidade, é essencial. Na balança, quando o sonho e a realidade caminham juntos, o retorno financeiro é garantido. FM – Há mudanças no setor têxtil que o varejista e o lojista devam ficar de olho? AB – Eles não devem ficar de olho. Devem se transformar, sempre. O mercado está cada vez mais competitivo. Estar atento, atualizar-se e apostar em novas marcas ou produtos é primordial para não parar no tempo e perder terreno. Foi assim em minha história e é deste modo que qualquer empreendedor se torna um sucesso.
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ESTRUTURAR, CRIAR E CUMPRIR METAS – ALÉM DE PROMOVER O INTERCÂMBIO COMERCIAL – SÃO PONTOS FUNDAMENTAIS PARA ESTREITAR A RELAÇÃO ENTRE O PRODUTOR E O MERCADO INTERNACIONAL. A HORA É AGORA! O MERCADO INTERNACIONAL BUSCA O DESIGN, A SUSTENTABILIDADE, A CRIATIVIDADE E A DIVERSIDADE DA MODA BRASILEIRA. SUA MARCA ESTÁ PRONTA PARA ENTRAR NESTA COMPETIÇÃO? Por Doris Bicudo
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SEGUNDO O WORLD INVESTMENT PROSPECTS SURVEY 2009-2011, O BRASIL É O 4º PAÍS MAIS ATRAENTE PARA INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS FUTUROS
E
xpandir seus negócios significa abrir as fronteiras. Ir além. A globalização tem, em seu aspecto positivo, a possibilidade de ampliação dos mercados e das relações internacionais em prol dos objetivos econômicos. Governos, empresários e consumidores olhando para o mesmo lado, com o foco em criar novas estratégias. Foi com esta vontade que em 1991 foi assinado, pelos governos de Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o tratado de Assunção, que criou o Mercado Comum do Sul – Mercosul. Além desses países, Bolívia, Chile, Peru, Colômbia e Equador entram como Estados Associados. Mudaram os governantes, mas a ideia se consolidou. Para a moda, a redução de taxas alfandegárias faz crescer o intercâmbio. Com menos obstáculos, aumenta o processo de integração. Como o Brasil tem a maior fatia do bolo do PIB do Mercosul – cerca de 78% – e, comparado aos outros integrantes, tem avançado no mercado de moda, vem se aperfeiçoando na qualidade e na criatividade. Em se tratando de estilo e profissionalização no setor, nossas confecções podem ser niveladas às grandes grifes internacionais. As feiras de negócios continuam sendo a melhor maneira de intercâmbio entre fornecedor e varejistas. Tanto que, cada vez mais, atraem compra-
dores dos países vizinhos. A proximidade geográfica facilita a exportação e o relacionamento com os buyers dessas nações. Em um mundo globalizado, fica quase impossível caminhar sozinho e cabe aos órgãos governamentais dar uma força nas ações promocionais de negócios internacionais. Função esta que vem sendo bem cumprida, segundo seus parceiros, pela Apex–Brasil. Papel importante também tem o Texbrasil, programa de Internacionalização da Indústria da Moda Brasileira, criado em 2000 pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), em parceria com a Apex–Brasil, que tem como meta apoiar e preparar as empresas das indústrias têxtil e de confecção interessadas em comercializar seus produtos em outros países. Neste projeto, mais uma vez, podemos notar o papel fundamental que as feiras têm na hora da interação internacional em todos os setores da moda. “Trabalhamos a promoção dos produtos brasileiros no exterior, visando o aumento das exportações e à abertura de novos mercados. Para isso, realizamos um amplo espectro de ações promocionais, que vão da participação nas principais feiras internacionais do setor à organização de rodadas de negócios com compradores estrangeiros, visita de importadores e formadores de
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NEGOCIAR IMPLICA: • Paciência; • Protocolo; • Conhecer costumes e culturas; • Dominar idiomas; • Ter persistência; • Planejamento estratégico Fonte: Apex Brasil
opinião estrangeiros ao Brasil, entre outras”, conta Isabel Tarrise da Fontoura, gestora do projeto TexBrasil, na Apex-Brasil. Isto nos faz refletir que, cada vez mais, o empresário está consciente do produto que vai oferecer ao seu cliente. Assim como o consumidor final, mais exigente, seletivo e preocupado com a sustentabilidade e a origem do produto. Como a população brasileira é jovem, na faixa entre zero e 16 anos, o segmento da confecção infantil é bastante estruturado e competitivo. E o desenvolvimento do setor vem atraindo a atenção dos compradores pela qualidade das peças. Para a gestora da Apex, “uma peculiaridade do mercado infantil é a característica mais emocional da compra. Os pais se preocupam com a qualidade, até mesmo por questões de saúde da criança. A criatividade também é um fator de forte apelo. Tudo isso seduz na hora da compra e incorpora valor ao produto”. Por esses fatores, a cada edição, as feiras infantis do Brasil recebem mais compradores internacionais. “A moda infantil brasileira tem tudo para agregar a criatividade tão típica do país aos produtos”, reforça Isabel. No que concordamos em gênero, número e grau.
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O Brasil está entre os dez maiores mercados mundiais de fios, fibras, tecelagens e confecções. É o quinto maior produtor têxtil.
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É o segundo maior produtor e terceiro maior consumidor de denim do mundo. Fonte: Apex Brasil
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A ELLUS REENCONTRA SEU PASSADO NUMA LINHA DEDICADA AOS PEQUENOS E SUA DIRETORA CRIATIVA, ADRIANA BOZON, CONTA PARA A GENTE O QUE ESPERAR DESTA AGUARDADA NOVIDADE GIGANTE NACIONAL DO STREETWEAR ADULTO, A ELLUS FOI CRIADA EM 1972. DE LÁ PARA CÁ, INFLUENCIOU GERAÇÕES COM UMA MODA JOVEM E ECLÉTICA PARA ELES E PARA ELAS. À PARTE INVESTIDAS ESPORÁDICAS, FALTAVA UMA LINHA DEDICADA ÀS CRIANÇAS. NÃO FALTA MAIS. NA PRÓXIMA FEIRA FIT 0/16, A MARCA FAZ UM DOS LANÇAMENTOS INFANTIS MAIS ESPERADOS DO ANO Por Antonio Trigo Fotos Rodrigo Bueno
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A
Ellus é marcada por números superlativos. Em uma trajetória de mais de 40 anos, é um dos nomes mais relevantes do jeanswear nacional – e uma das poucas remanescentes das muitas que surgiram no mesmo período. Entre as razões de seu sucesso – e a despeito de suas décadas de longevidade – está o fato de que continua jovem como poucas. Por isto, o anúncio de que a marca lançará a Ellus Kids, uma linha infantil – com o peso e a circunstância que lhe são comuns –, na próxima Feira Fit 0/16, é algo para se ficar de olho. Não que a Ellus já não tenha investido no segmento: é sabido que, logo em seu início, na década de 70, uma coleção para baixinhos e baixinhas foi desenhada – bem como outras pitadas foram comercializadas ao longo de sua história. O tempo, no entanto, consolidou a grife no vestuário adulto e a fez um pouco distante das crianças. Hoje pertencente ao conglomerado de moda InBrands, a empresa reencontra as origens de sua fundação por meio de sua diretora criativa Adriana Bozon, a mulher-forte da Ellus. “Estamos muito felizes por voltar a atingir meninos e meninas dos 4 aos 14 anos”, adianta Adriana, com exclusividade, à Fit Mag.
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Adriana, a perfeita tradução da marca, que não para de se reinventar, reconhece que o lançamento é aguardado e deve balançar o mercado. Afinal, logo em sua estreia, a Ellus Kids contará com exatas 187 peças, entre itens masculinos e femininos, além de cerca de uma dezena de acessórios feitos para crianças e adolescentes com estilo. “É uma tendência internacional e também é uma forma de atender os muitos clientes que pediam uma linha infantil. E, dentro do grupo InBrands, temos vários cases de sucesso”, explica a diretora, que sabe que, além de fidelizar, é chegada a hora de conquistar os filhos de seus consumidores. Nada mais fresh e coerente. As peças, como Fit Mag mostra na última página desta matéria, seguem a identidade marcante da casa. Ou seja, uma moda com a cara das ruas, irreverente e com aquele je ne sais quois tão necessário à Ellus – simples e, ainda assim, ousada. “É uma coleção que não diverge de nosso estilo, mas teremos novidades, como parcerias com personagens da Disney, como o Mickey, e com a Universal e suas bandas de rock, entre muitas outras que virão. Isto sem nos esquecermos de nosso jeans premium, é claro”, empolga-se ela.
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De olho no futuro, a diretora criativa da Ellus, Adriana Bozon, prepara-se para lançar uma das novidades mais aguardadas: a Ellus Kids, dedicada aos pequenos dos 4 aos 14 anos
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Mas, afinal, criar uma linha infantil é uma forma de rejuvenescer ainda mais a Ellus? “Não necessariamente. É outro segmento do mercado e eu acredito que será um sucesso, como nossas coleções atuais”, rebate Adriana, certa de que a receita para manter por décadas a empresa sob seu comando com um ideal contemporâneo é fruto de uma equação simples e eficaz: a busca permanente por inovação. “Claro que o DNA jovem é fundamental, mas isso só se conquista com renovação e atualização. Tentamos ser urbanos e atuais desde nossa fundação, nos anos 1970”, pondera a executiva, a bordo de um dos indefectíveis blue jeans que tanto dão fama à label. Não obstante, o trabalho árduo de Adriana e sua equipe deve garantir, para a Ellus Kids, o sucesso já conquistado em suas coleções adultas. “Se eu pudesse resumir minha vida aqui dentro, eu diria apenas duas palavras: paixão e trabalho”, filosofa ela, que não sabe responder qual predicado dá mais prazer em seu ofício: atuar na criação ou planejar lançamentos. “Os desafios e o envolvimento com uma equipe sempre criativa e jovem são os fatores essenciais que fazem nossos projetos relevantes. Não é?”, questiona, com uma modéstia surpreendente para uma marca que pode se orgulhar de não sentir o passar dos ponteiros que tanto fadigam suas concorrentes no mercado fashion brasileiro. E, como revela o burburinho em torno da linha infantil, tem o poder de ver suas novidades comentadas antes mesmo de mostrarem sua cara. Ao lado de seu marido, o fundador da Ellus, Nelson Alvarenga, a diretora criativa construiu uma empresa sólida, implementada à base de muito esforço – não raras vezes ela sabe que fica difícil se dissociar do trabalho. “Fico sempre muito feliz, mesmo com uma jornada tão intensa. E os anos me fizeram aprender a dosar os lados profissional e pessoal”, conta, em meio a sua agenda atribuladíssima. Autêntica fashionista – como as fotos que ilustram esta matéria comprovam –, Adriana sabe que é preciso respirar para fazer uma marca continuar em voga. “Sou perfeccionista e, para alcançar tudo o que desejo, abuso dos esportes. Corro, jogo tênis e a cada quinzena procuro fazer um detox. E, sempre que possível, não abro mão de uma festa para ficar feliz”, resume a mulher que soube sair da Terra do Nunca sem jamais perder a magia e a paixão pelo que faz – características efervescentes que são, com certeza, transmitidas na nova e proeminente Ellus Kids.
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EXCLUSIVO! Mostramos antes o que vem por aí
Quase 200 peças compõem a estreia da Ellus Kids, que traz roupas com pegada de jeanswear e personagens licenciados de grandes empresas, como o Mickey, da Disney
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Exagero
OU ACERTO?
NOVA RESOLUÇÃO DO CONANDA QUER ACABAR COM A PUBLICIDADE INFANTIL NO BRASIL. ENTENDA OS EFEITOS PRÁTICOS
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m edições anteriores, Fit Mag relatou que pesquisas recentes apontam que, no Brasil, as crianças influenciam em até 80% as decisões de consumo das famílias – era de se esperar, portanto, que órgãos de defesa dos diretos das crianças ficassem de olho no mercado publicitário. Para os contrários à nova legislação, trata-se, no entanto, de uma medida autoritária e inútil. Quem está cometendo abuso? O Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) – órgão ligado à Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República –, que emitiu a resolução, ou as agências, que querem conquistar as crianças? E há espaço para todas as opiniões: alguns pais defendem que a medida seja aplicada imediatamente – principalmente em produtos alimentícios. Outros defendem que tirar das crianças o poder de decisão é conduzi-las a um mundo sem discernimento e que os pais são, sim, responsáveis por explicar a elas o que pode ou não e, então, prepará-las para o futuro. A seguir, explicamos por que lojistas e varejistas não devem, ainda, ficar preocupados e o que, efetivamente, muda com a resolução.
A RESOLUÇÃO DO CONANDA PREGA O FIM DA PUBLICIDADE INFANTIL. MAS JURISTAS DE TODO O PAÍS AFIRMAM QUE A MEDIDA APENAS TRATA AS CRIANÇAS COMO ALIENADAS. É PRECISO DISCERNIMENTO
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UM MUNDO SEM PERSONAGENS INFANTIS
Será que um adulto consegue imaginar sua infância sem produtos como a maçã da Turma da Mônica, o Toddynho ou o Tigre do Sucrilhos? Obviamente não. Embora o setor de alimentos seja o mais afetado, o de vestuário infantil também corre riscos se a resolução 163 do órgão for levada a sério. E o que o texto proíbe? Desenhos animados, bonecos, linguagem infantil, trilhas sonoras com temas infantis, ofertas de prêmios, brindes ou artigos colecionáveis. Logo, ele praticamente acaba com o espaço dedicado aos pequenos. Embora os conservadores tenham comemorado, juristas de todo o país já declararam que alienar as crianças com o propósito de protegê-las é para lá de contraditório – pois crianças precisam de estímulo para desenvolver um senso crítico de toda informação.
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A PRÁTICA
Na realidade, além de um manifesto contra a medida, de autoria de Maurício de Sousa, o criador da Turma da Mônica, pesa que o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), que efetivamente tem como aplicar sanções à publicidade, emitiu um comunicado que rechaça a resolução e diz que “a mão pesada do Estado é uma afronta à liberdade de expressão e vilipendia o direito de cada família brasileira criar seus filhos da maneira que achar correta”. Ou seja, o efeito prático é em longo prazo, e cada caso deverá ser analisado individualmente, de acordo com três questões: se é direcionado à criança; se tem a intensão de persuadir o consumo; e se está de acordo com as direções empregadas pela resolução. Como o Conar fez vista grossa, caberá ao Procon e ao Ministério da Justiça determinar se uma publicidade deve ser vetada ou mantida – e ainda não se sabe quem deverá aplicar as penas.
NA PRÁTICA, A MEDIDA NÃO SAIU DO PAPEL E TEM SIDO RECHAÇADA ATÉ POR OUTROS ÓRGÃOS FISCALIZADORES. A DÚVIDA, ATÉ AGORA, É: DE QUEM SERIA A RESPONSABILIDADE DE APLICAR SANÇÕES?
MUITAS INCERTEZAS:
Por enquanto tudo continua igual. Some a isso o fato de que a proposta do Conanda também não é um sucesso mundial. Apenas mais três locais no mundo a fazem: a Noruega, a Suécia e a província de Quebec, no Canadá. E, observando estas regiões, a conclusão é que ela não é eficaz em controlar o consumo infantil. Entenda por quê:
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Ela não abole os produtos, apenas dificulta. Ou seja, dá vantagem às marcas já consolidadas, que têm maior exposição nas gondolas, ou multimarcas;
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A Coca-Cola, por exemplo, não faz propaganda para menores – e nem por isso as crianças deixam de preferi-la ao brócolis. Ganha, no final, o paladar ou a beleza das peças;
Aumenta os produtos licenciados que pegam carona em filmes infantis, em detrimento do novo;
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Menos produções dedicadas às crianças na televisão e em revistas.
Por estas razões, o consumo infantil não será afetado. Apenas tira dos pais a responsabilidade. A preocupação não é apenas com o prejuízo financeiro dos anunciantes, mas com a censura que ela representa. Fit Mag acredita no equilíbrio. É esperar para ver.
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Clássico para CRIANÇAS
POUCO MAIS DE DOIS ANOS APÓS SUA ENTRADA POR AQUI, A LEVI’S KIDS SE CONSAGRA NO BRASIL COM MODA COMPLETA PARA MENINOS E MENINAS Por Antonio Trigo
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ma das empresas mais tradicionais do planeta – já são mais de 150 anos desde sua fundação –, a Levi’s pode se orgulhar de ter inventado o blue jeans e de jamais ter enfrentado grandes crises. Com o tempo, para além dos denins bem cortados, criou um estilo que se faz presente em adultos e, claro, crianças e adolescentes. Apesar de tanto reconhecimento mundial – a Levi’s Kids já foi eleita por varejistas americanos como o melhor jeans infantil do mundo –, a linha para menores só chegou ao país há dois anos e meio, por meio da Drastosa, uma empresa que produz para grandes nomes esportivos internacionais e tem know-how de sobra para se incumbir da missão. “Nós importamos cerca de 80% das peças e produzimos por aqui apenas as camisetas, já que o Brasil tem excelência no assunto e contempla as
exigências da Levi’s”, conta, para a Fit Mag, a sócia-diretora da Drastosa, Monica Hollander. “Nossa expectativa é que a marca cresça junto com os brasileirinhos”, afirma ela que, em pouco tempo, comemora uma ascensão que já engloba cerca de 250 multimarcas espalhadas pelo território nacional e que atende crianças dos 12 meses até os 16 anos. Vale ressaltar que a linha da Levi’s, que aterrissa a cada estação em solo nacional, é a mesma que faz sucesso nos Estados Unidos, na Ásia, no Oriente Médio e em parte da Europa. Diferentemente de outras gigantes do jeanswear internacional, que mais agradam os meninos, a Levi’s também é apreciada por garotas. “São os melhores jeans e uma linha feita com critério”, explica Monica, ao ressaltar as características da label americana, que, ela diz, preocupa-se com detalhes funda-
Criança com jeito de criança é o mote da Levi’s Kids, como assegura a campanha de outono/inverno da marca
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mentais para humanos em fase de crescimento, como botões costurados duplamente para evitar que bebês retirem das roupas apetrechos prejudiciais à saúde e os levem à boca. Doravante, o mais interessante é a filosofia despojada da Levi’s, que enxerga a criança como criança. “A ordem é não tratar os pequenos como adultos em miniatura e pensar produtos adequados para que eles se mexam. São bonitos, têm brilho e uma qualidade que visa ao conforto”, explica Monica. A distribuição no país também é feita com prudência. Segundo Monica, as multimarcas – o único modelo que ela acredita ser viável para uma grife com esse peso – estão amadurecendo graças à vinda de nomes internacionais com valores agregados. “Temos um marketing bastante envolvente e atuamos no ponto de venda de maneira presente. Não somente fornecendo banners e catálogos, mas produzindo corners inteiros, que seguem fielmente as diretrizes americanas”, diz Monica. Embora reconheça que o momento não esteja fácil para a moda em geral, a executiva pondera que distribuir uma marca com forte apelo emocional – e extremamente tradicional –, ajudou a Drastosa a enfrentar o periodo de recessão. “Mesmo lutando com altas taxas de importação, eu tenho esperanças de que o Brasil, em breve, dará um salto de crescimento”, encerra Monica. Se depender da força e da aura mágica da Levi’s, ninguém contestará que sua afirmação é certeira.
Para as ações feitas no Brasil, a Drastosa – que detém os direitos de distribuição no país –, monta corners inteiros com a identidade visual global da Levi’s
VARIEDADE A MIL Além do 5 pockets
Nem só de suas famosas calças jeans vive a Levi’s Kids. Meninas ganham artigos para todas as situações: de macacões a jardineiras. E eles, camisas de personalidade
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Elixir da
JUVENTUDE ARNALDO ZATYRKO, DIRETOR DA NORUEGA, UMA DAS MAIS LONGEVAS MARCAS DEDICADAS AOS PEQUENOS, CONTA PARA FIT MAG COMO SE MODERNIZAR COM O PASSAR DOS PONTEIROS
O segredo da juventude da Noruega está em sua capacidade de reinvenção. Chegamos aos 61 anos conquistando o posto de líderes em nosso segmento. Como fizemos? Mantendo a nossa qualidade, investindo em máquinas e na contratação de estilistas capacitadas – além de primarmos pela atualização constante de nossas coleções. No que se refere à linha para os bebês, logicamente o pensamento visa ao conforto e agradar aos pais. Mas, quando falamos de tamanhos a partir dos quatro anos, não pensamos somente no que pensam dos adultos. Vislumbramos também as crianças, que começam a opinar no momento da compra. O problema para a indústria de confecção e manufatura está diretamente ligado à diversificação de insumos e de suas várias tributações para a conclusão do preço final. Superar o desafio tributário no Brasil se dá somente com produtividade, qualidade, criação e a fidelidade da marca junto aos clientes. Enviamos catálogos, em todas as estações, aos nossos clientes. Realizamos, ainda, um acompanhamento próximo, por meio de nossos representantes,
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com todos eles. E as visitas não são feitas somente na época das vendas, pois assim nos mantemos em diálogo e ainda checamos e orientamos melhor os lojistas. Os tempos mudaram e a internet já é uma realidade. Muitos de nossos clientes já possuem loja virtual. No passado, isto era um empecilho. Hoje as vendas online já são algo que o Brasil caminha para concretizar com sucesso. Vale lembrar que produzir roupas para os bebês não é mais barato que criá-las para os adultos. Em algumas situações, é uma produção que custa até mais. Procuro administrar mais com a razão do que com a emoção. Entre as medidas de sucesso que tomamos estão a alteração de nosso quadro de estilistas – dando preferência também aos jovens –, um foco maior num produto com identidade, a aquisição de máquinas modernas e a presença de funcionários cada vez mais especializados. Em 2008 criamos a coleção Mini Noruega, conhecida como a nossa linha de Body. Além disso, na próxima FIT 016, lançaremos uma coleção de pijamas que atenderá crianças desde o tamanho P até o 10. Renovar, afinal, é preciso.
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PASTEL CONHEÇA A BONECA COM JEITO DE ANTINGUINHA E AS PEÇAS CONFORTÁVEIS QUE VÃO DEIXAR SEU BEBÊ MAIS AQUECIDO NESTE INVERNO
TODO PIMPÃO
No kit presente da Coquelicot, um urso-rei é o astro principal das peças de malha suedine. Inclui macacão com bolso, manta, almofada de babados e um lindo boneco de pano. São a garantia de um sono tranquilo. coquelicot.com.br
PURA ARTE
Apesar de ser conhecida na Alemanha também por sua moda lúdica, a estilista Annelise Mueller, nome por trás da marca Lieschen Mueller, é adorada mundialmente por suas bonecas de pano feitas à mão. À venda online. lieschenmueller.bigcartel.com
BÁSICO NECES NECESSÁRIO
Os macacõezinhos da Calvin Klein são peças essenciais para os recém-nascidos. Eles vestem verdadeiazul-bebê listradinho e elas vão se sentir verdadei ras panteras cor-de-rosa. calvinklein.com
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Moda
PARA ELES À FRENTE DA PK BY PACO, MARCO AURÉLIO MARTINS DE ARAÚJO, DIRETOR INDUSTRIAL E DE ESTILO DA MARCA, CONTA COMO É CRIAR EXCLUSIVAMENTE PARA A PEQUENA ALA MASCULINA Aprendemos, ao longo de nossa trajetória, que a curadoria na escolha dos produtos é fundamental. Assim como a informação, que também é imprescindível para o sucesso. Ao criarmos um produto, o foco é a criança, levando em consideração qualidade e conforto, exigências comuns entre os pais. Uma das lições mais importantes que aprendemos com nossa marca é a busca por melhorias, em termos de qualidade, acabamento, caimento. Com isso, tornou-se fundamental o critério de seleção das peças por meio de uma curadoria de moda. Analisando o padrão de qualidade das nossas matériasprimas e o grau de dificuldade da produção da coleção da PK by Paco, que requer muito cuidado e atenção, os custos são muito semelhantes ao da confecção adulta. As produções do masculino e do feminino são completamente diferente, da pesquisa ao maquinário. Os detalhes e quantidade de aviamento, por exemplo, são alguns dos fatores muito discrepantes. As redes sociais são grandes aliadas. Por meio delas é possível estabelecer contato direto com os diversos públicos: crianças, pais, lojistas, representantes e formadores de opinião. O engajamento e a interação com seguidores, inclusive celebridades, são fundamental para a marca entender e se relacionar.
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Além da alta carga tributária brasileira ainda temos outros desafios: a informalidade, na qual os produtos têm uma penetração regional, e competir com a importação do mundo inteiro. Em especial os países asiáticos, como China, Índia e Vietnã, que são altamente produtivos, tem salários baixos e cargas tributarias irrisórias. Visual Merchandising é extremamente importante, pois repercute na percepção dos shoppers, já que é pensado para atuar na mente do consumidor. Desta maneira, o cliente pode ser levado ao universo da marca quando interage com o ambiente da loja. O mercado de moda é muito rápido e dinâmico. Isso nos faz andar à frente do tempo. Pois como se diz, quem fica parado, perde. Antes as nossas marcas eram vendidas em lojas próprias e clientes vinham até nós para comprar nossos produtos. Há 17 anos nós mudamos nossa operação e nós vamos até eles por meio de representantes comerciais, atendendo clientes em todo Brasil. Atualmente, a marca está no seu melhor momento. Motivada e concentrada no planejamento de ações que abrangem desde a coleção Inverno 2015 à Inverno 2018, a PK está planejando muitas novidades que vão surpreender o mercado e encantar mais ainda os clientes.
www.tulyeecharpey.com.br
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Listras
SEM FIM ELEGEMOS PEÇAS REPLETAS DE LINHAS PARALELAS – PERFEITAS PARA QUEBRAR A MONOTONIA E ANIMAR O HUMOR DE QUALQUER CRIANÇA
O SURFISTINHA
A bermuda da Banana Danger tem listras largas e forro cítrico verde-limão – um detalhe de personalidade para transformar pequenos astros em descolados instantâneos. bananadanger.com.br
PONTO DE COR
O cinto de tecido VR Kids é feito para meninos antenados. A listra amarela garante o destaque. Já a fivela de couro e pinceladas de metal dão o ar rock and roll. vrsaopaulo.com.br/vrkids/
DOS AVÓS
Além de serem pra lá de estilosos, os cardigãs Tommy Hilfiger deixarão vovô e vovó orgulhosos. Os garotos aderem às listras com um cavalo-marinho – e as meninas entram no mood tropical na versão que tem estampado um abacaxi. br.tommy.com
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Em busca
DA EXCELÊNCIA SÉRGIO FERRARI, DIRETOR DO GRUPO TEX COTTON EXPLICA PARA FIT MAG AS LIÇÕES DE SUCESSO DO CONGLOMERADO QUE DETÉM MARCAS COMO AUTHORIA E ANIMÊ
Somos referência em nosso segmento porque acreditamos em planejamento e no alto nível de equipes de colaboradores. Todos que aqui trabalham assumem o papel de transformar confecção em moda. Trabalhar com o fashion exige, além de tudo, muito amor e dedicação. Sem isso, não há crescimento. É nossa alma. A Authoria conseguiu fazer uma leitura de uma necessidade até então inexistente no mercado: modelos desenvolvidos pensando na adolescente e nas jovens adultas. Quanto à influência das mães nas compras das adolescentes, é muito relativo. Algumas ainda aceitam, mas a grande maioria tem opinião própria na hora da decisão. No Brasil o empresariado e as associações de classes, de modo geral, vêm tentando há anos junto aos governos reformas tributárias e econômicas que incentivem os investimentos e a produção – ou que, ao menos, nos tornem um pouco mais competitivos e produtivos. Assim, teríamos a oportunidade de modernizar e manter nossos parques fabris dentro dos padrões mundiais. Quanto mais reciprocidade tivermos com nossos clientes, mais destaque teremos nas multimarcas e melhores serão os resultados de toda a cadeia. O fundamental é quando ele consegue entender o quão importante é nosso produto em seu ponto de venda
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(PDV) – isto automaticamente tem efeito positivo junto ao consumidor final e impulsiona as vendas de nossas marcas. Procuramos manter com os nossos clientes uma política e uma parceria que possam satisfazer além de um acordo comercial e resultem numa igualitária rentabilidade. Trabalhamos com vantagens que vão desde descontos a inúmeras ações de marketing dentro do PDV. As percepções e opiniões dos adolescentes são únicas. E o comércio eletrônico é visivelmente capaz de captar anseios e necessidades de pessoas à procura de produtos que possam satisfazer suas necessidades. Algo que, tempos atrás, parecia distante. A internet possibilita cada vez mais conquistas e desejos. E o adolescente é, sem dúvidas, o consumidor que mais se identifica com esta ferramenta. Durante estes anos, foram muitas as dificuldades no caminho. Trabalhamos por muito tempo com private label, desenvolvendo e produzindo para grandes redes de departamentos. Foi quando, por meio de uma dessas redes, conseguimos licenciar alguns personagens que nos abriram o mercado para que, ao longo do tempo, desenvolvêssemos nossas marcas próprias que, hoje, felizmente, nos colocam num lugar de destaque neste seleto grupo de empresas bem-sucedidas.
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Simples
E IRREVERENTE A ADOLESCÊNCIA EXIGE ESTILO E UMA BOA DOSE DE HUMOR. ATUALIZE-SE COM NOSSAS ESCOLHAS
PASSOS VIBRANTES A calça da Missfloor é para garotas que só querem diversão. De explosivo rosa, não deixa nenhuma pegada passar despercebida. gbaby.com.br
DUPLA LEVE
Na Mandi a garotada tem vez. De tênis estilo alpargatas, eles vestem bermuda cargo e camiseta estampada. Elas esbanjam leveza com um vestido fluido nude e ar de princesa. mandi.net
NA CRISTA
A jaqueta com zíper da Collie é feita para mulheres em fase de crescimento: estampada com recortes e colagens, proporciona um estilo radical chic. estilocollie.com.br 64
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Azul para todas as tribos
lo para Amare r os a ilumin s io dias fr
Lilás para as meninas
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KIDS
Cores da estação F I T M AG N Ú M E R O 2 8
Texturas são tendência O artesanal está em alta Os meninos de olho no vermelho
TEEN
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E
stá decretado: o conforto é palavra de ordem no próximo outono/inverno para os pequenos. Peças artesanais se misturam com as esportivas, assim como as estampas entre si. Os tricôs são importantíssimos, vão além do vestuário e também ganham destaque nos acessórios. Florais leves, bolinhas e corações delicados trazem graça aos looks femininos. Para eles, listras, números e palavras de efeito estampadas nas t-shirts. Por Matilda Azevedo
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Tô na
Boa
O artesanal ganha destaque para o outono/inverno 2015. Tricôs e misturas de tramas são hits aplicados em modelagens superconfortáveis. As listras aparecem em vários momentos e são sempre muito bem-vindas FOTOS CATHERINE FERRAZ STYLING KIKA PAGNOT
Da esquerda para a direita,
Cauã: Calça Green, Camiseta Tulye e Charpey, Sapatos Passarela; Giovana: Saia Chicletaria, Blusa Gouache, Tiara e meias acervo, Sapatos Arcobaleno; Nikolas: Calça Gouache, Blusa Ellus Kids, Tênis Kea, Lenço Zara Kids; Sophia Rodrigues: Vestido Puc, Moletom Levi’s, Meias Lupo, Tênis Zara Kids, Gorro C&A; Sophia Agostinho: Bata e calça Hering Kids, Cardigã Chicletaria, Cachecol Green, Tiara Lilies & Roses, Tênis Queropé; Pisca-pisca Little Land, Cama Dom Mascate, Balões Rica Festa
Sophia Rodrigues: Vestido A Fábula, Tricô Chicletaria, Legging usada como lenço Oliva, Meias acervo, Sapatoss Arcobaleno Giovana: Camisa C&A, Colete Oliva, Bermuda Chicletaria, Meias acervo, Sapatos Arcobaleno;
Sophia Agostinho: Vestido e cardigã Bonpoint, Blusa A Fábula, Bolsa Ateliê Colorir, Botas Lilica Ripilica, Meias acervo, Balões Rica Festa, Boneca Fábrica Idéias
Da esquerda para a direita, Nikolas: Camiseta Arte Menor, Jaqueta Oliva, Calça Gouache, Tênis Kea Cauã: Calça Levi’s, Camisa Green, Tricô Zapalla Kids, Gorro C&A;
Giovana: Camisa e gorro Oliva, Saia e cardigĂŁ A FĂĄbula, Meias acervo, Sapatos Arcobaleno
Sophia Agostinho: Camisa Oliva, Tric么 Bonpoint, Cal莽a Tatagata, Meias Lupo
Sophia Rodrigues: Vestido Mini Me, Manta usada como lenço Gouache, Meias Minimals, Sapatos Arcobaleno; Cauã: Camiseta Ellus Kids, Camisa Oliva, Calça Green, Gorro Johnny Fox, Tênis Kea; Poltrona Estilo Inglês
Da esquerda para a direita,
Giovana: Vestido Chicletaria, Camiseta Ellus Kids, Meias acervo, Faixa de cabelo Arcobaleno, CardigĂŁ Noruega Sophia Agostinho: Vestido Green, Casaco A FĂĄbula, Meias Hering Kids;
Sophia Rodrigues: Vestido e cardigã Puc, Meia acervo, Sapatos Arcobaleno; Cauã: Calça Richards Kids, Camiseta Green, Colete Tulye e Charpey, Sapatos Passarela, Gorro Green; Nikolas: Camiseta Arte Menor, Jaqueta Oliva, Calça Gouache, Tênis Kea
Modelos: Giovana Leirão (Agência Dior Kids) Sophia Rodrigues (Agência Ucca) Sophia Agostinho (Agência 3 Marias Casting) Cauã Golçalves (Agência Baby) Nicolas Valentim (Agência 3 Marias Casting) Produção de moda: Andréia Omena Beleza: Anderson Honorato Produção executiva: Isabela Carvalho e Soraya Chara Assitente foto: Guto Ramos Assistente beleza: Regina Sidi Assistente produção executiva: Calú Brancaglion
Giovana: Bata Camu Camu, Calça Gouache, Meias Lupo
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visual que a turma jovem vai querer adotar neste outono/ inverno 2015 resgata os anos 1950, mais precisamente no estilo preppy. Cardigans, calças de alfaiataria, sapatos oxford e saias rodadas são as peças-chave. O tartan ganha lugar de destaque em versões de todas as cores. Na hora de escolher os acessórios, não se esqueça das gravatas, das meias divertidas e das bolsas tiracolo. Let's rock! Por Matilda Azevedo
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Hora do reio
rec
A TURMA TEEN GANHA NOVOS ARES NESTA ESTAÇÃO. CALÇAS SKINNY – PARA ELAS E PARA ELES – FAZEM PAR COM TOPS CINQUENTINHAS. O TARTAN APARECE EM LOOKS COMPORTADOS. BRINCAR COM O VINTAGE É A ORDEM DA VEZ FOTOS CATHERINE FERRAZ STYLING KIKA PAGNOT
Da esquerda para a direita, Giovanni: Calça e camisa Ricardo Almeida, Cardigan Tommy Hilfiger, Gravata acervo, Meias acervo Carol: Gorro e jaqueta Arcobaleno, Vestido Oliva, Meias Lupo Leticia: Macacão Collie, Cacharrel Noruega João: Blusa e calça Oliva, Meias Lupo, Botas Passarela, Mochila Desmobília Gabi: Camisa Levi’s, Colete Noruega, Gravata acervo, Saia Collie, Meias Lupo, Sapatos Passarela, Bolsa Vintage Bolsas
Da esquerda para a direita, Giovanni: Bermuda C&A, Polo Riachuelo, Jaqueta A Mulher do Padre, Meias acervo, Bolsa Vintage Bolsas, Sapatos Passarela Carol: Saia Chicletaria, Meias acervo, Sapatos Passarela, Blusa Fanyland, Jaqueta Olook
Da esquerda para a direita, João: Camisa Oliva, Gravata TNG, Calça King 55, Tênis Passarela Leticia: Jaqueta Arcobaleno, Calça Vic & Vicky, Sapatos Passarela, Bolsa Vintage Bolsas, Boina Lika Nenê Carol: Camisa Levi’s, Gravata acervo, Saia Arcobaleno
Da esquerda para a direita, Leticia: Cacharrel Noruega, Jaqueta Bendita Maria, Saia King 55, Meias Trifil, Sapatos Passarela Giovanni: Camisa Ricardo Almeida, Suéter Tommy Hilfiger, Calça Ricardo Almeida, Lenço acervo, Chapéu acervo, Meias Lupo, Sapatos Passarela
Da esquerda para a direita, Carol: Calça Oliva, Camisa Collie, Camiseta Astele, Gravata King 55, Bolsa Vintage Bolsas, Sapatos Passarela Gabi: Camisa Levi’s, Vestido Oliva, Meias Lupo, Sapatos Passarela, Gravata Spring Gravatas João: Camisa C&A, Colete Noruega, Calça Oliva, Tênis Passarela, Bolsa Vintage Bolsas, Mochilas de lona Desmobília
Da esquerda para a direita, Carol: Camisa Levi’s, Gravata acervo, Bermuda Arcobaleno João: Camisa Aramis Boys, Suéter Noruega, Calça Oliva
Modelos: Gabi Machado (Agência Vogue) Carol Teles (Agência Vogue) Giovanni Grasso (Agência 3 Marias Casting) João Victor (Agência Vogue) Letícia Dagnoni Produção executiva: Isabela Carvalho e Soraya Chara Beleza: Anderson Honorato Produção de moda: Andréia Omena Assistente de prod. executiva: Calú Brancaglion Assistente de fotografia: Guto Ramo Assistente de beleza: Regina Sidi
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FOTOS EDUARDO SVEZIA
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1 - Calça Gira Kids 2 - Tênis Richards Kids 3 - Blusa Richards 4 - Camisa A Fábula 5 - Tiara Biju Charme 6 - Calça Crawling 7 - Camisa VR Kids 8 - Camisa Tic by Kids 9 - Calça Tyrol 10 - Tricô Tic by Kids 11 - Alpargatas Perkyds 12 - Sapatilhas Pampili 13 - Tênis Calvin Klein 14 - Bolas de crochê Little Land
www.garotalua.com.br
Rua Maria Marcolina, 748 loja 8 - Brรกs - Sรฃo Paulo - SP - (11) 3937-6370
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1 - Nuvem Rica Festa 2 - Gorro e cachecol Pituchinho’s 3 - Camisa Tyrol 4 - Camisa Tulye e Charpey 5 - Camisa Mandi 6 - Babador Gumii 7 - Almofada Ateliê Colorir 8 - Macacão Tyrol 9 - Gorrinho de crochê Little Land 10 - Carneirinho Fábrica Idéias 11 - Tricô VR Kids Cubo e berço Oficina do Restauro Cadeira Acervo
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1 - Jaqueta VR Kids 2 - Calça Levi’s 3 - Camisa Tyrol 4 - Moletom Levi’s 5 - Tricô Noruega 6 - Tênis Kea Banquinho Kan Furniture Cadeira e vaso Acervo
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Crawling Premium Jeans
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1 - Camisa VR kids 2 - Calça Oliva 3 - Camisa polo Levi’s 4 - Camiseta Green 5 - Babador Gumii 6 - Jaqueta Gouache 7 - Luvas Chicletaria 8 - Tênis Queropé 9 - Blusa A Fábula 10 - Girafa Fábrica Idéias Cabides Oficina do Restauro Cestos Acervo
igualar parte de baixo e mangas
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1 - Camisa Chicletaria 2 - Camisa Tulye e Charpey 3 - Calça Ellus 4 - Colete Fanyland 5 - Camiseta Tulye e Charpey 6 - Tênis Kea 7 - Blusa Vic & Vicky 8 - Botas Menina Rio 9 - Macacão Sonho Mágico 10 - Manta Noruega 11 - Saia Kukixo Brinquedo de madeira e vaso Acervo Cabides e cubos Oficina do Restauro
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6 1 - Vestido Camu Camu 2 - Casaco Arcobaleno 3 - Gorro Gumii 4 - Blusa Chicletaria 5 - Calça Ellus 6 - Sapatos Love Shoes Almofada Ateliê Renata De Lamare Carrinho Fábrica Idéias Cabides Oficina do Restauro
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Assistente de foto: Juliano Areias; Produção de moda: Andreia Omena; Produção executiva: Isabela Carvalho e Soraya Chara; Assistente de produção executiva: Calú Brancaglion
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Lilies & Roses NY - Acess贸rios em Acr铆lico www.lilieseroses.com
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Organizar
PARA VENDER NÃO IMPORTA O TAMANHO DO ESPAÇO, UMA MULTIMARCAS BEM PLANEJADA CATIVA E FIDELIZA O CONSUMIDOR. ESTÁ PREPARADO PARA A CONCORRÊNCIA? VEJA A SEGUIR AS DEZ DICAS FUNDAMENTAIS PARA AUMENTAR SUA PERFORMANCE
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SINALIZAR O ideal é reforçar o território de cada marca sempre dando lugar de destaque àquela com maior potencial de venda. Seja por meio de comunicação visual plana – banners e placas instaladas sobre as prateleiras ou araras – ou mesmo com o uso de cabides personalizados – hanger displays – separando-as. Se o espaço físico da loja não permite uma instalação de placas e comunicação por marcas, o ideal é que estas venham expostas em uma sequencia lógica; isto é, setorizadas segundo suas vendas: best-sellers sempre à entrada e em pontos quentes.
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AMBIENTAR No caso das labels serem distintas quanto ao seu uso – festa e moda praia, por exemplo – é imprescindível que elas estejam expostas em áreas opostas. Se a diferença estiver nas estampas e modelagens, essas peças podem ajudar a criar zonas de conforto visual dentro da loja. A ideia é evitar os blocos de cor e sempre tentar contar uma história.
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SELECIONAR Separar por etiqueta ou por tipo de peça é uma decisão do lojista. Cabe a ele a curadoria. Algumas grifes hoje em dia acabam negociando corners dentro de algumas multimarcas com o objetivo de priorizar a exposição e facilitar o reconhecimento por parte do consumidor. Todavia, ainda existem alguns comerciantes que preferem montar seu espaço por tipo de peça.
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Por Daniel Fonseca
MÉTODO A separação por grifes tem sido a mais utilizada nos últimos tempos e vem demonstrando melhores resultados tanto para os produtores quanto para os lojistas. A forma de segmentar vai depender muito da estrutura arquitetônica da loja e também da maneira como é feita a seleção dos nomes que vão compartir espaço do ponto de venda.
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SEGMENTAR Se a ideia for separar por peça, evite a monotonia. Usar araras pequenas ou criar zonas onde seja possível inventar looks e contar uma história ao consumidor são técnicas muito importantes. Neste caso, o recurso do styling é imprescindível para ajudar na venda cruzada dos produtos. No caso de separar por brand, priorize aquela que tem maior saída e realize o mapeamento do espaço da loja segundo as vendas. Aqui é muito importante fazer uma curadoria das escolhidas e eliminar aquelas que possuem baixo nível de retorno, para assim poder aumentar a oferta daquelas que possuem uma curva mais alta de lucro.
Ou seja, todos os vestidos juntos numa arara, todas as bermudas, em outra. Esta opção, apesar de ser um tanto didática, acaba criando monotonia e dificulta o cross-selling (ou venda cruzada). Já que, ao buscar uma camiseta, o cliente acaba visitando toda a seção e não é surpreendido por nenhuma outra peça que não teria a possibilidade de encontrar ali.
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MIX
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VITRINE A marca-âncora deve ter prioridade na vitrine. É interessante estabelecer um relacionamento com elas, negociando espaços personalizados – corners – dentro das lojas. Além de fortalecer a relação com o lojista, esta decisão aumenta o reconhecimento por parte do consumidor, além de melhorar a questão de pagamentos, entregas e facilidades por parte dos fornecedores.
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VALORIZAR As “peças-estrela” são as protagonistas da loja. Ou seja, todo produto que é um best-seller deve entrar em composição com outros itens com menos saída, com o objetivo de alavancar a sua venda. Isto pode acontecer na vitrine, na mesa de entrada,
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GIRO
O grande desafio do VM é fazer girar o que não tem saída natural. Obviamente, damos grande prioridade ao que é mais fácil, sempre colocando esses produtos em destaque, pontos quentes, etc. Porém, fazer vender o que não sai é, sem sombra de dúvidas, o nosso grande desafio. Para isso, monitorar o nível de vendas é indispensável para identificar quais são os artigos menos comerciais. Com estes dados, cabe criar displays e usos para esses produtos. Aqui é importante criar looks compondo com peças de baixa saída, repeti-los em zonas quentes e também nas áreas dos provadores e de check-out, que é o nosso último ponto de contato com o consumidor.
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A vitrine de uma loja multimarcas pode sim misturar grifes para criar sinergia entre elas e mostrar que o consumidor pode compor seu próprio look. De todas as formas, a marca-chefe deve estar presente na composição para criar um ponto de atração que só ela pode dar. O lojista ainda pode negociar com uma delas a possibilidade de que o seu produto ocupe a vitrine de maneira exclusiva. É o que muitas lojas de departamentos fazem normalmente. A vitrine é “alugada” pela grife interessada e, em troca, tem total visibilidade a partir da fachada do ponto de venda parceiro.
na arara principal, num busto ou num manequim interior, até mesmo numa prateleira. A ideia é introduzir estes produtos mais vendidos em contextos – mais uma vez contando uma história – para que o brilho de uma ajude a iluminar a outra, menos favorecida.
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CATIVAR É importante criar momentos experienciais para os pequenos dentro do ponto de venda. Muitas marcas montam espaços de convivência como uma espécie de parquinho dentro da loja, quando, na verdade, o ideal seria inseri-los no momento de compra, já que são também responsáveis pela decisão. Atualmente, algumas vêm criando artifícios para encantar as crianças nesta hora. Seja por meio da diminuição da escala das araras e do mobiliário, seja criando atalhos, esconderijos e até miniprovadores dentro do ponto de venda.
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Pegada
PERFEITA
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DESCOBRIMOS AS NOVIDADES E AS TENDÊNCIAS INDISPENSÁVEIS PARA GARANTIR O SUCESSO DAS EMPRESAS DE CALÇADOS DEDICADAS AOS PEQUENOS
abricar calçados infantis é uma tarefa repleta de peculiaridades. Afinal, para atrair os pequenos consumidores é preciso pensar em design e sistemas de conforto próprios para quem está em fase de crescimento – o que faz da tecnologia uma grande aliada. “A indústria calçadista, até pouco tempo, era composta de um grande número de colaboradores para atender ao seu processo fabril, os quais, em sua maioria, executavam funções extremamente manuais. No entanto, a escassez de mão de obra qualificada obrigou as empresas a se modernizarem e adquirirem máquinas e equipamentos de alta tecnologia”, resume Áureo Tondin Soares, coordenador de desenvolvimento da Pampili, uma das maiores marcas de calçados mirins nacionais.
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Comparado a um passado recente – as décadas de 70, 80 e 90 –, o segmento anda galopante com a substituição de muitos operadores por máquinas que garantem a mesma – ou até maior – qualidade. E, além das engenhocas que cortam de modo automatizado, a área de costura ganhou em produtividade. Embora alguns processos ainda exijam a mão humana, quem se acomodou parou no tempo. É importante ainda, não cair no erro de pensar que as fábricas devam produzir modelos ortopédicos. “Calçados ortopédicos são desenvolvidos por profissionais especializados no assunto e para crianças com necessidades específicas. Calçadistas, infantis ou adultos, devem produzir pares anatômicos”, ressalta Áureo, que entende ser grande a responsabilidade de nomes como a Pampili, que não podem, em hipótese alguma, interferir na formação dos pés das meninas. A tecnologia, no fim das contas, chegou para melhorar o produto em visual e conforto, mas os criadores ainda precisam se lembrar de que de nada adianta um produto avançado com ausência de beleza. “O calçado deve ter como característica absorver impactos, distribuir homogeneamente a pressão, proporcionar estabilidade e segurança durante o caminhar. Mas principalmente, têm de ser adequados às atividade a que se destinam”, resume. Quanto aos materiais, o couro continua como o mais indicado graças ao seu poder térmico. Já os tecidos também cumprem o papel, desde que possuam um percentual de algodão maior que o do poliéster. “Em relação ao solado, todos são testados em laboratório e deverão ter o mínimo de resistência ao desgaste que se determina para cada tipo de matéria-prima”, explica o profissional da Pampili, empresa que utiliza, por exemplo, espumas especiais em suas reluzentes sapatilhas – um tipo de calçado que até pouco tempo atrás era considerado duro para caminhar. Não mais.
gabrielaaquarela.com.br
Branding F I T M AG N Ú M E R O 2 8
De volta
AO PASSADO PRODUTOS QUE MARCARAM A INFÂNCIA DOS ADULTOS RETORNAM ÀS PRATELEIRAS E CONQUISTAM NOVAS GERAÇÕES
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á cerca de quatro anos, com a força das redes sociais, a indústria concluía que produtos que pareciam fadados ao ostracismo permaneciam no imaginário dos pais – muitos alegavam que gostariam de dar aos seus filhos algo que tiveram na infância. Inicialmente a febre foi testada com o retorno de brinquedos como o Genius e o Ferrorama, da Estrela. Logo o setor alimentício também passou a copiar a estratégia com relançamentos de chocolates famosos nos anos 1980 e 1990. Os dois maiores exemplos são doces que passaram por mudanças de branding até serem retirados do mercado. Em ambos – o lanche Mirabel e o chocolate Lollo –, o que ocorreu foi uma readequação que os levou ao esgotamento temporário. No caso da Mirabel, a gigante PepsiCo havia comprado sua fabricante nacional, a Mabel. E, em 2001, saiu das prateleiras para dar lugar a marcas oriundas do conglomerado americano. Não deu certo: a PepsiCo não viu seus biscoitos decolarem e detectou a saudade do brasileiro em con-
sumir o famoso wafer de 40 gramas. Repaginado, mas com o mesmo logo, Mirabel é agora uma linha completa com inúmeros sabores, além de biscoitos, roscas e amanteigados. No caso do Lollo, o pensamento que o fez evaporar partiu de sua matriz suíça, que exigia um alinhamento internacional de seu nome. Assim que o doce, então líder de vendas, mudou seu logo para Milkybar, seu consumo despencou e, para conter os custos de uma fábrica exclusiva, passou a ser importado da Argentina. Com fórmula diferente, em 1992, deixou as gôndolas. No entanto, no último ano a Nestlé assumiu que errou: a receita foi recuperada e ele foi relançado com a mesma identidade visual da década de 80. A conclusão dos fabricantes é simples: uma grande marca, em geral, pode ser preservada quando a magia é transmitida de geração para geração. Meses depois de seu retorno, eles já figuram na lista dos mais vendidos do país. Tradição, em tempos de tecnologia, ainda conta.
SEGREDOS CLÁSSICOS Antes
Depois
Lolo: para relançá-lo a Nestlé teve que recuperar uma fórmula quase perdida. Nas embalagens, exceto o papel, a identidade é a mesma
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Antes
Depois
Mirabel: após um década de hiato, o lanchinho de 40g voltou – mas agora é uma família completa, com diversas opções de biscoitos e sabores
Mundo afora F I T M AG N Ú M E R O 2 8
Candy SHOP
SAIBA POR QUE A LOJA DA YOUNG VERSACE, EM MILÃO, É UM DOS VISUAL MERCHANDISING MAIS INSPIRADORES DO MUNDO
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o melhor esquema doce ou travessura, a Versace inaugurou, em Milão, há pouco mais de dois anos, sua primeira loja infantil, a Young Versace. De lá para cá, o endereço se consagrou como um dos mais inspiradores do setor. Por quê? Porque a Versace criou um conceito original – que mais parece a casa de João e Maria –, além de apresentar uma coleção que veste de recém-nascidos até adolescentes de 12 anos. “Fico realizada por poder apresentar a Young Versace em seu próprio ambiente de varejo. A coleção é feita para crianças que gostam de se destacar na multidão”, declarou Donatella Versace, a comandante do império. O que se observa em 538 metros quadrados são lições únicas: o mobiliário – todo lilás – conta com decoração de doces gigantes; a luz é focada nas roupas e não há grande variedade exposta, mesmo que mais opções estejam disponíveis no estoque. A ideia é colocar somente peças-chave à mostra. Ao priorizar e selecionar o que deve estar nas prateleiras, a Versace demonstra um pensamento claro e coeso para fidelizar clientes com aquilo que possui de melhor. Obviamente há permissão para o extravagante, tais como mamadeiras com cristais Swarovski e minismokings. Outro fator que provoca seu sucesso é a localização, na Via Borgospesso, perto da loja Versace Home e de outras labels de prestígio, como Salvatore Ferragamo e o hotel Four Seasons. A Versace sabe, como poucas, que conquistar os pais é tão fundamental quanto encantar seus filhos.
ANOTA AÍ... Milão: Via Borgospesso, 15 A Outras unidades: em Munique, Bruxelas e Baku VERSACE.COM 118
Fashion F I T M AG N Ú M E R O 2 8
Era
UMA VEZ... O ESTILISTA JEAN PAUL GAULTIER LANÇA COLEÇÃO INFANTIL DE ALTA-COSTURA
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m dos símbolos supremos da moda francesa, o designer Jean Paul Gaultier é, há muito, conhecido por diversas coleções de prêt-à -porter e licenciamentos poderosos – tais como perfumes que levam seu nome. Recentemente, no entanto, surpreendeu todo o mundo ao anunciar o fim de suas coleções mais acessíveis para se dedicar exclusivamente aos luxuosos vestidos de alta-costura. Mas a novidade não para por aí: ele também deve abandonar sua linha infantil, que existe desde 2009. Triste? Nem tanto, pois a ideia, de acordo com o grupo Puig, que detém a marca, é fazê-lo desenhar apenas o que que lhe rendeu fama no início da carreira: haute couture. E a boa notícia inclui exatas 90 peças feitas para crianças, inspiradas em sua própria coleção para adultos. Uma virada e tanto e algo que pouco existe no planeta fashion: meninas a bordo de vestidos volumosos e cheios de camadas não são vistas por aí há tempos – talvez algo similar tenha ocorrido na França de Maria Antonieta, quando os rebentos da realeza tinham um closet, digamos, tal mãe, tal filha. E esqueça o conforto: as primeiras imagens da coleção de verão mostram que crianças, segundo Jean Paul Gaultier, merecem ser vistas completamente montadas – e, quem sabe, gastar algum tempo se produzindo. As peças-chave são minivestidos de tule, disponíveis em marfim e rosa, com direito a corpetes de seda e um bolero que vem cravejado de cristais Swarovski. O preço médio? Salgado: cerca de US$1.200 cada. A primeira leva, acredite, esgotou-se em poucos dias. E, como regem as regras do planeta da moda limitada, não foram nem fotografadas. Tudo para manter o mistério. Mamães e pequenas já aguardam ansiosas pela próxima coleção, que, assim como a de lançamento, não deve chegar a 100 peças e pode ser customizada conforme o desejo da criança – e até contar com atendimento particular do estilista. O luxo, agora, para as meninas, é parecer uma princesa de contos de fadas.
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O estilista francês Jean Paul Gaultier abandonou suas linhas mais acessíveis para se dedicar à alta-costura. Entre as novidades está o lançamento de uma coleção limitada para crianças de personalidade
Fica a dica F I T M AG N Ú M E R O 2 8
Exagero
OU PESADELO?
GREENPEACE ACUSA OITO MARCAS DE LUXO DE FABRICAR SUAS LINHAS INFANTIS COM PRODUTOS TÓXICOS. ENTENDA AS CONSEQUÊNCIAS
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ONG Greenpeace está de campanha nova e seu alvo, desta vez, são marcas de luxo, quase todas italianas, que estariam confeccionando roupas infantis com produtos nocivos ao meio ambiente. Como nem tudo no planeta fashion pode ser explicado somente com o intuito de promover o bem, Fit Mag faz uma análise da campanha – e das consequências que ela pode trazer, em médio prazo, para o varejo nacional.
A ACUSAÇÃO
Segundo o relatório, oito marcas de luxo internacionais fabricam roupas para bebês e crianças com produtos químicos nocivos, como o extoxilato de nonilfenol. Segundo o Greenpeace, essas peças poluem rios e mares e, ao serem lavadas, contaminam galerias pluviais. Para apimentar a questão, a entidade lembra que esses elementos perigosos não são encontrados em países como a Itália, o que coloca em xeque a informação de que toda roupa made in Italy é autêntica.
AS DIVERGÊNCIAS
A ONG testou apenas grifes de luxo, que, segundo químicos, não carregam o privilégio de produzirem sozinhas utilizando tóxicos. É sabido que marcas comuns também têm componentes duvidosos em seus tecidos. Diretores de algumas dessas casas alegam ainda que focar a campanha em produtos – caríssimos – infantis é oportunista e visa aos efeitos midiáticos. Será mesmo?
Algumas das imagens criadas pelo Greenpeace com foco exclusivo nas marcas de luxo. Injustiça?
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OS EFEITOS
Marcas de luxo têm o poder de ditar tendências. Ao mirá-las, o Greenpeace espera que elas transformem sua produção. Se a exigência for atendida, é possível prever um futuro com tecidos mais ecológicos. Ao lojista nacional, vale, desde já, dar um passo à frente e questionar fornecedores se eles se preocupam com matéria-prima sustentável. A hora é agora.
www.transito.ind.br
Feira Fit 0/16 F I T M AG N Ú M E R O 2 8
Outono
DAS CORES A
MAIOR FEIRA INFANTIL DA AMÉRICA LATINA, FIT 0/16 ATERRISSA NO PAVILHÃO VERMELHO DO EXPO CENTER NORTE COM MAIS DE UMA CENTENA DE MARCAS
44ª edição da feira FIT 0/16 chega para comprovar o porquê de ser a maior do segmento do lado de baixo da linha do Equador. Com mais de 100 marcas se espalhando por 12 mil metros quadrados, a edição de outono/inverno já é disputada por clientes de todo o Mercosul. Entre as razões de sua ascensão plena está o fato de ser não somente a maior, mas a mais completa do segmento. Pense em moda, acessórios, confecções, enxovais, calçados, cama e banho, mobiliário, puericultura e decoração – estes são apenas alguns dos setores contemplados pela FIT 0/16. Nesta estação, o que se percebe é a estreia de marcas internacionais, tais como a Tommy Hilfiger, que vem brilhar ao lado de outras já conhecidas do público da feira, como Levi’s e Calvin Klein. Também são esperados os lançamentos da Ellus Kids e a puericultura da High Trade, bem como a chegada de Mandi, a linha de pijamas da Noruega e até novidades como as malas de paternidade da marca ZotLuz, só para citar alguns. Pensa que acabou? A cenografia é novamente assinada por Ana Cury, que propõe uma apoteose de cores – como você confere, ao lado, na imagem da passarela. “Nossa inspiração é um patchwork de tons e volumes. Assim como a moda dos lojistas que estão na FIT 0/16, mostraremos a modernidade das transparências em jogos de cores”, conta, para Fit Mag, Ana. Há ainda o resgate de um dos acontecimentos mais esperados da história da Feira FIT 0/16: o desfile que elege estilistas revelações, com jurados que vão dar o que falar. Para chegar lá é simples: vans gratuitas sairão, entre 9h e 18h, de quatro locais espalhados pela capital paulista: do Bom Retiro, do Centro, do Brás e próximo ao Terminal Rodoviário do Tietê. No sentido oposto, o traslado também será realizado, sendo o último horário a partir do Expo Center Norte às 20h. Em nosso site você confere os horários para o transporte e todos os detalhes indispensáveis para se aproveitar ao máximo o evento. Acesse já fit016.com.br
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NÃO SE PERCA! 44ª EDIÇÃO FIT 0/16:
23 a 26 de novembro, no Expo Center Norte, Pavilhão Vermelho Diariamente entre 10h e 19h, sendo o último dia, 26, até as 17h. Informações: +55 11 3966 3022 e/ou expo@fit016.com.br
Agenda F I T M AG N Ú M E R O 2 8
11 a 13
DE JANEIRO
22 a 24
DE JANEIRO
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DE JANEIRO
31 DE JANEIRO A 2 DE FEVEREIRO 14 a 17
DE FEVEREIRO
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DE MARÇO
CFC - CHILDREN’S FASHION COLOGNE - COLÔNIA, ALEMANHA
Público: Plataforma de negócios para o comércio varejista internacional especializado em crianças, bebês e maternidade. cfc-cologne.com
PITTI IMMAGINE BIMBO - FLORENÇA, ITÁLIA
Público: Exposição internacional que serve como plataforma para apresentar as novas tendências relacionadas com a moda infantil. pittimmagine.com
SUPREME KIDS - MUNIQUE, ALEMANHA
Público: A bem sucedida feira de kidswear chega à 50ª edição, em que apresenta as novidades para a temporada outono-inverno 2015/16. munichfashioncompany.com
PLAYTIME PARIS - PARIS, FRANÇA
Público: Mais de 400 expositores de roupas, calçados, brinquedos e demais produtos voltados para o universo mamãe e bebê. playtimeparis.com
AMERICAN INTERNATIONAL TOY FAIR - NOVA YORK, EUA
Público: Uma das mais importantes feiras destinadas à indústria de brinquedos do mundo. Acontece uma vez ao ano e reúne os principais fabricantes do segmento. toyfairny.com
PLAYTIME NYC - NOVA YORK, EUA
Público: Versão americana da principal feira de negócios voltada ao mercado infantil. Conta com cerca de 150 expositores. playtimenewyork.com
PROGRAME-SE!
23 a 26
DE NOVEMBRO
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FEIRA FIT 0/16 - SÃO PAULO, SP
A 44ª edição da maior feira do setor infanto-juvenil da América Latina acontecerá no Pavilhão Vermelho da Expo Center Norte, na cidade de São Paulo. fit016.com.br
Kukixo www.kukixo.com.br
Inverno 2015
Onde encontrar F I T M AG N Ú M E R O 2 8
A FÁBULA afabula.com.br
CALVIN KLEIN calvinklein.com.br
GOUACHE gouachelab.com.br
A MULHER DO PADRE amulherdopadre.com
CAMU CAMU 15 3288 4100 camucamu.com.br
GREEN BY MISSAKO 11 3032 9365 greenbymissako.com.br
CHICLETARIA chicletaria.com.br
GUMII gumii.com.br
COLLIE estilocollie.com.br
HERING KIDS heringkids.com.br
CRAWLING JEANS 11 2694 9944
JOHNNY FOX johnnyfox.com.br
DESMOBILIA desmobilia.com.br
KAN FURNITURE kikocan@gmail.com
DOM MASCATE dommascate.com.br
KEA 18 3644 4955 kea.com.br
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ELLUS KIDS ellus.com.br
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BENDITA MARIA 11 3061 2322
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LILIES & ROSES lilieseroses.com
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OFICINA DO RESTAURO 11 97048 3281 OLIVA 11 5093 0711 kit-oliva.com.br
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OLOOK olook.com.br
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44ª edição
23-26 l NOV l 14 EXPO CENTER NORTE - PAVILHÃO VERMELHO - SP Evento exclusivo para lojistas e profissionais do setor
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ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
LOCAL