Folder Cinemateca Brasileira

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CONFERÊNCIA a INTERNACIONAL DO DOCUMENTÁRIO

O real animado: animação no cinema documentário

28 a 30 de março de 2012

12th INTERNATIONAL DOCUMENTARY CONFERENCE The animated reality: animation in documentary film March 28th to 30th, 2012


12a conferência internacional do documentário 12th INTERNATIONAL DOCUMENTARY CONFERENCE DIRETORA DA CONFERÊNCIA CONFERENCE DIRECTOR Maria Dora Mourão DIRETOR E FUNDADOR DO É TUDO VERDADE DIRECTOR AND FOUNDER OF “IT’S ALL TRUE” Amir Labaki COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO CONFERÊNCIA CONFERENCE PRODUCTION COORDINATOR Marina Couto PRODUÇÃO CONFERÊNCIA CONFERENCE PRODUCTION Nancy Korim TEXTO de APRESENTAÇÃO do CATÁLOGO O REAL ANIMADO: ANIMAÇÃO NO CINEMA DOCUMENTÁRIO CATALOGUE OPENING TEXT THE ANIMATED REALITY: ANIMATION IN DOCUMENTARY FILM Marcos Kurtinaitis PROJETO GRÁFICO GRAPHIC DESIGN Pandoala Estúdio

REALIZAÇÃO CINEMATECA BRASILEIRA MINISTRA DE ESTADO DA CULTURA STATE MINISTER OF CULTURE Ana de Hollanda SECRETÁRIA DO AUDIOVISUAL AUDIOVISUAL SECRETARY Ana Paula Santana PRESIDENTE DO CONSELHO DA CINEMATECA PRESIDENT OF THE BOARD OF CINEMATECA Ismail Xavier VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DA CINEMATECA VICE PRESIDENT OF THE BOARD OF CINEMATECA Luiz Carlos Bresser Pereira DIRETORIA DA CINEMATECA CINEMATECA DIRECTORS Carlos Wendel de Magalhães Olga Futemma Patricia de Filippi COORDENAção DE DIFUSÃO PROGRAMMING AND ACCESS TO COLLECTION Vivian Malusá PROGRAMAÇÃO PROGRAMMING Cecília Lara Marina Couto Nancy Korim Rafael Carvalho

APOIO É TUDO VERDADE 2012 – 17º FESTIVAL INTERNACIONAL DE DOCUMENTÁRIOS IT’S ALL TRUE – 17th INTERNATIONAL DOCUMENTARY FILM FESTIVAL FUNDADOR E DIRETOR GERAL FOUNDER AND DIRECTOR Amir Labaki PRODUÇÃO EXECUTIVA EXECUTIVE PRODUCER Mônica Guimarães PRODUÇÃO INTERNACIONAL INTERNATIONAL PRODUCER Daniela Wasserstein COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO SP PRODUCTION COORDINATOR SP Vanessa Viveiros PRODUÇÃO BRASILEIRA BRAZILIAN PRODUCER Marione Tomazoni COMITÊ DE SELEÇÃO SELECTION COMMITTEE Amir Labaki Andrea Pasquini Anna Glogowski Ana Carolina Maciel Beatriz Peres Leonardo Cruz Neusa Barbosa Patrícia Rebello da Silva Sérgio Rizzo

CINUSP “PAULO EMÍLIO” PRÓ-REITORIA DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA-USP REITOR DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEAN OF THE UNIVERSITY OF SAO PAULO João Grandino Rodas PRÓ-REITORA DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA-USP ASsOCIATE DEAN OF UNIVERSITY CULTURE AND EXTENSION Maria Arminda do Nascimento Arruda DIRETORA do cinusp cinusp DIRECTOR Esther Império Hamburger VICE-DIRETORA VICE DIRECTOR Patricia Moran Fernandes COORDENAção DE PRODUÇÃO PRODUCTION COORDINATOR Thiago de André COORDENAção DE PROGRAMAÇÃO PROGRAMMING COORDINATOR Marcos Kurtinaitis

ESTAGIÁRIOS TRAINEES Bruna Carvalho Eduardo Azevedo Paula Zogbi Pedro Cortese Ricardo Miyada Thiago Batista Costa

SOCIEDADE AMIGOS DA CINEMATECA PRESIDENTE PRESIDENT Maria Dora Mourão VICE-PRESIDENTE VICE PRESIDENT Gabriel Jorge Ferreira COORDENAção ADMINISTRATIVA ADMINISTRATIVE COORDINATOR Andréa K. Lopes


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CONFERÊNCIA a INTERNACIONAL DO DOCUMENTÁRIO

O REAL ANIMADO: animação no cinema documentário

28 a 30 de março de 2012 Realizada em parceria com o É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários desde 2001, a Conferência Internacional do Documentário é um espaço privilegiado para a reflexão sobre o cinema documentário, apontando rumos da pesquisa e mobilizando a comunidade científica e artística em torno de questões relevantes e atuais, sempre mantendo foco no presente, mas ainda atento à perspectiva histórica de sua produção. Este ano, hospedada e realizada pela Cinemateca Brasileira com o apoio do CINUSP “Paulo Emílio” e da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, a Conferência apresenta quatro mesas de debate e uma mostra de filmes centrados no tema O REAL ANIMADO: ANIMAÇÃO NO CINEMA DOCUMENTÁRIO. A Conferência toma como pressuposto a ideia de que muitos dos documentários que se utilizam da animação para representar fatos da vida real lidam com assuntos difíceis e controversos que não poderiam ser abordados em um formato mais tradicional. Reunindo realizadores, técnicos e estudiosos, brasileiros e estrangeiros, a Conferência tem por objetivo discutir esta tendência que tem se tornado cada vez mais presente na produção contemporânea de documentários: o uso de desenhos animados para retratar eventos reais. MARIA DORA MOURÃO Diretora da Conferência Conference Director

12th INTERNATIONAL DOCUMENTARY CONFERENCE The animated reality: animation in documentary film March 28th to 30th, 2012 Held in connection with It’s All True – International Documentary Film Festival since 2001, the International Documentary Conference is a privileged ground for reflection on documentary filmmaking, pointing directions of research and mobilizing the scientific and artistic community around relevant and current issues, always focused on the present but still attentive to the historical perspective of its production. This year, hosted and produced by Cinemateca Brasileira (the Brazilian Film Archives) with the support of CINUSP “Paulo Emílio” and Escola de Comunicações e Artes at Universidade de São Paulo, the Conference presents four panels and a film screening centered on the general theme THE ANIMATED REALITY: ANIMATION IN DOCUMENTARY FILM. It is the Conference’s hypothesis that many of the documentaries that use animation as a tool for depicting real life facts deal with controversial and difficult issues that could not be addressed in a more traditional format. Bringing together filmmakers, technicians and scholars, both from Brazil and from abroad, the Conference aims to discuss this tendency that has become increasingly present in contemporary documentary film production: the use of cartoons to portray actual events.

AMIR LABAKI Fundador e Diretor do É Tudo Verdade Founder and Director of It´s All True

CARLOS WENDEL DE MAGALHÃES Diretor Executivo da Cinemateca Brasileira Executive Director of Cinemateca Brasileira


O REAL ANIMADO: ANIMAÇÃO NO CINEMA DOCUMENTÁRIO Nos últimos dez anos, ou menos, os múltiplos usos da animação na produção de cinema documentário, assim como a popularização de longas-metragens de animação mais sérios, adultos, e mesmo realistas, levou a um crescimento no número de documentários que exploram técnicas de animação, seja em sequências específicas ou no filme como um todo, bem como de artigos e eventos dedicados a expor e analisar o papel da animação em filmes que tratam da realidade. Neste contexto, diversos críticos e teóricos de cinema têm falado sobre a emergência de um novo gênero: o documentário animado. Este subgênero particular pode ser definido como aquele que se utiliza de uma narrativa documental na qual eventos e situações extraídos da vida real são retratados na tela pelo uso de sequências animadas. Qualquer que seja o nome dado a estes filmes, eles representam uma nova abordagem tanto para a produção documental, pela incorporação de técnicas normalmente não levadas em conta por cineastas acostumados a lidar com fatos, quanto para a animação – um gênero usualmente associado a narrativas ficcionais e temas fantásticos, que agora também está sendo visto como uma poderosa ferramenta para tratar de assuntos mais sérios e realistas. Ainda assim, o uso de sequências animadas em narrativas fílmicas que lidam com fatos, não com ficção, não representa uma novidade. Remontando a 1918, quando Winsor McKay lançou o curta-metragem O naufrágio do Lusitânia, a trajetória do uso de animação para retratar eventos reais tem sido rica em exemplos e já gerou inúmeros híbridos de documentário-animação: filmes que usam tanto animação quanto imagens captadas ao vivo, ou apenas animação, para apresentar um assunto real. Além disso, começando no início dos anos 1920, muitos filmes educacionais foram realizados totalmente em desenho animado, como The Einstein Theory of Relativity (1923) e Evolution (1925), de Max e Dave Fleischer, e as produções dos estúdios Walt Disney Victory through air power (1943), How to catch a cold (1951) e Our friend the atom (1957). Os estúdios Disney também produziram sequências animadas para documentários de propaganda, como Prelude to war (1942), de Frank Capra, que venceu um Oscar de Melhor Documentário e é o mais famoso e prestigiado título da série Why we fight. Desde então, muitos documentários se utilizaram de sequências em desenho animado como recurso narrativo, culminando no uso humorístico da animação no controverso Tiros em Columbine (2002), de Michael Moore, vencedor do Oscar de Melhor Documentário. Mas a simples inserção de sequências animadas em um documentário não é precisamen-

te o que está no escopo das comunicações desta Conferência. O uso da animação como mero complemento de cenas gravadas ao vivo ou como ilustração de um discurso em documentários convencionais não é tão relevante para o debate sobre animação e documentário quanto o uso consciente da animação como uma ferramenta para retratar aspectos específicos do mundo real, levando em consideração o potencial e as peculiaridades do desenho animado como forma de representação da realidade. É esse o caso quando a animação é usada para trazer uma perspectiva única a um assunto que não poderia ser tão bem representado apenas por imagens gravadas ao vivo. Nestes casos, as fronteiras entre os gêneros e técnicas, entre documentário e ficção, animação e live-action, podem se tornar significativamente menos claras e muito mais intrigantes. Em 1952, o cineasta escocês-canadense Norman McLaren ganhou um Oscar de Melhor Documentário de curta-metragem por seu filme Vizinhos. Ainda que o prêmio tenha sido questionado precisamente porque o filme dificilmente pode ser considerado um documentário, o uso por McLaren da pixilation – uma técnica de animação que torna atores reais objetos de animação em stop-motion – para tecer comentários sobre guerra, política e intolerância fornece um perfeito exemplo de como a animação poderia ser usada para retratar eventos e situações da vida real, e não apenas da fantasia. Dali por diante, apareceram muitos outros exemplos de animação sendo utilizada em narrações não fictícias, mas esta estratégia se tornou claramente mais comum nos últimos dez anos ou menos. O ponto de mudança nesta trajetória pode ter ocorrido em 2005, quando mais uma vez um documentário de animação conquistou um Oscar. O visualmente impressionante Ryan, um retrato biográfico do pioneiro da animação canadense Ryan Larkin feito pelo cineasta norte-americano Chris Landreth, venceu na categoria de Melhor Curta-Metragem de Animação e estabeleceu um padrão bastante alto para outros filmes de animação sobre eventos ou pessoas reais que o sucederam. Nos anos que se seguiram ao lançamento de Ryan, foram surgindo cada vez mais curtas-metragens que utilizam animação em narrativas não-ficcionais (como História cadela, de Serge Avedikian, vencedor da Palma de Ouro de melhor curta-metragem no Festival de Cannes, Conto de bairro, de Florence Miailhe, que ganhou uma Menção Honrosa na categoria de Melhor Curta-Metragem do Festival de Cannes, e Madagascar, diário de viagem, de Bastien Dubois, indicado ao Oscar de Melhor Curta-Metragem, para citar só alguns), assim como alguns longas-metragens de


THE ANIMATED REALITY: Animation in documentary film In the last ten years or so, the multiple uses of animation in documentary film production, as well as the emergence of more serious, adult and even realistic animated feature films, have led to an increasing number of documentary films that explore animation techniques, whether in specific sequences or in the film as a whole, as well as to articles and events devoted to expose and analyze the role of animation in films that deal with reality. In this context, several critics and film theorists have been talking about the emergence of a new genre: the animated documentary. This particular subgenre could be defined as the one that features a documentary-structured narrative in which events and situations pulled from real life are portrayed on screen by the use of animated sequences. Whatever the name we give to these films, they represent a new approach both to documentary filmmaking, by the incorporation of techniques usually not taken in account by filmmakers used to deal with facts, and to animation – a genre usually associated with fictional narratives and fantasy subjects, that now can also be seen as a powerful tool to deal with more serious and realistic matters. However, the use of animated sequences in filmic narratives that deal with facts, not fiction, is not new at all. Going back as far as 1918, when Winsor McKay released the short film The Sinking of the Lusitania, the trajectory of the use of animation to portray actual events has been rich in examples and has already spawned numerous documentary-animation hybrids: films that use both animation and live image, or just animation, to depict a real life subject. Starting in the early 1920’s, many educational short films were fully animated, such as The Einstein Theory of Relativity (1923) and Evolution (1925), by Max and Dave Fleischer, and the Walt Disney Studios productions Victory through air power (1943), How to catch a cold (1951) and Our friend the atom (1957). Walt Disney Studios also produced animated sequences for propaganda documentaries such as Frank Capra’s Prelude to war (1942), which won an Academy Award for Best Documentary and is the most famous and prestigious title in the Why we fight series. Since then, many documentary films featured animated sequences as a narrative device, culminating in the humorous use of animation in Michael Moore’s controversial Academy-Award-winning Bowling for Columbine (2002). But the mere insertion of animated sequences in a docu-

mentary is not precisely what is in the scope of this Conference’s communications. The use of animation simply as a complement of live-action sequences or as the illustration of a speech in conventional documentaries is not so relevant to the debate about animation and documentary as the conscious use of animation as a tool to portray particular aspects of the real world, taking in consideration the potential and the peculiarities of animation as representation of reality. That is the case when animation is used to bring a unique perspective to a subject that may not be so well depicted only by live-action images. In these cases, the boundaries between genres and techniques, between documentary and fiction, animation and live-action, can become significantly blurred and much more intriguing. Scottish-Canadian filmmaker Norman McLaren won in 1952 an Academy Award for Best Short Subject Documentary for his film Neighbours. Even though the prize was questioned precisely because the film could hardly be considered a documentary, McLaren’s use of pixilation – an animation technique that converts live actors in stop-motion objects – to comment on war, politics and intolerance made for a perfect example on how animation could be used to portray events and situations drawn from real life, and not only from fantasy. From then on, there have been a lot of other examples of animation being used in non-fictional narratives, but this strategy has been clearly more recurrent in the last ten years or less. The turning point in this trajectory may have occurred in 2005, when the Academy Awards once more gave a prize to an animated documentary. The visually astonishing Ryan, made by North-American filmmaker Chris Landreth as a biographical portrait of Canadian pioneer animation filmmaker Ryan Larkin, won the Oscar for Best Animation Short and set the bar very high for the other animated films dealing with real-life people or events that followed. In the following years after the release of Ryan, an increasing number of short films using animation in non-fictional narratives have appeared (like Serge Avedikian’s Chienne d’histoire, winner of the Golden Palm for Best Short Film at the Cannes Film Festival, Florence Miailhe’s Conte de quartier, which won a Special Mention in the Best Short Film category at the Cannes Film Festival, and Bastien Dubois’ Madagascar, carnet de voyage, nominated for the Best Short Film award at the Oscars, to name just a few), as well as some entirely animated feature-length films based on facts,


animação baseados em fatos, como Valsa com Bashir, de Ari Folman, amplamente – e erroneamente – anunciado como “o primeiro documentário animado de longa-metragem”, In the realms of the unreal, de Jessica Yu, lançado alguns anos antes de Valsa com Bashir, e Persépolis, um filme de ficção de Vincent Paronnaud e Marjane Satrapi baseado em uma história em quadrinhos autobiográfica escrita por Satrapi. Visto que o uso da animação está ganhando força dentro da produção de documentários, explicitando como pode ser rica e poderosa a contribuição do filme de animação para a representação da realidade, a 12ª Conferência Internacional do Documentário espera contribuir para a discussão e análise dessa tendência tão contemporânea da produção cinematográfica. O número crescente de filmes de animação que lidam com assuntos reais e atuais, assim como de documentários que contém sequências de animação ou são inteiramente animados, traz à luz as infinitas possibilidades de combinação destas duas técnicas de produção que podem parecer, a princípio, tão distantes. Considerando que o cinema de animação possui uma história tão antiga e complexa como a do cinema em si, é uma hipótese da Conferência que ele possa ser utilizado como base para uma reflexão sobre o poder das imagens em movimento ao descrever e comentar assuntos da vida real. Estas múltiplas possibilidades do uso de animação no documentário podem ser perfeitamente ilustradas pelo trabalho de alguns dos convidados da Conferência. O cineasta português José Miguel Ribeiro, em seu filme Viagem a Cabo Verde, demonstra à perfeição como o desenho animado pode contribuir para expressar a complexa subjetividade de um diário pessoal ou de um relato de viagem, incorporando muitos elementos gráficos e visuais que teriam saturado um documentário de abordagem mais tradicional. Em Pequenas vozes, dirigido por Jairo Eduardo Carrillo e pelo convidado da Conferência Oscar Andrade, a animação é usada para dar vida não apenas à subjetividade das crianças envolvidas nos confrontos entre o exército e a guerrilha na Colômbia, mas também como uma maneira de tornar mais palatável à audiência os horrores da guerra – uma estratégia também adotada por Valsa com Bashir, outro filme de longa-metragem que usa animação para retratar a violência e a atrocidade de um conflito da vida real. Além deste uso da animação para representar a subjetividade de uma pessoa ou a atmosfera de zonas de conflito, a animação parece ser também um veículo perfeito para retratar as imagens que povoam o inconsciente e as aflições e doenças da mente. Isto pode ser visto nos curtas-metragens que compõem a premiada série Animated min-

ds, produzida pela rede de televisão britânica Channel 4 e concebida e desenvolvida pelo convidado da Conferência Andy Glynne, um premiado cineasta e psicólogo. Esta série de curtas-metragens documentais de animação usa desenhos animados para ilustrar depoimentos reais de pacientes psiquiátricos, resultando em um impressionante e envolvente olhar íntimo para as mentes afetadas por transtorno bipolar, crise de pânico e transtorno obsessivo-compulsivo. Para muitos teóricos do documentário, o documentário de animação tem sido visto como outra tendência da produção cinematográfica documental que visa a expandir seu escopo e seu formato tradicionais, lado a lado com jogos eletrônicos documentais, documentários interativos e instalações multimídia que utilizam abordagem e linguagem do documentário. Todos estes novos formatos de produção de documentários também serão brevemente abordados pela Conferência, particularmente em sua última mesa de debates, que objetiva discutir especificamente a inclusão da animação dentre estas outras estratégias do “documentário expandido”. O objetivo central da Conferência é apontar algumas das maneiras pelas quais a animação pode ser usada para problematizar crenças do senso comum a respeito de representações realistas e de representações do documentário em particular. A fim de abordar estas questões com propriedade e profundidade, a 12ª Conferência Internacional do Documentário incluirá quatro mesas de debate nas quais os convidados poderão discutir suas ideias e seus trabalhos e trazer à luz as múltiplas funções que o filme de animação pode assumir quando utilizado como ferramenta na produção de documentários. As mesas de debate da Conferência também serão acompanhadas e ilustradas por uma mostra de filmes, a ser realizada na Cinemateca Brasileira e no CINUSP “Paulo Emílio”, na qual será exibida uma seleção representativa de documentários animados e filmes de animação baseados em eventos reais. Na Cinemateca, a programação de filmes estará centrada principalmente no trabalho dos convidados da Conferência, oferecendo ao público uma oportunidade de conhecer o resultado do projeto Animated Minds, de Andy Glynne, bem como os documentários animados realizados por José Miguel Ribeiro e Oscar Andrade. Neste contexto, a mostra de filmes e a Conferência em si oferecerão à audiência uma oportunidade de assistir em conjunto a filmes que exemplificam as múltiplas maneiras pelas quais a animação pode ser usada para retratar eventos reais e de entender e discutir a natureza dos assim chamados documentários de animação.


such as Ari Folman’s Waltz with Bashir, widely – and mistakenly – advertised as the “first full-length animated documentary”, Jessica Yu’s In the realms of the unreal, released a few years before Waltz…, and Persepolis, a fictional film by Vincent Paronnaud and Marjane Satrapi based on an autobiographical graphic novel written by Satrapi. Since the use of animation is gaining strength within the documentary production, exemplifying how rich and powerful the contribution of animated film to the portrayal of reality can be, the 12th International Documentary Conference hopes to contribute to the discussion and analysis of such a contemporary trend in filmmaking. The increasing number of animated films that deal with current and factual issues, as well as documentary films that feature animated sequences, or are entirely animated, brings to light the infinite possibilities of combining these two filmmaking techniques that may seem, at first, so far apart. Considering that animated film has a history just as old and complex as film itself, it is the Conference’s hypothesis that it can be used as a basis for a reflection on the power of moving images to depict and comment specific aspects of real life. This multiple possibilities of using animation in documentary films can be perfectly illustrated by the work of some of the Conference’s guests. Portuguese filmmaker José Miguel Ribeiro, through his short film Trip to Cape Verde, demonstrates perfectly how animation can contribute to express the subjective complexity of a personal journal or a travel log, incorporating many graphic and visual elements that would have saturated a more traditional documentary approach. In Little Voices, directed by Jairo Eduardo Carrillo and Conference’s guest Oscar Andrade, animation is used to bring to life not only the subjectivity of children involved in the Colombian conflicts between army and guerrillas, but as well as a means to make more palatable to audiences the horrors of war – a strategy also adopted by Waltz with Bashir, another feature-length film that uses animation to portray the violence and atrocity of a real life conflict. Regardless of this use of animation to depict a person’s subjectivity or the atmosphere of conflict zones, animation seems to be also a perfect vehicle for portraying the imagery of our unconscious mind and its affliction or illness. This can be seen in the short films of the award-winning series Animated minds,

commissioned by UK television’s Channel 4 and conceived and developed by Conference guest Andy Glynne, an award-winning filmmaker and psychologist. This series of animated documentary shorts uses cartoons to illustrate real life testimonies from mental patients, resulting in an impressive and engaging inside look on minds affected by bipolar disorder, panic attacks and obsessive compulsive disorder. For many documentary theorists, the animated documentary is being seen as another trend in documentary film production that aims to expand its traditional scopes and formats, side by side with documentary computer games, interactive documentary films and multimedia installations that apply documentary methods and language. All these new formats of documentary production will also be briefly addressed by the Conference, particularly by its final panel, which aims to discuss specifically the inclusion of animation among these other strategies of “expanded documentary”. The Conference’s central objective is to outline some of the ways in which animation can be used to problematize commonly-held beliefs about realist representation, and documentary representations in particular. In order to address this issue properly and in depth, the 12th International Documentary Conference will include four discussion panels in which the guests will be able to discuss their ideas and works, bringing to light the multiple functions that animated film can take on when used as a tool in documentary production. The Conference panels will also be accompanied and illustrated by a film exhibit, to be held at Cinemateca Brasileira and at CINUSP “Paulo Emílio”, in which a representative selection of animated documentaries and animation films based on actual events will be shown. At Cinemateca, the film exhibitions will be focused mainly on the work of the Conference’s guests, offering the audience an opportunity to get to know the result of Andy Glynne’s Animated minds project, as well as animated documentary films by José Miguel Ribeiro and Oscar Andrade. In overview, the film exhibition and the Conference itself will present to the audience an opportunity to watch in context films that exemplify the multiple manners in which animation can be used to portray actual events and to understand and discuss the nature of the so-called animated documentaries.


MESAS DE DEBATE

SALA CINEMATECA BNDES • 28/03 • Quarta-feira • 14h

MESA 1 • ANIMAÇÃO COMO RETRATO DO INCONSCIENTE ANDY GLYNNE INGLATERRA

Originalmente formado em psicologia clínica, Andy agora é o presidente da Mosaic Films, uma companhia produtora que vem se especializando em documentários, com uma predileção por documentários animados. Andy produziu e dirigiu diversos documentários premiados para emissoras britânicas incluindo Channel 4, BBC, ITV e Channel Five, e também foi responsável pela criação de ramos na programação televisiva dedicados a novos e emergentes talentos, tanto no Reino Unido quanto em outros países do mundo. Seus numerosos trabalhos com documentários animados resultaram em um prêmio BAFTA por sua série Animated Minds. Ele está no momento em fase de pré-produção de um documentário animado de longa metragem e continua produzindo conteúdo para diversas emissoras. Andy também é o Diretor Fundador do Documentary Filmmakers Group, organização britânica que trabalha para promover talentos e inovações na área de produção documental. É também o autor do aclamado livro Documentaries and How to Make Them, publicado pela Kamera Books, e que se encontra em sua segunda edição.

LEOPOLD NOSEK

MARIA DORA MOURÃO

BRASIL

BRASIL (Mediação)

Psicanalista, é membro efetivo e analista didata da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, além de ser presidente da Federação Latinoamericana de Psicanálise - FEPAL. Foi editor da Revista Brasileira de Psicanálise, publicação da Federação Brasileira de Psicanálise, entre os anos de 2004 a 2009. Sempre muito envolvido com o meio cultural, foi vice-presidente da Sociedade Amigos da Cinemateca entre 2006 e 2011 e desde 2003 é presidente da Associação Amigos do Centro Cultural São Paulo. Em 2010, coordenou o projeto FÁBRICA DE SONHOS: 100 ANOS DE CINEMA E PSICANÁLISE, evento realizado pela Cinemateca Brasileira em comemoração aos 100 anos da IPA – International Psychoanalitical Association, fundada em 1910 por Sigmund Freud. Já em 2011 coordenou o CICLO DE CINEMA E PSICANÁLISE – AMÉRICA LATINA SEM FRONTEIRAS, como preparação para o Congresso Latinoamericano de Psicanálise da FEPAL, a ser realizado no segundo semestre de 2012.

Professora Titular do Departamento de Cinema, Rádio e TV da Escola de Comunicações e Artes da USP. Realizou estudos de Pós-Doutorado na Écoles des Hautes Études en Sciences Sociales-E.H.E.S.S, Paris-França na área de cinema e novas tecnologias. É co-organizadora, junto com Amir Labaki, do livro Cinema do Real da Editora Cosac e Naify, lançado na versão espanhola pela Ediciones Colihue, Buenos Aires; organizadora junto com Laure Bacqué e Maria do Rosário Caetano do catálogo Jean Claude Bernardet: uma homenagem; responsável, junto com Rafael Sampaio, pela organização editorial do catálogo/livro Chris Marker, bricoleur multimídia e junto com Patrícia Mourão e Cristian Borges do catálogo/livro Harun Farocki: por uma politização do olhar. Atualmente é Vice-Diretora da Escola de Comunicações e Artes da USP, Presidente do CILECT - Centre International de Liaison des Écoles de Cinéma et Télévision, Presidente da SOCINE – Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual e Presidente da SAC – Sociedade Amigos da Cinemateca, além de ser membro do Conselho da Cinemateca


PANELS

SALA CINEMATECA BNDES • 03/28 • Wednesday • 2pm

PANEL 1 • ANIMATION AS A PORTRAIT OF THE UNCONSCIOUS ANDY GLYNNE ENGLAND

LEOPOLD NOSEK BRAZIL

MARIA DORA MOURÃO BRAZIL • (Mediation)

Originally trained as a clinical psychologist, Andy is now the CEO of Mosaic Films, a production company specialising in documentaries, including a speciality in animated documentaries. Andy has produced and directed numerous award-winning documentaries for UK broadcasters including Channel 4, BBC, ITV, and Channel Five, and was responsible for setting up dedicated TV strands for new and emerging talent both in the UK and in other countries throughout the world. His numerous credits in making animated documentaries resulted in winning a BAFTA award for his series Animated minds. He is currently in pre-production of a feature length animated documentary and continues to produce content for a range of broadcasters. Andy is also the Founding Director of the Documentary Filmmakers Group, which is the UK’s national organisation working to promote documentary filmmaking talent and innovation. He is also the author of the acclaimed book “Documentaries and How to Make Them” published by Kamera Books, and now in its 2nd Edition.

He is a psychoanalyst, member and training analyst of the Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo and president of the Federação Latinoamericana de Psicanálise - FEPAL. Between the years of 2004 to 2009, he was editor for the Brazilian Journal of Psychoanalysis, a publication made by Federação Brasileira de Psicanálise. Always involved in cultural activities, he was vice president of Sociedade Amigos da Cinemateca between 2006 and 2011, and has been president of the da Associação Amigos do Centro Cultural São Paulo since 2003. In 2010, he has coordinated the project FÁBRICA DE SONHOS: 100 ANOS DE CINEMA E PSICANÁLISE in Cinemateca Brasileira, an event designed to celebrate the 100th anniversary of the IPA - International Psychoanalitical Association, founded in1910 by Sigmund Freud. During 2011, he has also coordinated the CICLO DE CINEMA E PSICANÁLISE – AMÉRICA LATINA SEM FRONTEIRAS, project in preparation for the Latin American Psychoanalysis Congress, to be held in the second semester of 2012.

Professor of the Cinema, Radio and TV Department of the Escola de Comunicação e Artes at Universidade de São Paulo. She concluded her post-doctoral studies in the field of cinema and new technologies at the Écoles des Hautes Études en Science E.H.E.S.S, Paris, France. Mourão co-organized with Amir Labaki the book Cinema do Real, edited by Cosac & Naify in Brasil and published in spanish version by Ediciones Colihue, Buenos Aires; she also co-organized with Laure Bacqué and Maria do Rosário Caetano the catalog Jean Claude Bernardet: uma homenagem; she was responsible along with Rafael Sampaio for the catalogue/book Chris Marker, bricoleur multimedia and edited with Patricia Mourão and Cristian Borges the catalogue/book Harun Farocki: por uma politização do olhar. Maria Dora Mourão is currently Vice Director of the Escola de Comunicação e Artes at Universidade de São Paulo., President of CILECT – Centre International de Liaison des Écoles de Cinéma et Télévision, President of SOCINE – Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual and President of SAC – Sociedade Amigos da Cinemateca.


SALA CINEMATECA BNDES • 29/03 • Quinta-feira • 10h

MESA 2 • ANIMAÇÃO COMO RETRATO DE CONFLITOS JOÃO PAULO AMARAL SCHLITTLER BRASIL • (Mediação)

Arquiteto formado pela FAU- USP, com mestrado em Telecomunicação Interativa pela Tisch School of Arts na New York University e doutorado em Design e Arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, atualmente é gerente de Arte e Cenografia da TV Cultura e professor de Mídias Digitais no Curso Superior de Audiovisual na ECA-USP e no Curso de Design da FAU-USP. Atua na área de design para televisão e mídias digitais desde 1988, quando começou sua carreira no departamento de arte da TV MIX em São Paulo. Entre 1990 e 2002 viveu nos EUA, onde foi Diretor de Efeitos Visuais na HBO em Nova York, e Diretor de Design para TV e Mídias Interativas na Discovery Networks. Desenvolve projetos de pesquisa e design de interfaces gráficas para TV Digital interativa, internet e novas mídias. Dirige e cria aberturas de filmes, trailers e vinhetas para televisão e cinema. João Paulo recebeu diversos prêmios de design e novas mídias, como o Rumos Itaú Cultural, New York Festivals, BDA, Mobius, CTAM e ID Magazine.

LUIZ BOLOGNESI

OSCAR ANDRADE

BRASIL

COLÔMBIA

Luiz Bolognesi foi redator na Folha de São Paulo e na Rede Globo. Escreveu e co-dirigiu os documentários Cine Mambembe, o cinema descobre o Brasil (1999) premiado nos festivais de Gramado, Nova York, Montevidéu e Havana - e A guerra dos paulistas (2002). Como roteirista, foi autor dos filmes Bicho de sete cabeças (2001), O mundo em duas voltas (2008), Chega de saudade (2008) e As melhores coisas do mundo (2010), que receberam prêmios de melhor roteiro da Academia Brasileira de Cinema, Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) e nos festivais de Recife e Brasília. Escreveu com Marco Bechis o roteiro de Terra vermelha (2009), que esteve em competição no Festival de Veneza e venceu o prêmio da revista Bravo! de melhor filme de 2009. Escreveu e dirigiu o longa-metragem de animação inspirado em fatos históricos Uma história de amor e fúria (2012), com previsão de estreia para o segundo semestre de 2012.

Formado em 1992 pela Universidad Nacional de Colombia, Oscar Andrade é realizador de Cinema e Televisão. Sua experiência com programação e design de jogos de videogame o levou a fazer animações digitais no fim de seus estudos. Tomou parte em cursos independentes de desenho artístico, atuação e caricatura. Trabalhou como video designer, animador e programador multimídia até 2001, quando fundou a Jaguar Oficina Digital, empresa que produz peças interativas e filmes de animação, dentre os quais se destacam a série Flotanautas e o filme de longa-metragem Pequenas vozes que co-dirigiu com Jairo Eduardo Carrillo, vencedor do Fundo de Desenvolvimento de Cinema em 2005 e selecionado para o Festival de Veneza de 2010, na exposição Venice-days. Há 13 anos é professor da Universidad de los Andes, da Universidad Javeriana e da Universidad Nacional de Colombia, onde tem orientado teses de alunos. Como jurado participou de bancas na Cinemateca Distrital, MUDA, Equinoxio y Sin Formato. É fundador e membro do Conselho de Administração do SOMOS, Festival Latino Americano de jogos de animação e vídeo.


SALA CINEMATECA BNDES • 03/29 • Thursday • 10am

PANEL 2 • ANIMATION AS A PORTRAIT OF CONFLICTS JOÃO PAULO AMARAL SCHLITTLER BRAZIL • (Mediation)

LUIZ BOLOGNESI BRAZIL

OSCAR ANDRADE COLOMBIA

Architect graduated from FAU-USP, with a Master´s Degree in Interactive Telecommunication at Tisch School of Arts in New York University and a PhD in Design and Architecture at Architecture from Faculdade de Arquitetura e Urbanismo at Universidade de São Paulo. He is currently manager of Art and Scenography at TV Cultura and professor of Digital Media for the Audiovisual Course at ECA-USP and also for the Design Course at FAU-USP. He works with design for television and digital media since 1998, year when he started his career in the art department of TV MIX in São Paulo. He lived in USA between 1990 and 2002, where he was Visual Effects Director for HBO New York and Design Director of TV and Interactive Media for Discovery Networks. He develops research projects and graphic interface designs for interactive Digital TV, internet and new media. He also directs and creates movie opening sequences, trailers and teasers for television and cinema. João Paulo has received several awards for design and new media such as Rumos Itaú Cultural, New York Festivals, BDA, Mobius, CTAM and ID Magazine.

He has worked as redactor for the newspaper Folha de São. Paulo and for TV Globo. He has written and co-directed the documentary films Cine Mambembe – cinema discovers Brazil (awarded at the Gramado, New York, Montevideo and Havana film festivals) and A guerra dos paulistas. As screenwriter, he wrote for director Laís Bodanzky the feature films Brainstorm, The ballroom and As melhores coisas do mundo, all of which have won Best Screenplay awards from the Brazilian Cinema Academy, from Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) and at the Recife and Brasilia film festivals. He co-wrote with Marco Bechis the script of Birdwatchers, film directed by Bechis, which was shown in competition at the Venice Film Festival and won the 2009 Bravo! magazine Best Film Award. He has also written and directed the animated feature film Uma história de amor e fúria, to be released on the second semester of 2012.

Oscar Andrade is a Film & TV producer who graduated at Universidad Nacional de Colombia in 1992. His experience with drawing and videogame programming led him to create digital animations at the end of his studies. Oscar took drawing, acting and caricature courses independently. He worked as video designer, animator and multimedia programmer until year 2001, when he founded Jaguar Digital Workshop, a company that produces contents for animations & videogames. His most remarkable works are the animation series Flotanautas and the feature film Little Voices, co-directed by Jairo Eduardo Carrillo, and winner of Proimagenes’ National Film Fund and selected for Venice-Days at Venice Film Festival 2010. He has been teaching for 13 years at Universidad de los Andes and Universidad Nacional de Colombia, where he has mentored honoured thesis. He has been part of a jury committee at Cinemateca Distrital, MUDA, Equinoxio y Sin Formato. He´is the founder and member of the SOMOS´Administration Council, a Latin American games and animation festival .


SALA CINEMATECA BNDES • 29/03 • Quinta-feira • 14h30

MESA 3 • A CONEXÃO ANIMAÇÃO / DOCUMENTÁRIO ESTHER HAMBURGER BRASIL • (Mediação)

Crítica e ensaísta, professora Livre-Docente do Departamento de Cinema, Rádio e TV da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Doutora em Antropologia pela Universidade de Chicago, é atualmente Diretora do CINUSP “Paulo Emílio” e do LAICA – Laboratório de Investigação e Crítica Audiovisual. Foi professora visitante na Universidade de Michigan e participa regularmente de seminários e congressos no Brasil e no exterior. Publicou artigos sobre cinema contemporâneo e televisão em diversos periódicos especializados, como Framework, Lua Nova, Television and New Media, Novos Estudos, Significação e Contracampo, e também na imprensa diária, tendo publicado durante quinze anos uma coluna semanal no jornal Folha de São Paulo. É autora do livro O Brasil antenado: a sociedade da novela e de artigos em antologias como O cinema do real, Agenda Brasileira – temas de uma sociedade em mudança, Miradas Cruzadas: sociedad, política y cultura e o Yearbook de 2011 da International Clearinghouse on Children, Youth and Media.

JOSÉ MIGUEL RIBEIRO

MICHAEL RENOV

PORTUGAL

EUA

José Miguel Ribeiro é formado em Artes Plásticas com especialização em pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Estudou animação de volumes e desenho na Lazzenec-Bretagne (Rennes) e na Filmógrafo (Porto) entre 1993 e 1994. Foi animador de Os Salteadores realizado por Abi Feijó (Menção Honrosa do Cartoon D’Or 1994) e de outros filmes de animação. Co-realizou O Ovo, com o qual ganhou prêmios internacionais. Realizou também animações para a série Vila Sésamo e em 1996 foi premiado no Cinanima com o curta-metragem O Banquete da rainha. Entre 1997 e 2000, realizou A Suspeita, média-metragem em animação, que recebeu 26 prêmios internacionais, destacando-se o Cartoon D’Or 2000. Durante os anos de 2001 e 2002 realizou a série infantil As Coisas lá de casa, premiada no Cinanima 2002 e no AniMadrid 2004. Em 2004, realizou o curta-metragem Abraço do vento, integrado na manifestação Movimentos Perpétuos em homenagem a Carlos Paredes. Em 2007 fundou em conjunto com Nuno Beato e Eva Yébenes a produtora Sardinha em Lata. Após a estreia em Abril de 2009 de O Passeio de domingo, lançou também o premiado curta-metragem Viagem a Cabo Verde. Tem também atividade regular como ilustrador de livros e leciona animação em três instituições do Ensino Superior.

Professor de Estudos de Crítica Cinematográfica e Vice-Reitor da USC (University of Southern California). Renov é autor de Hollywood’s Wartime Woman: Representation and Ideology e The Subject of Documentary, editor de Theorizing Documentary, e co-editor de Resolutions: Contemporary Video Practices, Collecting Visible Evidence e The SAGE Handbook of Film Studies. Em 1993, co-fundou o Visible Evidence, conferência internacional de estudos sobre o documentário que hoje acontece em quatro continentes. É um dos editores da série de livros Visible Evidence, da editora Minnesota Press, que desde 1997 já publicou mais de 20 volumes sobre os vários aspectos do cinema de não-ficção. Em 2005, programou o 51º Seminário Anual Robert Flaherty, com uma semana de encontros entre realizadores, curadores e professores incluindo a exibição de 20 programas e mesas de diálogos com o tema “Cinema e História”. Além de fazer a curadoria de programas de documentários, foi júri de festivais direcionados ao documentário incluindo Sundance, Silverdocs, BAFICI – Buenos Aires Festival International de Cinema Independente e É Tudo Verdade. Recentemente co-editou com Bill Nichols o livro Cinema’s Alchemist: The Films of Peter Forgacs (2011).


SALA CINEMATECA BNDES • 03/29 • Thursday • 2h30pm

PANEL 3 • THE ANIMATION / DOCUMENTARY CONNECTION ESTHER HAMBURGER BRAZIL • (Mediation)

JOSÉ MIGUEL RIBEIRO PORTUGAL

MICHAEL RENOV USA

Film critic and essayist, Associate Professor of the Cinema, Radio and TV Department at the Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). She has a PhD in Anthropology from the University of Chicago and is currently Director of CINUSP “Paulo Emílio” and LAICA – Laboratório de Investigação e Crítica Audiovisual. She has published articles about contemporary cinema and television in several specialized journals and newspapers such as Framework, Lua Nova, Television and New Media, Novos Estudos, Significação and Contracampo. She has also written, weekly, during fifteen years, a column on the daily newspaper Folha de São Paulo. She wrote the book O Brasil antenado: a sociedade da novela and has published articles that were included in the anthologies: O cinema do real, Agenda Brasileira – temas de uma sociedade em mudança, Miradas Cruzadas: sociedad, política y cultura and the International Clearinghouse on Children, Youth and Media 2011 Yearbook.

José Miguel Ribeiro holds a degree in Fine Arts with major in painting at the Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. He studied drawing and animation at Lazzenec-Bretagne (Rennes) and at Filmógrafo (Porto) between 1993 and 1994. Among other animated films, he has worked as an animator in Raiders, directed by Abi Feijo (Honorable Mention Cartoon D’Or 1994). He has also co-directed The Egg, which won international awards. He has worked for the animation series Sesame Street and in 1996 his short film The Banquet of the queen won an award at Cinanima. Between 1997 and 2000, he directed The Suspect, medium-length animation film, which received 26 international awards including the Cartoon D’Or 2000. During 2001 and 2002 he directed the children’s series Home things, awarded in many festivals, including Cinanima in 2002 and Animadrid in 2004. Still in 2004 he made ​​a short film entitled Embrace of the wind that integrated the exhibition Perpetual Motion in honor of Carlos Paredes. In 2007 he founded, with Nuno Beato and Eva Yébenes, his producing company Sardinha em Lata. After the premiere in April 2009 of Sunday Drive, he also launched the award-winning short-film Trip to Cape Verde. He has also a regular activity as an illustrator of books and teaches animation in three Universities in Portugal.

Professor of Critical Studies and Vice Dean of the USC (University of Southern California). Renov is the author of Hollywood’s Wartime Woman: Representation and Ideology and The Subject of Documentary, editor of Theorizing Documentary, and co-editor of Resolutions: Contemporary Video Practices, Collecting Visible Evidence, and The SAGE Handbook of Film Studies. In 1993, Renov co-founded Visible Evidence, a series of international and highly interdisciplinary documentary studies conferences that have, to date, been held on four continents. He is one of three general editors for the Visible Evidence book series at the University of Minnesota Press, which has published more than 20 volumes on various aspects of nonfiction media since 1997. In 2005, he co-programmed the 51st annual Robert Flaherty Seminar, a weeklong gathering of documentary filmmakers, curators, and educators, creating 20 screening programs and filmmaker dialogues on the theme “Cinema and History.” In addition to curating documentary programs around the world, he has served as a jury member at documentary festivals including Sundance, Silverdocs, the Buenos Aires International Independent Film Festival and Brazil’s It’s All True. He has recently co-edited with Bill Nichols the book Cinema’s Alchemist: The Films of Peter Forgacs (2011).


SALA CINEMATECA BNDES • 30/03 • Sexta-feira • 10h

MESA 4 • O DOCUMENTÁRIO EXPANDIDO:

Animação e multimídia no cinema documentário ANDRÉS DI TELLA ARGENTINA

Cineasta, dirigiu os filmes Montoneros, una historia (1995), Macedonio Fernández (1995), Prohibido (1997), La televisión y yo (2003), Fotografías (2007), El país del diablo (2008) e Hachazos (2011). Também realizou instalações e performances. Por sua obra, foi premiado com o Beca Guggenheim. Além disso, foi o fundador e primeiro diretor do BAFICI - Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente, em 1999. Desde 2002 dirige o Princeton Documentary Festival, na Universidade de Princeton, onde já foi professor convidado. Dois livros foram dedicados ao seu trabalho: Andrés Di Tella: cine documental y archivo personal (Siglo XXI, Buenos Aires, 2006) de Paul Firbas e Pedro Meira Monteiro; e Inventario de regresos: El cine documental de Andrés Di Tella (Cines del Sur, Granada, 2011) de Casimiro Torreiro. Retrospectivas de sua obra foram realizadas na Filmoteca Espanhola de Madrid, na Filmoteca da Catalunha de Barcelona, no Centro Cultural Rojas da Universidade de Buenos Aires, no Festival de Lima, no Festival É Tudo Verdade de São Paulo e Rio de Janeiro, no Museu Nacional de Artes Visuais de Montevideo e no Cines del Sur de Granada. Publicou ensaios em livros ilustres tanto na Argentina como na Inglaterra, Brasil, Estados Unidos e Alemanha. Seu primeiro livro, Hachazos, foi publicado em agosto de 2011.

JENNIFER SERRA

MARCIUS FREIRE

BRASIL

BRASIL • (Mediação)

Jennifer Serra é doutoranda em Multimeios no Departamento de Cinema da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, onde realizou pesquisa de mestrado financiada pela FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, tendo como tema o documentário de animação e sua leitura fílmica. É autora da dissertação O documentário animado e a leitura não-ficcional da animação (2011) e suas publicações sobre este tema incluem: Documentário animado: uma abordagem semiopragmática (Cadernos da Pós-Graduação – Unicamp, 2010); O documentário animado e a leitura não-ficcional da animação (XIV Encontro Anual da Socine, 2010); O documentário animado - quando a animação encontra o cinema do real (Revista Rumores – USP, 2011). Atualmente investiga as particularidades da imagem animada e as estratégias narrativas da animação em produções documentais.

Possui graduação em Estudos Cinematográficos e Audiovisuais e mestrado em “Cinema” pela Université Paris VIII. Doutorou-se em cinematografia pela Université Paris Ouest Nanterre la Défense e realizou pós-doutorado na New York University. Atualmente exerce a função de Professor Livre-Docente do Departamento de Cinema da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, onde orientou diversas dissertações de mestrado e teses de doutorado. É pesquisador associado à “Formation de Recherches Cinématographiques” da Université Paris Ouest Nanterre la Défense, e ao LABCOM-Laboratório de Comunicação e Conteúdos Online da Universidade da Beira Interior-Portugal. Numa parceria entre Unicamp e LABCOM, co-edita a revista Doc On-line – Revista Digital de Cinema Documentário junto à Manuela Penafria. É autor de inúmeros artigos e capítulos de livros sobre o campo cinematográfico tendo organizado recentemente, juntamente com Philippe Lourdou da Universidade de Nanterre, o livro Descrever o visível. Cinema documentário e antropologia fílmica.


SALA CINEMATECA BNDES • 03/30 • Friday • 10am

PANEL 4 • THE EXPANDED DOCUMENTARY: Animation and multimedia in documentary film ANDRÉS DI TELLA ARGENTINA

JENNIFER SERRA BRAZIL

MARCIUS FREIRE BRAZIL • (Mediation)

Filmmaker, he has directed the documentaries Montoneros (1995), Macedonio Fernández (1995), Prohibido (1997), La Televisión y yo (2003), Fotografias (2007), El país del diablo (2008) and Hachazos (2011). He also works with installations and performances. For his work achievements, he was granted the Guggenheim Beca. In 1999 he founded and became the first director of BAFICI - Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente. Since 2002 he is the director of the Princeton Documentary Festival, at Princeton University, where he once worked as a visiting professor. Two books were dedicated to his work: Paul Firbas and Pedro Meira Monteiro´s Andrés Di Tella: cine documental y archivo personal (Siglo XXI, Buenos Aires, 2006); and Casimiro Torreiro´s Inventario de regresos: El cine documental de Andrés Di Tella (Cines del Sur, Granada, 2011). Retrospectives about his work were made in Filmoteca Española, Filmoteca de Catalunya de Barcelona, Centro Cultural Ricardo Rojas at the Universidad de Buenos Aires, Festival de Cine de Lima, It´s All True International Documentary Film Festival, Museo Nacional de Artes Visuales (Montevideo) and Cines del Sur – Festival de Granada de Cine. He published essays in distinguished books in Argentina, England, Brazil, USA and Germany. Hachazos, his first book, was published in August of 2011.

Jennifer Serra is a doctoral student of Multimedia in the Department of Cinema at Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, where she conducted a research sponsored by FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, around the subject the animated documentary and its cinematographic apprehension. She is the author of the dissertation The animated documentary and the non-fiction reading of animation (2011) and her publications on this theme included the following articles: Animated Documentary: a semio-pragmatic approach (Cadernos da Pós-Graduação - Unicamp, 2010); The animated documentary and the non-fiction reading of animation (XIV Encontro Anual da Socine, 2010); The animated documentary – when animation meets the real cinema (Revista Rumores – USP, 2011). She currently researches the particularities of the animated image and the narrative strategies of animation in documentary films.

He graduated in Cinema and Audiovisual Studies and has a Master´s degree in Cinema from Université Paris VIII. He got his PhD in Cinematography from Université Paris Ouest Nanterre la Défense and graduated from his post-doctoral at New York University. He is currently an Associate Professor in the Cinema Department at Universidade Estadual deCampinas – Unicamp, where he has supervised several Master and Doctoral degrees. He is also a researcher associated to “Formation de Recherches Cinématographiques” at Université Paris Ouest Nanterre la Défense and to LABCOM – Laboratório de Comunicação e Conteúdos Online at Universidade da Beira Interior – Portugal. In a partnership between Unicamp and LABCOM, he is the co-editor of the digital magazine “Doc On-line – Revista Digital de Cinema Documentário” with Manuela Penafria He is the author of innumerous articles and book chapters about the cinematographic field and has recently organized with Philippe Lourdou, from University of Nanterre, the book Descrever o Visível. Cinema documentário e antropologia fílmica.


MOSTRA DE FILMES DA CINEMATECA ANIMATED MINDS: AN ALIEN IN THE PLAYGROUND DE ANDY GLYNNE INGLATERRA, 2009, VÍDEO DIGITAL, COR, 3’20” EXIBIÇÃO EM BETA DIGITAL

Josh nunca entendeu as brincadeiras das outras crianças . Elas não faziam sentido para ele. Ele preferia caminhar sozinho seguindo as linhas desenhadas no chão dos playgrounds. Ele começou a ser visto como um “menino estranho” e se tornou rapidamente um alvo para os valentões da escola. Ano após ano, conforme ele ficava cada vez mais dominado por regras da escola e sentia uma sobrecarga sensorial, o bullying piorou e a escola se tornou um pesadelo. Com o depoimento de Josh ganhamos um insight precioso sobre o mundo da síndrome de Asperger e descobrimos como alguns alunos podem ter dificuldades na escola e, consequentemente, sofrerem uma profunda angústia. Qua 28 18h • Não indicado para menores de 12 anos ANIMATED MINDS: DIMENSIONS DE ANDY GLYNNE INGLATERRA, 2009, VÍDEO DIGITAL, COR, 3’15” EXIBIÇÃO EM BETA DIGITAL

Conversas, sussuros, às vezes benignos, às vezes malévolos. Pensamento desordenado, idéias tangenciais, delírios de grandeza, perseguição e paranoia. Esta obra centra-se no que é a experiência da psicose, mas principalmente no que ela não é: não é dupla personalidade, ela pode existir em pessoas “normais” e não dá origem a uma cultura de pessoas violentas e incapazes de se conectar com o “mundo real”. Qua 28 18h • Não indicado para menores de 12 anos

SALA CINEMATECA BNDES ANIMATED MINDS: FISH ON A HOOK DE ANDY GLYNNE INGLATERRA, 2003, VÍDEO DIGITAL, COR, 3’12” EXIBIÇÃO EM BETA DIGITAL

Mike sofre de ataques de pânico e agorafobia e muitas vezes têm dificuldades para sair de casa. Enquanto ele descreve com detalhes visuais como é sofrer de uma ansiedade debilitante, testemunhamos as tentativas e atribulações de como até mesmo uma ida ao supermercado pode ser “como um maldito pesadelo”. Qua 28 18h • Não indicado para menores de 12 anos

ANIMATED MINDS: THE LIGHT BULB THING DE ANDY GLYNNE INGLATERRA, 2009, VÍDEO DIGITAL, COR, 3’15” EXIBIÇÃO EM BETA DIGITAL

A história de uma mulher entrando em mania, conforme ela se eleva às alturas da euforia, flutuando sob influência da desinibição. E então, sem aviso, vemos a queda ao desespero, a um mundo escuro sem significado; um mundo interior de depressão que se torna ainda pior com a memória ainda fresca da euforia. Este é o mundo da bipolaridade, a partir dos altos e baixos, quando o brilho interno – “aquela coisa dentro da lâmpada” – se apaga. Qua 28 18h • Não indicado para menores de 12 anos


CINEMATECA SCREENINGS

SALA CINEMATECA BNDES

ANIMATED MINDS: AN ALIEN IN THE PLAYGROUND BY ANDY GLYNNE ENGLAND, 2009 DIGITAL VIDEO, COLOR, 3´20” FORMAT: DIGI BETA

ANIMATED MINDS: FISH ON A HOOK BY ANDY GLYNNE ENGLAND, 2003 DIGITAL VIDEO, COLOR, 3’12” FORMAT: DIGI BETA

Josh never understood the games other children played. They didn’t make sense to him. He preferred walking all alone following the lines designed on playgrounds. He started to be seen as a ‘weird boy’ and became quickly a target for school bullies. Year after year while he was increasingly overwhelmed by school rules and sensory overload, the bullying got worse and school became like a living nightmare or in the Josh’s words ‘a full-blown phobia’. With Josh’s testimony we gain a precious insight into the world of Asperger’s syndrome discovering how some pupils can struggle at school and consequently suffer from profound emotional distress. Wed 28th 6 PM • Age rating 12 years

Mike suffers from panic attacks and agoraphobia, and often finds it difficult to get out of the house. As he describes in visual detail what it’s like to suffer from debilitating anxiety, we witness the trials and tribulations of how even a journey to the supermarket can be “like a bloody nightmare.” Wed 28th 6 PM • Age rating 12 years

ANIMATED MINDS: DIMENSIONS BY ANDY GLYNNE ENGLAND, 2009 DIGITAL VIDEO, COLOR, 3’15” FORMAT: DIGI BETA

ANIMATED MINDS: THE LIGHT BULB THING BY ANDY GLYNNE ENGLAND, 2009 DIGITAL VIDEO, COLOR, 3’15” FORMAT: DIGI BETA

Chattering, whispers, sometimes benign, sometimes malevolent. Disordered thought, tangential ideas, and delusions of grandeur, persecution and paranoia. This piece focuses on what it is to experience psychosis, but more importantly what it is not: it is not split personality, it can exist in otherwise ‘normal’ people, and it does not give rise to a culture of violent people, unable to function or be connected to the ‘real’ world. Wed 28th 6 PM • Age rating 12 years

A woman’s story about becoming more manic, as she soars to the heights of euphoria, floating on the winds of disinhibition. And then, without warning, we see the fall to despair, to a dark world without meaning; an inner world of depression made all the worse by the still fresh memory of euphoria. This is the world of manic depression, from the oh-so-highs to the oh-so-lows, when the brightness within her – that light bulb thing – has gone out. Wed 28th 6 PM • Age rating 12 years


MOSTRA DE FILMES DA CINEMATECA ANIMATED MINDS MY BLOOD IS MY TEARS DE ANDY GLYNNE INGLATERRA, 2009, VÍDEO DIGITAL, COR, 3’20” • EXIBIÇÃO EM BETA DIGITAL

Abbie, Louise e Nicole queimaram-se com tudo, desde metal aquecido até cigarros, espetaram agulhas em suas peles, deram socos nas paredes e se atiraram pelas escadas... Elas estavam lutando contra “sentir-se irreal”, contra a incapacidade de chorar e expressar emoções, o desejo era o de eliminar “o monstro dentro de si”. Este filme explora os impulsos que fazem com que alguns jovens pratiquem a automutilação e busquem o alívio que a dor física aparentemente oferece quando substitui o sofrimento da dor emocional. Qua 28 18h • Não indicado para menores de 12 anos ANIMATED MINDS OBSESSIVELY COMPULSIVE DE ANDY GLYNNE INGLATERRA, 2009 VÍDEO DIGITAL, COR, 3’14” EXIBIÇÃO EM BETA DIGITAL

Steve acredita que toda vez que pensa em Saddam Hussein contribui para a guerra do Golfo. Andar, falar, comer e beber – todas essas ações devem ser completadas na ausência de um pensamento intruso sobre Saddam, ou então ele terá que repetir a ação de novo e de novo e de novo. Um raro vislumbre sobre a luta dos que deparam-se com o T.O.C. Qua 28 18h • Não indicado para menores de 12 anos

SALA CINEMATECA BNDES ANIMATED MINDS: OVER AND OVER (AND OVER) AGAIN DE ANDY GLYNNE INGLATERRA, 2009, VÍDEO DIGITAL, COR, 3’50” EXIBIÇÃO EM BETA DIGITAL

Descubra como a rotina diária de sair de casa para a escola pode se tornar o pior pesadelo para um adolescente… Ou como números podem dominar uma jovem mente a ponto de influenciar comportamentos e levar a ações indesejadas... Com o depoimento de Danny temos uma visão reveladora sobre as dificuldades de adolescentes que sofrem de Transtorno Obsessivo Compulsivo. Qua 28 18h • Não indicado para menores de 12 anos

PEQUENAS VOZES (PEQUEÑAS VOCES) DE JAIRO EDUARDO CARRILLO E OSCAR ANDRADE COLÔMBIA, 2010 VÍDEO DIGITAL, COR, 76’ EXIBIÇÃO EM BETA DIGITAL

Documentário de animação baseado em entrevistas e oficinas de desenho com crianças colombianas de 8 a 13 anos que cresceram expostas à violência dos conflitos entre terroristas, grupos paramilitares e o exército, que vêm corroendo o país há décadas. Três meninos e uma menina falam de suas experiências, colocando às vezes no mesmo plano os pequenos detalhes do cotidiano e os dramas da violência. Assim, compartilham com o espectador sua maneira de perceber esta terrível realidade, seus sonhos e esperanças. Os relatos são ilustrados e animados a partir de desenhos das próprias crianças. Qua 28 20h • Não indicado para menores de 10 anos


CINEMATECA SCREENINGS

SALA CINEMATECA BNDES

ANIMATED MINDS MY BLOOD IS MY TEARS BY ANDY GLYNNE ENGLAND, 2009 DIGITAL VIDEO, COLOR, 3’20” FORMAT: DIGI BETA

ANIMATED MINDS OVER AND OVER (AND OVER) AGAIN BY ANDY GLYNNE ENGLAND, 2009 DIGITAL VIDEO, COLOR, 3’50” FORMAT: DIGI BETA

Abbie, Louise and Nicole have burned themselves with everything from heated metal to cigarettes, stabbed needles into their skin, punched the wall and thrown themselves down the stairs…They were fighting against ‘feeling unreal’, against the inability to cry and express emotions, the urge to cut away ‘the monster inside themselves’. This film explores the impulses that cause some young people to self-harm and the relief that physical pain seemingly provides from the emotional pain they suffer. Wed 28th 6 PM • Age rating 12 years

Discover how an everyday routine like leaving the house for school can become the worst nightmare for a teenage boy... Or how numbers can take over a young mind to the point of driving behaviour and influencing unwanted actions… With Danny’s testimony we gain a revelatory insight into the struggles of some teenagers suffering from obsessive compulsive disorder. Wed 28th 6 PM • Age rating 12 years

ANIMATED MINDS OBSESSIVELY COMPULSIVE BY ANDY GLYNNE ENGLAND, 2009 DIGITAL VIDEO, COLOR, 3’14” FORMAT: DIGI BETA

LITTLE VOICES (PEQUEÑAS VOCES) BY JAIRO EDUARDO CARRILLO AND OSCAR ANDRADE COLÔMBIA, 2010 DIGITAL VIDEO, COLOR, 76’ FORMAT: DIGI BETA

Steve describes how whenever he thought of Saddam Hussein he thought that he was contributing to the conflict in the Gulf. Walking, talking, eating, and drinking – all these actions had to be completed in the absence of an intrusive thought about Saddam, otherwise he would have to repeat the action again and again and again. A rare glimpse into the struggle for those faced with Obsessive Compulsive Disorder. Wed 28th 6 PM • Age rating 12 years

Animated documentary based in interviews and workshops with illustrations made by Colombian kids aged 8 to 13 years-old who grew up exposed to the violence of conflicts between terrorists, paramilitary groups and the army which has wasted the country for decades. Three boys and a girl talk about their experiences, bringing in the same page the little daily details together to the dramas of violence. They share with the viewer their perceptions of this terrible reality, their dreams and hopes. The stories were illustrated and animated from drawings made by these children. Wed 28th 8 PM • Age rating 10 years


MOSTRA DE FILMES DA CINEMATECA VALSA COM BASHIR WALTZ WITH BASHIR DE ARI FOLMAN ISRAEL, FRANÇA, ESTADOS UNIDOS, AUSTRÁLIA, 2008 VÍDEO DIGITAL, COR, 90’ EXIBIÇÃO EM DVD

Em uma noite num bar, um velho amigo conta ao diretor Ari Folman sobre um sonho que tem repetidamente no qual ele é perseguido por 26 cães ferozes. Toda noite o mesmo número de feras. Os dois homens concluem que existe uma ligação entre o sonho e a missão que eles cumpriram no exército de Israel durante a Guerra do Líbano no início dos anos oitenta. Ari Folman se surpreende por não conseguir lembrar-se de mais nada sobre aquele período de sua vida. Intrigado por esse mistério, ele decide encontrar e entrevistar seus velhos amigos e companheiros espalhados pelo mundo. Documentário em animação vencedor do Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. Qui 29 18h • Não indicado para menores de 16 anos VIAGEM A CABO VERDE DE JOSÉ MIGUEL RIBEIRO PORTUGAL, 2010 VÍDEO DIGITAL, COR, 17’ EXIBIÇÃO EM BETA DIGITAL

História em animação de uma viagem de 60 dias a pé em Cabo Verde. Sem telefone celular ou relógio, sem programar nada antecipadamente e apenas com o essencial às costas, o viajante descobre as montanhas, povoações, o mar, uma tartaruga, a música, as cabras, a bruma seca, os cabo-verdianos e acima de tudo uma parte essencial de si mesmo. Qua 28 18h • Livre

SALA CINEMATECA BNDES WALTZ WITH BASHIR BY ARI FOLMAN ISRAEL, FRANCE, UNITED STATES, AUSTRALIA, 2008 DIGITAL VIDEO COLOR, 90’ FORMAT: DVD

One night at a bar, an old friend tells director Ari about a recurring nightmare in which he is chased by 26 vicious dogs. Every night, the same number of beasts. The two men conclude that there’s a connection to their Israeli Army mission in the Lebanon War of the early eighties. Ari is surprised that he can’t remember a thing anymore about that period of his life. Intrigued by this riddle, he decides to meet and interview old friends and comrades around the world. This animated documentary won the Golden Globes for Best Foreign Language Film. Thu 29th 6 PM • Age rating 16 years

TRIP TO CAPE VERDE BY JOSÉ MIGUEL RIBEIRO PORTUGAL, 2010 DIGITAL VIDEO COLOR, 17’ FORMAT: DIGI BETA

Animation about a 60-days trip on foot around Cape Verde. Without any cell phone or watch, without planning ahead and just carrying the essentials, the traveler discovers mountains, villages, the sea, a turtle, the music, the goats, the haze, the Cape Verdeans and above all an essential part of himself. Wed 28th 6 PM • All ages admitted


MOSTRA DE FILMES DO CINUSP • CINUSP SCREENINGS

CINUSP “PAULO EMÍLIO”

Com o apoio do Consulado Geral do Canadá em São Paulo, o CINUSP promove uma mostra de filmes que apresenta, além dos programas também exibidos na Cinemateca, outros exemplos do uso da animação em documentários e em filmes de ficção baseados em fatos reais.

With the support of the Consulate General of Canada in São Paulo, Cinusp promotes screenings that, besides those films also presented at Cinemateca, shows a few more examples of the use of animation in the documentary and in fictional films based on facts.

ALMA NEGRA (BLACK SOUL) DE MARTINE CHARTRAND, CANADÁ, 2000, DVD, COR, 10’

BLACK SOUL BY MARTINE CHARTRAND, CANADA, 2000, DVD, COLOR, 10’

Enquanto uma senhora idosa conta a seu neto histórias sobre seus ancestrais, os momentos mais importantes da cultura negra na América são apresentados em belíssimas imagens pintadas a mão. Ter 27 16h • Qui 29 19h • Não indicado para menores de 16 anos

As an old lady tells stories to her grandson about his ancestors, the defining moments of black culture in America are presented in mesmerizing hand-painted images. Tue 27th 4PM • Thu 29th 7PM • Age rating 16 years

ANIMATED MINDS

ANIMATED MINDS

Ver sinopse em “Mostra de filmes da Cinemateca” Qui 29 16h • Não indicado para menores de 12 anos

See synopsis in Cinemateca Screenings Thu 29th 4PM • Age rating 12 years

BREVES INSTANTES DE MÍRIAN ROLIM, BRASIL, 2010, DVD, COR, 3’

BREVES INSTANTES BY MÍRIAN ROLIM, BRAZIL, 2010, DVD, COLOR, 3’

A composição e decomposição dos tapetes tipicamente brasileiros feitos com serragem por ocasião das procissões religiosas. Ter 27 16h • qui 29 19h • Não indicado para menores de 16 anos

The composition and decomposition of rugs made from sawdust for religious processions, typical from Brazil. Tue 27th 4PM • Thu 29th 7PM • Age rating 16 years

DOSSIÊ RÊ BORDOSA DE CESAR CABRAL, BRASIL, 2008, 35MM, COR, 16’

DOSSIÊ RÊ BORDOSA BY CESAR CABRAL, BRAZIL, 2008, 35MM, COLOR, 16’

Documentário em animação stop-motion que investiga os motivos por trás da decisão do cartunista Angeli de “matar” uma de suas mais famosas criações, a diva underground Rê Bordosa. Ter 27 16h • Qui 29 19h • Não indicado para menores de 16 anos

A stop-motion animated documentary that investigates the reasons behind the decision made by Brazilian cartoonist Angeli of “killing” one of his most famous creations, the underground diva Rê Bordosa. Tue 27th 4PM • Thu 29th 7PM • Age rating 16 years

HELL UNLIMITED DE NORMAN MCLAREN e HELEN BIGGAR, INGLATERRA/ CANADÁ, 1936, DVD, COR, 15’

HELL UNLIMITED BY NORMAN MCLAREN e HELEN BIGGAR, ENGLAND/ CANADA, 1936, DVD, COLOR, 15’

Por meio de marionetes, diagramas, animação e cenas filmadas ao vivo, o mestre canadense da animação de vanguarda Norman McLaren apresenta uma mensagem anti-guerra para uso de organizações pela paz. Ter 27 16h • Qui 29 19h • Não indicado para menores de 16 anos

Through the use of puppets, diagrams, animation and live-action scenes, Canadian avant-garde animation master Norman McLaren presents an anti-war message for use by peace organizations. Tue 27th 4PM • Thu 29th 7PM • Age rating 16 years


MOSTRA DE FILMES DO CINUSP • CINUSP SCREENINGS

CINUSP “PAULO EMÍLIO”

O NAUFRÁGIO DO LUSITÂNIA (THE SINKING OF THE LUSITANIA) DE WINSOR MCCAY, EUA, 1918, DVD, PB, 12’

THE SINKING OF THE LUSITANIA BY WINSOR MCCAY, USA, 1918, DVD, B&W, 12’

Um retrato do naufrágio do navio de cruzeiro inglês Lusitânia em 7 de maio de 1915, atingido por um torpedo disparado por um submarino alemão durante a Primeira Guerra Mundial, que deixou quase 1200 mortos. Ter 27 16h • Qui 29 19h • Não indicado para menores de 16 anos

A portrait of the sinking of the RMS Lusitania in May 7th, 1915, after it was struck by a torpedo fired from a German U-boat during the first World War, killing almost 1200 passengers. Tue 27th 4PM • Thu 29th 7PM • Age rating 16 years

PEQUENAS VOZES (PEQUEÑAS VOCES)

LITTLE VOICES (PEQUEÑAS VOCES)

Ver sinopse em “Mostra de filmes da Cinemateca” Sex 30 19h • Não indicado para menores de 10 anos

See synopsis in Cinemateca Screenings Fri 30th 7PM • Age rating 10 years

PERSÉPOLIS DE VINCENT PARONNAUD E MARJANE SATRAPI, FRANÇA/ EUA, 2007, 35MM, PB/COR, 96’

PERSEPOLIS BY VINCENT PARONNAUD E MARJANE SATRAPI, FRANCE/ USA, 2007, 35MM, B&W/COLOR, 96’

Adaptação da história em quadrinhos autobiográfica da jovem Marjane Satrapi, vivendo sob as rígidas normas da Revolução Islâmica. Indicada ao Oscar de Melhor Longa-Metragem de Animação. Seg 26 16h • Qua 28 19h • Não indicado para menores de 12 anos

An adaptation of Marjane Satrapi’s autobiographical graphic novel, living under the strict rules of Islamic Revolution. Nominated for the Best Animated Feature Film Academy Award. Mon 26th 4PM • Wed 28th 7PM • Age rating 12 years

RYAN DE CHRIS LANDRETH, CANADÁ, 2004, DVD, COR, 14’

RYAN BY CHRIS LANDRETH, CANADA, 2004, DVD, COLOR, 14’

Um retrato íntimo e psicológico do pioneiro do cinema de animação canadense Ryan Larkin. Vencedor do Oscar de Melhor CurtaMetragem de Animação. Ter 27 16h • Qui 29 19h • Não indicado para menores de 16 anos

An intimate and psychological portrait of Canadian animation cinema pioneer Ryan Larkin. Winner of the Best Animated Short Film Academy Award. Tue 27th 4PM • Thu 29th 7PM • Age rating 16 years

VALSA COM BASHIR (WALTZ WITH BASHIR)

WALTZ WITH BASHIR

Ver sinopse em “Mostra de filmes da Cinemateca” Seg 26 19h • Qua 28 16h • Não indicado para menores de 16 anos

See synopsis in Cinemateca Screenings Mon 26th 7PM • Wed 28th 4PM • Age rating 16 years

VIAGEM A CABO VERDE

TRIP TO CAPE VERDE

Ver sinopse em “Mostra de filmes da Cinemateca” Sex 30 14h30 • Livre

See synopsis in Cinemateca Screenings Fri 30th 2:30PM • All ages admitted

VIZINHOS (NEIGHBOURS) DE NORMAN MCLAREN, CANADÁ, 1952, DVD, COR, 8’

NEIGHBOURS DE NORMAN MCLAREN, CANADÁ, 1952, DVD, COR, 8’

A história da disputa de dois vizinhos pela posse de uma flor. Ter 27 16h • Qui 29 19h • Não indicado para menores de 16 anos

The story of two neighbours’ feud over a flower. Tue 27th 4PM • Thu 29th 7PM • Age rating 16 years


programação 26/03

Segunda-feira

sala cinemateca BNDES

27/03

terça-feira

28/03

quarta-feira

10h 14h

• persépolis

18h

19h

20h

30/03

quinta-feira

Sexta-feira

Mesa 2

Mesa 4

mesa 3

• Viagem a cabo verde • Palestra com josé miguel ribeiro

Mesa 1

14h30

16h

29/03

CINUSP “PAULO EMÍLIO”

• valsa com bashir

• O NAUFRÁGIO DO LUSITÂNIA • HELL UNLIMITED • VIZINHOS • ALMA NEGRA • BREVES INSTANTES • RYAN • DOSSIÊ RÊ BORDOSA

• Valsa com bashir

• Animated minds • Viagem a cabo verde

• Animated minds • Viagem a cabo verde

• Valsa com bashir

• persépolis

• O NAUFRÁGIO DO LUSITÂNIA • HELL UNLIMITED • VIZINHOS • ALMA NEGRA • BREVES INSTANTES • RYAN • DOSSIÊ RÊ BORDOSA

• pequenas vozes

• pequenas vozes


Entrada franca • Tradução simultânea Transmissão via streaming pelo site www.cinemateca.gov.br

CINEMATECA BRASILEIRA Largo Senador Raul Cardoso, 207 Vila Mariana São Paulo – SP (11) 3512-6111

CINusp “paulo emílio” Rua do Anfiteatro, 181 – Colméia, Favo 04 Cidade Universitária São Paulo – SP (11) 3091-3540

www.cinemateca.gov.br

Realização

www.usp.br/cinusp

Apoio


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