SUV’s
Ford EcoSport e Renault Duster disputam as primeiras posições no segmento de utilitários esportivos compactos.
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Reposição automotiva Realizado no dia 18/08, em São Paulo, a 21ª edição do seminário reuniu representantes do aftermarket e discutiu novidades e tendências do setor.
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Ano ix
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AGOSTO DE 2015
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R$ 6 ,00
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www.balcaoautomotivo.com.br
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Os principais entraves à importação
Dólar em alta, gargalos logísticos e burocracia excessiva implicam diretamente na competitividade. Aliado a isso, há uma série de barreiras que dificultam as importações de autopeças.
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Pioneirismo
Certificação
Hoje quase centenária e já na segunda geração, a Luporini fala dos grandes feitos da empresa e como iniciou sua trajetória de sucesso.
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Barras e terminais de direção agora precisam ter o selo do Inmetro. Fique atento aos prazos para adequação e comercialização.
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eDiToriaL
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Diretor Executivo Bernardo Henrique Tupinambá Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson
ANO IX - Nº 107 - AGOSTO DE 2015 www.balcaoautomotivo.com.br
Editor executivo Bernardo Henrique Tupinambá Editor-chefe Silvio Rocha (silvio.rocha@premiatta.net) Editor de veículos Edison Ragassi (edison.ragassi@premiatta.net) Redação Simone Kühl (simone.kuhl@premiatta.net) Colaboradores Arthur Henrique S. Tupinambá / Luciana Morosini (Recife) Fauzi Timaco Jorge / Karin Fuchs / Jota Pompílio (Fortaleza) Departamento de Arte (arte@premiatta.net) Supervisor de Arte/Projeto Gráfico Fabio Ladeira (fabio.ladeira@premiatta.net) Assistente de Arte - Juan Castellanos Fotografia Eduardo Portella Amorim / Estúdio Premiatta Departamento Comercial (comercial@premiatta.net) Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson (edio.nelson@premiatta.net) Executivo de Contas Richard Fabro Faria (richard.faria@premiatta.net) Marketing / Distribuição Letícia Kido (marketing@premiatta.net) Internet (webmaster@premiatta.net) Supervisor de Desenvolvimento Aryel Tupinambá (aryel@premiatta.net) Financeiro (financeiro@premiatta.net) Analista Financeira / Tatiane Nunes Garcia (tatiane.nunes@premiatta.net) Assistente Administrativa: Stéphany Lisboa (administrativo@premiatta.net) Atendimento ao leitor Telefone: 11 5084-1090 (atendimento@premiatta.net) Impressão Coan Gráfica Jornalista Responsável Silvio Rocha – MTB: 30.375
Os impactos dos entraves nas importações Por: Silvio Rocha | Fotos: Divulgação
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m um ano de disparada do dólar, o cenário fica favorável para as empresas exportadoras. Mas para quem importa, o movimento é outro. Somente o custo de logística equivale a 12,1% do PIB, sendo que o maior peso fica para transporte, 8,2% do PIB, enquanto estoque de produção abocanha 4% do PIB. Baseada nestas informações, discutimos na matéria de capa o atual cenário para as importadoras de autopeças, que se encontra com uma série de barreiras, o que inclui a burocracia, infraestrutura precária e o chamado custo Brasil. Como artigo, nosso especialista fala sobre a relação entre estratégias e marketing, e traz orientações importantes para as vendas, como disponibilidade de capital de giro para formação de estoques, promoção de todo tipo, pontos de venda, canais de distribuição espalhados pelo território nacional e mercado externo. Este mês, em Pérolas da Reposição, contamos a história de Guido M. Luporini, filho de Marcelo Luporini, que iniciou a empresa em 1923. Hoje, já na segunda geração, a Luporini soma grandes feitos, como o pioneirismo em trazer para o Brasil a Volvo e a Fiat.
Completando 40 anos de sucesso, trazemos a trajetória da Compel, distribuidora que nasceu com o foco na especialização. Também, a qualidade há mais de um século do fabricante de lubrificantes, Motul. E, com o conceito de sempre levar “Perfeição para encantar”, Perfect destaca investimentos e apresenta o novo mascote Pedrinho para o mercado. Em pesados, a exigência do selo do Inmetro nas barras e terminais de direção, que tem incentivado cada vez mais a qualidade no setor automotivo. Esteja atento aos prazos estabelecidos para a comercialização desses itens de segurança. E mais, a cobertura da 21ª edição do Seminário da Reposição Automotiva, que debateu novidades e tendências que permeiam o mercado, com a participação dos representantes de entidades do setor e dos profissionais de toda a cadeia do aftermarket. Como comparativo, a evolução dos SUV’s: Ford EcoSport e Renault Duster, que passaram por modificações e disputam as primeiras posições no segmento de utilitários esportivos compactos. E o lançamento do motor turbo, que chega ao compacto up! TSI, da Volkswagen. A avaliação do veículo também pode ser conferida em vídeo no nosso portal. Boa leitura!
Tiragem: 20 mil exemplares
O Editor
Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes, inclusive com relação a preço e qualidade. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Balcão Automotivo é uma publicação mensal da Premiatta Editora Ltda. com distribuição nacional dirigida aos profissionais automotivos e tem o objetivo de trazer referências ao mercado, para melhor conhecimento de seus profissionais e representantes.
DESTAQUES DA EDIÇÃO PÁG. 20
MOTUL NO MERCADO
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Perfect apresenta projetos, investimentos, ações realizadas para os clientes e colaboradores e o mais novo integrante da empresa: Pedrinho.
com mais de 160 anos de história, fabricante acredita no potencial do País e destaca investimentos em produtos e conhecimento técnico.
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COMPEL 40 ANOS
PREMIATTA EDITORA LTDA TEL (11): 5677.7773 OU 5084-1090 CONTATO@PREMIATTA.NET JORNAL BALCÃO AUTOMOTIVO RUA ENGENHEIRO JORGE OLIVA, 111 - TÉRREO CEP 04362-060 - VILA MASCOTE - SÃO PAULO - SP
Qualidade e tradição são os pilares da distribuidora compel, que iniciou seus trabalhos em julho de 1975, se tornando referência por sua especialização.
PERFEIÇÃO PARA ENCANTAR
MOTOR TURBO NO UP! TSI Volkswagen passa a oferecer o compacto equipado com o moderno motor da família ea211 de três cilindros 1.0 Total Flex, com injeção direta e turbocompressor.
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economia e GesTão
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Estratégia ou... Marketing? Por: Fauzi Timaco Jorge* | Foto: Divulgação
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stou em uma pequena cidade do interior paulista, depois de viajar uns 500 km de carro e cumprimentar alguns parentes com os quais dividimos um jantar e algumas latinhas de... Suco, naturalmente! Aqui neste lugar em que a atividade agrícola é predominante, o foco ainda é o produto. Isso se manifesta em cada olhar de qualquer uma das balconistas do pequeno comércio, pouco atentas ao indivíduo, receosas sequer de um simples cumprimento. Foco no cliente é uma das mais difíceis práticas. É altamente propalado e muitas vezes pouco praticado. Uma empresa centrada no cliente requer alguns predicados fundamentais. O primeiro deles é a própria mentalidade de cada um dos empregados da organização e mesmo de seus grupos de interessados externos a ela. A General Mills, quando passou de empresa atacadista para empresa varejista, teve que “mudar a cabeça” de seus colaboradores e, para isso, montou um programa específico, relatado por Wright, Kroll & Parnell no livrotexto“Administração Estratégica”, da Atlas. Sem esta ação, dificilmente lograria êxito em sua estratégia. Que, no Brasil, se materializou com a aquisição da Yoki para, assim, penetrar em uma rede de distribuição de produtos em pontos de venda de relacionamento direto com o cliente final, espalhados por todo este imenso país-continente. A cada dia são anunciadas novas variações sobre o mesmo tema, porém com nuances que, por vezes, se ajustam a casos específicos de produtos e mercados. Trabalhar o big data [a enorme base de dados] e daí extrair as indispensáveis informações para ações específicas é uma atividade que demanda especialistas em diversas áreas, desde aqueles que manipulam estes dados como psicólogos voltados para reações individuais e coletivas, além de hábeis comunicadores. Centralizar estas informações é outra questão sobejamente eficaz para os propósitos do marketing de relacionamento. Ao tratar cada consumidor como uma pessoa com a qual a organização se preocupa ela estará demonstrando sua estratégia de customer centricity, isto é, uma organização centrada no cliente. Uma tarefa que deve envolver todos os que ali estão. P to P, no jargão daqueles mais familiarizados com a cultura americana: do Porteiro ao Presidente. As forças do macroambiente – forças econômicas, forças tecnológicas e forças político-legais, além das forças sociais que estão aí, cada vez mais atuantes graças às redes sociais – são parte do componente exógeno, ou seja, fora do controle do gestor. Em momentos em que há uma retração do consumo motivada por uma expectativa negativa sobre o futuro – a perda do emprego, por exemplo – ou por esgotamento da disponibilidade financeira ante os aumentos exagerados de certos preços – energia elétrica, alimentos, transporte, etc. – é preciso dar asas à imaginação para enfrentar uma queda no faturamento, com todas as influências daí decorrentes sobre o resultado operacional do negócio. Tal onda negativa gerará certas marolas que se estenderão por um bom período de tempo, porque a retomada não se fará num repente. Por isso, a menos que fatos positivos relevantes aconteçam, tais como a eliminação de certos tributos sobre o consumo – conforme praticado neste solo tupiniquim recentemente –, o marketing não dará conta sozinho da reposição das vendas perdidas. São momentos como este que constituem uma verdadeira provação aos valores existentes em uma organização. Explorar novas oportunidades, diversificar mercados e produtos, fusões e aquisições com outros players são alguns dos caminhos alternativos.
Marketing é estratégia e estratégia é marketing! Por mais redundante que pareça, toda e qualquer atitude estratégica tem em mente a expansão dos negócios e a perpetuidade da organização. Implementar uma estratégia passa necessariamente por uma visão dos Produtos, da Praça, dos Preços e da Promoção. São os 4 Ps do composto de marketing ou marketing mix. Se for estratégia relacionada a serviços, há que se acrescentar outros Ps: a visão dos Processos, das Pessoas envolvidas nesta operação e evidências físicas decorrentes da realização dos serviços (com o P em “physical evidences”). A orientação para mercado é uma sintonia muito direta e próxima com o comprador e, daí, para as reais possibilidades de atendimento às suas necessidades. Aqui, dispara-se com um fuzil de precisão e, sobretudo, longo alcance. O tiro deve ser certeiro, para consolidar todo um esforço de “Preparar... Apontar... Fogo!”. A orientação para vendas é, sobretudo, disponibilidade de capital de giro para formação de estoques, promoção de todo tipo, pontos de venda, canais de distribuição espalhados pelo território nacional e mesmo mercado externo. É tiro com cartucheira, espalhando chumbinho pra tudo quanto é lado! Um deles há de acertar um dos inúmeros clientes que fazem parte do ambiente de ação da empresa. Aqui, a ordem é “Fogo! Fogo! Fogo!”. Se a sua manufatura tem produtos “de prateleira”, há que se despender alguma atenção ao aspecto orientação para vendas. Se os produtos são destinados a clientes e segmentos específicos, sugiro que a aproximação resulte em expansão da “família” de produtos para atendimento a estes clientes, numa competição direta com outros players. Veja o que produz sinergia – disponibilidade de matériaprima, equipamentos industriais apropriados, especialização da mão de obra direta – e não hesite em expandir seu portfolio. Tal como se faz em aplicações financeiras, diversificação de produtos e de segmentos de mercado é regra para minimização de riscos e superação de queda de nível da atividade econômica como um todo. Em minha consultoria, tenho um cliente que se dedicava integralmente ao segmento de veículos, com fornecimento direto às montadoras. Diversificamos com o atendimento a lojas de acessórios.
Em pouco tempo, tiramos o pó de algumas ferramentas para produtos do setor moveleiro e, mais recentemente, para produção de componentes para calçados. Graças a esta diversificação, a empresa está passando relativamente incólume pela queda generalizada da demanda nestes itens de componentes industriais. Claro, está, visto que tudo isso passa por uma readequação dos preços praticados, já que as quantidades são menores – e consequentemente as perdas no processo produtivo por conta de setup de máquina são maiores, gerando custos adicionais. Nada que uma boa elucubração em uma planilha de cálculo não possa resolver e, sobretudo, um bom técnico de vendas não consiga explicar ao cliente em potencial. O que há de novo nesta filosofia? A evidenciação de que, mais do que nunca, a figura do líder é o que fará a verdadeira diferença, atuando em todas as frentes e imprimindo sua maneira pessoal de conduzir todos os interesses envolvidos para a implementação desta estratégia empresarial ou ação mercadológica. Uma simples reflexão sobre os cases de sucesso nos aponta a vinculação das atitudes corporativas com as atitudes do euhemerus, ou seja, daquele que conduz a organização, o seu patriarca, num sentido amplo. A conotação da Era do Mercado se justifica pela guinada de uma Era do Produto para esta outra forma de visualização da relação produto-cliente. Henry Ford já admitia esta falta de visão do cliente, ao preconizar a escolha de “qualquer cor, desde que seja preta”, para os seus famosos Ford T. Algo que Alfred Sloan, seu contemporâneo na General Motors, que ali ficou por quase 30 anos, atacou frontalmente, oferecendo ao cliente reais e efetivas possibilidades de escolha. A evolução tecnológica, acompanhada de um crescimento substancial na renda dos consumidores, possibilitou a ênfase no mercado. Em outras palavras, a adoção de uma estratégia de marketing. Ou seria o marketing de uma estratégia?
*Economista, escreve regularmente nesta coluna e pode ser acessado pelo e-mail fauzi@balcaoautomotivo.com.br
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seminário
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SEMINÁRIO DA REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA As novidades e tendências que permeiam o setor foram apresentadas na 21ª edição do evento. Confira! Por: Karin Fuchs | Fotos: Divulgação
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m sua 21ª edição, o seminário da Reposição Automotiva, organizado pelo Grupo Photon, contou com a participação de representantes de entidades do setor e profissionais de toda a cadeia do aftermarket que, durante a tarde de 18 de agosto, acompanharam as previsões da Roland Berger sobre o mercado para os próximos anos; as mudanças que acarretam o eSocial; a introdução do catálogo eletrônico unificado de autopeças; o aplicativo Carro 100% e, ao final, um painel de debates sobre a questão de garantia de autopeças, com a participação de um representante de cada elo da cadeia. Assim como na edição anterior, na abertura do encontro, executivos das entidades do setor expuseram o potencial do mercado, que conta com uma frota circulante de cerca de 41,5 milhões de veículos, com idade média de 8,7 anos. “Nós estamos entrando em um momento de muita profissionalização do setor e este mercado é bastante promissor”, disse Antonio Fiola, presidente do Sindirepa Nacional e Sindirepa-SP. “Apesar da crise, 3,5 milhões de veículos estão saindo do período da garantia. Nós temos uma cadeia sólida e consolidada, é nossa responsabilidade a conscientização sobre a importância da manutenção da frota”, afirmou Francisco de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP. Na sequência, Renato Giannini, presidente da Andap/ Sicap, destacou algumas ações. “Em conjunto com as entidades do setor, foi contratada a Fundação Getúlio Vargas para dois trabalhos: metodologia para aplicação do MVA e a real margem do valor agregado”, especificou. Elias Mufarej, coordenador do GMA e conselheiro do Sindipeças para o mercado de reposição, falou sobre as ações do GMA no primeiro semestre deste ano. “Nós tivemos uma forte atuação no sentido de implantar nacionalmente a lei do desmonte, espelhada na lei estadual, o que conseguimos realizar, e também estamos trabalhando para o retorno da inspeção veicular. O mais importante foi a implantação do aplicativo Carro 100% e já estamos trabalhando ativamente para encontrar uma solução alternativa para o Caminhão 100% e Moto 100%”, antecipou. Paulo Butori, presidente do Sindipeças, ressaltou a importância do mercado de reposição em um ano de retrações de vendas e de produção de veículos novos. “A indústria de autopeças, como todo setor, vive um momento de dificuldades. A parte de reposição é hoje uma das tábuas de salvação junto à exportação. É a reposição que está dando um novo alento para o setor”, declarou. Hoje e amanhã A partir do estudo sobre o mercado de reposição divulgado pela Roland Berger na Automec 2015, publicado na edição 103, do jornal Balcão Automotivo, Martin Bodewig, diretor da Roland Berger, fez uma atualização a partir do cenário econômico do País. “O setor automotivo tem uma participação de 3,3% do PIB que sobe para 7% quando considerados os setores correlacionados. É um setor que também está sendo afetado pelo momento econômico, a queda de
Rodada de debates com o tema garantia, assunto que afeta toda a cadeia, foi um dos pontos altos do encontro
veículos novos está maior do que se previa. Antes, estimava-se chegar a 2,9 milhões de unidades vendidas neste ano, agora, fala-se em 2,6 milhões de unidades”, comentou. Segundo ele, a recuperação econômica do País será lenta.“Este e o próximo ano serão de desafios e a retração maior é para as indústrias, quase 5% para este ano”. Especificamente sobre o setor, Bodewig ilustrou em números. “É um mercado estimado em R$ 23,1 bilhões (OEM e independente) que irá crescer 4,6% ao ano até 2020, chegando a R$ 30,2 bilhões, não sendo afetado pelo cenário atual da economia. Claro que 2015 é um ano de desafio para atingir crescimento. Mas, mesmo assim, acreditamos que atingirá”, previu. eSocial Advogado do Departamento Jurídico da Fiesp, Leandro de Paula Souza, apresentou os impactos do eSocial, uma obrigação de caráter tributário, acessória, que entra em vigor a partir do próximo ano. “O e-social é basicamente a faceta eletrônica da folha de pagamento e o Decreto nº 8373 que o instituiu tem como objetivo fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas e tributárias; aumentar a formalização dos postos de trabalho; promover a inclusão trabalhista e previdenciária; reduzir custos com a emissão e armazenamento de documentos, e padronizar a racionalizar o cumprimento das obrigações acessórias”, citou. Segundo ele, é uma ferramenta que visa cruzar dados sobre benefícios sociais e previdenciários, envolvendo órgãos participantes do projeto, como o INSS, Caixa Econômica Federal e Ministério do Trabalho e Emprego. “Para as empresas, os impactos estão na extinção de arquivos físicos, maior eficiência dos sistemas de folhas
de pagamento e extinção de determinadas obrigações acessórias que são substituídas pelo e-Social, por exemplo. Porém, corre-se o risco de novas obrigações em meio eletrônico ao invés de mera substituição das declarações e formulários já existentes”, alertou. Catálogo eletrônico unificado de autopeças Criado na Alemanha em 1994 com o objetivo de integrar informações de diferentes fabricantes de autopeças para as concessionárias e oficinas, o TecDoc chega ao País. “Nós estamos trabalhado com as marcas internacionais e também as nacionais. Hoje são 28 marcas que estão no TecDoc do Brasil, como Delphi, Contitech, TRW, Valeo, e outras que já assinaram contrato e estão preparando os dados, como SKF, Philips, Corteco, Continental, BorgWarner, Affinia e Federal-Mogul”, citou Heloísa Monzani, diretora da TecAllinace no Brasil. De acordo com ela, o catálogo online tem, entre as facilidades, a possibilidade de acessar e comparar itens de diferentes fabricantes, a identificação exata de peças, referências das originais, ilustrações, entre outras. “Com todas as informações em um único lugar, evitase que haja erros na aquisição de peças. Bastam alguns cliques para localizar o item e oferecer um serviço mais rápido ao cliente”, afirmou. Disponível em diferentes países ao redor do mundo, reunindo centenas de fabricantes e mais de 3,5 milhões de usuários, entre atacadistas, comerciantes e oficinas, Heloísa Monzani comentou que a base reúne mais de 4,6 milhões de peças e mais de 3,2 milhões de imagens, com a padronização das informações da fonte interligando todas as empresas e a cadeia. “É a principal plataforma de comunicação na Europa para os participantes”, destacou,
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seminário téria de capa
acrescentando que “nós somos mais fortes globalmente em veículos leves, mas estamos migrando para pesados e motos, a partir de 2016, conforme o nosso cronograma”, concluiu. Aplicativo Carro 100% Coordenador do Mercado de Reposição do Sindipeças, Emerson Mello apresentou as vantagens do aplicativo Carro 100%, a partir do cadastramento do proprietário do veículo. “O aplicativo é uma fotografia do carro que, durante o período de um ano, lhe fornecerá todas as orientações das próximas manutenções a serem feitas. Ele possibilita identificar o estado da frota, detalhes da manutenção, perfil da frota e dos proprietários. Funciona como uma agenda das manutenções”, citou. O aplicativo foi lançado oficialmente na Automec 2015 e é gratuito. Rodada de debate Com o tema garantia, assunto que afeta toda a cadeia e é um custo para todos, um dos pontos altos do encontro foi o painel de debates.Antonio Fiola fez a abertura dizendo que, nos dois seminários anteriores, já havia uma preocupação com esta questão.“Cada um da cadeia trata a garantia de forma diferente. É preciso tratar a causa e se falamos em profissionalização temos de estar tranquilos no momento de atendermos o consumidor”, afirmou. Segundo Alfredo Bastos Jr., gerente de Marketing da MTEThomsom, além da despesa para a empresa, a garantia também reflete na imagem da marca. “Quando acontece a garantia é preciso trabalhar para evitá-la, tem que administrá-la, e a melhor forma é de maneira rápida. Também podemos construir algumas premissas.
Porém, quando se fala em treinamento, poucos são os que participam”, validou. Antonio Carlos de Paula, diretor e gerente Geral da Pellegrino Distribuidora, também ilustrou os custos que resultam da garantia de peças e as possíveis soluções.“Nas concessionárias a garantia de peças é padronizada pelo acordo que há com os fabricantes. O mercado independente ainda não encontrou este caminho, mas poderíamos trabalhar um processo que seja mais simplificado, pois há vários custos agregados escondidos, assim, o que envolve é maior que a garantia em si”, alertou. Em nome do varejo, Ricardo Carnevale, da Josecar, defendeu a união. “Acredito muito na parceria de todos nós, com a fábrica mais próxima aos reparadores treinando-os para que haja redução no volume de garantias. Se estivermos mais próximos, sabermos mais sobre os produtos, também estaremos trabalhando a questão da qualidade”, pontuou. Para Eduardo de Oliveira Neves, do Centro Automotivo Nipo Brasileiro, “a garantia é a extensão do serviço vendido ao cliente. É o momento de mostrarmos que somos sérios e temos que atendê-lo da mesma forma que quando ele chegou à oficina. Sabemos que muitas garantias são improcedentes ou por má aplicação. Nós temos que diminuir o número de garantias estreitando relacionamento e com um procedimento uniforme entre os fornecedores”, avaliou. Sobre padronização da garantia, Odair de Moraes Junior, do escritório Moraes Junior Advogados, disse que ela é viável, desde que se baseie no Código de Defesa do Consumidor e com consenso entre os envolvidos. “Primeiramente, é preciso atender o consumidor e, de uma escala de baixo para cima, ir resolvendo a questão. A lei visa
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Evento contou com a participação de representantes de entidades do setor e profissionais de todo o aftermarket
proteger o consumidor, mas também determina o prazo de 30 dias para a resolução do problema. É uma lei dura, toda a cadeia responde independentemente da culpa, pois vale o que o consumidor diz e aos envolvidos, cabe fazer a inversão do ônus da prova”. Entre as conclusões de Antonio Fiola, ele comentou que todos têm seus procedimentos de garantia, mas que não dá mais para cada um fazer do seu jeito ou será sempre um assunto comercial. “E nós temos um paradoxo: 80% dos veículos leves do País são reparados nas oficinas independentes. Ao mesmo tempo em que é uma imagem imponente, ela é frágil quando se depara com uma reclamação, cai no conceito muito rapidamente. Nós temos a obrigação de trazer uma resposta, fazer algo para sermos melhores que a concessionária. Se continuar a queda na venda de veículos novos, todos vão querer abocanhar nosso mercado”, alertou.
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comemoração
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40 ANOS DE SUCESSO Iniciando as atividades na zona leste de São Paulo, a Compel já nasceu com uma vocação: foco em especialização Por: Redação | Fotos: Divulgação
Centro de Distribuição - Sorocaba-SP
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ualidade e tradição são os pilares da distribuidora Compel que iniciou seus trabalhos em julho de 1975, se tornando referência por sua especialização no segmento de linha leve e utilitários, onde agrega um portfólio com aproximadamente 15 mil itens em sistemas de alimentação, freios, suspensão, arrefecimento, embreagem, rolamentos, lubrificantes, filtros e palhetas. Entre os diferenciais da empresa, Carlos Pires, diretor Comercial; Armando Pires, sócio-fundador, e Marcelo Alves, da área de Marketing, listam o atendimento, parceria, estoque, confiabilidade, rapidez na entrega e um portfólio completo com marcas reconhecidas no mercado.
Linha de produtos As linhas de arrefecimento e carburação foram as primeiras a compor o portfólio da empresa. E a especialização logo se evidenciou no setor de carburação, único sistema de alimentação dos veículos até então. Segundo Armando, “ter o maior número de peças possível é uma das maiores missões do distribuidor. E na linha de carburação isso não era fácil. A enorme quantidade de itens e miudezas deste segmento dificultava muito a reposição em tempos de controles manuais”. Em seguida,vieram as linhas de freios e suspensão,em especial amortecedores,que complementaram o catálogo da empresa, sendo que a linha de freios foi o segundo segmento a ter uma atenção especial com relação à especialização.“Os freios sempre foram uma linha com alto grau de desgaste e bom volume de reposição. Pensando nisso, investimos nessas linhas desde o início e o acerto se mostrou rapidamente, pois a Compel logo ficou conhecida como forte em freios também!”, completa. “Na minha opinião sempre tínhamos que procurar fazer algo diferente e várias ações de relacionamento passaram a integrar nosso dia a dia”, conclui Armando. Um fator que pode ilustrar essa característica foi a introdução da informática de forma precoce na empresa, sendo a distribuidora uma das primeiras Manuel (pai), Armando e Carlos Pires, diretores da Compel do País a se informatizar.
Portal dinâmico e atualizado Com o propósito de proximidade com o cliente, a Compel oferece em seu portal informações diferenciadas como as últimas novidades dos fornecedores em peças para veículos novos, suporte à garantia e notícias sobre o setor automotivo atualizadas diariamente. Busca, com isso, manter os clientes informados sobre o que está acontecendo no setor e dar uma visão global do cenário atual do mercado. Além deste portal, a Compel disponibiliza para seus clientes ativos uma nova versão do seu Catálogo Eletrônico, que ele pode baixar via site. Responsável pelo desenvolvimento deste projeto, Arnaldo Pires, gerente Nacional de Vendas do grupo, esclarece suas vantagens: “Através do nosso catálogo o cliente consegue ter informações atualizadas sobre todo o nosso portfólio, localiza com rapidez e precisão os itens de nossa comercialização, permite a inserção de Mark up nesses produtos, além de ser uma ferramenta interessante para o lojista localizar lançamentos disponibilizados pelos fabricantes”. Mercado De acordo com Carlos, a realidade de crise econômica não atingiu a Compel. “Nós mantivemos os resultados, podemos dizer que estão ligeiramente melhores que os números de 2014. Temos que deixar de lado esse clima de pessimismo e cuidarmos do nosso negócio”. “Projetamos ainda uma melhora para o segundo semestre. O final do ano sempre tende a ser melhor”, emenda Armando. Para os executivos, as dificuldades econômicas estão presentes em todos os setores e o mercado automotivo conseguirá passar por elas. “A queda na venda de veículos novos repercute de forma positiva no mercado de reposição, faz com que a frota de usados passe pelo processo de reparação e manutenção”, conclui Carlos. Investimentos e projetos Sobre as celebrações de aniversário, eles contam que foi desenvolvido um selo comemorativo, além das campanhas com clientes.“Pretendíamos realizar alguns eventos, no entanto, em virtude de como está o mercado, estamos focando em investimentos em vendas e mídia”, declara Carlos. Outra meta da empresa é continuar com seus projetos de expansão das filiais, atualmente possui cinco centros de distribuição: São Paulo – Zona Leste (Matriz), São Paulo – Zona Sul, Sorocaba (SP), São José dos Campos (SP) e Curitiba (PR); e cerca de 150 colaboradores em todas as unidades.
LINHA DO TEMPO Década de 80 - Momento de superação e desenvolvimento de novos fornecedores Esse período foi marcado por diversos fatores importantes. O primeiro deles foi a entrada de Carlos Alberto como sócio, ficando responsável pela diretoria Comercial. Logo em seu início, a empresa passou a trabalhar com a ampliação de fornecedores, de forma que o portfólio passou a ser muito mais completo, tendo como característica
sempre ter fábricas com produtos de primeira linha. Como resultado deste trabalho, passou a atuar nos segmentos de palhetas, filtros, direção, transmissão, embreagens e motor, além de freios e arrefecimento. Os diversos planos e medidas econômicas lançados na época de alta inflação servem como mais um exemplo do empreendedorismo nato e positivismo dos gestores da empresa. Carlos e
Armando relembram: “Quando vinha uma nova medida econômica, nós não ficávamos pensando em crise e sim em como transformá-la em oportunidade. Nos planos econômicos dos anos 80 e 90, percebemos que era o momento de trabalhar com bons estoques e com bastante diversificação. O resultado foi que nossas vendas cresceram muito, pois atendíamos bem os pedidos quando as faltas dos fabricantes começaram”.
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tcomemoração éria de capa
Anos 90 - Início da expansão Em 1991 o Brasil inicia a importação de veículos e a produção de modelos equipados com injeção eletrônica. Sempre atenta ao mercado, a empresa passa a ser uma das primeiras do País a trabalhar com peças para importados e para o segmento de injeção, que nos anos seguintes passa a ter na Compel uma referência quanto à comercialização de produtos. Também nos anos 90 começa a expansão da empresa com a abertura, em 1997, da primeira filial, na cidade de Curitiba (PR). “Naquela época se apostava muito na evolução do Mercosul, o que acabou não se concretizando. Porém, passamos a atender com ótimos resultados toda a região Sul do País através desta unidade”, ressalta Carlos. Para finalizar os anos 90 com chave de ouro, a Compel foi eleita pelo mercado varejista como a melhor distribuidora em alimentação do País no ano de 1999. Anos 2000 - Entrada da segunda geração e mais investimentos Entrada da segunda geração da família nos negócios marca o começo do ano, o que demonstra o comprometimento com a continuidade da empresa. Em 2005 a expansão continua: abertura da unidade
em Sorocaba, cidade do interior de São Paulo. Com isso, a área de Compras é transferida para esta cidade. Isso marca também um encaminhamento da direção em, além do Paraná, apostar no Estado de São Paulo como seu foco de atuação. Esse direcionamento se confirma em 2009 com a abertura de mais uma unidade no estado, desta vez na cidade de São José dos Campos. A nova filial passa a ser responsável pelo atendimento a todo Vale do Paraíba e litoral norte de São Paulo. Com relação aos fornecedores, mais algumas importantes marcas passam a fazer parte do catálogo da empresa que passa a atuar também com lubrificantes e rolamentos. Este é um período de forte investimento na estrutura da empresa com implantação de processos automatizados em toda a logística, que passa a gerar agilidade e confiança no atendimento dos pedidos. A equipe externa passa a ser totalmente automatizada com informações em tempo real com relação a preços, estoques e promoções. Também é lançada a primeira versão do catálogo eletrônico, ferramenta cada vez mais importante em tempos de grande diversidade de plataformas no mercado nacional. Em 2013 a expansão continua: abertura de nova unidade na zona sul de São Paulo. “A enorme
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diversidade de modelos diferentes de carros e, consequentemente, de peças faz com que a necessidade do varejo em atendimento rápido seja cada vez maior. Isso, aliado ao trânsito complicado de uma metrópole como São Paulo nos levou a investir nesta nova unidade. O intuito maior é estar próximos de nossos clientes das regiões Sul e oeste da cidade”, esclarece Carlos. E destaca mais uma importante característica da empresa. “Um de nossos principais objetivos é o alto índice de atendimento de nossos pedidos. Nossos clientes têm a segurança que, comprando conosco, seu pedido chegará com um altíssimo índice de entrega, de forma que ele tenha na Compel um parceiro confiável no que diz respeito à diversidade de produtos”. Dias de hoje – Rumo ao crescimento Com mais de 150 colaboradores, um portfólio com os melhores fabricantes do País e parcerias com os principais varejos do mercado, a Compel chega aos 40 anos com a certeza de um caminho bem construído e estruturado para continuar crescendo. Abertura de novas unidades e ampliação de segmentos de atuação estão nos planos da empresa que vê no mercado de reposição muito potencial pela frente.
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CENÁRIO ATUAL PARA AS IMPORTADORAS DE AUTOPEÇAS Dólar em alta, gargalos logísticos e burocracia excessiva implicam diretamente na competitividade. Mas há vantagens
Por: Karin Fuchs | Fotos: Divulgação
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m um ano de disparada do dólar, o cenário fica favorável para as empresas exportadoras. Mas para quem importa, o movimento é outro. Aliado a isso, há uma série de entraves que dificultam as importações de autopeças, o que inclui a burocracia, infraestrutura precária e o chamado custo Brasil. Somente o custo de logística equivale a 12,1% do PIB, sendo que o maior peso fica para transporte, 8,2% do PIB, enquanto estoque de produção abocanha 4% do PIB. Presidente do Sindipeças, Paulo Butori comenta que não há dados totais do mercado em relação à participação de autopeças importadas, porém, pelo indicativo da entidade – medido pelo volume financeiro das compras externas, feitas por montadoras, pelo próprio setor de autopeças e por importadores independentes –, a estimativa
Paulo Butori, presidente do Sindipeças
para este ano é de importações de US$ 15 bilhões, 13% a menos que em 2014. “Essa queda deve-se, principalmente, à drástica redução da produção das montadoras locais que usam autopeças importadas na linha de montagem”, analisa. Segundo o executivo, os produtos mais importados são componentes de transmissão, motor e eletrônica embarcada e, nos últimos anos, a partir de 2006, a participação de autopeças importadas cresceu significativamente. “No ano passado, o déficit brasileiro de autopeças foi de US$ 8 bilhões, com importações de US$ 17,4 bilhões. Desde 2007 amargamos déficits anuais. Numa conta bem simples, deixamos de ter superávit de quase US$ 2 bilhões e passamos a ter déficit de US$ 9 bilhões, ou seja, perda de US$ 11 bilhões nesse setor”, especifica. Já neste ano, diz ele, “embora tenha queda nas exportações, as importações caíram em percentual bem maior e o déficit comercial de autopeças diminuiu no primeiro semestre, passando de US$ 4,9 bilhões para US$ 3,32 bilhões, queda de 32,4%, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, consolidados pelo Sindipeças”. No período, as exportações, para 173 países, somaram US$ 3,87 bilhões, 6,2% a menos que em igual período de 2014. As importações, de 142 diferentes mercados, caíram 20,4%, para US$ 7,19 bilhões. Em relação à burocracia, demora na liberação de mercadorias nos portos e o quanto este processo encarece o preço final das peças, Butori diz que o Sindipeças não tem conhecimento sobre isso. “Mas, pode haver sim problemas pontuais, como questões sindicais dos auditores fiscais, e sabemos que a logística e a burocracia de fato encarecem muito nossos custos”. Para finalizar, o executivo da entidade informa que o Sindipeças tem feito muitas ações de curto prazo, como apresentar a ministros e representantes de outros escalões do governo vários
levantamentos dos problemas do setor e sugerir medidas de mitigação para a drástica queda de faturamento. “Além disso, temos investido esforços na capacitação de nosso setor, com os cursos oferecidos pelo Instituto Sindipeças de Educação Corporativa. Entendemos que assim, as empresas que conseguirem atravessar a crise estarão mais bem preparadas para a futura retomada. Pelo menos assim esperamos”, conclui. Gargalos na importação Diretor da Isapa, Roland Setton conta que os gargalos na importação de autopeças são sempre os mesmos. “Perdemos pelo menos de 10 a 15 dias para termos a mercadoria depois que ela chega (tempo para todo o trâmite de liberação), e muitas vezes já pagamos antecipadamente, 30 ou 60 dias antes, os fornecedores. Portanto, é uma atividade cara”, resume.
Roland Setton, diretor da Isapa
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Vitor França, assessor econômico da FecomercioSP
Além disso, o que deveria ser bom para o mercado, que é a certificação de peças pelo Inmetro, não está correspondendo à realidade, nas palavras de Setton. “Antes de serem importadas, as peças requerem ser homologadas e certificadas. No entanto, não há controle nenhum, elas não são fiscalizadas quando chegam ao País”, lamenta o executivo.
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Em relação à disparada do dólar, o executivo ilustra o quanto está difícil manter a competitividade e, para tanto, a Isapa atua em três frentes. “Externamente, buscando descontos junto aos fornecedores e, internamente, em duas frentes: reduzindo as margens e também aumentando preço, mas sem conseguir acompanhar a alta do dólar. Em um período de um ano (1º de agosto de 2014 e igual data neste ano) o aumento do dólar foi superior a 50% e o repasse foi de, no máximo 10%, no preço final”, compara. Há 18 anos no mercado, a Isapa importa de países como Coreia, Taiwan, China, Itália e da Argentina, muita coisa que não é produzida por aqui e uma parte que já conta com produção local. “E o que temos percebido é que grandes fabricantes brasileiros importam hoje da China e pararam de produzir localmente. Por terem uma marca consolidada, eles conseguem ter um preço maior do que o meu. Assim, competimos com todos os mercados”, informa. Finalizando, Setton diz que no primeiro semestre deste ano, a Isapa conseguiu atingir um pequeno crescimento de vendas em reais com relação ao primeiro semestre de 2014. “Mas se descontarmos a inf lação, cerca de 9% ao ano, praticamente não crescemos. Como o segundo semestre de 2014 foi muito bom, não sei se conseguiremos manter o crescimento neste ano”. Na NewLand, que importa principalmente autopeças da China, o cenário não é diferente. Em nota, a empresa informa que a taxa de importação e as regras impostas pelo governo dificultam a importação, entraves que vêm
Foto: Everton Amaro/FIESP
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Thomaz Zanotto, diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp
aumentando com uma política protecionista. E com a alta do dólar o lucro do preço final vem diminuindo cada vez mais. Para se manter competitivo é preciso mostrar qualidade dos produtos com divulgações e reduzir as margens. Mas, mesmo assim, ainda compensa importar do que ter uma fabricação nacional.
PONTO DE VISTA DA FIESP Segundo o relatório do Banco Mundial, “Connecting to Compete”, que analisa a performance aduaneira e logística de 160 países, o Brasil deixou a 45ª posição do ranking, em 2012, e passou a figurar na 65ª, em 2014. “Nesse contexto de piora da performance brasileira, observase que o governo brasileiro tem se empenhado na implementação do Acordo de Facilitação do Comércio, firmado em 2013 no âmbito da Organização Mundial do Comércio”, diz Thomaz Zanotto, diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Também de acordo com ele, o governo tem desenvolvido projetos que visam desburocratizar operações e reduzir prazos e custos relacionados às transações internacionais de mercadorias (como o “Portal Único de Comércio Exterior”).
“Iniciativas como esta são essenciais, haja vista que mitigam a burocracia e reduzem os entraves logísticos e aduaneiros impostos aos agentes de comércio exterior”, acrescenta. Sobre os impactos da burocracia nas importações, Zanotto comenta que o fator temporal impacta significantemente sobre o custo da mercadoria importada. “Conforme estudo indicado como referência pelo Governo brasileiro (Hummels, David. Time as a Trade Barrier, 2011), gera-se uma economia equivalente, em média, a 0,8% do valor da mercadoria para cada dia poupado entre a saída do referido bem importado de sua origem e a sua entrega ao importador, ou seja, o impacto da desburocratização aduaneira é muito significativo”. Ele diz ainda que com a implementação do Portal Único de Comércio Exterior, há a
expectativa de redução de prazo das operações de exportação (de 13 para 8 dias) e importação (de 17 para 10 dias). “Isso pode representar uma economia anual de aproximadamente US$ 25 bilhões para as empresas, incrementando sua competitividade no acesso a terceiros mercados e as auxiliando também na inserção às cadeias produtivas globais”, analisa. Sobre o atual patamar do dólar, Zanotto conta que ele tem fomentado iniciativas de incremento da produção local, com vista à promoção das exportações e substituição das importações. “Nesse contexto, a maior integração da indústria brasileira à economia internacional tem sido defendida permanentemente pela Fiesp, sobretudo em face da deterioração da balança comercial do País e dos impactos que a contração das exportações de manufaturados trouxe ao Brasil”, conclui.
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PONTO DE VISTA DA FIESP Assessor econômico da FecomercioSP, Vitor França diz que a combinação do real apreciado com forte crescimento do consumo interno, entre 2004 e 2012, levou a um aumento expressivo da participação de itens importados no varejo. Porém, a forte alta do dólar registrada nos últimos meses impacta diretamente nos preços de itens importados. “O efeito ainda deve levar algum tempo para ser plenamente sentido, uma vez que as empresas possuem estoques com produtos adquiridos quando o dólar estava mais baixo. Entretanto, como a expectativa é de que a moeda americana se mantenha em patamar elevado, os consumidores e os empresários devem ser afetados pela alta dos preços”. Em especial para o empresário varejista, França pontua que os principais gargalos do setor é o excesso de burocracia, a elevada carga tributária, as dificuldades logísticas, as altas taxas de juros (e dificuldade de se obter financiamento) e a baixa produtividade da mão de obra. O assessor também comenta a queda de 2,6% no faturamento do varejo paulista em um período de um ano (abril de 2014 a abril de 2015), ao passo que o comércio de peças e acessórios apresentou uma expansão de 10,6%. “Os gastos com consertos têm aumentado nos
últimos meses. Isso é sinal de que a crise econômica torna o consumidor cauteloso e, consequentemente, mais afeito à manutenção de aparelhos eletrônicos, de roupas e, certamente, de automóveis. Dados da Pesquisa Mensal do Comércio Varejista (PCCV) da FecomercioSP mostram que, enquanto as vendas de carros no estado de São Paulo caíram 16,2% em abril de 2015 na comparação com o mesmo mês do ano passado, as lojas de autopeças faturaram 2,5% a mais no mesmo período. Na capital, principal mercado consumidor do estado, as vendas de autopeças subiram quase 25% em abril, ante uma queda de 5% das vendas de veículos”. Em uma análise do atual momento do País, França explica que a crise pela qual o País passa é, acima de tudo, de credibilidade. “A insistência em uma política econômica que privilegiou o aumento do consumo e dos gastos do governo acabou resultando em um quadro de inflação elevada, recessão, desequilíbrio das contas públicas e externas. Desequilíbrios fazem parte dos ciclos econômicos. Mas, ao contrário da crise de 2003, por exemplo, o cenário externo hoje é muito menos favorável para o Brasil, uma vez que a China cresce menos, os preços das commodities estão relativamente baixos e há a expectativa de que os Estados Unidos
voltem a subir a taxa de juros”, diz. E, ainda, “internamente, a indústria está fragilizada, chegou ao fim o boom na construção civil e as famílias estão endividadas. O quadro é agravado pela crise da Petrobras, que tem um peso bastante significativo na economia brasileira. Diante do elevado nível de desconfiança, tanto no campo econômico como no político, a economia brasileira deve apresentar neste ano uma queda de cerca de 2,0%, talvez mais, o pior desempenho da economia brasileira desde 1990”, compara. Ele defende que é preciso cortar despesas e diminuir a carga tributária. “A cada mês o cenário piora, caem mais as vendas do comércio, a confiança de consumidores e empresários, os ajustes não avançam e aumenta o risco de o Brasil perder o grau de investimento, o que agravaria ainda mais a crise. A saída dessa situação passa necessariamente pela retomada de uma agenda de reformas estruturais que envolvam a redução da burocracia e dos gastos públicos. Sem ajustes nos gastos públicos, o Brasil estará fadado a conviver com anos de fraco crescimento econômico e a perda das conquistas sociais obtidas na última década”, finaliza.
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Tecnologia das pistas auxilia no desenvolvimento de lubrificantes Acreditando no potencial do Brasil, Motul destaca investimentos em produtos e conhecimento técnico Por: Silvio Rocha | Fotos: Divulgação
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om mais de 160 anos de história, reconhecida no mercado como uma grande especialista no desenvolvimento de lubrificantes, a Motul atua na área industrial e automotiva, onde formula, produz e vende lubrificantes para veículos motorizados. Sua forte presença no esporte é prova disto. Toda a tecnologia utilizada nas pistas é empregada em suas linhas, comprovando seu alto padrão de qualidade. Seus produtos apresentam melhoras no rendimento, no consumo de emissões e na limpeza do motor.
Forte atuação De acordo com Pedro Gurgel, gerente Geral da América do Sul, a empresa teve seu início em 1853 nos Estados Unidos e hoje está presente em mais de 100 países, tendo sido a primeira a fabricar o lubrificante semi-sintético no mundo. “Há 22 anos, chegamos no Brasil através de parcerias em distribuição e depois começamos a comercializar nosso portfólio de produtos por meio dos nossos escritórios”, conta. Para a Motul, o mercado brasileiro é de extrema importância, pois representa 50% do volume total de vendas de toda a América Latina. “Atendemos montadoras nas marcas Premium e temos a mais completa linha no aftermarket, nas linhas leve e duas rodas. Nosso foco é levar produtos de qualidade e conhecimento técnico aos nossos clientes”, diz o executivo. Sobre o período de recessão econômica, Pedro afirma que por atuar em um segmento mais específico, que é o da qualidade Premium, a empresa não sentiu tanto as dificuldades. “A Motul está estável no momento, contudo estamos apreensivos para esse segundo semestre, por não sabermos como a economia se comportará, tanto pelos fatores cambiais que impactam nossa operação e pelo próprio receio do consumidor de não ter dinheiro, deixando de consumir e fazer a correta manutenção”. Importantes parcerias Sua presença no ramo esportivo trouxe diversos reconhecimentos. “Já participamos da Fórmula 1, estamos presentes hoje na Moto GP, no Campeonato Mundial de Endurance, na Equipe Nissan Nismo, também somos o lubrificante oficial da Honda no Dakar”, comenta Paula Prado, responsável pelo Marketing da América do Sul. A empresa é parceira de grandes marcas em motos, como: Suzuki, Subaru, Yamaha, KTM, Polaris, Indian, Husqvarna e MV Agusta; em veículos, como: Brabus (MercedesBenz), Viaitalia (Ferrari, Maserati, Lamborghini e Rolls- Royce); e em concessionárias nacionais, como: BMW, Land Rover, Fiat, GM, Ford, Renault, Peugeot, Citroën, Volkswagen e Nissan. Outra importante parceria é no quesito desenvolvimento do conhecimento técnico, em que trabalha com universidades, como: USP São Carlos, Senai, FEI, UNIP e UFCG (Universidade Federal de Campina Grande). Além disto, a fabricante tem o Projeto Motul Corazon no mundo e no Brasil tem a ONG Projeto Pescar, em que capacita jovens de 15 a 18 anos através de cursos próprios. Pedro Gurgel, gerente geral da América do Sul
A motul é uma empresa especialista em lubrificantes com 162 anos de história e presença em mais de 100 países
Investimentos e perspectivas Segundo Pedro, a Motul está direcionando seus investimentos para o mercado brasileiro e latino-americano. “Estamos conscientes com relação ao período que o País está atravessando, mas enxergamos muito potencial de crescimento e queremos estar mais perto dos consumidores”, emenda. Por fim, o foco de investimento é na equipe técnica, que é responsável pelos trabalhos nas universidades e nos centros de treinamentos. “Nossos técnicos também estão nas ruas fazendo palestras com lojistas e percorrendo o Brasil todo, e também outros países”, completa. PRESENÇA GLOBAL A Motul é uma empresa multinacional francesa especializada na formulação, produção e distribuição de lubrificantes de motor de alta tecnologia (motocicletas, carros e outros veículos), bem como lubrificantes para a indústria por meio de sua unidade MotulTech. Amplamente reconhecida por mais de 160 anos pela qualidade de seus produtos, inovação capacidade e envolvimento nas pistas de competição, a Motul também é conhecida como a especialista em lubrificantes sintéticos. Já em 1971 a Motul foi a primeira fabricante de lubrificantes a desenvolver a formulação de um lubrificante 100% sintético para motores de automóveis, o 300V, fazendo uso da tecnologia Ésteres vinda a partir da indústria aeronáutica. Ao longo dos anos a Motul ganhou experiência como fornecedora oficial para muitas equipes de corridas e fabricantes, contribuindo com eles para promover o desenvolvimento tecnológico dos esportes a motor. A Motul apoia grandes equipes em competições internacionais, tais como: 24 Horas de Le Mans (carros e motocicletas), FIA GT1 World Championship, Fórmula Nippon, Super GT, Dakar, IRC, Drift, Pikes Peak, MotoGP, Mundial de Superbike, Mundial de MX, Campeonato Mundial de Endurance, Superbike, Supercross, IOM TT, Rallycross, Barco F1 e dezenas de outros.
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A evolução dos SUV’s Ford EcoSport e Renault Duster passaram por modificações, eles disputam as primeiras posições no segmento de utilitários esportivos compactos
Por: Edison Ragassi | Fotos: Estúdio Premiatta
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esde 2002, a Ford comercializa o EcoSport, um SUV compacto que alcançou sucesso no mercado nacional. Em 2012, a fabricante lançou a segunda geração do veículo. Ele passou a ser modelo global, construído na arquitetura do New Fiesta. O visual foi todo modificado, recebeu uma grande grade frontal, novo conjunto ótico, laterais com vincos na altura das maçanetas. Na traseira manteve a roda sobressalente exposta e a tampa que abre para fora. Fabricado em Camaçari (BA), as opções intermediárias e topo de linha são equipadas com propulsor Duratec 2.0L. Entrega potência de 147 cv (E)/ 140 (G) a 6.250 rpm e torque de 19,7 kgfm (E)/ 19,0 kgfm (G), a transmissão é automática, PowerShift de 6 velocidades e dupla embreagem. Quase uma década depois da chegada do utilitário da Ford, a Renault lançou um modelo para disputar o mesmo segmento. Produzido em São José dos Pinhais, o Duster foi lançado em outubro de 2011, também como SUV mundial da fabricante francesa. Ele passou por reestilização este ano. A renovação imprimiu visual mais esportivo ao veículo. São novos os para-choques dianteiro e traseiro, a barra no teto e desenho das rodas. Mudaram também os faróis dianteiros e lanternas traseiras, elas receberam luzes de LEDs. Comparado ao carro anterior, a engenharia evoluiu o propulsor 2.0 16V, ganhou 6 cavalos e agora tem 148cv (E)/ 143cv (G) a 5.750 rpm. Também aumentou 1 kgfm de torque em baixa
Motor
O propulsor do EcoSport é o Duratec 2.0L 16V com potência de 147 cv (E) e torque de 19,7 kgfm (E). No Duster o motor também é 2.0 16V entrega potência de148cv (E) e torque de 18,8 kgfm (E)
rotação, passou para 18,8 kgfm (E)/17,9 kgfm (G), ambos a 2.250 rpm. Há duas opções de câmbio, manual de 6 velocidades e automático de quatro marchas.
O EcoSport tem comprimento de 4.241mm, distância entre eixos de 2.521mm, largura de 2.057 mm, a altura é de 1.696 mm. A capacidade do portamalas é de 362 litros, sem rebater os bancos. Enquanto que no Duster o comprimento é 4.329 mm, distância entre os eixos de 2.674 mm, altura de 1.683 mm e a largura 1.822 mm. No compartimento traseiro, com os bancos traseiros em posição normal, recebe até 475 litros. A suspensão dianteira do Ford é independente, tipo McPherson, braços inferiores e barra estabilizadora. Na traseira, semi-independente com eixo estabilizante Twist-beam. No Renault, a suspensão dianteira é do tipo McPerson com triângulos inferiores, a traseira é semi-independente com barra estabilizadora. Ambos utilizam freios a discos na parte da frente e tambores atrás. Já o sistema de direção do Ford EcoSport utiliza assistência elétrica e o do Renault Duster, hidráulica. O EcoSport SE 2.0 PowerShift tem preço sugerido de R$76.700, ele traz de série: ar-condicionado, vidros elétricos, espelhos retrovisores externos com pisca integrado, rodas de liga leve 15”, assistente de partida em rampa (HLA), AdvanceTrac ((ESC/ TCScontrole eletrônico de estabilidade e tração), piloto automático, Sync Media System, AppLink e assistência de emergência. A opção seguinte é a FreeStyle 2.0 PowerShift, com preço de R$ 79.800, tem a mais, roda de liga leve 16”, sensor de estacionamento traseiro com indicação gráfica e sonora, computador
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Filtro de combustível
Amortecedor e freio dianteiro
Colocado na parte traseira do carro, próximo ao tanque, e de fácil acesso tanto no carro da Ford como no da Renault
Velas
Na foto da esquerda as velas do EcoSport e na da direita as do Duster, eles utilizam sistemas semelhantes com bobinas individuais e cabos
de bordo e alarme volumétrico. O FreeStyle 2.0 PowerShift Plus, com preço a partir de R$83.800, inclui air bags laterais e de cortina e bancos revestidos em couro. O versão topo de linha é a TITANIUM 2.0 PowerShift, com o preço sugerido de R$ 87.400, ele traz ar-condicionado digital, sistema de partida sem chave, chave com sensor de presença, limpador do para-brisa com sensor de chuva, espelho retrovisor interno eletrocrômico,
Os dois utilitários esportivos compactos têm sistema de amortecimento e frenagens convencionais
piloto automático, sensor de estacionamento traseiro e alarme volumétrico. A ve rs ão D y n am ique do Novo D uste r com motor 2 . 0 c ust a R $ 7 2 . 9 9 0 ( c âmbio m anu a l ) / R $ 7 6 . 0 9 0 ( c âmbio autom át ico ) . De série, traz vidros e travas elétricas, volante com regulagem da altura, ar-condicionado, desembaçador do vidro traseiro, faróis máscara negra, brake light, Media NAV Evolution com
tela touchscreen 7’’ e navegação GPS, alarme perimétrico, assento do condutor com regulagem de altura e barras no teto, faróis de neblina, para-choques na cor da carroceria, rodas aro 16 polegadas de liga leve, piloto automático, comando elétrico dos retrovisores, sensor de estacionamento, computador de bordo, tomada 12V no compartimento traseiro e vidros do motorista com comando one touch.
Custos de peças e serviços Ford EcoSport 2.0 Power Shift Peças Serviços Amortecedor dianteiro:........................................................................R$ 303,00- cada ........................ R$ 375,00 Amortecedor traseiro: ...........................................................................R$ 200,00 - cada ......................... R$ 250,00 Disco de freio dianteiro:........................................................................R$ 114,00 - cada ....................... R$ 250,00* Jogo de pastilhas dianteiras: ...................................................R$ 207,00 Lonas de freios traseiras:.......................................................R$ 83,00 ............................................R$ 250,00 Óleo (5W30)/ litro: .................................................................R$ 42,54 .......................................R$ 125,00** Filtro de óleo:.............................................................................R$ 40,00 Filtro de ar: ..................................................................................R$ 68,00 combustível:..............................................................R$ 40,00 Filtro de combustível: Filtro anti-pólen:................................................................................R$ 25,00............................................. R$ 50,00 Velas:................................................................................................................R$ 76,00 ..............................................R$ 50,00
Renault Duster 2.0 Automático*
Peças Amortecedor dianteiro: .............................R$ 609,00- par Amortecedor traseiro: .................................R$ R$ 555,00- par Jogo de pastilhas dianteiras: ...................R$ 286,00 Óleo + Filtro:......................................................R$ 297,00 Filtro de ar:..........................................................R$ 69,00 Filtro de combustível: ..................................R$ 83,00 Filtro de anti-pólen: ......................................R$ 66,00 *Velas:....................................................................R$ 128,00 *A Renault oferece o Pacote Preço Fechado que entrega peças e serviços
* custo para troca de discos e pastilhas ** custo para troca de óleo, filtro de óleo, ar e combustível
Colaboraram: Ford Motor Company e Renault do Brasil
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De acordo com levantamento divulgado pela A B R AC I C LO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, a produção de motocicletas no acumulado do ano totalizou 799.981 unidades, contra 908.947 em igual período de 2014, equivalendo a um recuo de 12%. Na comparação mensal, julho registrou queda de 13% em relação a junho, passando de 116.933 para 101.721 motos, além de um decréscimo de 25,2% ante a igual mês do ano anterior (136.004).
Philips Automotiva lança programa de relacionamento para lojistas A Philips Automotiva lança o “Philips Valoriza”, um programa de relacionamento direcionado aos lojistas, que dá pontos a cada compra de lâmpadas automotivas Philips. Estes pontos podem ser trocados por brindes e materiais de comunicação para a loja. Quanto mais lâmpadas forem adquiridas, mais pontos ele acumula, podendo trocá-los pelos materiais que melhor se adaptem a cada loja. Para mais informações, basta acessar o site www. philips.com.br/ valoriza, ler o regulamento e tirar dúvidas d i re t a m e n t e com a Philips.
Focus Fastback chega ao mercado
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Carro médio versão três volumes passa a chamar Fastback, a expectativa é de trazer novos consumidores para o modelo Por: Edison Ragassi | Fotos: Divulgação
Linha de áudio 2015 da Pósitron
Em Gramado (RS), a Ford mostrou para a imprensa especializada brasileira o Focus Fastback. Na dianteira ele recebeu a grande grade frontal poligonal, faróis embutidos nos para-lamas e faróis de neblina embutidos no para-choque. É equipado com motor Direct Flex 2.0 de injeção direta, sua potência é de 175 cv (G)/ 178 cv (E) a 6.500 rpm e torque de 21,5 kgfm (G)/ 22,54 kgfm (E) a 4.500 rpm. Completa o trem de força a transmissão automática de dupla embreagem e 6 velocidades. A versão de entrada é a 2.0 SE AT, que custa R$ 77.900. A SE Plus AT sai por R$ 79.900, a Titanium tem preço de R$ 87.900 e a topo de linha Titanium Plus custa R$ 96.900. Entre os equipamentos de série traz sistema Advance Trac (controle de estabilidade, tração e curvas, assistente de partida em rampa, assistente preventivo antiderrapagem, monitoramento de pressão dos pneus e assistência de frenagem de emergência), freio a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, acendimento automático dos faróis, espelho retrovisor eletrocrômico, sensor de chuva, chave programável MyKey e sistema de conectividade SYNC com AppLink e Assistência de Emergência. A estratégia com o Focus Fastback é buscar um consumidor de perfil diferente no segmento de carros médios três volumes, aquele que deseja mais espaço no porta-malas, com esportividade, performance, tecnologia e prazer de dirigir.
Todos os modelos 2015 dos sistemas de som para autos da Pósitron contam com a conexão Bluetooth. As centrais multimídias têm tela de 3” a 7”, função Hands Free, Audio Streaming, Phone Book, entrada USB e o mirror link. Com ele, o equipamento de som espelha todo o conteúdo do celular ao veículo como navegação, aplicativos, músicas, entre outros, são refletidos no aparelho de áudio.
2º Painel Asdap debate “As Oportunidades e Desafios do Segmento de Reposição Independente” Com um público de mais de 130 pessoas, realizado no dia 10 de agosto, foi promovido pela Associação Sul-Brasileira dos Distribuidores de Autopeças. Pedro Lutz Ramos, economista sênior do Sicredi, analisou o momento atual da macro e microeconomia, especialmente da região Sul. Sérgio Feltraco, diretor executivo da Fecoagro, comentou os resultados obtidos pelo agronegócio no primeiro semestre do ano e como o setor vive o atual momento de incertezas da economia. Cassio Hervé, do Grupo Oficina Brasil, apresentou muitos dados e índices sobre a frota circulante nacional e as possíveis alternativas para o mercado de reposição independente. Pedro Lutz Ramos analisou o cenário a partir dos pedidos e concessões de empréstimos e financiamento. Felipe Andreolla, supervisor de Educação e Tecnologia do SENAI Automotivo, falou sobre uma das principais tendências em relação à manutenção automotiva. Após os debates, o evento contou com a palestra “Riscos vs Ganhos – Como e por que é importante fugir da estagnação em tempos de crise”, com o coach Leonardo Franceschini.
MAZZICAR CONQUISTA CERTIFICAÇÃO DO INMETRO Como de costume, a Mazzicar sai na frente, consolidando assim sua liderança de mercado, onde a partir do mês de outubro suas peças de freio, entre elas sapatas, já virão com o selo do INMETRO. A empresa que já possui a certificação agora está na fase de confecção dos selos. De acordo com a regulamentação, os fabricantes deverão ter a certificação que passará a valer a partir de 28 de janeiro de 2016. Como alguns produtos anteriores, fica estipulado o prazo máximo de 6 meses para todos os fabricantes e importadores se adequarem à nova regra.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Motocicletas: produção recua 12% no acumulado do ano
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WorldSkills - Bosch participa da maior competição de educação profissional do mundo A empresa esteve presente na 43ª edição da maior competição de educação profissional do mundo - a WordSkills Competition. O evento, que ocorreu pela primeira vez na América Latina, foi realizado em São Paulo, no Anhembi Parque, e aberto ao público de 12 a 15 de agosto. A competição envolveu diversos segmentos profissionais que totalizaram 50 ocupações divididas em seis áreas técnicas. A Bosch foi patrocinadora da ocupação 33, Tecnologia Automotiva, onde forneceu os equipamentos de teste que estruturam uma oficina mecânica de qualidade.
Dayco lança novos itens para as linhas leve, pesada e agrícola
A Dayco, principal fornecedora de peças para o sistema de transmissão nas montadoras, reposição e segmentos industriais, anunciou 27 novos itens. Os últimos lançamentos incluem tensionadores e polias para diversas aplicações de linha leve, pesada e também agrícola. Para mais informações sobre a Dayco, acesse o site www.dayco.com.br ou dúvidas de aplicação, ligue no SAT 0800 772 0033.
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Embalagens dos Filtros Wega! As embalagens dos Filtros Wega possuem design arrojado e alta resistência que garantem a integridade técnica e visual do produto no ponto de venda. O papelão de alta resistência assegura maior proteção ao produto e a impressão com tratamento de verniz UV evita o desbotamento das cores. Os filtros Wega são acondicionados individualmente em sacos plásticos ou shrink (lacrados por filme plástico) que evitam a contaminação de pó, umidade e oxidação.
ENTIDADES DIVULGAM DESEMPENHO DO SETOR EM JULHO A Anfavea divulgou o balanço da indústria automobilística em julho. No último mês o setor comercializou 227,6 mil veículos, o que significa aumento de 7,1% na análise contra junho com 212,5 mil. No comparativo contra julho do ano passado, que registrou 294,8 mil veículos, a queda foi de 22,8%. No acumulado do ano as vendas foram de 1,55 milhão de unidades: contração de 21% ante as 1,96 milhão de unidades negociadas até julho de 2014. A Fenabrave também apresentou seus dados. As vendas de todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros, como carretinhas para transporte) apresentaram alta de 6,92% em julho na comparação com o mês anterior. Foram emplacadas 352.423 unidades em julho, contra 329.629 em junho. Se comparado às vendas do mês de julho de 2014 (436.673), o resultado geral de julho/2015 apresentou retração de 19,29% nos emplacamentos. No acumulado do ano, a queda foi de 17,87% sobre 2014.
Federal-Mogul recebe certificação do Inmetro para componentes de freios
Nova gerente de Vendas Mobensani A Mobensani em sua trajetória de sucesso sempre contou com a colaboração de vários talentos, e neste mês a empresa contrata para fazer parte do time, desempenhando o cargo de gerente de Vendas, a profissional de Marketing/ Vendas Daniela Martins, atuante na reposição do mercado automotivo desde 2000 quando iniciou no segmento. Daniela é graduada em Marketing, com especialização em Gestão de Negócios e Vendas pela FGV.
A Divisão Motorparts, da Federal-Mogul, é a primeira fabricante brasileira de componentes para o sistema de freios de veículos a obter a certificação compulsória do Inmetro para a sua linha de pastilhas, lonas e sapatas, com base na portaria de número 55, estabelecida pelo órgão em relação a requisitos mínimos de segurança dos materiais de atrito. Todos os produtos das marcas Ferodo, Jurid e Stop receberam o selo de identificação da conformidade do Inmetro. De acordo com a Portaria 55, a partir de fevereiro de 2016 todos os componentes para os sistemas de freios a disco ou a tambor de veículos rodoviários automotores deverão ser fabricados e importados somente em conformidade com os requisitos aprovados e devidamente registrados no referido órgão.
CURTAS Unibombas: tecnologia, inovação e criatividade Atuante no mercado automotivo há mais de 16 anos, a Unibombas, empresa genuinamente brasileira, se dedica no processo de aliar tecnologia, inovação e criatividade no sentido de acompanhar a grande evolução do mercado automotivo na diversificação de veículos, mantendo a linha de produtos alinhada com a produção de veículos lançados pelas montadoras e assim mantendose especialista no mercado. O ano de 2015 é o ano da renovação da Unibombas. No final de maio, o sócio fundador Adalberto Nadur, adquiriu a totalidade das cotas da empresa, iniciando uma gestão dinâmica e inovadora.
Corven apresenta novos itens de amortecedores
Em sua gama de produtos, conta com uma linha completa de amortecedores para todo tipo de veículo, nacional e importado. Seus itens são produzidos para superar o rendimento do equipamento original, destacando-se por sua excelente resposta em conforto, segurança e alto desempenho. Este mês lança para o mercado novos itens de amortecedores, são eles: 44051G – T// Mitsubishi ASX (02.10/...), 34424G – DD// Mitsubishi ASX (02.10/...) e 34425G - DE// Mitsubishi ASX (02.10/...).
Monroe inicia vendas de amortecedor pelo Canal da Peça A compra de amortecedores automotivos vai ganhar mais agilidade, praticidade e informação em tempo real. Para atender os consumidores que migraram seus hábitos de compra para a internet, a Monroe vai comercializar seus produtos pelo Canal da Peça, site especializado no aftermarket. Pelo www.canaldapeca.com.br, proprietários de veículos e reparadores podem obter produtos da marca com descontos especiais, entrega de alguns itens em até três horas e flexibilidade no pagamento. Embora a compra de componentes automotivos ainda seja realizada em maior volume em lojas físicas, um estudo recente do Google revelou que 7 em cada 10 motoristas realizam consultas online antes de efetuarem a compra. A pesquisa também aponta aumento de 14% nas vendas pela internet em 2014, em relação ao ano anterior.
Magneti Marelli Aftermarket anuncia novos códigos de bandejas de suspensão A Magneti Marelli Cofap Autopeças, unidade de negócios do grupo Magneti Marelli focada na reposição de autopeças e segunda maior empresa do segmento no mercado nacional, anuncia o lançamento de novos códigos para bandejas de suspensão, ou braços oscilantes, para os modelos Renault Duster e Chevrolet Cobalt, Onix e Spin. Além da linha de bandejas de suspensão Cofap, item responsável pela conexão da roda ao chassi, a empresa conta também com uma série de outros produtos destinados ao sistema de suspensão automotivo: amortecedores, bieletas, pivôs, molas, buchas e coxins. O catálogo de bandejas Cofap conta com mais de 140 códigos que garantem uma das mais amplas coberturas de frota do mercado brasileiro e podem ser encontrados em todo o território nacional.
Controlflex lança novos cabos de acelerador, embreagem, freio e velocímetro A Controlflex Cabos lança novas opções de cabos de comando para modelos da Honda, Yamaha e Kawasaki. Os lançamentos da Controlflex Cabos incluem cabos de acelerador, embreagem, freio e velocímetro. As novidades possuem a compatibilidade e as especificações exatas determinadas pelas montadoras, levando ao consumidor final a mesma qualidade das peças originais.
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Barras e terminais de direção agora com o selo do Inmetro Esteja atento aos prazos estabelecidos para a comercialização desses itens de segurança Por: Simone Kühl | Fotos: Divulgação
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exigência do selo do Inmetro tem profissionalizado e incentivado cada vez mais a qualidade no setor automotivo, de forma a inibir as empresas que não estão certificadas a venderem seus produtos, realidade agora presente nas barras e terminais de direção da linha pesada. De acordo com o analista da Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade do Inmetro, Fábio Real. O foco da regulamentação de terminais e barras de direção é a segurança, uma vez que esses componentes afetam a integridade do sistema de direção de um veículo. “A regulamentação visa proporcionar o adequado grau de segurança, através de requisitos mínimos quanto à construção e resistência mecânica do componente”, completa. Para o estabelecimento deste Programa de Avaliação da Conformidade, o Inmetro elaborou uma análise de impacto regulatório, mensurando possíveis impactos econômicos e riscos, indicando a viabilidade da regulamentação. “Tomada a decisão de regulamentar, o Inmetro convida entes da sociedade para constituir uma Comissão Técnica, composta por associações de classe do setor produtivo, academia e entidades de defesa do consumidor, a fim de alinhar todos os vetores. Construída a minuta de regulamentação, essa é apreciada em Consulta Pública para posterior publicação definitiva”, informa o analista. Prazos para adequação Os prazos dados pela Portaria Inmetro n° 268/2013 são: • 29/11/2014: prazo para fabricantes e importadores se adequarem aos requisitos. • 29/05/2015: prazo para fabricantes e importadores comercializarem estoques remanescentes. • 29/05/2016: prazo de adequação para o comércio nacional vender componentes ainda não certificados e registrados junto ao Inmetro. Atenção: Após 29/05/2016 não se poderá mais comercializar terminais e barras de direção que não estejam devidamente certificados e registrados junto ao Inmetro.
Paulo Mosna, gerente Comercial da Attow Automotive
Novas certificações Sobre os próximos itens a terem o selo do Inmetro na linha pesada, Real comenta que está sendo trabalhada a regulamentação de camisas de cilindros de motores ciclo Otto e Diesel. “Além deste, iremos iniciar
no próximo ano um programa voluntário de eficiência energética de veículos pesados, para que esses veículos possam ostentar a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, classificando os ônibus e caminhões de “A” a “E” quanto ao consumo de combustível (da mesma forma como temos hoje para veículos de passeio)”, aponta. Para as fabricantes Na opinião do gerente Comercial da Attow Automotive, Paulo Mosna, o selo do Inmetro criou uma expectativa positiva para os fabricantes que trabalham com foco na qualidade. “É evidente que a normatização dos produtos gerou mudanças de custos, principalmente para aqueles fabricantes que estavam fora dos padrões de qualidade mínimos exigidos. As marcas hoje já com selo precisam continuar sendo fiscalizadas para garantir que os produtos continuem sendo fabricados dentro das normas”, comenta. Para o diretor de Vendas e Marketing da Nakata, Sérgio Montagnoli, essa regulamentação modificará ainda mais o cenário nessas linhas de pesados assim que alcançar toda a cadeia de distribuição até a data estipulada, assegurando a qualidade das marcas comercializadas e dos produtos. “Em resumo, a certificação visa proteger os usuários e comerciantes do produto. É, antes de tudo, uma medida de cidadania”, pontua. Já o gerente Industrial da Lontra, Romeu de Araújo, aponta também a dificuldade das empresas para se adequarem às exigências estabelecidas pela portaria. “Com a adequação dos processos, conseguimos um melhor nivelamento nos custos em relação aos nossos concorrentes onde nos leva a cada dia buscar melhorias para termos uma melhor competitividade no mercado e quanto à moralização do setor, temos que aguardar o prazo que o comércio tem para esvaziar seus estoques e comercializarem apenas peças com o selo do Inmetro”. Qualidade e segurança Hoje, com a restrição do crédito, a alta dos juros e a queda nos níveis das atividades econômicas do País, os investimentos na renovação das frotas estão praticamente fora do contexto das empresas, entende Mosna. “Isto leva a uma necessidade de manter a frota atual em condições adequadas de uso, e só será possível com peças de reposição com qualidade assegurada”. Neste sentido, o gerente Comercial da Attow afirma que nem sempre o menor preço significa economia, pois quando em uma manutenção se menospreza o
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fator qualidade, certamente as consequências virão, que são dentre outras: uma durabilidade menor, risco de acidentes, avarias em outros componentes pelo mau funcionamento do item, entre outros problemas. “E a certificação é uma forma eficaz de coibir a comercialização de peças que não atendem os padrões de qualidade e segurança exigidos pelo Inmetro”, complementa Montagnoli. “Fabricantes e importadores investiram e Sérgio Montagnoli, diretor de Vendas alguns tiveram de revisar seus e Marketing da Nakata custos para atender às normas de certificação. Isso resulta em um mercado mais saudável, onde outros importantes atributos associados à escolha da marca e à execução dos serviços ganham ainda mais relevância, tais como: vida útil do produto, performance, garantia e assistência técnica”, analisa. Sobre o momento econômico que o País atravessa, Mosna acredita que a exigência do selo nos produtos deve gerar aumentos de preços e este será o grande desafio do mercado. “Ou seja, fazer com que o consumidor final entenda a necessidade de se adquirir um produto que vai além de um simples preço, mas sim um custobenefício que soma segurança e melhor performance do veículo”.
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Barra de direção de veículo pesado
Cadeia de distribuição Mosna conta que a relação entre a fábrica e o distribuidor tem sido facilitada com a regulamentação do Inmetro, onde os fornecedores estão atentos aos produtos homologados. “Quem já está com o selo certamente tem um poderoso argumento técnico e comercial”, destaca. O que tem acontecido também na Lontra. “Temos distribuidores que antes do prazo que tínhamos para comercializar nosso estoque já não estavam mais aceitando componentes sem o selo do Inmetro, o que enxergamos de forma muito positiva”, emenda o gerente Industrial. O diretor de Vendas e Marketing da Nakata ainda realça que os distribuidores estão mais atentos e planejando seus estoques, pois o prazo estabelecido para compra de produtos sem o selo foi 29 de maio deste ano. Já para o varejo comercializar a data limite é 29 de maio de 2016. “Portanto, existe uma programação para que os estoques sejam adaptados à medida. Não temos informação se há fabricantes ou importadores que estão vendendo produtos sem o selo, mas é importante que distribuidores e varejos fiquem atentos”, alerta. Consumidor final Contudo, um ponto que ainda precisa ser melhorado é a divulgação dessa regulamentação, orienta Sérgio Montagnoli. “Muitas vezes, a informação não chega ao consumidor final. Por isso, é importante difundir a certificação no mercado. Mas, principalmente, lojistas e reparadores devem cuidar para não comercializar tais produtos, uma vez que o risco não se limita à perda financeira devido à apreensão dos produtos. Nesta primeira etapa, a comunicação é dirigida a eles para que possam ter conhecimento e identificar o que está de acordo com Romeu de Araújo, gerente Industrial da Lontra a medida do Inmetro”. Araújo concorda e argumenta que é necessário disseminar essa regulamentação principalmente para o mecânico, que possui uma relação de confiança com o proprietário do veículo. “É bom lembrar que o mecânico é o especialista responsável pela peça que é aplicada no veículo. Por isso, é importantíssimo para o profissional da manutenção automotiva ficar informado sobre quais produtos estão dentro ou fora dela”. O gerente Comercial da Attow também salienta que ainda existem muitos distribuidores que não transmitem ou incentivam seus clientes sobre este assunto. “Acredito que além de disseminar ainda mais a informação nas mídias, a questão de fiscalização do Inmetro é fundamental para garantir o justo propósito do selo. Repito: estamos falando de segurança”, adverte. Nessa mesma linha, ele ressalta as ações das autoridades para diminuir o índice de acidentes nas estradas. “A mais recente foi a diminuição da velocidade nos corredores e marginais, mas isto ainda é pouco. Precisamos realmente conscientizar a população da importância da manutenção dos veículos, utilizando peças de origem segura, aprovadas e testadas pelo Inmetro”, finaliza Mosna.
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Mercedes Service Card A Mercedes-Benz acertou parceria com a Ticket Car e lançou o Mercedes Service Card, um cartão de consumo de combustível, peças e serviços para frotistas de caminhões, ônibus e veículos comerciais leves. O frotista pode adquirir combustíveis nos 11.200 afiliados da Rede Ticket Car, com preço menor que o praticado no varejo. As manutenções, peças, serviços e reparos nas Concessionárias da marca credenciadas em todo o País também oferecem preços mais atraentes. Ele funciona como um cartão de débito e evita que o motorista carregue dinheiro vivo, o que garante mais segurança. Delphi promove campanha de incentivo com postos autorizados Diesel A Delphi está promovendo em 2015 uma campanha especial de incentivo para seus postos autorizados Diesel. A ação teve início em junho e será encerrada em novembro. Ao longo da campanha, os participantes recebem premiações trimestrais, de acordo com as metas de compras estipuladas aos postos concorrentes, e disputam a premiação final. Esta é uma vantagem exclusiva da rede de postos Diesel autorizados Delphi. Os interessados que ainda não aderiram à campanha devem enviar um e-mail para marketing@delphi.com Tecfil participa de eventos para linha pesada A Tecfil esteve presente na 36ª edição da Feira do Carreteiro, que aconteceu de 14 a 17 de julho, no Pátio do Santuário Nacional de Nossa Sra. da Conceição Aparecida, na cidade de Aparecida (SP). A empresa aproveitou para levar para os caminhoneiros as suas novidades para a linha pesada e agrícola, com destaque para os novos kits de filtros para os novos caminhões Volkswagen. Outro evento que participou foi o Expopostos, que aconteceu 5 a 7 de agosto, das 13 às 21h, no Expo Center Norte, em São Paulo.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
FIQUE DE OLHO Eaton apresenta transmissões em desenvolvimento no 13º Simpósio Powertrain Durante o 13º Simpósio Powertrain, promovido pela SAE Brasil, em Sorocaba (SP), nos dias 10 e 11 de agosto, a Eaton apresentou duas novas famílias de transmissões para veículos comerciais. A família ESO-6106 e a família UltraShift® PLUS MHD. Ambas as famílias foram desenvolvidas com o objetivo de atender às necessidades específicas das aplicações comerciais do mercado brasileiro, contando com soluções técnicas projetadas pela engenharia local. Equipamentos que ajudam na hora da manutenção do trator Presentes no painel de instrumentos, a TVH-Dinamica destaca a importância do horímetro, tratômetro e tacômetro são fundamentais na operação de máquinas, que podem ser encontrados em seu portfólio. O horímetro indica o número de horas trabalhadas pela máquina, acumulando o tempo de uso, servindo, assim, como base para os serviços de reparação. Já o tratômetro aponta o número de horas trabalhadas, a rotação por minuto (rpm), variando de acordo com a necessidade de cada operação; e o tacômetro, mede as rotações por unidade de tempo de um motor.
MWM Motores recebe fornecedores globais A MWM Motores, fabricante independente de motores diesel líder no Mercosul, realizou no dia 23 de julho o Workshop com seus principais fornecedores globais de componentes. O evento ocorreu na unidade industrial da companhia, em Santo Amaro – São Paulo. Este Workshop teve como objetivo o alinhamento das metas e o fortalecimento das parcerias, além de apresentar a performance de cada empresa e criar planos para alcançar as metas estabelecidas. A agenda foi composta por pautas técnicas, operacionais e estratégicas.
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inDÚsTria TÉRIA DE CAPA
“PERFEIÇÃO PARA
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ENCANTAR”
Com este conceito, Perfect apresenta investimentos e o novo mascote Pedrinho
Por: Silvio Rocha | Fotos: Divulgação
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á mais de 20 anos oferecendo produtos de qualidade e tecnologia nas linhas de suspensão, motor e acessórios, a Perfect divulgou em coletiva de imprensa, realizada em sua fábrica, em Mogi das Cruzes (SP), no dia 14 de agosto, seus projetos, investimentos e ações realizadas para os clientes e colaboradores da empresa. Força em Marketing Uma das grandes novidades na área de Marketing foi a promoção de Débora Coronado ao cargo de gerente. A jovem que está há oito anos na empresa é graduada em Administração de Empresas pela Universidade Paulista (UNIP) com especialização em Trademarketing. Débora destacou a importância de estar atento e acompanhar as mudanças e tendências do setor, que hoje está muito mais ligado a conexões, lembrando as diferenças na velha e nova economia.“Eu gosto muito da frase que diz assim: ‘Não adianta a gente utilizar mapas antigos para caminhos novos’, e isto reflete muito no marketing”, ressalta. Outro ponto abordado foi a concorrência de hoje, que está mais voltada aos modelos de negócios e à era do “Mais”, que o País está enfrentando.“Mais concorrência, mais escolha, mais consumo, mais competição, mais incerteza, mais medo, mas também mais oportunidades”. A gerente ainda adianta que novos investimentos estão sendo feitos e, em breve, serão revelados ao mercado.“Não paramos de crescer”, frisa.
A assistente de Marketing, Thuanney Castro, também falou sobre a evolução da comunicação visual da Perfect ao longo dos anos, tanto em propagandas como nas instalações da fábrica, que estão mais modernas e padronizadas. Além disso, agora os colaboradores possuem um espaço para descanso. Thuanney ainda relembrou as importantes ações que ocorreram em 2015 tanto para o público externo Thuanney Castro e Débora Coronado, da área de Marketing como interno. Entre elas, o Rafting e da Perfect a Missão Empresarial na Disney com os funcionários; a participação na programação da Rádio Energia 97, nos intervalos do programa Estádio 97 comandado pelo apresentador Benjamim Back, umas das maiores audiências no horário das 17h30 às 20h; o patrocínio no domingo à noite no mais tradicional debate esportivo da televisão brasileira, o programa Mesa Redonda Futebol Debate, da TV Gazeta; e o patrocínio no Seminário da reposição, que ocorreu no dia 18 de agosto em São Paulo. Outra informação que a empresa traz para o mercado é certificação do Inmetro nos terminais axiais e barras de direção. Para receber essa certificação, os terminais axiais e de direção Perfect foram submetidos a diversos ensaios mecânicos, químicos, metalúrgicos e de segurança, sendo aprovados sem ressalvas em todos esses quesitos. Missão Empresarial E a diretora de produtos, Silvana Silva, apresentou ao público presente mais sobre o planejamento da empresa, processo de desenvolvimento, gestão de estoque e os constantes lançamentos que a marca realiza, sempre com o objetivo de atender rapidamente as necessidades dos clientes. A respeito da missão empresarial“Bastidores da Disney”, a gerente contou que todos os anos o fundador da empresa presenteia alguns colaboradores para visitarem e participarem deste curso e entenderem os motivos e diferenciais que fazem com que o público visite constantemente a Disney. “Visitamos os estúdios, vimos como as pessoas se preparam, é tudo calculado, cada um é responsável pelo seu próprio processo, eles têm orgulho e respeito pelo que fazem. E qual a relação com o nosso mercado de venda de peças? Muitas, temos que fazer sempre o nosso melhor, porque não vendemos apenas a peça, vendemos o conjunto”, responde. Outro ponto que chamou a atenção foi o hospital que a Disney mantém para crianças com câncer, onde adaptou de tal forma que os pacientes pudessem se sentir como num parque de diversões, todo colorido e com muitos brinquedos, de forma a fazer a diferença na vida das pessoas. Novo Mascote E a principal novidade deste mês é o novo integrante da Perfect Brasil, o mascote Pedrinho. Seu nome foi escolhido pelos colaboradores em homenagem ao pai do fundador da empresa. O mascote representa mais do que um simples identificador da marca, ele chega para trazer e levar alegria a todos.Assim como o Sr. Pedro Coronado, pai de Gerson, fez durante a sua vida inteira. O mascote saiu do papel oficialmente em 27 de julho de 2015, mas sua idade é um mistério. Apesar de parecer criança, Pedrinho já nasceu bem informado, apaixonado por carros, motores e com muita coisa boa para compartilhar, pronto para levar novas e boas experiências ao mercado de autopeças. Nascido na era do marketing digital, Pedrinho vive na internet, em blogs, sites e redes sociais. Posta fotos, curte tudo e ainda fala sobre as novidades do mundo automotivo. Como novo integrante dessa família, Pedrinho entregará respeito, alegria e informação sobre os passos da Perfect no mercado. Falará do passado, presente e futuro da empresa. Contará em primeira mão a respeito dos lançamentos, linha de produtos, promoções, ações sociais e de sustentabilidade. Além de dar ótimas dicas técnicas e de manutenção para quem precisar. Para completar essa personalidade multifacetada, ele tem poderes especiais que serão revelados aos poucos ao público.
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arTiGo TÉRIA DE CAPA
DADOS INCONGRUENTES
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Jornalista especializado desde 1967, engenheiro e consultor técnico, de comunicação e mercado. www.facebook.com/fernando.calmon2 Por: Fernando Calmon | Foto: Divulgação
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importância da manutenção e suas despesas não é tão valorada, quando se vai comprar um carro novo. À medida que o veículo roda esses custos sobem. Donos de modelos mais velhos tendem a negligenciar os gastos com oficina, até por limitações financeiras. Daí a importância da ITV (Inspeção Técnica Veicular) para a segurança do trânsito, obrigatória há mais de 15 anos. Apenas o Estado do Rio de Janeiro implantou um arremedo de ITV, malfeita e mal controlada. Acham que é melhor que nada... Comparar custos de manutenção entre mais de 400 modelos (sem contar as versões) de 50 marcas disponíveis no mercado brasileiro é tarefa difícil e ingrata. Mas o Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária) se voluntariou a criar o seu IMV (Índice de Manutenção Veicular). Para tanto, incluiu itens de manutenção periódica – óleo, fluidos e filtros – e de manutenção preventiva – embreagem, amortecedores, velas, cabos, elementos de freios, pneus, palhetas e correias. Os conceitos estão certos por evitarem a bem mais cara manutenção corretiva. Se negligenciadas, podem se tornar ameaça à segurança de todos. Estabeleceu ainda parâmetros adequados como os primeiros 100.000 quilômetros e levantou valores médios de mão de obra em concessionárias de 10 marcas por todo o Brasil. Quando não conseguiu o tempo-padrão de reparo, considerou 100 horas de manutenção naquela quilometragem e aí pode ter surgido a primeira distorção. O índice varia de 10 (até R$ 5.000 de gastos totais em 100.000 quilômetros) a 60 (mais de R$ 29.500) e contempla 86
modelos mais vendidos pelo (discutível) critério Fenabrave. O grande problema do IMV é desconsiderar que manutenção leva em conta também tempo, independentemente da quilometragem rodada, para itens como óleo do motor e fluido de freio. Outro equívoco do Cesvi foi estabelecer a média de 20.000 quilômetros por ano para seus cálculos. Consultadas pela Coluna, Chevrolet, Fiat e Ford (Volkswagen não respondeu) informaram que a média anual registrada é de cerca de 12.000 km. Os fabricantes estabelecem prazo de um ano para troca de óleo do motor, mas fazem ressalvas de quilometragem-limite e tipo de tráfego. VW é a única que obriga a troca semestral de óleo do motor. Ford tinha essa política estranha, mas mudou agora apenas para os primeiros seis meses – que pretende eliminar – e depois anual. Em alguns países já se adotou a troca de óleo bienal, favorável ao meio ambiente. A tabela publicada pelo Cesvi traz outras distorções. Desconsidera, por exemplo, o dobro do número de vezes que um cliente VW tem que ir à oficina para troca de óleo rotineira, o que traz custos indiretos de tempo e deslocamentos. Os modelos mais bem classificados, nota 20, foram: Gol e Voyage 1,0 L, Celta 1,0 L; Uno e Fiorino (ambos 1,4 L); Etios hatch e sedã (1,5 L). Uno de 1,0 L, mais vendido que o 1,4 L, nem está na lista. Enquanto Sandero 1,0 e 1,6 L aparecem com nota 25, o Logan traz os mesmos motores e alcança índices melhores, 23 e 24, respectivamente. O Cesvi é uma entidade séria,mas poderia estudar melhor os critérios, rever cálculos e aprimorar a divulgação para evitar dados incongruentes.
RODA VIVA PREVISÕES de economistas na pesquisa Focus, do Banco Central, indicam queda de 2% do PIB brasileiro em 2015. Indústria automobilística, por sua extensa cadeia, representa 5% do PIB. Queda de produção (inclui exportações) e de vendas será em torno de 20% este ano. Ou seja, um ponto percentual do recuo da economia, em termos nominais, virá dos veículos. DEFINIDOS os preços do Jaguar XE, sedã médio-grande inglês para atuar na faixa mais disputada de modelos de alta gama (A4, Classe C e Série 3, em especial). Começa em R$ 169.900 (2 litros turbo/240 cv) e vai a R$ 299.000 (3 litros V-6 compressor/340 cv). Meta de 600 unidades nos primeiros 12 meses, com plano especial de financiamento nas 33 concessionárias. TANTO na versão de topo Titanium (2 litros/178 cv), quanto na de entrada (1,6 litro/135 cv), o Focus hatch 2016 mantém qualidades dinâmicas ainda melhores que antes. Em avaliação no cotidiano, motor de menor potência com câmbio manual dá conta do recado. No mais potente, câmbio automatizado (6 marchas) podia ter trocas mais rápidas. O carro é bem silencioso. BMW superou objetivos com o evento itinerante Ultimate Experience. Só em São Paulo, mais de 750 testes de direção com 16 modelos da marca alemã. A linha M, de alto desempenho, representa aqui 4% das vendas totais contra 2% da média mundial. Mais impressionante é o M4 Coupé: 431 cv, 56 kgfm, 0 a 100 km/h em 4,1 s. Joerg Bartels, especialista da divisão, veio ao Brasil.
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Quais são os muros que limitam a sua prosperidade? Por: Christian Barbosa | Foto: Divulgação
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uitas vezes não percebemos, mas existem pessoas que sofrem por criarem muros internos que as impedem de prosperar na vida. Geralmente, essas barreiras imaginárias são levantadas do dia para a noite e as razões para elas surgirem são diversas. Por exemplo, uma manhã você levanta da cama e coloca na sua cabeça que você nunca vai conseguir aprender um segundo idioma e, mesmo depois de dois anos de curso, você acha que não está saindo do lugar, pois não tem capacidade para isso. Diariamente, as pessoas criam muros que as impedem de ir além, isso por que, quando elas mentalizam uma dificuldade, elas se sentem desmotivadas e incapacitadas de seguir em frente e por conta disso vivem em um constante bate e volta. A consequência disso é uma vida limitada e presa, ou seja, a pessoa se sente incapaz de crescer e prosperar. Para lidar com esse problema, é preciso olhar para os muros internos que temos, que podem ser diversos, sejam eles relacionados à carreira, dinheiro, família ou relacionamentos, e se esforçar para enxergar por cima deles. Tenha a clareza de que sempre existe uma forma de seguir em frente e que as pessoas capazes de ir além são aquelas que olham esses muros e conseguem dar o próximo passo, seja pulando ou até mesmo derrubando-os. Quando penso nesse tema, gosto muito de lembrar da história do Henry Ford, que popularizou o automóvel, mas que no início ouviu que a sua ideia era maluca, pois nunca teríamos estradas suficientes para os carros passarem. Ao ouvir isso, ele apenas disse que no dia em que o mundo conhecesse os carros dele, as pessoas construiriam estradas. Isso é o que eu chamo de pular o seu muro. Aliás, qualquer pessoa tem a capacidade de fazer
o mesmo, basta olhar para as barreiras que você está criando e enxergar que, se tem alguém fazendo, você também consegue. Melhor ainda, você pode se desafiar e ir muito além de tudo o que já fizeram ou criaram. O grande problema é que, geralmente, quem faz com que você crie esses muros são pessoas que estão ao seu redor, como colegas de trabalho, amigos ou familiares, que tentam te convencer de que a sua ideia não é boa. Nesse caso a minha dica é simples, ignore-os completamente. Quem deseja prosperar na vida precisa se unir a quem pode te ajudar a seguir em frente. A partir do momento em que criamos diversos muros em nossa cabeça, ficamos completamente parados no tempo, na sua prosperidade e em todas as áreas da vida. Apesar disso, mentalize que é possível ter mais tempo, ter uma carreira e uma vida com mais qualidade, basta enxergar quais são as barreiras internas que você está criando, derrubá-las e seguir em frente. *Maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade, é CEO da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo. Ministra treinamentos e palestras para as maiores empresas do país e da Fortune 100. Autor dos livros “A Tríade do Tempo”; “Você, Dona do Seu Tempo”; “Estou em Reunião”; co-autor do “Mais Tempo, Mais Dinheiro”; e “Equilíbrio e resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?”. Sua mais recente obra: “60 Estratégias práticas para ganhar mais tempo”. www.triadps.com.br e www.maistempo.com.br
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LançamenTo TÉRIA DE CAPA
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Motor turbo chega ao VW up! O carro cresceu, alteraram as suspensões, câmbio e sistema de freios. O propulsor 1.0 três cilindros entrega 105 cavalos de potência Por: Edison Ragassi | Fotos: Divulgação
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VW mostrou para a imprensa especializada o compacto up! TSI, em Campinas (SP), dia 24/07. A empresa passa a oferecer o compacto equipado com o moderno motor da família EA211 de três cilindros 1.0 Total Flex, com injeção direta e turbocompressor. Segundo a VW, cerca de 90% dos componentes são novos, isso comparado ao irmão aspirado. O comando tem quatro válvulas por cilindro, duas para admissão e duas para escape. Utiliza triplo sistema de refrigeração, já que cabeçote, bloco e turbo utilizam temperaturas diferentes. A injeção direta na câmara de combustão faz com que dispense o tanquinho e aquecedores
para a partida a frio, tem ainda sensor para identificar o etanol. A taxa de compressão é de 10,5:1, nesta configuração entrega potência de 101 cv (G)/ 105 cv (E) a 5.000 rpm. O torque é de 16,8 kgfm, com ambos os combustíveis, disponíveis a partir de 1.500 rpm. O up!TSI é comercializado com carroceria de quatro portas, a partir da versão move up!, que tem preço sugerido de R$ 43.490. O high up! custa R$ 48.040. As versões black up!, red up! e white up! saem por R$ 48.690. Enquanto que o aventureiro urbano cross up! sai por R$ 47.030. A série especial speed up! é topo de linha e tem preço sugerido de R$ 49.990.
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PerÓLas Da rePosição
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Conexão São Paulo e China Na segunda geração, a Luporini soma grandes feitos, como o pioneirismo em trazer para o Brasil a Volvo e a Fiat. Hoje, o forte são autopeças importadas Por: Karin Fuchs | Fotos: Divulgação
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ra o ano de 1923 quando Marcelo Luporini daria início à sua empresa, hoje quase centenária e que tem no comando a segunda geração pelas mãos de seu filho, Guido M. Luporini, atual presidente da Luporini Importadora e Distribuidora de Autopeças. “Quando ele começou, até 1939 durante a Segunda Guerra Mundial, foi tudo muito difícil. Posteriormente, ele recebeu a proposta de trazer a Volvo para o Brasil e a Fiat”, conta Guido. E os bons ventos vieram para a Luporini. “Ele já estava instalado em São Paulo (a empresa começou no Rio de Janeiro), pois ele sabia que o mercado cresceria bastante por aqui. Para a venda de caminhões, ele contou com um parceiro, o Gilson de Souza Ramos, que era genro do seu primo, e os negócios prosperaram. Depois meu pai trouxe a Fiat, sendo distribuidor exclusivo da marca na parte de automóveis”, recorda-se. No segmento de autopeças, Marcelo Luporini começou com rolamentos e foi agregando outros itens. “Isso se deu no início dos anos 50, grande parte era importada, e depois a Luporini passou a apoiar as principais indústrias que estavam no Brasil, como a Metal Leve, Cofap, BorgWarner, entre uma série de outras que vieram para o País. E, pouco a pouco, as fábricas nacionais foram sendo adquiridas pelas multinacionais. Hoje, tenho a impressão que a Sabó é a única genuinamente nacional de expressão”, comenta Guido. Movimento que se estende até hoje. “Estão acontecendo vários movimentos neste sentido, como o Grupo ZF, que comprou recentemente a TRW, e o Grupo Comolatti, que adquiriu a distribuidora Pellegrino”, cita, referindo-se à consolidação do mercado, a exemplo de tantos outros setores da economia que seguem no mesmo caminho. Entrada na empresa Aficionado por matemática, Guido se preparou para o vestibular para o curso de Engenharia, mas com o falecimento de seu pai, em 1954, optou por Economia e por trabalhar ao lado de seus irmãos nos negócios da família, que, além da Luporini, havia também uma empresa de fundição. “Empresa esta que faliu e quase levou a Luporini junto. Mas depois nós tivemos a Revolução de 1964, os militares assumiram o poder e este foi para mim o melhor momento como empresário”, recorda-se. Com a recuperação da Luporini, o foco foi concentrarem-se nas linhas C e D, que, nas palavras de Guido, poucos trabalhavam com elas. “Hoje temos um portfólio de 11 mil itens, cerca de 55% são importados, que atendem vans, pick-ups, utilitários e carros importados. Procuramos sempre ter produtos de primeira linha para não termos problemas de garantia. Queremos fidelizar o cliente com o suporte de garantia. O produto que eu vendo é de fábricas de boa qualidade, pois sobretudo quem responde por ele somos nós”. E, para tanto, a Luporini conta com um escritório de representação na China. “Por ele, é feito um levantamento das fábricas, dos fornecedores, e nós testamos todas as amostras aqui, temos um departamento específico para isso, e, posteriormente, fazemos a encomenda e acompanhamos tudo de perto”. Guido também se recorda da primeira vez que visitou a China. “Foi no ano de 1989, o que foi uma dificuldade, pois ninguém sabia falar inglês. Retornei ao país pouco tempo depois, entre 1990 e 1991, já buscando fornecedores e verifiquei o que eles estavam produzindo, para quem forneciam na América do Norte e Europa, e comecei a fazer uma seleção. Eram indústrias com um grau de adiantamento que eu não tinha visto nem aqui, automatizadas ou começando a serem automatizadas, integradas, e com muitos incentivos do governo, ao contrário do que temos aqui”, lamenta.
Guido M. Luporini, presidente
Sonho adiado Decidido a abrir uma filial, a Substituição Tributária veio para retardar este sonho. “Estávamos indo muito bem até ela chegar, pois cerca de 20% do meu faturamento fica preso na Secretaria da Fazenda. Assim, não tenho filiais e para cada lugar que eu forneço eu acumulei o dobro do meu faturamento em crédito do ICMS. Agora estamos recuperando estes créditos até para sair da dependência
A Luporini conta com um escritório de representação na China
bancária que a Substituição Tributária nos levou e para podermos dar um segundo passo”, explica. Segundo Guido, que também é diretor da Andap, ao invés de simplificar, a Substituição Tributária só complicou. “Ela tem como vantagem a cobrança do imposto desde o início da cadeia sem a necessidade de fiscalização dos demais, mas isso virou uma bagunça de tal maneira que nós não sabemos mais o que fazer”, avalia. Sobre os melhores momentos do setor, o empresário comenta que cada um que nele atua soube tirar o melhor proveito. “Em determinado momento, o empresário se adapta com certa facilidade. Antigamente, era orgulho ter cinco ou seis meses de estoque, posteriormente houve a necessidade de ter mais capital de giro e estoque mais reduzido. Assim, cada momento teve o lado bom”, pontua. Especificamente na Luporini, ele destaca que o melhor momento foi quando partiram para a linha de carros importados. “Isso foi por volta de 1995 quando saímos um pouco à frente dos demais, com os veículos coreanos. Naquela época havia produtos de boa e má qualidade que aos poucos foram se ajeitando, inclusive muitos torciam o nariz para a China e passaram a produzir no país. No Japão, por exemplo, não há uma fábrica que subexista com produtos de segunda qualidade, o mercado melhorou muito neste sentido”. Mercado atual Com uma equipe de cerca de 90 funcionários, a grande maioria na sede em São Paulo, e 12 colaboradores que atuam no Centro de Distribuição, localizado no estado do Espírito Santo, Guido faz uma reflexão sobre o momento atual do País. “O que nós estamos vendo é uma redução nas vendas e a inadimplência chegando. A burocracia atrapalha demais os negócios e nós vivemos não apenas uma insegurança jurídica, mas também tributária”, analisa. Já em relação ao setor de autopeças, o empresário também fala sobre queda nas vendas. “O mercado caiu, não está crescendo e há muita especulação com a alta do dólar. Estamos segurando os preços ao máximo que podemos, mas chega uma hora que não tem como escapar. Estamos vivendo um momento de insegurança, a política econômica foi muito mal conduzida. O governo teve um trabalho importante de inclusão social, mas exagerou em Por meio desse escritório, é feito um levantamento das fábricas, dos fornecedores. Posteriormente, antes da realização de pedidos, todas as algumas coisas”, conclui. amostras são testadas na empresa por um departamento específico