Carol e Bruno têm sete anos e são vizinhos. Um dia, ela ficou a tarde inteira brincando na casa dele.
de. do, oitecen indo pela pare n a a v a est sub Quando uma lagartixa iu Carol v
Bruno pegou um chinelo e foi atrás do pequeno réptil.
Deu uma chinelada na parede, mas não conseguiu acertar a bichinha, que correu mais para o alto.
— Não a mate! — pediu Carol. — Vou matar sim! Eu detesto lagartixa. — Mas por quê? — Ah... não sei.
— Eu gosto de lagartixas! — afirmou a menina. — Por quê? — Porque elas comem mosquitos, que picam a gente, e baratas, que são sujas e assustam a gente. Além disso, acho que todo ser vivo tem o direito de... viver.
— Ah, eu não acho! — exclamou Bruno.
Ele encostou uma cadeira na parede e subiu nela para ficar mais alto.
Então, o garoto deu uma chinelada e atingiu em cheio a lagartixa, que ficou esmagada.
— Rá, rá, rá, consegui pegar você! — O menino se gabou.
Carol ficou triste com a atitude de Bruno e decidiu ir embora.
dela a s a c ra a rede. a p a ltou a na p o v a ix enin a lagart m A u um e vi
Pela janela, a pequenina entrou no quarto de Carol, que ficou feliz e falou: — Oi, lagartixa, pode andar sossegada pela minha casa. Aqui você é bem-vinda. Ninguém vai maltratar você.
r.
rmi o d i ol fo r a C
Caç ou m osqu itos e traç as...
eu om
Ec
tos os ag um
ab
tin ara
. ha
A xa
ar ti
lag ou
fic ac or da da
an oi te
in tei r
a.
A lagartixa ficou com a barriga cheia, e a menina dormiu tranquila a noite inteira.
Naquela mesma noite, Bruno acordou várias vezes com um zumzumzum nos ouvidos
s.
s
op
ad i pic o f e
uito m r o
o quit s o m
De manhã, ele abriu os olhos e viu uma barata andando no travesseiro dele. Tomou um baita susto, que o fez pular da cama!
Ficou tentando caçar a barata, mas ela fugiu
e conseguiu escapar pelo ralo do banheiro.
Quando Bruno se olhou no espelho, tomou outro susto: estava cheio de pontinhos vermelhos no rosto. Eram as picadas dos mosquitos.
Ele lembrou o que Carol tinha dito, que as lagartixas comem mosquitos e baratas, e se arrependeu de ter matado a lagartixa. Ela poderia ter comido os insetos, e eu teria dormido em paz.
Bruno aprendeu a lição e prometeu para si mesmo que nunca mais iria matar lagartixas.
Carol acordou toda feliz e foi brincar.
Depois de tanto trabalhar, a lagartixa se acalmou e foi descansar.
Observações finais: Na história que você acabou de ler, Bruno aprendeu que preservar os animais pode trazer benefícios para os seres humanos. É um conceito importante, sem dúvida, mas talvez um pouco limitado, pois defende a natureza simplesmente porque isso é útil para nós, humanos. Que tal ir mais além? Assim como Carol, podemos preservar a natureza pensando no próprio direito que todos os seres vivos têm de existir, de se alimentar, de desfrutar de seus habitats e de ser livres. Esse é um jeito mais altruísta de preservar o meio ambiente, onde o foco não é o homem, e sim a própria natureza.
Autor
Flávio Colombini
Num final de tarde de domingo, entrando de carro pela garagem do meu prédio, eu vi uma lagartixa na parede. Naquele instante, como num passe de mágica, a história deste livro apareceu em um flash na minha mente. Assim que cheguei no meu apartamento, escrevi a história inteira no computador. Depois revisei o texto algumas vezes e chamei o Felipe para fazer as ilustrações. Meses depois, aqui está o livro pronto em suas mãos. Espero que esta história inspire crianças e adultos a respeitarem as lagartixas, que ocupam seu lugar importante na natureza. Se você quiser conhecer os outros livros que escrevi, visite meu site: www.flavito.com.br.
Ilustrador
Felipe Alves
Desenho desde pequeno e, em 2012, decidi seguir o sonho de trabalhar com ilustração. Nos últimos anos, tenho ilustrado revistas e livros infantis, didáticos e paradidáticos. Sou pai de duas meninas, Sofia e Sabina, que ficam maravilhadas toda vez que veem uma lagartixa andando pelas paredes. Conheça mais do meu trabalho visitando o site: https://estudiovapt.wixsite.com/site.
Copyright do texto © Flávio Colombini Copyright das ilustrações © Felipe Alves Publicação: Ideias Brilhantes Editora Diagramação: Flávio Colombini Revisão de texto: Luisa Ghidotti Agradecimentos: Helga Grigorowistchs, Alessandra Colombini, Alcidema Torres e Daniela Hessel. ISBN: 978-65-996699-4-1
CONHEÇA OUTROS LIVROS DE FLÁVIO COLOMBINI: