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Entrevista: Carlos Ferraz, responsável de Mobilidade Elétrica da PRIO

“Não vai existir apenas um tipo de energia”

Há 12 anos, a pRIO ligou a tomada da Mobilidade Elétrica e na última década consolidouse como a maior produtora de biocombustíveis em portugal. Carlos Ferraz, responsável de Mobilidade Elétrica da pRIO, traça a evolução da dimensão da rede de carregadores e fala das soluções disponíveis para clientes profissionais

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APRIO afirma-se como a empresa energética com a maior rede de carregadores elétricos em postos próprios. Até 2025, um plano de investimento na ordem dos 11,5 milhões de euros vai servir para renovar e atualizar a tecnologia da rede, preparandoa para um futuro cada vez mais exigente.

“Uma das vertentes deste investimento é a introdução de carregamentos ultra-rápidos para veículos elétricos”, garante Carlos Ferraz.

A PRIO é uma das marcas que há mais tempo aposta na mobilidade elétrica em Portugal. Há uma década acreditavam que iria conhecer o ritmo de expansão que vive atualmente?

Desde o início que a PRIO determinou ser uma empresa de energias para a mobilidade do futuro. Nesse sentido sempre olhámos para novas soluções.

O futuro do fornecimento das energias passa por uma premissa: não vai existir apenas um tipo de energia. Se até recentemente os combustíveis fósseis tinham o monopólio na energia, hoje, a situação é diferente. Desde a energia elétrica, gás natural, biodiesel ou mesmo hidrogénio, o futuro passará, inevitavelmente, por um maior leque de oferta dos tipos de energia a consumir.

É exatamente isso que faz de nós um player relevante para o futuro da energia: a nossa capacidade de oferecer aos mais variados clientes, as melhores soluções para a transição energética.

Quantos pontos de carregamento elétrico a PRIO opera atualmente e qual o plano de expansão da rede?

Um investimento de 11,5 milhões de euros até 2025 procura dar um impulso à renovação de meios e materiais disponibilizados e pretende atualizar a tecnologia da rede.

Uma das vertentes deste investimento é a introdução de carregadores ultrarrápidos para veículos elétricos, para reduzir o tempo de carga em relação aos atuais. Além da expansão da rede de carregadores para 300 postos de abastecimento.

O que distingue a rede pública de carregamento elétrico da PRIO?

A quota de mercado do cartão PRIO ELECTRIC é neste momento superior a 30%, o que demonstra bem o quão benéfico é esta oferta comparativamente a outras. Além disso, desde 2020 que comercializamos energia elétrica com origem em fontes 100% renováveis, a chamada energia verde, sem qualquer custo acrescido para os clientes. O que tem sido muito bem recebido.

É possível transpor esse princípio para uma rede interna de carregadores da frota de uma empresa?

Sem dúvida. As propostas de valor que apresentamos hoje às empresas incluem a possibilidade de carregamento das viaturas elétricas com energia proveniente de fontes 100% renováveis.

Que soluções para a Mobilidade Elétrica a PRIO tem para oferecer aos profissionais?

A PRIO tem o know-how que permite oferecer aos grandes frotistas mais de dez soluções de sustentabilidade nos transportes, cada uma com as suas características de adaptabilidade às especificidades de cada frota e operação. Queremos desenvolver mais esta oferta, e levála aos nossos clientes, de forma a dar-lhes os melhores instrumentos para que tomem as melhores decisões.

Verificamos que as empresas começam a olhar para a mobilidade elétrica não apenas como uma solução de futuro, mas como uma solução de presente, com uma redução de custos significativa na fatura ao final do mês devido às soluções que a PRIO oferece.

Incluindo apoiar uma empresa a tomar as melhores decisões relativas à transição energética?

A PRIO conta com mais de 12 anos de experiência na mobilidade elétrica. Este conhecimento permite-nos ajudar as empresas, mas também os particulares, a tomar as melhores decisões com vista à transição energética.

Daqui a uma década, que cenário desenha para a mobilidade elétrica em Portugal e na Europa e, nessa projeção, onde pode estar a PRIO?

Nos dias de hoje é muito difícil projetar cenários tão distantes. Apesar de todas as soluções que temos vindo a desenvolver, estamos conscientes de que ainda há muito trabalho a fazer.

Por isso continuaremos a apostar em projetos de investigação que têm por base a procura de novas soluções tecnológicas para melhor contribuir para os desafios da transição energética.

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