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O plug-in sensorial
—— O DS 9 é a nova berlina premium do grupo Stellantis. Este sedan de três volumes com quase cinco metros de comprimento está disponível em Portugal apenas na variante híbrida plug-in E-TENSE, com preços a começar nos 59 mil euros
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Otopo de gama da DS Automobiles baseia-se na nova versão da plataforma EMP2, com uma distância entre eixos de 2,90 metros que garante aos passageiros dos assentos traseiros muito mais espaço quando comparado com automóveis do mesmo segmento.
Por fora, destaque para a dianteira expressiva, que ostenta o sabre DS numa linha contínua que vai da dianteira do capô ao pára-brisas. Os flancos são lisos e realçados pela integração dos puxadores das portas, na cor da carroçaria. Quanto à secção traseira, que reflete linhas fluidas e com óticas cinzeladas com formato de escamas para criar um efeito tridimensional, beneficia de um desenho estético sóbrio e que, reinterpretando os códigos estilísticos da marca francesa, reforça o estatuto luxuoso desta berlina.
E é mesmo no segmento de luxo que a DS se quer posicionar. Prova disso é a utilização de materiais nobres a bordo, aplicados em grandes superfícies - o tabliê inteiramente revestido em couro e a confeção dos bancos em forma de bracelete destacam o já característico e revelador ‘savoir-faire’ francês da marca da Stellantis. Outros detalhes como as teclas em cristal, o revestimento do tejadilho e das palas pára-sol em Alcantara ou as pegas das portas e o centro do volante em couro aplicado manualmente são também eles reveladores da aposta da marca numa experiência sensorial que não se extingue apenas quando nos sentamos ao volante quer das versões PERFORMANCE LINE + ou RIVOLI + (os dois níveis de equipamento disponíveis para Portugal).
Para dar continuidade à experiência de condução confortável e exclusiva contribui, em muito, o conjunto híbrido composto por um motor sobrealimentado PureTech a gasolina de 180 cv e um motor elétrico de 80 kW - um bloco que, aliado a uma bateria de iões de lítio de 11,9 kWh de capacidade, é capaz de proporcionar até 56 km de autonomia e um consumo de combustível homologado de 1,5 l/100 km (em ciclo WLTP). Já as emissões de CO2 situam-se entre os 34 e os 35 g/km, o que coloca o DS 9 num patamar abrangido pela taxa reduzida de 25% de Imposto Sobre Veículos (ISV), sendo o principal reflexo sentido sobre o seu preço final que, anunciado para Portugal, é de 59.100 euros na versão PERFORMANCE LINE + e de 61.000 euros na versão RIVOLI +.
Equipado com um sistema de recuperação de energia que recarrega a bateria de tração durante a condução, o DS 9 permite, recorrendo à função E-Save, manter um determinado nível de carga na bateria – ideal para situações de entrada em zonas de emissões reduzidas, por exemplo.
O carregador de bordo de 7,4 kW garante que é possível carregar a bateria em 1h45 num posto de carregamento, utilizando o cabo fornecido de série com o DS 9.
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Um 4x4 com 10% de Tributação Autónoma
—— Misto de SUV e de coupé, tem custo de aquisição sem IVA que lhe dá a vantagem de beneficiar de taxa reduzida de Tributação Autónoma. Dois motores elétricos fornecem tração integral e pode ser Classe 1 se estiver associado à Via Verde
Com custo de aquisição de 32.990 euros (mais IVA, dedutível para empresas e empresários em nome individual com contabilidade organizada), o Mitsubishi Eclipse Cross PHEV utiliza uma solução mecânica idêntica à do Outlander: dois motores elétricos (um por cada eixo), coadjuvados por um motor a gasolina de 2,4 litros, de que resulta uma potência conjunta de 188 cv.
Os motores elétricos são alimentados por uma bateria de 13,8 kWh, que lhe permite circular em modo 100% elétrico durante 55 km (WLTP, cidade). O valor das emissões combinadas de
CO2 é de 46 g/km e de gasolina de 2 l/100 km.
Com potência de carregamento de 3,7 kW em corrente alternada (CA) e de 22 kW em corrente contínua (CC), precisa aproximadamente de 25 minutos para abastecer 80% da bateria (em CC) e de cerca de quatro, seis ou sete horas, quando ligado a uma tomada doméstica de 16, 10 ou 8 amperes, respetivamente (em CA).
Versão 2022
O Elipse Cross plug-in foi objeto de algumas evoluções estruturais, uma vez que o sistema híbrido exigiu o reforço da estrutura e da suspensão, para conter o volume e peso da bateria.
As alterações em relação à versão lançada no final de 2017 incluem uma secção dianteira mais arrojada e modificações na iluminação e no desenho da porta de acesso à bagageira. Sem função deslizante do banco traseiro, a mala cresceu ligeiramente, passando para 328 litros ou 1.108 litros com os assentos traseiros rebatidos.
Os sistemas digitais passam a incluir informação relativa à condução híbrida, elétrica, estado da bateria, etc., e o manípulo de controlo da direção do Eclipse Cross PHEV é acompanhado de novos comandos laterais relacionados com o tipo de mecânica. Atrás do volante existem patilhas que permitem controlar vários modos de regeneração de energia durante a desaceleração ou em descidas, algo que, bem aproveitado, traduz-se na poupança do circuito de travagem. Em série ou em paralelo?
Um detalhe do sistema híbrido partilhado pelo Elipse e pelo Outlander é o facto da propulsão ser assegurada essencialmente pelos motores elétricos, com intervenção do motor a gasolina apenas quando as condições de condução e/ou o estado de carga o exigem.
Há três modos de condução geridos de forma automática: EV que funciona até 135 km/h; híbrido em série, que funciona até 135 km/h, movimentado pelos dois motores elétricos e com o motor de combustão a gerar energia para carregar a bateria durante a condução; e o modo híbrido paralelo, automaticamente ativado a velocidades superiores a 135 km/h. Neste modo, o motor de combustão propulsiona as rodas dianteiras, auxiliado pelo motor elétrico dianteiro, enquanto o motor elétrico traseiro propulsiona as rodas traseiras de forma permanente. O sistema está programado para regressar ao modo anterior quando a velocidade desce dos 135 km/h.
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Um comercial elétrico por oito mil euros?
Com as primeiras unidades previstas para chegarem a Portugal depois do verão, o Dacia Spring de passageiros tem preço ao público a partir de 16.800 euros, menos 3.000 euros depois de descontado o incentivo à compra dirigido a clientes particulares.
Por este valor é atualmente o carro elétrico mais acessível no mercado português. Porém, quando a partir de 2022 ficarem disponíveis as versões Cargo, pode passar a ser também o comercial ligeiro elétrico, derivado de uma viatura turismo, mais barato do mercado.
Para isto poder acontecer é preciso que os clientes profissionais possam continuar a beneficiar da dedução do IVA do custo de aquisição e se mantenha em vigor o incentivo de seis mil euros destinado para a aquisição de ligeiros de mercadorias.
Ideal para entregas ou empresas de prestação de pequenos serviços de assistência rápida, aquilo que a versão Cargo do Dacia Spring propõe é um espaço plano de mala com cerca de um metro de profundidade, 1.100 litros e 325 kg de capacidade de carga, separados dos dois bancos dianteiros através de uma rede divisória.
Quanto à versão de passageiros, no atual quadro fiscal para empresas e ENI com contabilidade organizada, com o IVA deduzido, o Spring pode ficar por menos de 14 mil euros. Juntando-lhe o facto de ter as despesas excluídas de Tributação
Autónoma e de estar isento de IUC, fica completa uma excelente alternativa para viatura de pool, ideal para acesso a áreas de circulação limitada a —— Se a legislação fiscal não sofrer alterações e a Dacia mantiver o preço do Spring, em 2021 será possível às empresas adquirirem um comercial elétrico por oito mil euros
viaturas sem emissões ou beneficiando das vantagens que algumas cidades oferecem, ao nível do estacionamento, para veículos elétricos.
Quanto vale o Spring?
Com a habitabilidade, agilidade, capacidade de manobra e autonomia, o Spring Electric não tem ainda concorrência pelo preço que a Dacia o comercializa. Mas a referência ao custo não pode limitar a análise ao seu potencial. Nos seus pouco mais de 3,7 metros de comprimento, 36 cm a menos do que o Sandero, existe espaço decente para transportar quatro adultos e uma surpreendente capacidade da bagageira (290 a 620 litros), com espaço para pneu suplente.
Desenhado a pensar na cidade, não esmorece fora dos trajetos mais curtos; aliás, os que desconfiam dos 44 cv do motor elétrico podem acabar por ficar surpreendidos, já que os 125 Nm de binário são suficientes para um pequeno carro do segmento A, quase sempre destinados a circular com um ou dois ocupantes.
A bateria de 27,4 kWh, com mais capacidade do que a dos primeiros Renault ZOE, promete 230 km em circuito combinado e até 305 km em percurso urbano. Como a média combinada de consumo durante a apresentação ficou nos 12,5 kWh/100 km, com uma condução descontraída, maioritariamente extraurbana e com muitos percursos inclinados, tais distâncias parecem perfeitamente possíveis de atingir.
A velocidade máxima de carregamento em corrente contínua é de 30 kW. Isto permitelhe reabastecer de energia elétrica em cerca de hora e meia, ou uma hora basta para deixá-la com 80% de carga. Em tomada doméstica ou a partir de wallbox (corrente alternada), a velocidade máxima de carregamento é de 7,4 kW. O que significa menos de cinco horas à velocidade de 7,4 kW, cerca de 8h30m a 3,7 kW ou 14 horas quando ligado a uma tomada doméstica de 2,3 kW, através do adaptador não incluído na viatura (+ 350 euros). De série conta apenas com o cabo carregamento modo 3 tipo 2.
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A eletrificação torna-o o mais potente de sempre
—— O formato favorito dos consumidores atuais – carroçaria SUV – com o modelo de mecânica que as empresas procuram como alternativa ao gasóleo e por razões fiscais. O SEAT Tarraco reúne-as e junta-se ao Leon como mais uma proposta plug-in da marca espanhola dirigida ao competitivo mercado das frotas
No primeiro escalão da Tributação Autónoma e com custo de aquisição de apenas 24.990 euros (mais IVA), a SEAT tem a carrinha Leon PHEV a beneficiar de uma incidência de 5% deste imposto sobre os respetivos encargos. No escalão imediatamente a seguir, passa a contar com o Tarraco que, tal como o Leon, cumpre com os requisitos de 50 km de autonomia exclusivamente elétrica (em cidade) e emissões CO2 abaixo de 50 g/km.
O facto de, por isso, beneficiar de 10% de Tributação Autónoma, em vez da taxa normal de 27,5% aplicada aos modelos com custo de aquisição superior a 27.500 euros e inferior a 35 mil euros, é um poderoso íman para as empresas conseguirem poupar vários milhares de euros em três ou quatro anos de tempo de utilização do automóvel. Poupança que para algumas serve para disponibilizar ao colaborador uma viatura de escalão superior aquele a que teria direito pela função…
Mas se este é um excelente argumento comercial, a instalação da bateria que alimenta o motor elétrico retira-lhe outro: o Tarraco plugin só está disponível em versão de cinco lugares.
Eletrificação
Apesar da bateria de iões de lítio de 13kWh aproveitar parte do espaço utilizado para a fixação e recolha dos bancos suplementares (o tanque de gasolina também reduz de 58 para 45 litros), não há muitos SUV com tecnologia híbrida plug-in tão espaçosos e familiares como o SEAT Tarraco e-HYBRID PHEV.
A solução mecânica, semelhante à do Leon e utilizada pelo grupo Volkswagen em diversos modelos e marcas, incluindo na CUPRA, utiliza um motor a gasolina 1.4 TSI de 150 cv associado a um motor elétrico de 85 kW (115 cv). Daqui resulta uma potência combinada de 245 cv (180 kW) e uns bem aproveitados 400 Nm de binário, geridos de forma eficaz pela caixa DSG de seis velocidades. O que se evidencia nos tempos de resposta, que fazem deste um dos SUV mais rápidos da sua classe. A distribuição bem repartida de pesos, juntamente com uma taragem mais firme da suspensão traseira (submetida a um esforço maior por causa do peso da bateria), jogam a favor da dinâmica. Mais estável em estrada e com uma carroçaria que balança menos em curva, isto transmite mais segurança e confiança a quem pretenda explorar a potência e o binário disponibilizados pela combinação mecânica híbrida, responsável por fazer deste o Tarraco mais potente de sempre.
A bateria carrega sempre em corrente contínua, a partir de uma tomada instalada no guarda lamas dianteiro esquerdo. A velocidade máxima de carregamento é de 3,6 kW, o que significa que precisa de cerca de 3,5 horas para carregar por completo, se estiver ligado a uma wallbox com esta capacidade.
A tração é sempre dianteira e o modelo é Classe 1 quando associado a um dispositivo eletrónico de cobrança de portagem.
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As portas estão abertas
—— A Renault entra na segunda metade de 2021 com uma renovada oferta de veículos comerciais ligeiros, da qual fazem parte as estrelas da companhia: Kangoo Van e Express Van
ARenault abriu as portas da sua nova gama de veículos comerciais ligeiros (VCL). Os novos VCL da marca francesa, que se querem assumir como respostas “flexíveis, práticas e eficientes”, segundo palavras de Mark Sutcliffe, vice-presidente da Área de Negócios de VCL da Renault, assentam num dos pilares do recentemente apresentado plano Renaulution.
A marca aposta nas pequenas vans, onde propõe o Kangoo Van, com uma inovação exclusiva no segmento – a “Abre-te Sésamo by Renault”, e o Express Van, um comercial compacto adaptado às necessidades mais essenciais de quem passa o dia ao volante. E é nesta lógica de customização e adaptação às exigências dos profissionais que que os novos comerciais Renault assentam, sem nunca esquecer o compromisso da marca com a diversidade e soluções de mobilidade que, já num futuro próximo, contará com soluções elétricas e a hidrogénio diversificadas (caso do Kangoo Van E-TECH elétrico e do Master Hydrogen).
Nesta ofensiva comercial, o minifurgão Kangoo Van apresenta-se com uma frente mais afirmativa do que na anterior geração. Mas não é no design que residem as principais alterações. A grande novidade é a porta “Abre-te Sésamo by Renault”, uma porta lateral de grandes dimensões que facilita o acesso lateral ao espaço de carga.
O Kangoo Van é proposto em duas versões a gasolina (1.3 TCe de 100 cv ou 130 cv) e três diesel (1.5 Blue dCi de 75 cv, 95 cv ou 115 cv).
Quanto ao novo Express Van, trata-se de um “furgão prático pensado para o cliente que procura eficiência”, dizem os responsáveis da marca.
Equipada com uma porta lateral deslizante, o espaço de carga de quase dois metros de comprimento (1,9 m) tem uma volumetria que varia entre os 3,3 e 3,7 metros cúbicos.
O Renault Express Van está disponível com um motor a gasolina 1.3 TCe de 100 cv e duas versões do diesel 1.5 Blue dCi, com 75 cv ou 95 cv. A capacidade de reboque é de 650 kg na motorização diesel, mas pode ir até 780 kg na versão a gasolina.
Para maior segurança e melhor conservação do veículo, o piso pode ser protegido com tapete de borracha ou em madeira, enquanto as laterais da zona de carga podem ser revestidas a plástico. O espaço está iluminado com lâmpadas LED.
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