EDITORIAL
CARO LEITOR Vivemos em um mundo onde nada fica parado no tempo e tudo evolui quase que da noite para o dia. Novas tecnologias, sistemas cada vez mais eficazes e gadgets que facilitam o nosso cotidiano surgem a todo instante, sendo praticamente impossível ficar alheio a isso tudo. Novidades que mudam a nossa rotina e que tem mudado também a dinâmica de trabalho de algumas empresas, como conta David Pimenta em entrevista exclusiva à Flyers. O Diretor Financeiro e Administrativo da Deloitte falou especificamente do e-Corporate Plus, o sistema de gerenciamento de viagens da Flytour que dinamizou os processos internos da empresa e até mesmo reduziu custos operacionais. Essa 3º edição da revista, inclusive, está cheia de exclusivas. Entrevistamos também o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, que apontou o caminho para viagens internacionais mesmo com a alta do dólar. De acordo com ele, “a hora ainda é boa para viajar”, mas é preciso planejamento. E se a hora é boa para viajar, por que não levar seu pet junto com você para fora do país? Esse é o negócio da Flying Pet, uma empresa especializada em viagens para pets que está na seção Fica a Dica. Para aguçar o Paladar, visitamos o restaurante From The Galley, em São Paulo, e fomos surpreendidos pelas invenções de Ton, que vão desde a “famosa” Pipoca Bafo de Dragão até suculentos pratos que levam ingredientes finos e extremamente saborosos. E conversamos ainda com Igor Estenio, sócio proprietário do restaurante Pobre Juan da Barra da Tijuca e responsável pela implementação de outras unidades da marca pelo Brasil. Para o deleite dos olhos e da imaginação, separamos imagens impressionantes de lugares e atrações, a começar pelo resort The Venetian, em Las Vegas, que recria os charmosos canais de Veneza. O parque da Ferrari, em Abu Dhabi, e o deserto do Atacama, no Chile, são outros destaques cujas fotos vão lhe surpreender pela beleza, grandeza e vastidão. Boa leitura.
Eloi Khouri de Oliveira Diretor de Marketing Grupo Flytour
EXPEDIENTE
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Diretores Executivos Eloi Khouri de Oliveira - Marketing Grupo Flytour Michelly Vasconcellos - Agência EKO Editor Chefe Maurício C. Gomide Projeto Editorial Agência EKO Projeto Gráfico e Diagramação Adriano Ribeiro e Christian Marmore Revisão Carla Sacrato Fotografia Capa: Gui Tichauer Matérias: Gui Tichauer Shutterstock: Kobby Dagan, Jorg Hackemann, Fatseyeva, Ritu Manoj Jethani, Pelykh Konstantin, Sybille Yates e Tanjala Gica Colaboradoras Gabriela Minguez, Lais Galdino e Renata Medeiros Ilustração Ricardo Marcelino Atendimento ao Leitor contato@revistaflyers.com.br Publicidade Rafael Prado Lopes comercial@revistaflyers.com.br anuncie@revistaflyers.com.br (11) 4208-5231 A Revista Flyers é uma publicação do Grupo Flytour. Tiragem de 10.000 exemplares. Todos os direitos reservados. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da revista ou do Grupo Flytour. Reprodução das matérias e dos artigos somente será permitida se previamente autorizada por escrito, com crédito da fonte. Não há responsabilidade sobre qualquer conteúdo publicitário anunciado nessa edição ou alteração nos preços dos produtos divulgados.
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5 Estrelas Imperdível Paladar Conectado Verde e Amarelo Vitalidade Fica a Dica
Matéria de Capa Vida Executiva Crônica de um Viajante Viajar é Cultura Lar Doce Lar Negócios Desenvolvimento Biblioteca
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THE
VENETIAN Localizado na Las Vegas Strip, esse resort 5 estrelas não apenas têm os melhores quartos de Vegas, como também recria o ambiente de uma das cidades mais charmosas da Europa.
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Nas avenidas de Las Vegas, luzes e megaconstruções dividem os olhares. Afinal, quem não se encantaria se estivesse no mesmo local onde foram rodados filmes famosos? “O Poderoso Chefão”, “007 – Os Diamantes são Eternos”, “Onze Homens e Um Segredo”, “Se Beber, Não Case” e “Quebrando a Banca” são apenas alguns títulos que mostram “a cidade que nunca dorme” como protagonista e assim despertam a curiosidade de turistas do mundo inteiro. Mesmo com tantos destaques, um local chama a atenção pela ousadia de recriar os glamorosos canais de Veneza em uma cidade que fica no meio do deserto. O The Venetian é exclusivo porque faz com que seus hóspedes vivam ao mesmo tempo a intensidade de Las Vegas com o deslumbre da cidade italiana que batiza o resort.
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A fachada do The Venetian é uma atração à parte. Beirando a calçada da Las Vegas Strip, construções típicas da Itália ditam o caminho de gôndolas por canais que cruzam pontes em arco. Para qualquer espectador é uma cena inesquecível. O resort consegue permanecer na memória de quem apenas passa na sua frente. E faz muito além por quem se hospeda em um de seus mais de quatro mil quartos. Com nove diferentes tipos de acomodações, há suítes de 60m2 a 300m2 equipadas com tudo que possa fazer a diferença em uma boa estadia. 13
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Ao paladar não faltam opções para satisfazer todos os tipos de gostos e desejos. De sushis a cortes finos de carnes, passando pela culinária italiana e francesa, o The Venetian oferece um verdadeiro paraíso gastronômico. São nada menos que 19 opções de restaurantes, bares e cafés que deixam qualquer um com água na boca. Há ainda amplos espaços para eventos e convenções que oferecem estruturas impecáveis para reuniões corporativas e cerimônias, além de serviços de escritório e aluguel de equipamentos. São diversas opções de salas e salões que chegam a comportar até 10 mil pessoas. E como não poderia faltar, o resort tem um dos melhores e mais luxuosos casinos de Las Vegas. Ali, está uma das salas de pôquer mais famosa da cidade, além de um piso exclusivo com mais de 1.700 máquinas caça-níquel. Enfim, motivos não faltam para o The Venetian surpreender você.
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O MUNDO É A NOSSA CASA
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E VOCÊ É NOSSO CONVIDADO
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IMPERDÍVEL
F E R RA R I WO R L D ABU DHABI O PARQUE GARANTE UMA EXPERIÊNCIA INESQUECÍVEL NA CAPITAL DOS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS.
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IMPERDÍVEL
Uma marca, um estilo de vida, um sonho ou uma lenda? Poucas palavras poderiam se adequar a todas essas vertentes. Aliás, poucas não. Talvez apenas uma. E a palavra é Ferrari. As verdadeiras máquinas idealizadas por Enzo Ferrari em 1929 conquistaram os asfaltos da Itália, ganharam o mundo e estamparam seu famoso cavalo nos corações dos apaixonados por carros. Mas ao contrário de outras marcas automobilísticas, a Ferrari conseguiu ir além, sendo objeto
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de desejo até mesmo de crianças. Afinal, quem nunca teve uma tradicional miniatura vermelha do superesportivo? Esses motivos já seriam suficientes para visitar o Ferrari World Abu Dhabi, mas não param por aí. O parque temático foi pensado para entreter a família, tendo atrações para todos os gostos e idades. É um misto de shopping, museu e parque de diversão dentro de uma megaconstrução que impressiona tanto quanto as Ferraris.
As primeiras atrações que recepcionam os visitantes são fotos de momentos históricos da scuderia, como vitórias em grandes prêmios e carros fabricados nas décadas iniciais da marca italiana. Também é possível ver de perto Ferraris que estiveram nas pistas de Fórmula 1, como um modelo pilotado por Fernando Alonso, e máquinas que foram desenvolvidas para desfilarem nas ruas. Para as crianças não faltam opções de diversão. Além de todo o cenário lúdico criado pelo parque, há brinquedos que vão desde um agradável e tranquilo passeio por cenários da Europa até a experiência de dirigir de verdade, em um circuito seguro e desenvolvido exclusivamente para os pequenos.
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Já para os adultos, o parque reserva emoções um pouco mais fortes na montanha-russa Formula Rossa, que leva o título de mais rápida do mundo. Para se ter uma ideia, o “brinquedo” vai de 0 a 240Km/h em menos de quatro segundos e faz de 0 a 100Km/h em dois segundos! Mais que uma atração exclusiva, o Ferrari World é imperdível.
Interessou? Conheça essa atração imperdível com a Flytour A Flytour Viagens tem um pacote sob medida para Abu Dhabi, com ingresso incluso para o Ferrari World. São 4 dias e 3 noites de hospedagem com café da manhã no hotel Park Rotana, que fica a apenas 20 minutos dessa grande atração. A viagem sai a partir de R$ 2.774,00 por pessoa (sem passagem aérea), pode ser dividida em até 10x sem juros e tem saídas diárias em maio. Consulte seu agente de viagem ou acesse www.flytour.com 22
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PALADAR
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From The
Galley
Localizado em São Paulo (SP), o restaurante surpreende mais que o paladar. Do menu ao atendimento, é garantia de momentos memoráveis, seja em um jantar a dois ou um evento corporativo.
Por Maurício C. Gomide 27
PALADAR
Um restaurante não pode simplesmente oferecer uma boa comida. Afinal, sabores irresistíveis estão por todos os lugares. A minha avó, por exemplo, faz uma lasanha inigualável, enquanto minha mãe tem uma receita de estrogonofe imbatível. O que nos faz retornar a um lugar é o conjunto de experiências, que vão do paladar à receptividade e atendimento. Nesses quesitos, o From The Galley supera todas as expectativas, sendo um lugar não apenas para conhecer, mas para voltar. Lembro que era uma noite chuvosa e nada convidativa a um passeio quando cheguei à porta
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do restaurante, que fica localizado no bairro do Itaim Bibi, na Zona Oeste de São Paulo. Assim que entrei, no entanto, não havia mais sinais da forte chuva que castigava a cidade. O lugar tem uma excelente acústica, permitindo que deixemos preocupações do lado de fora para viver uma verdadeira experiência gastronômica. Foi com esse sentimento e em um ambiente aconchegante e de bom gosto, que fui recepcionado por Neriton Vasconcelos, ou simplesmente Ton, como gosta de ser chamado o idealizador e cozinheiro (sim, cozinheiro. “Porque não sou formado nem tenho curso de chef”, explica) do From The Galley.
O salão é dividido em duas partes: de um lado há alguns sofás e poltronas, além de uma parede com centenas de vinhos; do outro, uma cozinha com balcão americano é o centro das atenções frente à mesa única do lugar, com 20 lugares. Observando, vê-se logo que ali as pessoas não vão apenas comer: elas vão para vislumbrar o preparo do que será servido. E como em um show, sentam-se uma ao lado da outra para compartilhar as impressões do espetáculo assistido, que já começa pela decoração. No centro da mesa não há flores, como de costume na grande maioria dos restaurantes, mas pequenos aquários com peixes Beta. Sentei-me muito próximo do balcão americano, junto com os outros convidados da noite, pois no From The Galley não há clientes. Desde que abriu as portas, em setembro de 2005, é necessário fazer reserva antecipadamente para jantar lá. E exatamente por isso você é recebido como um convidado especial. Havia um clima de expectativa no ar, mas uma das convidadas parecia ignorá-lo. Ao contrário dos outros, que olhavam ao redor atentamente e pareciam tentar descobrir o que estava prestes a acontecer atrás daquele balcão, ela concentrava-se em segurar o celular para registrar as reações de seus amigos. Enquanto isso, posicionado atrás do balcão americano, Ton começou a preparação do jantar anunciando que comeríamos o prato que se tornou uma marca registrada do restaurante: a Pipoca Bafo de Dragão, que é preparada com nitrogênio líquido (cozinha molecular). Ao comê-la, você acaba soltando fumaça pelo nariz, imitando um “bafo de dragão”. Eis porque a mulher estava filmando seus colegas.
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PALADAR
Na sequência, vieram outros seis pratos: ovo moullet com creme de espinafre, lasca de trufa e lentilha verde; sorbet de bellini (pêssego com champagne – mais um prato da cozinha molecular); lombo de cordeiro com cuscuz marroquino, creme de hortelã e pistache; queijos brasileiros com uvas gaseificadas; e doce de laranja com fodant de catupiry. “Esse é o menu do mês de janeiro. Em fevereiro vou mudar, mas devo manter uma coisa ou outra, como a Picoca Bafo de Dragão, que as pessoas sempre pedem”, explica Ton. É assim desde o início: todo mês, um novo menu degustação, que jamais será repetido. Na escada e no andar superior, onde há uma sala para jantares reservados, quadros forram as paredes com todos os menus que o cozinheiro já preparou. Muitos deles têm o logotipo de marcas conhecidas ou o nome de aniversariantes. Quando alguém ou alguma empresa fecha o From The Galley para um evento, o menu do dia é totalmente exclusivo. A exclusividade está sempre presente. Além da comida surpreendente, decoração e atendimento diferenciados, o restaurante usa pratos de porcelana Villeroy & Boch, taças de cristal Riedel e facas Laguiole. Tudo isso por um motivo simples: “minha proposta é fazer com que você se sinta especial”, enfatiza Ton. E você se sente especial. Naquela noite, todos levantaram-se da mesa não apenas satisfeitos, mas felizes. Viveram ali um jantar diferente e inesquecível. E como se não bastasse, há ainda um mimo que o From The Galley oferece a todos os seus convidados no fim da noite. Mas não falarei o que é, porque vale a pena fazer sua reserva e conferir tudo com seus próprios olhos e paladar.
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EMPRESÁRIO, VISIONÁRIO E COZINHEIRO Ton abriu o restaurante aos 60 anos de idade, em um momento que “você começa a enxergar que tem muito mais passado do que futuro”, como ele mesmo disse. Mas nem por isso desistiu de seu sonho. Deixou a idade de lado e ignorou comentários negativos de que o seu objetivo de servir menu degustação em mesa única não dariam certos. “Ninguém acreditou. Até minha família me dizia que os clientes não sentariam em uma mesa única”, lembra. Mas eles estavam enganados. Hoje, o restaurante recebe mais de 300 convidados por mês, sendo ainda um lugar de referência para empresas que desejam realizar eventos marcantes. Empresário de sucesso no setor de turismo, o dono do From The Galley possui uma agência especializada em cruzeiros marítimos. Foi com esse negócio que ele conseguiu o suficiente para investir na sua empreitada gastronômica. “Eu já era bem sucedido no que fazia, mas queria alguma coisa pra me reinventar”, conta. Para finalizar, Ton afirma que o seu restaurante tem uma proposta diferente: “Não é um lugar para matar a fome. Você vem aqui para ser surpreendido”. Eu fui.
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CONECTADO
Polaroid Cube, sua nova câmera portátil
Com design inovador e conjunto exclusivo de acessórios, esse pequeno cubo fotográfico é a nova sensação das câmeras ultra portáteis.
Desenvolvida para quem quer capturar fotos e vídeos com amigos e família em qualquer lugar, essa pequena câmera desperta o interesse de todos por ser atraente, leve, divertida, jovial e econômica. Disponível nas cores preta, vermelha e azul, a Polaroid Cube tem um design diferenciado, com 35 mm², que evoca os filmes de 35 mm, além de uma vasta linha de montagens e acessórios. “Exatamente como fizemos nos anos 1970, nós revolucionamos o mercado fotográfico, apresentando um novo conceito dentro do
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segmento de câmeras de ação, voltado não só para os atletas radicais, mas para famílias que querem capturar e compartilhar momentos, como a primeira vez em que um filho consegue andar de bicicleta” diz Scott W. Hardy, Presidente e CEO da Polaroid. Você encontra a Polaroid Cube nas principais lojas de varejo do país. Valor sugerido: R$ 669,00 www.polaroidcube.com
Impressora 3D, fabricada no Brasil
Com preços acessíveis e fabricantes nacionais, impressoras 3D reduzem o tempo e o custo do desenvolvimento de novos produtos.
As impressoras 3D surgiram nos Estados Unidos em 1980, mas só agora começam a ganhar espaço no mercado internacional e no Brasil. Tanto que essa impressora acima é fabricada em território nacional pela Cliever, de Santa Catarina. O equipamento é um grande aliado para o desenvolvimento de novos produtos, pois imprime protótipos perfeitos, sendo possível analisar a ergonomia do produto, assim como a
qualidade das superfícies, acabamento visual e funcionamento. Em comparação com a fabricação convencional de um produto, a economia da impressão 3D chega a 80%. Além disso, o prazo médio de desenvolvimento de uma peça passa de duas semanas para dois dias. Valor sugerido: R$ 3.700,00 www.cliever.com.br
eGeeTouch, o cadeado inteligente Com ele, você consegue destravar sua bagagem usando apenas um smartphone. Uma nova solução promete acabar com os problemas de muitos viajantes pelo mundo. Trata-se de um cadeado digital que pode ser destravado com o smartphone do usuário. Ou seja, além de não ter o risco de perder as chaves, você é notificado quando o cadeado é aberto. O eGeeTouch ainda é à prova d’água e suporta as variações de temperatura pelas quais as bagagens comumente passam durante viagens. www.egeetouch.com 33
VERDE E AMARELO
Com planejamento, SUA VIAGEM ESTÁ GARANTIDA
Em entrevista exclusiva à Flyers, o consultor financeiro Gustavo Cerbasi afirma que a hora ainda é boa para viajar.
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Esse ano, enquanto nada menos do que 10 feriados recheiam o calendário para uma boa viagem, o cenário econômico atual parece querer frear qualquer investimento que tenha o dólar como protagonista. Afinal, há previsões de grandes instituições financeiras de que a moeda norte americana atinja patamares ainda mais elevados até o meio do ano. Mas será que essa visão negativa da moeda tem realmente grande impacto para os viajantes? De acordo com Gustavo Cerbasi, a resposta é não. “Vamos pensar que 1 centavo a mais no dólar para uma compra de mil dólares são apenas 10 reais a mais de diferença na compra de uma viagem”, analisa o consultor. Obviamente, não há como garantir que o dólar esteja apenas 1 centavo mais caro nos próximos dias ou meses, assim como é impossível afirmar que ele realmente ultrapasse as marcas mais pessimistas e continue subindo. “De qualquer variável econômica, o dólar sempre será a mais imprevisível, porque ele é justamente a variável mais manipulável. Então, o cenário é de dúvida e especulação. Por isso, quem está planejando viajar tem que estar simplesmente preparado pra isso”, aconselha Cerbasi. De acordo com o consultor financeiro, estar preparado diante de “dúvida e especulação” é “não ter extrema urgência em comprar dólar. Se você planeja uma viagem internacional e o dólar caiu 2, 3 pontos percentuais durante a semana, é uma boa hora para comprar um pouco mais (de dólar). Se entrou um dinheiro e ele é suficiente para fechar uma passagem aérea internacional, parcelando em reais, deve-se fazer isso”, avalia. O planejamento também é fundamental para evitar grandes gastos e garantir uma viagem plena e sem empecilhos. “É preciso colocar no papel quanto vai se gastar com passagem, hotel, alimentação e ainda reservar um dinheiro para as compras, mas sempre lembrando que quanto mais alto o dólar, menos vantajoso é fazer compras no exterior. Se você for para os Estados Unidos, por exemplo, tirar um ou dois dias para ir em outlets já não é tão recomendável. Então pode ser que uma viagem que à princípio envolveria grandes gastos com compras, tenha um aspecto um pouco mais econômico, voltando a ser em sua essência uma viagem cultural, como sempre foi até poucos anos atrás”, explica Cerbasi.
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VERDEEEAMARELO AMARELO VERDE
MAIS FERIADOS, mais desistências e oportunidades
Como dito no início da matéria, esse ano teremos 10 feriados (nove agora, que o Carnaval já passou), e isso pode ser uma grande vantagem aos viajantes. Não apenas porque há muitas datas disponíveis ao lazer, mas porque haverão mais ofertas, compradores e, consequentemente, mais desistências. “É preciso manter contato com o seu agente de viagem em busca das oportunidades de última hora. Afinal, quanto maior é o número de datas festivas, maior tende a ser também o número de desistências de última hora, pois se a pessoa se ver diante de uma impossibilidade de viajar naquele momento, futuramente ela terá uma outra data para aproveitar”, aponta o consultor. Assim, ganha o consumidor atento, que pode aproveitar essas desistências de última hora para negociar preços vantajosos nos pacotes de viagem.
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De acordo com Gustavo Cerbasi, a melhor estratégia é o planejamento. “Planeje-se para uma viagem que caiba no seu bolso, mas fique atento às oportunidades. Essa é a tática ideal para 2015. As viagens como um todo (a não ser as compras no exterior) não estão muito caras e, se forem ficar, será um aumento gradual, que não chegará ao ponto de inviabilizar um projeto que às vezes você já tem há 2 ou 3 anos com a sua família. A hora ainda é boa para viajar”, finaliza.
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VITALIDADE
IOGA
Descubra como essa técnica milenar de meditação pode favorecer suas viagens a negócios.
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Acomode-se confortavelmente em uma cadeira ou em uma almofada no chão. Mantenha as costas eretas e concentre-se apenas na sua respiração. Sinta o ar que enche e esvazia os seus pulmões. Concentre-se e deixe seus pensamentos acalmarem aos poucos. Faça com que o ar movimente seu abdômen para frente quando entra e para trás quando sai. Foque o seu olhar num único ponto. Concentre-se e relaxe. Esse simples exercício de ioga, que pode ser feito até mesmo dentro de um avião, tem tantos benefícios que chega ser difícil imaginar que tão poucos executivos e executivas o pratiquem com regularidade. De acordo com o mestre de ioga, Vitor Lino, essa técnica milenar de meditação “reduz o estresse, acalma, ajuda a manter o equilíbrio mental, aumenta a concentração e aguça o autoconhecimento”.
Outra dica valiosa dada pelo mestre de ioga é fazer um exercício de repetição. “Digamos que você tem um projeto e precisa apresentá-lo para um investidor. Você deve se concentrar apenas no nome do projeto antes de fazer a meditação. Por três ou quatro minutos, você deve repetir sem parar esse nome. Depois, faça o exercício da respiração (meditação) e logo na sequência releia o projeto”. De acordo com Vitor, essa técnica também pode ser usada nos estudos, sendo que nesse caso a pessoa deve repetir consecutivamente o nome do livro e do autor antes de fazer a meditação e estudar efetivamente. “Isso aumenta o rendimento entre 20 e 30%. Uma aluna minha que estuda para ser juíza, disse que agora consegue absorver muito melhor os conteúdos”, conta.
Com 15 anos de experiência e estudos realizados na Índia e na Tailândia, Vitor afirma com veemência que o ioga tem ferramentas que ajudam as pessoas a lidarem com qualquer situação adversa, além de auxiliar o foco e a concentração em momentos de grande ansiedade, como numa viagem a negócio, por exemplo. “Ao praticar esse exercício de respiração, é possível rapidamente diminuir o ritmo dos batimentos cardíacos e, assim, relaxar”, explica. Durante uma viagem a negócios, onde a carga emocional é altíssima, estar com a mente calma pode fazer a diferença. A prática do ioga faz exatamente isso por você. A pressão de fechar o negócio, a saudade de casa e a tensão são deixadas de lado para darem espaço à concentração, relaxamento e confiança. “Quanto mais centrada a pessoa estiver, melhor serão os resultados obtidos durante uma viagem corporativa”, afirma Vitor.
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VITALIDADE
“Mas eu não tenho tempo” A desculpa do século XXI é a falta de tempo. No mundo empresarial então, ela parece estar onipresente sempre que alguém ousa sair da rotina. Mas no caso da ioga, a desculpa não se aplica. “Tem um caso aqui na escola para ilustrar isso. Um aluno que trabalhava com análises comentou que, depois de um ano de aula, ele conseguiu reduzir pela metade o tempo de execução das suas tarefas”, relata Vitor. Isso quer dizer que o ioga não apenas ajuda no equilíbrio mental, como também melhora o rendimento no trabalho, fazendo com que sobre tempo para a realização de tarefas extracurriculares. “O treino regular do ioga faz com
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que você ganhe tempo porque você estará mais concentrado e, assim, fará qualquer tarefa melhor e mais rapidamente”, enfatiza. E há ainda outro enorme benefício de quem pratica o ioga, que pode ser desfrutado principalmente por quem viaja muito: a melhora do sono. “Meditar ajuda, e muito, o descanso de pessoas com funções executivas que usam muito a mente. Com o ioga, você consegue virar a chave e se desligar no momento de dormir, garantindo um sono profundo e mais energia para o dia seguinte”. Respire, concentre-se, relaxe e.... bons negócios. www.prakritiyoga.com.br
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FICA A DICA
PETS
EM VIAGENS INTERNACIONAIS
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Levar seu bicho de estimação para fora do país pode ser mais trabalhoso do que se imagina, mas tem quem faça tudo por você: dos trâmites burocráticos às obrigações veterinárias.
Seja para fazer companhia em viagens a lazer ou pela necessidade de mudar de país, pessoas que pretendem levar seus animais para fora do Brasil precisam se atentar a muitas regras e detalhes antes de efetivamente embarcarem com seus pets. O veterinário Roberto Moisés Feverwerker, explica que é necessário observar três aspectos determinantes para esse tipo de viagem: “Em linhas gerais, é preciso saber as exigências sanitárias do país de destino, produzir os documentos legais necessários e identificar de quais maneiras o animal pode ser transportado na companhia aérea”. Idealizador e dono da Flying Pet, uma assessoria de viagem especializada, Feverwerker também afirma que é necessário que os viajantes tenham paciência e um ótimo planejamento antes de saírem do país com seus bichos. “Para levar um cão para o Japão, por exemplo, só o preparo sanitário pode demorar até sete meses”, alerta.
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FICA A DICA
RESTRIÇÕES Há um limite de peso e volume que não podem ser excedidos. “As restrições podem acontecer em duas etapas da viagem: no embarque, caso não respeite as exigências da companhia aérea; e no destino, caso o órgão fiscalizador não ateste o porte do animal”, diz Roberto. Alguns países ainda dificultam ou até impedem a entrada de raças específicas, “como o rottweiler e o pitbull, consideradas perigosas por conta de históricos de ataques”. Além disso, muitas companhias aéreas também não aceitam embarcar raças braquicefálicas (aquelas conhecidas como “de fucinho achatado”), sejam gatos ou cachorros. “As companhias impedem o embarque porque esses animais apresentam maior possibilidade de acidentes durante a viagem”, explica Roberto. Com relação ao tamanho, existe um limite para que o animal possa viajar na cabine, junto com o dono. Se ultrapassar, ele deve ser despachado junto com a bagagem. “O transporte em cabine é só para animais pequenos, geralmente com menos de 10 quilos e dimensões que não comprometam o local onde eles serão transportados, que é embaixo dos assentos”, aponta o veterinário. Caso o pet exceda esse peso e dimensões, há duas possibilidades, sendo que em ambas o animal viaja no compartimento de carga: se ele pesar até 45 quilos (somando o peso e a caixa de transporte), poderá ser despachado no checkin; e se pesar além disso, é preciso utilizar o procedimento de carga viva, com carregamento feito via terminal de cargas. Na próxima página, citamos três etapas que uma viagem internacional com seu pet exige.
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FICA A DICA
1ª ETAPA • PREPARO SANITÁRIO Aqui, há uma série de exigências que variam de país para país. “É preciso saber o que o órgão fiscalizador do aeroporto do país de destino exige no preparo sanitário. Pode ser a aplicação de um microchip, vacinas, exames específicos e até a administração de vermífugos”.
2ª ETAPA • DOCUMENTOS LEGAIS “Em segundo lugar, é necessário ter em mãos os documentos que registram e validam todas as exigência sanitárias obrigatórias do país de destino”, destaca Roberto Feverwerker. Esse documento precisa necessariamente passar pelo órgão fiscalizador aqui do Brasil, no Ministério da Agricultura, através da Vigiagro – Vigilância Agropecuária.
3ª ETAPA • COMPANHIAS AÉREAS As restrições quanto ao peso e dimensões do animal variam de companhia para companhia. Mas além delas, há ainda outros detalhes que precisam ser observados. “Geralmente, os pets viajam juntos com seus donos, mas existem situações em que os donos já estão no destino e o animal viajará sozinho”, observa Roberto. Para cada uma dessas situações, existem obrigações legais distintas que autorizam o embarque do pet.
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PARA CADA NOVA VIAGEM, UM NOVO PROCESSO Como as regras de viagens com pets variam nos diferentes países e companhias aéreas, não há como fugir de nenhum processo descrito. “Desde a fundação da Flying Pet, nunca assessoramos um caso igual ao outro. Sempre há muitas variáveis e é exatamente por isso que as pessoas nos procuram ao invés de tentarem resolver tudo isso sozinhas”, finaliza Roberto Feverwerker. www.flyingpet.com.br
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MATÉRIA DE CAPA
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Deloitte EM FOCO Como a implementação de um sistema aprimorou a dinâmica de viagens da companhia, reduzindo os custos operacionais em até 4%
Centenária e com mais de 700 escritórios espalhados pelo mundo, a tradicional empresa de consultoria e auditoria Deloitte mostra que há muitos ganhos quando se dá a devida atenção aos detalhes. Quem prova isso é David Pimenta, responsável por implementar uma ferramenta de viagens que tem economizado tempo e dinheiro à companhia com business travel.
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MATÉRIA DE CAPA
Por Maurício C. Gomide A sede da Deloitte em São Paulo ocupa nove andares de um dos prédios mais modernos da cidade, ao lado dos shoppings Morumbi e Market Place. Uma região nobre, com grandes torres e canteiros de obras, mostrando que ali a evolução não para. Até os elevadores possuem um sistema inteligente para dinamizar e organizar perfeitamente o fluxo de pessoas. Foi de um deles que desembarquei no 12º andar diretamente no “Túnel do Tempo”, como chamam o hall de televisores que apresentam vídeos institucionais da Deloitte. Um ambiente oportuno para tratar de negócios e um dos maiores prazeres da vida: as viagens. Nesse cenário, onde até o sistema de controle das salas de reunião acompanha o ritmo tecnológico do nosso tempo, David Pimenta, Diretor Financeiro e Administrativo da Deloitte, conversou com a Flyers sobre a importância de uma boa gestão de viagens. Ele explicou que o uso de ferramentas adequadas, que empregam a tecnologia a nosso favor, junto com a instituição de uma política de viagem eficiente, pode dinamizar processos e até mesmo reduzir custos. E em uma empresa com mais de cinco mil colaboradores, que realizam dezenas de viagens por dia, essa atualização pode fazer toda a diferença. Mas antes de qualquer coisa, é necessário entender esse universo tão complexo das viagens corporativas da Deloitte, começando pela emissão de bilhetes aéreos. “Em uma empresa com o perfil e tamanho da Deloitte, sempre teremos desafios a serem enfrentados, ainda mais quando tratamos de um universo enorme de executivos que precisam se deslocar, sem contar que temos doze escritórios pelo país, o que estimula a realização de ainda mais viagens”, reforça Pimenta. “Claro que há necessidade de uma política mais assertiva. Por isso, é muito importante termos processos otimizados e modernos, já que temos pela frente um cenário de viagens e emissões de bilhetes extremamente dinâmico e robusto”, completa.
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E-CORPORATE PLUS
e mudanças à vista
Há mais de 20 anos na Deloitte, David é um executivo que sempre buscou as melhores alternativas e ferramentas para o seu dia a dia. “Sempre estamos em busca de aperfeiçoamentos e, como já tínhamos uma parceria duradoura e estratégica com a Flytour, percebemos que poderíamos desenvolver ainda mais a nossa estrutura em conjunto. Portanto, quando surgiu uma nova ferramenta que otimizasse os processos, como o sistema e-Corporate Plus, não tivemos dúvidas de que esse seria o instrumento certo para melhorar a gestão das nossas viagens corporativas”, afirma. A proposta oferecida não poderia ter sido mais
tentadora e certeira: com a implementação de um único sistema, seria possível dar autonomia aos viajantes para que eles pudessem emitir suas próprias passagens aéreas, mas dentro de uma política de viagens muito bem organizada e que dita todas as regras de emissão dentro do sistema. “A partir do momento que nós conhecemos o e-Corporate Plus, vimos que havia a possibilidade de obtermos inclusive ganhos de custo, porque podíamos associar a ferramenta a políticas administrativas”, conta o Diretor Financeiro e Administrativo da companhia. Em poucas palavras, “desde que o colaborador faça a emissão pelo menor custo, ele mesmo pode aprovar a passagem dele”.
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MATÉRIA DE CAPA
Mas, obviamente, o caminho para uma implementação desse tipo, que exige mudanças em processos internos, não foi dos mais simples. “É claro que qualquer mudança estrutural, em uma empresa do porte da Deloitte, permeia um caminho de desafios diários. Então, no início, foi um pouco mais complicado, mas com organização e uma equipe 100% empenhada na implementação, conseguimos ter muito sucesso e garantir um processo funcional a todos os nossos profissionais”. David conta que para isso
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foi preciso eleger representantes em cada um dos doze escritórios da Deloitte no Brasil, que fizeram treinamentos com o restante da equipe para que todos usassem o e-Corporate Plus. O esforço mais que valeu a pena. “Nós já estamos usando o sistema há um ano e meio e não temos nenhuma reclamação. Hoje, o executivo pode emitir sua própria passagem aérea até mesmo pelo smartphone. Garantiu autonomia e praticidade para o profissional”, afirma satisfeito.
VANTAGENS
e benefícios
Com a implementação do e-Corporate Plus, a Deloitte passou a ter mais dinamismo nos processos de viagens, além de diversos outros ganhos que influenciaram positivamente a mudança estabelecida pela empresa. “O sistema é muito transparente e, principalmente, centralizou todas as emissões em um único lugar, facilitando muito o nosso controle interno. Se na hora de emitir a passagem aérea, o colaborador escolher um custo que esteja dentro da política de viagem da companhia, o bilhete é aprovado na hora. Agora, se o valor ultrapassar o teto estabelecido, a aprovação passa necessariamente por um superior. Ou seja, hoje é impossível um executivo embarcar sem que sua passagem esteja devidamente aprovada e comprada pelo custo mais competitivo possível”, explica David. Outra vantagem apontada foi a maleabilidade e customização do sistema. É possível estabelecer os valores, as companhias aéreas e várias outras características envolvidas na emissão de passagens. De acordo com Pimenta, isso ajudou a Deloitte a estabelecer uma política rígida, mas que não influenciasse os programas de milhas utilizados pelos executivos da empresa. “Nós não estabelecemos um preço fixo para as passagens. Nós damos uma margem de X a Y. Então, se a emissão estiver dentro dessa margem, nós garantimos a liberdade do executivo poder, inclusive, usar seu próprio programa de milhagem”.
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MATÉRIA DE CAPA
Redução de custos Além de controlar satisfatoriamente a gestão de viagens, como avalia David Pimenta, o sistema da Flytour também trouxe ganhos que foram refletidos em redução de custos. O Diretor Administrativo e Financeiro afirma que o investimento feito no sistema paga-se sozinho com o tempo. “O setor operacional de viagens reduziu os custos anuais em 4%, o que é muito significativo para nós, já que a maior parte do nosso orçamento nessa área é consumida em passagens aéreas”. Redução de custos, de tempo e de possíveis “dores de cabeça”. Definitivamente, a implementação do e-Corporate Plus maximizou a dinâmica de mobilidade dos profissionais da Deloitte e pode fazer o mesmo pela sua empresa. 54
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VIDA EXECUTIVA
PobreJuan, um case DE SUCESSO
De 2010 a 2013, a rede abriu sete restaurantes em seis cidades diferentes, mantendo o padrão de qualidade que a tornou uma das principais referências de quem aprecia boas carnes e sofisticação.
Quem já foi em um dos 11 restaurantes do Pobre Juan espalhados pelo Brasil reconhece que o lugar não deixa nada a desejar. Dos pratos e carnes ao atendimento impecável, tudo foi pensado e planejado para oferecer não apenas refeições, mas uma experiência memorável aos seus frequentadores. Seja na região Sul, Sudeste, Centro-Oeste ou no Nordeste, a qualidade é exatamente a mesma em todas as unidades.
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VIDAVITALIDADE EXECUTIVA
O segredo por trás dessa padronização tem nome e sobrenome: Igor Estenio. Formado em hotelaria, durante quase quatro anos ele foi Gerente de Alimentos & Bebidas do Hotel Boutique DPNY, em Ilha Bela, e depois seguiu para sua primeira jornada no Rio de Janeiro, onde foi Gerente Operacional de Eventos do Copacabana Palace. Ali, ficou até 2010, quando recebeu o convite para gerir toda a área
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operacional de expansão da marca Pobre Juan no Brasil e dar start a um desafiador processo de implementação de novas unidades. Assim, Igor participou da implementação da unidade do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, e depois foram pouco mais de dois anos de muitas viagens, longas estadias longe de casa e outras seis inaugurações totalmente bem-sucedidas em diferentes lugares do Brasil.
A primeira escala foi no Distrito Federal. “Queríamos levar de São Paulo para Brasília não apenas o padrão de qualidade do Pobre Juan, mas todo o know how adquirido na maior cidade do país, do atendimento com padrão internacional ao preparo gastronômico. Para isso, montei uma equipe com profissionais dos restaurantes de São Paulo que viajaram comigo e se dedicaram durante três meses ao treinamento de 74 funcionários da nova unidade”, conta Igor. O processo contou com duas semanas de aulas teóricas (em sala de aula) e quase três meses de treinamento prático, onde ele passava de 12 a 16 horas dentro do restaurante. Para que nada fugisse do padrão, a equipe montada tinha 18 pessoas, sendo líderes e auxiliares de cada setor da cozinha, parrilleros, garçons e por aí vai. “Com essa estrutura, após o período de implementação deixamos o restaurante funcionando exatamente da mesma forma que as unidades de São Paulo”, que na época tinha três endereços: na Vila Olímpia (primeiro estabelecimento da rede, inaugurado em 2004), em Higienópolis e o do Shopping Cidade Jardim. A metodologia de Igor conseguiu garantir a padronização de tudo. O bife servido em Brasília é exatamente igual ao servido em São Paulo, assim como o atendimento dado aos clientes, reservas e o funcionamento como um todo do restaurante. Tudo isso, com uma equipe 100% local. Depois de Brasília, Igor esteve à frente de outras cinco implementações em pouco mais de dois anos, sempre levando consigo sua equipe. “Inauguramos o Pobre Juan do Distrito Federal em novembro de 2010. Em março de 2011 foi a vez de Alphaville. Depois, fomos para Campinas, onde abrimos as portas em agosto de 2012. Em novembro do mesmo ano implementamos o restaurante de Recife. E, por último, viemos para o Rio de Janeiro, onde inauguramos as unidades da Barra da Tijuca em janeiro de 2013 e, logo em seguida, em abril, a de São Conrado”.
Igor Estenio 59
VIDAVITALIDADE EXECUTIVA
Mais que um restaurante: UMA ORGANIZAÇÃO O crescimento virtuoso da rede em tão pouco tempo poderia ter ido por água abaixo não fosse a metodologia implantada pelo Pobre Juan, mas contou também com a organização primorosa da holding Grand Vivant, detentora da marca. “Nas minhas viagens, eu consegui replicar os padrões de serviço e atendimento de São Paulo, mas não foi apenas isso que fez com que os restaurantes tivessem rigorosamente a mesma qualidade”, lembra o empresário. Como as carnes são o carro-chefe, nenhuma das unidades do Pobre Juan possui fornecedores locais para as proteínas (carnes), a não
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ser para outros insumos. “A nossa carne é uma marca registrada da 481 Brand. Por isso, contamos com a Prime Cater, que faz a importação, manipulação e distribuição dos cortes e mantém exatamente o mesmo padrão de qualidade nos nossos 11 restaurantes”, afirma. Além disso, para garantir que os mínimos detalhes permaneçam iguais em todas as unidades, a rede conta com a chefe executiva Priscila Deus, que faz visitas periódicas em todos os estabelecimentos, garantindo a padronização de tudo: desde insumos como pães, mercearias, e bebidas até o treinamento de novos colaboradores.
Todo esforço TEM SUA RECOMPENSA Depois de correr o Brasil por quase três anos para implementar os sete restaurantes, morando alguns meses em diferentes cidades, Igor Estenio foi convidado para ser sócio-operador do
Pobre Juan da Barra da Tijuca, no Rio, onde reside atualmente. Ali, ele não apenas gere um dos mais cobiçados estabelecimentos da cidade, como também costuma receber todo tipo de celebridade. 61
Novidade Blue Tree Hotels: o charme do campo para seu evento ou lazer, a 30 minutos de São Paulo O Terras Altas está apto a receber grandes eventos corporativos e também acolher hóspedes para dias de lazer, descanso e diversão. Próximo a Embu das Artes, em uma exuberante área verde, o hotel conquista com seu charme rústico, serviços aconchegantes e gastronomia de sabores inesquecíveis. A apenas 37 km de São Paulo e a 10 minutos do Rodoanel Mário Covas.
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CRテ年ICA DE UM VIAJANTE
Caminho
DE SANTIAGO DE COMPOSTELA
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OS 35 DIAS DE CAMINHADA que mudaram minha vida. Era início do ano 2000 quando uma pequena semente foi plantada em minha cabeça. Eu morava com a minha família em Portugal e tínhamos uma loja que vendia diversos produtos brasileiros e alguns trabalhos manuais que fazíamos. Ali, entravam pessoas de diversas partes do mundo e foi de um cliente que ouvi falar pela primeira vez sobre o Caminho de Santiago de Compostela. Eu achava que era um lugar diferente, que me podia trazer algumas respostas. Então decidi atravessar a fronteira e iniciar minha jornada pela França. Do ponto onde comecei a caminhada até Santiago dava quase 900Km. Ou seja, é uma viagem para fazer com tempo e calma. Só assim você aproveita ao máximo os lugares pelos quais passará e as diversas pessoas que cruzarão o seu caminho. Por Marcus Emiliano Cardoso de Faria
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CRテ年ICA DE UM VIAJANTE
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Para iniciar a caminhada é necessário fazer um cadastro de peregrino, onde você recebe uma planilha com a localização dos albergues e uma espécie de passaporte. Esse documento serve para você passar as noites nesses lugares sem pagar nada. O esquema funciona assim: quando você dorme em um albergue, ele te dá um carimbo no seu passaporte. Ao avançar o caminho e chegar no próximo albergue, esse conferirá o carimbo do albergue anterior e, se estiver ok, lhe concederá a estadia. E assim funciona sucessivamente até o fim da caminhada. Posso dizer que minha jornada de 35 dias até Santiago de Compostela foi dividida em três vertentes: lugares, pessoas e pensamentos. Em primeiro, o destaque obviamente fica por conta das belas paisagens e lugares curiosos. Ao longo do caminho, você passa por florestas de carvalho, plantações de trigo e pequenas aldeias que parecem ter parado no tempo. Dentre esses lugares, a minha melhor recordação é de um local chamado Foncebadón, onde havia uma verdadeira taberna medieval. Mesmo assim, o incrível dali não era o aspecto antigo, as paredes de pedras ou os enormes barris de vinho que pareciam ter séculos de existência. O que realmente chamou minha atenção foram as pessoas. Eram homens e mulheres que, assim como o lugar, também pareciam ter parado no tempo. Eu estava com outros dois amigos que conheci durante a viagem. Nós jantamos na taberna e resolvemos ficar mais um pouco porque haviam nos informado que aconteceria uma espécie de ritual. Ficamos lá e presenciamos um show com uma mulher e duas crianças. Elas fizeram uma pequena fogueira dentro do estabelecimento, onde jogavam alguma coisa que promovia pequenas explosões. Aquilo foi inesquecível.
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CRテ年ICA DE UM VIAJANTE
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As pessoas também são grandes protagonistas dessa viagem. Eu comecei a caminhada sozinho, mas de tempos em tempos havia alguém seguindo meus passos ou vice-versa. Eram pessoas de todos os tipos: empresários de férias, estudantes aventureiros, religiosos, hippies e até aposentados. Ou seja, gente bem diferente, mas que tornavam-se iguais por momentaneamente terem o mesmo objetivo: chegar a Santiago de Compostela. Por isso, apesar das diferenças sociais e culturais, há uma grande cumplicidade entre todos os peregrinos. O maior exemplo disso acontecia nos próprios albergues. Às vezes, por desviar do caminho para conhecer alguma coisa diferente ou simplesmente por espaçar a caminhada, acabava chegando muito tarde nos albergues e com fome. Vendo minha situação, grupos que haviam chegado antes no albergue e que já haviam cozinhado me convidavam para comer com eles. Em outros dias, quando a situação era inversa, eu também sempre chamava alguém para compartilhar minha refeição. Esse é definitivamente um dos aspectos mais belos e marcantes do caminho: as pessoas se ajudam. E não é só na hora de comer, não. Há sempre alguém disposto a estender a mão, seja para dar apoio a um peregrino com dores, dividir a água ou fazer companhia a quem precise. O melhor exemplo estava num cartaz ao lado de um pote de dinheiro, em um dos albergues pelos quais passei. Nele, estava escrito algo como “Se você tem dinheiro, contribua. Se não tem, pegue o que precisar”. Dá pra imaginar isso?!
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CRÔNICA DE UM VIAJANTE
Por fim, os pensamentos não poderiam ficar de fora desse pequeno relato. Caminhar durante horas, às vezes totalmente calado, faz a cabeça funcionar a pleno vapor. Você acaba lembrando de recordações perdidas da infância, fatos isolados e cenas da sua vida que pareciam vagar sem rumo no imaginário. Se há um lugar que possa despertar o autoconhecimento em uma pessoa, esse lugar passa pelo Caminho de Santiago de Compostela. A parte triste da viagem, ironicamente, é a chegada propriamente dita à cidade que batiza o Caminho. Por mais que esse seja o objetivo de todos os peregrinos, o fim da caminhada traz sensações estranhas. Durante o percurso você entra em uma espécie de transe, afinal, as horas diárias de caminhada nos levam a patamares superiores de concentração. E a chegada a Santiago parece interromper isso. Você fica um pouco perdido de início. Passei três dias na cidade porque não conseguia ir embora e encarar que minha jornada havia terminado. Para se ter uma ideia do quanto isso mexe com a gente, haviam alguns peregrinos que, ao chegarem a Compostela, começavam a caminhar de volta por onde vieram só para permanecerem por mais tempo no Caminho.
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Marcus Emiliano Cardoso de Faria
Já faz 14 anos que fiz essa viagem, mas constantemente eu lembro das lições que aprendi. Lá, percebi que as pessoas são iguais, que os lugares são passageiros e que antes de conhecer o mundo precisamos conhecer a nós mesmos. Até hoje, mesmo numa pequena caminhada, eu aproveito o tempo para refletir, observar tudo a minha volta e relembrar a experiência de 35 dias que mudou a minha vida.
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VIAJAR É CULTURA
Atacama O DESERTO MAIS ALTO E SECO DO PLANETA É UM LUGAR DE EXTREMOS E RICA CULTURA, COM CIDADES FANTASMAS E VILAREJOS CONSTRUÍDOS COM PEDRAS VULCÂNICAS.
VIAJAR É CULTURA
A paisagem árida, com o sol iluminando um enorme “vazio”, poderia ser o cenário perfeito para o marasmo, mas não é o que se vê no Deserto do Atacama. Ali, a natureza vasta encanta turistas do mundo todo, que visitam sua imensidão para encontrar vestígios de um passado distante, mistérios escondidos e contrastes de belezas inigualáveis. Localizado ao norte do Chile, o deserto ocupa cerca de 1/3 do território do país, atravessa quatro regiões e percorre as fronteiras com Argentina, Bolívia e Peru. Ele fica a mais de 2 mil e 400 metros de altitude e têm temperaturas extremas, que variam até 30ºC em apenas 24 horas. É sempre muito frio ou muito calor. Num mesmo dia, o sol pode fazer com que os termômetros passem dos 20ºC, caindo para até 10ºC negativos durante a noite. O curioso é que nesse local, aparentemente de difícil sobrevivência e adaptação, vivem mais de um milhão de pessoas aglomeradas em comunidades costeiras, pequenas vilas e cidades-oásis. Nesses locais, algumas famílias moram em casas construídas com pedras vulcânicas, que funcionam como um isolante térmico perfeito tanto para o frio quanto para o calor.
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VIAJAR É CULTURA
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Mais curioso ainda é notar a abundância de espécies de plantas e animais no lugar mais seco do mundo, onde a média anual de chuva não passa dos 35 milímetros. E aí fica a pergunta: como um ecossistema tão rico sobrevive a condições tão extremas? A resposta está nas Cordilheiras dos Andes. A água que permite vida em pleno deserto vem do desgelo das Cordilheiras. Ela desce das montanhas por canais subterrâneos e irriga grande parte desse lugar quase mágico. Inclusive, é do encontro dessa água com pedras vulcânicas em altíssima temperatura que surgem os famosos gêisers da região.
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VIAJAR É CULTURA
E como se não bastasse, o Atacama é visto como um verdadeiro tesouro pelos arqueólogos. O fascínio com o lugar vêm de resquícios de uma das civilizações mais intrigantes que já existiu: os Incas. Ali, existem hieroglifos e construções com centenas de anos. Mais uma vez, a paisagem árida, com o sol iluminando um enorme “vazio”, poderia ser o cenário perfeito para o marasmo, tristeza e solidão. Porém, nada disso acontece no Deserto do Atacama, um lugar tão encantador que parece até miragem.
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LAR DOCE LAR
MÓVEIS
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Em um mercado onde o metro quadrado está super valorizado, deixando os imóveis cada vez menores, a criatividade e inovação podem fazer toda a diferença para que um lar, mesmo que pequeno, seja confortável.
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A oferta de apartamentos com um ou dois dormitórios nunca foi tão grande. Até mesmo investimentos de alto padrão têm apostado em empreendimentos de 30 a 60m2, mostrando que o perfil dos compradores de hoje está bem diferente de anos atrás. Se antes comprava-se um imóvel já pensando em abrigar ali uma família com 4, 5 ou 6 pessoas, hoje as pessoas vivem cada vez mais sozinhas e em espaços menores.
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LAR DOCE LAR
Pensando nisso, algumas companhias têm investido em móveis com multifunções. Afinal, não é porque você só tem espaço para uma cama, que você não pode ter um sofá. Com muita criatividade, a Resource Furniture te dá a oportunidade não apenas de ter os dois móveis (cama e sofá), como também prateleiras e escrivaninha, tudo em um único móvel. Fundada em 2000 e com sede em Nova York (EUA), a empresa conta com designers europeus para criar mobiliários pensados na economia de espaço. São sofás e até armários que se transformam em camas, aparadores que viram uma mesa de jantar para oito pessoas ou beliches que em um simples movimento escondem-se para dar lugar a prateleiras.
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Além de design e criatividade, as inovações da Resource Furniture também impressionam pela engenharia empregada em seus móveis. Tudo pode ser transformado em um simples toque e sem esforço. Os mecanismos são realmente engenhosos. Até mesmo uma criança ou pessoa com idade avançada conseguem movimentar facilmente as peças para transformá-las.
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NEGĂ“CIOS
Flytour Eventos,
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Descubra como esse canal especializado da Flytour pode mudar positivamente o rumo da sua empresa.
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Seja em pequenas reuniões ou encontros com milhares de pessoas, os eventos corporativos se destacam por serem um dos melhores caminhos para fechar negócios, se atualizar, estreitar relações, conhecer pessoas ligadas ao seu business ou simplesmente confraternizar. Nas palavras de João Dória Jr. à última edição da Flyers, “os eventos ajudam as empresas a encurtarem caminhos, além de mostrarem os valores que você tem no seu produto ou serviço”. No entanto, assim como tem o poder de mudar positivamente o rumo de uma empresa ou um negócio, eventos corporativos também podem
ser um problema caso alguma coisa saia do planejamento e os convidados levem para casa uma memória ruim. Por isso, como avalia o Diretor Executivo da Flytour Eventos, Fabio Rossi, é necessário pensar em tudo, de “A a Z”, como diz. “O escopo do nosso projeto consiste em poder entregar aos nossos clientes todas as necessidades que um evento de qualquer porte necessita, tais como RSVP, logística, cenografia, audiovisual, elaboração do material gráfico, layout, conceito visual, alimentos e bebidas, decoração, produção e estrutura de apoio, como geradores, carregadores, recepcionistas, crachás e etc”.
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NEGÓCIOS
Diferenciais Flytour Eventos Além de ser uma agência full service, que trabalha desde a elaboração do tema do evento até a análise de seus resultados, esse canal especializado da Flytour conta com negociações exclusivas e atendimento diferenciado. “Temos grande poder de negociação junto aos fornecedores e um fluxo de caixa que nos permite atender grandes corporações, mas sempre com atendimento íntimo e muito próximo do cliente em todo o processo”, explica Rossi. E se mesmo assim você achar que ainda faltam motivos para sua empresa investir em eventos, vale ressaltar as oportunidades que o seu negócio está deixando de aproveitar: “Dentro de um evento, temos como alcançar uma esfera maior de relacionamento, devido ao tempo que as pessoas passam juntas, facilitando relacionamentos, business e prospecções”, finaliza Fabio Rossi. 86
PUBLIEDITORIAL
Delta e GOL
celebram o terceiro aniversário de sua parceria O Brasil é a economia que mais cresce na América do Sul e um dos pilares estratégicos da Delta para seu plano de crescimento regional. O país é um dos maiores mercados do mundo, por isso a Delta estabeleceu sua aliança com a GOL Linhas Aéreas Inteligentes, a fim de fortalecer a sua posição no país. Parte do acordo envolveu um investimento de US$ 100 milhões na GOL, o que possibilitou à Delta uma cadeira no conselho de administração da companhia aérea brasileira há três anos. “Desde o começo da nossa parceria de sucesso nós estamos trabalhando para ampliar os benefícios aos clientes; nestes três anos, estamos compartilhando nosso expertise, tecnologias e melhorando nossas vendas conjuntas para facilitar e promover mais comodidade aos clientes das duas empresas”, diz Alberto Fajerman, diretor de relações institucionais e alianças da GOL Linhas Aéreas Inteligentes. Esta parceria oferece acesso a mais de 380 destinos, em mais de 65 países, e uma cobertura de rede que atende a 99% da demanda de passageiros brasileiros e norte-americanos entre os dois países. A Delta e a GOL oferecem uma rede Brasil-EUA incomparável com qualquer outra companhia aérea de bandeira norte-americana. A aliança permitiu que as duas
companhias fortalecessem seus serviços, criando uma melhor experiência ao cliente e oferecendo uma melhor proposta de valor agregado ao mercado.“Nossa parceria com a GOL é colaborativa, construtiva e comprovada para entregar o melhor de ambas as companhias aéreas a clientes em todo o Brasil“, disse Luciano Macagno, diretor da Delta no Brasil. “Com uma experiência de viagem integrada, os clientes podem ter um único ponto de venda de bilhetes, os mesmos benefícios de viagem, além dos programas Smiles/SkyMiles oferecerem benefícios equivalentes completos entre os clientes GOL e Delta.” O núcleo desta estratégia está baseado na obtenção de maiores sinergias na aliança com a GOL para fazer com que a experiência do cliente seja ainda melhor com a construção de uma proposta de valor. Esta proposta ultrapassa o que poderia ser feito individualmente por cada companhia. “Representando quase metade dos negócios na América do Sul, o mercado brasileiro é crucial para o sucesso da Delta”, diz Macagno. “A cada ano nos fortalecemos mais na região, e parte deste crescimento é a expansão da nossa rede através da aliança que temos com a GOL. Temos orgulho de chamá-los de parceiros.”
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DESENVOLVIMENTO VITALIDADE
Escola do
AUDITÓRIO
Quem vê de longe, se surpreende com a singularidade de Oscar Niemeyer. O Auditório do Ibirapuera contrasta com a paisagem verde ao mesmo tempo em que a abraça como um par perfeito. A construção é tão intrigante, que não há como caminhar por perto sem ser atraído por sua enorme entrada, que dá acesso a um hall surpreendente. Dali, uma rampa com carpete vermelho indica o caminho para os shows e atrações do palco que já recebeu os maiores nomes da música popular brasileira, além de artistas internacionais e grupos de dança e teatro.
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DESENVOLVIMENTO VITALIDADE
Chega a ser difícil imaginar que embaixo disso tudo funciona a Escola do Auditório, onde 170 alunos aprendem a tocar instrumentos, desenvolvem a percepção auditiva e conhecem a história da música popular brasileira com ensinamentos teóricos e aulas práticas individuais. O curso é totalmente gratuito, mas as vagas são limitadas e bastante concorridas, como conta Sidney Rodrigues, administrador da escola. “Para participar, o candidato tem que ter idade mínima de 12 anos, residir no município de São Paulo e estar matriculado na rede pública de ensino. Temos um limite de 170 estudantes e os processos seletivos são feitos de acordo com as vagas remanescentes”. Só entram novos alunos quando outros se formam ou desistem do curso.
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Quem consegue entrar, no entanto, dificilmente sai da escola antes de completar os cinco anos de formação musical. Bons motivos não faltam: além de garantir um ensino de qualidade, com uma estrutura de dar inveja a muitos cursos pagos, a Escola do Auditório ainda paga benefícios aos seus alunos. “Todos recebem uma bolsa de R$ 200,00 para estudar, além do valor integral do transporte”, diz Sidney. Além disso, durante os anos de curso, os alunos são autorizados a levarem os instrumentos da escola para casa e até para apresentações fora da cidade. “Eles ou os pais assinam um termo de responsabilidade e usam nossos instrumentos a vontade até o fim de sua formação”. Mas e depois? Como um estudante de baixa renda continua sua formação musical sem instrumento? Sidney explica: “A bolsa de R$ 200,00 que damos é de uso pessoal. O aluno e a família dele podem usar esse dinheiro como quiserem, e a gente sabe que, às vezes, ele acaba ajudando até mesmo na alimentação. Mesmo assim, tentamos conscientizar pais e alunos a destinarem pelo menos uma parte desse valor para a compra dos seus próprios instrumentos”.
Transformação social e dos indivíduos Além de promover o ensino e a inclusão social, o projeto desenvolvido no Auditório também vai além das notas musicais. O professor Amador Longhini Jr., que trabalha desde 2006 na Escola, aponta as mudanças mais perceptíveis que viu em seus alunos ao longo dos anos. “O período de permanência aqui faz com eles se abram para o mundo e conheçam outras culturas. Mas a transformação maior está no brilho dos olhos desses alunos, que passam a vislumbrar um futuro muito mais promissor”, avalia.
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DESENVOLVIMENTO VITALIDADE
Liw Ferreira Ex-estudante e professor
Sidney Rodrigues Administrador da Escola Amador Longhini Jr Professor
Liw Ferreira foi um dos primeiros estudantes a se formar na Escola do Auditório. Para ele, a transformação promovida ali mudou seu futuro, seu status de relacionamento e até seu nome. “Muita coisa mudou. De Willian, passeia ser conhecido como Liw. Comecei a ter mais foco também e, aquilo que era um sonho, virou meu trabalho, já que hoje sou professor de violão aqui. Sem contar que, se não fosse o projeto, eu não estaria hoje com a minha futura esposa, pois nos conhecemos aqui”, releva o músico.
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A rotina no subterrâneo do Auditório é intensa. Alguns alunos consideram o lugar como a sua segunda casa e passam o dia inteiro estudando nas diversas salas que a escola disponibiliza. Eles dedicam tudo de si bem embaixo de um dos mais simbólicos palcos do Brasil. Afinal, um dia será a vez deles de subirem um andar para se apresentarem a mais de 800 espectadores. É por essas e outras que, mesmo antes do início do show, eles já merecem uma salva de palmas.
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BIBLIOTECA VITALIDADE
O Irmão Alemão A narrativa se estrutura em uma constante tensão entre o que de fato aconteceu e o que poderia ter sido.
240 páginas R$ 29,90 Editora: Cia. das Letras Autor: Chico Buarque
Sergio Buarque de Holanda morou em Berlim entre 1929 e 1930, durante esse período envolveu-se amorosamente com Anne Ernst, o que resultou no nascimento de Sergio Ernst, filho este que jamais conheceu. De volta ao Brasil, Sergio Buarque daria largos passos rumo ao ensaísmo acadêmico, casou-se, teve sete filhos, entre os quais Chico Buarque. Seu “mau passo juvenil” não era exatamente um tabu, porém estava longe de ser assunto na família. Chico só soube da história em 1967, aos 22 anos, através de Manuel Bandeira, pois o poeta deixou escapar algo sobre aquele “filho alemão do seu pai”. Chico procurou por anos esse meio irmão. Numa tentativa de encontrá-lo ou ao menos saber seu paradeiro. Decidiu então que esse assunto seria tema para um novo livro e fazer novas pesquisas. A obra reproduz ficcionalmente essa pesquisa
real, mas não é um relato histórico. O autor usa a realidade como fonte da ficção. A narrativa se estrutura em uma constante tensão entre o que de fato aconteceu, o que poderia ter sido imaginação. Ao tentar traçar o destino de seu irmão alemão, parece também estar em jogo para o narrador ganhar o respeito do pai, que, apesar dos arroubos intelectuais de Ciccio, tem mais afinidade com Domingos, ou Mimmo, seu outro filho, leitor da Playboy e da Luluzinha. Em um decurso temporal que chega à Berlim dos dias presentes, e que tem no horror da ditadura militar brasileira e nos ecos do Holocausto seus centros de força, O irmão alemão conduz o leitor por caminhos vertiginosos através dessa busca pela verdade e pelos afetos.
Reinventando o capitalismo de estado O Leviatã nos negócios: Brasil e outros países.
408 páginas R$ 49,90 Editora: Cia. das Letras Autores: Aldo Musacchio e Sergio G. Lazzarini
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A onda de liberalização que varreu os mercados nas décadas de 1980 e 1990 afetou as maneiras como os governos gerenciam as suas economias. Dentro desse contexto, o livro de Aldo Musacchio e Sergio G. Lazzarini analisa a ascensão de uma nova espécie de capitalismo de Estado, em que os governos interagem com os investidores privados e, muitas vezes, usam sua influência para auxiliar setores ou empresas de olho em dividendos políticos. Entre os exemplos estudados estão o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Petrobras e a Vale.
272 páginas R$ 24,90 Editora: Cia. das Letras Autor: E. Lockhart
Mentirosos Na família Sinclair, ninguém é carente, criminoso, viciado ou fracassado. Mas talvez isso seja mentira. Os Sinclair são uma família rica e renomada, que se recusa a admitir que está em decadência e se agarra a todo custo às tradições. Assim, todo ano o patriarca, suas três filhas e seus respectivos filhos passam as férias de verão em sua ilha particular. Cadence - neta primogênita e principal herdeira, seus primos Johnny e Mirren e o amigo Gat são inseparáveis desde pequenos, e juntos formam um grupo chamado Mentirosos.
Durante o verão de seus quinze anos, as férias idílicas de Cadence são interrompidas quando a garota sofre um estranho acidente. Ela passa os próximos dois anos em um período conturbado, com amnésia, depressão, fortes dores de cabeça e muitos analgésicos. Toda a família a trata com extremo cuidado e se recusa a dar mais detalhes sobre o ocorrido… até que Cadence finalmente volta à ilha para juntar as lembranças do que realmente aconteceu.
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PUBLIEDITORIAL VITALIDADE
Rapidez e tranquilidade no seu próximo destino Programar uma viagem, uma reunião de trabalho em outra cidade/estado ou mesmo ter um veículo pronto para te atender na correria do dia a dia são apenas alguns dos motivos que nos levam a procurar e buscar uma locadora de carros que proporcione praticidade, excelência em serviço, frota nova e diversificada e o desejo de querer repetir sempre a experiência de alugar um carro. A Hertz Aluguel de Carros está presente no Brasil com mais de 110 lojas nas principais cidades e aeroportos, pronta para atender o cliente oferecendo o que há de melhor em serviços diferenciados de locação, seja a negócios ou a lazer. A escolha de um dos carros da Hertz, garantirá ao cliente escolher um dos veículos da recém renovada frota que inclui carros como os modelos automáticos Onix, Spin, Jetta, entre outros, que atendem a necessidade de cada cliente naquele exato momento. A facilidade de contar com o serviço Hertz abrange o aluguel de GPS e cadeirinha de bebê, serviço de motorista especifico para a cidade de São Paulo, pacote completo de proteções e programas com tarifas exclusivas para clientes de
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pequenas, médias e grandes empresas. Outra vantagem de alugar um carro na Hertz é a de participar do programa de fidelidade mais completo do país, o Gold Plus Rewards, no qual os associados acumulam pontos e trocam por diárias grátis, recebem ofertas exclusivas e descontos especiais. Além de serviço VIP em mais de 4 mil lojas e 50 aeroportos ao redor do mundo, incluindo o Brasil. A preocupação com a qualidade do serviço e satisfação do cliente é levado muito a sério na Hertz, que conta com uma pesquisa rápida via web, na devolução do veículo, que permite ao cliente avaliar como foi a experiência de locar um carro Hertz. Com isso, a empresa consegue ter um retorno de diversos fatores decisivos na escolha de uma locadora como atendimento, agilidade, condições do veículo e equipamentos, entre outras questões, que resulta sempre na busca de excelência no serviço Hertz. Na sua próxima viagem a negócios ou a lazer, não deixe de planejar o aluguel de um carro que é rápido e fácil. O melhor de tudo é a ótima relação custobenefício que esse serviço oferece a você.
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