Flyers Edição 2

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O MUNDO É A NOSSA CASA

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E VOCÊ É NOSSO CONVIDADO

Estamos ansiosos para oferecer um ambiente relaxante e sono profundo que você só esperaria ter em terra. Nós garantimos poltronas-cama totalmente reclináveis com acesso ao corredor na Classe Executiva Pearl, em todos os voos de longa duração. Ao voar na Primeira Classe Diamond, descanse por trás das portas da sua suíte privativa, em luxuosas camas de couro de 2,05m com serviço de abertura de cama. Por que vamos tão longe? Porque você será nosso convidado. Voos diários de São Paulo para Abu Dhabi e conexões para mais de 85 destinos no mundo. A Etihad Airways oferece uma vasta rede de rotas por todo o Oriente Médio, África, Ásia e Austrália. Para mais informações, ligue (11) 4700-2000.


EDITORIAL

CARO LEITOR “Oportunidade, necessidade de negócios e amigos”. Essas palavras resumem perfeitamente o motivo de empresas investirem cada vez mais em eventos. E, realmente, seja pela chance de fazer bons negócios, unir colaboradores ou conversar com amigos, encontros empresariais e corporativos fazem parte do dia a dia de empresas que querem crescer e executivos que estão sempre em busca de novos horizontes e conhecimento. Nesta edição da Flyers, o empresário e presidente do Grupo LIDE, João Dória Jr. (autor da frase que inicia este editorial), aponta todos os motivos que justificam o investimento num grande evento e como o Fórum de Comandatuba atua para direcionar os rumos da economia brasileira. A entrevista exclusiva foi dada na sede do LIDE, em São Paulo, onde ele nos recebeu cercado de uma organização impecável, exatamente como acontece nos eventos que organiza. Na seção 5 Estrelas, optamos por mostrar a vista inigualável de um hotel que fica na Finlândia, num dos locais mais privilegiados do mundo. Lá, os hóspedes ficam em charmosos iglus de vidro, podendo admirar no fim da tarde e à noite as cores e adornos da incrível Aurora Boreal. Da Finlândia descemos até a Espanha, na região da Catalunha, onde o restaurante El Celler de Can Roca faz um convite ao paladar com excelentes vinhos e um cardápio que já lhe garantiu o título de melhor restaurante do mundo. A edição ainda viaja por Bali, na Indonésia, numa crônica que conta como é casar longe do Brasil, mostra que o Marrocos é um ótimo destino de aventura e como você deve proceder caso perca seu passaporte durante uma viagem internacional. Boa leitura.

Eloi Khouri de Oliveira Diretor de Marketing Grupo Flytour


EXPEDIENTE

Compatível com sistemas

Android e iOS.

Diretores Executivos Eloi Khouri de Oliveira - Marketing Grupo Flytour Michelly Vasconcellos - Agência EKO

Comunicação e Marketing Grupo Flytour Gabriela Minguez, Lais Galdino e Renata Medeiros

Editor Chefe Maurício Gomide

Colaboradora Camila Pires

Projeto Editorial Agência EKO

Atendimento ao Leitor marketing@flytour.com.br

Projeto Gráfico e Diagramação Adriano Ribeiro e Christian Marmore

Publicidade Rafael Prado Lopes - Diretor comercial rafael@ekosolutions.com.br

Revisão Vanessa Yamaguti Ilustração Ricardo Marcelino

Para Anunciar anuncie@ekosolutions.com.br ou 11 4208-5231

Fotografia Capa: Ana Cariane Matérias: Ana Cariane, Adriana Pavesi, T photography / Shutterstock.com e Rolf_52 / Shutterstock.com

A Revista Flyers é uma publicação do Grupo Flytour. Tiragem de 10.000 exemplares. Todos os direitos reservados. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da revista ou do Grupo Flytour. Reprodução das matérias e dos artigos somente será permitida se previamente autorizada por escrito, com crédito da fonte. Não há responsabilidade sobre qualquer conteúdo publicitário anunciado nessa edição ou alteração nos preços dos produtos divulgados.



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5 Estrelas

18

Imperdível

24 28

Vitalidade

32

Gastronomia

38 42

46 56 66 74 80 86 92

Verde e Amarelo

Conectado Fica a Dica

Matéria de Capa Crônica de um Viajante Viajar é Cultura Lar doce Lar Vida Executiva Desenvolvimento Artigo

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Negócios

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Biblioteca


5 ESTRELAS

AURORA BOREAL NO KAKSLAUTTANEN ARCTIC RESORT, OS HÓSPEDES PODEM FICAR EM CONFORTÁVEIS IGLUS DE VIDRO PARA DESLUMBRAR A MAGIA DA AURORA BOREAL.



5 ESTRELAS

RARÍSSIMOS LUGARES NO MUNDO TÊM O PRIVILÉGIO DE RECEBER NO FIM DA TARDE E À NOITE AS CORES E ADORNOS INIGUALÁVEIS DA AURORA BOREAL.

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O fenômeno exclusivo das regiões polares do norte do planeta é espetáculo para poucos, ainda mais se observado de dentro de um aconchegante iglu de vidro, no conforto de um verdadeiro resort. Essa é exatamente a proposta do Kakslauttanen Arctic Resort, localizado na Finlândia, e que tem como grande atração um dos acontecimentos naturais mais impressionantes da terra. Ou seria dos céus?

Os iglus de vidro são definitivamente a menina dos olhos do hotel, mas não são suas únicas acomodações. Os hóspedes contam com nada menos do que 9 tipos de hospedagem, que vão desde o charmoso iglu de vidro a iglus tradicionais (feitos de gelo, sim) e chalés com lareira e sauna. Também há restaurantes, piscina de gelo e espaço para conferências, além de uma paisagem com montanhas e cenários simplesmente de tirarem o fôlego.

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5 ESTRELAS

O hotel oferece diversas atividades durante o dia, como caminhadas nas montanhas, esportes de inverno e passeio a cavalo ou de snowmobile, porém é quando o sol se põe que os hóspedes sentem-se num lugar inigualável, com a presença da hipnotizante Aurora Boreal. Contudo, a experiência vivenciada no Kakslauttanen Arctic Resort vai além, porque quem vai ao hotel não apenas assiste essa atração única, como a vislumbra de dentro de um ambiente climatizado, romântico e autêntico,

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numa experiência onde caberiam muitos adjetivos, sendo o melhor deles inesquecível. Aliás, quem jamais deve ter esquecido o fenomenal encontro entre ventos solares com o campo magnético do planeta (explicação científica para a Aurora Boreal) foi Galileu Galilei. Foi ele que, em 1619, batizou as luzes e adornos do céu, tendo como referência a deusa romana do amanhecer, Aurora, e seu filho Bóreas, representante dos ventos do norte.


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5 ESTRELAS

Galileu, no entanto, nem chegou perto de vivenciar a experiência que o Kakslauttanen oferece. Essa é uma exclusividade para poucos sortudos. O Resort fica a 250 Km ao norte do Círculo Polar Ártico, num local ermo da Finlândia, mas com fácil acesso, a apenas 30 minutos de carro do Aeroporto Internacional de Ivalo. Quando chegar, espere o sol se pôr de dentro do seu iglu com vista para a Aurora Boreal e lembre-se de que esse momento será um dos poucos que você recordará para sempre.

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IMPERDÍVEL

Sobrevoar o

GRAND CANYON é imperdível

Na sua próxima viagem aos Estados Unidos, inclua o Arizona no roteiro e vivencie uma das experiências mais incríveis do mundo.



IMPERDĂ?VEL

O passeio ĂŠ perfeito para quem visita Las Vegas com pouco tempo e deseja conhecer o Grand Canyon.

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O Grand Canyon é um monumento da natureza que impressiona não apenas pela beleza, mas por suas proporções. Ele tem 446 Km de comprimento (um pouco mais que a distância entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro), de 15 a 29 Km de largura (dependendo do lugar) e mais de 1,6 Km de profundidade. Ou seja, é uma formação gigantesca, cheia de particularidades, vistas deslumbrantes e adornos inigualáveis. Se você ainda não a conhece, certamente ela deve fazer parte da sua lista de lugares a visitar. E se você a conhece, vale a pena voltar lá pelos ares.

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IMPERDÍVEL

Exatamente por se tratar de um lugar com uma área tão grande, o passeio de helicóptero é ideal. Só assim é possível ter uma visão panorâmica dos canyons e vislumbrar sua imensidão. Existem voos que partem de diversas cidades próximas ao Grand Canyon, mas é de Las Vegas que decolam os helicópteros mais cobiçados, por um motivo nobre: a região do Grad Canyon mais próxima da cidade que nunca dorme fica fora do Parque Nacional e dentro de uma reserva indígena. Por esse motivo, apenas os voos que partem de Las Vegas podem pousar em determinados locais do Canyon. O passeio começa com um checkin e pesagem individual de todos os passageiros. O peso dos tripulantes é fundamental para a empresa balancear a aeronave e definir a distribuição das pessoas dentro do helicóptero. Por

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isso, não é possível escolher um lugar para sentar. Na hora do embarque, é o piloto quem indica quem senta onde de acordo com a pesagem feita no check-in. Cada aeronave comporta até 7 pessoas mais o piloto. Os voos duram em média de uma a duas horas, com direto a parada estratégica à beira do Rio Colorado e brindes com champagne. No trajeto, além de vislumbrar lugares indescritíveis, também é possível ver a Hoover Dam, a represa que torna possível uma cidade como Las Vegas sobreviver no meio do deserto. E com imagens de tirar o fôlego por todos os lados, uma dica importante para quem quer fotografar o passeio é usar roupas escuras para diminuir o reflexo da foto no vidro do helicóptero. Aceite a recomendação: sobrevoar o Grand Canyon é simplesmente imperdível.


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VERDE E AMARELO

FILASQUILOMÉTRICAS

Não mais Aeroportos brasileiros reduzem tempo de desembarque dos voos internacionais e intervalo médio que o passageiro deve ficar na fila será de 16 minutos na Polícia Federal e 8 minutos na Receita Federal

A lazer ou a trabalho, viagens internacionais são momentos intensos e que desgastam qualquer um. Apesar do lazer, passeios regados a descontração e muitas vezes até pausas

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generosas para relaxamento, sempre é cansativo voltar. Há o fuso horário, as horas de voo, às vezes noites mal dormidas e por aí vai. Com tudo isso na bagagem, chegar no Brasil e ainda


NAALFÂNDEGA?

enfrentar filas quilométricas na alfândega pode se tornar um verdadeiro martírio. Quem costuma viajar bastante sabe como é estressante esse processo burocrático ao retornar. No entanto,

uma medida da Conaero (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias) promete acabar com as grandes filas dos aeroportos internacionais do país.

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VERDEEEAMARELO AMARELO VERDE

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30, 40, 50 minutos na fila da alfândega? Não mais. Para diminuir esse problema, a Conaero definiu o tempo médio para que o passageiro seja atendido nas filas da Polícia Federal e da Receita Federal em 16 minutos e 8 minutos, respectivamente. A iniciativa busca padrões internacionais de espera, já que nos aeroportos das principais capitais do mundo esse tempo não chega a 20 minutos no total. Por aqui, até o momento, pessoas disseram ficar, no mínimo, 50 minutos na fila, num estresse desnecessário para quem acaba de ficar horas dentro de um avião e retornar de uma viagem muitas vezes cansativa. Embora não haja sanção para o não cumprimento da recomendação, os tempos serão avaliados pela SAC (Secretaria de Aviação Civil), por meio

da pesquisa de satisfação realizada trimestralmente nos aeroportos desde 2013. “Nós temos de buscar uma média que permita o passageiro sentir-se confortável, feliz e atendido adequadamente nos aeroportos que frequenta”, ressaltou o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco. De acordo com a secretaria de Aviação Civil do Governo Federal, um levantamento constatou que alguns aeroportos brasileiros ganharam agilidade na fiscalização das malas, mas outros ainda demoram muito se comparados a média internacional. Assim, depois de ouvir as reclamações de muitos viajantes, a SAC resolveu criar essa meta para o atendimento dos passageiros. Por enquanto, a Secretaria de Aviação Civil disse que não haverá punição para os aeroportos que não cumprirem as metas estabelecidas.

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VITALIDADE

F I T N E S S N O A V I Ã O Manter-se ativo durante um voo longo não apenas sacia seu corpo pela ânsia de movimentos, como também ajuda a reduzir o risco de coagulação sanguínea.

Longos voos domésticos ou internacionais podem se tornar um verdadeiro sacrifício em alguns casos, como, por exemplo, se você tiver que enfrentar horas no ar com dores nas costas, pernas formigando ou outros incômodos. Problemas como esses, tão comuns, ainda tiram a concentração, impedindo que o viajante passe o tempo lendo um bom livro ou tirando um cochilo.

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No entanto, é muito simples prevenir essa situação tão desagradável e evitar que desejadas férias ou aquela promissora viagem a negócio se transforme numa lembrança a se esquecer. Os exercícios a seguir são fáceis e recomendados para todos os viajantes. No seu próximo voo longo, a cada 2 ou 3 horas, faça os movimentos indicados e tenha uma viagem muito mais agradável.


1 º EX ER CÍ CIO Apoie a ponta dos pés no chão e, com os calcanhares, faça movimentos para cima e para baixo. Repita o exercício pelo menos 10 vezes.

3 º EX ER CÍ CIO Levante uma das pernas e faça 15 movimentos circulares com o pé. Repita o exercício com a outra perna.

2 º EX ER CÍ CIO Inverta o primeiro movimento. Apoie os calcanhares no chão e, com a ponta dos pés, faça movimentos para cima e para baixo. Repita o exercício pelo menos 10 vezes.

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VITALIDADE

4 º EX ER CÍ CIO Coloque uma das mãos na parte de trás do pescoço e aponte o cotovelo para cima. Com a outra mão, puxe o cotovelo, alongando o tríceps. Mantenha a posição por 15 segundos e depois faça o mesmo com o outro braço.

5 º EX ER C Í C IO Coloque uma das mãos no ombro oposto e, com a outra mão, force o cotovelo em direção ao ombro. Mantenha a posição por 15 segundos e depois faça o mesmo com o outro braço.

6 º EX ER CÍ CIO Aproveite a fila do banheiro para se movimentar ainda mais. Una as mãos e estique os braços para frente. Mantenha a posição e, com as pernas ligeiramente afastadas, faça um agachamento. Isso ajuda na circulação sanguínea das pernas e quadris.

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GASTRONOMIA

El Celler de

Can Roca, perfeição absoluta ao paladar.

Localizado em Girona, no leste da Espanha, restaurante premiadíssimo é um lugar onde o vinho e a cozinha formam uma unidade inseparável



GASTRONOMIA

Cercado das mais belas paisagens da costa da Catalunha, o El Celler de Can Roca é obra dos irmãos Jordi, Joan e Josep Roca. Eles estão por trás de todas as receitas aclamadas por críticos gastronômicos de todas as partes do mundo e que deram ao estabelecimento o título de Melhor Restaurante do Mundo em 2013 de acordo com um ranking dos 50 melhores restaurantes da revista britânica Restaurant. Uma cozinha “inteligente, divertida e absolutamente deliciosa”. Foi assim que os organizadores do prêmio descreveram o El Celler, que já tem nada menos do que 27 anos de história e outros importantes troféus na estante. Entre as iguarias servidas que, além de derreterem na boca fazem com que as pessoas se derretam pelo restaurante, estão azeitonas caramelizadas recheadas de anchova, sopa fria de cerejas com enguia defumada e sanduíche de pele crocante de porco ibérico e melão.

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Girona: centro hist贸rico

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GASTRONOMIA

Na adega, constam mais de 40 mil garrafas.

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Tudo isso, é claro, sempre com a companhia dos melhores vinhos. O restaurante possui uma adega invejável e é possível fazer uma visita guiada onde o próprio Josep Roca, fino sommelier, diverte fregueses com direito a apresentações audiovisuais acompanhadas de explicações quase poéticas sobre os vinhos. Para alguns críticos, no entanto, o sucesso do El Celler de Can Roca não está na alta gastronomia ou em excelentes vinhos. Há quem diga que ali mora um verdadeiro milagre, pois dificilmente uma família é premiada com 3 irmãos tão talentosos. E mais que isso,

é praticamente impossível que, além de geniais, esses irmãos se deem bem e convivam em perfeita harmonia, exatamente como Jordi, Joan e Josep. Enfim, é o melhor restaurante do mundo e faltam palavras para descrever tantos sabores, experiências e curiosidades. Só indo à Catalunha para saber realmente como é inesquecível dar boas garfadas e bebericar um bom vinho no El Celler de Can Roca. E se você pensa mesmo em conhecer o restaurante, antecipe-se: as reservas devem ser feitas com, no mínimo, 7 meses de antecedência.

O restaurante possui apenas 50 lugares disponíveis.

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CONECTADO

Máquina

de café expresso

para carros

Com a Handpresso Auto, você degustará um saboroso expresso em pleno trânsito.

A Handpresso Auto é uma máquina revolucionária que prepara um café premium dentro do seu carro. Ela possui sachês de várias intensidades e funciona com a energia do acendedor de cigarros. O aparelho é ideal para quem faz longas viagens, em paradas para combater a fadiga e o cansaço ou até mesmo para ser usado em longos congestionamentos. A partir de € 109 no www.handpresso.com.

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GoPro

anuncia nova geração

de câmeras

Laçamentos gravam vídeo 4K e possuem telas touchscreen Ao todo, são 3 lançamentos: a Hero4, disponível em duas versões (Black e Silver) e a GoPro Hero. A GoPro Hero4 Black é apontada como o modelo mais avançado da marca e oferece duas vezes o desempenho da sua antecessora. A atual versão faz captura de imagens e vídeos com qualidade de cinema 4K e 30 frames por segundo. O aparelho também conta com conexão Wi-Fi e Bluetooth. O preço anunciado é de US$ 499 (cerca de R$ 1.200 em conversão direta). Já a GoPro Hero4 Silver é uma versão mais modesta. Ela tem as mesmas especificações da Black, porém só faz 15 fps na resolução 4K. Os dois novos modelos vêm com bateria dupla, suporte para adaptá-la em outras superfícies e controles à prova d’água. O valor da Silver é de US$ 399 (aproximadamente R$ 979, sem impostos). Já o modelo GoPro Hero é para iniciantes e possui configurações bem mais modestas. Seu preço também é mais acessível: US$ 129, o equivalente a R$ 317.

Pulseira

inteligente troca senhas por batimentos cardíacos Invenção da Bionym, uma startup do Canadá, a pulseira Nymi Band possui um sensor eletrocadiográfico para medir não apenas os intervalos dos movimentos do seu coração, como também a atividade elétrica que esse músculo gera. Esses dados, se medidos com precisão, são tão únicos quanto uma impressão digital. Assim, quando você usa a pulseira, ela envia esses sinais para o seu smartphone, liberando um serviço online sem a necessidade de digitar uma senha. Se outra pessoa estiver usando a sua pulseira e o seu smartphone, o sistema reconhece que não é você e não libera a operação desejada. Preço não divulgado.

Gadget é capaz de fazer autenticação em serviços online e autorização de transações financeiras

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FICA A DICA

E SE EU PERDER MEU PASSAPORTE DURANTE A VIAGEM?

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Por mais que seja relativamente simples adquirir outro passaporte em caso de perda ou roubo do documento durante uma viagem internacional, vale adiantar que o processo demora alguns dias e pode ser dificultado caso o lugar onde você esteja não tenha consulado ou embaixada. Nesse caso, é necessário viajar até uma cidade que tenha algum desses dois órgãos.

Se não, levo-o consigo em segurança, de preferência em uma pochete interna, escondida. Outra dica importante é tirar uma cópia da capa e da primeira folha do passaporte (a com foto), pois em caso de roubo ou extravio do documento, isso certamente otimizará o processo de aquisição do novo passaporte junto ao consulado.

Para evitar essa situação desagradável durante sua viagem, dê atenção especial ao passaporte. Se puder deixá-lo no cofre do hotel, excelente.

Mas como há incidentes inevitáveis, eis um passo a passo de como agir caso você perca ou tenha seu passaporte roubado:


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FICA A DICA

O primeiro passo é ir até a polícia local para fazer um boletim de ocorrência. Caso não seja possível, faça uma declaração de perda ou roubo no próprio consulado.

Para tirar o novo passaporte, é preciso ir ao consulado ou embaixada, apresentar o boletim de ocorrência e solicitar um novo documento. Se na cidade

onde você estiver não houver nenhum dos dois órgão citados, você precisará necessariamente viajar para uma cidade que tenha representação brasileira.

Nada é de graça. O valor cobrado pelo pedido do novo passaporte é o dobro do pagamento normal, cerca de US$ 160 mais taxas. Após fazer o pedido, é preciso esperar alguns dias, pois não existe serviço de urgência para documentos pedidos no

exterior. Além disso, o prazo de validade do novo passaporte poderá ser reduzido, a critério da autoridade consular.

Você terá gastos extras. Durante a espera do novo documento, além de arcar com estadia e alimentação, você também poderá pagar uma multa se precisar remarcar a passagem aérea. Vale lembrar também que os meses de férias (dezembro, janeiro e julho) são os mais movimentados no setor de passaportes das representações consulares, o que aumenta o tempo de espera para a emissão. Com relação à passagem aérea, a perda do passaporte não justifica a isenção de multa e esse custo dependerá exclusivamente do tipo de passagem adquirida.

Geralmente, apenas passageiros das classes primeira e executiva não pagam valores extras, que já estão embutidos nas taxas das tarifas mais altas.

Segurados têm vantagens Contratar um bom seguro de viagem, como o Flytour Seguro Viagem, da Assist-Card, também pode ajudar, e muito, os viajantes em caso de perda ou roubo do passaporte. Com ele, por telefone é possível solicitar serviços preciosos em situações de emergência, como: assistência médica, táxi e até um serviço de cash advance, onde um familiar do viajante pode depositar um valor no escritório da Assist-Card que o viajante saca no destino que estiver, sem precisar de cartão bancário, sendo muito útil em casos de furto e roubo.

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MATÉRIA DE CAPA


JOAO DÓRIA JR. Em entrevista exclusiva à Flyers, o empresário, escritor e jornalista falou sobre a importância dos eventos para as empresas e como o LIDE influencia os rumos da economia do país.

Por Maurício Cresto Gomide


MATÉRIA DE CAPA

Para um evento ter primor, é preciso que a organização, a pontualidade e a destreza da equipe que o realiza funcionem em sincronia. Na sede do LIDE essa parece ser uma filosofia de trabalho. Por isso, seguindo a recomendação dada pela assessoria de João Dória, cheguei para a entrevista com meia hora de antecedência. “Ele é extremamente pontual”, explicaram. Ou seja, nada de ligar computador, ajustar luz para fotos ou recarregar o gravador em cima da hora. Assim que ele chegasse, tudo deveria estar prontíssimo para a entrevista. Entrei em uma das várias salas de reunião do local, que fica no 11º andar de um luxuoso prédio da Av. Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, 20 minutos antes da hora marcada. Parece que uma outra reunião havia acontecido pouco tempo antes. “Deus me livre se ele chegar agora e ver isso bagunçado”, disse preocupada a moça da limpeza,

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se referindo ao Dória. Em 3 minutos, porém, a sala estava perfeita (ou quase). Depois de limpar tudo, a moça fechou um dos olhos e se posicionou em uma das extremidades da mesa, quase encostando o nariz na madeira. “Procurando digitais?”, brinquei. “Sim. E acabei de ver umas ali”, respondeu ela, superséria e apontando para o outro lado da mesa. Realmente, olhando com muita atenção, havia marcas de dedos. “O Dória gosta que tudo esteja impecável”, disse ela. “Exatamente como seus eventos”, pensei. No horário marcado e com a mesa devidamente arrumada, sem uma única marca de digital, João Dória Jr. entrou na sala, cumprimentou todos os presentes um a um e sentou-se em uma das pontas da mesa. Foi nesse clima de extrema eficiência e organização que ele falou à Flyers sobre o LIDE e tudo que está por trás dos grandes eventos que realiza anualmente.


Flyers - Como um jornalista e publicitário de formação se torna uma das maiores (se não a maior) referências no setor de eventos do Brasil? João Dória Jr - Eu sempre gostei muito de eventos e atividades do mundo da comunicação. Comecei a trabalhar aos 13 anos de idade numa agência de publicidade em São Paulo e meu pai também era publicitário. Então desde muito cedo eu comecei a atuar na publicidade e já na realização de eventos. E realizar eventos pra mim traz uma característica que me fortalece muito, que é aproximar as pessoas, integrá-las. É algo que eu sempre gostei de fazer. Então eu faço aquilo que gosto e que me deixa feliz. F - Em 2013, houve 590 mil eventos no Brasil. Qual é a sua participação nesse bolo? Quantos eventos você realiza anualmente? J - Olha, não sei percentualmente qual é a participação. O LIDE realiza anualmente 182 eventos. É um número bem expressivo, contando que promovemos encontros no Brasil e no exterior. A nossa missão é realizar eventos de conteúdo voltados para o universo corporativo. Estamos nisso há 11 anos, muito felizes com os bons resultados que temos obtido e, principalmente, com o reconhecimento da imagem de qualidade que possuímos ao longo desses anos.

F - Parece que hoje as grandes companhias dão muito mais importância aos eventos do que antigamente. O que motiva as empresas a investirem nisso? J - Oportunidade, necessidade de negócios e amigos. É esse conjunto de valores que justificam e amparam estes investimentos. Com isso, as empresas têm resultados de conteúdo, relacionamento (que depois podem se transformar em negócios) e relações pessoais também, que contribuem para a felicidade e o convívio das empresas e, principalmente, dos seus representantes. Esse conjunto de fatores tem provocado bons resultados e motivam as empresas a investirem cada vez mais em eventos.

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MATÉRIA DE CAPA

F - A indústria de eventos movimentou em 2013 R$ 209 bilhões segundo dados do 2º Dimensionamento Econômico na Indústria de Eventos no Brasil. A quê você atribui esse crescimento de investimentos no setor? J - Vai crescer mais. Não chegamos nem, vamos dizer, a arranhar o potencial desse mercado no Brasil. Os latinos, em especial os brasileiros, gostam das relações mais próximas, de conversar, dialogar, olhar nos olhos e ter a possibilidade de um contato mais humano, intenso e fraterno. Isso gera negócios e oportunidades de expansão dos negócios. Por isso que o setor cresce tanto e vai crescer ainda mais, à medida que oferecermos maior infraestrutura e capacidade organizacional. F - Com 4,32% de participação no PIB do Brasil em 2013, você acha que o setor de eventos pode se firmar como um dos setores mais interessantes e promissores do país? J - Acho. Eu não conheço os percentuais, mas é um setor que além de gerar riqueza dentro do universo daqueles que organizam eventos, beneficia negócios

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que viram faturamento. Isso gera impostos, empregos e ajuda a movimentar positivamente a economia do país. F - A tendência é que o setor continue em crescimento, até por causa das Olimpíadas? Esses eventos agregam bastante ao setor? J - Eu tenho uma visão mais conservadora em relação a isso. Por exemplo, na Copa do Mundo, na minha visão, agregou pouco ao Brasil porque não teve um padrão de organização de legado adequado. A Copa foi bem realizada, não teve problemas na sua organização, mas ela não ofereceu um legado (exceto os estádios). Houve um aproveitamento baixo do resultado advindo da Copa do Mundo. Nos Jogos Olímpicos talvez o resultado seja maior e mais expressivo porque tem um único local. Diferentemente da Copa, onde você teve uma dispersão enorme em diferentes cidades sede, os Jogos Olímpicos têm uma única sede. Assim, acho que o legado que os jogos vão oferecer ao Rio e a sua população será muito grande, além de contribuir na área de eventos e em tudo aquilo que está correlato ao mundo do esporte, da saúde e do bem-estar.


F - Qual é a maior dificuldade e o grande segredo para o sucesso de um evento? J - A maior dificuldade é realizar um evento de maneira competente, eficiente e impecável. Cada evento é um novo job, um novo trabalho, uma nova operação. O fato de você ter realizado bem o evento de ontem não significa que você vá necessariamente realizar bem o evento de hoje. Você tem que aplicar conhecimentos, trabalho e tempo para fazer com que o evento de amanhã seja tão bom ou melhor que o evento que você produziu anteriormente. Esse é o grande segredo. Para cada evento temos uma elaboração, uma execução e uma expectativa atendida ou não. Cada um tem sua peculiaridade. F - Qual é a hora certa para uma empresa investir num grande evento? O que precisa ser relevado numa decisão desse tipo?

J - Se uma empresa quer crescer, ela deve ter um olhar para eventos, seja para aproximar seus consumidores, seja para estreitar relações corporativas. Os eventos ajudam as empresas a encurtarem caminhos, além de mostrar os valores que você tem no seu produto ou serviço. F - Aliás, grandes eventos precisam necessariamente ser grandes? O que está relacionado à grandeza de um evento corporativo? J - A resposta é não. Não é preciso ser um grande evento para que ele produza um grande resultado. É preciso que seja o evento certo, na hora certa, para o parceiro certo. Mesmo que você tenha poucas pessoas, se elas representarem clientes fortes e que possam criar uma boa atmosfera para as empresas, você terá um grande resultado mesmo com um evento relativamente pequeno e com um número reduzido de participantes.

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MATÉRIA DE CAPA

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F - Na questão logística, qual é a importância de uma empresa como a Flytour para o sucesso de um evento?

fatores de conforto. Se você erra em qualquer um dos fatores citados, isso com certeza gerará uma memória muito ruim e triste do evento.

J - Muito importante. A logística, principalmente do turismo corporativo, é tão importante quanto o próprio raciocínio e elaboração do evento. Se você falha na execução, por menor que seja a falha, ela pode ser fatal para o resultado do evento. E falhar na viagem não é só fatal, como também estabelece uma memória muito ruim por longos anos. Se você erra na reserva, no voo, no hotel ou no receptivo, você mata parte do sonho. E aí fica o resíduo mais forte da má impressão que você pode circunstancialmente ter de um evento e do seu operador. Por outro lado, fazer bem feito faz parte da expectativa que o passageiro tem ao participar de um evento. Ele quer uma boa companhia aérea, pontualidade, um bom serviço e atendimento. E quer o mesmo no hotel, agregado a alguns outros

F - O que é o Fórum de Comandatuba? J - É o maior evento empresarial do país, que reúne cerca de 700 empresários, além de políticos como governadores, ministros, vice-presidente da República, deputados federais e senadores em um grande caldeirão de discussão de temas sobre o país. Comandatuba está para o Brasil como Davos (o Fórum Econômico Mundial) está para a Europa. É o evento mais expressivo e mais significativo do empresariado brasileiro. Ali, nós discutimos o Brasil. E essa discussão traz um norte para as operações de empresas nacionais e multinacionais por um período de 1 a 2 anos, tamanho o impacto de Comandatuba em todos os setores da economia eu diria.


F - O que é mais valioso num evento? J - A troca de informações, o convívio e o intercâmbio, sem dúvida. F - Como funciona o LIDE? J - O LIDE funciona como um agregador de empresas, de pensamentos da livre iniciativa, da sustentabilidade e da atividade empresarial, além de ser uma defesa republicana do Brasil. Também entendemos que o seu papel não é apenas defender a geração de negócios, mas tentar defender o nosso país e proteger o Brasil da má gestão, da corrupção e de ações de governo que possam comprometer a lisura da gestão e principalmente a eficiência de recursos aplicados e efetivamente utilizados para determinada finalidade. O LIDE tem mais de 1.300 sócios, está presente em 18 países, em todas as regiões brasileiras e é a instituição empresarial que mais cresceu nos últimos 5 anos no Brasil. F - Há pouco tempo você viajou com o Sr. Eloi

(Presidente da Flytour) para o Inovation Trip. O que é exatamente esse evento? J - Inovation Trip é um evento realizado pelo LIDE com o apoio de duas unidades do Grupo: o LIDE Inovação e o LIDE Futuro. Nele, colocamos empresários já estabelecidos e consolidados junto com jovens empreendedores e donos de startups em busca de informação, tecnologia e inovação fora do Brasil. Já fizemos esse evento em Israel, EUA (no Vale do Silício) e este ano realizamos nos EUA novamente, em Minneapolis, Boston e Atlanta, 3 núcleos de excelência, sendo que em Atlanta fomos na Delta Airlines, que é a maior companhia aérea do mundo e tem o maior centro de tecnologia e inovação da aviação comercial do planeta; em Boston nós mergulhamos no MIT, em Harvard, e também conhecemos jovens e empresas que foram criadas recentemente na área digital; e em Minneapolis, no estado de Minnesota, visitamos a 3M, uma das 4 companhias mais inovadoras do mundo. Portanto, é um evento totalmente dedicado a absorver conhecimentos e informações relativas a processos de inovação. Ele é realizado uma vez por ano.

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MATÉRIA D E CAPA

F - Até que ponto a união de grandes companhias agrega valores e até que ponto acirra disputas? J - Ela agrega mais do que acirra. E agrega porque há um grande respeito entre as empresas, mesmo aquelas que são concorrentes. Eventos unem companhias numa oportunidade de deixar janelas abertas. E quando você menos espera, vai precisar dessa janela para a interlocução que deseja fazer.

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F - Tem algum caso curioso que já aconteceu com você durante um encontro empresarial? Já passou por alguma saia justa? J - Não. De forma mais expressiva, não. Às vezes tem pequenas situações que você passa, porém nada que tenha relevância a ponto de você ficar preocupado. Mas só para ilustrar com bom humor... no evento CEO’s Family Workshop, que foi realizado no Guarujá, em março, e que reuniu pais, filhos e netos aconteceu um caso. Me lembro de ter encontrado um CEO, já de cabelos brancos, que estava com uma criança recém nascida no braço. E a primeira pergunta foi “olha que lindo. É o seu neto?”. E ele, “não. É meu filho”. Então aí você fica numa saia justa tremenda, porque em tese aquela pessoa não teria mais idade para ser pai e sim avô. Só que faz parte do bom humor e das histórias divertidas dos nossos eventos.

F - O que você considera seu maior trunfo até hoje? J - A capacidade de agregar as pessoas, de unir e mobilizar. Eu gosto de fazer isso e felizmente, quando fazemos, normalmente temos sucesso.

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CRテ年ICA DE UM VIAJANTE

Bali

E O MEU CASAMENTO HINDU No paテュs mais feliz do mundo vivi o dia mais feliz da minha vida.


Por Camila Pires


CRÔNICA DE UM VIAJANTE A viagem que fiz com meu noivo para Bali, uma das 13.667 ilhas da Indonésia, foi diferente de qualquer experiência que eu poderia ter tido na vida. E posso dizer que ela começou aqui no Brasil, meses antes do embarque, quando vislumbrávamos pela internet como seria não apenas o nosso roteiro, mas nossa cerimônia Hindu de casamento. Contratamos uma empresa local via internet e escolhemos as roupas cerimoniais, flores do buquê, decoração e até os músicos aqui mesmo do Brasil. Por isso, nossa ansiedade foi ainda maior, porque além da curiosidade de conhecer Bali, estávamos loucos para ver ao vivo o lugar onde casaríamos e tudo mais. Tivemos que lidar com a ansiedade e, depois de esperar meses que pareceram anos, pegamos ainda 2 aviões e enfrentamos uma longa viagem até o nosso sonhado destino. Assim que desembarcamos, eu mal podia acreditar que estávamos do outro lado do mundo. Foi nesse momento, sentindo o bafo quente de Bali e rodeada de uma arquitetura totalmente característica do país, que caiu minha ficha e pensei “nossa, estou prestes a me casar. E em Bali!”. Foi uma sensação indescritível.

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Ficaríamos 30 dias viajando e nosso casamento estava programado para acontecer logo na primeira semana. O restante da viagem seria nossa lua de mel. E apesar de estarmos num verdadeiro paraíso, prestes a viver o dia mais importante de nossas vidas, confesso que ficamos um pouco receosos. Afinal, seria um casamento religioso sem nenhum convidado, longíssimo do Brasil. No momento da cerimônia, no entanto, todos os receios e suspiros

de negatividade se apagaram. Devidamente vestidos com roupas cerimonialistas hindus, fomos recebidos na praia de Jimbaran ao som de xilofones de bambu e um único convidado de honra, que já esperávamos desde os primeiros momentos que decidimos casar em Bali: o pôr do sol. É até estranho dizer isso, mas não sentimos falta de ninguém. Foi um momento exclusivo nosso. Uma conexão sublime, que talvez não tivéssemos na presença de outras pessoas.

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CRÔNICA DE UM VIAJANTE De papel passado e felizes da vida (sem mais receios, ansiedades ou qualquer outra coisa), fomos enfim viver nossa lua de mel e conhecer Bali. Começamos pelo sul da ilha, onde visitamos zilhões de praias, uma mais linda que a outra, e passamos por templos incríveis. Um deles, em Uluwatu, ficava num penhasco onde de determinado ponto era possível ver ao mesmo tempo o local onde eram realizados os rituais hindus e o mar. Foi bem marcante essa visão, porque é contrastante com tudo que já tinha visto na vida, e agradeci muito por aquele momento tão simples e puro. Depois de Uluwatu, passamos ainda por Balangan, Padang Padang, Nusa Dua (que é definitivamente o paraíso na terra, só vendo ao vivo) e Secret Beach, uma praia onde 6 grandes estátuas de deuses gravadas na rocha recepcionam os visitantes. Do sul, fomos para Lombok, uma outra ilha da Indonésia, mas bem diferente de Bali, principalmente porque a religião predominante ali é o islamismo. Lá, tudo foi muito marcante,

Templo de Uluwatu Bali - Indonésia

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a começar pela chegada no lugar. Fomos num barquinho que nos deixou numa praia praticamente deserta, que nem píer tinha. A surpresa foi que a areia estava tomada de galinhas! Eram inúmeras delas. Foi uma cena bem diferente, que fez eu e meu marido darmos muitas risadas. Nessa ilha, visitamos lugares de tirar o fôlego, literalmente. A praia de Tanjung Aan, por exemplo, foi onde vimos que existe um pedaço do céu na terra. A areia límpida aos pés de um mar azul turquesa e transparente dão o tom do lugar, que além de lindo é de uma calmaria sem igual. A praia de Desert Point também é indicadíssima, ainda mais para os surfistas. Um lugar sensacional e com ondas simplesmente perfeitas. Meu marido, que surfa há anos, se esbaldou por lá. E fomos também para uma ilha de Lombok pouco conhecida, que tinha uma água que de tão transparente parecia até potável. Incrível! Como não haviam turistas por lá, conseguimos ter um contato mais íntimo com o lugar e chegamos até a entrar na casa de locais. Essa ilha chama-se Gili Nanggu.


Depois, voltamos para Bali e fomos para Ubud, na região central da ilha e onde a cultura local é fortíssima. Lá, alugamos uma motoquinha por um preço superbarato e conseguimos passear bastante, visitando diversos templos e lojas de máscaras, esculturas e artesanatos, além da Monkey Florest, que como o nome diz, é uma floresta com milhares de macacos. Tivemos também a sorte de presenciar uma procissão. Estávamos dentro de um mercadinho quando vimos uma movimentação diferente na rua e começamos a escutar tambores e sinos. Eram aproximadamente 200 pessoas, todas vestidas com roupas coloridas e alegres, carregando diversas oferendas. Aliás, hajam oferendas! Elas estão por todos os lugares em Bali. É até preciso tomar cuidado para não tropeçar em uma.

Kecak Fire Dance Templo de Uluwatu - Bali

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CRテ年ICA DE UM VIAJANTE

Templo de Dangkahyangan Jagat Suranadi Lombok - Indonテゥsia

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Na última parada da nossa lua de mel, passamos uns dias em Seminyak, que fica ao lado da famosa região de Kuta. Se um dia você for para a Indonésia, esse é o lugar mais badalado, mas o único dispensável. Se pudéssemos, teríamos ido para outras praias, pois ali destoa muito dos outros passeios que fizemos, com muitos bares e muvuca. De qualquer forma, em todos os lugares de Bali, presenciamos vistas absolutamente lindas e pessoas extremamente atenciosas.

Os balineses realmente se preocupam com o bem-estar das pessoas que visitam sua ilha, sempre amigáveis e sorridentes. Durante os dias de viagem, creio que não vimos um único indivíduo triste, de mal humor ou qualquer outro sentimento negativo. São pessoas muito humildes e com um lado espiritual invejável. Se um balinês tiver um único gole de água e você estiver com sede, ele não pensará duas vezes antes de dividir esse pequeno gole com você. Nos sentimos muito à vontade, praticamente em casa.

Templo de Ulun Danu Bratan Bali - Indonésia 63


CRÔNICA DE UM VIAJANTE

Em Lombok, que é majoritariamente muçulmano, passamos menos tempo, porém sentimos um choque de realidade, um contraste muito grande. Porque em Bali víamos sorrisos 24 horas por dia e, nessa outra ilha, islâmica, não vimos o rosto de quase nenhuma mulher, todas de burca num calor que ultrapassa os 40º. Só que elas parecem serenas mesmo assim. Fomos igualmente muito bem recepcionados e as paisagens são surpreendentemente inesquecíveis, como a praia de Tanjung Aan.

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VIAJAR É CULTURA

CULTURA NA

CHAPADA DOS VEADEIROS

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Num pedaço paradisíaco do Brasil, pessoas de todas as partes do país celebram o Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, que em 2015 chegará a sua 15ª edição.

Na pequena Vila de São Jorge, a 36 Km de Alto Paraíso, em Goiás, todo mês de julho é marcado por uma movimentação fora do comum. O lugar, pacato e sereno durante quase todo o ano, atrai nada menos do que cerca de 30 mil visitantes para celebrar manifestações culturais de todas as partes do país. Trata-se de uma oportunidade única para viajantes conhecerem e vivenciarem a essência de tradições (às vezes centenárias) mantidas até hoje por várias comunidades, além é claro, de ver shows de artistas consagrados da música brasileira, como Naná Vasconcelos e

Hermeto Pascoal, que já passaram por lá. Músicos, dançarinas, poetas, índios, atores, fotógrafos e pessoas de todas as partes do Brasil e do exterior. É dessa miscigenação que o Encontro de Culturas tira seus maiores atrativos. As atividades promovidas durante o evento são todas gratuitas e não se restringem apenas a shows. Oficinas de teatro, circo, mamulengo (fantoche típico do nordeste), entre outras, movimentam o festival, que inclui ainda debates sobre cultura, meio ambiente e assuntos relacionados às questões socioculturais brasileiras.

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VIAJAR É CULTURA

Durante os dias do evento, a Vila de São Jorge se transforma em um cenário de raríssima riqueza intelectual, numa troca intensa de histórias e experiências entre os participantes. Nas pequenas praças da vila, atrações espontâneas também acontecem a todo momento, transformando o lugar num palco constante de intercâmbio cultural. Músicos, vendedores de artesanatos e viajantes preenchem as ruas da vila e aproveitam a movimentação para promoverem seus trabalhos.

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Com tantas atrações e diversidades, é difícil dizer o que mais vislumbra os visitantes do Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros. Mas com certeza uma das principais estrelas do festival é a Aldeia Multiétnica. Organizado desde 2007, o espaço congrega diversas etnias indígenas que, durante os dias do evento, ficam acampadas

no local e realizam atividades que tem o objetivo de promover a interação entre as tribos de diferentes etnias e visitantes. A Aldeia fica em um ambiente que reproduz o habitat natural dos índios, o que contribui para a quebra de preconceitos e motiva debates e discussões capazes de influenciar políticas públicas voltadas às comunidades indígenas.

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VIAJAR É CULTURA

NUM PEDAÇO PARADISÍACO

DO BRASIL Toda essa diversidade cultural e festividades acontecem num cenário de natureza exuberante e inigualável. A vila, com cerca de 500 habitantes, abriga o Parque Nacional da Chapada dos

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Veadeiros, que possui grande quantidade de cachoeiras, rios e paredões de tirar o fôlego, além de trilhas magníficas que só podem ser feitas com o acompanhamento de um guia.


Se não bastasse, ainda há outra forte característica que atrai turistas dos 4 cantos do mundo. A Chapada fica localizada no paralelo 14 sul de latitude, estando exatamente na mesma linha que Machu Picchu, no Peru. Por essa coincidência e por abrigar grande quantidade de cristais, existe um grande misticismo por trás da Chapada dos Veadeiros. No fundo, é mais um ingrediente que transforma o Encontro de Culturas Tradicionais em roteiro obrigatório a quem visitar o centro-oeste do Brasil em julho.

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LAR DOCE LAR

VISITANDO UM IMÓVEL SEM SAIR DO LUGAR Em ação inovadora, mercado imobiliário oferece a experiência de visitar apartamentos decorados à distância, com a ajuda de um robô.

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Com o trânsito cada vez mais intenso das grandes cidades, além de tempo escasso e longas viagens de executivos e executivas, o mercado imobiliário precisou inovar, e muito, para atender esse importante nicho. Assim, para garantir que possíveis compradores conheçam lançamentos sem que isso atrapalhe sua rotina ou negócios, a construtora Rossi, o portal imobiliário VivaReal e a agência Today criaram juntos a ação Robot VIEW, que apresentou um apartamento decorado utilizando um robô de telepresença, controlado via internet.

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LAR DOCE LAR

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O robô utilizado, um modelo da Double Robotics, pode ser acessado à distância e permite ser controlado pelo computador, trafegando por todos os cômodos do apartamento numa experiência diferenciada e que otimiza o tempo do usuário. Sem sair do escritório ou até mesmo durante uma viagem, com esse sistema é possível conhecer detalhes do empreendimento e ter uma boa noção do espaço e profundidade do apartamento decorado. Há quem garanta que, num futuro próximo, a utilização de robôs deverá acontecer com mais regularidade pelas empresas imobiliárias que buscam alternativas para amenizar os problemas de trânsito e de deslocamento das pessoas nas cidades. Essas situações interferem diretamente no número de visitas aos stands e plantões de vendas. E do jeito que andam as coisas, é possível ainda que, muito em breve, possamos até conhecer carros, motos e barcos via internet. Já pensou? Você vai “ver de perto” detalhes do carro que sempre sonhou e, quem sabe, até pilotá-lo online num simulador. Ao que tudo indica, o futuro é agora.

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VIDA EXECUTIVA

Helen

Khouri Barrionuevo e os grandes passos da Flytour

Membro do Conselho de Administração contou como aconteceram as aquisições das duas maiores sedes da companhia.

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“Não tenhamos pressa, mas não percamos o tempo”. A frase do consagrado escritor José Saramago ilustra bem o momento que a Flytour vivia em meados de 1980. A empresa estava se consolidando como uma das mais fortes companhias de viagens corporativas e não parava de crescer. De fato, não havia pressa para alcançar novos patamares, mas também não dava para perder tempo. Foi nesse cenário que, em 1989, a diretora executiva da Flytour na época, Helen Khouri, recebeu a visita de um corretor de imóveis disposto a mostrar o local que seria a nova sede da empresa. “Naquele momento o Eloi (presidente e fundador da Flytour) estava fora

do Brasil. Então eu mesma fui visitar o imóvel, que ficava em um prédio na Rua Consolação. O espaço era um piso intermediário entre a garagem e os andares com escritórios. Era simplesmente um vão, sem paredes ou janelas. Tinha só os banheiros e colunas de concreto”, lembra Helen. De tão distinto de outros imóveis que tinham visto na época, o lugar acabou encantando a diretora executiva. “Fiquei apaixonada e liguei na hora pro Eloi para dizer que havia encontrado nosso novo escritório”. E assim que o presidente da Flytour retornou ao Brasil, ele também gostou do que viu e decidiu comprar o imóvel.

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VIDA EXECUTIVA

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Era uma casa muito engraçada Como não havia nem ao menos paredes no que seria a nova sede da Flytour, o lugar obviamente precisou passar por uma bela reforma. “Contratamos um arquiteto que fez um trabalho impressionante e, apenas 4 meses depois de adquirir a propriedade, já estávamos de mudança”, orgulha-se a executiva. O novo escritório era simplesmente enorme. Um espaço de 1.600 metros quadrados para aproximadamente 70 pessoas que precisou ser preenchido com móveis igualmente grandes. “Era muito espaço, realmente. Então nós compramos móveis da Oca, que eram bem grandes e de madeira. Cada um tinha uma mesa enorme e imponente”, disse. A lembrança dessa época é de um escritório amplo, elegante e com muitas obras de arte. Só que como era previsto, a empresa continuou crescendo. Móveis grandes deram lugar a mesas menores, reaproveitando o espaço para acomodar o maior número de colaboradores possíveis. Uma hora, porém, aquele andar intermediário que um dia foi enorme, já não era suficiente para a Flytour, tamanho o número de colaboradores. “Fomos crescendo e tivemos que alugar salas em outros andares. Tinha gente nossa no primeiro andar, no quinto, no sétimo. E esse esquema não estava mais funcionando para nós. A gente não estava mais otimizando o nosso tempo, processos e serviços”, analisa Helen.

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VIDA EXECUTIVA

Matriz em Alphaville No início do século 21 a Flytour já era líder de mercado e continuava crescendo, sempre atenta a boas oportunidades de negócios. Foi assim que, durante uma reunião da diretoria, todos foram surpreendidos pelo Eloi, que chamou os ali presentes para a garagem do edifício onde estavam. “Nós fomos para a garagem e lá estava um corretor de imóveis com uma picape. Na caçamba do carro tinha uma maquete enorme. Era o projeto da nossa atual matriz, em Alphaville”, conta. O imóvel, contudo, ainda não era uma cópia fiel daquela linda maquete. O prédio estava inacabado, com apenas uma fase pronta. E mais uma vez, a incumbida de analisá-lo para ver se o local serviria à Flytour foi Helen Khouri. “O Eloi me ligou e disse para eu dar um pulo lá. 84

Eu olhei aquilo e achei fantástico. Conseguimos negociar por um bom preço e compramos o prédio em 2001”, lembra orgulhosa. “Com isso, conseguimos novamente concentrar diversos departamentos da empresa em um único lugar, facilitando e otimizando diversos processos”. Hoje, a Flytour possui nada menos do que 220 unidades de negócios espalhadas por todo o país. Nenhuma se compara a menina dos olhos, a grande matriz em Alphaville, mas todas carregam um pedaço das histórias que as constituíram. É difícil afirmar que o sucesso da empresa pudesse ser comprometido se não fossem esses grandes passos estruturais, com participação efetiva da diretora executiva Helen Khouri, no entanto definitivamente a história seria outra.


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DESENVOLVIMENTO

INSTITUTO EDO

COMEMORA PRIMEIRA TURMA DE FORMANDOS A primeira turma formada pelo Instituto EDO tem como mentor um empresário que não se destaca apenas pelo sucesso nos negócios. Dono de uma história de superação

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emocionante, Eloi D´Avila Oliveira figura como um exemplo fiel aos alunos certificados na formatura que aconteceu dia 17 de novembro, em Barueri (SP).


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DESENVOLVIMENTO

Com coragem, Eloi citou apenas algumas das dificuldades que enfrentou na infância e adolescência. Não teve oportunidade de ir à escola, trabalhou desde muito jovem, morou na rua, não tinha documentos de identificação. Em meio a tantas adversidades, confessou que pensou em desistir de maneira trágica. Neste momento do discurso perdeu as palavras pela emoção. Mesmo sem dizer nada e dirigindo os olhos

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aos formandos, deu a entender que, mais uma vez, a escolha pela vida foi o melhor caminho. “Essa é uma visão de futuro cumprida. Motivar e incentivar os outros é uma sensação emocionante”, disse Eloi ao Brasilturis Jornal, um dos patrocinadores do projeto. “Eu vejo cada um desses jovens como empreendedores de grandes sonhos. A indústria do turismo ainda está em fase embrionária no país, por isso existem muitas oportunidades a serem conquistadas por eles”.


A esposa, Antoinette Khouri de Oliveira, esteve lado a lado em toda a idealização e planejamento do projeto. Durante a entrega, integrou a mesa composta por docentes e representantes do Senac, um dos parceiros do Instituto. Ela cumprimentou cada aluno e os presentou com uma mochila exclusiva. Foram certificados alunos com idades entre 14 e 21 anos nos cursos de Turismo e Auxiliar de Escritório.

A iniciativa alcançou residentes do município de Barueri que possuíam renda de até dois salários mínimos. Os cursos tiveram duração de seis meses. Segundo Eloi, ano que vem serão abertas 105 novas vagas, sendo 70 para o curso de Auxiliar de Escritório e 35 para o de Turismo. Os que receberam o diploma na formatura terão seus currículos divulgados no site do Instituto e poderão receber propostas das empresas parceiras do projeto.

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DESENVOLVIMENTO

MUDANÇA A filha de Maria Souza, Milena, já tem colhido os frutos do aprendizado no Institudo EDO. De acordo com a mãe, a família começou a receber ligações de empresas interessadas em dar oportunidade profissional à adolescente. “Nosso desejo é que mais portas sejam abertas a ela”, disse.

Já Nazaré Nascimento participou do evento com orgulho dobrado. A filha, Tais, recebeu o certificado e ainda se destacou como oradora de umas das turmas. “Estou muito orgulhosa pelo esforço dela”, resumiu. Tais, no discurso diante da plateia, foi eloquente. “Hoje somos maiores que imaginamos”. Fonte: Brasilturis Jornal

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ARTIGO

MARROCOS

É AVENTURA

Praias paradisíacas e montanhas com mais de 4.000 metros de altura vão surpreender você.

Marrocos e aventura, à primeira vista, são palavras que parecem não ter ligação alguma, mas definitivamente são como unha e carne, diriam alguns. O país, que se destaca pela beleza exuberante de suas mesquitas, também é um destino que fascina surfistas e montanhistas. Os primeiros são atraídos pelas “direitas perfeitas” em praias praticamente desertas. Os outros visitam o país para percorrer trilhas em cadeias de montanhas cujos picos podem chegar a mais de 4 mil metros de altitude. A cultura exuberante, com arquitetura inigualável e paisagens que vão das dunas desérticas ao mar, ou das montanhas à imponente arquitetura do país, sempre atraiu muitos turistas. O destino recebe cerca de 15 mil brasileiros por ano, mas a grande maioria dos viajantes opta por roteiros tradicionais, passando ainda por Casablanca, Rabat, Fez e a tradicionalíssima Marrakech. O que poucos sabem, no entanto, é que é possível explorar Marrocos de maneiras menos tradicionais, tendo como pano de fundo o Oceano Atlântico ou gigantescas montanhas.

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ARTIGO

Para os surfistas, Marrocos poderia ser chamada de “terra dos point breaks de direita”, apesar de ter ótimas esquerdas também. O litoral ao redor da área Agadir, ao sul do país, está cheio de praias secretas prefeitas para a prática do esporte. E por ser um país sem tradição nesse tipo de turismo aventureiro, a maioria dos lugares são praticamente desertos, ou seja, são muitas ondas para pouquíssimos e afortunados surfistas. Subindo poucos quilômetros ao norte, Taghazout é outra região que se destaca pelas opções de ondas que agradam desde principiantes a surfistas com anos de remadas. Ali, o destaque fica por conta das diretas perfeitas de 6 a 8 pés quebrando por centenas de metros. Da água, vamos rumo às montanhas na Cordilheira do Atlas, que ocupa uma enorme extensão que

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começa na Tunísia e passa pela Argélia até chegar às costas do Marrocos. Este roteiro forma parte da seção denominada Alto Atlas que juntamente com o Meio Atlas e o Anti-Atlas formam um incrível conjunto montanhoso com picos que superam os 4.000 metros de altitude. Para os caminhantes, andarilhos e mochileiros, essas montanhas são quase como um oásis desprovido de turistas, em comparação aos destinos desse tipo na Europa ou América do Norte. E não bastasse os inúmeros picos de surfe ou as centenas de montanhas, é possível ainda percorrer as dunas do deserto do Saara em veículos 4x4, passando por vários Kasbahs (fortalezas do deserto) e admirando paisagens que, literalmente, vão tirar o seu fôlego. Enfim, aventuras não faltam em Marrocos.


NEGÓCIOS

Canais especializados da Flytour Com a palavra, os diretores executivos do Grupo.

Foco no relacionamento Em 2015, a nossa estratégia de negócio será baseada no relacionamento com nossos parceiros e clientes, com foco na busca de vantagens competitivas, na oferta de melhores produtos e serviços e em conseguir um custo-benefício mais atraente para nossos viajantes. Assim, o que temos em mente é continuar

o trabalho de posicionamento da marca Flytour em diversos meios de comunicação, garantindo nossa presença na mídia e no dia a dia dos brasileiros. Somente com um marketing proativo será possível nos diferenciar no mercado e consequentemente aumentar o volume de negócios de todos os canais de vendas do Grupo.

Eloi Khouri Oliveira, Diretor de Marketing

As contrações não vão parar O Grupo Flytour sabe dos desafios que a economia trará para os próximos anos, mas como entendemos que o mercado de turismo no Brasil ainda é pequeno em relação ao que existe em outros países, continuaremos crescendo de acordo com a nossa filosofia, que diz: “as empresas não existem, o que existe são as pessoas”. Por isso continuaremos

numa ascendente e contratando. Prestamos serviços em toda cadeia do turismo e iremos aproveitar esse momento de dificuldade econômica do país para encontrar talentos e reforçar a qualidade de nossa equipe. É assim que pretendemos continuar sendo uma referência no turismo como empregador, sempre com resultados positivos, mesmo em cenários adversos. Fábio Dias, Diretor de RH

A negociação dos produtos Flytour É necessário atuar de maneira cirúrgica nas negociações, prezando benefícios não apenas para os agentes de viagens, mas também para fornecedores e clientes. Por isso, unificamos as negociações dos Canais de Distribuição do Grupo, o que possibilitou à Flytour ter visibilidade sobre o todo. Da mesma maneira,

com esta estratégia os fornecedores puderam em uma única negociação ter acesso a todos os Canais de Distribuição e interlocutores únicos. A consequência imediata dessa unificação é o aumento de volume e produtividade, que geram maior remuneração a todos e melhores condições para o usuário.

Fábio Lucato, Diretor de Produtos 95


BIBLIOTECA

Os Mexicanos Escrito pelo diplomata brasileiro Sérgio Florêncio, esse livro traz a identidade única do povo mexicano, com seus contrastes e segredos que vão surpreender os leitores.

240 páginas R$ 39,90 Editora: Contexto Autor: Sérgio Florêncio

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Diversos traços da cultura mexicana são bastante conhecidos pelos brasileiros, como a famosa culinária dos nachos e burritos, o sombrero ou as praias de Cancun. Mas a complexidade do verdadeiro México vai muito além, em um país que tem na história o esplendor das civilizações mesoamericanas, a complicada herança da conquista espanhola e o vigor da Revolução Mexicana.

Trata-se de um povo cheio de contrastes: é nacionalista, só que milhões deles sonham cruzar a fronteira e viver nos Estados Unidos; construíram civilizações avançadas, que no entanto sucumbiram em menos de dois anos de conquista espanhola; traz o catolicismo estampado em todos os lugares, porém existem milhares de xamãs que são consultados diariamente nas ruas; é uma população conhecida pelo machismo, mas com uma história de mulheres fortes e geniais, como Frida Kahlo.


A Humanidade e suas Fronteiras Um livro essencial para compreender de que forma a globalização e outros importantes fenômenos contemporâneos, como a revolução tecnológica, afetam o poder dos Estados.

556 páginas R$ 49,50 Editora: Paz e Terra Autor: Eduardo F. Pérez Matias

Resultado de anos de pesquisa em universidades renomadas do Brasil e do exterior (Universidade de São Paulo, Universidade de Paris e Universidade Columbia, em Nova York) e da experiência profissional do autor como advogado no campo do direito

internacional, esta obra se vale de uma extensa bibliografia, com mais de quinhentos livros e artigos consultados, a fim de apresentar uma abordagem ampla e atual que alia sólida base acadêmica à visão prática das questões aqui analisadas. Eduardo Matias faz uma análise interdisciplinar de como a sociedade global vem gradualmente substituindo o Estado soberano como paradigma de organização da humanidade.

O Círculo Encenado num futuro próximo indefinido, o engenhoso romance de Dave Eggers conta a história de Mae Holland, uma jovem profissional contratada para trabalhar na empresa de internet mais poderosa do mundo: O Círculo.

528 páginas R$ 54,50 ou R$ 38,00 (e-book) Editora: Companhia das Letras Autor: Dave Eggers

Sediada num campus idílico na Califórnia, o Círculo incorporou todas as empresas de tecnologia que conhecemos, conectando e-mail, mídias sociais, operações bancárias e sistemas de compras de cada usuário em um sistema operacional universal, que cria uma identidade online única e, por consequência,

uma nova era de civilidade e transparência. Os entusiasmados membros da empresa convivem no campus também nas horas vagas, seja em festas e shows que duram a noite toda ou em campeonatos esportivos e brunches glamorosos. Mas o que começa como a trajetória entusiasmada da ambição e do idealismo de uma mulher logo se transforma em uma eletrizante trama de suspense que leva questões fundamentais sobre memória, história, privacidade, democracia e os limites do conhecimento humano.

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Um lugar só é paradisíaco

QUANDO EXISTE ALGUÉM para admirá-lo.

Flytour, a maior rede de viagens do Brasil, que há 40 anos leva e traz admiradores pelo mundo.


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Férias e viagens a negócios é na Flytour Viagens nacionais e internacionais, cruzeiros, passagens aéreas, viagens de incentivo e eventos.

Bem-vindo à nossa agência. O Grupo Flytour é líder em emissões de passagens aéreas da América Latina e maior agência de business travel do Brasil, além de gerir a mais promissora operadora de viagens a lazer do país. Possui ainda ampla experiência em eventos, sistemas operacionais, franquias e soluções de viagens, sendo uma empresa referência de turismo no Brasil, que conta com o reconhecimento não apenas de clientes, mas também de fornecedores renomados, como as maiores companhias aérea e redes hoteleiras do mundo.

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