Revista Flyers | Edição 1

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O MUNDO É A NOSSA CASA

etihad.com visitabudhabi.ae


E VOCÊ É NOSSO CONVIDADO

Estamos ansiosos para oferecer um ambiente relaxante e sono profundo que você só esperaria ter em terra. Nós garantimos poltronas-cama totalmente reclináveis com acesso ao corredor na Classe Executiva Pearl, em todos os voos de longa duração. Ao voar na Primeira Classe Diamond, descanse por trás das portas da sua suíte privativa, em luxuosas camas de couro de 2,05m com serviço de abertura de cama. Por que vamos tão longe? Porque você será nosso convidado. Voos diários de São Paulo para Abu Dhabi e conexões para mais de 85 destinos no mundo. A Etihad Airways oferece uma vasta rede de rotas por todo o Oriente Médio, África, Ásia e Austrália. Para mais informações, ligue (11) 4700-2000.


EDITORIAL

CARO LEITOR O ano de 2014 definitivamente ficará marcado na história da Flytour. Afinal, poucas empresas chegam aos 40 anos num ritmo tão forte e com tanta certeza de que outros 40 anos ainda estão por vir. Um marco tão importante como esse tornou-se um momento mais que propício para o lançamento da nossa primeira edição. E a capa dessa primeira edição não poderia trazer outra foto se não a de Eloi D’Avila de Oliveira, fundador do Grupo Flytour. Em entrevista exclusiva à Flyers, Eloi mostrou que o futuro da companhia está nas mãos de seus 4 filhos e, posteriormente, dos seus netos. Ele ainda relembra a história da empresa que construiu do zero e projeta um futuro tão audacioso quanto essas 4 décadas de muita dedicação e sucesso. Na seção Vida Executiva, Luiz Henrique Teixeira também nos concedeu uma entrevista exclusiva e falou sobre os negócios da Delta no Brasil, fazendo uma avaliação do mercado da aviação civil durante a Copa do Mundo e projeções para os Jogos Olímpicos no Rio. Ele também disse porque trabalhou um único dia na Flytour e comentou sobre os aviões (desaparecido e abatido) da Malaysia Airlines. Você ainda vai se deslumbrar com o Cuixmala, um hotel ultra luxuoso no México, conhecer a curiosa história dos champagnes submersos e descobrir por quê Paris é conhecida como Capital Cultural do Mundo. Seja bem-vindo à primeira Flyers de muitas que estão por vir. Boa leitura.

Eloi Khouri de Oliveira Diretor de Marketing Grupo Flytour


EXPEDIENTE

Compatível com sistemas

Android e iOS.

Diretores executivos Eloi Khouri de Oliveira - Marketing Grupo Flytour Michelly Vasconcellos - Agência EKO

Colaboradores Gabriel Bastos, Laura Migliari Branco e Maurício Gomide

Editora executiva Renata Medeiros

Comunicação e marketing Grupo Flytour Gabriela Minguez, Lais Galdino

Projeto editorial Agência EKO

Publicidade Rafael Prado Lopes - Diretor comercial rafael@ekosolutions.com.br

Projeto gráfico e diagramação Adriano Ribeiro e Chris Marmore Revisão Vanessa Yamaguti Ilustração Ricardo Marcelino

Para anunciar anuncie@ekosolutions.com.br ou 11 4208-5231 Atendimento ao leitor marketing@flytour.com.br

Fotografia Capa: Fabio Betitto Matérias: Ivan Almeida, Ana Cariane e Ksenia Ragozina / Shutterstock.com

A Revista Flyers é uma publicação do Grupo Flytour. Tiragem de15.000 exemplares. Todos os direitos reservados. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da revista ou do Grupo Flytour. Reprodução das matérias e dos artigos somente será permitida se previamente autorizada por escrito, com crédito da fonte. Não há responsabilidade sobre qualquer conteúdo publicitário anunciado nessa edição ou alteração nos preços dos produtos divulgados.



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Conectado

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Mat茅ria de Capa

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5 Estrelas Vitalidade Vida executiva Gastronomia

Fica a dica Viajar 茅 cultura Lar doce lar Cr么nicas de um viajante Verde e amarelo Neg贸cios Desenvolvimento Biblioteca


5 ESTRELAS

CUIXMALA,

uma experiência quase divina



5 ESTRELAS

Transformada em hotel recentemente, propriedade ultra luxuosa, que jĂĄ recebeu presidentes, ministros e celebridades, agora pode hospedar vocĂŞ.

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Situada em meio a uma vegetação exuberante, à beira do Oceano Pacífico, ao sul do México, a Casa Cuixmala ocupa uma área de 25 mil hectares e foi originalmente construída como propriedade privada do bilionário Sir James Goldsmitch, que costumava receber em seu oásis particular autoridades políticas como Ronald Reagan, 40º Presidente dos EUA, e Margaret Thatcher, primeira-ministra do Reino Unido de 1979 a 1990. Após sua morte, Aliz Marcaccini, filha de Sir James, resolveu alugar o local, tendo recebido como hóspedes Bill Gates, Mick Jagger, Madonna e Tom Cruise.

Foi apenas agora, em 2014, que a exuberante propriedade virou um “ultra luxuoso hotel”, como eles se autodenominam, com diárias que vão de US$ 400,00 a US$ 12.000,00. A casa foi projetada por Robert Couturier, que misturou influências arquitetônicas da Índia, México e do norte da África. O resultado não poderia ter sido mais promissor, com uma enorme cúpula central, pé direito altíssimo, pátios bem amplos, fontes e quiosques com vista panorâmica. Tudo isso cercado por 2Km de praia particular.

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5 ESTRELAS

Os quartos são um espetáculo à parte. Há 4 suítes palacianas na casa principal, uma delas é considerada uma das melhores do mundo, além de 7 suítes bangalôs totalmente privativas. O Cuixmala Suíte, a grande estrela da casa, têm um quarto enorme, sala de estar com lareira, um banheiro luxuoso e varanda com piscina, sendo que em todos os ambientes há vista para o mar. É possível ainda alugar 3 casas que fazem parte da propriedade e que contam com piscina e um clube. Na cozinha, o comando fica por conta do Chef Gonzalo Mendoza, que serve refeições com produtos 100% orgânicos, provenientes de fazendas da região e do rancho Cuixmala, que produz não apenas frutas e legumes, como também carnes, queijos, leite, ervas, especiarias e até café.

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5 ESTRELAS

A piscina, ao pé da praia, possui uma cabana adjacente que oferece um local com sombra para refeições e descanso, sendo ainda muito usada para receber eventos especiais como casamentos e festas. Ali, uma grande e charmosa escadaria que leva à casa central mistura-se à natureza, formando um cenário único e deslumbrante.

As atividades diárias incluem, além de muito luxo, cavalgadas, mountain bike, caiaque, mergulho, yoga, SPA, tênis e caminhadas junto a uma vegetação intocada. Com tudo isso e um serviço de altíssima qualidade e personalizado, a Casa Cuixmala é, definitivamente, uma das experiências mais marcantes e originais do mundo.

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Flyers Magazine VITALIDADE

Mantenha-se em forma durante as viagens

Seja onde você estiver ou para onde for, é possível manter-se saudável em qualquer parte do mundo.


A rotina desgastante de quem faz muitas viagens a negócios ou, melhor, a total falta de uma rotina dificulta ter uma vida saudável e fisicamente ativa. Na pressa, come-se fast food; se há tempo sobrando, dorme-se um pouco mais (por quê não?); e com vastas mesas de café da manhã, fica difícil balancear a alimentação. Mas é possível e até relativamente fácil manter-se em forma durante as viagens. Para tanto, basta um pouco de determinação e seguir algumas dicas que podem fazer a diferença

para que você consiga se exercitar em terras longínquas. Corrida, caminhada, natação e musculação são as opções mais viáveis, aproveitando a estrutura que o hotel oferece. Se não, o jeito é apelar para o velho par de tênis para dar uma corridinha ou caminhar (que é um excelente exercício). Dessa forma, além de manter a saúde você ainda aproveita para conhecer um pouco mais da cidade que está visitando, unindo o útil ao agradável.

Siga as dicas da Flyers para manter-se em forma durante sua viagem.


Flyers Magazine VITALIDADE

Antes de partir

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Fazendo a mala

Playlist

Vista-se bem

Se você não tiver roupas adequadas, não fará esportes. Então não se esqueça de colocar na mala roupas e calçados adequados para se exercitar ao chegar em seu destino.

Planeje com antecedência sua rotina de exercícios e programe seu iPod ou MP3 player com músicas animadas, assim, você ficará mais propenso a se exercitar.

Vista-se adequadamente. Use roupas e calçados confortáveis, que permitam que você se movimente facilmente. Dessa forma, é provável que você dê alguns passos extras e faça mais exercícios.


No aeroporto Estacionamento Se você for dirigir até o aeroporto, escolha um estacionamento de longo prazo ou estacione um pouco mais longe para que você tenha que andar um pouco mais. Cada passo extra é um exercício a mais. Apenas não estacione em uma área insegura. Certifique-se de escolher um local seguro e bem iluminado, especialmente se você for voltar sozinho ou depois do entardecer.

Alimentação Evite hambúrgueres, coma uma salada, um sanduíche natural ou outros alimentos mais saudáveis. Consuma muita água e dê preferência ao suco natural em vez de refrigerante.

Caminhada Caminhe, não pegue carona. Ande pelo saguão do aeroporto até o seu portão de embarque ao invés de pegar algum meio de transporte.

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VITALIDADE

No destino Mantenha-se em forma Exercite-se no quarto. Muitos hotéis oferecem pacotes de exercícios com pesos e outras pequenas peças de equipamentos que você pode usar no seu quarto. Você também pode usar garrafas cheias de água como pesos e fazer agachamentos segurando a parte de trás de uma cadeira ou mesa. Além disso, opte pela escada ao invés do elevador.

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Passeios

Hidratação

Faça quantos passeios puder. Fale com a recepção sobre pistas de caminhada na área ou parques locais a uma curta distância. Além de ser um ótimo exercício, é uma boa maneira de ver a cidade a partir da perspectiva de um residente.

Beba muita água e outros líquidos de baixa ou nenhuma caloria. Mantenha-se hidratado para ter uma boa saúde e para economizar calorias.


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VIDA EXECUTIVA

Luiz

Henrique

Teixeira, Em entrevista à Flyers, o gerente de vendas da Delta no Brasil fala sobre o seu passado, os negócios da companhia com a Gol, fez projeções para as Olimpíadas no Rio, relembrou o dia em que trabalhou na Flytour e comentou sobre os voos da Malaysia.

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VIDA EXECUTIVA

Flyers - Qual foi sua trajetória até o seu atual cargo na Delta? Luiz H. Teixeira - Eu trabalhei na Varig por 6 anos e meio, mais ou menos. Depois, passei pelas agências Nascimento Turismo e Maringá. Voltei a trabalhar com aérea, na American Airlines, depois fui pra Hertz e, por último, trabalhei na Favecc, que hoje é a Abracorp. De lá, eu vim pra Delta em 1997. Entrei como Gerente de Vendas só para a cidade de São Paulo e hoje sou Gerente de Vendas do Brasil, tomando conta de todos os escritórios e GSA’s. F - Você também trabalhou na Flytour, não? L - Trabalhei, mas apenas um dia. Quando eu estava na Maringá, o Eloi (presidente e fundador da Flytour) me chamou para trabalhar na empresa dele. Só que bem no dia que eu comecei a trabalhar, que eu fui me apresentar em plena segunda-feira, a American Airlines me chamou para uma entrevista em Miami. Eu fui para os EUA e quando eu voltei já estava contrato pela American. F - O que você fazia na American Airlines? L - Quando eu fui para a American, fiquei na área de sistemas. Lá, trabalhei quase 7 anos com o Sabre, que é o sistema de automatização que existe até hoje. A própria Flytour foi meu primeiro ou segundo maior cliente na época. F - Como você definiria o mercado de aviação civil? L - O mercado é mutante. Antes, previa-se tudo a médio e longo prazo, mas hoje é muito difícil fazer isso. Por exemplo, agora nós estamos entre Copa do Mundo e eleições, um momento de estrangulamento. O mercado fica sufocado por esses dois eventos e sai da linha. Com isso, perdemos a referência básica de viajantes e, para encher os aviões, precisamos fazer, dia sim dia não, picos de promoções. F - Como funcionam essas promoções? L - Nós trabalhamos quebrando as classes, dividindo-as em várias partes e vendendo da mais barata a mais cara conforme a data da venda para saída do voo. F - Quanto antes comprar, mais barato? L - Exatamente. Por isso que quanto mais perto do voo mais caro será a passagem. Agora, existe outra hipótese, quando chega a data próxima do voo e, mesmo com as promoções, não conseguimos a demanda esperada, dividimos novamente os assentos não vendidos para ofertar novas promoções. F - Quais são os destinos operados pela Delta no Brasil? L - Nós temos 6 voos diários. 4 que saem de São Paulo, sendo 2 para Atlanta, todos os dias à noite, 1 para Detroit e 1 para Nova York. Depois, temos Rio/Atlanta e Brasília/Atlanta.

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F - Por quê tantos voos para Atlanta? L - O aeroporto de Atlanta é um hub, um distribuidor. É o maior aeroporto dos EUA, o maior aeroporto do mundo pra falar a verdade. E a Delta tem basicamente 86% desse aeroporto, operando pouco mais de mil voos por dia. Se você somar todas as operações de todos os aeroportos do Brasil em um dia, dá o aeroporto de Atlanta. É uma coisa estratosférica. Ele tem 5 pistas e acabaram de anunciar que vão construir a sexta. Além dessa estrutura, de Atlanta você vai para qualquer lugar da Ásia, Europa, EUA e Canadá. Nós só não temos ainda mais voos que partem do Brasil pra lá por causa dos slots. Somos limitados aos slots. Se eu quisesse colocar mais um voo da Delta amanhã em São Paulo, eu não posso. F - O que são slots? L - Slot é um acordo bilateral entre EUA e Brasil. O Brasil tem acordos bilaterais entre países da Europa e Ásia, por exemplo, que delimitam o número de rotas. Ano que vem isso pode mudar, pois haverá um open sky. Se o aeroporto tiver slot daquela determinada área, ele pode autorizar ou não o voo. Ou seja, o que vai restringir os slots serão os aeroportos e não mais os acordos bilaterais entre países. Dessa forma, se eu quiser colocar 10 aviões em Brasília, desde que hajam slots no aeroporto, não haverá problema nenhum. Se eu quiser colocar 1 voo em cada capital do Brasil, tendo slot, não tem problema nenhum. Qualquer companhia aérea americana poderá fazer isso. No entanto, hoje, somos limitados por slots.

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VIDA EXECUTIVA

F - Qual é a importância da Flytour para os negócios da Delta? L - A Flytour e a Delta têm uma verdadeira história. O Eloi foi uma das pessoas responsáveis por trazer o voo de Nova York da Delta para o Brasil. Ele, em nome da Flytour, obviamente, pediu pra diretoria da Delta pra colocar o voo de Nova York no Brasil. Nós, na época, tínhamos 2 voos para Atlanta. Ele pediu pra tirar um voo de Atlanta e substituir por Nova York. E ele garantia que a Flytour ia sustentar esse voo. Pra você ter uma ideia, esse mesmo voo está operando até hoje. Fora isso, nós temos negócios com todas as áreas da Fytour. Investimos muito na empresa e, inclusive, temos uma sala de treinamento da Delta dentro da companhia do Eloi. Vale lembrar também que a própria Flytour tem um GSA da Delta, que atende os mercados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. F - O que é GSA? L - É um General Sales Agency, um representante da empresa. Ou seja, dentro da Flytour existe um pilar que cuida só da Delta nos mercados de Minas e Rio Grande do Sul. F - Há dois anos, mais ou menos, a Delta fechou uma parceria com a Gol. Fale um pouco sobre isso. L - Fizemos um investimento financeiro e, mais que isso, um investimento estratégico. Nós queremos fazer o que chamamos dentro da empresa de best practice. Mesclando as melhores práticas da Gol com as melhores práticas da Delta, trocar ideias. Vou te dar um exemplo prático: o Gol Plus, que é um produto novo na Gol, foi criado a partir de princípios da Delta. E quanto melhor a Gol ficar, melhor para nós, porque todos os voos deles, ou cerca de 90% das rotas eu diria, são codeshare com a Delta. Com isso, hoje eu atendo 90% de todo o território nacional com marca Delta. Se uma pessoa está em Porto Alegre e vai para Atlanta, ela pode comprar um bilhete da Delta, ir para Brasília, São Paulo ou Rio num voo da Gol (com o bilhete Delta) e lá embarcar para Atlanta num avião da nossa companhia. F - Nos últimos anos houve um aumento do número de passageiros de avião. Como você justificaria isso? L - Nós chamamos esse aumento de passageiros de efeito da Gol. Porque quem fez o mercado ter o gostinho de voar foi a Gol. E isso vem acontecendo há 10, 12 anos, exatamente quando a Gol começou a operar.

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F - A Copa foi boa para os negócios e para a melhoria dos aeroportos? L - Em regras gerais, a Copa atrapalhou muito. Posso estar enganado, mas que eu saiba, ninguém ganhou dinheiro. No carnaval, as pessoas querem voar na sexta e voltar na quarta-feira de cinzas. Vê se alguém quer voar no domingo? O avião vai vazio. Foi a mesma coisa na Copa: todo mundo queria ver a abertura e voltar no encerramento, ninguém queria voar no meio. Com relação aos aeroportos, há 2 ou 3 anos atrás aconteceram privatizações nos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. Particularmente, eu não acho que foi o melhor tipo de privatização, porque você não pode ter o mesmo dono em aeroportos concorrentes, e isso aconteceu. Porém houve melhorias também. O aeroporto de São Paulo era, e ainda é sucateado, embora tenha melhorado muito com Terminal 3 e vai melhorar ainda mais, acredito eu, antes das Olimpíadas. O aeroporto de Brasília ficou prático de trabalhar e muito eficiente. F - Existe algum projeto da Delta para as Olimpíadas no Rio? L - Nós ainda não temos nada planejado, pois ainda é muito cedo, já que os Jogos Olímpicos são só em 2016. No entanto, ano que vem nós vamos começar a planejar tudo. F - E você acha que os Jogos Olímpicos serão mais lucrativos que a Copa? L - Acho que os Jogos Olímpicos serão bem mais interessantes, sim. Eles não costumam atrair tanta gente como o futebol, porém atraem as pessoas em doses homeopáticas. Explico: como os esportes são divididos em fases, eles atraem o público aos poucos. Tem os passageiros que vêm assistir atletismo,

outros que vêm ver o judô, outros que querem apenas assistir o tênis e assim em diante. Como a data de início e término dessas competições são diferentes, conseguimos ter uma rotina de passageiros “quebrados” por voo e não aquele bloco chegando aqui no início e indo embora no fim como na Copa. F - Você já falou que a Delta poderia servir feijoada e caipirinha nos voos. Serviço de bordo é um grande diferencial para uma companhia? L - Nós já experimentamos a feijoada e até feijão, só que trocamos o cardápio a cada três meses. Na nossa classe Executiva, por exemplo, temos cinco pratos, um mais ligth, um regional (já peguei bife de panela e costelinha de porco, por exemplo) e outros 3 mais comuns. Paralelo a isso, nós instituímos o pão de queijo no café da manhã e brigadeiro na sobremesa do jantar. Então, respondendo à pergunta, eu acho que isso são coisas simplesmente pontuais, contudo, que agradam o passageiro. F - Qual foi a melhor experiência que você já passou dentro de um avião? L - Dentro do avião? A melhor experiência foi voar com a Hebe Camargo, definitivamente. F - Por quê exatamente? L - Porque a mulher era um show à parte. Infelizmente ela foi daqui para melhor, mas era um show à parte. Ela bebia, conversava com todo mundo, não tinha hierarquia. Batia papo. Era uma pessoa extremamente extrovertida, falava de qualquer assunto, uma pessoa culta e divertida. Nem senti o tempo passar.

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VIDA EXECUTIVA

F - E qual foi a pior experiência? L - Faz um tempo. Foi num voo da Pan Am que pegou fogo na turbina. Eu estava saindo de Miami com destino a São Paulo e tivemos que voltar para fazer um pouso de emergência. Foi meio tragicómico, porque lembrava um pouco o filme “Apertem os cintos, o piloto sumiu”. Tinha gente querendo abrir a porta para pular em pleno voo, uma senhora berrando porque o irmão dela tinha morrido e o esquife estava no avião. Enquanto isso, outros comentavam “mas ele já está morto”. Então foi complicado, porque essa confusão toda durou quase uma hora, que foi o tempo de o avião retornar ao aeroporto. E detalhe, no meio disso tudo o piloto ainda falou “nós acabamos de perder mais uma turbina, estamos voando só com duas”. F - Como o mercado reagiu ao desaparecimento do avião da Malaysia e do abatimento, dias depois, de outro avião da mesma companhia? Qual é o protocolo a ser seguido em situações tão adversas como essas? L - Batendo um papo informal, eu diria que o que aconteceu é muito estranho. Parece até que uma pessoa foi abduzida no primeiro caso. Não tem rastro nenhum, nada. Muito estranho mesmo. Não dá para saber o que aconteceu com esse avião. Quanto ao segundo voo, foi pura coincidência ser da mesma empresa, porque poderia ter sido qualquer outro avião. O que me choca, é que foi um crime de guerra. Depois do avião ser abatido, nós desviamos todas as rotas da Europa que passariam por zonas de conflito, assim como outras companhias aéreas fizeram. Fora isso, no mercado em geral ninguém falou nada. Até porque foi uma coisa muito distante daqui. F - Do ponto de vista estratégico, como a Delta reagiria numa situação dessa? L - Boa pergunta. Em termos de processos de desastre aéreo, a Delta tem treinamento constante. Cada um de nós aqui tem uma função caso ocorra um desastre aéreo. Além disso, temos fortes alianças com outras companhias aéreas. Quando caiu o avião da Air France, como temos treinamento constante, nós fomos ajudar dando suporte às famílias. Esse tipo de situação é tão delicada que os meus funcionários envolvidos tiveram atenção especial depois, porque a carga é muito negativa, muito estressante. Não é fácil, mas nós temos treinamento em todas as bases da Delta. Então já temos esses processos e protocolos prontos. Olhando para o lado executivo da Malaysia, eu não saberia te dizer como sair dessa. Não diria que é um xeque-mate, porque não fechou a empresa, porém é um xeque. Seria preciso repensar a estratégia da empresa para sair ileso ou o menos lesionado possível, mostrando que a empresa é sólida e tem boa manutenção. Afinal, o que aconteceu foi um infortúnio, a empresa não tem culpa alguma. Por mais que se faça a prevenção e segurança dos voos, ninguém ia pensar nisso, jamais.

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GASTRONOMIA

Champagnes

Submersos

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Adega no Mar Báltico

promete desvendar os mistérios de envelhecimento no fundo do mar Finlândia, 18 de junho de 2014, nas gélidas águas do Mar Báltico. A poucos metros do litoral, um pequeno barco com alguns pesquisadores observam um mergulhador que está em cima de uma grande armação de ferro onde estão inúmeras garrafas. Presa por um guindaste, a armação está pronta para ser submersa. Curiosos à beira-mar param para ver a cena inusitada. Eles estão diante de um projeto inovador e curioso da conceituada marca de champagnes Maison Veuve Clicquot. Batizado de “Cellar in the Sea” (Adega do Mar), o objetivo é

analisar de maneira controlada como funciona o processo de envelhecimento de champagnes no fundo do mar. O experimento envolveu a submersão de uma seleção de garrafas de Veuve Clicquot, desde os tradicionais Brut Yellow Label e Demi-Sec ao sofisticado Rosé Vintage 2004, dentro de uma adega projetada especialmente para isso. O local do experimento fica bem próximo ao Arquipélago de Åland, na Filanândia, onde em 2010, 47 garrafas de Veuve Clicquot datadas de 1840 foram descobertas num navio naufragado. A intenção é recriar o mesmo ambiente de

envelhecimento que garantiu às garrafas encontradas serem consideradas excelentes para degustação. A Veuve Clicquot fará retiradas periódicas dessas garrafas no fundo do mar para comparar a uma seleção semelhante de champagnes mantidos nas adegas da Maison Clicquot, em Reims, na França. Na tentativa de desvendar os segredos do envelhecimento no fundo do mar, essas análises serão coordenadas pelo chef de cave da Maison, Dominique Demarville.

Cellar in the Sea é um projeto tão inovador que chega a ser um testemunho da herança de audácia deixada pela Madame Clicquot, além de ser um convite tentador e inigualável ao seu paladar.

> Garrafas há mais de 174 anos no fundo do mar.

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CONECTADO

Deebot e Winbot,

os robôs domésticos

Nunca foi tão fácil deixar uma casa limpa para sempre. Com esses robôs, até durante suas viagens, os ambientes permanecerão brilhando.

O Deebot é um robô aspirador e tem uma base fixa (onde é recarregado) que pode ficar escondida em qualquer canto da casa. Ao menor sinal de poeira, ele sai automaticamente da base, limpa o local que estava sujo e retorna. Basta programálo uma única vez para nunca mais se preocupar com pó, migalhas ou qualquer outra sujeira.

O Winbot é o único robô do mundo que limpa vidros, aliando segurança e comodidade, pois transforma uma tarefa perigosa e que causa vários acidentes no mundo em uma atividade sem riscos. O equipamento limpa qualquer tipo de vidro ou espelho com total eficiência. Ele é equipado com um sistema de sucção que faz com ele não se desprenda da superfície que está sendo limpa e seca. O robô detecta automaticamente o tamanho da janela e realiza o serviço em minutos, enquanto é operado por controle remoto. Ambos estão à venda no site da Ecomart: www.ecomart.com.br

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A TV Ultra HD Curva da Samsung Produto estabelece novos padrões em tecnologia, inovação e design a fim de criar experiências mais imersivas para o espectador

A Samsung acaba de lançar no Brasil a primeira TV Ultra High Definition − 4K (resolução quatro vezes maior que a Full HD) com tela curva, que proporciona ao espectador uma experiência de entretenimento verdadeiramente envolvente e muito mais imersiva. De acordo com a Samsung, o formato curvo estimula um campo maior da visão e faz com que o telespectador tenha a sensação de que a tela é ainda maior. E para aumentar ainda mais essa imersão, a Samsung aplicou elementos diferenciados nos recursos de áudio para criar sensações mais reais e envolventes. O produto está disponível nas versões com 65 e 78 polegadas, com preço sugerido a partir de R$ 17.499,00.

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CAFÉ CAFÉDA DAMANHÃ MANHÃCORTESIA CORTESIA

INTERNET INTERNETCORTESIA CORTESIA EVENTOS EVENTOSCORPORATIVOS CORPORATIVOSE ESOCIAIS SOCIAIS


Flyers Magazine

- MatĂŠria de Capa -

Flytour

40 anos de sucesso e outros 40 de um futuro promissor

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Em entrevista na sede da companhia, em Alphaville, Eloi D’Avila de Oliveira relembra um pouco de sua trajetória e revela planos ambiciosos, como entrar na bolsa e chegar ao faturamento anual de R$ 9,4 bilhões

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Flyers Magazine MATÉRIA DE CAPA

Por Maurício Gomide Em meados de 1970, um vendedor de impressoras offset de São Paulo foi até São José dos Campos mirando duas grandes gráficas que poderiam lhe render bons negócios. No entanto, chegando na cidade teve uma ingrata surpresa: as gráficas não queriam comprar novos maquinários e, pior, haviam feito um acordo de produção para manterem a competitividade. Para não perder viagem, pensou: “como vou vender para esses caras?”. Mas não precisou de muito tempo para ter uma ideia: “um dia, bati o pedido de um, sem que ele tivesse comprado a impressora, e levei para o outro. A reação foi instantânea. O concorrente ficou indignado e fez um pedido comigo na mesma hora’”. Com a tática, ele conseguiu vender o produto para as duas gráficas, retornando a São Paulo com o objetivo cumprido. 42

O vendedor em questão é ninguém menos que Eloi D’Ávila de Oliveira, que desde cedo sempre apresentou tido para os negócios. Fundador e presidente da Flytour, Eloi é um executivo peculiar, pois não carrega no semblante a preocupação e o estresse comuns aos grandes empresários. Muito pelo contrário. Por onde passa, leva consigo um sorriso apaziguador e cumprimentos calorosos. E mais difícil do que vê-lo de cara fechada, é vê-lo desacompanhado. A infância de muita luta, passada em grande parte nas ruas e sem a presença da família, parece ter semeado nele uma verdadeira satisfação em estar sempre próximo de pessoas. “Isso vem da minha infância mesmo. Por causa dela, percebi que não conseguiria fazer nada sozinho, que eu precisava das pessoas. E é assim até hoje”, confirma.


Na sede da companhia, em Alphaville, tudo foi pensado para garantir e facilitar a interação entre os colaboradores. No refeitório (que é uma réplica do deck do filme “Tubarão”), as mesas são coletivas. Nos departamentos, a divisão é feita por baias relativamente baixas. Ninguém trabalha isolado em salas ou locais de difícil acesso. O próprio Eloi e os principais executivos da companhia

ficam em mesas totalmente acessíveis, num departamento onde trabalham pelo menos outros 50 funcionários. Portas e privacidade, só mesmo nos banheiros e numa ampla sala de reunião. “Aqui eu me sinto em casa e é assim que eu quero que meus colaboradores se sintam também. Faz 38 anos que eu sirvo café da manhã para eles, com leite, pão com manteiga, cereais...

tudo para que eles se sintam bem”, afirma Eloi sentado num confortável sofá, no centro de um dos departamentos, ao lado de um porta retrato que o mostra junto à mulher e aos filhos. Ele realmente parece estar em casa. 43


Flyers Magazine MATÉRIA DE CAPA

Os primeiros passos

Ainda na adolescência, depois de sair das ruas com a ajuda de um guia turístico da Stella Barros chamado Paulo e acolhido pela “vovó Stella”, Eloi ingressou no mercado de viagens como office boy e, aos poucos, foi acumulando conhecimento, compreendendo como funcionavam as negociações do setor e reconhecendo a importância das pessoas na sua vida. “Pessoas investiram

em mim”, lembra com gratidão, “e hoje sou eu quem invisto nelas. Tenho colaboradores que, desde que entraram na Flytour, criaram seus filhos, foram para a universidade, casaram e estão constituindo família”, orgulha-se o executivo. Um longo caminho precisou ser percorrido até a fundação da Flytour. Depois de sair da Stella Barros, Eloi ainda passou pelo Bradesco, onde conheceu sua esposa, e trabalhou para a Linhas Aéreas Paraguaias como representante comercial (sem falar do período em que vendia máquinas offset). O pulo de representante para investidor se deu por uma questão de princípios “Eu tive que sair da companhia porque eles não estavam cumprindo os acordos que eu fazia com as agências de viagens. Eu vendia voos antecipados e às vezes não tinham lugares suficientes para as vendas que eu havia efetuado. Então tive uma briga com o presidente da empresa e, nesse momento, senti que era a minha vez, que eu não podia mais ser empregado de ninguém, que eu tinha que me aventurar”.

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Quando abriu seu primeiro escritório, batizado de EDO Representações, Eloi saiu totalmente da zona de conforto. Casado e com dois filhos, precisou vender seu único patrimônio e contou, mais uma vez, com a ajuda de pessoas. “Na verdade eu não tinha um escritório. Fui para um espaço emprestado dentro do Hotel San Raphael, no centro de São Paulo. Lá, com apenas uma mesa para trabalhar, num espaço que peguei emprestado, eu construí a minha empresa”. Para fechar os primeiros negócios e conseguir manter a sua “aventura” com a EDO,

o presidente da Flytour contou com a mesma idoneidade que o fez sair da Linhas Aéreas Paraguaias. “Meus primeiros clientes, em 1974, foram os meus melhores clientes quando eu era gerente de vendas da companhia aérea. As brigas corporativas que tive, defendendo os interesses deles para que os contratos fossem cumpridos, me deram muitos créditos para começar minha empresa”. Nessa época, ironicamente ele voltou a representar a Linhas Aéreas Paraguaias, contudo, dessa vez como autônomo, e uma empresa chilena que detinha 2 hotéis no Paraguai e 8 no Chile.

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MATÉRIA DE CAPA

De representante à maior agência de business travel do Brasil A EDO Representações funcionou até 1979. “Nós estávamos crescendo, com a oportunidade de representar novos clientes, e a Embratur não permitia, no Brasil, que um só representante trabalhasse com duas companhias aéreas diferentes. Paralelo a isso, grandes empresas, como Bradesco e Itaú, que tinham departamentos próprios que cuidavam das suas viagens corporativas, começaram a se desfazer disso para focarem nos seus core business”. Ou seja,

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impedido de crescer onde estava e com grandes companhias se desfazendo de suas agências de viagens, Eloi viu uma grande oportunidade de mercado. “Entendemos que era a hora de expandir. Então nós compramos a parte de viagens de uma empresa que posteriormente virou a HP e uma agência de Porto Alegre chamada Mega Turismo. Fizemos a fusão das duas empresas, fundamos a Flytour e demos início a novos negócios, entrando


efetivamente no mercado de business travel em 1990”. A partir desse momento, a empresa passou a trabalhar cada vez mais com grandes companhias e pensar em novas maneiras de continuar se desenvolvendo. “Eu precisava crescer, não tinha capital e sabia que era importante trazer investidores para o mercado”, recorda Eloi. Assim, em 1992 deu início à Flytour Franchising, a rede de franquias da Flytour, entrando num mercado novo e com concorrentes de peso. “Preparamos nossa empresa para competir com o McDonald’s e O Boticário, por exemplo”. E conseguiram. Alguns anos

depois, ainda com menos de 100 franquias, a Flytour Franchising conquistou o prêmio de Melhor Franquia do Ano, proporcionado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Os prêmios e títulos, aliás, sempre seguiram a trajetória da companhia: em 1998, recebeu a certificação ISO 9001; em 2000, foi eleita a maior emissora de bilhetes aéreos da América Latina; em 2004, atingiu a marca de 1 milhão de passagens aéreas emitidas pelo site flytour.com e no ano seguinte foi premiada, pela 5ª vez, com o Selo de Excelência em Franchising.

Porém, para Eloi, o que realmente mostrou a que patamar sua companhia chegou, liderando o mercado, não foram os prêmios conquistados. “O grande pulo da Flytour de uma pequena para uma grande corporação aconteceu quando alguns fundos começaram a fazer investidas em nós, tentando comprar a empresa. Isso me alertou e foi aí que eu comecei não apenas a acreditar ainda mais na Flytour, como investir mais também. Tanto que acabamos comprando a parte de viagens da American Express”. Em 2007, o Grupo Flytour adquiriu a American Express Business Travel e tornou-se licenciado da marca no Brasil.

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MATÉRIA DE CAPA

A Flytour Viagens, o mercado e a perenidade Depois de liderar o mercado na área de franquias e business travel, era hora de entrar no varejo. “Pensamos, por que vamos deixar essa oportunidade de lado? Até mesmo fornecedores nossos, como a Localiza e a Tam, haviam inaugurado lojas em shoppings. Então achamos que era o momento de ir para o varejo e que tínhamos uma boa oportunidade de crescimento”. Até então, a Flytour jamais havia feito negócios B2C. Assim, aliou todo o seu know how de turismo à sólida estrutura de sua companhia para criar, em 2012, a Flytour Viagens. Para Eloi D’Avila de Oliveira, o potencial da operadora é tão promissor quanto o setor de turismo no Brasil. “Há países onde 10, 15% do PIB vêm da

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indústria de turismo. O que levantou a Espanha foi o turismo. O que está levantando Portugal é o turismo. A Itália sem o turismo teria dificuldade em se reerguer. O Brasil ainda explora pouquíssimo esse potencial, principalmente porque faltam investimentos. Temos 7 mil quilômetros de praias, porém não temos rodovias, ferrovias ou bons aeroportos”, analisa. De acordo com ele, as obras e projetos desenvolvidos para a Olimpíadas no Rio podem apontar alguns rumos do mercado para os próximos anos. “O legado da Copa foi importante, apesar de pequeno, mas é o legado dos Jogos Olímpicos que vai nos dar mais visão a curto prazo. Existem muitas oportunidades de

negócios na nossa área e grande parte delas ainda é inexplorada”. Para aproveitar 100% desse potencial, além da Flytour Viagens, Eloi possui 4 cartas nas mangas: seus filhos. Há pouco tempo, os 4 herdeiros da Flytour passaram a trabalhar na companhia, assumindo diferentes cargos executivos. “Isso garante a continuidade da nossa empresa. Não há necessidade de vender a Flytour, transferi-la ou reduzir sua atuação. Com a vinda dos meus filhos, nós ganhamos nova competitividade. Por isso, vejo com muita segurança a perenidade da empresa, com eles no comando ao lado de outros executivos que já estão conosco há algum tempo. Nós chamamos isso de perpetuar uma empresa”, orgulha-se.


Os próximos 40 anos

Se os primeiros 40 anos de Flytour foram de tanto sucesso, é difícil imaginar o oposto para as próximas 4 décadas. Ainda muito ativo na companhia e cheio de planos, Eloi D’Avila de Oliveira não planeja parar de trabalhar tão cedo e mira projetos ambiciosos. O primeiro deles é abrir 426 franquias até 2018. “Essas unidades serão voltadas para o turismo a lazer e ficarão em 49


MATÉRIA DE CAPA

cidades com mais de 75 mil habitantes”, explica. O segundo, para a surpresa de quem acompanha o desenvolvimento da Flytour, é entrar na bolsa de valores. “Temos uma postura de uma companhia aberta, somos auditados por uma empresa terceirizada e divulgamos periodicamente os nossos relatórios, porém ainda estamos preparando o mercado para isso. Toda empresa tem interesse em abrir o capital e acredito que daqui uns 4 ou 5 anos nós conseguiremos fazer isso”.

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Não termina por aí. Eloi também vislumbra a realização de 2 sonhos para os próximos 40 anos. Primeiro, quer ampliar a atuação do Instituto EDO, que forma e prepara adolescentes de comunidades carentes para entrarem no mercado de trabalho voltado ao turismo. Depois, pretende trazer mais turistas para o Brasil. “Somos um dos maiores países do mundo, com aproximadamente 200 milhões de habitantes, mas não trazemos nem 4 milhões de viajantes pra cá. Por isso, vejo que o próximo

passo da Flytour seja abrir agências fora do país para vender pacotes nacionais. Até 2018, meu plano é que a empresa traga turistas e fature R$ 9,4 bilhões por ano”. E daqui a exatos 40 anos? “Daqui a 40 anos eu enxergo a Flytour como um dos grandes players do mercado, pois há espaço no Brasil e na atividade do turismo para crescer. E enxergo a empresa nas mãos dos meus netos, sem dúvida nenhuma nas mãos dos meus netos. Essa é a minha visão de futuro”.


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FICA A DICA

Tテ々I!

Listamos 5 golpes comuns aplicados por taxistas de Buenos Aires e como fazer para evitテ。-los


FICA A DICA

BUENOS AIRES E OS TAXISISTAS GOLPISTAS

Fique atento às dicas a seguir e veja como evitar perder dinheiro e, algumas vezes, a paciência andando de táxi pela capital argentina.

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Se o taxista indicar, desconfie

Alguns taxistas de Buenos Aires têm acordos pré-estabelecidos com lugares que vão desde hotéis e restaurantes até lojas e bordeis. Ou seja, quando eles levam alguém para lá, ganham dinheiro desses estabelecimentos. Assim, mesmo que você queria ir para determinado destino, o motorista poderá jogar uma conversa fiada de que o seu destino está fechado ou é muito perigoso para ir naquele horário, indicando algum outro local onde possua “convênio”. Para evitar: seja firme em sua decisão e procure não dar ouvidos aos taxistas.

Corrida dobrada

Esse é um golpe muito comum, principalmente nas proximidades do Aeroporto Internacional de Buenos Aires. Nele, algum desconhecido aborda o turista e diz que é taxista. Simpático e prestativo, ele ajuda a pessoa com as malas e, chegando no carro, avisa o valor da corrida. Assim que o passageiro entra, ele dispara rapidamente. Só aí, percebe-se que há uma segunda pessoa no carro, no banco do passageiro. Chegando no destino, ao entregar o valor combinado, o taxista diz que falta dinheiro, pois o mesmo valor também deve ser pago à pessoa que está no banco do passageiro. Para evitar: fique atento e utilize sempre táxis com a pintura de identificação de Buenos Aires, nas cores preta e amarela.

Preço fixo, taxímetro desligado e voltas desnecessárias

Se foge do padrão, desconfie. Preços fixos em corridas sempre sairão mais caros que a corrida em si, taxímetros desligados são desculpas para cobrar mais e, se você passar pelo mesmo local mais de uma vez, peça para descer do táxi. Para evitar: tente sempre usar empresas de táxis confiáveis, como a La Plata, Radiotaxis e Ezeiza.

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FICA A DICA

Minha filha está no hospital e precisa de um remédio muito caro

Nesse golpe, depois de um tempo de corrida o taxista pede permissão para atender o celular que está tocando. Aí começa uma grande encenação: ele chora, diz que ficará tudo bem e que dará um jeito de arrumar o que for preciso. Ao desligar, ainda chorando, ele comenta que a filha está no hospital e que precisa de dinheiro para comprar remédios caros, de 500 pesos ou mais, até o fim da noite. É possível até que ele diga que vá se matar porque não tem o dinheiro, mas não caia nessa. Para evitar: agora que você já conhece a história, não dê ouvidos. E evite pegar táxis na região do Jardim Japonês, local de maior ocorrência desse golpe.

Notas falsas ou notas a menos

O passageiro chega ao seu destino e, ao pagar, dá uma nota de 100 pesos. O taxista recebe a nota, vira-se para a frente em seu banco e, segundos depois, voltase para o passageiro dizendo que a nota é falsa (ou que tem um rasgo e que não pode aceitar). O passageiro recebe a nota falsa, dá ao taxista outra nota e só então recebe o troco. O dinheiro que o motorista diz ser falso, no entanto, é verdadeiro, trocado no momento em que o taxista se vira para frente. Também pode ocorrer do passageiro dar 3 notas e o taxista dizer que ele deu apenas 2, obrigando o turista a dar uma quarta nota. Para evitar: ande sempre com notas baixas, evitando as de 100 e 50 pesos, que são as mais falsificadas. E ao pagar o taxista, conte o dinheiro na frente dele. Fonte: blog.malapronta.com.br

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Flyers Magazine VIAJAR É CULTURA

Paris

A capital cultural do mundo. Mas por quê?


A Cidade Luz destaca-se pela literatura, música, cinema e, principalmente, as artes visuais. É referência em moda, reconhecida pela alta gastronomia e um dos únicos lugares que pode verdadeiramente tomar pra si o adjetivo glamour. Mas você já parou pra pensar o porquê da cidade receber o título de Capital Cultural do Mundo?


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Pergunte a qualquer um que nunca foi para a Europa, qual cidade estrangeira que ele mais gostaria de visitar? Tenha absoluta certeza que, de 10 pessoas, pelo menos a metade dirá Paris. Não à toa, ela é um dos locais mais visitados do mundo e o destino de viagem preferido de grande parte dos turistas. Mas você já se perguntou por que exatamente isso acontece? A Cidade Luz é rica em museus, diriam alguns. De fato, são cerca de 180 deles. No entanto Istambul, Cairo e Jerusalém tem acervos ainda mais vastos e ricos em história. Outros poderiam afirmar que a fama cultural vem do grande número de belos edifícios e monumentos,

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como a insubstituível Torre Eiffel. Embora Cracóvia e Praga tenham edifícios e estruturas ainda mais empolgantes que Paris e nem por isso recebem tamanha atenção dos viajantes. Obviamente, elas não possuem a aclamada Torre Parisiense, entretanto não se faz primavera com apenas uma flor.


O que acontece em Paris é que, além de reunir um conjunto de boas opções em literatura, música, cinema, artes visuais, moda, gastronomia e, por que não, glamour, a cidade soube construir sua marca. Ela mostrou que um destino turístico pode fazer parte do subconsciente de uma pessoa e virar uma referência para assim como a Coca-Cola, a Nike ou a Ferrari.

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la belle ville lumière 64


Exatamente por isso, nenhum outro lugar no mundo jamais conseguirá rivalizar com Paris na categoria de melhor destino cultural para se visitar. Qualquer competidor, por mais que tenha grandes museus, atrações e lugares surpreendentes, nunca terão o tal do glamour. Paris é dono de um monopólio no mercado de elegância, glamour e sofisticação: as pessoas querem visitar Paris porque sabem que trarão consigo uma pita da desses três elementos: elegância, glamour e muita sofisticação.

Mas como é possível transformar em marca de luxo um destino de viagem? Porque existem desejos que sempre serão partilhados e Paris é um deles. Afinal, você não gostaria de vivenciar o brilho e o glamour (mais uma vez ele) da Cidade Luz?

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LAR DOCE LAR

Casa

ContĂŞiner

Um projeto sustentĂĄvel, sofisticado e que pode ficar pronto em apenas 3 meses.

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LAR DOCE LAR

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Imagine desenhar o projeto de uma casa nova e, 3 meses depois, já poder mudar pra lá de mala e cuia. Parece algo irreal, porém não é. As casas feitas com contêiners, além de charmosas e intrigantes, levam 90 dias para ficarem prontas e, nos projetos mais complexos, demoram menos de 6 meses. Além disso, a obra fica em média 50% mais barata. Um contêiner com 10 anos de uso custa em média de R$ 3 mil a R$ 6 mil e frete para entrega varia de R$ 3,00 a R$ 4,00 por quilômetro rodado. E as vantagens não param por aí.

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LAR DOCE LAR

Com design inovador e moderno, as casas contêiners surgiram como uma alternativa barata e eficaz em relação às construções usuais. Essas estruturas de aço, extremamente fortes e leves, são confeccionadas para encaixarem perfeitamente umas nas outras. Assim, mesmo que um contêiner tenha apenas 13m², ele pode ser unido a outros 72

para formar residências de até 3 andares e com mais de 250m². Para aumentar a área da unidade, é possível cortar pedaços do piso, paredes ou teto, criando aberturas e conexões externas e internas entre os contêiners. Dessa forma, as possibilidades de formatações são praticamente infinitas.


Contudo, sem o devido tratamento, um contêiner é um ambiente escuro e sem ventilação. Ou seja, para fazer parte da estrutura de uma casa, ele recebe isolamento térmico e acústico, que é feito com aplicação de lã de vidro, lã de rocha ou até mesmo lã de PET, colocadas em forma de sanduíche entre a estrutura e placas que podem ser de cimento ou OSB (um painel estrutural feito com tiras de madeira). Nestes vãos, cria-se também a passagem para a colocação de tubos de elétrica e canos hidro-sanitários. Depois de preparados, os contêiners aceitam vários tipos de acabamentos e quase não há restrições para o uso de qualquer material. Outra vantagem é que o contêiner se adequa facilmente a terrenos difíceis e acidentados, pois não necessita de fundações de grande porte. Nesse tipo de projeto, utiliza-se apenas brocas com pouca profundidade para apoio da estrutura e fixação. Daí pra frente, moldar a casa vira quase uma brincadeira com peças de lego gigantes. Com a atual discussão sobre meio ambiente e construções sustentáveis, os contêiners vieram a “calhar” perfeitamente como uma alternativa benéfica ao homem e à natureza, aliada a uma arquitetura moderna, criativa e arrojada.

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LAR DOCE LAR

Vantagens Reutilização de materiais para estrutura da casa: o projeto utiliza contêiners marítimos em desuso, aproveitando material nobre descartado. Com isso, há economia de areia, tijolo, cimento, água, ferro e etc, que gera uma obra mais limpa, com redução de entulho e outros resíduos. Respeito ao perfil do terreno: mais economia e rapidez na terraplanagem. Os serviços de terraplanagem e limpeza do terreno podem ser feitos num único dia. Impermeabilização máxima de 15% do terreno preserva o solo e lençóis freáticos: o projeto respeita ao máximo o relevo natural do terreno, evitando interferências no solo. 85% ou mais do terreno fica permeável, contribuindo para absorção da água das chuvas. Reuso de água da chuva: é possível fazer a captação da água pelo telhado, sendo armazenada e filtrada em reservatório próprio para uso na irrigação do jardim, limpeza externa, lavagem de carro e na máquina de lavar roupa. Ventilação cruzada nos ambientes: com janelas e aberturas estratégicas, é possível ter uma casa extremamente arejada e fresca, sem a necessidade de usar um ar-condicionado. Uso de lã de PET: isolante térmico feito à base de garrafas PET que recebeu o prêmio “Planeta Casa 2010” na categoria materiais de construção.

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Neg贸cios e lazer n茫o se misturam. Quem disse?


Paris. Berlin. Barcelona. S達o Paulo. Shanghai. Bangkok. Sydney. Jakarta. Dubai. Bali. Rosario. PULLMANHOTELS.COM


CRテ年ICAS DE UM VIAJANTE

Barcelona

apaixonante Relato de uma brasileira que viveu em terras catalテ」s

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Por Laura Migliari Branco A magnitude de Barcelona, definitivamente, não reflete o seu verdadeiro tamanho. A cidade, apesar de ser uma das mais conhecidas e visitadas da Europa, não é muito grande e possui pouco mais de 1 milhão e meio de habitantes. As ruas por sua vez têm muito movimento, há várias lojas, supermercados e restaurantes, mas mesmo assim, fora das zonas dominadas pelos turistas, paira no ar um clima ameno, às vezes com certo marasmo (das 14h às 17h, na hora da saudosa siesta) que chega a ser viciante.

É um ritmo de vida totalmente diferente do compasso frenético da capital paulista, por exemplo, e faz com que qualquer um em plena consciência e que já experimentou essa sensação queira morar lá pro resto da vida.

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CRÔNICAS DE UM VIAJANTE

Eu sou de São Paulo, capital, e vivi em Barcelona de abril de 2011 a outubro de 2012, quando fui fazer uma pós-gradução em Estudos Ambientais, na Universitat Autònoma de Barcelona, e trabalhei em uma empresa de consultoria calatã. Para ir da minha casa ao trabalho, eu alugava uma bicicleta da cidade na esquina do meu prédio. Para usar esse sistema de bikes, paga-se apenas 40 euros anuais. Era um transporte baratíssimo, saudável e que me dava a oportunidade de realmente admirar toda a beleza de Barcelona, com seus bairros e ruas planejadas, prédios harmoniosos e espaços públicos como praças e parques onde as pessoas podiam conviver e interagir.

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Uma curiosidade é que como nós, brasileiros, tomamos café rápido para ele não esfriar, as pessoas da Catalunha costumam dizer que tomamos café que nem tequila, no shot. Já eles, que tomam o cafezinho junto com um copo d’água gelado, não se incomodam nem um pouco se o café não estiver quente.

Eu costumava sair de casa entre 8h e 9h, só que só ia tomar café da manhã por volta das 11h. Esse é um costume local. No inverno, a pedida fica por conta do tradicional café com leite e uma “flauta de jamón del país”, um tipo de presunto delicioso. Só que no verão há “excentricidades”: o café vem acompanhado de um copo de gelo e, à tarde, a cerveja pode vir misturada com soda, para ficar ainda mais refrescante.

Críticas baristas à parte, trouxe para o Brasil um costume deles que não pretendo perder nunca mais: comer pão com tomate. É fácil de fazer, delicioso e bom para comer em qualquer horário, do café da manhã ao petisco noturno. Eles pegam uma baguete e um tomate, cortam ambos ao meio e simplesmente esfregam o tomate no pão. Acrescente um queijo de sua preferência e você dificilmente vai perder esse costume também, acredite em mim. Aos que pretendem viajar para Barcelona, meu único alerta é: cuidado para a cidade não te

fisgar. E para fugir dos grandes circuitos turísticos, deixo três recomendações: a primeira tem tudo haver com meus interesses, mas vale muito a pena visitar, é o museu de ciências Cosmocaixa, que já foi eleito o melhor da Europa; A segunda é ir à Piscina Olímpica de Barcelona, que quase ninguém conhece e possui uma visão inigualável da cidade de Barcelona; E por fim, não deixe de comer os doces do Tarte&Quiche, perto do parque Joan Miró. É impossível não se apaixonar pelas delícias feitas pelos dois franceses que comandam a cozinha do restaurante. Fins ara!

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VERDE E AMARELO

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“Brasil Sensacional Olímpico” Embratur se prepara para lançar a campanha Brasil Sensacional Olímpico. Presidente do Instituto anunciou a nova ação para divulgação do país como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

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VERDE E AMARELO

No evento de encerramento do Seminário Internacional de Oportunidades Pós-Copa para Brasília, que aconteceu em setembro na Capital Federal, o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Vicente Neto, apresentou as ações de promoção do país como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. De acordo com ele, os planos começarão, desde já, a entrar em prática nos mercados considerados prioritários pelo Instituto. Para o próximo período, que é o de preparação para divulgação das Olimpíadas, o presidente anunciou a nova campanha promocional do Instituto: o Brasil Sensacional Olímpico. “Apresentamos o projeto ao ministro do Turismo, Vinicius Lages, e, a partir de outubro, iniciaremos as ações em países prioritários. As atividades serão baseadas no Goal To Brasil e terão o esporte como viés do turismo”, informou Vicente Neto. De acordo com o presidente, é possível afirmar que a Copa do Mundo foi um sucesso e que o país foi inserido na rota de grandes eventos. “Não só pela presença de 1 milhão de visitantes, mas porque o Mundial aconteceu com tranquilidade nos aeroportos brasileiros, com eficiência para quem usou ônibus e metrô, com segurança dentro e fora das arenas, com a colorida confraternização dos torcedores, com a comemoração nas ruas e nos bares, com um grande número de gols e com um futebol alegre dentro de campo”, destacou.

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VERDE E AMARELO

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Ações de promoção

do Brasil Em 2010, durante a Copa do Mundo Fifa na África do Sul, a Embratur lançou a ação “O Brasil te chama. Celebre a vida aqui”. Nos jogos Olímpicos de Londres, o público estrangeiro conheceu o Brasil por meio da campanha “O mundo se encontra no Brasil. Venha celebrar a vida”. Em 2012, o Instituto deu início às campanhas publicitárias e press trips e, em 2013, foi a vez da campanha “Sorte Sua”, logo após o sorteio dos grupos da Copa. Também foi idealizado o Goal To Brasil entre os anos de 2012 e 2014. Realizado em 17 países, o projeto diversificou a oferta dos

produtos turísticos brasileiros no exterior. “Foram mais de US$ 62 milhões gerados em negócios, com a presença de 1,7 mil profissionais de turismo, 526 jornalistas e mais de 900 matérias publicadas”, detalhou o presidente. O secretário-adjunto de Imprensa Nacional da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Fernando Thompson, participou do Seminário e apresentou um balanço da realização do Mundial. Para ele, “a Copa foi um grande sucesso e o Brasil provou que é capaz de sediar grandes eventos”. Fonte: Embratur

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MANAUS: A ESSÊNCIA TROPICAL ESTÁ AQUI



NEGÓCIOS

Canais especializados da Flytour Com a palavra, os diretores executivos do Grupo.

A Flytour Business Travel é uma empresa “inquieta”, que está sempre inovando e se reinventando. Nosso principal objetivo é identificar oportunidades antecipando ações que atendam às demandas cada vez mais desafiadoras do mercado. Sabemos que “a única coisa permanente é a mudança” e por isso já temos desenhado nosso planejamento estratégico e diretrizes para os próximos 5 anos. O objetivo é manter o foco na satisfação de nossos clientes, na inovação e na perenidade da companhia. Christiano Oliveira, Flytour Business Travel

A Flytour Travel Solution é a empresa que deu origem ao negócio do Grupo Flytour e hoje está posicionada como distribuidora de produtos e serviços para os agentes de viagens. Nossa missão até 2018 é alcançar a cifra de R$ 2.6 bilhões em vendas de soluções de viagens.

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O nosso foco é oferecer uma gama de produtos bem diversificados, com qualidade e preços competitivos, além de aumentar as vendas pela nossa distribuidora, fazendo com que a operadora esteja presente em todo Brasil. Contamos com uma área comercial atuante, conhecedora desses produtos e com ótimo relacionamento com as agências de viagens. Também estamos dando continuidade ao crescimento da área de lazer dentro do Grupo Flytour, aumentando a oportunidade de brasileiros viajarem mais.

Oferecemos um serviço diferenciado em eventos porque conseguimos aliar um atendimento exclusivo e pessoal, bem característico de uma empresa pequena, com o grande poder de negociação de uma companhia com o porte da Flytour. Assim, conosco você tem tudo que precisa e almeja em um só lugar.

A nossa meta é abrir 426 lojas até 2018 com foco no varejo. Para alcançar isso, buscaremos investidores e também faremos a conversão de agências já existentes em shoppings, galerias e centros comerciais. Já no setor corporativo, queremos expandir para localidades em que ainda não atuamos. O nosso plano para o futuro é cobrir 100% do território nacional.

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DESENVOLVIMENTO

Quantas vezes vocĂŞ teve

uma oportunidade?

Jovens de comunidades carentes de Barueri estĂŁo tendo uma neste exato momento, mas precisam de sua ajuda para continuarem com chances de ingressar no mercado de trabalho.



DESENVOLVIMENTO

Dificilmente você conseguirá contabilizar todas as vezes que teve uma oportunidade. Nos primeiros anos de vida, provavelmente teve a oportunidade de conviver com uma família. Depois, frequentar boas escolas, fazer todas as refeições necessárias a um indivíduo, praticar esportes, brincar, aprender, ser feliz. Contudo, nem todos têm tantas oportunidades e chances de poder vencer num ambiente tão competitivo como o que vivemos. Por isso, vemos pessoas à margem da sociedade, excluídas à contra gosto não porque não são aptas ou qualificadas, mas simplesmente porque não tiveram uma oportunidade. Para tentar reverter ao menos uma parte desse cenário, o presidente da Flytour, Eloi D’Avila de Oliveira, inaugurou em março deste ano o Instituto EDO, uma instituição sem fins lucrativos que tem o objetivo de promover oportunidades e inclusão social a jovens de comunidades carentes de Barueri, Grande São Paulo. No Instituto, eles participam de um programa de educação voltado ao mercado de trabalho, totalmente gratuito e ministrado por

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professores do SENAC, também recebem benefícios, como uniforme, alimentação, material escolar e auxílio transporte.

Efeito dominó

A simples oportunidade de aprender traz consigo uma série de outras oportunidades. Os jovens aprendem sobre o mercado de turismo e rotinas de escritórios, fazem visitas técnicas às companhias aéreas e aos hotéis, participam de palestras, recebem o certificado no fim do curso e têm seus currículos divulgados no site do Instituto e em canais facilitadores. A intensão é que a grande maioria dos alunos ganhem uma nova oportunidade ao término do curso, ingressando no mercado de trabalho através da própria Flytour e empresas parceiras. Em entrevista ao jornal Brasilturis, logo após a inauguração do Instituto, Eloi D’Avila de Oliveira falou sobre essas parcerias. “Todas as empresas têm o seu lado social, então acredito que teremos muitas adesões. E eles podem entrar como contribuintes e/ ou apoiadores”, afirmou.


Seja parte dessa mudança

A inclusão social é o ato de compreender e inserir todos na sociedade, fazendo valer seus direitos de cidadãos. O Instituto EDO tem exatamente esse objetivo, todavia jamais conseguirá almejar as mudanças que visiona sem parceiros e voluntários. Assim, que tal dar uma oportunidade ao Instituto? Existem muitas formas de ajudar e com certeza você ou sua empresa podem contribuir, seja com doações diretas e patrocínios ou até mesmo oferecendo palestras e visitas técnicas aos alunos. Dê uma oportunidade a quem precisa: acesse institutoedo.org.br ou ligue (11) 4706 7732.

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BIBLIOTECA

Lançamentos #VQD - VAI QUE DÁ! Dez histórias de empreendedores que transformaram sonhos grandes em negócios de alto impacto. “Vai que dá! ”. Essas três palavras traduzem o espírito dos empreendedores de alto impacto: um otimismo incurável, a paixão pelo negócio que criaram e a vontade contagiante de fazer acontecer. Este livro reúne a origem de dez empreendedores que estão transformando o Brasil com o impacto dos seus negócios. Suas histórias, comentadas por mentores que acompanharam de perto seus desafios, mostram que não há um trilho definido para o sucesso que possa ser explicado por teorias e manuais. As trajetórias de cada um deles seguem um caminho próprio. 248 páginas

O exemplo desses empreendedores tem o enorme poder de inspirar e motivar aqueles que querem encontrar os seus próprios caminhos no mundo do empreendedorismo. Para essas pessoas, Vai que dá! é leitura obrigatória.

R$ 29,90 ou R$ 19,90 (e-book) Editora: Endeavor Brasil Autor: Joaquim Castanheira

MINHA LISTA DE PRIORIDADES Um professor de Ensino Médio com câncer terminal inicia uma longa viagem em busca de seus antigos alunos e de lições de vida que ninguém imaginaria encontrar. Aos 34 anos, David Menasche foi diagnosticado com câncer no cérebro. Seis anos depois, sofreu uma grave convulsão que tirou parte de sua visão, memória, mobilidade e, mais que isso, sua capacidade de ensinar. Impossibilitado de continuar dando aulas, ele decidiu interromper os tratamentos recomendados pelos médicos e montou um plano audacioso: atravessar os EUA para contemplar o oceano Pacífico antes de perder totalmente a visão, usando o tempo que lhe restava para encontrar antigos alunos. 224 páginas R$ 29,90 ou R$ 19,90 (e-book) Editora: Paralela | Companhia das Letras Autor: David Menasche

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Minha Lista de Prioridades é uma história real, ainda em construção. Um livro sobre pequenas epifanias, que nos faz refletir a cada página sobre o que realmente importa na vida.


ALABARDAS, ALABARDAS, ESPINGARDAS, ESPINGARDAS As últimas páginas escritas por José Saramago em uma edição especial. O desenho da capa é de Günter Grass.

Ao falecer, em junho de 2010, José Saramago havia deixado um último projeto inconcluso em seu computador. Sob o título de “Alabardas, Alabardas, Espingardas, Espingardas”, o prêmio Nobel português conta a história de Artur Paz Semedo, um homem comum que trabalha numa fábrica de armas. Paz Semedo é o funcionário exemplar que nunca questionou as ordens de seussuperiores ou se angustiou em fabricar armas. Pelo contrário, sentia mesmo certo orgulho do renome da firma e ambicionava dirigir a área de armamentos pesados. Porém, sua mulher, Felícia, uma pacifista radical, deixou-o por não suportar mais conviver com o ofício do marido. 112 páginas R$ 27,50 ou R$ 19,00 (e-book) Editora: Companhia das Letras Autor: José Saramago

Nesta breve narrativa já se pode sentir toda a força e beleza típicas da obra de Saramago, que sem dúvida gestava ali um romance notável sobre a condição humana e a banalidade da violência

A IMPERATRIZ DE FERRO A biografia reveladora da mulher que passou de concubina à monarca suprema da China, comandando o país por quase meio século. Não há dúvida de que a imperatriz viúva Cixi (1835-1908) é a mulher mais importante da história chinesa, responsável por ter conduzido o império medieval à era moderna. Aos 16 anos, numa seleção nacional para acompanhantes reais, Cixi foi escolhida para ser uma das concubinas do imperador. Quando ele morre, em 1861, é o filho de cinco anos de ambos que assume o trono. Mas a imperatriz organiza um golpe e passa a ser a verdadeira líder da China. Ela foi a responsável por implantar os atributos de um Estado moderno, como a indústria, ferrovias, eletricidade e novos armamentos, e mesmo por avanços como a abolição de torturas milenares e o reconhecimento dos direitos das mulheres.

520 páginas R$ 64,50 ou R$ 39,50 (e-book)

Esta biografia veio para revolucionar o entendimento sobre um período crucial da história da China e do mundo.

Editora: Companhia das Letras Autora: Jung Chang

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