Voz de Nazaré - Nº 1007

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ARQUIDIOCESE

DE BELÉM O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA

PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR

ANO CVIII - Nº 1007 - PREÇO AVULSO: R$2,00

BELÉM, DE 19 A 25 DE NOVEMBRO DE 2021

www.fundacaonazare.com.br

Nele reina a paz. Viva CRISTO REI! A Solenidade de Cristo Rei, domingo, dia 21, provoca-nos em profundidade. Começar de novo significa ir atrás dos valores esque-

cidos. Eles podem chamarse, por exemplo, perdão e reconciliação, exercício da misericórdia. É com sublime alegria que

a Igreja celebra a verdadeira majestade daquele se diz rei! Ele não possui exércitos armados para defender suas fronteiras e propriedades. To-

do o Evangelho no-lo mostra apaixonado pelo Reino, explicado de inúmeras formas através de gestos e palavras. O seu Reino é o da verdade,

da justiça, do amor e da paz. Quem é mais poderoso? Vamos começar de novo? Vamos buscar caminhos diferentes?


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OPINIÃO

BELÉM, DE 19 A 25 DE NOVEMBRO DE 2021

O

lá, meu irmão é minha irmã. Novembro é marcado por três celebrações que, ao meu ver, se intercalam: A memória dos Fiéis Defuntos que celebramos no dia dois; o Dia de Todos os Santos, cuja data é dia 1, porém, aqui no Brasil foi transferida para o Domingo seguinte; e a solenidade de Cristo Rei que será neste domingo. O Rei é Nosso Senhor, o Reino é composto, e dele participam, os santos. Sejam os que estão na Glória Celeste diretamente, sejam os que passaram pela realidade do Purgatório. O Rei é Santo e todos os que participarem (ou participam), do seu Reino são santos.

PROF. RICARDINO LASSADIER Especialista em Filosofia e Especialista em Teologia

SERVINDO À VERDADE A Igreja ensina: “Todos os fiéis cristãos, de qualquer e s t a d o o u o rd e m , são chamados à plenitude da vida cristã e a perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘deveis ser perfeitos como o vosso Pai Celeste é Perfeito (Mt 5,48)” (CIC,2013). Então, a santidade é nossa vocação universal, a santidade e a vocação católica por excelência. Quem não quer ser santo, quem não aspira à santidade não pode ser católico. A santidade é a finalidade

Para estar no Reino

da nossa existência! Talvez o nosso grande problema diante da vocação à santidade é que nos contentamos com uma vida medíocre. Vida medíocre é levar uma vida na média. O Santo é aquele que não se conformou com uma vida medíocre. A vocação à santidade implica em entendermos que somos chamados à viver dentro da normalidade de nossos afazeres, de modo extraordinário.

A

o nascer dependemos de outras pessoas, sejam nossos pais ou cuidadores, mas, com o decorrer do tempo, vamos, necessariamente, aprendendo a cuidar de nós mesmos e sermos mais independentes, em todos os aspectos: físico, alimentar, financeiro e, também, no emocional! A independência emocional tem a ver com a forma como você permite que as situações externas afetem o seu interior. Podemos começar perguntando: Será que você consegue ser livre emocionalmente, centrado em você ou está sendo tão emocionalmente dependente a ponto de sua paz e equilíbrio estarem

Ao refletir - confesso - sinto como um solavanco em minha consciência. Cada um, diante de Deus e de sua consciência pergunte-se: tenho sido um marido (esposa) medíocre? ; um pai (mãe), medíocre?; um religioso (religiosa), medíocre?; um padre medíocre? Isso não quer dizer (ao menos para a maioria), que devemos fazer coisas extraordinárias. Quer d i z e r, v i v e r m o s o

ordinário extraordinariamente: Ao preparar uma aula, um almoço, ao costurar uma roupa, ao pintar uma casa, ou até passear com a família; o faça com alegria, dedicação e amor, da melhor forma que puder. Como uma oferta a Deus. Enfim, pense num exemplo adaptado para sua vida. Deus nos quer santos e nos dará a graça necessária para alcançarmos a santidade. Mas, nós quere-

BIANCA MASCARENHAS Psicóloga e formadora do Seminário São Pio X (mascarenhaspsi@yahoo.com.br)

HUMANUS

Independência emocional do “lado de fora”, nas circunstâncias externas? Conquistar a independência emocional é um processo diário e importante para a saúde mental posto que a medida dos impactos externos em você está em você mesmo. E essa conquista permitirá que você assuma as devidas responsabilidades e consequências relacionadas às suas decisões e escolhas, ao

invés de ficar “culpando” ou “responsabilizando” os outros por situações que você hoje possa estar vivendo. Então, vamos a algumas reflexões que pedem ajudar no desenvolvimento da independência emocional: Assuma a responsabilidade pelo que você faz com sua vida: o mundo, infelizmente, é cheio de injustiças e estagnar

na reclamação ou na culpa, não levará a nenhuma resposta ou mudança, mas somente à revolta interna, ao “vitimismo” e ao “coitadismo”; tome as rédeas da sua vida, corra os riscos dos fracassos e siga em frente! Foque em você: invista tempo em você, conheça-se, crie um propósito de vida e a partir disso, estabeleça seus objetivos

mos? Estamos dispostos a ir contra - como dia o Papa Francisco - a mundanidade? Estamos dispostos a sermos diferentes ao que a sociedade, muitas vezes, nos propõe? Ou seremos, como diz o povo “Maria vai com as outras”? Proclamar o reinado de Cristo, em termos bem concretos, significa estarmos dispostos, mesmo e apesar de nossas limitações, a vivermos, já aqui e agora, os princípios do Reino. Pois, o Céu não é para os medíocres (cf.Ap 3,15-16). Pela Divina Misericórdia, sigamos buscando pensar com a Igreja no serviço da Verdade. Fique com Nossa Se hora e São José.

e projetos. Deixe de “perder tempo” reclamando do que o outro não fez por você ou ocupando-se do que o outro está fazendo, construindo e mostrando nas redes sociais. Use o seu tempo para seu crescimento e desenvolvimento! Valorize-se e crie imunidade emocional: exercite o autoconhecimento, identifique suas forças, seus pontos fortes – acredite, todos temos! Por vezes, passando por situações de sofrimento chegamos a desacreditar de nós mesmos e acabamos nos inferiorizando, nos diminuindo. Esquecemos que todos os seres humanos têm qualidades e pontos a melhorar e desenvolver, essa é a jornada de desenvolvimento, a vida!

Live: abertura do Ano JUBILAR Missionário

O

ano de 2022 será marcado pela celebração da vida missionária na Igreja: missão que se faz sem fronteiras para alcançar a todas as pessoas e de todas as nações. Com o tema “A Igreja em estado permanente de missão” e o lema “Sereis minhas testemunhas” (At 1,8), o Ano Jubilar Missionário terá sua abertura oficial no próximo sábado, 20 de novembro, às 20h, em live transmitida oficialmente pelas redes sociais da CNBB. O Ano Jubilar será um tempo celebrativo para se fazer memória da caminhada missionária no âmbito internacional e nacional, assim como projetar “a ação missionária como paradigma de toda obra da Igreja” (Evangelii Gaudium, 15).

A temática segue as intuições do documento de Aparecida que compreende a missão como identidade da Igreja, ou seja, não é algo optativo, uma atividade da Igreja entre outras, mas a sua própria natureza. O Ano Jubilar Missionário será um tempo oportuno de conhecer as iniciativas, projetos e instituições que cooperam na missão de Deus. Será oportunidade para conhecer melhor a Congregação para Evangelização dos Povos, organismo central da Igreja Católica encarregado de dirigir e coordenar a evangelização e a cooperação missionária. A celebração dos 50 anos do Conselho Missionário Nacional (COMINA) será oportuna para reafirmar a importância e a identidade dos Conselhos

Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita

ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ

PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Dom Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará

Missionários em todos os âmbitos. O COMINA é uma instituição estabelecida pela Santa Sé e constituída pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para articular os organismos e instituições missionárias da Igreja no Brasil.

LUIZ ESTUMANO

LOGOTIPO OFICIAL

Durante a live será realizada a apresentação do logotipo que vai marcar o Ano Jubilar Missionário. Participam da live o presidente da CNBB e arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira de Azevedo, o bispo de Chapecó (SC) e presidente da Comissão E p i s c o p a l Pa s t o r a l para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, dom Odelir José Magri, presidente da Co-

DIRETOR GERAL Cônego Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Alan Monteiro da Silva

n CELEBRAÇÃO da vida misionária na Igreja será evidenciada

missão Missionária da CNBB, o bispo de Ponta Grossa (RS), dom Sérgio Braschi, a presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil, irmã Maria Inês Ribeiro, o diretor das POM, padre Maurício Jardim, a ex-se-

cretária do COMINA, irmã Dirce, padre Passidonio (Documento Santarém), o representante do Conselho Indigenista Missionário, Antônio Eduardo, Janete (COMIRE) e Ricardo (COMIDI arquidio-

COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Padre Agostinho Filho de Souza Cruz Cônego Cláudio de Souza Barradas Alan Monteiro da Silva EDITORAÇÃO ELETRÔNICA/DIAGRAMAÇÃO Laís Santos Abud Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260

cese da Paraíba). Os assessores da Comissão para Ação Missionária da CNBB, padre Daniel Rochetti e irmã Sandra Regina Amado serão os moderadores. Durante a live haverá a participação do cantor Zé Vicente.

- Nazaré, Belém - PA Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal

FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO


ARCEBISPO

BELÉM, DE 19 A 25 DE NOVEMBRO DE 2021

DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA

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Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

A

s múltiplas convulsões sociais, a violência e as guerras, atentados, morte implacável de inocentes, todos assuntos que já nos provocaram reflexões e busca de caminhos têm causado grande perplexidade em todo o mundo. Há subterrâneos de embates ideológicos e religiosos, ao mesmo tempo em que verdadeiras hordas de migrantes, exilados e refugiados encarnam um êxodo inimaginável há pouco tempo. Que soluções podem ser oferecidas? E, mais ainda, qual a resposta a ser oferecida por quem acredita em Jesus Cristo, aquele que veio trazer a paz e é, ele mesmo, a nossa paz? Sabemos que ele não oferece a paz como o mundo a procura e pretende

Santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no Céu oferecê-la. São tímidas, incertas e frágeis as tratativas diplomáticas possíveis em nosso tempo. As respostas dadas, com mais dureza e violência da parte de quem é reconhecido como autoridade, revelam-se incapazes, justamente porque a força utilizada suscita outras muitas reações, que nós cristãos sabemos serem inspiradas pelo pai da mentira, cujas tentações continuam atraindo grandes e pequenos, ricos e pobres. O relato da condenação de Jesus, no

CONVERSA COM MEU POVO

Venha a nós o vosso REINO Evangelho de São João (Cf. Jo 18, 3337) traz um intrigante diálogo entre Pilatos, o tribuno, e Jesus, p re s o e a m a r r a d o, coroado de espinhos, ensanguentado. O assunto é o reino daquele que foi escorraçado pela plebe, soldados e autoridades. Parece ridículo, mas Jesus Cristo tem a ousadia de dizer-se rei, numa situação trágica, que beirava a morte, que efetivamente veio horas depois. No entanto, é com verdadeira majestade que ele se diz rei! O incômodo ficou por conta da covardia daquele que lavou as mãos, incapaz de defender o que lhe trazia verdadeira crise interior. Há, entretanto, uma diferença fundamental entre o reino conhecido e participado por Pilatos e aquele que ali se inaugurava, colorido de sangue. O de Jesus não é reino deste mundo. Ele não possui exércitos armados para defender suas fronteiras e propriedades. Todo o Evangelho no-lo mostra apaixonado pelo Reino, explicado de inúmeras formas através de gestos e palavras. O seu Reino é o reino da verdade, da justiça, do amor e da paz. Um raciocínio bem humano pode levar-nos a comparar os muitos reinos que se edificaram na história, estampados nos poderes hoje existentes, com seus pés de barro (Cf. Dn 2, 31-35) que os fazem ruir mais cedo ou mais tarde, com o Reino de Deus, cujo anseio Se repete insistentemente em nossa oração diária do Pai nosso. Quem é mais poderoso? De que vale pedir o Reino de Deus, quando os poderes do mundo é que estão con-

trolando tudo, ainda que nos conduzam a um verdadeiro beco sem saída? Quais são as condições dos donos do poder e do dinheiro para resolverem os impasses do tempo hodierno? É realista e ao mesmo tempo doloroso constatar que os séculos passados e o tempo recente mostram os resultados do afastamento dos valores do Evangelho. Não se trata de amaldiçoar ninguém, mas p a re c e re s s o a r e m nossos ouvidos a palavra de nossos pais, que recomendavam não brincar com fogo! Brincamos com o fogo do ódio, da violência, da afirmação egoísta dos próprios direitos e espaços, julgamonos proprietários da vida, ridicularizamos as verdades sagradas, e o resultado está aí! Vamos começar de novo? Vamos buscar caminhos diferentes? A Solenidade de Cristo Rei provoca-nos em profundidade. Começar de novo significa ir atrás dos valores esquecidos. Eles podem chamar-se, por exemplo, perdão e reconciliação, exercício da misericórdia. Quando o Papa Francisco se inclina para lavar os pés dos presos, a imagem corre o mundo, deixando boquiabertos muitos marmanjos do poder e do dinheiro! Ele nos convida, como fez no domingo passado, a percorrer o caminho da ternura, especialmente em relação aos pobres, sem julgá-los, indicando-nos o roteiro mais simples que possa existir, os sacramentos, a oração e a prática da caridade, nas obras de misericórdia. Trata-se apenas daquilo que está no Evangelho. As soluções podem ser mais fáceis do que pensamos! Começar de novo significa tomar iniciativas, criatividade,

DIVULGAÇÃO

n A SOLENIDADE de Cristo Rei provoca-nos em profundidade

visitar, dialogar antes de estabelecer julgamentos, buscar as razões do outro, permitir que ao meu lado exista gente que pensa diferente, construir pontes de relacionamento. Há impasses internacionais, como os grupos e ideologias pretendentes à hegemonia, cuja condição é a total destruição dos outros, há o poder do dinheiro, com as negociatas secretas em que armas são igualmente vendidas para antagonistas de todas as cores. Mais perto de nós, na propalada crise política e econômica em que nos encontramos, o impasse se agrava e as soluções ficam distantes, justamente porque o reino, que não é o de Deus, está dividido, pelos interesses individuais ou de grupos que sobrepõem ao bem comum. As fatias valem mais do que o próprio bolo! É que as receitas são interesseiras e maldosas. Mesmo que pensem ser ingênua nossa proposta, não há remédio sem passar pela conversão ao Reino... de Deus! É preciso reaprender o Pai nosso e dizer “Venha a nós o vosso Reino!” Há alguns anos, fui pároco numa cidade em que os dois chefes políticos eram inimi-

gos figadais, ainda que filho e filha, respectivamente, fossem casados. Passadas as eleições, os dois eram amigos, passavam horas jogando cartas e trocando ideias, mas as relações provincianas do ambiente em que viviam “pediam” briga no período eleitoral. Parece brincadeira, mas tais situações se repetem perto de nós. Só que as inimizades se multiplicam, infelizmente, e alcançam dimensões inimagináveis. De roldão, joga-se pelo ralo o bem comum e a dignidade dos mais pobres. E o mundo parece feitos de meninos de rua jogando pedras nos vizinhos. É o reino dos dois lados! Cresce, então, o reino da mentira. Se sabemos que Deus é o Senhor da história, e a vitória final será daquele a quem pertence a honra, o poder e a glória Sabemos também o quanto o tentador age e suscita intrigas em nosso mundo. É de São João Paulo II uma palavra forte, pronunciada profeticamente no início de seu pontificado: “Não tenhais medo de acolher Cristo e de aceitar o seu poder! Não, não tenhais medo! Antes, procurai abrir, melhor, escancarar as portas a Cristo! Ao seu poder salvador abri os confins dos Estados, os siste-

mas econômicos assim como os políticos, os vastos campos de cultura, de civilização e de progresso! Não tenhais medo! Cristo sabe bem ‘o que é que está dentro do homem’. Somente Ele o sabe!” E não tenhamos receio de rezar o Pai nosso, para dizer com mais força ainda: “Santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no Céu”.

Jesus Cristo, aquele que veio trazer a paz

Um raciocínio bem humano pode levar-nos a comparar os muitos reinos que se edificaram na história, estampados nos poderes hoje existentes


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IGREJA

BELÉM, DE 19 A 25 DE NOVEMBRO DE 2021

Encontro dos Homens de FÉ em Benfica EVENTO aconteceu na Comunidade da Paróquia Nossa Senhora da Conceição

O

Movimento Terço dos Homens Mãe Rainha, da Arquidiocese de Belém, participou do 6° Encontro dos Homens de Fé, re a l i z a d o d i a 7 d e n o v e m b ro, n o m u nicípio de Benfica, região metropolitana de Belém. Iluminados pelo tema “Com o Terço na mão, na obediência de São José, somos Homens de Fé em Missão” o encontro re u n i u h o m e n s d e oração de comunidades de Benfica, do Murinin e de Santa

Maria, além de membros da Coordenação A rq u i d i o c e s a n a d e Belém do Movimento Terço dos Homens Mãe Rainha. O Encontro dos Homens de Fé é um evento que acontece anualmente desde 2015, na Comunidade da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Benfica. Trata-se de uma espiritualidade trazida pelo padre Saul, da Comunidade Missionária Providência Santíssima, da cidade de Mococa (SP), que trouxe o evento

com o intuito de reunir os homens para rezar e fazer um dia de evangelização. Neste ano de 2021, houve a parceria da Coordenação Arquidiocesana d o Te r ç o d o s H o mens Mãe R ainha, da Arquidiocese de Belém, dando apoio total, tanto na parte financeira, quanto na parte da evangel i z a ç ã o, c o m a p re sentação de um sociodrama, “com intuito de mostrar ao grupo que podemos convidar homens a participar de nos-

DIVULGAÇÃO

n PARTICIPAÇÃO de diversos representantes do movimento

sos grupos (Terço dos Homens, Homens de Fé, etc) sem nos preocuparmos com raça,

cor, credo ou classe social, evidenciando assim nossa igualdade perante Deus, nosso

Pai”, observou Viana, coordenador arquidiocesano do Terço dos Homens em Belém.

n ILUMINADOS pelo tema “Com o Terço na mão, na obediência de São José, somos Homens de Fé em Missão o encontro reuniu homens de oração

PADRE ROMEU FERREIRA Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)

LITURGIA

HOMILIA DOMINICAL A) Texto: Jo 18,33-37 33 Pilatos chamou Jesus e perguntoulhe: “Tu és o rei dos judeus?” 34 Jesus respondeu “Estás dizendo isso por ti mesmo ou outros te disseram isso de mim?” 35 Pilatos falou: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?” 36 Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”. 37 Pilatos disse a Jesus: “Então tu és rei?” Jesus respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz” B) COMENTÁRIO

Eis a solenidade de Cristo, Rei do Universo.

Logo, o tema é o da Realeza de Jesus Cristo, com sua origem e natureza. No texto destaca-se o colóquio de Pilatos com Jesus, como centro teológico do processo que o conduzirá à morte, como último degrau para a ressurreição. Assim sendo, desponta a questão sobre “quem é Jesus?” Quem é ele? Pilatos indaga: “Tu és o rei dos judeus?” (v 33). Ele responde perguntando, e deixa o procurador romano em apuros: “Estás dizendo isso por ti mesmo ou outros te disseram isso de mim?” (v 34). A reação faz lembrar que Jesus sempre requer respostas e atitudes pessoais, pois a verdade, a conversão, é elaborada no mais íntimo de cada pessoa, e não tanto do que vem de fora: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Mt 16,15). Ora, “rei” é um conceito que implica na dimensão política, e neste caso um Messias político, esperado para as

transformações de mando externo. É estranho, pois, constatar que são os próprios judeus que eliminam Jesus. Eles assassinam a própria esperança no mais radical dela: ter o Messias. É doloroso verificar que às vezes a pessoa destrói seu futuro ou sonhos, só com base no que outros dizem e não na própria convicção ou experiência vivenciada no cotidiano! Jesus responde em modo solene e rítmico: “O meu reino não é deste mundo... o meu reino não é daqui” (v 36). Ele indica a origem de sua realeza: não deste mundo, mas do outro; não daqui, mas de lá; ou seja, de Deus vem a sua natureza real. O mestre exclui, portanto, a qualidade mundana e política de seu poderio, já que seu reino transcende a ordem temporal. A evidência de que o reino de Cristo não é deste mundo é o fato dele não ter exérci-

to terreno, com armas para defender o seu reinado (v 36). Pilatos quer saber qual foi o delito cometido pelo prisioneiro que o faz ser conduzido a juízo. Para os judeus, as pretensões de Jesus parecem ser altas demais: “Nós temos uma Lei, e, conforme a Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus” (Jo 19,7). E assim, Jesus é condenado. O procurador romano retoma e Jesus confirma: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade” (v 37). Por conseguinte, é da verdade quem escuta (shemá) a voz de Jesus, na acolhida de sua palavra, no seguimento do bom pastor (Jo 10,3). O pastor representava também o chefe, o rei. A realeza de Cristo se identifica, portanto, com sua missão reveladora e salvífica, a favor de seu povo; da humanidade.

n 19/11 - SEXTA-FEIRA Cor: Vermelho 1ª Leitura - 1Mc 4,36-37.52-59 Salmo-1Cr29,10.11abc.11d-12a.12bcd Evangelho - Lc 19,45-48 n 20/11 - SÁBADO Cor: Verde 1ª Leitura - 1Mc 6,1-13 Salmo - Sl 9,2-3. 4.6. 16b.19 Evangelho - Lc 20,27-40 n 21/11 - DOMINGO Cor: Branco 1ª Leitura - Dn 7,13-14 Salmo - Sl 92, 1ab.1c-2.5 1ª Leitura - Ap 1,5-8 Evangelho - Jo 18,33b-37 n 22/11 - SEGUNDA-FEIRA Cor: Vermelho

1ª Leitura - Dn 1,1-6.8-20 Salmo - Dn 3, 52-56 Evangelho - Lc 21,1-4 n 23/11 - TERÇA-FEIRA Cor: Verde 1ª Leitura - Dn 2,31-45 Salmo - Dn 3,57-61 Evangelho - Lc 21,5-11 n 24/11 - QUARTA-FEIRA Cor: Vermelho 1ªLeitura-Dn5,1-6.13-14.16-17.23-28 Salmo - Dn 3,62-67 Evangelho - Lc 21,12-19 n 25/11 - QUINTA-FEIRA Cor: Verde 1ª Leitura - Dn 6,12-28 Salmo - Dn 3,68-74 Evangelho - Lc 21,20-28


5 BELÉM, DE 19 A 25 DE NOVEMBRO DE 2021

SETORJUVENTUDE

DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)

MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ

A importância do DÍZIMO

INTRODUÇÃO

N

o mês de novembro a I g re j a n o Brasil estimula os seus féis a uma especial reflexão sobre o dízimo. A palavra dízimo quer dizer a décima parte de alguma coisa, ou dez por cento. Na Bíblia o dízimo é a décima parte dos bens que cada família produzia e que era ofertada a Deus em sinal d e g r a t i d ã o. C a d a família entregava aos sacerdotes dez por cento dos produtos da terra para a manutenção do templo e dos serviços religiosos (cf. Ne 10,38-39; Tb 1,8; Ml 3,10).

A palavra dízimo quer dizer décima parte de alguma coisa. Na Bíblia, décima parte dos bens produzidos por cada família Há umas questões básicas que pressupõe o dízimo: fé, gratidão, generosidade, senso de corresponsabilidade, consciência da dimensão econômica da evangelização... Por isso a CNBB assim define o dízimo: “O dízimo é uma contribuição sistemática e periódica dos fiéis, por meio da qual cada comunidade assume, corresponsavelmente, sua sustentação e a da Igreja. Ele pressupõe pessoas evangelizadas e comprometidas com a evangelização” (CNBB, Doc. 106, N.6)

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Uma resposta de gratidão e sinal de corresponsabilidade Sim, o dízimo para a Igreja é um gesto de gratidão a Deus por tantos benefícios recebidos. A devolução

do dízimo nasce do coração sensível. O dízimo é um ato de amor a Deus e aos irmãos. É uma resposta de fé e de corresponsabilidade pela evangelização, pois a esta tem uma dimensão econômica. Muitos se questionam sobre a quantia dos 10%. Quanto a isso é importante se perguntar sobre medida da própria gratidão. A gratidão não tem medida! Cada um é chamado, antes de tudo, a avaliar-se! Deus não gosta de nada forçado e nem de medidas mesquinhas! Biblicamente eram dez por cento o que os fiéis judeus davam para a manutenção das despesas do templo e manutenção dos sacerdotes. Mas o Dízimo é uma questão de generosidade: “dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama quem dá com alegria”. Não se trata de uma questão matemática, mas moral, espiritual! É desse modo que Paulo reflete com a comunidade de Corinto (cf. 2Cor 9,7). O importante é que o dizimista se sinta livre e corresponsável dando fielmente a sua contribuição mensal. “Quem é generoso progride na vida” (Prv. 11,25).

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Quem deve ser dizimista? Todas as pessoas que participam da vida da Igreja e tem uma fonte de renda são convidadas a serem dizimistas. Ninguém, nessa condição, está dispensado de manifestar sua gratidão a Deus para a promoção da fé. A obrigação do dízimo vem da generosidade do próprio coração. Se o fiel católico se sente parte integrante da Igreja, então não está dispensado de contribuir para que ela seja sempre viva, forte, atuante e tenha todos os meios necessários para que a Palavra de Deus chegue aos mais afastados. O dízimo e manifesta-

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n DÍZIMO ofertar é um sinal de gratidão a Deus pelos dons recebidos

ção da consciência da partilha! Onde é aplicado esse recurso do dízimo? Os recursos financeiros provenientes das paróquias não pertence ao pároco e nem mesmo em nenhuma forma de percentual. Isso não existe para a Igreja Católica. O pároco não tem um percentual sobre o dízimo arrecadado. Isso é importante saber! Então reflitamos para onde vai o seu dízimo. O dizimo deve ser entregue mensalmente porque as despesas ordinárias da manutenção da Igreja são pagas todos os meses. O recurso do dízimo é aplicado nas seguintes despesas: no pagamento de funcionários, encargos sociais, assinaturas de subsídios e revistas, energia elétrica, água, telefone, internet, material de limpeza, manutenção das estruturas físicas e técnicas, despesas pastorais (eventos), formação, manutenção dos sacerdotes, material litúrgico (toalhas, velas, flores, papel, vinho, hóstias...), transportes, partilha com a (Arqui)diocese, ações missionárias, Caridade, etc. Visto que todos os meses temos contas a pagar, então todo mês cada fiel é chamado a colaborar para que tudo seja pago. A Igreja é nossa! A partir dessas diversas despesas podemos perceber que o dízimo tem muitas dimensões: administrativa, religiosa,

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eclesial, ética, missionária, caritativa. L amentavelmente muitas paróquias, por causa da frágil corresponsabilidade dos fieis, tem muita dificuldade para avançar na evangelização por falta de recursos. Isso é muito grave!

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A necessidade da transparência e fidelidade No início de cada mês a liderança da pastoral do dízimo, em nome do Pároco, deve prestar contas à comunidade dos valores recebidos e onde foram aplicados. Onde não há transparência há dúvidas administrativas. A prestação de contas é um direito dos fieis e uma forma de fidelização. É muito bom quando sabemos e vemos onde está sendo empregado o dízimo devolvido com espírito de fé. A coordenação da pastoral do dízimo, juntamente com o COPAE e o CPP devem continuamente serem informados sobre a situação econômica da paróquia, pois dela dependem os novos investimentos pastorais. O dízimo, devolvido com amor, faznos mais generosos e isso agrada a Deus. Faz-nos mais desapegados dos bens terrenos; faz-nos menos egoístas. Isso é sinal de amor. Nesse sentido, o dízimo quando manifesta a bondade do coração do fiel, contribui diretamente para nossa salva-

ção. Lembremo-nos do que Jesus cristo declarou: “Quem der ainda que seja apenas um copo de água fria a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, eu garanto a vocês: não perderá a sua recompensa» (Mt 10,42). O dizimista, portanto, é um fiel que assume um compromisso de vida cristã baseado na generosidade.

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O dízimo e bênçãos de Deus Na Bíblia Sagrada encontramos referências sobre a relação entre dízimo e bênçãos. Deus usa de muitas formas para derramar sobre nós suas bênçãos e a seu tempo vai recompensar todos aqueles que fizeram o bem e foram generosos neste mundo. Por meio do profeta Malaquias, Deus diz: “Tragam o dízimo. Façam essa experiência comigo. Vocês vão ver se não abro as portas do céu, se não derramo sobre vocês as minhas bênçãos de fartura” (Ml 3,10). “A ti, Senhor, pertence o amor, porque tu pagas a cada um conforme as suas obras» (Sl 62,13; Prov. 24,12). “O Senhor retribui a oferta e Ele, em troca, lhe dará sete vezes mais” (Eclo 35,7-10). Com o dízimo dos fieis a Igreja se fortalece e as possibilidades de fazer o bem e divulgar a Palavra de Deus aumentam. Por isso a sua participação é muito impor-

tante! Manifeste que você é uma pedra viva da Igreja e por ela se sente corresponsável. Certo, é que a Igreja é obra de Deus, e o seu Senhor vai retribuir a todos aqueles que foram generosos para com ela: “Eis que venho em breve, e comigo trago o salário para retribuir a cada um conforme o seu trabalho” (Ap 22,12). PARA A REFLEXÃO PESSOAL:

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Você já é dizimista? Vo c ê s e s e n t e c o r re s p o n s á v e l pelo crescimento da Igreja? Quais são as várias dimensões do dízimo?

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ofertado a Deus em sinal de gratidão

algumas questões básicas pressupõem o dízimo: fé, gratidão, generosidade, corresponsabilidade


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FUNDAÇÃO NAZARÉ

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FAMÍLIA NAZARÉ

Missa e pelogratidão pela FAMÍLIA NAZARÉ benfeitor da evagelização foi presidida pelo padre Gelcimar Santos AÇÃO DE GRAÇAS

n CELEBRANTE, padre Gelcimar Santos

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n GRUPO Amigos da Canção Nova ajudou na animação da liturgia

Paróquia Mãe da Divina Misericórdia e o Grupo Amigos da Canção Nova rezaram pelos benfeitores da evangelização na Arquidiocese de Belém a tarde desta sexta-feira, 12. A Missa em Ação de Graças pela Família Nazaré foi presidida pelo padre Gelcimar Santos na Capela Nossa Senhora de Nazaré, nas insta-

lações da Fundação Nazaré de Comunicação. A celebração eucarística acontece todas as sextas-feiras, às 16h, transmitida ao vivo pela Rede Nazaré de Comunicação, sendo exibida pela TV Nazaré, canal 30, e pode ser acompanhada em tempo real pela Rádio Nazaré FM e redes sociais da Fundação. A Missa é uma ma-

nifestação de agradecimento da Arquidiocese de Belém pelas pessoas de boa vontade que ajudam a manter a Fundação Nazaré de Comunicação com doações mensais, com generosi-

dade e fidelidade, o que possibilita a evangelização por meio dos veículos de comunicação. As celebrações eucarísticas contam com a participação das paróquias e grupos das comunidades diocesanas de Belém do Pará que comparecem à Capela para expressar essa ação de graças em intenção aos apoiadores e benfeitores da Família Nazaré. Durante a Missa do dia 12, presidida pelo padre Gelcimar, pároco da Paróquia Mãe da Divina Misericórdia, o sacerdote refletiu sobre a vida de São Josafá. A liturgia foi auxiliada pelo Grupo Amigos da Canção Nova, que acompanhava o celebrante. Do santo do dia, padre Gelcimar afirmou que “A palavra de Deus nos ajuda a alimentar a nossa vida e encantar cada vez, sobretudo hoje que celebramos o Martírio de São Josafá, um homem santo e prudente, um santo bispo, onde ele procurava promover a religião, as atividades sociais e a unidade cristã". Padre Gelcimar recordou, pela vida de São Josafá, que as perseguições à Igreja persistem. "As perseguições, como hoje no tempo moder-

FOTOS: RONALD DIAS

n TRANSMISSÃO ao vivo, pela TV Nazaré

no, continuam. Quantas pessoas perseguem a Igreja. São Josafá foi perseguido, por isso, ele morreu, mas a sua morte não em vão, pois, quando um santo morre pela Igreja, a Igreja cresce e fortifica-se”. Em seguida, padre Gelcimar evidenciou a importância da Família Nazaré, que faz justamente o oposto da perseguição. "Damos gló-

rias Deus por estes irmãos, que ao contrário, decidem apoiar a Igreja de Belém, sendo membro da Família Nazaré", destacou. “A Família Nazaré, com suas doações, é de grande importância para nós. Nossa Igreja de Belém leva a mensagem de Deus a lugares mais distantes porque você é também missionário conosco!", concluiu.

Grupo responsável pela missa na próxima semana, dia 26/11: PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO

NOSSOS ANIVERSARIANTES Maria Celina Maciel Neves Maria Oeiras de Carvalho Marlene Barbosa de Moraes Jacyra Ribeiro Moreira Eunice Ruth Barbosa de Sousa Salomão Lara Daibes Maria Lima Freitas Roberto Sergio Paraense Gomes Maria Isabel da Silva Santos Carmem Neide Pinheiro da Silva Maria Iaria Souza Barbosa Antonio Carlos Gonçalves Pereira Stela Carneiro de Oliveira Lucimar de Sousa Silva Rex Maria Ribeiro Vieira Isaura de Santana Cardoso Paulo Edson Ribeiro de Barros Vera Maria Moura Dias Elayne Maria Maria Lucia Alves Pontes Vera Lucia Bezerra de Oliveira Varela Maria de Fátima Bezerra Peres Luiz Otavio Cordeiro de Oliveira James Ribeiro Tocantins Maltez Andreia dos Santos Portela Casal Francisco Pereira Sobrinho e Sonia Amorim Sobrinho Casal João Araújo dos Santos e Zaíra Brito dos Santos Maria do Carmo Ribeiro Caldas José Olavo Ferreira Francisca das Chagas Jamacaru Raimunda Corrêa do Couto Linda Maria Palmeira Imbiriba

Sonia Maria Kós Santos Rosangela Patelo da Silva Maria Célia Tavares Pimentel Leonildo de Oliveira Conceição Vitoria Rocha Ferro Edson Haroldo Rayol Da Silva Fernando Guerreiro Pereira Luciana Silva Moraes Ataíde Casal Antonio Maria Martins Rogea e Marilene Bezerra de Oliveira La7 Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda Doracy dos Reis Marques Cecília Marques de Lima Viriato Pedro Pereira de Sousa Sadia Mamed Edoron Machado Lucival de Alencar Cecília Maria Furtado Ribeiro Cecília E. F. Silva Edna Souza de Aquino Clauvis Jose Reis do Nascimento Silvia Maria Gonzaga Guimarães Ana Maria Gomes Vieira Veraluce Fonseca Neves Nelson Paulo Martins de Queiroz Joseni Cardoso Paixão Ronilson Recio Santos dos Santos Noé Teixeira de Araújo Raimunda Gemaque Mendes Ana Maria Santos da Silva Maria Luiza Bussons dos Anjos Elza Maria Nogueira Nair Maria da Silva Maria de Nazaré Silva Dias Maria Raimunda Nascimento de Moraes

Edvania dos Santos Souza Newton Pinto da Silva Neto João Pedro de Queiroz Bittencourt Rozinete Alencar de Souza Mary Hage Cecim Albim Márcia Taveira Leite José Raimundo da Costa Tavares Maria Margarida Ribeiro dos Santos Luis Fernando Fragoso Toscano Carlos Alberto Barata Gomes Marly do Socorro Ferreira Favacho Sandra Nascimento Corrêa Vitor Nascimento Corrêa Rubens e Rafaela Farias

Maria Alice Brandão Rodrigues Elizabete Garcia Vulcão Djalma Fernando de Barros Francisca das Chagas do Nascimento Aldenora Maria de Souza Fernando de Sousa Oliveira Anabel Sidonia Mendes Raimundo da Conceição Lopes Cecília Nazaré Santos Abdon Kelly Anne Lacerda Costa Gonçalves Aigya Fanine Modesto Calumby Casal Vitor Célio Rodrigues de Freitas e Elany Priscila Guerreiro de Freitas

n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS 19/11 – Pe. Divã Alisio de Sousa 20/11 – Diác. Benedito Otávio Cardoso Quaresma 21/11 – Pe. Gbèyigbèna Pierre Agon 22/11 – Pe. Antônio Luís Farias de Oliveira 23/11 – Pe. Marco Sora 23/11 – Diác. Ademir da Silva 23/11 – Diác. Messias Jorge Silva Quemel 24/11 – Diác. Amarildo de Jesus Lameira Moraes 25/11 – Diác. Luiz Gonzaga Lobo Rodrigues n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS 20/11 – Pe. Adalberto do Espírito Santo Brandão 21/11 – Pe. Adrick José de Sousa Araújo 21/11 – Pe. Vanderson Jorge da Costa Barata 22/11 – Pe. Frei Arilson Lopes Uchôa 24/11 – Côn. Raul Tavares de Souza 25/11 – Diác. José Maria da Consolação


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CADERNO DOIS

SOLENIDADE de Cristo Rei em Belém

FOTOS: LUIZ ESTUMANO

PONTO alto da festividade será o círio dia 21

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nida à Santa Sé, no Vaticano, a Arquidiocese de Belém festeja neste domingo, 21 de novembro, a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, com celebrações da Santa Missa na Paróquia Cristo Rei, localizada no bairro da Guanabara, às proximidades da rodovia BR-316. A Igreja no Vaticano vivenciará a Santa Missa presidida pelo Papa Francisco na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, na Basílica de São Pedro, às 10h da manhã, dia que se comemora a 36ª Jornada Mundial da Juventude, que será celebrada em todas as dioceses do mundo. O tema do evento deste ano é “Levanta-te! Eu te constituo testemunha do que viste!” (cf. At 26, 16)”. A Paróquia Cristo Rei, na Guanabara, segue em festa do padroeiro até o dia 21, com o tema ‘Família: Santuário de Cristo Rei’. Ao todo, são dez dias de festa, envolvendo Missas, apresentações culturais no arraial, bingos e carreata. A participação dos fiéis segue limitada no ambiente da igreja, mas o povo de Deus pode acompanhar pelas redes sociais da paróquia. O pároco, padre Pedro Júnior comentou o tema da festividade paroquial. Explicou que "está se aproximando a festa de Cristo Rei do Universo e escolhemos o tema desse ano visando as famílias por serem o lugar do encontro, oração, fraternidade e santidade. A família é a primeira igreja, ela é a base". Passada a fase mais grave da pandemia, padre Pedro considera que é hora de retomar, gradualmente a vida pa-

eoquial. "Será um momento ímpar para o bairro da Guanabara, encerrando o ano litúrgico com a festa de Cristo Rei. Nós nos preparamos bem para esse momento e estamos muito felizes, a pandemia já vai passando, por isso estamos organizando bem a parte litúrgica e social com o arraial, com vendas de comidas típicas e brincadeiras”. A festividade terá momentos bem significativos para a paróquia, dentre eles, a presença do Bispo Auxiliar de Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro, na Missa Mariana e o Círio de Cristo Rei dia 21. CRISTO REDENTOR Também é tempo de festa no bairro do Coqueiro, em Ananindeua. Por lá, os paroquianos seguem até o dia 21 de novembro a festividade em honra do padroeiro Cristo Redentor, na paróquia situada no conjunto Jardim Europa, rodovia Mário Covas. A festividade iniciada dia 13 é norteada pelo tema “Cristo Redentor, sede nossa luz e salvação” e lema “Em Cristo Rei, pregamos a salvação a toda comunidade, em oração e ação”. A programação inclui atividades religiosas e culturais e para acompanhar, pode acessar as redes sociais oficiais da paróquia (perfis no Instagram e Facebook).Também tem venda de comidas típicas, respeitando todas as recomendações de prevenção à covid-19. A abertura no dia 13 ocorreu com carreata pela comunidade e Missa Solene, às 19h, presidida pelo padre Humberto Brito. Quarta-feira, 17, foi o Bspo Auxiliar, Dom Antônio de Assis Ribeiro quem presidiu, com Crisma. A programação segue diariamente com Mis-

n PARÓQUIA Cristo Rei segue em festividade até o dia 21 de novembro

sas diárias às 19h, seguida de atrações culturais e vendas de comidas típicas. Dia 21, após a Missa das 18h, queima de fogos encerra a festividade. A SOLENIDADE No ano 325, ocorreu o primeiro Concílio Ecumênico na cidade de Nicéia, Ásia Menor. Na ocasião, e definia-se a divindade de Cristo contra as heresias de Ario: “Cristo é Deus, Luz da luz, Deus verdadeiro do Deus verdadeiro”. Após 1600 anos, em 1925, Pio XI proclamou o modo melhor para superar as injustiças: o reconhecimento da realeza de Cristo. Ele afirmou: “Visto que as festas têm maior eficácia do que qualquer documento do magistério eclesiástico, por captar a atenção de todos, não só uma vez, mas o ano inteiro, atingem não só o espírito, mas também os corações” (Encíclica; Quas primas, 11/12/ 1925). A data original da festa de Cristo Rei era o último domingo de outubro, ou seja, no domingo que precedia a festa de Todos os Santos, mas, com a nova Reforma de 1969, foi transferida para o último do-

mingo do Ano Litúrgico. Desta forma, fica claro que Jesus Cristo, o Rei, é a meta da nossa peregrinação terrena. Os

textos bíblicos mudam em todos os três anos, para que possamos conhecer, plenamente, a figura de Jesus.

n FESTA de Cristo Rei terá o círio dia 21

Arcebispo Dom ALBERTO apresenta melhora no tratamento Sábado, dia 13 de novembro, a Arquidiocese de Belém divulgou mais notícias sobre o tratamento de saúde a que vem sendo submetido o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, no Estado de São Paulo. “Nas últimas horas nosso Arcebispo Dom Alberto teve boas alegrias para compartilhar com povo de Deus”, anunciava a publicação no perfil da Arquidiocese no Instagram àquela data. O Arcebispo de Belém segue com seu tratamento visando o pleno restabelecimento de sua saúde, com acompanhamento total dos médicos. Após o procedimento cirúrgico realizado mo dia 9 de novembro, em São Paulo, ele já conseguiu dar seus primeiros passos, literalmen-

te, bem como já consegue ficar sentado normalmente, em ambas situações, sem sentir dores, conforme informação da Arquidiocese de Belém. Dentre aqueles que já visitaram o Arcebispo está o Núncio Apostólico do Brasil, Dom Giambattista Diquattro, que foi ver Dom Alberto na companhia do Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, e do doutor Mário Lúcio, diretor responsável do hospital o pastor de Belém encontra-se internado. Dom José Negri, Bispo da Diocese de Santo Amaro, também tem visitado Dom Alberto diariamente, assim como outros membros da Igreja, leigos e amigos que já estiveram em visita ao Arcebispo. A rotina de visitas a

Dom Alberto passam pelo controle direto do hospital. No mesmo sábado, dia 13, a equipe médica, liderada pelo dou Rogério Rocha também esteve em visita ao paciente. A Arquidiocese de Belém agradece ao povo de Deus pela constante demonstração de fé, confiança em Deus e perseverante oração pela recuperação plena da saúde de Dom Alberto, reiterando também toda nossa gratidão. CIRURGIA – Dom Alberto recupera-se de procedimento cirúrgico realizado dia 9 na cidade de São Paulo, para onde viajou no dia 4 de novembro para dar continuidade ao tratamento de saúde em decorrência de cirurgia realizada em agosto passado, ainda em Belém, para correção de hérnia na região lombar.

n VISITAS D. Giambattista , D. Odilo e dr. Mário com D. Alberto


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IGREJA

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Relançamento do CONGRESSO Eucarístico CONTAGEM regressiva para o 18º Congresso Eucarístico Nacional (CEN) já começou

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omeçou a contagem regressiva para o 18º Congresso Eucarístico Nacional (CEN), que será realizado de 11 a 15 de novembro do próximo ano, na Arquidiocese de Olinda e Recife. Até lá, além da Igreja anfitriã, as outras 20 dioceses da CNBB Nordeste 2 viverão meses intensos de preparação para receber o evento, que tem como tema “Pão em todas as mesas”. “Não somente a celebração eucarística, mas também por meio do culto eucarístico fora da missa podemos encontrar um grande caminho de preparação para o congresso, por exemplo, conhecendo o texto-base e depois fazendo encontros populares para oração, estudo e partilha”, afirmou o bispo de Garanhuns (PE) e presidente da CNBB NE2, dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa. Oficialmente, esse itinerário espiritual com repercussões sociais concretas teve início domingo (14), Dia Mundial dos Pobres,

com o relançamento do CEN, no Recife. A programação especial começou à tarde com um almoço servido a cerca de 400 famílias que vivem em situação de rua na área central da cidade. Em seguida, os padres Damião Silva e João Carlos, além dos cantores Cristina Amaral e Dudu do Acordeon conduziram um momento de louvor. Ápice do relançamento do congresso, a missa campal foi presidida pelo cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta e concelebrada por bispos da CNBB NE2. A liturgia foi transmitida ao vivo para todo Brasil pela TV Evangelizar e pelo site da Rádio Olinda. “Nesse momento tão difícil que vive a humanidade de tantas necessidades e tantos proble-

DIVULGAÇÃO

mas sociais, o congresso eucarístico nos fala das consequências da Eucaristia, que é se preocupar com o pobre. É uma oportunidade do Brasil sentir o chamado da Igreja Católica para que olhem com carinho para as pessoas com necessidades de alimento, trabalho, teto enfim de

todas as necessidades que existem”, declarou o cardeal. Dom Orani destacou o legado deste congresso, a Casa do Pão como mais um gesto concreto da Igreja. O espaço vai oferecer assistência gratuita às pessoas em situação de vulnerabilidade com serviços jurídicos e de saúde, além

de atividades profissionalizantes. “Que sejamos responsáveis por diminuir a fome, mas não só isso, promover a dignidade humana. A Igreja tem sido aquela que chama atenção, mas não só fala, também age a exemplo da futura Casa do Pão e de todo trabalho social que nas inúme-

BOA DICA

RÁDIO NAZARÉ FM 91 .3 MHZ

n PARA ALÉM DE REGRAS E LIMITES Luciana Maria Caetano, Livro (PAULUS, R$ 29,00 )

n PREVENÇÃO DO DIABETES SERÁ TEMA NA RÁDIO NAZARÉ FM O Programa Saúde e Cidadania da próxima segundafeira, 22,apresenta o tema “Diabetes – quais as causas e como prevenir”. Aproximadamente 45% das pessoas afetadas pela diabetes não

sabem que estão doentes, o que reforça a necessidade de cuidados e prevenção. O presidente da Casa do Diabético, Rubilar Neves vai falar sobre o assunto.Os ouvintes podem interagir ao vivo durante a

TV NAZARÉ CANAL 30.1

n ACOMPANHE A ASSEMBLEIA ECLESIAL DA AMÉRICA LATINA E CARIBE De carácter sinodal, a Assembleia Eclesial entre 21 e 28 de novembro na Cidade do México, é um marco no caminhar dos discípulos missionários do nosso continente. Leigos e leigas, religiosas e religiosos, diáconos, seminaristas, sacerdotes, bispos,

cardeais e pessoas de boa vontade, farão parte deste grande evento eclesial, protegidos por Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira da América Latina e do Caribe. Saiba mais no programa especial da TV Nazaré, sábado, 20, a partir das 8h.

PORTAL NAZARÉ WWW. FUNDACAONAZARE. COM.BR

n HORA DA MISERICÓRDIA Toda segunda, quarta e sextafeira você reza junto conosco com o programa Hora da Misericórdia com transmissão pelo Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com.br), pela nossa página no Facebook. com/FNCBelem e também pela TV Nazaré (canal 30.1 ou sinto-

nia de sua cidade), no horário de 14h30 às 15h30, conduzido pelo padre Gelcimar Santos. Participe conosco enviando seu pedido de oração pelos nossos números de WhatsApp: (91) 98814-0275 ou (91) 99315-5743 e pelos veículos de comunicação da Rede Nazaré.

ras paróquias”, disse. O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, reforçou aos fiéis que acompanharam a missa de relançamento do CEN que divulguem o congresso, leiam o texto-base e façam as inscrições para participar do evento em 2022. “Vamos viver desde já com intensidade e entusiasmo para fazermos um belo congresso nacional que não será do Recife, nem tão pouco do [Regional] Nordeste 2, mas é do Brasil inteiro e todos nós temos compromisso com esse congresso”, afirmou.

O programação, ligando para os números 4006-9253/ 4006-9254 ou pelo WhatsApp da Rádio (91) 9.8814-0275. Sintonize 91,3 MHz e participe!

O objetivo do livro é ajudar os pais a pensarem sobre algumas questões importantíssimas para a educação dos seus filhos, a fim de promover seu desenvolvimento socioemocional. A primeira parte é uma conversa sobre o compromisso que os pais assumem junto aos seus filhos, os desafios inerentes à educação deles, o papel da autoridade dos pais nos tempos atuais e as consequências dessa realidade para a educação das crianças. A segunda parte discute questões básicas a respeito do desenvolvimento social das crianças, iniciando pelos limites e regras. O problema da desobediência infantil também é discutido, além do papel das palmadas e outras formas de punições. A terceira parte tem a função de trabalhar estratégias para a promoção do desenvolvimento emocional de crianças e adolescentes. n NATAL Murilo S. R. Krieger, Livro (Paulinas, R$ 22,90)

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esus veio como uma luz no meio das trevas do mundo. Com o envio de seu Filho, Deus faz nascer a esperança em nosso coração. Ele nos faz seus filhos e filhas, e nos dá a possibilidade de sermos novas criaturas. Para que isso aconteça, é necessário, contudo, acolher Jesus, a Palavra que se fez carne no Natal. Natal: nasceu para nós um menino quer ajudá-lo a se aprofundar na certeza de que somos amados por Deus. Tomar consciência dessa verdade é o primeiro passo para o caminho da santidade. Convicto do amor de Deus, crescerá, no coração dos fiéis, o desejo de amá-lo de todo o coração, de toda a sua alma e com toda a sua força. Sabendo que Deus ama também todas as demais pessoas, você sentirá uma irresistível vontade de amá-las também, porque “Deus é amor! (1Jo 4,16). Natal: nasceu para nós um menino é um texto simples e profundo, ricamente ilustrado, ótimo para oferecer de presente de Natal.


VATICANO

CADERNO DOIS

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Basear a própria vida na PALAVRA de Deus PAPA FRANCISCO: o cenário deste mundo vai passar. E somente o amor permanecerá

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om informações Vatican News. No Angelus do domingo, 14, Dia Mundial dos Pobres o Papa Francisco falou sobre a passagem evangélica de Marcos que anuncia: “O sol escurecerá, a lua não dará mais sua luz, e as estrelas cairão do céu” (Mc 13, 24-25)”. Podemos ficar pasmos ao ler disse o Papa, mas explica, o Senhor quer que entendamos que tudo neste mundo, mais cedo ou mais tarde, passa. Mesmo o sol, a lua e as estrelas que formam o “firmamento” estão destinados a passar. Em seguida no

versículo 31 Jesus diz o que não passará: “As minhas palavras não passarão”. De fato, advertiu o Papa, “as palavras do Senhor, embora belas, vão além do imediato e exigem paciência. Somos tentados a nos agarrar ao que vemos e tocamos e que nos parece mais seguro. Mas isto é um engano” continuou, porque elas passarão. A este ponto Francisco alerta para que a vida não seja construída sobre a areia. “O discípulo fiel, para Jesus, é aquele que funda sua vida sobre a ro-

FOTOS: DIVULGAÇÃO

cha, que é sua Palavra”, concluiu. CONSTRUIR NOSSA CASA SOBRE A ROCHA “Qual é o centro, o coração palpitante da Palavra de Deus? O que, em suma, dá solidez à vida e jamais terminará? São Paulo nos diz: ‘A caridade jamais terá fim’. Aquele que faz o bem investe para a eternidade”. Francisco recorda que a pessoa generosa constrói o Céu sobre a terra, pode ser que “não tenha visibilidade”, mas o que ela faz não será perdido,

n PAPA no Angelus do domingo, 14, Dia Mundial dos Pobres

porque “o bem nunca se perde, permanece para sempre”. E nos perguntamos: em que estamos investindo

nossas vidas? Nas coisas que passam ou as que permanecem para sempre? Devemos re c o rd a r, d i s s e : “A

Palavra de Deus hoje nos adverte: o cenário deste mundo vai passar. E somente o amor permanecerá”.

Final da COP26: Papa diz que é preciso «agir já», numa ação urgente Com informações agência Ecclesia. O Papa disse domingo, 14, no Vaticano, o final da COP26, em Glasgow, apelando à ação urgente de todos no combate às alterações climáticas. “O grito dos pobres, unido ao grito da terra, ressoou nos últimos dias na Cimeira das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, a COP 26”, disse Francisco, da janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do ângelus. Perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, o Papa desafiou quem tem “responsabilidades políticas e econômicas a agir já, com coragem e visão de longo prazo”. Francisco referiu ainda que todos devem exercer uma “cidade

ativa pelo cuidado da casa comum”. A intervenção anunciou a abertura de inscrições para a ‘Plataforma Laudato Si’, que promove a “ecologia integral”. A Plataforma ‘Laudato Si’ foi lançada no final de maio, marcando o encerramento do Ano especial ‘Laudato Si’ (maio de 2020-maio de 2021), convocado pelo Papa Francisco, com propostas de “estilo de vida sustentável”, com sete objetivos: Resposta ao Clamor da Terra; Resposta ao Clamor dos Pobres; Economia Ecológica; Adoção de Estilos de Vida Sustentáveis; Educação Ecológica; Espiritualidade Ecológica; Envolvimento da comunidade e Ação participativa. Em maio de 2020, foram lançados os sete

objetivos ‘Laudato si’, que pretendem levar a um novo entendimento do desenvolvimento, no respeito pela vida e o ambiente. Hoje são divulgados os guias de planeamento e outros materiais desta plataforma, desafiando as comunidades católicas a aderir e a “assumir um firme compromisso de criar seus próprios Planos Laudato Si”, indica o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral (Santa Sé). O Papa Francisco publicou a sua encíclica ‘Laudato si’, um documento social e ecológico, em 2015. O Vaticano apresentou em 2020 um “manual” de aplicação deste documento, com mais de 200 recomendações em defesa do ambiente e da vida humana.

Lugar dos pobres é «no coração» da IGREJA e não à porta das igrejas Com informações agência Ecclesia. O Papa afirmou que o lugar dos mais necessitados é no “coração” da Igreja e não à sua porta, numa mensagem enviada à Associação ‘Fratello’ (irmão), por ocasião do V Dia Mundial dos Pobres, ocorrido no domingo, 14 de novembro. “Peço perdão em nome de todos os cristãos que vos magoaram, ignoraram e humilharam. Cada homem e cada mulher é o templo de Deus, vós sois templo de Deus, o tesouro da Igreja. O vosso lugar não é à porta das igrejas, mas no coração da Igreja. Vós sois o favorito de Deus, entre vós estão santos escondidos”, disse Francisco. A mensagem em ví-

deo foi gravada durante a visita do Papa a Assis, na última sexta-feira, 12, para um encontro de oração e testemunho com centenas de pobres de vários países. A ‘Fratello’ promoveu uma cadeia de oração, com encontros de meia hora, que mobilizaram pessoas pobres de várias partes do mundo. “Sinto-me muito próximo de todos; quero lembrar a cada um de vós o quanto Deus nos ama, e o quanto Deus vos ama”, indica o Papa aos participantes. Francisco evoca as “situações difíceis, muito difíceis, dolorosas e às vezes insuportáveis” das pessoas pobres, “na prisão, nas favelas, numa cama de hospital, nos bairros

mais pobres, abandonados, isolados, e às vezes até numa guerra”. “Alguns de vós hoje não têm mais nada, não sabem se vão comer hoje à noite ou onde vão dormir”, acrescenta. A reflexão destaca a importância da pobreza no ensinamento cristão. “Jesus precisa de vós para salvar o mundo, ele veio por nós, pobres, os pequenos, os doentes, os feridos da vida, os amargurados, para nos encher com o seu amor. Se nos reconhecermos como pobres, reconhecemos uma carência e então Deus pode suprila”, aponta o Papa. “Tornar-se pobre de coração é um convite radical a nos despojarmos do que temos, ou do que pensamos ter, do nosso pecado,

para deixar Deus vir e encher-nos do seu amor. Que o Senhor nos ajude a nos tornarmos mui-

to pequenos, para que Ele seja grande em nós, grande”, acrescenta. Francisco marcou

este domingo o V Dia Mundial dos Pobres com uma celebração na Basílica de São Pedro.

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diálogo entre pessoas de diferentes religiões não se faz apenas por diplomacia, amabilidade ou tolerância. O objetivo do diálogo é estabelecer amizade, paz, harmonia e partilhar valores e experiências morais e espirituais num espírito de verdade e amor. (16 de novembro)

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gradeço pelas muitas iniciativas de solidariedade por ocasião do #DiaMundialdosPobres. Eu os convido a reviverem o forte momento de testemunho e de oração que realizamos sexta-feira passada em Assis. (15 de novembro)

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qui está a palavra que faz germinar a esperança no mundo e alivia a dor dos pobres: a ternura. Depende de nós superar o fechamento, a tentação de nos ocuparmos apenas com os nossos problemas, para nos enternecermos à vista dos dramas do mundo, compadecendo-nos da dor. (14 de novembro)


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EM NAZARÉ

CADERNO DOIS

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Comunidade INICIA festividade PROGRAMAÇÃO acontece durante o mês de novembro, totalizando 25 dias

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aria, mãe de todas as Graças”. Guiados por este tema, os integrantes da Comunidade Nossa Senhora das Graças, que integra a Paróquia de Nazaré, darão inicio à festividade em honra à santa. A programação acontece durante o mês de novembro, totalizando 25 dias com novenas, Adoração ao Santíssimo, Missas, venda de comidas, carreata e peregrinações. De 04 a 17 de novembro ocorreu a pré-festa, iniciando com uma missa na quarta-feira (03), com a benção das imagens se-

guido de peregrinação nas casas, edifícios, condomínios, vilas e passagens que fazem parte da comunidade. A celebração foi conduzida pelo Pároco de Nazaré, Padre Francisco Maria Cavalcante. Esse é o retorno da festividade já que, ano passado, não foi possível a realização por conta da pandemia. Para a Vera Machado, coordenadora da comunidade desde o ano de 2016, este é o momento de felicidade depois dos dias difíceis vivenciados por todos. Sentimento de alegria

e gratidão por estar participando de mais um ano da festividade de Nossa Mãe, na imagem de Nossa Senhora das Graças, principalmente após um ano tão difícil e c h e i o d e p e rd a s de pessoas amadas, devido à pandemia. Apesar de todas as re s t r i ç õ e s , p o d e r participar ativamente dos detalhes dessa festa me gera um sentimento de profunda felicidade e gratidão!”, disse. Por conta da pandemia, somente 40 pessoas podem participar presencialmente na

Basílica Santuário de NAZARÉ recebe doação de cestas básicas

FOTOS: ASCOM BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ

n COMUNIDADE Nossa Senhora das Graças, integra Paróquia de Nazaré

capela e é necessário seguir as seguintes

recomendações: respeitar distanciamen-

to, usar máscara e álcool em gel.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO: 18/11 - Santa Missa de abertura oficial, às 19h 19/11 - Adoração ao Santíssimo, às 19h 20/11 - Santa Missa da comunidade, às 18h 21/11 - Missa das Crianças, às 18h 22/11 - Adoração ao Santíssimo, às 19h 23/11 – Santa Missa, às 19h 24/11 - Adoração ao Santíssimo, às 19h 25/11 - Santa Missa, às 19h 26/11 - Adoração ao Santíssimo, às 19h 27/11 – Dia dedicado a Nossa Senhora das Graças * Missa de Nossa Senhora das Graças, às 8h, com exposição do Santíssimo. * Adoração ao Santíssimo, de 9h às 17h * Missa de encerramento, benção e condução da Imagem de Nossa Senhora das Graças em carreata, às 18h (percurso: Av. Conselheiro Furtado, Quintino Bocaiuva, Gentil Bittencourt,Rua 03 de Maio, Capela de Nossa Senhora das Graças). Programação Cultural: 18 a 26/11 – venda de comidas diversas no hall de entrada da capela.

n BASÍLICA Santuário de Nazaré recebeu a doação de 100 cestas básicas

No dia 8 de novembro, a Basílica Santuário de Nazaré recebeu a doação de 100 cestas básicas, fornecidas pelo “Sistema S”, representado pelo Diretor Regional do Senai, Dário Lemos. Na ocasião, o Reitor da Basílica Santuário e Pároco de Nazaré, Padre Francisco Maria Cavalcante,

assinou um termo de recebimento da contribuição com muita alegria, pois, por conta da pandemia, as doações diminuíram. Segundo ele, as cestas serão destinadas à campanha “Belém, a Casa do Pão”, que arrecada alimentos não perecíveis com o objetivo de ajudar

pessoas em condição de vulnerabilidade social. Os interessados em contribuir para a campanha devem se dirigir à Casa da Caridade, localizada no estacionamento do Centro Social de Nazaré ou no atendimento do Santuário. Faça o bem! Participe!

Memória de Nazaré: acervo da FÉ!

n DEVOÇÃO E AMOR Memória de Nazaré, localizado no estacionamento

O Memória de Nazaré, localizado no estacionamento da Basílica Santuário, é um espaço preserva a devoção e amor a Nossa Senhora. Nele, está presente um acervo que retrata a história da maior manifestação católica do

mundo. O local é, sem dúvidas, um dos mais importantes espaços museais religiosos do Estado, mas também deve ser visto como um polo detentor de cultura, já que abriga todo o enredo e muitos registros do

Círio em forma de objetos. Vale lembrar que a festa da Rainha da Amazônia faz parte das tradições do povo paraense desde 1793. Durante as procissões do Círio, os fiéis conduzem esses objetos em forma de agradecimento por graças

alcançadas. Passado o Círio, é feita uma seleção tanto dos objetos que foram deixados na Basílica Santuário quanto dos que foram entregues nos carros de promessa durante as procissões. Assim, as peças mais originais e em melhor estado de conservação são levadas à exposição. Além dos ex-votos entregues pelos fiéis, há também uma

mostra permanente das obras com temática do Círio produzidas por artistas locais. São doações e homenagens que vão desde réplicas da Imagem de Nossa Senhora de Nazaré até maquetes da Basílica Santuário. O Memória também abriga 25 mantos oficiais e cartazes históricos do Círio. O Setor de Atendimento Turístico (Se-

atur) é quem organiza a visitação ao espaço. Os interessados em conhecer um pouco mais sobre a devoção do povo paraense, podem se dirigir ao Memória de Nazaré de segunda a sexta-feira de 9h às 12h e 14h às 18h; aos sábados, domingos e feriados isso pode ser feito por meio de agendamento. O ingresso tem valor simbólico de R$ 5 a inteira e R$ 3 a meia.


ARQUIDIOCESE

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Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe tem agora seu Documento para o Discernimento. Coordenado por dom José Luis Azuaje e Ir. Birgit Weiler, é o fruto de um processo de escuta no qual “muitas pessoas, homens e mulheres de diferentes idades e de diferentes vocações e ministérios em nossa Igreja, participaram com grande interesse, alegria, dedicação e compromisso através das diferentes modalidades”. Como o Documento indica em sua Introdução, “a participação ativa de tantas pessoas tem sido uma graça, uma forte experiência de sinodalidade”. Por isso, nos convida a lê-lo “em atitude de oração e discernimento”, procurando responder às perguntas sugeridas, que “nos convidam a contemplar os diferentes aspectos ligados a cada um dos temas centrais”. O Documento começa por refletir sobre o horizonte e a finalidade da primeira Assembleia Eclesial, uma novidade na história da Igreja, que faz parte do Jubileu Guadalupano (2031) e da Redenção (2033), mas também do

CADERNO DOIS

BELÉM, DE 19 A 25 DE NOVEMBRO DE 2021

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Apresentação do Documento para o DISCERNIMENTO SÁBADO, 20, às 20h, em live transmitida pelas redes sociais da CNBB processo do Sínodo da Sinodalidade (2023). Ao mesmo tempo, é lembrado o caminho da Igreja latino-americana do pós-Concílio, das Conferências Gerais do Episcopado, especialmente Aparecida, celebrada em 2007 e que inspira esta Assembleia Eclesial. No espírito de Aparecida, o Documento parte da afirmação de que “somos discípulos missionários de Jesus Cristo”, algo que é vivido como Povo de Deus. Como resultado do processo de escuta, as duas partes mais importantes do Documento foram elaboradas. As duas partes pretendem escutar e discernir, em primeiro lugar, os sinais de nosso tempo que mais nos desafiam, e em um segundo momento, os sinais eclesiais que mais nos desafiam. O CUIDADO DA CASA COMUM Ao analisar a realidade social, são abordadas diferentes questões, começando pela pandemia, considerada como um marco na mudança de época. A partir daí, uma

reflexão sobre o cuidado da Casa Comum, considerado um chamado urgente; a crescente violência nas sociedades do continente, o que implica um chamado para um maior compromisso com a não-violência ativa e a promoção da paz; o fortalecimento da democracia e a defesa e promoção dos direitos humanos; o compromisso com uma educação integral e transformadora; a reconstrução do Pacto Global de Educação; e a educação popular. A dimensão eclesial se baseia na ideia de uma Igreja sinodal e evangelizadora: de todos e para todos. A partir daí, é proposta uma reflexão sobre a grande diversidade sociocultural na sociedade e na Igreja, que se concretiza em diferentes realidades: quilombolas; pessoas com identidades e orientações sexuais diversas; pessoas com diferentes capacidades (especiais). Estas realidades são vistas à luz da Palavra de Deus e do Magistério, abordando o desafio pastoral de anunciar o Evangelho às famílias hoje;

LUIZ ESTUMANO

a realidade dos jovens, protagonistas da sociedade e da Igreja hoje, mostrando as vozes da juventude no processo de escuta, fazendo a proposta de buscar novos caminhos com a juventude. Algo que está ficando cada vez mais claro na América Latina e no Caribe é a concentração da população nas cidades, o que leva à questão de como passar da pastoral na cidade para a pastoral urbana. Também aborda o novo lugar para a mulher na Igreja e na sociedade. O documento reflete sobre o que é mais doloroso, o que nos dá esperança, o que está

1ª ASSEMBLEIA ECLESIAL DA AMÉRICA LATINA E CARIBE PARTICIPE!!

mais ausente e o que está mais presente. A partir daí, são oferecidas propostas. Finalmente, a questão do clericalismo é abordada, apresentada como um obstáculo a uma Igreja sinodal, e relacionado a isso, os casos de abuso na Igreja: vozes que clamam por escuta e ação. Mostra também o que o movimento evangélico-pentecostal implica. O Documento se encerra com uma oração à Padroeira da América Latina, a Virgem de Guadalupe, a quem é pedido “continuar abrindo caminhos para o Espírito e para trazer unidade entre nós”. E junto com isso: “Continuar a construir pontes e sussurrar sinfonias sinodais para nós”.

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O

Cardeal Már i o G re c h , s e c re t á r i o geral do Sínodo, em uma recente entrevista, afirmou que o Papa Francisco vem insistindo em várias ocasiões que “uma Igreja sinodal é uma Igreja caracterizada pela escuta: pela escuta mútua na qual todos - fiéis, bispos e o bispo de Roma aprendem uns com os outros; e sobretudo por uma escuta todos juntos do Espírito Santo”. É esta ideia-força que tem levado o papa a ampliar formas para incentivar uma participação efetiva de todos os batizados nos sínodos. Isto já aconteceu no sínodo sobre os jovens e no Sínodo sobre a Amazônia. De fato, a escuta e a participação dos jovens e dos povos indígenas tiveram um impacto crucial na preparação e reali-

PE. HELIO FRONCZAK heliofronczak@gmail.com

SÍNODO ARQUIDIOCESANO DE BELÉM

Rumo a uma Igreja sempre mais Sinodal zação de ambos. Para o sínodo próximo sobre a sinodalidade com mais razão ainda Papa Francisco propõe o envolvimento de todas as dioceses no processo de escuta do que o Espírito Santo está pedindo à Igreja de Cristo. Outro aspecto importante é que o Pap a Fr a n c i s c o t e m ressaltado em várias oportunidades que “a sinodalidade é o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio”; e tem insistido no vínculo entre a sinodalidade e a missão de evangelização. A situação pandêmica tem destacado ainda mais o quanto é im-

portante, como Igreja e como sociedade, “caminhar juntos” e assumir responsavelmente os laços que nos unem uns aos outros. O anúncio do próximo Sínodo sobre a sinodalidade está fecundado pelas dinâmicas sinodais que estão ocorrendo nas Igrejas locais, mesmo se em contextos vários e modalidades diferentes. A proposta da realização do sínodo visa promover e desenvolver aquele “estilo sinodal” que é constitutivo do ser igreja. De fato, ou somos “igreja sinodal”, isto é, povo de Deus que “caminha junto” ou então não somos a

Igreja de Cristo. Em seu discurso ao clero de Roma, em 18/setembro/2021, o Papa Francisco disse, em tom de brincadeira, mas com muita propriedade e profundidade, que ficará muito feio para a diocese do Papa – Roma – se ela não aderir com seriedade ao caminho proposto para a Igreja toda. Igualmente, acrescento eu, ficará muito feio para a nossa Arquidiocese de Belém se nós, não aderirmos com seriedade a todo o processo sinodal que estamos vivendo na preparação do primeiro sínodo arquidiocesano que culminará com as assembleias sinodais em junho do próximo ano. Muitas paróquias

já realizaram suas assembleias, outras estão ainda realizando. Espera-se que até fevereiro do próximo ano também todas as regiões episcopais de nossa Arquidiocese já terão realizado suas assembleias como parte deste processo sinodal. Continuemos rezando a “oração pelo sínodo arquidiocesano” em nossas comunidades para que a caminhada sinodal seja um marco importante na história de nossa igreja local. “Ó Deus, nosso Pai, que enviastes para a vida do mundo o vosso Filho Jesus Cristo, Palavra de Vida, e nos chamais a acolhê-lo na

fé, concedei-nos a graça de sermos discípulos missionários a n u n c i a d o re s d a verdade do Evangelho em nossa Arquidiocese de Belém. Na fidelidade a Jesus Cristo nosso S e n h o r, o b e d i e n tes à vossa vontade, empenhamo-nos no serviço do vosso Reino, para que a nossa cidade se encha de alegria. Queremos também cuidar da Amazônia rica e bela para que seja sempre a casa de todos. O vosso Espírito Santo ilumine e fortaleza nossa missão, para que a comunhão, dom da vida divina, cresça cada vez mais em nossa Igreja de Belém e sejamos testemunhas do vosso amor. Ó Mãe e Virgem Maria, Senhora de Belém, intercedei por nós para vivermos a missão com alegria e perseverança. Amém”.


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CADERNO DOIS

BELÉM, DE 19 A 25 DE NOVEMBRO DE 2021

ARQUIDIOCESE

Dom Alberto disponibiliza novos LIVROS

TRÊS obras de autoria do Arcebispo de Belém do Pará, lançados este ano, estão à disposição dos leitores

D

ia 5 de outubro, cerimônia de abertura oficial do 229º Círio de Nossa Senhora de Nazaré também foi a data escolhida pela Arquidiocese de Belém para viver com o povo paraense a benção e distribuição das cordas do Círio entre todas as paróquias, e a presença e concelebração da Santa Missa por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo de Belém que, pela primeira vez, apareceu em celebração pública com o povo de Deus, durante o processo de recuperação pós-cirúrgica que vem passando. Ao final da Missa Solene de abertura do Círio, Dom Alberto lançou mais um livro: “Conversa com Nossa Senhora”, o segundo da coleção “Aos pés do Senhor”, de sua autoria, com edição da Editora Sementes do Verbo. “Com um estilo familiar e comovente, Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo da Arquidiocese de Belém do Pará e do grande Círio de Nossa Senhora de Nazaré, abre seu coração profundo, íntimo e orante para com a Virgem Maria. Este livro nos partilha a bela história da sua vida sacerdotal, episcopal e mariana, percurso esse que foi constan-

temente acompanhado pela presença de Nossa Senhora, Mãe do Nosso Senhor. Mãe com mil imagens e vocábulos, mãe de cada um dos filhos e fi lhas de Deus que a reconhecem com amor.” - Diácono Georges e Marie Bonneval, fundadores da Comunidade Semenstes do Verbo. “O texto que ponho à disposição de todos tem o nome de ‘Conversas’, porque o Espírito Santo tem me concedido a graça de um diálogo muito simples com Maria, com espontaneidade e intimidade. ‘Com Nossa Senhora’ porque ela é Maria de muitos títulos e lugares. É ‘Senhora’ porque se fez serva, escrava do Senhor, e este é o ponto mais alto, a pequenez, a ser almejado por todos os cristãos! Ela é ‘Nossa’ porque todo verdadeiro discípulo (Jo 19,27) pode levá-la consigo para a sua própria vida. Poderei cantar a ação de graças se estes capítulos das ‘Conversas com Nossa Senhora’ ajudarem mais e mais pessoas a irem atrás daquela que, qual grande sinal, passa à nossa frente!” - Dom Alberto Taveira Corrêa A coletânea conta os testemunhos do pastoreio do Arcebispo na

FOTOS: DIVULGAÇÃO

n DOM ALBERTO é autor dos livros que estão à disposição dos leitores

Amazônia, ao longo de 11 anos de episcopado na Arquidiocese de Belém. Temas abordados, de forma simples e direta, com olhar de pastor são dissertados: vocação, igreja, sociedade e uma especial diálogo proposto pelo Arcebispo com Nossa Senhora, referenciada em diversos títulos marianos. AOS PÉS DO SENHOR: 30 ANOS DE EPISCOPADO Dom Alberto completou 30 anos de Ordenação Episcopal no dia 6 de julho de 2021 e para celebrar a data foi lançado o livro “Aos pés do Senhor: 30 anos de Episcopado”, pela Editora Sementes do Verbo. Primeiro de uma coleção que conta os testemunhos do pastoreio do Arcebispo na Amazônia,

n PRIMEIROS lançamentos: partilha da vida pastoral de Dom Alberto

ao longo de 11 anos de episcopado na Arquidiocese de Belém, o livro que pode ser apreciado com gosto, pois reflete o saber de um pastor que conhece seu rebanho, escuta seu povo e responde aos chamados que clamam a sociedade. Uma obra rica, bem estruturada, com sólida abordagem teológica, fundamentada na Palavra de Deus e na doutrina Igreja, sem deixar de lado a visão pastoral, para atender as diversas realidades da igreja de Belém e do mundo nos dias atuais. SACERDOTES SEGUINDO CRISTO O livro “Sacerdotes seguindo Cristo no caminho das BemAventuranças” é resultado da experiência vivida durante o

RENASEM 2020, reunindo as pregações feitas por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo da Arquidiocese de Belém e Bispo Garante da Comunidade Sementes do Verbo. Este livro é um testemunho de proximidade, a epístola apostólica de um Pastor, homem de Deus e homem de Igreja, que reúne num sermão estas oito bem-aventuranças, que ele mesmo viveu e praticou ao longo da sua vida. Ele o transmite com toda a simplicidade evangélica, a muitos filhos espirituais, bem como a todos aqueles que ouviram — ou vão ouvir — o mesmo chamado do Mestre. Ele os transmite convidando todos a abrirem o coração, a ter uma confi ança radical em Deus e a uma grande disponibilidade.

n RECÉM lançado, as conversas com Nossa Senhora

COMPRE E AJUDE A ARQUIDIOCESE! Os exemplares podem ser adquiridos na Fundação Nazaré de Comunicação e na Igreja do Carmo (Cidade Velha), em horário comercial, ao valor de R $35,00 (trinta e cinco reais). Toda arrecadação será destinada às obras de evangelização da Comunidades Sementes do Verbo e da Fundação Nazaré de Comunicação.

Dia Mundial da PAZ 2022:“Educação, trabalho, diálogo entre as gerações” Três contextos e três percursos para construir uma paz duradoura: este é o título da Mensagem proposta pelo Papa para o Dia Mundial da Paz a ser celebrado em 1° de janeiro do próximo ano. Como podemos construir hoje uma paz duradoura? No tema da próxima Mensagem para o Dia Mundial da Paz, em 1º de janeiro de 2022, o Papa identifica três contextos de extrema atualidade sobre os quais refletir e agir. Daí o título: “Educação, trabalho, diálogo entre as gerações: instrumentos para a construção de uma paz

duradoura”. Após o percurso da “cultura do cuidado” proposto em 2021 para “erradicar a cultura da indiferença, do descarte e do conflito, que hoje muitas vezes parece prevalecer”, para o próximo ano Francisco – como anunciado em uma declaração do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral – propõe uma leitura inovadora que responde às necessidades dos tempos atuais e futuros. O convite através deste tema é, portanto – como o Papa já disse em seu discurso à Cúria

Romana por ocasião das saudações de Natal de 21 de dezembro de 2019 – para “ler os sinais dos tempos com os olhos da fé, para que a orientação desta mudança desperte novas e velhas questões com as quais é justo e necessário confrontar-se”. E assim, partindo dos três contextos identificados, pode-se perguntar, como a instrução e a educação podem construir uma paz duradoura? O trabalho no mundo responde mais ou menos às necessidades vitais dos seres humanos de justiça e liberdade? E por fim, se as gerações são realmente

n PAPA FRANCISCO identifica três contextos de extrema atualidade

solidárias entre si? Será que acreditam no futuro? E se e até que ponto o governo das sociedades consegue estabelecer, neste contexto, um hori-

zonte de pacificação? Recordamos que Dia Mundial da Paz foi estabelecido pelo Papa Paulo VI em sua mensagem de dezembro de 1967 e ce-

lebrado pela primeira vez em janeiro de 1968. No tema a Guerra do Vietnã e o pedido de um cessarfogo do conflito que tinha iniciado em 1955.


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