Voz de Nazaré - Nº 1009

Page 1

ARQUIDIOCESE

DE BELÉM O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA

PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR

ANO CVIII - Nº 1009 - PREÇO AVULSO: R$2,00

BELÉM, DE 03 A 09 DE DEZEMBRO DE 2021

www.fundacaonazare.com.br FOTOS LUIZ ESTUMANO

ERICK, novo sacerdote para Igreja de Belém A Arquidiocese de Belém acolheu o padre Erick Ramon Bezerra, ordenado pelo Arcebispo Dom Alberto Taveira Corrêa, em Missa na Paróquia São João Batista e Nossa Senhora das Graças, em Icoaraci. CADERNO 2, PÁGINA 1

Natal SOLIDÁRIO Campanha "Belém, casa ções em todas as comudo Pão", da Arquidiocese nidades diocesanas. de Belém, recolhe doa- CADERNO 2, PÁGINA 6

Novo diácono EDVALDO Paróquia São Raimundo Nonato presidida por Dom Antônio. acolheu a Ordenação Diaconal, CADERNO 2, PÁGINA 6

Coleta em DEZEMBRO

Juventude é PRIORIDADE

Dias 11 e 12 da Campanha para a

Assembleia Eclesial pede atenção prioritária aos jovens latino-americanos.

Evangelização . CADERNO 1, PÁGINA 2

CAD. 1, PÁG. 3 E CAD. 2, PÁG. 5


2

ARQUIDIOCESE

BELÉM, DE 03 A 09 DE DEZEMBRO DE 2021

CHIARA LUBICH PALAVRA DE VIDA “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque se cumprirá o que lhe foi dito da parte do Senhor.” (Lc 1,45) Também neste mês, a Palavra de Vida nos propõeuma Bem-aventurança. É a saudação alegre e inspirada de uma mulher, Isabel, dirigida a outra mulher, Maria, que tinha ido até ela para ajudá-la. Sim, porque ambas esperam um filho e ambas, pessoas de profunda fé, acolheram a Palavra de Deus e experimentaram,na própria pequenez,o quanto ela é capazde gerar vida. No Evangelho de Lucas,Maria é a primeira bemaventurada, aquela que experimenta a alegria da intimidade com Deus. Com esta bem-aventurança, o evangelista introduz a reflexão sobre a relação entre a Palavra de Deus anunciada e a fé que acolhe essa Palavra, entre a iniciativa de Deus e a livre adesão da pessoa. “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque se cumprirá o

que lhe foi dito da parte do Senhor.” Maria é aquela que verdadeiramente acreditou na “promessa feita a Abraão e à sua descendência, para sempre”1. Ela é tão vazia de si mesma, humilde e aberta à escuta da Palavra, que o próprio Verbo de Deus pode se fazer carne em seu ventre e entrar na história da humanidade. Ninguém pode fazer a experiência da maternidade virginal de Maria, mas todos nós podemos imitar a sua confiança no amor de Deus. Se a Palavra, com suas promessas,for acolhida de coração aberto, ela pode se encarnar também em nós e tornar fecunda nossa vida de cidadãos, pais e mães, estudantes, trabalhadores e políticos, jovens e velhos, sadios e doentes. Masse a nossa fé for incerta, tal como aconteceu com Zacarias2? Continuemos a nos confiar à misericórdia de Deus. Ele não desistirá de nos procurar, enquantotambém nós não chegarmos a descobrirnovamente sua fidelidade e o bendissermos. “Bem-aventurada aquela que acreditou,

porque se cumprirá o que lhe foi dito da parte do Senhor.” Naquelas mesmas colinas da Terra Santa, em tempos bem mais próximos de nós, outra mãe de profunda fé ensinava a seus filhos a arte do perdão e do diálogo, aprendida na escola do Evangelho: um pequeno sinal, naquela terra, berço de civilizações, que desde sempre busca paz e estabilidade, também entre fiéis de religiõesdiferentes. Margaret conta: Quando éramos

pequenos, algumas crianças da vizinhança nos ofenderam com expressões de rejeição. Nossa mãe disse: “Convidem essas crianças a vir à nossa casa”.Vieram, e ela mesma lhes deupão caseirorecém-assado, para que o levassem às suas famílias. Desde então, temos construído relações de amizade com aquelas pessoas3. Também Chiara Lubich nos apoia nessa fé corajosa: De-

pois de Jesus, Maria é a pessoa que melhor e mais perfeitamente soube dizer “sim” a Deus. É sobretudonisso que consiste a sua santidade e

a sua grandeza. Se Jesus é o Verbo, a Palavra encarnada, Maria, por causa de sua fé na Palavra, é a Palavra vivida; mas é criatura como nós, igual a nós. [...] Também nós somos chamados a ter, diante da Palavra de Deus, a mesma atitude de Maria, isto é, de total disponibilidade. Acreditar, portanto, com Maria, que se realizarão todas as promessas contidas na Palavra de Jesus e enfrentarse necessário, como ela fez, o risco do absurdo que sua Palavra às vezes comporta. Coisas grandes e pequenas, mas sempre maravilhosas, acontecem com os que acreditam na Palavra. Poderíamos escrever livros e mais livros com os fatos que o comprovam. [...] Quando, na vida cotidiana, ao ler as Sagradas Escrituras, nos encontrarmos com a Palavra de Deus, abramos nosso coração para escutá-la, com a fé de que aquilo que Jesus nos pede e prometese realizará. Não tardaremos a descobrir [...] que Ele cumpre as suas promessas4. “Bem-aventurada aquela que acreditou,

porque se cumprirá o que lhe foi dito da parte do Senhor.” Neste tempo de preparação para o Natal, recordemos a surpreendente promessa que Jesus nos fez, de estar presente entre aqueles que aceitam e vivem o mandamento do amor mútuo: “Onde dois ou três estão unidos em meunome”– isto é, justamente no amor evangélico –“euestou no meio deles”5. Confiantes nessa promessa, façamos Jesus renascer também hoje, em nossas casas e em nossas ruas, pela aceitação mútua, a escuta profunda do outro, o abraço fraterno como aquele entre Maria e Isabel. LETIZIA MAGRI

1 23 4 5

Cf. Lc 1,55.

Cf. Lc 1,5-25; 67-79. Cf. cittanuovatv – Entrevista com Margaret Karram. LUBICH, Chiara.A alegria de crer. Palavra de Vida, agosto de 1999. Cf. Mt 18,20.

Coleta da CAMPANHA para a Evangelização nos dias 11 e 12

U

ma colaboração que repercute em cada comunidade por meio de um gesto concreto, a coleta para a Evangelização, é realizada todos os anos no 3º Domingo do Advento que, em 2021, será no fim de semana dos dias 11 e 12 de dezembro. Despertando o compromisso evangelizador em cada fiel e promovendo uma coleta em âmbito nacional, a Campanha para a Evangelização destina os seus recursos para a dinamização e manutenção dos 19 regionais da CNBB visando à execução das atividades evangelizadoras, programadas a partir das DGAE. Do total arrecadado, 45% permanecem na própria Diocese, 20% são destinados aos Regionais da CNBB e 35% são destinados à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Os recursos da Coleta para a Evangelização garantem que a Igreja no Brasil dê continuidade ao anúncio e testemunho do Evangelho desde as áreas missionárias até às periferias das grandes cidades, passando pelas ações pastorais e pela articulação das comunidades eclesiais missionárias, além de contribuir para a manutenção da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Vinculadas ao pilar da Caridade estão as diversas campanhas promovidas pela Igreja no Brasil, das quais se destacam a Campanha da Fraternidade e a Campanha para a Evangelização, promovidas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Um dos seus grandes objetivos é despertar os fiéis para o compromisso evangelizador e para a corresponsabilidade pelo sustento das atividades pastorais e evangelizadoras da Igreja no Brasil.

Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita

ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ

PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Dom Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará

“IDE, SEM MEDO, PARA SERVIR” A Campanha para a Evangelização teve início com a Solenidade de Cristo Rei, no dia 21 de novembro de 2021, e se estende ao longo do tempo do Advento, momento em que se inicia o caminho de um novo ano litúrgico na vida da Igreja. Em 2021, o tema da Campanha da Evangelização é: “Ide, sem medo, para servir”. Uma expressão do Papa Francisco em sua homilia de encerramento na Jornada

DIRETOR GERAL Cônego Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Alan Monteiro da Silva

Mundial da Juventude, em 2013, no Brasil. Neste envio missionário, o Papa nos convida a ir além do medo, enraizados na fé, sem nos deixar esquecer que, quem evangeliza é também evangelizado. Quem transmite a fé recebe mais alegria. Quem assume a alegria de evangelizar como estilo de vida se compromete com a construção de uma nova realidade e, por meio do testemunho, dá visibilidade ao Reino de Deus. “Levar o Evangelho é levar

COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Padre Agostinho Filho de Souza Cruz Cônego Cláudio de Souza Barradas Alan Monteiro da Silva EDITORAÇÃO ELETRÔNICA/DIAGRAMAÇÃO Gilson Magno Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260

a força de Deus, para extirpar e destruir o mal e a violência; para devastar e derrubar as barreiras do egoísmo, da intolerância e do ódio; para construir um mundo novo” (Papa Francisco, Rio de Janeiro, 28 de julho de 2013). Participando da Campanha da Evangelização todos são enviados a serviço da Palavra, da Comunidade e da Caridade. O grande objetivo é que Jesus Cristo seja anunciado a todas as pessoas e, de um modo especial, fazer com que consigamos

- Nazaré, Belém - PA Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal

FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO


ARCEBISPO

BELÉM, DE 03 A 09 DE DEZEMBRO DE 2021

DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA

3

Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

CONVERSA COM MEU POVO

D

eus faz novas todas as coisas e concede à sua Igreja, na força do Espírito Santo que a conduz, a perene força de crescimento e renovação. A América Latina e o Caribe deram testemunho recente da perene juventude da Igreja de Cristo, com a realização de sua Primeira Assembléia Eclesial, com preparação e realização participadas por todo o povo de Deus. Se são muitos os motivos de desânimo existentes no mundo, “com Deus tem jeito”, nome dado a uma iniciativa eclesial de grande alcance, já espalhada por todo o Brasil. Com Deus os caminhos novos e diferentes podem ser encontrados, e somos chamados a identificá-los e percorrer as suas sendas. Algumas expressões, como Igreja em saída, Conversão Pastoral, Sinodalidade, já fazem parte de nosso linguajar eclesial, e correspondem ao caminho percorrido pela Igreja nos últimos anos. Ao encontrá-las, nasça a responsabilidade de conhecer mais e praticar, pois é o que o Espírito diz à Igreja neste tempo. Não é desejável e muito menos legítimo que qualquer cristão ignore e despreze os passos que a Igreja dá. Com muita clareza e desejo de aprofundamento, transcrevemos aqui a mensagem final da Primeira Assembleia Eclesial Latino-americana e do Caribe, entregando-a nas mãos do povo de Deus, para que todos a estudem e iniciem a inscrever seu conteúdo na programação pastoral das pastorais, movimentos e serviços, em todas as Regiões Episcopais, Paróquias e Comunidades: “Nós, membros da Assembleia Eclesial, estivemos reunimos virtualmente e pessoalmente, na sede da Conferência Episcopal Mexicana, de 21 a 28 de novembro de 2021, sob o olhar amoroso de Nossa Senhora de Guadalupe, e queremos cumprimentar o Povo de Deus a caminho, os homens e mulheres da nossa amada América Latina e do Caribe. Estamos unidos pelo desejo de reviver o espírito da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, realizada em Aparecida em 2007, em sintonia com as Conferências Gerais anteriores e tendo no horizonte o Jubileu Guadalupense em 2031 e o Jubileu da Redenção em 2033. Confessamos que o Cristo Jesus Ressuscitado que nos convocou mais uma vez e, como em Aparecida, nos fez reconhecer como discípulos missionários de seu Reino, nos envia para comunicar, por transbordamento de júbilo, a alegria do encontro com Ele, para que possamos ter uma vida plena Nele (Cf. Documento de Aparecida 14). Assim, Jesus

Novos CAMINHOS

DIVULGAÇÃO

n PLENÁRIA DA ASSEMBLEIA ECLESIAL evento presencial e também on-line

nos acompanha na tarefa empreendida para repensar e relançar a missão evangelizadora nas novas circunstâncias latino-americanas e caribenhas. Uma tarefa que nos comprometeu a uma jornada de conversão que é decididamente missionária, a fim de submeter tudo ao serviço do estabelecimento do Reino da Vida (Cf. Documento de Aparecida 366). Propósito este em que avançamos e que requer maior responsabilidade pastoral. Sonho profético ao qual o Senhor hoje confirma e nos encoraja a viver caminhando juntos, guiados por seu Santo Espírito. Com grande alegria vivemos essa Assembleia como uma verdadeira experiência de sinodalidade, em escuta mútua e no discernimento comunitário do que o Espírito Santo quer dizer à sua Igreja. Caminhamos juntos, reconhecendo nossa diversidade poliédrica, mas acima de tudo, reconhecendo o que nos une, e nesse diálogo, nossos corações como discípulos se voltaram para as realidades que o continente está vivenciando, em suas dores e esperanças. Constatamos e denunciamos a dor dos mais pobres e vulneráveis que enfrentam o flagelo da miséria e da injustiça. Sofremos com o grito da destruição do lar comum e da “cultura do descartável”, que afeta especialmente mulheres, migrantes e refugiados, idosos, povos indígenas e afrodescendentes. Sofremos com o impacto e as consequências da pandemia, que aumenta ainda mais a igualdade social, comprometendo inclusive a segurança alimentar de grande parte da nossa população. Fere o grito daqueles que sofrem por causa do clericalismo e do autoritarismo nas relações, o que leva à exclusão dos leigos, especialmente das mulheres nos casos de discernimento e tomada de decisão na missão da Igreja, constituindo

um grande obstáculo à sinodalidade. Também estamos preocupados com a falta de profetismo e com a falta de empenho em uma verdadeira solidariedade com os mais pobres e vulneráveis. Por outro lado, estamos cheios de esperança pela presença dos sinais do Reino de Deus, que nos levam a novos caminhos para a escuta e o discernimento. O caminho Sinodal é um espaço significativo de encontro e abertura para a transformação de estruturas eclesiais e sociais que possibilitam renovar o impulso missionário e a proximidade com os mais pobres e excluídos. Vemos com esperança a Vida Religiosa; mulheres e homens que vivem contra a maré e testemunham a boa nova do Evangelho, bem como a experiência da piedade popular em nossos povos. Essa Assembleia é um kairós, um momento propício para a escuta e discernimento que nos conecta de forma renovada com as orientações pastorais de Aparecida e com o magistério do Papa Francisco, e nos impele a abrir novos caminhos missionários para as periferias geográficas e existenciais e para lugares próprios de uma Igreja em saída. Quais são, então, esses desafios e orientações pastorais que Deus nos chama a assumir com maior urgência? A voz do Espírito Santo ressoou em meio ao diálogo e ao discernimento, apontando-nos vários horizontes que inspiram nossa esperança eclesial: a necessidade de trabalhar para um encontro renovado de todos com Jesus Cristo encarnado na realidade do continente; acompanhar e promover o protagonismo dos jovens; atenção adequada às vítimas de abusos ocorridos em contextos eclesiais e comprometimento com a sua prevenção; a promoção da participação ativa das mulheres nos ministérios e em espaços de discernimento e decisão eclesial. A promo-

ção da vida humana, desde a sua concepção até o seu fim natural; a formação na sinodalidade para erradicar o clericalismo; a promoção da participação dos leigos em espaços de transformação cultural, política, social e eclesial; a escuta e o acompanhamento do clamor dos pobres, excluídos e descartados. A renovação dos programas de formação nos seminários para que assumam a ecologia integral, o valor dos povos indígenas, a inculturação e a interculturalidade, e o pensamento social da Igreja como temas necessários, e tudo o que contribui para a formação adequada da sinodalidade. Renovar à luz da Palavra de Deus e do Vaticano II nosso conceito e experiência do Povo de Deus; reafirmar e dar prioridade à experiência dos sonhos da Querida Amazônia; e acompanhar povos indígenas e afrodescendentes na defesa da vida, da terra e de suas culturas. Com grande gratidão e alegria reafirmamos nessa Assembleia Eclesial que o caminho para viver a conversão pastoral discernida em Aparecida é o da sinodalidade. A Igreja é sinodal em si mesma, a sinodalidade pertence à sua essência; portanto, não é uma moda passageira ou um lema vazio. Com a sinodalidade estamos aprendendo a caminhar juntos como a Igreja do Povo de Deus, envolvendo todos sem exclusão, na tarefa de comunicar a todos a alegria do Evangelho, como discípulos missionários em saída. O transbordar do poder criativo do Espírito Santo nos convida a continuar discernindo e promovendo os frutos deste evento eclesial sem precedentes para as nossas Igrejas e comunidades locais que peregrinam na América Latina e no Caribe. Comprometemo-nos a continuar no caminho que o Senhor nos aponta, aprendendo e criando as mediações adequadas para gerar as transformações

necessárias nas mentalidades, relacionamentos, práticas e estruturas eclesiais (cf. Documento de São Domingos 30). O itinerário pastoral que temos a nossa frente nos guiará no processo de conversão missionária e sinodal. Agradecemos ao Senhor da Vida e a todas as pessoas que tornaram possível a realização dessa Assembleia e as colocamos sob a proteção da Virgem de Guadalupe que acompanha com sua ternura como mãe a caminhada da Igreja neste continente. Confiamos a ela os frutos deste evento eclesial, e pedimos sua intercessão para que com coragem e criatividade possamos nos tornar a Igreja em saída, sinodal e missionária que o Senhor espera de nós, porque somos todos discípulos missionários em saída. Dado na Cidade do México, 27 de novembro, do Ano do Senhor de 2021”. Também foram apresentados 12 desafios pastorais ao final da Primeira Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe, que assumimos como alegre dever em nossa Igreja de Belém: (1)Reconhecer e valorizar o protagonismo dos jovens na comunidade eclesial e na sociedade como agentes de transformação; (2) Acompanhar as vítimas das injustiças sociais e eclesiais com processos de reconhecimento e reparação; (3) Impulsionar a participação ativa das mulheres nos ministérios, nas instâncias de governo, de discernimento e decisão eclesial; (4) Promover e defender a dignidade da vida e da pessoa humana desde sua concepção até a morte natural; (5) Incrementar a formação voltada para a sinodalidade a fim de erradicar o clericalismo; (6) Promover a participação dos leigos nos espaços de transformação cultural, política, social e eclesial; (7) Escutar o clamor dos pobres, excluídos e descartados; (8) Reformar os itinerários formativos dos seminários, incluindo temáticas como ecologia integral, povos originários, inculturação e interculturalidade e pensamento social da Igreja; (9) Renovar, à luz da Palavra de Deus e do Vaticano II, nosso conceito e experiência de Igreja povo de Deus, em comunhão com a riqueza de sua ministerialidade, para que se evite o clericalismo e se favoreça a conversão pastoral; (10) Reafirmar e dar prioridade a uma ecologia integral em nossas comunidades, a partir dos quatro sonhos de Querida Amazonia; (11) Propiciar o encontro pessoal com Jesus Cristo encarnado na realidade do continente; (12) Acompanhar os povos originários e afrodescendentes na defesa da vida, da terra e das culturas.


4

IGREJA

BELÉM, DE 03 A 09 DE DEZEMBRO DE 2021

Parceria pela Campanha da Fraternidade D A PARCERIA também vai facilitar a participação na Conferência Municipal de Educação ia 29 de novembro, a Pastoral da Educação e a Faculdade Católica de Belém (Facbel) dialogaram com a Secretaria Municipal de Educação (Semec), por intermédio da professora Márcia Bittencourt, Secretária da pasta, e assessores pedagógicos para tratar da Campanha da Fraternidade 2022. A reunião ocorreu para a apresentação do tema da Campanha da Fraternidade 2022 e do subsídio que possibilita o envolvimento da Educação Básica na Campanha da Fraternidade do próximo ano. O encontro resultou na parceria da Facbel com a Semec para debater sobre a Campanha da Fraternidade por ocasião da realização da Jornada Pedagógica Municipal de Belém.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

A parceria com o município também irá oportunizar a participação da Pastoral da Educação e da Faculdade católica de Belém na Conferência Municipal de Educação, além da presença da Educação Católica no Fórum Intermunicipal de Educação. TRIBUNAL DE CONTAS – Na mesma ocasião, a

comitiva também esteve no Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará (TCM), onde a Campanha da Fraternidade também foi apresentada ao Conselheiro, Cezar Colares. A finalidade da reunião foi apresentar o tema da CF 2022 e fechar parceria com o Projeto Fortalecimento da Educação no Estado do Pará.

n ENCONTRO no Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará

n REUNIÃO na Secretaria Municipal de Educação

PADRE ROMEU FERREIRA Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)

LITURGIA

HOMILIA DOMINICAL A) Texto: Lc 3,1-6. 1 No décimo quinto ano do império de Tibério César, quando Pôncio Pilatos era governador da Judeia, Herodes administrava a Galileia, seu irmão Filipe, as regiões da Itureia e Traconítide, e Lisânias a Abilene; 2 quando Anás e Caifás eram sumos sacerdotes, foi então que a palavra de Deus foi dirigida a João, o filho de Zacarias, no deserto. 3 E ele percorreu toda a região do Jordão, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados, 4 como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: “Esta é a voz daquele que grita no deserto: ‘preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas. 5 Todo vale será aterrado, toda montanha e colina serão rebaixadas; as passagens tortuosas ficarão retas e os caminhos acidentados serão aplainados. 6 E todas as pessoas verão a sal-

vação de Deus’”. B) COMENTÁRIO

Celebramos o 2º Domingo do Advento em que Lucas apresenta três fatos históricos (pregação de João Batista; batismo de Jesus; e tentação de Jesus no deserto) que constituem a base oral do material para os escritos evangélicos. Lucas mostra a comparação de Jesus e João Batista indicando as diferenças de um e de outro. O final da ação do Batista inicia a de Jesus (Lc 16,16); eles estão interligados. “quando... a palavra de Deus foi dirigida a João,... no deserto” (v 2). Esta expressão é como um espelho que reflete o mistério do encontro do homem com Deus, através da palavra “humanodivina” em que João se torna arauto. Ela é uma palavra libertadora, redentora e salvífica, nos conformes com o profeta

(Is 40,3-5), em que Deus libertador se posiciona na caminhada diante de seu povo rumo à terra prometida, como se fosse um novo Êxodo: saída de situações piores, para melhores. “... pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados” (v 3). A frase índica o teor da ação de João, que é pregador e propõe um batismo de conversão, volta a Deus, pois todos pecaram, abandonaram Deus e estão sujeitos a ir a julgamento. O pregador não apresenta um elenco de leis e sim uma conversão para o perdão dos pecados. Isaias (40,3-5 /em hebraico, é sem pontuação) permite duas linhas de interpretações: 1ª) “Esta é a voz daquele que grita no deserto: Preparai o caminho do Senhor...” e a 2ª) “Esta é a voz daquele que grita: No deserto preparai o caminho do Senhor...”. A 1ª) destaca a “voz”, o brado, o

chamando à preparação; e a 2ª) destaca o local de preparação “no deserto”, situação; na aridez, nas provações da vida. O foco aqui é: “preparar o caminho do Senhor” (v 4). E qual é este caminho? Desde que Deus escolheu vir ao mundo como humano em seu Filho (Gl 4,4), somos o caminho predileto para Deus. Jesus se proclama “o caminho” (Jo 14,6). O discípulo pede que Jesus mostre o Pai, e ele responde: “Há tanto tempo estou convosco e tu não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai” (Jo 14,8s). O ser humano surge como imagem e semelhante a Deus (Gn 1,26). Será se já vivemos intensamente em Deus de modo a revelá-Lo em nós aos demais? Se ainda não somos, comecemos a preparar o caminho, que é a minha, a sua vida, para que as pessoas cheguem a Deus em nós e por nós.

n 03/12 – SEXTA-FEIRA Cor: Branco 1ª Leitura - Is 29,17-24 Salmo - Sl 26 (27), 1. 4. 1314 (R.1a) Evangelho - Mt 9,27-31 n 04/12– SÁBADO Cor: Roxo 1ª Leitura - Is 30,19-21.23-26 Salmo - Sl 146 (147) 1-2. 3-4. 5-6 (R. Is 30,18) Evangelho - Mt 9,35 - 10,1.6-8 n 05/12 – DOMINGO Cor: Roxo 1ª Leitura - Br 5,1-9 Salmo - Sl 125,1-2ab.2cd3.4-5.6 (R. 3) 2ª Leitura - Fl 1,4-6.8-11 Evangelho - Lc 3,1-6 n 06/12 – SEGUNDA-FEIRA Cor: Roxo 1ª Leitura - Is 35,1-10

Salmo - Sl 84 (85),9ab-10. 11-12. 13-14 (R. Is 35,4d) Evangelho - Lc 5,17-26 n 07/12 – TERÇA-FEIRA Cor: Branco 1ª Leitura - Is 40,1-11 Salmo - Sl 95 (96), 1-2. 3.10ac. 11-12. 13 (R.Is 40,9-10) Evangelho - Mt 18,12-14 n 08/12 – QUARTA-FEIRA Cor: Branco 1ª Leitura - Gn 3,9-15.20 Salmo - Sl 97(98),1.23ab.3cd-4 (R. 1a) 2ª Leitura - Ef 1,3-6.11-12 Evangelho - Lc 1,26-38 n 09/12 – QUINTA-FEIRA Cor: Roxo 1ª Leitura - Is 41,13-20 Salmo - Sl 144 (145), 1.9. 1011. 12-13ab (R. 8) Evangelho - Mt 11,11-15


5 BELÉM, DE 03 A 09 DE DEZEMBRO DE 2021

SETORJUVENTUDE

DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)

MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ INTRODUÇÃO

A

cada ano, na proximidade da festa do Natal do Senhor, muitas pessoas e instituições despertam do sono da indiferença e, em poucos dias, querem forçosamente, sanar suas dívidas para com os mais pobres e sofredores. Também o mesmo pode acontecer com paróquias, congregações e outras instituições cató licas. É nesse contexto, que muitas vezes, aparecem as Campanhas de “Natal Solidário”, a doação de cestas básicas, a distribuição de presentes, experiências momentâneas de voluntariado, etc. São boas obras, mas não satisfazem o nosso dever ético, pois os pobres e indigentes, com suas múltiplas necessidades, estão ao nosso lado todos os dias! Eis aqui umsério convite para a nossa reflexão, uma vez que o nosso

O compromisso para com os pobres e sofredores não tem fronteiras compromisso com os pobres e sofredores deve ser permanente. A Igreja, seguindo as pegadas de Jesus Cristo, em todas as épocas e contextos socioculturais, sempre, de modo geral, testemunhou essa grande sensibilidade desde os seus primórdios. Uma das primeiras atitudes de sensibilidade social da Igreja, encontramos nos Atos dos Apóstolos quando foi instituído o diaconato (cf.At 6,1-7).

1

. A Amazônia dos pobres O compromisso para com os pobres e sofredores não tem fronteiras. Mas faz bem tomarmos consciência de que há territórios em ambientes concretos onde os clamores da realidade são mais gritantes e dramáticos. Essa questão se faz presente seja em nível nacional, quanto regional, diocesano ou paroquial. Em nível nacional, a pobreza na Amazônia, lamentavelmente, se destaca e é gritante por

O NATAL, OS POBRES E A MISSÃO DA IGREJA

ria, como a mestra da Caridade e da sensibilidade para com os necessitados. Ela, profundamente solidária para com os carentes, foi ao encontro da sua prima Isabel para servi-la; em Caná da Galileia, discretamente, percebeu a falta de vinho e tomou as devidas providências.

4

n OS POBRES e indigentes, com suas múltiplas necessidades, estão ao nosso lado todos os dias

todos os lados. Segundo o IBGE, atualmente no Brasil, há quase 52 milhões de pessoas em estado de pobreza e cerca de 13 milhões que vivem na extrema pobreza; sessenta e seis por cento (66%) dos piores municípios do Brasil, em qualidade de vida, estão na Amazônia. Apesar das suas múltiplas fontes de riquezas naturais, a Amazônia brasileira reúne os piores indicadores de desenvolvimento humano do país. O mosaico da pobreza Amazônica é composto por muitas situações: a carência de investimentos na educação que estimule a produção de ciência e tecnologia; a crise de liderança, a corrupção, a falta de planejamento, a crise das instituições de controle social, a carência de políticas públicas municipais estaduais integradas e permanentes, etc. Mas esse não é um carimbo amazônico! Somos chamados a olhar para o ambiente onde vivemos e como interagimos com ele. Quem estamos enxergando? O que percebemos? Quais lugares frequentamos com mais assiduidade? Uma coisa é certa: a Palavra de Deus nos adverte para não esquecermos os pobres (cf. Gl 2,10; Sl 10,12), pois é uma realidade permanente entre nós! Não basta uma mera recordação com eventos circunstanciais, é ne-

cessário compromisso permanente, sistemático e projetual para com o cuidado com a dignidade humana (cf. Is 58,6-10).

2

. Jesus Cristo, a Esperança dos pobres Jesus declarou a sua missão como serviço de libertação dos pobres, aprisionados, cegos e oprimidos (cf. Lc 4,1420). Ele era profundo conhecedor da realidade da sua gente porque estava no meio do povo; andava pelas vilas e cidades, campos, desertos e praias; entrava nas sinagogas e nas famílias. Com olhar sensível, cheio de compaixão e crítico, Jesus percebeu que havia uma dura realidade que contrariava a vontade de Deus Pai: gente faminta, descuidada e desorienta (cf. Mc 6,34-44), gente explorada por um sistema político-religioso injusto (cf. Mt 23,1-12); desemprego (cf. Mt 20,1-6); pobres, famintos e sem cuidados (cf. Mc 6,34); doentes excluídos (cf. Mc 2-5); ricos que esbanjavam seus bens no luxo, prazeres e não se importavam com o sofrimento dos pobres (cf. Lc 16,19-21), etc. Como Bom Pastor declarou: “eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). O Papa Francisco escolheu como tema da V Jornada Mundial dos pobres a frase de Jesus

«sempre tereis pobres entre vós» (Mc 14,7). Por isso a sensibilidade para com eles não deve ser passageira!

3

. A Igreja e os pobres A Igreja não pode ser orientada por outra sensibilidade, senão por aquela de Jesus Cristo; e para tornar visível o seu compromisso de promoção do Reino de Deus é necessária a atenção para com a dignidade humana ofendida, que pode ser pela pobreza ou por outros males. O zelo pela promoção da justiça, fruto da caridade, é um imperativo vocacional para a Igreja. A Igreja foi fundada para continuar a obra de Jesus e a indiferença para com os pobres, doentes, oprimidos, sofredores, famintos, injustiçados, seria uma traição à sua missão e ao seu Mestre e Senhor. O cuidado pastoral para com os pobres tem um claro e profundo fundamento bíblico e teológico. O Deus da Igreja é o “Pai dos pobres”, dos órfãos e das viúvas! O nosso Deus é Aquele que faz justiça aos oprimidos, que dá pão aos famintos, que liberta os prisioneiros; o nosso Deus é aquele que abre os olhos dos cegos, que endireita os encurvados e protege os estrangeiros; que sustenta o órfão e a viúva... (cf. Sl 146,79). Por isso, não há espaço para uma fé fria e intimista.

Essa mesma responsabilidade missionária da Igreja tem uma dimensão canônica, ou seja, o próprio Direito Canônico define que “os fiéis têm obrigação de socorrer às necessidades da Igreja, a fim de que ela possa dispor do que é necessário para o culto divino, para as obras de apostolado e de caridade e para o honesto sustento dos ministros. Têm também a obrigação de promover a justiça social e, lembrados do preceito do Senhor, socorrer os pobres com as próprias rendas” (Cân. 222,1.2). O Cânon 529, explicita a sensibilidade do pároco, como pastor, que deve cuidar de todos. Além do devido cuidado para com as famílias, doentes, moribundos, afirma o Direito: “especial cuidado dedique aos pobres e doentes, aos aflitos e solitários, aos exilados e aos que passam por especiais dificuldades. Empenhe-se também para que os esposos e pais sejam ajudados no cumprimento de seus deveres; incentive na família o crescimento da vida cristã”. Uma vez que a promoção da Caridade e da Justiça é para todos os fieis e, com responsabilidades específicas para os ministros ordenados, também os diáconos e bispos devem ser portadores da mesma sensibilidade. Além do Mestre Jesus Cristo, a Igreja também é chamada a imitar Ma-

. Respostas permanentes A resposta permanente da Igreja às carências humanas deve se dar através das pastorais e de muitas outras formas de serviços. A pastoral da criança, a pastoral juvenil, a pastoral da pessoa idosa, a pastoral dos enfermos, a pastoral carcerária, a pastoral da saúde, a pastoral familiar, a pastoral dos migrantes, dentre tantas outras, são instrumentos que manifestam a sensibilidade humana da Igreja, sua ternura e compaixão para com os prediletos de Jesus. Uma paróquia que não tem pastorais está em profunda carência de paixão pelo Reino de Deus, porque não está sendo sensível para com os mais pobres e sofredores. Uma paróquia sem sensibilidade pastoral vive na frieza é um corpo frio, que carece de paixão pela vida e está doente! Por outro lado, revela a fragilidade da fé e da liturgia, porque carece de relação com o dinamismo do Reino de Deus. A liturgia deve celebrar o Cristo na sua totalidade existencial. A fé tem uma dimensão social, por isso não deve ser reduzida a um ato de bondade privada. Sobre isso, São Paulo nos estimula dizendo: “Não se amoldem às estruturas deste mundo, mas transformem-se pela renovação da mente, a fim de distinguir qual é a vontade de Deus: o que é bom, o que é agradável a ele, o que é perfeito” (Rm 12,1-2). A caridade é experiência de Deus! (cf. Mt 25,3-46). PARA A REFLEXÃO PESSOAL:

1 2 3

. O que você acha das Campanhas de Natal sem compromissos? . Por que a Igreja não deve se afastar dos pobres? . Como está a sensibilidade da sua paróquia para com os mais pobres, há pastorais?


6

FUNDAÇÃO NAZARÉ

BELÉM, DE 03 A 09 DE DEZEMBRO DE 2021

FAMÍLIA NAZARÉ

É tempo de rezar pelos BENFEITORES INTENÇÃO de oração e gratidão a Deus pelos sócios evangelizadores da Fundação Nazaré, a Família Nazaré

A

Fundação Nazaré de Comunicação celebrou dia 26 de novembro mais uma Missa em ação de graças pelo benfeitora da evangelização, a Família Nazaré. A celebração eucarística acontece todas as sextas-feiras, sempre às 16h, na Capela Nossa Senhora de Nazaré, na sede da instituição. A Eucaristia é transmitida ao viov pela Rede Nazaré

de Comunicação através da Tv Nazaré, canal 30 (ou na sintonia de sua cidade). A Missa tem a intenção de agradecer a Deus pela vida de pessoas de boa vontade que todos os meses doam recursos que possibilitam à Fundação Nazaré continuar a evangelizar pelos meios de comunicação: TV Nazaré, Rádio Nazaré FM, Jornal Voz de Nazaré e o Portal Nazaré. A

FOTOS DIVULGAÇÃO

Missa do dia 26 foi presidida pelo padre Gelcimar Santos, pároco da Paróquia Divina Misericórdia, acompanhado pela Família do Rosário e do ministério Vida e Cruz. A celebração versou sobre o tempo do advento que se inicia, afirmando o padre Gelcimar que "é também tempo de revermos a caminhada e sermos mais amorosos com o nosso próximo".

n EQUIPE litúrgica com padre Gelcimar na Capela

SANTA MISSA DA CATEDRAL NA TV

Convidamos o povo de Deus para a Santa Missa nos fins de semana pela TV Nazaré, canal 30. Direto da Catedral

de Belém, você assiste a Missa ao vivo, no sábado às 19h, e domingo, às 9h. Siga também nosso canal no Youtube.

n O PRESIDENTE da celebração, padre Gelcimar Santos

NOSSOS ANIVERSARIANTES Maria Benedita Sarmento Carneiro Francisco Xavier Pantoja Francisca Modesto Machado Cruz Maria da Conceição Marques Leal Francisco Eduardo Moreira Campos Graci de Fátima Guimarães Lobato Casal Francisco Xavier Brito Carneiro/ Maria do Socorro da Silva Mendes Maria Dorilene dos Reis Lima Alex Maciel Teixeira da Costa Simone de Jesus de Oliveira Lopes Rita Conceição de Oliveira Serra Jose Ivonaldo Azevedo Raiol Carlos Willians de Oliveira e Maiana Ferreira Costa Barbara Brenda de O. Gonçalves Maria de Lourdes Seabra Salgado Maria de Jesus Rocha e Silva Eleonice Souza Ribeiro Bernardino Pinheiro Vasconcelos Ana Maria Creão da Costa Maria das Graças de Sousa Guimarães Sandra Suely Fernandes Costa Eder Carlos e Maria da Conceição Gomes Nobre Maria José Saldanha Otoniel Costa da Silva Genedi Neris de Lima Geraldo Lucena Melo Paulo Geraldo da Silva Família Santos Coelho Maria de Nazaré Menezes Vera Lucia Alves Ferreira Raimundo Barroso Silva Afonso Celso da Luz Cavalcante Edna da Conceição Paes Lima José Soares de Oliveira Filho Leila Maria Gonçalves Mendes Marizete Ferreira de Sena Vera Lucia Miranda Brito Alba Pires Teixeira Stepansky Jorge Gaudêncio Lima

Terezinha de Jesus Vieira Franca José Nicolau Netto Sabado Maria Jose Silva Farias Manoel de Jesus Gomes da Silva Altegildo Lopes Sarmento Nazaré de Fátima Corrêa Queiroz Jorge da Cunha Rocha Elna Maria Bernardes Gama Raimunda Alves Pereira Maria Rita Souza de Oliveira João José Rodrigues Ana Claudia Lisboa de Carvalho Elena Claudia Castro Assunção Alayde Vieira Wanderley Jaqueline Melo Gomes Emerson Luiz Magno de Oliveira Ivandreya Kelly Marques Coelho Miguel Santos Coelho Casal Paulo Renato Silva e Delisangela de Jesus Leonice dos Santos Celso Brígida Baia Ferreira Graciete da Conceição Portal Maria de Fátima de Sousa Farias Ambrosia Macedo de Andrade Jose Adecy Apolinario de Souza Terezinha de Jesus Silva de Moraes Naia Regia da Conceição Sarmento da Costa Maria do Socorro da Silva Rosário Alda Remédio Liliane da Conceição Costa dos Santos Alan Monteiro da Silva Fernando Monteiro Cardoso José Fernando Lucas de Oliveira Maria Conceição Pinheiro Maria da Conceição Pereira Quaresma Liana Conceição Lobo Pinheiro Maria da Conceição Silva Pedrinha Cleide Conceição de Morais Brito da Silva Alice Augusta Neves Natalia Juca Santos Casal Antonio Braz Fernandez Mileo e Tays Marina

Maria de Lourdes Souza da Silva Bonifácia de Souza Moura (In Memoria) Maria do Socorro Ferreira Luiz Otavio Pereira do Carmo Everaldo Gouveia da Gama Maria Aparecida Barros Nazira Corrêa da Costa Irene Trindade da Paz

José Roberto Teixeira de Souza Gilmar da Costa Mendonça Benedito de Nazaré Nascimento Silva Lucas Girard Moreira Glebston Pinto das Chagas Kallyne da Cunha Manduca Casal Nilson Wanderley Nunes e Maria Bernadete de Almeida Pinho Antonia Rodrigues Ribeiro Costa

n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS 08/12 – Pe. Frei Alexandre Dowey 08/12 – Pe. Jonas da Silva Teixeira 08/12 – Diác. Manoel Rocha Silva 08/12- Diác. Paulo Roberto Garcia Barbosa

n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS

03/12 – Côn. Antônio Beltrão Ribeiro Filho 03/12 – Côn. José Luiz Alves Fernandes 03/12 – Côn. Vladian Silva Alves

03/12 – Pe. Alberto Maia de Lima 03/12 – Pe. George Jenner Evangelista França 03/12 – Pe. Romeu Ferreira da Silva 03/12 – Pe. Sebastião Nazaré Antero 04/12 – Pe. Frei Benedito Rôxo de Melo 04/12 – Pe. Frei Francisco José Barros Mendes 04/12 – Pe. Paulo César Falcão da Rocha 05/12 – Pe. Marco Antônio de Souza 06/12 – Pe. Aguinaldo Ramos Freitas 06/12 – Pe. Edinaldo Duarte Sobrinho 06/12 – Pe. Hirlan da Silva Figueiredo 06/12 – Pe. Osmar Antônio dos Santos 06/12 – Pe. Robson Evangelista César 07/12 – Pe. Albano Ignácio Ternus 07/12 – Pe. Antônio Idarcy Mattiuz

07/12 – Pe. Danilo Brandão dos Santos 07/12 – Pe. Everson Vianna Corrêa 08/12 – Pe. Adailson Oliveira da Silva 08/12 – Pe. Antônio Carlos de Castro 08/12 – Pe. Antônio Moraes Oliveira 08/12 – Pe. Carlos Josué Costa do Nascimento 08/12 – Pe. Paulo Felipe dos Santos


BELÉM, DE 03 A 09 DE DEZEMBRO DE 2021

CADERNO DOIS

ICOARACI acolhe o neo sacerdote Erick Bezerra ORDENAÇÃO Presbiteral foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, em Icoaraci

A

Arquidiocese de Belém segue realizando as Ordenações que enriquecem os dons para a Igreja da capital paraense neste final de 2021, quando o reino de Deus passa a contar com seis novos sacerdotes. Depois da ordenação de Davi Pantoja do Nascimento e Demison Batista Foiquinos, sábado, dia 27 de novembro, foi Erick Ramon de Araújo Bezerra, quem recebeu o Sacramento da Ordem pela imposição de mãos do Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa. Ele foi ordenado em Missa Solene na Paróquia São João Batista e Nossa Senhora das Graças, às 9h, em plena realização da festividade, “neste bonito clima de festa da fé, dentro

do círio de Nossa Senhora das graças, aqui em Icoaraci, terra do nosso querido diácono Erick”, evidenciou Dom Alberto, presidindo a sua primeira Missa Solene, após temporada de tratamento de saúde. O povo de Deus, o clero arquidiocesano e os familiares e amigos de Erick, reuniram-se na Matriz para testemunhar a Ordenação Presbiteral. O diácono foi apresentado à assembleia pelo padre João Paulo Celestino, reitor do Seminário Maior São Pio X. Concluída a celebração eucarísitica, já consagrado como sacerdote, padre Erick participou do rito da Comunhão, na presença também do Bispo Auxiliar de Belé, Dom Antônio Ribeiro de Assis. Após a Missa, recebeu os cumprimentos.

FOTOS: LUIZ ESTUMANO

n PROSTRAÇÃO do diácono Erick durante a Missa Solene presidida pelo Arcebispo Dom Alberto

n CLERO ARQUIDIOCESANO testemunhou a Ordenação Presbiteral do diácono

n UNÇÃO das mãos do novo sacerdote pelo Arcebispo n PAIS de Erick acompanham o rito de Ordenação

n COMPROMISSO Erick dá o seu "sim"

n ACOLHIDA Padre Erick recebe os cumprimentos do clero arquidiocesano

n DETALHE do rito da Ordenação Presbiteral

n APRESENTAÇÃO Junto ao clero, padre Erick Bezerra é apresentado ao povo de Deus


2

NATAL de fé GESTO fraterno será dia 11

M

ais uma vez o Natal renova a esperança de mais amor entre os honens de boa vontade, enquanto aguardam a chegada do Menino Jesus. Mas não é uma espera em vão, é vivida com atitude cristã. Assim pensa a Fraternidade O Caminho que este ano promove, novamente, o Natal dos Pobres. Animados pelo tema “Não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade” (Jo 1,18), a comunidade convida o povo de Deus a ajudar

nesta missão de solidariedade. "O Senhor sempre nos convida a dar esse passo, a uma fé que é traduzia em boas obras" (Tg 2,17). A Fraternidade Missionária O Caminho sente-se convidada a servir Jesus nos pobres em seus múltiplos rostos. "Por isso, convidamos você a estar conosco neste natal dos pobres e viver a experiência de ver, cuidar e tocar Jesus no rosto dos mais excluídos. A ação será dia 11, a partir das 8h, na praça da Igreja do Rosário dos Homens Pretos, na Campina.

IGREJA

CADERNO DOIS

BELÉM, DE 03 A 09 DE DEZEMBRO DE 2021

FESTEJANDO A IMACULADA Este ano será o 68° Círio da Imaculada Conceição, na Ilha de Caratateua (Distrito de Outeiro), iniciando dia 4 e se estendendo até o dia 12, com festaividade nortedada pelo tema “Salve Maria, Mãe do Redentor e Esposa de São José”. A programação em homenagem à padroeira consta de 5 romarias, a saber: dia 4, o traslado, seguido do círio no dia 5. No dia da Imaculada Conceição de Maria, 8 de dezembro, haverá a Procissão da

Festa, dia solene. As homenagens seguem e no dia 11 uma moto romaria vai animar os devotos da Imaculada. O encerramento da festa será no dia 12 com a procissão de encerramento. Os noitários da festividade da Imaculada Conceição envolvem Alvorada, Santa Missa e atrações culturais todas após as celebrações, a partir do dia 5 de dezembro. A paróquia convida o povo de Deus a participar da festa.

FESTA DE NOSSA SENHORA DE GUADALUPE Desde o dia 1° a Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, na travessa WE 10-B, em Ananindeua, está em festividade pela Padroeira. A festividade realiza-se à luz do tema "Maria de Guadalupe, ensina-nos a ter um coração como o vosso". Anres da festa em si, a comunidade paroquial passou por diversas atividades preparartórias. Haverá atividades culturais em paralelo à programação litúrgica, todas as noites com participação de diversos ministérios da vida de igreja nas comunidades locais. A fim de contribuir com as obras

paroquiais o arraial será nimado com show de prêmios, mediante a aquisiçao de cartelas a R$ 5,00, cujo sorteio será dia 12. A programação religiosa contará com a participação de padres convidados e dentre os celebrantes também estão o Bispo de Ponta de Pedras, Dom Teodoro Mendes, no dia 3, às 19h, e o Cura da Sé Catedral, cônego Roberto Cavalli, no dia 12, presidindo a Missa Solene da Padroeira, no dia 12, às 12h. Uma carreata pelas comunidades também anima os paroquianos no dia 12, a partir das 9h.

BOA DICA

RÁDIO NAZARÉ FM 91 .3 MHZ

n SOB O OLHAR DE GUADALUPE SINAIS DO CÉU SOBRE A TERRA Dom Leomar Antônio Brustolin Paulus - R$ 39,00 Parte inferior do formulário Paulus - R$ 15,00

n CUIDADO COM OS PÉS O Programa Saúde e Cidadania da próxima segunda-feira, 06 de dezembro, apresenta o tema “Cuidados com os Pés”, em alusão ao dia do podólogo comemorado no dia 04 deste mês. O Podólogo é um profissional da saúde que

cuida dos pés das pessoas, tem o conhecimento, técnica e instrumentos necessários para atender a situações mais graves desta região. Os ouvintes podem interagir ao vivo du- 4006-9254 ou pelo WhatsApp da Rádio rante a programação, ligando (91) 9.8814-0275. Sintonize 91,3 MHz e para os números 4006-9253/ participe!

TV NAZARÉ CANAL 30.1

n ORAÇÃO DO ROSÁRIO NA TV NAZARÉ. REZE COM A ARQUIDIOCESE DE BELÉM O tempo do Advento é propício à reflexão e oportunidade para revremos a caminhada ao longo de mais um ano na jornada da vida. Almejando a vida eterna, a Arquidiocese de Belém acompanha e ajuda você a se prepara melhor para a segunda

vinda do Senhor. O tempo de espera pelo Redentor do mundo nos convida à oração. Um bom momento é a Oração do Rosário, que vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 17h20, apresentado pela Comunidade Nova Aliança. Participe e reze conosco!

PORTAL NAZARÉ WWW. FUNDACAONAZARE. COM.BR

n SANTA MISSA, ÀS 12H, AO VIVO Acompanhe de segunda a sexta-feira a Santa Missa, às 12h, ao vivo, direto da residência episcopal, com o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa e com o Bispo Auxiliar, Dom Antônio de Assis Ribeiro pela

página da Rede Nazaré de Comunicação no Facebook. com/FNCBelem, pelo Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com.br) e pelo nosso canal da Fundação Nazaré no Youtube.com/FNComunicacao.

A

Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe no México é o santuário mariano mais visitado do mundo, reunindo, anualmente, milhões de peregrinos. Lá está exposta a sagrada imagem impressa na veste de Juan Diego em 1531, que se conserva intacta e contém mistérios que desafiam a ciência. Essa foi a primeira aparição de Nossa Senhora reconhecida oficialmente pela Igreja. n DISCÍPULO AMADO Gilson Luiz Maia Paulinas – R$ 22,80 Quarto Evangelho, memória e meditação amadurecida na comunidade discípula do Bom Pastor, traz a figura exclusiva e exemplar do Discípulo Amado, que segundo a tradição é o apóstolo João, filho de uma família de pescadores junto ao mar da Galileia. Nesta reflexão, o Discípulo predileto de Jesus indica o discípulo interior, que está em cada um de nós. É a semente do homem novo, chamada a germinar em todas as pessoas e comunidades. , Personagem histórico idealizado pelo autor do Quarto Evangelho, ele aparece em contraste com Pedro, o líder dos Doze. Mas entre eles não há rivalidade ou choque. O evangelista sublinha o testemunho, a fidelidade e adesão à pessoa de Jesus que ama até às últimas consequências. Ao lado do Discípulo Amado, estava a Mãe do Senhor e outros seguidores do Mestre como Maria Madalena, discípula predileta e silenciosa ao pé da cruz. Ela nos ensina a enfrentar caminhos escuros até encontrar e dialogar com o Cristo e testemunhar: “Eu vi o Senhor” (Jo 20,18). Após o drama do Calvário eles retomaram a vida de pescadores. Ali, às margens do lago, o Discípulo Amado foi o primeiro a reconhecer “o Senhor” que indagará Pedro sobre o amor antes de confirmá-lo na missão de apascentar o rebanho.

O


VATICANO

CADERNO DOIS

BELÉM, DE 03 A 09 DE DEZEMBRO DE 2021

3

PAPA destaca início do tempo do Advento PAPA FRANCISCO pediu centralidade para a oração nas próximas semanas

C

om informações agência Ecclesia. O Papa evidenciou em 28 de novembro passado o primeiro domingo do Advento, o tempo litúrgico de “preparação para o Natal” no calendário católico, pedindo centralidade para a oração, nas próximas semanas. “Mesmo nos dias mais movimentados, não negligenciemos a oração”, disse aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, para a recitação do ângelus, já com a árvore de Natal instalada no local. Francisco recomendou aos presentes que façam uma “oração do coração”, repetindo invocações curtas ao longo do dia, como “Vem, Senhor Jesus!”. “Pensemos no presépio, pensemos no Natal e digamos, no coração, ‘ Vem Senhor Jesus. Vem!’. Repitamos esta

oração, ao longo do dia, e a alma ficará vigilante”, declarou. O Papa considerou que a oração é um “ingrediente essencial” para manter o coração vigilante. “É a oração que mantém acesa a lâmpada do coração. Principalmente quando sentimos que o entusiasmo perde calor, a oração reacende-o, porque nos leva de volta a Deus, ao centro das coisas”, precisou. A reflexão começou por sublinhar uma das dimensões centrais do Advento, a espera, a vigilância. “Estar vigilante significa isto: não permitir que o coração se torne preguiçoso e a vida espiritual se amoleça na mediocridade. Prestemos atenção, porque é possível ser um ‘cristão adormecido’”, alertou. Francisco questionou uma fé vivida “sem entusiasmo pela missão,

FOTOS: DIVULGAÇÃO

n PAPA FRANCISCO antes da recitação do ângelus no domingo, 28 de novembro

sem paixão pelo Evangelho”, que leva as pessoas a “cair na apatia”. “Esta é uma vida triste, não traz felicidade”, observou.

Hoje é uma boa ocasião para nos perguntarmos: o que oprime o meu coração, o meu espírito? O que me faz sentar na poltrona da

preguiça? É triste ver cristãos de sofá”. No final do encontro de oração, o Papa deixou uma saudação aos vários grupos de

peregrinos. “Um bom domingo e um bom caminho de Advento, um bom caminho para o Natal, para o Senhor”, desejou.

Celebrações: IMACULADA CONCEIÇÃO e festas natalinas

C

om informações Vatican News. A Sala de Imprensa vaticana anunciou no domingo, 28, o calendário das Celebrações Litúrgicas Pontifícias para o dia da Imaculada Conceição e o Tempo do Natal. Tratase de semanas centrais e intensas para os fiéis, pois encerram o ano de 2021 e iniciam o novo ano nos meses de dezembro e janeiro. A fim de evitar multidões e o consequente risco de contágio da Covid-19, em vez da habitual homenagem pública à Imaculada Conceição na Praça de Espanha, centro de Roma, no dia 8 de dezembro o Papa Francisco fará um ato privado de devoção, rezando a Nossa Senho-

ra para proteger os romanos, a cidade em que vivem e os doentes que precisam de Sua proteção materna em todo o mundo. Calendário natalino O tempo do Natal é marcado por numerosas celebrações presididas pelo Papa e acompanhadas pelo mundo inteiro. O início do calendário natalino. No dia 24 de dezembro, às 19h30 (hora local), Francisco preside a Santa Missa da noite de Natal na Basílica de São Pedro. Sábado, 25 de dezembro, ao meio-dia, a tradicional bênção “Urbi et Orbi”. Na sexta-feira, dia 31, o Pontífice estará na Basílica de São Pedro, às 17h, para presidir as Primeiras Vésperas da Solenidade de Maria San-

n TEMPO marcado por muitas celebrações feitas pelo Papa e acompanhadas pelo mundo inteiro

tíssima Mãe de Deus e recitar o Te Deum em ação de graças pelo ano transcorrido. Celebrações em janeiro A Basílica Vaticana também acolherá as

celebrações nos dias 1º e 6 de janeiro. No primeiro dia do novo ano, Solenidade da Santíssima Virgem Maria Mãe de Deus e 55º Dia Mundial da Paz, o Papa presidirá a Santa

Missa às 10h, assim como em 6 de janeiro, Solenidade da Epifania do Senhor, também às 10h locais. Como por tradição no dia 9 de janeiro - o domingo após a Epifa-

nia -, se celebra a Festa do Batismo do Senhor. Às 9h30, na Capela Sistina, Francisco preside a Santa Missa e o Batismo de algumas crianças com seus pais.

Novos decretos: causas dos Santos Com informações agência Ecclesia. O Papa Francisco autorizou em 25 de novembro a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar nove novos decretos, nomeadamente dois milagres, cinco mártires e seis virtudes heroicas, onde existem mortes “por ódio à fé”. Um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé, após a audiência do Papa ao prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Marcello Semeraro, informa que Francisco autorizou a promulga-

ção de vários decretos, como o “milagre atribuído à intercessão do beato Tito Brandsma”. Foi também reconhecido o milagre atribuído à intercessão da Bemaventurada Maria de Jesus (1852-1923, Itália), fundadora da Congregação das Irmãs Capuchinhas da Imaculada Conceição de Lourdes. E o “martírio” dos servos de Deus Enrique Planchat, sacerdote do Instituto dos Religiosos de São Vicente de Paulo, Ladislaus Radigue e três companheiros, da Congregação dos Sagra-

dos Corações de Jesus e Maria, assassinados “por ódio à fé”, em 26 de maio de 1871, durante a insurreição da Comuna de Paris. Foram também reconhecidas as virtudes heroicas de quatro servos de Deus italianos – um bispo, padres e duas religiosas – um espanhol, o padre Giovanni di Gesù Maria, dos Carmelitas Descalços, e de Odette Vidal Cardoso, leiga brasileira. A Congregação das Causas dos Santos publicou informações bibliográficas sobre cada um no seu sítio online.

O

serviço é aquilo que faz frutificar os talentos e dá sentido à vida: de fato, quem não vive para servir, não serve para viver. (29 de novembro)

A

gradeço a todos aqueles que estão empenhados em aliviar seu sofrimento. Penemos nos migrantes, em seu sofrimento e #RezemosJuntos. (28 de novembro)

S

into dor ao pensar naqueles que morreram no Canal da Mancha, naqueles na fronteira com a Belarus, muitos dos quais são crianças, naqueles que se afogam no Mediterrâneo, nos que são repatriados para o Norte de África e transformados em escravos. (28 de novembro)


4

CADERNO DOIS

BELÉM, DE 03 A 09 DE DEZEMBRO DE 2021

EM NAZARÉ

PRESÉPIO de Natal em exposição A MONTAGEM do presépio realizada pelos adolescentes atendidos pelo projeto social Unidade São Rafael E m preparação ao nascimento de Nosso Senhor Jesus, as famílias cristãs têm como tradição ornamentar os seus lares com um presépio, esta que é a representação do momento em que Maria, José e Jesus menino recebem a visita dos três reis magos, trazendo com eles aquilo que seria utilizado futuramente em alguns momentos da vida do Messias. Na Basílica Santuário de Nazaré, também se tem uma costume que já pode ser considerada uma tradição também: a montagem do presépio realizada pelos adolescentes atendidos pelo projeto social Unidade São Rafael. Foram muitos dias de pesquisas realizadas pelo executor do projeto, o educador Paulo Monteiro, que contou com a assistência dos jovens. Este ano, uma estrutura ainda mais esplendorosa foi montada, dando forma

n JOVENS atendidos pelo projeto social Unidade São Rafael ajudaram na montagem dépio

ao que se torna algo belo e emocionante diante os olhos atentos dos fiéis que frequentam o Santuário da Rainha da Amazônia. De acordo com o assistido Pedro Gustavo, o trabalho inicia antes da montagem, já que a produção de alguns

itens acontece na própria unidade. “É uma nova experiência já que algumas peças do presépio são feitas por nós mesmos. Por exemplo, essa textura de pedra, algo mais rustico, é o efeito que dá após a gente amassar um papel e pintar com tinta

spray dourada, grafite, marrom e prata, então deu um pouquinho de trabalho, mas a gente contou com a supervisão do Tio Paulo”. É a primeira vez que Pedro participa do projeto. O presépio será desmontado somente no dia 06 janeiro de 2021, na

celebração da solenidade

da Epifania do Senhor.

CONFIRA OS HORÁRIOS Segunda, terça, quinta e sexta-feira: 6h às 20h Quarta-feira: 6h às 21h Sábado: 6h às 19h Domingo: 6h às 21h

1º domingo do ADVENTO: oração e vigilância O Advento é o anuncio da vinda de Jesus. A cada vela acesa, o caminho a Cristo se ilumina. A partir de agora o cristão deve se preparar por quatro semanas para a festa mais importante da liturgia e da igreja: o Nascimento de Cristo. Cada advento que começa, o novo ano litúrgico inicia. E esse inicio do ciclo litúrgico pede oração, jamais temer com a vinda do Rei, pois dele vem

a confiança e esperança. O primeiro domingo do advento traz a reflexão de oração e espera. É o momento sublime do importante preparo para a vinda do Cristo, como retrata a leitura de São Lucas: “Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós; pois esse dia cairá como uma armadilha so-

bre todos os habitantes de toda a terra. Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes em pé diante do Filho do Homem”. É preciso estar sempre vigilante, não fechar os olhos quando os sinais aparecerem e seguir os ensinamentos de Jesus enquanto se aguarda sua vinda definitiva.

Capítulo PROVINCIAL dos Barnabitas

N

o dia 29 de novembro, os Padres Barnabitas deram inicio ao Capítulo Provincial que se estende até este sábado, 04 de dezembro O encontro acontece no Seminário Nossa Senhora Mãe Divina Providencia, em Benevides, e conta com a participação dos sacerdotes que integram as regiões Norte, Nordeste e Sule também com a presença do Superior Geral da Ordem, Padre Francisco Maria Chagas Santos da Silva. Esse é a primeira reunião da, agora, Província Brasil. Este encontro é de fundamental importância por abordar assuntos como a reorganização após a oficialização a unificação de todas as províncias. Peçamos a intercessão de Santo Antonio Maria

Zaccaria, fundador dos Barnabitas, para que as bênçãos de Nosso Senhor Jesus Cristo sejam derramadas nos sacerdotes que fazem parte da Ordem dos Clérigos Regulares de São Paulo. * Sobre os Barnabitas

no Brasil: A Ordem dos Clérigos Regulares de São Paulo, mais conhecidos como Barnabitas, chegou ao Brasil no dia 21 de agosto de 1903, nos portos de

Recife e Belém. Em virtude de conflitos religiosos ocorridos na França, um pequeno grupo de padres veio para o Brasil também como parte do amplo movimento de renovação pastoral promovido pelo Episcopado brasileiro, quando, no início do período republicano, a Igreja foi separada do Estado e este aprovou a vinda de dezenas de congregações religiosas para atuar em vários campos, desde a educação até a assistência social. * O que é o capítulo dos Barnabitas? Encontro dos Clérigos Regulares de São Paulo, que tem por objetivo abordar assuntos como a reorganização dos confrades nas províncias, a atuação através da evangelizaçãoe também nomear o novo Superior Geral da Ordem.

n A CADA vela acesa, o caminho a Cristo se ilumina


ARQUIDIOCESE

CADERNO DOIS

BELÉM, DE 03 A 09 DE DEZEMBRO DE 2021

5

Assembleia ECLESIAL prioriza ações contra injustiças socais

DOCUMENTO final destaca atenção prioritária para jovens e mulheres

A

Assembleia Eclesial da Igreja da América Latina e do Caribe terminou dia 28 de novembro no Santuário da Senhora de Guadalupe, na Cidade do México, define cerca de quatro dezenas de grandes desafios pastorais que sintetizam uma semana de trabalhos, um acontecimento considerado histórico por muitos observadores. O reconhecimento do protagonismo dos jovens na comunidade eclesial e na transformação da sociedade; o acompanhamento das vítimas das injustiças sociais e eclesiástica; impulso à participação das mulheres nos ministérios e nas instâncias de governo, discernimento e decisão eclesial são os três mais destacados desafios do documento conclusivo da assembleia. Outros desafios que vêm a seguir, nesse documento, referem a promoção da dignidade da vida e da pessoa humana; o incremento da formação em sinodalidade para erradicar o clericalismo; a aposta na participação dos leigos na vida sociopolítica, cultural e eclesial; a escuta do clamor dos pobres, excluídos e descartados; reforma dos itinerários formativos

P

ara ajudar a fazer emergir as experiências e a contribuir de maneira mais rica para a consulta, o número 30 do documento preparatório apresenta dez núcleos temáticos que abordam diferentes aspetos da “sinodalidade vivida”. Estes temas deverão ser adaptados aos diferentes contextos locais para que sejam integrados, simplificados e aprofundados, pois sempre é preciso prestar atenção para que a linguagem não seja difícil para os participantes das assembleias eclesiais. O Vademe cum que acompanha este Documento Preparatório oferece instrumentos, percursos e sugestões, a fim de que os diferentes núcleos de interrogações inspirem concretamente momentos de oração, formação, reflexão e intercâmbio. Eis os temas: I. OS COMPANHEIROS DE VIAGEM. Na Igreja e na sociedade, estamos no mesmo caminho, lado a lado. Na nossa Igreja local, quem são aqueles que “caminham juntos”? II. OUVIR. A escuta é o primeiro passo, mas requer que a mente e o coracão estejam abertos, sem preconceitos. - Com quem estão a nossa Igreja particular “em dívida de escuta”? III. TOMAR A PALAVRA. Todos estão convidados a fa-

dos seminários; renovação do conceito e experiência da “Igreja povo de Deus”; e dar prioridade à ecologia integral nas comunidades. Ainda que se tenha tratado de um marco na vida da Igreja Católica, da sequência da conferência de Aparecida, em 2007, a grande novidade desse evento foi ter sido uma assembleia eclesial, juntando a “diversidade multifacetada” dos cristãos leigos, religiosos e bispos e de ter sido concebida e realizada com “uma verdadeira experiência de sinodalidade”, ou seja, “de escuta mútua e de discernimento comunitário daquilo que o Espírito quer dizer à sua Igreja”. Para cada um dos 41 desafios pastorais da Igreja na América Latina, o documento aponta, de forma sintética, algumas orientações pastorais. Da assembleia saiu igualmente uma “mensagem ao povo da América Latina e do Caribe”, intitulado “Todos somos discípulos missionários em saída”, na qual se enfatiza e denuncia a dor “dos mais pobres e vulneráveis que sofrem o flagelo da miséria e da injustiça”, assim como “o grito de destruição da casa comum”

nEVENTO encerrou no Santuário da Senhora de Guadalupe, Cidade do México

e a “’cultura do descarte’ que atinge sobretudo as mulheres, os migrantes e refugiados, os idosos, os indígenas e os afrodescendentes”. A assembleia diz-se, por outro lado, preocupada “com o impacto e as consequências da pandemia que aumenta ainda mais as desigualdades sociais,

comprometendo inclusive a segurança alimentar de grande parte” da população. Não deixa, também, de referir questões intraeclesiais como o clericalismo, autoritarismo nas relações que levam à exclusão dos leigos, especialmente das mulheres, nas instâncias de discernimento

PE. HELIO FRONCZAK heliofronczak@gmail.com

SÍNODO ARQUIDIOCESANO DE BELÉM

Dez núcleos temáticos para viver a sinodalidade lar com coragem e parresia, ou seja, integrando liberdade, verdade e caridade. Quando e como conseguimos dizer o que é deveras importante para nós? IV. CELEBRAR. “Caminhar juntos” só é possível se nos basearmos na escuta comunitária da Palavra e na celebracão da Eucaristia. - De que forma a oração e a celebração litúrgica inspiram e orientam efetivamente o nosso “caminhar juntos”? V. CORRESPONSÁVEIS NA MISSÃO.A sinodalidade está ao serviço da missão da Igreja, na qual todos os seus membros são chamados a participar. - Dado que somos todos discípulos missionários, de que maneira cada um dos Batizados é convocado para ser protagonista da missão? VI. DIALOGAR NA IGREJA E NA SOCIEDADE.O diálogo é um caminho de perseverancça que

inclui também silêncios e sofrimentos, mas é capaz de recolher a experiência das pessoas e dos povos. - Quais são os lugares e as modalidades de diáogo no seio da nossa Igreja particular? VII. COM AS OUTRAS CONFISSÕES CRISTÃS. O diálogo entre cristãos de diferentes confissões, unidos por um único Batismo, ocupa um lugar particular no caminho sinodal. - Que relacionamentos mantemos com os irmãos e as irmãs das outras Confissões cristãs? VIII. AUTORIDADE E PARTICIPACÃO.Uma Igreja sinodal é uma Igreja participativa e corresponsável. - Como se identificam os objetivos a perseguir, o caminho para os alcançar e os passos a dar? IX. DISCERNIR E DECIDIR.Num estilo sinodal, decide-se por discernimento, com base num

consenso que dimana da obediência comum ao Espírito. - Com que procedimentos e com que métodos discernimos em conjunto e tomamos decisões? X. FORMAR-SE NA SINODALIDADE.A espiritualidade do caminhar juntos é chamada a tornar-se princípio educativo para a formação da pessoa humana e do cristão, das famílias e das comunidades. Como formamos as pessoas, de maneira particular aquelas que desempenham funções de responsabilidade no seio da comunidade cristã, a fim de as tornar mais capazes de “caminhar juntas”, de se ouvir mutuamente e de dialogar? A finalidade da primeira fase do caminho sinodal é favorecer um amplo processo de consulta, para recolher a riqueza das experiências de sinodalidade vivida, nas suas diferentes articulações e aspectos,

e de decisão sobre a missão da Igreja, constituindo um grande obstáculo à sinodalidade, frisa o texto. De resto, sobre a sinodalidade, a assembleia deixa marcada esta mensagem: ela “não é uma moda passageira”, antes pertence à essência da Igreja.

envolvendo os Pastores e os Fiéis das Igrejas particulares em todos os diversificadosníveis, através dos meios mais adequados, em conformidade com as realidades locais específicas. De maneira particular, solicita-se a contribuição dos organismos de participação das Igrejas particulares, especialmente do Conselho presbiteral e do Conselho pastoral, a partir dos quais verdadeiramente «pode começar a tomar forma uma Igreja sinodal». Rezemos para que o processo sinodal seja frutuoso para toda a humanidade. “Eis-nos aqui, diante de Vós, Espírito Santo! Eis-nos aqui, reunidos em vosso nome! Só a Vós temos por Guia:vinde a nós, ficai conosco,e dignai-vos habitar em nossos corações. Ensinai-nos o rumo a seguire como caminhar juntos até à meta.Nós somos débeis e pecadores: não permitais que sejamos causadores da desordem; que a ignorância não nos desvie do caminho,nem as simpatias humanas ou o preconceito nos tornem parciais. Que sejamos um em Vós, caminhando juntos para a vida eterna, sem jamais nos afastarmos da verdade e da justiça. Nós vo-lo pedimosa Vós, que agis sempre em toda a parte, em comunhão com o Pai e o Filho, pelos séculos dos séculos. Amém”.


CADERNO DOIS ARQUIDIOCESE 6 Mais um DIÁCONO para a Arquidiocese de Belém BELÉM, DE 03 A 09 DE DEZEMBRO DE 2021

É EDVALDO CORDEIRO DA SILVA, ordenado na Paróquia São Raimundo Nonato

A

Arquidiocese acolheu mais um diácono para o serviço do Reino de Deus. Trata-se de Edvaldo Cordeiro da Silva, cuja Ordenação Diaconal ocorreu dia 15 de novembro, durante Missa Solene na Paróquia São Raimundo Nonato, presidida por Dom Antônio de Assis Ribeiro, Bispos Auxiliar de Belém. A celebração eucarística foi concelebrada por diversos padres pertencentes à Província de Fortaleza da Congregação da Missão, bem como, alguns padres pertencentes a esta Igreja Particular de Belém. A Santa Missa contou ainda com a presença

de diáconos permanentes, seminaristas, leigos e consagrados da Família Vicentina, familiares do meo diácono Edvaldo, além da presença de um grande número de fiéis da comunidade local. Edvaldo apresentouse para a sua ordenação sob forte emoção, testemunhada pelo povo de Deus que prestigiou a cerimônia composta de vários ritos que expressam a entrega do ordinando a Jesus Cristo e à

Igreja. Durante a celebração, Edvaldo foi chamado à frente da comunidade e apresentado ao bispo pelo Superior Provincial, Padre Assis, da Congregação de Missão, pedindo que o mesmo fosse ordenado diácono para o serviço da Igreja e do Povo de Deus, em especial para o serviço junto aos mais pobres. Dom Antônio, em sua homilia, resumiu, claramente, o serviço do diácono e muito bem recordou a todos “da alegria em estarmos testemunhando a doação total da vida de alguém que tanto ama a Igreja”. O bispo também recorreu ao fundador da Congregação da Missão e do Carisma Vicentino, São Vicente de Paulo, trazendo à tona que “nunca devemos esquecer-nos daqueles que são os prediletos do Senhor, aqueles que “são nossos mestres e senhores”, os pobres, que tanto nos ensinam”, frisou. Após a homilia, Edvaldo manifestou-se perante o povo de Deus, dizendo da sua livre vontade em assumir o ministério do diaconato. Em seguida, já prostrado ao chão, cantouse a Ladainha de todos os Santos, quando o

FOTOS: LUIZ ESTUMANO

n EDIVALDO foi ordenado pelo Bispo Auxiliar, Dom Antônio

bispo, o clero e todos os fiéis rogam a Deus “que derrame com bondade a sua bênção sobre este servo”. Logo após, Dom Antônio impôs as mãos sobre a cabeça de Edvaldo e fez a prece de Ordenação. “Envie sobre ele, ó Deus, o Espírito Santo, que o fortaleça com os sete dons da vossa graça, a

fim de exercer com fidelidade o seu ministério”. Depois, o diácono foi revestido de estola e da dalmática, recebeu o Livro dos Evangelhos das mãos do bispo, o abraço da paz e acolhida do clero. No final da celebração, muito emocionado, o diácono Edvaldo agradeceu a todos, sobretudo aos

seus familiares presentes, bem como a todos aqueles que o acolheram nos anos de sua formação inicial, e disse ser grato às paróquias, às pastorais, aos co-irmãos e, principalmente, aos amigos e familiares que sempre rezaram e o apoiaram na caminhada de discernimento vocacional.

Por amor ao próximo, a CAMPANHA “Belém, Casa do Pão”

A

Arquidiocese de Belém pede ao p ovo d e D e u s em todas as comunidades diocesanas que volte suas atenções neste mês de dezembro para aqueles irmãos que mais necessitam de acolhimento, sobretudo, a partilha de dons, não só espirituais, mas também de atenção às suas necessidades materiais, especialmente, acolhendo com generosidade a Campanha “Belém, a Casa do Pão”, a fim de promover a vivência de um Natal digno para quem mais precisa. As doações podem ser entregues em todas as comunidades da Igreja de Belém, orienta o diácono Raimundo Nonato Santos, presidente da Caritas Arquidiocesana, coordenadora da campanha solidária. A campanha arquidiocesana foi instituída pelo Arcebispo Dom Alberto Taveira Corrêa, no ano de 2010 com o

objetivo de organizar, de maneira coletiva, ações com arrecadação de alimentos não perecíveis para contribuir com o Natal das famílias mais necessitadas, visando dar maior expressão às atividades sociais realizadas dos Núcleos da Caritas e das Pastorais Sociais das Paróquias da Arquidiocese de Belém. As equipes da campanha são estruturadas a partir das diretrizes do Arcebispo, envolvendo a Caritas Belém, as Regiões Episcopais, paróquias que, todos juntos, visam o desenvolvimento das atividades mobilizando a vida paroquial, buscando parceiros, t ra b a l h a n d o a divulgação, providenciando a arrecadação, o cadastro de beneficiários e a distribuição dos donativos, finalizando com uma

avaliação.

A campanha

tem como programação o seu lançamento no mês de agosto, sendo

de responsabilidade da equipe paroquial, onde cada paróquia

deve realizar um levantamento socioeconômi-

co da sua área de abrangência para organização do banco de dados do SIGEPA, a fim de mapear as famílias que serão beneficiarias pelo projeto, visando também dar resposta à sociedade sobre os resultados alcançados a partir de uma meta proposta. "Neste sentido, esperamos na campanha de 2021 superar a média dos dois últimos anos quando 21.982 famílias foram atendidas, através das paróquias envolvidas em toda a Arquidiocese de Belém", afirma Nonato. A mobilização da campanha ocorre informes paroquiais, ofícios encaminhados para supermercados, onde os representantes das paróquias organizam postos de arrecadação, pontos de coletas fixos em suas Igrejas matriz e comunidades. Também, são adotados outros critérios, como o envolvimento das esco-

las, cadastramento de potenciais doadores, arrecadação em visitas as casas (por pessoas devidamente identificadas) no denominado “DIA A” (dia da arrecadação), onde as paróquias organizarão a dinâmica do dia de acordo com a realidade das comunidades pertencentes a sua área de abrangência. Após o dia da arrecadação, as paróquias organizarão as doações a serem entregues e um dia próximo do Natal, momento de comunhão com toda a Igreja de Belém. Após encerrado o período de entrega das cestas, será realizada uma reunião de avaliação com a participação dos representantes das paróquias e de todos os envolvidos, oportunidade em que a Arquidiocese de Belém, apresenta os resultados da campanha e agradece a todos aqueles que contribuíram para realização da campanha.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.