Voz de Nazaré - Nº 1010

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ARQUIDIOCESE

DE BELÉM O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA

PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR

www.fundacaonazare.com.br

BELÉM, DE 10 A 16 DE DEZEMBRO DE 2021

ANO CVIII - Nº 1010 - PREÇO AVULSO: R$2,00

MUDANÇAS paroquiais em Belém

Dia 17, a Paróquia Santa Rita de Cássia será a primera das comunidades diocesanas a passar por mudanças que a Arquidiocese anuncia a partir deste mês. Provisões ensejam transferências de padres, criação de área missionária e elevação de comunidade à paróquia. CADERNO 2, PÁGINA 1 ARQUIVO: LUIZ ESTUMANO

n PROVISÕES Tempo de mudanças na Arquidiocese de Belém começa este mês e vai modificar a vida das comunidades diocesanas para um melhor atendimento pastoral DIVULGAÇÃO

NOVAS VOCAÇÕES

DECRETO

Retiro anual da Comunidade Sementes do Verbo confere momento de gratidão a Deus durante Missa celebrada por Dom Alberto Taveira Corrêa. O bispo Garante da Comunidade presidiu também o rito solene de consagração de missionários que responderam 'sim' ao chamado do Senhor, professando seus votos para servir a Igreja em defintivo vivendo a Vida Consagrada.

Comunicado da Arquidiocese de Belém atualiza recomendações para o povo Deus mediante novo decreto do Governo do Estado do Pará estabelecendo novas orientações para a ocupação de ambientes de convívio social, ainda no contexto da pandemia. Dentre os locais que retomam suas rotinas habituais, estão incluídas as igrejas as quais já podem ter lotação completa.

CADERNO 2, PÁGINA 6

n VOTOS Missionários disseram 'sim' a Deus diante do Bispo Garante, Dom Alberto

TERÇO na festa de Nossa Senhora de GUADALUPE A oração do Terço na dicada à “padroeira de Praça São Pedro, em toda a América e das Roma, no domingo, 12 Filipinas". de dezembro, será deCADERNO 2, PÁGINA 3

Pastoral da Pessoa Idosa RETOMA ATENDIMENTO

A Pastoral Pessoa Ido- comunidades diocesasa da Arquidiocese está nas onde existe um núretomando o seu aten- cleo da pastoral. dimento presencial nas CADERNO 2, PÁGINA 2

CADERNO 2, PÁGINA 5 DIVULGAÇÃO

n PAPA FRANCISCO a frente da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, em oração


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ARQUIDIOCESE

BELÉM, DE 10 A 16 DE DEZEMBRO DE 2021

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número 30 do documento preparatório para o Sínodo sobre a sinodalidade, em outubro de 2023, apresenta dez núcleos temáticos para serem estudados e refletidos nos diversos níveis de comunidades, paróquias e dioceses. Cada tema proposto tem uma base doutrinal que está nos fundamentos do ser igreja, sem a qual não é possível ser de verdade a Igreja de Jesus Cristo; e a partir do conteúdo doutrinal são feitas algumas perguntas para verificar em que nível estamos na vivência destas realidades constitutivas da Igreja. A partir de hoje, nesta coluna semanal, começo a fazer algumas considerações sobre estes temas para ajudar o nosso percurso sinodal visando crescer sempre mais na sinodalidade. Todos estamos concordes que de nada serve sa-

PE. HELIO FRONCZAK heliofronczak@gmail.com

ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU ...

Para viver a sinodalidade – 1 ber quais são os pontos constitutivos da vida eclesial e fazer bonitas reflexões sobre temas importantes se estes, depois, não se tornam vida, experiência de fé, e não são assumidos por todo o povo de Deus, não é mesmo? O Papa Francisco convoca todo o povo de Deus a fazer a experiência do “escutar-nos reciprocamente”, e assim, juntos, escutarmos o que o Espírito Santo está pedindo à Igreja no hoje da história. Viver a sinodalidade, tornar-se igreja sinodal, crescer em comunhão, viver na unidade, são expressões equivalentes que se referem a uma das notas constituti-

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uando pegas uma moeda na mão vês logo que ela tem duas faces: cara e coroa. Se a moeda tem uma só face é falsa. Assim é na vida: não existem direitos sem deveres e nem deveres sem direitos. Quem cumpre seus deveres também tem seus direitos. Mas quem não cumpre seus deveres não tem direitos. Direitos e deveres são as duas faces da mesma moeda. Vejamos alguns direitos e deveres do cursilhista: * Viver e testemunhar a vida cristã onde se encontra. * Participar de atividades do Cursilho.

vas da Igreja de Cristo. Recitamos no “Credo apostólico”, a cada semana, nas missas dominicais: “Creiona Igreja, una, santa, católica e apostólica”. Igreja una. Afirmarque a Igreja é “una” significa ter consciência de que todos os batizados têm a mesma dignidade e igual valor. É na realidade do batismo que se fundamenta toda a organização e vivência comunitária da Igreja. Tendo presente esta verdade doutrinal, o primeiro tema proposto para o crescimento na vida de sinodalidade tem esta formulação: “OS COMPANHEIROS DE VIAGEM. Na Igreja e na sociedade, estamos no

(antoniomattiuz@gmail.com)

CURSILHO DE CRISTANDADE

Direitos e deveres do cursilhista * Atuar no Plano de Pastoral da Arquidiocese e da Paróquia. * Participar do Grupo, de Ultréyas e da Escola Vivencial. * Contribuir para o sustento do Movimento do Cursilho. * Conhecer e praticar o Estatuto e o Regimento do Cursilho.

Pelo Batismo nós nos tornamos filhos de Deus e membros ativos da Igreja. Ninguém pode ser um membro paralítico. Pelo Batismo a pessoa se torna filho do Rei do universo e precisa ter atitudes à altura desta grande dignidade. Jesus disse: ‘Vós sois a luz do mundo’. A luz brilha e ilumina

tudo ao seu redor. Assim é o cursilhista: ele é luz que ilumina e mostra, com suas atitudes, como ser cristão de verdade. Jesus disse: ‘Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus irmãos’. O cursilhista não pensa só em si, mas dá parte da sua vida para o bem dos irmãos necessitados.

BIANCA MASCARENHAS Psicóloga e formadora do Seminário São Pio X (mascarenhaspsi@yahoo.com.br)

HUMANUS

Medo de sair de casa? rotina de encontros sociais (igrejas, cinemas, etc) ainda não é uma situação confortável para algumas pessoas, gerando uma ansiedade exacerbada. Muitos desenvolveram o medo de sair e interagir socialmente e hoje temos ouvido sobre reflexos da chamada Síndrome da Cabana(da Gaiola ou da Caverna), como situações caracterizadas pelo medo excessivo de sair de casa. Essa Síndrome está diretamente ligada à experiência do ser humano ficar longos períodos de tempo em isolamento social, podendo também ser desencadeada por traumas

Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita

ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ

sobrevivência. Outra frase que expressa com grande propriedade a importância da união com os outros é um canto de animação das comunidades eclesiais de base: “Uma só varinha é muito fácil de quebrar, mas ajunte um feixe, você pode até suar”. Estas são duas das muitíssimas maneiras para expressar esta constatação. Certamente você conhece outras expressões que colocam em relevo este aspecto da vida de comunhão, não é? Para aprofundar a importância desta dimensão eclesial da unidade decorrente da nossa inserção em Cristo pelo batismo é

PE. ANTÔNIO MATTIUZ, CSJ

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nossa espécie surgiu há aproximadamente 200 mil anos e, dentre tantos aprendizados, descobrimos que nós, hominídeos, realizávamos ações de maior sucesso quando em grupo (exemplo, a caça). Nosso instinto de sobrevivência passou a reconhecer a proximidade com outros membros de nossa espécie como benéfica e necessária, levando-nos a nos organizar em grupos para buscarmos alimentos e nos defender de predadores. Assim, nos tornamos gregários, seres de relacionamento. Ou seja, por instinto, somos de reunir pessoas, de juntar, de aglomerar. Em tempos de pandemia, então, tivemos (ainda temos!) que lutar contra o nosso instinto gregário e nos isolar. Há quase dois anos vivendo a experiência do isolamento, com o avanço da vacinação contra a covid-19 e o número de mortes caindo, voltar à

mesmo caminho, lado a lado”.Esta frase encerra um conteúdo preciso. De fato, ela afirma uma dimensão da vida humana que ninguém pode negar, pois todos constatamos cotidianamente que é impossível não estar junto com outras pessoas; por mais que queiramos nos isolar, nunca conseguimos completamente, pois é evidente que estamos lado a lado com outras pessoas. Conhecida é a frase de Thomas Morus (que também é atribuída a Teilhard de Chardin): “Nenhum homem é uma ilha”. Isto que dizer que o homem não consegue viver isoladamente e precisa um dos outros para a sua

PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Dom Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará

vividos na pandemia, como a morte de parentes e amigos, a internação pela doença ou outros eventos associados ao Coronavírus. Embora não seja classificada como uma doença, a Síndrome da Cabana é um fenômeno que provoca um medo intenso de interação com as pessoas e, se o medo e desconforto causarem prejuízos no dia a dia, necessita haver avaliação e orientação por um profissional do comportamento humano. Uma das formas de se perceber é comparar o comportamento antigo com o atual: no passado era mais

DIRETOR GERAL Cônego Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Alan Monteiro da Silva

extrovertida, gostava de sair e não tinha problemas com isso e hoje está introspectiva e com dificuldade em se relacionar com outros. Vale observar alguns sintomas da Síndrome, como: sensação de “não quero estar aqui”; dores; sofrimento; taquicardia, dificuldade para respirar, parecidos como crises de ansiedade, estresse, pânico e ansiedade social. É muito comum, ainda, alteração nos ciclos de sono e de vigília, aumento no gosto por alimentos mais gordurosos, com bastante carboidrato. Observa-se, dentre os

COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Padre Agostinho Filho de Souza Cruz Cônego Cláudio de Souza Barradas Alan Monteiro da Silva EDITORAÇÃO ELETRÔNICA/DIAGRAMAÇÃO Greison Dias Carvalho Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260

importante que se respondam estas perguntas que seguem: - Na nossa Igreja local, quem são aqueles que “caminham juntos”? - Quando dizemos “a nossa Igreja”, quem é que faz partedela? - Quem nos pede para caminhar juntos? - Quem são os companheiros de viagem, inclusive fora do perémetro eclesial? - Que pessoas ou grupos são, expressa ou efetivamente, deixados à margem? Será uma grande contribuição para a preparação do sínodo arquidiocesano se você (pessoalmente ou junto com os membros do grupo do qual você participa em sua comunidade paroquial) responder a estas perguntas e enviar para a secretaria do sínodo neste email: heliofronczak@gmail.com ou neste número WhatsApp (91 - 98144 1118). Fico no aguardo. Até a próxima semana.

O Movimento do Cursilho tem atividades próprias, pois nenhum cursilhista pode ficar de braços cruzados sem nada fazer. Agir individualmente é bom, mas agir em grupos é melhor porque a união faz a força. É por isso que os cursilhistas agem no Plano Pastoral da Arquidiocese, na Paróquia e na sua comunidade. Muitos cursilhistas fazem isto. Outros precisam arregaçar as mangas e fazer a sua parte para ajudar Cristo a salvar o mundo. Amigo cursilhista, estás firme e ativo na tua caminhada? Se sim, parabéns. Se não, coragem! Mãos à obra! sintomas, a preferência para se relacionar com animais e plantas. Óbvio que não há nada de errado com os bichos e as plantas, mas o humano é o único ser que precisa de outro igual a ele para sobreviver e para definir a sua identidade. Então, a preferência pelo relacionamento com não humanos pode ser sinal de que algo não está bem. Criar uma rotina, mesmo que dentro de casa, como se fosse sair para o trabalho ou outras atividades sociais; rever amigos ou pessoas próximas; praticar atividade física, de preferência pela manhã, aproveitando os benefícios do sol e participar de outras atividades que permitam normalizar o convívio social de forma leve e natural, eis alguns passos para ajudar na superação da Síndrome. Fique bem, usando álcool em gel e máscaras e, ainda, evitando grandes aglomerações.

- Nazaré, Belém - PA Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal

FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO


ARCEBISPO

BELÉM, DE 10 A 16 DE DEZEMBRO DE 2021

DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA

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Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

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á uma dificuldade para alcançar a alegria em nossos dias. A sociedade tecnológica multiplicou as ocasiões de prazer, mas encontra dificuldades para gerar a alegria. Isso acontece porque a alegria tem outra origem. Ela é espiritual. O dinheiro, o conforto, a higiene, a segurança material podem até não faltar, mas mesmo quando existem, o tédio, a aflição e a tristeza fazem parte da vida de muitos, levando algumas vezes até à angústia e o desespero, que nem o prazer existente em paraísos artificiais nem a aparente despreocupação conseguem evitar. Será que nos sentimos impotentes para dominar o progresso industrial e planejar a sociedade de uma maneira humana? Ou será que o futuro é

Fonte de alegria e felicidade é a capacidade de partilha dos próprios bens espirituais e materiais. Será feliz quem partilhar, olhando ao seu redor demasiado incerto e a vida humana ameaçada? Ou não se trata de solidão, sede de amor e de companhia não satisfeita, um vazio mal definido? Ao mesmo tempo, em muitas regiões e tantas vezes bem perto de cada um de nós, acumulam-se os sofrimentos físicos e morais de forma opressiva. Tantas pessoas com fome, tantas vítimas de combates estéreis, tantas pessoas desabrigadas Estas mi-

CONVERSA COM MEU POVO sérias talvez não sejam mais graves do que outras do passado, mas alcançam uma dimensão planetária. São mais conhecidas, ao ser difundidas pelos meios de comunicação, ao menos as experiências de felicidade. Mas tudo isso pode relaxar as consciências, sem que se encontrem soluções adequadas (Cf. São Paulo VI, Gaudete in Domino, 8). São palavras proféticas, escritas em 1975, mas atuais em nosso tempo e diante dos desafios existentes. P a p a Fr a n c i s c o volta a este tema na Exortação Apostólica Gaudete et exsultate, ligando-o à santidade e à prática das bemaventuranças: “Sobre a essência da santidade, pode haver muitas teorias, abundantes explicações e distinções. Uma reflexão do gênero poderia ser útil, mas não há nada de mais esclarecedor do que voltar às palavras de Jesus e recolher o seu modo de transmitir a verdade. Jesus explicou, com toda a simplicidade, o que é ser santo; fê-lo quando nos deixou as bemaventuranças (cf. Mt 5, 3-12; Lc 6, 20-23). Estas são como que o bilhete de identidade do cristão. Assim, se um de nós se questionar sobre «como fazer para chegar a ser um bom cristão», a resposta é simples: é necessário fazer – cada qual a seu modo – aquilo que Jesus disse no sermão das bem-aventuranças. Nelas está delineado o rosto do Mestre, que somos chamados a deixar transparecer no dia a dia da nossa vida. A palavra «feliz» ou «bemaventurado» torna-se sinônimo de «santo», porque expressa que a pessoa fiel a Deus e que vive a sua Palavra alcança, na doação de si mesma, a verdadeira felicidade”.(Gaudete et exsultate 63-64). A esta altura do Advento, a Igreja quer espalhar, mais uma vez, o anúncio da alegria. Sabemos que ela é fru-

A ALEGRIA e o prazer DIVULGAÇÃO

n A IGREJA quer espalhar, mais uma vez, o anúncio da alegria

to do Espírito Santo (Gl 5,22) e vem a ser acolhida como dom, conquistada e testemunhada por todos os cristãos. Podemos dar um exemplo, a partir de Abraão, cujo coração parece ter sido endurecido pela própria fé, quando estava para sacrificar o próprio filho. O seguimento estrito da Palavra de Deus, a paixão pela sua vontade dá coragem para tomar decisões difíceis e assumir posturas de firmeza! Durante o período de pandemia, quantas famílias choraram entes queridos falecidos, e foram muitas pessoas, e a situação foi gravíssima, sem dúvida. Entretanto, os meios de comunicação usaram e abusaram do tema do luto, quase como algo impossível de ser vivido e superado nas atuais circunstâncias. Precisamos conviver com os nossos limites, com o percurso da vida humana, que tem também ela os seus limites. Sabemos várias coisas, uma delas é que ninguém vai ficar para semente, e também a escritura alerta que a vida humana vai até os setenta, fato notável quando chega a oitenta anos. É claro que aumenta a expectativa de vida em nosso tempo, os cuida-

dos com a saúde cresceram e se aperfeiçoaram muito, mas tocaremos estes limites. Não será equilibrada uma reação, diante da morte, em que permanece o choro até cheio de amargura! Aproveito para alertar que a morte precisa ser vista também do lado de quem partiu, pois esta partida, a nossa fé assim ensina, é chegada à meta, é alcançar o que se buscou com fé durante a vida nesta terra. A alegria pode chegar, e deve chegar à vida de todos os cristãos. O dever cumprido, a dignidade e seriedade no trabalho que nos cabe realizar, a consciência tranquila na vida cotidiana assumida de acordo com os mandamentos da lei de Deus. Tudo isso faz do homem e da mulher pessoas alegres e felizes, sem o cultivo de eventuais traumas ou complexos. Não somos perfeitos, mas estamos sempre caminhando rumo à meta, e isso é fonte de verdadeira alegria. É bom estar atentos, pois nos são oferecidas muitas ocasiões de prazer. Se alguém passa o fim de semana num descontrole total dos próprios impulsos, a segunda-feira virá, no mínimo, com dor de cabeça, acompanhada

de uma grande sensação de vazio. A graça do matrimônio e da vida conjugal, com a bênção de Deus no sacramento recebido, é fonte de alegria quando se permanece na fidelidade, que é mais exigente do que uma vida que alguém poderia chamar de livre, mas fonte de escravidão. A verdade do Sacramento indica que um homem e uma mulher haverão de se entregar mutuamente para a vida toda, e precisamos valorizar os testemunhos dessa vivência e anunciá-los às pessoas. Fonte de alegria e felicidade é a capacidade de partilha dos próprios bens espirituais e materiais. Será feliz quem partilhar, olhando ao seu redor, especialmente com os mais pobres. Há mais alegria em dar do que em receber(At 20,35) são palavras que os Atos dos Apóstolos atribuem ao Senhor, o que é verdade também comprovada pela nossa vida. A alegria foi anunciada pelos anjos quando Jesus nasceu da Virgem Maria. Viver o Evangelho, acolher o Salvador, receber a alegria que é anunciada e doada, são fontes preciosas para nos mantermos com o sorriso autêntico nos lábios, com olhos

brilhando de felicidade. Fechemos os ouvidos e os olhos nestes dias de preparação ao Natal do Senhor para todos os anúncios de maldade, violência, guerra e roubos. Mesmo que seja apenas no pequeno ambiente de nossa casa. Anunciemos que a alegria chegou, e veio para ficar! A alegria tem outra origem. Ela é espiritual

A alegria foi anunciada pelos anjos quando Jesus nasceu da Virgem Maria. Viver o Evangelho, acolher o Salvador, receber a alegria que é anunciada e doada


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IGREJA

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lá, meu irmão é minha irmã. Estamos em pleno tempo de preparação para o Santo Natal, isto é, em pleno Advento. Como você está vivendo este tempo forte da Igreja? Está armando o presépio? Acaso, há em sua casa, a dinâmica do acendimento das velas da Coroa do Advento? Já programou a Confissão? E a Novena de Natal, vai fazer? Como tem vivido a vigilância? A casa já está sendo ornamentada? Um gesto concreto de caridade para com alguém necessitado, já pensou? Pois é, tudo isso nos ajuda em nossa caminhada rumo ao Santo Natal. Mas, permita-me sugerir um elemento à mais? Que tal aproveitar para fazer uma boa leitura? Um clássico da literatura que pode nos alimentar na esfera da imaginação é também da cultura. A história não é es-

PROF. RICARDINO LASSADIER Especialista em Filosofia e Especialista em Teologia

SERVINDO À VERDADE tranha. Refiro-me ao “Conto de Natal” de Charles Dickens, publicado em 19 de dezembro de 1843. É uma obra cuja temática é a redenção, a conversão. Conta a história do avarento, rabugento, milionário Ebenezer Scrooge que despreza o Natal. Ele trata seu empregado (Bob Cratchit) com “mão de ferro”. Scrooge não se permite realizar o menor ato caritativo. Seu coração era gelado. Ao caminhar pelas ruas, mendigo algum tinha coragem de estenderlhe a mão pedindo uma esmola, jamais alguém lhe dava “bom dia”, muito menos “feliz Natal”. Até os cãesguia se afastavam le-

Literatura para o Natal

vando seus donos para longe de Scrooge. Eis que numa véspera de Natal, os Céus enviam-lhe um presente, em forma de visita: Jacob Marley, ex-sócio e amigo do velho sovina. Porém, um detalhe não pode passar despercebido: Marley morrerá fazia sete anos. Sim, por Misericórdia Divina, Marley viera alertar o ex-sócio para mudar de vida. O fantasma arrastava enormes correntes presas em pesados cofres. Essas correntes, explicou o fantasma sofrendo a pena, foram forjadas durante a existência terrena, ou seja, eram seus pecados.

Marley comunica ao amigo a visita de três fantasmas. A saber: dos Natais passado, presente e futuro. O primeiro Fantasma (do passado), o fez mergulhar em profundas lembranças, em um tempo em que ainda não havia corrompido o coração à ganância. O faz perceber como chegou a se tornar muquirana. Inclusive, por causa de suas ambições, deixou de casar com aquela que fora o amor de sua vida. O Fantasma do Natal Presente mostra ao velho rabugento o Natal comemorado na casa Bob Cratchit, carente de bens materiais, po-

rém, rico de amor cultivado no seio familiar. Ele também vislumbra o Natal na casa de seu sobrinho. Este não tinha dinheiro, mas tinha amigos verdadeiros. O Fantasma do Natal Futuro, veio em seguida. Dos três é o mais sombrio. Nada fala, somente aponta para diante revelando como será triste o fim terreno de Scrooge. Só, esquecido, mal querido. Homem cuja partida para o além ninguém lamenta, pois sua existência, para pessoa alguma teve importância. Essa vida encerrada de modo sombrio, da ao leitor abertura de imaginar uma eternidade tenebrosa.

Felizmente, ao final de sua viagem interior, Ebenezer, na manhã de Natal renasce como um novo homem de coração generoso e fraterno. Deus lhe permitira um Natal, como deve ser: Pascal. Passou a viver virtuosamente. A felicidade vem com a conversão. Ninguém é feliz escravo dos bens materiais, escravo do egoísmo. Ao velho Escrooge é revelada a verdadeira alegria quando nele impera o princípio de que há mais alegria em dar do que em receber. Ebenezer Scrooge tudo tinha, mas era carente da generosidade que brota da manjedoura. Recomendo a leitura! Pela Divina Misericórdia, sigamos em frente, buscando pensar com a Igreja no serviço da Verdade. Fique com Nossa Senhora e São José.

Faculdade Católica de Belém oferta PÓS-GRADUAÇÃO em CATEQUESE Já pensou em fazer pós-graduação Lato Sensu em Catequese? A Faculdade Católica de Belém (Facbel) está com inscrições abertas à primeira turma para 2022. O objetivo é oferecer formação sólida e transdisciplinar aos catequistas, a fim de permitir-lhes uma atuação qualificada, fecunda e atualizada para responderem aos desafios do tempo presente de maneira fidedigna ao Evangelho e ao Reino de Deus. O curso tem a finalidade de subsidiar catequistas, coordenadores, assessores e especialistas na área de Catequese e capacitá-los para promover ações educativas

da fé em resposta ao contexto A Facbel começará o curso em fevereiro de 2022, com duração de 12 meses e aulas aos sábados, das 8h30 às 12h, e das 13h30 às 17h30. Aos domingos, as aulas serão das 8h30 às 12h. INSCRIÇÕES As inscrições custam R$ 60,00 e podem ser feitas pelo site (https://facbel.edu.br)ou de forma presencial até o dia 31 de janeiro de 2022. A mensalidade será de R$ 300,00 (pagamento até o dia 10 de cada mês terá desconto de 30%, ficando a R$ 210,00).

PADRE ROMEU FERREIRA Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)

LITURGIA

HOMILIA DOMINICAL A) Texto: Lc 3,10-18.

Naquele tempo 10as multidões perguntavam a João: “Que devemos fazer?” 11João respondia: “Quem tiver duas túnicas dê uma a quem não tem; e quem tiver comida faça o mesmo!” 12Foram também para o batismo cobradores de impostos e perguntaram a João: “Mestre, que devemos fazer?” 13João respondeu: “Não cobreis mais do que foi estabelecido”. 14Havia também soldados que perguntavam: “E nós, que devemos fazer?” João respondia: “Não tomeis à força dinheiro de ninguém nem façais falsas acusações; ficai satisfeitos com o vosso salário!” 15O povo estava na expectativa e todos se perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. 16Por isso, João declarou a todos: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a

correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo. 17Ele virá com a pá na mão: vai limpar sua eira e recolher o trigo no celeiro; mas a palha, ele a queimará no fogo que não se apaga”. 18E ainda de muitos outros modos João anunciava ao povo a boa-nova. B) COMENTÁRIO

“Mestre, que devemos fazer?” (v 12). Esta é a pergunta principal do texto. O mais importante é o comportar, o agir. É curioso, pois o mestre parece não querer ensinar doutrinas e sim práticas para a vida cotidiana; sinal do que se conclui no primeiro contato com a leitura. A inquietação dos receptores da mensagem se manifesta na mesma direção – que se deve fazer - surgida de três classes de ouvintes discípulos: 1) multidões (v 11); 2) cobradores de impostos (v 12) e 3) sol-

dados (v 14). Onde está você, onde estou eu neste painel humano da pregação do Batista: na primeira, na segunda ou terceira classe? Ninguém está fora dessa; procure seu lugar para melhor atuar. Caso não esteja eu ou você entre os cobradores de impostos ou soldados, não podemos deixar de estar entre os que compõem as multidões. Elas são massas humanas indeterminadas quanto à idade, tamanho, saúde, ou mesmo condição social. Todos nós somos convocados a partilhar o que temos, com as pessoas: “Quem tiver duas túnicas dê uma a quem não tem; e quem tiver comida faça o mesmo!” (v 11). Haveria indicação mais segura e clara que esta para suavizar a miséria no mundo? Para um “Natal sem fome”? A pregação e atuação de João Batista eram tão benéficas para to-

dos, que pensavam que ele mesmo seria o Cristo, o Messias esperado (v 15 // Jo 1,19-23). Então o pregador procura esclarecer, procura tirar as pessoas da confusão e levá-las a identificarem o verdadeiro Messias. De forma que o Batista confronta a si mesmo com a superioridade de Jesus. E isso tudo desde a natureza do batismo: um com água e outro com fogo e o Espírito Santo; ao mesmo tempo balanceia a sua pessoa com a própria pessoa de Jesus a quem o chama de “mais forte do que eu” (v 16). Ora, há neste caso um batismo prefigurativo, com um dom provisório advindo da pregação joanina; e logo, a chegada do batismo definitivo, com o dom escatológico - Espírito Santo - trazido por Jesus. Nós somos os destinatários e propagadores de seu efeito em nós, e de projetá-lo na vida das demais pessoas.

n 10/12 – SEXTA-FEIRA Cor: Roxo 1ª Leitura - Is 48,17-19 Salmo - Sl 1, 1-4.6 Evangelho - Mt 11,16-19 n 11/12– SÁBADO Cor: Roxo 1ª Leitura - Eclo 48,1-4.9-11 Salmo - Sl 79 (80), 2-3b. 1516. 18-19 Evangelho - Mt 17,10-13 n 12/12 – DOMINGO Cor: Roxo 1ª Leitura - Sf 3,14-18a Salmo - Is 12,2-6 2ª Leitura - Fl 4,4-7 Evangelho - Lc 3,10-18 n 13/12 – SEGUNDA-FEIRA Cor: Vermelho

1ª Leitura - Nm 24,2-7.15-17a Salmo - Sl 24 (25), 4-9 Evangelho - Mt 21,23-27 n 14/12 – TERÇA-FEIRA Cor: Branco 1ª Leitura - Sf 3,1-2.9-13 Salmo - Sl 33 (34), 2-3. 6-7. 17-19.23 Evangelho - Mt 21,28-32 n 15/12 – QUARTA-FEIRA Cor: Roxo 1ª Leitura - Is 45,6b-8.18.21b-25 Salmo - Sl 84 (85), 9-14 Evangelho - Lc 7,19-23 n 16/12 – QUINTA-FEIRA Cor: Roxo 1ª Leitura - Is 54,1-10 Salmo - Sl 29 (30), 2.4-6. 11-13b Evangelho - Lc 7,24-30


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SETORJUVENTUDE

DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)

MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ

MUITO ALÉM DO NATAL: a paróquia e sua responsabilidade social

INTRODUÇÃO

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o artigo anterior refletimos sobre a realidade da pobreza em nossa sociedade e as diversas manifestações da sensibilidade típica do tempo do Natal. Elas são positivas, boas, ajudam, mas não são suficientes. As carências humanas mais profundas não são momentâneas, por isso, é necessário que nos esforcemos para estimular a cultura da solidariedade como compromisso permanente de promoção da justiça, de cuidado com a dignidade humana e senso permanente de responsabilidade social que emerge da nossa fé em Deus.

A Igreja, fiel ao seu Mestre e Senhor, não é livre para decidir o conteúdo da evangelização.

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A fé em dois níveis: individual e institucional Queremos lhe convidar para a reflexão sobre a dimensão social e institucional da caridade, como consequência da assimilação da fé em Jesus Cristo, enquanto indivíduo e como instituição. Em nível individual, a fé não deve ser aprisionada no intelecto, como pura convicção conceitual; o fiel é convidado a tornar-se capaz de imitar as atitudes de Jesus Cristo. Não devemos seguir o Mestre somente no conhecimento das suas palavras, mas sobretudo, seguindo as suas atitudes e reproduzindo em nós a sua sensibilidade, seus gestos, opções e atitudes. A experiência de fé dos indivíduos gera e define o perfil das instituições cristãs. Por isso uma instituição de inspiração cristã não tem a liberdade de contrariar com suas ações, a sua fonte inspiradora, senão é gravemente acusada

DIVULGAÇÃO

de incoerência. É o caso da Igreja! A Igreja, fiel ao seu Mestre e Senhor, não é livre para decidir o conteúdo da evangelização. Pela fé e impulsionada pelo Amor, não lhe resta outra atitude do que aquela da obediência a Cristo deixando-se orientar por suas palavras, gestos, opções fundamentais e atitudes.

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A Iniciação à Vida Cristã A assimilação dessa verdade só é possível quando a evangelização é profunda e a abraça exercícios de vida. Essa é a tarefa da Iniciação à Vida Cristã. Uma verdadeira iniciação à vida cristã, não deve, de forma alguma, ser profunda sem estimular o compromisso de promoção do Reino de Deus. Esse dinamismo está presente no rito da entrega do Pai Nosso que não significa simplesmente o início de um processo de estudo dessa oração, mas deve ser acompanhado por iniciativas e experiências concretas de encontro com os mais necessitados, no exercício da Igreja em saída e da dimensão social da fé, da esperança e da caridade. Ser cristão não é ser adepto de uma filosofia sobre Jesus Cristo. Não interessa ao discípulo de Jesus Cristo, somente suas ideias, mas a totalidade da sua vida que se torna regra viva de vida para o seu seguidor. Os di sc í pulos de Jesus Cristo são chamados a assumir seus sentimentos e sua mentalidade (cf. Rm 15,5; Fl 2,2.5; 1Cor 2,16). Por isso, explicita o apóstolo Paulo: “Como escolhidos de Deus, santos e amados, vistam-se de sentimentos de compaixão, bondade, humildade, mansidão, paciência. Suportem-se uns aos outros e se perdoem mutuamente, sempre que tiverem queixa contra alguém. Cada um perdoe o outro, do mesmo modo que

n ISSO é ser Igreja em saída, jamais conformista, arrivista e instalada

o Senhor perdoou vocês. E acima de tudo, vistam-se com o amor, que é o laço da perfeição” (Cl 2,12-15).

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A Responsabilidade Social da Paróquia A fé abraça a totalidade das dimensões da vida da pessoa. Numa perspectiva institucional, isso significa que a paróquia deve ser uma comunidade que, movida pela Fé em Jesus Cristo e no seu Reino, está continuamente se exercitando na responsabilidade social que brota da Esperança. A Esperança do Reino de Deus é grávida de compromissos, porque o Amor é zeloso, amante da vida e da salvação integral. Assim como tantas outras instituições, também a paróquia tem uma séria responsabilidade social que vai muito além das atividades institucionais, contábeis, administrativas e litúrgicas porque a sua missão transcende as exigências terrenas e brilha através da paixão pela vida, pela santidade, pela ética, etc. O sonho do paraíso e da plenitude da vida nos adverte para nos livrarmos das negligências e desvios. O paraíso que tanto pregamos, é fonte de todas as formas de cuidado. Santidade é cuidado e, isso deve estar no coração das

nossas instituições católicas. Cuidar das pessoas! Tudo isso nos convoca a estarmos atentos em nossas paróquias para não cairmos em alguns perigos como: o mal da miopia que nos induz à falta de percepção das necessidades humanas (assim, já não seríamos marianos!); o mal de um dinamismo pastoral desequilibrado onde se dá muita importância à liturgia, mas sendo omissos ou frios em relação aos clamores humanos presentes no território onde estamos; o mal de uma seletividade teológica desviante que nega a totalidade das dimensões da vida pastoral; enfim, o mal do apego ao técnico e aos números que nos leva a cair no grave perigo do conformismo e dessa forma deixamos de lado o dinamismo do Bom Pastor capaz de deixar as 99 ovelhas no curral e sair aventurando-se em busca daquela ovelha que se desgarrou (cf. Lc 15,4-7). Isso é ser Igreja em saída, jamais conformista, arrivista e instalada!

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O povo tem múltiplas fomes e sedes Não seremos verdadeiramente honestos com a nossa missão de agentes pasto-

rais, ou seja, discípulos missionários que agem como bons pastores, se não tivermos uma clara visão das necessidades humanas que pressupõe o reconhecimento da pluridimensionalidade do ser humano. Não há uma verdadeira vida pastoral numa comunidade ou paróquia se não houver uma honesta antropologia; uma visão fragmentada do ser humano gera uma pastoral distorcida. É por isso que a paróquia, diante da sua responsabilidade social não deve ser míope e nem negligente. Pesa sobre os seus gestores, o pároco e seus colaboradores mais diretos (CPP), o dever de atualizar o Reino de Deus. Jesus não só descia ao submundo dos pobres, mas assumia atitudes transformadoras em prol da vida deles (cf. Lc 4,38-41). É impressionante o que descreve São Lucas a respeito da sensibilidade social de Jesus e sua força transformadora: “Jesus desceu da montanha com os doze apóstolos, e parou num lugar plano. Estava aí numerosa multidão de seus discípulos com muita gente do povo de toda a Judéia, de Jerusalém, e do litoral de Tiro e Sidônia. Foram para ouvir Jesus e serem curados de suas doenças. E aque-

les que estavam atormentados por espíritos maus, foram curados. Toda a multidão procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele, e curava a todos” (Lc 6,17-19). Com a mesma intensidade observa São Mateus dizendo: “... Jesus foi para a margem do mar da Galiléia, subiu a montanha, e sentou-se. Numerosas multidões se aproximaram de Jesus, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes. Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. As multidões ficaram admiradas, vendo que os mudos falavam, os aleijados saravam, os coxos andavam e os cegos viam. E glorificaram o Deus de Israel” (Mt 15,29-31). Essa é a cesta de Jesus! Recheada de resposta a todas as necessidades humanas. Esse é o parâmetro permanente que devemos seguir: dar atenção pastoral à totalidade do ser humano. PARA A REFLEXÃO PESSOAL:

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Qual é a tarefa da Catequese de Iniciação à Vida Cristã? Por que a Paróquia tem uma responsabilidade social? Como se manifestava a sensibilidade social de Jesus e o que isso nos provoca em nível pessoal e institucional?

visão fragmentada do ser humano gera uma pastoral distorcida.

A experiência de fé dos indivíduos gera e define o perfil das instituições cristãs.


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FUNDAÇÃO NAZARÉ

BELÉM, DE 10 A 16 DE DEZEMBRO DE 2021

FAMÍLIA NAZARÉ

Missa pelo BENFEITOR ao vivo pela televisão semanal pela Família Nazaré foi presidida pelo padre Benedito Rocha AÇÃO DE GRAÇAS

n PADRE BENEDITO presidiu a Santa Missa

A

n GRUPO Exército de Maria 10 participou da Missa

vida do benfeitor da Família Nazaré foi, mais uma vez, motivo da Missa em Ação de Graças no dia 3, às 16h, celebração presidida pelo padre Benedito

Rocha, na Capela Nossa Senhora de Nazaré, na sede da Fundação Nazaré de Comunicação. A celebração eucarística foi transmitida ao vivo pela Rede Nazaré de Te-

levisão, canal 30, e redes sociais da instituição. Representante da Paróquia Cristo Rei, padre

Benedito teve a companhia do grupo Exército de Maria 10 na animação da liturgia da Missa. "Dirijo-me a todos os irmãos que acompanham esta Santa Missa em intenção da vida dos benfeitores da Família Nazaré, este bonito projeto que ajuda nossa Arquidiocese de Belém a evangelizar pelos meios de comunicação. Que todos vocês, e demais pessoas que nos acompanham pela TV Nazaré posam ser abençoados", disse o celebrante. A Missa pelos sócios evangelizadores acontece todas as sextas-feiras e é celebrada com a participação de padres diocesanos, assim como contam com a participação de representantes das forças vivas paroquiais que animam, junto com os celebrantes, a liturgia das celebrações. "O mal será apartamdo de nós em breve, assim anuncia o profeta", disse padre Benedito na sua homilia sobre as leituras do dia, versando sobre o tempo de Advento em que se encontra a

FOTOS: FRAME TV NAZARÉ

n LITURGIA animada pela comunidade

Igreja, destacando que "vivemos um tempo de esperança, esperamos pela força que nos vme do próprio Deus que nos promete vir em nosso socorro, Jesus, seu filho amado". O celebrante disse ainda que "devemos ser

solidário com a obra do Reiono e nesta Missa queremos agradecer aqueles que ajudam a Arquidiocese de Belém a manter os veículos da Fundação Nazaré". Para ser um membro da Família Nazaré, ligue (91)4006-9211.

Grupo responsável pela missa na próxima semana, dia 17/12: Associação de Misericórdia Redentora São Bento e São Padre Pio

NOSSOS ANIVERSARIANTES Maria de Nazaré Monteiro Marinho Ester dos Santos Bormann Deuzarina de Medeiros da Silva Mari Stela Figueira Palha Carneiro Elza Santiago da Silva Maria da Conceição Rodrigues Mendes Alvelindo Dutra Monteiro Herbert Santana de Castro Walmir Vieira da Silva Maria Eulalia Miranda Castro Nazaré Alves dos Reis Rosineide Melo da Cruz Joanildo Siqueira dos Santos Oliveira Casal Luis Benigno de Freitas e Eudina do Rosário Bulhões da Silva Sheila Fernandes Natividade Pombo Dolores de Morais Rayol Jose Virgilio da Silva Izilda de Oliveira Pereira Maria Olinda Aviz do Vale Maria Zilmar Dias Oliveira Elza Magalhaes Lamar Claudia Maria Pinto de Souza Nailza da Silva Reis Rita de Cassia Viana Melo Angela Narciza Carvalho Ferreira Maria do Carmo Fonseca de Azevedo Luiz Soares da Silva Manoel Roberto de Vasconcellos Iracema Luzia Macedo de Oliveira Nelci Pinheiro de Araujo João Ventura Leite Filho Maria Liduina Filo Creão Garcia Luzia Dolores da Silva Figueira Criseida de Miranda Pereira Maria Antonia Ferreira Correa dos Santos Maria Márcia do Carmo Pimentel Luis Augusto Monteiro de Souza Luiz Carlos de Castro Freires

Izaneide Lheis Pinheiro Jonatas Gonçalves Soares Luis Alberto Costa Brito Luzilda Corrêa Moía Luzia Maciel do Espírito Santo Luzia de Oliveira Barbosa Luzia Maria da Anunciação Caldas João Marinozio Palheta de Medeiros Francisco Luzio de Paula Ramos Maria Luzia Miranda Costa e Silva Elizabeth Pinto Cesar Lilian Fialka Soares Fernando Bandeira Barbosa Evanilda Soares da Silva Sodré Alexia Dayane Gonçalves da Silva Oscarina Pantoja Rezende Florberta Noronha Severina da Silva Pereira João Saraiva da Silva Manoel Antonio do Nascimento Deusa Maria Neri Feitosa Elza Maria de Araujo Almeida Antonio Jose de Moraes Cabeça Luis Guilherme Castilho Oliveira Paulo Cesar Martins Fonseca Benjamin Delcio Coelito de Oliveira Silvaneide Guedes Cabral Keyla Andrea Gonçalves Silva Mota Peter Lopes de Assis Taissa Silva de Carvalho Jeferson Diego Martins Dos Santos Olga de Sá Cruz Casal Mario Chagas e Valdineia Ferreira Portilho Pinheiro João Paulo de Queiroz Bittencourt Sueli da Silva Santos Gertrudes Maria Costa da Conceição Etelvina Batista S. Santos

Maria de Lourdes Fonseca da Silva Maria de Lurdes Fonseca Risette de Brito Alves Maria Elza Amaral Silva Maria das Graças Galvão Arcoverde Antonia Severina de Souza Armando Afonso Coelho Martins Luiz Otavio Oliveira Monteiro Maria Rita Campos Guedes Eusivaldo Correia do Amaral Euzivaldo Corrêa do Amaral Luciene Ferreira Rodrigues Cezar Augusto Lima da Silva Elenilda do Socorro Queiroz Pinto Rayane Filomeno de Souza

Maria de Nazaré Barbosa de Lima Margalho Alice Teixeira Cei Maria Auxiliadora Shaw Leonice do O Fernandes Alvarez Paulo Sergio Fontes do Nascimento Maria Célia de Andrade Marques Valter Antonio Chagas de Goes Domingas Ana Ferreira Oliveira Ernanie Jose de Albuquerque Pereira Marilene Nunes de Souza Flavio Fernando Martins Amaral Monica Cristina Moraes Condurú Elaine Silva Mesquita Caio Moreno Lisboa Mendes

n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS 11/12 – Côn. Raul Tavares de Souza 11/12 – Pe. José Francisco Ribeiro de Souza 12/12 – Pe. Adriano Sousa Santos 12/12 – Pe. Alberto Casalengno 14/12 – Pe. Sander Patalo 15/12 – Diác. Luiz Otávio Oliveira Monteiro 15/12 – Pe. Eduardo de Assis Santos 16/12 – Pe. Paolo Andreolli 16/12 – Pe. Pedro Saul Ruiz Alvarez n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS 10/12 – Côn. Sebastião Fialho de Freitas 11/12 – Diác. Ademir da Silva 11/12 – Pe. Márcio Halmenschlager 12/12 – Pe. Alan Henrique Campos Silva 12/12 – Pe. João Paulo de Mendonça Dantas 13/12 – Diác. Armínio Albues Gonçalves 14/12 – Pe. Fabrício da Silva Albuquerque 14/12 – Pe. Francimar Ferreira Lopes 14/12 – Diác. Sabino Manoel de Souza Barros 14/12 – Diác. Edmilson Dias de Souza 15/12 – Pe. Benedito de Jesus de Souza Teixeira 16/12 – Pe. Cícero Roberto de Araújo 16/12 – Pe. Raimundo Ribeiro Martins 16/12 – Pe. Sander Patalo


BELÉM, DE 10 A 16 DE DEZEMBRO DE 2021

CADERNO DOIS

Arquidiocese de Belém inicia MUDANÇAS paroquiais A FIM DE MELHORAR o atendimento pastoral, transferências envolvem

20 das 98 paróquias, criação de área missionária e elevação paroquial

M

elhorar o atendimento pastoral nas paróquias da Arquidiocese de Belém, a partir deste mês começam as transferências e trocas de funções que envolverão 20 das 98 paróquias. As novidades incluem a criação de Área Missionária, elevação de comunidade à paróquia e mudanças na Coordenação de Pastoral. O bairro do IcuíGuajará acolhe em seu território a Área Missionária Ascensão do Senhor no dia 15 de

dezembro, instalação que eleva para 99 o número de paróquias na Arquidiocese de Belém. Em breve também a Área Missionária São Francisco do Murinim, Benevides, será elevada à paróquia, tendo como Moderador, o padre João Paulo Dantas Mendonça. A partir de junho, a paróquia será administrada pelos padres da Congregação Verbo Encarnado. Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém, presidirá dia 17, às 19h, a Missa de posse do padre Lindomar Pinheiro, como novo pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia, no conjunto Cidade Nova 5, em Ananindeua, assim como o novo vigário paroquial, padre Ozenildo Dias. Será a primeira paróquia a

passar por mudanças. A Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, no Jurunas, há 32 anos caminhando com o pároco, Monsenhor Marcelino Ferreira, também Vigário Geral da Arquidiocese de Belém, receberá o padre André Teles como co-pároco. Padre André foi ordenado no dia de Santa Teresinha (1 de outubro de 2008), em sua paróquia de origem, Santa Teresinha do Menino Jesus, Jurunas, e no dia 12 de janeiro, aniversário de 87 anos da paróquia, tomará posse, como primeiro co-pároco, durante Missa presidida pelo Bispo Auxiliar de Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro.

Outra mudança será na Coordenação de Pastoral que a partir de 2022, terá o padre Agostinho Filho Souza Cruz, como Vigário Geral da Arquidiocese de Belém para a Pastoral e o cônego Sílvio da Silva Trindade será o novo Vigário Episcopal para a Caridade e a Ação social na Arquidiocese de Belém. Ao longo do ano de 2022

será realizada a criação de paróquias, áreas missionárias e transferências de padres, se houver necessidade. A primeira etapa de transferências será realizada até o dia 31 de janeiro. FOTOS: LUIZ ESTUMANO

POSSE DE PÁROCOS E VIGÁRIOS Paróquia SANTA RITA DE CÁSSIA: Cidade Nova (17/12 - 19h) •Pe. Lindomar Silva Pinheiro, pároco e Vigário Episcopal para o Diaconato Permanente •Pe. Ozenildo Dias, Vigário Paroquial e Auxiliar do Vigário Episcopal para os Diáconos Permanentes Paróquia N. Sra. MÃE DA DIVINA PROVIDÊNCIA: Val de Cans •Pe. Gelcimar Sousa Santos, pároco, e padre Davi Pantoja (recém ordenado), Vigário Paroquial Paróquia NOSSA SENHORA DO Ó: Mosqueiro Pe. Demison Batista Foiquinos (recém ordenado) - Vigário Paroquial Paróquia SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS: Jurunas •Pe. André Luiz Maia Teles - Co-pároco Paróquia SÃO PEDRO PESCADOR: Baía do Sol, Mosqueiro •Pe. Joseildo Zeferino da Silva, pároco Paróquia SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS: Águas Lindas, Ananindeua •Pe. José Luís Bezerra Lima Aguiar, pároco PÁROCO da Paróquia SÃO FRANCISCO DAS ILHAS •Pe. Evandro Luiz Fonseca Araújo, pároco

Paróquia SÃO PEDRO E SÃO PAULO: Guamá •Pe. José Maria da Silva Santos, Vigário Paroquial PÁROCO da Paróquia SÃO SEBASTIÃO: Sacramenta •Pe. Moisés do Socorro Lima de Matos será o novo pároco Paróquia SAGRADA FAMÍLIA: Curió-Utinga •Pe. Pedro Diocrésio Francisco, pároco Paróquia SANTA MARIA GORETTI: Guamá •Pe. Levi Joaquim de Oliveira, pároco Paróquia DIVINA MISERICÓRDIA: Augusto Montenegro •Pe. Ulisses José Albuquerque de Campos, pároco Paróquia SÃO FRANCISCO DO MURININ •Pe. João Paulo Dantas Mendonça - Moderador

NOVOS CARGOS •Padre Agostinho Filho Souza Cruz – Vigário Geral da Arquidiocese de Belém para a Pastoral;

Paróquia S. JOÃO BATISTA e N. SRA. DAS GRAÇAS: Icoaraci •Pe. Erick Ramon de Araújo Bezerra (recém ordenado) - Vigário Paroquial

•Cônego Sílvio da Silva Trindade – Vigário Episcopal para a Caridade e a Ação social na Arquidiocese de Belém e Paróquia Irmã da Nova Área Missionária, provavelmente chamada de São João Bosco;

Paróquia SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS: Julia Seffer •Pároco Frei Gutemberg (Instituto Missionário Servos do Senhor)

•Padre Alan Henrique – Reitor do Seminário Propedêutico Dom Tadeu Prost – Ananindeua.

Paróquia SANTÍSSIMA TRINDADE: (19/12) •Pe. Roberto Ademir Melgar Henriques Júnior (será ordenado dia 8 de dezembro) - Vigário Paroquial Paróquia SÃO JOSÉ OPERÁRIO: Icuí, Ananindeua/Área Missionária Assenção do Senhor (25/01/2022) •Pe. Leonardo Monteiro (será ordenado dia 18 de dezembro) - Vigário Paroquial

•Padre Glebson Joan Nunes – Rodrigues - Diretor Espiritual dos Seminários da Arquidiocese de Belém – Ananindeua; •Padre Glaudemir Simplício de Lima – Prefeito de Estudos dos Seminários da Arquidiocese de Belém – Ananindeua

Paróquia NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO: Carananduba, Mosqueiro (16/01/2022 - 19h) •Pe. Leonardo Matias, pároco Paróquia SANTÍSSIMO REDENTOR: Icuí •Pe. Antônio Cézar Augusto de Souza , pároco Paróquia do APÓSTOLO SANTO ANDRÉ: Nova área missionária •Pe. Augusto Muller (será ordenado dia 12 de dezembro) - Vigário Paroquial PÁROCO da Paróquia SÃO MARCOS: Marituba • Pe. Vandilson Sousa Lima, pároco da Paróquia São Marcos (Marituba) e preparação de uma nova Área Missionária na Alça Viária

n PRIMEIRA MUDANÇA: padres André, Nildo e Lindomar transferidos


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IGREJA

CADERNO DOIS

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Pastoral da Pessoa Idosa RETOMA atividades

MEDIDAS DE PREVENÇÃO à pandemia seguem sendo observadas nos encontros da pastoral

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Pastoral Pessoa Idosa (PPI) da Arquidiocese de Belém informa que, gradualmente, está retomando o seu atendimento presencial nas comunidades diocesanas onde existe um núcleo da pastoral. Criseida Pereira, coordenadora da PPI, afirma que a “a missão da pastoral na foi completamente interrompida durante a pandemia. Tivemos as visitas presenciais substituídas pelas “visitas” remotas, através de ligações telefônicas, vídeo chamada ou recados enviados por parentes das pessoas idosas cadastradas”. Mediante a flexibilização das medidas de convívio social ante a pan-

demia, a coordenação nacional da Pastoral da Pessoa Idosa decidiu organizar a volta dos agentes aos encontros presenciais, recomendando que sejam observados todos os protocolos determinados pelas autoridades sanitárias como prevenção à covid-19. “Nós recebemos o ofício da coordenação nacional liberando para atividades presenciais, desde que tomadas todas as medidas de segurança, o momento agora é de resgate dos líderes que se afastaram”, informa a coordenadora Criseida. Ela adianta “que o retorno das atividades presenciais é também uma forma de reanimação da PPI,

LUIZ ESTUMANO

n ENCONTROS voltam a acontecer de forma presencial nas atividades pastorais

pois em algumas paróquias, o serviço pastoral está precisando de novo vigor missionário”.

n MEDIDAS de prevenção contra covid serão mantidas

NÚCLEOS A Pastoral da Pessoa Idosa chegou a ser implantada em 63 paróquias e os núcleos de ser viço chegaram a 180 comunidades. “Porém, a pandemia desanimou muitos agentes, e houve redução desta presença missionária”, observa a coordenadora arquidiocesana Criseida. “Então, renovados

com a esperança e certos da proteção de Deus, queremos recomeçar nossa missão”, conclui.

n NUCLEOS retornam com animada esperança

RÁDIO NAZARÉ

BOA DICA

FM 91 .3 MHZ

n LUZ E SILÊNCIO Anselm Grün Paulus - R$ 32,90

n A DEFICIÊNCIA VISUAL ABORDADA NA RÁDIO Em alusão ao Dia do Cego, O Programa Saúde e Cidadania da próxima segunda-feira, 13 de dezembro, apresenta o tema “Doenças que Levam a Cegueira, Diagnóstico e tratamento”. Um especialista da área estará disponível para orientar e

responder as dúvidas e questionamentos dos ouvintes que poderão interagir ao vivo durante a programação, ligando para os números 4006-9253/40069254 ou pelo WhatsApp da Rádio (91) 9.8814-0275. Sintonize 91,3 MHz e participe!

TV NAZARÉ CANAL 30.1

n ORDENAÇÕES SACERDOTAIS AO VIVO A Arquidiocese de Belém segue com as Ordenações previstas para este fim de ano. Sintonize a Rede Nazaré de Comunicação e acompanhe tudo, ao vivo. Pelo canal 30, você vai acompanhar com a TV Nazaré a Ordenação Presbiteral de Augusto Bozani

Müller, que ocorrerá durante a Santa Missa na Paróquia Santo André, em Ananindeua, no domingo, 12 de dezembro, às 10h. E no dia 18 de dezembro, a TV Nazaré transmitirá, também ao vivo, a ordenação de Leonardo Lopes Monteiro, direto da Basílica Santuário.

PORTAL NAZARÉ WWW. FUNDACAONAZARE. COM.BR

n TODA TERÇA-FEIRA NOVENA EM HONRA A MÃE DO PERPÉTUO SOCORRO Toda terça-feira, às 15h, o Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com.br) e a nossa página do Facebook (facebook:/FNCBelem) transmitem a Novena em honra a Nossa Senhora Mãe do Perpétuo

Socorro direto da Paróquia da padroeira, na Rodovia Artur Bernardes, no bairro do Telégrafo. Participe e reze conosco pelos veículos de comunicação da Rede Nazaré!

A

obra Luz e Silêncio – Um companheiro espiritual para o Advento e Tempo de Natal de Anselm Grün é um convite para se contemplar as imagens de Natal, especialmente aquelas que as pessoas guardam desde suas infâncias, e, dessa maneira, é possível alcançar a serenidade. Conforme o leitor vai avançando as páginas do livro, é possível encontrar o mistério de Jesus. O livro traz também imagens de Natal de Eberhard Münch, artista contemporâneo, com quem o autor já trabalhou em outras ocasiões. n NATAL COM MARIA José Carlos Pereira Paulinas – R$ 8,00

E

ste livro aborda o nascimento de Jesus e tem como objetivo ajudar as pessoas a se prepararem para o Natal, em companhia de Maria, a Mãe de Jesus e nossa. Inicialmente, apresenta o significado dos símbolos do Advento e do Natal. Em seguida, traz roteiros de celebrações com o método da leitura orante, organizados de acordo com o período: os primeiros roteiros correspondem a celebrações feitas nas quatro semanas do Advento; o quinto é uma celebração a ser feita no tempo do Natal, seja no próprio dia, seja logo após; o sexto é uma celebração para aqueles que, além de participarem das celebrações com a comunidade, querem se preparar individualmente para o Natal. Por fim, são apresentadas algumas curiosidades sobre o Natal e seu contexto. Escrito em linguagem simples e atraente, destina-se a todas as pessoas que desejam se preparar para a celebração deste importante evento da fé cristã: Jesus que vem até nós e assume a nossa natureza. Destinase, particularmente, a quem não dispõe de tempo para participar da novena natalina com seus familiares e vizinhos, em casa, no trabalho, na comunidade ou na paróquia.


VATICANO

CADERNO DOIS

BELÉM, DE 10 A 16 DE DEZEMBRO DE 2021

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FRANCISCO: pedir a graça da esperança MISSA do II Domingo do Advento, que apresenta a figura de São João Batista

C

om informações Vatican News. Os fiéis de Atenas se uniram a seu pastor na celebração eucarística na tarde do domingo, 5, no “Megaron Concert Hall” – a única missa pública presidida pelo Papa na Grécia. Na homilia, Francisco comentou o Evangelho deste II Domingo do Advento, que apresenta a figura de São João Batista. O Pontífice ressaltou dois aspectos desta mensagem: deserto e conversão. O evangelista Lucas fala de circunstâncias solenes e de grandes personagens da época e se esperava que a Palavra de Deus se dirigisse a um deles, mas não. Passase inesperadamente para o deserto, para um homem desconhecido e solitário. De fato, acrescentou o Papa, ter autoridade, ser cultos

e famosos não constituem garantias para agradar a Deus. Ao invés, João prega no deserto, o que constitui para nós uma mensagem encorajadora: “Agora como então, Deus volta o seu olhar para onde dominam tristeza e solidão. Podemos experimentá-lo na vida: com frequência Ele não consegue tocar-nos enquanto estamos no meio dos aplausos e só pensamos em nós mesmos; alcança-nos sobretudo nas horas da provação.” É nos nossos desertos existenciais que Ele nos visita, quando as situações parecem irresgatáveis, sem saída. “Assim, não há lugar que Deus não queira visitar.” “Portanto, caríssimos, não temais a pequenez, porque a questão não é ser pequenos e poucos, mas abrir-se

FOTOS: DIVULGAÇÃO

a Deus e aos outros.” IR ALÉM O segundo aspecto é a conversão. Falar de conversão, disse Francisco, pode parecer difícil e gerar tristeza, como se fosse fruto somente do nosso empenho. Pode-se sentir frustrado em querer mudar, mas não conseguir. Mas em grego, o verbo converter tem outro significado, que é precisamente “pensar além”. Isto é, ir além do nosso eu e da nossa pretensão de autossuficiência. “Deus é maior”, recordou o Papa: “Então converterse significa não dar ouvidos ao que enterra a esperança, a quem repete que nada mudará jamais na vida; é recusar-se a acreditar que estamos destinados a afundar nas areias movediças

n A MISSA foi celebrada em Atenas, no "Megaron Concert Hall"

da mediocridade.” Pelo contrário, é preciso confiar Nele, porque é Deus o nosso além, a nossa força. Tudo muda se deixarmos a Ele o primeiro lugar. “Eis a conversão: ao Senhor, basta a nossa porta aberta para entrar e fazer maravilhas, assim como Lhe bastaram um deserto e as palavras de João para vir ao mundo.”

O Pontífice conclui convidando os f i é i s a p e d i re m a graça da esperança, a graça de acreditar que, com Deus, as coisas mudam. “Peçamos a graça da esperança, porque é a esperança que reanima a fé e reacende a caridade; porque é de esperança que hoje estão sequiosos os desertos do mundo.”

Deixo a Grécia, mas não os gregos! No final da celebração, o Papa quis manifestar sua gratidão a todos os que prepararam a visita, pois na segunda-feira, o Pontífice volta ao Vaticano. “Amanhã deixarei a Grécia”, disse o Papa, mas não os gregos. “Levar-vos-ei comigo na memória e na oração.

Visita do Papa a ATENAS vai abrir a Grécia ao mundo, diz arcebispo Kontidis Um forte impulso ao diálogo ecumênico; um apelo aos católicos para redescobrir a fé e sentirem-se parte da Igreja universal; um chamado aos governos para não perderem a humanidade diante da tragédia da migração. Segundo o arcebispo católico de Atenas, esta é uma primeira avaliação sobre a visita de Francisco à Grécia A 35ª Viagem Apostólica do Papa Francis-

co termina na manhã desta segunda-feira com a despedida no Aeroporto Internacional de Atenas. Após a visita do presidente do Parlamento à Nunciatura Apostólica às 8h15, hora local, 7h15, na Itália, Francisco transferiu-sese para o Colégio de São Dionísio, administrado pelas Irmãs Ursulinas de Maroussi, para o encontro com os jovens a quem dirige um discurso. No final, o desloca-

mento ao aeroporto de onde parte com destino a Roma, aonde o Pontífice deverá, segundo o programa, às 12h35. No entanto, antes ainda da conclusão desta viagem, já se buscam as sementes que Francisco plantou no coração dos fiéis greco-católicos, assim como a dimensão ao impulso ecumênico após os encontros com a ortodoxia, quer em Chipre como na Grécia. Desde o anúncio des-

ta viagem, a visita de Francisco à Grécia tem sido vista como um passo importante para o mundo ortodoxo. O arcebispo de Atenas e administrador apostólico ad nutum Sanctae Sedis de Rodes, Theodoros Kontidis, está plenamente convencido disso. “Na minha opinião, é importante o interesse do mundo político e do governo que ajudou e apoiou toda essa viagem. É uma

abertura da sociedade grega para além do contexto grego. Tradicionalmente, a Grécia é um país muito homogêneo, a tendência de permanecer fechado é uma tentação muito forte e, portanto, a Igreja Católica, mesmo que pequena, constitui aqui uma janela para o mundo exterior. Todos os gregos têm uma ideia do Papa, mas não entendem bem o que isso significa para um

católico e qual é a realidade do Papa, porque a vêem através da história grega e da história da ortodoxia. Isso significa que a presença do Papa aqui, tudo o que acontece, suas palavras, e assim por diante, ajudam a mudar a imagem do mundo fora de nós, gregos. Portanto, a presença do Papa na Grécia tem um significado social e cultural para este país, e também religioso”.

TERÇO na Praça São Pedro na festa de Nossa Senhora de Guadalupe Em 12 de dezembro, festa de Nossa Senhora de Guadalupe “La morenita” - que este ano coincide com o III Domingo do Advento -, às 10 horas da manhã, na Praça São Pedro, a oração mariana organizada pela Pontifícia Comissão para a América Latina (PCAL). O encontro de oração culminará com o Angelus conduzido Papa Francisco, ao meio-dia A oração do Terço na Praça São Pedro em 12

de dezembro, dia em que se celebra a memória litúrgica de Nossa Senhora de Guadalupe - que este ano coincide com o III Domingo do Advento -, será dedicada à “padroeira de toda a América e das Filipinas”. O Terço será marcado por cantos, orações e invocações especiais, com as cinco dezenas da “Ave-Maria” conduzidas por “representantes de diferentes povos e culturas”.

A rezar à “Mãe de todos”, em memória das aparições ocorridas entre 9 e 12 de dezembro de 1531 na colina de Tepeyac, ao norte de Cidade do México. ORAÇÃO PELAS VÍTIMAS DA COVID Em conformidade com as medidas anti-Covid, o órgão da Cúria Romana criado por Pio XII em 1958 com o objetivo de “consultar e ajudar as Igrejas particulares na

América Latina”, convida o Povo de Deus, a “comunidade latinoamericana e filipina presente em Roma, residentes e peregrinos, religiosos e religiosas, cardeais e bispos, membros do Corpo diplomático e da Cúria Romana”, a

se reunirem na Praça São Pedro para invocar a intercessão de Nossa Senhora “como sinal de ‘unidade na diversidade’”. Serão feitas orações pela Igreja católica no mundo inteiro, com atenção particular ao “grito dos descartados

nas periferias existenciais” e uma lembrança especial das vítimas das pandemias, sobretudo as da Covid-19. O momento de oração será concluído pelo presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, cardeal Marc Ouellet.

A

gradeço de coração o acolhimento que recebi em Chipre e na Grécia. Obrigado a todos os que colaboraram nesta #ViagemApostólica! Efcharistó! Eu os levarei comigo, na memória e na oração. (06 de dezembro)

E

m grego, há um ditado instrutivo: «o fílos ine állos eaftós – o amigo é um outro eu». As boas decisões têm a ver sempre com os outros, e não apenas conosco. #ViagemApostólica (06 de dezembro)

P

eçamos a graça de acreditar que, com Deus, as coisas mudam, que Ele cura os nossos medos, sara as nossas feridas, transforma lugares áridos em nascentes de água. Peçamos a graça da esperança que reanima a fé e reacende a caridade. #ViagemApostólica (05 de dezembro) n PAPA Francisco ao lado da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe


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EM NAZARÉ

ADVENTO: preparai o caminho do Senhor

NO SEGUNDO domingo do advento, a liturgia fala em “preparar o caminho para a vinda do Salvador"

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liturgia do período do advento convida o cristão a realizar uma reflexão diferente proposta pelas leituras de cada domingo que antecede o natal. É uma preparação que se é proposta para que assim, depois da espera, se possa vivenciar verdadeiramente o Natal. No segundo domingo do advento, a liturgia fala em “preparar o caminho para a vinda do Salvador”. Com essas palavras todos são aconselhados a corrigir

as formas de receber Cristo no mundo, para isso é necessário a conversão do coração e perdoar ao próximo, pois o amor de Jesus irá ser espalhado e multiplicado. A primeira leitura expressa que após toda a luta, dor e sofrimento, o senhor guiará a humanidade com alegria, à luz de sua glória, manifestando a misericórdia e a justiça que dele procedem. Deus mostrará o esplendor e irá revestir paz de justi-

ça e glória da piedade. A segunda leitura mostra como o cristão deve ser puro e sem defeito para o dia de Cristo. Orar pelas pessoas com alegria, semear o evangelho e fazer boas obras. Deus irá derramar amor sobre todos e colher os frutos da justiça que vem por meio do altíssimo. O evangelho do advento é favorável para ouvir as pregações de São João Batista que era a voz qual anunciava a chegada do

Salvador: “preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas. Todo vale será aterrado, toda montanha e colina serão rebaixadas; as passagens tortuosas ficarão retas e os caminhos acidentados serão aplainados. E todas as pessoas verão a salvação de Deus”. Também neste dia, a segunda vela da coroa do advento foi acesa, mais um passo foi dado para a iluminação do mundo que é o nascimento de Cristo.

FOTOS: ASCOM BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ

INSCRIÇÕES ABERTAS para os novos Servidores do Altar Já estão abertas as inscrições para os novos servidores do altar da Basílica Santuário de Nazaré. As vagas são destinadas a crianças do sexo masculino, a partir dos nove anos de idade. Essa é uma oportunidade de crianças e adolescentes participarem desse ministério tão importante, no qual poderá servir nas celebrações litúrgicas como, por exemplo: casamentos, solenidades e adora-

ções. Também ficará mais próximo de Jesus eucarístico. Para fazer a inscrição é necessário que os pais ou responsáveis estejam munidos de uma foto 3×4 da criança ou adolescente e preencham a ficha de inscrição disponível no atendimento da Basílica Santuário de Nazaré. Depois da triagem, os selecionados participarão de encontros, formações e orientações sobre a

missão do servidor do altar, sobre a Sagrada Liturgia e outras informações religiosas. O atendimento funciona em horário comercial: de segunda a sexta-feira 7h às 19h, sábado de 7h às 18h, domingo de 7h às 12h e de 15h as 20h. Para mais informações: 4009-8400 ou 40098407, para mensagens via WhatsApp: (91) 98417-5342. As inscrições serão encerradas dia 31 de dezembro.

n AS VAGAS são destinadas a crianças do sexo masculino

Colaboradores das Obras Sociais PARTICIPARAM de evento em São Paulo Profissionais, missionários e voluntários que atuam em comunidades católicas de todo o Brasil participaram, durante o período de 29 de novembro a 05 de dezembro, da Semana de Gestão Eclesial que aconteceu em Aparecida – SP. Na oportunidade, os supervisores dos setores de arrecadação, comunicação, projetos sociais, contábil e financeiro das Obras Sociais da Paróquia de Nazaré – Ospan – estiveram presentes com o objetivo de potencializar

as habilidades exercidas em suas respectivas atividades. Vivenciar e compartilhar diferentes experiências durante o evento para a prática de novas soluções de gestão foi uma das oportunidades ressaltadas pela supervisora do setor de arrecadação da OSPAN, Fathiane Araújo. “O Congresso me possibilitou não só avaliar, e futuramente adequar e implementar novas soluções de gestão , de articulação e engajamento Pastoral, mas também de

fortalecer a minha fé sob o olhar amoroso de Cristo”, explicou a colaboradora. Compondo a programação do evento, ocorreram congressos específicos dedicados a diferentes áreas de atuação, bem como: Congresso Nacional de Gestão Eclesial – CONAGE -; Congresso Nacional de Secretários Paroquiais – CONASPAR -; Seminário Nacional de Liderança Pastoral – CPP -; Congresso Nacional de Pastoral do Dízimo e Partilha – CONADIZ -; Con-

n PARTICIPANTES da Semana de Gestão Eclesial, em Aparecida (SP)

gresso Nacional de Comunicação Paroquial – CONACOMP -; e Seminário de Gestão Contábil e Finan-

ceira – ECONOMATUS. A Semana de Gestão Eclesial foi promovida pela Revista Paróquias.


ARQUIDIOCESE

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Arquidiocese ATUALIZA recomendações

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LOTAÇÃO máxima das igrejas de Belém volta a ser permitida, mediante novo decreto estadual

ARQUIVO: LUIZ ESTUMANO

n COMUNICADO da Arquidiocese de Belém pede atenção dos fiéis e ressalta que medidas de prevenção à covid devem continuar

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Arquidiocese de Belém tornou público, por meio de comunicado oficial do Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, no dia 4, que continuará adotando as medidas cabíveis para coibir a proliferação do coronavírus. O Arcebispo reforçou o pedido que a Igreja Católi-

ca tem feito desde o início das mobilizações dos órgãos competentes, para que seus fiéis cumpram rigorosamente as determinações, pelo bem comum de todos. A partir do dia 6 de dezembro, por decisão do Governo do Estado do Pará, pelo decreto nº 2044, de 03/12/2021, publicado no

Diário Oficial do Estado, as igrejas passam a ter o limite máximo de ocupação dos templos. Ainda assim, todos os cuidados adotados até o momento continuarão acontecendo, seja pelo uso de máscaras, álcool em gel, limpeza constante dos ambientes, entre outros. No entanto, a Igreja Cató-

lica não tem poder fiscalizador para policiar quem anda ou não com a carteira de vacinação, sendo assim, faz o seu papel de reforçar a todos a importância, o dever de responsabilidade e a consciência que todos sigam os apelos das autoridades competentes, segundo as orientações postas no decreto.

É importante lembrar que de acordo com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e com a lei N° 9.147 sancionada pelo Governo do Estado do Pará, no dia 23 de novembro de 2020, determina que as atividades religiosas sejam reconhecidas como essenciais no Estado.

MUTIRÃO pela Vida é concluído na ilha de OUTEIRO A Arquidiocese de Belém concluiu dia 20 de novembro o 4º Mutirão Social pela Vida, realizado junto com a Pastoral Social na Área Missionária São José Esposo de Maria, em Outeiro. O evento contou com atendimentos na área psicossocial, estética, emissão de documentos em parceria com a Polícia Civil, e serviços das pastoral da Criança e da Pessoa Idosa (PPI) que fizeram atendimento e orientação ao público. O mutirão também teve aconselhamento espiritual e confissões, atenção da Arquidiocese de Belém prestada pelo Bispo Dom Antônio de Assis Ribeiro e pelo padre Gabriel Marruaz, administrador da Área Missionária. A programação abriu às 8h, com Missa presidida por Dom Antônio, assistido pelo diácono Raimundo Nonato Santos, presidente da Caritas Arquidiocesana de Belém, e estendeu-se até às 14h. O evento contou com a participação e animação do Movimento Terço dos Homens Mãe Rainha (THMR) e a comunidade local. Carla Regiane coordena junto com o esposo Luís Henrique a Catequese da Área Missionária. Para ela, “foi uma partilha maravilhosa da nossa Arquidiocese para nossa comunidade que precisa muito dos serviços que foram oferecidos”. MUTIRÃO – Iniciativa da Arquidiocese de Belém no segundo semestre deste ano nas comunidades com necessidade dos serviços ofertados, o mutirão nasceu no seio da VI Semana Social Brasileira, que em 2021 teve como tema “Mutirão pela Vida: por Terra, Teto e

FOTOS: DIVULGAÇÃO

n SANTA MISSA presidida por Dom Antônio precedeu as atividades do mutirão social

n SERVIÇOS comunitários foram feitos durante o mutirão em Outeiro, além de um bazar solidário

Trabalho”, "um convite a renovar o nosso compromisso pela promoção da dignidade da pessoa humana dando especial atenção à vida das pessoas sem terra, sem casa e sem trabalho", disse Dom Antônio de Assis Ribeiro, bispo auxiliar, que esteve à frente da Jornada Social na Arquidiocese de Belém. A Jornada Social ocorreu dia 7 de agosto na Comunidade Boa Vista, no baixo Acará, no 28 de agosto na Área Missionária de Benfica, no dia 11 de setembro na ilha de Cotijuba, encerrando-se em Outeiro.

NATAL MISSIONÁRIO MISSA E CONFRATERNIZAÇÃO

SOLIDARIEDADE

A Comunidade Mãe Rainha, na área Canaã, em Marituba, convida você e sua família para um momento de oração e agradecimento a Nosso Senhor Jesus Cristo pelo ano que está terminando. Dia 19, a partir das 10h, após a Missa presidida pelo Frei Haroldo Pimentel será a confraternização natalina na comunidade.

A Comunidade Viver Val de Cans organiza a celebração do Natal na área missionária para o dia 18. A comunidade quet confraternizar-se após a Missa e conta com a sua solidariedade. As doações podem ser salsicha, arroz, milho, pacote de refrigerante, ervilha e descartáveis em geral. Contato: (91) 98207-8488.

MISSA COM O BISPO

NATAL SOLIDÁRIO

O Bispo Auxiliar de Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro, predirá dia 18, às 18h30, a Santa Missa na Comunidade de Nossa Senhora Auxiliadora. A comunidade convida o povo de Deus a participar da confraternização natalina, após a celebração natalina.

A Instituição Pia Nossa Senhora das Graças também precisa da sua ajuda para proporcionar um Natal melhor para famílias carentes. Contribua com a instituição com doações que ajudarão na formação de 500 cestas básicas. Para ajudar, dirija-se à av. Castelo Branco, 1597 ou entre em contato pelo número (91) 98222-0129.


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ARQUIDIOCESE

A celebração pela VIDA CONSAGRADA COMUNIDADE SEMENTES do Verbo alegra-se por mais vocações para a Igreja

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Comunidade Sementes do Verbo (SdV) reuniu-se dia 3 para celebrar a Vida Consagrada e professar votos para servir a Deus, definitivamente. A Missa foi na Igreja Nossa Senhora do Carmo por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém e bispo Garante da Comunidade, no Retiro Anual da Vida Comunitária. A celebração incluiu as três etapas dos Votos para a Vida Consagrada: Os Primeiros Votos (com tomada de Hábito pelos novos consagrados), Votos Temporários e Votos Perpétuos para os novos membros vocacionados. Os Primeiros Votos são o rito em que se pronuncia o voto de Pobreza, Castidade e Obediência perante a Comunidade e a Igreja, momento em que os novos consagrados recebem o Hábito da Comunidade SdV, símbolo da Consagração por inteiro a Cristo, e um Nome Novo, marcando nova etapa, novo nascimento para a vida cristã. O nome é recebido a partir de um tempo de oração e discernimento junto com os fundadores da Comunidade. O compromisso dos primeiros votos estende-se por um ano, quando deve ser re-

novado. Durante a Missa houve também o rito de Profissão dos Votos Temporários, etapa em que o Consagrado confirma o compromisso assumido no primeiro “sim” e já demonstra o desejo de consagrar de modo definitivo e total. Este compromisso se estende por três anos. “Os três votos são como os três laços que asseguram uma solidez, pois são os laços de um amor maior” (Regra de Vida SdV nº 218) A mesma Missa foi ocasião da profissão de Votos Perpétuos, etapa de decisão definitiva de união com Deus e com a Igreja. “Com a ajuda dos dons do Espírito Santo, e a colaboração de cada um, com a graça de Deus, as virtudes vão poder contribuir para a edificação da alma consagrada” (Regra de Vida SdV nº 219). Um novo olhar de esperança e coragem a partir desse dia foi o pedido de Dom Alberto para os consagrados durante a sua homilia. Para ele, os jovens missionários são pessoas que assumiram viver os sonhos de Deus e que devem recordar sempre que o Senhor faz maravilhas na vida daqueles que desejam segui-lo. “Quem se con-

FOTOS: DIVULGAÇÃO

n RITO de consagração dos novos vocacionados da Comunidade Sementes do Verbo

sagra a Deus é a pessoa mais corajosa que existe neste mundo, que aceita nadar contra a correnteza!”, falou o Arcebispo. A homilia do Arcebispo Dom Alberto tocou os missionários, como Ir. Edith Maria. “A graça dos votos perpétuos é poder expressar em palavras diante da Igreja, na pessoa de Dom Alberto e de toda a comunidade, a verdade que carrego em meu ser: minha existência só faz sentido na consagração a Deus na Comunidade Sementes do Verbo. Para quê? “Para que o mundo saiba que amo o Pai” (Jo 14, 31). “Motivo que me leva a entregar minha vida inteiramente a Jesus na Vida Consagrada foi ter encontrado Nele (e somente Nele) palavras de vida eterna”. Irmã Agnes professou os Primeiros votos: “Estou à espera para que minha Palavra se

cumpra” (Jr 1, 12). Hoje começa um longo caminho do cumprimento das promessas do Senhor. Ele me deixou livre para escolher ou não por Ele. Porém, ao olhar para minha história acompanhada, salva por Deus; eis que a escolha de “pertencer somente a Ele”, se apresentou a mim como a única escolha lógica, devolver a Ele o que Ele próprio me deu: a vida. “Aquele que primeiro me amou, é Ele que me terá” (Santa Inês). Dou a vida para anunciar “o Eterno”, saciar as almas sedentas de algo, de “Alguém” que não passa! Sou profundamente feliz em ser esse “dedo” que aponta e apresenta o Cordeiro, sou feliz por ser sua esposa!". Irmão João Batista também professou os primeiros Votos e, convicto, declara o consagrado: “Recebo, a partir de hoje, o no-

me de Irmão João Batista, como um sinal desse Precursor, que prepara os caminhos do Senhor Jesus. São João Batista traz esse grande anúncio do Messias que chegou, e por isso, afirma que a sua alegria é completa! Também a minha alegria é completa por esse novo passo de minha consagração a Deus, na pobreza, castidade e obediência. Desejo diminuir para fazê-lo crescer! (cf. Jo 3, 30). Que tudo em mim seja Dele, com Ele e aponte para Ele... E tudo isso se faz na “terra” de minha vocação, que é o carisma Sementes do Verbo, onde sou gerado a cada dia para a vida do céu. Continuo agora a minha missão no seio da Comunidade com maior ardor apostólico, pois evangelizar é para mim “uma necessidade que se me impõe” (cf. 1 Cor 9)... para a vida do mundo! “Pro mundi vita” (Jo 6, 51).

n MULHERES que decidiram-se por Deus durante a consagração

n HOMENS que também escolheram o Senhor consgraram-se

n IR. AGNES "Escolho 'pertencer somente a Ele', que primeiro me amou!"

n IRMÃO JOÃO BATISTA "Minha alegria é completa!"


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