ARQUIDIOCESE
DE BELÉM O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA
PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR
ANO CIX - Nº 1023 - PREÇO AVULSO: R$2,00
BELÉM, DE 11 A 17 DE MARÇO DE 2022
www.fundacaonazare.com.br
A Fraternidade pela EDUCAÇÃO A Campanha da Fraternidade está aberta em Belém do Pará. Cerimônia de abertura realizada pela Arquidiocese, reuniu as forças vivas eclesiais para celebrar pela terceira vez a importância da Educação como instrumento de transformação social. CADERNO 2, PÁGINA 1 LUIZ ESTUMANO
n A MISSA presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Albero Taveira Corrêa, marcou a abertura da Campanha da Fraternidade em Belém DIVULGAÇÃO
Um década a serviço da missão com JOVENS Santa Missa na Igreja São João Paulo II, da Comunidade Católica Caju, dia 5 deste mês, celebrou 10 anos da missão do Setor Juventude da Arquidiocese de Belém. Celebração foi presidida pelo Bispo Auxiliar, Dom Antônio de Assis Ribeiro. CADERNO 2, PÁGINA 6
"A PAZ é mais forte que a guerra" n ANIVERSÁRIO do Sertor Juventude contou com a visita da imagem Peregina de Nossa Senhora
Rede Nazaré com NOVO PROGRAMA
“Aqueles que fazem a disse o Papa no Angelus de guerra esquecem a huma- 5 de março, com o coração nidade, não olham para a dolorido pela Ucrânia. vida concreta das pessoas”, CADERNO 2, PÁGINA 3 DIVULGAÇÃO
Programa oferece, especialmente, para o telespectador da TV Nazaré um momento de evangelização, como a meditação do Evangelho. CADERNO 2, PÁGINA 2
RETIRO QUARESMAL na Rádio Nazaré Este ano as reflexões programa é apresentado serão baseadas nos Exer- por sacerdotes da Arquicícios Espirituais de San- diocese de Belém. to Inácio de Loyola. O CADERNO 1, PÁGINA 6
n APRESENTAÇÃO do novo programa da Rede Nazaré é da Irmã Maria Raquel, do Instituto Hesed
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OPINIÃO
BELÉM, DE 11 A 17 DE MARÇO DE 2022
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Documento P reparatório nos números 7 e 8 apresenta uma questão crucial, que nunca podemos esquecer na história da Igreja. Tratase da consciência que “a despeito das nossas infidelidades, o Espírito continua a agir na história e a manifestar o seu poder vivificante. É precisamente nos sulcos cavados pelos sofrimentos de todos os tipos, suportados pela família humana e pelo Povo de Deus, que florescem novas linguagens da fé e renovados percursos, capazes não apenas de interpretar os acontecimentos de um ponto de vista teologal, mas de encontrar na provação as razões para voltar a fundar o caminho da vida cristã e eclesial”(n. 7). É tendo presente este aspecto da presença do Espírito de Deus que conduz a história que a Igreja se abre para um “tempo de escuta” de todo o povo de
PE. HELIO FRONCZAK heliofronczak@gmail.com
ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU ...
Por uma Igreja Sinodal: deixar-se guiar pelo Espírito Santo Deus com o intuito de alinhar-se sempre mais ao que o Espírito está pedindo à Igreja de Cristo no hoje da história. No número 8 o DP chama a nossa atenção afirmando que “não podemos ignorar a variedade das condições em que as comunidades cristãs vivem nas diferentes regiões do mundo. Ao lado dos países em que a Igreja acolhe a maioria da população, representando um ponto de referência cultural para toda a sociedade, existem outros em que os católicos constituem uma minoria; nalguns deles
os, católicos, em conjunto com outros cristãos, experimentam formas de perseguição até muito violentas, e não raro o martírio. Se, por um lado, predomina uma mentalidade secularizada que tende a eliminar a religião do espaço público, por outro lado, existe um fundamentalismo religioso que não respeita as liberdades dos outros, alimentando formas de intolerância e de violência que se refletem também na comunidade cristã e nas suas relações com a sociedade. Não raramente, os cristãos adotam
as mesmas atitudes, fomentando inclusive divisões e contraposições, até na Igreja. É igualmente necessário ter em consideração o modo como as fraturas que atravessam a sociedade se repercutem no seio da comunidade cristã e nas suas relações com a própria sociedade, por razões étnicas, raciais, de casta ou devido a outras formas de estratificação social ou de violência cultural e estrutural. Tais situações têm um impacto profundo sobre o significado da expressão “caminhar juntos” e sobre as pos-
sibilidades concretas de as pôr em prática”. É por isto que – afirma o DP no número 9 – “a sinodalidade representa a via mestra para a Igreja, chamada a renovar-se sob a ação do Espírito e graças à escuta da Palavra. A capacidade de imaginar um futuro diferente para a Igreja e para as suas instituições, à altura da missão recebida, depende em grande medida da escolha de encetar processos de escuta, diálogo e discernimento comunitário, em que todos e cada um possam participar e contribuir.
Ao mesmo tempo, a escolha de “caminhar juntos” constitui um sinal profético para uma família humana que tem necessidade de um projeto comum, apto a perseguir o bem de todos. Uma Igreja capaz de comunhão e de fraternidade, de participação e de subsidiariedade, em fidelidade ao que anuncia, poderá colocar-se ao lado dos pobres e dos últimos, emprestandolhes a própria voz. Para “caminhar juntos”, é necessário que nos deixemos educar pelo Espírito para uma mentalidade verdadeiramente sinodal, entrando com coragem e liberdade de coração num processo de conversão, sem o qual não será possível aquela «reforma perene da qual ela [a Igreja], como instituição humana e terrena, necessita perpetuamente» (UR, n. 6; cf. EG, n. 26)”.
JUVENTUDE: disponibilizado para os jovens um Planner Quaresmal Seu dia é um reflexo do amor de Deus? O período quaresmal é tempo de graça e de reflexão para toda a Igreja a partir da oração, jejum e caridade. Neste ano, a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude (CEPJ) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) traz uma proposta para todos os jovens: o Meu Planner Quaresmal. Ele funciona como um guia diário para registrar a rotina do jovem nos dias da quaresma. Clique aqui para fazer o download. A proposta é ajudar as juventudes do Brasil para uma vivência mais íntima neste tempo litúrgico que nos prepara para a Semana Santa e Páscoa e que nos estimula à conversão, à melhoria de nós mesmos, e isso não é possível sem revermos a qualidade das nossas relações fraternas. O bispo auxiliar da arquidiocese de Belém e membro da CEPJ, dom Antônio de Assis Ribeiro, SDB, bispo auxiliar na Arquidiocese de Belém e membro da CEPJ, convida os jovens para esse tempo favorável para conversão do coração para não caírem no individualismo, na violência, nos vícios e na indiferença aos outros.
“Assim como não existe verdadeiro amor a Deus sem o amor ao próximo, também não existe autêntica conversão sem nos educarmos para a fraternidade. A conversão profunda passa por um processo de educação de cada um de nós como mudança de mentalidade que reorienta a nossa vida, que gera atitudes novas e promove o nosso desenvolvimento integral”, afirmou. O prelado, em nome da Comissão para a Juventude, deseja uma Santa quaresma as jovens brasileiros. “Que seja um tempo caracterizado por um forte esforço em vista do crescimento pessoal para ser mais sereno e equilibrado consigo mesmo e mais humano para com os outros, sobretudo, para com os parentes, amigos e colegas de estudo ou trabalho”, exorta o bispo COMO O “MEU PLANNER QUARESMAL” FUNCIONA? Ele está dividido em blocos que ajudam a organizar as ações. Duas partes são reservadas para anotações para iniciar o dia e outro em seu término, chamados de “Manhã” e “Noite”, onde o jovem irá anotar o que fez o seu dia mais próximo de Deus e aos
Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita
ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ
PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Dom Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará
irmãos e seus agradecimentos. Outros três blocos são reservados à oração e reflexão. Há o local do jovem colocar suas intenções de oração do dia, qual passagem do Evangelho irá ler e o que esta lhe disse ao coração. Meu Planner Quaresmal pode ser acessado no site Jovens Conectados. OS JOVENS E A CF 2022 O bispo de Valença (RJ) e presidente da Comissão para a Juventude da CNBB, dom Nelson Francelino Ferreira, conclama os jovens de todo o país para um protagonismo desse novo cenário de educação que há de brotar com todo empenho em busca de uma educação que gere vida e vida em plenitude. O prelado afirma que, neste momento da pandemia, a construção de um ‘novo normal’ desafia as juventudes. Segundo ele, o cenário de medo, insegurança e
apreensão “nos fez reencontrar nossa fragilidade, impotência, humanidade. Vejo com alegria no cenário juvenil do nosso Brasil esse brotar de novas atitudes, iniciativas e mentalidades sobretudo em relação ao meio ambiental, economia, justiça, verdade, autenticidade, coragem, profetismo”, afirma. Por outro lado, dom Nelson afirma que essa realidade não aparece na grade curricular estudantil e nas salas de aula. De acordo com ele, “estamos com uma educação muito direcionada para o sucesso profissional, de conseguir
dinheiro e conquistar um lugar de destaque na sociedade. Sentimos falta, contudo, de valores como vida, cuidado e responsabilidade, como vemos no apelo do Papa Francisco na Christus Vivit”. Os jovens neste contexto, segundo o presidente da Comissão para a Juventude da CNBB, são convidados a lançar cenários e horizontes esquecidos por diversos interesses, mas chamados ao protagonismo da cultura do cuidado, da paz, que pode frear essa perspectiva da ambição e desumanidade. “Conclamo toda a ju-
ventude o Brasil a fazer parte, organizar esse modo de pensar para um mundo que sonhamos e do qual temos condições de assumir o protagonismo e reparar os equívocos que esquecem o ser humano na sua essência. Assim, estaremos dando nossa contribuição na construção do Reino de Deus com uma juventude conectada, criativa e inspiradora que não abre mão de seus valores”, exorta. O bispo lembrou que a Edições CNBB lançou um subsídio específico para os jovens vivenciarem a Campanha.
GESTO CONCRETO: COLETA NACIONAL DA SOLIDARIEDADE A Campanha da Fraternidade tem como gesto concreto a Coleta Nacional da Solidariedade, realizada no Domingo de Ramos nas comunidades de todo o Brasil. Os recursos são destinados aos Fundos Diocesanos e Nacional da Solidariedade, os quais apoiam projetos sociais relacionados à temática da campanha. Em 2021, o Conselho Gestor do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) da CNBB, apoiou 80 projetos, nos quais as entidades que se candidataram se comprometeram, entre outros aspectos, a prestar contas periódicas de sua efetivação e resultados.
DIRETOR GERAL Cônego Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira
COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Cônego Roberto Emílio Cavalli Junior - Presidente
DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva
DIAGRAMAÇÃO Greison Dias Carvalho
DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Alan Monteiro da Silva
Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260
- Nazaré, Belém - PA Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal
FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO
ARCEBISPO
BELÉM, DE 11 A 17 DE MARÇO DE 2022
DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA
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Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará
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s atuais e abundantes provedores de televisão por assinatura apresentam listas variadas de temas: dramas, humor, ação, guerras, filmes de época, temas para crianças, grande quantidade de temas ligados ao sexo, com erotismo e pornografia para todo gosto, e daí por diante. Ao mesmo tempo, como verdadeiro espetáculo, os noticiários, os canais de variedades, cultura, política e ciência. As pessoas se sentem estimuladas a escolher e quase brincar com o controle remoto, ao passar de uma oferta para outra. Pois bem, hoje não estamos diante de nossos aparelhos de televisão, computadores ou celulares, mas, à luz da Palavra de Deus, no caminho quaresmal que percorremos, queremos abrir as cortinas
Após a experiência da Transfiguração, desceram da montanha e permaneceram em silêncio, até que o segredo fosse plenamente desvendado na Páscoa de um imenso palco, no qual se apresentam personagens do drama mais realista e decisivo da história, com o final feliz que toda a humanidade espera, lá dentro de cada coração! Trata-se de participar, no cenário que a tradição localizou no Monte Tabor, montanha à qual Jesus levou alguns discípulos para rezar (Lc 9,28-36), de um
CONVERSA COM MEU POVO
O céu e a terra EM AÇÃO encontro privilegiado, para o qual não é preciso pagar ingresso! Não se trata de uma ficção, mas a história mais real que se possa pensar, História de Salvação. Jesus, falando com sabedoria e ensinando com amor (Cf. Pr 31,26), formou seus discípulos pelas estradas da vida, num processo educativo fecundo e ao mesmo tempo trabalhoso, partindo de onde estes se encontravam, cada um com sua história repleta de expectativas, defeitos, qualidades e sonhos. O primeiro anúncio da paixão (Cf. Lc 9,18-27) os deixara sobressaltados. É delicadeza divina conduzilos a um momento de oração, e a montanha sempre é vista como ambiente propício a esta experiência. Os escolhidos foram Simão Pedro e os irmãos Tiago e João. Sabemos que tinham sido pescadores de peixes e feitos pescadores de homens. Simão Pedro é muito parecido conosco! Homem de corpo e alma enrijecidos pelo suor do trabalho, cuja casa terá sido certamente espaço para Jesus se abrigar, mesmo se este não tivesse onde reclinar a cabeça(Cf. Lc 9,58). Pedro inseguro, afundando-se no mar da Galileia e da vida, fraco da fé, negou conhecer Jesus, chorou amargamente de arrependimento! Por outro lado, professou a fé em nome dos discípulos e da humanidade, foi escolhido como pedra sobre a qual o Senhor quis edificar sua Igreja. E foi o homem da profissão de amor, três vezes repetida, profundamente amado, deixou-se conduzir pelo Espírito Santo, foi coluna da Igreja nas terras do oriente e em Roma, onde derramou seu sangue por Cristo. Tiago e João, vistos humanamente, eram
carreiristas, “filhos do trovão” certamente pelo temperamento diferente do que transparecem o Evangelho e as Cartas de João. Foram companheiros de Jesus em situações delicadas, testemunharam milagres. Tiago, sempre colocado ao lado do irmão entre os primeiros apóstolos (Cf. Mc 1,19; Mt 4, 21, Lc 5,10), assiste à cura da sogra de Simão (Cf. Mc 1,29), à ressurreição da filha de Jairo (Cf. Mc 5,37-43), estava com seus amigos no Getsemani, convidado por Jesus a vigiar, viveu em primeiro lugar a profecia de Jesus (Cf. Mc 10,3545) e bebeu o cálice do sacrifício. João, o discípulo amado, amigo do peito, com proximidade e liberdade edificantes com o Senhor, acolheu e testemunhou o mandamento do amor e esteve presente, com Maria, aos pés da Cruz. Junto de Pedro, foi encontrar o sepulcro vazio, após o anúncio de Madalena, a apóstola dos apóstolos, viu e acreditou. Os três foram ao Tabor com Jesus e parece que o Senhor armou tudo aquilo justamente por amor a eles e a toda a humanidade. Estávamos ali naquela montanha! O ambiente está preparado no Tabor, para garantir-lhes, num respeito profundo às interrogações de sua inquieta humanidade, e Jesus “convoca” o testemunho de Moisés e Elias, a Lei e os Profetas, como se fossem seus discípulos juízes num Tribunal! Mais ainda! A Nuvem luminosa que os envolveu e a voz do Pai! Jesus, o Filho amado, o Espírito e o Pai. Tudo isso em favor daqueles homens e de todos os que viriam depois, para que o escândalo da Cruz fosse superado. Após a experiência da Transfiguração, desceram da montanha e permaneceram em silêncio,
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n SE NÃO só assistimos, mas participamos da cena da Transfiguração, é hora de aproveitar as lições ali oferecidas
até que o segredo fosse plenamente desvendado na Páscoa! Luzes, câmara, ação! Diriam os dirigentes de um espetáculo. No entanto, já constatamos não ser ficção, mas a mais pura realidade. Quando unidos em nome de Jesus, por ele convocados, recolhemos o testemunho de toda a história da Salvação, com as profecias e a lei, entramos em cena, passamos pelos umbrais do Céu, e este penetra na terra, numa experiência profunda e verdadeira de comunhão. Podemos dizer com toda a propriedade, que estamos reunidos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo! O Filho amado nos introduz na vida de Deus, tanto que desejamos com Simão Pedro construir algumas tendas, mesmo que fiquemos ao relento, apenas contemplando e ouvindo palavras de eternidade. O Pai toma a palavra: “Este é o meu Filho, o Eleito. Escutai-o!” Somos convidados a subir ao monte e de lá descer para a missão, como Igreja “em saída”. Se não só assistimos, mas participamos da cena da Transfiguração, é hora de aproveitar as lições ali oferecidas. Colocar-se em oração, podemos começar, é sempre subir
à montanha, não para afastar-nos dos outros, mas para levar em conta o Céu, a Eternidade e os valores que não passam, vindos de Deus e de sua Palavra. Se assim o fizermos, e estivermos unidos com Jesus em nosso meio (Cf. Mt 18,20), tudo vai se transfigurar! Tudo se transforma em torno a nós! Poderemos ver, no meio das pedras da subida, ou nas eventuais cavernas das fragilidades humanas, emergir o que é melhor, a beleza do amor de Deus plantado em cada coração humano. Esta é também uma oportunidade para recolher todos os ensinamentos da História da Salvação, pensando em Moisés e Elias, testemunhas qualificadas, e entender tudo à luz da presença de Jesus. Ele é a chave que nos abre as portas para a compreensão do Antigo Testamento e da história milenar, feita de tanta esperança! Se a Quaresma, em seu início, nos fez visitar o Deserto, agora nos leva ao Monte da Transfiguração. De verdade, quem é batizado e vive a graça de filiação recebida no Sacramento, pode contemplar Jesus, penetrar na vida da Santíssima Trindade, viver em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, empreender a aventura que
será sempre de vitória contra o mal e o demônio, para depois descer à planície da vida. Nesta planície, seremos capazes de testemunhar, muitas vezes silenciosamente, a experiência feita com o Senhor. Sim, os discípulos missionários de Jesus haverão de percorrer o mundo, como portadores de uma vida nova. Em sua luz, serão sempre capazes de ver a luz e anunciála, e resplandeça o sol da Justiça, pois “o povo que andava na escuridão viu uma grande luz, para os que habitavam as sombras da morte uma luz resplandeceu” (Is 9,1).
No caminho quaresmal
Se a Quaresma, em seu início, nos fez visitar o Deserto, agora nos leva ao Monte da Transfiguração
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IGREJA
BELÉM, DE 11 A 17 DE MARÇO DE 2022
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA PARA ELEIÇÃO DA NOVA ADMINISTRAÇÃO E DO CONSELHO FISCAL DA ASSOCIAÇÃO OBRAS SOCIAIS DA ARQUIDIOCESE DE BELÉM OBRAS SOCIAIS DA ARQUIDIOCESE DE BELÉM, com sede nesta cidade, na Avenida Governador José Malcher, nº 915, bairro de Nazaré, através da sua Assembleia Geral devidamente representada por seu Presidente, Dom Alberto Taveira Corrêa, nos termos do artigo 11, inciso II do Estatuto, CONVOCA, pelo presente edital, todos os associados para Assembleia Geral Ordinária que será realizada na sede da Cúria Metropolitana de Belém, às 15 horas do dia 30 de março de 2022, com a seguinte ordem do dia:
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Eleição da nova Diretoria da Associação, ou seja: Diretor Geral, Vice Diretor Geral, Diretor Secretário e Membros do Conselho Fiscal. A Assembleia Geral instalar-se-á em primeira convocação às 15 horas com a maioria dos associados e, em segunda convocação, com qualquer número, meia hora após. Dom Alberto Taveira Corrêa Presidente das Obras Sociais da Arquidiocese de Belém
Religiosas recebem FORMAÇÃO da Campanha da Fraternidade A Arquidiocese de Belém, por meio da Coordenação de Pastoral, realizou estudos preparatórios para Campanha da Fraternidade 2022, nas oito Regiões Episcopais no período de 20 a 24 de fevereiro com o objetivo formar agentes multiplicadores para a realização de atividades e gestos concretos, tanto no âmbito paroquial como em nível da Arquidiocese, como
expressão concreta do compromisso para alcançar o objetivo da Campanha. A re a l i z a ç ã o d a campanha em toda a Arquidiocese suscita o engajamento de todas as forças vivas que ajudam a Igreja de Belém a vivenciar a experiência da fraternidade. Assim, também os institutos femininos de vida religiosa consagrada receberam a sua formação. Reunidas, as re-
ligiosas foram acolhidas nesse período na casa de missão do Instituto das Irmãs Missionárias da Santíssima Trindade, localizada no bairro do Icuí-Guajará, em Ananindeua, onde ficaram sabendo de todos os detalhes para viver bem a campanha da Fraternidade deste ano. A CF 2022 busca promover diálogos a partir da realidade educativa do Brasil,
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n PARTICIPANTES institutos femininos de vida religiosa consagrada
à luz da fé cristã, propondo caminhos em favor do humanismo integral e solidário. É a terceira
PADRE ROMEU FERREIRA Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)
que a educação é abordada. Em 1982 e 1998 as campanhas abordaram essa mesma temática.
LITURGIA
HOMILIA DOMINICAL A) Texto: Lc 9,28-36.
28Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago e subiu à montanha para rezar. 29Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante. 30Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. 31Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte que Jesus iria sofrer em Jerusalém. 32Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. 33E quando estes homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Pedro não sabia o que estava dizendo. 34Ele estava ainda falando quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os
discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem. 35Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o escolhido. Escutai o que ele diz!” 36Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto. B) COMENTÁRIO
Eis a Transfiguração de Jesus enquanto rezava. Lucas narra os traços fortes sobre a pessoa do Messias. Observa-se o texto projetando luz forte sobre Jerusalém e a Cruz na vida de Jesus, indicando a Glória e sua Ressurreição. Lucas apresenta um tripé clave: 1. O batismo de Jesus; 2. Sua Transfiguração; e 3. Sua Ressurreição-Pentecostes. “Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago e subiu à montanha para rezar” ( v 28). A frase está densa de
mensagem: o número de discípulos, três; a montanha; e a oração. Pedro, João e Tiago, são os eleitos dentre os escolhidos, em que a quantidade (3) indica ser um gesto divino; o local para onde os leva, lembra a montanha do Sinai, episódio do Êxodo, da Lei de Deus outorgada a seu povo na pessoa de Moisés (Ex 13,29s; 33,9ss; 34, 29), espelho da glória do Senhor. É a oração, que traduz a vida interior, força com o Pai. Moisés e Elias, dois personagens de máxima representação veterotestamentária: um indica a Torá, a Lei divina; e o outro as profecias. Ambos se fazem presente em Jesus. Com Jesus está todo o Antigo Testamento [Moisés = a Lei; e Elias = os Profetas] (v 36). Em Jesus se atualiza tanto a Torá, como as profecias. É bom lembrar que Jesus após sua ressurreição, revela sua pes-
soa aos discípulos de Emaús, na leitura bíblia: “passando por Moisés e os profetas” (Lc 24,27). “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias” (v 33). Esplêndido comentário, pois não há melhor companhia que a de Jesus! Sempre é bom estar; e ir com ele. “Este é o meu Filho, o escolhido. Escutai o que ele diz!” (v 35). Esta voz que diz: “meu Filho”, só pode ser de um pai ou uma mãe. No caso é o Pai, que no batismo se dirige a Jesus “tu és o meu Filho” (Lc 3,22) e aqui já se dirige a nós, revelando quem é Jesus “Este é o meu Filho” (v 35). Que devemos ser e fazer em relação a Jesus, na ordem paterna? Escutá-lo; pôr em prática a sua palavra. Assim como ele se encarnou, coloquemoslhe em nós, vivendo o que ele diz.
n 11/03 – SEXTA-FEIRA Cor: Roxo 1ª Leitura - Ez 18,21-28 Salmo - Sl 129, 1-8 Evangelho - Mt 5,20-26 n 12/03– SÁBADO Cor: Roxo 1ª Leitura - Dt 26, 16-19 Salmo - Sl 118, 1-2. 4-5. 7-8 Evangelho - Mt 5,43-48 n 13/03 – DOMINGO Cor: Roxo 1ª Leitura - Gn 15,5-12 17-18 Salmo - Sl 26,1.7-9.13.14 2ª Leitura - Fl 3,17-4,1 Evangelho - Lc 9,28b-36 n 14/03 – SEGUNDA-FEIRA Cor: Roxo
1ª Leitura - Dn 9, 4b-10 Salmo - Sl 78, 8. 9. 11. 13 Evangelho - Lc 6,36-38 n 15/03 – TERÇA-FEIRA Cor: Roxo 1ª Leitura - Is 1,10.16-20 Salmo - Sl 49,8-9.16-17. 21.23 Evangelho - Mt 23,1-12 n 16/3 – QUARTA-FEIRA Cor: Roxo 1ª Leitura - Jr 18,18-20 Salmo - Sl 30,5-6.14-16 Evangelho - Mt 20,17-28 n 17/03 – QUINTA-FEIRA Cor: Roxo 1ª Leitura - Jr 17,5-10 Salmo - Sl 1,1-4.6 Evangelho - Lc 16,19-3
5 BELÉM, DE 11 A 17 DE MARÇO DE 2022
SETORJUVENTUDE
DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)
MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ
FRATERNIDADE E EDUCAÇÃO: Texto Base - Discernir (Parte 10)
INTRODUÇÃO
O
exercício da escuta é importante para a tomada de decisões em nossa vida. Mas para que o discernimento seja profundo, precisamos ser formados, pois a formação nos proporciona a assimilação de critérios e parâmetros que possibilitam analisar com mais profundidade algum fenômeno social ou situação existencial. Entre a escuta e a ação é necessário o discernimento. Trata-se de uma atitude profundamente virtuosa, pois implica uma clara visão da consistência das opções. Sem a experiência do
Jesus nos ensina que o primeiro critério a ser seguido para o justo discernimento, é conservar o respeito incondicional para com a dignidade da pessoa humana discernimento agimos movidos pela impulsividade. Por isso, muitas vezes, as nossas atitudes são violentas. Na segunda parte do texto-base da Campanha da Fraternidade somos chamados a nos confrontar com a pessoa de Jesus Cristo, o mestre do discernimento, bem como, a acolhê-lo e reconhecê-lo como a verdade personificada, educador por excelência.
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Discernimento e senso crítico Em nossa vida todos os dias somos chamados a tomar de c i s õ e s e , m u i t as vezes, a pressão de pessoas, grupos e as circunstâncias desagradáveis nos exigem uma atitude de grande firmeza, forte autocontrole, prudência e senso de justiça.
Somos chamados também a discernir os desafios da realidade da educação no Brasil, nos seus mais variados contextos. Há no Brasil, uma situação de muita desigualdade no que se refere à questão da educação, tanto em relação às regiões geográficas, quanto em relação à disparidade entre as classes socioeconômicas e grupos humanos do ponto de vista étnico. Os pobres, genericamente mais vulneráveis e com menor índice de anos de formação, são compostos basicamente por pardos, negros e indígenas. Assim o analfabetismo persiste somando ainda cerca de 12% da população brasileira, havendo mais intensidade na região norte e nordeste. A pobreza e o analfabetismo têm um rosto e endereço. Essa dramática e injusta realidade educacional brasileira, explica a composição do lamentável quadro da população carcerária em nível nacional. Quanto menor é o nível de escolarização, maior é a pobreza, o desemprego, o subemprego e também a criminalidade. Há, portanto, uma relação íntima entre educação, pobreza e criminalidade; o mesmo, dizem as estatísticas brasileiras, sobre a relação entre formação, bem-estar e justiça.
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A Igreja e o discernimento Não há autêntica educação sem discernimento. A Igreja no seu ministério educativo-pastoral dedica forte atenção à formação da mente e do coração das pessoas, seja nas escolas, universidades, pastorais, centros sociais, liturgia, da pregação da Palavra de Deus, bem como através da dinâmica de vida fraterna nas comunidades eclesiais. Para alicerçar-se na profundidade do discernimento, a Igreja faz uso da Palavra de Deus, confronta-se
n JESUS nos ensina a importância do discernimento para podermos educar com amor
com as atitudes de Jesus Cristo, dá atenção aos tesouros da Tradição e do seu Magistério. Mais ainda, a Igreja acolhendo as conquistas da razão, também considera as conquistas das ciências humanas e está sempre atenta à reflexão sobre os sinais dos tempos. Por exemplo, a experiência da pandemia tem sido um fenômeno que está convocando a humanidade a uma profunda revisão de vida e hierarquia de valores e de investimentos. A educação libertadora capacita as pessoas para o discernimento crítico das realidades do próprio contexto sociocultural. Vivemos numa sociedade profundamente marcada pelo pluralismo em todas a s á re a s . U m a d a s manifestações mais significativas do pluralismo contemporâneo, diz respeito à existência das ideologias; muitas delas, são caracterizadas por uma visão reducionista do ser humano. Por isso, a Igreja considera a dignidade humana com sua pluridimensionalidade e visão integral, como um dos critérios fundamentais para discernir o que convém diante das variadas situações existenciais.
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Jesus Cristo, educador por excelência Jesus nos ensina a importância do dis-
cernimento para podermos educar com amor, por isso, com suas atitudes, nos estimula a pensar com sabedoria.Diante da pecadora acusada de adultério (cf. Jo 8,1-11) não respondeu imediatamente cedendo à pressão dos frios e legalistas acusadores. Jesus nos ensina que o primeiro critério a ser seguido para o justo discernimento, é conservar o respeito incondicional para com a dignidade da pessoa humana, manter a paciência e agir com sabedoria. Jesus de Nazaré, profundamente humano, foi educado e a partir da prática religiosa de sua família aprendeu, participoue assimilou as exigências religiosas do seu tempo(cf. Lc 2,52), bem como na sua maturidade manifestou a necessidade da purificação da religião. A educação tem uma dimensão religiosa que não pode ser descartada. Jesus ao longo do seu ministério revelou-se educador; ele atraía pessoas, grupos e multidões, os ensinava e sua sabedoria era admirável. Ele falava com sabedoria e ensinava com autoridade e compaixão (cf. Mt 7,28-29; Mc 6), testemunhando assim, não ser um professor, mas o mestre sensível para com os pobres. É digna de desta-
que a pedagogia de Jesus sendo portador de uma profunda capacidade de facilitar a compreensão daquilo que queria ensinar. Por isso falava de coisas concretas da vida do povo, ensinava através de palavras, parábolas, exemplos, comparações, gestos, atitudes e tirava lições dos acontecimentos. Jesus ensinava sempre: na sinagoga e no templo, nas montanhas e no deserto, na beira do lago e dentro do barco, nas casas e na beira de um poço, no caminho e nas estradas, nas vilas e povoados. A meta da educação de Jesus era conduzir a conversão, à mudança de vida como aconteceu com Zaqueu, Bartimeu, Madalena, a mulher adúltera etc. A pedagogia de Jesus promovia a libertação. A educação cristã é profundamente libertadora.
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Horizontes da educação católica Jesus disse a seus discípulos: “ide e ensinai” (Mt 28,19-20). Portanto, no mandato missionário está presente a necessidade da educação. A pregação da Palavra de Deus requer processos educativos e geram atitudes novas. Não basta que a Palavra seja ouvida. A educação é um componente essencial da missão da Igreja. Ao longo da sua
história a Igreja semp re s e p re o c u p o u com a educação; no início voltada para o aprofundamento da fé, através da catequese!Pouco a pouco, a Igreja foi assumindo a educação formal e universitária. Grande contribuição educativa veio e continua vindo das congregações religiosas. A educação católica tem características específicas como por exemplo, a promoção da educação integral, a centralidade da pessoa de Jesus Cristo, a atenção incondicionalà dignidade humana, o respeito para com os direitos humanos, a sensibilidade para com a realidade sociocultural, a convicção de que a educação é processo participativoenvolvendo muitos sujeitos, a necessidade da formação moral, fraterna, para a justiça e o diálogo.Enfim, com sua sensibilidade educativa a Igreja, evitando o tecnicismo profissional, educa para a alteridade, parao amor, sentido da vida terrena e aponta para a vida eterna. PARA A REFLEXÃO PESSOAL:
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Por que a educação católica educa para o discernimento e o senso crítico? Por que a educação deve ser libertadora? Qual aspecto da sensibilidade educativa de Jesus mais lhe chama a atenção?
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Jesus Cristo, o mestre do discernimento
A pedagogia de Jesus promovia a libertação. A educação cristã é profundamente libertadora
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FUNDAÇÃO NAZARÉ
BELÉM, DE 11 A 17 DE MARÇO DE 2022
Viva o RETIRO QUARESMAL na Rádio Nazaré FM BASEADO nos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola DIVULGAÇÃO
dito Rocha continuou no dia 10. Nesta sexta-feira, 11 de março, padre Francisco Alves (Chicão) medita as reflexões quaresmais com os ouvintes que podem enviar mensagens pelo número (91) 98814-0275. Sintonize a Rádio Nazaré (91.3Mhz) de segunda a sexta-feira, das 8h às 9h, e acompanhe o retiro, conforme a programação a seguir.
PROGRAMAÇÃO SEGUNDA-FEIRA Padre Paulo João Data: 14, 21, 28/03 e 04/04
TERÇA-FEIRA Padre Nilton Cezar Reis Data: 15, 22, 29/03 e 05/04
V
n PE. FRANCISCO, um dos apresentadores
isando uma boa preparação para a Páscoa do Senhor, a Rádio Nazaré FM iniciou dia 7 de março o Retiro Quaresmal 2022. O roteiro oferece uma forma especial para os ouvintes fazerem o retiro em casa, no tempo da Quaresma. "Este ano as reflexões serão baseadas nos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola", explica Elyvane Barbosa, coordenadora da Rá-
dio Nazaré FM. O retiro acontece ao vivo e segue 8 de abril, apresentado por sacerdotes da Arquidiocese de Belém, como padre Paulo João que fez o programa de abertura no dia 7, e vai apresentar novamente outros dias, assim como os demais padres convidados para fazer as reflexões. Padre Nilton Cézar Reis deu sequência ao retiro no dia 8, e padre Ivan Conceição apresentou no dia 9. Padre Bene-
QUARTA-FEIRA Padre Ivan Conceição Data: 16, 23, 30/03 e 06/04
VIA SACRA A Rádio Nazaré FM também propicia aos ouvintes da emissora arquidiocesana de Belém a meditação das 14 estações da Via Sacra, contemplando, piedosamente, também com reflexões, o caminho de Jesus Cristo até o seu Calvário. A Via Sacra poderá ser acompanhada ao longo do mês de março até o início do mês de abril, sempre nas quartas e sextas-feiras. Sintonize 91.3 e participe desses momentos de intimidade espiritual com Deus. As meditações da Via Sacra iniciaram quartafeira, 9 de março, às 6h15 e às 20h. Nesta sextafeira a meditação continua às 6h15 e pela tarde, às 16h, e assim por diante, até o encerramento na Sexta-feira Santa, dia 15 de abril.
QUINTA-FEIRA Padre Benedito Rocha Data: 17, 24, 31/03 e 07/04
SEXTA-FEIRA Pe. Francisco Alves (Pe. Chicão) Data:11,18,25 de março e também nodias 1 e 8 de abril
NOSSOS ANIVERSARIANTES Zacarias Damasceno do Couto Elzeneide Maia de Moraes Maria da Conceição Oliveira do Couto Graciete Maria Cardoso Castro Maria Rosa dos Reis Freitas Terezinha de Jesus Araujo Botelho Janari Wanderley Tavares Vieira Solange Silva Narduce Anna Margareth Miranda Moreira Álvaro Jose Picanço Coelho Candido Augusto Veloso Moura Conceição do Socorro Martins da Silva Figueiredo Miguel Liebe da Silva da Silva Izabel Reis Rute Maria Castro de Castro da Costa Catarina Pinto Carvalho Genoveva de Figueiredo Barbosa Raimunda Maria de Oliveira Olinda Maria de Campos Tavares Cleonice Maria Lima Pinheiro Hermínia de Fátima Pereira Ferreira Maria José Bastos Furtado Maria Fernandes de Sousa Casal Manuel Lima e Edina Maria do Socorro da Silva Neves Fabrício da Costa Gonçalves
Maria das Graças Carmona Marques Maria Josefina de Oliveira Barros Roseneide Rodrigues Correa Edson Carlos Brito Loureiro Manoel de Jesus Maués Rodrigues Jose Vicente Moura de Aviz Rosa Peixoto Correa Osvaldo Marques Monteiro Márcia Cecília Morais Lobo Simone Batista Campos Violante Cunha de Azevedo Lindalva Gaspar Correa de Almeida Maria José de Almeida Dias Zuleide Silva Gonçalves Dulcirene de Melo e Silva Maria Lygia Nassar Laredo Rosinete Nogueira Bagnhuk Benedito Mendes Prestes Clovis Nunes Moita e Rosilda de Souza Branco Moita Antonia Sueli Bezerra da Silva Mauricio Otavio de Sousa Paixão Casal Claudenice e João Batista Robson Silva Correa Andreza Luiza da Costa de Jesus Pe. Hellyson Wagner Amaral de Lima
Jose Machado Carneiro Benedita Soares de Souza Raimunda de Amorim Pinto Rosette Darwich Castro Maria Ferreira Reis Jessias de Freitas Fernandes Deusarina Barata Carvalho Luiz Sergio Mendes de Sousa Ana Santana Mendes Maia Davi Costa Mendes
Maria Nazaré Damasceno de Araujo Maria Madalena Faro Reis Fátima Maria dos Santos e Silva e Carlos Eduardo Marques e Silva Paulo Roberto Queiroz da Costa Maria Creuza Dias da Silva Cilma Freitas da Costa Julia Margarida Souza do Nascimento Carlos Magno Lobato da Costa Maria do Socorro Ribeiro da Silva Casal Alison Batista Cohen Silva e Ana Carolina Ferreira Cohen
Maria Catarina de Carvalho Paiva Cristina Ivone Nakano Tavares Luiza de Oliveira Ferreira Gilda da Silva Barradas
Jacira Tavares Feio Celia Valente Caladrinhe de Azevedo Dealmira da Silva Santos Deuzalina Dias Lameira
Francisca Campos Pereira Maria Ivaneide Barbosa Santos Almir Oliveira Freitas Maria Sebastiana Teixeira do Nascimento José Arnaldo de Sousa Eliene Bezerra Leal
Patrícia Teixeira de Oliveira Emerson Elias Figueira Garcia Joaquim Jose Braga Teixeira Carlos Alexandre dos Santos Silva
n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS 11/03 – Pe. Giovanni Incampo 12/03 – Pe. Wiremberg José da Silva 13/03 – Diác. Nilton Antônio Campos Pinheiro 13/03 – Diác. Valdir Rufino Noleto 14/03 – Mons. Marcelino Gonçalves Ferreira 15/03 – Pe. Hellyson Wagner Amaral de Lima 15/03 – Diác. João da Graça Costa Rodrigues 15/03 – Diác. Ronaldo Joaquim Gomes Mourão 16/03 – Pe. Márcio José Sousa Motta 16/03 - Diác. Antônio de Souza Martins 17/03 – Pe. Adalberto do Espírito Santo Brandão 17/03 – Pe. Luis Mosconi 17/03 – Diác. Raimundo Israel Tavares Martins n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS 14/03 – Diác. Antônio Carlos Gomes de Freitas 14/03 – Diác. Antônio Fabiano Fonseca Bastos 14/03 – Diác. Antônio Raimundo Santos Souza 14/03 - Diác. Antônio de Souza Martins 14/03 – Diác. Benedito da Costa Ribeiro 14/03 – Diác. Edmilson Dias de Souza 14/03 – Diác. Francisco Carlos da Silva 14/03 – Diác. Francisco Damião da Silva Neto 14/03 – Diác. Francisco das Chagas Teixeira 14/03 - Diácono Francisco Marques da Rocha 14/03 – Diác. João Bosco Pessoa Chaves 14/03 – Diác. João Oliveira Rodrigues 14/03 – Diác. Lauro Oliveira Ribeiro 14/03 – Diác. Leandro dos Mártires Guerra 14/03 – Diác. Leonildo de Oliveira Borges 14/03 – Diác. Luiz Gonzaga Lobo Rodrigues 14/03 – Diác. Raimundo Nonato Braga 14/03 – Diác. Raimundo Ribeiro Vale 14/03 – Diác. Ricardo Agnaldo Ferreira Trindade 14/03 – Diác. Ricardo Nazareno Barra Cordeiro 14/03 – Diác. Robert Taylor Miranda Lima 14/03 – Diác. Ubiratan de Souza Dias
BELÉM, DE 11 A 17 DE MARÇO DE 2022
CADERNO DOIS
ABERTURA da CF 2022 em Belém A EDUCAÇÃO é tema pela 3ª vez no Brasil
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Arquidiocese de Belém está na Campanha da Fraternidade (CF 2022) desde sábado, 5 de março, quando ocorreu a abertura solene no ginásio do Colégio Marista Nossa Senhora de Nazaré, na capital paraense. Aclamada pelo tema “Fraternidade e Educação” e o lema “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Pr 31,26), a abertura reuniu o clero, representantes das Pastorais, Movimentos e Novas Comunidades e fiéis oriundos das oito Regiões Episcopais. A programação começou pela acolhida das expressões eclesiais e educativas para a Santa Missa presidido pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, e concelebrada pelo Bispo Auxiliar, Dom Antônio de Assis Ribeiro e pelo Clero Arquidiocesano.
CAMPANHA DA FRATERNIDADE Após a celebração eucarística, uma programação cultural animou os presentes com reflexão da Campanha da Fraternidade meditada através da música, dança e teatro. A coordenação da Campanha da Fraternidade escolhe um tema para refletir e desta vez, será impulsionada pelo Pacto Educativo Global, convocado pelo Papa Francisco. Dom Antônio de Assis Ribeiro, Bispo Auxiliar de Belém, fez uma explanação para os fiéis, explicando todos os detalhes da realização da campanha na Arquidiocese.
FOTOS: LUIZ ESTUMANO
n SANTA MISSA presidida por Dom Alberto e concelebrada por Dom Antônio
n PRESENÇA da imagem peregrina de Nossa Senhora e a acolhida das representações das regiões episcopais
n ABERTURA reuniu o clero, representantes das Pastorais, Movimentos e Novas Comunidades e fiéis das oito Regiões Episcopais
n PARTICIPAÇÃO dos fiéis foi intensa durante a celebração eucarística presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa
n PROGRAMAÇÃO contou com vários momentos, destacando-se apresentações culturais e a apresentação de Dom Antônio sobre o tema
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IGREJA
CADERNO DOIS
BELÉM, DE 11 A 17 DE ,MARÇO DE 2022
TV Nazaré estreia NOVO PROGRAMA MEDITAÇÃO do Evangelho na programação da emissora, a cargo do Instituto Hesed
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uem como Deus?” é a questão a que se propõe responder o mais novo programa da Rede Nazaré de Televisão, canal 30 (ou na sintonia de sua cidade), emissora da Arquidiocese de Belém. A apresentação é da Irmã Maria Raquel, religiosa do Instituto Hesed. O programa entrou no ar este mês de março. Dia 15 do mês passado, Ir. Maria Clara e Ir. Ana Clara, do mesmo instituto, estiveram na Fundação Nazaré de Comunicação para tratar com membros da diretoria da instituição os detalhes da nova atração na programação da TV Nazaré. Coordenador da Rede Nazaré de Televisão, Marcos Valério Reis, explica que o novo programa “é mais uma oportu-
nidade que colocamos à disposição dos nossos telespectadores com o objetivo de propiciarlhes meditar mais sobre a mensagem de Deus". Ir. Maria Raquel traz para a Rede Nazaré de Televisão essa reflexão baseada no mesmo trabalho que já vem sendo realizado nas redes sociais do Instituto Hesed, com grande abrangência de fiéis, "agora a Igreja de Belém dispõe de mais esse instrumento de evangelização”, ressalta Marcos Valério. O programa “Quem como Deus?” vai ao ar, diariamente pela Tv Nazaré, às 8h30, e pode ser visto novamente às 16h. O roteiro oferece especialmente para o telespectador um momento de evangelização como a meditação do Evangelho à luz da Sagrada Escritura.
INSTITUTO HESED Fundado pela Irmã Kelly Patrícia e Irmã Jane Madeleine, é um instituto de vida religiosa de adoração perpétua e culto ao Sangue de Cristo. O Intituto Hesed tem o carisma experimentar, viver e cantar a Misericórdia de Deus, por meio de uma vida de oração, adoração, contemplação, expiação, celebração, ação de graças e a missão evangelizadora. A evangelização realizada pelo Instituto Hesed está referendada perante a Igreja por decreto de reconhecimento oficial por parte da Arquidiocese de Fortaleza.
DIVULGAÇÃO
n IR. MARIA RAQUEL, a apresentadora do programa LUIZ ESTUMANO
n RELIGIOSAS Ir. Maria Clara e Ir. Ana Clara, no dia da reunião com diretoria da Fundação Nazaré
BOA DICA
RÁDIO NAZARÉ FM 91 .3 MHZ
n FRATERNIDADE E EDUCAÇÃO A Rádio Nazaré FM preparou para este tempo da quaresma, o Especial CF 2022. Este ano, a Campanha tem como tema “Fraternidade e Educação” e lema bíblico “Fala com sabedoria, ensina com amor”. Ao longo de cinco encontros, sempre as quartas-feiras,
Jota Cardoso e Ray Miranda (foto) farão uma apresentação geral do tema, lema, objetivos e metodologia adotados para este ano. Especial CF 2022 – Todas as quartas-feiras, a partir do dia 9 até o dia 6 de abril, das 16h às 17h. Sintonize 91,3 MHz e participe!
TV NAZARÉ CANAL 30.1
n DIÁLOGO ABERTO: AGENDA SOCIAL DE BELÉM E DA IGREJA Fique por dentro dos principais assuntos que cercam a sociedade e quais os seus impactos nos diversos segmentos da vida. Acompanhe as discussões da agenda social no âmbito da Arquidiocese de Belém com a Rede Nazaré de Televisão. Sintonize o canal 30 (ou a sintonia
da sua cidade) e acompanhe o programa “Diálogo aberto”, todas as quintas-feiras, às 21h. O próximo programa vai abordar a guerra entre a Ucrânia e a Rússia, e também dará destaque à saúde da mulher, enfatizando a importância da prevenção ao câncer de útero.
PORTAL NAZARÉ WWW. FUNDACAONAZARE. COM.BR
n PROGRAMA HORA DA MISERICÓRDIA Toda segunda, quarta e sextafeira você reza junto conosco no programa Hora da Misericórdia com transmissão pelo Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com.br), pela nossa página no Facebook. com/FNCBelem e também pela TV Nazaré (canal 30.1 ou sinto-
nia de sua cidade), no horário de 14h30 às 15h30, conduzido pelo padre Gelcimar Santos. Participe conosco enviando seu pedido de oração pelos nossos números de WhatsApp: (91) 988140275 ou (91) 99315-5743 e pelo Facebook da Fundação Nazaré!
n O LIVRO DOS ELOGIOS Leonardo Boff, Livro (PAULUS, R$ 55,20 ) Livro pretende ser um hino às realidades que se tornaram para nós sacramentais, quer dizer, portadoras de sentido, inscrito nos fatos, nos contos e nas reflexões aqui referidas. Pode ser o elogio do pai e da mãe que se fizeram arquétipos que nos acompanham pela vida afora. Pode ser o elogio da hospitalidade, tão necessária nos dias de hoje. O elogio da gentileza, que significa uma alternativa à rudeza dos hábitos sociais... E, assim, tantos outros elogios serão feitos, como preito de gratidão por tudo o que Deus nos concedeu fazer ou nos tem acontecido em nossa peregrinação por este pequeno e belo planeta, nossa Casa Comum.
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n ARTE DE SER FELIZ - Orientações práticas para alcançar a paz interior, o sentido da vida... Ignácio Larrañaga, Livro (Paulinas, R$ 23,90)
O
O autor, que se tornou hoje um dos referenciais da espiritualidade cristã e um dos mestres mais seguidos da oração, iniciou sua vida literária em 1984, com um pequeno livro prático, O sofrimento e a paz, cuja repercussão o levou a gravar uma coleção de seis fitas cassete com o título Caminos de paz (Caminhos de Paz). Recentemente, sua editora lhe pediu a autorização para fazer uma transcrição das fitas. Depois de hesitar um pouco, Larrañaga aceitou a proposta. Surgiu assim A arte de ser feliz, ou seja, de viver, superando o sofrimento presente na vida de todos nós e encontrando o caminho da alegria e da paz, no seguimento de Jesus. O ponto de partida é a realidade universal do sofrimento, cujas raízes são muito mais interiores do que provenientes de acontecimentos externos. O autor conclui fazendo a história das Oficinas de oração e, de certo modo, recomendando-as aos leitores que querem praticar a arte de ser feliz.
VATICANO
CADERNO DOIS
BELÉM, DE 11 A 17 DE MARÇO DE 2022
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"NOS ajude no nosso caminho de conversão" PAPA desafiou os crentes a lutar “contra as seduções do mal, para aprender a escolher a verdadeira liberdade
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om informações agência Ecclesia. O Papa denunciou no Vaticano as “tentações” do poder e da exploração do ser humano, desafiando os católicos a imitar Jesus e escolher “a verdadeira liberdade”. “As verdadeiras felicidade e liberdade não estão em possuir, mas em partilhar; não em explorar os outros, mas em amá-los; não na obsessão pelo poder, mas na alegria do serviço”, disse, da janela do apartamento pontifício, antes da recitação da oração do ângelus, no domingo, 6 de março. Perante os peregrinos reunidos na Praça de
São Pedro, Francisco comentou a passagem do Evangelho segundo São Lucas (Lc 4, 1-13) que é lida neste domingo nas igrejas católicas de todo o mundo. “O Evangelho de hoje, primeiro domingo da Quaresma, leva-nos ao deserto, onde Jesus é conduzido pelo Espírito Santo durante 40 dias para ser tentado pelo diabo. Também Jesus foi tentado pelo diabo e acompanha cada um de nós, nas nossas tentações”, assinalou. O Papa desafiou os crentes a lutar “contra as seduções do mal, para aprender a escolher a
verdadeira liberdade”. Francisco destacou que uma das tentações apresentadas a Jesus foi a de “aproveitar” a sua posição, como Filho de Deus, e “aumentar o seu poder”. O Papa sublinhou que, de acordo com o relato do Evangelho, Jesus responde às tentações com “a Palavra de Deus”, sem entrar em diálogo com o diabo. “Se cedemos à sua bajulação, acabamos por justificar a nossa falsidade, disfarçando-a de boas intenções. Quantas vezes já ouvimos isto: ‘Fiz negócios estranhos, mas ajudei os pobres’?
FOTOS: DIVULGAÇÃO
n PAPA da janela do apartamento pontifício, antes do ângelus
‘Aproveitei o meu papel, mas também por um bom propósito’; ‘cedi aos meus instintos, mas basicamente não fiz mal a ninguém’”, advertiu. Francisco falou, a este respeito, de um “sono de consciência”.
“Pedimos à Virgem Santa que nos acompanhe no deserto quaresmal e nos ajude no nosso caminho de conversão”, concluiu. A Quaresma é um tempo litúrgico, de 40 dias (a contagem exclui
os domingos), que teve início com a celebração de Cinzas, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência; serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão (17 de abril, em 2022).
“Aqueles que fazem a guerra esquecem a HUMANIDADE” Com informações Vatican News. “Hoje, apesar de tudo, reafirmamos nossa convicção de que a fraternidade é mais forte que o fratricídio, que a esperança é mais forte que a morte, que a paz é mais forte que a guerra”. Em 5 de março de 2021, iniciava a viagem apostólica do Papa Francisco ao Iraque. Uma viagem desaconselhada por muitos por razões de segurança, outros temiam que pudesse ser um “fracasso”, considerando as divisões internas da sociedade iraquiana e o diálogo nem sempre fácil entre as diferentes religiões presentes no país. A visita, fortemente desejada pelo Pontífice, foi - apesar das preocupações da véspera - um sucesso. As palavras pronunciadas há um ano em uma das áreas mais atormentadas do pla-
neta hoje ressoam profeticamente, como um aviso, enquanto no coração da Europa se combate uma guerra destrutiva, desencadeada pela invasão da Ucrânia pelo exército russo. O sofrimento é imenso, assim como é insustentável a perda de vidas humanas por causa deste conflito. A própria ordem das coisas é abalada porque, como já constatava amargamente Heródoto, “em tempos de paz, os filhos enterram seus pais, em tempos de guerra, os pais enterram seus filhos”. CONFLITO GLOBAL Nunca antes, exceto talvez durante a Crise dos Mísseis Cubanos em 1962, a humanidade temeu tanto uma escalada militar que transbordaria perigosamente
em um novo conflito global. Uma loucura alheia à razão e, no entanto, agora temida como possível. E ainda assim, muitos anos atrás - em grande parte sem ser ouvido - o Papa advertiu sobre uma Terceira Guerra Mundial combatida “aos pedaços”: da Síria ao Iêmen, do Afeganistão ao Iraque.... Lista à qual a Ucrânia foi agora tragicamente acrescentada. Sem cansaço, Francisco levantou sua voz nestes quase nove anos de seu Pontificado em favor dos povos oprimidos pelo flagelo das guerras, especialmente as guerras esquecidas porque são combatidas longe dos centros do poder ou no desinteresse dos grandes meios de comunicação. Quantas vezes o Papa lançou apelos para as crianças do Iêmen. Quantas vezes ele lembrou o drama da Síria e
n A AJUDA de Francisco aos refugiados ucranianos
quantas iniciativas colocou em prática - de oração, humanitárias e diplomáticas - para aquele povo que não conhece a paz há mais de dez anos. “Aqueles que fazem a guerra esquecem a humanidade”, disse o Papa no Angelus de 6 de março, com o coração dolorido pela Ucrânia. Aqueles que fazem a guerra, acrescentou, “não olham para a vida
concreta das pessoas”, mas “confiam na lógica diabólica e perversa das armas, que é a mais distante da vontade de Deus”. É também a mais distante da lógica da fraternidade, que pacientemente aceita o outro como ele é, porque é um filho do mesmo Pai. O Papa Francisco, em visita ao Redipuglia Military Memorial em setembro de 2014, no centená-
rio da Primeira Guerra Mundial, denunciou o absurdo da guerra, sublinhando que “ela é insana porque seu plano de desenvolvimento é a destruição”. Nesses dias, da Ucrânia, devastada pela invasão militar russa, há imagens dessa destruição que não poupa ninguém. E a pergunta que se torna dia após dia mais angustiadora é: por quanto tempo ainda?
Papa: "REZEMOS pelas necessidades da Igreja e da humanidade" Com informações Vatican News, No Angelus do I Domingo da Quaresma, dia 6, Francisco pediu aos fiéis que o acompanhassem durante esta semana de retiro quaresmal, que começou na tarde deste domingo e termi-
na na sexta-feira, 11 de março. Pelo segundo ano consecutivo, devido à emergência da Covid, o retiro espiritual não se realizará na localidade de Ariccia com a Cúria Romana, mas cada um o fará “de modo pessoal”
n PAPA durante retiro espiritual da quaresma de 2019
“Esta tarde, juntamente com os colaboradores da Cúria Romana, daremos início aos Exercícios Espirituais. Tragamos em nossas orações todas as necessidades da Igreja e da família humana. E também vocês, por favor, rezem por nós.” O Papa Francisco pediu aos fiéis reunidos este domingo para o Angelus na Praça de São Pedro que o acompanhem espiritualmente durante a semana dos Exercícios da Quaresma. Durante esses dias, todos os compromissos do Pontífice estarão suspensos, incluindo a audiência geral na quarta-feira, 9 de março. Pelo segundo ano consecutivo, a pandemia afetou o tradicional retiro do Pontífice com a Cúria Romana. Em 20 de ja-
neiro, a sala de Imprensa vaticana anunciou que, devido à emergência sanitária causada
pela epidemia da Covid, não seria possível “viver comunitariamente os Exercícios Espirituais
da Cúria Romana na Casa Divin Maestro em Ariccia”, nas proximidades de Roma.
J
untamente com os colaboradores da Cúria Romana iniciamos os Exercícios Espirituais. Levaremos em nossa oração todas as necessidades da Igreja e da família humana. E também vocês, por favor, rezem por nós. (6 de março)
N
ada de pactos com o mal! Não devemos cair naquele sono da consciência que faz dizer: “afinal, não é grave, todos fazem assim”! Olhemos para Jesus, que não faz acordos com o mal. Ele combate o diabo com a #PalavradeDeus e assim vence as tentações. #Evangelhodehoje (Lc 4, 1-13) (6 de março)
O
ração, caridade e jejum não são remédios só para nós, mas para todos: podem, de fato, mudar a história, porque são os meios principais que permitem a Deus intervir na vida nossa e do mundo. São as armas do espírito. #Quaresma (4 de março)
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CADERNO DOIS
BELÉM, DE 11 A 17 DE MARÇO DE 2022
EM NAZARÉ
VIA SACRA na Basílica Santuário de Nazaré A QUARESMA é um tempo de forte reflexão e preparação espiritual para a Páscoa de Jesus
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inguém pode tocar a Cruz de Jesus sem deixar algo de si mesmo nela e sem trazer algo da Cruz de Jesus para sua própria vida” – Papa Francisco A quaresma é um tempo de forte reflexão e preparação espiritual para a Páscoa de Jesus. Dentro desse contexto, são várias as formas de preparo, além de jejum, caridade e penitencia, tem também a representação do caminho percorrido do Jesus até o Calvário a Via Sacra.
FOTOS: ASCOM BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ
Nessa experiência, o cristão medita mais profundamente sobre as 14 estações, considerado alguns momentos da via crucis de Jesus. Essa meditação é seguida de uma passagem bíblica (Evangelhos, Salmos e etc), como auxilio aos fiéis que participam deste exercício. Na Basílica Santuário de Nazaré, no período quaresmal, a Via Sacra acontece as quartas, quintas e sextas-feiras, sempre às 15h.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO E OS GRUPOS RESPONSÁVEIS - Segundas-feiras: Movimento Sacerdotal Mariano - Quartas-feiras: Confraria de Nazaré - Sextas-feiras: Divina Misericórdia - Domingos: Guarda de Nazaré
n VIA Sacra na Basílica Santuário de Nazaré
PADRE GIOVANNI Maria Incampo completa 90 ANOS de idade É com muita alegria que os Padres Barnabitas celebram mais um ano de vida do Padre Giovanni Maria Incampo, no próximo dia 11 de março. Querido por todos, Padre Giovanni chega aos 90 anos com muita vitalidade e amor ao sacerdócio, servindo a Virgem de Nazaré na Basílica-Santuário a ela dedicada. Não tem como falar sobre a vida deste homem exemplar sem citar diretamente a caminhada vocacional exercida por ele. Deste cedo, considerou-se predestinado a seguir a vida religiosa, tornando-se sacerdote ainda muito jovem, mas de um discernimento avançado. Foram muitas as realizações feitas por ele, algumas bem conhecidas como a Guarda de Nossa Senhora de Nazaré, e outras como, por exemplo, Encontro de Casais com Cristo (ECC) na Paróquia de Nazaré. O próprio padre Giovanni fez um relato sobre sua trajetória: “Sou italiano. Nasci em Altamura (Bari), “cidade do pão”, o melhor do mundo.
Nasci com a vocação sacerdotal, religiosa e missionária. Aos 15 anos entrei no seminário Barnabita - Arpino; aos 24 anos fui ordenado sacerdote, em Roma. Durante 13 anos atuei na Itália como formador dos futuros Barnabitas: S. Felice como Vice Mestre (1957-1964), Lodi como Mestre (19641967) e Arpino como Reitor (1967-1969). Em 03 de outubro de 1969, festa de Santa Teresinha padroeira dos Missionários, aos 37 anos, de navio (Eugenio Costa) viajei para minha segunda e definitiva pátria, o Brasil onde, no Rio de Janeiro, cheguei no dia da descoberta da América, 12 de outubro, domingo, Festa de Nossa Senhora Aparecida e 176º Círio de Nazaré em Belém. De português eu sabia só a Ave Maria que aprendi nos nove dias de navegação, Genoa – Rio de Janeiro. Em janeiro de 1970 assumi como pároco a paróquia de Irituia, o meu 1º amor brasileiro. Aprendi o português na marra convivendo sozinho com o povo ao qual, em 1971, presen-
teei o 1º Círio de Na. Sa. da Piedade. Dois anos depois, em janeiro de 1972, fui transferido do aventurado interior e conduzido para a capital, como pároco e superior da Paróquia-Basílica de Nazaré. Embora meio perdido, Deus e Nossa Senhora estiveram ao meu lado para dinamizar a paróquia, continuando a bela organização de Diaconias implantadas por Padre Miguel Giambelli quando vigário, e a Festa de Nazaré. Um mês antes do Círio 1972, a paróquia lançou a 1ª Peregrinação de 300 Imagens pelas famílias só da Paróquia de Nazaré, preparando o Círio (cfr. Voz de Nazaré, Julho 1972). A Quinzena do Círio foi reestruturada com pregações, Romarias e confissões, ao longo do dia com equipe de pregadores: tudo isso por orientações dos Padres Redentoristas de Brasília e Aparecida chefiados pelo Padre Daniel Tamassia. Guardas de Nossa senhora de Nazaré (1974); ECC: Encontro de casais com Cristo (1975); RCC: Renovação Carismática Católica; purificação da Diretoria do Círio,
espiritualizando-a; disciplinando o Arraial (onde funcionavam até rendé-vous). Em dezembro 1978, deixei Nazaré e Belém. Feito Superior Provincial em 1976, tive de assistir as várias comunidades da Província e a formação dos Noviços e dos Estudantes Professos a partir de 1979, em Bragança ou Belém. De 1989 a Janeiro de 1991, fiquei pároco na nossa paróquia de São Rafael, de onde o Provincial Pe. Paulino me transferiu para novamente atuar na formação dos noviços. D e J a n e i ro 1 9 9 2 a julho 1995 levei os Barnabitas para o município de Vigia. Lá transformamos a paróquia da Vigia, cidade e interior, em comunidade de comunidades (coisa inédita no Pará), seguindo a experiência do amigo e coetâneo P. Alfonso Pastore. Isso multiplicou muito o protagonismo dos leigos na Igreja e criou um diafragma poderoso contra o avanço do protestantismo. Fora do Pará passei só dois anos em São Paulo (1987-89), como pároco de S. Rafael, e
n PADRE Giovanni Maria Incampo
um ano em BrasíliaSamambaia (2002), como Mestre de noviços e Estudantes professos. De Samambaia passei para o Seminário Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, no município de Benevides no Pará, como superior. Em 2006, do Seminário de Benevides, voltei para a Basílica Santuário como Superior Provincial e local.
Em janeiro de 2013, não mais Provincial, fui destinado á paróquia de Capitão Poço, como Superior da comunidade. Desde agosto de 2015, voltei a atuar na Basílica Santuário". Que Nossa Senhora de Nazaré e Santo Antonio Maria Zaccaria intercedam sempre pela vida e missão deste sacerdote tão querido e amado!
PASTORAL DO DÍZIMO: missa em ação de graças aos dizimistas Em Nazaré, os fiéis dizimistas têm a nobre missão de perpetuar as obras evangelizadoras e missionárias realizadas pelos Padres Barnabitas, tanto na Basílica Santuário quanto nas sete comunidades que integram a Paróquia, situadas em distintos bairros da região metropolitana de Belém.
Em agradecimento pelo seu compromisso com a igreja, os sacerdotes convidam você, querido e querida dizimista, a participar da celebração em ação de graças pela sua vida. CONFIRA OS HORÁRIOS Sábado: 12h e 17h
Domingo: 6h30, 8h (TV Cultura, Facebook e YouTube),10h (Facebook e YouTube), 12h, 16h, 18h (Facebook e YouTube) e 20h. Participe! E se você deseja se tornar um dizimista, entre em contato: 4009-8448.
n EM NAZARÉ segundo domingo do mês é dedicado aos dizimistas
ARQUIDIOCESE
CADERNO DOIS
BELÉM, DE 11 A 17 DE MARÇO DE 2022
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FAMÍLIA NAZARÉ
Missas DEDICADAS à Família Nazaré nas sextas-feiras AÇÃO DE GRAÇAS pelas pessoas que ajudam a manter a Fundação Nazaré de Comunicação
n APOSTOLADO DA ORAÇÃO da Paróquia São Pedro e São Pauilo animou a missa da Família Nazaré
F
iel ao compromisso semanal, a Arquidiocese de Belém segue celebrando a Ação de Graças pela Família Nazaré, os benfeitores da evangelização realizada pela Fundação Nazaré de Comunicação. Transmitida ao vivo pela Rede Nazaré de Televisão, direto da capela Nossa Senhora de Nazaré, padre Gelcimar Santos presidiu a Missa do dia 25 de fevereiro, e Frei Alessandro Dias, celebrou a Missa dia 4 de março. Aos moldes das celebrações semanais pelos benfeitores, a Santa Missa é celebrada sempre às sextas-feiras, às 16h, na Capela localizada nas instalações da Fundação Nazaré de Comunicação, com a participação de comunidades diocesanas. A celebração com padre Gelcimar foi centrada no tema da caridade como critério para não julgar o próximo. Ao meditar sobre as leituras sagradas para aquela data, padre Gelcimar conclamou “os benfeitores da Rede Nazaré de Comunicação a se manterem fiéis no seu compromisso de ajudar a manter os serviços de trans-
FRAME TV NAZARÉ
n PE. GELCIMAR celebrante convidado
n FREI ALESSANDRO, pároco de S. José de Queluz
n FIÉIS da paróquia são José de Queluz
missão ao vivo, especialmente, a exibição diária da Santa Missa, que tanto tem sido um meio de manter viva a esperança do nosso povo na Arquidiocese de Belém neste tempo de grandes dificuldades que todos nós estamos passando”, ressaltou. Depois, na sexta-feira, 4 de março, Frei Alessandro refletiu com os fiéis sobre a virtude do
autoconhecimento, uma vez que a Liturgia evidenciava o tempo da Quaresma, “quando devemos olhar um pouco mais pra nós mesmos e perceber em que pé está a nossa caminhada”. Sugeriu o Frei Alessandro que “o tempo é propício a revermos nossa missão diante do Senhor como verdadeiros filhos que almejam a santidade”.
SEJA UM BENFEITOR Quem não faz parte ainda da Família Nazaré pode realizar seu cadastro no Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com.br/cadastro) ou ligar para o número 4006-9211/4006-9212. Dessa maneira, qualquer pessoa que queira contribuir com a missão evangelizadora da Arquidiocese de Belém, passa a ser integrante da família de benfeitores. Grupo responsável pela missa na próxima semana, dia 18/3: PARÓQUIA SÃO JUDAS TADEU
IMAGEM PEREGRINA visita Regiões Episcopais de Belém Dia 11, a Diretoria da Festa e Guardas de Nazaré começam a conduzir a Imagem Peregrina de Nazaré para uma série de visitas às paróquias nas oito Regiões Episcopais. A primeira Região a acolhida será Santa Maria Goretti .
A programação da visita da imagem Peregrina inclui Missas e vigílias na Região, o que já tornou-se tradição e faz parte do calendário do Círio. A imagem sairá às 16h30 da Basílica de Nazaré para a paróquia pela avenida
Nazaré, trav. Castelo Branco e ruas Silva Castro e Barão de Igarapé-Miri. A i m a g e m Pe re grina permanecerá no local das 17h às 20h30. Depois seguirá para a Paróquia Santa Maria Goretti pelo percurso Barão
de Igarapé-Miri/José Bonifácio/Paes de Sousa/Castelo/Silva Castro/Castelo/Passagem São Cristóvão, chegando às 21h para a Vigília, permanecendo ali das 21h até às 7h30 do dia 12. Daí em diante, imagem Peregrina LUIZ ESTUMANO
n PARÓQUIA SÃO PEDRO E SÃO PAULO recebe a visita da imagem Peregrina
seguirá para as demais paróquias da Região: São Domingos de Gusmão, Santa Maria de Belém, São José de Queluz, Santo Antônio do Tucunduba, São Francisco de Assis, São Miguel Arcanjo e Nossa Senhora de Fátima, retornando para a Basílica no dia 13 às 20h30.
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BELÉM, DE 11 A 17 DE MARÇO DE 2022
CADERNO DOIS
ARQUIDIOCESE
Setor Juventude Belém completa 10 ANOS
COMUNIDADE CAJU acolheu celebração de aniversário presidida por Dom Antônio Assis Ribeiro FOTOS: DIVULGAÇÃO
n COMEMORAÇÃO com a participação de diversas expressões juvenis
O
dia histórico escolhido para a Ação de Graças a Deus foi sábado, 5 de março. O Setor Juventude Belém completou 10 anos na história da evangelização na Arquidiocese de Belém. O aniversário realizou-se na Igreja de São João Paulo II, da Casa da Juventude Comunidade Católica (Caju). Cerca de 35 expressões juvenis participaram do momento. A imagem Peregrina da Virgem Maria foi levada à Missa solene presidida por Bispo Auxiliar de Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro, referencial para a Juventude na Arquidiocese e no Regional Norte 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A comemoração teve também louvor e recitação do Santo Terço. O Setor Juventude da Arquidiocese de Belém foi criado no contexto da preparação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada pela primeira vez no Brasil em 2013, no Rio de Janeiro. O Setor é um projeto da Igreja Católica direcionando evangelizar o público jovem, de modo particular na América Latina, que tem co-
mo objetivo, entre outros, favorecer a integração e o diálogo entre os diversos segmentos juvenis da Arquidiocese. Eduarda Sanches, coordenadora do Setor, afirma que a década de missão renova e fortalece os jovens da Arquidiocese de Belém. “Celebrar os 10 anos do Setor Juventude foi ter uma resposta concreta de que estamos no caminho certo em relação à evangelização dos jovens na Amazônia. São 10 anos de muita luta e missão”, comemora. SETOR JUVENTUDE E A CAJU A Casa da Juventude faz parte do Setor Juventude desde a sua criação, em 2012. Priscila Marques, do Conselho Pastoral da Caju, destaca a importância do protagonismo jovem. "A partir desse momento a juventude começou a ser protagonista de muitos momentos na nossa Igreja em Belém, e a Casa da Juventude fez parte disso. Desde a primeira reunião, em 2012, fomos chamados a participar e para nós foi uma alegria muito grande fazer parte desse grupo que tem uma importância tão grande para a juventude da Arquidiocese de Belém”, comenta. Priscila também recorda que em 2012, o Setor Juventude também teve papel muito importante na realização do “Bote Fé” em Belém. O evento rodou o Brasil todo desde 2011 para divulgar a Jornada Mundial da Juventude no Brasil em 2013. “Foi um evento de evangelização importantíssimo que percorreu muitas cidades do Brasil, e nós tivemos a graça de acontecer em Belém”, relembra. Foi graças ao Setor Juventude que a Caju passou a integrar movimentos nacionais de congregação dos jovens. “Nós passamos a fazer parte do Setor Juventude na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e, em 2014, tivemos a alegria de receber o encontro dos Jovens Conectados - a Comissão para a Juventude da CNBB aqui em Belém, na Casa da Juventude. E nós colhemos esses frutos até hoje. Belém passou a ser referência na evangelização da juventude desde então”, recorda-seomenta a integrante da Caju.
n DOM ANTÔNIO durante a celebração eucarística
Na CNBB, em âmbito nacional, o Setor Juventude articula, convoca e propõe orientações para a evangelização da juventude, respeitando o protagonismo juvenil, a diversidade dos carismas (expressões da fé), a organização e a espiritualidade de cada segmento da Igreja Católica. Na área diocesana, o Setor é espaço de comunhão e participação para unir e articular todos os segmentos juvenis diocesanos em um trabalho conjunto. Assim, favorece a integração e o diálogo, além de propor algumas diretrizes comuns para a evangelização ante as necessidades e especificidades de cada realidade e segmento juvenil. Integram o Setor as PJ, Movimentos Eclesiais, Novas Comunidades e congregações religiosas que atuam com jovens. Nas dioceses, Centros e Institutos de Juventude (se houver) também podem fazem parte do Setor.
n ACOLHIDA da imagem peregrina
n JUVENTUDE no dia de ação de graças
O SETOR JOVEM
n PROGRAMAÇÃO demonstração de muita fé e animação
n BISPO AUXILIAR presidindo a celebração