Feliz Ano Novo!
Que 2023 seja pleno das bençãos de Deus! Gostou desta imagem? É uma grande verdade. É um convite para sermos construtores de paz. De fato, Jesus Cristo, cujo nascimento ainda estamos celebrando, nos indica uma regra super importante: “tudo quanto vocês querem que as pessoas lhes façam, assim fazei-o também a elas” (Mt 7,12).
Você aceita o desafio de juntos tentarmos viver esta regra neste ano 2023, para sermos construtores de paz?
Conte comigo na caminhada. Independente do lado em que cada um de nós está, cultivemos a Paz.
NOVO Estatuto Canônico da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
O artigo nº 89 das “Disposições finais e transitórias” do Novo Estatuto Canônico da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), promulgado no último dia 8 de dezembro deste ano, determina que o “Regimento Interno” da entidade seja “revisto, adequando-se às novas normas estatutárias, no prazo de um ano a partir de sua entrada em vigor”.
Para avançar no cumprimento do que reza este artigo, a mesma Comissão de Redação do Estatuto encontrou-se presencialmente, pela segunda vez, na sede da CNBB, em Brasília (DF), dias 21 e 22 de dezembro. “Assim que terminamos o trabalho de elaboração do Estatuto, começamos a elaboração do regimento interno da conferência”, disse o arcebispo de Ribeirão Preto (SP) e presidente da Comis-
são de Redação, dom Moacir Silva.
De acordo com dom Moacir, a metodologia que a Comissão de Redação vem adotando é de escuta de representantes de departamentos e setores da organização porque o regimento é uma ferramenta que se aplica diretamente às questões organizações e internas da Conferência. Até o mês de dezembro, a Comissão já ouviu os responsáveis pela organização da Assembleia Geral, Assessoria Política, Assessoria de Comunicação e ouvirá os representantes de outros setores.
Prazos e etapas Dom Moacir informou que o trabalho encontra-se numa fase adiantada. “Já temos um texto bem elaborado e a cada escuta que fazemos com as pessoas dos vários departamentos, vamos ajustando no novo regi-
mento”, disse. Dias 30 e 31 de janeiro, a Comissão volta a se encontrar na sede da CNBB com vistas a consolidar o “texto mártir”, a ser apresentado na primeira reunião do Conselho Pastoral, dia 15 de fevereiro de 2023, e também na reunião do Conselho Permanente,
marcada para os dias 21 e 22 de março do próximo ano.
O objetivo, segundo dom Moacir, é que o texto do Regimento Interno esteja bem amadurecido e possa ser aprovado na 60ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, marcada para 19 a 28 de
abril de ano que vem. “O texto precisa ser aprovado nesta assembleia, porque o Estatuto foi promulgado dia 8 de dezembro de 2022. Não teremos outra assembleia antes do dia de completar um ano de sua promulgação”, disse. Uma vez aprovado pelos bispos na
ATUALIZAÇÃO do Diretório de Comunicação para a Igreja no Brasil
O Grupo de Reflexão sobre Comunicação (Grecom), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), parte essencial da Comissão para a Comunicação, foi o responsável por realizar ao longo do ano de 2022 um processo de revisão e atualização do Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil, o Documento 99. O subsídio tem como principal objetivo motivar a Igreja para a reflexão sobre os aspectos da comunicação e sua importância na vida da comunidade eclesial.
Reunidos-em diversas ocasiões, virtualmente, os membros do Grecom se alternaram na leitura e revisão de cada um dos capítulos do subsídio, oferecendo acréscimos e/ou modifica-
ções no Diretório, a fim de torná-lo mais atual. A versão atualizada foi aprovada, por unanimidade, pelo Conselho Permanente da CNBB nos dias 23 e 24 de novembro.
O bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão para a Comunicação da CNBB, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, ressaltou que o material aprovado não é um novo diretório, mas o mesmo documento aprovado em 2014 com as atualizações necessárias. São quatro as principais: incluir o magistério do Papa Francisco sobre comunicação; abordar novos elementos sobre a dinâmica de comunicação na atualidade, especialmente no que
tange à comunicação digital; situar melhor a comunicação como uma realidade estratégica no processo de evangelização, e não apenas como ferramenta; e ajustar e harmonizar a linguagem, evitando contradições entre termos, parágrafos e assim por diante.
O texto foi aprovado sem ressalvas, nem votos contrários. Dom Walmor de Oliveira Azevedo, presidente da CNBB, destacou que o trabalho da Comissão e da Assessoria de Comunicação da CNBB tem aberto “um novo caminho” no contexto da comunicação estratégica.
São integrantes do Grecom os pesquisadores Andréia Gripp, Joana Puntel, Moisés Sbardelotto, Aline Amaro, Mozahir Salomão
ALEGRIAS e esperanças, tristezas e angústias
Desejamos concluir em reflexão, oração e ação de graças o ano de 2022, com palavras que certamente nos acompanharão no Ano Novo, dedicado, por convocação do Papa Francisco, à redescoberta e valorização do Concílio Vaticano II, como parte da preparação do Grande Jubileu do ano de 2025: “As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração. Porque a sua comunidade é formada por homens que, reunidos em Cristo, são guiados pelo Espírito Santo na sua peregrinação em demanda do reino do Pai, e receberam a mensagem da salvação para a comunicar a todos. Por este motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada ao gênero humano e à sua história”. (Constituição Gaudium et Spes, 1). Com o Papa Francisco, estamos conscientes, diante do mundo, que – “Nin-
as surpresas oferecidas pelas muitas curvas da vida. A modo de revisão de vida e com a disposição para olhar para frente e para o alto, queremos elencar algumas das alegrias e esperanças, tristezas e as angústias, para filtrar tudo isso no mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo.
guém pode salvar-se sozinho. Juntos, recomecemos a partir da covid-19 para traçar sendas de paz”.
O tempo corre veloz! No início do ano, como fazemos sempre, dissemos que se tratava do ano da graça do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. E este foi, realmente, um ano da graça, com tudo o que o Senhor nos concedeu. Entretanto, foram também abundantes
Vamos lá! As alegrias! Foram abundantes aquelas que nos envolveram, como fruto da ação do Espírito Santo em nós e entre nós! A Igreja vive a alegria do pontificado do Papa Francisco, uma voz que sempre é ouvida, inclusive por muitas pessoas ou grupos que não acolhem a Igreja, mas sempre querem saber o que pensa e diz o Papa. Um “jovem ancião” de oitenta e sete anos, uma boa parte do tempo numa cadeira de rodas, o que ajuda a valorizar os enfermos e debilitados! Há poucos dias afirmou de novo que a Igreja é governada com a cabeça e não com os joelhos, referindo-se ao problema físico que o incomoda! Uma verdadeira enxurrada de homilias, cartas, exortações e preces, muitas vezes carregadas de emoção, como aconteceu, recentemente, na Solenidade da Imaculada Conceição. Aqui, em nossa Igreja de Belém, a alegria da realização do Primeiro Sínodo Arquidiocesano e o novo Plano Arquidiocesano de Pastoral, que está no prelo, para ser lançado no início do ano. A alegria das muitas vocações para o serviço da Igreja, as ordenações
diaconais e sacerdotais, as Paróquias e Áreas Missionárias criadas, a volta dos fiéis para a vida de Igreja, depois das dores suscitadas pela pandemia. Não nos esqueçamos do Círio de Nazaré, vivido com multidão de pessoas e de piedade, conduzidos que fomos por Maria, Mãe e Mestra! E a vida das Paróquias, Comunidades, Pastorais, Movimentos e Serviços! Houve muito mais alegrias e motivos de ação de graças do que problemas!
As Esperanças! A virtude da Esperança é a certeza de que nossa vida nesta terra tem rumo e que Jesus Cristo é Senhor, Alfa e Ômega, princípio e fim. Sabemos que esta Esperança é filha de nossa Fé! Por isso não desanimamos, mesmo quando os problemas se avolumam. Quem espera e confia num mundo melhor, mais justo e fraterno, pode saber com clareza que a Igreja Católica compartilha este sonho e ajuda a construílo, recolhendo o que existe de positivo nos corações das pessoas, nas famílias muitas vezes fragilizadas, nos pequenos e pobres que dela aguardam presença, solidariedade e compromisso.
As tristezas e as angústias! Depois da pandemia, houve muito luto e choro em nossas famílias e nossa sociedade. Dentre tantas e profundas tristezas do ano que vivemos, cumpro o dever de salientar a fragmentação gerada nos meses que nos antecedem em nosso país. Com liberdade,
diante de opções sociais ou políticas, temos a lamentar, além dos graves problemas da sociedade, as divisões nas famílias e comunidades, o ódio e a agressão que tantas vezes tomou conta de muitos corações, levando a atitudes pesadas e radicais. A Igreja quer assumir com todos os irmãos e irmãs a responsabilidade de trabalhar pela restauração dos laços de amizade e de fraternidade, a fim de que descubramos que há muito mais coisas que nos umem do que as que nos dividem. Lembremo-nos da palavra do Senhor: “Que todos sejam um, para que o mundo creia!” (Jo 17,21)
Diante dos muitos desafios, a Igreja, através da Mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz – “Ninguém pode salvar-se sozinho. Juntos, recomecemos a partir da covid-19 para traçar sendas de paz”, a Igreja quer abraçar tudo o que é humano e dar a sua contribuição: “Enfim, o que podemos fazer? Antes de tudo, deixarmos mudar o coração pela emergência vivida, permitir que, neste momento histórico, Deus transforme os nossos critérios habituais de interpretação do mundo e da realidade. Não podemos continuar a pensar apenas em salvaguardar o espaço dos nossos interesses pessoais ou nacionais, mas devemos repensar-nos à luz do bem comum, com um sentido comunitário, como um nós aberto à fraternidade universal. Não podemos ter em vista apenas
a nossa proteção, mas é hora de nos comprometermos todos em prol da cura da nossa sociedade e do nosso planeta, criando as bases para um mundo mais justo e pacífico, seriamente empenhado na busca de um bem que seja verdadeiramente comum. Para fazer isto e viver melhor, não se pode ignorar um dado fundamental: as crises morais, sociais, políticas e econômicas que vivemos são todas interligadas, e os problemas que consideramos como singulares, na realidade um é causa ou consequência do outro. E assim somos chamados a enfrentar, com responsabilidade e compaixão, os desafios do nosso mundo. Devemos repassar o tema da garantia da saúde pública para todos; promover ações de paz para acabar com os conflitos e as guerras que continuam a gerar vítimas e pobreza; cuidar da nossa casa comum e implementar medidas claras e eficazes para fazer face às alterações climáticas; combater o vírus das desigualdades e garantir o alimento e um trabalho digno para todos, apoiando quem não tem sequer um salário-mínimo e passa por grandes dificuldades. Fere-nos o escândalo dos povos famintos. Precisamos desenvolver, com políticas adequadas, o acolhimento e a integração, especialmente em favor dos migrantes e daqueles que vivem como descartados nas nossas sociedades. Somente despendendo-nos nestas situações, com um desejo altruísta inspirado no amor infinito e misericordioso de Deus, é que poderemos construir um mundo novo e contribuir para edificar o Reino de Deus, que é reino de amor, justiça e paz. Compartilho estas reflexões com a esperança de que, no novo ano, possamos caminhar juntos valorizando tudo o que a história nos pode ensinar. Formulo votos de todo o bem aos Chefes de Estado e de Governo, aos Responsáveis das Organizações Internacionais, aos líderes das várias religiões. Desejo a todos os homens e mulheres de boa vontade que possam, como artesãos de paz, construir dia após dia um ano feliz! Maria Imaculada, Mãe de Jesus e Rainha da Paz, interceda por nós e pelo mundo inteiro”. (Cf. Mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz).
Desejo a todos os homens e mulheres de boa vontade que possam, como artesãos de paz, construir dia após dia um ano feliz!
AS CELEBRAÇÕES do Ano Novo pela Arquidiocese de Belém
NAS COMUNIDADES, haverá Vigília de Ano Novo e Santa Missa para receber 2023
OPapa Francisco preside celebra dia 31 de dezembro na Basílica do Vaticano, às 17h (13h, Brasília) as Primeiras Vésperas e recita o Te Deum em ação de graças pelo ano 2022. Dia 1º de janeiro, ele conduz a Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus, também na Basílica de São Pedro às 10h, na Itália (6h, Brasília).
A Arquidiocese de Belém também acolhe os fiéis na Missa de Ano Novo presidida pelos párocos das paróquias diocesanas, e na Catedral, sob a presidência do Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa.
Sexta-feira, 30, Dia da Sagrada Família, todas as paróquias celebram de acordo com seus horários de costume. Na Paróquia Sagrada Família, em festividade, tem programação especial com procissão às 17h30, da Comunidade São José para a paróquia, e Missa na chegada.
Dom Alberto Taveira Corrêa presidirá às 19h, na Comunidade Sagrada Família, na Cabanagem, pertencente à Paróquia Santa Edwiges, e Dom Antônio de Assis Ribeiro preseide celebração às 19h, na
Comunidade Sagrada Família (Telégrafo), ligada à Paróquia Mãe do Perpétuo Socorro.
31 de dezembro, véspera de Ano Novo, haverá Missa em todas as paróquias. Dom Alberto preside a tradicional Missa de encerramento do ano às 20h, na Catedral de Belém. Já Dom Antô-
nio presiddirá a Missa das 16h, na Fazenda da Esperança Nossa Senhora de Nazaré, em Mosqueiro.
Todas as 103 paróquias diocesanas terão na progrmação a Vigília de encerramento de 2022, conduzida por párocos e vigários.
1º de janeiro de 2023 , dia de Santa
Maria Mãe de Deus, haverá Missa em todas as paróquias, de acordo com programação própria de cada uma.
Dom Alberto presidirá a Missa das 7h, na Paróquia São João Batista e Nossa Senhora das Graças (Icoaraci), às 11h ele celebra Missa na Fazenda da Esperança (Mosqueiro) e, às 18h, na Capela Santo
PADRE ROMEU FERREIRA HOMILIA
DOMINICAL
A) Texto: Lc 2,16-21
Naquele tempo,16 Os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recémnascido deitado na manjedoura. 17 Tendo-o visto, contaram o que lhes for dito sobre o menino. 18 E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam. 19 Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração. 20 Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito.21 Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.
B) Comentário:
Com o nascimento de Jesus vemos inaugurar uma era nova de paz na
união de “céu-terra” (Sl 115,24); logo, “Deus-homem”.
Ao encontrar Jesus, não se pode deixar de ter a experiência salvífica e feliz de um velho Simeão (Lc 2,32); ou, sabendo de sua notícia, deixar de ir ao seu encontro sem demora, como os pastores (v 16).
Quem vai em busca de Jesus, encontra logo a família; ela é o primeiro lugar onde se pode encontrá-lo: “os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José e o recém-nascido”.
Há quatro personagens que afloram no texto: Os pastores, Maria, José e o recém-chegado ao mundo, e não os nobres; os intelectuais ou mesmo os parentes. Este aceno é muito importante.
Sabe-se que a visita é um gesto de carinho ou reconhecimento. Então é bom saber: como está nossa visita “pastoral” ao Santíssimo Sacramento? Lá certamente aprende-
remos tudo sobre o menino. Igualmente é bom recordar que no itinerário de Jesus, ele mesmo se diz ser o “bom pastor” (Jo 10,11). Ora, a atividade do pastor é cuidar do rebanho. E em seu ministério Jesus é o próprio cordeiro redentor (Jo 1,36). O início e o fim de sua trajetória terrena estão vinculados com os pastores.
E o que aprendemos com os pastores neste texto? Eles ouviram e falaram a todos, do menino; eis nossa lição e missão!
“Maria, mãe de Jesus”. Este, se diga, é o nome de Nossa Senhora; é o sobrenome de Maria, que nos oferecem os evangelhos. Sua missão primordial é trazer o Filho de Deus ao mundo, é ser mãe (Lc 1,35). Deus dá Jesus de presente a Maria (Lc 1,35); Jesus dá sua mãe de presente a nós (Jo 19,26) e em outro momento ela nos dá Jesus como Mestre (Jo 2,5). Temos muito
que aprender a viver tudo isso no menino que nasceu para nós. E a complementação é a sua mãe que nos ensina: “Santa Maria, mãe de Deus”.
No primeiro dia do ano, hoje, celebramos a “Maternidade de Maria” – mãe do Deus humanado. Nós rezamos em especial, pela Paz no mundo. “Somos obras das mãos de Deus”!
“José”, terceiro personagem, é modelo da paternidade humana no amor a toda prova, pela esposa e filhos que Deus lhe confia. Ele planeja abandonar a esposa grávida, preferindo a difamação, a que ela fosse condenada. Deus ampara o justo na dúvida, e o justo vive a vida que vem de Deus.
Quanto ao último personagem, “pastores”; não há palavras e sim ações de nossa parte, para que o menino cresça em nós e em nosso meio. Cabenos agora, o empenho pessoal e social.
Antônio (Colégio Santo Antônio).
O bispo auxiliar Dom Antônio preside Missa às 16h, na Fazenda da Esperança e às 19h na Comunidade Divino Pai Eterno, ligada à Paróquia Divino Espírito Santo, no conjunto Cidade Nova 8, em Ananindeua.
Dia 8 de janeiro
será a Solenidade da Epifania do Senhor, celebrada pela Igreja no dia de Reis, 6 de janeiro. No Brasil, a celebração é sempre transferida para o primeiro domingo após o 1º de janeiro, quando é celebrada a Solenidade de Maria Mãe de Deus. Logo. este ano será no dia 8 de janeiro, com celebrações em todas as paróquias nos horários de costume. Epifania diz respeito à manifestação de Jesus a todos os povos, representados pelos magos do Oriente.
Dia 9 de janeiro, a Festa do Batismo do Senhor fecha o ciclo litúrgico da Oitava de Natal, transição para a primeira parte do Tempo Comum iniciando domingo, 8 de janeiro. Revive e reanima dom batismal que nos torna filhos e filhas amados do Pai e nos faz olhar os outros como irmãos, na grande família de Deus. Haverá Missas nas paróquias nos horários de costume. O Batismo do Senhor é celebrado no domingo após 6 de janeiro. No entanto, no Brasil, a celebração da Epifania é transferida para o domingo e às vezes as duas festas caem no mesmo dia, como este ano. Então o Batismo do Senhor é transferido para o dia seguinte (segunda-feira)
LITURGIA
n 30/12 – SEXTA-FEIRA
Cor: Branco
1ª Leitura - Eclo 3,3-7.14-17a Salmo - Sl 127(128),1-2.3.45 (R. cf.1)
2ª Leitura - Cl 3,12-21
Evangelho - Mt 2,13-15.19-23
n 31/12– SÁBADO
Cor: Branco
1ª Leitura - 1Jo 2,18-21 Salmo - Sl 95(96),7-8a.8b9.10 (R. 11a)
Evangelho - Jo 1,1-18
n 01/01 – DOMINGO
Cor: Branco
1ª Leitura - Nm 6,22-27
Salmo - Sl 66(67),2-3.5.6.8 (R. 2a)
2ª Leitura - Gl 4,4-7
Evangelho - Lc 2,16-21
n 02/01 – SEGUNDA-FEIRA
Cor: Branco
1ª Leitura - 1Jo 2,22-28 Salmo – Sl 97(98),1.23ab.3cd-4 (R. 3a)
Evangelho - Jo 1,19-28
n 03/01 – TERÇA-FEIRA
Cor: Branco
1ª Leitura - 1Jo 2,29-3,6 Salmo - Sl 97(98),1.3cd-4.56 (R. 3a)
Evangelho - Jo 1,29-34
n 04/01 – QUARTA-FEIRA
Cor: Branco
1ª Leitura - 1Jo 3,7-10 Salmo - Sl 97(98),1.7-8.9 (R. 3a) Evangelho - Jo 1,35-42
n 05/01 – QUINTA-FEIRA
Cor: Branco
1ª Leitura - 1Jo 3,11-21
Salmo - Sl 99(100),2.3.4.5 (R. 2a)
Evangelho - Jo 1,43-51
INTRODUÇÃO
No dia 1º. de janeiro, estreando o ano novo, comemoramos também o dia da Confraternização Universal. Esse grande sonho só é possível se for consequência da paz; não há fraternidade onde não se vive a paz. A condição para a experiência da fraternidade, do amor entre irmãos, é a promoção da Paz. Iniciando mais um ano vale a pena nos dedicarmos à reflexão desse tema tão importante. Lamentavelmente em alguma parte do mundo os homens estão sempre em conflito, tensão e guerra. Mas isso é reflexo dos múltiplos desentendimentos, desordense disputas em nível intrapessoal e interpessoal.
A paz tem muitas facetas. Trata-se de uma qualidade nas relações humanas que implica a concorrência de múltiplos fatores. Por se tratar de uma realidade relativa às relações humanas, é uma experiênciaque está profundamente atrelada ao dinamismo da nossa subjetividade e ao, mesmo tempo, a transcende. Aprofundemos essa questão.
1 A paz é uma aspiração ética
A paz é uma das mais profundas aspirações humanas; é um anseio universal; está presente em todas as pessoas, povos e culturas. A paz foi contemplada na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948).
A primeira referência à paz estáno preâmbulo afirmando “que o reconhecimento da dignidade, inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis, é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no
DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO
MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ
A PAZ E A CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL
mundo”. A paz depende do respeito à dignidade humana.
A segunda menção à paz está contida no artigo XX, parágrafo primeiro, quando fala do direito a associar-se. “Todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica”. O direito à associação está submisso à condição de Paz.
A última referência à paz na Declaração Universal dos Direitos Humanos está no artigo XXVI, parágrafo 2, quando fala da educação. “A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz”. A paz é produto da educação porque esta tem como dever estimular o desenvolvimento das capacidades humanas, dentre elas, a sadia sociabilidade. Onde não há formação humana as relações são embrutecidas.
Por sua profundidade e amplitude, a paz é uma realidade dinâmica, por isso, é objeto de contínuo aprofundamento. A paz é uma legítima aspiração ética que tem residência no íntimo da consciência humana e está radicada na espiritualidade. Por isso, a paz não pode ser, de forma alguma, um compromisso alheio às religiões com suas mais variadas experiências de fé, doutrina e culto. Na sua essência da religião está a proposta de um caminho para a paz integral.
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A paz é uma virtude humana
Quando nascemos estamos em estado bruto, vazios, como uma folha em branco de um caderno. Por isso o filosofo inglêsJohn Locke para explicar essa realidade usou o termo “tabula rasa” para falar do ser hu-
mano que, ao nascer, é desprovido de ideias, sem referências, vazia de saberes, sem conhecimentos e,por isso, necessita da educação. Aos poucos o ser humano vai tomando consciência da sua existência, aprendendo a se relacionar, se exercitando na comunicação e na experiência também da gestão de divergências e conflitos. Por isso a harmonia das relações deve ser buscada, conquistada, é exercício, é uma luta!
O provérbio latino: “Se queres a paz, prepara-te para a guerra”, é uma realidade que nos declara que a paz é fruto, antes de tudo, de uma conquista pessoal. A paz, como qualidade de relação interpessoal, é fruto de uma luta interior contra a radicalização da impulsividade, instintos, desejos, interesses,fragilidades pessoais; a paz nos exige espera, paciência, autocontrole, equilíbrio, temperança, tolerância, continência verbal e atitudinal. Quem não aprende a se conter, facilmente perde suas balizas e entra em conflito com o outro.
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A paz é dom de Deus
Inspirados pela fé, afirmamos que a paz é também um bem divino, fruto da sabedoria celeste. Na Bíblia há mais de 300 vezes a palavra paz. “Deus é paz” (Jz 6,24). Na Sabedoria Divina há um espírito inteligente, santo, sutil, móvel, imaculado, lúcido, amigo do bem, benfazejo, amigo dos homens, firme, seguro, sereno (cf. Sb 7,22-23). A sabedoria que vem do alto é pura, pacífica, indulgente, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos (cf. Tg 3,17-18).
A paz é fruto do Espírito Santo (Gl 5,22).O rosto do Deus da Paz e da misericórdia revelado por Jesus Cristo, já era adorado no Antigo Testamento como nos testemunha o salmista.
Ele é o Deus que faz justiça aos oprimidos, dá pão aos famintos; liberta os prisioneiros; ele abre os olhos dos cegos, endireita os curvados, protege o estrangeiro,
sustenta o órfão e a viúva (cf. Sl 146,7-8). É o Deus da piedade e compaixão, lento para a cólera e cheio de amor; bom para com todos, compassivo com todas as suas criaturas (cf. Sl 146,8-9).
Os discípulos de Jesus, deverão ser homens e mulheres portadores da Paz.
Essa foi uma importante recomendação de Jesus ao enviar em missão os seus discípulos. “Entrando numa casa, saudaia: Paz a esta casa! Se aquela casa for digna, descerá sobre ela vossa paz; se, porém, não o for, vosso voto de paz retornará a vós” (Mt 10,12-12). O testemunho sobre a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo só podem acontecer autenticamente se for através de atitudes pacíficas. Não há espaço para a violência e nenhuma forma de opressão sobre as pessoas na evangelização.
O Deus Conosco é o príncipe da Paz (cf. Is 9,22); o próprio Jesus declarou “bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5,9). Quem com a boca grita o nome de Deus, mas com as atitudes está pronta para agredir, enganar, fuzilar, matar está sendo movido pelo seu próprio Eu e não por Deus revelado por Jesus através das suas atitudes. Quem Ama Deus que é Amor, está em sintonia com os irmãos, vivendo na paz. Essa é a paz que Jesus nos deixou que não se identifica com a paz mundana como pura ausência de conflito (cf. Jo 14,27).
4 A Paz depende da justiça
A germinação da paz social depende de condições específicas. Na encíclica Populorumprogressio, o Papa Paulo VI (1967) afirmou que a paz entre os povos depende da justiça social. A paz, portanto, em nível social, depende do desenvolvimento humano integral (cf. PP,83). Onde não há justiça, lá não há paz. Aquele que passa fome, é injustiçado, negado em
seus direitos, não vive em paz, porque está sendo desrespeitado em sua dignidade.
Essa relação entre justiça e paz nos recorda o profeta Isaías afirmando que, nos tempos messiânicos, “a justiça produzirá a paz e o direito assegurará a tranquilidade” (Is 32,17).
A paz, enquanto virtude, só é possível para pessoas virtuosas, humanamente evoluídas, maduras! Todos aqueles que são promotores da cizânia, são portadores de alto grau de imaturidade humana, porque não cresceram na afetividade e sociabilidade, por isso são incapazes de resiliência e se tornam justiceiros. A paz é nossa responsabilidade, é um desafio que nos compromete no nosso cotidiano. Vale recordarmos o ditado: “quando um não quer, dois não brigam”. Se a paz pode depender de nós então, São Paulo, nos estimula dizendo: “procuremos, portanto, o que favorece a paz e a mútua edificação” (Rm 14,19).
Resta para todos nós ao longo deste novo ano a necessária firmeza de ânimo nas provocações e resiliência nos abalos. A paz contribui para o nosso bem-estar, a manutenção da saúde e o sono sereno com repouso profundo. Que ao longo deste novo ano a bondade do Senhor e nosso Deus repouse sobre nós, nos conduza, torne fecundos nossos trabalhos e esforços (cf. Sl 90,17) a fim de sermos instrumentos de paz em todas as situações. Tenha um ano de Paz!
PARA REFLEXÃO PESSOAL:
Por que a confraternização universal depende da Paz?
O que significa afirmar que a paz é uma legítima aspiração ética?
Por que a educação contribui para paz?
Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)A paz é uma das mais profundas aspirações humanas; é um anseio universal; está presente em todas as pessoas, povos e culturas
MISSÃO jovem e preparação para a JMJ23
Oano da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi marcado por várias iniciativas pastorais voltadas para os grupos juvenis de todo o país. As principais iniciativas são a oferta de subsídios, a realização da 5ª Missão Jovem na Amazônia e as ações relacionadas à preparação para a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023. Confira abaixo.
Janeiro
Os bispos membros da Comissão para a Juventude da CNBB e a assessora irmã Valéria Leal visitaram a prelazia de Alto XIngu – Tucumã e diocese de Marabá, ambas no Pará, na primeira semana de janeiro, durante a preparação para a 5ª Missão Jovem na Amazônia. Era a retomada do projeto “Missão Jovem” após 2 anos de cancelamento devido à pandemia. O evento foi realizado em julho.
Ainda nas primeiras semanas de janeiro, a Comissão para a Juventude lançou um caminho pedagógico para guiar a juventude ao longo do ano. Com o título “Nos Rastros”, o material teve como objetivo guiar as expressões juvenis ao longo do ano, como um percurso para o amadurecimento da fé na vocação de discípulos e missionários de Jesus Cristo.
O Caminho Pedagógico contemplou, por exemplo, a vivência da Campanha da Fraternidade, no tempo da Quaresma, a preparação do Dia Nacional da Juventude (DNJ), e a Jornada Diocesana da Juventude (JDJ), na Festa de Cristo Rei.
Março
Em março, na perspectiva da preparação para a Páscoa, a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB disponibilizou para os jovens um Planner
Quaresmal. O recurso teve o ituito de ajudar os jovens a organizarem o seu caminho espiritual durante os dias da vivência quaresmal. O bispo de Valença (RS) e presidente da Comissão para a Juventude da CNBB, dom Nelson Francelino de Souza, conclamou os jovens brasileiros a se envolver também com a Campanha da Fraternidade e ajudar a criar o novo momento na educação. Exortou-os também ao gesto concreto da campanha.
Maio
Em maio, o Papa Francisco dedicou sua intenção de oração aos jovens. O pedido era rezar para “que os jovens, chamados a uma vida em plenitude, descubram em Maria o estilo da escuta, a profundidade do discernimento, a coragem da fé e a dedicação ao serviço”.
E, aqui no Brasil, os bispos da Comissão Episcopal para a Juventude prepararam três orações com temáticas diferentes para serem meditadas a cada semana. Na sua proposta de oração, o presiden-
te da Comissão para a Juventude da CNBB, dom Nelson Francelino, lembrou dos jovens desempregados.
Julho
No mês de julho, foi realizada a Missão Jovem na Amazônia, com o mote “abrindo caminhos de esperança na prelazia de Tucumã (PA)“. Dezenas de pessoas, entre jovens missionários, seminaristas, religiosos e bispos de todo o país participaram da experiência missionária entre os dias 15 e 25 de julho. A iniciativa teve apoio da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam-Brasil).
Ainda no mês de julho, a Comissão para a Juventude lançou o livro-documento “Grupo Jovem Paroquial: jeito jovem de ser Igreja”. A publicação, gratuita e em versão digital, é fruto de uma pesquisa nacional e análise mais detalhada do carisma dessa expressão juvenil, e contou com a colaboração de representantes dos Grupos de Jovens Paroquiais na Comissão, assessorados pela irmã Valéria Leal e pelo padre Watson Façanha.
Agosto
Em reunião realizada em Brasília, bispos e assessores da Comissão trabalharam na construção do novo plano pastoral para a evangelização da juventude e avaliaram a V Missão Jovem na Amazônia.
Outra ação foi o lançamento da série de materiais sobre política, em vista do processo eleitoral. “Papo de Jovem: Juventude & Política” buscou proporcionar aos jovens um aprofundamento sobre política e, ao mesmo tempo, uma reflexão se seus direitos como cidadão são reconhecidos.
Ainda em agosto, a primeira grande mobilização em vista da Jornada Mundial da Juventude 2023, em Lisboa, Portugal. Uma comitiva do comitê organizador da JMJ Lisboa 2023, liderada pelo bispo dom Américo Aguiar, esteve na 59ª Assembleia Geral da CNBB e visitou algumas cidades com a missão de animar, mobilizar e convidar os jovens brasileiros à participação no evento que reúne jovens de todo o mundo.
PRIMEIRO censo das rádios católicas no Brasil
Os dirigentes das rádios católicas existentes nas (arqui)dioceses e prelazias são convidados a participar do primeiro Censo das Rádios Católicas no Brasil. A pesquisa é uma parceria entre a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Rede Católica de Rádio (RCR) e a Signis Brasil
e abrange emissoras de rádio católicas, sejam estas comerciais, educativas ou comunitárias; pertencentes a arqui/dioceses, fundações, associações, paróquias, congregações religiosas etc.
Além de entender como se organizam, onde estão e o que fazem; o estudo trará um
panorama da real situação destes veículos, os desafios comuns e particulares, assim como, a partir dele, a possibilidade de encontrar caminhos para se apoiarem mutuamente.
Os dirigentes podem participar do censo até o final do mês de janeiro de 2023, respondendo as per-
guntas que constam no link: (https://forms.gle/ 61HcwgcbzK7ZqJYx7). “Com a contribuição de cada um teremos um conjunto de informações que nunca tivemos antes e poderemos conhecer melhor a grande força evangelizadora com a qual a Igreja conta”, afirmam as entidades organizadoras.
Setembro
Na perspectiva da inspiração mariana, foi divulgada, em setembro, a mensagem do Papa Francisco para a XXXVII Jornada Mundial da Juventude, em 2022 e 2023: “Maria levantou-se e partiu apressadamente” (Lc 1, 39). Essa jornada conta com dois momentos de celebração. Uma nas dioceses, realizada no dia 20 de novembro deste ano e, a nível internacional, em Lisboa, de 1 a 6 de agosto de 2023.
Outubro
Com o título “Ao seu lado”, foi apresentado o novo plano trienal de evangelização da juventude para o período de 2023 a 2025. O novo projeto tem como inspiração a passagem bíblica dos Discípulos de Emaús (Lc 24,13-35) e está organizado a partir de quatro eixos: “Formação’, “Vocação e missão”, “Estruturas de acompanhamento e assessoria” e “Cidadania: casa comum e dignidade humana”.
Também em outu-
bro, uma nova mobilização em vista da JMJ 2023. Dessa vez, em âmbito mundial. Um encontro, em Portugal, reuniu representantes de 180 países na preparação para o evento. Na ocasião, a organização da JMJ Lisboa apresentou os locais e estruturas que estão sendo montados. Do Brasil, participaram o bispo de Valença (RJ) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, dom Nelson Francelino, e a assessora da Comissão, irmã Valéria Leal.
Novembro
“A Jornada Mundial da Juventude é para ti”. Em nova mobilização rumo à JMJ Lisboa 2023, a Pastoral Juvenil do Brasil deu início a uma série de lives no Instagram @jconectados. O objetivo era gerar comunhão entre os peregrinos brasileiros, sanar as dúvidas e preparar o espírito para viver a experiência da Jornada Mundial da Juventude que acontecerá de 1º a 6 de agosto, em Lisboa, Portugal.
Arquidiocese dá seguimento às TRANSFERÊNCIAS
DEPOIS das festas de fim de ano, seguem as posses de padres que assumem novas funções
Pa ssadas as festas de Natal e Ano Novo as posses de padres continuam na programação das provisões na Arquidiocese de Belém, cujas transferências e trocas de função começaram no dia 20 de dezembro, e a partir de 2 de janeiro, as mudanças serão retomadas em mais de 20 das paróquias diocesanas.
As alterações começam por Ananindeua, em Águas Lindas, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, situada no conjunto Júlia Seffer, onde o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, dará posse ao padre José Balbino dos Santos Filho.
O novo Cura da Catedral Metropolitana será o Mons. Agostinho Filho de Sousa Cruz, cuja posse no dia 15 de janeiro, será às 9h, em Missa presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Alberto Taveira Corrêa.
Mons. Agostinho já exerce a Coordenação de Pastoral e também é Vigário Geral da Arquidiocese, junto ao Mons. Marcelino Ferreira.
Ainda no mês de janeiro, dia 14, o Arcebispo Dom Alberto empossará o padre João Paulo de Mendonça, como novo Reitor da Igreja Nossa Senhora das Mercês, às 19h, durante Missa na própria Reitoria.
Outra mudança, prevista para ocorrer também em janeiro, afeta três instituições da Igreja de Belém. Cônego Roberto Cavalli Júnior deixa a Sé Catedral e a diretoria geral da Fundação Nazaré de Comunicação para ser o Reitor do Seminário Maior São Pio X. Padre Wagner Maria, atual pároco da Paróquia Santuário Nossa Senhora Conceição Aparecida, passa a ser o novo Diretor Geral da Fundação Nazaré.
As próximas mudanças serão realizadas no mês de fevereiro, quando o cônego Antônio Beltrão deixará a Igreja das Mercês e a Chancelaria da Arquidiocese para assumir a Paróquia Sant’Ana da Campina. Sua posse será no dia 11 de fevereiro. A Chancelaria passa aos cuidados de Renato Santos, atual arquivista da
TOMADA DE POSSE
JANEIRO
02/01/2023 – 19h – Paróquia Sagrado Coração de JesusJúlia Seffer (Dom Alberto)
Padre José Balbino dos Santos Filho – Pároco 14/01 – 19h – Reitoria (Igreja) Nossa Senhora das Mercês (Dom Alberto)
Padre João Paulo de Mendonça – Reitor 15/01 – 9h – Catedral Metropolitana –
Paróquia Nossa Senhora da Graça (Dom Alberto)
Padre Agostinho Filho de Sousa - Cura da Catedral 15/01 – 18h – Paróquia Nossa Senhora do Ó (Dom Alberto)
Padre Erick Ramon de Araújo Bezerra – Pároco
Padre José Antônio da Paixão da Silva – Vigário Paroquial 19/01 – 19h – Paróquia São Domingos de Gusmão (Dom Antônio)
Padre Francisco das Chagas Sousa Nunes – Pároco
Padre Alberto Lima Maia – Vigário Paroquial 19/01 – 19h – Pároco Paróquia Jesus Ressuscitado (Dom Alberto)
Padre Plínio Moraes Pacheco – Pároco 20/01 – 19h – Pároco Paróquia Santa Cruz (Dom Antônio)
Padre Roberto Ademir Melgar Henriques Junior – Pároco 21/01 – 18h – Pároco Paróquia São João Batista e Nossa Senhora das Graças (Dom Antônio)
Padre Maurício Henrique – Pároco
22/01 – 19h – Pároco Paróquia Nossa Senhora do Bom Remédio (Dom Alberto)
Padre Richardson Oliveira Santos – Pároco 25/01 – 19h – Paróquia São Vicente de Paulo (Dom Antônio)
Padre Demison Batista Foiquinos – Pároco 27/01 – 19h – Paróquia São Francisco de Assis –Icoaraci (Dom Antônio)
Padre Ederaldo da Mata Silveira – Pároco 29/01 – 19h – Pároco Paróquia Nossa Senhora do Livramento (Dom Antônio)
Padre Rangel Anderson Bentes – Pároco
Criação de novos Santuários
Além das transferências e trocas de funções, estão previstos para 2023 a criação de paróquias, áreas missionárias e mais seis santuários, sendo um na Região Episcopal Sant’Ana (Santuário de São Judas Tadeu), Região Menino Deus (Santuário Nossa Senhora das Graças), na Região São Vicente de Paulo (Santuário de Santa Rita de Cássia).
Na Região Nossa Senhora do Ó (Santuário de Nossa Senhora do Ó), Região São João Batista (Santuário São João Batista) e Região Coração Eucarístico de Jesus (Santuário de Nossa Senhora do Bom Remédio). Com as novas instalações, a Arquidiocese de Belém passará a ter Santuários em todas as oito Regiões Episcopais.
Arquidiocese de Belém.
Posses realizadas - A primeira posse foi em Benfica, onde padre Oziel Feitosa Ribeiro assumiu como o pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, e padre José Maria da Silva Santos, como Vigário Paroquial. A Santa Missa da posse às 19h, foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa.
Mudança anual - A Arquidiocese de Belém realiza as transferências e troca de funções dos padres, sempre presidida pelos bispos, com vistas a dinamizar o atendimento pastoral nas paróquias e nas instituições arquidiocesanas.
As transferências ocorrem todos os anos, e a as mudanças vão modificar as rotinas nas paróquias até o mês de março, desta vez.
As mudanças afetam neste primeiro momento 28 paróquias, as Regiões Episcopais, Seminários, a Fundação Nazaré de Comunicação e a Chancelaria.
A Arquidiocese de Belém informa que as trocas ora anunciadas podem sofrer alterações sem aviso prévio.
“Aprendei a fazer o bem: buscai o direito”
A Palavra de Vida do mês de janeiro encontra-se no primeiro capítulo do profeta Isaías. A frase foi escolhida como lema para a Semana de Oração pela Unidade Cristã. 1 Os textos das celebrações foram preparados por um grupo de cristãos de Minnesota, nos Estados Unidos.2 A questão do direito, da justiça é um tema candente. As desigualdades, as violências e os preconceitos crescem no terreno de uma sociedade que tem dificuldades em testemunhar uma cultura de paz e de unidade.
OstemposdeIsaíasnão eram muito diferentes dos nossos.Asguerras,asrebeliões,abuscadariqueza,do poder,aidolatria,amarginaIizaçãodospobrestinhamlevadoopovodeIsraelaperder orumocerto.Oprofetaconvocaseupovocompalavras muitodurasparaumcaminhodeconversão,indicando aviapararetornaraoespírito originaldaaliançaqueDeus fezcomAbrão.
“Aprendei a fazer o bem: buscai o direito”.
O que significa aprender a fazer o bem? Precisamos assumir a disposição de aprender. Isso exige um esforço da nossa parte. Na caminhada do dia a dia, sempre temos algo a com-
preender, a melhorar; podemos recomeçar quando erramos.
O que significa buscar o direito? Ajustiçaécomoum tesouroquedeveserprocurado,desejado,éoobjetivode nossaação.Praticarajustiça nosajudaaaprenderafazer obem.EsabercaptaravontadedeDeus,queéonosso bem.Isaíasofereceexemplos concretos. As pessoas que Deusmaisprefere,porserem asmaisindefesas,saoosoprimidos,osórfãoseasviúvas. Deusconvidaseupovoacuidar concretamente dos outros,especialmentedaqueles quenãoestãoemcondições defazervalerosprópriosdireitos.Asprâticasreligiosas, osritos,ossacrifícios,asoraçõesnãoIheagradamsetudo issonãoforacompanhadopelabuscaepelapráticadobem edajustiça.
“Aprendei a fazer o bem: buscai o direito”.
Esta Palavra de Vida nos provoca a ajudar os outros, a ter um olhar atento, socorrendo, concretamente, os necessitados. Nosso caminho de conversão exige isso: abrir o coração, a mente, os braços, especialmen-
RÁDIO NAZARÉ
CHIARA LUBICH
PALAVRA DE VIDA
te para aqueles que sofrem.
“O desejo e a busca da justiça estão desde sempre inscritos na consciência do homem, foram colocados pelo próprio Deus no seu coração. Mas, apesar das conquistas e dos progressos alcançados ao longo da história, como ainda está longe a plena realização do projeto de Deus! As guerras que são travadas ainda hoje, assim como o terrorismo e os conflitos étnicos, são o sinal das desigualdades sociais e econômicas, das injustiças, do ódio. [...] Semamor,semrespeitopelapessoa,sematençãoàssuasnecessidades,os relacionamentospessoaispodematémesmosercorretos, mastambémpodemtornarseburocráticos,incapazesde darsoluçõessatisfatóriasàs exigênciashumanas.Semo amor,jamaisexistirajustiça verdadeira,partilhadebens entrericosepobres,respeito pelasingularidadedecada homem e de cada mulher epelasituaçãoconcretana qualseencontram.3
“Aprendei a fazer o bem: buscai o direito”
Viver para o mundo unido é
assumir as feridas da humanidade através de pequenos gestos que podem ajudar a construir a família humana.
Um dia, o professor argentino Juan [nome fictício] encontra por acaso o diretor do instituto onde havia lecionado e que o tinha demitido alegando um pretexto qualquer.
Quandoodiretororeconhece, tenta evitá-lo, mas Juan vai ao seu encontro. Pergunta-lhepelasnovidades,eodiretorlhecontaas dificuldadesdaqueleúltimo período.Dizqueagoramora emoutracidadeeestáprocurando trabalho. Juan se ofereceparaajuda-loenodia seguintecontaparaseusconhecidosanotíciadequeestáprocurandoempregopara umapessoa.Arespostanão demora.Quandoodiretorrecebeanotíciadaofertadeum novotrabalho,malconsegue acreditar!Aceitaotrabalho, profundamenteagradecido ecomovidopelofatodeque justamenteapessoaqueum diaelehaviademitidotivesse demonstradointeresseconcretoparacomele
Também Juan recebe o “cêntuplo”:justamentena-
quelemomentolheoferecem doistrabalhosqueelesempre tinhadesejado,desdequando haviaentradonauniversidade.Tambémeleficamaravilhadoesensibilizadoporesse amorconcretodeDeus.4
1No hemisfério Norte, todos os anos a Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) termina no dia 25 de janeiro, festa da conversão de São Paulo. No hemisfério Sul, a celebração vai do domingo em que se festeja a Ascensão até o domingo de Pentecostes (em 2023 será de 21 a 28 de maio). É um convite a manter vivo o empenho pelo diálogo ecumênico durante o ano todo.
2
. Em Mineápolis, cidade mais populosa do Estado de Minnesota, foi morto George Floyd em 2020. O evento deu início a um movimento para a eliminação de toda forma de discriminação racial.
3
LUBICH, C., Palavra de Vida, novembro de 2006.
4
Extraído e readaptado de “II Vangelo del giorno”, Cittâ Nuova, ano VIII, n° 1, janeiro-fevereiro de 2022.
BOA DICA
n PROGRAMAÇÃO DE FIM DE ANO
Brinde com a Rádio Nazaré FM a chegada de 2023 com uma programação de gratidão a Deus pelo ano 2022 e as expectativa para um novo ciclo, repleto de bençãos. Acompanhe com a a programação especial no dia
FM 91 .3 MHZ TV
31 de dezembro e dia 1º de janeiro. Busquemos a paz pela Santa Missa, mensagens e muita música. Sintonize 91,3 Mhz e participe. A equipe da Rádio Nazaré FM deseja aos seus ouvintes um abençoado Ano Novo!
NAZARÉ CANAL 30.1
n VIVA O NATAL COM A REDE NAZARÉ DE TV
A Rede Nazaré de Televisão leva até você as alegrias da Igreja com a chegada do Ano Novo. A começar pela Missa de posse do governador reeleito do Pará, Helder Barbalho, dia 31de dezem-
bro às 17h, na Catedral. Depois, também na Sé, a Vigília de Ano Novo, às 20h. E, celebrando a chegada de 2023, a Missa de Ano Novo, dia 1º de janeiro, às 19h, também na Catedral.
PORTAL NAZARÉ
WWW. FUNDACAONAZARE. COM.BR
n ACOMPANHE A PROGRAMAÇÃO DA RÁDIO NAZARÉ PELO NOSSO PORTAL
Escute a Rádio Nazaré FM direto do seu celular ou computador através do Portal Nazaré (www. fundacaonazare.com.br/radio). Aqui você pode acompanhar o melhor da música católica, com uma vasta programação religiosa, cultural e educativa.
Com muitas novidades no ar, a Rádio Nazaré tem propiciado uma aproximação com seu ouvinte também nos meios eletrônicos através das redes socais: Facebook:/radionazare e instagram: @radionazare Acesse e fique por dentro de toda a programação Rádio Nazaré.
n CELEBRAR O DIA DO SENHOR Vol I: Subsídios Litúrgicos - ANOS A, B, C Paulus – R$ 59,00
Oprimeiro volume de Celebrar o dia do Senhor tem por subtítulo Subsídios litúrgicos – Anos A, B, C. São meditações teológicas sobre os textos eucológicos (coleta, oração sobre as oferendas, prefácio, oração depois da comunhão, bênção solene/ oração sobre o povo) e as antífonas (de entrada e de comunhão) de todos os domingos do ano litúrgico, das solenidades e das festas do Senhor que, quando ocorrem em domingo, substituem os domingos do Tempo Comum. Nessas meditações, chama-se a atenção para a riqueza teológica e espiritual desses textos muitas vezes descurados.
n ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO DISCERNIMENTO VOCACIONAL Itinerários formativo para o discernimento das vocações Giuseppe Crea, Vagner Sanagiotto Paulinas – R$ 52,50
Este livro traz um roteiro de encontros para celebrar o Natal em família ou comunidade. São sete momentos que precedem o nascimento de Jesus, nos quais o presépio vai sendo montado aos poucos, enfatizando a importância de cada uma das partes que o compõe. Também merece destaque neste livro o uso das Antífonas do Ó nos encontros. As Antífonas do Ó são breves hinos bíblicos, ou orações curtas, dirigidas a Cristo, que resumem o sentido do Advento e do Natal. Retratam a admiração da Igreja diante do mistério de Deus feito carne. As súplicas a Cristo invocam a cada dia um título messiânico diferente (Sabedoria, Raiz de Jessé, Chave de Davi etc.), tomado do Antigo Testamento, mas entendido na plenitude do Novo Testamento.
“URBI ET ORBI»: Papa condena "ventos de guerra”
FRANCISCO falou num mundo com “carestia de paz” e da “guerra sem sentido”
Com informações agência Ecclesia.
O Papa condenou os ventos “gélidos” de guerra que ameaçam a humanidade, evocando particularmente a Ucrânia e o impacto deste conflito nas populações mais pobres do mundo.
“Que o nosso olhar se encha com os rostos dos irmãos e irmãs ucranianos que vivem este Natal na escuridão, ao frio ou longe das suas casas, devido à destruição causada por dez meses de guerra”, indicou, na sua mensagem de Natal, antes da bênção ‘Urbi et Orbi’ (à cidade [de Roma] e ao mundo), da varanda da Basílica de São Pedro, no domingo, dia 25.
Francisco falou num
mundo com “carestia de paz” e da “guerra sem sentido”, no leste da Europa, dirigindo-se diretamente aos que têm o “poder de fazer calar as armas”, para “pôr termo imediato” ao conflito.
No tradicional encontro com os peregrinos, reunidos na Praça de São Pedro, o Papa condenou a instrumentalização dos alimentos, como arma de guerra.
“Aprendendo com o Príncipe da paz, empenhemo-nos todos – a começar pelos que têm responsabilidades políticas – para que o alimento seja só instrumento de paz”, apelou.
A guerra na Ucrânia agravou ainda mais a situação, deixando populações inteiras em risco
de carestia, especialmente no Afeganistão e nos países do Corno de África. Toda a guerra – bem o sabemos – provoca fome e serve-se até do alimento como arma, ao impedir a sua distribuição às populações já atribuladas”.
Na data em que a Igreja Católica celebra o nascimento de Jesus, o Papa quis recordar as crianças que, “em todas as partes do mundo, anseiam pela paz”, sugerindo “gestos concretos de solidariedade a fim de ajudar todos os que sofrem”.
“Não desviemos o olhar de Belém – que significa ‘casa do pão’ – e pensemos nas pessoas que padecem fome, sobretudo as crianças, enquanto diariamente se
n PAPA no encontro com os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro desperdiçam quantidades imensas de alimentos e se gastam tantos recursos em armas”, declarou.
Francisco falou dos vários “teatros da ter-
ceira guerra mundial”, que tem denunciado em várias intervenções.
“Pensamos na Síria, ainda martirizada por um conflito que passou para segundo
plano, mas não terminou; e pensamos na Terra Santa, onde nos últimos meses aumentaram as violências e os confrontos, com mortos e feridos”, elencou.
O PAPA: ajudem a acabar com os conflitos, o mundo precisa de paz
Ajudar a construir a paz, desde a paz doméstica até a paz nas pequenas cidades. Isto é o que Francisco convida as pessoas a fazer através de uma mensagem em vídeo aos agentes e voluntários da associação Mensajeros de la Paz (Mensageiros da Paz).
O Papa parabeniza a família dos Mensajeros de la Paz e encoraja a obra deles, a continuar assim:
A todos vocês, irmãos e irmãs da família dos Mensajeros de la Paz, que trazem uma boa mensagem, não só com sua boca,
mas também com todo o seu ser, com seu coração, com suas mãos, criam uma atmosfera de amor, resolvem problemas e sabem falar coerentemente com suas mãos e com o coração. Eu os felicito, continuem assim. Dizer coisas verdadeiras, mas fazer coisas verdadeiras, com o coração. Sejam mensageiros da paz. Em outras palavras, a paz não é um problema, a paz é um estado de vida que já se concluiu, no bom sentido da palavra, o conflito terminou e se tem a paz.
Construir a paz em cada esfera da vida
pessoal e comunitária, sentir a urgência de cooperar na conjuntura presente marcada pelas preocupações com a guerra, subintende o Papa, mas também e acima de tudo, começar a partir dos ambientes “mínimos” pelos quais passamos todos os dias:
Ajudem a pôr um fim aos conflitos, para que a paz possa seguir. A paz no mundo neste momento triste, mas também a menor paz, a paz das pequenas cidades, a paz das pequenas famílias que precisam da paz de cada pessoa. Mensa-
geiros da paz, continuem fazendo barulho, pois é disso que precisamos hoje. Que Deus os abençoe, que
Nossa Senhora cuide de vocês. E, por favor, rezem por mim.
Os Mensageiros da Paz são uma associa-
ção cuja prioridade é a promoção humana e social das pessoas menos favorecidas da sociedade.
“MUDAR O CORAÇÃO”, o caminho do Papa para o mundo pós-Covid
Papa Francisco convida, na sua mensagem para o 56.º Dia Mundial da Paz, a “mudar o coração”, no pós-pandemia, destacando que o impacto da Covid-19 deve reforçar o “sentido comunitário” e de fraternidade, na humanidade.
“Deixarmos mudar o coração pela emergência que estivemos a viver, ou seja, permitir que, através deste momento histórico, Deus transforme os nossos critérios habituais de
interpretação do mundo e da realidade”. A mensagem para a celebração de 1 de janeiro de 2023 tem como tema ‘Ninguém pode salvar-se sozinho. Juntos, recomecemos a partir da Covid-19 para traçar sendas de paz.
“Não podemos continuar a pensar apenas em salvaguardar o espaço dos nossos interesses pessoais ou nacionais, mas devemos repensar-nos à luz do bem comum, com um
sentido comunitário, como um ‘nós’ aberto à fraternidade universal”, indica o Papa.
A maior lição que a Covid-19 nos deixa em herança é a consciência de que todos precisamos uns dos outros. Francisco elogia a resposta do mundo da saúde e das autoridades políticas à crise provocada pela Covid-19. O texto considera que a confiança posta no progresso, na tecnologia e nos efeitos da globaliza-
ção gerou uma “intoxicação individualista e idólatra”.
“Não podemos ter em vista apenas a nossa própria proteção, mas é hora de nos comprometermos todos em prol da
cura de nossa sociedade e do nosso planeta”, sustenta Francisco.
A mensagem conclui- com votos de que todos possam aprender, no novo ano, a “caminhar juntos, valorizan-
do tudo o que a história pode ensinar.
O Dia Mundial da Paz foi instituído em 1968 por São Paulo VI e é celebrado no primeiro dia do novo ano com uma mensagem papal.
Hoje
BASÍLICA e a programação de final de ano
BASÍLICA Santuário de Nazaré divulga programação do Final de Ano
Com as bênçãos divinas, mais um ano chega ao fim. Muitos momentos foram vividos durante o ano de 2022 e, é com o sentimento de gratidão que os fiéis participarão da missa em despedida do ano que se fin-
31/12
dará no dia 31 de dezembro.
Para isso, os Padres Barnabitas que estão à frente da Basílica Santuário de Nazaré montaram uma programação especial. Confira abaixo.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO
* Basílica Santuário de Nazaré: 7h / 9h / 20h (Facebook e Youtube)
* Santo Antônio Maria Zaccaria: 19h30
* Sagrado Coração de Jesus: 19h30
01/01
• Basílica Santuário de Nazaré: 8h
(Facebook, Youtube e TV Cultura), 10h (Facebook e Youtube), 12h, 16h, 18h (Facebook e Youtube), 20h
* Santo Antônio Maria Zaccaria: 8h30
* Santa Bernadete: 8h30
* São Brás: 9h
* Sagrada Família: 10h
MARIA E O NATAL
“E a Palavra divina se fez carne e habitou entre nós” Jo 1,14.
Natal significa nascer. No contexto da fé cristã, dia 25 de dezembro celebramos o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Para dar continuidade ao seu projeto de amor, eis que Deus quis contar com a colaboração do ser humano. Assim sendo, preparou Maria para assumir a nobre missão de ser mãe do Verbo encarnado. O dogma da Imaculada Conceição expressa de forma doutrinal como se deu essa preparação. Jesus veio para redimir toda a humanidade, tal ação salvadora se deu de duas formas: em Maria, desde a sua concepção, ela foi “preservada” do pecado original pelos méritos de Cristo, pois o ventre que gerou o Salvador deveria ser puríssimo. Por isso, ela é imaculada, sem mancha na sua concepção. Os demais membros da humanidade somos “purificados” do pecado original por meio do Batismo.
Todo ser humano vem ao mundo com um propósito, com a Virgem Maria não foi diferente: ser mãe do Salvador foi a missão de sua vida, por isso, sua história e o natal de Jesus estão indubitavelmente entrelaçados. A Menina de Nazaré foi preparada por Deus para tal missão, já no Antigo Testamento os profetas dão testemunho disso: Eis que a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o Nome dele será Emanuel, Deus Conosco! Is 7,14. Nesse contexto, São Paulo Apóstolo anuncia: Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido também debaixo da autoridade da Lei Gl 4,4.
A Virgem Maria, após o nascimento de Jesus, junto a São José, organizou a primeira adoração ao Emanuel, receberam os pastores (Lc2, 8-18) e os reis magos do Oriente (Mt 2,112). No primeiro Natal, o mundo judeu e pagão, prostrado diante do Deus menino, mostra que a missão de Jesus tem a finalidade de atrair toda a humanidade. Eis aí, já no início, expressada a catolicidade da missão do Messias.
O primeiro Natal foi assim, marcado pela simplicidade, no que diz respeito às estruturas materiais. Entretanto, rico na devoção, na fé, no amor, na esperança. Os corações de Maria, de José, dos pastores e dos reis magos batiam na cadência jubilosa do coro celestial: Glória a Deus nas alturas, paz na terra aos homens de boa von-
COMUNIDADE Sagrada Família encerra festividade
A comunidade Sagrada Família, pertencente à Paróquia de Nazaré Senhora de Nazaré do Desterro, encerrará a programação da festividade. No dia 30 de dezembro acontecerá a missa de encerramento e, também, carreata.
VEJA OS ÚLTIMOS DIAS DA
tade Lc 2,14. Eis aí um dos sentimentos mais genuínos do Natal, o coração do ser humano exulta no Senhor, pois Ele está entre nós.
Ao contemplar o presépio, vemos no olhar da Virgem Maria, de São José, dos pastores e dos reis magos a centralidade do mistério do Natal: eles contemplam o Cristo. No presépio, tudo converge a Ele. Nesse sentido, é relevante ressaltar que natal sem Jesus, não é natal.
De todos os olhares, o de Maria, é o que mais impressiona, por sua ternura, singeleza, piedade. Arrebata-nos e provoca, naquele que o contempla a luz da fé, um sentimento indizível. O olhar de Maria nos comunica que, em Jesus, o céu tocou a terra. E a humanidade, em Jesus, contempla e toca a eternidade. O olhar de Maria nos ensina que, ser de Deus e viver para Deus, é o caminho que nos salva de nós mesmos e nos coloca no eixo da santidade. O olhar de Maria mostra que celebrar o Natal consiste em permitir que o Menino Deus encontre morada em nós, é permitir que nosso coração seja uma cálida manjedoura para o nosso Salvador.
Maria foi, no natal de Jesus, protagonista de que o amor de Deus é infinito e tudo pode Lc 1, 37. Ali nascia o Salvador, mas antes, Ele já fazia parte do ser de Maria, pois, com a encanação, pulsa no coração de Jesus o mesmo sangue que pulsa no coração de Maria.
PROGRAMA especial encerra 2022 na Fundação
Ação de graças, prestação de contas e a celebração da Santa Missa marcam o programa especial de fim de ano na Fundação Nazaré de Comunicação, a ser exibido ao vivo no dia 30 de dezembro, a partir dos estúdios da TV Nazaré, das 11h às 13h. Apresentado por Elyvane Barbosa e padre Wagner Maria, transmitido em cadeia por todos os veículos e redes sociais da instituição para destacar a participação da Família Nazaré como benfeitora da evangelização realizada pela Arquidiocese de Belém ao longo de 2022, servindo-se dos seus veículos de comunicação: TV Nazaré, Rádio Nazaré FM, Jornal Voz de Nazaré e o Portal Nazaré na internet.
O último programa ao vivo do ano quer evidenciar a participação da Família Nazaré, a grande rede de solidariedade estimulada pela comunicação da Arquidiocese de Belém para superar as grandes dificuldades geográficas e, assim, disseminar a missão evangelizadora confiada à Igreja nesta porção da Amazônia.
No decorrer do programa, o trabalho da Fundação Nazaré de Comunicação vai ser evidenciado na participação de padres que farão um balanço do quanto a participação da Fundação tem sido relevante
NOSSOS ANIVERSARIANTES
Sabina Marques da Costa
Sabina da Costa Aquino
Manoel dos Santos Ferreira Sabino Maximiano de Jesus Lucidea Trindade Campos
Maria Edna Cunha da Silva
Maria Edina Cunha da Silva
Leila Masoller Went
Aluizio Dopazo Antônio José
Dejeane Maria Arnaud Oliveira Layne de Andrade Brasil da Silva
João Naif Daibes
Alberto Nazareno dos Santos Carvalho
Maria da Graça Zamith Braga
Maria de Fátima Zamith Braga
Jose Vianey Marvao de Paulo
Raimunda Celeste Pinheiro
Ângela Maria Leal da Silva
Raimunda Nonata Souza de O. Martins
Maria Sueli Lopes Pinheiro
Sandra Maria Pereira Benone Calazans
Inthia de Jesus Viana Santos
Maria das Neves de Souza Nascimento
Ana Clara Souza Barbosa
Ana de Lima Barreto
Terezinha de Jesus do Nascimento
Maria Nazaré Lopes Oliveira
Iza Chagas Rodrigues
Lindalva dos Santos Cabral
Maria de Jesus Leão Cardoso
Maria das Graças Campos Sampaio
Renato Rego Silva
Dolores Marly Pedroso Azevedo
Edilza Barbosa Vilhena
Deusded Socorro Cardoso Morais
Renilda Rodrigues da Silva
Ana Tereza Xavier da Cruz
Maria Regina Oliveira Santos
Nilson Wanderley Nunes Pinho
Tomaz Carmo Neto Ximenes
Movimento Focolares (Voluntárias de Ananindeua)
Escola Madre Zarife Sales
Jose Eudes Nascimento
Sonia Maria Leão dos Santos
Grupo de Oração Terço Dos Homens Mãe Rainha
Marcos José Ramos da Silva
Justina Xavier Eliziario
Olinda Maria Almeida dos Santos
Regia Nazaré Sardinha Correa
Maria das Graças Martins Magno
Maria da Conceição Oliveira Góes
Braulino Custodio Rabelo Neto
Elza de Souza Brito
José Ari Soares e Silva
Odila Formigosa Siqueira
Karen Yasmim Abreu Gonçalves
Cristina do Socorro Lemos Bentes
Maria Joana da Rocha Pessoa
Ângela Maria Fernandes da Silva
Márcia Maria Xavier Veloso
Perpétua Socorros Campos Mourão
Maria Adélia de Sousa Damasceno
Padre Gelcimar Sousa Santos
Maria da Conceição Viga Magalhães
Camila Souza Pereira
Maria de Lourdes da Conceição Costa
Maria Dulcelinda Cunha
Joana da Silva Ferreira
Irginia Moy Buainain
Maria de Fátima Vieira da Silva
Iolanda Brandão da Cruz
Onedina dos Santos Soares
Morgana Alves de Araujo Morgan
Uciana Amaral Marques
Oscar Noberto da Silva
Graciete Silva dos Santos
Angélica Gomes de Souza
Norma Magno Rocha Rosita Espírito Santo e Silva Maria Ângela Santos Silva Letícia de Carvalho Santos Marinete Maravalho Avelar Rosaria Maria M. Ribeiro Letícia Conceição Sousa Mendonça Rosangela Lobato dos Santos Casal Jose Maria Sarges Ferreira e Sandra Vasconcelos Ferreira Izabel Cristina Teixeira Brunno Vilhena Rabelo Mendes Gicelli Lopes da Silva Maria da Conceição Oliveira Martins
para o trabalho também nas paróquias, pois a divulgação das atividades nas comunidades torna-se conhecido do público. Sintonize o canal 30 e participe!
A pandemia do novo coronavírus suscitou da Igreja a necessidade de adaptar-se aos desafios deste tempo, estimulando, principalmente, a solidariedade, além de acorrer para a tecnologia e a comunicação como instrumentos para sobreviver ante a nova realidade e seguir evangelizando os fiéis. Esse relato de superação com a Força da Fundação Nazaré será o tom da entrevista dos sacerdotes convidados para participar do programa especial, explica Marcos Valério Reis, coordenador da Rede Nazaré de Televisão.
O clima de festas de fim de ano animará a programação que envolverá as equipes dos veículos da Fundação. Acompanham o programa de perto também a Diretoria da Fundação Nazaré, tendo à frente o Diretor Geral, cônego Roberto Cavalli.
A Fundação Nazaré tem programação especial também para o dia 31 de dezembro e dia 1º de janeiro de 2023, levando, mais uma vez, os melhores momentos da Igreja na chegada do ano 2023.
Joarina Viana Silva
Luiz Martins de Araujo
Raimunda Aires Machado
Maria do Carmo Gonçalves da Silva
Raimundo Amaral Borges
Ária de Fátima Clemente Gonçalves Maria de Nazaré Leão da Silva
Simiana de Alencar Souza
Estelita Pereira Monteiro
Dilce Raimunda Cruz Monteiro
Áurea de Nazaré Carmona da Rocha Telma do Socorro Mamoré Barata Esterlita Franco de Sá
Leila Trindade dos Santos Liana Gomes
Jose Madeira Fialho
n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS
31/12 – Pe. Antônio Carlos de Castro 31/12 – Diác. Alberto Nazareno dos Santos Carvalho 02/01 – Pe. Manoel Abraão Farias Pinto 04/01 – Côn. Cláudio de Sousa Barradas
n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS
31/12 – Pe. Giovanni Incampo
31/12 – Diác. Fábio Lobato Cândido Silva
Wellington da Silva
PAPA recebe nova versão do Missal Romano
No dia 15 de dezembro pela manhã, a versão final da tradução do Missal Romano foi entregue ao Santo Padre, Papa Francisco, e ao Dicastério para o Culto Divino. A expectativa é que a aprovação e divulgação desta versão seja próximo à Páscoa de 2023.
A nova tradução, des-
ta que é a terceira edição do Missal Romano foi desenvolvida por um pouco mais de 12 anos pela Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (CETEL) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Todo trabalho foi finalizado ainda em 2019, porém, o processo que antece-
deu à apresentação na Santa Sé foi interrompido devido à pandemia, uma vez que havia a necessidade de aprovação da Assembleia dos Bispos do Brasil.
A iniciativa atende a uma ordem vinda da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos através da
quinta instrução Liturgiam Authenticam, de 2001, que serve de comentário sobre as traduções em língua vernácula dos textos da liturgia romana.
Usado no rito romano para a celebração da Missa, o novo missal constitui mais uma prova de solicitude da Igreja e da sua tradição contínua
e coerente, não obstante a introdução de algumas inovações.
O documento conta com mais de 3.300 textos litúrgicos, e busca mais fidelidade à versão original romana, por isso passou por um processo detalhado de avaliação minuciosa por teólogos, biblistas,
liturgistas, especialistas na linguagem e tradução, entre outros, para manter a fidelidade a liturgia original.
A comissão foi formada por padres, leigos, especialistas e bispos, dentre eles o Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará, Dom Alberto Taveira Corrêa