Voz de Nazaré - nº 1130

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ARQUIDIOCESE DE BELÉM

ANO CX1 - Nº 1130 - PREÇO AVULSO: R$2,00 O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA

BELÉM, DE 29 DE MARÇO A 4 DE ABRIL DE 2024

DEUS SANTO, DEUS FORTE, DEUS IMORTAL

PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR
www.fundacaonazare.com.br

CNBB oferece ajuste à liturgia da

COMISSÃO de Textos Litúrgicos indica trecho da Oração Eucarística 1

AA Missa da Ceia do Senhor, celebrada na quinta-feira, 28 de março, e que abre o Tríduo Pascal, se reveste de um caráter particularmente especial. Chegado o tempo da recepção da tradução da Terceira Edição Típica do Missal Romano para uso no Brasil, em 2023, a Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel), observou a ausência de um trecho na Oração Eucarística I, na Missa da Quinta-feira da Ceia do Senhor.

O trecho ausente na edição foi aprovado pela 49ª Assembleia Geral da CNBB e reconhecido pelo Dicastério para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos. O texto a ser acrescentado, na Missa da Quinta-feira da Ceia do Senhor, após o infra actionem da Oração Eucarística I, página 250, encontra-se abaixo:

Ed. Típica 2023 (p. 250)

Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; em memória do dia em que nosso Senhor Jesus Cristo entregou aos seus discípulos o mistério do seu Corpo e do seu Sangue, para que o celebrassem. Dai-nos sempre a vossa paz, livrai- nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.

A Comissão informou, ainda, que as futuras impressões do Missal Romano, inclusive do Missal Solene, já contemplarão a versão atualizada. Reforçou também que a alteração se aplica somente à oração eucarística da Missa da Ceia do Senhor (Missa da Quinta-feira santa – Lava-pés) e que todas as outras orações eucarísticas permanecem inalteradas.

“Desejamos que o Tríduo Pascal enriqueça e suscite em todos a força do Mistério Eucarístico, “sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo” (SC, 47).

2 IGREJA BELÉM, DE 29 DE MARÇO A 4 DE ABRIL DE 2024 Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Dom Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará DIRETOR GERAL Pe. Wagner Maria DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Elyvane Barbosa Monteiro DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Alan Monteiro da Silva COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Pe. Wagner Maria - Presidente DIAGRAMAÇÃO Greison Dias Carvalho Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260 - Nazaré, Belém - PA ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO LUIZ ESTUMANO/ARQUIVO REDE NAZARÉ
Quinta-feira
Santa

DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA

Com a alegria que é fruto do Espírito Santo, estamos celebrando a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Todos somos convidados a participar intensamente do Tríduo Pascal. A Páscoa da Ceia, com a Missa da Ceia do Senhor, abre-nos o coração para a entrega total do Senhor, no dom da Eucaristia e do Mandamento Novo, com o gesto do Lava-pés, que percorre os séculos como sinal do serviço que o Senhor e os cristãos são chamados a oferecer. A Sexta-feira Santa nos conduz ao Calvário, para a Páscoa da Cruz, celebrada com as cores fortes do mar-

A força da Páscoa se faz presente em nosso tempo, quando a Igreja se dispõe ao anúncio explícito de Jesus Cristo

tírio e do amor incondicional de Cristo, que amou-nos até o fim. Preparados pelo silêncio do Sábado Santo, velando junto ao sepulcro do Senhor, celebraremos a Mãe de todas as Vigílias e Comemorações da Igreja, com a Páscoa da Ressurreição, do Sábado para o Domingo, para espargir aleluias festivos por toda parte no Domingo, dia do Senhor. Será tão grande nossa alegria, que desejamos cinquenta dias de tempo pascal, para recolher todas as consequências e frutos do Mistério celebrado. Mistério, que não é enigma, mas fonte inesgotável, que nos provoca, positivamente, a tê-lo presente em nossa vida de fé, cada ano para frente e mais alto, até a consumação dos séculos. Por isso, continuamos a proclamar: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde,

CONVERSA COM MEU POVO

A Graça da PÁSCOA

Senhor Jesus!”. A graça da Páscoa começou no Batismo. De fato, “Cristo morreu por todos, para que os que vivem já não vivam para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. Assim, doravante, não conhecemos ninguém à maneira humana. E se, outrora, conhecemos Cristo à maneira humana, agora já não o conhecemos assim. Portanto, se alguém está em Cristo, é criatura nova. O que era antigo passou, agora tudo é novo” (2 Cor 5, 15-17). Cantamos assim na Vigília Pascal: “Banhados em Cristo, somos uma nova criatura, as coisas antigas já se passaram, somos nascidos de novo. Aleluia, aleluia, aleluia!”. Um só Batismo nos lavou e plantou em nós a vida do Cristo Ressuscitado. Já não é mais possível acomodar-nos no egoísmo, na injustiça, na morte do pecado, pois nascemos de novo! Temos a responsabilidade de viver de forma diferente, com novos critérios e novas atitudes!

A graça da Páscoa reuniu em oração os Apóstolos, tendo a Virgem Maria como coração daquele pequeno grupo. Foi uma grande vigília, para abri-los ao maior presente do Ressuscitado, o dom do Espírito Santo, penhor e garantia da realização das promessas do Senhor. Começou o tempo do Espírito, quando a visibilidade das ações de Jesus é entregue à Igreja! “Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que

encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se” (At 2, 1-4). Dali para frente, ninguém segura o ardor dos cristãos!

A graça da Páscoa se espalha na Igreja! Os Atos dos Apóstolos nos descrevem a vida das primeiras comunidades cristãs (Cf. At 2,42-47). E quem é batizado e recebe o dom do Espírito Santo na Crisma, persevera na doutrina dos Apóstolos, balizando sua vida na Palavra de Deus e nos ensinamentos da Igreja, rejeitando tudo o que afasta da verdade, e verdade tem nome, é Jesus Cristo! Membro da Comunidade cristã, tem o direito e o dever de perseverar na Fração do Pão, o primeiro nome da Ceia Eucarística, pelo que o Domingo, Páscoa Semanal, a todos conduz à participação da Missa. Para nós, deixar de estar presentes à Missa Dominical fere a Igreja, pois cada um de nós é membro vivo desse Corpo, cuja cabeça é Cristo. Depois, cristão de vida nova nascida na Páscoa persevera na Oração, vive profundamente o diálogo com seu Senhor, sabendo que quem reza se salva! E fruto da vida nova em Cristo é a Comunhão de Bens, sinal precioso da mudança profunda realizada pela Graça Batismal, que nos faz reconhecer a todos como irmãos, partilhando os bens e tirando todas as conse-

quências na dimensão social da fé.

A graça da Páscoa se espalhou por todo o mundo. Multiplicaram-se as conversões, Comunidades se formaram, a partir da dispersão ocorrida com as perseguições dos primeiros tempos, e os Apóstolos e demais discípulos chegaram a outras plagas. Converteuse à fé o grande perseguidor, Saulo que se tornou Paulo, que com suas viagens e ardor missionário, além de cartas a Comunidades, propiciou, conduzido pelo Espírito Santo, a expansão da Igreja.

E na História da Igreja, a graça da Páscoa concede aos cristãos a força para, continuamente, se levantar das eventuais crises, das quais não são preservados, por serem humanos como todos os outros, além da superação das perseguições e incompreensões. Não são poucos os espaços em que um pequeno grupo, reunindo-se em nome de Jesus, presente entre eles, faz surgir a força da Evangelização, as Obras Sociais e de Caridade, a Educação Cristã e o ardor missionário. E nós fazemos parte de Comunidades vivas de Igreja!

A força da Páscoa se faz presente em nosso

tempo, quando a Igreja se dispõe ao anúncio explícito de Jesus Cristo, ao serviço alegre nascido do dom maior, a caridade, ao testemunho do nome de Jesus e ao diálogo com todas as pessoas e grupos, sem perder a sua identidade, mas identificando os traços do bem, plantados pelo Espírito Santo em todas as partes.

A força da Páscoa faz os cristãos olharem ao seu redor, vendo a narrativa do Paraíso, no Livro do Gênesis (Gn 12) não como saudade, mas como esperança, sonhando, desejando e construindo um relacionamento adequado com toda a natureza e com o meio ambiente.

A força da Páscoa acontece quando assumimos a responsabilidade de ser, como nos convida o Papa Francisco, “Peregrinos da Esperança”. Para tanto, rezamos e vivemos intensamente neste ano a oração do Pai Nosso, que o próprio Senhor nos ensinou.

Assim, a Palavra do Apóstolo seja nossa mensagem alegre de Páscoa, para que sua força inigualável nos conduza: “Jogai fora o velho fermento, para que sejais uma massa nova, já que sois ázimos, sem fermento. De fato, nosso cordeiro

pascal, Cristo, foi imolado. Assim, celebremos a festa, não com o velho fermento nem com o fermento da maldade ou da iniquidade, mas com os pães ázimos da sinceridade e da verdade” (1 Cor 5,7-8).

Com a alegria que é fruto do Espírito Santo, estamos celebrando a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Todos somos convidados a participar intensamente do Tríduo Pascal
Metropolitano de Belém do Pará
Arcebispo
3 ARCEBISPO BELÉM, DE 29 DE MARÇO A 4 DE ABRIL DE 2024
Vinde, Senhor Jesus

CHIARA LUBICH PALAVRA DE VIDA

“Com grandes sinais de poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. E os fiéis eram estimados por todos.” (At 4,33)

Esta Palavra de Vida, proposta no Tempo pascal, convida-nos, na plenitude da liberdade de quem recebeu a mensagem do Evangelho, a sermos também nós testemunhas do acontecimento que marcou a história: Jesus ressuscitou!

Para compreender plenamente o significado deste versículo extraído dos Atos dos Apóstolos, convém citar a frase que vem imediatamente antes: “A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era posto em comum1”.

“Com grandes sinais de poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. E os fiéis eram estimados por todos.”

Nesse texto, nos é apresentada a primeira comunidade cristã, animada pela poderosa força do Espírito. Sua característica é a comunhão entre os fiéis, que desperta neles o impulso de proclamar a todos o Evangelho, a Boa Nova: Cristo ressuscitou.

As pessoas daquela comunidade são as mesmas que, antes de Pentecostes, estavam assustadas e desalentadas diante dos últimos acontecimentos e que agora se manifestam abertamente, dispostas a

NOTAS RÁPIDAS

ENCENAÇÃO DA PAIXÃO

O Santuário Arquidiocesano Santa Rita de Cássia, vinculado à Região São Vicente de Paulo, em Ananindeua, convida o povo de Deus para a apresentação da peça teatral que representará a Paixão de Cristo na Sexta-Santa, dia 29. Realização do Ministério Angeli, em parceria com o Grupo Jovem “Renova”, o memorial da Paixão de Nosso Senhor será encenada às 18h30, logo após a Ação Litúrgica da Paixão na igreja que está situada na travessa WE 32, nº 642, conjunto Cidade Nova 5.

dar testemunho até ao martírio, graças à força do Espírito, que varreu os medos e os temores.

Eram um só coração e uma só alma, praticavam o amor mútuo até o ponto de colocar os bens em comum: era esta a realidade que ia envolvendo um número cada vez maior de pessoas.

Mulheres e homens que seguiam Jesus tinham ouvido as suas palavras, tinham vivido com Ele no serviço e no amor reservado aos últimos, aos doentes, tinham visto com os próprios olhos os feitos prodigiosos realizados por Jesus. A vida deles tinha mudado porque foram chamados a viver uma nova lei: eles foram as primeiras testemunhas da presença viva de Deus entre os homens.

Mas, para nós, seguidores de Jesus hoje, o que significa dar testemunho?

“Com grandes sinais de poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. E os fiéis eram estimados por todos.”

A forma mais eficaz de testemunhar o Ressuscitado é mostrar que Ele está vivo e que habita entre nós. “Se vivermos a sua Palavra, […] mantendo aceso no coração o amor para com o próximo, se nos esforçarmos de modo especial para conservar sempre o amor mútuo entre nós, então o Ressuscitado viverá em nós. Ele viverá também em nosso meio e irradiará ao nosso redor a sua luz e a sua graça, transformando os ambientes em que vivemos, com frutos incalculáveis. E será Ele, mediante o seu Espírito, a guiar os nossos passos e as nossas atividades. Será Ele a dispor as circunstâncias e a oferecer-nos as ocasiões para levar a sua vida a todos os que dele necessitam2”.

FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA

“Com grandes sinais de poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. E os fiéis eram estimados por todos.”

Margaret Karram3 escreve: “‘Ide pelo mundo inteiro e proclamai o Evangelho a toda criatura!4’ é o mandato extraordinário que os apóstolos receberam diretamente de Jesus há dois mil anos e que mudou o curso da história. Hoje Jesus dirige também a nós o mesmo convite: oferece-nos a possibilidade de levá-lo ao mundo com toda a criatividade, as capacidades e a liberdade que Ele mesmo nos deu5”.

É um anúncio “que não termina com a sua morte, pelo contrário! Ganha nova força depois da Ressurreição e de Pentecostes, quando os discípulos se tornaram testemunhas corajosas do Evangelho. E ademais, o mandato deles chegou até nós hoje. Por meio de mim, por meio de cada um de nós, Deus quer continuar a contar a Sua história de amor àqueles com os quais partilhamos curtos ou longos períodos de vida6”.

ORG.: PATRIZIA MAZZOLA comacomissãodaPalavradeVida

1At 4,32.

2LUBICH, Chiara. O testemunho de vida. Palavra de Vida, janeiro de 1986.

3Presidente do Movimento dos Focolares.

4Mc 16,15.

5Margaret Karram, Chamados e enviados, Rocca di Papa, 15 de setembro de 2023.6) Ibid.

No próximo dia 7 de abril, a Arquidiocese de Belém realizará a 29ª Festa da Divina Misericórdia com o tema “A oração é como a respiração para a nossa alma” (Pe. Duarte Souza Lara). Realizada pelo Movimento Apostólico da Divina Misericórdia, a concentração será na praça Waldemar Henrique às 7h para a procissão que sairá às 8h em direção à Catedral Metropolitana de Belém. À chegada da procissão na Igreja Mãe, o Bispo Auxiliar de Belém, Dom Paulo Andreolli presidirá Missa às 9h. Os devotos podem levar seus quadros com a estampa de Jesus Misericordioso para serem abençoados.

PADRE ROMEU FERREIRA

Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)

A)Texto:Jo20,1-9

1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2 Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava e lhes disse:

“Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”.

3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos,

HOMILIA DOMINICAL

mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6 Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entro no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7 e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 8 Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado pri-

meiro ao túmulo. Ele viu e acreditou. 9De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.

B) COMENTÁRIO

No estudo sobre o evangelho de S. João, se vê quatro livros, onde o 4o é tido como “O livro da Ressurreição(Jo 20,1-29)”, pelos episódios narrados aí sobre ela. No texto de hoje (Jo 20,1-9), Domingo da Páscoa, o tema é o do “túmulo vazio”. O primeiro im-

pacto dos discípulos após a morte do mestre foi o fato de encontrar o túmulo vazio. De imediato não concluíram de que ele tivesse ressuscitado, mas que o seu corpo teria sido “roubado”, já que não o encontraram (v 2). Bonito é perceber que as verdades da fé não se apresentam de golpe, e sim, paulatinamente. Só depois, entenderam sobre a Ressurreição. A menção do “primeiro dia da semana” (v 1) destaca a importância litúrgica do dia especial da Eucaristia, ligado ao

dia da Ressurreição de Jesus, no 1o da semana – o domingo: o dia do Senhor - (Ap 1,10). Por que será que Maria Madalena, “sai correndo” e fala aos discípulos com o verbo no plural: “não sabemos...” (v 2)? Certamente porque estaria acompanhada de outras mulheres (Mt 28,1-8; Mc 16,1-8; Lc 24,1-10), pois não seria prudente que ela fosse sozinha ao túmulo de madrugada. S. João, só ele, a menciona sozinha, além dela vir em primeiro lugar na lista de todos os evangelistas. “Ela saiu correndo” (v 2). Diante de fatos emotivos, nosso coração dispara. Diante de fatos divinos na bíblia, as pessoas disparam, correm, têm pressa em agir: Abraão, Sara, o servo (Gn 18,1-8); na Páscoa o Senhor indica sua urgência em salvar o seu povo, não havia tempo de fermentar a massa e teriam que comer pão ázimo e tudo às pressas (Ex 12,11); logo o pai correu para recuperar o filho, e determinou rapidez nos preparativos da festa (Lc 15,20s). E Maria corre, assim como os discípulos (v 4). “Tiraram o Senhor do túmulo”. Aqui, “Senhor”, é o título dado a Jesus Ressuscitado (Kyrios). “O outro discípulo correu mais...” (v 4). E por que ele deixou Pedro entrar por primeiro ao túmulo? Talvez, por respeito ou ênfase ao primado apostólico de Pedro. O discípulo amado entra depois; porém só dele se diz que “viu e acreditou” (v 8); visão profunda de quem ama e chega à fé.

LITURGIA

29/03 – SEXTA-FEIRA

Cor: Vermelho

1ª Leitura - Is 52,13-53,12

Salmo - Sl 30(31),2.6.12-13.15-16.17.25

2ª leitura - Hb 4,14-16;5,7-9

Evangelho - Jo 18,1-19,42

30/03 – SÁBADO

Gn 1,1-2,2

Sl 103(104),1-2a.5-6.10.12-14.24.35c

Rm 6,3-11

Sl 117(118) 1-2.16ab-17.22-23

Evangelho: Mc 16,1-7

31/03 – DOMINGO

Cor: Branco

1ª Leitura - At 10,34a.37-43

Salmo Sl 117(118),1-2.16ab-17.22-23

2ª Leitura - Cl 3,1-4 ou 1Cor 5,6b-8

Evangelho - Jo 20,1-9

01/04 - SEGUNDA-FEIRA

Cor: Branco

1ª Leitura - At 2,14.22-32

Salmo - Sl 15(16),1-2a e 5.7-11

Evangelho - Mt 28,8-15

02/04 – TERÇA-FEIRA

Cor: Branco

1ª Leitura - At 2,36-41

Salmo - Sl 32(33),4-5.18-20.22

Evangelho - Jo 20,11-18

03/04 – QUARTA-FEIRA

Cor: Branco

1ª Leitura - At 3,1-10

Salmo - Sl 104(105),1-4.6-9

Evangelho - Lc 24,13-35

04/04 - QUINTA-FEIRA

Cor: Branco

1ª Leitura - At 3,11-26

Salmo Sl Sl 8,2a.5-9

Evangelho - Lc 24,35-48

IGREJA 4 BELÉM, DE 29 DE MARÇO A 4 DE ABRIL DE 2024

INTRODUÇÃO

NSETORJUVENTUDE

os livros sapienciais encontramos a maioria das citações bíblicas sobre a amizade e a identidade do verdadeiro amigo. À diferença dos livros históricos, nos sapienciais não encontramos a narração de fatos sobre a experiência da amizade entre sujeitos, mas lindas reflexões com advertências, critérios, conteúdo e dinamismo da amizade.

Sem a pretensão de sermos exaustivos, queremos apenas evidenciar algumas características da experiência da amizade presentes em alguns

É preciso não ter pressa na amizade, por isso, adverte o Eclesiástico que é necessário saber escolher o confidente, pois o tempo e as circunstâncias provarão quem são os nossos verdadeiros amigos

dos livros sapienciais. No livro do Eclesiástico encontramos a maior concentração das referidas citações.

1Ser amigo das

Virtudes O homem que deseja ser fiel a Deus, conservando suas Palavras em seu coração e praticando os seus preceitos, é chamado a se fazer amigo da Sabedoria, dessa forma evitará ser seduzido pelo mal (cf. Pr 7,1-5). Esse mal pode se apresentar a nós também através de pessoas que, espertamente, desejam-se fazer nossos amigos. Mas o homem sábio é cauteloso em suas amizades (cf. Pv 12,26). No cântico dos cânticos, a bonita amada é também chamada de amiga (cf. Ct 6,3-4) que se encanta com a

DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO

AMIZADE nos livros sapienciais (parte 8)

formosura estética e moral do seu amado e seu amigo (cf. Ct 5,16). É muito interessante essa relação íntima entre a beleza física e aquela moral. Como sempre se diz na filosofia: há uma íntima relação entre ética e estética. A estética das relações interpessoais é chamada a ter um componente ético, ou seja, a paixão pelo bem. Por isso, não é bem-vinda a relação entre amizade e criminalidade.

2A Amizade como sinal de Sabedoria

Na diversidade das citações sobre a Amizade no livro da Sabedoria e do Eclesiástico encontramos a relação entre a beleza da amizade e o sentido da vida. Amizades autênticas contribuem para o enriquecimento das pessoas; a Amizade é uma relação que potencializa o sentido da vida e a alegria do viver.

Quem rejeita a experiência da amizade e da justiça, faz aliança com a morte (cf. Sb 1,16). “A sabedoria é um espírito amigo dos homens...” (Sb 7,6). O valor positivo da Amizade vem da sua conexão com a sabedoria e, esta por sua vez, está vinculada à verdade e à justiça. Por isso os Amigos rejeitam a murmuração e evitam a maledicência (cf. Sb 7,11). O espírito da Sabedoria é imaculado, lúcido, invulnerável, amigo do bem, sutil, livre, benéfico, amigo dos homens, estável, seguro (cf. Sb 7,2223). Quem segue a Sabedoria pertence a Deus, o amigo da vida (cf. Sb 11, 2).

3Recomendações importantes

No Livro dos Provérbios encontramos várias recomendações muito significativas sobre a importância da Amizade. Quem é movido pela sabedoria detesta o perverso, mas é amigo dos justos (cf. Pr 3,32). “Quem busca amizade disfarça a ofensa; mas quem a repete, afasta o amigo” (Pr 17,9). Esse versículo nos apresenta a importância da experiência da resiliência entre os amigos, que

significa não levar em conta incômodos e males causados por eles, mas isso não pode se tornar um hábito, caso contrário os amigos se desgastam e se vão (cf. Eclo 22,20.22).

Apesar disso, um verdadeiro amigo ama em todas as circunstâncias (cf. Pr 17,17). Todavia, a mesma sabedoria adverte que a riqueza multiplica os amigos, pois todo mundo se faz amigo de quem gosta de dar presente e quer ser bajulado, a pobreza provoca abandono (cf. Pr 19,4-6). O texto nos adverte para a importância do discernimento dos verdadeiros dos falsos amigos; há quem se apresente como nossos amigos somente na abundância; mas é na pobreza que a amizade se confirma.

Recomenda-se também a importância da firmeza para com os amigos como senso de educação: “O tapa do amigo é leal, mas o beijo do inimigo é mentiroso” (Pr 27,6). Isso significa que os amigos verdadeiros não ficam bajulandose mutuamente, indiferentes aos males, mas são honestos e sinceros uns com os outros, e não podem admitir entre si a falsidade. Por causa da dimensão educativa da Amizade, “o conselho de amigo acalma o ânimo. Não abandone o seu amigo nem o amigo de seu pai” (Pr 27,8-10). “Mas quem se faz amigo dos corruptos envergonha seu pai” (Pr 28,7).

Há muitas outras recomendações valiosas e permanentes, como por exemplo: “Não troque um amigo por dinheiro” (Eclo 7,18); “Não abandone um velho amigo” (Eclo 9,10); “O amigo não se revela na prosperidade” (Eclo 12,8); “Faça o bem ao amigo e reparta com ele conforme suas posses” (Eclo 14,13). Esses conselhos nos indicam o reconhecimento do valor da amizade, a importância da lealdade, a necessidade da prudência, da paciência e da prática da solidariedade entre os amigos.

4O perfil do verdadeiro amigo A prudência no fa-

lar contribui para a longevidade da amizade. Por isso, recomenda-se: “Seja constante no modo de pensar e coerente na maneira de falar. Esteja pronto para ouvir e lento para dar a resposta...Falar pode trazer honra ou desonra, e a língua do homem é a sua ruína. Não tenha fama de caluniador, nem use a língua para preparar armadilhas, porque para o ladrão existe a vergonha, e para o homem falso uma condenação severa. Evite erros grandes e pequenos, e de amigo não se transforme em inimigo” (Eclo 5,10-15). “Palavras afáveis aumentam os amigos, e fala amável encontra acolhida” (Eclo 6,5). É preciso não ter pressa na amizade, por isso, adverte o Eclesiástico que é necessário saber escolher o confidente, pois o tempo e as circunstâncias provarão quem são os nossos verdadeiros amigos. “Tenha muitos conhecidos, mas um só confidente entre mil. Se você quiser um amigo, coloqueo à prova, e não vá logo confiando nele. Porque existe amigo de ocasião, que não será fiel quando você estiver na pior. Existe amigo que se transforma em inimigo, e envergonhará você, revelando suas coisas particulares. Existe amigo que é companheiro de mesa, mas que não será fiel quando você estiver na pior. Quando tudo correr bem, ele estará com você, mas quando as

coisas forem mal, ele fugirá para longe” (Eclo 6,6-11).

“Amigo fiel é proteção poderosa, e quem o encontrar, terá encontrado um tesouro. Amigo fiel não tem preço, e o seu valor é incalculável. Amigo fiel é remédio que cura, e os que temem ao Senhor o encontrarão. Quem teme ao Senhor tem amigos verdadeiros, pois tal e qual ele é, assim será o seu amigo” (Eclo 7,15-17).

A amizade é sagrada relação de confiança; por isso, o Eclesiástico nos apresenta uma séria reflexão sobre a confidencialidade; a ruptura da confiança gera a perda da amizade. “Quem revela o segredo destrói a confiança, e nunca mais encontrará um amigo íntimo. Ame o seu amigo e seja fiel a ele. Contudo, se você revelou os segredos dele, não o procure mais. Porque, assim como se perde uma pessoa que morre, da mesma forma você perdeu a amizade do seu próximo. Como pássaro que escapa da mão, você deixou escapar seu amigo, e não conseguirá mais apanhá-lo” (Eclo 27,16-19).

A amizade implica fidelidade em todas as circunstâncias: “Todo amigo declara amizade, mas existe amigo que é amigo só de nome...O companheiro se alegra com o amigo na felicidade, mas no momento da desgraça torna-se hostil. O companheiro sofre com o amigo por interesse, mas no momento da briga toma o escudo.

Em seu coração não se esqueça do amigo; e não se esqueça dele quando você estiver na prosperidade”(Eclo 37,1.3-6).

PARA A REFLEXÃO

PESSOAL:

1Por que é importante a relação entre ética e estética na amizade?

2Por que a amizade é vista como sinal de Sabedoria?

3O que mais lhe chamou a atenção sobre o perfil do verdadeiro amigo?

Citações bíblicas sobre a amizade

A prudência no falar contribui para a longevidade da amizade. Por isso, recomenda-se:

“Seja constante no modo de pensar e coerente na maneira de falar. Esteja pronto para ouvir e lento para dar a resposta"

5 BELÉM, DE 29 DE MARÇO A 4 DE ABRIL DE 2024 MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)

A Semana Santa SEGUE com intensa evangelização

CELEBRAÇÕES

recordam para os fiéis os últimos passos de Jesus antes da sua Paixão

FOTOS: LUIZ ESTUMANO / ARQUIVO REDE

AIgreja começou no Domingo de Ramos, 24 de março, a Semana Santa que segue dia 31, o Domingo de Páscoa. A Semana Santa é o momento central da liturgia católica romana e a semana mais importante do ano litúrgico, quando são celebrados de modo especial os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

A Arquidiocese de Belém realiza a sua programação de forma intensa para celebrar este período de evangelização junto aos fiéis. Sucedendo a celebração do Domingo de Ramos e antecedendo o Tríduo Pascal, a Catedral Metropolitana de Belém realizou um momento especial para os fiéis na segunda-feira, 25 de março.

O destaque celebrativo ocorreu na Missa por cura e libertação às 19h na Catedral Metropolitana de Belém. Durante essa celebração, após a procissão com o Santíssimo Sacramento, a imagem de Nosso Senhor dos Passos foi entronizada na nave da Igreja Mãe, recordando o momento em que Jesus subiu para o calvário carregando a cruz

dos pecados de toda a humanidade. Para os fiéis presentes à celebração foi meditada a simbologia desse passo dado por Jesus. “Não o deixemos só, sigamos o caminho do Amor, ele passa pela Cruz!”.

Continuando a programação da Semana Santa, a Arquidiocese de Belém realizou quarta-feira, 27 de março, o Traslado da Imagem do Senhor dos Passos (Jesus carregando a cruz), da Catedral Metropolitana para a Basílica Santuário Nossa Senhora de Nazaré (Praça Santuário, Nazaré), após a Santa Missa das 18h, presidida pelo Mons. Agostinho Cruz, Cura da Sé.

O traslado é acompanhado por dezenas de fiéis com velas em punho, iluminando o caminho da procissão, que percorreu a rua Dr. Assis, avenida Almirante Tamandaré, rua Gama Abreu, parando na Paróquia Santíssima Trindade e seguindo pela avenida Nazaré até a Basílica de Nazaré.

A imagem do Senhor dos Passos ficará na Basílica até a Sexta-Feira Santa, dia 29 de março, quando sairá em procissão para a Igreja das Mercês,

encontrando-se com a imagem de Nossa Senhora das Dores.

O encontro por volta das 10h, recorda o real encontro de Jesus com sua Mãe quando ele seguia para o Calvário.

Por isso, é proferido o Sermão do Encontro, que este ano terá o padre Carlos José Almeida Sousa, pároco da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus (Tenoné) como pregador do Sermão que inicia no encontro das imagens à frente da Igreja das Mercês.

A IMAGEM

Representando o momento doloroso de Jesus a caminho do Calvário, a imagem do Senhor dos Passos é esculpida em tamanho natural, com o joelho esquerdo apoiado no chão e as mãos segurando a pesada cruz amparada no ombro esquerdo. A túnica de tecido em tons de marrom e grená deixa à mostra os pés do Senhor. No rosto, escorrem suor e sangue, provocados pela coroa de espinhos que prendem os longos cabelos. O semblante verdadeiro, encanta os fiéis que o seguem durante a procissão.

n SENHOR DOS PASSOS conduzido pela Procissão da Fuga

FOTO: PASCOM CATEDRAL

Liturgia da Quinta-feira Santa destaca incío do TRÍDUO PASCAL

A Arquidiocese de Belém inicia o Tríduo Pascal nesta Quinta-feira Santa, 28 de março. As celebrações serão transmitidas ao vivo pela Rede Nazaré de Comunicação (TV Nazaré, Rádio Nazaré e redes sociais), emissoras oficiais da Arquidiocese de Belém.

A programação abre às 7h, na Catedral Metropolitana de Belém, com a Oração das Laudes pelos cônegos do Cabido Metropolitano.

Às 8h, inicia a Missa do Crisma (Santos Óleos), presidida pelo Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, concelebrada pelos Bispos Auxiliares, Dom Antônio de Assis Ribeiro e Dom Paulo Andreolli, e todos os sacerdotes e diáconos da Arquidiocese de Belém.

A celebração solene inclui no rito litírgico a renovação dos compromissos sacerdotais e a bênção dos Óleos Santos que serão usados para os Sacramentos nas celebrações paroquiais ao longo do ano.

CEIA DO SENHOR com a cerimônia do lava-pés: Ainda na Quinta-feira Santa, à noite, em todas as paróquias, de acordo com o horário próprio, ocorre a Missa da Ceia do Senhor. Na Catedral, a celebração será às 18h, presidida pelo Arcebispo Dom Alberto, seguida pelo traslado do Santíssimo para a capela da Reposição (na própria Catedral) para adoração até a meia noite.

A mesma celebração será às 19h na Comunidade Santo Expedito (Acampamento), presidida por Dom Antônio de Assis Ribeiro, Bispo Auxiliar de Belém.

Na mesma noite, em todas as Igrejas do mundo, é retirado de dentro do sacrário a hóstia consagrada, o corpo de Cristo, e posto em local reservado para ser adorado, permanecendo lá até o sábado santo. O ato de se deixar o sacrário vazio dentro das Igrejas recorda-nos o momento que é retirado Nosso Senhor Jesus Cristo para ser entregue à

morte, e depois colocado no sepulcro.

SIGNIFICADOS

Na Missa do Crisma (dita também Missa da Unidade) ocorre a renovação das Promessas Sacerdotais do Clero diante do Arcebispo. Os ritos incluem ainda a benção dos óleos dos catecúmenos, dos enfermos e consagra-se o óleo do Santo Crisma.

A “Missa dos Santos Óleos” é assim chamada devido a benção dos óleos que a Igreja usa por ocasião de celebrações com Batismo, Crisma, Sacraneto da Ordem e a Unção dos Enfermos.

A Missa da Ceia do Senhor, com o rito do lava pés, recorda o gesto de Jesus Cristo na Última Ceia, quando ele lavou os pés dos seus apóstolos.

A Missa recorda a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio em memória da noite em que Cristo seria entregue e ofereceu a Deus o seu Corpo e o seu Sangue, sob as espécies do Pão e Vinho. e os entregou a seus discípulos.

ARQUIDIOCESE 6 BELÉM, DE 29 DE MARÇO A 4 DE ABRIL DE 2024
NAZARÉ

A celebração da PAIXÃO DO SENHOR

PROVA DE AMOR, maior, não há!

OTríduo pascal chega ao segundo dia, a Sexta-Feira Santa,29 de março. A Igreja recorda a Paixão e Morte do Senhor.

Toda a programação será transmitida ao vivo pela Rede Nazaré de Comunicação (TV Nazaré, Rádio Nazaré FM e redes sociais), emissoras oficiais da Arquidiocese de Belém.

A programação abre com a Procissão do Encontro, que sai às 7h da Basílica Santuário de Nossa Senhora Nazaré com a imagem do Senhor dos Passos e, às 8h, a imagem de Nossa Senhora das Dores, deixa a Igreja de São João Batista, na Cidade Velha.

Ambas seguem para o encontro na Igreja de Nossa Senhora das Mercês, por volta das 10h, no Comércio. Esse momento motiva o Sermão do Encontro, este ano proferido pelo padre Carlos José Almeida Sousa, pároco da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, localizada no Tenoné. Segue-se o Sermão das Sete Palavras , às 12h, na Capela Santo Antônio, na praça D. Macedo Costa, 128, na Campina. A 145ª edição do Sermão será proferida por Dom Paulo Andreolli, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém, recordando as Sete Últimas Palavras ditas por Jesus

Cristo, suspenso no madeiro da Cruz nas “Três Horas da Agonia”.

A Ação Litúrgica da Paixão e Morte do Senhor às 17h, na Catedral, presidida pelo Arcebispo de Belém, Dom Alberto.

Os bispos auxiliares celebram a Ação Litúrgica também, às 19h. Dom Antônio, às 19h na Comunidade Santo Expedito, no Acampamento, e Dom Paulo, na Área Missionária Santíssima Trindade, no Aurá, em Ananindeua. Nas paróquias, os párocos e vigários, de acordo com programação própria, presidirão a Ação Litírgica da Paixão de Cristo nas oito Regiões Episcopais.

FOTOS: LUIZ ESTUMANO/

n PROCISSÃO DO ENCONTRO inicia celebrações da Sexta-feira Santa

n SERMÃO DAS 7 PALAVRAS será pregado pelo bispo Dom Paulo Andreolli

O Sermão do Descendimento da Cruz ocorrerá em seguida da Liturgia da Paixão, também na Catedral. Este ano terá como pregador o diácono Onildo Botelho, da Paróquia Jesus Ressuscitado. Após o Sermão do Descendimento, haverá a Procissão do Senhor Morto, acompanhado da Imagem de Nossa Senhora das Dores, da Catedral deBelém para a Igreja de São João (São Joãozinho).

A Ação Litúrgica da Paixão relembra para a Igreja o momento incomensurável da morte de Jesus Cristo no Calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe e do soldado que o transpassou o lado.

7 ARQUIDIOCESE BELÉM, DE 29 DE MARÇO A 4 DE ABRIL DE 2024
ARQUIVO REDE NAZARÉ
n PADRE CARLOS (à esquerda) será pregador do Sermão do Encontro DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

Igreja em VIGÍLIA pela Páscoa do Senhor

SANTA NOITE anuncia vitória. Jesus, Ressuscitado, vencedor da Morte, salva a humanidade

FOTOS: LUIZ ESTUMANO /ARQUIVO REDE NAZARÉ

Aprogramação continua no Sábado Santo, 30 de março, transmitida ao vivo pela Rede Nazaré de Comunicação, emissora oficial da Arquidiocese.

Inicia na Vigília Pascal em todas as 104 paróquias. Na Catedral será às 20h, presidida pelo Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa. Após a vigília haverá procissão com a imagem de Jesus Ressuscitado, no entorno da praça Frei Caetano Brandão. Os bispos auxiliares também presidirão celebrações. Dom Antônio celebrará às 18h, na Comunidade Santo Expedito, no Acampamento, e Dom Paulo celebrará às 19h, na Paróquia São Francisco Xavier, no Marco.

Celebrando a Páscoa, a Igreja revive o Memorial da Paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O Arcebispo Dom Alberto presidirá Missa às 18h, na Área Missionária Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Marituba.

O Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor será celebrado em todas as 104 paróquias da Arquidiocese.

Os Bispos Auxiliares também presidirão celebrações. Dom Antônio às 18h, na Área Missionária São João Bosco, na Sacramenta. Dom Paulo presidirá duas Missas. A primeira às 8h, na Comunidade Imaculada Conceição, na Ilha do Maracujá, e a segunda, às 19h, na Paróquia Santa Edwiges, no conjunto Panorama XXI.

SIGNIFICADO

A Vigília Pascal tem nove leituras bíblicas que narram toda a história da salvação da humanidade, celebrada em quatro partes: Celebração da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia

n CELEBRAÇÃO DA LUZ é outra parte da Vigília Pascal

RÁDIO NAZARÉ

FM 91 .3 MHZ

n ESPECIAL SEMANA SANTA

A Rádio Nazaré FM apresenta a programação Especial da Semana Santa 2024 da Arquidiocese de Belém. A partir desta quinta-feira, 28, os ouvintes são convidados a viver com a Rádio Nazaré FM as celebrações centrais da fé cristã. Flashes direto das procissões, e reflexões em preparação para cada dia deste tempo santo. Viva conosco o ápice da fé cristã! A Rádio Nazaré FM deseja a todos os benfeitores e fiéis que acompanham as transmissões da Rede Nazaré de Comunicação uma santa, feliz e abençoada Páscoa.

TV NAZARÉ

n VIVA PLENANENTE A SEMANA SANTA, AO VIVO, NA REDE NAZARÉ DE TELEVISÃO

A Rede Nazaré de Televisão deseja a você uma abençoada

Semana Santa e Feliz Páscoa! E no ensejo, também convida o povo de Deus para viver plenamente a programação da Semana Santa na Arquidiocese de Belém, desde quinta-feira, 28 de março.

Sintonize o canal 30 - ou a sintonia da sua cidade - e acompanhe os principais eventos religiosos. Começando pela Oração das Laudes, às 7h, e a Missa do Crisma, às 8h, na quinta-feira, a TV Nazaré leva a você toda aa programação até a Missa Páscoa.

Batismal e Liturgia Eucarística, chegando a quase quatro horas.

É nesta celebração que é feito, solenemente, o Anúncio de Páscoa, a ressurreição de Nosso Senhor.

Os ritos incluem a devolução aos sacrários das Igrejas do mundo inteiro as hóstias consagradas, recordando que Nosso Senhor Jesus Cristo, após sua ressurreição, está de volta em nosso meio.

A Páscoa é o centro do calendário litúrgico para a Igreja, todas as celebrações do ano são voltadas e agendadas durante o ano a partir da data desta festa. Logo, torna-se o dia litúrgico mais importante para todo católico que deve ir à Missa.

n LITURGIA BASTISMAL é parte da Vigília Pascal

BOA DICA

VIA-SACRA - A Virgem Maria acompanha o sofrimento do seu filho

João Paulo Bedor / Danilo Alves Lima, Livro (PAULUS, R$ 13,00 )

Com a Virgem Maria, acompanhemos o caminho doloroso de Jesus ao calvário. O Filho de Maria é humilhado, maltratado e morto. A Mãe Santíssima permanece junto dele em todos os momentos. Que o exemplo de Nossa Senhora nos ajude a bem rezar esta Via-Sacra e a vivenciar os mistérios da paixão, morte e ressurreição do Senhor.

PAIXÃO DE CRISTO EM ANÁLISE NARRATIVA - Uma leitura de Mc 14-16

Junior Vasconcelos do Amaral, Livro (Paulinas, R$ 44,50)

Oautor estuda os últimos três Capítulos do Evangelho segundo Marcos (Mc 14,1-16,8), aplicando o método da análise narrativa aos episódios que compõem a história da paixão, da morte e da ressurreição de Jesus Cristo. Assim, o leitor ou a leitora do estudo se encontrará, de um modo mais atento e/ou literárioteológico, com as personagens, os locais, as notícias cronológicas, a voz do narrador e, sobretudo, a trama apresentados pela narrativa milenar. Dessa forma, nasce, inclusive, a possibilidade de chegar-se a uma leitura mais autêntica e fiel de Mc 14-16. Afinal, o que originalmente foi composto como narrativa precisa ser compreendido como narrativa.

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CANAL 30.1
DIVULGAÇÃO

Domingo de RAMOS na Praça de São Pedro

FRANCISCO preside a ciclo de celebrações mais importante do calendário da Igreja

Com informações

Vatican News.

Em uma Praça de São Pedro lotada, cerca de 60 mil fiéis, sob um céu em que os raios de sol se alternavam com as nuvens, a celebração do Domingo de Ramos, presidida pelo Papa Francisco, foi aberta com a comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém, da qual se lê o relato do evangelista Marcos, que precedeu a celebração da missa.

O Papa abençoou e aspergiu com água benta os ramos de oliveira, o símbolo do domingo (24), que os presentes seguravam na mão.

Em seguida, foi realizada uma procissão com mais de 400 pessoas que levavam os ramos, que se dirigiram do centro da praça para o sagrado. Os cardeais, bispos e sacerdotes concelebrantes tomaram seus lugares ao lado do altar.

A PAIXÃO DE CRISTO

A mudança de cena foi radical: a Liturgia da Palavra da celebração eucarística incluiu a leitura cantada da Paixão de Jesus, extraída novamente do Evangelho segundo Marcos. Por meio das palavras do evangelista, as passagens do

sofrimento de Cristo foram revividas. A reencenação da Paixão foi seguida por um momento de silêncio. Um sofrimento, o de Cristo, que contém as dores de todos os tempos e de toda a humanidade; e a humanidade, com suas fragilidades, foi apresentada ao Senhor na oração universal dos fiéis que concluiu a Liturgia da Palavra. Foram feitas orações pela Igreja, para que “busque sempre a unidade, a reconciliação e a comunhão”; pelos governantes “chamados a cultivar a paz e o bem dos povos”; por todos os homens e mulheres

que sofrem; pelos cristãos perseguidos; por toda comunidade cristã, para que “seja testemunha de sua própria fé, na oração e na cari-

PRAÇA de São Pedro vai ser «jardim»

Com informações agência Ecclesia.

A Praça de São Pedro, no Vaticano, vai transformar-se num “jardim” internacional, nas celebrações da Páscoa, com flores de Sanremo (Itália) e Países Baixos, que vão ser colocadas com ajuda de peritos da Eslovénia.

Já no início da Semana, neste domingo, com a celebração dos Ramos, vão ser distribuídos ramos de oliveira pela Associação Nacional ‘Cidades do Azeite’, da Itália, e as palmas, oferecidas pelo Caminho Neocatecumenal; os tradicionais ‘palmurelli’, folhas de palmeira entrançadas, são oferta da empresa ‘Errico Grazia’ de Sanremo.

Durante a Vigília

Pascal, a 30 de março, vão ser criadas decorações florais na Basílica do Vaticano, com o contributo de professores de floricultura do Centro de Biotecnologia de Naklo, na Eslovénia.

“Na luz e na alegria de Cristo ressuscitado, na solenidade da Páscoa a Praça de São Pedro será um imenso jardim multicolorido”, indica uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

O Vaticano anunciou o calendário das celebrações litúrgicas a que o Papa vai presidir na Semana Santa e Páscoa de 2024, entre 24 e 31 de março.

No domingo, 24, Francisco celebrou a Missa que dá início à “Semana Maior” do calendário católico, na

Praça São Pedro.

Na Quinta-feira Santa, o Papa preside na Basílica do Vaticano à Missa Crismal, concelebrada pelos patriarcas, cardeais, arcebispos, bispos e presbíteros (diocesanos e religiosos) presentes em Roma, às 09h30 de Roma.

Francisco vai presidir à Missa vespertina de Quinta-feira Santa, com o rito de “lavapés”, de forma privada, na prisão feminina de Rebibbia, em Roma, onde vai ainda “encontrar-se com as reclusas e as trabalhadoras do estabelecimento” prisional.

A Sexta-feira Santa conta com duas cerimónias: a celebração da Paixão do Senhor, na Basílica do Vaticano, pelas 17h00; e a

dade”.

Ao final da celebração, diretamente do sagrado da Basílica, Francisco pronunciou o Angelus, antes de

dar a bênção e fazer um amplo percurso em seu papamóvel para saudar os fiéis e peregrinos que o aplaudiam na praça.

internacional durante a Páscoa

tradicional Via-Sacra no Coliseu de Roma, a partir das 21h15.

A Vigília Pascal vai ser celebrada na Basílica de São Pedro, pelas 19h30 de sábado.

Esta celebração, momento central do calendário litúrgico católico, tem cinco elemen-

tos: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a série de leituras sobre a História da Salvação; a renovação das promessas do Batismo, por fim, a litur-

gia Eucarística. No Domingo de Páscoa, o Papa preside à Missa, pelas 10h00, na Praça de São Pedro, antes de seguir para a varanda da Basílica, onde concede a Bênção ‘urbi et orbi’ (à cidade [de Roma] e ao mundo), ao meio-dia.

ARTEFATO HISTÓRICO: sino volta a Santa Maria Maior após 140 anos

Com informações Vatican News. A Partir de 7 Abril, o Artefato Histórico Estará Exposto ao Longo do Percurso da Área do Museu da Basílica que leva à sala das bênçãos. Até 1884, suas badaladas ressoavam “do ponto mais alto do centro de Roma”. Trata-se de “um Artefato de grande va-

lor cultural” para Santa Maria Maior, “Pertencente ao Apogeu Artístico Verificado durante o Pontificado de Nicolau IV, o Primeiro Papa Franciscano”: diz um comunicado da própria Basílica Papal, que conta a história do Ssno Suas badaladas ressoaram do topo da Colina Esquilina (uma

das sete colinas de Roma) até 1884, ano em que foi substituído devido a uma quebra e, em seguida, por decisão de Leão XIII, foi transferido e mantido na coleção vaticana. Desde quinta-feira, 21 de março, o sino está de volta e a partir de 7 de abril, estará em exposição ao longo do percurso da área do museu que leva à Sala das Bênçãos.

Um comunicado da própria Basílica papal conta a história do sino, “um artefato de grande valor cultural” para Santa Maria Maior, “pertencente ao apogeu artístico verificado durante o Pontificado de Nicolau IV, o primeiro Papa franciscano”.

O Desaparecido, “doação do senador romano Pandolfo Savelli Ad

Honorem Dei et Beate Marie Virginis, do antigo campanário foi inserido na cela campanária da nova torre, construída em 1376,

ainda o ponto mais alto do centro de Roma. Até hoje, todos os dias às 21 horas, o sino que substituiu o Desaparecido tocou, “em

memória da história da peregrina que se perdeu na noite e que, graças ao toque, encontrou seu caminho de volta à cidade”.

A#SemanaSanta é um tempo de graça que o Senhor nos dá para ir ao encontro de Jesus e também para levar aos outros a luz e a alegria da nossa fé; façamo-lo com amor e com a ternura de Deus, com respeito e paciência, sabendo que é Ele quem nos guia. (25 de março) Cristo vive e ama-te infinitamente. Ele que deu a sua vida por ti, não espera pela tua perfeição para te amar. Olha os seus braços abertos na cruz e deixa-te salvar sempre de novo. #ChristusVivit (25 de março)

Jesus entrou em Jerusalém como Rei humilde e pacífico: vamos abrir os nossos corações a Ele! Só Ele pode nos libertar da inimizade, do ódio, da violência, porque Ele é a misericórdia e o perdão dos pecados. (24 de março)

9 VATICANO BELÉM, DE 29 DE MARÇO A 4 DE ABRIL DE 2024
FOTOS: VATINCAN MEDIA n A PROCISSÃO que precedeu a Missa

A importância do DOMINGO DE RAMOS

O DOMINGO de Ramos nos ensina que seguir a Cristo é renunciarmos a nós mesmos

ASemana Santa começa no Domingo de Ramos, celebrando a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho e aclamado pelo povo que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras.

Perpetuando a tradição dessa passagem, a Basílica Santuário de Nazaré e suas comunidades tiveram

Oum domingo repleto de missas com as bênçãos dos ramos. Esses ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; Hosana nas alturas”. Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica. Os ramos sagrados que levamos para nossas casas, após a Missa, lembram-nos de que

estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.

O Domingo de Ramos nos ensina que seguir a Cristo é renunciarmos a nós mesmos, morrermos na terra como o grão de trigo para poder dar fruto. Ele nos arranca das comodidades e das facilidades, para nos colocar diante d’Aquele que veio ao mundo para salvá-lo.

verdadeiro significado do DOMINGO DE PÁSCOA

A Páscoa faz nascer nos fiéis sentimentos de alegria, de paz, de liberdade e de esperança. A festa da Páscoa é bastante antiga na História da Salvação.

No mistério pascal o Senhor vence o mal de forma definitiva, ofertando-se na cruz e destruindo, através da aniquilação do seu corpo, todo pecado humano. Desta maneira, Cristo destitui o reinado do mal e do demônio do coração do homem: “o príncipe deste mundo já está condenado” (Jo 16,11).

Contudo, esta vitória não se dá sem uma luta, e esta luta acontece no nosso coração. Há ainda dentro de nós uma luta entre o bem e o mal, pois, a concupiscência, o mundo e o demônio não deixam de trabalhar para que nos desviemos de Deus. Desta maneira, nós devemos lutar para estabelecer

o reinado de Jesus em nós. Com efeito, pela obra de Cristo na cruz nos é dada a força para a luta, mas não somos poupados dela; nos são concedidas as armas para a guerra, mas nossos inimigos ainda combatem energicamente. Para vencer esta luta, basta deixar Cristo reinar em nós. Ele tem a força, o poder e a vitória para os nossos combates, por isso, devemos aceita-lo e coroá-lo como rei da nossa vida.

O significado de Páscoa, em Hebraico, é passagem. É uma grande festa cristã, é a maior e mais importante festa para a igreja católica. É celebrada a Ressurreição de Jesus Cristo, Sua vitória sobre a morte e Sua passagem transformadora na humanidade.

O Tempo Pascal abrange cinquenta dias a partir do domingo da Ressurreição até o domingo de

Pentecostes, vividos e celebrados com grande júbilo, como se fosse um só e único dia festivo, como um grande domingo. A Páscoa é o centro do Ano Litúrgico e de toda a vida da Igreja.

Celebrá-la é celebrar a obra da redenção humana e da glorificação de Deus que Cristo realizou quando, morrendo, destruiu a morte; e ressuscitando, renovou a nossa vida.

Foi com a intenção de celebrar a Páscoa de Cristo que, desde os primórdios do Cristianismo, os cristãos foram organizando esta bela festa. Mas a partir de muitas propagandas midiáticas e de muitos outros costumes da sociedade, esta bela intenção foi se perdendo. Para muitos a Páscoa virou sinônimo de um “feriadão” ao lado de muitos outros feriadões, com o único objetivo de quebrar a monotonia da vida; com intenções e modos que não expressam os reais

valores e sentidos da grande festa que é a Páscoa.

A Páscoa marca a Ressurreição

de Cristo, a vitória da vida sobre a morte. Essa é a verdade na qual os cristãos são convidados a anunciar. FOTOS:

CONFIRA OS HORÁRIOS DO DOMINGO DE PÁSCOA NA BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ E SUAS COMUNIDADES:
EM NAZARÉ 10 BELÉM, DE 29 DE MARÇO A 4 DE ABRIL DE 2024
KAROL COELHO/ASCOM BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ

FAMÍLIA NAZARÉ

COM PAROQUIANOS do conjunto Julia Seffer, de Ananindeua, padre José Balbino rezou pelos benfeitores da Fundação Nazaré

AMissa em Ação de Graças pela Família Nazaré da sexta-feira, 22 de março, foi presidida pelo padre José Balbino dos Santos Filho, pároco da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, situada no conjunto Julia Seffer, em Ananindeua. Acompanhado do diácono Luiz Gonzaga e da comunidade paroquial, o celebrante rezou pelos benfeitores na Capela Nossa Senhora de Nazaré, na sede da Fundação Nazaré de Comunicação, em transmissão ao vivo pela Rede Nazaré de Comunicação e redes sociais da @redenazare

A celebração acontece sempre nas sextas-feiras, às 16h, como compromisso da Arquidiocese de Belém e com a participação do clero arquidiocesano e das forças vivas das comunidades diocesanas para agradecer a Deus pela Família Nazaré, o grupo de pessoas benfeitoras da Fundação Nazaré de Comunicação, que com doações mensais, contribuem para a manutenção da Comunicação Social da Arquidiocese, missão sustentada pela Fundação Nazaré através da TV Nazaré, Rádio Nazaré FM, Portal Nazaré e Jornal Voz de Nazaré.

A Missa teve como reflexão a quinta semana sa Quaresma na Igreja que prepara-se para a Páscoa. Refletindo sobre as escrituras, que narravam a perseguição a Jesus e seu refúgio do outro lado do rio Jordão, sob a ameaça de ser apedrejado: “Ele era interrogado pela sua maneira de agir, fazendo o bem para dar a vida a todos, para o resgate de todos. E, assim como Jesus não recuou diante das

ameaças e questiona os seus perseguidores. ‘Por quais boas obras que eu fiz, quereis me apedrejar?”, explicou o padre José na sua homilia.

Em seguida, o celebrante observa que Jesus veio ao mundo "conviver com a sua Igreja, para estar no meio de nós, nos ensinar que também não devemos recuar daquilo que de bom estamos fazendo, sobretudo, pelo bem do nosso próximo, pois Jesus, com sua atitude revela que Ele nos assegura a vida e vida em abundância”, ressaltou o celebrante. O padre fez essas observações "porque na sua fraqueza, a humanidade, muitas vezes, permite que o medo a paralise, e não podemos ter essa atitude, devemos viver confiantes na fé em Deus e seguir em frente”, concluiu.

Durante a celebração, padre José agradeceu a Deus pela Família Nazaré e convidou àqueles que acompanhavam a Missa pela TV Nazaré, a rezar também pelos benfeitores para que possam perseverar em apoiar a obra de evangelização que é a Fundação Nazaré de Comunicação. O celebrante pediu ainda “que o testemunho da

Benfeitores no SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

n PADRE JOSÉ celebrando a Missa pela Família Nazaré na sexta -feira, 22 de março

graça de Deus sobre a vida dos benfeitores seja sempre uma razão para que mais irmãos possam sentir-se tocados a contribuir também com a comunicação da nossa Arquidiocese de Belém e, dessa forma, levar a mensagem de Deus mais longe".

A Fundação Nazaré de Comunicação é a instituição é a responsável pela propagação da evangelização da Arquidiocese de Belém do Pará, através dos meios de comunicação.

PEDIDOS

Para a Santa Missa, você pode enviar seu

pedido de oração. Entre em contato com a Fundação pelo telefone 4006-9211, pelo e-mail faleconosco@fundacaonazare.com. br ou acompanhe a programação também pelo Portal Nazaré (www.fundacaozanazre. com.br), pelas redes sociais Rede Nazaré de Comunicação (@redenazare.

Ajude-nos a continuar realizando transmissões como a extensa cobertura da Semana Santa. Faça parte da Família Nazaré. Contamos com você! Informações: (91) 4006-9200 / 99315-5743 WhatsApp).

n DIÁC. LUIZ também serviu durante

NOSSOS ANIVERSARIANTES

João Duarte Moraes

Eugenia Porpino de Oliveira

Tereza Bentes do Rosário

Maria do Carmo da Silva Ribeiro

Helena Monteiro Guimarães

Elizabeth Amador Alves Gaby

Maria das Dores Felix de Oliveira

José Otávio Alves Maia

Maria Rita da Luz Freitas

Alessandra Conceição Miranda Vieira

Maria de Fatima Ferreira dos Santos Silva

Professor Francisco Poeta

Ricardo Augusto S de Campos

Marcia Regina Cavalcante Vasconcelos

Flaviane Cristina Araújo

Iago André Benjor da Silva

Adelaide da Costa Moraes

Maria de Fatima de Sousa

Joaquim Barbosa Margalho

Maria Eunice Rodrigues dos Santos

Olga Mara Damasceno de Vasconcelos

Isouda Costa de Oliveira Contente

Claudia Pinheiro dos Santos

Pedro Jose Duarte Neto

Heitor Costa Magalhaes

Felipe Lima dos Santos

Maria de Nazaré Espirito Santo

Teixeira (In Memorian)

José C Mata Fonseca

Otavio Rosa da Silva

Paula Lima Tavares

Maria Raimunda Agostinha de Oliveira

Francisco Thiago Silva Lima

Gloria Azevedo

Catharina Ribeiro Costa

Maria do Socorro Martins Amorim

Elza Maria de Sousa Rabelo

Maria Catarina Alho da Silva

Maria da Conceição Viana da Silva

Margarida de Nazaré Ferreira

Joelcio da Trindade Machado

Maria de Fatima Nobre Vieira

Doralice Cunha Palheta

Cassandra Romeiro

Jean Carlos de Vasconcelos

Wallena Dias C. da Silva

Araci Madeira Machado

Francisco de Paula Paraense Rabelo

Francisco de Assis Torres

Raimunda Cinira dos Passos Nunes

Elza Lias Monteiro Matos

Maria Celeste da Silva

Lourency Gaia dos Santos

Adailton Carneiro dos Santos

Paroquia Jesus Bom Samaritano

Elielson Luiz Soares

Ana Marcy Souza de Oliveira

Iclea Figueiredo da Silva

Maria José Porto Lima

Ricardo Paulo Lima Sampaio

Maria Benedita Sampaio de Andrade

Neide Baia Pinheiro Lourenço

Ana Gracinda Nery da Silva

Maria Tomazia Santos Duarte

Maria Neide R. Morais

Antônio de Padua Pereira De Freitas

Glauderita Peres Pinheiro Souza

Dario Augusto Macedo Pereira

Silvia Regina Ferreira Garcia

Creuzenir da Silva Santos de Freitas

Ana Paula Costa Oliveira

Jonilson da Silva Formigoza

Sousa da Costa e Silva

Liége Lima Cavalcante

Maria Benedita Palheta

Lindalva Freitas de Lima

Osvaldina Ferreira da Silva Pereira

Maria Cristina Borges Celso

Davi Ribeiro da Silva

Rodolfo Jose Pereira Amâncio

Elenita Pimentel Coimbra

Alexandre Souza Parente

Ulisses Jose A. Campos

Balbino dos Santos Filho

11 FUNDAÇÃO NAZARÉ BELÉM, DE 29 DE MARÇO A 4 DE ABRIL DE 2024 FOTOS: REDE NAZARÉ
02/04 – Pe. José
n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS 29/03 – Diác. José Otávio Alves
02/04 – Frei Benedito Rôxo
01/04 – Pe. José Reinaldo
– Diác. Francisco do Nascimento
n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS
Maia
de Melo
Ferreira 01/04
Lima
a celebração n PAROQUIANOS animaram a liturgia

Aberta a Semana SANTA na Arquidiocese de Belém

CELEBRAÇÃO do

ASemana Santa na Arquidiocese de Belém iniciou no Domingo de Ramos, em memória à entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples, que o acolhia com seus ramos de oliveiras e palmeiras como “Aquele que vem em nome do Senhor”.

As celebração na Arquidiocese de Belém incluiu a bênção dos Ramos, seguida de procissão e a Santa Missa à chegada dos fiéis nas 104 paróquias, presidida pelos párocos e vigários de acordo com a programação de cada uma delas pelas oito Regiões Episcopais.

A Catedral Metropolitana acolheu a programação que começou às 8h30, com a bênção dos Ramos e a procissão dos fiéis saindo da Igreja Santo Alexandre para a Sé Catedral, on-

Domingo de Ramos abriur eventos religiosos da Grande Semana

de aconteceu a Santa Missa presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa. A celebração foi transmitida ao vivo pela Rede Nazaré de Comunicação (TV Nazaré, Rádio Nazaré e redes sociais), a comunicação oficial da Arquidiocese de Belém.

A Igreja realiza a procissão de Ramos para fazer memória da entrada de Nosso Senhor Jesus Cristo em Jerusalém para sofrer a Paixão. Os ramos que os fiéis levam nas mãos significam que eles reconhecem Jesus como o Messias de Israel, prometido por Deus, o seu Rei. Significa também que os fiéis estão dispostos a segui-lo.

Celebração com Bispos Auxiliares

Os Bispos Auxiliares da Arquidiocese de Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro e Dom Paulo Andreolli-

também presidiram a Missa de Ramos. Às 7h30, a Área Missionária Santo Agostinho, no bairro Levilândia, em Ananindeua, os fiéis reuniram-se para a procissão de ramos e a Santa Missa presidida por Dom Antônio. A Comunidade Santo Expedito, no Acampamento, participou da mesma celebração também sob a presidência de Dom Antônio às 18h30.

O bispo Dom Paulo Andreolli celebrou o Domingo de Ramos com a Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Ilha do Maracujá, onde houve procissão seguida da Santa Missa na programação aberta às 8h.

COLETA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024

Também no Domingo de Ramos ocorreu a Coleta Nacional da

Solidariedade, ação da Igreja Católica do Brasil, em virtude do encerramento da Campanha da Fraternidade (CF) 2024, com o tema “Fraternidade e Amizade Social” e o lema: “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt 23, 8).

Como gesto concreto, os recursos arrecadados na coleta são destinados ao apoio de projetos sociais relacionados ao tema da campanha. Do total da arrecadação, 60% ficarão para ações de caridadena Arquidiocese, que este ano será destinado para a Pastoral do Surdo, com mais de 20 anos de existência e atuação na Igreja Católica em Belém. O restante - 40% - serão para o Fundo Nacional da Solidariedade, para uso de campanhas sociais no Brasil, conforme direcionamento da Coordenação de Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

FOTOS:

ARQUIDIOCESE 12 BELÉM, DE 29 DE MARÇO A 4 DE ABRIL DE 2024
PASCOM CATEDRAL
n MOMENTOS do Domingo de Ramos na Arquidiocese de Belém FOTOS: DIVULGAÇÃO

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