Voz de Nazaré - Edição n.º 1074

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Ante a fome, FRATERNIDADE e união

Arquidiocese de Belém une-se à Igreja no país inteiro com a Campanha da Fraternidade buscando mobilizar também a sociedade para estimular ações que possam amenizar os impactos da fome que alcança, atualmente, mais de 33 milhões de brasileiros. PÁGINA 12

Nova turma de TEÓLOGOS

Cerimônia de formatura dos concluintes aconteceu em fevereiro passado. Ao todo a faculdade entregou 31 novos teólogos à sociedade durante a solenidade. PÁGINA 07

Obra destaca dez anos de PONTIFICADO

O Papa Francisco conversou sobre as questões mais importantes e urgentes da Igreja, ao longo dos 10 anos de pontificado, com os jornalistas Francesca Ambrogetti e Sergio Rubin.

PÁGINA 09

Mês de Março e o DIA MUNDIAL de Oração

O Dia Mundial de Oração (DMO) é um movimento global de mulheres cristãs presente em mais de 170 países e o centro é a celebração na primeira sexta-feira do mês de março. PÁGINA 04

Novos Reitores para a CAJU

A Comunidade celebrou a posse dos novos reitor e vice-reitor da Reitoria Mãe da Divina Providência. PÁGINA 07

PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR www.fundacaonazare.com.br ARQUIDIOCESE DE BELÉM ANO CX - Nº 1074 - PREÇO AVULSO: R$2,00 O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA BELÉM, DE 3 A 9 DE MARÇO DE 2023
LUIZ ESTUMANO
n ABERTURA da Campanha da Fraternidade realizou-se em Belém com Santa Missa na Catedral, presidida pelo Arcebispo Dom Alberto DIVULGAÇÃO n MISSA DE POSSE, Pe. Paulo João Ribeiro e Pe. Idamor da Mota assumem reitoria da Comunidade CAJU DIVULGAÇÃO

PE. HELIO FRONCZAK

heliofronczak@gmail.com

IMAGEM E MENSAGEM

Vivamos a partilha!

ACampanha da Fraternidade 2023 tem por lema a frase do evangelho de Mateus 14,16: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. É uma convocação - muito mais que um simples convite

- para que todos nós, discípulos de Jesus, vivamos concretamente a partilha com os irmãos. É exatamente disso que o mundo precisa: gente que se preocupa, cuida, ama e serve o próximo. É preciso que

passemos dos bons propósitos e das boas intenções à prática do mandamento do amor.

A imagem mostra que mesmo em uma situação de pobreza “irmão cuida de irmão”. Belo exemplo

PE. ANTÔNIO MATTIUZ, CSJ

(antoniomattiuz@gmail.com)

CURSILHO DE CRISTANDADE

Um cristão coerente

Na escuridão da noite, Nicodemos, doutor da Lei, foi encontrar-se com Jesus e perguntou: “Mestre, o que devo fazer para entrar no Reino do Céu”?

Jesus lhe respondeu: “Deves nascer de novo” - Jo 3,3.

Para nascer de novo é preciso despir-se do Velho Homem e revestir-se do Homem Novo - Ef, 4 22ss.

Velho Homem é quem tem

mentalidade do mundo.

Homem Novo é quem tem a mentalidade de Cristo: é ser honesto, piedoso, paciente, humilde, caridoso, solidário, justo...

Darci é um padeiro, casado com Joana. Eles têm dois filhos: Adel, de 11, e Clara, de 13 anos. Eles moram num bairro da cidade.

Lá perto eles têm uma panificadora de onde tiram o sustento.

Darci levanta cedo, reza, abre a panificadora e saúda com gentileza os seus três empregados. Alguns anos atrás Darci era ganancioso, rude, com sonhos de ficar rico. Para enriquecer ele achava natural ser desonesto, lograr e enganar quando tivesse oportunidade. Darci bebia bastante. As brigas do casal eram frequentes e o ambiente do lar era pesado.

para todos nós. E também um puxão de orelha exortando-nos a sairmos do comodismo e começarmos, agora mesmo, a nos preocupar com os irmãos e irmãs que dia a dia passam ao nosso lado.

Um dia, Joana fez o Cursilho. Um mês depois Darci também foi convidado. Relutou, arranjou desculpas, mas por fim aceitou.

No Cursilho, o Espírito Santo iluminou a ambos. A vida do casal mudou. Seus olhos se abriram e eles viram com clareza como ser, pensar e agir e assim serem cristão de verdade.

Darci e Joana nasceram de novo e sua vida mudou.

Hoje eles são bem felizes, frequentam a missa nos domingos.

Darci é membro da Liturgia. Joana ajuda na Pastoral Social. Sua filha Clara é coroinha e Adel frequenta a catequese. No bairro, Darci e Joana

animam a Novena do Círio de Nazaré e coordenam um Grupo de Leitura Orante da Bíblia que se reúne nas 4ªs feiras à noite.

O casal não briga mais, mas se respeita, entende e se perdoa.

Darci e Joana continuam trabalhando na padaria, tratam bem os clientes, os empregados e ajudam alguns pobres.

O Cursilho ajudou esta família a despir-se do Velho Homem e revestir-se do Homem Novo com a mentalidade nova de Jesus.

No Cursilho o Espírito Santo abra os olhos, aviva a fé e fortalece a vontade dos fiéis para andarem no Caminho do Senhor.

do de descobrir emoções, impulsos, desejos e insatisfações que o barulho do cotidiano esconde de nós?

mais leveza rumo aos nossos objetivos e nos trazer muitos benefícios, como por exemplo:

HUMANUS Psicóloga

BIANCA MASCARENHAS Saúde e silêncio

Em tempo de hiperconexão e quase que uma “ode” a tantos barulhos, você consegue lembrar da última vez que ficou em um ambiente silencioso ou que escolheu ficar em silêncio?

Difícil? Como conectar com o silêncio num mundo o tempo todo preenchido por algum ruído: buzinas, toques de notificações nos celulares, música, discussões, reuniões,

etc. É como se estivéssemos tão acostumados a tanta exposição sonora que deixamos de dar um tempo para a nossa mente se recuperar, por meio do silêncio, ou seja, nós desaprendemos a lidar e a conviver com o silêncio ou, pior ainda, andamos fugindo do silêncio e seguimos preenchemos a mente com alguma coisa o tempo todo (música de fundo, TV ligada enquanto

se faz outra coisa, fone de ouvido, etc).

Vale refletir e nos questionar a nós mesmos sobre a nossa cada vez maior incapacidade de estar a sós com nossos pensamentos, nossos sentimentos, nossas escolhas e por conta disso, ou para evitarmos isso, vamos preenchendo e agitando nossos dias com infindáveis tarefas e compromissos. Temos me-

Os silêncios têm muitos comunicados, por vezes mais significativos do que uma enxurrada de palavras: pode acalmar, ferir, amparar; pode trazer paz ou tempestades; pode ser solidão, dor e tristeza e também uma decisão de abrir mão do que não faz mais sentido. Pode também refletir felicidade, certezas, convicção e força. O fato é que usar o silêncio para calar sentimentos, pode internalizar angústias e nos fazer mal, no entanto, quando é uma decisão voltada para o autocuidado, pode nos auxiliar a caminhar com

1. Redução da frequência cardíaca e da pressão arterial; 2. Melhora da concentração, da memória e do sono; 3. Equilíbrio interno; 4. Foco no presente e realizar escolhas conscientes, evitando preocupações; em excesso; 5. Redução do estresse e Melhora do humor. Como usufruir desses benefícios? Comece decidindo que quer cuidar mais de si mesmo e reserve na sua agenda um tempo para desacelerar. Meditação, oração, caminhadas, contemplação da natureza... Exercite o silêncio! Fique bem, até a próxima!

REPAM lança subsídio quaresmal “remando juntos pela vida na Amazônia”

Para viver o caminho quaresmal como tempo de conversão, o Núcleo Formação e Métodos Pastorais da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), preparou um material semanal para oração e reflexão com o tema: “Remando juntos pela vida na Amazônia”.

Serão 6 fichas semanais que serão publicadas toda quinta-feira durante a Quaresma. As ilustrações foram idealizadas pela “Red de Dibujantes de Latinoamérica”, uma

comunidade de 49 jovens cartunistas que evangelizam através da arte e estão a serviço e cuidado da Casa Comum.

O propósito é convidar os participantes a “remar” nesta travessia que nos interpela à conversão. Essa conversão assume tons de atitudes “em saída” (a realidade dos territórios nos inquieta, nos indigna, nos provoca…) pautada nos saberes da espiritualidade e educação ecológica, em diálogo com os compromissos do

Pacto Educativo Global.

Uma das considerações feitas na primeira ficha: "O Papa Francisco, em sua viagem apostólica a Puerto Maldonado - Peru (janeiro/2018), nosrecorda que “nunca os povos originários amazônicos estiveram tão ameaçados nos seus territórios como o estão agora” e que “a Amazônia é terra disputada em várias frentes”.

Vemos a cada ano o avanço da mineração ilegal, do desmatamento, das queimadas, dapoluição dos

cursos d’água, a violação dos direitos das populações originárias, a insegurança

e outros graves problemas acometendo aqueles/as que vivem em seu territorio".

2 OPINIÃO BELÉM, DE 3 A 9 DE MARÇO DE 2023 Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Dom Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará DIRETOR GERAL Cônego Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Alan Monteiro da Silva COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Cônego Roberto Emílio Cavalli Junior - Presidente DIAGRAMAÇÃO Greison Dias Carvalho Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260 - Nazaré, Belém - PA ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO
e formadora do Seminário São Pio X (mascarenhaspsi@yahoo.com.br)

Junto com JESUS e os discípulos no Tabor

Há poucos dias, acompanhamos Jesus ao Monte da Quarentena. Escolhemos permanecer com ele, fizemos a opção por viver este tempo privilegiado do encontro com Deus, chamado Quaresma. Conduzidos pelo Espírito Santo, procuramos superar todas as provas e caminhar com fidelidade na resposta à verdade do amor infinito e eterno de Deus, iluminados pela Palavra de Deus. Ao convite da Igreja, subimos agora a outro Monte, o Tabor, pois o Espírito quer conduzir-nos às alturas e queremos aprender a ouvir Jesus.

Com a palavra, o Papa Francisco: “O evangelho da Transfiguração é proclamado no Segundo

Sabemos

de Deus uma particular experiência de ascese. A ascese quaresmal é um empenho, sempre animado pela graça, no sentido de superar as nossas faltas de fé e as resistências em seguir Jesus pelo caminho da cruz. Aquilo de que Pedro e os outros discípulos tinham necessidade!

Para aprofundar o nosso conhecimento do Mestre, para compreender e acolher profundamente o mistério da salvação divina, realizada no dom total de si mesmo por amor, é preciso deixar-se conduzir por ele à parte e ao alto, rompendo com a mediocridade e as vaidades. É preciso pôr-se a caminho, um caminho em subida, que requer esforço, sacrifício e concentração, como uma excursão na montanha.

Estes requisitos são importantes também para o caminho sinodal, que nos comprometemos, como Igreja, a realizar.

Para o retiro no Monte Tabor, Jesus leva consigo três discípulos, escolhidos para serem testemunhas de um acontecimento singular.

Ele deseja que aquela experiência de graça não seja vivida solitariamente, mas de forma compartilhada, como é toda a nossa vida de fé. Nós seguimos a Jesus juntos!

narra que Jesus se transfigurou diante deles: o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz (Mt 17, 2). Aqui aparece o cume, a meta do caminho. No final da subida, enquanto estão no alto do monte com Jesus, os discípulos recebem a graça de o verem na sua glória, resplandecente de luz, que não vinha de fora, mas irradiava dele mesmo. A beleza divina desta visão mostrou-se incomparavelmente superior a qualquer cansaço que os discípulos pudessem ter sentido quando subiam ao Tabor. Como toda a esforçada excursão de montanha, ao subir, é preciso manter os olhos bem fixos na vereda; mas o panorama que se deslumbra no final surpreende e compensa pela sua maravilha” (Cf. Mensagem do Papa para a Quaresma de 2023).

em monte, percorremos também nós os caminhos da fé, para chegar juntos à manhã da Ressurreição e fazer-nos anunciadores do mistério de Cristo, pela palavra e pelo testemunho.

Acolhamos o convite de Jesus, fazendo-nos companheiros de Pedro, Tiago e João, para testemunhar o episódio da Transfiguração. Quem se sentir discípulo, venha conosco! Subiram ao Tabor para rezar! Não se pode pretender um contato com Deus que não envolva a própria liberdade, aceitando um relacionamento pessoal com ele. A passividade não conduz a Deus! Discípulos se fizeram aqueles três, malgrado seus defeitos pessoais, mas se decidiram subir à montanha. A planície do acomodamento não lhes sustentava a vida!

Domingo da Quaresma. Realmenteo Senhor nos toma consigo e nos conduz à parte. Embora os nossos compromissos ordinários nos peçam para permanecer nos lugares habituais, transcorrendo uma vida quotidiana frequentemente repetitiva e por vezes enfadonha, na Quaresma somos convidados a subir a um alto monte juntamente com Jesus, para viver com o Povo Santo

E juntos, como Igreja peregrina no tempo, vivemos o Ano Litúrgico e a Quaresma, caminhando com quem o Senhor colocou ao nosso lado como companheiros de viagem. À semelhança da subida de Jesus e dos discípulos ao Monte Tabor, podemos dizer que o nosso caminho quaresmal é “sinodal”, porque o percorremos juntos, discípulos do único Mestre. Mais ainda, sabemos que ele mesmo é o Caminho e a Igreja não faz outra coisa senão entrar cada vez mais profunda e plenamente no mistério de Cristo Salvador. E chegamos ao momento culminante. O Evangelho

Entretanto, sabemos que o caminho feito com Jesus nos conduzirá a outro Monte, o do Calvário, o Monte da Redenção, da Morte e Ressurreição de Cristo, pelo que queremos refazer a nossa escolha de seguimento do Senhor Jesus. “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz, cada dia, e sigame. Pois quem quiser salvar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a salvará. Com efeito, de que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se e a arruinar a si mesmo?” (Cf. Lc 9, 23-27; Cf. Lc 9, 44-45; Cf. Lc 18, 31-34).

Outros montes foram galgados por Jesus, como aquele do Sermão da Montanha, ou os lugares procurados por ele para a oração. Montes cujos nomes a Escritura indica como lugares do encontro com Deus tinham se tornado referência para o povo da aliança: Horeb, Sinai, Carmelo e daí por diante. De monte

A montanha tem o tamanho que tem! Quem conhece o lugar, que a tradição identificou no Tabor, sabe que não se trata de píncaros imensos, como outras partes do mundo podem oferecer. O tamanho do monte depende da liberdade com que o coração humano se abre para Deus, e ele oferece os desafios correspondentes à capacidade de cada um! Certamente os três não eram os melhores, mas certamente os escolhidos pelo amor do Senhor, que os tocou na profundidade da aventura pessoal em que se lançaram. Foram os três, unidos a Jesus! Fraternidade, amizade, companheirismo, solidariedade, chamemos como quisermos. Tratase de caminhar juntos, e esta é a proposta do caminho sinodal da Igreja. Avisão das coisas de Deus deixa de ser turva quando nos lançamos a viver como irmãos e irmãs, pois onde dois ou mais estão reunidos em nome de Jesus, ele está presente (Cf. Mt 18,20), e tudo se transfigura!

Ao testemunhar o fato, vemos que os três, ainda que sonolentos, carregados de humanidade, pareciam juízes de acontecimentos inusitados, tanto que foram chamadas em causa testemunhas qualificadas, Moisés e Elias, a Lei e os Profetas. O assunto do diálogo era a paixão do Senhor e sua glória futura. Deus se submete a estruturas humanas, abaixando-se para elevá-los além da própria montanha! E os humildes pescadores viram a glória de Deus! Entraram na nuvem, sinal da ação do Espírito Santo de Deus. Puderam entrever a vitória sobre o pecado e a morte, para testemunhá-la depois e anuncia-la até os confins da terra.

Ouviram então a voz do Pai: “Este é o meu Filho, o Eleito. Escutai-o!”. Também nós desejaríamos ficar ali, construir tendas, pois a experiência que fizeram se estende, como barracas estendidas pelos montes da história, para acolher Jesus, Moisés, Elias, nós todos! É bom estar com Deus, desfrutar a revelação da Trindade augusta, o Pai que fala, o Espírito que nos envolve e o Filho amado, a ser ouvido e seguido, pelos séculos afora, até a sua vinda gloriosa, no fim dos tempos.

Mas não dá para permanecer no alto da montanha. É preciso descer para a planície,

para transformá-la de tal modo que sejam superadas todas as depressões físicas, emocionais ou espirituais que se apresentarem, para que tudo se transforme nas alturas da comunhão com Deus! É a riqueza de nossa vida cristã, desfrutada na graça da Quaresma!

Este tempo privilegiado do encontro com Deus, chamado Quaresma

Conduzidos pelo Espírito Santo, procuramos superar todas as provas e caminhar com fidelidade na resposta à verdade do amor infinito e eterno de Deus

CONVERSA COM MEU POVO
DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA 3 ARCEBISPO BELÉM, DE 3 A 9 DE MARÇO DE 2023
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará
3LIVROS
que o caminho feito com Jesus nos conduzirá a outro Monte, o do Calvário, o Monte da Redenção, da Morte e Ressurreição de Cristo
n O EVANGELHO da Transfiguração é proclamado no 2º Domingo da Quaresma

Chegou março e com ele o DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO

O Dia de Oração surgiu no século XIX, com um grupo de mulheres cristãs dos Estados Unidos e Canadá que tinham o objetivo de conscientizar as pessoas que o ato de orar ia além de proferir palavras ou fazer penitências, mas também agir, efetivamente, no auxílio das causas sociais.

Com o passar do tempo, cada vez mais grupos femininos de diversas denominações cristãs, como batistas, anglicanos e presbiterianos, foram estabelecendo dias para orar pelas missões de suas próprias igrejas. Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), tomou-se consciência de que o mundo sofria dos mesmos problemas, assim, muitas associações femininas se uniram para fazer um dia especial onde se orasse por todos aqueles que necessitavam.

Na década de 20 nasceu o Comitê do Dia Mundial da

Oração, que ficou encarregado de elaborar uma liturgia específica para este dia. Em 1969, a União Mundial de Organizações Católicas Femininas soma-se a esta iniciativa. No Brasil, o Dia Mundial da Oração começou a ser celebrado a partir de 1938 por um grupo de cristãos da Igreja Presbiteriana. Hoje O Dia Mundial de Oração (DMO) é um movimento global de mulheres cristãs presente em mais de 170 países e o centro é a celebração na primeira sexta-feira do mês de março que este ano será no dia 3 de março. A cada ano, um grupo ecumênico de mulheres de um país prepara a arte, a liturgia da celebração e os estudos bíblicos. O ano de 2023 é das mulheres de Taiwan que se basearam na carta aos Efésios (1,15-19), onde o autor elogia a igreja por sua fé em Jesus e o amor para com todos os santos, e elegeram como tema “Eu ouvi falar sobre a sua fé”.

Através do DMO nos conectamos com irmãs e irmãos de fé em

todo o mundo para louvar a Deus. E também conhecendo os percalços, as dores que as pessoas, especialmente as mulheres, sofrem nesse mundo. Ao mesmo tempo que nos alegramos com aquelas que superaram suas dificuldades e seus traumas, devemos dar as mãos àquelas que ainda precisam de apoio. Em Belém, o DMO está sendo organizado pelas mulheres e homens pertencentes à Igreja Anglicana, Congregação Franciscana do Sagrado Coração, Igreja de Confissão Luterana, Igreja Presbiteriana Unida, Igreja Católica Apostólica Romana, Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos, Casa Trapiche e do Movimento dos Focolares. Todos estão convidados para este momento forte de oração, confraternização e vivência na sexta-feira, dia 3 de março de 2023, às 19h na Igreja Luterana que fica na avenida Visconde de Inhauma, 1557, bairro da Pedreira, entre Lomas Valentinas e Enéas Piinheiro, bem em frente a uma empresa de ônibus.

1O autor é Antropólogo, Cientista Político. Professor na Faculdade Católica de Belém. Membro do Movimento

dos Focolares, do NúcleoSetorialdePlanejamento SEMEC-Belém e do Conselho AmazônicodeIgrejasCristãs.

CANTAR a Quaresma: onde encontrar melodias e partituras do período

O Tempo da Quaresma teve início na última quarta-feira e está voltado para a escuta mais frequente da Palavra de Deus e a entrega à oração. As celebrações litúrgicas devem favorecer essa dupla índole e há cantos especificamente preparados para esse período. O Setor Música Litúrgica da Comissão para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) preparou indicações sobre

A)Texto:Mt17,1-9

1Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. 2E foi transfigurado diante deles; o seu rosto brilhou como o sol e as suas roupas ficaram brancas como a luz. 3Nisto apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus. 4Então Pedro tomou a palavra e disse: “Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”.

5Pedro ainda estava falando quando uma nuvem luminosa os cobriu com sua sombra. E da nuvem uma voz dizia: “Este é o meu filho amado, no qual eu pus todo meu agrado. Escutai-o!”

6Quando ouviram isso, os discípulos ficaram muito assustados e caíram com o rosto em terra. 7Jesus se aproximou, tocou neles e disse: “Levantai-vos e não tenhais medo”. 8Os discípulos

as melodias e partituras das músicas para a Quaresma. “Cantar a Quaresma é, antes de tudo, cantar a dor que se sente pelo pecado do mundo, que, em todos os tempos e de tantas maneiras, crucifica os filhos de Deus e prolonga, assim a Paixão de Cristo”, orienta o Diretório para a Liturgia da Igreja no Brasil.

O canto litúrgico nesse tempo inspira e anima o povo de Deus “a assumir, com mais

garra do que nunca, ‘a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo’ (GI 6,14)… ‘a ter os mesmos sentimentos de que Jesus Cristo estava animado’ (FI 2,5), Ele, que ‘esvaziou-se a si mesmo’ (FI 2,7), ‘deu a sua vida por nós!’ (1Jo 3,16), ‘para que, como eu fiz, assim façais, também, vós!’ (Jo 13,15). De tal maneira que, pela participação em seus sofrimentos, isto é, ‘obedientes ao Pai e comprometidos com os irmãos até o fim’

PADRE ROMEU FERREIRA

Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)

HOMILIA DOMINICAL

ergueram os olhos e não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus.

9Quando desciam da montanha, Jesus ordenou-lhes: “Não conteis a ninguém essa visão até que o Filho do homem tenha ressuscitado dos mortos”.

B) COMENTÁRIO

Este texto é o da transfiguração do Senhor, também nos demais evangelhos (Mc 9,2-8; Lc 9,28-36). O véu da humanidade do mestre se rasga e surge o esplendor de sua natureza divina. A luz, primeiro elemento criado (Gn 1,3) e seu esplendor, revelam o Eterno presente em Jesus. Pedro relata esta extraordinária experiência em sua carta (2 Pd 1,16-18).

Jesus é o novo Moisés que prepara seus discípulos para a aceitação do Messias sofredor, nos profetas e salmos (Is 52,13-53,12; Sl 22).

Era difícil entender

um Messias, um Cristo debilitado, padecedor. Portanto, a transfiguração vem iluminar a compreensão da Paixão do Senhor.

Mateus não diz o conteúdo da conversa de Jesus, Moisés e Elias; mas Lucas sim: tratava de sua morte redentora em Jerusalém (Lc 9,31).

Pedro, com as tendas queria alongar a experiência feliz com os três personagens. Nós como Pedro queremos saltar a paixão para chegar logo à Ressurreição. Também incorremos na falha de querer estar só na gloria do Senhor: “é bom ficarmos aqui” (v 4). Mas o Cristo nos ensina que não há Ressurreição sem Calvário. O sofrimento é duro, mas faz parte do itinerário de vida do cristão; é o único caminho da verdadeira glória. Por tal razão é que os discípulos recebem a ordem de guardar segredo até o momento propício (v 9).

Entende-se que a

cor transparente em brancura (v 2) indica que Jesus pertence ao mudo celeste como Filho amado, sendo maior que os demais profetas. Portanto, o Messias esperado. Ele já fora anunciado por Moisés ao povo: “teu Deus suscitará um profeta como eu no meio de ti, dentre os teus irmãos, e vós o ouvireis (Dt 18,15). E agora, Deus como Pai envia das alturas, sua voz determinando a Escuta do Filho (v 5).

O centro da narrativa destaca o Pai, referindo-se a Jesus como Filho a quem todos devemos escutar e praticar sua palavra.

A transfiguração é força para entender o Messias sofredor; que já se mostra vencedor! Para o cristão a cruz dá sentido ao esplendor de Cristo. E quanto ao sofrimento, deve ser como a escuridão da noite que antecede o despontar da aurora.

LITURGIA

n 03/03 – SEXTA-FEIRA

Cor: Roxo

1ª Leitura - Ez 18,21-28

Salmo - Sl 129,1-8

Evangelho - Mt 5,20-26

n 04/03– SÁBADO

Cor: Roxo

1ª Leitura - Dt 26,16-19

Salmo - Sl 118,1-2.4-5.7-8

Evangelho - Mt 5,43-48

n 05/03 – DOMINGO

Cor: Roxo

1ª Leitura - Gn 12,1-4a

Salmo - Sl 32,4-5.18-19.20.22

2ª Leitura - 2Tm 1,8b-10

Evangelho - Mt 17,1-9

n 06/03 – SEGUNDA-FEIRA

Cor: Roxo

1ª Leitura - Dn 9,4b-10

Salmo – Sl 78,8.9.11.13

Evangelho - Lc 6,36-38

n 07/03 – TERÇA-FEIRA

Cor: Roxo

1ª Leitura - Is 1,10.16-20

Salmo - Sl 49,8-9.16bc-17.21.23

Evangelho - Mt 23,1-12

n 08/03 – QUARTA-FEIRA

Cor: Roxo

1ª Leitura - Jr 18,18-20

Salmo - Sl 30,5-6.14-16

Evangelho - Mt 20,17-28

n 09/03 - QUINTA-FEIRA

Cor: Roxo

1ª Leitura - Jr 17,5-10

Salmo - Sl 1,1-4.6

Evangelho - Lc 16,19-31

IGREJA 4 BELÉM, DE 3 A 9 DE MARÇO DE 2023
(Jo 13,1), ‘cheguemos à glória da sua ressurreição’ (FI 3,10-11).

SETORJUVENTUDE

DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO

LIDERANÇA e sensibilidade estratégica (parte 5)

INTRODUÇÃO

Adiversidade de desafios a ser administrada por um líder, em qualquer área de serviço, lhe exige algo a mais, além da boa vontade e da generosidade. Para que sua missão seja cumprida com eficiência é preciso que tenha sensibilidade estratégica. Procuremos entender bem isso para considerarmos sua importância.

Sensibilidade estratégica significa questionar-se sobre o “como” fazer as coisas.

Encontro em nossas comunidades muitos líderes leigos, verdadeiramente, cheios de boa vontade, virtuosos, esforçados, que servem a Igreja com muita dedicação. Mas muitas vezes, isso acontece à custa de muito sofrimento, angústia e solidão. Não é porque ninguém da sua comunidade ou grupo não queira ajudar, mas é que muitas vezes falta a preocupação estratégica dos líderes.

Sensibilidade estratégica é arte de buscar os métodos, meios e processos para que possamos realizar um projeto. Ser estratégico significa ter habilidade, esperteza, astúcia, inteligência para resolver um problema ou conquistar um objetivo. Um líder com visão estratégica tende a obter mais resultados em seus investimentos do que aquele que não se preocupa com os meios adequados para conseguir seus objetivos.

Por falta de estratégias muitos líderes se

assustam com a missão de liderar, não sabem o que fazer e, com medo e angustiados, ficam paralisados. Estratégia é a habilidade administrativa na busca dos recursos necessários para se alcançar metas desejadas. A falta de visão estratégica por parte de um líder que tem sérias responsabilidades lhe gera cansaço, dispersão de esforços, preocupações estressantes,perda de oportunidades, pouco rendimento, ineficiência, crise, solidão, desânimo. Arquimedes (III a.C) estudioso grego de matemática e física afirmou: “Daime um ponto de apoio e levantarei o mundo”. Essa frase é muito ilustrativa para compreendermos o que significa a importância da estratégia. Pensando nos desafios de gestão dos nossos líderes à frente de responsabilidades regionais, diocesanas, paroquiais, comunitárias ou de pastorais, grupos, movimentos e serviços, apresento três importantes campos estratégicos a serem objeto de contínua atenção: as estratégias relacionais, organizacionais e pedagógicas ou formativas.

1Estratégias relacionais

A primeira e principal estratégia do serviço de liderança, sem dúvidas, é a capacidade de relacionamento. Um líder que tem dificuldade de relacionamento com os outros, está em grande desvantagem. O bom tratamento, marcado pela experiência da escuta, do diálogo, justiça, cordialidade, gentileza, capacidade de comunicação, atenção às pessoas, empatia, abrem muitas portas, estimulam a convergência e facilitam o fluxo do andamento dos compromissos dos liderados. Por outro lado, um líder, ao menos na área pastoral, que tem um estilo de relacionamento marcado pelo fechamento, indiferença às pessoas, frieza, grosseria, arrogância, prepotência, antipatia, insensibilidade dificilmente, logrará bons frutos no seu serviço

de líder. Isso vale para todas as dimensões da vida da sociedade.

Muitas vezes tais atitudes, nem sempre são por maldade, mas por falta de formação humana. Formação humana e liderança caminham juntas. A primeira dá condições para que a segunda aconteça.Dizia São Francisco de Sales: “pega-se mais moscas com uma gota de mel, do que com um barril de vinagre”. A frase nos alerta para atitudes desproporcionais, exageradas que promovem o desequilíbrio nas relações. Certo é que ternura e firmeza não podem faltar na liderança.

A capacidade de manter um bom relacionamento com todos, é na verdade, a condição básica para o bom êxito no serviço de liderança das pessoas. Quando isso não acontece, muitas vezes desonestamente, surge por parte dos liderados atitudes de indiferença, boicote, sabotagem, desvios, surdez etc. E dessa forma o serviço do líder fica atrofiado, com esforços em vão e solitário.

2Estratégias organizacionais

Além do relacionamento e da motivação, são de grande importância no serviço de liderança,o uso de uma série de possíveis instrumentos que muito contribuem para o bom êxito da missão recebida. Estamos falando da necessidade de um plano estratégico, projetos específicos, programação concreta. Planos e projetos são instrumentos que estimulam a convergência e, por

outro lado, visto que não brota da cabeça do líder, deve ser apresentado como missão institucional, evitando o personalismo. Outro bloco de estratégias organizacionais diz respeito à definição de comissões (ou GT, grupos de trabalho). Essa estratégia é importante porque é sinal de descentralização das responsabilidades. Recordemos que no deserto, diante do povo cansado, faminto e disperso, após o surgimento dos pães e dos peixes, Jesus orou, pediu ao povo para se sentar em grupos e delegou aos discípulos a tarefa da distribuição dos alimentos (cf. Mt 14,15-21). Isso é corresponsabilidade.

Mais ainda, na organização do serviço de liderança, também é muito importantea agenda de compromissos definidos, como reuniões (com pauta), avaliação de atividades e processos. Em geral, onde não há agenda de compromissos, há choque de atividades, confusão, dispersão.

3Estratégias pedagógicas e formativas

Este terceiro grupo de estratégias evidenciam a necessidade da preocupação com o processo de formação dos liderados, ou de modo particular, com os colaboradores mais próximos. Antes de tudo, é necessário considerar que no serviço eclesial não é bem-vindo o trabalho isolado. Quem lidera solitariamente, corre o perigo de desviar-se.

Tratando-se de

busca de objetivos comuns, é importante que o foco da formação dos liderados (ou comissões) seja a assimilação do projeto a ser executado, com suas metas, objetivos, estratégias, linhas de ação. O estudo conjunto contribui para o crescimento da corresponsabilidade. Trata-se da articulação de processo de assimilação do projeto a ser colocado em prática. Sem isso, em geral, o projeto é engavetado. A formação gera consciência e alimenta a memória dos ideais a serem vivenciados. A formação, estrategicamente, pode acontecer durante o processo de acompanhamento das atividades. Era assim que Jesus formava seus discípulos. Quando o líder não recorda continuamente os compromissos a serem assumidos, tende-se a se esquecer tudo. Além dessa formação ordinária, é importante que os líderes também se preocupem com a necessidade de assessoria; de pessoas competentes que possam ajudar na formação.

Enfim, dentro das estratégias formativas podemos considerar a importante experiência da oração, o aconselhamento espiritual, os sacramentos, a leitura orante da Palavra de Deus, retiros. Na estratégia espiritual está a força do bom ânimo que vem da oração. Não é pela espada e nem pela força dos braços que o líder garante vitórias, mas é pela força que vem de Deus (cf. Sl 44,3-4).À me-

dida que Moisés mantinha suas “mãos para o alto” (em estado de oração) os israelitas venciam; quando as abaixava, venciam os inimigos. Moisés nos é apresentado como o líder orante, muito mais do que aquele que batalhava(cf. Ex 17,8-13).A oração nos dá imunidade contra muitos males; é antídoto contra os venenos da alma, porque estimula a esperança, suscita otimismo e nos convida à perseverança no serviço.

PARA A REFLEXÃO PESSOAL:

1Por que é importante a sensibilidade estratégica para o líder?

2O que você entendeu sobre as estratégias relacionais?

3Por que podemos pensar na oração como importante estratégia?

Sensibilidade estratégica

5 BELÉM, DE 3 A 9 DE MARÇO DE 2023
MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)
A capacidade de manter um bom relacionamento com todos, é na verdade, a condição básica para o bom êxito no serviço de liderança das pessoas
A primeira e principal estratégia do serviço de liderança, sem dúvidas, é a capacidade de relacionamento

BELÉM, DE 3 A 9 DE MARÇO DE 2023

Podcast destaca Rede Nazaré de TELEVISÃO

A IMPORTÂNCIA da contribuição dos benfeitores para a comunicação da Igreja de Belém

ARede Nazaré de Televisão, veículo da Arquidiocese de Belém. foi tema do podcast de 24 de fevereiro na TV Nazaré, canal 30.

Conduzido pelo padre Wagner Maria, o programa recebeu o coordenador da TV, jornalista Marcos Valério Reis, e Marcos Aurélio de Oliveira, Diretor Administrativo e Financeiro da Fundação.

O programa destacou a retaguarda de produção e a extensa infraestrutura para levar ao ar uma programação qualificada, explanada pelo coordenador Marcos Valério.

O podcast tem como objetivo mostrar ao público o cotidiano da Fundação e o investinento das doações da Família Nazaré.

CONSELHOS para viver as três dimensões fundamentais da Quaresma

tir fome. Nós também não deveríamos nos assustarmos com a Quaresma, com o sentir fome, pois, através desse oferecimento, tal como promete o Senhor, podemos fazer com que nossa oração produza mais frutos”, detalhou.

O presbítero indicou que a oração é “ponto central” deste tempo de preparação para a Páscoa, entendendo a oração como “encontro pessoal com Deus”.

O padre, escritor e funcionário da Secretaria de Estado do Vaticano, mons. Florian Kolfhaus, compartilhou alguns conselhos para viver as três dimensões fundamentais da Quaresma: jejuar, rezar e dar esmola.

Em sua coluna publicada na Quaresma de 2017 em CNA Deutsh – agência alemã do Grupo ACI –, o sacerdote indicou que os cristãos “não somos mestres de ioga que devem realizar práticas ascéticas muito exigentes” nos 40 dias de preparação para a Páscoa.

Mas, pelo contrário, “somos discípulos de Je-

sus que devemos experimentar a pobreza espiritual e às vezes material, para deixar assim que o Senhor nos gratifique”.

1. JEJUM

Mons. Florian Kolfhaus explica que o jejum “não se trata apenas do que se refere à comida”, mas também da “renúncia à televisão, ao celular e ao rádio, deixar de usar o carro particular para usarmos transporte público”. No entanto, o sacerdote assegurou que absterse de alimentos tem um “significado especial” na Sagrada Escritura.

“Jesus mesmo jejuou 40 dias no deserto até sen-

Além disso, assegurou que o jejum “pode tomar diversas formas”, como uma só refeição forte e dois reforços pequenos (é a prescrição quaresmal da Igreja que a Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa), comer apenas pão e água (ou talvez frutas e verduras) ou esperar até à noite para fazer uma refeição forte.

“É claro que a renúncia das guloseimas e doces, do café e do álcool é oferecimento que faz bem à saúde corporal e que, às vezes, pode nos representar maior dor do que o jejum propriamente dito”, acrescentou.

2. ORAÇÃO

Por esse motivo, recomendou levantar-se 10 minutos antes para começar o dia com Deus em oração; visitar a cada dia, ao menos de forma breve, uma Igreja e adorar o Santíssimo; rezar o terço diariamente ou a Via Sacra nas sextas-feiras; e agradecer a Deus a cada dia, inclusive nos momentos difíceis.

Do mesmo modo, para estar mais bem preparados para rezar, convidou a colocar sobre a escrivaninha uma imagem de Jesus ou um crucifixo para ter o Senhor sempre presente; ler diariamente as Sagradas Escrituras memorizando versículos; e ler um bom livro espiritual antes de ir dormir.

“Quanto à ideia de esmola, entendemos as boas obras que fazemos pelos demais. A Quaresma é uma escola de amor ao próximo”, explica Monsenhor Kolfhaus.

Nesse sentido, exortou a fazer uma boa obra a cada dia. Por exemplo, rezando pelas vítimas das guerras e catástrofes naturais; dando esmola ao mendigo ou doando objetos que sejam importantes e valiosos.

Monsenhor Kolfhaus também se referiu à doação de tempo, ou seja, separar tempo no dia para conversar com algum vizinho, telefonar para antigos conhecidos, escrever cartas ou ser paciente com colegas de trabalho.

Oferecimentos ou mortificações

Segundo monsenhor Kolfhaus, Nosso Senhor Jesus, “que esteve sedento na Cruz, pode ser conso-

lado por nós, quando lhe oferecemos nosso amor, manifestando ao carregar nossa própria Cruz”.

“Não se trata de grandes sofrimentos ou dores, mas de grandes manifestações de amor. Mais importante do que a oferta em si são o amor e a confiança”, destacou.

O presbítero sustentou que durante esta Quaresma, os fiéis podem “carregar sua cruz” suportando pacientemente as doenças ou os problemas.

Indicou também que é possível ser criativo com os oferecimentos, por exemplo, não falar mal dos demais, tomar banho com água fria, renunciar a comidas ou bebidas de que gosta, subir as escadas em vez de usar o elevador.

Na vida religiosa, Monsenhor Kolfhaus destacou algumas opções, como fazer longos percursos rezando o terço, rezar de joelhos, rezar abrindo os braços ou fazer peregrinações curtas a pé.

RCC BELÉM realiza Encontro de Formação Arquidiocesano (EFA)

A Renovação Carismática Católica promove dias 11 e 12 de março o quinto Encontro de Formação Arquidiocesano (EFA. Baseado no fortalecimento de pilares, como: formação integral, convívio social e equilíbrio espiritual, o encontro agrega ações que contribuem com o desenvolvimento social, emocional e psicológico, oportunizando um bem-estar que reflete no meio social

e eclesial. Momento preparado para os servos dos diversos Grupos de Oração da Renovação Carismática Católica de Belém se encontrarem para serem formados e partilharem a missão de evangelizar a partir do Batismo no Espírito Santo, espalhando a cultura de pentecostes para todos. O evento é destinado à formação específica para os que exercem os Ministérios de Serviço (Pre-

gação, Música & Arte, intercessão, Ministério de Cura e Aconselhamento, Comunicação Social), Ministérios de Vida (Crianças e Adolescentes, Jovens, Ministério para as Famílias, Universidades Renovadas) e para a coordenação dos Grupos de Oração (Coordenador, Secretário, Tesoureiro).

INSCRIÇÕES

As inscrições podem ser feitas pela Internet ou com os coordenado-

res de grupos de oração através do site: https://www.e-inscricao. com/nucleodeformacaobeataelenaguerra/efa2023_ ou acesse o QRCode para obter mais informações.

ARQUIDIOCESE 6
3. ESMOLA
LUIZ ESTUMANO
n PADRE WAGNER (à direita) recebeu Marcos Valério e Marcos Aurélio no podcast sobre a TV Nazaré DIVULGAÇÃO

Padres empossados na Comunidade CAJU

PRIMEIRA vez que novos padres tomam posse desde o falecimento do fundador, Côn. Raul

AComunidade Católica Casa da Juventude (Caju) celebrou a posse dos novos reitor e vice-reitor da Reitoria Mãe da Divina Providência, os padres Idamor da Mota Júnior e Paulo João Ribeiro, respectivamente. A Caju, que no contexto da Igreja Católica é uma Reitoria, ou seja, está vinculada diretamente à Arquidiocese de Belém, e não a uma paróquia, realizou a cerimônia na Igreja São João Paulo II, no bairro da Pedreira, em Belém do Pará. A posse ocorreu durante Missa, no dia 23 de fevereiro, às 19h, na igreja São João Paulo II, presidida pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro.

Desde a criação da Reitoria, em 2008, os cargos eram até então ocupados pelo Cônego Raul Tavares de Sousa, que faleceu em setembro de 2022, e pelo Pe. Lucivaldo Corrêa, que atualmente está em missão no interior do Estado do Amazonas.

Paula Daniela Vieira, coordenadora geral da Caju, afirma que “as expectativas para esse novo tempo na história da comunidade são as melhores. Estamos vivendo um tempo de graça, um tempo que Deus nos presenteia com novas missões, novos desafios comunitários na evangelização dentro da Arquidiocese de Belém (e para além dela, através de nossos núcleos missionários e membros sentinelas). A gente acredita que com o pastoreio desses padres amigos, a gente vai conseguir avançar ainda mais nas nossas missões”, avalia.

REITORIA MÃE DA DIVINA PROVIDÊNCIA

Desde 2008, a Caju tornou-se a Reitoria Mãe da Divina Providência, por decreto assinado pelo então Arcebispo de Belém, Dom Orani João Tempesta. A Reitoria é uma forma de administração dentro da Igreja Católica, cuja atuação está sobre as pessoas que fazem parte dela, e não sobre uma determinada re-

gião, como é o caso das paróquias. Dessa forma, as missões realizadas pela comunidade abrangem seus integrantes e se estendem aos seus familiares e demais fiéis que participam de suas atividades e projetos de evangelização.

De acordo com a presidente do Conselho Pastoral da Caju, Heloisa Daou, por meio dessa organização, a comunidade passou a ter a possibilidade de administrar todos os sacramentos.

“Na época, a partir do entendimento de Dom Orani, já que não somos paróquia, era necessário que nos tornássemos uma reitoria para que pudéssemos ter autonomia de administrar todos os sacramentos” relembra Heloisa.

OS NOVOS PADRES À FRENTE DA CAJU

Nascido em Belém, Padre Idamor da Mota Júnior passou toda sua infância em Oriximiná, na região do Baixo Amazonas, no Pará. Retornando a Belém na juventude para concluir os estudos, decidiu ser oficial temporário do Exército Brasileiro e, posteriormente, cursou graduação em Processamento de Dados. Membro compromissado da Caju desde 2000, ingressou no seminário em 2003 e foi ordenado padre em 2008. Desde então, acumulou diversos serviços e missões na Igreja, como Diretor do Centro de Cultura e Formação Cristã (CCFC) da Arquidiocese de Belém e pároco da Paróquia São Sebastião na cidade de Apuí - Diocese de Humaitá, no Amazonas, onde esteve até 2022.

Para ele, é uma responsabilidade muito grande a nova missão que assume a partir da posse como reitor. “Ao mesmo tempo que é muito familiar para mim a vida da comunidade, eu vejo como uma grande responsabilidade, porque há muitas expectativas e o grande desafio é manter o foco naquilo que é a essência da Caju. É necessário

manter a fidelidade à obra que foi idealizada e construída primeiramente por Deus, mas por meio das mãos do nosso fundador, o Padre Raul”, comenta o sacerdote.

Pe. Idamor explica que, além de poder estar mais próximo dos membros da comunidade, os fiéis e a Igreja de Belém podem esperar desse novo tempo da Caju uma comunidade ainda mais atuante.

“Acho que meu papel nesse momento é fazer com que a Caju ganhe ainda mais relevância na Igreja de Belém através dos serviços que ela já presta, mas que podem ser ampliados ainda mais, sobretudo em setores que têm uma necessidade maior”, comenta.

Ao lado do Pe. Idamor estará também o Pe. Paulo João Ribeiro, como vice-reitor. Ele é baiano e foi ordenado sacerdote há 4 anos em Belém. Pertenceu à Comunidade Sementes do Verbo e atualmente é pároco da Paróquia Madre Teresa de Calcutá, localizada no conjunto Eduardo Angelim, em Belém.

Além do reitor e vice-reitor, a Comunidade Caju também conta com o apoio do Padre Claudio Pighin, responsável em acompanhar as formações desenvolvidas e realizadas pelos compromissados dessa comunidade.

FACULDADE CATÓLICA forma nova turma de teólogos

Muita alegria e emoção marcou a cerimônia de formatura dos concluintes do curso de Teologia, realizada no auditório da Faculdade Católica no dia 23 de fevereiro, em Ananindeua, região metropolitana de Belém. Ao todo a faculdade entregou 31 novos teólogos à sociedade durante a solenidade de outorga de colação grau.

A entrega dos diplomas aos formandos foi um dos momentos mais emocionantes muitos pais presentes

à solenidade, além dos representantes da Faculdade Católica e da Igreja de Belém.

A cerimônia teve início às 19h no auditório

Guará, mas foi precedida pela Santa Missa às 17h, presentes o Arcebispo Dom Alberto

Taveira Corrêa, o Bispo

Auxiliae, Dom Antônio de Assis Ribeiro, cônego Roberto Cavalli, Reitor do Seminário Pio X e cônego Vladian Alves, Reitor da Faculdade Católica. A Faculdade Católica de Belém (FAC-

BEL) foi fundada em 2016. Atualmente conta com os cursos de Filosofia e Teologia, com cerca de 300 alunos matriculados.

A instituição fica na rodovia BR 316, KM 6, complexo do Seminário Pio X, em Águas Lindas, Ananindeua, área da Região Metropolitana de Belém.

O curso organizado pela coordenação do curso de Teologia pode ser feito pelo público em geral como por pessoas vocacionadas da Arquidiocese.

7 ARQUIDIOCESE BELÉM, DE 3 A 9 DE MARÇO DE 2023
FOTOS: DIVULGAÇÃO
n POSSE foi durante Missa presidida pelo bispo Dom Antônio n CONCLUINTES do curso de Teologia da Faculdade Católica n PADRE Paulo João n PADRE Idamor n REITORES Padre Paulo João e padre Idamor saudando os fiéis

Um GUIA para a juventude viver a quaresma

PARA colaborar com a vivência espiritual das juventudes durante este período

Como de costume ao longo dos anos, para colaborar com a vivência espiritual das juventudes, a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) traz uma proposta para todos os jovens: o Meu Planner Quaresmal. Ele funciona como um guia diário para registrar a rotina do jovem nos dias da quaresma.

A proposta, segundo a Comissão, é “ajudar as juventudes do Brasil para uma vivência mais íntima neste tempo litúrgico que nos prepara para a Semana Santa e Páscoa e que nos estimula à conver-

são, à melhoria de nós mesmos, e isso não é possível sem revermos a qualidade das nossas relações fraternas”.

Dom Antônio de Assis Ribeiro, bispo auxiliar de Belém e membro da Comissão, convida os jovens para esse tempo favorável para conversão do coração para não caírem no individualismo, na violência, nos vícios e na indiferença aos outros.

“Assim como não existe verdadeiro amor a Deus sem o amor ao próximo, também não existe autêntica conversão sem nos educarmos para a fraternidade. A conversão profunda passa por um processo de educação de cada

NOTAS RÁPIDAS

MISSA PARA CASAIS NO ORATÓRIO

Animado pelo tema “Todo aquele que permanece no amor, permanece em Deus e Deus nele” (1 Jo 4,16) o Oratório Nossa Senhora das Graças, convida o povo de Deus, em especial, os casais, para refletir sobre o significado desta mensagem sagrada durante a Missa para os Casais. A celebração eucarística será no sábado, 4 de março, no Oratório, o qual está localizado em Belém, na avenida Doutor Freitas, 2531, bairro do Marco.

RÁDIO NAZARÉ

FM 91 .3 MHZ

um de nós como mudança de mentalidade que reorienta a nossa vida, que gera atitudes novas e promove o nosso desenvolvimento integral. Desejo-lhe uma Santa quaresma! Que seja um tempo caracterizado por um forte esforço em vista do crescimento pessoal para ser mais sereno e equilibrado consigo mesmo e mais humano para com os outros, sobretudo, para com os parentes, amigos e colegas de estudo ou trabalho”, exorta o bispo.

COMO FUNCIONA

“MEU PLANNER QUARESMAL” Ele está dividido em blocos que ajudam a

organizar as ações. Duas partes são reservadas para anotações para iniciar o dia e outro em seu término, chamados de “Manhã” e “Noite”, onde o jovem irá anotar o que fez o seu dia mais próximo de Deus e aos irmãos e seus agradecimentos. Outros três blocos são reservados à oração e reflexão. Há o local do jovem colocar suas intenções de oração do dia, qual passagem do Evangelho irá ler e o que esta lhe disse ao coração.

E como bônus “pequenos passos” diários, da Quarta-feira de Cinzas até a Missa na Ceia do Senhor (quinta-feira santa), com propósitos para que os jovens

CURSO BÍBLICO DE EXTENSÃO NA PAULINAS BELÉM

A Livraria Paulinas promove este mês a 7ª edição do curso “Visão global da Bíblia” a realizar-se em dois momentos, de março a junho, e de agosto a novembro, sempre no terceiro sábado do mês, das 8h às 13h. O curso tem vagas limitadas e perpassará dois anos (2023/2024) com direito a certificado de extensão universitária. Se você tem interesse em ler e entender a Bíblia, almeja trazer a mensagem da Bíblia para a Catequese, para a pastoral em que atua, para a vivência da sua família, pode aproveitar esta oportunidade. Para inscrições e mais informações, envie e-mail para irlourdesilva@gmail.com o pelo número (91) 9 8862-0089. A Paulinas fica na rua Santo Antônio, 278, Campina, em Belém.

consigam amar bem e melhor a Deus e aos outros. Baixe o ma-

terial e confira para colocar em prática na sua quaresma.

BOA DICA

n

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2023 PELA RÁDIO NAZARÉ

Durante a quaresma a Rádio Nazaré apresenta as quartasfeiras, de 1º a 29 de março, das 16h às 17h o Especial Campanha da Fraternidade 2023, com apresentação de Jota Cardoso e participação do presidente da

Cáritas Belém, Diácono Nonato Santos e Irmã Maria Rejiane da Mata Dias. Os ouvintes podem interagir durante a programação ao vivo, ligando para o número 4006-9211 ou pelo WhatsApp (91) 98814-0275.

TV NAZARÉ

CANAL 30.1

n ONDE BUSCAR DEUS? JUNTO AO CORAÇÃO! - PROGRAMA NA TV

O dinamismo da vida moderna impõe uma corrida cada vez mais intensa no cotidiano das pessoas. Opondo-se a essa realidade, a Rede Nazaré de Televisão, canal 30 - ou na sintonia da sua cidade - propõe ao seu

público um momento de espiritualidade juto ao Senhor. É o novo programa "Junto ao Coração", que estreia na segunda-feira, 6 de março, às 11h, apresentado pelo padre Vandilson Lima (foto). Sintonize e reze conosco!

PORTAL NAZARÉ

WWW. FUNDACAONAZARE. COM.BR

n FAÇA SUA DOAÇÃO PELO QR CODE OU PIX

Durante as transmissões pela TV Nazaré, Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com. br), e nossa página no Facebook.com/FNCBelem você pode contribuir para a evangelização pelos veículos de comunicação da Rede Nazaré através deste código QR CODE que aparecerá ao longo

da programação. É possível ainda fazer sua doação através da chave pix: 83369470/0001-54 (CNPJ), verifique o nome do favorecido que deverá aparecer : FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO, e em seguida envie o comprovante para nosso WhatsApp: (91)99315-5743.

n CARTA APOSTÓLICA TOTUM AMORIS ESTNo IV Centenário da morte de São Francisco de Sales Livro (PAULUS, R$ 9,50)

ACarta Apostólica Totum Amoris est: no IV centenário da morte de São Francisco de Sales tem como data de publicação a festa dos santos inocentes mártires (28 de dezembro de 2022). Nela, o santo padre delineia aspectos importantes da vida de São Francisco de Sales (1567-1622), bispo e doutor da Igreja, como sua intensa atividade pastoral e diplomática, num período conturbado da história da Igreja, sobretudo nas duas últimas décadas de sua vida, quando foi bispo exilado de Genebra. O papa também analisa aspectos fundamentais de seus escritos, extraídos principalmente do Tratado do amor de Deus e da Introdução à vida devota, popularmente conhecida como Filoteia.

n TEMPO DE DEUS - Uma reflexão para cada dia do ano Aldo Colombo, Livro (Paulinas, R$ 38,50)

Otempo é um dom de Deus para nosso amadurecimento, com o qual construímos a eternidade. Cuidar do tempo com carinho, unindo fé e vida, é obrigação de quem sabe que ele é breve, e é isso que nos ensina frei Aldo Colombo, nesta obra escrita com simplicidade e repleta de valores evangélicos. Pensado para ser uma companhia diária para o leitor, o livro traz, a cada página, um texto da Sagrada Escritura, seguido de uma reflexão e de uma frase consagrada. Entre os temas abordados estão a transitoriedade da vida, o amor de Deus, o valor do trabalho, a importância da educação e da formação moral das crianças, a necessidade de renovação e tantos outros que, assim como os diversos acontecimentos do dia a dia, levam-nos ao aperfeiçoamento.

IGREJA 8 BELÉM, DE 3 A 9 DE MARÇO DE 2023

Papa alerta para «TENTAÇÕES» do poder

Com informações agência Ecclesia. O Papa alertou para as “tentações” do poder e da desconfiança, que afetam a vida espiritual dos católicos.

“O apego às coisas, a desconfiança e a sede de poder são três tentações difundidas e perigosas que o demônio usa para nos separar do Pai e não nos fazer sentir como irmãos e irmãs entre nós, levando-nos à solidão e ao desespero”, disse, antes da recitação da oração do ângelus, no primeiro domingo da Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa.

Comentando a passagem do Evangelho de São Mateus (Mt 4, 1-11), lida nas igrejas de todo o mundo, nas celebrações dominicais, Francisco evocou a imagem de Jesus no deserto, “tentado pelo diabo”, aquele que “divide”.

“Jesus vence as tentações. Como? Evitando discutir com o diabo e respondendo com a Palavra de Deus”, assinalou.

O Papa repetiu, na sua intervenção, perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, no domingo, 26, que “com o diabo não se discute, com o diabo não

se dialoga”.

“A palavra divina é a resposta de Jesus à tentação do diabo”, acrescentou. Francisco recomendou aos católicos que recorram à Bíblia nas suas “lutas espirituais”.

A partir desta tarde, o Papa e os seus colaboradores iniciam os exercícios espirituais de Quaresma, semana dedicada à oração e reflexão.

Segundo nota divulgada pelo Vaticano, Francisco “convidou os cardeais residentes em Roma, os chefes de Dicastério e os superiores da Cúria Romana a viver de forma pessoal um

período de exercícios espirituais, suspendendo a atividade laboral e recolhendo-se em oração”, até 3 de março.

Pelo terceiro ano consecutivo, o habitual “retiro” de Quaresma do Papa e dos seus mais diretos colaboradores

vai decorrer de forma privada, sem deslocação à Casa do Divino Mestre, em Ariccia, arredores de Roma.

Os limites ÉTICOS no desenvolvimento da inteligência artificial

Com informações agência Ecclesia. O Papa advertiu para os limites éticos no desenvolvimento da inteligência artificial, com particular atenção ao chamado projeto “transhumanista”.

“O anúncio do nascimento próximo do chamado ‘pensamento híbrido’, resultado da hibridização do pensamento biológico e do não-biológico, que permitiria ao homem não ser suplantado pela Inteligência Artificial, levanta questões de grande relevância, tanto no plano ético quanto social”, referiu, num discurso entregue aos membros da Sociedade Max Planck para a Promoção da Ciência, recebida em audiência.

O texto, divulgado pela sala de imprensa da Santa Sé, adverte que “a fusão entre a capacidade cognitiva do homem e o poder computacional da máquina alteraria substancialmente a espécie homo sapiens”.

O Papa admite que, “para aqueles que se reconhecem no projeto transhumanista isto não é motivo de preocupação”.

“O mesmo não pode ser dito para aqueles que, por outro lado, estão empenhados em fazer avançar o projeto neo-humanista, segundo o qual a lacuna entre ação e inteligência não pode ser aceite”, acrescentou. Francisco considera que alguns avanças da

inteligência artificial colocam em causa a “intencionalidade”, ou seja, “a ética do agir”.

O Papa alertou ainda para a tentação de avaliar os avanços científicos em “termos puramente funcionais, como se tudo o que é possível fosse, por isso mesmo, eticamente lícito”.

“A Igreja nunca poderá aceitar tal posição, de cujas trágicas consequências já tivemos muitas provas”, assinalou.

Ainda no dia 23, o Vaticano apresentou os resultados da XXVIII Assembleia Geral da Academia Pontifícia para a Vida (APV), que decorreu de 20 a 22 de fevereiro de 2023, sobre o tema ‘Convergindo sobre a pessoa. Tec-

nologias Emergentes para o Bem Comum’.

D. Vincenzo Paglia, presidente da APV, recordou em conferência de imprensa o ‘Apelo de Roma’, assinado em fevereiro de 2020, para apelar à ética no mun-

do dos algoritmos.

“Pela primeira vez na história, o homem pode destruir-se a si mesmo: primeiro com a energia nuclear, depois com a crise ecológica e finalmente com as novas tecnologias.

É uma questão que envolve tanto a criação quanto a família humana e todo o planeta”, advertiu o arcebispo italiano, para quem “aqui está em jogo o humano, na sua radicalidade”.

CONVERSAS com o Papa ao longo dos dez anos de pontificado

Com informações agência Ecclesia. O Papa Francisco conversou sobre as questões mais importantes e urgentes da Igreja, ao longo dos 10 anos de pontificado, com os jornalistas Francesca Ambrogetti e Sergio Rubin, conversas a ser publicadas no livro ‘El Pastor’, na Argentina.

“Sim, faço política porque todos devem

fazer política. E o que é política? Um estilo de vida para a polis, para a cidade. O que eu não faço, nem a Igreja deve fazer, é política partidária. Mas o Evangelho tem uma dimensão política, que é a de transformar a mentalidade social, também religiosa, das pessoas”, O Papa explicou, sobre as relações Estado-Igreja, que defende “a laicida-

de do Estado, não o laicismo que, por exemplo, não permite imagens religiosas em espaços públicos”, e salientou que é necessário, como apontou João Paulo II, seguir uma “economia social de mercado”, lamentando que, “hoje, as finanças prevalecem e a riqueza é cada vez menos participativa”.

“O que todos podemos concordar é que a concentração de riqueza e a desigualdade aumentaram. E que há muitas pessoas a morrer de fome”, acrescentou.

Os jornalistas Francesca Ambrogetti, exresponsável da Agência Ansa na Argentina, e Sergio Rubin, do jornal ‘El Clarin’, no livro ‘El Pastor’ apresentam uma análise do magistério do Papa através das entrevistas periódicas que foram realizadas ao longo de 10 anos.

O cardeal argentino

Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, então com 76 anos, entrou para o Conclave de 2013, a 12 de março, e foi eleito no dia seguinte.

‘El Pastor’ tem 19

capítulos, 346 páginas, e no prólogo, o Papa reconhece que a “perseverança” é “uma virtude” dos jornalistas

Francesca Ambrogetti, ex-responsável da Agência Ansa no país

sul-americano, e Sergio Rubin, do jornal El Clarin, que já publicaram o ‘El jesuita’ (2010), onde deram destaque ao pensamento do cardeal arcebispo de Buenos Aires.

Jesus ensina-nos a rechaçar os ataques do diabo que, como diz o seu nome, quer provocar divisões, em nós, entre nós e Deus, entre nós e os outros. Como rechaçá-lo? Não discutindo com ele, mas opondo-lhe com fé a Palavra de Deus. #EvangelhodeHoje (Mt 4,1-11) (26 de fevereiro)

Durante a #Quaresma, somos chamados a responder ao dom de Deus, acolhendo a sua Palavra «viva e eficaz» (Heb 4, 12). A escuta assídua da #PalavradeDeus faz maturar uma pronta docilidade à sua ação, que torna fecunda a nossa vida. (25 de fevereiro)

Um ano atrás tinha início a absurda guerra contra a Ucrânia. Permaneçamos próximos ao martirizado povo ucraniano, que continua sofrendo, e perguntemo-nos: foi feito todo o possível para deter a guerra? A paz construída sobre escombros nunca será uma verdadeira vitória. (24 de fevereiro)

9 VATICANO BELÉM, DE 3 A 9 DE MARÇO DE 2023
“APEGO às coisas, desconfiança e a sede de poder são três tentações difundidas e perigosas"
FOTOS: DIVULGAÇÃO n PAPA cantes da oração do ângelus, no 1º domingo da Quaresma n PAPA em audiência com membros da Sociedade Max Planck

DE 3 A 9 DE MARÇO DE 2023

RESSIGNIFICANDO o dízimo no tempo quaresmal

Todos os anos, no tempo da Quaresma, somos desafiadosa seguir o chamado de Cristo para conquistar nosso lugar no Reino de Deus, nos esforçando e trilhando um caminho de busca pelo crescimento, pela vida de santidade, pela purificação; de verdadeira e sincera conversão.

Araújo jejum práticas cristãs penitenciais por que no Dízimo, em seu verdadeiro sentido, só pode ser alcançado quando vivenciamos com maior intensidade estes três pilares.

Há quem pense que não seria o momento de também refletirmos sobre o Dízimo e sobre nossas atitudes do nosso Ser Dizimista. Ledo engano é no tempo quaresmal que encontramos na oração, na caridade e no

Só nos tornaremos verdadeiros dizimistas se de fato entendermos que não basta separar um valor dos nossos ganhos mensais e entregar na Igreja, como ato robotizado, frio e sem sentido. É necessário esforço e determinação de nossa parte para dialogar com Deus e permitir que Ele veja a nossa realidade humana, nossas fragilidades para que se transforme

em lugar de encontro, pois leva-nos a reconhecer nossa necessidade de Deus. Todo esse desejo e propósito de mudar de vida nos fazem corajosose livres de desculpas para ressignificar o Amor a Deus, ao próximo, a nós mesmos e a Santa Igreja.

Que a graça vivenciada nesse tempo Quaresmal nos anime e fortaleça nossa fé para que prossigamos como cristãos, verdadeiros dizimistas conscientes de nossa responsabilidade em subsidiar a Igreja a fim de dar continuidade na missão Evangelizadora de Cristo.

Um olhar sobre a FOME a partir da multiplicação dos pães

Pela terceira vez a Campanha da Fraternidade, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, abordará o tema da fome para propor no tempo quaresmal de 2023 uma série de reflexões no âmbito da espiritualidade, objetivando a conscientização da sociedade para a necessidade de propor e executar trabalhos e iniciativas capazes de combater a insegurança alimentar. “Fraternidade e Fome” traz como lema e mote “Dai-lhes vós mesmo de comer”, citação bíblica retirada da cena do primeiro relato de multiplicação dos pães no Evangelho segundo Mateus.

Em Mt 14,16 vemos a circunstância na qual se encontram Jesus e os discípulos. Estando na Galileia, Jesus vai pregar no deserto, pois multidões o haviam seguido. Tendo curado os doentes, tomado por compaixão, ao final da tarde Jesus é orientado pelos que estão próximos dele a dispensar aquela multidão porque a noite caía e era necessário dispensar o povo para que cada um pudesse buscar o que comer, já que estavam em uma região remota onde não havia alimento disponível. Os discípulos de Jesus entendem ser melhor que aquele povo seja dispensado para que possa ir aos povoados em busca de comida para si.

Mas Jesus diz aos seus discípulos que não é preciso dispensar o povo e ordena “Dai-lhes vós mesmos de comer”.

n Por Edvando Barros “Trazei-os aqui!”. Tendo dito ao povo que se acomodasse, toma os pães e os peixes e elevando os olhos para o céu, pronuncia uma bênção. O texto bíblico narra que partindo os pães, Jesus os dá aos discípulos e estes distribuem ao povo ali amontoado. Lemos então que todos os presentes comeram e foram saciados, tendo inclusive sobrado comida, o que foi recolhido em doze cestos cheios dos pedaços que sobraram. A narrativa bíblica afirma que havia cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças. O primeiro aspecto que observamos nesta passagem evangélica é o de que frente à dura realidade da existência da fome, Jesus não ignora e nem permite que o seus discípulos o façam dispensando o povo. O segundo aspecto é o de que apesar da mensagem e do exemplo do Mestre, os seus ministros nem sempre tomam para si o cumprimento do modelo de Jesus. O terceiro aspecto é o da oração de Jesus que olhando para os céus profere uma bênção sobre aquele alimento. No contexto do Evangelho segundo Mateus, por vezes o Reino de Deus é referido como “Reino dos Céus”. Ao olhar para os céus, Cristo evoca a nova realidade do Reino de Deus, em que são felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.

Na iniciativa de tentar solucionar aquela situação, os discípulos conseguem encontrar apenas cinco pães e dois peixes, algo insuficiente para uma multidão de pessoas. No entanto, Jesus não deixa perder este pouco alimento que havia sido arrecadado e diz:

Ainda dentro desse ponto, recordamos que Jesus é o Messias e na tradição do Israel bíblico, a missão messiânica é caracterizada, dentre outros aspectos, pela incumbência de saciar a fome dos pobres, matar a fome dos necessitados e salvá-los.

Alguém poderá se perguntar: “Por que

Jesus não multiplicou as moedas?” Ora, para nós talvez seria muito mais fácil a multiplicação do dinheiro, para proporcionar o aumento da capacidade de adquirir alimentos, o que poderia solucionar o problema da fome. Mas com o acúmulo do dinheiro abre-se espaço também para a ganância, que não deixa abertura para a graça providente de Deus. A multiplicação dos pães quer servir como ensinamento para o leitor de todos os tempos, mostrando que Deus é providente, isto é, provê a cada um o que lhe é de direito. Nesta ideia, de dar a cada um aquilo que é de direito, consiste basicamente a noção de justiça na Bíblia. Através de seu gesto da milagrosa multiplicação dos pães, Jesus ensina que não devemos medir esforços para socorrer o necessitado e que até o mais simples gesto, quando tomado dentro da ótica do Reino de Deus, se torna abundante demonstração de serviço capaz de favorecer a vida. Como, então, um cristão pode agir diante da pobreza? Quando a pobreza, diferente da pobreza da vida religiosa, consiste na carência involuntária dos recursos necessários para o próprio sustento e para a garantia da vida, isto se caracteriza como uma calamidade, uma chaga aberta e inflamada na sociedade. A pobreza produz fome e a fome é um problema recorrente, principalmente em países com grandes desigualdades sociais. Para lidar com a própria pobreza, o cristão precisa estar ciente de que a busca por riqueza material não é a finalidade do seguimento de Jesus Cristo, bem como ser rico não significa precisamente que alguém seja mais

abençoado e querido por Deus do que outros que possuem menos recursos materiais. De todo modo, os cristãos são chamados a fazer o possível para libertar a si e sua família da pobreza, através do trabalho. Isto se dá inclusive em iniciativas de cooperação com outros indivíduos, lutando contra a superação de estruturas injustas, pois todos possuem o direito de acesso à propriedade e à iniciativa em vista de garantir o sustento e o progresso de si e de sua família.

Diante da pobreza alheia, os cristãos têm a motivação para fazerem o que for possível no sentido de ajudar a aliviar o sofrimento dos outros. A Igreja sempre incentivou o exercício da caridade, traduzida nas chamadas Obras de Misericórdia, espirituais e corporais. Entre elas está a missão de dar de comer a quem tem fome, e de dar de beber a quem tem sede, por exemplo, estas duas dentro das obras de misericórdia corporais. Em suma, todos são convidados a exercer isto livremente, conforme as próprias possibilidades, de modo que ninguém deve se sentir sobrecarregado.

Contudo, o auxílio mais efetivo é aquele que ajuda o indivíduo mais carente a superar a sua condição de fragilidade socioeconômica, como

a garantia de acesso a oportunidades de trabalho ou a formação qualificada, por exemplo. A superação da dura realidade da fome passa pela efetivação de iniciativas como essas que visam promover o ser humano de verdade, garantindo a possibilidade de o próprio indivíduo começar a realizar a sua própria libertação da pobreza. O tema da fome, trazido novamente à lupa pela Campanha da Fraternidade, suscita muitas discussões e reflexões, porque todos os componentes da sociedade são influenciados direta ou indiretamente pelo aumento da pobre-

za e pelo acirramento da condição de fragilidade alimentar de tantas famílias carentes frente ao desemprego e a falta de acesso à educação. A Igreja, como sinal do Reino em meio à humanidade também não pode ficar indiferente à realidade do povo. Portanto, ela apresenta propostas, além do seu testemunho e práxis pastoral, que servem de incentivo e exemplo para iniciativas no âmbito da elaboração e aplicação de políticas públicas de garantia dos direitos básicos previstos pela Constituição Federal de 1988 e em concordância com a ética cristã.

EM NAZARÉ 10 BELÉM,

FAMÍLIA NAZARÉ

GRATIDÃO pela vida do benfeitor da Igreja de Belém

PARÓQUIA João Paulo II rezou pela Família Nazaré, que contribui com a Fundação Nazaré de Comunicação

AArquidiocese celebrou dia 24 de fevereiro, mais uma vez, sua gratidão a Deus pela Família Nazaré, durante a Missa semanal pelos benfeitores que contribuem com a manutenção da comunicação da Igreja de Belém – a Fundação Nazaré, onde funciona toda a mídia arquidiocesana. A Eucaristia foi presidida pelo padre Paulo Oliveira, pároco da Paróquia São João Paulo II, localizada no bairro do Souza. O celebrante estava acompanhado de um grupode paroquianos que animaram a liturgia.

Um convite para que o povo de Deus observe todos os seus atos e exercícios de piedade quaresmal, para que se aproxime de Deus e do seu próximo, assim como fazer uma reflexão sobre qual o jejum que agrada a Deus foi a temática da celebração. “Jesus nos convida a voltar nosso coração para o próximo, ter domínio sobre nós mesmos em nossas vidas para que sejamos agradáveis a Deus. Peçamos ao Senhor que nos mostre nossos caminhos e nos ensine as vossas veredas, sendo fiéis testemunhas do amor de Deus pela humanidade’, lia-se no comentário inicial.

“Chegamos à Quaresma e este é o tempo propício a essa meditação e para buscar essa conversão para colocarmos nossas vidas em conformidade com os desejos e melhores planos do Senhor para nós. Busquemos em Deus, a verdadeira alegria de amar a nós mesmos e aos nossos irmãos. De que adiantam jejuns e sacrifícios, se não somos capazes de amar plena-

mente a nós e também o nosso próximo, como nos ensina o Senhor”, meditou o padre Paulo com os fiéis.

Padre Paulo saudou os telespectadores e falou de sua “alegria em estarmos reunidos hoje aqui como a Igreja São João Paulo II para rezar pela Família Nazaré, estar juntos com os nossos benfeitores que tão generosamente contribuem com a obra de Deus através da Fundação Nazaré de Comunicação. Que o Senhor possa

n CELEBRANTE padre Paulo com paroquianos que animaram a liturgia

abençoar vocês.”

A MISSA

A Santa Missa pelos benfeitores acontece nas sextas-feiras, às 16h, na Capela Nossa Senhora de Nazaré, no térreo da Fundação Nazaré de Comunicação (FNC), situada na avenida Governador José Malcher, 915, bairro de Nazaré. A celebração eucarística é transmitida ao vivo pela Rede Nazaré de Televisão, canal 30, e retransmiti-

do em tempo real pela Rádio Nazaré FM, Portal Nazaré e redes sociais. As celebrações pelos benfeitores acontecem com a participação de membros do clero arquidiocesano e das forças vivas das comunidades diocesanas, dedicadas ao Sagrado Coração de Jesus, com orações em intenção das pessoas de boa vontade que ajudam a evangelização da Arquidiocese de Belém através dos seus meios de Comunicação.

n A MISSA é semanal

NOSSOS ANIVERSARIANTES

Alyssangela Souza Palmerim

Rita Lee Sena Coelho

n PAROQUIANOS participaram da celebração-

Cleonice Fernandes Oliveira

Francisca Fortunata Favacho dos Santos

Waldemir Barbosa Guimarães

Maria de Jesus Cordeiro Bentes

José Pantoja dos Prazeres

Maria Rosalina Faria Gonçalves

Raimunda de Castro Alvarenga

Ana Maria Dantas de Carvalho

Márcia Maria Dantas de Carvalho

Everaldo Pedro Lobato de Moraes

Maria do Rosário Cavalcante Carvalho Lourenço

Eliana Farias de Moraes

Luciane Solon de Souza

Raimunda do Vale Lucas

Maria Helena Duarte Brito

Eudocia Sales de Lima

Maria Cilda Moreira Maués

Hermínia dos Santos Rodrigues Trindade

Rosalice Bordalo Pantoja

Zuleide Nascimento de Souza

Rita de Cássia Guerreiro Martins

Leonilde dos Santos Rosa

Maria de Nazaré dos Santos Moura

Maria De Guadalupe Leal Bittencourt

Giorge Simonet Junior

Eliane Maria Mota De Oliveira

Antonio Marcos Costa De Freitas

Elder Anderson Santos Sousa

Francisca Silbene Cunha Da Silva

Neuza Santiago da Silva

Magnólia da Silva de Souza

Márcia Maria Augusta Moraes

Helia Lima Lopes Rabelo

Vanessa Pereira de Souza Chagas

Gilson Rufino Gonçalves Filho

Jose Carlos da Silva Barroso

Maria Lucia Lopes Barreto

Antonio Raiol Ferreira

Alexandre da Costa Linhares

Edna Maria Fonseca da Cruz

Renilda das Graças Bezerra Falcão

Rosilda Lima de Souza

João Roberto Pinheiro dos Santos

Maria Izabel de Souza Melo

Ana Marta Costa Elarrat

Cleiton Almeida de Souza

Maria Franciscleuma Coutinho de Araújo

Maria José Santos Nunes

Maria José Simões

Álvaro Alves da Cruz

Maria Luiza Teixeira Alves

José de Ribamar Cardoso da Silva

Edinalva Barroso da Silva Nery

Alda Maria de Pinho Couto

Valdenora Santiago da Gama

Emelina de Lima Ribeiro

Ubiratan de Souza Dias

Maria de Jesus Benjamim da Silva

Rosa Maria de Deus S. Monteiro

Francisco Nelson Belarmino

André Guerreiro Milhomem de Sousa

Izabela Carolina Monteiro Freitas Magalhães

Zilvandro Menezes Mendes

Maria Iolanda Leão Pimentel

n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS

Lindalva Augusto Nascimento

Raimundo Francisco Soares Gregório

Jandira Oliveira Aragão

Cleide Conceição Gonçalves Jennings

Maria Carmem Raiol de Souza

Francisca da Silva Cardoso

Marluce Guerreiro Milhomem de Souza

Francisco Damião da Silva Neto

Marcio José Duarte Maciel

Iran Carlos de Oliveira Lima

Heliana Maria Silva Brasil

03/03 – Diác. Manoel Arthur Siqueira Monteiro

04/03 – Côn. José Luiz Alves Fernandes

04/03 – Diác. Pasqualino Santos Vaz Vigilante

06/03 – Diác. Gilson Rufino Gonçalves Filho

08/03 – Pe. Enio Roberto Biasi

08/03 – Diác. Ubiratan de Souza Dias

09/03 – Diác. Francisco Damião da Silva Neto

09/03 – Diác. Raimundo Jorge Santos de Matos

n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS

08/03 – Pe. Benedito Lopes de Campos

11 FUNDAÇÃO NAZARÉ BELÉM, DE 3 A 9 DE MARÇO DE 2023 PORTAL NAZARE
FRAME TV NAZARÉ FRAME TV NAZARÉ

BELÉM, DE 3 A 9 DE MARÇO DE 2023

Belém abre a CAMPANHA da Fraternidade

Afome foi tema das reflexões centrais da cerimônia de abertura da Campanha da Fraternidade 2023 na Sé Catedral, com Santa Missa no sábado, 25 de fevereiro, às 8h30, presidida por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém, concelebrada pelo Mons. Paulo Andreolli, Bispo nomeado e pelo clero arquidiocesano, celebração transmitida pelos meios de comunicação arquidiocesanos: TV Nazaré Canal, 30.1, Rádio Nazaré – FM 91.3, Portal Nazaré e redes sociais.

“Fraternidade e fome” é o tema da campanha que tem como lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16) para abordar com a sociedade a necessidade de mais de 33 milhões de pessoas em situação de fome no Brasil, de acordo com a Rede Brasileira de Pesquisa em Sobe-

rania e Segurança Alimentar e Nutricional, um flagelo que deve ser vivenciado à luz do evangelho de Cristo.

A celebração na Catedral acolheu os fiéis das oito Regiões Episcopais e representantes das Pastorais, Movimentos e Novas Comunidades para juntos refletirem como objetivo de despertar o espírito de caridade e de compromisso que deve estar presente em todos que querem ser discípulos de Jesus.

A CF é um modo de a Igreja celebrar o tempo da Quaresma no Brasil, com oração, jejum e caridade associados à reflexão e ação sobre um tema específico, como expressão de comunhão, conversão e partilha, despertando o espírito cristão e comunitário na busca do bem comum; educa para a vida em fraternidade e renova a consciência da responsabilidade de todos pe-

la ação evangelizadora, em vista de uma sociedade de irmãos.

FORMAÇÃO

O estudo preparatório para a CF 2023 ocorreu no dia 11 de fevereiro na Arquidiocese de Belém, por meio da Coordenação de Pastoral, para formar agentes multiplicadores para a realização de atividades e gestos concretos, tanto no âmbito paroquial como em nível da Arquidiocese, como expressão concreta do compromisso para o alcançar o objetivo.

O material da campanha pode ser acessado pelo link (https:// campanhas.cnbb.org. br/pastas/cf-2023).

PROGRAMAÇÃO

NO BRASIL

A Campanha da Fraternidade foi lançada na Basílica de Aparecida (SP), dia 26, durante a Missa das 8h, presidida por Dom Walmor Oliveira

de Azevedo, Arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A Eucaristia foi concelebrada por Dom Joel Portella Amado, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, e pelo Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes.

MENSAGEM DO PAPA

Durante a cerimônia, a mensagem que o Papa Francisco enviou ao Brasil por ocasião da Campanha da Fraternidade, mantendo a tradição dos papas,

A CAMPANHA

O Brasil voltou a aparecer no Mapa da Fome das Organizações das Nações Unidas (ONU). Passados dez anos, mais de 33 milhões de pessoas estão em situação de fome, emergência que fez com que a CNBB realizasse uma Campanha da Fra-

foi lida. O Santo Padre convoca todos a considerar a fome como referência para reflexão, e que a Campanha da Fraternidade deste ano propõe aos fiéis um caminho de conversão, para não ceder à cultura da indiferença frente ao sofrimento humano.

“Confiando estes votos aos cuidados de Nossa Senhora Aparecida e como penhor de abundantes graças celestes que auxiliem as iniciativas nascidas a partir da Campanha da Fraternidade, concedo de bom grado a todos os filhos e filhas

ternidade com esse tema, pela terceira vez. O tema foi trabalhado em 1975, com o lema “Repartir o pão”, e em 1985, “Pão para quem tem fome”.

A entidade quer estimular a reflexão da sociedade sobre o tema, buscando incentivar e

COLETA DA SOLIDARIEDADE

Gesto concreto da Campanha, a Coleta Nacional da Solidariedade, acontece em todas as comunidades do Brasil, no Domingo de Ramos. Em 2023, a Coleta será realizada no dia 2 de abril. Do total arrecadado, as dioceses enviam 40% ao Fundo Nacional de Solidarie-

da querida nação brasileira, de modo especial àqueles que se empenham incansável- mente para que ninguém passe fome, a Bênção Apostólica, pedindo que continuem a rezar por mim”.

A Imprensa, recebida pelos representantes da CNBB, soube dos detalhes da campanha pelos bispos, subsecretário-adjunto geral da CNBB, padre Patriky Samuel Batista, o assessor do Setor de Campanhas da CNBB, padre Jean Poul Hansen, e pelo assessor político da entidade, padre Paulo Renato.

fomentar diversas iniciativas em todo o país para minimizar os impactos dessa grave realidade para o povo, e propõe à Igreja e a todos os homens e mulheres de boa vontade, pela 60ª vez, desde 1964, a Campanha da Fraternidade.

dade (FNS), gerido pela CNBB, ação responsável pelo atendimento a projetos sociais em todo território brasileiro. A outra parte, 60%, permanece nas dioceses para atender projetos locais, pelos respectivos Fundos Diocesanos de Solidariedade (FDS).

IGREJA 12
“DAI-LHES vós mesmos de comer” (Mt 14,16)
FOTOS: LUIZ ESTUMANO
n SANTA MISSA presidida por Dom Alberto, Arcebispo Metropolitano n CLERO arquidiocesano participando da celebração na Catedral n A CELEBRAÇÃO na Catedral acolheu fiéis de diversas paróquias n FORMAÇÃO para Campanha da Fraternidade no Centro de Cultura n MONSENHOR Paulo Andreolli e demais lideranças durante a formação DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

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