EU CONFIO EM VÓS JESUS, EU CONFIO EM VÓS
Missas pela FAMÍLIA NAZARÉ
Após a Semana Santa, a Missa em Ação de Graças pelos benfeitores da Fundação Nazaré é retomada na sexta-feira, 5. PÁG. 11
Cobertura da SEMANA SANTA
Recordação dos eventos da Semana Santa: paróquias e áreas missionárias revivem a Paixão de Cristo. NESTA EDIÇÃO
Festa da MISERICÓRDIA
Desde
MISSAS abrem celebrações da Quinta-feira Santa
RENOVAÇÃO dos votos sacerdotais, benção dos óleos e rito do lava pés marcam a data
ASemana Santa na Arquidiocese de Belém contou com a participação do povo de Deus nas 104 paróquias, e na Igreja Mãe, a Sé Catedral, que acolheu celebrações solenes presididas pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Alberto Taveira Corrêa. A primeira na Quinta-feira Santa, 28 de março, foi a Missa do Crisma, precedida da Oração das Laudes, às 7h. A celebração
eucarística aconteceu em seguida, às 8h, celebrando a renovação dos compromissos sacerdotais e a bênção dos Óleos Santos.
CEIA DO SENHOR
A segunda celebração foi às 18h. Dom Alberto, iniciando a Missa, convidou o povo de Deus para viver plenamente os eventos religiosos na Arquidiocese de Belém. Nesta celebração,
duas verdades sublimes para a Igreja foram recordadas: a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio.
A Missa da Ceia do Senhor inclui o rito do lava pés, realizada em todas as paróquias. Na Catedral, o Arcebispo Dom Alberto celebrou “com gratidão a Deus por poder fazer este gesto, o mesmo que Jesus fez, como selo da humildade, maior exemplo que Jesus".
SANTA MISSA DO CRISMA E BENÇÃO DOS SANTOS ÓLEOS - CATEDRAL DE BELÉM
MISSA DA CEIA DO SENHOR - RITO DO LAVA PÉS - CATEDRAL DE BELÉM
Para alcançar a MISERICÓRDIA de Deus
Neste final de semana celebramos com a Igreja o Segundo Domingo da Páscoa, o Domingo da Misericórdia. Importante observar, desde já, que a misericórdia não é uma montanha a ser escalada com méritos e esforços de nossa parte, pelo que dizemos “alcançar” de forma positivamente provocante, para tomarmos consciência daquilo que é esta extraordinária e sobrenatural experiência, destinada, inclusive a transformar-nos em seus apóstolos pelo mundo afora.
Começamos nossa reflexão com um canto que ressoa por todo o nosso país nestes dias
Neste final de semana celebramos com a Igreja o Segundo Domingo da Páscoa, o Domingo da Misericórdia
pascais: “Por sua morte, a morte viu o fim, do sangue derramado a vida renasceu. Seu pé ferido nova estrada abriu e neste homem, o homem enfim se descobriu! Meu coração me diz: o amor me amou e se entregou por mim, Jesus ressuscitou! Passou a escuridão, o sol nasceu, a vida triunfou, Jesus ressuscitou! ‘Jesus me amou e se entregou por mim’, os homens todos podem o mesmo repetir. Não temeremos mais a morte e a dor, o coração humano em Cristo descansou”. Trata-se de uma estrada de mão dupla!
Quem começa é Deus! A Misericórdia desce do alto, não vem de nós: “Deus, rico em misericórdia, pelo imenso amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos por causa dos nossos pecados, deunos a vida com Cristo. É por graça que fostes salvos!” (Ef 2,4). O caminho começa no alto, do íntimo da vida da Trindade, por livre iniciativa de Deus, que envia seu Filho amado,
assumindo a condição de servo, feito obediente até a morte de Cruz, para resgatar os que foram escravizados pelo pecado, todos nós! Assim, o primeiro movimento a ser assumido é da total e irrestrita abertura do coração à iniciativa misericordiosa de Deus. Primeira estação na estrada da Misericórdia! E aqui cabe um anúncio: Ninguém é excluído, independentemente de sua história de falhas ou pecados. Sintam-se todos bem vindos na estrada e na casa da Misericórdia de Deus. Estando tantas vezes com as portas do coração e das casas fechadas (cf. Jo 20,19-31) por nos sentirmos frágeis e medrosos como os discípulos, é hora de tomar conhecimento de que não existem histórias machucadas, depressões, cicatrizes, traumas, crises pessoais, listas de pecados, brigas com Deus e com os outros, confusões na família ou na Paróquia, dúvidas, nada disso impede de ouvir a saudação do Ressuscitado: “A paz esteja convosco!” Este é o segundo passo na estrada para alcançar a misericórdia de Deus, a segunda estação nesta estrada maravilhosa, até porque ele nos conhece, podendo penetrar até o âmago mais profundo de nossa história pessoal, inclusive e de modo especial os nossos pecados, numa viagem amorosa na qual ele já traz empunhada a bandeira do perdão, com a Cruz gloriosa, semelhante àquela que muitos artistas representaram na figura do Ressuscitado.
Abrir os olhos para ver as mãos feridas e o
lado de Jesus é o terceiro passo! “Por suas santas chagas, suas chagas gloriosas, o Cristo Senhor nos proteja e nos guarde. Amém!” Assim ouvimos no início da Vigília Pascal. Jesus rezou assim pelos seus discípulos: “Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Eu não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Consagraos pela verdade: a tua palavra é a verdade” (Jo 17,14-17). Os discípulos de todos os tempos devem reconhecer as chagas de Jesus e também de seu Corpo Místico que é a Igreja sem se escandalizarem. Não somos vacinados contra os problemas, os desafios e as lutas, mas tudo enfrentamos com a coragem da fé. Já aprendemos que “amar a Deus consiste nisto: que observemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados, pois todo aquele que foi gerado de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé. Quem é o vencedor do mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus? (1 Jo 5,3-5). Na fé, saibamos dar nome a todas as dores físicas, emocionais, psicológicas e espirituais, transformando em amor, unidos a Cristo. E até ouvimos de novo: “A paz esteja convosco!” (Jo 20,21)
Quarto passo: o sopro do Espírito Santo sobre a Igreja é que lhe garante as forças necessárias. Ele tirou de dentro de si a própria força e po-
der! A missão do Filho amado do Pai, com suas chagas gloriosas, é agora entregue aos Apóstolos reunidos e, neles, à Igreja: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, lhes serão retidos” (Jo 20,23). De nossa parte, nasça a absoluta confiança no Sacramento do Perdão e da Reconciliação, fonte inesgotável da Misericórdia. Somos tomados pelas mãos de Jesus Misericordioso e conduzidos à Confissão! Nenhum medo, nenhum fingimento ou mentira, mas abertura total do coração para alcançar a misericórdia, que já estava disponível para cada um de nós no desígnio infinito do amor de Deus.
Entretanto, sabemos que Tomé nos representa, e com ele damos o quinto um passo! É que não somos perfeitos, temos dificuldades para aceitar o testemunho dado pelos outros, ficamos por fora, quando nosso lugar é estar no dia do Senhor no lugar certo da Celebração Eucarística, e daí por diante. Também nossas dúvidas são acolhidas no mar da misericórdia de Deus. É necessário ser honestos, perguntar,
querer saber, reconhecer-se frágil diante das palavras dos outros, para depois ter coragem, na semana seguinte, de dizer “Meu Senhor e meu Deus”. Talvez Tomé tenha nos ajudado mais do que os outros, porque estes também viram! (Jo 20,24-29) E chegamos ao final da Jornada da Misericórdia, o sexto passo, acolhendo com santo orgulho nossa participação na narrativa do Evangelho: “Bemaventurados os que não viram, e creram!”. Experimentemos a alegria de sentirmo-nos inscritos nos muitos livros e narrativas escritos no correr na história, com os sinais que Jesus continua a realizar na história do mundo, até que ele volte. O sétimo passo, é o mergulho na vida da Trindade, a perfeição, a misericórdia realizada! É a Primeira Carta de São João que nos assegura: “Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos! Se o mundo não nos conhece, é porque não conheceu o Pai. Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Jesus se
manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é” (1 Jo 3,1-2).
Importante observar, desde já, que a misericórdia não é uma montanha a ser escalada com méritos e esforços de nossa parte, pelo que dizemos
“alcançar”
de forma positivamente provocante
UPE. HELIO FRONCZAK
heliofronczak@gmail.com
IMAGEM E MENSAGEM
O melhor livro: a Bíblia Sagrada
ma professora entrega a um jovem estudante um livro. É a Bíblia Sagrada. Esta entrega simboliza a transmissão de um legado espiritual e moral que tem atravessado gerações.
A imagem representa um momento de iniciação, um convite para uma jornada que vai além do acadêmico, mergulhando no espiritual e no existencial. A Bíblia, neste contexto, é apresentada como uma chave para compreender não apenas o mundo ao nosso redor, mas também as profundezas de nossa própria alma.
Esta cena nos leva a pensar sobre a importância da orientação às novas gerações. Todos nós preci-
samos de mentores em nossa jornada espiritual e intelectual, pois são eles que nos ajudam a navegar pelos textos sagrados, a interpretar seus ensinamentos, e a aplicar suas lições em nossa vida diária.
A escolha da Bíblia como o livro entregue pelo educador ao aluno ressalta a relevância da sabedoria antiga em nosso mundo moderno. Em uma era dominada pela tecnologia e pela informação instantânea, a Bíblia nos oferece, em meio à efemeridade da vida moderna, verdades eternas que podem nos orientar e inspirar nosso presente e futuro. Acolher a Bíblia também simboliza a confiança na capacidade do jovem de buscar e encontrar respostas para
as grandes questões da vida dentro de suas páginas. É um reconhecimento de que, apesar das inúmeras fontes de informação disponíveis hoje, há uma sabedoria profunda e atemporal na Bíblia que continua relevante e transformadora. Esta cena nos faz ponderar sobre o papel da educação e da religião em nossa sociedade. Ela sugere que a verdadeira educação vai além do ensino de fatos e habilidades técnicas; inclui o cultivo do caráter, a busca por significado e a conexão com o transcendente. A professora, ao entregar a Bíblia ao jovem, está abrindo uma porta para a compreensão de que, em nossas mãos, temos não apenas um livro, mas um convite para explorar as dimensões mais pro-
fundas da existência humana.
A imagem da professora e do aluno, unidos pela entrega de um livro tão significativo quanto a Bíblia, torna-se um poderoso lembrete do valor da sabedoria, da orientação e da busca incessante pelo conhecimento verdadeiro que dá sentido e significado para nossa vida.
PE. ANTÔNIO MATTIUZ, CSJ
(antoniomattiuz@gmail.com)
Tribunais da igreja e competência (23)
Para fazer justiça, a Igreja tem 3 tipos de Tribunais: - Tribunal de 1ª Instância: é aquele que recebe o libelo (pedido), inicia o processo, recolhe provas e profere a 1ª sentença. Ele pode ser diocesano, interdiocesano ou regional.
- Tribunal de 2ª Instância: é aquele que reexamina o processo da 1ª Instância. Ele pode confirmar a sentença,
rejeitá-la ou proferir outra. Ele pode exigir outras provas. Em Belém temos o Tribunal Metropolitano da Apelação para os Tribunais do Pará e do Amapá. Se a sentença da 1ª e da 2ª Instância coincidem, o processo acaba. Mas se forem divergentes, quem quiser pode apelar à 3.ª Instância. - Rota Romana é o tribunal da 3ª e última Instân-
cia. O que ele decide está decidido. Quem se sentir injustiçado pelo tribunal de 2ª Instância pode recorrer à Rota Romana, mas deverá arcar com os custos.
Em cada Tribunal atuam 5 pessoas especializadas, geralmente mestres ou doutores em Direito Canônico, competentes, sérias, honestas, aprovadas pelo Bispo e homologadas por Roma. São 3 juízes,
um Defensor do Vínculo e um Notário. Na 3ª Instância atuam de 3 a 9 juízes.
Quem quiser pode contratar um advogado canônico, com formação e competência canônicas e não advogado civil.
Para alguém ser nomeado advogado canônico precisa ser mestre ou doutor em Direito canônico, honesto, apresentado pelo pároco, nomeado pelo Bispo e homologado por Roma.
Nas causas matrimoniais o advogado é facultativo. Já na defesa de menores ou portadores de deficiências mentais, o advogado é obrigatório.
Para o Processo Mais Breve perante o Bispo, algum
juiz pode ser dispensado de títulos acadêmicos canônicos, mas deve ser competente.
Os que atuam nos Tribunais canônicos são pagos e também para isso há Custas Processuais a serem pagas por quem busca esse serviço.
Para cobrir as despesas de pessoal e de expediente, o Tribunal de Belém costuma cobrar dois salários mínimos em parcelas. Os mais pobres pagam menos e os mais abastados podem pagar mais para compensar o que os pobres não podem pagar. É justo que Paróquias ajudem seus paroquianos pobres a pagar as custas, pois quem pede a nulidade são seus paroquianos praticantes.
A)Texto:Jo20,19-31
Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)
PADRE ROMEU FERREIRA HOMILIA DOMINICAL
19Ao anoitecer daquele dia o primeiro da semana, estando fechadas, ..., onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, ... disse: “A paz esteja convosco”. 20Depois... mostroulhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. 21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E, depois... soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados,
Cor: Branco
eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”. 24Tomé, chamado Dídimo, ... não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe...: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, ... e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”. 26Oito dias depois... Estando fechadas as portas, Jesus entrou, ... e disse: “A paz esteja convosco”. 27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha
as minhas mãos... E não sejas incrédulo...”. 28 Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!”. 29Jesus lhe disse: “Acreditaste porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!” 30Jesus realizou muitos outros sinais... que não estão escritos neste livro. 31Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e... crendo, tenhais a vida em seu nome.
B) COMENTÁRIO “Ao anoitecer”. Esta expressão está ligada
LITURGIA
05/04 – SEXTA-FEIRA
1ª Leitura - At 4,1-12
Salmo - Sl 117 (118),1-2.4.22-27a
Evangelho - Jo 21,1-14
06/04 – SÁBADO
Cor: Branco
1º LeituraAt 4,13-21
Rm 6,3-11
Sl 117 (118),1.14-15.16ab-18-21
Evangelho: Mc 16,9-15
07/04 – DOMINGO
Cor: Branco
1ª Leitura - At 4,32-35
Salmo Sl 117 (118),2-4.16ab-18.22-24
2ª Leitura - 1Jo 5,1-6
Evangelho - Jo 20,19-31
08/04 - SEGUNDA-FEIRA
Cor: Branco
1ª Leitura - Is 7,10-14;8,10
Salmo - Sl 39 (40),7-8a.8b-9-11
2ª leitura - Hb 10,4-10
Evangelho - Lc 1,26-38
ao momento pascal original (Ex 12,6). Deus indica quando seja: no exato ângulo entre o dia e a noite, para a celebração da Páscoa. Algumas bíblias traduzem: “ao por do sol”, “ao crepúsculo”, e uma espanhola diz “entre duas luzes”. Esta última aponta à “terra santa”, no monte Garizim, pois de lá, se pode ver (no mês de “Nissan” /março-abril/) às vésperas da lua cheia) o sol e a lua ao mesmo tempo, exatamente “ao anoitecer”. As “duas luzes” são como os dois
09/04 – TERÇA-FEIRA
Cor: Branco
1ª Leitura - At 4,32-37
Salmo - Sl 92 (93),1ab.1c-2.5
Evangelho - Jo 3,7b-15
10/04 – QUARTA-FEIRA
Cor: Branco
1ª Leitura - At 5,17-26
Salmo - Sl 33 (34),2-9
Evangelho - Jo 3,16-21
olhos da criação (Gn 1,16) contemplando o gesto cultual maior, do homem a Deus. E foi neste momento pascal exato que o ressuscitado apareceu aos discípulos (v 19); ocasião propícia.
“Estando fechadas as portas... Jesus entrou e, pondo-se no meio deles...”. Ora, o modo de entrar de Jesus, indica seu estado diferente, já não está submisso às leis da natureza; ele rompe com os limites do tempo e do espaço. Ele vem para o meio, o centro de nossa vida.
“A paz esteja convosco”. Esta é a frase primordial da Páscoa. A paz é condição fundamental para que a nova vida se concretize. Paz não apenas individual, mas relacional: com o outro, com os outros.
“Soprou sobre eles e disse: Recebei o Espírito Santo” (v 22). Ora, o sopro de Deus faz do homem um ser vivente (Gn 2,7); é vida.
“Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. A missão que recebemos e na medida em que a executamos é continuação daquela que Jesus recebeu do Pai.
“As mãos e o lado” (vv 20.25.27). A referência indica que o Ressuscitado é o mesmo que foi crucificado. E a figura de Tomé contrasta com o grupo: “Vimos o Senhor”; é um testemunho coletivo frente ao individual que impõe condições. Jesus atende, mas repreende: é necessário confiar na comunidade de fé. NULIDADE
11/04 - QUINTA-FEIRA
Cor: Vermelho
1ª Leitura - At 5,27-33
Salmo Sl 33 (34),2.9.17-20
Evangelho - Jo 3,31-36
INTRODUÇÃO
TSETORJUVENTUDE
odos os anos a Igreja nos convida a meditar solenemente sobre o Mistério da Misericórdia divina, no assim chamado, Domingo da Misericórdia, a ser celebrado no segundo Domingo da Páscoa;foi instituído por São João Paulo II no mês de maio do ano 2000. Nestas últimas décadas nossos Papas têm nos convidado com insistência para a meditação sobre o amor de Deus. Segundo Santa Faustina, a humanidade não terá paz, enquanto não se voltar para a misericórdia divina.
Sendo a devoção à Divina Misericórdia, uma das mais significativas devoções relacionadas à pessoa do próprio Deus, deve estar sempre permeada pelo nosso compromisso de sermos melhores
1A devoção à Divina Misericórdia e sua dimensão pastoral
Apesar das desgraças das guerras, miséria, corrupção, criminalidade organizada e de tantas outras formas de violência na sociedade, contemplamos um forte crescimento da devoção à Divina Misericórdia na Igreja Católica. É preciso, porém, muita atenção para que essa devoção não reduza a Misericórdia Divina a uma pura prática de piedade. A forte carga afetiva e moral dessa devoção deve ser preservada a todo custo para não cair no esvaziamento do intimismo, sem compromissos morais e pastorais. Para que isso não aconteça é necessário que estejamos continu-
DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO
amente aprofundando teológica e moralmente o significado de Misericórdia. Não há vínculo com a misericórdia divina um grupo do “terço da misericórdia” que tenha características agressivas, que é fechado,intimista e que se opõe ao pároco porque estimula o crescimento da paróquia na sensibilidade missionária e caritativa. Alguém já viu esse filme? Não é admissível a promoção do terço da misericórdia e, ao mesmo tempo, a rejeição da Caritas e sem espírito missionário. Aliás, a misericórdia divina é missionária. Jesus Cristo, o rosto da Misericórdia de Deus Pai, é o Filho missionário que veio para salvar o mundo. Portanto, a experiência da devoção à misericórdia sem impulso missionário, sem movimento de saída para a promoção do Reino de Deus, torna-se estéril.
O objetivo da devoção à Divina misericórdia, é a contemplação do Amor de Deus que nos estimula no crescimento na santidade. A Misericórdia é o próprio Deus que se manifesta com muitas virtudes de amor: fazendo justiça aos oprimidos, dando pão aos famintos, libertando prisioneiros, abrindo os olhos dos cegos, endireitando encurvados, protegendo os desamparados... (cf. Sl 145,6-10); curando os corações despedaçados, cuidando dos feridos (cf. Sl 146,3; Mt 11,4-6).
A misericórdia de Jesus Cristo, o missionário do Pai, se manifestou através de muitas atitudes e iniciativas: da abertura a todos, da acolhida incondicional aos mais desprezados, do perdão a todos os pecadores, da cura dos doentes e deficientes; a misericórdia divina em Jesus de Nazaré, se manifestou também através do seu espírito de tolerância, de diálogo, presença salvadora em todos os contextos em que as pessoas viviam. Por isso dizia: “Venham para mim todos vocês que estão cansados de carregar o peso do seu fardo, e eu lhes darei descanso. Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para
A primazia da MISERICÓRDIA
suas vidas. Porque a minha carga é suave e o meu fardo é leve.» (Mt 11,28-30).
2A precedência da Misericórdia aosacrifício
Certa vez Jesus disse: “quero a misericórdia e não sacrifício”; é uma frase do profeta Oseias (6,6). Jesus estava recordando a seus discípulos uma grande conquista: aquela da compreensão de que a essência da religião é a experiência de relação com alguém que tem uma identidade específica: Deus é amor, Deus é misericórdia, Deus é bondade, Deus é o Sumo Bem.
No decálogo (os dez mandamentos) aparece a centralidade do amor que deve permear a vida do fiel. Esse amor deve ser vivido em duas dimensões, para com Deus e o próximo. Todavia, a partir do decálogo criaram muitos outros preceitos e isso começou a pesar sobre o povo chegando ao legalismo. Inventaram muitas exigências...
Os profetas (Isaías, Oseias, Jeremias, Ezequiel, Zacarias) deram uma grande contribuição para o retorno ao centro de tudo que é o amor a Deus. Não basta contemplar a natureza, não lhe satisfaz multiplicar cultos, não lhe agrada simplesmente obedecer a lei, nãoé suficiente fazer sacrifícios. É necessário a experiência do amor, a prática da justiça, da verdade, da bondade pessoal, da honestidade (cf. Is 1,1-17).
3Jesus Cristo, missionário da Misericórdia
Com a vinda de Jesus, o Filho de Deus, chegamos ao ponto alto da revelação e da mais profunda compreensão de que Deus é Amor. Em matéria religiosa, nada vale sem o amor. Jesus vai manifestar isso com muita clareza, contando a parábola do Bom Samaritano, fazendo sérios discursos contra a hipocrisia religiosa, falando do juízo final baseado na caridade, denunciando o legalismo estéril. “Vinde, benditos de meu Pai, recebei em herança o Reino que meu Pai
vos preparou desde a criação do mundo! Pois eu estava com fome, e me destes de comer; estava com sede, e me destes de beber; eu era forasteiro, e me recebestes em casa; estava nu e me vestistes; doente, e cuidastes de mim; na prisão, e fostes visitarme” (Mt 25,34-36).
Os apóstolos continuaram na mesma linha, como bons discípulos de Jesus. São João vai dizer que Deus é amor e quem ama deve permanecer em Deus (cf. 1Jo 4,16). São Tiago vai afirmar que “o julgamento será sem misericórdia para quem não tiver agido com misericórdia. Os misericordiosos não têm motivo de temer o julgamento”(Tg 2,12-13).
São Paulo declaraque “o amor é a plenitude da lei” (Rm 13,10). Vai também escrever o hino do amor (cf. 1Cor 13). A Igreja continua afirmando a mesma coisa;assim nós devemos continuar a nossa compreensão e o exercício dessa verdade. A essência da vontade de Deus está na prática da misericórdia que é, amor
transbordante, generosa compaixão, justiça que promove a vida.
Jesus Cristo é o portador e revelador da Misericórdia do Pai; nas bem-aventuranças colocou a prática da misericórdia como via de santidade: “felizes os misericordiosos, porque encontrarão misericórdia” (Mt 5,7).
Enfim, sendo a devoção à Divina Misericórdia, uma das mais significativas devoções relacionadas à pessoa do próprio Deus, deve estar sempre permeada pelo nosso compromisso de sermos melhores, profundamente humanos, bondosos, missionários. Essa devoção, quando bem entendida e acompanhada, pode ser fonte de uma forte paixão missionária, pois a Misericórdia de Deus se revelou como luz para iluminar quem vive nas trevas, nas sombras da morte e para guiar nossos passos no caminho da paz (cf. Lc 1,79).
PARA A REFLEXÃO
PESSOAL:
1
Qual relação existe entre a devoção à
Divina Misericórdia e a prática da Caridade?
2Como a devoção à Divina Misericórdia pode ajudar a vida fraterna nas comunidades?
3Porque há uma relação entre a Divina Misericórdia e a missionariedade da Igreja?
Meditar solenemente sobre o Mistério da Misericórdia divina
O objetivo da devoção à Divina misericórdia, é a contemplação do Amor de Deus que nos estimula no crescimento na santidade
PRIMEIRAS memórias da Sexta-feira Santa
O ENCONTRO de Jesus e sua Mãe lembrado em procissão e Sermão no Largo das Mercês
AProcissão do Encontro conduzindo o Senhor dos Passos saiu às 7h da Basílica de Nazaré. E também da Cidade Velha, outra procissão saiu às 8h da Igreja de São João Batista, levando a imagem de Nossa Senhora das Dores.
Piedosamente, os fiéis rezavam e entoavam hinos, refletindo a mensagem contida na caminhada de Jesus e no encontro com sua Mãe, nos derradeiros momentos de sua vida, rumo ao Calvário. O encontro das imagens
ocorreu por volta das 10h30 na frente da Igreja de Nossa Senhora das Mercês, situada na rua Gaspar Viana, no bairro do Comércio. Chuva intensa caiu nesse momento, porém, os fiéis permaneceram até o fim, escutando a mensagem de padre Carlos. “Foi entre lágrimas que me preparei para compartilhar este momento com os fiéis”, revelou padre Carlos José, pároco da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus (Tenoné), incumbido de prega o Sermão do En-
contro deste ano.
Acolhido pelo padre João Paulo Dantas, Reitor da Igreja das Mercês, padre Carlos foi apresentado ao povo de Deus pelo Arcebispo de Belém, Dom Alberto.
“A exemplo do encontro de Jesus com sua Mãe, tão acolhedora, tão amorosa com seu Filho, peço aos pais e mães aqui presentes, que sejam tal e qual foi Nossa Senhora na vida de seus filhos”.
“Acolham-nos em todos os seus momentos, seja na alegria, seja, sobretudo, na dificuldade
n ABERTURA das celebrações da Sexta-feira Santa, 28 de março que o mundo moderno lhes impõe. Antes de tudo e por sua proteção, orem por seus filhos, sejam tudo
PROCISSÃO E SERMÃO DO ENCONTRO NA SEXTA-FEIRA SANTA
para eles, para que enfrentem com segurança e afeto a jornada de suas vidas”, pediu padre Carlos aos fiéis.
ATO DE AMOR extremo do Senhor pela Igreja
INTENSA programação na Arquidiocese de Belém celebra a Paixão de Jesus Cristo
Amemória da Paixão e Morte de Nosso Senhor, começa hoje silenciosamente, é a Páscoa da Cruz! Devemos percorrer com Jesus a sua caminhada para o Calvário", explicou para os fiéis presentes na Sé Catedral o Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, ao presidir a Ação Litúrgica na Sexta-feira Santa, às 17h. Nas demais paróquias, a celebração foi às 15h. Memorial da Paixão
do Senhor pela humanidade, "hoje contemplamos o ato de amor desemedido de Jesus por todos nós", observou Dom Alberto, frisando a declaração de entrega do Senhor. "Ninguém me toma a Vida, eu a dou, livremente!" Seguiram-se os ritos litúrgicos recordando os últimos momentos da jornada terrena de Jesus. Após a Comunhão, a morte de Cruz do Senhor foi o tema do Ser-
mão do Descendimento da Cruz, proferido pelo diácono Onildo Botelho, da Paróquia Jesus Ressuscitado.
"Os pés do Senhor foram perfurados. Imaginemos os pés do Belo Mensageiro parados. Pensemos no quanto é necessário seguir o caminho de Jesus, continuar sua missão. É necessário irmos pelo mundo falar desse Amor total por todos nós", concluiu o pregador do sermão.
n O CLERO da Igreja de Belém acompanha a Ação Litúrgica da Paixão do Senhor
AÇÃO LITÚRGICA DA PAIXÃO DE JESUS CRISTO - CATEDRAL DE BELÉM
SERMÃO DO DESCENDIMENTO DA CRUZ NA CATEDRAL DE BELÉM
A vida em abundância: PÁSCOA da Ressurreição
TODA A ARQUIDIOCESE celebrou a Santa Missa no Domingo de Páscoa, 31 de março
Avitória da Vida é a maior alegria na programação da Igreja, celebrada no Domingo de Páscoa na Ressurreição do Senhor, 31 de março, em todas as paróquias da Arquidiocese de Belém.
Celebrar a Páscoa é reviver a Ressurreição de Cristo e, nesse sentido, a Arquidiocese celebrou a Páscoa na região metropolitana e região insular.
Assim, o Arcebispo
Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, presidiu Missa da Páscoa às 18h, na Área Missionária Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Marituba. Os bispos auxiliares da Arquidiocese de Belém também presidiram a celebração solene.
Dom Antônio de Assis Ribeiro, presidiu a Missa das 18h, na Área Missionária São João Bosco, no bairro Sacramenta.
Dom Paulo Andreolli,
acompanhado da Pastoral das Ilhas, celebrou a Missa das 8h, na Comunidade Imaculada Conceição, na Ilha do Maracujá. Pela noite, ele presidiu Missa às 19h, na Paróquia Santa Edwiges, no Mangueirão.
A Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo é o centro do calendário litúrgico para a Igreja Católica, todas as celebrações do ano são voltadas e agendadas a partir deste momento.
ARQUIDIOCESE DE BELÉM REALIZA A FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA NO DOMINGO, DIA 7
A 29ª Festa da Divina Misericórdia na Arquidiocese de Belém acontecerá neste domingo, 7 de abril, a partir das 7h na capital paraense. Animada pelo tema “A oração é como a respiração para a nossa alma” (Pe. Duarte Souza Lara), a festa em honra a Jesus Misericordioso terá início pela praça Waldemar Henrique, onde será a concentração para a procissão que sairá às 8h com destino à Catedral Metropolitana de Belém, na Cidade Velha. Realizada pelo Movimento Apostólico da Divina Misericórdia, a programação termina às 9h na Igreja Mãe, com a Santa Missa à chegada da procissão, sob a presidência do Bispo Auxiliar de Belém, Dom Paulo Andreolli. Na ocasião, serão abençoados os quadros com a estampa de Jesus Misericordioso, que os devotos levam na procissão, uma oportunidade para receber essa graça. A Festa da Misericórdia origina-se nas revelações de Jesus a Santa Faustina, indicando o primeiro domingo depois da Páscoa. O Papa João Paulo II instituiu a Festa em 2000, para toda a Igreja, decretando que a partir de então, o Segundo Domingo da Páscoa passasse a ser o Domingo da Divina Misericórdia.
VIA LUCIS
RÁDIO NAZARÉ
FM 91 .3 MHZ
Contemplando os mistérios gloriosos, a Rádio Nazaré transmite a Via. A oração Via Lucis, que em latim significa “Caminho de Luz”, é um exercício piedoso feito no tempo pascal, que começa com a celebração da Ressurreição do Senhor e termina cinquenta dias depois com a solenidade de Pentecostes. Os ouvintes podem acompanhar nos seguintes dias e horários: aos domingos, 8h e 17h; e nas quartasfeiras, após o Programa Voz do Pastor, das 6h. Por este motivo, o jornal Notícias em 30, nas quartasfeiras não será veiculado. A programação retorna ao normal após a solenidade de Pentecostes.
TV NAZARÉ
CANAL 30.1
TV NAZARÉ TRANSMITE A AUDIÊNCIA GERAL COM O PAPA
FRANCISCO NAS QUARTAS-FEIRAS
A audiência do Papa Francisco com o fiéis, realizada nas quartas-feiras, no Vaticano, é uma oportunidade ímpar para estar próximo do Santo Padre. É a ocasião em que o Papa celebra uma audiência com leitura para o público, em vários
idiomas, e as vagas para acompanhar esse momento são limitadas e a demanda é extremamente alta. Mas você pode acompanhar tudo pela TV Nazaré. Sintonize o canal 30 - ou a sintonia da sua cidade - às 10h, toda quarta-feira.
BOA DICA
DEUS NOS LÊ PELA SUA PALAVRA - Lectio Divina para a Quaresma e Páscoa Altierez dos Santos, Livro (PAULUS, R$ 35,00 )
Deus criou toda a realidade existente e um dia desceu até sua criação para completar nela tudo aquilo que havia começado em seu favor (cf. Sl 137). A vinda de Deus na Pessoa do Filho, conhecida como kenosys (isto é, “abaixamento”), foi o início de uma nova criação, para a qual Ele mesmo chamou a você a mim. As Lectios Divinas contidas neste livro são um itinerário de crescimento na fé, de conhecimento interior e de reforma íntima a partir da Palavra de Deus que é o próprio Cristo. Faça a experiência de um profundo encontro com o Senhor pela Palavra a partir destas páginas.
MARIA, DISCÍPULA E MISSIONÁRIA -
COMUNICADORA DE JESUS
Helena Corazza, Livro (Paulinas, R$ 15,00)
P or meio da devoção a Nossa Senhora, este livro quer despertar nos leitores o ardor missionário daqueles que participam das comunidades, e que se reúnem em oração. Com a ajuda dos 31 encontros deste livro, vamos contemplar Maria, comunicadora de Jesus, em todos os momentos de sua vida. Assim, seja rezando em comunidade, seja em grupos, família ou sozinhos, inspirados na Palavra de Deus e da Igreja, poderemos honrar a Mãe de Deus, discípula e missionária que caminha conosco.
«URBI ET ORBI»: Papa apela à defesa da vida
FRANCISCO recorda crianças impedidas de nascer ou que morrem de fome
Com informações agência Ecclesia.
O Papa apelou na sua mensagem pascal, à defesa da vida e ao combate contra o tráfico de seres humanos.
“Quão frequentemente a preciosa dádiva da vida é desprezada! Quantas crianças não conseguem sequer ver a luz? Quantas morrem de fome, são privadas de cuidados essenciais ou são vítimas de abuso e violência? Quantas vidas são mercantilizadas pelo crescente comércio de seres humanos?”, perguntou, falando desde a varanda central da Basílica de São Pedro, antes da bênção ‘Urbi et Orbi’ [à cidade (de Roma) e ao mundo].
A intervenção foi transmitida à escala
global, para milhões de pessoas, com emissão televisiva em vários países, na segunda-feira, 1º de abril.
“No dia em que Cristo nos libertou da escravidão da morte, exorto aqueles que têm responsabilidades políticas a não poupar esforços no combate ao flagelo do tráfico humano, trabalhando incansavelmente para desmantelar as suas redes de exploração e dar liberdade àqueles que são suas vítimas”, apelou. No Domingo de Páscoa, dia da festa mais importante para a Igreja Católica, que assinala a ressurreição de Jesus, Francisco falou do “amor infinito de Deus” por cada um, “um amor que supera todos os limites e todas as fraquezas”.
O Papa recordou o relato dos Evangelhos, segundo os quais as mulheres que acorreram ao túmulo de Jesus encontraram a pedra “removida”, à sua entrada.
A Igreja revive o espanto das mulheres que foram ao sepulcro na madrugada do primeiro dia da semana. O túmulo de Jesus tinha sido fechado com uma grande pedra; e assim, ainda hoje, pedras pesadas, demasiadamente pesadas, fecham as esperanças da humanidade: a pedra da guerra, a pedra das crises humanitárias, a pedra das violações dos direitos humanos, a pedra do tráfico de pessoas e outras.
Francisco convidou a confiar em Deus para encontrar “o caminho da vida no meio da mor-
te, o caminho da paz no meio da guerra, o caminho da reconciliação nomeio do ódio, o caminho da fraternidade no meio da inimizade”.
A intervenção sublinhou a importância do perdão e da conversão pessoal, para “sair dos fechamen-
tos, dos preconceitos, das suspeitas mútuas e das presunções”.
“Somente Cristo Ressuscitado, ao darnos o perdão dos pecados, abre o caminho para um mundo renovado”, precisou.
Que a luz da ressurreição ilumine as nossas mentes e converta os nossos corações, tomando consciência do valor de toda a vida humana, que deve ser acolhida, protegida e amada”.
A cerimônia contou com a presença de dezenas de milhares de peregrinos.
Papa Framcisco PEDE PAZ para vítimas da guerra e da fome
Com informações agência Ecclesia. O Papa rezou no Vaticano, para que o “dom da paz do Senhor Ressuscitado” chegue a todos os que sofrem com a violência e a miséria, sublinhando a mensagem de esperança da Páscoa.
“Gostaria que este dom da paz chegasse aos locais onde há mais necessidade, às populações esgotadas pela guerra, pela fome, por qualquer forma de opressão”, disse, desde a janela do
apartamento pontifício, após a recitação da oração do ‘Regina Caeli’, que durante o período pascal substitui o ângelus, no domingo, 31.
No tradicional encontro de segunda-feira de Páscoa com os peregrinos, na Praça de São Pedro, Francisco falou da ressurreição de Jesus como “a vitória da vida sobre a morte” e “da esperança sobre o desânimo”. “Irmãos e irmãs, não renunciemos à alegria da Páscoa”, apelou.
A alegria, quando partilhada, aumenta. Partilhemos a alegria do Ressuscitado, Que a Virgem Maria, que na Páscoa se alegrou com o seu Filho ressuscitado, nos ajude a sermos suas alegres testemunhas”.
O Papa destacou que, para os católicos, “a alegria da Ressurreição não é algo distante” e deve gerar entusiasmo, porque “é uma emoção que transborda”.
“A ressurreição de Jesus não é apenas uma notícia maravilhosa ou o final feliz de
uma história, mas algo que muda a nossa vida completamente e para sempre”, declarou.
Após a oração, o Papa renovou os
seus votos de Boa Páscoa, deixados no domingo, agradecendo a quem enviou “mensagens de proximidade e de oração” nos últimos dias.
Última obra de Maupal sobre a MENSAGEM quaresmal do Papa
Com informações Vatican News. O Papa com um regador derramando água sobre três pequenos vasos para fazer crescer três plantas, que, em uma etiqueta, levam os nomes das virtudes teológicas da “fé”, “es-
perança” e “caridade”. Atrás do Pontífice, uma multidão festiva de homens, mulheres, crianças, idosos, alguns também segurando um jarro ou um regador para acompanhar Francisco nessa missão. Essa é a nova
ilustração do artista de rua Maupal, nascido Mauro Pallotta, lançada pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral em 25 de março, Segunda-feira Santa. As representações do conhecido artista, famoso pelos murais dedicados ao Pontífice ao redor do Vaticano, acompanharam a Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2024 durante todo o caminho até a Páscoa.
E nesta segundafeira o Dicastério lançou o quinto e último pôster em seus canais sociais, ladeado por uma frase do Pontífice em seu documento: “a humanidade perdida sentirá uma sacudida de criatividade: o lampejo de uma nova esperança... A fé e a caridade seguram a mão dessa menina esperança”.
A Mensagem do Pontífice para a Qua-
resma deste ano apresentada em 1º de fevereiro tem como tema: “Através do deserto, Deus guianos para a liberdade”. Inspira-se na passagem do Livro do Êxodo: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que
te fiz sair da terra do Egito, da casa da servidão” (Ex 20,1-17).
A liberdade é o tema central das obras de Maupal. “O êxodo quaresmal – explica numa breve nota o Dicastério guiado pelo cardeal Michael
Czerny – nos ajuda a nos libertar da escravidão. Deus sustenta a nossa esperança – através de um caminho de conversão eclesial, comunitário e pessoal – para nos conduzir à terra que Ele quer nos dar”.
#RezemosJuntos para que a dignidade e a riqueza das mulheres sejam reconhecidas em todas as culturas, e para que cesse a discriminação que sofrem em diversas partes do mundo. #IntençãodeOração #ClicktoPray (2 de abril de 2024)
Jesus rompeu a escuridão do sepulcro e vive para sempre: sua presença pode iluminar qualquer coisa. Com Ele, cada dia se torna uma etapa de um caminho eterno, cada “hoje” pode esperar um “amanhã”, cada fim um novo começo. #EvangelhoDeHoje #Páscoa (1 de abril de 2024
Que a luz da ressurreição ilumine nossas mentes e converta nossos corações, conscientizandonos do valor de toda vida humana, que deve ser acolhida, protegida e amada. Feliz Páscoa a todos! (31 de março de mar de 2024)
CENTENÁRIO Tesouro na Amazônia
André Patrick, CRSP.Queridos leitores, para nosso conhecimento as basílicas surgiram na Roma antiga. Seu nome deriva do grego basiliké, que significa “real” ou “régia”, expressão essa que designa ‘casa do rei’. As funções realizadas nelas eram judiciais e mercantis. Em geral, as basílicas possuem uma estrutura, sendo elas, geralmente, compostas por três naves tendo destaque o corredor central por ser mais longo que as laterais. O teto costumava ser em madeira e plano. Davase ênfase a uma estrutura denominada de abside, local em que se podia acolher o rei, normalmente localizada no centro da construção.
Quando os cristãos deixaram de serem perseguidos, e isso aconteceu com o Édito de Milão (313)realizado por Constantino, a igreja se utilizou das estruturas das basílicas para erigirem templos para indicar a casa do verdadeiro Rei, Senhor e Augusto. Além do mais, o título Basilical é concedido apenas pelo Santo Padre, e este outorga esse título apenas a templos que possuem importância história e devoção.
É interessante percebermos que as basílicas possuem uma estrutura. Nossa Basílica Santuário dedicada Por
à Nossa Senhora de Nazaré é a terceira basílica de nosso país. Nela os padres barnabitas não mediram esforços para a sua construção. Ao chegarmos em nossa joia da arquitetura paraense é difícil não pararmos para contemplar sua fachada. Nossos olhos se abrem ao olharmos para toda a beleza arquitetônica existente nela. Ao elevarmos nosso olhar enxergamos o tímpa-
no –assim denominado a superfície semicircular ou triangular existente numa construção-, que por meio de mosaicos exalta Nossa Senhora de Nazaré como Rainha da Amazônia.
Ademais, em nossa centenária basílica, encontra-se a seguinte frase DeiparæVirgini a Nazareth, significando assim que esta igreja é dedicada ‘Àquela que pariu Deus, a
SEU SIM cuida, seu sim transforma!
A Basílica Santuário de Nazaré chama atenção devido a sua beleza arquitetônica além de ser local que transborda amor e devoção ao ter a Imagem Original de Nossa Senhora de Nazaré, encontrada por Plácido de Souza há mais de 320 anos.
Apesar de atualmente o templo passar pelo primeiro restauro geral em 200 anos de existência, os pequenos reparos ainda são necessários para que o bom andamento da missão dos Padres Barnabitas continue. São obras de evangelização, caridade e valorização da vida que contemplam mais de 400 (quatrocentos) usuários, entre crianças, adolescentes, idosos e seus familiares.
Mesmo com o restauro em andamento, a Casa da Mãe de Nazaré continua de portas abertas para acolher os filhos e filhas que desejam de fazer orações, agradecer por uma benção alcançada, pedir pela intercessão dela e participar das celebrações diárias. Por esse motivo, os Padres Barnabitas se esforçam diariamente para receber e aparar da melhor forma os fiéis ao manter o ambiente limpo, organizado, refrigerado e bem iluminado, mas esses fatores têm custos elevados.
São detalhes que parecem pequenos, mas quando somados, se vê a diferença e indispensável necessidade. Está nos paramentos e objetos litúrgicos, em centrais de ar-condicionado novas, no badalar dos sinos, no estofado dos bancos, no piso
Virgem de Nazaré’. Essa bela confissão de fé mostra a certeza do dogma da Theotókos,a certeza de que Maria é Mãe de Deus. Como se não fosse suficiente, logo a baixo temos no frontispício um singelo altar erguido por quatro colunas de mármore. Nele encontramos uma imagem de Nossa Senhora e logo a baixo as seguintes palavras Salve Regina Ma-
ter Misericordiæ. Assim, desde o lado externo nós nos preparamos para adentramos a Basílica de Nazaré, local em que vemos o verdadeiro Rei, a verdadeira Rainha. Nossa centenária basílica, exala o verdadeiro e mais suave perfume, o nosso lírio mimoso, pois ali vive a fiel seguidora de Jesus, aquela que cumpriu fielmente a vontade de Deus.
n A MISSÃO dos padres Barnabitas na Basílica é a evangelização com obras sociais para mais de 400 usuários, dentre os quais, crianças, adolescentes e seus familiares
encerado e nas transmissões realizadas todos os dias e que levam a devoção Mariana para todo o Brasil e para o mundo, além da prestação de assistência realizada pelos 04 (quatro) projetos sociais mantidos pela Basílica de Nazaré.
A evangelização não pode parar e você é um propagador, ajude a evangelizar e acolher também! Faça parte da Adenaza – Associação de Devotos de Nossa Senhora de Nazaré e contribua com essa linda rede de apoio e devoção. Entre em contato pelo número: (91) 98440-4957. Seu sim cuida, seu sim transforma!
FUNDAÇÃO NAZARÉ
FAMÍLIA NAZARÉ
BENFEITORES da Fundação Nazaré de Comunicação tiveram atendimento durante a realização dos eventos religiosos
AFamília Nazaré reúne os benfeitores da Fundação Nazaré de Comunicação, a qual sustenta o braço da Comunicação Social a serviço da Vida e da Arquidiocese de Belém.
Os benfeitores estão presentes pelas comunidades da Arquidiocese e, por isso, o Núcleo de Atendimento à Família Nazaré esteve na Capela Santo Antônio na Sexta-feira Santa, 31 de março, para acolher a família de benfeitores que circularam por grande parte do dia naquela igreja, com o objetivo de acompanhar o
Sermão das Sete Palavras.
O plantão da Família Nazaré funcionou à entrada da capela, onde é grande a afluência do público. No acolhimento estiveram representantes da Arquidiocese de Belém, da direção e da coordenação de áreas da Fundação Nazaré.
Renovados pela Páscoa do Senhor, ratificamos nossa gratidão à Família Nazaré pela sua contribuição com Comunicação Oficial da Arquidiocese.
Ajude essa Obra de Evangelização! Faça a sua doação pela Chave PIX: 83.369.470/0001-54
FAMÍLIA NAZARÉ acolhida na Semana Santa 2024
n DIRETOR Alan Monteiro,
n MOMENTO de acolhimento aos benfeitores no stand pela equipe da Rádio Nazaré FM e representação da Arquidiocese de Belém
MISSA RETOMADA
A Fundação Nazaré de Comunicação informa a todos que a Missa em intenção da Família Nazaré, interrompida na Sexta-feira Santa, volta a ser celebrada no dia 5 de abril, na Capela da instituição, às 16h. A Paróquia São Geraldo Magela irá interceder pelos benfeitores da evangelização na Missa em Ação de Graças transmitida ao vivo pela Rede Nazaré de Televisão, canal 30. Acompanhe!
NOSSOS ANIVERSARIANTES
Avanir Leão de Araújo
Lindalva Barreto Pinto
Vicentina Lemos e Silva
Francelina Ferreira Pinheiro
Anicio Bechara Arero
Raimunda de Barros Nunes
Maria Das Gracas Ribeiro Lopes
Divanira de Araújo Brito
Irene Leal Ferreira
Rossana Maria do Carmo Soriano de Melo
Marco Antônio Maués Matos
Carlos Daniel Vale da Rosa
Raimundo Nonato Nogueira da Silva
Ineluce Nazaré Rocha Ribeiro
Celeste Correa Campos
Clarice Begot da Ressureição
Celso Maciel de Castro
Maria do Socorro Nascimento dos Santos
José Roberto Rodrigues Maceió
Benedito dos Anjos Sodré
Lucimar Brito Picanço
Paula Josiane Sa Santos de Campos
Mariana Conceição da Trindade Barbosa
Alexandre Lobato Farias
Joice S. Farias
Bruna Leticia Nascimento
Gabriela Elisa Mambrini Ferri
Maria Eneida de Oliveira Silva
Anilce Socorro de Souza Ferreira
Otilia Maria do Vale Santiago Lima
Ibrael de Seixas Tork
Joaquim Marinho de Queiroz Junior
Maria de Nazaré de Miranda Silva
Maria Trindade da Conceição Lobato
Liete de Jesus Silva
Regina Lucia Silva Botelho
Rosa Maria Amim da Rocha
Marcia Vania Maria Paes da Consolação
Ana Celeste Pereira Ferreira
Silveira Gaya
Carlos Rocha
Maria Altamira Vieira Espindola
Zeneide Oliveira da Silva
Ana Maria do Couto Pinto
Elias dos Santos Silva
Jacira da Silva Pereira
Nelcy Ribeiro Marques
Casal Rildo da Costa de Alcântara e
Simone Cristina Dornelas de Alcântara
Marina Costa Ribeiro de Miranda
Acácio Jose da Costa
José Jorge Lima Frazao
Sandra Suely Magalhães
José Maria Quadros Fernandes
Maria Helena Nascimento de Souza
Valdemir Conceição da Silva
Maria de Jesus Reis Oliveira
Mirian de Holanda Cardim
Ivan Fernandes do Rosário
Maria José Ferreira Teixeira
Maria Auxiliadora Figueira de Sousa e Silva
Ana Maria Sousa do Nascimento Araújo
Jose Roberto Arbage Brito
Joel Pinto Cabral
n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS
Maria Arlete Pelaes dos Santos
Irineu Saraiva Rodrigues
Ana de Oliveira Miranda
José da Paixão Silva
Marlene Freitas de Oliveira Branco
Eremita Lira Moraes
Otavio Oliva Nascimento
Rosangela Viggiano Marques
Silvita Diniz Silva
Selma Margareth Pantoja Machado
Juarez Lobo Penha
Sueli Reguia Maia da Silva
Wagner Alexandre Matos Souto
Jose Armando da Silva Gomes
Osmarina Paiva Vasconcelos
06/04 – Diác. Ariovaldo Pires de Oliveira
09/04 – Pe.
Mateus Ribeiro dos Santos
10/04 – Pe. Richardson Oliveira Santos
10/04 – Diác. Fernando Antônio Souza Bemerguy
As SETE PALAVRAS: "amemo-nos, como Jesus"
FOI A SÍNTESE de Dom Paulo Andreolli, recordando a três horas da agonia de Cristo
Acena da Paixão e Morte de Nosso Senhor é atual. Assim concluiu a sua mensagem, o pregador do Sermão das Sete Palavras, na Sexta-feira Santa, 29, na Arquidiocese de Belém. Meditando as últimas palavras ditas por Jesus na Cruz, o Bispo Auxiliar de Belém, Dom Paulo Andreolli, contextualizou as últimas palavaras de Jesus com o cenário atual do mundo, quando diveros conflitos e mazelas sociais levam a humanidade a sofrer, viver, muitas vezes, desesperançada.
O Sermão foi realizado na capela do Colégio
Santo Antônio, no bairro da Campina. Tradicionalmente, a cada ano, um pregador diferente é escolhido pelo Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa. Neste ano, o convidado foi Dom Paulo. O Coral Santa Cecília participou da edição 145 do Sermão, intercalando com cantos, a explanação do pregador, relembrando as últimas palavras ditas por Jesus estando suspenso no madeiro da Cruz nas “Três Horas da Agonia”. “Este é um dia muito importante durante a Semana Santa, a Sextafeira Santa. Toda a cida-
de pára, o mundo inteiro para, para participar das horas mais difíceis de Jesus", explicou o Arcebispo ao apresentar o pregador aos fiéis.
Refletindo as palavras de Jesus, Dom Paulo ressaltou que "é impossível não lembrarmos das dores de nossos irmãos sofredores em diversas partes do mundo, com dificuldades materiais, sociais, alimentares, de saúde e com tantas guerras, algumas delas nem se ouve falar, mas existem, estão expondo nossos irmãos a sofrimento extremo".
Bispo Refrencial para a Pastoral Social, Dom
n BISPO Dom Paulo Andreolli foi o pregador do Sermão este ano Paulo rezou ao final de cada Palavra "para que possamos receber de Deus a graça de amar, verdadeiramente, cada irmão do nosso lado, como Jesus fez por amor a nós".
Começando às 12h, o Sermão das Sete Palavras terminou às 15h, com a exposição de uma imagem representativa do Senhor Morto na capela para a oração pessoal dos fiéis.
DOM PAULO ANDREOLLI - SERMÃO DAS SETE PALAVRAS - CAPELA SANTO ANTÔNIO
EVANGELIZAÇÃO, missão além da igreja
ÁREAS MISSIONÁRIAS também participaram da programação da Semana Santa
AArquidiocese de Belém estendeu a programação para as áreas missionárias, onde os bispos celebraram com a comunidade os momentos mais importantes da memória da Paixão de Cristo. Há espaços missionários em que ainda não há uma igreja, porém, as celebrações aconteceram, mesmo assim, reunindo os fiéis.
"Pelos canais da Área Missionária Nossa Senhora da Esperança, enquanto meditávamos a narração da Paixão de Jesus Cristo, muitos fiéis vieram se confessar. Experiência missionária maravilhosa... É a Igreja em estado permanente de saída!", relata o Bispo Auxiliar, Dom Antônio de Assis Ribeiro, sobre a vivência no Acampamento, na capital paraense.
Dom Antônio referia-se à Via Sacra, mas ali também ele presidiu a Missa da Ceia do Senhor com o rito do Lava Pés de maneira improvisada. "Por não haver Capela, celebramos numa residência com a mesma solenidade e o povo de Deus encheu a rua", conta a respeito da celebração de Quinta-feira Santa naquela área missionária.
ÁREA MISSIONÁRIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA - ACAMPAMENTO - BELÉM
EVANGELIZAÇÃO PELA ARTE: A PAIXÃO DE JESUS CRISTO - ANANINDEUA
O jovem paroquiano Carlos Eduardo Brito e muitos amigos do Grupo Jovem “Renova" reviveram a Paixão de Cristo pela arte. Integrantes da peça teatral "Meu Filho, deixa-me morrer contigo", eles encenaram a Paixão de Cristo na Paróquia Santuário Arquidiocesano Santa Rita de Cássia, vinculado à Região São Vicente de Paulo, na Cidade Nova 5, em Ananindeua, sob a direção
espiritual do pároco, padre Lindomar Pinheiro.
O povo de Deus compareceu e lotou o salão paroquial para acompanhar a apresentação da peça teatral na Sexta-Santa, dia 29, às 18h30, logo após a Ação Litúrgica da Paixão na igreja que está situada na travessa WE 32, nº 642.
A peça teatral encenada pelo Ministério Angeli, em parceria com o Grupo “Renova”, reuniu atores
amadores escolhidos na comunidade em Santa Rita e algumas comunidades da Região São Vicente para dar vida à dramatização que reviveu a Paixão de Nosso Senhor contextualizada com uma mensagem atual, em que os últimos momentos de Jesus a caminho do Calvário foram associadas com aspectos sociais enfrentados pela juventude ante os desafios modernos impostos à sua geração.
VIGÍLIA PASCAL: a fé reacesa na vitória de Cristo
NA CATEDRAL e em todas a paróquias de Belém, o povo de Deus reviveu a Noite Santa
ANoite das Noites foi vivida em todas as paróquias lotadas pelos fiéis que participaram da Vigíia Pascal, celebrada em todas as paróquias no Sábado Santo, 30 de mraço. Na Catedral de Belém, a Mãe de todas as vogílias começou às 20h, presidida pelo Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, com transmissão ao vivo pela Rede Nazaré de Comunicação (TV
Nazaré, Rádio Nazaré e redes sociais), emissora oficial da Arquidiocese de Belém. Após a vigília, houve procissão com a imagem de Jesus Ressuscitado, no entorno da Praça Frei Caetano Brandão.
A mesma vigília foi presidida pelos bispos auxiliares. Dom Antônio de Assis Ribeiro celebrou com a a Comunidade Santo Expedito, no Acampamento, às 19h. Dom Paulo An-
dreolli a celebrou na na Paróquia São Francisco Xavier, no Marco, no mesmo horário.
A vigília foi vivenciada de forma solene pelas comunidades, a exemplo da Paróquia Divino Espírito Santo, na Cidade Nova, em Ananindeua, área metropolitana de Belém. Ali, o pároco Dyovanne Vieira presidiu a celebração que incluiu batizado e a Crisma de fiéis jovens e adultos.