FILHAS DA CARIDADE de São Vicente de Paulo em Jubileu
A Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente seguem colhendo a celebração de sua missão em terras amazônicas que em 2023 alcança um passo jubilar: 25 anos da Província da Amazônia. Parafraseando o seu fundador, São Vicente de Paulo, as religiosas da congregação refletem sobre a caminhada evangelizadora por estas paragens: “Quem teria pensado que haveria Filhas da Caridade NA AMAZÔNIA?... eu não pensava... Deus pensava nisso por vós” (São Vicente, 14/06/1643 – IX, 113 . Bendito seja Deus! – exclamaria o santo, diante desta obra cujo autor é o próprio Deus.
A estrada missionária da Companhia vem sendo vivida entre a atenção ao trabalho no chão missionário da Arquidiocese de Belém, mas também em fraternos encontros para celebrar o Jubileu de Prata. Um momento festivo do ano jubilar aconteceu dia 26 de fevereiro deste ano, um domingo. As Filhas da Caridade escolheram a Comunidade Nossa Senhora do Rosário, às margens do Canal São
Joaquim, para festejar com aqueles irmãos que vivem no bairro do Barreiro, campo da Área Missionária São
João Bosco, para marcar as comemorações dos 25 anos da Província da Amazônia.
A solene festa jubilar aconteceu com a participação de Dom Antônio de Assis Ribei-
ro, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém. Ele presidiu a Santa Missa em Ação de Graças, a qual contou com a presença da representação das 15 Comunidades em que as Irmãs atuam como missionárias nos Estados do Pará, Amazonas e Roraima. Estiveram presentes as Postulantes das Filhas da Caridade em formação, assim como os Seminaristas da Congregação da Missão acompanhados do padre José Carlos Galeno de Olivindo, responsável pelo Seminário Maior e Diretor Provincial das Filhas da Caridade da Província da Amazônia, e também da Irmã Maria Rosilda Ferreira de Oliveira, Visitadora das Filhas da Caridade na Amazônia.
Fraterno momento festivo com partilha de lanche e premiações alusivas ao Jubileu, após a celebração eucarística, contemplou 25 famílias residentes das proximidades do Canal São Joaquim, e participantes das atividades pastorais locais da área missionária.
A COMPANHIA - Dia 23 de fevereiro o Jubileu de 25 anos da Província da Amazônia, uma porção da Congregação implantada na Amazônia. A Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo foi fundada na França no século XVII, chegando ao Brasil em 1849 e, na Amazônia em 1935. Com o carisma: “Doadas a Deus para o ser-
viço de Cristo nos pobres”, as Irmãs Filhas da Caridade servem Jesus Cristo nos que sofrem, naqueles atingidos em sua dignidade, sua saúde, seus direitos, inspiradas pelos Fundadores: São Vicente de Paulo e Santa Luísa de Marillac.
As Irmãs comprometem-se a trabalhar no plano social para mudar as estruturas injustas que geram a pobreza, lá onde estão inseridas, nesta imensa Amazônia. “Os corações transbordam de alegria ao comemorar este Jubileu de 25 anos de história do carisma vicentino, marcada pela Divina Providência! A Companhia
na Amazônia é parte de um projeto maior: o Projeto de Deus para os pobres. Ele mesmo providenciou tudo. A presença das Irmãs na Amazônia deu-se em decorrência das necessidades dos pobres”. Assim, um governo mais próximo foi necessário, a fim de facilitar a compreensão dos desafios na missão da imensa região, além de ser presença efetiva nas realidades das Irmãs e dos pobres. Os passos foram dados lentamente, mas de maneira significativa e confiante. Dessa forma, em 1991, foi constituída a Região da Amazônia, estrutura provisória e determi-
nante para a constituição da Nova Província.
“O sonho tornou-se realidade no ano de 1998! Exatamente há25 ANOS atrás! Quantas vidas doadas! Quantos pobres servidos com amor! Quantas testemunhas desta página da história! É festa! É ação de graças! É alegria! É louvor! É gratidão! É júbilo! “Recordar e celebrar para reconfigurar!”. PARABÉNS, Província da Amazônia! És o sopro do Espírito Santo, nesta nova etapa de tua história! São 25 anos buscando a fidelidade na humildade, simplicidade e caridade!”, saúda a Ir. Rosilda.
heliofronczak@gmail.com
IMAGEM E MENSAGEM
FELIZ PÁSCOA!
"Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 15, 35).
- “Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros” (Jo 13,14).
- “Ninguém tem maior
amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando” (João 15, 13-15).
- “Se morremos com Cristo, temos fé que também viveremos com Ele” (Rom 6,8).
- “Se, pois, ressuscitastes
com Cristo, procurai as coisas do Alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Pensai nas coisas do Alto, e não nas da Terra, pois morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus” (Col 3,1-3).
- “Onde não há amor, coloque amor, e você encontrará amor” (São João da Cruz).
com a presença da representação das 15 Comunidades
Tendo percorrido a estrada quaresmal, na oração, penitência e caridade, chegamos mais uma vez às Festas da Páscoa! “De fato, nosso cordeiro pascal, Cristo, foi imolado. Assim, celebremos a festa, não com o velho fermento nem com o fermento da maldade ou da iniquidade, mas com os pães ázimos da sinceridade e da verdade” (1 Cor 5,7-8).A Páscoa acontece na vida de cada pessoa, na graça do Batismo, no qual somos mergulhados na morte de Cristo e ressuscitados com ele. A Páscoa acontece quando estamos dispostos a passar continuamente da tristeza para a alegria, das trevas para a luz, do pecado para a graça, da morte para a vida. Ela é em primei-
DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA
Vinde, Senhor Jesus!” Desejamos vivê-la com intensidade, conduzidos pela Liturgia da Semana Santa e da Páscoa. Depois dos exercícios quaresmais, acompanhamos o mistério de Cristo a partir de ângulos diferentes. Nós o seguimos na Entrada na Cidade Santa de Jerusalém, identificando-nos com o povo que o aclamava. Em seguida, a Liturgia da Palavra dos primeiros dias da Semana Santa nos conduziu a Betânia e ao Cenáculo. Lázaro, Marta, Maria, Simão Pedro, João, Judas e os demais Apóstolos de Jesus. Trata-se de cenas envolventes, com as pessoas nas quais nos reconhecemos no positivo ou no negativo. Daí podemos entender como a Quinta-feira Santa começa com a Missa da Unidade, com a participação de representantes de todas as Paróquias, no Consagração do Óleo do Crisma e a Bênção dos Óleos dos Catecúmenos e dos Enfermos, e quando, diante do Povo de Deus, todos os padres renovam os compromissos assumidos na Ordenação.
o que celebramos na Sexta-feira Santa, com a Liturgia da Palavra, as Orações Universais, a Adoração ao Mistério da Cruz e a Sagrada Comunhão. A Ação Litúrgica é ao mesmo tempo sóbria e solene, com os paramentos de cor vermelha, remetendo-nos ao sangue derramado pela nossa salvação. Não é um dia de tristeza, mas da certeza da vitória de Cristo e nossa sobre a maldade e o pecado. Como atitude espiritual, nossa proposta é entrar na chaga do lado de Jesus e neste dia olhar o mundo, as pessoas e a vida não do nosso jeito, mas de dentro de seu infinito amor. E podemos rezar pedindo misericórdia de nós e do mundo inteiro! E digamos “Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro”.
Santa PÁSCOA!
ro lugar dom de Deus, para ser também resposta pessoal, dispostos a viver no amor a Deus e ao próximo. A Páscoa anual é Celebração, presença do único Mistério de Cristo, assim como o Domingo é nossa Páscoa semanal e cada Celebração Eucarística é Páscoa, quando aclamamos: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição.
Ao cair da tarde da Quinta-feira Santa inicia-se o Tríduo Pascal. A “Páscoa da Ceia” acontece com a Missa na qual ouvimos o Sermão do Mandato, repetimos o gesto de Jesus no Lava-pés e fazemos memória solene da instituição da Eucaristia. Propomos que todos nos lembremos de nossa Primeira Comunhão, desejando que se recupere a alegria e a disposição para comungar e viver como comunhão e doação ao próximo, como fruto de cada celebração Eucarística. Após esta Missa, todos somos convidados à Oração, recordando Jesus no Horto das Oliveiras, quando se inicia um grande e piedoso silêncio, que nos acompanha até o Sábado Santo.
“Páscoa da Cruz” é
A esta altura, estamos para completar o Tríduo do Crucificado, do Sepultado e do Ressuscitado. O Sábado Santo é dia de silêncio, meditação e oração. Acompanhemos o que aconteceu entre a sexta-feira e o primeiro dia da semana: “Era dia de preparação, e o sábado estava para começar. As mulheres que com Jesus vieram da Galileia, acompanharam José e observaram o túmulo e o modo como o corpo ali era colocado. Depois voltaram para casa e prepararam perfumes e bálsamos. E, no sábado, repousaram, segundo o preceito. No primeiro dia da semana, bem de madrugada, as mulheres foram ao túmulo, levando os perfumes que tinham preparado” (Lc 23,54–24,1). Nossa proposta é que perfumes diferentes, nossa oração e afeto pelo Senhor sejam oferecidos neste dia! Fará bem reler a Paixão de Cristo nos quatro Evangelhos, em espírito de contemplação! Depois, é bom preparar as velas de cada pessoa da família, para a noite da Vigília Pascal.
A “Páscoa da Res-
surreição” começa com a Vigília Pascal na Noite Santa, a mais importante e solene de todas as celebrações da Igreja. Na Liturgia da Luz, o Círio Pascal nos recorda aquele que ressuscitou, Cristo ontem e hoje, Princípio e Fim, Alfa e Ômega! A ele o tempo e a eternidade, a glória e o poder, pelos séculos sem fim! A luz de Cristo que ressuscita resplandecente dissipe as trevas de nosso coração e nossa mente! Diante dessa Luz, proclamamos a Páscoa! Com a Liturgia da Palavra que se segue, fazemos memória da História da Salvação, para chegarmos ao seu ponto alto que é a Ressurreição de Jesus! Assim preparados, na Liturgia Batismal, inclusive apoiando irmãos e irmãs que são batizados na Noite Santa, renovamos nossos compromissos batismais. E a Igreja proclama, antes da aspersão com a água benta: “Que Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos fez renascer pela água e pelo Espírito Santo e nos concedeu o perdão
de todo pecado, guarde-nos em sua graça para a vida eterna, no Cristo, nosso Senhor”. Na plena Luz, iluminados pela Palavra, tendo cantado solenemente o Aleluia, renovados em nossas promessas batismais, somos conduzidos pela Igreja à quarta parte da grande Vigília, a Liturgia Eucarística, comungando o Corpo e o Sangue do Senhor! As atitudes espirituais adequadas para a Páscoa podem ser encontradas num dos cantos com os quais a Igreja celebra o Mistério: “Vencendo o pecado, vem, Senhor glorioso, vem, és nosso consolador, tu és nossa vida! Se nós somos alegres, devemos a ti. Alegres
cantamos: Jesus ressurgiu, Jesus ressurgiu! A Igreja reveste a veste da glória, da vida, do amor. O povo aclamando, vem para a liturgia, vem, é ressureição do amor, é vida pra todos nós, é canto, é festa, é celebração. Alegres
cantamos: Jesus ressurgiu, Jesus ressurgiu! A Igreja reveste a veste da glória, da vida, do amor. Com roupas festivas, vem, sorriso
nos lábios, vem, o fraco fortalecido, feridas cicatrizadas, num rosto tristonho a alegria voltou. Alegres cantamos: Jesus ressurgiu, Jesus ressurgiu! A Igreja reveste a veste da glória, da vida, do amor”. Feliz e Santa Páscoa!
A “Páscoa da Ressurreição” começa com a Vigília Pascal na Noite Santa, a mais importante e solene de todas as celebrações da Igreja
A luz de Cristo que ressuscita resplandecente dissipe as trevas de nosso coração e nossa mente! Diante dessa Luz, proclamamos a Páscoa!
Colabore: COLETA em prol dos lugares Santos
IMPORTÂNCIA do trabalho de manutenção, preservação e revitalização desses espaços
Os cristãos católicos do Brasil e de todo mundo são convidados a estender seu gesto de caridade contribuindo com a “Coleta para a Terra Santa” que acontece tradicionalmente na Sexta-Feira Santa. A coleta também conhecida como “Collecta pro Locis Sanctis”, é a principal fonte para o sustento da vida que se desenvolve em torno dos locais sagrados.
Ao Vatican News o custódio da Terra Santa, irmão franciscano Francesco Patton falou da importância do trabalho de manutenção, preservação e revitalização
dos lugares santos do cristianismo na Terra de Jesus e em todo o Médio Oriente.
“É nosso dever dar a todos a oportunidade de ver e tocar os lugares onde Jesus viveu, morreu e ressuscitou por nós. São os lugares que nos recordam que é verdade o que os Apóstolos nos anunciaram e o que a Igreja nos transmitiu ao longo dos séculos para dar sentido e plenitude à nossa vida”, destacou.
A coleta é o resultado da vontade dos papas de manter forte o vínculo entre todos os cristãos do mundo e os locais sagrados.
LEIA A MENSAGEM NA ÍNTEGRA:
Dentro de poucos dias celebraremos a Páscoa junto aos nossos cristãos da Terra Santa e aos peregrinos vindos de todo o mundo. Aqui, em Jerusalém, o Senhor morreu e ressuscitou por nós. É diante do seu túmulo vazio que sentimos fortalecer a nossa fé e renovar a nossa esperança.
O nosso principal compromisso como frades menores da Custódia da Terra Santa, é cuidar das pedras abençoadas e santas, que são os santuários e ao mesmo tempo, cuidar das “pedras vivas”, que são os cristãos locais e os peregrinos.
É nosso dever dar a todos a oportunidade de ver e tocar os lugares onde Jesus viveu, morreu e ressuscitou por nós. São os lugares que nos recordam que é verdade o que os Apóstolos nos anunciaram e o que a Igreja nos transmitiu ao longo dos séculos para dar sentido e plenitude à nossa vida.
Tornar os santuários mais acolhedores, realizar atividades pastorais e sociais é um serviço que fazemos com o coração e em nome de toda a Igreja. Estamos também a
Abertas
serviço de uma Igreja ferida por tantos anos de conflitos e guerras e agora também pela devastação do terremoto.
Certamente que tudo isto tem um custo e grande parte desse custo, é coberto anualmente pela Coleta da Sexta-Feira Santa e pela generosidade dos fiéis de todo o mundo, pela vossa generosidade. Nessa ocasião, nós frades da Custódia da Terra Santa nos fazemos mendicantes e recorremos à vossa generosidade, para que a Sexta-Feira Santa seja um dia de solidariedade universal, um dia em que os cristãos de todo o mundo abracem concretamente a Igreja mãe de Jerusalém.
Por favor, abra o vosso coração à generosidade e as vossas mãos à solidariedade. Graças à tua ajuda, também nós poderemos continuar cuidando desta Terra Santa e de seus filhos.
Frei Francesco Patton - Custódio da Terra Santa
INSCRIÇÕES ao 13º Mutirão Brasileiro de Comunicação
Estão abertas as inscrições para o 13º Mutirão Brasileiro de Comunicação, que acontece de 13 a 16 de julho, no Centro de Convenções de João Pessoa, na Paraíba. O tema desta edição é “Comunicar para a Cultura do Encontro” e
A)Texto: Jo20,1-9
1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. 3 Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5 Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entro no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas
os interessados podem participar de forma presencial, ou acompanhar algumas atividades de forma remota.
Organizado pela arquidiocese da Paraíba, o evento é uma promoção da CNBB, por meio de sua Comissão Episcopal para Comu-
nicação Social, juntamente com a Pascom Brasil e Signis Brasil – Associação Católica de Comunicação. O Muticom é voltado aos comunicadores católicos das mais diversas áreas – jornalistas, publicitários, assessores de comunicação e imprensa, agentes da
Pastoral da Comunicação –, pesquisadores, professores e estudantes, além de outras lideranças e interessados pela temática.
Para o coordenador da Comissão, Padre Moisés Coelho, é uma alegria para a Arquidiocese da Paraíba em
PADRE ROMEU FERREIRA
Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)
HOMILIA DOMINICAL
enrolado num lugar à parte. 8 Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou. 9De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.
B) COMENTÁRIO
O “4º Evangelho” é visto em quatro blocos ou livros, sendo o 4º, tido como “O livro da Ressurreição (Jo 20,129)”, pelos episódios narrados aí sobre ela.
Hoje (Jo 20,1-9), Domingo da Páscoa, o tema é o “túmulo vazio”.
O primeiro impacto após a morte do mestre foi o de encontrar o túmulo vazio. Não concluíram logo de que ele tivesse ressuscitado; mas sim, que o seu corpo teria sido “roubado”; pois não o encontraram (v 2). É maravilhoso perceber que as verdades da fé não se apresentam de
golpe, mas lentamente! Só depois, entenderam sobre a Ressurreição: fundamento da Fé.
Ora, o “primeiro dia da semana” (v 1) destaca a importância litúrgica do dia especial da Eucaristia, ligado ao dia da Ressurreição de Jesus, no 1º dia da semana – o domingo: o dia do Senhor - (Ap 1,10).
Por que Maria Madalena, “sai correndo” e fala aos discípulos usando o verbo no plural: “não sabemos...” (v 2)? Certamente estaria com outras mulheres (Mt 28,1-8; Mc 16,1-8; Lc 24,1-10), pois não seria prudente que ela fosse sozinha ao túmulo de madrugada. São João, só ele, a menciona sozinha, além dela vir em primeiro lugar na lista dos demais evangelistas.
“Ela saiu correndo” (v 2). Diante de fatos emotivos, nosso coração dispara. Nas ações divinas na bíblia, as pessoas disparam, correm, têm pressa em agir: Abraão;
Sara; o servo (Gn 18,18). Na Páscoa o Senhor indica sua urgência em salvar o seu povo, não havia tempo para fermentar a massa e teriam que comer “pão ázimo” e tudo às pressas (Ex 12,11); logo, o pai correu para recuperar o filho, e determinou rapidez nos preparativos da festa (Lc 15,20s). E aqui, Maria corre, assim como os discípulos (v 4).
“Tiraram o Senhor do túmulo”. Desde os primeiros momentos, “Senhor” é o título dado a Jesus Ressuscitado (Kyrios).
“O outro discípulo correu mais depressa que Pedro” (v 4). E por que ele deixou Pedro entrar primeiro no túmulo? Provavelmente por respeito, ou ênfase ao primado apostólico de Pedro.
O discípulo amado entra depois; porém só dele se diz que “viu e acreditou” (v 8); visão profunda de quem ama e chega à fé.
sediar este evento. “Estamos esperando com entusiasmo um grande público, que sem dúvidas, será muito importante para todos os comunicadores”, afirmou. Ele ainda destaca que o tema proposto é uma grande motivação para os tem-
pos em que estamos vivendo. “Neste tempo onde ainda falta muito interesse de uma comunicação que gere encontro com o que é diferente muitas vezes de nós mesmos. Neste evento, vamos trazer para nossa reflexão essa realidade.”
LITURGIA
n 07/04 – SEXTA-FEIRA
Cor: Vermelho
1ª Leitura - Is 52,13-53,12 Sl Sl 30,2.6.12-13.15-17.25
2ª Leitura - Hb 4,14-16;5,7-9
Evangelho - Jo 18,1-19,42
n 08/04– SÁBADO
Cor: Branco
1ª Leitura - Gn 1,1-2,2
Salmo - Sl 103,1-2a.5-6.10.12-
14.24.35
2ª Leitura - Rm 6,3-11
Evangelho: Mt 28,1-10
n 09/04 – DOMINGO
Cor: Branco
1ª Leitura - At 10,34a.37-43
Salmo - Sl 117,1-2.16ab-17.22-23
2ª Leitura - Cl 3,1-4
Evangelho - Jo 20,1-9
n 10/04 – SEGUNDA-FEIRA
Cor: Branco
1ª Leitura - At 2,14.22-32
Salmo – Sl 15,1-2a e 5.7-11
Evangelho - Mt 28,8-15
n 11/04 – TERÇA-FEIRA
Cor: Branco
1ª Leitura - At 2,36-41
Salmo - Sl 32,4-5.18-20.22
Evangelho - Jo 20,11-18
n 12/04 – QUARTA-FEIRA
Cor: Branco
1ª Leitura - At 3,1-10
Salmo - Sl 104,1-4.6-9
Evangelho - Lc 24,13-35
n 13/04 - QUINTA-FEIRA
Cor: Branco
1ª Leitura - At 3,11-26
Salmo - Sl 8,2.5-9
Evangelho - Lc 24,35-48
SETORJUVENTUDE
DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO
APROFUNDAMENTO do sentido da celebração da Páscoa
Na Bíblia a Páscoa aparece pela primeira vez no capítulo doze do livro do Êxodo, dentro do contexto de vida nova, como memória da libertação da escravidão no Egito (cf. Êxodo1-3).
A Páscoa judaica acontecia como celebração familiar, de ação de graças a Deus pela passagem da escravidão (cf. Êxodo12). Considerando esses fatos, podemos dizer que não há verdadeira celebração da Páscoa sem a memória do passado, sem superação daquilo que nos oprime, sem espírito de
aconteceu a ruptura com o sistema opressor que degradava a dignidade humana. Onde não há respeito para com a dignidade da pessoa humana, lá não reina o dinamismo da Páscoa. Em Jerusalém Jesus abandonou o sepulcro e apareceu vivo e glorioso dando a mais eloquente resposta divina aos promotores da cultura de morte marcada pela violência, vaidade, idolatria política, ignorância, negligência, negação do ser humano.
A Páscoa é resposta divina à toda forma de violência humana. Mas a Páscoa não é só espetáculo da Misericórdia divina diante da vulnerabilidade humana. A Páscoa é também compromisso, responsabilidade e dever de quem é beneficiário da proativa ternura divina. No Egito a experiência da Páscoa abriu um caminho no deserto! Em Jerusalém, as mulheres foram enviadas em missão para anunciar aos discípulos a alegria da Ressurreição do Mestre e Senhor (cf. Mc 16,1-8).
n NÃO HÁ PÁSCOA sem sacrifício, sem cruz, nem Páscoa sem morte; não há Páscoa sem esperança, sem comunidade, sem Jesus Ressuscitado
de vida nova. Hoje em nossa cultura tentada pelo materialismo, são fortes as manifestações de uma suposta páscoa sem fé: páscoa sem religião, sem oração, sem sepulcro vazio, sem renovação espiritual. Mas, na verdade, não há Páscoa sem sacrifício, sem cruz, nem Páscoa sem morte; não há Páscoa sem esperança, sem comunidade, sem Jesus Ressuscitado!
família, sem esperança para o futuro!
A Páscoa é a restauração plena da dignidade humana. No Egito
Em nível eclesial, a celebração da Páscoa é a mais nobre ocasião para a renovação da nossa caridade pastoral em vista da promoção do Reino de Deus. Do Coração da Páscoa brota a sensibilidade biófila da Igreja, ela é amante da Vida. Dessa convicção deveria, por toda parte, haver a cada ano e em todos os contextos um forte reavivamento das pastorais que são
instrumentos eclesiais promotores da vida e da dignidade humana.
A celebração da Páscoa não combina com a ausência de paixão pastoral, sem cuidado para com os mais pobres e sofredores. Deus nos livre de uma “liturgia pascal” sem os pés no chão, sem caridade, sem coração.
A celebração da Páscoa é renovação dos nossos compromissos com a não violência e com a promoção da cultura da solidariedade e da paz. Sem compromissos com o processo de melhoria pessoal não evidenciamos os efeitos da Páscoa em nós. Algo de negativo deve então passar, ser abandonado, rejeitado, renunciado!
Deus nos liberta para sermos verdadeiramente livres (cf. Gálatas 5,1) e a mais significativa manifestação de liberdade é o
“VIA SACRA” em Ananindeua
A Comunidade São
Geraldo Magela, no Distrito Industrial, em Ananindeua, convida para a “Via Sacra”, encenação do GrupoTeatral “Filhos de Geraldo”, ligados àquela comunidade da Paróquia Sagrado Coração de Jesus. A encenação da “Paixão e Morte de Jesus Cristo”, a céu aberto ocorre há 21 anos pelas principais ruas do conj. Geraldo Palmeira. O espetáculo tem apoio de várias comunidades da Paróquia Sagrado Coração de Jesus. Participam cerca de 50 atores, jovens das comunidades do entorno paroquial, que recordam os
últimos passos de Jesus Cristo até a morte. A “Via Sacra” na Sexta-feira Santa, 7, a partir das 19h, começa na quadra 28 do conj. Geraldo Palmeira, com a cena da “Santa Ceia”. Depois, os persona-
exercício do amor, da bondade, da solidariedade, da partilha, do respeito para com os outros. De nada adianta alguém gritar “Viva Cristo Ressuscitado!” Aleluia! Viva Jesus nossa Páscoa!” Se, na prática, continuar num Egito de opressões e num túmulo de podridão moral, azedume psicológico, frieza afetiva, falsidade, vazio de culto. Certo é que da experiência de páscoa pessoal (superação) e da Fé no Ressuscitado brotam uma profunda responsabilidade social.
Tanto na experiência da Páscoa no Egito, quanto na Páscoa de Jesus encontramos o fenômeno do deslocamento! A celebração da Páscoa em nível pessoal e comunitário nos pede um deslocamento interior que, muitas vezes, vai se manifestar em atitudes.
A celebração da Páscoa traz consigo um duplo movimento, um de afastamento do mal e outro de aproximação ao bem. Para os discípulos de Jesus esse movimento de deslocamento pode ser visto como o compromisso missionário. Não há experiência de missionariedade sem saída! Quantas pessoas poderiam estar melhor se nos tornássemos mensageiros e missionários do Bem indo ao encontro daqueles que passam necessidades!
Uma pedra foi rolada do túmulo de Jesus e ele saiu! Cada um de nós, pela fé no Ressuscitado, é chamado a pensar nas pedras que fecham a porta do próprio coração!
Para a Comunidade Cristã Primitivaa celebração da festa da Páscoa de Jesus, era a fonte do dinamismo
DIVULGAÇÃO
gens seguem pelas ruas principais do conjunto, observados por moradores que prestigiam os jovens. A cena da Crucificação de Jesus encerra a dramatização, em frente à Igreja de São Geraldo Magela.
Quem crê em Jesus Cristo é convidado a evitar a páscoa pagã: aquela que se reduz a ovos de chocolate, coelhos sorridentes, tortas industriais, comidas, bebidas, músicas, danças, viagens! Em famílias e escolas, onde há frágil fé e confusa informação cristã, as crianças estão sendo profundamente bombardeadas por falsas ideias sobre a Páscoa. Fiquemos atentos! Desejo-lhe uma autêntica e FELIZ PÁSCOA!
A Páscoa é a restauração plena da dignidade humana
ENCENAÇÃO em São Judas Tadeu
“A Paixão de Cristo”, projeto da Paróquia Santuário São Judas Tadeu, promovido pelo Grupo Renascer, no bairro do Condor, foi pensado, primeiramente, em levar o evangelho de Cristo através da arte teatral. Jovens da paróquia, apoiam essa tradição que neste ano faz 55 anos de apresentação deste momento muito especial em nossa comunidade.
A encenação da Sexta-feira Santa inicia com a cena do Horto das Oliveiras, fazendo toda a trajetória do julgamento de Jesus, passando por Herodes, Caifaz e Pon-
cio Pilatos. Após o julgamento de Pilatos os atores saem pelas ruas do bairro em cortejo
representando a caminhada que Jesus fez até o calvário e o momento da crucificação.
Não há verdadeira celebração da Páscoa sem a memória do passado, sem superação daquilo que nos oprime, sem espírito de família, sem esperança para o futuro!
Quem crê em Jesus Cristo é convidado a evitar a páscoa pagã
A Semana SANTA na Arquidiocese de Belém
ÁPICE da programação, o Tríduo Pascal que recorda a Páscoa do Senhor, o triunfo
PAIXÃO E MORTE DO SENHOR
A maior prova de Amor demonstrada por Deus pela humanidade é a razão de fé que anima os eventos da Semana Maior na Arquidiocese de Belém, com destaque para a Ação Litúrgica da Paixão do Senhor. Começará às 17h, na Catedral, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa. Nas paróquias, a mesma ação religiosa será conduzida pelos padres e vigários de acordo com programação própria. Depois haverá o Sermão do Descendimento da Cruz e a Procissão do Senhor Morto.
QUINTA-FEIRA SANTA
A preparação do povo de Deus para a Páscoa chegou ao Tríduo Pascal, iniciado Quinta-feira Santa, dia 6, às 7h, com a oração das Laudes, feita pelos cônegos do Cabido de Belém na Catedral Metropolitana. Em seguida, a Missa do Crisma (Santos Óleos),
momento da renovação dos compromissos sacerdotais e bênção dos Santos.
A celebração aconteceu às 8h30, presidida pelo Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, concelebrada pelo Bispo Auxiliar, Dom Antônio de Assis Ribeiro, Monsenhor Paolo Andreolli, Bispo nomeado para Arquidiocese de Belém, por todos os sacerdotes e diáconos da Arquidiocese de Belém.
A Missa da Ceia do Senhor, ainda na Quinta-feira Santa, à noite, inclui a cerimônia do lava-pés, em todas as paróquias de acordo com o horário de cada uma. Na Catedral, a celebração foi às 18h, presidida pelo Dom Alberto, seguida do traslado do Santíssimo para a capela da Reposição (na própria Catedral) para adoração até a meia noite. Dom Antônio de Assis Ribeiro, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém, presidiu Missa às 19h na Área Missionária São João Bosco, no bairro da Sacramenta.
SERMÕES recordam a Paixão e Morte do Senhor
A PROGRAMAÇÃO é iniciada com a tradicional Procissão do Encontro
Aprogramação da Semana Santa é repleta de significados que envolvem os últimos passos de Jesus Cristo em sua jornada terrena. A Arquidiocese de Belém concentra intensa evangelização na Sexta-feira Santa, a partir da Procissão do Encontro. Às 7h, a imagem do Senhor dos Passos sai da Basílica Santuário de Nossa Senhora Nazaré. E da Igreja de São João Batista, no bairro da Cidade Velha, a imagem de Nossa Senhora das Dores também sai às 8h. Ambas as procissões seguem, possibilitando o encontro das duas imagens na Reitoria de Nossa Senhora das Mercês, localizada na rua Gaspar Viana s/n, no bairro do Comércio, por volta das 10h.
SERMÃO DO ENCONTRO
O encontro das imagens ocorre sob o testemunho do povo de Deus, que participa do momento, meditando sobre o que Jesus vivenciou nos ritos da Paixão. Contam com a contribuição do pregador, padre Francisco Assis Felintro de Oliveira , Reitor da
Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré.
AS SETE PALAVRAS
Há 144 anos, a tradição se renova neste momento. A Arquidiocese de Belém realiza na Capela Santo Antônio, localizada praça Dom Macedo Costa, o Sermão das Sete Palavras. Será o padre João Paulo de Mendonça Dantas, Reitor da Reitoria (Igreja) Nossa Senhora das Mercês, o pregador. O Sermão é composto pela meditação das Sete Últimas Palavras proferidas por Jesus Cristo, quando suspenso no madeiro da Cruz, em suas “Três Horas da Agonia”.
DESCENDIMENTO DA CRUZ
É um dos fortes momentos de evangelização na Sextafeira Santa, após a Ação Litúrgica da Paixão do Senhor, proferido pelo diácono Leandro Guerra, ele que serve a Igreja na Sé. A pós o pregador concluir o Sermão, haverá a procissão do Senhor Morto, acompanhado da Imagem de Nossa Senhora das Dores. A procissão segue até a Igreja de São João (São Joãozinho).
SERMÃO DO ENCONTRO
Sexta-feira Santa (07/04) – 10h
Pregador: Pe. Francisco de Assis Felintro (Reitor da Basílica Santuário de Nazaré)
n PROCISSÃO DO ENCONTRO Encontro das duas imagens na Igreja de Nossa Senhora das Mercês
SERMÃO DAS SETE PALAVRAS
Sexta-feira Santa (07/04) - 12h
Capela do Colégio Santo Antônio
Pregador: Pe. João Paulo Dantas (Reitor da Reitoria Nossa Senhora das Mercês)
n PROGRAMAÇÃO acontece na Capela Santo Antônio; há 144 anos, a tradição se renova neste momento
SERMÃO DO DESCENDIMENTO
Sexta-feira Santa (07/04) - por volta das 18h30
Catedral de Belém - após a Ação Litúrgica da Paixão de Cristo
Pregador: Diác. Leandro Guerra (Catedral de Belém)
INTERNET e mídia impressa na Igreja de Belém
SÉRIE de podcast na Rede Nazaré de Comunicação evidencia o jornal Voz de Nazaré e Portal
Aatualidade da comunicação pela internet, a intensa velocidade com que evoluem as tecnologias para o fazer de uma comunicação nesse meio, e um contraponto com a comunicação que servese de meios impressos para seguir transmitindo a sua mensagem foi o tema do podcast levado ao ar às 11h do dia 31 de março pela Rede Nazaré de Televisão, canal 30. É o programa “Sou Família”, realizado pela Fundação Nazaré de Comunicação para que aqueles que contribuem com doações mensais para a instituição, saibam em que é investido o recurso de suas doações.
Conduzido pelo padre Wagner Maria, o podcast contou com a participação da Diretora de Comunicação da Fundação Nazaré, Elyvane Barbosa; Greison Dias, consultor e gestor em marketing, integrante da equipe do Portal Nazaré; e da jornalista Bernadete Costa,
Coordenadora do Jornal Voz de Nazaré, o semanário impresso arquidiocesano.
Questões postas diante do telespectador, levou os participantes a falarem sobre o processo de produção da mídia impressa e das tendências da comunicação via internet.
Considerações sobre a evolução cada vez mais rápida da internet em contraste com a comunicação impressa, a qual vem sendo gradualmente transformada e adaptada ao padrão dos portais de notícias no âmbito das comunicações, foi também uma realidade sobre a qual eles falaram, vislumbrando o futuro para a comunicação da Arquidiocese de Belém.
Durante o programa, padre Wagner informou sobre as recentes mudanças na organização da Fundação Nazaré. Agradeceu ao seu antecessor, cônego Roberto Cavalli, a quem Wagner sucedeu como Diretor Geral. Manifestou gra-
RÁDIO NAZARÉ
FM 91 .3 MHZ
n ESPECIAL SEMANA SANTA 2023
A Rádio Nazaré FM apresenta a programação Especial da Semana Santa 2023, da Arquidiocese de Belém. Principais celebrações, flashes direto das procissões, e reflexões em preparação para cada dia deste tempo santo. Na oitava da Páscoa seguimos
tidão também a Mario Jorge Alves da Silva, a quem Elyvane Barbosa sucede como Diretora de Comunicação.
Na data do programa também os participantes saudaram o Bispo Coadjutor da Diocese de Bragança, Dom Raimundo Possidônio, pelo seu aniversário e também o agradeceram Don Cid pelos anos dedicados à Arquidiocese de Belém e também à
com uma programação especial. Colabore com a nossa transmissão e viva conosco o ápice da fé cristã. A Rádio Nazaré FM deseja a todos os benfeitores e fiéis que acompanham as transmissões da Rede Nazaré de Comunicação uma feliz e abençoada Páscoa.
TV NAZARÉ
CANAL 30.1
n SEMANA SANTA: ACOMPANHE TUDO PELA TV
Para melhor refletir sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo que entregou sua vida por amor a cada um de nós, a Rede Nazaré de Televisão, canal 30, transmite todas as grandes celebrações da Semana Santa. As transmissões iniciadas Quinta-feira Santa, dia 6, com a Missa do
Crisma, e da Ceia do Senhor, seguem nesta Sexta-feira Santa, dia 7, recordando a Paixão do Senhor. Permaneça sintonizado no canal 30. Sábado pela noite, a Vigília Pascal, e domingo pela manhã, direto da Catedral Metropolitana de Belém, a Missa da Páscoa do Senhor.
PORTAL NAZARÉ
WWW. FUNDACAONAZARE. COM.BR
n ACOMPANHE O SERMÃO DAS SETE PALAVRAS NAS TRÊS HORAS DA AGONIA
Há 144 anos o povo de Deus escuta a pregação do Sermão das Sete Palavras, um dos mais significativos momentos das celebrações da Sexta-feira da Paixão.
Este ano, mais uma vez, a Arquidiocese de Belém, aguarda os fiéis na Capela Santo Antônio para
acompanhar o Sermão que reflete sobre as últimas palavras ditas por Jesus antes de sua morte na Cruz.
O Sermão será proferido pelo padre João Paulo Dantas, Reitor da Reitoria Nossa Senhora das Mercês. O sermão pode ser visto pelo Portal, a partir das 12h.
Fundação Nazaré de Comunicação. O podcast colocou em relevância a importância do Portal Nazaré que há 12 anos repercute a evangelização da Arquidiocese de Belém pela internet, assim como pontuou a realidade da comunicação impressa com a produção do Jornal Voz de Nazaré, prestes a completar 110 anos como um dos meios
de evangelização do povo de Deus na mesma Arquidiocese de Belém. Concluindo o programa, padre Wagner contextualizou as linguagens de mídia dos dois veículos focalizados no podcast e pediu à Diretora Elyvane que falasse da recente missão à frente da Comunicação na Fundação Nazaré. Ela respondeu, agradecendo pela confiança do Presidente, Arcebispo Dom Alberto Taveira
Corrêa, em confiarlhe a missão, após anos dedicados à Coordenação da Rádio Nazaré FM.
Face ao panorama feito pelo padre Wagner, Elyvane comentou: “sabemos dos desafios, sobretudo, com meios tão diferentes de comunicação como é a internet e o jornal. Peço a Deus que nos ilumine nessa nova caminhada para melhorar a Rede Nazaré de Comunicação, e para os nossos irmãos, a oração".
BOA DICA
n MEDITANDO A PALAVRA 3 - Páscoa Livro (PAULUS, R$ 20,00 )
AIgreja celebra o mistério pascal de Jesus Cristo para atualizar, hoje, os passos do sofrimento, morte e ressurreição do Senhor. A atualização desse mistério realiza-se de duas formas. Primeiro, na celebração do Sacramento, pela Palavra, pelo mistério do pão e do vinho e pela assembleia do povo de Deus reunida. Também acontece a ressurreição na vida do povo de Deus, especialmente na dos mais sofridos. O testemunho do empenho dos cristãos no compromisso de transformar o inferno da vida do povo pobre e excluído num paraíso já aqui na terra. Este trabalho oferece reflexões cuja finalidade é levar o leitor ao compromisso cristão com a transformação pascal.
n JOVENS COM CRISTO - No caminho da Cruz / No caminho da Ressurreição
Darlei Zanon , Livro (Paulinas, R$ 13,00)
Este pequeno livro pode ser lido de ambos os lados. De um lado, temos as estações da Via-sacra da Cruz (Via Crucis). Do outro lado, a Via-sacra da Ressurreição (Via Lucis). No caminho que cada cristão percorre em sua fé, em busca de algo maior e mais profundo, que dê sentido pleno à vida, é preciso refletir muito, conhecer-se, questionar-se. Para ajudar nesse itinerário, o livro propõe, em cada estação, uma pequena reflexão introspectiva (intitulada “Escutar o coração”) junto de uma mensagem do Papa Francisco extraída das suas Exortações Apostólicas Christus Vivit e Gaudete et Exsultate, reflexões breves que pretendem ajudar a refletir vida e ação, sobre a fidelidade e a autenticidade no seguimento do Mestre Jesus. Encerram as estações uma oração e um canto.
Papa LANÇA grito contra a «indiferença»
PAPA FRANCISCO presidiu à celebração que marca o início da Semana Santa
Com informações agência Ecclesia. O Papa alertou no Vaticano para a “indiferença” da humanidade perante milhões de “abandonados” em todo o mundo, afirmando que, para os católicos, as pessoas “rejeitadas e excluídas” são “ícones vivos de Cristo”.
“Peçamos hoje esta graça: saber amar Jesus abandonado e saber amar Jesus em cada abandonado, em cada abandonada. Peçamos a graça de saber ver e reconhecer o Senhor que continua a clamar, neles. Não permitamos que a sua voz se perca no silêncio ensurdecedor da indiferença”, disse, na homilia da Missa do Domingo de Ramos, em 02 de abril, que reuniu milhares de pessoas na Praça de São Pedro.
“Para nós, discípulos do Abandonado, ninguém pode ser marginalizado, ninguém pode ser deixado por sua conta”, acrescentou.
Francisco presidiu à celebração que marca o início da Semana Santa, após ter recebido alta, este sábado, 01, do Hospital Gemelli, onde esteve internado desde quarta-feira, 30 de março.
“Não fomos deixados sozinhos por Deus; cuidemos de quem é deixado só”, apelou.
A celebração, que reúne milhares de pessoas na Praça de São Pedro, começou com a bênção dos ramos; devido aos problemas que o afetam no joelho, há vários meses, o Papa não acompanhou a procissão de entrada, com 400 participantes. Francisco chegou em papamóvel, sentando-se juto ao obelisco, nos ritos iniciais da celebração, antes de se deslocar para a cadeira da presidência, junto ao altar, diante da Basílica do Vaticano.
A homilia alertou para os “muitos ‘cristos abandonados’” do mundo contemporâneo, recordando, como exemplo, um sem-abrigo alemão que, há algumas semanas, morreu “sozinho”, na colunata da Praça de São Pedro.
“Há povos inteiros explorados e deixados à própria sorte; há pobres que vivem nas encruzilhadas das nossas estradas e cujo olhar não temos a coragem de fixar; migrantes, que já não são rostos, mas números; reclusos rejeitados, pessoas catalogadas como problemas”, elencou.
Tantas pessoas precisam da nossa proximidade, tantos abandonados! Também eu tenho necessidade de que Jesus me acaricie, se aproxime de mim:
por isso, vou ao seu encontro nos abandonados, nos sós”.
SOFRIMENTOS DE JESUS
Francisco deixou ainda um alerta para os “abandonados invisíveis, escondidos”, como as “crianças por nascer, idosos deixados sozinhos – pode ser o teu pai, o teu mãe, os avós abandonados nos lares – doentes não visitados, pessoas com deficiência que são ignoradas, jovens que sentem um grande vazio, dentro de si, sem que ninguém escute verdadeiramente o seu grito de dor e não encontram outra estrada senão a do suicídio”.
Após a proclamação da narrativa da Paixão de Jesus, no Evangelho segundo São Mateus, o Papa referiu-se aos “sofrimentos de Jesus”, no corpo e na alma, citando as suas palavras, pronunciadas em aramaico e assim conservadas no texto bíblico: ‘Eli, Eli, lemá sabactháni?’ (Mt 27, 46) – “Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste?” -, numa experiência de “distância de Deus”.
“Estamos perante o sofrimento mais dilacerante, o do espírito: na hora mais trágica, Jesus experimenta o abandono por parte de Deus. Antes disto,
nunca chamara o Pai pelo nome genérico de Deus”, assinalou.
Podemos perguntar-nos – por que foi tão longe? A resposta é uma só: por nós. Fezse solidário conosco até ao ponto extremo, para estar conosco até ao fim, para que nenhum de nós se possa imaginar sozinho e irrecuperável. Experimentou o abandono para não nos deixar reféns da desolação e permanecer ao nosso lado para sempre”.
O Papa deixou uma palavra de esperança a todos os que vivem o “abismo do abandono, afirmando que Jesus salva a partir dos “porquês” de cada existência e transformando “corações de pedra em corações de carne, capazes de piedade, ternura e compaixão”.
“Cristo, abandona-
do, impele-nos a procurá-lo e a amá-lo nos abandonados. Porque neles, não temos apenas necessitados, mas temo-lo a Ele, Jesus Abandonado, aquele que nos salvou descendo até ao fundo da nossa condição humana”, indicou.
Numa longa celebração, marcada por momentos simbólicos, Francisco rejeitou a ideia de “espetáculo” e desafiou cada participante a dizer: “Este abandono é o preço Ele que pagou por mim”.
Como tem acontecido noutras cerimônias eucarísticas, por causa das limitações de mobilidade do Papa, a celebração no altar foi confiada a um cardeal, neste caso a D. Leonardo Sandri, vice-decano do Colégio Cardinalício.
Durante a Missa,
é feita uma oração em português, pelos “governantes das nações”, para que estes “favoreçam a concórdia e a paz, e apoiem as pessoas que sofrem por causa da violência, do ódio e da guerra”. No final da Eucaristia, o Papa recita o ângelus com os peregrinos presentes.
A Igreja Católica inicia, com o Domingo de Ramos, a Semana Santa, momento central do ano litúrgico, que recorda os dias da prisão, julgamento e execução de Jesus, culminando com a Páscoa, celebração da ressurreição de Cristo. A decoração da Praça de São Pedro foi feita com milhares de plantas aromáticas, flores, ramos de oliveira e os tradicionais ‘palmurelli’, folhas de palmeira entrançadas.
Papa PRESIDE a Missa do «lava-pés» em centro de detenção juvenil
Com informações agência Ecclesia. O Papa vai presidir à Missa vespertina de Quinta-feira Santa, com o rito de “lava-pés”, no Instituto Penal para Menores (IPM) de Casal del Marmo, nos subúrbios da capital italiana, onde presidiu à mesma celebração, em 2013.
O anúncio foi feito pelo Vaticano, depois da alta hospitalar de
Francisco, que estava internado desde quarta-feira, 30 de março, no Hospital Gemelli, de Roma, com uma bronquite aguda.
Desde o início do pontificado, Francisco tem escolhido celebrar a Missa da Ceia do Senhor, que abre o Tríduo Pascal, em locais simbólicos, ligados ao sofrimento humano, como prisões, centros de refugiados ou insti-
tuições de saúde.
A celebração de 6 de abril vai decorrer, de forma reservada, no centro de detenção juvenil que acolheu o Papa em 2013, duas semanas após a eleição pontifícia.
Francisco surpreendeu, então, ao lavar os pés a 10 jovens e duas jovens do IPM, de várias nacionalidades e diversas confissões religiosas.
Antes da pandemia,
Francisco celebrou sempre o início do Tríduo Pascal fora do Vaticano: cinco vezes em prisões – 2019, 2018, 2017, 2015 e 2013, tendo lavado os pés a pessoas de várias nacionalidades e confissões religiosas; num centro de acolhimento de refugiados, em 2016; e num centro para reabilitação de
pessoas com deficiência e idosos, em 2014.
A Covid-19 obrigou o pontífice a celebrar na Basílica de São Pedro, em 2020, homenageando os sacerdotes que tinham morrido, por causa da doença; em 2021, o Papa celebrou a Missa da Ceia do Senhor com o cardeal Angelo Becciu, seu
antigo colaborador, que em 2020 se demitiu da Congregação para a Causa dos Santos e renunciou aos direitos ligados ao cardinalato.
Já em 2022, Francisco retomou a tradição e deslocou-se à prisão de Civitavecchia, arredores de Roma, numa visita privada à cadeia.
Deus quis entrar na nossa história pelo caminho mais difícil: a cruz. Para que não houvesse ninguém tão desesperado que não conseguisse encontrá-Lo, até mesmo na angústia, no abandono. Até mesmo onde se pensa que Deus não pode estar, Ele chegou. (03 de abril)
Nos dias da Semana Santa, #RezemosJuntos com maior intensidade pelo martirizado povo ucraniano e por todos os povos em guerra, para que, com a ajuda de Deus, abram-se caminhos de paz. (03 de abril)
Cristo, abandonado, impele-nos a procurá-Lo e a amá-Lo nos abandonados. Porque neles, não temos apenas necessitados, mas temo-Lo a Ele, Jesus Abandonado, Aquele que nos salvou descendo até ao fundo da nossa condição humana. #DomingodeRamos (02 de abril)
DE 7A 13 DE ABRIL DE 2023
A beleza do CENTRO Arquitetônico de Nazaré
TUDO o que se relaciona à devoção a Nossa Senhora de Nazaré está incluído como CAN
OCentro Arquitetônico de Nazaré é constituído pela Basílica Santuário, Praça Santuário, o Centro Social, a Casa de Plácido, a Estação Padre Luciano Brambilla e o espaço Memória de Nazaré. Tudo o que se relaciona à devoção a Nossa Senhora de Nazaré está incluído como Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN).
Considerado um lugar de paz e refúgio àqueles que necessitam, a Basílica guarda a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré achada por Plácido de Souza, em
meados de 1700. Diante os vários milagres atribuídos à Imagem, milhares de pessoas passam pelo templo em busca de uma maior proximidade com a Mãe de Deus e de toda a humanidade.
Antes do lançamento da pedra fundamental da Basílica, ocorrido em 1909, houve primeiramente no local uma palhoça, capela de taipa e palha, em 1720, e a Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré do Desterro, construída em alvenaria, no ano de 1861.
São duas as figuras que se destacam na edificação do templo,
CENTRO ARQUITETÔNICO
Basílica Santuário de Nazaré
ambos Padres Barnabitas: Luiz Maria Zoja e Afonso Maria Di Giorgio. Cada um desses sacerdotes contribuiu de maneira direta com a obra e voltaram todas as suas energias para que a casa da Mãe de Nazaré fosse erguida.
O projeto da Basílica foi inspirado na Igreja de São Paulo, em Roma. Sua construção se iniciou em 1909, as dificuldades foram muitas e envolviam, principalmente, o material necessário para a sua construção, que vinha da Europa, e era taxado pela alfândega ao chegar no porto de Belém.
A Basílica Santuário de Nazaré tem 62 metros de comprimento, 24 de largura e 20 de altura; duas torres com 42 metros de altura, 36 colunas de puro granito maciço, 54 vitrais, 38 medalhões em mosaico de 1,5 metros de diâmetro, 19 estátuas de mármores de Carrara, dois candelabros de bronze (vindos de Milão), 24 lampadários venezianos, nove sinos eletrônicos, um órgão (com três teclados e 1.100 tubos) e 11 altares. Em 1992, a Basílica foi colocada entre as mais belas construções tombadas pelo Patrimônio Histórico do Pará.
Em outubro de 1982, o antigo Largo de Nazaré, com seus coretos peculiares e pavilhões armados para o arraial, deram lugar à Praça Justo Chermont ou Praça Santuário, com suas linhas modernas, gradil, altar-central e concha acústica, onde foram preservadas as duas sumaumeiras e piso de mármore. A Praça foi idealizada pelo Padre Barnabita Luciano Maria Brambilla, que na época era Vigário da Basílica de Nazaré, e se orgulhava muito do feito que deixou em devoção de Nossa Senhora de Nazaré. “Construímos com amor e respeito à dignidade do povo de Maria. Dos filhos de Deus.” Padre Luciano contou com a ajuda de Roberto Martins, arquiteto; Demócrito Noronha, advogado; e Sahid Xerfan comerciante e político; os três, diretores da Festa de Nazaré.
A belíssima praça foi construída em 10 meses, Belém ganhava um espaço diferente e totalmente devocional para a Rainha da Amazônia. Em 2008, a Praça Santuário ganhou um monumento em mármore cuja forma remete ao manto da Rainha da Amazônia. Neste mesmo ano foi revitalizada, seu piso ampliado e recebeu novas palmeiras. Em 2009, foram construídas rampas para cadeirantes até o altar, para acessibilidade dos filhos e filhas de Maria.
Centro Social de Nazaré
O Centro Social de Nazaré foi idealizado em 1986, também pelo saudoso Padre Luciano Maria Brambilla, devido o aumento dos movimentos paroquiais que estavam ficando sem espaço para reuniões. Existem salas destinadas às Pastorais, Movimentos e Grupos pertencentes à Paróquia de Nazaré. Também são disponibilizadas outras 10 salas para encontros e reuniões diversas. O espaço conta ainda com a Capela Bom Pastor e os auditórios Dom Vicente Zico e São Paulo Apóstolo. Atualmente, o Centro Social é o principal local de eventos realizados pela Paróquia de Nazaré.
Casa de Plácido
A Casa de Plácido, que foi fundada em 31 de maio de 2010, com a finalidade de acolher os romeiros, localiza-se no subsolo do Centro Social de Nazaré, ao lado da área onde é montado o Arraial, no estacionamento da Basílica Santuário. Atualmente, o espaço de 1000m² tem como estrutura: banheiros, refeitório, salão de repouso, ambulatório, salão dos milagres, entre outros, e conta com 1.200 voluntários, que trabalham junto à Pastoral da Acolhida, arrecadando doações de alimentos, produtos e objetos para uso dos acolhidos; e ajudam no atendimento aos devotos que cumprem promessas, principalmente de outros municípios, que vêm caminhando, muitos em caravanas.
A denominação do local foi uma homenagem ao paraense Plácido José de Souza, que em 1700 encontrou a Imagem Original de Nossa Senhora e deu início à devoção.
No dia 08 de agosto de 2021 foi inaugurada a Estação Padre Luciano Brambilla, antiga Estação dos Carros,em homenagem ao sacerdote que contribuiu para a disseminação da devoção mariana.
Memória de Nazaré
O Memória de Nazaré foi inaugurado no dia 09 de outubro de 2012, com o intuito de abrigar os objetos frutos de promessas recolhidos no período do Círio, para que ficassem o ano todo em exposição para os turistas que visitam Belém e a Basílica Santuário pudessem sentir um pouco da festa da Rainha da Amazônia e da devoção do povo Paraense por Nossa Senhora. O espaço é um museu em homenagem ao Círio e à Virgem Maria, queabriga centenas de objetos carregados de histórias. São inúmeras graças alcançadas por intercessão dela, e como forma de agradecimento no segundo domingo de outubro os fieis conduzem esses objetos durante a procissão. É possível encontrar de tudo, réplicas em pequena escala de casas, barcos, lojas etc. Cada objeto traz consigo gratidão e fé.
CAN
O Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN) conta também com o Estacionamento que fica entre todos esses espaços, e que no Círio vira Arraial, uma área de lazer para os visitantes e belenenses. Além da Lírio Mimoso, loja oficial do Santuário da Rainha da Amazônia, espaço aconchegante e sublime para visitar e presentear alguém especial. O CAN é um complexo todo dedicado e idealizado em torno da devoção dos paraenses e dos Padres Barnabitasà Nossa Senhora de Nazaré.
SEMANA SANTA: período de oração e caridade
A Semana Santa é um período sagrado para os cristãos, a cerca dos últimos momentos de Jesus antes de ser crucificado e a sua ressurreição, que acontece no domingo de Páscoa. É a ocasião oportuna para orações, partilhas e praticar o evangelho. Sendo assim, esse tempo é a preparação para a vivência intensa do Tríduo Pascal.
06/04 – Quinta-feira: Ceia do Senhor e Lava Pés, às 18h (Facebook e YouTube), seguida de vigília até dia 07/04, findando às 13h.
07/04 – Sexta-feira:
Via Sacra da Família Zaccariana, às 9h (Rede Vida, Facebook e YouTube)
Celebração da Paixão do Senhor; 15h (Facebook e YouTube)
Procissão do Senhor Morto, 18h;
Via Sacra na Praça Santuário, 19h (Juventude Nazarena e Diretoria da Festa de Nazaré).
08/04 – Sábado: Vigília Pascal, 20h (Facebook e YouTube)
* benção do fogo na Praça Santuário
Vigilia do Caminho Neocatecumenal, 22h.
09/04 – Domingo: Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo: 6h30, 8h (TV Cultura, Facebook e YouTube), 10h (Facebook e YouTube), 12h, 16h, 18h (Facebook e YouTube) e 20h.
As comunidades da Paróquia de Nazaré também oferecerão uma programação especial para os comunitários! Confira:
Comunidade Santo Antônio Maria Zaccaria
06/04 – Quinta-feira: Celebração da Ceia do Senhor e Lava-pés, 19h; Após a celebração, Adoração ao Santíssimo até às 23h
07/04 – Sexta-feira: Adoração ao Santíssimo Sacramento de 6h às 12h; Celebração da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, 15h; Procissão do Senhor Morto às 17h
08/04 – Sábado: Vigília Pascal, 19h (levar velas com suporte)
09/04 – Domingo: Santa Missa, 8h30 e 19h
Endereço: Rua Boaventura da Silva, 1796 (Esquina com a Nove de Janeiro).
Comunidade Sagrado Coração de Jesus
06/04 – Quinta-feira: Celebração da Ceia do Senhor e Lava Pés, 19h; Após a celebração, Adoração ao Santíssimo até às 22h.
07/04 – Sexta-feira: Adoração ao Santíssimo Sacramento de 6h às 12h; Celebração da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, 15h; Procissão do Senhor Morto, 17h.
08/04 – Sábado: Vigília Pascal, 19h (levar velas com suporte)
09/04 – Domingo: Santa Missa,7h30.
Endereço: Rua dos Caripunas, 2200 (Esquina com a Generalíssimo Deodoro)
FAMÍLIA NAZARÉ
Família Nazaré JUNTO à Mãe do Perpétuo Socorro
PADRE LÉO BRANDÃO celebrou Missa em Ação de Graças pelos benfeitores da Fundação Nazaré
n CELEBRANTE, o padre Léo Brandão
Sexta-feira, 31 de março, na Capela Nossa Senhora de Nazaré, houve a Missa semanal em Ação de Graças pela Família Nazaré e seus benfeitores que contribuem com a obra de evangelização na Amazônia. A celebração eucarística foi presidida pelo padre Léo Brandão. O sacerdote estava acompanhado de fiéis da Paróquia Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro, igreja onde ele atua, localizada no bairro do Telégrafo.
Como nos meses anteriores, a Fundação Nazaré de Comunicação destaca sempre a sexta-feiras, às 16h, para celebrar a importância da contribuição da Família Nazaré para o anúncio da Palavra através do trabalho de evangelização da mídia arquidiocesana. A generosa e fiel doação da Família Nazaré permite a manutenção da Fundação e toda a sua infraestrutura necessária à missão desempenhada pela Rádio Nazaré FM, Jor-
benfeitores da evangelização
nal voz de Nazaré, Portal e Rede Nazaré de Televisão.
“Nesta última sexta-feira, antes da celebração da Paixão do Senhor, estamos aqui para recordar mais uma vez deste tempo tão oportuno de conversão, de revermos nossa caminhada diante de Deus, de nos preparamos muito bem para a Páscoa”, observou o padre Léo em sua homilia.
A Missa é sempre às 16h, transmitida ao vivo pela Rádio, Rede e Portal Nazaré para comodidade daqueles que não podem comparecer à Capela Nossa Senhora de Nazaré.
SEJA UM BENFEITOR
Quem não faz parte ainda da Família Nazaré pode realizar seu cadastro no Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com.br/cadastro) ou ligar para o número 40069211/4006-9212. Dessa maneira, qualquer pessoa que queira contribuir com a missão evangelizadora da Arquidiocese de Belém, como integrante da família de benfeitores.
A CLEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR
A Arquidiocese de Belém realiza extensa programação para contribuir para as necessárias reflexões que envolvem a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Convidamos você a participar conosco dos eventos religiosos que ajudam os fiéis a recordar a jornada do Sublime Amor de Jesus pela Igreja, a ponto de entregar sua vida para nos entregar a Salvação a cada um de nós. E nos mais intensos momentos, só o Amor pode propiciar a boa vivência da Páscoa. Acompanhe o Sermão das Sete Palavras, na Sexta-feira Santa, 7 de abril, a partir das 12h, direto da Capela Santo Antônio. Possamos compreender pela reflexão do padre João Paulo Dantas, as últimas Palavras de Jesus na Cruz.
NOSSOS ANIVERSARIANTES
Gabriela Elisa Mambrini Ferri
Maria Eneida de Oliveira Silva
Anilce Socorro de Souza Ferreira
Otilia Maria do Vale Santiago Lima
Ibrael de Seixas Tork
Joaquim Marinho de Queiroz Junior
Maria de Nazaré de Miranda Silva
Maria Trindade da Conceição Lobato
Liete de Jesus Silva
Regina Lucia Silva Botelho
Rosa Maria Amim da Rocha
Márcia Vania Maria Paes da Consolação
Ana Celeste Pereira Ferreira
Silveira Gaya
Carlos Rocha
Maria Altamira Vieira Espínola
Zeneide Oliveira da Silva
Ana Maria do Couto Pinto
Elias dos Santos Silva
Jacira da Silva Pereira
Nelcy Ribeiro Marques
Casal Rildo da Costa de Alcântara e
Simone Cristina Dornelas de Alcântara
Marina Costa Ribeiro de Miranda
Acácio José da Costa
José Jorge Lima Frazão
Sandra Suely Magalhães
José Maria Quadros Fernandes
Maria Helena Nascimento de Souza
Valdemir Conceicao da Silva
Maria de Jesus Reis Oliveira
Mirian de Holanda Cardim
Ivan Fernandes do Rosário
Maria José Ferreira Teixeira
Carlos Alberto Rosas Corrêa
Maria Auxiliadora Figueira de Sousa e Silva
Ana Maria Sousa do Nascimento Araújo
José Roberto Arbage Brito
Joel Pinto Cabral
Maria Arlete Pelaes dos Santos
Irineu Saraiva Rodrigues
Ana De Oliveira Miranda
Jose da Paixão Silva
Marlene Freitas de Oliveira Branco
Eremita Lira Moraes
Otavio Oliva Nascimento
Rosangela Viggiano Marques
Silvita Diniz Silva
Selma Margareth Pantoja Machado
Juarez Lobo Penha
Sueli Reguia Maia da Silva
Wagner Alexandre Matos Souto
José Armando da Silva Gomes
Osmarina Paiva Vasconcelos
Berenice Castilho Oliveira
Helio Muttibenites
Esmelita Rodrigues Maués
Francisca Souza dos Passos
Maria Lucia Oliveira Davis
Regina Célia Lima Albuquerque
José Maria Goés de Souza
Ediana do Socorro de Lima Melo
Pedro Paulo Vasconcelos
Gabriel Mendes Machado
Rafael Mendes Machado
Sonia Maria Platilha
Rosemira da Silva Carreira
Cecy Pastana Sampaio
n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS
Maria da Conceição Bandeira de Souza
Benedita de Sena Rodrigues
Maria Célia Silva Souza
Raimunda Cardoso da Silva
Alfredo Braga Furtado
Joselino dos Santos Botelho
Maria do Socorro Paulo da Cunha
Fátima de Nazaré Pantoja Rezende
Dejane Macedo Barros
Edicelma Modesto Reis
Carlos Ranieri da Cruz Magalhães
Katiane Abdon da Piedade
Deidimar Sebastiao dos Santos
Ana Paula de Queiroz Bittencourt
07/04 - Pe. Angelino Bento da Costa
09/04 – Pe. Frei Josimar Aguiar Lameira
10/04 – Diác. Fernando Antônio Souza Bemerguy
12/04 – Diác. Nilson Ferreira Lima
n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS
08/04 – Diác. José Narciso Filho
12/04 – Pe. Luiz Fernando Martins do Rosário
13/04 – Pe. Tadeu Flávio Santos dos Santos
Santa Noite: a Vigília PASCAL na Catedral
A IGREJA, unida e em oração, prepara-se para a maior notícia: a Páscoa do Senhor
APaixão de Nosso Senhor conduz sua Igreja sob fortes e intensos sentimentos que faz despertar no coração da humanidade a complexa situação que é o acontecimento que resulta na morte de Jesus na Cruz. É preciso viver os Sábado Santo.
A NOITE DAS NOITES
É grande a expectativa do povo de Deus pela graça da Salvação. Por isso, o Sábado Santo, dia 8, a Vigília Pascal, ocasião em que todas as paróquias contam com programação própria. Na Catedral de Belém, a celebração será às 20h, presidida pelo Arcebispo, Dom Alberto Taveira Corrêa. Após a vigília, haverá procissão com a imagem de Jesus Ressuscitado no entorno da praça Frei Caetano Brandão.
DOMINGO DA PÁSCOA
A Missa de Páscoa será celebrada em todas as paróquias da Arquidiocese de Belém com programação própria. Os bispos presidem Missas em comunidades diocesanas. Dom Alberto presidirá Missa em Mosqueiro, às 12h, na Fazenda da Esperança. O Bispo Auxiliar, Dom Antônio, presidirá Missa às 8h30, na Área Missionária São João Bosco, no bairro da Sacramenta, e às 19h, na Paróquia Nossa Senhora das Vitórias, Marituba. Monsenhor Paolo Andreolli, bispo nomeado para a Arquidiocese de Belém, estará com a Comunidade Religiosa feminina do Instituto HESED, em Benevides, às 10h.
Caetano Brandão
Domingo de RAMOS abriu a Semana Santa na Arquidiocese de
Domingo, 2 de abril, a Igreja começou a viver a Semana Santa com a celebração do Domingo de Ramos. Preparando-se para celebrar o ponto central da fé católica, tempo
de reflexões profundas que encerra-se a Páscoa da Ressurreição no dia 9 de abril. Dias intensos de espiritualidade e evangelização marcam esse período na vida do povo de
Deus, eventos religiosos que seguem até o dia 9.
O Domingo de Ramos celebra a entrada de Jesus em Jerusalém, montado em um jumentinho. A narrativa nas Sagra-
das Escrituras associa essa passagem como o símbolo da humildade na vida da Igreja. Em Belém, houve a benção e procissão dos Ramos, seguida de Missa nas 103 paróquias da Arquidiocese de Belém, sob a presidência de párocos e vigários de acordo com a programação das comunidades diocesa-
Belém
nas, e na Catedral Metropolitana, a programação começou às 8h30, com benção e procissão dos Ramos, saindo da Igreja Santo Alexandre para Catedral Metropolitana, onde o Arcebispo de Belém, Dom Alberto, presidiu a Missa, assim como na Fazenda da Esperança, em Mosqueiro, às 12h.