Voz de Nazaré - nº 1102

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Leitores do Voz recebem CARTAZ

Há menos de um mês para a grande festa, são intensos os preparativos para o Círio de Nossa Senhora de Nazaré no dia 8 de outubro na Arquidiocese de Belém. Uma peça impressa avisa que está chegando a hora de saudar a Rainha da Amazônia: o Cartaz Oficial do Círio, que a Arquidiocese entrega também aos leitores do Jornal Voz de de Nazaré nesta edição. PÁG. 12

Festividade da Exaltação DA SANTA CRUZ

Com o tema “Pela Santa Cruz sigamos ao Senhor com os corações ardentes e pés a caminho” a Paróquia da Santa Cruz, localizada no bairro do Marco, realiza sua festividade de 2023. PAGINA 8

Instalação da Área Missionária

MENINO

JESUS em Santa Bárbara

Solenidade com Santa Missa presidida por Dom Alberto Taveira Corrêa, concelebrada por Dom Antônio de Assis e Padres da Região Nossa Senhora do Ó marcou o evento. PAGINA 12

CAPUCHINHOS prepara festividade

A Paróquia São Francisco de Assis (Capuchinhos) realiza neste final de semana uma série de ações com o objetivo de preparar a Igreja e os fiéis para a festividade 2023. PÁGINA 2

ANANINDEUA recebe Imagem

A imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi conduzida em visita a paróquias, instituições e feiras situadas naquela região. Muita devoção e alegria por onde a Imagem passou. PÁGINA 6

PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR www.fundacaonazare.com.br ARQUIDIOCESE DE BELÉM ANO CX - Nº 1102 - PREÇO AVULSO: R$2,00 O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA BELÉM, DE 15 A 21 DE SETEMBRO DE 2023
CESAR MONTEIRO
PASCOM PARÓQUIA
SANTA CRUZ
n MISSA de abertura da Festividade da Exaltação da Santa Cruz

heliofronczak@gmail.com

IMAGEM E MENSAGEM

Oque vemos na imagem? Uma gota de água numa folha e doze formigas que estão a beber dela.

O surpreendente é que elas se dividiram em quatro grupos de três formigas cada para equilibrar a folha para que a gota d’água não escorregue. Que maravilha! Coisas

da natureza que, com frequência, nos surpreendem! Até as formigas nos ensinam. Este é o tipo de coordenação e equilíbrio que nós, humanos, precisamos cultivar entre nós para avançar como sociedade. Pergunto: estamos sempre atentos aos outros que estão conosco, ao nosso redor? Mantemo-nos em nos-

so lugar para não prejudicar os outros? Fazemos a nossa parte para que a sociedade não seja prejudicada?

Nunca podemos nos esquecer da “regra de ouro” dos relacionamentos interpessoais: “Tudo o que vós quereis que os outros vos façam, fazei-lho também vós a eles” (Mateus 7, 12).

Paróquia dos Capuchinhos PROMOVE ações prévias da festividade

Com o objetivo de preparar a Igreja e os fiéis para a festividade 2023, a Paróquia São Francisco de Assis (Capuchinhos) realiza neste final de semana uma série de ações. A primeira é a limpeza da igreja. Todos os paroquia-

nos estão sendo mobilizados para nesta sexta-feira (15/09), às 19h, trazerem materiais de limpeza e em grupo realizarem a higienização do espaço.

JORNADA FRANCISCANA

Outra ação é a Jorna-

da Franciscana. Este é um momento de formação e espiritualidade sobre o carisma Franciscano que já ocorre a muitos anos na Paróquia. Trata-se de uma programação formativa e dinâmica em que se promovem estudos de temas franciscanos. A Jornada deste ano traz como tema:

“Pai Francisco - Ensinanos o Cristo imitar” em sintonia com a Festividade de São Francisco de Assis. A programação começa no sábado, dia 16 de setembro, das 15h30 às 19h30, e continua no dia 17 de setembro, domingo, das 08h às 12h. Ainda no domingo, dia 17, ocorre a carreata de São Francisco de Assis, às 08h30, com concentração na praça em frente à igreja.

n SERVIÇOS de limpeza geral em preparação para a festa

MISSA CAMPAL encerra Círio de Nazaré em Montes Altos

Encerrada na noite de domingo, 10 de setembro, a 3ª edição do Círio de Nossa Senhora de Nazaré de Montes Altos, a 65 quilômetros de Imperatriz, festividade mariana celebrada com o tema “Maria, mãe dos pobres e oprimidos”. Após movimentada procissão pelas ruas centrais da cidade, foi celebrada Missa campal, presidida por Dom Francisco Lima Soares, bispo da Diocese de Carolina, a qual Montes Altos é vinculado.

Crianças, vestidas de anjinhos ficaram sentadas num banco, defronte ao altar. Flores constaram da decoração da rua. Um cenário todo especial, montado pela Comissão Organizadora, com a Guarda do Círio de Nossa Senhora de Nazaré de Montes Altos, acompanhando tudo.

Às 19h31, a Missa, celebrada na porta da Igreja de Sant´Ana, padroeira do município, e em frente à praça da Matriz, no Centro, foi presidida pelo padre

Luzimar Moura da Luz, pároco de Montes Altos, ressaltando a importância do eventopara os católicos da cidade e região, agradecendo as caravanas presentes, entre as quais a de Imperatriz, composta por senhoras do Clube de Mães, tendo à frente Maria da Conceição Medeiros Formiga, também integrante do Instituto Histórico e Geográfico de Imperatriz (IHGI), fundado em maio deste ano.

Após a Missa, animada por muitos cânticos e emoção, foram feitos relatos sobre curas e milagres, momento que Dom Francisco Lima aproveitou o momento para abrir, oficialmente, a quarta edição do evento, a ser realizada em setembro de 2024, conclamando autoridades e o público para prestigiarem o acontecimento, fortalecendo a fé e a devoção do povo montealtense.

Foram nove noites de muitas atividades religiosas, com orações, visitas com a imagem de Nossa Senho-

ra, movimento de barracas, com vendas de bebidas e comidas. No sábado, 9, penúltimo dia, houve procissão do Translado do Círio de Nazaré de Montes Altos. Padres de várias paróquias da região celebraram Missas. Na terça-feira, 5, o convidado foi Frei Deusivan dos Santos Conceição, pároco da Igreja de São Francisco de Assis, localizada no Centro de Imperatriz.

Em pé, na frente de sua residência, a dona de casa Aparecida Ferreira, comentou: “bonito, resido há vários aqui, participando de um grande momento”. Assim, durante todo o trajeto da procissão, conduzido pelo padre Luzimar, os montealtenses, paravam, em respeito, acenando, consolidando sua fé na intercessão de Nossa Senhora.

EVENTO MARCANTE

“Um acontecimento marcante, com os fiéis saindo juntos em caminhada, percorrendo as ruas da

cidade, com velas acesas, fazendo com Montes Altos se transformasse num grande ‘palco’ para o espetáculo que começa a despertar a atenção de fiéis de outros municípios, vindas de estados vizinhos, caso do Tocantins, por exemplo”, disse no final da procissão, João Maurício Martins, paraense de Bragança, um dos coordenadores do Círio de Nazaré de Montes Altos, presente desde a primeira

edição do evento, em setembro de 2021. Representante do Executivo estadual do Maranhão, Vagtônio Brandão, afirmou que “esta festa religiosa tão bonita, que mostra a devoção para com Nossa Senhora de Nazaré, não só povo de Montes Altos, mas de todas as pessoas participantes de momento tão singular, reforçando a fé, a confiança que têm em Nossa Senhora”.

2 OPINIÃO BELÉM, DE 15 A 21 DE SETEMBRO DE 2023 Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Dom Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará DIRETOR GERAL Pe. Wagner Maria DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Elyvane Barbosa Monteiro DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Alan Monteiro da Silva COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Pe. Wagner Maria - Presidente DIAGRAMAÇÃO Greison Dias Carvalho Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260 - Nazaré, Belém - PA ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO
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Quereis que os outros vos façam, fazei-lho também!
FOTOS: PASCOM PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS
JOÃO MAURÍCIO MARTINS

"AIgreja de Belém toma a peito o dever da evangelização em todos os ambientes, nas cidades, em suas áreas paroquiais, áreas missionárias e periferias existenciais. “Não pode haver verdadeira evangelização sem o anúncio explícito de Jesus como Senhor e sem existir uma ‘primazia do anúncio de Jesus Cristo em qualquer trabalho de evangelização’” (Cf. Ecclesia in Asis, 19). O trabalho do anúncio do Evangelho é dever de todo batizado, e não só da hierarquia da Igreja, pois, configurado a Cristo pelo batismo, assume a missão evangelizadora, tornando esta mesma Igreja como “casa de portas abertas”, como povo de Deus peregrino e missionário, que anuncia Jesus Cristo,

DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA

CONVIVER com as diferenças

a proclamação verbal duma mensagem, permanece sempre como algo indispensável. A Palavra é sempre atual, sobretudo quando portadora da força divina. É por este motivo que permanece também com atualidade o axioma de São Paulo: “A fé vem da pregação” (Rom 10, 17). É a Palavra ouvida que leva a acreditar” (Cf. Evangelii Nuntiandi, 42). Este é um dos grandes desafios para a Evangelização em nosso tempo, a busca de objetivos comuns e a superação da desconfiança e dos julgamentos entre pessoas e grupos, em vista do valor do Reino de Deus. A unidade pastoral poderá ser alcançada na medida em que aprendermos a conviver com as diferenças. Valha a proposta de Santo Agostinho: “No essencial, a unidade; na dúvida, a liberdade; em tudo, a caridade.”

Um dos passos a serem dados para alcançar um objetivo tão alto quanto importante é o exercício contínuo do perdão e da misericórdia (Cf. Mt 18,21-35).

sua salvação e a instauração de seu Reino. Sendo assim, cada batizado deve participar na evangelização e esteja disponível para a missão através do seu testemunho de vida. E que este testemunho de vida, com o sabor do Evangelho. São Paulo VI reafirma a identidade da Igreja, que existe para evangelizar: “Sim! A pregação,

E começamos com a aceitação das diferenças entre gerações, temperamentos, estados de vida, condições de vida e trabalho. Um olhar caridoso e positivo nos conduzirá a entendê-las como dons a serem reciprocamente compartilhados e não como competição, inveja ou ciúme. Ter ângulos diferentes na percepção das coisas é nosso direito e até dever, para fazermos frutificar tudo o que recebemos do Senhor. Entretanto, quando uma ideia ou proposta apresentada chega com argumentos de autoridade, ou pior, autoritarismo, fechase o coração de todas as pessoas envolvidas.

O que o Papa chama de exercício sinodal dá

muito trabalho, exige esvaziamento de corações, disposição para oferecer o próprio ponto de vista, com a disposição para perdê-lo. É de Santa Catarina a indicação de que é melhor o menos perfeito em unidade do que o eventualmente mais perfeito sozinho. Pior ainda se for imposto, como se uma pessoa sozinha fosse proprietária do discernimento. Quando estamos insistindo na criação dos diversos Conselhos nas Paróquias, sabemos que o percurso é muito exigente, mas essencial para a comunhão necessária, a fim de colocarmos em prática a Palavra do Senhor na Oração Sacerdotal: “Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim, e eu em ti. Que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21).

Ao identificar as diferenças, virá logo à tona o mistério da iniquidade, que nos ronda a todos, sem exceção. Todas as pessoas são convidadas à penitência e à conversão, com revisão sincera e corajosa de sua vida e atitudes. Quando Pedro faz a pergunta a Jesus sobre a “tabela” do perdão, a resposta (Mt 18,21) faz pensar num perdão incontável, sempre! Setenta vezes sete vezes!

Será bom perceber que nem sempre podemos exigir de pessoas que não compartilham a fé cristã, e não é difícil encontrá-las em nossos dias, mesmo em terras, como a nossa, de séculos de evangelização, o perdão pedido pelo Evangelho. Nós cristãos é que devemos praticar este nível de perdão, para um verdadeiro saneamento das relações dentro das Comunidades cristãs de qualquer dimensão. Haveremos de demonstrar com a vida que o perdão e a reconciliação, também humanamente e politicamente falando, constituem-se como o caminho mais eficaz para pôr um fim a tantos conflitos, com maior eficácia do que a vingança e a represália, para quebrar a corrente de ódio e de violência, ao invés de oferecer mais um elo nesta terrível onda existente na sociedade.

O rei a que se refere o Evangelho (Mt 18,21-35) é a figura do Pai que perdoa sempre, mas pede de todos nós a disposição para a misericórdia e o perdão, dirigida a todos aqueles que, nossos irmãos na categoria de servos reciprocamente, queremos assumir os valores do Evangelho. Não é necessário medir o tamanho do perdão de Deus, pois é infini-

to, mas rever o quanto compreendemos, perdoamos e estendemos as mãos para reerguer os que caíram, mesmo que os consideremos diferentes, frágeis demais ou até pecadores inveterados!

Ao aproximar-se o Círio de Nazaré, ocasião privilegiada de encontro entre as pessoas, quando o manto de Nossa Senhora se abre para acolher a todos, ao conduzir, como sinal de esperança, todos os homens e mulheres a Jesus, foi-me feita uma pergunta sobre nosso ambiente tão mariano e, ao mesmo tempo, tão carregado pela violência urbana. Mesmo sem sabermos a resposta completa, pois se trata do mistério da iniquidade a que nos referimos, é tempo oportuno para um desarmamento dos ânimos, superação da desconfiança, tempo para acreditar nos gestos tão simples como os que, machucados pelas feridas físicas e morais, ou pela miséria humana, ou, quem sabe, carregando um pesado fardo de suas crises e problemas pessoais, que não conhecemos, querem agarrar-se à corda da misericórdia e do acolhimento que a Igreja quer oferecerlhes, no abraço dado,

em nome do Senhor, e com os braços e o colo da Mãe da Misericórdia, mensageira do amor de Cristo.

Recordemos palavras da Escritura que já nos ajudaram a ressignificar a bela tradição da corda do Círio de Nazaré: “Eu os envolvi com laços de amizade, eu os amarrei com cordas de amor; fazia com eles como quem pega uma criança ao colo e a traz até junto ao rosto. Para dar-lhes de comer eu me abaixava até eles” (Os 11,4).

O trabalho do anúncio do Evangelho é dever de todo batizado

CONVERSA COM MEU POVO
3 ARCEBISPO BELÉM, DE 15 A 21 DE SETEMBRO DE 2023
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará
3LIVROS
Ter ângulos diferentes na percepção das coisas é nosso direito e até dever, para fazermos frutificar tudo o que recebemos do Senhor
Nós cristãos é que devemos praticar este nível de perdão, para um verdadeiro saneamento das relações dentro das Comunidades cristãs de qualquer dimensão
ARQUIVO FNC /LUIZ ESTUMANO
n QUANDO o manto de Nossa Senhora se abre para acolher a todos

MEMÓRIA da devoção do Santíssimo Nome de Maria

ABRE o coração de Deus e põe todos os seus tesouros à disposição da alma que o invoca

AIgreja celebra em 12 de setembro a memória da devoção do Santíssimo Nome de Maria. Como era costume entre os judeus, oito dias depois da Virgem Santíssima nascer, os seus pais deram-Lhe, inspirados por Deus, o nome de Maria.

A liturgia, que celebra o Santíssimo Nome de Jesus poucos dias depois do Natal, instituiu esta festa ao Santo Nome de Maria dentro da Oitava da sua Natividade (celebrada 8 de setembro). A Espanha, por aprovação do Romano Pontífice, concedida em 1513, foi a primeira a celebrar esta festa. Inocêncio XI, em 1683, estendeu-a à Igreja Universal, em ação de graças pela vitória alcançada por João Sobieski, rei da Polônia, sobre os turcos que tinham cercado Viena e ameaçavam o Ocidente.

“Este nome tem mais virtude do que todos os nomes dos Santos para confortar os débeis, curar os enfermos, iluminar os cegos, abrandar os corações endurecidos, fortificar os que combatem, dar ânimo aos cansados e derrubar o poderio dos demônios”.

A este nome, o perdão desce infalivelmente sobre as almas pecadoras, não porque tenha Ela o direito de concedê-lo, mas porque é onipotente para implorá-lo.

O nome de Maria abre o coração de Deus e põe todos os seus tesouros à disposição da alma que o invoca.

A Sagrada Escritura sempre valorizou muito o nome dos personagens do povo de Deus.

O próprio nome de Jesus indica a sua identidade: “Deus salva”, e o Anjo Gabriel o deu a Maria e a José: “Ela

dará à luz um filho a quem tu porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados” (Mt 1, 21).

Certamente, devemos concluir que o santo nome da Virgem Maria não foi dado sem um sentido, e certamente foi dado por Deus por inspiração a seus pais Santa Ana e São Joaquim. E o Arcanjo Gabriel pronuncia o seu nome: “Não temas Maria, porque achaste graça diante do Senhor” (Lc 1,30).

Segundo os etimologistas, o nome Maria pode ter vindo da raiz mery, da língua egípcia que significa mui amada. Outros dizem que provém do siríaco e quer dizer senhora. Mas, a probabilidade maior é a que veio do hebraico, e pode ter vários significados: “Estrela do Mar; Esperança;

ORAÇÃO

Deusdebondadeinfinita,cujoFilhoUnigênito,aomorrernacruz, nosquisdarcomonossaMãeaVirgemSantaMaria,queEleescolhera parasuaMãe,fazeique,pelainvocaçãodoseunome,sintamosoauxíliodasuamaternaproteção.PorNossoSenhorJesusCristo,vosso Filho,queéDeusconvosconaunidadedoEspíritoSanto.Amém. Excelsa; ou Sublime”, entre outros.

Não importa, contudo, o real significado, mas o que se tornou a partir

do momento que a Mãe do Redentor o recebeu. Poderoso é este nome que deve ser invocado sempre.

A Mãe do Redentor e nossa Mãe: o NOME DE MARIA para os santos

Certamente, São Joaquim e Santa Ana foram inspirados pelo céu ao escolherem esse nome para a Virgem que seria, um dia, a Mãe do Redentor e nossa Mãe.

“O nome de Maria, diz São Pedro Crisólogo, é nome de salvação para os regenerados, sinal de todas

A)Texto:Mt18,21-35

21Pedro aproximouse de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?”22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o reino dos céusé como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados.24Quando começou o acerto, levaram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.25Como o empregado não tivesse com que pagar, ...27... o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.28

Ao sair dali aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas... 30... mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia... 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: “Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívi-

as virtudes, honra da castidade; é o sacrifício agradável a Deus; é a virtude da hospitalidade; é a escola de santidade; é, enfim, um nome completamente maternal.”

“Ó amabílissima Maria, exclama também São Bernardo, vosso santo nome não pode passar pela

boca sem abrasar o coração! Os que Vos amam não podem pensar em Vós, sem um consolo e um gozo muito particulares. Nunca entrais sem doçura na memória dos que Vos honram.”

“Feliz, feliz aquele que Vos ama, ó Maria, Mãe dulcíssima” – exclama Santo Afonso

de Ligório. São João Berchmans, da Companhia de Jesus, costumava dizer: “Se amo a Maria, estou certo da minha perseverança e de Deus obtenho tudo o que quiser”. Renovava por isso sem cessar este propósito: Quero amar a Maria, quero amá-La sempre.

PADRE ROMEU FERREIRA

HOMILIA DOMINICAL

da, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores... 35É assim que o meu Pai ... fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”.

B) COMENTÁRIO

Este evangelhoé conclusão do discurso eclesiástico de Mateus, o qual se compõe de duas partes, com dois trechos e uma parábola em cada parte. Tambémnesta leitura se encontra uma terceira forma de expressão da caridade fraterna, que é o perdão. O perdão fraterno será sempre ilimitado (v.22).

O perdão que de Deus recebemos, dever ser o motivo e a medida do nosso perdão para com o irmão.“Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive

compaixão de ti?”

Ora, o texto destaca e ensina que devemos multiplicar o bem que recebemos! É um exemplo a ser imitado! Se deve agradecer um bem recebido, fazendo este bem, a outras pessoas! (v.32),

Jesus nos ensina a perdoar e a pedir perdão: “Pai perdoa-lhes: eles não sabem o que fazem” (Lc 23,33). Quanto a isso, Pedro, um dia, pergunta ao mestre: “Senhor, quantas vezes devo perdoar ao irmão que pecar contra mim? Até sete vezes? Jesus respondelhe: “Não te digo até sete, mas até setenta e sete vezes (Mt 18,21s). Ou seja,devemos perdoar sem limite, pois esta é a extensão do perdão de Deus para nós.

Em Jesus o Pai se manifestou ao homem como presença do perdão livre e gratuito; quem vive ou experimenta em si este evento, torna-se realmente uma nova

criatura capaz do perdão que reconcilia. O perdão é alentado pelo amor de Deus em nós, e é condutor da paz.

A verdadeira comunidade cristã como um todo, e cada membro dela em particular, deve ser este espaço perdoado por Deus e aberto ao perdão.Jesus nos ensina dirigir ao Pai, condicionando o perdão que requeremos: “perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido” (Mt 6,12). Ora se não perdoo, como quero ser perdoado?

O perdão é nossa melhor identidade com Deus, pois é o mais difícil, nobre e o eterno presente no humano. Tanto mais seremos santos, quanto mais se verifique em nós a capacidade de perdoar o outro. Há situações que geram tensões; porém há sempre um espaço para a tranquilidade quando existe o perdão. “Perdoai, e sereis perdoados”.

Ricardo de São Vítor, filósofo e teólogo que viveu em Paris, no início do século XI, dizia: “O nome de Maria cura os males do pecador com maior eficácia do que a dos unguentos mais procurados; não há doença, por desastrosa que seja, que não ceda imediatamente à voz desse bendito nome“.

O nome de Maria é um nome que desarma e abre o coração de Deus, em favor dos homens, nome de salvação e de alegria, nome que nos remete amor, nos remete força, precioso tesouro da Santíssima Trindade, nome terrível para os demônios, nome a ser continuamente invocado.

LITURGIA

n 15/09 – SEXTA-FEIRA

Cor: Branco

1ª Leitura - Hb 5,7-9

Salmo - 30,2-6.15-16.20

Evangelho - Jo 19,25-27

n 16/09 – SÁBADO

Cor: Vermelho

1ª Leitura - 1Tm 1,15-17

Salmo - 112,1-7

Evangelho - Lc 6,43-49

n 17/09 – DOMINGO

Cor: Verde

1ª Leitura - Eclo 27,33-28,9

Salmo 102,1-4.9-12

2ª Leitura - Rm 14,7-9

Evangelho - Mt 18,21-35

n 18/09 – SEGUNDA-FEIRA

Cor: Verde

1ª Leitura - 1Tm 2,1-8

Sal mo - Sl 27,2.7-9

Evangelho - Lc 7,1-10

n 19/09 – TERÇA-FEIRA

Cor: Verde

1ª Leitura - 1Tm 3,1-13

Salmo - 100,1-3ab.5.6

Evangelho - Lc 7,11-17

n 20/09 – QUARTA-FEIRA

Cor: Vermelho

1ª Leitura - 1Tm 3,14-16

Salmo - 110,1-6

Evangelho - Lc 7,31-35

n 21/09 - QUINTA-FEIRA

Cor: Vermelho

1ª Leitura - Ef 4,1-7.11-13

Salmo - 18,2-5

Evangelho - Mt 9,9-13

ARQUIDIOCESE 4 BELÉM, DE 15 A 21 DE SETEMBRO DE 2023
Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)
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SETORJUVENTUDE

DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO

INTRODUÇÃO

Arelação entre a Catequese e a Doutrina Social da Igreja se fundamenta nas palavras e no agir de Jesus Cristo, o Libertador-Salvador da humanidade. A sensibilidade pedagógica do catequista e a base do seu conteúdo encontra na pessoa do Filho de Deus a sua fonte essencial.

É importante considerar que Jesus não se fixou na “salvação das almas”, mas se ocupou com as pessoas promovendo a Salvação integral delas. Por isso, Jesus se interessou pela saúde, liderança, fome, sede etc. Ou seja, vamos encontrar

BASE CRISTOLÓGICA da Doutrina Social

da Igreja na Catequese (parte 5)

dos, e para proclamar um ano de graça do Senhor» (Lc 4,18).

Outra síntese dessa totalidade está na declaração do Evangelista João falando do Filho de Deus: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). O Verbo é a realidade divina invisível, Sabedoria eterna, Palavra Criadora (cf. Salmo 33,6; Jo1,3), que assume a humanidade na sua totalidade de dimensões. Por isso, seguidora do Senhor, a Igreja deve também encarnar-se em todas as realidades da vida humana.

no agir de Jesus um profundo interesse por todas as pessoas e pela totalidade da vida delas, e não simplesmente com a dimensão espiritual e religiosa.

1A missão de Jesus Toda a vida de Jesus Cristofoi dedicada à salvação integral da pessoa humana.

Ele mesmo ao anunciar a sua missão, declarou a convicção do seu cuidado para com as pessoas na sua integridade; Ele se interessou tanto pelo indivíduo, quanto pelas multidões e múltiplas realidades sociais.

O evangelista Lucas documentou a declaração missionária de Jesus quando disse na Sinagoga de Nazaré:

«O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimi-

Aquele que disse “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8,12), declarou a seus discípulos: “Vocês são o sal da terra. Ora, se o sal perde o gosto, com que poderemos salgá-lo? Não serve para mais nada; serve só para ser jogado fora e ser pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lâmpada para colocá-la debaixo de uma vasilha, e sim para colocála no candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. Assim também: que a luz de vocês brilhe diante dos homens, para que eles vejam as boas obras que vocês fazem, e louvem o Pai de vocês que está no céu.»Eis aí a insistente declaração de Jesus sobre a necessidade do testemunho de vida dos seus discípulos capaz de causar impacto social.

2Jesus Cristo e a promoção do Reino de Deus Apresentando um novo estilo de liderança, Jesus se apresentou como o Bom Pastor e afirmou:“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância!” (Jo 10,10). De fato, Ele com suas palavras, gestos, atitudes e iniciativas se interessou pela totalidade da vida de todas as categorias depessoas.

A missão de Jesus, o Messias, foi aquela da promoção do Reino de Deus na vida das pessoas e nas mais variadas realidades humanas: na família, nas

relações interpessoais, nas comunidades, na política, na economia, nas ciências, na religião, no mundo do trabalho etc. Na promoção do Reinado de Deus Jesus dá prioridade aqueles que viviam em dramática situação existencial: os pobres, doentes, cegos, coxos, aleijados, surdos, aprisionados, famintos, mudos, deprimidos, angustiados, leprosos, paralíticos, possuídos pelo demônio (pessoas psiquicamente transtornadas!...), estrangeiros, as vítimas do legalismo religioso, aqueles que não tinham voz e nem vez como as crianças, mulheres, pagãos, leprosos. Uma nova era chegava para eles; assim Jesus mandou dizer a João Batista para confirmar o início do Reino de Deus: “vão e digam a João o que vocês estão ouvindo e vendo: os cegos enxergam, os mancos caminham, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e as Boas Novas estão sendo pregadas aos pobres” (Mt 11,4-5).

Marcos descreveu essa situação apresentando Jesus sempre em meio à miséria humana com muita clareza, sobretudo, nos primeiros capítulos do seu Evangelho. Os pobres não são destinatários passivos da pregação de Jesus; mas são tratados por Jesus como sujeitos e desafiados. Jesus os desafiou à mudança de vida, a tomarem decisões sérias e a serem seus discípulos seguin-

do seus passos. Jesus descobriu em meio aos pobres grandes talentos; Ele valorizou as pessoas, deu visibilidade a elas, as promoveu e transformou em seus verdadeiros parceiros corresponsáveis pela mesma missão: «Sigam-me, e eu farei vocês se tornarem pescadores de homens» (Mc 1,18).

O Evangelista Mateus narra que certa vez, Jesus andando pela pobre região da Galiléia encontrou uma multidão de pobres e sofredores: “vieram até ele numerosas multidões trazendo coxos, cegos, aleijados, mudos e muitos outros, e os puseram aos seus pés e ele os curou, de sorte que as multidões ficaram espantadas ao ver os mudos falando, os aleijados sãos, os coxos andando e os cegos a ver. E renderam glória ao Deus de Israel” (Mt 15,29-30); conversando com os seus discípulos comentava: “Tenho compaixão da multidão” (Mt 15,32).

Agestão da pastoral catequéticanão pode esquecer asensibilidade social deJesus. Por outro lado, deve ser refletida e confrontada com a sensibilidade pessoal, comunitária e paroquial. Não seremos autênticos seguidores de Jesus se formos frios diante dos pobres e sofredores de hoje. A catequese tem uma séria responsabilidade socio-eclesial.

A reflexão sobre a sensibilidade social de Jesus na promoção do Reino de Deus, provo-

cando a transformação social, deve ser objeto não somente de reflexão pela pastoral catequética, mas sobretudo deve traduzir-se me atividades concretas com os catequizandos. De nada adianta falar dos problemas humanos e dos dramas sociais se ficarmos, na prática, distantes deles. Por isso, ao final desta série de reflexões pretendo sugerir aos catequistas uma lista de atividades possíveis a serem promovidas com os catequizandos.

A Catequese não deve reduzir-se ao estudo, pois a Iniciação à Vida Cristã requer a experiência do engajamento socio-eclesial. Iniciação à Vida Cristã é imersão no Mistério da caridade, da compaixão, da misericórdia.

3Gestos e atitudes de Jesus

Promovendo o Reino de Deus, Jesus não se fechou no templo e nem ficou somente rezando ou pregando nas sinagogas, mas andava por todos os lugares, ensinandoe curando todo tipo de doença e enfermidade do povo (cf. Mt 4,1823; Lc 8,1).Nessas andanças ia formando os seus discípulos.

A formação do verdadeiro discípulo de Jesus deve, hoje, acontecer da mesma forma, através de múltiplas experiências: do estudo, oração, liturgia,engajamento comunitário, prática missionária, serviço da caridade etc.

Jesus promoveu a dignidade humana curando cegos, alei-

jados e surdos; restaurando a saúde das pessoas, ressuscitando mortos (cf. Mt 4,24; 8,16-17; Jo 11,1-44)e essa missão foi confiada aos apóstolos (cf. Lc 10,9; Mt 10,1-8); Jesus lutou contra a ignorância (cf. Mt 9,35) e a opressão(cf. Mt 11,2830; Mt 23). Jesus se opôs ao acúmulo da riqueza e ao materialismo (cf. Mc 10,25; Lc 18,24-27; Lc 16,1931). Na política, Jesus reconheceu a autêntica autoridade civil, mas alertou para a necessidade da não confusão, propondo o princípio do “dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”(Mt 12,17; 22,21); e a autoridade, deve ser serviço, contestando e criticando o exercício do poder tirano na sociedade (cf. Jo 13,14-15; Mt 23,11; 18,1-4) eaté chama Herodes de raposa (cf. Lc 13,32).

PARA A REFLEXÃO PESSOAL:

1Como a catequese, através da Iniciação à Vida Cristã, pode estimular nos catequizandos o conhecimento e a assimilação da sensibilidade social de Jesus?

2Há alguma relação entre a ignorância sobre Jesus Cristo e o intimismo religioso?

3Por que a sensibilidade social de Jesus nos inquieta e o que nos provoca?

A relação entre a Catequese e a Doutrina Social da Igreja

5 BELÉM, DE 15 A 21 DE SETEMBRO DE 2023
MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)
A relação entre a Catequese e a Doutrina
Social da Igreja se fundamenta nas palavras e no agir de Jesus Cristo, o LibertadorSalvador da humanidade
A formação do verdadeiro discípulo de Jesus deve, hoje, acontecer da mesma forma, através de múltiplas experiências

ANANINDEUA acolhe a Imagem Peregrina

A IMAGEM de Nossa Senhora de Nazaré visitou paróquias, instituições e feiras

Dias 9 e 10 de setembro a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré visitou a Região Episcopal São Vicente de Paulo, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. A imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi conduzida em visita a paróquias, instituições e feiras situadas naquela região.

A extensa lista do locais a receberem a visita da Imagem Peregrina começou pela acolhida dela em uma faculdade particular do município, situada na Estrada da Providência, uma movimentação da agenda de visitas às oito Regiões Episcopais da Arquidiocese de Belém, sendo a Região São Vicente a quinta a acolher a imagem da Virgem de Nazaré.

Durante o trajeto, a

imagem passou pelos bairros do Paar, Icuí, Guanabara, Atalaia, Coqueiro e Curuçambá, conforme divulgação da Diretoria da Festa. A imagem Peregrina foi conduzida desde a Basílica Santuário, em Belém, de onde saiu às 7h30 de sábado, 9 para a visitação aos moradores do município de Ananindeua.

Padre Ivan Conceição, Vigário Episcopal da Região São Vicente de Paulo, presidiu as boas vindas à imagem de Nossa Senhora e a Santa Missa de acolhida celebrada na primeira parada, em uma faculdae particular.

Foi o início dos diversos momentos de testemunho que mesclaram fé, emoção e agradecimento dos devotos marcarando, assim, a passagem da im agem Peregrina por Ananindeua.

O principal objetivo desta programação de visitas com a imagem Peregrina realizada antes do dia do círio é reforçar o trabalho de evangelização feito pela Diretoria da Festa de Nazaré (DFN), cumprindo visitas com a imagem Peregrina em hospitais, feiras, empresas, paróquias, entre outros.

O primeiro dia da visitação, após a imagem deixar a faculdade particular, foi reservado a um percurso pelas ruas do entorno daquela intituição, seguindo para a parada na Feira da Cidade Nova IV, na avenida Dom Vicente Zico.

“Sempre me emociono quando ela (a imagem) passa por aqui. Sinto como ela abençoando esses nossos trabalhadores e, a nós também, pela benção do trabalho, fruto

MOMENTOS - VISITAÇÃO IMAGEM

n DEVOÇÃO por todos os lugares; Paróquia Transfiguração do Senhor

do nosso sustento, é uma emoção que não sei explicar”, declarou Nazaré do Rosário, que estava na feira na hora em que a imagem passou pelo local.

A peregrinação da imagem de Nossa Senhora de Nazaré continuou no domingo, 10, quando outros locais

também a receberam como hospitais e paróquias. A visitação de sábado, 9, terminou na Paróquia Santo André Apóstolo, onde a vigília da juventude, iniciada por volta das 21h guardou a imagem Peregrina. Já no domingo, 10, a visita começou pela feira do

Jaderlândia e algumas paróquias, retornando para a Basílica Santuário às 20h.

A REGIÃO – A Região Episcopal São Vicente de Paulo é formada pela Àrea Mssionária Nossa Senhora Maria Mãe da Igreja e mais 16 paróquias.

ARQUIDIOCESE 6 BELÉM,
DE SETEMBRO
DE 15 A 21
DE 2023
FOTOS: JOEDSON SOUZA/ PASCOM BELÉM

SANTUÁRIO para Senhora do Bom Remédio

OITAVA INSTALAÇÃO encerra o ciclo de criação de Santuários nas Regiões Episcopais

Opároco, padre Richardson Santos,será o primeiro administrador do Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora do Bom Remédio, criado durante Missa Solene no dia 8 de setembro, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, e concelebrada pelos demais mebros do clero arquidiocesano da Região Episcopal Coração Eucarístico de Jesus na Arquidiocese de Belém.

A criação do Santuário elevou a Matriz do Bom Remédio a essa categoria no dia em que a Igreja celebra a Natividade de Nosssa Senhora, 8 de setembro. Padre Richardson explicou que “foi a data escolhida pela paróquia para lembrarmos desse momento histórico para a nossa vida paroquial e uma data que jamais será esquecida pelos devotos da Mãe do Bom Remédio aqui no conjunto Satélite”, detalhou o pároco, informando onde está localizado o Santuário que nasce com duas comunidades, além da Matriz.

“O dia em que a Igreja festeja Nossa Senhora do Bom Remédio é 8 de outubro, porém, neste ano, a data coincidiu com a realização do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, por isso, antecipamos a criação do Santuário para 8 de setembro, sendo este também um dia importante para a Igreja”, segue explicando padre Richardson.

A data a que se refere padre Richardson foi uma sexta-feira, 8 de setembro, quando a Arquidiocese de Belém instalou oficialmente o oitavo Santuário, dedicado à Nossa Senhora do Bom Remédio. A Santa Missa ocorreu às 19h, presidida por Dom Alberto.

O SANTUÁRIO

O novo Santuário será uma referência na devoção a Nossa Senhora do Bom Remédio e para as Pastorais Sociais, da Saúde e dos Enfermos.

Representa um local de peregrinação, criado a partir da devoção e da profunda experiência de fé do povo da paróquia. Por meio dessas peregrinações em busca dos sinais dessa rica experiência de fé, o espaço sagrado é elevado ao título de Santuário, tornando-se um centro de referência para a fé e devoção dos fiéis.

Além disso, contará com celebrações eucarísticas diárias, peregrinações e romarias anuais, celebrações cotidianas do Sacramento da Penitência, intensa oração, simpósios temáticos e encontros de formação.

CONCLUSÃO DA CRIAÇÃO

Com a criação do Santuário Nossa Senhora do Bom Remédio, a Arquidiocese de Belém concluiu as instalações de oito Santuários nas Regiões Episcopais, um em cada região, a saber:

1.Basílica Santuário Nossa Senhora de Nazaré do Desterro - Região Episcopal Santa

2.Santuário Nossa Senhora da Conceição Aparecida - Região Episcopal Santa Cruz

3.Santuário São Judas Tadeu - Região de Sant’Ana

4.Santuário São João Batista e Nossa Senhora das Graças – Região São João Batista

5.Santuário Nossa Senhora do Ó – Região Nossa Senhora do Ó

6.Santuário Santa Rita de Cássia - Região São Vicente de Paulo

7.Santuário Nossa Senhora das Graças - Região Meni-

no Deus

8.Santuário Nossa Senhora do Bom Remédio - Região Coração Eucarístico de Jesus

A DEVOÇÃO

Nossa Senhora do Bom Remédio, no Brasil, é mais conhecida com o título de Nossa Senhora dos Remédios. É considerada Mãe e Padroeira da Família Trinitária, sendo vista como o remédio para todas as necessidades da vida.

A devoção a Nossa Senhora do Bom Remédio na Arquidiocese de Belém teve início com a criação do conjunto Satélite, na época conhecido como Nuneslândia. Os primeiros moradores desejavam ter uma igreja e, em 1974, inicioua construção da Comunidade, parte da Paróquia Santo Antônio de Pádua. A devoção escolhida, entre diversas opções, foi a de Nossa Senhora do Bom Remédio.

Em 1978, a igreja foi concluída, marcando um momento especial para a comunidade. Em comemoração, realizou-se a primeira procissão do Círio de Nossa Senhora do Bom Remédio, que, neste ano, celebrou a 45ª edição, com o tema “Ave Maria, cheia de Graça!”.

Em 1981, a Comunidade de Nossa Senhora do Bom Remédio foi elevada à categoria de paróquia e acolheu comunidades que se desmembraram das Paróquias Santo Antônio (Coqueiro), São João Batista (Icoaraci) e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Telégrafo) e a festividade da padroeira comemorada todo o mês de setembro.

Além da capital paraense, Nossa Senhora do Bom Remédio conta com muitos devotos da Região do Salgado, que frequentemente visitam

MOMENTOS - CRIAÇÃO DO SANTUÁRIO

n PADRE Richardson Santos, administrador do Santuário

a paróquia para cumprir suas promessas.

A PARÓQUIA

A Paróquia Nossa Senhora do Bom Remédio é a 31ª paróquia da Arquidiocese de Belém. Foi criada em 1º de maio de 1981, por Dom Alberto Gaudêncio Ramos, sétimo Arcebispo de Belém (1957 a 1990). Atualmente, o Padre Richardson Oliveira Santos é o pároco, servindo na Igreja Matriz e em duas Comunidades, além do Seminário Propedêutico Dom Tadeu Post.

A REGIÃO EPISCOPAL

A Região Episcopal Coração Eucariístico de Jesus foi estabelecida por Dom Alberto Taveira Corrêa, em 20 de novembro de 2016, desmembrada da região São João Batista. Atualmente, o Vigário Episcopal é Padre Humberto Paiva, e ela compreende 13 paróquias: Arcanjo São Miguel, Coração Eucarístico de Jesus, Cristo Redentor, Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora Rainha da Paz, Santa Edwiges, Santa Luzia do Bom Futuro, Santa Teresinha do Menino Jesus, Santo Antônio de Pádua, São Clemente, São

José de Anchieta e o Santuário Nossa Senhora do Bom Remédio.

Devoção a Nossa Senhora do (Bom Remédio, dos Remédios ou do Remédio)

A devoção a Nossa Senhora do Bom Remédio teve origem com São João da Mata e São Félix, que fundaram a Ordem Hospitalar da Santíssima Trindade em 1198. Essa Ordem tinha como objetivo resgatar cristãos escravizados na África e no Oriente Médio. Para angariar fundos para essa nobre causa, eles recorreram à intercessão de Nossa Senhora .

No Brasil, a devoção a Nossa Senhora do Bom Remédio começou com os frades Trinitários, que junto com suas Confrarias e devotos, difundiram a devoção a Nossa Senhora dos Remédios. As primeiras capelas construídas em sua honra surgiram nos estados da Bahia, Pernambuco, Maranhão e em cidades mineiras. Posteriormente, a devoção se espalhou pelo Rio de Janeiro, São Pauloe Pará.

SERVIÇO: O Santuário Nossa Senhora do Bom Remédio fica no conjunto Satélite, trav. WE6,455, bairro do Coqueiro.

7 ARQUIDIOCESE BELÉM, DE 15 A 21 DE SETEMBRO DE 2023
FOTOS: CESAR MONTEIRO

Paróquia da SANTA CRUZ em festividade

IGREJA localizada na avenida Almirante Barroso, no bairro do Marco; festejos vão até dia 17

n CELEBRAÇÃO da abertura da Festividade da Exaltação da Santa Cruz, presidida por Frei Alessandro, no domingo, 10

Com o tema “Pela Santa Cruz sigamos ao Senhor com os corações ardentes e pés a caminho” a Paróquia da Santa Cruz, localizada na Avenida Almirante Barroso, no bairro do Marco, realiza sua festividade deste ano. A festividade começou no dia 10 e vai até o dia 17 de setembro.

Na programação, celebrações diversas, Oração do Terço, Procissão e momentos culturais, além da venda de comidas típicas. Uma programação especial aconteceu na quinta-feira, 14, no dia da Festa de

Santa Cruz, quando foi celebrada a Missa Solene, às 19h, presidida por Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo metropolitano de Belém. Logo depois da celebração eucarística aconteceu o jantar da festa.

Na sexta-feira, 15, a celebração eucarística, às 19h, será presidida pelo bispo auxiliar, Dom Antônio de Assis Ribeiro. No sábado, 16, Santa Missa com Primeira Eucaristia, às 19h. E, no domingo, 17, no encerramento da Festividade da Santa Cruz, logo pela manhã será servido o café da manhã da festa, às 8h e a missa de encerra-

RÁDIO NAZARÉ

FM 91 .3 MHZ

n "NOS PASSOS DA FÉ" - O CÍRIO DE NOSSA

SENHORA DE NAZARÉ PELAS ONDAS DO RÁDIO

A Rádio Nazaré FM apresenta no período de 18 a 29 de setembro o especial “Nos passos da fé”. A programação será ao vivo e contará com entrevistas com a Diretoria da Festa, e com os órgãos

de segurança responsáveis pela grande festa da Rainha da Amazônia. Os ouvintes podem participar ligando para o número 4006-9211 ou ainda pelo WhatsApp da Rádio Nazaré FM (91) 9.8814-0275.

TV NAZARÉ

CANAL 30.1

n FESTA DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZTV NAZARÉ TRANSMITE MISSA SOLENE

Dia 14, a Igreja celebra a Festa da Exaltação da Santa Cruz. Na Arquidiocese de Belém, a paróquia dedicada a essa devoção está em festividade na igreja localizada na avenida Almirante Barosso, no bairro do Marco. Até o dia 17, a programação religio-

sa e cultural, contamndo dentre as celebrações com a presenças dos bispos de Belém. Acompanhe também pela Rede Nazaré de Televisão - canal 30 - a Missa Solene das 19h, ao vivo, direto da Matriz. Sintonize o canal 30 - ou a sintonia de sua cidade.

PORTAL NAZARÉ

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Na rede social de imagens, nós publicamos fotos dos bastidores

DESCRIÇÃO DO CARTAZ

“A Cruz é o mistério da nossa fé. O que antes era um símbolo de maldição a partir de Cristo tornou-se símbolo de salvação, sinal da fé católica. Os anjos apresentam a Cruz como o mistério que se faz presente em cada realidade vocacional - ou seja, todos são chamados a vivenciar o mistério da Cruz do Senhor”.

BOA DICA

n CONFISSÕES Santo Agostinho, Livro (PAULUS, R$ 55,00 )

Numa época em que estão na moda as biografias é mais do que atual a leitura desse clássico. Santo Agostinho faz uma autoacusação, sem atenuantes, ao contrário dos autores das biografias contemporâneas, que procuram se colocar em evidência e se comprazem no falar de si mesmo. Trata-se realmente de uma “confissão” no duplo sentido que o latim confere a esse termo: confessar a própria miséria e confessar a grandeza da misericórdia divina.

n MARIA MADALENA, DISCÍPULA PREDILETA

DO SENHOR

Gilson Luiz Maia, Livro (Paulinas, R$ 28,50)

da Rede Nazaré e também dos grandes eventos em que estamos presentes, como o Círio de Nazaré que se aproxima. Além de teases dos vídeos que estão no YouTube. A intenção agora é manter você ainda mais informado. Não deixe de conferir www.instagram. com/redenazare.

Certamente

a liderança de Maria de Magdala incomodava e encontrou oposição dentro e fora da comunidade cristã e, sua figura, identificada erroneamente com outras mulheres, no passar dos anos, foi relegada a um plano que contradiz os evangelhos. Maria Madalena é ícone iluminante, a décima terceira apóstola, discípula apaixonada pelo Mestre da Galileia. Missionária da Páscoa, Apóstola dos apóstolos, ela disse a Igreja e ao mundo: “Eu vi o Senhor”. Madalena, imagem da Igreja esposa, comunidade missionária e peregrina na fé, nos ensina que amar é crer e crer não é outra coisa senão amar.

ARQUIDIOCESE 8 BELÉM, DE 15 A 21 DE SETEMBRO DE 2023
PASCOM PARÓQUIA SANTA CRUZ

Papa: CRÍTICAS à «praga» da bisbilhotice

FRANCISCO afirma que a prática de falar mal dos outros “não agrada a Deus”

Com informações agência Ecclesia. O Papa reforçou no Vaticano as suas críticas à “praga” da bisbilhotice, sublinhando que a prática de falar mal dos outros “não agrada a Deus”.

“Não me canso de repetir que a bisbilhotice é uma praga na vida das pessoas e das comunidades porque leva à divisão, sofrimento e escândalo, e nunca ajuda a melhorar e a crescer”, disse, da janela do apartamento pontifício, antes da recitação do ângelus, no domingo, 10.

Perante cerca de 20 mil pessoas reunidas na Praça de São Pedro, Francisco destacou que a atitude a tomar, quando alguém se sente prejudicado por outra pessoa, é “conversar com ela cara a cara, de forma leal, para ajudá-la a ver onde está a errar”.

“Faz-se isso para o seu bem, superando a vergonha e encontrando

a verdadeira coragem, que não é a de falar mal, mas dizer as coisas na cara, com mansidão e gentileza”, sublinhou.

O Papa falava a partir de uma passagem do Evangelho segundo São Mateus, em que Jesus apresenta um itinerário para a “correção fraterna”, considerando que esta é uma “das expressões mais elevadas do amor e também uma das mais exigentes”.

“Infelizmente, a primeira coisa que geralmente se cria em volta de quem erra é a bisbilhotice, em que todos ficam a saber do erro, com todos os detalhes, exceto a pessoa em questão! Isso não é correto”, advertiu.

ESCADA DA SOBERBA

Um grande mestre espiritual, São Bernardo de Claraval, dizia que a curiosidade estéril e as palavras superficiais são os primeiros degraus da escada da soberba, que

não leva para cima, mas para baixo, precipitando o homem na perdição e na ruína”.

Francisco admitiu que nem sempre uma conversa pessoal é suficiente, recordando que Jesus recomendou que se procurasse ajuda de “pessoas que realmente queiram ajudar aquele irmão ou irmã que errou”.

Um último passo, acrescentou, passa por “envolver a comunidade”, mas sem “ridicularizar a pessoa” nem “envergonhá-la publicamente”.

“Apontar o dedo contra as pessoas não é bom; na verdade, muitas vezes torna mais difícil para quem errou o reconhecimento do próprio erro. Em vez disso, a comunidade deve fazer com que ele ou ela sinta que, ao mesmo tempo em que condena o erro, está próxima com a oração e com o carinho, sem-

pre pronta a oferecer o perdão, a compreensão, e a começar de novo”, precisou.

O Papa assinalou que, muitas vezes, as pessoas guardam “ressentimento” e esperam que o outro vá “pagar” pelo seu erro, deixando algumas questões para a reflexão de todos.

“Rezo por ele ou por ela, peço ajuda para fazer o bem? E as nossas comunidades, cuidam daqueles que caem, para

que se possam levantar e começar uma nova vida? Apontam o dedo ou abrem os braços? O que fazes, tu?”, disse.

No final do encontro de oração, Francisco recordou o “querido povo etíope”, que em 12 de setembro marca o início de um novo ano, segundo o seu calendário tradicional, deixando votos de que a população seja “abençoada com os dons da reconciliação fraterna e da paz”.

Assinalando o início de um novo de catequese, os presentes na Praça de São Pedro receberam um livro editado pelos Salesianos na Itália, “Passo a passo”, que o Papa considerou “um belo presente”. Francisco agradeceu aos catequistas pela sua “obra preciosa”, desejando que todos os jovens, adolescentes e crianças da catequese sintam “a alegria de encontrar Jesus”.

COMEÇA Assembleia do Sínodo com líderes de confissões cristãs

Com informações agência Ecclesia. O Papa Francisco vai rezar em conjunto com 12 líderes de confissões cristãs na Vigília de Oração Ecumênica que assinala o início da Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre o tema da sinodalidade.

A Vigília Ecumênica vai acontecer na Praça de São Pedro, no dia 30 de setembro, e insere-se na iniciativa “Together”, dirigida aos jovens das várias confissões religiosas.

“O desafio deste Sínodo é aprender a caminhar mais juntos, à escuta do Espírito, para nos tornarmos uma Igreja mais sinodal, com o objetivo de anunciar o Evangelho no mundo de hoje”, afirmou a irmã Nathalie Becquart na conferência de imprensa de apresentação da iniciativa “Together”.

A subsecretáriageral do Sínodo dos

Bispos disse que o Documento Preparatório do sínodo propõe “o diálogo com outras confissões cristãs”, porque “a sinodalidade, tal como o ecumenismo, é um processo de caminhar juntos”.

“Não pode haver sinodalidade sem ecumenismo e não há ecumenismo sem sinodalidade”, afirmou a irmã Nathalie Becquart citando o Papa Francisco.

A subsecretária-geral do Sínodo dos Bispos sublinhou que a Vigília de Oração Ecumênica tem por objetivo “sublinhar a centralidade da oração no processo sinodal”, “a articulação entre o caminho sinodal e o caminho ecumênico” e a importância do compromisso conjunto pela “unidade e pela paz”.

SEMENTES DA UNIDADE

A Vigília Ecumênica vai contar com líderes das igrejas ortodoxas, nomeadamente o Pa-

triarca Ecumênico Bartolomeu que fará a oração de abertura, das igrejas ortodoxas orientais, das comunhões protestantes históricas e das comunhões evangélico-pentecostais.

De acordo com a apresentação da Vigília de Oração, após as palavras do Papa Francisco, os representantes das igrejas cristãs recebem algumas sementes como sinal das “sementes da unidade/sinodalidade” para plantar nas suas casas e, depois da oração conclusiva de Francisco, os doze líderes das igrejas cristãs dão a bênção em conjunto com o Papa.

A Vigília de Oração Ecumênica é o momento mais significativo da iniciativa “Together – Encontro do Povo de Deus”, que vai levar a Roma jovens de várias confissões durante o fim de semana de abertura da Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos para a realização de workshops em várias

CONSISTÓRIO 2023: celebração

marcada para a Basílica de São Pedro

Com informações agência Ecclesia.O

Papa Francisco vai presidir no dia 30 de setembro, um consistório para a criação de cardeais. A celebração vai acontecer na Basílica de São Pedro, com a imposição do barrete e a entrega do anel car-

dinalícios, bem com a atribuição de um título ou diaconia a cada novo cardeal – a responsabilidade simbólica por uma igreja de Roma, como sinal de “participação na solicitude pastoral do Papa” na cidade. Após o consistório ocrorrem as sessões

de cumprimentos.

O consistório para a criação de 21 cardeais, entre eles 18 futuros eleitores, decorre em vésperas do início da primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (04 a 29 de outubro de 2023).

paróquias da cidade, uma peregrinação entre a Igreja de São João de Laterão e a Basílica de São Pedro e o encontro com o Papa.

“A JMJ de Lisboa fez-nos vislumbrar a sinodalidade em ação e a escuta dos jovens durante este período sublinhou isso mesmo. É este estilo de Igreja acolhedora e fraterna, onde se pode experimentar a unidade na diversidade, que muitos jovens aspiram”, afirmou a irmã Nathalie Becquart.

Durante a conferência de imprensa, o irmão Matthew, da Comunidade de Taizé, apresentou as propostas que são dirigidas aos jovens nos dias 29 e 30 de setembro e 1 de outubro, e o prefeito do Dicastério para a

Comunicação e presidente da Comissão da Informação sobre o Sínodo, Paolo Ruffini, referiu-se à metodologia de trabalho, a partir da Missa de Abertura, que será também a primeira Missa com os novos cardeais, criados pelo Papa Francis-

co no Consistório do dia 30 de setembro. A primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos vai decorrer de 4 a 29 de outubro de 2023; Francisco decidiu que a mesma terá uma segunda etapa, em 2024.

Hoje, o querido povo etíope celebra o seu t radicional Ano Novo: gostaria de dirigir os meus mais calorosos votos a toda a população, desejando que seja abençoada com os dons da reconciliação fraterna e da paz. (12 de setembro de 2023)

Anunciar Cristo une, não divide; o anúncio comum do nosso Senhor evangeliza o próprio caminho ecumênico. Caminhemos juntos na oração que nos purifica, na caridade que nos une, no diálogo que nos aproxima. #UnidadedosCristãos (11 de setembro de 2023)

Àforça das armas, vamos opor a força da caridade; à retórica da violência, a tenacidade da oração. Façamo-lo sobretudo pelos muitos países que sofrem por causa da guerra; intensifiquemos a oração pela martirizada Ucrânia! (10 de setembro de 2023)

9 VATICANO BELÉM, DE 15 A 21 DE SETEMBRO DE 2023
n IRMÃO Matthew, ir. Nathalie e Paolo Ruffini
FOTOS: DIVULGAÇÃO
n XXXX durante o angelus o domingo, 10 de setembro

CORDA do Círio foi entregue à Diretoria da Festa

UM DOS maiores ícones da festa para ser usada nas duas maiores e tradicionais procissões

Em cerimônia que aconteceu em dois momentos, em Castanhal e Belém, a corda utilizada na Trasladação e no Círio deste ano foi entregue à Diretoria da Festa.

Em abril deste ano, a Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) anunciou que a produção da corda do Círio, um dos maiores ícones da festividade, seria feita integralmente no Pará, pela primeira vez, para ser usada nas duas maiores e mais tradicionais procissões, o Círio e a Trasladação. A corda foi doada pela empresa Castanhal Companhia Têxtil (CTC) em parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (SEDEME).

A partir de então, um protótipo de 50m foi produzido pela empresa CTC e entregue para a Universidade Federal do Pará (UFPA), que realizou vários testes que comprovaram a eficiência do material. Após a

entrega dos laudos, foi iniciada a produção da corda utilizada nas procissões, que tem 800 metros de comprimento com partes de 400 metros, para cada romaria, tendo 50 milímetros de diâmetro. Ela já vem adaptada às estações de metal que auxiliam no traslado das berlindas durante as romarias. A cerimônia de entrega foi realizada no dia 13 de setembro, às 8h, em Castanhal, e teve a presença de diversas autoridades. Em seguida, a corda foi conduzida até Belém, onde permanece guardada na Estação Luciano Brambilla até o dia 23 de setembro.

COMO É FEITA A

CORDA DO CÍRIO

A corda utilizada no Círio e na Trasladação até 2022 era feita de sisal, uma fibra vegetal muito dura e resistente, e era produzida em Santa Catarina. Nesta nova proposta da CTC, a corda foi produzida por uma composição

MEMÓRIA

Um dos espaços que mais demonstram a devoção e o amor à Nossa Senhora de Nazaré espera por você! Com um acervo especial de objetos que retratam a história da maior manifestação de fé católica do mundo, o espaço Memória de Nazaré faz parte do complexo da Basílica Santuário e esta diariamente de portas abertas para receber turistas e devotos que desejam conhecer um pouco mais sobre a grande devoção do povo paraense. O local abriga centenas de objetos carregados de histórias.

de fibras de malva e juta, todas elas plantadas e cultivadas na região Amazônica. Esta nova composição fica mais macia ao toque das mãos, pela presença da malva, sem, no entanto, perder resistência, em razão dos fios de juta. Quanto ao seu processo de transformação em fios, são muitos os estágios de fabricação, desde a colheita, realizada por diversas comunidades que fornecem o material à CTC, até a produção final.

“E toda esta produção, do plantio a fabricação do fio foi realizada aqui no nosso estado, contribuindo também para o desenvolvimento local, pois o Brasil e o mundo terão a oportunidade de conhecer mais este trabalho das comunidades daqui. E para cada pessoa que participou deste processo de produção da corda, desde a semente, plantação, colheita e fabricação, tenho certeza de que se sente um promesseiro da corda e abençoado,

além disso, barateamos o custo de mais este ícone da festividade, pois além da doação da corda, vamos economizar com o transporte”, destaca Antônio Salame, coordenador do Círio 2023.

REVISÃO DA CORDA

Já no dia 23 de setembro, a partir das 15h, a Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) e a Guarda de Nazaré realizam uma revisão geral na Corda do Círio. A vistoria, que será realizada no colégio Santa Catarina de Sena, em

Nazaré, visa checar detalhes do ícone da festa de Nazaré como argolas, nós e estações, além da medição dos 800 metros da corda, para saber se estão em perfeitas condições. Após este momento, a corda utilizada na Trasladação ficará em exposição na Estação Luciano Brambilla e a corda do Círio ficará em exposição na Estação das Docas, até os dias das procissões.

HISTÓRICO

A corda passou a fazer parte do Círio em

1885, quando uma enchente da Baía do Guajará alagou a orla desde próximo ao Vero-Peso até as Mercês, no momento da procissão, fazendo com que a berlinda ficasse atolada e os cavalos não conseguissem puxá-la. Os animais então foram desatrelados e um comerciante local emprestou uma corda para que os fiéis puxassem a berlinda. Desde então, foi incorporada às festividades e passou a ser o elo entre Nossa Senhora de Nazaré e os fiéis.

DE NAZARÉ estará com novos horários em outubro

É possível encontrar de tudo, réplica de casas, barcos, peças de cera de todo tipo, cada objeto trás consigo gratidão e fé. Além disso, o Memóriade Nazaré retrata a história do achado da Imagem Nossa Senhora de Nazaré pelo caboclo Plácido, e toda a história difundida até a realização do Círio de Nazaré.

Além de tudo, o espaço ainda conta com mantos oficiais usados pela da Imagem Peregrina durante as edições anteriores do Círio de Nazaré.

O museu faz parte do complexo da

Basílica Santuário e Santuário e esta diariamente de portas abertas para receber turistas e devotos que desejam conhecer um pouco mais sobre a grande devoção do povo paraense para com Nossa Senhora de Nazaré.

Visite o Memória de Nazaré! O espaço é localizado no estacionamento da Basílica Santuário.

Caso tenha interesse em visitar o espaço em outro horário, você também pode agendar pelo e-mail: seatur@ santuariodenazare. com.br ou pelo telefone 4009-8481.

SERVIÇO

HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO EM OUTUBRO

Segunda- feira a sábado: 9h às 13h 15h às 20h

Domingo do Círio: 15h às 21h

Domingo Romaria das Crianças: 8h às 15h

Recírio: 8h às 12h

Núcleo de Projetos Sociais oferece CURSO GRATUITO

O Núcleo de Projetos Sociais da Paróquia de Nazaré (NUPS), em parceria com o SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, está promovendo mais um curso gratuito com o objetivo de profissionalizar pessoas que necessitam de uma renda de trabalho.

O curso em questão é o de artesanato em bolsas de tecido. Durante o período, os alunos aprenderão todo o processo criativo, técnicas da confecção e descobrirão quais são os materiais que devem ser utilizados.

O período das aulas será

do dia 18 de setembro até dia 29 de novembro. Para mais informações, entre em contato: 4009-8424

As inscrições são gratuitas e terminam somente quando as vagas ofertadas forem preenchidas. O interessado pode fazer a inscrição no Centro Social de Nazaré, das 8h às 12h.

DOCUMENTOS

NECESSÁRIOS:

– RG;

– CPF;

– Comprovante de residência;

– Comprovante do ensino médio.

EM NAZARÉ 10 BELÉM,
DE 15 A 21 DE SETEMBRO DE 2023
ASCOM BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ
BÁRBARA MATOSO/ ASCOM BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ
n TEM 800 metros de comprimento com partes de 400 metros
n
SEMPRE são realizados diversos cursos gratuitos
ÍCARO FARIAS/ ASCOM BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ

FAMÍLIA NAZARÉ

MISSA pela Família Nazaré toda sexta-feira

PADRE DEMISON BATISTA, da Paróquia São Vicente de Paulo, situada no Paar, presidiu a celebração

ANatividade de Nossa Senhora foi o tema da Missa em Ação de Graças pela Família Nazaré no dia 8 de setembro, na Capela Nossa Senhora de Nazaré, na sede da Fundação Nazaré de Comunicação. Dia 8 de setembro, a Missa que sempre conta com a participação do clero arquidiocesano e das forças vivas das comunidades, teve a presidência do padre Demison Batista, acompanhado de paroquianos da Paróquia São Vicente de Paulo, que prepara-se para sua festividade de 23 de setembro a 1º de otubro, no bairro Paar, em Ananindeua.

É sempre nas sextas-feiras que a Arquidiocese de Belém reza pelos benfeitores da missão de evangelizar pelos meios de Comunicação nesta Igreja particular da Amazônia.

A Família Nazaré é composta por pessoas que, de boa vontade e com generosidade, dispõem de doações em favor da Fundação Nazaré de Comunicação, favorecendo também a propagação da mensagem de Deus pelo mundo afora pelos meios de comunicação arquidiocesanos: Rede Nazaré de Televisão, Rádio Nazaré FM, Jornal Voz de Nazaré e Portal Nazaré.

A contribuição dos benfeitores da evangelização na Arquidiocese de Belém é um gesto concreto de que interfere diretamente na rotina da Fundação Nazaré, pois são recursos investidos na manutenção do trabalho de evangelização realizado pela instituição.

A Missa dedicada aos benfeitores da Família Nazaré é

celebrada na Capela existente na sede da Fundação Nazaré, localizada na avenida Governador José Malcher, 915, no bairro de Nazaré, em Belém.

Durante a celebração, padre Demison elevou oração em favor da Família Nazaré, rogando a Deus que abençoe seus membros e todos aqueles que estavam acompanhando a Missa, que é transmitida ao vivo pela Rede Nazaré de Televisão,e também pelas redes sociais da instituição.

Padre Demison falou da confiança em Deus, ao meditar sobre as leituras sagradas, cuja importância estava no fatos que envolvem a natividade de Nossa Senhora e a genealogia de Jesus. “Celebramos com muita alegria esta festa, porque o nascimento de Maria, vai leva-la a ser a Mãe do nosso Salvador, e nela o Senhor vai realizar a Salvação do mundo; é razão para exultarmos em confiança em Deus, como Maria fez. Ela nos ensina a ver na história da humanidade o cumprimento do bem que Ele quer para nós, que Ele,

por meio de Maria, realizaria como o Emanuel (Deus conosco) em nossas vidas”.

“Devemos recorrer a Maria, seguir seu modelo de gratidão, sendo gratos a Deus por seu porfundo amor pela humanidade. Apesar de nossas fraquezas, ajude-nos, Mãe, a viver como filhos e irmãos que se amam, que tenhamos confiança em resolver nossas dificulades, certos de que somos Filhos amados de Deus”, concluiu.

NOSSOS ANIVERSARIANTES

Rauzilda da Natividade Leal

Roque Ribeiro Souza

Maria dos Santos Soares Cardoso

Maria de Nazaré Valente

Maria das Dores da Paixão Ramos

Maria Antonete

Carmen Lucia Santos Carvalho

Maria das Dores Arouche

Raimundo Barbosa dos Santos

José Maria Pacheco Nery

Maria Vera Lucia Martins

Walena Madeira Machado Da Silva

Sergio Bitercourt Prazeres

Benedito Magno Coelho Costa

Ana Julia Silva Costa

Kátia Cristina dos Santos Peres

Rita de Cássia Matos Carneiro

Lucio Alcantara Damasceno

Mariangela Costa Alves da Silva

Maria das Dores dos Santos Miranda

Dionea Cardoso Nobre

Claida Edith Palha Vasconcelos

Felipe Resque Goncalvez

Maria do Socorro Guimarães

Cristiana Magno Charone

Ebastiana Cardoso Paes

Didimo Freitas Figueiredo

Lourival Beltrao Martins Junior

Rony Jose Nunes de Souza

Thais Cardoso Dias

Raimunda Melo de Oliveira

Maria de Nazaré Pena Bahia

Raimunda de Souza Falcão

Regina de Souza (In Memorian)

Maria de Fátima Ferreira de Sousa

Raimundo Álvares Moreira Junior

Regina Anaissi

Luiz Carlos Pinto de Carvalho

Roberto Carlos Dantas Andrade

Cristiane Chagas Ximenes Moreira

Cristiane Ximenes

Benieriton Monteiro Barbosa

Raimunda Fernandes Mendes

Georgina Souza Lima

Maria do Perpétuo Socorro Silva Almeida

Amelia Tavares Xavier

Márcia Conceição Oliveira e Silva

Maria Tereza Gurgel Murta

Rquimimo de Oliveira Cardoso Junior

Lucimar Auxiliadora Monteiro Lima Paes

Neusalina do Socorro Monteiro Muribeca

Jose Luiz Rodrigues Matos

Andrea Solon

Maria Zenaide Sampaio Batista

Januária Constancia da Costa Almeida

Manoela Marroquim de Sousa

Bernadete Maria Pereira Lima

Claudionor Cardoso de Carvalho

Maria Silva Gurjão

Augusto Daniel Barata Ferreira

Ângela Maria Maués

Maria do Socorro Bastos Bitencourt

Germano Silva de Amorim

Ana Cristina da Silva Tavares

Rita de Cássia Pinheiro Souza

Rejane Nazaré Santos de Souza

Kellen Cristine Souto Silva Danin

Neyla Rosa Nascimento Laranjeira

Casal Marco Antonio Texeira e Ciane Helena do Nascimento Cardoso

Nazaré Lima de Melo

Benedita Rosiclair Correa Pinheiro

Alaíde Maria Ferreira

Elizabeth de Fátima Portugal

Roberto Porpino de Oliveira

Nelson Oliveira da Costa

SEJA UM BENFEITOR

Quem não faz parte ainda da Família Nazaré pode realizar seu cadastro no Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com.br/cadastro) ou ligar para o número 4006-9211/40069212 ou mensagem para WhatsApp: (91) 99315-5743. Dessa maneira, qualquer pessoa que queira contribuir com a missão evangelizadora da Arquidiocese de Belém, como integrante da família de benfeitores.

Ana Maria Soares Pinho Fernandes

Lavinia Pereira Coutinho

Socorro de Nazaré Martins

Ivani Silva Pamplona

Gilcelia Melo Costa

Filogenia Pinto

Maria Solange Costa de Souza

Marlene Torres de Lemos

Raimundo Passos de Souza

Raimunda Fátima Costa Martins

Raimunda das Graças Gomes dos Reis

Raimundo Nonato Silva Nobre

Leonice Lima Silva

Benatar Lopes Xavier

Rosa Maria da Costa Sousa

n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS

15/09 - Pe. Antônio Idarcy Mattiuz

17/09 – Diác. Benedito Balieiro da Silva

18/09 – Diác. Milber das Merces Correa Dias

21/09 – Pe. Frei Francineto Alves Pinheiro

21/09 – Pe. Mark Anthony Baquero Pondoc

n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS

15/09 – Pe. Eduardo de Assis Santos

17/09 – Bispo Auxiliar Paolo Andreolli

17/09 – Diác. Emanuel Nazareno Martins Brito

21/09 – Diác. Amarildo de Jesus Lameira Moraes

21/09 – Diác. Ronald Augusto Barra Cordeiro

11 FUNDAÇÃO NAZARÉ BELÉM, DE 15 A 21 DE SETEMBRO DE 2023 FOTOS: FRAME TV NAZARÉ
n PRESIDENTE da celebração, padre Demison Batista n PAROQUIANOS animaram a liturgia na Santa Missa n MISSA teve prece pela festa de São Vicente de Paulo

do Círio para leitores do Voz de Nazaré

TRADIÇÃO é mantida para leitores do semanário da Arquidiocese de Belém

AArquidiocese de Belém realizará o Círio de Nossa Senhora de Nazaré no dia 8 de outubro animada pelo tema “Maria, sinal de esperança para o povo de Deus em caminho”. E como acontece todo os anos, os leitores do jornal Voz de Nazaré recebem nesta edição o cartaz oficial da festa da Rainha da Amazônia, encartado no semanário arqudiocesano.

O cartaz do Círio 2023 foi oficialmente apresentado ao povo de Deus no dia 31 de maio deste ano, durante celebração eucarística presidida por Dom Alberto

Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém, e transmitida ao vivo pelo sistema de comunicação da Arquidiocese de Belém e da Basílica Santuário.

O cartaz do Círio de Nazaré é uma peça de divulgação da festa mariana, e ao ser divulgado pela Diretoria da

Festa, ainda em maio, torna-se um sinal impactante, capaz de deixar perceber entre os fiéis que “já é hora de a gente se preparar para o círio, outra vez. É sempre assim aqui em casa. A gente recebe o nosso, já abençoado, no dia em que lançam ele. Fica na porta de nossa casa para lembrarmos do tempo de preparar tudo”, diz a devota Lucimar Serrano, moradora de Ananindeua.

O relato de Lucimar é uma síntese do que acontece com o cartaz, assim que chega às mãos dos devotos de Nossa Senhora de Nazaré. De alguma forma, afixado nos mais diversos locais, o cartaz do Círio, realmente, é uma peça importante para a divulgação da festa da Rainha da Amazônia. A Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) coloca cerca de 900 mil exemplares em circulação.

O CARTAZ Todo ano a Diretoria da Festa convida um fotógrafo para fazer a fotografia oficial da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré e, este ano, a fotógrafa escolhida foi Soraya Montanheiro. O cartaz traz a ilustração de fundo assinada por

Guilherme Lamoglia.

A peça apresenta uma composição de elementos que ornam a imagem de Nossa Senhora de Nazaré.A seguir, a descrição:

Em primeiro plano, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré aparece em destaque, representando a figura central da devoção e da fé dos milhões de fiéis que participam do Círio.

Em seguida, a base modelada em 3D simboliza a solidez das crenças, a base sobre a qual o povo de Deus constrói sua caminhada espiritual. Na sequência, a cruz, acima da Imagem da Virgem de Nazaré, representa o sacrifício, o ato de amor supremo de Jesus Cristo pela humanidade.

Os arcos, também modelados em 3D, simbolizam o caminho que se percorre pela fé, uma jornada de busca por Deus e por uma vida mais plena e significativa.

As figuras de anjos sobrepostas aos arcos representam a salvação, o sentimento de esperança e a presença divina em nossas vidas e podem ser encontradas na Catedral de Belém. Saindo dos elementos dos arcos, temos partí-

culas de luz que representam a força divina, a energia que nos impulsiona na caminhada.

A parede de mármore retirada de uma fotografia da BasílicaSantuário de Nazaré

simboliza a tradição e a história da devoção a Nossa Senhora de Nazaré.

No rodapé do Cartaz uma novidade: ao lado das logomarcas da Arquidiocese de

Belém, da BasílicaSantuário – Padres Barnabitas e da Diretoria da Festa de Nazaré, a logomarca dos 100 Anos de Título Basilical da Basílica de Nazaré.

INSTALAÇÃO da Área Missionária Menino Jesus em Santa Bárbara

FOTOS: CESAR

lica Evangelii Gaudium (EG 112) enfatizaram que a missão de propagar o Evangelho é essencial para a Igreja. A criação de uma área missionária permite que a Igreja se organize e mobilize para alcançar pessoas de diversas origens, promovendo uma mensagem de fé, valores morais e adaptando-se às realidades culturais locais.

REGIÃO EPISCOPAL NOSSA SENHORA DO Ó

Sábado, 9, a Arquidiocese de Belém alcançou um marco histórico com a instalação da Área Missionária Menino Jesus, tornando-se a segunda paróquia da cidade de Santa Bárbara e elevando para o total de 104 paróquias na Arquidiocese de Belém.

A solenidade com Santa Missa às 18h, foi presidida por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo de Belém, e concelebrada por Dom Antônio de Assis Ribeiro, Bispo Auxiliar e pelos Padres

da Região Nossa Senhora do Ó. Durante a celebração, Dom Alberto deu posse ao padre Henrique de Brito Alves como administrador da Área Missionária Menino Jesus. Esta nova Área Missionária é o resultado do desmembramento da Paróquia Santa Bárbara e abrangerá um total de 13 comunidades, incluindo Nossa Senhora de Nazaré, São Pedro e São Paulo, Sagrada Família, Santa Luzia, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora das Neves, São

João Batista, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora do Bom Remédio, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, São Joaquim, São Bento e Menino Jesus.

SENTIDO DA ÁREA MISSIONÁRIA

A instituição de uma área missionária é de suma importância para a Igreja Católica, conforme ressaltado em documentos papais. Tanto o Papa Paulo VI na encíclica Evangelii Nuntiandi (EN 14) quanto o Papa Francisco na exortação apostó-

Além disso, uma área missionária desempenha um papel vital na disseminação da fé e na construção de comunidades religiosas. Ela oferece assistência espiritual e caritativa às comunidades locais, promovendo não apenas a espiritualidade, mas também contribuindo para o desenvolvimento sustentável e o enriquecimento cultural. É um centro de atividades religiosas, sociais e culturais que tem um impacto profundo nas vidas das pessoas e nas sociedades em que está inserida, fortalecendo os laços entre diferentes grupos e culturas.

A Região Episcopal Nossa Senhora do Ó, criada por Dom Alberto Taveira Corrêa em 26 de maio de 2019, após desmembrar-se da Região Episcopal Menino Deus, atualmente conta com o Padre Francimar Ferreira como Vigário Episcopal. Além de Santa Bárbara do Pará, esta região presta assistência religiosa ao distrito de Mosqueiro, bem como ao município de Benevides Com a criação desta nova Área Missionária, a Região passará a abranger um total de nove paróquias: Nossa Senhora da Conceição (Benfica), já em Benevides fica Santa Rosa de Lima, Nossa Senhora do Carmo e a Paróquia São Francisco de Assis do Murinim. Em Mosqueiro mantém São Pedro Pescador, Nossa Senhora da Conceição e o Santuário Nossa Senhora do Ó. Por fim, no município de Santa Bárbara fica a Matriz Santa Bárbara e a Área Missionária Menino Jesus.

Texto: Alaíse Ribeiro – Ascom - Arquidiocese de Belém

ARQUIDIOCESE 12 BELÉM, DE 15 A 21 DE SETEMBRO DE 2023 CARTAZ
n CONCELEBRAÇÃO Padres da Região Nossa Senhora do Ó MONTEIRO
n
DOM ALBERTO presidiu Santa Missa

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