ARQUIDIOCESE
DE BELÉM
www.fundacaonazare.com.br Belém, de 5 a 11 de julho de 2013
D o jornal católico da família D
Pe. Florence Dubois Fundador
XCVIII - Nº 570 - PREÇO AVULSO: R$1,00
A voz que ecoa há um século O Jornal Católico da Família completa 100 anos de evangelização. caderno 2
Arquidiocese de Belém celebra o centenário com programação especial
A história dos 100 anos contada por quem ajudou a escrevê-la
Agradecimentos a todos que colaboraram com a evangelização
caderno 2, página 1.
caderno 2, página 3.
caderno 2, página 12.
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Formação Cidadela
Pe. Cláudio Barradas (pjrbarradas@ig.com.br)
Ser santo (5)
H
DIVULGAÇÃO
oje, em cumprimento do prometido no finzinho de nossa edição passada, continuando a servir-me da tradução brasileira da Bíblia de Jerusalém, nova edição, revista e ampliada, da Paulus, São Paulo, 2002, listaremos os textos bíblicos do Novo Testamento que nos falam, como os do Antigo então vistos, da obrigação de os integrantes do povo de Deus serem/ sermos santos. A menos que eu me tenha enganado, eles são, ao todo, sete. Pela ordem: O 1º: logo no inicio de sua carta aos romanos, ao saudálos, São Paulo escreve que eles foram chamados - está implícito que por Deus - à santidade.Textualmente: ... “a vós todos que estais em Roma, amados de Deus e chamados à santidade, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo”. Rm1,7. A titulo de curiosidade, para se cotejar as diferenças nas formas, diferenças que, às vezes, podem até, infelizmente, modificar os conteúdos, vejamos o mesmíssimo versículo,segundo a Bíblia do Peregrino e a Ecumênica. A Bíblia do peregrino: “A todos os que Deus amou e
chamou a ser consagrados, que se encontram em Roma”, etc. A Bíblia Ecumênica: “A todos os diletos de Deus que estão em Roma, aos santos pelo chamado de Deus”. etc. O 2º: Na saudação aos destinatários da 1ª carta aos coríntios, São Paulo lembra-lhes que foram chamados a ser santos. Textualmente:...”àqueles que foram santificados em Cristo Jesus, chamados a ser santos, com todos os que em qualquer lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo,” etc. 1Cor 1,2. O 3º: Ainda São Paulo. No
v.4 do cap. 1 da carta aos Efésios, ele enfatiza que em Cristo Deus nos escolheu “antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele no amor”. O 4º: Na carta aos Colossensses, em 1, 22, Paulo, sempre Paulo, ensinanos que, ao contrário do passado, quando eram estrangeiros e inimigos, agora, textualmente,”pela morte, ele (entenda-se Cristo) vos reconciliou no seu corpo de carne, entregando-o à morte para diante dele vos apresentar santos, imaculados e
irrepreensíveis,” etc. O 5º é a recomendação de Pedro aos destinatários de sua 1ª carta, em 1, 17 s, citando a ordem de Deus em Lv 19,2, vista aqui na semana passada: ..”como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos também santos em todo o vosso comportamento, porque está escrito: sede santos, porque eu sou santo”. O 6º: Ainda Pedro, nessa mesma carta; ...”dedicai-vos a um sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus por Jesus Cristo”. (2,5) Enfim, o 7º: No livro do
Apocalipse, um dos sete anjos das sete taças cheias com as sete últimas brasas, ao vidente, em 22,11: ...”que o santo continue a se santificar”. E Jesus: nenhuma ordem, nesse sentido, nos Evangelhos? Verdade que, neles, em parte alguma, ouvimolo mandar, seja lá quem for, ser santo. Mas, em compensação, em Mateus, no sermão da montanha, em 5, 48, ordena a seus discípulos: “devereis ser perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito”. E, em Lucas, no sermão da planície, em 6, 36: “sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso”. Ora, ora, pensando bem, em ultima análise, ser perfeito e ser misericordioso não equivalem a ser santo? Em meu entender, sim. Ou não? E há mais, para finalizar: só o fato de, em sua oração sacerdotal, pedir por seus discípulos, “santifica-os na verdade” e, logo a seguir, afirmar “por eles a mim mesmo me santifico para que sejam santificados na verdade”, (Jo 17, 17-19), já não é uma prova, uma grande prova, de que ele nos quer santos? Continuando, em nossa próxima edição veremos os vários sentidos da palavra santo, certo?
Compêndio do Catecismo da Igreja Católica Para reflexões durante o Ano da Fé, o jornal Voz de Nazaré continua nesta edição a publicação do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica. De maneira concisa, a publicação apresenta todos os elementos essenciais e fundamentais da fé da Igreja numa visão de conjunto, todo o panorama da fé católica.
CAPÍTULO SEGUNDO (Segunda Seção PARTE 1)
Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus “Jesus Cristo Padeceu sob Pôncio Pilatos, foi Crucificado, Morto e Sepultado”
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Para reconciliar consigo todos os homens destinados à morte por causa do pecado, Deus tomou a iniciativa amorosa de enviar seu Filho para que se entregasse à morte pelos pecadores. Anunciada no Antigo Testamento, em particular como sacrifício do Servo sofredor, a morte de Jesus aconteceu “segundo as Escrituras”. 599-605 619
Toda a vida de Cristo é livre oferta ao Pai para cumprir o seu desígnio de salvação. Ele dá “a vida em resgate por muitos” (Mc 10,45) e desse modo reconcilia com Deus toda a humanidade. O seu sofrimento e a sua morte manifestam que a sua humanidade é o instrumento livre e perfeito do Amor divino que quer a salvação de todos os homens. 606609 620
Na última Ceia com os Apóstolos, na vigília da paixão, Jesus antecipa, isto é, significa e realiza de modo antecipado a oferta voluntária de si mesmo: “Isto é o meu corpo, que é dado por vós” (Lc 22,19), “este é o meu sangue, que é derramado...” (Mt 26,28). Ele institui assim ao mesmo tempo a Eucaristia como “memorial” (1Cor 11,25) do seu sacrifício e os seus Apóstolos como sacerdotes da nova Aliança. 610-611 621
Por que a morte de Cristo faz parte do desígnio de Deus?
Fundado em 5 de julho de 1913
ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ
Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus
FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Monsenhor Marcelino Ferreira Vigário geral da Arquidiocese de Belém do Pará
De que modo Cristo se ofereceu ao Pai?
DIRETOR GERAL Diácono Antônio Carlos Gomes de Freitas DIRETORA ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marluce Guerreiro Milhomem DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Arnaldo Pinheiro COORDENAÇÃO Franklin Salvador (DRT/PA 2242)
Como se exprime na última Ceia a oferta de Jesus?
CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO João Carlos Pereira Padre Nilton Cezar Reis Padre Cláudio de Souza Barradas EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Sérgio Santos (DRT/PA 579) Assinaturas, distribuição, administração e redação Avenida Governador José Malcher, Edifício Paulo VI, 915 CEP: 66055-260, Bairro Nazaré, Belém - Pará Telefones: (91) 4006-9200/ 4006-9209.
Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal
FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO
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Arcebispo O
s homens e mulheres chamados por Jesus à vida da Igreja descobrem a beleza do seu convite, que se dirige a todos, sem exceção. De um lado, o fascínio pela sua Palavra, que se transforma em norma de vida em todos os setores da existência: amar a Deus e ao próximo, apaixonar-se pela Igreja, entrar numa comunidade de irmãos, participar da liturgia, identificar-se como cristãos onde quer que se encontrem. Nas próximas semanas, em torno da Jornada Mundial da Juventude, com a presença do Santo Padre, o Papa Francisco, em nosso país, veremos vir à tona a genuinidade de tantos que no peito levam uma Cruz e no coração o que disse Jesus! Como o bem tende a se difundir, todos os discípulos autênticos de Jesus Cristo são igualmente chamados à missão, para sair de si mesmos e trabalhar pelo Reino de Deus. São palavras que caminham juntas, de tal forma que discípulo quer dizer “discípulo missionário”. Não faz parte de sua proposta de vida o acomodamento e a passividade, mas a audácia, a criatividade e o testemunho. O mesmo Senhor, que chamou seus discípulos, enviou-os em missão (Cf. Lc 10,1-20). Cristo lhes oferece indicações precisas, cuja atualidade deve ser reconhecida em nosso tempo pelos cristãos de todos os estados de vida e condições sociais. São enviados! Não vivem apenas para defender suas próprias ideias, mas abraçaram com liberdade e coragem
Conversa com meu povo Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará
Operários para a messe LUIZ ESTUMANO
Jesus, para indicar aos discípulos missionários de qualquer tempo ou cultura que sua segurança não está na riqueza ou na quantidade de bens materiais disponíveis, mas na força da mensagem de que são portadores. Saberão, sim, usar todos os meios disponíveis, das caminhadas pelas estradas da Galileia, passando pelas grandes incursões missionárias
Encontram-se espalhados por aí e podem ser despertados pelas gritantes realidades que nos cercam, através das quais o Senhor lhes convoca a tarefa de ser portadores de uma vida nova, descoberta no próprio Senhor. Não vivem para os próprios sentimentos ou segundo as emoções e humores de cada momento, mas se transformam em verdadeiros embaixadores. São ousados, a ponto de tomarem como próprias palavras exigentes como as pronunciadas por São Paulo, nascidas de profunda convicção: “Quanto a mim, que eu me glorie somente da cruz do nosso Senhor, Jesus Cristo. Por ele, o mundo está crucificado para mim, como eu estou crucificado para o mundo” (Gl 6,14). Onde quer que estejam possam dizer com o Apóstolo: “Trago em meu corpo as marcas de Jesus” (Gl 6, 17). Enviados dois a dois! Para que o Senhor esteja sempre entre eles (Mt 18, 20), preferem a comunhão ao isolamento, compartilham ideias e experiências, ajudam-se mutuamente, descobrem a luz que lhes vem da caridade vivida, acolhem a correção fraterna. Cordeiros no meio de lobos! Suas “armas” não são a agressividade e a desconfiança. Acreditar na “não violência ativa” é o desafio para sua presença na sociedade, a fim de se tornarem capazes de dialogar, acolher as diferenças entre as pessoas e tecerem novas relações, pouco a pouco, “fazendo a hora acontecer”, presentes em todos os setores da vida social e política, fazendo a diferença, para melhor! Não levam bolsa, sacola nem sandálias pelo caminho! São expressões fortes usadas por
de todos os tempos, para depois usar com inteligência e perspicácia os meios disponíveis em nossa época, sem desprezar, em qualquer circunstância, o contato pessoal. “A paz esteja nesta casa”. Dizer isso com a boca ou com o testemunho é tarefa indispensável para todos os cristãos. Serão homens e mulheres portadores daquele que traz a paz e é, ele mesmo, a Paz! Sua presença ouvirá os contrários e descobrirá caminhos de reconciliação e amizade, sem tomar partido que não seja o da verdade. Aonde chegam, os discípulos missionários valorizam o que lhes é oferecido, curam os doentes e anunciam a chegada do Reino de Deus. Se o Senhor lhes concede o dom da cura e dos milagres, usam-no com humildade. Mas saberão sempre sanar pessoas e relacionamentos, com o dom mais sublime, o da caridade (Cf. 1 Cor 12,31 - 13,13). Como encontrar tais pessoas, já que parecem tão raras, pelas suas características? “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua messe” (Lc 10, 2). Só o Senhor pode transformar em operários os que se encontrarem ociosos (Cf. Mt 20, 116), ou fazer de possíveis mercenários autênticos pastores, dispostos a dar a própria vida. Em todos os setores da vida da sociedade e da Igreja existem, tenho certeza, homens e mulheres que hoje, não amanhã, podem dar uma resposta genuína ao chamado de Deus, vindo a se tornar
autênticos missionários. Encontramse espalhados por aí e podem ser despertados pelas gritantes realidades que nos cercam, através das quais o Senhor lhes fala e convoca! Há que pedir que o Pai do Céu os acorde! Misteriosamente, Deus quer depender de nossas orações para que surjam novos missionários e para que todos os discípulos de Jesus sejam
transformados em missionários! Temos a alegria de ver que jovens nascidos em nosso meio respondem ao chamado de Deus. No dia seis de julho, data em que agradeço a Deus os vinte e dois anos de Ordenação Episcopal, quatro jovens de nossa Igreja - Everson Vianna Corrêa, Fabrício da Silva Albuquerque, Maurício Henrique Almeida dos Santos e Valdinei de Lima Silva - serão ordenados Diáconos, assumindo o serviço da Caridade, da Palavra e do Altar. Assumirão publicamente, “nadando contra a correnteza” no mundo em que vivemos, o compromisso do celibato pelo Reino de Deus. Farão conscientemente a promessa de obediência, nas mãos do Bispo, para servir ao Povo de Deus. Daqui a alguns meses serão padres para a Igreja de Belém. Eles aceitaram ser resposta amorosa e providente de Deus ao pedido por novas e santas vocações! Seu gesto seja testemunho vivo para muitas pessoas, crianças, adolescentes, jovens e adultos. Rezemos com a Igreja: “Enviai, Senhor, operários para a vossa messe, pois a messe é grande e poucos são os operários!”.
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Liturgia Homilia dominical Padre Romeu Ferreira romeufsilva@gmail.com
A) Texto: Lc 10,1-12.17-20
Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma
1 O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2 E dizialhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita.3 Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4 Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias e não cumprimenteis ninguém pelo caminho!5 Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6 Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará
para vós. 7 Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa.8 Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9 curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘Oreino de Deus está próximo de vós’.10 Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei:11 Até a poeira de vossa cidade, que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o reino de Deus está próximo!’.12 Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade”.17 Os setenta e dois voltaram muito contentes, dizendo: “Senhor, até os demônios nos obedeceram por causa do teu nome”. 18 Jesus respondeu: “Eu vi satanás cair do céu como um relâmpago.19 Eu vos dei o poder de pisar em cima de cobras e
escorpiões e sobre toda força do inimigo. E nada vos poderá fazer mal. 20 Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem. Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu”.
B) COMENTÁRIO O texto mostra a escolha que Jesus faz, dos propagadores do Reino. Ele antes escolhera doze, e agora mais setenta e dois (v 1).Todos devem aprender como ensinar viver; são seus alunos, seus discípulos. A caminhada será feita em dupla, pois além do apoio mútuo, um será o espelho do outro. “pedi ao dono da messe...” (v 2). Este “pedi”, é a comunicação necessária com o dono;não é suficiente falar do Senhor, mas falar com o Senhor; é a oração, como necessidade premente;pois a oração constitui o ponto de partida e sustentação para a eficácia da difícil missão
de cordeiros entre lobos (v 3).Uns destinatários aceitarão a mensagem, outros não. Por outro lado não cabe ao apóstolo a sentença final,a de cada pessoa ou cidade refratária; é função do dono. O que se destaca é o desempenho da missão a ser feita em clima de paz,desejada expressamente pelo missionário a cada casa (v 5). O missionário pode correr o risco de se desanimar, nas respostas negativas da colheita; ou de se alegrar em demasia, pelo sucesso adquirido até sobre “os demônios” (v 17). Po r é m o m e s t r e a d ve r t e a p o n t a n d o p a ra a a l e g r i a maior, para o mais importante que é: a salvação para quem anuncia e para quem recebe o anúncio do Reino: “Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu” (v 20). Desempenhemos nossa missão, ciente que cabe só a Deus a devida condenação ou premiação diante do anúncio.
Liturgia da Semana w Dia 5, sexta-feira
Evangelho (Mt 9,14-17)
Cor (verde) Primeira leitura (Gn 23,1-4.19; 24,1-8.62-67) Responsório 105 (106) Evangelho (Mt 9,9-13)
w Dia 7, domingo
Responsório 90 (91) Evangelho (Mt 9,18-26)
Cor (verde) Primeira leitura (Gn 27,1-5.15-29) Responsório 134 (135)
w Dia 8, segunda-feira
Cor (branco) Primeira leitura (Gn 32,23-33) Responsório 16 (17) Evangelho (Mt 9,32-38)
w Dia 6, sábado
Cor (verde) Primeira leitura (Is 66,10-14) Responsório 65 (66) Segunda leitura (Gl 6,14-18) Evangelho (Lc 10,1-12.17-20) Cor (verde) Primeira leitura (Gn 28,10-22)
w Dia 9, terça-feira
w Dia 10, quarta-feira
Cor (verde)
Primeira leitura (Gn 41,55-57; 42,5-7.17-24) Responsório 32 (33) Evangelho (Mt 10,1-7) w Dia 11, quinta-feira
Cor (branco) Primeira leitura (Gn 44,18-21.23-29; 45,1-5) Responsório 104 (105) Evangelho (Mt 10,7-15)
Santos da semana Benedito Otávio (artpresent@superig.com.br) 09/07 - TERÇA-FEIRA Agostinho Zhao Rong e 119 Companheiros - Mártires
05/07 - SEXTA-FEIRA Santa Febronia de Patti - Virgem e Mártir
“Dois mil anos depois do início da Redenção, hoje fazemos nossas aquelas palavras, enquanto temos à nossa frente, como modelos de santidade, Agostinho Zhao Rong e 119 Companheiros mártires na China [...]: ‘Amontoastes tesouros para o fim dos tempos’ Tg 5, 3”... Estas são algumas das palavras do papa João Paulo II na cerimônia de canonização deles em 1/10/2000. Mortos em diversas épocas, culminando em 1930. A China ainda é um terreno espinhoso para a fé católica.
Patti, na Sicília, Itália, conta entre seus concidadãos a sublime jovem Febronia que viveu no início do século IV, e foi martirizada no tempo do imperador Diocleciano. Pertenceu a família rica de origem pagã. Ao se deparar com a fé cristã, seu coração abrasou e foi batizada pelo bispo São Agatone. A fonte batismal mais tarde tornou-se milagrosa. Seu pai queria tirar isso da cabeça dela a todo custo, e a jovem se refugiou nas cavernas de Mons Jovis. Foi encontrada, assassinada e jogada no mar. Uma lavadeira das praias de Minori encontrou seu corpo que nem parecia ter sofrido violência. Aí sua devoção se espalhou.
10/07 - QUARTA-FEIRA Santa Amalberga - Viúva
06/07 - SÁBADO São Goar - Monge Eremita Natural da Aquitânia, figura peculiar e cheia de contos em torno de sua pessoa. Como o dia em que ele dava carona a um pagão em seu bote a remo, convencido o pagão a se batizar, ali mesmo, e após o batismo, ele teria empurrado o homem no rio para salvar sua alma definitivamente. À noite, o homem veio agradecer o presente do céu. Assim como muitos santos milagrosos tiveram anexados diversos contos, mas que só confirmam a extraordinariedade de suas vidas, Goar não foi diferente. Construiu um hospital e uma capela, isso é confirmado, para acomodar peregrinos e salvar suas almas. 07/07 - 14º DOMINGO DO TEMPO COMUM Beata Maria Romero Meneses - Virgem Nasceu em Granada, Nicarágua, 1902, em uma família rica e também muito cristã. Desde muito jovem já desenvolveu o amor pelos pobres, e foi em uma viagem a Costa Rica que ela constata essa realidade chocante. Foi estudar no Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, “a sua Rainha”, como ela gostava de chamar. Seu ideal: um profundo amor a Jesus eucarístico, “meu Rei”, como também ela chamava. Amor imenso concretizado nas crianças, pobres e marginalizados de seu tempo. Faleceu em 7 de julho de 1977.
08/07 - SEGUNDA-FEIRA Santo Adriano III e Beato Eugenio III - Papas Temos aqui dois papas. Adriano, cuja biografia é escassa, porém, fatos importantes marcaram seu curto pontificado de 884 a 885. Boas negociações com o imperador do Ocidente, Carlos, o Gordo, e o imperador do Oriente, Basílio. Também há seu um tratado sobre o Espírito Santo. Já o cisterciense Eugenio, pupilo de São Bernardo de Claraval, que lhe deu muitos conselhos. Sobe à cátedra de Pedro em 1145 sob muitos problemas políticos. Teve até que se refugiar das manifestações em Roma. Morreu em 1153.
Também conhecida como Amalburga, Amélia ou Amália. Viveu no século VII. Sendo muito jovem, casou-se com um Conde, e teve três filhos. Já de idade avançada e os filhos criados, ela e seu marido ingressaram no mosteiro Beneditino de Lobbes, onde levaram uma vida de ascese e oração. Quando se tornou viúva, recebeu o véu da congregação das mãos do São Wilibaldo. Morreu por volta do ano 690 e foi enterrada ao lado do seu querido marido, no mosteiro de Lobbes na Bélgica. 11/07 - QUINTA-FEIRA S. Bento de Nórcia - Abade e Patrono da Europa Através de São Gregório Magno conhecemos sua história. Nasceu em Nórcia, Itália, por volta do ano 480, tinha uma irmã gêmea, Escolástica, também santa e monja. Decepcionado com a vida mundana de Roma daquela época, vai para Enfide, pequeno vilarejo. A partir daí leva uma vida ascética e reclusa, estudando e rezando as coisas de Deus. Passou por outras cidades, viveu com outros monges. Odiado por uns, que chegam até a tentar envenená-lo, amado por outros. Dita sua famosa “Regra” para vida no monastério: “ora et labora” - ora e trabalha. Bom estímulo para o ócio do mundo atual.
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Vaticano
Papa Francisco nomeia novo bispo de Abaetetuba (PA) O novo bispo é paraense de Oeiras, Monsenhor José Maria Chaves dos Reis
P
apa Francisco nomeia Monsenhor José Maria Chaves dos Reis com novo bispo para a diocese de Abaetetuba (PA), na manhã desta quarta-feira, 3 de julho. Atualmente Vigário Geral e Reitor do Seminário Maior Bom Pastor da Diocese de Cametá (PA). Mons. Jose Maria Chaves dos Reis nasceu 21 de novembro de 1962 em Oeiras do Pará, na então Prelazia de Cametá (hoje Diocese de Cametá). Após os estudos primários, frequentou os cursos de filosofia e teologia no “Instituto Pastoral Regional - IPAR na Arquidiocese de Belém do Pará. Ele possui uma licenciatura e m C i ê n c i a s Re l i g i o s a s n a Universidade “Vale do Acaraú” UVA, em Sobral (Brasil). Ingresso no Seminário Monsenhor José Maria Chaves dos Reis Ingressou no Seminário Menor Padre Josimo da Prelazia de Cametá (PA) no dia 19 de março de 1988 e no Seminário Maior Interdiocesano são Gaspar, em Belém (PA) no dia 17 de janeiro de 1989. Foi Admitido ao Clero da Prelazia de Cametá e Ordenado Diácono no dia 09 de abril de 1996 em Novo Repartimento (PA). Neste período também teve a responsabilidade da formação do Seminário da Prelazia de Cametá de 1996 a 2002, no dia 23 de novembro de 1996 foi ordenado sacerdote na Paróquia Nossa Senhora da Assunção em
Audiência Geral
Atendimento Integral à Família na Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro (RJ). Ministérios exercidos Foi Reitor do Seminário Menor Padre Josimo em 1996 a 2002. Vigário paroquial na Paróquia São João Batista de 1996 a 2004, em seguida assumiu como Pároco da Paróquia São João Batista de 2004 a 2006. É Vigário Geral da Prelazia de Cametá de 2005 a 2013 e Também foi Diretor da Escola Diaconal da Prelazia de Cametá em 2006. É o atual Reitor do Seminário Maior Bom Pastor da Diocese de Cametá de 2006 a 2013. Foi eleito Presidente Regional da OSIB, Norte II de 2009 a 2011 e convidado pelos bispos do Regional a ser o Padre acompanhante da Pastoral da Juventude Regional Norte II de 2009 a 2011. E atualmente o Padre acompanhante do Serviço de Animação Vocacional - SAV Regional Norte II desde 2012.
O AÇÃ ULG DIV
w DE CAMETÁ PARA ABAETETUBA Monsenhor José Maria Chaves
Oeiras do Pará (PA). Estudos e graus universitários Cursou seu primário e secundário (Ensino fundamental e médio) em Oeiras do Pará. Ao
ingressar no seminário seguiu o curso superior que corresponde a Filosofia e Teologia (Belém do Pará). Após este período fez Bacharelado em Teologia, na Faculdade Católica de Fortaleza (CE). E a Pós-graduação em
Ordenação Episcopal A ordenação episcopal do novo bispo paraense será no dia cinco de outubro em Cametá. A Celebração Eucarística será presidida por Dom Jesús María Cizaurre Berdonces, tendo como concelebrantes e os primeiros consagrantes o Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa e Dom Flavio Giovanale, Bispo de Santarém, seguidos dos demais bispos presentes.
(Papa Francisco)
Deus quer cristãos livres para ouvir sua voz O Papa Francisco rezou este domingo a oração do Angelus com milhares de fiéis e peregrinos na Praça S. Pedro. Na alocução que precedeu a oração mariana, o Pontífice comentou o Evangelho deste domingo, que mostra uma passagem muito importante na vida de Cristo: o momento em que – como escreve São Lucas – “Jesus tomou resolutamente o caminho de Jerusalém”. Jerusalém é a meta final, onde Jesus deve morrer e ressuscitar na sua última Páscoa, e assim levar a termo a sua missão de salvação. A partir daquele momento, Jesus fixa a meta, e inclusive às pessoas que encontra e que pedem para seguiLo, fala claramente quais são as condições: não ter uma moradia estável; desapegar-se dos afetos humanos; não ceder à nostalgia do passado. Ao s s e u s d i s c í p u l o s , encarregados de precedê-lo no caminho rumo a Jerusalém para anunciar a sua passagem, Jesus
diz que não imponham nada: se não encontrarem disponibilidade a acolhê-Lo, que continuem, que se prossiga. Jesus jamais impõe, Ele é humilde e convida. “Tudo isso faz pensar”, disse o Papa, pois nos diz a importância que, também para Jesus, teve a consciência: o escutar no seu coração a voz do Pai e segui-la. Jesus, na sua existência terrena, não era, por assim dizer, “teleguiado”: era o Verbo encarnado, o Filho de Deus feito homem, e a um certo ponto tomou a firme decisão de ir a Jerusalém pela última vez; uma decisão tomada na sua consciência, mas não sozinho: com o Pai, em plena união com Ele! Decidiu em obediência, em escuta profunda. E por isso a decisão era firme, porque tomada com o Senhor. “Jesus quer cristãos livres como ele. Com aquela liberdade que vem deste diálogo com o Pai. Jesus não quer nem cristãos egoístas, que seguem o próprio eu e não falam com Deus, nem cristãos fracos, que não têm vontade,
cristãos teleguiados, incapazes de criatividade. A liberdade está no diálogo com Deus na própria consciência. Se um cristão não sabe falar com Deus na própria consciência, não é livre.” Por isso, acrescentou, devemos aprender a escutar mais a nossa consciência. Mas atenção! – advertiu o Pontífice: “Isso não significa seguir o próprio eu, fazer o que me interessa, o que me convém, o que eu gosto... Não é isso! A consciência é o espaço interior da escuta da verdade, do bem, da escuta de Deus; é o lugar interior da minha relação com Ele, que fala ao meu coração e me ajuda a discernir, a compreender o caminho que deve percorrer, e uma vez tomada a decisão, a ir avante, a permanecer fiel”. Recentemente, disse Francisco sob aplausos, tivemos um exemplo “maravilhoso” de como é esta relação com Deus na própria consciência: “Bento XVI nos deu um grande exemplo neste sentido, quando o Senhor lhe fez entender,
na oração, qual era o passo que ele tinha que dar. Ele seguiu, com grande sentido de discernimento e coragem, a sua consciência, ou seja, a vontade de Deus que falava ao seu coração. É um exemplo a seguir”. Que Nossa Senhora, concluiu, “nos ajude a nos tornar sempre mais homens e mulheres de consciência, capazes de escutar a voz de Deus e segui-la com decisão”. Após rezar o Angelus, Francisco recordou que hoje se celebra o Dia do Papa. “Desejo agradecer aos Bispos e a todas as paróquias, especialmente as mais pobres, pelas orações e ofertas que socorrem tantas iniciativas pastorais e caritativas do Sucessor de Pedro em todas as partes do mundo. Obrigado a todos!” Po r d e t e r m i n a ç ã o d a V I I Assembleia da CNBB, em todas as igrejas e oratórios, mesmo dos mosteiros, conventos e colégios, comemora-se o Dia do Papa com pregações e orações e generosas ofertas para o Óbolo de S. Pedro.
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Juventude Maranathá clama por um tempo novo
PARCERIA
JMJ Rio2013 terá transmissão de TV internacional Pool de TV tornar possível a transmissão na íntegra e “ao vivo” no mundo
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JMJ Rio2013 será transmitida em diversos canais de TV do Brasil, diversos canais de TV internacionais e também via internet. O sinal será disponibilizado pela Rede Globo que está coordenando o pool de emissoras. O pool de TV é uma parceria das emissoras de televisão do Brasil para tornar possível a transmissão na íntegra e “ao vivo” dos momentos mais importantes da JMJ onde o Papa Francisco estará presente. Além da Rede Globo, fazem parte desta parceria: Rede Vida, Canção Nova, Aparecida, Século 21, Band, Rede Record, SBT, TV Cultura, EBC, Rede TV, Portal Terra e Estadão. A distribuição do sinal institucional
da Jornada Mundial da Juventude será gratuito às emissoras que desejarem retransmitir o evento. De acordo com o Diretor de Comunicação da JMJ, padre Márcio Queiroz, a entrega do sinal é para que todos possam experimentar este momento de fé. “A entrega do sinal aberto e gratuito é para que todas as emissoras tenham a possibilidade de participar deste momento histórico no Brasil, afinal se trata da primeira viagem internacional do Papa Francisco”, afirmou. A coordenação do pool é responsável em receber o sinal (que é gerado pelas emissoras que fazem parte do pool) e distribuir (para todas as emissoras
YOUCAT
abertas, católicas e as estatais). A missão do pool é promover esta parceria para que o público que estiver em casa possa acompanhar o Papa Francisco, onde ele estiver e em tempo real. Além disso, as emissoras produzirão materiais exclusivos para a sua própria programação. As emissoras nacionais irão trabalhar em uma grande parceria. “É um grande esforço de estrutura técnica, dividindo em partes todas as participações do Papa. Além das emissoras fazerem o material deles, também farão as imagens para o pool, é um esforço louvável”, diz Fernando Gueiros, Gerente de Operações da TV Globo e Coordenador do Pool da JMJ.
Com o tema “Um tempo novo para a juventude”, o Grupo de Oração Maranatha, da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, realizou seu primeiro retiro jovem Vem Comigo Que Eu Te Explico, nos dias 28, 29 e 30 de junho. Cerca de 130 jovens participaram de Santa Missa, adoração ao Santíssimo Sacramento, pregações e orações, dentre elas, a de cura interior. Além disso, houve também muita música, partilha, momentos de lazer, banho de piscina e festa junina surpresa. No retorno à Paróquia, os participantes encontraram seus pais, e assistiram juntos ao vídeo de encerramento do retiro.
PRIMEIRA PARTE
Em que cremos
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A ordem e as leis naturais também procedem de Deus?
E
m preparação à Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, o jornal Voz de Nazaré realiza seus estudos sobre o YOUCAT, que é o Catecismo da Igreja Católica escrito para JOVENS que querem saber em que acreditam.
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Porque descreve o Livro do Génesis a criação como uma “obra de seis dias”?
Sim, também a ordem e as leis naturais pertencem à Criação de Deus. [339, 346, 354]
Na metáfora da “semana de trabalho”, coroada por um dia de descanso (Gn 1,1-2,3) exprime-se quão boa, bela e sabiamente ordenada é a Criação. [337-342]
O ser humano não é uma “folha em branco”. Ele está impregnado da ordem e das leis naturais que Deus inscreveu na Sua Criação. Um cristão não faz simplesmente “o que quer”. Ele sabe que provoca danos a si mesmo e ao meio ambiente quando nega as leis naturais, quando utiliza as coisas contra as suas regras e quando quer ser mais esperto que Deus, o seu Criador. O ser humano exige demais de si quando se quer reformular radicalmente.
Do simbolismo da “semana de trabalho” podem deduzir-se relevantes postulados: 1. nada há que não tivesse sido chamado à existência pelo Criador. 2. Tudo quanto existe é, à sua maneira, bom. 3. Mesmo aquilo que se tornou mau tem uma essência boa. 4. Os seres e as coisas criadas estão mutuamente relacionados e orientados. 5. A Criação reflecte, na sua ordem e harmonia, a extraordinária bondade e beleza de Deus. 6. Na Criação existe uma hierarquia: o ser humano está sobre os animais, os animais sobre as plantas, as plantas sobre a matéria não vivificada. 7. A Criação caminha para o grande festim em que Cristo recolherá o mundo em Sua casa, tornando-Se Deus «tudo em todos» (1Cor 15,28) -> 362
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Festividades ENCERRAMENTO
Jovens pedem intercessão à Mãe de Deus LU8IZ ESTUMANO
Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro encerra festividade no Bairro do Telégrafo
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Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro finalizou sua Festividade 2013 no último dia 30. “Juventude com Maria, no caminho da fé” foi o tema dos festejos, que dedicaram atividades especiais aos jovens. Missas diárias, arraial festivo, venda de comidas típicas, músicas e danças regionais estiveram presentes na programação deste ano. Como diferencial, a Paróquia ainda realizou Jornada Missionária na comunidade. No dia 22, os devotos saíram em carreata da Praça Pedro Teixeira até a Paróquia. No dia seguinte,
houve missa e Procissão das Crianças. Procissão Luminosa e arraial encerraram a festividade. JUVENTUDE Os jovens participaram da Semana da Juventude, de 12 a 16 de junho, com direito à noite cultural e roda de conversa no dia dos namorados, adoração ao Santíssimo Sacramento, cristoteca e gincanas. No sábado, dia 29, percorreram pelas ruas do bairro, com muita animação, na VIII Caminhada da Juventude. LU8IZ ESTUMANO
w EM PROCISSÃO Fiéis louvaram nas ruas do Bairro do Telégrafo
w PELA EVANGELIZAÇÃO Jovens carregam as réplicas dos símbolos da JMJ
Paróquia São Pedro e São Paulo homenageia os padroeiros Com o tema “Como Pedro e Paulo, discípulos missionários do Senhor”, encerrou no domingo (30) a festividade da Paróquia de São Pedro e São Paulo, no Guamá. A programação foi rica em espiritualidade, com oração do terço às 6h, novena às 18h, seguida de missa, às 19h. No dia 29, houve traslado das
imagens dos santos da matriz até o Tucunduba, de onde saiu procissão no dia seguinte (30), às 7h, no sentido inverso. O Arraial no Portal da Amazônia agitou o último dia da festividade, com apresentações de grupos folclóricos, danças de quadrilhas e sorteios de bingo.
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Em Nazaré ANIVERSÁRIO
O sonho de 89 adolescentes
Basílica Santuário de Nazaré realiza 15 anos comunitário no Centro Social
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ma noite de sonho e realização. Assim pode ser definido o último sábado (29), quando foi realizado os 15 anos Comunitário da Basílica Santuário de Nazaré. O evento é organizado todos os anos pela Pastoral Familiar sob direção dos padres Paolo Catel e Geffison Silva. Os 15 anos aconteceu no Centro Social de Nazaré depois de mais de dois meses de preparação que contou com reuniões, palestras, encontros, louvores e um retiro espiritual no Seminário Mãe da Divina Providência, em Benevides. Segundo Antônio Junior, um dos responsáveis pela organização do evento, que junto com sua esposa Edilene coordena a Pastoral Familiar, a festa tem como objetivo “evangelizar e dar oportunidade a jovens que não têm condições de realizar o sonho dos 15 anos”. Mariza Brasil, coordenadora do setor prématrimonial da Pastoral e também responsável pela organização do evento, baseada no tema deste ano que foi “a fé une e fortalece a família”, fala sobre o objetivo da preparação à festa. “O evento tem como finalidade chegar à família p o r m e i o d o s j ove n s e dessa forma incentivá-los a participar mais ativamente da igreja, daí a necessidade da preparação”, explicou.
Ao t o d o 8 9 j ove n s p a r t i c i p a ra m d a f e s t a , divididos entre 21 homens e 68 mulheres, sendo que cada um teve direito a três convidados. O evento começou às 19h com a celebração da Santa Missa na Basílica Santuário, presidida pelo Pe. Waldeci Silva. Logo após a missa todos seguiram para o coquetel, na Casa de Plácido, organizado por meio de doações feitas pelos próprios familiares e por “padrinhos” que além do coquetel, patrocinaram a confecção das roupas dos debutantes que foram todas padronizadas. “Além dos padrinhos que ajudaram na confecção das roupas e no coquetel, também contamos com o apoio de alguns salões de beleza da cidade, que gentilmente se ofereceram para maquiar os jovens para a festa”, acrescentou Antônio Junior. Durante a festa foi a p re s e n t a d o u m v í d e o contendo uma retrospectiva com os melhores momentos da preparação e mensagem de fé e incentivo, feito pela Pastoral Familiar, em homenagem aos jovens debutantes para que eles possam seguir na caminhada junto com a igreja pregando a palavra de Deus. “Os 15 anos contou também com uma surpresa que foi a participação da Banda Fruta Quente, que
GHGHGHGHGH
w DIRETOR ESPIRITUAL Padre Geffison acompanha de perto a formação da juventude
tocou para os jovens, fazendo assim uma linda e abençoada festa”, contou Orlando Vilhena, um dos integrantes
da Pastoral Familiar. As inscrições para os 15 anos Comunitário da Pastoral Familiar da Basílica
Santuário acontecem todo início de ano. Para participar é só se inscrever e frequentar os encontros de preparação.
w CELEBRAÇÃO 21 homens e 68 mulheres celebraram 15 anos de idade no dia 29
Pastoral Familiar convoca casais para reunião geral em preparação ao Casamento Comunitário 2013 A Pastoral Familiar da Basílica Santuário já começou com os preparativos para o Casamento Comunitário 2013 que acontecerá dia 7 de Dezembro, na Basílica Santuário. Sendo assim, a Pastoral convoca todos os 87 casais pré - inscritos a comparecerem na reunião geral que acontecerá hoje (4), às 19h30, na Casa de Plácido, térreo do Centro Social de Nazaré. A reunião tem como objetivo confirmar as inscrições dos casais no casamento. Cleonice Vilhena e seu esposo Orlando são os responsáveis pela organização
do evento este ano e orientam os casais a irem munidos de cópia dos seguintes documentos: certidão de nascimento, RG e comprovante de residência, para dar entrada no cartório. “A reunião também tem um caráter informativo, porque nela será explicado aos casais como será todo o trabalho de espiritualidade em preparação ao grande momento, daí a necessidade da presença de todos”, ressalta Cleonice. Além dos integrantes da Pastoral, o Diretor Espiritual da Pastoral Familiar, Paolo Catel, também estará presente.
Papa receberá réplica da imagem de Nossa Senhora de Nazaré Fo i a u t o r i z a d a p e l o A r c e b i s p o Metropolitano de Belém, dom Alberto Taveira Corrêa, a confecção de uma réplica da imagem de Nossa Senhora de Nazaré com manto e coroa, para ser presenteada ao Papa Francisco durante sua visita ao Rio de Janeiro
no final do mês. A entrega será feita pelo Arcebispo, governador do Pará e Diretores da Festa de Nazaré. A imagem peregrina também será levada ao Rio para a Expo Católica no RioCentro.
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Nazaré Repórter A
s férias escolares no município de Salvaterra terão uma atração à parte este ano. Isso porque a “Princesa do Marajó” sediará o encontro “Missão Jesus no Litoral” entre os dias 11 a 15 de julho promovido pela Comunidade Renovação Carismática Católica (RCC) Marajó. O evento que acontece há dez anos no Brasil, será realizado pela primeira vez no Marajó e reunirá cerca de 180 missionários da região para conduzir os momentos de oração, espiritualidade e evangelização, que inclui diversas atrações artísticas e shows musicais nos pontos turísticos da cidade. Muitos participantes são esperados, entre eles, jovens oriundos de várias Arquidioceses, Dioceses e de toda a Prelazia do Marajó. O projeto “Missão Jesus no Litoral” foi realizado pela primeira vez no litoral paranaense, em 2003, a partir de um desejo do grupo de jovens do RCC do estado. De lá para cá o evento se expandiu, e hoje acontece a nível estadual em dez capitais brasileiras. No Pará, é realizado há cinco anos no município de Bragança, na praia de Ajuruteua, considerada a primeira diocese da região norte a realizar o projeto. Segundo Salomão Garcia, coordenador geral das Casas de Missão da RCC Brasil, este ano será a vez de a região do Marajó conduzir o projeto, a segunda diocese do Brasil a desenvolvê-lo em nível de Diocese. “É uma oportunidade para fazer o anúncio carismático do amor de Deus. Vamos sair
ENCONTRO
Salvaterra sediará “Missão Jesus no Litoral” Evento realizado pela primeira vez na região reunirá 180 missionários da RCC Marajó DIVULGAÇÃO
w FÉRIAS Missionários levarão o evangelho às praias e aos pontos turíscos da cidade
em missão evangelizando pelas ruas, casas, praias, orla marítima e fazer o anúncio d o Ke r y g m a o n d e f o r necessário”, disse. O evento é aberto ao público e contará com a participação de 180 missionários da região que passaram pelos processos de seleção e formação. “As inscrições já encerraram e já conseguimos um número limite de missionários. A maioria virá de Afuá, Anajás, Bagre, Portel, Melgaço, Breves, Soure e Salvaterra. O evento deverá receber jovens de Santarém, Abaetetuba,
Belém, Tocantins do Pará, Bragança e da Arquidiocese de São Luís do Maranhão, e da Diocese de Macapá, no Amapá”, disse. ATRAÇÕES Na ocasião, os veranistas poderão participar de várias atrações carismáticas que acontecerão tanto na cidade quanto nas praias. O evento integrará momentos de oração, espiritualidade, adoração, evangelização nas vilas, orlas, e muito mais. “Vamos ter também trios elétricos animando as ruas, carreatas, missas nas praias
de Água Boa e Praia Grande, luau, Shows musicais, apresentações de teatro e dança, missas em praça pública com a presença dos bispos, com o objetivo de promover a evangelização por meio da arte, com conceitos de paz e cidadania”. Conta Salomão que também é Presidente do Conselho Prelatício da RCC Marajó. Para Salomão, a expectativa da comunidade é a melhor possível. “O evento é organizado pela RCC Marajó, mas toda a Paróquia de Saltaverra acolheu a missão. Já são meses de
trabalho e uma felicidade imensa de toda a comunidade que vem trabalhando neste encontro. É um projeto que muita gente não conhecia, e que passou a ser aguardado pelo diferencial proposto, pois quando se fala em evangelização por meio de luau nas praias, trio elétrico na igreja e missas a céu aberto, todo mundo quer conhecer”, afirma. Salomão acrescenta que o evento é mais uma oportunidade para atrair os banhistas e participantes dos interiores da cidade a conhecerem o carisma do movimento. “Fazer com que eles conheçam o tripé da nossa identidade: o batismo no Espírito Santo, os carismas e a vivência fraterna, que é a comunhão com as pastorais, igreja e o amor entre os irmãos”. Hoje, a RCC Marajó contempla duas casas de missão, Breves e Afuá, com missionários de todas as regiões do País. “É importante destacar que atualmente 80% da Renovação Carismática do Marajó é formada pela juventude. Jovens extraordinários na arte, na música, na dança e no teatro”, conclui. O evento conta também com a ajuda de voluntários e parcerias com o Governo M u n i c i p a l e d i ve r s a s empresas locais.
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Família Palavra de vida Chiara Lubich “Toda a lei se resume neste único mandamento: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’.” (Gl 5,14; cf. Lv 19,18)
Essa frase é de Paulo, o Apóstolo: frase breve, estupenda, lapidar, clarificadora. Ela nos indica qual deve ser a base do comportamento cristão, aquilo que deve inspirá-lo sempre: o amor ao próximo. O Apóstolo vê na prática desse mandamento a plena atuação da lei. Com efeito, a lei manda não cometer adultério, não matar, não roubar, não desejar... E sabemos que aquele que ama não faz nada disso: não mata, não rouba... “Toda a lei se resume neste único mandamento: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’.”
Todavia, a pessoa que ama não só evita o mal. Quem ama se abre aos outros, deseja o bem, pratica o bem, sabe doar-se: chega a dar a vida pela pessoa amada. Por isso Paulo escreve que, amando o próximo, não só se cumpre a lei, mas
se cumpre “toda a lei”. “Toda a lei se resume neste único mandamento: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’.”
Se toda a lei está contida no amor ao próximo, precisamos ver os outros mandamentos como meios para nos iluminar e guiar a fim de sabermos encontrar, nas complexas situações da vida, o caminho para amar os outros; precisamos saber descobrir nos outros mandamentos a intenção de Deus, a sua vontade. Ele quer que sejamos obedientes, castos, mortificados, mansos, misericordiosos, pobres... para concretizarmos melhor o mandamento da caridade. “Toda a lei se resume neste único mandamento: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’.”
Poderíamos nos perguntar: por que o Apóstolo não fala também do amor a Deus? O fato é que o amor a Deus e o amor ao próximo não competem entre si. Um deles, o amor ao próximo, é até
mesmo expressão do outro, do amor a Deus. Com efeito, amar a Deus significa fazer a sua vontade. E a sua vontade é que amemos o próximo. “Toda a lei se resume neste único mandamento: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’.”
Como colocaremos em prática essa Palavra? É evidente: amando o próximo; amando o próximo de verdade. Isso significa: doar-se, mas doar-se a ele de modo desinteressado. Não é amor instrumentalizar o próximo por objetivos próprios, ainda que estes sejam os mais espirituais, como por exemplo, a própria santificação. Devemos amar o próximo, não a nós mesmos. Porém não resta dúvida de que, quem ama dessa maneira, chega realmente à santidade; torna-se “perfeito como o Pai”, porque realizou a melhor coisa que podia fazer. Atuou de modo certeiro a vontade de Deus, colocou-a em prática: cumpriu toda a lei. Porventura no fim da vida não seremos examinados unicamente sobre esse amor?
Testemunho de Fé
A pessoa que ama não só evita o mal. Quem ama se abre aos outros, deseja o bem, pratica o bem, sabe se doar
Chiara Lubich * Este texto foi publicado originalmente em junho de 1983! A Palavra de Vida é um trecho do Evangelho comentado por Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares. Ela é traduzida em 96 línguas e idiomas, e atinge milhões de pessoas no mundo inteiro, através da Imprensa, Rádio, TV e Internet. Chiara Lubich concluiu sua ‘Santa Viagem’ no dia 14 de março de 2008.
Envie seu TESTEMUNHO para: voz@fundacaonazare.com.br DIVULGAÇÃO
Em 2011 fui operada cinco vezes com vários problemas de saúde. Fiz cirurgia no intestino, coração, transfusão de sangue entre outros. Tive muitas complicações durante todo esse período. Após a cirurgia no coração, meu cabelo começou a cair e pedi
que minha filha procurasse lugares onde vendessem perucas, pois fiquei com vergonha de sair de casa. Em meio à minha situação, fiz promessa para Nhá Chica, na qual se me recuperasse iria dar meu testemunho no jornal VOZ DE NAZARÉ. E graças
a Deus me recuperei, e hoje estou aqui testemunhando. RAIMUNDA MORAES,
72 anos, dona de casa
Parabéns para você! LUIS ESTUMANO
Joyce da Silva Farias Lindalva Santos Mendes Maria José dos Santos Gomes Maria de Lourdes Magalhães Muniz Marina Leda Darwich Maria Vieira da Costa Oneide Possas Ventura Terezinha de Jesus M. Silva 07/7
Com graças do nosso Pai Eterno e as bençãos de Nossa Senhora de Nazaré, esses são excelentes meios de comunicação a serviço da Igreja, que divulgam o Evangelho, dignificando pessoas em verdadeiros cristãos de boa vontade. Fernando Avelino Neves
05/6 Alzenira Vitoriana do Carmo Moràes Benvinda Monteiro de Araújo Elizabeth Ramos Leite Maria de Nazaré de Souza Martins Maria do Socorro Silva Resque Miguel dos Santos Barros Nizomar Oliveira da Trindade Pedro Antônio Ramos Leite Romildo Ferreira Holanda Wanderly Gonçalves Lira
Ana Catarina de Paiva E Silva Daniel Guimarães Alves Edson Neves Fernandes Fernando Avelino Neves Iranilde do Socorro Isa Lima de Sena Joana Gonçalves Damasceno Marcela Campos Sales Maria de Fátima Felizola Bentes Maria das Graças Gomes de Souza Marcos Antonio Sebastiao Marinho de Mesquita Stanley Diego Soares Tavares
Joana Darc Guimarães de Oliveira Kátia Corrêa Lazera Maria do Carmo da Silva Moraes Maria Iracema Brasil Viana Wanda Ayres Nunes 10/7 Domingas Oliveira Santos Nina Joana Lúcia do Carmo de Souza Josefa Maria da Silva José Maria do Amaral Mota Jurandir Caldeira dos Santos Manoel Nedito Ferreira Maria de Lourdes Corre Caldas da Silva Maria Raimunda da Costa Lobato
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Oricelia Cavalero Valderina Nascimento da Silva 11/7 Adriana Socorro do Nascimento Ana Lúcia Sousa Anette Macedo Alegria Arturina Saint-Clair Igreja Hélia Silva Viana Iracy Marques do Nascimento Maria Helena Fortunato da Silva Maria do Socorro Moura Mendes Odete Souza da Silva Rosa de Fátima Lameira de Oliveira Silvio Carlos Azevedo Andrade
Aniversário natalício de padres e diáconos diocesanos 06/7 - Pe. Gelcimar Souza Santos 09/7 - Pe. Jayme de Moura Pereira 10/7 - Pe. Paulo Cezar Falcão da Rocha 10/7 - Diác. Manoel Paulo da Silva
08/7 Antero de Souza Alencar José Walter de Carvalho Rolim Rolim Mirian Rocha Kahwage Nazareno Pantoja da Silva Núbia de Cássia Carneiro Coimbra Oscarina Learte Correia Risoleide Lopes Borges
06/7
09/7
Ana Cecília Guerreiro Diniz Ana Lucia Castelo do Monte Oliveira Ana Maria da Costa Medeiros Domingos Lima de Brito
Conceição Carvalho Darcy Bezerra Galvão Edvardo Vasconcelos de Albuquerque Fátima Sousa
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Aniversário de ordenação dos padres e diáconos diocesanos 06/7 - Pe. Glaucon de Oliveira Feitosa 06/7 - Pe. Glebson Joan Nunes Rodrigues 06/7 - Pe. Isan Alves Vieira 06/7 - Pe. Márcio José Sousa Motta 06/7 - Pe. Maurício Dias do Mar 06/7 - Pe. Plínio Moraes Pacheco 06/7 - Pe. Roberto Emílio Cavalli Júnior 07/7 - Diác. Marcelo Daniel Lopes 08/7 - Pe. Lucivaldo Corrêa da Silva 08/7 - Diác. José dos Santos Ventura
Ajude a manter a Fundação Nazaré de Comunicação. Ligue para 4006-9200 e seja sócio da Família Nazaré.
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Social
ABAIXO A CORRUPÇÃO! Dom Fernando Arêas Rifan*
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erta vez, um rei perguntou aos seus ministros a causa de o dinheiro público não chegar ao seu destino como quando saiu da sua fonte. Um ministro mais velho, sentado na outra cabeceira da mesa, tomou uma grande pedra de gelo e pediu que a passassem de mão em mão até o Rei. Quando a pedra lá chegou estava bem menor. O ministro então disse: é essa a explicação: “passa por muitas mãos e sempre deixa alguma coisa”. A corrupção é considerada pela ONU o crime mais dispendioso de todos, causa de muitos outros. A corrupção propicia a ocupação de cargos por pessoas indignas, as manobras políticas, a compra de votos, as licitações desonestas, o desvio, a malversação e o desperdício do dinheiro público, a impunidade, o tráfico de drogas, a sua veiculação nos presídios etc. “Aquele que ama o ouro não estará isento de pecado; aquele que busca a corrupção será por ela cumulado. O ouro abateu a muitos... Bemaventurado o rico que foi achado sem mácula... Quem é esse homem para que o felicitemos? Àquele que foi tentado pelo ouro e foi encontrado perfeito está reservada uma glória eterna:... ele podia fazer o mal e não o fez” (Eclo 31, 5-10). São palavras de Deus para todos nós. Ao ler o título desse artigo, se pensa logo nos políticos. Mas há muita gente, fora da política, que se enquadra nesse título: quantos exploradores da coisa pública, quantos sugadores do Estado, que não são políticos! Aí se enquadram todos os profissionais ou amadores que se corrompem pelo dinheiro.
*Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney AGENDA DE DOM ALBERTO CORRÊA n De 5 a 11 de julho w Dia 5, sexta-feira
18:00 – 19:00 Missa em ação de graças pelo Centenário do Jornal Voz de Nazaré - Basílica de Nazaré w Dia 6, sábado 19:00 – 20:00 Missa - Aniversário
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COMUNICAÇÃO 10:00 – 11:00 Missa no Encontrão dos Líderes da Pastoral da Criança, Paróquia São João Batista e N. S. das Graças - Icoaraci 17:00 – 18:00 Missa na Comunidade do Santíssimo Redentor - Icuí Dia 8, segunda-feira 17:00 – 18:00 Reunião com as Comisões do XVII CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL Dia 9, terça-feira 19:00 – 20:00 Solenidade de Nossa Senhora da Graça Catedral
Icoaraci Os compromissos de Dom Alberto Taveira podem sofrer alterações sem aviso prévio.
w w
Dia 9, terça-feira 09:00h - Celebração da Missa – Ilha do Combú 15:00h – Reunião com Equipe do Diretório Pastoral da Arquidiocese Dia 10, quarta-feira 08:00h as 17:00h – Espiritualidade com Irmãs da Santíssima Trindade Dia 11, quinta-feira 09:00h – Reunião com Pastoral das Ilhas – Cúria 19:00h - Celebração da Missa pelos 20 anos de sua Ordenação Presbiteral – Igreja Matriz Santíssima Trindade
w EM BELÉM Manifestante protesta contra a corrupção no país
AGENDA DE DOM TEODORO TAVARES n De 5 a 11 de julho
de Ordenação Episcopal de Dom Alberto e Ordenação dos Diáconos - 19:00-20:30 - Catedral w Dia 7, domingo 07:00 – 08:00 MISSA DA FAMÍLIA NAZARÉ, FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO 10:00 – 11:00 Missa no Encontrão dos Líderes da Pastoral da Criança, Paróquia São João Batista e N. S. das Graças - Icoaraci 17:00 – 18:00 Missa na Comunidade do Santíssimo Redentor - Icuí w Dia 8, segunda-feira 17:00 – 18:00 Reunião com as Comisões do XVII CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL w Dia 9, terça-feira 19:00 – 20:00 Solenidade de Nossa Senhora da Graça Catedral w Dia 10, quartafeira 10:00 – 11:00 Missa - Pastoral da Criança, Icoaraci
Os compromissos de Dom Alberto Taveira podem sofrer alterações sem aviso prévio.
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LUIZ ESTUMANO
Quem vota por dinheiro é corrupto. Quem vota apenas por emprego próprio é corrupto. Quem corre atrás dos políticos para conseguir benesses espúrias é corrupto. O Papa Francisco tem insistido sobre a diferença entre pecado e corrupção, entre o pecador e o corrupto. Segundo ele, pecadores somos todos nós, mas o corrupto é aquele que deu um passo a mais: perdeu a noção do bem e do mal. Já não tem mais o senso do pecado. Os corruptos fazem de si mesmos o único bem, o único sentido; negandose a reconhecer a Deus, o sumo Bem, fazem para si um Deus especial: são Deus eles mesmos. O Papa lembrou que São Pedro foi pecador, mas não corrupto, ao passo que Judas, de pecador avarento, acabou na corrupção. “Que o Senhor nos livre de escorregar neste caminho da corrupção. Pecadores sim, corruptos, não.” (Homilia, 4/6/2013). A Igreja proclamou padroeiro dos Governantes e dos Políticos São Tomás More, “o homem que não vendeu sua alma”, exatamente porque soube ser coerente com os princípios morais e cristãos até ao martírio. Advogado, Lorde Chanceler do Reino da Inglaterra, preferiu perder o cargo com todas as suas regalias e a própria vida a trair sua consciência. No atual clima de corrupção e venalidade que invadiu o sistema social, político, eleitoral e governamental, possa o exemplo de Santo Tomás More ensinar aos políticos, atuais e futuros, e a todos nós, que o homem não pode se separar de Deus, nem a política da moral, e que a consciência não se vende por nenhum preço, mesmo que isto nos custe caro e até a própria vida.
w Dia 5, sexta-feira
Retiro com Congregação Religiosa – Santarém w Dia 6, sábado Retiro com Congregação Religiosa – Santarém
w Dia 7, domingo
Retiro com Congregação Religiosa – Santarém w Dia 8, segunda-feira 18:30h - Celebração da Missa com Crisma – Residência Episcopal w Dia 9, terça-feira 09:00h - Celebração da Missa – Ilha do Combú 15:00h – Reunião com Equipe do Diretório Pastoral da Arquidiocese w Dia 10, quarta-feira 08:00h as 17:00h – Espiritualidade com Irmãs da Santíssima Trindade w Dia 11, quinta-feira 09:00h – Reunião com Pastoral das Ilhas – Cúria 19:00h - Celebração da Missa pelos 20 anos de sua Ordenação Presbiteral – Igreja Matriz Santíssima Trindade
Os compromissos de Dom Teodoro Mendes Tavares podem sofrer alterações sem aviso prévio.
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Arquidiocese ORDENAÇÃO DIACONAL
Mais operários para messe No próximo sábado, 6, mais quatro seminaristas receberão Sacramento da Ordem
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uatro seminaristas serão ordenados diáconos neste sábado, 6 de julho, na Catedral Metropolitana de Belém. Após aproximadamente sete anos de preparação, Everson, Fabrício, Maurício e Valdiney passarão a fazer parte do clero. Pa r a s e g u i r f i é i s a o chamado de Deus, eles garantem ser a vida de oração, aliada às demais práticas espirituais, o maior sustento da vocação. “As visitas constantes ao Santíssimo Sacramento, a leitura orante da palavra e a Eucaristia diária foram o alimento que sustentou a vocação”, afirma Maurício Henrique. E ve r s o n V i a n n a d i z que além da oração, o que também sustentou sua vocação foi a lembrança do dia em que entrou no seminário. “Muitas vezes, eu havia feito minha mãe chorar de tristeza, dessa vez suas lágrimas eram de alegria, e não de tristeza”. Pa r a e l e , o “ e n c o n t r o transformador” com Cristo foi fundamental para o seu discernimento vocacional. Natural de Bragança e residindo atualmente na Paróquia de Nossa Senhora do Ó, em Mosqueiro, Valdiney Silva diz que “o chamado se dá, sobretudo, pelo amor de Deus, que espera nossa resposta com
FOTO: FRANFLIN SALVADOR
amor, por meio da doação no serviço”. O quarto seminarista, Fa b r í c i o A l b u q u e rq u e , p a r t i c i p o u d e d i ve r s o s serviços na paroquiais, mas sentia que aquilo ainda não era o suficiente. “Chegar ao sacerdócio é ir ao encontro de tudo o que eu sempre sonhei”. A maior dificuldade que encontrou foi lidar com sua timidez, no entanto, afirma que Deus tem trabalhado no seu ponto fraco e feito grandes mudanças. DIACONATO
w NOVOS DIÁCONOS Everson, Maurício, Valdiney e Fabrício aguardam ansiosos o dia 6
DIACONATO DIACONIA quer dizer SERVIÇO, então o Diácono é ordenado para SERVIR. Faz parte do ministério do Cristo Servo, “que veio para servir e não para ser servido”. A Lumem Gentium diz que: servem o povo de Deus na Diaconia da Liturgia, da Palavra e da Caridade. (LG 29). Na Liturgia Eucarística o diácono tem funções
próprias: propor as orações dos fiéis, servir o altar, proclamar o Evangelho, convidar para o abraço da paz, purificar os vasos sagrados e fazer a despedida. Deve, ainda, incentivar a assembleia para uma participação correta e efetiva na Divina Liturgia. Fonte: Portal CND - Comissão Nacional dos Diáconos
A ordenação diaconal é o terceiro grau do sacramento da Ordem – o primeiro é a ordenação episcopal (bispos) e o segundo é a ordenação presbiteral (padres). Desde o fim do ano passado, os quatro moram em Paróquias da Arquidiocese, onde vivem o chamado Ano Pastoral. Neste período, eles têm a experiência do serviço ao povo de Deus, além de conhecer e viver a realidade da Paróquia. Va l d i n e y, E v e r s o n , Fa b r í c i o e M a u r í c i o passarão, em média, 5 meses como diáconos temporários, até serem ordenados padres, respectivamente, no dia 16 de novembro, 7, 14 e 21 de dezembro, em suas paróquias de origem.
Escutando o Coração Ir. Lourdes Silva, fsp (lourdesilva2000@hotmail.com)
O Senhor me chama para amar e servir
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om alegria, acolhemos o testemunho vocacional de Fabrício da Silva Albuquerque. Junto com três colegas, ele será ordenado diácono em 06 de julho, pv.e, em dezembro, presbítero. Após, seis anos, no seminário da Arquidiocese de Belém, Fabrício faz seu estágio pastoral na Paróquia da Transfiguração. Sentese feliz e realizado na sua resposta ao dom da vocação a ele concedido. Sobretudo comprova a força do amor de Deus, que acompanha, nutre e sustenta a vida de seus eleitos, como revela Jesus: Não fostes vós que me escolhestes, fui eu que vos escolhi e enviei... (Jo 15,16). Contudo, esse momento é fruto de um caminho percorrido com o Senhor, desde a sua comunidade
de origem, Santa Maria Goretti, no Guamá. Ali, Fabrício engajou-se nas atividades da Igreja. Após a crisma, auxiliou em diversas pastorais. Porém, sentia que precisava doar algo mais de si. Assim, seu caminho foi se fazendo... Ele contou também com a presença e o auxílio de pessoas significativas, que o ajudaram a avançar, vencendo as dificuldades. Entre outras, Irmã Luiza, responsável pela Catequese, as irmãs Franciscanas de São José e o Padre Bruno Sechi. Mas o destaque é para a palavra iluminadora e eficaz de Is 49, 1-2: Ilhas, ouvi-me! Povos distantes, prestai atenção! Desde o seio materno o Senhor me chamou, desde o ventre de minha mãe pronunciou o meu nome (Is 49, 1-2). Essa experiência
impulsionou Fabrício a tomar uma decisão. Feliz, ele narra-a: “Essa palavra foi-me dada, quando Deus muito me falava, e eu não conseguia compreender. Certo dia, num ato de total abandono, na capelinha das Irmãs Franciscanas, pedi que
Ele me dissesse uma Palavra; me desse uma luz que me apontasse o caminho a ser seguido; que revelasse o que causava tamanha inquietação. Silenciei-me... e, foi naquele meu silêncio, que Deus se fez Palavra. Isso era o começo de uma grande história de amor; porém, vale ressaltar que, não fora da experiência de cruz, presente e real em minha comunidade. Ali, acolhi a dor manifesta em cada rosto, na falta de sentido à vida de tantos jovens, na ausência de uma adesão a Cristo, centro de toda a vida, de todo o homem e do homem todo. Ali, percebi que o Senhor me chamava, desde o ventre de minha mãe. Nesse
chamado, compreendi que Deus “fala” na Biblia, no íntimo de cada pessoa e na realidade ao seu redor, que clama por vida, justiça e paz. Dei-lhe, então, o meu sim!” Agora, confiante, aguardo o dia da ordenação. Assim, mais unido a Jesus, selarei o meu compromisso de ‘em tudo, amar e servir’, certo de que, se também nós carregarmos sua cruz, no tempo de Deus, com Ele, ressuscitaremos. Obrigada, Fabrício. Parabéns! Sua ordenação é um momento de graça e de ressurreição. A autora é da Pastoral Vocacional da Arquidiocese de Belém
Na próxima semana, “Primavera do Mundo”, com padre Idamor da Mota Jr.
ESPECIAL
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ANIVERSÁRIO
Voz de Nazaré celebra 100 anos Programação do Centenário do jornal incluirá momentos celebrativos na Arquidiocese
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om a proposta de divulgar as atividades da Paróquia de Nazaré nascia no dia 5 de julho de 1913, o jornal Voz de Nazaré. Fundado pelo padre barnabita Florence Dubois, no formato de revista “Almanach Nossa Senhora de Nazaré”, não se imaginava que mais tarde o semanário seria conhecido como o jornal da família católica, contemplando informações sobre a vida cristã e as principais notícias da Igreja do Pará, Brasil e do Mundo. Para marcar um século de existência deste veículo, a Arquidiocese de Belém convida toda a comunidade cristã, funcionários da Fundação Nazaré de Comunicação, integrantes da imprensa paraense e as autoridades para participar da programação que celebra o centenário do jornal. A homenagem inclui momentos especiais e reunirá pessoas que são envolvidas direta e indiretamente na veiculação do semanário. Na sexta-feira, 5, haverá Santa Missa, às 18h, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa e co-celebrada pelo Arcebispo Emérito, Dom Vicente Zico, na Basílica Santuário. Em seguida, será apresentado o Selo
COLABORAÇÃO: KAROLINNI GUIMARÃES
w ATUAL EQUIPE Ivan, Sérgio, Luiz Cláudio, Tâmella, Estumano, Franklin, Laís, Luane e a foto do fundador Pe. Dubois
Comemorativo em alusão ao centenário, confeccionado especialmente para a Voz de Nazaré pelos Correios, na Casa de Plácido. No espaço, também será realizada uma exposição, a partir das 14h, em que exibirá a trajetória do jornal, com fotos de momentos marcantes, mostra de artigos, reportagens e fotografias antigas que
marcam a existência do jornal. Ao final, todos serão convidados a participar de um momento festivo. Pa ra o d i re t o r d e comunicação da FNC, Mário Jorge Alves, o momento vem contemplar a importância do jornal para o povo católico de Belém. “É uma grande felicidade poder participar deste momento histórico para
a Igreja de Belém. Saudando sempre os padres Barnabitas que há 100 anos tiveram essa abençoada ideia de criar um veículo para levar a mensagem ao povo de Deus”, destaca. Considerado o articulista mais antigo do jornal, José Pereira Ramos não esconde o prazer e a satisfação em compartilhar, há 36 anos consecutivos, suas
experiências cristãs. “Desde o início este jornal representa a Voz da Igreja de Belém, pois atuava como o único veículo pelo qual eram divulgadas as notícias da Igreja e os pensamentos do Bispo. É uma grande satisfação e felicidade poder participar desta história e contribuir para o fortalecimento da vida cristã”, disse.
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ESPECIAL Alegria de ser católico João Carlos Pereira
CHARGE DO ANDRÉ ABREU
jcparis@orm.com.br
“Voz de Nazaré” - cem anos de fé
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screver em um jornal que vai completar cem anos é uma responsabilidade e tanto. Eu a sinto, não de agora, mas desde quando D. Vicente ainda era o Arcebispo e estava longe de se afastar do governo da Arquidiocese. Já nem sei quantos se passaram, mas estou aqui há muito tempo. Verdade que estou há muito mais tempo em O LIBERAL, o único jornal em que trabalhei e onde escrevo desde 1982. Mas o LIBERAL, digamos assim, é laico. A “Voz” evoltada para as coisas da religião. Um jornal essencialmente católico, que foi transformado em veículo da Arquidiocese de Belém e nessa condição vem se mantendo, numa linha de permanente atualização. Criado pelo padre Florence Dubois, a “Voz” nasceu sob o pontificado de Pio X. Passou por Bento XV, alcançou Pio XI e Pio XII, passou por João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI e, agora, por Francisco. Ao todo, nosso jornal acompanhou (e ainda acompanha) de perto o trabalho de dez Papas. Há um século, as condições de qualquer veículo impresso, se comparadas às de hoje, eram precárias. Os jornais não tinham a quantidade de páginas com que circulam, hoje, e as fotos, quando havia, nem sempre eram claras. Muitas vezes, pareciam mais um borrão do que uma foto, na época chamada de clichê. Ainda assim, o esforço para fazer circular um jornal era imenso e todo sacrifício valia a pena. Hoje, com os recursos da tecnologia, tudo ficou mais fácil. Mas a responsabilidade de escrever em um jornal que vai completar um século de vida só faz aumentar. Quando aqui cheguei, meus colegas de página já estavam há muito tempo. Com eles, levanto um brinde pelo primeiro centenário do jornal católico da família paraense e desejo, olhando para a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, que ele tenha vida longa para anunciar a mensagem do Evangelho através do noticiário católico, que só se lê aqui.
Comente esta charge: voz@fundacaonazare.com.br
Jornalista e professor
Panorama José Pereira Ramos joseulina@oi.com.br
Um século espalhando a “Boa Nova”
N
Economista e escritor
o dia 05 de Julho, estaremos festejando um Século de existência deste nosso querido semanário católico. Devemos dar Graças ao Espírito Santo, que inspirou o Pe. Florence Dubois, Barnabita francês, quando em Julho de 1913, lançou a pequena Revistinha “Voz de Nazaré”, dirigida às crianças da paróquia. Evoluiu e transformou-se no jornal semanal católico da cidade. Deixou de ser o instrumento de divulgação da paróquia de Nazaré, para integrar-se à Fundação Nazaré de Comunicação, da Arquidiocese. Dom Alberto Ramos, ao assumir a Arquidiocese, logo criou a coluna “O Recanto do Pastor” que manteve até entregar o cargo ao seu sucessor. Desde então, todos os Arcebispos têm mantido
Encontro fraterno Ivens Coimbra Brandão
ivenscb@oi.com.br
Parabéns!
“A
Engenheiro civil e escritor
os dedicados profissionais que fazem a Redação da Voz.” Para conhecimento do prezado leitor, é com esta dedicatória que venho remetendo, por e-mail, os textos que elaboro para publicação neste Jornal. Quero assim traduzir meu apreço a esses profissionais que, sempre solícitos, viabilizam a divulgação de minha vivência, opiniões e sentimentos. Ao se festejar o Centenário da Voz de Nazaré, estendo meu reconhecimento pela fraterna acolhida recebida, desde o primeiro momento, idos de 1972. Na época, revitalizado pelo início de um processo de conversão, neófito na prática de me manifestar publicamente, por escrito, recebi incentivo do Padre Giovanni Incampo que, ao me encontrar no saguão descoberto entre a Basílica e as demais dependências paroquiais,
neste jornal uma coluna semanal, que é a palavra do antístite aos seus fieis. Na comemoração do 78º aniversário, em 1991, Dom Alberto Ramos deu uma entrevista a este jornal, referindo-se ao seu fundador: “ Guardo do Pe. Dubois uma impressão muito simpática, sobretudo pelo seu caráter de muita bonomia, de muita cordialidade. Por isso mesmo, ele foi o pregador da minha primeira missa na Basílica de Nazaré, e naquele mesmo dia publicou belíssimo artigo sobre o sacerdócio, na Folha do Norte... Ele foi um dos meus grandes mestres de jornalismo”. Em 1977, éramos coordenadores da Comunidade Sta. Bernadette, e participávamos do Conselho Paroquial, quando o Pároco Pe. Luciano Brambila, propôs que o “Voz de Nazaré” deixasse de tratar somente de assuntos religiosos e tivesse uma maior participação social. Logo uma das senhoras presentes assumiu a responsabilidade de editar uma página com assuntos gerais, que manteve alguns anos. Eu fui mais modesto e pedi apenas uma coluna, que permanece há 36 anos consecutivos. Infelizmente, reduziram o meu espaço e fico impedido de contar muitos outros fatos que marcaram a evolução deste jornal. disse para eu continuar escrevendo, a cada quinze dias, “para não cansar”. A partir de 2002, passei a escrever com certa regularidade, depois ocupando a coluna onde o leitor me encontra semanalmente. Cônscio de que a função fundamental deste Jornal é evangelizar, venho me empenhando para manter fidelidade à sua linha editorial. Quando o tema envolve conceitos teológicos, peço ajuda ao amigo, Frei Alexandre Dowey, OFM. Como não tenho formação acadêmica na área de letras, meu esforço é redobrado, para não comprometer o conceito do Jornal, nem desapontar o leitor. Minha esposa é a primeira leitora, a quem peço críticas e opinião. Depois de sucessivas revisões, é que encaminho à Redação, e mesmo assim, reconheço que escapam falhas, aquelas que se ‘escondem’ da minha acuidade. Parabéns ao leitor, que acolhe as mensagens evangelizadoras divulgadas pela Voz. Eu me sinto agraciado, também como articulista. Escrever é uma terapia para o cérebro, instrumento que fomenta ideias, suscitando maior interesse pela vida. Deus seja louvado!
Sua voz O que você mais gosta no jornal Voz de Nazaré? Eu gosto bastante das matérias sobre Catequese, principalmente. Não foram poucas as vezes que levei o jornal para os meus catequizandos. ATHINAI MIRANDA, 58 anos, Catequista
Por incrível que pareça, eu gosto de ler sobre agenda dos bispos. É uma maneira de saber sobre a vida pastoral dos nossos bispos e até mesmo rezar pela missão deles. AMÁLIA PAES, 30 anos, Servidora Pública Gosto de ler as informações da Arquidiocese. É bom saber isso, porque às vezes queremos participar de alguma festividade, por exemplo, e no Voz tem essas informações. BRUNO BARBOSA, 26 anos, estudante de jornalismo
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ESPECIAL MEMÓRIAS
w LEMBRANÇAS Filomena recorda o tempo em que escrevia para Voz de Nazaré na máquina linotipo
Do linotipo à imprensa offset A história da Voz contada por quem faz parte dela
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esses 100 anos de história da Voz de Nazaré, milhares de pessoas já deixaram sua marca impressa nas páginas do semanário. São histórias de vida que constam nas páginas da Voz nem sempre na forma escrita literal, e sim de forma compartilhada. Afinal, inúmeras pessoas contribuíram ao longo de um século para que as edições semanais circulassem de forma ininterrupta pela Região Metropolitana de Belém. Filomena Lima Ipiranga. Este nome, por exemplo, está estritamente ligado à memória do jornalismo católico difundido pela Voz de Nazaré. A história de vida dessa religiosa de 76 anos se cruzou com a história do jornal em 1971. Ou seja, ela tem 42% de participação em um século. Ela foi uma das pioneiras no manuseio da antiga máquina de linotipo, que fundia em bloco cada linha de caracteres tipográficos, composta de um teclado, como o da máquina de escrever. Ninguém manuseava a máquina tão bem quanto Filomena e isso garantiu a sua atuação como escritora na Voz de Nazaré. Sua relação com a imprensa
iniciou-se quando entrou no convento. No jornal Legionário, da Congregação das Legionárias, na Rainha dos Corações, localizada à época na Travessa Frutuoso Guimarães, aprendeu atividades relacionadas à imprensa. H av i a n o l o c a l m u i t a s máquinas e impressoras. “Eu era nova. O padre fundador da congregação disse para eu fazer um teste de português e eu tirei boas notas. Em seguida me ensinou a mexer nas máquinas. Eu gostei e comecei a me aperfeiçoar”, conta. Filomena fazia tudo: desde o mecanismo da máquina à limpeza do equipamento. Ganhou credibilidade junto ao editor à época, o jornalista Ápio Campos. Ela atuou no veículo até 1962, quando a sede foi transferida para o
Entroncamento, época em que acontecia o Concilio Vaticano II e a reforma na Igreja. Nessa época a Congregação convocou Filomena para atuar na Arquidiocese de Recife, onde ficou por quatro anos. Depois de uma temporada em Fortaleza Filomena voltou para Belém. Nessa época a Voz de Nazaré já tinha se transformado em jornal. Antes disso foi um almanaque e em seguida uma revista da Basílica de Nazaré. Com dificuldades para encontrar alguém que manuseasse bem a máquina de linotipo, Pe. Giovanni Incampo anunciou na missa do domingo uma vaga na Voz. Filomena procurou o padre e já na segunda-feira começou a trabalhar. “Trabalhei quatro anos nessa máquina e depois fiquei só no escritório. Vi o jornal ser transferido para o prédio da Cúria, na José Malcher, e continuei aqui na Basílica até o final deste ano vendendo o jornal. Até hoje escrevo cartas de forma esporádica”, detalha. Os artigos dela que mais chamaram a atenção dos leitores foram dois de cunho um pouco investigativo, em que apresentava as provas da irrelevância de algumas acusações feitas contra a Igreja. w FUNDADOR Padre barnabita Florence Dubois
“Quando a gente gosta de um trabalho, a gente se identifica”
Entroncamento, época em que acontecia o Concilio Vaticano II e a reforma na Igreja. MEMÓRIAS
um século. Ela foi uma das pioneiras no manuseio da antiga máquina de linotipo, que fundia em bloco cada linha de caracteres tipográficos, composta de um teclado, como o da máquina Ninguém manuseava a máquina tão bem quanto Filomena e isso garantiu a
ESPECIAL
w
A história do casal Maria de Lourdes e Ivens Brandão já é mais recente, mas também entrelaçada com a da Voz de Nazaré. O pai de Maria de Lourdes escrevia artigos para um antigo periódico de Belém conhecido como A Palavra e depois começou a escrever para a Voz de Nazaré. Ele faleceu em 1981, mas providencialmente Deus colocou no caminho de Maria de Lourdes outro escritor, com quem se casou e vive há 54 anos. Ivens é articulista da Voz de Nazaré, mas garante que sua esposa tem grande participação nas coisas que escreve. Afinal, é para ela que ele sempre pede opiniões e sugestões. “A Voz expressa bem a atuação dos missionários da Igreja”, acredita Maria de Lourdes, referindo-se inclusive à atuação dela e do marido no jornal. “Ele sempre me pede: ‘amor, dê uma revisada aqui no meu texto’. E eu vejo
que o Ivens tem o dom de sintetizar as palavras, de escrever coisas bonitas e verdadeiras”, diz. Em 2009 o casal editou o livro “A Palavra de Deus na vida dos casais” e a Voz de Nazaré fez uma reportagem no dia do lançamento. O livro teve uma grande aceitação nos encontros de noivos e do ECC, tanto que as duas edições esgotaram-se. “Quando a gente menos espera a gente encontra o leitor. É gratificante receber a mensagem de retorno dele”, explica Ivens, escritor de oito livros, se referindo à aceitação do público em relação ao que escreve na Voz. “Parece que foi ontem. Em 1972 ocorreu o meu primeiro contato com a Voz. Ainda lá na Basílica, atrás da Lírio Mimoso, o Pe. Giovanni Incampo pediu que eu escrevesse quinzenalmente, até que, em 2002, me ofereceram uma coluna da qual até hoje tomo conta”, esclarece.
FOTOS: LUIZ ESTUMANO
w CASAL Ivens e Maria de Lourdes apresentam os "80 textos"
“Minha vida está ligada à Voz de Nazaré” Ivens não utiliza mais o linotipo para escrever como Filomena fazia. Ele escreve na sua casa e envia seus textos à redação por email. A forma de produzir os textos mudou totalmente, mas, segundo o casal, algumas coisas permanecem imutáveis: “a missionariedade de quem contribuiu e/ou contribui com a Voz de Nazaré”.
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ESPECIAL
As homenagens pelo centenário Cem anos da Palavra, c e m a n o s d e p a l av ra s ! Deus seja louvado porque durante nossos primeiros cem anos nosso Jornal “Voz de Nazaré” foi instrumento de Evangelização. Suas páginas e seus escritos foram recheados de mensagens de vida plena, aquela que vem de Deus. Nunca usamos nossas páginas para espalhar a mentira e a maledicência. A visão cristã da realidade social, econômica e política perpassou de lá para cá todos os seus números. Cem anos de pessoas dedicadas à boa imprensa, começando em 1913
pelo padre barnabita Florence Dubois, passando por tantos sacerdotes diocesanos e religiosos, leigos e leigas e milhões de leitores. Centenário marcado pela liderança e visão de futuro do então Arcebispo Dom Vicente Joaquim Zico, que em 2003 recebeu a transferência dos direitos do Jornal Católico da Família. E chegamos à equipe de trabalho que hoje leva adiante suas edições semanais, com valentia e criatividade. Voz de Nazaré! Centenário de um semanário que levanta a bandeira da vida
e da dignidade das pessoas humanas, buscando a fidelidade à Doutrina Social da Igreja e à Moral Católica, o f e re c e n d o o r i e n t a ç ã o segura aos fiéis e elementos
Deus seja louvado pelos 100 anos da nossa “Voz de Nazaré”! Esta é a expressão do meu reconhecimento pessoal pelo que significa e vem realizando, particularmente no meu tempo, o querido semanal da Arquidiocese, rico de conteúdo e de agradável leitura. Leio-o com prazer, e como gostaria de ver crescendo, cada vez mais, o número de seus assinantes, especialmente dos membros da “família católica paraense”. Leitura obrigatória - eu diria - para nós todos o que aí temos de voz constante dos nossos Pastores, e também matéria a acompanhar, o quem vêm escrevendo nele Padres e Leigos da nossa Igreja de Belém. Dignas de nota as informações da vida pastoral da nossa Igreja. Parabéns, pois, ao Jornal da Arquidiocese, pela feliz comemoração da festa jubilar de um século de fundação. Louvores e gratidão ao seu Fundador, e em particular, à atual equipe de direção e de elaboração. Dom Vicente Zico, CM Arcebispo emérito de Belém
A Comunidade barnabita da Paróquia-BasilicaSantuário de Nazaré louva e agradece ao Senhor e à Virgem Maria pela comemoração centenária do jornal católico Voz de Nazaré - um dos impressos mais duradouros do país! Nascido à sombra do grande e belo Templo Mariano, este hebdomadário recebeu da devoção à Virgem Nazarena, a sua razão de ser. E dela tem recebido, ao longo dos anos, a proteção que lhe tem sustentado, não obstante as mudanças dos tempos. Relembrar com gratidão sua história é honrar figuras de barnabitas que a idealizaram na origem ou a renovaram em diversas épocas, desde o primeiro Almanach: Florence Dubois, Elia Poujol, Amedeo Giudice, Miguel Giambelli, Vincenzo diSchiena, Giovanni Incampo, Luciano Brambilla, José Ramos Mercês. E posto que a missão da Igreja não pode parar, é preciso agradecer também o grandioso incremento dado à nossa Voz por sua incorporação à Fundação Nazaré de Comunicação, graças ao interesse de Dom Vicente Joaquim Zico, Dom Carlos Verzeletti e Pe. Francisco Silva. Hoje plenamente integrada à Igreja de Belém, a Voz reafirma-se em sua vocação evangelizadora, fortalecida pelo zelo e enriquecida pelas belas letras de seu Pastor, Dom Alberto Taveira Correa.
de diálogo com pessoas de convicções diferentes, desejosas do conhecimento das contribuições cristãs para a construção de um mundo mais humano, justo e fraterno. Voz de Nazaré, periódico nascido sob o manto da Virgem de Nazaré, para comunicar com clareza, do jeito de Maria, a estrada da devoção e da imitação daquela que é Mãe da Igreja, Mãe e Modelo de todos os paraenses. Em suas mãos maternas entregamos hoje nosso futuro e a súplica para que o Espírito Santo nos conduza pelo Caminho,
Verdade e Vida que é Jesus Cristo. Ao celebrar com toda a Igreja de Belém o nosso alegre centenário, recebam todos os que fazem o Jornal “Voz de Nazaré” o abraço fraterno, acompanhado da bênção do Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, do Bispo Auxiliar, D o m Te o d o ro M e n d e s Tavares e do Arcebispo Emérito de Belém, Dom Vicente Joaquim Zico. Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo de Santa Maria de Belém do Grão Pará
Atravessar um século é uma vitória para todos aqueles que enfrentam a grande aventura da viagem no tempo. E ao mesmo tempo aceitar o desafio de fazer história ou dela ser testemunha, experimentando o privilégio transformar-se em fonte da memória para todas as gerações. Este é o mérito do jornal “Voz de Nazaré”, criado pelo padre Florence Dubois, em 1913, que passou por mudanças editoriais desde a sua concepção e hoje pode ser considerado como um meio de comunicação de grande importância, não apenas para a família católica, mas para a sociedade como um todo. Parabenizamos o jornal “Voz de Nazaré” e com ele festejamos também os 100 anos que marcam sua trajetória como um veículo de grande atuação entre as mídias tradicionais e as mídias modernas da região, desejando que essa voz impressa continue informando e servindo seus leitores por outros séculos que virão. Simão Jatene Governador do Pará
A voz da igreja católica se faz presente há 100 anos na comunidade paraense. O que começou tímido para informar os paroquianos de Nazaré, hoje ganhou ares de metrópole e conta a história da Igreja no mundo para um rebanho sedento de boas-novas. Nesse contexto, o papel do Jornal A Voz de Nazaré vem cumprindo seu papel ao longo de todos esses anos e, com muita lucidez e responsabilidade, faz um jornalismo atuante com base no comprometimento social e cristão. Por isso nos congratulamos e felicitamos com essa data, saudando o jornal católico da família paraense que há muito já extrapolou os muros paroquiais e vem fazendo história no jornalismo paraense. Tudo com enfoque nas ações da Igreja pautadas nos temas sociais e culturais. Parabéns a todos que fazem A Voz de Nazaré e pertencem a essa grande família nazarena. José Conrado Santos - presidente Federação das Indústrias do Estado do Pará
Congregação dos Barnabitas
A comunidade católica está em festa. Há 100 anos o porta-voz dos seus anseios, glórias e boasnovas faz história e já conquistou seu lugar no coração paraense. O Jornal A Voz de Nazaré, fundado por Florence Dubois para divulgar as atividades da Paróquia de Nazaré, cresceu e evidencia os caminhos da Igreja no Estado, no Brasil e no mundo, além de aproximar os fieis, sendo leitura agradável dos paroquianos da diocese. Há 10 anos o jornal passou a ser administrado pela Fundação Nazaré de Comunicação e ganhou novo fôlego. Ressalto a importância das notícias que, além do enfoque na Igreja, também evidenciam questões sociais e a cultura do povo paraense. Por tantos anos de dedicação à comunidade católica, felicito e comungo da alegria por fazer parte da história local e ser o jornal católico da família paraense. Vilson Schuber - diretor-superintendente do Sebrae no Pará
O Pará recebeu mais uma bênção há exatos 100 anos quando aqui nasceu o Jornal A Voz de Nazaré. Imbuídos do amor cristão e o zelo maternal da Igreja, o informativo da paróquia de Nossa Senhora de Nazaré hoje já se firmou como o jornal católico de toda a arquidiocese. Por isso temos muito o que comemorar e felicitar pela longevidade e comprometimento com a boa informação. Os católicos paraenses se sentem muito bem representados nas linhas deste impresso que, além de informar sobre os passos da Igreja no mundo, se pauta nos assuntos pertinentes às questões sociais locais bem como sobre os bens culturais da nossa terra. Portanto, se trata de um jornal completo e comprometido com a informação sem ruídos e voltado para a solução dos problemas sociais locais, enfocando os princípios da Doutrina Social da Igreja e valorizando a dignidade do ser humano. Parabéns ao Voz de Nazaré pelo excelente e fundamental trabalho desenvolvido em terras paraenses. Carlos Xavier - Presidente da Federação da Agricultura do Estado do Pará
BELÉM, DE 5 A 11 DE JULHO DE 2013
ESPECIAL
O Governo do Pará parabeniza os 100 anos do Jornal Voz de Nazaré dedicados à evangelização e à valorização da vida.
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BELÉM, DE 28 DE JUNHO A 4 DE JULHO DE 2013
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BELÉM, DE 28 DE JUNHO A 4 DE JULHO DE 2013
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BELÉM, DE 5 A 11 DE JULHO DE 2013
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BELÉM, DE 5 A 11 DE JULHO DE 2013
ESPECIAL
LUIZ ESTUMANO
ARQUIVO VOZ DE NAZARÉ
w PASTOR Dom Vicente Zico saúda os católicos em sua chegada a Belém
w BISPO Dom Carlos Verzeletti na ocasião de sua ordenação episcopal
FOTOGRAFIAS
Uma emoção a cada click
Fotógrafos da Voz de Nazaré contam os bastidores das reportagens
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ma das profissões que requerem uma grande responsabilidade e sensibilidade é a de fotógrafo. Ele registra fotos de momentos especiais e relevantes para a história, que futuramente irão ser relembrados ao fazer uma busca em seu arquivo. O jornal VOZ DE NAZARÉ tem a sorte de ter dois grandes fotógrafos em sua equipe: Ivan Cardoso e Luiz Estumano. Ambos trabalham há mais de 20 anos no jornal e têm muitas histórias para contar em comemoração ao seu Centenário. Ivan Cardoso entrou efetivo na VOZ DE NAZARÉ em 2006, mas sua história é desde 1992 quando trabalhou na Basílica Santuário como cobrador. Após fazer um curso de fotografia, começou a trabalhar profissionalmente no jornal. Para Ivan, um dos momentos mais especiais como fotógrafo é quando a imagem de Nossa Senhora de Nazaré chega à Fundação Nazaré de Comunicação, junto com o novo manto. A chegada é com um forte esquema de segurança para que ninguém veja os detalhes do manto, e o fotógrafo faz as fotos exclusivas para a FNC. “Fotografar a imagem com o novo manto é um dos momentos que eu espero o ano todo para fazer, porque tem a questão de sigilo. Ninguém pode publicar, e quando todo mundo vai registrar o momento, eu já fotografei primeiro”, conta Ivan Cardoso. CÍRIO DE NAZARÉ O fotógrafo revela também que o Círio é outro momento que ele gosta
LUIZ ESTUMANO
w SAUDOSO Dom Alberto Ramos durante homilia
de registrar. “Eu fico contando os dias para a chegada do Círio, gosto de acompanhar todos os momentos que compõem a festa e todos os eventos que acontecem. É um momento máximo para mim”, diz Ivan Cardoso. Luiz Estumano começou trabalhando no jornal em 1989 quando o mesmo ainda era feito na Basílica Santuário e desde então inicia sua carreira de fotógrafo no jornal. No IVAN CARDOSO
w FÉ Católicos são abençoados ao final de mais um Círio de Nazaré
IVAN CARDOSO
w CÍRIO Momento de amor e fé do povo católico
mesmo ano, fez um curso de fotografia para se qualificar na profissão e se aperfeiçoar com o tempo. Segundo Estumano, todos os momentos e eventos que acontecem na Igreja são importantes de registrar. “As ordenações, Corpus Christi, Pentecostes, Círio são momentos muito importantes que gosto de fazer as fotos. Até mesmo trabalhando, eu como cristão tento fazer uma ponte com um momento de reflexão, de
oração, e isso também ajuda no modo de pensar em fazer uma foto”, explica o fotógrafo. Sobre o centenário do jornal Estumano diz: “os 100 anos do VOZ DE NAZARÉ é uma grande felicidade. Durante o tempo que trabalho aqui, vou construindo amizade com as muitas pessoas, com os padres. Aonde a equipe chega é bem recebida, bem acolhida, e acho isso muito legal”. IVAN CARDOSO
w MANTO Apresentação é momento muito aguardado pelos fiéis
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ESPECIAL Sal e Luz Leno Carmo (lenocarmo@yahoo.com.br)
Para gostar de ler
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esde criança tenho o hábito de ler, prática prazerosa que aprendi com meu pai, que até hoje lê todos os jornais que lhe chegam às mãos; foi assim que, desde pequeno, passei a conhecer o mundo por meio dos textos e enriquecido com as ilustrações dos fotógrafos e chargistas, que fazem da imagem sua linguagem especial e tanto me enchem os olhos com sua forma imagética de traduzir a realidade; daí minha concordância em gênero e número com Monteiro Lobato que se expressou certa vez, dizendo que “quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê”. Ler é um prazer. Esta alegria de “ler o mundo” me fez apreciar a leitura de periódicos, desenvolvendo um gosto especial por jornais e revistas, com suas formas resumidas de discutir temas variados, de provocar a reflexão que tantas vezes me motivou à procura de mais fontes, para aprofundar um determinado assunto ou buscar contrapontos. E nessas buscas, senti a necessidade de conhecer melhor minha Igreja, chegando ao jornal Voz de Nazaré quase que por acaso, por sugestão de um padre amigo, isto no início de minha adolescência, quando paroquiano de São Sebastião, na Sacramenta. À época, como aprendiz de leitor, já “devorava”
artigos sobre música, os textos sempre atuais do padre Zezinho e as leituras de uma coleção de crônicas que me faziam não somente ler, mas “viajar” no universo urbano de tantos pedagogos desta arte. Era a coleção “Para gostar de ler”; uma coletânea de textos e pequenas histórias, retiradas do cotidiano de pessoas simples, com personagens muito comuns em todo o país. Naqueles tempos, ler o “Voz” não era tão fácil para mim; tinha dificuldade em adquiri-lo, adentrar nos textos, mas com a ajuda e paciência de amigos como o saudoso padre João Beukeboom, holandês de riso fácil e voz marcante, sempre tinha à mão algum exemplar. Com o tempo e o acompanhamento do jornal, percebi as mudanças do ”Voz”; da diagramação, formatação dos textos, abordagem dos articulistas, acompanhamento do cotidiano da Santa Sé à escolha de novos temas e registros dos momentos importantes da Arquidiocese, além da integração à Fundação Nazaré de Comunicação, compondo com outras formas de comunicação, o conjunto dos meios de diálogo permanente com o povo paraense. De tudo isso, guardo com carinho as matérias sobre a presença do beato João Paulo II entre nós; primeiro Papa que pude ver a apenas alguns metros de distância,
inesquecível, memoráveis momentos que compartilhei com meus pais, agitando os lenços em branco e amarelo e cantando o pedido de bênção ao amoroso “João de Deus”. Já leitor assíduo do “Voz”, há alguns anos fui tomado de emoção ao ser convidado para escrever sobre o tema “família”, em proposta da chefia de redação do jornal. Desafio posto, aceitei a aventura que me alegra até hoje, expondo minhas ideias no espaço que ocupo com muito carinho e cuidado a cada quinze dias. E do compromisso com a Igreja de Cristo e com a fé que professo, busco a lucidez e a coerência de expor o que penso como batizado; assim “nascem” os textos da coluna “Sal e Luz” que de alguma forma ajudam a comemorar este centenário tão merecido da comunicação católica em nossa cidade e dar os parabéns a todos que construíram e aos que solidificam a história do nosso jornal católico, periódico que “vendo” nos lugares onde estou; seja como educador, palestrante ou mesmo nas conversas informais, destacando sua renovação constante, a escolha de temas tão importantes para todos os homens e mulheres de boa vontade, o magistério da Igreja, as palavras do Papa Francisco. Penso que todo católico tem de assumir este compromisso, pois ainda é grande
Que venham mais cem, duzentos, trezentos anos de vida e de coragem para anunciar o amor, para defender a Vida
a quantidade de pessoas que não o conhecem ou pouco o lêem, e tanto que o mundo precisa da divulgação e do conhecimento das palavras de Vida que ele traz, das ações da Igreja de Belém, do tesouro expresso de tantas formas e linguagens de nossa Igreja. Que venham mais cem, duzentos, trezentos anos de vida e de coragem para anunciar o amor, para defender a Vida, para testemunhar a Verdade por meio do jornalismo sintonizado com a fé católica, sempre com Jesus, sempre sob as bênçãos da nossa mãezinha de Nazaré, sempre impelido pela ação do Espírito, que como nos lembra o Santo Padre é o
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OBRIGADO!
Uma das primeiras coisas que uma mãe procura ensinar aos seus filhos é a atitude de agradecer àqueles que generosamente os ajudam ao longo da vida. Da mesma forma, o Jornal Voz de Nazaré, fruto da Mãe Igreja, agradece o apoio recebido de órgãos, instituições e empresas ao longo desses 100 anos. Esses
parceiros tornam realidade um trabalho realizado com cada vez mais dedicação, amor e profissionalismo, para divulgar os acontecimentos e informações da Igreja Católica do Mundo. Neste Centenário, segue o nosso singelo agradecimento a todos que ajudam a difundir a nossa principal missão: evangelizar.
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