Voz de Nazaré

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ARQUIDIOCESE

DE BELÉM O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA

PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR

ANO CVIII - Nº 987 - PREÇO AVULSO: R$2,00

BELÉM, DE 2 A 8 DE JULHO DE 2021

www.fundacaonazare.com.br

Ação de Graças - Ordenação Episcopal - 30 anos Catedral Metropolitana de Belém - 6 de julho - 19h O Povo de Deus é convidado a celebrar com a Arquidiocese de Belém do Pará os 30 anos de Ordenação Episcopal do Arcebispo Metropolitano, Dom Alberto Taveira Corrêa, pela transmissão da Santa Missa, ao vivo, pela Rede Nazaré de Comunicação. Em respeito ao protocolo contra a pandemia, a capacidade de ocupação da igreja será controlada.


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OPINIÃO

BELÉM, DE 2 A 8 DE JULHO DE 2021

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ada ser humano carrega, constrói e vive uma história única, especial, diferenciada; cada um tem seus pontos fortes e seus desafios, diferentes, únicos. Somos todos especiais em nossas maneiras únicas. Agora, se sabemos que isso é uma verdade por que, por vezes, nos comparamos com o outro, com a vida do outro, com o emprego do outro, com a felicidade do outro, com as conquistas do outro? Por que nós, muitas vezes, pensamos (e acreditamos!) que a grama do vizinho é sempre mais verde do que a nossa? A mania de comparação é a prática de evidenciar as semelhanças e diferenças entre determinados aspectos próprios e de outra pessoa, para estabelecer uma relação de igualdade ou superioridade de uma das

BIANCA MASCARENHAS Psicóloga e formadora do Seminário São Pio X (mascarenhaspsi@yahoo.com.br)

HUMANUS

Somos únicos! partes. E isso pode até ser positivo quando o objeto de nossa comparação nos impulsiona e nos inspira a ser também bons naquilo que admiramos no outro. Mas, no geral, é uma prática arriscada, porque ignora a nossa individualidadee nos leva a nos colocarmos em desvantagem, despertando ou fortalecendo sentimento de inferioridade, afetando diretamente nossa autoestima e autoconfiança. Vale destacar as redes sociais, nesse processo de comparação, onde as pessoas mostram gostos,

rotinas, viagens incríveis, festas, muitos amigos, família reunida... A vitrine da vida perfeita... Só que não! As comparações são o caminho para a infelicidade. Além de ser um hábito inútil, destrói a autoestima das pessoas. Viver na comparação coloca o foco na pessoa errada! Concentrar-se no que o outro fez ou alcançou não nos levará a fazer ou alcançar nada, pois nós não controlamos a vida do outro. Tudo que podemos controlar é a nós mesmos: nossos desafios, nossas escolhas,

nossos propósitos, nossa vontade de nos superarmos a cada dia, de ser, como hoje está em moda dizer, “a nossa melhor versão”! Então, quer alguém para se comparar? Compare-se a você mesmo e, se você está evoluindo, melhorando, crescendo, opa... isso é o que importa! Então, em quem focar para deixar de comparar? Em você mesmo! Se conheça (Quem se conhece usa suas habilidades e atributos positivos a seu favor, buscando sempre superar-se e fortalecendo, assim, sua au-

toconfiança); se valorize (Fique contente por ser quem você é e, se sentir vontade de mudar, faça isso por você e não para agradar alguém.Valorize suas experiências, pois elas foram importantes para a construção da sua individualidade, da sua história); se ame (Quem ama cuida, certo? Então, comece por você! Isso se chama amor-próprio. Quando você se ama e se aceita, cuida de si mesmo. O amor-próprio inutiliza as comparações nocivas à autoestima pois muda o foco da história do outro para a sua história). Ou seja, concentre-se mais em você, cuide do seu jardim, regue a sua grama, construa o seu caminho, ocupe-se de você (e desocupe-se do outro!) e dessa forma você estará construindo a sua melhor versão! Fique bem!

COMISSÃO começa a receber trabalhos para congresso de humanismo A comissão organizadora do II Congresso Brasileiro de Humanismo Solidário na Ciência que será realizado, simultaneamente, com o I Congresso Internacional de Humanismo Solidário na Ciência (CIHSC) entre dias 11 e 13 de novembro começou a receber os trabalhos científicos que serão apresentados no encontro. Os dois eventos buscam fomentar um amplo debate

científico acerca da dimensão ética das profissões, da integralidade do ser humano e da solidariedade cristã. Em sua segunda edição a nível nacional e na primeira edição de nível internacional, os encontros terão como tema “Amizade Social e Cooperação na Ciência” e será integralmente online. A inscrição pode ser feita no site da SBCC. O congresso é organiza-

do conjuntamente pela Sociedade Brasileira de Cientistas Católicos (SBCC), pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pelo Ministério Universidades Renovadas (MUR/RCC-BR) com apoio da Universidade Católica de Salvador (UCSal-BA). O evento tem como objetivo reunir profissionais representantes das diferentes áreas de conhecimento

e professores de Ensino Superior de todo o Brasil, a fim de refletir acerca da aplicabilidade do Ensino Social da Igreja nas áreas

de conhecimento, definidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

FIQUE ATENTO AOS PRAZOS: * Submissão de trabalhos: 14/06 a 23/08/2021 * Notificação de aceite: 10/09/2021 * Submissão da versão final: 10/10/2021 * Apresentações: 12 e 13/11/2021

ENVIO do Grupo de Oração São João Bosco e Sagrado Coração de Jesus Dia 23 de junho à noite, em meio à Santa Missa, o Projeto Goretti Esporte e Cidadania da Arquidiocese de Belém celebrou a ousadia de clamar ao Senhor e a Ele confiar sua missão. A fastados pelo difícil distanciamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus, a despeito da gravidade da covid-19, a juventude do projeto decidiu confiar e rezar. Nascia, assim, o Grupo de Oração São João Bosco e Sagrado Coração de Jesus, enviado em missão durante a Missa com a benção do Bispo Auxiliar de Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro. Encorajados, os jovens ouviram do bispo palavras aminadoras. Dom Antônio destacou a importância da juventude assumir seu protagonismo, avançar para águas mais profundas e conquistar seu espaço, ocupando áreas de comunidades onde ainda não há efetiva evangelização. Referencial para o Setor Juventude na Arquidiocese de Belém, "Dom Antônio ressaltou, ainda, o papel dos jovens nestes tempos difíceis, do cuida-

do que temos que ter para não cairmos nas ciladas do inimigo", relata Tiago Gomes, que faz parte do grupo de oração. Dom Antônio observou também que "os jovens não devem ter como foco um troféu de metal e, sim, o grande troféu que é a vida eterna. A exemplo dos santos, que escolheram a santidade e são espelho para a juventude", comentou Tiago. A celebração aconteceu na Capela do Colégio Berço de Belém, contando com a participação de mais de 90 jovens de cinco Regiões Episcopais da Arquidiocese de Belém, que fazem parte do Projeto Goretti Esporte. A Santa Missa naquela oportunidade marcou a posse da coordenação do Grupo de Oração São João Bosco e Sagrado Coração de Jesus. Trata-se de três jovens que terão a missão de animar e conduzir o grupo: Rafael Filgueira (Paróquia São Sebastião), Nilson Almeida (Paróquia Santa Maria de Belém) e Carla Figueiredo (Paróquia Santo Inácio de Loyola). A alegria tomou conta do

Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita

ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ

PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Dom Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará

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grupo naquela noite também porque, após a Santa Missa, foi entregue o troféu Campeão da Copa Círio 2020 à equipe Santa Isabel da Hungria, da Paróquia São Francisco de Assis (Capuchinhos). HISTÓRICO - O grupo surgiu no momento da pandemia, onde não havia a possibilidade da realização de encontros de orações presenciais, devido às medidas de segurança sanitária para prevenir o contágio da covid-19, determinando o distanciamento social. No entanto, a necessidade do anúncio da Palavra de Jesus moveu o jovem Rafael Filgueira, coordenador de Evangelização, com

DIRETOR GERAL Cônego Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Alan Monteiro da Silva

n DOM ANTÔNIO com os jovens do projeto

"a ideia de fazermos esses encontros virtuais. Assim fizemos e o resultado foi tão bom que decidimos trazer o encontro virtual para o campo presencial, ante o grande número de testemunhos de bençãos e graças alcançados por

meio destes momentos", lembra-se Tiago. PROPOSTAS - Dom Antônio lançou desafios ao grupo: um grupo vá Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa em 2023, um festival juvenil de talentos nas artes e cultura.

SERVIÇO Aberto a todos que queiram participar, o grupo reúne-se todas as 1°, 3°, 4° e 5° quartas-feiras de cada mês, de forma virtual, sempre às 18h30. Iniciam com o Terço da Misericórdia, leitura, escuta e reflexão da Palavra de Deus, seguido de cantos, testemunhos, orações e preces em intenção comunitária. Na segunda quarta-feira de cada mês, o encontro é presencial, intercalando espaços, uma vez na Capela do Colégio Berço de Belém, e outra na Capela do Colégio Santa Catarina de Sena.

COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Padre Agostinho Filho de Souza Cruz Cônego Cláudio de Souza Barradas Alan Monteiro da Silva EDITORAÇÃO ELETRÔNICA/DIAGRAMAÇÃO Greison Dias Carvalho Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260

- Nazaré, Belém - PA Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal

FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO


ARCEBISPO

BELÉM, DE 2 A 8 DE JULHO DE 2021

DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA

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Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

CONVERSA COM MEU POVO

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elebramos com alegria a Solenidade de São Pedro e São Paulo, ainda que as devoções do presente período nos tenham conduzido a Santo Antônio, São João Batista e São Pedro. Pedro e Paulo caminharam juntos, por estradas diferentes, mas unidos na mesma fé e na grandeza do martírio, um pela Cruz e outro pela espada. O seguimento de Jesus exigiu dos dois e exige de todos os discípulos a disposição de radicalidade, ao abraçar a Cruz com Jesus e seguir os seus passos. Abraçar e não arrastar com má vontade, dispor-se a transformar todas as eventuais dores, incômodos e sofrimentos em amor a Deus e ao próximo, para assim estar crucificado com Cristo e ressuscitar

Naquele que hoje detém o poder das chaves, nossa referência de unidade inabalável com ele, também em cada gesto de entrega e de oferta, pois pela Cruz chegamos à Luz que não se apaga. A Cruz! Simão Pedro foi um dos primeiros no seguimento de Jesus. Pescador de peixes veio a se tornar pescador de homens. Tendo seu nome mudado pelo próprio Senhor, teve que percorrer uma verdadeira escola, pontuada por crises, dúvidas, insegurança e medo. (“Eu, porém, orei por ti, para que tua fé não desfaleça. E tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos!” – Lc 22,32). Precisou ouvir várias vezes os anúncios da paixão, declarou-se disposto a seguir o Senhor até às últimas

A CRUZ, as chaves e a espada consequências, por três vezes negou conhecê-lo, recebeu o dom das lágrimas no arrependimento pelo malfeito, viu Cristo após a Ressurreição por algumas vezes e, muito humano, parecido conosco, foi posto à frente da Igreja e veio a ser crucificado em Roma como o seu Senhor, depois das muitas aventuras vividas pela jovem Igreja. “O primeiro a professar a fé fundou a Igreja primitiva sobre a herança de Israel” (Cf. Prefácio da Solenidade de São Pedro e São Paulo). Reza uma tradição que foi posto numa cruz de cabeça para baixo, ao afirmar não ser digno de morrer como o seu Senhor. As chaves! As representações iconográficas de São Pedro no-lo mostram com as chaves, correspondendo à palavra dita por Jesus a seu respeito: “Jesus então declarou: ‘Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus’” (Mt 16,17-19). E a devoção popular o vê nas portas do Céu, com as chaves nas mãos, para receber os que a ele acorrem! Podemos chamar de ousadia, quando vemos apenas com os critérios superficiais o poder das chaves! Podemos chamar de graça imensa a misericórdia de Deus colocada à disposição da humanidade através de meios tão humanos, como aconteceu com Pedro e, no correr da história, todos os ministros da reconciliação enviados pela Igreja, eles mesmos carentes do perdão de Deus, por

compartilharem com a humanidade a mesma condição de pecadores e chamados à conversão. Não se trata de “fazer de conta”, nem mesmo de autoritarismo, mas do serviço do perdão e da misericórdia. A espada! O Apóstolo São Paulo foi decapitado em Roma, na mesma perseguição na qual Simão Pedro foi crucificado. No entanto foi a Cruz sua honra e dignidade: “Com Cristo, eu fui pregado na cruz. Eu vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim. Minha vida atual na carne, eu a vivo na fé, crendo no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim (Gl 2,19-20). Ao final da Carta aos Gálatas, com que força afirma suas convicções: “Quanto a mim, que eu me glorie somente da cruz do nosso Senhor, Jesus Cristo. Por ele, o mundo está crucificado para mim, como eu estou crucificado para o mundo” (Gl 6,14). E na Carta aos Efésios, escreve Paulo: “Ponde o capacete da salvação e empunhai a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Ef 6,17). No Apocalipse o Filho do homem é visto assim: “Na mão direita, tinha sete estrelas, de sua boca saía uma espada afiada, de dois gumes, e seu rosto era como o sol no seu brilho mais forte” (Ap 1,16). Uma espada na boca! A espada nas representações de São Paulo é a da Palavra de Deus. “Paulo, mestre e doutor das nações, anunciou-lhes o Evangelho da Salvação” (Prefácio da Solenidade de São Pedro e São Paulo) Anunciar a Salvação em Jesus Cristo, pregar sua Morte e Ressurreição, abrir as portas do Reino com as chaves da misericórdia e do perdão, suscitar a vida em Igreja, na busca da plena comunhão! Eis a missão confiada aos dois Apóstolos que,

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n AQUELE QUE É HOJE sucessor do Apóstolo Pedro, ao qual estamos unidos por estreitos laços de comunhão, o Papa Francisco

“por diferentes meios, congregaram a única família de Cristo e, unidos pela coroa do martírio, recebem hoje, por toda a terra, igual veneração” (Prefácio da Solenidade de São Pedro e São Paulo), como também a nós, cada um na missão e graça recebida, diferente, mas complementar; Nesta Solenidade, toda a Igreja volta seus olhos para aquele que é hoje sucessor do Apóstolo Pedro, ao qual estamos unidos por estreitos laços de c o m u n h ã o, o Pa p a Francisco. Maravilha das maravilhas é a certeza de que Deus tem, para cada tempo, misteriosamente escolhido, aquele que tem como missão ser o ponto de unidade, à frente da Igreja de Roma, com a tarefa presidir a caridade. É tempo de agradecer a Deus pelo Papa Francisco. Há grupos que querem vê-lo como um revolucionário,

outros se impressionam por posições consideradas conservadoras. Entretanto, nós cremos e sabemos que o Papa, homem como todos os homens, tem sobre si a graça que o sustenta para manter unido o rebanho de Cristo. Ele não é conservador ou progressista, mas Papa, Pai, Sucessor de Pedro, sobre a rocha angular inabalável que é o próprio Cristo. Perder ou desperdiçar a unidade com o Papa faz desabar o edifício de nossas convicções de fé! Ao celebrar o dia do Papa, ao rezar por ele e participar da caridade do Papa, gesto concreto do presente final de semana, voltamos de novo à fonte! Na Cruz, a nossa glória! Na espada da Palavra de Deus que é anunciada, nossa segurança! Naquele que hoje detém o poder das chaves, nossa referência de unidade inabalável! Podemos recordar

e cantar com a conclusão do Hino Pontifício: “Salve, salve Roma! o teu sol não tem poente, vence, refulgente, todo erro e todo mal! Salve, Santo Padre, vivas tanto mais que Pedro! Desça, qual mel do rochedo, a bênção paternal!”

Na Cruz, a nossa glória

Perder ou desperdiçar a unidade com o Papa faz desabar o edifício de nossas convicções de fé!


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IGREJA

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CÔN. CLÁUDIO BARRADAS (claudiobarradaspe@gmail.com)

MISCELÂNEA

Um PEQUENO grande livro (27)

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ermita-me o leitor, caso o tenha, continuar minha reconheço que longa digressão, iniciada na edição passada aqui de “Miscelânea”. Nela, ao afirmar que um dos grandes feitos de Dom Hélder Câmara foi o 36º Congresso Eucarístico Internacional, em 1955, no Rio de Janeiro, comecei a relatar o que então me aconteceu na Praça do Congresso, graças ao meu casual encontro com Dom Mário de Miranda Villas-Boas,

Quando o navio desatracou foi que dei por mim àquela altura arcebispo da arquidiocese de Belém. O intermediário desse providencial

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por dias, em todas as cidades costeiras, será o que veremos na edição vindoura, se for da vontade do bom Deus. Até por lá. Shalom!!

Chegar a Belém

n O NAVIO Raul Soares

encontro foi o seminarista Raul Tavares, hoje cônego Raul. Terminado o Congresso, o Raul e eu fomos deixar Dom Mário no aeroporto, de volta a Belém. Depois, levado pelo Raul, meu anjo da guarda, fui procurar, na aeronáutica o, salvo engano, capitão Haroldo Veloso, conhecido nacionalmente devido às revoltas de Aragarças e Jacareacanga, para solicitar-lhe uma passagem aérea pela FAB. Ele gentilmente anotou meu nome, mas disse

que só haveria voo daí a quinze dias e apenas até Santarém, mas que de lá, onde era rei, com a maior facilidade me faria chegar a Belém. Nesse mesmo dia, ao passar com o Raul pela avenida Rio Branco, vi à entrada de uma companhia de navegação uma grande fila de pessoas, todas com cara de nordestinas e nortistas. Curiosamente aproximei-me do último da fila e lhe perguntei: - Para que essa fila? Sua resposta; - Compra de passa-

gens de terceira classe, no navio Raul Soares, que hoje, às seis horas da tarde, zarpa rumo ao norte. O preço da passagem era exatamente a quantia que me restava, por ter gasto quase todo meu parco dinheirinho na aquisição de livros, na excelente feira realizada durante o Congresso. A título de curiosidade: anos depois, pouco antes da segunda guerra mundial, o Raul Soares foi torpedeado em pleno porto, ao que

dizem alguns, obra dos nazistas. À tardinha lá estava eu a bordo, levado de táxi pelo Raul. Quando o navio desatracou foi que dei por mim; “Vieste para te empregar e ficar na maravilhosa e burramente estás voltando para teu finzinho de mundo”. Sem querer, pus-me a chorar copiosamente, pranto inútil, pois já era tarde. O que me aconteceu durante a viagem, por sinal longa, pois o navio vinha parando, às vezes

Ao passar com o Raul pela avenida Rio Branco, vi à entrada de uma companhia de navegação uma grande fila de pessoas

SEMINÁRIO civilização do amor sobre juventude e solidariedade A Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB realiza nos dias 3 e 4, de forma online e gratuita, o ‘Seminário Civilização do Amor’ sobre juventude e solida-

riedade, com o tema: “Florescer a civilização do amor”. As inscrições podem ser feitas no site do Jovens Conectados. O seminário vai destacar importância de uma juventude pro-

tagonista na sociedade e tem como objetivo sensibilizar as juventudes do Brasil para ações concretas e fazer florescer a civilização do amor. O encontro será transmitido ao vivo

no canal do Jovens Conectados no YouTube. O tema do encontro é extraído do discurso de despedida do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude de 2013, no Rio

PADRE ROMEU FERREIRA Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)

de Janeiro. Com a participação de diversos jovens e testemunhos, as reflexões terão como base quatro temas: a Economia de Francisco, a encíclica “Fratelli Tutti”

do Papa Francisco, e a encíclica “Laudato Si”, considerando o cuidado da casa comum como uma responsabilidade cristã com o projeto de uma ecologia integral.

LITURGIA

HOMILIA DOMINICAL A) Texto: Mt 16,13-19

13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” 14 Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, ainda, que é Elias; outros, ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do reino dos céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

B) COMENTÁRIO

Quem é Jesus? Todos querem saber. Ele pergunta e espera a resposta dos que estão consigo. Ele indaga aos discípulos: De um lado capta informações deles, sobre o que “dizem por aí” referente à sua pessoa; e logo procura saber o que diz o próprio grupo. Então um deles, Pedro, responde por todos: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (v 16). Mas afinal, o que Jesus quer mesmo é saber a resposta pessoal: a minha, a sua, e a de cada um, em relação a ele. Na primeira abordagem, temos que Jesus é um dos principais personagens bíblicos. Mas o espelho ainda não é fidedigno de seu rosto, e a segunda se faz necessária, para a felicidade advinda na revelação do Pai: “Feliz és tu Simão, filho de Jonas”! Na leitura há três pontos: 1º: “Jesus/Messias”.

O primeiro interesse do texto é a proclamação da messianidade de Jesus: ele é o Messias prometido, esperado: o Cristo. E o conhecimento da pessoa de Jesus é graça, é dom de Deus e não obra humana (v 17). 2º: “A Igreja”. Ela pertence a Cristo: “Por isso eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja” (v.18). O fundamento sobre o qual se ergue o edifício da salvação é sólido. Ela é uma casa construída sobre a rocha, ainda que apoiada na “fragilidade” dos humanos. Mesmo assim, as forças do mal jamais prevalecerão contra ela, nos assevera o mestre. 3º: “Pedro”. A figura do apóstolo é definida aqui em três metáforas: a) pedra (v 18); b) chaves, e c) poder de ligar e desligar (v 19). Todas estas metáforas têm suas raízes imergidas nos textos mes-

siânicos do Antigo Testamento, e apontam Pedro como “ponto de convergência” do Novo Povo de Deus. C o m p re e n d e - s e , portanto, que a Igreja é fundada sobre a rocha, e esta rocha é a fé de Pedro. O poder que Jesus confere ao apóstolo é magnânimo: ligar e desligar na terra, o que Deus ligará e desligará no céu. “Céu e terra” são dois polos unidos na Criação e não poderiam ser díspares na Salvação. Pedro é “rocha” pela graça que lhe foi concedida e não por mérito. O Pedro que agora crer, depois o negará três vezes. Mas logo, o mestre lhe dá a oportunidade; ele aproveita e recupera totalmente em palavras, pela quantidade e qualidade do amor convicto e expresso em modo tríplice no “diálogo do amor” (Jo 21,15-19), referente a todos nós.

n 02/07 – SEXTA-FEIRA Cor: Verde 1ª Leitura - Gn 23,1-4.19; 24,1-8.62-67 Salmo - Sl 105, 1-2. 3-4a. 4b-5 Evangelho - Mt 9,9-13 n 03/07– SÁBADO Cor: Vermelho 1ª Leitura - Ef 2,19-22 Salmo - Sl 116(117),1-2 (R. Mc 16,15) Evangelho - Jo 20,24-29 n 04/07 – DOMINGO Cor: Vermelho 1ª Leitura - At 12,1-11 Salmo - Sl 33(34),2-3.4-5.6-7.8-9 2ª Leitura - 2Tm 4,6-8.17-18 Evangelho - Mt 16,13-19 n 05/07 – SEGUNDA-FEIRA Cor: Verde

1ª Leitura - Gn 28,10-22a Salmo - Sl 90,1-2. 3-4. 14-15ab Evangelho - Mt 9,18-26 n 06/07 – TERÇA-FEIRA Cor: Verde 1ª Leitura - Gn 32,23-33 Salmo - Sl 16,1. 2-3. 6-7. 8b.15 Evangelho - Mt 9,32-38 n 07/07 – QUARTA-FEIRA Cor: Verde 1ª Leitura - Gn 41,55-57.42,57a.17-24a Salmo - Sl 32,2-3. 10-11. 18-19 Evangelho - Mt 10,1-7 n 08/07 – QUINTA-FEIRA Cor: Verde 1ª Leitura - Gn 44,18-21.23b29; 45,1-5 Salmo - Sl 104,16-17. 18-19. 20-21 Evangelho - Mt 10,7-15


5 BELÉM, DE 2 A 8 DE JULHO DE 2021

SETORJUVENTUDE

DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)

MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ

Nossas FRAGILIDADES e o desafio da comunhão (5) DIVULGAÇÃO

INTRODUÇÃO

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c o m u n h ã o da Igreja é dom de Deus e, ao mesmo tempo, é responsabilidade de cada fiel. A experiência da comunhão, portanto, pressupõe não somente a graça da fé, mas também um profundo comprometimento do sujeito, pois sem o esforço pessoal não será possível a vivência da convergência, da sinergia, nem da colaboração. A fé nos educa e, por isso, nos compromete a estarmos, continuamente, num sério e permanente

A fé nos educa e, por isso, nos compromete a estarmos, continuamente, num sério e permanente processo de cuidado conosco mesmos processo de cuidado conosco mesmos, dando especial atenção à nossa impulsividade e, de modo geral, a tudo aquilo que tem potencial ofensivo à comunhão fraterna. Isso significa a necessidade da nossa fé gerar consequências morais, ou seja, promover a qualidade das nossas atitudes. Sem isso, movidos por nossas fragilidades que, com frequência se manifestam através dos pecados capitais, somos levados a entrar em contínuo conflito com os outros, negá-los, ou de diversos modos, rejeitá-los e agredi-los.

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A necessidade do esforço A comunhão exige esforço pessoal. É assim, porque ela é um fruto da Caridade. Sendo tal, nos com-

promete por inteiro, porque o amor ao próximo é exigente, provocante, desafiador. O próprio Jesus apresentou o seu seguimento como experiência de esforço. “Quem quiser vir após mim, neguese a si mesmo tome a sua cruz e me siga” (Lc 9,23); «Façam todo o esforço possível para entrar pela porta estreita, porque eu lhes digo: muitos tentarão entrar, e não conseguirão” (Lc 13, 24). A vida cristã exige esforço! Também os apóstolos São Paulo, São Pedro, São João, São Tiago em diversas ocasiões, falaram da necessidade do esforço para que cada fiel possa demonstrar a qualidade da sua fé através da vida fraterna. Escrevendo aos Romanos, Paulo pede-lhes que façam todos os esforços para poderem viver em paz uns com os outros (cf. Rm 12, 18); “esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz, seu aperfeiçoamento mútuo” (Rm 14, 19). Na Segunda Carta aos Coríntios estimula os fiéis a se esforçarem para agir com maturidade, conservando bom ânimo, encorajando-se mutuamente, cultivando um só pensamento para viverem em harmonia (cf. 2Cor 13, 11). Aos Efésios o mesmo apóstolo diz: “procurem, cuidadosamente, manter a unidade do Espírito no vínculo da Paz” (Ef 4, 3). Muitas atitudes de agressividade emergem através das nossas palavras, por isso, recomenda-lhes que nenhuma palavra inconveniente seja pronunciada e que se afastem da aspereza, desdém, raiva, gritaria, insulto e todo tipo de maldade (cf. Ef 4, 23-31). Para São Pedro esse esforço para testemunhar nossa fé no seguimento de Jesus Cristo deve ser manifestado através das virtudes; somos chamados a cultivar uma fé virtuosa, por isso, afirma o apóstolo: “façam esforço para pôr mais virtude na fé, mais conhecimento na virtude, mais autodo-

6. Inveja: é a manifestação de descontentamento com o bem e o sucesso alheio... O pecado da inveja nos leva a nos alegrar com o mal do outro; na verdade, deveríamos sempre só nos alegrar com o seu bem; na experiência da comunhão fraterna há sempre admiração pelo outro e o reconhecimento das riquezas, virtudes e talentos de cada um. O invejoso vê na riqueza do outro uma ameaça a si mesmo. n "FAÇAM todo o esforço possível para entrar pela porta estreita, porque eu lhes digo: muitos tentarão entrar, e não conseguirão”

mínio no conhecimento, mais perseverança no autodomínio, mais piedade na perseverança, mais fraternidade na piedade e mais amor na fraternidade. De fato, se vocês tiverem essas virtudes em abundância, elas não permitirão que vocês se tornem inúteis ou infrutíferos no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Mas quem não tem essas virtudes é cego e míope, pois se esqueceu da purificação de seus pecados antigos. Por isso mesmo, irmãos, procurem com mais cuidado firmar o chamado que escolheu vocês. Agindo desse modo, nunca tropeçarão” (2Pd 1, 5-11).

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Os pecados capitais impedem a comunhão Pecados capitais, são assim chamados, aqueles vícios que nos levam a produzir outros males. Trata-se de males que trazem consigo um forte potencial destrutivo, tanto em nível pessoal como comunitário. Os pecados capitais, por causa das suas potencialidades maléficas, constituem uma grande barreira que dificulta a experiência da promoção da comunhão fraterna na vida da Igreja. Aliás, não só na vida da Igreja, mas também nos nossos relacionamentos interpessoais em geral, na família, no clube, no exercício da vida profissional, etc. Os sete pecados capitais são: soberba, avareza, lu-

xúria, ira, gula, inveja e preguiça. Onde se enraízam os pecados capitais, ali não haverá espaço para a experiência da comunhão. 1. Soberba: trata-se do conceito exagerado de si mesmo presumindo senso de superioridade. Como consequência o soberbo cai na vaidade, no narcisismo, na arrogância, no orgulho, na prepotência, na desobediência, na negação de limites, etc. Para quem assume essa postura, não existe experiência de comunhão porque ela pressupõe a aceitação do outro como ele é. A experiência da comunhão requer o exercício da humildade. 2. Avareza: o pecado capital da avareza nos leva ao apego excessivo aos bens materiais e a tudo aquilo que é visto como propriedade privada. Como consequência, esse pecado capital nos leva à ganância, à mesquinhez, ao fechamento; o avarento não partilha, não doa, é cego, insensível; somente acumula e retém para si; mas para a vivência da comunhão é preciso a abertura às necessidades dos outros e à prática da generosidade. O avarento fecha-se nas próprias riquezas e dons pessoais. 3. Luxúria: é o desejo extremo e egoísta pelo prazer, lazer,

diversão, vida mansa, orgias, devassidão... Essa obsessão pelo prazer e luxo, leva o sujeito a viver a experiência da dominação, da possessividade, da coisificação das pessoas e, consequentemente, a negação de toda e qualquer experiência de sacrifício em prol dos outros. Ora, sem sacrifício e renúncia, não é possível a comunhão. 4. Ira: é a atitude que manifesta sentimentos de raiva, ódio e cólera por alguma coisa, por alguém ou grupo de pessoas. A ira ou ódio gera dramáticas consequências como o desprezo, a violência, o descontrole, a injustiça, o homicídio. Tais atitudes atentam profundamente contra a comunhão que exige o exercício da reflexão, da mansidão, paciência, discernimento, prudência, calma. 5. Gula: este pecado nos leva à satisfação egoísta das nossas necessidades de comer e beber além do equilíbrio. A gula é referência de excessos, descontroles, vícios, desequilíbrios, intemperança, desperdício. A experiência da comunhão pressupõe o justo equilíbrio na distribuição dos bens, de acordo com a necessidade de cada um. Não há verdadeira comunhão onde uns tem tudo e outros sofrem de fome e sede.

7. Preguiça: a preguiça é a atitude de falta de ânimo para o trabalho, para com a promoção do outro, da vida comunitária, do bem comum; a preguiça se manifesta através da postura de desleixo, de desinteresse, de moleza, indiferença diante das necessidades alheias; a preguiça é negação do sentido de pertença e do cuidado para com o outro. São atitudes que depõem profundamente contra a comunhão porque esta, implica o zelo de cada um para com todos. Onde impera a preguiça não há senso de comunhão. PARA A REFLEXÃO PESSOAL:

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Por que a fé nos educa? Por que a fé é dom e responsabilidade? Qual dos pecados capitais tem maior potencial destrutivo da comunhão e por quê?

A comunhão da Igreja é dom de Deus

A comunhão exige esforço pessoal. É assim, porque ela é um fruto da Caridade


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FUNDAÇÃO NAZARÉ

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FAMÍLIA NAZARÉ

Votos de paz na Missa pela FAMÍLIA Nazaré Exército de Maria 10 rezou pelos benfeitores da Fundação Nazaré de Comunicação no dia 25 de junho GRUPO

n PE. BENEDITO presidiu a Missa pela Família Nazaré

n GRUPO Exército de Maria 10 auxiliou na liturgia da celebração

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Aliança de Deus com seu povo, os 40 anos de aparição de Nossa Senhora em Medjugorge, e o dia de Nossa Senhora Rainha da Paz foram o destaque da Santa Missa

em Ação de Graças pela Família Nazaré no dia 25 de junho, na Capela Nossa Senhora de Nazzaré. A celebração eucarística presidida pelo padre Benedito Magalhães, da Paróquia Cristo Rei,

contou com a participação do Grupo de Oração Exército de Maria 10. A Santa Missa é um

compromisso da Arquidiocese de Belém todas as sextas-feiras do mês, às 16h, transmitidas ao vivo pelos veículos de comunicação arquidiocesanos, trabalho sustentado pela Fundação Nazaré de Comunicação. A Liturgia da Missa versou sobre a Aliança de Deus com seu povo, e sobre ela, padre Benedito afirmou que "devemos sempre estar abertos aos sinais da presença de Deus a guiar a sua Igreja conforme sua santa vontade, assim como estabeleceu essa aliança com Abraão, e que é inspiração para todos nós, até os dias de hoje". Durante a homilia e no momento das preces pela comunidade, o sacerdote destacou a importância da Família Nazaré. "Não é comum entoarmos o hino do Glória nas celebrações durante a semana, mas hoje, cantaremos". Explicou o padre Benedito que "esta celebração recorda o carinho que Nossa Senhora, a Mãe de Jesus, tem por seus filhos, razão pela qual a celebramos hoje como a Rainha da Paz.

FOTOS: LUIZ ESTUMANO

n ÍCONE Nossa Senhora Rainha da Paz

Rezamos também, felizes, pela participação dos benfeitores da Fundação Nazaré de Comunicação". E continuou: "É pela sua generosidade e escuta desejosa de participara desta Aliança com seu povo, que vocês, irmãos que ajudam os

veículos da Fundação a levar a mensagem de Deus para além desta Missa, que pedimos a Deus, que os abençoe. A liturgia da celebração esteve a cargo do Grupo de Oração Exército de Maria 10, que difunde a devoção mariana em Belém.

Grupo responsável pela missa na próxima semana, dia 9/7: Associação de Misericórdia Redentora São Bento e São Padre Pio

NOSSOS ANIVERSARIANTES Izabel Corrêa Joana Amoras dos Santos Eni do Perpetuo Socorro Corrêa Deise Rodrigues de Souza Helena Gomes Martins Maria de Fátima da Costa Mota Mauricio Bentes Lima Carlos Kleber Pinheiro da Silva Marcos Andre Henriques Monteiro Camila Cristina da Costa Santos Cruz Andrea Letícia Nascimento Sena Jose Ribamar dos Santos Fonseca Maria Menezes de Souza Lourdes Maria Gomes da Silva Carmem Lucia Leão Alves Elora Vilhena Amaral Eloisa Jose Miranda de Souza Maria Izabel da Costa Reis Maria Ribeiro da Cruz e Vivaldo Amâncio Bezerra Maria Marlea Modesto Nunes Selma Oliveira Agrassar Lidiane Lima Barros Casal Rosemiro Sanches e Maria do Livramento Santiago da Silva Niviany do Carmo Peixoto Bastos Maria de Nazaré de Oliveira Joanna Benedicta Pinheiro de Sousa Maria Jose Lopes Nascimento Raimunda Lima dos Santos Ana Maria Costa Corrêa Glaucia Izabel Leitão Gomes Fabricia Pinho Conceição Edmilson Dias de Sousa Odete Tavares da Silva Maria do Socorro Silva Resque

Pedro Antonio Ramos Leite e Elizabeth Paulo Cesar dos Santos Lemos Martha Maria Ferrari Nassar Maria Stella Santiago Bittencourt Casal Jose Maria de Araújo Barros e Deria Maria dos Santos Barros Nizomar Oliveira da Trindade Neuzilene de Souza Campos Ronaldo Ribeiro Teixeira Marina Leda Darwich Oneide Possas Ventura Lindalva Santos Mendes Josefina Uchoa Corrêa Maria Vieira da Costa Terezinha de Jesus Vilhena Pereira Antonio Maria Silva de Oliveira Maria de Lourdes Magalhães Muniz Elza Maria Bezerra da Silva Ana Cecília Guerreiro Diniz Ana Maria da Costa Medeiros Ana Lucia Castelo do Monte Oliveira Maria Jose dos Santos Gomes Izildinha Maria Pinheiro de Sousa Paulo Sergio Batista Ramos Paula Doriani dos Santos Bormann Marília Vasconcelos Joyce da Silva Farias Odenaldo da Silva Monteiro Maria Jeanete Vieira Valente do Couto Fernando Avelino Neves Ana Catarina de Paiva e Silva Isa Lima de Sena Alda Maria P. R. Silva Maria das Graças Gomes de Souza Alice Marques Secco Maria do Perpetuo Socorro da Silva Mota Daniel Guimarães Alves Ana Sirotheau Edson Neves Fernandes Ângela Miranda Nogueira

Stanley Diego Soares Tavares Joyce Assunção da Silva Risoleide Lopes Borges Romualdo Xavier Alves

Nazareno Pantoja da Silva Maria Emilia Souza de Castro Núbia de Cássia Carneiro Coimbra Paulo Sergio da Silva Cordeiro Junior Raimundo Mota Gomes

n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS 03/07 – Diác. Raymundo de Oliveira 04/07 – Diác. Edmilson Dias de Souza 05/07 – Diác. Ruberval Cardoso Pantoja 06/07 – Pe. Gelcimar Sousa Santos 07/07 – Pe. José Costa Nunes 08/07 – Diác. José Walter de Carvalho Rolim n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS 02/07 – Pe. Odorico Raffin 02/07 – Pe. Ederaldo da Mata Silveira 02/07 – Pe. Santo Papalardo 03/07 – Pe. Moisés do Socorro Lima de Matos 06/07 - Dom Alberto Taveira Corrêa (Episcopal) 06/07 – Pe. Rogério Ribeiro de Oliveira 06/07 – Côn. Roberto Emílio Cavalli Júnior 06/07 – Pe. Carlos Manuel Machado Pedro (Irmão João) 06/07 – Pe. Glaucon de Oliveira Feitosa 06/07 – Pe. Glebson Joan Nunes Rodrigues 06/07 – Pe. Isan Alves Vieira 06/07 – Pe. Jailton Barros dos Santos (Padre Tiago) 06/07 - Padre Márcio José Sousa Motta 06/07 – Pe. Maurício Dias do Mar 06/07 – Pe. Plínio Moraes Pacheco 06/07 – Pe. Cleiton Marcos da Silva Liker 06/07 – Pe. Carlos José de Almeida Sousa 06/07 – Pe. Gabriel Aparecido Paes 06/07 – Pe. Paulo João Fernandes Ribeiro 07/07 – Diác. Marcelo Daniel Lopes 08/07 – Pe. Rogene Pervandos 08/07 – Pe. Lucas César Favarim 08/7 – Pe. Lucivaldo Corrêa da Silva 08/07 – Diác. José dos Santos Ventura


BELÉM, DE 2 A 8 DE JULHO DE 2021

CADERNO DOIS

Dom Alberto CELEBRA três décadas de missão e amor à Igreja A

MISSA em Ação de Graças comemora 30 anos de dedicação do pastor ao Reino de Deus

celebração da confiança em Deus é o sentimento que moverá o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, a comemorar no dia 6 de julho os 30 anos de sua Ordenação Episcopal. Perante reduzida presença de fiéis na Igreja Mãe, ainda em obediência ao protocolo contra a pandemia, o pastor dividirá sua alegria para um número maior de pessoas, através da Rede Nazaré de Comunicação, que transmitirá ao vivo a Santa Missa pelo aniversário do pastor, direto da Catedral Metropolitana de Belém, às 19 horas. A cidade de Nova Lima, em Minas Gerais, foi a terra onde nasceu o

menino Alberto, em uma família bem simples, filho de pais professores - Alberto Corrêa e Maria da Conceição Taveira Corrêa, em um lar de três irmãos. O Arcebispo de Belém relata que sua vocação surgiu na infância quando pediu aos pais a Primeira Comunhão e lhes revelou que

iria ser padre. Preparou-se desde as aulas de Catequese e recebeu o tão esperado Sacramento no dia que completou cinco anos. Dom Alberto declara, firmemente, que ess fato está fortemente relacionado a sua vida e vocação: “tem fonte Eucarística. Deus chamoume: à Eucaristia, que se tornou o coração e o centro da minha existência, e ao sacerdócio”. Chamado que o fez ingressar no Seminário de Belo Horizonte/MG aos dez anos, escolhendo como lema episcopal o texto: “O Pão que eu darei é a minha Carne para a vida do mundo” (Jo 6, 51), inscrito no brasão com a frase latina “Pro Mundi Vita”. ESTUDOS Da 1ª à 4ª série, Dom Alberto estudou no Grupo Escolar George Chalmers, em Nova Lima. Frequentou o Seminário Coração Eucarístico de Jesus, em Belo Horizonte, onde completou sua formação. Estudou Filosofia e Teologia no Seminário Coração Eucarístico de Jesus e na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, em Belo Horizonte. No período de 1976 a 1977 realizou estudos em espiritualidade sacerdotal no Instituto Mystici Corporis, do Movimento dos Focolares, em Frascati, Roma. PRESBITERADO Dom Alberto foi ordenado sacerdote em Nova Lima, na Matriz de Nossa Senhora do Pilar, em 15 de agosto de 1973, por Dom João Resende Costa, então Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte. Foi designado pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Pilar, em Nova Lima, onde permaneceu até dezembro de 1977. No período de 1978 a 1984 foi reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Em 1985

n INSULAR atento ao rebanho, a missão nas ilhas

FOTOS: LUIZ ESTUAMANO

n GRATIDÃO do Arcebispo Dom Alberto pela sua missão será com Missa na Catedral

foi nomeado Pároco da Paróquia de São Geraldo e responsável pelo acompanhamento dos diáconos da Arquidiocese de Belo Horizonte. Durante o ano de 1988 foi orientador do Seminário Menor São José. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário episcopal para a pastoral; coordenador da pastoral vocacional; coordenador dos cursos de canto pastoral; da comissão de liturgia. Foi pároco da Paróquia do Senhor Bom Jesus de Bonfim e da Paróquia de Santo Antônio de Vargem Alegre. Foi vigário forâneo da Forania São Caetano e professor de Liturgia na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. EPISCOPADO No dia 24 de abril de 1991, o Papa João Paulo II nomeou Dom Alberto como Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília, com

a sé titular de Sinnipsa1. Recebeu a Ordenação Episcopal no dia 6 de julho de 1991, em Nova Lima, das mãos de Dom João Resende Costa, SDB, do Cardeal Serafim Fernandes de Araújo e de Dom Arnaldo Ribeiro. ARQUIDIOCESE DE BELÉM No dia 30 de dezembro de 2009 o então Papa Bento XVI nomeou Dom Alberto como Arcebispo de Belém do Pará e sua posse solene aconteceu no dia 25 de março de 2010. A extensa vida pastoral de Dom Alberto será partilhada com o povo de Belém, no dia do seu aniversário, o seu rebanho para quem ele tem se dedicado e "é um povo maravilhoso, que nutre por minha pessoa um carinho tão grande que me sinto como se estivesse em casa, mesmo

vivendo longe da minha terra natal", costuma dizer o pastor nas ocasiões em que tem a oportuniadde de receber o carinho dos fiéis. As muitas realizações de Dom Alberto à frente da Arquidiocese de Belém são motivo de homenagens que estão sendo preparadas pelo povo de Deus entre as comunidades diocesanas e pela Fundação Nazaré de Comunicação, da qual ele é o presidente. Cura da Sé e Diretor Geral da Fundação Nazaré, cônego Roberto Cavalli antecipa que "é um momento de graça para todos que convivemos com o nosso Arcebispo". A próxima edição do Jornal Voz de Nazaré trará cobertura completa das comemorações pelo aniversário.

n DEVOÇÃO a Nossa Senhora: inspiração e confiança

DIVULGAÇÃO

n TESTEMUNHO Igreja de Belém: anfitriã do Brasil - Congresso Eucarístico em 2016


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IGREJA

CADERNO DOIS

BELÉM, DE 2 A8 DE JULHO DE 2021

Todos somos DISCÍPULOS missionários em saída n Por Pe. Helio Fronczak - Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo - Benevides

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ste título é o lema da Primeira Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe que acontecerá de 21 a 28 de novembro de 2021, na Cidade do México. No dia do lançamento desta assembleia, 24 de janeiro deste ano, por meio de uma vídeo-mensagem o Papa Francisco encorajou a todos nós, Povo de Deus, que estamos nestas terras: “Quero estar convosco neste momento e na preparação até novembro...é a primeira vez que isto se faz....Acompanho-vos com as minhas orações e bons votos, avançai com coragem!”. Que grande novidade! Esta assembleia não será apenas de bispos ou de uma elite, “elite iluminada de uma ideologia ou de outra”, mas será assembleia de todo o Povo de Deus. O processo de preparação já está sendo uma concreta experiência sino-

dal, isto é, “caminhar juntos”, leigos, leigas, religiosos e religiosas, diáconos, seminaristas, sacerdotes, bispos e todas as pessoas de boa vontade que desejam caminhar em comunidade. A primeira fase é chamada “fase da escuta”. Todos e todas somos o povo de Deus, por isso mesmo, em preparação para esta Assembleia, desencadeou-se um amplo processo de escuta para discernir juntos a vontade de Deus e o apelo que Ele nos faz como Igreja nesta região do mundo. Entre as várias motivações para a realização desta assembleia destacam-se as seguintes: são passados 14 anos da realização da V Conferência Geral do Episcopado Latinoamericano e do Caribe, realizada em 2007 em Aparecida (Brasil); teremos as celebrações dos 500 anos do Evento Guadalupano (2031) e os 2000 anos do Evento Redentor de

Jesus Cristo (2033); e está lançado já o Sínodo sobre a sinodalidade (2023) que será “uma experiência única para a Igreja como um todo”, conforme afirma o teólogo Agenor Brighenti (que, recentemente, foi nomeado membro da Comissão teológica do Sínodo). Este tempo de escuta de todo o Povo de Deus em todos os níveis de sua organização, como paróquias, movimentos e novas comunidades eclesiais, regiões episcopais e a Arquidiocese de Belém como um todo está sendo um “tempo de graça” para a retomada de nossa caminhada rumo à realização do primeiro sínodo da Arquidiocese de Belém, em junho de 2022. As reuniões e assembleias com a finalidade de escutar o povo de Deus servirão tanto para a assembleia eclesial latino-americana como para o sínodo arquidiocesano.

RÁDIO NAZARÉ FM 91 .3 MHZ

n ASSEMBLEIA Escuta do evento latino também ajudará Sínodo Arquidiocesano de Belém

Rezemos, constantemente, para que a assembleia eclesial renove a face da Igreja em nosso continente latino-americano. “Pai de bondade, que tens conduzido a tua Igreja peregrina na América Latina e no Caribe, inspirando-a a fazer realidade um caminho sinodal em saída a partir da experiência das Conferências Episcopais. Suplicamos-te que nos ajudes com a luz do teu Espí-

rito Santo neste tempo de preparação para a nossa Assembleia Eclesial, que com memória agradecida lembrarse-á do Documento de Aparecida, vislumbrando no horizonte o Jubileu de Guadalupe e da Redenção. Que, face aos desafios presentes e futuros possamos reacender o nosso compromisso como discípulos missionários, para que possamos ter vida em Jesus Cristo encontrando Nele a alegria, a paz e a esperança que não desilude. Que, através da escuta, do diálogo e do encontro e, inspira-

n IGREJA: PONTO A PONTO! Acompanhe, diariamente, na programação da Rádio Nazaré FM, o programa “Igreja: ponto a ponto!”, com as principais notícias da Igreja e do Vaticano. Apresentado pelo

padre Nilton Cézar Reis, pároco da Paróquia Cristo Peregrino, o programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 8h às 9h. Participe através do contato 98814-0275 (whatsapp).

TV NAZARÉ CANAL 30.1

n “PROGRAMA NOSSA ARTE NOSSA GENTE” A partir de agosto a TV Nazaré está reservando uma série de novas atrações para o programa “Nossa arte nossa gente” com cantores, compositores e intérpretes da música popular paraense. Diversos músicos do Pará, com seus diferen-

tes estilos já passaram pelo programa. Aguarde para apreciar as novidades para o segundo semestre. O programa, que é apresentado pelo músico Reginaldo Viana, vai ao ar toda sexta-feira, às 21h, pela TV Nazaré, 30.1.

PORTAL NAZARÉ WWW. FUNDACAONAZARE. COM.BR

n NOVENA DIRETO DA PARÓQUIA DA PADROEIRA Toda terça-feira, às 15h, o Portal Nazaré (www.fundacaonazare. com.br) e a nossa página do Facebook (facebook:/FNCBelem) transmitem a Novena em honra a Nossa Senhora Mãe do Perpétuo

Socorro direto da Paróquia da padroeira, na Rodovia Artur Bernardes, no bairro do Telégrafo. Participe e reze conosco pelos veículos de comunicação da Rede Nazaré!

LUIZ ESTUMANO

dos pela voz profética do Papa Francisco para o cuidado da casa comum, das culturas e o compromisso com a fraternidade universal, sejamos corajosos na promoção de uma economia solidária e uma educação integral, ajudando com amor aqueles que foram descartados e excluídos. Que Santa Maria de Guadalupe e o sangue de tantos homens e mulheres mártires que fecundaram a nossa fé, nos encoraje na missão que nos foi confiada. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém”.

BOA DICA n AS CARTAS DE PAULO, TIAGO, PEDRO E JUDAS Maurice Carrez, Livro (PAULUS, R$ 61,60)

A

s cartas apostólicas testemunham a expansão missionária do cristianismo do primeiro século e da fé viva da Igreja nascente. Elas fornecem informações preciosas sobre a vida, os costumes e a religião da época, e de como o cristianismo se confrontou com as diversas situações dos diferentes povos. As cartas comentadas neste volume foram reunidas pelo seu gênero literário. Seu conjunto compreende a maioria dos escritos apostólicos. n COMPREENDER E ACOMPANHAR A PESSOA HUMANA Alessandro Manenti, Livro (Paulinas, R$ 63,90)

N

o rastro de elementos teóricos essenciais, o livro ilustra em detalhes e com exemplos concretos os métodos mais comuns para este tipo particular de intervenção: como dar início aos colóquios, como coletar os dados, como enfrentar as resistências. O objetivo é duplo: interceptar as questões que se escondem na descrição dos fatos e familiarizar-se com a complexidade da dimensão interior das pessoas. “O acompanhamento - explica o autor - tende a uma integração psicoespiritual que não deve ser compreendida como meta para o amanhã, mas como processo do hoje; não como harmonia, mas como dilatação do coração que pode permitir-se a alegria de permanecer ambivalente sem, por isso, perder-se. É agradável liberdade de permanecer simplesmente humanos e de observar que, justamente nesta simplicidade, às vezes Deus também escreve”.


VATICANO

CADERNO DOIS

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Papa: mais AMOR, menos julgamento

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RECEITA do Papa para curar o mundo. Ele convida católicos a ir ao encontro das pessoas «magoadas e sozinhas»

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om informações agência Ecclesia. O Papa disse no Vaticano que os cristãos devem rejeitar o julgamento dos outros e ir ao encontro de quem sofre, com amor, como Jesus fez. “Não julguem a realidade pessoal, social dos outros. Deus ama todos. Não julgar: deixem viver os outros e procurem aproximarse deles com amor”, referiu, durante a recitação da oração do ângelus, da janela do apartamento pontifício, no domingo, 27. Perante dezenas de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, numa cerimônia com transmissão online, Francisco pediu a todos

os que o acompanhavam que deixassem Jesus “ver e curar” o seu coração. “Se já experimentaste este olhar de ternura em ti, imita-o, faz como Jesus. Olha à tua volta: verás que muitas pessoas que vivem ao teu lado se sentem magoadas e sozinhas, precisam de sentir-se amadas. Dá esse passo”, apelou. Jesus pede um olhar que não se limite ao exterior, mas vá ao coração; um olhar sem julgamentos – deixemos de julgar os outros -, mas acolhedor. Abramos o nosso coração para acolher os outros, porque só o amor cura a vida. Que Nossa Senhora, Con-

soladora dos aflitos, nos ajude a levar uma carícia aos feridos no coração que encontramos no nosso caminho”. A reflexão partiu de dois episódios relatados no Evangelho segundo São Marcos (Mc 5, 21-43), em que Jesus se encontre perante os dramas da morte e da doença: uma menina, que morre no momento em que o seu pai foi pedir a ajuda de Jesus; e uma mulher que tem hemorragias, há muitos anos. “Jesus deixa-se tocar pela nossa dor e pela nossa morte e opera dois sinais de cura para nos dizer que nem a dor nem

FOTOS: DIVULGAÇÃO

n PAPA na recitação do ângelus, da janela do apartamento pontifício

a morte têm a última palavra. Diz-nos que a morte não é o fim”, indicou Francisco. O Papa destacou que a doença mais grave da vida é “a falta de amor, é não poder amar”.

“E a cura que mais importa é a dos afetos. Mas como encontrá-la? Podemos pensar nos nossos afetos: estão doentes ou estão de boa saúde? Se estiverem doentes, Jesus pode curá-los”,

acrescentou. A intervenção alertou para os “falsos remédios” a que muitas pessoas recorrem, do virtual aos bruxos e gurus, referindo que a cura passa pelo encontro com Jesus.

Papa elogia testemunho da crescente COMUNHÃO entre cristãos Com informações agência Ecclesia. O Papa recebeu na segunda-feira, 28, uma delegação do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla (Igreja Ortodoxa), por ocasião da solenidade de São Pedro e São Paulo, elogiando o caminho de diálogo percorrido entre Igrejas. “O testemunho da crescente comunhão entre nós cristãos é um sinal de esperança para muitos, que se sentirão encorajados a promover uma fraternidade mais universal e uma reconciliação capaz de corrigir as injustiças do passado”, referiu Francisco, numa intervenção divul-

gada pela Santa Sé. O Papa defendeu que esta é “a única maneira de abrir um futuro de paz”. A visita da delegação do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla (atual Istambul) por ocasião da solenidade dos apóstolos Pedro e Paulo é retribuída, pelo Vaticano, na festa litúrgica de Santo André, irmão de São Pedro, a 30 novembro, com uma viagem à Turquia. Francisco referiu aos presentes que a pandemia “foi uma provação que afetou tudo e todos”. “Mais grave do que esta crise é apenas a hipótese de desper-

diçá-la, sem aprender a lição que ela nos dá. É uma lição de humildade, que nos ensina a impossibilidade de viver de modo saudável num mundo doente e de continuar como antes, sem perceber o que estava errado”, disse. Somos seriamente chamados a questionar-nos se queremos voltar a fazer tudo como antes, como se nada tivesse acontecido, ou se queremos aceitar o desafio desta crise. A crise, como revelada pelo significado original da palavra, implica um julgamento, uma separação entre o que é bom e o que é mau”. O Papa apontou à necessidade de “dar

n PAPA saúda o Patriarca Metropolita Ortodoxo Emmanuel de Calcedônia

um novo impulso” ao caminho ecumênico, “com a ajuda do Espírito”, para derrubar “velhos preconceitos e superar definitivamente as rivalidades prejudiciais”.

“Sem ignorar as diferenças que terão de ser superadas através do diálogo, da caridade e da verdade, não poderemos inaugurar uma nova fase nas relações entre as nossas Igrejas,

caracterizada por caminhar mais juntas, por querer dar verdadeiros passos em frente, por nos sentirmos verdadeiramente corresponsáveis umas pelas outras?”, questionou.

VATICANO apoia 132 projetos em 23 países da América Latina e do Caribe Com informações agência Ecclesia. A Fundação ‘Populorum Progressio’ (Santa Sé) aprovou o financiamento de 132 projetos em 23 países da América Latina e do Caribe, num gesto da caridade do Papa e da solidariedade da Igreja. Num comunicado enviado em 25 de junho passado à Agência ECCLESIA, a Fundação ‘Populorum Progressio’ informa que o seu conselho de administração aprovou 104 projetos de desenvolvimento humano integral e 28 projetos de ajuda humanitária, através de programas de doação de alimentos. “Atuar agora para o futuro”, é o propósito da fundação da Santa Sé que assinala que o programa alimentar “responde ao desejo” do Papa Francisco em

envolver a instituição “no trabalho de ajudar as Igrejas locais, através Comissão Covid-19 do Vaticano”. “Diante da magnitude das necessidades, todas estas ajudas pretendem ser um gesto da caridade do Papa e da solidariedade da Igreja, e um encorajamento e um apelo a todos os cristãos e pessoas de boa vontade”, acrescenta. O apoio aos 132 projetos foi decidido na reunião anual do conselho de administração da Fundação ‘Populorum Progressio’, que se realizou nos dias 22 e 23 de junho, por via digital. Segundo o comunicado, na sessão inicial, os bispos realizaram um “diálogo em chave da esperança”, procurando imaginar formas que “contribuam para

transformar o apelo do Papa Francisco de ‘agir agora para o futuro’, mais do que fazer uma análise da “já conhecida difícil realidade que afeta o mundo, especialmente a América Latina e o Caribe devido à pandemia Covid-19”. Foram destacados os múltiplos e variados gestos de caridade e solidariedade de pessoas e instituições, a revitalização das várias formas de voluntariado e participação dos jovens perante o apelo das necessidades sociais, o uso criativo dos meios virtuais e de comunicação em celebrações litúrgicas, educacionais, eventos informativos ou úteis. “Vê-se claramente que, num continente predominantemente católico como a América Latina, a Igreja é chamada a fazer um forte apelo

à esperança”, assinala. O secretário do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral (Santa Sé), monsenhor Bruno-Marie Duffè,

lembrou que em cada projeto existem “os pobres que sofrem e esperam” e o apelo de Cristo a viver a caridade”. Para além do conselho de adminis-

t r a ç ã o d a Fu n d a ção ‘Populorum Progressio’, também participaram no encontro delegações das instituições que financiam estas iniciativas.

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edro e Paulo não acreditavam em palavras, mas nos atos. Pedro não falou de missão, era pescador de homens; Paulo não escreveu livros eruditos, mas cartas vivas, enquanto viajava e testemunhava. (29 de junho)

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o centro da história de Pedro e Paulo, não está a própria destreza, mas o encontro com Cristo que lhes mudou a vida. Fizeram a experiência de um amor que os curou e libertou e, por isso, se tornaram apóstolos e ministros de libertação para os outros. (29 de junho)

S

e formos dóceis ao amor, o Espírito Santo, que é o amor criativo de Deus e que traz harmonia às diversidades, abrirá os caminhos para uma fraternidade renovada. (28 de junho)


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EM NAZARÉ

CADERNO DOIS

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FESTEJOS a Santo Antonio Maria Zaccaria

TEMA “Com Santo Antonio Maria Zaccaria, renovando o fervor cristão”. Festejos até 05 de julho

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édico do corpo e da alma. Os festejos dedicados a Santo Antonio Maria Zaccaria iniciaram no domingo, 27, com a Santa Missa realizada na comunidade em honra ao padroeiro. A celebração foi presidida pelo Reitor

FOTOS: ASCOM BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ

da Basílica Santuário e Pároco de Nazaré, Padre Francisco Maria Cavalcante. A programação acontece no período de 27 de junho a 05 de julho, na capela da comunidade localizada na Rua BoaVentura da Silva, 1796.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO

n FESTIVIDADE a Santo Antonio Maria Zaccaria

01/ a 03/07 – Tríduo, às 18h 01/07: Live/ Adoração ao Santíssimo Sacramento, às 20h 04/07: Carreata, às 17h seguida da Santa Missa, às 19h 05/07: Missa Solene, às 19h

COMUNIDADE São Paulo Apóstolo também inicia festejos n FESTEJOS Comunidade Santo Antonio Maria Zaccaria

Visite a LOJA oficial do Santuário da Rainha da Amazônia

n FESTIVIDADE Comunidade São Paulo Apóstolo

Fundada em 2018, a Comunidade São Paulo Apóstolo é a mais nova dentre as sete que integram a Paróquia de Nazaré. Na terça-feira,

29, os missionários retornaram as atividades presenciais com o início da festividade em honra ao santo. A comunidade es-

tá localizada na AV. Conselheiro Furado, entre a Travessa 14 de Março e a AV. Generalíssimo Deodoro; Passagem Sol; nº 62.

PROGRAMAÇÃO: 01/07 a 03/07 – Tríduo, às 17h 04/07: Santa Missa, às 18h, na Basílica Santuário de Nazaré

Dentre os propósitos da vida cristã, dedicar-se a aprender um pouco mais acerca da Palavra do Evangelho é uma das missões mais desafiadoras. Tempo, concentração, dedicação e constância contribuem para a evolução diária neste propósito de intimidade com Deus. A Loja Lírio Mimoso auxilia os fiéis durante este processo. Dispõe de edições especiais da Bíblia, livros com orações devocionais dedicadas a Santo An-

tonio Maria Zaccaria, títulos literários que auxiliam no entendimento acerca da devoção mariana, além de artigos religiosos exclusivos que contribuem para com o momento de oração do devoto. Visite a loja oficial do Santuário da Rainha da Amazônia: n Segunda a Sexta-feira: 7h30 às 19h30 n Sábado e Domingo: 7h30 às 13h30


ARQUIDIOCESE

CADERNO DOIS

BELÉM, DE 2 A 8 DE JULHO DE 2021

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BENEVIDES reverencia a Senhora do Carmo DIA 11, paroquianos iniciam festividade em honra à padroeira

"N

ossa Senhora do Carmo, ouve o clamor do teu povo!” é o tema escolhido para a festividade de 2021 da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, que acontecerá de 11 a 18 de julho no município de Benevides, região metropolitana de Belém. No dia 4 de abril houve a apresentação do cartaz oficial da festividade, durante a Santa Missa presidida pelo pároco, padre Hélio Fronczak. Em comunhão,

"o cartaz e o tema remetem à realidade do sobrenatural, do divino, da fé que fortalece o nosso povo", explica padre Helio. "O céu do cartaz, é algo bem próximo de nós. É possível contemplá-lo nos nossos dias ensolarados e, mesmo depois da chuva, o azul sempre volta. O céu que o nosso Artista Divino nos deu e, lá, colocamos a nossa Mãe, que o Filho dele nos presenteou. E, como nas bodas de Caná, ela perceba e atenda as nossas necessi-

dades", segue explicando o pároco, padre Helio. "Ao olhar para o céu, o povo suplica à nossa Senhora a sua intercessão junto a Deus contra todos os males da vida terrena e o pelo fim da pandemia", conclui o sacerdote. Pela segunda vez consecutiva, a festividade será em formato digital por conta da pandemia. Centrada nas celebrações com ofício de Nossa Senhora do Carmo e Missa, pela página da paróquia no Facebook.

COLABORE COM A FESTIVIDADE!! A Paróquia Nossa Senhora do Carmo mobiliza-se para melhor realizara a festividade paroquial, circulando um “Livro Ouro” na sua secretaria e entre pastorais, amigos e familiares em prol de arrecadação de recursos para a realização de serviços e ações paroquiais e comunitárias. Participe! Para mais informações, ligue para o número (91)3724-1098.

BATISMO na Comunidade São José, em Val-de-Cans Missionários da Arquidiocese de Belém, ligados ao núcleo da Pastoral da Criança na Paróquia Mãe da Divina Providência, preparam-se para o primeiro batizado comunitário promovido por essa Pastoral na Comunidade São José, no bairro de Val-deCans, área agora denominada Bem Viver, antigo Carandirú. Será no dia 4 de julho, um

domingo, a ocasião em que nove crianças receberão o Sacramento do Batismo. A Comunidade São José está inserida na área do bairro de Viver Val-de-Cans, onde a Arquidiocese de Belém caminha com os fiéis, amadurecendo os primeiros passos da ampliação da presença evangelizadora da Igreja ali. A estruturação de uma co-

munidade em seu início de ação pastoral requer muitas ações para desenvolvê-la, por essa razão, a Comunidade São José está precisando de doações para a cerimônia de batismo no dia 4. Apoiadora missionária na área, a Pastoral da Criança pede a quem possa contribuir para esse momento de graça para a comunidade.

“Para que possamos tornar este momento ainda mais especial e inesquecível para as famílias, também para alguns batizandos que já são grandinhos, contamos com sua valiosa colaboração”. A Pastoral da Criança naquela comunidade informa que está necessitando de doações nove (9) velas para o batismo, brindes alusivos ao

batismo para as famílias, material para o café da manhã e para ornamentação do local para a celebração. “O santo Btismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta da vida no Espírito, que abre o acesso aos demais sacramentos. Desde já agradecemos sua contribuição!”, diz o texto com o pedido da Pastoral.

dão, desnorteados. Foi o que aconteceu com uma mãe de família na Venezuela, que encontrou a coragem de perdoar: Procurando

chamar “filha de Deus”. Recentemente fui chamada para um aacareação com o assassino de meu filho, que havia sido preso. Foi muito difícil, mas a graça interveio. Em meu coração não havia ódio nem rancor, mas apenas uma grande pena e a intenção de confiá-lo à misericórdia de Deus.

CHIARA LUBICH PALAVRA DE VIDA “Coragem, filha! Tua fé te salvou.” (Mt 9,22)

Jesus está a caminho, cercado pela multidão porque um pai desesperado lhe implorou que fosse socorrer sua filha que acabara de morrer. Enquanto Ele caminhava, ocorre outro encontro: uma mulher que havia muitos anos sofria de uma hemorragia abre caminho no meio do povo; era uma condição física com graves consequências, também porque a obrigava a limitar seus relacionamentos familiares e sociais. A mulher não chama Jesus, não fala; mas se aproxima por trás, e ousa tocar a franja de seu manto. Ela tem uma idéia muito clara: “Se eu conseguir ao menos tocar em seu manto, ficarei curada desse sofrimento que me atormenta”. Mas então Jesus se volta, olha para ela e a tranquiliza: sua fé lhe alcançou a salvação. Não somente a saúde física, mas o encontro com o amor de Deus, através do olhar de Jesus. “Coragem, filha! Tua fé te salvou.”

Esse episódio do Evangelho de Mateus abre também para nós uma perspectiva inesperada: Deus está sempre a caminho, vindo ao nosso encontro, mas espera também a nossa iniciativa, para não perdermos o encontro marcado com Ele; o nosso percurso de fé, embora acidentado e marcado por erros,

fragilidades e decepções, tem um grande valor. Ele é o Senhor da verdadeira Vida e quer fazêla transbordar sobre todos nós, seus filhos e filhas, nos quais vê a riqueza de uma dignidade que nenhuma circunstância pode eliminar. Por essa razão, Jesus diz hoje também a nós: “Coragem, filha! Tua fé te salvou.” Para vivermos essa Palavra, pode ser-nos útil o que Chiara Lubich escreveu, meditando justamente esse trecho do Evangelho: Pela fé o homem

mostra claramente que não conta consigo mesmo, mas que se abandona a Alguém mais forte do que ele. [...] Jesus chama a mulher curada de “filha”, para lhe revelar aquilo que Ele realmente deseja lhe dar: não apenas um dom para seu corpo, mas a vida divina, que pode renová-la inteiramente. De fato, Jesus realiza os milagres para fazer que seja acolhida a salvação que Ele traz, o perdão, esse dom do Pai que é Ele mesmo e que, ao ser comunicado ao homem, o transforma. [...] Como, então, podemos viver essa Palavra? Manifestando a Deus, nas graves necessidades, toda a nossa confiança. Essa atitude certamente não nos exime das nossas responsabilidades, não nos dispensa de fazer toda a nossa parte. [...] Mas a nossa fé pode ser posta à prova. Vemos isso justamente nessa mulher

sofredora, que sabe superar o obstáculo da multidão que se interpõe entre ela e o Mestre; [...] Portanto, devemos ter fé, mas uma fé que não titubeia diante da provação. E ainda, devemos mostrar a Jesus que compreendemos o imenso dom que Ele nos trouxe, o dom da vida divina. E devemos ser-lhe gratos. E corresponder a esse dom.1

“Coragem, filha! Tua fé te salvou.”

Esta certeza também nos permite levar salvação, “tocando” com ternura aqueles que, por sua vez, estão no sofrimento, na necessidade, na escuri-

desesperadamente por ajuda, participei de uma reunião sobre o Evangelho, onde foram comentadas as frases de Jesus: “Bem-aventurados os que promovem a paz, pois eles serão chamados filhos de Deus”2, “Amai os vossos inimigos3. Como poderia eu perdoar a quem matou meu filho? Mas, a essa altura, uma semente já tinha entrado em mim, e por fim prevaleceu a decisão de perdoar. Agora eu posso realmente me

LETIZIA MAGRI

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LUBICH, Chiara. Uma fé a toda prova, Palavra de Vida, julho de 1997. Cf. Mt 5, 9. Cf. Lc 6, 35.

AGRADECIMENTO Santa Rita de Cássia Sob o peso da dor, a vós recorro, querida Santa Rita, chamada a Santa dos Impossíveis, certo de ser atendido. Libertai, eu vos peço, o meu pobre coração das angústias que o oprimem, acalmai o meu espírito tão cheio de preocupações. Vós que fostes escolhida por Deus para advogada dos casos mais desesperados, consegui-me a graça (dizer qul é a graça que se deseja alcançar) que, ardentemente, vos peço. Será possível que só eu não sinta a eficácia do vosso poderoso patrocínio? Se as minhas culpas forem obstáculo à realização dos meus desejos, obtende-me de Deus o arrependimento e o perdão. Não permitais que por mais tempo eu derrame lágrimas amargas; premiai a minha firme esperança em Vós e eu publicarei as vossas grandes misericórdias para com os espíritos atribulados. Ó, Esposa admirável do Crucificado, de Quem recebestes como presente na fronte um de seus dolorosos espinhos da coroa, ajudai-me agora e na hora da minha morte. *Rezar três vezes o Pai Nosso, a Ave-Maria e o Glória.

TEREZINHA DA GLÓRIA DIAS (Tomé-Açu, Pará) Por graças alcançadas


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CADERNO DOIS

BELÉM, DE 2 A 8 DE JULHO DE 2021

ARQUIDIOCESE

SOLIDARIEDADE Missionária para a Comunidade Nossa Senhora das Graças ARQUIDIOCESE de Belém busca doações para concluir construção da capela comunitária, em Marituba

A

tualmente a Arquidiocese de Belém conta com seis áreas missionárias e também já está em franco processo de organização de outras áreas semelhantes. As chamadas “áreas missionárias” são regiões habitacionais no território pastoral da Arquidiocese que necessitam de uma presença mais visível da Igreja Católica, explica Dom Antônio de Assis Ribeiro, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém, referencial arquidiocesano para a missão nessas áreas. Um dos grandes desafios dessas áreas missionárias é a compra de terreno e a edificação de capelas. Em paralelo ao trabalho de evangelização realizado, muitas vezes de forma improvisada, principalmente no começo da ação missionária, a comunidade vai, aos poucos, crescendo.

A Capela Nossa Senhora das Graças será o apoio principal da Comunidade Nossa Senhora das Graças, que está atuando sob a responsabilidade pastoral da Catedral Metropolitana de Belém, tendo à frente o Cura, côn. Roberto Cavalli, quem determinou que a missão a se desenvolver naquela área missionária seja uma frutífera integração da Pastoral de Conjunto. Na ação proposta, côn. Roberto quer que “todas as forças vivas da Igreja Mãe coloquem-se à disposição de nossos irmãos, para que tão logo a Igreja principal da Comunidade esteja apta a receber celebrações, e cumprir seu papel transformador que a casa de Deus exerce em cada local onde se levanta. E a Arquidiocese de Belém move-se com gratidão a Deus e a Nossa Senhora das Graças por estarmos unidos nesta missão”.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

n EM ATUAÇÃO comunidade reunida para mais um encontro religioso

AJUDE A CONCLUIR A CAPELA! Considerando a realidade da missão a ser realizada, a Arquidiocese de Belém quer contar com a ajuda do Povo de Deus para concluir a construção da Capela Nossa

Senhora das Graças, na Área Missionária Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, localizada no bairro Canaã, em Marituba, área metropolitana de Belém. Para mais informações, ligue (91) 98315-22

OBRAS SOCIAIS DA ARQUIDIOCESE DE BELÉM Banco: Itaú Agência: 2939 Conta corrente: 54966-9 Av. Gov. José Malcher, 915 - Nazaré PIX: CNPJ: 01.563.864.0001/84

BATISMO, UMA GRAÇA JÁ ALCANÇADA! A ação evangelizadora na Comunidade Nossa Senhora das Graças tem sido razão de muitas graças divinas para o Povo de Deus na área. Dia 23 de maio, dia da Solenidade de Pentecostes, a Pastoral do Batismo da Catedral de Belém, junto com outros movimentos de missão, e apoio das lideranças comunitárias e religiosas do setor, acompanhada pelos diáconos Clóvis Jr e Elieser vivenciaram um dia de muitas felicidades. O trabalho de evangelização no local detectou, após levantamento inicial, que eram necessário batizar cinco crianças. Assim, as famílias das respectivas crianças puderam celebrar o Batismo de seus filhos naquela ocasião solene pra a Igreja em todo o mundo, como é o dia de Pentecostes. Quem realizou a cerimônia de Batsimo foi o diácono Marcus, que é o

orientador da Pastoral do Batismo na Catedral de Belém. Após preparar-se para o batismo com formação necessária, os batizando receberam o Sacramento com animação, lanche partilhado “e chuva de bençãos sobre esta comunidade que festeja este que foi o primeiro, de muitos outros Batismos que irão ocorrer”, ressaltou o diácono Marcus. Um dos responsáveis pela ação evangelizadora na área missionária, o diácono Clóvis Jr reza para que Deus os fortaleça cada vez mais. “Que o sopro inspirador do Espírito Santo, e o fogo que desce dos céus, continuem nos animando e despertando-nos para uma caminhada de fé e ações em prol de nossa Igreja e da comunidade que bebe desta água que jorra dos céus”

n CAPELA Nossa Senhora das Graças carece de recursos para ser concluída

n CRESCIMENTO da comunidade requer conclusão da capela para acolher a realização dos eventos missionários realizados na área

n EVANGELIZAÇÃO na Comunidade Nossa Senhora das Graças conta com apoio de missionários da Catedral Metropolitana de Belém


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