Voz de Nazaré

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ARQUIDIOCESE

DE BELÉM O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA

PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR

ANO CVIII - Nº 997 - PREÇO AVULSO: R$2,00

www.fundacaonazare.com.br

BELÉM, DE 10 A 16 DE SETEMBRO DE 2021

Círio à porta e CARTAZ para leitor do Voz

Mais um Círio aproxima-se. O povo paraense organiza-se para viver a sua maior festa mariana. A Diretoria da Festa de Nossa Senhora de Nazaré segue com a peregrinação fora do Estado e pelas instituições, levando a todos a mensagem de Deus e propiciando aos devotos a oração feita bem perto da imagem Peregrina. Leitores do Voz de Nazaré recebem o cartaz oficial. CADERNO 2, PÁGINA 1

Pela FAMÍLIA NAZARÉ, a Missa A Comunidade Belém de Jesus e o padre Carlos José, pároco da Paróquia Santa Teresinha, no Tenoné, rezaram pelos benfeitores da evangelização, a Família Nazaré. A Missa em

Ação de Graças pelos sócios evangelizadores foi celebrada no dia 3, na Capela Nossa Senhora de Nazaré, situada nas instalações da Fundação Nazaré de Comunicação. CADRNO 1, PÁGINA 6 FRAME TV NAZARÉ

n CARTAZ oficial do Círio 2021 será entregue aos leitores do Jornal Voz de Nazaré

CRISMA de fiéis anima Paróquia São Jorge Foi grande a alegria dos paroquianos, familiares e amigos de mais de 70 jovens e adultos que fora crismados na Paróquia São Jorge, na Marambaia. O Bispo Auxiliar de

n PADRE Carlos: Missa pelos benfeitores DIVULGAÇÃO

Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro, foi quem presidiu a celebração eucarística. Palavras de incentivo e testemunhos emocionaram o povo de Deus . CADERNO 2, PÁGINA 2

FESTA de Nazaré no Rio e Montes Altos Trata-se da partilha das emoções da festa de Nossa Senhora de Nazaré além de Belém. A visita da imagem Peregrina emocionou fiéis no Rio de Janeiro. No Estado do Maranhão, a cidade de

Montes Altos alegra-se pela oportunidade de realizar o seu primeiro Círio também para homegear Nossa Senhora de Nazaré. O manto que cobrirá a imagem foi apresentado no dia 5. CADERNO 2, PÁGINA 6

n CRISMA na Paróquia São Jorge mais de 70 pessoas receberam o Sacramento


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IGREJA

BELÉM, DE 10 A 16 DE SETEMBRO DE 2021

O

lá, meu irmão é minha irmã! Às 9h35 de 12 de agosto deste ano, fui contatado pela coordenação do Voz. Queria saber se eu tinha interesse em retornar a escrever para “O jornal católico da família”. Fiquei surpreso! Problemas pessoais fizeram com que eu não pudesse continuar escrevendo regularmente. Para mim havia ficado essa lacuna. Escrever para o Voz é um compromisso a mais. Porém, é causa de alegria oferecer à Igreja minha diminuta contribuição. Creio que a Providência quis que a minha voz esteja no Voz, contribuindo para fazer ecoar a Voz de Nosso Senhor mediante Sua Igreja. Então, eis-me aqui.

PROF. RICARDINO LASSADIER Especialista em Filosofia e Especialista em Teologia

SERVINDO À VERDADE

Nossa primeira conversa se dará sobre a Bíblia e o mês dedicado a ela. O Mês da Bíblia foi instituído pela 1ª vez na Arquidiocese de Belo Horizonte, em 1071, pela comemoração do seu cinquentenário. A par dessa iniciativa, coube ao Serviço de Animação Bíblica das Irmãs Paulinas a missão de propagar e estimular as iniciativas de estudo, divulgação e reflexão da Sagrada Escritura. Multiplicaram-se, graças a Deus, os grupos de estudo e

Voltei no Mês da Bíblia de reflexão. A CNBB assumiu a data comemorativa e a propôs para todo Brasil. Hoje em dia, além do Brasil, vários países da América Latina comemoram o Mês da Bíblia. O setembro foi eleito para o aprofundamento bíblico por ser o mês em que celebramos a memória do grande São Jerônimo, doutor da Igreja. Ele recebeu do Papa Dâmaso a missão de traduzir a Escritura do grego e do

hebraico para o latim. Essa tradução recebeu o nome de Vulgata. Posto isso, entendemos que setembro é um tempo adequado para crescermos no conhecimento bíblico. Pois, ler e conhecer a Bíblia, não é tão fácil como pretendem alguns. Por causa dessa pseudo facilidade, há quem diga que nossos irmãos protestantes conhecem mais a Palavra de Deus do que nós, católicos. Eu discordo! Poderíamos

até discutir o conceito de conhecimento, mas aí, a coisa iria longe. É verdade que, de modo geral, eles leem mais a Bíblia do que nos, católicos. Porém, daí a conhecer a Palavra de Deus, é outra história. Rigorosamente falando, a Palavra de Deus não é um livro, é uma Pessoa: Jesus. Ele é o Verbo Encarnado. A Bíblia é a Sagrada Escritura por conter e, ao seu modo, transmitir a Palavra (O Verbo). Pa-

lavra essa que se encontra e também é transmitida pelos Sagrados Magistério e Tradição. Nós, católicos, se nos alimentarmos da Sagrada Tradição, Escritura e Magistério temos muitos mais meios e condições de conhecer a Palavra de Deus. Justamente por isso, se desejamos crescer na intimidade e no conhecimento da Palavra de Deus (Jesus), na Sagrada Escritura devemos, sim, lê-la, estudá-la, meditá-la, auxiliados pela Tradição e pelo Magistério. Pela Misericórdia, sigamos em frente, buscando pensar com a Igreja no serviço da Verdade. Fique com Nossa Senhora e São José. FOTOS: DIVULGAÇÃO

COMUNIDADE Restauração realiza encontro para jovens em Ananindeua Terça-feira, 7, cerca de 90 jovens da Arquidiocese de Belém participaram do encontro Kairós Radical Jovem que aconteceu no CESDO (Centro Social Dom Orione), em Ananindeua. Os jovens, representantes de diversas expressões juvenis das

paróquias e seminários da Arquidiocese de Belém, vivenciaram um dia de espiritualidade e alegria no evento realizado pela Comunidade Católica Restauração. O Kairós Radical começou às 8h e terminou às 18h, um dia vivido pelos jovens com a

Santa Missa, desafios radicais, animação com o Ministério Renovai, momentos de louvor, pregação e Adoração ao Santíssimo Sacramento. “Imensa foi a alegria de cada jovem que viveu este dia dinâmico e muito espiritual”, constatou o jovem Jefferson José.

n JOVENS participaram de um dia espiritualidade

CARREATA para Santa Teresinha

n FESTIVIDADE homenageará Santa Teresinha no Jurunas

Animados pelo tema “Com Santa Teresinha e seus pais, vivamos a ‘Alegria do Amor’ na Família, na Igreja e na Sociedade” os paroquianos da Paróquia Santa Teresinha preparam-se para a festa da padroeira do bairro do Jurunas, em Belém. A programação da festividade começa dia 23 de se-

tembro e seguirá até o dia 3 de outubro. Um dos eventos para divulgar a festividade é a carreata que acontecerá dia 19 de setembro com saída às 8h, saindo da Av. Roberto Camelier, 808, esquina da rua dos Timbiras. Participe! O itinerário será a Av. Roberto Camelier, Av. Bernardo Sayão, Av.

Alcindo Cacela, Av. Pe. Eutiquio, rua Gama Abreu, Av. Assis de Vasconcelos, Boulevard Castilhos França, Av. Portugal, rua Pe. Champagnat, Rua Dr. Assis, Av. Almirante Tamandaré, Av. 16 de Novembro, rua Cesário Alvim, Av. Bernardo Sayão, rua dos Pariquis, retornando para a Av. Roberto Camelier.

MISSA com horário alterado na Paróquia São Francisco de Assis, em Belém Desde o dia 5 de setembro, a Paróquia São Francisco de Assis (Capuchinhos) está com alteração no seu horário de Missas. De acordo com a progra-

mação paroquial, a celebração eucarística das 12h não está mais sendo celebrada. A paróquia informa que esta Eucaristia foi substituída pela Santa

Missa das 6h. A paróquia fica localizada na avenida Conselheiro Furtado, esquina da travessa Castelo Branco, bairro de São Brás, em Belém. n PARÓQUIA São Francisco de Assis, em Belém

SEMINÁRIO Teológico em Belém n Por Prof. Dra. Graciete Cardoso Coordenadora do curso de Pós e Extensão da Faculdade Católica de Belém Nos dias 1, 2 e 3/09/2021 aconteceu de forma remota o Seminário Teológico, um evento ofertado pela Faculdade Católica de Belém (FACBEL), coordenado pelo Diretor Geral, Cônego Vladian da Silva Alves. Este evento teve uma grande repercussão nacional, contando com a participação de 339 inscritos, de diversas partes do

Brasil, entre estes, muitos Docentes Universitários, Bispos, discentes e leigos que atuam diretamente nas Pastorais. O evento aconteceu totalmente online, transmitido pelo canal no youtube e pelas redes sociais da FACBEL e teve como objetivo fazer uma releiturado contexto e o texto do “Documento de Aparecida”, median-

Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita

ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ

PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Dom Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará

te a análise de seus elementos no Magistério do Papa Francisco para uma compreensão global dos imperativos Teológico-Pastorais, propostos para a vida e a missão da Igreja na América Latina, além de proporcionar um momento de socialização de ideias e o debate a respeito do tema proposto. O palestrante Prof. Ms.

DIRETOR GERAL Cônego Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Alan Monteiro da Silva

DiogoPessotto abordou no primeiro dia questões referentes ao contexto de Aparecida à reforma missionária de Francisco. No segundo dia adentrou no tema, aprofundando a questão da conversão pessoal-pastoral de Aparecida às sete conversões de Francisco e finalizando o terceiro dia nos trouxe uma reflexão sobre O influxo de Aparecida em “Querida Amazônia”: uma leitura teológico-pastoral”.

COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Padre Agostinho Filho de Souza Cruz Cônego Cláudio de Souza Barradas Alan Monteiro da Silva EDITORAÇÃO ELETRÔNICA/DIAGRAMAÇÃO Greison Dias Carvalho Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260

O professor DiogoPessotto é doutorando em Teologia Sistemática pela PUC-Rio; mestre em Teologia Sistemática e especialista em Gestão de Processos Pastorais pela PUCPR, bacharel em Teologia pelo Centro Universitário Clarentiano, bacharel/licenciado em Filosofia pela UFPR e nos ajudou nestes dias a refletirmos com mais profundidade um tema complexo e necessário para os tempos atuais.

- Nazaré, Belém - PA Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal

FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO


ARCEBISPO

BELÉM, DE 10 A 16 DE SETEMBRO DE 2021

DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA

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Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

O

conhecimento progressivo de Jesus provocou muitas interrogações no coração de seus discípulos. Até hoje as opiniões se dividem em torno dele, na contínua procura do relacionamento com Deus. Mesmo as pessoas que não professam a fé são de algum modo tocadas pela sua presença e pela força de suas palavras. Os primeiros discípulos do Senhor, homens simples, vindos do mundo do trabalho, com suas expectativas interiores tantas vezes confusas, inclusive pelos limites da própria prática religiosa, tiveram que aprender, pouco a pouco, para superar a visão de um messias triunfalista e acolher o Senhor que era enviado pelo Pai,

Ser servo significa tomar iniciativas de serviço e solidariedade, quando tudo mostra justamente o contrário, com pessoas que buscam a qualquer preço salvar a própria pele cujo itinerário passava pelo mistério da dor, sempre presente e sempre incompreensível. Depois do contato com multidões que os cercavam, chega a hora da verdade, com crises que se sucederam, através das quais Jesus os conduz ao aprofundamento

CONVERSA COM MEU POVO do ato de fé (Cf. Mc 8, 27-35). Para alguns, cuja opinião os próprios discípulos recolheram e levaram a Jesus, este era João Batista ressurgido, quem sabe, Elias, ou algum dos profetas. Hoje ele é considerado sábio, revolucionário, até escritor, sem ter redigido um livro sequer! Jesus é por muitos acolhido na beleza de suas palavras testemunhadas pelos Evangelhos, mas o que se seguiu a ele, a Igreja, nem sempre encontra aceitação, talvez por culpa dos próprios cristãos. Mas é fato que Jesus Cristo intriga a todos que dele ouvem falar ou que se aproximam para conhecê-lo de perto. Pedro, em nome de seus irmãos, marcado pela própria história de fragilidades e incertezas, mas corajoso para dar o primeiro passo, proclama a verdade da fé: “Tu és o Messias”. Ele é chamado Cristo, Filho do Deus Vivo, é reconhecido como Senhor, Salvador, aquele que devia vir ao mundo. O processo vivido por Pedro é muito semelhante ao nosso. É bonito dizer que Jesus é o Senhor, mais exigente é ouvir o que ele tem a dizer, quando escancara o coração, quem sabe, animado pela prontidão da resposta de Pedro: “E começou a ensinar-lhes que era necessário o Filho do Homem sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, depois de três dias, ressuscitar. Falava isso abertamente” (Mc 8, 31-32). Sofrimento, Cruz, incompreensões, perseguição e julgamento, enfermidades, incômodos de todo tipo, tudo fica à disposição de quem quiser! Não é necessário ser cristão para “topar” com estes muitos tropeços a ca-

O servo SOFREDOR

da dia. No entanto, justamente no mais profundo da experiência humana cotidiana, lá dentro do mistério da dor, é que Deus entra, dizendo que “é necessário”! É que você pode dar tantas coisas a Deus e ao próximo, começando de sua família, para chegar depois às situações mais dolorosas e absurdas desta terra. Só lá dentro da experiência da dor, quando, mais forte do que outras vozes, ressoa a voz de Deus e você consegue dizer sim, transformando a dor em amor. Ali, naquela que chamei “hora da verdade”, você se torna plenamente homem ou mulher, assume s u a s p r ó p r i a s re s ponsabilidades, aceita não se apoiar nas muletas dos elogios ou do bom humor passageiro, numa palavra, amadurece! Você se transforma em discípulo verdadeiro, podendo repetir um dos cânticos do Servo Sofredor, e proclamar: “O Senhor Deus abriu-me os ouvidos, e eu não fiquei revoltado, para trás não andei. Apresentei as costas aos que me queriam bater, ofereci o queixo aos que me queriam arrancar a barba e nem desviei o rosto dos insultos e dos escarros. O Senhor Deus é o meu aliado por isso jamais ficarei derrotado, fico de rosto impassível, duro como pedra, porque sei que não vou me sentir um fracassado” (Is 50, 5-7). Há opções a serem feitas pelo cristão diante dos desafios da vida. Vale começar pela disposição ao serviço. Aceitar ser servo, antes de pretender mandar em tudo e em todos, justamente num mundo que se desgasta pela compe-

DIVULGAÇÃO

tição e pela corrida pelas primeiras posições, com os frutos que constatamos na crise em que nos encontramos. Ser servo significa tomar iniciativas de serviço e solidariedade, quando tudo mostra justamente o contrário, com pessoas que buscam a qualquer preço salvar a própria pele. Pedro, o apóstolo a que foi confiado o primado, quando Jesus começa a falar de cruz, assusta-se e precisa ser repreendido, por pensar as coisas de um modo tão humano que o afasta de Deus. Chamar de Cruz, re c o n h e c e r a m i s teriosa presença do Senhor em todas as dificuldades, sem exceção, é ato da inteligência da fé de quem

procura ver o rumo dos acontecimentos e não apenas o quadro limitado dos problemas, que parecem ser maiores do que nossa capacidade para enfrentá-los. Trata-se de não perder tempo, mas reconhecer sempre, logo e com alegria a presença misteriosa e fecunda de Jesus, na sua entrega até o abandono, experimentada na Cruz. Diante da Cruz, descobri-la em seus dois sentidos, voltada para o alto e para a eternidade e aberta para acolher as outras pessoas. Dois amores devem se encontrar no coração de quem professa a fé cristã: amar a Deus com todas as forças, toda a inteligência e todo o afeto, amar o próximo com o amor

que vem do próprio Deus, com a medida o amor de Cristo.

Mistério da dor

Trata-se de não perder tempo, mas reconhecer sempre, logo e com alegria a presença misteriosa e fecunda de Jesus


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IGREJA

BELÉM, DE 10 A 16 DE SETEMBRO DE 2021

SÍNODO: divulgado "Documento Preparatório”

UM MEIO para facilitar a primeira fase de escuta e consulta do Povo de Deus nas Igrejas particulares

"P

ara uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão – Documento preparatório”. A Secretaria Geral do Sínodo apresenta o texto preparatório e o Vade-mécum para orientar o caminho do Sínodo sobre a Sinodalidade, que será aberto nos dias 9-10 de outubro em Roma e em 17 de outubro nas Igrejas particulares, e será concluído com uma Assembléia no Vaticano em 2023. Ouvir, “sem preconceitos”. Tomar a palavra, “com coragem e parrésia”. Diálogar com a Igreja, a sociedade e as outras confissões cristãs. A Secretaria Geral do Sínodo publicou o Documento Preparatório e o Vade-mécum para indicar as diretrizes sobre as quais o caminho do Sínodo sobre a Sinodalidade será orientado. O Sínodo será solenemente aberto em 9-10 de outubro em Roma e em 17 de outubro nas Igrejas particulares, e será concluído com a Assembléia dos Bispos no Vaticano em 2023. O documento pretende ser sobretudo “um instrumento” para facilitar a primeira fase de escuta e consulta do Povo de Deus nas Igrejas particulares, que começará em outubro de 2021 e

terminará em abril de 2022. Enquanto o Vade-mécum é concebido como “um manual” que oferece “apoio prático” aos referentes diocesanos para preparar o Povo de Deus. Inclui orações on-line, exemplos de Sínodos recentes, um glossário de termos para o processo sinodal. “Não um livro de regras”, mas, “um guia para apoiar os esforços de cada Igreja local”. Na base das duas publicações há uma questão fundamental: “Como é que este “caminhar juntos” se realiza hoje em diferentes níveis (do local ao universal) que permite à Igreja de anunciar o Evangelho, de acordo com a missão que lhe foi confiada? Que passos o Espírito nos convida a dar para crescermos como Igreja sinodal? Para responder a esta pergunta, a Secretaria do Sínodo salienta a necessidade de “viver um processo eclesial participativo e inclusivo” que ofereça a cada um, de maneira particular aqueles que se encontram à margem, a oportunidade de se expressar e ser ouvido; em seguida, reconhecer e apreciar a variedade de carismas e examinar

“como a responsabilidade e o poder são vividos na Igreja”. Em seguida, é solicitado a “credenciar a comunidade cristã como um sujeito credível e parceiro fiável” em percursos de diálogo, reconciliação, inclusão e participação. E também para “regenerar as relações” com representantes de outras confissões, organizações da sociedade civil e movimentos populares. Po r t a n t o , m e d i das concretas que se dão num marco histórico marcado pela “tragédia” da Covid e num contexto em que a Igreja enfrenta a falta de fé interna, corrupção e abusos. É precisamente nestes “sulcos cavados pelo sofrimento”, no entanto, que “novos caminhos” florescem para “refundar o caminho da vida cristã e eclesial”. O documento dedica amplo espaço aos leigos. Reafirma que todos os batizados são “sujeitos ativos de evangelização” e que é fundamental que os pastores “não tenham medo de ouvir o rebanho”. Em uma Igreja sinodal, de fato, cada um “tem algo a aprender” com o outro. O texto preparatório propõe então per-

DIVULGAÇÃO

n SECRETARIA Geral do Sínodo publicou o Documento e o Vade-mécum

guntas para orientar a consulta do Povo de Deus, começando com uma questão: Como se dá hoje o “caminhar juntos” em sua Igreja particular? Por isso, é preciso reexaminar as experiências da própria diocese a este respeito, levando em conta as relações internas da Diocese entre os fiéis, o clero e as paróquias, mas também entre os bispos, com as diversas formas de vida religiosa e consagrada, com as associações, os movimentos e as instituições como escolas, hospitais, universidades e organizações caritativas. Também devem ser consideradas as relações e iniciativas comuns com outras re l i g i õ e s e c o m o

PADRE ROMEU FERREIRA Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)

mundo da política, cultura, finanças, trabalho, sindicatos e minorias. Por fim, o documento ilustra dez núcleos temáticos sobre a “sinodalidade vivida” a serem explorados a fim de enriquecer a consulta. Estes incluem: refletir sobre quem faz parte do que chamamos de “nossa Igreja”; escutar os jovens, as mulheres, os consagrados, os descartados, os excluídos; considerar se um estilo autêntico de comunicação é promovido na comunidade, sem duplicidade; avaliar como a oração e a liturgia guiam o “caminhar juntos”; refletir sobre como a comunidade apoia os membros engajados em

um serviço; repensar lugares e modos de diálogo nas dioceses, com dioceses vizinhas, com comunidades e movimentos religiosos, com instituições, com os não-crentes. E também: questionar-se como é exercida a autoridade na Igreja particular, como as decisões são tomadas, que instrumentos são promovidos para a transparência e responsabilidade, qual a formação dos que têm posições de responsabilidade. Os frutos das reflexões, explica a Secretaria do Sínodo, serão condensados em cerca de dez páginas. O objetivo “não é produzir documentos”, mas dar origem a sonhos, profecias e esperanças.

LITURGIA

HOMILIA DOMINICAL A) Texto: Mc 8, 27-35

27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?” 28Eles responderam: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros, que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas”. 29Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Messias”. 30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. 31Em seguida, começou a ensiná-los, ... que o Filho do homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da lei; devia ser morto e ressuscitar depois de três dias. 32Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. 33Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreen-

deu a Pedro, dizendo: “Vai para longe de mim, satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens”. 34Então chamou a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do evangelho vai salvá-la”. B) COMENTÁRIO

Ninguém deveria ser um errante ou solitário no itinerário espiritual. Jesus caminha com seus discípulos e eles com Jesus. Enquanto caminham, o mestre faz perguntas uma e outra vez. As perguntas são como chaves, com as quais tentamos entrar nas vidas dos que caminham conosco. Jesus procura saber quem é ele na vida dos que estão consigo: “Quem dizem os homens que

eu sou?” (v 38); “E vós, quem dizeis que eu sou?” (v29). Esta última é a questão mais importante. Ora, “quem é Jesus”? Eis a indagação essencial. Ele interroga e quer a resposta, o parecer dos que estão com ele. O mestre pergunta seus discípulos: De um lado ele capta informações do grupo em relação ao que “dizem por aí” sobre sua pessoa; e de outro, ele procura saber o que o próprio grupo diz a seu respeito. Então um deles, Pedro, responde por todos: “Tu és o Messias” (v 29). Mas no final das contas o que Jesus quer mesmo é saber a resposta pessoal: a minha, a sua, a de cada um em relação a ele. Na primeira abordagem, Jesus ouve e se vê entre os principais personagens bíblico (v 28); mas o espelho ainda não é fidedigno na imagem de seu rosto, e a segunda se faz necessá-

ria: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (v29). Na primeira resposta dos discípulos se observa que a figura e atividade de Jesus não coincidiam com a ideia geral dos judeus sobre o futuro Messias, que restabeleceria o reino davídico. O povo só alcançava ver nele o profeta Elias que anteciparia o Messias esperado. Já na segunda resposta, Pedro diz que ele é o Messias (= Cristo). Jesus dá uma explicação (v 31-33) preparando os discípulos a entenderem que sua messianidade deverá passar pela renúncia de si próprio, desprezo, sofrimento e morte, para triunfar na ressurreição. Ele é o único caminho que conduz à salvação: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (v 34s). O seguimento de Jesus é uma proposta dirigida a todos, não só a uma categoria de pessoas: venha!

n 10/09 – SEXTA-FEIRA Cor: Verde 1ª Leitura - 1Tm 1,1-2.12-14 Salmo - Sl 15,1-2.5. 7-8. 11 Evangelho - Lc 6,39-42 n 11/09– SÁBADO Cor: Verde 1ª Leitura - 1Tm 1,15-17 Salmo - Sl 112,1-7 Evangelho - Lc 6,43-49 n 12/09 – DOMINGO Cor: Verde 1ª Leitura - Is 50,5-9a Salmo - Sl 114,1-6.8-9 2ª Leitura - Tg 2,14-18 Evangelho - Mc 8,27-35 n 13/09 – SEGUNDA-FEIRA Cor: Branco 2ª Leitura - 1Tm 2,1-8

Salmo - Sl 27,2. 7-9 Evangelho - Lc 7,1-10 n 14/09 – TERÇA-FEIRA Cor: Vermelho 1ª Leitura - Nm 21,4b-9 Salmo - Sl 77,1-2.34-38 2ª Leitura - Fl 2,6-11 Evangelho - Jo 3,13-17 n 15/09 – QUARTA-FEIRA Cor: Branco 1ª Leitura - Hb 5,7-9 Salmo - Sl 30,2-6.15-16.20 Evangelho - Jo 19,25-27 n 16/09 – QUINTA-FEIRA Cor: Vermelho 1ª Leitura - 1Tm 4,12-16 Salmo - Sl 110,7-10 Evangelho - Lc 7,36-50


5 SETORJUVENTUDE

BELÉM, DE 10 A 16 DE SETEMBRO DE 2021

DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)

MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ

A CATEQUESE na comunidade catequizadora (parte 4) INTRODUÇÃO

A

quarta parte do documento Catequese Renovada (N. 281-319) nos apresenta a catequese como itinerário de educação à fé, profundamente inserida na vida da Comunidade. A Catequese não é uma atividade fragmentada e nem deve ser considerada um compromisso à margem da comunidade. Muito pelo contrário, o lugar da Catequese é a Comunidade e, por sua vez, a comunidade cresce mediante a promoção da mesma.

A Catequese é um processo dinâmico e abrangente de educação à fé, um itinerário, e não apenas uma instrução Abraçando a totalidade da vida da comunidade, a catequese estimula o amadurecimento da fé das pessoas e as fortalece na consciência do dever do serviço eclesial e social.

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A Catequese na Comunidade A catequese não é uma tarefa confiada a poucos com exclusividade, mas a própria comunidade é chamada ser catequizadora, não há comunidade autêntica sem catequese e nem catequese que não esteja inserida na vida de uma comunidade cristã. “A Catequese é um processo dinâmico e abrangente de educação à fé, um itinerário, e não apenas uma instrução” (N. 281). Esse processo de educação à fé, na comunidade primitiva, estava profundamente vinculado ao ensino da Doutrina dos Apóstolos, na vida comunitária, na liturgia e percorria um processo com várias

etapas, essa era a iniciação à vida cristã. A catequese como processo de educação à fé abraça por inteiro a vida da comunidade e conduz os catequizandos ao compromisso apostólico. A Catequese Renovada reforça a convicção de que não basta o planejamento para o bom andamento da catequese; é necessário que os conteúdos sejam integrados na vida da comunidade (cf. N. 282). Quando a catequese se fixa na doutrina gera graves perdas. Ela deve também promover experiências de vida no interior da comunidade. Talvez seja a fragilidade da conexão entre catequese e vida comunitária, que favorece o fato de muitos catequizandos, após a primeira comunhão e crisma, não crescerem no sentido de pertença à vida comunitária, e por isso não se comprometem.

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A catequese é permanente A catequese é um longo caminho de conhecimento e de seguimento do senhor Jesus Cristo. “A sua palavra: sejam perfeitos como o Pai é perfeito (Mt 5,48), nunca chega a realizar-se plenamente em nossa vida. Por isso, jamais poderemos parar. A caminhada na educação da fé deve durar a vida toda. Não pode limitar-se a ocasiões e lugares. “A Palavra nos chama sempre para a mudança de vida e para a construção do Reino de Deus na vida pessoal, na comunidade e no mundo” (N. 285).

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A necessidade de um itinerário catequético O processo de crescimento na fé depende de muitos fatores numa comunidade, tais como: a didática, a união entre os membros, a abordagem da realidade, a vida eclesial, a explicitação da fé. “Tais elementos crescem e caminham quando a comunidade caminha. Cada um exerce influência nos outros” (N. 288).

DIVULGAÇÃO

n A PRÓPRIA comunidade é chamada ser catequizadora

Isso significa que o processo catequético está inserido sempre d e n t ro d o c o n t e x to específico de cada comunidade. “Cada comunidade tem sua própria história, que deve ser respeitada”. O processo catequético começa sempre com um grupo dentro de uma comunidade específica, servindose de diversas ocasiões como a Novena de Natal, círculos bíblicos, grupos de preparação ao batismo, celebração da Palavra, festa dos Santos e de Nossa Senhora. Contudo, o centro de tudo deve ser Jesus Cristo; a figura de Jesus tem o peso maior, com Ele a fé se torna mais explícita, porque “Cristo é visto como modelo de vida e mestre da verdade”. Outro elemento muito importante do itinerário de formação catequética, deve ser a experiência de colaboração, solidariedade e serviços como visita aos enfermos e ajuda aos pobres (cf. N. 293). A Catequese quando está profundamente inserida na vida da comunidade, contribui para o crescimento da mesma através das orações pelos outros, da legitimação dos casamentos, da promoção da primeira comunhão dos adultos, da assistência sacramental a doentes e idosos,

do terço em família, de celebrações no dia das mães, dos pais, dos mortos, as novenas etc. (cf. N. 294).

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A dimensão social da catequese A catequese por ter um profundo vínculo com a comunidade tem uma dimensão social; por isso deve se interessar pelas raízes dos problemas sociais que atingem a vida da comunidade, como situações de opressão e injustiça. Sensível às realidades humanas, a catequese contribui para a formação da consciência cristã e estimula a discussão sobre a situação da política, da economia, direitos humanos, saúde, de acordo com os parâmetros da Doutrina Social da Igreja (cf. N. 296-297). “Os cristãos, como cidadãos do mundo, têm uma missão irrenunciável nas diversas instituições do mundo social e político, para que aí se realize o Reino de Deus” (N. 300). “Em nome do Evangelho, a comunidade eclesial deve iluminar pela Fé os projetos históricos, políticos, econômicos, culturais do mundo, promovendo a inviolável dignidade do homem, sua responsabilidade em face do bem da Comunidade”

(N. 301). A catequese descendo a fundo na vida comunitária, também se interessa por questões mais profundas como a consciência do pecado, a necessidade da conversão, a adesão adulta e firme a Jesus Cristo que transforma o homem, criando-lhe um coração novo. Quando isso acontece, a comunidade passa a perceber “os sacramentos como celebração da presença de Jesus no meio da comunidade e como compromisso com o Reino; percebe mais claramente a ação do Espírito Santo que transforma, renova e envia sua Igreja, instrumento de salvação, para que dê conta do grande serviço que lhe cabe, ou seja, a construção do Reino de Deus” (N. 305). Enfim, a profunda aliança entre a catequese e a vida da comunidade, que promove uma fé madura, estimula a assunção de serviços, ministérios na comunidade e os cristãos descobrem mais profundamente a importância do ministério dos Pastores. Tornam-se missionários porque o Evangelho e sua realização constituem para todos os cristãos a razão de viver” (N. 308). Enfim, “a Catequese é um processo de educação comu-

nitária, permanente, progressiva, ordenada, orgânica e sistemática da Fé. Sua finalidade é a maturidade da Fé, num compromisso pessoal e comunitário de libertação integral, que deve acontecer já aqui e culminar na vida eterna feliz” (N.318). PARA A REFLEXÃO PESSOAL:

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Po r q u e h á u m profundo vínculo entre Catequese e comunidade? Po r q u e m u i t a s vezes a catequese não consegue estimular nos catequizandos o sentido de pertença à Igreja e nem o engajamento eclesial? Por que é necessária a dimensão social da catequese?

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O lugar da Catequese é a Comunidade

A catequese é um longo caminho de conhecimento e de seguimento do senhor Jesus Cristo


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FUNDAÇÃO NAZARÉ

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FAMÍLIA NAZARÉ

O benfeitor: a gratidão com a Santa MISSA foi enaltecida por contribuir com a evangelização na Arquidiocese de Belém FAMÍLIA NAZARÉ

n COMUNIDADE Belém de Jesus rezou pelos benfeitores

n A LITURGIA recordou São Gregório Magno, papa e doutor da Igreja

A

Arquidiocese de Belém, por intermédio da Fundação Nazaré de Comunicação (FNC), celebrou mais um momento de ação de graças pela Família Nazaré, os benfeitores da evangelização. Eles tem participação muito importante na realização do trabalho dos veículos de comunicação da Igreja de Belém.

A ação de graças se dá com aSanta Missa, celebrada todas as sextasfeiras, às 16h, na Capela Nossa Senhora de Nazaré, localizada no térreo da Fundação Nazaré, no bairro de Nazaré, em Belém, à avenida Governador José Malcher, 915. A cada semana, uma comunidade diocesana inetercede pela Família Nazaré e no dia 3 de

setembro, padre Carlos José, pároo da Paróquia Santa Teresinha, no Tenoné, foi quem presidiu a Santa Missa, acompanhado da Comunidade Belém de Jesus, vinculada à Paróquia São José de Queluz que, por sua vez, acolheu o convite daquela comunidade.

A Santa Missa é transmitida ao vivo pela Rede Nazaré de Televisão - canal 30, ou na sintonia de sua cidade - e a celebração também pode ser acompanhada em tempo real pelas redes sociais da Fundação Nazaré. A celebração fazia memória de São Gregório Magno, papa e doutor da Igreja. "Um bom dia para que rezemos pelo clero de nossa Igreja", observou padre Carlos. "Que possamos recordar dos nossos pastores que nos ajudam a caminhar pela construir o Reino de Deus entre nós". Depois, padre Carlos fez considerações a respeito da Família Nazaré. "Agradeço, de coração, pela oportunidade de rezarmos hoje por esses nossos irmãos. Coloquemos no altar de Deus suas vidas. Que sejam abençoados por sua generosidade em contribuir com a nossa querida Fundação Nazaré, uma obra muito importante para nossa Igreja de Belém. É pela Fundação que esquecemos das nossas limitações nas nossas comunidades". E prosseguiu: "Hoje celebramos nesta a Missa nesta Igreja (a Capela Nossa Senhora de Nazaré) tão bonita e acolhedora, um exemplo do que nossa Arquidiocese

FOTOS: FRAME TV NAZARÉ

n O CELEBRANTE Padre Carlos José

pode fazer com as doações de nossos irmãos. estamos aqui, mas pela TV Nazaré podemos ir mais longe, adentrar o lar de nossas comunidades, enfim, só nos resta a gratidão a Deus por você, que faz parte da Família Nazaré". FAMÍLIA NAZARÉ

É formada pelas pessoas que dispõem de sua generosidade para ajudar a Arquidiocese de Belém a manter os veículos da Fundação

Nazaré de Comunicação – Rede Nazaré de Televisão, Rádio Nazaré FM, Portal Nazaré (na internet) e o Jornal Voz de Nazaré. Para fazer parte, entre em contato com a Fundação Nazaré pelo telefone (91) 40069211, pelo site www. fundacaonzare.com.br ou comparecer à Fundação, na Av. Gov. José Malcher, Edifício Paulo VI, 915, bairro de Nazaré , Belém ( PA).

Grupo responsável pela missa na próxima semana, dia 17/9: PASTORAL FAMÍLIAR / Paróquia Santa Terezinha

NOSSOS ANIVERSARIANTES Leonor Zamith Braga Teixeira Maria de Freitas Freire Alcides Gama das Neves Cleice Maria Rodrigues Lima Marina Cardoso Ferreira Dercio Cruz Aldeide Borges da Silva Inês Maria Bastos Rodrigues Vera Lucia Seabra Ribeiro Marcos Valério Lima Reis Maria Beata Pereira da Silva Evandra Priscilla Souza Adriana de Lavor Fagundes Alessandra Maria Pontes dos Santos Maria José Bassalo Crispino

Ione Maria de Souza Nóbrega Darcila Garcon Batista Maria Altina da Silva Valmira Alves da Silva Maria Raimunda Gonçalves Albuquerque Joaquim João Clinica Corpo e Saúde Lourivaldo Modesto Denise Rodrigues do Nascimento

Olinda de Jesus Anna Maria do Espírito Santo Teodoro Tavares Coelho Isabel Silva da Silva Pedro da Silva Sena Rita do Socorro Silva Santos Casal Francisco Carlos da Silva e Lidia Maria do Socorro Lilian Cristina Vieira dos Santos Eduardo Gonçalves Pereira Junior Raimundo Osmar da Silva Mascarenhas Junior

Maria José Moreira Malaquias Maria Olinda Matos Heick Maria dos Prazeres de Sousa Botto Raimundo Barbosa Costa Terezinha de Jesus Lima de Campos Maria José Moraes de Albuquerque Raimundo Flavio Pereira Ferreira Marilena Nascimento Furtado Maria das Graças Guimarães Silva Maria de Nazaré Rodrigues Dias Maria de Fátima Daher Amorim Maria Luiza de Farias Nogueira Vera Maria Soares da Rocha Aldecy Ferreira de Souza Adenilza Alves Trindade Lucianne Maia Leal Patricia de Souza Casal Agnaldo S. Correia da Silva e Luciana Silva Dias

Tamar Carrera Palmeira Teixeira Iolete Santana T. Marques Antonio Marcio Crepaldi Fátima Polaro Franco Jaime Farias de Leão e Família Dirce Pessoa de Oliveira

Maria Varela da Silva Exaltina Franca da Trindade Ruth da Silva Rezende Rosália Maria Gorete Savina Caldeira Robledo Rosalina Lobato Ribeiro Rosa Maria Mota Da Silva

Osvaldo Emerson De Souza Lima Rauzilda da Natividade Leal Roque Ribeiro Souza Maria dos Santos Soares Cardoso Maria de Nazaré Valente Maria das Dores da Paixão Ramos Maria Antonete Terezinha Ferreira e Ferreira Carmen Lucia Santos Carvalho Maria de Nazaré Duarte Rodrigues Maria das Dores Arouche Raimundo Barbosa dos Santos José Maria Pacheco Nery Maria Vera Lucia Martins Walena Madeira Machado da Silva Sergio Bitercourt Prazeres Benedito Magno Coelho Costa

Ana Julia Silva Costa Kátia Cristina dos Santos Peres Rita de Cássia Matos Carneiro Lucio Alcântara Damasceno Mariângela Costa Alves da Silva Maria das Dores dos Santos Miranda Dionea Cardoso Nobre Claida Edith Palha Vasconcelos Felipe Resque Gonçalves Maria do Socorro Guimarães Cristiana Magno Charone Sebastiana Cardoso Paes Didimo Freitas Figueiredo Lourival Beltrao Martins Ana Claudia de Souza Silva Rony Jose Nunes de Souza Thais Cardoso Dias

n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS 10/09 – Pe. Carlos Manuel Machado Pedro (Irmão João) 10/09 – Diác. Manoel Jerônimo Brito dos Santos 13/09 – Diác. Pedro Rocha Silva 15/09 – Pe. Antônio Idarcy Mattiuz

n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS 11/09 – Pe Humberto Paiva Brito 15/12 – Pe. Eduardo de Assis Santos


BELÉM, DE 10 A 16 SETEMBRO DE 2021

CADERNO DOIS

Cartaz é um meio de EVANGELIZAÇÃO O CARTAZ também é um instrumento de divulgação da grande Festa de

Nazaré, se espalha pelos mais diversos locais, decorando e abençoando FOTOS: DIVULGAÇÃO

sua sombra, venha sobre todos os enfermos e de modo especial sobre todos os profissionais na saúde, tantos deles também vestidos de branco!”, acentuou Dom Alberto. Na conclusão da mensagem, Dom Alberto exprime que “Onde quer que chegue um cartaz do

Círio de Nazaré de 2021, colocaremos em prática a recomendação de Jesus aos discípulos: “Em qualquer casa em que vocês entrarem, digam primeiro: A paz esteja nesta casa!” (Lc 10,5). Esta é a palavra a ser dita por quem entregar o cartaz! PAZ A ESTA CASA!”.

FATOS HISTÓRICOS O primeiro Cartaz de divulgação do Círio foi confeccionado em Portugal no ano de 1826. É na Casa de Plácido que fica um dos cartazes mais antigos de que se tem notícia, de 1909, com influências históricas e artísticas daquele período. Mas foi só na década de 70 que o cartaz se tornou um dos principais símbolos da festividade nazarena, quando passou a ser mais recorrente, mais freqüente, saindo todos os anos.

L

eitores do Jornal Voz de Nazaré recebem nesta edição o cartaz oficial da Festa da Rainha da Amazônia, instrumento de evangelização e divulgação da festa. Um dos símbolos da festividade nazarena e um dos principais modos de divulgação e de identificação da população com as procissões, o cartaz deste ano é inspirado na situação atual, em que muitas famílias foram atingidas pela pandemia do novo coronavírus. O cartaz do Círio 2021 foi apresentado em maio passado pela Arquidiocese de Belém. Como tradicionalmente acontece, a apresentação foi precedida pela programação que contou com a coroação de Nossa Senhora de Nazaré e subida da Imagem Original para o Glória, localizado no Altar-Mor da Basílica Santuário. O car-

n DE 1909 um mais antigos de que se tem notícia

taz é divulgado pela Arquidiocese de Belém, Diretoria da Festa de Nazaré, Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré do Desterro e os Padres Barnabitas. Transcendendo sua finalidade original, o cartaz tornou-se um meio de maior proximidade dos devotos, uma forma também de presentear e de guardar em casa uma memória de um período que vai além da quadra Nazarena. E, assim, o cartaz oficial do Círio se espalha pelos mais diversos locais, decorando e, ao mesmo tempo, abençoando casas, empresas, órgãos públicos, anunciando a todos a realização de um dos maiores acontecimentos da cidade, a grande procissão realizada no segundo domingo de outubro. Com a percepção do momento, o cartaz repercute de um modo distinto a situação vivenciada pela humanidade. “O cartaz de 2021 é inspirado na situação em que vivem o Pará, o Brasil e o mundo. Queremos propor a superação das dores e das angústias com o anúncio da boa nova da paz, que desejamos presente em nossas famílias”, destacou o arcebispo metropolitano Dom Alberto Taveira Corrêa em mensagem publicada junto ao cartaz.

Como cor predominante, o cartaz traz o branco para indicar a paz, além da relação com o sagrado. “Diferente de todos os cartazes já impressos e distribuídos nos anos anteriores, optamos pela cor da paz que, junto com a saúde, é o que precisamos neste momento, a cor branca, a que é mais relacionada com o sagrado. A cor branca quer indicar no lírio a pureza da Virgem Maria, imaculada, sem a mancha do pecado original. O ouro aplicado no título é luz, é sol”, enfatiza o arcebispo. E atento às dores sofridas por todos, principalmente os infectados pelo coronavírus, o cartaz também faz uma reflexão nesse sentido. “Além disso, foi lembrado que os ramos que fazem o pano de fundo para a figura de Nossa Senhora de Nazaré nos lembram também a configuração do pulmão, o que nos faz pensar em tantas pessoas que têm sofrido em seu esforço de respirar. Desejamos que o sopro de Deus, a ação do Espírito Santo, aquele que cobriu a Virgem Maria com

n CARTAZ NA HORIZONTAL gerou muita polêmica

Atualmente o cartaz tem 64 cm de altura por 46 cm de base, mas nem sempre foi assim, em 2001 foi criado um cartaz na horizontal. A ideia foi inovadora, mas gerou muita polêmica, principalmente porque as pessoas tinham dificuldade de colocar na porta de casa, que muitas vezes era mais estreita que a largura do cartaz; foi a primeira e última experiência nesse sentido.

n CARTAZ um dos símbolos da festividade nazarena


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IGREJA

CADERNO DOIS

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MINHA PARÓQUIA MINHA VIDA

Paróquia São Jorge celebra CRISMA dos fiéis EXPECTATIVA grande para mais de 70 catequisandos receberam o Sacramento da Confirmação

A

Pa r ó q u i a S ã o Jorge, na Marambaia, realizou domingo, 5, a Crisma de mais de setenta jovens e adultos que, devido à pandemia, por quase dois anos estavam à espera do momento de receber o Sacramento da Confirmação. A celebração eucarística foi presidida por Dom Antônio de Assis Ribeiro, bispo auxiliar de Belém. A celebração da Crisma na Paróquia S ã o J o rg e o c o r re u em dois momentos para que familiares

e parentes pudessem participar sem causar excessiva aglomeração. Vale ressaltar a emoção do Sr. R aimundo, 81 anos, que se juntou aos jovens para confirmar o seu batismo e mostrar q u e n u n c a é t a rd e para demonstrar seu amor a Deus e testemunhar a fé. A comunidade recebeu da parte de Dom Antônio entusiasmadas palavras de encorajamento para seguir a caminhada de evangelização paroquial, ressaltada pelos diversos testemunhos

de perseverança na fé constatados na Santa Missa. “Ele contagiou os participantes por meio de palavras incisivas, convidando a todos a assumirem a evangelização com coragem, paixão e criatividade”, observou o paroquiano Wanderson Azevedo Junior. Dentre as turmas dos crismando, algumas começaram em 2018, outras em 2019, mas em 2020 houve uma grande dispersão de catequizandos. Porém, os catequistas nunca desistiram e tiveram que se reinventar. Partiram para as redes sociais, enviando mensagens, o evangelho do dia ou outras atividades. Por fim, os encontros online começaram a acontecer pela plataforma do Google meet. “Não foi tarefa fácil. A realidade dos nossos jovens: muitos deles sem emprego; seus pais lutando para colo-

RÁDIO NAZARÉ FM 91 .3 MHZ

n CAMPANHA SETEMBRO AMARELO Segunda-feira, 9, o programa “Saúde e cidadania” abordará o tema “Setembro Amarelo: valorização da vida”. No mundo todo, aproximadamente uma pessoa se mata a cada 40 segundos. Só no Brasil, o suicídio é a quarta causa mais comum de morte de jovens.

A psicóloga Klaudia Yared Sadala vai falar sobre o assunto. Os ouvintes podem interagir ao vivo, ligando para 4006-9253/ 4006-9254 ou pelo WhatsApp (91) 9.8814-0275. O programa vai ao ar todas às 16h. Sintonize 91,3 Mh e participe!

TV NAZARÉ CANAL 30.1

n VIDA RELIGIOSA: SINTONIZE TV NAZARÉ! Como é e que caminho se deve percorrer para consagrar a vida a Deus? Se você está em tempo de discernir qual a vontade do Senhor para sua caminhada, uma boa opção é acompanhar o programa "Vida religiosa". Apresentado pelo seminarista Alberto Cardoso, o programa

recebe participantes que vivem a experiência da vida religiosa e tiram as dúvidas de quem almeja servir a Igreja. O programa vai ao ar todos os domingos, ás 10h. Sintonize o canal 30 (ou a sintonia de sua cidade) e saiba mais sobre a vocação e a vivência religiosa.

PORTAL NAZARÉ WWW. FUNDACAONAZARE. COM.BR

n NOVENA DO PERPÉTUO SOCORRO NO PORTAL Toda terça-feira, às 15h, o Portal Nazaré (www.fundacaonazare. com.br) e a nossa página do Facebook (facebook:/FNCBelem) transmitem a Novena em honra a Nossa Senhora Mãe do Perpétuo

Socorro direto da Paróquia da padroeira, na Rodovia Artur Bernardes, no bairro do Telégrafo. Participe e reze conosco pelos veículos de comunicação da Rede Nazaré!

FOTOS: DIVULGAÇÃO

n CATEQUIZANDOS foram crismados pelo bispo Dom Antônio

car alimento na mesa; alguns sem o ‘w-ifi’ e outros com os dados móveis que mal davam para participarem deatividades escolares, sem falar dos aparelhos sem muita tecno-

logia. Enfim, contamos com a graça de Deus e a boa vontade de todos”, afirma Pe. Severino Isaías, Vigário Paroquial. Desde catequizandos passando por catequistas, paroquianos em geral até os padres viveram grande sentimento de alegria e gratidão a Deus e às pessoas que estiveram à frente desse gratificante acontecimento, que trouxe à comuni-

dade grandes ganhos. Houve avanços nas atividades catequéticas, na formação, no aprimoramento de métodos, tendo todos que se reinventar, aprendendo a usar com maior largueza novas tecnologias da comunicação, num esforço comum de adaptação ao novo normal. De fato se experimentou na paróquia que “para Deus tudo é possível”.

BOA DICA n COMPRA PRA MIM Manuel Filho, Livro (PAULUS, R$ 24,00 )

E

m primeira pessoa, o garoto João conta sua história falando de seus sonhos de consumo e de como eles se transformam em pesadelos na vida real. Com texto descontraído, Manuel Filho aborda o consumismo e o consumo sustentável, além de mostrar como esses assuntos estão presentes no cotidiano do leitor, que é levado a identificar-se com as situações e a refletir sobre sua responsabilidade enquanto consumidor. n DÍZIMO: UMA NOVA EXPERIÊNCIA Cleiton Viana da Silva, Livro (Paulinas, R$ 10,80)

O

dízimo é bíblico, e, por isso, nasce da escuta atenta da Palavra de Deus, da oração e do encontro com Jesus Cristo. Esse livro é um itinerário, um caminho de oração para o fortalecimento das razões para ser dizimista e um convite ao testemunho. Seu conteúdo está em sintonia com o documento 106 da CNBB em que se busca promover o dízimo na sua correta compreensão e motivação. Os dizimistas encontrarão nesse livro uma oportunidade de rezar a partir do seu compromisso de fé, aprofundando seu diálogo constante com Deus no seu dia a dia; as equipes de pastoral do dízimo encontrarão nesse livro um caminho para renovação da sua atuação; os párocos terão nesse livro uma excelente oportunidade de ajudar seus paroquianos a experimentarem o dízimo como nova experiência: de fé e de espiritualidade.


ARQUIDIOCESE

CADERNO DOIS

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PAPA: Paz nunca foi tão necessária e urgente INSTITUIÇÃO pretende oferecer uma sabedoria política ao serviço da paz e do interesse geral

C

om informações Vatican News. Ajudar governantes e cidadãos a enfrentar como “oportunidade” a situação crítica quer social como ambiental agravada pela pandemia. É preciso, portanto, uma ação que atue em duas vertentes: uma a nível cultural e a outra institucional. Esta é a exortação que subjaz a todo o discurso do Papa aos membros da “Fondation Leaders pour la Paix”, recebidos no sábado, 4, em audiência no Vaticano. A organização, lançada pelo francês Jean-Pierre Raffarin, pretende oferecer uma sabedoria política ao serviço da paz e do interesse geral, para reduzir os conflitos. “O vosso compromisso pela paz - observa o Papa - nunca foi tão necessário e urgen-

te”, em um momento histórico “particularmente crítico”, marcado pela pandemia e por “múltiplas crises convergentes” também do ponto de vista ambiental, como a fome, armas nucleares, clima: A pandemia, com suas longas consequências de isolamento e “hiper-tensão” social, inevitavelmente colocou em crise também o agir político em si mesmo, a política como tal. Mas também este fato pode se tornar uma oportunidade para promover uma “melhor política”, sem a qual não é possível “o desenvolvimento de uma comunidade mundial, capaz de realizar a fraternidade a partir de povos e nações que vivem a amizade social”.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

FRATELLI TUTTI Citando a Fratelli tutti, Francisco recorda, de fato, que para construir a paz são necessárias tanto uma “arquitetura” da paz, onde agem as instituições, como um “trabalho artesanal” da paz, que envolve todos. Uma ação, portanto, em dois níveis. No plano cultural, tratase de promover “uma cultura dos rostos, que coloque em primeiro lugar a dignidade da pessoa”, sobretudo se marginalizada, e “uma cultura do encontro”, na qual escutamos e acolhemos os nossos irmãos: No segundo nível - o das instituições - é urgente favorecer o diálogo e a colaboração multilateral, porque os acordos multilate-

n PAPA com os membros da “Fondation Leaders pour la Paix"

rais garantem melhor do que os bilaterais “a cultura de um bem comum verdadeiramente universal e a proteção dos Estados mais fracos”. O discurso de Francisco também aborda a crise ambiental que, agravada pela pandemia, deveria provocar “uma tomada de res-

ponsabilidade mais decisiva” nos níveis mais altos até envolver todos os cidadãos: Na realidade, vemos que não raramente “de baixo” chegam as solicitações e propostas. Isso é muito bom, embora às vezes tais iniciativas sejam instrumentalizadas por outros inte-

resses. Também nesta dinâmica sociopolítica pode-se desempenhar um papel construtivo, principalmente favorecendo um bom conhecimento dos problemas e das suas causas profundas. Isso faz parte daquela educação para a paz que, com razão, está no coração de vocês.

Francisco pediu aos países que ACOLHAM população afegã Com informações agência Ecclesia. O Papa Francisco lembrou hoje a população afegã e afirmou a sua oração para os que procuram “refúgio” e para os “mais vulneráveis”, pedindo aos países que “acolham e protejam uma nova vida”. “Rezo para que os países acolham e protejam quem procura uma nova vida. Rezo pelos deslocados internos para que recebam a assistência e proteção necessária. Possam os jovens afegãos receber as instruções, bens essenciais para o desenvolvimento humano e

possam, todos os afegãos, seja na pátria, em trânsito ou nos países de acolhimento, viver com dignidade, em paz e fraternidade com os seus vizinhos”, afirmou o Papa esta manhã depois da oração do ângelus, no Vaticano. Nas palavras que dirigiu aos peregrinos, reunidos na Praça de São Pedro, no domingo 5, lembrou ainda as populações afetadas pelo furacão Ida, que provocou cerca de 50 vítimas mortais. “Rezo pelas populações do Estados Unidos da América que foram afetadas pelo furacão.

Que o Senhor acolha os defuntos e sustente quantos sofrem esta calamidade”, afirmou. Francisco recordou ainda que hoje a Igreja católica celebra a memória da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Saúdo todas as Missionárias da Caridade, em todo o mundo e o trabalho heroico que realizam”. O Papa lembrou que no dia 12 de setembro estará em Budapeste, na Hungria, para a missa de encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional, e depois, seguirá para a Eslováquia, com passagens pelas cidades de

Bratislava, Présov, Koesice e Šaštin. “A viagem à Eslováquia vai concluir-se com a grande celebração popular da virgem

adorada”, referindo-se a Nossa Senhora das Dores, celebração marcada para o dia 15 de setembro, feriado nacional da Eslováquia.

“Serão dias sonhados de oração no coração da Europa”, sublinhou, pedindo que a sua viagem seja acompanhada com orações.

Os jovens estão na VANGUARDA do cuidado do planeta, afirma Francisco Com informações agência Ecclesia. O Papa Francisco disse que os jovens “não são tolos” em “empreender projetos de melhoria ambiental e social”, considerando que “estão na vanguarda” em “tudo o que diz respeito ao cuidado do planeta”. “Nós, adultos, podemos aprender muito com os jovens”, afirmou Francisco na edição do ‘Vídeo do Papa’ do mês de setembro, divulgada no primeiro dia desse mês pela Rede Mundial de Oração do Papa (RMOP), que tem por tema “um estilo de vida ecossustentável”. “Aproveitemos o seu exemplo, reflitamos, especialmente nestes momentos de crise, crise sanitária, crise social, crise ambiental, reflitamos sobre o nosso estilo de

vida”, alerta o Papa. Francisco afirma que é necessário refletir sobre a forma como cada pessoa se alimenta, sobre o consumo que faz, a forma como se desloca e o uso que faz “da água, da energia e do plástico e de tantos bens materiais que muitas vezes são prejudiciais a Terra. “ Vamos escolher mudar! Vamos avançar com os jovens para estilos de vida mais simples e que respeitam o meio ambiente”, desafia “E rezemos para que todos nós tomemos as decisões corajosas, as decisões necessárias para uma vida mais sóbria e ecossustentável, sendo inspirados pelos jovens que estão comprometidos com esta mudança”, afirma. O Papa lembra que

os jovens “estão comprometidos com seu futuro” e, por isso, “querem mudar o que vão herdar” daqui a alguns anos. “Fico muito feliz em ver que os jovens têm a grandeza de empreender projetos de melhoria ambiental e social, já que as duas coisas caminham juntas”, indicou o Papa No comunicado da RMOP, enviado à Agência Ecclesia, afirma-se que “o Viddeo do Papa deste mês integra a celebração anual e ecumênica Tempo da Criaçãoo, que decorre entre 1 de setembro (Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação) e 4 de outubro (dia de São Francisco de Assis, padroeiro da ecologia). O Video do Papa é uma iniciativa da Rede Mundial de Oração do Papa (Apostolado da Ora-

ção) para difundir as intenções mensais de Francisco sobre os desafios da humanidade

e, nessa edição conta com apoio da empresa de consultoria BIP e a colaboração do Dicas-

tério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral e do Movimento Laudato si’.

A

educação é um dos caminhos mais eficazes para humanizar o mundo e a história. A educação é sobretudo uma questão de amor e de responsabilidade que se transmite no tempo de geração em geração. #DiadaAlfabetização (08 de setembro)

N

este dia em que celebramos a #NatividadedeMaria, peçamos a nossa Mãe que nos ajude a redescobrir a beleza de ser filhos de Deus e, superando as diferenças e conflitos, a viver como irmãos. (08 de setembro)

N

o próximo domingo irei a Budapeste para a conclusão do Congresso Eucarístico Internacional. A minha peregrinação continuará por alguns dias na Eslováquia, e concluirse-á com a grande celebração popular de Nossa Senhora das Dores, Padroeira daquele país. (07 de setembro)


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EM NAZARÉ

CADERNO DOIS

VISITA Pastoral: vigário conhece projetos paroquiais FREI ALESSANDRO realizou a tradicional visita pastoral à Comunidade dos Padres Barnabitas

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urante os dias 03 e 04 de setembro, o Vigário Episcopal da Região Santa Maria Goretti, Frei Alessandro Moreira Dias, realizou a tradicional visita pastoral à Comunidade dos Padres Barnabitas que atuam na Basílica Santuário. O sacerdote conheceu a vivência paroquial dos confrades que apresentaram os projetos pastorais e sociais desenvolvidos pela Paróquia de Nazaré. O momento se refere a uma visita canôni-

ca, de cunho pastoral, realizada pelo bispo diocesano às paróquias da diocese, conforme determina o Código de Direito Canônico (cânon 396). Neste caso o frei representou o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa. No primeiro dia, o vigário conheceu as comunidades, Santa Bernadette, São Brás, Sagrada Família, Nossa Senhora das Graças, Sagrado Coração de Jesus, Santo Antonio Maria

Zaccaria e São Paulo Apóstolo, além da Unidade Sorena, um dos projetos sociais mantidos pela Igreja. Na oportunidade, foram apresentadas, também, todas as lideranças dos movimentos pastorais e dos setores que integram as Obras Sociais da Paróquia de Nazaré. No dia seguinte, foi apresentada a rotina e experiência da comunidade enquanto administradora do Santuário da Rainha da Amazônia. A visi-

FOTOS: ASCOM BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ

n SACERDOTES durante a tradicional visita pastoral

ta foi encerrada com a Santa Missa presidida pelo Frei Ales-

sandro Dias e concelebrada pelos Padres Barnabitas, José Ra-

mos, Francisco Cavalcante e Giovanni Incampo.

n VIGÁRIO Episcopal da Região Santa Maria Goretti, Frei Alessandro, conheceu várias comunidades, além de projetos sociais mantidos pela Igreja

PRIMEIRO sábado do mês é dedicado às madrinhas das vocações

n ENCONTRO Intercessoras pela vida missionária dos Barnabitas

Intercessoras pela vida missionária dos Barnabitas, mães espirituais, as madrinhas das vocações têm papel fundamental quanto ao incentivo da perpetuação do trabalho apostólico, exercido pelos seminaristas e sacerdotes da Ordem dos Clérigos Regulares de São Paulo. Em Nazaré, as intenções das orações do primeiro sábado do mês são dedicadas às madrinhas que são chamadas a serem verdadeiras promotoras das vocações na Igreja. Na oportunidade, para fortalecer a relação fraterna entre madrinhas e vocacionados, acontece um tradicional momento de partilha.

Em setembro, celebraram o aniversário sacerdotal dos Padres José Maria Ramos e Deogratias Maria Muderwa, 32 e 9 anos, respectivamente. Os 19 seminaristas acolhidos pelo Seminário Mãe da Divina Providência, localizado em Benevides, também participaram do momento de confraternização. Seja uma madrinha das vocações barnabíticas e auxilie na formação de futuros Padres Barnabitas. O cadastro pode ser feito no Atendimento da Basílica Santuário. Para mais informações, ligue: (91) 4009-8400

n NO ENCONTRO acontece um tradicional momento de partilha

Nota de FALECIMENTO “Eu sou a ressurreição e a vida!”, disse Jesus. A Província Brasil Norte dos Padres Barnabitas comunica que o confrade P. Giuseppe M. Giambelli (88 anos) fez sua Páscoa eterna a 00h10, de 06/09/2021, e foi sepultado em São Miguel do Guamá. Que sua alma descanse em paz!. n PADRE Giuseppe M. Giambelli


IGREJA

CADERNO DOIS

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As VAGAS para a Assembleia CNBB orienta como será a participação

O

Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) definiu em reunião dia 18 de de agosto, de forma virtual, algumas etapas da Assembleia Eclesial. Foi definida a distribuição das 314 vagas para representantes do Brasil na Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe, marcada para novembro. O n ú m e ro d e s t i n a d o aos participantes do Brasil foi definido pelo Conselho Episcopal Latino Americano (Celam), organizador da assembleia e que também estabeleceu uma quantidade de participantes para cinco

categorias, a partir de suas vinculações eclesiais: bispos; padres e diáconos; religiosos e membros de institutos seculares; fiéis leigos; e pessoas em situação de periferia. BISPOS - O Arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, não entra na lista dos 314 convidados, uma vez que está como “membro nato” da assembleia, por conta da função na Conferência Episcopal. As 63 vagas dos bispos ficaram assim distribuídas: três para os demais integrantes da Presidência da CNBB; 12 para os mem-

bros do Consep; 38 para representantes dos regionais, divididos proporcionalmente de acordo com o número de dioceses (o Regional Sul 1, por exemplo, com mais igrejas particulares, terá seis representantes); três bispos eméritos; dois bispos de recente nomeação; três bispos com mais de 20 anos de nomeação; e dom Geremias Steinmetz, arcebispo de Londrina (PR) e bispo membro da Equipe de Animação Nacional. PADRES E DIÁCONOS - A Comissão Nacional dos Presbíteros e a Comissão Nacional dos Diáconos vão indicar os seus representantes, dividindo proporcio-

nalmente 63 vagas. RELIGIOSOS e institutos seculares - A Conferência dos Religiosos do Brasil e a Conferência Nacional dos Institutos Seculares do Brasil (CNISB) também indicarão 63 nomes, observando a diversidade de idades e carismas. LEIGOS - A Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato terá 94 indicações.

Para chegar aos nomes, buscarão referências nos organismos ligados aos leigos (CNLB, CEBs...) e nas Pastorais (Familiar, Juvenil...). O Celam orientou que a escolha observe proporção de gênero, idade, movimentos, paróquias e pequenas comunidades e organizações sociais. Traremos mais informações na próxima edição.

1ª ASSEMBLEIA ECLESIAL DA AMÉRICA LATINA E CARIBE PARTICIPE!! Site oficial: https://assembleiaeclesial.com.br Instagram: instagram.com/assembleaeclesial/

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O

teólogo italiano Piero Coda, reitor do Instituto Universitário Sophia, de Loppiano, Itália, e membro da Comissão Teológica Internacional, em um artigo que foi publicado no jornal L’Osservatore Romano, em 03-05-2018, coloca em relevo a importância da sinodalidade na Igreja hoje. Apresento aqui uma breve síntese: “O caminho da sinodalidade é o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio”, afirmou o Papa Francisco no seu discurso no dia 17 de outubro de 2015, por ocasião do 50º aniversário da instituição do Sínodo dos Bispos por Paulo VI, quando já se encaminhava para a conclusão do Concílio Vaticano II. Uma afirmação programática e desafiadora como essa – ainda mais se enquadrada no contexto de uma Igreja interpelada à reforma de sua vida, a fim de uma saída missionária mais incisiva – não poderia deixar de receber a atenção que merece por parte da Comissão Teológica Internacional. De fato, é verdade que o destaque da sinodalidade como “dimensão constitutiva da Igreja” é um fato que, explicitamente, é bastante recente na Igreja Católica, estando ela conectada à recepção do último con-

PE. HELIO FRONCZAK heliofronczak@gmail.com

SÍNODO ARQUIDIOCESANO DE BELÉM

Sinodalidade: Caminho da Igreja nos tempos de hoje cílio. Mas é igualmente indubitável que a experiência que essa palavra diz e as formas concretas de vida eclesial que a realizam afundam suas raízes no próprio evento de Jesus Cristo e na prática de vida da comunidade cristã desde as origens, como tal depois transmitida – com variações diversas ao longo dos séculos – até chegar a nós. João Crisóstomo afirmava que “Igreja é um nome que está para sínodo”, isto é, para caminho feito juntos: porque sínodo é palavra grega composta pela proposição sýn, que significa “com”, e pelo substantivo hodós, que significa “caminho”. Os cristãos não foram chamados originalmente de “discípulos do Caminho” – que é Jesus – como atestam os Atos dos Apóstolos? Caminho feito juntos, portanto, sob a orientação do Senhor ressuscitado, por todo o povo de Deus, na variada e ordenada pluralidade de seus membros e no exercício responsável e convergente dos diversos ministérios, dos diversos carismas, das diversas tarefas e estados

de vida. ... A Igreja, com efeito, é caminho juntos que contempla a reunião na assembleia, não só naquela forma fontal e constitutiva de seu ser, que é a sinaxe eucarística: quando o povo de Deus escuta a palavra e celebra o sacramento do corpo e do sangue do Senhor, pela graça do qual ele se faz presente no meio de seu povo para a salvação do mundo; mas também para discernir de tempos em tempos, à escuta do Espírito Santo, as questões doutrinais, canônicas e pastorais que, pouco a pouco, a interpelam. Foi assim que surgiu uma ininterrupta prática sinodal do coração da experiência de fé vivida pelo povo de Deus: em nível diocesano, provincial, regional e universal. E isso em fidelidade ao princípio inderrogável de que as estruturas e os processos em que se desenvolveu esse intenso e ininterrupto dinamismo, embora marcados pela diversidade das culturas, dos contextos históricos, das sensibilidades espirituais, sempre se realizassem na

referência normativa ao testemunho da Sagrada Escritura e ao ensinamento da tradição. O conceito de sinodalidade, nesse sentido, deve ser distinguido – especifica o documento da Comissão Teológica Internacional – e, ao mesmo tempo, deve ser relacionado com os conceitos de comunhão e de colegialidade que estão no coração da doutrina eclesiológica do Vaticano II. Em relação à comunhão, a sinodalidade explicita o modo de viver e de agir concretamente da Igreja, pelo fato de ela ser, pela graça, em seu mistério mais profundo, a participação dos discípulos na comunhão de amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Mas diz algo de específico também em relação ao conceito de colegialidade, pois último expressa o significado e o exercício do ministério dos bispos como membros do colégio episcopal em comunhão hierárquica com o bispo de Roma, a serviço da comunhão entre as Igrejas locais no seio da única e uni-

versal Igreja de Cristo. O fato é que o dinamismo sinodal do qual a Igreja vive sua missão implica imprescindivelmente duas coisas: a participação e corresponsabilidade de todos os batizados e o exercício específico da autoridade que, no seio do povo de Deus e a seu serviço, é conferida aos pastores: o bispo na Igreja individual, o colégio dos bispos em comunhão hierárquica com o papa nos diferentes agrupamentos de Igrejas em nível provincial e regional, e, em forma peculiar, no nível da Igreja universal. Se esta é, no fundo, a experiência da Igreja de sempre, a eclesiologia do Vaticano II introduziu a Igreja em uma fase nova do seu caminho que, entre as luzes e sombras, conheceu importantes aquisições nos 50 anos de sua recepção. Exige-se hoje – e é a isso que o Papa Francisco convida, em continuidade com o magistério de seus antecessores – um salto de qualidade: para despertar novamente as energias e para imaginar as formas, em fidelidade criativa ao depósito da

fé, de uma pertinente e corajosa prática sinodal capaz de envolver a todos e a cada um no povo de Deus. Enfim, a sinodalidade – o documento da Comissão Teológica Internacional não deixa de enfatizar – diz algo de essencial sobre o compromisso a tornar presente e operante o fermento, o sal, a luz do Evangelho no contexto da sociedade planetária do nosso tempo. Os eventos cruciais que se perfilam no horizonte para toda a família humana pedem um espírito e uma cultura do encontro e da escuta recíproca, do diálogo e da cooperação. ... Daí a exigência de oferecer lugares e processos de adequada formação e de eficaz exercício ao diálogo e à participação. O convite de São João Paulo II para viver a Igreja como “casa e escola de comunhão” (Novo millennio ineunte, n. 43), valorizando as estruturas sinodais previstas pelo Vaticano II, e o do Papa Francisco para “iniciar processos” de “discernimento, purificação e reforma” (Evangelii gaudium, n. 30) revestem-se de um significado cultural específico também, a serviço de um exercício compartilhado da justiça e da solidariedade social em nível local e em nível global.


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CADERNO DOIS

BELÉM, DE 10 A 16 DE SETEMBRO DE 2021

ARQUIDIOCESE

Imagem PEREGRINA de Nazaré no Rio de Janeiro LIVE da programação no monumento do Cristo Redentor foi transmitida pela Rede Nazaré de Comunicação

C

hegou dia 5, no Rio de Janeiro, a imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré. No ano passado, por conta da pandemia do coronavírus, a visita não ocorreu, mas este ano estendeu-se até o dia 8, com programação extensa de visitas às paróquias e pontos turísticos da cidade. Essa foi a 12ª edição do Círio de Nazaré em solo carioca, uma iniciativa do Cardeal Arcebispo Dom Orani João Tempesta, que começou em abril de 2009. Estendia-se para a Arquidiocese de São Sebastião, no Estado do Rio de Janeiro, a experiência de forte evangelização mariana que Dom Orani vivenciou como Arcebispo de Belém no período de 2004 a 2009. “Retomamos agora este evento que é muito importante para

nós e com esta bênção ao Rio de Janeiro e ao Brasil. A gente precisa mostrar para o país o espetáculo que é o nosso Círio de Nazaré. A ideia é que seja um embrião para um evento anual e esperamos que em 2022, na 230º edição do Círio de Nazaré, seja bem maior, e gostaríamos de incluílo no calendário anual do Círio”, destacou com muito entusiasmo Albano Martins, coordenador da Diretoria da Festa de Nazaré. Participaram do momento festivo no Rio, o Reitor da Basílica Santuário de Nazaré, de Belém, padre Francisco Maria Cavalcante, e integrantes da Diretoria da Festa de Nazaré. A programação no dia 5 iniciou às 15h na com Missa na Paróquia Nossa Senhora de Nazaré (Acari), seguida de caminhada às 18h, com destino à Paróquia de

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Jesus de Nazaré (Maré), encerrando-se com Missa às 19h na Paróquia de Jesus de Nazaré, também na Maré. Quarta-feira, 7, último dia de peregrinações no Rio de Janeiro, a imagem da Virgem Maria reencontrou o Cristo Redentor, após 10 anos. Além dos momentos de oração e bênçãos, uma live da cantora paraense Fafá de Belém animou a programação, compartilhada com o povo paraense pela Rede Nazaré de Comunicação, emissoras oficiais do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, que transmitiram o momento às 17h30. O evento também homenageou o Dia Municipal de Nossa Senhora de Nazaré, comemorado dia 8 de setembro, data na qual também foi realizado o primeiro Círio, em 1793.

n VISITA da imagem Peregrina ao Rio de Janeiro

Começa o CÍRIO de Montes Altos, no Maranhão Com o tema “Maria, a Mãe dos pobres e oprimidos”, a Paróquia de Sant´Ana deu partida à primeira edição do Círio de Nossa Senhora de Nazaré de Montes Altos, cidade distante 65 km de Imperatriz, sudoeste do Maranhão. O evento foi oficialmente aberto na noite de domingo 5 e segue até o dia 12, direcionada pelo padre Luzimar Moura da Luz. Significativo número de devotos compareceu à celebração em que foi apresentado o manto da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, superando as expectativas da comissão organizadora. A extensa programação entre 5 e 12 de setembro, envolve muita devoção. A imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, a imagem que é conduzida pela Arquidiocese de Belém em toda as ativi9dades alusivas ao Círio de Belém do Pará foi recebida pelos montealtenses no final da tarde de um sábado, 24 de julho, durante o festejo da padroeira do

município, Sant´Ana. A programação em Montes Altos começou ainda no dia 4, com alvorada, às 5h; Adoração ao Santíssimo, com todas as pastorais e movimentos da igreja. Às 19h30, padre Luzimar celebrou missa solene na Matriz da padroeira da cidade. Domingo, 5, a Missa às 19h30 foi celebrada pelo frei capuchinho Willame, da Paróquia São Francisco de Assis, localizada no centro de Imperatriz. Na sequência, após o rito da Comunhão, houve a apresentação do Manto de Nossa Senhora de Nazaré de Montes Altos, pelo frei Willame e pelo padre Luzimar Moura. A seguir, o diretor João Mauricio Martins falou sobre a importância do evento, agradecendo o apoio dos patrocinadores e fazendo a leitura da síntese da confecção do manto de Nossa Senhora de Nazaré de Montes Altos. O manto foi, por exemplo, bordado em cetim italiano, apresenta emblemas e aspec-

n MONTES ALTOS, no Maranhão, realiza o seu primeiro Círio de Nazaré

tos da tradição católica, apostólica e romana, mediante a utilização de símbolos retratados em aplicações de bordados em linhas metálicas e pedrarias. O manto de Nossa Senhora de Nazaré de Montes Altos foi confeccionado pela equipe do estilista e costureiro Antônio José Araújo de Souza, em Belém (PA).

CONVITE – “Prontos para a festa em homenagem a mãe de Jesus e nossa mãe, Nossa Senhora de Nazaré”, concluiu o padre Luzimar Moura, convidando a comunidade regional para participar da festa, que continua até a noite do próximo domingo, 12 de setembro.

O primeiro círio de Nazaré em Montes Altos no dia 12 de setembro terá Missas durante o dia, na Igreja Matriz, e procissão, às 17h. A Missa Solene será às 19h, presidida por Dom Francisco Lima, bispo da Diocese de Carolina, a quem está vinculada a Igreja local.

Paróquia Santo Antônio de Pádua recebe VISITA pastoral A Paróquia Santo Antônio de Pádua, no bairro do Coqueiro, em

Aninindeua, região metropolitana de Belém, recebeu nos dias 28 e

n CÔN. LUIZ visita pastoral no Coqueiro

29 do mês de agosto, a visita pastoral do Vigário Episcopal da Região Coração Eucarístico, cônego José Luiz. A programação iniciou dia 27, com a “celebração da luz”, organizada pela equipe da liturgia paroquial, orientada pela irmã Cristiane, religiosa franciscana. Durante a celebração o pároco, Pe. Fabrício Albuquerdestacou “a importância da unidade e da comunhão pastoral”. A programação se-

guiu dia 28, com café da manhã, visita às áreas missionárias e reuniões com funcionários e lideranças dos diversos seguimentos da vida pastoral da paróquia. No encerramento, dia 29, cônego Luiz, presidiu a Missa ao lado do pároco Pe. Fabrício. Na ocasião, côn. Luiz destacou “as riquezas dos dons e ministérios que a paróquia tem e poderá ainda suscitar na sua vida de missão”.

Momentos de profunda comunhão pastoral foi a entrada dos coordenadores com os banners das seus respectivos seguimentos da vida pastoral que formam o corpo místico da igreja de Cristo, presente naquela parcela da comunidade. PARÓQUIA - A paróquia Santo Antônio de Pádua, fundada há 52 anos, foi responsável por diversas criações de novas sedes paroquiais nas áreas adjacentes. As

mais recentes são Nossa Senhora de Lourdes, 40 horas, Santo André e Cristo Redentor ao longo da extensão da rod. Mário Covas. Com diversos desafios próprios da pastoral urbana, a paróquia segue visando corresponder as suas complexidades , busca ser a “igreja em saída”, vocacionada à pastoral de conjunto, motivada pelo seu pároco, Pe. Fabrício. Hoje conta com apenas uma capela, sete áreas de missão e a igreja matriz.


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