Voz de Nazaré

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ARQUIDIOCESE

DE BELÉM O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA

PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR

ANO CVIII - Nº 990 - PREÇO AVULSO: R$2,00

BELÉM, DE 23 A 29 DE JULHO DE 2021

www.fundacaonazare.com.br

Pela UNIDADE, Santa Missa em Belém

A celebração eucarística reúne os fiéis de todas as comunidades para animar a evangelização e fortalecer a missão no cotidiano das Regiões Episcopais da Arquidiocese de Belém uma vez por mês. Em julho, foi a Região São João Batista que acolheu fiéis na Paróquia Bom Samaritano. CADERNO 2, PÁGINA 1 DIVULGAÇÃO

n MISSA DA UNIDADE presidida pelo Arcebispo de Belém, Dom alberto, na Paróquia Jesus Bom Samaritano

ESTREIA na Rádio Nazaré FM: programa "Louva, Amazônia!"

Todas as quintas-feiras, às 20h, a música que arquidiocesana. evangeliza é pauta do novo programa da Rádio Artistas paraenses com trabalho autoral e juNazaré FM, que estreiou dia 15 na emissora ventude o público alvo. CADERNO 2, PÁGINA 6 DIVULGAÇÃO

Dia 7 de agosto, jornada SOCIAL nas ilhas n COORDENADORA Elyvane deu boas-vindas à equipe do novo programa no estúdio da rádio LUIZ ESTUMANO

Avós homenageados com SANT´ANA Benção para os avós e para idosos, carreata pelo bairro com imagens dos avós de Maria, novena e Adoração ao Santíssimo Sacramento cela-

bram a homenagem da Arquidiocese de Belém aos padroeiros dos avós na festividade da Paróquia de Sant´Ana da Campina. CAD. 2, PÁG. 6

São muitas as dificuldades estabelecidas pela realidade da pandemia. Para amenizar parte de lacunas para a comunidade da região das ilhas, a Arquidiocese de Belém engaja-se à Semana Social Brasileira e vai promover jornadas sociais com apoio da Caritas Arquidiocesana, Pastoral das Ilhas e diversas parceria institucionais a partir do dia 7 de agosto. CADERNO 2, PÁGINA 2

Religiosas em RETIRO em Zé Doca

O Instituto Missionárias da Santíssima Trindade, de Belém, participou de retiro espiritual na segunda casa de missão na Diocese de Zé Doca, no Estado do Maranhão. CADERNO 2, PÁGINA 6


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flagelação de Jesus foi um suplício imenso, com o uso de três tipos de flagelos. Depois de flagelálo, gozaram dele, injuriando-o e coroando-o de espinhos. Por fim o obrigaram a carregar a cruz até o monte Calvário onde o crucificaram. Antes de morrer Jesus pediu perdão ao Pai pelos pecados dos seus algozes e morreu. José de Arimatéia levou o corpo de Jesus e o sepultou por num sepulcro novo escavado na rocha onde ele ficou morto por três dias. Muitas vezes Jesus falou que iria ressuscitar. Por isso, os chefes dos judeus exigiram que Pilatos mandasse

PE. ANTÔNIO MATTIUZ, CSJ

ARQUIDIOCESE

(antoniomattiuz@gmail.com)

CURSILHO DE CRISTANDADE

Foi crucificado, morto e sepultado piquetes de guardas vigiar o sepulcro para evitar que seus discípulos roubassem o corpo e depois dissessem que ressuscitou. Pilatos mandou quatro piquetes de guardas vigiar a sepultura e pôs nela o selo real. Desceu à mansão dos mortos - Descer à mansão dos mortos significa que Jesus morreu de verdade e não só aparentemente. Na época, os hebreus

acreditavam que debaixo da terra havia grutas enormes onde ficavam os mortos. Lá os justos viviam na penumbra, numa vida sem graça enquanto esperavam a libertação de Deus nos fins dos tempos. O povo achava que Jesus desceu àquela morada. Ele desceu, mas não ficou lá, pois ele tinha a chave da morte. Ressuscitou no terceiro dia - Na madrugada do 3ª dia após a

morte, um anjo desce do céu como um raio, remove a pedra que fechava o sepulcro e Jesus sai vivo, com corpo novo de imensa beleza. Os soldados apavorados fugiram e relataram aos chefes o que viram. Esses lhes deram alta soma de dinheiro para calarem. Algumas mulheres foram ao túmulo e lá se encontraram com Jesus. Depois os Apóstolos

também foram e viram que era verdade. À tarde daquele dia Jesus aparece a dois discípulos a caminho para Emaús. Apareceu também aos 11 Apóstolos reunidos no Cenáculo, pediu que o tocassem para certificar-se que não era um fantasma. Eles tocaram nele. Depois reclamou da sua pouca fé. Depois comeu pão e peixe que eles tinham sobrado do jantar.

Ao longo de 40 dias Jesus apareceu muitas vezes aos discípulos ensinando-os e fortificando-os na fé. Uma vez ele apareceu a mais de 500 pessoas reunidas. Assim, todos tiveram certeza absoluta que Jesus ressuscitou de fato e que estava vivo. Os discípulos tiveram tanta certeza na ressurreição que saíram pelo mundo anunciando a mensagem da salvação, enfrentando qualquer sofrimento e até a morte para testemunhar o que viram e ouviram. A ressurreição de Jesus é o centro da fé cristã. O cristão que crê e segue Jesus, após a morte também ressuscitará como ele.

25 de julho: programação CELEBRA o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil ( C N B B ) v a i p ro m o v e r uma semana de celebrações para marcar o 1º Dia Mundial dos Avós e dos Idosos. Com eventos online, programa de rádio e uma missa dedicada às pessoas idosas, serão promovidos momentos para destacar a importância e a valorização dos idosos na Igreja Católica. O 1º Dia Mundial dos Avós e dos Idosos foi convocado pelo Papa Francisco para o próximo dia 25 de julho. A série de eventos é uma iniciativa conjunta das Comissões Episcopais para a Vida e a Família e para a Juventude da CNBB e as Pastorais Familiar, Juvenil e da Pessoa Idosa. As lives serão transmitidas, entre os dias 19 e 25 de julho pelos canais da CNBB, da Pastoral Familiar e da Pessoa Idosa no Youtube. PROGRAMAÇÃO A programação começou desde o dia 19, com

diversas temáticas apresentadas através de lives. Na terceira live, no dia 23, conduzida pela Pastoral da Pessoa Idosa, irmã Terezinha Tortelli, coordenadora de relações institucionais, vai comentar sobre a importância da valorização e o respeito para com as pessoas idosas. Ela também vai apresentar a forma de trabalho que vem sendo executado em todo Brasil. No sábado, dia 24, o tema será pauta do programa de rádio “Fé em D e b a t e ” , c o m o Pa d re Reginaldo Manzotti, que vai trazer experiências variadas relacionadas aos idosos, às famílias e aos jovens. Por fim, no domingo (25), Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, será transmitida uma missa pela TV Evangelizar para todo o país. Ela será presidida pelo arcebispo metropolitano de Curitiba (PR), dom José Antônio Peruzzo, referencial da Pastoral da Pessoa Idosa.

DIA MUNDIAL DOS AVÓS Esta é a primeira vez que a Igreja Católica celebrará o Dia Mundial dos Avós. O Papa Francisco institui a comemoração que deve ser celebrada a partir de agora, todos os anos, no último domingo de julho – próximo ao dia de Sant’Ana e São Joaquim, os avós de Jesus. O tema escolhido para a ocasião “Eu estou contigo todos os dias” (Mt 28,20) tem a finalidade de expressar a proximidade de Deus e da Igreja na vida de cada idoso, especialmente neste momento de pandemia. Para a ocasião, o Dicasté-

rio para os Leigos, a Família e a Vida disponibilizou uma série de materiais para auxiliar nas atividades de celebração: o texto da Mensa-

INDULGÊNCIAS E MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO Os avós, idosos e todos os fiéis que participarem do Dia Mundial dos Avós poderão receber indulgências plenárias, de acordo com o decreto da Penitenciaria Apostólica. O documento ressalta ainda as condições habituais para receber as indulgências: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice. A indulgência também será concedida nesse dia àqueles que visitarem, real ou virtual-

gem do Papa, uma sugestão de oração e um livreto com indicações pastorais, como sugestões para as homilias, memória das pessoas idosas mortas em consequência da Covid-19 e dicas para realização de visitas aos idosos.

mente, idosos necessitados ou em dificuldade. Da mesma forma, estende-se aos idosos doentes e todos que estiverem impossibilitados de sair de casa por motivo grave e se unirem espiritualmente à data (pela televisão, rádio ou por outros meios de comunicação). As indulgências também poderão ser aplicadas em sufrágio das almas do Purgatório. O Vaticano também publicou a mensagem do Papa Francisco para a ocasião.

“SUBSÍDIO traz contemplação rumo à práxis vocacional” O subsídio que animará o Mês Vocacional de 2021, celebrado em agosto, foi construído a várias mãos, envolvendo os organismos que compõem a Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), bem como outras Comissões da CNBB. Oferecendo uma riqueza de celebrações, o subsídio leva o nome de “Hora Vocacional”, ou seja, momento orante de escuta da Palavra de Deus, leitura,

meditação e contemplação rumo à práxis vocacional. São seis roteiros de Leituras Orantes e cinco Rodas de Conversa, com temas relacionados às vocações específicas – cristãos leigos e leigas, família, catequistas, missão, vida consagrada, ministério ordenado, animação vocacional da juventude. Além disso, o subsídio oferece uma proposta de Terço Vocacional e uma Vigília Vocacional. No fim, uma reflexão a partir da mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações de

Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita

ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ

PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Dom Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará

2021, cujo tema foi “São José: o sonho da vocação”. Segundo dom João Francisco Salm, presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, tal mensagem pode ser complemento para qualquer das propostas de celebração, nas três palavras chave vocacionais ali meditadas pelo papa Francisco. “O chamado de Deus realiza nossos maiores sonhos; nossa resposta concretiza-se no serviço e na missão; essa vocação – chamado e resposta – vai amadurecendo atra-

DIRETOR GERAL Cônego Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Alan Monteiro da Silva

vés da fidelidade cotidiana”, disse. “O Hora Vocacional é para ser utilizado durante o ano todo. A proposta é produzir a cada novo ano um novo subsídio vocacional, a partir do tema central. Que possamos continuar o mandamento de Jesus, quando se dirigiu aos seus mais próximos e disse: “Rogai, pois, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores à sua messe” (Mt 9,38, Lc 10,2)”, explicou dom Salm.

COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Padre Agostinho Filho de Souza Cruz Cônego Cláudio de Souza Barradas Alan Monteiro da Silva EDITORAÇÃO ELETRÔNICA/DIAGRAMAÇÃO Greison Dias Carvalho Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260

COMO ADQUIRIR? O Hora Vocacional está a venda no site da Editora da CNBB, a Edições CNBB, em versão digital e impressa.

- Nazaré, Belém - PA Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal

FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO


ARCEBISPO

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DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA

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Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

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ueridos avôs, queridas avós! ‘Eu estou com você todos os dias’ (Cf. Mt 28, 20) é a promessa que o Senhor fez aos discípulos antes de subir ao Céu; e hoje repete-a também aos avôs e avós: ‘Eu estou com você todos os dias’, São também as palavras que eu, Bispo de Roma e idoso como você, gostaria de dirigir-lhe. Toda a Igreja está solidária conosco, preocupa-se conosco, ela nos ama e não quer deixar ninguém abandonado”. Assim começa a mensagem do Papa Francisco, para o primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, a ser celebrado cada ano na proximidade da Festa de Sant’Ana e São Joaquim, pais de Nossa Senhora e avós de Jesus. E ele se inclui no grupo dos idosos, ensinando com seu modo de ser e viver a beleza da idade em que se encontra. A extraordinária sensibilidade do Santo Padre envolve com zelo pastoral todas as situações humanas, e esta é a hora daqueles que chegaram à “Idade da Sabedoria”. Nossa mensagem da semana é apenas resumir e comentar o que o Papa diz aos avós e aos idosos, deixando-o falar, com sua sabedoria inigualável! Deus não despreza qualquer etapa da vida das pessoas, e a cada idade correspondem tarefas e missões. Todos nós vivemos situações diferentes segundo cada uma delas. De um lado, desejamos que todos tenham vida longa, e a Bíblia parece até exagerar quando expressa a bênção de Deus referindose ao mundo novo prometido por Deus: “Não haverá ali crianças que só vivam alguns dias, nem adultos que não completem os seus dias, pois será ainda jovem quem morrer com cem anos” (Is 65,20). Assim a longevidade é elogiada, e sabemos o quanto a expectativa de vida aumenta em nossos dias! O que falta no mundo é o cuidado com a vida!

CONVERSA COM MEU POVO Podemos acompanhar alguns passos da mensagem enviada pelo Papa à Igreja e ao mundo. Constata Papa Francisco que a mensagem aos idosos e aos avós chega num tempo difícil: a pandemia foi uma tempestade inesperada e furiosa, uma dura provação que se abateu sobre a vida de cada um, mas, aos idosos reservou um tratamento especial, um tratamento mais duro. Com simplicidade, refere-se às noites de vigília experimentadas pelos idosos. Conta que, segundo uma tradição, também São Joaquim, pai da Virgem Maria e avô de Jesus, foi afastado da sua comunidade, porque não tinha filhos; a sua vida – como a de Ana, sua esposa – era considerada inútil. Mas o Senhor enviou-lhe um anjo para consolálo. Estava ele, triste, fora das portas da cidade, quando lhe apareceu um Enviado do Senhor e lhe disse: “Joaquim, Joaquim! O Senhor atendeu a sua oração insistente”. Diz o Papa que o pintor Giotto dá a impressão, num afresco famoso, de colocar a cena de noite, uma daquelas inúmeras noites de insônia a que se habituaram os idosos, povoadas por lembranças, inquietações e anseios. Com o Papa, podemos recordar uma situação muito comum entre os idosos, a solidão. E trago neste período na lembrança e na oração muitas pessoas solitárias, sem contato com os outros e com o mundo, em tempo de pandemia. “O Senhor continua a enviar anjos para consolar a solidão repetindo-nos: ‘Eu estou com você todos os dias’. Ele o diz a você, e mim, a todos os idosos e aos solitários. Depois dum longo isolamento e com uma retomada ainda lenta da vida social: oxalá especialmente quem dentre vocês está mais sozinho, receba a visita de um anjo! Este anjo, algumas vezes, terá o rosto dos netos; outras

A idade da SABEDORIA

vezes, dos familiares, dos amigos de longa data ou conhecidos precisamente neste momento difícil. Aprendemos a entender como são importantes, para cada um de nós, os abraços e as visitas, e muito entristece o fato de as mesmas não serem ainda possíveis em alguns lugares”. E como enfrentar os momentos difíceis? Papa Francisco sugere: “Cada dia, leiamos uma página do Evangelho, rezemos com os Salmos, leiamos os Profetas! Ficaremos comovidos com a fidelidade do Senhor. A Sagrada Escritura nos ajudará também a entender aquilo que o Senhor nos pede hoje na vida. Ele manda os operários para a sua vinha a todas as horas do dia (Cf. Mt 20, 1-16), em cada estação

Quem, senão os jovens, pode agarrar os sonhos dos idosos e levá-los adiante? Para isso, é necessário continuar a sonhar da vida. Eu mesmo posso dar testemunho de que recebi a chamada para me tornar Bispo de Roma quando tinha chegado, por assim dizer, à idade da aposentadoria e imaginava que já não podia fazer muito de novo. O Senhor é eterno e nunca se aposenta! Nunca!” Sabedoria pura, de homem curtido pela vida e consciente da responsabilidade recebida da Divina Providência! Daí para a frente,

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n O FUTURO do mundo está nesta aliança entre os jovens e os idosos

a mensagem do Papa lança todos os idosos à Missão! Afinal, sua insistência em que sejamos discípulos missionários é para todos, inclusive para pessoas que, como eu, já entraram no que chamam de terceira ou melhor idade! Acolhamos o que diz o Papa, tomando posse de suas recomendações: “Nossa vocação é salvaguardar as raízes, transmitir a fé aos jovens e cuidar dos pequeninos. Não se esqueçam disto”. E vai além: “Aposentadoria? Não existe uma idade para aposentar-se da tarefa de anunciar o Evangelho, da tarefa de transmitir as tradições aos netos e aos mais novos. É preciso pôrse a caminho e, sobretudo, sair de si mesmo para empreender algo de novo. “Como pode um homem nascer, sendo velho?” (Jo 3, 4). Isso é possível abrindo o próprio coração à obra do Espírito Santo, que sopra onde quer. Com a liberdade que tem, o Espírito Santo se move por toda a parte e faz aquilo que quer”. Continua o Papa: “Da crise que o mundo atravessa, não sairemos iguais: sairemos melhores ou piores. Oxalá não seja inútil tanto sofrimento, mas tenhamos dado um salto para uma nova forma de viver e descubramos, enfim, que precisamos

e somos devedores uns dos outros, para que a humanidade renasça, todos irmãos! Enfim, o Santo Padre recomenda três pilares para a nova construção do mundo: Os sonhos: «Os vossos anciãos terão sonhos e os jovens terão visões» (Joel 3, 1). O futuro do mundo está nesta aliança entre os jovens e os idosos. Quem, senão os jovens, pode agarrar os sonhos dos idosos e levá-los adiante? Para isso, é necessário continuar a sonhar: nos nossos sonhos de justiça, de paz, de solidariedade reside a possibilidade de os nossos jovens terem novas visões e, juntos, construirmos o futuro”. Para o Papa, é preciso testemunhar a possibilidade de se sair renovado duma experiência dolorosa. D e p o i s , a Memória. “Recordar é uma missão verdadeira e própria do idoso: conservar na memória e levar a memória aos outros. Para mim, a memória é viver... Esta memória pode ajudar a construir um mundo mais humano, mais acolhedor. Mas, sem a memória, não se pode construir; sem alicerces, nunca se constrói uma casa. E os alicerces da vida estão na memória”. Oração. “Como disse Papa Bento (um idoso

santo, que continua a rezar e trabalhar pela Igreja), ‘a oração dos idosos pode proteger o mundo, ajudando-o talvez de modo mais incisivo do que a fadiga de tantos’. A oração é um recurso preciosíssimo: é um pulmão de que não se podem privar a Igreja e, sobretudo neste tempo tão difícil para a humanidade em que estamos – todos na mesma barca – a atravessar o mar tempestuoso da pandemia, a intercessão dos avós e idosos pelo mundo e pela Igreja não é vã, mas indica a todos a serena confiança de um porto seguro. Ao final da mensagem, Papa Francisco recorda Charles de Foucauld, que está para ser canonizado, cuja história mostra “como é possível, mesmo na solidão do próprio deserto, interceder pelos pobres do mundo inteiro e tornar-se verdadeiramente um irmão e uma irmã universal. “Cada um de nós alargue o próprio coração e o torne sensível aos sofrimentos dos últimos e capaz de interceder por eles. Oxalá cada um de nós aprenda a repetir a todos, e em particular aos mais jovens, estas palavras de consolação que ouvimos hoje dirigidas a nós: «Eu estou com você todos os dias». Avante e coragem! Que o Senhor os abençoe”. (Papa Francisco)


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IGREJA

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CÔN. CLÁUDIO BARRADAS (claudiobarradaspe@gmail.com)

MISCELÂNEA

Um pequeno GRANDE livro (30)

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inha última afirmação na edição de Miscelânea da semana passada foi que no dia 12 de março de 1964 Dom Hélder Câmara, sobre quem venho falando há várias edições, foi nomeado pela Santa Sé arcebispo de Olinda e Recife, Estado de Pernambuco, múnus que exerceu até 02 de abril de 1985, portanto por vinte e um anos. Como então anunciei, nesta procurarei ver sua atuação no Nordeste. Lá instituiu um gover-

Foi o segundo mais votado como Brasileiro do século na categoria religião pela revista Isto é no colegiado, organizando a região em setores pastorais. Criou o Movimento de Encontros

de Irmãos, o Banco da Providência e a Comissão de Justiça e Paz. Fortaleceu as comunidades eclesiais de base. Estabeleceu uma clara resistência ao Regime Militar, tornando-se líder contra o autoritarismo e a favor dos direitos humanos. Não hesitou em servir-se de todos os meios de comunicação para denunciar as injustiças. Tanto no Brasil quanto no exterior, para onde viajou várias vezes, pregou uma fé cristã comprometida com os anseios dos empobrecidos. Foi muito perseguido pelos militares, a ponto de ser acusado de comunista, por sua atuação social e política. Havia quem o chamasse depreciativamente de “arcebispo vermelho”. Após a decretação do Aí-5 negaram-lhe o acesso aos meios de comunicação social, sendo, inclusive, proibida qualquer referência a ele. Desconhecido da opinião pública nacional, fez frequentes viagens ao exterior, aproveitando-as para divulgar amplamente suas ideias e denunciar as violações dos direitos humanos no Brasil. Tornou-se adepto e promotor do movimento de não violência ativa. Suas avançadas posições

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políticas ocasionaramlhe pesadas críticas. Um de seus algozes nos meios de comunicação foi o famoso jornalista e teatrólogo Nelson Rodrigues. Uma de suas afirmações: “Dom Hélder só olha o céu para saber se leva ou não guardachuva.” Ao completar setenta e cinco anos, em 1984, apresentou sua renúncia em obediência ao Código de Direito Canônico. Assim, em quinze de julho de 1985 passou o comando da arquidiocese a Dom José Cardoso Sobrinho, mas continuo a viver em Recife, nos fundos da igreja das Fronteiras, onde já vivia desde 1968.

n DOM Hélder ao lado do papa Paulo VI

Morreu em Recife, aos noventa anos, no dia 27 de agosto de 1999. O Regional Norte II da CNBB, Arquidiocese de Olinda em Recife, o Instituto Dom Hélder Câmara, a Universidade Católica de Pernambuco e várias outras entidades promoveram homenagens a ele na comemoração de seu centenário, celebrado em 7 de fevereiro de 2009. Objetivo dessas homenagens: manter vivas sua memória e sua luta pela solidariedade e justiça social. Recebeu muitos títulos. O primeiro, em 1969, de doutor honoris Causa, pela Universidade de Saint Louis, nos

PADRE ROMEU FERREIRA Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)

Estados Unidos, título que também lhe foi conferido por diversas universidades brasileiras e estrangeiras, como Bélgica, Suíça, Alemanha, Países Baixos, Itália, Canadá e Estados Unidos. Ao todo trinta e dois títulos. Foi declarado Cidadão Honorário de vinte e oito cidades brasileiras e da cidade de São Nicolau, na Suíça e Rocamadour na França. Nos EUA recebeu o prêmio Martin Luther king e na Noruega o prêmio popular da paz, além de diversos outros títulos internacionais. Foi o segundo mais votado como Brasileiro do século na categoria reli-

gião pela revista Isto é e indicado quatro vezes para o prêmio Nobel da paz por seu combate à ditadura e às torturas no Brasil. A Congregação para a causa dos santos deu-lhe o título de servo de Deus em 07 de abril de 2015. A abertura do processo de beatificação realizouse em 03 de maio desse mesmo ano na Catedral de Olinda. Na Igreja Episcopal Anglicana do Brasil já se encontra no calendário dos santos, sendo sua festa litúrgica comemorada em 27 de agosto. Ainda espero estar vivo para participar de sua canonização. Shalom!

Dom Hélder Câmara

A abertura do processo de beatificação realizou-se em 03 de maio desse mesmo ano na Catedral de Olinda

LITURGIA

HOMILIA DOMINICAL A) Texto: Jo 6,1-15

1Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. 2 Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. 3Jesus... com os seus discípulos. 4Estava próxima a Páscoa, ...dos judeus. 5Levantando os olhos e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” 6Disse isso para pô-lo à prova, pois... sabia muito bem o que ia fazer. 7Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”. 8 Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?” 10 Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. ...

aproximadamente, cinco mil homens. 11Jesus tomou os pães deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!” 13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixados pelos que haviam comido. 14 Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o profeta, aquele que deve vir ao mundo”. 15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte. B) COMENTÁRIO

Onde Jesus está,é conhecido por três nomes: dois estão neste texto: mar da Galileia,

de Tiberíades; e o terceiro: lago de Genesaré (Lc 5,1). É considerado “mar”, pelo volume d’água nele contido: 21 km de comprimento, por 11 de largura, com 45 m de profundidade. É dito “lago”, por estar circulado de terra. É chamado “da Galileia” por pertencer à região do mesmo nome; assim como “de Tiberíades” por ter na sua margem a cidade de igual denominação; e por fim “Genesaré” pelo seu formato de “harpa”, que em hebraico se diz “Kineret”. Jesus se mostrou sempre disposto a ajudar os carentes, principalmente doentes e famintos. No texto ele cura os enfermos (v 3) e se preocupa com o povo sem comida (v 5). A falta de saúde e alimento são ameaças para a vida. E ele dissera antes, que veio para que todos tenham vida e vida em plenitude (Jo 10,10). Em Jo 6, Jesus cum-

pre dois grandes milagres: a multiplicação dos pães (1-15) e o andar sobre as águas (16-21); signos messiânicos. O milagre dos pães, também nos outros evangelhos, retoma o Maná (Ex 16) e se projeta à Eucaristia “Pão da Vida”. Jesus apresenta a situação e a solução. O drama é impossível ao homem: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um” (v 7), diz Filipe. E outro discípulo André, informa: “Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?” (v 9). Mas tudo é possível ao Senhor por todos, se Lhe apresentamos o que temos: fé, bens ou vontade decidida. O mestre age. Todos ficam satisfeitos e com sobra; e nada se perde (v 12) quando o que temos, o colocamos a disposição de Deus e Lhe obedecemos.

n 23/07 – SEXTA-FEIRA Cor: Verde 1ª Leitura - Ex 20,1-17 Salmo - Sl 18, 8-11 Evangelho - Mt 13,18-23 n 24/07– SÁBADO Cor: Verde 1ª Leitura - Ex 24,3-8 Salmo - Sl 49,1-2. 5-6. 14-15 Evangelho - Mt 13,24-30 n 25/07 – DOMINGO Cor: Verde 1ª Leitura - 2Rs 4,42-44 Salmo - Sl 144,10-11.15-18 2ª Leitura - Ef 4,1-6 Evangelho - Jo 6,1-15 n 26/07 – SEGUNDA-FEIRA Cor: Branco

1ª Leitura - Eclo 44,1.10-15 Salmo - Sl 131,11.13-14.17-18 Evangelho - Mt 13,16-17 n 27/07 – TERÇA-FEIRA Cor: Verde 1ª Leitura - Ex 33,7-11; 34,5b.28 Salmo - Sl 102,6-9. 10-13 Evangelho - Mt 13,36-43 n 28/07 – QUARTA-FEIRA Cor: Verde 1ª Leitura - Ex 34,29-35 Salmo - Sl 98, 5-7. 9 Evangelho - Mt 13,44-46 n 29/07 – QUINTA-FEIRA Cor: Branco 1ª Leitura - 1Jo 4,7-16 Salmo - Sl 33,2-11 Evangelho - Jo 11,19-27


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SETORJUVENTUDE

DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)

MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ

O DESAFIO da Comunhão: o sentido de pertença à Igreja (8) INTRODUÇÃO

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ma das atitudes mais significativas, carregada de consciência de comunhão, é o sentido de pertença à Igreja. Sem o sentido de pertença não haverá esforço em vista da comunhão. Cada um de nós traz consigo certo senso de pertença a uma família, grupo, associação, etc. Há diversos critérios pelos quais participamos de uma realidade, por exemplo, a consanguineidade, uma adesão contratual, um

Fomos batizados na Igreja (dimensão comunitária), pela Igreja (sujeito celebrante), para servir a Igreja (vivenciar o amor fraterno seguindo a Cristo) em vista da promoção do Reino de Deus vínculo afetivo, etc. No caso da Igreja, tudo se assenta sobre um dado de fé, do qual decorrem outros aspectos, como aquele afetivo. Num mundo profundamente marcado pela fragmentação e enfraquecimento dos vínculos somos chamados, continuamente, a reavivar em nós a consciência de pertença e amor à Igreja e, assim, cuidar das nossas atitudes.

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O que é o sentido de pertença à Igreja? O sentido de pertença é a consciência de um profundo vínculo,

ligação ou laço íntimo com a Igreja. Trata-se de uma realidade que brota da consciência do batismo. Portanto, na sua origem, há uma realidade de fé que se faz relação afetiva. Nós nos sentimos pertencentes a algo quando nos percebemos envolvidos por ela de modo que nos leva à consciência de sermos parte integrante da mesma. No caso da Igreja, não há só uma questão de fé, mas objetiva, afetiva, histórica. Algo semelhante também acontece com a consciência de pertença a nossa família. Dizemos “nossa família” porque temos muita coisa em comum e disso usufruímos. Por isso, o sentido de pertença é relacionamento, envolvimento, participação, comunicação, corresponsabilidade, cuidado do bem comum. A consciência do sentido de pertença eclesial nos leva a dizer: “eu sou Igreja”, “a Igreja é minha”, “estou engajado”, “membro da Igreja e sujeito eclesial”, “amo a Igreja”! Por isso há uma profunda relação entre sentido de pertença e identidade individual.

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A origem do sentido de pertença à Igreja A consciência de pertencimento tem uma história que marca a nossa memória e afetividade presente. Na base no sentido de pertença à Igreja está Jesus Cristo e a Igreja. Jesus formou uma comunidade de discípulos; então, ser discípulo, seguindo a Jesus, é participar da sua comunidade. Isso não foi uma realidade do passado acontecida com os Doze, mas é permanente. As atitudes de Jesus se prolongam na história pelos sacramentos. Dessa forma, o sentido de pertença eclesial deriva do sacramento do batismo e é alimentado pela fé. Pelo batismo a pessoa é incorporada à Igreja, configurados com Cristo e constituída sujeito com os deveres e os direitos próprios dos discípulos de Jesus Cristo. Fomos batizados na Igreja (dimensão comunitária), pela Igreja

DIVULGAÇÃO

n PELO BATISMO a pessoa é incorporada à Igreja

(sujeito celebrante), para servir a Igreja (vivenciar o amor fraterno seguindo a Cristo), em vista da promoção do Reino de Deus. É na Igreja que vivemos, na Igreja testemunhamos a nossa fé, fazemos a experiência de vida fraterna comunitária, seguimos a Jesus Cristo e damos continuidade à sua missão. Assim, como o útero biológico nos gerou, da mesma forma podemos dizer que há um útero espiritual e comunitário, que nos gerou para a vida cristã. O senso de pertença eclesial vem da identidade da Igreja que é o Corpo místico de Cristo – e cada fiel é membro desse corpo, cada membro é parte viva do mesmo! Nenhum membro pode se imaginar fora do corpo! Dessa mesma forma nenhum de nós deve se imaginar fora dessa consciência de ser membro partícipe do Corpo de Cristo.

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As manifestações do sentido de pertença eclesial Assim como na família a profundidade do sentido de pertença de cada membro se expressa através de muitas formas, o mesmo acontece na Igreja. São as nossas atitudes que revelam o nível do pertencimento eclesial e nosso amor à mesma. w Antes de tudo, é preciso fé; não se trata de puro sentimento, mas consciência de pertença a uma comunidade concreta como sua família espiritual. A fé nos convoca, nos con-

grega, nos reúne para que, assim, possamos testemunhar as atitudes de Cristo no Amor fraterno. Somente juntos podemos fazer a experiência do perdão, da bondade, da solidariedade, da compaixão, etc. O isolamento é negação da consciência de pertença à Igreja. w A busca do conhecimento da Igreja: há uma íntima relação entre amor e conhecimento; por isso, o senso de pertença à Igreja nos leva a conhecer as suas origens (ler e meditar o Novo Testamento), sua história, a sua missão, sua estrutura organizativa e pastoral, a doutrina que a orienta (presente no Catecismo da Igreja Católica), etc. Quem diz que ama a Igreja, mas não sabe dizer nada sobre ela, está simplesmente baseado na dimensão afetiva, mas isso é frágil; é preciso convicções pessoais! w O sentido de pertença eclesial se expressa concretamente, também através da nossa participação pessoal e engajamento comunitário numa comunidade local; é sempre em nível local que se concretiza o nosso amor à Igreja, onde participamos, estamos envolvidos, damos a nossa contribuição, colocamos à disposição nossos dons; esse senso de corresponsabilidade pode ser evidenciado através de participação nos conselhos pastorais, da fidelidade ao dízimo, na assembleia litúrgica, da ação missionária,

do engajamento em alguma pastoral, movimento, ou serviço; w Outra forma muito significativa de manifestação do senso de pertença eclesial é a acolhida, fidelidade e respeito em relação ao magistério da Igreja; isso se expressa através das orientações pastorais. Lamentavelmente, quem se fecha no próprio mundo, nega o serviço da liderança e desconsidera estas palavras de Jesus Cristo aos apóstolos: “Quem vos ouve, a mim me ouve; e quem vos rejeita, a mim me rejeita; e quem a mim rejeita, rejeita aquele que me enviou” (Lc 10,16); w Enfim, outro compromisso muito significativo revelador de profundo senso de pertença eclesial é a oração; quem ama a Igreja, reza por ela!

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Atitudes contrárias ao sentido de pertença Tendo refletido sobre essas atitudes reveladoras do senso de pertença eclesial, sobre o qual se alicerça a comunhão, é importante considerarmos também que há males que revelam ausência ou grave fragilidade desse senso do mesmo. Vejamos alguns: w A indiferença: somos indiferentes a alguma coisa quando ela não nos diz nada, não é significativa para nós, não nos importa, não temos nada em comum, quando alguma coisa não tem valor para nós. Não podemos

ser indiferentes à nossa mãe Igreja, pois ela nos gerou na fé; w O comodismo: quem não tem sentido de pertença não se interessa pela vida da Igreja, fica acomodado na sua zona de conforto, não se importa, não dá a sua contribuição, prefere o seu egoísmo; w A irresponsabilidade: diz respeito ao fato de não levar a sério as responsabilidades assumidas; às vezes, por conveniência, há pessoas que dizem “sim”, mas depois, na prática, desaparecem, são negligentes, apáticas, desleixadas; isso revela falta de amor, ausência de zelo e carência de cuidado; w E n f i m , o u t ro mal provocador de consequência desastrosas em relação ao sentido de pertença e comunhão eclesial é a fofoca; maldosos comentários, visão distorcida da realidade, murmuração, são reveladores de pouco amor à Igreja. Quem ama a Igreja alimenta a sua comunhão e reaviva, continuamente, a vida fraterna. PARA A REFLEXÃO PESSOAL:

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O que é o sentido de pertença eclesial? Porque devemos cultivar o sentido de pertença à Igreja? Qual dos males contra o sentido de pertença devemos mais combater em nossas comunidades?

Consciência do batismo

É na Igreja que vivemos, na Igreja testemunhamos a nossa fé, fazemos a experiência de vida fraterna comunitária


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FUNDAÇÃO NAZARÉ

BELÉM, DE 23 A 29 DE JULHO DE 2021

FAMÍLIA NAZARÉ

Família Nazaré na oração do "ADORAR JESUS” BASÍLICA, pelo padre Rosinei e Movimnento "Adorar Jesus", intercedem pelos benfeitores da evangelização

J

u n t o c o m a Pa róquia Nossa Senhora de Nazaré, a Basílica, a prece de gratidão da Arquidiocese de Belém pelos seus benfeitores na sexta-feira, 16, levou à Capela Nossa Senhora de Nazaré o Movimento “Adorar Jesus” e o padre barnabita Rosinei Souza a celebrar a Ação de Graças pelos benfeitores da Família Nazaré, projeto subsidiário da Fundação Nazaré de Comunicação. A celebração foi transmitida pela Rede Nazaré de Televisão e redes sociais da Fundação Nazaré, desde que a Missa começou, às 16h. A Missa também a memória de Nossa Senhora do

Carmo, festa litúrgica é do dia 16 de julho. A missa pelos benfeitores ocorre todas as sextas-feiras, sempre na capela, que fica no térreo da Fundação Nazaré. Na homilia, Padre Rosinei destacou a importância dos benfeitores da Família Nazaré: “Homens e mulheres que contribuem para os nossos lares. Pois ajudam os meios de comunicação a evangelizar nossas casas. O mundo que vivemos necessita tanto desses leigos engajados e estamos todos aqui para rezar para a Família Nazaré para que ela cresça na fé e na caridade.” O padre também destacou a festa de

n PRESIDIU a Missa o padre Rosinei

FOTOS: DIVULGAÇÃO

n MOVIMENTO "Adorar Jesus" auxiliou a liturgia da Missa com padre Rosinei

Nossa Senhora do Carmo: “Ela nos mostra como viver o desafio como cristãos. Jesus é a nossa salvação e inspirar-se na Senhora do Carmo é entender que mão podemos carregar uma cruz leve e no nosso dia a dia não podemos desistir dela. Peçamos que Deus nos ajude a carregá-la”. SEJA UM BENFEITOR Quem não faz parte ainda da Família Nazaré pode realizar seu cadastro no Portal Nazaré (www. fundacaonazare.com. br/cadastro) ou ligar para o número 40069211/4006-9212. Dessa maneira, qualquer pessoa que queira

contribuir com a missão evangelizadora da Arquidiocese de Belém, como integrante da família de benfeitores. A contribuição dos

benfeitores da Família Nazaré é um dos principais fatores que concorre para o êxito da evangelização, realizada pelos diversos

projetos pastorais da Igreja de Belém, tendo à frente o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa.

n MISSA celebrada na Capela Nossa Senhora de Nazaré

Grupo responsável pela missa na próxima semana, dia 30/7: COMUNIDADE CATÓLICA SHALOM - BELÉM

NOSSOS ANIVERSARIANTES Fátima Aparecida de Oliveira Goes Maria Madalena Dias Rego Barros Maria de Lourdes Conceição Alvez Juracy Pimentel Pereira Rosalina Barbosa da Silva Silma Edna Ferreira Lara Maria do Socorro Batista de Almeida Salime Khaled Conceição Nonato Marcelo Custodio Maia Sá Andre de Jesus da Silva Cardoso Stefany Tavares Favacho Enoque Nunes dos Santos Nicomedes Alves Moreira Gomes Abigail da Silva Trindade Vladimir Lopes Nunes Raimunda Nonata Cunha Corrêa Genira Maria Araújo Tavares Rosangela Ferreira Serrão Jarlene Morais da Cruz Marco Aurélio Gurjão Fernanda Luciana Rosa Terezinha Pompeu Gonçalves de Barros Maria Ruth Braga Barros Creusa de Sousa Pinto Maria Margarida Benassuly Moreira Raimunda Vidal de Souza Luiza Macedo Carrera Catarina Beatriz da Silva

Carmelia Fernandes Gomes dos Santos José Maria Moraes dos Santos Regina de Nazaré Lobato Neves José Augusto Gomes Rodrigues Edison Braz Salvino dos Santos Josilda Maria do Rosário dos Santos Alexandre Ferreira Mendes Neto Marcos Cesar Sousa dos Reis Nair Santana da Silva Ribeiro Ana Maria Nascimento Negrão Ana Rosimay de Sena Couto Ana Sena dos Santos Maria do Socorro Azevedo Elza Sales de Oliveira Albanir da Cruz e Silva Luiz Felix de Lima Junior Ana Maria Moreira Leitão Maria Sueli Rodrigues da Cruz Dom Antonio De Assis Ribeiro Ieda Santana Tavares Lorena da Silva e Silva Ornelinda Pereira de Souza Raimundo Corrêa Saavedra Aurelia Leal Correa Ruth Selma Vasconcelos dos Santos Junivaldo de Sousa Sobral Walaci José Rayol Farias Thays Mendes

Paulo Roberto Capelo Bezerra Agenora Miranda da Silva Maria do Carmo Andrade da Silva Anna de Sousa Fonseca Maria Emilia Pina Penna Antonia de Sousa Martins Maria de Nazaré Cezarina da C. Santos Maria Ivone Costa e Silva Maciel Antonio Edmilson da Silva Pereira Carlos Victor e Mirza do Socorro Damasceno Leiliane Rodrigues Soares Ana Lucia Botelho Correia Ana Rodrigues dos Santos Reginaldo dos Santos Gomes

Simone Castro de Souza Dinilda Ferreira da Costa Elielma Vaz Araujo Ana Marta Cardoso da Silva Heronidice Nazaré Sales de Souza Elza do Carmo Ribeiro Nascimento Marilda Furtado Foinquinos Paulo Pantoja de Brito Maria das Graças Saraiva de Castro Maria Nilda Marques de Andrade Paulo José Veloso Jacileia de Barros Sarmento Marta Georgeth Carvalho Oliveira

n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS 24/07 – Diác. Manoel Matos Pereira 24/07 – Pe. Jair do Carmo Sales Soares 25/07 – Diác. Gilmar Lima Vasconcelos 26/07 - Dom Antônio de Assis Ribeiro 27/07 – Pe. Carlos Josué Costa do Nascimento 29/07 – Pe. João Mometti n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS 23/07 – Pe. Divã Alisio de Sousa 25/07 – Pe. Chigurupati Vijayachandar 26/07 – Pe. Gelcimar Sousa Santos 28/07 – Pe. Cláudio Pighin


BELÉM, DE 23 A 29 DE JULHO DE 2021

CADERNO DOIS

Missa da UNIDADE na Região São João Batista PARÓQUIA Bom Samaritano, no Tapanã,

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acolheu o povo de Deus para a celebração

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mbuída da vontade de promover maior entusiasmo missionário, a Arquidiocese de Belém celebra, mensalmente, a Missa da Unidade, iniciativa com vistas a reunir e fortalecer a animação pastoral nas regiões episcopais. No dia 15 deste mês, a celebração ocorreu na Região Episcopal São João Batista, sendo o povo de Deus acolhido pela Paróquia Jesus Bom Samaritano, Tapanã, em Belém. Transmitida às 19h pela Rede Nazaré de Televisão e redes sociais da Fundação Nazaré de Comunicação, a Missa da Unidade foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa. O pastor da Igreja de Belém do Pará ressaltou que a Missa da Unidade “também é um convite a um movimento pastoral de todos nós, pois neste tempo de pandemia, um outro vírus, o da dispersão, tem colocado nossas

comunidades em dificuldades. Sejamos, cada um de nós um animador da fé e, como Jesus nos ensinou, possamos ir em busca das ovelhas afastadas”. A Missa da Unidade ocorre em uma das comunidades, sempre tendo como celebrante um dos Bispos de Belém. No Tapanã, foi Dom Alberto quem viveu com os fiéis um momento especial, que substituiu no rito litúrgico o ato penitencial. Tratou-se de uma explanação do padre Agostinho Cruz, vigário da Região Episcopal São João Batista, que fez um breve panorama da atuação evangelizadora da Arquidiocese de Belém naquela região. Ato contínuo, padre Agostinho pediu uma salva de palmas aos sacerdotes atuantes naquela região, relatou como está sendo o acompanhamento de duas áreas missionárias que surgem na região como resultado da reorganização pastoral no entorno de duas paróquias. Por fim, padre Agostinho saudou o Arcebispo, em nome da região episcopal pelo seu aniversário de 30 anos de Ordenação Episcopal de Dom Alberto, celebrado dia 6 de julho. Representantes de diversas comunidades que compõem a Região Episcopal São João Batista foram à Missa e acolheram com alegria os

n UNIDADE, reanimação e fortalecimento missionário, temas na homilia de D. Alberto

membros do clero, e os párocos das paróquias da região, concelebrantes da Eucaristia. Dom Alberto, na homilia, primeiramente, agradeceu aos fiéis pelas saudação pela passagem do seu aniversário de ordenação. Depois disse que “o relato do padre Agostinho nos revela o crescimento e a forma perseverante com que as forças vivas vem avivando a esperança de nossos irmãos. Esta igreja cheia, respeitando o protocolo da pandemia, é fato muito significativo, é sinal evidente do crescimento das comunidades e o fortalecimento da importância dos ministérios

dos leigos nas comunidades. A semente do Evangelho que está sendo lançada no coração de vocês está gerando bom fruto”. O Arcebispo finalizou sua exortação pedindo que a comunidade da Região São João Batista “siga firme com seus compromissos de cultivar sempre a consciência de serem servidores com amor à Igreja de Cristo, zelando pela necessidade da comunhão e da obediência; cultivem sempre uma forte sensibilidade para com os doentes e idosos”. O pastor continuou, fazendo pedidos à comunidade

de que não permita que se enfraqueça a força de Deus que anima a missão da Igreja. “Reavivem sempre a própria paixão missionária para não caírem no comodismo; cuidar da vida espiritual e da formação permanente. Precisamos combater um vírus muito mais potente que o coronavírus: a dispersão dos nossos irmãos, desanimados pelas perdas, principalmente, afetivas, na pandemia. Eles precisam da nossa força como mensageiros do Amor de Deus, possam cada um reencontrar na Igreja a razão para seguir em frente. Deixo-lhes esta convocação!".

n TODA a comunidade da Região Episcopal São João Batista esteve representada na Santa Missa

MUTICOM: Rede Nazaré retrasmite missa dos comunicadores Nesse final de semana acontece o maior encontro de comunicação eclesial do país: o Mutirão de Comunicação 2021. Devido às restrições impostas pela pandemia, o evento é realizado 100% on-line e gratuito. Com o tema “Por uma comunicação integral. O humano nos novos ecossistemas”, o encontro reflete sobre os caminhos e as perspectivas das relações entre a Igreja Católica, a sociedade brasileira e a cultura contemporânea, no campo da Comunicação. A programação inicia na sexta-feira, 23, 16h45, com previsão de encerramento às 21h. No sábado, dia 24, o Mutirão se estende de 8h30 às 18h. A Rede Nazaré de Comunicação vai retransmitir a Missa dos Comunicadores, às 18h do sába-

do, 24, em cadeia com a TV Horizonte, de Minas Gerais. Às 18h de sexta-feira está programada a palestra magna “Por uma comunicação integral: o humano nos novos ecossistemas”, com a participação de Massimo di Felice. Já às 19h15 a conferência “Comunicação para a paz em tempos de fake news e ultraconservadorismo”, com Magali Cunha. Às 20h, um momento de interação com reflexões e diálogos com os participantes. No sábado, dia 24, às 9h, a conferência “Era do onlife: real e virtual se (com)fundem. Também na Igreja?”, com o palestrantes Paolo Benanti. Na sequência, Às 10h, a conferência “Retomar as rédeas do mundo: o humano-cristão nos novos ecossistemas à luz da Fratelli Tutti”, com o Norval Baitelo Jr. Às 11h15 é a vez de uma mesa redonda sobre “ecologia das mídias e nas mídias católicas”, com a participação da Adriana Braga e do André Trigueiro. Às 13h30, a conferência “Comunicação para o bem viver em tempo de máxima desigualdade”, com a Viviane Mosé. Às 14h30 é a hora da confe-

rência “Utopias do mundo integral”, com o Carlos Ferraro; já às 16h10 haverá a conferência “Comunicação integral: influenciadores ou influenciados?”, com a participação de Elizabeth Saad. Além das palestras, estão previstos momentos de espiritualidade, lançamentos de livros, tecnologias de comunicação e apresentações

culturais. Durante todo o evento haverá interação com os participantes. O evento reúne comunicadores das mais diversas esferas – jornalistas, publicitários, relações públicas, agentes de pastoral, professores e estudantes, pesquisadores, profissionais de comunicação, entre outros. Padre Tiago Sibula, co-

ordenador geral do evento e assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ressalta que, “mesmo diante de tantos desafios a serem superados, desejamos que o Mutirão seja uma oportunidade de reflexão e formação para todos os comunicadores católicos”.


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ARQUIDIOCESE

CADERNO DOIS

BELÉM, DE 23 A 29 DE JULHO DE 2021

ARQUIDIOCESE inicia o mutirão pela vida

LUIZ ESTUMANO

EVENTO engaja Igreja de Belém na realização da Semana Social Brasileira

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6ª SSB assume o compromisso com novos valores e novas formas de convivência entre os seres humanos e com todos os seres da Terra. O contexto para motivar a sua realização tem aspectos da realidade social, econômica e política do Brasil, que desafiam a sociedade brasileira a dialogar, aprender, avaliar, questionar, sugerir soluções, participar dos processos que definem o futuro do país e, sobretudo, fortalecer as formas de organização popular na luta por direitos essenciais negligenciados”, escreve a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sobre o lançamento de perfis nas redes sociais da 6ª Semana Social Brasileira. A iniciativa é uma forma de iniciar a mobilização nacional do Mutirão pela Vida: por Terra, Teto e Trabalho, diante do

cenário de pandemia de Covid-19. A Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), lançou dia 4 de maio os perfis da 6ª Semana Social Brasileira (6ª SSB) no Instagram e Twitter, e reativou os perfis do Facebook, e do YouTube. Nesta 6ª edição, a Semana Social Brasileira apresenta a proposta de mobilizações com o tema central: Mutirão pela Vida: por Terra, Teto e Trabalho. Uma inspiração a partir dos três “T”, que foram gestados no 1º Encontro Mundial dos Movimentos Populares com o papa Francisco, em outubro de 2014, em Roma. No discurso Francisco convocou: “Digamos juntos, de coração: nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos, nenhuma pessoa sem a dignidade

que o trabalho dá”. A secretária-executiva da 6ª Semana Social Brasileira, Alessandra Miranda, explica as motivações para o início das mobilizações nas redes sociais: “O lançamento e os diálogos possibilitados por meio das redes sociais é muito importante para mobilizar o que estamos chamando de Mutirão pela Vida, tendo em vista que esse período de pandemia de Covid-19 nos convoca ao distanciamento social, mas também nos convida a perceber como essa realidade pode gerar muitas formas de solidariedade. Então, atualizar as redes sociais da 6ª SSB é uma maneira de fortalecer o que já está sendo feito no campo da solidariedade. É também a possibilidade de alcançar cada pessoa e convidá-la para esse processo. Assim cada um, cada uma, já pode entrar nesse mutirão e se perceber na vivência da 6ª SSB, especialmente nesse ce-

RÁDIO NAZARÉ FM 91 .3 MHZ

n ALEGRIA DO EVANGELHO NO AR O programa “Na Alegria do Evangelho”, apresentado de segunda a sexta, das 9h às 11h30, apresentado pelo Pe. Wagner Maria, traz em sua programação dicas de economia, saúde e culinária. Todas as terças-feiras os ouvintes podem conferir dicas de Educação Financeira

com participação do professor e vice-coordenador do Grupo de Educação Financeira da Amazônia (GEFAM) da Faculdade de Economia (FACECON) / UFPA – Alexandre Damasceno. Sintonize 91,3 e participe! Envie suas dúvidas para o WhatsApp 9.8814-0275.

TV NAZARÉ CANAL 30.1

n LIGUE E FAÇA SEU PEDIDO DE ORAÇÃO O Programa Hora da Misericórdia, transmitido ao vivo pela TV e Rádio Nazaré FM, e redes sociais da Fundação Nazaré, neste mês de julho, e m v i r t u d e d e p ro b l e m a s técnicos em nossa Rede de telecomunicações e informática, no momento da oração,

está disponibilizando para envio de intenções o número de telefone da Rádio Nazaré, via WhatsApp. Ligue (91) 988140275 e faça seu pedido de orações, intercessões, e intenções por enfermos ou pelas almas de entes queridos. Participe!

PORTAL NAZARÉ WWW. FUNDACAONAZARE. COM.BR

n NOVENA EM HONRA A NOSSA SENHORA MÃE DO PERPÉTUO SOCORRO Toda terça-feira, às 15h, o Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com.br) e a nossa página do Facebook (facebook:/ FNCBelem) transmitem a Novena em honra a Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro dire-

to da Paróquia da padroeira, na Rodovia Artur Bernardes, no bairro do Telégrafo. Participe e reze conosco pelos veículos de comunicação da Rede Nazaré.

n COMUNIDADE da Boa Vista acolhe a primeira jornada da SSB

nário de pandemia”. A Arquidiocese de Belém engaja-se à 6ª SSB pela Pastoral das Ilhas dando especial atenção às populações que vivem na região do baixo Acará, Cotijuba e Outeiro. Diante da difícil realidade de carências que vem afetando as comunidades nativas, o projeto Jornada Social inicia para área missionária do Baixo Acará. No próximo dia 7 de agosto, às 8h, a Santa Missa abrirá a jornada social na Comunidade Boa Vista, no entorno da Igreja Matriz Santa Mria, onde o público encontrará diversos serviços sociais e programação cutural, um dia cheio de atividades e possibilidades de atendimento coletivo até às 16h.

BOA DICA n EU CREIO, NÓS CREMOS Papa Francisco, Livro (PAULUS, R$ 31,60 )

O

livro é fruto de uma entrevista que o Papa Francisco concedeu ao padre Marco Pozza, capelão de uma penitenciária em Pádua (Itália), e transmitida pela TV2000. Não se trata de uma exposição extensa e detalhada do conteúdo da fé cristã, expresso no Credo ou Símbolo dos apóstolos. Nessa entrevista, o papa priorizou “partilhar o significado cotidiano, essencial, simples e profundo de sermos filhos de Deus – enviados à comunhão do amor com a própria Trindade – e da amizade com os irmãos na fé e com toda a humanidade”. n ÁRVORE DA VIDA E OUTROS SÍMBOLOS CRISTÃOS Roberta Russo, Livro (Paulinas, R$ 45,40)

O

livro analisa uma figura simbólica presente nas culturas e nas tradições religiosas. O símbolo da árvore da vida e outros símbolos cristãos, presentes na Bíblia e na tradição, revelam em suas imagens e narrativas as verdades íntimas da fé e, ao mesmo tempo, as verdades íntimas do ser humano. O olhar interdisciplinar confere ao texto uma qualidade excelente, acrescido da simplicidade da linguagem que leva as grandes figuras simbólicas até o grande público. O livro é também de grande valia e aplicabilidade para os agentes de pastoral e catequistas, para os grupos de estudos bíblicos e ministérios litúrgicos. Como bem significa o termo símbolo (syn-ballein, em grego = colocar junto, unir), oxalá esse texto possa ajudar a colocar junto o que em nossos dias se encontra muitas vezes separado: as partes separadas da casa comum, os indivíduos isolados da sociedade, a vida separada da fé, a ciência oposta à religião.

ORAÇÃO A SANTO EXPEDITO Agradecimento Meu Santo Expedito das Causas Justas e Urgentes, Socorrei-me nesta Hora de Aflição e Desespero, intercedei por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo. Vós que sois um Santo Guerreiro. Vós que sois o Santo dos Aflitos. Vós que sois o Santo dos Desesperados. Vós que sois o Santo das Causas Urgentes, Protegei-me, Ajudai-me, Dai-me força, Coragem e Serenidade. Atendei ao meu pedido (pedir a graça desejada). Ajudai-me a superar estas Horas Difíceis, protegei-me de todos que possam me prejudicar, Protegei Minha Família, atendei o meu pedido com urgência. Devolvei-me a Paz e a Tranquilidade. Serei grato pelo resto de minha vida e levarei se nome a todos que tem fé. (Faça o pedido da graça a ser alcançada…) São Expedito rogai por nós! Amém!

Teresinha da Glória Dias - Tomé-Açú, Pará Por graças alcançadas


VATICANO

CADERNO DOIS

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Papa: a COMPAIXÃO nasce da contemplação "TEMOS necessidade de uma ecologia do coração que inclui descanso, contemplação e compaixão"

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om informações Vatican News. Em sua saudação no domingo, 18, antes de rezar o Angelus, o Papa Francisco falou sobre a importância do verdadeiro repouso: “parar, ficar em silêncio, rezar, para não passar das coisas do trabalho para as férias”, pois somente “o coração que não se deixa levar pela pressa é capaz de se comover (...), de perceber os outros, suas feridas, suas necessidades. A compaixão nasce da contemplação” Descanso e compaixão, dois aspectos importantes da vida que guiaram a reflexão do Papa Francisco no Angelus do XVI Domingo do Tempo Comum, que voltou a ser rezado da janela do apartamento pontifício. O Papa inspirou-se no Evangelho de Marcos proposto pela litur-

gia do dia para chamar a atenção que Jesus se preocupa com o cansaço físico e interior dos seus discípulos. Prova disso, é que ao ouvir seus relatos jubilosos pelos “prodígios da pregação” durante a missão, Jesus lhes faz um convite: “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco”, convida ao repouso. Ele quer alertá-los de um perigo, que sempre está à espreita também para nós: o perigo de deixar-se cair no frenesi do fazer, cair na armadilha do ativismo, onde o mais importante são os resultados que obtemos e o sentir-se protagonistas absolutos. E isso, observou Francisco, acontece também na Igreja, “estamos atarefados, cor-

FOTOS: DIVULGAÇÃO

remos, pensamos que tudo depende de nós e, no final, corremos o risco de negligenciar Jesus e estarmos sempre nós no centro. Por isso, convida os seus para repousar um pouco à parte, com Ele”: CONTEMPLAÇÃO Mas o Papa recorda ainda, que “o Evangelho narra que Jesus e os discípulos não podem descansar como gostariam”, pois as pessoas provenientes dos lugares mais diversos os reconhecem. Neste ponto, move-se a compaixão”. A compaixão que é o estilo de Deus, o estilo de Deus é: proximidade, compaixão e ternura. Quantas vezes no Evangelho, na Bíblia, encontramos esta frase: “teve compaixão dele”. Comovido, Jesus

n VINDE sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco

se dedica ao povo e retoma o ensino. Parece uma contradição, mas na realidade não o é. De fato, só o coração que não se deixa levar pela pressa é capaz de se comover, isto é, de não se deixar levar por si mesmo e pelas coisas a fazer e de perceber os outros, suas feridas,

suas necessidades. A compaixão nasce da contemplação. "Se cultivarmos o olhar contemplativo, levaremos em frente as nossas atividades sem a atitude voraz de quem quer possuir e consumir tudo; se permanecermos em contato com o Senhor

e não anestesiarmos a parte mais profunda de nós, as coisas a fazer não terão o poder de nos tirar o fôlego e nos devorar. Temos necessidade - ouçam isso - temos necessidade de uma “ecologia do coração” que inclui descanso, contemplação e compaixão".

PAPA volta a restringir uso do missal pré-Concílio Vaticano II

Com informações agência Ecclesia. O Papa publicou em 16 de julho passado um decreto, Motu Proprio (documento papal) que volta a restringir o uso do missal préConcílio Vaticano II, lamentando a ação de grupos, dentro da Igreja Católica, que visam questionar a “legitimidade” da reforma litúrgica. “É cada vez mais evidente nas palavras e atitudes de muitos que existe uma relação estreita entre a escolha das celebrações de acordo com os livros litúrgicos anteriores ao Concílio Vaticano II e a rejeição à Igreja e suas instituições em nome do que eles julgam ser a ‘verdadeira Igreja’”, escreve Francisco, numa carta enviada aos bispos de todo o mundo. A missiva, divulgada pelo Vaticano, diz que este é um comportamento que “contradiz a comunhão”. “É para defender a

unidade do Corpo de Cristo que sou obrigado a revogar a faculdade concedida pelos meus predecessores”, indica o Papa. Um ‘Motu Proprio’ de Bento XVI sobre a Liturgia Romana anterior à reforma do Concílio Vaticano II (1962-1965), que entrou em vigor a 1 4 d e s e t e m b ro de 2008, aprovara a utilização universal do Missal promulgado pelo Beato João XXIII em 1962, com o Rito de São Pio V, utilizado na Igreja durante séculos. Com o ‘Motu Proprio’ “Guardiães da Tradição” (Traditionis custodes), sobre o uso da liturgia romana anterior a 1970, o Papa Francisco determina agora que compete ao responsável diocesano a “exclusiva competência autorizar o uso do Missale Romanum de 1962”, seguindo as orientações da Sé Apostólica”. Cada bispo deve certificar-se de que

os grupos que já celebram com o antigo missal “não excluam a validade e a legitimidade da reforma litúrgica, os ditames do Concílio Vaticano II e o Magistério dos Sumo Pontífices”. Francisco estipula que as Missas no rito antigo deixem de ser realizadas nas igrejas paroquiais, pelo que cada bispo determinará a igreja e os dias de celebração. As leituras devem ser “na língua vernácula”, utilizando traduções aprovadas pelas Conferências Episcopais e o celebrante deve ser um sacerdote delegado pelo bispo. O bispo diocesano é também responsável por verificar a oportunidade de manter as celebrações de acordo com o antigo missal, num critério de “utilidade efetiva para o crescimento espiritual”, tendo “o cuidado de não autorizar a constituição de novos grupos”.

UNIDADE DA IGREJA Francisco sublinha que as determinações dos seus antecessores tinham como objetivo “a recomposição da unidade da Igreja”, sobretudo em relação à Fraternidade de São Pio X, mas foram vistas “por muitos dentro da Igreja como a possibilidade de usar livremente o Missal Romano promulgado por São Pio V”. Nesse sentido, indica, as disposições de Bento XVI acabaram por ser usadas indevidamente para “aumentar as distâncias, endurecer as diferenças, construir contraposições que ferem a Igreja e dificultam o seu caminho, expondo-a ao risco de divisões”. O Papa alerta para

abusos nas celebrações litúrgicas “de um lado e do outro” e critica um “uso instrumental do Missale Romanum de 1962, cada vez mais caracterizado por uma crescente rejeição não só da reforma litúrgica, mas do Concílio Vaticano II”. O Rito de São Pio V, que a Igreja Católica usava até a reforma litúrgica de 1970 (com algumas modificações, a últimas das quais datadas de 23 de junho de 1962) foi substituído pela Liturgia do ‘Novus Ordo’ (Novo Ordinário) aprovada por São Paulo VI, como resultado da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II. Em janeiro de 2019, o Papa suprimiu a Comissão Pontifícia

‘Ecclesia Dei’, criada pelo Papa São João Paulo II, a 2 de julho de 1988, com o objetivo de “facilitar a plena comunhão eclesial” dos sacerdotes, seminaristas, comunidades ou de cada religioso ou religiosa ligados à Fraternidade São Pio X, fundada por monsenhor Lefebvre, que desejem permanecer unidos ao sucessor de Pedro na Igreja Católica, “conservando as suas tradições espirituais e litúrgicas”. Francisco contextualizou que a Congregação para a Doutrina da Fé solicitou a condução direta do diálogo com a Fraternidade Sacerdotal São Pio X, na reunião de 15 de novembro de 2017, “por se tratarem de questões de caráter doutrinal”.

S

ó o coração que não se deixa levar pela pressa é capaz de se comover, isto é, de não se deixar levar por si mesmo e pelas coisas a serem feitas e de perceber os outros, suas feridas, suas necessidades. A compaixão nasce da contemplação. (18 de julho)

N

esse tempo de verão, aprendamos a parar, a desligar o celular para olhar nos olhos das pessoas, a cultivar o silêncio, a contemplar a natureza, a nos regenerar no diálogo com Deus. (18 de julho)

A

gradeço a todos que estiveram próximos de mim com a oração e o carinho durante os dias de hospitalização. Não nos esqueçamos de rezar. (14 de julho)


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EM NAZARÉ

Título BASILICAL: a construção da Basílica LANÇADA a primeira pedra, iniciaram-se os trabalhos em 1909

O

s Barnabitas estão ligados ao patrimônio maior da religiosidade católica paraense desde janeiro de 1905, quando a Arquidiocese de Belém, entregou-lhes a Paróquia de Nazaré. O então Arcebispo de Belém, Dom Santio Maria Coutinho, confiava-lhes ao mesmo tempo a incumbência de conservar, mas também aumentar o esplendor da devoção nazarena, porém não falou explicitamente da nova construção. Lançada a primei-

ra pedra, iniciaram-se os trabalhos em 1909. Obra gigantesca e sem duvida arrojada para aquele tempo e lugar. Em menos de cinco anos, graças ao otimismo da borracha e à colaboração dos devotos, a igreja apresentava sua estrutura básica, com cripta, colunas, paredes, tesouras, vigamentos, cumeeiras e uma torre, tudo isso sobre 62 metros de comprimento por 24 de largura, com 20 de altura. Ao momento do lançamento da pedra fun-

damental da futura Basílica, ao lado do Padre Emilio Richer tachavase um jovem sacerdote de 34 anos, incumbido em desempenhar papel de primeiro plano naquela obra apenas iniciada: Afonso Di Giorgio. Em 1918 a igreja como estava passou às suas mãos, completamente nua. Assumindo a tarefa de revesti-la e ornamentá-la, missão que absolveria até sua morte, em dezembro de 1962. Reconhecimento aos

FOTOS: ASCOM BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ

n OBRA gigantesca, arrojada para aquele tempo e lugar

esforços de todos foi patenteado pela hierar-

quia máxima da Igreja Católica, com a conces-

são do título de Basílica à nossa Matriz, pela

Setor de Catequese RETORNA com atividades Desde março de 2020, a Basílica Santuário de Nazaré suspendeu as atividades realizadas pelo setor de catequese. A decisão se deu por conta do avanço de casos de Covid-19 e até então estavam paralisadas. Entretanto, após minuciosas analises e conversas, foi decidido pelo retorno das aulas presenciais. Apenas os alunos que já iniciaram as aulas an-

teriormente farão parte da retomada que se dará de forma gradativa, com adequações de horários para que as turmas sigam os protocolos disponibilizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A expectativa é de que novas inscrições sejam feitas apenas em janeiro de 2022, com uma nova reformulação para que professores e alunos possam manter o cuidado com a saúde.

A DIVISÃO PARA AS TURMAS EM ANDAMENTO: QUINTA-FEIRA: de 19h às 21h - Crisma adulta SEXTA-FEIRA: de 15h às 17h - Eucaristia / de 19h às 21h - Crisma adulta SÁBADO: de 8h30 às 10h30 – Pré-catequese, Eucaristia e Perseverança / de 15h às 17h -PréCatequese, Eucaristia, Perseverança / de 17h30 às 19h30 - Crisma Jovem. O retorno das atividades será no dia 19 de agosto, de forma presencial e também online.

n DECISÃO retorno das aulas presenciais

Faça parte da ADENAZA

Inscrições para o Curso de Noivos

Fazer parte da Associação de Devotos de Nossa Senhora de Nazaré é estar em família. Família é quem apóia, ampara, cuida e retribui com amor. Tudo isso, atribui-se aos cuidados para com a Basílica Santuário de Nazaré. Graças aos associados é possível realizar importantes ações evangelizadoras e assistenciais. É possível angariar recursos dedicados a manu-

Todos os meses a Basílica Santuário de Nazaré oferece aos casais que desejam receber o Sacramento do Matrimonio o Curso de Noivos, não seria diferente para este mês de agosto. O encontro é de fundamental importância e conta com palestras de orientação ao casal, momentos de espiritualidade, formação sobre a vida matrimonial, dedicação ao compromisso que assumirão, testemunhos de outros casais e construção da família atrelada aos ensinamentos de Deus.

tenção, à aquisição de equipamentos e contratação de profissionais que realizam as transmissões da Santa Missa pela TV Nazaré, TV Cultura e redes sociais da Basílica Santuário. Já as ações assistenciais amparam pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social tanto em Belém quanto no município de Ananindeua, onde participam de ativida-

des socioeducativas executadas por profissionais qualificados, com foco central em crianças e adolescentes que fazem parte dos projetos sociais do Santuário. Para se tornar um associado, você pode realizar o seu cadastro ao acessar o site: www.basilicadenazare.com.br ou pode entrar em contato pelo número: 4009-8448. Que Nossa Senhora de Nazaré interceda por você.

Neste mês, o Curso de Noivos acontecerá nos dias 06, 07 e 08. Ao final, um certificado será disponibilizado aos concluintes. As inscrições custam R$ 80,00 e podem ser feitas no atendimento da Basílica Santuário, em

horário comercial. No ato da inscrição, é necessário apresentar os documentos de identificação do casal. Mais informações pelos telefones: 4009-8400 / 4009-8407 ou pelo WhatsApp: 98417-5342.


ARQUIDIOCESE

O

prazo final para encaminhar as contribuições para o processo de escuta da Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe, organizado pelo Conselho Episcopal Latino Americano (CELAM), termina no dia 30 de agosto. Esse prazo foi estendido em quase dois meses – a pedido de várias conferências episcopais – para que a participação nessa atividade fosse mais ampla e permitisse reunir as vozes do Povo de Deus de todo o continente. No Brasil, a equipe nacional de animação pastoral da Assembleia tem se mobilizado junto às arquidioceses, dioceses, pastorais, organismos e regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na promoção de atividades de formação e de orientação sobre o processo de escuta que pode

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Fase de escuta da assembleia eclesial TERMINA dia 30 de agosto FUNDAMENTAL é a contribuição de cada pessoa na coleta de informações ser realizado através de atividades comunitárias ou em contribuições individuais diretamente no website da Assembleia Eclesial. “A necessidade do povo de Deus dizer alguma coisa é exatamente no sentido de que a gente consiga fazer uma síntese de grandes ideias que perpassam a história da evangelização da Igreja na América Latina, muito especialmente, depois do Concílio Vaticano II. Então, já são aí cinco grandes Assembleias Eclesiais que certamente deram a sua contribuição para história da evangelização na Igreja na América Latina”, destaca o arcebispo de Londrina (PR), presidente do regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do

Brasil (CNBB) e membro da equipe nacional de animação pastoral da Assembleia, dom Geremias Steinmetz. Com o processo de escuta finalizado, uma comissão vai sistematizar todo o material recebido e elaborar um Instrumentum Laboris ou seja um Documento de Trabalho que vai ser refletido pelas Conferências Episcopais e servirá como subsídio na elaboração de um novo documento que será enviado ao CELAM para orientar os trabalhos da assembleia. Para dom Geremias um dos pontos centrais que o processo de escuta pode trazer para a Igreja da América Latina é uma unidade maior no trabalho de Evangelização. “Outro ponto muito importante desse processo é como continuar aprofundando as grandes questões do Concílio Vaticano II na Igreja da América Latina olhando para vários caminhos. Olhando para os sinais dos tempos, olhando para as grandes questões que já foram levantadas pelas últimas cinco Assembleias Gerais do CELAM, mas acima de tudo, olhan-

do agora para a doutrina da Igreja como um todo, mas muito especialmente, para aquilo que o Papa Francisco está apontado. Então, a grande questão exatamente é a gente conseguir dar respostas com questões que sejam sintéticas, mas ao mesmo tempo abrangentes para a realidade colocada”, disse. DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS EM SAÍDA A Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe tem como lema “Somos todos discípulos missionários em saída” e será realizada de 21 a 28 de novembro de 2021, presencialmente no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, na Cidade do México, e de forma remota

1ª ASSEMBLEIA ECLESIAL DA AMÉRICA LATINA E CARIBE PARTICIPE!!

em outros lugares da América Latina e do Caribe. Como participar: A escuta é uma proposta aberta a todos, na qual é possível participar através de atividades comunitárias, fóruns temáticos e contribuições individuais, com inscrições feitas através da utilização de uma plataforma de colaboração on-line, no website da Assembleia Eclesial, na seção “Escuta”. É necessário um cadastro no endereço para oferecer a contribuição na plataforma. Para o processo foram elaborados materiais que já se encontram disponíveis no site da Assembleia da América Latina e do Caribe. O Documento para o Caminho em português, está organizado no método pastoral de “ver”, “julgar” ou “iluminar” e “agir”.

Site oficial: https://assembleiaeclesial.com.br Instagram: instagram.com/assembleaeclesial/

Facebook: facebook.com/assambleaeclesial

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCemS45Mntgzhnr uQeLH5csQ?view_as=subscriber

Twitter: twitter.com/Aeclesial

C

ontinuo a apresentação do documento “O sensus fidei fidelium”, da Comissão Teológica Internacional, trazendo alguns flashes de como este conceito se desenvolveu na história da Igreja. Apenas breves indicações para ajudar a compreensão do que é o “sensus fidei fidelium”. Recomendo a todos a leitura completa do documento. - “O conceito de sensus fidelium começou a ser desenvolvido e ser utilizado de forma mais sistemática no tempo da Reforma, embora o papel decisivo do consensus fidelium no discernimento e no desenvolvimento da doutrina em matéria de fé e de moral já tivesse sido reconhecido durante os períodos patrístico e medieval. No entanto, é necessário prestar maior atenção ao papel

PE. HELIO FRONCZAK heliofronczak@gmail.com

SÍNODO ARQUIDIOCESANO DE BELÉM

O Sensus Fidei na história da Igreja – 1 específico dos leigos a este respeito. Esta questão recebe atenção especial a partir do século XIX” (n. 22). - “Padres e teólogos dos primeiros séculos consideram que a fé de toda a Igreja era um ponto de referência seguro para discernir o conteúdo da Tradição apostólica. Sua convicção sobre a solidez, e até mesmo a infalibilidade, do discernimento da Igreja inteira em matéria de fé e moral, se espremia no contexto de controvérsias. Eles refutaram as novidades perigosas introduzidas pelos hereges, colocando-os em confronto

com o que se mantinha e se fazia em todas as Igrejas”. (n. 23). “Para resolver as disputas entre os fiéis, os Padres da Igreja apelaram não só para a crença comum, mas também para a tradição constante de uma prática” (n. 24). - “O período patrístico atesta, principalmente, o testemunho dado pelo povo de Deus em seu conjunto como algo que tem um determinado caráter objetivo. Argumentava que o povo crente, considerado como um todo, não pode errar em matéria de fé, porque ele recebeu uma unção de Cristo, o Espírito Santo

que lhe foi prometido e o capacita a discernir a verdade. Alguns Padres da Igreja também refletiram sobre a capacidade subjetiva de cristãos, animados pela fé e nos quais habita o Espírito Santo, para conservar a verdadeira doutrina da Igreja e rejeitar o erro. Agostinho, por exemplo, chamou a atenção sobre este ponto quando afirma que Cristo, “o Mestre interior”, torna os leigos capazes, assim como os seus pastores, não só para receber a verdade da revelação, mas também para aprová-la e transmiti-la” (n. 25). - “Nos primeiros

cinco séculos, a fé da Igreja como um todo será decisiva para determinar o cânon das Escrituras e para a definição das doutrinas principais que diziam respeito, por exemplo, a divindade de Cristo, a virgindade perpétua e a maternidade divina de Maria, a veneração e a invocação dos santos” (n. 26). No período medieval “os doutores escolásticos reconheceram que a Igreja, a congregatio fidelium, não pode errar em matéria de fé, porque ela é ensinada por Deus, unida a Cristo, sua Cabeça, e que o Espírito Santo habita

nela. Tomás de Aquino, por exemplo, leva isso como um ponto de partida, e a razão é que a Igreja universal é governada pelo Espírito Santo, que, conforme prometido pelo Senhor Jesus, a ensinará “a verdade plena” (Jo 16,13). Ele sabia que a fé da Igreja universal se expressa por seus prelados com autoridade, mas ele também tinha um interesse todo particular pelo instinto da fé pessoal de cada fiel, que ele havia perscrutado em relação à virtude teologal da fé” (n. 28). - No período da Reforma e da pós-Reforma, no século XVI, necessária foi uma atenção renovada ao sensus fidei fidelium e foi neste contexto da Reforma que surgiu o primeiro tratado sistemático deste conceito. É o assunto da próxima semana.


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ARQUIDIOCESE

“Louva, Amazônia!" ESTREIA na Nazaré FM UNIDADE, incentivo a artistas do Pará que evangelizam pela música é uma das metas do programa

A

evangelização através da unidade entre ministérios de música de todo Estado do Pará, onde artistas/ministérios apresentarão suas canções autorais e trocarão experiências de missionários ao vivo ao longo de sua participação. Assim, anunciaremos o evangelho em forma de canção, levando todos os ouvintes a um momento Oracional e Devocional. Definição da coordenadora da Rádio Nazaré FM, Elyvane Barbosa coloca em evidência o perfil do novo programa "Louva, Amazônia!" na grade de programação da emissora da Arquidiocese de Belém, que estreiou dia 15 deste mês, uma quinta-feira, no período da noite, prometendo envolver os ouvintes, em especial, a audiência da juventude. Durante a programação conduzida pelo apresentador Adriano Alesci e dois amigos que

o auxiliarão no estúdio, canções de diversos artistas regionais também serão apresentadas, "fortificando essa unidade na nossa Igreja", explica a coordenadora Elyvane. Além de evangelizar seus ouvintes através das trocas de experiências ao vivo, o "Louva, Amazônia!" também visa auxiliar na formação de novos ministérios de música, com uma visão clara do seu papel dentro da Igreja, inclusive em algumas ocasiões, com a participação de sacerdotes, mantendo as tradições de nossa Igreja, segue explicando a coordenadora da rádio. “Assim, levaremos a mensagem do Evangelho a todos, incentivando a valorização da Música Católica Paraense, além de auxiliar na formação ministerial daqueles que não possuem um acompanhamento momentâneo em sua Comunidade/Paróquia”, almeja a coordenadora da Rádio

FOTOS: DIVULGAÇÃO

n PARTICIPAÇÃO no programa "Em Família" motivou a criação do novo programa

Nazaré FM. Todas as saixas etárias estão contempladas no programa de 1h de duração, que vai ao ar todas as quintas-feiras, das 20h às 21h, com o o objetivo de anunciar o Evangelho através da unidade entre Ministérios de Música Paraenses, por meio de canções, testemunhos e formações para todos os ouvintes. “O formato do programa valoriza, interage, incentiva e divulga de forma direta os serviços missionários por todo nosso Estado, guiados pela ação do Espírito Santo de uma forma carismática e jovem! Assim esperamos proporcionar momentos de inti-

midade com o Reino de Deus”, ressalta Elyvane. Dentre os objetivos do programa espera-se proporcionar um Ambiente Musical Espiritual e Oracional, que levem os ouvintes a uma intimidade com Jesus e Maria; Divulgar os ministérios de música e suas missões; Auxiliar na Formação Espiritual de Ministros de Música; Despertar o interesse do público mais jovem aos serviços na Igreja. Os quadros do Louva Amazônia incluem "Missão e testemunhos": histórias de conversão, serviço, formações. "Em Pauta" indicará formação para ministérios de música; "Sente o

som!" dispõe da discografia das bandas nacionais e locais conhecidas; e "Conectados" é o espaço interação com o ouvintes, internautas, o público em geral. Adriano Alesci, apresentador, afirma que "o programa representa o início de um novo tempo! Uma responsabilidade que nos foi confiada por Deus para impulsionar e valorizar a missão de cada músico que dedica seus dons para servir a nossa Igreja Católica! Estarmos unidos junto à Fundação Nazaré de Comunicação! Consideramos o programa um presente em nossas vidas! Estamos transbordando de alegria!", conclui.

n PRESTIGIADOS por Elyvane Barbosa, coordeadora da Rádio Nazaré FM, apresentador Adriano e equipe estreiou o programa no dia 15 de julho

SANT’ANA E SÃO JOAQUIM Instituto das Irmãs da Santíssima homenageados na Campina Trindade em RETIRO A Paróquia de San’Ana da Campina, bairro da Campina, realiza sua festividade de 23 a 28 deste mês iluminada pelo tema "Com Sant´Ana e São Joaquim

anunciando o Evangelho na Família". Novena e Adoração iniciam a programação diária, cujo destaque a Santa Missa às 9h, domingo, 25, e carreata às LUIZ ESTUMANO

n PARÓQUIA de Sant´Ana festeja padroeira

10h conduz as imagens de Sant´Ana e São Joaquim pelo bairro. Dia da Festa Litúrgica na segunda-feira, 26, a paróquia receberá às 9h a visita da imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré. Novena e Adoração precedem a Missa das 11h que cônego Roberto Cavalli, Vigário Episcopal da Região Sant´Ana, presidirá, concedendo a benção para os avós e para os idosos. A programação vespertina inicia às 16h30, com novena e Adoração e a Missa do encerramento às 17h, será presidida pelo pároco, cônego Joel Oliveira. Durante toda a festa haverá venda de comidas e doces regionais na área externa da Igreja em frente à Praça Maranhão, além de artigos religiosos e pequenas lembranças. Participe! Informações: (91) 3230-3734; paroquisantanadacampina@hotmail.com

O Instituto das Irmãs Missionárias da Santíssima Trindade esteve em retiro espiritual 15 a 20 deste mês, acolhidas na segunda casa de missão instalada na Diocese de Zé Doca, no Estado do Maranhão. Acompanhadas do seu diretor espiritual, o Bispo Auxiliar de Belém, Dom Antônio de

Assis Ribeiro, e da Madre Superiora, Ir. Maria do Socorro Silva, as religiosas participaram de um retiro no Centro Pastoral Diocesano, animado pelo Terço e Missa diária, presidida por Dom Antônio. Dom João Kot, Bispo da Diocese de Zé Doca, e pe. Erenaldo Caxias, pároco da Paróquia Ca-

tedral de Sto. Antônio, estiveram em breve encontro com as religiosas para dar-lhes boas vindas e agradecer a Dom Antônio pela orientação do retiro para elas. O Instituto fundado a 13/06/2003 pelo então Arcebispo e Belém do Pará, D. Vicente Joaquim Zico, junto com a Ir. Socorro Silva.

n RELIGIOSAS do Instituto fizeram retiro na Casa de Missão em Zé Doca


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