ARQUIDIOCESE
DE BELÉM O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA
PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR
ANO CV - Nº 931 - PREÇO AVULSO: R$1,00
BELÉM, DE 5 A 11 DE JUNHO DE 2020
www.fundacaonazare.com.br
Celebração de CORPUS CHRISTI será dia 11 Arquidiocese de Belém retoma gradualmente atividades presenciais e haverá a celebração de Corpus Christi com Missa na Catedral e bênção eucarística na porta da igreja. CAD. 2, PÁG. 1. LUIZ ESTUMANO
n ARQUIDIOCESE DE BELÉM tornou público no último dia 2 de junho o Protocolo de ações para a retomada das atividades religiosas presenciais na capital do Estado do Pará
APRESENTAÇÃO do Cartaz Oficial do Círio de Nazaré 2020 Lançamento dá início a todos os ma “Ave Maria, Cheia de Graça” . outros eventos e foi inspirado no teCADERNO 2, PÁGINA 4.
LUIZ ESTUMANO
Arquidiocese de Belém dá adeus a Padre BRUNO
Atuante nas questões sociais, pa- do para a Igreja de Belém. Ele faledre Bruno Sechi deixa extenso lega- ceu no dia 29 de maio.CAD 2, PÁG 5
2
OPINIÃO
BELÉM, DE 5 A 11 DE JUNHO DE 2020
M
ais uma vez, como acontece há muitos anos, a Mendes Comunicação conseguiu o impossível. O impossível, no caso, é a página em branco, uma fotografia da Senhora da Berlinda e a criatividadea serviço da evangelização. O cartaz do Círio 2020, apresentado domingo passado, dispensaria qualquer palavra, porque ele próprio é eloquente nesse sentido. Trata-se de uma obra de arte, de uma pequena pérola do designer. De um delica-
JOÃO CARLOS PEREIRA Jornalista e professor (jcparis1959@gmail.com)
PRIVILÉGIO DE SER CATÓLICO
Um cartaz-obra-de-arte para ser emoldurado do gesto de amor. Sobre um degradê dourado, construído sobre nuvens que espraiam a luz emanada da Senhora, um caramanchão sinuoso, replicando o formato da berlinda protege a imagem. Sobre as hastes laterais sobem as
"A
o aprofundar a realidade da presença de Jesus entre nós, aqui na terra, como ele prometeu, o que impressiona é isto: que para Ele são suficientes poucas coisas; dois ou três; e que, seja onde for, Ele forma aquela obra que veio formar na terra: a Igreja. Isto despertou em mim uma paixão imensa para construir para Ele mil, mil, mil, mil, milhares, milhares, milhares, milhões de igrejas, não feitas de alvenaria, mas de dois ou três unidos em seu nome, espalhados por todo o mundo” (Chiara Lubich, Jesus no meio, Editora Cidade Nova, 2019, p. 137). Uma das charges que circulou no início deste tempo de pandemia foi o
flores, rosas e cravos. O cartaz captou apenas um momento da floração, que continua a existirno coração do fiel devoto. Aos pés de Nossa Senhora, assentada sobre nuvens brancas, os anjinhos, que parecem ter sido emprestados do Glória,
brincam ao sabor do vento. Do mesmo vento que a Igreja acredita ser o Espírito Santo. A berlinda do cartaz do Círio 2020 também faz parte de um jardim e o artista que a produziu, cristalina, translúcida, encontrou-a não num jardim, mas num cam-
po utópico, de rosas e cravos. É juvenil, primaveril e, de alguma forma, faz lembrar o tema “Uma jovem chamada Maria”, que fez um sucesso extraordinário. Num cartaz de raríssima beleza, os ícones do Círio estão todos reunidos: a Santa, a berlin-
PE. HELIO FRONCZAK heliofronczak@gmail.com
ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU ...
Mil, milhares, milhões encontro entre Deus e o diabo, sentados em uma mesa de bar, tomando um café e conversando: O diabo, em tom sarcástico, diz: “Viu, Deus, como eu consegui fechar todas as suas igrejas”!? E Deus, em tom muito terno e sem abalar-se, responde: “Você está muito enganado! Na verdade, eu abri uma igreja em cada família”. Certamente só o texto não mostra a plasticidade das imagens caricatas que provocam um riso maroto por ver que
Deus é “excelentíssimo” e dos males sabe tirar um bem maior. Independentemente da veracidade ou não do acontecido no bar, a lição é verdadeira. Esta pandemia está servindo para colocar em relevo certas dimensões eclesiais que, por vezes, ficaram de lado, quando não completamente esquecidas. Estou convicto que este tempo de pandemia está suscitando em muitos cristãos, homens e mulheres, uma nova consciência eclesial;
são muitas as pessoas que estão descobrindo importantes verdades, como: eu também sou Igreja; eu sou protagonista e não somente consumidor de sacramentos; para o outro, o próximo sou eu; somos todos irmãos; ninguém se salva sozinho; se eu não fizer a minha parte de solidariedade, o mundo ao meu redor não se transforma; e, mais profundamente ainda: somos criaturas frágeis; eu posso morrer a qualquer momento. E daí nasce uma oração,
mesmo sem querer pronunciar tais palavras: “Senhor, em tuas mãos coloco minha vida”. Ajudai-me. Amém. A ideia de poder construir, com Jesus-pessoa entre nós, uma infinidade de Igrejas, é a ideia – e mais que uma simples ideia, pois é a realidade mais profunda do ser Igreja – que precisamos aprofundar, descobrindo a riqueza de sermos escolhidos, pela graça do batismo, e pelo dom do Espírito em Pentecostes, para testemunhar
da e a corda, representada no trançado de flores que avançam e se movimentam para o alto. A Senhora, coroada rainha dos anjos, usando o manto do ano passado, concentra toda a luz, a luz de Cristo do qual Ela se faz anunciadora. Haveria outras leituras a fazer, mas a que apresentei é suficiente para colocar a peça de 2020 entre as mais bonitas – pelo menos para mim – de todos os tempos. Esse cartaz, de alguma maneira, é a anunciação da esperança.
neste tempo fora dos padrões a que estávamos habituados, que ser igreja é muito mais do que somente ir à missa, receber a comunhão eucarística, e ficar em adoração pessoal e intimista, sentindo-se bem na presença de Jesus. Ser igreja é ser testemunha do Cristo Ressuscitado, levando a sua luz, em todos os ambientes onde vivemos, a começar pela nossa casa, que já é mas ainda não plenamente, sinal do Reino de amor, fraternidade e justiça que Cristo inaugurou nesta terra. Terminado o tempo pascal, apagou-se a luz do Círio Pascal, para que sejamos nós esta luz acesa que ilumina todas as nossas realidades humanas divinizando-as.
Os mais POBRES da Amazônia ganham ajuda concreta do Papa Francisco
A
pandemia tem alterado o modo de atuação solidária em todo o mundo, na maioria das vezes, direcionando o trabalho àqueles que mais foram afetados pela crise sanitária e econômica. Em Rondônia, a Igreja de Porto Velho tem atuado em várias frentes para ajudar os mais vulneráveis, sejam eles moradores de rua ou deslocados internacionalmente. Dom Roque Paloschi, arcebispo local e também presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), descreve as ações que estão sendo realizadas em parceria com a sociedade civil e autoridades locais. O projeto “É tempo de amar e servir” tem recebido cerca de 200 pessoas na Paróquia Sagrada Família, nas proximidades da rodoviária municipal. Os moradores em condições de rua, entre homens e mulheres, ganham almoço e ainda conseguem
tomar banho e lavar as roupas. Já a paróquia São Luiz Gonzaga tem feito um “sopão” todas as noites para dar de comer a 300 pessoas. TRABALHO CONJUNTO COM A IGREJA A partir desta semana, comunidades indígenas da região da diocese de Porto Velho irão receber 350 cestas básicas na tentativa de evitar que se desloquem até a cidade. Dom Roque destaca o trabalho conjunto realizado em todos os municípios que compreendem a arquidiocese, junto com o apoio da Caritas, do Ministério Público, do Poder Judiciário e da iniciativa privada. O APOIO CONCRETO DO PAPA FRANCISCO O desafio agora, explica o arcebispo, é no apoio às comunidades ribeirinhas que, já para a metade de junho, vão poder se beneficiar de
Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita
ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ
PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará
um projeto prático de ajuda neste contexto da pandemia. Uma iniciativa que também ganhou apoio do Papa Francisco: “Somos gratos a uma ajuda que o Santo Padre enviou através da Nunciatura Apostólica, um sinal de proximidade e de atenção à essa realidade dos pobres da Amazônia, sejam os quilombolas, os indígenas, os ribeirinhos e as periferias da cidade.” As próprias escolas católicas e a vida consagrada têm se empenhado nesse trabalho de “solicitude, compaixão e ajuda”, acrescenta o arcebispo. Todos estão novamente fazendo coro com a abertura do Sínodo Amazônico, quando foi cantado que “o Senhor vai acendendo luzes quando nós precisamos delas”, afirma Dom Roque, ao acrescentar: “Deus tem feito iluminar a luz da esperança, da solidariedade e da superação” por aqui:
DIRETOR GERAL Padre Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Kleber Costa Vieira
DIVULGAÇÃO
“Tem lugares que estão fazendo hortas, plantando couve, plantando legumes que crescem mais rápido. As religiosas também colaborando neste projeto do almoço do povo de rua. Um grande número de padres aceitou o convite feito pela arquidiocese de reduzir a ajuda que se recebe para destinar, pelo menos 50% do valor, para o trabalho e a solicitude para com
COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Padre Agostinho Filho de Souza Cruz Cônego Cláudio de Souza Barradas Alan Monteiro da Silva EDITORAÇÃO ELETRÔNICA/DIAGRAMAÇÃO Greison Dias Carvalho Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260
os pobres. Funcionários de empresas e das próprias paróquias da diocese também doando livremente parte do salário. Então, há um espírito de comunhão e sobretudo de corresponsabilidade diante da fome e ao desafio de hoje, tecendo o futuro com uma vida mais austera, de solidariedade e de corresponsabilidade com a Casa Comum, mas também com a esperança dos pobres.”
- Nazaré, Belém - PA Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal
FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO
ARCEBISPO
BELÉM, DE 5 A 11 DE JUNHO DE 2020
DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA
3
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará
CONVERSA COM MEU POVO
T
erminado o Tempo Pascal, a Igreja nos leva a viver algumas Solenidades de grande importância: a Santíssima Trindade, coração de nossa fé, depois o Corpo e Sangue de Cristo, Corpus Christi, centro de toda a vida cristã, e em seguida o Sagrado Coração de Jesus, já que o Verbo de Deus se fez carne verdadeiramente e Deus quis sentir e viver toda a realidade humana, menos o pecado. Trata-se de um desdobramento da fé que nós cristãos professamos. Ao celebrar a festa da Santíssima Trindade, queremos voltar nossos olhos e o nosso coração para o sinal da Cruz. Um homem muito simples disse que sa-
O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado bia as palavras, mas não conseguia “espalhar” sobre si mesmo os gestos! Podemos aprender de novo! Uma cruz na testa, outra na boca e outra no coração, para depois traçar sobre si o grande sinal da Cruz! E nós, quantas vezes repetimos “Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”! Traçamos a Cruz sobre a nossa cabeça e pedimos a purificação de nossos pensamentos. Sobre a nossa boca, pedindo que de nossos lábios saiam palavras
A TRINDADE E A CRUZ que louvem a Deus e edifiquem o próximo. E sobre o nosso coração, para que em nós só reine o amor e a lei de Deus. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, unindo as duas realidades, a Trindade e Cruz Redentora. Temos à disposição um resumo de verdades fundamentais de nossa fé, podendo recorrer a este sinal inúmeras vezes durante o dia. Com o sinal da Cruz traçado sobre nós, dizendo “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”, desejamos começar o nosso dia. É o compromisso de viver em nome da Trindade, o que significa viver no amor e não no egoísmo. Não dá para fazer tal oração e escolher o individualismo ou o ódio. Quando queremos viver em nome da Trindade, Pai e Filho e Espírito Santo, somos como que embaixadores da vida que vem de Deus. “O Senhor, o Senhor, Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel, que conserva a misericórdia por mil gerações e perdoa culpas, rebeldias e pecados” (Ex 34,6-7).O Pai do Céu é a fonte de todo amor. “Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho Unigênito, para que não morra o que nele crer, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16-18). “Lá de longe o Senhor lhe apareceu: “Com amor eterno eu te amei; por isso, guardo por ti tanta ternura!” (Jr 31,3). Bebemos dessa fonte inesgotável, sabendo que somos filhos e não escravos, amados com amor eterno! Vivemos em nome do Pai! Vivemos em nome do Filho, Jesus Cristo, Verbo eterno de Deus, que se fez homem, assumiu a nossa carne, por amor foi até o fundo do poço de toda a
DIVULGAÇÃO
miséria humana, revestindo-se de todas as chagas da humanidade, tomando sobre si as nossas dores, para ressuscitar glorioso, abrindo-nos o caminho da eternidade. Ser cristão significa acolher este amor eterno e aprender a amar como Jesus amou, assumindo como vida própria o seu Evangelho, para que a sua Cruz, com uma haste vertical que aponta para o alto, raiz na terra, a mente voltada para o Céu, e haste horizontal, abrindo os braços para trazer no coração a humanidade e amar a todos. Vivemos em nome do Filho! O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Cf. Rm 5,5). Deixar-nos conduzir pelo Espírito Santo é nossa vocação, para que, com os dons que ele derrama sobre nós, possamos sair de nós mesmos e viver para Deus e pelo bem do próximo. Seu dom maior é a caridade (Cf. 1 Cor 13,1-13), que nunca passará, pois vai conosco para a eternidade! Vivemos em nome do Espírito Santo! A Cruz sobre nós mesmos ao começar o dia. A Cruz que tantas pessoas traçam sobre si ao sair de casa para
o trabalho ou quando iniciam sua dura labuta. A Cruz às refeições, no agradecimento e na bênção. A Cruz ao iniciar qualquer oração. A Cruz ao terminar o dia, fechando com amor a Deus mais uma maravilhosa aventura, repetindo que Deus nos fez ver a salvação, que para nós foi preparada (Cf. Lc 2,28-32). A Cruz, e em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Na Liturgia da Igreja, a Cruz com a qual iniciamos as celebrações, a Cruz nas bênçãos sobre as pessoas e sobre o pão e o vinho que serão consagrados, a Cruz no envio da Comunidade, ao encerrar-se cada rito da Igreja. A Cruz com a Imagem do Crucificado, pontificando em casas e salas, por toda parte. O sinal da Cruz ao iniciar aulas e outras atividades, onde quer que os cristãos se encontrem. A Cruz na bênção das casas. A Cruz sobre o peito de quem está para encerrar a jornada na terra, a Cruz nos cemitérios, para marcar o lugar em que foi plantado um corpo que se tornou templo do Espírito Santo, à espera de novos céus e novas terras. A Cruz colocada ao longo das estradas, os Cruzeiros edificados, muitos deles com
os símbolos da Paixão de Cristo, por toda parte do mundo. A Cruz, e em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Mas a Solenidade da Trindade, que estamos para celebrar, põe em nossos lábios a palavra de louvor, e o louvor é nossa força: “Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém.” No mistério da Trindade e na Cruz gloriosa se encontra a nossa vida e nossa alegria. Aí está a nossa felicidade. Por isso, podemos tomar posse de um dos hinos da Igreja na Solenidade da Santíssima Trindade, a Trindade feliz! “Ó Trindade, num sólio supremoque brilhais, num intenso fulgor. Glória a vós, que o profundo dos serespossuís e habitais pelo amor.Ó Deus Pai, Criador do Universo,sois a força que a todos dá vida;aos que dela fizestes consortes,dai a fé, que sustenta na lida. Esplendor e espelho da luzsois, ó Filho, que irmãos nos chamais;dainos ser ramos verdes e vivosda fecunda videira do Pai.Piedade e amor, fogo ardente,branda luz, poderoso clarãorenovai nossa mente, ó Espírito,e aque-
cei o fiel coração.Ó Trindade feliz, doce hóspede,atendei nossa humilde oração:atraínos a vós, saciai-noscom a glória da vossa visão” (Hino de Laudes, na Liturgia das Horas).
Ó Trindade, num sólio supremo que brilhais, num intenso fulgor
Glória a vós, que o profundo dos seres possuís e habitais pelo amor. Ó Deus Pai, sois a força que a todos dá vida; aos que dela fizestes consortes,dai a fé, que sustenta na lida
4
IGREJA
BELÉM, DE 5 A 11 DE JUNHO DE 2020
2023 é a nova data da Jornada Mundial da Juventude
A
s atuais circunstâncias de saúde pública, as consequências econômicas que daí a d v ê m e , s o b re t u do, a necessidade de concentrar esforços e recursos no apoio aos mais fragilizados levaram o Papa Francisco a anunciar que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) terá lugar em 2023, em Lisboa. Uma decisão que o Comitê Organizador Local (COL) da JMJ de Lisboa acolhe com naturalidade e confiança, partilhando com o Santo Padre o apelo a que, no atual contexto e nos próximos tempos, o foco da atenção de todos esteja no cuidado dos mais vulneráveis, das famílias e de todos os que, pelos mais diversos motivos, so-
frem com os efeitos da pandemia causada pela COVID-19. O COL da Jornada Mundial da Juventude e as equipes de trabalho já constituídas estão entusiasmados com a perspetiva de preparar da melhor forma a JMJ em Portugal, na certeza de que o evento trará à capital portuguesa a esperança e a alegria dos jovens de todo o mundo. AS JORNADAS PELO MUNDO Foi a 27 de janeiro de 2019, na Jornada Mundial da Juventude, que se realizou no Panamá, que o Cardeal Kevin Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, da Santa Sé, anunciou que Lisboa seria a próxima cidade a receber o evento. LUIZ ESTUMANO
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), um encontro dos jovens de todo o mundo com o Papa, foi instituída por João Paulo II, em 1985, e desde então tem-se evidenciado como um momento de encontro e partilha para milhões de pessoas por todo o mundo. A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, e desde então a JMJ já passou pelas seguintes cidades: Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), R o m a ( 2 0 0 0 ) , To ronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).
DIVULGAÇÃO
ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS Junto ao Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, além da Jornada Mundial
da Juventude decidiu -se por adiar por um ano também o próximo Encontro Mundial das Famílias, previsto para se realizar em Roma, em junho de 2021.
Portanto, o Encontro Mundial das Famílias em Roma irá se realizar em junho de 2022, e a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, em agosto de 2023.
Deus em casa n Por Irmã Marília Menezes
Louvor mais belo não ouvi em toda a minha vida missionária, do que este : “Você fez Deus entrar em nossa casa!” O fato se passou em tempo de corona: Certo pai de família, entediado, E muito mais que isso- angustiado Com tanto isolamento, Saiu de casa, e não disse nada Foi dar passos lá fora, ver a vida... E não voltava...
A filha me ligou, angustiada. “Só nos resta rezar, - eu respondi: Só nos resta rezar, para vê-lo voltar”. Confiante, rezei: que Deus tocasse Aquele coração em agonia, com dores tantas, além da pandemia... Passou-se algum tempo, e a filha me tornou: “Meu pai voltou. Com a sua oração, Você fez Deus entrar em nossa casa!”
AUTORA, Ir. Marília Menezes
PADRE ROMEU FERREIRA Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)
LITURGIA
HOMILIA DOMINICAL A) Texto: Jo 3,16-18
16 Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra o que nele crer, mas que tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18 Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito. B) COMENTÁRIO
Domingo da Santíssima Trindade: Deus em três pessoas. Ele age como Pai criador, como Filho salvador e como Espírito santificador, numa constante dinâmica de ação trina salvífica. O texto destaca: o amor, a fé e a salvação, com profunda ligação entre a elevação da serpente no deserto com Moisés (Nm 21, 4-9) e a elevação do Filho do homem na cruz. O crucificado é expressão
do amor máximo de Deus, no dom de seu Filho para a salvação o mundo; de todos através da fé no unigênito. São João é um dos autores neotestamentários, especialista no tema do amor. E é nos textos dele que encontramos a beleza do conceito de Deus. E quem é Deus? Ele projeta assim: “Deus é amor” (1Jo 4, 8.16)! Este conceito de Deus deve chegar ao âmago da alma, ao mais profundo de nosso coração, e iluminar toda a nossa vida. E que devemos fazer em primeiro lugar? “Amar a Deus sobre todas as coisas”, amá-lo de todo o coração. Esta é a meta de quem tem fé. E quem não a tem, deve pedi-la; pois só assim viverá eternamente (Jo 11,25s). O amor é fonte de energia que se irradia em várias direções: há diversos níveis, como são múltiplas as palavras
gregas que o expressam (Eros; Philein; Stergein; Agapao). Sabe-se que é bem diferente o amor entre um homem e uma mulher, entre os pais e os filhos, entre amigos... E como entender este amor de Deus pelo mundo, quando na maioria das vezes o mundo é tido como opositor à obra divina? Jesus mesmo dizia aos discípulos abertamente: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro, me odiou a mim (Jo 15,18)”; logo os animava, dizendo: “tende coragem: eu venci o mundo! (Jo 17,24)”. Que amor é esse? Como entender que Deus tenha amado assim o mundo, e não de qualquer modo, mas ao extremo? “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito”. O amor de Deus aqui é diferente do amor “philia” (necessidade), é amor “ágape” (abnegado): A intensidade desse amor é sugerida no texto pela partícula “que” acompanhada: “para que não
morra //para que viva”. Nesta dinâmica, tudo ocorre pela “fé”, tendo como ímã e centro de atração maior, seu Filho Jesus Cristo. “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra o que nele crer, mas que tenha a vida eterna”. Não uma vida qualquer, mas vida plena, sem caducidade, sem fim; uma vida perene e digna de ser o que ela é no projeto de Deus. Em relação ao contraste de “amar e odiar”, é bom lembrar que Deus nunca odiou o mundo como tal; porém, o amou. E que Jesus sempre fez o mesmo que o Pai e nos ensina a imitálo. O amor tem força maior, pois supera o ódio, e é capaz de salvar. O amor supremo de Deus pelo mundo no dom de seu Filho é a única via de salvação para a humanidade, caso esta se deixe conduzir pela fé Nele.
n 05/06 - SEXTA Cor (vermelho) Primeira Leitura (2Tm 3,10-17) Responsório (Sl 118) Evangelho (Mc 12,35-37) n 06/06 - SÁBADO Cor (verde) Primeira Leitura (2Tm 4,1-8) Responsório (Sl 70) Evangelho (Mc 12,38-44 n 07/06 - DOMINGO Cor (branco) Primeira Leitura (Êx 34,4b-6.8-9) Responsório (Ct. Dn 3,52-56) SegundaLeitura(2Cor13,11-13) Evangelho (Jo 3,16-18) n 08/06 - SEGUNDA Cor (verde)
Primeira Leitura (1Rs 17,1-6) Responsório (Sl20) Evangelho (Mt 5,1-12) n 09/06 - TERÇA Cor (branco) Primeira Leitura (1Rs 17,7-16) Responsório (Sl 4) Evangelho (Mt 5,13-16) n 10/06 - QUARTA Cor (verde) Primeira Leitura (1Rs 18,20-39) Responsório (Sl 15) Evangelho (Mt 5,17-19) n 11/06 - QUINTA Cor (branco) Primeira Leitura (Dt 8,2-3.14b-16a) Salmo Responsorial (Sl 147) Segunda Leitura (1Cor 10,16-17) Evangelho (Jo 6,51-58)
5 SETORJUVENTUDE
BELÉM, DE 5 A 11 DE JUNHO DE 2020
DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)
MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ INTRODUÇÃO
O
dia 25 de maio de 2020 poderia ter sido mais uma jornada em que os jornais do mundo estariam concentrados nos mais variados subtemas da pandemia da COVID-19, se não tivesse acontecido outra tragédia. Desta vez, não provocada por um vírus, mas por um bruto e frio policial americano chamado Derek Chauvin. O fato, largamente noticiado, aconteceu em Minneapolis, no estado de Minnesota, nos Estados Unidos. Um homem chamado George Perry Floyd,46 anos,afro-americano, fora acusado de usar uma nota falsificada
O ato brutal, hediondo, deprimente, indignante, vergonhoso causou comoção imediata de US$ 20,00 (vinte dólares) numa loja; denunciado por um funcionário, George foi perseguido pela polícia, imobilizado, algemado, deitado de bruços. Como se não bastasse o bruto Derek ajoelhou-se em seu pescoço enquanto o acusado sussurrava dizendo que não conseguia respirar; foi asfixiando-o até à morte. A imagem é chocante! O ato brutal, hediondo, deprimente, indignante, vergonhoso causou comoção imediata naquela cidade formando um enorme protesto que se alastrou por outros estados americanos, Europa e outros países do mundo.
1
“Não consigo respirar!” O sussurro estrangulado de George Floyd foi suficientemente para incomodar o mundo. Isso aconteceu porque lá onde um ser humano é humilhado e violentado, ocorre um atentado contra a humanidade. O grito do mundo, com seus protestos e até lamentavelmente violentos, é a manifestação de que hoje cresce cada vez mais na humanidade a consciência de dignidade, respeito e irmandade universal.
George Floyd: um sussurro por MISERICÓRDIA Uma vez que os povos e nações deram passos tão significativos na economia, nas ciências, na seriedade política e consciência de direitos, não há espaço para a tolerância diante de crimes dessa natureza. As atitudes do assassino Derek Chauvin representam o monstruoso bicho que está em cada um de nós quando perdemos a consciência de civilidade e a racionalidade que tempera as nossas atitudes. Isso não é poesia, nem utopia, é a realidade do ser humano. Há uma só humanidade. Fora dos status socio-econômicos e das condições circunstanciais, ninguém é maior do que ninguém. Na essência somos todos iguais, independente de origem, cor, sexo, língua, religião, profissão, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição; é isso que postula a Declaração Universal dos Direitos Humanos. “Não consigo respirar” é o grito pelo mínimo respeito pela dignidade de ser e viver. “Não consigo respirar” é a dramática denúncia da prepotência humana, do absurdo da insensatez e da brutalidade de quem, em nome da ordem, despreza a vida e a suprime. “Não consigo respirar” é o gemido denunciante do atentado contra a negação daquilo que é mínimo e gratuito, o oxigênio. A negação do oxigênio ao outro, porém, de forma tão humilhante (estando de joelhos em cima do pescoço do outro) é reflexo da total perda daquilo que mais nos caracteriza enquanto humanos, a capacidade de discernimento e de expressar compaixão.
2
“Eu tenho um Sonho” O aterrorizante fato de Minneapolis que aniquilou Geoge Floyd gerando uma incontida fúria de milhões de pessoas pelo mundo afora, nos recordou a luta do mártir da defesa da dignidade humana, contra o racismo, o pastor Batista Martin Luther King, assassinado em 1968. A grande convicção de Martin Luther King era esta: “A escuridão não pode expulsar a es-
DIVULGAÇÃO
curidão; apenas a luz pode fazer isso. O ódio não pode expulsar ódio; só o amor pode fazer isso”. Tratava-se da força da não violência! Impulsionado pela força do amor contra toda e qualquer forma de violência baseada em diferenças raciais, Martin Luther King, sonhava com um mundo onde as relações humanas não fossem medidas pelo critério de padrões secundários, mas pela essência da mesma dignidade, comum a todos os humanos. E seu sonho ecoou pelo mundo! “Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã...Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano...Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais... Eu tenho um sonho... os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da
fraternidade...Eu tenho um sonho que um dia... um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça...Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter...”(Martin Luther King).
3
A Igreja e a dignidade humana Seguindo a sensibilidade e os passos do seu fundador, mestre e senhor,a Igreja também sonha! Seu sonho é o Reino de Deus, a radical transformação das relações humanas baseadas no amor.Por isso, os discípulos de Jesus Cristo conservam a consciência que há uma íntima união entre fé, acolhida, tutela, defesa e promoção da dignidade humana. Certa dessa convicção a Igreja afirma: “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres
e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração”(GS, 1). Os fatos de Minneapolis não estão confinados na questão racial, mas atingem a totalidade das relações humanas. Há um “Derek Chauvin” dentro de cada um de nós que se levanta embrutecido quando não crescemos na consciência da íntima relação entre amor a Deus e ao próximo. Essa é a dimensão moral da fé que confere sentido e qualidade agradáveis para as nossas atitudes e escolhas. A Igreja, porta-voz dos valores e atitudes do Reino de Deus, tem a consciência de ser «perita em humanidade» (PP, 13), por isso, fatos como esse, onde quer que aconteçam, devem nos inquietar, ferir e ser objeto de reflexão. A Igreja, à semelhança das manifestações do Deus libertador do Êxodo deve também continuar sensível aos
mais variados clamores humanos: deve vê-los, ouvi-los, aproximar-se deles, senti-los, descer e tomar iniciativas pastoraisestimulando processos de transformação da realidade. Ai de nós se um dia não formos mais sensíveis e capazes de ouvir os sussurros dos humilhados. George Floyd sussurrou “não consigo respirar” e Jesus “tenho sede”! Com esses gemidos de dor ambos revelaram o radical estado de negação do básico das necessidades humanas.Cristo é estrangulado em todos aqueles que padecem as mais variadas formas de injustiças em nossos dias. Somos chamados a consolidar em nós convicções éticas e missionárias que nos sensibilizem para que sejamos capazes de estimular a transformação das estruturas de violência do mundo a partir da renovação da nossa mente e da relação com os outros,seguindo a vontade de Deus fazendo o que é bom, agradável e justo (cf. Rm 12,2). PARA A REFLEXÃO PESSOAL: Você tomou conhecimento dos fatos mencionados? O que você sentiu ao contemplar a imagem humilhante de Derek sobre George? Que mensagens e compromissos podemos colher desse fato?
1 2 3
A Igreja, porta-voz dos valores e atitudes do Reino de Deus
Não consigo respirar” é o gemido denunciante do atentado contra a negação daquilo que é mínimo e gratuito, o oxigênio
6
FUNDAÇÃO NAZARÉ
BELÉM, DE 5 A 11 DE JUNHO DE 2020
FAMÍLIA NAZARÉ
SANTA MISSA pela Família Nazaré, no dia 5 de junho ARQUIDIOCESE reza pelos seus benfeitores
O
compromisso é todo mês, e em junho, não será diferente. Nesta sexta-feira, dia 5, a Arquidiocese de Belém renova a Ação de Graças pela vida de cada pessoa que, como integrante da Família Nazaré, ajuda a levar adiante a mensagem do Reino de Deus adiante através da evangelização, tendo como meio de propagação as mídias arquidiocesanas, mantidas pela Fundação Nazaré de Comunicação: Rede Nazaré de Televisão, Rádio Nazaré FM, Portal Nazaré e o Jornal Voz de Nazaré. A gratidão da Arquidiocese, manifesta-se pela Santa Missa, às 15h, ao vivo, direto da capela da instituição, podendo ser acompanhada pelos meios de comunicação, pertencentes à Igreja particular de Belém. Ainda observando
as medidas de saúde pública devido à pandemia da covid-19, a Santa Missa deste mês na Capela da Fundação Nazaré, pode ser acompanhada pelos fiéis através dos meios de comunicação oficiais da Arquidiocese que transmitem, em cadeia, a celebração que ocorre sempre na primeira sexta-feira do mês, em intenção pelos sócios benfeitores da Família Nazaré, multiplicadores da evangelização realizada pela Arquidiocese. Unida às intenções da comunidade, a Missa pelos benfeitores terá a participação da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, localizada no bairro do Telégrafo, a qual, sendo parte da Arquidiocese, reza pelos benfeitores da evangelização. DOAÇÕES A Família Nazaré é
LUIZ ESTUMANO
compota por pessoas que contribuem mensalmente com doações de recursos financeiros que ajudam a Arquidiocese de Belém a manter a obra de evangelização desenvolvida pelo jornal Voz de Nazaré, TV Nazaré, Rádio Nazaré e Portal Nazaré. A Capela da Fundação Nazaré fica localizada na avenida Governador José Malcher, 915 - edifício Paulo VI, bairro Nazaré.
RENOVAÇAO ação de graças pela vida de cada membro da Família Nazaré
PORTAL NAZARÉ WWW. FUNDACAONAZARE. COM.BR
n MISSAS E TREZENA DE SANTÔNIO Nesta sexta-feira, 5 de junho, você participa da Missa em Ação de Graças pela Família Nazaré, ao vivo, às 15h, com transmissão pelo Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com.br), pelo canal da Fundação Nazaré no Youtube.com/FNComunicacao e pela nossa página no Facebook.com/FNCBelem. Você também está convidado a par-
ticipar, todos os dias até 13 de junho, da Santa Missa e Trezena de Santo Antônio, a partir de 17h, ao vivo, pelo Portal Nazaré (www.fundacaonazare. com.br), Youtube.com/FNComunicacao e pela nossa página no Facebook. com/FNCBelem, direto da Paróquia Santo Antônio de Lisboa, em Belém. Ajude-nos a continuar realizando esta
e outras transmissões fazendo parte da Família Nazaré. Contamos com você e fique em casa. Para mais informações, entre em contato: (91) 4006-9200 ou envie uma mensagem para nosso WhatsApp: (91) 99315-5743.
NOSSOS ANIVERSARIANTES Maria De Nazare Oliveira Barbosa Pedro Eloi Farias Gomes Cecilia Vieira Pereira Maria Amelia Batista Berbary Vilma Tereza Mendes Maria Das Neves Nunes Da Rocha Cohen Maria Das Gracas Risuenho Marques Maria Das Gracas Ferreira Da Silva Benedita Pereira Nouses Nilceleia Rocha Monteiro Carlos Augusto Sampaio De Oliveira Telma Cristina Lima Mafra Maria De Jesus Melo Da Silva Nicanoura De Azevedo Diniz Wagner Quaresma Lobato Regilda Dos Santos Silva Casal Marcelo Patrick Da Silva Castro E Raimunda Diana Da Silva Castro Maria Do Carmo Valerio Santos Gilberto Silva Marlene Da Costa Ferrao Marlene Macedo Barra Altina Rodrigues Coutinho Maria Coutinho Dos Santos Rosangela Correa Galego Andrea Damasceno Travassos Sergio Roberto Evangelista Silva Maria Nazare Viga Magalhaes Pantoja E Djalma Tadeu Correa Pantoja Neuza Leao Do Nascimento Felix Maria De Lourdes Pereira De Farias
Vanda Maria De Lima Lessa Maria Liduina Correa De Carvalho Ermerino Guimaraes Fonseca Roberto Paulo Bibas Fialho Roberto Jorge Oliveira De Vilhena Darliene Cabral Da Paz Da Silva Casal Carlos Augusto Araujo E Ligia Maria Araujo Ana Leonor Silva Maria De Jesus Nascimento Maria Do Rosario Coelho Maria Deuza De Souza Gomes Evanda Dias Teixeira Pedro Pantoja Ivete Maria Dos Santos Rosa Carvalho Almeida Maria Das Gracas Ribeiro Esmeralda Silva Da Silva Carlos Marques Viana E Familia Djair Pamplona Dos Santos Creusa Marques Viana Maria De Nazare Azulai Rodrigues Rosivaldo Medeiros Ana Cristina Mendes Veloso Hildemar Antonio Tavernad Tavares Da Silva Antonio Nazareno Valente Marinete Alves Silva Casal Valdecir Saraiva Da Paixao E Francisca Rosana Da Paixao Maria Madalena Migueis Andrade Celia Pereira Gomes Luiz Carlos Martins Moura
Rosa Trindade Amorim Maria Antonia Santos Dos Santos Luiza Souza Santos Jose Manoel Mendes Pedro Reginaldo Machado Da Silva Rilsidea Do Socorro Monteiro Nascimento Elyette Teresa Falcao Menezes Mauricio Fragoso Daria Chagas De Farias / E Familia Marize Gomes Quadros Regina Célia Guerreiro Do Amaral Antonio Carlos Fialho Antonio Carlos Fialho Francisca S. P. Sousa Maria Ester Oliveira Siqueira Maria Jose Leao Cunha Maria Edith Maues De Souza Elete Da Silva Menezes
Diva Maria Do Nascimento Morais Maria De Fatima Silva Santos Fernando Antonio Da Silva Cruz Cardoso Sonia Gonçalves Ferreira Sulamita Ferreira De Araujo Maria De Nazaré Moreira Martins Antonia Rodrigues Ribeiro Regina Nazare Lara Sonia Maria Gavinho De Oliveira Paulo Fernando Cerqueira E Graziela De Oliveira Gomes Regina Claudia De Souza Nagaishi Esmerina Sarges Feio Marcia Da Silva Rodrigues Antonio Sergio Teixeira Santiago Vilma Bastos Amanajas Jose Emmanuel Dos Santos Barbosa
n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS 06/06 - Pe. Fábio Luiz Quintal Gama 07/06 - Pe. João Paulo de Figueiredo Celestino 08/06 - Diác. Antônio Raimundo Santos Souza 11/06 - Diác. Leandro dos Mártires Guerra n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS 08/06 - Diác. Emanuel José Santos Duarte 08/06 - Diác. Evandro Raimundo da Costa Pinheiro 10/06 - Pe. Lindomar da Silva Pinheiro
BELÉM, DE 5 A 11 DE JUNHO DE 2020
CADERNO DOIS
ARQUIDIOCESE DE BELÉM retoma as atividades religiosas presenciais
CELEBRAÇÕES sem abraço da paz, Sagrada Comunhão recebida nas mãos e fiéis devem manter uso de máscaras e medidas de higiene
A
Arquidiocese de Belém tornou público no último dia 2 de junho o Protocolo de ações para a retomada das atividades religiosas presenciais na capital do Estado do Pará e região metropolitana. O documento segue orientações dos governos estaduais, municipais e órgãos de saúde. O comunicado oficial anuncia que “aproximando-se a Solenidade de Corpus Christi, dia 11 de junho, comunicamos que
haverá a Santa Missa na Catedral da Sé, às 7 horas, seguida de Adoração e Bênção Eucarística, na porta da Catedral”. Na parte da tarde e à noite, cada paróquia promova sua celebração, sempre levando em conta as normas vigentes em cada município”, determina a Arquidiocese de Belém. Em reunião ocorrida na manhã do dia 1º de junho, o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, e seu Bispo Auxiliar, Dom Antônio de Assis Ribeiro, estiveram reunidos via videoconferência com sacerdotes que formam o Conselho Episcopal da Arquidiocese, para estudo das recentes publicações do Estado e prefeituras da
região metropolitana. O objetivo é considerar todos os pontos necessários e o máximo de precaução e cuidado para retomar as atividades, com as necessárias medidas de prudência, com a devida segurança e disciplina. A nota enfatiza que “todas as nossas iniciativas deverão estar em sintonia com as orientações e determinações das autoridades civis e sanitárias. Continuar respeitando as medidas sanitárias do distanciamento social evitando, dessa forma, a reunião desordenada de fiéis. Para toda e qualquer iniciativa é necessário
LUIZ ESTUMANO
DIVULGAÇÃO
considerar a nossa responsabilidade civil e penal”. Veja a seguir as orientações e pontos indicados para que
todas as paróquias da Arquidiocese sigam, em prefeita harmonia, com as orientações das instituições competentes:
PROTOCOLO DE RETOMADA DAS ATVIDADES PRESENCIAIS O Governo do Estado do Pará publicou um novo documento a respeito da retomada das atividades presenciais, cujos procedimentos sanitários constam do presente protocolo. Fomos incluídos na “Zona de risco Laranja, Consta do Anexo III do Decreto do Governador a norma seguinte: “Ocupação de instituições religiosas: máximo de 15%, limitado a cem pessoas”. Ao mesmo tempo, pouco a pouco as prefeituras começam a normatizar este retorno, podendo haver diferenças entre elas. Segundo o Supremo Tribunal Federal, valem para os procedimentos práticos em primeiro lugar o que for estabelecido em cada Município. Nesta segunda-feira, dia 1° de junho, foi publicado o decreto do Prefeito de Belém, do qual consta um detalhamento das normas vigentes neste município, sendo que, para a Capital, haverá uma reavaliação a cada sexta-feira. Município de Belém “Art. 9º A partir de 1º de junho de 2020, de acordo com plano de retomada econômica e protocolo constante do Anexo III, ficam autorizadas a funcionar as seguintes atividades não essenciais: 1. Concessionárias, vedada a prática de ações promocionais presenciais; 2. Atividades realizadas em escritórios; 3. Comércio de rua; 4. Atividades não essenciais de construção civil; 5. Cultos, missas e eventos religiosos presenciais com público de até 15% da capacidade do local, limitado ao total de 200 (duzentas) pessoas. Parágrafo único. As demais atividades religiosas devem ser realizadas de modo remoto, reconhecida sua essencialidade quando voltadas ao desempenho de ações de assistência social e atendimento à população em estado de vulnerabilidade.” (NR) Município de Marituba: A Prefeitura de Marituba, no Decreto (Artigo 13), assinado com a mesma finalidade, permitiu a realização de cultos, missas e eventos religiosos presenciais, com público de até 10% da capacidade máxima do local, respeitada a distância mínima de 1,5 metro para pessoas com máscara, com a obrigatoriedade de fornecimento aos participantes de alternativas de higienização (água e sabão e/ou álcool gel). Não conseguimos acesso a documentos semelhantes das Prefeituras de Ananindeua, Benevides e Santa Bárbara. Pedimos aos Vigários Episcopais que entrem em contato com as autoridades desses municípios, levando em conta que cada cidade pode e deve estabelecer suas normas, comprometendo-se a divulgá-las nas Paróquias de sua Região. A Arquidiocese de Belém deseja retomar as atividades religiosas presenciais com as necessárias medidas de prudência, com a devida segurança e disciplina. Todas as nossas iniciativas deverão estar em sintonia com as orientações e determinações das autoridades civis e sanitárias. Continuar respeitando as medidas sanitárias do distanciamento social evitando, dessa forma, a reunião desordenada de fiéis. Para toda e qualquer iniciativa é necessário considerar a nossa responsabilidade civil e penal. Seguir um ritmo de retomada das atividades religiosas de modo cauteloso e com gradualidade; nenhuma pessoa portadora de sintomas de COVID-19 (febre, tosse, coriza, dor de garganta, dificuldade de respirar, etc.) deverá participar das celebrações; quem for identificado com tais sintomas será aconselhado a se retirar da assembleia para fazer o exame para COVID-19 na UPA mais próxima ou em outras instituições sanitárias. Assegurar em todas as igrejas e ambientes eclesiais, o álcool em gel para a higienização das mãos dos fiéis, assim como assegurar em todos os eventos o uso obrigatório de máscaras. Promover a higienização regular dos móveis e do espaço das igrejas, através do apoio dos órgãos competentes de cada Prefeitura Municipal. Durante os eventos religiosos não sejam usados os condicionadores de ar, portas e janelas sejam mantidas sempre abertas e com ambiente arejado. Onde houver possibilidade, respeitando o contexto e a situação de cada paróquia, ofereça aos fiéis a possibilidade do controle de temperatura em parceria com organis-
mos de saúde (UPAs, Hospitais etc.). As pessoas que apresentarem estado térmico alterado deverão ser aconselhadas a fazer o teste para COVID-19 Consideradas estas orientações gerais decorrentes das normas estabelecidas pelas autoridades competentes, seguem as indicações de caráter pastoral, acertadas com o Conselho Episcopal, em videoconferência realizada neste dia 1° de junho: 1. É muito importante manter a nossa Comunhão Eclesial na linguagem, nas atitudes pessoais e nas iniciativas religiosas obedecendo as orientações da Arquidiocese. 2. Levar sempre em conta a importância da acolhida dos fiéis. Dar especial atenção aos idosos e, ao mesmo tempo, orientá-los, para que sejam prudentes e cuidadosos com a própria saúde. 3. Cada Município, através dos Vigários Episcopais, indique um sacerdote para estabelecer contato contínuo com as autoridades durante o processo de retomada das atividades presenciais. 4. Onde for possível, caso se promova eventos extraordinários, é importante buscar a colaboração e o apoio das autoridades para a devida segurança. 5. Aumentar o número de horários das missas tendo em vista a diminuição do número de fiéis em cada celebração. Em cada uma delas o número de fiéis deve chegar, no máximo, ao percentual de estabelecido em cada município. Onde houver grande demanda de fiéis reflita-se sobre a conveniência de reserva de lugares. 6. Incentivar o povo a participar das missas nos dias de semana propondo horários diferentes. As Paróquias estejam abertas para a oração e também comecem a oferecer aos fiéis oportunidades e horários adequados de atendimento para o Sacramento da Reconciliação e aconselhamento, respeitadas as normas sanitárias. 7. É importante que cada Paróquia promova, através de transmissão pelas redes sociais, outras atividades devocionais, tais como Adoração ao Santíssimo, Recitação do terço, Bênçãos específicas, Celebração da Palavra etc. 8. Cada pároco, auxiliado pelos coordenadores de comunidades e demais líderes, mantenha-se informado sobre o surgimento de novos casos de COVID-19 entre os fiéis, em vista de avaliar a conveniência das atividades desenvolvidas. Além disso, cada paróquia se comprometa em fazer uma séria avaliação semanal da retomada das atividades, em vista de corrigir fragilidades e consolidar boas experiências. 9. A reabertura das atividades requer que em cada paróquia se faça um redimensionamento dos horários das celebrações e seja exposto ao povo. A abertura das demais atividades pastorais será progressiva considerando um cronograma paroquial e obedecendo ao princípio da prudência. 10. Onde for possível, faça-se o esforço para oferecer também a celebração da Eucaristia nas capelas seguindo as devidas orientações. 11. Será omitida em todas as celebrações a saudação da paz. A Sagrada Comunhão será dada somente nas mãos. 12. Continuar a motivação dos fiéis para com o senso de corresponsabilidade através da entrega do dízimo, inclusive buscando outras formas para o cumprimento de tal compromisso. 13. Está em andamento o projeto de realização de uma apresentação musical com nossos artistas paraenses, tendo como objetivo a captação de recursos para a Arquidiocese. 14. A Assessoria de Comunicação da Arquidiocese e a Fundação Nazaré de Comunicação deverá preparar mensagens orientativas e educativas em suas diversas mídias, para maior conscientização do povo, no processo de progressiva retomada das atividades religiosas. 15. Aproximando-se a Solenidade de Corpus Christi, dia 11 de junho, comunicamos que haverá a Santa Missa na Catedral da Sé, às 7 horas, seguida de Adoração e Bênção Eucarística, na porta da Catedral. À tarde e à noite, cada Paróquia promova sua celebração, sempre levando em conta as normas vigentes em cada Município. DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA
Arcebispo Metropolitano de Santa Maria de Belém do Pará DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO
Bispo Auxiliar de Belém
2
IGREJA
CADERNO DOIS
BELÉM, DE 5 A 11 DE JUNHO DE 2020
POSSE do novo Primaz do Brasil será transmitida pelas redes sociais ARCEBISPO DE SALVADOR é considerado primaz do Brasil por ser a primeira arquidiocese criada no país
O
novo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, o cardeal Dom Sergio da Rocha, tomará posse na sexta-feira, dia 5 de junho. A cerimônia acontecerá às 19h, na Catedral Metropolitana Transfiguração do Senhor, no Terreiro de Jesus, no Pelourinho. O comunicado oficial divulgado pelo atual Arcebispo Primaz do Brasil, Dom Murilo Krienger, informou que o evento será restrito “a um pequeno grupo de participantes”. “Por cor causa da pandemia causada pelo covid19 e das determinações das autoridades constrituídas, o momento exige tomada de decisões difíceis e desagradáveis. Cabe tomar uma dessas decisões: a cerimônia de posse do 28º Arcebispo desta Sede Primacial do Brasil será restrita a um pequeno grupo de participantes. Dentre esses, destacam-se os membros do Colégio de Consultores a quem, pela legislação canônica, o novo Arcebispo deverá apresentar a Bula papal com sua nomeação (…). Agradecido por sua compreensão, peço-lhes que incluam o nosso Arcebispo em suas orações”, diz Dom Murilo no documento. O representante religioso, entretanto, ressaltou que os fiéis poderão acompanhar a cerimônia
ao vivo, através dos canais oficiais da Arquidiocese de Salvador: YouTube. com/arquidiosesedesalvador; Facebook.com/ArquidioceseSalvador; e Instagram.com/arquisalvador. NOMEAÇÃO O papa Francisco aceitou a renúncia ao governo pastoral da Arquidiocese de São Salvador da Bahia apresentada pelo arcebispo Murilo Sebastião Ramos Krieger, S.C.I. e nomeou em março seu substituto. O escolhido foi o cardeal Sérgio da Rocha, até agora arcebispo metropolitano de Brasília e ex-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O arcebispo de Salvador é considerado primaz do Brasil, por ser a primeira arquidiocese criada no Brasil. Com a decisão do papa, dom Murilo torna-se agora arcebispo emérito. O procedimento está previsto no Código de Direito Canônico, que define que “ao bispo diocesano que tiver completado 75 anos de idade, é solicitado apresentar a renúncia do ofício ao Sumo Pontífice, que, ponderando todas as circunstâncias, tomará providências”. Com a aceitação da renúncia pelo Papa, o bispo emérito fica, então, desobrigado das funções concernentes ao governo de sua diocese, mas permanece no exercício de seu ministério durante toda
a vida. Sérgio da Rocha foi criado cardeal pelo papa Francisco no consistório realizado, na basílica de São Pedro, em 19 de novembro de 2016. O cardeal foi presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de 2015 a 2019 e Relator geral da XV Assembléia dos Bispos, de 2018, que tratou do tema da juventude. Atualmente é arcebispo de Brasília, membro do Conselho da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos (Vaticano) e da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL) e da Congregação para o Clero (Vaticano).
FOTOS: DIVULGAÇÃO
CURRÍCULO O cardeal Sergio da Rocha nasceu em 21 de outubro de 1959 em Dobrada, diocese de Jaboticabal, no Estado de São Paulo. Concluiu os estudos de Filosofia no Seminário Diocesano de São Carlos e os de Teologia no Instituto de Teologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Em seguida, concluiu a Licenciatura em Teologia Moral da Faculdade de Teologia “Nossa Senhora da Assunção” em São Paulo e o Doutorado na mesma disciplina na Academia Alfonsiana de Roma. Foi ordenado sacerdote em 14 de dezembro de 1984, sendo incardinado
DOM SÉRGIO DA ROCHA novo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil
na Diocese de São Carlos, onde exerceu os seguintes ministérios: pároco em Água Vermelha; vigário paroquial da Catedral; vigário paroquial de Nossa Senhora de Fátima, em São Carlos; reitor da Capela São Judas Tadeu em São Carlos; responsável diocesano pela juventude; responsável diocesano pelo Serviço Vocacional; coordenador diocesano de Pastoral; diretor espiritual da Casa de Teologia em Campinas; reitor do Seminário Maior de Filosofia; reitor do Seminário Maior de Teologia; professor de filosofia no Seminário Diocesano; membro da
equipe de formação para o Diaconato Permanente; membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores. Além disso, foi professor de Teologia Moral na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Em 13 de junho de 2001, foi eleito bispo titular de Alba e auxiliar de Fortaleza, recebendo a ordenação episcopal no dia 11 de agosto seguinte. Em 31 de janeiro de 2007, foi nomeado arcebispo coadjutor de Teresina, tornando-se arcebispo metropolitano em 3 de setembro de 2008. Em 15 de junho de 2011 foi transferido como arcebispo metropo-
litano de Brasília. No âmbito do Conselho Episcopal da América Latina (CELAM), foi presidente do Departamento de Vocações e Ministérios. Na Conferência Episcopal brasileira, ocupou os seguintes cargos: secretário e responsável pela Juventude e pelas Vocações do Regional Nordeste 1; presidente do Regional Nordeste 4; membro da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé, da Comissão Episcopal para a superação da miséria e da fome, da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada e do Conselho Permanente.
SIMPÓSIO das Famílias lança música “É tempo de cuidar” A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), realizou no sábado, 23 de maio, o 10º Simpósio Nacional das Famílias. O evento, promovido exclusivamente online, foi considerado inovador pelos membros da comissão e apresentou outra novidade: a música “É tempo de cuidar”, de autoria de dom Ricardo Hoepers, bispo de Rio Grande e presidente da Comissão para a Vida e a Família. A música está em sintonia com a Ação Solidária Emergencial da Igreja no Brasil realizada neste tempo de pandemia do novo coronavírus, quando os cristãos são chamados a manter o espírito da Campanha da Fraternidade 2020, no sentido de promover o cuidado dos mais necessitados, por meio de um olhar
bondoso e repleto de caridade como o que teve o bom samaritano. Dom Ricardo apresentou a canção no início do evento, que abordou o tema “Família e Educação”. “Que essa música possa nos impulsionar a tornar a educação um instrumento de transformação do mundo e a sermos todos corresponsáveis uns pelos outros, a cuidarmos uns dos outros”, desejou dom Ricardo, que também ofereceu a obra para os educadores. Dom Ricardo divulgou um convite a partir da ideia de que a música “pode ser a força que nos impulsiona para fazer o bem”. O bispo motiva que as pessoas gravem vídeos cantando a música e postem nas redes sociais com a hashtag da campanha: #tempodecuidar, a fim de que a interpretação da canção “seja também um modo de incentivar e impulsionar as pessoas a fazerem o bem”.
É TEMPO DE CUIDAR Letra e melodia: Dom Ricardo Hoepers Arranjos e interpretação: Francis da Silva Prates / Ângelo Schenque / Emílio Piva
BOA DICA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA: por onde passa, entusiasma- Livro (PAULUS, R$ 16,80)
S DOM RICARDO HOEPERS autor da música
É tempo de cuidar, Olhar bem ao redor, Mover-se em compaixão.
QUE NA CRUZ MORREU PARA NOS SALVAR.
É tempo de sonhar Um mundo mais humano, Fraterno, mais irmão.
SAGRADA E TÃO SINGELA, ESCOLHE, POIS A VIDA, É TEMPO DE CUIDAR!
É tempo de ser pão, Doar-se e repartir Com quem não tem mais nada. Nos passos de Jesus, Ser alento e conforto Na escuridão, ser luz A VIDA É TÃO BELA, PRESENTE DE DEUS
SAGRADA E TÃO SINGELA, ESCOLHE, POIS A VIDA! A QUEM AMA SEMPRE É TEMPO DE CUIDAR.
anto Antônio nasce em Lisboa, em 1195. Desde meni¬no, gosta de recolher-se em oração. Aos quinze anos, entra num mosteiro agostiniano para estudar. Quando, em 1220, chegam de Marrocos os restos mortais de cinco frades martirizados, parte para a África, mas a embarcação muda de rota e vai parar na costa da Itália. Essa experiência comprometerá para sempre sua saúde, assim como o levará a aproximar-se de São Francisco e da Ordem dos Frades Menores n O TEMPO DE DEUS – Livro (Paulinas, R$30,50)
O
tempo é um dom de Deus para nosso amadurecimento, com o qual construímos a eternidade. Cuidar do tempo com carinho, unindo fé e vida, é obrigação de quem sabe que ele é breve, e é isso que nos ensina frei Aldo Colombo, nesta obra escrita com simplicidade e repleta de valores evangélicos. Pensado para ser uma companhia diária para o leitor, o livro traz, a cada página, um texto da Sagrada Escritura, seguido de uma reflexão e de uma frase consagrada. Entre os temas abordados estão a transitoriedade da vida, o amor de Deus, o valor do trabalho, a importância da educação e da formação moral das crianças, a necessidade de renovação e tantos outros que, assim como os diversos acontecimentos do dia a dia, levam-nos ao aperfeiçoamento.
VATICANO
CADERNO DOIS
BELÉM, DE 5 A 11 DE JUNHO DE 2020
3
"PANDEMIA: é um «desafio» para a missão da Igreja" PAPA FRANCISCO em mensagem para o Dia Mundial das Missões
C
om informações agência Ecclesia. O Papa publicou no domingo, dia 31 de maio, a sua mensagem para o 94.º Dia Mundial das Missões, na qual assume que a pandemia de Covid-19 deve ser um “desafio também para a missão da Igreja”. “Desafia-nos a doença, a tribulação, o medo, o isolamento. Interpela-nos a pobreza de quem morre sozinho, de quem está abandonado a si mesmo, de quem perde o emprego e o salário, de quem não tem abrigo e comida”, escreve Francisco, num texto divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé. Num tempo de distanciamento físico e confinamento, refere o pontífice, todos são convidados a redescobrir as “relações sociais e também da relação comunitária com Deus”. “Longe de aumentar a desconfiança e a
indiferença, esta condição deveria tornarnos mais atentos à nossa maneira de nos relacionarmos com os outros. E a oração, na qual Deus toca e move o nosso coração, abre-nos às carências de amor, dignidade e liberdade dos nossos irmãos, bem como ao cuidado por toda a criação”, sustenta. A mensagem sublinha ainda o impacto da suspensão das celebrações comunitárias, que levou a pensar nas “muitas comunidades cristãs que não podem celebrar a Missa todos os domingos”. Num texto com o título ‘Eis-me aqui, envia-me’, passagem do livro bíblico do profeta Isaías (Is 6, 8), Francisco evoca as “tribulações e desafios causados pela pandemia de Covid-19, O texto recorda a intervenção da bênção especial ‘Urbi et Orbi’ de 27 de março, numa Praça de São Pedro
deserta: “Neste barco, estamos todos”. “Estamos verdadeiramente assustados, desorientados e temerosos. O sofrimento e a morte fazem-nos experimentar a nossa fragilidade humana; mas, ao mesmo tempo, todos nos reconhecemos participantes dum forte desejo de vida e de libertação do mal”, escreve Neste contexto, a chamada à missão, o convite a sair de si mesmo por amor de Deus e do próximo aparece como oportunidade de partilha, serviço, intercessão. A missão que Deus confia a cada um faz passar do «eu» medroso e fechado ao «eu» resoluto e renovado pelo dom de si”. Fr a n c i s c o re pe t e o desejo de ver uma “Igreja em saída”, em que cada católico viva a vida como um “dom de si mesmo”. A Igreja, sacramento universal do amor de Deus pelo mundo,
FOTOS: DIVULGAÇÃO
prolonga na história a missão de Jesus e envia-nos por toda a parte para que, através do nosso testemunho da fé e do anúncio do Evangelho, Deus continue a manifestar o seu amor e possa tocar e transformar corações, mentes, corpos, sociedades e culturas em todo o tempo e lugar”, aponta. Na solenidade de Pentecostes, em que
a Igreja evoca a efusão do Espírito Santo, terceira pessoa da Santíssima Trindade, o Papa convidou a uma “relação pessoal de amor com Jesus vivo na sua Igreja”. “Perguntemo-nos: estamos prontos a acolher a presença do Espírito Santo na nossa vida, a ouvir a chamada à missão quer no caminho do matrimônio, quer no da virgindade consa-
grada ou do sacerdócio ordenado e, em todo o caso, na vida comum de todos os dias?”, questiona. A celebração do Dia Mundial das Missões acontece anualmente no terceiro domingo de outubro (18 de outubro, em 2020); os donativos recolhidos nas Missas destinam-se a apoiar o trabalho das Obras Missionárias Pontifícias.
ÁREA MISSIONÁRIA em Marituba recebe ações assistenciais Espaços de missão e de evangelização da Arquidiocese de Belém as áreas missionárias na situação atual de pandemia tem enfrentado grandes desafios como os índices altos de desemprego e falta de renda. Na Área Missionária de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Canaã, em Marituba, tem encontrado na solidariedade de amigos, paróquias e instituições a chave para ultrapassar o momento atual. “A comunidade vive com dificuldades financeiras, muitos não tem emprego. Temos inúme-
ras famílias na área. Até o presente momento há 66 famílias cadastradas para ser feita a visita missionária”, explica Diácono Clóvis Monteiro Júnior. Nos meses de abril e maio passado a comunidade recebeu diversas ações como distribuição de cestas e orientações: “na atual situação de pandemia, encontramos momentos de solidariedade. Os parceiros da área missionária são amigos solidários empresas privadas e públicas que nos ajudam a fazer esse trabalho solidário junto a essas famílias”. A Área recebeu co-
laboração do Regional Norte 2, amigos solidários, fundações, empresas públicas, privadas e paróquias da arquidiocese. Foram distribuídas cerca de 154 cestas básicas para diversas famílias e oferecidas orientações sobre o auxílio emergencial, o uso de máscaras e a higiene pessoal. Entre as paróquias que colaboraram estão a de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a de São Raimundo Nonato, de São Judas Tadeu, a de São Benedito e a de Santa Paula Franssineti. “Sempre contamos tam-
COMUNIDADES estão estão sendo beneficiadas pelas ações da Igreja
bém com o nosso Arcebispo Dom Alberto Taveira Corrêa e seu bispo auxiliar Dom Antônio que muito tem ajudado
na área missionária”, afirma Diácono Clóvis. Além deles, Padre Valdemir Batista Sena, assistente da área missio-
nária, Diácono Eliezer e outros padres e diáconos das paróquias solidárias colaboram com a área missionária.
CELEBRAÇÃO DE 25 ANOS DE SACERDÓCIO DE DOM ANTÔNIO No próximo dia 17 Dom Antônio de Assis Ribeiro, Bispo Auxiliar de Belém, festeja 25 anos de sacerdócio e a comemoração será na Comunidade de São Judas Tadeu, uma da Área Missionária. No dia haverá celebração eucarística às 19h30, presidida por Dom Alberto Taveira Corrêa. Em seguida as comunidades da área oferecem um jantar de agradecimento ao bispo auxiliar pelo seu trabalho na área missionária
N
ão podemos tolerar nem fechar os olhos sobre qualquer tipo de racismo ou exclusão. Ao mesmo tempo, devemos reconhecer que a violência é autodestrutiva e autolesionista. Nada se ganha com a violência. Rezemos pela reconciliação e pela paz. (3 de junho)
T
emos tanta necessidade da luz e da força do Espírito Santo! A Igreja precisa disso, para caminhar em harmonia e corajosamente, testemunhando o Evangelho. Toda a família humana precisa disso, para sair dessa crise mais unida e não mais dividida. (2 de junho)
I
nvoquemos o Espírito Santo para que dê luz e força à Igreja e à sociedade na Amazônia, duramente provada pela pandemia. Rezo pelos mais pobres daquela querida região e de todo o mundo e faço o apelo para que não falte a ninguém os cuidados de saúde. (2 de junho)
4
BELÉM, DE 5 A 11 DE JUNHO DE 2020
CADERNO DOIS
EM NAZARÉ
NAZARÉ EM DESTAQUE
APRESENTAÇÃO do Cartaz Oficial do Círio 2020 LANÇAMENTO dá início a todos os outros eventos e foi inspirado no tema "Ave Maria, Cheia de Graça"
U
m dos ícones mais tradicionais que representa a maior manifestação religiosa do mundo foi apresentado aos devotos de Nossa Senhora de Nazaré no último dia 31 em uma cerimônia realizada na Basílica Santuário de Nazaré, após a Santa Missa. O Cartaz Oficial da 228ª edição do Círio 2020 foi inspirado no tema “Ave Maria, Cheia de Graça”. O lançamento da peça é o evento que dá inicio a todos os outros que antecedem a grande
festa da Rainha da Amazônia, além de ser um marco no encerramento do Mês Mariano. Os elementos que compõem a peça foram pensados de forma a traduzir por meio da linguagem visual o tema da festividade, tendo tradicionalmente a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré como destaque, uma forma de demonstrar a realeza da Mãe de Jesus, motivo pelo qual a festa acontece desde 1793. Há mais de vinte anos a agência Mendes Co-
ALBANO MARTINS coordenador do Círio 2020
municação é a responsável pela produção do Cartaz Oficial do Círio de Nazaré. O fotógrafo convidado deste ano foi o profissional Oswaldo Forte que cedeu os direitos autorais de seu trabalho às Obras Sociais da Paróquia de Nazaré. Confira o descritivo, escrito pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa:
Aparecem as flores no campo. Levanta-te, minha amada, minha bela, e vem! Mostra-me o teu rosto e a tua voz ressoe aos meus ouvidos, pois a tua voz é suave e o teu rosto é lindo!”(Cf. Ct 2,12-14) Deus preparou com amor, em previsão dos méritos de Cristo, aquela que devia ser a Mãe do Redentor, fazendo-a Imaculada (Cf. Lc 1,28), toda pura, cheia de graça! Em torno dela tudo se torna mais belo e melhor! O cartaz do Círio de Nazaré 2020 nos remete à esplêndida luminosida-
de que brota daquela que é imaculada. Em torno de Maria as flores proclamam a beleza interior e exterior de Maria. A ela, Mãe e Modelo da Igreja, aplicamse também as palavras do Apocalipse: “Apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida com o sol, tendo a lua debaixo dos pés e, sobre a cabeça, uma coroa de doze estrelas” (Ap 12,1). Entretanto, aquela que “passou na nossa frente” e já chegou, pela bondade de Deus, permanece também aqui conosco, na graça do Círio de Nazaré. Sua “casa”, a Berlinda, na qual Maria passa pelas nossas ruas e entra em nosso coração no mês de outubro, no cartaz que hoje apresentamos, está circundada de Anjos que oferecem flores e a transformam num belo caramanchão. O caramanchão está quase transparente, pois na casa da Imaculada são acolhidos todos aque-
FOTOS: ASCOM BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ
les que acreditam que “Deus nos escolheu, antes da fundação do mundo, para sermos santos e imaculados diante dele, no amor. Conforme o desígnio benevolente de
sua vontade, ele nos predestinou à adoção como filhos, por obra de Jesus Cristo, para o louvor de sua graça gloriosa, com que nos agraciou no seu bem-amado” (Ef 1,4-6).
CERIMÔNIA de Coroação encerrou a programação do Mês Mariano Que venha o Reino de Maria, para que assim venha o Reino de Jesus Cristo!” (São Luís Maria Avignon de Montfort) Uma das mais importante e emocionante cerimônia que faz parte da programação em celebração ao mês mariano aconteceu no domingo, 31. A coroação
da Imagem Original de Nossa Senhora de Nazaré e também o retorno da mesma para o Glória, aconteceu logo após a Santa Missa realizada no Santuário da Rainha da Amazônia. O momento foi presidido pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, e con-
celebrado pelo Reitor da Basílica Santuário, Padre Luiz Carlos M. Nunes Gonçalves e pelo Pároco de Nazaré, Padre Francisco Maria Cavalcante. A tradição de coroação de Nossa Senhora significa reconhecê-la como Rainha e é a declaração de que o próprio Jesus Cristo a permite fazer
parte de sua realeza. Após a coroação a Imagem Original retornou ao monumento do Glória, espaço preparado especialmente para ela. A Imagem permanecerá no Glória até outubro, quando novamente ficará mais próxima dos fiéis durante o Círio de Nazaré!
DOM ALBERTO presidindo a celebração
MOMENTO SUBLIME coroação da imagem original de Nossa Senhora de Nazaré , uma emocionante cerimônia da programação em celebração ao mês mariano
BASÍLICA Santuário aberta aos fiéis
CELEBRAÇÕES com a presença de fiéis
Pela graça de Nosso Senhor Jesus Cristo e a intercessão de Maria Santíssima, os devotos de Nossa Senhora de Nazaré voltaram a ter acesso à casa da Rainha da Amazônia. Desde a segunda-feira, 01/06, a Basílica Santuário de Nazaré está autorizada a celebrar a Santa Missa, diariamente, com a presença de fiéis.
Mas o momento é de cautela, a força da pandemia ainda se faz presente em diversos locais, por isso, é necessário seguir todas as orientações das autoridades sanitárias e de saúde. Os Padre Barnabitas organizaram um planejamento cuidadoso para receber os devotos em segurança. A capacidade de lotação do templo, por exemplo, está
limitada a 200 pessoas, portanto há um rigoroso controle na entrada, sendo obrigatório o uso de máscaras por todos. Outra recomendação dos órgãos de saúde é a observação criteriosa do distanciamento entre as pessoas. Desse modo, os bancos da igreja receberam demarcações para orientar os fiéis com relação aos espaços que podem ser ocupados. DEDICAÇÃO Em quase três meses de confinamento, os Padres Barnabitas jamais deixaram de se dedicar à assistência espiritual dos devotos da Virgem de Nazaré. As centenas de celebrações diárias, transmitidas pelas
redes sociais da Basílica Santuário, levaram conforto e esperança a milhares de fiéis sedentos da palavra de Deus. Finalmente, todos juntos podem se reunir em torno da imagem da Virgem de Nazaré e elevar suas preces ao Criador para que, em pouco tempo, tudo se normalize completamente CELEBRAÇÕES PRESENCIAIS Segunda a Sexta-feira: Santa Missa 7h e 18h (TV Nazaré, Facebook e YouTube) Santa Missa: 8h30,12h e 19h30 Terço da Divina Misericórdia: 15h (Facebook e YouTube)
8h30 e 12h Terço da Divina Misericórdia: 15h (Facebook e YouTube)
Sábado: 7h e 18h (TV Nazaré, Facebook e YouTube)
Domingo: 10h e18h (TV Nazaré, Facebook e YouTube)
6h30,8h,12h,16h e 20h Comunidade Santo Antonio Maria Zaccaria Domingo: 8h30 Comunidade Sagrado Coração de Jesus Domingo: 7h30
IGREJA
CADERNO DOIS
BELÉM, DE 5 A 11DE JUNHO DE 2020
5
ARQUIDIOCESE de Belém dá adeus ao padre Bruno Sechi SACERDOTE deixa imenso legado na vida da Igreja e da sociedade
c
om informações da Arquidiocese de Belém - “Foi bonita a entrega que fizemos a Deus da vida do nosso querido padre Bruno Sechi”, declarou Dom Alberto Taveira Corrêa, após ouvir a nota de pesar sobre a partida do sacerdote, durante a celebração de encerramento da Semana de Unidade pelos Cristãos, ocorrida na residência episcopal no dia 31 de maio. Àquela ocasião, o Conselho Amazônico das Igrejas Cristãs (CAIC) fez as suas despedidas daquele que tanto bem deixou como legado à Arquidiocese de Belém do Pará. Essas foram algumas das inúmeras manifestações que uniram-se à nota de pesar da Arquidiocese de Belém do Pará pelo falecimento do Padre Bruno Sechi, na tarde desta sexta-feira, 29 de maio, em decorrência de um mal súbito. O sacerdote estava em recuperação após ter sido diagnosticado com a covid-19, “no entanto todos ficamos surpresos com ocorrido”, ressalta um trecho da nota. Por recomendações dos órgãos sanitários não foi possível a realização de velório ou qualquer outro ato em homenagem ao sacerdote. Seu sepultamento ocorreu às 14h de sábado, 30, no cemitério Recanto da Saudade, no município de em Ananindeua/PA. MENSAGEM DOS BISPOS DE BELÉM Em mensagem, os Bispos
LUIZ ESTUMANO
de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa e Dom Antônio de Assis Ribeiro, manifestaram o reconhecimento arquidiocesano pelos trabalhos prestados pelo sacerdote:
A Arquidiocese de Belém entrega hoje nas mãos do Eterno Pai o nosso querido Padre Bruno Sechi, herói e campeão da caridade em nossa Igreja. Padre Bruno era Pároco da Paróquia São João Paulo II. Fundador do Movimento República de Emaús, cujo alcance social tem edificado, por quase cinquenta anos, a Igreja e a sociedade paraense. Nossa ação de graças a Deus por nos ter dado este sacerdote exemplar, primeiro como Salesiano de Dom Bosco e, depois, como padre da Arquidiocese de Belém, tendo passado por várias atividades e atuação edificante durante todos estes anos. Como a caridade não passa, temos a certeza de que foi logo acolhido nos braços do Pai, conduzido pelo Filho amado, Nosso Senhor Jesus Cristo, para o face a face com Deus. Nós desejamos que seu exemplo e zelo, especialmente pelas crianças, jovens e adolescentes, suscite muitas outras pessoas dispostas a edificar um mundo novo e possível, na força do Evangelho de Jesus Cristo. Dom Alberto Taveira Corrêa e Dom Antônio de Assis Ribeiro Arquidiocese de Belém do Pará
n PADRE BRUNO herói e campeão da caridade em nossa Igreja
ATUAÇÃO MISSIONÁRIA E SACERDOTAL De origem italiana, nascido no dia 31 de julho de 1939, na Sardenha, foi ordenado padre 29 de junho 1968, ainda jovem veio para o Brasil como missionário. Em 1970 fundou o Movimento República de Emaús, organização que atende cerca de 800 crianças e adolescentes, um dos seus trabalhos com grande reconhecimento da sociedade. Padre Bruno sempre atuou com direitos humanos, crianças e adolescentes. Na Arquidiocese de Belém atuava na Comissão de Justiça e Paz e, até então, era pároco da Paróquia São João Paulo II, no Marco.
DESTAQUE NACIONAL Nos anos 80, o padre Sechi aplicou-se a liderar a causa da criança através de movimentos nacionais. Ele foi o primeiro coordenador do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, cargo que exerceu de 1985 a 1988, interferiu em favor do menor na Assembleia Constituinte que elaborou a Constituição de 1988 e contribuiu para a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990. Foi vencedor do 5º Prêmio USP de Direitos Humanos 2004, na categoria Individual. Sob a responsabilidade da Comissão de Direitos Humanos da USP, o prêmio DIVULGAÇÃO
DIVULGAÇÃO
n CONDUZIU durante seis anos o programa "Pensando Bem" na TV Nazaré
é concedido anualmente a pessoas e instituições que contribuem para a promoção da cidadania, da paz e da solidariedade. A Arquidiocese pede a todos, orações em sufrágio de sua alma. Rogamos a Deus que traga conforto aos familiares e amigos neste momento de dor e tristeza. ATUAÇÃO NA FUNDAÇÃO NAZARÉ “Ele acreditava no programa, envolvia-se diretamente na produção. Era muito bonito testemunhar o envolvimento do padre Bruno com as causas sociais, deixa uma contribuição significativa para o engrandecimento, visibilidade e repercussão de diversas pautas sociais, levadas a público pela nossa Rede Nazaré de Televisão”, considera Mário Jorge Albes da Silva, Diretor de Comunicação da Fundação Nazaré de Comunicação. Ele refere-se ao Programa ‘Pensando Bem’ exibido pela TV Nazaré, que era apresentado há cerca de seis anos pelo Padre Bruno Sechi, uma parceria que envolveu diretamente o sacerdote com um trabalho afinado e fraterno com a equipe da TV Nazaré, atesta o coordenador da emissora, Marcos Valério Reis.
CNBB NORTE 2 agradece a Dom Giovanni D’aniello pelo tempo em exercício na nunciatura apostólica no Brasil Núncio Apostólico no Brasil desde 10 de fevereiro de 2012, Dom Giovanni foi transferido pelo Papa Francisco nesta segunda-feira, 1º, para exercer a mesma função na Federação Russa. Por algumas vezes o representante do Papa esteve no Regional. Em fevereiro de 2019, visitou a Sede da CNBB Norte 2, durante a reunião reservada dos bispos, período em que veio à capital paraense para as celebrações de 300 anos de criação da Diocese de Belém. Em outubro, a convite de Dom Alberto Taveira, arcebispo de Belém, veio novamente à capital paraense para con-
dução das principais celebrações durante o Círio de Nazaré, em ocasião das ausências dos bispos da Arquidiocese que participavam do Sínodo para a Amazônia. Em fevereiro deste ano, passou 10 dias pelas dioceses e prelazias que compõem a nova Província Eclesiástica de Santarém, representando o Papa Francisco durante a reestruturação eclesiástica da Igreja no Regional. O Núncio – Dom Giovanni tem 65 anos, n a s c e u e m Av e r s a (Itália), foi ordenado sacerdote em dezembro de 1978. É doutor em Direito Canônico. Ingressou no Serviço
Diplomático da Santa Sé em 1983, tendo desempenhado a sua atividade junto às Representações Pontifícias do Burundi, Tailândia, Líbano, Brasil e Seção para as Relações com os Estados da Secretaria de Estado, no Vaticano. Foi nomeado núncio apostólico na República Democrática do Congo, em 2001, e em 2010, foi transferido para a Tailândia e Camboja. O núncio apostólico é o representante da Santa Sé e tem status de Embaixador. O Brasil foi o primeiro país fora da Europa a receber um representante papal. No Brasil – Dom
DIVULGAÇÃO
Giovanni sempre foi uma presença próxima às Igrejas particulares, ora visitando as dioceses para conhecer as diferentes realidades de perto, inaugurando Igrejas, semi-
nários, concedendo o pálio episcopal aos prelados. Sempre esteve acompanhado, de perto, a trajetória da CNBB, participando de suas reuniões e da Assembleia Geral
(AG) dos bispos do Brasil todos os anos. Acompanhou a Igreja, sem contudo deixar de exercer com esmero seu papel como diplomata junto aos governos brasileiros.
6
BELÉM, DE 5 A 11 DE JUNHO DE 2020
IGREJA
CADERNO DOIS
Fundação Nazaré tem NOVO programa “A Hora da Misericórdia” PROGRAMA acontece em cadeia pela Rede Nazaré de Televisão e Rádio Nazaré FM
A
programação orante nas tardes da Rede Nazaré de Televisão e Rádio Nazaré FM ganhou um novo programa para somar neste período que as pessoas necessitam tanto da oração. Trata-se do programa “A Hora da Misericórdia” que traz a oração do Terço da Misericórdia e intenções de telespectadores e ouvintes que buscam conforto. Mais uma alternativa de oração para superar esse momento de pandemia: com essa intenção nasceu a “Hora da Misericórdia”, explica Marcos
Valério, coordenador da Rádio Nazaré. Segundo ele, o programa é voltado para as pessoas que continuam em isolamento social, cultivando a Igreja Doméstica de seus lares. Apresentado pelo Padre Wagner Maria, pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e voluntário da Fundação Nazaré, o programa vai ao ar às segundas e quartas-feiras, a partir das 14h. Sempre em cadeia com a Rádio Nazaré, o programa também é transmitido nas redes sociais e no Portal Nazaré.
Durante a exibição do programa acontece diversas interações, entre elas, sacerdotes da Arquidiocese de Belém e também com pessoas que rezam junto com o apresentador o Terço da Misericórdia. As intenções de pessoas são lidas durante o programa também e o volume delas é enorme. No aplicativo de mensagens da Rádio Nazaré são inúmeras mensagens que chegam a todo momento. Nas redes sociais, durante a transmissão do programa, pessoas pediam suas inten-
FOTOS: DIVULGAÇÃO
ções. Maria Feitosa de Oliveira pediu pelo fim da pandemia, enquanto que Natasha Lameira pediu “pelos nossos padres”. Acompanhe a Hora da Misericórdia na
sua Rede Nazaré de Televisão – canal 30 ou na sintonia da sua cidade – e na Rádio Nazaré Fm 91,3 Mhz. Exibido segundas e quartas a partir de 14h. Participe!
HORA DA MISERICÓRDIA Hora: 14h Onde? Rede Nazaré de Televisão e Rádio Nazaré FM Quando? Segundas e quartas.
FESTA de Santo Antônio movimenta paróquias de Belém Em junho, tradicionalmente, acontece a festa de diversos santos cuja devoção estão presentes em paróquias e comunidades da Arquidiocese de Belém. O primeiro deles, Santo Antônio, cuja festa litúrgica culmina no próximo sábado, 13, terá festividade em paróquias de bairros de Belém, como Batista Campos, São Brás, Guamá e Ananindeua, como a igreja situada no bairro do Coqueiro. Com o tema “sustentados na fé e caridade, unidos na esperança”, a Paróquia de Santo Antônio de Lisboa, bairro de Batista Campos, promove festejo em honra do padroeiro desde o dia 1º de junho. O tema escolhido para este ano de 2020, faz alusão ao mo-
mento em que vivemos de pandemia, incertezas e de provação. A fé, a caridade e a esperança, conhecidas virtudes teologias, tão necessárias para aos dias atuais. A celebração da Santa Missa com a Trezena acontece diariamente durante o período da festividade que encerra no sábado, 13. As celebrações terão transmissão ao vivo pela Rede Nazaré e pelas mídias sociais da paróquia. A programação toda será virtual, transmitida pelas redes sociais da paróquia. Nesta sextafeira, 05, a programação segue com apresentação de Arthur Espíndola. No domingo, 7, Felix Robatto apresenta-se na festividade. Na quartafeira, 10, é a vez de Davi Amorim, seguido da Ban-
da Balada Kids no dia 11, Sax Valdson no dia 12 e, encerrado, Marquinho Duran no dia 13. SANTO ANTÔNIO DO TUCUNDUBA A Paróquia de Santo Antônio do Tucunduba, no Guamá, por conta da pandemia, promove a programação orante seguindo as restrições e recomendações em honra do seu padroeiro. Iniciada na segunda-feira, 1º de junho, a Trezena e Missa de Santo Antônio acontece até o dia 13, às 19h. Neste domingo, 7, após a celebração das 7h haverá procissão com carro aberto pelas ruas do bairro, assim como no dia do padroeiro, às 18h, com Santa Missa na chegada.
CAPUCHINHOS Na Paróquia de São Francisco de Assis, os Capuchinhos, em São Brás, a Trezena em honra de Santo Antônio teve início no último domingo, 31 de maio, com o tema “Como Santo Antônio, queremos vivenciar a caridade” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”. A programação encerrará no dia 13 de junho, dia do Santo. Este ano, devido ao contexto da pandemia, o evento religioso terá a transmissão pelo canal dos Capuchinhos Belém, na rede social YouTube, somente às 18h. A coordenação é do Guardião do Convento e presidente da Casa do Pão, Frei João Carlos Messias, além das Antonianas e Antonianos. Assim como o tema, a
coordenação quer sensibilizar os paroquianos, devotos e devotas de Santo Antônio para a prática da caridade. Uma campanha de doação, para fins de sustento da Casa do Pão está sendo realizada. São 270 idosos atendidos que, antes da pandemia, recebiam
café da manhã, lanche e almoço. O estabelecimento pede que quem puder colaborar, as doações podem ser feitas no Banco Itaú, Agência 1675, na conta corrente n° 10.168-5, CNPJ 06.303.192/0003-53, Associação Educadora São Francisco de Assis.
de Janeiro (RJ), cardeal Orani Tempesta. A conversa girou em torno dos avanços do novo Coronavírus no Estado do Rio de Janeiro. A realidade do avanço da pandemia rumo às populações mais pobres
e às periferias reais e existências. A produção e suporte técnico das lives é por conta da Assessoria de Comunicação da CNBB e assessorias de Comunicação das arquidioceses. O cronograma de de-
bate para o próximo dia 11 de junho está assim programado: Tema: O coronavírus e a realidade do Sul Brasileiro Com dom Geremias Steinmetz, arcebispo de Londrina (PR)
LIVES CNBB A CNBB organizou, com bispos de alguns dos estados mais afetados pela pandemia da Covid19, uma agenda para discutir as especificidades do avanço da doença em cada estado e as ações da Igreja em realidades distintas, como o avanço da Covid sobre os pobres e periferias, cidades que fizeram o bloqueio total, entre outras. De acordo com o bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, o objetivo da iniciativa é conhecer essas realidades
a partir do olhar dos bispos do Brasil, bem como conhecer o que está sendo feito pela Igreja em cada localidade. As lives acontecem sempre às quintas-feiras, às 16h30, dos meses de maio e junho, nos canais da CNBB e das dioceses nas redes sociais: Facebook.com/cnbbnacional, YouTube.com/cnbbnacional e Twitter.com/cnbbnacional. O secretáriogeral da CNBB, dom Joel Amado, será o mediador das conversas. Já participaram das programações o arcebispo de São Paulo que falou
sobre o tema “Os desafios do avanço do Coronavírus nos grandes centros urbanos”, logo no início de maio. Outro convidado foi dom Joel Portella Amado, secretário-geral da CNBB, que recebeu o arcebispo de São Luís (MA), dom José Belisário Na quarta live da série que aconteceu no início de, o bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella Amado, recebeu nas Lives CNBB o arcebispo da arquidiocese de São Sebastião do Rio
CATEQUESE ganha a força da música católica nas redes sociais Um cantor e compositor brasileiro do gênero tem promovido o projeto “Palavra que conforta”, com lives diárias, de segunda a sexta-feira, sempre às 16h. “Como
cantador das coisas de Deus”, Antônio Cardoso acredita na importância dessa experiência online “para atualizar o processo catequético com novos instrumentos”.
As tardes de Antônio Cardoso, cantor e compositor brasileiro de música católica, são programadas para participar das lives que apresentam o tema
“Palavra que conforta”. É um projeto que tem movimentado muitos seguidores de segunda a sexta-feira, sempre às 16h, através do perfil oficial do artista nas pla-
taformas digitais do Facebook e do YouTube. “A m ú s i c a s e m pre encontra novos caminhos, na verdade, ela também é a primeira que abre
trilhas e se espalha, chega onde a maioria das outras mensagens não chegam por uma razão muito simples: é a expressão da alma.”