Voz de Nazaré

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ARQUIDIOCESE

DE BELÉM O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA

PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR

ANO CV - Nº 927 - PREÇO AVULSO: R$1,00

BELÉM, DE 08 A 14 DE MAIO DE 2020

www.fundacaonazare.com.br

MÃES são consolo maior para os aflitos Símbolos de proteção e segurança, as mães serão homenageadas neste domingo. A Virgem Maria, Mãe de Jesus, é também a paz para os aflitos. Leia meditações dos Bispos de Belém, Dom Alberto e Dom Antônio. CAD.1, PÁGS. 3 E 5. DIVULGAÇÃO

n DOM ALBERTO medita sobre o amor materno de Maria, como a Virgem dos Aflitos, especialmente nas tribulações da pandemia

IGREJA reza em Família Em tempos de crise, Arquidiocese segue em missão, grata pela vida dos benfeitores da Família Nazaré. Côn. Sebastião preside Santa Missa, dia 8. CAD. 1, PÁG. 6

TV NAZARÉ: 18 anos celebrando a missão O tempo é de desafio Arquidiocese de Belém e peculiar, mas a emissora dia 11 faz aniversário. segue evangelizando na CADERNO 2, PÁGINA 1 FOTOS: LUIZ ESTUMANO

n DIA 8, às 15h, côn. Sebastião celebrará a Missa pelos benfeitores

NOTA DE PESAR Arquidiocese de Belém despede-se da religiosa Ir. Ângela Tutas, missionária e formadora na Faculdade Católica de Belém, ex-articulista do Jornal Voz de Nazaré. Ela faleceu dia 6 pela manhã. CAD. 2, PÁG. 2 n PROTEGIDA, TV Nazaré segue evangelizando!


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OPINIÃO

BELÉM, DE 8 A 14 DE MAIO DE 2020

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elas redes sociais chega uma notícia que, de “fake”, não tem nada. Pelo contrário. Ela é absolutamente verdadeira e extremamente preocupante. Trata-se da arrecadação das igrejas, nesta hora em que os fiéis não podem sair de casa. O texto dizia respeito, especificamente, à Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré e alertava para uma queda de 65% da arrecadação. Se a Basílica, que dispõe de variadas fontes de renda, chegou a esse nível, é possível

JOÃO CARLOS PEREIRA Jornalista e professor (jcparis1959@gmail.com)

PRIVILÉGIO DE SER CATÓLICO

Ficar em casa, mas ajudar a Igreja imaginar o que acontece nas paróquias mais distantes, que sobrevivem apenas da generosidade dos fiéis e de pequenas taxas que cobram para a manutenção do templo. Essas, coitadas, devem ter perdido todo, ou quase todo, o faturamento.

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a semana passada, comentando o artigo “O SINAL DAS IGREJAS VAZIAS”, de Tomás Halík, ficou claro que este tempo de pandemia é uma oportunidade que Deus está oferecendo para que sejamos “diferentes”. Continuo hoje com pensamentos do artigo: “num momento de calamidade, não vejo Deus como um cineasta irascível, comodamente sentado por detrás do palco, enquanto os acontecimentos do nosso mundo se precipitam, mas como uma fonte de forçaa que opera naqueles que, nessas situações, dão provas de solidariedade e de um amor capaz de sacrifício,

Alguém, sem muita noção da realidade, dirá: “é, mais a conta de luz deve ter caído”. É verdade, a luz deve ter despencado. Mas uma igreja não tem apenas o talão da concessionária para honrar. Há os funcionários, os encargos, a limpeza, a manutenção

das redes sociais, que quase todas possuem, o supermercado dos padres, as obras sociais, o auxílio aos que menos podem, a assistência presencial (embora reduzida) e remota. A vida não parou, apenas ficou reclusa em casa. É por isso que os fiéis,

nós, que somos família de Deus, corpo vivo da Igreja de Cristo, não podemos nos esquecer dos nossos padres, da nossa paróquia, da nossa Arquidiocese. D. Alberto tem pedido, “delicadamente”, como ele próprio frisa, para não ofender ou pressionar

PE. HELIO FRONCZAK heliofronczak@gmail.com

ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU ...

O sinal das Igrejas vazias – 2 compreendendo também aqueles que agem sem «motivação religiosa». Deus é amor humilde e discreto”. Este tempo de igrejas vazias e fechadas é uma espécie de aviso para que tomemos outra direção para que não aconteça o que já vinha acontecendo em vários países do mundo, isto é, igrejas, mosteiros e seminários se esvaziando pelo fenô-

meno do secularismo. “Este tempo de edifícios eclesiais vazios ponha simbolicamente em evidência o vazio escondido nas Igrejas e o seu possível futuro – se não fizermos uma séria tentativa de mostrar ao mundo um rosto do Cristianismo completamente diferente. Estivemos demasiado preocupados em converter o «mundo» (o «resto»), e menos preocupa-

dos em convertermo-nos a nós mesmos; e isto não significa apenas «melhorarmo-nos», mas passar radicalmente de um estático «ser cristãos» a um dinâmico «tornar-se cristãos». ... Talvez devamos aceitar a atual abstinência de serviços religiosos e de atividades da Igreja como Kairós, como uma oportunidade para pararmos e fazermos uma reflexão profunda e em-

penhada diante de Deus e com Deus. Estou convencido de que chegou o momento de refletir sobre como continuar o necessário caminho de reforma, indicado pelo papa Francisco: não tentar regressar a um mundo que já não existe e, também, não confiar apenas em meras reformas estruturais exteriores, mas ir ao centro do Evangelho, fazer uma viagem ao

ninguém, que ajudemos a Igreja. O Arcebispo recorda que somos pobres e que não pedimos fortunas, mas o pouco de cada um será o muito diante de Deus. À solicitação para que cada um fique em casa, soma-se esta: por favor, sejamos generosos no auxílio à manutenção da casa do Senhor e à Fundação Nazaré de Comunicação, de um modo muito particular, porque ela faz chegar à casa de cada um de nós a renovadora mensagem do Evangelho. interior. Não vejo como um remédio rápido, sob forma de sucedâneo artificial – como, por exemplo, a transmissão das missas pela televisão –, possa ser uma boa solução, neste momento em que o culto público está suspenso. Uma passagem à «devocão virtual», à «comunhão à distância», de joelhos diante de um televisor, é algo sumamente bizarro. Creio que devíamos, sim, pôr à prova a veracidade das palavras de Jesus: «Onde estão dois ou três reunidos no meu nome, aí estou Eu no meio deles». É o que precisamos aprofundar em nossas reflexões. Aguardem.

PESQUISA revela que fé cristã aumentou durante a pandemia

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ashington, USA – Do site Gaudium Press - A pandemia da Covid-19 tem fortalecido a Fé dos cristãos em todo mundo, e aproximado aqueles que estavam distanciados, para que voltem a colocar o olhar e a confiança em Deus. Pelo menos é isto que indica uma pesquisa realizada nos Estados Unidos por ‘Pew Research Center’ que revelou que um a cada três cristãos viu sua Fé crescer diante da pandemia, apesar do fechamento temporal dos templos para o culto público. Segundo a pesquisa, 24% dos adultos norteamericanos diz que sua Fé se fortaleceu devido ao Covid-19, somente 2% manifestou que sua Fé se debilitou. Já a maioria, 47% assinalou que sua Fé não variou muito neste tempo. O S C R I S T Ã O S SÃO OS MAIS FORTALECIDOS EM SUA FÉ A pesquisa, que se centrou exclusivamente na Fé e no coronavírus, foi realizada em grupos de di-

ferentes confissões religiosas. Chama a atenção, que os cristãos tenham sido os mais propensos em afirmar que sua Fé aumentou como resultado da pandemia. Já os norte-americanos mais praticantes, que são os que assistem com frequência aos serviços religiosos, foram mais propensos em assinalar que sua Fé se fortaleceu devido ao coronavírus. Isto é o que indicou 46% dos pesquisados que assistem cultos religiosos ao menos uma ou duas vezes por mês, em comparação com 26% que assistem as cerimônias religiosas poucas vezes no ano. A FÉ NÃO DIMINUIU Nas categorias se mostra, ainda, que a Fé não diminuiu, pelo menos quase ninguém assim o indicou; somente 1 ou 2% de cada categoria assinalou que decresceu em sua Fé. Dos pesquisados, as mulheres (30%) e os idosos (29%) manifestaram ser mais religiosos. Ambos grupos expressaram ter visto sua Fé crescer durante a pandemia.

Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita

ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ

PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará

NA GRÃ BRETANHA SE REZA MAIS Não foi apenas nos Estados Unidos que se viu mudanças em matéria de Fé como consequência do coronavírus; também na Grã Bretanha. Uma pesquisa realizada por ‘Savanta ComesRes’ indicou que 2.6 milhões de britânicos rezaram pela primeira vez, sem tê-lo feito antes, devi-

DIRETOR GERAL Padre Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Kleber Costa Vieira

do a emergência do Covid19. Além disso, 5 milhões de britânicos, que não assistiam as cerimônias religiosas, agora o fazem através do rádio, da televisão ou internet, unindo-se sobretudo às transmissões das Missas. Os que agora rezam mais ou fazem para pedir por sua família (53%), pelos amigos (34%), para agradecer

COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Padre Agostinho Filho de Souza Cruz Cônego Cláudio de Souza Barradas Alan Monteiro da Silva EDITORAÇÃO ELETRÔNICA/DIAGRAMAÇÃO Greison Dias Carvalho Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260

a Deus (34%), pelas próprias necessidades e maior relação com Deus (28%), pelos serviços sanitários (27%), pelos enfermos do Covid-19 (20%), para pedir orientação (19%), pelo governo e sua resposta diante da pandemia (18%), para pedir perdão (19%), por outros países (15%) e pelas necessidades laborais e materiais (9%).

- Nazaré, Belém - PA Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal

FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO


ARCEBISPO

BELÉM, DE 8 A 14 DE MAIO DE 2020

DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA

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Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

CONVERSA COM MEU POVO

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ma tradição consistente nos legou o mês de maio como especialmente dedicado à devoção mariana. Homenagens à Virgem Maria, oração do Rosário, Coroações e tantas outras formas carinhosas, adequadas ao reconhecimento da missão confiada à Mãe de Deus e nossa. Entre nós, algumas celebrações são marcantes neste mês, mesmo com as dificuldades vividas por todos. Nossa Senhora de Fátima, a treze de maio, é celebrada com uma das maiores manifestações de piedade na Paróquia a ela dedicada, na região central de Belém, e também em Icoaraci. Nossa Senhora Auxiliadora é título de uma Paróquia em Ananindeua e padroeira dos Salesianos e Salesianas. No dia trinta e um de maio, a Visitação de Nossa Senhora é

Nossa Senhora da Consolação é recordada também em maio, pela proximidade de Pentecostes celebrada na Basílica de Nazaré com a coroação da Imagem original de Plácido, precedida da novena mariana que já acontece nestes dias em nossa cidade. Naquele dia, será ainda apresentado o cartaz do Círio de dois mil e vinte. Nossa Senhora da Consolação é recordada também no mês de maio, pela proximidade do Pentecostes, mesmo que sua festa, devoção dos Agostinianos e dos Missionários da Consolata, seja realizada em outras datas do ano. O Pa p a Fr a n c i s c o brindou a Igreja com uma carta especial para este mês de maio, convidando toda a Igreja, especialmente as famílias, à oração do Rosário. Ao final da carta, propôs duas orações dirigidas à

CONSOLADORA dos aflitos Virgem Maria. Uma delas, muito adequada para ser rezada no dia das mães, diz assim: “Mãe amadíssima, fazei crescer no mundo o sentido de pertença a uma única grande família, na certeza do vínculo que une a todos, para acudirmos, com espírito fraterno e solidário, a tanta pobreza e inúmeras situações de miséria. Encorajai a firmeza na fé, a perseverança no serviço, a constância na oração. Ó Maria, Consoladora dos aflitos, abraçai todos os vossos filhos atribulados e alcançai-nos a graça que Deus intervenha com a sua mão onipotente para nos libertar desta terrível epidemia, de modo que a vida possa retomar com serenidade o seu curso normal. Confiamo-nos a vós, que resplandeceis em nosso caminho como sinal de salvação e de esperança, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria. Amém” (Papa Francisco). No quadro de sofrimentos atual da humanidade e da Igreja, desejamos propor à reflexão de todos o título da Bem-aventurada Virgem Maria, Consoladora dos Aflitos, também chamada “Mãe da Consolação” (Cf. Missal Mariano, página 211). A Constituição Dogmática sobre a Igreja – Lumen Gentium (Número 68) afirma que “a Mãe de Jesus, assim como, glorificada já em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que se há de consumar no século futuro, assim também, na terra, brilha como sinal de esperança segura e de consolação, para o Povo de Deus ainda peregrinante, até que chegue o dia do Senhor” (Cf. 2 Pd 3,10). De fato, Deus todopoderoso e misericordioso socorre seu povo que sofre, mas a maior consolação dos homens foi Cristo que o Pai enviou para consolar os aflitos de coração (Cf. Is

DIVULGAÇÃO

n RECORRAMOS, confiantes, à Virgem dos Aflitos!

61,1-3.10-11). São Paulo proclama esta verdade de forma exemplar: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação. Ele nos consola em todas as nossas aflições, para que, com a consolação que nós mesmos recebemos de Deus, possamos consolar os que se acham em toda e qualquer aflição. Pois, à medida que os sofrimentos de Cristo crescem para nós, cresce também a nossa consolação por Cristo. Se passamos por aflições, é para vossa consolação e salvação; se somos consolados, é para vossa consolação. E essa consolação sustenta vossa constância em meio aos mesmos sofrimentos que nós também

padecemos” (2 Cor 1,36). Jesus Cristo, o bemaventurado por excelência, é a consolação que o Pai enviou aos aflitos de coração. Por isso ele pode proclamar “Bemaventurados os que choram, porque serão consolados” (Mt 5,4). Maria é Mãe da Consolação porque participou da aventura da fé, unindo-se ao seu Filho amado. Nós a vemos peregrina, indo a Belém, no final de uma gravidez. E foi numa pobre manjedoura, lugar dos animais se alimentarem, que repousou aquele que viria a ser o Pão da Vida. Maria foi para o exílio, com José e o Menino, experimentando a dor e a consolação que vêm da realização da vontade de Deus. É Mãe da Consolação ao viver

no escondimento de Nazaré, guardando em seu coração todas as coisas e meditando-as em seu coração. Mãe da Consolação foi aquela que, vendo o apuro dos noivos de Caná, fez acontecer a graça do primeiro milagre de Jesus, o milagre da alegria. Aos pés da Cruz, sofreu o martírio na alma, junto com seu Filho. Vale acolher o ensinamento de São Bernardo de Claraval: “Não vos admireis, irmãos, que se diga ter Maria sido mártir na alma. Talvez haja quem pergunte: ‘Mas não sabia ela de antemão que iria ele morrer?’ Sem dúvida alguma. ‘E não esperava que logo ressuscitaria?’ Com toda a confiança. ‘E mesmo assim sofreu com o Crucificado?’ Com toda

a veemência. Aliás, tu quem és ou donde tua sabedoria, para te admirares mais de Maria que compadecia, do que do Filho de Maria a padecer? Ele pôde morrer no corpo; não podia ela morrer juntamente no coração? É obra da caridade: ninguém a teve maior! Obra de caridade também isto: depois dela nunca houve igual” (Cf. Sermo in dom. infra oct. Assumptionis, 14-15: Opera omnia, Edit. Cisterc. 5[1968],273-274) - Séc. XII). No Cenáculo, na preparação do Pentecostes, rezando com os Apóstolos, Maria pediu e esperou confiante o Espírito da Consolação e da paz. Elevada ao Céu, consola com amor materno todos os que com fé a invocam, até que brilhe o dia glorioso do Senhor (Cf. Prefácio da Missa da Bem-aventurada Virgem Maria, mãe da consolação). Com este título, Maria é também invocada como protetora dos lares, pedindo por nossas famílias a harmonia e a conversão. E a Mãe da Consolação, cuja figura também resplandece de modo tão afetuoso nas mães, que nelas se espelham, seja sinal, consolo e amparo para todas elas, no dia que lhes é dedicado.

Na pandemia, coragem com Maria, consoladora dos aflitos

"Mãe amadíssima, fazei crescer o sentido de pertença a uma única família!"


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IGREJA

BELÉM, DE 8 A 14 DE MAIO DE 2020

Bispos da AMAZÔNIA BRASILEIRA exigem medidas urgentes dos governos para combater a Covid-19 na região ORGANISMO da Igreja brasileira manifesta-se em nota

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iante do cenário da pandemia de Covid-19 na Amazônia, 67 bispos que atuam na Amazônia Brasileira assinaram uma nota pública divulgada na manhã de segunda-feira, 4. No texto, liderado pela Comissão Episcopal Especial para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), eles convocam a Igreja e toda a sociedade para exigir medidas

urgentes do Governo Federal, do Congresso Nacional, dos Governos Estaduais e das Assembleias Legislativas. De acordo com os bispos, os dados do coronavírus na região são alarmantes. Eles lembram dos povos tradicionais, que exigem um maior cuidado e tratamento diferenciado, e também das populações urbanas, especialmente das pessoas que vivem nas

periferias das grandes cidades. Na nota, eles afirmam que “a região possui a menor proporção de hospitais do país, de baixa e alta complexidade (apenas 10%)”, o que requer uma atuação urgente dos governos. Ao final do texto, que foi traduzido para diferentes línguas, inclusive o Tukano (língua indígena), os bispos convocam toda a Igreja e a sociedade para exigirem 13 pontos aos

governos, entre eles: “realizar testagem na população indígena para adotar as necessárias medidas de isolamento e evitar a disseminação da COVID19; fortalecer as medidas de fiscalização contra o desmatamento, mineração e garimpo, sobretudo em terras indígenas e tradicionais e áreas de proteção ambiental; e revogar o Decreto nº 10.239/2020, voltando o Conselho Nacional da Amazônia Legal para o Ministério do Meio Ambiente, com a partici-

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pação de representantes da FUNAI e do IBAMA e de outras organizações da sociedade civil, indígenas ou indigenistas como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), que atuam na Amazônia”.

CARITAS inicia projeto, nas redes sociais, de enfrentamento à violência sexual infanto juvenil A Caritas Belém, entidade sem fins lucrativos da Arquidiocese de Belém que, entre outras atividades sociais, desenvolve ações voltadas para a promoção dos direitos humanos de crianças e adolescentes, iniciou no mês de maio, através das redes sociais, uma mobilização de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes. A campanha teve início pelo Dia Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, comemorado no dia 18 de maio. Em Belém, a Rede Caritas de Solidariedade desenvolve o Projeto Içá-

Ação e Proteção, que por meio de ações de sensibilização, atividades formativas e de mobilização social busca fortalecer a Rede de Proteção e seus atores, ante os altos índices de violações com os quais nossas crianças e adolescentes deparam-se frequentemente, sobremaneira em seu ambiente familiar, o que neste cenário de pandemia agrava-se. Neste momento, onde as atividades estão temporariamente inviabilizadas, dado o isolamento social ao qual todos nós estamos vivendo, utilizaremos deste meio para fazer com que um maior

número de pessoas dialoguem a respeito desta problemática. O objetivo, segundo Fabiane Silva, assistente social da Caritas Belém, é o de disseminar o máximo possível de informações através das redes sociais que tem sido muito utilizadas nesse tempo de isolamento social: “Pensei nesta proposta de ação a partir da realidade na qual estamos vivenciando. A Caritas Belém já desenvolve o Projeto Içá-Ação e Proteção que tem por objetivo o enfrentamento a violência sexual contra crianças e adolescentes. Trabalhamos com ações se sensi-

bilização, formativas e de mobilização social, e esta é uma estratégia para disseminar o máximo de informações possível, para o maior número de pessoas visando fortalecer a rede de proteção das nossas crianças e adolescentes”. Segundo Fabiane já houve mobilização com diversos parceiros, dentre eles, os núcleos paroquiais, Fórum DCA, Fórum de Assistência Social, Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Pastoral da Criança, Movimentos de Escoteiros do Estado do Pará e Conselhos Tutelares. A Cari-

PADRE ROMEU FERREIRA Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)

tas busca, ainda, parceria com o Tribunal de Justiça por meio da 1ª Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes e com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A campanha consiste em divulgar diariamente um card com informações referentes à violação específica, tais, como: definições relevantes, índices atualizados, meios pelos quais fazer as denúncias e etc. “Deste modo poderemos compartilhar com o maior número de pessoas, promovendo o diálogo, a sensibilização, a formação e o fortalecimento da rede de prote-

ção de nossas crianças e adolescentes. A atividade ‘Direitos em Ação: Abuso sexual não!’começou no dia 1º e vai até o dia 31 de maio”, destaca Fabiane. Par participar, basta que interessados entrem em contato com a equipe da Caritas e compartilhe em suas redes, contatos e status os conteúdos: “Solicitamos a ajuda de todos para que possamos, com este gesto simples, contribuir com a proteção de nossas crianças e adolescentes”.

LITURGIA

HOMILIA DOMINICAL A) Texto: Jo 14,1-12

Disse Jesus 1 “Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também. 2Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós; 3e quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que, onde eu estiver, estejais também vós. 4E para onde eu vou, vós conheceis o caminho”. 5Tomé disse a Jesus “Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?”6Jesus respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. 7Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes”. 8Disse Felipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!” 9 Jesus respondeu: “Há tanto tempo estou convosco e não me conheces, Felipe? Quem me viu, viu o Pai. Como

é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? 10 Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. 11Acredita-me, eu estou no Pai e o Pai está em mim. Acreditai, ao menos, por causa dessas mesmas obras. 12 Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que essas. Pois eu vou para o Pai”. B) COMENTÁRIO

Jesus faz brotar de seus lábios este pensamento: “Não se perturbe o vosso coração”! Ora, o coração é o ponto mais importante da vida! É no coração, pelo amor, que se estabelece a genuína ligação com Deus, que a bíblia o define como o Amor por excelência (1Jo 4,8.16). E o comando divino

diz: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração” (Dt 6,5). Por outro lado repreende: “Este povo... honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim” (Is 29,13). E qual é o meio a evitar que o coração “se perturbe”? – incrementando a fé: “Tendes fé em Deus, tende fé em mim também” (v 1). Portanto, a fé é a alavanca indispensável para remover os escombros do nosso itinerário de vida. No capítulo 13 do evangelho de João (13,33-36), Jesus anuncia sua iminente separação do grupo (morte), e os apóstolos ficam profundamente abalados. E agora o capítulo 14 vem restabelecer a paz. É notório que o real motivo do abalo ou desapontamento, está na falta de fé. Então Jesus os exorta à fé. Não podemos ser cristãos sem cultivar a fé. Jesus responde ao

comentário de Tomé (v 5), dizendo que não importa a sua partida, mas sim importa que saibam quem ele é: o caminho, a verdade e a vida (v 6). Ele é a única via de acesso à salvação; ele é a verdade que buscamos inutilmente fora dele; ele é o vivente, o que existia antes de Abraão e que vai além da morte, e que estará conosco todos os dias até a consumação dos séculos (Mt 28,20). Felipe parece não entender tudo o que Jesus falou de “ver o Pai” e reclama uma “teofania” como a de Moisés no Sinai (Ex 33,18): “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!” (v 8). Porém, Deus já não se manifesta naquele estilo e, sim, através do rosto humano doFilho Jesus: “Quem me viu, viu o Pai...eu estou no Pai e o Pai está em mim” (v 9-11). Eis a fé requerida para superar as adversidades de nosso dia a dia.

n 08/05 - SEXTA Cor (branco) Primeira Leitura (At 13,26-33) Responsório (Sl 2) Evangelho (Jo 14,1-6) n 09/05 - SÁBADO Cor (branco) Primeira Leitura (At 13,44-52) Responsório (Sl 97) Evangelho (Jo 14,7-14) n 10/05 - DOMINGO Cor (branco) Primeira Leitura (At 6,1-7) Responsório (Sl 32) Segunda Leitura (1Pd 2,4-9) Evangelho (Jo 14,1-12) n 11/05 - SEGUNDA Cor (branco)

Primeira Leitura (At 14,5-18) Responsório (Sl 113b) Evangelho (Jo 14,21-26) n 12/05 - TERÇA Cor (branco) Primeira Leitura (At 14,19-28) Responsório (Sl 144) Evangelho (Jo 14,27-31a) n 13/05 - QUARTA Cor (branco) Primeira Leitura (At 15,1-6) Responsório (Sl 121) Evangelho (Jo 15,1-8) n 14/05 - QUINTA Cor (vermelho) Primeira Leitura (At 1,15-17.20-26) Responsório (Sl 112) Evangelho (Jo 15,9-17)


5 SETORJUVENTUDE

BELÉM, DE 8 A 14 DE MAIO DE 2020

DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)

MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ INTRODUÇÃO

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o próximo domingo celebraremos o dia das Mães. É uma data muito significativa para toda a nossa sociedade. No forte carinho e admiração que temos para com as nossas mães, está implícito a saudade do útero materno que nos gerou e um vivo sentimento de gratidão. Mas essa data constitui também uma ocasião para o aprofundamento do sentido da maternidade, suas virtudes e a beleza das suas expressões. Gostaria de lhe oferecer neste texto uma breve reflexão sobre a maternidade na Sagrada Escritura.

A maternidade, fruto da Providência Divina, é universalmente dada às mulheres

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A maternidade e a paternidade na Bíblia Em toda a Sagrada Escritura, apesar do patriarcalismo e do machismo presente em alguns contextos, a figura da paternidade e da maternidade caminham juntas. Por exemplo, no livro do Eclesiástico temos um capítulo inteiro, o terceiro, sobre esse binômio inseparável. Paternidade e maternidade se enriquecem reciprocamente pelas mesmas virtudes e devem ser reconhecidas e honradas com igual teor e dignidade pelos filhos. Nos livros sapienciais (Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria e Eclesiástico) é admirável a abundância de lições de vida no que diz respeito aos deveres da paternidade e da maternidade e a honrosa relação dos filhos para com seus pais. Muito além dos livros sapienciais, que reforçam a prática das virtudes, a maternidade na bíblia, em especial, é apresentada como Dom de Deus da qual decorre uma séria responsabilidade. O ponto alto da exaltação da maternidade acontece com a encarnação do Filho de Deus. Foi num útero materno que o Filho de Deus assumiu a forma

“BENDITO é o fruto de teu ventre!” - A Maternidade é Dom de Deus e responsabilidade humana! DIVULGAÇÃO

humana. Assim o útero da mãe de Jesus tornou-se o sacrário vivo do Senhor da Vida.

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A maternidade Dom de Deus Na bíblia é insistentemente afirmada a maternidade como dom de Deus! Sem a fecundidade que vem de Deus, a mulher permanece vergonhosamente estéril causandolhe grande sofrimento (cf. Gn 16,2;17,15;30,2; 1Sam 1,8). Dessa forma a maternidade é uma vocação: dom de Deus e responsabilidade da mulher. Sendo a maternidade fruto da Providência Divina, é universalmente dada às mulheres em todas as condições e status, pois para Deus nada é impossível (cf. Gn 18,14; Jr 32,27; Lc 1,37). Por ser a maternidade dom de Deus, ficam grávidas idosas, estéreis, escravas e até uma virgem. Ficam grávidas: Sara, esposa de Abraão e Isabel, esposa de Zacarias (mãe de João Batista), ambas idosas e estéreis (cf. Gn 18,1-15; Lc 1,7.24); Ana, também estéril, mãe do profeta e sacerdote Samuel (cf. Sam 1,1-23); Agar (escrava egípcia que servia a Sara, esposa de Abrão (cf. Gn 16,15); Tamar, que era prostituta (cf. Gn 38,24); e a virgem Maria, a mãe de Jesus (cf. Mt 1,22-25). Esse é o único caso de maternidade totalmente excepcional por se tratar de uma virgem que engravida sem ter relações sexuais. Chama-nos muito a atenção as palavras de uma santa mãe judia que, sofrendo dura perseguição por não negar sua religião, luta pela fidelidade religiosa de seus filhos. Para eles declara com firmeza e fé o mistério da sua maternidade dizendo-lhes: «Não sei como vocês apareceram no meu ventre. Não fui eu que dei a vocês o espírito e a vida, nem fui eu que dei forma aos membros de cada um de vocês. Foi o Criador do mundo, que modela a humanidade e determina a origem de tudo» (2Mac 7,22-23 – Leia todo o capítulo, é lindo!).

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A maternidade gera Destaque especial e simbólico é dado ao ventre materno (útero); é o

nosso primeiro ambiente de vida, nele fomos formados, sustentados, dele todos saímos e para lá não voltamos mais (cf. Jó 1,21; Jo 3,11; Jó 31,15; cf. Sl 138,13; Ecl 5,14; Sb 7,1; Sl 71,6; Jr 1,5). Por vontade divina, o útero é o núcleo mais íntimo da maternidade, casa que nos acolheu e formou por nove meses e do qual jamais conseguimos, psicologicamente, nos afastar. É daí que vem a sacralidade da maternidade biológica! Do ventre materno, ambiente de guarda e de aconchego, brota na mãe o instinto do cuidado, do amparo, da proteção. O ventre materno é sagrado porque a vida é dom de Deus. Eis o que o anjo Gabriel disse a Maria: “bendito é o fruto de teu ventre” (Lc 1,42). Todo fruto do ventre é bendito, sacro, digno de ser amado, protegido, amparado! A vida é sagrada, dom de Deus! O ventre materno é o lugar da primeira consagração começando nossa existência, onde já somos amados e queridos (cf. Eclo 49,7; Jr 1,5). . A maternidade alimenta O útero que gera, compromete os seios que devem amamentar aquele que foi gerado. Geração e cuidado são inseparáveis e, dessa forma, se amplia a vocação e missão da maternidade. A maternidade

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é fonte de abundância, generosidade e saciedade através do ato de amamentar dando manutenção à vida gerada (cf. Jó 38,8; Ct 8,1). Amamentar é um dom de Deus e responsabilidade do ser mãe (cf. Sl 22,10-11). O peito materno é fonte de vida (cf. Jó 24,9)...O regaço materno é sempre ambiente protetor! Amamentar é dar-se, entregar-se, nutrir o novo ser gerado em si mesmo! Dessa forma, o leite materno não tem somente um significado material, mas um íntimo sentido comunicativo de afeto e intimidade entre mãe e filho! É por isso que crianças bem amamentadas crescem sadiamente, com mais robustez física e vigor psicológico! A maternidade também se estende para quem alimenta e cuida, mesmo sem ter gerado biologicamente. É assim o caso das mães adotivas (são muitas!), mães de coração! Foi assim que aconteceu com Moisés! Uma, foi aquela que o gerou, e outra quem dele cuidou, amamentou, protegeu, educou! (cf. Ex 2,1-10; Nm 26,59).

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A maternidade educa! Os horizontes da experiência da maternidade, na perspectiva bíblica, são vastos! A mãe que gera é a

mesma que deve alimentar e educar! Não basta o leite material! A sábia mãe deve também proporcionar a seus filhos o leite da sabedoria, o leite do ensino, o leite da educação, o leite do treinamento à prática das virtudes (educação moral), caso contrário, terá maldição (cf. Pr 1,8; 6,20;30,17;31,1; Eclo 3,16). Mais uma vez recorramos a outros versículos do discurso daquela mãe perseguida. Veja sua consciência de maternidade que educa, anima e promove a fé do seu filho com impressionante firmeza e lucidez: «Meu filho, tenha dó de mim! Eu carreguei você no meu ventre durante nove meses. Eu amamentei você por três anos. Eduquei, criei e tratei você até esta idade! Meu filho, eu lhe imploro: olhe o céu e a terra, e observe tudo o que neles existe. Deus criou tudo isso do nada, e a humanidade teve a mesma origem» (2Mac 7,27-29). Ela é Mãe, Educadora, testemunha de Fé e Catequista! Tendo sido gerado, alimentado, educado, o filho por sua vez, deve reconhecer a autoridade de sua mãe e honrá-la generosamente (cf. Eclo 3,1-17). É insensato, desonrado e infame o filho que não honra (ama, respeita) sua mãe (cf. Pr

15,20; Pr 19,26), causando-lhe, com sua rebeldia e dureza, sofrimento e amargura (cf. Pr 17,25). Ao contrário, reconhecendo a grandeza de sua mãe, simplesmente por estar nas origens de sua vida, sempre a honra, jamais a despreza e cuida dela na velhice (cf. Pr 23,22; Eclo 3,12-13). É gratidão, fé, reconhecimento, sabedoria, justiça! Não poderíamos deixar de mencionar alguns gestos da maternidade de Maria, a mãe de Jesus, a mais extraordinária de todas as mães. Ela acolheu a maternidade como dom de Deus (cf. Lc 1,38), deu à luz a seu filho num ambiente de pobreza extrema, mas o confortou com seu terno cuidado (cf. Lc 2,6-7); acompanhou-o em suas peripécias de adolescente respeitando sua paixão por Deus-Pai (cf. Lc 2,41-50), seguiu-o como adulto providenciandolhe o que esteve ao seu alcance (cf. Lc 8,1-5) e testemunhou sua fidelidade materna até os últimos e dramáticos momentos de vida (cf. Jo 19,25-26). A humanidade será salva pela sua maternidade (cf. 1Tm 2,15): metáfora do cuidado, do zelo, da generosidade...Feliz de quem tem ou teve mãe! Feliz da mãe que faz e fez a experiência da Maternidade! Parabéns, a todas as MÃES! PARA A REFLEXÃO PESSOAL: Quais as principais virtudes da sua mãe? Por que a maternidade e paternidade são inseparáveis? Quais atitudes lhe parecem mais significativas da maternidade de Maria, a mãe de Jesus?

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A fecundadidade vem de Deus

Feliz de quem teve ou tem mãe. Parabéns a todas!


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FUNDAÇÃO NAZARÉ

BELÉM, DE 8 A 14 DE MAIO DE 2020

FAMÍLIA NAZARÉ

Sexta-feira, 8, a Missa pela FAMÍLIA NAZARÉ AO VIVO, pela Rede Nazaré, sem a presença dos fiéis, devido à pandemia

A

Rede Nazaré de Televisão transmitirá ao vivo a Missa pela Família Nazaré dia nesta sexta-feira, 8, às 15h. Em decorrência

da pandemia da Covid-19, a Arquidiocese de Belém mantém o compromisso mensal de celebrar a gratidão a Deus pela vida dos benfeitores

que fielmente ajudam a Fundação Nazaré de Comunicação, mas também em razão da pandemia, a celebração eucarística acontecerá sem

a presença física dos fiéis na capela da instituição. A Santa Missa em Ação de Graças será exibida ao vivo pela TV Nazaré, sob a pre-

sidência do cônego Sebastião Fialho. Você que é nosso benfeitor, sintonize a TV Nazaré no canal 30 (ou na sintonia da sua cidade) e continue nos ajudan-

do. É graças a sua fidelidade e generosidade que nossas veículos arquidiocesanos seguem evangelizando na Arquidiocesana de Belém.

NOSSOS ANIVERSARIANTES Raimunda Aparecida Lima De Souza Eroina Oliveira Silva Ligia Claudino Santos Maria Aparecida Santa Brigida Rosangela Cruz Da Silva Salgado Rosicleide Rodrigues Melo Nahuel Costa Teles Maria Das Gracas Do Carmo Nogueira Casal Cesar Gomes E Elisonete Figueiredo Barbosa Santiago

Raimundo Exposto Marinho Raimundo Tadeu Resque Daibes Coro Das Maes Orantes (Maria Francisca De Carvalho Rolim) Teresa De Jesus Conceicao Rosas Cleidiana Moreira Helena Rodrigues Maria Pereira Goncalves Laura Maria Do Nascimento Celeste Maria Menezes Bentes Maria Lucia Alves Thomaz Maria De Nazare Costa Do Vale Maria Do Carmo Hora De Sousa Benedita Guimaraes Nunes Evandro Cunha Dos Santos Maria Auxiliadora Alves Da Silva Rosangela Do Socorro Nunes Brabo Thaissa Belo Lopes Israel Pereira Froz Princeza Barra Cordeiro Maria Ines Santos Silva Maria Celi De Oliveira Maria Neuzelina De Lima Maria De Nazare Souza Cunha Maria Das Gracas Goncalves Gomes (Cadastro Duplicado Id-22446) Maria Das Gracas Goncalves Gomes Antonio Barbosa Pinheiro Casal Francisco Antonino E Aldenei Loreiro Chaves Celeste Massako Ohashi Maria Do Socorro De Andrade Silva Nilton Sergio Pantoja Alves Maria De Nazare De Souza Lobato Mariana Silva Da Silva Maria Vera Lucia Carvalho De Oliveira Marlene Silva Da Silva Francisco Otavio Farias De Oliveira Dennys Da Silva Pacheco Ellza Maria Ramos Raia Elielson Lima Do Nascimento Junior Casal Almir Sousa Das Chagas E Rosileia Begot S. Chagas

Neyde Pinto Franco Nubia Da Cruz Pinto Maria De Nazare De Oliveira Leite Antonio Suedy De Sousa Pereira Elisabete Patricio De Abreu Gutemberg Pereira De Souza Olga Goncalves Mafra Alfredo Lopes De Melo Neto Lilian Lucia Falcao Bastos Paulo Vicente Lopes De Andrade Maria Josivania Da Silva Lourenco Adalgisa Aguiar Azevedo Pimenta Clecio Goes Da Costa Casal Evaldo Da Costa Viegas E Edinair Monteiro Rodrigues Lair Couto Dos Santos Iracema Navarro F. Do Nascimento Elcymar Marques Trobs Martinha Prazeres Marinho Sonia Maria Do Carmo Branco Maria Jose Barroso Argina De Fatima De Queiroz Teixeira Sonia Maria Da Costa Leite Violeta Maria Bentes Chermont Patricia Silva De Oliveira Renata Lima Casal Wendel Silva De Lucena E Odileia Launer Goncalves De Lucena Herondina Lima Chaves Gomes Dirceu Alves Do Amaral Julia Bahia Dias Carlos Fernando Souza Francisco Oliveira Siqueira Evandro Luiz Serrao Castro Reinaldo Pamplona Tavares Raissa Silva Lima n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS

08/05 - Pe. Leonardo Francisco Pereira dos Santos Bonze 08/05 - Diác. Raimundo Ribeiro Vale 08/05 - Diác. Silvio Bezerra Vila Nova 12/05 - Pe. Alberto Maia de Lima 14/05 - Pe. Glaucon de Oliveira Feitosa

n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS

08/05 - Diác. José Ferreira da Costa 10/05 - Pe. Jean Eudes Renault (Philippe Xavier Renault) 14/05 - Diác. Adalberto Rodrigues Montenegro 14/05 - Diác. Alberto Jorge Pereira de Oliveira 14/05 - Diác. Aldo Cativo da Silva 14/05 - Diác. Alexandre Théo de Almeida Cruz 14/05 - Diác. André Steckelberg Guerra 14/05 - Diác. Antônio Iran Gonçalves Ribeiro 14/05 - Diác. Antônio Vieira dos Santos 14/05 - Diác. Ariosvaldo Cordeiro Soares 14/05 - Diác. Benedito Balieiro da Silva 14/05 - Diác. Flamaiano Barroso Magno 14/05 - Diác. Carlos Guilherme Soares da Costa 14/05 - Diác. Clóvis Bentes Monteiro Júnior 14/05 - Diác. David Dias Souza 14/05 - Diác. Édson Martins da Costa 14/05 - Diác. Edward Martins de Aquino 14/05 - Diác. Eleomar Baia da Rocha 14/05 - Diác. Fernando Antônio Souza Bemerguy 14/05 - Diác. Gilmar da Silva Lobato 14/05 - Diác. Gilmar Lima Vasconcelos 14/05 - Diác. Henrique Amoedo da Costa Neto 14/05 - Diác. Ismael Palheta Cabral 14/05 - Diác. João Damasceno Leitão Fonseca 14/05 - Diác. João Maria Ribeiro Gomes 14/05 - Diác. Jorge Daniel Rêgo de Souza 14/05 - Diác. Francisco Damião da Silva Neto 14/05 - Diác. José dos Santos Cordeiro 14/05 - Diác. José Gonçalves da Silva Junior 14/05 - Diác. José Lourenço da Costa 14/05 - Diác. José Otávio Alves Maia 14/05 - Diác. José Wilson Malheiros da Fonseca 14/05 - Diác. Luiz Carlos de Araújo Castro 14/05 - Diác. Luiz Otávio Oliveira Monteiro 14/05 - Diác. Manoel de Moraes Nunes 14/05 - Diác. Manoel de Oliveira Paes 14/05 - Diác. Manoel Matos Pereira 14/05 - Diác. Manoel Jerônimo Brito dos Santos 14/05 - Diác. Manoel Rocha Silva 14/05 - Diác. Márcio Dennis de Souza Monteiro 14/05 - Diác. Messias Jorge Silva Quemel 14/05 - Diác. Francisco Euvágrio Paes Neto 14/05 - Diác. Miguel Geovane Leite de Oliveira 14/05 - Diác. Moisés de Jesus Conceição Rabelo 14/05 - Diác. Nilson Ferreira Lima 14/05 - Diác. Pasqualino Santos Vaz Vigliante 14/05 - Diác. Paulo Roberto Duarte Almeida 14/05 - Diác. Paulo Vicente Fernandes Galende 14/05 - Diác. Raimundo Jorge Santos de Matos 14/05 - Diác. Ricardo Coutinho Martins 14/05 - Diác. Roberto Jaime Almeida da Silva 14/05 - Diác. Ronaldo Joaquim Gomes Mourão 14/05 - Diác. Ronan Soares da Silva 14/05 - Diác. Ruberval Cardoso Pantoja 14/05 - Diác. Rui Guilherme Bibas Costa 14/05 - Diác. Severino dos Ramos de Moura Jr. 14/05 - Diác. Silvio Bezerra Vila Nova 14/05 - Diác. Silvio Tadeu Oliveira de Ataíde 14/05 - Diác. Waldomiro Carneiro Moreno


BELÉM, DE 8 A 14 DE MAIO DE 2020

S

egunda-feira próxima, dia 11, a Rede Nazaré de Televisão chega à marca de 18 anos no ar, evangelizando na capital e em todas as suas retransmissoras. Inaugurada oficialmente neste dia em 2002 em cerimônia solene no Centro de Cultura e Formação Cristã (CCFC), a Rede Nazaré de Televisão vem, desde então, realizando sua proposta de evangelizar e divulgar a Palavra de Deus na Amazônia Legal. A Rede Nazaré se coloca no mercado não como uma concorrente, mas como uma alternativa de qualidade e de abordagem dos fatos, eventos e situações da vida humana em sociedade, ressaltando a importância de considerar o homem como um todo, especialmente em sua dimensão religiosa, de abertura ao transcendente, e em seus anseios pelos valores que realmente elevam sua existência. Desta forma, seu público-alvo, em sentido amplo, são todas as pessoas que buscam na Televisão um meio de humanização e satisfação de suas necessidades mais profundas, tais como justiça, honestidade, consciência crítica, religiosidade, etc. Em sentido mais estrito, a Rede Nazaré direciona-se às famílias, enquanto lugares de formação do ser humano, e à comunidade católica em geral. Nesses 18 anos, a emissora passou por grandes mudanças e ampliações e atualmente, como outros meios de comunicação, vive o desafio da inovação em meio a Pandemia da Covid-19 que se impôs. A reinvenção aconteceu no sentido de levar uma programação mais orante aos telespectadores que buscam o conforto da oração. Segundo Marcos Valério, coordenador da Rede Nazaré, a preocupação é a de levar este conforto aos fiéis que, na impossibilidade de comparecer aos seus hábitos da fé cristã, buscam as missas, novenas e terços televisionados: “nesse tempo de pandemia a programação ficou mais orante, a gente, extraordinariamente, está com uma adoração às 9h da noite e Missa com o Papa Francisco, também às 9h da noite, de segunda a segunda. É o momento em que estamos precisando, fortalecendo a oração”.

CADERNO DOIS

REDE NAZARÉ de Televisão completa 18 anos no ar EMISSORA exerce efetiva partilha da evangelização na Arquidiocese de Belém e na Amazônia Legal FOTOS: LUIZ ESTUMANO

n RELEVANTE trabalho da Rede Nazaré é a partilha diária da evangelização, com destaque para a Santa Missa ao vivo

Ele prossegue: “Temos terços, adorações e Missas, pontos de evangelização que a gente julga e pensa serem mais propícios para o momento. O retorno tem sido bom, atendemos um anseio das pessoas que estão em casa para que tivesse mais oração. Nesse mês e meio de isolamento estes são os momentos de conforto que as pessoas procuram”. ANIVERSÁRIO Para o aniversário no dia 11 estão sendo preparados dois momentos. O primeiro ocorre nesta sexta-feira, 8, com a transmissão da Missa

em Ação de Graças pela Família Nazaré, às 15h, presidida pelo cônego Sebastião Fialho, pároco da Paróquia São José, na Capela da Fundação Nazaré de Comunicação, sem a presença física do povo de Deus. A intenção da celebração será pela significante contribuição dos sócios evangelizadores da Família Nazaré, pelas vítimas da Covid-19 e pelo aniversário da Rede Nazaré. Valério ressalta que esta contribuição deve ser enaltecida, pois no momento que vivemos é primordial para a Fundação Nazaré continuar a

n BENFEITORES Côn. Fialho, à frente da Missa pela Família Nazaré

manter seu trabalho: “Nós continuamos a precisar da colaboração dos membros da Família Nazaré, que continuem ajudando para que possamos continuar com a programação em dia haja vista esse momento de pan-

demia.” O segundo momento da comemoração do aniversário será uma matéria especial, veiculada no jornal Nazaré Notícias, apresentado por Valério e exibido na segunda-feira, 11, às 11h.

HISTÓRICO A chegada de uma emissora de televisão católica aconteceu primeiro na Arquidiocese de Belém em 1998, com a construção de uma torre de concreto para servir de retransmissora da Rede Vida, emissora de São José do Rio Preto (São Paulo). Com a ajuda dos paraenses, por meio de coletas, promoções e doações individuais e de empresas, a antena da retransmissora foi instalada em dezembro de 1999. Assim teve a mobilização dos bispos de Belém para que se pudesse gerar programas locais de qualidade para evangelizar e educar o povo. Durante celebração dos 50 anos de vida sacerdotal de Dom Vicente Joaquim Zico, em 6 de outubro de 2000, o ex-ministro das Comunicações, Pimenta da Veiga, e o ex-vice Presidente da República, Marco Maciel, premiaram a Arquidiocese com a outorga do Canal 30E UHF para Belém. Em 29 de janeiro de 2002 ocorreu a assinatura do contrato de concessão por 15 anos, da TV Nazaré como

geradora. Em 11 de maio de 2002, a TV Nazaré foi inaugurada com uma solene sessão no Centro de Cultura e Formação Cristã da Arquidiocese de Belém. A cerimônia contou com a presença de várias autoridades eclesiásticas e civis, como a do ex-governador do Estado do Pará Almir Gabriel e a do exministro das Comunicações Juarez Quadros. Aos poucos, a Rede Nazaré cresceu em toda a Amazônia Legal com as primeiras concessões de retransmissoras em 2003. No dia 28 de maio de 2004 foi inaugurado oficialmente o sinal da TV Nazaré via satélite, através da empresa New Skies Satelites, com a presença do Núncio Apostólico, Dom Lorenzo Baldisseri; Dom Vicente Zico, Arcebispo de Belém; Dom Carlos Verzeletti, então bispo auxiliar de Belém e diretor geral da Fundação Nazaré de Comunicação; Elifas Gurgel, representante do Ministério das Comunicações; entre outras autoridades políticas, religiosas, civis e militares.


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IGREJA

aderno2

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SECRETÁRIOS-EXECUTIVOS dos regionais da CNBB reúnem-se de modo on-line

O

secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Joel Portella Amado, realizou uma reunião on-line dia 4 com os secretários-executivos dos regionais da entidade. Participaram também o subsecretário-geral, padre Dirceu de Oliveira; o subsecretário adjunto de pastoral, padre Marcus Barbosa; o ecônomo da CNBB, monsenhor Nereudo Freire Henrique, e o consultor de gestão de processos na CNBB, José Bezerra Luna. Segundo Dom Joel,

a reunião esteve embasada em quatro pontos principais: humano, pastoral, administrativo e social. Ele explicou que junto com os secretários pôde fazer uma avaliação do quadro atual de pandemia no país e como a Igreja está lidando e participando ativamente no cuidado aos mais necessitados. “De nossa parte coube ressaltar a importância de se manter o isolamento social e orientar para que este ano não haja mais nenhum encontro de forma presencial”, destacou. Na ocasião, os secre-

tários-executivos tiveram a oportunidade de compartilhar suas realidades locais e falar sobre como cada regional tem lidado com as novas ferramentas de trabalho. Dom Joel destacou que, ao ouvir os relatos, pôde notar que grande parte dos regionais conseguiu se adaptar ao teletrabalho e manter suas reuniões de forma online. “Há ainda alguns, aqueles mais distantes geograficamente, que enfrentam certas dificuldades operacionais, mas temos discutido e pretendemos encontrar meios para que continuem a dar andamento

aos trabalhos”. O irmão Sílvio da Silva, secretário-executivo do regional Oeste 1, afirmou que essa reunião, em especial, o marcou bastante. “Mesmo diante das grandes dificuldades vividas nesse momento, tivemos a oportunidade, juntamente com o secretário-geral, de ver a realidade do Brasil de ponta a ponta e observar como a Igreja está presente na vida das pessoas”, disse. O secretário-executivo disse, ainda, que a reunião trouxe uma oportunidade de reflexão muito grande sobre

DIVULGAÇÃO

n REUNIÃO virtual uniu os secretários da CNBB

a solidariedade exercida pela Igreja e pela sociedade na pandemia. “A gente vê despertar nas comunidades uma solidariedade que antes não víamos ou talvez já estivesse sempre presente, mas dada a movimentação

para lá e para cá, nós não percebíamos que o nosso povo, que os nossos cristãos, que a sociedade em si é solidária”, comentou. Reflexos da pandemia sobre direitos trabalistas também foram tema na reunião.

SUSPENSÃO de Missas públicas, tema no Setor Universidades Quarta-feira, 6, de maio, às 21h, foi dia das “Lives de Quarta” promovidas pela Comissão Episcopal Pastoral para Cultura e Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Naquela ocasião, o Setor Universidades conduziu a live

com o tema de estudo: “Estimativa do impacto de suspensão das Missas no número de casos e óbitos da COVID-19”. Durante a live, o assessor da comissão, padre Danilo Pinto, recebeu o professor do CEFET-MG e presidente da Sociedade Brasileira

dos Cientistas Católicos, Everton Oliveira. O bate papo ocorreu no perfil da comissão no Instagram @culturaeducacaocnbb. Segundo padre Danilo, na live foi apresentado o modelo matemático utilizado na pesquisa, uma prospecção do estudo diante do avanço da doença

no país, bem como a visão pastoral acerca da pesquisa e da contribuição da Igreja no Brasil às medidas sanitárias adotadas. O estudo foi realizado pela Sociedade Brasileira de Cientistas Católicos (SBCC), da qual participa o Setor Universidades da Comissão e o Grupo

de Pesquisa em Modelagem de Problemas Biológicos do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Diante da Pandemia do coronavírus e do distanciamento social, a CEPCE está buscando encontrar a tradução pastoral das atividades

para o ambiente antropológico das novas mídias sociais. As ‘Lives de Quarta’ trazem temas pertinentes aos Setores da Comissão, reuniões virtuais com os colaboradores dos Setores e a proposta de Seminários em Rede (Webinar) para os agentes de pastoral. FACEBOOK - PARÓQUIA N SRA FÁTIMA

PORTAL NAZARÉ WWW. FUNDACAONAZARE. COM.BR

n MISSA EM HONRA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Dia 13 de maio, quarta-feira, você e sua família participam, em casa, da Missa em honra a Nossa Senhora de Fátima, às 20h, com transmissão do Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com.br) e pela página da Rede Nazaré no Facebook.com:/FNCBelem. A celebração será transmitida, ao vivo, direto da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, localizada no distrito de Icoaraci, com a presidência do pároco, padre Adalberto Brandão, e concelebrada pelo vigário, padre Glaucon Feitosa.A paróquia estará fechada,l ocorrendo apenas transmissão pelos veículos de comunicação. Ajude-nos a continuar realizando esta e outras transmissões fazendo parte da Família Nazaré. Contamos com você!E fique em casa. Para mais informações, entre em contato: (91) 4006-9200 ou envie uma mensagem para nosso WhatsApp: (91) 99315-5743

BOA DICA

LUIZ ESTUMANO

COMUNICADO A Arquidiocese de Belém do Pará comunica com pesar o falecimento da Irmã Maria Rodica Tutas, conhecida como Irmã Ângela Tutas, na manhã de quarta-feira, dia 6 de maio, em decorrência da covid-19, no Hospital Saúde da Mulher. Conforme recomendações dos órgãos de saúde e segurança, não houve velório. A pedido dos familiares, o corpo da religiosa foi cremado. IR. ÂNGELA TUTAS - Nasceu em Satu-Mare, na Romênia, no dia 8 de abril de 1968. Formada em Ciências da Religião, especializou-se em Arte Sacra e Iconografia, cursou Mestrado em Patrística e doutorado em Teologia Patrística. Irmã Ângela pertenceu à Congregação Reconstrutores da Oração, casa que deixou

para permanecer na Arquidiocese de Belém, como missionária. Atualmente Ir. Tutas era professora da Faculdade Católica de Belém e do Seminário Missionário Arquidiocesano Redemptoris Mater. Ela lecionou em diversas faculdades no Rio de Janeiro e Brasília. Em Belém, atuou no Instituto Regional de Formação Presbiteral, Instituto Dom Vicente Zico, Colégio Santa Rosa e na formação presbiteral no Regional CNBB Norte 2. Ir. Ângela atuou muitos anos como articulista no Jornal Voz de Nazaré, escreveu o livro “O perfil da Paróquia da Santíssima Trindade de Belém - 200 anos de Evangelização”, onde também fez pastoral. A Arquidiocese de Belém roga a Deus pelo devido conforto dos familiares e amigos que vivenciam nste momento a partida de Ir. Ângela Tutas para a sua páscoa eterna.

n A IMITAÇÃO DA BEMAVENTURADA VIRGEM MARIA - Livro (Paulus, R$ 15,20) bra religiosa que traz como reflexão central a imagem da Bem-aventurada Virgem Maria, apropriada à leitura neste mês mariano: “Filhos, sejam fiéis imitadores de Jesus, sobre a terra, e imitadores perfeitos de Maria. Vocês querem louvar dignamente Maria, querem louvá-la com toda a magnificência? Sejam simples, como os simples fi lhos de Deus, sem falsidades, sem vontade própria, sem crítica, sem murmúrio e sem qualquer desconfiança. Suportem todas as coisas contrárias, com caridade, com grande paciência e grande humildade”.

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nONZE CONTOS PARA ENCONTROS, reencontros e reflexões – Um guia cristão para aprimoramento pessoal e profissional - Livro (Paulinas, R$ 25,80)

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xperimentamos um mundo de correria e agitação em excesso. Muitos têm pressa, não sabendo bem para quê. No campo profissional, isso também tem ficado cada vez mais evidente. Corre-se muito, grita-se muito e alcançam-se resultados pouco consistentes, mascarados sob a perspectiva da ética e da perpetuidade. Este livro é um convite a reflexões, utilizando-se de contos simples, mas marcantes, e dicas de Jesus para lidarmos com situações cotidianas, servindo de inspiração para trilharmos, firmes, o caminho do bem e, como autênticos representantes de Cristo, sermos também a sua luz a iluminar o caminho daqueles que convivem conosco.


VATICANO

Caderno2

BELÉM, DE 8 A 14 DE MAIO DE 2020

CORONA VÍRUS

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O PAPA: Deus ajude os agentes da mídia a trabalhar sempre a serviço da verdade FOTOS: DIVULGAÇÃO

PONTÍFICE rezou pelos profissionais de Imprensa que atuam na pandemia

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site Vatican News – Papa Francisco presidiu a Missa na Casa Santa Marta, no Vaticano, na manhã de quarta-feira, 6, IV Semana da Páscoa. Na introdução, dirigiu seu pensamento aos profissionais da mídia: Rezemos pelos homens e mulheres que trabalham nos meios de comunicação. Neste tempo de pandemia, correm muitos riscos e há muito trabalho. Que o Senhor os ajude neste trabalho de transmissão sempre da verdade. Na homilia, o Papa comentou o Evangelho do did (Jo 12,44-50) em que Jesus afirma: “Quem crê em mim não é em mim que crê, mas naquele que me enviou. Quem me vê, vê aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. Se alguém ouvir as minhas palavras e não as observar, eu não o julgo, porque eu não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo. Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras já tem o seu juiz: a palavra que eu falei o julgará no último dia”. “Esta passagem do Evangelho de João – afirmou o Papa – nos mostra a intimidade que havia entre Jesus e o Pai. Jesus fazia aquilo que o Pai lhe dissera”. E precisa a sua missão: “Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas”. “Apresenta-se como luz. A Missão de Jesus é iluminar”: “Eu sou a luz do mundo”. O profeta Isaías tinha profetizado esta luz: “O povo que caminhava nas trevas viu uma grande luz”. É “a promessa da luz que iluminará o povo. E também a missão dos apóstolos é levar a luz”, como Paulo disse ter sido escolhido para iluminar, para levar esta luz” que não é sua, mas de outro. É a missão de Jesus e dos apóstolos: iluminar, porque o mundo se encontra nas trevas. “O drama da luz de Jesus – ressaltou o Pontífice – é que foi rejeitada”, cita o Evangelho: “Veio aos seus e os seus não a acolheram. Amavam mais as trevas do que a luz”. Acostumar-se com as trevas, viver nas trevas: “Não sabem aceitar a luz, não podem; são escravos das trevas. E esta será a luta de Jesus, contínua: iluminar, trazer a luz que mostra como estão as coisas, como são; mostra a liberdade, mostra a verda-

de” – com a luz de Jesus. “Paulo teve essa experiência da passagem das trevas à luz, quando o Senhor o encontrou no caminho de Damasco. Ficou cego”. Com o batismo, recobrou a luz: “Teve essa experiência da passagem das trevas, nas quais se encontrava, para a luz. É também a nossa passagem, que sacramentalmente a recebemos no batismo: por isso o batismo se chamava, nos primeiros séculos, ‘a iluminação’, porque lhe dava a luz” e por isso no batismo se dá uma vela acesa aos pais porque o menino, a menina, são iluminados. “Jesus traz a luz”. Mas “o seu povo – observou o Papa Francisco – a rejeitou. Está tão acostumado com as trevas que a luz o encandeia” e “este é o drama do nosso pecado: o pecado nos cega e não podemos tolerar a luz. Temos os olhos doentes”. Jesus diz isso claramente, no Evangelho de Mateus: “Se teu olho estiver doente, todo o teu corpo estará doente”. E “se teu olho vê somente as trevas, quantas trevas existirão dentro de ti?” “A conversão é passar das trevas à luz. Mas quais são as coisas que adoecem os olhos, os olhos da fé” e “os cegam? Os vícios, o espírito mundano, a soberba”, ressaltou o Papa. Essas três coisas – observou o Santo Padre – o impelem a associar-se a outros “para permanecer seguros nas trevas. Nós habitualmente falamos das máfias: é isso. Mas existem máfias espirituais, existem máfias domésticas”: é um “buscar outra pessoa para proteger-se e permanecer nas trevas. Não é fácil viver na luz. A luz nos mostra muitas coisas ruins, dentro de nós, que não queremos ver: os vícios, os pecados... Pensemos em nossos vícios, pensemos em nossa soberba, pensemos em nosso espírito mundano: essas coisas nos cegam, nos distanciam da luz de Jesus”. Mas se pensarmos nessas coisas – acrescentou Francisco – “não encontraremos um muro, não: encontraremos uma saída”, porque Jesus mesmo diz que Ele é a luz: “Vim ao mundo não para condenar o mundo, mas para salvar o mundo”. Jesus mesmo, a luz, diz: “Tende coragem, deixai-vos iluminar, deixai-vos ver por aquilo que tendes dentro, porque sou eu a conduzir-vos adiante, a salvar-vos. Não vos con-

n O ROSÁRIO integrará a intensa súplica que o Papa dirigirá a Nossa Senhora do Rosário

deno. Eu vos salvo”. É “o Senhor que nos salva das trevas que temos dentro, das trevas da vida cotidiana, da vida social, da vida política, da vida nacional, internacional... tantas trevas” e “o Senhor nos salva. Mas, antes, pede que as vejamos; ter a coragem de ver as nossas trevas para que a luz do Senhor entre e nos salve. Não tenhamos medo do Senhor – concluiu o Papa Francisco –, é muito bom, é manso, é próximo de nós. Veio para salvar-nos. Não tenhamos medo da luz de Jesus”, repetiu. A HOMILIA

Esta passagem do Evangelho de João (conf. Jo 12,44-50) nos mostra a intimidade que havia entre Jesus e o Pai. Jesus fazia aquilo que o Pai lhe disse para fazer. E por isso diz: “Quem crê em mim não é em mim que crê, mas naquele que me enviou” (vers. 44). Depois, precisa a sua missão: “Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas” (vers. 46). Apresenta-se como luz. A missão de Jesus é iluminar: a luz. Ele mesmo disse: “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8,12). O profeta Isaías tinha profetizado esta luz: “O povo que caminhava nas trevas viu uma grande luz (Mt 4,16 e conf. Is 9,1). A promessa da luz que iluminará o povo. E, também, a missão dos apóstolos é levar a luz. Paulo disse isso ao rei Agripa: “Fui eleito para iluminar, para levar esta luz – que não é minha, é de outro –, mas para levar a luz” (conf. At 26,18). É a missão de Jesus: trazer a luz. E a missão dos apóstolos é levar a luz de Jesus. Iluminar. Porque o mundo se encontrava nas trevas. Mas o drama da luz de Jesus é que foi rejeitada. Já no início do Evangelho,

João diz isso claramente: “Veio aos seus e os seus não a acolheram. Amavam mais as trevas do que a luz” (conf. Jo 1,9-11). Acostumar-se às trevas, viver nas trevas: não sabem aceitar a luz, não podem; são escravos das trevas. E esta será a luta de Jesus, contínua: iluminar, trazer a luz que mostra como estão as coisas, como são; mostra a liberdade, mostra a verdade, mostra o caminho sobre o qual trilhar, com a luz de Jesus. Paulo teve esta experiência da passagem das trevas para a luz, quando o Senhor o encontrou no caminho da Damasco. Ficou cego. Cego. A luz do Senhor o cegou. E depois, passados alguns dias, com o batismo, recobrou a luz (conf. At 9,1-19). Ele teve esta experiência da passagem das trevas, nas quais se encontrava, para a luz. É também a nossa passagem, que sacramentalmente recebemos no batismo: por isso o batismo se chamava, nos primeiros séculos, “a iluminação” (conf. São Justino, Apologiae, 1, 61, 12), porque lhe dava a luz, lhe “permitia entrar”. Por isso na cerimônia do batismo damos um vela acesa ao pai e à mãe, porque o menino, a menina é iluminado, é iluminada. Jesus traz a luz. Mas o povo, as pessoas, o seu povo a rejeitou. Está tão acostumado com as trevas que a luz o encandeia, não sabe caminhar (conf. Jo 1,10-11). E este é o drama do nosso pecado: o pecado nos cega e não podemos tolerar a luz. Temos os olhos doentes. E Jesus diz isso claramente, no Evangelho de Mateus: “Se o teu olho estiver doente, todo o teu corpo ficará escuro. Pois se a luz que há em ti são trevas, quando grandes serão as trevas! (conf. Mt 6,22-23) As trevas... e a conversão é passar das trevas para a

luz. Mas quais são as coisas que adoecem os olhos, os olhos da fé? Nossos olhos estão doentes: quais são as coisas que “os abatem”, que os cegam? Os vícios, o espírito mundano, a soberba. Os vícios que “o abatem” e também, estas três coisas – os vícios, a soberba, o espírito mundano – o levam a associar-se com outros para permanecer seguros nas trevas. Nós muitas vezes falamos das máfias: é isso. Mas existem “máfias espirituais”, existem “máfias domésticas”, sempre, buscar outra pessoa para proteger-se e permanecer nas trevas. Não é fácil viver na luz. A luz nos mostra muitas coisas ruins dentro de nós que não queremos ver: os vícios, os pecados... Pensemos em nossos vícios, pensemos em nossa soberba, pensemos em nosso espírito mundano: essas coisas nos cegam, nos distanciam da luz de Jesus. Mas se começarmos a pensar nessas coisas, não encontraremos um muro, não: encontraremos uma saída, porque Jesus mesmo diz que Ele é a luz e: “Vim ao mundo não para condenar o mundo, mas para salvar o mundo” (conf. Jo 12,46-47). Jesus mesmo, a luz, diz: “Tende coragem: deixai-vos iluminar, deixai-vos ver por aquilo que tendes dentro, porque sou eu a conduzirvos adiante, a salvar-vos. Não vos condeno. Eu vos salvo” (conf. vers. 47). O Senhor nos salva das trevas que nós temos dentro, das trevas da vida cotidiana, da vida social, da vida política, da vida nacional, internacional... há muitas trevas, dentro. E o Senhor nos salva. Mas, antes, nos pede para vê-las; ter a coragem de ver nossas trevas para que a luz do Senhor entre e nos salve. Não tenhamos medo do Senhor: é muito bom, e manso, é próximo de nós. Veio para salvar-nos.

Não tenhamos medo da luz de Jesus. COMUNHÃO O Papa convidou a fazer a Comunhão espiritual com a seguinte oração: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receberVos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós! Francisco terminou a celebração com adoração e a bênção eucarística. Antes de deixar a Capela dedicada ao Espírito Santo, foi entoada a antífona mariana “Regina caeli”, cantada no tempo pascal:

Rainha dos céus, alegrai-vos. Aleluia! Porque Aquele que merecestes trazer em vosso seio. Aleluia! Ressuscitou como disse. Aleluia! Rogai por nós a Deus. Aleluia! D./ Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria. Aleluia! C./ Porque o Senhor ressuscitou, verdadeiramente. Aleluia! SÚPLICA Na saudação em língua italiana, na Audiência Geral de quarta-feira, 6 de maio, o Papa Francisco recordou que nesta sextafeira, 8 de maio, se elevará uma intensa oração de súplica a Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Pompeia. O objetivo é unir o povo de Deus pelo Santo Rosário para que, através de Maria, Deus conceda misericórdia à Igreja e ao mundo inteiro.


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EM NAZARÉ

BELÉM, DE 8 A 14 DE MAIO DE 2020

FOTOS: DIVULGAÇÃO

NAZARÉ EM DESTAQUE

DIRETORIA da Festa de Nazaré disponibiliza Livro oficial da novena mariana em site IGREJA DE BELÉM pede aos fiéis quem intercedam pelo fim da pandemia

A

Arquidiocese de Belém, os Padres Barnabitas da Paróquia de Nazaré e a Diretoria da Festa de Nazaré, em celebração ao Mês de Maria, oferecem

ao povo católico o Livro das Novenas Marianas. No contexto emergencial que o mundo inteiro vivencia, dediquemos as intenções das novenas às igrejas, à humanida-

de, à cura e à recuperação da plena paz social, confiando à Nossa Senhora a intercessão para a salvação diante da pandemia que atinge e aflige os corações dos cristãos,

todos esperançosos por dias melhores. Confira o livro oficial das novenas marianas deste na, acesse o site: www.ciriodenazare. com.br

CONTRIBUA com as transmissões do Santuário da Rainha da Amazônia! A pandemia da Covid-19 tornou a vida de todos muito atribulada e, nesses momentos difíceis, a assistência espiritual é imprescindível. Os Padres Barnabitasempenham-se em prestar

seu auxílio por meio das transmissões de Missas, terços e novena através das redes sociais e pela TV Nazaré, porque acreditam que a força do cristão está na fé inabalável em Jesus e nadevoção à

n TRANSMISSÕES acontecem com a ajuda dos fieis

Rainha da Amazônia. Mas o custo desse serviço é muito elevado. Por isso, os Padres Barnabitasrecorrem ao sentimento de solidariedade que tão bem caracteriza o povo paraense. Eles ressaltam que é importante que os devotos mantenham suas doações e os ajudem nas ações preventivas. Os fiéis podem utilizar os canais online e fazer a sua doação com segurança, sem sair de casa. Na avaliação dos Padres, é desse modo que os Cristãos cuidam dos Cristãos. Para que a evangelização continue mesmo neste momento

de dificuldade, faça sua doação online, acesse: www.basilicadenazare. com.br ou através de transferência bancária: Obras Sociais d a Pa r ó q u i a d e Nazaré - CNPJ 04.746.442/0001-32 • Banco SICOOB (756), Agência 4609 / Conta Corrente: 3.156-9 • Banco Bradesco (237) Agência 2398-1 / Conta Corrente: 3-5 • Banco do Brasil (001), Agência: 1686-1 / Conta Corrente: 122005-5 • Caixa Econômica Federal (104), Agência 0820 / Conta Corrente: 501-3

DÍZIMO: a Igreja é uma família testemunho de fraternidade e solidariedade Alimentar-se da Palavra de Deus é contribuir para a realização dos pequenos milagres diários que acontecem na vida de cada fiel. Por meio do Dízimo, por exemplo, são realizadas obras de assistencialismo dedicadas àqueles que vivem em situação de vulnerabilidade, comandada por missionários que promovem o resgate social e

espiritual dessas pessoas. No contexto atual, em função da pandemia da COVID-19, a Igreja fortalece os laços solidários que refletem as atitudes que o Pai Santíssimo espera de cada um dos seus filhos, que é o amor e o cuidado com o próximo. Na Paróquia de Nazaré, os devotos dizimistas fazem parte de uma rede

de apoio que ampara famílias, jovens e crianças encontrados em contextos de fragilidade social e que são assistidos pelas Creches Casulo eSorena, e pelo Projeto Social Cantinho São Rafael, além das obras de evangelização realizadas na casa da Rainha da Amazônia. Seja um dizimista! Entre em contato com os

colaboradores da Pastoral do Dízimo: 4009-8431/ 9 8519-4265 (WhatsApp). A Santa Missa do Dizimista na Basílica Santuário de Nazaré pode ser acompanhada por transmissões ao vivo pelo Facebook e YouTube. Confira os horários: Sábado: 7h e 18h (válidas para o domingo) Domingo: 10h e 18h


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IGREJA

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QUARENTENA: cuidado com as outras “epidemias”

A FORMA de vida que levávamos entrou em colapso. Parece que todos os dias são iguais! A casa é a melhor “vacina”. Mas existem outras “epidemias” que devemos tomar cuidado. n Por Padre Fernando Gioia, EP

C

om informações da agência Gaudium P rees - Enquanto nos prevenimos desta silenciosa, penetrante e nefasta pandemia, corremos o risco - estando em casa pela quarentena - de cair em outras “epidemias”. Esse confinamento, que restringe nosso movimento, surgiu como um cuidado indispensável diante do coronavírus. Se fosse um mosquito, o transmissor do coronavírus, a situação seria outra. Neste caso, o “mosquito” pode ser nós mesmos, os seres humanos, convivendo, compartilhando, levando-o em

FOTOS: DIVULGAÇÃO

nossos corpos e contagiando; ou deixando o vírus em alguma superfície ou objeto, dando lugar para que se multiplique. Motivo que levou nossos ritmos de vida a serem alterados. A quarentena e os outros efeitos da pandemia - Dentro desta contingência - de futuro imprevisível-, vão aparecendo outros efeitos, não concretamente do próprio vírus, mas da situação a qual nos levou o Covid19: a quarentena. Nossos hábitos, afetos mútuos, entretenimentos, forma de trabalhar, de estudar ou de nos mover, mesmo nossos momentos de quietude, es-

AUMENTO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Um dos fatores que o confinamento mais pode produzir - em famílias com dificuldades - é a violência doméstica, que se tornará mais grave. Ao passar mais tempo juntos, incapazes de solicitar ajuda, as vítimas não poderão fugir dessas circunstâncias perigosas. Encurraladas em pouco espaço, o abuso psicológico, e até físico, aumenta. É uma triste realidade. As denúncias de violência doméstica, ou “terrorismo íntimo”, como qualificam os especialistas, cresceram em quase todos os países. O isolamento pode levar ao transtorno do estresse.

Não sabemos quando terminarão as quarentenas no mundo, que estão se tornando mais rigorosas, pela simples razão de que sua violação está aumentando. Dizem os especialistas que, após mais de 10 dias, se pode produzir um estresse pós-traumático. A forma de vida que levávamos entrou em colapso. Parece que todos os dias são iguais! Já não di-

MANTER HÁBITOS É necessário, antes de tudo, manter os hábitos mais parecidos aos que habitualmente levávamos. E ter estímulos constantes para matar o tempo: horários, ordem, ocupar-se, refeições em conjunto. Principalmente, não podem faltar momentos de elevar nossas mentes a Deus, como bem nos ensina São Paulo, “pensar nas coisas do alto e não nas coisas da terra” (Col 3, 1-2). Oração, recitação do Santo Rosário, assistir a Missa transmitida “online”, leitura espiritual, refletir. Se não dermos espaço a isto, seremos atropelados pelas circunstâncias menciona-

das acima. Já vivíamos “imersos” no digital. Entrando o tédio em cena, ele pode nos levar a uma falsa fuga para enfrentá-lo; em vez de tirar vantagem disso, para sermos mais criativos e produtivos. O trabalho em casa, as tarefas escolares feitas online, aumentaram imediatamente o tempo diário diante da tela. Se acrescentarmos a isso o espaço dedicado a comunicações mais extensas com familiares e amigos, para preencher o tempo com filmes, videogames e seu quase vício, poderíamos dizer que o aumento de tempo diante das telas é superior a 100%.

tão sendo convulsionados. Estamos experimentando uma nova forma de coexistir. Alguns dizem, e com razão, que esta doença, e as mortes que está provocando, golpearam nossa espécie humana. Perdemos nossa privacidade, com uma repercussão psicológica inegável. Por mais que amemos nossa família, estar e nos ver 24 horas por dia… desgasta. São necessários momentos de intimidade, de estar com nós mesmos. Não é normal ficar 100% do dia juntos. Entramos em uma situação diferente. A casa é a melhor “vacina”, até agora, mas a nova rotina é monótona. Não deixam de surgir conflitos, especialmente em lugares menores, com suas repercussões na esfera emocional. O medo do contágio, o distanciamento dos vínculos humanos em geral, a carência de elementos básicos e não tão básicos, a possível crise econômica que se poderá sofrer; tudo como conseqüência do estado de isolamento imposto ou recomendado

pelas autoridades sanitárias, pode levar à tristeza e irritabilidade. Uma mudança tão radical exigirá: paciência, tolerância, respeito ao espaço dos outros, ser colaborador nas novas tarefas domésticas que apareçam. Mesmo assim, quando confinados, se apresentarão outras “epidemias”: violência doméstica, estresse, tédio, vício digital; para citar as mais destacadas das quais podemos “nos contaminar”.

de violar os limites da lei. O tempo parece não passar, a inquietação e os conflitos aumentam. É como

estar em uma jaula, por mais que seja nossa casa, grande ou pequena; a pessoa está sobrecarregada.

o convívio familiar “real”. Estas reflexões não sugerem que a quarentena não deva ser seguida, pois seria permitir a propagação da doença. Trata-se de estarmos vigilantes diante dos efeitos psicológicos que surgirão, se ainda não surgiram, dentro deste confinamento em que nos

encontramos. Que a Santíssima Virgem nos proteja e que o Sagrado Coração de Jesus detenha a propagação deste vírus mortal.

ferenciamos mais terça-feira de sexta-feira ou domingo. Tudo é mais ou menos igual.

Sair ou voltar para casa já não existe mais. Como que, deixamos de ser livres. Um sentimento de ansiedade, abandono, medo

de não conseguir para si e sua família o que necessita, gera um nervosismo que pode levar à tentação CUIDADO COM A ESCRAVIDÃO À TECNOLOGIA Corremos o risco de cair em outra “epidemia”. Em vez de tirar proveito dessa solidão, que pode nos levar ao pensamento, somos “escravizados” pela tecnologia, caminhamos para uma alienação diante dela. Ninguém nega as enormes vantagens que isso nos dá para lidar com a quarentena. Agora, se nos atermos às telas…, podemos, neste período, passar de usuários normais para sermos dominados por ela, transformando-nos em viciados. Passando do uso equilibrado ao abuso. Diante da nova situação, é essencial evitar cair em um ambiente “virtual” no qual desapareça

Publicado originalmente em La Prensa Gráfica, 3 de maio de 2020) www.reflexionando.org Traduzido por Emílio Portugal Coutinho


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IGREJA

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BELÉM, DE 8 A 14 DE MAIO DE 2020

PASTORAL VOCACIONAL promove iniciativas de oração e partilha nas redes sociais OBJETIVO da campanha virtual é fortalecer a presença missionária da Igreja junto aos fiéis, e buscar incentivar as vocações, especialmente entre a juventude, que está sempre conectada aos diversos canais disponíveis na internet FOTO: LUIZ ESTUMANO

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n CAMPANHA realizada nas semana de oração pelas vocações também buscou celebrar o Dia Mundial de Oração pelas Vocações

om informações da CNNB – Domingo, dia 3 de maio, quando a Igreja celebrou Jesus Bom Pastor, também foi o Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Aqui no Brasil, a Pastoral Vocacional e o Serviço de Anim a ç ã o Vo c a c i o n a l promoveram desde o dia 27 de abril, pelas redes sociais, várias iniciativas para favorecer as preces, a divulgação e a partilha sobre o chamado do Senhor à vida religiosa, matrimonial, sacerdotal e laical. No Instagram, a Pastoral Vocacional divulgou cards com trechos da mensagem preparada pelo Papa Francisco para o 57º Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Também foi incentivado o uso das hashtags #EuRezoPelasVocações e #JuntosEmProlDasVocações, “Vocação é Gratidão”, Feliz Dia Mundial de Oração pelas Vocações! #EuRezo-

PelasVocações #JuntosEmProlDasVocações #pvnacional Em parceria com a

revista de animação vocacional Rogate, foi oferecida uma opção de tema para foto do perfil do Facebook relacionado ao 57º Dia Mundial de Oração Pelas Vocações e templates para serem usados nos stories do Instagram e do Facebook. Segundo o padre Reinaldo Leitão, religioso rogacionista e diretor da revista Rogate, a ideia de se motivar uma semana de oração pelas vocações veio da própria motivação que o Papa Francisco fez em sua mensagem para o 57° Dia Mundial de Oração pelas vocações. “A partir desta mensagem, a Revista Rogate de Animação Vocacional encabeçou este pequeno projeto para incentivar toda Igreja no Brasil a ‘vocacionalizar’ os stories das redes sociais possibilitando, assim, uma rede online de orações pelas vocações. Foi algo simples, mas que ao nosso ver possibilitou uma conexão de orações em prol das vocações e que para nós é muito importante, pois precisamos

criar uma cultura vocacional”. Neste tempo de pandemia, com as pessoas em isolamento domiciliar, o religioso ressalta a necessidade de “juntar forças para ultrapassar esta tempestade que assombra nossas famílias”, nesse sentido, a iniciativa reuniu Pastoral Vocacional Nacional, Instituto de Pastoral Vocacional, Congregação Rogacionista, Conferência dos Religiosos do Brasil e Revista Rogate.

“Juntamente com as hashtag #JuntosEmProlDasVocações #EuRezoPelasVocações foram postados nos stories destes organismos imagens e vídeos vocacionais com trechos da mensagem do Papa. Também foram produzidos por meio da Revista Rogate subsídios vocacionais, tais como terço na ótica vocacional, celebrações vocacionais etc. Foi uma simples iniciativa nas redes, mas que trouxe positivamente uma sensibilidade vocacional para o centro da ideia de que todos de-

vemos nos comprometer em rezar, cultivar, discernir, acompanhar e motivar o florescimento vocacional seja nas redes de presença online, seja em nossas comunidades eclesiais ou nas igrejas domésticas. Rezar, animar e Servir as vocações é a nossa missão” , partilhou padre Reinaldo. Na Arquidiocese d e R i b e i r ã o P re t o (SP), o Serviço de Animação Vocacional/Pastoral Vocacional produziu uma série de vídeos que são divulgados diariamente com reflexões a respeito das diversas vocações e com o convite à oração.

“Na impossibilidade de realizarmos a Semana de Oração pelas Vocações, como todos os anos, com propostas de atividades pre-

senciais em nossas paróquias, tivemos a ideia de nos servirmos dos meios que temos ao nosso alcance: as mídias sociais. Assim, a partir do material da Pastoral Vocacional Nacional, produzimos, cada dia dessa semana, um pequeno vídeo convidando os fiéis à oração, mantendo assim nossa comunhão”,

contou o padre Alexandre Canella Sanches, responsável pelo SAV na arquidiocese. No domingo, 3 de maio, o Arcebispo de Ribeirão Preto, Dom Moacir Silva, dirigiuse a toda a arquidiocese, recordando o 57° dia Mundial de Oração pelas Vocações e o pedido para que os fiéis rezem “por santas e generosas vocações”. Segundo padre Alexandre, a resposta

à iniciativa tem sido bastante positiva, “sobretudo pelo alcance que as mídias sociais nos oferecem, além do mais, trata-se de um ‘lugar’ onde podemos nos encontrar com maior facilidade com nossos jovens”. Outra iniciativa da arquidiocese foi uma live na quinta-feira, dia 7, na página do Facebook. Na transmissão, houve interação com diversas expressões de Vocação Eclesial: à vida sacerdotal; ao matrimônio; à Vida Consagrada; ao Diaconato Permanente. “Esperamos, com isso, ajudar a tantos que têm dificuldade de discernir a Voz do Supremo Pastor, ou que, tendo-a ouvido, estão amedrontados quanto à resposta que darão”, ressalta padre Alexandre.


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