Voz de Nazaré

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IGREJA

BELÉM, DE 09 A 15 DE OUTUBRO DE 2020

CÔN. CLÁUDIO BARRADAS (claudiobarradaspe@gmail.com)

MISCELÂNEA

DEUTERONÔMIO (IV)

C

ontinuando o estudo, que aqui vimos fazendo, do livro bíblico do Deuteronômio, hoje veremos, comparativamente, como o estruturou cada uma das minhas oito bíblias – a Bíblia Ecumênica, a Bíblia de Jerusalém, a do Peregrino, a da CNBB, a Pão Nosso, edição conjunta, Vozes-Santuário, a Bíblia na Linguagem de Hoje, a Bíblia Pasto-

A Bíblia de Jerusalém estrutura-o em quatro partes, todas elas em algarismos romanos

ral e a da Loyola –. A Bíblia Ecumênica estrutura-o em seis partes não numeradas: Primeiro Discurso de Moisés: 1,1-4,44. Segundo Discurso de Moisés: 4,45-11,32. As Leis do Senhor: 12,1-26,19. A Aliança: celebração e sanção: 27,1-28,68. Último discurso de Moisés: 28,69-30,20. Adeus e morte de Moisés: 31,1-34,12. A Bíblia de Jerusalém estrutura-o em quatro partes, todas elas em algarismos romanos: I Discurso Introdutório. Primeiro Discurso de Moisés: 1,1-4,43. Segundo Discurso de Moisés: 4,44–11,32. II O Código Deuteronômico 12,1-26,15. III Discurso Conclusivo.

Fi m d o S e g u n d o Discurso: 26,16-28,68 Terceiro Discurso: 28,69-30,20.

tura-o assim: Introdução histórica 1,1-4,43. Lei

IV Últimos atos e morte de Moisés 31,1-31,30.

1 Decálogo e Parênese 4,44-11,32 Lei

Cântico de Moisés 32,1-34,12 A Bíblia do Peregrino, da Paulus, estru-

2 Corpo Legal 12,1-26,19 Lei

DIVULGAÇÃO

3 Bênçãos e Maldições 27,1-30,20 Lei Últimas disposições e morte de Moisés 31,1-30 Lei Cântico de Moisés 32,1-34,12.

A Bíblia da CNBB – Edição conjunta da Editora Ave Maria, editora Vozes, editora Salesiana, Paulus, Paulinas, editora Santuário e Edições Loyola – estrutura-o assim: Retrospectivo histórico e exortação: 1,1-4,43 Introdução à L ei Deuteronômica: 4,4411,32. A L ei Deuteronômica: 12,1-26,19. Instruções para a promulgação da lei: 27,1-28,68. Exortação à fidelidade: 28,69-30,20. Despedida e morte de Moisés: 31,1-34,12. Em nossa edição vindoura veremos como o estruturaram a Bíblia Pão Nosso, a Bíblia na Linguagem de Hoje, a das Paulinas, a L oyola e a edição Pastoral. Arranjem um tempinho e cotejem as estruturas hoje apresentadas, procurando as semelhanças e as diferenças entre elas. Bom trabalho. Shalom!

PROGRAMAÇÃO virtual marca os 68 anos da CNBB no dia 14 A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), respeitando as regras do distanciamento social e medidas sanitárias exigidas para evitar a propagação do novo Coronavírus, organizou

uma programação especial com três eventos virtuais para marcar os seus 68 anos no próximo dia 14 de outubro. A comemoração começa pela manhã, às 9h, com um missa no San-

tuário de Nossa Senhora da Piedade, celebrada pelo arcebispo da arquidiocese de Belo Horizonte e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo. Às 15h30, horário em

que habitualmente já se reza o Terço Esperança e da Solidariedade, os colaboradores rezarão um terço nas intenções da Conferência e da Igreja no Brasil. O terço será transmitido pelas TVs de

PADRE ROMEU FERREIRA Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)

LITURGIA

HOMILIA DOMINICAL A) Texto: Mt 22,1-14

1Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e anciãos do povo, dizendo: 2“O reino dos céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 3E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram ir. 4O rei mandou outros empregados... 5Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, 6outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. 7O rei ficou indignado e mandou suas tropas para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. 8...o rei disse aos empregados: A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. 9Portanto, ide... e convidai para a festa todos os que encontrardes. 10Então os emprega-

dos saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala ficou cheia de convidados. 11Quando o rei entrou... observou que aí um homem que não estava usando traje de festa 12e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa? Mas o homem nada respondeu. 13Então o rei disse...: Amarrai os pés e mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão!...14Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos. B) COMENTÁRIO

Temos mais uma parábola que procura justificar o comportamento de Jesus – até, digamos, o “escândalo” dele, estar com os pecadores – e mostrar que os pecadores (e não os fariseus) entram no reino. A parábola quer dar razão à passagem do reino das mãos dos judeus aos pagãos. Mateus mostra um esboço

da História da Salvação, pois elementos como a cidade “incendiada” lembra a destruição de Jerusalém no ano 70 (v.7); o assassinato dos servos (v.6) recorda a eliminação dos profetas ao longo da história hebraica, no Antigo Testamento. Isto quer mostrar que o agir de Deus não é arbitrário e que a passagem do reino aos pagãos depende da infidelidade do povo da promessa. É bom observar que Deus convida uma e muitas vezes, e o homem, apresenta reações adversas: negação, indiferença e até violência, diante do convite festivo de Deus; da salvação. Em fim, Ele convida e dá chance a todos, embora nem todos fiquem, pois o ficar mudo diante do questionamento de Deus (v.12) é como uma indiferença que os deixa fora. Ora, a predileção de Jesus pelos desfavore-

cidos “bons e maus”, sua amizade com gente “não bem vista”, a falta dos convidados esperados, por eles estarem interessados só em seus negócios, a instauração do reino em forma de banquete, o assassinato dos emissários do anúncio, o infalível juízo de Deus, revelam o fechamento mundano. Aqui estamos diante da responsabilidade da surdez ao apelo claro da palavra que nos interpela. Este pode ser nosso itinerário cotidiano: um pouco de Evangelho (mas não muito!) está bem, pois os interesses pessoais, a boa fama, a carreira profissional, o sucesso não podem ficar relegados; se falto a um convite virão outros. Amigo (a) esteja atento, talvez um convite perdido seja único e decisivo; não haverá outro. Cuidado! Não perca a oportunidade! Fique atento (a) e assuma que a decisão é sua!

n 09/10 - SEXTA Cor (verde) Primeira Leitura (Gl 3,7-14) Responsório (Sl 110) Evangelho (Lc 11,15-26) n 10/10 - SÁBADO Cor (verde) Primeira Leitura (Gl 3,22-29) Responsório (Sl 104) Evangelho (Lc 11,27-28) n 11/10 - DOMINGO Cor (verde); Primeira Leitura (Is 25,6-10a); Responsório (Sl 22); Segunda Leitura (Fl 4,12-14.19-20) Evangelho (Mt 22,1-14) n 12/10 - SEGUNDA Primeira Leitura (Est 5,1b-

2;7,2b-3) ; Responsório (Sl 44); Segunda Leitura (Ap 12,1.5.13a.15-16a) Evangelho (Jo 2,1-11) n 13/10 - TERÇA Cor (verde); Primeira Leitura (Gl 5,1-6) ; Responsório (Sl 118); Evangelho (Lc 11,37-41 n 14/10 - QUARTA Cor (verde) Primeira Leitura (Gl 5,18-25) Responsório (Sl 1) Evangelho (Lc 11,42-46) n 15/10 - QUINTA Cor (branca) Primeira Leitura (Ef 1,1-10) Salmo Responsorial (Sl 97) Evangelho (Lc 11,47-54)


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