Voz de Nazaré

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ARQUIDIOCESE

DE BELÉM O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA

PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR

ANO CV - Nº 878 - PREÇO AVULSO: R$1,00

BELÉM, DE 31 DE MAIO A 6 DE JUNHO DE 2019

www.fundacaonazare.com.br

Criada nova Região EPISCOPAL Arquidiocese de Belém dedica a Nossa Senhora do Ó a oitava Região Episcopal instalada no distrito de Mosqueiro, como parte da programação jubilar que celebra os 300 anos da criação da Diocese de Belém do Pará. PÁGINA 7. FOTOS: DIVULGAÇÃO

n COMUNIDADE prestigiou a Missa que oficializou a criação da nova Região Episcopal, sediada na Paróquia Nossa Senhora do Ó, em Mosqueiro

Círio 2019 Festa para Sessão já tem SANTO pelos CARTAZ ANTÔNIO 300 ANOS Lançamento oficial na Comunidades diocesaCâmara Municipal desquinta-feira, 30, ajuda a nas festejam Santo Antô- taca ano jubilar pelos 300 divulgar o Círio de Nazaré. nio em Belém e na região anos de criação da DiocePÁGINA 10. metropolitana. PAGINA 11. se de Belém. PÁGINA 10.

n APRESENTADORES Elyvane e padre Wagner

Dia 31, o programa especial "EM FAMÍLIA" n SANTO ANTÔNIO recebe homenagens nas comunidade diocesanas neste mês

Arquidiocese dedica pro- da Família Nazaré nesta grama ao vivo benfeitores sexta-feira. PÁGINA 12.


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OPINIÃO

BELÉM, DE 31 DE MAIO A 6 DE JUNHO DE 2019

IVENS COIMBRA BRANDÃO

JOÃO CARLOS PEREIRA

Engenheiro civil e escritor ivenscb@oi.com.br; ivenscb@gmail.com

Jornalista e professor jcparis1959@gmail.com

ENCONTRO FRATERNO

PRIVILÉGIO DE SER CATÓLICO

O Espírito Santo perto de nós

A necessidade do estudo

leitura do livro “Atos dos Apóstolos”, que a Igreja nos propôs, semana passada, me fez lembrar de meu saudoso amigo e confessor, padre Luciano Ciman. Ele gostava de contar uma história que tinha a ver com o Espírito Santo, também presente, viva e claramente, no texto da primeira leitura. Nele, o narrador conta que os apóstolos e o Espírito Santo decidiram que não seria imposto nenhum fardo ao povo, além dos indispensáveis. O curioso é que eles colocam o Espírito como parceiro na decisão. Claro que agiram inspirados pela Terceira Pessoa da Trindade Santa, mas a intimidade parece tamanha, que está escrito: “decidimos o Espírito

uando fomos convocados a participar da Igreja, idos de 1971, assim tomando-se consciência de seus valores, logo nos foi ensinado que a sustentação do cristão era constituída pelo tripé, piedade (oração), estudo e ação. Assim, fomos convidados a participar de um grupo com cerca de 18 pessoas, formado a partir da participação no Cursilho de Cristandade (MCC), um Movimento que despontava como um eficaz método de evangelização. Reuníamo-nos toda quinta-feira, contandose com a orientação espiritual de um sacerdote. Era a oportunidade de rezarmos juntos, ouvirmos a Palavra de Deus e plane-

A

Santo e nós”. Padre Luciano contava que Agostinho, Bispo de Hipona e Doutor da Igreja, passeava por uma praia, quando viu uma criança brincando na areia. Aproximou-se e perguntou o que estava fazendo. A criança olhou para Agostinho e contou que abria um buraquinho, onde pretendia colocar toda a água do mar. O Bispo riu e alertou que aquilo seria impossível. Logo em seguida, a criança ensinou-lhe que também era impossível, usando apenas a inteligência, explicar, como ele queria fazer, o Espírito Santo. Ato contínuo, brotaram-lhe nas costas duas asinhas e levantou voo. Era um anjo colocado por Deus em seu caminho,

para dar um recado. Tanto na narrativa dos apóstolos, como na visão do santo, a presença do Espírito Santo é inserida na vida dos homens de uma forma muito íntima. Basta procuráLo, que ele aparece, na forma do vento, como a Igreja ensina, e nos cobre com seus dons, a fim de que possamos pegar o caminho certo. Assim foi com o grupo dos amigos de Jesus, que ajudou os que estavam angustiados, em terras distantes. Assim foi com Agostinho. Assim pode ser com qualquer um de nós. Na catequese, ensinam-nos os dons do Espírito Santo, mas não como vivê-los na vida real. Mas sempre é e sempre há tempo para aprender.

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JOSÉ PEREIRA RAMOS

heliofronczak@gmail.com

PANORAMA

ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU ...

Do Coração de Maria para o Coração de Jesus

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mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. Aproveitemos todas as forças e bênçãos com que nossa mãe Maria nos protege e fortalece para melhor seguir os preceitos Evangélicos de seu divino filho. Neste mês de Junho encontramos o estímulo de três Santos muito populares. Nossos colonizadores e catequistas trouxeram muitas tradições folclóricas ligadas a Sto. Antônio, São João e São Pedro. Fiquemos, porém, atentos para que o excesso de folclore não suplante a parte religiosa das comemorações e o principal seja esquecido. Seria tempo para estudarmos mais o que esses Santos trabalharam,

IGREJA E VIDA CRISTÃ EM IMAGENS

escreveram e construíram na extraordinária história de nossa Igreja. Lembremo-nos: “Tú és Pedra e sobre esta Pedra construirei a minha Igreja”. Não transformemos em carnaval as festes desses grandes Santos. Santo Antônio, taumaturgo seguidor de São Francisco, pregou até para peixes. São João Batista disse que não seria digno de desatar Suas Sandálias e São Pedro plantou a Igreja de Cristo na mais poderosa nação do mundo de então. Peçamos forças ao Sagrado Coração de Jesus. Precisamos rezar e fazer penitência para salvar o Brasil. DIVULGAÇÃO

A Trindade, nosso modelo

O

s relacionamentos de amor entre nós seres humanos, mesmo os mais unitivos, os mais profundos, os mais elevados, implicam sempre uma certa insuperável separação: uma só pessoa não é toda a comunidade; enquanto que - e este é “o” mistério - o Deus uno se encontra tanto na Trindade de Pessoas como em cada uma delas. Na teologia a unidade de Deus é indicada pelo conceito de única essência, que as três Pessoas divinas realizam juntas perfeitamente e sem limitações na sua “comunhão”, e que também realizam em maneira per-

feita cada uma por si. Tudo o que tenho escrito até aqui nesta coluna se encontra no livro Trindade: modelo social, de Enrique Cambón, publicado pela Editora Cidade Nova, em 2001. Neste livro o autor demonstra que nenhuma analogia (comparação) pode “explicar” a Trindade, pois esta permanece sempre um mistério que nossos conceitos, mesmo quando se movem na direção justa, são capazes somente de fazer uma alusão ao inexprimível. Ao mesmo tempo, porém, é verdade que, sendo os relacionamentos de Amor aquilo que de mais íntimo e

n ESPECIAL momento que instituiu Pe. Hélio Fronczak o Vigário Episcopal da oitava Região Episcopal da Arquidiocese de Belém

ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ

PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará

DIRETOR GERAL Padre Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Kleber Costa Vieira

próprio constitui a Trindade, resulta lógico que estes conceitos oferecem não somente indicações fundamentais para orientar a nossa existência, mas são também a via correta para fazernos entrever a não irracionalidade ou contradição da existência de um Deus que é contemporaneamente Uno e Trino. Nas próximas semanas, com reflexões sobre Unidade-Distinção, Altruísmo-Reciprocidade, tudo isto ficará mais claro e nos ajudará sempre mais a realizar a proposta que é o título desta coluna, isto é, viver “assim na terra como no céu”. Assim espero.

NOTINHAS

n RETIRO - Seguem abertas as inscri-

Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita

tudo da Palavra de Deus, dos Documentos da Igreja, assim como éramos motivados a analisar os sinais dos tempos. Para tanto, eram convidados expositores, sacerdotes e leigos, por vezes completando-se quatro a cinco salas de aula. Mais recentemente, fomos agraciados com um exemplar do Catecismo da Igreja Católica (CIC), um precioso celeiro de conhecimentos da fé cristã. Na introdução do compêndio, São João Paulo II assim se manifesta em determinado trecho: “... uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição Apostólica e pelo Magistério da Igreja”.

PE. HELIO FRONCZAK

Economista e escritor joseulina1@gmail.com

uitas foram as manifestações para as mães. Para as que ainda exercem seus compromissos e para as que já foram chamadas pelo Senhor, deixando a saudade e o exemplo. Abençoadas todas aquelas que nos deixaram seus belos exemplos. Comemora a Basílica de Nª. Sª. de Nazaré mais um ano de sua Elevação a Santuário Mariano da Arquidiocese e na mesma data abre o Ciclo festivo para mais um Círio de Nossa Senhora. Terminado o mês de Maria, com a descida da Imagem encontrada por Plácido, para se aproximar do seu povo e abençoá-lo, vamos entrar no

jarmos ações em favor de segmentos mais carentes da sociedade. Ao tempo nascia o Movimento de Emaús, hoje Cidade de Emaús, sob a orientação, ao mesmo tempo discreta e cativante, do Padre Bruno Sechi, levando todo o grupo a participar. Em favor do fortalecimento de nossa fé, o Movimento de Cursilhos também oferecia seções de estudo, na Escola de Formação Cristã, que funcionava toda terçafeira, no Colégio Gentil Bittencourt, em instalações cedidas pelas Irmãs de Sant’Ana, ora lembrando-se a receptividade fraterna e alegre da Irmã Clemens. Os assuntos abordados eram os mais significativos, como o es-

ções para o retiro espiritual “Resgata-me”, da Comunidade Fraternidade “O Caminho” Belém nos dias 1 e 2 de junho, na Escola Dr. Agostinho Monteiro, no conjunto Cidade Nova ll, em Ananindeua. Informações: (91) 98362-1484. n FILHOS - Domingo, 2 de junho, será o 3º Encontro Estadual Mães que Oram pelos Filhos Pará 2019, no Seminário Pio X, localizado na BR 316, km 6, em Ananindeua. O tema “Confessarei as minhas culpas ao Senhor” conduz a programação das 7h às 18h, envolvendo o Santo Ter-

COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Padre Agostinho Filho de Souza Cruz Cônego Cláudio de Souza Barradas Alan Monteiro da Silva EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Sérgio Santos (DRT/PA 579) Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260

ço, pregações, adoração ao Santíssimo Sacramento, testemunhos e Santa Missa presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa.

n FESTA DO SAGRADO

CORAÇÃO DE JESUS A Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no conjunto Júlia Seffer, em Ananindeua, realizará a sua festividade de 21 a 30 de junho. Carreata às 18h, no dia 21, seguida de Missa às19h abrem os festejos. Depois haverá missas diariamente, presididas por padres e bispos convidados, e arraial. Encerramento no dia 30 com Missa e fogos.

- Nazaré, Belém - PA Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal

FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO


ARCEBISPO

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BELÉM, DE 31 DE MAIO A 6 DE JUNHO DE 2019

DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

O tempo da Igreja “J

esus foi elevado, à vista deles, e uma nuvem o retirou dos seus olhos. Continuavam olhando para o céu, enquanto Jesus subia. Apresentaram-se a eles então dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: ‘Homens da Galiléia, por que ficais aqui, parados, olhando para o céu? Esse Jesus que, do meio de vós, foi elevado ao céu, virá assim, do mesmo modo como o vistes partir para o céu’” (At 1,9-11). Na narrativa de São Marcos, assim está escrito: “Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi elevado ao céu e sentou-se à direita de Deus.

Cabe-nos olhar para a frente e para o alto pois quem fica parado já está regredindo Então, os discípulos foram anunciar a Boa Nova por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra pelos sinais que a acompanhavam” (Mc 16,19-20). Compromisso assumido! O mesmo Jesus vai manifestar-se como foi visto partir para o céu, mas permanece misteriosamente conosco: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20). Inaugurou-se então um novo tempo, o Tempo do Espírito, entre a efusão do mesmo Espírito, que celebraremos dentro de poucos dias no Pentecostes, e a vinda gloriosa

do Senhor. Este é também o Tempo da Igreja, no qual a visibilidade das ações do Senhor é entregue à nossa responsabilidade. De formas diversas, o Senhor continua presente e até aqui o Senhor nos ajudou, dando-nos a certeza de que o fará sempre. Com esta disposição, continuamos clamando “Vem, Senhor Jesus!” Quais são as tarefas confiadas à Igreja, enquanto esperamos a vinda do Senhor? Cabenos olhar para a frente e para o alto (Cf. Cl 3,1), pois quem fica parado já está regredindo. Seremos diante do mundo homens e mulheres da esperança, na certeza do sentido da existência pessoal e da história, plantando esta força em todos os ambientes em que nos encontrarmos. Cabe-nos superar e ajudar a superar o desânimo e o esmorecimento. E o tempo em que vivemos lança à Igreja o desafio significativo que são as cidades, a pastoral e a mentalidade urbana, que envolvem não só os que habitam a cidade, mas também as pessoas que bebem da mesma mentalidade, levando em conta a circulação de ideias e costumes, cujos limites se ampliaram e provocam os cristãos a darem uma resposta, e esta é a Evangelização, missão irrecusável da Igreja e dos cristãos. Avançando nesse processo, especialmente diante da cultura urbana, cada vez mais abrangente, cabe-nos fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão, se quisermos ser fiéis ao desígnio de Deus e corresponder às expectativas mais profundas do mundo (Cf. São João Paulo II, Novo

CONVERSA COM MEU POVO DIVULGAÇÃO

n ASCENSÃO DO SENHOR “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos"

millenio ineunte 43). As novas Diretrizes da ação evangelizadora da Igreja no Brasil estão estruturadas a partir da imagem da comunidade cristã como “casa”, “construção de Deus” (1Cor 3,9). Em seu centro, como eixo, está a Comunidade Eclesial Missionária. A “casa” é sustentada por “quatro pilares”: Palavra, Pão, Caridade e Missão. Para oferecer esta casa acolhedora aos homens e mulheres de nosso tempo, é fundamental que a Igreja aponte para a santidade e a busca da perfeição da caridade. Ela deverá ser um apelo constante a uma vida melhor, sem nivelar pelo rodapé da existência os ideais a serem oferecidos. Cada vez que uma pessoa experimentar a vida da Igreja deverá sentir-se convocada a ser santa!

E os cristãos precisam estimular-se reciprocamente nesta aventura, contando também com o estímulo das gerações de santos e santas que são hoje oferecidos como exemplo. Podemos pensar no que significa a próxima canonização da Beata Irmã Dulce dos pobres, sinal luminoso para a nossa época! O alimento da santidade na Igreja está na vida sacramental. Aqui resplandece de forma inequívoca a Eucaristia, “o tesouro mais precioso da Igreja. A Eucaristia é como o coração pulsante que dá vida a todo o corpo místico da Igreja: um organismo social totalmente baseado no vínculo espiritual mas concreto com Cristo. Como afirma o apóstolo Paulo: ‘Uma vez que há um só pão, nós, embora sendo muitos, formamos um

só corpo, porque todos participamos do mesmo pão’ (1 Cor 10, 17). Sem a Eucaristia a Igreja simplesmente não existiria. De fato, é a Eucaristia que faz de uma comunidade humana um mistério de comunhão, capaz de levar Deus ao mundo e o mundo a Deus. O Espírito Santo, que transforma o pão e o vinho no Corpo e no Sangue de Cristo, transforma também quantos o recebem com fé em membros do corpo de Cristo, de modo que a Igreja é realmente sacramento de unidade dos homens com Deus e entre eles” (Bento XVI, Angelus do dia 26 de junho de 2011). A ela se liga todo o edifício da vida espiritual e da oração, que a Igreja deve cultivar. Recolherse em oração pessoal, fazer a leitura orante da Palavra de Deus, rezar

em família! Uma vez se realizou no Brasil uma significativa campanha da oração do Rosário em família, cujo lema foi “A família que reza unida permanece unida”! Rezar na Comunidade e nos tantos grupos de oração, nas várias modalidades existentes! Posso pensar na grande quantidade de Grupos de Oração formados pela Renovação Carismática Católica ou outros tantos, inspirados por Movimentos e Carismas existentes na Igreja! No tempo da Igreja que é o tempo de hoje, continuam os cristãos na missão de serem sal, luz e fermento, alimentados pela Palavra de Deus. Muitas vezes será silencioso este testemunho, outras pedirão a saída à vida pública, a parceria com homens e mulheres de boa vontade que aspiram os mesmos ideais de fraternidade e justiça dos cristãos. O que não é possível é a omissão! E aqui se encontra o compromisso de servir às causas dignas do Evangelho e o serviço a todos, especialmente os mais pobres e fragilizados da sociedade, na caridade! Tempo fecundo e positivamente provocante, tempo da Igreja! Estamos prontos a responder “sim”!?

Tempo fecundo e positivamente provocante!

O alimento da santidade na Igreja está na vida sacramental. A Eucaristia é como o coração pulsante.


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IGREJA

BELÉM, DE 31 DE MAIO A 6 DE JUNHO DE 2019

CÔN. CLÁUDIO BARRADAS (claudiobarradaspe@gmail.com)

MISCELÂNEA

Os Carmelitas em BELÉM DO PARÁ

T

endo abordado aqui, embora de modo bem sintético e em linhas gerais, a atuação no Pará, particularmente em nossa Belém, primeiro, dos religiosos capuchinhos franceses e, depois, dos capuchinhos portugueses, passaremos a apreciar, a partir desta edição, a dos religiosos carmelitas, aos quais, como terá o leitor a oportunidade de comprovar, muito devemos. Começando: Os religiosos Carmelitas sentem-se e dizem-se herdeiros do espírito do profeta Elias, através dos ermitãos que viveram no Carmelo, daí seu nome, Carmelitas. Antes que algum leitor fique se perguntando, curioso, o que é ermitão, apresso-me a explicar: Ermitão (variantes, no plural: ermitões e ermitãs,) cujo sinônimo eremita, se mulher ermitã ou ermitoa, é a pessoa que adota a vida religiosa na solidão (do Grego, em caracteres vernáculos, éremos, lugar deserto). Quanto ao Carmelo, vocábulo que significa jardim, é um monte, ou, antes, uma serra, isto é,

uma cadeia de montanhas, de 20 km de comprimento e menos de 700 m de altura, situada na Palestina, entre a Galiléia, ao norte, e a Samaria, ao sul, próximo à atual cidade de Haifa, antiga Porfíria, no atual Estado de Israel, onde, desde 1892, está o mosteiro de Nossa Senhora do Monte Carmelo. Tem forma retangular. Seus três ângulos: o Carmelo,

Quanto ao Carmelo, vocábulo que significa jardim

Conta a tradição que o profeta se estabeleceu numa gruta nele existente, aí levando uma vida eremítica

o promontório (cabo formado de rochas elevadas) Gelboé e a Galiléia. Partindo do Mar Mediterrâneo, segue em direção noroeste para a planície Jezrael, também chamada Esdrelon (“Deus semeia”) e, em 2 Cr. e em Zacarias, planície de Magedo. Seu nome atual: Gebel Karmel, ou Gebel mar Elyas (Monte do Santo Elias). Erguendo-se, no dizer do jesuíta John L. Mackenzie, in Dicionário Bíblico, Edições Paulinas, abrupta e perpendicularmente, direto do mar, parece mais alto do que realmente é, sendo de difícil acesso. Notável por sua posição livre entre duas planícies e o mar. Coberto por densos bosques, é chamado de “terra rica” e de “o pomar”. É nele que a Bíblia, em 1 Rs 18,16ss., situa a célebre disputa entre o profeta Elias e os sacerdotes do deus Baal. Ficando em Elias: conta a tradição que o profeta se estabeleceu numa gruta nele existente, aí levando uma vida eremítica, de oração e silêncio. Nele e nesse seu modo de vida inspiraram-se

DIVULGAÇÃO

n MONTE CARMELO local de origem da Ordem que leva seu nome, na Palestina, entre a Galiléia, ao norte, e a Samaria, ao sul

os primeiros religiosos da Ordem. No século XII, surgiu na Europa um movimento de leigos desejosos de viver um Cristianismo mais autêntico. Esse desejo levou muitos deles a ir em peregrinação à Terra Santa, tendo alguns deles se estabelecido no Monte Carmelo, devido ao que não demorou a serem chamados de carmelitas, ou carmelitanos. Um autor anônimo, por mim consultado na Internet, afirma ter sido o Papa Inocêncio IV quem, entre os anos de 1206 a 1214, aprovou o modo de vida desses homens, incluindo em seu estatuto-regra os três votos, ou conselhos evangélicos, de pobreza, castidade e obediência. Errado, não concordo. Razão: Inocêncio IV

foi papa, segundo consta no abalizado Dicionário Enciclopédico Ilustrado Veja/Larousse, muito depois dos anos por eles citados. Mais precisamente: de 1243 a 1254. A ser exata a data dessa aprovação, assinalada por esse tal senhor, quem a concedeu só poderia ter sido o famoso Inocêncio III, papa de 1198 a 1216, a título de curiosidade, o primeiro sumo pontífice a se autodenominar “Vigário de Cristo”. Pelo que me consta, foi Santo Alberto, patriarca de Jerusalém, que sistematizou e propôs uma regra para esses religiosos, aprovada pelo Papa Honório III, em 1226. Com essa aprovação, eles passaram a ser considerados uma Ordem Religiosa. Devido

PADRE ROMEU FERREIRA

à sua grande devoção a Nossa Senhora, ficaram conhecidos popularmente como a Ordem dos Irmãos da Bemaventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, ou, simplesmente, como Ordem do Carmo. Há quem afirme – afirmação que respeito, mas não acato – que ela foi fundada antes: no século XI. No século XIII, ignoro em que ano, os religiosos carmelitas migraram para os países do Ocidente, fugindo das invasões sarracenas. E eu vou ficando por aqui, pois meu espaço acabou. Permaneça o leitor com Deus e com a Senhora de Nazaré, que é a Senhora de Belém e a Senhora do Carmo. Shalom!

LITURGIA

Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.comg)

HOMILIA DOMINICAL A) Texto: Lc 24, 46-53

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isse Jesus a seus discípulos: 46“Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e, no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso. 49Eu enviarei sobre vós aquele que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto”. 50Então, Jesus levou-os para fora, até perto de Betânia. Ali ergueu as mãos e abençoou-os. 51Enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado para o céu. 52Eles o adoraram. Em seguida voltaram para Jerusalém com grande alegria. 53E estavam sempre no templo, bendizendo a Deus. B) COMENTÁRIO

O evangelho diz: “Assim está escrito” (v 46).

Este “está escrito”, referenciado por Jesus, indica a Bíblia em seu todo: “era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos (v 44)”, ou seja, é todo o Antigo Testamento, realizado nele. “O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos” (v 46). O texto poderia ter dito sobre o Cristo que: sofrerá, morrerá e ressuscitará. Porém não se fala de morte a não ser depois da ressurreição: “ressuscitará dos mortos”. O destaque é dado ao sofrimento e à Ressurreição. Sofrerá e ressuscitará. Assim sendo, todo sofrimento, se ancorado em Cristo, com morte ou sem ela, terá uma meta positiva. “Vós sereis testemunhas de tudo isso” (v 48). O que significa “ser testemunha de tudo”? De “tudo” indica: o amor do Pai expresso na criação, o do Filho presente na

redenção, e o do Espírito em ritmo de santificação. “Vós sereis testemunhas de tudo isso”. Ora, “testemunha”, na língua original do Novo Testamento, o grego, se diz “mártir”. Portanto, ser testemunha, é ser mártir; é integrar e entregar a vida até as últimas consequências pela causa do Cristo, por ele; assim devemos ser. Será que nós estamos decididos e empenhados a ser realmente testemunhas, mártires dele? Este é o estilo de vida que ele nos aponta. A experiência do caminho de Emaús (Lc 24,13-34), registrada um pouco antes do texto hodierno (Lc 24,46-53), é o sustentáculo da força do missionário, que deve agir com a energia do Espírito Santo que virá, já que todos serão “revestidos da força do alto” (v 49), com uma finalidade precisa: ser testemunhas dele.

Isto atesta logo o livro dos Atos, pois dirá Jesus a seus apóstolos, a seus enviados (= apóstolos): “sereis minhas testemunhas” (At 1,8). Eis a razão desta força (“dínamos” – dinâmica, dinamismo) advinda do alto e que nos eleva em qualidade de vida como testemunhas do Ressuscitado. E esta força “do alto” significa força dos céus, do âmbito divino, força que provém de Deus. Jesus vai para lá (v 51), e de lá ele envia aos apóstolos o vigor por excelência (v 49). Ele manda o Espírito Santo, de parte do Pai que o prometeu; o Filho cumpre a promessa do Pai. No decorrer da Aliança há uma Terra Prometida; e, após a Páscoa do Cristo, o cumprimento do Paráclito prometido (v 49) e que ele nos garante e nos emite em despedida sua bênção (v 51), para a nossa missão.

n 31/05, SEXTA-FEIRA

Cor (branco) Primeira Leitura (Sf 3,14-18) Responsório (Is 12,2-6) Evangelho (Lc 1,39-56)

n 01/06, SÁBADO

Cor (vermelho) Primeira Leitura (At 18,23-28) Responsório (Sl 46) Evangelho (Jo 16,23b-28)

n 02/06, DOMINGO

Cor (branco) Primeira Leitura (At 1,1-11) Responsório (Sl 46) Segunda Leitura (Ef 1,17-23) Evangelho (Lc 24,46-53)

n 03/06, SEGUNDA Cor (branco)

Primeira Leitura (At 19,1-8) Responsório (Sl 67) Evangelho (Jo 16,29-33)

n 04/06, TERÇA-FEIRA

Cor (branco) Primeira Leitura (At 20,17-27) Responsório (Sl 67) Evangelho (Jo 17,1-11a)

n 05/06, QUARTA-FEIRA

Cor (branco) Primeira Leitura (At 20,28-38) Responsório (Sl 67) Evangelho (Jo 17,11b-19)

n 06/06, QUINTA-FEIRA

Cor (vermelho) Primeira Leitura (At 22,30; 23,6-11) Responsório (Sl 15) Evangelho (Jo 17,20-26)


JUVENTUDE

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BELÉM, DE 31 DE MAIO A 6 DE LUNIORDE 2019

DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO - Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)

MUNDO JUVENIL E A FÉ CRISTÃ

A espiritualidade pascal: A Páscoa é geradora de ESPERANÇA INTRODUÇÃO

A

celebração da Páscoa está profundamente relacionada à superação do passado e à contemplação de um futuro diferente! A páscoa gera um forte dinamismo de esperança, de vida nova, de possibilidades, oportunidades para quem tem fé! Tanto no Antigo como no Novo Testamento, a celebração da páscoa é um fato que aponta para o futuro despertando nas pessoas uma radical mudança do modo de pensar e agir. A celebração da páscoa nos projeta para o futuro e nos convida a sonhar e a lutar!

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Páscoa e esperança O projeto de libertação do povo da escravidão no Egito abriu as portas da esperança para os escravizados: “Eu decidi tirar vocês da opressão egípcia (...) e levá-los para uma a terra onde corre leite e mel” (Ex 3,17). Temos aqui a promessa de um deslocamento. A saída da escravidão comportava a entrada numa terra desconhecida, mas abundante: uma terra onde corria leite e mel! Tratava-se de uma promessa fonte de grande estímulo e de espe-

rança. Páscoa e esperança caminham juntas. A esperança, consequente da páscoa, representou para o povo o compromisso de colocarem-se em marcha, a caminho, deserto adentro, expostos a perigos e às mais desafiadoras circunstâncias: calor, fome, sede, cansaço, serpentes.

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A esperança nos anima A esperança nos empurra, mas tem um custo! Por isso Moisés, desafiando o povo à fidelidade, estabeleceu um estatuto para ser observado pelo povo: «Se você obedecer a Javé seu Deus, praticando o que ele aprova, ouvindo seus mandamentos e observando todas as suas leis, eu não mandarei sobre você nenhuma das enfermidades que mandei sobre os egípcios. Pois eu sou Javé, aquele que cura você» (Ex 15.26). A esperança da entrada na terra prometida, fértil e farta, trazia consigo, para o povo peregrino, o benefício da proteção divina, mas também lhe exigia o compromisso de fidelidade. O povo deveria ser educado à confiança e esforço como consequência da própria es-

perança em Deus. Por isso o povo também não deveria temer a esterilidade do deserto porque não morreria de fome, pois Deus também lhe havia assegurado o alimento necessário (cf. Ex 15,25; 16,4).

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A esperança nos fortalece e nos educa A fundada esperança de Moisés, porém, de vez em quando entrava em choque com a mentalidade pessimista de muitos do povo que não tinham visão de futuro e, por isso, reclamavam da situação de incerteza no deserto, murmuravam contra Moisés, criticavam sua liderança visionária. Diz o texto Bíblico que o povo Israelita, com atitudes de desespero e cansado, começou a queixar-se a Javé como se os desafios da travessia fossem desgraças contra eles (cf. Nm 11,1). É muito fácil esperar de Deus tudo pronto, mas isso é ilusão! A experiência da páscoa é um caminho a ser percorrido, e isso demanda esforço pessoal, e sem esperança, não é possível! Isso exige a nossa participação! A esperança que brota na páscoa exige a

participação da vontade humana; aliás, não há páscoa em nossa vida sem firmeza de ânimo, sem esforço, sem luta, sem olhar voltado para o alto! A páscoa é essencialmente um convite à contemplação da força transformadora que vem do alto (cf. Col 3,1-3). Por isso nas cartas de São Paulo sempre aparece um “esforçai-vos!

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A esperança nos renova e dinamiza Padecendo naturalmente a fome a multidão recordou-se da abundância do alimento material da terra da escravidão e dizia: «Era melhor termos sido mortos pela mão de Javé na terra do Egito, onde estávamos sentados junto à panela de carne, comendo pão com fartura. Vocês nos trouxeram a este deserto para fazer toda esta multidão morrer de fome!» Ex 16,2-32). A esperança que brota da Páscoa é responsabilizante; é confiança na Providência divina! Mas o mal do pessimismo e do saudosismo pode promover a inviabilidade de todo o processo de mudança e libertação! Quem não acredita no novo, que vem de Deus, é pessimista e saudosista, não tem fé! Está preso ao passado! Essa atitude, que revela uma radical falta de esperança, também a encontramos em outros contextos da Sagrada Escritura. O profeta Isaías nos descreve uma situação muito parecida com aquela da saída do Egito, quando fala do fim do exílio do povo israelita na Babilônia (cf. Is 43,16-21). O fim do exílio representava objetivamente

a possibilidade de vida nova, era a esperança rica de grandes oportunidades, mas havia um sério empecilho, o peso do passado: a mágoa, a tristeza, o medo do novo, o pessimismo, a incerteza do futuro! A memória do triste passado era para o povo um obstáculo, um carrasco, uma prisão psicológica. A experiência da páscoa estava sufocada! Não há páscoa sem esperança, sem visão de futuro, sem saída do mal! Deus não nos quer presos ao passado, por isso o profeta educa o povo dizendo: “Não fiquem lembrando o passado, não pensem nas coisas antigas” (Is 43,18). Os pessimistas só ficam olhando para trás, não vendo o despontar das novidades: “vejam que estou fazendo uma coisa nova: ela está brotando agora, e vocês não percebem?” (Is 43,19). O pessimismo nos cega, ou, quando não, nos gera grave miopia! Também nós, hoje, podemos ter muitos obstáculos que podem obstacular a beleza da celebração da páscoa; pode ter a tristeza, o rancor, o desânimo, o derrotismo, a dependência da introjeção da ideia de incapacidade. Isso é terrível! É a morte da paixão...

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Jesus, o Ressuscitado, é a nossa Esperança Pela falta de fé e de esperança em Jesus Cristo, dois de seus discípulos ficaram profundamente chocados com sua morte e andavam entristecidos, decepcionados, deprimidos, e se afastavam da comunidade, saindo de Jerusalém. Mas no encontro com o Resuscitado tudo mu-

da! Acende-se a esperança (cf. Lc 24,13-24)! Também Tomé, desconfiando do testemunho dos seus colegas, após o encontro pessoal com o Ressuscitado, exclama: “meu Senhor e meu Deus”! (Jo 20,28). Animados pela Fé em Jesus, nosso Senhor e Deus Salvador, estamos alicerçados na esperança que não nos decepciona (cf. Rm 5,5). E movidos pela mesma esperança, vivendo a caridade, caminhamos quais peregrinos para a nossa pátria celeste (cf. 1Pd 2,11). A Fé Cristã nos leva a ser “alegres na esperança, fortes na tribulação, perseverantes na oração” (cf. Rm 12,12). A esperança deve nos levar a ser significativos para os outros, por isso, o Papa Bento XVI, na Carta Encíclica “Spe Salvi”, falando sobre a Esperança, nos estimula a aprofundar a dimensão social da esperança cristã, porque ela é fruto do amor: “A nossa esperança é sempre essencialmente também esperança para os outros; só assim é verdadeiramente esperança também para mim. Como cristãos, não basta perguntarmo-nos: como posso salvar-me a mim mesmo? Deveremos antes perguntarnos: o que posso fazer a fim de que os outros sejam salvos e nasça também para eles a estrela da esperança?” (Bento XVI. Spe Salvi, 48). REFLEXÃO:

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Quais os efeitos da esperança em nossa vida? Quais são as consequências do pessimismo e do saudosismo? Por que a esperança cristã implica a experiência do nosso esforço?

PE. ANTÔNIO MATTIUZ, CSJ (antoniomattiuz@gmail.com)

CURSILHO DE CRISTANDADE

A beneficência da IGREJA CATÓLICA

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Igreja somos nós. Cristo é a cabeça e nós somos os seus membros. Cada membro tem uma função e uma missão a cumprir. Beneficência significa fazer o bem. Fazer o bem é amar na prática, pois o amor se revela nas boas obras. Jesus disse que seremos julgados pelas nossas

obras e não pelas nossas lindas idéias ou fantasias. A fé sem as obras é morta; o amor sem as obras também é morto: é só fantasia e ilusão. Pensar só em si ou em sua família não é amor, mas egoísmo. Precisamos amar o próximo com ações concretas, com obras de caridade e de misericórdia.

Na parábola do bom samaritano, Jesus diz que o próximo é quem ajuda o necessitado. Não existe no Brasil e no mundo uma instituição que faça tanta beneficência como a Igreja católica. Em torno de 80% da ajuda aos pobres realizada no Brasil é feita pela Igreja católica, isto é, por nós católicos.

Para socorrer os pobres e necessitados, a Igreja católica no mundo tem 5.330 hospitais, 16.430 dispensatórios que distribuem alimentos e produtos de 1ª necessitado; 645 leprosários; 14.365 asilos para idosos, mendigos e abandonados; 4.760 orfanatos e 7.510 jardins de infância. Isto, sem contar o grande número de outras instituições não cadastradas para as estatísticas. A maioria das nossas paróquias tem a Pastoral Social, Beneficente ou Cáritas. Várias paróquias têm Centros Sociais para

atender crianças, adolescentes e familiares que precisam das coisas básicas para a vida. Há também escolas que se dedicam à missão em favor dos pobres, que os acolhe, instrui e prepara para o trabalho, para a sociedade e para a vida cristã. Alguns dizem que a Igreja é rica. Sim, ela é rica de pobres, mas não de dinheiro. O dinheiro para as instituições agirem é doado pelos católicos. A atual equipe econômica do Governo Bolsonaro quer cobrar imposto também das Igrejas, do

dízimo e das ofertas. Assim, o governo terá mais dinheiro para os políticos. Cobrar impostos da beneficiência seria uma calamidade, pois parte do dinheiro que deveria minimizar a fome e as necessidades primárias dos pobres sumiria. O que você faz para os pobres? Você também colabora para a caridade da Igreja, na sua paróquia, na sua comunidade? Que ofertas você faz? Dentro do Cursilho há Grupos que se organizaram para atuar mais eficazmente em socorrer pobres.


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IGREJA

BELÉM, DE 31 DE MAIO A 6 DE JUNHO DE 2019

ARQUIDIOCESE homenageada na Câmara de Belém

FOTOS: DIVULGAÇÃO

LEGISLATIVO destacou os 300 anos de criação da Diocese

D

ia 23, a Arquidiocese de Belém foi homenageada em sessão especial na Câmara Municipal de Belém, pelos 300 anos de criação da Diocese de Belém. A sessão contou ainda com um debate sobre a Campanha da Fraternidade 2019 - “Fraternidade e Políticas Públicas” e o lema “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27). Estiveram presentes o Arcebispo Metropolitano de Be-

lém, Dom Alberto Taveira Corrêa, os Bispos Auxiliares, Dom Irineu Roman e Dom Antônio de Assis Ribeiro, e o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho. Dom Alberto agradeceu à Câmara Municipal pela homenagem, frisando que o papel da Igreja é importante no serviço à sociedade: “agradecemos muito por essa homenagem e por essa sessão solene. E queremos que a nossa vida de igreja possa

prestar esse serviço à sociedade, especialmente nesse campo de políticas públicas. O nosso desejo é iluminar, com a força do evangelho e com o testemunho da Igreja, aquilo que se realiza pelo bem do povo”. Dom Irineu falou da CF 2019, destacando a importância da participação social na elaboração das políticas públicas: “todo cidadão tem o dever e o direito de estar presente e participar, de colaborar

n SESSÃO especial na Cãmara Municipal de Belém contou com a presença de representantes da Arquidiocese de Belém

com a elaboração dessas políticas para o bem de toda população e não somente para o bem individual, mas de toda a população", elogiou a iniciativa do debate na Cãmara. Sacerdotes, vereadores e leigos estiveram na sessão. Maria Eunice Freitas, da Paróquia Imaculada Conceição, localizada na Castanhei-

ra, aprovou a homenagem. “É uma coisa muito linda, uma coisa cristã e uma coisa maravilhosa que Jesus nos dá”. Dom Antônio de Assis Ribeiro frisou que a Igreja observa a dimensão social e a dignidade humana: “A proclamação do evangelho tem uma dimensão social, aliás, a caridade tem uma di-

mensão social; sem a transformação social é ter a fé sem reino de Deus, não foi isso que Jesus fez. A Igreja Católica tem uma profunda responsabilidade social". A sessão especial foi proposta pelos vereadores Mauro Freitas, presidente da Câmara Municipal de Belém, e Toré Lima.

Jantar em prol da FUNDAÇÃO NAZARÉ

n CASAIS do Encontro de Casais com Cristo (ECC), Pastoral Familiar, Terço dos Homens e Equipes de Nossa Senhora no jantar beneficente

O Encontro de Casais com Cristo (ECC) das regiões episcopais da Arquidiocese de Belém, o Movimento Arquidiocesano Terço dos Homens Mãe Rainha (THMR), a Pastoral familiar e as equipes de Nossa Senhora promoveram no dia 25 um jantar em prol da Fundação Nazaré de Comunicação, ocorrido na Paróquia São Raimundo Nonato, situada no Umarizal, em Belém. Ernesto Boulhões, co-

ordenador arquidiocesano do ECC, informou que a iniciativa estava sendo preparada desde um convite do Bispo Auxiliar, Dom Irineu Roman, há dois anos. Ernesto ressalta que a missão do ECC é evangelizar famílias e o jantar também foi uma missão. A arrecadação do jantar foi doada à Fundação Nazaré. Marcos Aurélio de Oliveira, Diretor Administrativo e Financeiro da instituição, agra-

deceu. “A Fundação tem a missão de evangelizar. E o movimento da nossa igreja, unida a outros grupos para ajudar a nossa missão, é muito bonito”. Cônego Roberto Cavalli Jr, Diretor Geral da Fundação Nazaré de Comunicação, também é grato. “É uma alegria ver outras pessoas ajudando a Fundação Nazaré de Comunicação a continuar a sua missão”, observou o sacerdote.

consciência de todas as pessoas que procuram sinceramente o bem e a verdade. Por isso, todos nós podemos abrir espaço para o Espírito de Deus e deixar que Ele nos guie. De que modo é possível reconhecê-lo e escutá-lo? Este pensamento de Chiara Lubich pode nos ajudar: (...) O Espírito Santo mora em nós como no seu templo e nos ilumina e nos guia. É o Espírito da Verdade que faz compreender as palavras de Jesus, que as torna vivas e atuais, que nos apaixona pela Sabedoria, que sugere aquilo que devemos dizer e como devemos dizê-lo. É o Espírito de Amor que nos inflama com o seu mesmo amor, que nos torna capazes de amar a Deus com todo o coração, a alma, as forças, e de amar a todos aqueles que encontramos pelo nosso caminho. É o Espírito de fortaleza que nos dá a coragem e a força de sermos coerentes com o Evangelho e de testemunharmos

sempre a verdade. (...) Com esse amor de Deus no coração, e por meio dele, pode-se chegar bem longe, comunicando a própria descoberta a muitas outras pessoas: (...) os “confins da terra” não são apenas os limites geográficos. Eles também indicam, por exemplo, pessoas próximas a nós que ainda não tiveram a alegria de conhecer realmente o Evangelho. Até aí deve estender-se o nosso testemunho.Outra exigência é “nos fazermos um” com cada pessoa, por amor de Jesus – o que supõe o completo esquecimento de si –, até que o outro, suavemente tocado pelo amor de Deus em nós, queira “fazer-se um” conosco, numa troca mútua de auxílios, de ideais, de projetos, de afetos. Somente então poderemos oferecer a palavra, e ela será um dom, na reciprocidade do amor.1

CHIARA LUBICH PALAVRA DE VIDA “Recebereis o poder do Espírito Santo que virá sobre vós, para serdes minhas testemunhas.” (At 1,8)

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livro dos Atos dos Apóstolos, escrito pelo evangelista Lucas, começa com a promessa que Jesus Ressuscitado faz aos apóstolos pouco antes de deixá-los para voltar definitivamente ao Pai: eles receberão do próprio Deus a força necessária para continuar na história humana o anúncio e a construção do Seu Reino. Não se trata de promover um “golpe de estado”, de criar antagonismo entre poderes políticos ou sociais. Trata-se, muito mais, da ação profunda do Espírito de Deus, acolhido nos corações: Ele cria “homens novos”. Poucos dias depois, o Espírito Santo haveria de descer sobre os discípulos reunidos com Maria, e eles, partindo da cidade santa de Jerusalém, difundiriam a mensagem de Jesus até

“os confins da terra”. “Recebereis o poder do Espírito Santo que virá sobre vós, para serdes minhas testemunhas.”

Os apóstolos, e com eles todos os discípulos de Jesus, são enviados como “testemunhas”. De fato: quando qualquer cristão descobre por meio de Jesus o que significa ser filho de Deus, descobre também sua condição de enviado. Nossa vocação e nossa identidade de filhos se realizam na missão, no fato de irmos ao encontro dos outros como irmãos. Todos somos chamados a ser apóstolos que testemunham com a vida e, depois, se for o caso, com as palavras. Somos testemunhas quando assumimos o estilo de vida de Jesus, ou seja,no dia a dia do nosso ambiente de família, de trabalho, de estudo e de lazer, quando nos relacionamos com espírito de acolhida e partilha com as pessoas que en-

contramos, mas trazendo no coração o grande projeto do Pai: a fraternidade universal. É o que nos contam Marilena e Silvano, italianos: Quando nos casamos, queríamos ser uma família aberta a todos. Uma das primeiras experiências que fizemos foi no período antes do Natal. Como não queríamos que os cumprimentos se resumissem apenas em apressados votos de boas festas na saída da igreja, tivemos a ideia de ir às casas dos nossos vizinhos, levando um pequeno presente. Todos ficaram surpresos e contentes, sobretudo uma família que muitos procuravam evitar. Abriram o coração para nós, falando-nos de suas dificuldades e do fato de que há muitos anos ninguém mais tinha ido à casa deles. A visita durou mais de duas horas e ficamos comovidos de ver a alegria daquelas pessoas. Assim, aos poucos, com o único esforço de estarmos abertos a todos,

estabelecemos relacionamentos com muitas pessoas. Nem sempre foi fácil, porque, por exemplo, uma visita imprevista podia mudar nossos programas. Mas sempre nos lembrávamos de que não podíamos perder essas ocasiões de relacionamentos fraternos. Uma vez ganhamos de presente um bolo e pensamos em reparti-lo com uma senhora que nos tinha ajudado a conseguir brinquedos para crianças do Brasil. Ela ficou feliz com essa nossa iniciativa, e para nós foi a ocasião de conhecermos a família dela. Quando estávamos para nos despedir, ela disse: Quem me dera que eu também tivesse essa coragem de visitar os outros! “Recebereis o poder do Espírito Santo que virá sobre vós, para serdes minhas testemunhas.”

Todos os cristãos receberam o dom do Espírito Santo com o batismo, mas Ele fala também na

LETIZIA MAGRI

1) Chiara Lubich, Na força do Espírito, revista Cidade Nova, junho de 2003.


ARQUIDIOCESE Arquidiocese cria REGIÃO EPISCOPAL Nossa Senhora do Ó

BELÉM, DE 31 DE MAIO A 6 DE JUNHO DE 2019 DIVULGAÇÃO

VAI atender Mosqueiro, Benevides e Santa Bárbara

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o último domingo, 26, a Arquidiocese de Belém instalou a oitava Região Episcopal. A cerimônia foi marcada com a Santa Missa, presidida por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo de Belém, na Matriz da paróquia de Nossa Senhora do Ó, no Mosqueiro, distrito de Belém. A instalação das regiões episcopais é uma necessidade pastoral para facilitar a administração dos bispos e dinamizar a evangelização e o trabalho missionário. Desta forma permite que padres, diáconos, religiosos e religio-

sas, leigos e leigas, façam o trabalho de evangelização e formação, favorecendo o atendimento de todo o território da Arquidiocese de Belém, aproximando cada vez mais a Igreja do seu povo. A nova região recebe o título de Nossa Senhora do Ó e atenderá o distrito de Mosqueiro e os municípios de Benevides e Santa Bárbara, ficando com as paróquias de e Nossa Senhora do Ó, Nossa Senhora da Conceição (Benfica), Santa Rosa de Lima, Nossa Senhora do Carmo, Santa Bárbara, São Pedro Pescador, Nossa Senhora da

Conceição (Mosqueiro) e Área Missionária São Francisco do Murinim. A Região Nossa Senhora do Ó foi desmembrada da Região Episcopal Menino Deus, devido ao grande crescimento da população e instalação de novas paróquias, surgindo assim a necessidade de dividi-la para facilitar o trabalho missionário. A Região Episcopal Menino Deus, uma das três mais antigas da Arquidiocese, é desmembrada pela segunda vez. A primeira foi em 2005 para criação da Região São Vicente de Paulo e agora para criação da Região Nossa Senhora

n ARCEBISPO Dom Alberto presidiu a

Santa Missa na instalação oficial

do Ó. Nesta ocasião, o padre Ederaldo da Mata Silveira assume como Vigário Episcopal da Região

Menino Deus e o padre Hélio Fronczack como o primeiro Vigário Episcopal da nova Região.

Dom Antônio reúne COM LIDERANÇAS Na manhã da última segunda-feira, 27, Dom Antônio de Assis Ribeiro, um dos Bispos Auxiliares de Belém, reuniu com representantes de movimentos, pastorais e serviços da Arquidiocese de Belém, visando a atuação missionária a serviço da Igreja. A iniciativa está em consonância com o Plano de Pastoral da Arquidiocese de Belém e com o pedido do Papa Francisco: “Uma Igreja em Saída”. A reunião contou com a presença de representantes da Pastoral da Pessoa Idosa, Pastoral da Criança, Pastoral

Carcerária, Encontro de Casais com Cristo e do Movimento Terço dos Homens Mãe Rainha (THMR). Na ocasião, Dom Antônio, destacou as ações missionárias, evidenciando o trabalho realizado na Área Missionária Canaã, nos bairros de Canaã e Riacho Doce, em Marituba, que em um ano fixou sete comunidades, e citou as que ocorrem nos bairros da Terra Firme, em Belém e no Murinim, em Benevides. Segundo ele é necessário que haja uma ação concreta para os desafios apresentados pela Igreja:

“Nós queremos que haja mais sensibilidade eclesial; que haja mais ação conjunta; que haja mais adesão concreta com os desafios apresentados pela Igreja”. Para ele, o diálogo foi animador: “Creio que há uma disponibilidade, abertura. Este é o nosso trabalho de pastor: cutucar, estimular e canalizar ânimos. Tomara que haja maior adesão aos novos desafios. Sobretudo, estudo, meditação e assimilação do Projeto Pastoral da Arquidiocese”. Na oportunidade, o coordenador da Pastoral Carcerária, diácono

7 Com o desmembramento, a região Menino Deus continuará a abranger Marituba e Ananindeua, e fica reduzida de 20 para 12 paróquias. As Regiões Episcopais na Arquidiocese de Belém foram criadas em 1991, por Dom Vicente Joaquim Zico, oitavo Arcebispo de Belém (1990-2004). Com a criação de outras dioceses, como Castanhal e Bragança, a área atendida pela Arquidiocese de Belém reduziu-se às regiões Menino Deus, Santa Cruz e Sant’Ana. A partir dessas, foram criadas a de Santa Maria Goretti, a de São João Batista, a de São Vicente e a do Coração Eucarístico de Jesus. As Regiões Episcopais abrangem os municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara, fazendo limite com as Dioceses de Abaetetuba, Castanhal, Ponta de Pedras e a Prelazia do Marajó. JOÃO PARAENSE

n DOM ANTÔNIO, durante a reunião com representantes dos

movimentos, pastorais e serviços da Arquidiocese

Ademir da Silva, expôs a necessidade de mais agentes para atuar durante as visitas às casas penais, cuja finalidade evangelizar e assistir os encarcerados em três dimensões: social, jurídica e religiosa. Sensibilizados, representantes de movimentos, pastorais e serviços, como por

exemplo, o do Movimento Terço dos Homens Mãe Rainha (THMR), assumiram o compromisso de enviar agentes para somar com a atuação da Pastoral Carcerária, . Segundo o diácono Ademir, bons frutos serão colhidos: “Pela receptividade das pessoas

chegamos à seguinte conclusão: vamos colher bons frutos. Obra do Espírito Santo que agiu através dos nossos pastores e através da Pastoral Carcerária. Então a esperança é muito grande e o resultado não poderia ser melhor. Nós estamos muitos otimistas”. DIVULGAÇÃO

VATICANO

PAPA exorta a promover a cultura da criança e da adoção

Com informações Vatican News. O Papa recebeu em audiência, na manhã da sexta-feira 24, na Sala Clementina, no Vaticano, os membros do Instituto Hospital dos Inocentes de Florença – região italiana da Toscana, um grupo de 70 pessoas. Há seiscentos anos, a instituição acolhe, assiste e promove a infância. “Neste instituto de seis séculos de história, muitas vezes as mães deixavam, junto a seus recém-nascidos, meda-

lhas quebradas ao meio, com as quais esperavam, apresentando a outra metade, poder reconhecer seus filhos em tempos melhores”, disse o Papa. Retomando esse fato histórico, o Papa afirmou querer dizer outra coisa acerca daquelas medalhas quebradas (metade para a criança e metade para a mãe que o deixava no Instituto): “Hoje no mundo há muitas crianças que idealmente têm a metade das medalhas. Estão sozinhas. As vítimas das guerras, das

migrações, as crianças não acompanhadas, as vítimas da fome. Crianças com metade da medalha. E quem tem a outra metade? A Mãe Igreja”, destacou o Pontífice. “Nós temos a outra metade. É preciso refletir e fazer entender às pessoas que nós somos responsáveis por essa outra metade e ajudar a fazer hoje outra ‘casa dos inocentes’, mas mundial, colocando em prática a adoção”. Francisco evidenciou que muitas vezes as

n O PAPA com membros do do Instituto Hospital dos Inocentes de Florença

pessoas querem adotar crianças, mas que há uma grande burocracia – isso quando não há corrupção pelo meio, em que se paga... O Papa pediu para ser ajudado nisso: a semear a consciência de que nós temos

a outra metade da medalha daquela criança. “Muitas famílias sem filhos– disse por fim – que certamente teriam o desejo de ter uma com a adoção: seguir adiante, criar uma cultura da adoção porque as crianças

abandonadas, sozinhas, vítimas de guerras, e outros, são muitas; que as pessoas aprendam a olhar para a outra metade e a dizer: ‘Também eu tenho a outra metade’.” Francisco concluiu pedindo que eles trabalhassem nisso.


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IGREJA

BELÉM, DE 31 DE MAIO A 6 DE JUNHO DE 2019

NAZARÉ REPÓRTER n FESTIVIDADE DE SANTO ANTÔNIO DE LISBOA

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onfiando na bondade do Senhor, vocês entenderão o sentido dos acontecimentos e o propósito de suas vidas. (29 de maio) a vida existem cruzes, existem momentos difíceis. Mas nestes momentos difíceis se sente que o Espírito Santo nos ajuda a seguir em frente e a superar as dificuldades. (28 de maio)

RÁDIO NAZARTÉ FM 91, 3 MHZ

n ALERGIAS: INFORME-SE PELA RÁDIO NAZARÉ Dia 3, o programa “Saúde e cidadania” receber a médica Carmen Dolores, especialista em Alergia, Imunologia e Pediatria para falar das alergias que mais acometem as pessoas. Sintonize 91,3 Mhz, quarta-feira, a partir das 16h e participe! Ligue para 4006-9211 ou 9.8814-0275 (WhatsApp).

Lima, em Benevides, realiza de 30 de maio a 9 de junho, a festividade do Divino Espírito Santo sob o tema “Renovados no Espírito Santo: Ide e Anunciai”. Novena, trasladação e procissão em homenagem ao padroeiro, noites culturais, jantar comunitário, leilão e concurso de miss na programação festiva. Informações: (91) 98826-2556.

CANAL 30.1

n COLÓQUIO - Participe do “2º Colóquio de Filosofia da

n PREPARANDO A FESTA

Arte”, da Faculdade Católica de Belém, no dia 13 de junho, às 8h, na Catedral de Belém. Reflexões filosóficas para os participantes e abordagem temática voltada à arte da música. Inscrições no local do evento! Informações: (91) 3255-2324. n ARRAIAL FAMILIAR - Dia 8 de junho, a partir das 19h, a Paróquia Menino Deus, em Marituba, promove o 3º Arraial das Famílias, no Ginásio de Esportes. Bandas regionais e um jantar especial animarão o evento, mediante aquisição de cartela na secretaria paroquial. Informações: (91) 98218-1030.

Acompanhe pela TV Nazaré, canal 30 – ou na sintonia de sua cidade – a transmissão do programa “Preparando a Festa”, apresentado pelo cônego Roberto Cavalli, de segunda a sexta, em dois horários: às 6h55 e às 17h55. O programa apresenta uma reflexão do Evangelho antes da Santa Missa.

RÁDIO NAZARTÉ

n NAMORO FIRME - A Paróquia Nossa Senhora

FM 91, 3 MHZ

n ACOMPANHE SUA COMUNIDADE NO PORTAL NAZARÉ Acess www.fundacaonazare.com.br e saiba das festividades de Santo Antônio, Divino Espírito Santo, Santíssima Trindade, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e outras notícias. Curta as nossas redes sociais! Facebook:/ FNCBelem e Twitter:@FundacaoNazare e fique por dentro.

AGENDA DE DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA

n SÁBADO, 1 DE JUNHO 19h - Missa - Paróquia da Transfiguração do Senhor n DOMINGO, 2 DE JUNHO

12h - Missa - Congresso Arquidiocesano - Movimento Terço dos Homens (SESI Ananindeua) 17h - Missa - Congresso Estadual - Movimento “Mães que oram pelos filhos” (CCFC) 19h - Missa - Paróquia Santo André Apóstolo n SEGUNDA, 3 DE JUNHO 18h - Missa e Reunião

(Seminário Maior São Pio X) n QUARTA, 5 DE JUNHO 19h30 - Missa e leitorado (Seminário Missionário Arquidiocesano Redemptoris Mater) n QUINTA, 6 DE JUNHO 19h30 - Missa e Crismas - Paróquia de Nossa Senhora do Amparo

Rainha da Paz, no Bengui, realiza domingo, 2 de junho, o 1º Encontro de Namorados Firmes (ENFIR) das 7h às 17h. Inscrições gratuitas. Contato: (91) 99371-2210. n PROVIDÊNCIA - Música, apresentações de quadrilhas juninas, bingo e venda de alimentação animam o 1º Arraial da Providência da Paróquia São Domingos de Gusmão, na Terra Firme, no dia 8 de junho, a partir das 16h. Informações: (91) 3274-4746. n FORMAÇÃO BÍBLICA - As inscrições para a “Formação Bíblica”, da Paróquia Mãe da Divina Providência, estão abertas. O evento naquela paróquia será no dia 9 de junho, às 8h30, com a presença da Irmã Zuleica, da Congregação das Irmãs Paulinas. Mais informações: (91) 3257-2388.

n ROÇA - A comunidade Kerygma convida para o

“Kerygma na Roça”, no dia 29 de junho, às 19h, no ritmo das apresentações de quadrilhas e brincadeiras. Informações na avenida Alcindo Cacela, 4195, bairro da Condor e pelo número (91) 98156-1222.

BOA DICA

AGENDA DE DOM IRINEU ROMAN n SEXTA, 31 DE MAIO 8h30 Especial “Em Família” - TV Nazaré 17h - Procissão - Semana Missionária – Região São Vicente de Paulo 19h - Missa da Unidade (Paróquia São Vicente de Paulo)

n DOMINGO, 2 DE JUNHO 7h - Crisma - Paróquia Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo 10h - Crisma - Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus – Jurunas 19h - Missa - Paróquia Cristo Peregrino (festividade)

n TERÇA, 4 DE JUNHO 18h30 - Missa - Seminário Pio X

n SÁBADO, 1 DE JUNHO 18h30 - Crisma - Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Cidade Velha

n SEGUNDA, 3 DE JUNHO 19h - Missa - Paróquia Divino Espírito Santo (festividade)

n QUINTA, 6 DE JUNHO 19h30 - Missa - Paróquia Santo Antônio do Tucunduba

n QUARTA, 5 DE JUNHO 16h30 - Formação e Missa - Seminário Providentino

AGENDA DE DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO n SEXTA, 31 DE MAIO 9h - Missa - Paróquia São Vicente de Paulo - PAAR n SÁBADO, 1 DE JUNHO 12h - Missa - Paróquia Santa Maria Mãe de Deus (Maguari) 17h - Missa - Capela Pão de Santo Antônio 19h - Missa - Paróquia Transfiguração do Senhor (Curuçambá)

n DOMINGO, 2 DE JUNHO 9h - Missa/Encontro - Juventude (Boa Vista) - Baixo Acará 19h - Missa - Comunidade Arcanjo São Miguel (Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe) n SEGUNDA, 3 DE JUNHO 19h - Missa e Crisma - Paróquia São Francisco Xavier (Marco) n TERÇA, 4 DE JUNHO 19h - Missa – Peregrinação/Imagem

raes, na Cremação, às 19h. Na Matriz, a programação cultural será de 31 de maio a 13 de junho, às 20h, e na Capela, de 6 a 9 deste mês, a partir das 20h30.

n ESPÍRITO SANTO - A Paróquia Santa Rosa de

TV NAZARTÉ

n SEXTA, 31 DE MAIO 7h - Missa (Irmãs Legionárias de Maria) 19h - Celebração Jubilar dos 300 Anos de Criação da Diocese de Belém (Paróquia São Vicente de Paulo)

A Paróquia de Santo Antônio de Lisboa estará em festividade de 1° a 13 de junho, guiada pelo tema “50 anos de missão e evangelização” e o lema “Celebrar a nossa história, testemunhado a unidade”, em alusão ao Jubileu de Ouro paroquial. Missas e novenas serão às 6h30, 12h, 17h e 19h na Capela de Santo Antônio, à rua dos Tamoios, 1875, em Batista Campos, e na Matriz, o Centrão, à rua Fernando Guilhon, entre as travessas Padre Eutíquio e Doutor Mo-

de Santo Antônio (Canaã/Marituba) n QUARTA, 5 DE JUNHO Missa - Peregrinação/Imagem de Santo Antônio (Ourém, PA) n QUINTA, 6 DE JUNHO 18h Missa - Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora (abertura/ festividade) - Canaã/Marituba

n SANTA ZITA: a serva fiel - Livro (Paulinas, R$19,50)

O

livro conta a história de Santa Zita, padroeira das empregadas domésticas, que viveu em Lucca, na Itália, no século XIII, e a da Congregação das Irmãs de Santa Zita - um dos primeiros movimentos apostólicos no processo de valorização das empregadas domésticas, fundada por Maria Amélia de Andrade Reis. A Congregação procura na Sagrada Família o apoio de sua espiritualidade e conserva o lema de Santa Zita: “Mãos no trabalho, em Deus o coração”.

n IMITAÇÃO DE CRISTO - Livro (Paulus, R$ 16,00)

“Q

uem me segue não caminha em trevas (cf. Jo 8,12), diz o Senhor. Essas são palavras de Cristo, com as quais somos admoestados a imitar Sua vida e Seus costumes, se queremos ser de verdade iluminados e libertados de toda a cegueira de coração (cf. Mc 3,5; Ef 4,18). Este, portanto, é o nosso maior empenho em meditar a vida de Jesus. Sua doutrina excede a de todos os santos; e quem tiver espírito, aí encontrará um maná escondido” (cf. Ap 2,17).


ARQUIDIOCESE

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BELÉM, DE 31 DE MAIO A 6 DE JUNHO DE 2019 LUIZ ESTUMANO

Sermão das Sete Palavras: tradição na IGREJA DE BELÉM ARQUIDIOCESE de Belém realizou a edição 140

A n PE. MOISÉS MATOS, sacerdote pregador do Sermão número 140

tradição do Sermão das Sete Palavras na Arquidiocese de Belém completou 140 anos na Semana Santa de 2019. As últimas

palavras de Jesus Cristo na Cruz foram objeto do sermão pregado pelo padre Moisés Matos, pároco da Paróquia de Santa Maria Goretti.

A pregação do Sermão oocorre na capela do Colégio Santo Antônio. O Jornal Voz de Nazaré apresenta-o na íntegra desde a edição 875.

Sermão das Sete Palavras - parte 4 Terceira Palavra: “Mulher, eis aí o teu filho. Eis a tua Mãe!” (Jo 19, 26) DIVULGAÇÃO

LEITURA DO TEXTO: João 19, 25-27 “Junto à cruz de Jesus estavam sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas e Maria Madalena. Jesus, vendo a sua mãe e ao lado o discípulo predileto, diz à mãe: - Mulher, aí está teu filho. Depois diz ao discípulo: - Aí está tua mãe. A partir daquela hora o discípulo a levou para casa”.

nossa enfermidade, é em nome dessa imagem incerta e titubeante de seu Filho, no fundo de nós mesmos, que fazemos apelo à sua maternidade: é ao longe em relação aos nossos fins últimos que ela tem para nós o seu preço. Ela partilha todos os segredos do seu Sagrado Coração.” 4 Ao partilhar conosco

A princípio, as mulheres, assim como João, estiveram ao pé da Cruz. “Mas quando tudo es-

cureceu e os inimigos, que primeiro escarneciam e troçavam com altivez a Jesus [...] montaram guarda, pois mais temiam uma tentativa dos partidários do ‘Rei dos judeus’ para o salvarem. Por isso, afastaram mais os assistentes. Somente à Mãe de Jesus e a João permitiram que ficassem ao pé da Cruz, de modo que o Redentor pudesse falar com eles.” 1 No entanto,

a terceira palavra desce como uma autoridade testamentária sobre esse grupo que se conserva em volta de Maria e de João. Ora, a palavra de Deus é ato e realiza tudo o que diz. Assim, quando essa boca que criou o mundo diz a Maria, designando sob o nome de discípulo tudo o que, com respeito ao ensinamento de Cristo, é capaz de escutar e de seguir:

“Mulher, eis aí o teu filho”, é bem afetiva e eficazmente uma mãe que nos é oferecida, é uma relação maternal no mais completo sentido da palavra que se estabelece entre ela e nós, relativamente a essa semente Cristo deposta em nós, que não cessa

de engendrar e de alimentar. O “Eis tua Mãe”: Trata-se de uma última vontade de Nosso Senhor, quase um ato de adoção. Ele é o único filho de sua Mãe, que, depois da sua morte, ficaria sozinha no mundo.... “Colocando o

discípulo amado do seu lado, torna-se, por assim dizer, filho d’Ela em seu lugar e, partir daquele momento, este é responsável por Ela, acolhe-A consigo. A tradução literal é ainda mais forte; poder-se-ia transcrevê-la mais ou menos assim: ele A acolheu naquilo

que lhe era mais próprio, acolheu-A no seu íntimo contexto

mão. E ela mesma já tomou as suas disposições para nos dar explicações, conselho e força. É ela, oculta, que cá em baixo nos fornece secretamente os fundos destinados a satisfazer essa fé, cuja exigência inesgotável, o Espírito exerce sobre nós através do seu Filho. Por fim, segundo Paul Claudel, o poeta místico da Bíblia: “É aí que o apoio da Mulher forte se torna necessário à

n NA TERCEIRA PALAVRA Pe. Moisés medita sobre a relação maternal de

Maria com João que, simboliza e representa a todos nós

de vida, na sua casa. Trata-se,

pois, primeiramente, de um gesto muito humano do Redentor que está para morrer. Não deixa a Mãe sozinha, mas confia-A à solicitude do discípulo que Lhe era muito querido. E assim também ao discípulo é dado um novo lar: a Mãe que cuida dele, e com a qual se preocupa.” (Bento XVI, p.200). Por conseguinte, podemos constatar que São João comunica fatos humanos, pois o que lhe interessa não são simplesmente fatos do passado, mas acontecimentos que apontam para além de si mesmo, aquilo que permanece. Sendo assim, o que pretende ele dizer-nos com isso? Um primeiro aspecto seria o apelativo usado para a Mãe: “Mulher”. Trata-se do mesmo apelativo que Jesus usara nas bodas de Caná (cfJo 2, 4). Onde Ele havia entendido perfeitamente a insinuação de sua Mãe e, ao usar a palavra mulher para se dirigir a Ela, quis indicar, como afirma Maldonado, o desejo de “afastar de

Si toda suspeita de amor humano, ao fazer o milagre”.Pois Jesus não nega o milagre que Lhe foi pedido, mas nega que vai operá-lo por motivo meramente humano. Em tudo Ele Se move pela vontade de seu Pai celestial.Sendo assim, as duas cenas estão relacionadas uma com a outra. Caná fo-

ra uma antecipação das bodas definitivas, do vinho novo que o Senhor queria dar. Só agora se torna realidade aquilo que então tinha sido apenas um sinal que aponta para o futuro, ou seja, que aponta para

a entrega total de Jesus ao Pai na Cruz. Um segundo aspecto se-

ria, ao mesmo tempo, o apelativo “mulher” que remete para a narração da criação, quando o Criador apresenta a mulher a Adão. Este reage a essa nova criatura, dizendo: “Esta, sim, é osso de meus ossos, e carne de minha carne. Ela será chamada ‘mulher’...” (Gn 2, 23). Nas suas cartas, São Paulo apresentou Jesus como o novo Adão, com o

qual recomeça de uma forma nova a humanidade. João diz-nos que, ao novo Adão, pertence novamente “a mulher”, que nos apresenta em Maria. Portanto, “ao nascer de

Maria, Jesus entra na linhagem dos patriarcas e se torna filho de Adão. Ao nascer de Maria virgem, ele representa uma ruptura, pois não tendo, como os outros homens, pai na terra, mas outro Pai, ele é

homem, mas não um ‘simples homem’” diz Sesboué 2.

Um terceiro aspecto se dá no Apocalipse, ao falar do si-

nal grandioso da mulher que aparece no céu, nele englobando todo o Israel, aliás, a Igreja inteira. Continuamente, a Igre-

ja deve, entre dores, gerar Cristo (cf. 12, 1-6). Na Carta aos Efésios, aplica a Cristo e à Igreja a imagem do homem que deixa o pai e a mãe e se torna uma só carne com a esposa (cf. 5, 3132). Segundo Bento XVI“o modelo da ‘personalidade corporativa’, a Igreja antiga– segundo o modo de pensar da Bíblia –não teve qualquer dificuldade, por um lado, em reconhecer na mulher, de modo totalmente pessoal, Maria, e, por outro, em

ver n’Ela, abraçando todos os tempos, a Igreja esposa e mãe, na qual se expande na história o mistério de Maria.” 3 Esta palavra de Jesus na cruz permanece aberta

a muitas realizações concretas. “Sempre é dirigida quer

à Mãe quer ao discípulo, e a cada um é confiada a tarefa de realizá-la na própria vida, tal como está previsto no plano do Senhor. Sempre de novo é pedido ao discípulo que acolha, no mais próprio da sua vida, Maria como pessoa e como Igreja, e, desse modo, dê cumprimento à última vontade de Jesus.”(Bento

XVI, 2011, p.202). Por isso, a arte cristã nunca se cansou

de representar sobre os nossos altares a Mãe do Bom Conselho. É ela que diz essencialmente: “fazei tudo o que Ele vos disser”. Quando o Filho parece repelir-nos, é ela que não se engana e que nos encoraja com uma doce pressão de

seus bens, ela nos possibilita a graça do silêncio, do conselho, da piedade, da seriedade, e outros títulos que recebeu por ser a Mãe de Deus. Por isso, o Pe. Antônio Viera ressalta a todos os cristãos: “Quereis acabar a vossa

vida com um bom fim? Sede muito devotos da Virgem Maria, [...]. Tomemos todos nesta hora a Virgem Maria por nossa Mãe, e por todo nosso bem, como tomou o Evangelista” 5.

Oremos: Maria, servidora “das almas como foste de Jesus, bem sabes que de nada vale uma vida de virtude se não for coroada por uma morte na Graça de Deus. Faze, pois Senhora, que em todos os instantes da nossa vida, a morte nos possa encontrar sempre na Graça de Deus. E, pois, que o Teu Divino Filho nos prometeu que não nos deixaria órfãos, lembra-Te, Senhora, de que, para não sermos órfãos, precisamos que sejas sempre a Nossa Mãe.” Por Cristo, nosso Senhor. Amém. 1 KETTER. PETER. Cristo e a Mulher. Lisboa: Editorial Aster, Lda. 11959. P.288. 2SEBOUÉ, Bernard. SJ. O Deus da Salvação. Tomo I. São Paulo: Edições Loyola, 2002, p.156. 3 Bento XVI. Jesus de Nazaré: Da entrada em Jerusalém até a Ressurreição, 2011, p.201 4CLAUDEL. Paul. “O Poeta e a Cruz”. Lisboa: Editorial Aster, Lda. 1958. p.116. 5 ANTONIO, Pe. Vieira. Sermões. Volume V. Lisboa, Arte Gráficas - Porto, 1951, p.55.


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EM NAZARÉ FOTOS: DIVULGAÇÃO

NAZRÉ EM DESTAQUE

Coroação de Nossa Senhora e retorno da IMAGEM AO GLÓRIA APÓS

N

a Santa Missa das 18h, celebrada na Basílica Santuário

a quinta-feira, 30, após ficar ainda mais perto dos fiéis, a Imagem original de Nossa Senhora de Naza-

ré retornou ao Glória, ao final da Santa Missa das 18h, celebrada na Basílica Santuário. Na ocasião acontecerá a Coroação de

Nossa Senhora, um dos momentos mais marcantes e significativos da programação mariana. Esse gesto da coroação é tra-

dicional e simbólico, demonstra que a reconhecemos como “Rainha”, mesmo na simplicidade de sua figura.

n APÓS dias perto dos fiéis, a Imagem

Original retorna ao Glória

Descida da Imagem ORIGINAL DO GLÓRIA emociona fiéis

n APRESENTAÇÃO do Cartaz do Círio 2019 acontecerá na Praça Santuário

Círio 2019: apresentação do CARTAZ OFICIAL O Cartaz do Círio na porta da casa do paraense anuncia que a grande festa da Rainha da Amazônia se aproxima. O lançamento do cartaz oficial do Círio 2019 aconteceu na quinta-feira, 30, às 19h30, na Praça Santuário. Com o tema “Maria, Mãe da Igreja”, o Círio

deste ano celebra o Jubileu dos 300 anos da criação da Diocese de Santa Maria de Belém. Atualmente o ícone traz a foto da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré vestida com o manto da edição do Círio anterior e apresenta o tema da festa do

ano atual. A criação do Cartaz do Círio 2019 é da agência Mendes Comunicação, com fotografia de Tarso Sarraf. São cento e noventa e três anos de tradição, iniciada em 1826 com a primeira confecção do cartaz oficial do Círio de Nazaré, feito à mão, em Portugal.

Centenas de fiéis participaram dia 27 de maio de um dos momentos mais aguardados do mês mariano, na programação do aniversário do Santuário: a descida do Glória da Imagem Original de Nossa Senhora de Nazaré, a mesma achada por Plácido de Souza no ano de 1700. A Missa, celebrada na Basílica Santuário foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, e concelebrada pelos padres da Ordem

dos Clérigos Regulares de São Paulo, mais conhecidos como Barnabitas, que há mais de 100 anos atuam na Casa da Rainha da Amazônia, a Basílica Santuário de Nazaré, e a administram. Dom Alberto frisou na homilia a importância da oração no cotidiano de todo cristão: “Oração, que não é repetição de palavras. Os vários tipos de oração que aprendemos com os nossos pais, que fazemos mental ou oralmente, levam-nos para próximo de Deus e au-

mentam nosso relacionamento com Ele”. A Imagem Original ficou exposta no presbitério, podendo ser vista de perto pelos fiéis que aproveitam a oportunidade para expressar sua fé, rezar e também agradecer por graças alcançadas. A Basílica Santuário de Nazaré fica aberta diariamente, das 6h30 às 8h. Passados dois dias, a imagem retornou ao Glória no dia 30 de maio, após a coroação e a apresentação do Cartaz Oficial do Círio 2019.

Feliz Aniversário, Padre Barnabita FRANCISCO SARAIVA! Na quarta-feira, 29, comemoramos o aniversário natalício do Padre Barnabita, Francisco Carlos Saraiva Nunes,

que completou 45 anos de vida. Em nome da Basílica Santuário desejamos que Deus, com a intercessão de Nossa Se-

nhora de Nazaré, abençoe imensamente a vida desse atuante nas atividades da Igreja. Parabéns pelo dom da vida!

n ARCEBISPO Dom Alberto abençoa os fiéis com a imagem

de Nossa Senhora de Nazaré durante Missa na Basílica


ARQUIDIOCESE

BELÉM, DE 31 DE MAIO A 6 DE JUNHO DE 2019

Solenidade de Pentecostes EM BELÉM

11 DIVULGAÇÃO

CAMINHADA e celebração eucarística na Catedral Metropolitana

A

Arquidiocese de Belém, por meio da Coordenação de Pastoral, Regiões Episcopais, Movimentos e Instâncias Pastorais, celebra no próximo domingo, 9 de junho, das 7h às 11h, a Solenidade de Pentecostes, com programação constando de caminhada e celebração eucarística na Catedral Metropolitana. A concentração será na Praça Waldemar Henrique, Campina, a partir das 7h. Em 2019, a Igreja de Belém vive o júbilo do seu terceiro centenário

de criação da Diocese. Diversos eventos, ao longo deste ano, comemorarão a data, destacando a presença da Igreja de Cristo em terras amazônicas, iluminando a caminhada pastoral nos próximos anos. Por isso, a Solenidade de Pentecostes segue esta linha e percorrerá algumas das ruas mais antigas da cidade, fazendo memória da missão evangelizadora e pastoral da Igreja que se originou aqui com as incursões dos primeiros missionários. A organização programou a concentração

da caminhada na Praça Waldemar Henrique, às 7h, com acolhimento das regiões episcopais. A abertura, feita por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano, será seguida de apresentação, por Monsenhor Raimundo Possidônio da Mata, Vigário geral, da memória missionária dos povos da Amazônia. O Grupo de Teatro da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro apresentará encenação artística sobre esse resgate histórico. Durante a caminha-

n CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA programada na Catedral Metropolitana

da, haverá, ao longo do trajeto, três paradas, com reflexões sobre os símbolos da missão: água (Batismo), fogo (Espírito Santo) e cruz (Missão). À chegada, na Praça Frei Caetano Brandão, na Cidade Velha, acontecerá a entrega do símbolo da missão e início da celebração eucarística. Ao final, a benção do símbolo por Dom Alberto

PENTECOSTES

No dia de Pentecostes o Espírito Santo desceu com poder sobre os Apóstolos, dando início oficialmente à missão da Igreja no mundo. O próprio Jesus tinha preparado os Onze para esta missão aparecendolhes várias vezes depois da sua ressurreição (cf. Act 1, 3). Antes da ascensão ao Céu, ordenou

FESTIVIDADE de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro A Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Telégrafo, programa-se para viver mais uma edição da festividade em honra de sua padroeira. A programação, que já contou com momentos no mês de maio, está prevista para iniciar-se no dia 22 de junho. Tema deste ano: “Maria: Mãe de Deus, Mãe da Igreja e nossa Mãe”. Lema: “Mulher, eis o teu Filho” e “Eis tua mãe”. O ponto alto será no dia 27, comemoração litúrgica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Em mensagem aos paroquianos e aos frequentadores assíduos da Matriz, situada na Rodovia Arthur Bernardes,

o pároco, Padre Márcio Halmenschlager, CSsR, explica que a temática do festejo 2019 está em sintonia com a mesma do Círio 2019 e quer, com ela, buscar refletir sobre a pessoa de Maria e seu exemplo de disponibilidade, doação e de amor. “Ela agora é nossa referência fiel no seguimento do seu Filho. Despojado de tudo, Jesus tem um tesouro a nos dar: entrega sua própria mãe para ser uma presença cuidadora e de ternura junto aos seus filhos sofredores. (...) Preparemos o nosso espírito para a grande festa e façamos esta belíssima missão em família, refletindo o amor de Deus, a

exemplo de Maria”. Os festejos iniciaramse já em maio, mais precisamente no último dia 25, com formação para os coordenadores de grupos de novenário. Na próxima quinta, 6 de junho, o ícone do Perpétuo Socorro visita a Praça Brasil, às 7h e, no dia seguinte, às 14h, as instalações da Fundação Nazaré. No dia 15, sábado, haverá casamento comunitário e no domingo, 16, missa dos enfermos, presidida por Dom Antônio de Assis Ribeiro, um dos bispos auxiliares. A programação oficial tem início no dia 22, sábado, com Missa e Carreata com Nossa Senhora, a partir das 7h30, com saída do

Complexo Ver-o-Rio, onde haverá Missa Campal, rumo à Igreja Matriz. Entre os pontos altos da programação estão a Santa Missa e Procissão com as crianças no dia 23, domingo, e a Caminhada da Juventude no dia 29. Os destaques do dia 27, Festa litúrgica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, serão as celebrações eucarísticas às 7h, 12h e 19h, sendo a última presidida por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano, e televisionada pela Rede Nazaré. Ao final do ato eucarístico haverá procissão luminosa. A programação cultural vai do dia 26 ao dia 30, com arraial, apre-

que “não se afastassem de Jerusalém, mas que aguardassem que se cumprisse a promessa do Pai” (cf. At 1, 4-5); isto é, ordenou que permanecessem juntos para se prepararem para receber o dom do Espírito Santo. E eles reuniramse em oração com Maria no Cenáculo à espera do acontecimento prometido (cf. At 1,14). DIVULGAÇÃO

sentações culturais e de artistas regionais e venda de comidas típicas. SERVIÇO: Festividade de Nossa Senhora do

Perpétuo Socorro 22 a 30 de junho Local: Igreja Matriz Rodovia Arthur Bernardes, 459 – Telégrafo.

Mendes, Bispo de Ponta de Pedras. A programação inclui arraial diariamente e vendas de comidas típicas. Informações (91) 3249-0069.

e Missas diariamente, às 19h, e após as celebrações ocorrem as noites culturais no arraial com shows regionais e vendas de comidas. Informações: (91) 98152-2200.

FESTIVIDADES LUIZ ESTUMANO

n Paróquia São

Francisco de Assis (Capuchinhos)

n PARÓQUIA homenageia Santo Antônio de Lisboa em Batista Campos

A Paróquia São Francisco de Assis (Capuchinhos), em São Brás, inicia festividade de Santo Antônio no dia 31 de maio, e segue até o dia 13 de junho. O tema da festa é “Santo Antônio, ajudainos a promover a Paz, a Justiça e a Caridade vivenciadas no Jubileu dos 300 anos da Diocese de Belém do Pará”. Toda a renda da festa será revertida para as obras da Casa do Pão, instituição que atende mais de 300 idosos. A programação será diária e com a realização da Trezena seguida de Missa, em três horários: às 6h45, 11h45 e 18h15, além de atrações culturais

o arraial conta com venda de alimentação. Informações: (91) 98963-9990.

n Casa Pão de

Santo Antônio

A Casa Pão de Santo Antônio, localizada na avenida José Bonifácio, 1758, bairro do Guamá, em Belém, inicia na sexta-feira, 31 de maio, a Trezena de Santo Antônio, às 17h, com Santa Missa presidida pelo cônego Vladian Alves. Ao fim da celebração, haverá a coroação de Nossa Senhora. A tradicional festividade segue até o dia 13 de junho, encerrando com a procissão no prédio da instituição, às 8h30. Em seguida, ocorre Missa Solene presidida por Dom Teodoro

n Paróquia Santo

Antônio de Pádua

A Paróquia Santo Antônio de Pádua, na rodovia Mário Covas, bairro do Coqueiro, em Ananindeua, entra em festividade em honra ao padroeiro no período de 1º a 14 de junho, com o tema “Igreja templo: sinal visível de comunhão e de fé da comunidade”. A festa conta com a peregrinação da imagem de Santo Antônio vinda de Portugal, em exposição até o dia 2 de junho. A programação festiva envolve a trezena

n Paróquia Divino Espírito Santo

A Paróquia Divino Espírito Santo, em Ananindeua, estará em festividade de 2 a 9 de junho, sob o tema “Que o Espírito nos una num só corpo”. Na programação, Missa diária às 19h, arraial, ação de cidadania e saúde, "Divino kids" para crianças, venda de alientos. A igreja fica na avenida Dom Vicente Zico, 100, conjunto Cidade Nova 8. Mais informações: (91) 98525-6548.


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BELÉM, DE 31 DE MAIO A 6 DE JUNHO DE 2019

FUNDAÇÃO NAZARÉ de Belém. Em maio, Mês Mariano, a programação do “Em Família” especial é totalmente mariana, com apresentação da coordenadora da Rádio Nazaré, Elyvane Barbosa, e o diretor de programação da Rádio Nazaré, padre Wagner Maria. Dentre as atrações estão o coral da Schola Cantorum da Catedral, as bandas Paz Inquieta e Apóstolos, visita de Dom Irineu Roman, um dos Bispos Auxiliares de Belém a casas de benfeitores e a presença do padre João Mendonça, pároco da Paróquia de Nossa Senhora das Graças, em Ananindeua. Os membros da Família Nazaré que estão em dia com a sua contribuição, participam do sorteio da imagem de

FAMÍLIA NAZRÉ

No mês mariano mais uma edição do “EM FAMÍLIA” PROGRAMA ESPECIAL nesta sexta-feira, dia 31 de maio

C

onfraternizar com todos que ajudam a manter os meios de comunicação da Arquidiocese de Belém é a proposta de mais uma edição do programa “Em Família” especial, nesta sexta-feira, 31, com transmissão ao vi-

vo pela Rede Nazaré de Televisão, canal 30.1 e Rádio Nazaré 91,3 MHZ, às 9h. A Fundação Nazaré de Comunicação, localizada na Avenida Governador José Malcher, entre a Avenida Visconde de Souza Franco e Tra-

vessa Almirante Wandenkolk, n° 915, está de portas abertas para receber os seus benfeitores da Família Nazaré e aqueles que desejam unir-se a essa obra de evangelização em prol dos meios de comunicação da Arquidiocese

Nossa Senhora de Fátima, a ser coroada durante o programa pelos pastorinhos do Santuário de Nossa Senhora de Fátima. Acompanhe a programação ao vivo pela Rede Nazaré de Televisão canal 30.1, Rádio Nazaré 91,3 MHZ, Portal Nazaré http://www. fundacaonazare.com. br/ e pelo Facebook da Fundação Nazaré de Comunicação www. facebook.com/FNCBelem, a partir das 9h. EM FAMÍLIA

O programa especial “Em Família” é realizado pela Fundação Nazaré de Comunicação desde 2017, e visa proporcionar um dia festivo aos sócios evangelizadores e a todos que desejam conhecer o trabalho e os bastidores da instituição.

Missa pela FAMÍLIA Nazaré dia 7 Sexta-feira, 7 de junho, a Fundação Nazaré de Comunicação (FNC) celebra a ação de graças mensal pela Família Nazaré. Acompanhe a transmissão ao vivo pela TV Nazaré (canal 30), Rádio Nazaré FM (91.3 Mhz) e mídias sociais da instituição. O Santo Terço,

recitado pelo Movimento Arquidiocesano Terço dos Homens Mãe Rainha antecede a Missa, às 15h. Os benfeitores podem participar da celebração na capela da Fundação, situada à avenida Nazaré, nº 915, no bairro de Nazaré. A Família Nazaré é formada por pessoas

que ajudam a Arquidiocese de Belém a manter a Fundação Nazaré de Comunicação em seu trabalho de propagar a evangelização pela Comunicação Social. Para isso, essas pessoas de boa vontade fazem doações mensais. Os recursos são investidos na melhoria da mídia

arquidiocesana: rádio, televisão, jornal impresso e portal na internet. A Missa de junho contará com a participação da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. E durante a celebração os fiéis receberão a visita do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

SEJA BENFEITOR Quem ainda não faz parte da Família Nazaré pode cadastrar-se no Portal Nazaré (www. fundacaonazare.com.br/ cadastro) ou ligar para 4006-9211/4006-9212. A pessoa que contribui com suas doações para a missão evangelizadora da Arquidiocese de Be-

NOSSOS ANIVERSARIANTES 31/05 Álvaro Daniel Silva Souza Carlos Ricardo Moura Santos Darci Formigosa Siqueira Éden Corrêa Batista Eurydice Atallah Alves João Mário dos Santos Leomar Lopes Ferreira Júnior Márcio José Ferreira da Silva Maria Monteiro do Amaral Nelson Furtado de Lima Rosa Maria Petruccelli Walmir Maria Nobre Carneiro 01/06 Ângela Maria Moraes Ferreira Arlindo Gonçalves Bruno Barros Leal Júnior Eliete da Silva Ferreira João Jesus dos Santos Maria do Socorro de Souza Valente Maria Pereira de Souza Ricardo Dabrizio Ribeiro Chagas 02/06 Alcides Bentes da Gama Júnior Ana Cristina Barreto Viega Erasmo Rodrigues de Lima Gisele Cecília Almeida Lobão

Manoel Batista Ferreira Maria Hosana Castro de Souza Maria Philomena Elena Mileo Maria Ribamar Ribeiro da Silva Nicéia da Costa Souza Osmarina Augusto Chagas Raimundo Nonato Moraes Benigno Vanessa Lima de Sena 03/06 Ana Carolina Pinheiro Rabelo Beatriz Guerreiro Milhomem de Miranda Glacimar de Jesus Rocha Kátia Suely Moraes de Oliveira Maria Adelina Sobral Neves Maria Cidéa Cunha Dorea Maria José de Souza Peixoto Maria Leonanda Pereira da Silva Nilzete Silva Lobato Oneide da Silveira Gomes Rita de Freitas Pereira 04/06 Iraci Rocha do Nascimento José Lúcio de Azevedo Laura de Oliveira Silva Lúcia Caldas Menezes Luciana Corrêa de Carvalho Maria de Nazaré Reis

A

Osvaldo Aurino Saraiva Pedro Armando Barrau da Mota Zuleide Tavares Henriques 05/06 Benedita Pereira Nouses Carlos Augusto Sampaio de Oliveira Casal Marcelo Patrick da Silva e Raimunda Diana da Silva Cecília Vieira Pereira Maria Amélia Batista Berbary Maria das Graças Ferreira da Silva Maria das Graças Marques Maria das Neves Nunes da Rocha Maria de Jesus Melo da Silva Maria de Nazaré Oliveira Barbosa Nicanoura de Azevedo Diniz Pedro Eloi Farias Gomes Telma Cristina Lima Mafra Vilma Tereza Mendes 06/06 Altina Rodrigues Coutinho Andrea Damasceno Travassos Gilberto Silva Maria Coutinho dos Santos Maria do Carmo Valério Santos Marlene Macedo Barra Rosângela Corrêa Galego

lém, torna-se integrante da família de benfeitores. A contribuição dos benfeitores é um dos principais fatores que concorre para o êxito da evangelização dos diversos projetos pastorais da Igreja de Belém, à frente o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa.

VANESSA LIMA DE SENA, administradora, 39 anos (02/06)

gradeço a Deus pelo dom da vida, por todas as graças alcançadas; agradeço a Nossa Senhora de Nazaré por sempre atender as minhas súplicas e ao meu São Jorge, que sempre me protegeu de todos os perigos. Um beijo para minha família, em especial ao meu filho André. E um beijo a todos da Fundação Nazaré, que Deus abençoe sempre o caminhar de vocês.

n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS 01/06 - Pe. José Possidônio do Nascimento 02/06 - Pe. Padre Maurício Dias do Mar 06/06 - Pe. Fábio Luiz Quintal Gama n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS 04/06 - Pe. Francisco das Chagas Souza Nunes 04/06 - Frei. Paulo Alessandro Moreira Dias


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