Voz de Nazaré - Edição n.º 1066

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O ADEUS a BENTO XVI

Gratidão: este foi o sentimento expresso pelo Papa Francisco ao recordar Bento XVI, que morreu na manhã de sábado, 31, aos 95 anos. "Gratidão a Deus por tê-lo dado à Igreja e ao mundo; gratidão a ele, por todo o bem que fez e, sobretudo, por seu testemunho de fé e oração ", destacou Francisco . PÁGINA 6 E 7

Rumo aos 100 ANOS

do título basilical

Uma das razões para o título concedido à Basílica Santuário de Nazaré é a importância espiritual e histórica da igreja para a população da região Norte, que tem a Virgem de Nazaré como padroeira, demonstrando a expressão de fé e devoção dos paraenses. PÁGINA 10

Subsídio HORA DA FAMÍLIA

A Comissão Nacional da Pastoral Familiar lançou o documento com celebrações mensais para 2023. PÁGINA 08

MEMÓRIA de Nazaré

O museu faz parte do complexo da Basílica Santuário de Nazaré e está com novos horários de funcionamento . PÁGINA 10

n “SENHOR, EU TE AMO! ” As últimas palavras de Bento XVI foram pronunciadas por volta das 3h da madrugada de 31 de dezembro, algumas horas antes de morrer. Quem as ouviu foi o enfermeiro de turno. Com um fio de voz, mas de modo distinguível, disse em italiano: “Senhor, te amo!”.

Transferências e TROCAS de funções dos padres

A Arquidiocese de Belém começou em dezembro as tradicionais transferências e troca de funções dos padres com objetivo de dinamizar o atendimento pastoral nas paróquias e nas instruções arquidiocesanas. PÁGINA 12

PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR www.fundacaonazare.com.br ARQUIDIOCESE DE BELÉM ANO CIX - Nº 1066 - PREÇO AVULSO: R$2,00 O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA BELÉM, DE 6 DE 2022 A 12 DE JANEIRO DE 2023
n BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ Em julho de 2023 será celebrado 100 anos da concessão do Título Basilica
DIVULGAÇÃO ARQUIVO FNC / LUIZ ESTUMANO
n PARÓQUIA Nossa Senhora do Bom Remédio, no Conjunto Satélite ARQUIVO FNC / LUIZ ESTUMANO

Passa ano, entra ano; a vida não pára

Olhando para trás e vendo falhas, erros e pecados na própria vida alguém pode sentir-se frustrado, desanimado, desesperançado. A verdade é que “o que passou, passou”. Só nos resta, num ato de confiança, colocar tudo na misericórdia de Deus. E olhando para fren-

te, cientes de que a vida continua, a palavra de ordem só pode ser esta: RECOMEÇAR. Sim, “recomeçar” em todos os aspectos da vida: recomeçar a encontrar-se regularmente com Deus na oração pessoal e na sua comunidade eclesial; recomeçar a amar cada próximo que encontrar-

mos; recomeçar a fazer o bem a cada pessoa, etc. … Recomeçar a viver a regra de ouro - “tudo quanto vocês querem que as pessoas lhes façam, assim fazei-o também a elas” (Mt 7,12) - é uma dica superimportante para termos um ano bem feliz. FELIZ ANO NOVO!

PE. ANTÔNIO MATTIUZ, CSJ A bebida alcoólica

caco: faz macaquices, esquisitices, brincadeiras e é muito divertido.

CURSILHO DE CRISTANDADE

ABíblia diz que depois do Dilúvio Deus fez nascer a primeira videira. Ela produz uvas saborosas e vinho delicioso.

Dizem que o diabo, atento na sua maldade, previu a grande produção que iria acontecer e botou nela o seu veneno.

Fingindo ajudar, no 1º

mês ele regou a videira com sangue de pavão; no segundo mês a regou com sangue de macaco; no 3º mês com sangue de leão e por fim com sangue de porco.

A videira cresceu vistosa, floresceu e produziu muitas uvas perfumadas, doces, nutritivas e saborosas. Todos comeram à vontade

e ainda sobrou muita uva. Para não estragar, Noé esmagou as uvas e as transformou em vinho saboroso, saudável e nutritivo.

Até hoje quando alguém bebe vinho com moderação absorve o espírito do pavão: fica feliz, alegre e eufórico.

Se exagerar um pouco, entra nele o espírito do ma-

Se beber mais, assume o espírito do leão: ele se julga forte, valente, invencível, dominador, um rei. Nesse estado ele ofende, briga, fere e chaga a matar até seusamigos e familiares.

Se beber ainda mais, entra nele o espírito de porco: libera seus instintos baixos, cospe, vomita, urina e se emporcalha. Nesse estado ele tropeça, cai, fica imundo e até dorme no chão.

Todo mundo sente nojo do bêbado. Só ele acha que não está fazendo nada de

mal. Passada a embriaguez, se alguém lhe contar o que viu, ele nega, não quer acreditar e esquece.

Depois do vinho, o homem inventou a cachaça, a cerveja e outras bebidas alcoólicas, que segue a mesma regra do vinho.

Beber um pouco de vinho faz bem. Jesus, os apóstolos e seus discípulos também beberam e ficaram alegres e faceiros.

Mas quem exagera será possuído pelo espírito do macaco, do leão ou do porco, e perde a sua dignidade humana.

Todo o exagero, seja qual for, sempre faz mal.

Diocese de CASTANHAL completa seu 18º aniversário de fundação

A Diocese de Castanhal comemorou no dia 29 de dezembro de 2022, 18 anos de existência junto com o povo de Deus na Região do Nordeste Paraense. A Diocese, tem como bispo diocesano Dom Carlos Verzeletti. Atualmente a diocese tem 37 paróquias e formada

por diversas comunidades, composta pelos 25 municípios que a integram.

Os seguintes municípios que abrangem a Diocese de Castanhal: Capanema, Castanhal, Colares, Curuçá, Igarapé-Açu, Inhangapi, Magalhães Barata, Maracanã, Marapanim, Nova Tim-

boteua, Peixe-Boi, Primavera, Quatipuru, Salinópolis, Santa Izabel, Santa Maria, Santarém Novo, Santo Antônio do Tauá, São Caetano de Odivelas, São Domingos do Capim, São Francisco, São João da Ponta, São João de Pirabas, Terra Alta, Vigia.

Na frente da animação

eclesial, o destaque são as cartas pastorais elaboradas pelo Dom Carlos Verzeletti: itinerários que, à luz da Palavra de Deus, “têm sido um tesouro no coração do povo, em sua bela caminhada histórica de evangelização. ”

Em outra parte tem as Visitas Pastorais, onde a

sinergia entre o pastor e as ovelhas revelam uma profícua relação de carinho, escuta e celebração.

Na data de 29 de dezembro de 2004, o então Papa João Paulo II criou a Diocese de Castanhal, e nomeou o seu primeiro bispo Dom Carlos Verzeletti.

2 OPINIÃO BELÉM, DE 6 A 12 DE JANEIRO DE 2023 Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Dom Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará DIRETOR GERAL Cônego Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Alan Monteiro da Silva COORDENAÇÃO Pe. Nilton Cezar Reis (DRT 2840PA) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Cônego Roberto Emílio Cavalli Junior - Presidente DIAGRAMAÇÃO Greison Dias Carvalho Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260 - Nazaré, Belém - PA ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque
NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO
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PE. HELIO FRONCZAK
MENSAGEM
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Apassagem de ano nos trouxe uma avalanche de acontecimentos, cuja intensidade provou nossa capacidade de absorvê-los e tirar as lições que a Providência Divina nos oferece através dos mesmos. O Brasil se despediu de Pelé, atleta maior de nosso tempo, orgulho nacional, com referências elogiosas vindas de todas as partes. Nosso país viu a conclusão de um doloroso e exigente processo político-eleitoral, cujas marcas profundas ficaram numa sociedade hoje fragmentada, conduzindonos agora à posse dos governantes do País e dos Estados. Na Igreja, a partida para junto do Pai de nosso querido Papa Emérito Bento XVI. Com este fato, não vivemos um tempo de luto, mas a imensa gra-

CONVERSA COM MEU POVO

cício do Pontificado, quando lhe faltavam as forças necessárias. Foi-nos possível assistir o Congresso Nacional fazendo referência respeitosa a um atleta e a Bento XVI! E participamos, como testemunhas oculares, de fatos históricos de grande relevância. Que ninguém passe em vão ao nosso lado! Nenhum acontecimento nos deixe sem lições para a vida pessoal para compartilhar com os outros!

tidão pelo seu serviço, aquele que se declarou um humilde servo na vinha do Senhor, como Sacerdote, Bispo, Teólogo, Papa e Papa Emérito, uma das mais prodigiosas inteligências de nosso tempo, agregada à coragem inusitada de renunciar ao exer-

E a Igreja preenche este tempo com os fatos da História da Salvação, concedendonos a oportunidade de tirar as consequências de tudo o que aconteceu quando chegou a plenitude dos tempos (Cf. Gl 4,4-7) e Deus enviou seu Filho, nascido de uma mulher. De fato, não faltam as luzes provindas de nossa fé para entender os mistérios de Deus que penetram na história humana. Depois do acontecimento do Nascimento de Jesus Cristo, recordado até pelos que não creem nele, ao datar documentos e acertar o calendário, fazendo com que este seja o ano da graça de dois mil e vinte e três do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Liturgia oferece três celebrações, neste ano aproximadas em sequência direta, com a tônica da “manifestação” de Jesus Cristo ao mundo. Nós as chamamos de “Teofanias”, pois Deus vem à vida pública para suscitar a fé. No dia sete de janeiro, as Bodas de Caná (Jo 2,111). No Domingo, oito de janeiro, a Epifania, Dia de Reis (Mt 2,112). Na segunda-feira, dia nove de janeiro, a Festa do Batismo do Senhor (Mt 3,13-17).

Os acontecimentos podem estar distantes no tempo humano, mas o Tempo Litúrgico os aproxima e nos inspira bons propósitos para o ano que começa.

Os Reis Magos saíram do longínquo

oriente, conduzidos pela estrela, símbolo da consciência presente em toda pessoa humana, que aponta para o bem e para Deus. Para este ano, como propósito, comecemos a ouvir esta voz que grita silenciosamente dentro de cada pessoa. Muitas cabeçadas acontecem quando, teimosos que somos, acabamos pondo a mão no fogo, mesmo sabendo que fogo queima! Muitos problemas poderiam ser evitados se o discernimento fosse feito antes das decisões! Dos Magos que levaram Ouro a Jesus, aprendemos ainda a abrir os bolsos para partilhar os bens que possuímos. Temos a certeza de que mais generosidade pode ajudar a resolver problemas, como, por exemplo, a fome e a miséria em tantas partes. Desejamos com eles oferecer com mais dedicação o incenso de nossa Oração. Mais tempo e mais qualidade de vida espiritual! E aqueles homens, oferecendo a Mirra, ainda nos ajudam a tomar consciência de nossos limites, pois o sofrimento e a morte, mais cedo ou mais tarde, também a nós hão de chegar! Ninguém vai ficar para semente, e é melhor estar sempre preparados.

Mais adiante, assim nos narra o Evangelho: “Depois de ser batizado, Jesus saiu logo da água, e o céu se abriu. E ele viu o Espírito de Deus descer, como uma pomba, e vir sobre ele. E do céu veio uma voz que dizia: ‘Este é o meu Filho amado; nele está o meu agrado’” (Mt 3,16-17).

Na Festa do Batismo do Senhor, queremos preencher todos os dias do ano com a escuta da Palavra de Deus, a abertura ao Espírito Santo que nos conduz com seus dons e suscita frutos de vida e santidade. Sabendo que Jesus tem todo o agrado do Pai, tomamos a decisão de segui-lo num discipulado fiel e dedicado neste ano, fazendo de nossa vida o seguimento dos rastros

BONS propósitos

deixados por seus passos, como aqueles primeiros chamados pelas estradas da Galileia.

E feitos discípulos de Jesus, vamos com ele a Caná da Galileia. Primeira lição é que o tempo melhor é o hoje, é este ano, todas as oportunidades que nos são oferecidas por Deus. Chegou, com Jesus, o tempo das núpcias de Deus com seu povo, e tudo se faz novo, muito mais do que os “janeiros” da vida! Se acertamos no tempo passado, demos graças a Deus. Eventuais falhas ou pecados, tudo seja lançado no mar da misericórdia de Deus. Aliás, as talhas das Bodas de Caná não eram propriamente de água potável, pois destinadas às purificações rituais. Dá para aproveitar a oportunidade e misturar a elas nossas sujidades! E vamos adiante! Como em nosso tempo pode acontecer, a festa estava para se tornar um desastre. Para aquele casamento e para nosso hoje, há alguém, Maria, com zelo de Mãe, capaz de descobrir, quem sabe numa visita à cozinha da casa, a falta do vinho, que na Bíblia é símbolo da alegria. Aquela que desde sempre foi o modelo da fé e da confiança, leva ao seu Filho as necessidades dos noivos, fazendo acontecer a hora de Jesus. Propósito para

este ano será também a confiança na oração daquela que acompanha a Igreja, na peregrinação da fé, até a volta do Senhor. Em seguida, Jesus não se dirige aos donos da festa, mas aos servos, que sabiam das coisas. Quem serve pode recolher as águas da vida e encher as talhas. Quem não vive para servir não serve para viver! Já dá para perceber um novo programa a ser desenvolvido para este ano! E tudo é acompanhado e iluminado pela “receitade milagre”, oferecida por Maria: “Fazei tudo o que ele vos disser!” (Jo 2,5). Este é um propósito que pode ser um lema para este ano! Quem quiser transformar este tempo em milagre, pode até escrevêlo em lugar visível em sua casa, comunicando à própria família.

Os Magos encontraram outros caminhos para retornarem à sua terra. Caminhos diferentes e mais seguros nós também poderemos percorrer, acolhendo a inspiração do Espírito que nos conduz. Depois do Batismo de Jesus, desencadeou-se sua vida pública, tendo passado primeiro pelo deserto (Mt 4,1-11) e ofereceu-nos os instrumentos para vencer as tentações do dia a dia. E os discípulos começaram a se achegar a Jesus, como desejamos

ver outra vez neste Ano Vocacional da Igreja no Brasil. As Bodas de Caná manifestaram o tempo novo inaugurado por Deus, e seus discípulos creram nele. As festas de passagem e início de ano se estendam na alegria de viver, e os discípulos de hoje, todos nós, podemos fazer um roteiro de vida com os propósitos oferecidos pela Palavra de Deus que a Igreja nos dá de presente!

Belém do Pará DOM ALBERTO TAVEIRA
3 ARCEBISPO BELÉM, DE 6 A 12 DE JANEIRO DE 2023 3LIVROS
Arcebispo Metropolitano de
CORRÊA
Um roteiro de vida
Quem não vive para servir não serve para viver! Já dá para perceber um novo programa a ser desenvolvido para este ano
As festas de passagem e início de ano se estendam na alegria de viver, e os discípulos de hoje, todos nós, podemos fazer um roteiro de vida com os propósitos oferecidos pela Palavra de Deus
DIVULGAÇÃO
n PAPA EMÉRITO Bento XVI, uma das mais prodigiosas inteligências de nosso tempo

PASTORAL lança subsídio Hora da Família

AComissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) lançou o subsídio Hora da Família com celebrações mensais para 2023. A proposta do material é que grupos paroquiais e de famílias reflitam no próximo ano sobre o tema “Família, casa da missão”, em sintonia com o quarto pilar das comunidades eclesiais missionárias propostas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE 2019-2023).

O material conta com nove encontros para realização durante os meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, setembro e novembro. Nos demais meses, serão utilizados os subsídios Hora da Família Especial, em agosto; Hora da Vida, em outubro; e a Novena de

conta com nove encontros para realização durante alguns meses

Natal, em dezembro. Para cada mês, há o aprofundamento da dimensão missionária da fé.

“Somos uma Igreja em saída e a missionariedade é parte essencial da nossa vida cristã”, recorda o bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom Ricardo Hoepers. Ele ressalta ainda que “viver a missionariedade é ter a consciência do chamado de Deus para nossa família e nos colocar sempre à disposição da missão que nos for confiada”.

“Desejo que cada encontro e cada tema proposto possa ser semeado nas nossas comunidades com o testemunho de quem os vivenciou. E, todos juntos, possamos formar a grande família dos missionários que levam a paz, o amor, a justiça e

a solidariedade a todos os corações”, O subsídio de 2023 é o quarto publicado no formato de encontros mensais, pensado para auxiliar famílias, grupos da Pastoral Familiar e de Movimentos Eclesiais de todo o país. Desde 2020, tem sido uma ferramenta para fazer com que as Diretrizes da Ação Evangelizadora sejam conhecidas e assumidas pela Pastoral Familiar e todos os que com ela tenham contato.

CONFIRA OS TEMAS DE CADA ENCONTRO:

ADQUIRA JÁ!

Para requisitar o exemplar impresso, acesse: https://bit.ly/HFMensal2023. A unidade custa R$ 4,20 e o envio será feito a partir da primeira semana de janeiro.

Caso queira adquirir e acessar o Hora da Família diretamente do celular, acesse o aplicativo Estante Pastoral Familiar. Baixe aqui: https://bit.ly/EstantePastoral

Pastoral Carcerária REELEGE em assembleia coordenadora nacional

Em dezembro passado, mais precisamente de 2 a 4 de dezembro, em Brasília (DF) a Pastoral Carcerária (PCr) se reuniu em Assembleia Nacional e escolheu a nova coordenação nacional. O evento contou com a participação de 23

coordenadores e coordenadoras estaduais da PCr e três representantes dos estados da Bahia, Acre e Paraíba. Durante a assembleia, a irmã Petra Pfaller foi reeleita como coordenadora nacional.

A assembleia contou com uma apre-

sentação e avaliação por parte dos participantes de todo o trabalho da coordenação nacional realizado nas frentes de Combate e Prevenção à Tortura, Mulher Encarcerada, Agenda Pelo Desencarceramento, Comunicação, Justiça Restau-

rativa e Saúde. Durante o encontro, também foi apresentada uma pesquisa realizada pela Coordenação Nacional sobre o “Perfil e Ações das/dos Agentes de Pastoral Carcerária no Brasil” para ajudar nas discussões e planejamentos dos estados.

PADRE ROMEU FERREIRA

HOMILIA DOMINICAL

A)Texto::Lc2,16-21

Naquele tempo,16Os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura. 17Tendo-o visto, contaram o que lhes for dito sobre o menino. 18 E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam. 19Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração. 20 Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito.21 uando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.

B)

go, “Deus-homem”.

Ao encontrar Jesus, não se pode deixar de ter a experiência salvífica e feliz de um velho Simeão (Lc 2,32); ou, sabendo de sua notícia, deixar de ir ao seu encontro sem demora, como os pastores (v 16).

Quem vai em busca de Jesus, encontra logo a família; ela é o primeiro lugar onde se pode encontrá-lo: “os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José e o recém-nascido”.

Há quatro personagens que afloram no texto: Os pastores, Maria, José e o recémchegado ao mundo, e não os nobres; os intelectuais ou mesmo os parentes. Este aceno é muito importante.

COMENTÁRIO

Com o nascimento de Jesus vemos inaugurar uma era nova de paz na união de “céuterra” (Sl 115,24); lo-

Sabe-se que a visita é um gesto de carinho ou reconhecimento. Então é bom saber: como está nossa visita “pastoral” ao Santíssimo Sacramento? Lá certamente aprenderemos tudo so-

bre o menino. Igualmente é bom recordar que no itinerário de Jesus, ele mesmo se diz ser o “bom pastor” (Jo 10,11). Ora, a atividade do pastor é cuidar do rebanho. E em seu ministério Jesus é o próprio cordeiro redentor (Jo 1,36). O início e o fim de sua trajetória terrena estão vinculados com os pastores.

E o que aprendemos com os pastores neste texto? Eles ouviram e falaram a todos, do menino; eis nossa lição e missão!

“Maria, mãe de Jesus”. Este, se diga, é o nome de Nossa Senhora; é o sobrenome de Maria, que nos oferecem os evangelhos. Sua missão primordial é trazer o Filho de Deus ao mundo, é ser mãe (Lc 1,35). Deus dá Jesus de presente a Maria (Lc 1,35); Jesus dá sua mãe de presente a nós (Jo 19,26) e em outro momento ela nos dá Jesus como Mestre (Jo 2,5). Temos muito que apren-

der a viver tudo isso no menino que nasceu para nós. E a complementação é a sua mãe que nos ensina: “Santa Maria, mãe de Deus”.

No primeiro dia do ano, hoje, celebramos a “Maternidade de Maria” – mãe do Deus humanado. Nós rezamos em especial, pela Paz no mundo. “Somos obras das mãos de Deus”!

“José”, terceiro personagem, é modelo da paternidade humana no amor a toda prova, pela esposa e filhos que Deus lhe confia. Ele planeja abandonar a esposa grávida, preferindo a difamação, a que ela fosse condenada. Deus ampara o justo na dúvida, e o justo vive a vida que vem de Deus.

Quanto ao último personagem, “pastores”; não há palavras e sim ações de nossa parte, para que o menino cresça em nós e em nosso meio. Cabenos agora, o empenho pessoal e social.

LITURGIA

n 06/01 – SEXTA-FEIRA

Cor: Branco

1ª Leitura - 1Jo 5,5-13

Salmo - Sl 147,12-15.19-20

Evangelho - Mc 1,7-11

n 07/01– SÁBADO

Cor: Branco

1ª Leitura - 1Jo 5,14-21

Salmo - Sl 149,1-6a.9b

Evangelho - Jo 2,1-11

n 08/01 – DOMINGO

Cor: Branco

1ª Leitura - Is 60,1-6 Salmo - Sl 71,1-2.7-8.10-13

2ª Leitura - Ef 3,2-3a.5-6

Evangelho - Mt 2,1-12

n 09/01 – SEGUNDA-FEIRA

Cor: Branco

1ª Leitura - Is 42,1-4.6-7

Salmo – Sl 28,1a-4.3b.9b-10

2ª Leitura - At 10,34-38

Evangelho - Mt 3,13-17

n 10/01 – TERÇA-FEIRA

Cor: Verde

1ª Leitura - Hb 2,5-12

Salmo - Sl 8,2.5-9

Evangelho - Mc 1,21b-28

n 11/01 – QUARTA-FEIRA

Cor: Verde

1ª Leitura - Hb 2,14-18

Salmo - Sl 104,1-4.6-9

Evangelho - Mc 1,29-39

n 12/01 – QUINTA-FEIRA

Cor: Verde

1ª Leitura - Hb 3,7-14 Salmo - Sl 94,6-11

Evangelho - Mc 1,40-45

IGREJA 4 BELÉM, DE 6 A 12 DE JANEIRO DE 2023
Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)
MATERIAL
2023
O
de
DIVULGAÇÃO
n PARTICIPANTES da assembleia nacional
* 1º
* 2º
* 3º
* 4º
* 5º
* 6º
Encontro – Famílias missionárias
Encontro – Jesus Cristo missionário do Pai
Encontro – “De Cristo evangelizador a uma Igreja Missionária”
Encontro – O Espírito Santo protagonista da missão
Encontro – Os caminhos da missão e a família
Encontro – Todo cristão é missionário *
Encontro – Idosos e enfermos missionários * 8º Encontro – Família e espiritualidade missionário * 9º Encontro – Família, casa da missão * Celebração do dia das mães – Maria, mãe e discípula missionária

Experiência missionária ocorre em MANAUS

A IGREJA de Manaus acolhe de 5 a 17 de janeiro a 1ª Experiência Vocacional Missionária

AIgreja de Manaus acolhe, de 5 a 17 de janeiro de 2023, a I Experiência Vocacional Missionária Nacional “Pés a caminho”. A experiência contará com a participação de quase 300 pessoas – entre seminaristas, formadores, bispos, religiosas e jovens vinculados à Juventude Missionária – dos 19 regionais da Igreja do Brasil. A iniciativa envolve diversos organismos da Igreja no Brasil (Pontifícias Obras Missionárias, Pontifícia União Missionária, Juventude Missionária, Conselhos Missionários de Seminaristas, Organização dos Seminários do Brasil) e se insere dentro da dinâmica do 3º Ano Vocacional.

“A experiência missionária foi pensada a partir de uma organização dos conselhos missionários de seminaristas do Brasil e espera ser uma animação missionária com esse novo estilo de uma pastoral que tenha como eixo central a missão para todos esses que serão os futuros presbíteros da Igreja no Brasil, e ao mesmo tempo quer ser uma integração da realidade missionária da Igreja que está no Brasil”, segundo o diácono Mateus Marques, que faz parte da Equipe de Coordenação.

A missão está em sintonia com a reflexão do IV Congresso Missionário Nacional de

Seminaristas, quando, segundo o padre Zenildo Lima e reitor do Seminário São José de Manaus, se abordou a questão da missão, a missão ad gentes e a questão do paradigma da missão relacionando-o com o processo de formação presbiteral.

De acordo com padre Zenildo, “naquela ocasião, sobretudo a partir dos próprios formandos, havia uma disponibilidade, senão uma interpelação, para que esse dinamismo missionário não fosse simplesmente um acréscimo, mas fosse um referencial norteador para a formação presbiteral”.

SERVIDORES

O reitor do Seminário São José de Manaus espera que essa iniciativa se constitua como uma oportunidade para que os formandos assimilem que a sua identidade, mesmo enquanto presbítero diocesano, incardinado em um Igreja local, seja de um homem servidor da Igreja e da missão e que tenha como horizonte o Reino de Deus. Lembrando a Conferência de Aparecida, ele destaca que “a missão se torna paradigma para a formação presbiteral”.

O fato de a experiência acontecer na região amazônica, para o padre Zenildo, deve levar a todos a refletir que “desde o Sínodo da Amazônia em 2019,

aliás todo o processo de construção do Sínodo, os olhos se voltam para nós, não somente como um espaço, um ambiente e uma realidade de muitos apelos missionários”. Nesse ponto, o padre insiste em que “é bom reconhecer também que aqui existe uma eclesialidade, uma identidade eclesial bastante aproximada daquela perspectiva da Evangelii Gaudium”.

O padre reforça que escolher a Amazônia para esta experiência não se dá somente por causa das necessidades evangelizadoras desse lugar, mas também por conta da riqueza desta identidade eclesiológica que pode ser compartilhada com outras perspectivas que os formandos têm a partir das experiências de suas igrejas locais. Ele ressalta ainda que os participantes da missão, que é sempre um anúncio, também vêm para cá para uma experiência de encontro e de enriquecimento eclesial”.

O diácono Mateus Marques também reforça que “existe um espírito da Igreja na Amazônia que está muito atrelado a esse estilo da sinodalidade do encontro e da partilha que eu penso que é uma experiência vivida pelas comunidades”. Nessa perspectiva, ele destaca que “os seminaristas aqui encontrarão esse jeito de ser, essa eclesiologia muito

própria da região, que pressupõe a partilha, o diálogo e a escuta nas comunidades”. Por isso, ele insiste em que “pode ser que alguém venha com a ideia e com interesse de querer vir entregar alguma coisa, mas eu penso que eles serão encontrados pela realidade da Igreja na Amazônia”.

FORMAÇÃO

A experiência missionária acontecerá nas comunidades das áreas missionárias, num claro exemplo de sinodalidade e de ministerialidade de uma Igreja com rosto laical e feminino. Nesse sentido, o reitor do Seminário São José insiste em que a formação presbiteral tem que se reconstruir na chave da sinodalidade, com a participação de outros sujeitos. Segundo ele, pensar na formação presbiteral sinodal é pensar em formar presbíteros como homens de diálogo e co-

mo homens de uma ministerialidade que se inserem no corpo ministerial da Igreja, não como pequenos monarcas, mas como ministros que participam do serviço da Igreja, que também é desenvolvido a partir de outros ministérios, como aqueles dos cristãos leigos e leigas.

Isso pautou a escolha dos lugares onde a missão vai acontecer, como a realidade ribeirinha e de periferia e também em comunidades eclesiais que têm outro dinamismo, como o protagonismo do laicato.

De acordo com padre Zenildo, foi refletido na Assembleia Eclesial de América Latina e o Caribe, que “a superação dessa chaga do clericalismo que vem avançando na Igreja”. É por isso que “experiências assim, deste contato, deste encontro e desta acolhida da riqueza ministerial da Igreja é uma ferramenta muito importante”, ressaltou.

O diácono Mateus ressalta que a experiência pode abrir caminhos para “aqueles que hoje são seminaristas possam colaborar na missão da Igreja da Amazônia no futuro”.

Ele afirma que “pode ser um indicativo de um jeito de ser Igreja também nas suas realidades. Mais do que uma forma de atrair para cá os missionários, mas também de exportar o modo como a Igreja se organiza e está presente na região amazônica”.

O representante da Equipe de Coordenação ressalta que têm muitos angustiados por não saberem nada da região, preocupados com o que vão encontrar. “Eu penso que nessa dinâmica da presença deles aqui para um futuro, eu acho que o jeito da Igreja na Amazônia vai estar um pouquinho mais presente na Igreja no Brasil como um todo”, conclui.

INSCRIÇÕES para o “simpósio de formação ecumênica 2023”

A Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) comunica que estão abertas as inscrições ao Simpósio de Formação Ecumênica 2023 que vai acontecer, de forma virtual, dias 30 e 31 de janeiro de 2023.

Esta edição do simpósio tem como tema “reaprender a escutar e a dialogar:

nossa missão? e está interligada à reflexão sobre a sinodalidade. A formação, que acontece de forma online, será das 19h30 às 21h30 nos dois dias, com certificado aos participantes. O encontro, organizado pela Comissão para o Ecumenismo da CNBB, vai refletir sobre o ecumenismo na perspectiva da sinodalidade que aponta para o horizonte do caminhar juntos.

Segundo o assessor da Comissão subscretário-adjunto de Pastoral da CNBB, padre Marcus Barbosa Guimarães, um dos focos principais deste encontro é aprofundar o exercício da escuta, tão falado, mas também tão abalado, ferido e descuidado, sobretudo nos últimos tempos. “O recado que este simpósio traz é a necessidade de reaprender a escutar e a dialogar em sintonia com o que o Papa

Francisco vem pedindo”, disse.

Estão confirmados como conferencistas as irmãs Raquel de Fátima Colet e Regina da Costa Pedro e os padres Abimar Oliveira de Moraes e Marcus Barbosa Guimarães.

COMO SE INSCREVER:

As inscrições podem ser feitas diretamente, enviando o nome completo, a cidade e o estado, ao e-mail: ecumenismo@cnbb.org.br.

ACAMPAMENTO de Carnaval Vem Louvar na Canção Nova

De 17 a 22 de fevereiro, a Comunidade Canção Nova convida os peregrinos a participarem do Acampamento de Carnaval “Vem Louvar”, cujo tema é “Alegrai-vos e exultai”.

A Canção Nova pro-

move, todos os anos, um Carnaval animadíssimo na presença do Senhor, momento no qual milhares de pessoas de todo o Brasil se reúnem para viver dias de muita oração, adoração, meditação da Pala-

vra, shows e animação. Tudo num ambiente sadio, onde todos podem louvar a Deus, divertir-se muito e fazer novas amizades.

SHOWS

Para animar os pere-

grinos que estarão aqui na Chácara Santa de Cruz, as apresentações musicais ficarão por conta de grandes músicos do meio católico como Diácono Nelsinho Corrêa, Cosme, Filhos de Lourdes, Sinal

D’Paz e muito mais.

Organize sua caravana, convide seus amigos e familiares, e participe!

CANÇÃO NOVA

A sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista

(SP), empenha-se em acolher, com carinho, todos os peregrinos, com uma ampla infraestrutura, em um ambiente agradável, cheio de paz e beleza, propício para o encontro com Deus Pai.

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BENTO XVI, uma vida dedicada ao encontro do

Oex-porta-voz de Bento XVI traça um perfil de Joseph Ratzinger e de sua extraordinária missão centrada na fé em Cristo. Uma fé sempre em diálogo com a razão e, portanto, com o mundo, em busca da verdade que não é um conjunto de conceitos, mas é o Amor que se fez carne.

“Muito em breve eu me encontrarei diante do último juiz da minha vida. Mesmo se olhar para trás à minha longa vida eu possa ter tanto motivo de espanto e de medo, estou, porém, com a alma feliz porque confio firmemente que o Senhor não é apenas o juiz justo, mas ao mesmo tempo o amigo e o irmão que já sofreu ele mesmo as minhas insuficiências e por esse motivo, enquanto juiz, é ao mesmo tempo o meu advogado. Em vista da hora do juízo a graça de ser cristão se torna mais clara para mim. O ser cristão me dá conhecimento, além disso também me dá a amizade com o juiz da minha vida e me permite atravessar com confiança a porta escura da morte. A propósito, me retorna continuamente no meu pensamento aquilo que João conta no início do Apocalipse: ele vê o Filho do homem em toda a sua grandeza e cai como morto aos seus pés. Mas Ele, colocando sobre ele a mão direita, lhe diz: ‘Não temas! Sou eu...’ (cfr Ap 1,1217)”. Assim escreveu Bento XVI na sua última carta, datada de 6 de fevereiro, ao final de dias dolorosos “de exame de consciência e reflexão” sobre as críticas que lhe foram feitas por uma história de abusos quando era arcebispo de Mônaco, há mais de 40 anos.

Enfim, o momento do encontro com o Senhor chegou. Não se pode certamente dizer que foi inesperado e que o nosso grande ancião tenha chegado desprevenido. Se o seu predecessor nos havia dado um testemunho precioso e inesquecível de como viver na fé uma doença progressiva dolorosa até a morte,

namente consciente, a essas “realidades últimas” sobre as quais teve como poucos a coragem de pensar e falar, graças à fé recebida e vivida. Seja como teólogo ou seja como Papa ele nos falou de maneira profunda, crível e convincente. As suas páginas e as suas palavras sobre escatologia, a sua encíclica sobre esperança permanecem como um presente para a Igreja sobre a qual a sua oração silenciosa pôs o selo nos longos anos de retiro “sobre o monte”.

Dentre as muitíssimas coisas que podem ser recordadas do seu pontificado, aquela que honestamente me pareceu e continua a se revelar como a mais extraordinária para mim foi que precisamente naqueles anos conseguiu escrever e completar a sua trilogia sobre Jesus. Como poderia um Papa, com as responsabilidades e as preocupações da Igreja universal, que efetivamente carregava sobre os ombros, ser capaz de escrever uma obra como aquela? Certamente era o resultado de uma vida de reflexão e de pesquisa. Mas indubitavelmente a paixão interior, a motivação, deveriam ser formidáveis. As suas páginas vinham da caneta de um estudioso, mas ao mesmo tempo de um crente que havia empenhado a sua vida na busca de um encontro com o rosto de Jesus e que via neste encontro ao mesmo tempo a realização da sua vocação e do seu serviço aos outros.

Neste sentido, por mais que eu entenda bem porque ele havia esclarecido que aquela obra não deveria ser considerada “magistério pontifício”, continuo a pensar que essa seja parte essencial do seu testemunho

conhece em Jesus o Filho de Deus, e em cuja fé se pode continuar a apoiar também a nossa. Dessa forma não posso considerar casual o fato de que o tempo da decisão da renúncia ao papado, no verão de 2012, coincida com aquele da conclusão da trilogia sobre Jesus. Tempo de cumprimento de uma missão centrada sobre a fé em Jesus Cristo.

Não há qualquer dúvida de que o pontificado de Bento XVI foi caracterizado mais por seu magistério do que por ações de governo. “Eu sabia bem que a minha força – se eu tivesse uma –era aquela da apresentação da fé em modo adequado à cultura do nosso tempo” (...). Uma fé sempre em diálogo com a razão, uma fé sensata; uma razão aberta à fé. Justamente Papa Ratzinger foi respeitado por quem vive atento aos movimentos do pensamento e do espírito e procura ler os acontecimentos no seu sentido mais profundo e a longo prazo, sem firmar-se na superfície dos eventos e das mudanças. Não é à toa que alguns de seus grandes discursos

diante de públicos não só eclesiais, mas de representantes de toda a sociedade, ficaram gravados na memória de toda a sociedade, em Londres, em Berlim... Não tinha medo do confronto com ideias e posições diversas, olhava com lealdade e clarividência às grandes interrogações, ao ofuscamento da presença de Deus diante do horizonte da humanidade contemporânea, às perguntas sobre o futuro da Igreja, em particular em seu país e na Europa. E procurava encarar os problemas com lealdade, sem evitá-los, por mais dramáticos que fossem; mas a fé e a inteligência o permitiam encontrar sempre uma perspectiva de esperança.

Os valores intelectuais e cultural de Joseph Ratzinger são demasiadamente conhecidos sem que seja preciso repetir louvores. Quem soube compreendê-lo e valorizálo para a Igreja universal foi João Paulo II. Por 24 anos dos 26 de pontificado do seu predecessor, Ratzinger foi o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Duas personalidades diferentes, mas – se me permitem dizer – uma “combinação perfeita”. O ilimitado pontificado de Papa Wojtyla não pode ser pensado adequadamente, do ponto de vista doutrinal, sem a presença do cardeal Ratzinger e a confiança colocada sobre, na sua teologia eclesial, na dimensão e no equilíbrio do seu pensamento. Servir à unidade da fé da Igreja nos decênios sucessivos ao Vaticano II fazendo fronte a tensões e desafios da época no diálogo com o hebraísmo, no ecumenismo, no diálogo com as outras religiões, no confronto com o marxismo, no contexto da secularização e da transformação da visão do homem e da sexualidade... conseguir propor uma síntese doutrinal ampla e harmônica como aquela do Catecismo da Igreja Católica, acolhida pela grande maioria da comunidade eclesial com inesperado consenso, chegando a conduzir essa comunidade

a cruzar o limiar do terceiro milênio sentindo-se portadora de uma mensagem de salvação pela humanidade...

Na realidade, aquela longíssima e extraordinária colaboração foi a preparação para o pontificado de Bento XVI, visto pelos cardeais como o mais indicado continuador e sucessor da obra de Papa Wojtyla. De um ponto de vista integral o itinerário de Joseph Ratzinger não escapa – pelo contrário, impressiona – a continuidade do seu fio condutor e ao mesmo tempo a progressiva ampliação do horizonte do seu serviço.

A vocação de Joseph Ratzinger é desde o início uma vocação sacerdotal, ao mesmo tempo voltada ao estudo teológico e ao serviço litúrgico e pastoral. Progride nas suas diversas etapas, do seminário às primeiras experiências pastorais e ao ensinamento universitário; depois o horizonte tem uma primeira grande ampliação para a experiência da Igreja universal com a participação no Concílio e a parceria com os grandes teólogos da época; sucessivamente retorna à atividade acadêmica de aprofundamento teológico, mas sempre no centro do debate e da experiência eclesial; em seguida se aprofunda no serviço pastoral da grande arquidiocese de Mônaco; passa definitivamente ao serviço da Igreja universal com o chamado a Roma na condução da Doutrina da Fé; enfim, um novo chamado o conduz ao governo de toda a comunidade da Igreja, para conduzi-la com inteligência sobre as vias do nosso tempo, preservando a unidade e a autenticidade da sua fé. O lema escolhido na ocasião da ordenação episcopal, “Cooperadores da verdade” (3 João, 8), exprime muito bem todo o fio da vida e da vocação de Joseph Ratzinger, se se compreende que para ele a verdade não significa um conjunto de conceitos abstratos, mas em última análise era encarnada na pessoa de Jesus Cristo.

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rosto de Jesus

O pontificado de Bento XVI é e será comumente lembrado também como um pontificado marcado por tempos de crise e dificuldade. É verdade e não seria correto ignorar esse aspecto. Mas deve ser visto e avaliado não superficialmente. Quanto às críticas e oposições internas ou externas, ele mesmo lembrou com um sorriso que vários outros papas tiveram que enfrentar momentos e situações muito mais dramáticas. Sem precisar voltar às perseguições dos primeiros séculos, bastava pensar em Pio IX, ou em Bento XV quando condenou o “massacre inútil”, ou nas situações dos papas no curso das guerras mundiais. Portanto, ele não se considerava um mártir. Nenhum papa pode imaginar não encontrar críticas, dificuldades e tensões. Isso não quer dizer que, se necessário, não soubesse reagir às críticas com vivacidade e decisão, como aconteceu com a inesquecível Carta escrita aos bispos em 2009, depois do caso da remissão da excomunhão aos lefebvrianos e do “caso Williamson”; uma carta apaixonada da qual seu secretário me comentou que expressava “Ratzinger em seu estado puro”.

Mas aquela que foi a cruz mais pesada do seu pontificado, cuja gravidade ele já havia começado a perceber durante o período transcorrido na Doutrina da Fé e que continua a manifestar-se como uma prova e um desafio para a Igreja no âmbito histórico, são os casos de abuso sexual. Isso também foi motivo de críticas e ataques pessoais a ele até os últimos anos, portanto, também de profundo sofrimento. Tendo eu também estado muito envolvido nestes temas durante o seu pontificado, estou firmemente convencido que ele viu de forma sempre mais lúcida a gravidade dos problemas e teve grandes méritos em abordá-los com amplitude e profundidade de visão nas suas várias dimensões: escuta das vítimas, rigor na busca da justiça diante de crimes, cura das feridas, instituição de normas e procedimentos apropriados, formação e prevenção do mal. Foi apenas o início de um longo caminho, mas nas direções justas e com muita humildade. Bento nunca se preocupou com uma “imagem” sua ou da Igreja que não correspondesse à ver-

dade. E também nesse campo ele sempre se moveu na perspectiva de homem de fé. Além das medidas pastorais ou jurídicas, necessárias para enfrentar o mal nas suas manifestações, ele sentiu o terrível e misterioso poder do mal e a necessidade de fazer apelo à graça para não nos deixar esmagar pelo desespero e encontrar o caminho da cura, conversão, penitência, purificação, de que o povo, a Igreja e a sociedade precisam.

Quando me foi pedido para recordar de modo resumido, com um episódio, o evento do pontificado de Bento XVI, eu lembrei a Vigília de oração durante a Jornada Mundial da Juventude de Madri em 2011, sobre a grande esplanada do aeroporto de Cuatro Vientos, na qual participava cerca de um milhão de jovens. Era noite, a escuridão ficava cada mais densa quando o Papa começava o seu discurso. A um certo ponto houve um verdadeiro furacão de chuva e vento. Os sistemas de iluminação e som param de funcionar e muitas das tendas na beira da esplanada desabaram. A situação era realmente dramática. O papa foi convidado por seus colaboradores a se afastar e se proteger, mas ele não quis. Permaneceu paciente e corajosamente em sua cadeira, no palco aberto, protegido por um simples guarda-chuva balançando ao vento. Toda a imensa assembleia seguiu o seu exemplo, com confiança e paciência. Depois de um certo tempo a tempestade se aquietou, cessou a chuva e uma grande calmaria completamente inesperada se instalou. As estruturas voltaram a funcionar. O papa terminou o seu discurso e o maravilhoso ostensório da catedral de Toledo foi levado ao centro do palco para a adoração eucarística. O papa se ajoelhou em silêncio diante do Santíssimo Sacramento e atrás dele, na escuridão, a imensa assembleia se uniu em oração na mais absoluta paz.

Em certo sentido, esta pode permanecer a imagem não apenas do pontificado, mas também da vida de Joseph Ratzinger e da meta do seu caminho. Enquanto ele agora entra no silêncio definitivo diante do Senhor, também nós continuamos a nos sentir atrás dele e com ele.

UM PAPA entre dois tempos

Durante toda sua vida, Bento XVI procurou, investigou, perguntou; também como Pontífice os seus discursos e as suas homilias são caracterizadas por esta constante busca. Por este motivo gerou animados debates, talvez principalmente, dentro da própria Igreja.

“Eu já não pertenço ao mundo antigo, mas o novo, na realidade, não começou ainda”: palavras do Papa emérito, Bento XVI, sobre si mesmo. Esta frase se encontra no livro “Últimas conversações” (com Peter Seewald). Um Papa entre dois tempos: assim se definira na ocasião. Acrescentando depois que só na posteridade, tem-se condições de reconhecer a avaliar os tempos e as mudanças dos tempos.

Na realidade, é a segunda frase que impressiona: “O mundo novo, na realidade, não começou ainda”. É virtude de Joseph Ratzinger, teólogo, cardeal e Papa, não se contentar com definições que estabeleçam o que seja “novo”. Durante toda sua vida procurou, investigou, perguntou; também como Pontífice os seus discursos e as suas homilias são caracterizadas por esta constante busca. Por este motivo gerou animados debates, talvez principalmente, dentro da própria Igreja.

Uma das últimas homilias do Papa Bento XVI exprime este conceito de modo maravilhoso e definitivo: quando fala dos Reis Magos em busca do rei recém-nascido. “Os homens que então partiram rumo ao desconhecido eram, em definitiva, pessoas de coração inquieto; homens inquietos movidos pela busca de Deus e da salvação do mundo; homens à espera, que não se contentavam com seus rendimentos assegurados e com uma posição social provavelmente considerável, mas andavam à procura da realidade maior. Talvez fossem homens eruditos, que tinham grande conhecimento dos astros e, provavelmente, dispunham também duma formação filosófica; mas não era apenas saber muitas coisas que queriam; queriam sobretudo saber o essencial, queriam saber como se consegue ser pessoa humana. E, por isso, queriam saber se Deus existe, onde está e como é; se Se preocupa conosco e como podemos encontrá-Lo. Queriam não apenas saber; queriam conhecer a verdade acerca de nós mesmos, de Deus e do mundo. A sua peregrinação exterior era expressão deste estar interiormente a caminho, da peregrinação interior do seu coração. Eram homens que buscavam a Deus e, em última instância, caminhavam para Ele; eram indagado-

res de Deus”. (Homilia, 6 de janeiro de 2013, Epifania do Senhor). As mesmas palavras Joseph Ratzinger poderia usálas para si mesmo.

Consideremos a questão do Concílio: a sua aplicação está longe de ser completada e seria prejudicial não continuar a indagar e a aplicá-la. “A hermenêutica da reforma”, “hermenêutica da renovação da continuidade” tinha definido Papa Bento, opõem-se à “hermenêutica da descontinuidade e da ruptura”.

Muitos de seus pensamentos continuarão em nossas reflexões: suas inspirações permanecerão conosco. Como teólogo, cardeal e Papa, tinha feito a sua parte para que “o novo” fosse descoberto. Apesar de todos seus livros, seus discursos e suas contribuições, foi um homem irrequieto até o fim. Na homilia citada, pronunciada por ocasião do fim de seu pontificado, o Papa emérito fala da peregrinação interior da fé que se exprime substancialmente na oração. Uma oração que nos desperta de uma falsa acomodação e que quer comunicar a inquietação para com Deus e a inquietação para com o próximo. Viveu essa inquietação até o fim, na oração, no retiro, mas com solidez.

A sua frase sobre o mundo velho e o novo, escritas no livro “Últimas conversações” é profética. Apresenta-se a nós de modo inocente, como muitas outras coisas ditas pelo Papa, principalmente nos seus textos espirituais e nas suas homilias. Porém esta frase tem uma dinâmica teológica e espiritual. Os tempos mudam, isso é irreversível: nem reinventando o “velho” em versão “nova” – como agradaria muito aos tradicionalistas – nem na invenção de um “novo” que não considere a tradição e a evolução.

Bento XVI, o Papa emérito, demonstrou que tinha uma avaliação de si mesmo bastante equilibrada, porque colocava-se entre duas épocas, mas sem se deixar ligar a uma ou a outra. A mudança: isso é o que ele viveu e onde se reconhece. Por isso foi um Papa da transição?

Só por isso não. Exatamente porque foi a transição, seus sinais permanecerão além da sua morte. As transições são importantes. Joseph Ratzinger representa a Igreja que, a partir do Concílio, retomou a sua estrada. Joseph Ratzinger marcou seu sigilo à transição eclesial, mas principalmente à transição papal. A Igreja poderá se nutrir por muito tempo com o seu exemplo, com suas palavras, com seus escritos. Vivia entre dois tempos, mas permanecerá conosco.

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PAPA Emérito homenageado com missa especial

NO SANTUÁRIO NACIONAL

Salva de palmas. Foi assim que se deu inicio à missa presidida pelo Padre Domingos Sávio, C.Ss.R, no sábado (31), no Altar Central do Santuário Nacional, em homenagem a vida e à partida do Santo Papa Emérito, Bento XVI.

Antes da santa missa, o animador da celebração, Padre Lucas Emanuel, informou que os sinos do Campanário anunciavam a partida do Papa Emérito Bento XVI, pedindo que, lá do céu, ele continue rezando por nós, Igreja Católica Apostólica Romana, e

que Deus lhe dê o descanso eterno.

Emocionado, Padre Domingos ressaltou que o Papa Bento XVI foi um grande teólogo, professor, e que deixou vários escritos maravilhosos para nós, como o livro ‘Jesus de Nazaré’, e pediu para que, junto do pai, Ele nos ajude a entender um pouco mais sobre Jesus de Nazaré. “Estamos ainda nas oitavas de Natal, dia de nós, iluminados pela Palavra de Deus, entendermos e, principalmente, vivermos Jesus”, pediu o Padre.

O celebrante relembrou ainda a visita do

em homenagem a vida e à partida do Papa Bento XVI

Papa Emérito Bento XVI ao Santuário Nacional de Aparecida, em 2007, para a abertura da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, e fez uma prece especial para o irmão que partiu.

“Papa Bento não acreditava em ideias. Nós não acreditamos em doutrinas, nós acreditamos em uma pessoa, e não qualquer pessoa, mas em uma pessoa que o Pai quis.

E nós queremos colocar como centro, como coração da vida de cada um, e cada uma de nós”, relembra o padre.

Por fim, Padre Domingos pediu ao próprio Jesus, Nossa Senhora e ao Papa Bento

XVI, que nos ajudem a realmente acreditarmos e acolhermos de fato em nossa vida o

único Deus, que Jesus veio revelar por palavras, mas principalmente por atitudes.

CNBB LANÇA documento para a Instituição do Ministério de Catequista

A Comissão para a Animação Bíblico-Catequética, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), lançou o nº 112 da série Documentos, com o título: Critérios e Itinerários para a Instituição do Ministério de Catequista. O texto surgiu a partir da indicação do Papa Francisco para que seja instituído o Ministério de Catequista. Caberá às Confe-

rências Episcopais a indicação dos critérios e o itinerário formativo, e o documento apresenta considerações a respeito dos critérios a serem colocados em práticas pela Igreja no Brasil.

O Documento 112 foi aprovado pelo episcopado brasileiro durante a 59ª Assembleia Geral da CNBB, realizada em agosto de 2022, no Santuário Nacional

RÁDIO NAZARÉ

de Nossa Senhora Aparecida, e funcionará como uma direção geral, levando em consideração as diferentes experiências realizadas nas mais diversas dioceses do país.

Uma das propostas apresentadas é a de formação imediata para aqueles que já atuam como catequistas e uma formação mais longa para as pessoas que acalentam o desejo de se

tornarem catequistas.

A comissão responsável pela elaboração do documento esclarece que “ser instituído como catequista significa viabilizar para todos a confirmação do seu sim para um serviço importante, que requer muita dedicação e esforço, e testemunhar com a própria vida a fé, a esperança e o amor. Nisso consiste o poder conferido por meio desse Ministério”.

BOA DICA

n DOENÇAS QUE LEVAM A CEGUEIRA

O Programa Saúde e Cidadania da próxima segunda-feira, 09, apresenta o tema “Doenças que levam a Cegueira - Sintoma, prevenção, tratamento e cuidados. Um especialista vai participar de um bate papo, onde os ouvintes podem intera-

FM 91 .3 MHZ TV

gir ao vivo durante a programação, ligando para o número 4006-9211 ou pelo WhatsApp da Rádio (91) 9.8814-0275. O Programa Saúde e Cidadania vai ao ar todas as segundasfeiras às 16h30. Sintonize 91,3 MHz e participe!

NAZARÉ CANAL 30.1

n SANTA MISSA DIRETO DA CATEDRAL DE BELÉM

A Santa Missa, tradicionalmente transmitida da residência episcopal pela Rede Nazaré de Televisão às 12h, está sendo

transmitida da Catedral de Belém. A previsão é que as transmissões aconteçam até o dia 13 de janeiro.

PORTAL NAZARÉ

WWW. FUNDACAONAZARE. COM.BR

n FAÇA SUA DOAÇÃO PELO QR CODE OU PIX

Durante as transmissões pela TV Nazaré, Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com. br), e nossa página no Facebook.com/FNCBelem você pode contribuir para a evangelização pelos veículos de comunicação da Rede Nazaré através deste código QR CODE que aparecerá ao longo

da programação. É possível ainda fazer sua doação através da chave pix: 83369470/0001-54 (CNPJ), verifique o nome do favorecido que deverá aparecer : FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO, e em seguida envie o comprovante para nosso WhatsApp: (91)99315-5743.

"Quem me segue não caminha em trevas (cf. Jo 8,12), diz o Senhor. Essas são palavras de Cristo, com as quais somos admoestados a imitar Sua vida e Seus costumes, se queremos ser de verdade iluminados e libertados de toda a cegueira de coração (cf. Mc 3,5; Ef 4,18). Esteja, portanto, o nosso maior empenho em meditar a vida de Jesus. Sua doutrina excede a de todos os santos; e quem tiver espírito, aí encontrará um maná escondido (cf. Ap 2,17).”

n ANO LITÚRGICO

Matias Augé, Livro (Paulinas, R$ 65,00)

Acoleção

“Fonte Viva” é constituída de obras que investigam as fontes das doutrinas, teologias e celebrações da Igreja. São textos de referência valiosa e consistentes, tem um cunho pastoral, com linguagem acessível e, ao mesmo tempo, profunda. Os volumes são apresentados em formato grande com encadernação diferenciada e conteúdo primoroso. Como diz Pio XII na sua Encíclica Mediator Dei, “o Ano Litúrgico é o mesmo Cristo, presente em sua Igreja”. Apresenta-se organizado como celebração anual do mistério/mistérios de Cristo, e das memórias de Nossa Senhora, e dos Santos/ as que são realização concreta deste mistério. O autêntico protagonista do Ano litúrgico é o mesmo Senhor Jesus Cristo glorificado, unido com a sua Esposa glorificada, a Igreja. Este livro é fruto de anos de estudo e de magistério do autor. É um material revisto e atualizado para apresentar o argumento de forma unitária e completa.

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)
n IMITAÇÃO DE CRISTO Livro (PAULUS, R$ 20,00
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A linguagem da MATERNIDADE, o amor

FRANCISCO: “Imploremos a Maria que nos torne capazes de compaixão e cuidado”

Com informações

Vatican News.

“Unamo-nos todos juntos, com um só coração e uma só alma, ao dar graças a Deus pelo dom da vida de Bento XVI.”

No primeiro Angelus do ano, domingo, 1º, o pensamento de Francisco se voltou ao Papa emérito, invocando a intercessão de Maria, que hoje celebramos como Mãe de Deus. E convidou todos os fiéis a se unirem “com um só coração e uma só alma” para agradecer a Deus “pelo dom deste fiel servidor do Evangelho e da Igreja”.

Em sua alocução, o Papa se deteve sobre a maternidade de Maria e sua “linguagem típica”, isto é, a ternura do cuidar. Com efeito, depois de levar no ventre por nove meses o dom de um misterioso prodígio, as mães continuam a colocar os seus filhos no centro de todas as atenções.

“Irmãos e irmãs, como todas as mães, Maria leva em seu ventre a vida e assim nos fala sobre o nosso futuro. Mas ao mesmo tempo nos recorda que se quisermos realmente que o novo ano seja bom, se quisermos re-

construir a esperança, precisamos abandonar as linguagens, os gestos e as escolhas inspiradas pelo egoísmo e aprender a linguagem do amor, que é cuidar. Ou seja, cuidar é uma nova linguagem.”

Eis o convite do Papa então a cuidar: cuidar da nossa vida, do nosso tempo, da nossa alma; cuidar da criação e do ambiente em que vivemos; e, mais ainda, cuidar do próximo, daqueles que o Senhor colocou ao nosso lado.

“Olhando para Nossa Senhora com o Menino ali, cuidando do Menino, aprendamos

também nós a cuidar dos outros, inclusive de nós mesmos, cuidando da saúde interior, da vida espiritual, da caridade.”

É justamente esta a exortação contida na mensagem para o Dia Mundial da Paz, celebrado neste 1 de janeiro: perante as crises pessoais e sociais que vivemos, perante a tragédia da guerra, somos chamados enfrentar os desafios do nosso mundo com responsabilidade e compaixão.

“Imploremos a Maria Santíssima, Mãe de Deus, que nesta época poluída pela

desconfiança e pela indiferença, nos torne capazes de compaixão e cuidado, ca-

pazes de comover-se e de parar diante do outro, sempre que for necessário.”

FIÉIS prestam homenagem ao Papa emérito na Basílica de São Pedro

Com informações Vatican News. O corpo do Papa emérito Bento XVI está no interior da Basílica enquanto milhares de pessoas fazem fila para prestar suas homenagens. As portas da Basílica de São Pedro foram abertas ao público pouco depois das 9 horas da manhã. A exibição pública do corpo de Bento XVI dura 10 horas nesta segunda-feira. Doze horas de exibição estão programadas para terça-feira e quarta-feira antes do funeral da manhã de quinta-feira. Os oficiais de segurança dizem que pelo menos 25.000 pessoas passarão diante do corpo de

Bento XVI neste primeiro dia de visita.

Amigos, ex-colaboradores, estudantes, famílias, religiosos e religiosas. É a procissão daqueles que quiseram prestar suas homenagens a Bento XVI. A nossa colega Antonella Palermo esteve presente e conversou com alguns dos fiéis.

Uma procissão de poucas pessoas, que gradualmente se tornou mais espessa, que em estrito silêncio prestaram homenagem ao Papa emérito que no último dia do ano subiu à Casa do Pai. Uma data muito impressa em uma das mulheres da Família Espiritual

“A obra” que, com um sorriso e uma gentileza muito semelhante aos do Papa emérito, abraça e saúda continuamente conhecidos e amigos: “Seu maior legado permanece para mim sua doçura”, diz ela, superando a timidez e a discrição, “e sua fé inabalável”. O fato que tenha falecido no 31 de dezembro foi como uma coroação de uma vida inteira, porque depois se cantou o Te Deum”.

Dois escritores poloneses tinham vindo a Roma para completar um livro sobre Maria. E eles se encontravam ali, jamais teriam pensado: “Sua fé, sua perseverança”, dizemnos. Da “doce firme-

za” fala outra religiosa estrangeira. Enquanto isso, passam alguns prelados, funcionários do Vaticano, e entre eles há um membro da banda de gendarmaria mostrando uma foto do último espetácu-

lo com a presença de Ratzinger. “Estávamos todos aqui juntos. Ele se alegrou”. Na capela do antigo mosteiro há uma estátua de Santo Agostinho, inspirador da teologia do Papa emérito. Fiel à tradi-

ção, mas não um tradicionalista”, recorda um jornalista, “tanto que Francisco não é sua antítese”. Só temos que expressar muita gratidão porque ambos apoiam a Igreja, a nave de Pedro”.

PAPA: Maria acompanhe Bento XVI em sua passagem deste mundo a Deus

Com informações Vatican News. Além de um dado essencial da fé, esta aclamação é sobretudo uma notícia maravilhosa: Deus tem uma Mãe e, por conseguinte, está ligado para sempre à nossa humanidade. E nos ama não só com palavras, mas com fatos, porque em Maria o Verbo se fez carne.

Esta aclamação ainda entrou no co-

ração dos fieis principalmente através da oração da Ave-Maria. Toda vez que dizemos “Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores –, a Mãe de Deus sempre responde!”

Ela escuta os nossos pedidos, abençoa-nos com o seu Filho nos braços. Numa palavra, disse o Papa, nos dá esperança.

“O ano, que se abre sob o signo da Mãe

de Deus e nossa, diznos que a chave da esperança é Maria, e a antífona da esperança é a invocação Santa Mãe de Deus.”

“E, hoje, confiemos à Mãe Santíssima o amado Papa emérito Bento XVI, para que o acompanhe na sua passagem deste mundo a Deus.”

Francisco confia ainda a Maria os filhos que sofrem e já não têm a força de rezar, os irmãos e irmãs atingidos pela guerra, que vivem estes dias de festa na escuridão e ao frio. “Por quantos não têm paz, aclamemos Maria, a mulher que trouxe ao mundo o Príncipe da paz.”

Para que possamos acolher este dom, o Papa sugere deixar-nos inspirar pelos protagonistas do Evangelho de hoje, os pastores de Belém, destacando dois verbos: ir e ver.

Os pastores foram

apressadamente, não ficaram parados, e assim devemos fazer também nós.

Hoje, no início do ano, em vez de ficarmos pensando e esperando que as coisas mudem, será bom interrogar-nos: «Eu, neste

ano, aonde quero ir? A quem vou fazer bem?»

“Muitos, na Igreja e na sociedade, esperam o bem que você, e só você, pode proporcionar, o seu serviço. E hoje, face à preguiça que anestesia e à indiferença que paralisa,

frente ao risco de nos limitarmos a ficar sentados diante de uma tela com as mãos no teclado, os pastores desafiam-nos a ir, a comover-nos com o que acontece no mundo, a sujar as mãos na realização do bem.”

9 VATICANO BELÉM, DE 6 A 12 DE JANEIRO DE 2023
Deus não nos ama só com palavras, mas com fatos; não lá “do alto”, de longe, mas “de perto”, de dentro da nossa carne, porque em Maria o Verbo Se fez carne e, no peito de Cristo, continua a bater um coração de carne, que palpita por cada um de nós! (02 de janeiro) Nestas horas invoquemos a intercessão de Maria Santíssima pelo Papa emérito Bento XVI. Unamo-nos todos, com um só coração e uma só alma, para dar graças a Deus pelo dom deste fiel servidor do Evangelho e da Igreja. (01 de janeiro) Celebrando hoje o Dia Mundial da Paz, rezemos a Maria Santíssima, Mãe de Deus, para que neste tempo poluído pela desconfiança e pela indiferença, nos torne capazes de compaixão e cuidado. (01 de janeiro) PAPA
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NOVOS horários do Memória de Nazaré

ESPAÇO estará com novos horários, passando a funcionar também aos domingos

OMemória de Nazaré é um espaço musealem homenagema Nossa Senhora de Nazaré. O local exibecentenas de objetos carregados de histórias, devoção e amor do povo paraense com a Rainha da Amazônia. É possível encontrar de tudo, réplica de casas, barcos, peças de cera de todo tipo, cada objeto trás consigo gratidão e fé. Além disso, o novo Memóriaretrata

a história do achado da Imagem Nossa Senhora de Nazaré pelo caboclo Plácido, e toda a história difundida até a realização do Círio de Nazaré. O espaço ainda conta com mantos oficiais usados pela da Imagem Peregrina nas edições anteriores do Círio de Nazaré.

O museu faz parte do complexoda Basílica Santuário e está, diariamente, de portas abertas para receber

CONFIRA OS NOVOS HORÁRIOS

turistas e devotos que desejam conhecer um pouco mais sobre a história da devoção do povo paraense a Nossa Senhora de Nazaré.

A partir de janeiro de 2023, o Memória de Nazaré estará com novos horários, passando a funcionar também aos domingos, sendo mais uma opção de lazer para devotos e turistasaos finais de semana na capital paraense.

Segunda à sexta-feira de 9h as 12h e de 14h as 18h.

Aos sábados de 8h às 12h

Domingos: de 9h às 13h.

Você também pode agendar outros horários pelo e-mail: @seatur@ santuariodenazare.com.br ou pelo telefone 4009-8481.

Para conhecer, você contribui com uma pequena taxa no valor simbólico de 6,00 a entrada inteira e 3,00 a meia. Em uma visita guiada, você vai conhecer esse lindo espaço de devoção e fé, que retrata a história da maior manifestação de fé católica do Mundo, o Círio de Nazaré.

Rumo ao CENTENÁRIO

No dia 19 de julho de 2023, celebramos 100 anos da concessão do Título Basilical. Desde a celebração dos 99 anos, nossa comunidade se projeta para esse grande acontecimento.

Como marco desse incomensurável acontecimento, vamos publicar novas edições de obras literárias de singular valor para a história da Igreja na Amazônia, entre elas destacamos: “A devoção à Virgem de Nazaré em Belém do Pará”, de autoria do brilhante Pe. Florencio Maria Dubois, religioso da Ordem dos Clérigos Regulares de São Paulo (Barnabita), escritor que ajudou a enobrecer os jornais e revistas do Norte do Brasil e fundador do Jornal

‘A Voz de Nazaré’.

Tal obra teve sua segunda edição em 1953. Padre Dubois narra, com riqueza de detalhes, não só como a devoção à Virgem de Nazaré chegou a Plácido de Sousa em 1700, mas também ilustra, com um brilhantismo próprio de sua destreza às letras, detalhes das artes sacras presentes na Basílica de Nazaré. Indubitavelmente, é a obra mais completa acerca da Basílica de Nazaré, pois até o presente momento nenhum autor conseguiu plasma-la com tanta agudeza e precisão.

Padre Dubois faz parte da geração dos primeiros bandeirantes Barnabitas que saíram da Europa para fincar bandeira no Brasil. Viu

o atual templo ser erguido, viveu os desafios de tal empreitada, pois ainda que muitas almas, no velho mundo e aqui, fossem generosas no apoio ao sonho de edificar uma casa mais digna à Mãe de Nazaré, a guerra e forças hostis ao cristianismo, amiúde, colocavam empecilhos que tornavam ainda mais difícil a missão.

Certamente, nessa obra vemos o coração de quem viveu e trabalhou na edificação de um dos mais esplendorosos templos das Américas. Há um pouco do suor de Pe. Dubois também na edificação de tão majestosa casa de oração.

Neste livro, registra a concessão do Título Basilical à Paróquia de Nazaré, por Pio XI, e expõe os privilégios que o título oferece. Percebe-se que

esse acontecimento foi um marco de grande valia não só para a devoção, mas também ao labor dos Barnabitas. Ainda inacabada, a atual igreja recebe um título Pontifício de colossal prestígio.

Esta benfazeja outorga, deve-se também ao esmero dos Barnabitas. Esses, auxiliados com a graça de Deus, não

NUPS: ações sociais por meio de aprendizagem

O Núcleo de Projetos Sociais (NUPS), da Basílica Santuário de Nazaré, realizou, durante o ano de 2022, um belo trabalho de dedicação e amor ao próximo.

Por meio do NUPS, dezenas de pessoas foram beneficiadas com as ações desenvolvidas nas Unidades de Projetos Sociais que amparam crianças, jovens, adolescentes e idosos, divididos em quatro polos, localizados na região Metropolitana de Belém. Além das unidades, o NUPS oferece cursos profissionalizantes para a comunidade local.

Em parceria com o SENAR, SENAI e SENAC, o NUPS ofertou, gratuitamente, 43 cur-

sos em diversas áreas, como culinária, panificação, doces e bolos, confecções em crochê e macramê, oratória, elétrica, educação ambiental e financeira, empreendedorismo e muitos outros, Essa rede de aprendizado proporciona inserção dos alunos no mercado de trabalho e aquisição de renda.

É uma forte corrente de apoio que objetiva proporcionar um acolhimento humano e espiritual aos que mais necessitam e vivem em situação de vulnerabilidade social. Através dessas formações, os participantes adquirem conhecimento e também têm a oportunidade de

mediram esforços para obter mencionada bênção; santo labor foi abençoado e o Santo Padre o Papa se dignou olhar para o coração da Amazônia.

Republicar “A devoção à Virgem de Nazaré em Belém do Pará” trará a possibilidade às novas gerações de conhecerem, com

profundidade, nossa devoção mariana, mergulhar na riqueza artística/catequética da Basílica de Nazaré e ajudar a entender porque, desde tempos idos, nossa paróquia foi destinatária de tal título. Sem sombra de dúvida, tal iniciativa abrilhantará os festejos do centenário. .

conhecer e interagir com outras pessoas.

São muitos os relatos e agradecimentos recebidos após a finalização de cada curso. São his-

tórias que servem como motivação para que este trabalho continue sendo realizado e novos cursos sejam inclusos na programação.

EM NAZARÉ 10 BELÉM, DE 6 A 12 DE JANEIRO DE 2023
ASCOM
SANTUÁRIO DE NAZARÉ
FOTOS:
BASÍLICA

FAMÍLIA NAZARÉ

Fundação Nazaré REALIZA programa especial

PROGRAMAÇÃO

AFundação Nazaré de Comunicação realizou no dia 30 de dezembro um programa especial encerrando o ano de 2022. Ação de graças, prestação de contas e celebração da Santa Missa marcaram a programação especial. Apresentado por Elyvane Barbosa e por padre Wagner Maria, o programa foi transmitido em cadeia por todos os veículos e redes sociais da instituição. Uma das finalidades da programação especial era para destacar a participação da Família Nazaré como benfeitora da evangelização realizada pela Arquidiocese de Belém durante o ano de 2022, servindo-se dos seus veículos de comunicação: TV Nazaré, Rádio Nazaré e o Portal Nazaré, na internet.

O programa foi uma forma de evidenciar a participação da Família Nazaré, a grande rede de solidariedade estimulada pela comunicação da Arquidiocese de Belém para superar as dificuldades geográficas e, assim, disseminar a missão evangelizadora confiada à Igreja nesta porção da Amazônia.

Diversos padres da Arquidiocese evidenciaram durante o programa especial o trabalho da Fundação Nazaré de Comunicação, mostrando a importância dessa comunicação no trabalho desenvolvido

NOSSOS ANIVERSARIANTES

Carlos Firmino de Oliveira

Terezinha Oliveira Batista

Maria Reis da Rocha

Maria Arlinda Patello de Moraes

Jose Ribamar R da Silva

Araguaci Avelar da Silva

Maria Goretti Bittencourt da Silva

Benedita das Graças Roque Domingues

Paulo Ananias da Silva

Carmen Djanira Gonçalves Santiago

Natercia Ramos de Oliveira

Valdomiro Bezerra de Oliveira

Antonio Macedo Silva

Ângelo Celson Assunção Cardoso

Elizete Alves da Luz e Elizangela Alves

Cristiene Camili de Souza Silva

Maria José Barros Ferreira

Marieta Rodrigues Gomes Cardoso

Raimunda Teodora da Costa

Elizabethe de Souza e Silva

Luiz Alfredo Quental de Moraes

Fernando Moura Marques

José Milton da Silva e Sonia

Maria de Nazaré Cunha Pinheiro

Walber da Conceição Ferreira

Ferdinando de Andrade Pinto

Marcelo Gurjão Farias

Maria Rosimar Castro

Ilvandra Lima Moreira

Raimunda de Jesus Silva Santiago

Olgarina Vieira Lima

Maria José Anaissi de Oliveira Barbosa

Maria Elizabete Rocha de Azevedo

Maria José Gomes da Silva

Camilo de Lelis Ribeiro

Cristina Rosa dos Santos

Terezinha de Jesus de Souza Santos

Maria Santana da Luz Ferreira

Zilda Rodrigues Soares

Maria de Lourdes Sales de Souza (In Memoriam)

Antônio Pereira de Freitas

Maria das Graças Braga da Silva

Maria Lucia de Sousa

Maria Madalena Veloso da Silva

Oneide Martins Moreira

Maria Elenice Azevedo Correa

Maria das Graças Gomes da Silva

Maria de Oliveira Saraiva

Jose Maria de Souza Cravo

Maria José de Souza Cravo

Ana Regina Carvalho de Andrade

Cleide Lucia Paiva Magalhães dos Santos

Luciana da Silva Cruz Cardoso

Manoel João Santos Ferreira

Maria de Nazaré Ferreira Vieira

Suzette Salles

Ivanilda de Holanda Cardim

Raimunda Martins Gomes

Maria Luiza da Frota Costa

Maria das Graças Doce Dias de Freitas

João Bosco Rebelo Pamplona da Silva

Maria Ernestina Pacheco Pinheiro

Roseana Ferreira Boga

Stones Bentes Junior

Maria do Socorro da Conceição Ferreira

Marco Antonio Silva Coqueiro

Raimunda Damasceno

Cássia Michelle Modesto Del Castilho

Regina Baia dos Santos

Regina Célia Araujo da Silva

Maria de Lourdes Laurido Sabino

Jorge Lima Nascimento

Maria Raimunda Soares de Moura

Fernando Daltro Sodré da Silva

Maria Magna Ferreira

Maria Iracema da Silva

Walnize Maria Garrido do Lago

Luis Carlos Soares de Melo

Leonardo Gomes da Silva

Lisonete Batista Viera Miranda

Michel Luis Guimarães Fonseca

Jairo Rodrigues da Silva Pereira

Juliana Ferreira da Silva

Natalia Rodrigues Coutinho

Carlos Eduardo Costa Brito

n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS

Maria Leopoldina Rabelo Ramos

Antonio Nonato de Azevedo

Maria da Conceição Bastos da Silva

Antonio Solon Dias

Esmeralda Macedo

Yara Maria da Gama Rodrigues

Juizmar Batista da Anunciação Romeu Marluisa de Oliveira Guimarães Ishak/ Ricardo Ishak e Cynthia Guimarães

Maria de Lourdes Paixão do Nascimento Roseanne da Silva Cardoso

Rhomero Salvyo Assef Souza

Paróquia São Benedito

07/01 – Diác. Lucino Saraiva de Campos 07/01 – Pe. Flavio Piccolim 08/01 – Pe. Maurício Henrique Almeida dos Santos 09/01 – Pe. Danilo Brandão dos Santos 10/01 – Pe. Antônio Jailson da Silva 10/01 – Pe. Pedro Júnior Pereira Vila Nova

n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS

06/01 – Pe. José Luiz Bezerra Lima Aguiar 06/01 – PE. PEDRO DIOCRÉSIO FRANCISCO

06/01 – Diác. Raimundo Cordeiro de Brito 06/01 – Pe. Marcelo José da Silva Sampaio 06/01 – Diác. Raimundo Cordeiro de Brito

07/01 – Pe. Carlos Magno D´Almeida

07/01 – Pe. Elisafan da Silva Mélio

07/01 – Pe. Jessé Bernardo Pinto 07/01 – PE. LEVI JOAQUIM DE OLIVEIRA

07/01 – Pe. Maxlander Liba B. Rodrigues 07/01 – Pe. Moisés Gomes Coelho Lemos 07/01 - Diác. João Batista Aragão Alencar 08/01 – Pe. Robson Eudes da Costa 09/01 – Pe. Enio Roberto Biasi

11 FUNDAÇÃO NAZARÉ BELÉM, 6 A 12 DE JANEIRO DE 2023
FOTOS: LUIZ ESTUMANO foi transmitido em cadeia por todos os veículos e redes sociais da instituição nas paróquias e na repercussão de todas as ações. A programação envolveu as equipes de todos os veí- culos da Fundação Nazaré e contou com o apoio direto de toda a direção da instituição.

Seguem TRANSFERÊNCIAS e trocas de funções dos padres

ESTÃO previstos também para 2023 criação de paróquias, áreas missionárias e mais seis santuários

No dia 14 de janeiro, o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, empossa o Padre João Paulo de Mendonça, como novo Reitor da Igreja Nossa Senhora das Mercês, às 19h, na própria Reitoria.

O Cônego Antônio Beltrão, deixa a Igreja das Mercês e Chancelaria da Arquidiocese para assumir a Paróquia Sant’Ana da Campina. A posse será no dia 11 de fevereiro. A Chancelaria passa a ser cuidada pelo Renato Santos, atual arquivista da Arquidiocese de Belém.

O Cônego Roberto Cavalli Júnior deixa a Catedral Metropo-

litana e a diretoria da Fundação Nazaré de Comunicação e assumirá como Reitor do Seminário Maior São Pio X, ainda no mês de janeiro. Padre Wagner Maria, atual pároco da Paróquia Santuário Nossa Senhora Conceição Aparecida, passa a ser o novo Diretor Geral da Fundação Nazaré.

O novo Cura da Catedral Metropolitana, será o Monsenhor Agostinho Filho de Sousa Cruz, que tomará posse no dia 15, às 9h, durante missa presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Alberto Taveira Corrêa. Monsenhor Agostinho também já tem como função a coordenação de Pas-

toral e é o atual Vigário Geral da Arquidiocese, junto ao Monsenhor Marcelino.

A Arquidiocese de Belém começou em 20 de dezembro as tradicionais transferências e troca de funções dos padres com objetivo de dinamizar o atendimento pastoral nas paróquias e nas instruções Arquidiocesanas.

CRIAÇÕES

Além das transferências e trocas de funções, estão previstos para 2023 a criação de paróquias, áreas missionárias e mais seis santuários, sendo um na Região Episcopal Sant’Ana (Santuário de São Judas Tadeu), Região Menino Deus (San-

tuário Nossa Senhora das Graças), na Região São Vicente de Paulo (Santuário de Santa Rita de Cássia).

Na Região Nossa Senhora do Ó (Santuário de Nossa Senhora do Ó), Região São João Batista (Santuário São João Batista) e Região Coração Eucarístico de Jesus (Santuário de Nossa Senhora do Bom Remédio). Com as novas instalações, a Arquidiocese de Belém passará a ter Santuários em todas as oito Regiões Episcopais.

As transferências ocorrem todos os anos, e desta vez seguem até o mês de março. Neste primeiro momento haverá mudança em 28 paróquias, nas Regiões Episcopais, nos Seminários, Fundação Nazaré e Chancelaria.

LISTA DAS TRANSFERÊNCIAS NA ARQUIDIOCESE DE BELÉM

JANEIRO

14/01/2023 - Reitoria (Igreja) Nossa Senhora das Mercês (19h - Dom Alberto)

Padre João Paulo de Mendonça – Reitor 15/01 - Catedral Metropolitana – Paróquia Nossa Senhora da Graça (9h - Dom Alberto)

Padre Agostinho Filho de Sousa- Cura da Catedral 15/01 - Paróquia Nossa Senhora do Ó (18h - Dom Alberto)

Padre Erick Ramon de Araújo Bezerra - Pároco

Padre José Antônio da Paixão da Silva - Vigário Paroquial 19/01- Paróquia São Domingos de Gusmão (19h - Dom Antônio)

Padre Francisco das Chagas Sousa Nunes - Pároco

Padre Alberto Lima Maia - Vigário Paroquial 19/01- Pároco Paróquia Jesus Ressuscitado (19h - Dom Alberto)

Padre Plínio Moraes Pacheco - Pároco 20/01- Pároco Paróquia Santa Cruz (19h - Dom Antônio)

Padre Roberto Ademir Melgar Henriques Júnior - Pároco 21/01- Pároco Paróquia São João Batista e Nossa Senhora das Graças (18h - Dom Alberto)

Padre Maurício Henrique - Pároco 22/01- Pároco Paróquia Nossa Senhora do Bom Remédio (19h - Dom Alberto)

Padre Richardson Oliveira Santos - Pároco 25/01- Paróquia São Vicente de Paulo (19h - Dom Alberto)

Padre Demison Batista Foiquinos - Pároco 27/01- Paróquia São Francisco de Assis - Icoaraci (19h - Dom Antônio)

Padre Ederaldo da Mata Silveira - Pároco 29/01- Pároco Paróquia Nossa Senhora do Livramento (19h - Dom Antônio)

Padre Rangel Anderson Bentes - Pároco

FEVEREIRO

02/02 - Pároco Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Cidade Velha (19h - Dom Alberto)

Cônego Joel Lopes de Oliveira- Pároco 05/02 - Paróquia Menino Deus (7h - Dom Alberto)

Padre João Paulo Celestino - Pároco

05/02 - Paróquia São Pedro e São Paulo (19h - Dom Alberto)

Padre Adailson Oliveira da Silva -Pároco 11/02 - Paróquia Sant’Ana da Campina (12h - Dom Alberto) Cônego Antônio Beltrão Ribeiro- Pároco 12/02 - Paróquia Santo Afonso de Ligório (19h Dom Antônio)

Padre George Jenner Evangelista França - Pároco Padre Manoel Abraão Farias Pinto - Vigário Paroquial

As trocas anunciadas podem sofrer alterações sem aviso prévio.

A primeira posse, em 20 de dezembro passado, foi do Padre Oziel Feitosa Ribeiro, que passou a ser Pároco na Paróquia Nossa Senhora da Conceição

– Benfica. Neste mesmo ato o Padre José Maria da Silva Santos, assumiu a função de Vigário Paroquial. A Santa Missa da posse foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa.

19/02 - Paróquia São Francisco de Assis do Murinin (9h- Dom Alberto) Padre José Maria da Silva Santos - Pároco 23/02 - Reitoria Nossa Senhora Mãe da Divina Providência (19h Dom Antônio) Padre Idamor da Mota Júnior Reitor

25/02 - Pároco Paróquia São Pio X (19h- Dom Alberto)

Padre Idamor da Mota Júnior - Pároco

Padre Dyovane Navarro Monteiro Vieira Vigário Paroquial São Pio X e Paróquia São Pio de Pietrelcina

26/02 - Paróquia São José, Esposo da Virgem Maria (19h- Dom Antônio) Padre Davi Pantoja do Nascimento- Pároco

MARÇO

05/03 - Área Missionária São José dos Verdejantes (9h- Dom Alberto) Padre Rafael de Sousa Soares - Administrador

PADRES QUE

SERÃO VIGÁRIOS

Paroquial Paróquia São Judas Tadeu Padre Fábio Giovanni Martins Jacob de Carvalho

Paróquia Santa Bárbara Padre Henrique de Brito Alves

Paroquial Paróquia Santíssima Trindade Padre Joaquim Bizerril de Souza

Paroquial Paróquia de Nossa Senhora Mãe da Divina Providência Padre Jonathan Arroyave Durango Vigário Área Missionária São João Bosco Padre Ozenildo Dias - Assistência Sacramental

SEMINÁRIOS

Cônego Cristóvão Santos Freitas Diretor passa a ser Reitor Movimento Providentino e Seminário Monsenhor Edmundo Igreja; Cônego Roberto Cavalli Júnior - Reitor Seminário Maior São Pio X

PADRES

EM MISSÃO

Padre Jonas da Silva Teixeira - Missão na Prelazia de Tucumã – Alto Xingu

Padre Valdinei de Lima Silva - Missão na Prelazia de Tucumã – Alto Xingu

Padre José Gabriel Cardoso Marruaz - Missão na Diocese de Humaitá – AM

ARQUIDIOCESE 12 BELÉM, DE 6 A 12 DE JANEIRO DE 2023
FOTOS: LUIZ ESTUMANO
n IGREJA das Mercês receberá novo reitor n PARÓQUIA São Domingos de Gusmão, na Terra Firme n PE. João Paulo, Reitor da Igreja das Mercês DIVULGAÇÃO

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