Igreja em ação pelos mais POBRES
Santa
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Uma ampla programação celebrou a festividade de São João Paulo II. Falecido em setembro, o fundador cônego Raul Tavares foi destacadoem parte da atividade cultural. PÁGINA 8
O documento de trabalho para a etapa do Sínodo 20212024, publicado a 27/10 pelo Vaticano, segue para bispos diocesanos, para nova recolha de contributos.
Síntese da escuta sinodal é APRESENTADADIVULGAÇÃO
Otítulo desta semana é o título do “Documento de trabalho para a Etapa Continental” do sínodo da Igreja sobre a sinodalidade. Encontra-se no livro do profeta Isaías, capítulo 54, versículo 2: “alarga o espaço da tua tenda”. Este documento reúne as contribuições vindas de todo o mundo e quer ser uma tenda como um espaço de comunhão, um lugar de participação e uma base para a missão. Recomendo insistentemente a todos a leitura completa deste documento e apresento aqui os objetivos dele expressos nos seguintes itens abaixo:
1) A escuta como abertura ao acolhimento a partir do desejo de inclusão radical – ninguém excluído! –, a ser entendido numa
perspectiva de comunhão com as irmãs, os irmãos e o Pai comum.
A escuta aparece aqui não como uma ação instrumental, mas como o assumir uma atitude fundamental de um Deus que escuta o seu povo e o seguimento de um Senhor que os Evangelhos apresentam constantemente na escuta das pessoas que vão ao seu encontro ao longo das estradas da Terra Santa; neste sentido, a escuta é já missão e anúncio.
2) O impulso para a saída em missão. Tratase de uma missão que os católicos reconhecem dever levar por
diante com os irmãos e as irmãs de outras confissões e em diálogo com os crentes de outras religiões, transformando as ações humanas de cuidado em experiências autenticamente espirituais, que anunciam o rosto de um Deus que se desvela a cuidar até dar a própria vida para que nós tenhamos vida em abundância;
3) O compromisso de levar por diante a missão exige assumir um estilo baseado sobre a participação, que corresponde à completa assunção da corresponsabilidade de todos os batizados pela única
missão da Igreja, derivada da comum dignidade batismal;
4) A construção de possibilidades concretas de vida em comum, de participação e missão, através de estruturas e instituições habitadas por pessoas adequadamente formadas e sustentadas por uma viva espiritualidade;
5) A liturgia, particularmente a eucarística, fonte e cume da vida cristã, que reúne a comunidade, tornando tangível a comunhão, permite o exercício da participação e nutre com a Palavra e os Sacramentos o impulso para a missão.
Este documento indica o horizonte da conversão missionária sinodal, e o da metodologia para os próximos passos da Etapa Continental e só será compreensível e útil se for lido com os olhos do discípulo, que o reconhece como o testemunho de um percurso de conversão para uma Igreja sinodal, que aprende da escuta o modo como renovar a própria missão evangelizadora à luz dos sinais dos tempos, para continuar a oferecer à humanidade um modo de ser e de viver em que todos se possam sentir incluídos e protago-
nistas. Ao longo deste caminho, a candeia para os nossos passos é a Palavra de Deus, que oferece a luz com que reler, interpretar e exprimir a experiência que se viveu.
Com alegria acolhemos este documento e rezamos juntos para que esta etapa continental do sínodo possa frutificar: “Senhor, reuniste todo o teu Povo em Sínodo. Damoste graças pela alegria experimentada por aqueles que decidiram pôr-se a caminho na escuta de Deus e de seus irmãos e irmãs, durante o presente ano, com uma atitude de acolhimento, humildade, hospitalidade e fraternidade.Ajudanos a entrar nestas páginas como em “terra sagrada”. Vem Espírito Santo: sê tu o guia do nosso caminhar juntos! Amém”.
A cerimônia de entrega dos Prêmios de Comunicação da CNBB, em sua 54ª edição, será exibida no próximo dia 23 de novembro pelas emissoras de inspiração. Com produção da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da TV Evangelizar, pela primeira vez a solenidade ocorrerá de forma híbrida – os finalistas participarão de maneira remota e os ganhadores, presencialmente, diretamente dos estúdios da TV Evangelizar, em Curitiba (PR).
O coordenador dos Prêmios, Rafael Al-
berto, relatou que em 2021, a cerimônia aconteceu on-line, com a participação de todos os finalistas. “E isso mostrou-se muito eficiente do ponto de vista pastoral, pois os finalistas puderam interagir entre eles, conhecer os trabalhos uns dos outros. Quisemos manter isso em 2022, mesmo agora com a possibilidade de os ganhadores já poderem participar presencialmente da cerimônia. Acredito que a TV Evangelizar apresentou uma solução muito criativa e os finalistas terão uma participação es-
pecial que vai agradar as pessoas”.
Os Prêmios de Comunicação foram criados pela CNBB com o objetivo de oferecer um reconhecimento público da Igreja Católica Apostólica Romana ao trabalho meritório de profissionais da comunicação social nos diversos meios que apresentaram suas obras e se distinguiram pelo serviço à dignidade humana e aos valores do Evangelho.
Eles também têm por objetivo estimular, fomentar e reconhecer as boas iniciativas de trabalho jornalístico e cultural provenientes de todo o país
nas áreas do Cinema, Rádio, Televisão, Imprensa e Internet, bem como do campo da pesquisa acadêmica em comunicação e iniciativas da Pastoral da Comunicação.
Concessão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, os Prêmios têm caráter exclusivamente cultural e não se vinculam a nenhuma modalidade de sorteio ou a qualquer exigência de pagamento pelos concorrentes, tampouco estão condicionados à aquisição ou ao uso de quaisquer bens, direitos ou serviços. Eles são entregues aos profissionais
autores dos trabalhos que são apresentados para a seleção.
Os trabalhos inscritos são submetidos à avaliação de dois júris. A primeira avaliação é a do júri técnico, que leva em consideração a qualidade do material produzido conforme as exigências técnicas de cada categoria
e modalidade. Para cada categoria, o júri técnico escolhe os 5 melhores trabalhos. Em seguida, esses trabalhos escolhidos são submetidos a um júri pastoral, que faz a avaliação da pertinência do conteúdo relacionado ao apreço pela dignidade humana e aos valores do Evangelho.
O filme-documentário “A Carta”, inspirado na Encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco, foi lançado na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no dia 3 de novembro. São parceiros na realização desta ação, a CNBB e sua Comissão Episcopal Especial para a Amazônia, a REPAM-Brasil (Rede Eclesial Pan-Amazônica) e o Movimento Laudato Si’. O lançamento poderá ser acompanhado, ao vivo, nas redes sociais da CNBB (Youtube, Facebook e Twitter) e dos parceiros.
O filme, já lançado no Vaticano dia 4 de outubro passado, dia de São Francisco, aborda o poder da humanidade para deter a crise ecológica. Os protagonistas do documentário são um indígena da Amazônia, um refugiado do Senegal, uma jovem ativista indiana e dois cientistas estadunidenses. Vozes representando outras vozes, muitas vezes não ouvidas, sobre as questões críticas relacionadas às mudanças climáticas.
O documentário “A Carta”, disponível gratuitamente através
de um serviço de streaming no canal YouTube, foi produzido pela equipe “Off the Fence”, vencedora de um Oscar, em colaboração com o Movimento Laudato si’ e os Dicastérios para a Comunicação e para a Promoção do Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. O documentário também tem parceria do YouTube Originals.
A cerimônia de lançamento na CNBB vai contou com a presença do bispo auxiliar do Rio
de Janeiro (RJ) e secretário-geral da entidade, dom Joel Portella Amado, e do coordenador para Iberoamérica do Movimento Laudato Si’, Igor Bastos, que fez uma apresentação do filme. O cacique Dadá Borari, do povo Indígena Maró, no Estado do Pará, um dos personagens que travam um
diálogo com o Papa no filme, também esteve no lançamento.
Como gesto simbólico, no encerramento do evento, será plantada uma muda de pequi por adolescentes do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos “Correndo Atrás de Um Sonho” que é mantido pela CNBB na região do
Incra 8, em Brazlândia (DF). Os participantes também receberão um envelope, com a arte do filme, no qual constará trechos da Encíclica Papal Laudato Si’ e um QR code que dá acesso para assistir a versão brasileira no canal do Youtube Originals, e uma muda de semente do Cerrado.
Depois de celebrar com a Igreja o mistério da Páscoa pessoal de cada cristão, na comemoração dos fiéis falecidos, queremos olhar para o alto, pondo em relevo o ideal maior da vida cristã. Para tanto, damos a palavra a São João Paulo II: “Não hesito em dizer que o horizonte para que deve tender todo o caminho pastoral é a santidade. É preciso redescobrir, em todo o seu valor programático, o capítulo V da Constituição Dogmática Lumen Gentium, intitulado ‘Vocação universal à santidade’. Professar a Igreja como santa significa apontar o seu rosto de Esposa de Cristo, que a amou, entregando-se por ela precisamente para a santificar (Cf. Ef 5,25-26). Este dom de santidade objetiva é oferecido a cada batizado. Mas, o dom gera,
do, chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Colocar a programação pastoral sob o signo da santidade é uma opção carregada de consequências. Significa a convicção de que, se o Batismo é um verdadeiro ingresso na santidade de Deus através da inserção em Cristo e da habitação do seu Espírito, seria um contrassenso contentar-se com uma vida medíocre, pautada por uma religiosidade superficial. Perguntar a um catecúmeno: ‘Queres receber o Batismo?’ significa pedir-lhe: ‘Queres fazer-te santo?’ É hora de propor de novo a todos, com convicção, esta medida alta da vida cristã ordinária: toda a vida da comunidade eclesial e das famílias cristãs deve apontar nesta direção. E os percursos da santidade são pessoais e exigem uma verdadeira pedagogia da santidade, capaz de se adaptar ao ritmo das pessoas; deverá integrar as riquezas da proposta lançada a todos com as formas tradicionais de ajuda pessoal e de grupo e as formas mais recentes oferecidas pelas associações e movimentos reconhecidos pela Igreja”. (Cf. Novo Millenio ineunte, 30-31)
sitada, pode recolhêlos para fazer de novo um mosaico, com rosto de história de salvação. E só Deus pode e sabe realizar esta obra!
Na Solenidade de Todos os Santos, queremos apresentar a proposta da santidade. Numa visita pastoral, diante da pergunta sobre o que é ser santo, um menino de seis anos se saiu com uma resposta genial e inspirada: “ser santo é assim: na hora de rezar, a gente reza; na hora de estudar, a gente estuda; na hora de brincar, a gente brinca”. Receita de santidade, aprendamos com as crianças, é viver bem cada momento presente!
por sua vez, um dever, que há de moldar a existência cristã inteira: “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” (1 Ts 4,3). É um compromisso que diz respeito aos cristãos de qualquer esta-
Temos a coragem de unir-nos às palavras de São João Paulo II justamente num tempo extremamente difícil e desafiador. Nossa sociedade e nosso país se encontram fragmentados. Nasceram rusgas e inimizades, ofereceu-se espaço àquele que divide e separa, o tentador, fazendo-nos experimentar tantas dores, também como reflexo da situação global, que não é das melhores. Cabe-nos agora recolher os “cacos”, sabendo que só a graça do Senhor, com sua arte, tantas vezes inu-
Ser santo significa buscar fontes de discernimento. Lá dentro de cada um de nós, ouvir “aquela voz”, a ação do Espírito Santo que sopra, indicando a vontade de Deus. Outra fonte é a Palavra de Deus lida, proclamada, ouvida, rezada e vivida. Podemos ainda buscar, para que atue em nós o dom do Conselho, justamente escutar os conselheiros, pessoas com as quais, através do amor recíproco, experimentamos a presença de Jesus em nosso meio. Deus que fala dentro de nós, Deus em sua Palavra e Deus no próximo que nos aconselha, com toda certeza nos oferecerá os rumos necessários às decisões a serem tomadas. Uma delas será a busca de laços de reconciliação, para sanar o tecido de nossas famílias, comunidades e de toda a sociedade.
Santidade pede discernimento da vontade de Deus para cada estado de vida e cada vocação. Santidade na vida de adolescentes e jovens pede discernimento, abertura ao chamado de Deus e ardor de vida cristã corajosa. Santidade no matrimônio pedirá vida
conjugal íntegra, casta e fiel, fecundidade, presença da família na Comunidade de Igreja. Quem for chamado à vida religiosa e consagrada encontrará nos Conselhos Evangélicos de pobreza, castidade e obediência sua receita para a santidade. O padre se santificará no exercício da caridade pastoral, o diácono no espírito de serviço. Ao Bispo caberá de forma toda especial o discernimento dos carismas, para conduzir a Igreja que lhe é confiada. E como o Espírito Santo é pródigo nos dons que reparte na Igreja, as várias espiritualidades das Pastorais, Movimentos e Serviços trazem consigo um “vademécum” de atitudes e gestos, reconhecidos como aquilo que é próprio da contribuição oferecida à Igreja. Ninguém é menor ou maior! Todos nós somos chamados à perfeição da vida cristã.
Agora, mais ousadia! A santidade entra na vida dos profissionais, nos diversos campos de atividade. Um médico católico há de saber assumir procedimentos coerentes com a moral católica, um Advogado
com opção cristã de vida não poderá comprometer-se com a mentira. No comércio, santidade significará lisura nos negócios, preços justos! Parece demais? Mas é a medida alta da vida cristã! Vamos além! Na Administração pública, como lembramos há poucos meses numa das tantas reflexões em vista dos tempos em que vivemos, será necessário escutar a palavra: “Senhor, quem pode entrar no Santuário pra te louvar? Quem tem as mãos limpas e o coração puro, quem não é vaidoso e sabe amar” (Cf. Sl 14). Podemos querer mais e imaginar, após os embates que assistimos nos últimos tempos, que santidade venha a significar para os políticos amar o partido dos outros como o próprio? O Evangelho tem força para chegar a este ponto!
Pode acontecer que tudo isso pareça um sonho irrealizável. No entanto, como ensinava e fazia cantar São Filipe Neri, “Prefiro o Paraíso”! Sim, quem não aponta para grandes ideais, e o maior é o Paraíso, não sai do lugar. Ponhamo-nos em
Ser santo significa buscar fontes de discernimento. Lá dentro de cada um de nós, ouvir “aquela voz”, a ação do Espírito Santo que sopra, indicando a vontade de Deus
Deus que fala dentro de nós, Deus em sua Palavra e Deus no próximo que nos aconselha, com toda certeza nos oferecerá os rumos necessários às decisões a serem tomadasDIVULGAÇÃO n O HORIZONTE para que deve tender todo o caminho pastoral é a santidade
"História da Filosofia: os fundamentos filosóficos do Ocidente” é o novo curso de pós-graduação que a Faculdade Católica de Belém (FACBEL) estará ofertando a partir de janeiro de 2023, com duração de 18 meses, encerrando-se em junho de 2024.
Organizado em três módulos, a pós irá tratar no módulo 1: “Gênese e recepção do pensamento onto-teológico grego” em Platão (30 horas), Aristóteles (30 horas), escolas filosóficas helenísticas (30 horas) e recepção do pensamento
antigo pelos padres da Igreja (30 horas), um total de 120 horas.
O módulo 2 versará sobre “A novidade do pensamento cristão: pessoalidade e relacionalidade” pela ótica de Santo Agostinho (30 horas), outros autores agostinianos (30 horas), Tomás de Aquino (30 horas) e outros autores tomistas (30 horas), totalizando 120 horas.
“Os avanços e desafios do Ocidente Contemporâneo: ciência, tecnologia e transcendência” é o conteúdo do módulo 3 com a “compreensão do fenômeno religioso frente à
Psicologia Evolucionista (30 horas), ciberespaço e relações humanas (30 horas), ética cristã e compromisso social (30 horas) e a monografia (30 horas0, perfazendo 120 horas.
SERVIÇO:
Duração: Janeiro/2023 a junho/2024 (18 meses)
Endereço: Rodovia BR 316, Km 6 - Águas Lindas - Ananindeua (PA)
Contato: (91) 40091550 / contato@facbel. edu.br
Secretaria: Segunda a sexta-feira - 7h30 às 12h, e 14h às 17h
O Movimento Renovação Carismática Católica de Belém realizará dias 5 e 6 o Congresso Arquidiocesano da RCC Belém com o tema “Àquele que se assenta no trono e ao cordeiro, louvor, honra, glória e poder” (Ap 5,13b) com o objetivo de reunir a família carismática, louvar e agradecer a Deus com momentos de espiritualidade, pregação e formação.
"A importância deste congresso é a mesma promessa que lemos em Atos 1,4 - 'Não vos afasteis de
Jerusalém' -, é tempo de arrebanhar nosso povo para vivermos o jubileu de ouro no Pará e em Belém, tempo de estar próximos, clamando juntos 'Vem Espírito Santo', esta é a festa do reencontro da família carismática, rumo ao jubileu de ouro", ressalta Eloane da Silva Lima, coordenadora da RCC Belém.
O evento conta com a presença da pregadora Kédina Rodrigues (RCC Distrito Federal), Reynaldo Nunes (secretário geral da RCC Pará), Wellington Barbosa (coordenador
do Ministério Jovem da RCC Pará), padre Erick Araújo, assessor eclesial do movimento, e Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém, e ainda outros sacerdotes da Arquidiocese.
"Para nós, sacerdotes, o congresso é um grande reabastecimento para a nossa vida espiritual, sobretudo, para quem já fez a experiência do Batismo no Espírito Santo em suas origens, paróquias e seminários", enfatiza padre Erick.
O evento aberto para todos os públicos, contará com um es-
paço exclusivo para os jovens e espaço para o público infantil (de 4 a 10 anos), acomodados em uma universidade particular na rodovia BR 316, Km 3.
Mais informações podem ser obtidas através do Instagram do movimento: @rccbelem. As inscrições são feitas pelo link: www.congressorccbelem.com, onde o interessado pode optar por inscrição com ou sem alimentação.
Não perca essa oportunidade de viver essa profunda experiência com o Senhor.
A)Texto:Mt5,1-12
1Jesus vendo às multidões subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensinálos: 3“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. 4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. 5Bemaventurados os mansos, porque possuirão a terra. 6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8 Bemaventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão filhos de Deus. 10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. 11Bemaventurados sois vós quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós por
causa de mim. 12Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”.
Todo ser humano vem de Deus (Gn 1,26), o Santo por excelência. Só Ele é três vezes Santo (Is 6,3) e nos convoca: “Sede santos, porque eu, Iahweh, vosso Deus, sou santo (Lv 19,2)”. A vida plena e feliz está em Deus, nossa origem.
O evangelho fala de “Bem-aventuranças”, ou “felicidades”; é o bem que vem e se torna realidade. A Felicidade ou Bem-aventurança em hebraico se diz “ashrê” (Sl 84,13); em grego “makários”. Os “macarismos”: leque da felicidade. E o leque se abre para fora.
Alguém pergunta a Jesus: “o que fazer para ser feliz; quem é feliz”? Ele responde com um elenco de condições e qualidades: os pobres, os aflitos, os
mansos, os famintos, os misericordiosos, os puros, os pacíficos, e os perseguidos. Mas a cada uma das oito “bemaventuranças”, corresponde a razão de ser, como esclarecimento. O quadro se mostra como um grande contraste, pois quem se sente feliz na aflição, na perseguição...? E mais, o mestre nos ordena a termos uma alegria ainda maior ou felicidade plena, convidando à alegria e exultação: “Alegraivos e exultai” (v 12)... quando vos perseguirem, caluniarem, mentirem contra vós. E em oração lhe diríamos: Senhor, quem poderá alegrar-se neste turbilhão de padecimentos e agruras? Qual será a razão desta tamanha felicidade? Que felicidade é esta? Jesus aponta que é tê-lo como motivo: por causa de mim (v 11).
E Jesus conduz o pensamento da pla-
teia a uma dimensão escatológica, ou seja, o mestre leva o cristão a tornar-se cada vez mais um ser “futuriço”, que embora estando no tempo presente, ele invista todo o seu potencial, com perspectiva voltada ao futuro; com segurança de vitória garantida por quem pode garanti-la: o Cristo.
Já no início da narrativa do discurso, fala que Jesus “subiu ao monte”. Isto quer mostrar a importância dos ensinamentos dele, que são tão aquilatados quanto foi o pacto sinaítico, o compromisso de Deus com o seu povo e do povo com Deus, no monte Sinai.
Há uma felicidade que só vemos com os olhos da fé, e na dinâmica e energia que nos vem do Senhor. Vivendo estas qualidades evangélicas: “pobreza” ao modo de Cristo, e todas elas, seremos os bem-aventurados em Cristo. Felizes!
n 04/11 – SEXTA-FEIRA
Cor: Branco
1ª Leitura - Fl 3,17-4,1 Salmo - Sl 121,1-5
Evangelho - Lc 16,1-8
n 05/11– SÁBADO
Cor: Verde
1ª Leitura - Fl 4,10-19
Salmo Sl 111,1-2.5-6.8.9
2ª Leitura - Lc 14,1.7-11
Evangelho - Lc 16,9-15
n 06/11 – DOMINGO
Cor: Branco
1ª Leitura - Ap 7,2-4.9-14 Salmo - Sl 23,1-6
2ª Leitura -1Jo 3,1-3
Evangelho - Mt 5,1-12a
n 07/11 – SEGUNDA-FEIRA Cor: Verde
1ª Leitura - Tt 1,1-9 Salmo – Sl 23,1-6 Evangelho - Lc 17,1-6
n 08/11 – TERÇA-FEIRA Cor:Verde 1ª Leitura - Tt 2,1-8.11-14 Salmo Sl 36,3-4.18-23.27.29 Evangelho - Lc 17,7-10
n 09/11 – QUARTA-FEIRA Cor: Branco
1ª Leitura - Ez 47,1-2.8-9.12 Salmo - Sl 45,2-3.5-6.8-9) Evangelho - Jo 2,13-22
n 10/11 – QUINTA-FEIRA Cor: Branco
1ª Leitura - Fm 1,7-20 Salmo - Sl 145,7-10 Evangelho - Lc 17,20-25
Continuemos a nossa reflexão sobre o associacionismo eclesial iniciada no artigo anterior, mas com especial acento sobre a Pastoral Juvenil. O termo “associacionismo eclesial” se refere ao fenômeno da existência de muitas e variadas formas de associações de pessoas dentro da Igreja Católica.
Na Igreja, na verdade, nada fazemos isoladamente; é por isso que existem os movi-
Por isso tanto falamos de união, comunhão, solidariedade, corresponsabilidade, sinodalidade etc. A vivência desse dinamismo de vínculos alicerçados na caridade, promotor da unidade e da comunhão, segundo são Paulo,é sinal de consolo pessoal, conforto em Cristo, consolação, alegria para o discípulo de Jesus Cristo (cf. Fl 1,1-2).A experiência de vida em grupo nos ajuda a colocar em prática a nossa fé!
Em toda a Sagrada Escritura há muitas referências a grupos relacionados à experiência religiosa. Isso não é diferente no Novo Testamento. No tempo de Jesus já havia diversos grupos dentro do judaísmo, como por exemplo, os fariseus, os saduceus, os zelotas, os essênios e os herodianos. Cada uma dessas “associações” tinha suas características específicas. João Batista tinha um grupo de discípulos que caminhavam com ele (cf. Mt9,14; Jo 3,25).
gelização deve ter uma dimensão comunitária e fraterna. Outro gesto significativo por parte de Jesus em relação à experiência de grupo, aconteceu no deserto quando, para alimentar o povo, mandou o povo se sentar em grupo (cf. Mc 6,39-40). Aqui a dinâmica de grupo nos estimula a pensar na importância da estratégia organizacional no enfrentamento dos problemas coletivos. A diversidade de grupos no interior da Igreja e, de modo particular, dentro da Pastoral Juvenil, nos convidam a pensar que a evangelização deve ter uma dimensão administrativa e ser orgânica.
dar a importância da promoção de “grupos” como instrumento da animação pastoral nas paróquias, sobretudo dentro da pastoral juvenil. Todavia, essa experiência é muito bem-vinda também na promoção de processos educativos dentro das escolas Católicas.
mentos, as pastorais,as associações, os grupos, as irmandades etc. É necessário aprofundarmos esse dinamismo da vida eclesial para que possamos melhor entender a importância deles na vida da Igreja. O associacionismo é uma forma de afugentar o individualismo pastoral e o intimismo espiritual que pode comprometer a verdadeira espiritualidade cristã e as boas atitudes do autêntico discípulo missionário de Jesus Cristo.
A experiência do mandamento do Amor a Deus e ao próximo nos convidam a viver a fé cristã em “sociedade”; portanto, quem não dilata a sua dimensão social não será capaz de praticar a caridade e nem viver em comunidade.
Também Jesus adotou a dinâmica associativa formando o grupo dos Doze (cf. Mt 10,2; Mc 3,14-16). Essa primeira experiência associativa é o embrião da Igreja que depois vai se desenvolvendo e vivenciando o mesmo ideal, fundamento e missão. Encontramos também nos evangelhos a referência a um grupo de mulheres discípulas de Jesus e solidárias que o assistiam e os doze em suas necessidades (cf. Lc 8,2-3; Mc 15,50-41).
Não há dúvidas queaí, encontramos o mais remoto germe das irmandades, profundamente marcadas pelas práticas de piedade e experiência da filantropia.
Não podemos esquecer a referência associativa presente na dinâmica do envio dos discípulos “dois a dois” (cf. Lc 10,1). A intenção de Jesus Cristo era aquela de que a experiência da evan-
Narra o evangelista João que certo ano, no tempo da Páscoa,apareceu em Jerusalém um grupo de gregos que se dirigiram a Felipe e, este, com André, os levaram a Jesus (cf. Jo 12,2229). Filipe e André, que representam um grupo de discípulo, são instrumentos através do qual é promovida o encontro de pagão com Jesus Cristo. A finalidade do grupo na ação pastoral, ultrapassa o aspecto socioafetivo interno e se faz instrumento para uma evangelização mais forte, visível e efetiva.
Além dos relatos presentes nos evangelhos há também no Novo Testamento outras referências importantes sobre o associacionismo evangelizador que nos estimulam a aprofun-
No início de tudo, percebemos um processo evolutivo:o grupo dos doze, cresce e transforma-se numa comunidade. A comunidade primitiva não era constituída simplesmente pelos Doze, mas dela fazia parte algumas mulheres, outros homens e alguns parentes de Jesus (cf. At 1,13-14). Isso significa que o autêntico grupo eclesial, deve ser dinâmico, não deve fechar-se, isolar-se, envelhecer-se. Deve ser capaz de nutrir-se e crescer a ponto de ser força transformadora interna e externa. O grupo que não se renova, atrapalha, enfraquece o dinamismo da Igreja e morre! O grupo eclesial onde ninguém entra e ninguém sai, está fadado ao fracasso e nega a sua razão de ser!
Muitas referências de grupo encontramos na labuta missionária de Paulo, que não trabalhava sozinho! Muitos foram os seus colaboradores, tais como Urbano (cf. Rm 16,9), Timóteo (cf. Rm 16,21), Prisca, Áquila e Tito (cf. 2Cor 8,23), Timóteo (cf. 1Ts 3,2), Aristarco, Demas e Lucas (cf. Fm 1,24),Clemente (cf. Fl 4,3) etc. Paulo não só cita pessoas do seu
grupo de colaboradores, mas também nos ajuda na reflexão sobre a significatividade pastoral dos grupos: no grupo todos colaboram e se afadigam na mesma obrapara a edificação da Igreja, em vista do Reino de Deus e, assim se tornam colaboradores de Deus (cf. 1Cor 16,16; 2Cor 6,1). O grupo eclesial, na sua diversidade de sujeitos, não deve estar submisso ao carisma e nem caprichos de nenhum, pois “aquele que planta e aquele que rega são iguais; e cada um vai receber o seu próprio salário, segundo a medida do seu trabalho. Nós trabalhamos juntos na obra de Deus...” (1Cor 1,8-9).
Na primeira Carta a Timóteo, São Paulo acusa a existência do grupo das viúvas, o qual tinha critérios específicos para nele serem admitidas (cf. 1Tim 5,9), por outro lado, também nas comunidades primitivas havia outros grupos como o dos presbíteros (cf. 1Tim 5,7; 1Pd 5,1), diáconos (cf.At 6,1-6;1Tim 3,812), epíscopos (cf. Fl 1,1;1Tim 3,2).
Apesar dessas diversas referências positivas de grupos a serviços da causa do evangelho, é necessário também acenarmos para o fato de que tanto Jesus Cristo como os apóstolos, enfrentaram grupos causadores de problemas nas comunidades. No caso de Jesus, basta
citarmos, por exemplo, as atitudes do grupo dos fariseus e saduceus abundantemente citados nos evangelhos e que sempre assumiam uma postura contrária a Jesus e até violenta (cf. Mt 23,1-36).
Na Comunidade de Roma havia um grupo provocador de divisão, discórdias e negação da doutrina ensinada (cf. Rm 16,17-18); em Corinto e Filipos havia falsos apóstolos, operários fraudulentos, disfarçados de apóstolos de Cristo (cf. 2Cor11,13-15; Fil 3,2-3); Pedro acusou a existência de um grupo de falsos mestres semeadores de doutrinas perniciosas, dissolutas e apegados ao dinheiro (cf. 2Pedro 2,1-3).
Tudo isso significa que a ambivalência de cada indivíduo contribui para uma possível atitude e atividade ambígua de um grupo, pois cada pessoa é portadora de grandezas e misérias, defeitos e virtudes. Portanto, os líderes devem estar atentos a uma série de fatores para que cada grupo com sua ação edifique a Igreja de Cristo e promova o Reino de Deus. Esses fatores refletiremos no próximo artigo.
1
Qual é a função de um grupo eclesial?
2Jesus Cristo deu importância ao grupo?
3Como aparecem os grupos na Igreja Primitiva?
Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)O termo “associacionismo eclesial” se refere ao fenômeno da existência de muitas e variadas formas de associações de pessoas dentro da Igreja CatólicaAssociacionismo eclesial
O grupo que não se renova, atrapalha, enfraquece o dinamismo da Igreja e morre!DIVULGAÇÃO n A EXPERIÊNCIA de vida em grupo nos ajuda a colocar em prática a nossa fé
OConselho Episcopal da América Latina e Caribe (CELAM) apresentou, oficialmente, dia 31 de outubro, o documento da Assembleia Eclesial “Rumo a uma Igreja sinodal em saída para as periferias – Reflexões e propostas pastorais a partir da Primeira Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe”. O subsídio, que representa o fruto do processo sinodal que a Igreja da América Latina e do Caribe passou, foi apresentado em uma coletiva de imprensa na sede da Rádio Vaticano. A publicação reúne as propostas pastorais e as linhas de ação que emergiram da Assembleia Eclesial realizada de 22 a 28 de novembro de 2021 na Cidade do México, com mais de mil participantes na modalidade presencial e remota.
As orientações pastorais expostas no documento da Assembleia Eclesial assumem os desafios da realidade do continente, que foram apresentados pelo povo de Deus durante o processo de escuta prévia à Assembleia Eclesial e amplamen-
te discutidos num processo de discernimento sinodal que propõe um novo itinerário para a ação pastoral da Igreja na América Latina e no Caribe. Uma proposta coerente com o chamado do Papa Francisco para viver a experiência de sinodalidade e que nos convoca como discípulos missionários a serviço de uma Igreja em movimento que traz experiência ao próximo Sínodo sobre a Sinodalidade.
Na apresentação estiveram presentes os membros da presidência do CELAM e convidados especiais: Dom Miguel CabrejosVidarte, Arcebispo de Trujillo – Peru e Presidente do CELAM, Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo – Brasil e Primeiro Vice-Presidente, Cardeal Leopoldo José Brenes, Arcebispo de Manágua – Nicarágua e segundo vice-presidente, Dom Jorge Lozano, Arcebispo de San Juan de Cuyo – Argentina e Secretário Geral, e Gianni La Bella, teólogo e historiador.
Há também testemunhos que participaram do processo que levou à Assembleia Eclesial
da América Latina e do Caribe. Entre eles, irmã Gloria Liliana Franco, presidente da Confederação Latino-americana e Caribenha de Religiosos (CLAR), Dom José LuisAzuaje, Acebispo de Maracaibo e presidente da Cáritas América Latina e Caribe, irmã Laura Vicuña, representante da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA) e Paola Balanza, representante da Pastoral Juvenil Latino-americana.
O documento é de conclusão da própria assembleia eclesial, uma iniciativa inédita, relembrou Dom Héctor Miguel Cabrejos, Arcebispo de Trujillo (Peru) durante a Conferência Geral da Federação das Conferências Episcopais Asiáticas (FABC) que terminou dia 30 de outubro,
ao expor sobre a realidade da Igreja na América Latina e no Caribe. Na palestra, intitulada “O Conselho Episcopal da América Latina e do Caribe (Celam) em comunhão com a Igreja Universal”, o presidente do Celam tratou da assembleia eclesial e disse que ela foi precedida por um processo de escuta, com grande uma participação de mais de 70 mil pessoas, assim como na própria assembleia, com mais de mil envolvidos.
O bispo relatou o trabalho do Celam na animação do processo continental do Sínodo sobre a Sinodalidade, formando duas grandes comissões de trabalho. Insistiu ainda que “o que a Igreja da América Latina e do Caribe tem feito é tentar ser fiel ao ensinamento conciliar e, ainda mais, à experiência dos primeiros cristãos, de caminhar de forma sinodal”, como uma dimensão que torna possível “uma maior capacidade evangelizadora”.
“IDE SINODALIZANDO! Da Amazônia aos confins do mundo!” é o tema da assembleia geral do COMIRE Norte 2 deste ano, a qual está sendo construída de forma sinodal e colaborativa, com a participação das lideranças missionárias das dioceses, prelazias, assim como das diversas pastorais, grupos e movimentos da ação missionária que atuam no território.
O tema deste ano está em comunhão com o trajeto trilhado pela Igreja do Brasil que se prepara para a realização do 5º Congresso Missionário Nacional (CMN) o qual está previsto para ocorrer em novembro de 2023 em Manaus, e tem como tema: “IDE! Da igreja local aos confins do mundo“. Deste mo-
do, a equipe de coordenação ampliada do COMIRE, propõe “amazonizar” este tema para partir da realidade própria deste chão amazônico, aos confins do mundo.
Para permanecer em comunhão com a Igreja do Brasil manteve-se o lema do CMN que é “Corações ardentes, pés a caminho” (Lc 24).
Além de ressaltar a importância da sinodalidade como forma e caminho a ser trilhado por todos e todas na construção de uma Igreja mais fraterna e acolhedora, com nos ilumina o Papa Francisco. e para tanto, o COMIRE está vivendo um processo sinodal de preparação para este momento singular.
A partir de três encontros virtuais que vêm acontecendo
mensalmente, as diversas lideranças missionárias do Regional Norte 2 estão cooperando, pensando, sonhando e animando juntos nas escolhas temáticas, metodologia, programação, mística e formação a serem empregadas durante a assembleia, que não acontecerá somente na data prevista, mas já está sendo vivenciada nestes encontros virtuais.
O terceiro e ultimo encontro em “preparação” para esta assembleia ocorreu no dia 03 de novembro, via google meet’s, foi o ultimo momento de planejamento e articulação das atividades que continuarão a ser vivenciados pela ação missionária neste Regional. Mais do que a temática da assem-
bleia, todo o processo de construção da mesma está sendo sinodal e esta é uma cultura que o COMIRE Norte deseja cultivar nas práticas missionárias neste território.
A assessoria desta assembleia geral contará com o direcionamento e colaboração da Irmã Sandra Regina que é Missionária Comboniana e faz parte da coordenação executiva do Conselho Missionário Nacional (COMINA), organis-
mo da CNBB o qual é principal responsável pela articulação e animação missionária da Igreja do Brasil, junto às Pontifícias Obras Missionárias (POM). Irmã Sandra estará presente facilitando os estudos e a articulação da ação missionária.
A assembleia geral irá ocorrer presencialmente pela primeira vez neste período de pós vacina, após dois anos de atividades remotas e
virtuais. Previsto para ocorrer nos dias 25, 26 e 27 de novembro de 2022, no sítio das Irmãs Preciosinas em Ananindeua, este momento será uma oportunidade para a potencializar as ações, ampliar a articulação e tecer canais de comunicação mais estreitos com os missionários e missionárias que atuam nas bases das diversas dioceses e prelazias do Regional Norte 2.
A Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) comunica que estão abertas as inscrições ao Simpósio de Formação Ecu-
mênica 2023 que vai acontecer, de forma virtual, dias 30 e 31 de janeiro de 2023.
Esta edição do simpósio tem como tema “reaprender a escutar e a dialogar: nossa missão? e está interligada à reflexão sobre a sino-
dalidade. A formação, que acontece de forma on-line, será das 19h30 às 21h30 nos dois dias, com certificado aos participantes. O encontro, organizado pela Comissão para o Ecumenismo da CNBB, vai refletir sobre o ecu-
menismo na perspectiva da sinodalidade que aponta para o horizonte do caminhar juntos.
Segundo o assessor da Comissão subscretário-adjunto de Pastoral da CNBB, padre Marcus Barbosa Guimarães, um dos focos
principais deste encontro é aprofundar o exercício da escuta, tão falado, mas também tão abalado, ferido e descuidado, sobretudo nos últimos tempos. “O recado que este simpósio traz é a necessidade de reaprender a escu-
tar e a dialogar em sintonia com o que o Papa Francisco vem pedindo”, disse.
As inscrições podem ser feitas diretamente, enviando o nome completo, a cidade e o esta-
RUMO a uma Igreja sinodal em saída para as periferias – Reflexões e propostas pastorais
ODia Mundial dos Pobres será realizado, este ano, no dia 13 de novembro, e para evidenciar a data, o Papa Francisco celebrará Missa às 10h (horário de Roma), na Basílica de São Pedro.
Para a celebração da data em unidade com a Santa Sé, a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com as Pastorais Sociais e Organismos lançam o material para favorecer a preparação em forma de jornada para a vivência, convivência, reflexão e ação do VI Dia?Mundial dos Pobres.
O Papa Francisco em sua mensagem deste ano escolheu o texto bíblico para motivar a reflexão: “Jesus Cristo fez-se pobre por vós” (cf. 2 Cor 8, 9). A intenção com o convite – tomado do apóstolo Paulo – é manter o olhar fixo em Jesus, que, “sendo rico, se fez pobre por vós, pa-
ra vos enriquecer com a sua pobreza”. Já o tema escolhido pela Igreja do Brasil para animar esta VI Jornada é: “Dailhes vós mesmos de comer!”, em consonância com a Campanha da Fraternidade 2023, que traz o tema “Fraternidade e fome”, e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).
O material pretende ajudar na reflexão e ação em atenção à realidade das pessoas em situação pobreza no Brasil e no mundo. Apesar de a América Latina e o Caribe estarem entre os maiores exportadores de alimentos do planeta, neste momento há 56,5 milhões de latino-americanos e caribenhos que passam fome e 268 milhões de pessoas com insegurança alimentar moderada ou grave, segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Em junho deste ano, a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e
No dia 20 de novembro de 2016, na conclusão do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, o Papa Francisco instituiu o Dia Mundial dos Pobres. Na mensagem de lançamento ele disse: “Este dia pretende estimular, em primeiro lugar, os crentes, para que reajam à cultura do descarte e do desperdício, assumindo a cultura do encontro. Ao mesmo tempo,
Nutricional (Rede Penssan) revelou que 33,1 milhões de pessoas no Brasil não têm o que comer. Isso significa que, seguindo os dados coletados, 15,5% da população brasileira sente fome e não come por falta de dinheiro para comprar alimentos.
Além do mais, seis em cada dez famílias estão em situação de insegurança alimentar, isso significa que estão na condição de não ter acesso pleno e permanente à alimentarse. Esses dados foram colhidos em 12.745 domicílios brasileiros entre dezembro de 2021 e abril de 2022. Diante isso, somos in-
o convite é dirigido a todos, independentemente da sua pertença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres em todas as formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade”. No Brasil, nos primeiros anos, a CNBB confiou à Cáritas Brasileira a animação e a mobilização do Dia Mundial dos Pobres. A entidade, nesse período, já realizava a
terpelados/as a voltar o olhar e à escuta atenta para a provocação de Jesus Cristo “Dai-lhes vós mesmos de comer!”.
“Na realidade, os pobres, antes de ser objeto da nossa esmola, são sujeitos que ajudam a libertar-nos das armadilhas da inquietação e da superficialidade [..] A pobreza que mata é a miséria, filha da injustiça, da exploração, da violência e da iníqua distribuição dos recursos.”, denuncia o Papa Francisco na sua mensagem para este ano.
Acesse o caderno formativo: https://ssb.org. br/app/uploads/2022/10/JMP.pdf
Identidade visual JMP 2022: https://bit.ly/3g3E4Vj
Logo JMP: https://bit.ly/3T60AeO
Semana da Solidariedade – para pensar e agir por um país justo, fraterno, igualitário, solidário e amoroso, por ocasião de seu aniversário de fundação, 12 de novembro de 1956. A partir da III Jornada Mundial dos Pobres as Pastorais e Organismos Sociais ligados à Cepast-CNBB, assumiram coletivamente a animação e mobilização do Dia Mundial dos Pobres.
A VI Semana Social Brasileira, que acontece em 2022 com o tema “Mutirão pela Vida: por Terra, Teto e Trabalho” é uma oportunide para que toda a sociedade possa se engajar, de acordo com Dom Antônio de Assis Ribeiro, Bispo Auxiliar de Belém, à frente da Semana pela Arquidiocese de Belém, evento que representa o ato concreto em favor dos mais vulneráveis.
"Somos convidados a renovar o nosso compromisso pela promoção da dignidade da pessoa humana dando especial atenção à vida
das pessoas sem terra, sem casa e sem trabalho", diz o bispo. "Trata-se de um evento que visa estimular toda a sociedade brasileira para a necessidade de renovarmos o nosso compromisso com a promoção da dignidade humana dando atenção às suas necessidades básicas".
O tema da Semana Social Brasileira nos convida ao compromisso concreto de renovar o nosso olhar para os graves efeitos da pandemia nos mais variados contextos.
A pobreza aumentou, cresceu o número dos moradores de rua, o desem-
prego, o crescente índice da insegurança alimentar e nutricional, está forjando milhões de pessoas à vivência de graves humilhações. Por outro lado, o impacto psicológico, é enorme causando em grande parte da população,uma grave situação de adoecimento mental.
A Arquidiocese de Belém renova seu compromisso de promoção da dignidade humana em todos os contextos, através dos seus organismos, das suas pastorais, grupos, movimentos e serviços caritativos. Mas também, apro-
veita essa especial ocasião para ir além das suas atividades ordinárias convocando parceiros para a promoção da qualidade de vida indo ao encontro daquelas pessoas que vivem na situação de vulnerabilidade social.
Neste ano de 2022, considerando ainda o contexto pandêmico, convocamos o Ministério da Caridade para juntos avaliarmos e construir uma proposta de ações possíveis.
Estamos realizando a Jornada Social: mutirão pela vida! onde as forças vivas da Igreja dão espe-
cial atenção às populações que vivem na Área Missionária Santíssima Trindade (Águas Brancas / Aurá, Paróquia Santíssimo Sacramento (Comunidade São João Calábria) e Santa Bárbara. Considerando os múltiplos desafios e carências do povo, aproveitando o estímulo da Semana Social Brasileira, iniciamos no mês de agosto.
A Jornada de serviços sociais encerra-se dia 19 de novembro em Marituba, região metropolitana de Belém, tendo à frente a Caritas Arquidiocesana.
Com o tema “Um só corpo e um só espírito”, a Comunidade Católica Casa da Juventude (Caju) realizou a festa de São João Paulo II, de 22 a 30 de outubro. A programação especial teve celebrações litúrgicas, terços, carreata em honra ao padroeiro, apresentações musicais e espetáculo teatral em homenagem ao cônego Raul Tavares, fundador da comunidade, falecido a 10 de setembro passado.
Coordenador da festividade e membro da Caju, Lucas Bergh, o obje-
tivo da festividade é, em primeiro lugar, divulgar a devoção a São João Paulo II, que teve como uma grande marca do seu papado a valorização da juventude.
A coordenadora geral da Caju, Paula Daniela Vieira, também relembra essa proximidade do papa com os jovens.
“São João Paulo II sempre motivou a juventude católica. Por isso a gente acredita que ele intercede por nós, principalmente por sermos um movimento de juventude na Arquidiocese de Belém”, destaca.
A ampla programação teve destaque especial sábadom 29 de outubro, à noite: Espetáculo teatral “Padre Raul: missionário da Alegria”, no Teatro Estação Gasômetro.
O espetáculo "Noite dos Santos", realizado há alguns anos na festividade, foi adaptado para homenagear o cônego Raul em razão de seu falecimento. As cenas repassaram para o público, a história de vida do fundador da Comunidade Caju, envolvendo a todos.
Novembro chega com novidades na Rádio Nazaré FM. Nesta quinta-feira, 3, os esposos e esposas serão presenteados com o programa “A alegria do amor”. A apresentação será conduzida pelos membros da Comunidade Shalom Belém, todas as quintas-feiras,
às 21h. Será um momento de pregação, oração, louvor e música ao vivo. Os ouvintes podem participar ligando para os números 40069253/4006-9254 ou ainda por mensagem de texto no whatsApp da rádio 9.8814-0275. Sintonize 91,3 Mhz e participe.
A programação da Rede Nazaré de Televisão dá especial destaque à celebração eucarística durante a semana inteira.
Além da celebração às 12h, direto da Residência Episcopal, de segunda a sexta-feira, você pode acompanhar a Eucaristia
também no final de semana.
Convidamos você a rezar conosco também na Santa Missa, ao vivo, direto da Catedral Metropolitana de Belém.
A TV Nazaré, canal 30, transmite a Santa Missa no sábado, às 19h, e no domingo, às 9h.
É possivel reviver todos os momentos do círio 2022 através das redes sociais da fundação Nazaré de comunição. No facebook (www.facebook.com/FNCBelem), você encontrará todo material fo-
tografico e vídeos exclusivos feitos pela nossa equipe.
Já no youtube (www.youtube. com.br/fncomunicacao) é possível rever todas as missas, pregações, círio musical, além claro das procissões oficiais do círo 2022.
Oautor oferece nesse livro uma reflexão teológica e pastoral em vista de novas atitudes, espiritualidade e práticas ecológicas. A obra visa abrir janelas-portas de reciprocidade entre a ecologia e a vida cristã. Organizado em dez capítulos, apresenta de maneira compreensível a contribuição da ecologia integral para as pessoas, as igrejas cristãs e a sociedade. Desenvolve temas atuais de ecoteologia e convida o leitor a abrir novas janelas em sua existência. Mais do que um texto acadêmico, é um exercício de pensar com emoção, desvendar conexões desapercebidas, deixar transparecer em conceitos e imagens os frutos da experiência existencial e das convicções, reverenciar a beleza de Deus e de suas criaturas e estimular a ampliação das consciências. Este livro é um espaço para ver, ouvir, pensar e sentir com a Casa Comum.
PROGRAMAÇÃO contou com eventos religiosos, quermesse e atrações culturaisFOTOS: DIVULGAÇÃO n EXTENSA caminhada vocacional do cônego Raul envolveu os intérpretes, sobretudo, as crianças, motivadas a perceber melhor a fé do pastor n ESPETÁCULO bem ensaiado emocionou, recordando etapas de vida do fundador n DIVERSAS passagens da vida do sacerdote recordadas n REFERÊNCIA Mariana na fé do côn. Raul
Com informações agência Ecclesia. O Papa disse no Vaticano que a vida das comunidades católicas deve ser marcada pela compaixão, sem qualquer “olhar condenatório”.
“Nós, cristãos, devemos ter o olhar de Cristo, que abraça desde baixo, que procura os perdidos, com compaixão. Este é, e deve ser, o olhar da Igreja, sempre, o olhar de Cristo, não o olhar condenatório”, falou da janela do apartamento pontifício, antes da recitação da oração do ângelus, no domingo 30.
A reflexão dominical partiu da passagem do Evangelho lida nas celebrações deste domingo, que relata o encontro entre Jesus e Zaqueu, “um daqueles judeus que cobravam impostos em nome dos dominadores romanos, e se aproveitavam de sua posição”.
Francisco destacou que Zaqueu assumiu o risco de “cair no ridículo”, ao subir a uma árvore para ver Jesus.
“Isto é fundamen-
tal: Zaqueu ensinanos que, na vida, nunca está tudo perdido. Por favor, nunca está tudo perdido, nunca. Podemos sempre abrir espaço para o desejo de recomeçar, de partir novamente, de converter-se de novo”, declarou.
Zaqueu, na sua humildade, sente a necessidade de procurar outro olhar, o de Cristo. Ele ainda não o conhece, mas espera que alguém o liberte da sua condição, moralmente baixa, que o tire da lama em que se encontra”.
O Papa sublinhou que Jesus “tem de olhar para cima”, a fim de entrar em diálogo com Zaqueu, que tinha subido a uma árvore.
“Esta é a história da salvação: Deus não nos olhou do alto, não… para nos humilhar e julgar, não; pelo contrário, Ele abaixou-se ao ponto de lavar os nossos pés, olhando para baixo e restituindo-nos dignidade”, acrescentou.
Francisco recomendou a todos os que se
sintam “atolados em problemas e pecados” que recordem o olhar de amor de Jesus, procurando imitá-lo na relação com os outros.
“Que olhar temos para com aqueles que erraram e estão com dificuldades para se levantar do pó de seus erros? É um olhar de cima, que julga, despreza e exclui?”, questionou.
O Papa destacou ainda que “só é lícito olhar uma pessoa de baixo para cima para a ajudar a levantar-se”.
Após a oração, Francisco recordou a beatificação de Maria Berenice Duque Hencker, falecida em 1993, que fundou a Congregação das Irmãs da Anunciação.
A cerimônia decorreu este sábado, em
Medellín, na Colômbia, o prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos presidiu a beatificação da religiosa.
Francisco prestou homenagem a uma vida dedicada “ao serviço de Deus e dos irmãos, especialmente dos pequenos e excluídos”, pedindo, como habitualmente, um aplauso para a
nova beata. No dia 2 novembro, comemoração dos Fiéis Defuntos, o Papa deslocou-se ao Cemitério Teutónico, dentro do Vaticano, para uma oração em privado, após a celebração de Missa na Basílica de São Pedro, em sufrágio pelos cardeais e bispos que morreram no decorrer do último ano.
Com informações agência Ecclesia. O documento de trabalho para a próxima etapa do Sínodo 20212024, publicado em 27 de outubro passado pelo Vaticano, vai ser remetido aos bispos diocesanos, para nova recolha de contributos a nível mundial.
“A decisão quer sublinhar a lógica do processo sinodal, que se realiza através de uma contínua circularidade de profecia e discernimento”, indicou o cardeal Mario Grech, secretário-geral da Secretaria-Geral do Sínodo, em conferência de imprensa.
O documento de trabalho da etapa continental (DEC) do Sínodo 2021-24, sobre o tema ‘Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão’, resulta das sínteses elaboradas a partir de uma consulta mundial, na primeira fase do processo e estará no centro do tempo de “escuta, diálogo e discernimento” das sete assembleias sinodais que vão decorrer, em várias regiões do mundo, entre janeiro e março de 2023.
O cardeal Grech reforçou a ideia de que “ninguém está exclu-
ído” neste processo, convidando à participação de quem ainda manifesta resistências.
“As sínteses atestam que, onde a consulta foi realizada, deu frutos abundantes”, assinalou o secretário-geral da Secretaria-Geral do Sínodo.
O colaborador do Papa destacou a “singular convergência em muitos pontos das contribuições provenientes de contextos eclesiais e culturais muito diversos”.
A etapa continental constitui mais um momento de discernimento, no qual as sete Assembleias continentais poderão avaliar se e em que medida o documento recebido corresponde à vida e às expectativas das Igrejas do seu continente”.
A decisão de remeter o DEC para as Igrejas locais, observou o cardeal Grech, “não responde a um critério organizacional, mas a um princípio sinodal”.
“Todo o dinamismo sinodal se repete a um nível mais profundo: ouvindo o Povo de Deus, cada bispo poderá verificar se e em
que medida a sua Igreja se reconhece no documento”, precisou.
As observações sobre o DEC podem ser enviadas às Conferências Episcopais, que por sua vez “poderão produzir uma síntese mais orgânica para a etapa continental”.
As assembleias continentais vão ser desenvolvidas de acordo com a seguinte divisão: Europa (CCEE), América Latina e Caraíbas (CELAM), África e Madagascar (SECAM), Ásia (FABC), Oceânia (FCBCO), América do Norte (EUA + Canadá) e Médio Oriente (com a contribuição das Igrejas Católicas orientais).
Entre as questões sugeridas para a reflexão, a Secretaria-Geral do Sínodo pede que se identifiquem “quais são as prioridades, os temas recorrentes e os apelos à ação que podem ser partilhados com outras Igrejas locais no mundo e discutidos durante a primeira sessão da Assembleia sinodal em outubro de 2023”.
Sobre a base dos Documentos Finais das Assembleias Continentais, até junho de 2023 será redigido o ‘Instrumentum laboris’ (Instrumento de trabalho) pa-
ra o primeiro encontro mundial no Vaticano.
A primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos decorrerá de 4 a 29 de outubro de 2023.
O DEC tem como tema uma passagem do livro bíblico do profeta Isaías, “Alarga o espaço da tua tenda” (Is 54,2).
O cardeal Jean-Claude Hollerich, arcebispo de Luxemburgo e relator-geral desta assembleia sinodal, apelou à construção de “novos equilíbrios” para evitar o “colapso” dessa tenda, com lugar para “todos”
e sem segregações.
Este documento de trabalho foi redigido após um encontro, na cidade italiana de Frascati, de quase 50 pessoas, durante 12 dias de trabalho; o grupo de peritos, que incluiu o sacerdote
português Paulo Terroso, foi representado na conferência de imprensa por Anna Rowlands, professora associada de Pensamento e Prática Social Católica, Universidade de Durham (Inglaterra)
Não esqueçamos, por favor, em nossas orações e na nossa dor no coração, a martirizada #Ucrânia. #RezemosJuntos pela #paz: não nos cansemos de fazê-lo! (31 de outubro)
Erezemos ao Senhor Ressuscitado também por todos aqueles - especialmente os jovens - que morreram esta noite em #Seul, devido às trágicas consequências de uma improvisa debandada da multidão. (31 de outubro)
Esta é a história da salvação: Deus não olhou para baixo para nos humilhar e nos julgar; pelo contrário, Ele se abaixou ao ponto de lavar nossos pés, olhando para baixo e restituindo-nos dignidade. #EvangelhodeHoje (Lc 19,1-10) #Angelus (30 de outubro)
DESTACOU ainda que “só é lícito olhar uma pessoa de baixo para cima para a ajudar a levantar-se”DIVULGAÇÃO n PAPA do apartamento pontifício, antes da recitação da oração do ângelus, no domingo 30
FIEL DIZIMISTA contribui para com a manutenção de um dos maiores santuários da região
Odizimista colabora com a evangelização, é solidário, celebra e se compromete com a comunidade. Em Nazaré, a Pastoral do Dízimo é um pilar que sustenta o Santuário da Rainha da Amazônia.
Com a devolução do Dízimo, o fiel dizimista contribui para com a manutenção de um dos maiores santuários da região Norte, além das oito comunidades que integram a Paróquia de Nazaré situadas em distintos bairros da região metropolitana de Belém. São elas: Comunidade Sagrado Coração de Jesus, Comunidade Santo Antonio Maria Zacaria, Comunidade Santa Bernadette, Comunidade São Paulo Apóstolo, Comunidade São Brás e Comunidade Nossa Senhora das Graças.
Seja um dizimista! Para mais informações, ligue: 4009-8448
Ou faça o seu cadastro: www.basilicadenazare.com.br/cadastro-dizimista/
CONFIRA OS HORÁRIOS DA SANTA MISSA DO DIZIMISTA NA BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ: Sábado, 12/11: 12h
17 (válidas para o domingo) Domingo, 13/11: 6h30
8h (Facebook,YouTube e TV Cultura) 10h (Facebook e YouTube) 16h 18h (Facebook e YouTube) 20h
n Por Pe. Francisco Maria Cavalcante - CRSPcia da missão de nossa Mãe do Céu.
“...através da mulher, isto é, da Virgem Mãe Imaculada, Nossa Senhora a Virgem Maria, Deus quis libertar o mundo”. (Santo Antônio Maria Zaccaria, 20421)
Santo Antônio Maria Zaccaria, por ser um grande devoto de São Paulo, mergulhou na teologia paulina com o afã de saciar sua sede de Deus. Nesse mês em que nossa Igreja celebra o Círio de Nazaré, apresentar-vos-ei, de forma concisa, alguns paralelismos referentes a Maria no pensamento desses dois gigantes na fé. Não obstante, eles não tenham feito um tratado extenso sobre mariologia, é de suma importância ressaltar que as duas afirmações de Zaccaria, uma no sermão I e outra no IV, e a de Paulo, em Gálatas 4, são ricas teologicamente e nos revelam a essên-
“Através da mulher” SAMZ 20421, “nascido de mulher” Gal 4, 4-5: é verdade que muitos feitos virtuosos são fruto do encontro de corações abrasados por Deus, por exemplo, obras filantrópicas que tanto ajudam a dar dignidade e apoio espiritual. Mas também é certo que grandes males surgem quando mentes áridas se juntam, basta ver o caos deixado pelas guerras, corrupção. Com base no mencionado, com o afã de ilustrar o papel do outro na santificação ou ruína de cada um, é que no Sermão IV nosso Pai fundador deseja sublinhar o fato de que se as pessoas são uma das causas de nossa doença espiritual, pedagogicamente, Deus usa do ser humano para proporcionar a devida cura. Em outras palavras, as relações interpessoais são essenciais para um contato encarnado com Deus; nesse contexto, Zaccaria e Paulo mostram que Deus quis o auxílio de uma mulher, Maria, para concretizar Seu plano de salvação.
Eis que a Palavra do Pai assume nossa condição humana para logo redimi-la, ensinando-nos que por meio do humano se pode chegar a Deus, pois o Criador deixou em nós marcas de amor que são como portas que ajudam a chegar até o Amor maior, tais marcas mostram que o pecado é um acidente que envenena nosso ser.
“Deus […] fez a Virgem Maria dar à luz” SAMZ 20101, “nascido de mulher” Gl 4,4: aqui, acentuamse dois aspectos sobre o Filho: o primeiro é a preexistência de Cristo, ou seja, Sua condição divina mostrando a intervenção do Pai que, por meio do Espírito Santo, faz do “sim” de Maria uma das mais doces declarações de amor fecundo. O segundo aspecto é a veracidade da humanidade de Jesus, mostrando que a Mãe de Cristo ocupa um lugar significativo no contexto da economia da salvação (vê-se aqui a mariologia no contexto soteriológico). Em poucas palavras, no que concerne a Sua existência desde sempre na eternidade, o Filho é verdadeiro
Maria gerou Cristo para o mundo. Seu Filho, por não ser sua propriedade, é o elo que a conecta com o céu e com toda a humanidade. Nesse contexto, a maternidade de Maria não deve ser desvinculada da ação redentora de Jesus em nós, pois todos fomosredimidos por Cristo, Maria por preservação (preservada do pecado Original antes de nascer, porque era preciso que o ventre no qual habitaria o Verbo fosse imaculado) e nós por purificação (“lavados” pelo sangue do Cordeiro). Ou seja, toda a humanidade encontra sua salvação na entrega redentora que o Filho fez de si mesmo. Também sua maternidade não pode ser desassociada de sua condição de discípula, pois ao receber no seu ventre a Palavra de Deus, ela é chamada a dar testemunho de tão sublime graça com sua vida. Consequentemente, em Maria vemos o rosto da humanidade redimida, que ao ser tocada pela Palavra de Deus é impelida ao seguimento (discipulado) desse Deus que se revela.
Deus quis libertar o mundo SA-
MZ 20421, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção filial Gl4, 5: o resgate remete à libertação da condição de pecado, o qual mantém o ser humano cativo e desumanizado. A ação libertadora encontra seu apogeu no sacrifício do Filho na cruz. Ao nos tornar filhos adotivos pelos méritos de Cristo, nós, que éramos escravos, adquirimos a liberdade e, por conseguinte, os privilégios que a condição filial proporciona: a possibilidade de habitar no santuário do Senhor e participar do banquete celestial, isto é, sermos herdeiros, portadores do dom real do Espírito.
Portanto, as afirmações mariológicas presentes nos sermões I e IV, de Santo Antônio Maria, e em Gal 4, 4-5, associam a ação de Deus na encarnação, a cooperação humana na obra salvífica do Pai e os frutos derramados na humanidade. Ao meditar tão sublime expressão de amor entre o Divino e o humano, que nesse Círio possamos contemplar a Virgem Maria e perceber a beleza da mão de Deus presente em nós, aproximando-nos do Divino por meio do humano.
Fiel ao compromisso semanal, a Arquidiocese de Belém celebrou sexta-feira, 28, mais uma vez, a Missa em Ação de Graças pelos benfeitores que contribuem para a manutenção da Fundação Nazaré de Comunicação. A celebração de todas as sextas-feiras, às 16h, é transmitida ao vivo pela Rede Nazaré de Televisão, canal 30, direto da Capela Nossa Senhora de Nazaré, situada na
sede da Fundação Nazaré, situada na avenida Governador José Malcher, 915, bairro de Nazaré. A celebração eucarística é celebrada por padres diocesanos e, desta vez, foi presidida pelo padre Benedito Magalhães, acompanhado de fiéis da Paróquia Cristo Rei, localizada no bairro Guanabara.
A liturgia foi animada pelos paroquianos que acompanhavam o celebrante, e na Mis-
“Nesta celebração, temos a alegria de celebrar o sacrifício de Amor de Deus pela sua Igreja. Também nos aglegramos pela oportuniade de vir a esta Capela rezar pela nossa festividade pra homenagear o nosso padroeiro", destacou o
celebrante na sua saudação inicial.
Ainda nos ritos iniciais, padre Benedito abençoou os fiéis presentes e quem assistiam a Missa pela TV Nazaré, por ocasião da visita da imagem de Cristo Rei, entronizada no altar. "Que Ele possa nos abençoar, abençoe todos estes irmãos, a Família Nazaré, como gratidão pela sua contribuição com esta obra que é
Maria de Nazaré Oliveira
Jackson Silva Barbosa
Ernesto Feio Boulhosa
Rosangela Cristina Peres
Cleide Freire Soeiro
Edson José da Silva Lima
Rosemeire Pereira
Raimundo dos Santos Ferreira
Suzana Damasceno Monteiro Brito
Selma Iolanda Guimarães Correa
Edward Martins De Aquino
Luiz Antonio Silva Pinheiro
Francisco Carlos Oliveira Nina
Hermes Miranda Favacho
Jacileia do Socorro S. de Almeida
Jessian Jorge Câmara Fernandes
Luzia Ferreira
Maria Izabel de Souza Morhy
Najla Maria Souza Buraslan
Maria das Graças Batista Martins
Antonio Benedito Tavares de Souza
Maria Heliana Alencar da Costa
Salustiano Oliveira Bezerra Filho
Ney Ronaldo Gomes de Sousa e Família
Zacarias Maia da Silva
Rosiclei Coelho Barros
José Maria Magalhães da Costa
Enid Nazareth P. Pereira Ferreira
Lya Maria Carneiro
Marc Antonio Vale da Silva
Marco Antonio Vale da Silva
Casal Eder Almeida Furtado e
Shirlene Carina S. Gonçalves
Maria das Graças Campos Costa
Celina Dutra do Carmo
Lolita Regina de Jesus dos Santos
Benedita Lagoia Valente
Valmir Gonçalves de Lima
Maria Nazaré de Paiva Anaisse
Maria Lucia Rocha Ramos
Nelson de Castro Monteiro
Paulo Sergio Barreto da Silva
Regina Coeli S. Aleixo
Marilbe Nazaré Silva dos Santos
Marlene Pereira Belo
Maria Ivanilda Mareco da Silva
Andrea Martins Cavalcante
Marcio Vitor Cabral de Oliveira
Cleide Bentes Cardoso
Luiz Gonzaga Ribeiro Lisboa
Marlene Lima Gomes
Therezinha Cunha do Valle
Maria Lucia Barroso
Raimunda Olivia Gonçalves da Luz
Antonio Palheta dos Santos
Gilvana Ribeiro Freitas
Eloisa Maria Bentes Naiff
Willams dos Santos Lima
Hosana Cristina Ribeiro de Lima
Ângela Savia dos Anjos Farias
Valena Regina da Cunha Dias
Uriel da Silva Lobato
Bragmar Dias dos Santos
Zoraide Lopes Dutra
Rita Peixoto da Silva
a Fundação Nazaré, a comunicação da nossa Igreja de Belém".
"Graças a você que estamos nesta celebração nesta capela, mas levando a mensagem de Deus para outras pessoas", observou ainda o sacerdote.
Depois, ele destacou a Sagrada Escritura. “Nos preparamos para festejar um ano em que a graça de Deus nos foi favorável. Que as leituras
de hoje nos ajudam a refletir sobre a vida de Jesus Cristo, a ser celebrar com a Paróquia Cristo Rei a nossa festividade. Esteja convidado, venha rezar e festejar conosco".
Para ser parte da Família Nazaré, cadastre-se no Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com.br/cadastro) ou ligue (91)40069211/4006-9212.
Elaine Searwright Oliveira
Fernando Amaral Guimarães
Socorro Nazaré Araujo A Barbosa
Roberto Assis Gomes de Araujo
Miles Abelardo dos Santos Almeida
Fabio Ribeiro Machado
Zuleika Moura Bordalo
Benedita Rodrigues Valporto
Valquiria Cristina Dantas Braga
Raimundo do Socorro Alves Maia Carlos Benedito da Silva Brito
João Bosco Gonçalves de Araujo
Luma Araujo
Saulo Eduardo Costa Lima
Maria Selma Araujo
Wilma Helena Garrido do Lago
Olivia Moreira Silva
Nilo Afonso Coimbra Calazans
Rubenita Rodrigues Moreira de Sousa
Cassilda da Silva Foicinha
Jose Reginaldo Aguiar de Sousa
Karla Gyzele do Carmo Brandão
Mayra Couto Costa
Saidy Merces
04/11 – Diác. Carlos Eduardo Girão de Souza
04/11 – Diác. Edward Martins de Aquino
06/11 – Pe. José Antônio da Paixão da Silva
07/11 – Pe. Leonardo Nazareno das Neves
07/11 – Pe. Vanderson Jorge da Costa Barata
Sexta, 28 de outubro, desde 22h20, a imagem Peregrina de Nossa Senhora esteve em Palmas, no Tocantins, para a 6ª edição do Círio de Nazaré. A festividade aconteceu durante todo o sábado, 29, começando às 8h, na Paróquia Nossa Senhora do Monte do Carmo, situada na Arne 13 (antiga 108 Norte). Às 15h, uma procissão seguiu para a Catedral e na
chegada, houve a Missa do Círio, às 18h30, e lá também encerrouse o Círio deste ano.
A Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) informa que o evento geralmente é em novembro, mas foi antecipado para o final de outubro por causa do Congresso Eucarístico Nacional, em Recife, Pernambuco, a realizar-se de 11 a 15 do próximo mês.
Além de Palmas, a imagem Peregrina este-
ve pela primeira vez em duas outras cidades: Porto Nacional e Miracema. Domingo, 30 de outubro pela manhã, a Imagem foi conduzida à Missa em Miracema, e depois para Porto Nacional, onde chegou por volta de 15h30, para uma carreata. Tudo terminou com Missa na Catedral das Mercês, às 19h. Dia 31 de outubro, a Peregrina voltou para Palmas, retornando a Belém às 12h.
A SEXTA festa dos devotos levou a imagem de Nossa Senhora para várias cidades, mais uma vez