Voz de Nazaré

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ARQUIDIOCESE

DE BELÉM

PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR

www.fundacaonazare.com.br BELÉM, DE 11 A 17 DE MAIO DE 2018

D O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA

ANO CIV - Nº 823 - PREÇO AVULSO: R$1,00

Televisão missionária em Belém É a essência da atuação da Rede Nazaré de Televisão que nesta sexta-feira, 11, chega aos 16 anos como emissora pertencente à Fundação Nazaré de Comunicação. Equipe empenha-se por um trabalho de qualidade. CADERNO 2, PÁGINAS 6 E 7. LUIZ ESTUMANO

w DIVERSIDADE Conteúdo preferencialmente evangelizador é o que move a equipe coordenada por Marcos Valério Reis (segundo, à esquerda). LUIZ ESTUMANO

LUIZ ESTUMANO

Memorial da missão em Belém Arquidiocese recorda 112 anos de elevação da Diocese de Belém. CADERNO 1, PÁGINA 9.

Maria Peregrina pelo Pará Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré visitou Salinópolis. CADERNO 2, PÁGINA 8.

w CATEDRAL guarda tradição da Igreja de Belém DIVULGAÇÃO

w VIRGEM DE FÁTIMA Nas ruas, sob a luz de velas

Luzes para Virgem de Fátima É a procissão das luzes, Virgem de Fátima. homenagem dos fiéis à CADERNO 2, PÁGINA 11.

w EM SALINAS Devotos de Nossa Senhora conduzem a imagem pelo município


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BELÉM, 11 A 17 DE MAIO DE 2018

Opinião PRIVILÉGIO DE SER CATÓLICO

CHARGE DO ANDRÉ ABREU

João Carlos Pereira

Jornalista e professor jcparis@orm.com.br

Um templo católico aos luteranos

O

Comente esta charge: voz@fundacaonazare.com.br

Relembrando com saudade nosso querido chargista André Abreu

PANORAMA José Pereira Ramos joseulina1@gmail.com

A volta para a casa do Pai

O Economista e escritor

Mestre voltou para a Casa do Pai, despedindo-se dos seus discípulos, deixando-nos para que sejamos o “Sal da terra e a Luz do mundo”, (Mt 5,13-14). É o momento oportuno para meditarmos sobre como estamos cumprindo este legado. No domingo passado, o texto do Evangelho de São João terminou assim: “Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”. Prestemos atenção às palavras de Jesus. O Senhor não nos pediu, nos ordenou: “AMAI-VOS”. Outra vez me pergunto, como estou cumprindo este mandato? O Brasil, que se blasona de ser o maior país católico do mundo, vive uma tremenda onda de falta de amor. De violência extrapolada pelas supérfluas ambições materiais e políticas, chegando a desvalorizar a vida de seus semelhantes. Porém, também nos dá extraordinários

ENCONTRO FRATERNO ivens Coimbra Brandão

ivenscb@oi.com.br; ivenscb@gmail.com

As aparições em Fátima

A

Engenheiro civil e escritor

s aparições de Nossa Senhora em Portugal, ocorreram em Fátima, situada nos contrafortes da Serra de Aire, acerca de cem quilômetros ao norte de Lisboa. A primeira aparição aconteceu em um domingo de primavera, dia 13 de maio de 1917. Como sempre, as aparições da Virgem não contemplam pessoas importantes, mas aquelas que estão investidas da simplicidade que caracteriza as crianças. Assim foi em Fátima, ao se manifestar para três pastorinhos, Lúcia de Jesus, Francisco e Jacinta, com dez, nove e sete anos, respectivamente. Eram tempos em que a humanidade sofria os horrores da 1ª Guerra Mundial, e Portugal atravessava uma triste fase de decadência social e econômica. Precedeu a primeira aparição um clarão como o de um relâmpago, o que surpreendeu as crianças, pois o céu continuava luminoso e sereno.

Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita

ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ

PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Monsenhor Marcelino Ferreira Vigário-geral da Arquidiocese de Belém do Pará

exemplos de dedicação e trabalhos voluntários em favor dos atingidos pela dependência de tóxicos e suas tristes consequências. A ilusão política leva a população menos esclarecida a se envolver com ideologias e práticas anticristãs. Cabe aos católicos esclarecidos propagarem que não serão os políticos que irão resolver os problemas sociais e, sim, o amor a Cristo. O Evangelho deste domingo, (Mc 16,15-16) nos dá o caminho simples e direto: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado”. Portanto, deixemos de disputas ou xingamentos. Só o amor constrói. A ambição é a demonstração formal da falta de amor ao próximo. Não nos esqueçamos de que estamos nesta vida de passagem. O que nos sobra sempre estará faltando a alguém. Prestemos mais atenção aos muitos pronunciamentos do Papa Francisco, que todas as semanas nos dá excelentes lições. O Senhor está sempre pronto a nos perdoar. Depende da nossa iniciativa e não dos atos de outras pessoas. Conduziram então, o pequeno rebanho de que cuidavam em direção à ‘Cova da Iria’, quando viram um segundo relâmpago, e logo apareceu-lhes, a curta distância, “uma Senhora vestida toda de branco, mais brilhante que o sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente” (depoimento da Irmã Lúcia de Jesus,transcrito por João S. Clá Dias, no livro ‘Fátima, Aurora do Terceiro Milênio’, p.21- 9ª edição - Takano Ed. SP, 1999. Ocorreram seis aparições, nos dias 13 de cada mês, a última em outubro de 1917. Na primeira, Nossa Senhora se identificou dizendo: “Sou do Céu”. Na última, pediu que fosse construída “uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário”.(Idem págs. 22 e 37). No entanto, em todas as aparições, Nossa Senhora pediu que rezassem o Terço. Neste domingo, quando a Igreja celebra a Ascensão do Senhor, peçamos a intercessão de Nossa Senhora de Fátima, para que perseveremos na oração do Terço.

DIRETOR GERAL Padre Roberto Emílio Cavalli Junior DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Mário Jorge Alves da Silva DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Arnaldo Pinheiro

Brasil acordou, no dia do Trabalho, com a trágica notícia do desabamento, após incêndio, de um prédio no centro da cidade de São Paulo, onde residiam pobres criaturas sem-teto próprio. O que aconteceu a seguir ainda tem desdobramentos até agora, uma semana depois, mas uma das cenas que mais chamou atenção do país foi a visita do cardeal-arcebispo de São Paulo, D. Odilo Scherer, que esteve lá (e não foi hostilizado, como alguns políticos importantes) e anunciou duas medidas que servem de exemplo não apenas de solidariedade, mas de união entre os homens. A primeira foi pedir aos católicos de São Paulo que fizessem doações de roupas e gêneros alimentícios para os que perderam tudo. A segunda, muito mais significativa: cedeu um templo católico para que os luteranos, que tiveram sua igreja histórica quase totalmente destruída, porque estava ao lado do prédio, pudessem celebrar seus cultos. O povo de Deus já está ha-

bituado a atender pedidos de doação de roupas, alimentos e remédios. Todos os anos, em todos os cantos do país, são registradas tragédias e há razões de sobra para que o povo exercite a bondade de seu coração. O gesto isolado de D. Odilo, contudo, é um modelo de unidade entre os cristãos. Quando foi eleito Papa, João XXIII deu um largo passo ecumênico para tentar diminuir o abismo que afastava, inclusive, os cristãos. Paulo VI tratou a todos de irmãos separados. Separados, sim, mas irmãos. D. Odilo, agora, dá uma lição concreta: abre a Casa de Deus aos irmãos luteranos para que, a seu modo, celebrem a Palavra e deem graças ao Deus da vida. Sem um teto, os luteranos foram acolhidos pelos católicos, enquanto planejam a reconstrução do seu templo arrasado. Isso levará muito tempo, mas o Cardeal não fixou prazo. Entrarão, e só sairão quando quiserem. Afinal, a casa de Deus é a casa dos irmãos.

ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU ... Pe. Helio Fronczak

heliofronczak@gmail.com

O chamado à santidade

A

exortação “Alegrai-vos e exultai”, do Papa Francisco inicia dizendo: "os santos nos encorajam e acompanham” o nosso caminho de santidade; testemunhas que nos encorajam a “correr com perseverança a prova que nos é proposta” (Hb 12, 1). Cita-se Abraão, Sara, Moisés, Gedeão e outros, que nos ajudam a segiur no caminho, nos incentivando rumo à meta de alcançar a plena comunhão com Deus. Mas o papa crê que não só os santos canonizados são exemplo de vida para nós; entre as testemunhas de santidade “podem estar a nossa própria mãe, uma avó ou outras pessoas próximas de nós”. A vida delas – continua – “talvez não tenha sido sempre perfeita, mas, mesmo no meio de imperfeições e quedas, continuaram a caminhar e agradaram ao Senhor” (n. 3). Esta forma como Francisco considera a santidade é muito importante, pois a mostra não como realidade distante de nós, mas como

COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT/PA 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Padre Agostinho Filho de Souza Cruz Cônego Cláudio de Souza Barradas Edwaldo Lobo Monteiro EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Sérgio Santos (DRT/PA 579) Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260

realidade possível para todos. Também afirma ele que “os santos mantêm conosco laços de amor e de comunhão”, de modo a não estarmos sozinhos, mas “circundados, conduzidos e guiados pelos amigos de Deus que protegem-nos, amparam-nos e guiam-nos” (n. 4). Só essas primeiras afirmações do Papa já ampliam nossa visão da santidade, levando-nos a pensar nela como realidade não só dos santos canonizados. É muito direto o Papa ao dizer: “Gosto de ver a santidade no povo paciente de Deus: nos pais que criam os seus filhos com tanto amor, nos homens e mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa, nos doentes, nas consagradas idosas que continuam a sorrir. Nesta constante caminhada diária vejo a santidade da Igreja militante, “ao pé da porta” dos que vivem perto de nós, um reflexo da presença de Deus, ou – por outras palavras – da “classe média da santidade”. Que alegria! Também você, e eu, podemos ser santos!

- Nazaré, Belém - PA Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal

FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO


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BELÉM, DE 11 A 17 DE MAIO DE 2018

Conversa com meu povo

Arcebispo

Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

Enquanto esperamos a vinda do Senhor O

Senhor Jesus se manifestou de várias formas aos seus discípulos após a Ressurreição, confirmando-os para a missão que lhes seria confiada. Cerca de quarenta dias após o evento fundamental para a fé cristã, a Ressurreição, reuniu o Senhor os seus discípulos e confiou-lhes a responsabilidade de levar a todos a Boa Notícia: “Disse-lhes: ‘Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. Eis os sinais que acompanharão aqueles que crerem: expulsarão demônios em meu nome; falarão novas línguas; se pegarem em serpentes e beberem veneno mortal, não lhes fará mal algum; e quando impuserem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados’. Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi elevado ao céu e sentou-se à direita de Deus. Então, os discípulos foram anunciar a Boa Nova por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra pelos sinais que a acompanhavam” (Mc 16,15-20). Na narrativa do mesmo fato, nos Atos dos Apóstolos (At 1,1-11), aqueles que tinham caminhado com Jesus olham para o alto, enquanto Jesus subia, e lhes é feita uma revelação: “Apresentaram-se então a eles dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: ‘Homens da Galiléia, por que ficais aqui, parados, olhando para o céu? Esse Jesus que, do meio de vós, foi elevado ao céu, virá assim, do mesmo modo como o vistes partir para o

DIVULGAÇÃO

w ASCENSÃO do Senhor aos céus

A esperança é a virtude pela qual desejamos o Reino dos céus e a vida eterna como nossa felicidade, pondo toda a nossa confiança nas promessas de Cristo céu’”. Dali para frente começa um novo tempo, que vai da Ascensão e do Pentecostes até a prometida vinda do Senhor. Trata-se do tempo da Igreja, em que a visibilidade da presença de Jesus Cristo é entregue à nossa responsabilidade, sabendo que Ele, o Senhor, continua presente misteriosa e realmente entre nós, oferecendo a sua graça para todos os passos a serem dados. Não vivemos o tempo da saudade, mas da esperança. Assim a Igreja reza em todas as Missas, após o Pai Nosso: “Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo Salvador. Vosso

é o Reino, o poder e a glória para sempre!” Somos homens e mulheres da esperança. “A esperança é a virtude pela qual desejamos o Reino dos céus e a vida eterna como nossa felicidade, pondo toda a nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos, não nas nossas forças, mas no socorro da graça do Espírito Santo. ‘Conservemos firmemente a esperança que professamos, pois Aquele que fez a promessa é fiel’ (Hb 10, 23). A virtude da esperança corresponde ao desejo de felicidade que Deus colocou no coração de todo homem; assume as esperanças que inspiram as atividades dos homens, purifica-as e ordena-as para o Reino

dos céus; protege contra o desânimo; sustenta no abatimento; dilata o coração na expectativa da bem-aventurança eterna. O ânimo que a esperança dá preserva do egoísmo e conduz à felicidade da caridade (Cf. Catecismo da Igreja Católica 1817-1818). Como viver neste misterioso e maravilhoso tempo, clamando a cada dia “Vem, Senhor Jesus”? Não perder de vista a meta, olhar para o horizonte aberto por Deus, saber que nossa esperança não se limita a esta terra. Acreditar na eternidade e sonhar os sonhos de Deus. Só que não nos cabe ficar assentados, vendo o tempo passar. Quem vive na esperança e da esperança abraça suas responsabilidades,

vive bem cada momento presente, amando a Deus e ao próximo. Durante a vida de cada cristão, são-lhe atribuídas responsabilidades e os dons correspondentes. Colocar em prática os dons e carismas que recebemos é caminho de re a l i z a ç ã o e contribuição para a construção do Reino de Deus, uma batalha a ser empreendida em comunhão uns com os outros. E aqui haveremos de estar atentos e pacientes, sem nos apavorarmos com as eventuais demoras e os defeitos das pessoas, inclusive porque nós também os temos! Lutar dia a dia para superá-los, estender as mãos para ajudar os que são mais fracos, mostrar-lhes o horizonte da vida, sem derrotismo e pessimismo. C o m p ro m e t e r - s e com o bem, preenchendo cada espaço com o que é digno da vida das pessoas humanas, criadas por Deus para a felicidade. Isso significa vencer a preguiça, superar as tentações de omissão, que rondam nossos passos, especialmente nos momentos mais críticos da vida. E cada pessoa pode e deve anunciar o Evangelho, pelo testemunho, pela palavra, pelo exemplo. Como sabemos que a Palavra de Deus é a verdade (Sl 18,8), nosso compromisso com a integridade do Evangelho deve resplandecer e iluminar os nos-

sos passos. A cada ano, a Igreja propõe, na Festa da Ascensão do Senhor, a realização do Dia Mundial das Comunicações Sociais, com os quais somos responsáveis, até a vinda do Senhor, por anunciar a Boa Nova até os confins da terra. Neste ano, a Mensagem do Papa Francisco para a ocasião tem como tema “A verdade vos tornará livres” (Jo 8, 32), ajudando-nos a enfrentar o desafio das “fake news”, as notícias falsas que revelam a presença de atitudes simultaneamente intolerantes e hipersensíveis, cujo único resultado é o risco de se dilatar a arrogância e o ódio. É a isto que leva, em última análise, a falsidade. Além disso, propõe o “Jornalismo de paz”. Ensina o Papa: “A verdade é aquilo sobre o qual nos podemos apoiar para não cair. Neste sentido, o único verdadeiramente fiável e digno de confiança sobre o qual se pode contar, ou seja, o único ‘verdadeiro’ é o Deus vivo. Eis a afirmação de Jesus: ‘Eu sou a verdade’ (Jo 14, 6). Sendo assim, o homem descobre sempre mais a verdade, quando a experimenta em si mesmo como fidelidade e fiabilidade de quem o ama. Só isto liberta o homem: ‘A verdade vos tornará livres’ (Jo 8, 32). Libertação da falsidade e busca do relacionamento: eis aqui os dois ingredientes que não podem faltar, para que as nossas palavras e os nossos gestos sejam verdadeiros, autênticos e fiáveis”. Propostas desafiadoras que nos acompanham em busca da plenitude que vem de Deus, enquanto esperamos a vinda do Senhor!


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BELÉM, DE 11 A 17 DE MAIO DE 2018

Arquidiocese AGENDA DE DOM ANTÔNIO DE A. RIBEIRO

AGENDA DE DOM IRINEU ROMAN

AGENDA DE DOM ALBERTO CORRÊA n De 11 a 17 de maio de 2018

n De 11 a 17 de maio de 2018

n SEXTA, 11 DE MAIO

6h25 - Missa (Carmelo Santa Teresinha) 9h30 - Audiências 15h - Lançamento da Campanha “Seja + Um Sócio Evangelizador” - com a presença dos Bispos (Fundação Nazaré de Comunicação) 19h30 - Matrimônio (Catedral da Sé) n SÁBADO, 12 DE MAIO

17h - Missa e Procissão Luminosa de Nossa Senhora de Fátima (Paróquia Nossa Senhora de Fátima) Belém n DOMINGO, 13 DE MAIO

7h - Missa (Catedral da Sé) 10h - Missa - Paróquia do Santíssimo Redentor - IcuíGuajará 20h - Missa Comunitária - Paróquia de Nossa Senhora de Fátima (Icoaraci) n SEGUNDA, 14 A QUINTA, 17 DE MAIO

Comissão Episcopal de Textos Litúrgicos -CETEL (CNBB/Brasília) Os compromissos de Dom Alberto Taveira podem sofrer alterações sem aviso prévio.

n SEXTA, 11 DE MAIO 9h - Retiro com as Irmãs Missionárias da Santíssima Trindade (Cidadela) 18h - Missa - Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Icoaraci n SÁBADO, 12 DE MAIO 9h - Missa com Pessoas com Necessidades Especiais (Paróquia São José de Queluz) 17h - Missa e Procissão Luminosa de Nossa de Fátima n DOMINGO, 13 DE MAIO 10h - Profissão de Votos - Irmãs Missionárias da Santíssima Trindade 18h - Crisma - Paróquia Santa Teresinha (Tenoné) n SEGUNDA, 14 DE MAIO 8h30 - Gravação - programa Voz do Pastor (FNC) 19h - Missa - Comunidade São João Batista (Paróquia São Lucas Evangelista) - Ananindeua n TERÇA, 15 DE MAIO 8h30 - Gravação - programa Voz do Pastor (FNC) 10h - Atividades - CNBB 19h - Missa - Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Paróquia Transfiguração do Senhor) n QUARTA, 16 DE MAIO 8h30 - Gravação - Programa Voz do Pastor (FNC) 19h - Missa - Comunidade Divino Espírito Santo (Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora) - Ananindeua n QUINTA, 17 DE MAIO 8h30 - Gravação - Programa Voz do Pastor (FNC) 14h - Programa “Entre nós” - Rádio Nazaré FM - 91.3 Mhz 19h - Missa - Comunidade Cristo Libertador (Paróquia são Domingos de Gusmão) - Terra Firme

n De 11 a 17 de maio de 2018

n SEXTA, 11 DE MAIO 8h - Aulas na Faculdade Católica 15h - Lançamento da Campanha “Seja mais Um” - FNC 19h - Missa - Comunidade Santa Madre Teresa - Bairro Eduardo Angelim n SÁBADO, 12 DE MAIO 8h30 - Missa e Crisma - Paróquia Santo Antônio de Lisboa 17h - Missa e Procissão Luminosa de Nossa Senhora de Fátima n DOMINGO, 13 DE MAIO 8h30 - Missa - Cemitério Max Domini 19h - Missa - Paróquia Nossa Senhora de Fátima n SEGUNDA, 14 DE MAIO 8h - Audiências 9h - Reunião - Fundação Nazaré 15h - Reunião com a coordenação do Movimento Terço dos Homens 17h - Formação para os seminaristas sobre o Oratório n TERÇA, 15 DE MAIO 8h - Aulas na Faculdade Católica 15h - Audiências n QUARTA, 16 DE MAIO 8h30 - Audiências 9h30 - Reunião sobre Projeto Missão no Shopping 14h - Programa de Rádio 15h30 - Audiência n QUINTA, 17 DE MAIO 8h30 - Audiências 11h - Missa na CNBB 19h - Missa - Paróquia Nossa Senhora do Amparo - Ananindeua Os compromissos de Dom Antônio de Assis podem sofrer alterações sem aviso prévio.

Os compromissos de Dom Irineu Roman podem sofrer alterações sem aviso prévio.

HOMILIA DOMINICAL Padre Romeu Ferreira romeufsilva@gmail.com

A) Texto: Mc 16,15-20

J

Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma

esus se manifestou aos onze discípulos 15 e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! 16 Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. 17Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18 se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”. 19 Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi

levado ao céu e sentou-se à direita de Deus. 20 Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam. B) COMENTÁRIO “Jesus se manifestou”. Ora, após a Ressurreição ocorre algo interessante: o reconhecimento da pessoa de Jesus, como tal. Ele manteve longa convivência com os discípulos e amigos, antes de sua paixão e morte. Mas depois que ressuscitou ninguém o identificou logo, num primeiro “lance” de encontro; necessitaram da ajude do próprio mestre para o seu reconhecimento. Ele foi confundido com vá-

rios: jardineiro (Jo 20,15), viandante (Lc 24,13-35), comprador de peixes (Jo 21,5)... É sempre Jesus quem toma iniciativa na identificação de sua pessoa; ele se revela; se manifesta. A manifestação e encargo da missão são dados ao colegiado dos apóstolos (doze). Aqui falta um dos membros, pois Judas Iscariote é a fração negativa do grupo, que depois se recompõe na eleição de Matias (At 1,21-26). O Deus que chama é o Deus que envia, não há outro! Aquele que chama é exatamente o mesmo que envia. É assim que acontece no perfil do Filho de Deus: ora Jesus convida a si: “Vinde”! (Mc 1,17); ora ele aponta a partir de si para... (a missão) “Ide”! (Mc 16,15). O mestre é o

ponto de partida e o de chegada da vida e missão de todo discípulo, que se torna “apóstolo=enviado”, significado da própria palavra. “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!” (v 15). No 4º Evangelho, o destinatário do anúncio é “toda criatura” que significa mais bem os humanos, conforme os evangelhos sinóticos que em situação paralela dizem a “todas as nações” (Mc 13,10; Mt 28,19). É bom lembrar, que Jesus antes de sua “paixãomorte-ressurreição” era ele o sujeito pregador; e que após a Ressurreição, ele é o objeto pregado. Os apóstolos receberam esta missão e hoje nós somos os pregadores. “Quem crer e for batiza-

do será salvo. Quem não crer será condenado” (v 16). A pregação dos apóstolos sobre a fé, não tem o objetivo de formação apenas da inteligência e sim a salvação em Jesus Cristo. A adesão não se trata só da inteligência, mas da vontade e do coração de cada pessoa. A fé é necessária para a salvação; mas não é suficiente, requer o batismo. “Será salvo // será condenado”. Eis dois verbos que se contrapõem. Diante da mensagem do Evangelho só existem dois modos de agir: o da fé, e o da incredulidade. O primeiro leva à salvação (Rm 1,16), e o segundo à condenação (1 Cor 1,18). Portanto cuidemos de nossa fé, e peçamos a ajuda do Senhor (Mc 9,24).

LITURGIA DA SEMANA w 11/05, SEXTA-FEIRA Cor (branco) Primeira Leitura (At 18,9-18) Responsório (Sl 46) Evangelho (Jo 16,20-23a) w 12/05, SÁBADO Cor (branco) Primeira Leitura (At 18, 23-28)

Responsório (Sl 46) Evangelho (Jo 16, 23-28) w 13/05, DOMINGO Cor (branco) Primeira Leitura (At 1,1-11) Responsório (Sl 46) Segunda Leitura (Ef 1,17-23)

Evangelho (Mc 16,15-20) w 14/05, SEGUNDA-FEIRA Cor (vermelho) Primeira Leitura (At 1,15-26) Responsório (Sl 112) Evangelho (Jo 15, 9-17) w 15/05, TERÇA-FEIRA Cor (branco)

Primeira Leitura (At 20,17-27) Responsório (Sl 67) Evangelho (Jo 17,1-11a) w 16/05, QUARTA-FEIRA Cor (branco) Primeira Leitura (At 20,28-38) Responsório (Sl 67)

Evangelho (Jo 17,11b-19) w 17/05, QUINTA-FEIRA Cor (branco) Primeira Leitura (At 22,30; 23,6-11) Responsório (Sl 15) Evangelho (Jo 17,20-26)


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BELÉM, DE 11 A 17 DE MAIO DE 2018

Vaticano

Papa: permanecer no amor de Jesus

Papa rezou oração mariana do Regina Coeli com os fiéis e peregrinos de várias partes do mundo

C

om informações Vatican News. O Papa Francisco rezou a oração mariana do Regina Coeli, no domingo, 06, com os fiéis e peregrinos de várias partes do mundo, reunidos na Praça São Pedro. Na alocução que precedeu a oração, o Pontífice ressaltou que “neste tempo pascal a Palavra de Deus continua nos indicando estilos de vida coerentes para ser a comunidade do Senhor Ressuscitado”. Dentre esses estilos, o “Evangelho do dia apresentou a entrega de Jesus: «Permaneçam no meu amor», permanecer no amor de Jesus.” “Viver na corrente do amor de Deus, estabelecer a morada, é a condição para que o nosso amor não perca pelas ruas o seu ardor e a audácia. Nós também, como Jesus e Nele, devemos acolher com gratidão o amor que vem do Pai e permanecer neste amor, tentando não nos separar dele com o egoísmo e o pecado. É um

programa exigente, mas não impossível.” Segundo o Papa, “primeiramente, é importante tomar consciência de que o amor de Cristo não é um sentimento superficial, mas uma atitude fundamental do coração, que se manifesta no viver como Ele quer. De fato, Jesus afirma: «Se vocês obedecem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como eu obedeci aos mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor.» “O amor se realiza na vida cotidiana, nos comportamentos, nas ações; caso contrário é apenas algo ilusório. São palavras, palavras, palavras: isso não é amor. O amor é concreto todos os dias. Jesus nos pede para observar os seus mandamentos, que se resumem nisso: “Amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês.” E Francisco perguntou: “Como fazer para que esse amor que o Senhor Ressuscitado nos doa possa ser partilhado

DIVULGAÇÃO

w PAPA Francisco no Regina Coeli no domingo, 6 de maio

pelos outros? Muitas vezes, Jesus indicou quem é o outro a amar, não com palavras, mas com fatos. É aquele que encontro em meu caminho e me interpela com o seu rosto e sua história; é aquele que, com a sua presença, me impulsiona a sair de meus interesses e minhas seguranças; é aquele que espera a minha disponibilidade de acolher e caminhar juntos na mesma estrada.”

DISPONIBILIDADE

“Disponibilidade a todo irmão e irmã, quem quer que seja e em qualquer situação se encontre, começando com aquele que está próximo a mim na família, na comunidade, no trabalho, na escola. Desta forma, se eu permaneço unido a Jesus, o seu amor pode alcançar o outro e atraí-lo a si, para sua amizade”, sublinhou o Santo Padre.

Para Francisco, “esse amor pelos outros não pode ser reservado a momentos excepcionais, mas deve se tornar a constante de nossa existência. É por isso que somos chamados, por exemplo, a proteger os idosos como um tesouro precioso e com amor, mesmo que criem problemas econômicos e inconvenientes, devemos protegê-los. É por isso que aos doentes,

mesmo no último estágio, devemos prestar toda a assistência possível. É por isso que os nascituros devem ser sempre acolhidos. É por isso que, em última análise, a vida deve ser sempre protegida e amada desde a concepção até a morte natural. Isso é amor.” “Somos amados por Deus em Jesus Cristo, que nos pede para amar uns aos outros como Ele nos ama. Mas nós não podemos fazer isso se não tivermos o seu próprio coração em nós.” “A Eucaristia, à qual somos chamados a participar todos os domingos, tem como objetivo formar em nós o Coração de Cristo, de modo que toda a nossa vida seja guiada por suas atitudes generosas.” “Que a Virgem Maria nos ajude a permanecer no amor de Jesus e a crescer no amor a todos, especialmente aos mais vulneráveis, a fim de corresponder plenamente à nossa vocação cristã”, concluiu o Papa.

Francisco pede para rezar pela República Centro-Africana

w PAPA durante viagem ao Quênia, Uganda, Africa, em 2015

Vaticano hospeda I Congresso Ítalo-Luso-Brasileiro de Direito Com informações Vatican News. Juristas italianos, portugueses e brasileiros se reuniram no Vaticano. “Os desafios da família no século XXI”: este é o tema do I Congresso Ítalo-Luso-Brasileiro de Direito, que se realizou em 23 de abril no Pontifício Conselho para os Leigos, a Família e a Vida. A abertura do evento, de dois dias de duração, foi feita por Dom Vicenzo Paglia, Presidente da Pontifícia Academia Pro Vita. Em seu pronunciamento, Dom Paglia afirmou que é urgente res-

tituir dignidade cultural à família, que deve ser inserida novamente “no coração da política, da própria economia e da sociedade”. “A família vive numa condição paradoxal”, afirmou o bispo italiano. “De um lado, é percebida pela maioria como o local da segurança, do refúgio, do apoio para a própria vida. De outro, se tornou a encruzilhada de muitas fragilidades: os elos se quebram, as rupturas conjugais são sempre mais frequentes e, com elas, a audiência de um dos dois pais na família.”

Além de se dispender, dividir e recompor-se, disse Dom Paglia, multiplicam-se as formas de família: “qualquer forma de ‘viver juntos’ pode ser reivindicada como família, pois o importante – destaca-se – é o amor”. Para o bispo, o individualismo contemporâneo mais do que destruir a família, a enfraquece em prol de um reforço do individualismo. Citando o sociólogo Zygmunt Bauman, que falava da “sociedade líquida”, Dom Paglia afirmou que também a família é “líquida”.

Com informações Vatican News. Após a oração mariana do Regina Coeli, do VI Domingo de Páscoa, em 06 de maio, o Papa Francisco recordou que foi beatificada em Aquisgrana, na Alemanha, no sábado, 05, a fundadora das Irmãs do Pobre Menino Jesus, Chiara Fey, que viveu em meados do século XIX. “Demos graças a Deus por esta testemunha zelosa do Evangelho, educadora atenciosa da juventude desfavorecida”, frisou o Pontífice. A SEGUIR, O PAPA DISSE:

“Convido a rezar pelo povo da República Centro-Africana, país que tive a alegria de visitar e que carrego no cora-

S S

ção, e onde nos últimos dias tem havido muita violência, com numerosos mortos e feridos, incluindo um sacerdote. Através da intercessão da Virgem Maria, que o Senhor ajude todos a dizer não à violência e à vingança, para construir juntos a paz.” O Papa saudou os romanos e peregrinos, especialmente os que vieram de Oviedo, na Espanha, os estudantes de Vrbové, Eslováquia, e os coroinhas de Berna. Saudou de modo especial os novos Guardas Suíços, que fizeram o juramento na tarde do domingo 06 de maio, no Pátio São Dâmaso, no Vaticano, seus familiares e amigos, no “dia da festa deste histórico e benemérito corpo”, disse Francisco, pedindo

aos fiéis, na Praça São Pedro, um aplauso aos Guardas Suíços. A seguir, saudou os representantes da Associação Meter, encorajandoos a prosseguir no caminho em prol das crianças vítimas da violência, os fiéis de Piacenza e Borgoricco, e as atletas ginastas de Castelfranco Emilia. O Papa saudou também os membros do Caminho Neocatecumenal presentes na Praça São Pedro para o Regina Coeli. “Ouvi alguns cantos dos neocatecumenais! Obrigado pelo seu trabalho de evangelização. Vocês estão em todos os lugares! Obrigado!” Por fim, saudou os detentos de Latina e pediu aos fiéis para não se esquecerem de rezar por ele.

anta Maria, Rainha do Rosário, implora a misericórdia de Jesus por todos nós pecadores. (8 de maio) enhor, converta nossos corações para que cresça a caridade na terra. (7 de maio)


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Igreja no Mundo

JMJ 2019: Nicarágua acolhe jovens Mais de 15 mil peregrinos procedentes de diversas partes do mundo serão acolhidos no país

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om informações da agência Gaudium Press. Mais de 15 mil peregrinos procedentes de diversas partes do mundo serão acolhidos em Nicarágua no mês de janeiro de 2019 durante a semana prévia da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se celebrará no Panamá de 22 a 27 de janeiro do próximo ano. Os Dias nas Dioceses ou pré-jornada, como se conhecem os dias que antecedem a JMJ, são uma tradição que se realiza desde 1997 por ocasião do grande evento juvenil, mas para 2019 se viverá de uma maneira diferente, já que não

apenas terão lugar no país anfitrião, Panamá, mas em Costa Rica e também na Nicarágua. “Nós estamos preparados para receber 15.375 peregrinos de outros países para os dias de pré-jornada aqui em Nicarágua, que está programado para se celebrar na semana de 13 a 20 de janeiro de 2019”, foi o anúncio que fez Dom Jorge Solórzano Pérez, Bispo de Granada e Presidente da Comissão de Pastoral Juvenil de Nicarágua durante uma coletiva de imprensa. “Este acontecimento da JMJ, a peregrinação dos sinais e os Dias nas Dioceses, queremos que fortaleça o processo de

FOTOS: DIVULGAÇÃO

w MGHGHGHGH dghghghghgghghghghghghghghghghghghghghghghg w DOM JORGE SOLÓRZANO durante a coletiva de imprensa

evangelização de nossos jovens. Que eles possam transformar nossa Igreja

e nossa sociedade, e para isso estamos preparando em 2019 uma grande

missão para a juventude em Nicarágua”, adiantou Dom Solórzano Pérez.

Várias serão as atividades, entre elas haverá catequeses especiais, vigílias de oração, Hora Santa, confissões, encontros culturais e outros para conhecer a religiosidade popular local, assim como a realidade pastoral. Outra atividade programada é a peregrinação da Cruz dos jovens e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos do evento mundial. Ambos sinais chegarão a Nicarágua procedentes de Honduras, para percorrer várias Dioceses do país. A peregrinação culminará quando a Cruz e o Ícone da JMJ forem entregues às Dioceses da Costa Rica.

Celebrações pelo Centenário da Consagração ao Sagrado Coração de Jesus Com informações agência Gaudium Press. A Basílica do ‘Cerro de Los Ángeles’ na Diocese de Getafe, Espanha, se prepara para celebrar o Centenário da Consagração do país ao Sagrado Coração de Jesus, cujos atos iniciaram no dia 02 de dezembro e culminarão no dia 24 de novembro de 2019. O Centenário comemora a Consagração realiza-

da no dia 30 de maio de 1919 no templo, considerado o centro geográfico da Espanha, com participação de autoridades religiosas, civis e militares. A celebração busca ser um “reconhecimento da honra devida ao Coração do Redentor, quer dizer, uma confissão de Fé em Deus que tanto amou o mundo que entregou seu Filho único”, indicou a

apresentação oficial da iniciativa. O Ato de Consagração da Espanha foi realizado pelo Rei Alfonso XIII em nome do povo espanhol na presença do Núncio Apostólico na Espanha, Dom Francesco Ragonesi e o Arcebispo de Madri, Dom Prudencio Melo. O evento contou com uma saudação especial e uma bênção enviada pelo Papa Bento XV.

Igreja no Brasil

Seminário Nacional da Vida Consagrada

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w MAIS DE 500 superiores de institutos e congregações religiosas

om informações agência Gaudium Press. Entre os dias 4 e 8 de maio, aproximadamente 500 superiores de institutos e congregações e religiosos com os mais diversos carismas esiveram reunidos no Santuário Nacional de Aparecida durante o Seminário Nacional da Vida Consagrada. A cena da Visitação de Maria Santíssima a Isabel foi o tema para o

Primeiro ano do Caminho Brasileiro de Santiago de Compostela Com informações agência Gaudium Press. O Caminho Brasileiro de Santiago de Compostela, em Florianópolis, prestes a completar um ano de existência, celebrou nesta semana a benção concedida por Dom Julián Barrio Barrio, Arcebispo de Compostela, na Espanha. Este é o primeiro trecho do Caminho de Santiago de Composte-

correr pelo menos 100

alizadores do Caminho Brasileiro, foram os primeiros a completar esta peregrinação, no dia 24

la no continente americano reconhecido pela Catedral de Santiago e oficialmente integrado ao trajeto histórico. Inaugurado em junho de 2017, o caminho foi chancelado pela Catedral de Santiago de Compostela, em documento assinado pelo presidente do Cabildo Metropolitano, Dom Segundo Pérez López. Na capital cata-

rinense, o percurso tem início na Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe e passa pelas igrejas São Pedro e Nossa Senhora dos Navegantes até chegar ao Santuário Sagrado Coração de Jesus. No total, são 21 quilômetros percorridos. Para receber a Compostela, que é o certificado de conclusão do Caminho, é preciso per-

correr pelo menos 100 quilômetros. Assim, o peregrino pode realizar o trecho restante para completar todo esse trajeto na Espanha, com o caminho de La Coruña a Santiago. Fábio Tucci Farah e Mariana Mansur, os idealizadores do Caminho Brasileiro, foram os primeiros a completar esta peregrinação, no dia 24 de julho de 2017.

encontro deste ano. De acordo com a assessora de comunicação da CRB Nacional, Irmã Patrícia Silva, a pronta disponibilidade de Nossa Senhora a sua prima inspirou os religiosos no processo de transformação proposto pelo Plano Trienal da Conferência dos Religiosos do Brasil (2016-2019). Irmã Márian Ambrósio, Dom Marcelo Barros, Irmão Afonso

Murad, o Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, e o presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada da CNBB, Dom Jaime Spengler, foram alguns dos convidados para o encontro. O Seminário conclui a Peregrinação da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, nas Regionais da CRB, que teve início em dezembro de 2016.


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evido ao grande número de casos de violência registrados ultimamente na região metropolitana da capital, a Arquidiocese de Belém promoveu na quarta-feira, 9, uma reunião pelo “Diálogo para a paz”, junto com órgãos competentes na gestão de assuntos referentes à prevenção e ao combate à violência. O encontro ocorreu à tarde, às 15h, no auditório da Paróquia Santíssima Trindade, localizada na praça Barão do Rio Branco, bairro da Campina. A reunião propiciou intercâmbio de propostas e ações até agora desenvolvidas a fim de buscar caminhos que suscitem uma maior colaboração entre todas as forças envolvidas para a promoção da paz. Recentemente a Igreja Católica realizou a Campanha da Frater-

Arquidiocese Arquidiocese de Belém promove reunião pela paz

Igreja, sociedade e organismos acolhem convite da Igreja local ALAN MONTEIRO

w DOM ALBERTO fala para os presentes à reunião na igreja da Trindade

nidade com o tema “Fraternidade e superação da violência”, e o lema “Em Cristo somos todos irmãos” (Mt 23, 8), oferecendo contribuições à

sociedade, em vista dos índices alarmantes de violência no país. “Infelizmente não há um dia sequer sem manchetes referindo-se a crimes

atribuídos a grupos ou facções rivais de criminosos, milícias que se multiplicam e a respectiva resposta violenta da parte dos poderes responsáveis pelo controle de nossa cidade. Para mudar essa realidade toda sociedade é chamada à promoção da paz, a colaborar com atos e ações que promovam a cultura do bem comum”, manifestou-se o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa. A Igreja católica de Belém busca com a iniciativa encontrar cami-

nhos para a promoção da paz na cidade de Belém, diz Dom Alberto. “Nos últimos dias temos recebido muitos apelos para darmos juntos passos concretos na construção da paz, o que nos leva a tomar iniciativas pastorais e de diálogo com as forças vivas da sociedade. Assim, nossa Arquidiocese deseja estabelecer um canal de partilha de ações pela superação da violência, convocando estas forças vivas da sociedade”. Na oportunidade, o Arcebispo pediu a todos a perseverança na oração.

Mundo juvenil e a fé cristã Dom Antônio de Assis Ribeiro - Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org) INTRODUÇÃO

A

fé não é um produto pronto que recebemos de alguém, mas é um dom divino que gera em nós, mediante um processo de formação, uma tomada de consciência que, aos poucos, nos leva a dar um especial sentido para a nossa vida, envolvendo, assim, a totalidade da nossa existência. A fé é como a água na esponja que, fisicamente, parece da mesma forma, mas lhe confere uma consistência muito diferente. A presença da água numa esponja a faz assumir um peso tal capaz de firmá-la superando a sua leveza e vulnerabilidade diante de qualquer vento! Assim como a água penetra na esponja umedecendo toda a sua realidade externa e interna, da mesma forma podemos dizer que a fé cristã na vida de uma pessoa a fortalece, deixa-a firme nos momentos onde esta depara com as “tempestades da vida”. Pois ela nos envolve por inteiro. Não há nenhuma dimensão humana impermeável à fé!

A nossa fé tem muitas dimensões Nesse sentido podemos falar que a fé é pluridimensional, ou seja, tem muitas dimensões. Tem tantas quantas são as dimensões humanas. A fé não está confinada na dimensão espiritual. Justamente por ser uma realidade espiritual, ela perpassa a totalidade das outras dimensões da

Condições para que haja processos de crescimento na vida cristã (parte 2) pessoa. É a dimensão espiritual que põe tudo em movimento. Não temos dimensões mortas! Então, podemos afirmar que a fé tem uma dimensão econômica, uma dimensão política, uma dimensão social, uma dimensão cultural e uma religiosa. A fé tem uma dimensão profissional, uma dimensão biológica, intelectual e emocional. A fé também tem uma dimensão moral e ética, uma dimensão sexual, uma dimensão afetiva e lúdica. A fé tem uma dimensão litúrgica e estética (paixão pela santidade, ordem e beleza). A experiência de Deus abraça a totalidade da nossa existência. A Palavra de Deus está voltada para o ser humano na sua totalidade. A divindade, com a encarnação, assumiu a totalidade da existência humana em Jesus. Quando a fé não envolve a totalidade da nossa vida com todos os seus recursos e dimensões, ela se reduz a uma gaveta na qual guardamos ideias maravilhosas e sonhos que nunca descem à prática. Essa visão da totalidade do dinamismo da nossa fé é de fundamental importância para que sua vivência seja uma experiência significativa em nossa vida e tenha a força capaz de nos proporcionar unidade interior, integração e atitu-

des proativas. A fé autêntica dinamiza o nosso ser A visão e a experiência da pluridimensionalidade da fé não acontece imediatamente, mas mediante um processo de aprendizagem! Para que isso aconteça é preciso algumas condições básicas. Por exemplo: para que uma esponja possa ser totalmente umedecida não é suficiente rapidamente mergulhála e tirá-la da água! Não basta jogá-la na água! É precioso uma série de movimentos para que o ar saia (vazio) e em seu lugar penetre a água! Essa imagem talvez possa nos ajudar a melhor visualizarmos a beleza e a importância da fé em nossa vida! Tratase de uma experiência que, uma vez amadurecida, dinamiza a nossa existência por inteiro e passa a dar peso, sentido e a dinâmica específica para todas as nossas dimensões, gerando em nós, segundo a perspectiva Paulina, um homem novo, uma mulher nova. Assim São Paulo nos incentiva, dizendo: “Vocês devem deixar de viver como viviam antes, como homem velho que se corrompe com paixões enganadoras. É preciso que vocês se renovem pela transformação espiritual da inteligência, e se revistam do

homem novo, criado segundo Deus na justiça e na santidade que vem da verdade” (Ef 4,22-24). O compromisso batismal planta em nós uma “semente espiritual” que tem uma “energia misteriosa” capaz de nos levar, passo a passo, a um profundo processo de transformação da nossa mentalidade, da gestão da nossa afetividade, proporcionando-nos a qualificação da nossa moralidade, ou seja, das nossas escolhas, do nosso comportamento, das nossas atitudes. O discípulo de Jesus Cristo adquire uma forma própria de pensar, sentir, discernir, agir... tendo como fonte e referência absoluta o próprio Jesus Cristo! Algumas condições fundamentais Essa visão de processo e dinamismo pluridimensional da fé não acontece sem algumas condições básicas, tais como: * é necessária uma catequese profunda que leve os catecúmenos (ou catequizados) a fazerem a experiência de um caminho de compreensão da beleza e das exigências da fé cristã que não é um simples saber; * é preciso que a consciência de fé seja assimilada como compromisso de Amor a Deus e ao próximo no qual se deve crescer, amadurecer e

aprofundar-se; * conceber a fé como uma semente a ser germinada (e não guardada), que deve crescer, firmarse em suas raízes, expandir-se, tornar-se árvore, fortalecer-se, florir e dar bons frutos (cf. Jo 15); * é preciso promover o conhecimento da pessoa de Jesus Cristo e assumilo como o Senhor, o Salvador, o Amigo e Mestre a ser seguido e imitado; por isso é urgente a superação da ignorância a seu respeito; * é compromisso de santidade! O desejo de santidade nos impele a viver da melhor maneira possível, não nos deixa acomodados, medíocres, paralíticos, ignorantes. Consequências de uma pastoral sem processo A fé é dom de Deus, mas também é responsabilidade humana. O dom da fé, para ser significativo para a vida do crente, precisa ser assimilado e desenvolvido; conta, inevitavelmente, com a participação da inteligência, consciência, vontade e liberdade da pessoa. Quando esse dinamismo não acontece, emerge na vida do crente uma série de fenômenos que negam a beleza do dinamismo da fé, da esperança e da caridade, uma vez que não podemos conceber

a fé sadia sem essas virtudes aliadas. Dessa forma a fé fica neutra, estéril e inerte. Algumas das consequências da fé não desenvolvida são, por exemplo, o devocionismo que é a centralidade dos santos, que tomam o lugar de Jesus Cristo gerando uma heresia prática; o intimismo que se manifesta através da atitude de fechamento, negando a abertura para a caridade que se faz serviço ao próximo; a superstição que é a atribuição de um poder mágico aos objetos e ritos como se tudo fosse instantâneo; o fundamentalismo que nega a necessidade do sentido apropriado dos textos sagrados e dos ritos; o liturgismo que é uma atitude ritualista que centra a sua atenção sobre o rito enquanto tal, de modo seco e rígido, sem vida, não se importando com o seu sentido, seu conteúdo, as circunstâncias e o contexto existencial dos participantes, gerando a perda da espontaneidade da vida e da relações humanas. REFLEXÃO: Você já tinha refletido sobre a pluridimensionalidade da fé cristã? Qual das dimensões humanas é menos envolvida pela fé? Quais outras consequências brotam da fé subdesenvolvida?

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Nazaré Repórter FOTOS: DIVULGAÇÃO

RÁDIO NAZARÉ

J CELEBRAÇÃO ESPECIAL Neste sábado, 12, ocorre uma celebração eucarística voltada a Pessoas com Deficiência (PcD) sob a presidência de Dom Irineu Roman, um dos bispos auxiliares de Belém. A Santa Missa será às 9h na matriz da Paróquia de São José de Queluz, localizada na avenida, Cipriano Santos, 311, no bairro de Canudos, às 9h. A iniciativa objetiva proporcionar a todos as Pessoas com Deficiência (PcD) e aos seus familiares um momento de oração e de acolhimento fraterno, durante a celebração. Participe!

J PENTECOSTES A Paróquia de São João Batista e Nossa Senhora das Graças, em Icoaraci, realiza promoções de vendas alusivas ao Pentecostes 2018, no sábado, 19, às 15h no

Ginásio Mangueirinho. Adquira sua camisa na secretaria paroquial, localizada na praça Pio XII, 148, distrito de Icoaraci. Informações: (91) 32977250.

J JANTAR PARAENSE A Paróquia da Santíssima Trindade realizará no dia 25 deste mês o jantar temático da noite paraense com o tema “Aldeia de Nazaré” com deliciosas comidas típicas, como casquinha de caranguejo, filé paraoara, pirarucu de casaca, filhote “Pai

d’égua” ao tucupi, açaí na tigela, creme de cupuaçu, além de sucos regionais. O evento será no salão paroquial, na praça Barão do Rio Branco, 71, no bairro da Campina, a partir das 20h. Adquira sua cartela na secretaria paroquial. Informações: (91) 3242-4917.

J PASCOM Até o dia 13, a Pascom Arquidiocesana de Belém segue com a 8ª Semana Arquidiocesana da Comunicação iniciada no dia 6 com o tema “Fake news e jornalismo de paz – A verdade vos libertará” (Cf. Jo 8, 32). Neste ano, as atividades concentram-se na Paróquia São Sebastião, sede do evento na edição 2018, que contou com atividades como cursos, oficinas, workshops e palestras em todas as paróquias

com núcleos da Pascom. Sexta, 11, e sábado, 12, a igreja anfitriã acolhe a 2ª Edição do Prêmio D. Zico de Comunicação, enquanto os núcleos paroquiais encerram a Semana da Comunicação com a Santa Missa da Solenidade da Ascensão e pelo 52º Dia Mundial das Comunicações Sociais. A Paróquia São Sebastião fica na avenida Senador Lemos, 3880, esquina da travessa Alferes Costa, na Sacramenta.

DIVINO ESPÍRITO SANTO

Participe do encontro das “Mulheres que oram”, toda quarta-feira, a partir das 19h, na Paróquia Bom Pastor, localizada no Conjunto Nova

Marituba, rua J, quadra 17, em Marituba-PA. O objetivo dos encontros é estar em constante oração e próximo do amor de Deus, intercessão por toda a Igreja.

l EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO PARA CRIANÇAS A campanha Maio Amarelo ainda será debatida na Rádio Nazaré FM desta semana. Na próxima quarta-feira, 16, o programa “Educação e cidadania” abordará o tema “Maio Amarelo: educação no trânsito para crianças”. A proposta é esclarecer aos ouvistes da importância de orientar e conscientizar desde cedo as crianças e os adolescentes

sobre educação no trânsito; respeitar as leis de trânsito e valorizar a vida é a forma mais certa para criar condutores conscientes. Um especialista vai falar sobre o assunto. Sintonize 91,3 Mhz a partir das 16h. Lembrando que o ouvinte pode interagir durante a programação ligando para a central de atendimento, através do 4006-9211. Participe!

RÁDIO NAZARÉ FM - 91,3. A SERVIÇO DA VIDA. NOSSA MISSÃO É EVANGELIZAR!

J FESTIVIDADE DA COMUNIDADE DO

J ENCONTRO DAS MULHERES QUE ORAM

Z MH 3 . 91 FM

A Comunidade do Divino Espírito Santo, pertencente à Paróquia de Santa Rosa de Lima, em Taiassui, localidade do município de Benevides, realiza até o dia 20 deste mês a sua festividade. A programação litúrgica consta de novenário, às 19h até o dia 18, de trasladação da berlinda com a imagem do Divino Espírito Santo no dia

19, às 17h30, para a Comunidade Santo Antônio e no dia 20, tradicional Círio que se iniciará às 9h. À chegada, haverá celebração eucarística presidida pelo padre Leonardo Bonze, pároco de Santa Rosa de Lima. Já na programação social haverá bingo e lanche nos dias 17 e 18, e jantar comunitário no sábado, 12. Participe!

REDE NAZARÉ DE TELEVISÃO

AL CAN

30

l VIGÍLIA DE PENTECOSTES AO VIVO NA TV Acompanhe pela Rede Nazaré de Televisão, canal 30 – ou na sintonia de sua cidade – a transmissão ao vivo da Vigília de

PORTAL NAZARÉ

Pentecostes que no sábado, dia 19 de maio, a partir das 14h, direto da Arena Guilherme Paraense, o “Mangueirinho”. W. WW RE. A NAZ .BR O A COM DAC FUN

J ENCONTRO DE JOVENS

J ENEM 2018 Estão abertas as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 exclusivamente pela internet pelo site enem. inep.gov.br/participante até o dia 18 de maio, às 23h59. Interessados em participar da prova devem inscrever-se, inclusive quem conseguiu a isenção da

taxa de R$82,00, uma vez que a isenção, aprovada em período anterior, não significa que o candidato está inscrito no exame. No caso dos estudantes que terão de pagar esse valor para inscrever-se, o prazo máximo para quitar o boleto bancário é o dia 23 de maio.

O Grupo de Jovens Anawin, pertencente à Paróquia Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo, convida todos os jovens a participarem dos encontros realizados todos os sábados na Matriz da Paróquia, a partir das 19h.

l PORTAL NAZARÉ NA VIGÍLIA DE PENTECOSTES

A igreja fica localizada na avenida Ariri, 2100, no conjunto Sideral, em Belém.

O Portal Nazaré une-se aos demais veículos da Fundação Nazaré na cobertura da grande Vigília de Pentecostes no próximo sábado, 19, que será promovida pela Arquidiocese de Belém

e realizada na Arena Guilherme Paraense (Mangueirinho) a partir das 14h. Acompanhe a transmissão via facebook na nossa fanpage facebook.com/ FNCBelem


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O

mês de maio recorda um dos momentos históricos para a Igreja Católica de Belém, pois foi no dia 1º de maio de 1906 que ela foi elevada de Diocese a Arquidiocese, um marco importante para a vida da Igreja da Amazônia. Constituída como Arquidiocese, sede de Província Eclesiástica, hoje é a maior província amazônica, tendo 14 circunscrições em dois Estados, Pará e Amapá. O Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, explica que a partir da Arquidiocese de Belém outras igrejas foram criadas: “A nossa Igreja é sede da Província Eclesiástica. Temos uma história, Bispos, sacerdotes, religiosas, religiosos, missionários...tantas pessoas nesta nossa Amazônia. E pensar que até o final do século 19 a Arquidiocese ou Diocese de Belém compreendia toda a Amazônia. Daqui nasceram as outras igrejas, Prelazias, Dioceses, Arquidioceses, como a de Manaus, e também de Porto Velho; tudo nasceu desta igreja de Belém. Nós temos uma historia, nós não nos inventamos. Nós somos responsáveis por guardar uma herança”. A herança da igreja de Belém vem desde a fundação da cidade e do início da Evangelização na Amazônia que completou 402 anos de história este ano. Renova-se constantemente e atualmente conta com sete Regiões Episcopais, 89 paróquias, 226 sacerdotes, 145 diáconos, movimentos e pastorais que, junto com o Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, e seus dois Bispos Auxiliares, Dom Irineu Roman e Dom Antônio de Assis Ribeiro, assumem a missão de fazer da Igreja de Belém uma Igreja Viva. A Igreja de Belém tem a responsabilidade de cultivar sua cultura e sua riqueza, conforme o entendimento de Dom Alberto: “A igreja de Belém faz referência a toda a Amazônia ambiental e ela precisa cultivar, recolher todas as riquezas do povo de Deus e da nossa cultura. Daí, a responsabilidade que temos de olhar para frente ao pensar no futuro da nossa Igreja, a obrigação de caminharmos juntos com ideias e metas muito claras, metas da evangelização e no serviço a Nosso Senhor, a força do seu evangelho”. O Arcebispo ainda complementa: “nós temos essa responsabilidade, nós somos Igreja de Belém, da Amazônia, e

Arquidiocese Igreja de Belém - 112 anos de elevação a Arquidiocese Hoje é a maior província amazônica, com 14 circunscrições em dois Estados FOTOS: LUIZ ESTUMANO

w SANTA MARIA DE BELÉM, Padroeira da Arquidiocese

w MISSÃO que abrange a parte continental e a área ribeirinha da Arquidiocese

temos os desafios de recolher todas as riquezas da nossa cultura e saber que a Evangelização não diminui ou estraga qual-

quer cultura e, sim, a eleva, melhora, acresce de dignidade por sermos responsáveis por receber, de comunicá-las às

novas gerações”. A Arquidiocese de Belém é um lar para muitos povos, com vivência Eucarística, tem como

w CATEDRAL A igreja Mãe da Arquidiocese de Belém, na Cidade Velha

maior riqueza a fé e o trabalho missionário realizado pelo clero, pastorais, religiosos, leigos que trabalham a realidade do

seu povo, fazendo a Igreja com rosto amazônico e possibilitando, assim, uma presença maior da igreja na vida do seu povo. Relembramos que as mudanças ocorridas a partir dos anos 50, por uma abertura à participação dos leigos e leigas na Igreja através da Ação Católica e Movimentos Eclesiais, a renovação iniciada pelo Concílio Vaticano II, pelas Assembleias de Medellín, Puebla e Santo Domingo, provocaram transformações significativas na caminhada evangelizadora da Igreja na Amazônia. Para a Igreja, evangelizar significou encarnarse na realidade do povo e anunciar a Boa Nova centrada no Reino de Deus pregado por Jesus Cristo. Tendo a encarnação como diretriz – assumida aqui entre nós na Assembleia de Santarém (1972) - a Igreja amazônica avançou no processo de inculturação e plenificou sua presença neste chão amazônico quando em Manaus (1997) se declarou como a Igreja que armou sua tenda na Amazônia, ou seja, uma Igreja com rosto amazônico. Uma Igreja voltada aos mais abandonados, preocupada com sua opressão, foi solidária nas suas lutas, o que provocou rupturas com classes dirigentes e dominantes e gerou mártires. De certo modo estabeleceu-se um novo modo de ser Igreja, abrindo espaços para leigos e leigas exercerem de modo efetivo e concreto seus ministérios ao lado do clero, do episcopado e dos religiosos e religiosas, alargando horizontes, sobretudo na criação de comunidades espalhadas por toda a região, o que possibilitou uma maior presença da Igreja em todas as situações da vida desses povos, uma verdadeira rede de comunidades eclesiais. Podemos afirmar que ao longo dessa história, foi configurado o rosto de um povo, o povo amazônida, com características culturais e religiosas próprias, com uma identidade. E esse berço amazônico tem Identidade Mariana, tendo como padroeira da Arquidiocese e da capital paraense, Santa Maria de Belém, e Nossa Senhora de Nazaré como Rainha da Amazônia.


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Santa Missa Horários de Missas nas paróquias da Arquidiocese de Belém REGIÃO EPISCOPAL SANT’ANA Nossa Senhora da Graça (Catedral) Cidade Velha - Belém Sábado: 19h, Domingo: 7h, 9h e 19h Telefone: 2121-3723/ 2121-3724

N. Sra. das Mercês (Reitoria) Comércio - Belém Sábado: 12h e 17h, Domingo: 12h e 17h Sant'Ana da Campina Comércio - Belém Sábado: 12h (Igreja Matriz) Domingo: 7h (Col. D. Bosco) 9h (Igreja Matriz) Telefone: 3230-3734 São Judas Tadeu Condor - Belém Sábado: 19h. Domingo: 7h, 9h e 19h Telefone: 3115-6020 Santa Teresinha do Menino Jesus Jurunas - Belém Sábado: 6h e 18h30 Domingo: 6h30, 8h30 e 18h Telefone: 3272-2251 Santo Antônio de Lisboa Batista Campos - Belém Sábado: 6h30, 12h, 17h e 18h30 Domingo: 8h, 11h, 17h, 18h30 e 20h Telefone: 3215-7004/ 3222-0097 Santíssima Trindade Campina - Belém Sábado: 16h,Domingo: 7h, 10h, 11h30, 17h30 e 19h Telefone: 3215-7007/ 3242-4917 Nossa Senhora da Conceição Cidade Velha - Belém Sábado: 18h30, Domingo: 7h, 9h e 18h Telefone: 3215-7006

Nossa Senhora de Nazaré (Basílica Santuário) Nazaré - Belém Sábado: 7h, 8h30,12h,17h Domingo: 6h30, 8h, 10h, 16h30, 18h e 20h Telefone: 4009-8400 São Francisco de Assis (Capuchinhos) São Brás - Belém Sábado: 19h30 Domingo: 6h, 7h30, 9h30,18h, 20h Telefone: 3073-1500 Santo Antônio do Tucunduba Guamá - Belém Sábado: 19h30 Domingo: 7h e 19h30 Telefone: 3274 -9001 REGIÃO EPISCOPAL SANTA CRUZ Imaculada Conceição Castanheira - Belém Sábado: 17h. Domingo: 7h e 19h Telefone: 3277-4642/98111-8110 São Sebastião Sacramenta - Belém Sábado e domingo: 7h, 17h e 19h Telefone: 3264-9060/3254-7354 Jesus Ressuscitado Marambaia - Belém Sábado: 18h Domingo: 7h, 10h e 18h Telefone: 3277-4643 São Geraldo Magela Val de Cans - Belém Sábado: 19h Domingo: 7h30, 10h30 e 18h Telefone: 3257-7950 N. Sra do Perpétuo Socorro Segunda a sábado: missa - 19h Domingo: missa: 7h, 8h30, 17h30 e 19 h - Telefone: 3233 1797

São José Umarizal - Belém Sábado: 19h Domingo: 7h, 11h e 19h Telefone: 3230-1633

São Jorge Marambaia - Belém Sábado: 19h Domingo: 7h, 9h, 17h e19h Telefone: 3277-4641

Santa Luzia Jurunas - Belém De terça a sexta-feira: 19h Sábado: 18h30 Domingo: 7h; 9h; 18h30 Telefone: 3271-2146

São Raimundo Nonato Umarizal - Belém Sábado: 6h30 e 18h Domingo: 6h30, 8h30 e 18h Telefone: 3277-4644

Nossa Senhora de Lourdes Nazaré - Belém Seg a Sáb: 6h30 e 18h Domingo: 7h, 9h, 17h30 e 19h30 Telefone: 3223-5728

Santa Cruz Marco - Belém Sábado: 7h e 18h30 Domingo: 7h, 9h, 11h30 e 18h30 Telefone: 3277-4640/3276-0941

REGIÃO EPISCOPAL SANTA MARIA GORETTI

Nossa Senhora da Conceição Aparecida Pedreira - Belém Terça a Sábado: 18h Dom.: 7h, 9h e 18h/1ª Sexta-mês: 9h Telefone: 3233-4224/3276-9573

Santa Maria de Belém Terra Firme - Belém Terça: 19h Sábado: 19h - Domingo: 7h30 e 19h Telefone: 3253-5422

São Francisco Xavier Marco - Belém Sábado: 19h Domingo: 7h, 9h e 18h Telefone: 3352-8845

São Pedro e São Paulo Guamá - Belém Sábado: 19h Domingo: 7h, 9h e 18h30 Telefone: 3283-6021/3259-0413

N. Senhora, Mãe da Divina Providência Val de Cans - Belém Sábado:19h - Domingo: 7h e 19h Telefone: 3257-2388

São José de Queluz Canudos - Belém Segunda a sábado: 6h30 e 19h Domingo: 7h, 10h, 17h e 19h Telefone: 3226-2612

Sagrada Família Curió Utinga - Belém. Sábado: 7h e 19h30 Domingo: 7h, 9h e 19h30

Nossa Senhora do Carmo Cidade Velha Sábado: 18h - Domingo: 7h

São Domingos de Gusmão Terra Firme - Belém Sábado: 19h Domingo: 7h, 9h e 19h30 Telefone: 3253-2656/3274-4746 São Miguel Arcanjo Cremação - Belém Sábado: 18h30 Domingo: 7h30, 11h e 18h30 Telefone: 3283-6022 Nossa Senhora de Fátima Fátima - Belém Sábado: 17h30 Domingo: 6h45, 8h30, 17h30 e 19h30 Telefone: 3266-1392/3226-0503 Santa Maria Goretti Guamá - Belém Domingo: 9h30 e 18h Telefone: 3283-6023

São João Paulo II Souza - Belém De terça a sábado: 18h Domingos: 8h e 18h Telefone: 3277-4062 Nossa Senhora de Loreto Marco - Belém Telefone: (91) 3355-6302 Sábado: 17h Domingo: 7h, 9h, 11h, 17h e 19h São Benedito Rua São Benedito, Barreiro Terça a sexta-feira - 19h Sábado - 8h (missa com crianças) Domingos - 7h30 e 18h30 REGIÃO EPISCOPAL SÃO JOÃO BATISTA São João Batista e Nossa Senhora das Graças Icoaraci - Belém

Terça a sexta: 6h30 Sábado: 6h30, 17h, 20h Domingo: 7h e 18h Telefone: 3297-7250

Telefone: 3234-4674

São Francisco de Assis Tapanã - Belém Domingo: 7h e 18h30 Telefone: 3258-8036

N. Senhora Auxiliadora Anita Gerosa (Aurá) - Ananindeua Domingo: 7h e 18h Telefones: 3255-3828

Nossa Senhora de Fátima Icoaraci - Belém Terça, quinta e sexta: 18h30 Sábado: 19h - Domingo: 19h Telefone: 3297-7251 Jesus Bom Samaritano Tapanã - Belém Domingo: 7h30 e 19h30 Telefone: 3033-2004 São Francisco das Ilhas Cotijuba - Belém Terça e quinta: 19h30 Sábado: 19h30 Domingo: 7h e 19h30 Telefone: 3247-1438 Nossa Senhora da Imaculada Conceição Outeiro - Belém Terça e quinta: 19h; Sábado: 9h Domingo: 7h e 18h Telefone: 3267-1174 Nossa Senhora do Livramento Icoraci - Belém Terça, quinta, sexta e sábado:19h Domingo: 7h e18h Telefone: 3288-4250 Divina Misericórdia Águas Negras - Icoaraci Terça a sexta: 18h30 Sábado: 17h e 19h30 (comunidade) Domingo: 7h e 19h 30 Santo Afonso de Ligório Pratinha - Belém Sábado: 19h Domingo: 8h30 e19h Telefone: 3258-1554/3274-8281 São Francisco de Assis Campina - Icoaraci Domingo: 7h, 9h e 18h30 De terça-feira a sexta-feira: 19h Telefone: 3297-0765 REGIÃO EPISCOPAL CORAÇÃO EUCARÍSTICO DE JESUS Coração Eucarístico de Jesus Catalina - Belém Sábado: 18h Domingo: 7h, 10h e 18h Telefone: (91) 3285-1433 Santa Edwiges Mangueirão - Belém Sábado: 19h Domingo: 7h, 9h30 e18h Telefone: 3279-1654 N. Senhora Rainha da Paz Bengui - Belém Domingo: 7h, 9h e 18h30 Telefone: 3277-4645 Nossa Senhora do Bom Remédio Conjunto Satélite - Belém Sábado: 17h30 Domingo: 7h e 18h30 Telefone: 3289-5355/3248-1136 Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo Conjunto Sideral - Belém Domingo: 7h, 9h e18h Telefone: 3067-2017 Santa Luzia do Bom Futuro Cabanagem - Belém Sábado: 17h - Domingo: 7h e 19h Santa Teresinha do Menino Jesus Tenoné - Belém Domingo: 7h e 18h Telefone: 3289-5368 Nossa Senhora de Lourdes Coqueiro - Ananindeua Sábado: 17h. Domingo: 7h e 19h Telefone: 3275-2391 Santo Antônio de Pádua Coqueiro - Ananindeua Sábado: 19h. Domingo: 7h e 18h Telefone: 98152-2200 Arcanjo São Miguel Una - Ananindeua Sábado: 19h Domingo: 7h30. 9h30 e 19h

REGIÃO EPISCOPAL MENINO DEUS

N. Senhora das Vitórias Almir Gabriel - Marituba Sábado: 19h Domingo: 7h, 19h Telefone: 3292-0013 Sagrado Coração de Jesus Júlia Seffer - Ananindeua Sábado: 19h Domingo: 7h30, 9h e18h Telefone: 3265-5413 Sagrado Coração de Jesus Distrito Industrial - Ananindeua Sábado: 19h Domingo: 7h, 8h30 e 17h30 Telefone: (91) 98855 - 2232 Paróquia Nossa Senhora do Carmo Benevides Sábado - 19h Domingo - 8h e 19h Telefone: (91) 3724-1098 Menino Deus Centro - Marituba Domingo: 6h, 8h30 e 18h Telefone: 3237-8351 N. Sra. de Nazaré Quarta - feira Horário de Missa: às 19h Domingos: às 8h30 Telefone: 98040-5117 /98102 - 7344 N. Sra. das Graças Centro - Ananindeua Sábado: 19h Domingo: 7h e 19h Telefone: 3255-2654 N. Sra. do Ó Vila - Mosqueiro Sábado: 19h30 Domingo: 6h30, 9h30 e 19h30 Telefone: (91) 3771-1278 São Pio X Águas Lindas - Ananindeua Domingo: 7h30 e 19h30 Telefone: 32155-2583 Santa Rosa de Lima Independente - Benevides Terça a Sexta:18h, Sábado:17h, 19h Domingo: 07h30 e 19h Telefone: (91)3724- 1135 Bom Pastor Nova Marituba - Marituba Segunda a Sexta: 18h Sábado: 6h, 9h30 e 19h Domingo: 6h, 9h30 e 19h Telefone: 4106-0202 N. Sra da Conceição Praça Matriz - Benfica Domingo: 6h15 e 19h30 Telefone: 3450-8147 N. Sra da Conceição Carananduba - Mosqueiro Ter a Sex: 18h30 Sábado: 18h30 Domingo: 7h e 19h Telefone: 3772-1183 Santa Bárbara Centro - Santa Bárbara Domingo: 7h30 e 19h Telefone: 3776-1529 São Marcos Uriboca - Marituba Terça: 19h. Domingo: 7h e 19h Telefone: 3237-8351 Pedro Pescador Baía do Sol - Mosqueiro Ter a sexta: 19h (Igreja S. Sebastião) Quarta: Matriz - 19h Sábado:19h (Igreja São Sebastião) Domingo: 8h (Ig. S. Sebastião); 10 h 3 0 ( I g . D i v. E s p . S a n t o ) ; 19h ( Matriz) Telefone: 99919-4153

Área Missionária São Paulo, Apóstolo Rodovia BR-316 Domingo: 9h e 11h Telefone: 98292-9199 Santíssimo Sacramento Nova União - Marituba Sábado: 18h30 (Capela N. Sra. do Perpétuo Socorro) Domingo: 18h30 (Capela S. Francisco de Assis) REGIÃO EPISCOPAL SÃO VICENTE DE PAULO Cristo Rei Guanabara - Ananindeua Domingo: 7h, 9h30 e 19h Telefone: 3235-1405 Divino Espírito Santo Cidade Nova - Ananindeua Sábado: 7h. Domingo: 7h, 9h e 18h Telefone: 3263-0603 Santo Inácio de Loyola Icui Guajará - Ananindeua Domingo: 7h e18h Telefone: 991541971 São Lucas Evangelista Guajará - Ananindeua Sábado: 19h. Domingo: 7h e 19h Telefone: 3279-2621 Santa Maria Mãe de Deus Maguari - Ananindeua Terça, quarta, sexta e sábado: 7h Quinta: 19h; Domingo: 7h e 19h Fone: (91) 3255-5284 Santa Teresinha Águas Lindas - Ananindeua Domingo: 7h30 e 18h Telefone: 9916-4548/99169-3443 N. Senhora de Guadalupe Coqueiro - Ananindeua Terça a sexta: 19h Sábado: 18h30 Domingo: 7h ,9h e18h Telefone: 3245-7440 Cristo Peregrino Jaderlândia - Ananindeua De Segunda a Sábado: 19h Domingo: 7h,17h e19h Telefone: 3237-9891 Santa Paula Frassinetti Cidade Nova VI - Ananindeua Segunda e quarta: 18h30 Terça e quinta: 19h30 Sexta: 7h. Sábado: 19h Domingo: 7h, 9h, 18h Telefone: 3279-2620 Transfiguração do Senhor Curuçambá - Ananindeua Sábado: 18h30 e 20h Domingo: 7h e 18h30 Telefone: 3286-8570 Santa Rita de Cássia Cidade Nova V - Ananindeua. Sábado: 6h30 e 17h30 Domingo: 6h30, 8h30, 7h30 e 19h30. Telefone: 3273-3191/ 3273-3310 Paróquia Santíssimo Redentor Icuí-Guajará - Ananindeua Sábado: 19h30 - Igreja Matriz Domingo: 7h - Igreja Matriz 9h - Comunidade Santo Afonso 17h - Igreja Matriz 19h - Comunidade Cristo Rei São Vicente de Paulo Paar - Ananindeua Domingo: 7h, 8h30 e 19h São José Operário Conj. Carnaúba, Icuí - Ananindeua Domingo: 7h e 18h Telefone: 3295-3545/3031-1172 Nossa Senhora do Amparo Cidade Nova 8 - Ananindeua Terça a Sexta: 19h - Sábado: 19h30 Domingo: 7h, 9h e 18h Telefone: 3287-2418 Santo André Apóstolo Coqueiro - Ananindeua Segunda a sexta - 19h Sábado: 19h45 - Domingo: 8h 19h Telefone: (91) 3235-1658

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BELÉM, DE 11 A 17 DE MAIO DE 2018

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Missa pela Família Nazaré na sextafeira, 4, foi uma ocasião de partilha e culminância de dois momentos celebrativos, conduzidos pelo padre Wagner Maria, vigário na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Belém, e também diretor de programação da rádio Nazaré FM. Assim, a celebração eucarística foi ação de graças a Deus pelos benfeitores da Fundação Nazaré de Comunicação. Naquela mesma ocasião também se comemorou os 22 anos da Rádio Nazaré FM. A Missa foi transmitida pela Rede Nazaré de Comunicação, canal 30,

Família Nazaré Missa pela Família Nazaré

Celebração contou com visita da imagem de Nossa Senhora de Fátima desde o Santo Terço até o final da celebração. Junto a representantes da Paróquia de Fátima, do Terço dos Homens e do Apostolado da Oração, o sacerdote declarou que além de todas as alegrias daquele dia, “também nos dá muita alegria celebrar esta Santa Missa em intenção de todos os nossos irmãos que ajudam a manter esta grandiosa obra de evangelização que é a Fundação Na-

zaré de Comunicação”, destacou. Seguiram-se os ritos da celebração, e mais uma vez, na sua homilia, padre Wagner frisou a importância dos meios de comunicação da Arquidiocese de Belém, e especialmente, se dirigiu aos benfeitores. “Se você pode assistir esta Missa pela TV e pelas nossas mídias sociais, é graças à boa vontade dos nossos benfeitores, aqueles irmãos que, com

a sua ajuda, seus recursos doados à Fundação Nazaré, nos ajudam a evangelizar cada vez mais pessoas. E se você ainda não é um sócio evangelizador, venha fazer parte da Família Nazaré”, convidou. MISSA - A celebração é mensal, sempre na primeira sexta-feira do mês. Neste ano, por ser o Ano do Laicato, a Missa sempre conta com a participação de comunidades.

LUIZ ESTUMANO

w MISSA na capela da Fundação Nazaré

Parabéns para você! Oglair Ferreira da Silva Patrícia Silva de Oliveira Renata Lima Sônia Maria da Costa Leite Sônia Maria do Carmo Branco Violeta Maria Bentes Chermont

w

Aniversário natalício de padres e diáconos diocesanos 12/05 - Pe. Alberto Maia de Lima 14/05 - Pe. Glaucon de Oliveira Feitosa 16/05 - Pe. Fabrício da Silva Albuquerque 16/05 - Pe. José Maria da Silva Ribeiro

14/05 Carlos Fernando Souza Gisele Almeida da Silva Júlia Bahia Dias Max Roberto dos Santos Cunha Oneide Lobato dos Santos Reinaldo Pamplona Tavares

L

ouvo a Deus em agradecimento pelo dom de minha vida, pela graça de estar comemorando ao lado da minha família e dos meus irmãos. Nessa data me confio ao Imaculado Coração da Virgem Maria pedindo a ela que me conduza em minha missão de pai, de filho, de esposo, de servo e de cristão. Amém! NAHUEL COSTA TELES, 29 ANOS, gerente de vendas 11/05

15/05 Edmilson Nunes Viana Geane Guedes de Almeida Sousa Heliana Maria Ferreira Dias de Lima José Armínio da Silva Trindade Márcia Rodrigues da Silva Maria Carmen Coelho de Souza Araújo Maria das Dores Melo de Miranda Maria das Graças da Silva Guimarães Maria de Nazaré Simões dos Santos Marilene Farias Raimunda Assunção Caleja Lima 16/05

11/05 Casal César Gomes e Elisonete Figueiredo Barbosa Eroína Oliveira Silva Maria Aparecida Santa Brígida Maria das Graças do Carmo Nogueira Nahuel Costa Teles Raimunda Aparecida Lima de Souza Rosicleide Rodrigues Melo 12/05 Adalgisa Aguiar Azevedo Antônio Suedy de Sousa Pereira Casal Evaldo da Costa Viegas e Edinair Monteiro Rodrigues Clécio Goés da Costa Elisabete Patrício de Abreu Gutemberg Pereira de Souza João Orival Monteiro Guedes Lilian Falcão Bastos Maria de Nazaré de Oliveira Leite Maria Josivânia da Silva Lourenço Neyde Pinto Franco Núbia da Cruz Pinto Olga Gonçalves Mafra Paulo Vicente Lopes de Andrade Rossini Mara da Costa Cruz Vanessa Leite de Almeida 13/05 Argina de Fátima de Queiroz Teixeira Casal Wendel Silva de Lucena e Odiléia Launer Gonçalves Elcymar Marquês Trobs Iracema Navarro do Nascimento Lair Couto dos Santos Martinha Prazeres Marinho

Glauco dos Santos Fonseca José Flávio Oliveira de Albuquerque Kelly Regina Oliveira de Andrade Leonor Ferreira Gomes Manoel Campos da Silva Maria de Fátima Martins Maria Floripas Freitas de Lima Maria Trindade Araújo Dias Onéia dos Santos Ribeiro Rosa Maria Araújo Conceição Roseane dos Santos Campos Sebastião Ubaldo de Alcântara Solange Vasconcelos de Albuquerque Sônia Maria Leite Cardoso Tereza Helena Dias Conceição da Silva Terezinha de Jesus Oliveira Costa Wilson Rodrigues Pereira 17/05 Álvaro Leitão Rodrigues Andréa Silva Carlos André Leite Delgado Casal Carlos Alberto de Andrade e Elizabete de Andrade Casal João Batista dos Santos e Jovelina dos Santos Cláudio Afonso Martins Cláudio Portugal Vieira da Costa Edith Ripardo Alves Fabiana Portela Araújo Francisco das Chagas Ferreira de Souza Joilton Cardoso Maria Catarina Alho da Silva Maria do Socorro da Costa Feio Maria dos Anjos de Abreu Barbosa Maria José Mizuta Paula Frassinetty de Souza Bezerra Silvanete Barbosa da Silva

w

Aniversário de ordenação dos padres e diáconos diocesanos 14/05 - Diác. Adalberto Rodrigues Montenegro 14/05 - Diác. Aldo Cativo da Silva 14/05 - Diác. Alexandre Théo de Almeida Cruz 14/05 - Diác. André Steckelberg Guerra 14/05 - Diác. Antônio Iran Gonçalves Ribeiro 14/05 - Diác. Antônio Vieira dos Santos 14/05 - Diác. Alberto Jorge Pereira de Oliveira 14/05 - Diác. Ariosvaldo Cordeiro Soares 14/05 - Diác. Benedito Balieiro da Silva 14/05 - Diác. Carlos Guilherme Soares da Costa 14/05 - Diác. Clóvis Bentes Monteiro Júnior 14/05 - Diác. David Dias Souza 14/05 - Diác. Édson Martins da Costa 14/05 - Diác. Edward Martins de Aquino 14/05 - Diác. Eleomar Baia da Rocha 14/05 - Diác. Fernando Antônio Souza Bemerguy 14/05 - Diác. Flamaiano Barroso Magno 14/05 - Diác. Francisco Damião da Silva Neto 14/05 - Diác. Francisco Euvágrio Paes Neto 14/05 - Diác. Gilmar da Silva Lobato 14/05 - Diác. Gilmar Lima Vasconcelos 14/05 - Diác. Henrique Amoedo da Costa Neto 14/05 - Diác. Ismael Palheta Cabral 14/05 - Diác. João Damasceno Leitão Fonseca 14/05 - Diác. João Maria Ribeiro Gomes 14/05 - Diác. Jorge Daniel Rêgo de Souza 14/05 - Diác. José dos Santos Cordeiro 14/05 - Diác. José Gonçalves da Silva Junior 14/05 - Diác. José Lourenço da Costa 14/05 - Diác. José Otávio Alves Maia 14/05 - Diác. José Wilson Malheiros da Fonseca 14/05 - Diác. Luiz Carlos de Araújo Castro 14/05 - Diác. Luiz Otávio Oliveira Monteiro 14/05 - Diác. Manoel de Moraes Nunes 14/05 - Diác. Ronaldo Joaquim Gomes Mourão 14/05 - Diác. Manoel de Oliveira Paes 14/05 - Diác. Manoel Matos Pereira 14/05 - Diác. Manoel Jerônimo Brito dos Santos 14/05 - Diác. Manoel Rocha Silva 14/05 - Diác. Márcio Dennis de Souza Monteiro 14/05 - Diác. Messias Jorge Silva Quemel 14/05 - Diác. Miguel Geovane Leite de Oliveira 14/05 - Diác. Moisés de Jesus Conceição Rabelo 14/05 - Diác. Nilson Ferreira Lima 14/05 - Diác. Pasqualino Santos Vaz Vigliante 14/05 - Diác. Paulo Roberto Duarte Almeida 14/05 - Diác. Paulo Vicente Fernandes Galende 14/05 - Diác. Raimundo Jorge Santos de Matos 14/05 - Diác. Ricardo Coutinho Martins 14/05 - Diác. Roberto Jaime Almeida da Silva 14/05 - Diác. Ronan Soares da Silva 14/05 - Diác. Ruberval Cardoso Pantoja 14/05 - Diác. Rui Guilherme Bibas Costa 14/05 - Diác. Severino dos Ramos de Moura Jr. 14/05 - Diác. Silvio Bezerra Vila Nova 14/05 - Diác. Silvio Tadeu Oliveira de Ataíde 14/05 - Diác. Waldomiro Carneiro Moreno

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BELÉM, DE 11 A 17 DE MAIO DE 2018

Arquidiocese FOTOS: LUIZ ESTUMANO

w DOM ALBERTO presidiu celebração eucarística durante o evento

w PARTICIPANTES do evento vivenciaram dias de intensa programação

Congresso do Apostolado da oração Programação reuniu centenas de participantes durante o congresso ocorrido em Belém do Pará

I

luminado pelo tema “De coração a coração”, o Movimento do Apostolado da Oração, considerado a rede mundial de oração do papa, realizou nos dias 4 a 6 de maio a vigésima sexta edição do Congresso Arquidiocesano. Com presença do diretor nacional do movimento e do Movimento Eucarístico Jovem (MEJ), Padre Eliomar Ribeiro de Souza, o evento realizado no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, teve sua culminância com celebração eucarística, presidida por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano. O tradicional congresso arquidiocesano do Apostolado da Oração em Belém marca uma etapa num processo interno que o movimento vive nos últimos dez anos em nível mundial e a quatro, em nível nacional. É o da recriação, que, segundo Padre Eliomar de Souza, diretor nacional do movimento, foi solicitado pelo Santo Padre e vem contribuir para o trabalho que os leigos vêm desenvolvendo: “É na verdade fazer melhor o que já fazemos, valorizando a importân-

cia do apostolado na vida da Igreja que estava envelhecido e um pouco deixado de lado. Acredito que esse congresso aqui de Belém se insere grandemente dentro desse processo porque aqui a coordenação já havia feito com os grupos arquidiocesanos o estudo do documento da recriação, chamado “O caminho com Jesus em disponibilidade apostólica”. Para o Arcebispo Metropolitano, que participou do congresso no domingo, 6, ao presidir a celebração eucarística, o movimento formado por leigos é uma “reserva daquilo que é mais importante para nós, a consagração da nossa vida a Nosso Senhor”. Ainda segundo Dom Alberto, o movimento de leigos contribuiu para a conscientização de que Deus é dono de tudo: “O apostolado faz justamente apostolado, quer dizer, cria consciência de que a nossa vida cristã tem total relação com Deus. E a gente vê essa verdadeira multidão que se reúne a cada ano no congresso e depois nos centros que atuam nas nossas paróquias com frutos maravilhosos, ho-

w PADRE ELIOMAR diretor nacional do MEJ

mens e mulheres que realizam um belo serviço prestado a Igreja”. Com grande presença do braço jovem do

eu indico

E ANA CAROLINA ALVES,

23 anos, estudante

u indico o livro ‘Manhãs com o Espírito Santo’, da autora Jennifer Leclarie. Neste livro, refletimos como se o Espírito Santo estivesse falando diretamente a nós. Durante muito tempo, a autora registrou as palavras que o Espírito Santo lhe transmitiu ao coração nos momentos de devoção pessoal, as quais ela agora compartilha. Cada leitura diária contém uma breve mensagem da parte do Espírito Santo, uma ou mais referências bíblicas relevantes e uma oração resumida, que você pode ampliar. É sensacional! Recomendo.

Apostolado da Oração, o Movimento Eucarístico Jovem é peça principal no processo de recriação, o congresso contou

com a animação dos jovens que ocuparam um espaço importante como público das conferências. Para Ana Virginia da Cunha, coordenadora arquidiocesana do Apostolado da Oração, essa participação dos jovens é de suma importância: “A recriação surgiu após uma concepção de que o movimento é constituído apenas por idosos, o que não é verdade. Hoje o braço forte do Apostolado é o MEJ que está com toda força. O começo do apostolado foi com jovens em um seminário, então estamos trazendo a juventu-

de para continuar esse querido movimento” Anderson de Souza, coordenador paroquial do MEJ em Santa Edwiges, é um desses jovens convidados na recriação: “esse é um momento importante porque nós estamos participando de um dos movimentos mais antigos e que está sendo repensado para o futuro. Estamos nos preparando hoje para manter viva a chama do Apostolado da Oração que tem uma espiritualidade muito forte e transformadora que valoriza a tradicionalidade sem perder a alegria dos jovens”.

PROGRAMAÇÃO EXTENSA As atividades do Congresso Arquidiocesano do Apostolado da Oração começaram na sexta-feira, 4, a primeira do mês e tradicionalmente dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. A programação do dia foi marcada por celebração eucarística, às 6h30, na Matriz Paroquial de São José de Queluz, em Canudos, com presença do

diretor nacional e de membros arquidiocesanos. Ainda no dia 4 houve santa missa em intenção do Apostolado, às 18h, na Catedral de Belém. No dia seguinte, 5, a Matriz de São José de Queluz acolheu o encontro das diretorias paroquiais arquidiocesanas, EFAO, que iniciou com Santa Missa às 6h30. A formação que durou toda manhã,

BOA DICA

também teve a presença do diretor nacional. No domingo, 6, as atividades do congresso iniciaram com Adoração ao Santíssimo Sacramento, com a condução do Cônego José Gonçalo Vieira, diretor arquidiocesano do Apostolado da Oração. Após adoração, houve a entronização da imagem peregrina do Sagrado Coração de Jesus e a conferência

“De Coração a Coração”, ministrada pelo Padre Eliomar. Em seguida, o Padre Acácio Cardoso, diretor espiritual do Apostolado na Paróquia do Bom Pastor, ministrou a conferência “Apostolado da Oração - “Somos sal da terra e luz do mundo”. Ao final da palestra, teve início a celebração eucarística presidida por Dom Alberto Taveira Corrêa.

LIVROS E CD'S

n SANTO AGOSTINHO - Canta e caminha - CD (Paulus, R$19,90)

I

nspirado nas experiências e obras do grande doutor da Igreja, para quem a vida deve ser música e liturgia, puro louvor a Deus, este CD consta de cantos festivos e solenes para a Celebração Eucarística (Missa completa para o

Tempo Comum), além de canções diversas, das quais muitos textos são conhecidos de todos nós. Dois hinos - a Santa Mônica e a Santo Agostinho - e uma bela canção à Trindade, completam o repertório musical.

n DOCES GOTAS DE FÉ - Livro (Paulinas, R$14,80)

I

nspirando-se em instantes de contemplação da natureza, a autora apresenta poemas que revelam as bênçãos que Deus nos oferece diariamente, para nos mostrar como viver com

alegria e otimismo e crescer espiritualmente. Os poemas tratam da solidariedade, do amor ao próximo, da confiança na proteção de Deus, etc.


º C2aderno Dois

BELÉM, DE 11 A 17 DE M,AIO DE 2018

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Maio terá um programa especial para a Família Nazaré no dia 30

Programa busca a adesão de novos sócios evangelizadores para a Família Nazaré

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esta semana a Fundação Nazaré de Comunicação dedicou-se a uma ação especial de olho no próximo programa "Em Família" especial a ser realizado no próximo dia 30 de maio, ao vivo pela Rede Nazaré de Televisão, canal 30. Na próxima edição, traremos a cobertura completa para os nossos leitores. Enquanto isso, a Arquidio-

cese de Belém convida a comunidade a seguir com a missão de colaborar com a Fundação Nazaré, bastando para isso, agregar-se à Família Nazaré como um sócio evangelizador. No mês de maio, dedicado a Nossa Senhora, a Fundação Nazaré tem intensificado o trabalho no sentido de acolher novos sócios evangelizadores que tem se aproximado da instituição

com o intuito de fazer parte da Família Nazaré, e dessa forma, ajudar a manter a evangelização da Arquidiocese de Belém pelos meios de comunicação. Confira nesta página como entrar em contato com a Fundação, cadastrar-se como sócio evangelizador e ainda concorer ao sorteio de uma imagem de Nossa Senhora de Fátima durante o programa na TV. LUIZ ESTUMANO

w PREPARATIVOS na Fundação Nazaré com vistas a acolher os benfeitores na instituição

A Fundação Nazaré de Comunicação realizará no dia 30 de maio mais um programa "Em Família" especial, dedicado aos benfeitores da Família Nazaré. Um belo presente está reservado aos benfeitores que se cadastrarem entre os meses de abril e maio e que estejam em dia com sua contribuição: é o sorteio de uma imagem de Nossa Senhora de Fátima. Venha somar conosco e ajude a Arquidiocese de Belém a manter a obra de evangelização por meio da Rádio Nazaré FM, TV Nazaré, Portal Nazaré e Jornal Voz de Nazaré. Cadastre-se e participe também do sorteio. Procure-nos nos endereços a seguir: Avenida Governador José Malcher, Edifício Paulo VI, 915 CEP: 66055-260 - Nazaré, Belém - PA Tel.: (91) 4006-9211/4006-9200 4006-9209 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: famjor@fundacaonazare.com.br faleconosco@fundacaonazare.com.br


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BELÉM, DE 11 A 17 DE MAIO DE 2018

Igreja

2º Caderno Miscelânea Côn. Cláudio Barradas (claudiobarradaspe@gmail.com)

N

a edição da semana passada de Miscelânea iniciei a transcrição literal do relato da sra. Izamar Maria Benoniel da intervenção miraculosa da Virgem de Nazaré em seu benefício, na suposição de que ela merece vir a público. Nesta de hoje prossigo-o a partir de onde, então, fiquei. Mas, antes, refresquemos a memória do leitor. Em 2015, angustiada, devido ao resultado, preocupante, – problemas seríssimos nos pulmões e no coração – da tomografia do tórax, acabado de lhe ser entregue, Izamar correu a ajoelhar-se, na Basílica de Nazaré, diante do Glória onde fica a imagem encontrada por Plácido José de Souza, mostrou-lhe o fatídico documento, implorando-lhe, textualmente: “Mãe, aqui estou. Sei que sabes tudo o que está escrito neste exame. Não sei o que fazer. Ajuda-me, mostra-

Testemunho (2)

LUIZ ESTUMANO

w OS QUATRO RESULTADOS da tomografia do tórax de dona Izamar

me um caminho, uma pessoa ou lugar que (sic) eu possa ir pra pedir ajuda!” Aí, ouviu uma voz muito suave falando-lhe ao ouvido “Bodas de Caná, bodas de Caná, bodas de Caná.” Então, lembrou-se de que foi o primeiro milagre de Jesus, a transformação da água em vinho. Correu a

comprar água e voltou à Igreja, para a Missa. Ao iniciar-se o rito eucarístico, sentiu mãos tocarem as suas, elevarem a garrafa e ouviu a mesma voz de antes dizer-lhe ao ouvido: “Assim como o Corpo e o Sangue de Jesus são consagrados neste altar, esta água também está consagrada com seu

Corpo, Alma, Sangue e toda a sua divindade, que a fará ficar boa de todas as suas dores e enfermidades.” Passo-lhe a palavra: “E assim tenho feito até os dias de hoje, repetindo os exames várias vezes para poder o cirurgião tomar uma decisão de que tipo de procedimento realizar, precisei fazer uma

tomografia com contraste, que no meu caso era perigoso pois sou cardiopata, mas com a intervenção de minha mãe Maria Santíssima foi realizado e não tive nenhuma reação do exame pois na caixa estava escrito especial e graças à presença amabilíssima de Nossa Senhora hoje estou bem, vivo uma vida razoavelmente bem tomo meus remédios para o pulmão pra respirar melhor e graças ao Amor de Maria Santíssima estou viva e agradeço todos os dias suas bênçãos sobre mim e os meus filhos e amigos. Salve Maria Imaculada minha Mãe, Rainha e Senhora. Obs: segue o xerox dos exames para comprovação.” Esses laudos, a título de curiosidade, em número de quatro, estão em meu poder, arquivados junto com o original do depoimento escrito à mão, e têm a assinatura do doutor Marcelo Akira

K. Sakyama, do Hospital da Ordem Terceira, do doutor Bruno Lima Pires da Silva e dois do doutor Valmir Sebastião Carneiro Neto, ambos do hospital Anita Gerosa. E ainda há gente, que se diz católica praticante, e mais que apenas praticante, fervorosíssima, além de devota de Maria, que ousa afirmar, de boca cheia, que ela não tem poder algum. Como não tem poder algum? Temno, sim, e muito. Lógico que não por si mesma, - assim, só Deus e mais ninguém – mas tem-no outorgado-lhe por Ele, por ter sido escolhida, única mulher em toda a história da humanidade, para ser a mãe de Seu (Dele) filho amado. Aí estão, como provas eloquentíssimas de seu poder, Fátima, Lourdes, Medjugorje, etc, etc, etc. Querem mais? Vivam para ver, pois muitos, certissimamente, ainda virão por ai. Quem viver verá. Shalom!

Santos da semana Diác. Benedito Otávio (artpresent@superig.com.br)

11/05 - SEXTA-FEIRA Beato Zeferino Namuncurá - Aspirante salesiano

15/05 - TERÇA-FEIRA Santos de Maleville - Mártires Mercedários

Belo jovem dos pampas argentinos, que viveu de 1886 a 1905, ou seja, apenas 19 anos. Juntamente com Laura Vicuña (cuja comemoração é dia 22/01, com 13 anos) e Domingos Sávio (06/05, 15 anos), são os grandes santos jovens da família salesiana. Seu pai mandou-o estudar para ajudar seu povo “mapuche”, porém, o chamado ao sacerdócio foi maior. Mesmo assim, nos lembrou o superior dos salesianos, monsenhor Pascual: ao ser indagado o por que de ser padre, Zeferino dizia: “quero ser útil ao meu povo”. Deus o chamou mais cedo, mas seu exemplo permanece para muitos jovens. Beatificado em 2007.

Há também “a forma de amor total a Deus” (Catequese sobre o martírio, de Bento XVI). Porém, não somos nós que decidimos, é pura graça e ação de Deus pelo Espírito Santo. Temos milhares de santos em nosso tempo, graças à intolerância religiosa pelo mundo. Os mercedários viveram isso quando defenderam a todo custo a liberdade e a fé católica. No convento de Maleville, França, 1563, aconteceu que 50 padres de uma vez, foram mortos pelos Huguenotes calvinistas, perseguidores de católicos daquela época. 16/05 - QUARTA-FEIRA São Vukasin Klepci - Mártir

12/05 - SÁBADO São Pancrácio - Mártir Romano, nascido em 290, de nobre família da Frígia, é mais um jovem que se entregou ao Amor de Cristo. Tinha 14 anos quando foi descoberto juntamente com seu tio. O tio foi logo morto e ele poupado, pois o imperador Diocleciano era amigo de seus pais. O imperador tentou convencê-lo de várias formas, mas o jovem estava firme em sua fé. Então, finalmente foi condenado a decapitação, o que aconteceu na Via Aurélia em 12 de maio de 304. O papa Bento XVI na JMJ 2011 disse: “O jovem quer o desafio, o jovem quer o heroísmo, o jovem quer uma vida grande, ele não quer esta comodidade”. Penso que o jovem continua com essa mesma força do começo do cristianismo. 13/05 - DOMINGO DA ASCENSÃO DO SENHOR Santa Gemma – Reclusa Alguém exclamou: “Como está difícil e raro ser santo hoje em dia!”. Podemos responder que depois de observar a vida dos santos, parece que sempre foi difícil, sempre o mundo repudiou alguém que toma essa iniciativa e os que já existem são segundo o coração de Deus. Vejam essa pastora italiana do século XIV. Órfã desde cedo. Um conde, vendo que era muito bela e sem família, atormentou-a de todo jeito. Todos diziam para ela casar-se com ele para “resolver sua vida”. Aí ela procurou refugiar-se na Igreja de San Giovanni, onde por 42 anos viveu em oração e meditando a Bíblia.

14/05- SEGUNDA-FEIRA Santo Ampélio - Eremita Há também santos que o próprio Satanás tenta impedir de cumprir sua missão. O ferreiro Ampélio de Bordighera, Itália, se aposentou de seu ofício para viver no deserto do Egito. Essa época então, é mais longínqua: século IV. Conta a tradição que ele recebeu a visita de uma mulher muito sedutora, na verdade Satanás. Ampélio estava dando forma a uma ferradura, pois ainda fazia trabalhos assim. Ele expulsou o demônio balançando o ferro em brasa. Desde então sua pele ficou insensível a queimaduras, causando espanto em todos. Por isso ele é lembrado como padroeiro dos ferreiros.

Klepci é uma pequena aldeia da conflituosa Herzegovina, região dos Bálcãs, pela qual Nossa Sra. tem uma atenção especial (Medjugorje). Na virada do séc. XIX para o XX, às vésperas da I Guerra Mundial, os fascistas croatas, que oprimiram o povo, prenderam muitos e conduziram a campos de extermínio. Vukasin, por ser católico, sofreu torturas horrendas. Disseram que se ele gritasse: “Ante Pavelic Viva!, líder dos nacionalistas croatas, a tortura terminaria. Foram-lhe cortados aos poucos pernas, braços, orelhas e nariz. Então ele gritou: “Jesus, te amo!”. Ai cortaram-lhe a lingua, e terminado o assassinato. Canonizado em 1998. 17/05 - QUINTA-FEIRA Beata Antonia Mesina - Mártir da Pureza Vejamos agora a jovem Antonia de 16 anos, da cidade Orgosolo, Itália. De família simples, pai policial, matriculada na escola de mulheres jovens da Ação Católica. Na foto, ela está com trajes da festa da Assunção de Nossa Senhora, 15 de agosto. No dia de seu martírio, tinha acabado de participar da Santa Missa, quando foi apanhar lenha. Um vizinho tentou agarrá-la, ela se debateu a todo custo, ele a matou com pedradas. Contaram-se-lhe no corpo 74 ferimentos, mas continuava virgem. Muitos milagres foram atribuídos a ela, mas o processo só se realizou em 1987, quando João Paulo II a beatificou em 4 de outubro.


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BELÉM, DE 11 A 17 DE MAIO DE 2018

Mensagem

2º Caderno

DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES Queridos irmãos e irmãs!

No projeto de Deus, a comunicação humana é uma modalidade essencial para viver a comunhão. Imagem e semelhança do Criador, o ser humano é capaz de expressar e compartilhar o verdadeiro, o bom e o belo. É capaz de narrar a sua própria experiência e o mundo, construindo assim a memória e a compreensão dos acontecimentos. Mas, se orgulhosamente seguir o seu egoísmo, o homem pode usar de modo distorcido a própria faculdade de comunicar, como o atestam, já nos primórdios, os episódios bíblicos dos irmãos Caim e Abel e da Torre de Babel (cf. Gn 4, 1-16; 11, 1-9). Sintoma típico de tal distorção é a alteração da verdade, tanto no plano individual como no coletivo. Se, pelo contrário, se mantiver fiel ao projeto de Deus, a comunicação torna-se lugar para exprimir a própria responsabilidade na busca da verdade e na construção do bem. Hoje, no contexto duma comunicação cada vez mais rápida e dentro dum sistema digital, assistimos ao fenômeno das «notícias falsas», as chamadas fake news: isto convida-nos a refletir, sugerindo-me dedicar esta Mensagem ao tema da verdade, como aliás já mais vezes o fizeram os meus predecessores a começar por Paulo VI (cf. Mensagem de 1972:

«Os instrumentos de comunicação social ao serviço da Verdade»). Gostaria, assim,

de contribuir para o esforço comum de prevenir a difusão das notícias falsas e para redescobrir o valor da profissão jornalística e a responsabilidade pessoal de cada um na comunicação da verdade.

1. Que há de falso nas «notícias falsas»?

A expressão fake news é objeto de discussão e debate. Geralmente diz respeito à desinformação transmitida on-line ou nos mass-media tradicionais. Assim, a referida expressão alude a informações infundadas, baseadas em dados inexistentes ou distorcidos, tendentes a enganar e até manipular o destinatário. A sua divulgação pode visar objetivos prefixados, influenciar opções políticas e favorecer lucros econômicos. A eficácia das fake news fica-se a dever, em primeiro lugar, à sua natureza mimética, ou seja, à capacidade de se apresentar como plausíveis. Falsas mas verossímeis, tais notícias são capciosas, no sentido que se mostram hábeis a capturar a atenção dos destinatários, apoiando-se sobre estereótipos e preconceitos generalizados no seio dum certo tecido social, explorando emoções imediatas e fáceis de suscitar como a ansiedade, o desprezo, a ira e a frustração. A sua difusão pode contar com um uso manipulador das redes sociais e das lógicas que subjazem ao seu funcionamento: assim os conteúdos, embora desprovidos de fundamento, ganham tal visibilidade que os próprios desmentidos categorizados dificilmente conseguem circunscrever os seus danos. A dificuldade em desvendar e erradicar as fake news é devida também ao fato de as pessoas interagirem muitas vezes dentro de ambientes digitais homogêneos e impermeáveis a perspectivas e opiniões divergentes. Esta lógica da desinformação tem êxito, porque, em vez de haver um confronto sadio com outras fontes de informação (que poderia colocar positivamente em discussão os preconceitos e abrir para um diálogo construtivo), corre-se o risco de se tornar atores involuntários na difusão de opiniões tendenciosas e infundadas. O drama da desinformação é o descrédito do outro, a sua representação como inimigo, chegando-se a uma demonização que pode fomentar conflitos. Deste modo, as notícias falsas revelam a presença de atitudes simultaneamente intolerantes e hipersensíveis, cujo único resultado é o risco de se dilatar a arrogância e o ódio. É a isto que leva, em última análise, a falsidade.

“A Verdade vos tornará livres” (Jo 8, 32) - Fake news e jornalismo de paz” Do Papa Francisco para o dia 13/05/2018 - Memória de São Francisco de Sales, Vaticano, 24/01/2018 2. Como podemos reconhecê-las?

Nenhum de nós se pode eximir da responsabilidade de contrastar estas falsidades. Não é tarefa fácil, porque a desinformação se baseia muitas vezes sobre discursos variegados, deliberadamente evasivos e sutilmente enganadores, valendo-se por vezes de mecanismos refinados. Por isso, são louváveis as iniciativas educativas que permitem apreender como ler e avaliar o contexto comunicativo, ensinando a não ser divulgadores inconscientes de desinformação, mas atores do seu desvendamento. Igualmente louváveis são as iniciativas institucionais e jurídicas empenhadas na definição de normativas que visam circunscrever o fenômeno, e ainda iniciativas, como as empreendidas pelas tech e media company, idôneas para definir novos critérios capazes de verificar as identidades pessoais que se escondem por detrás de milhões de perfis digitais. Mas a prevenção e identificação dos mecanismos da desinformação requerem também um discernimento profundo e cuidadoso. Com efeito, é preciso desmascarar uma lógica, que se poderia definir como a «lógica da serpente», capaz de se camuflar e morder em qualquer lugar. Trata-se da estratégia utilizada pela serpente – «o mais astuto de todos os animais», como diz o livro do Gênesis (cf. 3, 1-15) – a qual se tornou, nos primórdios da humanidade, artífice da primeira fake news, que levou às trágicas consequências do pecado, concretizadas depois no primeiro fratricídio (cf. Gn 4) e em inúmeras outras formas de mal contra Deus, o próximo, a sociedade e a criação. A estratégia deste habilidoso «pai da mentira» (Jo 8, 44) é precisamente a mimese, uma rastejante e perigosa sedução que abre caminho no coração do homem com argumentações falsas e aliciantes. De fato, na narração do pecado original, o tentador aproxima-se da mulher, fingindo ser seu amigo e interessar-se pelo seu bem. Começa o diálogo com uma afirmação verdadeira, mas só em parte: «É verdade ter-vos Deus proibido comer o fruto de alguma árvore do jardim?» (Gn 3, 1). Na realidade, o que Deus dissera a Adão não foi que não comesse de nenhuma árvore, mas apenas de uma árvore: «Não comas o [fruto] da árvore do conhecimento do bem e do mal» (Gn 2, 17). Retorquindo, a mulher explica isso mesmo à serpente, mas deixa-se atrair pela sua provocação: «Podemos comer o fruto das árvores do jardim; mas, quanto ao fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: “Nunca o deveis comer nem sequer tocar nele, pois, se o fizerdes, morrereis”» (Gn3, 23). Esta resposta tem sabor a legalismo e pessimismo: dando crédito ao falsário e deixando-se atrair pela sua apresentação dos fatos, a mulher extravia-se. Em primeiro lugar, dá ouvidos à sua réplica tranqüilizadora: «Não, não morrereis»(3, 4). Depois a argumentação do tentador assume uma aparência credível: «Deus sabe que, no dia em que comerdes [desse fruto], abrir-se-ão os vossos olhos e sereis como Deus, ficareis a conhecer o bem e o mal»(3, 5). Enfim, ela chega a desconfiar da recomendação paterna de Deus, que tinha em vista o seu bem, para seguir o aliciamento sedutor do inimigo: «Vendo a mulher que o fruto devia ser bom para comer, pois era de atraente aspeto (…) agarrou do fruto, comeu»(3, 6). Este episódio bíblico revela assim um fato essencial para o nosso tema: nenhuma desinformação é inofensiva; antes pelo contrário, fiar-se daquilo que é falso produz conseqüências nefastas. Mesmo uma distorção da verdade aparentemente leve pode ter efeitos perigosos. De fato, está em jogo a nossa avidez.

As fake news tornam-se freqüentemente virais, ou seja, propagam-se com grande rapidez e de forma dificilmente controlável, não tanto pela lógica de partilha que caracteriza os meios de comunicação social como sobretudo pelo fascínio que detêm sobre a avidez insaciável que facilmente se acende no ser humano. As próprias motivações econômicas e oportunistas da desinformação têm a sua raiz na sede de poder, ter e gozar, que, em última instância, nos torna vítimas de um embuste muito mais trágico do que cada uma das suas manifestações: o embuste do mal, que se move de falsidade em falsidade para nos roubar a liberdade do coração. Por isso mesmo, educar para a verdade significa ensinar a discernir, a avaliar e ponderar os desejos e as inclinações que se movem dentro de nós, para não nos encontrarmos despojados do bem «mordendo a isca» em cada tentação. 3. «A verdade vos tornará livres» (Jo 8, 32) De fato, a contaminação contínua por uma linguagem enganadora acaba por ofuscar o íntimo da pessoa. Dostoevskij deixou escrito algo de notável neste sentido: «Quem mente a si mesmo e escuta as próprias mentiras, chega a ponto de já não poder distinguir a verdade dentro de si mesmo nem ao seu redor, e assim começa a deixar de ter estima de si mesmo e dos outros. Depois, dado que já não tem estima de ninguém, cessa também de amar, e então na falta de amor, para se sentir ocupado e distrair, abandonase às paixões e aos prazeres triviais e, por culpa dos seus vícios, torna-se como uma besta; e tudo isso deriva do mentir contínuo aos outros e a si mesmo» (Os irmãos Karamazov, II, 2). E então como defender-nos? O antídoto mais radical ao vírus da falsidade é deixar-se purificar pela verdade. Na visão cristã, a verdade não é uma realidade apenas conceptual, que diz respeito ao juízo sobre as coisas, definindo-as verdadeiras ou falsas. A verdade não é apenas trazer à luz coisas obscuras, «desvendar a realidade», como faz pensar o termo que a designa em grego: aletheia, de a-lethès, «não escondido». A verdade tem a ver com a vida inteira. Na Bíblia, reúne os significados de apoio, solidez, confiança, como sugere a raiz ‘aman (daqui provém o próprio Am scoop, amém litúrgico). A verdade é aquilo sobre o qual nos podemos apoiar para não cair. Neste sentido relacional, o único verdadeiramente fiável e digno de confiança sobre o qual se pode contar, ou seja, o único «verdadeiro» é o Deus vivo. Eis a afirmação de Jesus: «Eu sou a verdade» (Jo 14, 6). Sendo assim, o homem descobre sempre mais a verdade, quando a experimenta em si mesmo como fidelidade e fiabilidade de quem o ama. Só isto liberta o homem: «A verdade vos tornará livres» (Jo 8, 32). Libertação da falsidade e busca do relacionamento: eis aqui os dois ingredientes que não podem faltar, para que as nossas palavras e os nossos gestos sejam verdadeiros, autênticos e fiáveis. Para discernir a verdade, é preciso examinar aquilo que favorece a comunhão e promove o bem e aquilo que, ao invés, tende a isolar, dividir e contrapor. Por isso, a verdade não se alcança autenticamente quando é imposta como algo de extrínseco e impessoal; mas brota de relações livres entre as pessoas, na escuta recíproca. Além disso, não se acaba jamais de procurar a verdade, porque algo de falso sempre se pode insinuar, mesmo ao dizer coisas verdadeiras. De fato, uma argumentação impecável pode basearse em fatos inegáveis, mas, se for usada para ferir o outro e desacreditá-lo à vista alheia, por mais justa que apareça, não é habitada pela verdade. A partir dos fru-

tos, podemos distinguir a verdade dos vários enunciados: se suscitam polêmica, fomentam divisões, infundem resignação ou se, em vez disso, levam a uma reflexão consciente e madura, ao diálogo construtivo, a uma profícua atividade.

4. A paz é a verdadeira notícia

O melhor antídoto contra as falsidades não são as estratégias, mas as pessoas: pessoas que, livres da ambição, estão prontas a ouvir e, através da fadiga dum diálogo sincero, deixam emergir a verdade; pessoas que, atraídas pelo bem, se mostram responsáveis no uso da linguagem. Se a via de saída da difusão da desinformação é a responsabilidade, particularmente envolvido está quem, por profissão, é obrigado a ser responsável ao informar, ou seja, o jornalista, guardião das notícias. No mundo atual, ele não desempenha apenas uma profissão, mas uma verdadeira e própria missão. No meio do frenesi das notícias e na voragem dos furos de notícia, tem o dever de lembrar que, no centro da notícia, não estão a velocidade em comunicá-la nem o impacto sobre a audiência, mas as pessoas. Informar é formar, é lidar com a vida das pessoas. Por isso, a precisão das fontes e a custódia da comunicação são verdadeiros e próprios processos de desenvolvimento do bem, que geram confiança e abrem vias de comunhão e de paz. Por isso desejo convidar a que se promova um jornalismo de paz, sem entender, com esta expressão, um jornalismo «bonzinho», que negue a existência de problemas graves e assuma tons melífluos. Pelo contrário, penso num jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionais e a declarações bombásticas; um jornalismo feito por pessoas para as pessoas e considerado como serviço a todas as pessoas, especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz; um jornalismo que não se limite a queimar notícias, mas se comprometa na busca das causas reais dos conflitos, para favorecer a sua compreensão das raízes e a sua superação através do aviamento de processos virtuosos; um jornalismo empenhado em indicar soluções alternativas às escalada do clamor e da violência verbal. Por isso, inspirando-nos numa conhecida oração franciscana, poderemos dirigir-nos, à Verdade em pessoa, nestes termos: Senhor, fazei de nós instrumentos da vossa paz. Fazei-nos reconhecer o mal que se insinua em uma comunicação que não

cria comunhão. Tornai-nos capazes de tirar o veneno dos nossos juízos. Ajudai-nos a falar dos outros como de irmãos e irmãs. Vós sois fiel e digno de confiança; fazei que as nossas palavras sejam sementes de bem para o mundo: onde houver rumor, fazei que pratiquemos a escuta; onde houver confusão, fazei que inspiremos harmonia; onde houver ambiguidade, fazei que levemos clareza; onde houver exclusão, fazei que levemos partilha; onde houver sensacionalismo, fazei que usemos sobriedade; onde houver superficialidade, fazei que ponhamos interrogativos verdadeiros; onde houver preconceitos, fazei que despertemos confiança; onde houver agressividade, fazei que levemos respeito; onde houver falsidade, fazei que levemos verdade. Amém


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BELÉM, DE 11 A 17 DE MAIO DE 2018

2º Caderno Igreja A CNBB: ESCLARECIMENTOS + Dom Fernando Arêas Rifan “O Espírito Santo instituiu os Bispos para governar a Igreja de Deus” (São Paulo, em Atos 20,28) A respeito da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), têm surgido ultimamente entre os católicos muitos questionamentos, alguns, justificados pela retidão e merecedores de explicação, outros, agressivos, carentes de espírito católico e respeito, que perdem assim toda a credibilidade. Reunida recentemente em sua 56ªAssembleia Geral (56ª AG), a própria CNBB fez diversos pronunciamentos, que cito entre aspas, procurando elucidar algumas dúvidas, às quais acrescento algumas elucidações, dirigidas aos católicos de boa vontade. O QUE NÃO É A CNBB: Uma Conferência Episcopal, como a CNBB, não faz parte da hierarquia da Igreja como tal, que é formada pelo Papa e pelos Bispos em comunhão com ele. A Conferência, instituição eclesiástica, não existe para anular o poder dos Bispos, instituição divina. Não confundir Conferência Episcopal com o Episcopado ou Colégio dos Bispos, sucessor do Colégio Apostólico, de instituição divina. A Conferência Episcopal não tem poder hierárquico sobre os Bispos. Quem tem poder sobre eles é o Papa, que se comunica com eles através da Nunciatura Apostólica. O Papa emérito Bento XVI, quando Cardeal, falou sobre um dos “efeitos paradoxais do pósconcílio”: “A decidida retomada (no Concílio) do papel do Bispo, na realidade, enfraqueceu-se um pouco, ou corre até mesmo o risco de ser sufocada pela inserção dos prelados em conferências episcopais sempre mais organizadas, com estruturas burocráticas frequentemente pesadas. No entanto, não devemos esquecer que as conferências episcopais... não fazem parte da estrutura indispensável da Igreja, assim como querida por Cristo: têm somente uma função prática, concreta”. É, aliás, continua, o que confirma o Direito Canônico, que fixa os âmbitos de autoridade das Conferências, que “não podem agir validamente em nome de todos os bispos, a menos que todos e cada um dos bispos tenham dado o seu consentimento”, e quando não se trate de “matérias sobre as quais haja disposto o direito universal ou o estabeleça um especial mandato da Sé Apostólica”. E recorda o Código e o Concílio: “o Bispo é o autêntico doutor e mestre da Fé para os fiéis confiados aos seus cuidados”. “Nenhuma Conferência Episcopal tem, enquanto tal, uma missão de ensino: seus documentos não têm valor específico, mas o valor do consenso que lhes é atribuído pelos bispos iindividualmente“. O grupo dos bispos unidos nas Conferências depende, na prática, para as decisões, de outros grupos, de comissões específicas, que elaboram roteiros preparatórios. Acontece, além

disso, que a busca de um ponto comum entre as várias tendências e o esforço de mediação dão lugar, muitas vezes, a documentos nivelados por baixo, em que as posições precisas são atenuadas”. E ele recorda que, em seu país, existia uma Conferência Episcopal já nos anos 30: “Pois bem, os textos realmente vigorosos contra o nazismo foram os que vieram individualmente de prelados corajosos. Os da Conferência, no entanto, pareciam um tanto abrandados, fracos demais com relação ao que a tragédia exigia” (Ratzinger, A Fé em crise, IV). Portanto, não se pode nem se deve atribuir à CNBB responsabilidade e poderes que ela não tem. ENTÃO, O QUE É A CNBB? QUE IDEIA DEVEMOS FAZER DELA? “A Conferência dos Bispos, organismo permanente, é a reunião dos Bispos de uma nação..., que exercem conjuntamente certas funções pastorais em favor dos fiéis do seu território, a fim de promover o maior bem que a Igreja proporciona aos homens, principalmente em formas e modalidades de apostolado devidamente adaptadas às circunstâncias de tempo e lugar, de acordo com o Direito” (C.D.C. cânon 447). Por isso, por ser uma obra da Igreja, merece o nosso especial respeito e consideração. “A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é a instituição permanente que congrega os Bispos da Igreja Católica no País...; nela, conjuntamente, eles exercem funções pastorais e dinamizam a missão evangelizadora... . Respeitadas a competência e responsabilidade de cada membro, quanto à Igreja universal e à própria Igreja particular, cabe à CNBB, como expressão peculiar do afeto colegial, fomentar a comunhão entre os membros..., ajudar os Bispos no seu ministério para o benefício de todo o povo de Deus, concretizar o afeto colegial e facilitar o relacionamento de seus membros, sendo espaço de diálogo, ajuda fraterna e de encorajamento recíproco...., estudar assuntos de interesse comum, promover a ação evangelizadora, exercer o magistério doutrinal e a atividade legislativa, segundo as normas do direito..., representar o Episcopado brasileiro junto a outras instâncias, inclusive a civil” (Estatutos art. 1º e 2º). A natureza das conferências episcopais foi exposta na Carta Apostólica Apostolossuos, de S. João Paulo II, onde cita o decreto Christus Dominus do Concílio Vaticano II, que considera “muito conveniente que, em todo o mundo, os Bispos da mesma nação ou região se reúnam periodicamente em assembleia, para que, da comunicação de pareceres e experiências, e da troca de opiniões, resulte uma santa colaboração de esforços para bem comum das Igrejas”. Ensina ele que “a união colegial do Episcopado manifesta a natureza da Igreja... Assim como a Igreja é una e universal, assim também o Episcopado é uno

e indiviso, sendo tão extenso como a comunidade visível da Igreja e constituindo a expressão da sua rica variedade. Princípio e fundamento visível dessa unidade é o Romano Pontífice, cabeça do corpo episcopal”. “Nós, Bispos da Igreja Católica, sucessores dos Apóstolos, estamos unidos entre nós por uma fraternidade sacramental e em comunhão com o sucessor de Pedro; isso nos constitui um colégio a serviço da Igreja (cf. Christus Dominus, 3). O nosso afeto colegial se concretiza também nas Conferências Episcopais, expressão da catolicidade e unidade da Igreja. O Concílio Vaticano II, na Lumen Gentium, 23, atribui o surgimento das Conferências à Divina Providência e, no decreto Christus Dominus, 37, determina que sejam estabelecidas em todos os países em que está presente a Igreja” (56ª AG - Mensagem ao Povo de Deus). O respeito devido aos Bispos, sucessores dos Apóstolos, se estende também, de certa maneira, à Conferência dos Bispos. No dia da ordenação dos Bispos, foi dirigida ao povo de Deus essa exortação: “Deveis honrá-lo como ministro de Cristo e dispensador dos mistérios de Deus... Lembrai-vos das palavras de Cristo aos Apóstolos: “quem vos ouve, a mim ouve; quem vos despreza, a mim despreza, e quem me despreza, despreza aquele que me enviou”. A CNBB É UM GRUPO IDEOLÓGICO, UMA ONG, FAVORÁVEL A ALGUM PARTIDO POLÍTICO? Não. “A CNBB não se identifica com nenhuma ideologia ou partido político. As ideologias levam a dois erros nocivos: por um lado, transformar o cristianismo numa espécie de ONG, sem levar em conta a graça e a união interior com Cristo; por outro, viver entregue ao intimismo, suspeitando do compromisso social dos outros e considerando-o superficial e mundano (cf. Gaudete et Exsultate, n. 100-101)” “A Igreja fundada por Cristo é mistério de comunhão: “povo reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (São Cipriano). Como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela (cf. Ef 5,25), assim devemos amála e por ela nos doar. Por isso, não é possível compreender a Igreja simplesmente a partir de categorias sociológicas, políticas e ideológicas, pois ela é, na história, o povo de Deus, o corpo de Cristo, e o templo do Espírito Santo” (56ª AG - Mensagem ao Povo de Deus). POR QUE A CNBB TEM MENSAGENS POLÍTICAS E SOCIAIS? “A Igreja não pode nem deve tomar nas suas próprias mãos a batalha política... não pode nem deve se colocar no lugar do Estado. Mas também não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça. Deve inserir-se nela pela via da argumentação racional e deve despertar as forças espirituais, sem as quais a justiça... não poderá firmar-se nem prosperar” (Papa Bento XVI, Deus

caritas est, n. 28). “Em sua missão evangelizadora, a CNBB vem servindo à sociedade brasileira, pautando sua atuação pelo Evangelho e pelo Magistério, particularmente pela Doutrina Social da Igreja. “A fé age pela caridade” (Gl 5,6); por isso, a Igreja, a partir de Jesus Cristo, que revela o mistério do homem, promove o humanismo integral e solidário em defesa da vida, desde a concepção até o fim natural. Igualmente, a opção preferencial pelos pobres é uma marca distintiva da história desta Conferência. O Papa Bento XVI afirmou que “a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para enriquecer-nos com a sua pobreza”. É a partir de Jesus Cristo que a Igreja se dedica aos pobres e marginalizados, pois neles ela toca a própria carne sofredora de Cristo, como exorta o Papa Francisco”. “Ao assumir posicionamentos pastorais em questões sociais, econômicas e políticas, a CNBB o faz por exigência do Evangelho. A Igreja reivindica sempre a liberdade, a que tem direito, para pronunciar o seu juízo moral acerca das realidades sociais, sempre que os direitos fundamentais da pessoa, o bem comum ou a salvação humana o exigirem (cf. Gaudium et Spes, 76). Isso nos compromete profeticamente. Não podemos nos calar quando a vida é ameaçada, os direitos desrespeitados, a justiça corrompida e a violência instaurada. Se, por este motivo, formos perseguidos, nos configuraremos a Jesus Cristo, vivendo a bem-aventurança da perseguição (Mt 5,11)”(56ª AG - Mensagem ao Povo de Deus). MAS BISPOS DA CNBB TOMAM ÀS VEZES POSIÇÕES E ATITUDES NÃO CONDIZENTES COM A DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA! “A Conferência Episcopal, como instituição colegiada, não pode ser responsabilizada por palavras ou ações isoladas que não estejam em sintonia com a fé da Igreja, sua liturgia e doutrina social, mesmo quando realizadas por eclesiásticos” (56ª AG - Mensagem ao Povo de Deus). O mesmo se diga dos organismos ou instituições não episcopais, vinculadas à CNBB para lhe prestar colaboração específica: essas instituições “podem pronunciar-se ou agir tão somente em nome próprio, não em nome da CNBB, sempre em consonância com eventuais pronunciamentos da CNBB” (Estatutos art. 12 §2º). E O QUE DIZ A CNBB SOBRE OS ABUSOS LITÚRGICOS QUE ACONTECEM EM VÁRIAS IGREJAS DO BRASIL? Dom Armando Bucciol, presidente da Comissão Episcopal Pastoral de Liturgia da CNBB, falando em nome da Conferência, explicou: “Antes de tudo, o que mais precisa a respeito da liturgia é entender seu sentido teológico e espiritual para torna-la momento forte, marcante e transformador na vida do cris-

tão”, reforçando que quem viver a liturgia iluminado pela presença e força do Espírito Santo não precisa procurar expressões do que ele chamou de “criatividade selvagem”. “Ninguém é dono da liturgia, mas seu servidor”. “Bastar viver com intensidade e autenticidade a nobre beleza do rito liturgia latina que nós celebramos”. No pronunciamento oficial da Comissão para a Liturgia “Reflexões e orientações sobre Liturgia e Evangelização, com o objetivo de tornar as nossas celebrações litúrgicas ‘simultaneamente a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força’ (SC 10) e verdadeiros momentos de evangelização e autênticas experiências de encontro com Jesus Cristo” - declarou: “A Evangelização consiste em propor caminhos para que as pessoas se encontrem com Jesus Cristo, morto e ressuscitado, e participem do evento da Páscoa do Senhor. Ser Igreja e estar na Igreja é possível somente por ele e para ele...A expressão consagrada na SC 9, ‘liturgia ápice e fonte da vida cristã’, não é retórica nem modismo, mas afirmação basilar que não permite que a liturgia seja instrumentalizada ou banalizada. Liturgia não é ‘mídia’, não está a serviço de outra realidade que não seja o Mistério Pascal que fundamenta a nossa fé... A sagrada liturgia não esgota toda a ação da Igreja, porque os homens, antes de poderem participar na liturgia, precisam ouvir o apelo à fé e à conversão” (SC 9). “Um dos sinais mais eloquentes da manifestação do sagrado serão as comunidades reunidas em oração, para celebrar a Liturgia e para louvar e agradecer ao Senhor. O Papa Bento XVI reconheceu que ‘a melhor catequese sobre a Eucaristia é a própria Eucaristia bem celebrada. Por sua natureza, a liturgia possui uma eficácia pedagógica própria para introduzir os fiéis no conhecimento do mistério celebrado’ (Sacramentum Caritatis, 64)”. “Nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, escreve-se que vivemos envolvidos num ‘mundanismo sob vestes espirituais e pastorais’, com ‘celebrações litúrgicas que tentem mais à exaltação da subjetividade do que à comunhão com o Mistério... Por isso, nós pastores... devemos avaliar, com sabedoria e competência, e discernir se os ritos que se celebram em nossas comunidades – e o modo como são celebrados – facilitam ou dificultam a Evangelização... Não podemos supor que o povo seja ainda profundamente cristão (se é que tenha sido no passado). Porém, recusamos acreditar que o ‘remédio’ consista em enfeitar – para não dizer mascarar - as celebrações litúrgicas para torna-las mais charmosas e chamativas...” “O caminho mais seguro é ... tornar as nossas celebrações dignas, bonitas, coerentes e fiéis ao espírito da liturgia” (Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia - pronunciamento na 56ª AG 2018).


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Igreja

2º Caderno

CNBB: ESCLARECIMENTOS (continuação) + Dom Fernando Arêas Rifan O Espírito Santo instituiu os Bispos para governar a Igreja de Deus” (São Paulo, em Atos 20,28) A respeito da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), têm surgido ultimamenA posição da CNBB quanto ao aborto é claríssima, a mesma do Magistério da Igreja, já manifestada em diversas e numerosas ocasiões. Por exemplo: NOTA DA CNBB PELA VIDA CONTRA O ABORTO - “Não matarás,

mediante o aborto, o fruto do teu seio” (Didaquê, século I). “A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, através da sua Presidência, reitera sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde sua concepção até a morte natural. Condena, assim, todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil”. “O direito à vida é incondicional. Deve ser respeitado e defendido, em qualquer etapa ou condição em que se encontre a pessoa humana. O direito à vida permanece, na sua totalidade, para o idoso fragilizado, para o doente em fase terminal, para a pessoa com deficiência, para a criança que acaba de nascer e também para aquela que ainda não nasceu....” “A defesa incondicional da vida, fundamentada na razão e na natureza da pessoa humana, encontra o seu sentido mais profundo e a sua comprovação à luz da fé...” “Neste tempo de grave crise política e econômica, a CNBB tem se empenhado na defesa dos mais vulneráveis da sociedade, particularmente dos empobrecidos. A vida do nascituro está entre as mais indefesas e necessitadas de proteção. Com o mesmo ímpeto e compromisso éticocristão, repudiamos atitudes antidemocráticas que, atropelando o Congresso Nacional, exigem do Supremo Tribunal Federal-STF uma função que não lhe cabe, que é legislar”. “O direito à vida é o mais fundamental dos direitos e, por isso, mais do que qualquer outro, deve ser protegido. Ele é um direito intrínseco à condição humana e não uma concessão do Estado. Os Poderes da República têm obrigação de garanti-lo e defendê-lo. O Projeto de Lei 478/2007 – “Estatuto do Nascituro”, em tramitação no Congresso Nacional, que garante o direito à vida desde a concepção, deve ser urgentemente apreciado, aprovado e aplicado. Não compete a nenhuma autoridade pública reconhecer seletivamente o direito à vida, assegurando-o a alguns e negando-o a outros. Essa discri-

te entre os católicos muitos questionamentos, alguns, justificados pela retidão e merecedores de explicação, outros, agressivos, carentes de espírito católico e respeito, que perdem assim toda a credibilidade. Reunida recentemente em

minação é iníqua e excludente; ‘causa horror só o pensar que haja crianças que não poderão jamais ver a luz, vítimas do aborto’. São imorais leis que imponham aos profissionais da saúde a obrigação de agir contra a sua consciência, cooperando, direta ou indiretamente, na prática do aborto” (11 de abril de 2017). Não cabe, pois, a menor dúvida sobre a posição doutrinária da CNBB com relação ao aborto. E A ACUSAÇÃO DE QUE, COM A CF, A CNBB TERIA AJUDADO UMA ONG ABORTISTA?

A Campanha da Fraternidade, que acontece na Quaresma, tem como finalidade unir as exigências da conversão, da oração e da penitência com algum projeto social, na intenção de renovar a vida da Igreja e ajudar a transformar a sociedade, a partir de temas específicos, tratados sob a visão cristã, convocando os cristãos a uma maior participação nos sofrimentos de Cristo, vendo-o na pessoa do próximo, especialmente dos mais necessitados da nossa ajuda. Da coleta para a Campanha da Fraternidade, feita no Domingo de Ramos, 60% ficam nas Dioceses, para as suas próprias obras sociais (Fundo Diocesano de Solidariedade). 40% desta coleta ajudam a formar o Fundo Nacional de Solidariedade, criado para prestar um serviço à caridade, financiando projetos beneficentes, que lhe são apresentados, com a recomendação de um Bispo, e examinados pelo Conselho Gestor. “O Fundo Nacional de Solidariedade é fruto da Campanha da Fraternidade, iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que, desde 1964, convida os católicos, no período quaresmal, a refletir e agir sobre a situação dos mais pobres e vulneráveis, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja... O gesto de colaborar com a Coleta no Domingo de Ramos foi uma expressão de sua espiritualidade quaresmal. Assim, sua vivência dos valores do Evangelho se materializou em recursos para o financiamento de projetos sociais em nosso país. Queremos, pois, em nome de todos os que serão beneficiados por essa coleta, expressar-lhes nossa gratidão, ao mesmo tempo em que nos dispomos

a lhes prestar alguns esclarecimentos” (Conselho Gestor do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) Declaração feita na 56ª AG da CNBB). “Anualmente, é publicado um edital, com as exigências que devem ser observadas por aqueles que apresentam projetos. O edital dos anos anteriores está disponível no site. (fns. cnbb.org.br). Os projetos para o FNS podem ser apresentados por Regionais da CNBB, por Dioceses, Paróquias, Grupos organizados, Associações, Pastorais, Entidades Sociais sem fins lucrativos etc” (Conselho Gestor do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) Declaração feita na 56ª AG da CNBB). Neste ano, por exemplo, a 56ª Assembleia Geral da CNBB aprovou a proposta de destinar à Diocese de Roraima 40% dos recursos do FNS, para os trabalhos que envolvem a acolhida dos refugiados venezuelanos. Sobre o projeto aprovado para a ABONG:“Dentre os 237 projetos aprovados com os recursos da Campanha da Fraternidade de 2017, um deles foi apresentado pela Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais – ABONG. Essa entidade reúne organizações da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, para o fortalecimento da base associativa. Em nome de cerca de cem organizações – dentre as quais, várias ligadas à Igreja -, a ABONG pediu recursos para a realização do V Encontro dessas entidades, em São Paulo. Esse Encontro tinha como finalidade única e exclusiva discutir o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, que é uma agenda política ampla, que tem o objetivo de aperfeiçoar o ambiente jurídico e institucional relacionado às Organizações da Sociedade Civil e suas relações de parceria com o Estado. Assim, a ajuda dada não se destinou a apoiar projetos movidos por ideais divergentes dos valores da fé cristã católica, como por exemplo o aborto. Temos no arquivo do FNS a prestação de contas do evento em questão, bem como todas as notas fiscais, fotografias e a lista de presença do evento” (Conselho Gestor do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) (Declaração feita na 56ª AG da CNBB). Como qualquer um pode ser enganado ao dar esmolas, o FNS reconhece que realmente pode não ter sido boa coisa

sua 56ªAssembleia Geral (56ª AG), a própria CNBB fez diversos pronunciamentos, que cito entre aspas, procurando elucidar algumas dúvidas, às quais acrescento algumas elucidações, dirigidas aos católicos de boa vontade.

ajudar essa associação, que congrega entidades que, fora da nossa intenção, podem usar essa ajuda para coisas más, como, no caso, o aborto. Mas a ajuda não foi dada para isso, mas apenas para o Encontro que visou discutir a situação jurídica das entidades afiliadas. Por isso o FNS declara: “Comprometemo-nos a analisar mais atentamente os projetos que forem apresentados, bem como a prestar maior atenção aos objetivos das entidades proponentes. O Regulamento do FNS está sendo revisto e aprimorado para ser apresentado ao Conselho Permanente da CNBB.Reafirmamos nosso compromisso com Jesus Cristo e sua Igreja. Daí nossa disposição de continuar trabalhando de acordo com a Moral Católica e a Doutrina Social da Igreja, para que ‘todos os povos tenham vida’ (Jo 10,10). Renovamos nossos agradecimentos a todos os que colaboraram com a CF-2018. Cresça, cada vez mais, nosso compromisso com os mais necessitados, segundo o critério apontado por Jesus. A Virgem Maria, Mãe da Caridade, nos ensine a seguir os passos de Jesus no serviço ao próximo” (Conselho Gestor do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS)Declaração feita na 56ª AG da CNBB). E SOBRE A IDEOLOGIA DE GÊNERO?

A CNBB protesta sempre seguir a doutrina católica e o ensinamento pontifício a esse respeito. Além dos dados da ciência e da lei natural, a doutrina católica ensina sobre o nosso dever em relação à própria identidade sexual: “Deus criou o ser humano, homem e mulher, com igual dignidade pessoal e inscreveu nele a vocação do amor e da comunhão. Cabe a cada um aceitar a própria identidade sexual, reconhecendo sua importância para a pessoa toda, a especificidade e a complementaridade” (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 487). Com a ideologia de gênero, “deixou de ser válido aquilo que se lê na narração da criação: ‘Ele os criou homem e mulher’ (Gn 1, 27)...O homem contesta a sua própria natureza... E torna-se evidente que, onde Deus é negado, dissolve-se também a dignidade do homem” (Bento XVI, discurso à Cúria Romana, 21/12/2012). O Papa Francisco tem falado da “beleza do matrimônio”, com a “complementaridade homem-mulher,

coroação da criação de Deus que é desafiada pela ideologia do gênero” (Disc. aos Bispos porto-riquenhos, 8/6/2015). Quaisquer expressões que possam soar ambíguas sobre esse ponto devem ser interpretadas segundo a doutrina católica acima mencionada. QUAL A MENSAGEM DA CNBB AOS FIÉIS LEIGOS, SOBRE A ATITUDE QUE DEVEM TOMAR?

“Neste Ano Nacional do Laicato, conclamamos todos os fiéis a viverem a integralidade da fé, na comunhão eclesial, construindo uma sociedade impregnada dos valores do Reino de Deus. Para isso, a liberdade de expressão e o diálogo responsável são indispensáveis. Devem, porém, ser pautados pela verdade, fortaleza, prudência, reverência e amor “para com aqueles que, em razão do seu cargo, representam a pessoa de Cristo (LG 37). Para discernir a verdade, é preciso examinar aquilo que favorece a comunhão e promove o bem e aquilo que, ao invés, tende a isolar, dividir e contrapor” (Papa Francisco, Mensagem para o 52º dia Mundial das Comunicações de 2018)” “Vivemos um tempo de politização e polarizações que geram polêmicas pelas redes sociais e atingem a CNBB. Queremos promover o diálogo respeitoso, que estimule e faça crescer a nossa comunhão na fé, pois, só permanecendo unidos em Cristo podemos experimentar a alegria de ser discípulos missionários” (56ª AG - Mensagem ao Povo de Deus). CONCLUSÃO: “Enquanto Cristo ‘santo, inocente, imaculado’, não conheceu o pecado, e veio expiar unicamente os pecados do povo, a Igreja, que reúne em seu seio os pecadores, é ao mesmo tempo santa, e sempre necessitada de purificação, sem descanso dedica-se à penitência e à renovação. A Igreja continua o seu peregrinar entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus, anunciando a paixão e a morte do Senhor, até que ele venha. No poder do Senhor ressuscitado encontra a força para vencer, na paciência e na caridade, as próprias aflições e dificuldades, internas e exteriores, e para revelar ao mundo, com fidelidade, embora entre sombras, o mistério de Cristo, até que no fim dos tempos ele se manifeste na plenitude de sua luz” (Lumen Gentium, 8).


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Especial

2º Caderno FOTOS: LUIZ ESTUMANO

w DOM IRINEU na apresentação do programa “Comunidade Viva”

w CÔNEGO Sebastião Fialho apresentando o programa 'De Mãos Dadas'

TV Nazaré há 16 anos valoriza o serviço dos leigos Programas destacam esse serviço

D

esde novembro de 2017, a Igreja no Brasil vive o Ano do Laicato, assim definido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para estimular o protagonismo de homens e mulheres no trabalho evangelizador. Tema do ano: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino”. Lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo”, (Mt 5,1314) ambos destacam o serviço, a identidade, a vocação, a espiritualidade e a missão dos leigos, cuja participação, na Arquidiocese de Belém, dá-se também em toda a TV Nazaré há 16 anos, seja no voluntariado, participação de programas ou simplesmente como público. Os programas da Rede Nazaré de Televisão valorizam esse serviço de leigos e estão atentos à sua importância. A contribuição mais direta que leigos têm na TV, e também nos outros veículos da Fundação Nazaré de Comunicação, é através do programa subsidiário “Família Nazaré” como benfeitores. O programa “De Mãos Dadas”, apresentado pelo Cônego Sebastião Fialho e exibido às segundas, quartas e sextas de 15h às 16h, é dedicado aos benfeitores que ajudam a man-

ter a Fundação Nazaré. Esse programa consta de intercessão do sacerdote, meditação da Palavra de Deus, adoração ao Santíssimo Sacramento e recitação do Santo Terço. Carolina Silva, voluntária, atua na catalogação de mensagens de telespectadores. Sentindo necessidade de mudanças e de novos desafios, buscou algo que pudesse contribuir mais com a sociedade. Foi quando conheceu a Fundação Nazaré e decidiu ajudar como voluntária: “hoje não me vejo sem

fazer este trabalho que para mim é essencial. Ganhei muito em qualidade de vida, motivação e fiz amigos, verdadeiros irmãos na fé”. No programa “Em Família”, apresentado por Dom Irineu Roman, os leigos benfeitores da missão são visitados e têm o seu cotidiano mostrado na telinha. O bispo auxiliar mostra a realidade das pessoas que, com o pouco que tem, ajudam a evangelização na Amazônia. Emelinda de Lima Ribeiro, 88 anos, contribui há 12 anos com a Família Nazaré. Foi uma das

pessoas cuja residência foi visitada. Para a aposentada, que aniversariou uma semana antes da visita, foi um feliz presente ter a presença de um bispo em sua casa: “Me senti muito grata com a vinda de Dom Irineu. Gostei muito, pois estava com problemas de saúde e as palavras ditas por ele foram reconfortantes”.

A VIDA DA COMUNIDADE Outro programa que valoriza a participação dos leigos na Igreja é “Comunidade Viva”, que vai ao ar nas segundas, quartas e sextas em horários alternados. O programa, que é capitaneado por Dom Irineu Roman, m o s t r a a re a l i d a d e das comunidades e

w NO PROGRAMA “EM FAMÍLIA" Dom Irineu Roman visita pessoalmente os leigos benfeitores

paróquias, sobretudo no que tange à evangelização, área social e cultural. “Creio que esta realidade religiosa, cultural e social que o programa apresenta tem muitas semelhanças, tanto na capital como em outros locais de abrangência e cobertura da TV Nazaré. Nesse sentido é importante fazer um programa sempre mais realista, voltado para as comunidades de Igreja, que seja estímulo e motivação para as atividades evangelizadoras, como também seja de inspiração em outras dimensões”, afirma Dom Irineu. O apresentador credita o trabalho imenso da Igreja aos leigos empenhados na evangelização, que são lideranças em suas comunidades e paróquias: “o programa agrada ao público, pois se trata de algo que mostra a realidade de nossas comunidades. Isto motiva outras comunidades e grupos que o acompnham a se engajarem mais em suas pastorais e serviços na Igreja”.


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Arquidiocese

2º Caderno

TV Nazaré: 16 anos transmite a boa notícia Unida, a equipe esmera-se na variada produção de programas religiosos, culturais e sociais

N

esta sexta-feira, 11, a Rede Nazaré de Televisão, emissora de TV da Arquidiocese de Belém, completa 16 anos de existência. Inaugurada oficialmente em 11 de maio de 2002, a emissora objetiva se colocar no mercado não como uma concorrente, mas como uma alternativa de qualidade e de abordagem dos fatos, eventos e situações da vida humana em sociedade, ressaltando a importância de considerar o homem como um todo, especialmente em sua dimensão religiosa, de abertura ao transcendente, e em seus anseios pelos valores que realmente elevam sua existência. A Rede Nazaré de Televisão ao longo dos anos passou por inúmeras adequações; a mais recente e, também, mais significativa é a digitalização dos equipamentos e consequentemente do sinal, este oferece aos te-

lespectadores qualidade de sinal e áudio, respectivamente, uma imagem mais nítida e som de melhor qualidade. Assim, o conteúdo chega à Amazônia Legal, área de cobertura da emissora. Segundo o supervisor técnico da Fundação Nazaré, Raimundo Brabo Pantoja, a digitalização se deve ao desligamento do sinal analógico, confirmado para o dia 30 de maio, quando o sinal analógico das emissoras de Belém de outras cidades da Região Norte serão desligados. Ele disse: “Quanto ao sinal digital, nós já estamos operando digitalmente há algum tempo. O único passo que está faltando para gente, no digital, é o satélite, que já está digital; mas não em Full HD. Nós temos que colocar o sinal digital em Full HD e, também, criar um canal One seg para as retransmissoras retransmitirem, porque no interior as retrans-

FOTOS: LUIZ ESTUMANO

w MARCOS VALÉRIO dirige o trabalho de sua equipe, primando pela evangelização sempre

missoras têm que trabalhar com sinal HD, que é o sinal que pega televisão do seu quarto, da sua casa e o sinal One Seg, é o que pega no aparelho de celular, ou aquele que pega no carro, de baixa resolução”.

w SUPORTE especial de toda a estrutura a cargo da equipe técnica

E conta ainda: “A gente vai fazer essa mudança, para essas retransmissoras que já têm sinal digital transmitirem localmente o seu sinal tanto HD como One Seg, para pegar no celular e na TV dentro de casa. Estamos fazendo

cionar os problemas que a gente tem, isso quando se fala da vivência social de Belém. O diferencial é que enquanto inspiração de TV católica a gente segue os preceitos da Igreja Católica, por isso a transmissão da paz, a transmissão do amor, a transmissão da vida, a transmissão da boa notícia, são esses os diferenciais da Rede Nazaré de Televisão”. É desafiador fazer comunicação, e fazer comunicação nos dias de hoje, mais ainda. A TV Nazaré também enfrenta desafios conforme o coordenador Marcos Valério: “Hoje, fazer televisão não é tão barato como se pensa. Nós temos grandes desafios, estamos ultrapassando paulatinamente as dificuldades, gal-

tado do Pará, está concentrado o maior número de retransmissoras. Em termo de população, as retransmissoras mais expressivas são: Santarém e Altamira. Nas demais regiões do Brasil, a Rede Nazaré pode ser sintonizada via satélite.

w COTIDIANO da vida em Belém: Nazaré Notícias, com Marcos Valério

CONTEÚDO DE QUALIDADE Os programas produzidos pela Rede Nazaré de Televisão, visam levar um conteúdo de qualidade à sociedade favorecendo assim o esclarecimento e a consciência crítica. Segundo o coordenador da TV Nazaré, Marcos Valério, o diferencial da emissora deve-se a sua origem. “A TV Nazaré vai na contra mão de muito que se fala hoje. Atualmente se fala muito em violência e, claro que a gente não vai tapar o sol com a peneira. Mas, o diferencial é analisar sobre uma ótica mais positiva dos fatos, um olhar mais positivo sobre as temáticas sociais; priorizando-se muito mias as soluções, coloca-se o telespectador como partícipe dessa busca a fim de solu-

esforço para ainda neste semestre, para colocar o sinal HD One Seg”. A cobertura da Rede Nazaré de Televisão tem 40 retransmissoras espalhadas pela Amazônia, incluindo a geradora em Belém. Do total, 10 já estão digitalizadas. No Es-

gando caminhos. O primeiro foi a digitalização, agora no final de maio o sinal analógico é interrompido; a TV Nazaré, já está neste processo de digitalização. Temos câmera em HD, temos uma transmissão em HD; o segundo, é conseguir meios para que a gente possa gerir um corpo de pessoas que dê qualidade ao conteúdo, um complexo de transmissão que possa operacionalmente levar uma boa imagem, um bom áudio e no terceiro ponto, agregar a tudo isso um processo de comunicação que já existe. A gente preza muito pela comunicação ética, pela comunicação verdadeira, então, são esses, os três pontos, de grandes dificuldades, de se fazer uma boa programação de TV”.

PROGRAMAS A qualidade dos programas oferecidos se deve à linha editorial e, ainda, aos profissionais. O telejornal Nazaré Notícias, apresentado por Marcos Valério, consolida o modo diferenciado de informar, deixando de lado o sensacionalismo e a cultura do medo. “A ética e a moral, elas permeiam toda a linha de produção; não apenas do Nazaré Notícias, mas da grade de programação como um todo. Eu vejo, sim, nos profissionais que estão aqui um grande diferencial, porque eles são diferenciados. Nós temos que pensar não só como a sociedade está pensando, mas nós podemos trazer reflexões para servir de contra ponto a tudo que se fala hoje. Nós não estamos na contra mão, talvez esteja tentando abrir uma possibilidade de

comunicação, uma possibilidade de pensamento como uma emissora mediadora, mediadora de fatos, mediadora de notícias, mediadora de conhecimentos”, observa. Quando perguntado o que os telespectadores podem esperar da TV Nazaré, a resposta do coordenador foi categórica: “Sempre uma boa notícia, uma notícia com muita ética, com muita verdade, uma informação com muita veracidade. Em nível de toda programação, conteúdos que vão ao encontro da paz, ao encontro do amor, da fraternidade, da ética, um conteúdo que possa trazer mais tranquilidade às pessoas, um conteúdo que possa trazer uma reflexão social e, principalmente, um conteúdo que possa fazer uma ligação entre o homem e Deus”.


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Em Nazaré

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Imagem Peregrina visitou Salinópolis

DIVULGAÇÃO

A visita é a segunda após 22 anos

O

município de Salinópolis, localizado no nordeste paraense, recebeu a visita da imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, no último final de semana. Um momento especial para todos os devotos que participaram dessa demonstração de fé. Após 22 anos,

foi a segunda vez que a padroeira dos paraenses visitou aquela região. A programação constou de missas, procissões e homenagens, levando mais de 10 mil devotos às ruas da cidade, segundo a organização do evento. A Berlinda utilizada no cortejo pertence à Paróquia Nossa

Senhora do Socorro. Recebeu uma decoração especial como forma de homenagear a Rainha da Amazônia. Para o integrante da Diretoria de Evangelização, Maurício Bitar, foram momentos emocionantes em demonstração do amor e devoção à Virgem de Nazaré: “Foi uma ex-

w CHEGADA DA IMAGEM em sua Berlinda

periência maravilhosa, muito emocionante. Ao ver a manifestação de fé do povo de Salinas, me senti como se estivesse no Círio, pois, por onde passávamos, havia homena-

gens, o levantar das mãos pedindo bênçãos . Certamente presenciamos um povo sedento de Deus”. A visita foi organizada pela Diretoria da Festa em parceria com

a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, representada pelo padre Vitor Maria Optaciano Cazal Esteche, com o apoio da Guarda de Nazaré.

Comunidade Sagrada Família arrecada recursos para área social da Capela A Comunidade Sagrada Família da Paróquia de Nazaré realizará no dia 5 de junho

uma Tarde Alegre que objetiva angariar recursos para equipar a área social da Capela.

Os interessados podem adquirir o ingresso na própria comunidade às sextas-feiras de 8h

às 11h30 e aos domingos a partir das 10h. O evento acontecerá no Champagne Buffet, lo-

calizado na rua João Balbi, nº1040, a partir das 16h. Para mais informações, ligue (91)

98148-7811. A Comunidade Sagrada Família fica na rua Domingos Marreiros, nº 938.

Balada da Mamãe angaria recursos para Obras Sociais de Nazaré

A

Diretoria da Festa de Nazaré, em parceria com a Assembleia Paraense, realiza nesta sexta-feira, 11, mais uma edição do “Balada da mamãe”, evento que ocorre às vésperas do Dia das Mães, com o objetivo de angariar recursos para as obras sociais da Paróquia de Nazaré e para a realização do Círio 2018. Neste ano a festa será animada por artistas locais como Banda Warilou, Karol Diva e a dupla Beto e Leno. No repertório, o público pode esperar os grandes sucessos que embalam as noites

paraenses há anos. A dupla sertaneja Beto e Leno disse que o público que comparecer à “Balada” poderá acompanhar um show nostálgico com hits do sertanejo nacional, como músicas de Zezé di Camargo e Luciano, Chitãozinho e Xororó e Bruno e Marrone: “Vai ser um show dançante! Nosso público que acompanha também está convidado. Vamos fazer um passeio pelos sucessos e eles vão reviver a saudade desses hinos”, diz Leno, lembrando que “o importante é o amor e ajudar. A ajuda é do amor, é do bem e

é de Deus”. Claudio Acatauassú, Diretor Coordenador do Círio 2018, lembrou que a festa, além do objetivo social, é uma forma de homenagear as mães. “O ‘Balada da mamãe´é, também, uma forma de valorizar, enaltecer e homenagear todas as mães e, claro, nossa Mãe do Céu, Nossa Senhora de Nazaré”. As mesas para quem vai participar o evento estão à venda na sede da Diretoria da Festa, no Centro Social de Nazaré, ao lado do espaço onde funciona o Arraial de Nazaré.


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Em Nazaré

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Basílica:12 anos de elevação a Santuário Programação comemorativa

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mês dedicado a Maria é de festa para o Santuário de Nazaré. Neste ano celebramos os 12 anos do título que o consagrou como referência à devoção mariana na Arquidiocese de Belém.

A data remete ao ano de 2006, quando Dom Orani João Tempesta, então nosso Arcebispo, concedeu o título, considerando a importância da majestosa igreja que homenageia a Mãe de Jesus. Aqui as romarias a

Nazaré acontecem todos os dias do ano, indo além do segundo domingo de outubro, permanecendo de portas abertas, com o Santuário pronto para acolher os filhos em celebrações e outros eventos. Confira a programação:

Maio: mês de Maria, mês das Mães! Festejar as mães é festejar a vida, é agradecer sua presença amorosa que acolhe, cuida, educa e nos faz crescer em graça e conhecimento. Nesse dia mais que especial, agradecemos a Deus por todas as mulheres que assumem e vivem com dedicação e responsabilidade a vocação da maternidade que se realiza de diversas maneiras, seja no cuidado dos pró-

prios filhos, na acolhida e adoção de outros, seja na vida consagrada que, ao renunciar à maternidade biológica, pelo engrandecimento do Reino de Deus, não renuncia à maternidade espiritual, mas a concretiza ao entregar toda a vida ao serviço de tantas crianças! Maio também é o mês do maior exemplo de mãe que as Sagradas Escrituras nos apresentam: Ma-

ria. Ainda jovem, aceitou com simplicidade e gratidão os planos do Altíssimo para sua vida e gerou em seu ventre o Salvador do Mundo! Que Nossa Senhora de Nazaré interceda pela vida e missão das mães! Que Deus lhes conceda sabedoria e discernimento para que eduquem e ensinem seus filhos sempre nos caminhos de Jesus!


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Arquidiocese

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Simpósio sobre o Espírito Santo N

os dias 5 e 6 de maio, o auditório do Colégio Santo Antônio, em Belém, recebeu cerca de 320 participantes do Simpósio Arquidiocesano de Teologia, promovido e organizado pela Faculdade Católica. Dentro do Ano do Laicato e às vésperas da solenidade de Pentecostes, a conferência, cujo tema “A presença e a missão do Espírito Santo na Igreja”, abordou diversos aspectos do Espírito Santo desde sua presença em textos do evangelista João até as experiências místicas da Beata Elena Guerra. Iniciativa de Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano e Grão-Chanceler da Faculdade Católica, o simpósio teve como objetivo oferecer formação a padres, diáconos, seminaristas, religiosos e, de modo especial, aos leigos engajados nas obras, movimentos e pastorais da Igreja, visto que, desde 2017 até o final de 2018, acontece o Ano do Laicato. Segundo o Padre João Paulo Dantas, Diretor de Pós-Graduação e Extensão da Faculdade Católi-

Formação teve organização da Faculdade Católica de Belém LUIZ ESTUMANO

cipantes tenham a compreensão sobre a missão e a pessoa do Espírito Santo: “a importância é a de compreendermos e darmos razão e também de explicar para as pessoas a missão da igreja ainda hoje. O simpósio nos faz perceber o grande interesse e a responsabilidade que cada um tem em assumir a sua fé.” APROFUNDAMENTO DO ESPÍRITO SANTO

w PE. JOÃO PAULO fala às mais de 300 pessoas que participaram

ca de Belém, o tema, vital para a vida da Igreja, é também uma preparação para a Solenidade de Pentecostes que se aproxima: “Na vida da Igreja nada pode ser feito sem o auxílio do Espírito Santo. Santo Agostinho dizia que quanto mais conhecemos algo, mais podemos amá-lo e, da mesma forma, quanto mais amamos, mais queremos conhecer. Essa experiência de Pentecostes é uma experiência com o amor de Deus, o amor de Deus que é

derramado em nossos corações pelo Espírito Santo. O Simpósio propôs iluminar nossa inteligência, fazendo-nos ver a beleza da verdade, para que, assim, nos ajude a abrirmo-nos para a potência da graça do Espírito.” É a terceira vez que a Arquidiocese de Belém realiza um evento nesse formato, em parceria com a Faculdade Católica de Belém. O primeiro foi o Simpósio Teológico do XVII Congresso Eucarístico Nacional, ocor-

rido no ano de 2016 em Belém. O segundo foi o Simpósio Internacional de Mariologia, realizado no ano passado. Dessa forma, a Arquidiocese de Belém tem buscado fortalecer essa tradição de promover formações de profundidade teológica, com apoio direto da Faculdade Católica de Belém. Para o Cônego Vladian Alves, Diretor Geral da Faculdade, o simpósio tem em primeiro momento o objetivo de oferecer a formação e de fazer com que parti-

Às vésperas da Solenidade de Pentecostes, o simpósio também tem objetivo de preparar as comunidades para uma das solenidades mais importantes para a Igreja. Conferencistas abordaram desde a presença do Espírito Santo no Primeiro Testamento, passando pelas visões do Evangelista São João, pela Vida Trinitária em Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, pela Missão de Jesus Cristo e da Igreja. No domingo, 6, fugindo das abordagens acadêmicas e passando para uma experiência própria com o Espírito Santo, Reinaldo Bezerra dos Reis, em

sua conferência destacou a experiência mística da beata Elena Guerra, tida por muitos como a Apóstola do Espírito. De acordo com Reis, com suas 69 obras incentivando o retorno do culto ao Espírito, a religiosa teve grande importância dentro da Igreja: “Por conta dessa experiência cultuamos melhor o Espírito Santo. São palavras do papa João XXIII”. O público participante lotou o auditório com capacidade para 320 pessoas e demonstrou o interesse no aprofundamento teológico. Elton da Silva Alves, Bacharel em Filosofia e Teologia, estava com grandes expectativas sobre os temas debatidos no segundo dia de evento: “avaliando os temas que serão tratados, estou certo de que irei aprender. Toda a nossa vida é de estudo e de aprendizado. Espero sair daqui sabendo amar um pouco mais o Espírito, a Igreja e a amar os homens por meio dos dons de Cristo. Estamos nas vésperas de Pentecostes, então com certeza esse simpósio irá me ajudar a viver um bom e feliz Pentecostes”.

Servindo à verdade Prof. Ricardino Lassadier

O

Apostolicam Actuositatem (parte 4)

lá, meu irmão e minha irmã. Estamos seguindo, nessas reflexões, o ensinamento do Vaticano II sobre o laicato. Vamos continuar falando sobre a espiritualidade apostólica dos leigos. A espiritualidade laical deve nutrir-se dos ricos meios que a Igreja oferece, de modo particular a liturgia. A grande característica da espiritualidade laical está na compreensão de que a vida toda deve ser vivida em Deus. A Igreja nos ensina que a nossa existência não é profana nem profanadora. Se buscamos viver em Deus somos “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5, 1314), pois levamos a Boa Nova a todos os lugares em que estivermos: hospitais, escolas, parques, cinemas. Isso não quer dizer que vamos, a todo o momento, realizar pregações. Ninguém aguenta uma pessoa assim! Imagine a cena: uma pessoa está no cinema com sua família ou com amigos e, ao

DIVULGAÇÃO

w A ESPIRITUALIDADE laical: a vida toda deve ser vivida em Deus

sair, começa a dizer coisas como: “tudo bem as ações do herói ‘fulano’ foram legais, mas veja: meu verdadeiro herói é Jesus Cristo, pois foi ele quem me salvou ...”, e daí começa a fazer uma pregação absolutamente tosca com cheiro de fanatismo. Francamente! Isso não conquista ninguém. Ao contrário, assusta, causa antipatia. Resultado: esse sujeito vai ser o “cara chato” que ninguém quer por perto e, desse modo, ele deixará de influenciar os outros de modo positivo. L amentavelmente existem pessoas católicas cuja presença é inconveniente: “Olha, lá

vem aquele cara que só sabe falar de religião. Ele não conversa sobre esporte, sobre cinema, sobre livros, sobre política. Sujeito enjoado esse!”. Esse católico (talvez de boa vontade) está deixando passar a oportunidade de ser sal e luz. O Evangelho é o bem mais precioso que podemos dar a alguém. Pela ótica do Evangelho tudo pode ser iluminado, pelos valores do Evangelho tudo pode ser enriquecido. Assim vamos “preparando o terreno” para no momento certo falarmos de Jesus e da Igreja de maneira direta. Em tudo o que fizemos devemos testemunhar o Senhor com

nossa conduta: “Nem as preocupações familiares nem os afazeres seculares devem ficar estranhos à vida espiritual, de acordo com o que diz o apóstolo: ‘Tudo o que vocês fizerem por palavras e ações, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando graças a Deus por seu intermédio’ (Cl 3,17)” (AA4).Se vamos fazer um trabalho, façamos como quem vive em Deus; se vamos fazer um passeio, façamos como quem vive em Deus. Nossa vida será a pregação mais eficaz. Esclarecendo: não quero dizer com isso que não devamos falar de Deus, da Igreja, da Boa Nova. No entanto,

precisamos ser sagazes, de modo a falar o que vivemos ou ao menos o que buscamos com sinceridade viver. Diz o Decreto: “Uma vida assim, requer o exercício continuo da fé, da esperança e da caridade”. Algo que nos ajuda muito nesse exercício é a meditação da Palavra, tomada em sentido amplo. Ou seja, a meditação da Palavra implica em meditá-la na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e legitimada pelo Sagrado Magistério. Nós leigos precisamos nos alimentar com meditação. Nos habituarmos à leitura frequente da Escritura, especialmente os evangelhos. Os ensinamentos de mestres espirituais, dos santos, dos santos padres, dos papas. Há pouco, o

Papa Francisco nos presenteou com uma bela exortação apostólica que versa sobre a vocação da santidade no mundo de hoje, Gaudete et Exultate. Sugiro vivamente a leitura dessa exortação. “Somente à luz da fé e graças à meditação da Palavra de Deus, alguém pode reconhecer a Deus, ‘em quem vivemos, nos movemos e existimos’ (At 17, 28), em todas as circunstancias e lugares, buscar em tudo sua vontade, ver Cristo em todos os seres humanos e avaliar devidamente a significação e o alcance das coisas temporais em si mesmas e em função das finalidades humanas” (AA,4). Sigamos em frente, pensando com a Igreja no serviço da Verdade. Fique com Nossa Senhora e São José.

Graduado (Bacharel e Licenciado) e Especialista em Filosofia pela UFPA e Especialista em Teologia pelo CESUPA.

PRÓXIMO ARTIGO: Maria Elisa Bessa de Castro


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Arquidiocese de Belém segue até o dia 13 com a festa em honra a Nossa Senhora de Fátima. Nesta semana os festejos nas comunidades culminam com a Procissão Luminosa para homenagear a Virgem. Em Belém, a romaria pelas ruas do bairro de Fátima transformam o trajeto em as vias luminosas em lugares como a Sacramenta e no distrito de Icoaraci. No bairro de Fátima a matriz conduz a festividade até o dia 13 inspirada pelo tema “Maria, modelo de fé e maturidade cristã”. Entre novenas, missas, procissões e programação cultural, inclusive com espaço para diversão da criançada. Após os primeiros dias, a festividade se encaminha para os momentos finais e parte especial são as Missas às 6h30, 12h e 19h, até o dia 13, sempre acompanhada de programação cultural. Grandes momentos foram vividos como a procissão da juventude e das crianças. E no dia 12, Dia da Festa Litúrgica de Nossa Senhora de Fátima, o dia será celebrado com Missas às 6h30, 8h30, 12h e 17h, sendo a das 8h30, Missa dos Enfermos. Na data solene, a Santa Missa das 17h será presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, antes da Procissão Luminosa às 19h. Essa procissão tradicionalmente leva para as ruas do bairro de Fátima uma expressiva participação dos devotos da Virgem de Fátima, que percorrem o trajeto com velas acesas.

Arquidiocese

Procissão das Luzes, ponto alto da festividade de Fátima

Fiéis conduzem a imagem em meio à procissão com velas LUIZ ESTUMANO

w EXPRESSIVA participação dos fiéis lota as ruas do bairro de Fátima, em Belém LUIZ ESTUMANO

w MUITA FÉ anima os devotos durante a procissão ENCERRAMENTO - No dia 13 haverá missas às 6h45, 8h30, 9h, 12h, 17h

e 19h. Após a missa das 8h30, uma carreata segue para o Grêmio Português.

Ali, às 12h, haverá Missa e coroação da imagem. A missa de encerramen-

to, às 19h, será presidida pelo Bispo Auxiliar de Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro, e em seguida, a Procissão do Adeus, no entorno no Santuário. EM ICOARACI - A Paróquia Nossa Senhora de Fátima, localizada na Rua 8 de Maio, bairro de Icoaraci, entra em Festividade nos dias 11 e 12. Na programação litúrgica do dia 11 haverá a Missa de recebimento da Imagem de Nossa Senhora de Fátima na Paróquia, às 20h, em seguida arraial e noite cultural. No dia 12, a partir das 17h, haverá tradicional Missa e Procissão luminosa em honra a Padroeira na Paróquia, em seguida, terá arraial e noite cultural.

NO BENGUÍ - A Paróquia Nossa Senhora Rainha da Paz convida a todos a venerar a Mãe de Jesus e nossa Mãe, neste domingo, 13, na procissão luminosa em honra a Maria. A Procissão saíra às 18h, da Comunidade Nossa Senhora das Graças, localizada na Travessa São Pedro (bem próxima à Escola Maria Amoras), 715, bairro do Bengui, em Belém. Após a Chegada na igreja Matriz, haverá Santa Missa Solene. Leve sua vela! NA SACRAMENTA A Comunidade de Nossa Senhora de Fátima, pertencente à Paróquia de São Sebastião, no bairro da Sacramenta, também segue com a festividade até o dia 13 de maio com o tema “Ave Cheia de graça”. A comunidade está localizada na Passagem Aragão Filho, esquina com a Passagem Santo Antônio. Seguem até dia 12 as novenas sempre às 18h, seguidas de missa, às 19h e a partir das 20h, arraial com apresentação cultural. Sábado, dia 5, Procissão Luminosa antecedeu a Santa Missa às 17h30, na Paróquia de São Sebastião, situada na Avenida Senador Lemos. No dia 13, Missa Solene, na comunidade, às 7h. Neste mesmo dia, às 19h, na Paróquia de São Sebastião, missa e Coroação de Nossa Senhora.

Edifícios em Belém recebem o projeto “Família em oração” O projeto “Família em oração” é uma iniciativa inovadora idealizada pelo cônego Sebastião Fialho, à frente da administração da Paróquia de São José, há pouco mais de dois meses. Ao perceber as características da região onde a igreja está localizada, em meio aos arranha-céus do bairro do Umarizal, na área central de Belém, o sacerdote também observou que a maioria dos moradores e fiéis residem em prédios. Surgiu a ideia de levar a igreja até os edifícios e evangelizar moradores que, por alguma razão, estão impossibilitados de ir até a igreja, seja por motivo de saúde, ou afastados da casa de Deus por questões diversas, explica cônego Fialho. O “Família em oração” já visitou oito re-

sidenciais onde houve a celebração da Santa Missa nesses dois meses de atividade. A inclusão do edifício a ser visitado requer prévia inscrição na secretaria da Paróquia São José em horário comercial, depois é necessário a autorização do síndico. As Missas são celebradas às terças e quintasfeiras, sempre às 20h. O momento é de grande espiritualidade para os moradores, que recebem o pároco, cônego Sebastião Fialho no seu prédio para a celebração, e ali recebem a Eucaristia no ambiente doméstico, participam ainda da Adoração ao Santíssimo Sacramento, uma bênção para todos os moradores presentes. Ana Cristina Borges, síndica do edifício Torre de Bari, afirma que a iniciativa do projeto foi

DIVULGAÇÃO

w CASAS DE FÉ são os prédios para os fiéis

uma grande bênção para a comunidade católica. Ela parabenizou e agradeceu a inspiração do Espírito Santo, no cora-

ção do cônego Sebastião Fialho, de levar a Igreja até os lares dos paroquianos. Para a engenheira civil, Luciana Bassalo,

“a idéia abençoada do nosso pároco vai colher muitos frutos para nossa comunidade católica. Muitos lares e corações serão tocados e resgatados para a obra de Deus através da nossa Santa Igreja Católica”. A alegria de estar com o Senhor é grande, enfatiza Ana, uma “satisfação, a de realizar uma Santa Missa no prédio onde residimos, pelas graças que serão derramadas nos lares onde o projeto irá percorrer, levando a palavra de Deus e promovendo paz nos corações. Que Deus abençoe o projeto, e o cônego Sebastião Fialho nesta missão ousada e iluminada por Deus”. A paroquiana Gil Costa, moradora do edifício Village Sun, parabenizou a iniciativa da Paróquia de São José de levar a igreja até os lares

do bairro do Umarizal. “É mais uma ferramenta de evangelização que, com certeza, irá resgatar muitas famílias que ainda estão enfraquecidas na fé. Espero que muitos prédios recebam este projeto abençoado. Que Deus e Nossa Senhora abençoe e proteja sempre a missão do nosso pároco, cônego Sebastião Fialho”. Serviço: Quem quiser levar o projeto “Família em oração” para o seu prédio localizado no bairro do Umarizal e redondezas atendidas pela Paróquia de São José, deve dirigir-se até a secretaria da Paróquia de São José para se cadastrar (horário comercial). A paróquia fica na rua Domingos Marreiros, 104, entre a avenida Visconde de Souza Franco (Doca) e travessa Almirante Wandencolck.


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