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NÃO HÀ NATAL SEM JESUS Ainda não nha sequer começado o Advento e já na televisão e nos jornais a publicidade falava do Natal como chamariz e isco para o consumo; já as montras se reves am de cores natalícias para seduzir os mais desprevenidos para o negócio desejado; já as cidades se reves am de luzes e reflexos que numa tenta va velada de fazer crer que tudo está bem. Natal aparece assim como uma marca de marke ng com o seu pregão reproduzido de mil formas por um velho que mais parece imagem de morte do que de nascimento. São assim as contradições e os enganos em que todos entramos, mais ou menos conscientemente e permi mos que aqueles que deveríamos preparar para a verdade num futuro que cada vez mais parece assentar arraiais na hipocrisia. Não há Natal sem Jesus e o mesmo é dizer que não há Natal sem amor, não há Natal sem verdade. Claro que para uma sociedade onde conta o bem-estar, o êxito social e poli co, falar do nascimento de uma criança, que”por acaso” é o próprio Filho de Deus, numa gruta que era curral de bois e ovelhas, não é muito atraente. Dizer que Natal é ver em cada homem um irmão, é ainda menos atraente. Mas dizer que Natal é amar esse Deus que se faz pobre, nos pobres e marginais da sociedade, ainda é menos sedutor. Natal é de facto isso tudo mas é muito mais do que isso. É celebrar em comunidade a alegria de sermos amados por um Deus que não está longe, lá por cima dos astros, mas que habita nos corações pobres dos homens e das mulheres que sabem descobrir na sua condição humana um chamamento a viver a imagem desse Deus-Amor. È celebrar em comunidade a certeza de que não estamos sós nesta luta pela Verdade e pelo Amor. É viver a unidade a todos aqueles que acreditam no valor da vida e no alto quilate do coração humano e proclamar as maravilhas que Deus vai realizando através de homens e mulheres que valem o amor que Deus colocou nos seus corações. Celebrar o Natal é entregar na gruta, ao Jesus con nua na Pág. 3 pobre, tão pobre como...

Pensamento do mês Só é ú l o conhecimento que nos torna melhores.

MENSÁRIO DE SANTA CATARINA DA SERRA - DEZEMBRO 2008 - 1€ PREÇO DE CAPA

3º Fes5val “O Chícharo da Serra” coroado com Sucesso! Superadas todas as expecta5vas

Actualidade

GNR interrompe trabalhos de manuenção pública Pág.5 Educação

Porque é que o professores fizeram greve Pág.10

Centro Social assina acordo RVCC Pág.5 Desporto

Jovens da freguesia par5cipam na 11ª edição 24hTT Fronteira Pág.11 História

Pág. 8 e 9

Casal da Fartaria também é da freguesia Pág.9

Piscinas da U.D.S. correm risco de encerrar portas Pág.11


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Família Paroquial

Bap zados 16/11 – Tomás Pereira Alves, filho de Artur Jorge da Silva Alves e de Verónica Alves Pereira do Ulmeiro. Foram padrinhos: Cristóvão Filipe Carvalho Ferreira e Sónia Rodrigues Vieira 16/11 – Ana Catarina Lopes dos Santos, filha de Ricardo Nuno Leal dos Santos e de Cris+na Maria Costa Lopes de Vale Maior. Foram padrinhos: David Estrela Costa e Ana Rita Leal Alves 7/12 – Camila Vieira Neves, filha de Paulo Jorge Filipe Neves e de Carla Sofia Amaro Vieira de Fontainhas da serra, Atouguia. Foram padrinhos: David José Filipe das Neves e Vera Mónica Amaro Vieira. 7/12 – Simão das Neves Oliveira, filho de Rafael António Oliveira e de Lucília Maria dos Santos Neves de Vale Tacão. Foram padrinhos: Amílcar António de Oliveira e Lurdes Vieira da Silva 7/12 – Tiago Filipe Pereira Amaro, filho de Filipe Lopes Amaro e de nabela Gonçalves Pereira Amaro do Ulmeiro. Foram padrinhos: Márcio Gonçalves Oliveira e Andreia Ribeiro Pereira.

Joaquim Ferreira Alves

Óbitos 9/10 – David da Silva António, casado com Carminda Teresa Marques, da Chainça, par+u para o Pai aos 74 anos de idade em Toronto, Canadá, e foi Sepultado na Chainça no dia 20 de Outubro 7/11 – Luísa do Carmo, casada com Francisco dos Santos Pereira, do Vale Sumo, par+u para o Céu aos 77 anos depois de longos anos de limitações e problemas graves de saúde. 10/11 – Manuel Faus+no Carreira, viúvo de Maria da Ascensão Vicente Carreira, da Chainça, par+u para o Pai aos 86 anos de idade, em Toronto, Canadá, e foi sepultado na Chainça no dia 16 de Novembro. 12/11 – Maria Teresa da Purificação Fartaria, casada com Francois Michel Vallé de Siróis, deixou este mundo na primavera dos seus 59 anos de idade. 14/11 – Leonel Marques Delgado, casado com Jacinta Ribeiro Carreira da Loureira, deixou este mundo na primavera dos seus 50 anos

(Quim de Pinhel) Quinta da Sardinha 1° Ano de Falecimento 11/12/2007 11/12/2008 Há ocasiões em que nos faltam as palavras, mesmo as escritas para descrever o Pai, o Marido e Amigo que tu sempre foste. Es+veste sempre presente com o teu sen+do de responsabilidade, cuja amizade e simpa+a não deixava ninguém indiferente. Foste e sempre serás alguém que teve a verdadeira sabedoria, aproveitou a sua simplicidade e ganhou o amor duma mulher admirável que todos nós conhecemos... a nossa mãe! Obrigado Pai Saudades Um ano após a tua par+da, a tua lembrança mantêm-se bem viva entre todas as pessoas com quem conviveste, amigos, colegas e familiares. As saudades, as boas recordações, ao teu exemplo e ao teu amor vamos buscar alento e coragem para superar a tua ausência e enfrentar as dificuldades do dia-a-dia. És a minha musa inspiradora. Tudo faremos para te sen+res orgulhoso dos que te são queridos. Descansa em paz. Tua esposa, filhos e ne+nha.

19/11 – Manuel de Jesus Pereira, casado com Celeste Pereira Gonçalves do Ulmeiro, par+u para os braços do Pai aos 72 anos de idade

11º Aniversário

Querida mãe e avó, á um ano que nos deixaste. Foi com muitas saudades que te vimos par+r, nunca te vamos esquecer. Pede no céu a Jesus pela tua família e por aqueles que nos úl+mos anos da tua vida te ajudaram e te deram todo o carinho e que descanses em paz junto do teu marido filho e netos.

António Rodrigues das Neves Quinta da Sardinha – Tomar – Mata ( Torres Novas ) Falecido em 16.12.1997 Que Deus o tenha em sua Glória

22/11 – Umbelina da Conceição Oliveira, casada com José Gomes da silva, residente em São Romão, Pousos, par+u para Deus 73 anos de idade e foi sepultada em Santa Catarina onde +nha as suas raízes. 24/12 – Manuel Pereira, casado com Maria de Jesus Ferreira, da Loureira, adormeceu na paz de Deus com a bonita idade de 94 anos, completados no dia em que nos deixou. 3/12 – Vasco Manuel Lima Marques, solteiro, residente na Chainça, deixou este mundo na primavera dos seus 47 anos de idade

Aos familiares destes irmãos a luz da Serra apresenta sen dos pêsames e garante a esperança na vida eterna e no reencontro que a fé nos promete em Cristo Ressuscitado

Bodas de Ouro Foi no passado dia 1 de Novembro, dia de Todos os Santos, que Angelina dos Reis Ferreira e Jacinto da Cunha celebraram as suas Bodas de Ouro junto dos seus familiares e amigos na capela da Loureira. Ficaram muitos felizes com a celebração e agradeçam a todos que colaboraram nomeadamente ao coro da Loureira. Valeu a pena esses 50 anos de união com algum sofrimento mas também muitas alegrias, dos quais resultaram 2 filhos e 3 netos. “São a nossa fortuna e maior alegria” conta a Dª Angelina. Obrigado Senhor por tudo aquilo que nos concedeste! Angelina e Jacinto

Agradecimento A Esposa, Jacinta Ribeiro Carreira e filhos Miguel P. Carreira e Jorge António P. Carreira, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vem por este meio agradecer a todas as pessoas amigas que se incorporaram no seu funeral, ou de qualquer outra forma manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todo o pessoal médico de enfermagem e auxiliares do Hospital de Stº André e ao IPO de Coimbra, em especial ao Dr. João Ribeiro e a sua equipa o auxílio prestado ao nosso ente querido. Leonel Marques Delgado Pereira - Loureira Falecido a 14/11/2008

Faleceu em Apucarana - Brasil Foi no passado dia 14 de Novembro que Joaquim Bento de Oliveira e mulher Maura Lopes, ele natural de Ulmeiro - Santa Catarina da Serra e ela brasileira, assinantes do jornal “Luz da Serra", residentes em Apucarana, Estado do Paraná do Brasil, sofreram a dor de terem perdido o seu genro Ricardo, casado com sua filha Sueli, pai de duas crianças de tenra idade, também residente em Apucarana. Ricardo, que se encontrava no estabelecimento dos seus sogros, onde trabalhava, foi surpreendido em plena hora do almoço, por um assaltante que ao desferir um +ro de imediato lhe +rou a vida. Foi na nossa Capela de S. Guilherme, que sua +a Marta mandou celebrar missa no 7° dia do seu falecimento. Todos em oração velaram pela sua alma. Na certeza de que Deus o acolheu na sua eterna misericórdia toda a família de Portugal se manifesta solidária na dor que sua família sente pela par+da do Ricardo. Olinda

Manuel de Jesus Pereira Maria de Jesus Pereira Nasceu a 22.01.1911 Faleceu a 18.11.2007

Nascimento: 25.07.1936 Faleceu: 19.11.2008 Foste um bom marido, bom pai, bom avô, mas também um bom amigo. Tão cedo par+ste , tua missão cumpriste com imensa pena nos deixas-te e boas recordações, ficarão para sempre nos nossos corações. Um grande beijo da tua esposa, 6 filhos e 12 netos. Obrigado por tudo o que nos ensinaste A família agradece a todos familiares e amigos que acompanharam a ul+ma morada. Obrigado


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Como melhorar Portugal “Tu podes melhorar o mundo”. Este é o /tulo de um livro que eu li em 1942. O Autor é o P. James Keller. Era Pároco numa freguesia muito di6cil. Ali todos se queixavam. Todos cri!cavam. Ninguém se sen!a bem. Depois de muito pensar e rezar, o Padre teve uma ideia. Contratou um carro munido de um aparelho de som. Durante uma semana, o motorista percorreu todas as vias da paróquia anunciando que no domingo seguinte, à noite haveria um espectáculo no estádio do futebol. A entrada seria livre, para todos aqueles que levassem um jornal e uma caixa de fósforos. Ia ser muito interessante. Na hora marcada, o estádio encheu-se de curiosos. Todos aqueles que preenchiam as condições anunciadas entraram. Chegou também o Pároco. Depois de saudar a mul!dão, avisou que tudo estava pronto e o espectáculo ia começar.

Mandou desligar as luzes. Foi ao microfone e deu a seguinte ordem: Todas as pessoas abram o seu jornal e comecem a ler. Ouviuse um burburinho geral na assistência…Todos reclamavam…Não podemos ler às escuras…James Keller tomou a palavra e disse: Eu resolvo já o problema. Apanhou a caixa de fósforos que !nha consigo e riscou um. Levantou bem alto e mandou que agora procurassem ler o jornal. Protestos e mais protestos, se ouvia de todos os lados. O Padre está louco. O Padre perdeu o juízo…Quer fazer pouco de todos nós…Vamos é dar-lhe uma surra daqui a pouco… Novamente o Padre tomou o microfone e disse bem alto: Então prestem bem atenção! Cada um !re um fósforo da sua caixa, acenda-o e levante-o no ar. Assim foi feito. Agora abram

SABES AMAR? Eu estou a aprender. Estou a aprender a aceitar as pessoas mesmo quando elas me desiludem, quando fogem do ideal que eu tenho para elas, quando me ferem com palavras ásperas ou acções impensadas. É di6cil aceitar as pessoas como elas são, não como eu quero que sejam, mas como elas são! Ainda estou a aprender a amar. Estou a aprender a escutar, escutar com olhos e ouvidos, escutar com a alma e com todos os sen!dos, escutar a mensagem que se esconde por entre as palavras fúteis e superficiais. Estou a aprender a descobrir a angús!a disfarçada, a insegurança escondida, a solidão encoberta. Estou a aprender a ultrapassar o sorriso fingido, a alegria simulada, a vanglória exagerada. Estou a aprender a descobrir a dor de cada coração. A aprender a perdoar porque o amor perdoa, a!ra para longe as mágoas e apaga cicatrizes que a incompreensão e insensibilidade gravam no coração ferido. O amor não cul!va ofensas com lás!ma e auto compaixão. O amor perdoa e esquece. Ex!ngue todos os traços de dor. Passo a passo, estou a aprender a perdoar, amar. Estou a aprender a descobrir o valor que se encontra dentro de cada vida, de todas as vidas, valor soterrado pela rejeição, pela falta de compreensão, carinho e aceitação, pelas experiências duras vividas ao longo dos anos. Estou a aprender a ver nas pessoas a sua alma e as possibilidades que Deus lhes deu. Estou a aprender, mas é di6cil e demora esta aprendizagem. Aprendo a colocar os meus interesses, a minha ambição, o meu orgulho quando estes impedem o bem-estar e a felicidade de alguém. É di6cil amar!

o jornal e comecem a leitura. Todos conseguem ler ou não ? SIM, foi a resposta. Neste momento mandou ligar a luz no estádio e tomou a palavra dizendo: O espectáculo terminou. Agora escutem bem o que lhes vou dizer: Andam todos na Paróquia a queixar-se uns dos outros. Se cada um começar a cumprir os seus deveres, a respeitar os outros, tudo irá mudar em nossa Paróquia. Basta um pequeno esforço de todos. Nós somos levados a atribuir os nossos problemas aos outros. Ou é Deus que cas!ga, ou o diabo que nos tenta ou então são os vizinhos que tornam a nossa vida azeda. Os culpados são sempre os outros, em casa, na sociedade, na escola, no emprego, em toda a parte. Vamos assumir as nossas responsabilidades. É melhor acen-

Editorial con nuação da primeira página der um fósforo do que queixarse da escuridão. A melhor e mais rápida maneira de varrer toda a cidade, é cada um varrer bem na frente da sua casa. Portugal não são as cidades, as plantas as terras. Portugal não é o Governo, os Professores, os Pais sozinhos. Portugal somos todos nós. Modifiquemos a nossa vida, o nosso modo de proceder e de agir e PORTUGAL MELHORARÁ. Não é quando eu mudo de carro, de roupa, de casa, nem de Marido ou de Mulher ou mesmo de Pároco ou do Presidente da Junta que a minha vida muda…Para onde eu for, vou inteirinho com todas as minhas qualidades e problemas… “TUDO NA MINHA VIDA MUDOU QUANDO EU MUDEI”. Começa JÁ a fazer a experiência e verás. VAMOS TODOS JUNTOS MUDAR PORTUGAL P. Serafim Marques

A ANEDOTA EM QUE SE TRANSFORMOU O NOSSO PAÍS Uma adolescente de 16 anos pode fazer li- roubado o dinheiro para a droga, é violênvremente um aborto, mas não pode por um piercing. Um jovem de 18 anos recebe 200,00€ do estado por não trabalhar, um idoso recebe 236,00€ de reforma depois de uma vida de trabalho Um marido oferece um anel à sua esposa, tem que declara essa oferta ao fisco. O fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador… depois demora 3 anos a corrigir esse erro. Nas zonas mais problemá!cas das áreas urbanas existe 1 polícia para cada 2000 habitantes… o governo diz que não são precisos mais polícias Um professor é agredido por um aluno, o governo diz que a culpa é das causas sociais Um café da esquina é mandado fechar por não ter WC para homens, senhoras e empregados, no Fórum do Mon!jo o WC da Pizza Hurt fica a 100 metros e não tem local para lavar as mãos O governo incen!va as pessoas a procurarem energias alterna!vas ao petróleo, depois multa que coloca óleo vegetal nos carros, porque não paga ISP (imposto sobre produtos petrolíferos) Nas prisões são distribuídas seringas por causa do HIV, mas é proibido consumir droga nas prisões Num exame se o aluno é apanhado a copiar chumba o ano, o primeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa e mandou-o por fax, e é engenheiro. Um jovem de 14 anos mata uma pessoa, não tem idade para ir a tribunal, um pai dá uma bofetada no filho de 15 anos por ter

cia domés!ca Uma família a quem ruiu a casa e não tem dinheiro para comprar outra, o estado não tem dinheiro para fazer uma nova (têm de viver conforme podem…), 6 presos que mataram e violaram e que vivem numa sela para 4 sem WC privado, não estão a viver condignamente e a associação dos direitos humanos faz queixa ao tribunal europeu. Aos militares que combateram em África a mando do governo da época na defesa do território nacional, não lhes é reconhecido nenhuma causa nem direito de guerra, mas o primeiro-ministro elogia as tropas que estão em defesa do Kosovo, Afeganistão e Iraque. Começamos a descontar em Janeiro o IRS e só recebemos o excesso em Agosto do ano seguinte, não pagamos às finanças a tempo e horas, no dia seguinte já estamos a pagar juros e multas. Fechas uma janela da tua casa, estás a fazer uma obra ilegal. Constrói-se um bairro de lata e ninguém vê! Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos o pões a trabalhar con!go num o6cio respeitável: é trabalho infan!l, se o teu filho é ar!sta e par!cipa em gravações de telenovelas, muitas vezes com 8 e mais horas de trabalho por dia, é uma criança com muito talento e sai ao pai ou a mãe! Numa farmácia pagas 0,50€ se necessitares de uma seringa por te andares a medicar, se for drogado não paga nada Tenho orgulho de !… Portugal. Este país é um espectáculo!

...todas as crianças que habitam a Àfrica um insignificante cheque de dez mil euros para construir uma escola para os pequenos que guardam um lápis e um caderno como se fosse um tesouro. Não há Natal sem Jesus porque é esse Jesus que faz verdadeiramente o Natal que suscita amor e generosidade no coração dos homens para par!lharem até aquilo que lhes pode fazer falta mas que volta sempre mul!plicado. Não há Natal sem Jesus porque Jesus é o Amor que tem de nascer e encher este mundo onde já deixou de haver lugar para a gratuidade e para o serviço. Glória a Deus nas Alturas e paz na terra aos homens por Ele amados. Santo e feliz Natal para todos. P. Mário


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Dia 8, Imaculada Conceição Padroeira de Portugal Nas cortes celebradas em Lisboa no ano de 1646 declarou el-rei D. João IV que tomava a Virgem Nossa Senhora da Conceição por padroeira do Reino de Portugal. Ordenou o mesmo soberano que os estudantes na Universidade de Coimbra, antes de tomarem algum grau, jurassem defender a Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Não foi D. João IV o primeiro monarca português que colocou o reino sob a protecção da Virgem, apenas tomou permanente uma devoção, a que os nossos reis se acolheram algumas vezes em momentos críEcos para a pátria. D. João I punha nas portas da capital a inscrição louvando a Virgem, e erigia o convento da Batalha a Nossa Senhora, como o seu esforçado companheiro D. Nuno Álvares Pereira levantava a Santa Maria o convento do Carmo. Foi por provisão de 25 de Março do referido ano de 1646 que se mandou tomar por padroeira do reino Nossa Senhora da Conceição. O próprio rei D. João IV vai ao Santuário da Imaculada Conceição, em Vila Viçosa, depositar a sua coroa aos pés da Virgem Maria, deixando os reis de Portugal, a parEr dessa data, de usar coroa. O dogma da Imaculada Conceição foi definido pelo Papa Pio IX em 8 de Dezembro de 1854. Assim, o dia 8 de Dezembro de cada ano, "por ser feriado, pela proximidade do Natal e por ter sido, durante anos, o Dia da Mãe", possui urna carga de afectos e de senEmentos de piedade muito portugueses que fizeram deste dia um dia muito especial. Esta soma de moEvações muito profundas fizeram da Solenidade da Imaculada Conceição "uma tradição fortemente enraizada na vida de Portugal".

Milagre do Sol Há anos, uma Ea minha estava reunida com amigas suas e contou – nos como viu, ela e as suas companheiras, o chamado milagre do sol, acontecido na Cova de Iria, no dia 13 de Outubro de 1917. Ela encontrava–se no adro da capela do Vale Tacão, freguesia de Santa Catarina da Serra, juntamente com outras senhoras. Recordou o facto, passados anos, mais ou menos nos seguintes termos: As nuvens movimentavam-se de maneira extraordinária, com uma beleza nunca vista por nós que estávamos ali. Via-se mesmo que não era coisa normal. Éramos levadas a louvar a Deus por esta maravilha. O entusiasmo era tanto que convidamos o “ Sardinheiro”, que passava na rua ao lado com o seu jumento, a que louvasse a Deus por causa daquela maravilha que estava a acontecendo. Soubemos depois que naquele momento estava acontecendo na Cova da Iria a úlEma aparição de Nossa Senhora. Ficámos encantadas com aquele acontecimento tão belo, que assinalava a úlEma aparição de Nossa Senhora na Cova da Iria. Eis, em resumo, o que ouvi contar à minha Ea Quitéria. Julgo que pode interessar também aos historiadores mais atentos aos factos relacionados com as aparições de Nossa Senhora em FáEma. P. Nuno Filipe

PRECISAMOS DE TER NATAL Paira por toda a parte um pessimismo que destrói o coração e derruba a esperança que anima a vida das pessoas e das sociedades. Fala-se de crise económica e financeira mas o facto é que o problema é mais profundo e sério na medida em que é a alma que está doente, e se a de alguns está cheia de imundice e moribunda, a dos outros está contaminada pelos produtos de “consumo” que vão corroendo pouco a pouco os valores e a paciência que ainda os habita. Os bancos abrem falência mas o que está por detrás é a falta de senEdo de jusEça, e o egoísmo do “cada um que se desenrasque”. Enquanto o país, do orçamento para o qual cada um de nós contribui, vai injectando capital, alguns dos grandes conEnuam com a especulação que vai mantendo a fonte aberta para os seus bolsos. Empresas abrem falência aqui para reabrir acolá com outro nome, com empresários ficNcios para não terem de cumprir com os compromissos económicos que assumiram. Casas megalómanas e outros haveres comprados à custa não sei de quem. Os pequenos esses, se não apresentam as contas a feijões entram num buraco onde as finanças e a segurança social os enterram até às orelhas. Nas escolas, um professor que dá as negaEvas que os alunos merecem, porque ainda há professores exigentes e justos que desejam que os alunos se desenvolvam até ao máximo do que podem dar, sujeita-se a não ter uma avaliação insuficiente e portanto a ficar sem emprego… Em contraparEda, os alunos que recebem subsidio escolar são os filhos de papas que trabalham por conta própria e apresentam folhas com o mísero salário mínimo mas depois vão buscar os filhos à escola com grandes carros porque os seus meninos não podem ir na “choldra” do autocarro. A crise não é só internacional ou nacional. Ela está mesmo à nossa porta e é uma crise de alma, de valores. Hoje não há palavra e muito menos palavra de honra. Hoje, não pagar os impostos, não é fazer um roubo mas uma vitória do esperto que conseguiu fugir. A crise instalou-se no coração das pessoas e cada uma a seu modo transgride e nem sente problemas na consciência por isso. Onde está a verdade, a jusEça, a palavra de honra…. Onde está o senEdo do outro e da sociedade. Onde está a honesEdade e o respeito para com aqueles que confiam em nós? Precisamos urgentemente de ter Natal, de nos olharmos de frente e perceber que esse menino que nasceu pobre na gruta de Belém veio dizer que não importa ter muito se o coração está vazio e triste. O amor é o essencial à vida para a felicidade e esse amor pode exisEr numa gruta humilde e pobre e é expulso dos ambientes de ganância e soberba. Há natal quando há verdade e jusEça… quando há amor e perdão…. Deixa que Jesus desça ao teu coração para te encher da verdadeira alegria mesmo que tenhas de tomar aEtudes diSceis que por certo há muito tempo desejas tomar embora tenhas calado tanta vez a voz que te atormenta para que sejas HOMEM na totalidade.

ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83 Jornal Luz da Serra Nº411 - Dezembro de 2008 - Ano XXXV Propriedade e editor: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra Administração: ForSerra - Associação de Desenvolvimento e Gestão de Património de Santa Catarina da Serra Fundador: Pe. Joaquim Carreira Faria Director: Pe. Mário de Almeida Verdasca Redacção: Miguel Marques Colaboradores: Fernando Valente, João Ferreira, Virgílio Gordo, Miguel Marques, Vasco Silva, Marco Santos, Hélio Plês, Rui Francisco e Prof. António Oliveira. Contactos: (00351) 244 741 314 Telefone - (00351 ) 244 741 534 Fax - luzdaserra@sapo.pt Correio electrónico Impressão: Coraze - Oliveira de Azemeis Tiragem: 1500 Exemplares Periocidade: Mensal


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GNR INTERROMPE TRABALHOS DE MANUTENÇÃO PÚBLICA Foi no passado dia 13 de Outubro que começaram o corte dos eucaliptos na Rua da Braia, na Quinta da Sardinha. Este trabalho que envolvia o corte de eucaliptos de grande porte foi adjudicado pela Junta de Freguesia a uma empresa da especialidade. Após a intervenção da GNR os trabalhos de remoção dos eucaliptos foram suspensos por queixa do proprietário. Este jornal falou com Gonçalo Neves, residente em Lisboa, proprietário dos eucaliptos em questão, tendo este informado que há cerca de dois anos a Câmara Municipal de Leiria o havia in0mado a proceder ao corte e remoção dos ramos dos eucaliptos pendentes sobre a via pública que liga a Quinta da Sardinha à Água Braia, dando-lhe o prazo de 3 dias para proceder aos respec0vos trabalhos. Se não o fizesse, seria a Câmara a fazê-lo e o proprietário pagaria a respec0va despesa. Como lhe não fosse possível executar os trabalhos em tão curto espaço de tempo optou pela segunda alterna0va, isto é, a Câmara faria o corte e remoção dos ramos em causa e o proprietário pagava. Em Outubro, a Junta de Freguesia informou Gonçalo Neves de que iria proceder ao corte dos eucaliptos. O proprietário ao passar junto dos mesmos, verificou que há marcas em vários eucaliptos, alguns deles a mais de 3 metros da via pública e sem qualquer ramo pendente sobre a estrada. Suspeitando que se preparavam para cortar eucaliptos e não ramos, como havia sido informado pela Câmara Municipal de Leiria. “ Como é de lei, informei a Junta de Freguesia que não deve fazer qualquer trabalho, pois eu faria o que é devido, no mais curto espaço de tempo possível, pretendendo, assim, prevenir problemas” disse o proprietário Inesperadamente o proprietário foi informado por vizinhos, de que lhe estavam a cortar as árvores. “ Entrei de imediato em contacto com o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, que se mostrou desconhecedor do que se passava e que me disse que não se encon-

trava naquela altura na freguesia. Aproveitei para o chamar a atenção, para que nada devia e podia ser feito que não es0vesse dentro da legalidade” No dia seguinte o proprietário é informado, de novo, que os trabalhos de corte dos eucaliptos con0nuavam, pelo que decide apresentar queixa à GNR que se desloca ao local e impõe a lei, interrompendo o corte. Gonçalo Nunes acrescenta que “ os eucaliptos têm idades imemoriais, seguramente mais de 100 anos, não perturbavam a via pública e representam para o proprietário enorme valor afec0vo”. Lino Pereira, presidente de Junta de Freguesia afirma que “A nossa posição é de que os referidos eucaliptos estão a colocar a circulação de pessoas e bens na rua da água braia em perigo.” Este processo começa quando a Junta de Freguesia, em 2006, solicitou à Câmara M. Leiria, uma visita ao local derivado a mais uma vez terem caído ramos sobre a via pública, na visita e porque os eucaliptos estão a crescer para a rua, os representantes da Câmara informaram que iriam comunicar o proprietário para ele cortar os eucaliptos. “A Câmara foi-nos pondo ao corrente do processo, onde nos comunicou da dificuldade de conseguir ter um contacto ou resposta do proprietário, ai o execu0vo tentou entrar em contacto com ele para o informar do que se estava a passar.” Sobre a questão da marcação dos eucaliptos, Lino Pereira esclarece que “Os eucaliptos foram marcados com todos os

membros do execu0vo da Freguesia e por representante da Câmara M. Leiria, e não é verdade que fossem marcados eucaliptos a 3 metros, aliás os que foram cortados estão lá os cepos que podem ser medidos e os outros que ainda não foram cortados pode-se ver as medidas” acrescentado ainda que os eucaliptos que estão marcados serão para abater, e os que têm os cepos na rua são para arrancar. “Depois de 2 anos a fazer o processo de comunicar o proprietário até à no0ficação, e a Câmara ter o procedimento feito para se subs0tuir ao proprietário, solicitou à Junta de Freguesia ajuda para arranjar alguém que desse preço para cortar os eucaliptos, dado que nem a Câmara nem os bombeiros nem a protecção civil têm equipamento para o corte de árvores daquele porte, assim a Junta solicitou preços e informou a Câmara dos valores, tendo a Câmara comunicado a Junta de Freguesia para cortar-mos os eucaliptos com urgência dado que a protecção civil previa rajadas de vento fortes nas semanas que se aproximavam, e dado os eucaliptos estarem alguns já com os troncos podres pondo ainda mais em perigo quem circula naquela rua (..) a Junta de Freguesia con0nua com a mesma posição, é que os eucaliptos que ainda estão em pé, colocam em perigo quem circula na rua, estão a danificar a rua crescendo para a rua, como se pode verificar no local, e daí con0nuarmos convictos de que em breve os outros eucaliptos serão cortados” disse Lino Pereira, Presidente de Junta.

Centro Social Paroquial assina protocolo RVCC com Centro de Formação Profissional de Leiria Foi a pensar na formação das suas colaboradoras que o Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra celebrou oficialmente, no passado dia 12 de Novembro, o protocolo RVCC com o Centro de Formação de Leiria. Enquadrado na Inicia0va Novas Oportunidades, o processo de Reconhecimento, Validação e Cer0ficação de Competências (RVCC) permite aumentar o nível de qualificação escolar (RVCC Escolar) e profissional (RVCC Profissional) da população adulta, através da valorização das aprendizagens realizadas fora do sistema de educação ou de formação profissional. O Reconhecimento, Validação e Cer0ficação de Competências é um processo através do qual são reconhecidas as aprendizagens que os adultos desenvolvem ao longo da vida, nos vários contextos em que se inserem, desde que sejam passíveis de gerar conhecimentos e competências. Através deste procedimento, os interessados podem aceder a um cer0ficado, emi0do com base no que aprenderam pela experiência de vida, fora dos sistemas formais de educação e formação. Pretende-se, desta forma, aumentar o nível de qualificação e de empregabilidade dos adultos ac0vos,

incen0var a formação ao longo da vida e promover o seu estatuto social. O RVCC - Reconhecimento, Validação e Cer0ficação de Competências começou à cerca de 2 meses com a preparação de um dossier por cada um dos alunos inscritos. É neste contexto que se insere o presente acordo de Colaboração, celebrado entre o Centro de Formação Profissional de Leiria e o Centro Paroquial de Sta. Catarina da Serra, que começa por dar resposta à necessidade de cer0ficar as pessoas com o nível básico (9º ano) e nível secundário. Presente esteve a Dtrª Ana Santos, Directora do Centro de Formação, Joaquim Pinheiro da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra e P. Mário Verdasca, Presidente da Direcção do Centro Social.

OPERADOR DA BOLSA VIRA MONGE Nestes tempos em que as bolsas têm andado numa roda viva, veio a lume uma noIcia interessante no diário online Ananova: Um operador de Wall Street abandonou ManhaMan para entrar num mosteiro na Bulgária. Isto já há cinco anos. Hristo Mishkov trabalhava na bolsa de tecnologia de Nova York, Nasdaq, até ao momento em que decidiu largar tudo e voltar ao seu país natal. Agora, ao invés de trabalhar com acções, ele acorda todos os dias ao alvorecer para produzir queijo de búfalo num mosteiro do século XII, na cidade de Tsurnogorski, cerca de 50 km distante da capital Sofia. Após trocar o fato de corrector por um manto e sandálias, o irmão Nikaanor, como é conhecido agora, acredita que Wall Street merece passar pelo colapso da economia. "E justo ver pessoas que consomem mais do que merecem serem abaladas por crises financeiras de tempos a tempos, para que eles sofram e possam se tornar mais razoáveis", afirma. "Muitas pessoas no mundo não se dão conta que eles não merecem o que comem, que pegaram sem dar nada em troca", diz o monge de 32 anos, que trabalhava para a empresa Karoll, uma das principais correctoras da Bulgária. "E se alguém consome mais do que merece, significa que outra pessoa esta passando fome". Ele conta que os seus an0gos colegas ficaram chocados quando ele se tornou um monge, mas ele diz ter tomado a decisão visando o bem-estar espiritual em vez do material. “Todo o mundo pode ser um bom corrector, mas isso não traz muito beneVcio ao mundo”, diz o an0go corrector.


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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA - ACTA DA SESSÃO Nº 3/2008 Ao vigésimo segundo dia do mês de Setembro do ano de dois mil e oito, reuniu em sessão ordinária a Assembleia de Freguesia de Santa Catarina da Serra, no Auditório da Junta de Freguesia em Santa Catarina da Serra, quando eram vinte e uma horas e quarenta e cinco minutos, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Discussão e votação da acta nº 2/2008 referente á úl,ma sessão. 2. Discussão e votação da proposta da Junta de Freguesia para revisão do orçamento de 2008 e alteração do PPI. 3. Apresentação, discussão e ra,ficação da proposta da Junta de Freguesia para alienação de uma parcela de terreno no Ulmeiro. 4. Discussão e votação da proposta da Junta de Freguesia para atribuição de nomes a várias ruas da freguesia. 5. Apreciação e ra,ficação do protocolo de delegação de competências da Câmara Municipal de Leiria para a requalificação do Jardim-de-Infância da Loureira. 6. Discussão e ra,ficação da deliberação da Junta de Freguesia sobre as covas abandonados no cemitério, constante em EDITAL a difundir publicamente. 7. Apreciação e votação do pedido de autorização para a par,cipação da Junta na Associação de Desenvolvimento e Melhoramentos de Santa Catarina da Serra. 8. Apreciação e ra,ficação da proposta da Junta de Freguesia para a criação toponímica do lugar da Bemposta e respec,vos limites. 9. Apreciação e ra,ficação da proposta da Junta de Freguesia para a definição dos limites entre os lugares do Pedrome e da Cova Alta 10. Apreciação do relatório de ac,vidades da Junta de Freguesia referente ao terceiro trimestre de 2008, e do resumo financeiro na presente data. 11. Apresentação e discussão de outros assuntos de interesse para a freguesia. A sessão foi presidida pelo senhor António da Conceição Rodrigues, Presidente da Assembleia de Freguesia, com a presença dos deputados: - Domingos Marques da Neves - Sandra Sofia Vieira Rodrigues Paulo Jorge Oliveira Pereira dos Reis - José dos Santos Neves - Augusto Rodrigues Oliveira - José Reis Roque - António dos Santos Neves - Boaventura Almeida Bap,sta PRESIDENTE DA MESA – SR. ANTÓNIO RODRIGUES Declara aberta a sessão, dando as boas vindas aos deputados da Freguesia, aos membros da junta e aos populares presentes. Como é habitual, chama a atenção para a necessidade de respeitar o regulamento, descrevendo as diferentes partes que compõem a assembleia. Informa a Assembleia, que a junta de freguesia apresentou á mesa, para inclusão na ordem de trabalhos da presente sessão, um verbete para ra,ficação do protocolo de delegação de competências da Câmara Municipal, para a requalificação do Jardim de

Infância da Pinheiria. Inquirida a Assembleia, a pe,ção foi aprovada por unanimidade, sendo por isso, ordenada a sua inscrição na ordem do dia. ORDEM DO DIA PONTO UM - Discussão e votação da acta nº 2/2008 referente á úl,ma sessão. MEMBRO DA ASSEMBLEIA – SR. DOMINGOS MARQUES Sobre o resultado da votação referido no “ponto oito”, refere que houve uma abstenção do Sr. José Neves, pelo que, o resultado correcto da votação é; 4 votos contra, 4 votos a favor e 1 abstenção. Refere ainda que no “ponto nove”, a votação favorável do PSD, foi no pressuposto que nessa proposta não se aprovavam os custos do PED (Plano Estratégico de Desenvolvimento), conforme resposta ao esclarecimento solicitado pelo Dr. Paulo Reis. É de opinião que esta referência deveria constar na acta. PRESIDENTE DA MESA – SR. ANTÓNIO RODRIGUES Confirma o lapso referente ao ponto oito, ordenando a correcção da acta em aprovação. Quanto ao ponto nove, confirma que, de facto, no verbete colocado á votação, não se indica qualquer valor a envolver, mas apenas se solicita, a concordância unânime da Assembleia com o desenvolvimento do Plano Estratégico. Deste modo, sem qualquer alteração ao verbete apresentado, não parece relevante a observação apresentada. Sem outras intervenções, a acta foi posta á votação com a alteração indicada para o ponto oito, sendo aprovada por maioria com 4 votos contra do PSD e 5 votos a favor do PS. PONTO DOIS – Discussão e votação da proposta da Junta de Freguesia para revisão do orçamento de 2008 e alteração do PPI. TESOUREIRO DA JUNTA DE FREGUESIA – SR. JOAQUIM PINHEIRO Esclarece que com esta proposta, pretende-se criar duas rubricas, que não estavam contempladas no orçamento de 2008 e que, pela sua relevância, devem constar em rubricas próprias; trata-se de inscrever, os custos previsíveis com o PED aprovado na assembleia anterior, e do desenvolvimento do projecto do Centro Cívico. Estes custos, implicam a redução das verbas des,nadas á compra de terrenos, inscrito no orçamento para o ano de 2008. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – SR. ANTÓNIO RODRIGUES Não havendo mais intervenções, passou-se á votação tendo a proposta sido aprovada por maioria com 4 votos contra dos deputados do PSD e 5 votos a favor, dos deputados do PS. PONTO TRÊS – Apresentação, discussão e ra,ficação da proposta da Junta de Freguesia para alienação de uma parcela de terreno no Ulmeiro. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – LINO PEREIRA Começa por lamentar o voto contra da oposição, na proposta de alteração do orçamento, supostamente

por se tratar do PED (Plano Estratégico de Desenvolvimento), porque o sen,do do voto contra não foi jus,ficado, nem foi sugerida qualquer alterna,va. Lembra que a concordância com o PED, através de votação na assembleia anterior, após apresentação detalhada do projecto que incluía os custos orçamentados, e toda a metodologia envolvida, foi unânime por exigência da Junta, reconhecendo tratar-se de uma ferramenta de longo prazo, u,lizável durante vários mandatos. Seria mais coerente e responsável rejeitar desde logo a inicia,va da Junta. Sobre o assunto em apreciação neste ponto, trata-se de mais uma proposta recebida na Junta, des,nada a criar viabilidade á reconstrução de uma casa existente, com a inclusão de uma parcela re,rada ao baldio do Ulmeiro. A Junta pretende que este seja o primeiro passo no sen,do da definição e organização clara de todo o baldio, eliminando a indisciplina ocupacional que abusivamente existe há muitos anos. MEMBRO DA ASSEMBLEIA - SR. AUGUSTO OLIVEIRA Refere que os baldios, devem estar ao serviço das pessoas e entende que, no caso presente, não se trata propriamente de uma venda mas, deve entender-se como a u,lização de um espaço público inu,lizado, facilitando a fixação das pessoas na freguesia; nesta perspec,va, é de opinião que deve ser dispensada a parcela estritamente necessária, com conhecimento público e á melhor oferta. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA - SR. ANTÓNIO RODRIGUES Não havendo mais intervenções sobre o assunto, a proposta da Junta foi colocada á votação, tendo sido aprovada por maioria com 4 votos contra do PSD e 5 votos a favor do PS. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – LINO PEREIRA Pede a palavra para manifestar estranheza e indignação, pela incoerência do voto contra da oposição para este caso, igual a tantos outros que esta Junta se comprometeu, e tem par,lhado, com esta assembleia, tendo inclusive, numa situação que envolvia um elemento das listas do PSD para a assembleia de freguesia, o Sr. Domingos Marques proposto a esta assembleia, que não era necessária hasta pública nessa situação, solicitando á Junta para fazer a cedência pelo valor proposto, atendendo aos incómodos de anos, que a lagoa provocou á família da interessada. MEMBRO DA ASSEMBLEIA – Dr. PAULO REIS Dirige-se á Mesa, protestando pela inoportunidade desta intervenção, por não estarmos numa sessão da Junta mas em Assembleia de freguesia, e não estar em causa a defesa da honra. Trata-se de uma posição legí,ma e coerente da sua bancada..


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PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA - SR. ANTÓNIO RODRIGUES Diz, que em respeito pelo princípio da máxima par(cipação, do esclarecimento e do respeito por todas as opiniões, a prioridade vai sempre para quem se manifesta e nunca para os que se calam. Lembra que os santcatarinenses que elegeram, livre e conscientemente, esta Assembleia, estão muito interessados em saber o que fizemos com o seu voto, o que propusemos, o que rejeitámos e porquê, e não apreciarão as rejeições “porque sim”, nem compreenderão três anos de mandato sem uma única proposta, para melhorar a vida e o progresso da freguesia. PONTO QUATRO – Discussão e votação da proposta da Junta de Freguesia para atribuição de nomes a várias ruas da freguesia; PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – SR. ANTÓNIO RODRIGUES Não havendo intervenções sobre o tema foi a proposta colocada á votação e aprovada por unanimidade. PONTO CINCO – Apreciação e ra(ficação do protocolo de delegação de competências da Câmara Municipal de Leiria para a requalificação do Jardim-de-Infância da Loureira. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – SR. ANTÓNIO RODRIGUES Coloca á votação tendo sido aprovado em minuta por unanimidade. PONTO DOZE – Apreciação e ra(ficação do protocolo de delegação de competências da Câmara Municipal de Leiria para a requalificação do Jardim-de-Infância de Santa Catarina. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – SR. ANTÓNIO RODRIGUES Coloca á votação tendo sido aprovado em minuta por unanimidade. PONTO SEIS – Discussão e ra(ficação da deliberação da Junta de Freguesia sobre as covas abandonados no cemitério, constante em EDITAL a difundir publicamente. MEMBRO DA ASSEMBLEIA – Sr. DOMINGOS MARQUES Refere que se trata de um assunto muito complicado e melindroso, resultado dos critérios de cedência de campas u(lizado pela confraria durante muitos anos, não tendo, a maior parte das pessoas, qualquer comprova(vo de posse. È de opinião que as campas con(nuam a ser zeladas pelos proprietários, como se vê no dia de finados, pelo que o seu par(do vai votar contra a pretensão da Junta. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – LINO PEREIRA Sublinha que o execu(vo a que preside, tem consciência das dificuldades, quando estão em causa sen(mentos e valores pessoais, mas, não pode nem deve, ignorar os problemas por mais melindrosos que se apresentem. O crescimento do cemitério, a ampliação em curso e a sua informa(zação, exigem o registo de todos os espaços e, respondendo às preocupações do Sr. Domingos, informa que todo o processo será amplamente divulgado, no local e pelos meios habituais, para que as pessoas assumam a responsabilidade pelas covas e jus(fiquem o que lhes pertence. A Junta irá promover a legalização documental do processo. MEMBRO DA ASSEMBLEIA – Dr. PAULO REIS Ques(ona a situação das pessoas que por absurdo ou infeliz coincidência, não (veram conhecimento até ao fim do ano, deste processo, apesar de todos os meios u(lizados para o divulgar. Será que é justo executar a expropriação nestes casos?

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA - SR. ANTÓNIO RODRIGUES Releva a promessa da Junta em analisar pontualmente todos os casos e, não havendo mais intervenções, coloca a proposta á votação tendo sido aprovada por maioria com 3 votos contra do PSD, 1 abstenção do Dr. Paulo Reis e 5 votos a favor do PS. PONTO SETE – Apreciação e votação do pedido de autorização para a par(cipação da Junta na Associação de Desenvolvimento e Melhoramentos de Santa Catarina da Serra. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – SR. ANTÓNIO RODRIGUES Não havendo intervenções, o pedido de autorização para a par(cipação da Junta de Freguesia na cons(tuição da ASSOCIAÇÃO DESENVOLVIMENTO E GESTÃO PATRIMÓNIO DE SANTA CATARINA DA SERRA, dando poderes ao execu(vo para aprovar os respec(vos estatutos em conjunto com os demais associados e para nomear os órgãos sociais da Associação, foi colocado á votação, tendo sido aprovado por maioria, com 4 abstenções do PSD e 5 votos a favor do PS. PONTO OITO – Apreciação e ra(ficação da proposta da Junta de Freguesia para a criação toponímica do lugar da Bemposta e respec(vos limites. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – LINO PEREIRA Esta deliberação pretende ser o reconhecimento oficial do lugar da Bemposta, que existe de facto há muitos anos, e que não existe registado na toponímia da freguesia. Esclarece que é pretensão da Junta, que a Assembleia aprove a criação do lugar da Bemposta, sendo os respec(vos limites definidos em reuniões a realizar com todos os interessados, nomeadamente os lugares vizinhos. É muito importante para a arrumação e organização da freguesia. MEMBRO DA ASSEMBLEIA – Dr. PAULO REIS Face ao exposto, concorda com a criação toponímica do lugar da Bemposta, sendo a gestão dos seus limites uma questão das pessoas que não é decretada em assembleia, pelo que, a Junta deve promover essa definição em consenso. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – SR. ANTÓNIO RODRIGUES Esclarece que face ao exposto, o que está em causa na deliberação desta Assembleia, é apenas a criação do lugar da Bemposta e não dos seus limites o que, posta á votação, foi aprovada por unanimidade. PONTO NOVE – Apreciação e ra(ficação da proposta da Junta de Freguesia para a definição dos limites entre os lugares do Pedrome e da Cova-Alta PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – LINO PEREIRA Sublinha que a questão em apreço, foi resultado do protesto apresentado pela população da Cova Alta, contra a colocação da placa de início do lugar depois da casa do Sr. António José Silva, quando, já há cerca de oito anos estava colocada antes dessa habitação. Assume a responsabilidade da Junta na colocação da nova placa, pelo facto da moradia referida ter como endereço oficial, atribuído pelo anterior presidente da Junta, o lugar do Pedrome. Nestas circunstâncias, pretende que a assembleia, e o Sr. Domingos enquanto anterior presidente da Junta, se pronunciem sobre os mo(vos da incoerência que se verifica no local, e defina defini(vamente a divisa dos dois lugares. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – SR. ANTÓNIO RODRIGUES Atendendo ao envolvimento directo da população neste assunto e aproveitando a presença de muitos

nesta assembleia, abriu, excepcionalmente, a possibilidade das intervenções sobre este tema, ao público presente. Sr. ARMANDO BRAZ – MORADOR DA COVA ALTA Confirma que pelo que é possível testemunhar, já houve várias alterações na posição da placa de inicio da Cova Alta, sempre no sen(do deste lugar, e que o protesto da população, traduz o sen(mento de afronta, da passagem do que é tolerável e da necessidade de estabilizar o seu lugar. Diz que os testemunhos das diferentes colocações da placa são muitos e an(gos, mas entende que é hora de se assumir uma posição defini(va, para evitar mais problemas que a população não deseja. MEMBRO DA ASSEMBLEIA – Dr. PAULO REIS Seguindo o princípio do ponto anterior, também aqui deve ser a população a definir os limites dos lugares, com a moderação da Junta, e não compete á Assembleia decretar a solução que não será aceite por todos, e por isso, um foco latente de problemas. Propõe que a Assembleia dê poderes á Junta para, em colaboração e ouvindo a população, encontrar os limites mais consensuais. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – SR. ANTÓNIO RODRIGUES Atendendo ás sugestões apresentadas a Assembleia propõe a alteração ao verbete, subs(tuindo o úl(mo paragrafo que passa a ser: “Atendendo a que a Junta tomou como base o constante da toponímia existente e porque entende que o que é reclamado pela população deve ser apreciado, solicita-se á Assembleia de Freguesia, que delegue na Junta de Freguesia, para em conjunto com as populações dos dois lugares, procedam á definição clara dos limites entre os lugares do Pedrome e Cova Alta”. Esta proposta foi posta a votação sendo aprovada por unanimidade.

uma solução global para toda aquela zona. Trata-se de um projecto de grande envolvência que a Junta está disponível para executar e desafia os membros da Assembleia a apresentar propostas para ajudar na solução e cumprir com o seu dever, enquanto eleitos, de fomentar o desenvolvimento da freguesia. TESOUREIRO DA JUNTA DE FREGUESIA – SR. JOAQUIM PINHEIRO Comunica á Assembleia que a situação financeira da freguesia apresenta nesta data; em saldos bancários 90.465,45€ e regista contas a pagar de 97.099,75€. Refere que nas contas a pagar estão incluídos trabalhos de protocolos executados e não recebidos. PONTO ONZE – Apresentação e discussão de outros assuntos de interesse para a freguesia. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – Sr. ANTONIO RODRIGUES Comunica a abertura do período des(nado á par(cipação da população e, não havendo inscrições, dá por finalizada a sessão quando eram 23H00M, agradecendo aos muitos presentes a par(cipação e a forma ordeira e respeitosa como a mesma decorreu, ordenando que se lavrasse em acta tudo o que de importante se passou, a qual vai ser assinada pelo primeiro secretário e pelo presidente. Santa Catarina da Serra, 22 Setembro de 2008 O Primeiro Secretario Sandra Sofia Vieira Rodrigues O Presidente da Assembleia António da Conceição Rodrigues

PONTO DEZ – Apreciação do relatório de ac(vidades da Junta de Freguesia referente ao segundo trimestre de 2008, e do resumo financeiro na presente data P RESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – LINO PEREIRA Do relatório apresentado á Assembleia, releva os trabalhos nos jardins-de-infância da Loureira e do Vale Sumo, o trabalho desenvolvido com o PED com a grande adesão da população ao primeiro fórum realizado, o alargamento das ruas da Pinheiria para pavimentação e as obras do cemitério que estão em execução. Aproveita para convidar a oposição para os trabalhos de preparação do orçamento e do plano para 2009 em data a combinar. Também desafia a assembleia, e par(cularmente os deputados da oposição, a colaborar nos trabalhos do PED, par(cipando no próximo fórum, com ideias para o que pretendem seja a nossa freguesia nas próximas décadas. Comunica á Assembleia que chegou á Junta uma proposta para dispensa de mais uma parte do baldio do Ulmeiro, que o execu(vo entendeu avaliar apenas no âmbito de

A todos os clientes e amigos, votos de Feliz Natal e um próspero Ano 2009


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3º Fes val “O Chícharo da Serra”, coroado com Sucesso

Números

Num ano em que pretendeu consolidar o evento e em que foram feitas algumas alterações como o alargamento, da sua duração, do seu espaço, o acolhimento do tecido empresarial e existência de uma maior diversidade musical e ac vidades para os visitantes, pode-se concluir que as expecta vas que eram apontadas pela organização foram superadas. Os números e as opiniões falam por si. O evento deste ano foi visitado por mais de 20.000 visitantes oriundo não só da região como das mais variadas localidades a nível nacional. As opiniões recolhidas aos que par ciparam e aos que visitaram o evento são unânimes ao considerarem que evento superou as suas expecta vas e deixam a promessa de voltar em próximas edições. A notoriedade já conseguida com o evento anteriormente, permi u que este ano a sua divulgação fosse feita a nível nacional devido á atenção que lhe foi dada por sites de roteiros, de agendas de eventos e de órgãos de informação, juntamente com a promoção em rádios, jornais e televisão que a nível regional e nacional o deram a conhecer, fazendo com que o evento se comece a afirmar a nível nacional. Durante o evento várias foram as ac vidades e animações colocadas á disposição dos visitantes, das quais se destacam a actuação dos grupos musicais, da tuna, dos acordeões e dos Dj’s que trouxeram milhares de jovens. Também o dia dedicado ao idoso, contou com a visita de vários idosos oriundos de centros de dia da região que puderam apreciar o afamado prato de chicharos e assis r ao teatro organizado pelo Centro Social de Santa Catarina da Serra. A azáfama marcava as horas de refeições nas tasquinhas, onde as associações organizadoras se deparam com a enorme afluência dos visitantes que se puderam deliciar no belo prato de Chicharos com Bacalhau, mas também podendo saborear outras iguarias tradicionais, tendo-se servido mais de 10.000 refeições e consumido mais de 1500Kgs de bacalhau e 1000kgs de Chicharos. O Fes val encerrou no dia comemora vo do 459º aniversário de Santa Catarina da Serra, tendo sido realizado

20 000 visitantes

uma Sessão Solene com a presença das Edilidades e de restantes convidados, tendo-se seguido a celebração da missa em honra da Padroeira e onde no seu final se agraciaram os Presidentes da Assembleia de Junta, dando-se reconhecimento pelo papel de extrema importância que desempenharam ao serviço da comunidade dado que presidiram ao órgão delibera vo, fiscalizador e regulador da ac vidade da Junta de Freguesia. A organização do Fes val “O Chicharo da Serra”, pretende também agradecer a todos aqueles que apoiaram na organização do mesmo, nomeadamente a Junta de Freguesia, a Câmara Municipal de Leiria, o Governo Civil de Leiria, a Região de Turismo Leiria-Fá ma; aos patrocinadores oficiais, Caixa de Leiria, Segilink, SA, Construções JJR., SA, Sr. Bacalhau-Rui Costa e Sousa & Irmão, SA e SegurControl, Lda.; ás empresas que expuseram no evento, aos órgãos de comunicação social, aos artesãos e coleccionadores expostos, ás associações presentes e a todos aqueles que com o seu trabalho contribuíram para o Sucesso do 3.ª Fes val “O Chicharo da Serra”, a Todos o nosso Muito Obrigado.

A tenda gastronómica foi pequena para tanta gente que visitou o evento

Além da exposição empresarial, a exposição de automóveis an gos foi uma das grandes atracções

A Organização

Formação de Higiene e Segurança em jeito de preparação para o evento

11 500

+1500kg

+1000kg

+ 3000

refeições servidas

Bacalhau consumido

Chícharos consumidos

Jovens nas noites com Dj’s


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A ENVOLVÊNCIA DO ESPIRITO ASSOCIATIVISTA DA NOSSA FREGUESIA

A animação musical foi uma constante durante todo o evento

Este ano, foram reconhecidas as pessoas que desempenharam o cargo de Presidente da Mesa de Assembleia de Freguesia. Foi entregue o galardão a José Jesus Rodrigues (1980-1983), a António dos Santos Neves (1984-1985), a Joaquim Gonçalves Cordeiro (1986-1989), a Joaquim Constan5no das Neves (1990-1993), a Paulo Jorge O.P. Reis (1994-2005) e a António Conceição Rodrigues, que exerce desde 2005.

Discursos de encerramento do Fes5val

Podemos dizer que estamos orgulhosos da demonstração que demos na organização de mais um evento inserido nas comemorações do dia da Freguesia “O CHICHARO DA SERRA”e estamos orgulhosos porque a nossa Freguesia através das pessoas e do espírito associa5vista que nos caracteriza, “SANTACATARINENSSES”, demonstrou mais uma vez que quando se lhe é proporcionado desafios com objec5vos concretos consegue-se resultados extraordinários. Aí, temos que dar a mão a palmatória, e fazer uma grande vénia as nossas associações, aos seus lideres, as pessoas que nelas se envolvem, a nossa comunidade, aos nossos empresários, aos nossos jovens, (mais novos e mais entrados), de todos temos entendido, ao desafio que se propusemos, que em conjunto, conseguimos demonstrar aquilo que somos, quem somos, e porque o somos, na reafirmação da nossa Freguesia. Apesar da crise instalada e da época não ser das mais propícias ao consumo, e das nossas economias estarem em baixo, esta envolvência da nossa comunidade, de agirmos na globalidade e não na singularidade, só nos vêm dar força e razão para con5nuarmos a acreditar, que todos em conjunto, poderemos reforçar o nosso esA-

mulo para trabalhar-mos em prol da melhoria de condições de vida em Santa Catarina da Serra. A nossa comunidade não deve ficar indiferente ao esforço associa5vista, e deverá con5nuar a exigir e a par5lhar, que às causas cívicas e sociais, lhe seja dado algum do nosso tempo. Assim, e porque também é necessário estratégia para levarmos a cabo o fortalecimento e con5nuidade do nosso associa5vismo, estamos a trabalhar na reorganização da gestão do associa5vismo, através duma estrutura interligada a todas as associações, “FOR SERRA”, para que no futuro todos estejamos mais envolvidos no fortalecimento da nossa Freguesia. A todos nós, comunidade de Santa Catarina da Serra, estamos de parabéns, da forma como decorreu mais um evento o chícharo da serra, não só pela sua visibilidade mas sobretudo pela maneira em como todos, se envolvemos e proporcionamos a quem nos visitou momentos de verdadeira par5lha. PARABENS, E QUE PARA O ANO SEJA PELO MENOS IGUAL. Freguesia de Santa Catarina da Serra

Bombeiros da Serra A Associação no “Fes val do Chícharo” Pelo terceiro ano consecu5vo, a associação e os próprios bombeiros es5veram presentes naquele que é não só o maior evento organizado na nossa freguesia, como possivelmente do nosso concelho e até no distrito não haverá no género gastronómico, muito melhor ou maior. No que diz concretamente respeito á tasquinha dos bombeiros, correu tudo pelo melhor. Primeiro foi a preparação e a decoração da mesma, com especial e imprescindível colaboração dos bombeiros (as). Depois durante os cinco dias em que decorreu o evento, houve a colaboração de pra5camente todos os directores do núcleo da nossa freguesia, com a ajuda preciosa de alguns dos seus familiares, de muitos dos bombeiros e também de pessoas amigas, que felizmente estão sempre disponíveis a ajudar a quem solicita a sua ajuda. Finalmente o desmontar da tenda com a ajuda dos mais disponíveis. Duas palavras do tamanho do mundo, para agradecer a todos os que optaram pelo nosso espaço e para os nossos fornecedores, que 5veram alguma atenção para esta associação na hora de pagar os produtos

consumidos. A outra para agradecer às pessoas que mais directamente colaboraram com os directores mais responsáveis (David Alves e Rosalina Constan5no) para que tudo corresse e correu da melhor forma. Desde quem cozeu os chícharos, quem preparou as carnes, quem ofereceu alguns condimentos e se me esqueço de alguém é involuntariamente. Em termos financeiros, o resultado final andará entre os quatro mil e quinhentos e os cinco mil euros. Mais duas palavras ainda, a primeira para os nosso colega directores, da Loureira o Francisco Reis e da Cova Alta, o Ezequiel Mateus, que por mo5vos de saúde não puderam par5cipar como era seu e nosso desejo. Também o Lar Social de Santa Catarina, na pessoa da Dra. Isabel, merece o nosso apreço pela oferta que fizeram a esta associação. Bem-haja a todos. Virgílio Gordo

Concurso “Melhor Tasquinha” Com o objec5vo de divulgar e promover o Chícharo junto da população e dos visitantes em geral, promover os valores da iden5dade da freguesia e também para apelar à imaginação, cria5vidade e dedicação dos par5cipantes a organização decidiu dar con5nuidade à atribuição

de prémios à melhor tasquinha. 1º Prémio ………. € 250,00 2º Prémio ……… € 150,00 3º Prémio ……… € 100,00 O júri foi cons5tuído por um representante de cada um dos patrocinadores principais do evento.

800

pessoas na organização

voluntários asseguraram refeições

130

35

idosos par ciparam nas inicia vas

expositores entre empresas e associações

2º - Associação da Loureira

VIDEOS h p://www.youtube.c om/watch?v=VQEdSNoBeic

3º - Associação do Sobral

Números

1300

1º - Associação de S. Miguel


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Ac vidades de Enriquecimento Curricular no 1º Ciclo O Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra dando con nuidade a um projecto já iniciado desde o Ano Lec vo 1999/2000 e no âmbito do seu Projecto Educa vo “Promoção do Sucesso Escolar, e uma Escola para todos” con nua a oferecer a todos os alunos do 1º Ciclo, Ac vidades de Enriquecimento Curricular em parceria com a Câmara Municipal de Leiria. As ac vidades oferecidas, Inglês, Ac vidade Física e Despor va, Educação Musical e Apoio ao Estudo enquadram-se no âmbito de uma Escola a tempo inteiro e pretendem contribuir para o desenvolvimento não só das capacidades cogni vas mas também afec vas/sociais dos nossos alunos. Pretendemos que os nossos alunos, através do ensino do Inglês desenvolvam competências e capacidades facilitadoras de uma posterior aprendizagem formal bem sucedida, salientando-se a importância da aprendizagem precoce da língua inglesa com base em ac vidades lúdicas e comunicação oral, implicando o recurso a ac vidades de expressão plás ca, canções, expressão dramá ca, histórias e jogos.

A Ac vidade Física e Despor va abarca um conjunto de ac vidades diversificadas, acessíveis a todas as crianças que frequentam o primeiro ciclo incluindo as crianças portadoras de deficiência, cabendo aos professores adequar as estratégias em função de situações concretas. As ac vidades despor vas, incluídas nas ac vidades +sicas, para além da realização do exercício +sico, decorrem em ambiente compe vo, regendo-se por regras universais com um maior grau de exigência (jogos pré – despor vos - Bola ao capitão, Stop, Rabia,..etc/jogos colec vos - andebol, voleibol, futebol e basquetebol e ac vidades individuais atle smo, ginás ca e natação.

O Ensino da Música integra um conjunto de ac vidades relacionadas com a audição, interpretação e composição de sons/músicas. Queremos que os nossos alunos aprendam fazendo, interligando a voz e o canto com o corpo e o movimento ao mesmo tempo que desenvolvem a cria vidade e a imaginação. O Apoio ao Estudo é dado pelos professores tulares de turma sendo um espaço em que os alunos podem realizar os trabalhos de casa, aprender técnicas de estudo, reforçar as aprendizagens… Cabe ainda aos professores das turmas fazer a supervisão e o acompanhamento de todas as ac vidades de enriquecimento curricular. O Conselho Execu vo

Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra Por que fizeram Greve os Professores No passado dia 3 de Dezembro, os Professores e Educadores portugueses es veram em greve. Depois de duas manifestações nacionais, uma com 100.000 e outra com 120.000 par cipantes, os professores e educadores consideraram inevitável a realização desta paralisação, a maior que se efectuou em Portugal. O Docentes veram o cuidado de minimizar o impacto sobre o seus Alunos. Fizeram as manifestações aos sábados e a greve a uma quarta-feira, o dia da semana onde na maioria das escolas apenas há ac vidades lec vas da parte da manhã. Tanto sacri+cio pessoal explica-se pela justeza das reivindicações dos profissionais do ensino e pela grande es ma que os Professores e Educadores têm pelos seus Alunos. Os Professores sentem-se desrespeitados e injuriados por várias declarações polí cas que foram feitas; discordam da divisão ar ficial entre tulares e não tulares; estão esgotados com tanto trabalho burocrá co inú l; estão preocupados com a qualidade das aprendizagens dos Alunos que correm o risco de ser secundarizadas por causa da extrema complexidade administra va da avaliação dos professores; deixaram de ter tempo para preparar as aulas e tratar da família; e julgam imprescindível alterar certas polí cas educa vas que estão a revelar-se muito lesivas do interesse dos Alunos. Alguns destes problemas não estão a acontecer apenas em Portugal. Verificam-se em vários países. A escola pública tem sofrido grandes ataques por parte dos poderes polí cos, em favor do ensino privado. A luta dos Professores e Educadores é a luta dos Pais e dos Alunos, porque é a luta pela Escola Pública de exigência, de rigor e de qualidade, por uma escola democrá ca que garanta a igualdade de oportunidades entre todos os Alunos independentemente da sua origem social. Os Professores e Educadores fizeram esta greve não a pensar em si, mas no futuro dos seus Alunos e no bem de Portugal. Mário Rodrigues

Pequenos Cien stas em Pesquisa O gosto pelas “experiências” é algo que está presente desde cedo nas crianças. O interesse pela realização de ac vidades experimentais é portanto um objec vo pra camente alcançado à par da. Foi par ndo desta situação favorável que o Departamento de Matemá ca e Ciências Experimentais promoveu a realização do concurso “Pequenos Cien stas em Pesquisa”, tendo os trabalhos sido expostos a toda a comunidade escolar no passado dia 24 de Novembro comemorando o Dia Nacional da Cultura Cien<fica. Os alunos do segundo e terceiro ciclos, realizaram pesquisas sobre ac vidades experimentais simples, procurando conhecer a forma de se proceder à sua realização, bem como conhecer e compreender o fenómeno, ou a questão cien<fica a que estas ac vidades procuram responder. Houve um conjunto alargado de trabalhos a concurso (sessenta e seis trabalhos) e a selecção dos trabalhos premiados não foi tarefa fácil. O primeiro lugar foi atribuído às alunas Catarina Carvalho e Diana Santos 9º A, o segundo lugar foi atribuído à aluna Márcia 7ºA e o terceiro lugar à aluna Carolina Oliveira do 8ºB. Tendo em conta a qualidade dos trabalhos apresentados foram ainda atribuídas menções honrosas aos trabalhos de dos alunos Eduardo Silva, Rui Alves e Tiago Gonçalves do 8º A e às alunas Ana Filipa e Ta ana Alves do 7ºB. À semelhança do que tem acontecido nos anos anteriores foi gra ficante verificar o interesse com que os trabalhos expostos foram observados pelos alunos do primeiro, segundo e terceiro ciclos. Cris na Aveiro Professora de Ciências Físico-Químicas

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Danças de Salão marcam o ritmo na Loureira Reúnem-se uma vez por semana no 1º piso da Associação da Loureira os cerca de duas dezenas de pares para aprender a dançar. É a vontade de aprender, a alegria das aulas aliando à força de vontade que os faz sair do quen"nho do seu lar durante 60 minutos adquirir novos conhecimentos. Tango, Valsa, Passo Double, Xaxa, Kizomba, bachata, salsa, merengue, samba, marcha e a dança dos 4 passos são algumas das danças que o Prof. Torres ensina a quem pretenda aprender um pouco mais. Todas as Quartas-feiras as 21h30 pode também aprender dançar. Junte-se a estes pares a par"r de 7 de Janeiro.

Piscinas da UDS correm o risco de encerrar Passados 3 anos da sua inauguração, as piscinas do complexo despor"vo da União despor"va da Serra correm o risco de encerrar por falta de aderência, nomeadamente por parte da população da freguesia. A falta de adesão da população é um dos principais problemas com que Carlos Neves, administrador da “Ac"vwave”, empresa concessionária da exploração das piscinas, se debate actualmente. “ O clube da terra fez um enorme esforço ao criar infra-estruturas para o serviço da população e é notória a falta de adesão” afirma. Com descontos de 10% para sócios dos bombeiros e da União Despor"va da Serra, as aulas de natação para bebés, hidroginás"ca e hidroginás"ca sénior são aulas sempre acompanhadas por um professor qualificado. Estas aulas são benéficas para a manutenção Jsica e recuperação motora, Aliviar o stress, travar novas amizades e exercitar o corpo num ambiente aquá"co com uma temperatura média da água a rondar os 29º são condições garan"das em todas as aulas.

“A maioria dos médicos aconselham este espaço como uma prevenção de saúde” Carlos Neves Na lista de inscrições, 50% são santacatarinenses enquanto que os restantes frequentadores das piscinas são residentes em freguesias vizinhas tais como Fá"ma, Atouguia e Arrabal. Carlos Neves afirma que se houvesse pelo menos uma dezena de pessoas de cada lugar da freguesia a frequentarem as piscinas este problema deixaria de exis"r.

Passagem de Ano 2008/2009 Associação Desenvolvimento Social da Loureira Venha comemorar a entrada do novo ano na Associação Desenvolvimento Social da Loureira. Nas suas instalações, o jantar será servido as 20h. Á meia noite será servido o tradicional Caldo de Verde, Buffet de Frios e Mesa de Doces/Frutas, pelas 3h será servido o Café d'Avó com Filhós. Haverá música ao vivo a cargo do Duo Vergílio Pereira. Para marcações e informações: 244 745 883 Telefone ou no bar da Associação Reserve com antecedência pois as entradas são limitadas.

Nascidos em 1941 voltam-se à reunir à mesa Vários dos nascidos em 1941 compareceram ao apelo para o almoço realizado no dia 25 de Novembro, coincidente com o dia da padroeira da freguesia, Santa Catarina. O almoço proporcionou momentos alegres e um recordar de histórias da “mocidade”. Este almoço organizado por David Vieira Serralheiro, da Quinta da Sardinha conta que tem a seu cargo a organização já hà cerca de 17 anos. Foi realizado num restaurante na Loureira, com o bacalhau a constar na ementa, o momento mais aguardado foi a sobremesa com o corte do bolo de aniversário de mais um encontro. Após o almoço, o local escolhido para o café foi o 3º Fes"val Cultural e Gastronómico “O Chícharo da Serra”. Momentos de animação e de “farra” são o mote para que todos os anos se reúnam em almoços ou jantares. Grupo par"cipante de 1941

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Apaixonados pelo TT alcançam 6º Lugar na corrida 24Horas TT Vodafone/ Vila Fronteira Já lá vão onze anos desde que a Vila de Fronteira abraçou e dinamizou o projecto de se realizar uma prova de Todo-o-Terreno num circuito de terra fechado, com regras parecidas às de qualquer autódromo nacional ou internacional. Para a prova deste ano, pode-se verificar que exis'u algumas alterações no traçado que ainda assim mantém pra'camente inalterados os seus 17 km de extensão - no-

meadamente na recta da meta e no conhecido "miolo", isto para além de outros detalhes que, por serem isso mesmo, não dificultarão com certeza a progressão das equipas, em busca de uma sempre desejada boa classificação final. Este ano o percurso apresentou-se bem tratado, seco e com algum pó quando os concorrentes entraram em pista, mas as ameaçadoras

nuvens cinzentas que há muito cobriam a zona da pista rapidamente se concre'zaram numa chuva que caiu persistente ao longo da tarde, tornando o piso bem mais escorregadio. Ao longo de quatro horas e meia as equipas 'veram ensejo não só de procurar um tempo que as colocasse no melhor lugar possível da grelha de par'da mas também de encontrar a

melhor afinação dos seus carros para a pista e uma adaptação à condução nocturna, que coloca sempre desafios diferentes. Uma lista que contou com cerca de setenta equipas inscritas, representou a garan'a de um excelente espectáculo na fantás'ca pista da Vila de Fronteira. Da nossa paróquia foram 3 os carros inscritos nesta mí'ca prova todo o terreno alentejana.

HARTEAM

GILBERTO REIS

TEAM SSS

Elementos: António Silva – Cova Alta, Roberto Ferreira Casal dos Ferreiros ( Arrabal ), Armando Rodrigues – Quinta da Sardinha, Hélder Novo – Olival ( Ourém ) António Silva, chefe de equipa da HARTEAM, par'cipa pela segunda vez consecu'va no 24h TT de Fronteira.Dois meses foi o tempo necessário de preparação para a prova deste ano, desde a preparação do carro à cons'tuição dos 5 elementos da equipa de mecânicos. A prova deste ano correu sem grandes problemas e o lugar conseguido foi o 21º da geral e o primeiro na sua categoria, categoria A.

Elementos: Gilberto Reis – S. Sebas'ão ( Atouguia ), Pedro Santos – Chaínça, António Reis – Moita Redonda ( Fá'ma ) Sérgio Prazeres – Boleiros ( Fá'ma ) A equipa de Gilberto Reis contou este ano com uma Nissan Navara para assegurar a par'cipação nas 24 horas TT de Fronteira. Com o apoio de 4 mecânicos , 5 meses de preparação, desde a cons'tuição da equipa à cuidadosa verificação do veiculo antes do inicio da corrida são pontos chave para se conseguir uma boa classificação. Além de ter alcançado a 6ª posição na tabela geral, foi também 1º na sua categoria C.

Elementos: Vítor Gonçalves – Chaínça, José Gonçalves – Chaínça, Flávio Almeida – Casal dos Lobos Ao lado de um Renault super 5, BMW 325 IX, Opel KadeM E e Renault 4L, os olhos estavam postos no Datsun 1600. Pela 5ª vez consecu'va a correr, Vítor Gonçalves conta sempre com a mesma equipa a par'cipar nas provas. O 19º lugar da classificação geral foi lugar ob'do este ano o que permi'u também levaram para casa os troféus de campeões na sua série.

NOTÍCIAS DOS BOMBEIROS DO SUL DO CONCELHO DE LEIRIA Um pedido de desculpas Depois de ter anunciado nos meses anteriores, o começo a qualquer momento das obras do novo quartel da nossa secção de Bombeiros, como quem me conhece facilmente reconhece que o não começo dessas mesmas obras, não é quer da minha responsabilidade, quer da direcção que me acompanha. Mas as noPcias até agora publicadas, essas sim são da minha inteira responsabilidade. Como tal sinto o dever de dizer a quantos os que tenham lido ou não essas mesmas noPcias, que me desculpem pelo facto destes adiamentos sucessivos. Tal como afirmei no úl'mo mês, con'nuamos a ser o país das burocracias. Jamais pensei que quem trabalha pela causa pública e em prol da comunidade encontrasse tantas dificuldades em resolver assuntos que são do interesse geral. Infelizmente é assim com qualquer associação e respec'vas direcções. Mas felizmente nem tudo são noPcias menos boas

BOAS FESTAS E FELIZ ANO NOVO O execu'vo da Freguesia de Santa Catarina da Serra, deseja a toda comunidade SANTACATARINENSE, esteja onde es'ver, os maiores desejos de uma época Natalícia cheia de saúde e de esperança num futuro melhor, e que cada um viva o seu Natal com muita felicidade, junto de quem mais gosta. Que o ano 2009, seja um ano onde os desejos e objec'vos de cada um seja conseguido, assim como para a nossa comunidade. BOAS FESTAS E FELIZ ANO NOVO

O Natal dos Bombeiros Como acontece todos os anos nesta quadra fes'va, a direcção, oferece aos bombeiros (as) da secção, um mais que merecido jantar de Natal. È a forma simples e singela de agradecer, se tal é possível o empenho, a dedicação, o estar sempre disponível para ajudar os outros e até a própria direcção, no diaa-dia das nossas vidas. Será no próximo dia 19, no salão da capela de S. Guilherme. Virgílio Gordo

Todas as associações e colec'vidades de Santa Catarina da Serra desejam a todos os seus sócios e amigos um excelente Natal e um novo ano recheado de oportunidades.


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Campeonato Nacional da 2ª Divisão – Série C – 1ª Fase 10ª Jornada: UDS, 2 – Penalva do Castelo, 0. 11ª Jornada: Pampilhosa, 1 – UDS, 0. 12ª Jornada: Oliveira do Bairro, 2 -UDS, 2. (Início da 2ª volta da 1ª Fase). Não fora a derrota no úl mo minuto dos descontos no jogo da Pampilhosa e o desperdício inglório de dois pontos em Oliveira do Bairro, embora com a atenuante de ter estado a perder dois zero logo nos minutos iniciais da par da e na primeira jornada desta segunda volta seria a nossa equipa líder isolada. Vai ser na minha opinião uma segunda volta terrível e espectacular, pois nesta altura encontram-se cinco ou seis equipas com legí mas aspirações a serem primeiras classificadas. E a UDS tem provado em todos os campos que é uma das melhores, sem qualquer po de dúvida. Em vésperas de Natal, o jogo em Fá ma, diante do Despor vo local será uma autên ca final, apesar de ainda faltarem longas jornadas, não só nesta fase como na segunda, pois estou certo que a equipa de Ricardo Moura será uma das seis primeiras, apesar de no futebol não haver certezas absolutas. Próximos jogos 13ª Jornada, dia 14: UDS – Operário (Açores). 14ª Jornada, dia 21: Fá ma – UDS. (Derby, regional). 15ª Jornada, dia 4 Jan.: UDS – Eléctrico Ponte de Sôr. Campeonato Distrital Juniores – 1ª Divisão – Zona Sul 3ª Jornada: Peso, 5 – S. Guilherme, 1. 2ª Jornada (em atraso): S. Guilherme, 2 – Mata Mourisquense, 3. Depois de ter assis do a dois jogos em casa, sem dúvida de que, os jovens do S. Guilherme, mereciam outro resultado, que não a derrota, diante da equipa do concelho de Pombal.

Próximos jogos 4ª Jornada, dia 13: S. Guilherme – Golpilheira. 5ª Jornada, dia 20: Peniche – S. Guilherme. Campeonato Distrital Juvenis Divisão de Honra 4ª Jornada: UDS, 8 – Gaeirense, 1. 2ª Eliminatória da taça: Almagreira, 2 – UDS, 6. Próximos jogos 5ª Jornada, dia 13: Nazarenos - UDS. 6ª Jornada, dia 20: UDS – GRAP. Campeonato Distrital de Iniciados 1ª Divisão – Zona Centro 5ª Jornada: Parceiros, 2 – UDS, 2 6ªJornada: UDS, 3 - Caranguejeira, 1. 2ª Eliminatória da taça: Soutocico, 0 – UDS, 5. Próximos Jogos 7ª Jornada, dia 14: GRAP - UDS. 8ª Jornada, dia 21: UDS – Maceirinha.

FUTEBOL DE FORMAÇÃO Infan-s Sub 13 2ª Jornada: UDS, 4 – Marrazes A, 2. 3ª Jornada: GRAP, 4 – UDS, 7. 4ª Jornada: UDS, 1 – Marinhense B, 3. 5ªJornada: Monte Real, 2 – UDS, 1. 6ª Jornada: UDS, 14 – Pilado Escoura, 1. Próximos jogos 7ª Jornada, dia 8: UDS – Bidoeirense. 8ª Jornada, dia 13: Garcia - UDS. 9ª Jornada, dia 20: UDS – U. Leiria A. Infan-s Sub 12 1ª Jornada: UDS, 1 – Pilado e Escoura, 2. 2ª Jornada: GRAP, 3 – UDS, 4. 3ªJornada: UDS, 5 – Marinhense B, 1. Próximos jogos 4ª Jornada, dia 13: UDS – Portomosense B. 5ª Jornada, dia 20: Soutocico - UDS.

Mesmo que os festejos dos dias tradicionais do “Bolinho” e de “S. Mar nho” fossem festejados como o eram por exemplo há trinta anos, não teriam a aderência e a aceitação que actualmente, tem o “Fes val Gastronómico do Chícharo da Serra”. Até porque enquanto aqueles dias são mais de índole local e familiar, o evento a assinalar o dia da nossa padroeira, ultrapassou já há muito as fronteiras da nossa freguesia e da maioria das que nos rodeiam. Isto para dizer, que tudo o que acontece de bom na nossa freguesia durante o ano em termos associa vos e felizmente é muito, nada se compara a este evento de Novembro. Despor vamente e no que ao futebol diz respeito, estava guardada para o úl mo dia do mês, a segunda derrota dos seniores da UDS no seu campeonato. Para este mês de Dezembro, do que está anunciado, o primeiro destaque foi para a vigília da “Noite de Nossa Senhora da Conceição”, do passado Domingo para Segunda-feira. Naturalmente que os festejos de Natal, sobretudo ao nível familiar, colec vo ao nível das camadas jovens da UDS e para os festejos de fim de ano,

com a tradicional “passagem de ano” da União da Serra, serão os destaques naturais, neste mês frio e chuvoso de Dezembro. Também a EB e respec vo agrupamento de escolas, tem no dia 14 exposições e ac vidades de Natal.

CULTURA Neste espaço dedicado aos eventos culturais, naturalmente que o “Fes val Gastronómico do Chícharo”, seria aquele que mereceria mais atenção da minha parte. Como já falo dele, quer nos destaques do mês, quer no ar go dos Bombeiros, deixo para a própria redacção do jornal, o devido destaque de um verdadeiro ex-libris da freguesia. Rela vamente aos restantes eventos sócio culturais que decorreram na freguesia em Novembro, lanço um desafio a quem de direito, a fim de se fazer um levantamento sobre como é vivido na freguesia actualmente o “Dia do Bolinho”colec vamente falando. È que existem ainda lugares em que se faz a porta a porta, quer de jovens, quer de adultos. Será assim em toda a freguesia? Virgílio Gordo

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HISTÓRIA DO CASAL DA FARTARIA O Casal da Fartaria não é referido na “Memória Paroquial de Santa Catarina da Serra”, datada de 1758, e mandada elaborar por Sebas#ão José de Carvalho e Melo, 1.º Marquês de Pombal (1699-1782), para apurar, com método e rigor, as consequências do Sismo de 1755, 1 de Novembro. De facto, o Casal da Fartaria somente se começa a povoar nos finais da centúria de Oitocentos. Francisco Cardoso e Maria Teresa, esposa, naturais de Fartaria, à época Freguesia de Olival, instalam-se no Casal, no ano de 1884. Maria Teresa era filha de José Roque. A 28.11.1901, aquando do primeiro filho, já Ezequiel Pereira e Inácia de Jesus, de Fartaria, seareiros, estavam, também, instalados no Casal da Fartaria. José António Pereira de Sousa, de Cardeais, Gondemaria, e Inácia de Jesus, de Fartaria, Gondemaria, são pais de José, a 25.6.1904, 16 horas. Por fim, Manuel Roque, de Fartaria, e Maria de Jesus, de Cardeais, são o úl#mo casal a instalar-se. De igual modo, a fase primordial do Casal está relacionada com a problemá#ca dos limites da Freguesia de Santa Catarina da Serra, Concelho e Distrito de Leiria, com a de Olival, Concelho de Ourém e Distrito de Santarém. A Paróquia de Gondemaria ainda não #nha sido criada. A primeira demarcação da Freguesia de Santa Catarina da Serra ocorreu no ano de 1890. Uma linha par#a das Barrocas da Biqueira, na estrema, atravessava toda a elevação, até ao sí#o da Cruz do Outeiro da Fartaria. A 4.1.1904, volta o problema da delimitação entre a Freguesia da Serra, no lugar de Casal da Fartaria, com a de Olival, Concelho de Ourém e Distrito de Santarém, pois ainda não havia sido desanexada, de Olival, a Paróquia de Gondemaria, facto que ocorre somente a 5.12.1940. Era Presidente da Junta de Paróquia, à época, o Padre Joaquim Ferreira Gonçalves das Neves. Dois anos antes, em 1902, para o imposto comunitário, designado por braçal, verificou-se

que, no Casal da Fartaria, apenas exis#am três homens com idades compreendidas entre os 28 e os 36 anos, sem qualquer carro-de-bois. Em 1922, aquando da distribuição dos terrenos públicos, baldios, ou glebas, pela população da Freguesia, no Casal da Fartaria, a gleba 64 coube a Manuel dos Santos, residente no Casal da Fartaria. Era uma estrumeira. Por sua vez, a 70 coube a Manuel Marques Pereira, também residente no Casal. As duas localizavam-se no limite de Vale Tacão, no sí#o de Carreira da Serra. O Estado Republicano distribuía os baldios, através das juntas de freguesia, mas era necessário o pagamento de um imposto anual.

Fig. 1 – Eira no Casal da Fartaria, nas coordenadas Norte 39º 41' 32,88'', la#tude, Oeste 8º 38' 12,53'', longitude, e 260 metros de al#tude. A casa servia para guardar os cereais e instrumentos (foto 4.10.08) Desta forma, o modo de subsistência da população de Casal da Fartaria, até aos anos 70-80 do século XX, incidia, fundamentalmente, nas ac#vidades agro-pastorís. Dessa época datam as habitações mais an#gas, ou seja, dos anos 30-40 da centúria de Novecentos. Tal como para a restante Freguesia, construíram-se poços e tanques nos anos 40-50 do século XX, para reduzir o impacto do período de intensa seca. Uma picota, está localizada, no Sistema de Posiciona-

mento Global, nas coordenadas Norte 39º 41' 32,52'', la#tude, Oeste 8º 38' 12,14'', longitude, e 264 metros de al#tude. Possui uma inscrição com a data de «1969», sendo, portanto, mais tardia. Cul#vou-se a azeitona, apesar de não haver nenhum lagar de azeite, assim como a vinha, exis#ndo vesNgios arqueológicos de diversos lagares de uvas, assim como prensas e respec#vos parafusos, nomeadamente no início da Rua da Rompida. Junto ao cruzamento, à entrada para a Rua dos Bons Amigos, funcionou, no passado, um forno, u#lizado para cozer o pão e a broa. A 11.6.1950, a Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra arrenda um terreno paroquial na Costa, ou Cabeço, da Biqueira, Coruto da Cabeça, no limite de Casal da Fartaria, com 12 mil metros quadrados, a António Ferreira Bap#sta, António Pereira de Sousa, José Ribeiro, José Roque Novo (1914-77), Joaquim Pereira de Sousa e a Manuel Ribeiro, todos chefes-de-família, residentes no Casal. O pagamento de 100$00, anuais, seria feito até ao 1.º dia de Novembro. Os arrendatários não podiam, por exemplo, cortar árvores, nem fazer cultura alguma, mas tão-somente limpar mato, limpar pinheiros e apascentar gado, o que comprova a existência de pastorícia no Casal da Fartaria. Existe o comprova#vo do pagamento de António Ferreira Bap#sta, datado de 30.11.1952, de 100$00, assim como o de Manuel Ribeiro dos Santos, com data de 11.11.1951. A 30.9.1951, Maria Joaquina, do designado Balancho do Casal da Fartaria, fica com a responsabilidade de construir uma canalização dos sobejos da água da Fonte da Biqueira. Nova alienação ocorre a 31.8.1952, quando a Junta de Freguesia resolve vender terrenos públicos na Costa da Biqueira, limite de Casal da Fartaria, confrontando do Norte com Joaquim Marques de Oliveira, do Sul com estrada pública, do Oeste com Maria Joaquina e do Este com

Igreja merece confiança Mais uma vez o Barómetro de Confiança nas Ins#tuições Brasileiras, da Associação dos Magistrados Brasileiros, coloca a Igreja Católica brasileira no pódio. Apesar de nos úl#mos 20 anos, as igrejas protestantes - sobretudo as pentecostais - terem feito muito barulho contra a Igreja católica, esta tem vindo a merecer sempre um lugar cimeiro na confiança do povo. No ranking de classificação, dentre as 17 ins#tuições avaliadas, os par#dos polí#cos aparecem em úl#mo lugar. Já as Forças Armadas lideram o ranking de confiança das ins#tuições, com urn nível de 79% de confiabilidade. Em seguida aparecem a Igreja Católica, com 72%, e a Policia Federal, com 70%. De acordo com a sondagem, a confiança na Igreja Católica, nas Igrejas protestantes, na Jus#ça, nos governos e nos Par#dos Polí#cos diminui conforme cresce o grau de escolaridade, o que e normal. O Barómetro de Confiança nas Ins#tuições Brasileiras foi realizado pelo Ins#tuto de Pesquisas Sociais, Poli#cas e Económicas (Ipespe) e entrevistou, por telefone residencial ou comercial, I.SOO brasileiros das cinco regiões do Pais, no período de 29 de Maio a 2 de Junho.

Vasco Jorge Rosa da Silva Bolseiro da FCT

António Ferreira Bap#sta. Com 1.200 metros quadrados, a propriedade foi vendida, por 1.675$00, a Maria Pereira da Silva, do lugar de Fartaria. O recibo da Junta foi passado a 19.11.1951. Por fim, no dia 28.2.1954, a Junta de Freguesia aliena um outro terreno na Costa do Sí#o da Moita, Moital, da Vala, no limite do Casal da Fartaria, confrontando do Norte com caminho público, do Sul e Oeste com herdeiros de Joaquim e António Marques e do Este com Joaquim Pereira dos Santos. A hasta pública ocorreu a 28.3.1954. A Manuel Ribeiro dos Santos e a José Roque Novo foram passados, nesse mesmo dia, recibos de compra de propriedade, de 6.000$00, cada um. As estradas acima citadas, Rua de Santa Catarina, com uma extensão de 121,23 metros, desde a estrema com a Fartaria, Freguesia de Gondemaria, até ao entroncamento com as restantes, ou seja a Rua dos Bons Amigos, com um comprimento de 131,39 metros, e a Rua da Rompida, com 104,49 metros, foram pavimentadas no ano de 1991. Às 18 horas do dia 13.5.2001 foi inaugurada uma alminha, nicho, com a imagem de Santa Catarina da Serra. Localiza-se nas coordenadas Norte 39º 41' 35,92'', la#tude, Oeste 8º 38' 08,24'', longitude, e 249 metros de al#tude, e foi incluída na Carta Arqueológica de Santa Catarina da Serra, a 26 de Agosto de 2008. No ano de 2001, José Roque, de 61 anos, era, à época, o homem com mais idade no Casal da Fartaria. Geralmente, a população é sepultada na Gondemaria.

Des no traçado Para viver Temos de nos libertar Agir como somos Pensar como seremos

momentos Pois o nosso des#no foi-nos incumbido E com ele vivemos

Agir em função de nós Como mais nada exis#sse Criar a nossa própria maneira de viver Encaminhar o nosso des#no

Até os úl#mos dias Pois são eles que nos guiam Quem nos fez nascer Nos abandonará um dia

O des#no que não escrevemos E por vezes não é o nosso escolhido Mas o des#no somos nós que o escrevemos E podemos mudar com a nossa própria vida Não alterar na totalidade Mas reajustar alguns

O des#no e a vida Que nos abandonarão E quem vier de seguida Eles o guiarão Anjo Negro


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Sudoku

A propósito do 3º Fes'val “ o chícharo da serra”...

A solução para as filas de espera.... reserve aqui o seu lugar para o festival do próximo ano.....

ilustrações: Zé Aurélio

Preencher os quadrados de 9x9 de tal forma que cada linha, coluna e caixa contenha números de 1 a 9 sem se repe rem

Rir é o melhor remédio - Ontem salvei o meu pai de um assalto! - Apanhaste o ladrão? - Não. Tirei o dinheiro da carteira dele antes do ladrão. *** A mamã voltou a casar-se... Certo dia, alguém perguntou ao filho: - Então dás-te bem com o teu novo papá? - Dou, ele até me está a ensinar a nadar! - Então e já sabes nadar? - Agora já me desenrasco mais ou menos, já nem tenho de pedir ajuda a ninguém para sair do saco quando ele me a ra à água! *** Mãe, porque é que o pai tem tão poucos cabelos e todos brancos? - É que o teu pai estudou muito e é um homem sábio... -Ah! Então a mãe não estudou na e é burra?!

INFORMAÇÃO AOS ASSINANTES O nosso Jornal está diferente, com mais cor, mais e melhor informação sobre o que se passa na nossa freguesia. Este jornal será também o único meio de comunicação escrito de toda a freguesia, publicando assim os ar gos do Agrupamento de Escolas e da Associação da Loureira que anteriormente publicava um jornal trimestral. Em relação ao pagamento das assinaturas, agradecemos que o façam durante o mês de Dezembro e Janeiro na Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra diariamente no horário das 9h as 18h sem interrupção para almoço. Pode também enviar o pagamento por vale postal ou por correio. Em caso de dúvida ou para qualquer esclarecimento poderá contactar a redacção pelos contactos que estão no cupão de assinatura. Os jornais deixaram de ser entregues em mão como já vinha sendo hábito, mas com a remodelação todos os jornais serão entregues pelo correio.

Agenda 14 - Agrupamento de Escolas Ac vidades de Natal

31 - Passagem de Ano

Em Janeiro 2009... 10 - Casa do Povo Noite de Fados

Agenda Cultural 2009 Gratuita na Junta de Freguesia Venha buscar a sua!!

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Soluções

O objec vo da Bolsa do Voluntariado é servir de ponto de encontro entre a procura e oferta de trabalho voluntário. Visa permi r, numa óp ca dinâmica, ar cular a necessidade de trabalho voluntário das ins tuições e organizações por área de ac vidade com a disponibilidade para o prestar por parte de pessoas e en dades. Trata-se de um projecto inovador, de âmbito nacional, transversal a toda a sociedade e economia, que fomenta o exercício da Cidadania e da Responsabilidade Social. A Bolsa do Voluntariado vem potenciar um "mercado" virtual de voluntariado, dinamizar o encontro de necessidades e vontades. Trata-se de uma ferramenta on line em tempo real que aproveita as qualificações dos voluntários e promove a capacitação das organizações.

Data de Nascimento:

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LUZ DA SERRA

DEZEMBRO

última

2008

Actualmente a viver em Lisboa, Alexandre Neves tem 26 anos e é natural do Ulmeiro. Engenheiro Electrotécnico com queda para os computadores, este mês fomos conversar com ele. Luz da Serra: Como foi a tua infância e juventude em Santa Catarina da Serra? Alexandre Neves: Na minha infância e juventude estava sempre em aventuras como todos os outros jovens da minha idade. Na escola, não sendo dos mais inteligentes, 'nha a mania que sabia, as professoras diziam que eu era teimoso. Algo que me marcou para a vida foram as experiências vividas no agrupamento de Escuteiros de Santa Catarina da Serra. As experiências escu'stas implementadas pelo P. Mário Verdasca e os restantes chefes, nomeadamente os primeiros acampamentos e serviços à comunidade foram algo de muito posi'vo na minha vida. A primeira ac'vidade nocturna, que era uma procura pela úl'ma mensagem de Baden – Powell, foi o início de uma bonita sucessão de experiências de aventura, entre - ajuda, sobrevivência e solidariedade social. Luz da Serra: Conta-nos um pouco do teu percurso escolar desde a infância até à úl ma estapa dos teus estudos. Alexandre Neves: Andei na escola infan'l da Quinta da Sardinha, depois foi para a escola primária da Magueigia. Até ao 9ª ano andei no Colégio de São Miguel em Fá'ma. No secundário estudei na Escola Secundária Domingos Sequeira em Leiria e finalmente 'rei Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores no Ins'tuto Superior Técnico em Lisboa. Luz da Serra: Porquê Engenharia Electrotécnica? Desde que idade é que descobriste que a Engenharia electrotécnica seria parte integrante na tua vida? Alexandre Neves: Após entrar para o ensino

secundário percebi que estava vocacionado para um curso com uma boa componente teórica nas ciências matemá'cas e ao mesmo tempo com aplicações prá'cas. Quando me estava a candidatar para o ensino superior não escolhi nenhum curso em especial, escolhi a universidade. Como primeira escolha surgiu a Engenharia Electrotécnica, influenciado naturalmente pelo meu pai. Hoje em dia, com o mundo em evolução acelerada as pessoas devem adaptar-se às mudanças de modo a enfrentar as dificuldades e aproveitar as oportunidades com sucesso. Portanto o que é mais importante no ensino universitário não são as matérias em si, mas sim as metodologias e as ferramentas assimiladas que nos permitem ser bem sucedidos quando somos confrontados com novos desafios. Luz da Serra: Licenciado em Engenharia Electrotécnica, que melhores histórias recordas de estudante? Alexandre Neves: Ao viver e estudar longe da familia temos que ser os 'moneiros da nossa vida, temos que saber muito bem para onde queremos ir e temos que seguir esse caminho com muita coragem. O apoio constante dos amigos da faculdade foi vital para ultrapassar as dificuldades neste longo percurso. A história que recordo com mais gosto foi a apresentação do projecto final de curso. O projecto foi feito com o meu amigo Manuel Marques, que apesar das fortes limitações motoras nas pernas nos braços e na fala, é das pessoas mais inteligentes que eu conheço. É um verdadeiro exemplo de vida para os jovens. Convidei os meus pais e irmão para assis'rem à apresentação. Era importante para mim, eles terem uma noção mais próxima da realidade dos desafios enfrentados pelo seu filho estudante. A minha grande dedicação ao meu curso foi premiada com um 19 no projecto final. Luz da Serra: Na tua vida profissional há

Idade: 26 Signo: Carneiro

algum momento especial de que recordes? Alexandre Neves: Após terminar o curso em Outubro de 2005, segui o caminho de muitos jovens de hoje. Fui trabalhar numa Consultora de Gestão e de Sistemas de Informação. Desde que entrei, trabalho no Sistema de Informação de um Banco, não referindo o nome, costuma-se dizer que é o maior Banco Nacional. Ao longo destes três anos passei por experiências muito enriquecedoras. As experiências mais marcantes foram as duas primeiras reuniões com o cliente. Na reunião estava uma pessoa do cliente que estava exclusivamente com objec'vo de cri'car de forma destru'va, não 'nha a menor intenção de procurar soluções. Apesar de inexperiente, estava seguro da solução que estávamos a propor, lembrome de pensar várias vezes: “Mas o que é que estou a fazer aqui? Isto não vai dar resultado nenhum”. A segunda reunião foi do mesmo género, foi a apresentação de um novo processo informá'co, ao qual, exis'am pessoas do cliente contra a nossa solução. A reunião foi essencialmente uma “guerra” de argumentos em que a nossa solução acabou por prevalecer. Hoje em dia cada vez que tenho uma reunião com o cliente vou com muita tranquilidade, estas duas experiências deram-me muita confiança. Luz da Serra: Projectos para o futuro? Alexandre Neves: Nos próximos anos gosta-

Rápidas

Nome: Alexandre Filipe Pereira Neves

Ao encontro de... Alexandre Neves

Um País... Brasil por ser um país com um clima e paisagens paradisiacas, as pessoas são muito simpá'cas, vivem a vida de uma forma muito descontraída. Adoraria visitar Macau, India e Malásia, com o objec'vo de testemunhar as influências Portuguesas da época dos Descobrimentos nessas civilizações ao nível cultural e religioso. ria de complementar a minha formação de Engenharia com um Mestrado em Negócios e Administração de Empresas, conhecido por MBA. No plano pessoal gostaria de cons'tuir família, mas para isso não pretendo fazer planos, vou deixar acontecer com naturalidade. Luz da Serra: Qual a tua opinião acerca da nossa freguesia? Alexandre Neves: O que tem de melhor na nossa freguesia são as pessoas. Existe um grande dinamismo tanto ao nível empresarial como ao nível social. Da nossa freguesia, pelo dinamismo das associações, só posso ter uma opinião muito posi'va. A nossa freguesia encontra-se ao mesmo tempo num local 'picamente rural e próximo de grandes centros urbanís'cos e empresariais. Do ponto de vista geral é um bom sí'o para viver. Luz da Serra: Apesar de te encontrares a viver em Lisboa, pretendes voltar para Santa Catarina da Serra? Alexandre Neves: Num futuro próximo afigura-se diKcil, mas a vida é cheia de surpresas… Miguel Marques


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