luzdaserra11.2008

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Este suplemento faz parte integrante da edição 410, do jornal LUZ DA SERRA, de 14 de Novembro de 2008 e não pode ser cedido separadamente.

Santa Catarina da Serra


Santa Catarina da Serra 3º Festival Cultural e Gastronómico “O Chícharo da Serra” A freguesia de Santa Catarina da Serra foi criada a 25 de Novembro de 1549 e elevada à categoria de Vila a 19 de Abril de 2001. A necessidade de assinalar oficialmente o dia da freguesia levou a que a Junta de Freguesia e as associações se organizassem de forma a criar um evento prestigiante e dignificante para historicidade da Vila e da sua Gente. Assim, surge, em 2006, a 1.ª edição do Festival Gastronómico e Cultural “O Chicharo da Serra” que pretende realçar o valor histórico, cultural e gastronómico que esta leguminosa tem na região. Com a gastronomia a ter um papel primordial

no evento, é, ainda, dado a conhecer a cultura e os viveres das populações que, de geração em geração, calcorrearam o extremo norte do maciço calcário da Serra de Aire. A prova dada pelas associações e população que em força têm aderido ao evento, demonstrando a união, o bairrismo saudável e a arte de bem receber que caracteriza todos os Santacatarinenses, leva a que a organização pretenda consolidá-lo e torná-lo como um símbolo regional da cultura de uma gente e que dignifique as suas tradições. Durante estes anos várias são as personalidades, instituições, empresas e os media que têm

prestigiado o evento com a sua presença e com o reconhecimento do mesmo. Ano após ano, a organização tem-se esforçado para consolidar o evento de forma a superar as expectativas que se criaram em seu torno. Assim, este ano, os doze mil visitantes que são esperados poderão, desde logo, reparar que o mesmo ganhou mais dois dias de duração aos habituais três. A Higiene e a Segurança Alimentar são um factor que sempre foi muito atenciosamente seguido pela organização e, neste ano, será reforçada essa aposta. O certame ganhou mais amplitude, passando a contar com cerca de 3.500m2 cobertos, dado que haverá um espaço que acolherá o tecido empresarial da freguesia e um outro onde decorrerá animação

para além do habitual espaço gastronómico e de artesanato/ coleccionismo. A animação será diversificada para corresponder aos vários gostos musicais. Às crianças e idosos foi-lhes dedicado um dia em que terão animação e divertimentos específicos; a juventude também não foi esquecida e para eles foram preparadas umas “after hours” bem “mixadas” pelos Dj’s. Por todos estes motivos contamos consigo! A sua presença dignificará e honrará o certame, em particular e, a freguesia de Santa Catarina da Serra, em geral .

Visite-nos e outros sabores poderão provar!

3º Festival Cultural e Gastronómico

“O Chícharo da Serra” Espera-se que este ano o festival exceda todas as expectativas, continuando num percurso forte e evolutivo. Caracteriza-se por uma união das nossas gentes, com a demonstração do melhor de Santa de Santa Catarina da Serra.

Origem do

Chícharo O Chícharo, do latim Cicer, e uma planta leguminosa anual, cujas raízes se adaptam perfeitamente a terrenos calcários e pobres da Serra, não sendo necessário grandes cuidados com o amanho da terra. Embora a sua origem seja discutível, pode considerar-se como segura o seu primeiro aparecimento no Mediterrâneo

Oriental: Grécia, Turquia e Síria de onde se expandiram, com relativa rapidez, para os diversos países dos cinco continentes habitados. Tendo entrado em Portugal pele SuI, foi trazido para as Beiras pelas populações nos seus movimentos sazonais. O Chícharo foi sempre sinónimo de pobreza e rudeza, considerado a “carne dos pobres”. Teve um papel importante na

alimentação nomeadamente nos anos 30 e 40, sobretudo no SuI do país e Beiras, no qual as populações pobres baseavam as suas refeições. (A classe rica alimentava com estes leguminosos os animais bovinos e caprinos) Apesar da sua relativa riqueza em lípidos, hidratos de carbono, fósforo e potássio, quando generalizado a toda a população, começou a ser acompanhado de carne e peixe. Hoje, apesar de não ser amado pelos jovens,

aparece, como valorização de um produto tradicional, nomeadamente na estacão fria, em prestigiados restaurantes ou nos diversos festivais de gastronomia.

região, acompanhado de bacalhau assado e cebola crua. Hoje, generalizado que é o seu consumo, aparece acompanhado também de morcela assada, entrecosto e fêveras.

Em Santa Catarina da Serra, como em toda a região situada no maciço calcário da Serra de Aire, tradicionalmente o Chícharo era confeccionado com pão de milho a servir de base, bem oleado com azeite da

Chícharo (1) Nome vulgar do Lathyrus sativus, leguminosa anual, prostrada ou trepadora, da subfamília das papilionadas, tribo das vicieas que se distingue das suas congéneres por Gaules estreitamente alados; folhas tipicamente com dois folíolos de 3 a 9cm, e a espécie típica


Luz da Serra Meio de Comunicação Oficial do 3º Fes val Cultural e Gastronómico

“ O Chícharo da Serra”

NOVEMBRO, VIDA OU MORTE? Novembro é conhecido como o mês da morte por diversos razões: a primeira prende-se com o facto de toda a natureza se apresentar como que morta, as árvores perderam as folhas, a secura do verão matou as verduras e nos campos vemos o restolho das colheitas; a segunda podemos observa-la no facto de que até os animais mais fecundos como os coelhos, fazem um interregno na sua constante produção de novos seres; o próprio tempo com a instabilidade desta época parece reduzir nas coisas e nas pessoas o vigor e a força; finalmente a morte está mais presente por todo o lado, não só no acontecimento mais frequente da morte de familiares e amigos mas também nas memórias que recordam os entes queridos que já morreram. Há em tudo isto uma lição sobre o ritmo da vida que nos faz recordar o livro do Eclesiastes “Há tempo para nascer e tempo para morrer… neste mundo tudo é vaidade, tudo passa… uma geração passa, outra vem mas a terra sempre subsiste…” Passamos pela vida e muitas vezes levamos para o Senhor da Vida umas mãos cheias de nada. Dele recebemos constantemente o dom grandioso e ines>mável da vida e não o sabemos administrar gastando-o em fu>lidades. Há também nisto uma perversão que consiste em pensar sempre a morte como algo que é dos outros e esquecemos que ela nos acompanha desde o berço. Aliás, para alguns, Deus e a Igreja só existe quando a morte lhe cai perto, num familiar ou amigo. Há tempos, alguém dizia a propósito de um vizinho para quem os sacramentos e a Igreja estavam esquecidos, “quando >verem que caminhar para o cemitério logo se lhe apertará a alma e então se lembrarão de Deus”. O nosso Deus porém, não é um Deus de medo mas um Deus de Amor. Se permite que a desgraça chegue à nossa família ou mesmo à nossa vida é porque tem uma graça maior para nos oferecer. O sofrimento, os acidentes e os problemas não vem de ... con nua na Pág. 3

M E N SÁRI O D E SA N TA C ATA RI N A DA S E R R A - N OV EM BRO 2 0 0 8 - 1 € P R EÇO D E CA PA

Sociedade

Educação ambiental precisa-se! Pág.9 Educação

EBI em 1º lugar nos exames de Português e Matemá ca Pág.10 Desporto

“Os Teimosos” no Pódio Parque Vale Mourão organiza 2º Passeio Motas an gas Pág.8

Pág.8 Freguesia

Associações preparam o 3º Fes val “O Chícharo da Serra” Pág.7

Escola de Formação de Futebol em destaque ForSerra já é uma realidade Pág.5 Pensamento do mês Pág.12

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


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Família Paroquial 19/10 – Roberto Ferreira Alves, filho de Jorge Miguel Pereira Alves e de Célia Ferreira Capelas do Sobral. Foram padrinhos: Paulo Alexandre Pereira Alves e Elsa dos Santos Jorge

Bodas de Ouro No dia 11 de Outubro celebraram os 50 anos de Matrimónio o senhor Augusto Frazão e Rita Frazão da Chainça. A missa foi celebrada pelo P. Mário Verdasca que se realizou-se na capela da Chaínça reunindo os seus 3 filhos, 5 netos, toda a família e amigos. Seguiu-se um convívio no salão com muita animação. Os nossos parabéns

19/10 – Mar m Neves Maia, filho de Vítor Rosa Ferreira das Neves e de Lucília Vieira Neves da Loureira. Foram padrinhos: Alcino Vieira Neves e Lília Judite Brás da Cruz.

Bodas de Prata Fernando Ribeiro e Marta Fartaria Foi no passado dia 17 de Setembro de 2008 que Fernando e Marta comemoraram 25 anos de casados na companhia dos filhos e amigos. Foi com muita alegria que os vimos a comemorar as bodas de prata. Boa sorte e muita saúde para que daqui a 25 anos estejam a comemorar as bodas de ouro. Muito obrigado por tudo! Judite Ribeiro

Casamentos 07/09 – Bruno da Silva Alves da Quinta da Sardinha e Ana Teresa Mendes Costa Pereira do Souto – Caranguejeira. Foram padrinhos: João Marques Antunes, Cláudia Catarina da Silva, Felizardo Rosário Furriel e Cris ana Cruz. A Cerimónia realizou-se na Igreja do seminário do Verbo Divino - Fá ma

Lembrando os que par ram

O DIA DE FINADOS Uma coisa é certa, o projecto da san dade, proposto por Deus a cada pessoa, tem um prazo de execução. Esse prazo corresponde à duração da vida de cada pessoa neste mundo. Independentemente do número de anos que cada pessoa vive neste mundo, toda a gente tem as mesmas hipóteses de ser santa.No entanto, nem todos os homens sabem aproveitar o tempo e as oportunidades que lhes são dados, para a ngirem a san dade neste mundo. Por isso, Deus, que a todos «chamou, desde a criação do mundo, para seremos santos e irrepreensíveis», como diz a Bíblia, pode dar mais uma hipótese, no outro mundo, àqueles que não aproveitaram as hipóteses que

lhes foram dadas neste mundo. O Dia de Finados, a 2 de Novembro, foi criado para lembrar os que ainda estão neste mundo que eles, para além de não poderem esquecer-se de trabalhar pela sua san dade, devem também contribuir para que os que já par ram deste mundo venham a ser santos no outro mundo. Essa contribuirão e sobretudo pela oração. Rezar pelos mortos, ou pelas almas do Purgatório, é uma autên ca prá ca de caridade, porque, com esta oração, favorecemos e possibilitamos a san dade dos que estão mortos para este mundo, mas que vivem no outro mundo. Desde o século I, os cristãos rezam pelos mortos, os cemitérios das catacumbas romanas são bem prova disso. Sempre os cristãos demonstraram um par cular cuidado em rezar pelos seus mortos, sobretudo nos aniversários da morte dos seus entes queridos. No entanto, a Igreja lembra aos cristãos que não devem rezar apenas pelos mortos das suas famílias. 0 Dia de Finados e uma proposta de oração por todos os defuntos, especialmente por aqueles de quem ninguém se lembra ou por quem ninguém reza par cularmente. Só nos úl mos anos é que as pessoas têm dado mais importância às flores e aos jazigos nos cemitérios, do que a oração propriamente dita. Vêem-se jazigos bonitos, impecavelmente limpos e bem adornados de flores nos cemitérios, mas vai-se vendo cada vez menos pessoas a rezar pelos mortos, mesmo os da sua família...

Querido Pai e Avô À um ano que par ste A saudade é grande Tanto que sofreste nos úl mos meses de vida. Na tua cama, já tão debilitado, recebeste a Bênção do Senhor no dia das tuas Bodas de Ouro. Nós queríamos-te connosco mas estavas a sofrer tanto! A poucos dias de completares 73 anos… Par ste!! Resta-nos a lembrança da pessoa calma e serena que sempre foste. Só nos resta rezar e pedir a Deus que te dê o eterno descanso. Descansa em Paz! António de Assunção Vieira Nasceu a 29-11-1934 Faleceu a 20-11-2007

Tesouro de Mãe: Dar é Amar! Era Novembro, estava a anoitecer e fez-se frio em redor de uma ternura para sempre arredada. Que saudade, oh Mãe, temos nós de ! Quando os teus olhos se cerraram, quando a tua boca silenciou, quando as tuas mãos se aquietaram sobre o peito, tudo em mim me disse que não ia voltar a olhar para o teu olhar, voltar a escutar a tua voz, a sen r na minha face a tua mão. Foi como a vida às vezes faz -não avisa. O que realmente doeu e rasgou por dentro foi a noção, desesperadamente exacta e fria e lúcida, de que o mundo não morreu con go. Mas aquele mundo que os teus gestos bordavam, que as tuas palavras aconselhavam, que a tua presença iluminava, esse Mãe, não existe mais. Como não chorar-te? Repito para mim a exigir às palavras um sen do. Não dormias, nunca, para podermos sonhar. Plantaste árvores e flores até ao úl mo dia. Podia escrever isto e con nuar a escrever sem nunca acabar. Mas não escrevo, apago tudo. A

sucessão de imagens são tão delicadas no fundo do ser que, nestes três anos, até ve medo que desaparecessem tocando-lhes. Um dia veio ter a um pensamento, escreveste-o e lembro-me de o leres: “O amor de Mãe é um Tesouro Ninguém pense avaliá-lo. Vale quanto pesa em ouro Mas ninguém consegue pesá-lo”. Pensamos em , querida Maria Celeste, em tudo o que os teus muitos pequenos gestos de vida ensinaram e damo-nos verdadeiramente conta de que é no Dar que está o Amar! Assim, maior que a morte, é deste Amor que renasce a vida em nós. “Os anos são degraus. A vida, a escada. Longa ou curta. Só Deus pode medi-la. ” (in postal oferecido pela Mãe)

Pelo apoio de todos, o nosso Muito Obrigada Luzia Vicente de Oliveira


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Cartas ao director

Editorial

SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA NO BRASIL Eu, Júlio Jorge dos Santos, nascido em 17 de Julho de 1935, filho de Aniceto dos Santos e de Maria da Conceição Jorge no lugar do Ulmeiro, freguesia de Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria. Aos 17 anos de idade emigrei para o Brasil junto com o meu amigo Adriano Francisco Lebre com a carta de chamada de Augusto Lebre. Ao chegar ao Brasil fui muito bem recebido pelos amigos, mas apoio financeiro e trabalho não +nha, por isso foi um começo de fé e de coragem, os primeiros 3 anos. Depois comecei a ter resultado da minha hones+dade e de meu trabalho e aí começaram a aparecer grandes oportunidades como vendedor, sapateiro, representante, comerciante e criador

de gado. Chegando à data de hoje, sinto-me realizado pois tenho a minha esposa, 2 filhos e uma neta, todos com saúde, graças a Deus. Nesta data resolvi marcar esta passagem construindo uma pequena igreja com o nome de Santuário de Nossa Senhora de Fá+ma, em Campo Mourão – Paraná – Brasil, no meu próprio terreno, mas aberta ao público. Para quem não entender esta minha construção, é uma obra que me sa+sfaz e que fica para a vida eterna sem inventário polí+co, por isso agradeço a Deus e a Nossa Senhora pelos poderes que me deu para esta realização. Júlio Jorge dos Santos

DEUS NÃO FOI O CRIADOR DE TUDO Há três coisas que Deus nunca criou. O pecado, a doença e a morte. Quando Deus criou o homem submeteu-o à prova para que ele optasse por ser feliz ou infeliz. O homem +nha que escolher. “Podes comer do fruto de todas as árvores; mas não comas do fruto da árvore da ciência do bem e do mal; porque no dia em que dele comeres, CERTAMENTE MORRERÁS”(Gn2,16.17). Adão e Eva optaram por desobedecer a Deus. Pecaram livre e conscientemente. Pelo pecado entrou no mundo o sofrimento e a morte. Três coisas que Deus não queria; que Deus não criou. É obra dos nossos primeiros pais, e nossa também. “ Pelo pecado entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte…” Leia Romanos 5,12 “. O pecado é a causa de todas as desgraças do mundo. O sofrimento não é cas+go de Deus. Não é uma desgraça. O sofrimento quase sempre é o fruto das más opções que tomamos livremente. O sofrimento é uma espécie de despertador, é um guia na estrada da nossa vida. Tanto o despertador, como as guias da estrada, são para o nosso bem, embora incomodem. O despertador quer impedir-nos de perder a hora, em consequência do que, poderíamos perder o emprego, o que certamente seria um prejuízo para nós. As guias da estrada, pretendem impedir que o motorista distraído, venha a sofrer um desastre, pois

está próximo um perigo no cruzamento ou na rotunda. Não ponhamos em Deus, nem nos outros, a culpa da nossa infelicidade. “Deus é nosso Pai misericordioso, clemente , compassivo, paciente e cheio de AMOR, …não nos trata segundo as nossas faltas…” ( Salmo 103, 8-10). Deus só quer o nosso bem. Não impõe nada a ninguém. O Bem não se impõe, apenas se propõe. É o que Deus faz com o homem. Nós é que muitas vezes não queremos acreditar n´Ele. Acreditamos mais nos outros, nos ins+ntos , nos interesses materiais do que na palavra de Deus. Ele nunca erra. Nunca engana a ninguém. Deus respeita ao extremo a liberdade do homem, mas não modifica a natureza das coisas, nem as consequências das nossas opções infelizes… Se optamos por semear batatas, Deus nunca fará nascer milho da semente da batata… Colheremos só batatas. A felicidade não é fruto de asneiras, de prazeres ilícitos, de drogas ou de loucuras que venhamos a fazer. A felicidade é uma coisa. O prazer, é outra. É preciso não fazer confusão. Ou o homem procura a Deus pelo Amor, ou um dia ou outro irá procurá-LO pela dor. Dizia Louis Veillot: “ Há bênçãos de Deus que entram em nossa casa quebrando os vidros da janela”. Há males que vêm para o nosso bem. O sofrimento e a morte de Cristo, oferecidos por nosso amor foram o preço da nossa libertação e da salvação de todos. Se quisermos que a vida nos corra bem, pensemos bem nestas palavras: “Sê corajoso, anda nos caminhos de Deus, observa os 10 mandamentos…. E serás BEM SUCEDIDO em tudo o que fizeres e empreenderes” (1 Reis,2,2-4) . Deus nunca falha, só que não tem relógio, nem calendário. Pode tardar, mas não falha.

con nuação da primeira página

...Deus mas Deus permite-os porque nos ama e no meio deles nos lança uma mão carinhosa que é uma tábua de salvação no meio das tempestades da vida. Como diz o Santo “quem não vai pelo amor, vai pela dor…” Temos medo da morte porque não nos sen+mos amados e mendigamos, a toda a hora, o amor dos outros. A morte é não se sen+r amado e não se sen+r amado provoca a violência e a alienação. Enchemo-nos de coisas para preencher o vazio de amor. Só Cristo nos pode libertar pois o Amor é derramado por Ele em nosP. Mário Verdasca sos corações se a Ele nos abrirmos e se só nele depositarmos a nossa confiança. O nosso conhecimento de Deus é tão insípido e incipiente que nós queremos fazer Dele um meio para os nossos fins e acusamo-Lo dos males que nos acontecem e que acontecem àqueles que pensamos amar. Não recebemos de Deus tantas coisas boas porque pura e simplesmente não conhecemos o seu Amor e as suas riquezas inesgotáveis. Quando lhe damos algum tempo já dizemos que temos muita fé e que não merecíamos isto e aquilo de Deus, quando “somos servos inúteis…” que não fizemos nada em comparação com o que deveríamos fazer. O medo da morte que sen+mos já em nossos corações não nos deixa viver e quando perdemos alguma coisa, ou preferimos fazer “negócio com Deus” ou revoltarnos contra Ele a quem atribuímos a culpa das nossas fraquezas e pecados. Nunca conseguimos viver em paz porque estamos fechados neste círculo vicioso, pescada de rabo na boca. “Trocamos Deus por uma navalha velha”. Tenho os meus negócios ... tenho as minhas terras… tenho os meus estudos… a minha telenovela… e assim vamos tentando preencher a sede da ternura de Deus que está em nós. E nas horas de aflição uma “promessinha” à Senhora ou a qualquer santo com quem pareça fácil o negócio de “dou-te um ovo se me deres uma galinha” Deus não é nada disso… A Igreja não é nada disso… O Cris+anismo não é nada disso… A Morte não é nada disso… Então o que será? É Amor que se oferece em abundância, é Vida que se dá até à morte, morte que é entrada na Vida. P. Mário

Chaínça Missionária Programa a favor da Missão Calungá-Roraima 29-10-2008 19h30 - Capela da Chaínça Hora de adoração ao San;ssimo Sacramento pelas Intenções das Obras Missionárias Pon+?cias 14-12-2008 Exposição – Venda a favor da Missão Calungá-Roraima 20-12-2008 21h30 Capela da Chaínça Vigília Missionária Pontos de Reflexão Declaração do Milénio e os Objec+vo de Desenvolvimento Documento dos Estados Membros das Nações Unidas em 2000 1º Erradicar a pobreza extrema e a fome 2º Alcançar o ensino primário universal 3º Promover a igualdade de género e capacitação das mulheres 4º Reduzir a mortalidade Infan+l 5º Melhorar a saúde materna 6º Combater o HIV/Sida, a Malária e outras doenças 7º Garan+r a sustentabilidade ambiental 8º Criar uma parceria mundial para o desenvolvimento 06-01-2009 Encerramento Solene da Campanha

P. Serafim Marques Núcleo Missionário da Chaínça


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JUNTOS PODEMOS FAZER A DIFERENÇA Foi no passado dia 31 de Outubro até 3 de Novembro que mais de uma dezena de jovens da nossa freguesia parJciparam no 9º Campo de Trabalho organizado pela AmnisJa Internacional que se realizou em Albufeira sob o tema " Vamos defender os Direitos

Grata Recordação Tenho diante de mim uma fotografia do saudoso P. Joaquim Gonçalves das Neves. Foi pároco da freguesia de Santa Catarina da Serra durante 46 anos. Nasceu no Ulmeiro no dia 6 de Junho de 1865 e faleceu no dia 3 de Janeiro de 1948. Era irmão do meu avô. Tinha um irmão sacerdote da Ordem Franciscana e uma irmã religiosa, franciscana também, se não me engano. Recordar o P. Joaquim Gonçalves das Neves é graJficante, porque os seus exemplos são um esKmulo para todos quantos desejam levar uma vida correcta. Os sacerdotes são ministros de Cristo. A Igreja não pode exisJr sem os sacerdotes. No nosso tempo, nota-se uma carência muito acentuada quanto a sacerdotes. É preciso promover a esJma pela vocação ao sacerdócio ministerial. A sua acção tem o seu ponto mais alto na celebração da Santa Missa.

Humanos". Durante quatro dias em conjunto com jovens de todo o país puderam dedicar-se exclusivamente ao debate de temas relacionados com os Direitos Humanos. A Declaração Universal, que este ano celebra 60 anos, o trabalho da AmnisJa Internacional e o papel dos Jovens no acJvismo foram alguns dos temas que foram abordados. Houve ainda tempo para pensar sobre problemas mais concretos de Direitos Humanos, como a Dignidade, a Pobreza e a Pena de Morte. Entre sessões e trabalhos de grupo foram muitas as aprendizagens e alertas feitos pelos monitores da AmnisJa Internacional aos jovens para respeitar e ajudar a defender os direitos humanos. Deram-nos a conhecer de que forma se pode ajudar aqueles que mais precisam de nós. Foram 4 dias de informação, alertas e convívio entre jovens de todo o país. Nestes campos de trabalho aprendemos mais sobre os problemas que se vivem no Mundo e percebemos como todos nós, juntos, podemos fazer a diferença. ParJmos com a mensagem bem ciente que todos podemos ajudar. Ana Rute

O DIA DE TODOS OS SANTOS Os católicos costumam homenagear os Santos, no dia do aniversário das suas mortes. Porém, 0 número de santos canonizados e muito superior ao número de dias que tem o ano, sendo assim, poucos deles são oficialmente homenageados no dia da sua morte. Além disso, a Igreja sempre acreditou que santos não são só aqueles cuja vida e cujas obras ficaram registadas nos anais da história. Os santos são «uma mulJdão imensa, que ninguém pode contar», segundo as palavras da Bíblia, a grande maioria dos quais passaram por este mundo de maneira incógnita, na simplicidade e humildade silenciosa do seu viver, e nem o nome deles e conhecido. Por isso, o Papa Bonifácio IV, no século VII, criou o Dia de Todos os Santos, com o intuito de homenagear todos os santos num único dia, o dia 1 de Novembro. Mas a razão principal da Festa de Todos os Santos é fazer senJr a todos os cristãos que ser santo é uma coisa que está ao alcance de todos, porque ser santo é cumprir a vontade de Deus e viver os ensinamentos que Jesus na Igreja, lutando diariamente por um aperfeiçoamento pessoal ao nível das acções, das aJtudes, das

palavras e até dos pensamentos. É isto ser santo e é isto que está ao alcance de todos. E a prova é que, ao longo dos tempos, «uma mulJdão imensa, que ninguém pode contar» conseguiu aJngir a sanJdade e foram homens e mulheres comuns, dos mais diversos estractos sociais, culturais, profissionais e de todas as idades e estados.

P. Nuno Filipe, O.H.

ICS 284/97 - Depósito Legal Nº 1679/83 Jornal Luz da Serra Nº410 - Novembro de 2008 - Ano XXXV Propriedade: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra Administração: Gabinete de Comunicação da Serra Fundador: Pe. Joaquim Carreira Faria Director: Pe. Mário de Almeida Verdasca Redacção: Miguel Marques Composição: GAB Gabinete de Comunicação da Serra Colaboradores: Fernando Valente, João Ferreira, Virgílio Gordo, Miguel Marques, Vasco Silva, Marco Santos, Hélio Plês, Rui Francisco e Prof. António Oliveira Contactos: (+351) 244 741 314 Telefone - (+351 ) 244 741 534 Fax - luzdaserra@sapo.pt Correio electrónico Impressão: Coraze - Oliveira de Azemeis Tiragem: 4000 Exemplares Periocidade: Mensal


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Só agindo localmente se resolvem os problemas globais “UM PRESENTE PENSADO PARA UM FUTURO SUSTENTADO”

“Pensar global e agir local”

O que é o PED e para que serve? A Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, preocupada com a qualidade de vida dos seus concidadãos e com o desenvolvimento local a prazo, lançou-se no desafio de efectuar um Plano Estratégico de Desenvolvimento e Sustentabilidade e dar início ao processo de implementação da Agenda 21 Local para a freguesia. O objec vo concreto é, muito sinte camente, dispor de instrumentos que permitam preparar estrategicamente o futuro do desenvolvimento da freguesia no sen do da sustentabilidade e com forte consciência da crescente compe vidade territorial. Contudo, para fazê-lo da forma mais consciente e responsável é necessário o forte envolvimento dos “actores locais” na decisão através do fomento de uma cultura de par cipação e é ca de responsabilidade pelo bem comum. Afinal são os cidadãos locais quem melhor conhece o território onde vive e quem terá certamente uma palavra a dizer para onde quer ir, pelo que não poderão ficar alheios a este processo. Deste modo, para melhor conhecermos a Freguesia e para que em conjunto possamos construir uma visão e objec vos estratégicos de desenvolvimento, a Junta de Freguesia promoverá, apoiada numa equipa de especialistas externa, a 1.ª sessão publica de par cipação que nomeamos por “1.º Fórum de Sustentabilidade e Desenvolvimento da Freguesia”, o local ideal para par cipar. Trata-se muito concretamente de um reunião, moderada pela Junta de Freguesia e aberta a representantes convidados da comunidade, que visa auscultar sensibilidades, preocupações, aspirações, necessidade e anseios, de modo a poder apreender melhor a realidade local e planear de forma mais integrada, eficiente e próxima do cidadão o ordenamento e o desenvolvimento do território no sen do da sustentabilidade.

Úl=mos trabalhos desenvolvidos Desde o úl mo Fórum foi tratada toda a informação que resultou de todos os Fóruns já realizados, com análise esta:s ca, elaborados os domínios de acção na freguesia com os respec vos projectos, estes úl mos hierarquizados do ponto de vista da sua importância estratégica. Estes dados não são, claro, defini vos dado que serão colocados em sede própria à Assembleia de Freguesia. Foi efectuado um trabalho de campo para elaborar o mapa do uso do solo (na escala necessária para um Plano Estratégico) e cons tui-se a base cartográfica geo-referenciada do património histórico-cultural da freguesia. A equipa de encontra-se a preparar os relatórios de análise e a preparar o segundo Fórum. Está também a ser preparada, para integração no 3º Fes val Cultural e Gastronómico “ O Chícharo da Serra” uma série de informação a ser exposta: 1. Análise SWOT; 2. Domínios e respec vos projectos de acção (hierarquizados segundo o grau de importância estratégica; 3. Resultados dos Fóruns (tal e qual como as respostas foram dadas); 4. Um Formulário apelando a (mais) par cipação no momento (a preencher durante o 3º Fes val “Chícharo da Serra); 3. Irão ser expostos os seguintes mapas da freguesia: a. Declives; b. Exposições (solares); c. Uso do solo; d. Hipsométrico; e. Modelação do Relevo em 3D com justaposição cartográfica do ortofotomapa (várias vistas da freguesia);

INSCREVE-TE Integrada no 3º Fes val do Chícharo da Serra, a próxima sessão de trabalho é dedicado aos jovens da freguesia.

Se tens entre 15 e 30 anos, vem ajudar no desenvolvimento da nossa freguesia Dia 22 de Novembro, 10h na Escola Básica Integrada de Santa Catarina da Serra. Inscreve-te enviando o teu nome, idade e localidade por email para: comunicacao.scs@gmail.com, ou então por sms para 917 480 995

Passado mais de um ano da ideia, processo de análise e de estudo, foi criada a For Serra. Com a estrutura proposta pretende-se promover o desenvolvimento da nossa freguesia, através da comunidade no seu todo, valorizando a união e bairrismo mesmo que em detrimento de qualquer projecto ou organismo exposto á dependência ou carga polí ca. Após a aprovação dos estatutos, foi registada no Ins tuto dos registos e notariado com o nome: FORSERRA - Associação Desenvolvimento e Gestão Património de Santa Catarina da Serra. ForSerra, porquê? O nome foi o único escolhido de entre mais de 10 nomes apresentados, dos quais SerraGroup, InSerra, SerrAc va não foram seleccionados pelo Ins tuto de Registos Mais uma associação? Não! A ForSerra irá funcionar como “federação” de todas as associações e colec vidades da nossa freguesia. Na sua composição poderão aderir todas as associações, colec vidades, Conselho Económico de Santa Catarina da Serra, agrupamento de escolas e demais formas de representação da comunidade. Um dos grandes objec vos da ForSerra é a de poder concorrer para financiamento global de projectos, que cada associação a maior parte das vezes não detêm os requisitos obrigatórios para que possa concorrer individualmente, bem como promover o desenvolvimento do movimento associa vo que bastante caracteriza a freguesia. O Centro Cívico já apresentado, será um dos primeiros desafios para a ForSerra a nível de concurso de financiamento e gestão. Foi pensada também para que possa estar apta a desenvolver projectos ou acções de interesse local, organização e gestão de eventos como o Fes val “ O Chícharo da Serra”. A sua estrutura será “leve” mas democrá ca e funcional e ter por missão desenvolver, unir e preservar. O Jornal Luz da Serra será também parte integrante da estrutura o que permi rá ter uma gestão operacional, desenvolvimento e coordenação com todos os eventos e associações. Será também a en dade que disponibilizará de contabilidade organizada e dará todo o apoio às associações em termos fiscais e contabilís cos.


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No cias da Junta de Freguesia 9h às 18h sem interrupção para almoço. Serviço CTT 244 741 314 Telefone freguesiaserra@mail.telepac.pt Manifesto do Vinho Dirija-se à secretaria da Junta de Freguesia munido do seu número de contribuinte, Bilhete de Iden-dade e cópia do manifesto do vinho do ano anterior para efectuar o manifesto do ano corrente. Prazo de 13 de Outubro a 2 de Dezembro. Pavimentação de ruas Após a incómoda colocação do saneamento básico, as ruas foram pavimentadas de forma a dar por concluída a primeira fase do saneamento na nossa freguesia. As ruas pavimentadas foram: A Rua do Covão Grande e Rua da Portela, na Loureira. Já em Santa Catarina da Serra/Pinheiria foram alvo de intervenções as Ruas Dr. Júlio Constan-no, Rua Mestre Vieira Canteiro, Rua da Fonte e a Rua Cónego Júlio No Pedrome, parte da Rua dos Covões foi também alcatroada. De notar que muitas das ruas acima mencionadas foram pavimentadas à mais de 20 anos.

BOMBEIROS DO SUL DO CONCELHO DE LEIRIA

ORÇAMENTO ANO DE 2009 PROVEITOS E GANHOS Serviço de Ambulâncias e limpezas - 25.000,00 € Quo-zação de sócios - 42.850,00 € Dona-vos Juntas de Freguesia - 145.000,00 € Subsídio C. M. Leiria - 20.000,00 € Dona-vos Empresas / Par-culares - 15.000,00 € Projecto TAG (saída das Igrejas) - 1.500,00 € Almoços/Jantares angariação de fundos - 27.500,00 € Outras ac-vidades de angariação de fundos - 11.750,00€ TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS: 288.600,00€ CUSTOS E PERDAS Electricidade - 1.000,00 € Gás - 100,00 € Ferram.Utensílios Desg. Rápido - 500,00 € Mat. Escritório - 2.500,00 € Comunicações - 2.500,00 € CombusEveis - 12.000,00 € Manutenção e reparação viaturas - 4.500,00 € Deslocações e Estadas - 4.000,00 € Art. Higiene e Conforto - 1.000,00 € Outros FSE - 1.000,00 € Custos com o pessoal - 50.000,00 € 2ª Fase Construção Quartel - 50.000,00 € Amor-zação/juros Emprés-mo bancário - 159.500,00 € TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS - 288.600,00 RESULTADO FINANCEIRO - 0,00

COMUNICADO (Esclarecimento sobre a organização do Cemitério) A Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra informa que está a desenvolver um trabalho de informa-zação e actualização da base de dados do cemitério de Santa Catarina da Serra com o objec-vo de obter e manter informação permanente e actualizada com o nome do -tular do covato, datas e iden-ficação das pessoas sepultadas, etc. Da análise e avaliação da documentação existente nos arquivos da Junta fomos verificando que existem muitos covatos em nome de pessoas ja falecidas sendo necessário iden-ficar o actual -tular. Por outro lado existem covatos ocupados, em estado de abandono sem ser onhecido o seu -tular.

A Junta de freguesia levou o assunto á discussão da Assembleia de Freguesia tendo sido aprovado o texto do edital que foi afixado na entrada do cemitério, no jornal Luz da Serra e afixado nos locais públicos habituais. Decidiu ainda o execu-vo desta Junta alertar através da colocação de placa junto aos covatos em situação irregular, em época de finados exactamente porque é a altura em que mais pessoas visitam o cemitério. Nas situações irregulares não seria eficaz o envio de carta exactamente porque o registo está em nome de pessoas já falecidas, desconhecidas e à dados incompletos.

NOTÍCIAS DOS BOMBEIROS DO SUL DO CONCELHO DE LEIRIA

Assim, solicitamos a colaboração dos -tulares e familiares de covatos nesta situação no sen-do de conseguirmos concluir o trabalho em curso pelo que se apelamos a que se desloquem á secretaria da Junta de Freguesia na posse da documentação que -verem em seu poder. Qualquer acto de actualização é gratuito

OLHO ATENTO (o regresso )

Ao contrário do que no-ciei no úl-mo mês, ainda não foi em Outubro, que se iniciaram as desejadas obras do novo quartel da nossa secção de Bombeiros. Não que a direcção, não tenha vindo a fazer tudo o que tem sido possível para iniciar essas obras, mas como vivemos num país onde abundam as burocracias, não tem sido fácil conciliar todos os pressupostos necessários, para que se iniciem as tão aguardadas obras. Depois deste esclarecimento, palavras de apreço e agradecimento, pela enorme adesão ao segundo almoço realizado na nossa freguesia. Como é do conhecimento geral, aquando da parceria entre as freguesias envolvidas nesta associação, ficou delineado que cada freguesia organizará pelo menos dois almoços por ano. Um nos primeiros três meses do ano e o outro nos úl-mos três meses. Se já o primeiro almoço realizado no início do ano, teve uma aceitação a todos os Etulos notável, este segundo superou todas as expecta-vas, apesar de todos reconhecermos e a direcção em

par-cular, que para os Bombeiros as pessoas aderem com maior facilidade. E é bom que assim seja, pois de outra forma, há muito que quer a associação, quer a secção, teriam sérias dificuldades em sobreviver. Com toda a compreensão demonstrada a cada evento organizado por esta associação por parte de todos, par-cipantes, patrocinadores, cedência dos salões, cozinheiras e ajudantes e ofertas várias, é muito mais fácil e gra-ficante trabalhar em prol da comunidade. Em termos de receita apurada, se o primeiro, teve um lucro de cerca de cinco mil euros, este ultrapassou esse valor em cerca de três centenas mais. Um verdadeiro sucesso. Com o objec-vo de não esquecer ninguém, “Bemhaja”, a todos. Como é em Novembro que se procede à aprovação do mapa de ac-vidade e do orçamento para o ano seguinte, foi realizada no passado dia 3 a devida “Assembleia Geral”. Assim também neste espaço se publica quer um quer outro. Virgílio Gordo

Estrada nova, problemas an-gos... veja-se na Rua Mestre Vieira Canteiro, na Pinheiria onde se encontra um poste de linhas telefónicas suportado por um pilar metálico colocado pela população. No Pedrome, junto da Rua da Mitra, encontrase um cabo telefónico que se soltou e que coloca em perigo a circulação automóvel de transporte de grandes dimensões. Em contacto com a Junta de Freguesia, esta indicou a este jornal que já procedeu ao aviso à empresa responsável das duas situações à mais de 5 meses.


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Assembleia de Freguesia CONVOCATÓRIA Nos termos do ar%go 13º nº1 da Lei 169/99 de 18 de Setembro e pela competência que me confere a alínea b) do ar%go 19º da mesma lei, convoco os membros da Assembleia de Freguesia de Santa Catarina da Serra, e a população em geral, para a sessão ordinária que terá lugar na sua sede, às 21,00 horas do dia 17 de Novembro de 2008, com a seguinte ordem de trabalhos:

EDUCAÇÃO AMBIENTAL PRECISA-SE! Loureira - Rua dos Craveiros

Cemitério

Quem passa nesta rua depara-se com um amontoado de lixo, na sua grande maioria plás%cos e esferovites. Com os ventos e chuvas próprias do inverno, estes lixos espalham-se pela berma da rua e pelos terrenos agrícolas. Esta rua que é u%lizada como acesso ao Parque Vale Mourão, não é claramente o melhor cartão de visita que se pode dar da freguesia a todos aqueles que nos visitam.

Após as limpezas das campas no cemitério, é notória a falta de respeito por um espaço que é frequentado por todos nós. Flores ar%ficiais, vasos, velas e outros enfeites fúnebres são deixados ao abandono no interior de cemitério. Há até quem chegue a a%rar estes resíduos para fora do limite do cemitério sem se preocupar de quem são os terrenos ou tão pouco com o contentor do lixo ali mesmo ao lado, apesar do aviso à entrada.

1.Discussão e votação da acta nº 3/2008 referente á úl%ma sessão. 2.Discussão e votação da proposta da Junta de Freguesia para atribuição de nomes a várias ruas da freguesia. 3.Apreciação, análise e tomada de posição sobre o relatório da Junta de Freguesia referente á Rua da Serração nos Olivais. 4.Discussão e votação do Orçamento da Freguesia e das Grandes Opções do Plano para o ano de 2009 5.Apreciação do relatório de ac%vidades da Junta de Freguesia e do resumo financeiro na presente data. 6.Apresentação e discussão de outros assuntos de interesse para a freguesia. Santa Catarina da Serra, 04 de Novembro de 2008 O Presidente da Assembleia António da Conceição Rodrigues

EDITAL Nº 26/2008 Cemitério – Santa Catarina da Serra Lino Dias Pereira, Presidente da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, de acordo com o estabelecido na alínea c) do nº 6 do ar%go 34º da Lei 169/99 de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro, torna público que: No sen%do de promover uma cultura de manutenção e zelo dos cemitérios da freguesia, e no cumprimento da deliberação da Assembleia de Freguesia de 22 de Setembro de 2008, a Junta de Freguesia tomará posse dos covatos sem proprietário conhecido e que manifestem abandono ou falta de zelo. Assim, são chamados a comprovar a %tularidade dos covatos cuja lista será fixada nos lugares de costume e publicadas no jornal Luz da Serra e ainda colocada informação junto ao respec%vo covato. A prova a que alude o parágrafo anterior deve ser efectuada até ao próximo dia 31/12/2008 na secretaria da Junta de Freguesia. Para constar e para os devidos efeitos se publica este anúncio e outros de igual teor. Santa Catarina da Serra, 23 de Outubro de 2008 O Presidente da Junta de Freguesia

Jantar de Chícharos para prova de bacalhau Cerca de meia centenas de pessoas reuniramse num jantar para a prova do bacalhau. Organizado pela Associação de S. Miguel, Vale Sumo, este jantar serviu de base para a escolha de bacalhau a ser u%lizado no 3º Fes%val do Chícharo da Serra. Segundo a organização, havia dois %pos de bacalhau a experimentar para que fosse feita uma escolha no sen%do de seleccionar o melhor bacalhau a nível de confecção e de apresentação final. O bom vinho, azeite e uma bom prato de chícharos, foram os ingredientes principais para que o jantar fosse animado e que se prelongasse noite dentro. As ac%vidades da Associação de S. Miguel são uma constante, com a festa dos aniversariantes, esta festa que se realiza no final de cada mês e que reune os aniversariantes desse mês, com bolo e champagnhe.

Curso de Bordados e Pinturas Está a decorrer no Sobral pelo 5.º Ano consecu%vo o Curso de Bordados e Artes Decora%vas, na Associação Cultural e Recrea%va do Sobral. Há cerca de 5 anos e com o objec%vo de dinamizar e de valorizar as pessoas do lugar do Sobral e dar vida à An%ga Escola Primária. Nesse sen%do, convidamos a Sr.ª Preciosa Vieira do Pedrome para realizar o curso apenas para os utentes do lugar e muito direccionado para os bordados. Hoje, o curso é frequentado por pessoas não só do lugar do Sobral, bem como de outros lugares da Freguesia de Santa Catarina da Serra e arredores. O curso realizase às 2.ªs feiras, das 20h30 às 24h00 e teve início em 06 de Outubro de 2008 e termina no fim de Junho de 2009. O limite máximo de par%cipantes é de 18 elementos e à data estão inscritas cerca de 13 pessoas. Poderão par%cipar outras pessoas para além dos habitantes do lugar do Sobral, conforme referido. No caso de exis%rem interessados, poderão contactar a Andreia Oliveira do Sobral ou Preciosa Vieira do Pedrome. Este Curso visa promover a cria%vidade e o conhecimento de várias %pos de bordados (bainhas abertas, ponto de cruz, arraiolos, etc), e de Arte Decora%va e Aplicada (pintura de telas, vidro, tecido), entre muitas novas técnicas que vão surgindo neste âmbito. Andreia Oliveira


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Parque de Merendas do Vale Mourão - 2.º Passeio de Motas de 50cc Pelo segundo ano consecu vo, o Parque de Merendas do Vale Mourão encheu-se de velhinhas måquinas de duas rodas. No dia 12 de Outubro, o barulho das cerca de 40 motas de 50cc que em outros tempos eram u lizadas como o principal veículo de transporte, enchem agora, apesar de ferrugentas, de orgulho os seus proprietårios que lhes tem a maior es ma. A amizade, o convívio e alegria foram o tónico deste passeio, que pode contar com vårios par cipantes oriundos das vårias localidades da região. O percurso marcava 30 km, onde a primeira paragem foi para um reforço na Vårzea OurÊm (que gen lmente foi oferecido por um habitante desta localidade). Em seguida o passeio percorreu diversas localidades da freguesia de Santa Catarina da Serra. A paragem seguinte foi no Parque de Merendas do Vale Maior onde foi oferecida a "merenda" e feita mais uma pausa para des-

canso, pois o desgaste 4sico e o desconforto destes veĂ­culos nada tĂŞm a ver com os actuais. Com a passagem pela Lagoa do Boi, o ďŹ nal do passeio estava marcado para as 12h30 no Parque de Merendas do Vale MourĂŁo e para o almoço foi servida uma excelente iguaria gastronĂłmica, AbĂłbora com Bacalhau assado com a opção de Lombo com arroz e batatas fritas para aqueles que pouco apreciam este prato. A organização pretende agradecer a todos aqueles que contribuĂ­ram na realização do Passeio e em par cular Ă empresa de construção patrocinadora do evento. Pode visualizar as fotos no site h;p://pmvalemourao.blogspot.com/

TEIMOSOS conseguem pĂłdio na SertĂŁ O dia 7 de Outubro começou bem cedo para 14 elementos da equipa de BTT “Os Teimososâ€?. Saindo bem cedo de casa em direcção a SertĂŁ para mais um desaďŹ o de BTT. Os relĂłgios marcavam 8h30 Ă nossa chegada e jĂĄ Ă nossa espera estavam os autocarros e camiĂľes para nos levar atĂŠ ao alto da Serra do Picoto onde iniciava a prova. Os camiĂľes faziam o transporte das bicicletas e os autocarros levavam os 280 par cipantes inscritos na prova. Depois de uma longa viagem atĂŠ ao alto da serra, chegamos ao local onde começava a prova, as condiçþes climatĂŠricas

PĂĄginas do Passado do nosso jornal Novembro de 1978 Temos novo Papa JoĂŁo Paulo II HABEMUS PAPAM – Foram estas as palavras pronunciadas da varanda da BasĂ­lica de S. Pedro em Roma, no dia 16 de Outubro passado, anunciado ao povo de Deus reunido na praça de S. Pedro e ao mundo inteiro, tal acontecimento. A nomeação recaiu no cardeal Karol Wojtyla, arcebispo de CracĂłvia – PolĂłnia – fazendo cair uma tradição de mais de quatro sĂŠculos: A Igreja, tem um Papa nĂŁo italiano e iden ďŹ cou-se com os seus antecessores adoptando o nome de JoĂŁo Paulo II.

A nomeação dum Papa ĂŠ sempre um acontecimento importante em todo o mundo, mas ele tornou-se muito mais importante, sĂł pelo facto de o actual Papa ser ďŹ lho dum paĂ­s comunista e em pĂŠ de igualdade com os seus concidadĂŁos por ter sofrido as privaçþes que tais regimes impĂľem aos crentes. O governo polaco, apressadamente em telegrama dirigido ao Santo Padre e assinado pelo Chefe do par do Comunista Polaco, desejava-lhe cordiais felicitaçþes e que a transcendente decisĂŁo do Conclave de Cardeais enche de sa sfação a PolĂłnia. (‌)

em pouco ajudavam, pois o frio era intenso e o nevoeiro cerrado. Por volta das 11h30 foi dado o inicio da prova e pela frente Fnhamos 36km de percurso bastante sinuoso de pedra e terra solta, curvas apertadas, passagens por dentro de ribeiros e descidas onde os nossos ciclometros chegaram a marcar os 73 km/h. A equipa “Os teimososâ€? superaram as expecta vas ďŹ cando quase todos no topo da tabela classiďŹ ca va onde Amândio PlĂŞs obteve a melhor posição da equipa terminado a prova em 3Âş lugar, e com isso conseguindo um lugar no pĂłdio. No ďŹ nal da prova, foram-nos dadas condiçþes para que pudĂŠssemos tomar banho e assim irmos almoçar mais confortĂĄveis no restaurante onde todos os par cipantes se encontravam e contavam as suas peripĂŠcias. “Os Teimososâ€? querem agradecer Ă organização da equipa Selimdab; pela excelente organização da prova. AtĂŠ para o ano. “Quando cheguei a zona de assistĂŞncia jĂĄ nha percorrido cerca de 17 km e me disseram que estava em 3Âş nem quis acreditar, mal terminei de comer segui logo viagem com mais animoâ€? Amândio PlĂŞs Um teimoso

Novembro de 1998 O Caso RevolucionĂĄrio No dia 18 de Maio de 1976, foi depositada nos correios de Leiria uma carta endereçada ao “Presidente da Junta de Freguezia de Santa Catrina da Serraâ€? sem remetente. O envelope trazia os carimbos da ĂŠpoca “UM POVO NOVO MFA POVOâ€? e “dinamização culturalâ€?. O texto era assim: â€?Uma cumição pede se ouvere alguma coisa pertensente Ă Igreija na casa ocupada aem Santa Catarina se as quizeream re rare pois a casa vai pĂŞlus ares vais ser quimada o que em reuniĂŁo foi tratado visto sĂŞre essa ocupação contrĂĄrio Ă maioria dos seus donos que somos todo o povo de Santa Catarina da Serra. Desculpa aem sĂŞre anĂłnimo por pertenseres a Junta de Fregueziaâ€?. Trata-se de um assunto bastante melin-

droso para a ĂŠpoca e hoje sem qualquer signiďŹ cado polĂ­ co. Os tempos sĂŁo outros. Os exageros da revolução e o libertanismo Fpico da ĂŠpoca estĂŁo ultrapassados e tudo foi esquecido. Para tranquilidade desta terra, a ameaça nunca foi cumprida e ainda bem. É muito provĂĄvel que o responsĂĄvel por esta carta ainda recorde com alguma vergonha o desaďŹ o que fez a si mesmo e aos seus conterrâneos atravĂŠs da ameaça de incĂŞndio da “Casa do Leiteâ€?.


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No dia 26 de Outubro cerca de sessenta adolescentes renovaram o seu bap smo, fazendo a Profissão de Fé. O senhor Padre Mário iniciou no mês de Setembro com eles a preparação, que se prolongou até ao dia da festa. Estes dois encontros semanais, além de ter como objec vo ajudá-los a consolidar conhecimentos adquiridos durante toda esta caminhada catequé ca, foram também um convite constante a responderem nas suas vidas: Creio, Acredito. E ao dizerem isto, afirmam que confiam em Deus e querem escutar a Sua Palavra, fazer a Sua vontade. Foi um dia cheio de alegria e juventude e todas estas raparigas e estes rapazes desceram à Pia bap smal, onde um dia trazidos pelos seus pais e seus padrinhos deram entrada na vida da Igreja e começaram a fazer parte desta comunidade cristã. Os cân cos e o ofertório solene embelezaram a Celebração Eucarís ca. Todos ofereceram ao Senhor os símbolos, expressão do Amor e da Fé. A Palavra de Deus, ao mesmo tempo que era oferecida, apelava a ser luz no caminho de cada um. As cartas que es-

creveram a Jesus diziam que queriam renovar o seu bap smo, fazendo a Profissão de Fé na presença da comunidade cristã. Outros símbolos foram oferecidos, como o círio aceso, símbolo da nossa fé sempre viva; a Cruz de madeira lembrava que Jesus vem ao encontro de todos com o Seu amor; o livro e todos os livros, instruindo nas ciências humanas e também na ciência divina; os brinquedos, em que se pediu ao Senhor que ajudasse todos a diver rem-se com entusiasmo e hones dade; as flores, que são a alegria da natureza; o pão e o vinho que se transformaram no Senhor e as ofertas (dinheiro) símbolo da solidariedade da assembleia cristã, abrindo o coração e dizendo: “ o outro é meu irmão”. A Profissão de Fé foi um acontecimento de grande significado para os adolescentes que fizeram solenemente este acto, mas também o foi para os seus pais, padrinhos, familiares e toda a comunidade paroquial. A todos e principalmente aos adolescentes, o jornal “Luz da Serra” envia sinceros parabéns. Fernando Valente

PROFISSÃO DE FÉ em Santa Catarina da Serra

Os escuteiros também andaram ao bolinho!

Óh a dá bolinho? Foram estas a palavras, por certo, mais ditas por pequenos e graúdos no passado dia 1 de Novembro, dia de todos os Santos, mais conhecido por “dia do bolinho”. Um pouco por toda a freguesia, as crianças voltaram a dar uso as sacolas percorrendo várias aldeias da nossa freguesia animados por ser mais um dia em que iriam enriquecer o seu mealheiro. Em pequenos grupos ou sozinhos, a pé ou de bicicleta, iam de porta em porta perguntando animados “oh a, dá bolinho?”. Algumas mães acompanharam os seus filhos, ainda pequenos, ensinando esta tradição e as normas de segurança para que para o próximo ano já eles possam ir pelo seu próprio pé. Na nossa freguesia, as ofertas são na sua grande maioria dinheiro, mas há localidades onde o bolinho, rebuçados e doces são as ofertas mais comuns. Já a parte da tarde é para os solteiros e casados. Estes juntam-se e andam de casa em casa provando o abafado e pe scando o que cada um preparou para oferecer neste dia. Ao que o “Luz da Serra” apurou, a nossa freguesia é das poucas onde esta tradição existe, a dos mais crescidos se juntarem e par lharem o seu bolinho com vizinhos e provar o tão famoso abafado que este ano se revelou ser de op ma qualidade.

Talvez devido a este po tradições, que promovem o convívio entre as pessoas, fazem com que o associa vismo e o bairrismo sejam fortes caracterís cas da nossa freguesia.

“Nestas novas casas modernas é que é mais complicado pedir o bolinho, não sabemos onde é a porta” disse Luciana Lopes

Teatro no auditório " O Alípio, o Zé e as moscas" No passado dia 8 de Novembro, o auditório ficou pequeno para as várias dezenas de pessoas que ficaram, após a missa, para assis r a uma peça de teatro. O Tase - Teatro de animação de Santa Eufémia trouxe à nossa freguesia, a convite da Casa do Povo, uma peça de teatro desenvolvido no âmbito do projecto "Oficina de expressão musical, corporal e Drama zação". Trata-se de um projecto des nado a crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 15 anos de idade que pretende proporcionarlhe experiências que lhe permitam

u lizar correctamente a voz, educar o seu ouvido, u lizar o seu corpo como forma de exprimir sen mentos, emoções, afectos, pensamentos e de representar

situações, personagens e histórias e assim, promover o desenvolvimento da sua capacidade audi va, de expressão, imaginação, cria vidade, coordenação motora, bem como fomentar a sua responsabilidade, par cipação em grupo, auto controle, capacidade de observação, espontaneidade e confiança. Representada por adolescentes, esta peça de teatro fez soltar aos presentes gargalhadas pelas situações cómicas retratadas. À saída, a animação era visível e comentava-se que um anfiteatro faz bastante falta para este po de

“Oh a dá bolinho! Oh a dá-mo cá, Que eu hei-de pedir saudinha Aonde quer que eu vá!” Assim se ouviu cantar um pouco por toda a freguesia, no passado dia 1 de Novembro, dia de todos os Santos e do tão aguardado bolinho. A nossa terra vai conservando esta bonita tradição, e por isso mesmo, no meio das crianças andou um grupo de jovens já mais matulões: os Escuteiros da nossa freguesia, que aproveitam a ocasião para juntar mais uns trocos para a manutenção das suas ac vidades. Levámos a alegria às casas e em troca recebemos muita simpa a, deliciosas merendas e o “bolinho” que tanto jeito nos dá! Gostaríamos assim de agradecer aos que contribuíram (este ano foram todos muito generosos), e desculpar-nos pela nossa incapacidade de ir a todas as casas desta grande freguesia! Sen mos assim que este apoio, é mais uma vez o reconhecimento pelo serviço prestado a Santa Catarina, na formação para os valores e mo vação para o serviço de cerca de 100 jovens. Gostamos de acreditar que o Escu smo é uma das garan as de que a nossa terra, em gerações futuras, estará em boas mãos! Andrea Guerreiro

Sinopse: As moscas atrapalham o trabalho de Alipio, fotografo de muita arte,quetudo faz para que os seus clientes soltem um sorriso jovial mas também atormentam o Zé que de doutor para doutor procura quem lhe re aqueles zumeventos. bidos que vêm e vão, passam e O Tase - Teatro de animação de voltam, desandam e tornam! Santa Eufémia , agradece o convite que a Casa do Povo de Santa Cata- Ficha técnica: rina da Serra, na pessoa da Profª Esta peça cons tui uma adaptaAna Rita Lopes nos dirigiu bem ção livre das obras: "Olha o pascomo o calor humano do público sarinho" e "Vem aí o Zé das que, apesar do frio, não deixou de Moscas" de António Torrado encher o auditório. Música: Rita Seco


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REVIVER A TRADIĂ‡ĂƒO DO BOLINHO Nos Ăşl mos dias de Outubro e primeiros de Novembro, as crianças que frequentam os Jardins-de-infância e os alunos do Primeiro Ciclo das Escolas do Agrupamento reviveram a tradição do “Bolinhoâ€?. Para viver com mais intensidade cada criança decorou a sua saquinha para levar o bolinho para casa; as crianças do PrĂŠ-escolar amassaram os bolinhos com a ajuda das avĂłs, das educadoras de infância e auxiliares e depois foram Ă padaria local fazĂŞ-los. Os alunos do Primeiro Ciclo foram ao Museu EtnogrĂĄďŹ co do Freixial onde tambĂŠm ďŹ zeram os bolinhos e decoraram a saquinha com a ajuda das auxiliares, professores e dos dinamizadores do museu. Todos levaram para casa as saquinhas com os bolinhos e no dia um de Novembro, “Dia do Bolinhoâ€? ou “Dia de Todos os Santosâ€?, foram mais uma vez de porta em porta, batendo e pedindo: “´Ă“ Tia dĂĄ bolinho por amor do seu San nho?â€? As pessoas davam moedas, bolinhos, rebuçados ou frutos secos Ă s crianças que se juntaram aos pares ou em pequenos grupos pelas ruas das aldeias. Esta ĂŠ uma tradição que ainda estĂĄ bem enraizada na nossa regiĂŁo onde todos par cipam: crianças, pais e comunidade.

Exames nacionais do 9.Âş ano Escola BĂĄsica Integrada em 1.Âş lugar pelo segundo ano consecu vo.

Dia Internacional das Bibliotecas Escolares A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educa vos, no âmbito da comemoração do Dia Internacional das Bibliotecas Escolares (27 de Outubro), promoveu um concurso de escrita subordinado ao tema “A minha bibliotecaâ€? para os alunos do 2.Âş e 3.Âş ciclos. Dos 45 par cipantes, foram premiados dois alunos com livros: o Tiago Gonçalves, do 8ÂşA e a Joana Fartaria, do 7ÂşB. Aos alunos do 1.Âş ciclo, foi solicitada a redacção de uma frase sobre a nossa biblioteca. As frases foram colocadas em balĂľes, que foram lançados por todos os alunos, nas diversas escolas do Agrupamento. Foram tambĂŠm distribuĂ­das neste dia, pelas escolas do 1Âş ciclo, as caixatecas, baĂşs com livros no âmbito do PNL. É com o engenho e a procura constante de inicia vas deste gĂŠnero que a equipa da biblioteca procura levar os jovens da nossa Escola a sen r a sua biblioteca e a es mulĂĄlos para a leitura. A minha biblioteca A minha biblioteca ĂŠ um mundo de viagens, Onde eu voo livremente, sem asas, Onde desenho sem papel e carvĂŁo, Onde estĂĄ tudo na minha imaginação. Uma sala cheia de cor, de letras, De papel e canetas. Descubro informaçþes por lĂĄ De coisas de cĂĄ. É uma das salas mais importantes dos alunos Que serve para toda a gente e atĂŠ para os gatunos.

Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra

Um computador por ali e acolå, Melhor biblioteca não hå. Pessoas em todos os lados para nos ajudar E tambÊm para nos mandar calar. Um compar mento sempre em mudança Que faz com que seja uma sala de grande elegância Um livro ou uma enciclopÊdia, Um momento de emoção e comÊdia; O que estå biblioteca tem para nos dar Que estå sempre a inovar! Joana Fartaria, 7ºB

A minha biblioteca A minha biblioteca ĂŠ um lugar mĂĄgico, cheio de histĂłrias e sabedoria. Nela encontro todas as respostas aos meus porquĂŞs e toda a histĂłria dos meus antepassados. EstĂĄ repleta de livros de histĂłrias de encantar e de uma magia vinda das profundezas das palavras. Na biblioteca respira-se um aroma a cultura e fantasia e uma frescura silenciosa. Tem um can nho para os mais pequeninos, outro pensado para os mais velhos e vĂĄrias mesas onde podemos estudar e consultar livros. Para pesquisar, tenho ao meu dispor, nĂŁo sĂł livros tĂŠcnicos, manuais, enciclopĂŠdias que nos transmitem imensa informação, mas tambĂŠm computadores com acesso Ă â€œgrande teiaâ€?, a Internet. Apesar de nĂŁo ter

Os resultados dos exames nacionais de LĂ­ngua Portuguesa e MatemĂĄ ca dos nossos alunos do 9.Âş ano, ponderada a mĂŠdia das duas disciplinas, colocam novamente a Escola BĂĄsica Integrada de Santa Catarina da Serra, no primeiro lugar do Concelho de Leiria, do ensino pĂşblico, logo atrĂĄs dos dois colĂŠgios privados si ados na cidade de Leiria. No Concelho de OurĂŠm, os resultados ob dos colocam-nos tambĂŠm em primeiro lugar, quer no ensino pĂşblico, quer no privado, suplantado assim os resultados ob dos pelos colĂŠgios de FĂĄ ma. De realçar que na disciplina de MatemĂĄ ca, entre 1249 Escolas a nĂ­vel nacional, a EBI situa-se na honrosa posição de septuagĂŠsima nona (79). Estes resultados mais nos honram, porquanto somos uma Escola Inclusiva, nĂŁo sĂł nos princĂ­pios, mas objec vamente na realidade: todos os alunos tĂŞm aceitação nesta Escola e nĂŁo apenas os melhores, como ĂŠ prĂĄ ca conhecida e real em alguns colĂŠgios. Realçamos, ainda, o facto dos resultados dos exames nacionais ultrapassarem os resultados ob dos internamente, dando - nos um referencial posi vo. muito espaço, tudo estĂĄ bem organizado e decorado. Temos tambĂŠm a possibilidade de par cipar nos vĂĄrios concursos que incen vam Ă leitura e Ă escrita. Cada vez que transponho aquela porta, aprendo sempre mais alguma coisa com as auxiliares, com os professores ou com todo o material ao nosso dispor e atĂŠ mesmo com as exposiçþes regulares. É com enorme prazer que eu frequento a BE/CRE desta escola, que ĂŠ a minha segunda casa! Tiago Gonçalves, 8.ÂşA

Para estes resultados contribui, de forma determinante, uma acção conjugada de esforços do Conselho Execu vo, Conselho Pedagógico, dos professores de Matemå ca e Língua Portuguesa, dos Pais e, sobretudo dos alunos. AlÊm da ac vidade curricular, tambÊm o Estudo Acompanhado (årea curricular não disciplinar) Ê orientado para estas duas disciplinas. A sala de Matcool , cons tui um espaço pedagógico onde os alunos aprendem a gostar de matemå ca. Foi, ainda, criado um espaço semanal para que os alunos possam, de forma voluntåria, rar as dúvidas na disciplina de Matemå ca, salientando-se que no ano lec vo de 2007/2008, ano a que estes resultados se referem, a aderência foi de 100%. A plataforma Moodle, como uma preciosa ferramenta de ensino à distância, para ambas as disciplinas, completa uma panóplia de acçþes e estratÊgias conducentes ao sucesso escolar dos alunos, objec vo prioritårio de uma Escola. P´lo Conselho Execu vo Prof. António Oliveira


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Grupo Despor#vo e Recrea#vo de São Guilherme retoma ac#vidade com eventos de agariação de fundos O Grupo Despor vo e Recrea vo de São Guilherme Ê uma boa oportunidade para os jogadores que querem seguir carreira futebolís ca e que não tem clube, ou que jogam por gosto. Ainda hå um longo caminho a percorrer atÊ se a ngirem todas as infra-estruturas mínimas necessårias para que se possa proporcionar a qualidade ao

Poia da Vaca Pela segunda vez na nossa freguesia, realizou-se no dia 28 de Setembro o jogo da Poia da Vaca. Organizado pelo Grupo Despor vo de S. Guilherme, o campo de futebol mostrou-se pequeno para todos os que quiseram assis r Para muitos, esta foi a primeira vez que assis ram a tal espectĂĄculo tĂŁo famoso no norte do paĂ­s. Ă€ semelhança da inicia va da primeira rampa de carrinhos de rolamentos, os lucros sĂŁo para ajudar a terminar as instalaçþes deste clube. AntĂłnio Miguel do Pedrome foi o feliz contemplado com o nĂşmero 1771

1ÂŞ Rampa de Carrinho de Rolamentos Foi no passado sĂĄbado, dia 13 de Setembro, que se realizou a 1ÂŞ rampa de carrinhos de rolamentos. O local escolhido foi a descida de acesso Ă empresa de serralharia civil situado no Outeiro Alto, Santa Catarina da Serra. Cerca de meia centena de pessoas es veram presentes a ďŹ m de apoiar o evento e deliciarem-se com as peripĂŠcias de quem corria no seu carrinho de rolamentos. Com cerca de 10 carros inscritos, tudo valia para ver que ganhava a corrida. Bruno Marques, do Pedrome, de apenas 12 anos foi o par cipante mais novo de todos os inscritos. JosĂŠ Vieira, de Santa Catarina da Serra foi o par cipante mais velho. O objec vo destes eventos, segundo Nelson Vieira, ĂŠ para angariar fundos para se acabarem as obras nomeadamente os balneĂĄrios e o bar – “sĂŁo prioridadesâ€? rematou. A organização espera contar com mais par cipantes para o prĂłximo evento. Vencedores do evento: 1Âş - JoĂŁo Reis 2Âş - Diogo Constan no 3Âş - VĂ­tor Manso A reportagem do evento pode ser vista na pĂĄgina na internet da freguesia em hLp://santacatarinadaserra.no.sapo.pt

público e aos jogadores. Após alguns anos quase sem ac vidade, o clube regressa esta Êpoca ao futebol com a equipa de juniores. Com a nomeação da nova direcção, esta jå colocou em agenda uma sÊrie de eventos com o objec vo de angariar fundos para o melhoramento das infra-estruturas.

BALANÇO DA ÉPOCA DE CICLISMO DE 2008 Terminada a ĂŠpoca de ciclismo de 2008, a UniĂŁo de Ciclismo de Leiria considera muito posi va a sua par cipação na vertente compe va como tambĂŠm em termos de organização de grandes eventos. Na vertente compe va, os resultados foram muito posi vos com grande destaque para alguns atletas: CĂŠlia Vieira, elite-feminina, sagrou-se mais uma vez campeĂŁ regional, alĂŠm de mais de duas de vitĂłrias a juntar ao seu vasto palmarĂŠs, tanto a nĂ­vel regional como nacional, foi a atleta com mais vitĂłrias em 2008. AmĂŠrico Vieira, classe-C “ O veterano de Açoâ€?, foi o melhor dos veteranos, com vĂĄrias vitĂłrias, sagrou-se campeĂŁo regional 2008 pela 5ÂŞ vez, a nĂ­vel nacional. Obteve lugares de grande destaque, a nĂ­vel internacional de salientar o 12Âş lugar na sua par cipação nos campeonatos do mundo de ciclismo na Ă ustria onde par cipou pela 3Âş vez este ano. Carlos Vieira, alĂŠm de VĂĄrias par cipaçþes e nĂ­vel regional e nacional, destaca-se a sua par cipação, mais uma vez nos campeonatos do mundo de ciclismo da Ă stria, obtendo o 58Âş lugar no contra-relĂłgio numa prova que envolvia 146 ciclistas e o 57Âş lugar na prova de estrada numa prova de 148 ciclistas. Vamos salientar outros ciclistas que deram o seu melhor em prol da equipa: Fernando Gonçalves, Augusto Gonçalves, Alberto Rosa, Rui Santos, AntĂłnio Costa, Fernando Quaresma, JoĂŁo Pedrosa, Nuno Alves, Pedro Alves e Paulo Silva entre outros. Em ternos organiza vos, a UniĂŁo de Ciclismo de Leiria em 2008, organizou vĂĄrias provas e eventos com destaque para a VI bĂŞnção nacional dos ciclistas em FĂĄ ma e o grande prĂŠmio de ciclismo de Leiria. Carlos Vieira UniĂŁo de Ciclismo de Leiria


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Escola de Formação de Futebol A Escola de Formação de Futebol do União Despor va da Serra, desde há vários anos que aposta nas camadas jovens re rando com grande êxito todo o trabalho desenvolvido nas vertentes despor vas e pessoais, não esquecendo a vertente académica, onde ano após ano as médias das notas dos atletas inscritos tem vindo a melhorar. Todos os anos vários jogadores são solicitados para treinarem sob observação e Selecção de Jogadores e seus critérios A primeira selecção de jogadores efectua-se na subida de escalão dos infan s sub-13 para os iniciados. Esta selecção abrange todos os jogadores que vêm dos infan s mas também todos os que entram no Clube directamente pela primeira vez. Dentro dos critérios de selecção privilegiam a qualidade técnica, tác ca, 5sica e cogni va por parte dos treinadores e coordenador. U lizando as novas tecnologias, foi recentemente inserida no processo de treino uma nova metodologia de trabalho. São efectuados testes, com períodos pré-definidos, aos jogadores a fim de perceber a sua evolução técnica e ap dão 5sica, assim como são efectuadas avaliações de massas gordas, pesos e alturas. Estes testes permitem uma melhor percepção da evolução do jogador permi ndo adaptar os treinos com maior especificidade.

captação nos chamados grandes de Portugal, sinal de que o trabalho tem algum valor. Desde as escolinhas aos juvenis, existe para cada escalão técnicos formados e, em complemento com as infra-estruturas que o clube adquiriu recentemente, estão criadas todas as condições para a formação de bons jogadores. Em termos de organização, o clube tem na sua formação 6 (seis) escalões

Futebol 9 – uma realidade necessitada e desejada Actualmente as formações são fundamentalmente em futebol de 7 e futebol de 11. Com a implementação do futebol de 9, esta nova base de formação e de treino iria fazer com que o jogador evoluísse, ainda mais, de forma gradual a nível técnico e tac camente Na transição de futebol de 7 para futebol de 11, é notória a diferença, mesmo nos jogadores que se destacam mais, devido à racionalização do espaço de jogo, pois o campo é bastante maior e os jogadores “perdem” a noção do espaço e da área de campo a ocupar e a intervir.

Formação com qualidade Todos os responsáveis técnicos, treinadores e coordenador apresentam formação superior e com cursos na área do Desporto e Futebol mais especificamente. Com esta condição, Formação ao nível de cada jogador os conhecimentos e compeNos treinos a formação é adaptada ao nível da tências são transmi dos com cada Jogador a fim de preparar todo um grupo de maiores qualidades para que jogadores aptos para um bom desempenho na cada vez mais se possa ascompe ção futura. sis r a um desporto de qualidade e respeito e obPrincípios de formação servar os jogadores mais Com a formação baseada em princípios pessoais e aptos e mais correctos sociais, a pontualidade, o empenho demonstrado, para a vida social e deso respeito, educação e disciplina são valores de por va, pois apenas uma ouro para este Clube com graves consequências ínfima percentagem seja a para os que os desrespeitarem, chegando mesmo profissional de futebol. à expulsão do Clube, nos casos mais graves. Contudo é necessário planear tudo com bastante antecedência, mesmo sabendo que depois Para que um Clube possa ser devidamente organi- haja necessidade de reajustar conteúdos. Os treinadores têm um plazado tem que ter princípios e valores, Marco San- neamento anual pelo qual se guiam em consonância com o nível dos tos na função de coordenador da Escola de jogadores que têm pela frente, para proporcionar uma melhor e vasta Formação disse a este jornal que a Escola de For- formação aos seus jogadores. mação se rege por princípios, “para quem não cumprir estes requisitos, será convidado a sair do Dia aberto UDS clube” … todos os factores e elementos perturbadores ao nosso trabalho não podem estar presen- Para o próximo ano, ainda sem data definida está-se a estudar o dia tes no Clube. Têm de ser excluídos para que o aberto UDS. Neste dia, todos os jovens, poderão par cipar em diverproduto final apresente a melhor qualidade possí- sas ac vidades. Este dia terá como objec vo avaliar a possibilidade de abrir a formação de futebol a equipas femininas e a integração de vel” A educação começa em casa e é em muito solici- novos desportos no clube. tada a comparência dos pais nos treinos e jogos “Os pais iden ficam-se muito com o Clube, porque é um Clube acolhedor”

João Dias e Marco Santos - Responsáveis pela gestão e orientação do Futebol de Formação Infra-estruturas Desde a uns anos a esta data que o inves mento em infraestruturas tem sido notória no Clube. Infra-estruturas necessárias para a recente subida de divisão da equipa de seniores, mas também para o melhoramento dos treinos de todos os escalões. Assim, a União Despor va da Serra tem para oferecer um campo de futebol de 11 e outro de futebol de 7, ambos de relva sinté ca, sendo a relva do 1º campo cer ficada pela UEFA, dois balneários colec vos, um balneário para os árbitros e encontra-se em fase de construção quatro balneários colec vos e uma sala de apoio para as mais diversas ac vidades. Quem visita as instalações pode verificar também que faz parte do complexo despor vo um pavilhão coberto, piscina e futuramente uma loja de venda de ar gos despor vos.

Objec vos da Escola de Formação Tendo como prioridade a formação de futebol, existem outras vertentes como a educação e a formação pessoal que são igualmente importantes para a sustentabilidade de todo um processo evolu vo na área despor va de um jogador. Em permanente contacto com a escola de cada um dos jogadores a avaliação e desempenho escolar é também um factor decisivo na evolução do jogador na escola de formação. Se em algumas destas áreas o jogador deixar de corresponder, todas as outras áreas serão afectadas e serão tomadas medidas pelos treinadores/coordenador com o objec vo de perceber a situação e causas que mo varam o jogador a reagir daquela forma. “Não queremos, de modo algum, subs tuir os pais. Apenas queremos complementar o desenvolvimento dos jovens na sua formação profissional e pessoal” Apoios/ Patrocinadores É com o apoio das empresas da nossa região e com as mensalidades pagas pelos encarregados de educação que a Escola de Formação consegue manter toda a sua organização, estrutura e dinâmica de trabalho, assim como garan r o pagamento a treinadores e despesas diárias tais como a renovação de material despor vos, água, luz, limpeza, etc.


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por Virgílio Gordo

Jogadores na mira de outros clubes Vários jogadores da Escola de Formação de Futebol da União Despor va da Serra estão na mira de outros clubes que actuam nos vários campeonatos Nacionais. A Federação Portuguesa de Futebol regulamenta as transferências de jogadores entre clubes - com cláusulas de indemnização monetárias pelo trabalho e dedicação inves dos na formação do atleta. A União da Serra por norma não aplica na íntegra as cláusulas de desvinculação e prescinde dos valores monetários que podem a ngir vários milhares de euros. O que se lamenta é que nem sempre o atleta ou o novo clube respeite o trabalho que a UDS fez por ele. –“ Não que-

remos aqui ninguém contrariado, apenas queremos ser respeitados pois estamos sempre abertos ao dialogo” reconhece um dos Directores. Já há muito que jogadores formados na União Despor va da Serra actuam noutros clubes, como por exemplo no União de Leiria. “É gra ficante saber que jogadores que formamos - despertam interesse a outros clubes - significa que temos feito um bom trabalho e isso dá-nos força para con nuar a apostar nas camadas jovens, mas nem sempre quem sai respeita o clube que o formou” disse o director da Escola de Formação de Futebol

Esta época não iremos par cipar no Campeonato de juniores, não porque não quisemos, mas porque não exis am condições morais e logís cas para dar con nuidade a um trabalho que defendemos nós, de qualidade e sério. O facto de não termos transporte para os jogadores dificulta, e muito, o recrutamento de jogadores. O nosso Clube está no topo das preferências dos jovens que pretendem jogar futebol, mas para os pais o transporte é um factor preponderante, por vários mo vos. Entre os quais o preço dos combus6veis, horários e disponibilidade. Defendemos que devem ser os pais a trazer e levar os seus filhos aos treinos, para que existam mais agentes despor vos nos Clubes, de forma a poderem evoluir. Mas nos dias de hoje, esse factor começa a ser posto em causa pelos números de desistências e não inscrição por falta de transportes. Os jogadores são a nossa base de trabalho… Parcerias Na nossa freguesia existem 2 clubes de futebol, a União Despor va da Serra e o Grupo Despor vo de S. Guilherme. No passado mês foram iniciados contactos a fim de estabelecer uma parceria nomeadamente no escalão de juniores. Actualmente já par lham as instalações para os treinos, seria uma mais-valia para a evolução do desporto na nossa freguesia uma parceria entre os dois clubes. “Este po de assunto não pode ser falado e esperar. Tem de ser falado, discu do, analisado por ambas as partes e escrito para que possam assinar. Não se pode assinar um documento que não está escrito.” “è de realçar e dar os parabéns o grande trabalho que o GDR São Guilherme tem desenvolvido com as condições que apresenta. Com uma junção teríamos maiores condições de colocar equipas nos Nacionais e maior capacidade de recrutamento, sobretudo ao nível de espaço e carga horária. O nosso Campo da Portela está “a rebentar pelas costuras” com o número de Jogadores que já possuímos.”

Curiosidades Para quem assiste frequentemente aos treinos/jogos diariamente na União Despor va da Serra, repara num pormenor interessante de que são essencialmente as mães que acompanham os filhos desde os seus primeiros pontapés na bola até aos 13 anos de idade. A par r do escalão de iniciados, jovens com 13 e 14 anos, já são os pais que presenciam os jogos e treinos

Parabéns União Despor+va da Serra pelo 32º Aniversário

DESPORTO Campeonato Nacional da 2ª Divisão Série C – 1ª Fase 5ª Jornada: UDS, 1 – Nelas, 0. 6ª Jornada: Praiense, 1 – UDS, 1. 7ª Jornada: UDS, 2 – Tourizense, 1. 8ª Jornada: Monsanto, 2 – UDS, 2. Quatro jogos e nenhuma derrota é sempre de enaltecer, no entanto analisando as jornadas já disputadas, pode considerar-se de que o empate nos Açores diante do Praiense, como dois

pontos perdidos. Já o empate em Monsanto, apesar de a vitória ter estado muito perto, não deixa de ser um bom resultado, pois face às caracterís cas do campo e do valor do adversário, é sempre diKcil conquistar ali qualquer ponto. Ao fim destas oito jornadas, tudo parece indicar de que pelo menos um dos seis primeiros lugares será conquistado pela nossa equipa, embora falte muito campeonato. Com a desistência do Abrantes, os seniores unionistas só voltam a jogar no próximo dia 23. Oxalá que tão longo período sem compe r, não se venha a tornar pernicioso no futuro próximo. Próximos jogos 9ª Jornada, dia 23: UDS – Penalva do Castelo. 10ª Jornada, dia 30: Pampilhosa – UDS. (Final da 1ª volta da 1ª fase). Campeonato Distrital Juniores Divisão de Honra Ao contrário do que nha escrito, os juniores unionistas acabaram por não compe r, devido a uma sempre indesejada desistência, mas se-

gundo os responsáveis do departamento de formação, esta foi uma decisão muito ponderada e a melhor para todos. Clube e jogadores, pois a grande maioria, para não dizer quase a totalidade dos mesmos foram para a universidade, não podendo por isso treinar e até jogar. Assim ambas as partes acharam por bem desis r. Nem a aproximação ao Grupo Despor vo de S. Guilherme, já muito em cima do campeonato resultou numa fusão, que até seria bem vista, se tem acontecido mais cedo. Campeonato Distrital Juniores 1ª Divisão – Zona Sul 1ª Jornada: Assoc. Ramalhosa, 1 – S. Guilherme, 1. (Jogo interrompido aos 75 min. Por agressão de um jogador do S. Guilherme a um adversário. 1ª Eliminatória da Taça Distrital: S. Guilherme, 0 – Alcobaça, 8. Próximos jogos 2ª Jornada: S. Guilherme – Parceiros (Adiado). 3ª Jornada, dia 22: Peso – S. Guilherme. Campeonato Distrital Juvenis Divisão de Honra 1ª Jornada: Portomosense, 1 – UDS, 2. 1ª Eliminatória da Taça Distrital: Motor Clube, 1 – UDS, 4. 3ª Jornada: UDS, 3 - Marrazes, 2. 4ª Jornada: Alcobaça, 2 – UDS, 3. Próximos jogos 5ª Jornada, dia 22: UDS – Gaeirense. Campeonato Distrital de Iniciados 1ª Divisão – Zona Centro 1ª Jornada: UDS, folgou. 2ªJornada: UDS, 1 – Marinhense B, 2. 3ªJornada: Matamourisquense, 0 - UDS, 14. 1ª Eliminatória da Taça Distrital: Valcovense, 0 – UDS, 0. Próximos Jogos 4ª Jornada, dia 16: UDS – Mirense. 5ª Jornada, dia 23: Parceiros – UDS.

CULTURA Com os festejos do tradicional “Dia do Bolinho”, até parece que os vários acontecimentos do mês de Outubro, deixaram de ser no6cia. Mas como é lógico, não é bem assim. Tal como afirmei no úl mo mês, as várias inicia vas disseram mais respeito a cada uma das associações que as organizaram. Foram assim os almoços de angariação de fundos, a favor dos Bombeiros e do Rancho Folclórico de S. Guilherme, o passeio das motos an gas na Loureira e até a festa da “Profissão de Fé”. Todos esses eventos foram ao encontro dos objec vos dos respec vos organizadores, já que todos eles foram muito par cipados. No desporto, realce pra camente exclusivo para o futebol, onde os seniores da UDS, con -

nuam a fazer um campeonato digno dos maiores elogios, pois é justo realçar, que acima da 2ª divisão B, só existem as “Ligas” profissionais. Para este mês de Novembro, para lá do tal dia do bolinho, o grande destaque vai para mais uma edição do “Fes val Gastronómico, o Chícharo da Serra”. Mas ao nível cultural, existem ainda outros eventos, como por exemplo, o também tradicional “Dia de S. Mar nho”, na Casa do Povo no dia 8 e na Associação do Sobral no dia 11. Num misto de sócio cultural \ despor vo, um passeio de BTT, com organização ainda da Casa do Povo, no dia 23. Despor vamente, a con nuação das provas de futebol, em que existem equipas da freguesia.


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DETERMINAÇÃO DA ORIGEM DAS FEIRAS DA FREGUESIA Na transição da centúria de Novecentos para o século XXI, as feiras da Freguesia incluíam a de Loureira, móvel, realizada no 1.º domingo de cada mês, a de Quinta da Sardinha, no dia 28, e a de Cardosos, a 16. O objec/vo original, primordial, deste /po de acontecimentos estava relacionado com a transacção de animais, nomeadamente com a compra e venda de bovinos, mas também asininos, caprinos, equídeos e ovinos, numa economia em que os meios de subsistência determinantes eram o cul/vo da terra e a pastorícia. Uma vez iden/ficadas as feiras da Paróquia e o dia da respec/va realização, importa verificar os locais onde as mesmas ocorriam (ou ocorrem). A de Loureira tem lugar no “Largo da Feira” e abrange todo o espaço, quadrimensional, a par/r da posição Norte 39º 39' 44,17'', la/tude, Oeste 8º 41' 13,74'', longitude, e 337 metros de al/tude, numa extensão de 296,53 metros. A de Quinta da Sardinha realizava-se junto à EN113, de Leiria para Tomar, no cruzamento com a estrada de Magueigia para Siróis. Área que, em documento de 16.1.1716, /nha o nome de «Cruz do Homem Morto», nas coordenadas Norte 39º 40' 52,62'', la/tude, Oeste 8º 39' 41,49'', longitude, e 249 metros de al/tude. Por úl/mo, a de Cardosos, a 16, realiza-se na estrema da Freguesia de Santa Catarina da Serra com a de Caranguejeira e a de Arrabal, no local onde um «ramal de estrada», da EN113, liga os Cardosos, na Rua de Tomar, à Sede de Paróquia, pela Rua da Quinta do Salgueiro, nas coordenadas Norte 39º 42' 58,27'', la/tude,

Oeste 8º 42' 17,46'', longitude, e 173 metros de al/tude, da parte de Santa Catarina da Serra. No ano de 1888, a 15 de Junho, a Junta de Paróquia de Santa Catarina da Serra solicitou à Câmara a fundação de um mercado de produtos agrícolas a realizar aos domingos,

Fig. 1 – Fonte de Pinheiria, no Rossio. Junto dela, incluída na Carta Arqueológica de Santa Catarina da Serra, realizou-se, entre 11.12.1889 e 8.1.1890, a primeira feira da Paróquia (foto de 26.8.2008). junto ao Adro da Igreja Matriz, nas coordenadas Norte 39º 40' 30,79'', la/tude, Oeste 8º 41' 11,80'', longitude, e 352 metros de al/tude. Contudo, no ano seguinte, a 11.12.1889, é criada a feira de gado no Rossio da Fonte da Pinheiria, como no-lo confirmou João Vieira Alves, a quem se agradece a colaboração na determinação da posição exacta do local, Norte 39º 40' 41,65'', la/tude, Oeste 8º 41' 19,85'', longitude, e 328 metros de al/tude. O pedido da

Junta de Paróquia foi reme/do a 1.12.1889. Todavia, esta feira foi transferida, por legislação camarária, a 8.1.1890, para a Quinta da Sardinha. Nas actas da Junta de Freguesia verifica-se que tal alteração /nha sido solicitada, a 14.12.1890, por cidadãos de Loureira, de Ulmeiro e Siróis. No dia 18.12.1890, a Junta dirigiu-se à Quinta da Sardinha com o objec/vo de demarcar o terreno da feira. Manuel Francisco Barbeiro, de Chainça, era, à época, o Presidente da Junta de Paróquia. Seleccionou-se a Quinta da Sardinha, porque estava provida de água e era povoação importante em termos geoestratégicos, junto à então ER15, Estrada Real, actual EN113, com um piso mais adequado e árvores, para sombra. Desta forma, o mercado junto ao Adro da Igreja Matriz que, em 2008, ainda se realiza, foi fundado a 15.6.1888. A Feira de Quinta da Sardinha, fundada a 8.1.1890, era a mais an/ga da Freguesia de Santa Catarina. Por sua vez, a do Rossio de Pinheiria exis/u somente entre 11.12.1889 e 8.1.1890. No ano de 1935, o local era designado por «Sí/o da Feira». A 17.4.1942 volta-se a pedir a criação de uma feira mensal de gado para a Quinta da Sardinha, a realizar no dia 14 de cada mês. Posteriormente, passou a ocorrer todos os dias 28, mensalmente. No dia 14.12.1947, Ana de Oliveira Alves, de Quinta da Sardinha, procede à doação, à Junta, de uma habitação para as professoras da Escola Primária, património histórico que urge preservar. A morada confinava, a Oeste, com o Largo da Feira. A 3.5.1935, de acordo com os “Anais do Município de Leiria”, de João Cabral, foi fundada a Feira de Loureira. Esta, no Rossio de Loureira, nas coordenadas Norte 39º 39' 24,19'', la/tude, Oeste 8º 41' 11,08'', longitude, e 374 metros de al/tude, realizou-se no 1.º domingo de Maio de 1935, dia 5. Localizava-se a 331,81 metros, a Sul, em linha recta, da posição actual. Todavia, a 4.11.1934, os cidadãos de Loureira, sendo Presidente da Junta David de Oliveira Neves (26.2.1906-6.3.1968), de Quinta da Sardinha, /nham já planificado a fundação de

Vasco Jorge Rosa da Silva Bolseiro da FCT

uma feira «para gado bovino, caprino, lanígero, cavalar, suíno, criação e seus congéneres». Posteriormente, na transição das décadas de 70-80 do século XX, a feira foi transferida para as coordenadas do Sistema de Posicionamento Global acima referidas, ou seja, para a Rua do Peregrino até à do Outeiro, que dá acesso ao Largo da Associação. A 23.2.1968, a Câmara Municipal de Leiria autorizou a realização de uma feira em Chainça, nas coordenadas Norte 39º 39' 58,50'', la/tude, Oeste 8º 42' 35,24'', longitude, e 401 metros de al/tude, junto à Capela de Santa Quitéria. Esta deveria realizar-se no dia 11 de cada mês. Por fim, a Feira de Cardosos, a 16, foi a mais diQcil de demarcar com exac/dão. No dia 14.7.1889, a Junta de Paróquia de Santa Catarina da Serra procura, com a de Arrabal, delimitar as estremas no lugar de Cardosos. A 8.9.1928, a Câmara Municipal de Leiria pretendia a demarcação do sí/o para a feira. Contudo, somente a 30 de Outubro de 1929 é que se procede à delimitação rigorosa da área onde deveria ficar a feira dos 16. Deste modo, Luís Lopes Vieira, Joaquim Rodrigues Brígido e José Carreira, de Arrabal, avaliam, em 1.500$00, um terreno de Manuel Gaspar Novo, da Parracheira, expropriado. Recentemente, a completa mecanização das ac/vidades agro-pastorís, assim como o progressivo abandono dos campos cul/vados, mas também o surgimento de enormes superQcies comerciais, levou a que as feiras entrassem em decadência. Ex/nguiram-se as que não se adaptaram ao progresso verificado. Nas restantes apenas con/nuam a ser comercializados animais de menores dimensões, como é o caso dos galináceos e dos leporídeos, coelhos, entre outros.

Poesia da Freguesia A vida não é diQcil o pior é quando não sabemos lidar com ela. Quando não nos conhecemos a nós próprios e não sabemos decifrar os nossos sen/mentos, quando o fim parece não ter distancia e tudo parece infinito, quando não somos correspondidos nem sabemos corresponder, o coração bate forte e nós sem o mo/vo saber. O amor e a amizade, distantes mas perto, são sen/mentos diferentes mas iguais, começam do zero e acabam no infinito. É essa semelhança e essa diferença que nos confunde e não nos deixa saber o que diz o coração. Quando pensamos que gostamos e afinal amamos sem saber porquê, tudo parece diQcil e sem solução. Todas as palavras são levadas a peito, todos os gestos ficam guardados e as pequenas discórdias embora insignifica/vas nos causam dor. Ai pen-

samos mal da vida e não sabemos como reagir, mas depois vem um bom gesto também insignifica/vo mas que volta a mudar tudo outra vez e o coração con/nua desorientado. O primeiro ponto para amarmos é a nós próprios e depois ao próximo. Até lá con/nuarei sem saber ler o coração, sem saber explicar se o que sinto é amor ou amizade, mas que é forte é. Não é um mo/vo para vivermos mas é um mo/vo para sonhar. É um querer estar presente e manter convívio, mas também é uma maneira de sofrer. Até descobrir esse amor, esse alguém estará no meu coração para todo o sempre e no meu pensamento será lembrado constantemente. Anjo Negro


LUZ DA SERRA

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Já vi tu és mais um daqueles que aderiu ao jogo da bolha...

Sudoku

também queres entrar? uns euros e o jogo é teu... é só acrescentar água e sabão...

ilustrações: Zé Aurélio

Havia um vendedor de amendoíns tão preguiçoso, tão preguiçoso, tão preguiçoso... Que ia vender os amendoíns para a porta da igreja, esperava que o padre dissesse "Amén" e ele dizia: "Doíns!"

***

Qual é a diferença entre um homem bem sucedido e uma mulher bem sucedida? Um homem bem sucedido é aquele que consegue ganhar mais dinheiro do que o que a sua mulher consegue gastar. Uma mulher bem sucedida é aquela que consegue encontrar esse homem.

Estranhos fenómenos da natureza Fenómeno das couves na serra A couveira do Mário Fazenda Fica situada no Ulmeiro Por não conseguir apanhar as folhas Deixa-as cair secas em cima do telheiro Por ser um fenómeno da natureza Cresce de dia para dia Um dia quando secar Vai-se de mim a alegria

Novembro 21 a 25 – 3º Fes val Gastronómico e Cultural “ O Chícharo da Serra”

em Dezembro.. 01 – Agrupamento de Escolas – Exposições Temá cas 14 - Agrupamento de Escolas – Ac vidades de Natal

FAÇA / REGULARIZE A SUA ASSINATURA Como aconteceu na edição do mês de Outubro, o jornal LUZ DA SERRA foi distribuido gradualmente para toda a paróquia de Santa Catarina da Serra. A próxima edição, de Dezembro já será distribuida a todos os assinantes deste jornal pelo correio. Quem desejar receber as no cias da nossa terra comodamente na sua caixa de correio, preencha o impresso abaixo e envie-o por email, fax ou correio.

Desejo receber comodamente no endereço que assinalo o Mensário Luz da Serra durante o periodo de 1 ano ( 12 edições ) Portugal 10 Euros - Europa 15 Euros - Resto do Mundo 20 Euros

Este fenómeno mede 5,80mts Não se trata de men ra Se lhe custa acreditar Venha com os seus olhos comprovar

Nome: Morada:

A galinha dos Super-Ovos

o super-ovo e um ovo normal de galinha

Agenda

Rir é o melhor remédio

Preencher os quadrados de 9x9 de tal forma que cada linha, coluna e caixa contenha números de 1 a 9 sem se repe rem

Ilda Marques e o seu marido Joaquim Gameiro, residentes na Loureira, nem queriam acreditar quando uma das galinhas do seu quintal pôs um ovo diferente de todos os outros, um superovo! Este ovo de dimensões fora do comum, para um ovo normal de galinha, tem 10 cm de comprimento, 17 cm de diâmetro e pesa cerca de 180gramas. “depois de por o ovo a galinha ainda andou aqui Soluções no pá o uns dias, mas coitada acabou por morrer” conta Ilda Marques.

Comunique-nos mais fenómenos na nossa freguesia: luzdaserra@sapo.pt ou 244 741 314

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LUZ DA SERRA

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última

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Este mês o Luz da Serra foi ao encontro d Bruno Alves, natural da Quinta da Sardinha. Este jovem encontra-se a trabalhar em Lisboa e fomos procurar conhecer como está actualmente na vida pessoal e profissional.

acompanham até hoje e com eles fui muito feliz a aprender a fazer aquilo que gosto.

Luz da Serra: Bruno, Como foi a tua infância e juventude em Santa Catarina da Serra? Bruno Alves: Eu ve uma infância e juventude muito felizes porque sempre ve rodeado pela minha família. Tive sorte de ter uma freguesia coberta de espaços verdes nos quais passei parte da minha infância a brincar. Lembro com muito carinho todos os meus companheiros que me acompanharam desde a primeira comunhão até à festa dos 20 e que espero encontrar de novo na festa dos 40 de muito boa saúde. Esses também me proporcionaram momentos felizes. Espero con nuar a revê-los e a par lhar algo com eles...nem que seja um .mido 'bom dia' ou 'boa tarde'. Luz da Serra: Conta-nos um pouco do teu percurso escolar desde a infância até à úl ma etapa dos teus estudos Bruno Alves: A minha carreira de estudante começa na escola infan l (como se chamava na altura) da Quinta da Sardinha, com uma educadora da qual nunca mais me esquecerei, chamada Maria do Mar. O ensino primário foi feito na mesma escola mas na sala ao lado. Guardo na memória dessa altura, a minha professora da 2ª classe chamada Maria do Céu que era uma simpa a e tratava os seus alunos com carinho de mãe. Do 5º ao 9º ano frequentei o Colégio do Ins tuto do Sagrado Coração de Maria onde ve óp mos professores e onde se vivia um ambiente de ensino muito bom, quase familiar. Frequentei o CEF (Centro de Estudos de Fá ma) onde completei o secundário e onde fiz amigos para a vida. Mudei-me para Lisboa para estudar na Escola Superior de Dança. Foi diAcil, mas se não fosse não nha piada nenhuma, não é? Mais uma vez fiz muitos amigos que me

O mundo é meu… Somos mais ricos do que aquilo que pensamos. A mesquinhez do nosso olhar volta-se tanta vez para uma riqueza passageira, que anseia por ter e acumular cada vez mais. A riqueza está na procura, sempre con.nua, de sermos alguma coisa com qualidade… ao mesmo tempo que reconhecemos não ser merecedores de tantas dávidas. Se fizermos esse exercício, cada respiração será feita de outra forma e cada gesto e cada palavra rea-

Luz da Serra: Porquê dança? Desde que idade é que descobriste que a dança seria parte integrante na tua vida? Bruno Alves: Começo por responder á 2ª pergunta. Descobri a Dança no 10º ano na disciplina de Oficina de Expressão Dramá ca, que era leccionada por uma professora que nha formação em Dança. Foi ela que logo na primeira aula, me disse que estava fisicamente apto para seguir uma carreira de bailarino. Claro que me sen lisonjeado, e ao longo das aulas fui tomando o gosto por tudo aquilo que envolvia a Dança e o Teatro. Não demorou muito para eu perceber que queria ser actor ou bailarino. A indecisão entre a Dança e o Teatro manteve-se até ao fim do secundário, e só um mês antes das provas que dariam acesso ás escolas superiores, é que finalmente me decidi. Seria a Dança a minha escolha. Acho que inconscientemente sempre ve uma atracção pelas artes. À medida que fui crescendo, esse gosto foi-se tornando consciente mas não sabia o que queria, por isso fazia de tudo: desenhava, tocava guitarra, lizados passarão a ter outro sen do. Então aí, sim, as a tudes de coragem darão lugar aquela esperança que move montanhas, que arrasta a lama e deixa ver a luz. Então a cobardia deixará de ser o gesto mais trágico de abandono, de desprezo pelo dom da vida tão comum nos nossos dias. Não resisto em dar a conhecer ao leitor um pequeno texto, de autora desconhecida, que marcou em mim um novo olhar dessa realidade. Diz assim:” Hoje num autocarro, vi uma linda menina de cabelos caídos em cachos, e ve

etc. Mas nada me fascinou mais do que as artes de palco. Porque é que a Dança foi finalmente a minha escolha? Porque se apresentou como um grande desafio e é, na minha opinião, a área ar.s ca mais completa de todas. A Dança engloba, imagem, representação, movimento, música e está presente em vários contextos sociais como festas, bailaricos, videoclips, óperas, etc. Luz da Serra: Licenciado em dança, que melhores histórias recordas de estudante? Bruno Alves: Não vou contar nenhum acontecimento mirabolante, mas sim apontar pequenas coisas que me vão ficar na memória. Lembro-me dos primeiros dias de aulas na Escola Superior de Dança, de ver tantas meninas bonitas a andar pelos corredores, de ouvir música por todos os lados, da primeira aula de Ballet com uma professora inglesa super severa, das salas com pianos, das dores musculares, de não por um pé à frente do outro, da primeira vez que os meus pais foram ver um espectáculo meu, do primeiro espectáculo, e mais recentemente do meu ul mo espectáculo na escola, no qual ve uma avaliação de 20 valores ( ve de esperar pelo meu úl mo trabalho como estudante para ter uma nota destas). É realmente diAcil escolher uma história, pois todos os momentos, bons ou maus, que passei desde que fui para Lisboa estudar são muito importantes para mim. Luz da Serra: Na tua vida profissional há algum momento especial de que recordes? Bruno Alves: Esta também não é uma pergunta fácil de responder. Isto deve-se ao facto de eu confundir muito a minha vida profissional com a vida de estudante. Na verdade ve a sorte de poder trabalhar profissionalmente na minha área como bailarino, em espectáculos fora da escola, desde o meu 2º ano. Mas de tudo, recordome das viagens em trabalho que me deram a conhecer grande parte de Portugal e alguns países como Holanda ou Marrocos, de ter feito uma publicidade para TV em que as inveja dela. Parecia tão alegre e desejei ser tão bonita como ela. Ao erguer-se de súbito, para descer, vi o terrível instrumento de ferro que lhe prendia os membros inferiores enquanto se arrastava pelo corredor: era ví ma de paralisia infan l. Mas ao passar por mim sorriu!; oh meu Deus, perdoa-me quando me lamento! Tenho dois pés sadios. O mundo é meu! De ve-me numa confeitaria para comprar alguns doces. O caixeiro que estava a vender era tão amável! Encetei a conversa e ele disse-me: «É tão agra-

Idade 27 anos Signo: Escorpião

Rápidas

Nome: Bruno Gomes Alves

Ao encontro de... Bruno Gomes Alves

Um País... Gâmbia filmagens demoraram 30 horas a fazer, sem interrupções. Luz da Serra: Dentro de todo o po de danças, qual a mais gostas e porquê? Bruno Alves: Especializei-me em Dança Contemporânea, pois é aquela para a qual tenho mais ap dões e a que me permite fazer trabalhos mais diversificados, mas gosto de todo o po de danças. Despertei recentemente o gosto pelo Flamenco e pelas Sevilhanas porque fiz um espectáculo que as incluíam e iden fiquei-me de imediato com o movimento e com a música. Luz da Serra: Projectos para o futuro? Bruno Alves: Con nuar a trabalhar para ser melhor Bailarino. Esse trabalho incluí dar aulas, aprender Danças de Salão, Sevilhanas, Flamenco, Música, Luminotecnia e outras coisas mais. Trabalhar, trabalhar, trabalhar para por sopa no prato (a vida está diAcil) e porque é o que me deixa realmente feliz. Luz da Serra: Qual a tua opinião acerca da nossa freguesia? Bruno Alves: É uma terra bonita cheia de natureza. É pena que já não seja imune à especulação imobiliária, estando ameaçada pela ganância de alguns. Mas eu classifico os lugares pelas suas gentes. Em Santa Catarina, como em todas as terras, há pessoas boas e pessoas más, pessoas boas que as vezes se portam mal e pessoas más que às vezes se portam bem. É como em todo o lado. A única diferença é que é a minha terra. Miguel Marques dável falar com pessoas como o senhor. O senhor vê, eu sou cego!»; oh Deus, perdoame quando me lamento! Tenho dois olhos, o mundo é meu! Com pés que me levam para onde eu quero ir, com olhos para contemplar a beleza de um pôr do sol, com ouvidos para ouvir o que desejo saber – oh Deus, perdoa-me quando me lamento! Sou de facto abençoado… o mundo é meu!” ( Manuel Magusto )


Testemunhos

Lino Pereira Presidente de Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra

Estamos na 3ª edição do festival “o Chícharo da Serra”, que como vêm sendo hábito se encaixa nas comemorações do aniversário da nossa PADROEIRA/ FREGUESIA, dia 25 de Novembro. Gostaria de aqui deixar uma mensagem de agradecimento, as Associações que se têm envolvido e participado no evento, sempre na melhoria de o engrandecer, e assim demonstrar uma grande capacidade de asso-

Mensagem da Senhora Presidente

A

Isabel Damasceno Campos

(Presidente da Câmara Municipal de Leiria)

Miguel Sousinha Presidente do Turismo Leiria - Fátima

S

anta Catarina da Serra é um local onde a gastronomia é entendida como um acto de cultura, onde se revelam

P. Mário Verdasca Pároco de Santa Catarina da Serra

Festival do Chícharo, do feijão, da fava ou da ervilha, não importa a qualidade da leguminosa que se escolha mas a iniciativa de unir uma comunidade num evento que é espaço de convívio, partilha e promoção

terceira edição do Festival “O chícharo da Serra”, representa o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido por todas as instituições da freguesia de Santa Catarina da Serra, que desde a primeira ed-

ciativismo, na sua participação, através das nossas gentes, que a troco de nada se envolvem, e têm traduzido este evento numa dimensão de grandeza que nos deve orgulhar a todos os SANTACATARINENSES. Não queria também deixar passar esta 3ª edição, sem deixar de enaltecer as direcções da organização do festival que tanto na 1ª como na 2ª edição, trabalharam sempre num só objectivo, valorizar e promover os nossos valores culturais, através do associativismo e do espírito bairrista.

Assim não podia deixar também de congratular-me com a direcção deste ano, sabendo que querem dar continuidade ao objectivo das edições anteriores, assim como envolver mais os jovens ao evento, como prova disso está o dia dedicado aos jovens, onde também eles, num ambiente onde se cruza os sabores e a cultura da nossa terra, com a partilha e amizade podem proporcionar a quem nos visita momentos de satisfação. A todos os SANTACATARINENSES, que ajudem a criar ambiente de convívio a todos os

ição e para além da componente gastronómica, sempre teve subjacente a recriação da história e das tradições locais. Neste âmbito, esta iniciativa desempenha um papel fulcral dando a conhecer o carácter empreendedor das gentes desta freguesia, que deste modo contribuem para a criação de uma

identidade local própria, assente em valores de partilha e de pertença. A gastronomia é vista cada vez mais como um produto de turismo cultural, que favorece a atracção de visitantes que cada vez mais procuram o autêntico, contribuindo para o desenvolvimento sustentável das regiões.

Felicito os responsáveis deste projecto e faço votos para que este festival continue a ser um elemento agregador das vontades locais, que têm pautado a sua actuação por um empenho dedicado e profissional.

volvimento associativo, social e económico. A excelência, a riqueza e a abrangência do trabalho das associações desta Freguesia, bem perceptível nas actividades que desenvolvem em prol das suas gentes, tem contribuído, decisivamente, para o desenvolvimento sustentável da cultura, do desporto e da coesão social. A criatividade e visão estratégica presente no programa do 3º Festival Gastronómico e Cultural, que mais uma vez merece o apoio e confiança de inúmeros parceiros públicos e privados, garantem, segura-

mente, o sucesso desta iniciativa e o reconhecimento do público. O Governo Civil do qual sou responsável deseja o maior sucesso ao “Chícharo da Serra”, e os maiores êxitos à Junta de Freguesia e às associações de Santa Catarina da Serra, que mais uma vez provaram que conseguem, em união, concretizar actividades conjuntas tão proveitosas e mobilizadoras.

sabedorias seculares, usos e costumes que fazem sentir o pulsar de vidas de outrora. É assim o Festival do Chícharo da Serra: um evento tradicional e popular que permite cinco dias de convivência e confraternização, à volta de receitas que realçam o sabor do chícharo. Este é por isso um momento de justo reconhecimento às capacidades pessoais e empenho de todos os envolvidos na organização desta iniciativa que, a cada edição, surpreende por redescobrir e perpetuar esta iguaria de antigamente… sempre com boa disposição!

Freguesia de Santa Catarina da Serra representa, na nossa região, o que de melhor existe em termos de desen-

das gentes que habitam estas bandas. Claro que o Chícharo foi escolhido por ser típico da nossa terra e da preferência de todos, com o saboroso azeite serrano, as migas de broa e o bacalhau que pode vir da Noruega ou doutro lugar qualquer. Podemos hoje aprecia-lo também em queques, em tortas e até em deliciosas tartes. É de facto grandioso que uma comunidade possa viver assim este festival que culmina com o grande dia da padroeira que deu o nome a esta Vila. À mistura com os deliciosos pratos que estiveram nas mesas dos nossos antepassados, estão tam-

bém a alegria, a cultura e a Fé. Associações com carácter social, cultural, desportivo, religioso ou simplesmente humano, unidas pelo vínculo do Amor que o Espírito coloca constantemente nos corações, trabalham e proporcionam dias de festa e partilha animada. Pároco desta comunidade, não posso deixar de me regozijar e dar uma palavra de apreço e encorajamento a todos os que tem trabalhado nesta iniciativa. É louvável o esforço e sobretudo a qualidade alcançada com este acontecimento que já ultrapassou as barreiras da região e é conhecido em todo o país.

Prof. Doutor José Humberto Paiva de Carvalho Governador Civil do Distrito de Leiria

A

Um convite sincero a estarmos todos presentes na celebração da Eucaristia, no dia 25 de Novembro, na nossa Igreja, o grande ex-libris da nossa terra que proclama a unidade de todos os corações. Mau será que esqueçamos Santa Catarina, aquela que nos deu o grande motivo para festejar e sobretudo nos dá a protecção e o exemplo de uma força invencível contra tudo aquilo que pode travar a nossa caminhada para Deus. “Nós queremos que a luz dos teus feitos, nos conduzam nas sendas da vida”.

que nos visitam, assim como a partilha de momentos de amizade e alegria, e já agora, que seja a volta da mesa com o prato dos chícharos, bem untados de azeite, acompanhados com o fiel amigo, sem esquecer o bom vinho da nossa terra.

VISITE-NOS E PARTILHE MOMENTOS


PROGRAMA SEXTA-FEIRA 21 18h00. Abertura do Espaço Cultural e Gastronómico “O Chícharo da Serra� 20h00. Actuação do Grupo de Acordeonistas 21h30. Actuação do Grupo Musical Kontramão 00h00. Animação com Dj SÁBADO 22 10h00. Fórum da Juventude - PED 12h00. Reabertura do Espaço Cultural e Gastronómico “O Chícharo da Serra” 15h30. Torneio Inter-Lugares – Futebol 7 17h30. Actuação do Grupo de Dança EBI 20h00. Actuação da Tuna Académica 22h30. Actuação do Grupo Musical The Peorth 00h30. Animação com Dj DOMINGO 23 12h00. Reabertura do Espaço Cultural e Gastronómico “O Chícharo da Serra” 12h30. Actuação do Grupo Jazz Desbundixie 15h00. Actuação do Grupo de Cavaquinhos 17h00. Actuação do Rancho Folclórico de S. Guilherme 21h30. Actuação do Organista Nelson Marto SEGUNDA-FEIRA 24 12h00. Reabertura do Espaço Cultural e Gastronómico “O Chícharo da Serra” 21h30. Actuação Musical Isidro Animação para Crianças com Insufláveis, Balões e Pinturas TERÇA-FEIRA 25����DIA DA FREGUESIA 10h00. Recepção das Entidades Oficiais na Sede de Freguesia 11h00. Missa Solene em Honra da Padroeira Sta. Catarina da Serra 12h00. Reabertura do Espaço Cultural e Gastronómico “O Chícharo da Serra” 14h30. Actuação do Centro Social e Paroquial de Stª. Catarina da Serra 16h00. Encerramento do Festival

MAPA:

TENDA EXPOSIÇÕES. Artesanato, Coleccionismo e Inovação. TENDA GASTRONOMIA. Tasquinhas Organizadas pelas Associações e Colectividades de Stª Catarina da Serra. TENDA ANIMAÇÃO. Espaço de Animação e Actuação de Bandas. PAVILHÃO AUTOMÓVEL. Exposição de Automóveis Antigos. EXTERIOR. Carro Net da Leiriadigital - AMLEI.

VISITE-NOS E PARTILHE MOMENTOS... Como localizar o Festival: Complexo Desportivo da União Desportiva da Serra http://santacatarinadaserra.no.sapo.pt

Coordenadas GPS: Latitude: 39º 40´ 5.83 “N | Longitude: -8º 40´56.46 “O


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