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PÁSCOA EM MIM É Páscoa cada vez que Jesus ressuscita no coração de quem está amarfanhado, triste, amargurado. É Páscoa quando deixamos a linguagem torpe da ofensa e a nossa boca profere palavras amáveis de compreensão. É Páscoa na vida de quem procura Jesus Cristo e encontra n’Ele os sinais da grandeza do coração humano. É Páscoa se deixamos para traz o passado de desventuras e descobrimos no presente a aventura da entrega por amor. É Páscoa quando o futuro é esperança de realização e paz. É Páscoa se descobrimos o que de mais genuíno e belo existe no fundo do coração de cada um de nós. É Pascoa cada vez que fazemos reconciliação com os outros e humildemente confiamos aos braços do Pai, as limitações e fraquezas que inundam a alma. É Páscoa, Sim. Aleluia...Aleluia... Pois Deus ama cada um de nos tal qual é, tal qual se encontra, tal qual vive e sente. Mas Páscoa é descer ao coração de Cristo e morrer, para deixar o tumulo do egoismo, o comodismo, da vaidade e renascer para o amor. Páscoa é ir ao encontro dos outros, à comunidade, à Igreja e descobrir em cada irmão um filho de Deus a servir. Páscoa é colaborar sem querer ser superior, ajudar sem querer mandar, Amar sem esperar troca. Páscoa é quando ...

M E NSÁ R IO DE SA NTA CATA R INA DA S E R R A - ABR I L 2 0 0 9 - 1 € P R EÇO D E C APA

Freguesia

FÁTIMA - 1 UDS - 0

Novos estabelecimentos comerciais abrem portas Pág.7 Educação

Cada Turma uma Árvore Pág.11 Desporto

Ana Oliveira alcança novo recorde Pág.12

Célia Vieira vence prova Pág.12

Derrota Injusta A análise de jogo

Internet

Visite a freguesia de pantufas!

Pág.13

Pág.15

Junta de Freguesia prepara apresentação pública do PED - Plano Estratégico de Desenvolvimento de Santa Catarina da Serra Pág.6

con nua na Pág. 3

Visita de D. António Marto à

Freguesia aposta forte nas Energias Renováveis

Paróquia de Santa Catarina da Serra Pág.8

Pág.7

Feliz Páscoa Pensamento do mês "Se estás a pensar com um ano de avanço, semeia. Se estas a pensar com dez anos de avanço, planta uma árvore. Se estás a pensar com cem anos de avanço, educa um povo."


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Família Paroquial

22/3 - Ricardo da Silva Oliveira, filho de José Fernandes Oliveira e de Dália Sofia da Silva Oliveira da Loureira. Foram padrinhos: Bernardo da Silva e Sónia Luísa Mendes Pereira 22/3 - Bruno Rafael da Cruz Silva, filho de Paulo Sérgio Antunes da Silva e de Elisabete Maria Santos Cruz da Loureira. Foram padrinhos: Ilídio Gonçalves Ribeiro e Vera Alexandra Almeida Pires 22/3 - Gabriel António Ba sta das Neves, filho de José Mendes das Neves e de Maria de Jesus Ba sta. Foram padrinhos: André Ba sta das Neves e Elisa Maria Reis Neves

21/3 - Tiago Pereira dos Santos e Monique das Neves, ambos da Loureira . Foram padrinhos: Joaquim Oliveira Neves e Jorge Santos Craveiro; madrinhas: Sílvia Mendes Marques e Fabiene Silva Marques de Oliveira

4/3 - António Oliveira Gomes, casado com Lucinda Pereira Neto, do Casal das Figueiras, par u para o Pai no entardecer dos seus 86 anos de idade 14/3 - Manuel Pereira Mestre, viúvo de Maria Joaquina Marques, da Chainça, adormeceu no Senhor aos 84 anos de idade 24/3 - Leonor Mar ns dos Santos, casada com Jorge Augusto Ribeiro Andrade, residente no Bairro Sá Carneiro, Marrazes, deixou este mundo na Primavera dos seus 56 anos de idade 27/1 - António Inês Santos, casado com Rosaria de Jesus Vitória da Loureira, par u para a Casa do Pai aos 73 anos de idade

Às famílias enlutadas, o Luz da Serra apresenta sen das condolências e oferece a oração da fé.

Ana de Jesus Vieira N. 20/11/1925 F.26/02/2009 Ana de Jesus Vieira nasceu a 20 de Novembro de 1925 na Pinheiria. Filha de Manuel Pereira Brás e Joaquina de Jesus Vieira, desde cedo trabalhou na agricultura e nas lides domés cas, juntamente com 6 irmãos. No entanto, desde pequena que nha um desejo um pouco diferente do da maioria das raparigas da sua idade: queria crescer para par r para um convento e dedicar a sua vida inteiramente a Deus. Diziam-lhe sempre que era muito nova, que ainda não podia ir, e foi com 18 anos que par u para o Porto, para as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, mas foi mais tarde, em Amarante, que fez os seus votos para a vida consagrada. Lá permaneceu cerca de 20 anos ao serviço de todos, essencialmente das crianças, na maioria do seu tempo como cozinheira. Esteve também em Moncorvo por um idên co período de tempo e aos 60 anos mudou-se para a Ilha de S. Miguel, nos Açores. No Verão, todos os anos passava férias no Con nente em casa de uma irmã, no sí o onde nascera. 15 anos mais tarde, a Irmã Ana voltou para ficar e viveu o resto da sua vida na casa das Irmãs da Cruz d’Areia, em Leiria. Adoeceu e esteve acamada durante um ano. Aos 83 anos de idade, a 26 de Fevereiro, faleceu neste mesmo sí o onde vivera os seus úl mos anos, tendo sido sepultada em Santa Catarina da Serra.

António Oliveira Gomes Casal das Figueiras N. 19-01-1923 F. 04-03-2009 Agradecimento Casado com Lucinda Pereira Neto, os seus filhos agradecem muito reconhecidamente a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido á sua úl ma morada, que Deus conceda o eterno descanso.

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Cris na Maria Jorge Quinta da Sardinha 90 anos 19/03/2009 Festejou em conjunto os seus amigos de longa data num jantar de aniversário das suas 90 primaveras. O Luz da Serra deseja-lhe muitas felicidades e muita saúde.

Publicite neste jornal. luzdaserra@sapo.pt

Agradecimento Com toda a gra dão. Ser grato não é procurar estatuto, mas cumprir um dever. De toda a alma sinto agradecer á D. Sandra a sua inicia va e sen do dos mais pobres. Pensou em algo com que pudesse ajudar os nossos meninos do Togo e veio dizer-me o que pensava. Claro que ninguém deve travar o bem que outros querem fazer e tratando-se de tal pobreza, é acrescentar a nobreza de ser cristão. A todas as es madas Senhoras envolvo no mesmo abraço, e imploro as bênçãos de Deus para

si e seus familiares e amigos. A vossa inicia va deu aos meninos a quan a de trezentos e cinquenta E cinco euros que já irão alegrar a festa da Páscoa aquelas crianças que não sabem o sabor de um pãozinho fresco. O Senhor abrirá as portas do seu tesouro aos que pensam nos seus mais pequeninos mesmo que sejam adultos com coração de criança. Obrigada . M. Conceição. pub

CONVITE Festa em Honra de Santa Catarina da Serra A Comissão que organiza este ano a Festa em Honra de Santa Catarina da Serra, convida todos os comerciantes e ou empresários que tenham do inicio da sua ac vidade no ano de 1959 e que ainda esteja em funcionamento. Devem contactar a comissão: Domingos Neves: 919365909 José Manuel Reis: 962107621 Cartório Paroquial: 244 741 197 pub


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AMAR

Editorial

Deus é AMOR, 1Jo 4,8 “Deus amou tanto o mundo que lhe deu o Seu Filho único para que todo aquele que n´Ele crer, não morra mas tenha a Vida Eterna” (Jo.3, 16)

O que é AMAR? Amar é dar tudo aquilo que temos, àqueles que amamos, eis a CRIAÇÃO Amar é revelar-se todo a quem amamos, eis a REVELAÇÃO Amar é tornar-se semelhante a quem amamos, eis a ENCARNAÇÃO Amar é salvar a todo custo a quem amamos, eis a REDENÇÃO Amar é querer estar sempre com a pessoa amada, eis a EUCARISTIA Amar é perdoar sempre a quem amamos, eis o Sacramento do PERDÃO Amar é entregar-se a quem amamos, eis a COMUNHÃO Amar é querer tornar Feliz para sempre a quem amamos, eis o PARAÍSO. Amar não quer dizer gostar. Gostar é receber. Amar é dar. Jesus não nos mandou gostar dos inimigos, mas AMAR os inimigos. Gostar é questão de simpa a, e cheira a egoísmo. AMAR é questão de querer, cheira a generosidade, é o oposto do egoísmo.

Ninguém arrebatou a vida a Jesus. “Ninguém me ra a vida. Sou Eu que a Ofereço Livremente ( pela salvação do mundo) (Jo. 10,18). A morte de Jesus foi a consequência de ELE ter assumido a vontade do Pai, a SALVAÇÃO de todos, com tanta seriedade que enfrentou tudo e a todos, a ponto de sofrer o ódio, a perseguição e a morte. Foi fiel até dar a Vida. Que mais poderia Ele fazer por nós? “O que mais poderia Eu ter feito por ?” (liturgia da 6ª feira santa). O que responderás tu a esta pergunta, quando Ele te chamar? Que desculpa tens para lhe dar, naquele dia, se o não amares nesta vida? Dias atrás, veio falar comigo um casal que este ano celebra 60 anos de feliz matrimónio. Os dois transpiravam felicidade. Em conversa com eles, perguntei qual o segredo deles para viverem SESSENTA anos de matrimónio feliz. Responderam-me assim: “Sempre saímos juntos; sempre rezamos juntos

P. Serafim Marques em casa; quando um ficava nervoso, o outro guardava silêncio; quando um de nós se enganava o outro desculpava o engano”. É isso mesmo, ninguém apaga o fogo com petróleo…A felicidade compra-se com o sacri cio… Amar é perdoar, desculpar, confiar, apesar de tudo, saber esperar o momento certo… Leia 1 Corín os 13. A CRUZ é o púlpito mais alto do mundo. Foi lá que Cristo proclamou a Sua maior prova de AMOR, não com palavras mas oferecendo a Sua VIDA por nós. Morreu para nos dar a VIDA DIVINA ETERNA.) . “Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelo amigo”(Jo. 15, 13). Quando olhares para a Cruz, lembrate do GRANDE AMOR que Jesus tem por . Paga-lhe o amor com o teu amor. O amor paga-se com o amor a ELE e aos irmãos. FELIZ PÁSCOA !!!!

Sugestões de Visita Exposição Francisco Marto Esta Exposição, patente no Santuário, abriu no passado dia 5 de Abril e tem expostas peças únicas nunca antes vistas. "A Exposição Francisco Marto: "candeia que Deus acendeu" é composta por três núcleos que pretendem fazer evocação de Francisco Marto enquanto criança de Aljustrel, enquanto vidente de Nossa Senhora e enquanto beato da Igreja. Integram a exposição diversas peças como uma componente bibliográfica que reflec rá acerca da produção de livros sobre o vidente, estarão também integrados documentos contemporâneos das Aparições, entre dos quais um documento com a assinatura do próprio vidente.

“DIA DO IDOSO” no Santuário de Fá ma Para um mais próximo e especial acolhimento aos grupos de idosos que visitam o Santuário de Fá ma. O programa arranca no próximo mês de Abril, desde a Páscoa até final de Outubro, com o seguinte programa, sempre às quartas-feiras: 10:00 - ADORAÇÃO, na Capela da Morte de Jesus (no piso subterrâneo da Igreja da San ssima Trindade). 11:00 - Visita à Igreja da San ssima Trindade. 12:00 - ROSÁRIO, na Capelinha. 12:30 - MISSA, na Capelinha. Em Abril decorrerá portanto nos dias 15, 22 e 29 e, a par r desse mês até ao de Outubro, todas as quartas feiras. pub

con nuação da primeira página

Páscoa é quando deixamos de olhar o nosso umbigo e nos deixamos ser Filhos de Deus traçados para construir a civilização do amor. Páscoa é quebrar as cadeias da opressão na família e amar de coração aqueles que Deus nos deu sem exigir paga, sem cobrar rentabilidades, sem se fazer adolar como em altar pagão. Há Páscoa em mim porque

posso sen r a alegria de um Deus que baixou tão baixo para que eu pudesse subir até às estrelas, ser águia e planar no horizonte até ao infinito até me fundir no Amor invisível que hoje baixa de novo para me erguer do pó desse pó onde às vezes rastejo e me enterro. Há Páscoa em mim, em , em nós... Cristo ressuscitou verdadei-

ramente, Cristo está vivo para sempre neste mundo onde procuramos as fibras da Vida Eterna. P. Mário

Cartas Recebidas Reflexão Quantas vezes perguntamos onde está o Senhor da História? Deus criou-nos livres onde o trigo e o joio se misturam. Um alimentando a vida outro infernizando-a. É di cil entender esta liberdade nos dias que correm, onde o homem persegue o seu semelhante esquecendo os seus próprios limites. A Igreja tem na sua Palavra, na sua tradição e na sua Doutrina social, os saberes que nos podem ajudar a construir a esperança. É esta sabedoria de esperança que nos permite procurar livremente o conhecimento de Cristo. Rela vamente à nossa vida espiritual, que tempo e espaço guardamos para o conhecimento de Cristo? É precisamente este gosto pelo conhecimento que leva cada um de nós a caminhar na procura da verdade. Se repararmos no círculo restrito dos nossos conhecidos, encontramos os que saíram, “os vencidos do Cris anismo” que se afastaram muitas vezes por não entenderem os caminhos de Deus; outros porque a vida não lhes corria de acordo com os seus planos, “os zangados”, afastaram-se desiludidos porque Deus não os compreendia; outros, porque a vida vai correndo bem, navegam na ro na da Igreja cumprindo a lei e acreditando na força das suas forças humanas. Estes, “convencidos do Cris anismo”, são bem o paradigma de S. Paulo, fiel cumpridor da lei até que um acidente, uma queda e cegueira momentânea, o conduziram ao verdadeiro conhecimento do Cris a-

escreva-nos: luzdaserra@sapo.pt nismo, ao caminho da Conversão. É final este convite que Cristo faz a todos: vencidos, zangados, convencidos e a todos aqueles que tenham a ânsia de ir mais longe nesta procura da verdade. E é precisamente esta verdade que hoje incomoda todos aqueles que por interesse, ganância ou poder não conseguem aceitar Deus como o Senhor da História. O mundo está cheio de pequenos deuses que hoje perseguem quem procura a verdade. Pois esta põe a descoberto as nossas men ras, e a forma como tratam os seres humanos. Tudo facilitam e tudo descartam para garan rem os seus interesses. Actualmente tudo é descartável, até a vida. Uma sociedade que fica quieta perante esta realidade é uma sociedade que se nega a si própria ao negar o direito à vida. Assis mos actualmente ao descartar de trabalhadores das empresas porque aos cinquenta anos são considerados a mais, como igualmente estão a mais todos aqueles que possam ser prejudiciais a um maior lucro. São seres humanos re rados para as margens da vida, esquecidos pela responsabilidade social de muitos empresários e dirigentes. O homem persegue-se a si próprio e aniquila-se por um punhado de dinheiro. Bem semelhante fez Judas que por trinta dinheiros despedia Alguém da sua história, pensando que estava a fazer um bem… O egoísmo com que hoje

pautamos a vida leva a que, com toda a naturalidade, tudo o que nos incomoda seja pura e simplesmente descartável. Na família descarta-se o feto que não se quer e nega-se-lhe a vida. O marido e a mulher por uma birra resolvem procurar outras alterna vas e toca a descartarem-se. Os idosos porque se tornam incomoda vos e um estorvo são a rados e arrumados nos lares, onde a vida se nega a si própria… Afinal onde colocámos Deus? Fechado na Bíblia? Encerrado no Templo embora visitado uma vez por semana? Bem alto lá nos céus? Cristo o Senhor da História só pode estar ao nosso redor, vivendo connosco, acompanhando o dia-a-dia da nossa história nos diferentes acontecimentos e circunstâncias. O convite que o anúncio do Evangelho nos faz, neste tempo favorável de maior evidência a caminho da Páscoa, passa exactamente por deixarmos entrar a Palavra de Deus na vida de cada um, para que algo de novo possa acontecer. Ora esta novidade chama-se conversão, que significa exactamente mudança de vida sustentada pela Palavra, que é a voz do Pai, revelada no Rosto de Cristo Ressuscitado. Foi afinal este grande acontecimento que S. Paulo viveu. É, afinal, este acontecimento que todos os homens de boa vontade são chamados, hoje, também a viver. José Marques


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Loureira, Peditório das Almas Como é habitual na Quaresma, um grupo de pessoas da Loureira junta-se para percorrer as casas do lugar, realizando o peditório para angariar fundos para que sejam rezadas missas pelas almas. No peditório o grupo canta ou reza pelas intenções da família que oferta a esmolas para as almas. O grupo deste ano agradece à popula-

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº415 - Abril de 2009 Ano XXXV Propriedade Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra Administração e Edição ForSerra - Associação de Desenvolvimento e Gestão Património de Santa Catarina da Serra forserra@gmail.com Fundador Pe. Joaquim Carreira Faria Director Pe. Mário Almeida Verdasca Contacto: 244 741 197 Redacção e Composição Miguel Marques Colaboradores Fernando Valente, João Ferreira, Eva Domingos, Virgílio Gordo, Miguel Marques, Vasco Silva,Marco Santos, Hélio Alves, P. Serafim Marques e Prof. António Oliveira Contactos Telefone (00351) 244 741 314 Fax (00351 ) 244 741 534 Correio electrónico luzdaserra@sapo.pt Impressão Coraze Oliveira de Azemeis Tiragem 1700 Exemplares Periocidade Mensal

ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

ção o contributo e enaltece o aparecimento dalguns jovens para par cipar com o grupo.

De novo a charrua Muitos agricultores de Trásos-Montes estão a pôr de parte o recurso às máquinas, devido ao aumento constante do preço do gasóleo agrícola, e a usar animais em transportes e trabalhos agrícolas. Só num ano o combus vel verde sofreu o aumento de 70 cên mos para um euro e assim tornase incomportável para os agricultores pobres. As subidas constantes aumentam o custo de produção. E muitos dos ar gos produzidos não têm saída ou são pagos a um preço ir-

CONFRARIA DAS ALMAS

SANTA CATARINA DA SERRA CONTAS DA CONFRARIA DAS ALMAS DO ANO 2008 risório. Feitas as contas, um burro ou um boi poderá dar menos despesas, uma vez que são alimentados com produção fabricada pelos proprietários, além de que algumas espécies, como o burro Mirandês, têm direito a subsídio à produção.

Homilia da Missa de Encerramento Visita do Bispo D. António Marto à Paróquia de Santa Catarina da Serra "Caros amiguitos e amigas, não posso esquecer por quem tenho uma grande ternura e uma es ma par cular e por isso daqui de cima, meus caros amiguitos e amiguitas vos abraço e vos abençoo-o no nome de Jesus. Vim até vós como vosso irmão em humanidade..., vim até vós como vosso irmão na fé em Jesus Cristo, o dom mais precisos que cada um traz consigo no se coração e que é a razão por todos estarmos aqui, todos juntos, vim até vós como vosso irmão Bispo, aquele que recebeu Jesus Cristo ressuscitado uma missão par cular para o serviço do seu povo e da sua Igreja." A missão de velar como pai, de velar, zelar e cuidar do bem estar espiritual desta família, de reavivar a fé e a vida espiritual das comunidades cristãs que me foram confiadas. Meus irmãos e minhas irmãs, sabem tão bem como eu como a nossa fé e a nossa vida espiritual estão sujeitas, também elas, ao desgaste do tempo, da ro na, da indiferença, do desleixo, da preguiça, do esquecimento de Deus e da Vida, e por isso precisam também de um momento forte para serem reavivados, como aquelas brasas cobertas com a cinza à lareira que precisam de um sopro vital para reacender a sua chama, seu fogo, seu calor. Nós os cristãos, por vezes, damos para fora, prós de fora, a imagem de uma fé cansada, uma fé sem alegria, sem beleza, encanto, entusiasmo, dinamismo, vigor e coragem. Porque reduzimos às vezes, a nossa fé a um conjunto de coisas, e de prá cas a realizarse sem alma interior, ou a uma série de obrigações, proibições e cas gos como se fosse um fardo que Deus lá do alto, do seu posto, impôs sobre os ombros destes pobres "murranos" que andam cá na terra, e por isso a vida pastoral convida-nos a ir ao coração, ao centro da fé, descobrir-lhe a beleza, a riqueza e o encanto. É exactamente isso que nos convida a meditar esta página do evangelho que acabamos de ouvir, a entrada de Jesus no Templo e a purificação do

templo, o que quer dizer a purificação da fé, porque a imagem dos pecadores que o Senhor expulsou do Templo, é a imagem duma fé mal entendida, duma relação falseada com Deus, como se Deus fosse um patrão ao qual temos que pagar as taxas, as promessas, com quem se tem uma relação mercan lista. Dou para que tu me dês, ofereço-te para que me retribuas em troca, em retorno e aí perde-se o sen do do amor e da gratuidade do amor de Deus para connosco e de nós para com Deus... "destruí este templo que eu o reedificarei em três dias". O evangelista comenta que se referia ao templo do seu corpo que iria ressuscitar ao terceiro dia. Quero dizer o novo templo, a morada de Deus entre os homens é Jesus Cristo, a pessoa de Jesus Cristo, a sua palavra, os seus gestos, que nos revelam o rosto de Deus, que nos comunica nos actos, o mistérios da sua in midade... os caminhos de vida salva, e é neste sen do que ouvimos então a primeira leitura já conhecida porventura, os chamados dez mandamentos. Mas vêm apresentados por dez palavras, não como algo, opressor de Deus sobre os homens, mas por dez palavras de amor e vida que saem do coração do pai para os seus filhos, dez palavras que guardam e protegem a nossa vida e o nosso amor na verdade. Dez palavras que são a sinalização do verdadeiro caminho, o caminho recto e justo para não nos perdermos em caminhos que nos levam a perdição. Vedes, estes não matarás, não roubarás, não levantarás falsas testemunhas, etc, são o reverso do Sim, porque em primeiro lugar está o sim e é em sins que as vou apresentar: Em primeiro lugar, o sim a Deus, que nos ama pessoalmente, que nos ilumina, que nos guia e nos torna gente livre e torna verdadeira e recta a nossa liberdade. São os três primeiros mandamentos. Depois um Sim à família fundada num casamento entre um homem e uma mulher ...

Con nua na página 8

Com esta importância, foram celebradas 129 Missas pelas Almas do Purgatório, segunda as intenções das pessoas que contribuíram com as esmolas. Santa Catarina da Serra, 31 de Dezembro de 2008 A Direcção


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Diálogo da Água Afinal o que e do Vinho somos nós? Vinho Mote: Quantas vezes nesses mares Ouves gritos e ais! Disto não tens compaixão. Filhos ficarem sem pais? Glossas: Tu queres virtudes prezar E dar-te por desculpadas. Não tens que te desculpar, Pois bem ouves chorar Pessoas aos centenares, Que retumbam aos ares Os gemidos que elas dão. Tu, sem dó nem compaixão, Quantas vezes, nesses mares?! Arrastas navios ao fundo Com abundante riqueza: Muita gente me pobreza Chorando fica sem mundo, Porque ali perderam tudo: Os seus cabedais. Quando havia temporais, Tu mesmo as conseguiste(s). Em agonia, tão tristes, Tens ouvido gritos e ais. Que ais e que gemidos, Que penas, que mágoas. Sofrem tais criaturas, Sepultadas mesmo vivas! Sem razão e sem mo vo, Têm as questões mortais! Assim, sem nada mais, Lhe abafaste os sen dos Mulheres perderam maridos E filhos ficaram sem pais. Queres mostrar o teu direito E julgando teres valor Darás contas ao Senhor Dos males que tens feito. Tu falas a teu respeito! Quantos perdem o negro pão, Que, sendo ricos, já não são? Causa isto pena e dó: Estão pobres como Job. Disto não tens compaixão.

Água Mote: és um grande men roso! Em mim não há falsidade. Tudo isto pode ser Duma soberba tempestade Glossas. Foi um navio pelo mar, Com a sua tripulação, Com piloto e capitão… Não tratam de examinar Se poderão navegar Contra aquele mar insano Nem o vento furioso. Prega-os de quilhas ao ar… Tui para que me estás a culpar? És um grande men roso. Por falta de construção Muito navio é perdido. Sujeitam-se a todo o perigo Gente de toda a nação. Por causa da ambição, Vão cegas de vontade. Lá crêem a felicidade Que os arrasta a todo o perigo Não te desculpes comigo. Em mim não há falsidade. Cada um viver devia E sem ambição acabar. Não devia desejar Mais que o pão de cada dia, Pois a terra tudo cria Para o homem se meter. Quem muito rico quer ser Muitas vezes perde tudo: Acaba a vida no mundo. Tudo isso pode ser. Para uma vida mortal, Para que é rico ser? Para às vezes se esquecer Das coisas que não tem final? De repente vem o mal, Perde o homem a liberdade Na flor da sua idade. Pode acabar num momento, Morrer à fúria do vento Duma soberba tempestade.

A Televisão Gratuita em Portugal vai mudar

Somos ditos seres humanos, capazes de pensar, amar e de desenvolver ideias. Somos ditos evoluídos e algo complexo mas não impossível de explicar. Se somos tão maravilhosos e todos feitos com a mesma estrutura e capacidades, porque julgamos por vezes que somos mais importantes que o outro? Se somos tão desenvolvidos porque é que não somos capazes de desenvolver maneiras bem mais simples de viver, sem destruir o que existe à nossa volta? A sociedade de hoje em dia, rege-se apenas por padrões impostos por pessoas que são iguais a todos nós. Porque é que tem menos valor uma pessoa pobre de uma pessoa rica? Há muitos anos atrás dis nguia-se as pessoas pela alta sociedade e a baixa sociedade. Dos escravos e dos brancos. Hoje em dia, de uma maneira mais “sofis cada” existem confrontos com as diferentes raças. Ninguém respeita os valores das diferentes culturas que formam o mundo. Querem obrigar toda a gente a pensar da mesma maneira, como se fossemos maquinas programadas. Destrói-se dia para dia coisas que levaram anos a construir. A liberdade, a nossa natureza, os nossos direitos e a nós mesmos. Vivemos numa constante ideia de consumo, que nos consome a paz de espírito. Queremos consumir mais do que podemos e vivemos frustrados por não sermos capaz de ter mais e mais. Passamos mal e deixamos de desfrutar das coisas mais belas… para podermos dar a entender aos outros que temos mais e por isso somos mais felizes. Seremos mesmo mais felizes? Dá que pensar. A vida passa tão depressa. Os momentos são fragmentos do tempo que voltará jamais. Passamos tanto tempo a trabalhar para podermos ter uma casa e acabamos por não desfrutar da mesma. Não há nada melhor que sermos nós próprios e estarmos bem connosco mesmos. Aproveitar cada momento e mesmo nas alturas que passamos grandes dificuldades, nunca desis r. Depois tudo o resto vem naturalmente e por vezes mesmo sem dar-mos conta... Lisete Freitas

Con nua na próxima edição

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2011 será a data limite imposta pela União Europeia para a televisão gratuita ser emi da em sinal analógico. O sinal passará a ser em digital e para a mudança apenas terá que possuir uma televisão que suporte o sinal digital ou em alterna va adquirir um descodificador.

Almoço a Favor do TOGO O dia da Mulher foi par cularmente especial para as cerca de meia centena de mulheres que se reuniram no passado dia seis de Março à mesa num restaurante em Fá ma. O almoço, a favor do TOGO, África, foi aceite de bom agrado. O almoço excedeu as expecta vas e decorreu num ambiente culto, e requintado. A todas estas corajosas mulheres um abraço de parabéns, prova-se mais uma vez mais que todas Unidas conseguimos vencer por uma boa causa

Salão Paroquial em Obras O Salão Paroquial está a ser alvo de algumas intervenções a nível de pintura e de pequenas reparações. As condições atmosféricas e inúmeras ac vidades nele realizadas são as causas desta intervenção

Saneamento na freguesia Recentemente começaram a ser efectuadas as ligações do saneamento pelas pontes que atravessam a A1, que assim irão permi r a ligação do saneamento de toda a parte Oeste da Freguesia.

Encontro de Bandas Organizado pela empresa concessionária das piscinas de Santa Catarina da Serra, realizou-se no passado dia 27 de Março um encontro de três bandas no pavilhão coberto do complexo despor vo da UDS. Por aquele espaço passaram cerca de um milhar de pessoas que assim contribuíram de alguma forma para a con nuação das piscinas na nossa freguesia. Presentes es veram os jovens da freguesia, que ao exemplo do Fes val do Chícharo, asseguraram a noite ao serviço do bar “Magalhães”.

Festa do Agricultor Organizada pela Associação de Caçadores da Serra, realizou-se a festa anual dos agricultores. Foi no passado dia 29 de Março, no salão paroquial de Santa Catarina da Serra, que algumas centenas de pessoas aceitaram o convite para um lanche oferecido por esta associação.

“Pasteleiras” vão às Grutas da Moeda” Mais de uma dezena de aficionados pelas bicicletas an gas reuniram-se e rumaram em direcção às Grutas da Moeda, em S. Mamede, no passado dia 29 de Março. De merenda pronta, concentraram-se em Fá ma, com paragem no centro de S. Mamede para descanso e finalização da etapa nas Grutas da Moeda. Após o animado almoço, terminaram o circuito na Festa do Agricultor em Santa Catarina da Serra.

Semeio do Chícharo António Costa do Pedrome, decidiu este ano semear nas suas propriedades, na Cova Alta, cerca de 1 hectare de chícharos, colocados um a um, em filas, o correspondente a cerca de 20 Kg. A primeira semeadura ocorreu há cerca de três semanas, enquanto a segunda teve lugar há duas semanas. António Costa pensa ainda con nuar o semeio desta leguminosa tão caracterís ca da nossa terra.


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Resposta recebida de António Rodrigues (Pres. da Assembleia de Freguesia ) ao ar go de António Pinto, publicado na edição anterior deste jornal, que passamos a publicar:

Apreciação RESPOSTA! Caro Sr. António Pinto! Permita-me que o trate assim, apesar de não ter o privilégio de o conhecer pessoalmente, mas, atento á sua “apreciação” em ar go publicado na úl ma edição deste nosso jornal, é meu dever tecer algumas considerações a bem do esclarecimento público e da transparência na gestão da coisa pública. É esse o nosso compromisso com todos os santacatarinenses. Antes de mais, felicito-o pela colaboração no debate público, que acredito seja sincero e honesto. Gostaria, no entanto, que acontecesse desde o início do mandato, discu ndo os temas e propondo alterna vas nos mings próprios, e de preferência nas sessões da Assembleia de Freguesia, para não dar razão aos eleitores que acusam os candidatos de só aparecer em véspera de eleições. Como presidente da Assembleia e directamente visado no seu ar go, é meu dever responder às suas preocupações e contribuir para a correcta informação que é devida aos nossos eleitores e, desse modo, todos (eleitos e oposição) possam ter uma avaliação justa dos 4 anos que compõem o nosso compromisso. Sr. António, não sei onde foi

recolher os dados ou quem lhe “vendeu” o cenário macabro que descreve no seu ar go, só ao alcance de um bando de malfeitores irresponsáveis, que não somos; um verdadeiro caso de polícia. Não me recordo de o ver em qualquer das sessões da Assembleia onde esses assuntos foram amplamente explicados pelo Sr. Presidente da Junta, mas as actas foram publicamente divulgadas e, na dúvida, é sempre possível aproveitar a abertura, a transparência e a disponibilidade que esta Assembleia veio introduzir na vida polí ca da nossa freguesia. Quero acreditar que terá sido maldosamente induzido em erro o que, sinceramente, lamento. Não vou discu r as palavras u lizadas para formalizar o apoio às associações, porque não é seguramente o que mais importa. Digo-lhe, que o objec vo é a parceria a funcionar, aproveitando a dinâmica bairrista, com objec vos bem claros e obras concretas, que as colec vidades apresentam e executam com o apoio e supervisão da autarquia. O desenvolvimento não pode avançar se nos entretermos a discu r procedimentos. Acredito que concordará com estes princípios. Quanto á grande e legi ma preocupação com o património da freguesia, e em especial sobre a responsabilidade na u lização do Vale Mourão, respondo com a transcrição do ponto 2 da

acta nº 3/2007 da Assembleia de Freguesia, publicada integralmente na edição nº399 do “Luz da Serra”, “apreciação e ra ficação do protocolo de concessão do direito de super cie á Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira, do terreno rús co do Vale Mourão, des nado a parque de merendas e circuito de manutenção público”. Este ponto foi aprovado apenas com duas abstenções, elimina os pressupostos das suas acusações, contradiz todas as suas afirmações e define objec vamente a finalidade da cedência. Como vê tudo está claro e devidamente legalizado e este é, sem dúvida, um bom exemplo de sucesso. Sempre ao dispor António Rodrigues

Responsabilidade de u lização do Parque Vale Mourão, na Loureira, posta em causa por António Pinto. Carta publicada na edição anterior deste jornal.

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OLHO ATENTO Ajude-nos a melhorar o nosso meio, denuncie aqui actos de abandono, vandalismos, abusos, insólitos...

Por mais informação que haja, a sociedade por vezes faz-se de ouvidos tapados e ignora completamente o meio onde vive. Como exemplo disso, após um destaque deste jornal sobre o ambiente no passado mês de Fevereiro, alguém foi despejar ar gos de jardim obsoletos ( cadeiras, bases de chapéus, mangueiras...) na ribeira Vale das Carvalhas. Não muito longe daquele local, na Associação do Ulmeiro, está um contentor onde este lixo poderia ser depositado. Vamos acabar com estas situações e com estas fotografias!!

Aviso aos cidadãos eleitores As alterações introduzidas ao recenseamento Eleitoral pela Lei nº 47/2008 de 27 de Agosto, promoveram diversas medidas de simplificação, com destaque para a inscrição automá ca de eleitores no recenseamento. Assim: - Os cidadãos portadores de Cartão de Cidadão ficam automa camente inscritos na freguesia correspondente à morada que tenham indicado no pedido do referido cartão. - Os cidadãos detentores de Bilhete de Iden dade válido que nunca se tenham inscrito no recenseamento eleitoral foram automa camente inscritos na freguesia da residência indicada no Bilhete de Iden dade. - os jovens de 17 anos foram igualmente inscritos, podendo votar se, à data do acto eleitoral, já perfizeram 18 anos. Verifique o seu número de eleitor/a, bem como a freguesia onde vota. Pode u lizar um dos seguintes meios. - Consulte via Internet www.recencemaento.mai.gov.pt - Envie um SMS para 3838: RE espaço n.º BI/CC espaço ( data de nascimento = AAAAMM-DD ) - Informe-se na respec va Junta de Freguesia. Para mais informações, consulte via Internet www.dgai.mai.gov.pt

Apresentação Pública PED – PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DE SANTA CATARINA DA SERRA 18 de Abril de 2009 17 Horas Auditório de Santa Catarina da Serra A Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra é promotora do PED Plano Estratégico de Desenvolvimento de Santa Catarina da Serra. Este projecto tem como grande objec vo, orientar caminhos de acção para o desenvolvimento futuro da Freguesia de Santa Catarina da Serra, apoiado num amplo diálogo e concertação de perspec vas, e ideias com a população e todos os actores locais. Por se tratar de um projecto que classificamos de grande importância para a Freguesia, para o concelho e para toda a região, vimos formular o nosso convite para comparecer nesta apresentação pública.

CONVITE A TODA A POPULAÇÃO


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Viva Sempre Recentemente ameaçados pela chamada crise, damos este mês a conhecer um negócio de gerações, aquele que é provavelmente o negócio mais an go de família da paróquia, mais de noventa anos de negócio. O Mini Mercado Ulmeiro, abriu inicialmente ao público como taberna e evoluindo até aos dias de hoje, ampliando sempre a gama de oferta de produtos apostando sempre na qualidade. Actualmente, José Augusto e a sua esposa, Laurinda Marques gerem este negócio desde 1995, ano em que regressaram da América e decidiram “pegar” no negócio de família, mais conhecido por “Maria da Venda”. Em 1999 o espaço de comércio aumentou permi ndo assim maior comodidade para todos os seus clientes. Oito anos depois surge a necessidade de aumentar o espaço comercial para 140m2 que anteriormente era de 80 m2. Dia 7 de Março ficará certamente na memória de muitos como sendo a mudança. Mudança essa, que envolveu o visual do estabelecimento, aumento de produtos, maior

aposta na qualidade e diversidade. Neste dia, o Mini Mercado Ulmeiro, desigando agora por Viva Sempre, abriu com uma área comercial de 220m2 de espaço comercial e completamente remodelado. Nesta reabertura, juntou-se com uma marca de produtos franceses; “são produtos de qualidade, a um preço mais em conta” refere José Augusto. Comercializa mercearia, gás, rações para animais, frutas e produtos hortofru colas. O Viva Sempre, situa-se na localidade que lhe deu o primeiro nome, Ulmeiro, e convida-o a fazer-lhe uma visita para comprovar os seus produtos.

Freguesia aposta forte nas Energias renováveis O negócio da microgeração, que transforma o consumidor em produtor, está a gerar uma verdadeira corrida em Portugal. Desde a abertura do primeiro concurso, em Abril de 2008, mais de sete mil par culares e empresas registaram-se.Por quê este entusiasmo? Em primeiro lugar, porque o inves mento compensa: recupera-se ao fim de seis a oito anos, daí em diante é lucro e a receita por ano pode ultrapassar os três mil euros, dependendo da potência instalada e das horas de trabalho. Depois, há o argumento de cidadania: ajudar a reduzir a dependência energé ca do país e contribuir para diminuir as emissões de CO2. Vale Tacão Quem passa pelo lugar de Vale tacão, não fica indiferente às duas torres que se destacam lá do alto, na verdade são aero-geradores e permitem produzir energia eléctrica. A postos já estão os aerogeradores, as ligações e o contador que irá permi r a contagem da energia eléctrica inserida na rede. Dinis Filipe dos Santos Neves e Adriano Vieira das Neves são os proprietários destes aerogeradores. A ideia das energias renováveis foi ganhando forma na cabeça de Dinis Neves à medida que havia mais informação disponível no mercado. Aficionado pelas energias renováveis e tecnologias amigas do ambiente, apresentou a ideia ao seu pai e juntos, decidiram adquirir estes dois equipamentos.

Obtenha mais informações em h p://www.renovaveisnahora.pt Olivais A casa do Professor Camponês foi a primeira casa a vender electricidade à EDP do concelho de Leiria. Os painéis fotovoltaicos que instalou em sua casa, cobre grande parte do telhado, permi ndo assim gerar energia suficiente para inserir na rede e assim recuperar o inves mento dentro de alguns anos. Na mesma casa as águas sanitárias são aquecidas por uma caldeira a lenha e biomassa, enquanto o sistema de rega dispensa a rede pública. Na microgeração por painéis fotovoltaicos, a electricidade vendida nos primeiros cinco anos do regime bonificado é paga a um preço seis vezes superior à tarifa de consumidor domés co.

CliniFá ma tem novo serviço dedicado às famílias

Novos espaços abrem portas

Foi a pensar nas famílias que não possuem um médico de família ou que não conseguem suportar os encargos de um seguro de saúde que a CliniFá ma criou um novo serviço “Assistência Médica Família”. Este serviço surge para dar resposta à actual crise e diminuir as listas de espera de consultas de clínica geral dos centros de saúde de Fá ma e Ourém. Já com vários anos de experiência a CliniFá ma assegura vários serviços de saúde e agora garante a assistência médica de toda a família. Aberto de segunda a Sábado em Fá ma e para mais informações pode consultar o site na internet em www.clinifa ma.pt

Santa Catarina da Serra Pronto a ves r Regina Este espaço abriu no passado dia 13 de Março, dedicado ao comércio de roupa de criança, homem e mulher. Conta também com um atelier de costura. Sete Rios Restaurante 7 Rios Após sensivelmente 2 anos de portas fechadas, reabriu no passado dia 27 de Março totalmente remodelado. Na área de restauração, este espaço promete bem servir todos os seus clientes. Cardosos Aldeia de Sabores Localizado mesmo no cruzamento, a aposta vai para Padaria, Pastelaria e Geladaria. Abriu no passado dia 6 de Abril. Neste espaço pode contar com a simpa a e bons produtos que cada vez mais caracterizam a nossa região. pub


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VISITA DE D. ANTÓNIO MARTO À PARÓQUIA DE O BISPO QUE NOS VISITOU

Encontro com as Associações e Juntas de Freguesias

Visita ao Centro Social e Paroquial

Encontro com os Jovens

Visita ao Vale Tacão

Visita à Quinta do Salgueiro

Visita à Loureira

Homilia da Missa de Encerramento da Visita do Bispo D. António Marto à Paróquia de Santa Catarina da Serra que se entregam um ao outro numa declaração de amar para que depois se tornarem pai e mãe e cons tuir o fundamento do mundo, o lar do amor, a lareira deste amor inconfundível, incomparável, de pai, os e irmãos. A seguir vem o quinto mandamento, um sim à vida, um sim no seu acolhimento, no amor à vida humana, no respeito pela vida humana, na sua promoção e na sua defesa, como dom de Deus. Vem a seguir , o sim ao amor verdadeiro, fiel, responsável e duradoiro..., é o sexto mandamento. Depois outro sim, o sim à solidariedade, à responsabilidade social, á jus ça. no sé mo mandamento. Depois é o oitavo mandamento, sim à verdade de nós mesmos, na nossa consciência que é o mais importante na vida; sim, à verdade nas nossas relações, na nossa comunicação, na nossa comunhão. E finamente o sim ao respeito por nós mesmos que cada um tem por si, eu sou o que sou, sim ao respeito porque somos pobres, e sim ao respeito pelos bens que nos pertencem e que pertencem aos outros, é o nono e décimo mandamentos. Estais a ver, este é um caminho, indica-nos um caminho, para viver uma vida digna, verdadeira, justa, boa, bela, e feliz. Por isso, estes mandamentos têm sempre actualidade, nunca perdem a actualidade e são fonte de luz e de vida para nós, foco de sabedoria e de compreensão para os nossos caminhos, fonte de alegria e de paz interior, de paz familiar e de paz social. Eis em síntese, o que vos disse, o coração da nossa fé, a sua beleza, a sua riqueza. E então, para reavivar esta fé, que recebemos desde o nosso bap smo, eu deixaria muito brevemente quatro indicações prá cas. Primeiro, ponde todo o empenho na formação da fé, no aprofundamento da fé, porque não se ama aquilo ou aquele que não se conhece bem e não se conhece a fundo. Por outro lado, dai-vos conta que a nossa fé está sempre a ser ques onada publicamente, nos meios de comunicação, nos ambientes e por isso somos convidados também a dar razões da nossa fé.... Conto-vos agora uma pequena história que ilustra tudo o que vos quero dizer, é a história da fé de um carvoeiro, do tempo em que

o carvão ainda não nha sido subs tuído pela electricidade e servia para muita coisa. Conta a história que o homem carvoeiro

de formar, aprofundar a nossa fé para saber como viver hoje e a ignorância religiosa de hoje é o maior inimigo da fé cristã....

saiu de manhã cedinho, acompanhado com o seu burro carregado com as sacas de carvão, e lá ia ele pelas aldeias, vilas e cidades a vender o seu produto. Passava junto a uma igreja de manhã cedo, como bom cristão que era, parou, rou o chapéu, benzeu-se e disse uma pequena oração. Preparava-se para seguir o seu caminho, quando foi interrompendo por outro que presenciou a cena, esse outro era um ateu. E perguntou-lhe. -Olha lá, qual é a tua fé? E o carvoeiro disse-lhe com toda a naturalidade: - A minha fé é a fé da igreja. E o outro persis u - E qual é a fé da igreja? E o carvoeiro disse-lhe: - A fé da Igreja é a minha fé! Não sabia dizer mais, uma fé simples, humilde, toda ela feita de confiança na igreja de Cristo com aquela segurança de que o traria sempre no caminho da verdade e do bem. É a fé dos meus pais, a fé dos meus avós, de tanta gente conhecida, e que conheço, e que ajudou a cer ficar-me, portanto tenho muito respeito diante da fé desta gente.... Mas já não chega a fé do carvoeiro, porque já não vivemos na era do carvão. Vivemos no tempo da electricidade, da electrónica, da informá ca, da telemá ca, tudo palavras novas para dizer que vivemos num mundo novo, num tempo com desafios novos e portanto temos

É preciso evoluir para a formação da fé dos adultos, para uma fé adulta que sabe, conhece aquele em quem crê, conhece aquilo que crê e sabe o que crê. Por isso avançamos de vez em quando inicia vas para a formação da fé dos adultos. A primeira formação da catequese de crianças adolescentes está mais ou menos garan da e o que precisamos hoje, a aposta hoje é na formação da fé dos adultos para que tenham uma fé adulta, por que se não, qualquer pequeno vendaval que se levanta na televisão ou noutros meios, se a pessoa não tem raízes, lá vai a fé toda, arrasada por esse pequeno vendaval. Por isso lançámos a inicia va da leitura da palavra de Deus que deu a conhecer o primeiro livro da fé dos cristãos que a bíblia e felizmente teve o acolhimento aqui na vossa paróquia, onde, segundo soube, es veram trinta grupos a funcionar, o que muito significa vo, mas todas essas inicia vas tem valor mesmo que às vezes venha a tentação da indiferença, estais abertos, é necessário hoje redescobrir a riqueza a beleza da nossa fé para o nosso tempo. Em segundo lugar, tende um grande amor pela eucaris a dominical. Às vezes ouço as pessoas a dizer, "eu vou rezando, não preciso de ir à igreja". É verdade, a gente reza bem em qualquer lado, mas a eucaris a não é uma oração qualquer, é a celebração da

presença da vida do senhor ressuscitado é o dom da comunhão dele connosco, e isso não pode fazer cada um em qualquer lugar. A eucaris a não é uma coisa, é alguém vivo, é o Senhor ressuscitado que está no meio de nós. Para muitos é o alimento da sua fé ao longo da semana e da vida.... Não podemos deixar morrer a fé à fome com falta de alimento, porque a fé não é uma coisa mas é uma relação viva, pessoal com Deus, e qualquer amizade precisa de alimento. Ao contrário do que diz o nosso povo, «longe da vista, longe do coração» a amizade escurece, a fé esmorece por falta de oportunidade. Terceiro, tende um programa de trabalho na Igreja de Jesus Cristo, digo isto porque sinto que entre muitos cristãos, há uma falta de amor à igreja, olham para a Igreja ou para a Paróquia como uma espécie de supermercado religioso onde se vai para encomendar ou oferendar qualquer objecto ou qualquer serviço, e então pensam que temos aqui a agência dos serviços religiosos, vai-se lá encomenda-se o serviço e paga-se então... encomenda-se o bap zado, o casamento, o funeral... quem olha assim para a Igreja de Jesus não lhe descobriu também o coração. Ora, a Igreja é a família dos filhos de Deus onde todos somos irmãos, é uma grande família, rainha das famílias normais e vai para alem do sangue e da carne, e por isso precisa do contributo, da par cipação ac va e viva de todos, para que seja uma Igreja viva, Uma Igreja radiante, Uma Igreja que testemunha a presença e o amor de Deus no meio deste mundo. A vossa comunidade, coisa que não se vê noutras comunidades cristãs, mostra que a Igreja aqui entre vós não se deixa envelhecer. Também é uma Igreja jovem, com o contributo deles, e gente boa... gente muito boa, gente que está desejosa, gente que tem cara de gente feliz com a sua Fé e pela sua Fé. O Senhor que os conserve em si, e dou desde já os parabéns aos seus pais e as suas famílias, e peço para o vosso querido pároco a coragem desta fé. Sabeis, portanto, que estamos a viver a nossa Fé em tempos


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SANTA CATARINA DA SERRA “Querida comunidade cristã de Santa Catarina da Serra, abre de par em par as portas do teu coração” di ceis, tal como os primeiros cristãos. Num ambiente marcado pela indiferença religiosa, em que Deus parece que desaparece no horizonte dos homens, na sua vida, ás vezes num ambiente de hos lidade sub l e cultural tal como vemos. A Igreja também tem defeitos.... Não existe nenhuma Igreja pura, se não nenhum de nós nha lugar lá dentro, nem o Bispo nha lugar na Igreja. Neste ambiente para ser cristão é preciso ser um homem ou mulher de coragem, para viver na fidelidade de cada dia, para muitas vezes remar contra a maré, isto é, contra a corrente... é preciso

hoje ser homem ou mulher de coragem. Apoderou-se de muitos cristãos o complexo de inferioridade. Um complexo global em que tem vergonha de se dizerem, de assumirem, que são cristãos diante dos outros e diante da sociedade, e às vezes parece que ainda tem que dizer assim "desculpa lá por eu ser cristão católico" como se fosse quase um crime ou aberração ser cristão católico. Meus caros amigos e amigas, a Fé cristã é uma mais-valia, é um valor acrescentado que dá beleza, que dá alegria, que dá esperança e que dá encanto à

Entrevista ao P. Mário Houve algum momento especial que queira destacar? A tarde em que cerca de 400 crianças, 250 adolescentes e 80 jovens passaram pela Igreja e es veram com o bispo, que lhes soube falar ao coração. A Eucaris a de encerramento, onde D. António se referiu a esta comunidade com palavras cheias de ternura e encanto pelo dinamismo que ela vive.

vida! Por isso, não tenhais medo nem tenhais vergonha de ser cristão, e termino com um apelo do fundo do coração à querida comunidade cristã de Santa Catarina da Serra. Querida comunidade cristã de Santa Catarina da Serra, abre de par em par as portas do teu coração para Cristo. Não tenhas medo de Jesus Cristo! Ele não ra nada, dá tudo... renova na alegria hoje a tua fé em Jesus Cristo, Teu senhor, Teu salvador e dá testemunho da alegria do Evangelho que te faz viver, que embeleza a tua vida de cada dia, que te salva. Amém

Chainça

( excerto da entrevista do Jornal “ O Mensageiro”)

Qual a principal mensagem ou marca deixada por D. António Marto? A principal mensagem de D. António parece-me ter sido a da importância da presença de Deus na vida de cada um e na vida da comunidade que é fonte de

alegria e esperança e a missão que todos temos hoje de reanimar a esperança e a alegria no meio onde vivemos e no mundo onde estes dons perderam o direito de cidadania.

À homília, com a simplicidade que lhe é caracterís ca, à luz das leituras do dia, D. António Marto, convidounos a uma vivência cristã em todas dimensões: « sim à vida humana, sim ao amor verdadeiro, sim à responsabilidade social, sim à verdade, sim ao respeito; os Dez Mandamentos são o caminho para uma vida feliz». No final da Eucaris a, o Sr, Bispo, dirigiu a todos palavras cheias de ternura, qual Pastor que encaminha, protege, acarinha e ama as suas ovelhas. A seguir, o convívio, foi a con nuidade deste ambiente de

par lha e de alegria. Penso que, agora já não faz sen do a frase que repe amos em cada apresentação nos vários encontros; «PASSA E AJUDA-NOS», porque, D. António, não apenas passou, mas ficou no coração de cada santacata-

Quais as expecta vas criadas a par r

da Visita Pastoral? O Senhor D. António deixa-nos sobretudo um entusiasmo extraordinário com Jesus e com a Igreja e o dinamismo tranquilo da fé. Cuidar da preparação da recepção de todos os sacramentos e em par cular da Eucaris a que é, para muitos, a única oportunidade de terem algum contacto com Deus e com os valores espirituais.

Ecos do Vale Sumo Sábado, vinte horas e trinta minutos. O apelo do Padre Mário foi acolhido e as pessoas responderam em grande número, até a pequena Igreja transbordar. Um momento singular, de paz, serenidade, alegria, afec vidade. Parecia respirar-se a presença de Deus reflec da no nosso Pastor. Até as crianças que rodeavam o altar aproveitando todo o espaço, irradiavam felicidade, mesmo que algumas devido à sua tenra idade, não percebessem o que se passava. Como Pedro no Monte Tabor, apetecia dizer «É bom estarmos aqui»!

rinense que com Ele teve oportunidade de se encontrar, criança, adolescente, jovem ou adulto. Que a mensagem que nos trouxe nos conduza a uma fé livre, consciente, convicta e alegre, e que, Jesus Cristo seja o Coração da nossa Fé. Parabéns ao Sr. Padre Mário, pela forma como soube preparar todo o programa e cada encontro; ao povo de Santa Catarina porque respondeu ao apelo, e, para D. António Marto, um sincero bem-haja por ter vindo até nós. Maria Marcelino

Foi com uma grande alegria e sa sfação, que a Comunidade da Chainça recebeu o Senhor Bispo de Leiria, António Marto na sexta-feira, dia 13 de Março. A Eucaris a teve lugar às 20 horas. Durante a celebração pudemos sen r a sincera mensagem que o Senhor Bispo nos quis transmi r. Tivemos também o prazer de ter connosco um padre da Consolata e o Senhor Padre Mário ao qual agradecemos imenso, pois tudo isto foi possível graças ao seu contributo. Depois da Eucaris a, realizou-se um lanche convívio, onde as pessoas que es veram presentes puderam falar com o Bispo. Foi uma honra receber o Bispo na Chainça, e esperemos que no futuro possamos estar de novo reunidos com ele. Diana Oliveira José David pub


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Assembleia de Freguesia: ACTA DA SESSÃO Nº 4/2008

Ao décimo sé mo dia do mês de Novembro do ano de dois mil e oito, reuniu em sessão ordinária a Assembleia de Freguesia de Santa Catarina da Serra, no Auditório da Junta de Freguesia em Santa Catarina da Serra, com início quando eram vinte e uma horas e vinte e cinco minutos, com a seguinte ordem de trabalhos:

mais qualquer coisinha para dizer”, conclui.

1. Discussão e votação da acta nº 3/2008 referente á úl ma sessão. 2. Discussão e votação da proposta da Junta de Freguesia para atribuição de nomes a várias ruas da freguesia. 3. Apreciação, análise e tomada de posição sobre o relatório da Junta de Freguesia referente á Rua da Serração nos Olivais. 4. Discussão e votação do Orçamento da Freguesia e das Grandes Opções do Plano para o ano de 2009 5. Apreciação do relatório de ac vidades da Junta de Freguesia e do resumo financeiro na presente data. 6. Apresentação e discussão de outros assuntos de interesse para a freguesia. A sessão foi presidida pelo senhor António da Conceição Rodrigues, Presidente da Assembleia de Freguesia, com a presença dos deputados: - Domingos Marques da Neves - Sandra Sofia Vieira Rodrigues - Paulo Jorge Oliveira Pereira dos Reis - Augusto Rodrigues Oliveira José Reis Roque - António dos Santos Neves - Boaventura Almeida Bap sta Álvaro Oliveira PRESIDENTE DA MESA – SR. ANTÓNIO RODRIGUES Declara aberta a sessão, dando as boas vindas aos deputados da Freguesia, aos membros da junta e aos populares presentes. Comunica a ausência, devidamente jus ficada, do deputado e segundo secretario da Mesa, Sr. José Neves, subs tuído pelo Sr. Álvaro Oliveira, a quem dá posse e as boas vindas como representante do povo da freguesia. Como é habitual, chama a atenção para a necessidade de respeitar o regulamento, descrevendo as diferentes partes que compõem a assembleia, e informa que devido á ausência de um dos seus membros, a Mesa vai funcionar apenas com o presidente e a primeira secretária. Informa a Assembleia, que a junta de freguesia apresentou á mesa, com o pedido para inclusão na ordem de trabalhos da presente sessão, mais dois pontos, que depois de explicados pelo Sr. Presidente da Junta e entregues os respec vos verbetes aos Srs. Deputados, foram inscritos na ordem do dia, com o acordo unânime dos membros da Assembleia, e a seguinte designação e número: 7. Parecer e deliberação sobre a cedência de parcelas no “baldio” do Ulmeiro 8. Análise e parecer sobre a posição a tomar pela Junta rela va ao lote 6 da urbanização da Fazarga, face ao comportamento do Sr. Manuel Heleno. Posto isto, dá inicio aos trabalhos com a abertura do: PERIODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA MEMBRO DA ASSEMBLEIA – SR. DOMINGOS MARQUES Intervém, para ques onar a Junta, sobre o que se está a passar com o corte de eucaliptos na propriedade do Dr. Gonçalo Oliveira Neves na rua da Água Braia da Quinta da Sardinha. Acrescenta que “ao que consta” a Junta vendeu, e não tem legi midade para o fazer. Diz que encerra o assunto, se a Junta aceitar que houve descuido e ilegi midade no tratamento do assunto, caso contrário “terei

PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – LINO PEREIRA Em resposta, afirma que se trata de um processo iniciado pelo anterior execu vo, tendo como objec vo derramar os eucaliptos que, já nessa época, estavam a prejudicar a via pública. Este execu vo não fez mais que insis r com a Câmara Municipal para resolver essa questão, que se estava a agravar, dificultando a circulação nessa via, nomeadamente a veículos pesados onde se incluem as viaturas dos bombeiros. Como consequência, a Câmara informou recentemente a Junta, que o processo estava concluído para o abate das árvores iden ficadas e, em resposta á questão colocada pela Junta para que fosse comunicada a data em que o trabalho teria lugar, a Câmara, através da sua vereadora, pediu apoio á Junta para que em seu nome, procurasse uma empresa especializada para o trabalho de remoção dos eucaliptos que estavam a estorvar. Isto porque nem a Câmara nem a Protecção Civil, contactada para o efeito, possuem equipamentos para árvores de tão grande porte. Diz ainda, que o proprietário foi previamente informado desta decisão, através da no ficação da Câmara. Esta carta foi devolvida ao remetente por não ter sido levantada pelo Dr. Gonçalo, tendo posteriormente chegado á Junta que a reenviou e confirmou telefonicamente a recepção pelo des natário, que nessa conversa com o presidente da junta, se comprometeu a executar o corte por sua conta, o que não se verificou. Foi aberto um processo em tribunal contra a Junta de Freguesia e decretado o embargo dos trabalhos pelo proprietário, tendo a Câmara reafirmado a legalidade do processo e assumido a responsabilidade. MEMBRO DA ASSEMBLEIA – SR. DOMINGOS MARQUES Lembra que a Junta não é o execu vo da Câmara e que, apesar da autorização expressa por esta, este assunto deveria ter vindo á Assembleia de freguesia para ser par lhado por todos e não apenas pelo execu vo. É melindroso, pode demorar anos a resolver, e não pres gia a freguesia. ORDEM DO DIA PONTO UM - Discussão e votação da acta nº 3/2008 referente á úl ma sessão. PRESIDENTE DA MESA – SR. ANTÓNIO RODRIGUES Sem intervenções, a acta foi posta á votação, sendo aprovada por unanimidade. PONTO DOIS – Discussão e votação da proposta da Junta de Freguesia para atribuição de nomes a várias ruas da freguesia. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – SR. ANTÓNIO RODRIGUES Confirma que os membros da Assembleia têm em sua posse o verbete com as propostas da Junta e, não havendo intervenções, passou á votação, tendo a proposta sido aprovada por unanimidade. PONTO TRÊS – Apreciação, análise e tomada de posição sobre o relatório da Junta de Freguesia referente á Rua da Serração nos Olivais. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – LINO PEREIRA Refere que, com esta comunicação, pretende dar conhecimento á Assembleia das conclusões saídas da reunião pública com os moradores, da respec va tomada de posição e do seguimento que a Junta pretende dar ao assunto. Reafirma que con nua a ser

opinião do seu execu vo, que a rua não tem as mínimas condições de u lização em segurança, mas diz respeitar a decisão maioritária das pessoas presentes na reunião, no sen do de manter a situação da rua como está actualmente. Em consequência, informa que a Junta, embora mantendo a opinião com que iniciou o processo, nada mais pode fazer senão comunicar oficialmente á Câmara de Leiria, responsável por essa estrada, as propostas e a decisão tomada e, em consequência, declina desde já toda e qualquer responsabilidade em eventuais acidentes que aí ocorram. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA - SR. ANTÓNIO RODRIGUES Releva a postura democrá ca da Junta e transmite o apoio implícito da Assembleia aos métodos u lizados e sobretudo á conclusão, fundada no respeito pela decisão tomada pelo povo em reunião pública. PONTO QUATRO – Discussão e votação do Orçamento da Freguesia e das Grandes Opções do Plano para o ano de 2009 TESOUREIRO DA JUNTA DE FREGUESIA – SR. JOAQUIM PINHEIRO Intervém em nome do execu vo, para sublinhar alguns dos aspectos mais relevantes das GOP 2009, nomeadamente a aposta nos jardins-de-infância, nas vias de comunicação, no centro cívico e rede social, na ampliação do cemitério, no apoio ao associa vismo, nas acções de carácter social, no desenvolvimento e implementação do PED (Plano Estratégico de Desenvolvimento) e em outras acções de promoção da freguesia. Quanto ao orçamento, sublinha a apresentação compara va com o ano de 2008, e a necessidade de reinscrever em 2009 algumas rubricas de receita e despesa, nomeadamente obras já executadas e não pagas pela Câmara e as vendas do loteamento da Fazarga cujos processos só serão concluídos, e pagos, com a realização das escrituras de venda. Resume o orçamento proposto com o valor global de 924.655€, sendo a receita corrente de 214.655€ e a de capital de 710.000€ e tendo uma despesa corrente de 151.200€ e a de capital a nge 773.455€, fazendo notar que a receita corrente apenas representa 23,21% da receita total. A introdução de uma nova rubrica para as receitas do IMI é a novidade, e ressalva as dificuldades orçamentais, resultado da incerteza quanto às transferências de verbas e ao cumprimento pela Câmara, dos protocolos de delegação de competências já executados pela Junta. Referindo o orçamento da despesa, valoriza a preocupação em reduzir a despesa corrente, sobretudo em serviços, o que permite mais verbas para a despesa de capital, realização de obras, que a freguesia necessita. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – SR. ANTÓNIO RODRIGUES Sa sfeitos os esclarecimentos solicitados pelo Dr. Paulo Reis, sobre as verbas inscritas em Despesas e Receitas de capital, des nadas a “loteamentos e infra-estruturas”, a “viadutos, arruamentos e obras complementares” e na rubrica “venda de terrenos”, as propostas de orçamento e PPI da Junta Para 2009, foram colocadas á votação tendo sido aprovadas por unanimidade. PONTO SETE – Parecer e deliberação sobre a cedência de parcelas no “baldio” do Ulmeiro PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – LINO PEREIRA Faz a explanação das acções que a Junta promoveu, em cumprimento do mandato recebido

desta Assembleia, para que os pedidos de alienação de partes do “Baldio” fossem tratados em reunião pública, com todos os interessados e moradores do lugar. Nesse sen do, foram ouvidos todos os confinantes com o terreno dito “baldio” que manifestaram interesse em possuir as parcelas em frente das respec vas casas, tendo a Junta formalizado uma proposta, que apresentou em reunião pública no local, na qual, a Junta aceita ceder pequenas parcelas de terreno da encosta nascente/sul aos confinantes, pelo valor proposto de 10€/m2, sendo as verbas assim realizadas, aplicadas num projecto que contemple a reordenação de todo o baldio, e que será subme do a discussão pública. Esta proposta foi votada e aprovada pela maioria dos presentes. Solicita o parecer da Assembleia sobre a opção tomada e que sejam concedidos poderes á Junta para formalizar e assinar os respec vos contratos. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – SR. ANTÓNIO RODRIGUES Alerta a Assembleia para a importância da decisão a tomar, pelas implicações profundas que a sua concre zação vai provocar naquele espaço e, não havendo intervenções, coloca a proposta á votação, tendo sido aprovada por unanimidade. PONTO OITO – Análise e parecer sobre a posição a tomar pela Junta rela va ao lote 6 da urbanização da Fazarga, face ao comportamento do Sr. Manuel Heleno. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – LINO PEREIRA Faz uma descrição exaus va e cronológica dos contactos e demais diligências efectuadas pela Junta, para formalizar o “acordo de cedência especial” do lote 6 ao Sr. Manuel Heleno, aprovado nesta Assembleia. Denuncia as promessas e os vários compromissos de pagamento assumidos com a Junta, nunca respeitados nem jus ficados pelo Sr. Manuel Heleno, mantendo uma situação de incumprimento abusivo e inaceitável. Assume a impotência da Junta, tendo tomado a decisão de anular o acordo de cedência do lote, por incumprimento do Sr. Manuel Heleno, e pede o assen mento da assembleia para a solução encontrada Aproveita para informar que as obras do loteamento estão pra camente concluídas, e em fase de vistoria das especialidades, e que restam 7 lotes para vender. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – SR. ANTÓNIO RODRIGUES Lembra que a Assembleia aprovou uma proposta com condições especiais e objec vas para este caso, pelo que, a Junta tem o dever e toda a legi midade, para não aceitar condições diversas. Sem intervenções sobre o assunto, coloca a decisão da Junta á votação, tendo sido aprovada por unanimidade. PONTO CINCO – Apreciação do relatório de ac vidades da Junta de Freguesia e do resumo financeiro na presente data. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – LINO PEREIRA Faz á Assembleia, a descrição sumária das ac vidades desenvolvidas pela Junta de Freguesia nos úl mos meses relevando: a gestão corrente da junta, as obras nos jardins-de-infância, a informa zação do cemitério e a polémica com os métodos de informação u lizados, as muitas ruas alargadas e asfaltadas e as reuniões públicas realizadas nos lugares. Sobre a reunião na Bemposta para definição dos limites com a Loureira leu, para conhecimento da Assembleia, a correspondência recebida da Comissão do Pa-

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trimónio Rús co e Lazer da Loureira, manifestando desacordo com o novo lugar da Bemposta e, em resposta á solicitação da Junta, propondo as linhas base dos limites norte da Loureira. Sendo com o lugar da Bemposta ou com Santa Catarina, pretende-se resolver o problema de fundo e fonte de polémica há tantos anos, que é, apenas, o limite norte da Loureira. Verifica, pela análise efectuada á proposta recebida, serem as referências morfológicas inapagáveis, coincidentes com as defendidas pela Junta. Comunica ser intenção da Junta, proceder ao corte dos eucaliptos no eucaliptal do Vale Maior e, ques ona se essa operação exige aprovação da Assembleia, recebendo a opinião unânime que se trata de um acto de gestão normal da competência do execu vo. Explica a ac vidade de preparação do Dia da Freguesia, convida os membros da Assembleia a par cipar em todas as fases do evento, comunica o programa oficial e informa, que este ano, a Junta decidiu homenagear publicamente, no âmbito das comemorações do Dia da Freguesia, os presidentes da Assembleia de Freguesia ainda vivos. Termina, agradecendo a confiança manifestada pela Assembleia ao aprovar o orçamento por unanimidade e, como acontece todos os anos, convida todos os elementos da Assembleia para par cipar no jantar de Natal, com a junta e seus colaboradores, em dia a comunicar oportunamente. TESOUREIRO DA JUNTA DE FREGUESIA – SR. JOAQUIM PINHEIRO Comunica á Assembleia que a situação financeira da freguesia apresenta nesta data; em saldos bancários 45.558,66€ e regista contas a pagar de 204.511,58€. Refere que nas contas a pagar estão incluídos trabalhos de protocolos executados e não recebidos no valor de 160.362,06€. PONTO SEIS – Apresentação e discussão de outros assuntos de interesse para a freguesia. MORADOR DOS OLIVAIS CRISTINA MENDES Manifesta concordância com a posição tomada sobre a rua da serração no lugar dos Olivais, mas sugere que, sendo reconhecidamente uma via perigosa, se pressione a Câmara para desenvolver acções na via, nos seus acessos e junto de quem a ocupa indevidamente, para segurança dos utentes. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – Sr. ANTONIO RODRIGUES Lembra à Dª Cris na, que no documento apresentado pela Junta nesta Sessão, consta o compromisso de enviar á Câmara, todo o processo, com enfoque nos problemas de segurança, o que responde às preocupações manifestadas, e, não havendo mais inscrições, dá por finalizada a sessão quando eram 23H08M, agradecendo aos muitos presentes a par cipação ordeira e respeitosa, e ordenando que se lavrasse em acta tudo o que de mais importante se passou, a qual vai ser assinada pelo primeiro secretário e pelo presidente. Santa Catarina da Serra, 17 de Novembro de 2008 Primeiro Secretário Sandra Sofia Vieira Rodrigues O Presidente da Assembleia António da Conceição Rodrigues


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Reverendíssimo Bispo de Leiria na Escola Básica No pretérito dia 11 de Março, pelas dezasseis horas, a Escola Básica Integrada de Santa Catarina da Serra recebeu a honrosa visita do reverendíssimo Bispo de Leiria, D. António Marto, enquadrada na sua visita pastoral à Freguesia de Santa Catarina da Serra. D. António entrou na Escola ao som das palmas dos nossos alunos mais jovens, tendo, no átrio principal, ouvido duas canções tocadas e cantadas pelo Clube de Música desta Escola. No Auditório, após as boas-vindas, Professores e Pessoal Auxiliar de Acção Educa va ouviram a Sua mensagem que in tulou de “Princípios para a Educação Total”. Esta, pela sua profundidade e simplicidade com que foi transmi da, ca vou todos os presentes. Dela, retemos três princípios. Ao primeiro chamou de “Pedagogia do Coração”. Segundo ele, os formadores na sua acção diária deverão ter uma aproximação aos alunos pelo carinho e humanidade; deverão amar os alunos pelas suas fragilidades.

O segundo deverá ser o “Princípio da verdade, da responsabilidade e da exigência”. «Estas afirmações contribuirão para tornar o futuro dos alunos mais fácil», disse. «A pedagogia do facili smo é amiga da irresponsabilidade», afirmou. A mensagem do terceiro princípio que retemos é a dos formadores terem necessidade de encontrar um ponto de equilíbrio entre a

responsabilidade e a disciplina. É na regra e cumprimento das pequenas coisas que se começa a moldar o carácter. «É responsável quem sabe responder», afirmou. Após agradecer a presença de todos, D. António transmi u-nos a reflexão de um pedagogo: «Somos a úl ma geração a quem os filhos obedecem e a primeira a obedecer aos filhos». Sintomá co. A terminar a sua visita, D. António teve oportunidade de, informalmente, conviver com a comunidade educa va num singelo beberete. Para todos os que, de forma voluntária, quiseram estar presentes, ficou a mensagem de um homem que, sendo um alto dignitário da Igreja, conhece bem as dificuldades do que é, hoje, Educar. As famílias hipotecam a formação dos filhos porque já não mandam e apenas obedecem. À Escola é, muitas vezes, exigido que exerça o seu papel e dos próprios Pais. António Oliveira

Exposição de Animais Cada turma uma árvore de Companhia na EBI Para saudar a chegada da Primavera esteve patente na EBI a primeira edição da Exposição de Animais de Companhia, no dia 26 de Março. Esta ac vidade inseriu-se no âmbito das áreas curriculares disciplinares Ciências da Natureza e Estudo do Meio, tendo sido desenvolvida pelos respec vos departamentos e tendo como alvo toda a comunidade educa-

animais presentes enriqueceu a exposição e contribuiu para um maior conhecimento de algumas espécies exó cas como o papagaio africano, o mandarim, o agapórnis, o ring neck e a tartaruga de faces rosadas. A organização contou, ainda, com a colaboração da OIKOS (Associação de Defesa do Ambiente e do Património), da BAOBAB, do

No dia 26 de Março cada turma da Escola Básica Integrada de Santa Catarina da Serra plantou uma árvore nos espaços verdes deste estabelecimento de ensino. Além de embelezar a Escola, esta ac vidade permi u sensibilizar os alunos para a ecologia e para os problemas que actualmente afectam o ambiente. A inicia va decorreu no âmbito do Dia Mundial da Árvore e foi dinamizada pelo Departamento de

Matemá ca e Ciências Experimentais. Cada turma ficou responsável por regar e tratar da sua árvore.

Segurança Rodoviária na Nossa Escola

va. Durante um dia, alunos, pais, professores e demais profissionais do Agrupamento puderam observar cerca de quarenta animais distribuídos entre aves, répteis, roedores, peixes e mamíferos, trazidos pelos alunos. A variedade de

Pingo Doce, do Con nente e da Clínica Veterinária dos Parceiros, que disponibilizaram diversos materiais de informação e educação ambiental. João Antunes e Nuno Oliveira

No âmbito da disciplina de Área de Projecto e em ar culação com a disciplina de Ciências Físico-Químicas, os alunos do 9.º Ano desenvolveram um projecto sobre Segurança e Prevenção Rodoviária, com o objec vo de sensibilizar os pais para esta problemá ca. O 9.º B elaborou inquéritos que foram aplicados a alunos e encarregados de educação. Os resultados ob dos foram tratados esta s camente e divulgados aquando da entrega das avaliações do 1.º Período, na escola-sede do Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra. Para o efeito, os alunos elaboraram tshirts, panfletos e brindes alusivos ao tema que distribuíram gratuitamente à

comunidade escolar. Esta acção teve como objec vo sensibilizar os pais para o cumprimento de normas de segurança rodoviária, em especial no transporte de crianças. Ana Brites, Karen, Marta e Rita (9.º B)

Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra

Agrupamento na Internet h p://stacatarina.ccems.pt/ A página do Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra, na Internet, foi renovada. Com a fusão entre o sí o oficial do Agrupamento e a versão electrónica do jornal Comunicando, passa a estar disponível informação permanentemente actualizada sobre as ac vidades realizadas pela comunidade educa va. O Conselho Execu vo espera que, com estas melhorias, os alunos e os seus encarregados de educação, mas também a população envolvente, acedam com mais frequência a este recurso comunicacional. Até ao final do ano lec vo, a página poderá sofrer uma alteração mais profunda.


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Grupo Despor vo e Recrea vo S. Guilherme con nua MÁRIO GORDO ac vidade com eventos

“Gostava de fazer disto vida”

PARTICIPANTE DE ENDURO EM PROVAS NACIONAIS

Apesar dos mais recentes percalços no percurso despor vo, o Grupo Despor vo e Recrea vo S. Guilherme con nua a sua ac vidade. Após a demissão do presidente, Aníbal Roque, os restantes elementos tudo fazem para que o clube con nue a treinar e a manter a sua equipa de juvenis. Desta forma, e para dinamizar um pouco mais o clube, vai ser organizada a 2ª Poia da Vaca, para repe r o mesmo sucesso do ano passado. Este evento terá lugar nas próprias instalações do clube no dia 10 de Maio pelas 15h da tarde. Será um óp mo des no para todos aqueles que pretendam passar uma boa tarde de domingo.

Chama-se Mário Gordo tem 27 anos e é natural da Magueigia. Mário Gordo corre nos campeonatos nacionais, desde 2003, no enduro verdes II. Corre em provas nacionais, sendo o único na nossa freguesia a correr no seu escalão e que habitualmente corre com os seus amigos, naturais de Leiria. Correu recentemente em Ourém, nos dias 24 e 25 de Janeiro que curiosamente foi onde conseguiu o terceiro lugar, a sua melhor classificação desde que corre nos campeonatos nacionais. Das provas em que par cipou, na memória

ANA OLIVEIRA

ficou-lhe a prova de Portalegre 500, no ano de 2003, que conseguiu fazer cerca de 400Km sem parar. Para apoiantes tem a sua família que o acompanha frequentemente quando tem prova e independentemente em que zona do país esta se realize. “Este ano era para deixar de correr face às despesas que existem (…) mas a adrenalina de correr contra-relógio e os amigos foram mais fortes” referindo-se à falta de apoios. Este é mais um jovem, que entre tantos outros, levam o bom nome da nossa freguesia um pouco por todo o país.

NOVO RECORDE DISTRITAL ABSOLUTO DE SALTO EM ALTURA COM 1,63 A iniciada Ana Oliveira, do Grupo de Atle smo de Fá ma, bateu os recordes distritais de iniciadas, juvenis, juniores e seniores. A atleta, de 13 anos, passou a fasquia colocada a 1,63 metros no torneio distrital de salto em altura, realizado na Nave de Alpiarça no dia 21 de Março de 2009.

Esta marca passa a ser a melhor marca nacional do ano de iniciadas e juvenis.

BOMBEIROS DO SUL DO CONCELHO DE LEIRIA

CÉLIA VIEIRA VENCE EM CASAIS PENEDOS A ciclista da nossa terra, Célia Vieira, da UC Leiria/Irial/TPB/Plas dom, no passado dia 29 de Março, venceu no Cartaxo, a categoria de elites do Circuito de Casais Penedos. Destaque ainda para o segundo lugar alcançado por Américo Vieira, também da UC Leiria/Irial/TPB/Plas dom, no escalão de Master C. Esta compe ção foi vencida por Tito Timóteo, ciclista do Spor ng Clube de Portugal. O juvenil Gustavo Gonçalves, também da UC Leiria/Irial/TPB/Plas dom conseguiu o sexto lugar na sua categoria.

CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA-GERAL Nos termos legais e estatuários, convocam-se os Srs., sócios para reunirem em Assembleia-geral ordinária, no dia 13 de Abril de 2009, pelas 21.30 horas, no auditório da Junta de freguesia de Sta. Catarina da Serra, com a seguinte ordem de trabalhos: 1º - Relatório de Contas do exercício rela vo ao ano de 2008. Apreciação, discussão e votação. 2º - Outros assuntos de interesse para a associação. Caso à hora marcada para a reunião da assembleia-geral, não estejam presentes ou representados todos os sócios, a mesma iniciar-se-á meia hora depois, com qualquer número de sócios. Sta. Catarina da Serra, 31 de Março de 2009 O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral (Paulo Jorge Oliveira Pereira dos Reis)


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União da Serra, (quase) fora da corrida ao primeiro lugar Apesar de ainda ser matema camente possível alcançar o primeiro lugar, pois ainda há 15 pontos para disputar, sendo a diferença de 10 pontos neste momento para o comandante isolado da prova, o vizinho Despor vo de Fá ma. De facto em cinco jornadas, averbar apenas uma vitória e um empate em casa, foi de menos para a qualidade de jogo apresentada em quase todos os jogos. Pelo menos as derrotas aconteceram pela diferença mí-

nima e com algum azar à mistura. Exceptuando a má primeira parte diante do Operário dos Açores, tal como nha afirmado no mês passado, a equipa da nossa terra, tem dignificado a camisola e o historial da União. Aliás na minha opinião, ainda haverá muito futebol para jogar até final, como tal há que jogar e lutar até ao fim pois no futebol, acontecem situações que ninguém controla, embora por vezes existam factores alheios às equipas que o tentam fazer.

Futebol Juvenil

época se tem deparado com as mais adversas situações. Depois de muitas jornadas em que as derrotas se foram acumulando, eis que a primeira vitória surgiu, acompanhada por dois empates.

Com atraso de um mês gostaria de realçar os primeiros resultados posi vos dos juniores de S. Guilherme, que ao longo desta

Despor vo de Fá ma 1 – 0 União da Serra Estádio Municipal de Fá ma D. Fá ma Néné; Índio, Samuel (Cap.), Veríssimo e Duarte Machado; Neto, Jorge Neves e João Fonseca, Vasco Varão (Sérginho, 75’), Paez (Ismael, 90’) e Heldon. (Bruno Ma as, 85’). Suplentes não u lizados: Hugo Pinheiro, Pedrosa, Marco Almeida e Miguel Neves. Treinador: Rui Vitória. U. D. Serra Pedro Duarte; Rui Costa, Marco Aurélio, Mota (cap.) e Ruas; (Zim, 80’) Marinho, (Morgado, int.), Hugo Carvalho e Carioca; Pedro Mendes, André Carvalho e Miguel Pinho. (Pimenta, 60’). Suplentes não u lizados: Nuno Ribeiro, Lagoa, Joel e Mamadou. Treinador: Ricardo Moura. Ao Intervalo: 1 – 0. Marcador: Heldon, aos 35 min. Disciplina: Amarelos para Vasco Varão, 15’; Veríssimo, 51’ e 73’; Índio, 77’; Rui Costa, 66’ e Marco Aurélio, 84’. Equipa de Arbitragem do Portalegre. Árbitro: Ricardo Lourenço. Árbitros assistentes: André Cunha e Eurico Vilela.

Derrota injusta Normal é dizer-se que a jus ça no futebol porque a equipa local pouco fez para marnão existe, é como a sorte que se tem de car, mas acabou por perder. procurar, pois quem marca é Da arbitragem, duas situações. que ganha. Foi de facto o que o “...vê os dois árbi- A primeira para dizer que foi Despor vo de Fá ma fez. Mar- tros auxiliares irem muito fraca e caseira o quanto cou e ganhou. Mas não conao balneário de baste. A segunda para dizer venceu, muito pelo contrário. com é que é possível acabar de Foi a União da Serra a melhor uma das equipas, vez com a suspeição no futebol equipa em campo em termos para receber mas- português? Se são os próprios de futebol jogado. Se até ao in- sagens, o que é árbitros a porem-se a jeito. tervalo o equilíbrio foi a nota que pensa?” Todos comentamos que o que dominante, com ambas as existe de mau no futebol nacioequipas a anularem-se mutuanal, é vergonhoso. Mas na mente à base do poderio dos seus sectores maioria das vezes, não vemos com os nosdefensivos, já na segunda metade do en- sos olhos. Pois estamos na bancada, no local contro, foi uma autên ca cavalgada de fute- da imprensa ou lemos nos jornais. bol a toda a largura do terreno, pecando os No período de aquecimento, se um dos deavançados e mélegados ao jogo dios unionistas na de qualquer finalização. equipa, vê os dois Resultado algo liárbitros auxiliares sonjeiro para a irem ao balneário equipa que foi de uma das equipara o descanso a pas, para receber vencer, pois o emmassagens, o que pate não escandaé que pensa? O lizaria. que é que pensaComo atrás referi, mos todos nós a segunda parte amantes do futefoi um autên co bol? Foi o que banho de bola aconteceu em Fácomo dói dizer-se, ma. Infelizmente pois com a enparece que acontrada em jogo de tece noutros estáMorgado, o futedios do país, bol da equipa de talvez até em Ricardo Moura, Santa Catarina. ganhou ainda mais qualidade. É verdade Como homem do futebol há mais de trinta que equipa, que desperdiça algumas das anos, não poderia deixar passar em claro oportunidades como aquelas que a nossa esta deplorável situação. equipa dispôs, arrisca-se a sofrer e a perder. Sofrer não sofreu mais nenhum golo, até


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SETE RIOS:HISTÓRIA DE UMA ESTRADA (1933-35) Os caminhos existentes, alguns com vários séculos, permi am o trânsito de pessoas apeadas, de animais, como bois, vacas e jumentos, puxando carros e carroças. A estes percursos, deteriorados, eram atribuídas duas funções, permi r que pessoas e animais transitassem dentro das localidades e de povoação para povoação, assim como possibilitar o acesso público aos terrenos agrícolas, numa sociedade que vivia, fundamentalmente, daquilo que o solo produzia. Contudo, desde o século XIX, sempre foi primazia da Junta de Paróquia de Santa Catarina da Serra, até 1910, Junta de Freguesia, depois do 5 de Outubro, a precisão da rede viária. É no contexto sobredito que se resolve construir a Estrada dos Sete Rios, de forma a permi r o trânsito, através da ligação entre as povoações de Olivais e Vale do Sumo, na Freguesia da Serra, dando acesso, de igual modo, ao Casal da Estor ga e às aldeias situadas para lá da linha limítrofe da Freguesia, nomeadamente à de Canais, Caranguejeira, até ao Cercal, Concelho de Ourém e Distrito de Santarém. Assim, a 5.4.1933, a Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, presidida por António Inácio Vicente (1932-34), contrata Manuel Pereira Parente, Caldelas, para dirigir a terraplanagem da área. Por cada dia de trabalho teria um ordenado de 12$00. Ao longo do período de execução da obra, a Junta de Freguesia teve de contrair emprés mos. Desta forma, a 21.6.1933, José Carreira, do Cercal, Santa Catarina, concede um emprés mo de 4.000$00, com juro de 5 por cento. Posteriormente, o capital ser-lheia devolvido pelo Estado. De salientar o constante pagamento, de trabalho e férias, aos operários da Estrada, assim como de ferramentas

e outro material necessário. O ano de 1933 é o de maior ac vidade. A 19.7.1933, Manuel Pereira Parente assina um documento em que são concedidos 12.436$80 aos empregados. A 2.8.1933 é a vez do pagamento de férias, 22-29 de Julho, de 2.530$90. Para além disto, a Junta de Freguesia tem de despender dinheiro com António Pereira das Neves, por fornecimento de uma carrada de cal. Entretanto, Francisco Vieira, do corpo autárquico, concede um emprés mo de 2.500$00, juro de 5 por cento, para a con nuação das obras. A 16.8.1933, Manuel Pereira Parente assina outra folha, rela va ao pagamento de férias, 5-12 de Agosto, de 2.476$90. Nessa data, Francisco de Oliveira Júnior, por trabalho efectuado no aqueduto de três bocas, Estrada dos Sete Rios, é pago em 400$00. Manuel Carreira,

balhos entram numa outra fase, uma vez que passam a incluir uma ponte, atravessando para a aldeia de Canais, Caranguejeira. Assim, naquela data, moradores de Vale do Sumo e de Canais remetem uma carta à Junta de Freguesia, pretendendo que a ponte sobre o Ribeiro dos Sete Rios atravesse a Sul da propriedade de Manuel Pereira, Caldelas. A 20.9.1933 é a vez de a Junta recusar o pedido de Maria de Jesus Carreira, Vale do Sumo, porque a cidadã pretendia que a travessia se efectuasse em local diferente daquele que já nha sido seleccionado pela autarquia. Na mesma data, o Presidente da Junta, António Inácio Vicente, concede um emprés mo de 3.150$00, juro de 5 por cento, para a prossecução dos trabalhos. Por sua vez, o empreiteiro recebe 8.133$80 pelas tarefas em

Fig. 1 – Ponte da Estrada dos Sete Rios, no acesso à aldeia de Canais, Caranguejeira. Projectada pelo Engenheiro Marques da Silva, Leiria, em finais de 1933 (fotografia de 17.2.09). do Cercal, volta a fazer um emprés mo, juro de 5 por cento, no valor de 4.500$00, para con nuação das obras. A 6.9.1933, o empreiteiro, Manuel Pereira Parente, volta a assinar nova folha de pagamentos do pessoal, de férias, 19-26 de Agosto. Outras foram passadas, posteriormente. A par r de 6.9.1933, os tra-

curso. No dia 20.12.1933, a planta da Ponte da Estrada dos Sete Rios já nha sido concluída pelo Engenheiro Marques da Silva, Leiria. Recebeu, primeiramente, 600 escudos. A 21.2.1934, Marques da Silva recebe mais 874$65. Na mesma data paga-se ao empreiteiro 12.732$95. A obra, apesar de tudo, avançava, pois es-

Vasco Jorge Rosa da Silva Bolseiro da FCT tava já na zona de acesso ao Casal da Estor ga. Mais 2.471$31. Uma vez elaborada a planta, no dia 7.3.1934 são autorizadas as obras para a construção da designada Ponte dos Canais (fig.1). A despesa não podia ultrapassar os 3.500 escudos. O ferro, Fe, encomendou-se a José Lopes de Carvalho, Leiria, e o pagamento, de 1.526$00, saldou-se no dia 4.4.1934. Em 1934, no dia 3 de Junho, os trabalhos em curso tomam um novo rumo, na medida em que David de Oliveira Neves (1934-40), da Quinta da Sardinha, é eleito Presidente da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra. As obras passam, assim, a ser dirigidas, directamente, por aquela en dade. A 19.9.1934 recebem-se 27.596$16 do Estado, para o empedramento da Estrada dos Sete Rios. Começa, então, o arranque da rocha, transporte e britagem, para a regularização do pavimento. No dia 10.10.1934, a Junta de Freguesia solicita a António Rodrigues, Casal da Estor ga, que re re a rocha e o saibro da testada de uma propriedade sua, de forma a permi r a passagem da Estrada. Os primeiros trabalhos de empedramento têm início a 6.1.1935, terminando alguns meses depois, na medida em que, a 19.6.1935, toda a «ferramenta que serviu na Estrada dos Sete Rios» é colocada em hasta pública.

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LUZ DA SERRA

ABRIL

15

2009

A prepósito da tão falada crise...

Encontre todas as seguintes palavras em todas as direcções no quadro abaixo.

Sopa de Letras PORTO AVEIRO FARO

QUARTEIRA EVORA OUREM

SANTAREM POMBAL PENICHE

ilustrações: Carina Ferreira

LISBOA LEIRIA COIMBRA

Agenda Abril 10 - Ass. S. Miguel - Almoço Bacalhau c/ Chicharos nas instalações da Associação pelas 12h 16 - EBI - Escola Aberta à comunidade - Exposições, debates . 17 - EBI - Escola Aberta à comunidade - Exposições, debates . 18 – Apresentação Pública do PED no auditório da Freguesia pelas 17h 19 - Bombeiros - Almoço Santa Catarina da Serra no Salão Paroquial 26 - Ass. S. Miguel Passeio de BTT com almoço na associação pelas 12h aberto ao público em geral 26- Ass. Casa do Povo – Passeio Pedestre à Serra de Aire e Candeeiros. Concentração pelas 8h na casa do Povo.Mais info: www.vivavoz.eu 30 - EBI - Dia da mãe - Vinda das mães à Escola.

Maio 1 - Clube Auto. An gos de Santa Cat. da Serra - Passeio fim-de-semana 1 - Abertura da Feira de Maio, em Leiria, com a presença da Freguesia 3 - Festa de Santa Catarina da Serra Assine o Luz da Serra e receba mensalmente as no cias da freguesia de Santa Catarina da Serra e Chaínça Destaque o cupão ao lado, preencha e envie para a morada indicada em baixo, por fax ou envie os dados pela internet para luzdaserra@sapo.pt

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Rir é o melhor remédio A Sogra Um homem encontra um amigo e diz-lhe: - Estás cada vez mais parecido com a minha sogra. A única diferença é o bigode! O amigo responde-lhe; - Mas eu não tenho bigode! - Mas a minha sogra tem! Na Farmácia Diz o farmacêu co para um fornecedor: - Há mais de 20 anos que vendo estes comprimidos e nunca ve uma única reclamação. Ora isto prova o quê? Ouve-se uma voz muito sumida: - Que os mortos não falam! No Manicómio - Diga-me; por que está aqui?

- Por gostar mais de sapatos do que de botas! - Mas isso é natural! Eu próprio prefiro os sapatos! - Ah sim? E como gosta mais deles: cozidos ou fritos? Estratégias de venda - Trago aqui belíssimos sabonetes... - Não quero! - Desculpe tê-la incomodado, minha senhora, mas julguei que a sua vizinha não nha razão! - Mas... o que foi que ela disse? - Que escusava de bater à sua porta porque a senhora nunca se lavava! - Ora, a atrevida! Dê-me meia dúzia de sabonetes!

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Este mês sugerimos uma visita histórica pela freguesia de Santa Catarina da Serra. As igrejas, fontes e monumentos que contam a nossa história e que muitas das vezes passam completamente despercebidos por todos nós. Constantemente actualizado por Vasco Silva, Historiador da freguesia e colaborador deste jornal, saiba mais sobre o que estes monumentos históricos nos dizem.


ABRIL

LUZ DA SERRA

úl ma

L.S.:Conta-nos um pouco do teu percurso escolar desde a infância até à úl ma etapa dos teus estudos. A.S.:Andei um ano na pré-primária, que era em frente à igreja e fiz a primária na escola da Pinheiria. Depois andei no Colégio do Sagrado Coração de Maria, segui os estudos no Centro de Estudos de Fá ma e, por fim, no Ins tuto Superior Técnico. Nunca chumbei um ano cá, sempre fui bom aluno ou pelo menos era o que diziam à minha mãe nas reuniões de pais. Em Lisboa já não foi tão fácil, mas com bastante esforço e alguma sorte, acabei por conseguir dar a volta e sair com o Mestrado em Eng. Informá ca.

com afinco o Jus ceiro e o seu carro sofis cado que falava e andava sozinho. Gostava tanto da série que obrigava o desgraçado do meu pai a ler-me as legendas para perceber a história. A certa altura, a minha mãe comprou-me um jogo electrónico numa das muitas feiras da nossa vila. Era muito limitado mas eu queria sempre mais, até que um dia, após muito chagar os meus pais, lá veio uma consola de jogos numa prenda de anos. Jogava dia e noite e comprava revistas sobre o assunto: jogos, informá ca e tecnologia. Mais tarde, fui trabalhar nas férias para uma loja de ar gos religiosos em Fá ma e foi assim que consegui oferecer-me o meu primeiro computador. A par r daí, abandonei de vez a ideia de tentar ir para medicina ou farmácia, que pareciam ser as escolhas mais viáveis até então, e decidi ir para informá ca.

L.S.:Houve alguém da freguesia que te tenha marcado? A.S.:Sim. A Maria João, que foi entrevistada no mês passado aqui na Luz da Serra. Fui um L.S.:Consideras que toda a tua par cipação dos alunos dela e pude aprender a tocar nos Bombeiros foi constru va para a tua órgão e um bocadinho de piano, o que me vida profissional e pessoal? fez entender a música de maneira diferente. A.S.:Sim, sem dúvida. Orgulho-me de ter Deixei de ter aulas quando fui estudar para feito parte do grupo inicial de bombeiros, Fá ma, mas mais tarde, quando aprendi a formado em 1997 ainda antes do quartel ter usar o computador para produzir música, aberto, e de ter ajudado ao nascimento e voltei a relembrar o que nha aprendido e a evolução do que é agora aplicar esse conhecimento um símbolo de volunta- “Orgulho-me de ter nas minhas experiências riado e esforço na nossa musicais caseiras, que vila. Aprendi sobretudo a feito parte do grupo ainda hoje componho. coordenar o meu tempo. inicial de bombeiros No meio de projectos e exaL.S.:Qual a tua opinião mes do curso, Verões com- (...) e de ter ajudado sobre a freguesia de Santa plicados e turnos di ceis, ao nascimento e evo- Catarina da Serra? eu ainda nha a tarefa in- lução do que é agora A.S.:É sem dúvida um sí o grata de fazer as escalas de com enorme potencial e um símbolo de vo- que mostra sinais de perpessoal. Digo ingrata porque havia sempre um con- luntariado e esforço manente evolução. É um junto de elementos que bom sí o para viver, tem o na nossa vila” manifestava o seu desconar dos campos e dos pitentamento de forma nhais em volta e a populamuito sica! Mas tudo se resolvia, sempre ção é acolhedora e simpá ca. no espírito de bom companheirismo. Posso dizer que fiz amigos para a vida nos meus L.S.:Apesar de te encontrares a viver em oito anos de serviço lá. Só saí quando co- Lisboa, pretendes voltar para Santa Catamecei a trabalhar, no início de 2006. rina da Serra? A.S.:Ainda não sei, mas estou a tentar volL.S.:Porquê informá ca? Desde que idade tar. Assusta-me a ideia de, caso decida ter fié que descobriste que a informá ca seria lhos, ter que os educar e ver crescer em parte integrante na tua vida? Lisboa, onde os perigos e as más influências A.S.:Sempre me fascinei por botões e luzes se evidenciam cada vez mais, para além de a acender e a apagar. Pode parecer esqui- ser longe do resto da família. Apesar de sito, mas começou por aí. Lembro-me de tudo, a Barreiria também é a minha casa! Miguel Marques ainda não saber ler nem escrever e de ver

Ao encontro de... António Silva

António Silva, actualmente a residir em Lisboa, foi um dos elementos dos Bombeiros da Serra de 1997 a 2006. Natural da Barreiria, decidiu mudar-se para Lisboa para exercer a sua profissão, Engenheiro Informá co. Este mês fomos conhecê-lo um pouco melhor... Nome: António José da Silva Idade: 27 Naturalidade Barreiria

Rápidas

Luz da Serra (L.S.): Como foi a tua infância e juventude na Barreiria? António Silva (A.S.):Foi boa. Sempre ve muitos amigos cá para passar o tempo. Jogávamos à “lata”, ao cavalete, à bola, na consola de jogos e passeávamos de bicicleta pelas atracções da freguesia. À lata perdia sempre, mas na consola ganhava!

2009

Um País... Canadá pub

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