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Empresa destaque

Vocação: Chave existencial para a vida feliz Vocação é um tema que polariza a reflexão e a prá ca pastoral da Igreja Católica no Brasil durante o mês de Agosto: "mês vocacional". As comunidades cristãs se envolvem de algum modo na Pastoral Vocacional com orações e reflexões. Principalmente os jovens. Ilumina-se ainda mais o sen do humanitário das profissões exercidas pêlos cristãos na sociedade. Isso já é uma ines mável contribuição à consciência social sobre o valor da vida como serviço aos irmãos. Acredito que Vocação é outra palavra para se dizer: felicidade. Toda pessoa é vocacionada a ver assim a sua vida: descobrir como ser feliz nela. Na Bíblia vocacionar é chamar. Uma chamada à espera de resposta. Uma chamada nominal. O nome individualiza e dis ngue. O nome torna alguém insubs tuível como tal perante os outros. Fomos chamados e temos um nome. A primeira vocação é a existencial ou o chamado a viver. É pessoal e é comum. Eis aí o primeiro direito inalienável e irrevogável, a começar da concepção do feto no seio da mãe. Implica os demais direitos inerentes ao pleno desenvolvimento e à plena dignidade humana de qualquer pessoa: saúde, educação, comunhão em todos os bens da cultura. Toda pessoa é propensa a estar ciente do dom que é a sua vida. Percebe que precisa dar a ela um sen do único e pessoal. Descor na inúmeras possibilidades. Torna-se infinito o horizonte da existência terrena. A vida não é só a realidade 9sica, biológica e orgânica. É vida acolhida, pensada e produzida numa experiência pessoal irrenunciável e irrepe;vel. É a descoberta de si no crescimento, nas tendências e habilidades em servir. Ser ú l. Por isso é triste ver alguém alienado, alheio, fechado em si e omisso quanto à responsabilidade em viver. E em... con nua na Pág. 3

M E NSÁ R IO DE SA NTA CATA R INA DA S ER R A - F EV ER EI RO 2 0 0 9 - 1 € P R EÇO D E C APA

Festa de S. Sebas'ão Jovens 1988

Desporto

Jaime Silva não renova mandato na UDS Célia Vieira inscreve-se no mundial de Ciclismo Pág.12 e 13 Solidariedade

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Togo - Objec'vo cumprido Pág.9

Inspecção Geral de Educação atribui resultados ao Agrupa- Associações Carnaval, a irreverência pela mento de Escolas freguesia

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ForSerra já iniciou trabalhos Pág.5

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Pensamento do mês Pensa como pensam os sábios, mas fala como falam as pessoas simples.

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FamĂ­lia Paroquial

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1/2 - TomĂĄs Oliveira Silva, ďŹ lho de VĂ­tor de Jesus Silva e de SĂłnia Santos Oliveira, da Loureira. Foram padrinhos: Joel Ribeiro dos Santos Reis e VerĂłnica Fartaria Marto 1/2 – Mar m Vieira Pereira, ďŹ lho de David das Neves Pereira e de SĂłnia Rodrigues Vieira, do Pedrome. Foram padrinhos: AndrĂŠ AntĂłnio da Costa Marques e Ana SoďŹ a Rodrigues Vieira 1/2 – Beatriz Francisco Mendes, ďŹ lha de Ricardo Ferreira Mendes e de Carla Susana Francisco Casalinho, dos Olivais. Foram padrinhos: Nuno Miguel Ferreira Mendes e Mara Filipa da Conceição Pereira 8/2 – Lara Silva Vieira, ďŹ lha de Leonel Agos nho Santos Vieira e de Dominique Ferreira da Silva, da Loureira. Foram padrinhos: Nuno Manuel Ferreira Gonçalves e CĂŠlia Maria Santos Vieira 8/2 – Gabriel Rodrigues Ba sta, ďŹ lho de SĂ­lvio Marco Ferreira Ba sta e de SĂłnia Conceição Costa Rodrigues do Sobral. Foram padrinhos: CristĂłvĂŁo Filipe Coelho Ferreira e Susana Costa Rodrigues

Ă€s famĂ­lias enlutadas, o Luz da Serra apresenta sen das condolĂŞncias e oferece a oração da fĂŠ.

Mote: Imprudente, conďŹ ada Que vens tu aqui fazer? Sabendo o merecimento, NĂŁo devias aqui entrar. Glossas: NĂŁo sabes que eu sou o vinho Que estou arrecadado, Sirvo o rei e o morgado, Faço ver que ĂŠ ceguinho, PalĂĄcios de cristal ďŹ no Servem a minha morada Vagueias arrastada Pela terra a correr Imprudente conďŹ ada Eu dos homens sou o encanto, Sou a alegria dos pobres, Tanto velhos como novos. De mim se lembram tanto Ao domingo como ao Dia Santo, Numa festa de Arraial Faço os tristes cantar E o pobre enriquecedor E, sabendo este meu poder, Que vens tu aqui fazer?

Bodas de Ouro

Ă“bitos 29/12 – Joaquim Vieira AntĂłnio, casado com Ma lde da Trindade Gonçalves, da Chainça, abandonou esta vida na aurora das suas 61 Primaveras 6/1 – Joaquim Francisco Gordo, casado com Mariana Henriqueta Alves, do Pedrome, par u para o cĂŠu aos 77 anos de idade 12/1 – Maria Gomes Vieira, casada com Ezequiel AntĂłnio Marques, da Chainça, adormeceu no Senhor com a idade de 81 anos. 18/1 – Joaquim Francisco (Domingues), casado com EmĂ­lia de Oliveira Neves, da Pinheiria, adormeceu na paz eterna aos 83 anos de idade 21/1 – Deolinda da Conceição Fartaria, viĂşva de Joaquim Ferreira Gonçalves, da Chainça, par u para o Pai aos 91 anos de idade 1/2 – Olinda Ferreira da Silva, solteira, residente em Santa Catarina, adormeceu no Senhor aos 76 anos de idade 3/2 - Salus ano de Oliveira Vieira, casado com Maria Rosa da Conceição Rito, da Chainça, adormeceu na paz eterna no alvor dos seus 73 anos de idade 3/2 – Duarte Gomes Vieira, ďŹ lho de Adriano Vieira Lebre e de Maria Augusta Xavier Gomes Lebre, da Gordaria, pereceu repen namente aos 9 anos de idade. Temos mais um anjo no CĂŠu.

DiĂĄlogo da ĂĄgua e do Vinho Vinho

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Eu atĂŠ em Roma assisto, Sirvo a Nossa San dade. O da mais nobre Sociedade Ă€ sua mesa sou visto; AtĂŠ sirvo Jesus Cristo: Entro no CĂĄlix bento. E tu tens o atrevimento De vires Ă minha presença, Sem que me peças licença, Sabendo o meu merecimento? Tu que ĂŠs a simples ĂĄgua Teu valor em que se afunda? AtĂŠ te tornas imunda, Teu valor entĂŁo se acaba; NĂŁo prestas para nada: SĂł bichos sabes criar‌ Que valor te podem dar Os que forem racionais? Por estes e outros mais, NĂŁo devias aqui entrar.

Ă gua Mote: Tu ĂŠs um grande men roso! Diz-me quem o ser te deu? Para que ĂŠs tĂŁo falador? NĂŁo ĂŠs mais do que eu. Glossas: Contas o teu valor Sem notares o teu defeito. Calas-te a este respeito, Sendo tu um falador Eu “daria-teâ€? mais louvor Se o teu defeito contasses Melhor era se calasses. Nessa razĂŁo atrevida, Eu sou muito mais an ga Acho-te graça em falares. Pelo teu comportamento Em tudo te vejo alheio. É uma falta e muito feio Contares o teu merecimento. Eu sou da terra o alimento Pelo poder que o Autor me deu: No calor, quando choveu, Ao teu ente reguei, A tua mĂŁe alimentei. Diz-me que o ser te deu?

No dia 7 de Janeiro celebraram os 50 anos de MatrimĂłnio Manuel dos Reis Primi vo e Conceição de Jesus Francisco Primi vo da Quinta da Sardinha. A missa foi celebrada pelo P. MĂĄrio Verdasca na Igreja de Santa Catarina da Serra. Presentes os ďŹ lhos todos e netos, como muitos amigos. Confortados com o momento de acção de graças e saudação amiga do P. MĂĄrio, seguiuse um jantar convĂ­vio em ambiente sereno e de franca amizade num restaurante da regiĂŁo. Desejamos a con nuação de paz e alegria nesta famĂ­lia. Maria Gomes Vieira 01/02/1927 - 12/01/2009 Venho por este meio transmi r o meu especial agradecimento a todos os que es veram presentes e acompanharam a minha falecida mĂŁe atĂŠ Ă ul ma morada que se realizou no dia 13 de Janeiro no cemitĂŠrio da Chainça. É com grande honra que transmito a minha felicidade tambĂŠm ao Padre MĂĄrio da forma como tratou o acontecimento: encontrandome no Brasil, o Padre MĂĄrio fez tudo para que pudesse estar presente na cerimĂłnia fĂşnebre da minha querida mĂŁe. A sua predisposição para servir merece ser assinalada e quero de novo transmi r todo o meu reconhecimento na mudança da hora da cerimĂłnia das 10 horas para as 16 horas, ĂŠ fazer obra. Mais uma vez um muito obrigado, Rafael Marques

Joaquim Francisco Gordo 06-01-2009 Par u para o Senhor, dia 6 de Janeiro de 2009, o nosso irmĂŁo Joaquim Francisco Gordo do Pedrome. Casado com Mariana Henriqueta Alves, pai de 3 ďŹ lhos, Maria do CĂŠu, AmĂ­lcar ( jĂĄ falecido ) e Irene, era tambĂŠm jĂĄ avĂ´ de 5 netos. Na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, a famĂ­lia vem por este meio agradecer a todos aqueles que se incorporam no seu funeral bem como a todos os que de qualquer forma manifestaram o seu pesar. pub

Se o meu socorro faltasse Nesse astro ardente, EntĂŁo, de repente, Bagos, parra, tudo murchava; JĂĄ perdias a tua or. Por mandado do Autor, Meu valor socorria A videira orista. Para que ĂŠs tu tĂŁo falador? Eu sirvo belas criaturas, Toda a casta de animais Assim como vegetais, As puras e impuras. Amoleço as terras duras, Rego a planta que nasceu: NĂŁo cresce nem cresceu Sem a minha protecção. Tu falas e nĂŁo tens razĂŁo NĂŁo ĂŠs mais do que eu.

Con nua na próxima edição...


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“Talvez que Deus nem exista mesmo !... Aproveita a vida enquanto é tempo !!” Esta é a nova propaganda, que está a caminho. Já chegou à vizinha Espanha. Vem de autocarro, pois tem pressa de chegar…Logo mais estará também em Portugal. Será que é mesmo verdade que Deus existe ? Muita gente, se ques ona se Deus existe, movida pelo desejo de sen r-se livre e assim poder gozar da vida. “Se Deus não existe, comamos e bebamos porque amanhã morreremos”. Muitos pensam que Deus é o grande obstáculo para o homem ser feliz, ao passo que Deus é a condição para o homem ser Verdadeiramente Feliz. “Tu nos criaste para Ti ó Deus e é inú l querer ser feliz longe de Ti; o nosso coração con nuará inquieto enquanto não descansar em Ti”. (Sto Agost.) Realmente aquele deus que muitas pessoas adoraram até hoje, nunca exis u. Aquele deus que resolve, sem a tua par cipação, todos as tuas dificuldades, não existe. O deus sexo, que resolve todos os teus desejos de felicidade, não existe. O deus dinheiro que te compra tudo aquilo de que precisas para ser feliz, não existe. O deus que impõe a sua vontade aos homens, não existe. O BEM não se impõe, apenas se propõe. Aquele deus que cas ga quem não lhe obedece, não existe. Deus apenas deixa que sintamos o gosto saboroso ou amargo, das opções pessoais que tomamos livremente. ELE respeita a liberdade que deu ao homem. O deus “cego”, o deus que ”dorme”, que abandona as suas criaturas a si mesmo, não existe. O deus com dois pesos e duas medidas para nos julgar, também não existe. Todos estes deuses são criação dos homens. O que nós chamamos ameaças de Deus, são apenas ameaças pedagógicas. Se o homem se arrepender, mudar de vida, Deus não cumpre a ameaça, que havia feito. QUAL É então o Deus que existe? Disse Jesus: “Eu não vim destruir a Lei e os profetas (AT), mas aperfeiçoar”(Mt.5,17). O Deus que Jesus nos veio dar a conhecer é o EDUS que é o NOSSO PAI, o Pai de Todos os homens. Somos todos IRMÃOS. Deus não é padrasto; nunca abandonou os filhos que criou para par ciparem da SUA VIDA DIVINA. “A quantos receberam Jesus e acreditam n´ELE, deu-lhes o poder de

se tornarem FILHOS DE P. Serafim DEUS”(Jo,1,12). Marques Nós cristãos, sabemos disso; mas no bap smo assumimos dois grandes compromissos: colaborar com Ele na construção de um mundo sem ódio, sem violência, sem guerras, sem injus ça, sem fome, sem traições, sem…, sem todas essas misérias que tornam as pessoas infelizes; um MUNDO DE IRMÃOS que se amam; em seguida temos o dever de dar a conhecer COM NOSA VIDA, a todos os homens que nos rodeiam, esse Deus que é o NOSSO PAI COMUM. Por isso, antes de par r para o Seu PAI, Jesus deu a Seus discípulos o mandamento novo: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amo”(Jo,15,12). Deus é aquele Pai do filho pródigo, que deixa o seu filho livre e respeita as decisões dele. O jovem quis ser feliz sozinho, à sua maneira. Abandona seu pai e parte. Depois de estragar toda a vida, arrepende-se e resolve voltar para casa. O pai, todos os dias esperava ansioso o regresso do filho. Quando o avistou ao longe, corre-lhe ao encontro. Abraça-o. Manda preparar uma grande festa. Veste-o com a melhor roupa. Esquece todas as mágoas. Da mesma forma age o NOSSO DEUS quando o pecador se arrepende e decide voltar para casa do PAI. “Deus é misericordioso e compassivo. Não nos trata segundo as nossas faltas”. (Salmo 103) Talvez os autores da propaganda acima, procurem convencer-te de que aquele deus em quem sempre acreditaste, não existe. Pára. Revê os princípios cristãos que aprendeste na catequese. Compara a vida que tens vivido com os ensinamentos que Jesus nos deixou. Toma as tuas decisões. A Ciência humana, pode enganar-se e enganar-nos, pois ela é fruto das pesquisas humanas, falíveis. A Revelação Divina bem esclarecida e vivida é infalível, pois vem de Deus Criador, omnisciente, que nunca se engana, nem nos pode enganar. “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,16) . “Quando não vivemos como pensamos, acabamos por pensar do jeito que vivemos”. A fé que não é alimentada aos poucos acaba por morrer. A verdade não deixa de ser verdade, porque muitos a negam; nem a men ra deixa de ser men ra porque muitos a afirmam. “ Aquele que Me segue não anda nas trevas mas terá a Luz da vida”(Jo. 12,46) .

Casar-se ou juntar-se? Perguntei-lhes se alguma vez nham pensado em casar-se. Olharam para mim admirados. Então ele, com um sorriso de quem perdoa uma pergunta tão ingénua, tomou a inicia va de responder. «Casar-se? Para quê? Já nos amamos e isso é o importante. Que sen do tem uma cerimónia exterior que não acrescentará nada ao nosso amor? Queremos um amor genuíno! Queremos um amor livre! Queremos um amor sem nenhum po de coacção! Este modo de actuar parece-nos muito mais sincero. Não necessitamos de nenhum po de ataduras. Ataduras que cortariam as asas da nossa liberdade». Ela concordava com a cabeça. Todo o raciocínio do namorado parecia lógico. Estava de acordo com ele. Não havia fissuras na sua argumentação. À primeira vista, parece que o casamento significa uma perda de liberdade. Se uma pessoa decide casar-se, perde a capacidade de voltar a faze-lo no futuro. Se a liberdade se entende somente como capacidade de escolha, sem duvida que o casamento significa a perda dessa capacidade. Mas será que a liberdade é somente isso? Hoje em dia, o casamento é muitas vezes visto como uma realidade oficial, formal e sem muito valor. Um convencionalismo an quado. Uma ins tuição que "acorrenta" com elementos objec vos e escravizantes uma relação subjec va e livre. A liberdade fica "atada". A liberdade fica "obrigada" no futuro. Não parece sensato introduzir elementos "coac vos" numa relação livre. Introduzir elementos objec vos numa relação subjec va. É uma visão simplista.

Assim como a noz não e somente a sua casca, o casamento não é somente a sua cerimónia exterior. O casamento é um vínculo que se cria a par r da livre vontade daqueles que se casam. O "sim" que pronunciam transforma-os. É um "sim" que compromete. A par r desse "sim", o futuro fica determinado pelo "tu". Quem ama de verdade não deseja ser nem viver sem aquele que ama. Não deseja um futuro sem o outro. Seria um futuro sem sen do. Sem sen do também para a liberdade do "eu". Quem ama de verdade deseja a fusão. Deseja um "nos" em lugar do "eu" e do "tu". Deseja o compromisso que é o que dá origem ao "nós". Um compromisso que não somente não ra a liberdade, mas liberta. Liberta o "nós" dos perigos do egoísmo e do orgulho. A eternidade no amor não pode vir da mera atracção mútua. Nem do simples enamoramento afec vo. Nem dos sen mentos român cos, por muito sinceros que eles sejam. A eternidade no amor só pode vir da liberdade que não teme comprometer-se sem condições. Por isso, "juntar-se" não e a mesma coisa que casar-se. "Juntarse" não muda o "eu". Só muda as circunstâncias em que o "eu" vive. Pelo contrário, casar-se (comprometer-se de verdade), transforma o "eu". Surge o "nós". Um "nós" que será capaz de gerar vida e que cuidara dessa vida. Um "nós" que resis rá as intempéries, porque esta protegido pela liberdade responsável daqueles que se amam de verdade.

Pe. Rodrigo Lyllce de Faria

Editorial

con nuação da primeira página

...construir de modo racional o seu "ser vivente com os outros". Alienar-se é cair num estado vegeta vo ou ilusório. Tantas serão as frustrações e ilusões quantas as fugas e omissões! Um poeta brasileiro definiu num só versinho o que é viver em ilusões: "Quem passou pela vida em branca nuvem/ E em plácido repouso adormeceu/ Quem não sen u o frio da desgraça/ Quem passou pela vida e não sofreu/ Foi espectro de homem não foi homem/ Só passou pela vida, não viveu" (Francisco Otaviano). Outra fuga absurda é a revolta de quem diz "eu não pedi para nascer". A afirmação não é só ignorância. Revela uma personalidade alienada, inconsciente do seu valor maior: a vida! No ín mo do ser humano a vocação é resposta ao impulso interior, que faz alguém sair de si para se encontrar nos outros. Aí está, digamos assim, o DNA da sua felicidade. Este é o caminho e é a aventura que nos realiza como pessoas. Não é coisa fácil nem "branca nuvem" nem a ilusão de: "a gente vai levando essa vida". Cur r pode ser moda. Mas é o ga lho que dispara o consumismo inconsequente, além da preguiça ins tucionalizada. A despreocupação com o amanhã ou com as dificuldades, apenas mascara a incompetência de lutar, de ser bom, de ser responsável. Enfim, de querer vencer! A propaganda seduz, mas não cria o sucesso. Ela tem um vício insanável: o dinheiro antes de tudo! Este jamais será garan a de felicidade vocacional. Em si mesma a vida é uma questão da fé!

Confraria do San"ssimo Sacramento Contas rela$vas ao ano de 2008


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VII PEREGRINAÇÃO E BÊNÇÃO DOS CICLISTAS EM FÁTIMA

Apesar do tempo incerto e muita chuva, cerca de 2 centenas de ciclistas e cicloturistas juntaram-se em frente a Associação da Loureira para mais uma peregrinação ao santuário no passado dia 1 de Fevereiro. Foram muitos os que compareceram e de destacar a an guidade e raridade de algumas bicicletas que par ciparam. Ves dos a rigor e com a merenda na bicicleta, juntaram-se aos cerca de 3500 ciclistas oriundos de todo o país que rumaram no passado dia 1 de Fevereiro até Fá ma para receberem a tão almejada bênção. D. Serafim Ferreira e Silva, Bispo emérito da diocese Leiria-Fá ma, presidiu as cerimónias auxiliadas pelos Sacerdotes da Reitoria

de Fá ma e acompanhado pelo Grupo Coral misto de Santa Catarina da Serra e Loureira. Durante as cerimónias D. Serafim saudou e enalteceu a coragem dos ciclistas presentes, imanados pela sua Fé, apesar do mau tempo, apelidando de “resistentes homens de Fé” e desejou a todos, um bom regresso às suas casas, e os ciclistas por sua vez agradeciam ao Bispo respondendo com muitas palmas. No final, Carlos Vieira, presidente da União de Ciclismo de Leiria agradeceu a presença de todos os ciclistas, agradecendo também a todas as en dades que apoiaram este evento e em especial; ao Bispo Emérito D. Serafim Ferreira e Silva, Reitoria de Fá ma – Virgílio Antunes, João Miguel e Nuno Mendes (ar stas), C.M. de Leiria, C.M. de Ourém, Junta de Freguesia de Leiria, Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, G.N.R. de Fá ma, B.V. de Fá ma, Comunicação Social, Federação Portuguesa de Ciclismo, F. Portuguesa de Cicloturismo, Associações de Ciclismo, Equipas e Ciclistas. “Hoje escreveu-se mais uma página de muita fé e de esperança para o dia-a-dia de todos os ciclistas” referiu Carlos Vieira. No regresso, o salão da Associação da Loureira encheu-se de ciclistas para o almoço acompanhados por D. Serafim Ferreira e Silva que provou os chícharos, tão caracterís cos da nossa região.

NOTÍCIAS DOS BOMBEIROS DO SUL DO CONCELHO DE LEIRIA Ainda sem data prevista de inicio de construção do quartel devido a atrasos burocrá cos, os bombeiros já deram inicio aos prepara vos para a sua construção no terreno. Com voluntários das 4 freguesias, o terreno foi cercado com rede de forma a preparar o terreno para o inicio da construção do tão desejado quartel. Com a apresentação do projecto marcado para o passado dia 12 de Fevereiro no auditório, es veram presentes empreiteiros con-

vidados das 4 freguesias envolvidas para a sua construção. O projecto foi apresentado pelo arquitecto e entregue os autos de medição aos empreiteiros para que estes possam dar o respec vo orçamento. Na próxima edição já contamos ter mais pormenores acerca do projecto.

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As quotas dos bombeiros estão em pagamento até ao final de Março

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº413 - Fevereiro de 2009 - Ano XXXV Propriedade: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra

Administração e Edição: ForSerra - Associação de Desenvolvimento e Gestão Património de Santa Catarina da Serra Fundador: Pe. Joaquim Carreira Faria Director: Pe. Mário de Almeida Verdasca Redacção: Miguel Marques

Com mais de vinte anos de colaboração e dedicação ao nosso querido jornal, gostaria de fazer uma pequena retrospec va, do que foi a minha empa a com a “Cultura e Desporto”. Isto após ter sido decidido, na reunião entre as pessoas mais chegadas ao jornal, con nuar a renovação do mesmo, iniciada pela Junta de freguesia, pelo nosso pároco e pela actual redacção, com o jovem Miguel Marques á cabeça. Aliás na minha opinião o jovem Miguel da Cova Alta, tem feito um trabalho exemplar na nova imagem do jornal. Possivelmente existem algumas arestas a limar, mas que está no bom caminho, sem dúvida. Desde há muitos anos que todos os que es veram com a gestão editorial, se preocuparam que houvesse cada vez mais colaboradores do jornal, ou pelo menos, pessoas que dessem noCcias. Com a entrada em acção de uma pessoa para a redacção pra camente a tempo inteiro, está mais que provado de que a solução está finalmente encontrada. Em relação á tal retrospec va da minha colaboração, sobretudo no que á “Cultura e Desporto” diz respeito, não quero que seja vista como uma despedida, pois não corresponderia á verdade. Antes o contribuir para o progresso daquilo que se pretende com esta renovação. Até porque o jovem que vai ficar com maior responsabilidade no divulgar dos resultados despor vos dos vários escalões futebolis camente falando, merece me o maior respeito e de certeza que é a pessoa indicada para este lugar específico. Pois se há alguém que sente enorme alegria, talvez também orgulho, sou eu próprio. Porquê, dirão os respeitáveis assinantes e lei-

tores da Luz da Serra. Porque é isso que eu sinto, quando vejo jovens que quer no futebol, quer na catequese, optam por ser úteis á comunidade em que estão inseridos. E graças a Deus tem sido várias as centenas que ao longo destes úl mos 20 anos, em que ve (tenho) o prazer de orientar, quer num caso, quer no outro e até nos dois em simultâneo. Portanto, o jovem Marco Santos da Magueigia é a pessoa certa, no lugar certo. Aliás já em relação à sua função de treinador e coordenador do futebol de todas as camadas jovens da UDS, eu ve oportunidade de dar a minha opinião às pessoas do clube que me a solicitaram. Tal como em relação ao Roberto Santos. Assim se prova que é apostando também nos jovens da nossa terra, que as várias situações despor vas e não só, terão o seu futuro garan do. Tudo isto para dizer e esclarecer que já a par r deste número do jornal, deixa de exis r “Cultura e Desporto”, para passar a haver “cultura” e “desporto”, separadamente. Assim a minha colaboração vai ser mais de opinião do que noCcia, já que esta ficará a cargo do Marco. Eu passo a fazer ar gos de opinião, “Culturalmente falando” e “Despor vamente falando”. Foi em Agosto de 1986, que fiz o primeiro ar go sobre desporto, curiosamente sobre futebol juvenil. Os célebres torneios de futebol entre lugares ou ramos da freguesia. Também os torneios de chinquilho, então muito em voga e organizados pelo Rancho Folclórico de S. Guilherme, foram sendo referenciados. Depois até Agosto de 1988, mês em que surgiu “Cultura e Des-

Colaboradores: Fernando Valente, João Ferreira, Eva Domingos, Virgílio Gordo, Miguel Marques, Vasco Silva, Marco Santos, Hélio Plês, P. Serafim Marques e Prof. António Oliveira. Contactos: Telefone (00351) 244 741 314

porto”, só muito esporadicamente colaborei no “Desporto”, na altura assinado pelo “Doviba”, tendo até em conjunto publicado alguma noCcias despor vas. Isto devido ao facto de ter sido treinador principal da equipa da Casa do Povo de S. Mamede, em 1986/1987. Ao longo dos anos em que através da “Cultura e Desporto”, fiz noCcia ou comentário, sempre foi minha intenção, ser o mais justo possível em relação a todos os despor stas ou acontecimentos sócio culturais e despor vos que decorreram nestes úl mos vinte anos. Estou certo de que nem sempre o consegui, pois sempre o fiz nos meus tempos livres, para além de assegurar que nem sempre ve a colaboração de quem se salientou, quer num aspecto, quer noutro, embora tenha solicitado muitas as vezes o que poderia ser noCcia. Isto, não para me desculpar ou penitenciar, mas para que melhor compreendam a minha postura em relação à minha colaboração ao Luz da Serra. Estou certo de que com o começo desta nova etapa, vai ser mais fácil emi r opinião e simultaneamente ser compreendido, pois só o vou fazer, se par cipar ou presenciar esses eventos, culturais ou despor vos. Desfolhando a verdadeira enciclopédia que são os três volumes em que estão encadernados todos os jornais até ao final de 2003, surgeme a ideia de lançar um desafio a todos Santacatarinenses, que ainda não possuem esta verdadeira história da freguesia dos úl mos 30 anos. Que a adquiram, pois ainda existem exemplares desta colecção, na Junta de Freguesia e na casa paroquial.

Fax (00351 ) 244 741 534 luzdaserra@sapo.pt Correio electrónico Impressão: Coraze - Oliveira de Azemeis Tiragem: 1600 Exemplares Periocidade: Mensal ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83


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Rancho Folclórico de S. Guilherme filma “ciclo da vinha”

“é uma associação sem carga poli ca, sem pressões de qualquer parte (…) que irá trabalhar para as associações, para Santa Catarina da Serra” Lino Pereira Apresentada já em edições anteriores deste jornal, foi finalmente efectuada a escritura da mais recente associação. Este é o resultado de 3 anos de trabalho e planeamento das Associações para assim unirem esforços e beneficiar a freguesia.

Tendo consciência do seu contributo para a preservação e ensinamento das tradições rurais do povo de Santa Catarina da Serra, o Rancho Folclórico de S. Guilherme levou a cabo um projecto durante o ano de 2008, que consis u na realização de uma filmagem em forma de documentário, sobre o “Ciclo da Vinha”. Nessas filmagens pode assis r-se às várias ac vidades da vinha desde a roteada (o romper da terra para plantar o bacelo), a plantação do bacelo, a enxer a, a poda, o apanhar das vides, a empa, o enxofrar (quando a vinha está em gomo), o cavar da vinha, o pulverizar com sulfato de cobre e cal, a vindima, o pisar das uvas, e o fazer do pé, que foi feito no lagar do Núcleo Museológico e Etnográfico do Rancho Folclórico de S. Guilherme, por fim realizou-se o espichar do vinho (prova do vinho novo), no passado dia 11 de Janeiro, onde quem quis pode provar “a bela pinga”. A festa foi um momento de grande confraternização e animação, entre os elementos e amigos do rancho, que pode ser comprovado pela alegria e gargantas afinadas que cantaram e tocaram até ser noite. O objec vo destas filmagens é o arquivo e divulgação através das escolas, visitas ao Núcleo Museológico e Etnográfico e eventos culturais, das tradições que todos os dias estão a cair em desuso, dando a possibilidade às gerações vindouras de conhecerem a realidade das suas origens. O Rancho Folclórico de S. Guilherme agradece a todos quantos têm ajudado em todos os eventos realizados. Rita Neves

Escritura Após alguns meses em processos de burocracias legais, foi no dia 13 de Janeiro que foi criada a ForSerra. Pelas 10h da manhã desse dia, es veram presentes os representantes de algumas Associações da freguesia tais como o Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra representado pelo P. Mário Verdasca; a Junta de Freguesia pelo presidente, Lino Pereira; a Associação C. R do Sobral por Francisco Dias; a Associação D. S. Loureira por Jorge Gameiro e Ramiro Gonçalves . Os estatutos foram corrigidos e assinados por todos os presentes. Nomeação da Comissão Instaladora Dia 26 de Janeiro, foram convocadas todas as associações da freguesia onde foram nomeados pelas Associações que assinaram a escritura, um elemento a integrar na ForSerra, designada como Comissão Instaladora: Casa do povo - OQlia Alves A.D.S. Loureira – Nuno Pereira Junta de Freguesia – Armando Reis A.C.R. Sobral – Andreia Oliveira Centro Social e Paroquial – Jorge Gonçalves

Objec vo Um dos grandes objec vos da ForSerra é a de poder concorrer para financiamento global de projectos, que cada associação a maior parte das vezes não detêm os requisitos obrigatórios para que possa concorrer individualmente, bem como promover o desenvolvimento do movimento associa vo que bastante caracteriza a freguesia. O Centro Cívico já apresentado, poderá ser um dos primeiros desafios para a ForSerra a nível de concurso de financiamento e gestão. Foi pensada também para que possa estar apta a desenvolver projectos ou acções de interesse local, organização e gestão de eventos como o Fes val “ O Chícharo da Serra”. A sua estrutura será “leve” mas democrá ca e funcional e ter por missão desenvolver, unir e preservar. O Jornal Luz da Serra será também parte integrante da estrutura o que permi rá ter uma gestão operacional, desenvolvimento e coordenação com todos os eventos e associações. Será também a en dade que disponibilizará de contabilidade organizada e dará todo o apoio às associações em termos fiscais e planeamento de eventos.

Centro Cívico de Santa Catarina da Serra - Projecto

IRS - JUNTA DE FREGUESIA APOIA NO CUMPRIMENTO DA SUA OBRIGAÇÃO FISCAL

A Junta de Freguesia decidiu ajudar gratuitamente e mais uma vez a população que precise de apoio e cumpra os seguintes requisitos:

Baixo Assinado Em 2006 cerca de 3 dezenas de populares assinaram um documento que reivindica a melhoria de condições nas condutas de águas provenientes da auto-estrada A1, pois todos os anos este proprietários vê-se privados no acesso aos seus terrenos devido ao mau estado da estrada provocado pelas águas. Este documento foi enviado para a concessionária, Brisa - Auto-estradas de Portugal S.A. e quando contactada por este jornal, informou que o processo se encontra, incrivelmente após estes anos, em análise.

Despor sta de freguesia supera recorde pessoal Ana Oliveira residente na Loureira e despor sta no Grupo de Atle smo de Fá ma, depois de ter conseguido bater o recorde nacional de salto em altura no escalão infan l ao transpor a fasquia colocada a 1,56 mts no Torneio Jovem de Atle smo dia 24 de Maio de 2008, conseguiu no passado dia 23 de Novembro de 2008 bater recorde distrital de salto em altura de pista coberta do escalão de iniciadas ao transpor a fasquia colocada a 1,57 mts. Aconteceu no Torneio de salto em altura em Alcanena.

Semáforos desligados

Rota do Chícharo

NOTICIAS DA JUNTA DE FREGUESIA Decorre até 16 de Março o prazo de entrega do MODELO 3 em formato de papel. Os sujeitos passivos que optarem pela declaração MODELO 3 de IRS (categoria A e/ou H) via internet deverão fazê-lo de 10 de Março a 15 de Abril de 2009.

O desemprego também chegou à nossa freguesia, de uma vez só, uma empresa despediu 6 trabalhadores da nossa freguesia. O facto de serem trabalhadores efec vos e colaboradores daquela empresa cerca de 2 dezenas de anos foram suficientes para manter o seu posto de trabalho.

No cruzamento dos Olivais, os semáforos encontram-se desligados/sinal intermitente já algumas semanas. Trata-se de uma via com bastante fluxo de trânsito, e com a chuva que se faz sen r, o perigo aumenta e todo o cuidado é pouco. Esperemos que esta situação seja resolvida o mais brevemente possível.

Premiados do Sorteio: 1º Nº 1110 – José Santos - Vale Tacão 2º Nº 728 – Emília Ferreira - Ulmeiro 3º Nº 466 – Felisbela Brás - Cova Alta

Emprego vira desemprego

- Envio via electrónica (Internet), apenas dentro do prazo - Apenas rendimentos das categorias (A-Trabalho dependente e/ou H-Pensões) - População residente na freguesia com idade superior a 65 anos. - Pessoas comprovadamente carenciadas (sujeito a apreciação em reunião de Junta). Se for o seu caso, dirija-se à secretaria da junta de freguesia na posse da senha, cartão

de contribuinte e todos os documentos necessários para o preenchimento da declaração de IRS (todas as declarações de rendimento, despesas de saúde, educação etc.). Depois de cumprida a sua obrigação fiscal irá receber em casa a nota de liquidação que deve guardar juntamente com toda a documentação.

Cerca de duas dezenas de pessoas par ciparam num passeio pedestre de 11 km no passado dia 1 de Fevereiro. O trilho proporcionou vários graus de dificuldade entres os quais a passagem por pequenos trilhos de água devido á intensa chuva que se faz sen r.

S. Miguel reúne cerca de 80 pessoas à mesa Realizou-se no passado dia 31 de Janeiro um jantar na Associação de S. Miguel onde compareceram cerca de 80 pessoas. Após servido o prato principal, Borrego no forno, os aniversariantes do mês de Janeiro cortaram o bolo e houve música ao som de concer nas pela noite dentro. A organização agradece a todos os que comparecerem e que ajudaram para que este jantar fosse possível.


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Somos uma freguesia amiga do ambiente? O ser humano, ao longo do tempo, desenvolveu a capacidade de criar instrumentos, objectos, técnicas para melhorar a sua qualidade de vida e adaptar-se às caracterís cas do meio natural, permi ndo-o desfrutar de melhores condições. Seguindo esta conduta e considerando os actuais modelos de desenvolvimento, as pessoas chegaram a um consumo exacerbado. Aliando-se ainda a ac vidade industrial, e tendo como consequência a ge-

ração de resíduos que transcendem a capacidade de adaptação ao meio ambiente. Todo esse impacto ambiental tem sido acentuado pela desenfreada explosão demográfica afectando, sem dúvida, a destruição de todos os sistemas de sustentação da vida na Terra. A degradação ambiental torna-se tão evidente que a preocupação com o planeta é mundial, exigindo dos governos, da sociedade cien3fica e da sociedade civil, tomada de posição e o desenvolvimento de acções que venham contribuir para minimizar os problemas e garan r a sustentabilidade dos ecossistemas. É neste ponto que a educação entra com a sua contribuição, sensibilizando as diferentes gerações sobre a realidade e possibilitando a oportunidade de mudança de a tudes, hábitos e valores.

Juntas de Freguesia, o que dizem? Junta de Freguesia da Chaínça O presidente, José Augusto explica que “ existem, neste momento, dois ecopontos na Chaínça que são suficientes para a freguesia (…) já vemos um terceiro ecoponto mas foi re rado por recolha insuficiente, não jus ficava”.

“O crescimento na recolha selec'va em 2008 foi de 10,4%” VALORLIS Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. Entrevista ao Eng Miguel Aranda da Silva Em contacto com a Valorlis, esta informa que para solicitar um ecoponto para a sua rua, basta contactar a empresa através de telefone (244 575 540); fax (244 575 544); enviando uma carta para Aterro Sanitário de Leiria, Quinta do Banco, Parceiros Apt. 157, 2416902 Leiria; ou enviando um e-mail para valorlis@valorlis.pt. Após o pedido registado segue-se uma avaliação no terreno, pela análise de diversos factores, associados à sustentabilidade económica e ambiental do serviço de recolha e posterior decisão. A distribuição dos ecopontos depende de vários factores, como por exemplo a dimensão e a dispersão dos aglomerados, a sua densidade populacional, a rede viária, a existência de espaços públicos disponíveis, entre muitos outros. Muitas vezes, os lugares existentes não reúnem todas as condições necessárias para viabilizar a instalação dos ecopontos, não sendo por isso contemplados. Por outro lado, a distribuição dos ecopontos não pode ser semelhante à distribuição dos contentores para RSU (indiferenciados) uma vez que se des na a fracções específicas de resíduos. A Valorlis tem vindo a alargar a sua rede de ecopontos, servindo cada vez mais lugares, até mesmo as localidades mais pequenas. Em relação ao processo de reforço de ecopontos que a Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra tem na Valorlis, ainda está em fase de avaliação.

Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra Existem 6 ecopontos solicitados à mais de 2 anos. No dia 10 de Novembro de 2008 veio um técnico da empresa que faz a sua gestão, Valorlis, reunir com os membros da Junta de Freguesia. “Solicitei a vinda de um técnico da Valorlis e reunimos no final de percorrer toda a freguesia para analisar a falta de ecopontos”, explica Armando Reis “ Não faz sendo os pais ensinaram os filhos a separar para reciclar se no final vai tudo para o mesmo contentor” acrescenta.

OLHO ATENTO

As cartas recebidas...

Ligamos a televisão. E o que vemos? Maior parte do tempo publicidade. Sim, é verdade. Umas boas, outras com menos qualidade. Umas chamam ao consumismo, outras à sensibilização. Isto a meu ver. Pois é, mas em alguns lugares da freguesia de Santa Catarina da Serra parece-me que por mais anúncios publicitários que passem na televisão, a população con nua completamente as escuras. Pois foi com muita pena minha que no dia 27 de Dezembro passei como um outro dia normal na estrada do Pedrome e deparei-me com uma situação que para mim é completamente bizarra. Dois contentores do lixo cheios de caixas de bacalhau vendido para as ceias de Natal, e como não havia espaço também não houve qualquer po de problema nem preocupação: coloca-se no chão. Pois é, acreditem que é mesmo verdade. Estavam dois contentores cheios e mais uma boa quan dade de caixotes de papelão espalhados no chão. Apelo ao bom senso, e torno a repe r a mensagem que tantas vezes vemos nos anúncios da televisão, ouvimos na rádio, somos informados de campanhas de sensibilização que estão sempre a acontecer. Todos sabem, mas muitos ainda con nuam a fazer a mesma asneira. Papel é para a reciclagem, no contentor azul. Depois de ter apreciado tal espectáculo bizarro nesse dia fiquei alerta para o que me rodeava, então de passagem reparei que desde os Cardosos até à Loureira pouco mais de 5 conjuntos de ecopontos encontrei. Depois perguntei-me sinceramente: quem vive entre os Cardosos e Santa Catarina faz todos esses quilómetros para separar o lixo nos ecopontos? Acho que não, e as condições para colocarmos em prá ca tudo aquilo para que somos sensibilizados não são as melhores. Pensando que o problema fosse da Valorlis, liguei, expliquei a situação e ques onei a melhor forma desta se encarregar de colocar mais conjuntos de ecopontos na freguesia. Informaram-me que nha que ser a Junta de Freguesia a requisitar os conjuntos de ecopontos e não a VALORLIS a ir coloca-los em alguns lugares. Assim espero que o faça, para que no próximo Natal não haja desculpas para colocar tanta caixa de bacalhau no contentor do lixo. Leitor Iden ficado pub

Quem se desloca ao cemitério da Chaínça não fica indiferente a este automóvel que ali se encontra. Vidros par dos, pneus vazios e um aspecto de quem foi es mado durante muitos anos e agora foi deixado ao abandono. O OLHO está ATENTO a estas situações.

Ajude-nos a melhorar o nosso meio, denuncie aqui actos de abandono, vandalismos, abusos, insólitos....


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Lixo, onde deixar? ECOPONTOS Vidro – Papel – Plás co Loureira - Estrada Principal junto do Bar Kitolas - Junto da Escola 1º CEB Loureira - Junto da Escola EB 1,2,3 de Santa Catarina da Serra Magueigia - Junto ao Jardim de Infância Olivais - Localizado no cruzamento para a Caranguejeira Pedrome - Estrada Nacional Nº113 junto do café “O Notas” ( só vidrão ) Pinheiria - Estrada Principal junto ao Barreiro da Donairia Santa Catarina da Serra - Estrada de acesso ao Cemitério - Junto da ponte da auto-estrada A1 Chainça - Cruzamento para o Campo de Tiro - Junto do campo de Futebol de 5

OLEÃO Localização: Junto do cemitério em Santa Catarina da Serra, Junto do Campo de Futebol de 5 na Chaínça Pode depositar: Óleo de cozinha domés9co Encontram-se disponíveis recipientes para recolha de óleos alimentares domés9cos. As escolas já promoveram a sua distribuição no entanto as famílias que ainda não o têm podem solicitá-lo na secretaria da Junta de Freguesia. Vamos assim dar mais um contributo e zelar por melhor ambiente na freguesia.

PILHÃO Localização: Junta de Freguesia Pode depositar: Pilhas, baterias de máquinas fotográficas e outras

TINTEIROS E TONERS Localização: Junta de Freguesia Pode depositar: Tinteiros e toners usados Surgem recentemente algumas empresas neste âmbito que valorizam o

9nteiro/tonner usado e que atribuem um desconto monetário na aquisição de um novo. Exemplo a Casa dos Tinteiros sediada no EdiBcio Fa9mae em Fá9ma com o contacto 249 098 830.

MONOS E RESÍDUOS VOLUMOSOS Localização: Ulmeiro, junto da Associação local Pode depositar: Electrodomés9cos, mobiliário e objectos de grandes dimensões Pode também ligar para 244 852 541 e agendar a recolha desse mono de forma gratuita na sua rua. No telefonema, serão dadas as informações necessárias de como efectuar a recolha. Esta empresa efectua a recolha nas primeiras e terceiras quartas-feiras de cada mês. Trata-se de uma empresa que efectua serviços em colaboração com a Câmara Municipal de Leiria.

SUCATAS (ALUMÍNIOS, COBRE E FERRO) Se tem em casa pequenos electrodomés9cos ou restos de metal aos quais não sabe o que fazer, existe na freguesia uma empresa que recolhe sucatas de forma gratuita e sem custos alguns para o cliente. Conforme o 9po de sucata recolhido, é-lhe atribuído um valor que será entregue de imediato no levantamento. António da Conceição Ribeiro Loureira 914978927

RESTOS DE DEMOLIÇÕES DE OBRAS “Aceita-se Terra “ É esta a inscrição em alguns letreiros que encontramos em alguns locais. Vamos a verificar e encontramos de tudo excepto o pretendido, terra. Encontra-se essencialmente restos das obras de construção e de remodelações. Se é o seu caso e não sabe onde colocar o entulho (9jolos, blocos, azulejo, cimento, ferro…) entre em contacto com a empresa Aterro do Vale pelo telefone 244 745 471 ou 917600736 e informe-se. Esta empresa sediada na Quinta do Salgueiro aceita resíduos não poluentes pelo que os separa e recicla.

Empresa destaque Jaime Pires começou a sua ac9vidade, estávamos no ano de 1984 com os seus negócios inseridos no ramo dos resíduos e como singular. “De dia trabalhava e à noite organizava a papelada” conta Jaime Pires. Com o rápido crescimento de clientes e com apenas um tractor, Jaime Pires já começara a pensar em adquirir um camião para aumentar a rapidez do seu serviço e dar resposta a mais clientes. “Em 1996, quando o meu cunhado quis regressar da Suíça, propus-lhe sociedade, e foi assim que conseguimos adquirir o primeiro camião da empresa, que já na altura custou cerca de 25 mil contos”. A par9r dessa data Jaime Pires 9nha como seu sócio Nuno Pires. Foi no dia 18 de Novembro de 1996 que Jaime Pires e Nuno Pires deram inicio aos trabalhos como sócios ao serviço da empresa Oliveira & Pires. Com o volume de negócios a aumentar, a empresa no ano 2000 já possuía 3 equipamentos pesados e 3 funcionários. Em 2004 criaram a sede da empresa e nessa altura já com 5 hidrolimpadores e 7 colaboradores “foi nesta altura que se efectuou uma

expansão com alguma relevância” refere Jaime Pires. Desde então a empresa tem crescido, aumentando a frota, os colaboradores e clientes apostando sempre no rigor e qualidade dos seus serviços. Actualmente com uma frota de 8 veículos, 4 veículos ligeiros, 1 tractor de cariz industrial e 15 colaboradores asseguram diariamente os serviços a clientes como Câmaras Municipais a nível

Área da empresa: 9 000 m2

nacional, Etar´s e hotéis e restaurantes entre grandes empresas nos mais variados ramos de ac9vidade. Recentemente licenciados em operadores de gestão de resíduos que lhes permite o armazena-

mento, triagem e encaminhamento do lixo para valorização e/ou eliminação. Para empresas, a Oliveira & Pires dispõe de contentores para a recolha de resíduos que encaminha para o des9no mais adequado.

Nos seus serviços destacam-se: - A recolha e Transporte de Resíduos Sólidos Aluguer de contentores, Mul9bene/Polibene/Amplirol; - Aspiração e Transporte de Resíduos Líquidos industriais e Domés9cos, em hidrolimpador. - Limpeza de Tanques de Armazenamento de Resíduos e reencaminhamento destes para compostagem, Valorização, Eliminação; - Desobstruções, Limpeza de Rede de Saneamento Básico e Industrial; - Limpeza de ETAR’s, ETA’s, Estações Elevatórias, Fossas, Separadores de Gorduras Alimentares e Separadores de Hidrocarbonetos; - Limpezas Industriais; - Limpezas de Estradas e de Outros Pavimentos

Volume de negócios no ano transacto: 850 000,00€

Nas próprias instalações, Oliveira & Pires pode receber directamente resíduos, tais como: Mistura de Resíduos (Oficinas, comércio, par9cular) Pladur Betuminoso (Pequenas Quan9dades) Inerte c/contaminados Inertes Limpos Embalagens limpas de cartão, papel, plás9co, madeira e metal Conforme o po de material e a sua mistura com outros inertes, poderá haver reembolso monetário pelo material deixado.

DICAS DA RECICLAGEM Se não quiser ou não 9ver espaço, em casa, para usar os pequenos contentores coloridos já comercializados, vá juntando as suas embalagens em sacos dis9ntos ou num único saco e leve-as, periodicamente, aos Ecoponto; À boca do Ecoponto, cumpra as regras da deposição. Os Ecopontos têm autocolantes com estas regras e a Valorlis tem vários folhetos à sua disposição;

Garrafões de água deixados ao abandono Quinta da Sardinha

Nº de Colaboradores: 15

As embalagens de cartão devem ser, sempre, es-

palmadas. Desmanche-as se 9verem grandes dimensões; Escorra (não é necessário lavar!) as embalagens de cartão de bebidas, as garrafas de vidro, de plás9co e as latas, para que não sujem o Ecoponto; Ponha sempre os resíduos não recicláveis no contentor do lixo normal; Nunca abandone os resíduos fora dos contentores.


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D. António Augusto dos Santos Marto nasceu a 5 de Maio de 1947, em Tronco, concelho de Chaves. É filho de Serafim Augusto Marto e de Maria da Purificação Correia dos Santos. Estudou nos Seminários de Vila Real e do Porto, sendo ordenado padre em Roma no ano de 1971, como presbítero da Diocese de Vila Real. Estudou Teologia Sistemá-ca na Pon-.cia Universidade Gregoriana de Roma (de 1970 a 1977), onde fez o doutoramento, com a tese: “Esperança cristã e futuro do homem. Doutrina escatológica do Concílio Va-cano II”.

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Quem é o pastor que nos visita? A visita do Bispo está marcada de 11 a 15 de Março para a nossa paróquia Desde 1977 até 2000 trabalhou na formação de candidatos ao sacerdócio no Seminário Maior do Porto, como formador e prefeito de estudos. Desde 1977 exerceu também ac-vidade docente em diversos âmbitos. Foi professor de diversas áreas da teologia no Ins-tuto de Ciências Humanas e Teológicas (Porto), no Centro de Cultura Católica (Porto), na Faculdade de Teologia e na Faculdade de Direito da Universi-

dade Católica Portuguesa (Porto). Nestas ins-tuições académicas integrou diversas comissões, tanto ao nível cienCfico como direc-vo. Foi também Director-Adjunto da mesma Faculdade de Teologia. É membro da Sociedade CienCfica da Universidade Católica e da Associação Europeia de Teólogos Católicos. A 10.11.2000 é nomeado bispo, tendo escolhido o seguinte lema episcopal: “Servidores da vossa

alegria” (2Cor 1,24). Foi bispo auxiliar de Braga de 2001 a 2004 e Bispo de Viseu desde então até 22 de Abril de 2006, data em que recebeu a nomeação para Bispo de Leiria-Fá-ma. Entrou nesta diocese no dia 25 de Junho de 2006. Publicou numerosos ar-gos de especialização em diversas publicações periódicas, nomeadamente nas revistas “Humanís-ca e Teologia”, “Communio” e “Theologica”.

Em colaboração com D. Manuel Pelino, escreveu o livro “Catequese para o Povo de Deus”, em 2 volumes, para a formação cristã de adultos. Como bispo, publicou: Eucaris-a e Beleza de Deus (2005), Fá-ma e a Modernidade (2006), Descobrir a beleza e a alegria da vocação cristã (2006), A beleza do rosto trinitário de Deus na mensagem de Fá-ma (2007). Na Conferência Episcopal Portuguesa, é membro do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa e Presidente da Comissão da Doutrina da Fé e Ecumenismo.

PROGRAMA DA VISITA PASTORAL 11 – Quarta Feira 16h00 - Reunião com os professores do Agrupamento de escolas da Serra 18h00 - Reunião com as Autarquias de S. Catarina e Chainça e com Associações 20h00 - Missa na Igreja da Luz em São Guilherme seguida de jantar-convivio 12 - Quinta-feira 16h30 - Visita ao Centro Social Paroquial 18h00 - Passagem pela capela da Quinta do Salgueiro, oratório do Casal da Estor-ga e Igreja de Vale Tacão 20h00 - Missa na Igreja dos Sacramentos em Loureira seguida de jantar-convívio 21h30 - Assembleia paroquial (serviços e movimentos) 13 – Sexta Feira 18h30 - Reunião com os crismandos- 10º e 11º anos 20h00 - Missa na Igreja de Santa Quitéria na Chainça seguida de jantar convivio

21h30 - Reunião com os Conselhos Pastoral e Económico e comissões das Igrejas 14 - Sábado 14h30 - Reunião com as crianças do 1º, 2º e 3º anos da catequese 15h30 - Reunião com as crianças do 4º, 5º e 6º anos da catequese 17h00 - Reunião com adolescentes do 7º, 8º e 9º anos da catequese 18h00 - Reunião com jovens e crismados desde há 5 anos 20h30 - Missa vesper-na na Igreja de São Miguel no Vale Sumo seguida de convívio 15 – Domingo 11h30 - Grande Celebração com entrega de uma cruz de compromisso aos jovens que preparam a recepção da Confirmação seguido de Almoço convívio no Salão paroquial

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FESTEJOS DE S. SEBASTIÃO

UMA PRENDA PARA O TOGO

Foto cedida: Fotomonumetal

17 e 18 de Janeiro de 2009

Trocando mensagens, palavras e diálogos, assim se marcou a primeira reunião para a festa em honra de S. Sebas ão. Com a presença do Pároco da freguesia e de cerca 40 jovens na primeira reunião, feita em Outubro, começou-se a es pular os encargos que cada um iria ter. Desde a parte da tesouraria, buffet passando pela quermesse, os cargos foram atribuídos. Com o tempo a decorrer e a escassear, a preocupação de que algo possa falhar vai aumentando, também vai aumentando as reuniões e o trabalho, que mesmo com a ajuda de poucos se fez. Num contra relógio, a decoração da festa, arcos e a mascote da festa ocuparam todo o tempo disponível destes jovens. No sábado dia 17, o buffet foi bastante frequentado nomeadamente pelos jovens mais velhos que aproveitam estas festas para se juntarem novamente e assim se reencontrarem uma vez mais. No domingo dia 18, com os andores preparados, a igreja cheia de familiares e amigos, deu-se início pelas 14h à cerimónia dos jovens de 1988 em honra ao S. Sebas ão. Na

procissão, a mul dão, andores e festeiros seguiram o guião ate a igreja para que a cerimónia terminasse como habitual. Após a cerimónia seguiu-se o tradicional arraial com venda de andores. O bacalhau assado na brasa com batata a murro fez a delicia dos que decidiram rumar ao buffet naquele dia à noite. A animação no sábado esteve a cargo do grupo “The peorth” que actuou com casa cheia e no Domingo o grupo “NKZ” animou os presentes. Na segunda-feira, dia 19, o dia começou com a missa e ida ao cemitério, que serviu para lembrar aqueles que já par ram, especialmente o Luís nascido em 1988 e os familiares e amigos dos festeiros. Por fim, podemos dizer que tudo correu bem. O empenho e trabalho dos jovens mo vou novas amizades e fortaleceu outras já existentes. Como resultado da festa, encontramos a sa sfação dos que nela par ciparam e o bom relacionamento gerando entre o grupo. É isto que esperamos que con nue até à festa dos 40. Jovens 88 pub

A ideia surgiu, nasceu o sonho e a realidade foi tomando corpo no coração e na generosidade dos mais pequenos e dos maiores. Para a conta dos 10 mil euros ainda faltavam alguns cobres (mais de mil euros), contudo o cheque já foi enviado e ainda não cessou de pingar a par lha do amor. Da Africa ainda não chegou o eco deste gesto pois é de Lisboa, através das missões Combonianas, que o processo se vai desenvolver (são os padres combonianos que animam esta missão no Togo). A comunidade paroquial de Santa Catarina da Serra está de parabéns. É um gesto grande, é uma obra sublime apenas o sinal de tudo o que queremos oferecer aos outros em nome do Evangelho de Cristo. Oferecemos um pouco de nós próprios, do nosso coração. Agradeço sinceramente aos jovens que trabalharam afincadamente nesta inicia va, mesmo com barreiras e empecilhos. Há jovens com garra e com dinamismo missionário. Ouço Jesus dizer-lhes agora “falta-te uma coisa: vai, dá o que tens aos pobres e depois vem e segue-me…”. Agradeço aos catequistas que tomaram como seu o sorteio e amaram nele as crianças do Togo que não tem nem sequer uma casa onde possam receber ensino e formação. Agradeço às crianças, e muito par cularmente a algumas crianças que com um entusiasmo quase divino na inocência corriam de porta em porta a conseguir dinheiro para uma telha da escola de Santa Catarina no Togo. A prenda que oferecemos não é mais que uma necessidade e um direito destes que a sorte não chegou a beijar. A prenda que oferecemos é um pedaço do nosso coração que está agora mais rico pois o verdadeiro tesouro está naquilo que par lhamos e não no que acumulamos. O que sobra na nossa mesa falta em tantas mesas, em tantos altares onde a fome vai imolando vidas e sacrificando dignidades.

Cantar das Janeiras a favor do TOGO “Excelente inicia va”

“O facto destes jovens conciliarem uma tradição an ga a favor de uma causa nobre, é de louvar” “É de louvar este po de inicia vas” “São inicia vas que não se devem deixar de perder” Foram estes os comentários, entre muitos outros, que no dia 11 de Janeiro vários jovens ouviram de incen vo. Cerca de 20 jovens reuniram-se para cantar as janeiras, percorrendo casa a casa de vários lugares da freguesia para ajudar a causa “ Uma escola para o Togo”.

Jardim de Infância da Magueigia solidário O projecto TOGO foi abraçado também pela comunidade escolar, ao exemplo disso, no mês de Dezembro de 2008 o jardim de infância da Magueigia e decidiu colocar mãos à obra e com a ajuda dos pais, fizeram doce de abóbora. Este doce foi vendido num dia aberto na escola onde pais e alunos puderam conviver e num domingo após a missa naquela localidade. A receita totalizou 153.50€.


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MULHERES PELO TOGO Recolha de Sangue As mulheres de Santa Catarina da Serra querem convidála para a Celebração do Dia da Mulher. Com este mo vo se realizara um Almoço na próxima Sexta-Feira Dia 6 de Março para um almoço a realizar no Restaurante Sabores do Museu, em Fá ma no novo Museu de Cristo. Metade do preço do almoço, que custara 15 euros, será a favor dos meninos do Togo. Par cipe e colabore nesta causa! Pode adquirir o seu bilhete nos seguintes locais: Junta da Freguesia de Santa Catarina da Serra Cabeleireiro Isabel Santos – Chaínça (Frente à Capela) NaturalFlor Florista – Bemposta Magniplantas – Lomba de Égua - Fá ma

supera previsões No dia 25 de Janeiro, o Ins tuto Português do Sangue (IPS) deslocou uma unidade móvel para de efectuar a recolha de sangue junto do salão paroquial de Santa Catarina da Serra. Segundo a Ana Marques, Técnica Superior de Serviço Social do IPS de Coimbra, “a par cipação de Dadores Benévolos de Sangue na Colheita Móvel de Santa Catarina da Serra no passado dia 25 de Janeiro de 2009, ultrapassou a nossa Previsão de Dadores

inscritos, a qual era de 150, e vemos 166 dadores inscritos, sendo o número de Colheitas (ou Dádivas efec vas), de 121. Agradecemos desde já à comunidade de Dadores de Santa Catarina da Serra pelo seu empenho e a sua generosidade em prol desta causa tão nobre, A Dádiva de Sangue, e esperamos sempre poder contar Convosco”- refere Ana Marques.

Próxima colheita: Loureira - Associação da Loureira 8 de Março da 9h00 às 13h00

Teimosos par7cipam nas 6h de resistência Realizou-se no passado dia 1 de Fevereiro as 6h de resistência de BTT, no qual alguns membros d´Os Teimosos par ciparam com nota bastante posi va e par cipa va. Não fosse a chuva a fazer a desfeita, teria sido possível lutar por bons lugares lá na frente da corrida. Desde o inicio que a pista estava incomportável, mas mesmo assim os elementos dos teimosos juntaram-se às cerca de duas centenas a alinhar na recta da meta após as verificações oficiais. Até às cerca de 3 horas de resistência, mesmo sem chover, com muitas desistências, eram menos de meia centena de par cipantes que passavam pelo controlo de voltas. Por volta das quatro horas de prova, a chuva fez-se sen r o que causou logo a desistência de cerca três dezenas de concorrentes. Muita lama, demasiada areia, muitos

factores para estragar o que até ali já nham conquistado. O abandono foi inevitável devido a muitos problemas fruto do terreno e condições extremamente diLceis de par cipação. Os teimosos

“É carnaval, e ninguém leva a mal” O Carnaval vem aí, já no próximo dia 24 de Fevereiro e algumas associações preparam-se para organizar desfiles e bailes. Associação de Pais do Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra 21 de Fevereiro Concurso de máscaras e convívio pelas 21h no Pavilhão despor vo da União Despor va da Serra. O baile estará a cargo do Grupo Musical da nossa Terra " OS GRANIZÉS". Haverá serviço de bebidas e doces. Aberto à comunidade.

ASSUL – Ulmeiro 21 de Fevereiro Haverá jantar pelas 20h na Associação. Desfile com prémios para o melhor grupo mascarado e categoria adulto e criança. Jantar requer marcação prévia: 918109937 ou 917255850

Associação de S. Miguel 24 de Fevereiro Cortejo Carnavalesco com inicio as 15h com o seguinte circuito: Olivais, Sete Rios, Vale Sumo e Cercal. Após o desfile serão servidas sopas e grelhados para os presentes. Casa do Povo 24 de Fevereiro Realiza-se no Salão Paroquial de Santa Catarina da Serra a par r das 21h ao som de Isidro Alves. Com concurso de mascaras e prémios para os melhores mascarados nas categorias Adultos e Crianças.

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AGRUPAMENTO ENTRE OS MELHORES DO PAÍS Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra, uma Escola pública de qualidade MUITO BOM, é este o resultado atribuído ao Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra num relatório de avaliação externa em quatro dos cinco itens avaliados. A equipa de Avaliação Externa da Inspecção-Geral da Educação cons4tuída por 3 elementos, dois inspectores do Ministério da Educação e um representante do Ensino Superior, visitou as escolas do Agrupamento nos dias 20, 21 e 24 de Novembro de 2008. Ouviram o Conselho Execu4vo, o Conselho Pedagógico, os membros do Conselho Geral Transitório, os representantes dos professores, do pessoal não docente, dos alunos, dos pais e das autarquias.

Visitaram os parques escolares, analisaram os métodos de ensino e os planos para melhorar os resultados escolares permi4ndo assim iden4ficar os pontos fortes e fracos. Até ao final de 2008 4nham sido avaliados 397 escolas não agrupadas e agrupamentos de escolas (públicas), o que corresponde a cerca de 33% das unidades existentes no Con4nente. Numa escada de avaliação de Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom apresentamos a classificação ob4da pelo Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra.

A que se devem aos resultados ob-dos pela avaliação externa? António Oliveira Presidente do Conselho Pedagógico “Para se obterem resultados deste nível a escola implementou há vários anos a esta parte toda uma poli4ca educa4va orientada para cinco princípios: os resultados escolares, a educação para a cidadania, relação com a comunidade, a inclusão de todos os alunos e uma polí4ca dirigida para o referencial zero de abandono escolar. Para cada um destes princípios foi delineada uma panóplia de estratégias e acções envolvendo toda a comunidade educa4va, tais como professores, pais, alunos, pessoal docente e não docente, autarquias e outros parceiros. Todas estas acções foram devidamente enquadradas nas diversas funções dos órgãos de topo (Conselho Execu4vo, Pedagógico e Assembleia de Escola) de estruturas a intervenientes ( conselhos, docentes e departamentos) onde par4cipam ac4vamente todos os representantes da comunidade. Estes resultados ob4dos evidenciam uma vez mais todo o esforço desenvolvido para tornar esta escola/agrupamento um pólo de referência e de qualidade. Penso, e para terminar, que toda a comunidade educa4va em especial a população das freguesias de Santa Catarina e Chaínça deverão orgulharse”. Célia Gordo Presidente da Associação de Pais “O facto de serem acessíveis é um factor bastante bom para o desenvolvimento” As reuniões do Conselho Pedagógico são bastante importantes para a resolução de problemas. A par4cipação dos pais nas reuniões, além destas já serem bastante par4cipadas, poderiam ser mais ainda. É pena não haver mais pais que par4cipem (…) e isto é uma prova do nosso esforço”. Eduardo Silva Aluno e organizador de Clube de Cinema “Boas condições da escola, quadros interac4vos, boa biblioteca, livros para leitura na escola e em casa. No clube de cinema, por exemplo, reunimos após cada filme para fazer a avaliação da semana com o professor responsável. São reuniões como esta que contribuem para estes resultados”.

Luís Godinho Presidente do Conselho Execu-vo “É todo o trabalho de equipa do órgão de gestão como líder e como coordenador e o envolvimento de toda a comunidade educa4va. Houve uma planificação e todos estes resultados são fruto do trabalho de alguns anos anteriores. A freguesia e toda a comunidade devem estar orgulhosos pelos resultados ob4dos”. Celina Oliveira Prof. Matemá-ca “Um bom ambiente na escola, material educa4vo suficiente e a sala matcool são meios para se a4ngirem estes resultados. A ar4culação entre professores de vários anos (…) a par4lha de saberes, troca de experiências e materiais são fundamentais”. Emília Bento Educadora do Jardim de Infância da Magueigia “Pela experiência que tenho, uma boa ar4culação que existe entre ciclos (…) e uma equipa coesa e integrada. Existe um Conselho Execu4vo bastante acessível, o que ajuda bastante. Sen4mo-nos mo4vados e interessados pelo trabalho que se faz. O projecto educa4vo está a ser implementado e muito bem implementado”. Margarida Oliveira Funcionária da Biblioteca “Foi o esforço e cooperação de toda a comunidade escolar, professores, funcionários e os pais. Orgulhamo-nos mais por ter uma escola melhor no presente e para o futuro; por isso, estamos todos de parabéns”. Célia Faria Professora do 1.º Ciclo da Loureira “Desde há alguns anos que há orientações para melhorar, cada vez mais, os resultados ob4dos pelos alunos . Estas orientações passam pela inovação, fazendo o melhor possível, com o envolvimento dos pais, alunos e professores. A dimensão do agrupamento leva a que haja mais e melhor coordenação entre os órgãos gestores. A formação com as escolas também é importante”.

Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra «Nos úl-mos anos os resultados académicos globais melhoraram de forma apreciável.»

Gráfico representa4vo dos resultados das inspecções nos anos lec4vos de 2005/06, 2006/07 e 2007/08. O Agrupamento ficou entre as 25 com resultados Muito Bom.

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO Ao Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra, foram atribuídas as seguintes classificações: Resultados – Muito Bom; Prestação do serviço educa4vo – Muito Bom; Organização e gestão escolar – Muito Bom; Liderança – Muito Bom; Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola – Bom.

«A boa organização do serviço educa-vo, sobretudo no que se refere às dimensões de ar-culação, diferenciação, apoio e monitorização, tem -do um impacto muito posi-vo nos resultados escolares dos úl-mos três anos».

«O parque escolar encontra-se em bom estado de conservação e está dotado de espaços e de equipamentos suficientes e adequados, reunindo nalguns casos, excelentes condições».

60 Anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos No dia 10 de Dezembro de 2008 comemorou-se o 60.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem. O Departamento de Ciências Humanas e Sociais da Escola Básica Integrada de Santa Catarina celebrou o evento com uma sessão pedagógica dinamizada pela Prof.ª Fernanda Ruivo, Presidente do Grupo de Leiria da Amnis4a Internacional. Esta docente expôs aos alunos a importância deste documento na história da Humanidade, aprovado pela Organização das Nações Unidas em

10 de Dezembro de 1948, explicou o que é a Amnis4a Internacional e apresentou os principais casos de violação dos Direitos Humanos no Mundo. O Auditório esteve quase repleto e foi com grande emoção e interesse que todos os presentes seguiram esta inicia4va que culminou com uma pequena festa evoca4va desta data histórica. Durante a semana esteve patente ao público uma exposição sobre esta temá4ca.


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Jaime Silva não se recandidata à União Despor va da Serra Com o mandato como presidente da União Despor va da Serra a finalizar no próximo mês de Junho, Jaime Silva anunciou que não se irá recandidatar à direcção do clube. “Entrei para a direcção por inicia va própria“conta Jaime Silva assumindo desde logo o cargo como presidente, estávamos na época de 1993/94, o clube jogava na 2ª divisão de honra. Nesta altura jogava-se com o verdadeiro amor à camisola, o que já não se verifica hoje em dia e a UDS soube acompanhar a evolução “soubemos organizar o clube de forma empresarial”-diz Jaime Silva. Durante a sua permanência fez parte da direcção quando Joaquim Gonçalves Cordeiro e Lino Pereira assumiram os comandos do clube durante alguns mandatos enquanto que Jaime Silva assumia os cargos de vicepresidente.

“ Não digo para nunca mais, mas se há alguma coisa de que gosto é do desporto e da União Despor va da Serra” No seu currículo conta com o adiamento de subida de divisão para dar prioridade à construção do complexo despor vo e remodelação das infra-estruturas do clube. Ganhou tudo o que havia para ganhar e construiu infra-estruturas “Só não saí antes porque havia projectos em curso, nomeadamente as piscinas (…) só me recandidatei a este ano que estou agora a terminar para não deixar este projecto inacabado e para lhe dar con nuidade (…) achei que era uma irresponsabilidade da nossa parte deixar projectos a meio” São os mo vos profissionais e pessoais que o levam a tomar esta decisão mas não exclui uma possível recandidatura no futuro, “está dentro dos meus planos voltar-me a candidatar, mas para o próximo mandato há pessoas capazes para assumir a direcção do clube”.

“Com as condições actuais do clube, seria uma vergonha não aparecer alguém para assumir a presidência”

“Chegou-se a dizer que queria-mos que o S. Guilherme acabasse, não é verdade e nunca foi o nosso objec vo”

O que gostava de ter conseguido e que por algum mo vo não o conseguiu? “A união dos dois clubes da terra, a UDS e o Grupo Despor vo de São Guilherme, pois havia boas intenções da nossa parte e seria bom se os dois clubes colaborassem” Jaime silva explica que a ideia era manter o nome do clube Grupo Despor vo de S. Guilherme, mantendo direcção própria e este ser u lizado como clube satélite, a contabilidade era única bem como o apoio em infraestruturas. “Não foi possível chegar a acordo com a direcção do S. Guilherme pelos mais diversos mo vos” diz Jaime Silva Quais os conselhos que deixa para o próximo presidente? “O desporto é como a vida, ora se perde, ora se ganha. Não entrar em loucuras, cumprir rigorosamente com os compromissos e gestão organizada como o clube tem neste momento. Gostava que assim con nuasse” Após todos estes anos na direcção do clube, Jaime Silva agradece à direcção que o acompanhou, patrocinadores e sócios pelo apoio moral e financeiro ao clube. De todos os projectos que conseguiu realizar no seu mandado, qual o que o orgulha mais? “O complexo despor vo, sem dúvida!” Quais foram os principais dificuldades/obstáculos nos seus mandatos? “Apesar de ter do sempre apoio das pessoas da terra, a mais di0cil foi realmente a construção do complexo despor vo, o que sem a ajuda do Joaquim Barroca, a construção deste projecto não era possível (…) foi um projecto que abraçamos os dois e o levamos até ao fim”

Miguel Marques

Como o nome indica é sobre desporto de que vou falar. Sobretudo comentando os resultados alcançados em cada mês, pelas várias equipas de futebol existentes na freguesia. Também os outros desportos, que não futebol merecerão o seu espaço, desde que deles seja conhecedor. Refiro-me em concreto, aos desportos motorizados e velocipédicos. Assim este mês gostaria de salientar para lá dos resultados, o jogo que opôs a UDS ao Monsanto, no Campeonato Nacional da 2ª Divisão – Série C – 1ª Fase, já que com essa magnífica vitória, a equipa da freguesia e a única do distrito a par cipar neste escalão, carimbou o primeiro objec vo da época, que era o de ficar nos seis primeiros lugares. Não só porque assim, garante a permanên-

cia, como pode vir a intrometer-se na luta por uma hipoté ca subida de divisão. O que seria a nível regional e até nacional, inédito ou quase, subir directamente dos distritais á Liga de Honra. Quanto aos outros resultados, não fora o empate caseiro diante do úl mo classificado e estariam os seniores unionistas no primeiro lugar em simultâneo com os vizinhos fa menses. A derrota em Touriz, só aconteceu, porque uma vez mais se assis u a uma autên ca vergonha da arbitragem nacional e não só. Em relação ao futebol de formação, devido ao extenso ar go pessoal, como colaborador, debruçar-me-ei no próximo numero.


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Informação Despor va Por Marco Santos O UniĂŁo Despor va da Serra que apenas possui, neste momento, a modalidade de Futebol irĂĄ desenvolver a par r de Fevereiro novas modalidade de forma a promover a ac vidade Nsica na população da Vila de Santa Catarina da Serra e freguesias adjacentes. O projecto percorrerĂĄ os seguintes objec vos junto da população: Promover a prĂĄ ca regular de ac vidades Nsicas e despor vas; Contribuir para a promoção de es los de vida ac va; Rentabilização das infra-estruturas despor vas do Clube; Contribuir para a existĂŞncia de momentos de convĂ­vio e socialização; Promover a saĂşde e Qualidade de Vida. As ac vidades Nsicas, a implementar pelo Clube, apenas se iniciarĂŁo com um mĂ­nimo de 15 inscriçþes: GINASTICA LOCALIZADA DANÇAS FUTSAL FEMININO PATINAGEM MINI-TENIS INDOOR O PavilhĂŁo Mul.usos poderĂĄ ser tambĂŠm alugado – Ă hora – para a prĂĄ.ca 2sica e despor.va. Para mais informaçþes contactar Marco Santos (916 940 601 / 961 766 892)

AmÊrico Vieira, Carlos Vieira e CÊlia Vieira increveram-se no passado dia 18 de Janeiro para o Campeonato do Mundo que se irå realizar uma vez na Austria nos dias 23,24 e 25 de Agosto. Recordemos que no CÊlia Vieira insano passado, AmÊ- creve-se pela 1ª vez rico Vieira conseguiu no Camp. do Mundo 12ª posição.

U. D. Serra - 2 x Monsanto - 0 Domingo, 1 de Fevereiro de 2009 EstĂĄdio da Portela, em Santa Catarina da Serra

U. D. Serra Pedro Duarte; Ruas, Marco AurĂŠlio, Mota (cap.) e Parracho, Marinho (Joel, aos 55 min.), Carioca e Hugo Carvalho; Pedro Mendes (Miguel Pinho, aos 87 min.), AndrĂŠ e Rui Costa (Pimenta, aos 70 min.). Suplentes nĂŁo u lizados: Nuno Ribeiro, Lagoa, Zim e Mamadou. Treinador: Ricardo Moura. Monsanto Nuno Mar ns (cap.); Tony (Neio, aos 79 min.), Fred, Ito e Dany; Nelson Rato e Pedro Fazenda; Moleiro, Bruno Cruz (Mirco, aos 56 min.) e Bruno Matos (JoĂŁo Mar ns, aos 68 min.); Jamerson. Suplentes nĂŁo u lizados: Rene, Ca ta, MilĂĄ e Bruno Ferreira. Treinador: Vitor Alves. Marcadores: Pedro Mendes, aos 33’ e Pimenta, aos 90’ +1. Disciplina: Amarelos para Carioca, 64’, Nelson Rato, 71’, Nuno Mar ns, 80’, Pedro Fazenda, 90’ e Joel, 90’ +2. Vermelhos directos para: Ito, aos 80’ e Jamerson, aos 90’+3. Equipa de Arbitragem de Évora Ă rbitro: LuĂ­s Ca ta. Ă rbitros assistentes: Gonçalo BrĂĄlio e Diaman no Costa.

Manutenção, carimbada com bela vitĂłria, ‌ Embora sĂł uma hecatombe, pusesse em dĂşvida o apuramento entre os seis primeiros, pois matema camente ainda era possĂ­vel o Oliveira do Bairro ultrapassar a equipa de Ricardo Moura, jĂĄ que ainda hĂĄ nove pontos em disputa. Para a UDS, sĂł hĂĄ seis, pois folgou na Ăşl ma jornada. Assim o primeiro grande objec vo da ĂŠpoca, que era classiďŹ car-se entre os seis primeiros, estĂĄ cumprido. Com toda a jus ça, jĂĄ que a equipa de Santa Catarina da Serra, manteve atĂŠ agora uma regularidade impressionante, quer em termos de resultados, quer em termos exibicionais. Este jogo com o Monsanto com cheirinho a derby, pois as duas equipas lutaram ombro a ombro pela vitĂłria na sĂŠrie D da terceira divisĂŁo na ĂŠpoca transacta, foi o corolĂĄrio do quanto tenho comentado ao longo da ĂŠpoca. Com uma grande diferença. NĂŁo foram precisos os lances de bola parada para haver golos no campo da Portela. Foi assim uma vitĂłria justa, perante valoroso e voluntarioso adversĂĄrio, alicerçada num dos melhores jogos disputados em casa. Sempre tenho salientado o conjunto da equipa e este jogo mais uma vez o conďŹ rmou, mas o capitĂŁo Mota e Marco AurĂŠlio, formam uma das melhores duplas de centrais do campeonato e nĂŁo esqueço Mamadou. No meio campo, Hugo Carvalho volta a ser o Hugo da ĂŠpoca transacta, muito bem secundado por Rui Costa, (que bela 1ÂŞ parte). Na frente Pedro Mendes estĂĄ em grande forma e AndrĂŠ, sempre lutador e irrequieto disputando qualquer lance, mesmo aqueles em que parece nĂŁo ter hipĂłtese, obrigou o adversĂĄrio a derruba-lo quando seguia jĂĄ isolado em posição frontal da baliza adversĂĄria, ocasionando assim a expulsĂŁo do seu adversĂĄrio. A segunda expulsĂŁo, resultou na pura agressĂŁo de Jamerson ao incansĂĄvel Parracho. Quanto ao trabalho da equipa de arbitragem comandada por LuĂ­s Ca ta nada a apontar, jĂĄ que ĂŠ fĂĄcil quando se fazem cumprir as leis de jogo. VirgĂ­lio Gordo

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LOUREIRA: EPÍGRAFE DE 1901 A Paróquia de Santa Catarina da Serra caracteriza-se por ser, em termos semió cos, simbólicos, extremamente importante, na medida em que, constantemente, surgem novos e interessantes indícios. É neste contexto, portanto, que se deve inserir uma escultura que, descoberta pelo Autor, está provida com a data de 1901, tendo sido, a 27.8.2008, incluída na Base Cartográfica Geo-Referenciada do Património Histórico-Cultural de Santa Catarina da Serra. Encontrase posicionada no ponto em que, na Loureira, a Rua de São José intercepta a EM1249, Estrada Municipal, que, nesse sector, tem o nome de Rua do Outeiro Cagido, em direcção à Chainça. Através das coordenadas de satélite, verificase que as mesmas se situam a Norte 39º 39' 27,49'', la tude, Oeste 8º 41' 25,44'', longitude, e 374 metros de al tude, ao nível do solo. Contudo, a escultura encontra-se na chaminé da habitação que foi de Alexandre dos Santos, casado com Júlia de Jesus, pais de Francisco, Joaquim e Maria, da Loureira. Em 1922, o casal recebeu, tal como os outros agregados familiares, glebas, ou terrenos públicos, atribuídos pela Junta de Freguesia. A escultura sobredita está inserida numa estrutura arquitectónica cons tuída pela chaminé do edi@cio, na parte, ou na secção, voltada para a Rua de São José. Encontrase incrustada na parede, sendo esta (a chaminé) feita em alvenaria, ou seja, de rochas sobrepostas, diminutas, com saibro, argamassa de barro e areia, solução química sólida, nos respec vos intersDcios, e, por fim, rebocada. A rocha esculpida, também em calcário, no sector voltado para o exterior da

parede, é de geometria rectangular, sendo que as linhas rectas mais compridas da figura geométrica estão posicionadas paralelamente ao solo, do como ponto de referência, ou referencial. Em termos escultóricos, uma caixa, de formato rectangular, foi feita, propositadamente, para conter os elementos semió cos existentes. Fora da cercadura está desenhada uma planta, que se encontra, sem dúvida, relacionada com a cultura cerealífera na Loureira, em par cular, e na Freguesia da Serra, em

mente, uma importância inegável na sobrevivência dos habitantes da Loureira, no interior da caixa esculpida surge uma outra espiga, com 12 sementes. Desenhos similares, idên cos, encontram-se, de igual modo, no Sobral e no Vale Tacão, com grande probabilidade de estes úl mos terem sido elaborados pelo mesmo indivíduo. Tal como a espiga anterior, também a que se encontra dentro da cercadura tem uma base de apoio com a forma geométrica de um triângulo. No topo da chaminé, de for-

Fig. 1 – Rocha esculpida existente na Loureira, com a data de «5.2.1901» (foto de 9.5.2008). geral. De facto, ao longo dos séculos, como constará da obra histórica que está a ser feita sobre a Loureira, a localidade produziu, predominantemente, milho e trigo. Deste modo, o mo vo fitomórfico, vegetal, corresponderá a uma espiga de trigo, tri cum, na qual se observam 11 pontos esculpidos, as sementes. Na parte inferior da gramínea observa-se a base, es lizada, da planta, evitando, simbolicamente, que a mesma, sob acção da gravidade, tombasse. Por a ac vidade agropastoril ter do, até recente-

mato rectangular, está a escultura, tridimensional, de uma outra espiga, em calcário. Tal como os símbolos rela vos à Natureza, também os elementos semió cos judaico-cristãos fazem parte, desde há séculos, do Povo da Loureira. Na realidade, a Natureza e a Religião enformaram, por necessidade de sobrevivência material e espiritual, respec vamente, o modo de pensar dos habitantes. Por este meio, é possível iden ficar, de entre a simbologia existente, uma cruz la na, isto é, de secção ver cal, perpendicu-

Vasco Jorge Rosa da lar ao solo, com tamanho maior do Silva que a parte horizontal, paralela ao piso. A cruz, apoiada, em termos Bolseiro da escultóricos, numa base, é o mais FCT importante símbolo do conjunto cristão. Sob os braços da cruz, parte horizontal, surgem dois corações, um de cada lado do objecto, representando o Sagrado Coração de Jesus e o Sagrado Coração de Maria, Sua mãe. No âm- a sua condição efémera. Aliás, no bito dos aspectos religiosos, cemitério público de Santa Catasegue-se um pentalfa, mais conhe- rina da Serra, o de 1919, algumas cido, na aldeia, sob o nome de selo clepsidras estão providas de asas, de Salomão, signo-saimão, signo- o que pretende salientar que a salomão, ou hexagrama. Acontece, vida decorre com rapidez, que o todavia, que o elemento semió co tempo voa. em questão não pode ter este Por úl mo, a data da inscrição nome, na medida em que se trata existente, «1901», poderá indicar, de uma estrela de 5 pontas, um como era usual, o ano da conclupentagrama, e não de 6 pontas, são do edi@cio. Morada que o es hexagrama, ou signo-saimão. O mado António de Oliveira Fartaria, signo, ou sinal, em estudo, simbo- da Loureira, ajudou o Autor a idenlizando a ordem misteriosa e a ficar como tendo pertencido a perfeição, aparece, com frequên- Alexandre dos Santos e a Júlia de cia, nos currais da Freguesia, pelo Jesus. Por outro lado, por cima de que se depreende que nham, uma das clepsidras, no extremo também, a função de proteger os esquerdo da escultura, para quem animais domés cos, na medida observa de frente, existe o que paem que deles dependia a sobrevi- recem ser dois numerais, cifrados vência da população da Paróquia através das letras «S» e «Z», que, de Santa Catarina da Serra, em em termos numéricos, correspongeral, e da Loureira, em par cular. dem, respec vamente, aos algaDentro da caixa esculpida visuali- rismos 5 e 2, sendo S = 5 e Z = 2. A zar-se, ainda, o que parecem ser data completa será, então, quatro ampulhetas, de areia, ou «5.2.1901». clepsidras, de água, instrumentos u lizados, outrora, para medir o tempo, relógios. Estes objectos, que tamb é m pub estão presentes na semió ca cristã, relembram ao Ser Humano

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... vestido assim, ia julgar que eras a minha Maria!!!

Sempre me quis mascarar assim...

Encontre todas as seguintes palavras em todas as direcções no quadro abaixo.

MEXICO ARGENTINA COSTARICA HONDURAS

NICARAGUA PANAMA ECUADOR GUATEMALA

COLOMBIA VENEZUELA BRASIL PUERTORICO

BELIZE CHILE PERU

ilustrações: Carina Ferreira

... vai um jantar de dia dos namorados?

Sopa de Letras

Gostava de ver aqui retratada alguma situação? Envie-nos a sua sugestão.

Rir é o melhor remédio Três lisboetas armados em ricos perante um alentejano... Diz o primeiro lisboeta: - Eu tenho muito dinheiro.. Vou comprar o banco BPI ! Diz o segundo lisboeta: - Eu sou muito rico... Eu vou comprar a fábrica Fiat Automóveis ! Diz o terceiro lisboeta: - Eu sou um magnata.. Vou comprar todos os supermercados Con(nente ! E os três ficam esperando o que o alentejano vai dizer. O alentejano dá uma baforada no cigarrito, engole a saliva... faz uma pausa...e diz: - Nã vendo...! *** O Joãozinho entra em casa a correr e mostra ao pai um canivete novo que achou na rua. - Mas tens a certeza que foi perdido? - Pergunta o pai. - Foi perdido foi, que eu bem vi o homem à procura dele. ***

Agenda Fevereiro 14 – Casa do Povo – Noite de Fados pelas 21h30 20 - EBI - Desfile pelas ruas de Santa Catarina 21- Concurso de máscaras e convívio pelas 21h no Pavilhão da União Despor(va da Serra - Organização da Associação de pais em conjunto com o Agrupamento.

21 - ASSUL - Desfile de Carnaval com Jantar pelas 20h00 22 – Associação de Caçadores – Ba(da às Raposas 24 – Associação de S. Miguel – Cortejo Carnavalesco pelas 15h 24 – Casa do Povo - Concurso de Máscaras no Salão Paroquial - 21h Março 01 – 33ª Via Sacra dos Olivais a Fá(ma 07 – Ass. S. Miguel - Jantar Dancante, 20h30

- Você gagueja sempre? - Nã-nã-não. Só ga-ga-ga-guejo quando tento fa-fa-falar!!

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Sugestão Cibernáu ca h*p://www.portuguesexacto.pt Exacto ou Exato? Com a entrada do novo Acordo Ortográfico desde Março de 2008, Portugal tem seis anos para se adaptar às novas regras do Língua Portuguesa. Para que seja mais fácil a adaptação, ou mesmo (rar dúvidas, foi desenvolvido um site na internet que permite a conversão das palavras.

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Ăşl ma

2009

Este mĂŞs fomos entrevistar CĂĄ a Vieira. Muitos se lembrarĂŁo dela por ter sido um elemento das “Entertainersâ€? dos bombeiros, escuteiros e da par cipação ac va na comunidade de Santa Catarina da Serra‌. Actualmente a trabalhar no hospital de Santo AndrĂŠ, em Leiria, fomos conversar com ela. Luz da Serra ( LS ) - Conta-nos um pouco do mana, o diĂĄlogo e o toque, nomeadamente teu percurso escolar desde a infância atĂŠ Ă quando hĂĄ um desequilibro no estado de ul ma estapa dos teus estudos. saĂşde. A minha passagem pelos bombeiros, CĂĄ a Vieira (CV) - Cheguei a Santa Catarina pelas experiĂŞncias que ve na ĂĄrea do soda Serra aos 9 anos vinda do CanadĂĄ e ve corrismo, revelou-se determinante na escouma infância e juventude fantĂĄs cas, areja- lha da minha proďŹ ssĂŁo. das das brincadeiras e ac vidades ao ar livre e aquecidas das conversas em famĂ­lia, Ă la- LS - Licenciada em enfermagem, que mereira do “avĂ´ ZĂŠ do Quintalâ€?. lhores histĂłrias recordas de estudante? Completei o ensino bĂĄsico na escola primĂĄ- CV - Estudei Enfermagem em Lisboa que ria de Santa Catarina da Serra (actual PrĂŠ- tem pouca vida acadĂŠmica, por isso as meprimĂĄria) e estudei atĂŠ ao 12Âş ano no CEF. lhores experiĂŞncias que guardo sĂŁo as do Ingressei depois no curso de Licenciatura em convĂ­vio com as minhas colegas de casa, e o Enfermagem na Escola Superior de Enfer- contacto com excelentes proďŹ ssionais da magem de S. Francisco das ĂĄrea da saĂşde atravĂŠs dos MisericĂłrdias, Lisboa, e con“Aos SĂĄbados ves- estĂĄgios que realizei. cluĂ­ o ensino superior em 2005, data em que iniciei a em mĂŠdia 3 far- LS - Face ao nosso sistema funçþes no Serviço de ur- das mas gostava de de saĂşde, listas de espera, gĂŞncia do Hospital de Santo etc... o que tens a dizer ter feito muito AndrĂŠ, Leiria, onde trabalho sobre tudo isso? atĂŠ hoje. CV - O nosso Sistema Naciomais!â€? Sempre me considerei uma nal de SaĂşde estĂĄ em remoprivilegiada por poder par cipar em tantas delação e tĂŞm havido algumas melhorias na ac vidades que, em conjunto com a educa- sua organização. Os tempos de espera para ção familiar, moldaram a minha personali- cirurgias e consultas tĂŞm vindo a baixar, condade e traçaram tantas escolhas na minha tudo ainda ĂŠ notĂłria a falta de mĂŠdicos esvida. A localização geogrĂĄďŹ ca da casa dos pecialistas o que condiciona as medidas do meus pais, memo no centro da vila, tambĂŠm governo / ins tuição de saĂşde. facilitava essa par cipação. Julgo que o inves mento a nĂ­vel da saĂşde nĂŁo tem acompanhado o crescente enveLS - Consideras que toda a tua par cipação lhecimento da população e o aumento da em grupos como os escuteiros, coros e atĂŠ esperança mĂŠdia de vida, mas devemos o grupo de mĂşsica ao qual ďŹ zeste parte foi saber aproveitar os recursos que temos, noconstru va para a tua vida proďŹ ssional e meadamente os cuidados primĂĄrios, centros pessoal? de saĂşde. O que noto ĂŠ que as pessoas reCV - Comecei nos coros da Igreja e da Casa correm ao centro de saĂşde apenas quando do Povo, estudei piano no “PIMâ€?, par cipei estĂŁo doentes e esquecem-se dos rastreios, nas Entertainers, nos Escuteiros e nos Bom- esquecem-se de prevenir a doença e probeiros. Aos SĂĄbados ves a em mĂŠdia 3 far- mover a saĂşde. Por isso deixo um conselho, das mas gostava de ter feito muito mais! “mais vale prevenir do que remediarâ€?!. Tudo isto graças ao vasto leque de ac vidades, criadas ou trazidas para Santa Catarina LS - Projectos para o futuro? por “pessoas da terraâ€?, que sĂŁo as mesmas ProďŹ ssionalmente espero de fazer uma esque dinamizam e promovem o convivo e a pecialidade. Em termos pessoais, gostaria formação. ter ďŹ lhos num futuro prĂłximo. LS - PorquĂŞ enfermagem? Desde que idade ĂŠ que descobriste que a enfermagem seria parte integrante na tua vida? CV - O “bichinho da Enfermagemâ€? surgiu na minha vida pelo gosto em estar com pessoas‌ sou muito desorganizada com papĂŠis ou nĂşmeros porque acho sĂŁo tĂŁo pouco importantes comparados com a relação hu-

LS - Apesar de te encontrares a viver e trabalhar em Leiria, gostarias de exercer a tua proďŹ ssĂŁo no nosso centro de saĂşde? CV - Sim, gostaria muito de trabalhar em centro de saĂşde, e como diz a minha mĂŁe “eu nĂŁo posso perder a torre da Igreja de Santa Catarina de vistaâ€?, pelo que se fosse na nossa freguesia tanto melhor! pub

Idade: 25 Um PaĂ­s... China

LS - Na tua vida proďŹ ssional hĂĄ algum momento especial de que recordes? CV - Conto muitas vezes a histĂłria de um doente que recebi em maca, que recorreu Ă

RĂĄpidas

Nome: CĂĄ a Isabel da Silva Vieira

Ao encontro de... CĂĄ a Vieira

urgĂŞncia por uma dor no peito; enquanto lhe colhia sangue para anĂĄlises o doente mostrou-se preocupado com o desaparecimento dos seus sapatos pelo que resolvi procurĂĄ-los. Quando levanto o lençol para veriďŹ car se os sapatos estariam caĂ­dos na maca descobri que o Sr. nĂŁo nha pĂŠs. Perante o meu ar perplexo o doente soltou uma gargalhada e disse: “No meio da doença hĂĄ sempre que procurar uma forma de rir, que ĂŠ o melhor tratamentoâ€?!


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