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PARABENS AO LUZ DA SERRA Parabéns, Luz da Serra, pelos 35 anos de vida que acabaste de completar. Já passaste tempos fáceis e também tempos mais di$ceis, mas foste fazendo caminho e cumprindo a missão de levar no&cias e um pouco de calor à vida de todos os santacatarinenses e também dos que, sem terem nascido nesta terra que te viu nascer, te apreciam e te amam. Aqueles que te ajudaram a nascer pensaram, por certo, que irias permanecer de pé e crescer em conteúdo, beleza e em tamanho e eis que estás bonita e colorida e enches o mundo com a esperança de um amanhã melhor. Não queres de modo nenhum perder a graça e a fé com que vieste à Luz. Todos os teus leitores e apreciadores desejam que con&nues a brilhar como a estrela que orientou os magos até Jesus. A Igreja-comunidade que te fez nascer e te amou desde o teu nascimento quer con&nuar a lutar e a colaborar con&go, a apoiar-te em todos os momentos menos bons que vais passando. Não vais perder nunca o op&mismo e a esperança que tens marcado no rosto e vais con&nuar a servir o Evangelho e a fé da comunidade pois foi para eles que nasceste. Obrigado, Luz da Serra, pela esperança e pelo amor que de & já recebi e já receberam também os filhos e irmãos que foste gerando através da palavra que fazes chegar a ...

M E NSÁ R IO DE SA NTA CATA R INA DA S ER R A - JAN EI RO 2 0 0 9 - 1 € P R EÇO D E C APA

Comunidade

O Natal na nossa freguesia

Paróquia viva 2009 Pág.3 Educação

Esta vida de ser Universitário Pág.11 Desporto

Piscinas com dia aberto UDS dá inicio a novas modalidades despor vas

Pág. 8

Jovem da freguesia eleito melhor jogador 2008 Pág.12 e 13 Solidariedade

Jovens unem-se por “Uma escola no TOGO” Equipa “Os Teimosos” solidários com crianças Pág.7

con nua na Pág. 3

Pensamento do mês É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe.

Ofertas de Emprego Pág.14

Pág.9

Comunidade prepara-se para receber Bispo Pág.4


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Família Paroquial

Óbitos 28/12 – Salvador Lopes da Silva, filho de Diogo Jorge Rosa da Silva e de Lara Lúcia Pereira Lopes do Pedrome. Foram padrinhos: Vasco Filipe Ribeiro Soares e Aline Lopes Venâncio. 28/12 – Mariana Filipa Couto Marques, filha de Paulo Jorge da Costa Marques e de Paula Alexandra Neves do Couto Marques , residentes em Fá/ma. Foram padrinhos: Filipe Manuel Neves do Couto e Sónia Oliveira Alves

19/10 – Maria Inácia da Costa, viúva de Domingos da Costa Santos da Quinta da Sardinha, par/u para o Pai no entardecer dos seus 93 anos de idade 18/12 – Maria da Conceição Pereira, viúva de José de Oliveira Gonçalves da Magueigia, terminou o seu caminho neste mundo aos 85 anos 24/12 – Maria dos Reis, viúva de José António Frazão da Chainça, par/u para o céu com a bonita idade de 97 anos

Bodas de Ouro Há 50 anos, dia 22 de Novembro de 1958, neste lugar onde nos encontramos hoje, na Igreja de Santa Catarina da Serra casavam Luís e Emília. Desse matrimónio resultaram duas filhas, Bélica e Susana e posteriormente os netos, Bruno, Cá/a e Carolina. Mas esta união não se ficou apenas pelos filhos e netos, o seu carácter e a sua generosidade deixaram rasto. Muitos são os familiares e amigos que forma criando ao longo dos anos, sempre prontos para ajudar os outros e tem obra feita nesta comunidade. Hoje comemoramos com vocês e desejamos muitas felicidades para o futuro. Parabéns pelas bodas de Ouro. 22-11-2008 Os Filhos

29/12 – Emília Vitória, viúva de Francisco António Frazão da Chainça, deixou este mundo aos 92 anos.

Bodas de Prata No dia 26 de Novembro pelas 18h no lugar da Loureira, o casal José Oliveira Ribeiro e Isabel Maria Pereira Ribeiro celebraram os 25 anos de casados na capela da Loureira. Presidiu à celebração o P. Mário seguindo-se um jantar com a família e amigos. Esperamos que muitos mais anos venham de felicidade e de união em conjunto com os filhos e amigos.

António dos Reis Ferreira 19/06/1935 - 15/12/2008 Residia em Vila Franca de Xira era casado com Lúcia Alves Domingos, faleceu aos 73 anos de idade. António, Foi muito doloroso Ver-te tantos dias em agonia, Mas acredito Que em todos esses dias A tua alma e o teu espírito Deus aliviaria. Estarás sempre presente nos nossos corações. Assim, recebe uma mão Cheia de beijos De toda a tua família que te ama.

Maria da Conceição Pereira Filipe 18/12/08 Par/u para O Senhor, no dia 18 de Dezembro p. p. a nossa irmã, Maria da Conceição Pereira Filipe. Tinha oitenta e cinco anos de idade, e era natural do Ulmeiro, e residente no lugar da Magueigia, desde o seu matrimónio, com José de Oliveira Gonçalves, já falecido. Deste casamento nasceram e vivem cinco filhos. O David, a Celeste, A Laurinda, a Isabel e o Mar/nho. Também sete netos e cinco bisnetos. A todos deixou o lindo testamento de Amor ao trabalho, de respeito pelo próximo, e Um testemunho autên/co de fé que traduzia na prá/ca da sua vida cristã, e cumprimento dos deveres religiosos. Á sua alma o descanso perfeito, e á família sen/dos pêsames e parabéns, pois morrer assim é viver. Agradece a quantos a visitaram na doença e acompanharam á sua úl/ma morada terrena é o que faz nesta ocasião a sua família.

SOU CRISTÃO NÃO PRATICANTE ? “Eu cá sou cristão não pra/cante”. É frequente ouvir falar assim a algumas pessoas que, sendo bap/zadas e tendo recebido até os outros sacramentos, deixaram de ir à Igreja por uma questão de falta de tempo, de acomodação ou até talvez porque a Igreja não lhes diz nada. Quero dizer, antes de mais, que essas pessoas, tem todo o meu respeito e compreensão. Não pode ser de outro jeito para quem segue a Cristo e se propõe deixar tudo para servir a Cristo e a sua Igreja. Mas recordo também que o Evangelho não se compadece com esta linguagem que visa desculpar qualquer questão mal resolvida ou, pura e simplesmente, a preguiça ou a irresponsabilidade. “Que a vossa maneira de falar seja: sim, sim; não, não…”. Como é possível dar um Sim a Cristo e à Igreja no bap/smo e quando assim nos convêm e dizer um não cada vez que Ele nos convida para a sua festa e para a festa do seu povo. Dizer umas vezes sim, outras vezes não é do maligno como diz o mesmo Jesus em Mt. 5 e é viver a lógica conturbada da nossa mente afectada e a tender para o egoísmo cego que marca todo o homem que vem a este mundo. Ser católico não pra/cante ou não existe ou é pura ficção desculpabilizante e nada honesta. Contudo, aparece agora outra forma de estar na Igreja que eu chamo de intermitente. Vai-se quando há tempo ou quando não há nada mais de interessante para mentes e corações que ainda não fizeram uma opção por Jesus Cristo. Às vezes o desporto, talvez o aniversário de um amigo, porque não a caça ou até um negócio…. A história repete-se das paginas dos evangelhos “ comprei uma junta de bois e

Agradecimento Na impossibilidade de o fazer pessoalmente, a família vem por este meio agradecer a todos os que prestaram homenagem e o acompanharam à sua úl/ma morada, ou de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

vou experimenta-la… comprei um campo e vou vê-lo… casei-me e por isso não posso ir ao banquete do Senhor.” Cristãos intermitentes, vidas intermitentes, fé intermitente… E contudo depois vemos as pessoas voltar à mesa da comunhão como se nada de mal /vesse acontecido com a recusa de ir ao Senhor e aos irmãos. Se somos cristãos não é para fazermos a nossa vontade mas a vontade de Deus. Não somos cristãos para dar azo aos nossos caprichos e vontades rebeldes mas para ser sinal da disponibilidade de Deus. Não podemos ser cristãos apenas quando queremos crismar-nos para poder ser padrinhos e alimentar a fachada na Igreja, nem apenas quando queremos casar, bap/zar um filho ou sepultar um ente querido. Sejamos homens na totalidade e cristãos em plenitude.

M. Conceição.

Aos familiares destes irmãos a luz da Serra apresenta sen dos pêsames e garante a esperança na vida eterna e no reencontro que a fé nos promete em Cristo Ressuscitado


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PARÓQUIA VIVA Com as celebrações natalícias iniciamos um novo ano, e novo ano vida nova. Em vez de nos queixarmos dos outros ou do padre que não faz isto ou aquilo como queríamos, cada um é convidado a repensar o seu lugar na comunidade, a dar um pouco de si para a construção de uma comunidade mais viva onde todos se sentem irmãos, ajudados, compreendidos e a crescer na fé. Atrevo-me a dizer que os membros da paróquia que não sentem qualquer responsabilidade na par)cipação da Eucaris)a, o centro da vida dos cristãos, e nos diferentes trabalhos e serviços que alimentam a fé, e de evangelização, não são membros de pleno direito da Comunidade. Todos têm o seu lugar na Igreja e se não o preenchem ele está vazio e o vazio não é nada. Todos tem que alimentar a sua fé e tem também algo para pôr ao serviço dos outros. Na Igreja todos temos direitos e todos temos deveres e não podemos pensar a paróquia como um super-mercado onde vamos encomendar ou comprar seja o que for. Este ano, estão programadas estas ac)vidades pastorais para alem daquelas que vão sendo programadas a seu tempo: CATEQUESE: Do 1º ao 10º ano com a exigência de quem caminha com a Palavra de Deus na mão e no coração; grupos de jovens que são espaço de par)lha, amizade e fé; encontros de catequese de adultos e reuniões de pais. LITURGIA: Ensaios de cân)cos nas igrejas para preparação da eucaris)a, domingo a domingo; reuniões de acólitos; preparação de leitores e missa dominical como o grande momento de viver a festa e a fé. CARIDADE: Conferencia de S. Vicente de Paulo que vai resolvendo os problemas humanos e sociais mais visíveis e prementes de Comunidade. Centro social a funcionar permanentemente com idosos, crianças e doentes. ORAÇÃO: O terço comunitário nos meses marianos e no mês das almas; Via-sacra pelo menos em todas as 6ªs feiras da Quaresma; escola de oração BAPTISMOS: Normalmente nos 1ºs e 3ºs domingos de cada mês, exceptuando os dias de festas se não se puderem efectuar nesses dias. Deverão ser marcados com, pelo menos um mês de antecedência, e não se decida tudo antes de marcar no cartório paroquial. Haverá sempre uma reunião preparatória num sábado antecedente às 17 horas. PRIMEIRA COMUNHÃO: - 14 de Junho, na festa do San!ssimo COMUNHÃO SOLENE: -25 de Outubro CRISMA: data a marcar de acordo com a preparação dos interessados 33ª VIA- SACRA dos Olivais a Fá$ma: - 1 de Março DIA PAROQUIAL DO DOENTE: 7 de Junho 80ª PEREGRINAÇÃO PAROQUIAL A FÁTIMA: - 24 de Maio OFICIO PELOS DEFUNTOS – 2 de Novembro Festa de São Sebas$ão: 18 de Janeiro (Jovens de 20 anos) Festa de S. Catarina: 3 de Maio (Jovens de 50 anos) Festa da Loureira: 12 de Julho Festa de Vale Tacão: 19 de Julho Festa no Casal da Estor$ga: 26 de Julho Festa do Coração de Jesus: 15, 16 e 17 de Agosto Festa do Vale Sumo: 30 de Agosto Festa da Chainça: 6 de Setembro Festa de S. Guilherme: 13 de Setembro CASAMENTOS: em data e hora a marcar com alguns meses de antecedência. Os noivos par)cipam nos encontros de preparação, CPM, nos quais se devem inscrever já no princípio do ano. É necessário pelo menos um mês e meio para tratar dos processos preliminares, civil e religioso. SERVIÇO DE CARTÓRIO: Todos os dias úteis das 17.30 às 19.30, excepto na primeira semana de cada mês. É bom ler tudo e não só aquilo que lhe é mais conveniente, pois tudo diz respeito a todos. Da responsabilidade e colaboração de todos, depende a boa harmonia da vida da comunidade.

Somos pessoas preocupadas?!

Neste Ano Paulino, ouçamos os Apostolo das Gentes: "Alegrai-vos sempre no Senhor! De novo o digo: Alegrai-vos! Que a vossa bondade seja conhecida por todos. O Senhor está próximo. Não vos preocupeis com coisa alguma. Mas, em todas as circunstâncias, apresentai os vossos pedidos diante de Deus, com orações, súplicas e acções de graças. E a paz de Deus, que esta acima de toda a inteligência, guardara os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus" - Filip. 4, 4-8. Neste texto, Paulo recomenda-nos, de modo impera)vo, para que tenhamos alegria, sejamos bondosos, nos consciencializemos de que Deus esta á nossa beira, não nos deixemos dominar pelas preocupares … e, finalmente, apela para que tenhamos o coração sempre aberto para Deus. Uma primeira conclusão a )rar de todo este texto: O nosso Deus e um Deus da Alegria, da Vida, da Ressurreição, da Festa constante do Natal - um Deus que no que contentes e felizes, em festa! "Não vos preocupeis com coisa alguma" escreve o Apostolo. Mas, na verdade, reflec)ndo um pouco, concluímos que temos preocupações de diversa ordem e até achamos que elas fazem parte natural da vida. Ninguém lhes escapa. No entanto, iluminados pela Palavra de Deus, reconhecemos que o cristão deve ser uma pessoa livre, sempre disponível para servir a Deus e aos outros. Nada deve subjugar, nada lhe

deve fazer perder o domínio sobre o seu "eu", nem )rar a paz e a alegria. O preocupado consigo próprio torna-se um prisioneiro do seu "eu", um escravo, sem capacidade nem energia para olhar e sen)r o "mundo" dos outros. O cristão não se isola, fecha ou perde no "seu pequeno mundo". A força da fé que lhe garante que Deus "trabalha e convive com ele" liberta-o daquele peso pagão próprio da preocupação individualista e egoísta. Assim, ficamos livres das "nossas" preocupações para nos "preocuparmos" com as dos outros. É que a nossa vida está nas mãos de Deus. O cristão sabe-o. Por isso, nada nos pode roubar a alegria, a liberdade. O cristão preocupa-se, inquieta-se, isso sim, e com os outros. Com milhões de infelizes que povoam o nosso planeta. Infelizes porque não tem sen)do para a vida, porque passam fome, sofrem irremediavelmente a doença, a miséria, a perseguirão, violações nos seus direitos, a marginalização, a exclusão, o desemprego, a falta de habitação, as consequências da exploração ou do terrorismo, o abandono ou desprezo por ser velho ou doente da Sida, a ostalidade ou discriminação porque se é estrangeiro, refugiado ou deslocado. Preocupam-nos as desordens, as crises, poluição e mudanças climá)cas no nosso planeta. As nossas "preocupações" acabariam se chegasse o momento de oferecermos autên)co Natal a todos os muitos milhões de infelizes.

Editorial

con nuação da primeira página

...todos os cantos do mundo. Não vivemos, presentemente, momentos fáceis mas tu, que és Luz que brilha, bem sabes que Deus, o Sol que brilha mais alto, esteve sempre presente no teu caminho e jamais te abandonará pois também te escolheu como arauto a testemunhar a boa no!cia da Viva e do Amor. Estás a iniciar uma nova etapa, talvez uma nova fase da tua vida. Passas, talvez, por uma crise de crescimento e ainda não sabes bem por onde vais caminhar. Conta comigo e com todos os conterrâneos que te es)mam e te desejam. Sei que vão dar o seu melhor para que não percas o norte e con)nues a ser humilde mas Grande, daquela grandeza humana que é também divina. Para o teu futuro deixo-te uma frase de Ke-eler que diz “Se S. Paulo voltasse ao mundo seria jornalista, pois reconheceria no jornal a mais moderna cátedra para anunciar a verdade, melhor que o areópago de Atenas”. Que os teus trabalhadores e colaboradores façam de ) o al)falante do Amor e da Fé. P. Mário

O NATAL NA MISSÃO Para além do Equador Aonde fazia muito calor Havia sempre grande alegria Quando Jesus, à terra descia. Por todos, era esperado E o presépio era preparado. Quando o Bebé aparecia Havia sempre muita alegria. O Natal era pobrezinho Mas sempre cheio de carinho Quando Jesus chegava Toda a gente se alegrava Jesus bem sabia Que na missão era amado Logo que o Menino aparecia Alegremente era festejado. Os missionários p´ra lá levaram A festa do santo Natal Que agora, toda a gente o festeja Com alegria sem igual. O Natal na missão Já está dentro do coração E agora todos o celebram Como linda tradição Soubesses tu ó Natal Quanta alegria vens trazer Virias à terra muitas vezes Para nós o teu rosto ver!

Irmão: João Alfaiate


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O NOSSO BISPO VEM VISITAR-NOS O Bispo, sucessor dos apóstolos na condução da porção do Povo de Deus que lhe foi confiada, é o Pastor que deseja conhecer e estar perto das ovelhas, confirmar e animar a fé dos filhos/irmãos

que por quem se tornou responsável. Assim o nosso Bispo, Dom António Marto, decidiu visitar todas as paróquias da Diocese. As paróquias da vigararia de Fá=ma serão visitadas nos meses de

CARTA DE ANÚNCIO DA VISITA PASTORAL Caríssimos Diocesanos, Irmãos e irmãs no Senhor, Decorrido um ano após o início do meu ministério episcopal nesta Igreja de Leiria-FáDma e tendo já encontrado, em diversas ocasiões, pessoas, grupos e comunidades, chegou agora o tempo de proceder à Visita Pastoral às paróquias da Diocese. É um dever do Bispo, enquanto pai e pastor da porção do povo de Deus confiada à sua solicitude, para aprofundar o conhecimento, a esDma e a ajuda recíproca. A Visita Pastoral não é, pois, um facto burocráDco ou só celebraDvo. “É um acontecimento de graça que reflecte, de algum modo, aquela tão especial e maravilhosa visita com a qual o supremo Pastor e Bispo das nossas almas, Jesus Cristo, visitou e redimiu o seu povo”(Directório do ministério pastoral dos bispos, 220) e conDnua a visitar-nos com o dom do Espírito Santo. ConDnuador do ministério apostólico, o Bispo, princípio visível e fundamento da unidade da Igreja diocesana, realiza a visita com os senDmentos de Jesus, Bom Pastor, para anunciar o Seu Evangelho e confirmar os irmãos na fé. É o pai que se encontra com os filhos para os iluminar e encorajar, para promover a unidade e a comunhão em Cristo e na Igreja, e dar um novo impulso missionário. Ao anunciar a Visita Pastoral, sinto o mesmo desejo do apóstolo Paulo, quando se pro-punha ir ao encontro dos cristãos: “Voltamos a fazer visita aos irmãos em todas as cidades em que anunciámos a Palavra do Senhor, para ver como estão” (Act 15,36); “Desejo ver-vos para vos comunicar algum dom espiritual a fim de que sejais reconfortados, ou melhor, para no meio de vós, me senDr reconfortado mediante a fé que temos em

Fevereiro e Março próximos e estará em Santa Catarina de 10 a 15 de Março. Aqui fica a carta em que o Bispo que Deus nos deu anuncia a visita.

comum, vós e eu” (Rom 1,11). Com esta carta anuncio oficialmente à Diocese a minha primeira Visita Pastoral que, com a graça de Deus, terá início em Janeiro de 2008 e se prolongará até 2012, de acordo com o calendário que será publicado. A Visita Pastoral propõe-se os seguintes objecDvos: a) encorajar em todos um renovado encontro com Cristo que leve a redescobrir a beleza e a alegria da fé e da vocação cristã; b) valorizar o senDdo de co-responsabilidade do Povo de Deus, revitalizando os organismos de parDcipação (conselho pastoral e conselho económico) e os ministérios nos vários sectores da pastoral; c) promover a comunhão eclesial, intensificando o diálogo, a colaboração e a parDlha, para fortalecer a experiência da fraternidade cristã na paróquia, na vigararia e na diocese. d) avivar em todos os fiéis cristãos a consciência da missão, para que o dom da fé irradie na sociedade actual. No cumprimento deste acto do meu ministério tenciono servir-me, de acordo com o cânone 396.2, da colaboração de alguns sacerdotes. Por isso, nomeio o Padre Jorge Guarda, Vigário Geral, como Coordenador da Visita Pastoral; e os Padres Manuel Armindo Janeiro, Director do Departamento de Património Cultural, e Bernardo Morganiça, Notário na Câmara EclesiásDca, como Examinadores do estado do Arquivo paroquial. Convido todos os Diocesanos, a empenharem-se na preparação e realização da Visita, segundo a orientação dos sacerdotes nomeados, dos párocos e outros animadores. Confio o bom êxito desta Visita à intercessão dos nossos padroeiros, Nossa Senhora de FáDma e Santo AgosDnho, e também dos Beatos Francisco e Jacinta Marto.

Peço a todos, e em parDcular às Irmãs de vida contemplaDva, que acompanhem a Visita Pastoral com a oração, para a qual ofereço a seguinte proposta: Senhor Jesus, Tu és o Caminho, a Verdade e a Vida! Tu vives e estás presente na Tua Igreja: nela infundes o Espírito e fazes ressoar a Palavra; difundes dons e carismas e confias missões; através dela irradias para todos os homens a Tua luz e a Tua força, o Teu amor e a Tua paz. Somos nós a Tua Igreja, que agora visitas através do Bispo. Faz com que recebamos esta Visita Pastoral como uma graça que ofereces à nossa comunidade: para reavivar a fé adormecida e renovar a vida cristã; suscitar a alegria da comunhão e libertarnos do medo; encorajar-nos nas dificuldades e superarmos as divisões; e assim darmos testemunho alegre e corajoso do Evangelho! Nós te pedimos por intercessão do nosso Padroeiro, (N) … e de Maria, Tua e nossa Mãe. Que Eles nos acompanhem e guiem na descoberta da Tua Palavra e na contemplação do Teu rosto, agora e sempre. Ámen! O Senhor conceda à nossa Igreja revitalizar-se na fé, crescer na comunhão e testemunhar com entusiasmo, a quantos vivem no nosso território, a Sua Ternura e a Sua Misericórdia. Leiria, 25 de Outubro de 2007 † António Marto, Bispo de Leiria-FáDma

VIGILIA DA IMACULADA Mais uma vez este ano se repeDu esta noite especial para a nossa comunidade cristã. Milhares de pessoas passaram pela nossa Igreja, cenáculo de oração a Jesus e a Maria que acalentaram os nossos corações e renovaram a fé e o amor que nos animam. A Igreja enchia-se de hora a hora e nem o frio impediu os menos afoitos de passar um bom bocado na companhia da Mãe e do Filho. Foi um testemunho grandioso que se vai repeDndo. Ir às fontes da fé (com São Paulo) foi o tema que conduziu a nossa oração através da carta pastoral do nosso bispo para este ano pastoral. Sob o custódia que proporcionava aos nossos olhos ver o pão alvo da presença divina, estava a bíblia aberta, palavra a jorrar para a eternidade, muitas velas acesas, símbolos da Igreja que conDnua a acreditar e a pregar o Verbo e as bilhas de barro que circundavam o altar eram sinal dos sacramentos, as fontes onde sempre podemos renovar o perdão e a bênção. Ao lado estava Maria na sua imagem cheia de beleza, de olhos postos no Céu de onde lhe veio a graça “ O Senhor olhou para a sua humilde serva… o Todo Poderoso fez em mim maravilhas…” Toda a comunidade cristã recebeu de Deus, nesta noite abençoada, uma mão cheia de Graça, parDcularmente os que se deixaram marcar pela humildade de Maria e pela escolha de Deus que chama à inDmidade e ao Amor e Serviço.

História An=ga Era uma vez, lá na Judeia, um rei. Feio bicho, de resto. Uma cara de burro sem cabresto E duas grandes tranças. A gente olhava, reparava, e via Que naquela figura não havia Olhos de quem gosta de crianças E, na verdade, assim acontecia. Porque um dia, o malvado, Só por ter poder de quem é rei Ou não ter coração Sem mais nem menos Mandou matar quantos eram pequenos Nas cidades e aldeias de nação. Mas por acaso ou milagre, aconteceu Que, num burrinho pela areia fora, Fugiu daquelas mãos de sangue u pequenito Que o vivo sol da vida acarinhou; E bastou esse palmo de sonho Para encher este mundo de alegria; Para crescer, ser Deus; E meter no inferno o tal das tranças, Só porque ele não gostava de crianças. Miguel Torga – Antologia PoéDca

ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83 Jornal Luz da Serra Nº412 - Janeiro de 2009 - Ano XXXV Propriedade e editor: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra Administração: ForSerra - Associação de Desenvolvimento e Gestão de Património de Santa Catarina da Serra Fundador: Pe. Joaquim Carreira Faria Director: Pe. Mário de Almeida Verdasca Redacção: Miguel Marques Colaboradores: Fernando Valente, João Ferreira, Virgílio Gordo, Miguel Marques, Vasco Silva, Marco Santos, Hélio Plês e Prof. António Oliveira. Contactos: (00351) 244 741 314 Telefone - (00351 ) 244 741 534 Fax - luzdaserra@sapo.pt Correio electrónico Impressão: Coraze - Oliveira de Azemeis Tiragem: 1600 Exemplares Periocidade: Mensal


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VII Peregrinação de Ciclistas e BTTistas No próximo dia 1 de Fevereiro de 2009, realiza-se o VII Peregrinação dos Ciclistas e BTTistas ao Santuário de Fá'ma onde será celebrada no parque n.º2, a Santa Missa e em seguida haverá a bênção dos presentes, numa organização da União de Ciclistas de Leiria. Recordamos que a freguesia de Santa Catarina da Serra sempre se tem feito representar por aqueles que se juntam na Associação da Loureira com suas “velhinhas pasteleiras” e outras que de seguida rumam em direcção a Fá'ma. Neste sen'do convidam-se todos os Ciclistas e BTTistas que quiserem integrar este numeroso pelotão da freguesia, para comparecerem junto da Associação da Loureira no dia 1 de Fevereiro pelas 10 horas. Como habitual, haverá no regresso um excelente almoço onde serão servidos Chicharos com Bacalhau assado, sendo necessário que os interessados em almoçar façam a sua inscrição no café da Associação, pois a inscrições são limitadas.

Primeiro Almoço de angariação de fundos de 2009 Será no Domingo dia 25, no salão da ASSUL no Ulmeiro, que vai decorrer o primeiro evento que consta do mapa de ac'vidades para este ano. Tal como os dos úl'mos anos e os deste ano, os lucros reverterão inteiramente para a tesouraria. Desde já peço a maior compreensão por parte das gentes não só do Ulmeiro, como sobretudo do Ramo de S. Guilherme a par'ciparem com o espírito de ajuda, que tem sido, é e con'nuará a ser apanágio das nossas gentes, quando são os Bombeiros a solicitar ajuda. Virgílio Gordo

Falta de Crianças Nos 27 países da União Europeia é feito um aborto em cada 27 segundos, o que representa um milhão e duzentos mil abortos anuais, segundo um estudo sobre a evolução da família na Europa em 2008 há dias apresentado no Parlamento Europeu em Estrasburgo.Segundo o relatório, dois em cada três lares europeus não têm nenhuma criança e apenas 17% têm dois ou mais filhos. Os maiores de 65 anos já superaram em mais de seis milhões os jovens até aos 14 anos e cada vez nascem menos crianças (quase um milhão de nascimentos menos do que em 1980). “O aborto, juntamente com o cancro, é a primeira causa de mortalidade na Europa”, refere o documento acrescentando que cada dia deixam de nascer na Europa 3199 crianças. publicidade


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Dê Sangue!!! Porque não custa nada ajudar…

AGENDA CULTURAL 2009

OLHO ATENTO

Está disponível na secretaria da Junta para distribuição gratuita a agenda cultural da freguesia ano 2009. Este ano em forma de calendário / base secretária reúne mais uma vez o programa dos eventos a realizar na nossa freguesia durante o próximo ano e mais uma vez foi criada com o objec vo de unir, dinamizar e valorizar os eventos da freguesia. Mais um produto que resulta da união da nossa comunidade e uma prova do dinamismo e associa vismo que nos dis ngue.

25 de Janeiro das 9h às 13h no salão paroquial de Santa Catarina da Serra Pode dar sangue se ver bom estado de saúde, hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50kg e idade compreendida entre os 18 e os 65 anos. O limite de idade é aos 60 anos.

Venha levantar a sua agenda cultural gratuitamente na Junta de Freguesia

Porquê dar sangue? Como é do seu conhecimento, o sangue não se fabrica ar ficialmente e só o Ser Humano o pode doar. Como tal, o sangue existente nos serviços de sangue dos hospitais depende diariamente de todos os que decidem dar sangue, de forma benévola e regular, par lhando um pouco da sua saúde com quem a perdeu. Todos os dias existem doentes com anemia, doentes que vão ser subme dos a cirurgias, doentes acidentados com hemorragias, doentes oncológicos que fazem tratamento com quimioterapia, doentes transplantados e muitos outros que necessitam de fazer tratamento com componentes sanguíneos. Enquanto que um doente com anemia pode necessitar de 1 ou 2 unidades de sangue, um doente com transplante de 4gado ou um doente com leucemia pode necessitar de um número bastante elevado de componentes sanguíneos.

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Na estrada nacional Nº 113 que vai dos Olivais à Quinta da Sardinha, para quem vira para o Sobral da Granja deparase com este mono. Este velhinho automóvel encontra-se ao lado de um contentor de lixo… será que alguém está a espera que os senhores do lixo comum o levem?

Ajude-nos a melhorar o nosso meio, denuncie aqui actos de abandono, vandalismos, abusos, insólitos....

Aqui o leitor tem o seu espaço:

ALUGA-SE

envie-nos a sua opinião...

Espaço comercial com área de 60m2 junto ao banco Caixa de Crédito Agrícola Santa Catarina da Serra 244 744 539 918 415 406 publicidade

OS COVATOS NO CEMITÉRIO No dia 28 de Outubro passado fui ao cemitério, ali à Bemposta, reparei que nham colocado nas sepulturas umas fitas de plás co, cintadas a vermelho. Não gostei. Virei costas e ausentei-me. Dois dias depois voltei ao mesmo local, não vi as fi nhas vermelhas mas junto às sepulturas umas placas que diziam “covato em situação irregular”. Eram muitas; talvez 90 % dos covatos. Muitos comentários desfavoráveis, alguns com menções de revolta e indignação, sobre a inicia va. Em situação irregular poderia significar que a ocupação do espaço, onde estavam depositados os restos mortais dos familiares teria sido por abuso. Talvez não. A gestão dos cemitérios é da responsabilidade da Junta de Freguesia e esta poderia ter u lizado uma outra expressão de menor peso vexatório, humilhante. É que, diga-se em abono da verdade, os cemitérios de Santa Catarina da Serra têm regulamento próprio e o úl mo é de 1999, onde tudo está previsto Não andam ao calhas como se poderia julgar e tudo está previsto nos referidos regulamentos. A legi midade da gestão dos cemitérios pertence à Junta de Freguesia, assim diz a Lei de 8 de Outubro de 1835, no art. 49º do Código Administra vo e na Lei 169/99 e a quem in-

cumbe construir, alargar, melhorar e promover o seu funcionamento como serviço público e para dar mais força a estes preceitos legais todos os cemitérios da freguesia foram registados como propriedade da Freguesia de Santa Catarina da Serra. No anterior regulamento os covatos eram vendidos e des nados a sepultura perpétua; no regulamento de 1999 a palavra “vendida” foi subs tuída por cedência de terreno para sepultura de família (art. 22) e passou a ser tulada através de um alvará assinado pelo Presidente da Junta onde consta o nome do responsável pela sepultura (art.41) e esta transmite-se entre os familiares, devendo também constar a iden ficação do cadáveres ali inumados. Como era habitual, na úl ma acta do ano, a Junta de Freguesia anotava todas as cedências de terreno, facilitando as consultas posteriores e servia para a informa zação do espaço. Nas actas das Juntas anteriores e em cadernos avulsos também registavam a venda de sepulturas perpétuas. Também existem sepulturas vendidas pela Confraria das Almas e pela Igreja e anotadas no Livro de Receitas da Igreja. Nada era feito ao acaso. Os assuntos dos cemitérios são de

muita responsabilidade e respeito, carecendo de um tratamento muito especial. Não é verdade que no cemitério de Santa Catarina da Serra existam sepulturas ilegalmente ocupadas ou mesmo abandonadas. Tal facto facilmente se prova no dia 2 de Novembro de cada ano, Dia dos Finados, onde todas as sepulturas estão devidamente tratadas e embelezadas. Não devemos levar a mal a intenção da Junta pretender informa zar os cemitérios para uma rigorosa e adequada gestão e os descendentes dos restos mortais das sepulturas perpétuas deverão colaborar nessa tarefa e designarem entre si o gestor dos espaços e darem essa informação à Junta. Existem alguns casos pontuais que merecem a nossa atenção. Recordo aqui a sepultura do Sr. padre Alfredo Bento da Cunha, também conhecido por padre Carapau. O covato foi oferecido pela Junta de Freguesia mas as obras de arte do mausoléu foram da responsabilidade da Comissão dos Combatentes da Grande Guerra. È um monumento nacional que ali está à vista de toda a gente e não merecia ter o aviso “covato em situação irregular” Domingos Marques


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Saneamento Básico em Funcionamento

Tendo sido concluída e estando em condições de entrada em funcionamento a rede de saneamento básico aos seguintes lugares da freguesia da Santa Catarina da Serra: - Santa Catarina da Serra (parte) - Loureira (parte) - Pedrome - Magueigia (parte) - Quinta da Sardinha (parte) - Casal da Figueiras - Gordaria - Quinta do Salgueiro - Cercal - Olivais (parte) Os serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Leiria (SMASL) comunicam aos proprietários e/ou usufruários dos prédios abrangidos que deverão proceder à requisição da respec/va ligação à rede pública de esgotos, de acordo com o legislação em vigor ( DR Nº23/95, de 23/8), devendo-se dirigir-se a estes Serviços Municipalizados, sitos em Rua da Coopera/va em São Romão ou na Rua Machado Santos, Nº 25D – Leiria para preenchimento de impresso próprio, na posse dos seguintes documentos: - Documento onde conste o Nº da matriz do prédio e respec/vo valor patrimonial actualizado ( ex. Caderneta Predial Urbana ) - Em caso de prédio novo, deve fazer-se apresentar com o Nº de aprovação nos SMASL do projecto predial de esgotos - Nº de Contribuinte Para quem solicitar esta ligação entre do dia 2 de Janeiro e 27 de Fevereiro de 2009, terá uma redução de 50% na tarifa de ligação de saneamento devida, função do valor patrimonial do prédio. Esta redução é estritamente para requisições abrangidas dentro deste período. Para mais informações, estão disponíveis na junta de freguesia os mapas com as ruas disponíveis e poderão também ser consultados no site da freguesia em hFp://santacatarinadaserra.no.sapo.pt

Festa dos Reis Mantendo a tradição de á longos anos, o lugar de Vale tacão reuniu-se para festejar os reis. Na capela daquele lugar realizou-se a missa da parte de manhã seguindo-se o dia com arraial. Organizada pela comissão de festas, este é um festejo essencialmente daquela terra. O buffet, leilão e serviço de bar e café es/veram à disposição de quem por ali passou.

A par cipação dos Seniores no 3.º Fes val “O Chícharo da Serra” No dia 25 de Novembro, data em que se comemora o dia da Freguesia, o 3º. Fes/val Cultural e Gastronómico “ O Chícharo da Serra”, contou pela primeira vez, com a par/cipação ac/va, da comunidade sénior. A linguagem do entusiasmo, das coisas feitas com amor e vontade, transformam o diIcil em realizável, ou seja o que parece um sonho passa a ser realidade. Neste dia, dedicado à padroeira da Terra, “ Santa Catarina”, concre/zou-se uma experiência muito gra/ficante para todos os que puderam estar presentes, neste evento, pelo grande número de par/cipantes, dinamismo e colaboração de todos. Apesar das limitações de cada um, provaram com a sua presença e par/cipação que são membros ac/vos e por “ úteis”, duma comunidade que é hoje também, o resultado do esforço de cada um. Assim, os seniores Santacatarinenses querem agradecer publicamente a possibilidade que lhes foi dada de par/ciparem neste acontecimento “ O Fes/val do Chícharo de Santa Catarina”. Ficando desde já a

promessa de que para o próximo ano, caso o convite se mantenha, fazerem mais e melhor. E á imagem do que se viu, certamente experiência, sabedoria e vontade, não lhes falta.

Já se encontram disponíveis as fotos do fes val online em h%p://santacatarinadaserra.no.sapo.pt

5º Encontro dos David’s da Serra

Realizou-se no passado mês de Dezembro o 5º Jantar, o que muitos já consideram uma tradição, de reunir as pessoas de todas as idades com o nome David residentes na freguesia. O mais novo /nha 4 meses até ao mais velho com a bela idade dos seus 90 anos par/ciparam. Como se não bastasse a organização deste jantar fica a cargo de alguns David’s que todos os anos fazem um esforço para este encontro con/nue para que a tradição se vá mantendo. David Vieira Serralheiro, mentor da inicia/va, conta que à alguns anos se encontrava com alguns problemas de saúde e que teve a ideia de reunir todos as pessoas com o nome David residentes na freguesia de Santa Catarina da Serra. Aí, deslocou-se à Junta de Freguesia onde conseguiu alguns nomes e moradas e em conjunto com mais alguns amigos conseguiram fazer com que o primeiro encontro fosse um sucesso, “houve farra durante uns 2 dias no salão de Santa Catarina” – conta. Este jantar contou com cerca de 3 dezenas de David’s que par/ciparam este ano no restaurante Solar da Loureira. Espera-se que para o ano a inicia/va con/nue e que além desta peculiar inicia/va é também suges/va para os António’s, Manuei’s, Joaquin’s e claro para as Marias.

Obra (quase) feita na Associação do Pedrome Com nova direcção desde Abril de 2008, e como no/ciado no passado mês de Julho, ainda não passou um ano e quem passa pela Associação pode ver o novo bar que esta direcção idealizou, assumiu e construiu. Além do bar, foram efectuadas pequenas intervenções como a pintura no interior e exterior, pequenas infiltrações de água foram reparadas e foi também aplicado pavimento para a construção de passeios. Espera-se que este bar, de es/lo moderno, seja um espaço de encontro da população do Pedrome e de todos aqueles que queiram por lá passar. Numa infra-estrutura nunca antes reparada após a sua construção, Américo Marques afirma que “sen/u-se a necessidade de fazer obras nas instalações da Associação”. “As obras estão à vista, esperemos que assim se consiga dar mais vida e dinamismo a esta Associação” lembrando os tempos em que casamentos se realizaram naquele espaço. Apesar da muita mão de obra oferecida e algumas contas por liquidar, ideias não faltam à direcção para a dinamização deste espaço e que pensa já em organizar um torneio de sueca. “Se a população colaborar, estaremos com muito gosto e pela primeira vez, no próximo Fes/val do Chícharo (…) mas até lá ainda falta” disse Américo Marques.

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Teatro, música, dança e ginás ca marcam o Natal do Centro Social No dia 20 de Dezembro realizámos a Festa de Natal para os utentes seniores do Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra. Foi um dia pleno de sa sfação e alegria para todos quantos par ciparam. Na celebração eucarís ca vivemos intensamente a fes vidade do nascimento do Salvador. Seguiu-se uma tarde recrea va com teatro e danças interpretados pelos nossos ar stas seniores. A finalizar este espaço de convívio, contámos com a presença do grupo de concer nistas, que voluntariamente alegraram, ainda mais, a nossa festa, permi ndo aos dançarinos presentes darem um pezinho de dança. Depois do esforço, par lhámos um delicioso lanche, cheio de doçuras calóricas e os utentes receberam as pequenas lembranças que o Centro ofereceu. Assim terminou um dia que nos alegrou

a todos e que provavelmente ficará na memória dos par cipantes pelos menos, até à próxima festa. Aproveito este espaço para agradecer a todos os utentes, familiares, direcção, voluntários e colaboradoras o seu es?mulo e apoio incondicional. Fazendo minhas as palavras dos nossos utentes, nesse dia, desejo sinceramente que o espírito de Natal desperte em si a emoção de viver durante toda a sua vida a luz do Amor e da solidariedade.

Foi no passado dia 11 de Dezembro que os elementos da Junta de Freguesia e da Assembleia reuniram-se mais uma vez, mas desta vez trocaram a mesa da Assembleia de Freguesia pela mesa do restaurante para assim comemorarem em conjunto a época

natalícia. Apesar da falta de comparência de alguns elementos da Assembleia de Freguesia este jantar foi animado onde não faltaram temas de conversa. Lino Pereira agradeceu a presença de todos na sua avaliação destacou alguns elementos pelo seu contributo e dedicação à Freguesia durante o ano de 2008. Seguido de António Rodrigues que também fez a sua avaliação anual destacando os pontos fortes de mais um ano como presidente da mesa da assembleia. No final estavam reservadas as ofertas natalícias a cada um dos elementos presentes.

O Natal dos Bombeiros

Concerto de Natal do Coro Infan l da Casa do Povo de Santa Catarina da Serra No passado dia 21 de Dezembro foi realizado um pequeno concerto de Natal protagonizado pelo nosso Coro Infan l. Apesar de terem cantado apenas 5 músicas o concerto foi preenchido por grandes surpresas, nomeadamente, contou-se com a presença de um contador de histórias (Professor Rui Matos) que, para espanto de todos, veio a receber uma carta para o Pai Natal em sua casa da parte dos nossos cantores. Ao que parece o coro gostava de ter como convidado especial o Pai Natal, daí terem lhe escrito carta. Mas o Contador de histórias decidiu aparecer no concerto e começou por ler essa

Membros da Assembleia e Junta de Freguesia reunidos para jantar de Natal

carta e ainda contou uma história de um Sr. Galo Gonçalo que, pelos vistos, o nosso coro conhecia muito bem, pois eles à medida que iam ouvindo a história iam reconhecendo as músicas que nham preparado ensinando, assim, a toda a plateia como se cantava! No fim para espanto de todos apareceu o....PAI NATAL que deixou uma pequena surpresa que adoçou a boca a todos, até a dos papás......! Para mais informações: h8p://www.vivavoz.eu Inês Lopes publicidade

Desde há alguns anos a esta parte, que a direcção desta Associação, oferece um jantar aos seus e nossos Bombeiros, por altura do Natal. Festa familiar por excelência, é uma forma de reunir, directores e aqueles que dia e noite olham pelos nossos bens e pelas nossas vidas. Assim aconteceu uma vez mais no dia 19 do passado mês de Dezembro. Embora, nem todos os directores tenham estado presentes, sobretudo os que são das freguesias vizinhas, todas elas es veram no entanto representadas. Também a direcção da Associação e o Comando de Leiria, es veram condignamente representados. Foi no salão da Capela de S. Guilherme, que todos os presentes colaboraram para que a noite vesse sido como foi de festa, convívio e alegria. Como forma de suportar os custos do jantar e do presente oferecido a todos os Bom-

beiros e são quase cinco dezenas, foram convidados a par cipar os familiares não só dos directores, como dos Bombeiros, que pagando o seu bilhete e sorteando o tradicional presunto, oferta de um an go director, fazem com que a despesa seja muito menor. Quer na alocação do presidente da Associação, quer na do Comandante dos BVLeiria, prevaleceram as mensagens de agradecimento para todos, para o que foi o ano de 2008 e a esperança de que 2009, seja finalmente o ano de melhores infra-estruturas, com o começo da construção do Quartel nos Cardosos. Passados que são três semanas, após a realização da festa natalícia, se não houver mais nenhum imprevisto, a escritura do terreno será realizada na próxima semana, estando o projecto do quartel, também já concluído.

Empresa Construções JJR& Filhos solidária com a Associação de Bombeiros Uma das empresas da nossa terra, que mais tem ajudado esta Associação nestes úl mos quatro anos, decidiu fazer uma nova e inesperada para a direcção, oferta em dinheiro. Fazendo questão de que a entrega do respec vo montante monetário, se incluísse no Jantar de Natal da empresa. Foi com grande sa sfação e alegria, que como presidente da Associação, a representei no dia 20 do passado mês de Dezembro. A acompanhar-me, es veram o chefe da nossa Secção, o 1º e 2º Comandante dos Bombeiros Voluntários de Leiria. È evidente que na altura própria, ve oportunidade de

Empresa da Freguesia promove convívio aberto de Natal para clientes e amigos

agradecer não só aos administradores actuais da empresa como a toda a família o Sr. José de Jesus Rodrigues, um dos grandes benfeitores da nossa freguesia, sobretudo a algumas associações da nossa terra, como por exemplo a União Despor va da Serra e o Rancho Folclórico de S. Guilherme. Não poderia deixar de agradecer publicamente neste espaço, tão generosa e oportuna oferta. Assim essa quan a de 12 mil e 500 euros, será aplicada na construção do quartel, a grande prioridade desta Associação para este e o próximo ano. Virgílio Gordo

A empresa “Paquito – Desaterros, Lda” situada na Pinheiria promoveu um convívio de Natal onde compareceram mais de três centenas de pessoas entre clientes e amigos no passado dia 13 de Dezembro. Porco assado no espeto e o bom vinho da região não faltaram para animar a tarde de quem fora convidado. Numa época de crise como a que se vive actualmente, já são poucas as empresas a organizarem este po de eventos abertos.


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Foi com bastante entusiasmo que os jovens de Santa Catarina da Serra se envolveram na campanha “ Vamos construir uma Escola no Togo”. Tudo começou um Julho quando o P. Mário em conversas animadas e constru%vas com os jovens nos falou dos problemas que muitas vezes o preocupam. Falou par%cularmente do problema que estava a acontecer numa escola no Togo. Explicou-nos como uma tempestade %nha destruído a principal fonte de conhecimento daquelas crianças, destruindo-lhe a escola de que eles tanto precisavam. Era o único lugar onde eles podiam estudar, conhecer uma pequena parte do mundo onde eles próprios viviam. Assim ficamos solidários. Juntámos ideias, ajudas e construímos a tasquinha dos crepes na Festa do Sagrado Coração de Jesus. Aí percebemos que não éramos só nós nesta campanha. Todos ajudaram, todos foram solidários e ninguém colocou obstáculos no desenvolvimento desta tasquinha. Não faltou o leite, o açúcar, os ovos, a farinha para que os crepes pudessem chegar a todos. A todas essas pessoas, Obrigado! Depois surgiu a ideia dos livros de rifas. Pedimos ajuda a quem entendia um pouco mais desse assunto que nós e levamos a ideia para a frente. Queríamos arranjar o dinheiro necessário para construir a escola no Togo. Assim, decidimos envolver toda a freguesia nesta campanha dando a todas as crianças dos centros de catequese, livros de rifas para que estes as pudessem vender de forma a angariar o dinheiro suficiente para a causa. Juntamo-nos também no 3º Fes%val “ O Chícharo da Serra” de modo a conseguir mais fundos. Também na missa do galo, os jovens mostraram um pequeno vídeo e uma pequena representação da construção da escola no Togo. Ilustramos um sinal de que alguém nos deixou, que nos iluminou a levar os pesados %jolos até á construção da escola do Togo. E é mesmo esse sen%mento que entre todos nós existe – a força de construir uma escola. Todos juntos con%nuamos com a esperança que vamos conseguir os 10 mil euros necessários. No final de todas estas inicia%vas contabilizamos 8.400 euros, mas como a esperança é a úl%ma a morrer, os jovens no mês de Janeiro vão cantar as Janeiras na esperança de conseguir mais algum dinheiro para esta inicia%va. Desde já agradecemos aos nossos pais que muitas vezes disponibilizaram o transporte para algumas das inicia%vas e a todos aqueles que de variadas formas foram solidários connosco. Os Jovens

Passagem de Ano 2008/2009 Associação da Loureira Como é hábito a Associação de Desenvolvimento Social da Loureira, realiza no seu salão a passagem de ano. Neste ano teve a presença de 300 convivas que optaram por este sí%o para celebrar a chegada do novo ano. Oriundos na sua maioria de localidades para lá dos limites da nossa freguesia, destacam-se os grupos que vieram de Pombal, Or%gosa, Ilha e Maceira. Música, boa disposição e alegria foi o que não faltou neste convívio que se prolongou pela madrugada e que contagiou todos os presentes. A Associação Desenvolvimento da Loureira, deseja a todos os Santacatarinenses um Feliz Ano de 2009.

O jornal Luz da Serra deseja a todos os assinantes e amigos um Excelente ano novo de 2009

DESEJOS 2009

TOGO – Um escola que também é nossa

Com a chegada do novo ano, realizaram-se festas um pouco por toda a freguesia. Os convites e sugestões eram variados desde o tradicional perú ao bacalhau não esquecendo os doces e a música. O Caldo Verde servido na madrugada também não foi esquecido. O Luz da Serra foi ver como foi a animação em algumas associações.

Vale Sumo / Olivais No lugar dos Olivais e Vale Sumo, a festa realizou-se no salão da capela. Não faltou animação e boa disposição para a entrada no novo ano. Dezenas de pessoas oriundas daqueles lugares

O mesmo sucesso do ano de 2008! David Marques Cercal

Jovens da Freguesia Também os jovens da nossa paróquia se reuniram num jantar animado. Foram mais de 70 que aderiam a esta inicia%va que se tem vindo a realizar todos os anos.

Muitos anos, saúde e felicidade para todos e que seja recheado de coisas boas! Rudy Silva Loureira

Que este novo ano traga mais saúde e paz!

Que os nossos polí<cos olhem um pouco mais pelo país em vez do seu umbigo.

Pedro Filipe Cova Alta

Ricardo Santos Loureira

«Os Teimosos BTTteam» Solidários

No decorrer do fes%val do chicharo da serra os teimosos es%veram presentes num espaço gen%lmente cedido pela organização, que está de parabéns pelo seu excelente trabalho e dedicação. No espaço dos Teimosos decidimos colocar uma tasquinha de ginja, que teve uma enorme afluência. Contudo fizemos reverter lucro da nossa tasquinha em bens alimentares (leite, arroz, óleo, azeite, conservas, etc.) que fomos doar a Casa da Criança do Olival – Ourém no passado dia 21/12/2008. A bicicleta foi o nosso meio de transporte para lá chegar, onde passamos parte da manhã na brincadeira com as crianças, enquanto aguardava-mos a chegada da carrinha com os bens alimentares. No final era visível a alegria no rosto de todos eles. Por momentos tentamo-nos colocar no lugar daquelas crianças e imaginamos o quanto deve ser diFcil a vida deles. Por vezes um simples gesto deixa marca. publicidade


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O Desporto Escolar do Agrupamento A ac/vidade Isica é uma importante vertente da educação dos nossos jovens e como tal encontra-se inserida no Projecto Educa/vo do nosso Agrupamento através da Educação Física, como currículo, e do Desporto escolar. Este úl/mo pretende colmatar a ausência de ac/vidades despor/vas que integrem a generalidade dos jovens. Assim, são os seus principais objec/vos: a promoção do gosto pela prá/ca despor/va, a promoção de experiências de compe/ção, a promoção de valores como a jus/ça, verdade e solidariedade, a aquisição de regras de higiene pessoal, o desenvolvimento do sen/mento de autoconfiança, o desenvolvimento do relacionamento com os outros e a minimização das desigualdades económicas e sociais. Estes objec/vos só são possíveis de alcançar através da polí/ca de inclusão presente em todo o Projecto Educa/vo da escola, onde todos os alunos têm lugar. Aqui reside a principal diferença do Desporto Escolar para o Desporto Federado em que se procura exclusivamente o sucesso despor/vo, o que por consequência leva a uma segregação e exclusão de parte dos nossos jovens. Para o ano lec/vo 2008/2009 fazem parte do Projecto de Desporto Escolar as ac/vidades de: Corta Mato Escolar (120 alunos inscritos); Mega Atleta que inclui provas de velocidade, salto em comprimento e km Jovem (100); Inter-Turmas de Futsal (100); Torneio de Ténis de Mesa e de Basquetebol 3x3. Nas provas de Corta Mato e Mega Atleta os alunos que ob/verem melhores resultados irão representar o Agrupamento nas provas regionais organizadas pela Equipa de Apoio às Escolas de Leiria, onde no ano lec/vo transacto ob/vemos como classificações de referência um segundo lugar da Ana Carolina (7ºB - Infan/s) e um terceiro lugar do Rogério Alves (9º A - Juvenis) ambos na prova de Corta Mato.

Educação Pré-escolar Componente de Apoio à Família

Para além destas provas pontuais será também desenvolvida ac/vidade conLnua na modalidade de Futsal nos escalões de Infan/s Masculinos e Iniciados Masculinos. Estas equipas par/cipam no quadro compe//vo da Equipa de Apoio às Escolas de Leiria que se iniciou em Dezembro e terminará em Junho. A escolha destas modalidades tem por base as preferências demonstradas pelos alunos no primeiro mês de ac/vidades lec/vas em cada ano escolar. É ainda de salientar o bom ambiente criado pelos alunos da nossa escola em todas as provas em que par/cipam, quer dentro, quer fora das nossas instalações. Também os alunos que não par/cipam nas ac/vidades como atletas têm sido incansáveis no apoio aos docentes de Educação Física na organização, preparação e realização das ac/vidades. Saudações Despor/vas Marco Violante Docente de Educação Física.

Ouri na Escola No âmbito das ac/vidades da sala de Matcool, enquadradas no Projecto Educa/vo e Plano Anual de Ac/vidades, decorreu na escola Básica Integrada de Santa Catarina da Serra, no dia 19 de Novembro, o torneio do Ouri. Par/ciparam trinta alunos dos segundo e terceiro ciclos. Este jogo, oriundo do con/nente africano, contribui para o desenvolvimento de competências matemá/cas, nomeadamente, ao nível do raciocínio lógico ou abstracto. Os alunos par/ciparam neste torneio de uma forma estusiás/ca e empenhada. Os docentes dinamizadores desta ac/vidade congratulam-se pela forma como os alunos se empenharam. Foi oferecido um jogo do Ouri à Ana Carolina Oliveira, do 8.º B, por ter vencido este torneio. Ana Paula Costa Docente

Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra

A Educação Pré-escolar é considerada a primeira etapa da educação ao longo da vida. Hoje, as crianças de tenra idade têm de sair de casa muito cedo; por vezes já frequentaram a Creche ou o serviço de Ama quando chegam ao Jardim-de-Infância e já estão familiarizadas com um ambiente diferente do familiar. As mães e os pais têm necessidade de trabalhar; querem exercer a profissão que escolheram ou realizar-se profissionalmente e precisam cada vez mais de ter um serviço de Apoio à Família. Neste sen/do foi criada nos Jardins-deInfância a Componente de Apoio à Família; hoje em todos os Jardins-de-Infância do Agrupamento existem as duas componentes: a Componente Lec/va e a Componente de Apoio à Família (CAF) com o horário adequado às necessidades existentes nas famílias: A Componente Lec/va é facultada às crianças de forma gratuita, em sala própria por uma Educadora de Infância e uma Auxiliar de Acção Educa/va; cada sala tem no máximo vinte e cinco crianças, funciona das 9 h às 15h e 15m com uma hora de intervalo para o almoço. Neste espaço de tempo são facultadas às crianças ac/vidades educa/vas e lúdicas com intencionalidade pedagógica. A Componente de Apoio à Família, compar/cipada pela família, é facultada às crianças em espaços adequados, nos mesmos estabelecimentos já que as crianças não têm de se deslocar para frequentar a CAF. Esta, compreende dois serviços essenciais: o Serviço de Almoço e o Serviço de Prolongamento de Horário. O Prolongamento de Horário funciona na maioria dos estabelecimentos desde as 7h e 30m às 9h e das 15h e 15m às 18h e 30m. As refeições servidas às crianças são confeccionadas no local e o seu acompanhamento é realizado pelas Funcionárias da CAF. As ac/vidades do Prolongamento de Horário são de cariz mais educa/vo e acompanhamento, são realizadas por Animadoras e Auxiliares da CAF com a orientação e supervisão das Educadoras de Infância; há também ac/vidades mais estruturadas na maioria dos estabelecimentos tais como: Expressão Musical, Expressão Motora e Abordagem Lúdica à Língua Inglesa. Além de se procurarem ac/vidades diferenciadas nos dois espaços, há o cuidado de operacionalizar os mesmos princípios educa/vos e regras de convivência nas duas componentes.

Componente de Apoio à Família na Interrupção do Natal nas novas instalações do Jardim-de-Infância de Loureira A gestão da CAF em cada estabelecimento é assumida pelas Associações de Pais locais. O calendário escolar foi definido em cada estabelecimento na reunião de lançamento do ano lec/vo; foi também nessa reunião que os pais manifestaram interesse pela abertura dos estabelecimentos nas interrupções lec/vas do Natal, Páscoa e Verão; as primeiras decorrem em cada estabelecimento e a do Verão realiza-se na Escola Sede em conjunto com todas as Associações de Pais e é aberta às crianças e alunos até ao sexto ano. Existem no Agrupamento cinco estabelecimentos de Educação Pré-escolar num total de seis salas de Jardim-de-Infância frequentadas por 137 crianças com idades compreendidas entre os três anos e a idade de ingressar no Primeiro Ciclo do Ensino Básico. O Jardim-de-Infância de Vale Sumo está lotado e os restantes têm mais de vinte crianças por sala. Todas as crianças frequentam o Serviço de Almoço e 103 frequentam também o Prolongamento de Horário. Dos cinco Jardins-de-Infância, três já sofreram melhoramentos consideráveis, esperamos, como foi prome/do pela Junta de Freguesia, que no próximo Verão seja a vez dos Jardins-de-Infância de Santa Catarina nº 1 e 2. Este é o retrato do serviço prestado pelos estabelecimentos de Educação Pré-escolar no território Educa/vo do nosso Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra, serviço só possível devido ao empenho concertado entre Pessoal Docente, Pessoal Não Docente, Associações de Pais, Conselho Execu/vo e Autarquias. A Educadora de Infância Zulmira Frazão Reis


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Esta vida de ser universitĂĄrio! É mais fĂĄcil do que dizem, e mais di cil do que parece‌ NĂŁo se pode negar que para o jovem que agarra a oportunidade de ingressar num curso superior, hĂĄ coisas na vida que mudam. EntĂŁo se a escola for a uma distância razoĂĄvel de casa, implica realmente algumas mudanças.

Como tudo começa Tudo começa ainda no VerĂŁo, a pressĂŁo pelos resultados dos exames nacionais ĂŠ grande, mas nĂŁo hĂĄ nada mais angus ante que ter de esperar pelos resultados das candidaturas. Actualmente, cada aluno do 12Âş tem necessariamente de fazer determinados exames (alguns obrigatĂłrios, outros tendo em conta o curso pretendido), e consoante os resultados, apresenta a sua candidatura a 6 ins tuiçþes de ensino, independentemente da cidade ou do curso. É aqui o ponto de viragem! Uma escolha errada das 6 opçþes (demasiado ambiciosa tendo em conta o resultado dos exames

por exemplo) pode desfazer os planos para todo um ano. HĂĄ quem queira ďŹ car em Leiria e vĂĄ parar aos Açores, hĂĄ quem queira muito Medicina e acabe em GestĂŁo, e hĂĄ quem queira muito entrar e ďŹ que mesmo por casa. Para os que nĂŁo entram, hĂĄ todo um ano para repensar as ambiçþes, para realizar cursos de enriquecimento de ap dĂľes linguĂ­s cas ou informĂĄ cas, ou simplesmente para estudar e estudar e estudar para os exames e candidaturas do ano seguinte. JĂĄ para os que entram a histĂłria ĂŠ outra.

Vida nova! Mesmo que tendencialmente nĂŁo queiramos rotulĂĄ-los, podemos dis nguir vĂĄrios grupos de universitĂĄrios: os que nĂŁo entraram no curso que desejavam, mas entraram noutro e por isso dedicam-se a fazer algumas cadeiras ou a prepararem uma tenta va de transferĂŞncia; os que entraram num curso nĂŁo pela formação mas pelo simples gosto de ir para a universidade; os que entraram no curso que desejavam e por isso se dedicam (em medidas diferentes!), ou os que mesmo no curso que escolheram nunca acharam que fosse aquilo que realmente queriam‌ De qualquer maneira, para todos esses, hĂĄ muito trabalho para fazer! Primeiro que tudo hĂĄ uma adaptação ao sistema, estar numa ins tuição em que se ĂŠ mais um nĂşmero do que

um aluno, ĂŠ completamente diferente de andar no secundĂĄrio. Depois ĂŠ preciso compreender que a universidade exige mais estudo, trabalho de casa, pesquisa e acompanhamento das matĂŠrias. E isto ĂŠ mesmo verdade, se alguns con nuam a achar que basta a vĂŠspera, sem nunca terem ido a uma aula ou aberto um livro, ďŹ quem sabendo que sĂł em raras excepçþes de pessoas inteligen>ssimas este mĂŠtodo dĂĄ para um 9,45! Falando em ir Ă s aulas, outra caracterĂ­s ca da universidade ĂŠ a possibilidade de nĂŁo pĂ´r lĂĄ os pĂŠs todo o ano, ĂŠ possĂ­vel fazer todo o curso presenciando apenas a ĂŠpoca de exames (mas como disse antes, sĂł resulta com pessoas mesmo inteligentes).

O universitĂĄrio nĂŁo ĂŠ sĂł estudante‌ O ambiente universitĂĄrio oferece tudo aquilo de que o jovem possa ter estado privado; hĂĄ muita oportunidade para ser vivida, mas hĂĄ tambĂŠm uma imensidade de festas, bebedeiras e borgas a implorar a presença do universitĂĄrio! É verdade que mesmo quem nĂŁo bebe, pode passar a embebedar-se, e mesmo quem nĂŁo fuma pode ser tentado a‌ Mas felizmente, pelo nĂşmero de formados todos os anos, estĂĄ provado que o jovem tem uma enorme ca

pacidade de conciliar tudo, e ĂŠ por esse facto que a universidade, se bem aproveitada, ĂŠ um perĂ­odo verdadeiramente enriquecedor. A pouco e pouco, convĂŠm que se tome contacto com en dades empregadores, se par cipe em projectos nacionais e internacionais, se esteja atento Ă s ofertas de trabalho de ins tuiçþes com ou sem ďŹ ns lucra vos, e se consiga todo um conjunto de ap dĂľes que venham a enriquecer o currĂ­culo.

Adaptação‌ a tudo! Para quem vai morar sozinho, ou mesmo acompanhado mas nĂŁo com a famĂ­lia, hĂĄ contas para pagar, compras para fazer, manutenção para gerir‌ Coisas aparentemente simples, como tratar da roupa, fazer refeiçþes diĂĄrias, ou a aprendizagem dos caprichos de todas as pessoas que vivem na mesma casa, podem ser um bicho-desete-cabeças para quem nĂŁo tem tempo nem sequer para se coçar! E ĂŠ incrĂ­vel como viver fora da casa dos pais pode ser tĂŁo dispendioso. Parece que atĂŠ o ar que se respira custa dinheiro! Transportes ou

estacionamento, livros e sebentas, rendas ou mensalidades, refeiçþes, propinas, material escolar‌ Mas independentemente disto, nĂŁo hĂĄ razĂŁo para privar um ďŹ lho de rar um curso superior, se este es ver mesmo decidido a trabalhar por isso. HĂĄ vĂĄrias ins tuiçþes que oferecem bolsas de mĂŠrito aos alunos excelentes, e se estes man verem uma determinada mĂŠdia ao longo do curso, podem usufruir de isenção total de propinas.

“O entusiasmo ĂŠ a maior força da alma. Conserva-o e nunca te faltarĂĄ poder para conseguires o que desejas.â€? NapoleĂŁo Bonaparte

Andrea Guerreiro Estudante de Direito na Universidade CatĂłlica Portuguesa - Lisboa

Formação: requisito mínimo Ter formação Ê cada vez mais indispensåvel. Hå outros caminhos para obter formação que não os cursos superiores, o que importa mesmo, Ê aprofundar o saber e a tÊcnica na årea em que se pretende vir a trabalhar ou em que se trabalha jå. Nos tempos que se avistam só haverå espaço para os melhores. E não falo apenas dos melhores engenheiros, mÊdicos, advogados ou professores, falo tambÊm dos melhores carpinteiros, cabeleireiros, canalizadores e electricistas. Não hå espaço para todos, e a dis nção fazse pela experiencia sim, mas tambÊm pela formação. Por mais que queiramos iludir-

nos, nĂŁo estamos nos anos 60 em que uma boa cabeça conquistava o mundo. É obvio que pessoas diferentes, tĂŞm ambiçþes diferentes, mas dentro de cada ĂĄrea de ac vidade ĂŠ preciso procurar aprofundar conhecimentos, porque o contrĂĄrio implicarĂĄ a dependĂŞncia do saber dos outros. E quem tem 30 anos e tem vontade de estudar, estĂĄ muito a tempo! HĂĄ uma inďŹ nidade de ofertas, regimes de trabalhador-estudante, escola nocturna. NĂŁo hĂĄ-de ser por falta de tempo ou por falta de oportunidades que um dia nos lamentaremos por nĂŁo termos feito mais, porque no sĂŠculo XXI, sĂł a falta de vontade pode jus ďŹ car a incapacidade de fazermos alguma coisa por nĂłs prĂłprios.

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LUZ DA SERRA

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ESCOLA DE FORMAÇÃO DE FUTEBOL Entrevista ao treinador Tiago Santos Tiago Santos é Licenciado em Treino Despor vo com especialização em futebol e neste momento frequenta o mestrado de Condição Física e Saúde, também na Escola Superior de Desporto de Rio Maior. No seu curriculum já conta com a passagem no Núcleo Spor nguista de Rio Maior no escalão de escolas em 2006/07, e também no N.S.R.M, infan s e iniciados na época 2007/08.

Nome: Tiago Santos Idade: 21 Escalão: Iniciados / Escolas Formação Académica: Licenciado em Treino Despor vo, especialização futebol e neste momento frequento o mestrado de Condição Física e Saúde, também na Escola Superior de Desporto de Rio Maior. Curso Treinador: UEFA BASIC Nível II Profissão: Técnico do Desporto, exercendo funções de professor e treinador. Sonho: Ter o privilégio de fazer sempre aquilo que mais gosto e no futuro poder estar a trabalhar no futebol profissional.

Como surgiu o convite para ingressar no União Despor va da Serra? O Convite surgiu através da necessidade de colocar um treinador no escalão de iniciados, discu com o Marco Santos as condições de treino, os objec vos do escalão e do clube e rapidamente chegouse a um acordo. Quais os seus objec vos? Em termos gerais os meus objec vos passam por poder adquirir mais competências e experiência para no futuro poder ter condições para trabalhar no futebol profissional. Em termos despor vos poder, em sintonia, desenvolver os atletas com quem trabalho, a todos os níveis e também poder vencer as compe ções em que estamos inseridos. Qual a Sua opinião sobre a Escola de Formação do U.D.S? E como define o Clube na sua generalidade? Em termos gerais penso que o projecto Escola de Formação U.D.S é sem duvida algo de muito importante para o desenvolvimento da

Freguesia, está ao nível de algumas das melhores escolas de formação do país, pelos recursos humanos e materiais que possuí, Será preciso dar tempo a este projecto para que ganhe contornos mais “amplos” e para que se possam começar a rar frutos do trabalho de base que está a ser feito pela direcção e coordenação do clube. A nível do treino, como são estruturados os objec vos? São definidos pelo Clube? A nível do treino, os objec vos foram estruturados pela equipa técnica no início da temporada, após uma análise às competências dos atletas e aos recursos materiais que o Clube dispõe. O alcançar desses objec vos e o alterar, aperfeiçoar dos mesmos são reflec dos em conjunto com a coordenação da escola de formação, para que se deixe sempre esclarecida a escola de formação da UDS. Em termos de futuro quais são as aspirações do Clube e as ambições das camadas jovens? Eu penso que o Clube tem como

grande objec vo elevar o nome da Freguesia, mantendo a sua equipa de seniores em patamares compe vos elevados. Em termos de camadas jovens o objec vo do Clube é aproveitar os atletas que a Freguesia e arredores podem “oferecer”, formá-los e desenvolvê-los para que um dia possam ves r a camisola dos seniores com patamares de rendimento elevados. A meu ver será um processo a médio-longo prazo mas possível de se alcançar. Considera importante a presença dos pais nos treinos? Porquê? Considero importan3ssima a presença dos pais nos treinos e nos jogos, apesar de saber que por vezes é di4cil devido às cargas horárias que cumprem nos seus postos de trabalho. Os pais são um elemento muito importante na formação dos filhos e só o facto de estarem presentes nos treinos e nos jogos e acompanharem a evolução e o desenvolvimento dos seus filhos em termos despor vos deve ser um ponto de par da para que não percam um “segundo” da prestação dos filhos, outro aspecto

é sem duvida o apoio emocional que transmitem aos filhos quando estes percebem as suas presenças. Como classifica o nível de formação de futebol no distrito de Leiria e o que poderia ser feito melhorar? Em termos forma vos tem vindo a evoluir muito, quase todas as equipas começam a preocupar-se em ter boas condições de trabalho, de todo o modo ainda se tem a ideia que para desenvolver os atletas, qualquer individuo serve, o que por vezes não é verdade, perdendo-se assim bons atletas e cometendo-se erros graves na formação dos mesmos. Eu penso que esta tendência tem vindo alterar-se, os clubes que querem realmente evoluir têm procurado treinadores, fisioterapeutas (…) com formação académica, claro que para isso é preciso capacidade financeira, de todo o modo penso que é possível os próprios clubes gerarem mais dinheiro se mudarem de mentalidades e explorarem os recursos que possuem. Marco Santos

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JOVEM DA FREGUESIA ELEITO MELHOR JOGADOR DE 2008 NOS ESCALÕES DE FORMAÇÃO DA UNIÃO DESPORTIVA DE LEIRIA João Valente, da Pinheiria, começou a dar os seus primeiros pontapés na bola aos 8 anos na União Despor va da Serra na época 2000/2001, no seu percurso futebolís co ao serviço da União Despor va das Serra marcou presença em 100 jogos oficiais tendo marcado 295 golos. Entrou para União Despor va de Leiria na época 2005/2006. No seu currículo de jogador conta já com algumas vitórias em torneios e mérito de campeão distrital quando era iniciado. Foi considerado o melhor jogador dos escalões de formação da União Despor va de Leiria no ano de 2008. Parabéns e que os jovens despor stas da nossa freguesia e que con nuem a levar o bom nome desta freguesia.

CULTURA E DESPORTO Tal como nha previsto, o mês de Dezembro foi em termos sócio culturais, marcado pelos festejos do Natal e de Fim de ano, como é não só habitual como tradicional, desde sempre. Como também já há tempos referi de que em temos redactoriais o jornal da nossa terra, tem quem se dedica a tempo inteiro a todos os acontecimentos sócio culturais, não faz sen do que me alongue em termos de no3cia e até de opinião, neste espaço. Aliás, na minha opinião era bom que no futuro aparecesse mais gente a escrever para o jornal, um anseio desde sempre por parte de quem ao longo dos anos tem sido responsável pelo mesmo. Em termos despor vos, prosseguiram os diversos campeonatos de futebol. Os seniores da UDS, con nuam de vento em popa e nas camadas jovens, as vitórias são de longe superiores às derrotas, com excepção para os juniores do S. Guilherme. Virgílio Gordo


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FUTEBOL DE FORMAÇÃO Infan2s Sub 13 Por Virgílio Gordo e Marco Santos

Campeonato Nacional da 2ª Divisão – Série C – 1ª Fase 13ª Jornada: UDS, 2 – Operário (Açores), 2. 14ª Jornada: Fá ma, 0 – UDS, 1. 15ª Jornada: UDS, 3 – Eléctrico Ponte de Sôr, 1. Depois do empate caseiro, frente a uma das melhores equipas da série, duas vitórias importan1ssimas. A primeira em casa do vizinho Despor vo de Fá ma a fechar o ano. A segunda, a abrir o ano de 2009. Se em Fá ma, a equipa quase só defendeu, pois marcou o golo solitário logo aos 2 minutos, já diante do Eléctrico de Ponte de Sôr, foi quase ao contrário, pois o adversário, embora demonstrasse sempre uma excelente organização defensiva, pouco ou nada conseguiu para além do golo de honra. Ainda em relação ao jogo com o Fá ma, foi a resposta adequada á derrota que os nossos vizinhos e amigos nos nham infligido aquando da visita ao campo da Portela. Se não houver nenhuma hecatombe, na segunda fase haverá mais dois jogos entre ambos, o que muito sa sfaz não só despor vamente, como financeiramente, ambos os clubes. Próximos jogos 16ª Jornada, dia 11: Nelas - UDS. 17ª Jornada, dia18: UDS – Praiense. 18ª Jornada, dia 25: Tourizense - UDS. 19 ª Jornada, dia 01 Fev.: UDS – Monsanto.

Campeonato Distrital Juniores – 1ª Divisão – Zona Sul 5ª Jornada: Peniche, 23 – S. Guilherme, 0. Próximos jogos 6ª Jornada, dia 10: S. Guilherme – Atouguiense. 7ª Jornada, dia 17: S. Guilherme, folga. 8ª Jornada, dia 24: Pataiense – S. Guilherme. 9ª Jornada, dia 31: S. Guilherme – Nadadouro.

Campeonato Distrital Juvenis Divisão de Honra 5ª Jornada: Nazarenos, 3 – UDS, 0. 6ª Jornada: UDS, 0 – GRAP, 1. 3ª Eliminatória da Taça: UDS, 5 – Bidoeirense, 0. Próximos jogos 7ª Jornada, dia 10: Lisboa e Marinha - UDS. 8ª Jornada, dia 17: UDS – Peso. 9ª Jornada, dia 24: UDS – U. Leiria B. 10ª Jornada, dia 31: Beneditense – UDS.

Campeonato Distrital de Iniciados 1ª Divisão – Zona Centro 7ª Jornada: GRAP, 0 – UDS, 0. 8ª Jornada: UDS, 2 – Maceirinha, 1. 9ª Jornada: Lisboa e Marinha B – UDS, adiado para 14 de Fevereiro. 3ª Eliminatória da Taça: UDS, 6 – Biblioteca de Valado dos Frades, 1. Próximos jogos 10ª Jornada, dia 11: UDS – Pilado e Escoura. 11 Jornada, dia 18: Soutocico - UDS. 12ª Jornada, dia 25: UDS – Marrazes B. 13ª Jornada, dia 01 Fev.: Vieirense – UDS.

7ª Jornada: UDS, 7 – Bidoeirense, 0. 8ª Jornada: Garcia, 4 – UDS, 3. 9ª Jornada: UDS, 3 – U. Leiria A, 7. Próximos jogos 10ª Jornada, dia 10: Abelha - UDS. 11ª Jornada, dia 17: UDS - Vieirense. 12ª Jornada, dia 24: U. Caranguejeira - UDS. 13ª Jornada, dia 31: UDS – Boavista. (úl ma)

Infan2s Sub 12 4ª Jornada: UDS, 7 – Portomosense B, 1. 5ª Jornada: Soutocico, 1 – UDS, 1. Próximos jogos 6ª Jornada, dia 10: UDS – Marrazes A. 7ª Jornada, dia 17:Vieirense - UDS. 8ª Jornada, dia 24: UDS – U. Leiria. 9ª Jornada, dia 31: Unidos – UDS. (úl ma).

1º Torneio Distrital de Escolas A 1ª Jornada: UDS, 3 – Soutocico, 4. 2ª Jornada: Marrazes A, 14 – UDS, 1. 3ª Jornada: UDS, 6 – Caranguejeira, 9. 4ª Jornada: U. Leiria A, 18 – UDS, 0. Próximos jogos 5ª Jornada, dia 10: UDS – Parceiros. 6ª Jornada, dia 17:Golpilheira - UDS. 7ª Jornada, dia 24: UDS – Lisboa e Marinha A. 8ª Jornada, dia 31: Marinhense A – UDS. .

1º Torneio Distrital de Escolinhas C 1ª Jornada: Caranguejeira, 4 - UDS, 6. 2ª Jornada: UDS, 9 – Leirifoot, 0. Próximos jogos 3ª Jornada, dia 10: Vieirense - UDS. 4ª Jornada, dia 17: UDS – Marinhense B. 5ª Jornada, dia 24: U. Leiria A - UDS. 6ª Jornada, dia 31: UDS – Marrazes A. . A organização Mundial de Saúde (OMS) es ma que a inac vidade Hsica contribui para cerca de 2 milhões de mortes anuais. Simultaneamente calcula também que 60% da população mundial não praca ac vidade Hsica suficiente (WHO, 2006). Desta forma, a promoção de es los de vida saudáveis revela-se como uma necessidade urgente e um dos maiores desafios para as sociedades em geral. A União Despor va da Serra que apenas possui, neste momento, a modalidade de Futebol irá desenvolver a par r de Fevereiro novas modalidade de forma a promover a acvidade Hsica na população da Vila de Santa Catarina da Serra e freguesias adjacentes. O projecto percorrerá os seguintes objec vos junto da po-

pulação: - Promover a prá ca regular de ac vidades Hsicas e despor vas; - Contribuir para a promoção de es los de vida ac va; - Rentabilização das infra-estruturas despor vas do Clube; - Contribuir para a existência de momentos de convívio e socialização; - Promover a saúde e Qualidade de Vida. As ac vidades Hsicas, a implementar pelo Clube, apenas se iniciarão com um mínimo de 15 inscrições: •GINASTICA LOCALIZADA •DANÇAS •FUTSAL FEMININO •PATINAGEM •MINI-TENIS INDOOR O Pavilhão Mul2usos poderá ser também alugado – à hora – para a prá2ca 9sica e despor2va. Para mais informações contactar Marco Santos (916 940 601 / 961 766 892) ou no Clube Despor vo.

DIA ABERTO NAS PISCINAS DE SANTA CATARINA DA SERRA No próximo dia 31 de Janeiro, sábado, as piscinas de Santa Catarina da Serra promove o “dia aberto”.Os interessados vão poder pra2car sem qualquer custo,Hidroginás2ca e piscina livre. Horário: das 9h ás 12:30h e das 14h ás 18h.


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FONTES HISTÓRICAS NA FREGUESIA De todas as fontes da Freguesia da Serra, a que estava posicionada a maior al tude localizava-se no designado Rossio de Pinheiria, referido na documentação, a 2.2.1880. Tentou-se a exploração de água, junto a logradouro público, nas coordenadas Norte 39º 40' 41,76'', la tude, Oeste 8º 41' 20,11'', longitude, e 328 metros de al tude. A 7.6.1914, a Junta de Freguesia publica, em acta, posturas nas quais se refere que as fontes deveriam estar limpas e asseadas, proibindo que se rasse água para rega, ou construção civil, sem licença do poder ins tuído. Por fim, proibiu-se as pessoas de lavarem roupa, nas fontes públicas, fazendo

Fig. 1 – Fonte de Vale do Sumo (foto 12.6.2007). Na Carta Arqueológica de Santa Catarina da Serra (26.8.2008). uso do cloreto, sob pena de 5$00 de multa. No dia 16.10.1916, registou-se que, no Tojal, Magueigia, e na Quinta da Sardinha, já havia lavadouros públicos, mas bastante sujos. Em 1922, aquando da distribuição dos terrenos públicos, ou glebas, pelos chefes-defamília da Freguesia, faz-se referência à «Fon nha», na Loureira. Trata-se, portanto, de outra fonte, edificada no Sul da Paróquia, localizada na posição Norte 39º 39' 41,37'', la tude, Oeste 8º 40' 43,17'', longitude, e 289 metros de al tude. Nela observa-se a inscrição «4-9-1929», apesar de, a 2.1.1919, ter sido objecto de intervenção por parte de José Pereira das Neves, da Loureira. Em 1929, o serviço braçal, imposto comunitário, foi requerido para o arranjo das fontes, tendo a da Quinta da Sardinha sido concluída a 19.5.1929, por 2.000$00. No mesmo dia, registou-se a reparação da

Fonte do Vale Tacão, por 500$00. Situa-se nas coordenadas Norte 39º 41' 46,86'', la tude, Oeste 8º 39' 34,91'', longitude, e 222 metros de al tude. A 22.9.1930, Joaquim Pereira, da Quinta da Sardinha, teve de cobrir uma sondagem de água, no sí o do «Canteiro», por prejudicar a Fonte do Tojal, sita na posição Norte 39º 40' 43,34'', la tude, Oeste 8º 39' 40,95'', longitude, e 250 metros de al tude, pois cem pessoas reclamaram contra o trabalho efectuado. Na Fonte do Tojal existem duas epígrafes, «3.6.1932 J.P.» e «17.9.1978 J.P.», no lavadouro. No dia 7.12.1930 foram atribuídos 200$00 para obras na Fonte do Tojal, 50$00 para a de Siróis, 100$00 para a do Vale Tacão, 50$00 à do Sobral, 100$00 à do Vale do Sumo, 50$00 para a Fonte do Salgueiro, referida já no ano de 1392, e, por fim, 50$00 à da Loureira. Em 1932 explora-se água na Biqueira, limite do Casal da Fartaria. A 19.6.1935 paga-se serviços efectuados na Fonte do Vale Tacão. No dia 7.8.1935 explora-se água na Quinta da Sardinha e a 25.8.1935 resolve-se edificar uma nova fonte, nas coordenadas Norte 39º 40' 55,40'', la tude, Oeste 8º 39' 39,64'', longitude, e 249 metros de al tude. Pesquisase água na Loureira. Em 1936, concederam-se 37$00 para trabalhos na Fonte do Sobral. Esta, que se localiza na posição Norte 39º 41' 31,45'', la tude, Oeste 8º 40' 00,40'', longitude, e 222 metros de al tude, tem duas epígrafes, «16.10. / 1909» e «C. M. L. / FONTE DO SOBRAL / 13-101986». A 1.11.1936, Francisco Vieira fez obras na Fonte da Quinta da Sardinha, tendo recebido 88$00. Fica concluído o respec vo aqueduto. A 21.8.1938, Joaquim Pereira Craveiro, da Loureira, encontra-se, como membro da Junta de Freguesia, a dirigir trabalhos nas fontes de Sobral e de Vale do Sumo, ficando esta nas coordenadas Norte 39º 42' 38,75'', la tude, Oeste 8º 41' 39,28'', longitude, e 150 metros de al tude. A 5.2.1939, Domingos Ferreira deveria fazer uma saída para as águas da Fonte do Sobral, onde o lavadouro se encontrava inu lizado. No final desse ano, a 5 de Novembro, projecta-se a construção de uma nova fonte para o Vale Tacão, assim como para o Ulmeiro. Em 1941 repara-se a Fonte de Vale

Tacão. Em 1943, é a vez da Fonte de Cercal, situada na posição Norte 39º 42' 42,07'', la tude, Oeste 8º 42' 15,18'', longitude, e 178 metros de al tude. Em 1947, José Moreira, do Casal Vermelho, Freguesia de Caranguejeira, é pago, em 772$50 escudos, pelo jolo u lizado no Cercal. Aí trabalha também Francisco Órfão, do Casal Vermelho, José Ferreira Ezequiel, da Quinta do Salgueiro, que fornece areia e saibro, e ainda Bento Marques da Silva, de Vale Tacão. Joaquim da Costa, de Cercal, recebe 1.366$00, por trabalhos na Fonte do Cercal. Bento da Silva labora também na Fonte de Vale Tacão. Faus no Vieira Serralheiro, por sua vez, recebe 20$00, pela torneira para a Fonte de Vale Tacão e mão-de-obra. Em 1948, António Lopes, de Siróis, é pago, em 1.174$40, por obras na Fonte de Siróis, material e mão-de-obra. A Fonte da Lapa, Siróis, localiza-se na posição Norte 39º 41' 10,07'', la tude, Oeste 8º 39' 44,71'', longitude, e 224 metros de al tude. O mesmo cidadão realiza obras na Fonte de Vale Tacão. A 13.11.1949, no Casal da Estor ga, realizase uma marcação junto à an ga fonte da localidade, situada próxima de um carvalho, de José Jacinto, e de uma oliveira, de José Gonçalves. A 31.12.1949, Manuel Pereira das Neves recebe 670$00, por reparações na Fonte de Vale Tacão. No ano seguinte, 1950, a Junta de Freguesia concede 6.000$00 para acabamento das fontes de Quinta da Sardinha, com o epitáfio «J. F. S.ta CATARINA DA SERRA / S. M. R.», e Vale Tacão. Esta situa-se nas coordenadas Norte 39º 41' 43,76'', la tude, Oeste 8º 39' 23,81'', longitude, e 207 metros de al tude, possuindo uma epígrafe com a data de «22 / 03 / 1947», e outra com a de «27 / 06 / 2005». Nos anos de 50-60 da centúria de Novecentos, as fontes começam a perder, paula namente, a sua importância, na medida em que, face ao rápido crescimento populacional, constroem-se depósitos privados, poços e cisternas. Desta forma, as obras de reparação nas fontes públicas tornam-se cada

Publique gratuitamente neste Jornal “ Procura de Emprego” e “ Oferta de Emprego” Numa época em que todos estamos em dificuldades, o Jornal abre uma nova rubrica, Bolsa de Emprego. Se tem para oferecer emprego, envienos os requisitos necessários do candidato. Se procura emprego ou um trabalho extra, envie-nos também os seus dados pessoais, contacto, localidade, formação profissional e área profissional a que se candidata. Desta forma, pretende-se divulgar um pouco o mercado de trabalho na nossa região.

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vez mais raras. Em 1951, Faus no Gonçalves, por 3.500$00, procede à conservação da Fonte do Sobral. No ano de 1958, nova reparação da Fonte do Sobral. Em 1966, José Gaspar de Oliveira efectua a reparação da Fonte do Cercal, por 2.000$00. Em 1967, na Fonte do Ulmeiro, são colocadas duas epígrafes, «C. M. L. / AQUI ESTOU, / ÁGUA DA FONTE, / QUE A SEDE VOS MATARÁ, / DEVES DAR GRAÇAS A DEUS, / PELA GRAÇA QUE VOS DÁ / 11-2-1967». No lavadouro público C. M. L. / 11-2-1967». Esta fonte encontra-se na posição Norte 39º 40' 25,33'', la tude, Oeste 8º 39' 29,39'', longitude, e 249 metros de al tude. No ano de 1969, a Junta de Freguesia manda reparar e conservar todas a fontes, fontanários, chafarizes e respec vas canalizações, por toda a Paróquia de Santa Catarina da Serra. A Fonte do Ulmeiro volta a ser reparada a 28.10.1984. No Sobral existe ainda uma fonte na posição Norte 39º 41' 39,64'', la tude, Oeste 8º 40' 25,72'', longitude, e 224 metros de al tude, «C. M. L., / FONTE DO / SOBRAL / 7-5-1987», enquanto em Siróis uma outra fica nas coordenadas Norte 39º 40' 58,65'', la tude, Oeste 8º 39' 32,49'', longitude, e 233 metros de al tude. Existe, ainda, uma terceira fonte.

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2009

Todo o cuidado é pouco... sempre que me distraio desaparece a voar!...

Sudoku

Preencher os quadrados de 9x9 de tal forma que cada linha, coluna e caixa contenha números de 1 a 9 sem se repe rem

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Rir é o melhor remédio

Agenda

Um casal que ia ter um filho, estava a visitar a China. Chegaram a um lugar que se chamava Lago dos Nomes porque os chineses mandavam para lá uma pedrinha e descobriam o nome a dar ao filho. Um chinês mandou e a pedrinha fez o barulho Chin-Chan-Yen. E o filho ia-se chamar assim. Então foi outro: Tin-To-Yan. Então, o brasileiro, impressionado, resolveu tentar. Escolheu uma pedra bem grande, polida, limpou-a e mandou. Quando ela chegou ao lago, fez: Chim-Pan-Zé. *** Num voo comercial, o piloto liga o microfone e começa a falar aos passageiros: - Bom dia, senhores passageiros, neste exacto momento estamos a 9 mil metros de altura a sobrevoar a cidade de .............OHHHHHHH, MEU DEUS!!!!! E os passageiros escutam um grito pavoroso, seguido de um barulho infernal: - NAAAAAAAOOOOOOO!!! SPLECT!!! SPLOFT!!!!!! Segundos depois, liga o microfone de novo e, rindo-se, desculpa-se: - Desculpem-me, ba na bandeja e a minha chávena de café caiu em cima de mim. Deviam ver como ficaram as minhas calças da parte da frente!!! E um dos passageiros gritou: - Oh meu sacana!! Venha aqui ver como ficou a parte de trás das minhas!!!

Janeiro Casa do Povo - Noite de fados - Adiado para o mês de Fevereiro. 15 - Associação de Caçadores da Serra - Montaria aos Javalis

17 e 18 - Festas em Honra S. Sebas'ão 25 - Ass. Bombeiros - Almoço no Ulmeiro Em Fevereiro 2009... 1 - Associação Loureira - Passeio de Bicicletas An gas ao Santuário de Fá ma

Carnaval - A irreverência na nossa freguesia Desejo receber comodamente no endereço que assinalo o Mensário Luz da Serra durante o periodo de 1 ano ( 12 edições )

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15 euros 20 euros

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LUZ DA SERRA

JANEIRO

última

2009

Actualmente a viver na Noruega, António Gonçalves tem 27 anos e é natural da Chainça. De férias em Portugal, este mês fomos conversar com ele. Como foi a tua infância e juventude na Chainça? Foi na Chainça que fiz os meus primeiros amigos e onde aprendi os principais valores. A Chainça é um local de onde guardo boas recordações. Conta-nos um pouco do teu percurso escolar e profissional. O meu percurso escolar foi iniciado na Chainça onde frequentei a escola infan!l e a escola primária. Até ao 12º ano frequentei o Colégio de São Miguel. Finalmente ob!ve a licenciatura e o Mestrado em Engenharia Mecânica no Ins!tuto Superior Técnico em Lisboa. A nível profissional iniciei a minha carreira como inves!gador no Ins!tuto Superior Técnico. Posteriormente trabalhei dois anos na indústria automóvel na Marinha Grande, e em Palmela na Volkswagen Autoeuropa /CEIIA. Actualmente estou na Noruega a trabalhar numa empresa de desenvolvimento de produto. Os nossos clientes são a indústria petrolífera, naval, militar e automóvel. Actualmente, estou envolvido no desenvolvimento de equipamento para plataformas petrolíferas. Porquê Engenharia Mecânica? Desde que idade é que descobriste que a Engenharia mecânica seria parte integrante na tua vida? Desde muito cedo sabia que queria seguir um curso ligado à engenharia. Es!ve indeciso entre engenharia civil, electrotécnica e mecânica. Acabei por escolher engenharia mecânica uns dias antes de efectuar a candidatura. Acho que fiz a escolha certa, pois adorei o curso. Penso que isso é o segredo

Idade: 27

para ter sucesso num curso. Quando se gosta do que se está a estudar, torna-se tudo mais fácil. Licenciado em Engenharia mecânica, que melhores histórias recordas de estudante? Tenho excelentes recordações da vida de estudante. Fiz grandes amigos, gostei imenso de viver em Lisboa e adorei o curso. Na minha opinião um curso universitário não serve unicamente para obter um diploma, é uma oportunidade para conhecer novas pessoas, conhecer novos locais, aprender a ser independente, ganhar autoconfiança e responsabilidade. Por isso aconselho vivamente os estudantes a par!cipar no programa Erasmus, a viajar e a estudar fora. Na tua vida profissional há algum momento especial de que recordes? Os primeiros dias na Noruega foram sem dúvida bastante marcantes. Cheguei à Noruega em pleno Inverno com temperaturas Para os jovens estudantes que tenham dúvidas sobre o que é a engenheira mecânica, ou que pretendam informações sobre como trabalhar no estrangeiro, podem contactarme para o email adng@portugalmail.com inferiores a -10ºC. As estradas e ruas estavam cobertas de neve e gelo. Escurecia às 5 horas da tarde. No entanto, a adaptação foi bastante rápida. O facto de trabalhar numa empresa onde o inglês é o idioma oficial e onde trabalham pessoas de diferentes nacionalidades ajudou bastante na integração. O que te levou a deixar o nosso país e optar em ir trabalhar para fora? No passado era habitual os estudantes irem (estupublicidade dar) para Lisboa, Coimbra ou Porto e voltar para a freguesia para aí trabalhar. Depois passou a ser habitual ficar a trabalhar na cidade onde se estudou. No entanto, isso está a mudar rapidamente, hoje em dia o mercado de trabalho é

Interesses Desporto, Leitura e Cinema

Rápidas

Nome: António das Neves Gonçalves

Ao encontro de... António Gonçalves

Um País... Em geral, damos mais valor ao que não temos. Quando se está fora, começamos a ver Portugal de forma diferente. Os defeitos deixam de ser importantes e começamos a dar valor às coisas boas, e Portugal tem muitas. Uma boa jantarada com os amigos, com um bom vinho !nto, chouriça e morcela são coisas diGceis de encontrar fora de Portugal. global. Na minha opinião, a possibilidade de trabalhar em qualquer parte do mundo não é uma desvantagem mas uma oportunidade enorme. Fui trabalhar para a Noruega porque queria aproveitar essa oportunidade de aprender mais, trabalhar com empresas tecnologicamente muito evoluídas e compreender porque é que estes países têm níveis de vida tão elevados. Achas que a saída de mão-de-obra qualificada para o estrangeiro é uma desvantagem para Portugal? A curto prazo talvez, mas a longo prazo discordo completamente. Por exemplo, na minha área, Engenharia Mecânica, existem muito portugueses a trabalhar em diferentes países e indústrias. Em Espanha, Alemanha, Inglaterra, Noruega e Brasil em indústrias como a aeronáu!ca, a automóvel, telecomunicações ou na indústria petrolífera. Muitos deles irão regressar com mais experiência, com uma rede de contactos importante e com novas ideias. O mesmo sucede com muitos outros recém-licenciados em diferentes áreas. O seu regresso permi!rá o desenvolvimento de empresas nacionais, a criação de novas empresas, a expansão para novos mercados. Como é viver na Noruega? A Noruega é conhecida pelo bacalhau, mas por mais estranho que pareça os noruegueses consomem muito menos bacalhau do que nós em Portugal. No entanto, a Noruega é muito mais do que um país de pescadores

de bacalhau. Actualmente, a Noruega apresenta o segundo melhor nível de vida do mundo, suportado por uma economia muito forte. Grandes produtores de petróleo, apresentam igualmente uma indústria militar e naval muito desenvolvida. Grande parte da energia eléctrica é produzida por centrais hidroeléctricas (energia renovável). A sociedade é caracterizada por um nível salarial muito semelhante e uma forte igualdade entre homens e mulheres. Apesar da carga fiscal ser rela!vamente pesada, os níveis de saúde e segurança social são bastante elevados. Projectos para o futuro? Estou a gostar muito de trabalhar na Noruega. Actualmente, estou numa empresa de desenvolvimento de produto com cerca de 100 trabalhadores, onde a grande maioria é engenheiros. Temos pessoas de mais de 10 nacionalidades diferentes. É um ambiente extremamente agradável sem hierarquias onde toda a gente tem direito a dar a sua opinião. No entanto, e apesar de a Noruega ser um país fantás!co, gostava de ir trabalhar para mais perto de Portugal. Espanha, Inglaterra ou Alemanha são opções. Apesar de te encontrares a viver na Noruega, pretendes voltar para a viver na Chainça? A curto prazo não. Miguel Marques

IGREJA MERECE CONFIANÇA Mais uma vez o Barómetro de Confiança nas Ins!tuições Brasileiros, coloca a Igreja Católica brasileira no pódium. Apesar de nos úl!mos 20 anos, as igrejas protestantes – sobretudo as pentecostais- terem feito muito baulho contra a Igreja Católica, este tem vindo a merecer sempre um lugar cimeiro na confiança do povo. No ranking de classificação, dentre as 17 ins!tuições avaliadas, os par!dos polí!cos aparecem em ul!mo lugar. Já as Forças Armadas lideram o ranking de confiança das ins!tuições, com um nível de 79% de confiabilidade. Em seguida aparecem a Igreja Católica, com 72%, e a policia Federal, com 70%. De acordo com a sondagem, a confiança na Igreja Católica, nas Igrejas protestantes, na Jus!ça, nos governos e nos Par!dos Polí!cos diminui conforme cresce o grau de escolariedade, o que é normal. O Barómetro de Confiança nas Ins!tuições Brasileiras foi realizado pelo Ins!tuto de Pesquisas Sociais, Poli!cas e Económicas ( Ipespe) e entrevistou, por telefone residencial ou comercial, 1.500 brasileiros das cinco regiões do País, no período de 29 de Maio a 2 de Junho.


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