luzdaserra2009.07

Page 1

Pág.9

M E NSÁ R IO DE SA NTA CATA R INA DA S E R RA - J U L H O 2 0 0 9 - 1 € P R EÇO D E C APA

NOVO-RIQUISMO? Novo-riquismo na freguesia de Santa Catarina. Foi este o culminar de uma conversa que alimentei com alguém que não sendo de cá, trabalha na área da freguesia. Referia-se ao aumento de famílias separadas, ao individualismo e comodismo que afecta tanta gente, à forma pouco séria com que vivem a fé, à proliferação de casos de alcoolismo e vida nocturna entre os jovens etc.... Fiquei a ques onar-me pois este pensamento já me nha aflorado à mente e não posso deixar de concordar que tudo aquilo que foi referido se percebe um pouco por toda a parte. Na verdade uma das coisas que desde há algum tempo me choca é ver como as pessoas não tem tempo para preparar os momentos celebra vos da fé como primeira comunhão, profissão de fé, crisma, bap smos, ou muito simplesmente a missa dominical e depois o que se verifica é que as altas festas por ocasião destes acontecimentos, são comuns. Não se vive a fé com a profundidade nestes momentos ou até se passa por eles só com o fato novo à entrada da Igreja e depois nos lautos banquetes, os primeiros lugares são ocupados e usurpados con nua na Pág. 3 por quem não...

Pensamento do mês A vida é uma tragédia quando vista de perto, mas uma comédia quando vista de longe.

Comunidade

Passeio Sénior 2009 Pág.8 Educação

Agrupamento de Escolas tem novo director úl ma

Pág.11 Casa do Povo

Projecto de Intervenção Musical aplaudido de pé úl ma Desporto

“Teimosos” peregrinos Pág.13 Autárquicas 2009

Par do apresenta candidatos Pág.5

DOMINGOS MARQUES em entrevista Ex-presidente de Junta fala sobre os projectos e dá a sua opinião sobre os assuntos da freguesia


LUZ DA SERRA

2

JULHO

Família Paroquial

21/6 - Mariana Sofia Rocha Sousa Costa, filha de João Paulo de Sousa Costa e de Tânia Marisa da Cruz Rocha, do Sobral. Foram padrinhos: Manuel das Neves Costa e Helena Sofia Sousa Costa 5/7 - Laura Rodrigues Jorge, filha de Ricardo Manuel dos Santos Jorge e de Alexandra Sofia das Neves Rodrigues, da Quinta da Sardinha. Foram padrinhos: Jorge Marques Simão e Andreia Filipa Moreira Rodrigues 5/7 - Mauro dos Santos Neves, filho de Ricardo dos Santos Faria e de Joana Patrícia Vieira Neves, da Chaínça. Foram padrinhos: Sérgio Pereira Inácio e Helena Cris na Vieira Frazão

6/6 - Vítor Manuel Venâncio Machado, de Verge, Aveleda, Bragança, e Filomena Maria Gomes de Cristo, do Sobral, Santa Catarina da Serra. Foram padrinhos: Joaquim Manuel Machado e Rui Manuel Gomes de Cristo; madrinhas: Maria Adelaide Machado Rodrigues Alves e Maria Helena Rodrigues Gomes Tomas 10/6 - Hugo Miguel Carvalho Lopes, de Soutocico, Arrabal, e Olga Paula Gonçalves da Silva, de Vale Sumo, Santa Catarina da Serra. Foram padrinhos: Joaquim Carvalho Oliveira Camponês e Francisco de Oliveira Gomes; madrinhas: Maria de Fá ma Rodrigues Pinheiro e Maria Luísa de Jesus Lopes 20/6 - Roberto Filipe da Costa Lebre, do Pedrome, e Micaela João dos Santos e Sousa, do Cercal, Santa Catarina da Serra. Foram padrinhos: Vítor de Jesus Silva e Carlos Filipe Lopes Marques; madrinhas: Susana Catarina dos Reis Gonçalves Nunes e Luísa Margarida de Jesus Fernandes

11/6 - Dinis Reis José dos Santos Camponês, viúvo de Conceição de Jesus Vieira, da Pinheiria, adormeceu eternamente no entardecer dos seus 84 anos de idade. 2/7 - Augusto Frazão, casado com Ester Rito Vieira, da Chaínça, par u para o Pai aos 72 anos de idade.

2009

José Gomes, a residir no Brasil, comemorou junto da sua família os seus 80 anos no passado dia 30 de Outubro de 2008. Na foto está acompanhado da sua esposa Olinda Vicente Gomes, a filha Mariney Gomes Carneiro e o filho José Marcos Gomes. O Luz da Serra dá-lhe os parabéns pela sua bonita idade.

Helder Manuel Sousa Oliveira N.28/05/1973 F.13/07/2006 3º Ano de Falecimento

3 Longos anos já passaram Eu triste e infeliz Voltar ao passado não consigo E jamais serei feliz Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós. Con nuas sempre presente nos nossos corações apesar desta enorme dor a que chamamos Saudade. Um beijinho dos teus pais, irmã e teu filho. Descansa em paz.

José Gaspar da Cruz N.06/11/1960 F. 07/06/2009 E.U.A Faleceu nos E.U.A. onde ficou sepultado. Natural do Pedrome, Santa Catarina da Serra, filho de Adriano Cruz e Maria Gaspar par u após doença prolongada com apenas 48 anos. Encontrava-se em sua casa junto da esposa Lucília Alves Bento e filhos Steve e Denny e a sua mãe que o acompanhou nos seus úl mos dois meses de vida. Era uma hora da manhã quando Deus o chamou. Poucas horas antes de morrer, já mesmo sem falar fez o sinal da Cruz sem qualquer explicação, pensamos nós que ele mesmo quereria deixar esta mensagem aos filhos e a todos nós que é com o sinal da Cruz que se começa e termina a vida e é também com o sinal da Cruz que se dá testemunho de cristão. Toda a família, tanto em Portugal como nos E.U.A. agradecem reconhecidamente a todos os que ajudaram tanto na sua doença como no seu funeral, todo o apoio e carinho dispensado e ainda pelas orações que por ele fizeram. Que ele esteja na eterna glória e da lá peça por todos nós. A família. pub

Às famílias enlutadas, o Luz da Serra apresenta sen das condolências e oferece a oração da fé.

Falta de chamamento ou de resposta? Escrevo quando a Diocese de Coimbra se reveste de festa pela ordenação de mais um sacerdote – o Padre João Paulo Fernandes de Almagreira, concelho de Pombal. Um dos grandes problemas que aflige a nossa igreja diocesana é a falta de vocações para o sacerdócio. Será que Deus não chama? Será falta de resposta posi va dos chamados? E, neste caso, será que os jovens não sentem coragem para se dedicar a tempo pleno a Deus e à Igreja? Ou será que a família, os catequistas ou os padres não chamam?! Naturalmente que nenhum de nós sabe se é certa a sua resposta àquelas perguntas, mas pela minha experiência pessoal e pelo testemunho que hoje aqui trago a vocação ou chamamento é algo de pessoal que o jovem escuta e a que dá ou não o seu assen mento. O Cardeal Pie, arcebispo de Poi ers, na França, costumava contar: "Conheci perfeitamente um rapazinho pobre, nascido numa aldeia humilde de Chartres. Desejava muito ser sacerdote, mas os seus pais diziam-lhe que não era possível, porque não nham dinheiro para pagar

o seminário. Certa vez, o pequeno entrou na Sé. Ao presenciar as cerimónias, tornaram-se mais fortes os desejos de ser sacerdote, mas... como consegui-lo? Sem ser capaz de conter a sua tristeza desatou a chorar. Ao sair da igreja uma mulher, que vendia flores na praça, fixou-o e disselhe: – Meu menino, porque choras? Que te fizeram? Os soluços impediam-no de responder. Por fim falou, como quem confia um segredo: – Eu queria ser padre, mas não tenho quem me ajude. – Não te aflijas, filho, eu te ajudarei. E assim foi. A vendedeira de flores trabalhava durante todo o dia e gastava as horas da noite a coser. Com o dinheiro que ia juntando, ajudou a pagar os estudos daquele rapazinho. A vendedeira de flores já morreu. Os anjos levaram-na para muito alto no céu. O seu protegido vive e trabalha pela salvação das almas. Vós conhecei-lo. O pobrezinho que chegou a ser sacerdote, graças aos sacri cios de uma santa mulher, sou eu, o vosso bispo". Hoje há falta de padres não por falta de dinheiro mas talvez de oração. Rezemos para que o Senhor da Messe mande mais operários para a sua Messe. M. V. P ( O Amigo do Povo )

Violência juvenil O "bullying" é a violência entre crianças e adolescentes que arruina a vida de muita gente. A estudar este po de violência sica ou psicológica desde 1994, Werner Katwijk, director da Ouders & Coo, afirmou no seminário " Bullying - Prevenção da violência na escola, no trabalho e na sociedade", promovido pela Fundação Pró Dignitate, que dois milhões de crianças são severamente ví mas deste fenómeno na Europa. Katwijk citou um estudo realizado em 2000 na Holanda com crianças que frequentavam a escola, segundo o qual, dos 2,4 milhões de crianças holandesas, 385 000 eram ví mas de bullying por outras crianças e entre elas 75 000 foram de tal forma ví mas de violência sica e psicológica que a vida escolar se tornou um inferno. Segundo o especialista, uma criança ví ma de bullying irá enfrentar muitos problemas durante a vida: desde distúrbios na alimen-

tação, desemprego, problemas de relações humanas, o medo de terem os seus próprios filhos e um elevado risco de suicídio como resultados destes traumas. "Os efeitos de bullying são graves e causam falta de auto es ma. As pessoas sentem-se insignificantes e sem valor", comentou. Re rado “O Amigo do Povo”


JULHO

LUZ DA SERRA

3

2009

Nasceu sem braços nem pernas Maria de Fá ma Longo nasceu faz cerca de 50 anos na cidade de Botucatú, no Estado de São Paulo, no Brasil. Nasceu sem braços nem pernas, apenas com o tronco e a cabeça. A mãe ficou aflita. A avó da menina e mais tarde a a quiseram dedicar a vida a esta criança. Queriam fazê-la vencer na vida, apesar das deficiências que nha. Se fosse hoje certamente alguém teria insis do em que a mãe da criança abortasse, pois se a gravidez fosse adiante, seria mais um problema para a sociedade. Mas a mãe exigiu que a criança nascesse como era. Eu es ve em Botucatú em casa da família pela úl ma vez, em 11/12/2002. Podeis todos acreditar naquilo que escrevo. A avó, primeiro, depois a a cuidaram da Fá ma. Levaramna à escola e acompanharamna sempre em todas as etapas da educação sica, intelectual e religiosa. A criança pouco a pouco foi conseguindo todos os tulos de estudo. Formou-se em Pedagogia e Ciências So-

ciais. É professora. Deu aulas na Universidade e nos colégios da cidade. Hoje lecciona em casa. Consegue fazer, sem auxílio de ninguém, bom número de coisas do dia a dia: alimenta-se sozinha, escreve no computador, escova os dentes, telefona, sem auxílio de ninguém, etc tudo isto ela fez na minha presença. Tirámos fotografias juntos, como podeis ver ao lado. Auten cou as fotografias, segurando a caneta com os dentes. Além disso, é uma grande catequista na paróquia. Prepara os comentários na liturgia. Por duas vezes, em períodos eleitorais foi eleita vereadora na cidade. Foi o candidato que obteve o maior número de votos. Na terceira vez que votaram nela, não aceitou mais, pois não suportava presenciar tamanha corrupção na administração pública. Fá ma faz parte de vários movimentos de espiritualidade, na paróquia a que pertence. Ela frequenta as festas e até chega a dançar no colo do rapaz. Ela disse-me um

Frei Leonel Voltou a Casa Leonel Bento Vieira nasceu em Santa Catarina da Serra - Leiria - a 4 de Outubro de 1948. Foram seus pais: José Francisco Vieira e Conceição de Jesus Bento.

Missão de São João de Deus de Homoine, a cerca de 20 km de Inhambane. Dentro de um ano seriam ordenados sacerdotes.

Terminados os estudos primários, na escola da sua terra, prosseguiu-os no Colégio Franciscano de Montariol- Braga. No Seminário de Varatojo, entrou na Família Franciscana, na Ordem dos Frades Menores, tomando o hábito franciscano, a 14 de Agosto de 1966 e, concluído o ano de noviciado, fez os votos religiosos a 15 de Agosto do ano seguinte. Con nuou depois no Curso de Filosofia, no Convento de São Francisco de Leiria e o Curso de Teologia no Convento da Imaculada Conceição da Luz, em Lisboa. A 10 de Outubro de 1970, para um tempo de estágio, seguiu para a Missão Franciscana de Moçambique, juntamente com mais 3 colegas: Frei Emídio, Frei Vale e Frei Alexandre. Juntos fizeram a Profissão Solene a 16 de Janeiro de 1971. Frei Leonel foi colocado, com Frei Emídio, na

Celebrava-se a festa da Ascensão do Senhor, o dia da Mãe. A convite de Ribeiro da Silva, Director da Escola Agrária de Inhamussua, situada a meio caminho entre Homoine e Maxixe (cidade da outra margem da Baia de Inhambane), foram passar o dia, em convívio, na Missão de S. José do Môngoé, muito próxima da Maxixe. Pela tarde lançaram-se ao mar (baía) no barquinho de recreio, propriedade de Ribeiro da Silva. Na ponte cais da Maxixe esperava-os a filha de Ribeiro da Silva para os conduzir, de jipe, de regresso a Romoine, aliviando o incómodo da viagem pela mesma picada por onde nham chegado ao Mongoe. A tarde foi adiantando e, em breve, a noite com as suas surpresas. Desta vez, a dolorosa surpresa da não chegada ao cais da Maxixe dos viajantes do

No domingo 23 de Maio de 1971

Editorial P. Serafim Marques

dia que não nha nenhuma vergonha de ser assim, pois até trabalhava muito mais do que pessoas com dois braços e duas pernas. Numa ocasião alguém lhe perguntou: Fá ma, porque você nasceu assim? Terão sido os seus pais que pecaram, ou você? ou alguém da sua família? Ou alguém terá do raiva de seus pais, ou rogado alguma praga a seus pais? Será mal de inveja? Fá ma respondeu simplesmente assim: Eu nasci desta maneira para a glória de Deus, para que se mostrassem em mim as maravilhas de Deus. Deus queria mostrar ao mundo que o valor das pessoas não está nas pernas ou nos braços, mas na cabeça, no coração e na sua consciência Ora, tudo isso eu tenho. Por este mo vo, eu sou feliz . Fá ma é muito jovial e comunica va. barco ... Teriam ficado no Môngoé, sem comunicação? Uma hipótese minimamente tranquilizante! Chegou a manha de segundafeira e nada dos viajantes se sabe. Alertadas as autoridades das cidades de Inhambane e Maxixe, começaram logo pela manhãzinha as buscas, tanto de barco, como de avioneta. Mas o dia fechou de novo as esperanças de os encontrar. Já outra coisa não se esperava a não ser a certeza do trágico naufrágio. Ficava a preocupação de encontrar algo que diga o que aconteceu. Tarde dentro, pelas 17h55 chegaram-me no cias. Num barquinho à vela um homem trazia o corpo do Frei Leonel já sem vida. Estava agora num cais improvisado junto do matadouro da cidade, usado habitualmente pelos pescadores. A no cia chegou-me quando estava já paramentado, preparandome para a celebração da Missa no Colégio de Inhambane, das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição. Tirei os paramentos litúrgicos, deixando as irmãs em oração, segui correndo para o local indicado. Cheguei e deparei com a realidade dura. Destapei-lhe

Escrevo este testemunho que presenciei, para fazer pensar tanta gente por aí a queixar-se da falta de sorte, da falta de gosto, sem capacidade. Muitos pensam que os deficientes sicos são um empecilho para a sociedade. Na realidade o que nos falta muitas vezes é coragem para vencer, e pessoas que es mulem a quem precisa de es mulo. Telefone da Fá ma: (00.55.14.6822.0448), em Botucatú- S. Paulo. Brasil

a cara... Era mesmo ele, Frei Leonel, agora embrulhado na vela do barco... Olha sereno, ainda encoberto pelos óculos, com o relógio no pulso a trabalhar, camisola interior ves da, cuecas e peúgas. Algumas picadas de peixinhos na cara, braços e pernas diziam que naufragou largas horas pelas águas da Baia. Vinha envolvido na vela do barquinho. A conversa com o barqueiro, um cristão conhecido e animador da comunidade católica da ilha de Inhambane, disse que a sua filhita, de 5 anitos, se entre nha na praia da ilha, apanhando com o seu pequenino arpão artesanal os caranguejos que corriam pela areia e, de repente, se assustou com aquele cadáver de homem branco a boiar num dos canais da ilha. Correu a chamar o pai que imediatamente o recolheu e levou à cidade no meu próprio barco, pois sabia já bem de quem se tratava. Conduzido ao hospital, foi declarado o óbito. Frei Armindo Carvalho companheiro de Missão de Frei Leonel Con nua na próxima edição

...tem na alma qualquer po de valores espirituais. Tenta colmatar-se a míngua de alimento interior com guloseimas que só aumentam o colesterol sico. O mesmo se passa em outras áreas da vida P. Mário de Almeida Verdasca como no relacionamento afec vo entre casais. Só se dá atenção ao sico, não há tempo para o diálogo e oração. O dinheiro, os carros novos e as "toiletes" que se renovam cada semana é que decidem se os casais se entendem e por isso temos filhos que ficam sem pais ou que se tornam objectos de manipulação e joguete e que vão crescendo como ditadores da sua própria vontade pois como ví mas da falta de amor aprendem também a rar par do da situação para dar azo aos ins ntos. O Sr. D. António afirmou que nós somos a úl ma geração a obedecer aos pais e a primeira a obedecer aos filhos, o que é verdade mas o é também porque nós nunca vemos uma escala de valores e ideais por que lutar, e transmi mos aos filhos uma desorganização que os machuca e faz sofrer. Novo-riquismo representa também uma situação económica melhor que todos percebem facilmente que existe. Mas na verdade não sabemos viver desafogadamente. Um homem com a idade do meu pai pode dizer sem escrúpulos que a juventude do seu tempo não se perdia na droga nem no álcool porque desde cedo estavam ocupados em aprender uma profissão e em ajudar a sobrevivência da família, e os casais nem sequer punham a hipótese de separação porque estavam ocupados a trabalhar para criar os filhos e unidos para os proteger. Por outro lado nham a vida cristã que sempre mostrou o caminho para quem percebe que a passagem neste mundo vale pelo bem que se faz e não pela riqueza que se acumula ou gasta maleficamente. Não saber lidar com a maior abundância de bens pode ser fatal para famílias e para pessoas. É até mesmo um drama quando não é acompanhado de um saber cultural e moral que ensina a lidar com a vida, com o mundo e com as pessoas. A quem não tem consciência não se pode dar uma arma pois é crime certo. Diz Paulo na carta aos Filipenses " Sei viver na penúria e sei viver na abundância. Em tudo e em todas as circunstâncias, tenho aprendido a ter fartura e a ter fome, a ter abundância e a padecer necessidade. Tudo posso n`Aquele que me dá força."

pub


JULHO

LUZ DA SERRA

4

2009

nosso “agir”, ou melhor, ofereçamos espaço a Cristo Bom Pastor, a fim de que viva em nós e actue através de nós” (D. Mauro Piacenza). Não apenas a par r das perspec vas dos instrumentos e ins tuições eclesiais de comunhão mas a par r dos processos reais pessoais da própria comunhão. Referência incontornável deste Ano Sacerdotal será sem dúvida o Santo Cura d’Ars, de quem se celebra século e meio sobre a sua morte. Por si só, pastor sem igual -como o definiu João Paulo II- cumprimento pleno do ministério sacerdotal e da san dade do ministro, poderia cons tuir todo um programa para este ano. João Maria Vianney morreu em Ars a 4 de Agosto de 1859, depois de quarenta anos de entrega abnegada, quando contava setenta e três anos. Quando chegou a Ars encontrou um povo esquecido da arquidiocese de Lyon, que é actualmente de Belley. No final da sua vida, ali acorriam pessoas de toda França, e a sua

ções interiores das almas e libertá-las dos seus pesos, par cularmente no confessionário.” (João Paulo II) A par deste acompanhamento espiritual e da confissão, ocupa par cular destaque na sua vida a Eucaris a. À sua preparação e celebração devotava uma intensidade que em todos causava fascínio, compreendia que cuidava da obra de Deus, dom mais excelente a que nada se podia comparar. “A comunhão e o santo sacri cio da Missa são os dois actos mais eficazes para conseguir a transformação dos corações”, dizia. Aí recobra permanentemente alegria e ardor para o seu ministério. A vida e a personalidade do Cura de Ars são, em todos os aspectos um exemplo luminoso e atraente: para as comunidades cristãs como para a sociedade perceber o que é realmente importante no ministério do padre e no seu serviço poderá passar certamente pelo conhecimento deste homem de Deus e da Igreja; para os que se preparam para o sacerdócio compreendendo bem o seu testemunho de vida e a sua vontade obs nada

fama de san dade, após a sua morte, cedo chamou a atenção da Igreja Universal. São Pio X bea ficou-o em 1905, Pio XI canonizou-o em 1925 e em 1929 declarou-o patrono dos párocos de todo mundo. “A sua paróquia que apenas nha 230 pessoas, com a sua chegada, mudará profundamente. Recordamos que naquele povo havia muita indiferença e muito pouca prá ca religiosa entre os homens. O bispo nha adver do João Maria Vianney: “Não há muito amor a Deus nesta paróquia, tu o porás”. Mas muito cedo, inclusive de fora do seu povo, o Cura veio a ser o pastor de uma mul dão que chega de toda a região, de diversas partes de França e de outros países. Fala-se de 80.000 pessoas no ano 1858. Têm que esperar às vezes muitos dias para o poder ver e se confessar. O que atrai não é certamente a curiosidade nem a própria reputação, jus ficada, pelos milagres e curas extraordinárias, que o santo procurava ocultar. É sobretudo o pressen mento de encontrar um santo, surpreendente pela sua penitência, tão familiar com Deus na oração, que sobressai pela sua paz e a sua humildade no meio do sucesso junto do povo, e sobretudo tão intui vo para corresponder às disposi-

em preparar-se para ser sacerdote; para os próprios padres sê-lo-á igualmente porquanto encontrem nele modelo de vida e de serviço sacerdotal. Inspiração para manter vivo em si o dom inefável do seu próprio sacerdócio. Precisam da sua intercessão para fortalecer numa resposta crescente ao amor de Deus, confiantes na força do dom recebido no dia da ordenação que renova cada dia a vida espiritual e faz enfrentar com renovada cria vidade a tarefa de gerar Cristo em si próprio e nos outros. As comunidades eclesiais começam a dar-se conta que na figura do padre se joga uma parte muito importante e decisiva da igreja. O sacerdócio ministerial é indispensável para a existência de uma comunidade eclesial (Bento XVI) e por consequência para garan r a iden dade e a auten cidade e para gerar e regenerar a comunidade cristã. Seja este Ano Sacerdotal ocasião para compreender na fidelidade de Cristo o caminho para a fidelidade do sacerdote, de cada bap zado e de toda a Igreja. Padre Jorge Madureira Secretário da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios “O mensageiro”

Um Ano Sacerdotal O Ano Sacerdotal é, antes de mais, um ano para que toda a Igreja possa olhar a realidade daquele sacerdócio que par cipa do sacerdócio de Cristo cabeça, pastor e servo. Olhar e compreender o dom que é para si e para o mundo. Dom que, por isso, esta Igreja reza e suplica de Deus para que con nuamente se reavive em todos os sacerdotes da Igreja. E para que encontre a disponibilidade e generosidade de corações que se disponham a ser sacramento do sacerdócio eterno de Cristo, em cada geração. Deste Cristo, o sacerdote recebe o seu código gené co, ele não é do mundo, por isso, não é atribuição do mundo definir segundo critérios e concepções horizontais a sua iden dade. Nem é fruto de condições sócio-culturais ou religiosas favoráveis, é puro dom de Deus concedido antes de mais e sobretudo à comunidade cristã para a edificação da Igreja (S. Tomás). Mas é também um dom para agradecer. “Ele foi ordenado para actuar em nome de Cristo-Cabeça, para ajudar os irmãos a entrar na vida nova aberta por Cristo, para lhes dispensar os seus mistérios: a Palavra, o perdão e o Pão da Vida, para os reunir no seu Corpo e ajudá-los a formar-se interiormente, para viver e actuar segundo o desígnio salvífico de Deus” (João Paulo II). E agradecer mesmo quando isto não é possível porque as circunstâncias são adversas, a simples presença, o testemunho silencioso de fé em ambientes indiferentes ou não cristãos... Porque o sacerdócio ministerial é um sinal do amor salvador que o Senhor Jesus dedica à Igreja, uma comunidade que não pode criá-lo antes deve estar disposta a aceitá-lo, porque o recebe do Espírito, não pode, senão obedecer ao mandato de Jesus: Rogai ao Senhor da Messe para que envie trabalhadores para a sua messe (Mt 9,38) Será ainda um ano naturalmente importante para os padres, para que reavivam o dom que lhes foi conferido pela imposição das mãos, cuidando-o em si próprios. “Diariamente somos chamados à conversão”. Mas, neste Ano, o somos de um modo todo par cular, juntamente com todos os que receberam o dom da ordenação sacerdotal. Para que conversão? Converter-se para ser sempre mais auten camente aquilo que somos. Conversão à nossa iden dade eclesial para que o ministério seja totalmente consequente com tal iden dade, a fim de que uma renovada e gozosa consciência do nosso “ser” determine o

Jornal Luz da Serra Nº418 - Julho de 2009 Ano XXXV

ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

“UM DIA EM PEREGRINAÇÃO” Um convite aos peregrinos Sem qualquer necessidade de marcação prévia por parte dos interessados em par cipar, decorre, a par r de 16 de Julho,no Santuário de Fá ma, mais uma edição do programa “Um dia em peregrinação”. Trata-se de uma inicia va desenvolvida pelo Serviço de Peregrinos através da secção Acolhimento e Informações,realizada entre o período de 16 de Julho e 15 de Setembro, de segunda a sábado, excepto dias 12, 13 e 15 de Agosto e 13 de Setembro. Com início marcado para o “coração” do Santuário de Fá ma, a Capelinha das Aparições, este programa assume-se como um convite aos peregrinos que pretendam conhecer de forma acompanhada os locais, a história e a mensagem de Fá ma. Este projecto de acolhimento, além da exibição de vídeos e da visita aos principais locais relacionados com as aparições,contempla também vários momentos de oração...

Uma freira dançarina Uma italiana especializada em dança eró ca, que animava as noites de Milão antes de se tornar freira, foi convidada para dançar, no passado dia 7 de Abril, na basílica romana de Santa Cruz de Jerusalém, num acto presidido pelo presidente do Conselho Pon cio para a Cultura, o arcebispo Gianfranco Ravasi. Anna Nobili, ex-dançarina reconheceu que "estava levando uma vida com álcool e sexo, sem amor verdadeiro" até que aos 25 anos visitou a cidade natal de São Francisco, Assis, onde sen u o chamamento de Deus. “Comecei a dançar entre o assombro das pessoas", explicou. "Quando retornava de trem a Milão sen u que Deus estava dentro de mim. Tinha renascido, estava transfigurada", disse a Irmã Anna, ves da com seu hábito das Freiras Operárias da Santa Casa de Jerusalém, após ter feito votos perpétuos em Setembro do ano passado na catedral de Pales na, nos arredores de Roma. A Irmã Anna reconhece que é uma afortunada já que, longe de recriminar sua an ga ac vidade, o bispo de Pales na, Domenico Sigalini, a encarregou de ensinar dança sacra contemporânea no centro pastoral juvenil da diocese. re rado - O Amigo do povo

Rec ficação Na edição Nº 416, Maio de 2009, deste jornal, na décima página, foi publicado um ar go de opinião de António Pinto. Queremos expressar aqui as nossas desculpas, pois o ar go em questão não foi solicitado pelo autor que fizesse parte da rubrica “Autárquicas 2009”, tulo este que, por lapso, foi atribuído pela redacção deste jornal. Edição Nº 417, Junho de 2009 No óbito de Júlia de Jesus Pereira, por lapso foi escrito que faleceu com 85 anos onde se deveria ter escrito 89 anos de idade. No óbito de Conceição Jus na Carreira, não foi totalmente impressa a data de nascimento que seria N. 05/09/1955 e por lapso saiu impresso N. 05/09/195. Aos visados e a todos os nossos leitores, as nossas desculpas.

Propriedade Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra - Administração e Edição ForSerra - Associação de Desenvolvimento e Gestão Património de Santa Catarina da Serra - forserra@gmail.com - Fundador Pe. Joaquim Carreira Faria - Director Pe. Mário Almeida Verdasca - Contacto: (00351) 244 741 197 - Redacção e Composição Miguel Marques - Colaboradores Fernando Valente, João Ferreira, Eva Domingos, Virgílio Gordo, Miguel Marques, Vasco Silva, Marco Santos, Hélio Alves, Pe. Serafim Marques, Prof. António Oliveira e Isaque Pereira ( ass. clínica geral ) - Contactos Telefone (00351) 244 741 314 Fax (00351 ) 244 741 534 Correio electrónico luzdaserra@sapo.pt - Impressão Coraze - Oliveira de Azemeis - Tiragem 1700 Exemplares - Periocidade Mensal


LUZ DA SERRA

JULHO

5

2009

PROTESTO CONTRA LOMBAS EM SANTA CATARINA DA SERRA (Carta ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia) Como moradora desta freguesia, venho por este meio transmi r o meu protesto ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Sta Catarina da Serra. Sr. Presidente já não bastava estarmos há vários meses, sujeitos a termos que transitar diariamente na nossa freguesia, com estradas em terrível estado com imensos buracos, lombas e excessivas irregularidades, que afectam a nossa saúde pessoal e danificam os nossos veículos, acarretando consequentes prejuízos financeiros. Como se tal não chegasse fomos “premiados” pela construção de gigantescas lombas em calçada num tão curto espaço de estrada, no centro da nossa Freguesia. Deve saber que as lombas trazem inúmeras desvantagens: Aumento do ruído, aumento da poluição atmosférica e consumo de combus vel, danos em viaturas: com desgaste de pneus,

suspensões, travões; perda do alinhamento de direcção; danos estruturais em veículos pesados; atrasos e danos em veículos de socorro (ambulância e bombeiros) e perigo para acidentados e doentes, entre outros. Gostaria de saber porquê? Qual a razão da sua existência? O seu uso é legal? A sinistralidade é frequente e preocupante? Não será a lei do menor esforço? Será que é assim que os condutores se civilizam? Não se preo-

Togo - África Projecto Igreja Santa Catarina Os nossos meninos tão pobres do Togo, já estão a dar-nos a amostra da sua felicidade. A escola vai ser uma realidade, As paredes sobem e todos trabalham. Missionários e pais como outros que colaboram na obra, alguns levando do seu trabalho o escasso ordenado que o trabalho lhes concede. Mesmo esse é uma Graça, que muitos desejam ter. Um trabalho. É um mistério a forma como esta gente vive, como Deus os mantém e eles O amam quando pela catequese chegam Ao Seu conhecimento. Quanto eles gostariam de conhecer estes amigos. De uma coisa tenho a certeza. Rezam por todos. E eu renovo a minha sen da gra dão. Enquanto recordo Jesus que disse, O que fizeres ao mais pequenino dos meus é a mim que o fazeis. Depois

disto todos ficamos mais ricos. O Sr. Padre Provincial passa por cá no próximo mês e faz -nos uma visita. Vem de férias e com muita necessidade de descanso, mas deve querer dar-nos uma palavra. Dirigir-se ao Padre Mário e seus colaboradores na inicia va. Nessa altura é bom levar consigo uma foto da nossa padroeira que vai dar o seu nome àquela escola. Teremos mais no cias até ao fim. O Senhor tem tanto para dar aqueles que se lhe dão. Obrigada e até breve com uma saudação fraterna. M. Conceição.

cupa com a imagem da nossa terra? Num ano que se fala tanto de crise e contenção de custos e sabendo que muitas coisas que não são realizadas em prol da freguesia porque o Sr. Presidente alega falta de verbas, é necessário tal desperdício de dinheiro? Parece incompreensível que se cometam gastos desta forma inú l e que em nada contribuem para o bem-estar das pessoas desta freguesia. Será que não sabe onde empregar o dinheiro! Aqui deixo algumas sugestões: edificação de um novo centro de saúde, manutenção e limpeza do cemitério, construção de um parque infan l, jardim ou outro espaço de lazer, estruturação e arranjo de passeios, limpeza de valetas, manutenção da sinalização de trânsito, contribuição para o novo quartel de bombeiros, alcatroamento de estradas, etc.… Haja paciência para tal situação, no mínimo revoltante! A única solução seria a remoção de tais lombas que nunca deveriam ter exis do. M.S.

Aulas de Iniciação ao Ballet A Casa do Povo está a promover aulas de iniciação ao ballet em Santa Catarina da Serra. Com as aulas a iniciar em Outubro, num horário de duas vezes por semana, podem increver-se todas as crianças e jovens a par r dos 4 anos de idade. As inscrições poderão efectuar-se na internet em h p://www.vivavoz.eu ou pelo telemóvel 960137846 ou ainda pelo email marina.rod.oliveira@gmail.com Vem descobrir o mundo da dança! Inscreve-te!

Recolha de Sangue O Ins tuto Português do Sangue irá destacar uma unidade móvel para efectuar mais uma recolha em Santa Catarina da Serra. A unidade móvel estará no próximo dia 26 de Julho junto do Salão Paroquial de Santa Catarina da Serra no horário das 9h às 13h.

RVCC e Formações Modulares A ForSerra em colaboração com a Escola Profissional de Leiria está a recolher inscrições de todas as pessoas que pretendam obter cer ficação escolar através do processo RVCC. Poderá obter o 6º, 9º ou 12ª ano de escolaridade através deste processo e ver assim reconhecida a sua experiência de vida. Poderá efectuar a sua inscrição na Internet em h p://santacatarinadaserra.no.sapo.pt ou nas instalações da ForSerra no edi cio da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra no horário das 9h às 18h. Para mais informações pode ligar 244 741 314 ou 917 480 995.

Férias Despor vas Para encerrar o ano lec vo, a Ac vwave organizou uma festa de encerramento no passado dia 27 de Junho. A festa foi aberta a todos, com as mais diversas ac vidades entre as quais com insufláveis e slide. Para terminar o evento, foi proporcionado um almoço par lhado onde houve um porco no espeto. A pensar na ocupação de férias, a Ac vwave está a aceitar inscrições para o programa “Férias Despor vas 2009”. Este programa visa ocupar todos os inscritos na prá ca de desportos como zarabatana, caça ao tesouro, futebol, piscina, caminhadas, entre muitos outros desportos. Poderá obter mais informações pelo telemóvel 919717042 ou pelo email ac vwave@sapo.pt

Obras a pensar no Chícharo O parque despor vo da UDS está a ser alvo de obras para se re rarem as ilhas do parque de estacionamento. Estas ilhas foram re radas a pedido da ForSerra, pois limitam bastante o espaço para o evento. Assim, desta forma, já não é necessário despender tempo e dinheiro para o “disfarce” das ilhas na altura do evento. Estas obras proporcionam uma maior u lidade do espaço para a prá ca de desportos motorizados. pub


LUZ DA SERRA

6

Nasceu na Magueigia e reside actualmente na Loureira, foi presidente de Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra durante 16 anos consecu vos. A construção da Escola Básica de Santa Catarina da Serra, a Secção dos Bombeiros, a construção da casa mortuária, a aquisição de inúmeros terrenos em Santa Ca-

PED – Plano Estratégico de Desenvolvimento da Freguesia Considera este plano importante para a freguesia? “Quando este plano apareceu na Assembleia de Freguesia, nós o PSD, votamos a favor com a condição de não ter custos, porque nós íamos preparados para votar contra. Quando eles apresentaram a conta de 26 600 euros, a primeira tranche, nós votamos contra ao pagamento disso, porque nham-nos dito que não havia custos. Quando foi a apresentação, uma grande encenação. O que é verdade é que aquilo para Santa Catarina da Serra tem muito pouco, é um plano estratégico de desenvolvimento que dá para um país, que dá para vários concelhos ligados, mas para uma freguesia rural o que é que lá tem? Não tem pra camente nada! Eles veram o cuidado de dar um livro aos polí cos de Leiria, à oposição e à Assembleia de Freguesia não deram nada, ficamos sem saber o que lá está escrito. Uma vez que não houve a hombridade de dar um livro à oposição, fui pedi-lo aos polí cos a Leiria. Era dever deles entregar um exemplar à oposição.” É uma boa ferramenta de trabalho e que espelha os anseios da população de Santa Catarina da Serra? “Está muito mal, as folhas estão muito alteradas, foi um serviço mal feito. Não sei quem é que fez aquilo. As pessoas quando interrogadas dizem o que é que

JULHO

Entrevista a Domingos Marques

querem, mas depois aquilo vem numa linguagem tão teórica que depois puxar aquilo para a realidade é muito di cil. Aquilo dava quase como que um fim de curso de engenharia. Nós devemos apostar nos serviços técnicos da Câmara, apresentar as nossas ideias e aquilo que queremos para a nossa freguesia e também é bom levarmos projectos, mas gastar muito dinheiro em projectos, não. Também fiz alguns projectos, mas nunca fiz nenhum que gastasse 14 mil contos“ Face aos montantes que foram gastos na sua elaboração, considera que haveria outras prioridades para a freguesia? “Quem gasta 14 mil contos num plano destes é porque não sabe planear nada. Eu penso que este vá para os 14 mil contos, se a primeira tranche é de 2600 contos. (..) Não jus fica tanto dinheiro. Podiam fazer um projecto mais pequeno, adaptando um já existente, basta procurar na Internet” Concorda com as soluções apresentadas no plano como a zona industrial, a variante do centro de Santa Catarina da Serra, as soluções propostas para PDM entre outros? “É muito importante uma zona industrial, mas é muito cara. Primeiro tem que se legalizar todas essas mini zonas industriais. Não concordo com a localização, porque são terrenos nobres. A Charneca é a arca da Loureira, é a ribeira da Loureira

tarina da Serra e Vale Sumo, os correios, as condições para a instalação de um Banco em Santa Catarina da Serra, e todo o processo para elevar a freguesia a Vila, são alguns dos projectos relevantes que conseguiu concre zar durante os seus mandatos. Nesta entrevista, Domingos Marques aponta o dedo ao

e é praça da Loureira. A segunda alterna va é no Escandarão, e lá é que está bem porque apanha o concelho de Leiria e o concelho de Ourém. A Câmara Municipal de Ourém comprou terrenos que os deu depois à Junta de Freguesia da Atouguia para ali fazer a zona industrial em conjunto com Santa Catarina da Serra.

ForSerra Na assembleia de freguesia de 22 de Setembro de 2008, como membro da Assembleia, negou a par cipação da Junta de Freguesia como membro fundador da ForSerra, porquê? “ Não nos foi explicado o que é a ForSerra, não temos conhecimentos suficientes para poder tomar uma posição. Eu até penso que isso é daquelas golpadas que se apresentam no próprio dia da Assembleia, com agora aconteceu (referindo-se ao facto do execu vo levar à úl ma Assembleia o contracto de cedência de espaço para a ForSerra). Não sei o que representa para a comunidade. Tem que me convencer da u lidade, porque nós já temos tantas associações na freguesia, porque é que é mais uma? O associa vismo é muito importante em toda a freguesia. Na nossa freguesia as associações já existem há muitos anos. E depois não há recursos, não há dinheiro para toda a gente”

Loteamento da Fazarga Na sua opinião, como está a ser conduzido todo o processo do Loteamento? “Eles fizeram um bom trabalho, meteram-se foi em despesas grandes”. Afirma também que existem algumas ilegalidades e men ras nos documentos levados à aprovação na Assembleia referindo-se ao caso da

2009

Presidente da Assembleia de Freguesia como “tutor” e “mandão”. Afirma também, que não entende porque é que as actas não transcrevem na íntegra as assembleias, uma vez que estas são gravadas e ques ona também a própria legalidade da gravação. Caracteriza o execu vo da Junta de Freguesia de

venda de dois lotes ao Arlindo Moniz, ressalvando que não vê má intenção no negócio e “não pretendo que a freguesia tenha prejuízo”. “Até gostava de ter par cipado mais, porque eu ofereci-me para ajudar a resolver”. Numa assembleia de freguesia, classificou o loteamento como “monstro social”, apenas des nado aos ricos, ainda mantêm a sua opinião? “Poderia-se ter feito um loteamento mais económico, em vez de um lote hoje custar 100€/m2, podia custar 50€/m2, e não se vende! O loteamento quando foi feito era para as pessoas cá da freguesia, para pessoas carenciadas. Agora não, dos pobres quem é que pode lá ir comprar um terreno? Nós devemos olhar é para nós e não para os outros. A Fazarga de hoje, não é a Fazarga de há 30 anos atrás. No processo do loteamento, como presidente de Junta de Freguesia, efectuou uma venda de uma parcela de terreno do loteamento, não efectuando escritura, por um valor simbólico, e foi algum tempo depois testemunha numa escritura de usucapião dessa mesma parcela de terreno. O que tem a dizer sobre isto? “Aquela parcela de terreno estava omissa em Santa Catarina da Serra, mas estava registada em Ourém a favor deles. Portanto, eu vendilhes uma coisa que era deles, por isso é que foi um valor simbólico. O Júlio pediu um número de matriz às Finanças de Leiria, que lho concederam. Ele fez uma escritura usucapião alegando que já era dele. Foi aí que fui testemunha, e não ve medo de ser testemu-

nha, quem eram as testemunhas eram o comprador e os próprios vendedores, Pedro e o outro irmão (José) esses é que eram os vendedores, por isso não ve receio nenhum de ser testemunha com eles. Eles é que sabiam se estavam a dizer a verdade ou não, não era eu. A escritura do terreno foi feita em Ourém, pelo Júlio e a escritura de usucapião foi feita em Leiria, com a declaração que já era dele há muitos anos. (…) Até que quando fizeram o loteamento não consideraram este terreno, ficou ali abandonado”. O Luz da Serra teve acesso à acta número 25 de 10 de Novembro de 1999 da Junta de Freguesia, refere que sobre uma irregularidade de uma parcela de terreno do loteamento com 1178m2 a Junta de Freguesia deveria ser indemnizada em 2500$00/m2. Posteriormente, na acta Nº6 de 6 de Março de 2000, menciona que o valor da parcela em questão é de um milhão de escudos ( aprox. 5000€ ). A guia de receita, documento que jus fica a entrada de valores na Junta de Freguesia, menciona a entrada de 1 milhão de escudos. Na Assembleia de freguesia no dia 18 de Junho, o actual Presidente de Junta, Lino Pereira, disse que não sabia onde estavam cerca de 10 mil euros, referente a um processo de venda de uma parcela de terreno. Quer explicar aos leitores do jornal esta questão? “De facto há aqui um erro, aqui ficou escrito (referindose à acta Nº25 de 1999), não

serem “habilidosos”, “vaidosos” e de tentarem a aprovação de documentos em assembleia sem a entrega atempada destes, como manda a lei. Assemelha o Plano Estratégico de Desenvolvimento a uma tese de final de curso de um estudante universitário.

sei quem é que dac lografou isto, não sei, que era 2500$00 por cada metro quadrado, mas depois diz que ele aceitou mas há que ter uma posição quanto à escritura a assinar. Eles agora agarram-se a estes 2500$00 porque não faz sen do, não faz sen do este valor. Neste valor, possivelmente houve um engano. Isto nunca foi verdade. Aqui nas actas a seguir, diz que o valor da parcela é de 1 milhão de escudos (acta Nº6 de 2000). Era já outra junta, a junta não era a mesma, mas eu é que sou o mesmo. O erro é da Junta de Freguesia que não vemos o cui-

“O erro é da Junta de Freguesia que não vemos o cuidado de ler bem a acta e conferir estes valores(..)” dado de ler bem a acta e conferir estes valores, só posso assumir isso (..) não cabe na cabeça de ninguém, isto só pode ser um erro! A não ser que esta acta tenha sido já viciada”.

Freguesia Como imagina a freguesia de Santa Catarina da Serra daqui a 20 anos? “Com o desenvolvimento e com a dinâmica que ela tem, teremos certamente melhores caminhos, mais comércio não vamos ter, o que temos chega perfeitamente. (...)” Miguel Marques

Consulte a restante entrevista na internet em: h p://luzdaserra.no.sapo.pt


LUZ DA SERRA

JULHO

7

2009

Reflexão sobre o Loteamento da Fazarga As obras do loteamento da Fazarga nem sempre correram muito bem. Em Dezembro de 1987 a Luz da Serra anunciava estar concluído o levantamento e urbanização do monte da Fazarga e que estavam ultrapassadas as divergências de limites entre as freguesias de Fá ma e Santa Catarina. Isto não era verdade. O loteamento da Fazarga foi implantado em terrenos pertencentes à Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra e de outros proprietários da Freguesia de Fá ma. Por falta de jeito ou de vontade polí ca a Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra não conseguiu resolver todos os casos. Ficaram para trás os terrenos do Sr. Manuel Heleno, Daniel Vidal e Manuel Gomes Pereira. Os primeiros a norte, foram adquiridos à Junta de Freguesia de Fá ma que alegava estarem dentro da sua área geográfica com matriz rús ca daquela freguesia e o segundo a sul, adquiridos por usucapião por volta de 1950 por Manuel Gomes Pereira quando aí construiu a sua casa de habitação e reservou uma parcela de terreno, para amanho, com um muro em pedra, ainda existente, com a área de cerca 4.500 m2 e inscritos na matriz rús ca de Fá ma sob o ar go 25.682 e 23.222. A Freguesia de Santa Catarina da Serra também adquiriu os terrenos por usucapião mas mais tarde e por volta de 1968 muito depois do Sr. Manuel Gomes Pereira. Os Srs. Heleno e Vidal deram início à construção de uns muros de vedação

dos seus terrenos inscritos na matriz rús ca de Fá ma e a Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra em colaboração com a Câmara Municipal de Leiria demoliu esses muros. Ficou instalada uma guerra entre as partes, mas o loteamento prosseguiu e aprovado com alvará com a ocupação dos terrenos do Sr. Heleno, Vidal e Manuel Gomes Pereira; este nunca se queixou porque o seu terreno estava vedado com muro e entretanto faleceu sucedendo-lhe por inventário orfanológico a viúva e os dois filhos Pedro e José. As obras foram adjudicadas à firma Cimalha e quando esta procedia aos trabalhos de urbanização o loteamento foi impugnado no Tribunal de Ourém a pedido dos citados Heleno e Vidal. A 11 de Outubro de 1991 o Sr. Dr. Juiz despachou que o processo ficaria suspenso e, mais uma vez não ficou definida, em termos judiciais, a linha limite entre as duas freguesias. “Ficou tudo como antes”. Para dar seguimento ao loteamento, sem riscos, seria necessário que os terrenos destas três en dades es vessem registados em Leiria e não em Ourém como estavam. Mas isto não era fácil e só com grandes demoras. Aos Srs. Heleno e Vidal foi-lhes oferecido um lote de terreno a cada um, com a condição de fazerem prova que os terrenos lhe pertenciam e que renunciariam aos direitos que nham em Ourém. Entretanto deixei de ser Presidente de Junta e não sei se estas cláusulas foram totalmente cumpridas. Os terrenos dos herdeiros do Sr. Manuel Gomes Pereira, registados em Ourém e também reivindicados pela Freguesia de Santa Catarina da Serra, o caso são muito simples de explicar. Aí estava implantado ilegalmente o lote 10 e ainda uma faixa de terreno que lhe estava associado por estarem registados em

Ourém. Os filhos do Manuel Gomes Pereira (Pedro e José) propunham-se legalizar a venda que o pai nha feito em vida a um terceiro. Foi aqui que a Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra entreviu no sen do de ser indemnizado em 2.500 contos pelas duas parcelas em disputa, porque se achava também com alguns direitos mas, antes de tomar esta decisão teve o cuidado de consultar um advogado que aconselhou ter muita prudência nesta decisão e nos alertou de sérios riscos que corríamos caso avançássemos para tribunal visto o Sr. Manuel Gomes Pereira ser possuidor dos terrenos por usucapião muito antes da Freguesia de Santa Catarina da Serra o ser. Foi um bom negócio para a Freguesia para se avançar com o loteamento sem peias administra vas. Poder-se-ia ter evitado tanta polémica à volta deste caso, tão simples de explicar, caso a actual Junta de Freguesia presidida pelo Sr. Lino Dias Pereira vesse do o cuidado de pedir amigavelmente aos membros das Juntas de Freguesias anteriores explicações sobre o caso. Antes pelo contrário, preferiu apresentar queixa ao Dig.mo Ministério Público que, depois de analisar o processo resolveu mandá-lo arquivar, sem quaisquer consequências. Bom. As coisas estão como estão. É necessário afinar alguns pormenores, negociando amigavelmente com o tal “terceiro” que acima indiquei para que o assunto fique defini vamente arrumado e se vendam os lotes já autorizados pela Assembleia de Freguesia para a realização de dinheiro necessário para o pagamento das obras do loteamento. Domingos Marques

PSD apresenta candidatos a Juntas Santa Catarina da Serra Maria de Fá ma Vendeirinho Teixeira Neves 58 Anos Loureira Concluiu o curso no ramo educacional com 56 anos e está disponível para o cargo a tempo inteiro.

Chainça

Os candidatos encontramse agora a elaborar as listas que apresentarão dentro de alguns dias. Ao que este jornal apurou, existem mais par dos a preparar a apresentação de candidatos(as) à Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra.

Arménio Rito Vieira 43 anos Chainça Profissionalmente é agente técnico de arquitectura e engenharia.

Datas importantes: 27 de Setembro Eleições Legisla vas

11 de Outubro Eleições Autárquicas

pub

Eleições Europeias 2009 Santa Catarina da Serra

Freguesia de Chainça


LUZ DA SERRA

JULHO

8

2009

Sobral vai ao ZOO No passado dia 21 Junho de 2009, a Associação Cultural e Recrea va do Sobral (ACRS), realizou uma excursão ao Jardim Zoológico de Lisboa e à bela aldeia do Sobreiro – Mafra. Par ciparam 51 pessoas (a maior parte do lugar e as restantes moradores da freguesia). A par da da ACRS foi às 07h30 em direcção ao Jardim Zoológico de Lisboa. Durante a viagem realizou-se o jogo do amigo secreto e também o conto de anedotas. Por volta das 10h00 foi a chegada ao zoo, iniciou-se a visita pela Baía dos Golfinhos, um espectáculo de muita animação com focas, leões–marinhos e golfinhos. De seguida o almoço foi nos parques do jardim zoológico, as pessoas levaram a merenda e par lharam entre elas. No fim do almoço, passearam pelo zoo, andaram de teleférico e de comboio (o comboio é uma nova ac vidade devido aos 125

“anos da preservação da vida selvagem”). No final da visita ao Jardim Zoológico seguiram para a aldeia do Sobreiro. Esta próxima de Mafra onde se pode visitar a aldeia em miniatura de José Franco e suas cerâmicas. Finalizando a visita com um lanche e a descoberta do amigo secreto, jogo iniciado no inicio da viagem. De regresso à associação, houve a realização de dedicatórias e agradecimentos. O regresso à associação foi às 21h00, como previsto. Na opinião geral reinou a boa disposição e o passeio foi do agrado de todos, pelo que mostraram vontade de repe r a inicia va. De destacar que este passeio foi organizado pelos jovens que apoiam a associação. No fórum de Santa Catarina da Serra, em h p://forumscs.pt.vu pode consultar as fotos e dar sugestões para um novo des no de viagem.

Formação Terminada Foram 15 as pessoas inscritas na primeira formação dada em Santa Catarina da Serra através do protocolo ForSerra/EP Sicó. A formação em Higiene e Segurança Alimentar decorreu durante o mês de Junho,

em horário das 19h às 23h. A formação serviu para métodos correctos de lidar com os alimentos e a correcta higiene na sua confecção. O seu término foi no passado dia 1 de Julho onde houve um pequeno lanche-conví-

vio. Con nuam abertas as inscrições para as formações modulares de curta duração nas áreas de Hotelaria e Restauração, Construção e Reparação de veículos, metalurgia e metalomecânica, construção civil e engenharia e indústrias de têx l, vestuário, calçado e couro. Agora já pode ver validados os seus conhecimentos através do processo RVCC escolar. Pode fazer as inscrições pelo telemóvel 917 480 995 ou 244 741 314 ou na internet em h p://santacatarinadaserra.no.sapo.pt

Passeio Sénior 2009 “Deputados” por um dia Realizado mais um passeio, organizado pela Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra. Este envolveu cerca de 300 pessoas da freguesia que veram a oportunidade de ter um dia diferente. Este passeio, dedicado aos mais idosos, envolveu seis autocarros que rumaram até Lisboa. O dia começou bem cedo, o relógio já ba a as 8h da manhã quando se iniciava uma viagem que prome a ficar na memória de todos. À espera, estava a Assembleia da República em São Bento e a galeria de Joe Berardo no Centro Cultural de

Belém. Divididos em grupos, os que foram à Assembleia da República veram uma visita guiada onde visitaram as salas da Assembleia, os mo-

numentos expostos, quadros, pinturas, a casa onde viveu o Prof. Oliveira Salazar, obras de arquitectura e puderam sentar-se nas cadeiras onde os deputados habitualmente discursam, numa vista que durou cerca de 95 minutos. O grupo que foi para a galeria de Joe Berardo teve a oportunidade de ver esculturas contemporâneas do Zimbabué, Arte Déco, arte publicitária, arte moderna e contemporânea, cerâmica das Caldas, bacios de cama entre muitas outras peças de arte de ar stas famosos. O tão desejado almoço, fezse depois de passar a ponte 25 de Abril, no parque do Cristo Rei, no ano em que o

Santuário do Cristo Rei celebra 50 anos. A curiosidade fez com que todos subissem, ainda que com alguma dificuldade, ao topo do Cristo Rei e deliciarem-se com a excelente vista sobre o rio Tejo e a cidade de Lisboa. A tarde foi animada ao som das concer nas e cavaquinho tocados por ar stas da nossa terra. O regresso fezse sem incidentes e animado com anedotas, música e curiosidades. De destacar, o par cipante de maior idade foi o Sr. David Marques, de Santa Catarina da Serra com 90 anos de idade.

Ass. Pedrome festejou 20 anos A recente direcção da Associação do Pedrome, decidiu pôr mãos à obra para não deixar passar o 20º aniversário desta associação despercebido. Para o efeito, organizou no passado dia 4 de Julho um jantar onde reuniu mais de duas centenas de convidados e amigos. Com umas instalações quase novas, com um novo bar, o salão pintado de fresco e com mais projectos pensados para aquele local, a direcção pretende assim dinamizar a associação e colocá-la de novo ao serviço da população. Após o jantar, foi passado um vídeo com imagens de há 20 anos, data da inauguração

da Associação. Foi um momento assis do por todos com curiosidade e alguma saudade. Seguiu-se o cantar de parabéns e o corte do bolo ao som dos, já tão famosos, acordeonistas da terra. pub


LUZ DA SERRA

JULHO

9

2009

P. M. Vale Mourão comemorou 2.º aniversário com inauguração de Circuito de Manutenção Comemorou-se no passado dia 1 de Julho, o 2.º aniversário do Parque de Merendas do Vale Mourão. Para assinalar este dia a Comissão do Património Rús co e Lazer da Loureira, realizou um Mini Torneio de Futebol e um Passeio Pedestre que contou com a par cipação de uma centena de par cipantes, que percorreram os 6km. O início do Passeio Pedestre fica marcado com o momento em que foi inaugurado o Circuito de Manutenção do Vale Mourão. O Circuito estende-se num percurso de 2,5Km e

dispõe de 16 estações de exercícios. A todos, a Comissão deixa aqui o incen vo para que u lizem este equipamento e que pra quem desporto como um factor importante para uma melhor qualidade

No dia 14 de Junho a nossa paróquia viveu mais um dia de alegria, pois celebrámos a habitual festa do San ssimo. Esta festa que é uma manifestação de fé na presença de Jesus na Eucaris a com 48 crianças que fizeram a primeira comunhão. O ponto forte da celebração foi a Eucaris a que foi animada com as crianças e adultos. No evangelho todos bateram palmas cantando: "Bato palmas De alegria É Jesus que vai falar O Evangelho que nos guia Nós queremos aclamar"

No ofertório as crianças ofereceram o seu coração e as flores a Maria, Mãe de Jesus cantando: "Eu quero ter um coração amigo Igual ao de Jesus Igual ao de Maria Igual ao de José" Seguiu-se a procissão pelas ruas da nossa terra e as crianças iam espalhando pétalas de flores no chão onde Jesus Sacramento ia passar. Parabéns ao P. Mário, às catequistas e crianças que prepararam este dia com muita fé e amor em Jesus. A catequista Mila

de vida. No final os par cipantes e visitantes poderam mais uma vez saborear umas belas filhóses da Loureira e dançar ao som de um organista.

No cias do Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra “ S. António já se acabou, o S. Pedro está a acabar… S. João, S. João dá cá um balão para eu brincar…” Agora que começa a despertar o calor e o bom tempo também a animação do grupo sénior começa a ser maior. Tendo em conta a vontade que os nossos idosos têm de se diver r, foram organizadas várias ac vidades recrea vas e alguns passeios exteriores. Neste mês de Junho os idosos puderam deslocar-se até ao Agroal onde realizaram um pic-nic à beira-rio; à Urqueira onde desfrutaram de um almoço ao ar livre e de baile convívio ao fim da tarde em interacção com idosos de outras Ins tuições congéneres ao nosso Centro Social. Para além destes passeios, também apresentaram uma dança alusiva aos Santos Populares num convívio que teve lugar no Lar do Arrabal. É importante referir que os fatos e os arcos u lizados na marcha foram decorados com a par cipação ac va dos idosos.

Festa do San ssimo e Primeira Comunhão

Entretanto chega o mês de Julho e mais ac vidades virão, como por exemplo: a par cipação na colónia balnear no Pedrógão, convívios e piqueniques a parques de merendas, passeio à festa de Nª Senhora da Or ga e feiras locais como já é habitual. Mas para vos dar conhecimento de como correram estas ac vidades cá estaremos nós com um ar go no próximo jornal. A Educadora Social Lucília Vieira

UMA MANHÃ DIFERENTE, DIFERENTES EMOÇÕES Jardim de Infância da Associação de Promoção Social da Chainça No dia 26 de Junho as crianças do Jardim de Infância da Associação de Promoção Social da Chainça viveram uma experiência memorável. Viajaram de limusine até aos Moinhos de Vento da Fazarga. A boleia foi gen lmente oferecida pelo Sr. Marcos, proprietário da limusine. As crianças manifestaram um grande entusiasmo, pois nunca nham visto e andado num carro tão grande. Tudo era novidade: a dimensão da viatura, a disposição e quan dade dos bancos, a presença da televisão e do bar. A visita aos moinhos também foi relevante. Ver um moinho real, onde ainda há pó de farinha, onde as velas ainda estão nos braços, onde o capelo ainda pode ser rodado à procura dos melhores ventos e onde os moleiros Sr. Joaquim e D. Ma lde ainda explicam com fervor todo o funcionamento e mecanismos… foi realmente espectacular. Reve-

lou-se numa aprendizagem real e concreta daquilo que havia surgido como mini projecto em sala. A par destas emoções e envolvidos na brincadeira ao ar livre, pudemos ainda contemplar a paisagem circundante refrescados pela brisa ma nal que se fazia sen r. E porque a vida também é feita de lembranças aqui deixamos o nosso testemunho para mais tarde recordar! Queremos também deixar aqui o nosso sincero agradecimento a todos aqueles que proporcionaram esta vivência. Bem Hajam! pub


LUZ DA SERRA

10

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE SANTA CATARINA DA SERRA - ACTA DA SESSÃO Nº 1/2009

Ao terceiro dia do mês de Abril do ano de dois mil e nove, reuniu em sessão ordinária a Assembleia de Freguesia de Santa Catarina da Serra, no edi cio auditório da Junta de Freguesia, quando eram vinte e uma horas e vinte e cinco minutos, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Discussão e votação da acta nº 4/2008 referente á úl ma sessão. 2. Discussão e votação da conta de Gerência e relatório de Gestão do ano de 2008 3. Discussão e votação da 1ª revisão ao orçamento de 2009. 4. Discussão e votação da proposta da Junta de Freguesia para a inclusão da rua do Outeiro Alto na toponímia da Loureira. 5. Apreciação e ra ficação do protocolo de delegação de competências da Câmara Municipal de Leiria para a requalificação de vários arruamentos da freguesia. 6. Apresentação pela junta de freguesia do PED (Plano Estratégico de Desenvolvimento de Santa Catarina da Serra) e da associação FORSERRA. 7. Análise e ra ficação da deliberação da Junta para tomada de posse dos covatos do cemitério sem responsável declarado no cadastro da autarquia. 8. Apreciação e votação da proposta da Junta de Freguesia para redução temporária das taxas a cobrar aos desempregados em declarações solicitadas nessa condição. 9. Discussão do relatório de ac vidades da Junta de Freguesia desde a úl ma sessão da assembleia e do resumo financeiro na presente data. 10. Apresentação e discussão de outros assuntos de interesse para a freguesia A sessão foi presidida pelo senhor António da Conceição Rodrigues, Presidente da Assembleia de Freguesia, com a presença dos deputados: - Domingos Marques da Neves; - Maria Célia Simão Gordo; - José Augusto Marques Brás; José dos Santos Neves; - Augusto Rodrigues Oliveira; - José Reis Roque; - António dos Santos Neves; - Boaventura Almeida Bap sta. PRESIDENTE DA MESA – Sr. ANTONIO RODRIGUES Declara aberta a sessão, dando as boas vindas aos deputados da Freguesia, aos membros da junta e aos populares presentes, fazendo votos para que as sessões do ano de 2009 sejam a con nuidade do bom ambiente e cooperação registados em 2008, e, se possível, com mais par cipação ac va de todos. Comunica as ausências da primeira secretária da mesa Eng.ª Sandra Rodrigues e do membro Dr. Paulo Reis, devidamente jus ficadas, sendo aquela subs tuída pela candidata suplente Sr.ª Maria Célia Simão que, em cumprimento do regimento da assembleia, é convidada pelo presidente da Mesa a assumir, nesta sessão, o cargo de segundo secretária com função de apoio e elaboração da acta. PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA SR. DOMINGOS MARQUES Faz o balanço do que, na óp ca da oposição, foi o desempenho nega vo da Junta e do que ficou para traz neste mandato, nomeadamente; o Centro social, as rotundas e planos de pormenor, o PDM, o caminho dos peregrinos, a zona industrial e, como impõe a lei, a ausência do estatuto da oposição e das reuniões públicas mensais do execu vo da freguesia.

Refere ainda que, na sequência do comentário publicado no jornal Luz da Serra sobre o loteamento da Fazarga, pretende o esclarecimento da junta sobre o negócio que envolveu o terreno de acesso á urbanização. Crí ca o destaque que é dado ao projecto, que classifica como “monstro social”, apenas des nado aos ricos, afirmando que o objec vo inicial da sua cons tuição em 1987 era de cariz social, a preços reduzidos, para fixar os jovens na freguesia. Ques ona sobre a situação da parcela do terreno afecto á urbanização da Fazarga, pretensamente vendido pela junta em 1987 e registado pelo comprador, e também pretende saber quantos lotes estão vendidos e se já foram feitas as respec vas escrituras. Pretende conhecer os compromissos da junta com o mensário Luz da Serra e os custos da autarquia afectos ao projecto. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – Sr. LINO PEREIRA Expressa compreensão polí ca pelas opiniões do Sr. Deputado da oposição, e sublinha que o atraso em algumas medidas se deve á total ausência de estratégias da anterior junta, vertente onde este execu vo fez a maior aposta como ferramenta para sustentar as suas decisões e as dos futuros execu vos. Lamenta não poder colocar a primeira pedra no futuro Centro Cívico, muito mais que um centro de saúde, estando no entanto os estudos a decorrer. Também estão a ser estudadas as melhores alterna vas, fundamentadas, para o caminho dos peregrinos. Releva o trabalho desenvolvido; na melhoria dos jardins-de-infância, colocando o melhor jardim de 2005 como o que hoje mais necessita de intervenção, na abertura e requalificação de caminhos florestais, na criação do Fes val do Chícharo onde se envolveu toda a freguesia, com grande visibilidade nacional e fonte de financiamento das colec vidades envolvidas. Quanto ao jornal Luz da Serra, afirma que a Junta apoia e acarinha o desenvolvimento deste jornal, como meio privilegiado de informação na freguesia, e que, apenas concede ao jornal o subsídio normal, como acontece com todas as colec vidades da freguesia, não tendo qualquer outro compromisso nem encargo financeiro. Diz que a junta, enquanto membro fundador da FORSERRA, promoveu um acordo entre esta e a Fábrica da Igreja para a gestão e desenvolvimento do jornal, que foi formalizado em protocolo firmado entre as duas en dades. Sobre a urbanização da Fazarga, compreende que seja assunto de jornal, mas já não se percebe que seja ques onado por um membro desta assembleia, onde a Junta apresentou e explicou o novo projecto que exigia, para ser aprovado, a definição de novo acesso e espaços para parque e saneamento pluvial. A solução encontrada, propunha a permuta metro por metro com o Sr. Arlindo Moniz, proprietário do terreno anexo, pagando as despesas com as infra-estruturas do loteamento referente aos lotes permutados. Lembra que a Junta exigiu a aprovação desta medida por unanimidade, o que veio a acontecer sem qualquer reparo dos deputados presentes, onde se incluía o Sr. Domingos Marques. Diz que o registo do terreno que referiu, tem muitos anos, foi recebido como facto consumado por este execu vo, e, a haver alguma diligência sobre a legalidade do acto, deveria ter sido feita pela anterior junta que, tendo conhecimento, esteve 16 anos sem nada ques onar. Quanto ao alcance social do projecto,

lembra que a Fazarga de hoje não é a de há 22 anos, nem o projecto aprovado hoje é o proposto em 1987. Este é um património valorizado e, concordando com a necessidade de alterna vas sociais, a Junta está a preparar uma solução para propor á Assembleia ainda no presente mandato. Termina condenando os membros da assembleia que facultam a terceiros, cópias dos documentos de trabalho (verbetes) que lhes são distribuídos, que ele próprio confirmou exis r na posse do autor do ar go de opinião referido pelo Sr. Domingos Marques, quando, quer a junta quer a assembleia, estão sempre disponíveis para facultar as informações que lhes são solicitadas. ORDEM DO DIA PONTO UM - Discussão e votação da acta nº 4/2008 referente á úl ma sessão. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – Sr. ANTONIO RODRIGUES Ques ona a assembleia sobre eventuais observações e, não havendo, pôs á votação tendo sido aprovado por maioria com as abstenções do Sr. José Augusto Brás e da Sr.ª Célia Simão Gordo ausentes nessa sessão. PONTO DOIS – Discussão e votação da conta de Gerência e relatório de Gestão do ano de 2008 PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – Sr. LINO PEREIRA Faz referência ao Plano de Gestão elaborado pela junta, reflec ndo a ac vidade do execu vo, e sublinha as áreas mais representa vas como; a requalificação das escolas, a toponímia e sinalização em toda a freguesia, as novas ruas, o saneamento básico, o quartel dos bombeiros, a cons tuição da Forserra, o Plano Estratégico de Desenvolvimento, a urbanização da Fazarga, o Fes val do Chícharo, etc. TESOUREIRO DA JUNTA DE FREGUESIA Sr. JOAQUIM PINHEIRO Explica o conteúdo dos documentos distribuídos para apreciação, com incidência nos aspectos mais relevantes do relatório. Sublinha que a execução orçamental da receita a ngiu 60,8%, com a receita corrente a a ngir os 100% e a de capital, muito dependente da Câmara Municipal e da venda dos lotes da Fazarga, ficado em 48,45%. A despesa orçamental foi executada em 59,72%, em linha com as receitas, sendo a despesa corrente apenas 78% do previsto, com a consequente poupança a ser aplicada em inves mentos de capital, o que confirma o rigor posto na gestão desta junta. SR. DOMINGOS MARQUES Lembra que, em devido tempo, alertou para a “fasquia alta” com que foi elaborado o orçamento, de di cil execução, o que as contas vêm confirmar com apenas 59% de execução orçamental da despesa. Diz que os 80.000€ gastos em associações, colec vidades, estudos, projectos, consultadorias, PED, ins tuições sem fins lucra vos (bombeiros) e outros, são exagerados para uma freguesia sem rendimentos próprios, é mo vo de preocupação para a freguesia. TESOUREIRO DA JUNTA DE FREGUESIA – Sr. JOAQUIM PINHEIRO Esclarece que a despesa seria maior se a Câmara pagasse os protocolos aprovados, ainda de 2006, já executados e pagos pela junta, e reafirma a transparência de todas as contas em contraste com as recebidas do passado. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – Sr. ANTO-

NIO RODRIGUES Ques onada Assembleia sobre a existência de mais intervenções sobre o assunto e, sem resposta afirma va, o documento foi posto á votação sendo aprovado por maioria com os votos contra dos deputados Domingos Marques e José Augusto Brás. PONTO TRÊS – Discussão e votação da proposta da Junta de Freguesia para a inclusão da rua do Outeiro Alto na toponímia da Loureira. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – Sr. LINO PEREIRA Jus fica a subs tuição no verbete da rua do Outeiro Alto pela Travessa das Chavinhas, pelo facto da primeira já estar aprovada, faltando apenas a inscrição no registo da freguesia. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA - SR. ANTONIO RODRIGUES Não havendo oposição á alteração proposta nem intervenções sobre a matéria, o verbete foi colocado á votação sendo aprovada por unanimidade. PONTO QUATRO – Discussão e votação da 1ª revisão ao orçamento de 2009. TESOUREIRO DA JUNTA DE FREGUESIA – Sr. JOAQUIM PINHEIRO Esclarece que a alteração agora proposta, tem por objec vo incluir o saldo da gerência de 2008, aprovado nesta sessão da assembleia, e criar uma nova conta onde serão lançados os valores recebidos dos proprietários dos lotes da an ga urbanização da Fazarga, para compar cipação nas despesas das infra-estruturas da nova urbanização. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – Sr. ANTONIO RODRIGUES Não havendo mais intervenções coloca o documento á votação tendo sido aprovado por unanimidade. PONTO CINCO – Apreciação e ra ficação do protocolo de delegação de competências da Câmara Municipal de Leiria para a requalificação de vários arruamentos da freguesia. SR. DOMINGOS MARQUES Analisando as ruas mencionadas no protocolo, é de opinião que a rua Central e a do Convívio, no mesmo lugar da Cova Alta, estão mais necessitadas e têm mais u lizadores pelo que devem ter prioridade. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – Sr. LINO PEREIRA Refere que este protocolo, pelos 60.000€ que envolve, é necessariamente genérico e que a prioridade da junta con nua a ser a pavimentação de todas as ruas depois do saneamento. Concorda que a rua Central é uma prioridade por não ter sido “mexida” há mais de 30 anos, mas, por ser estrada municipal, é responsabilidade da Câmara. Apesar disso, está nos planos da junta ainda para o presente mandato. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – Sr. ANTONIO RODRIGUES Não havendo mais intervenções sobre o assunto, o verbete foi posto a votação tendo sido aprovado por unanimidade. PONTO SEIS – Apresentação pela junta de freguesia do PED (Plano Estratégico de Desenvolvimento de Santa Catarina da Serra) e da associação FORSERRA. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – Sr. LINO PEREIRA Comunica a recepção da versão preliminar do Plano Estratégico de Desenvolvimento (PED), menciona as linhas base aí indicadas e convida a Assembleia a estar presente na

JULHO

2009

cerimónia de apresentação oficial, marcada para o dia 18 de Abril de 2009, com a presença já confirmada das en dades oficiais. Faz entrega na Mesa da assembleia de uma cópia para informação e consulta. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – Sr. ANTONIO RODRIGUES Agradece o documento, que, diz, só pode valorizar e enriquecer a freguesia, e o convite para a sessão solene de apresentação que desde já aceita. PONTO SETE – Análise e ra ficação da deliberação da Junta para tomada de posse dos covatos do cemitério sem responsável declarado no cadastro da autarquia. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – Sr. LINO PEREIRA Informa a assembleia que o cemitério está totalmente informa zado e o verbete em apreciação menciona as 16 sepulturas, cerca de 4% das não iden ficadas, que não ob veram resposta às solicitações amplamente divulgadas pela junta e que, conforme es pula a lei, podem ser apropriadas pela freguesia. SR. DOMINGOS MARQUES Reafirma a sua oposição ao processo que diz ser mal conduzido e ilegal, por não cumprir com o regulamento em vigor, o qual, define claramente as condições de abandono necessárias á tomada de posse pela junta de freguesia. Descreve a situação de todas as 16 sepulturas mencionadas, que estão devidamente zeladas, são de alguns ilustres conterrâneos e não parecem abandonadas. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – Sr. LINO PEREIRA Esclarece que os prazos mínimos para publicação dos anúncios, exigidos no regulamento do cemitério, foram respeitados e os meios u lizados permi ram que a informação chegasse a todos os interessados. Sublinha que não está em causa quem está sepultado no covato, mas quem assume a sua propriedade e responsabilidade pela reu lização do mesmo, evitando assim a existência de sepulturas com muitas décadas de inac vidade, obrigando a constantes alargamentos do cemitério, com os custos que implica para a freguesia. Aproveitando a referência a pessoas ilustres sepultadas no nosso cemitério, comunica ser intenção desta junta reservar um espaço próprio no novo cemitério onde fiquem sepultados com honra e dignidade acrescida. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA - Sr. ANTONIO RODRIGUES Subscreve a necessidade de, para todas as sepulturas, haver um interlocutor concreto e não algo como “os herdeiros”, e, não havendo mais intervenções sobre esta matéria, a proposta foi colocada á votação tendo sido aprovada por maioria com um voto contra do Sr. Domingos Marques. PONTO OITO – Apreciação e votação da proposta da Junta de Freguesia para redução temporária das taxas a cobrar aos desempregados em declarações solicitadas nessa condição. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – Sr. LINO PEREIRA Jus fica a medida pelo facto de estarmos a viver um período de crise, que já se faz sen r na nossa freguesia, sendo uma


LUZ DA SERRA

JULHO

11

2009

forma da junta apoiar os desempregados nas muitas declarações que necessitam. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA SR. ANTÓNIO RODRIGUES Não havendo intervenções sobre a matéria é colocada á votação, tendo sido aprovada por unanimidade. PONTO NOVE – Discussão do relatório de ac vidades da Junta de Freguesia desde a úl ma sessão da assembleia e do resumo financeiro na presente data. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – Sr. LINO PEREIRA Faz o resumo das principais ac vidades da Junta, em todas as áreas, e comunica o arquivamento dos processos judiciais movidos contra a junta pelo alargamento da rua da Pinheiria e pelo corte dos eucaliptos na rua da Água Braia na Quinta da Sardinha. Apresenta o estudo para a requalificação do “baldio” do Ulmeiro cujos pressupostos foram aprovados em reunião com os moradores do lugar. TESOUREIRO DA JUNTA DE FREGUESIA – Sr. JOAQUIM PINHEIRO Apresentou a situação financeira da junta de freguesia na presente data que é: saldo em bancos 13.574€. PONTO DEZ – Apresentação e discussão de outros assuntos de interesse para a freguesia Sr. ANTONIO PINTO Na qualidade de ex-candidato a esta assembleia, cidadão atento às suas decisões e autor do ar go de opinião publicado no jornal Luz da Serra, ques ona sobre a legalidade das delegações de competências da junta aprovadas na assembleia de freguesia, sobre a diferença das áreas, permutada e escriturada, para a ampliação do cemitério e também sobre o valor dos terrenos permutados para o acesso ao lotea-

mento da Fazarga. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – Sr. LINO PEREIRA Refere que as respostas a estas questões já foram dadas pessoalmente ao Sr. António Pinto, a seu pedido, e repe das nesta sessão, em resposta aos mesmos temas, colocados pelo Sr. Domingos Marques. Cumpre reafirmar que tanto o caso do cemitério como o da Fazarga são globalmente bons negócios para a freguesia e que os métodos u lizados para a sua formalização documental foram os possíveis e adequados á poli ca de poupança que orienta o execu vo. PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA – Sr. ANTONIO RODRIGUES Atendendo á “avaliação” publicada no Jornal sobre estes mesmos assuntos, descritos como factos e não como dúvidas, é ques onável a seriedade ao suscitar aqui esclarecimentos para assuntos aos quais já deu pública resposta. Seria normal informarse primeiro e opinar depois. Quanto á figura da delegação de competências, dis ngue do simples subsídio por ser des nado a uma obra em concreto de execução obrigatória, e sublinha que o fundamental é o apoio às colec vidades que querem “fazer coisas” e não as palavras u lizadas. Nada mais havendo a tratar, dá por finalizada a sessão agradecendo aos muitos presentes a par cipação e a forma ordeira e respeitosa como a mesma decorreu, ordenando que se lavrasse em acta tudo o que de mais importante se passou, a qual vai ser assinada pelo segundo secretário e pelo presidente. Santa Catarina da Serra 03 Abril de 2009 O segundo secretário Maria Célia Simão Gordo O Presidente da Assembleia António da Conceição Rodrigues

António Oliveira eleito director do Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra António dos Reis Oliveira foi eleito oficialmente numa cerimónia que decorreu no passado dia 6 de Julho, para o cargo de director do Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra, em Santa Catarina da Serra, para o próximo quadriénio. No seu currículo descreve uma forte ligação à União Despor va da Serra como treinador, colunista de desporto no jornal No cias de Fá ma e como uma pessoa que conhece bem os diferentes extractos da população de Santa Catarina da Serra. Licenciado em História pela universidade de Coimbra, professor com vasta experiência no campo da gestão, foi presidente do Concelho Pedagógico e vice-presidente do Concelho Execu vo do mesmo Agrupamento. Na cerimónia es veram presentes amigos pessoais e de profissão, presidentes das associações da freguesia de Santa Catarina da Serra, presidentes de Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra e Chaínça e o Vereador da Educação da Câmara Municipal de Leiria, Vítor Lourenço. De acordo com o Decreto-lei Nº 75/2008 de 22 de Abril os agrupamentos passam a ser geridos por um órgão unipessoal que terá toda a responsabilidade administra va e

pedagógica. António Oliveira começou o seu discurso a dizer que “ O agrupamento de escolas é e sempre será uma escola, uma família, uma comunidade”. Como princípios e base para os seus projectos defende que pretende levar os alunos a aprender igualando as condições sicas em cada escola do agrupamento, a valorizar a diversidade melhorando o processo de integração de alunos com condições ou de aprendizagem especiais, con nuar a cooperação da escola com a comunidade como é o caso da Feira de Maio, Fes val do Chícharo e na ForSerra, defender ainda uma escola pública de qualidade e com uma democracia par cipa va entre alunos, pais e professores. António Oliveira passa assim a exercer o cargo de director anunciando que no dia 7 de Julho iria nomear como sub-director o Prof. Luís Godinho. “Caminhamos juntos em ideias”, é desta forma que descreve o relacionamento com o Prof. Luís Godinho. Colaborador deste jornal, o Luz da Serra deseja-lhe os maiores sucessos para o seu novo cargo no agrupamento.

Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra

Opinião do Leitor sobre as Assembleias de Freguesia Venho desta forma deixar a minha opinião sobre as reuniões de assembleia de freguesia a que tenho assis do. Como jovem lamento que muitas vezes a imagem que alguns deputados fazem passar para fora seja um pouco nega va, pois refiro-me aos “entraves” que são muitas vezes colocados em assuntos de interesse colec vo, sem olhar ao desenvolvimento e

bem-estar da população. Seria interessante que os jovens como eu, entre outras pessoas, par cipassem nestas reuniões pois é lá que se vê QUEM DÁ O TUDO POR TUDO PARA A EVOLUÇÃO DA NOSSA FREGUESIA Cláudia Faria Ulmeiro

pub


LUZ DA SERRA

JULHO

12

2009

População do Ulmeiro aprova requalificação

Saneamento, mais uma fase concluída

Numa reunião entre a Junta de Freguesia e os moradores do Ulmeiro, foi apresentado e explicado o projecto de requalificação da área envolvente à Assul. Este projecto prevê a construção de uma zona infân l, recuperação da fonte, relvamento da zona exterior da Associação e projecto de 6 a 8 moradias geminadas para habitação social no total de inves mento previsto de 100 mil euros. Após cerca de duas horas e meia de reunião a população aprovou o actual projecto e lembrou que em 1987 foi aprovado por unanimidade em Assembleia de freguesia um

Os lugares de Santa Catarina da Serra (parte), Pinheiria, Donairia e Barreiria já podem solicitar junto dos Serviços Municipalizados a respec va ligação aos saneamento pois a rede de saneamento já se encontra concluída e em condições de entrada em funcionamento. Todos os moradores deverão proceder á requisição da respec va ligação á rede pública de esgotos nos serviços municipalizados situados na Rua Machado Santos, Nº25 – D em Leiria. Para o efeito deverão ser portadores dos seguintes documentos:

projecto de urbanização que contemplava um jardim de infância para o mesmo local, projecto esse que nunca avançou. A reunião teve lugar na associação no passado dia 22 de Junho, com cerca de 3 dezenas de populares.

- Documentos onde conste o Número de Matriz do prédio e valor patrimonial devidamente actualizado - Nº de Contribuinte Para requisições no prazo de 1 de Junho a 31 de Agosto de 2009, será considerada uma redução de 50% na tarifa de ligação de saneamento devida, função patrimonial do prédio, incluído apenas as requisições de ramal efectuadas estritamente dentro deste período.

Florestas sem vigias este Verão Como habitual todos os anos, vários jovens tencionavam ocupar uma boa parte das suas férias de verão na vigia aos fogos de forma voluntária através do projecto do Ins tuto Português da Juventude (IPJ). O posto habitual em Santa Catarina da Serra é a torre da Igreja Matriz, pois é dos pontos mais altos da zona sul do concelho de Leiria. Vazia, é como se encontra neste momento a torre e as florestas sem quem olhe por elas e alerte para possíveis incêndios. Contactados os serviços do IPJ, estes indicam que não receberam qualquer candidatura por parte da Câmara Municipal de Leiria, en dade que habitualmente se deveria candidatar para que o projecto de voluntariado de vigia às florestas avançasse. “Rela vamente ao ano de 2009 não está prevista qualquer candidatura da Autarquia ao Voluntariado Jovem

para as Florestas. Através de colaboração entre a Autarquia e a Ver gem, está a decorrer entre Junho e Agosto o Voluntariado Europeu, que conta com a par cipação de dez jovens estrangeiros, que distribuem panfletos sobre cuidados a ter na floresta, efectuam o levantamento cartográfico do centro histórico de Leiria e a limpeza de linhas de água.” Esta é a resposta da Câmara Municipal de Leiria quando ques onada por este jornal. A en dade decidiu apoiar uma dezena de jovens estrangeiros em conjunto com a As-

sociação para promoção do Património – Ver gem. Será esta dezena de jovens suficiente para dar resposta à necessidade de vigia às florestas da região? Em caso de incêndio, estes jovens uma vez estrangeiros, conhecem bem a região para indicar a localização do incêndio? Estas são perguntas que até ao momento do fecho deste jornal não foi possível serem respondidas pela Câmara Municipal de Leiria nos diversos contactos efectuados para o efeito.

pub

“Akondizer” nova loja em Fá ma

Hiperclima investe 1,5 milhões em delegação no Porto

Abriu no passado dia 1 de Julho um novo espaço em Fá ma. Este estabelecimento comercializa as principais marcas de lingerie, perfumaria e acessórios tais como Caivin Klein, Punto Blanco, Selfmark, janira e Agatha Ruiz la Prada. Propriedade de Luzia Rodrigues, da Quinta da Sardinha abriu este novo espaço, por gosto pela área, e para comemorar foi efectuado um desfile na discoteca Kayene na Gondemaria, no passado dia 4 de Julho. A loja está localizada no Edi cio Império com horário as 9h30 às 13h00 e das 14h30 às 19h00. E aos domingos das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00.

Depois da inauguração das instalações da filial de Viseu, no início deste ano, um inves mento na ordem do milhão de euros, a Hiperclima aposta num novo espaço para a delegação do Porto, revela uma edição do Jornal de Leiria. O inves mento poderá ascender a 1.5 milhões de euros, mas o arranque da obra depende ainda de aspectos burocrá cos, explicou Joaquim Meneses, sócio-gerente, ao semanário. Além destas duas cidades, a empresa de Leiria tem também uma delegação em Lisboa.

Sr. Bacalhau foi reconhecido como Sabor do Ano 2009 A marca Sr Bacalhau da empresa Rui Costa Sousa & Irmão, S.A., patrocinadora e fornecedora do bacalhau do 3º Fes val "O Chícharo da Serra", foi provado e aprovado pelos consumidores portugueses através de provas cegas, no Ins tuto Superior de Agronomia (Lisboa). O selo "Sabor do Ano" é o único símbolo de qualidade baseado, exclusivamente, nas caracterís cas gusta vas e aprovado pelos consumidores através da degustação dos produtos.

MANSAUTO oferece novas oportunidades de negócio aos seus clientes A pensar no meio ambiente e na poupança dos seus clientes, a Mansauto, Lda, com as suas oficinas em Pedrome, surge com um novo serviço de reparação de para choques, faróis, radiadores, aventais, spoilers e plás cos automóveis. “É preciso reparar cada vez mais em vez de subs tuir. É nesse sen do que juntos temos que caminhar! “ É nesta base que surge esta nova vertente de negócio aliado aos que já possui, oficina de bate chapas e pintura. Visite h p://www.reparacaodeplas cos.com

Empresas solidárias Aterro do Vale, Sonalgon, TPB e outras empresas das freguesias de Santa Catarina da Serra, Caranguejeira, Arrabal e Chaínça que estão a construir o quartel de Bombeiros nos Cardosos, ajudam em mão de obra e materiais alem de permi rem facilidades de pagamento para que as obras não parem. Um contributo muito importante para esta associação que merece todo o destaque. pub


LUZ DA SERRA

JULHO

13

2009

Pela Con nuidade...

NUNO REIS na próxima vaga...

Aos sócios, aos simpa zantes e à comunidade em geral. A União Despor va da Serra (UDS) é reconhecida pelo seu Todo. Assim, prima pela disciplina, seriedade, rigor e companheirismo; servindo, por um lado, de base e impulso para/na formação despor va de jovens, e destancando-se, por outro lado, pelos sucessos ob dos pela equipa Sénior. Por tudo isto, a UDS é um mo vo de orgulho para todos, honrando o nome desta terra da qual fazemos parte. Além de dar con nuidade ao trabalho desenvolvido até então, pela direcção anterior, proponho-me, eu Felisberto Ferreira Gonçalves, e todos os órgãos eleitos, no dia 30 de Maio de 2009, a: a) incen var e tentar inserir gente jovem neste projecto; b) ca var todos aqueles que

por algum mo vo têm estado afastados; c) manter toda a estrutura da formação; d) tentar manter a equipa Sénior no mesmo patamar

“ser demasiado ambicioso pode trazer dissabores” nacional. Como é sabido o momento vivido em todo o país não é de grande op mismo, pelo que seria demasiado arriscado dar passos incertos também a este nível. Desta forma, será inevitável que o orçamento para a época 2009/2010 seja substancial-

mente reduzido – é no poupar que está o ganho, e ser demasiado ambicioso pode trazer dissabores. Ressalvo, ainda, o facto de que a polí ca que pretendemos adoptar é a da eficiência, transparência, seriedade e proximidade, pois só será possível marcar golos e sair vitoriosos, se cada um de nós ajudar a chutar para fora do campo as inevitáveis dificuldades. Ainda assim, sinto-me na obrigação de salientar que “se não for possível caçar com cão, teremos de caçar com gato”. Um abraço, Felisberto Gonçalves Presidente da União Despor va da Serra

“Teimosos”, peregrinos de bicicleta do Porto a Fá ma No passado dia 2 de Junho, mais uma vez alguns elementos dos “Teimosos” rumaram até ao Porto, mas desta feita o des no era Fá ma. A par da fez-se na Sé do Porto por volta das 8.30h, o tempo não estava convida vo, mas não demoveu o nosso despor smo e fé. O tempo ia-se tornando mais agradável à medida que percorriamos o nosso trajecto. O relógio ba a as 13h e já nos encontrávamos em Pombal, onde nos aguardava o almoço. Depois do repouso, seguimos viagem. Por volta das 16h chegámos ao nosso des no, o Santuário de Fá ma, onde fizémos a nossa oração. E aqui terminou mais uma das nossas viagens. Foram 220km percorridos com alegria, fé e amizade que une este fantás co grupo. De destacar que este passeio teve o apoio do BARCLAYS CARDS INTERNATIONAL.

Defesa central. É internacional Sub-19, em busca do apuramento para o Campeonato da Europa da categoria, e está prestes a enfrentar o passo mais importante da carreira: a transição para sénior. Damos-lhe a conhecer Nuno Reis, "nosso conterrâneo" que pertence à próxima vaga do Spor ng que transitará para sénior, com a marca da Academia e lugar nas selecções nacionais, juntamente com Pedro Mendes, André Mar ns, Diogo Rosado, Wilson Eduardo e Rui Fonte, de regresso após emprés mo. Será uma referência para todos e que deverá ser um ídolo para os nossos jovens atletas, procurando seguir o caminho do Nuno. Parabéns Nuno!

“KITOLAS” par cipa em Torneio de Futsal No Cercal, localidade do concelho de Ourém, está a decorrer o 21º Torneio de Futsal. Com uma par cipação bastante afluente, quer a nível de equipas e de público, os jovens da Loureira organizaram-se e inscreveram uma equipa. “KITOLAS”, ponto de encontro dos jovens da Loureira, dá o nome à equipa pela qual jogam os seguintes jovens: Fábio Fiipe Sousa Ribeiro Dércio Sousa Ribeiro Bruno Márcio Ribeiro dos Santos Diogo Marques Mendes João Pedro Gonçalves Bruno Mar nho Vieira Gonçalves Márcio Pereira Ribeiro O jogo de inauguração foi no passado dia 24 de Junho, onde esta conseguiu a vitória frente ao S.I.P.E (Sindicato dos Enfermeiros) de 4-1. A equipa vitoriosa saiu sa sfeita pelo resultado apesar de alguns problemas no ataque. O empate de 3-3 foi o resultado conseguido no segundo jogo, dia 29 de Junho, frente ao

C.S. Estufador da Gondemaria. Dia 4 de Julho, concre zou-se o terceiro jogo do “KITOLAS” frente à ReviOurém, com o resultado desfavorável à equipa da Loureira de 6-4. Os próximos jogos realizam-se, hoje, quinta feira, pelas 20h30 frente à equipa Sonalgon e na próxima terça feira, dia 14, frente à DomusNet. Os “KITOLAS” têm que ganhar estes jogos para não serem eliminados e passarem à segunda fase.

Um Teimoso

Atle smo ANA OLIVEIRA CAMPEÃ NACIONAL DO SALTO EM ALTURA DE JUVENIS ANA OLIVEIRA, atleta iniciada do Grupo de Atle smo de Fá ma, sagrou-se campeã nacional do salto em altura dos campeonatos nacionais de Juvenis. A atleta saltou 1,66 m nos nacionais que se disputaram no Luso, dias 27 e 28 de Junho de 2009.

Ciclismo

Arbitragem

CÉLIA VIEIRA E AMÉRICO VIEIRA BRILHAM NA REGIÃO Célia Vieira venceu recentemente as provas de ciclismo que veram lugar em Burinhosa ( Pataias) e Batalha. Também na Batalha, Américo Vieira obteve o 2º lugar em master’s enquanto que na prova da Burinhosa, obteve o 4º lugar na mesma categoria.

Rudy Filipe da Silva, de 25 anos, reside na Loureira e foi recentemente promovido a árbitro para a terceira categoria nacional de arbitragem. Conta já com um currículo de 6 anos a arbitrar jogos. Esta promoção permite-lhe arbitrar jogos da 3ª divisão nacional. Prestou provas sicas e escritas nos passados dias 6 e 7 de Junho, ficando aprovado.


LUZ DA SERRA

JULHO

14

2009

IGREJA MATRIZ DE SANTA CATARINA DA SERRA Na transição dos séculos XIX-XX, a Junta de Paróquia de Santa Catarina da Serra, presidida pelo Padre Francisco da Gama Reis (2.1.1893-15.9.1902), decidiu, em acta de 1.4.1900, efectuar obras de remodelação na Igreja Matriz. A 1.6.1900 verificou-se a necessidade de realizar um projecto, de modo a permi r o respec vo orçamento. Entrementes, decide-se reaproveitar a cantaria do templo e realizam-se alguns trabalhos. Solicita-se a colaboração do povo. Se em 15.5.1901 existe um esboço elaborado por locais, a 1.10.1901, o presidente da Junta de Paróquia solicita outra planta, projecto e orçamento. Desta forma, no dia 5.3.1902, em sessão extraordinária, estudaram-se os «meios mais faceis para a reedificação da Igreja Matriz, na qual, resulverão seguir a planta do architecto o excelen ssimo senhor Ernesto Korrodi» (1870-1944), suíço, naturalizado português, leiriense. A 18.5.1902, Francisco da Gama Reis nha, em sua posse, 623.410 réis para o início das obras, enquanto 75 mil réis estavam com Manuel das Neves, de Loureira, do San ssimo Sacramento, e entraram na tesouraria da Junta de Paróquia de Santa Catarina da Serra a 4.6.1902. Com o falecimento do pároco, impulsionador dos trabalhos na Igreja, António dos Santos Alves, coadjutor, exerce a presidência. Este recebeu o montante do predecessor, através dos familiares, e, no dia 5.10.1902, o capital foi depositado na tesouraria da edilidade. Os primeiros trabalhos iniciaram-se a 12.10.1902. As constantes arrematações divulgavam-se através de pregão público. O operário que oferecesse o menor valor nha de cumprir, porém, um rigoroso conjunto de critérios, ser idóneo e ter testemunhas. António Vieira, de Pinheiria, foi o primeiro arrematante. A demolição,

escavação e arrumação da cantaria deveria ser paga a 116 réis o metro cúbico. O prazo de conclusão, imposto, seria 5.5.1903. A 2.11.1902, a rocha branca, dura, com 1 decímetro de espessura e assente no bap stério foi arrematada a Francisco Vieira, de Pinheiria, em vários lanços, a 890 réis o metro quadrado de lajedo de pedra branca, a 5.400 réis «cada metro de jolo, isto é, cada metro cúbico, posto no local da obra: a cento e vinte cada metro leniar de guarda vassouras, incluindo os tacos e pregos a seiscentos e setenta cada metro de vigamento e soalho, sachris a, incluindo os appoios». A 1.3.1903, o Padre Joaquim Ferreira Gonçalves das Neves (1903-48), natural de Ulmeiro, é presidente da Junta de Paróquia, tendo assinado a primeira acta a 15.3.1903. A 7.6.1903 coloca-se em hasta pública a arrematação da demolição das paredes da nave principal, da empena da fachada, a alvenaria das paredes laterais e a empena da nave principal. As cantarias (arcos, capitéis, pilares, pilastras) foram devidamente guardadas. Outros materiais seguiram para o adro da Igreja. O arrematante, ao qual era exigido um fiador, ou 20 mil réis, ficou a ser Francisco de Oliveira, de Vale do Pinheiro, freguesia de Arrabal. Este pedreiro, casado, aceitou o trabalho por 549 réis o metro cúbico. Os trabalhos principiavam quinze dias depois e terminavam dois meses mais tarde. Foi fiador José Francisco, de Cercal, pedreiro. A 5.7.1903, António Ferreira Constan no, de Pinheiria, carpinteiro, casado, é arrematante. Durante o processo de reedificação da Igreja Matriz, a Junta de Paróquia oficiou solicitar à Câmara Municipal de Leiria o serviço braçal, imposto, da freguesia de Santa Catarina da Serra, para as obras. Por outro lado, a Fábrica da Igreja teve de vender inúmeros imó-

veis, para suportar as despesas. Assim, a 20.9.1903 procedeu-se à venda de vários olivais da paróquia, tal como de «mui ssimas oliveiras em terrenos diversos, em beneficio das obras». A 4.6.1905, a Junta, não tendo «fonte alguma de receitas», volta a apelar ao povo, para que contribua com esmolas. A edilidade solicita ainda ao governador civil de Leiria a venda de dois depósitos ar ficiais de água, poços, um no limite de Vale do Sumo e outro no de Barrocaria, freguesia de Olival, concelho de Ourém. As obras de construção, que, em alguns períodos, se confundem com as de demolição, iniciaram-se no ano de 1903. Até 3.6.1904 avançou-se bastante nos trabalhos de cantaria e alvenaria. Para além da madeira aproveitada do anterior templo, a Igreja Matriz recebeu encomendas da Mata Nacional de Leiria, em pinheiros. Em 1904, José dos Santos, de Ulmeiro, e António Vieira, de Pinheiria, já citado, dão início à edificação da capelamor. A 21.5.1905, José Pereira Bento, de Sobral, edifica alguns portais no terreno da Igreja Matriz. Em 3.12.1905, a Junta deliberou que ao empreiteiro da obra da torre sineira não se atribuísse mais de 200 mil réis, até que se concluísse o trabalho e o mesmo fosse aprovado por Ernesto Korrodi. Na realidade, é nos anos de 1905-06 que se efectuam as úl mas intervenções no edi cio. A execução do «reboco do interior da Egreja e respec vo estuque em liso e moldura» coube, em auto de arrematação, a 1.4.1906, a Manuel Maria Pires Mar ns, estucador, natural da freguesia de Afife, concelho de Viana do Castelo. Exigia-se ainda uma «moldura com dois emblemas e um florão na capella-mor, na importancia de cento e trinta mil reis». O trabalho deveria estar concluído até 15.9.1906. No dia 6.5.1906 tratou-se de arrematar a

Procura de Emprego Jaquelina Neto das Neves, 18 anos, 12º ano de escolaridade natural da Magueigia, Santa Catarina da Serra. Possui curso técnológico de Contabilidade e Administração. Reune condições para candidatura a Estágio Profissional

Vasco Jorge Rosa da Silva Bolseiro da FCT rocha branca para o pór co da Igreja e o calcário liós para os degraus do altarmor. Manuel Inácio Vicente, de Chaínça, casado, canteiro, comprometeu-se a «fazer a obra de cantaria lisa sem moldura» e o aparelho do liós, respec vamente, a 14.700 réis e a 9.700$000 o metro cúbico. A 16.9.1906, a edilidade tratou de observar o trabalho de estuque e ornato da capela-mor e do corpo do templo. Depois de «examinada a obra e ouvido o parecer do senhor engenheiro Ernesto Korrodi, houve por bem a Junta approvar a obra, e louvar o senhor Pires Mar ns». A 16.12.1906, a Junta de Paróquia de Santa Catarina da Serra reconhece Luís Pereira Lopes e Augusto Alves pelo facto de o primeiro ter mandando fazer o altar de Nossa Senhora da Conceição e o segundo a oferta da imagem de Santa Quitéria. No dia 3.2.1907 seguiu-se a arrematação, por edital, da colocação de forro nas naves laterais e sacris a da Igreja. Por fim, a 20.5.1911, a Junta de Freguesia, presidida pelo Dr. José Francisco Alves (9.11.1910-2.1.1914), deliberou colocar um relógio de pesos na torre, com corda para 8 dias e toques às horas, 2, e meias horas, 1. A instalação do mecanismo seria feita até ao dia 31.12.1912, sob pena de multa de 500 réis, por dia, aos arrematantes. Solicita-se a devolução ao Cartório Paroquial, de parte da planta de Korrodi, que, sendo património da Freguesia, se encontra na posse de um par cular.

Quer contactar? luzdaserra@sapo.pt 917480995 TELM 244741534 FAX

Classificados Oportunidade!

Perca Peso agora!

Trabalhe a par r de casa em part me (500 a 1500€/mês) ou full me! Carlos Reis 914142610

De acordo ao seu objec vo... Pergunte-me como! Carlos Reis 914142610

Arrenda-se

Apartamentos T1 e T3 Magueigia - 962107576

luzdaserra@sapo.pt ou por fax: 244 741 534 pub


LUZ DA SERRA

JULHO

15

2009

Desejo receber comodamente no endereço que assinalo o Mensário Luz da Serra durante o periodo de 1 ano ( 12 edições ) Portugal 10 Euros - Europa 15 Euros - Resto do Mundo 20 Euros Nome: Morada: Localidade:

Código Postal:

Email:

Telefone:

-

ilustrações: A.Alves

Contribuinte:

OLHO ATENTO Porque não queremos ser parte do problema, mas da prevenção! Um especial reparo posi vo para quem colocou as placas de sinalização na estrada que vai da EN 113 ao Casal da Fonte da Pedra. As placas reflectoras foram colocadas como sinalização em toda a estrada que atravessa pinhal. Apesar de não serem os meios de sinalização mais adequados, ajudam a quem passa por ali.

“Gastam dinheiro em lombas para estragar carros! Arrangem as estradas” escrito a nta em cartão, foi a forma encontrada por alguém para mostrar o seu descontentamento face às recentes lombas construídas no centro da Freguesia. Apesar do erro de ortografia ( arrangem ) a mensagem de protesto não passou despercebido ao nosso jornal.

Agenda Cultural Julho

Agosto

12 - Festa de Santa Marta e Santo Amaro na

01 – Rancho Folclórico S. Guilherme – XXXIV Fes val de Folclore 02 – Festa de S. Miguel - Vale Sumo

Loureira 19 - Festa Nossa Senhora da Purificação no Vale Tacão 26 - Festa S. João de Deus - Casal da Estor ga

Data de Nascimento:

/

/

Assinatura: Junto cheque ou vale postal no valor de___ euros para o pagamento da minha assinatura. Pagamento por transferência Bancária: ( anexar comprova vo ou enNIB: 5180.0010.00000921394.45 viar digitalizado por email ) IBAN: PT50 5180 0010 0000 0921 3944 5 BIC:CDCTPTP2 244 741 314 telf. - 244 741 534 Fax - luzdaserra@sapo.pt Rua de Santa Catarina, Nº22 - 2495-186 Santa Catarina da Serra

INFORMAÇÃO AOS ASSINANTES

Solicitamos aos nossos assinantes que regularizem o pagamento da sua assinatura. A ForSerra está a enviar cartas aos assinantes cuja base de dados revela algumas irregularidades. Se for o seu caso, agradecemos que entre em contacto com a redacção pelos contactos indicados na carta para o efeito.

Caçar no feminino Filipa Alexandra Fartaria Marto, tem 30 anos e reside na Loureira. Foi uma força de expressão “ainda hei-de de rar a carta.” É por brincadeira, segundo diz, que resolveu rar a carta de caçador. E tudo começou por aí, as influências do namorado foram bastantes e como já nha o hábito de o acompanhar nas caçadas, tornouse mais forte a ideia, pois

começou a ganhar o gosto em andar por lá. Conhecemse novas pessoas, novos sí os, apreciam-se as coisas belas que a natureza nos dá, e pronto, até acaba por se tornar diver do. Orgulhosa por agora poder acompanhar as caçadas afirma que não foi fácil conseguir tal feito, pois existem cada vez mais há exigências a nível de segurança e manuseamento de armas, o

que requer um pouco de dedicação. Apesar de tudo, até gostou da experiência.”Também deu para ver que a carta de caçador não é só para homens, pois comigo a rar a carta ainda vi umas quantas raparigas”, afirma. Pub


JULHO

LUZ DA SERRA

úl ma

2009

11º Aniversário comemorado com obra quase feita Foi no passado fim-de-semana 4 e 5 de Junho que a Associação dos Amigos dos Bombeiros Voluntários do Sul do Concelho de Leiria festejaram o seu 11º aniversário no interior das instalações nos Cardosos. Com os festejos a iniciarem no dia 4, com a actuação das marchas populares, grupo de “cavaquinhos” e o espectáculo dirigidos aos jovens com “Alterna ve Sound”, o dia 5 começou com a abertura do buffet. Um dos momentos altos da comemoração deu-se durante a missa celebrada pelos três párocos das quatros freguesias, P. Mário, P. Pedro e P. Faria onde es veram presentes várias centenas de pessoas das quatro freguesias de destacar o Sr. Alfredo com 99 anos residente na freguesia de Santa Catarina da Serra e a D. Lucinda de 90 residente na Caranguejeira. Após a celebração, seguiu-se a recepção às en dades oficiais e desfile da fanfarra dos Bombeiros. Um outro momento alto deu-se

“Isto não é um projecto polí co, é um projecto de amor e paixão”

quando foram anunciados os nomes dos bombeiros para a subida de classe, dis nguidos por mérito e assiduidade. Virgílio Gordo, presidente da direcção, afirmou no seu discurso que a direcção encontra-se a fazer todos os esforços para concluir a construção do quartel antes do final do seu mandato que terminará final de 2010. Das en dades presentes, Paiva de Carvalho, Governador Civil disse no seu discurso que iria tomar a inicia va de agendar uma

Virgílio Gordo

reunião com o Secretário de estado para avaliar um apoio à construção do edi cio. Isabel Damasceno, Presidente da Câmara de Leiria, considerou invulgar a união das quatro freguesias e no facto de saberem reconhecerem as suas necessidades. Seguiu-se uma tarde de folclore e de animação terminando pelas 24h com o sorteio.

S. Pedro na Freguesia Pinheiria, Ulmeiro e Sobral festejaram no passado dia 27 e 28 de Junho o S. Pedro. As instalações do Sobral, no dia 27, abriu as portas a todos aqueles que não quiseram deixar passar em branco esta data aproveitando ainda para visitar as mais recentes obras nas instalações. Os 20 anos da inauguração do parque infan l da Pinheiria não foram deixados ao acaso também no dia 27 de Junho. Um grupo de populares daquela localidade, uniram-se e convidaram um organista para animar o serão. Com a chuva a espreitar, lá estava o tradicional “espantalho” que à meia-noite em ponto pegou fogo con nuando assim uma tradição an ga. O parque infan l é o “orgulho” da população local que já iniciou contactos para melhorar as condições do parque. No dia 28 a ASSUL, no Ulmeiro, convidou alguns acordeonistas para animar a tarde que juntou inúmeras pessoas junto da Associação. Houve sardinhas assadas e bastante animação com todos os que por ali passaram. pub

Audição final do PIM, “Sons do Mundo” Pelo segundo ano consecu vo, o PIM, Projecto de Intervenção Musical, da Casa do Povo, presenteou a comunidade de Santa Catarina da Serra, com um grandioso espectáculo nas instalações, severamente adaptadas, do salão paroquial, na noite do úl mo Domingo, dia 5 de Julho. Lotação esgotada. O espectáculo inicia com o som de tambores e desenrolase numa sala de aula de Música. Aula em que se estudavam os Sons do Mundo, desde a África, passando pela América, Ásia e Europa, terminando com músicas portuguesas. Um espectáculo preparado pelos professores envolveu várias áreas ar s cas como o teatro, a dança e a música. Os protagonistas deste espectáculo foram os alunos do PIM e, como convidados, an gos alunos, o Coro Viva Voz e o Coro Infan l da Casa do Povo e a Oficina de Movimentos – Escola de Dança do Sport Operário Marinhense, entre muitos outros. No final, os espectadores aplaudiram de pé e, segundo palavras de muitos, foi um dos melhores espectáculos desenvolvidos na nossa freguesia, por elementos da nossa freguesia. A todos aqueles que tornaram possível este espectáculo, o nosso muito obrigado Casa do Povo pub


LUZ DA SERRA

internet Associações Considera o apoio monetário da Junta de Freguesia a todas as associações relevante para as ac vidades que estas desenvolvem? “Sim, a junta de freguesia tem que dar o apoio na medida das suas possibilidades económicas. As Juntas de Freguesia não tem muito dinheiro para essas coisas. A Câmara de Leiria dá mais à Fundação Mário Soares que a Santa Catarina da Serra, a maior freguesia do concelho.”

Toponímia Por que é que nunca foram delimitados os limites da Loureira e da Bemposta? Na sua opinião o que é que falta para se conseguir esse feito? “Em Portugal, em termos administra vos há freguesias, concelhos e distritos, não há lugarização. As úl mas placas estão dentro de um poço, eu sei quem as lá pôs, por isso não ponho lá mais placa nenhuma, e esta junta também a não lá colocou. A única solução, aqui na Loureira, e isso já foi falado, ponham uma placa aqui a dizer Loureira – Centro. As pessoas assim

JULHO

Entrevista a Domingos Marques ( con nuação ) quando vem sabem que estão no centro da Loureira. As «bordas» do lugar é lá com eles. Foi criado o lugar de Bemposta, concorda com a criação deste lugar na freguesia? “Não, não concordo nada apesar de ter votado a favor. A gente deve fazer o lugar de Santa Catarina cada vez maior, que é a sede de freguesia. E eles não, estavam-no a fazer cada vez mais pequeno.”

Loteamento da Fazarga Enquanto Presidente de Junta, o que atrasou a construção do Loteamento? “O loteamento esteve em tribunal até 1991, e depois era preciso resolver os problemas dos indivíduos que nham terrenos de um lado e do outro ( concelho de Leiria e Ourém ) não era fácil. Chegar a acordo com os proprietários foi muito di cil e passar todos os terrenos que estavam no limite para Leiria, foi uma tarefa muito complicada”

Baldio do Ulmeiro Considera o projecto uma alterna va à construção de habitações so-

ciais como estava previsto no loteamento da Fazarga em 1987? “O Ulmeiro, como aquilo está, está feito pelo actual execu vo, está ferido de ilegalidade. Quando a Junta de Freguesia leva aquele plano para a Assembleia de Freguesia e diz que vai par r em talhos e que eles façam escritura de usucapião. Isto não se pode dizer, isto é muito grave. É levar as pessoas a cometerem uma ilegalidade, porque tem que dizer na escritura que tem aquilo há 20 anos, o que é falso. Os lotes para habitação social, está tudo muito bem, mas tem é que legalizar.”

Assembleias de Freguesia O que tem a dizer sobre as assembleias de freguesia? “Neste momento o estatuto de oposição não foi respeitado. Quando uma Junta é cons tuída por elementos da mesma lista, que é o caso, a oposição tem direito a ser informado de todos os passos que o execu vo está a realizar, os mais significa vos, sem ir á assembleia de freguesia.

2009

Estes não, levavam as coisas á assembleia e a assembleia não era a oposição porque são os deles”

Bombeiros Considera esta união, uma boa solução para Santa Catarina da Serra? “Acho que sim, mas não é com este presidente. Nem as outras freguesias aceitam isto. Eu já nha falado com o presidente de Junta da Caranguejeira nesse sen do, já nha falado com o dono do terreno, e o presidente de Junta da Caranguejeira apresentou aquilo na campanha dele para se ligar a Santa Catarina da Serra. Não era só isso que eu queria nos Cardosos, fazia-se uma piscina e servia as freguesias da Caranguejeira, Santa Catarina da Serra e Arrabal. Assim como queria também um posto da GNR também nos Cardosos. No tempo dos Lemos Proença, ele chegou-me a pedir para arranjar, nos Cardosos, instalações para a Câmara ter ali as máquinas para servir as freguesias, em vez das máquinas virem de Leiria. O ponto dos Cardosos,

para mim, foi sempre um ponto crucial para as três freguesias.”

Freguesia Como imagina a freguesia de Santa Catarina da Serra daqui a 20 anos? “Com o desenvolvimento e com a dinâmica que ela tem, teremos certamente melhores caminhos. Mais comércio não vamos ter, o que temos chega perfeitamente. Haveria de haver um mercado semanal aqui na freguesia, a nível de escolas, ter o 12º ano na Escola EB principalmente nas áreas de tecnologias. Temos um

centro de saúde muito pobre, daí na minha presidência termos comprado alguns terrenos para facilitar a construção de um novo. Sou de acordo com o Centro Cívico, desde que se tenha dinheiro para ele.” Para terminar comente a seguinte frase: “SCS uma freguesia rica e uma rica freguesia”. “Dá gosto viver nesta Vila”

Esta página é o complemento da entrevista publicada na edição 418 do Jornal Luz da Serra (10 de Julho de 2009)


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.