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4º Fes val Cultural e Gastronómico “O Chícharo da Serra”

úl ma

PRECISO DE TI! Foram estas palavras que, já lá vão alguns anos, suscitaram em mim a inquietação e a busca que me levou ao sacerdócio. Nunca me achei super dotado e este apelo vindo DELE, a princípio, deixou-me num mar de entusiasmo e confusão, encanto e dúvida. O facto é que, no mais recôndito da minha alma, estas palavras ficaram a ecoar e a trabalhar para gerar em mim as mãos de que Deus precisa, a boca que Ele quer usar e o coração com que quer amar. Por certo não sou mais estúpido que todos os rapazes da minha idade, nem mais generoso que ninguém. Se eu disse sim a Deus que entrou na minha vida para desfazer os meus planos e me oferecer um projecto mais elevado, é porque podem dizer sim. O padre não tem tudo mas ninguém pode ter tudo e eu considero que escolhi o melhor. É verdade que a maior parte das vezes os nossos olhos não conseguem ver onde está o melhor e muitas vezes nos enganamos a nós próprios devido à nossa mente tacanha e acabrunhada. Acontece hoje que muitos daqueles que se casam enganam-se a si próprios porque se deixam levar pelo que a vida tem de mais superficial e ins n vo. A vida tem muito mais de coração, de alma e de Deus do que podemos imaginar. É pena que muitos só descubram esta realidade depois de passarem as "passas do Algarve", e quando já são velhos para poder assumir verdadeiramente o que foram os gemidos constantes do seu coração. Hoje Jesus Cristo con nua a dizer a muitos jovens, rapazes e raparigas...

M E NSÁ R IO DE SA NTA CATA R INA DA S E R R A - N OV EM BRO 2 0 0 9 - 1 € P R EÇO D E C APA

E.B.I. ENTRE AS 100 PRIMEIRAS a nível nacional e a melhor escola do concelho

Freguesia

3º Passeio Motas an gas Pág.6

Pág.12

Actos de Vandalismo Pág.11 Saúde

A gripe A já chegou a Santa Catarina da Serra Pág.10 Desporto

Jovem bem classificado no Hipismo nacional Pág. 13

Autárquicas 2009

33º Aniversário da UDS festejado em grande Pág. 13

Os resultados Pág.7

Pensamento do mês “À beira de um precipício só há uma maneira de andar para a frente: é dar um passo atrás.”

con nua na Pág. 3 pub


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Família Paroquial

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50 Anos em Missão de Irmãos 4/10 - Ricardo Neves Oliveira, filho de Luís Miguel Fartaria Oliveira e de Maria Júlia dos Santos Neves, da Loureira. Foram padrinhos: Roberto das Neves Inácio e Catarina Isabel Pereira Fartaria 4/10 - Lucas André Marques Ferreira, filho de Carlos Daniel Henriques Ferreira e de Carla Sofia Vaz Marques, da Cruz da Areia, Leiria. Foram padrinhos: Hugo Filipe Santos Fernandes e Inês Margarida Almeida Carreira 18/10 - Joana Eusébio Lopes, filha de Jorge Pereira Lopes e de Gracinda Maria Eusébio Carreira, da Chainça. Foram padrinhos: Telmo Oliveira Eusébio e Margarida Susana Gomes Oliveira

Recordar é Viver Respeitando a vontade da família, em especial a do seu filho Paulo, venho uma vez mais dedicar algumas palavras que têm por finalidade, exprimir a eterna saudade quer do Paulo, quer de toda a sua família, sobretudo sua mãe, irmãos e netos, que após nove anos, jamais deixam de recordar esse fa dico dia 16 de Novembro de 2000, no qual o Arnaldo de Jesus Pereira do Casal da Estor ga, par u para o Pai. Virgílio Gordo

18/10 - Ruben Vieira Paris, filho de Paulo Jorge Vieira Paris e de Élia Cris na da Silva Vieira, da Chainça. Foram padrinhos: Vítor Hugo Vieira Lopes e Elisabete Vieira Paris. 24/10 - Ricardo Gordo dos Santos Reis, filho de Carlos Manuel Pereira dos Santos Reis e de Verónica Isabel Vieira Gordo, da Quinta da Sardinha. Foram padrinhos: Manuel Reis da Silva e Anabela Vieira Gordo Neves. 1/11 - Ma lde Oliveira Neves, filha de Lino Filipe Neto Neves e de Cris na Pereira de Oliveira Neves, do Ulmeiro. Foram padrinhos: Daniel Pereira de Oliveira e Jaquelina Neto das Neves. 1/11 - Beatriz Delgado da Costa, filha de José Pedro dos Santos Costa e de Susana das Neves Delgado de Ourém. Foram padrinhos: Rodolfo José Barbosa Antunes e Cris na Elisabete Sanfins Ferraz Ris Vieira

10/10 - Jason Roger Lopes Vieira, de Cava da Iria, Fá ma, e Nicole Oliveira Alves, da Barreiria. Foram padrinhos: Tiago Manuel Carreira de Oliveira e Álvaro Santos Oliveira; madrinhas: Maria Zulmira Santos Oliveira Vieira e Cris na Maria Pinto Lopes 24/10Carlos Manuel Pereira dos Santos Reis, de Nossa Senhora das Misericórdias, Ourém e Verónica Isabel Vieira Gordo, da Quinta da Sardinha. Foram padrinhos: Daniel Rodrigues Laranjeiro e Arnaldo Vieira Serralheiro; madrinhas: Domingas dos Santos Reis Silva e Irene Maria Alves Gordo Pereira 31/10 - Rui Miguel dos Santos Dinis, de Leiria, e Mónica Gonçalves Ba sta, de Santa Catarina. Foram padrinhos: Sérgio Miguel Francisco Vieira e Amália Morie e Pe llo

9/10 - Agos nho de Oliveira Dias, viúvo de Palmira Inácio Pereira, do Ulmeiro, par u para a eternidade aos 75 anos de Idade. Deus lhe dê o descanso eterno.

Adelina Bento e João Vieira Alves Pinheiria Passaram 50 anos Há momentos que marcam as nossas vidas. Momentos de dor, doença, tristeza e alegria. Mas nós achamos que nada disto é mo vo para deixar de recordar 50 anos de Luta. Então, a família juntou-se no passado dia 24 de Outubro pelas 18h30 para a celebração de uma missa a agradecer estes 50 anos de Forças que Deus nos deu. Seguiu-se um jantar bem quen nho e acolhedor em nossa casa. Obrigado Por tudo aquilo Que são e por tudo Aquilo que por nós Tem feito Os filhos

Jaime Neto Pereira N. 9/07/1965 F. 7/10/2009

(Natural de Chainça - Santa Catarina da Serra. Residia em Fontaínhas - Atouguia desde 1992) A família de Jaime Neto Pereira, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o seu ente querido à sua úl ma morada ou que de qualquer forma manifestaram o seu pesar. Que a sua alma descanse em paz.

No passado dia 15 de Outubro e S. Briene, França, a Irmã Laurinda do Vale Tacão festejou os seus 50 anos de consagrada. Houve missa em Acção de Graças, grande festa e muita alegria. Alguns dos seus irmãos foram de propósito tomar parte na festa e conviver com ela alguns dias. António José Francisco Sobral

Parabéns Ti Maria do Ferreira do Casal da Estor ga!

Aos familiares destes irmãos apresentamos sen das condolências.

AVISO Solicita-se a todos os assinantes que entrem em contacto com a redacção para regularizar os seus dados de assinante. (morada completa, contactos e número de contribuinte)

luzdaserra@sapo.pt (00351) 917480995 (00351) 244741314 (das 9h às 18h)

Preparado pelas sua amigas, a Ti Maria do Casal da Estor ga teve uma grande festa surpresa, no passado dia 9 de Outubro, para comemorar os seus 90 anos. As suas amigas esperaram-na com uma mesa cheia de doces e bolo de aniversário. Ao ver toda aquela surpresa, a Ti Maria ficou muito emocionada. Durante a tarde teve mais outra, pois dois amigos, um acordeonista e um vocalista fizeram a parte musical, onde cantaram, dançaram, foi um dia muito diver do e feliz especialmente para a Ti Maria. No domingo dia 11 de Outubro, a família também realizou uma festa para comemorar o seu aniversário.

Católicos nos Estados Unidos Os católicos norte-americanos são mais de 68 milhões de pessoas e representam 22% do total da população. Os índices foram ob dos com base em informações das várias dioceses. Desses dados, emerge que a comunidade católica norte-americana aumentou cerca de um milhão de fiéis. Actualmente, as paróquias nos EUA são mais de 18 mil, 91 das quais criadas recentemente. Os sacerdotes diocesanos e os religiosos perfazem um total de 41.489, as religiosas são 60.715; cerca de 17 mil, os diáconos permanentes, e 4.905, os religiosos. Outro dado importante é o número de bap zados que também aumentou: foram bap zados 42.629 de adultos e 900 mil crianças, só no ano passado. O estudo revela ainda, que há 189 seminários com cinco mil seminaristas. 800 mil estudantes frequentam 234 ins tutos, da escola elementar ao ensino médio. Os hospitais católicos são 562 e atendem mais de 85 milhões de pacientes, e três mil centros de serviço social prestam assistência a 27 milhões de pessoas.


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Editorial

É tempo de FUTEBOL “O desporto é a oração do corpo” (Dr. J.Mohana). O nosso corpo também reza. Disse alguém: “O inventor do futebol merecia um monumento em cada cidade”. O que fariam tantas pessoas, para onde iriam no fim de semana, se não houvesse futebol? O futebol é um bom diver mento para as pessoas e uma grande escola de formação para a juventude. Não devemos é fazer do futebol um “deus” que nos domine e escravize. Fomos criados para sermos livres. Qualquer que seja o po de escravidão, prejudica a nossa condição de filho de Deus. O futebol não nos pode impedir de cumprir os nossos deveres. “Tudo tem o seu tempo e a sua hora”.(Ecl 3) É uma questão de critérios de valores. O nosso mundo assemelha-se a um campo de futebol. Nele lutam duas equipas: a equipa A enfrenta a equipa B. A 1ª tem como Capitão Jesus Cristo. Os seus Jogadores são todos aqueles que trabalham para construir um Mundo Novo, de irmãos. O seu lema é o AMOR a Deus e aos irmãos. A 2ª equipa tem como capitão o egoísmo. O seu lema é: o importante é que eu es-

teja bem; os outros que se aguentem. Arranjem-se… Quem vai ganhar o campeonato? J. Cristo, o Capitão da equipa A, disse um dia: “Não tenhais medo. Eu venci o Mundo”. Quem luta na equipa de Cristo pode perder algumas par das, mas ganhará o campeonato. A vitória final está garan da. Cristo o afirmou. Qual é a tua equipa? És lutador actuante ou apenas simpa zante? O que fizeste até hoje pela construção de um Mundo melhor? Entra na equipa A. Vamos vencer? Vou apresentar-te um grande jogador de futebol, que ul mamente, se inscreveu na equipa A. Chama-se Chase Hilgenbrinck. É americano, de 26 anos, defesa esquerda do New England Revolu on, da MLS. Anunciou o final da sua carreira de futebolista profissional para poder entrar num seminário e estudar para padre. Vamos dar-lhe a palavra: “Após anos de ponderação, sen fortemente que Deus me chamou para ser padre na Igreja Católica. Embora vá sen r falta de jogar futebol, sei que estou a avançar para algo muito

maior”, afirmou Hilgenbrinck em declarações publicadas no site oficial do clube. Ele jogou em várias equipas. Ao conhecer o resultado dos testes para a entrar no seminário, Chase reuniu-se com o treinador Steve Nicol e com Burns, presidente do clube para os informar da decisão. “Não imaginávamos o que ele nos ia dizer, porque não é algo normal de se ouvir. É algo que ele quer fazer e queremos desejar-lhe felicidades”, confidenciou Burns. Chase entrou no seminário de Mount St. Mary, em Emmitsburg, Maryland. Quer ser padre católico. Hilgenbrinck afirma que não está desiludido do futebol, mas quer começar logo os seus estudos. Nem espera pela final da taça. “Podem confiar”, disse ele à AP.” Eu pensei nisso. Con nuo muito apaixonado pelo desporto e não o deixaria por nenhum outro emprego. Eu estou trocando o futebol pelo SENHOR”. Nas horas livres con nuará a jogar futebol no seminário, com seus colegas. Se ele for fiel e perseverante, poderá ser muito feliz. O segredo da verdadeira felicidade consiste em dar a vida pelos outros

Ir ao Coração da Igreja - Comunhão e corresponsabilidade na comunidade cristã. O Conselho Pastoral da nossa comunidade cristã teve como primeiro trabalho deste novo ano Pastoral, o estudo da Carta Pastoral, escrita pelo nosso Bispo Dom António Marto, para o Ano Pastoral de 2009/2010. Na sequência dessa análise, considerámos que todos os elementos, mais ou menos ac vos, da nossa Comunidade Paroquial deveriam acolher de uma forma interessada as palavras tão belas do nosso querido Bispo. O tulo: “Ir ao Coração da Igreja” convida-nos a conhecer a Igreja na sua essência, “…porque muitos cristãos só conhecem a Igreja de fora e, por isso, não conhecem o seu Coração, a sua beleza interior, não lhe têm afecto, nem têm mo vação interior

para lhe dedicar a sua colaboração.”(in carta pastoral, António Marto, “Ir ao coração da Igreja”, pág. 7). No primeiro capitulo, D. António coloca algumas questões per nentes que nos podem levar a uma reflexão sobre a nossa responsabilidade enquanto cristãos “Como poderia exis r a nossa Igreja sem o empenho

de milhares de catequistas, leitores, acólitos, ministros extraordinários de comunhão, membros dos grupos corais e dos conselhos paroquiais e diocesanos, animadores de vários sectores da pastoral, grupos missionários, novos movimentos e comunidades de evangelização e sem o incalculável “exercito” da Caridade e do

P. Serafim Marques como fez o Capitão da equipa A, Jesus Cristo. O Sacerdote deixa de formar uma família por amor às famílias; quer colaborar na formação e conservação de famílias felizes. Encontrará dificuldades, mas vencer sem lutas é triunfar sem glória. Formar uma família é dar o coração a um pequeno número de pessoas. Ser sacerdote é dar o coração ao Mundo inteiro. Parabéns ao Chase! Boa sorte. Coragem! Vale a pena imitar e seguir o Mestre que te chamou. Encontrarás pelo caminho da renúncia, da generosidade e da felicidade muitos outros novos colegas que estão à tua espera, prontos para colaborar con go. Amigo jovem, “Se ouvires hoje a voz do Senhor a convidar-te para a Sua equipa, Não Lhe feches o teu coração”.(Salmo 94). Vem também jogar na Equipa A.

voluntariado ao serviço dos pobres, dos doentes e do apoio à vida humana e tantos outros?” (in carta pastoral, António Marto, “Ir ao coração da Igreja”, pág. 10). O nosso Bispo alerta-nos, ainda, para a imagem desfocada que podemos ter sobre a Igreja e de como corremos o risco de transformar a herança mais bela deixada por Jesus Cristo, como se de um “supermercado” se tratasse; onde recorremos quando precisamos de algum serviço. Convido todos os que se sentem membros verdadeiros e corresponsáveis da Igreja, a olharem para a carta pastoral e a dedicarem-lhe algum tempo, pois esta encontra-se repleta de belas ideias de como poderemos “Ir ao Coração da Igreja”. Ana Rita Lopes

...a dizer a muitos jovens, rapazes e raparigas "PRECISO DE TI!", mas também muitos andam hoje demasiado ocupados e preocupados para poderem sen r os gemidos de Deus em seu coração. Talvez até alguns, tal qual Adão (Adão é cada um de nós) até queiram dizer a Deus que não estão dispostos a abandonar a "maçãzita" da sua vontade, mesmo que depois se sintam "despidos" de grandeza huP. Mário de Almeida mana e até da dignidade com que Verdasca Deus nos encheu para a missão de colaborar com Ele na construção de uma Mundo mais belo. Caim (nome simbólico que representa um povo de agricultores), depois de ter morto Abel, (nome simbólico que representa um povo de pastores), respondeu a Deus que lhe pergunta pelo seu irmão: "Sou, porventura, guarda do meu irmão?" porque o seu coração estava fechado a Deus e desta maneira fechado para os outros. Caim achava também, como muitos acham hoje, que podem dispor da sua vida e dos outros a seu bel-prazer sem pagar o alto preço da frustração e da destruição do seu próprio coração. Caim con nua, hoje, à solta, a matar e a destroçar, na ilusão de preencher o egoísmo, sem fundo, do seu coração. Quando é que Caim entende que quem não vive para servir, não serve para viver? Quando é que descobre que a vida só se ganha quando se perde, quando se dá gratuitamente? Madre Teresa de Calcutá par u para um caminho de entrega que viveu da frase "Só seremos felizes se fizermos os outros felizes". "A sabedoria deste Mundo é loucura diante de Deus", diz a Carta aos Corín os E se deixar tudo para se entregar a Deus é loucura; precisamos de mais loucos assim...

Rec ficação Na edição Nrº 420 deste jornal, Setembro de 2009, por lapso não foi publicado a apresentação de todos os candidatos às diferentes listas, não foi comunicado atempadamente a este jornal que José Bap sta integrava a lista à Câmara Municipal e António Pinto à Assembleia Municipal, ambos pelo par do CDS-PP. Aos visados e leitores, as nossas desculpas. pub


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Ano Sacerdotal João Maria Vianney nasceu no dia 8 de Maio de 1786, numa pequena aldeia, perto de Lyon, na França. Filho de Mateus Vianney e Maria Béluse, era de origem pobre e humilde. Foi bap zado no mesmo dia em que nasceu, recebendo o nome de João, acrescentando Maria por uma especial devoção que nha a Maria San ssima. Ainda era criança e os vizinhos já comentavam a sua precoce piedade: “ Vejam o gordinho, como se entretém com o seu Anjo”. A sua infância foi marcada pelos acontecimentos da Revolução Francesa (1789). Desde pequeno queria ser padre, mas esbarrou em dois obstáculos: pobreza e sobretudo a pouca inteligência. Mas, nunca desis u e depois de vencer muitas dificuldades nos estudos, foi ordenado sacerdote no dia 13 de Agosto de 1815. Foilhe confiada uma pequena paróquia em Ars, na diocese de Belly. O vigário geral disse-lhe: “ É uma paróquia

pequena, onde não há muito amor a Deus. Deverás ser tu a levá-lo para lá.” Ars era pequena no tamanho, mas enorme quanto aos problemas. A fé não era vista com seriedade. A capela estava sempre deserta, o povo não frequentava os sacramentos e o Domingo era marcado por festas profanas. O padre Vianney pôsse a rezar, fazer jejum e penitência. Visitava as famílias e convidava-os para a Santa Missa. Ars começou a transformar-se e virou santuário com peregrinações. João Vianney revelou qualidades excepcionais na administração do sacramento da penitência e na direcção espiritual das almas. No seu confessionário permanecia até dezoito horas diárias. De joelhos, diante do tabernáculo e da imagem da Virgem, permanecia longos tempos em oração, comendo apenas o necessário para viver, dormindo poucas horas durante a noite. A sua fama de san dade correu por toda a França

Desagregação familiar ainda em vida, de todas as partes acorriam pessoas para se confessar a ele e ouvir os seus conselhos. Faleceu em Ars, em 1859. Foi bea ficado no dia 8 de Janeiro de 1905 e nomeado “ patrono de todos os sacerdotes”, pelo Papa Pio X, que fora pároco como ele. No primeiro dia de Novembro de 1924, o Papa Pio XI canonizou-o na Praça de S. Pedro, em Roma. A sua festa litúrgica é comemorada no dia 4 de Agosto.

com maior número de novos padres, um aumento significa vo face ao ano anterior, em que apenas um presbítero nha sido ordenado. A diocese do Algarve ordenou este ano quatro sacerdotes, contra nenhum em 2008, seguida de Lisboa, Porto e Viseu, com três sacerdotes cada. No ano passado foram ordenados oito padres em Lisboa, um no Porto e nenhum em Viseu. No pólo oposto estão as dioceses de Évora, Leiria, Porta-

cou como a separação no casamento tem um impacto económico par cularmente prejudicial para as mulheres, levando ao que ele definiu como "feminização da pobreza". A desagregação familiar é muito mais do que o divórcio – aponta o estudo. Inclui casais que coabitam, mães solteiras que nunca se casaram ou viveram com os pais de seus bebés. Perante tal impacto económico os governos têm de

vale a aproximadamente a 7 mil milhões de dólares canadenses por ano – quase 5 mil milhões de euros. O relatório também desta-

estar mais atentos e ter polí cas que protejam a união familiar. O casamento foi sempre acarinhado pela sociedade e pelos governos,

Algumas das suas frases: - “Depois de Deus, o sacerdote é tudo” - “Quando alguém quer destruir a religião, começa sempre por atacar e destruir o padre”. - “O sacerdócio é o amor de Nosso Senhor Jesus Cristo”. - “Quando um cristão avista um padre deve pensar em Nosso Senhor Jesus Cristo”. Fernando Valente

35 novos padres A Igreja Católica em Portugal vai ter este ano 35 novos sacerdotes diocesanos, menos um do que em 2008, de acordo com dados recolhidos pela Lusa junto das 20 dioceses. Estes números, que se referem apenas a padres diocesanos (ligados a dioceses), não entrando em linha de conta com os presbíteros ordenados pelas congregações religiosas, incluem as ordenações previstas até final do ano. Com sete sacerdotes ordenados, Braga é a diocese

A desagregação familiar foi o tema de um relatório recente do Ins tuto do Casamento e Família do Canadá, in tulado "Escolhas Privadas, Custos Públicos: Quanto uma família desestruturada custa a todos nós". O estudo fez uma es ma va do custo da ruptura familiar em relação à despesa pública para um ano fiscal. O impacto sobre o orçamento de ajuda às famílias com dificuldades financeiras equi-

sobretudo por essa razão. Claro que não só por isso. Ele é a ins tuição que melhor consegue proteger e educar as crianças. A separação familiar está a causar grandes problemas sociais, de acordo com o discurso feito por um juiz inglês, Paul Coleridge, juiz sénior da Divisão de Família para Inglaterra e País de Gales. Há cada vez mais crianças e jovens marginais, com um comportamento violento e que são no cia diária. Coleridge acusou pais e mães de falharem no compromisso mútuo da união num jogo de "descartar o parceiro", o que tem deixado milhões de crianças "marcadas para toda a vida", de acordo com um relatório do jornal Daily Mail do dia 17 de Junho. Num discurso de incen vo ao casamento, Coleridge apelou para uma mudança nas a tudes, de modo a barrar a destruição da vida familiar. M. V. P.

Eu não tenho pai. Fugiu!... legre-Castelo Branco, Santarém e Setúbal, sem qualquer ordenação este ano. Para as dioceses de Leiria e de Santarém será o segundo ano consecu vo sem ordenação de sacerdotes diocesanos. A 31 de Dezembro de 2007, a Igreja Católica nha 3 777 sacerdotes, dos quais 2 834 diocesanos e 943 religiosos. Re dado “O Amigo do Povo”

Foi já há tempos. Um miúdo mostrou-me um brinquedo com que se entre nha. – Quem te deu um carro tão bonito? – perguntei. – Foi o meu avô. – Então e o teu pai? – perguntei sem saber o que se nha passado com o progenitor. Foi aí que o miúdo abriu os braços num gesto expressivo, deixando cair o carrito, e me disse: – Eu não tenho pai. Fugiu!... A avó, que estava ao pé do miúdo, explicou-me então que o pai daquela criança

nha abandonado a família, sem dizer água vai. Agora as crianças passavam o dia com os avós, enquanto a mãe fazia umas limpezas em casas de uns senhores, para ver se amparava a família. O gesto da criança e o seu ar de tristeza não saiu mais da minha re na. Quantos e quantos filhos se vêem privados do convívio de seus pais, devido a esta chaga das separações! Como explicar tal fenómeno? Sobretudo se pensarmos que a grande maioria dos jovens acha

muito importante a família! Quando se pergunta aos jovens, entre os 10 e os 29 anos, como numa sondagem recente feita na Europa, qual a base mais importante da sociedade, 99,4 por cento dizem que é a família. Então porque razão, quando a cons tuem, não são capazes de lhe dar todo o seu apoio? Será que o mal está sempre nos outros? Onde pára o amor que dizem ter? Porventura as novas gerações não são capazes de aguentar compromissos?! - M. V. P. pub

Jornal Luz da Serra Nº422 - Novembro de 2009 Ano XXXV

ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

Propriedade Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra - Administração e Edição ForSerra - Associação de Desenvolvimento e Gestão Património de Santa Catarina da Serra - forserra@gmail.com - www.forserra.pt.vu - Fundador Pe. Joaquim Carreira Faria - Director Pe. Mário Almeida Verdasca - Contacto: (00351) 244 741 197 - Redacção e Composição Miguel Marques - Colaboradores Fernando Valente, Virgílio Gordo, Vasco Silva, Marco Santos, Hélio Alves, Pe. Serafim Marques, Prof. António Oliveira e Isaque Pereira ( ass. clínica geral ) - Contactos Telefone (00351) 244 741 314 Fax (00351 ) 244 741 534 Correio electrónico luzdaserra@sapo.pt - Impressão Coraze - Oliveira de Azemeis - Tiragem 1700 Exemplares - Periocidade Mensal


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Faleceu o Padre Luís Kondor A JUNTA E…NÓS. As aulas de teoria terminaram e é tempo de passarmos à prá ca. Depois de várias semanas de promessas, a nível de eleições legisla vas e autárquicas vamos esperar que as coisas aconteçam. No nosso país, e especialmente na nossa freguesia. Não há vencidos nem vencedores. O povo elegeu, e o resultado fomos nós, habitantes, que o decidimos. Agora, há que trabalhar com uma única vontade: Melhorar. Não devemos ficar de lado a cri car, mas devemos, sim, par cipar e usar as crí cas para melhorar as áreas que nós queremos melhorar. A Junta é representada por vários elementos que têm por missão olhar e estar atentos aos problemas da terra e, acredito que assim será. Mas também terá no outro lado, os outros, atentos ao que se pode fazer e não se faz. Esta equipa tem tudo para fazer um bom trabalho nestes 4 anos. Mãos à obra. Sinceridade e Transparência. Para o actual execu vo desejo o maior sucesso e realização. Santa Catarina da Serra conta convosco. Isabel Maria C. Santos Gameiro

Quer expressar a sua opinião neste espaço? Envie-nos a o seu comentário até ao final de cada mês por email: luzdaserra@sapo.pt

AMIGOS DA

LUZ DA SERRA Com uma nova gestão, torna-se necessário destacar todos os amigos do Jornal. A par r desta data tencionamos publicar aqui todas as ofertas (o pagamento das assinaturas não são publicadas) que chegam à redacção do jornal. O Jornal agradece. Chegaram os seguintes dona vos ao jornal: Lúcia Jesus Marques Dias – França 5€ Joaquim Lopes Oliveira – França – 20€ Júlia Maria Gonçalves das Neves Santos – Suiça – 5€ João Sousa Oliveira – França – 10€ José Fernando Frazão - Canadá - 5€ Sancho Luz Pereira - França - 5€ Joaquim Vieira Santos - França - 5€ José Santos Dias - França - 5€

Faleceu no passado dia 28 de Outubro, em Fá ma, o Padre Luís Kondor, Vice-Postulador da Causa da Canonização dos Pastorinhos de Fá ma que foi sepultamento será no cemitério de Fá ma. O P. Luís Kondor era membro da Congregação do Verbo Divino. Nasceu a 22.6.1928 em Csikvánd, na Hungria. Entre 1934 e 1939 frequenta a escola primária na sua terra. A 20.08.1946, com 18 anos de idade, entra na Congregação do Verbo Divino. Fez os primeiros votos a 8.09.1948 e começou os estudos de filosofia, ainda na Hungria. Foi ordenado presbítero a 28.08.1953, em St Augus n, na Alemanha. Foi nomeado vice-prefeito do Seminário da sua congregação, cargo que exerceu durante 4 anos, dedicandose também à pastoral vocacional na zona Norte de Portugal. Em 8.07.1956 encontrou a Irmã Lúcia pela primeira vez; foi o primeiro de numerosos encontros ao longo dos anos (posteriormente, como Vice-Postulador terá licença para a poder visitar). Em 1960 acompanhou D. João Pereira Venâncio, Bispo de Leiria, numa viagem de dois meses a vários países europeus. No Natal de 1960 foi-lhe atribuído o cargo de

Caixa de Leiria oferece descontos Os clientes da caixa de crédito agrícola, caixa de Leiria, banco com balcão em Santa Catarina da Serra beneficiam de descontos de 20% em bilhetes de cinema e teatro. Em todos os bilhetes para todas as salas do Teatro

Vice-Postulador dos Pastorinhos, lugar que ocupou até à sua morte. Em 1963 começou a publicar um bole m em sete línguas des nado a tornar conhecida a vida dos dois Pastorinhos e a relatar o andamento dos processos de bea ficação. Para divulgação da fama de san dade dos Pastorinhos, o Bispo da diocese confiou-lhe a edição do livro «Memórias da Irmã Lúcia», que fez traduzir em diversas línguas e enviou para todos os con nentes, incluindo os países sob o regime comunista. Durante muitos anos conseguiu enviar com êxito, embora de maneira oculta, não só literatura sobre Fá ma, mas também imagens de Nossa Senhora de Fá ma para diferentes lugares da cor na de ferro. Dedicou-se a diversas obras: em 1956 a construção do Monumento dos Valinhos, em 1959 a imagem de Santo Estêvão que se encontra na Basílica; de 1960 a 1965 colabora com D. João Pereira

José Lúcio da Silva, Teatro Miguel Franco, cinemas O Paço e Cine-Teatro de Monte Real beneficiam de desconto todos os clientes que apresentem um documento comprova vo de cliente (cheque, cartão mul banco ou caderneta).

Venâncio na construção do Seminário Diocesano de Leiria, do Colégio S. Miguel e do Colégio da Marinha Grande; em 1964 a construção da Via Sacra e Capela do Calvário; de 1974-1997 colaborou na transferência de ajudas financeiras da Weltkirche-Köln para dioceses, conventos, casas sacerdotais, paróquias e casas sociais em Portugal; de 1974-1997 colaborou com o Europäischer Hilfsfound das Conferências Episcopais da Áustria, Alemanha e da Suíça, no apoio a dioceses portuguesas; em 1979 a Construção da nova Casa Episcopal de Leiria; de 19751985 colaborou na construção dos novos Carmelos de Patacão (Faro), Bom Jesus (Braga) e São Bernardo (Aveiro). Em 2000, com o apoio do Cardeal Meisner de Colónia, conseguiu que o Papa João Paulo II viesse a Fá ma, a 13 de Maio de 2000 bea ficar os Pastorinhos, mesmo depois de já ter sido anunciada publicamente a bea ficação em Roma. A 15 de Novembro de 2004 recebeu o processo canónico da cura milagrosa atribuída aos beatos Francisco e Jacinta, que entregou em Roma, na Congregação para as Causas dos Santos. Em Março de 2004, foi homenageado pela “Fundação Ajuda à Igreja que Sofre” co-

memorando os seus 50 anos de Padre e de presença em Portugal. Em 18 de Janeiro de 2006 foi agraciado com a insígnia de Comendador da Ordem de Mérito, atribuída pelo Presidente da República Jorge Sampaio.

Saneamento na Freguesia Após a conclusão do saneamento do Sobral, vai dar-se agora início aos alargamentos de ruas. Os alargamentos implicarão mudança de árvores, postes de electricidade e telefone e a demolição de anexos de habitações.

Caminho do Vale da laje A abertura deste caminho já chegou ao poço que se encontra a meio caminho até chegar ao Vale Sumo. O caminho ainda não tem previsão de ser totalmente aberto.

Por ocasião da celebração das bodas de ouro sacerdotais disse o seguinte: “Desde a minha infância que desejo ser sacerdote. Os meus pais enviaram-me para um colégio rigoroso, para fazer de mim um homem... Com 18 anos, entrei na Congregação do Verbo Divino, para me tornar missionário. Para isso, ve que deixar a minha pátria, e com 25 anos fui ordenado sacerdote. Desde então, passaram 50 anos. Se hoje olhar para trás e me recordar destes anos da minha vida, posso-vos assegurar que sou feliz na minha vocação, e testemunhar que vale a pena dedicar-se e entregar-se a Jesus Cristo, e trabalhar pela dilatação do Reino de Deus.”

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Iconografia de Santa Marta As Comemorações dos 400 anos da Loureira são antes de mais as Comemorações dos 400 anos da ermida de Santa Marta, edificada em 1610. Neste espaço de Luz da Serra, dando cumprimento ao prome do no número anterior, vamos, hoje, começar a falar da iconografia de Santa Marta. A Iconografia é o ramo da História da Arte que trata do conteúdo temá co e do significado das obras de arte, procurando nas imagens e nos mo vos que as acompanham sen dos intrínsecos e valores simbólicos. Muitas e muitas são as imagens de Santa Marta. Esculpidas na pedra, gravadas na madeira, entalhadas nos vitrais, pintadas nas telas, impressas nos livros… as imagens de Santa Marta di-

Santa Marta Capela de Santa Marta na localidade de Gonçaria, concelho de Rio Maior.

ferem bastante pelos mo vos iconográficos que acompanham as mil e uma representações. Na capela da Loureira, a

imagem de Santa Marta, ves da de branco, sobrepondo-se-lhe um manto cor laranja, vem acompanhada de uma caldeirinha na mão esquerda e de um hissope, na direita. Em muitas outras representações, Santa Marta calca a seus pés um animal hediondo ou traz dominado e acorrentado um monstro. É o caso, por exemplo, da imagem de Santa Marta na capela de Santa Marta da Gançaria, concelho de Rio Maior, ou da imagem de Santa Marta de Moitas Vendas, no concelho de Alcanena, ou ainda, mais perto de nós, na igreja paroquial da Gondemaria. Há também figurações com outros mo vos como vara ou cruz, pão no regaço ou bilha de água (ver imagem da edição anterior). Pergun-

tar-se-á naturalmente qual o significado de cada um desses mo vos. Como interpretar cada uma das representações? Nestes como em todos os outros casos, a iconografia é subsidiária e dependente das fontes históricas e, em par cular, das fontes literárias. A melhor interpretação depende do conhecimento das fontes e das tradições. Uma das mais difundidas no culto de Santa Marta é aquela que nha lugar na Quinta-feira da Ascensão com procissão aos campos, canto das ladainhas e bênção das sementeiras. Na Gondemaria esta tradição ainda se cumpre, muito embora sem a solenidade de há três ou quatro décadas. Está assim explicado por que razão em muitas imagens

3.º PASSEIO DE MOTOS ANTIGAS 50 CC Parque de Merendas do Vale Mourão Foi com muito sucesso, disse-o a Organização, e foi também com muita sa sfação, disseram-no os par cipantes, que decorreu, no passado dia 11 de Outubro, o 3.º Passeio de Motos An gas de 50 cc – uma inicia va da responsabilidade da Comissão do Património Rús co e Lazer da Loureira. Com início às 10 horas no Parque de Merendas do Vale Mourão e com direito a fotografia individual para os par cipantes que quiseram posar para a posteridade, o passeio teve o seguinte percurso: Vale Mourão, Vale Grande, Pinheiria, Santa Catarina da Serra, Casal das Figueiras, Olivais, Cercal, Vale Tacão, Sirois, Quinta da Sardinha, Tojal (Magueigia), Ulmeiro, S. Guilherme, Sobral, Cova Alta, Pedrome e Loureira. Na Gordaria, no parque do Armindo Serralheiro, houve uma primeira paragem para um reforço alimentar. Na Cova Alta, fez-se uma segunda paragem para tomar um aperi vo – oferecido pela Associação local – anunciador do almoço de confraternização que iria ter lugar na sede da Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira. Os par cipantes, num total de 105 – número que deixou a Organização

muito honrada – vieram dos mais diversos lugares das redondezas. Muitos a tulo individual e muitos mais ainda integrados em grupos que têm o hábito de par cipar nestas inicia vas, vieram da Atouguia, das Fontainhas, do Escandarão, dos Casais Ferreiros, da Várzea, da Giesteira, de Fá ma e, obviamente, da freguesia de Santa Catarina e, em par cular, da Loureira. De entre todos os par cipantes se destacou um grupo auto-in tulado «Os Engravatados” que se apresentaram trajados, à boa maneira dos anos cinquenta e sessenta do século passado, com fato e gravata como se fossem para as festas e romarias de antanho.

Aos atavios pessoais acrescentaram os mais curiosos adereços para si mesmos e para as suas motos. Capricharam muitos no cesto da merenda, no chapéu de chuva de boa moca, no capacete que já se não usa há muito… Também não passou despercebida a par cipação de três jovens meninas que se aprimoraram, e muito, nos enfeites pessoais e nos adornos das motos. A inicia va teve o patrocínio de várias firmas e pessoas a quem são devidos os francos agradecimentos. A refeição esteve a cargo do Joaquim Parente, com apoio e de Manuel de Oliveira Santos, Luís Craveiro Ribeiro, Abel Ribeiro da Silva e outros. O apoio logís co no percurso e a colaboração indispensáveis foram dados, uma vez mais, por vários membros da Comissão do Vale Mourão. Devem-se ao Francisco da Conceição Ribeiro e ao Amaro dos Santos o empenho, a dedicação, o trabalho e a responsabilidade maiores pela organização da inicia va. Sem qualquer dúvida são devidos aos dois os Parabéns! por mais esta importante inicia va que foi tão bem sucedida. jnevesvicente@net.sapo.pt

Santa Marta (sem a caldeira de água benta) Igreja Paroquial de Gondemaria.

Santa Marta é portadora de pão no seu regaço. Em mui-

tas localidades devotas de S. Marta esse mesmo dia era dia de bodo para todos, com festa rija e matança do «boi de Santa Marta». Criado pela população, o animal era aba do e comido na Quinta-feira da Ascensão. Se se perguntar hoje nas Moitas Vendas o que era o «boi de Santa Marta» muitos ainda sabem contar histórias interessantes sobre a liberdade de que gozava esse animal que nha o direito de se alimentar em qualquer campo sem poder ser afugentado. Mas então por que razão vem Santa Marta acompanhada do dragão e da caldeirinha de água benta? Eis a pergunta a que darei resposta na próxima edição de Luz da Serra. jnevesvicente@net.sapo.pt

Todos a Reciclar e a Valorizar os Resíduos Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra con nuam no Projecto Green Cork e aderem ao Projecto Escola Electrão

A Escola tem um papel determinante na mudança dos hábitos ao intervir essencialmente junto das crianças e jovens. Mas há também potencial de mudança para além destas faixas etárias. Hoje é fundamental valorizar uma enorme variedade de resíduos e todos podemos dar o nosso contributo. Neste contexto o Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra vai con nuar a par cipar no Projecto Green Cork que se dedica à recolha de rolhas de cor ça usadas. Neste ano lec vo o Agrupa-

mento passou a integrar o Projecto Escola Electrão que tem como objec vo a recolha de pequenos electrodomés cos habitualmente des nados ao lixo. Naturalmente que os aspectos rela vos à reciclagem do papel, vidro e embalagem são valorizados e implementados, mas estes já fazem parte da nossa ro na… Para a par cipação nestes projectos contamos com o contributo de TODOS. Cris na Aveiro


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Santacatarinenses elegem con nuação Foguetes para a nova do projecto presidente! A Campanha “ Con nuar o projecto” foi o mote da campanha eleitoral de Joaquim Pinheiro à Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, já o do PSD avançava com “Afirmar Santa Catarina da Serra” e o CDSPP “Valorizar o Futuro com Verdade e Transparência”. Após inúmeras reuniões à noite, por toda a freguesia, em associações, espaços públicos e privados, assis ram-se a verdadeiros debates de ideias e opiniões em todos eles. A campanha decorreu de forma ordeira e sem atritos de maior relevância, apesar das divergências de ideias e opiniões quanto ao trabalho efectuado e o muito que está por realizar. Desde o Dr. Paulo Portas (CDSPP), numa visita à feira da Loureira, à Dr.ª Isabel Damasceno (PSD) nas suas visitas semanais à freguesia não esquecendo também Dr. Raúl Castro (PS), todos passaram pela nossa freguesia a fim de apoiar os seus candidatos e as listas de apoiantes. As Eleições O dia 11 de Outubro foi o dia em que todos foram chamados a expressar a sua opinião e a dar o seu contributo para a eleição do novo presidente de Junta de Freguesia. A abertura fez-se de uma forma calma com o destaque para a maioria das mesas que nham, como seus presidentes, pessoas de um só par do, o PSD. As opiniões divergiram quanto a este facto. No final do dia, um aglomerado de gente ansiosa e expectante para saber qual o futuro presidente. Após as 19 horas, todos os

olhos eram colocados nos canais no ciosos e sondagens. Depressa surgiram rumores da lista vencedora, à medida que se iam apurando os votos e vencedores nas freguesias vizinhas como a Caranguejeira, Chaínça e até no concelho de Ourém. Foi às 20h42 que finalmente foi afixada a lista com os números dos votos tendo vendido o PS com 1355 votos; PSD obteve 890 e o CDS-PP com 290. Foram registados 48 votos nulos e 35 em branco. Dum universo de 3695 inscritos, 2618 cumpriram o seu dever cívico, o que faz uma percentagem de 70,85% de população votante. Santa Catarina da Serra votou em maioria para a Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Leiria no Par do Socialista. “Esta é uma grande noite para Santa Catarina da Serra e para Leiria”, foram estas as primeiras palavras do cabeça de lista do PS, Joaquim Pinheiro, independente. Seguiu depois uma caravana de automóveis para a cidade de Leiria para se fazer a festa e apoiar Lino Pereira que integrava a lista do Dr. Raúl Castro à Câmara Municipal de Leiria. A tomada de posse da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra Dia 23 de Outubro, pelas 19h, o auditório fez-se pequeno para todos os que quiseram assis r à eleição do novo presidente de Junta de Freguesia. Com uma plateia com mais de 80 pessoas, a tomada de posse teve início com a leitura de um agradecimento a Lino Pereira pelo trabalho desenvolvido no seu

mandato á frente da freguesia de Santa Catarina da Serra. As votações foram feitas, individualmente, pelos eleitos dos diferentes par dos a fim de elegerem as novas pessoas para ocupar os diversos lugares à frente dos des nos da freguesia. A chegada tardia de dois elementos do PSD ficou marcada pela não votação na eleição de alguns dos elementos propostos a votação no decorrer da sessão. Nos discursos, Lino Pereira referiu que “ tudo irei fazer para melhorar a freguesia de Santa Catarina da Serra, mas olhando também para todas as outras do concelho”. Joaquim Pinheiro, em jeito de agradecimento a Lino Pereira, disse “Semeou uma equipa unida e coesa, e olhou pela freguesia”, referindo e agradecido à população pelo voto de confiança pela sua eleição. “Somos Santa Catarina sem olhar a cores”, foi o destaque de Isabel Gameiro do seu breve discurso. Seguiu-se Maria de Fá ma, PSD, dizendo que “vou trabalhar com esta equipa que me parece disposta a trabalhar”. Seguiu-se um pequeno convívio no Salão Paroquial para todos os presentes.

Execu vo da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra Presidente: Joaquim Pinheiro Lains de Oliveira Secretário: Armando Oliveira Reis Tesoureiro: Irene Costa Santos Vieira Assembleia de Freguesia Presidente: António da Conceição Rodrigues 1.º Secretário: Catarina Neves 2.º Secretário: Nuno Manuel dos Santos Pereira Vogais: Augusto R. de Oliveira Marlene Gonçalves Oliveira Maria de Fá ma Vendeirinho Teixeira Neves José Paulo Rodrigues Moreira Isabel Maria C. Santos Gameiro António Manuel Delgado Oliveira Lebre

As Eleições No dia das eleições, 11 de Outubro, foi um dia calmo para a freguesia de Chaínça. Um dia como tantos outros, não fosse o dever cívico de ir votar para o próximo presidente de Junta de Freguesia. Surpresa para alguns, para outros nem por isso, a lista vencedora rapidamente se apurou com uma vantagem de 24 votos. O PS com a maioria da votação, 262 votos; o PSD com 238 e o CDS-PP com 40. Foram registados 7 votos nulos e 10 em branco. Dum universo de 772 inscritos, 557 cumpriram o seu dever cívico, o que faz uma percentagem de 72,15% da população votante. O PSD foi o par do mais votado para a Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Leiria. A tomada de posse da Junta de Freguesia de Chaínça Dia 31 de Outubro, às 17h10m na sala composta para a passagem de funções para a nova presidente de Junta de Freguesia. Com a presença de algumas individualidades da Câmara Municipal de Leiria e da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Execu vo da Junta de Freguesia de Chainça Presidente: Maria Luísa dos Santos Secretário: Jaime Trindade Gonçalves Tesoureiro: João Francisco Rito Salvado

Serra, Maria Luísa dos Santos assumiu a par r daquela hora as funções que o povo de Chaínça lhe confiou, os des nos da freguesia por um período de quatro anos. Numa sessão aberta por Sérgio Pereira, ex-presidente da Assembleia de Freguesia, este não deixou de passar para agradecer o trabalho desenvolvido do execu vo anterior liderado por José Augusto. Através do método de votação por lista, foram eleitas os responsáveis para os novos cargos daquela freguesia das listas mais votadas pela população, PS e PSD. “Estou muito feliz, não foi fácil dizer que sim”; “Não queremos ser donos, estamos aqui para servir” foram estas as palavras ditas pela recém eleita presidente de Junta. Lembre-se que Maria Luísa dos Santos já foi presidente de Junta da Freguesia de Chaínça aquando da desanexação da Freguesia de Santa Catarina da Serra, em 1989. No final da cerimónia ouviram-se foguetes lançados por populares daquela freguesia.

Assembleia de Freguesia Presidente: Liliana Isabel Carreira Vieira 1.º Secretário: Veríssimo Oliveira Neto 2.º Secretário: Amilcar Jorge Henriques Inácio Vogais: Ana Rita Oliveira Santos Arménio Rito Vieira Eugénio Vieira Pires Rosinda Sofia Gomes Frazão


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Quando uma freguesia se mobiliza para um evento! 4º Fes val Cultural e Gastronómico “ O Chícharo da Serra”

O terceiro ano, 2008, foi considerado excepcional. Com a colocação de uma tenda específica para a animação, libertando assim

mais espaço para a exposição empresarial e artesanato. Este foi também o primeiro ano que se deu a oportunidade aos jovens da freguesia, que se organizaram e mostraram do que são capazes, com um torneio inter-lugares e à noite com a animação com dj’s até altas horas da madrugada. O Centro de Dia também par cipou no evento, convidando todos os centros de dia das freguesias limítrofes para visitar e almoçar no evento. Ao todo par ciparam mais de 130 idosos, com peças de teatro ensaiadas sob o cul vo do Chícharo. Este ano, a 4ª edição do

u lizados para o cul vo desta leguminosa tão caracterís ca da nossa região. No evento, serão mais de um milhar de pessoas que passam, em algumas associações em regime de rota vidade, ao serviço do evento de forma gratuita e com um espírito de equipa e união. A envolvência da comunidade é tão grande que o programa do evento é cons tuído para o agrado dos mais jovens aos mais idosos, e todos têm um dia específico. Aos visitantes irá dar-se a

oportunidade de experimentarem novos sabores como o Chícharo com bacalhau, com javali, coelho ou lebre na tasquinha dos caçadores e os doces de chícharo. Iguarias como a abóbora com feijão e outros pratos picos serão servidos bem regados com o azeite das oliveiras da serra. Como poder verificar, são mo vos de sobra para visitar este evento que dignifica a freguesia de Santa Catarina da Serra.

Como fazer “Chícharo à moda da Serra” Ingredientes: - Chícharos - Cinza (da madeira de oliveira, preferencialmente) - Salsa - Cebola - Azeite - Sal Confecção: No dia anterior prepare um recipiente com os chícharos, colocando um pano ou saca de pano com a cinza sobre eles, enchendo-o na totalidade com água, para ser feita a “barrela aos chícharos”. Depois de demolhados deverão ser limpos com nova água e postos a ferver, quando cozidos, podem lavar-se novamente para rar o sabor a cinza. O úl mo passo é coloca-los em água e sal até levantar fervura. Sirva-os numa travessa sobre sopas de broa, guarnecidos com cebola e salsa picados e regados com um fio de azeite. Para acompanhar, poderá servir com bacalhau assado.

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O evento, ainda embrionário, rapidamente cresceu no ano de 2007. Este assentou nas linhas gerais do primeiro. A organização foi

eleita democra camente pelas associações e pela Junta de Freguesia. O inves mento na promoção do evento, divulgação em jornais, en dades oficiais, cartazes e o tradicional guardanapo foi notória e voltou a surperar as expecta vas com a aderência dos visitantes chegando aos 12 mil. Nesse ano, o pavilhão mul usos da União Despor va da Serra foi repar do entre a exposição de artesanato e empresas com a animação do evento.

evento vai contar com mais uma novidade, a noite dos anos 70/80, com música da época para recordar bons velhos tempos. As noites de Sexta e Sábado são dedicadas aos jovens com a actuação de grupos como os “69Graus” e os “The Peorth”, que realizam o seu milésimo concerto neste evento. No Sábado haverá jogos de futebol de veteranos e de jovens da freguesia numa par da amigável contra a freguesia de Chaínça. No Domingo, a noite será dedicada à família com a actuação do organista da terra “Isidro Alves” que animará o serão com música popular. A segunda será então dedicada aos anos 70/80 e a terça às crianças com pinturas, balões e insuflável. A Terça, dia da Padroeira de Santa Catarina, será o úl mo do evento que contará com a cerimónia oficial e a visita de en dades oficiais. O evento encerrará com as ac vidades do Centro de Dia, como a representação de peças de teatros e demonstração de aulas de ginás ca sénior. Durante todo o evento há animação constante com acordeonistas e música. Uma outra novidade, é a aquisição de uma pulseira à entrada do recinto para que possa visitar o evento, durante os 5 dias de duração. Quanto a factos, este evento envolve centenas de pessoas e empresas na sua organização, que vão desde a preparação das tasquinhas à confecção e o cul vo do chícharo. A verdade é que actualmente se vêem inúmeros terrenos que até agora estavam ao abandono

luzdaserra@sapo.pt

Já vamos no 4º fes val e muitos mais virão com a força que a população de Santa Catarina da Serra demonstra todos os anos. O Fes val do Chícharo começou em 2006 como uma organização da Junta de Freguesia e desde então Santa Catarina da Serra. Ano após ano, cada vez mais se tem afirmado como uma terra de gente capaz de se organizar, envolver e unir em prol do bom nome da freguesia. Servindo-se da leguminosa, o chícharo, para dar mote ao evento, as associações uniram-se numa organização que começou com apenas três dias de fes val. Nesse ano, em 2006, o fes val recebeu cerca de 5000 visitantes, a que superou as expecta vas da organização que contabilizou mais de 500kg de chícharos e 650kg de bacalhau. A primeira organização ficou a cargo do execu vo da Junta de Freguesia, que não se poupou a esforços para a realização do evento. Nem as chuvas e os ventos fortes que se fizeram sen r naqueles dias fizeram arredar pé de todos aqueles que o visitaram e veram a oportunidade de provar os chícharos da Serra. Integrado no evento estava exposto o que de melhor se faz na freguesia a nível do artesanato, da pintura, do vidro, do mel, artesãos de vime e madeira entre muitas outras ac vidades.


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Formações e Processos RVCC

PROFISSÃO DE FÉ A festa da Profissão de Fé e Comunhão Solene aconteceu no dia 25 de Outubro, na nossa Igreja Paroquial. Foi uma festa reves da de dignidade e grandeza, seriedade e alegria. Os 51 préadolescentes da nossa comunidade portaram-se à altura vivendo a celebração onde renovaram as promessas bap smais que os pais haviam feito no dia grande do seu bap smo. Agora que já sabem minimamente o que é acreditar no Deus de Jesus Cristo e que desejam pertencer a esta Igreja que tem a missão de testemunhar com palavras e obras o caminho da felicidade e da salvação. A túnica branca que envergavam e o terço de madeira que traziam pendurado no cíngulo que lhes apertava a cintura era o sinal de que esta festa os convida a assumir a condição de filhos de Deus e membros da Família de Deus. Toda a comunidade os acompanhou neste momento fes vo vivido em Igreja e de modo par cular os pais e os padrinhos de bap smo deram-lhes o seu exemplo e o seu apoio. É

Cerca de cinquenta pessoas aderiram à inicia va no âmbito das Novas Oportunidades e decidiram voltar à escola. A ForSerra em colaboração com a Escola Profissional de Leiria está a coordenar 3 turmas, uma de 12º ano e duas do 9º ano. Estes formandos terão sessões de grupo ou individualmente consoante o nível de evolução e de apresentação de resultados. Os processos RVCC na freguesia terminarão em Julho de 2010. Terminou ainda, a segunda formação de Higiene e Segurança Alimentar que decorreu durante todo o mês de Outubro em Santa Catarina da Serra. As formações são uma colaboração entre a ForSerra e a Escola Profissional de Sicó. As inscrições con nuam abertas para as diferentes áreas de formação, para tal, basta aceder ao site na internet brevemente em www.forserra.com ou pelo telefone 244 741 314

bom não esquecer que o exemplo de vida cristã e fidelidade a Deus e à Igreja tem que se dar todos os dias e não só nos dias especiais pois estas festas têm que ser a expressão de uma educação que se vai dando em todas as horas e em todas as a tudes. De facto, Jesus Cristo e a Igreja têm muita importância na vida dos nossos jovens e se apreen-

dem a vida cristã como um fardo, é certo e sabido que um dia o vão a rar fora. A Fé é um dom para uma maior e melhor qualidade de vida. Só em Jesus e na Igreja os jovens podem beber um sen do valido e asser vo para a vida, muito mais para a vida que o mundo hoje nos proporciona e induz. Aos pré-adolescentes apresento os parabéns e digo-

lhes como é bom contar com Jesus e com os irmãos em Igreja, para a vida presente e futura. Aos pais e padrinhos convido ao exemplo claro de fé e à fidelidade constante a Deus e à comunidade pois a intermitência da prá ca cristã acaba por destruir a chama da fé que precisa de ser permanentemente alimentada. "O que não se apega, apaga-se"

Casa do Povo regressa com grandes ac vidades Já recomeçaram no dia 7 de Outubro, nas instalações da Casa do Povo, as aulas de ginás ca de manutenção. É uma ac vidade regular que desenvolvem todas as segundas e quintas entre as 21:00 e as 22:00h no edi cio da Casa do Povo. Step, aeróbica localizada, jogo da bola e muita brincadeira e descontracção são pontos fundamentais e que as cerca de 11 inscritas não prescindem semanalmente para manter a forma e a ajuda a uma vida saudável.

- Coro Infan l para crianças entre o 4 e os 12 anos de idade. Ensaio aos sábados na casa do povo das 14h às 15h.

São várias as pessoas que aderem às diferentes inicia vas da Casa do Povo. A foto de grupo após uma aula de ginás ca.

“Oh Tia, dá Bolinho?” Uma tradição só nossa! Quem costuma visitar a nossa freguesia no dia 1 de Novembro apercebe-se de uma facto que, provavelmente, não vê em mais lado nenhum do país. De manhã os pequenos que andam de porta em porta ao bolinho com a saca. À tarde, são os mais jovens e menos jovens que se juntam e geram convívio nunca antes visto. Este facto regista-se com mais frequência no Ulmeiro e Magueigia.

- Coro VivaVoz Ensaio ao sábado, as inscrições estão abertas. Raparigas com idades superiores a 15 anos. Encontram-se também a preparar encontro de coros que se realiza a 16 de Maio de 2010. pub


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A Gripe A H1N1 chegou a Santa Catarina da Serra, estaremos prevenidos? Não podemos ser alheios a uma realidade que já se encontra na freguesia. Já são alguns os casos de suspeita, nomeadamente no agrupamento de escolas. Fomos falar com o Director do Agrupamento de Escolas, ao Centro Social e Paroquial de Santa Catarina da Serra, Centro de Saúde e Associação de Bombeiros Centro de Sáude de Santa Catarina da Serra Cidália Reis - Enfermeira Que alterações introduziu o Centro de Saúde para a prevenção da Gripe A? Existem alterações no sen do de lavagem das mãos, melhor higiene dos equipamentos e instalações. Evitar contágios de pessoa a pessoa. Saber referenciar as pessoas para os serviços certos com informação orienta va.

Qual a sua opinião em relação à gripe A? É necessária uma atenção redobrada, a Gripe existe! A gripe é real, mais agressiva, o que aqui importa referir são as defesas das pessoas Existem aqueles que têm mais dificuldade em recuperar dos ataques dos vírus, mais vulneráveis. Todos os profissionais de

saúde que estão a atender os casos mais suspeitos, não alarmam mas prevenir e vacinar. Diminuir o risco de adoecer e as suas complicações, ainda de maior gravidade. Que pos de equipamentos adquiriu o Centro de Saúde para a prevenção? Equipamentos pata desinfectarão e higiene das mãos, luvas, máscaras,

bata de protecção e protecção de pés e cabeça. Nos cumprimentos, evitar tossir ou espirrar perante as pessoas.

da correcta lavagem e desinfecção das mãos, bem como os respec vos desinfectantes. Desde Julho que existe a constante preocupação de limpeza/desinfestação de mesas/teclados de pc/ pegas de portas diariamente, para além das limpezas habituais e arejamentos de lugares comuns. Quais as grandes preocupações do Centro de Dia? A gripe A está a seguir o seu ritmo “normal”, segundo as previsões da DGS e todos estávamos avisados para a situação e com algum tempo para se tomarem as medidas primárias. A nossa grande preocupação, não é tanto a gripe em

si mas as suas consequências ao nível do absen smo das colaboradoras face à evolução do surto epidémico, uma vez que trabalhamos maioritariamente com mulheres e são elas que dão apoio à família. Para além disso, trabalhamos com uma população de idosos que na sua grande maioria não têm cuidadores disponíveis para ficarem com eles em casa. Que pos de equipamentos está o Centro Social dotado para a sua prevenção? Luvas, máscaras, gel desinfectante, toalhas de papel para a secagem das mãos e medicação para a febre

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Virgílio Gordo - Presidente da Associação Para além dos hábitos usuais, que alterações se introduziram para a prevenção da Gripe A? Para lá dos hábitos normais de higiene que já exis am (lavagem das mãos, p/ex.), existe muita informação afixada acerca da gripe A, como por ex. Plano de con ngência. Qual a sua opinião em relação à gripe A? Neste momento é uma opinião abalizada num caso concreto ocorrido á algumas semanas atrás com experiência própria. Existe uma campanha de intoxicação da opinião pública, não sei com que finalidades. Respeitando e agradecendo toda a atenção (excelente) das profissionais de saúde que me atenderam no local indicado pela saúde 24, a verdade é que os meios de despistagem para um melhor e mais eficaz diagnós co, eram manifestamente insuficientes. Se no futuro, se confirmar um caso de pandemia como essa tal informação indica, muitos milhares de nós estaremos condenados a um final sem esperança.

Centro Social e Paroquial de Santa Catarina da Serra Isabel Reis - Directora De que forma, está a Centro Social prevenido para a Gripe A? No centro social paroquial foi implementado em Julho de 2009 o plano de con ngência que numa primeira fase se preocupou em dar a maior informação possível às colaboradoras, utentes e familiares sobre a necessidade de se adquirirem hábitos de lavagem e desinfecção. Esta informação foi feita em pequenos grupos de trabalho e foi entregue informação escrita a cada par cipante. Também foram feitos panfletos informa vos para os familiares e visitantes. Foram colocadas às entradas principais, informação

Ass. Bombeiros Voluntários Sul Concelho de Leiria

Breve Nota: Para complementar esta no cia, foram contactadas várias empresas da nossa freguesia. Infelizmente, nenhuma se mostrou disponível ou fez chegar qualquer resposta à redacção até ao fecho desta edição.

Que pos de equipamentos foram adquiridos para a sua prevenção? Para já nenhum. Apenas o reforço da higiene manual. (Sabão, água e por vezes álcool).

Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra António Oliveira - Director do Agrupamento Como deu a conhecer a Escola as instruções sobre a GRIPE A H1N1.? A Escola começou por elaborar um plano de con ngência que contém as normas e os procedimentos a ter na prevenção da Gripe A, e um plano de desenvolvimento a ter na eventualidade do seu aparecimento. Este foi dado a conhecer, por sessões presenciais, aos pais, aos alunos, aos professores e ao pessoal não docente. Foram ainda, enviados comunicados escritos, consoante as circunstâncias a todos os Pais e Encarregados de Educação. Que medidas objec vas foram tomadas? Além da informação escrita e das sessões, todo o Agrupamento foi equipado com doseadores para desinfec-

ção das mãos que foram colocados em locais estratégicos, e ainda toalhetes, máscaras, baldes com tampas a pedal. Foram e são permanentemente os alunos incen vados à prá ca de uma higiene redobrada, nomeadamente das mãos. Como têm reagido os Pais a todas estas medidas tomadas? O aparecimento do frio fez com que alguns alunos vessem, já, alguns sintomas como a febre e consequente mau estar. Por indicação do ministério da saúde e da educação, todos os alunos que tenham febre acima do 38ºC deverão ir para casa e aí permanecerem sete dias. Inicialmente esta medida não foi bem recebida. Porém, paula namente, os pais e encarregados de educação começaram a com-

preender que era um acto de cidadania respeitarem as normas emanadas da Escola. Na qualidade de Director e, dado que as grandes vagas de frio ainda não veram o seu aparecimento, apelo a todos os Pais que cumpram, com dever cívico, todas as indicações que forem recebendo. A comunidade está primeiro. Os alunos não serão prejudicados com as aprendizagens nem com a avaliação.


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Associação dos Amigos da Secção de Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria

O Agrupamento 1211 iniciou mais um ano de ac vidades!

Os eventos a que nestes úl mos dois meses, aos quais teci algumas palavras de sa sfação e de apreço por todos aqueles (as) que ajudaram de uma forma ou outra, a que esses eventos de que falei e daqueles que este mês vou falar, para lá de verdadeiros casos de sucesso económico, exemplos vivos de solidariedade a uma ins tuição, que é de todos e que sempre precisou, precisa e con nuará a precisar da ajuda e da boa vontade das populações das quatro freguesias. Este aparte acerca dos eventos, serve para enaltecer a

Recebemos mais jovens ansiosos por conhecer este mundo de aventura, fé e serviço. As secções vão crescendo e temos desafios ambiciosos para enfrentar, até porque o escu smo está a atravessar períodos de mudança. O Chefe Daniel concluiu o seu trabalho e decidiu dedicar-se à sua vida de recém-casado, e por isso é o Chefe David que assume, a par r de agora, o co-

defraudadas que após doze anos, uma obra que todos consideram imprescindível, ainda precise de mais um, dois, três, quatro, etc., ou mais anos para se concre zar. Ora é essa possibilidade mínima é certo, de que tal aconteça, que esta direcção irá tudo fazer para que ela se não se torne eterna. Tal como nha prome do, as verbas apuradas, no “Passeio dia do coração” (sem fins lucra vos é certo), nos almoços da nossa freguesia, na Caranguejeira, e no evento do Arrabal, ultrapassaram os doze mil euros, os

Pinturas e bordados na Associação do Pedrome Iniciou-se este mês, uma formação de pinturas e bordados que se prolonga até final de Junho de 2010. Este jornal foi a uma aula e pode ver que existe de tudo um pouco, desde a pintura em telas, madeira, ponto cruz e artes plás cas. A organização e as técnicas de apren-

forma como de facto quer os Bombeiros, quer a actual direcção e as populações, anseiam pela finalização das obras do quartel nos Cardosos. Agora que as mesmas recomeçaram, não podemos nem devemos defraudar essa legí ma pretensão. Para que tal venha a ser uma realidade, é necessário que os apoios autárquicos há muito prome dos e nunca concre zados, venham a ser revistos e apoiados pelos novos autarcas, eleitos ainda não há um mês. Assim, vai a actual direcção encetar conversações com todas as juntas de freguesia e com o actual elenco camarário, durante este mês de Novembro, no sen do de que todos juntos levemos por diante a pretensão do Quartel até final do actual mandato que como todos sabem, termina no final do próximo ano de 2010. Julgo poder afirmar, que depois de 9 ou 10 anos, a Associação Bombeiros da Serra, a nossa freguesia e de há dois anos a esta parte a actual Associação e as quatro freguesias, se sen riam

quais neste período dos úl mos meses do ano, em muito contribuíram para o equilíbrio da tesouraria. Com a realização do jantar na Chainça e do Almoço no Arrabal no passado fim-desemana, a direcção pensa ter arrecadado cerca de cinco mil euros. Para que o ano termine em termos financeiros, sem quaisquer problemas, a par cipação da Associação no próximo “Fes val do Chícharo”, vai ter algumas diferenças, rela vamente às anteriores par cipações. Assim para que seja possível rar o maior proveito da par cipação deste ano, vai ter a colaboração de alguns dos elementos dos núcleos das outras freguesias, permi ndo assim, não só aliviar os elementos do nosso núcleo, como o de permi r que a tasquinha dos Bombeiros, esteja sempre disponível para receber, não só os sócios e amigos, como todos aqueles (as) que queiram ajudar quem se dedica ao bem da humanidade. Virgílio Gordo

mando do nosso agrupamento. Como é de esperar, contamos com o Padre Mário como assistente e com uma equipa de chefes enriquecida com novos elementos. O Corpo Nacional de Escutas já celebrou mais de um século, e por isso pretende adaptar-se às actuais realidades educa vas propondo novos símbolos para cada secção, novos patronos,

dizagem ficam a cargo de São Vieira, residente no Pedrome e com mais de 10 anos de experiência nesta área. As inscrições con nuam abertas, e quem se quiser increver, junte-se a este grupo todas as Terças feiras à associação do Pedrome.

novos exemplos de vida, novas formas de progredir nas secções e no movimento em geral, entre muitas outras coisas que vão dar trabalho… Mas o trabalho não nos assusta! Queremos honrar o nosso compromisso e afirmar a nossa disponibilidade para servir! Boa caça Andrea Guerreiro

Actos de Vandalismo em Santa Catarina da Serra De há uns meses para cá, a freguesia de Santa Catarina da serra tem sido alvo de vandalismo ou puro descuido com o que é de todos. No parque de merendas do Vale Mourão, os candeeiros

Fados na Associação de S. Miguel Considerada já uma das mais ac vas da freguesia, a Associação S. Miguel dos Olivais organizou mais uma ac vidade, desta vez dedicada à música. Uma noite de fados com tudo o que isto inclui, jantar, ceia e bons músicos para se ouvir boa música. Foi o que aconteceu no passado dia 17 de Outubro. Com uma

sala com mais de meia centena de pessoas que após o jantar cantaram a uma só voz músicas conhecidas do fado português. Houve tempo também para se cantarem os fados vadios para animar os presentes ainda antes da ceia, que nestas noites é imprescindível.

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE SANTA CATARINA DA SERRA

CONVOCATÓRIA Nos termos do ar go 13º nº1 da Lei 169/99 de 18 de Setembro e pela competência que me confere a alínea a) do ar go 19º da mesma lei, convoco os membros da Assembleia de Freguesia de Santa Catarina da Serra, e a população em geral, para a sessão ordinária que terá lugar na sua sede, às 21,00 horas do dia 17 de Novembro de 2009, sita no auditório da sede da freguesia. Santa Catarina da Serra, 23 de Outubro de 2009 O Presidente da Assembleia António da Conceição Rodrigues

de iluminação foram par dos, o cabo de sinal de televisão cortado e os cestos para o lixo espalhados pelo parque e a rados para o lago do mesmo. A comissão lamenta estes actos, tentando assim apurar o custo dos danos para colocar o parque devidamente funcional e preparado para receber quem nos visita. O Jardim das Oliveiras, na Pinheiria, a rede de protecção do parque apresenta danos em vários pontos, os bancos de jardim de ci-

mento foram par dos e até a pia do bebedouro foi removida da parede que a sustentava. A cabine da paragem dos autocarros, no centro da freguesia, é da responsabilidade de Junta de Freguesia. Há cerca de 3 meses se assis u ao seu arrombamento parcial danificando vidros e alumínios custeados, na sua reparação, pela Junta de Freguesia. Não foi preciso mais que um mês, para que um dos vidros laterais apresentasse sinais de fortes pedradas, ficando estalados e perigosos para quem espera pelo autocarro. As placas de toponímia, de

ruas, estão, grande parte delas, em mau estado de conservação. Das placas que persistem, muitas apresentam sinais de pequenos toques de veículos ou estão par das. As placas de toponímia de lugares, que apresentam danos, são já várias, um pouco por toda a freguesia.


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EBI DE SANTA CATARINA DA SERRA

A MELHOR ESCOLA DA REGIÃO À semelhança de anos anteriores, uma vez mais a Escola Básica Integrada de Santa Catarina da Serra foi, entre as 59 ins tuições de ensino do distrito, uma das que obteve melhores resultados nos exames nacionais do ensino básico. De acordo com o ranking publicado a 17/10/09, no jornal Público, a nossa Escola é a primeira, de entre as ins tuições públicas, a marcar presença, ao nível do concelho de Leiria, e a segunda melhor escola, no distrito, com média de 3,54, superando largamente a média nacional dos exames (2,98) e ocupando a 92ª posição na lista de 1292 escolas. No concelho de Ourém, os resultados ob dos colocam-

nos também no primeiro lugar, quer no ensino público, quer no ensino par cular, ultrapassando os resultados alcançados nos colégios de Fá ma. Para além da ac vidade curricular, o Estudo Acompanhado também é orientado para a Língua Portuguesa e Matemá ca. As ac vidades extra-curriculares (concursos, jogos, feira do livro, encontro com escritores, exposições), o papel da biblioteca, o Plano de Acção da Matemá ca, O Plano Nacional de Leitura, a sala Matcool e os recursos mul média instalados nas salas de aula têm contribuído para que os alunos aprendam a gostar de Matemá ca e a aprofundem o conheci-

mento da língua. Foi ainda criado um espaço semanal para que os alunos pudessem rar dúvidas voluntariamente, nas disciplinas de Matemá ca e Língua Portuguesa. Por úl mo, a plataforma moodle cons tui-se como uma preciosa ferramenta de ensino à distância, conducente ao sucesso escolar dos alunos, objec vo prioritário do nosso Projecto Educa vo. Estes resultados têm sido possíveis graças ao rigor, à exigência e ao trabalho concertado da Directoria, do Conselho Pedagógico, dos professores de Matemá ca e de Língua Portuguesa, dos pais e, sobretudo, dos alunos. Rita Agrela

“Uma vez mais os primeiros classificados nos exames nacionais do 9.º ano.” Sempre o dissemos que a função primeira de uma Escola é a aprendizagem. Nos úl mos três anos uma panóplia de estratégias orientadas para o sucesso escolar traduzem-se em resultados que nos colocam, com orgulho, no primeiro lugar do Ranking das Escolas Públicas do Concelho de Leiria e em segundo no Distrito . Uma análise atenta dos resultados publicados dos exames nacionais do 9.º ano, de 2009, diz-nos que, na região, (vide tabela no ar go da professora Rita Agrela) a média dos resultados dos exames dos nossos alunos supera todas as escolas públicas e privadas do Concelho de Ourém. e nos coloca em 92.º lugar a nível nacional entre 1292 escolas . Como Director deste Agru-

pamento não posso deixar de me congratular com o facto, já que os resultados ob dos resultam de uma polí ca educa va concertada entre os alunos, professores, Pais e Encarregados de Educação. Cabe também, aqui, um agradecimento público a todos os intervenientes neste processo de ensino-aprendizagem. Penso que é chegada a hora de, inequivocamente, toda a população das freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça sen rem orgulho deste estabelecimento de ensino, que sendo público, se pauta pelo rigor, pela liderança democrá ca e cujo o Projecto Educa vo assenta em princípios orientadores conducentes ao sucesso escolar, à integração de todos os alunos, e à abertura da escola à

Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra

Santa Catarina comemora o “Dia Mundial da Alimentação”

comunidade. Temos consciência que estamos no caminho certo. As menções de Muito Bom, da avaliação externa levada e efeito por uma equipa da Inspecção Geral do Estado, os resultados dos exames nacionais nos úl mos anos fazem deste Agrupamento um organismo com direito ao tulo de Escola Pública de Qualidade. O Director António dos Reis Oliveira

Comemorou-se, ao longo de uma semana, o “Dia Mundial da Alimentação”, que culminou na passada sexta-feira, dia 16. Esta inicia va foi dinamizada pelo Departamento de Ciências e Matemá ca, em colaboração com a Biblioteca Escolar e procurou sensibilizar toda a comunidade escolar para a importância que tem a prá ca de uma alimentação saudável. Foram desenvolvidas algumas ac vidades, designadamente a medição do índice de massa corporal. Deram-se conselhos em função do valor encontrado e distribuíramse maçãs, simbolizando a importância que a fruta desempenha na nossa alimentação. Concluiu-se que a maioria dos alunos tem um índice de massa corporal adequado à sua idade, não sendo a obesidade significa va. Fizeram-se ainda cartazes alusivos e foram distribuídos desdobráveis com informação sobre a importância da sopa e com recomendações.

DIA MUNDIAL DA MÚSICA Para assinalar o Dia Mundial da Música, 1 de Outubro, a Biblioteca Escolar organizou uma exposição de instrumentos musicais e outros documentos correlacionados. Mas a música também marcou presença, tendo o professor Luís Davide entre do os alunos, com o seu acordeão, acompanhado, à viola, por alguns alunos, recriando um ambiente de festa e convívio muito salutar.

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UMA QUESTÃO DE HÁBITO… Marco Santos As principais equipas do U.D. Serra já iniciaram as respec vas compe ções. Os sub-17 – Juvenis - foram os primeiros a entrar em campo recebendo o Leiria 'B', não conseguindo evitar uma derrota por 1-3 apesar de terem realizado uma boa exibição. Na 2.ª jornada deslocaram-se até Alcobaça terminando com um resultado nega vo por 2-1. Apesar dos resultados menos conseguidos, a equipa con nuar a trabalhar de forma séria e com coragem para enfrentar uma compe ção que se adivinha complicada. Os sub-15 – Iniciados - a segunda equipa a entrar em compe ção, iniciou os seus jogos oficiais num derby regional deslocando-se à caranguejeira. Num confronto entre candidatos à subida de divisão o jogo revelou a boa qualidade e intensidade que ambas as equipas implementaram no seu jogo. No entanto, os nossos jogadores não evitaram uma derrota por 1-0. Sendo uma equipa com estrutura maioritariamente cons tuída por jogadores de primeiro ano em futebol de onze encarase esta época como ambiciosa. Esta equipa foi a única a jogar para a Taça do Distrito vencendo o Spor ng de Pombal 'B' por 4-2, juntando-se aos sub-17 na próxima eliminatória dos respec vos escalões.

Quem entrou da melhor forma foi a equipa dos sub-13 que iniciaram os seus jogos oficiais com uma vitória e logo por expressivos 10-0! frente ao G.D.R. Boavista. Certamente deu grande

Depois de alguns ar gos, dedicados a outros temas que não o escalpelizar dos resultados da equipa sénior, da U. da Serra. Depois de sete jornadas do campeonato, de três eliminatórias da Taça de Portugal, existem já uma série de resultados, que permitem uma análise mais profunda. Sobretudo no que há prova rainha do futebol nacional diz respeito. De facto ultrapassar três eliminatórias sem nunca ter ficado isenta, é mais um marco histórico no rico palmarés unionista. Apesar da sorte, ter sido um pouco madrasta no sorteio para a quarta eliminatória, a disputar no próximo dia 22 na longínqua cidade de Chaves, devido às caracterís cas desta prova e das vicissitudes em que por vezes o futebol é fér l, há que ter

esperança. Quando digo que a sorte não sorriu à UDS, é mais no sen do de o jogo não ser disputado no nosso campo, já que se tal acontecesse, estaria inserido no maior certame da freguesia e até da região, o “Fes val do Chícharo”. Possivelmente seriam mais mil ou duas mil pessoas a visitar a nossa terra. Assim, para lá de ir acontecer o contrário, di cil será também o acompanhamento dos (as) que gostariam de ir a Chaves, pois muitos de nós iremos de uma forma ou outra estar envolvidos na organização e par cipação desse fes val gastronómico. Voltando aos resultados despor vos e à sua análise, pode dizer-se que os mesmos indicam nesta altura, que esta época de 2009/2010

33º Aniversário União Despor va da Serra alento e mo vação para uma época de aprendizagem. Quero terminar esta crónica salientando que o projecto é definido como: 1) temporário, possui um início e um fim definido 2) planeado, executado e controlado 3) entrega produtos, serviços ou resultados exclusivos 4) desenvolvido em etapas e con nuam por incremento com uma elaboração progressiva 5) realizado por pessoas 6) com recursos limitados. Será uma questão de hábito…

No passado dia 30 de Outubro decorreu a comemoração de 30º aniversário da união despor va da serra. Quero agradecer a todos quantos es veram na festa pelo facto de terem contribuído com a sua presença, alegria, simpa a e amizade. A festa não estaria completa sem a presença de todos. No entanto também quero lembrar todos aqueles que por outros mo vos não puderam estar presentes e que de certo o farão num próximo aniversário. No dia seguinte, 31 de Outubro quisemos alargar a comemoração a toda a comunidade e proporcionamos aquilo que, na minha opinião, se traduziu em mais uma grande noite de animação. Foi sem dúvida

uma noite de juventude U.D.S. Numa noite nunca antes programada por este clube, convidaramse músicos de renome e uma das melhores noites que houve nos úl mos tempos. Sem a envolvência dos jovens desta fregueisa, tal não era possível. A todos jovens que se envolveram

Hipismo Chama-se Ruben José Marques Mar ns, natural da Loureira, tem 12 anos e uma enorme paixão por cavalos. A sua paixão, levou-o a inscrever-se na Associação Equestre Regional de Fá ma em Agosto de 2008. Desde então aprendeu técnicas com o toureiro, seu professor, João Zuquete. A sua primeira prova oficial foi nas festas da cidade de Ourém, a 5 de Julho de 2009

será uma época de tranquilidade no que à manutenção diz respeito. É verdade que foram as vitórias consecu vas nas duas úl mas jornadas, que vieram desanuviar algumas nuvens que pareciam querer toldar o universo unionista, mas a qualidade / experiência da maioria do plantel, junto com a sagacidade de Ricardo Moura, fizeram o resto. Até na qualidade de jogo, se nota um maior e melhor entrosamento naquilo que é apanágio das caracterís cas nas equipas de um técnico jovem, ambicioso e exigente.

onde conseguiu um brilhante 2º lugar. Seguiram-se as provas de S. Pedro, em Porto de Mós, na Golegã e em Fá ma (a nível da sua escola) conseguindo em todas elas sempre a segunda classificação na tabela do seu escalão, A. Ruben par cipou ontem, 11 de Novembro, na mais importante prova desde o inicio da sua pequena e curta carreira no

mundo do Hipismo, numa prova a nível nacional inserida na Feira Nacional do Cavalo, na Golegã. Os pais, Ana Paula Mar ns e Norberto Mar ns apoiam-no em todo o seu percurso dandolhe toda a força e admitem a possibilidade de adquirirem um cavalo.

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na organização, o nosso obrigado. A direcção clube espera con nuar a contar com todo o vosso apoio, juntos fortalecemos o nosso clube. OBRIGADO POR ESTAREM COM A U.D.S. Presidente Felisberto F. Gonçalves


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DELIMITAÇÃO DA FREGUESIA EM 1830-40 A primeira delimitação rigorosa da freguesia de Santa Catarina da Serra efectuouse nas décadas de 30-40 do século XIX, período recuado e de escassa informação cien fica. Contudo, só nos finais dos anos 80 da centúria de Oitocentos é que a Junta de Paróquia, presidida por Manuel Francisco Barbeiro (1886-90), de Chaínça, quando Francisco da Gama Reis (1880-1902) era o «reverendo prior» da estrutura administra va em estudo, se reúne com os representantes de Arrabal e Caranguejeira na Moura a, sí o de Cardosos, para procederem a rec ficações nas estremas das respec vas freguesias. Com a primeira, a Junta de Paróquia de Santa Catarina da Serra não conseguiu acordo, na medida em que aquela, para além de não aceitar o que estava determinado por «tombo» dos anos 30-40 do século XIX, pretendia «apanhar aproximadamente uns quinhentos metros lineares». Por sua vez, as autoridades administra vas da Junta de Paróquia de Caranguejeira aceitaram o que há décadas estava estabelecido e «mais disseram que o Casal da Fon nha nos pertencia e por este modo ficou a combinação feita» (22.9.1889). O Casal da Fon nha é referido a 7.4.1758, na «Memória Paroquial de Santa Catarina da Serra», sendo, no entanto, de di cil localização. Na realidade, a par r de 5.1.1721, responsáveis pela Academia Real de História procuraram, através de inquéritos minuciosos, obter informações sobre as paróquias do Reino, de forma a redigirem uma provável História Eclesiás ca e Secular de Portugal, facto que não se veio a verificar. Todavia, o Padre Luís Cardoso, em 1747, período de governação de D. João V (1706-50), procurou compor o «Diccionario Geographico,

ou No cia Histórica de todas as cidades, villas, lugares e aldeas, rios, ribeiras e serras dos Reynos de Portugal e Algarve, com todas as cousas raras que nelles se encontrão, assim an gas como modernas», do qual se publicaram somente dois tomos, na medida em que o sismo de 1.11.1755 provocou o desaparecimento de parte significa va das informações recolhidas. Luís Cardoso conseguiu, porém, autorização de Sebas ão José de Carvalho e Melo (13.5.1699-8.5.1782), 1.º Marquês de Pombal e 2.º Conde de Oeiras, para que se realizassem novos inquéritos. Estes, minuciosos, deveriam conter informações sobre todas as freguesias do País. O resultado foi uma obra em 43 volumes. A informação rela va a Santa Catarina da Serra, no tomo 34, n.º 143, foi recolhida, a 7.4.1758, pelo cura João Pedro. Seguindo com rigor as «Normas Gerais de Transcrição e Publicação de Documentos e Textos Medievais e Modernos», de Avelino Jesus da Costa, lê-se, com exac dão, que o «Cazal da Fon nha tem tres moradores» (página 1057). Por sua vez, na 1059, refere-se que a «quarta ermida he de Sam Miguel, esta dentro do lugar do Val do Sumo, e pertence aos moradores do dito lugar, e tambem, aos povos dos lugares do Sercal, Gordaria, e Cazal da Estor ga e tambem aos moradores do Cazal da Fon nha», o que indica a posição do povoado no Ramo de Vale do Sumo. No dia 5.3.1890, a Junta de Paróquia de Santa Catarina, reunida em sessão extraordinária, vê-se na necessidade de transmi r informação sobre os limites da freguesia, devido ao facto de o município de Ourém ter solicitado a D. Carlos (1889-1908) a rec ficação das estremas dos concelhos de Leiria, Ourém e

Torres Novas. O documento, a ser enviado ao monarca, voltava a fazer referência aos limites es pulados nos anos 30-40 do século XIX. Deste modo, pela paróquia de Reguengo do Fetal, hoje território de São Mamede, freguesia erigida em 1916, a demarcação principiava no Casal do Gaspar, Casal do Meio, junto ao Casal dos Lobos e daí ao cabeço, junto da morada de Filipe Carreira, de Chaínça. Deste marco, «corta por toda a estrada da Barrada, até à estrada que vai à Vage», na Charneca de Loureira. Do Algar do Boi, hoje coberto, à «indireitura até ao cabeço que está entre a Milhorada e a Lagoa do Boi, aonde está uma fraga ou penedo com uma cruz». Da Lagoa do Boi, referida em documento de 16.1.1716, onde foi colocado um marco, dividindo os termos, ou concelhos, de Leiria e Ourém, seguia uma linha recta até à Lagoa das Ferrarias. Desse ponto até ao Panasco Duro, na actual freguesia de Fá ma, e depois ao Valinho da Fazarga, passando pelo Poço da Valada, até à «cruz que está quando descem para a Moita Redonda». O vocábulo «cruz» referia-se, até aos finais do século XIX, a um cruzamento / entroncamento. Uma linha recta seguia, então, até ao Cabeço do Amarelo, «ficando a estrada que vai para as Fontainhas sendo da Fa ma». Daí prosseguia até ao «alto do Cabeço da Cruz do Cacho», primeiro, e ao Outeiro das Cavadas, depois. No sí o do Castanheiro exis a um «olival de Manuel d' Oliveira do Escandarão», na então freguesia de Vila Nova de Ourém, hoje Atouguia. Da Cruz do Cacho, a linha recta prosseguia por «todo o Valle do Poço» abaixo, até ao açude do lagar de Manuel Pereira, de Fontainhas, ficando aquele no termo de Ourém. Em seguida, «sobe

Oferta de emprego Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra ENFERMEIRO (A)

Vasco Jorge Rosa da Silva Bolseiro da FCT

pela ladeira acima, pela estrema do Cazal do Masqueranha de Pombal até ao Brejo», Várzea e Escandarão. Do lado da freguesia de Olival, na actual Gondemaria, a demarcação principiava à Charneca do Povo, em Areias, até ao alto das Barrocas da Biqueira, em linha recta pelo cabeço, Coruto da Cabeça, «até ao si o da Cruz do Oiteiro da Fartaria, desde lá parte por todo o rio abaixo até aos Amieiros». Pela parte de Espite, hoje freguesia de Cercal, desde o caminho dos Amieiros, por todo o rio até ao Casal da Estor ga. No sector de Caranguejeira, a estrema seguia até ao sí o da Moura a, principiando no ponto onde terminara a delimitação com a então freguesia de Espite, ou seja, «por todo o rio até ao Cazal da Fon nha, Quinta Velha, que pertencia ja para a Caranguegeira». Pode concluir-se, assim, que o primeiro dos dois povoados, o Casal da Fon nha, que, a 7.4.1758, nha três moradores, está integrado, na actualidade, na povoação de Olivais. Por fim, pelo lado Arrabal, a estrema da freguesia começava na «Mourathia, até à indireitura do Pençal, descendo as Malhadias, d' ahi à Carreira Branca descendo para o Valle Maninho até ao sí o do Corral do Barreiro, por todo o valle acima ate ao Cazal do Gaspar», onde principiara a demarcação.

Informam-se todos os interessados que se pretende contratar um enfermeiro(a) até 8 horas por semana, para fazer serviço na valência de lar. Para mais informações dirija-se à secretaria do Centro Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra, das 9horas às 18 horas, de Segunda a Sexta-Feira. Morada do Centro Social: Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra Rua Santa Catarina, Nº 2495 - 186 Santa Catarina da Serra

Publique gratuitamente neste Jornal “Procura de Emprego” “Oferta de Emprego” luzdaserra@sapo.pt pub


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Desejo receber comodamente no endereço que assinalo o Mensário Luz da Serra durante o periodo de 1 ano ( 12 edições ) Portugal 10 Euros - Europa 15 Euros - Resto do Mundo 20 Euros Nome: Morada:

Preencher os quadrados de 9x9 de tal forma que cada linha, coluna e caixa contenha números de 1 a 9 sem se repe rem

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Assinatura: Junto cheque ou vale postal no valor de___ euros para o pagamento

Misturar os ingredientes todos com água morna e deixar levedar algum tempo. Dividir a massa em bolas, colocar um pouco de açúcar por cima e levar ao forno bem quente até cozer.

OLHO ATENTO Falta de sinalização no cruzamento no Pedrome O cruzamento no Pedrome, junto ao “Clip’s Bar”, tem uma afluência de trânsito significa va. Não só para as indústrias que ali se encontram, mas também para os par culares que u lizam este cruzamento diariamente, que se dão com o perigo da falta de sinalização. Como exemplo, um condutor que venha da Cova Alta, e outro que venha do Pedrome, ambos para a estrada nacional, têm falta de visibilidade devido aos contentores do lixo que ali se encontram, correndo o risco de embaterem. Outro exemplo é um condutor

Código Postal:

Contribuinte:

Merendeiras de todos os Santos - Farinha de trigo - Açúcar - Uma pitada de soda - Uma pitada de sal - Canela - Erva-doce - Nozes par das/ passas/ pinhões q.b. - Manteiga Vaqueiro - Fermento “do padeiro” - Um pouco de sumo limão - Aguardente

Localidade:

que venha de Santa Catarina da Serra e se dirija para a Cova Alta. São inúmeros os que não respeitam a sua via, fazendo autên cas manobras perigosas cortando a passagem de um condutor que esteja para entrar na estrada nacional, em direcção à Quinta da Sardinha. A falta de sinalização é notória, o sinal de STOP colocado antes da estrada nacional dá que pensar a muitos condutores.

da minha assinatura. ( anexar comprova vo ou Pagamento por transferência Bancária: enviar digitalizado por email NIB: 5180.0010.00000921394.45 luzdaserra@sapo.pt) IBAN: PT50 5180 0010 0000 0921 3944 5 BIC:CDCTPTP2 244 741 314 telf. - 244 741 534 Fax - luzdaserra@sapo.pt Rua de Santa Catarina, Nº22 - 2495-186 Santa Catarina da Serra

INFORMAÇÃO AOS ASSINANTES Solicitamos aos nossos assinantes que regularizem o pagamento da sua assinatura. Como pagar o seu Jornal? Se pretende pagar o seu jornal, pode fazelo na Casa Paroquial, na ForSerra (edi cio da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra) ou se for da Chaínça, poderá fazê-lo junto da D. Clo lde. Estes são os únicos locais onde poderá ver a sua assinatura regularizada.

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Agenda Cultural Anote na sua agenda... Novembro 11 – Ass. Cul. Recr. Sobral – S. Mar nho 20 a 25 de Novembro 4º Fes val Cultural e Gastronómico “ O Chícharo da Serra” 25 - Dia da Padroeira - Santa Catarina


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