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PRECISAMOS DE PRIMAVERA NA POLíTICA

M E NSÁ R IO DE SA NTA CATA R INA DA S E R R A - S ETEM BRO 2 0 0 9 - 1 € P R EÇO D E C APA

UM ANO COM NOVO FORMATO

Vamos viver uma época de eleições e com ela Uma retroespec va vem os debates, discursos, propaganda e prodeste jornal. vavelmente vamos assis r a sessões de acesas Pág.8 acusações e ofensas agressivas, comícios de confusão e gritaria. Repete-se o cenário dos anos de democracia que já vivemos e temos que votar naqueles em que provavelmente não acreditamos porque a poli ca, sobretudo nacional, está completamente desacreditada e os polí cos andam, junto dos portugueses, com a credibilidade completamente de rastos. O homem é, por natureza, um animal polí co, vive na "Polis", e tem de cuidar da vida em comunidade, delegar poderes e par cipar na vida da comunidade. Se é assim para todo o habitante da Polis, muito mais é para os que se sabem ser habitantes da Cidade de Deus onde com os seus irmãos vivem o amor na coresponsabilidade. Apesar da insegurança económica, humana e social em que vivemos e apesar do vazio de valores em que navegam quase todas as poli cas que nos são propostas, somos chamados a ter uma a tude constru va, não só votando mas também criando debate e... con nua na Pág. 3

Religioso

Temas e objec vos do novo Ano Pág.3

Festas Religiosas úl ma Educação

Apresentação do novo director do Agrupamento Pág.12 Associações Despor vas

Candidatos iniciam campanhas polí cas Candidados dos três par dos à Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra apresentam propostas e listas de apoio.

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G.D.R.S. Guilherme inaugura instalações Pág. 11

Obrigado Pág. 9

Pensamento do mês “Tudo é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam”


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Família Paroquial

9/8 - Laura Rodrigues, filha de David Neves Rodrigues e de Cris na Ferreira dos Santos, da Loureira. Foram padrinhos: Virgílio Carvalho da Mota (testemunha) e Claire das Neves. 9/8 - Victor Cardoso Rodrigues, filho de Hélder Cardoso Rodrigues e de Gaelle Cardoso Rodrigues, do Ulmeiro. Foram padrinhos: Pedro José Silva Pereira e Alexandra Maria Maurice e Crepel. 23/8 - Catarina de Jesus Neves, filha de Nelson Lopes das Neves e de Célia de Jesus Vicente Neves, do Quinta do Salgueiro. Foram padrinhos: Luís Miguel de Jesus Vicente e Cá a Cris na Alves Moço das Neves. 23/8 - Gabriel Bap ste Cheyroux, filho de Nicolas Cheyroux e de Sylvia dos Santos Gaspar, da Pinheiria. Foram padrinhos: Alexandre Marvel dos Santos Gaspar e Caroline Auge.

1/8 - Denis Michel Rodrigues e Fabiene Sofia de Oliveira, ambos residentes em França. Foram padrinhos: Ricardo João Fartaria Marques Brás e Dominique Rodrigues; madrinhas: Maria das Mercês Macedo Faria e Dália Soía da Silva olieira. 1/8 - Alberto António Bernardo Fonseca, da Bidoeira, Leiria, e Cá a Isabel da Silva Vieira, de Santa Catarina. Foram padrinhos: Armindo da Silva Norte, António Manuel Lopes Jesus e Adelino de Jesus Agos nho; madrinhas: Albina Benta Vieira Gonçalves e Maria de Jesus Bernardo. 8/8 - Vítor Manuel de Sousa Ferreira, da Gondemaria, e Isabel Mendes dos Santos, da Loureira. Foram padrinhos: Filipe Mendes Ferreira dos Santos e Daniel Roque; madrinhas: Sandrina Ferreira Henriques e Maria Isabel de Melo Lopes Mendes.

23/8 - Emanuel de Jesus Mar ns Trindade Paulo, filho de Francisco Delfim Pereira Paulo e de Cecília de Fá ma Mar ns Trindade Paulo, residente em Óbidos. Foram padrinhos: Rui Manuel Heitor e Ivone Margarida Mar ns Trindade

8/8 - Emanuel António da Conceição Mendes Maurão, de Fá ma, e Elisabete Salsinha Vicente, da Chaínça. Foram padrinhos: Isidoro Teixeira Mourão e Paulo Duarte dos Santos Catarino; madrinhas: Maria Suzel Vieira Carreira Frazão e Isaura Mar ns Teixeira Pato.

23/8 - Francisco de Sousa Verdasca Ferreira, filho de Abel Joaquim Ferreira e de Cris na Sousa Verdasca, residentes em Marrazes. Foram padrinhos: Carlos das Neves Ferreira e Paula Sofia Fonseca Sousa.

9/8 - Bruno Marchand e Cris na Miguel das Neves, ambos a residir em França. Foram padrinhos: Emauviel Tugdual e Lips Nicolas; madrinhas: Eugene das Neves e Elisabeth Grasselly.

23/8 - João Pedro Alves Pais, filho de Carlos Filipe Simões Pais e de Tânia Cris na de Oliveira Alves, residentes em Pousos. Foram padrinhos: Carlos Joaquim Oliveira Gordo e Magda Sofia de Oliveira Alves.

22/8 - Hélio Filipe Neves Gonçalves e Vanessa Vieira Mendes Costa, ambos da Chaínça. Foram padrinhos: Nuno Miguel Neves Gonçalves e Fernando de Oliveira Vieira; madrinhas: Ká a Gonçalves Vieira, Veronique Issabelle e Marie Chris ne de Oliveira Vieira.

30/8 - Lucas da Silva Francisco, filho de José Carlos Gaspar Francisco e de Maria Sónia Silva Ferreira Francisco, do Cercal, Santa Catarina da Serra. Foram padrinhos: Carlos Manuel Francisco Ba sta e Sandrina Francisco Pereira.

29/8 - Fernando Miguel Vieira Ba sta e Laurie Karene, ambos a residirem em França. Foram padrinhos: Rui Jorge Carreira Frazão e André Gabriel Mesana; madrinhas: Ingrid Agnes Lafi e e Yve e Michelle.

30/8 Simão Moita Ribeiro, filho de Nuno Miguel Marques Ribeiro e de Sónia Gomes Moita Ribeiro, da Loureira. Foram padrinhos: Délio Domingos de Jesus Fernandes e Mara Alexandra Jesus Silva.

1/8 - Denis Michel Rodrigues e Fabiene Sofia de Oliveira, ambos residentes em França. Foram padrinhos: Ricardo João Fartaria Marques Brás e Dominique Rodrigues; madrinhas: Maria das Mercês Macedo Faria e Dália Soía da Silva olieira. 1/8 - António Pascoal Mota Ferreira, de Vale Sumo, e Carla Alexandra Oliveira Carreira, da Pinheiria. Foram padrinhos: Renato Oliveira Carreira e Serafim Vieira Gonçalves; madrinhas: Inês Carina Lopes Pereira e Melissa Josephine Mota Ferreira.

Júlia de Jesus Guilherme N. 09-05-1924 F. 10-08-2009 Magueigia Querida mãe e avó, Os teus constantes cuidados, a enorme ternura com que nos educaste, a tua tolerância e a enorme generosidade, fizeram de uma mulher bela. São muitas das tuas qualidades Que te tornam eterna. Saudades da Família

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10/8 - Júlia de Jesus Guilherme, casada com António Carreira de Oliveira, da Magueigia, adormeceu na Paz de Deus aos 85 anos de idade 15/8 - Isabel Oliveira Gonçalves Ferreira, casada com Manuel Jorge Mendes Ferreira, do Pedrome, par u para a casa do Pai no entardecer das suas 48 Primaveras. 28/8 - Filipe Pereira, casado com Maria do Carmo das Neves, da Quinta da Sardinha, abandonou este mundo aos 83 anos de idade 3/9 - José Pereira Moço, viúvo de Conceição de Jesus Oliveira, do Pedrome, par u para a Casa do Pai com a bonita idade de 90 anos.

Maria de Lurdes Vicente Gaspar N.03-08-1930 F.10-08-2009 Chaínça Cada dia que ia passando, ias esquecendo-te de quem eras e de quem nós eramos. A tua personalidade iase alterando, os teus comportamentos, as tuas expressões e, principalmente, o teu quo diano. Tentei e tentámos estar sempre ao teu lado, talvez falhámos em certas situações, não sabemos, mas sempre te vemos em mente e no coração, e queríamos que não te faltasse nada e assim foi. Por mais palavras que use, nada poderá descrever a grande mulher que foste. “A minha avó Lurdes”. Até nos dava orgulho só de dizer que eras nossa avó, ou até mãe! Foste mais que uma mulher: foste e és uma SANTA... tudo de bom em nós, foste tu que nos incu ste – Netos e Filhos – Uma mulher tão frágil e ao mesmo tempo tão forte, foste tu! Davas nos o que nhas avó, sem nunca cobrar... vida, amor, comida, educação, um tecto, um colo, um abraço, um riso, um beijo, até choravas connosco nos momentos mais baixos – a tua bondade por vezes até chega a ser um defeito – até abdicavas dum direito só para nos veres felizes! Foi para que o Céu foi inventado – e esperamos que lá encontre finalmente a sua paz e que descanse em paz. Obrigada por seres uma excelente avó, uma coisa tenho a certeza, o teu amor é incondicional. A Família gostaria de agradecer à Ins tuição Primus Vitae, e exclusivamente à Drª Elsa pela sua disponibilidade, e aos restantes colaboradoes pelo esforço e carinho que deram à nossa avó e mãe. Vanessa Vieira

Aos familiares destes irmãos apresentamos sen das condolências.

Isabel Oliveira Gonçalves Ferreira N. 02/11/1960 F. 15/08/2009 Pedrome Agradecimento A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que prestaram homenagem à sua úl ma morada, ou de qualquer outra forma lhe manifestaram o seu pesar, e que a acompanharam ao longo da sua doença.

No dia 4 de Agosto, na igreja de Santa Catarina da Serra realizaram-se as bodas de prata de Maria de Conceição Pereira Soares e Carlos Alberto Bastos Rodrigues, residentes no Sobral. Durante a cerimónia o seu filho leu um poema, da sua autoria, que aqui transcreve: O cravo e a rosa, Decidiram uma dia, Ficar na mesma companhia, Desse amor nasceu uma flor, E essa flor sou eu, Mas também problemas, Mas o maior valor, É o amor apenas. Micael Rodrigues

No dia 11 de Agosto celebraram os 50 anos de matrimónio Joaquim Oliveira Craveiro e Aurora de Jesus Ribeiro, residentes na Loureira. Seu filho, Francisco Ribeiro Craveiro casado com Maria de Lourdes, residentes na Loureira, celebraram também os 25 anos de união na mesma data. Missa celebrada na capela da Loureira presidida pelo P. Mário onde se seguiu um jantar convívio em ambiente sereno e de franca amizade onde esteve reunida toda a família e amigos dos dois casais. Desejamos a con nuação de paz e alegria a esta família.


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Instrução e Educação EDUCAR é muito mais do que INSTRUIR. Dizia Einstein: “A Ciência faz o homem culto, mas não consegue fazê-lo BOM”. Instruir é dar regras. Educar é ensinar com o exemplo e as palavras, a bem viver. A educação exige: disciplina, respeito, hones dade, dignidade, fidelidade, ordem, sinceridade… Todos temos direitos e deveres. Onde termina o meu quintal começa o do meu vizinho. É preciso respeitá-lo. A educação começa na família. A escola deve con nuar, não começar, o trabalho dos pais. Os pais são insubs tuíveis na arte da educação. Nem a Igreja os pode subs tuir, apenas ajudar, colaborar com eles. A família é a 1ª casa de educação, a 1ª igreja (Vat. 2º). O 1º “banco” da escola é o colo dos pais. Se estes não ensinarem às crianças, quando crianças ainda, antes da idade da razão, com palavras e exemplos o respeito, a ordem, a dignidade, a hones dade, a seriedade, a fidelidade a disciplina…

Como é que os professores poderão trabalhar na escola? Escola sem disciplina acaba por ser casa de corrupção. “Costume de casa vai à praça”. Se os pais comprarem aos filhos a obediência, a ordem, o respeito…com presen nhos: telemóveis, computadores, passeios, bicicletas etc, o que poderão fazer os professores na escola para levar o aluno a estudar, obedecer, cumprir o dever? Como poderá um aluno estudar com o telemóvel ligado durante a aula? A pensar numa mensagem de alguém? Se a criança não aprendeu com os pais a ser sincera, como irá agir na escola? Quando o aluno começa a usar cábulas, a copiar a prova às escondidas, a enganar os professores e pais, está simplesmente a aperfeiçoar-se na técnica da corrupção. E a corrupção é a maior praga de Portugal. Começa em casa, aperfeiçoa-se na escola e estoura na vida de adulto. A família é a 1ª igreja. A família é a 1º sala de catequese e os

Editorial 1ºs “bancos” dessa sala são o colo da mãe e do pai. Os catequistas obrigatórios são o pai e a mãe. Foram eles que pediram e se comprometeram com a vida cristã da criança. Se assim não fosse a Igreja não a bap zaria. Os catequistas são os colaboradores e não os subs tutos dos pais. Nem a Igreja pode subs tuir os pais na educação dos filhos. Quando a igreja ensina a criança e um ou os dois pais fazem o contrário; quando os pais cri cam a catequese em vez de colaborar, quando os pais fogem às reuniões da catequese, quando a igreja os chama, a quem atribuir a culpa quando o jovem abandonar a vida cristã? A base da educação é a família. Os filhos são o “inves mento” mais importante que os pais têm a fazer. Se for descuidado, desprezado, todos sofrerão mais tarde, o jovem em 1º lugar, a família, a Igreja, a pátria e toda a Sociedade. “Se educarmos as crianças não será preciso cas gar os adultos mais

P. Serafim Marques

tarde”. Portugal precisa de gente instruída, mas mais ainda de gente educada. “Vale mais uma cabeça bem formada do que uma cabeça muito cheia” A criança precisa da escola dos pais, da escola da Sociedade e da escola da Igreja. O homem sem Deus na vida, não vendo sen do para a vida facilmente será ví ma da “esperteza”, pelo oportunismo. A “polícia” mais eficaz é a Consciência cristã bem formada e coerente.

Ano Pastoral 2009/2010 Tema e objec vos do novo Ano “Ir ao coração da Igreja. Comunhão e coresponsabilidade na comunidade cristã”, é o tema escolhido pelo Senhor Bispo para a caminhada pastoral da diocese de LeiriaFá ma ao longo do ano 2009/2010. A palavra bíblica inspiradora será: “Viviam unidos e possuíam tudo em comum” (Act 2, 44). Os objec vos a alcançar serão três: 1. Descobrir a Igreja como mistério de comunhão (sen do de pertença efec va e afec va); 2. Promover a co-responsabilidade na edificação da comunidade cristã (par cipação de todos, conselhos pastoral e económico); 3. Implementar a pastoral integrada e integral (colaboração em rede na unidade pastoral vicarial e diocesana). Em breve, D. António Marto tornará pública a nova carta pastoral com o desenvolvimento teológico, espiritual e pastoral do tema do ano. Nela se indicarão as acções mais relevantes. No dia 4 de Outubro, com início às 15

horas, realizar-se-á a Assembleia Diocesana, no ginásio do Seminário, em Leiria. Des na-se aos sacerdotes, aos religiosos e religiosas e aos fiéis leigos comprome dos nos serviços pastorais e apostólicos, nas comunidades cristãs, nos movimentos e nos organismos eclesiais. O programa inclui a apresentação da nova carta pastoral pelo Senhor Bispo e a cele-

bração da Eucaris a, às 18H30, na igreja do Seminário. Nesse mesmo dia, da parte da manhã, haverá encontros para catequistas e para jovens, orientados pelos respec vos serviços diocesanos. P. Jorge Guarda Vigário Geral

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e lutando pelos valores que tem de pautar a nossa vida e a dos outros. Precisamos de uma Primavera na polí ca, de uma lufada de ar fresco com pessoas P. Mário de Almeida honestas e que vejam Verdasca a poli ca como um serviço aos outros, sem casos de "freeportes" de egoísmo a pensar apenas na própria carteira e na conta bancária. Precisamos de pessoas leais, sem sacos azuis ou verdes, que não estejam apenas voltadas para o seu umbigo e que não desçam até junto daqueles que lhe deram o seu voto de confiança, só para se fazer à fotografia e caçar mais um voto. Precisamos de pessoas cultas que olhem a vida do cidadão como um todo que é preciso respeitar em todas as suas fases e situações e não de fantoches que para agradar a gregos e a troianos atraiçoam a vida e os sen mentos mais profundos que todos guardamos mesmo sem o sabermos. Precisamos de homens e mulheres que tenham os pés assentes na terra e que não percam o horizonte de Deus onde todos podem encontrar razões para viver, amar e morrer, e não de robôs, maquinas de fazer contas como se a felicidade das pessoas se reduzisse a números. A verdade é que se a poli ca (e os polí cos) fosse realmente aquilo que significa - o serviço do povo - então daria gosto estar na polí ca e par cipar de coração. Como dizia o bom Padre Américo " Os responsáveis polí cos devem aprender a soletrar o verbo servir antes de tomar posse dos seus lugares. Não vá suceder que à hora da morte, já tarde, reconheçam que trabalharam em vão, servindo-se dos lugares em vez de por eles e com eles servir." Diria ainda "A primeira grandeza do ministro não lhe vem da pasta mas do coração". Precisamos de uma Primavera de hones dade, verdade e serviço na polí ca e nos polí cos.

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No Ano Sacerdotal

Dizia-me há tempos um colega brasileiro: "Na minha diocese do Brasil vão ser ordenados 7 novos padres". Pensei que era um caso raro mas agora leio que o aumento de sacerdotes naquele país tem sido bastante grande, nos úl mos anos. De acordo com o Anuário Católico, divulgado pelo Centro de Esta s cas e Inves gações Sociais, houve um aumento de 22,6% no número de presbíteros de 2000 a 2008. Os números são claros: em 2000 havia 16.772 sacerdotes no Brasil; em 2008 já eram 20.561. O número de paróquias pôde desse modo aumentar de 8.787 para 10.218 e mesmo assim sobram ainda muitos padres para os diferentes serviços pastorais e até para enviar para outros países com escassez de vocações sacerdotais. A que é que se deve este aumento de sacerdotes católicos? Muitos pensam que a proliferação de seitas protestantes levou a Igreja Católica a acordar para novas realidades de anunciar e viver a Fé. O crescimento é atribuído a novos movimentos como a "Renovação Carismá ca Católica", "Comunhão e Libertação" e muitos outros e à asso-

Ser Padre

ciação do sacerdócio à ajuda a combater problemas sociais como a pobreza, a pros tuição, a droga e a marginalidade. Por outro lado, o povo brasileiro é muito religioso. Mais de 90% dos jovens brasileiros entre 20 e 24 anos de idade declaram acreditar em Deus e têm alguma prá ca da fé. Nos adolescentes entre 15 e 19 anos de idade, a percentagem dos que não professam nenhuma fé está em apenas 8,86%. Na faixa que compreende representantes de 25 a 29 anos, é de 8,57 a porcentagem daqueles que não se consideram

Os sete dons do Espírito Santo Confirmação a 19.09.2009 Vivemos um tempo de grande riqueza na Igreja. Quantos jovens e adultos fazem as comunidades, as famílias saírem da sua passividade e acomodação para se tornarem membros sujeitos da própria história através da par lha dos seus dons. Estes dons transformam-se em fraternidade, solidariedade, jus ça. Através de uma vivência comunitária nos grupos de reflexão, grupos de oração, estudo bíblico, criam-se prá cas sociais de maior consciência. Os sete dons do Espírito Santo são o motor desse dinamismo: Sabedoria, inteligência, ciência, conselho, fortaleza, piedade e temor de Deus ajudam a entender os planos de Deus na vida de cada cristão. Mas também, capacitam para superar o perigo da indiferença e do medo, para amar a Deus com o Pai. Estes dons, ainda empenham os cristãos na luta por um mundo mais justo e humano e para preservar na fé e na esperança, mesmo no meio dos desafios e dificuldades. a) Sabedoria: Leva-nos ao verdadeiro conhecimento de Deus e a buscar os reais valores da vida. O homem sábio e a mulher sábia é aquele(a) que pra-

Jornal Luz da Serra Nº420 - Setembro de 2009 Ano XXXV

ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

ca a jus ça, tem um coração misericordioso, ama intensamente a vida, porque a vida vem de Deus. b) Inteligência: Este dom leva-nos a entender e a compreender as verdades da salvação, reveladas na Sagrada Escritura e nos ensinamentos da Igreja. c) Ciência: A capacidade de descobrir, inventar, recriar formas, maneiras para salvar o ser humano e a natureza. Suscita a tudes de par cipação, de luta e de ousadia, frente à cultura da morte. d) Conselho: É o dom de orientar e ajudar quem precisa. Ele permite dialogar fraternalmente, em família e comunidade, acolhendo o diferente que vive no nosso meio. Este dom capacita a animar os desanimados, a fazer sorrir os que sofrem, a unir os desamparados. e) Fortaleza: É o dom de tornar as pessoas fortes, corajosas para enfrentar as dificuldades da fé e da vida. Ajuda a assumir os jovens a ter esperança no futuro com alegria os seus deveres, às lideranças a preservarem a conquista de uma sociedade mais fraterna. f) Piedade: É o dom da in midade e da mís ca. Coloca-nos numa a tude de filhos buscando um diálogo profundo ín-

crentes em nenhuma fé. O maior número dos fiéis se mantém naqueles que já ultrapassaram os 60 anos de idade. Apenas 3,84% se definiram como "sem religião". Se é verdade que no nosso país e na Europa têm diminuído as vocações de consagração, o certo é que noutros lados as coisas estão diferentes. E não será por que por cá também diminuiu a prá ca cristã? M. V. P. O amigo do Povo

mo com Deus. Acende o fogo do amor: amor a Deus e amor aos irmãos. g) Temor de Deus: Este dom dá-nos a consciência de quanto Deus nos ama. “ Ele amou-nos antes de tudo”. Por isso, precisamos de corresponder a este amor. Para que o Espírito Santo nos conceda os seus dons, pedimos: Vem, Espírito de Deus, enche os nossos corações com a tua graça. És o sopro de Deus que dá vida ao que está morto, que dá vida ao nosso ser e que nos ra do túmulo da preguiça e do comodismo. És o fogo que queima o que está errado em nós, que aquece o nosso coração para amar, que ilumina nossa mente para entender. Fazes-nos conhecer Jesus Cristo que veio revelar o amor do Pai. Fazes-nos conhecer o Pai e sua bondade infinita. Fazes-nos tuas testemunhas, instrumentos nas tuas mãos para que os corações dos homens se transformem e assim a terra se renove. Para que reine a jus ça e a paz, a solidariedade e o amor. Para que o Reino de Deus se estenda cada dia mais.

Ámen

D.R.

D.R.

Crescimento de vocações

Ser Padre, um homem – Oh! Divina realidade! -É enxertar a Deus na humana enfermidade! Ser Padre é ser como a semente que se enterra, E morre para haver flor e fruto sobre a terra; É trazer na alma um sonho lindo a realizar -chegar ao fim da vida sem ter mais que dar. Ser Padre é ter o olhar em tuas mão, Senhor, E ter nas mãos a dávida do teu amor; Depois de abrir os lábios sobre o pão da vida Abrir os braços para dá-lo sem medida. Ser Padre é erguer a voz por sobre o burborinho, Gritando nas encruzilhadas o caminho; Trazer na alma a incerteza e os tormentos Dos navios que são levados pelos ventos. Ser Padre é ir à frente, ir sempre mais além, Com cérebro de chefe e coração de mãe; É ter uns pés de ferro e olhos de quimera, É ter esperança quando já ninguém espera. Ser Padre… mão sobre cabeças compugidas, Olhos amigos em feições agradecidas… - Tardes de Samaria, estradas de Emaús, Noites de Nicodemos, encontros de Luz… Ser Padre, calúnias, armadilhas nas estradas, Esquecimentos das pessoas mais amadas… -Fariseus, plebe estúpida, fuga e traição Dos discípulos, sexta-feira da Paixão… Ser Padre – lírio rubro, que na mão conservas, Senhor, no cálice da oferta sem reservas, Aroma de açucenas, de rosas e cravos Na penumbra sagrada como o mel nos favos… Ser Padre – unção do olhar no santuário, Cân co vivido no silêncio do Sacrário, Lâmpada a consumir-se na pedra do altar, Trémula e duvidosa, mas sem se apagar… Ser Padre… é isto tudo e é mais que tudo isto; É ser na terra e é ser no Céu um outro Cristo. António Mar

Propriedade Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra - Administração e Edição ForSerra - Associação de Desenvolvimento e Gestão Património de Santa Catarina da Serra - forserra@gmail.com - Fundador Pe. Joaquim Carreira Faria - Director Pe. Mário Almeida Verdasca - Contacto: (00351) 244 741 197 - Redacção e Composição Miguel Marques - Colaboradores Fernando Valente, Virgílio Gordo, Vasco Silva, Marco Santos, Hélio Alves, Pe. Serafim Marques, Prof. António Oliveira e Isaque Pereira ( ass. clínica geral ) - Contactos Telefone (00351) 244 741 314 Fax (00351 ) 244 741 534 Correio electrónico luzdaserra@sapo.pt - Impressão Coraze - Oliveira de Azemeis - Tiragem 1700 Exemplares - Periocidade Mensal


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Que saudades eu tenho da an ga Luz da Serra Um dia destes passei um serão com uns amigos muito original e diver do. Fomos folhear a maravilhosa compilação do jornal Luz da Serra que adquiri há uns anos, e pela qual dou o meu dinheiro bem empregue. O que nos diver u mais foi a secção de no cias diversas onde fiquei a saber que o vizinho da minha prima nha ido para a tropa em Angola e que a Ti Maria Joaquina se nha queimado no lume ou que o jovem Fernando nha esfolado os joelhos a andar de bicicleta, enfim… Memorias de um tempo, de um povo, de uma freguesia! Será que daqui a uns anos os meus netos quando forem folhear a futura compilação do jornal do ano 2009, ficarão a saber como é o nosso modo de vida?

Quem fez ou o que aconteceu? Ou não? Se calhar vão recordar um jornal cheio de lavagens de roupa suja com recados polí cos e acusações de quem pôs lombas, quem rou lombas, quem fez, quem não fez? Se calhar também corro o risco de, ao dar a minha opinião, receber um recado na próxima edição. Só espero, é que esse recado não traga erros ortográficos, pois no jornal que anseio receber todos os meses têm aparecido regularmente. Peço desculpas se no meu texto aparecer algum erro, agradeço que procedam a correcção antes de ser publicado. Atenciosamente Atenciosamente Maria de Fá ma Costa

Luanda, 17/08/09

Carta de ligeiros já permite conduzir motos até 125cm3 de cilindrada

As minhas sudações fraternas Recebo o nosso jornal há muito tempo. Sou sobrinha do Pe. Fária – vosso ex-pároco – sou Irmã Dominicana de Santa Catarina de Sena a trabalhar em missão em Angola. Dou aulas na Universidade Católica e no Ins tuto Superior João Paulo II, sen mos a necessidade de um livro de língua portuguesa, e ei-lo! Tenho muito gosto de vo-lo oferecer. Com es ma e consideração, Bernardete Gaspar

Já entrou em vigor a lei que transpõe a direc va comunitária que permite a condução de motociclos de cilindrada não superior a 125 cm3 e de potência máxima até 11 kw aos portadores da carta de condução B (veículos ligeiros). Para isso é preciso que sejam tulares de habilitação legal válida para a condução de ciclomotores e que tenham idade igual ou superior a 25 anos.

Em fase de conclusão está o saneamento na Cova Alta. A próxima localidade a intervir é o Sobral. De destacar o bom trabalho e a colaboração dos proprietários no alargamento da estrada que não era intervencionada há mais de 20 anos. Segundo Armando Reis, da Junta de Freguesia, no Sobral há também estradas que têm que ser alargadas, assumindo que não será fácil em algumas situações devido ao estrangulamento da construção naquela localidade.

1957 em Convívio Nota da redacção: A direcção e redacção deste jornal agradecem a oferta de um exemplar da sua obra pelo que será incluída na montra de livros escritos por autores da paróquia que está a ser preparada por este jornal, cujos tulos serão publicados numa próxima edição.

Desconto para famílias numerosas

Convívio dos “Jovens” nascidos em 1943

As famílias numerosas, cujos agregados familiares contam com três ou mais crianças, vão ter um desconto de 10% nos hipermercados Intermarché e Écomarché, do Grupo «Os Mosqueteiros». Isto porque o grupo que gere os hipermercados assinou um protocolo com a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), que permite às famílias numerosas poderem usufruir de descontos em produtos seleccionados das marcas próprias do grupo que estejam iden ficadas nas lojas como produtos «Famílias Numerosas».

Foi uma boa causa: convivemos numa altura de festas, férias e visitas dos emigrantes para reunirmos o maior número possível de “Jovens”. Não faltava pré-disposição, que se tornou em boa disposição, para nos ocuparmos da santa trincadeira num restaurante local. Em suma, estamos todos com mo vos de sobra para con nuar a desfrutar esta nova fase de vida, com qualidade e o descanso sico merecidos. Há um ano, estávamos no mesmo local a apelar aos faltosos para que se unam nesta oportunidade anual e única, onde todos temos, eu diria ca vo e que muitos, mais de

Este desconto vai reflec rse na acumulação de euros no cartão «Os Mosqueteiros». Além disso, serão atribuídos vales de desconto exclusivos, válidos em qualquer uma das lojas Intermarché e Ecomarché, avança o grupo. Para já, a adesão ao programa «Famílias Numerosas» é gratuita. Todos os tulares do cartão «Os Mosqueteiros» que tenham a seu cargo, pelo menos, três crianças menores, poderão inscreverse.

Saneamento

70%, teimam em não ocupar. Só par ciparam neste convívio 25 “jovens” acompanhados por alguns familiares, num total de 44 pessoas, o que foi manifestamente pouco. A data deste convívio, está assente, con nuará a ser no primeiro dia da festa do Sagrado Coração de Jesus, não tem nada que enganar. Para o ano há mais, cá contamos con go, aparece. Até lá José Narciso e David Alves

Os (as) nascidos no ano da graça de 1957, pretendem uma vez mais realizar o seu convívio anual. Para melhor definir a data do mesmo, aqui fica o apelo a todos quantos queiram par cipar, que vai decorrer amanhã, sábado dia 12, uma reunião na sala de Santa Catarina. Devem contactar os seguintes números de telemóvel: 916045309 – Virgílio Gordo. 962045246 / 917276782 – João Dias. 917967325 – José Augusto Marques.

AMIGOS DA

LUZ DA SERRA Com uma nova gestão, torna-se necessário destacar todos os amigos do Jornal. A par r desta data tencionamos publicar aqui todas as ofertas (o pagamento das assinaturas não são publicadas) que chegam à redacção do jornal. O Jornal agradece. Chegaram os seguintes dona vos ao jornal: Joaquim Pereira Costa – França – 12,50€ Daniel Lopes Ribeiro – França – 5€ Luciano Ferreira Costa – França - 5€ Isabel Maria Silva Laureano – Suíça – 5€ Joaquim Mar nho Marques Vieira – Canadá - 5€ Manuel Pereira e Júlia – França – 15€ Joaquim Conceição Neto – França – 2,50€ Alberto Cou nho Maia – Oliveira do Bairro – 10€ David Jesus Neves – França – 5€ Florinda Faus no Reis – França – 25€ José António Carreira dos Santos – França – 5€ pub


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A ASSEMBLEIA DE FREGUESIA PRESTA CONTAS AOS ELEITORES Quando há 4 anos fomos chamados a votar para eleger a Assembleia de Freguesia, e através dela a Junta de freguesia, dissemos claramente a quem nos pedia o voto, que queríamos mudar e que, das três alterna vas apresentadas, confiávamos naqueles que, assumidamente independentes e sem complexos, integravam a lista do PS, seriam capazes de fazer mais pela freguesia, e só pela freguesia, e devolver a auto-es ma e o orgulho de sermos Santacatarinenses. Acreditámos, e agora ao olhar o estado da freguesia, concluímos que não nos enganámos. As diferenças são muitas. Também dissemos que queríamos uma oposição do PSD forte e actuante, contrapondo à orientação da maioria, alterna vas constru vas e/ou complementares com bene cio para a freguesia. Dissemos, mas não fomos ouvidos, e o grupo do PSD apesar de forte, apenas foi destru vamente actuante, muito por falta de humildade democrá ca, não percebendo o papel importan ssimo da oposição. Ao CDS, atribuímos a missão de estar vigilante e atento como público da Assembleia, fazendo os alertas e denunciando publicamente as suas sugestões. Atribuímos a missão mas eles não o entenderam e es veram ausentes em todo o período. Olhamos pois, para a ac vidade do único órgão eleito há 4 anos; a Assembleia de Freguesia. Quantos de nós, em Outubro de 2005, sabíamos que havia uma Assembleia de Freguesia com sessões públicas? Poucos, certamente.

Mas hoje a situação é bem diferente. Todos podemos saber o que nela foi discu do, o que foi aprovado e o que se rejeitou, porque es vemos nas sessões da Assembleia ou porque lemos as actas no jornal, onde consta tudo o que de essencial se passou. Todos temos obrigação de saber quem trabalha para a causa pública, gratuitamente e sem horários, reconhecendo, naturalmente e com humildade, que nem sempre bem. Também devemos iden ficar aqueles que apenas perseguem interesses pessoais e poli cas do “bota abaixo”. Efectuaram-se 17 sessões públicas, todas com a presença de muitas pessoas interessadas na governação da sua freguesia, apesar do desagrado expresso pela oposição, que acha dispensável a presença do público. Talvez envergonhada com a transparência e frontalidade adoptadas pela maioria. Durante o mandato foram analisados e votados 106 documentos, apresentados pela Junta e pelo presidente da mesa e apenas 1 pela oposição; foi a proposta de Regimento. Destes, 103 foram aprovados pela maioria e apenas 2 rejeitados, tendo a oposição, aprovado 66. Vale a pena analisar as áreas em que houve deliberações, e quais as posições assumidas por cada um dos dois grupos eleitos e presentes na Assembleia; maioria PS e oposição PSD: PATRIMÓNIO – a Junta apresentou 12 propostas para venda de pequenas parcelas isoladas e abandonadas, com pouco ou nenhum do valor comunitário que veram no passado, quase todas omissas, sendo

António Rodrigues Presidente da Assembleia de Freguesia

2 rejeitadas e 10 aprovadas. Aqui, em situações idên cas e com critérios nunca explicados, a oposição aprovou, rejeitou e absteve-se. Em contrapar da, foi aprovada por unanimidade a compar cipação na compra do terreno para o quartel dos bombeiros, com um valor superior ao conjunto das alienações realizadas. CEDÊNCIAS PARA UTILIZAÇÃO – Foram analisados e aprovados 5 casos, incluindo a capela da Quinta do Salgueiro, tendo 2 deles os votos contra da oposição; o direito de super cie do Vale Mourão à associação da Loureira, para parque de lazer, e a cedência temporária e gratuita de uma sala, na sede da Junta, para instalação da Forserra. CEMITÉRIO – A necessidade do alargamento, da conservação, da informa zação e iden ficação no cemitério, era uma necessidade e foi uma aposta da Junta. Foram apresentadas para debate na Assembleia, entre projecto, aquisição dos terrenos necessários e legalização e iden ficação das parcelas, 4 propostas, todas aprovadas, e executadas pela junta, com os votos contra do PSD que pretendia uma alterna va de alargamento dife-

rente, apesar de muito mais cara, e, sobre a informa zação e iden ficação dos responsáveis em todas as covas, entendeu não se dever efectuar. Apenas por se tratar de uma matéria muito sensível. ORÇAMENTO E PLANO – Dos 5 apresentados pela junta, todos com critérios rigorosos e valores globais superiores aos do passado apesar da crise financeira dos úl mos anos, apenas 1 mereceu o voto contra da oposição e, em todos os restantes, concordou com as opções de desenvolvimento e acção propostas pelo execu vo, como as mais adequadas às necessidades e possibilidades da freguesia. CONTAS DE GESTÃO – A prestação das contas de gestão anuais, sempre com dem o n s t r a ç õ e s pormenorizadas e claras, teve as suas 4 versões aprovadas sendo duas delas com os votos contra dos deputados do PSD e outras tantas merecido o reconhecimento da oposição, pelo bom desempenho do execu vo e pelo elevado nível da execução orçamental. FAZARGA – Um tema presente durante todo o mandato, muito importante por já ter 20 anos e, em 2005, estar completamente parado e abandonado. Hoje é um ac vo da freguesia valorizado e disponível. Teve 7 votações na assembleia aprovando entre outros; a decisão prévia de avançar para a legalização defini va e actualizada do processo, o regulamento com as condições de ocupação e comercialização, as condições do concurso público e a venda dos lotes e respec vo preço. Todas foram aprovadas por unanimidade o que contrasta com as posteriores

crí cas do PSD, sugerindo a sua transformação em modelo social, com evidente prejuízo para a freguesia, e obstaculizando o processo final de legalização, em desrespeito pelas suas próprias decisões e com evidente prejuízo para os superiores interesses da freguesia. GESTÃO E ESTRATÉGIA – Foram 9 os pedidos de orientação estratégica apresentados pelo execu vo da Junta, definindo os princípios orientadores da sua acção, em assuntos tão diversos como; princípios para a alienação de terrenos omissos, plano estratégico para o desenvolvimento e u lização integrada do “baldio” do Ulmeiro, protocolo com a associação do Vale Tacão para u lização em proveito público do “baldio”, protocolo para cedência de u lização da capela da Quinta do Salgueiro, proposta de discussão pública para definir uma “orientação estratégica de futuro” para a freguesia e a autorização para par cipar, como membro fundador, na Associação de Desenvolvimento e Melhoramentos de Santa Catarina da Serra (FORSERRA). O Plano Estratégico para a Freguesia (PED), executado profissionalmente com o envolvimento, a par cipação e colaboração de todos os sectores da freguesia, foi apresentado em sessão extraordinária, na presença das en dades camarárias e distritais convidadas para o efeito. Mereceu os mais rasgados elogios de todos, como instrumento precioso de orientação e definição das necessidades, iden ficadas pelo povo em entrevistas e fóruns, e também, como suporte vital para reivindicar os inves mentos

necessários á sua concre zação Todas as votações foram aprovadas pelos deputados da maioria, e a oposição apenas se opôs á par cipação da junta na Forserra sem, no entanto, propor qualquer alterna va ou divulgar os mo vos dessa recusa. Em todos os restantes, envolvendo opções de estratégia para muitos anos, louva-se o compromisso de todos com a sua execução e con nuidade. REGULAMENTAÇÃO – Por Proposta da Junta de freguesia, foram aprovados os Regulamentos para u lização da casa mortuária, do anfiteatro e da feira da Loureira o que torna as regras claras e iguais para todos os u lizadores, com evidentes bene cios na disciplina e confiança que se deve ter nas ins tuições, independentemente do momento e das pessoas que as gerem. PROTOCOLOS – Todos os 11 protocolos de delegação de competências com a Câmara, para execução de obras na freguesia, foram aprovados por unanimidade. A requalificação das estradas pós saneamento e a remodelação ou beneficiação de todos os jardins-deinfância da freguesia, foram as grandes apostas e beneficiários dos principais recursos da autarquia, concre zadas nos úl mos 4 anos. Já o arranjo da Rua das Nabiças nos Olivais, é competência da Junta que, por acordo escrito, a transferiu para a associação de S. Miguel, e as obras no Parque do Vale Mourão, também da competência da Junta, e transferidas para a associação da Loureira, mereceram crí cas e os votos contra da oposição. Estas obras foram pub


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executadas pela população com toda a legalidade e acompanhamento técnico e estão ao serviço da freguesia com custos simbólicos para os cofres da autarquia. É um modelo a seguir, pela envolvência da população, pelo empenho, pelo bairrismo e pelos resultados alcançados. O mesmo princípio de cooperação com o povo, em grupos restritos ou através das associações, onde a Junta aprova as regras base, colabora materialmente e assume as responsabilida-

des legais, foi u lizado para a abertura e alargamento de muitos caminhos florestais e estradas, que transformaram, para mais e melhores, as acessibilidades, a segurança e a mobilidade na freguesia. TOPONÍMIA – Passaram pela assembleia e foram aprovadas, 11 propostas para atribuição de nomes a ruas da freguesia e criação do lugar da Bemposta. Apenas a do loteamento da Fazarga não teve o acordo do PSD. Com a criação e iden ficação de novas ruas, a de-

finição dos limites dos lugares e a colocação de novas placas iden ficadoras nas entradas e saídas dos lugares e da freguesia, a nossa terra ficou mais pacificada e organizada. ACTAS – Das 17 actas colocadas a apreciação e aprovadas pela Assembleia, 9 mereceram a unanimidade dos deputados e 3 veram o voto contra da oposição. Também neste caso, em que o texto deve transmi r as ideias e questões objec vas e sucintas, que nunca foram postas em causa, a assem-

bleia não mereceu uma jus ficação, ou proposta alterna va do PSD, para a rejeição das actas. A apreciação é objec vamente sobre o que foi dito e não se concordamos com o seu conteúdo; porque nos é desfavorável e gostávamos que não fosse mencionado. APOIOS ÀS INSTITUIÇÕES – Mereceram a aprovação de todos, os apoios financeiros ou materiais, directa ou indirectamente atribuídos às associações; a compar cipação na compra do terreno para o quartel dos bombei-

ros, a doação de uma ambulância aos bombeiros, a atribuição de um subsídio extraordinário á UDS para as obras efectuadas no parque despor vo e a contribuição para a realização do Fes val do Chícharo. Com este grande evento, assumido e desenvolvido com brilhan smo pela Forserra, as associações têm oportunidade para se subsidiarem e, ao mesmo tempo, divulgam e pres giam a freguesia conferindo-lhe grande visibilidade regional e nacional. A nossa freguesia merece

que con nuemos neste caminho de abertura, transparência e bom senso, mas a diferença com as prá cas do passado é já abismal, e, nem a apa a generalizada dos membros desta Assembleia, ra expecta va para o próximo mandato, qualquer que seja a sua composição. A dinâmica iniciada há 4 anos é agora uma exigência da população e por isso irreversível na nossa freguesia. ANTÓNIO DA CONCEIÇÃO RODRIGUES Presidente da Assembleia de Freguesia

Candidatos iniciam campanhas polí cas em Santa Catarina da Serra Maria de Fá ma (PSD)

Isabel Gameiro (CDS)

Ao que este jornal apurou, a equipa candidata realizou um encontro no passado dia 27 de Agosto, no Restaurante “Russo” na Magueigia. Após algumas tenta vas deste jornal em no ciar o dito encontro, a candidata fez chegar esta informação á redacção: “Sou candidata a Presidente de Junta da Freguesia de Santa Catarina da Serra em nome do Par do Social-democrata (PSD) porque sempre defendi a filosofia ideológica deste grande par do que é o PSD. É nele que me revejo, não sendo por isso independente. Acredito estar no caminho certo. A minha candidatura não é

Foi no passado dia 6 de Setembro que Isabel Gameiro convidou toda a população a comparecer na Feira da Loureira para a companhia do Dr. Paulo Portas. Eram cerca das 11h15 da manhã quando o líder do par do chegou à associação onde tomou um café e seguiu em direcção ao espaço da feira. Entre abraços e cumprimentos, o líder referiu palavras de incen vo e coragem à população para o voto. Entre bonés, camisolas, bandeirolas, sardinhas e carne assada Isabel Gameiro iniciou o discurso agradecendo á população a presença. Paulo Portas referiu, no seu

Joaquim Pinheiro (independente com o apoio do PS)

Decorreu no passado dia 4 de Setembro, no salão Paroquial a apresentação pública do candidato, Joaquim Pinheiro à comunidade de Santa Catarina da Serra. Presente, esteveram o candidato à Câmara de Leiria, Raul Castro e toda a sua equipa. Com uma plateia com mais de três centenas de pessoas, Lino Pereira iniciou o discurso com a apresentação de um breve resumo do seu mandato. Visivelmente emocionado em jeito de despedida, deixou uma palavra de agradecimento

contra ninguém. É uma candidatura de paz e tranquilidade. Aceitei envolver-me na polí ca para a defesa de uma causa que é essencialmente social a favor dos mais desprotegidos e estou certa de que com a ajuda de todos conseguiremos um bemestar para todos, com a gaà população de Santa Catarina da Serra pela escolha de há 4 anos. Seguiu-se o discurso do Doutor Carlos André, candidato à Assembleia de Municipal que proferiu algumas palavras para a comunidade presente. Raul Castro, de seguida apelou ao voto de todos. No término da cerimónia, Joaquim Pinheiro, apresentou o seu programa à população e destacou também que tem na lista, a pessoa mais jovem que alguma vez pertenceu a uma lista de candidatura à Junta de Freguesia. Foram também distribuídos panfletos referindo o programa e a lista de apoiantes, com uma novidade, uma lista de jovens

ran a de estar sempre disponível para exercer este cargo, que só vale a pena se ver no centro das suas preocupações o interesse e o bem-estar dos cidadãos.” O PSD colocou recentemente um cartaz, junto ao jardim do brasão, em Santa Catarina da Serra onde está a equipa candidata.

discurso, argumentos relacionados com assuntos nacionais, apelou ao voto de toda a população nas legisla vas e nas autárquicas. Seguiram-se as despedidas ao líder e alguns comentários à sua visita á feira.

Isabel Gameiro, tem há várias semanas, dois cartazes na freguesia, um na Bemposta e outro nos Cardosos. Isabel Gameiro apresenta hoje, dia 11 de Setembro, a sua lista pelas 21h30 no salão paroquial.

Sessões públicas de esclarecimento da sua candidatura: Lugares: 15 Set 09 – 21H00; Sta Catarina Serra / Pinheiria; Salão Paroquial 16 Set 09 – 21H00; Loureira; Sede Associação local 17 Set 09 – 21H00; Olivais / V. Sumo / Sete Rios; An ga Escola Olivais 21 Set 09 – 21H00; Pedrome; Associação local 23 Set 09 – 21H00; Sobral; Sede Associação Sobral 24 Set 09 – 21H00; Ulmeiro / Magueigia / Casal F. Pedra; Sede da ASSUL 25 Set 09 – 21H00; Qta Sardinha / Siróis; An ga escola 26 Set 09 - 17H00; Vale Maior; Parque merendas 26 Set 09 - 21H00; Casal Fartaria; Cave Agos nho Oliveira 28 Set 09 – 21H00; Gordaria/Cercal/Casal Figueiras/Qta Salgueiro; Associação local 29 Set 09 – 21H00; Barreiria / Donairia; Taberna Maria Dias 30 Set 09 – 21H00; Cova Alta; Centro de convívio 02 Out 09 – 21H00; Casal Estor ga / Vale Faria; Salão da Capela que apoiam o candidato. Seguiu-se um convívio, entre todos os que es veram presentes com um porco no espeto. Joaquim Pinheiro, tem

em Santa Catarina da Serra um cartaz com a equipa, desde o dia 15 de Agosto, e vários espalhados pela freguesia.

Ramos: 03 Out 09 - 21H00; Sta Catarina Serra ; Salão paroquial 05 Out 09 – 21H00; Vale Tacão; Sede Associação local 06 Out 09 – 21H30; Vale Sumo; Salão da Capela 07 Out 09 – 21H30; Magueigia; Salão da Capela 08 Out 09 – 21H30; Loureira; Sede Associação local


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JORNAL LUZ DA SERRA, UM ANO DE CARA RENOVADA E

Setembro 08 O primeiro exemplar no novo formato. Destaque para a inauguração do pór co nascente onde estão os velhos sinos da Igreja e o restauro do coreto. O PED, as festas do Rancho Folclórico e o passeio dos Teimosos marcaram a edição, assim como a apresentação do plantel UDS 2008/09, que foi uma novidade que pela primeira vez trouxe as fotos dos jogadores.

Janeiro 09 Novembro 08

Outubro 08 Na capa, o par cipante mais velho no Passeio do Coração, pela primeira vez organizado pelos Bombeiros. Foi também destaque a inauguração da casa museu do Rancho folclórico de Santa Catarina da Serra e pela primeira vez as fotos de alguns jovens caloiros da freguesia.

Março 09 O Carnaval marcou esta edição. No cia para o grupo de jovens composto por mais de 200 mascarados que conseguiu arrecadar os primeiros prémios em vários concursos. Lino Pereira foi também no cia devido a um jantar surpresa com cerca de uma centena de jovens da freguesia em jeito de reconhecimento. A UDS haveria também de garan r a permanência na 2ª divisão Nacional.

Abril 09 A visita do Bispo de Leiria foi um importante momento na nossa paróquia ao qual o jornal não poderia deixar passar, pelo que foi a no cia mais importante nesta edição. No cia ainda a aposta dos Santacatarinensses nas energias renováveis. A apresentação do Plano Estratégico da Freguesia e no desporto a derrota injusta da UDS. pub

20 Páginas, 3 mil exemplares, a edição maior e com mais ragem para a promoção do grande evento na freguesia, “ O Chícharo da Serra”. O passeio de motas an gas foi destaque no jornal, não esquecendo também as crianças que fizeram a profissão de fé.

Dezembro 08 O rescaldo e os números do grande evento que superou as expecta vas. Um destaque para a par cipação do alguns jovens no TT de Fronteira ( Alentejo ) e as boas festas habituais desta época natalícia.

O Natal e a passagem de ano marcaram esta edição. Foi também publicada a primeira informação relacionada com o saneamento básico na nossa freguesia. O encontro dos David’s foi também no cia.

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Entrevistas ao Presidentes de Junta de Santa Catarina e Chaínça fizeram este jornal esgotar a edição. As festas de Santa Catarina da Serra foram também no cia assim como a apresentação do PED e o 1º BTT Rota do Chícharo que maravilhou par cipantes e amigos da Ass. S. Miguel.

Passeio Sénior, aniversário dos Bombeiros, aniversário e passeio de Associações e o PIM da Casa do Povo marcaram esta edição. Uma edição que apresentou uma entrevista a Domingos Marques, onde este pôde expressar a sua opinião sobre a freguesia.

Junho 09 BTT Rota dos Peregrinos, a construção do Quartel de Bombeiros marcaram a capa deste jornal. Destaque ainda para o Encontro de Concer nas, 80ª peregrinação de Santa Catarina a Fá ma e os escuteiros em acampamento.

Fevereiro 09 A festa de S. Sebas ão (festa dos 20) foi no cia, assim como um peditório a favor do TOGO em África. No desporto, no cia para Jaime Silva, que anunciava que não se iria recandidatar à presidência da União Despor va da Serra. Na educação, os excelentes resultados do Agrupamento de Escolas ob dos após uma inspecção.

Agosto 09 As festas religiosas foram o destaque desta edição. Um pouco por toda a freguesia, as festas foram o ponto de encontro e no cia. Os 400 anos da Loureira também foram apresentados, assim como a pessoa mais idosa da freguesia, com 99 anos.


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O NOSSO OBRIGADO A TODOS OS COLABORADORES!! Foi em Janeiro de 1974 que a freguesia de Santa Catarina da Serra assis u aquele que é hoje o maior órgão de comunicação da paróquia. Nascido numa era di cil, de dificuldades ainda antes da revolução do 25 de Abril, o jornal nasceu com 4 páginas apenas contanto com o apoio da população. Apoio esse que, viria a revelar-se muito importante na con nuação do jornal mensalmente. O jornal foi evoluindo sempre de forma gradual, passando por fases naturais de crescimento como a escassez de colaboradores, de informação e até mesmo de dinheiro. O jornal foi acarinhado desde inicio por toda a freguesia que o ajudou a crescer a torná-lo no que é hoje. Tantas horas dadas sem receber nada em troca, os serões a dobrar e a distribuir o jornal, por vezes as respostas que se ouviam em altura de cobrança e todo o esforço, valeram a pena. É por isto que fui à procura de alguns dos colaboradores do jornal para agradecer e dizer um obrigado pelo esforço, pois durante anos foram, e alguns ainda são, o rosto do jornal. A todos eles, o nosso muito obrigado.

"Luz da Serra, cada vez mais par cipada pelos Santacatarinenses" Apesar de nos dois úl mos números, terem exis do vários ar gos de reposta e contra reposta de alguns assuntos que são de mera opinião pessoal, acho que o jornal está mais alegre, mais vivo e com melhor aceitação junto dos nossos conterrâneos. Pelo menos, em rela vamente ao aumento de novos assinantes. Pareceme que o interesse pelo mesmo aumentou significa-

mente. O jornal, durante muitos anos, teve pra camente o mesmo formato e relacionado com os mesmos temas, pois era feito, totalmente por carolice e por pessoas, que eram significamente poucas, ou que nham outras ac vidades, para que ele fosse o que é hoje. Estou certo de que o caminho está a ser o mais apropriado. Nunca deve é deixar de manter o formato da primeira página.

Em Janeiro de 1974, a Luz da Serra começou e começou muito bem. Foi novidade. Afirmava na apresentação querer ser “como traço de união dos seus filhos residentes nos 22 lugares de que se compõe a freguesia e ainda como encontro agradável de todos os amigos que mal se podem visitar”. À data, por me encontrar fora da terra e ansioso por saber mais, interessei-me pelo projecto, fiz-me assinante e colaborador. Foi interessante. Ainda hoje leio com muita sa sfação os cerca de 120 ar gos de opinião que escrevi para a Luz da Serra. Dois anos depois do seu início um nosso conterrâneo e

grande colaborador escrevia “que a Luz da Serra precisava de ser mais variada, com mais colaboração, maior abertura ao diálogo, respeito e franco, numa procura sincera de verdade, de que ninguém é depositário exclusivo”. Como todas as coisas a Luz da Serra tem do altos e baixos, foi-se modernizando e ao comemorar o primeiro aniversário do novo formato, parece ter chegado à estabilidade há muito esperada e assim faço votos para que seja cada vez mais paroquial e fiel ao pensamento do seu fundador: - “deseja ser o mestre que ensina e o amigo que escuta os anseios do coração que compreende”.

Virgilio Gordo

Miguel Marques

“Eu gosto muito do jornal” foram estas algumas das palavras deste colaborador assíduo e impulsionador do jornal. Durante 25 anos tratou, melhorou e reuniu informação para que todos os meses houvesse no cia em Santa Catarina da Serra. Lembra que no início do jornal, que dava muito trabalho ao despachar para todos

os assinantes, havia um pequeno convívio em casa do P. Faria. Numa época em que a máquina de escrever era o topo de gama na escrita, era ele quem estabelecia contactos com a gráfica. Teve que deixar o jornal devido à doença que o a ngiu há cerca de 10 anos.

“É uma honra para nós que o jornal con nue após todos estes anos” “O jornal surgiu pela necessidade de divulgar a terra”. Foi com estas palavras que António Viera Rodrigues descreveu o inicio do jornal. Numa época em que havia inúmeros emigrantes, religiosas e soldados espalhados pelo mundo, o jornal chegou a ter uma ragem de 2600 exemplares. António Vieira Rodrigues fez parte da direcção no início do jornal

em conjunto com o José Ruivo e o Mário Pinheiro. “Foi muito complicado arranjar as moradas dos emigrantes e de todas as pessoas naturais da freguesia” Saiu da direcção do jornal, para dar a vez a novas pessoas e ideias em 1994. “É um orgulho para a população e para nós que após todos estes anos, o jornal ainda exista e tenha dinâmica”

Sobral

José Ruivo

Chaínça

António Vieira Rodrigues

Vale Sumo

Domingos Marques

Obrigado Pelo empenho, pela dedicação e pelas horas passadas na distribuição e organização do jornal. Não conseguindo mencionar todos os colaboradores, mostramos aqui as fotos de alguns. O nosso Obrigado a todos.

Ulmeiro

Sirois

Loureira

Comecei a colaborar com a Luz da Serra no ano a seguir que o P. Mário veio para a paróquia. Desde o início vi o muito que havia a fazer. Tudo era feito manualmente e os 700 jornais mensais eram distribuídos manualmente ou iam pelo correio, onde as moradas eram feitas por fotocópia, colagem e depois separadas por código postal. Era o trabalho de arranjar no cias, a sua distribuição pelas páginas do jornal, fazer as e quetas, colar no jornal e depois ir por o jornal nos correios. Claro está, que não era a única, éramos pelo menos uns 8 colaboradores e ,claro, mais o P Mário como director que nha imenso trabalho. Neste meio tempo a ragem do jornal aumentou em muito... De uma ragem de cerca de 700/800 jornais mensais, depressa se chegou aos 1200 e, mais tarde, para os 1500. Depois o director pensou em aumentar o jornal para mais uma pá-

gina, o que nos trouxe mais trabalho, mas também mais incen vo... Viamos o jornal a crescer de mês para mês. Começamos a sen r a necessidade de evoluir para uma distribuição mais organizada e eficaz mas sempre vemos de lutar com o facto de estarmos a falar de um jornal pequeno e com pouca ragem. Foi com imensa alegria que descubro no ano passado um jornal mais jovem, mais airoso e com uma distribuição muito mais eficaz, inclusive para a população local. Imagino que con nuem com problemas no arranjar no cias mas acho que desse mal irá sofrer toda a vida. Desejo ao jornal Luz da Serra muita sorte e que con nue por muitos e largos anos. No mínimo que célebre mais 35 anos de existência. Boa sorte a todos os que com ele colaboram.

“Grande Jornal” Já todos nos apercebemos que a “Luz da Serra” neste úl mo ano mudou de visual: – “cresceu” - ganhou cor e até já tem “site” na Internet. Como em tudo na vida é a evolução normal das coisas. Mas neste caso par cular muito se deve à dinâmica do jovem Miguel, que recentemente abraçou este projecto com grande entusiasmo, e não tenho dúvidas, - está a tentar fazer o seu melhor. Eu, que quase há quatro décadas colaborei no nascimento da “Luz da Serra” como o tempo passa rápido

- sinto-me duplamente sa sfeito: - por o projecto “Luz da Serra” con nuar vivo, e: - por ser mais uma vez - um jovem a enfrentar o risco de um desafio que alguns “aparentemente” mais capazes cri cam - mas não têm a coragem de assumir. Cri cas?... – sempre haverá … devem incen var a fazer melhor. Espero con nuar a receber este nosso “Grande Jornal” para o poder ler de “fio a pavio”, com a mesma sa sfação que o tenho feito ao longo de todos estes anos.

Vale Tacão

Teresa Gordo

Pinheiria

João Dias

Barreiria


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Memórias Familiares da Loureira Revisitando genealogias e álbuns de família Este o tulo provável de uma exposição que está a ser preparada e que irá estar patente ao público, no próximo ano, integrada no Plano de Ac vidades das Comemorações dos 400 anos da Loureira. Tendo em vista a mostra de materiais e documentos diversos an gos, está em curso uma colheita de documentos e de fotografias que hão-de confirmar muitas histórias familiares e ilustrar muitas árvores genealógicas. O que se pretende nesta fase inicial de pesquisa é cons tuir uma base de dados das famílias da Loureira e do património documental e fotográfico de cada uma delas. O interesse despertado é grande e o entusiasmo é enorme. Todas as famílias contactadas até agora colaboraram de bom grado e com visível contentamento. Re raram de vetustos caixilhos as fotografias dos avôs e dos bisavôs e procuraram em

Rossio da Loureira nos anos cinquenta do século passado. © Gen leza de Domingos Cruz

gavetas há muito por abrir as mais an gas fotos de casamentos ou de despedidas custosas para o Brasil. Aqui encontra-se o Bilhete de Iden dade do avô que era moleiro e além o passaporte do bisavô que foi à “Guerra de França” e esteve nas trincheiras de La Lys, em Abril de 1918, onde pereceram tantos soldados portugueses. A surpresa é máxima quando se constata que um

avô até escreveu um diário. A construção de árvores genealógicas tornou-se possível porque em boa hora foi encomendado ao Dr. Vasco Silva um estudo documental que recolheu nos Registos Paroquiais de Santa Catarina da Serra, depositados hoje no Arquivo Distrital de Leiria, os Assentos de nascimentos, casamentos e óbitos dos habitantes da Loureira desde as primeiras

décadas dos anos Oitocentos. O tratamento desses dados e a conversa com os mais velhos, para além de permi r a construção das referidas árvores genealógicas, permitem também re rar outras e importantes conclusões. Constata-se desde logo a elevada mortalidade infan l e a baixa esperança de vida em todas as décadas do Século XIX e nas primeiras décadas do Século XX. Casais houve que veram cinco ou seis filhos, sem que algum tenha chegado à adolescência. Casais houve também que de oito ou nove filhos nascidos, só um ou dois chegaram à idade adulta e deixaram descendentes. Constata-se ainda o elevado número de crianças adoptadas que, tendo sido “expostas” na Roda da Santa Casa de Lisboa ou de Leiria, foram procuradas por casais da Loureira, muitas vezes por genuína misericórdia, mas, infelizmente, em muitos casos, apenas por vil interesse económico, uma vez que o Estado pagava temporariamente uma verba pela amamentação. Há histórias

com um fim muito feliz porque as crianças foram “aperfilhadas” e tratadas como se de filhos se tratasse, com direito ao nome e à herança dos casais; mas há também histórias muito tristes por via dos maus tratos, da exclusão e da marginalização. AGRADECIMENTO E APELO

an gos e, em par cular de fotografias, que contactem a Comissão para que tão cedo quanto possível seja completada a recolha. Este apelo des na-se em par cular aos emigrantes, porque, como é sabido, as memórias familiares são muitas vezes mais bem guardadas na ausência

Vindima no Canto dos Santos © Gen leza de Maria R. Azinheira

DA COMISSÃO EXECUTIVA A Comissão Execu va das Comemorações agradece, reconhecida, a todas as pessoas que já colaboraram; e foram muitas. A Comissão lança, por este meio, um apelo a todos os que são portadores de documentos

prolongada que engendra a saudade profunda. A Comissão procura agora, muito em especial, fotografias de espaços an gos da Loureira que foram entretanto muito alterados com a construção de novas habitações.

LOUREIRA G. D. R. S. Guilherme MAIS UM CAMINHO REQUALIFICADO inaugura instalações Decorreu no passado dia 22 de Agosto, sábado, mais uma das muitas acções de qualificação de caminhos rurais promovida pela Comissão do Património Rús co e Lazer da Loureira. Desta vez procedeu-se ao alargamento e beneficiação do caminho que parte do início do Vale Pisco e vai até à Casa Velha e à Escola Básica Integrada, percorrendo todo o vale da Faviga. Desta feita se concluiu também mais um dos nossos circuitos pedestres tornando possível um agradável passeio desde o Parque de Merendas do Vale Mourão até à Escola Básica Integrada. O interesse deste percurso é grande, não só para a Loureira, mas também para outros lugares da freguesia como Santa Catarina ou Pedrome. A direcção da Junta de Freguesia,

que esteve uma vez mais presente e prestou apoio logís co diverso, manifestou esse mesmo interesse. Uma vez mais, é de destacar o contributo ines mável dos senhores tractoristas que transportaram a “brita” miudinha, generosamente oferecida pela Natureza, transportando-a do Vale Pisco para o vale da Faviga. Honra e agradecimento lhes são devidos a eles e a todos os que

dirigiram, acompanharam e realizaram tarefas complementares. Como de costume o evento teve direito a fotos (ver ao lado) e ao almoço, servido no local, precisamente no largo que serve as três entradas ou bocas de vale: Vale Côvo, Vale Pisco e Vale da Faviga. A Comissão do Património Rús co e Lazer da Loureira honra-se por mais este feito e agradece a todos os que aí trabalharam.

O Grupo Despor vo e Recrea vo de S. Guilherme inaugurou no passado dia 30 de Agosto um novo espaço para a prá ca de desporto para os jovens que pretendam jogar futebol. Os balneários que nham vindo sendo construídos, foram finalmente terminados e inaugurados. Um espaço de lazer para amigos e simpa zantes do clube que ali se possam encontrar e reunir. Esteve presente a Presidente da Câmara de Leiria, Isabel Damasceno, e outros representantes também da Câmara Municipal. Este pequeno clube, mas com muitos anos de vida, vai procurar dar as melhores condições aos jovens e está previsto a formação de uma equipa de Juniores e de sub-8 pela primeira vez. O clube também irá procurar fazer um protocolo com a União Despor va da Serra a nível social e despor vo.

Quanto à direcção, mantêm-se igualmente a que foi nomeada em 2008 encabeçada por Aníbal Roque apesar da entrada de novos elementos. O G. D. R. S. Guilherme agradece a todos aqueles que de uma forma ou de outra ajudaram a concre zar este projecto.


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Ocupação Tempos Livres 2009 Durante este verão decorreu o OTL 2009 nas instalações de Escola Básica de Santa Catarina da Serra. Queríamos agradecer à Escola Básica 1 2 3 a disponibilidade do espaço que nos cedeu. No início da pré-inscrição a quan dade de crianças inscritas era mínima, mas no decorrer das semanas as inscrições aumentaram, com uma afluência bastante posi va de crianças que não fazem parte do Agrupamento de SCS. O programa elaborado foi cumprido na íntegra, apesar dos meios financeiros serem escassos (da parte da CML não vemos qualquer apoio).

As crianças nham três dias por semana de ac vidades no Pavilhão Despor vo da UDS. Todas as quartas-feiras veram uma saída, perto ou longe que agradou às crian-

Tunning e acessórios auto

ças ( Parque vale Mourão – Loureira, Pavilhão dos Descobrimentos – Lisboa, Grutas da Moeda - São Mamede, Panificadora da Loureira – Padaria Marques e Parque Aquá co da Mira d´Aire, no mesmo dia também Olhos de Agua). Sen mos algumas dificuldades na parte dos transportes, agradecemos à Junta de Freguesia pelo apoio que nos deu para que fosse possível realizar a viagem a LISBOA, pois de outra forma seria impossível dar um dia diferente às nossas crianças. Nos outros passeios contámos com o apoio das carrinhas da UDS, da Junta de FSCS e da Escola Básica. Também uma vez por se-

mana veram formação Apoiada pelo Serviço da saúde Arnaldo Sampaio de Leiria (Higiene Oral; Higiene Pessoal; Higiene na Piscina; Transporte das Mochilas e dia da Sopa). No fim de cada semana as crianças levaram sempre um trabalho relacionado com o tema dessa semana. Por fim queríamos agradecer a toda a equipa que fez parte deste projecto, por terem colocado toda a sua disponibilidade e profissionalismo ao serviço de toda a comunidade e ao bem-estar das nossas crianças. A equipa do OTL 2009 (Associações de Pais do Agrupamento de escolas e jardins da Serra)

Populares na construção do Parque de Merendas da Pinheiria Alguns populares do lugar da Pinheiria e Santa Catarina da Serra juntaram-se para requalificar a fonte e criar o Parque de Merendas da Pinheiria. A mina da fonte, com data anterior a 1889, levou uma remodelação no séc XX na década de 30. Desde então o espaço envolvente tem sido man do, assim como a fonte, pela população e outras en dades que tentam preservar o património da freguesia. Com o apoio da Junta de Freguesia, as obras iniciaram há cerca de 2 meses. As ideias para a criação e dinamização do espaço já são de longa data, mas só agora se reuniram as condições necessárias para dar início às obras. A população conta dotar o parque com água potável, uma churrasqueira, bancos, mesas e espaços verdes.

Perigo espreita no Jardim das Oliveiras O Jardim das Oliveiras, datado de 1989 é o orgulho da população da Pinheiria, que recentemente festejou o S. Pedro, comemorando os 20 anos do parque. Este parque tem sido alvo de vandalismo pois mesas, bancos e outro mobiliário urbano tem sido danificado e destruído. As diversões para as crianças apresentam um elevado estado de degradação devido à u lização, erosão e à falta de manutenção. Construídas na sua grande maioria em metal e madeira, o perigo espreita às crianças e

adultos que frequentam o parque. Ao que este jornal apurou, já foram estabelecidos contactos com a Junta de Freguesia e Câmara de Leiria no sen do de solucionar o problema. Em altura de peregrinação a Fá ma, são os peregrinos quem mais usufruem das condições do parque para descansar e restabelecer forças. Mais recentemente, os representantes do parque conseguiram dotar o mesmo de luz pública e água potável.

Maugon IGT, Lda, propriedade de Maurício Pereira de Alveijar (Ourém) abriu um novo negócio na freguesia num espaço no Sobral (Rua Principal). Películas para vidros automóveis, acessórios de tunning, montagens de sistemas de som e a pintura e personalização de automóveis e motos são alguns dos serviços ao dispor do cliente. Com o negócio direccionado para a área automóvel, a decoração de espaços interiores, aplicação de película UV em vidros são também serviços desta empresa.

Petroibérica e Ulmar trocam descontos Ganhe duplamente é o nome da campanha de descontos cruzados que a Petroibérica e a cadeia Ulmar/Ponto Fresco estão a promover. No âmbito desta parceria, os clientes que abasteçam nos postos de combus vel aderentes ganham cupões para descontar em compras no Ulmar e quem fizer compras nesta cadeia obtém descontos para usar no abastecimento de combus vel.

Plas sserra A PLASTISSERRA, uma empresa com raízes em Santa Catarina da Serra, tem vindo a crescer no campo de infra-estruturas no mercado nacional e internacional sendo a África, o con nente em que as exportações são mais significa vas, absorvendo cerca de 50% da sua produção. Com uma área coberta cerca de 2000m² e um parque de 3000m², a ac vidade baseia-se essencialmente na transformação de ar gos em plás co para a construção Civil, Agricultura e Menage. São produzidos produtos como talochas, talochetes, buchas, gamelas e baldes. Mais recentemente deu-se inicio à produção de ecopontos para o vidro, papel / cartão, metal e o lixo n/ Reciclável. Actualmente tem a sua sede na Zona Industrial de Caxarias e tem o seu site na internet em www.plas sserra.com

Magrilopes, Lda Abriu em Janeiro de 2009 e não passa despercebido a quem passa pela localidade de Sobral. Magrilopes é o nome da empresa que comercializa máquinas e equipamentos para a agricultura. Ceifeiras, debulhadoras, semeadoras, gadanheiras e todo o po de máquinas forageiras são equipamentos que pode adquirir directamente no local, com exposição. A complementar a área de negócio, a mecânica e reparações são um ponto-chave nesta empresa de propriedade de Noé Patrício, do Ulmeiro. Noé Patrício conta com mais de uma década de experiência no ramo de máquinas e equipamentos para a agricultura, o que faz da empresa e dos colaboradores que o acompanham profissionais na área.

Agradecimento A Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos da Escola do 1º Ciclo e Jardim de Infância da Loureira, em nome dos pais, alunos e educadoras agradecem todas as diligências que o execu vo da Junta de Freguesia realizou junto da Câmara Municipal, para a realização das obras efectuadas no jardimde-infância no início do ano lec vo 2008/2009. Forma solicitadas pequenas coisas, mas a Junta de Freguesia conseguiu idealizar e concre zar salas que são fundamentais para a con nuação das ac vidades de apoio à família. A todos o nosso Muito Obrigado Associação de Pais pub


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Aproxima-se o Novo Ano A voz ao Director Lec vo! Acabadas as (justas) férias para os alunos, pais e encarregados de educação e todos os profissionais do ensino, um pouco por todo o País, quer nos estabelecimentos públicos, quer nos privados, aproxima-se a abertura de novo ano lec vo. O Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra, Escola Pública de qualidade ao serviço dos alunos das freguesias de Santa Catarina da Serra e Chaínça e, por inicia va de alguns Pais da freguesia do Arrabal , abrirá as portas aos alunos no próximo dia 14 de Setembro. Para os receber condignamente todos os profissionais do ensino,

a par r do dia um de Setembro, trabalham em reuniões permanentes. Quatro princípios orientadores irão nortear toda a polí ca educa va para o Agrupamento 1.º Principio - Melhorar a aprendizagem dos alunos. Levar os alunos a aprender é a primeira e principal missão da Escola. No Agrupamento Estão programadas acções para objec var este princípio. O Projecto Educa vo do Agrupamento, o Plano Anual de Ac vidades, que toda a comunidade terá acesso na página da Escola objec vará todas as ac vidades conducentes a este princípio. .Para que alunos com algumas repetências não venham a abandonar o ensino, criou-se, pela segunda vez consecu va, uma turma CEF (curso de electricidade de instalações) que permi rá a estes alunos a conclusão do 9.º ano e um curso de nível dois em electricidade. 2.º Principio – Polí ca de escola inclusiva Para os alunos com dificuldades de aprendizagem de carácter permanente estão implementadas medidas de modo a que estes alunos não se sintam discriminados e tenham, como todos os outros - Direito à Educação -: - A inclusão de todos os alunos

nas turmas regulares; - Apoio individualizado por técnicos de ensino especial; - Serviço de psicologia, por uma psicóloga contratada pela Escola; - Ateliê de artes; - Ac vidades para a Vida Ac va (AVA), quer na Escola, quer em empresas da região. - Serviços de tutória para alunos com dificuldades de enquadramento. 3.º Princípio – Valorização da cidadania democrá ca. A introdução de valores de cidadania democrá ca dos alunos passará pela inclusão dos alunos na definição e discussão dos

seus direitos e deveres em reuniões separadas, na Assembleia de alunos e em reuniões conjuntas com os professores, Pais e representantes do pessoal não docente, nomeadamente para o Plano Anual de Ac vidades, para o Projecto Educa vo do Agrupamento e para o Regulamento Interno. Esta par cipação dos alunos enquadra-se no principio de que a responsabilização individual e de grupo é mais importante do que a obediência. 4.º Principio – Cooperação – Comunicação e desenvolvimento de uma polí ca de interacção Escola/Comunidade. Na con nuidade do que temos vindo a fazer, privilegiamos a abertura da Escola à comunidade, no respeito do papel de cada uma das partes. A escola par cipará em todas as inicia vas da comunidade, sempre que seja convidada, e chamará a comunidade a par cipar nas ac vidades da inicia va da Escola . É com estes quatro princípios que queremos dar con nuidade ao tulo de uma Escola Pública de Qualidade. É um tulo justamente ganho pela Avaliação Externa do Agrupamento que queremos manter. Contamos com todos. António Oliveira (Prof)

Convivi, desde a década de 80, com as “gentes” pessoas laboriosas e amigas, desta comunidade através da sua mais representa va colec vidade a União Despor va da Serra, onde fui jogador e treinador. Conheço a realidade desta Escola Básica e posteriormente deste Agrupamento, que ajudei a formar, dado que logo no segundo ano após a sua abertura dei con nuidade à minha ac vidade profissional como professor e no órgão de gestão, na qualidade de vice-presidente do Conselho Execu vo e presidente do

Saudações Amigas! Após ter sido eleito Director do Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra para o próximo quadriénio é a primeira vez que tenho oportunidade de me dirigir, no jornal “ A Luz da Serra” a toda a comunidade Educa va do Agrupamento, em par cular, e a toda a Comunidade das freguesias deste Agrupamento, em geral. Ao candidatar-me ao cargo de Director do Agrupamento fi-lo consciente das responsabilidades que irão ser exigidas ao Director como órgão unipessoal responsável pela gestão de toda a polí ca pedagógica e administra va do Agrupamento. Fi-lo com o conhecimento da realidade do Agrupamento, dos seus pontos fortes e dos que necessitam de desenvolvimento e com o conhecimento do pensar e sen r da comunidade envolvente.

Conselho Pedagógico. É com esse espírito de doação total, de entregue total, sempre ao serviço dos alunos, que decidi aceitar este novo desafio. Porém, nada se consegue só! Contarei, com o profissionalismo e dedicação de todos os profissionais de ensino, do empenho, par cipação e colaboração dos alunos; da colabo-

Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra ração dos Pais e Encarregados de Educação, individualmente ou através das suas associações, com a relação ins tucional do poder autárquico, com a simpa a e colaboração das Associações, com as parcerias de ins tuições como os Bombeiros Voluntários e Empresas das Freguesias, contarei com a solidariedade e empenhamento das estruturas de topo ou intermédias do Agrupamento e par cularmente com os colegas que indigitei para trabalharem comigo. Tenho um grande objec vo! Que toda a Comunidade se reveja nesta Escola Pública e sinta orgulho desta ins tuição, como fazendo parte do seu património e que orgulhosamente, todos nos confiem a aprendizagem dos seus filhos para a sua formação e crescimento como cidadãos ac vos e responsáveis. Bem hajam O director António dos Reis Oliveira (prof)

NOTÍCIAS DOS BOMBEIROS - SECÇÃO DO SUL DO CONCELHO DE LEIRIA Com a chegada do mês de Setembro, vão recomeçar não só as ac vidades de angariação de fundos para a sustentabilidade da Secção, como o reinício das obras do novo quartel. Para que tal aconteça, vem deste modo a direcção desta associação, apelar a todos os que acreditam ou não no trabalho desenvolvido pela mesma, a dizer uma vez mais presente. O que aliás tem sido a regra das en dades, amigos (as) e população em geral, nestes úl mos cinco anos. Assim rela vamente, às ac vidades, vamos ter já no próximo dia 20, o já tradicional “Passeio do Dia do Coração”. O respec vo programa, encontra-se neste mesmo jornal e nos locais habituais de divulgação de eventos. Depois no fim-de-semana de 26 e 27, decorrerá na freguesia do Arrabal, “O Fes val da Solidariedade”. Este evento organizado pelo núcleo dessa freguesia e por amigos (as) da Associação, consis rá de jogos tra-

dicionais, de actuação de bandas, de porco no espeto e ac vidades motorizadas, finalizando à noite, com a actuação de DJ. No Domingo, decorrerá uma prova de BTT. Os almoços de angariação de fundos, têm início logo no primeiro Domingo de Outubro, sendo a freguesia da Caranguejeira a pioneira. Para lá das ac vidades e do reinício das obras, acho que devo fazer o seguinte esclarecimento: De maneira nenhuma, quero com este pequeno comentário, pôr em causa a opinião da pessoa que escreveu o ar go muito comentado na nossa terra, “As lombas em Santa Catarina da Serra”. É apenas uma opinião, que nem sequer vou ou deva comentar. Como a dita pessoa u lizou os Bombeiros no seu comentário, devo em nome da verdade corrigir uma sugestão que faz à actual junta de freguesia. No primeiro ano do anterior man-

dato desta direcção, a junta era presidida pelo sr. Domingos Marques. De então para cá, presidida pelo sr. Lino Pereira. Não tem nada a ver uma com a outra. Isto rela vamente a que aos Bombeiros diz respeito. Se houve (há) junta, que ajudou a nossa Secção a sério, foi esta. Ou acha que a construção do quartel nos Cardosos, é apenas obra das excelentes pessoas que me têm acompanhado nestes dois mandatos? Espero ter esclarecido, como presidente da Associação, a inquietude da nossa conterrânea, não só em relação ao apoio da nossa Junta de freguesia, como acrescento ainda, o apoio de todas as outras juntas de freguesia que compõem a actual Associação. Muito sinceramente, só a verdade me norteia, como sempre me norteou e con nuará a nortear, se Deus quiser. Virgílio Gordo


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Plantel 2009/2010

União da Serra, com início prometedor

União Despor va da Serra Jean Bap ste Manadé Idade:19 ; Posição: Guarda-redes Clube Anterior: França

Sérgio Fonseca; Idade 26; Guardaredes; Clube ant.: A.D. Portomosense

Luís Carlos Heleno Lagoa; Idade: 23; Defesa; Clube anterior: U.D. Serra

Aus ne Ogochukwu Eneh; Idade:23; Avançado; Clube anterior: Lemos FC

Ricardo Manuel Abreu Parracho; Idade: 30; Defesa; Clube anterior: U.D. Serra

Frederico Oliveira Duarte; Idade: 26; Defesa; Clube anterior: G.D.R. Monsanto

Hugo Miguel Amado Carvalho; Idade: 32; Médio; Clube anterior: U.D. Serra

António Morgado; Idade: 36; Defesa; Clube anterior: A.D. Portomosense

Fábio Filipe Sousa Ribeiro; Idade: 23; Avançado; Clube anterior: Vilarense

Sérgio Fonseca; Idade 26; Guardaredes; Clube ant.: A.D. Portomosense

Valter José Neves Vieira; Idade 22; Defesa; Clube anterior Vilarense

José Miguel Dias; Idade:24 ; Médio; Clube anterior: Fazendense

Nelson Silva Fernandes; Idade 23; Guarda-redes; Clube anterior: U.D. Serra

Marco Aurélio Pereira Borges; Idade: 32; Defesa; Clube anterior: U.D. Serra

Enosh Ntobari Osaroejor; Óscar; 26; Avançado; Clube anterior: Valenciano

Pedro Mendes; Idade: 30; Avançado; Clube anterior: U.D. Serra

Nélson Ruben Santos Brites; Idade: 19; Médio; Clube Anterior: U. Leiria

Nélson Rato; Idade: 29; Médio; Clube anterior: G.D.R. Monsanto

Rui Miguel Freire da Costa; Idade 22; Médio; Clube anterior: U.D. Serra

Miguel Xavier Rodrigues; Idade: 31; Médio; Clube anterior: C.D. Fá ma

Bruno Alex. Cepeda Costa, Idade:19; Médio; Clube anterior: U. Leiria

Rui Pimenta; Idade: 30; Médio; Clube Anterior: U.D. Serra

André Fernandes Caveira”; Idade: 20 ; Defesa; Clube Anterior: U.D. Serra

Ricardo Moura; idade: 38; Treinador;

André Fontes de Melo Pereira; Idade: 19; Avançado; Clube anterior: U.D. Leiria

Com duas vitórias consecu vas em outros tantos jogos, embora em compe ções diferentes, defrontado no jogo da taça uma equipa da terceira divisão, Santa Maria de Barcelos e na primeira jornada do campeonato o histórico Académico de Viseu, a renovada equipa de Ricardo Moura, conseguiu ainda duas exibições, sobretudo na segunda parte com a equipa beirã, pois não me foi possível assis r ao jogo da Taça, que deixam boas expecta vas para uma época de 2009/2010 tranquila. Embora não concordando em parte com o que a actual direcção fez re-

la vamente à construção do plantel para esta época segundo o que foi afirmado em três (!!!) Assembleias-gerais realizadas em Maio e Junho, con nuo a pensar aquilo que aqui defendi o mês passado: Ricardo Moura era, é e será o homem certo para fazer o tal trabalho de integração dos jogadores jovens da nossa terra, formados ou não no clube. Ora estes primeiros dois jogos na minha opinião, vieram confirmar o que sempre defendi e con nuo e con nuarei a defender. Como homem do futebol há mais de 40 anos, sempre exis u, existe e exis-

rá uma máxima: “Os homens passam, os clubes (obras) ficam. Um esclarecimento: Como nunca fui, não sou, nem serei hipócrita, o meu afastamento de director do departamento de futebol sénior nesta época, tem 70 por cento a ver com a minha saúde, que me aconselha o desfasamento de algumas ac vidades que sempre ve na minha vida profissional e par cular. Ora como não posso na profissional, tenho de sacrificar algumas dessas muitas ac vidades.

União dá 4 ao Académico 4 - União Despor va da Serra 1 -Académico de Viseu CAMPEONATO NACIONAL DA 2ª DIVISÃO – ZONA CENTRO Estádio da Portela, em Santa Catarina da Serra U. D. Serra Sérgio; Rui Costa, Marco Aurélio (cap.), Fredy e Parracho; Zé Miguel, (Cepeda, 75’) Nelson Rato e Hugo Carvalho, Miguel Xavier, Pedro Mendes (Fontes, 85’) e Pimenta, (Caveira, 88’). Suplentes não u lizados: Nelson, Lagoa, Brites, e Valter. Treinador: Ricardo Moura. Académico de Viseu Augusto; Rúben, Jonas, Bruno Sousa e Cordeiro; Fernando Ferreira, (Miford, 58’), Rui Santos e Paulo Gomes, (Luisinho, 66’); Tomé, Guima e Gamarra. Suplentes não u lizados: Paulo Freitas, Calico, Álvaro, José Bastos e Costa. Treinador: João Almeida. Marcadores: Jonas (16’), Miguel Xavier, 50’, Fredy (69’) e Pimenta, (52’ e 76’). Disciplina: Amarelos: Miguel Xavier (17´), Cordeiro (44’), Fredy (45’), Paulo Gomes (62’) e Sérgio (67’).

Segunda parte, Avassaladora, … Depois de uma primeira parte algo monótona e insípida, onde as duas equipas jogando em esquemas tác cos muito semelhantes (4-3-3), se equivaleram na qualidade de jogo, na segunda parte tudo foi diferente. Muito por culpa da entrada fulgurante da nossa equipa. Marcando 4 golos em pouco mais de 25 minutos, entre os 50’ e 76’, a equipa da UDS trouxe não só a euforia aos muitos espectadores presentes no belo estádio da Portela, como deixou muita água na boca aos dirigentes e associados, para o futuro de um campeonato que se disputa em moldes diferentes dos da época passada e ainda para a Taça de Portugal.

Equipa de Arbitragem de Portalegre Árbitro: João Roque; Árbitros assistentes: Vitor Silva e Paulo Mar ns

Américo Vieira no Mundial de Ciclismo Depois de terem pedalado mais de Seguiu-se uma das provas mais di 16 mil km desde Janeiro, Américo ceis, a Rampa. Trata-se de uma Vieira, Carlos Vieira e prova que é realizada “Representámos bem Alberto Rosa (Tomar) sempre a subir numa a nossa terra, demos o rumaram no passado extensão de 11km. “A nosso melhor” dia 20 de Agosto até à prova que pensava Américo Vieira Áustria. que iria correr pior, foi Com a vitória no pennela que consegui o samento e Portugal no coração, melhor resultado” – Américo Vieira percorreram cerca de 2600km de conseguiu a 12º posição. automóvel desde Portugal ao des- O contra-relógio, numa extensão de no. 20km, alcançou a 53ª posição e na Américo Vieira alcançou na pri- prova de estrada a 46ª posição meira prova de 80km a 43º posição. numa extensão de 80Km.

Américo Vieira, apensar dos resultados, foi dos poucos par cipantes seleccionados percorrer a cidade de Graz-Sta egg na chamada “volta dos vencedores” onde apenas par cipam os melhores. O apoio das empresas da freguesia de Santa Catarina da Serra foi decisivo na par cipação dos atletas que devido à “crise” ponderaram seriamente a sua par cipação no campeonato.


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FONTE E FEIRA DE QUINTA DA SARDINHA A fonte de Quinta da Sardinha está relacionada, desde a centúria de oitocentos, com Faus no Pereira Gonçalves das Neves (20.2.1851-29.5.1935). Natural de Ulmeiro, era filho de José Pereira e Luísa Faus na, esta de Vale Tacão. Por sua vez, José era descendente de José Pereira, de Pinheiria, e Maria das Neves, de Loureira. Faus no casou com Maria das Neves, tendo ido morar para o sí o de Água Braia, à época, limite de Siróis. A esposa possui lápide epigráfica no 1.º cemitério público (1869), junto ao Adro da Igreja Matriz, «AQUI JAZ / MARIA DAS / NEVES DA AGUA / BRAIA. NASCEU A / 26 DE ABRIL DE / 1872 E FALECEU / A 1 DE JULHO / DE 1901. / DAI-LHE SENHOR / O ETERNO DES / CANÇO. P(ai Nosso) E AV(é Maria). / COMO PROVA DE VIVA SAU / D(ade) DE SEU / MARIDO / FAUSTINO / P(ereira) G(onçalves) DAS NEVES». Tiveram uma filha, Maria das Neves, de Sobral. Em segundas núpcias, Faus no contraiu matrimónio com Maria Cris na das Neves (26.10.18608.8.1935). David de Oliveira Neves (26.2.1906-6.3.1968) era seu filho, assim como Conceição das Neves, casada, posteriormente, em Olival. Faus no Pereira recebeu, a 31.5.1922, a gleba, terreno público, 117, no sí o de Carreira da Serra, limite de Vale Tacão, tendo assinado a respec va acta. Em Quinta da Sardinha chegaram a exis r três fontes, a primeira das quais, ainda no século XIX, no sí o de Água Braia, limite de Siróis. Apesar de ter proprietário, a água era de uso público, facto que levou a algumas situações conflituosas. No dia 1.6.1896, a Junta de Paróquia de Santa Catarina da Serra, presidida, então, por Francisco da Gama Reis (24.9.1848-15.9.1902), sacerdote, solicitou a presença de Faus no Pereira Gonçalves das Neves por causa da

limpeza do cano que permi a o abastecimento do depósito de água da fonte, encontrando-se obstruído. O sangrador José Antunes das Neves, natural de Espite, residente no sí o da Cova da Moura, assim como Francisco Rodrigues e Manuel Alves Vieira, também de Siróis, «Ciroes» (1527), exigiam, tão-só, que se «desse o necessario escoante às aguas do tanque». A 1.1.1898, Faus no Pereira remete um requerimento à Junta de Paróquia, de forma a mudar a fonte do sí o de Água Braia para o da Cova da Barreira, com a condição de deixar minar o local. No dia 21.8.1935, sob a presidência de David de Oliveira Neves, iniciada a 3.6.1934, é solicitada nova mudança da fonte. Deste modo, da posição da Cova da Barreira deveria vir 50 metros para um ponto mais próximo do local ao qual davam o nome de «Feira». A mina con nuava, porém, na posse de Faus no Pereira Gonçalves das Neves, de que era proprietário, à excepção da água. A mudança foi discu da com os povos de Quinta da Sardinha e Siróis, que não se opuseram, uma vez que o pai de David ficaria incumbido de ceder o terreno necessário «para a construção da nova fonte, assim como a sua canalização, passando-se os respec vos editais». A 18.12.1935 estava já em construção. De entre os os de David de Oliveira Neves, irmãos, portanto, de Faus no Pereira Gonçalves das Neves, pai, destaca-se António Pereira das Neves (13.8.186924.8.1938), que viria a casar, a 25.2.1896, com Maria de Jesus das Neves, de Loureira, de 22 anos. António foi presidente da Junta de Freguesia, de 1918 a 23.3.1919. Por sua vez, Joaquim Ferreira Gonçalves das Neves (6.6.1865-2.1.1949) foi ordenado clérigo em 1894. No ano de 1903 é nomeado pároco de Santa Ca-

tarina da Serra e presidente da Junta, até Novembro de 1910, uma vez que, com a implantação da 1.ª República Portuguesa, a 5.10.1910, os religiosos ficaram inibidos de exercer quaisquer cargos polí cos. São criadas as juntas de freguesia. Outro padre, José Ferreira Gonçalves das Neves, Frei David (28.3.1857-8.5.1931), era também o de David. Por sua vez, Manuel Pereira das Neves (5.1868-10.1924), que casou com Josefa de Jesus (1863-10.1948), foi habitar para Vale Tacão, enquanto Maria Luísa das Neves (21.3.185816.5.1940), a, se casou com Faus no Ferreira Constan no (3.3.188625.5.1974), de Pinheiria. Teresa (26.11.185922.10.1936), freira, faleceu no Asilo do Amparo de Nossa Senhora, freguesia de São Pedro, Vila Real. O caso da feira, tal como o da fonte, remonta ao século XIX. Deste modo, a 1.12.1889, a Junta de Paróquia de Santa Catarina da Serra, sob a presidência de Manuel Francisco Barbeiro (1886-91), de Chaínça, solicita às autoridades competentes a criação de uma feira mensal, uma vez que a Freguesia da Serra estava longe das feiras de «gado vacuum, muar, cavallar, asenino, caprino e lanigero e soino». A primeira é criada no sí o do Rossio da Fonte de Pinheiria e deveria decorrer no 1.º domingo de cada mês. Por conseguinte, a 14.12.1889, uma Comissão de Loureira e um grupo de indivíduos de Ulmeiro e Siróis informaram a Junta de Paróquia de que a feira ficaria melhor em Quinta da Sardinha, devido à existência da ER, Estrada Real, n.º 15 (EN113). A edilidade, na pessoa de Constan no Pereira (1840-21.12.1918), de Cova Alta, deslocou-se à localidade para demarcar o terreno, pois nha-se acordado que o sí o da feira fi-

Vasco Jorge Rosa da Silva Bolseiro da FCT

caria para a Freguesia da Serra, «para sempre, mesmo no caso que não houvesse feiras». Contudo, no local, os diversos proprietários não cumpriram o acordo, defendendo que, após o término de cada feira, o «terreno ficaria pertencendo aos seus donos e o rendimento do cul vo lhe ficaria pertencendo do mesmo modo». Assim, a Junta de Paróquia solicitou, a 18.12.1889, que a autoridade re rasse. Contudo, o local ficaria a ser conhecido pelo nome de «sí o da Feira». Com a presidência de David de Oliveira Neves, o problema é, defini vamente, resolvido. Nos dias 16.10.1935 e 19.8.1936, Júlio dos Santos, de Quinta da Sardinha, é pago em 65 e 19$00, respec vamente, por desaterro e reorganização do local da feira. No segundo dia referido, o mesmo indivíduo recebeu 70 escudos, por terraplanagem de uma área cedida por vários proprietários, para que os feirantes pudessem edificar as respec vas barracas, nomeadamente em direcção ao caminho do Sobral, pelo sí o da Água Braia (an ga estrada de Leiria), devido ao facto de a enorme afluência de pessoas impedir a circulação de trânsito.

Oferta de emprego ForSerra Candidato (a) a Estágio Requisitos: 12º Ano Curso na área de contabilidade POC Noções e gosto por áreas como a internet, grafismo, fotografia, vídeo e paginação Domínio em informá ca na óp ca do u lizador Carta de condução (B) Perfil: Dinâmico Disponibilidade Boa apresentação Bom relacionamento Gosto em aprender Trabalho em equipa Idade entre os 18 e os 30 anos Preferências: Candidatos naturais e residentes na freguesia de Santa Catarina da Serra com estágio profissional Enviar curriculo para: forserra@gmail.com ou ForSerra - Rua Santa Catarina, Nº22 - 2495-186 Santa Catarina da Serra pub


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2009

OLHO ATENTO

A freguesia “Enchícharada” Um pouco por toda a freguesia já se ouve dizer que este, ou aquele, tem chícharos para dar e outros para vender! Não é menos verdade, basta olhar para o Sr. António Rodrigues Costa do Pedrome ( esqº na foto ), que em boa hora rou esta foto e a enviou para o nosso Jornal. É, possivelmente o proprietário com mais chícharos na Freguesia. Recorde-se que em Abril semeou mais de um hectare de chícharos na Cova Alta, o correspondente a cerca de 20Kg.

Desejo receber comodamente no endereço que assinalo o Mensário Luz da Serra durante o periodo de 1 ano ( 12 edições ) Portugal 10 Euros - Europa 15 Euros - Resto do Mundo 20 Euros Nome: Morada: Localidade:

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Uns “cornos” exemplares

Junto cheque ou vale postal no valor de___ euros para o pagamento

Foi no Ulmeiro que fomos encontrar este belo exemplar animal. Trata-se de um carneiro de raça algarvia que não conseguimos iden ficar. O que faz deste animal invulgar, são os cornos que possui e que segundo o proprietário ainda vão crescer mais. Tem cerca de 3 anos e há muito que Noé Patricio andava para o adquirir, mas o an go dono teimou em não o vender, até hoje. Noé Patricio tem gosto por animais de espécies diferentes e com par cularidades fora do comum, o que fez com que ele o adquirisse.

da minha assinatura. ( anexar comprova vo ou Pagamento por transferência Bancária: enviar digitalizado por email NIB: 5180.0010.00000921394.45 luzdaserra@sapo.pt) IBAN: PT50 5180 0010 0000 0921 3944 5 BIC:CDCTPTP2 244 741 314 telf. - 244 741 534 Fax - luzdaserra@sapo.pt Rua de Santa Catarina, Nº22 - 2495-186 Santa Catarina da Serra

Limpa metais – um novo grupo de b In tulam-se de “Limpa Metais” e foi com pompa e circunstância que realizaram a entrega dos respec vos equipamentos a cerca de meia centena de amadores do BTT no passado dia 14 de Agosto, no Vale Sumo. São um grupo amador de BTT que pretendem realizar os seus passeios aos fins-desemana e par cipar em algumas provas nos mais diversos pontos do país. De espírito aberto a novos

adeptos que com eles queiram par cipar tenham eles 8 ou 80 anos, prometem muitos e alegres passeios

pela nossa freguesia e assim dar a conhecer os belos trilhos existentes que a natureza tem para nos oferecer.

INFORMAÇÃO AOS ASSINANTES Solicitamos aos nossos assinantes que regularizem o pagamento da sua assinatura. Como pagar o seu Jornal? Se pretende pagar o seu jornal, pode fazelo na Casa Paroquial, na ForSerra ( edi cio da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra ou se for da Chaínça, poderá fazê-lo junto da D. Clo lde. Estes são os únicos locais onde pode ver a sua assinatura regularizada.

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Agenda Cultural Setembro

Outubro

13 – Festa S. Guilherme e S. Silvestre na Magueigia

03 – Ass. S. Miguel – Noite de Fados com Jantar convívio

20 – Passeio do Coração

04 – Assul Passeio Pedestre

27 – Rancho Folclórico – Aniversário


SETEMBRO

LUZ DA SERRA

úl ma

Festas do Sagrado Coração de Jesus Foi no passado fim de semana de 15 e 16 de Agosto que se realizaram as festas em honra do Sagrado Coração de Jesus. Coube aos nascidos em 1969 a organização e que contou com algumas novidades. Entre todas elas há que destacar a exposição que esteve patente ao público com objectos e curiosidades do ano de 1969. Es veram expostos brinquedos, cromos, fotos de escola dos festeiros, os desenhos animados da época, livros de banda desenhada, no cias e acontecimentos importantes que marcaram o ano de 1969. Os festejos contaram igualmente com fogo de ar cio, a procissão nocturna onde par ciparam largas dezenas de pessoas, uma quermesse bem recheada e com um cartaz num bom nível. O buffet também esteve bastante frequentado, já que no sábado os festeiros de anos anteriores decidiram juntar-se para jantar e ajudar a festa. Vários emigrantes quiseram também par cipar, na organização, e ajudar esta festa que é de todos. Os festeiros mostraram-se sa sfeitos com os resultados e agradecem o apoio de todos os que permi ram esta festa acontecer.

2009

Festas em Honra Santa Quitéria E foram as festas da Chaínça. Umas festas bonitas sob um dia de sol que agradou a todos os que es veram presentes. Dias 29,30 e 31 de Agosto a Chaínça esteve em festa, todos se reuniram para mais uns festejos em honra de Santa Quitéria, padroeira daquela freguesia. Com a missa presidida pelo Pároco de Santa Catarina da Serra, P. Mário, foi o momento mais alto das cerimónias às quais se seguiu a procissão e o arraial. 25, 35, 45 e 55, todos os jovens e menos jovens destas idades foram chamados a par cipar. Havia um buffet bem completo para que fosse do agrado de todos. Os jogos tradicionais não podiam faltar assim como a quermesse. Os festeiros mostraram-se sa sfeitos pela adesão e pelo convívio que pela uma vez por ano se gera naquele local.

Sorteio: 1º Prémio: 5.069,00€ - Nr.19581 ANGÉLICA SEIDLER (nacionalidade BRASILEIRA) - SANTA CATARINA DA SERRA 2º Prémio: 1.969,00€ - Nr.24605 CHRISTINA ANDRADE - CARCAVELOS 3º Prémio: 469,00€ - Nr.23325 LEONEL DA COSTA - QUINTA DA SARDINHA 4º Prémio: 69,00€ - Nr.03304 FERNANDO AGRELA - ANDRINOS - LEIRIA

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