Abr14

Page 1

pub

MENSÁRIO DE SANTA CATARINA DA SERRA - ABRIL 2014 - 1€ PREÇO DE CAPA

Aproxima-se a festa da Páscoa, a maior e mais solene de nossa fé cristã. Não há festa como a Páscoa! Infelizmente, na consciência dos cristãos não é tão clara esta magnitude, esta central importância da Festa pascal para a nossa fé. É impressionante esta constatação. Trata-se de uma gravíssima falha na nossa evangelização! Basta ver as igrejas repletas na Sexta-feira santa e apenas modestamente cheias na santa Vigília Pascal. Que indigência teológica, espiritual e litúrgica! E, no entanto, não há festa como a Páscoa: por ela, e só por ela, somos cristãos! Efectivamente, não cremos no Senhor Jesus porque ele pregava bem – tantos falam belamente! Não somos discípulos de Jesus porque ele realizou milagres ou era um homem bom – tantos são bondosos e, verdadeira ou falsamente, realizam prodígios! Cremos em Jesus, somos seus discípulos, servos e adoradores porque ele ressuscitou, venceu a morte, passou desta vida do mundo, curta e provisória, para a plenitude da Vida eterna, da Vida do próprio Deus – Vida sem fim, na qual não mais há pranto nem dor! Jesus passou deste mundo para o Pai, para o mundo de Deus: fez a sua Páscoa! Entrou na plenitude da vida; ele que, feito homem, assumira esta nossa vida tão limitada!

DR

A Páscoa do Senhor

A Luz da Serra deseja a todos os assinantes e leitores uma Feliz Páscoa Concerto do Orfeão de Leiria encheu Salão Paroquial

continua na Pág. 3

Pensamento do mês Alexandre Neves

A sabedoria é um adorno na prosperidade e um refúgio na adversidade. (Aristóteles)

Pág. 8

Escuteiros festejaram 17 anos de actividades

Pág. 8 e 9

ADS Loureira tem casa renovada

Pág. 7

pub


LUZ DA SERRA

-- família paroquial --

2

10/3 - Tiago Henriques Vieira, solteiro, filho de Armando Marques Vieira e Cristina Maria dos Santos Pereira Henriques, da Pinheiria, deixou este mundo na juventude dos seus 19 anos de idade

Conceição Moreira Rodrigues

Ir. Maria Carmel

16/3 - Alice dos Santos, casada com Manuel António Gil, residente no Vale da Perra, Atouguia, adormeceu na paz eterna aos 86 anos de idade e foi sepultada no cemitério de Santa Catarina.

N. 26/06/1938 F. 31/03/2014

N. 20/01/1917 F. 27/02/2014

Loureira

França

16/3 - Domingos José Ferreira, viúvo de Engrácia Inácia Vieira, da Loureira, partiu para o céu na bonita idade de 90 anos.

A familia, vem por este meio, agradecer todo o suporte e conforto que lhe deram, e a todas as pessoas que incorporaram o seu funeral ou que de algum modo manifestaram o seu pesar. A família

Avó para Sempre

Tiago Henriques Vieira N. 11/1181994 F. 09/03/2014 Pinheiria Querido Tiago, Agradecemos o dom da tua vida nas nossas vidas. Foste, és e serás sempre recordado como um filho amigo, um irmão companheiro e uma pessoa com um grande sentido de justiça para com todos. Damos graças pela alegria que sempre transmitiste e simpatia que distribuíste à tua volta. Viver a tua ausência é uma batalha, mas confiantes de que és uma estrelinha a brilhar por nós, e para nós iremos esperar no Senhor. A família profundamente sensibilizada com as provas de pesar, carinho e amizade recebidas neste momento de dor, agradece a presença e grande homenagem que todos lhe prestaram. A família

Domingos José Ferreira N. 25/10/1923 F. 16/03/2014 Loureira “Já sem lágrimas para chorar, uma promessa fazemos de sempre recordar, amar e nunca te esquecer” Paz e luz de vida eterna. Os seus filhos e os seus familiares agradecem a todos os que nos acompanharam na última despedida ao nosso ente querido. Muito agradecemos à direção da Ass. de Loureira e a todos os seus colaboradores o apoio e dedicação. Agradecemos ao Sr. P. Mário de assistir o nosso Pai nas últimas cerimónias. Ao Dtrº. Isaque muito agradecemos a assistência e apoio. A todos um sentido agradecimento. Bem hajam A família

“31 de Março de 2014, dia cinzento e muito triste. Avó, foste mais do que uma avó. Avó só para te chamar porque tu foste minha mãe que me criaste, educaste, brincaste ou seja tudo o que uma vida tem. Devote muita coisa por tudo o que fizeste por mim. É por isto que custa muito. Foi uma infância sempre contigo. Isso deixa me tanta saudade. Ontem ouvi as tuas últimas palavras mas nunca pensei ser as últimas. Tu gostavas tanto de mim. Defendias-me de tudo. Tanta vez que fugi de casa para jogar á bola e tu encobrias para não ser apanhado. Agora, as minhas lágrimas são todas por ti. Não vão ser tempos fáceis. Vais-me, deixar tanta mas tanta, saudade que eu ainda não acredito. Obrigado avó por tudo. Estás sempre no meu coração. Gosto muito de ti. <3” – RICARDO DELGADO Avó, uma mãe para todos nós. Avó para sempre…. Teus netos

Aos familiares destes irmãos apresentamos sentidas condolências e deixamos a oração da esperança.

Maria Marques nasceu em Portugal, mais precisamente em Santa Catarina da Serra, perto de Fátima, no dia 20 de Janeiro de 1917. A proximidade com Fátima marcou toda a sua vida; uma grande devoção a Nossa senhora de Fátima. Maria pertencia a uma família numerosa, 12 irmãos. Desses, 3 rapazes foram chamados ao sacerdócio. Temos a alegria de ter hoje entre nós dois deles (P. Jaime e P. Serafim), como também alguns sobrinhos. Agradecemos a sua presença. O terceiro sacerdote já faleceu há anos. Maria é a 4ª da sua família. No batismo recebeu o nome de Maria Amada. Muito cedo foi viver com os seus avós maternos numa aldeia onde vivia uma menina chamada de Rosária de Jesus. Esta mulher, tia e madrinha de Maria, tinha sido Religiosa, que como tantas outras Religiosas foi expulsa do Convento pelos republicanos, após a proclamação da República. A senhora Rosária dedicou toda a sua vida à Igreja, à Catequese e à sua afilhada. Maria cresceu assim num ambiente profundamente cristão. Aos 12 anos de idade aprendeu costura, profissão que exerceu até à entrada na vida religiosa. Atraída pelas irmãs de S. Cluny e, apesar de ter muitos pretendentes, decidiu entrar para a vida Religiosa, naquele Instituto, onde foi admitida em Braga no dia 20 de Abril de 1937. Alguém dizia: “que pena, a rapariga mais bonita da nossa terra foi para o convento!”. Recebeu o hábito religioso no dia 19 de

ABRIL 2014

Março de 1938, recebendo o nome de Marie Carmel de Jesus. Foi logo enviada para França. A fim de fugir à guerra, foi mandada para uma cidade ao Sul de França, de 1939 a 1944. E foi lá que Maria fez a primeira Profissão religiosa, no dia 29 de Fevereiro de 1940, com outras 39 companheiras. A seguir desempenhou diversos trabalhos em diferentes lugares: Em 1954 foi ajudante de lavandaria e chefe de cozinha Depois de uma breve estadia em Marselha, foi enviada para o Hospital Pasteur, em Paris, onde ficou até Novembro de 1984 para trabalhar com os emigrantes, prestar cuidados médicos, outros serviços e chefe de cozinha. A 10 de Novembro de 1984 é envidada para a comunidade de Antony, onde durante muitos anos se dedicou da capela ao jardim. Visto o seu perfeito conhecimento da cidade, dos lugares e dos meios de comunicação, serviu muitas vezes de guia às irmãs acompanhando-as ou indo em nome delas nas voltas pela cidade, do aeroporto, etc… desempenhava estas tarefas com muita dedicação, alegria e disponibilidade. Testemunhos: No Hospital Pasteur, na comunidade de Antny: A Ir. Carmel, faleceu na madrugada do dia 27 de Fevereiro. Sobre a mesa do seu quarto encontrei (escreve a superiora) a seguinte oração: “Meu Deus, estou cansada. Quem sabe se me vireis buscar brevemente. Será esta noite? Obrigado por todas as graças que me concedeste ao logo da minha vida. Obrigada. Perdoai-me todos os pecados. Obrigada a toda a Congregação que me acolheu. Peço perdão por todas as vezes que ofendi alguma companheira. Magnificat”. Notas biográficas da irmã Maria Carmel Texto da Superiora, Ir. Ana, lido na cerimónia do funeral.

Despedida

pub

Ali, indefesa corpo-floco de algodão, a luz fugidia – serenidade sem maledicência as minhas nas tuas mãos, deixo beijos na fronte, afagos na seda que veste os ínfimos pensamentos. Quero dar-te mais que o meu toque, o meu espanto, a saudade entreposta entre as duas. Quero arrancar-te um ensejo de sorriso, um aceno inteligível, um gesto de concordância não te quero sozinha à espera da frialdade. Quero enlaçar-te nos meus braços, envolver-te, segredar-te a plena voz que o amor em nós - ouro líquido, embala extraverte contamina nesta comunhão derradeira, abrir uma clareira – abraçar toda a família sete filhos, qual de nós o mais forte em catadura, sangue ao rubro e um rio de brancura as noras - filhas tão amadas, sem a mínima distinção, nas suas diferenças as valorizava e acolhia os queridos netos tão desejados, eram os olhos límpidos da sua avó as palavras cautelosas escolhia-as com sensatez para os acoitar, impelir, enternecer os bisnetos palpavam as suas mãos e uma qualquer minúcia ciosamente escondida na bainha da visita arco de íntegra solidez irrompe da aliança dos nossos pais - harmonia, saber, justeza e santidade este círculo de forças, robustecido nas malhas de vidas entrançadas na luta, na ajuda e no perdão alargamo-lo aos íntimos,

Maria Teresa Neves 1918 - 2014 aos amigos, aos que acorreram e se abandonaram à demão dos nossos pais incluímos todos os presentes que rendem homenagem à nossa mãe e em sinal de gratidão aceitai este último pedaço do seu desprendimento como sendo as suas palavras, a sua graça e arrependimento. Graciela Neves 1 de fevereiro de 2014


ABRIL

LUZ DA SERRA

-- vida da comunidade --

2014

Editorial

Acontecimentos da Páscoa

3

Continuação da página 1

"Por que procurais entre os mortos Aquele que vive? Ele não esta aqui; ressuscitou" (Lc 24,5-6). No quadro dos acontecimentos da Páscoa, c primeiro elemento com que se depara é o sepulcro vazio. Ele não constitui em si uma prova direta. A ausência do corpo de Cristo no túmulo poderia explicar-se de outra forma. Apesar disso, o sepulcro vazio constitui para todos um sinal essencial. Sua descoberta pelos discípulos foi o primeiro passo para o reconhecimento do próprio fato da Ressurreição. Este é o caso das santas mulheres, em primeiro 1ugar, em seguida de Pedro. "O discípulo que Jesus amava" (Jo 20,2) afirma que, ao entrar no túmulo vazio e ao descobrir "os panos de linho no chão" (Jo 20,6), "viu e creu". Isto supõe que ele tenha constatado, pelo estado do sepulcro vazio, que a ausência do corpo de Jesus não poderia ser obra humana e que Jesus não havia simplesmente retomado a Vida terrestre, como tinha sido o caso de Lázaro.

Celebração da Páscoa entre os cristãos e os Judeus Liturgia judaica e liturgia cristã. Um conhecimento mais aprimorado da fé e da vida religiosa do povo judaico, tais como são professadas e vividas ainda hoje, pode ajudar a compreender melhor certos aspectos da liturgia cristã. Para os judeus e para os cristãos, a Sagrada Escritura é uma parte essencial de suas liturgias: para a proclamação da Palavra de Deus, a resposta a esta palavra, a oração de louvor e de intercessão pelos vivos e pelos mortos, o recurso à misericórdia divina. A Liturgia da palavra, em sua estrutura própria, tem sua origem na oração judaica. A Oração das horas, bem como outros textos e formulários litúrgicos, tem seus paralelos na oração judaica, o mesmo acontecendo com as próprias fórmulas de nossas orações

DR

O túmulo vazio

mais veneráveis, entre elas o Pai-Nosso. Também as orações eucarísticas inspiramse em modelos da tradição judaica. As relações entre liturgia judaica e liturgia cristã mas também a diferença de seus conteúdos são particularmente visíveis nas grandes festas do ano litúrgico, como a Páscoa. Cristãos e judeus celebram a Páscoa; Páscoa da história, orientada para o futuro, entre os judeus; Páscoa realizada na morte e na Ressurreição de Cristo, entre os cristãos, ainda que sempre à espera da consumação definitiva.

Consequências da Páscoa de Cristo Foi em sua Páscoa que Cristo abriu a todos os homens as fontes do Batismo. Com efeito, já tinha falado da paixão que iria sofrer em Jerusalém como de um "batismo" com o qual devia ser batizado. O sangue e a água que escorreram do lado trespassado de Jesus crucificado são tipos do Batismo e da Eucaristia, sacramentos da vida nova: desde então é possível "nascer da água e do Espírito" para entrar no Reino de Deus (Jo 3,5).Vê, quando és batizado, donde vem o Batismo, se não da cruz de Cristo, da morte de Cristo. Lá está todo o mistério: ele sofreu por ti. E nele que és redimido, é nele que és salvo e, por tua vez, te tornas sal-

vador.

Consumação da Páscoa Liturgia judaica e liturgia cristã. Um conhecimento mais aprimorado da fé e da vida religiosa do povo judaico, tais como são professadas e vividas ainda hoje, pode ajudar a compreender melhor certos aspectos da liturgia cristã. Para os judeus e para os cristãos, a Sagrada Escritura é uma parte essencial de suas liturgias: para a proclamação da Palavra de Deus, a resposta a esta palavra, a oração de louvor e de intercessão pelos vivos e pelos mortos, o recurso à misericórdia divina. A Liturgia da palavra, em sua estrutura própria, tem sua origem na oração judaica. A Oração das horas, bem como outros textos e formulários litúrgicos, tem seus paralelos na oração judaica, o mesmo acontecendo com as próprias fórmulas de nossas orações mais veneráveis, entre elas o Pai-Nosso. Também as orações eucarísticas inspiramse em modelos da tradição judaica. As relações entre liturgia judaica e liturgia cristã mas também a diferença de seus conteúdos são particularmente visíveis nas grandes festas do ano litúrgico, como a Páscoa. Cristãos e judeus celebram a Páscoa; Páscoa da história, orientada para o futuro, entre os judeus; Páscoa realizada na

morte e na Ressurreição de Cristo, entre os cristãos, ainda que sempre à espera da consumação definitiva. O povo de Deus, desde a lei mosaica, conheceu festas fixas a partir da Páscoa para comemorar as ações admiráveis do Deus salvador, darlhe graças por elas, perpetuar-lhes a lembrança e ensinar às novas gerações a conformar sua conduta com elas. Na era da Igreja, situada entre a Páscoa de Cristo, já realizada uma vez por todas, e a consumação dela no Reino de Deus, a liturgia celebrada em dias fixos está toda impregnada da novidade do mistério de Cristo.

Cumprimento da Páscoa do Reino de Deus Quando da última Ceia, o Senhor mesmo dirigia o olhar de seus discípulos para a realização da Páscoa no Reino de Deus: "Desde agora não beberei deste fruto da videira até aquele dia em que convosco beberei o vinho novo no Reino de meu Pai" (Mt 26,29). Toda vez que a Igreja celebra a Eucaristia lembra-se desta promessa, e seu olhar se volta para "aquele que vem" (Ap 1,4). Em sua oração, suspira por sua vinda: "Maran athá" (1 Cor 16,22), "Vem, Senhor Jesus" (Ap 22,20), "Venha vossa graça e passe este mundo!"

Eis a Páscoa! A cruz da vida, as paixões que sofremos tem agora um novo sentido, pois podemos vivê-las unidos ao nosso Jesus. Não mais estaremos sozinhos. A vida não é mais tragada pelo absurdo da injustiça, da maldade e da morte, pois o Senhor P. Mário de transformou tudo isto em amor Almeida Verdasca ao Pai e aos irmãos. Nossa vida, unida a Cristo, desemboca não mais na morte, no nada ou no vazio absurdo mas, passando pelo vale da morte, desagua na Vida, na Vida eterna – aquela Vida plena, Vida do próprio Deus! Conta-se que, na Rússia, nos tempos da revolução comunista, após uma sessão de propaganda do ateísmo, onde muito se tinha falado contra a religião, o dirigente marxista perguntou se alguém tinha alguma coisa a dizer. E, depois de alguns breves momentos de silêncio, levantou-se um homem. Dirigindo-se à tribuna, exclamou corajosamente: «Cristo ressuscitou! Aleluia! Aleluia!» E num coro imenso, a assembleia respondeu: «Ressuscitou verdadeiramente, aleluia, aleluia!» Este grito de fé tinha posto por terra todo o trabalho daqueles que ali tinham vindo implantar os ideais ateus. Num mundo cheio de problemas de toda a ordem, não podemos desanimar. Cristo está vivo. Ele está no meio de nós. A vitória que vence as dificuldades que encontramos na nossa vida ou à nossa volta é a fé. A fé centrada na vitória de Jesus Cristo sobre a própria morte. Celebrar a Páscoa é nunca mais perder a esperança, é nunca mais dizer que o mundo e a vida são assim mesmo: tenebrosos, votados à derrocada e à tristeza. Celebrar a Páscoa é celebrar a vitória de Cristo sobre a morte e o pecado.

Assine o Jornal Luz da Serra Entre em contacto com a redacção pelos seguintes contactos: 00351 917 480 995 luzdaserra@santacatarinadaserra.com

Rua Santa Catarina, Nº22 2495-186 Santa Catarina da Serra - Portugal

Pagamento de Assinaturas Terças e Quintas Feiras, na redacção ( edifício da Junta de Freguesia), ou na Casa Paroquial. Todos os nossos assinantes poderão igualmente utilizar o contacto 00351 917 480 995 ou o email luzdaserra@santacatarinadaserra.com

pub


LUZ DA SERRA

Acontecimentos da Páscoa

Eucaristia memorial da Páscoa de Cristo Ao celebrar a última Ceia com seus apóstolos durante a refeição pascal, Jesus deu seu sentido definitivo à Páscoa judaica. Com efeito, a passagem de Jesus a seu Pai por sua Morte e sua Ressurreição, a Páscoa nova, é antecipada na ceia e celebrada na Eucaristia que realiza a Páscoa judaica e antecipa a Páscoa final da Igreja na glória do Reino. MEMORIAL SACRIFICAL DE CRISTO E DE SEU CORPO, A IGREJA A eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo, a atualização e a oferta sacramental de seu único sacrifício na liturgia da Igreja, que é o corpo dele. Em todas as orações eucarísticas encontramos, depois das palavras da instituição, uma oração chamada anamnese ou memorial. No sentido da Sagrada Escritura, o memorial não é somente a lembrança dos acontecimentos dos acontecimentos do passado, mas a proclamação das maravilhas que Deus realizou por todos os homens. A celebração litúrgica desses acontecimentos toma-os de certo modo presentes e atuais. É desta maneira que Israel entende sua libertação do Egito: todas vezes que são celebradas a Páscoa, os acontecimentos do êxodo tornam-se presentes à memória dos crentes, para que estes conformem sua vida a eles. O memorial recebe um sentido novo no Novo Testamento. Quando a Igreja celebra a Eucaristia, rememora a Páscoa de Cristo, e esta se toma presente: o sacrifício que Cristo ofereceu uma vez por todas na cruz torna-se sempre atual: "Todas as vezes que se cele-

outras: é a "festa das festas", "solenidade das solenidades", como a Eucaristia é o sacramento dos sacramentos (o grande sacramento). Santo Atanásio a denomina "o grande domingo como a semana santa é chamada no Oriente "a grande semana". O mistério da ressurreição, no qual Cristo esmagou a morte, penetra nosso velho tempo com sua poderosa energia até que tudo lhe seja submetido. Realização da Páscoa de Cristo §731 No dia de Pentecostes (no fim das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo se realiza na efusão do Espírito Santo, que é manifes-

sacrifício porque representa (toma presente) o Sacrifício da Cruz, porque dele é memorial e porque aplica seus frutos: [Cristo nosso Deus e Senhor ofereceu-se a si mesmo a Deus Pai uma única vez, morrendo como intercessor sobre o altar da cruz, a fim de realizar por eles (os homens) uma redenção eterna. Todavia, como sua morte não devia pôr fim ao seu sacerdócio (Hb 7,24.27), na última ceia, "na noite em que foi entregue (1 Cor 11,13), quis deixar à Igreja, sua esposa muito amada, um sacrifício visível (como o reclama a natureza humana) em que seria representado (feito presente) o sacrifício cruento que ia realizar-se uma vez por todas uma única vez na cruz, sacrifício este cuja memória haveria de perpetuarse até o fim dos séculos (l Cor 11,23) e cuja virtude salutar haveria de aplicar-se à remissão dos pecados que cometemos cada dia.

Nomes da Páscoa Por isso, a páscoa não é simplesmente uma festa entre

tado, dado e comunicado como Pessoa Divina: de sua plenitude, Cristo, Senhor, derrama em profusão o Espírito. Significação da Páscoa dos Judeus No sentido da Sagrada Escritura, o memorial não é somente a lembrança dos acontecimentos dos acontecimento do passado, mas a proclamação das maravilhas que Deus realizou por todos os homens. A celebração litúrgica desses acontecimentos toma-os de certo modo presentes e atuais. É desta maneira que Israel entende sua libertação do Egito: toda vez que é celebrada a Páscoa, os acontecimentos do êxodo tomam-se presentes à memória dos crentes, para que estes conformem sua vida a eles.

Ultima Páscoa da Igreja A Igreja só entrará na glória do Reino por meio desta derradeira Páscoa, em que seguirá seu Senhor em sua Morte e Ressurreição. Portanto, o Reino não se realizará por um triunfo histórico da Igreja segundo um pro-

2014

2014: O Ano da Família

gresso ascendente, mas por uma vitória de Deus sobre o desencadeamento último do mal, que fará sua Esposa descer do Céu. O triunfo de Deus sobre a revolta do mal assumirá a forma do Juízo Final depois do derradeiro abalo cósmico deste mundo que passa.

Família em Missão

Última Páscoa do cristão Todos os sacramentos, principalmente os da iniciação cristã, têm por finalidade a última Páscoa do Filho de Deus, aquela que, pela morte, o fez entrar na vida do Reino. Agora se realiza o que o cristão confessa na fé e na esperança: "Espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. O sentido cristão da morte é revelado à luz do mistério pascal da Morte e Ressurreição de Cristo, em que repousa nossa única esperança. O cristão que morre em Cristo Jesus "deixa este corpo para ir morar junto do Senhor". A Missa é ao mesmo tempo e inseparavelmente o memorial sacrifical no qual se perpetua o sacrifício da cruz, e o banquete sagrado da comunhão no Corpo e no Sangue do Senhor. Mas a celebração do Sacrifício Eucarístico está toda orientada para a união íntima dos fiéis com Cristo pela comunhão. Comungar é receber o próprio Cristo que se ofereceu por nós. A Igreja que, como mãe, trouxe sacramentalmente em seu seio o cristão durante sua peregrinação terrena, acompanha-o, ao final de sua caminhada, para entregá-lo "às mãos do Pai". Ela oferece ao Pai, em Cristo, o filho de sua graça e deposita na terra, na esperança, o germe do corpo que ressuscitar na glória. Esta oferenda é plenamente celebrada pelo Sacrifício Eucarístico. As bênçãos que a precedem e a seguem são sacramentais. União dos fiéis na Páscoa de Cristo Ele nos une a sua Páscoa. Todos os membros devem esforçar-se por se assemelhar a ele "até Cristo ser formado neles" (Gl 4,19). "Por isso somos inseridos nos mistérios de sua vida associandonos às suas dores como o corpo à Cabeça, para que padecendo com ele, sejamos com ele também glorificados.

DR

No Concílio de Nicéia (em 325), todas as Igrejas chegaram a um acordo acerca de que a Páscoa cristã fosse celebrada no domingo que segue a lua cheia (14 Nisan) depois do equinócio de primavera. Por causa dos diversos métodos utilizados para calcular o dia 14 de mês de Nisan, o dia da Páscoa nem sempre ocorre simultaneamente nas Igrejas ocidentais e orientais. Por isso busca-se um acordo, a fim de se chegar novamente a celebrar em uma data comum o dia da Ressurreição do Senhor.

bra no altar o sacrifício da cruz, pelo qual Cristo nessa Páscoa foi imolado, efetuase a obra de nossa redenção." Por ser memorial da Páscoa de Cristo, a Eucaristia é também um sacrifício. O caráter sacrificial da Eucaristia é manifestado nas próprias palavras da instituição: "Isto é o meu Corpo que será entregue por vós", e "Este cálice é a nova aliança em meu Sangue, que vai ser derramado por vós" (Lc 22,19-20). Na Eucaristia, Cristo dá este mesmo corpo que, entregou por nós na cruz, o próprio sangue que "derramou por muitos para remissão dos pecados" (Mt 26,28). A eucaristia é, portanto, um

DR

Dia da celebração da Páscoa

ABRIL

-- vida da comunidade --

4

Podemos perguntar-nos sobre o papel da família na evangelização. De acordo com um artigo de um padre, que se chama Francisco Carreira, se a família nasce do Evangelho, onde assenta os seus alicerces e faz dele a sua principal refeição, então a família é missionária. À imagem de Santa Teresinha do Menino Jesus, que mesmo não saindo do mosteiro, tornou-se a padroeira das missões, assim também a família, não precisa de “sair portas fora” para perceber que é na sua natureza missionária. A força do Evangelho gera pessoas com corações abertos e por isso missionária. Mas, apesar, de não ser necessário sair para fora, pois somos missionários, enquanto Igreja e pelo nosso batismo, a verdade, é que há quem sente esse desejo ardente de partir e fá-lo com muito entusiasmo. Muitas vezes, ouvimos dizer que a família dificulta a ida para a missão. Mas temos a história dos italianos, Aldo e Simona, que há uns anos atrás decidiram ir ao encontro dos mais pobres e mostram-nos que as dificuldades podem ser superadas. Diziam eles: “ A missão foi

desde o início o fio condutor do nosso caminho a dois. Vivemos experiências missionárias pessoais na Bolívia e nos Camarões e sentimos que a fé é um dom muito grande e ao mesmo tempo responsabilidade em relação à humanidade, Após a necessária formação e terem deixado o trabalho e uma certa segurança, chegaram aos Camarões. Juntos com o Pe. Danilo Fenaroli, missionário do PIME, arregaçaram as mangas e colocaram-se à disposição, naquilo que sabiam fazer. Chegaram aos Camarões com o desejo de salvar o mundo. Mas, tiveram de conviver com as diferenças do outro e isso não é uma coisa simples. Família, é festa, comunhão e amor, Imagem humana de Deus criador. Recriando a vida e vivendo a paixão Unida para sempre na mesma missão” Família, vive tua missão! Fernando Valente

pub


ABRIL

LUZ DA SERRA

-- correio do leitor --

2014

5

José Marques

Eu tinha pouco mais de cinco anos, ou mesmo apenas cinco anos. Conheci muito bem a Maria Amada. Às crianças nada escapa e dificilmente esquece. Por incrível que pareça, nunca perdi a memória do seu rosto. Com essa idade comecei a ir á doutrina, assim se designava então o ensino da catequese como hoje usamos dizer. Não sei qual destas coisas bate mais certo. O essencial é o ensino e o aprender. Minha mãe levou-me a casa da tia Rosária que vivia aqui na Magueigia , para que eu pudesse ir ouvindo o que ela ensinava e assim ir aprendendo. Já a conhecia e gostava muito dela. Achava que era boa. As crianças são muito sensíveis à bondade e descobrem-na mais facilmente que os adultos. Ora, nalguns desses dias, eu vi a Maria Amada. Era mesmo muito bonita e sorridente. Na minha inocência pensava. Gostava de ser assim tão bonitinha. Mas não tardou que deixasse de a ver e muito ouvir falar dela. Mal empregada ir para freira, diziam os rapazes amigos dos meus tios solteiros, com quem muito privava. Por seu lado os meus tios estavam de acordo. Até se iam falando de nomes de alguns dos seus pretendentes e suas atitudes de desalento e desabafo sem sentido. A Maria Amada não foi esquecida e dela se ocupava a tertúlia mista durante muito tempo. Anos mesmo. Sempre se realçava a admiração pela sua beleza física e a questão de ir para tão longe. Porquê? Só as bonitas vão para o convento. Alguns mais cultos e piedosos, respondiam. D eus tem sempre bom gosto e o direito de escolher quem quer e como quer. Parece que estes rapazes têm inveja de Deus. E isto mexia com a minha infância tenra. Com o esvair dos dias estes moços foram obrigados a esquecer a hipó-

Sabemos que o domingo, é dia de alegria e de descanso: assim o define o Concílio Vaticano II. Deve ser não tanto um dia livre, de descanso colectivo, de festa popular, mas principalmente o “dia o “dia do Senhor”, ou seja, o dia da assembleia eucarística, da qual parte e para a qual converge toda a vida cristã. A assembleia eucarística é necessária para a família. A família cristã organiza a sua vida, educa-se a si mesma e os seus filhos de maneira a poder dar à Eucaristia a preferência, sobre qualquer outro compromisso. O domingo nasce como «memória» semanal da ressurreição de Jesus, celebra a presença real do Senhor ressuscitado, cumpre a promessa da sua vinda gloriosa. Para experimentar a presença do Senhor ressuscitado, a família deve deixar-se iluminar pela eucaristia dominical. A celebração da missa torna-se o fulcro vivo e pulsante do dia do Senhor, da sua presença aqui e hoje, como Ressuscitado, A eucaristia faz-nos chegar à margem do mistério santo de Deus. Os cristãos das origens ainda celebravam o sábado em ritmo semanal judaico mas, a partir da ressurreição, começaram a dar uma importância fundamental ao «primeiro dia depois do sábado». No âmbito desse dia, João e Lucas inserem a memória das refeições consumidas em companhia do RESSUSCITADO colorandoas com traços eucarísticos. Na missa, a família alimenta-se na mesa da palavra e do pão, que dá sabor e sentido às palavras e ao alimento compartilhado à mesa de casa. Desde crianças os filhos devem ser educados para a escuta da palavra, retomando em casa aquilo que se ouve na comunidade. Isto permitir-lhes-á descobrir o domingo como o «dia do Se-

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº 475 - Abril de 2014 Ano LX ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

DR

Maria Primitivo

tese de apanhar a Maria Amada e voltaram-se para outros lados. Construíram suas vidas noutros rumos. A Maria Amada estava bem entregue e naquela família singular, cuja mãe também era bonita, ia-se com a mão de Deus amontoando o conjunto de graças especiais. Aquecidas à lareira do mesmo teto surgiram mais três vocações de entrega e consagração total ao Serviço do Reino de Deus. Vieram mais duas sobrinhas. E ali muito vizinho surgiu também o primo Padre Isaías. Eu pergunto como se rezava então. Como se pensava e falava em família. Como era tida em conta a dádiva dos filhos à Santa Igreja nossa Mãe. Como era apreciada a virtude da castidade e como era zelado o seu uso. Como se respeitava qualquer sacerdote e admirava a religiosa que nem férias regulares tinha. E eramos uma paróquia onde a chuva de vocações caía como bênção particular do céu. Santa Catarina e Pinheiria tinham um núcleo considerável de sacerdotes e religiosas, como de almas doadas inteiramente à espiritualidade no mundo sem casamento e

com tanto recato. Que boas catequistas por cá ficaram a tempo inteiro sem esperar nada do mundo. Só o trabalho para o seu sustento. Outros tempos? É a resposta. Não. Os tempos compõemse da mesma maneira. As mudanças fazem-nas os homens e mulheres. A evolução, também é da sua responsabilidade e ai de nós se não evoluímos. Mas sempre para melhor. E o melhor não se faz só com o dinheiro. Com o ter ou o parecer. Aqui, o jazigo da verdadeira alegria que abundava e se perdeu. Da verdadeira beleza feminina que criava a cobiça dos jovens, mas que vinha do seu interior. Em tempo nenhum as coisas foram perfeitas no mundo, mas que foram muito mais equilibradas foram. A alegria de trabalhar e de viver com o que se tinha na graça de Deus eclipsou-se. A hora é de restauração da Igreja povo de Deus, onde isso ainda for possível, e tudo é possível aquele que crê. Está aqui o melhor serviço contra a crise que nos tomba a cabeça. Em Roma estão nesta quaresma a seguir trabalhos baseados só no PAI NOSSO. A mais bela e per-

feita oração. Rezá-lo não basta. Falta vivê-lo para dar ao mundo novo, o remédio para sua geral doença. E não faltarão no nosso planeta as Marias Amadas , e os Manueis escolhidos e chamados, a dar um SIM GLORIOSO A DEUS que afaste o materialismo dos nossos dias e traga do ALTO o equilíbrio que falta cá em baixo. É isto que entrego confiada nesta hora, à mais bonita freira, que a nossa terra deu. Teu nome, pertence a todas as mulheres, porque na canção do cantor brasileiro o P. ZEZINHO, cantor de Deus, ele fala assim. EM CADA MULHER QUE A TERRA CRIOU; UM TRAÇO DE DEUS, MARIA DEIXOU, Tu acreditaste e seguiste porque sentiste esse traço de Deus. Obrigada te diz a paróquia e em ti a quantas não tiveram medo de dar ao Senhor toda a sua vida e beleza. Puxa por nós no regaço da MÂE. Nasceste no ano da sua visita à nossa Pátria.

DR

Quando se é criança e se conhece uma Dia de festa, Maria Amada tempo do senhor

nhor». O encontro com Jesus ressuscitado, no âmago do domingo, deve alimentar-se na memória de Jesus, na narração do Evangelho, na realidade do pão partido do corpo oferecido. A memória do Crucificado ressuscitado marca a diferença do domingo em relação ao tempo livre: se não nos encontramos com Ele a festa não se realiza. Por tradição apostólica, que nasceu do próprio dia da ressurreição de Cristo, a Igreja celebra o mistério pascal de oito em oito dias, no dia que justamente se denomina dia do Senhor, ou domingo. Nesse dia devem os fiéis reunir-se para participar na Eucaristia e para ouvir a palavra de Deus, e assim recordar a Paixão, a Ressurreição e a glória do Senhor Jesus, e dar graças a Deus que os regenerou para uma esperança viva pela Ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos. O domingo é pois, o principal dia de festa a propor no espirito dos fiéis; ou seja, também de alegria e repouso. Não deve ser sacrificado a outras celebrações que não sejam da máxima importância, porque o domingo é o fundamento e o centro de todo o ano litúrgico. Um dia por Excelência em que se comemora a RESSURREIÇÃO DO SENHOR

www.santacatarinadaserra.com - h p://luzdaserra.santacatarinadaserra.com - luzdaserra@santacatarinadaserra.com Propriedade Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra - Administração e Edição ForSerra - Associação de Desenvolvimento e Gestão Património de Santa Catarina da Serra - Associação sem fins lucrativos e de Utilidade Pública - Despacho n.º 4889/2013 - forserra@santacatarinadaserra.com - Fundador Pe. Joaquim Carreira Faria - Director Pe. Mário Almeida Verdasca - Contacto: (00351) 244 741 197 - Redação e Paginação Miguel Marques [CO787] - Colaboradores Virgílio Gordo,Fernando Valente, Vasco Silva (Historiador), Rita Agrela, Isaque Pereira (Saúde), Liliana Vieira (Psicóloga), Prof. Lurdes Marques, Diana Oliveira Marco Neves (enf.), Mara Gonçalves, Judite Ribeiro, Catarina Neves, António Rodrigues - Contactos Telefone (00351) 917 480 995 | Fax (00351 ) 244 741 534 - Correio electrónicoluzdaserra@ santacatarinadaserra.com - Impressão Empresa Diário do Minho - Tiragem 1700 Exemplares - Periocidade Mensal - Preço de assinatura: 10 Euros - Continente e Ilhas | 15 Euros - Europa | 20 Euros - Resto do Mundo - Pagamento de Assinaturas: ForSerra (edifício de Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra) e Casa Paroquial. NIB: 5180.0010.00000921713.58 IBAN: PT50 5180.0010.00000921713.58 BIC/SWIFT CODE: CDCTPTP2 Banco: Caixa de Crédito de Leiria

Os textos assinados e publicados no jornal LUZ DA SERRA – que podem ou não traduzir a linha de orientação deste jornal – são da inteira responsabilidade dos seus autores.


LUZ DA SERRA

Associação de Promoção Social da Chainça

Isabel Oliveira

assim com muitos visitantes de vários pontos da freguesia e não só . Com o balanço positivo saímos de lá já a pensar num próximo evento talvez no més de agosto a contar com a presença dos nossos emigrantes. A todos o nosso muito obrigado. Isabel Oliveira

Que “saia” o errado e “que entre” o certo!!! Aprendi que quem não te procura não sente tua falta, E quem não sente a tua falta, não gosta de ti. Que a vida decide quem entra na tua vida, Mas tu decides quem fica. Que a verdade dói uma vez apenas, e a mentira dói para sempre Por isso, valoriza quem te valoriza, E não trates com prioridade quem te trata como opção.

Quem te magoa te faz FORTE; Quem te critica, te faz IMPORTANTE; Quem te inveja, te faz VALIOSO; E às vezes é divertido saber que… Aqueles que te desejam o pior… Têm que suportar que te aconteça o melhor!!!

Não perguntes, somente faz…. “TE QUERO” E sempre vou a… Querer-te Incomodar-te Ajudar-te Cuidar-te Sorrir-te Escutar-te Aconselhar-te Apoiar-te

2014

Para todos a melhor e mais VIVA PÁSCOA da nossa vida. Esta é a FESTA das FESTAS. A CHAVE DAS PORTAS DA VIDA LUMINOSA QUE A RESSURREIÇÃO DE CRISTO NOS TROUXE. Depois da SUA entrega na CRUZ, que a todos foi dado contemplar. Uma saudação com a ternura e alegria da Virgem Sua Mãe. Aleluia! E passo ao cumprimento da minha promessa. África. A minha saudosa experiência posta ao sol de cada leitor. Primeira viagem. Foi em pleno mês de Agosto. Desejava passar no Ghana o dia da Assunção de Nossa Senhora 15 de Agosto. Era sob este título que ia ser invocada a padroeira daquela missão. Na Capital Accra. Porém a viagem por motivos económicos tinha o destino Lisboa- Lomé. Cidade africana capital do Togo de onde partiria no dia seguinte rumo ao destino final Ghana. Depois de largas horas de voo, aterrou o avião já noite escura no aeroporto de Lomé. Saíram os passageiros de que fazia parte. Confesso que um calafrio me repassou a alma quando olhei o piso da sala onde esperávamos a bagagem. Cimento quase da cor da pele dos servos. Luzidio de tanto ser pisado por pés descalços, como os que via quase na totalidade de homens jovens, de olhos a saltar fora do rosto seco, e a girar à espera de agarrar a bagagem de alguém até aos desgastados táxis estacionados no exterior do africano aeroporto. A luz era quase insuficiente para se poderem ler os documentos. Não havia espaço para me fixar em nada. O homem estendia a mão mirrada até que caísse a moeda tão necessária para algo que confortasse o estômago. Concretizado este gesto olhei em redor e metime no táxi na boa companhia de quem aguardava a chegada. Um momento de alegria e confiança no deserto do absoluto desconhecimento. Um outro mundo que fazia parte dos meus anseios. Um desejo enorme da passagem da noite para entrar na visão do sol ardente daquelas paragens intensas e tão extensas. Tardava em chegar a hora de refrescar do insuportável calor a que não estava habituada naquela noite. Os mosquitos tiveram sorte, porque eu os deixara entrar na minha habitação. Devia ter de imediato fe-

DR

Partilhar Fraterno

Feira de Artesanato na Chainça

Pela 2ª vez na Chainça a feira de artesanato foi um sucesso . Com mais de 15 expositores de diversos trabalhos contamos também com muita doçaria e licores e as celebres filhos e café da avó . Tivemos a honra da presença do senhor presidente da junta o senhor Artur que nos fez uma agradável visita ,

ABRIL

-- actualidade --

6

chado a porta o que não aconteceu. É com a experiência que se aprende até a defender destes bichinhos tão incomodativos. Nem a rede salvou a situação. O primeiro grande sacrifício, que abria o apetite para ver e conhecer mais. Queria pessoas. Realidades humanas. O centro da missão estava no mínimo feito para a segurança do pessoal missionário. Pobre, muito pobre mesmo, mas inspirava zelo pela causa de Deus e dedicação aqueles por quem estavam a doar alegremente as suas vidas. O muro da cerca impedia-me de ver o que se passava de fora e tomei com a alegre comunidade o almocinho da manhã. Esperava com ansiedade a hora da partida para o Ghana. Queria assentar arraiais no meu destino. Mas fui logo informada de que a viagem ia ser longa e muito demorada na fronteira entre os dois vizinhos países. Era o anoitecer e chegávamos á dita fronteira. Fui aconselhada a permanecer no carro dado o cansaço existente. Levaram a papelada e foram necessárias umas décadas de minutos. Era a hora do regresso dos campos e das vendas à beira dos caminhos. Os mercados por lá são assim. Não sei fazer-me entender no que senti, lembrei o Antigo Testamento na travessia do deserto. Na estrada empoeirada de amarelo sujo corriam apressadas centenas de mulheres altas e magríssimas com tantas crianças que corriam agarradas ao tecido que embrulhava o corpo das mães, rumo ao buraco que a noite lhes reservava. Um aspeto doloroso de vidas humanas onde nem um sorriso teria lugar. Fome, só fome, e dor, eram a assinatura daquela escrita tão revelante da escravatura sem alternativa à vista, que não fosse a conversão ao amor de tanta gente no mundo a pregar a

fome cuja cor se não conhece, e Deus o não permita. Perguntava a mim mesma. Porque não um filme real por todo o mundo com esta gente esquecida, abandonada na sua própria terra. Que coisa tão triste aquele regresso a nada, depois de um dia escaldante com duas ou três cebolas, que não venderam, uma galinha enxuta que regressa bico de fora num velho saco de plástico, e os meninos em tão grande número com a língua de fora seca de sede e nem uma gota de água. Não podia fazer lhe nada e algumas lágrimas atrevidas designaram a minha compaixão sem o remédio merecido que o mundo lhe deve. Estava a ficar atacada pelo medo. Uma branca dentro do carrito deve ter dinheiro. E vai de bater, bater, abanar o carro, que assemelhava ao abanar de um berço de criança na minha infância. Tudo arrumado ali e o alívio de seguir viagem fezme pegar no terço e todos rezamos, mesmo faltando o

folego na falta de oxigénio perdido naquele inesquecível espetáculo. Muito tarde chegamos ao Ghana- Accra. Não deu para ver nada. Entrar, buscar algo que nos aconchegasse o estômago e descansar. A casa era nova e feita pelos missionários locais e ajudados pelos Italianos e portugueses que ali amavam os negrinhos e por eles se decidiram. Na manhã seguinte, começou a minha aspiração. As mãos na massa e vale a pena recordar essa manhã especial. O primeiro dia do toque do despertador das injustiças ao vivo. Era o dia 13 de Agosto. Lembrei Fátima. Aproximava-se o dia da ASSUNÇÂO. Um povo que começava a sentir meu era tão devoto deste Titulo da Mãe. Da janela do meu quarto via o menino que gatinhava na terra envolvida em sujidade. Fugia de uma cabana quase invisível e completamente vestido com o fatinho com que nasceu. Até á próxima. Maria Primitivo

Anúncio de ofertas recebidas e já enviadas Prometi fazê-lo neste jornal mesmo que viessem de fora. Um anónimo de Ourem, 30 euros. Outra anónima de Moita Redonda, 20 euros. Uma benfeitora da nossa terra por suas intenções 1000 euros. Outra do lugar do Vale Tacão sempre muito generosa 500 euros nas mesmas condições. Da sagrada Família da Magueigia 33 euros e onze cêntimos. De um casal generoso e amigo das missões do Vale Maior 70 euros. A render no banco da eternidade, com juros já nesta vida. Diz o Papa Francisco. Esmola que não dói não tem valor. Talvez não seja necessário explicar mais. Ninguém diria melhor. Ontem recebi do Sudão Sul o Agradecimento de 5000 euros que foram enviados daqui para as crianças daquele país, através de Roma. É responsável por aquele ponto de áfrica, um missionário africano de nome Victor Kuande. É comboniano de Garra e muito sério. Por lá temos também dois portugueses valentes. O Sudão não é coisa simples. Peçamos a Deus força para estes e que mande muitos para as missões e para a igreja em geral. Que a anemia espiritual não vença a força da fé e da esperança. Maria Primitivo


ABRIL

LUZ DA SERRA

-- actualidade --

2014

7

Inscrições abertas para a Escola de Folclore

A Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira tem casa renovada

O Rancho Folclórico de São Guilherme vem, por este meio, fazer um apelo a toda a população da nossa freguesia, para fazerem parte do nosso grupo. Este ano iniciamos um projecto com o nome de Escola de Folclore, esta iniciativa foi consequência da comemoração do 50º aniversário do Rancho, em que o fundador, Diamantino Gordo ensaiou cerca de 10 pares de crianças para fazer uma recriação de

como iniciou o Rancho há 50 anos atrás. Para nossa grande satisfação, parte destas crianças quiseram continuar e outras novas quiseram entrar. Assim, com a colaboração de elementos que já fazem parte deste grupo há alguns anos, recebemos de braços abertos todas as pessoas que queiram fazer parte desta escola. Salientamos que não se pretendem somente crianças, as idades são dos 8 aos 80 anos!

Por isso, se gostas de dançar, de tocar algum instrumento, de cantar ou apenas representar algum traje ou utensílio, os horários são das 21h às 22h na sede do Rancho (atrás do Salão de festas de S. Guilherme – Magueigia) Para qualquer esclarecimento podem contactar para os números: 916 939 360 (Verónica Gordo) ou 912 153 896 (Kevin Reis).

Após uma longa jornada de comunhão de esforços para dar vida a uma nova casa, temos o prazer de anunciar o fim das obras na A. D. S. L.. Uma casa renovada, em plena harmonia com as necessidades atuais e adaptada às necessidades futuras, nasceu graças à enorme disponibilidade e interajuda da população da Loureira. De salientar é ainda a aprovação das contas de 2013, na Assembleia Geral, realizada no dia 22 de março. A primazia pela qualidade na prestação de serviços é fundamental para todos aqueles que fazem parte da A. D. S. L.. Daí que se desenvolvam atividades de carácter lúdico mas igualmente pedagógico que contribuam para o bem-estar dos nossos utentes. No mês de Março, destacase ainda o Dia do Pai na Cre-

DR

Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira

DR

Rancho Folclórico de S. Guilherme

che Mamã Ganso, onde se promoveu uma tarde de convívio e puro lazer entre Pais e Filhos e a visita da equipa do projeto “Histórias de Fio a Pavio” da Biblioteca Municipal de Leiria ao Centro de Dia, que proporcionou uma agradável interação entre séniores e contadoras de histó-

rias. Com uma preocupação social constante, a A. D. S. L. tem no cuidado com a satisfação dos seus utentes o pilar principal para o seu crescimento. Tatiana Sismeiro Técnica Superior de Serviço Social

Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra

O Arco-Íris dos Afectos As Nossas Crianças foram brindadas com a presença dos pais num dia especial que é, “O Dia do Pai”. Foi pedido aos pais para marcarem presença e deixa-

rem a sua marca neste Nosso cantinho que é a Creche. Assistimos todos, a momentos de ternura em que não faltou um presente feito pelas nossas crianças para os

pais. Agradecemos a imagem colorida cheia de afecto que nos ajudaram a construir.

pub


LUZ DA SERRA

ABRIL

-- actualidade --

8

2014

Faça-se assinante do jornal Luz da Serra. Ao assinar o jornal está a ajudar a sua terra! 917 480 995 - luzdaserra@santacatarinadaserra.com Redacção: Todas 3ªs e 5ªs Feiras, das 10h às 18h (Edifício da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra)

Alexandre Neves

Podíamos hoje contar 1211 histórias, reviver 1211 dias ou simplesmente passar algumas fotos que relembrassem 1211 momentos. Mas para quê perder esse tempo a explicar algo inexplicável e a recordar vidas que já não regressam, se podemos demostrar aquilo que este grande grupo é hoje e explicar o enorme valor que é pertencer a esta fantástica família?! Hoje, festejamos 17 primaveras de um enorme crescer, 17 anos autênticos, que ensinaram uns tantos a viver e ajudaram outros tantos a crescer. Não somos melhores nem piores que ninguém, mas sabemos que há algo que nos distingue, algo que faz de nós jovens ativos e futuros homens e mulheres capazes. Sabemos que vivemos de uma maneira especial e que olhamos esta vida de forma diferente. Ser escuteiro, é ser um alguém que procura paz de espírito, que usa como refúgio o bem-estar dos outros e se apoia na fé como pilar da sua sobrevivência. Mas,

ser escuteiro do 1211 vai mais além. Ser elemento deste agrupamento, é ser um alguém feliz e puro, um alguém que vive com e para os outros, que cresce apoiado em todos os valores fundamentais, que cria laços e estabelece objetivos. E mais do que qualquer outra coisa, é por isto que hoje estamos de Parabéns. Porque mais que um agrupamento, somos uma família. Porque mais que um conjunto de crianças e jovens, somos um grupo que partilha todas as suas melhores e piores vivências.

Sabemos que somos brilhantes quando vemos que aqui todos crescemos, quando sentimos que todos vibram por mais uma atividade e, quando reparamos que temos montes de amigos, independentemente da sua idade. Sabemos que valemos muito porque somos nós mesmos e porque temos pais incansáveis, chefes autênticos e uma comunidade excelente. Obrigada a todos os que pertencem ou já pertenceram a esta família e a todos

os que a apoiam. Nos nossos corações temos todas as palavras, todas as ofertas e todas as ajudas guardadas Pedimo-vos, ainda que nunca desistam de nós. Porque se há algo que temos como garantido, é este grupo de amigos e este modo de vida, que tanto nos ensina a ser um alguém especial. Por tudo o que fizeste e irás continuar a fazer, muitos parabéns Agrupamento 1211 – Santa Catarina da Serra!

Orfeão de Leiria em Santa Catarina da Serra O Salão Paroquial de Santa Catarina da Serra recebeu no passado dia 14 de Março um concerto da temporada que o Orfeão de Leiria preparou para as freguesias de Leiria. Com uma plateia bastante preenchida, o concerto teve o seu início pelas 21h30. Este foi um dos concertos que surge no âmbito da parceria entre o Orfeão, a Câmara e as juntas de Leiria, que visam levar música a todo o concelho. Ao todo

estão previstos 21 concertos que percorrerão as freguesias do concelho em 2013 e 2014. Durante a temporada, o Orfeão irá dar a conhecer em diversos pontos do concelho os vários projetos que dinamiza, como o Handdanças, o Conservatório Sénior e todas as diversas outras formações artísticas.

Miguel Marques

Alexandre Neves

Alexandre Neves

Agrupamento 1211 - Santa Catarina da Serra

pub


ABRIL

LUZ DA SERRA

-- actualidade --

2014

9

comemorou os seus 17 anos de actividades

Alexandre Neves

Alexandre Neves

Alexandre Neves

Temos nova Sede!

Não há aniversário sem festa. Com o nosso agrupamento, pelo menos, essa é a regra! Então, como sempre, juntámos todos os escuteiros possíveis, no passado dia 29 de março para fazer a festa. É claro que a nossa presença já chegava para que se formasse uma grande e calorosa festa, contudo o nosso dia dividiu-se em três partes, cada uma com um sentido diferente. Logo de manhã, juntámo-nos no largo da feira da Loureira para iniciar um dia cheio de atividades onde o objetivo era superar em bando, patrulha, equipa ou tribo, diferentes desafios, vivendo a história de Zaqueu o cobrador de impostos. Espalhados pela freguesia desde a Loureira a São Guilherme, terminando em Santa Catarina, fomos vivendo aventuras e houve até quem se entusiasmasse e fosse dar uma voltinha não programada à Atouguia ou até mesmo a Fátima! A aprendizagem, a superação e a amizade solidificaram-se ao longo do dia. Chegados a Santa Catarina deu-se o momento alto do nosso dia e foi a vez de agradecermos a Deus todos os momentos que vivemos nestes 17 anos. Foi o momento para deixarmos preces de que a nossa embarcação de irmãos escutas jamais se afunde e votos de que esta progrida ao longo do imenso oceano. Foi uma missa emotiva especialmente para aqueles que fizeram e reno-

varam a sua promessa onde alimentámos a nossa Fé, para que esta também possa crescer. ”Prometo pela minha honra” são palavras difíceis de esquecer para quem as profere. Todos estão de parabéns, em especial a nossa nova dirigente a Diana Oliveira, que aceitou este desafio de se juntar à tripulação deste nosso barco escutista. Depois de alimentar a nossa alma, é chegada finalmente a hora de alimentar o corpo. E nada melhor do que um grande jantar convívio organizado pelos Caminheiros. Fazendo jus ao seu lema, Servir, serviram aqueles que nele quiseram participar ajudando a IV secção a concretizar o seu sonho. E qual é este sonho? Ir a Kandersteg no final deste ano, um parque mundial do escutismo localizado na Suíça! Desde já todo o nosso agradecimento àqueles que de alguma forma contribuíram para o sucesso do jantar. Já com a barriga bem cheia foi hora de atribuir os prémios ao bando, patrulha, equipa e tribo vencedores, cantar os parabéns ao nosso agrupamento e partir o bolo. Honrámos o nome do 1211, fomentámos a partilha - escuteiros, pais, comunidade e o dia quase terminava quando, mais uma SURPRESA.

É conhecido de toda a gente que os escuteiros têm sua sede de atividades nas 4 casinhas de madeira no terreno atrás da Casa Padre Faria e é lá que vivem as suas aventuras semanais todos os sábados. O que muita gente poderá não saber é que para além daqueles 4 espaços, correspondentes às 4 seções, o agrupamento necessita também de um espaço comum, onde possa guardar todo o material e reunir em conjunto. Assim, aquando da construção da Casa Padre Faria foi cedido ao agrupamento um espaço comum para ser a sede oficial do agrupamento. Passado mais de 1 ano de termos deixados as nossas antigas instalações que deram lugar à sede do grupo de jovens JCII, a La Morada, era mais que tempo de tornarmos aquele novo espaço nosso. E como fazer isso? Nada melhor do que pôr os próprios jovens a pensar. No início deste ano escutista foi lançado um desafio a todos os escuteiros, o de criarem um logotipo oficial do agrupamento bem como uma proposta para decoração da nossa sede. É verdade que as ideias não foram muitas, mas as que apareceram foram mesmo as que precisávamos para conseguir um resultado final digno do nosso agrupamento. Através da proposta da caminheira Bárbara Gonçalves escolhemos o logotipo vencedor e que agora todos podem contemplar à entrada na nossa sede. Para a restante decoração juntámos um bocadinho das ideias de todos e o resultado final não podia ter ficado melhor. Tudo foi

tratado em segredo e após vários serões de trabalho por parte da chefia do agrupamento foi chegado o grande momento. Levantou-se o pano e o mistério da sede trancada a sete chaves fora revelado. A nossa sede está mudada, está mais bonita,

está ainda mais pronta para nos receber. Agora cabe-nos cuidar dela e à sua semelhança reinventarmo-nos, mudarmos sempre para melhor e continuarmos a crescer com este agrupamento. Quem sabe o que teremos construído daqui a mais 17

anos. O infinito é a nossa meta e o mundo está ali, mesmo à espera que o deixemos um pouco melhor todos os dias!

div


LUZ DA SERRA

ABRIL

-- associativismo--

10

2014

Associação dos Amigos da secção de Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria

Atividade operacional Esta rubrica tem o objetivo de ser um veículo informativo da atividade mensal dos bombeiros. Pretende ser também uma forma de demonstrar a intensa atividade a que estão constantemente sujeitos estes homens e mulheres que dão muito da sua vida, do seu descanso, e até da sua segurança, em prol da nossa comunidade e de todos vós em particular. Tem também o objetivo de demonstrar a toda a comunidade a grande vantagem em ser sócio, pois um pequeno acidente doméstico, um eletrodoméstico que arde, uma pequena fogueira que se descontrola ou mesmo um

grande incêndio que ameaça vida e bens, a todos pode acontecer e, nessa altura, temos o privilégio de ter a poucos minutos uma instituição de socorro que pode minimizar ou mesmo evitar danos maiores. De igual forma, no que diz respeito ao transporte de doentes não emergentes, o sócio está isento da taxa de saída de

Feira de Maio 2014

25€ por cada vez que solicitar um veículo para uma destas situações, pagando ainda somente 0,45€/Km ao invés dos 0,65€ normais. Existem ainda empresas e entidades que possibilitam descontos e outras vantagens aos sócios… mais tarde enunciá-las-emos.

Mensagem presidente da direção Na qualidade de Presidente da Associação, tenho a honra de dirigir-me a todos vós, antes de mais, para agradecer o inegável apoio que têm dado a este projeto comum e sui generis de quatro freguesias (à data), em prol da segurança e salvaguarda de pessoas e bens e do bem-estar comunitário. Por outro lado, para garantir que esta Direção tudo fará para corresponder ao desafio agora lançado – continuação de uma obra já erigida -, e às vossas expetativas. Este boletim pretende assim ser essencialmente um elo de ligação e comunicação bilateral entre a comunidade e Associação, numa dinâmica de transparência e abertura total. Contamos com todos vós… Bem hajam Filipe Ferreira

Feira de artesanato

Ainda o Festival de Sopas Agradecimento

A Associação vai ter, este ano uma “tasquinha na feira de Maio”. Decorrem os preparativos no sentido de estarem sempre presentes colaboradores, de forma a disponibilizar constantemente um serviço para todos os que ali ocorrerem, ajudando assim com a sua inestimável presença. Oportunamente daremos informação mais detalhada de como irá decorrer este serviço. Contamos com a presença de voluntários para levar a bom porto mais esta ação angariadora de Fundos. Contamos também com a presença de todos, almoçando ou petiscando, contribuindo assim para a imprescindível ajuda

Decorreu no passado dia 16 de Março uma mostra de arte e artesanato nas instalações a Associação. Foram muitos os participantes que com as suas bancas encheram o espaço de vida e cor (cfr. a foto demonstra). Esta iniciativa vai pois continuar sempre no terceiro domingo de cada dois em dois meses nos mesmos moldes e local. Esperamos assim pelo próximo dia 18 de Maio e que tenha o mesmo sucesso que esta agora realizada.

Próxima Edição da Feira de Artesanato Vai decorrer nova Feira de Artesanato no próximo dia 18 de Maio. Esta é a oportunidade de também te inscreveres e participares. Contacta com a Associação dos Bombeiros e esclarece-te.

Um agradecimento profundo às freguesias de Caranguejeira, Arrabal e União de Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça, e às suas populações que, com muito esforço e dedicação, contribuíram para este imenso projeto estar de pé. O que homens e mulheres que, de uma forma mais participativa (anterior Direção) contribuíram de uma forma inexcedível e totalmente altruísta, para dar forma a tão importante projeto para estas comunidades, não tem palavras de gratidão que cheguem no vocabulário. Este é um projeto único a nível nacional, podendo-se afirmar que este é um valor inquestionável para as populações destas freguesias. Por isso, é grande a responsabilidade de todos nós em manter viva esta chama. Américo Oliveira

pub


ABRIL 2014

Junta de Freguesia

DR

Judite Ribeiro

A autarquia, em colaboração com os proprietários dos terrenos confinantes, pretende requalificar a Rua da Cruz até ao Barreiro, na Loureira. Esta requalificação contempla o alargamento da plataforma da via, incluído a execução de valetas e pavimento em tout-venant.

Contentor de monos / monstros

A partir do dia 7 de Abril, com a nova organização dos Cuidados de Saúde Primários, a sua extensão pertencerá à Unidade de Cuidados de saúde Personalizados (UCSP) Cidade e as serra, composta pelas extensões de, Arrabal, Caranguejeira, Santa Catarina da Serra e Chaínça. A sua equipa de saúde (médico, enfermeiro, administrativo) manter-se-à, pelo que em caso de necessidade, deverá realizar contacto com um profissional de saúde da

sua extensão, tendo em vista resolver a sua situação e evitar uma deslocação desnecessária. Para atendimento de situações de doença aguda, ou seja, doença ou aparecimento súbito na ausência do seu médico de família, deverá dirigir-se à sede do CS Dr. Gorjão Henriques – Leiria nos seguintes horários: Segunda a sexta feira das 17h às 20h Sábados, Domingos e Feriados das 9h às 13h

Recolha de Sangue O Instituto Português do Sangue, em colaboração com a Ass. Promoção Social da Chainça, irá efectuar uma re-

colha no próximo dia 13 de Abril entre as 09h e as 13h junto da Associação.

Junta de Freguesia

Eleições para o Parlamento Europeu

podem ser depositados nos ecopontos, nem no contentor para os resíduos indiferenciados. Além deste, situa-se outro contentor junto da ASSUL, no Ulmeiro. Alertamos para a proibição de colocar nestes pontos de recolha, resíduos de construção/demolição. Estes atos poderão dar origem a coimas de acordo com a legislação em vigor.

Informa-se a população, recenseada na União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça, que decorrerá no próximo dia 25 de Maio as eleições para o par-

lamento europeu. As secções de voto serão nos locais habituais. Não se esqueça de votar. Votar é um dever cívico.

Peregrinos a Fátima Ao exemplo de anos anteriores, a autarquia prepara-se para acolher na nossa freguesia a peregrinação anual de milhares de peregrinos, no mês de Maio, em direção a Fátima. Para evitar os lixos espalhados após a sua passa-

gem, nomeadamente garrafas de água, a autarquia vem desta forma solicitar o apoio da população para que coloquem recipientes nos locais de passagem dos peregrinos. Acreditamos que ao sensibilizar, ajudamos a limpar.

Denuncie o que está mal na sua rua. www.santacatarinadaserra.com

11

Unidade de Cuidados de Saúde Saúde Personalizados Síndrome do túnel cárpico

Requalificação de caminhos florestais

Na sequência da informação prestada no número anterior, vimos agora informar que o contentor de monstros previsto para o lugar da Loureira, já se encontra instalado no início da Rua da Cruz. A população poderá ali depositar eletrodomésticos, equipamentos eletrónicos, móveis velhos e outros resíduos que, dadas as suas características ou volume, não

LUZ DA SERRA

-- autarquia - saúde --

Adquira o livro Estudo Histórico e Documental da Freguesia de Santa Catarina da Serra na Secretaria da Junta de Freguesia secretaria@santacatarinadaserra.com 244741314

A síndrome do túnel cárpico é uma condição que resulta da incapacidade do nervo mediano em executar as suas funções. O nervo mediano é o nervo que tem origem no plexo braquial (conjunto de nervos que tem origem na coluna cervical: pescoço) e vai até à mão. A principal razão para a incapacidade do nervo em executar as suas funções, é a compressão do mesmo ao nível do túnel cárpico (zona ligeiramente a seguir ao punho, inicio da mão). Isto deve-se à diminuição do calibre do túnel cárpico, local por onde passa o nervo mediano em direção à mão. No punho, o nervo mediano juntamente com os tendões dos músculos flexores da mão passam por baixo do ligamento anular anterior do carpo, na maioria dos casos o que acontece é um “engrossamento crónico” do ligamento do carpo, provocando um aumento da pressão dentro do túnel. O nervo mediano como é a estrutura mais sensível à compressão, é o primeiro a sofrer as consequências. Por outras palavras o ligamento anular anterior do carpo funciona como uma ponte, onde o nervo mediano é o rio. O que acontece nesta síndrome é uma perda de altitude por parte da ponte começando a dificultar o percurso/ passagem normal da água do rio, e como consequência leva a dormência, formigueiro e perda de força nas mãos. Apresar da causa acima referida ser a principal para a compressão do nervo mediano, existem outras como fratura da do rádio ao nível do punho ou deslocamento anterior de alguns dos ossos do carpo como. Esta síndrome é mais frequente em pessoas que desempenham movimentos repetitivos dos punhos e dedos. A principal queixa é a sensação de formigueiro/ dormência das mãos, na área de enervação do nervo mediano (3 primeiros dedos), a perda de força, o mal-estar de predomínio noturno, a contínua necessidade de massajar a mão ou sacudir os dedos, em busca de alívio também são bastante frequentes em pessoas que apresentam esta síndrome.

Licenciada em Fisioterapia

Os movimentos finos, dependentes da sensibilidade táctil (como a costura) tornam-se difíceis. Quando a sensação de formigueiro é evidente em todos os dedos da mão, as

Lig. anular anterior do carpo suspeitas de diagnóstico apontam para o problema poder estar ao nível da cervical (pescoço) e não ao nível do punho. Existe tratamento conservador (Fisioterapia) ou cirúrgico para a síndrome do túnel cárpico. A Fisioterapia pode apresentar excelentes resultados, com tratamentos relativamente simples, que passa basicamente por alongamento e estiramento do ligamento anular anterior do carpo. No entanto, o tratamento mais realizado é a ci-

rurgia onde o ligamento é cortado. Se suspeita ter síndrome do túnel cárpico, há um teste muito simples que pode realizar agora mesmo em sua casa. Junte as “costas das mãos” e dedos de ambas as mãos, aguente a posição 1 minuto, se despertar os sintomas acima mencionados, pode estar perante a síndrome do túnel cárpico. Para melhor ajuda e esclarecimento contacte o seu médico ou fisioterapeuta.


LUZ DA SERRA

Homenagem a Aristides Sousa Mendes um herói esquecido

Samuel Santos alcança resultados excelentes no desporto escolar metro Regional, disputada no Estádio Municipal de Leiria no dia 12 de março. E no dia 29 de março disputou, no Algarve, a Final Nacional do Mega Quilómetro, alcançando um excelente 5º lugar, situando-se no Top como o quinto melhor iniciado a nível nacional. É o resultado de um excelente trabalho, associado ao estudo, dedicação e prazer. Muitos parabéns! Rita Agrela

Clube de Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra

Mais de uma centena de automóveis em passeio presentes, que foram sentindo de forma cada vez mais profunda as suas palavras e aplaudiram entusiasticamente no final da encenação. Na escola, estava também um convidado muito especial, o Dr. António Pedro Moncada de Sousa Mendes, neto do cônsul português. Subiu ao palco a agradeceu sentidamente a homenagem realizada ao seu avô e respondeu a diversas questões colocadas pelos alunos. A noite continuou com a atuação musical da Daniela Santos, da Beatriz Pereira, da Bárbara Alves e do Sílvio Vieira, do 9ºF, e de dois grupos do Conservatório de Música de Ourém e Fátima. Após a distribuição de lembranças simbólicas elaboradas pelos alunos, o espetáculo culminou com o

momento mais alto da noite. O Drº António de Sousa Mendes inaugurou um monumento a Aristides de Sousa Mendes e para recordar para sempre o nome do seu avô e a sua passagem pela escola, plantou uma oliveira, símbolo da Paz. Terminou a noite com palavras cheias de comoção «É a primeira vez que num monumento tenho o meu nome associado ao do meu avô. Vou ficar para sempre ligado a esta escola». Foi desta maneira que os alunos realizaram uma homenagem verdadeiramente sentida e justa ao grande herói Aristides de Sousa Mendes e ao mesmo tempo tiveram uma aula de História interativa e personalizada. Rita Agrela

escola ler uma história às crianças. Celebrou-se também o Dia Mundial da Poesia. Árvores floridas de poesia foi o momento mais alto desta celebração: poemas selecionados pelos alunos foram pendurados em diversas árvores da escola. Nas aulas de Português, foram dedicados alguns momentos à leitura de poesia. A

semana culminou com um encontro entre os alunos do 1º e 2º ciclos e o escritor Nuno Matos Valente, autor do livro A ordem do poço do inferno. O escritor falou-lhes de todo o processo de criação do livro e respondeu às questões que lhe foram colocando. Dado que o livro retrata as aventuras de quatro jovens, praticantes de geo-

cashing, Nuno Valente explicou aos alunos em que consiste este desporto, incentivando-os a praticá-lo. Houve ainda um momento para diversão, tendo sido escondido um objeto na sala para os alunos o encontrarem. O encontro terminou com uma sessão de autógrafos. Rita Agrela

DR

DR

Posteriormente, interveio o Dr. Mário Cunha, autor de manuais de História da Areal Editores, que apresentou uma sessão sobre o enquadramento político da ação de Aristides Sousa Mendes. Seguiu-se a intervenção da Drª Maria do Carmo Vieira, membro da Comissão Executiva e Coordenadora do Projeto de Atividades da Fundação Aristides de Sousa Mendes. Questionada pelos alunos, esclareceu os objetivos desta fundação, que consistem em divulgar o Ato de Consciência de Aristides de Sousa Mendes e desenvolver e executar o projeto de recuperação da casa de família de Sousa Mendes, a Casa do Passal, em Cabanas de Viriato. Os alunos, através da representação, recordaram os principais de momentos da vida de Aristides de Sousa Mendes, salientando a sua formação académica, a sua ação como diplomata, a sua ideologia, os seus problemas de consciência, a forma como foi expulso da carreira diplomática, e como morreu, a 3 de abril de 1952, viúvo, com muitos dos 14 filhos dispersos pelo mundo, captando assim a atenção dos

Semana da Leitura Entre 17 a 24 de março realizou-se na escola a Semana da Leitura. Com objetivo de promover e reforçar o gosto pela leitura, lendo e convidando a ler, a biblioteca escolar promoveu diversas atividades. Lançou o concurso “Reinventar provérbios”. No pré-escolar e nas escolas do 1º ciclo, as famílias foram convidadas a ir à

2014

Samuel Santos do 9ºE, após ter vencido o Corta Mato Regional no escalão de iniciados masculinos, ficou apurado para a Competição Nacional, que decorreu em Portalegre nos dias 14 e 15 de março. Nesta prova, o nosso atleta conseguiu uma classificação excelente, 8º lugar, de entre centenas de participantes vencedores das suas provas regionais. Mas o seu sucesso não fica por aqui: venceu a prova Mega Quiló-

DR

No âmbito das aulas de História, os alunos do 9.º ano da EB Santa Catarina da Serra, a propósito do estudo das Ditaduras Europeias e da II Guerra Mundial, constataram que os seus manuais faziam apenas uma breve referência ao General sem Medo, General Humberto Delgado e nenhuma Aristides Sousa Mendes, o cônsul português responsável por ter salvo 30000 vidas do Holocausto Nazi, desobedecendo às ordens do ditador António de Oliveira Salazar. Considerando ser um dos heróis do século XX - um justo entre as nações, os alunos quiseram restaurar a memória de Aristides Sousa Mendes, infelizmente pouco lembrada, prestando-lhe uma grande homenagem por tudo o que fez pelos refugiados. O Museu República e Resistência disponibilizou à escola uma exposição sobre os Direitos Humanos, tomando por referência a ação de Aristides de Sousa Mendes em relação aos refugiados durante a II Guerra Mundial, exposição que ficou montada no átrio da escola. Depois, alunos e professora de História organizaram e apresentaram um espetáculo de homenagem a este herói português, no dia 28 de março. Na entrada, no átrio e nos corredores da escola foram colocadas velas acesas, ambiente propício para relembrar a memória de um homem de paz. Foi convidada a comunidade educativa assim como várias personalidades. A iniciar a noite, a professora Fernanda Ruivo explicou os objetivos do evento e agradeceu a presença de todos, disponibilizando o palco à aluna Bárbara Camarinha, do 9ºE, que cantou e encantou a plateia, com o tema “Aleluia”.

ABRIL

-- educação - associativismo --

12

Foi no último fim-desemana de Março que o Clube de Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra (CAASCS) recebeu mais de 170 veículos clássicos. Este encontro teve lugar no passado dia 30 de Março na sede do clube, Santa Catarina da Serra, em que o CAASCS abriu as suas portas a todos os amantes de automóveis clássicos da região de Leiria. Apesar dos períodos de chuva que se fizeram sentir nessa manhã, esta iniciativa envolveu mais de 400 pessoas que, na sua chegada tinham café e a tradicional filhós, oferta do clube. Foi um grande momento que serviu para dar a conhecer o clube e promover o evento que este clube está a organizar, o CLÁSSICOS A FÁTIMA, no próximo dia 26 de Abril. Recorde-se que esta é a primeira iniciativa de âmbito nacional organizada pelo

Clube de Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra. Está prevista a bênção de todos os automóveis clássicos inscritos e variadíssimas ofertas a todos os inscritos, desde o café da manhã, almoço e lanche passando pelas mais variadas ofertas gastronómicas da região. “Queremos trazer as pessoas até Fátima no seu clássico e, com isso, proporcionar bons momentos de convívio e de animação em torno do mundo do clássico automóvel. O dia 26 de Abril vai ser o dia do evento, no entanto, estamos a preparar condições especiais para as famílias que decidam vir antecipadamente, para que possam conhecer a região. Estamos a criar parcerias com unidades hoteleiras, espaços de cultura, restaurantes e museus.” CAASCS


ABRIL 2014

opinião

pois fez a pré época com a equipa. Foram 13 épocas consecutivas, tendo passado por todos os escalões etários do nosso modelo de formação e também nos de competição. Era grande o seu amor ao

FUTEBOL DE 11 SENIORES

Virgílio Gordo

Campeonato Distrital da 1ª Divisão 2ª Fase – Zona Sul 9ª Jornada: Vidreiros, 0 – UDS, 2. 10ª Jornada: UDS, 0 – Boavista, 1. 11ª Jornada: Atouguiense, 1 – UDS, 5. UDS continua em 2º, apenas a 1 ponto dos Unidos. Não fora a derrota inesperada em casa com a Boavista e estaríamos no primeiro lugar. Próximos jogos 12ª Jornada, dia 13: UDS – Alfeizerense. 13ª Jornada, dia 27: UDS - Óbidos. 14ª Jornada (última), dia 04 Maio: Maceirinha – UDS.

JUNIORES

Miguel Marques - Arquivo

Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Série B 18ª Jornada, (última da 1ª fase): Ranha, 1 – UDS, 4. Apesar de não ter alcançado o 3º lugar que daria acesso á fase de subida, na segunda fase, 3 jogos, 3 vitórias e respetivo 1º lugar na série.

clube que o ajudou a crescer. Conviveu e partilhou um sem número de momentos extraordinários e talvez de outros menos bons, com dezenas de crianças, adolescentes e jovens como ele! Com companheiros nas várias equipas, como por exemplo o João Gordo, Lino João e muitos outros. Com treinadores, e responsáveis pela formação, como o Bruno Neto, Marco Santos e o Pedro Santarém. Com dirigentes e até com a senhora da rouparia. Sempre com o apoio de seus pais, onde o Armando teve um papel importante, pois a claque Ultra Serranos, da qual fazia parte actualmente, foi por seu pai impulsionada, quando a equipa sénior se deslocou ao Porto, concretamente ao Estádio do Bessa para defron-

tar o histórico Boavista Sport Clube, então na segunda divisão B nacional, há algumas épocas atrás. Em todos deixou enorme e indescritível saudade, como o provou a enorme multidão que o acompanhou à sua última morada terrena, o cemitério da sua e nossa freguesia. Digo talvez, para não afirmar categoricamente que a maioria eram jovens como ele, sendo muitos companheiros no clube do seu coração, pois segundo seu pai o Futebol era um dos amores da sua vida! Termino dizendo que poderia ter optado por falar dos resultados ou do desempenho das muitas equipas da UDS. Se o fizesse não ficaria de bem comigo próprio. Descansa em Paz, Tiago

A Assembleia-geral de 27 de Março de 2014 Decorreu no passado dia 27 de Março, uma assembleia ordinária, com dois pontos na Ordem de trabalhos. O primeiro para apresentação, discussão e votação do Relatório de Contas referentes ao exercício do ano de 2013 e o segundo para Outros Assuntos de Interesse. Depois de apresentadas e esclarecidas as contas por um dos elementos do Conselho Fiscal, foram postas à votação, tendo sido aprovadas

13

Resultados e classificações

Desportivamente Falando Começo este mês com uma simples pergunta! O que é mais importante na vida? Pessoalmente, a própria Vida! Os valores que me ensinaram desde criança e que depois fui bebendo ao longo destes 57 anos de Vida! Com a ajuda de Deus, quero nunca me desviar deles, mas nunca se sabe o que pode acontecer amanhã! Poderão os leitores mais assíduos, estarem já a fazer perguntas sobre o porquê de começar um artigo de desporto, com esta pequena mas sincera introdução. Pela razão que expliquei o mês passado, quando ainda consegui que fosse aqui ligeiramente aflorada. Razão pela qual este espaço de opinião este mês fosse e seja de Homenagem ao jovem Tiago Vieira da Pinheiria. Como o prometido é devido, aqui deixo a minha homenagem pública e estou certo a de todos os Unionistas Serranos! O Tiago era gémeo do Gonçalo, seu irmão. Dois jovens que ainda crianças, com cerca de 6, 7 anos iniciaram nas então recém-criadas escolas de futebol do clube da sua e nossa terra, pelo Lino presidente da direcção na altura, as suas ainda curtas carreiras de futebolistas. Segundo o seu pai Armando, enquanto o Gonçalo, interrompia a sua actividade desportiva por algum tempo ainda com a idade juvenil, o Tiago continuou sempre a vestir a camisola da UDS. Até inclusive esta época, a sua primeira como sénior,

LUZ DA SERRA

-- desporto --

por unanimidade. No segundo ponto o actual presidente da direcção explicou com clareza, quer as contas referentes à actual época desportiva, quer toda a acção desenvolvida. Salientou o facto de o clube nada dever, quer ao Estado (Finanças), quer à Segurança Social. Outros assuntos houve, que constam da Ata da Assembleia Geral. Estiveram presentes cerca de trinta sócios, número consi-

derado razoável, relativamente às muitas assembleias-gerais realizadas nestes quase 38 anos que o clube leva de vida. Virgílio Gordo

2ª Fase – Grupo B – Sul 1ª Jornada: Turquel, 2 – UDS, 3. 2ª Jornada: Pilado Escoura, 0 – UDS, 6. 3ª Jornada: UDS, 2 – Peso, 1. Próximos jogos 4ª Jornada, dia 12: UDS - Turquel.

JUVENIS Campeonato Distrital – Divisão de Honra 16ª Jornada: UDS, 2 – GRAP A, 3. 17ª Jornada: Sporting Pombal A, 3 – UDS, 4. 18ª Jornada: UDS, 3 – Nazarenos, 0. 19ª Jornada: Monte Real, 0 – UDS, 7 Mais longe do 1º lugar, mas continua esta equipa a fazer resultados na divisão de honra, como nunca houve outra neste escalão, desde que existem camadas jovens na UDS. Na taça, disputa este sábado as meias-finais! É obra. Próximos jogos ½ Da Taça, dia 12: Peniche – UDS. 20ª Jornada, dia 26: U. Leiria B - UDS. 19ª Jornada, dia 04 Maio: UDS – Alcobaça A.

4ª Jornada: UDS, 6 – Lisboa e Marinha B, 0. 5ª Jornada: Vieirense B – UDS, não se disputou. Tal como os juniores na 2ª fase, 3 jogos outras tantas vitórias. Próximos jogos 6ª Jornada, dia 13: UDS – Santo Amaro.

FUTEBOL DE FORMAÇÃO Continuam as nossas equipas mais jovens a dignificarem a camisola que vestem, com resultados que indicam na maioria dos casos, estarem a trabalhar da melhor forma para quando chegarem aos escalões mais competitivos, obtenham os melhores resultados quer dentro, quer fora das 4 linhas.

FUTSAL MASCULINO Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 2ª Fase – Grupo A - Zona Norte 7ª Jornada: UDS, 4 – Barreiros, 1. 8ª Jornada: UDS, 6 – Charneca, Redinha, 2. 9ª Jornada: Silveirinha, 6 – UDS, 1. Com as duas vitórias alcançadas nos 3 últimos jogos, a equipa deixou o último lugar da 2ª Fase. Próximos jogos 10ª Jornada, dia 11: UDS – Atlético Leiria. 11ª Jornada, dia 25: UDS – Maçãs de D. Maria. 12ª Jornada, dia 02 Maio: Mata (Milagres) – UDS. 13ª Jornada, dia 09 Maio: UDS – N. S. Pombal.

FEMININO Torneio Complementar - 1ª Divisão – 1ª Fase – Série B 1ª Jornada: Ilha, 7 – UDS, 0 2ª Jornada: UDS, 2 – União 21, 3. 3ª Jornada: UDS, 2 – Dom Fuas, 3. Apesar das 3 derrotas neste 3 jogos, os resultados alcançados denotam que o trabalho desenvolvido, desde treinadora e jogadoras começa a dar frutos, pois as goleadas da 1ª e 2ª fase já lá vão. É também o fruto e um prémio para a continuidade, a persistência e o querer que sempre foram e são apanágio das equipas que vestem a camisola do nosso clube!

INICIADOS Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Grupo B - Série B 2ª Jornada: UDS folgou. 3ª Jornada: Marrazes B, 0 – UDS, 1.

Se tem informações desportivas sobre atletas da nossa freguesia, entre em contacto. Procuramos os atletas da nossa terra. luzdaserra @santacatarinadaserra.com 917480995

Casa de Repouso da Fazarga com direção do Enfº Francisco Rito Mensalidade a partir de 675€ Telf.:249 532 261 Telm.:917 594 750 Fax: 249 534 198 geral@casarepousofatima.pt


LUZ DA SERRA

ABRIL

-- histórias da História --

14

2014

Proprietários de veículos de tração animal em Santa Catarina: 1934-35 No Arquivo da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra e Chainça encontrase um documento, sob a forma de caderno, que está datado de 1934-35 e contém o nome dos proprietários (ou representantes) de veículos de tração animal do território administrado pela autarquia, para efeitos do imposto de braçal. De ter em consideração que a lista apresenta alguns elementos que tornam difícil uma interpretação segura, designadamente nomes riscados, rasurados e substituídos, mas também trocas de carros, etc. Na listagem detetámos as seguintes expressões: (1) um carro de dois bois, (2) um carro de um boi, (3) um carro de um burro e (4) um carro de um solípede. Uma vez que a quantidade de indivíduos é enorme, fizemos a identificação do tipo de veículo por proprietário (ou representante) a partir dos números acima colocados, evitando repetir, à frente de cada nome, a expressão correspondente. Arnais (hoje, Quinta da Sardinha): Faustino António dos Reis (3). Barreiria: Faustino Ferreira Fartaria (1), Joaquim Alves (1), Joaquim Oliveira Alves (1), José Alves (1), Manuel António (1) e José Ferreira (1). Cardosos: Carlos dos Santos (1 carro de 1 égua). Casal da Estortiga: António Gonçalves (1), António Rodrigues (1), Faustino Gameiro (1), Joaquim Agostinho Gonçalves (1), Joaquim Francisco (1), Joaquim Gonçalves (1) e José Agostinho Gonçalves (1). Casal das Figueiras: Francisco Ferreira (3) e José Ferreira (1). Casal da Fonte da Pedra: José Pereira dos Reis (1). Cercal: Faustino Carreira (1), João da Costa (1) e José Lopes (1). Chainça: Afonso Vieira (4), Ana da Encarnação (2), António Frazão (1), António José (2), António de Oliveira Rito (2), António Vieira (1), Augusto Catarino (4), Faustino Jacinto (4), Faustino José Pereira (2), Faustino de Oliveira Rito (1), Faustino Pe-

reira Rito (1), Francisco Carreira (1), Francisco Inácio (1), Francisco Pires (1), Francisco Vicente Carreira (4), Inácio Vieira (1), Jaulino Vicente (2), Joaquim Francisco Barbeiro (1), Joaquim Inácio Vicente (4), Joaquim Narciso Gomes (2), José António Frazão (4), José António Marques (3), José António Rodrigues (2), José Batista (2), José Catarino (3), José Gaspar (4), José Gonçalves (2), José Inácio Vieira (1), José Justino Gonçalves (1), José Pereira Narciso (1), José Pereira Neto (1), José Rito (1), José Vieira Novo (4), Júlio Inácio Vicente (3), Francisco António Frazão (1), Manuel Inácio Vieira (1), Manuel Pereira Narciso (3), Manuel Pereira Rito (2), Manuel Pires Júnior (2), Manuel Rodrigues (1), Manuel dos Santos (3), Manuel da Silva (1) e Quitéria das Neves (2). Cova Alta: Faustino Dias (3), Joaquim Dias (2), Joaquim de Oliveira Novo (1), José da Conceição Costa (3), José Pereira (2) e Maria de Oliveira (3). Covão Grande (hoje, Loureira): António de Oliveira Bento, de Covão Grande (1) e Luís da Cruz Claudino (1). Donairia: António Bernardo Alves (3), António de Oliveira Hilário (2), Epifânio dos Santos (1), Joaquim Ferreira Constantino (1) e José Dias (2). Gordaria: Constantino de Oliveira (3), Joaquim Simão de Oliveira (1), José Gomes (3), José Rodrigues (3) e José Vieira Serralheiro (3). Loureira: Alexandre dos Santos (1), António Alexandre de Oliveira (1), António Carreira (1), António Ferreira Fartaria (1), António Francisco da Silva (1), António Gameiro (1), António Gonçalves (1), António Maia (2), António Mendes Júnior (1), António das Neves (1), António Pereira da Cruz (3), António Pereira das Neves (1), António Rodrigues Ferreira (2), António Rosa (1), Domingos Rodrigues Ferreira (1), Emília das Neves (1), Faustino de Oliveira Novo (1), Filipe Pereira Craveiro (1), Francisco Alexandre de Oliveira (2), Francisco Ferreira Fartaria (1), Francisco de Oliveira (1), Francisco Pereira Moniz (1), João Alberto (2), Joaquim Alexandre de Oliveira (1), Joaquim Francisco (1), Joaquim Ri-

beiro (1), José Caetano (2), José Carreira Novo (1), José Dâmaso de Oliveira (1), José Dâmaso de Oliveira Júnior (2), José Ferreira Fartaria Novo (1), José Filipe das Neves (1), José Francisco das Neves (1), José Gonçalves das Neves (1), José Luís da Silva (1), outro José Luís da Silva (2), José Neto Ribeiro (2), José de Oliveira (2), José Pereira (1), José Rodrigues Gonçalves (1), José Rodrigues Teixeira (1), José dos Santos Silva (1), José Vieira Várzea (1), Manuel Ferreira Fartaria (1), Manuel Ferreira Filipe (1), Manuel Pereira (2), Manuel Pereira Caetano (1), Manuel Simão de Oliveira (1), Manuel Vieira (1), Maria Carreira (1), Maria de Jesus, Matinho (1), Maria da Piedade (1), Quitéria de Jesus (1), João Caetano (2) e Maria Carreira (1). Magueigia: António Batista (3), José Batista (3), António de Oliveira (2), Jacinto Carreira (3), Joaquim Francisco Lebre (3), José Marques (1) e José Pereira Braz (3). Olivais: José dos Santos Camponês (1). Pedrome: Agostinho Rodrigues (1), José Rodrigues, filho (1), Faustino Francisco (3), Joaquim Simão de Oliveira (1), José Rodrigues da Costa (1), José dos Santos Jorge (3), Manuel Duarte (3) e Manuel Rodrigues Manso (3). Pinheiria: Ana Marques (1), António Ferreira Constantino (3), António Marques (1), António de Oliveira (4), António Vieira Alves (1), António Vieira dos Santos (1), Domingos Ferreira (1), Faustino Ferreira Constantino (1), Francisco Domingos (1), Francisco de Oliveira (1), Guilherme Carreira (3), Jacinto Prudêncio (3), Joaquim Pereira Lopes (3), Joaquim dos Santos Jorge (1), José Alves dos Santos (1), José Faustino (2), José Francisco Mariano (3), José Vieira, do Quintal (1), Manuel Alves dos Santos (1), Manuel Francisco (1), Manuel de Oliveira Gonçalves (2) e Francisco Ferreira Fartaria (1). Quinta do Salgueiro: Jacinto Ferreira (1) e José Ferreira Ezequiel (1). Quinta da Sardinha: António Jacinto Rodrigues (3), Domingos Jacinto Rodrigues (3), José Francisco Neto (1) e Manuel Pereira Relha (1). Santa Catarina da Serra: An-

tónio Marcelino (1 carro de 1 macho), Bento Ferreira (1), Francisco Vieira (3), Joaquim Ferreira Fartaria (1), Joaquim Ferreira Gonçalves das Neves (4), José Bento (3), José Ferreira Constantino (3), José Francisco Alves (4), José Lopes (3), José Rodrigues dos Santos (3), José Vieira Repolho (3) e José Pereira da Silva (3). Siróis: António de Oliveira (1), Faustino Pereira Gonçalves das Neves (1), Francisco Rodrigues das Neves (1), José Joaquim da Silva (1), José Rodrigues das Neves (1) e Manuel da Silva (2). Sobral: António Francisco Júnior (1), António Pereira (3), António Pereira das Neves (1), Domingos Francisco (1), Faustino Gonçalves (1), José Domingos Pereira (1), José Jaulino Ferreira (3), José Pereira (3), José dos Santos (2), José da Silva Filipe (1), Manuel Gonçalves Dias (1), Manuel dos Santos (2) e José Pereira Bento (1). Ulmeiro: António Rodrigues (1), António Rodrigues Manso (1), António Rodrigues das Neves (1), António Simão de Oliveira (3), Duarte Graça (1), Faustino Rodrigues (3), Joaquim Gonçalves (1), Joaquim Marques (3), Joaquim Marques Afonso (2), Joaquim Pereira (1), Joaquim Pereira Caetano (1), Joaquim Rodrigues (2), José Gonçalves (1), José Pereira (1), outro José Pereira (1), José Pereira Vitória (1), José dos Santos (3), Manuel António Lebre (1), Manuel Francisco (1), Manuel Guilherme (1), Manuel Lopes (1), Manuel Pereira Varanda (3), Manuel Simão de Oliveira (1) e Primitivo Pereira (1). Vale Maior: António de Oliveira Machado (1), Joaquim da Costa (1), Joaquim Francisco Gordo (1), Joaquim de Oliveira Machado (1), José António Marques (1 cavalo de sela) e Maria de Jesus (1). Vale do Sumo: António Francisco Júnior (1), António Lopes (2), António de Oliveira (1), Joaquim Antunes de Faria (2), Joaquim da Costa Camponez (1), Joaquim da Costa Santos (1), Joaquim Francisco Neto (1), José Rodrigues (2), José Rodrigues Novo (2), José da Costa Jacinto (2), José da Costa Novo (1), José Dias (1), José Pereira das Neves (1), José Rodrigues (1), José dos Santos Camponez (2) e

Maria de Jesus (3). Vale Tacão: António Marques (1), António Vieira Serralheiro (3), Bento Marques da Silva (1), Faustino de Oliveira Hilário (3), Faustino Pereira (2), Joaquim António Serralheiro (3), José António Serralheiro (3), José Joaquim (4), José Pereira das Neves (1), José Pereira dos Santos (1), José Rodrigues Ferreira (4), Josefa de Jesus (3), Manuel António Serralheiro (3), Manuel Ferreira Filipe (1), Serafim Pereira das Neves (1), Teresa de Jesus (1) e José Rafael (1).

Vasco Jorge Rosa da Silva Paleógrafo e Epigrafista Leiria - Ourém

TAXI Quinta da Sardinha Faustino Paulo dos Santos 244 741 346 - 964 064 086

VHS para DVD Passe as suas velhas cassetes de video de VHS ou Hi8 para DVD. Com o passar do tempo, estas cassetes ficam estragadas e com isso, inutilizadas. Guarde as suas memórias em formato digital, com segurança e de forma simples. Informações: 917 480 995 pub


ABRIL

LUZ DA SERRA

-- sociedade --

2014

Poesia da nossa Freguesia

Contas e Finanças

IRS 2013 Estando a decorrer o prazo para entrega do IRS 2013, convém relembrar algumas situações. Nomeadamente, em relação às deduções: Despesas de Saúde (com IVA a 6% ou isentas) - 10% das despesas, com um limite de 838,44 €. As famílias com três ou mais dependentes elevam este teto a mais 125,77 € por descendente. Para outras despesas de saúde (com IVA a 23% justificadas com receita médica) a dedução é também de 10% mas o limite é de 65€. Habitação - só pode deduzir no IRS de 2013, até 296 € com despesas de habitação (15% dos encargos com juros da dívida de crédito à habitação em contratos celebrados até 2011). Um erro usual no preenchimento do IRS passa por incluir a título de encargos com juros e amortizações de empréstimos, montantes que na realidade não foram suportados com a habitação própria e permanente. Prémios de seguros de saúde - 10% dos prémios de seguros que cobrem unicamente o risco de saúde; haverá um limite de 50€ por sujeito passivo mais 25€ por dependente. Despesas de educação - 30% de despesas com educação ou formação profissional, até um limite de apenas 760€.

15

Por Lúcia Ribeiro

Em agregados familiares com mais de três dependentes haverá limite de mais 142,50 € por cada um deles. Encargos gerais com lares e com o apoio domiciliário 25% do montante de até um limite de 403,75 euros. Estão incluídas despesas próprias, de ascendentes e de colaterais até ao 3º grau (com rendimentos inferiores ao salário mínimo nacional). Pensão de alimentos mantêm-se em 419,22 euros por mês e por beneficiário, com a percentagem de gastos de 20%. Os valores de pensões de alimentos a declarar devem ser os definidos nas sentenças judiciais. Planos poupança-reforma 20% dos valores aplicados em, mas estes estarão sujeitos a limites, entre 300 € a 400 €, consoante a idade do beneficiário. Donativos em dinheiro atribuídos a instituições sociais 25% de donativos em dinheiro atribuídos a instituições sociais até ao limite de 15% da coleta. Além destas situações, convém lembrar também as seguintes: - Dada a crise económica os jovens podem voltar à casa dos pais, porém, a mudança temporária não implica que estes sejam considerados novamente dependentes, devendo entregar a declaração

Os lugares da nossa Freguesia Anabela Sousa Contabilista

em separado. - Assim como o estado civil a 31 de dezembro dita se a declaração a entregar é conjunta ou individual. - O contribuinte que deixou de prestar serviços como independente deve entregar a declaração de fecho de atividade nas finanças, pelo que só poderá entregar o IRS em Maio. - Os trabalhadores independentes devem preencher um novo anexo SS que comunica à Segurança Social os valores recebidos por serviços prestados ao longo do ano anterior. No entanto, existem trabalhadores independentes isentos a este anexo, como os que nunca tenham atingido rendimento superior a 6 vezes o valor do IAS. Convém salientar que bens de luxo e sinais de riqueza sem rendimentos justificativos podem originar tributações extraordinárias. Termina a 30 de Abril do corrente ano, o prazo para entrega das declarações de IRS, para contribuintes com rendimentos do trabalho dependente, pensões e/ou rendimentos destas categorias provenientes do estrangeiro.

RANCHO FOLCLÓRICO DE S. GUILHERME

CONVOCATÓRIA

É na quinta da sardinha, Que existe fortaleza, Não sei bem qual é o truque, Para terem tal proeza.

CONCLUINDO Não me critiquem por isto, Por ser este o resultado, Do bico de uma caneta, Que anda um pouco descontrolado.

Tem lá uma variante, Que é uma mais-valia, Pode-se escolher a estrada, Para Fátima, Ourém ou Leiria.

Isto foi uma brincadeira, Como vêem é só folclore, Desde já estão convidados, Para virem fazer melhor.

QUINTA DA SARDINHA

Participe com os seus poemas, textos e pensamentos. luzdaserra@santacatarinadaserra.com

Abril

Maio

26 – CAASCS Clássicos a Fátima

04 – Paróquia Santa Catarina da Serra Festa Santa Catarina 18 – Casa do Povo Santa Catarina da Serra Encontro de coros

Todas as actividades em www.santacatarinadaserra.com

Leilão (Venda de propriedades) Dia 24/05/2014 às 15h00 A direcção do CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DE SANTA CATARINA DA SERRA informa todos os interessados que irá realizar no próximo dia 24 de Maio de 2014, pelas 15h00, na sede da Instituição sita em Rua de Santa Catarina n.º 35 - Santa Catarina da Serra, um leilão para a venda das propriedades abaixo indicadas:

Nos termos dos estatutos, convoco a Assembleia Geral do Rancho Folclórico de S. Guilherme a reunir, na sede em Magueigia – Sta Catarina da Serra, no dia 15 de Abril de 2014 pelas 21 horas. ORDEM DE TRABALHOS 1 - Apresentação e votação do relatório de contas e do relatório de actividades do ano de 2013. 2 - Eleição de novos órgãos directivos. 3 - Outros assuntos de interesse do Rancho. Santa Catarina da Serra, 14 de Março 2014 O Presidente da Mesa - Assembleia Geral João Trindade Dias pub


LUZ DA SERRA

-- actualidade --

última

Pessoas e lugares

Pequenas Histórias de Gente Grande O Guilherme Francisco Lebre, tem mãos de ouro. É um puro autodidata. Pinta, faz estatuetas em madeira e trabalhos em arame, porcas e parafusos… Guilherme Francisco Lebre nasceu em Santa Catarina da Serra, Leiria, no dia 6 de Março de 1932. Paralelamente com a instrução primária trabalhava no campo, na quinta do pai António Francisco Lebre, na habitual rotina da Agricultura, gado e regas. Fez o serviço militar na Infantaria 7 de Leiria e no 72 de Coimbra. Depois da tropa, “como cavar não era a sua vocação” resolveu por bem “cavar” de Portugal para onde pudesse abrir os seus horizontes. Canadá foi a sua escolha. Assim, chegou a Toronto no dia 29 de Novembro de 1956, após uma atribulada viagem de três dias. Chegou com “a barba bem crescida” depois de saltitar de aeroporto em aeroporto: Lisboa - Santa Maria – New York e finalmente Toronto. Só em Fevereiro de 1957 conseguiu o primeiro trabalho. Valeu-lhe a circunstância do

seu irmão Joaquim Lebre que residia em Toronto. Foi para as minas de urânio e Elliot Lake onde se manteve durante 18 meses. Recorda que, nos primeiros quatro dias, por não ter tenda, teve que alugar (juntamente com mais 3 colegas) um carro e comprar gasolina pata que pudesse dormir sem morrer gelado. O carro ficava a trabalhar a noite toda… Depois, Guilherme Lebre foi de visita a Portugal onde casou com Maria Adelaide da Fonseca, natural de Alvares, Coimbra, onde nasceu a 14 de Julho de 1940. O casamento teve lugar na Basílica de Fátima no dia 11 de Ja-

neiro de 1959. De regresso ao Canadá, o casal Lebre radicou-se em Toronto. Em Toronto nasceu a filha do casal Anabela Lebre, hoje senhora Persadle, que lhes deu 2 netos: Ryan e Jéssica. Quando passou a residir em Toronto, Guilherme Lebre conseguiu trabalho de mecânico de bicicletas, profissão que desconhecia, por intermédio de um funcionário brasileiro dos Serviços de desemprego do Canadá. Durante dois anos trabalhou e especializou-se na Duke’s cycle. Continua na prox edição

ABRIL 2014


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.