Jornal Fevereiro 2016

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M E N S Á R IO DE S A N TA C ATA R IN A DA S E R R A - FE VE RE I RO 2016 - 1€ PRE Ç O DE C APA

Li recentemente a notícia “Os dados do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito mostram que 1218 pessoas se suicidaram em 2014, o que representa um aumento de 16% face ao ano anterior. Os números mostram que a subida é mais acentuada no sexo feminino: 24% face a 2013.” Para se ter uma ideia, no Brasil onde a situação não é melhor, a cada minuto morrem 24 pessoas vítimas de suicídio e a maioria jovens entre 14 a 25 anos. Essa morte silenciosa está a tomar conta da vida das pessoas e estes dados estão relacionados à cultura individualista que cresce vertiginosamente. Diante destas situações, das inúmeras pessoas que chegam a ele e contando as que já atentaram contra a própria a vida, precisamos de dizer não à covardia e à fuga dos problemas, pois Deus está connosco e pode mudar o nosso interior. Esse crescente desejo autodestrutivo deve-se à perda de referência dos pontos cardeais na sociedade. “Sem a bússola da verdade nós estamos a cair no desespero e na frustração. Deixamos a nossa vida ser conduzida por novelas, que muitas vezes cultivam essa terrivel mentalidade e nós não podemos pautar nossa vida pelas tramas das novelas. Deixamos a nossa vida ser conduzida pela bola, pelo álcool ou pelos bens materiais, por coisas exteriores, muitas vezes porque não temos nada dentro. Quem descamba no adultério perde a vida e a família, quem caminha no álcool perde o norte e os amigos, quem opta por uma vida vazia entra num caminho sem futuro, continua na pág. 3

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Quaresma, tempo de VIVER

Fevereiro mês do amor e da partilha Obras de Misericórdia Pág. 3

Guinnes Words Records Pág. 8

Pensamento do mês Pedro Vieira - ForSerra

“Estar presente é o melhor presente”

Santo do mês Pág. 10

Melhorias na Freguesia

Carnaval em Santa Catarina da Serra Pág. 09

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LUZ DA SERRA

FEVEREIRO

-- família paroquial --

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2016

Emilia Carreira Neto

3/01 – Conceição dos Santos Fartaria, viúva de José dos Santos silva, da Loureira, partiu para Deus na longevidade dos seus 95 anos

Antonio da Conceiçao Pereira das Neves

N- 04.03.1959 F- 18.01.2016

N- 28/11/1927 F- 8/01/2016

ORAÇÃO DE SANTO AGOSTINHO “A morte não é nada. Apenas passei ao outro mundo. Eu sou eu. Tu és tu. O que fomos um para o outro, ainda o somos. Dá-me o nome que sempre me deste. Fala-me como sempre me falaste. Não mudes o tom a um triste ou solene. Continua a rir com aquilo que nos fazia rir juntos.

6/01 – António da Conceição Pereira das Neves, casado com Maria Inácia, do Sobral, partiu para o Pai no entardecer dos seus 88 anos de idade

Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo. Que o meu nome se pronuncie em casa Como sempre se pronunciou.

12/01 – Francisco Pereira, solteiro, residente no Ulmeiro, foi para o Céu no entardecer dos seus 89 anos de idade

Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.

13/01 – José Ribeiro, casado com Emília de Oliveira Vieira, da Loureira, foi para a glória eterna no entardecer dos seus 81 anos de idade

A vida continua a significar o que significou: Continua a ser o que era. O cordão de união não se partiu. Porque estaria eu fora dos teus pensamentos, Apenas porque estou fora da tua vista?

18/1 – Rafael de Oliveira Rodrigues, casado com Eulália Carreira Gonçalves Rodrigues, vitima de um acidente de trabalho, partiu para Deus na juventude dos seus 56 anos de idade 24/1 – Emília Carreira Neto, casada com José de Oliveira Vicente, da Chainça, adormeceu na paz eterna aos 87 anos de idade

Não estou longe, Apenas estou do outro lado do caminho. Já verás, tudo está bem. Redescobrirás o meu coração, E nele redescobrirás a ternura mais pura. Seca as tuas lágrimas e se me amas, Não chores mais.”

Era natural de Granja do Sobral, Santa Catarina da Serra - Leiria Filho de uma família numerosa e católica, participou em vários movimentos, cursos de Cristandade, conferência de São Vicente Paulo, etc... Na sua paróquia de Santa Catarina da Serra sempre colaborou ativamente: nas confrarias, ajudava na missa: lia e cantava. Durante muitos anos foi ele o coro, mais tarde ajudou a formar o grupo coral do qual fez parte sempre e até que pôde. Foi ministro da comunhão. Foi distribuidor: da Voz do Domingo e da Luz da Serra durante muitos anos. Foi coletor das contribuições para a Liga dos Amigos da Rádio Renascença. Por doença, sua vontade e concordâncias dos filhos deixou a sua casa (o que muito lhe custou) e foi para o Lar de Santa Catarina da Serra onde esteve até ao fim dos seus dias, Ele dizia "só vim para que os meus filhos estejam mais descansados". Decorridos alguns meses já dizia que se sentia em família. Gostaríamos de agradecer à Drª Isabel, à Drª Jacinta e a todos os funcionários do Lar o carinho e dedicação com que cuidaram dele. Sentimo-nos orgulhosos pelo Pai que tivemos. Obrigado, um eterno obrigado e que descanses em paz junto da tua primeira mulher Laura e do teu filho Pedro. Pedimos-te que continues a olhar por todos nós, pois a saudade já é muita. Beijinhos da tua querida família.

Memórias lembradas, Saudades sentidas, Da tua esposa, filhos e toda a família e amigos.

Coleção 40 anos de Jornal Tenha em sua casa 40 anos de informação da vida da nossa comunidade.

Luz da Serra em Pagamento Horários da redacção: Todas as Terças e Quintas, das 10h às 17h. Contacto: 917 480 995 luzdaserra@santacatarinadaserra.com

DR

A família agradece a todas as pessoas que fizeram a Emilia feliz ao longo da sua vida, aos que deram uma palavra de força e coragem no momento em que ela mais precisou. Que o sorriso e a sua felicidade seja relembrada por todos os que gostavam dela.

Rafael Rodrigues

No passado dia 15-1-2016 foram celebradas pelo Padre Luís, na capela da nossa Senhora da Ajuda, em Alburitel, as bodas de ouro de Francisco Bento e Laurinda Bento, mais conhecidos por Caixeiros de Alburitel. Após a cerimónia, o convívio continuou pelo resto do dia num restaurante em Santa Catarina da Serra.

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N – 18-1-1929 F – 24-1-2016

No passado dia 23 de janeiro de 2016 festejaram as suas Bodas de Ouro Duarte Jesus Silva e Maria dos Anjos Antunes Serralheiro, de Siróis. A cerimónia realizou-se na Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra, na presença de filhos, netos, família e amigos. Queridos Pais. Hoje, é com todo o orgulho que vos felicitamos as Bodas de Ouro. São 5 décadas de dedicação, carinho e muita luta. Descobriram um no outro o que é de mais belo, a união, a entrega e a vivencia de um do outro. A vocês que nos deram a vida e nos ensinaram a vivê-la com dignidade, não bastaria um obrigado. A vocês que iluminaram os caminhos obscuros, com afeto e dedicação, para que os trilhássemos sem medo e cheios de confiança um obrigado. Para os filhos e netos serão sempre um exemplo e uma inspiração. Hoje queremos também agradecer por todos estes anos nos terem proporcionado um lar onde sempre prevaleceu o amor, a compreensão, a amizade e o apoio incondicional. Por tudo o que não conseguimos expressar, mas que nos é sentido, Muito Obrigado.


FEVEREIRO 2016

Ano Santo da Misericórdia

Encerramento do Ano da Vida Consagrada O secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, D. José Rodriguez Carballo, disse que para os religiosos, o Ano da Vida Consagrada foi um tempo “de graça” e uma oportunidade de revitalização, “em fidelidade criativa” para com os princípios “fundadores” de cada congregação. Para ele, graças ao desafio lançado pelo Papa Francisco, os institutos religiosos foram chamados “a sair dos próprios ninhos”. O evento que terminou no dia 2 de fevereiro foi também uma “ocasião para aprofundar o lugar que a vida consagrada ocupa na Igreja Católica”. O representante do Vati-

LUZ DA SERRA

-- vida da comunidade --

cano acha que a iniciativa foi também um momento bonito e importante para o “conhecimento” e para a “colaboração” entre as várias congregações “nos diversos campos de missão”. Referiu também que este ano “tornou possível um conhecimento mais profundo, um acolhimento cordial e uma estima maior da consagração. O padre João Aguiar Campos do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais diz ser incapaz de fazer o balanço do Ano da Vida Consagrada. No entanto pede que façamos as perguntas e oiçamo-nos no silêncio. Ele pergunta: - Ao longo deste ano, olhámos o passado com grati-

dão? Vivemos o presente com paixão? Abraçamos o futuro com esperança? E passados estes meses, descobrimo-nos portadores da alegria? Estamos à escuta dos apelos de Deus e da humanidade? Para o padre Manuel Barbosa, secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, o Ano da Vida Consagrada é “para ser continuado ”uma vez que a “paixão pelo presente e futuro” de um itinerário de consagração “é um caminho a seguir”.

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Editorial quem abandona a fé e a comunidade entra num caminho sem esperança nem sentido válido para enfrentar as adversidades que surgem na alma e na historia da própria vida. A Quaresma está aí como oportunidade para que o coração encontre a paz tão desejada e para que a vida encontre as coordenadas para uma vida com sentido e com futuro. Deus esta no mais profundo da alma e só precisamos de descer um pouco para perceber quanto nos ama. O sacramento do perdão oferecido de bandeja a cada um é aquele cortar as

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cadeias que nos prendem na humilhação do individualismo para que soltemos as asas para voar nas asas da verdadeira liberdade dos filhos de Deus. Sei de fonte pessoal que os problemas existem, problemas morais, espirituais, materiais, afetivos… Sei que não se resolvem num estalar de dedos, mas sei também que Deus é maior que todos esses dramas e que o seu amor ultrapassa de longe a amplitude dos nossos limites. Oscar Wilde disse “Viver é a coisa mais rara do mundo: a maior parte das pessoas limita-se a existir”. Mas porque viver é

P. Mário de Almeida Verdasca Pároco e director do Jornal Luz da Serra

o anseio de cada coração sejamos capazes de olhar a vida com os olhos da Vida, com os olhos do Amor.

Assine o jornal Luz da Serra Entre em contacto com a Redação pelos seguintes contatos: 00351 917 480 995

Fernando Valente (com pesquisa nas notícias da página da Diocese Leiria-Fátima)

luzdaserra@santacatarinadaserra.com

Obras de misericórdia no ano da misericórdia Reaprender a gramática elementar da caridade «Apenas disto, nós terrestres, temos necessidade: de acreditar que o amor que vivemos, o amor partilhado com aqueles que amámos e que amamos (...) é um amor que permanece, que contém qualquer coisa da Eternidade, um amor que nos permite dizer no presente e no futuro: Eu amo, mesmo quando o outro que eu amo, já não está.» (Enzo Bianchi) Este pensamento de Enzo Bianchi, proferido no domingo de Páscoa de 2011, atravessa toda a obra de Luciano Manicardi, A caridade dá que fazer. Falar das obras de misericórdia, é procurar tornar visível e palpável as diferentes declinações da

caridade, vertendo esse dinamismo interior, que é o amor, em gestos, atitudes e obras, de resposta às situações de sofrimento humano, de modo a que fique claro que a caridade não é um mero sentimento, uma aspiração vaga e etérea, uma opção facultativa, mas antes um modo de os seres humanos habitarem o mundo e de humanizarem as relações entre os seus habitantes e os seus projetos de organização da economia e da sociedade. Esta mensagem, portanto, muito antes de ter ressoado numa profissão de fé ou numa igreja, ressoou desde a criação no coração de cada homem. E o lugar onde, ainda hoje e sempre, ressoa esta mensagem é a humanidade do homem criado à imagem de Deus, é o rosto do outro homem, rosto que é a única visibilidade do Deus invisível: «Viste o teu

irmão, viste o teu Deus». Essa mensagem está inscrita no profundo do coração de cada um, no desejo de cada um. Nestes tempos difíceis, recordar a tradição das obras de misericórdia significa apreender a caridade como arte do encontro, como arte da relação, como arte de viver, mas significa sobretudo novo impulso de humanidade, para não permitir que o cinismo, a barbárie e a indiferença levem a melhor. Algumas frases bíblicas: - O jejum que me agrada é este: libertar os que foram presos injustamente, livrálos do jugo que levam às costas, pôr em liberdade os oprimidos, quebrar toda a espécie de opressão, repartir o teu pão com os esfomeados, dar abrigo aos infelizes sem casa, atender e vestir os nus e não desprezar o teu irmão. Então, a tua

luz surgirá como a aurora, e as tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se! (Is.58,6-8) - Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso! (Lc.6,36) - Vai e faz tu também o mesmo (Lc.10,37) - Prefiro a misericórdia ao sacrifício (Mt.12,7) - Como Eu vos amei, amaivos uns aos outros (Jo.13,34) - Não amemos com palavras e com a língua, mas com obras e em verdade (I Jo.3,18) - O Rei dirá, então, aos da sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me, estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ter comigo.’ Então, os justos vão respon-

der-lhe: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos peregrino e te recolhemos, ou nu e te vestimos? E quando te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-te?’ E o Rei vai dizer-lhes, em resposta: ‘Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.’ (Mt.25,34-40)

pousada aos peregrinos 5. Visitar os enfermos 6. Visitar os presos 7. Enterrar os mortos. As sete obras de misericórdia espirituais: 1. Dar bons conselhos 2. Ensinar os ignorantes 3. Corrigir os que erram 4. Consolar os tristes 5. Perdoar as injúrias 6. Suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo 7. Rezar a Deus por vivos e defuntos.

- Textos do cristianismo primitivo (Orígenes, Santo Agostinho, Gregóri Magno, Cesário de Arles) aprofundam esta dimensão e falam também das obras de misericórdia espirituais. No século XII a lista é definitiva: As sete obras de misericórdia corporais: 1. Dar de comer a quem tem fome 2. Dar de beber a quem tem sede 3. Vestir os nus 4. Dar pub


LUZ DA SERRA

FEVEREIRO

-- comunidade --

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2016

Cara comunidade, Uma coisa que tive de aprender na vida, que ainda hoje me custa, é que por muito que não queiramos, a nossa vida está numa constante transmutação. Não que seja uma coisa desagradável, mas obriga a uma reinvenção de nós próprios diariamente, mantém-nos com uma ambição desmedida que nos vai permitindo avançar neste tempo que nos parece linear, mas que no nosso pensamento entra em loops de arrependimentos, de atitudes não tomadas, de aventuras não vividas. Percebemos então que também as nossas escolhas, neste trilho que é a nossa vida, vão influenciar as nossas relações. Somo levados para fora da nosso conforto, da nossa terra, do nosso país, dos nossos amigos. As amizades tornam-se passageiras, e as histórias perdem o sentido pois aqueles com quem as queremos mais partilhar perdem-se nos fios que tecem o tempo. Engraçado como a minha narrativa nesta história foi completamente o oposto. (Aquilo a que nostalgicamente chamo “história” é à festa de São Sebastião que

nós, jovens nascidos em 1995, organizámos em janeiro). Vim de fora, isto é, não estava, de forma ativa, inserido nesta comunidade; contudo, foi-me dada a oportunidade de fazer parte desta festa. Logo na preparação da mesma, percebi que estava a entrar num grupo de amigos de longa data que transmitiam uma energia tão esmagadoramente feliz que até o medo, e as preocupações dissipavam. Confesso que decidi participar pelo fascínio, pelo desconhecido, pessoas novas e, claro, por ser mais uma festa – não podia antever que este seria um dos marcos mais importantes da minha vida! Rapidamente cheguei à conclusão que para haver festa, também há muito trabalho por trás. Dividimos tarefas, separámos trabalhos, organizámos equipas. No fundo, cada um, à sua maneira, deu o melhor de si. Deu o que podia e, muitas vezes, o que não imaginava poder dar. Uns coordenaram, outros foram habilidosos trabalhadores, outros desenharam ou escreveram. Passo a passo consegui perceber a dinâmica de um grupo, a força

que um conjunto de pessoas pode ter. O objetivo era claro: apresentar a melhor festa que conseguíssemos. Apresentámos ou construímos a festa possível, sendo certo que foi fruto do nosso trabalho, da nossa capacidade de acreditar e dos nossos sonhos. Fizemo-lo com o apoio de muitos. Com o apoio e dedicação dos nossos pais – as armas incansáveis da nossa vida! Com os patrocínios diretos de uns, e com as ajudas anónimas de outros. A todos os que não se cansam de ajudar, o nosso muito obrigado!! Quanto aos dias 16 e 17 de Janeiro, os dias da grande festa, podia dizer-vos que vi muitos festeiros a correr de um lado para o outro, a tentar proporcionar a melhor experiência a todos vós (afinal a festa também era vossa, da comunidade). Via nos olhos de nós todos que era esse o principal objetivo, e foi quase imediata a maneira como entrei no ritmo e eu próprio me senti a acelarar o passo. Por um lado tinhamos as refeições em baixo, com comida sempre a sair da cozinha e animação a fervilhar entre os que lá iam comungar da partilha que era a re-

Conferência de São Vicente de Paulo Venho por este meio, agradecer, ao grupo de jovens de Santa Catarina da Serra, por levarem a cabo, a campanha de Natal “Partilha Amor, dá ao Natal Mais sabor”, sendo esta dirigida à população mais carenciada. Não há dúvida que esta comunidade, é dotada de jovens proativos, responsáveis, participativos e amigos do próximo. Todos têm a sua vida, ou os seus estudos e nem por isso deixam de fazer o bem ao próximo e ajudam em várias vertentes da vida da Igreja, uma vez que esta é constituída por todos nós. Continuem assim proativos

e cheios de vontade de trabalhar na comunidade, desta forma a nossa paróquia continua a dar provas de uma comunidade viva. Em nome da Conferência, muito obrigada. Também não posso esquecer o Sr. Moisés Feitor, que mesmo estando ausente, nos enviou o seu contributo a favor da Conferência de São Vicente de Paulo, para assim chegar aos que mais precisam. É um grande amigo da nossa comunidade e bem feitor da Conferência já há vários anos. O nosso muito obrigado. O donativo é de 200,00€

Agradeço também à Associação da Gordaria e Casal das Figueiras, pela generosidade que teve com a Conferência de São Vicente de Paulo, com a doação de 150,00€. O nosso bem-haja a todos os benfeitores que de algum modo participaram na ajuda a esta instituição. Laurinda Francisco

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A Festa de São Sebastião: pela carta de um festeiro

feição. Por outro, no bar, na quermesse e na assistência ao palco, tinhamos um grupo polivalente que se entre-ajudava e que procurava que todos vós se sentissem sempre satisfeitos. E assim, com o decorrer desta nossa aventura, foi-me sendo revelado o verdadeiro espírito de ser dos “Vinte”. Conheci pessoas genuínas, pessoas que não julgam, pessoas que por muito raro que seja hoje em dia, conseguem manter a sua essência. Ainda que meio desconhecido, lá me fui infiltrando nesse grupo de amigos que passou a ser o meu; lentamente co-

nheci cada festeiro, que acredito representar a nossa comunidade, cada um à sua maneira. Por isso agradeço, agora a título individual, pois sintome sortudo por me deixarem fazer parte desta vossa família – a família “1995” e a família, ainda maior, “Paróquia de Santa Catarina da Serra”. Eu já tive pessoas que foram e que vieram, e até pessoas que vão ficando. No entanto a família “1995”, com os sorrisos que sempre partilharam, e a amizade que deram sem exigir nada em troca, tornaram-se as pessoas às

quais eu sinto que posso sempre voltar, pois mesmo estando separados, todos temos aqui um porto de abrigo, um eterno apoio onde juntos representamos uma unidade, um todo. E aqui reside a essência de fazer uma festa: um pretexto que a vida nos dá para sermos verdadeiramente felizes com os nossos. Assim, deixo um abraço para aqueles que passo a passo se tornam os pilares que suportam o amanhã de todos nós. Com carinho, José Freitas – um festeiro de 1995.

COMISSÃO DA IGREJA DA LUZ Foi no dia 01 de Janeiro de 2013 que aceitámos a missão de fazer parte da comissão da igreja da luz. Sem saber muito bem o que nos esperava agarrámos este projeto com muita vontade e desejo de desempenhar as nossas funções o melhor possível. Agora passados três anos é tempo de fazer a retrospetiva; olhando para trás depressa percebemos que houve tempo para tudo: para trabalhar, para conviver e para aprofundar amizades, quer nós quer os nossos filhos como também o grupo de conhecidos/vizinhos unimos laços resul-

tando num grande grupo de amigos. Nos nossos convívios contámos sempre com a presença do nosso amigo e pároco Pe. Mário, que sempre nos apoiou e nos guiou no caminho certo. Fica a certeza de que a entrega e o serviço que prestámos a esta comunidade nos trouxe a maior recompensa possível, a alegria que sentimos nos nossos corações e que o tempo que dedicamos a servir a Deus não foi uma perca de tempo mas sim a melhor forma de o aproveitar. Queríamos agradecer a todas as pessoas que cola-

boraram connosco, especialmente às senhoras que tão gentilmente nos ofereciam as flores dos seus jardins todas as semanas e, claro, não podemos esquecer do Pe. Mário, que esteve sempre presente. Agora com o sentimento de missão cumprida só nos resta pedir desculpa por alguma coisa que tenha corrido menos bem, e desejar à nova comissão o maior sucesso.

A COMISSÃO CESSANTE DA IGREJA DA LUZ

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FEVEREIRO

-- correio do leitor --

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África Suplicante A vida é dom de Deus para todos. Não escolheu para amar e redimir, nenhum povo do mundo. Negros ou brancos, escuros ou claros, são todos objecto do seu amor por inteiro. Por mais que se negue, ainda ´há um enorme resto de racismo entre nós. Nada dignificante para um povo de tão longa experiência missionária como o nosso. Graças a Deus que temos acima disto muita gente cheia de generosidade e interesse pelo mais genuíno interesse de Jesus Cristo . Os mais pobres dos pobres. O mandato enérgico de Cristo aos seus apóstolos, foi um acto feito palavra de ordem. IDE….este IDE, foi a primeira corrida para o desconhecido por parte dos apóstolos. Cheios do calor do Espírito Santo, partiram logo cada um para seu lado, levando no coração e nos lábios a Boa Nova da Salvação. E foram-se gerando santos nesta tarefa de Evangelização com igual fogo na alma. E assim se alargou o Evangelho a todos os cantos do mundo. Quantos missionários e missionárias deram suas vidas em favor dos miseráveis, que sobreviveram á custa de escravatura dos ocupantes e exploradores das suas riquezas? muitos se revoltaram e tantos ainda permanecem na recordação que a história lhe deixa dessa triste realidade. Há por cá pobreza e Deus sabe bem as diferenças destes pobres. Não as conhece quem as não viu como vi ,tantas e tão graves .Vi crianças a morrer á beira da estrada e ninguém tinha com que lhe valer. Nem eu já podia fazer nada se não chorar. Não havia cura possível, nem água para refrescar, porque comer nem havia nem já o podiam fazer. Nem médicos, nem hospitais, nem tecto para abrigar. Ali faleciam ,e cemitério…. não havia. Mais não consigo dizer. Só me restava caminhar a pé sempre a contactar com esta realidade até encontrar alguém numa missão com quem falar e

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº 517 - Fevereiro de 2016 Ano XLI ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

desabafar a dor de todos que era também a minha .Vi crianças de rojos na estrada, a única de alcatrão mal trabalhado que atravessava a capital do Ghana até á Nigéria. Umas aleijadinhas. Outras sem pernas. Não sei se alguma vez teriam a sorte de uma bacia com água para lavarem os olhos embaciados do pó e suor. Alguns de pele rota A sangrar na estrada. Que podia eu fazer para além de denunciar tais realidades? Garanto que nunca mais tive coragem ou satisfação para ir a um dos nossos banquetes, e fico dorida quando deparo com pão estragado. Ou comida de sobra a dar aos animais de outra espécie e pior enterra-la num buraco do quintal. Para quem gravou isto na alma, difícil se torna lidar com o nosso consumismo e ainda mais o descontentamento por não ter tudo aquilo que desejava possuir ainda que não lhe fosse de todo dispensável. Passei a sentir que era traidora á minha vida se estragasse deliberadamente algo que podia ajudá-los. Custa muito pedir, mas é tão bom sentir o bem que se faz quando se dá com amor mesmo que seja pouco. Foi de ofertas feitas de milagrosas migalhas, que deixei há poucos meses em Roma 2000 euros a cada um dos três bispos africanos dos países onde passei várias vezes e cujas vidas de pobreza eram como o clarim ,que tocava a despertar para a realidade da desordem económica provocada pelo egoísmo e ganância de uns tantos lobos e feras humanas. Vieram para o sínodo e traziam na alma a fome e miséria do seu povo. As lágrimas de gratidão saltaram-lhe nos olhos. Era uma ajuda á fome da sua missão e tratamento de doenças que por falta ás vezes de tão pouco se deixam morrer. Continuo com esta missão enquanto Deus mo permitir e é.me tão fácil fazer chegar lá as ofertas. O avião tornou-se complicado com as guerras .mas o ser-

Maria Primitivo viço de envio está seguramente organizado através dos serviços missionários. Isto nunca me impediu de colaborar com as necessidades de cá, sempre que sejam reais . Real mesmo, é neste momento o meu sentimento de gratidão pela generosidade que ainda tem os seus devotos missionários nesta terra que o Céu abençoa. Que acabe entre nós todos a indiferença Por esta causa. Demos pouco, porque agora não há muito ,e sempre foram os pobres quem mais ajudou os pobres. Ofertas recebidas. Da conferência de S. Vicente de Paulo, do Juncal 100 euros. Cá temos um caso de pobres a ajudarem os mais pobres. Isto é lindo e Deus é o Belo da nossa existência. Aquele a Quem não escapam os pormenores da formosura de seus filhos.de Fátima um amigo,50 euros. Uma senhora da Pinheiria, 10 euros. Outra do Vale Sumo, 5 euros. Tenho muitas fotos minhas de África, mas acho mais sedutor publicar esta de um médico cirurgião de Itália que se deixou enamorar pelos pobres de África e se fez missionário Comboniano. Ficaram a chamá-lo por cirurgião de Deus. Seu nome é; Padre José Ambrosoli. Nasceu em1923. Faleceu em 27 de Março de1987 no hospital que construiu em Lira no Uganda, onde ficou sepultado com fama de santo. Assim é. Está a caminho da canonização. Eis o brilho missionário. Partiu para S.Paulo Brasil o missionário italiano que já passou por cá, P.Danilo que na casa dos oitenta anos vai lá organizar e orientar o inicio de uma nova comunidade missionária comboniana. Não recusa, não aponta para a idade, nem se queixa das maleitas de que sofre com tantos anos de missão . Está em todo o lado o meu Deus. Assim fala nestes acontecimentos. É isto que torna os velhos mais jovens. A generosidade é a alegria da vida. Assim vale a pena.

LUZ DA SERRA

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Família. Maria Primitivo

Tanto amor sem casamento. Tanto casamento sem amor. Este tema, casamento, é muito complicado e não chega hoje falar como se falava há anos atrás. Os nossos antepassados sabiam menos, mas sabiam melhor, o essencial resultava neles, dando-lhes o sentido da responsabilidade e do respeito pela palavra. Pensavam, sentiam e viviam de harmonia, com a fé que professavam. Nem tudo corria sempre bem na vida, é normal, mas lutava-se. Havia outro sentimento acerca deste passo. Não era o casamento simplesmente, mas o Santo Sacramento do Matrimónio. Hoje, há casamentos a mais e matrimónios a menos. Matrimónios sérios clarificados no essencial Amor. O assunto Família é dos que mais dores de cabeça causa á Igreja, e que mais solidez tira à sociedade atualmente em desordem profunda. Quer Deus estar de acordo connosco, que ansiamos por felicidade. Quantos casamentos foram ditados pelo medo de ficar solteiro. Quem tem medo de não casar, ou não casa ou casa mal, dizia um sábio velhinho desta terra que há muito partiu para o outro lado da vida. Mas Deus está sempre atento e estende o braço da Sua misericórdia aos que dela necessitam, porque necessitam da felicidade que só Ele tem. Esgotadas as forças de serem capazes de amar a parte que no casamento errado entrou, ou a infidelidade variada e cruel, nunca sem maus tratos físicos e psicológicos. Deus não é destituído de compreensão. Se a única alternativa é a separação, então peça-se perdão a Deus ,e á nossa fraca resistência humana e faça-se a separação com limpeza de consciência, e decisão firme de se chegar a ELE por outros caminhos. Aquele onde estava só afastava dele. Mas , se houver filhos que sejam esclarecidos, amados e educados na fé e sã convivência. Trabalhar para a Paz dentro do golpe,….. A Igreja está muito preocupada e interessada no que a nível de famílias está a acontecer no mundo e apela á misericórdia .O Papa Francisco diz que o divorciado não é um excomungado e por isso recorra à Igreja e ponha em ordem o seu caso com um pastor de almas, afim de poder receber os sacramentos da reconciliação e comunhão. Deve frequentar a vida cristã e incorporar-se na sua comunidade. Mas atenção. Isto é muito sério, estudado e não para generalizar. É um remédio para alguns que sofrem muito por não poderem fazê-lo, e que dão provas de amor a Deus, ao próximo E á Igreja que os tornou filhos de Deus. Que se comece e continue mais profundamente a dar maior preparação para a celebração do Matrimónio, raiz de uma sociedade mais humana e divina, onde a marca seja a simplicidade de vida e de trabalho que o novo mundo tanto reclama. Para isso acontecer, convém que tanta gente com amor sem casamento como disse no inicio ,se entregue sem reservas ao serviço do Reino de Deus , ensinando, evangelizando, desagravando. E sem medo de viver apenas com o necessário para cada dia. Há tanta necessidade de bons padres, bispos, leigos e religiosos consagrados, e entregues á messe do Senhor. Catequistas que o sejam de consagração e testemunho sério. Nenhum bom cristão pode deixar de ser um catequista em qualquer lugar, e não precisa de falar sempre em Deus, nem de ter atitudes de rosto sisudo ou sem um riso. A alegria é a melhor arma apostólica. Espero ser compreendida no que disse e se necessário peçam explicação pois fico aberta a dá-la. O que se deve é procurar a luz na escuridão e tornar a vida melhor e mais santa para todos. Por isso o DOM de um Ano DA Misericórdia que revela o AMOR de Deus por todos e seu ardor de perdoar a quem assim o desejar com a alma toda ...Que nos traga o orvalho fresco da mudança de mentalidades doentias e a beleza de viver na SUA PAZ.

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FEVEREIRO

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SABER ENVELHECER Envelhecer é um pesadelo para muitas pessoas. Há uma luta inútil muitas vezes patética pela juventude eterna e uma indústria prospera por trás dessa batalha: dos cirurgiões plásticos aos fabricantes de tinta para o cabelo. Um medicamento afirma poder devolver a potência da juventude a homens de meia idade ou idosos, outro promete deter a queda de cabelo ou até mesmo devolver aquele que o tempo levou. Os meios de comunicação social dedicam muitos spots publicitários ao assunto. Basicamente, o que explica tudo isso é a angustia que nos aflige quando percebemos que afinal já não somos tão jovens assim. Temos uma opinião negativa da velhice. Daí a origem da nossa aflição, que não é um assunto novo. Desde sempre a humanidade se deixou atormentar por esse fantasma. Muitos filósofos se detiveram sobre o tema e se esforçaram por nos ajudar a lidar melhor com a passagem do tempo. Um deles foi Cícero (que viveu cerca de 60 anos antes de Cristo) estadista e pensador romano. Na sua obra “Saber Envelhecer”, Cícero enumera as vantagens desprezadas da velhice e a determinada altura escreveu: “senti tal prazer em escrever que me esqueci dos incovenientes dessa idade; mais ainda, a velhice pareceu-me repetidamente doce e harmoniosa” e noutra parte do seu livro escreveu: “os velhos inteligentes, agradáveis e divertidos suportam fácilmente a idade, ao passo que a amargura, o temperamento triste e a rabujice são deploráveis em qualquer

idade” (sic). Cícero é mordaz e divertido. Quando se fala da perda de memória dos idosos, ele contrapõe: “a memória declina se não a cultivarmos ou se temos falta de vivacidade de espirito. Os velhos sempre se lembram daquilo que interessa: promessas, de quem lhes deve, etc.” Permanecer intelectualmente activo é uma forte recomendação dele. Lembra, por exemplo, que Sócrates, no fim da vida aprendeu a tocar lira. Escreveu ainda: “a vida segue um percurso preciso e a natureza dota cada idade de suas qualidades próprias. Por isso, a fraqueza das crianças, o ímpeto dos jovens, a seriedade dos adultos, a maturidade da velhice são coisas naturais que devemos apreciar, cada uma a seu tempo” (sic). Henri Amiel, filósofo suiço afirma: “saber envelhecer é a obra-prima da sabedoria e uma das mais dificeis tarefas na grande arte de viver” (sic). Maria Helena Brito Izzo, psicóloga e terapeuta familiar, escreveu: “O segredo do saber envelhecer é conservar a auto-estima, continuando a ser interessante para si próprio e para os outros. Amar a vida, as pessoas, alimentar sonhos, ocupar a mente com alguma actividade, são excelentes formas de manter-se emocionalmente equilibrado” (sic). E continua: “a maior sabedoria não está em saber envelhecer, mas em como viver, de forma sábia, o dia-a-dia”. “As pessoas excessivamente vaidosas, quando envelhecem, não querem fazer mais nada, porque se julgam velhas. Outras, por pequenos achaques físicos, acham-se no

fim. Há também as que se refugiam atrás das dores para justificar o seu afastamento social. Quem, sem causa justificada, se deixa abater quando envelhece, jamais viveu com garra e entusiasmo a própria vida” (sic). A velhice evidencia a experiência. Constato, muitas vezes, a dificuldade com que se pronuncia a palavra “velho”, substituindo-a por outras que, pessoalmente acho menos bonitas, como geronte ou da 3ª idade. Vivi toda a minha infancia e juventude em África. Lá, o “mais velho” é o sábio, o que pode julgar. É respeitado por isso. Alguém que conheço, dizia: “eu não sou velha, sou antiga”. Achei curioso e de uma riqueza de conceitos, impressionante. De facto, o antigo tem valor cultural, de conhecimento, experiência, beleza, sabedoria, história. Assim deveriam ser considerados os nossos velhos. Outro assunto que convém mencionar é o medo da morte. Séneca, numa carta a um discipulo, escreveu uma frase célebre: “e por mais que te espantes, aprender a viver não é mais do que aprender a morrer” e continua: “parece inacreditável, mas muita gente morre do medo de morrer”(sic). Os romanos tinham o seguinte provérbio “memento mori” que quer dizer “lembre-se de que vai morrer”. Não há como escapar. No entanto, atormentamo-nos o tempo todo com algo que um dia irá acontecer. Este tormento continuo impede-nos de viver bem. Portanto é util preparamo-nos para o supremo encontro com o Criador. O apóstolo S. Paulo escreveu, já no fim da sua Pub

vida: “Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz me dará naquele dia” (sic). Vejam com que tranquilidade e confiança este grande homem encarava a sua morte. Encaravaa como uma passagem para uma vida melhor, junto do seu Deus a quem tão devotadamente servira. Mas afinal como temos vivido? Como temos preparado a nossa vida depois da reforma? Quão frequentemente ouvimos pessoas de meia-idade ansiarem pela reforma como se algo de mágico fosse acontecer. O tão ansiado “descanço”. Livres de horários, de imposições, de patrões por vezes execráveis. Eis que o tão ansiado dia chega e muitas vezes em vez de sonho lindo surge o pesadelo. A legislação actual permite saber qual o último dia de trabalho e até quanto se vai receber depois disso. Esqueçem o reverso da medalha. Pessoas, por vezes ainda bastante saudáveis, que, de um dia para o outro, deixam uma vida activa, com rotinas, com horários, com convivência com múltiplos colegas para ficarem em casa, sem rotinas, sem objectivos. Afinal, descobrem, tarde de mais que o tão ansiado “descanço” não é mais do que uma grande canseira. Dizia-me o meu velho pai: “mente desocupada é oficina do diabo”. Quantas esposas sofrem por ter um marido desocupado, em casa. Quantos se refugiam nas tabernas para tentarem esquecer a falta de ocupação.

Muitos compreendem, tarde de mais que o seu êxito profissional os amarrou a uma única dimensão do seu ser. A outra dimensão, a afectiva e espiritual não passou de uma neblina. Absortos no trabalho, deixaram que a mulher se distanciasse, carente de amor e atenção e os filhos se tornassem adultos sem que nunca tivessem um contacto profundo com eles – é o preço da prosperidade. Perguntam-me então, os meus leitores: “então a solução é trabalhar até morrer?” Eu respondo: estar “ocupado” até morrer...claramente – Sim!!! Para isso é necessário ir preparando a velhice. Isso deve acontecer muito cedo, desde os 45 – 50 anos (quando percebemos que temos que comprar os primeiros óculos para ler aquelas letrinhas pequenininhas que até há pouco tempo nos gabávamos de ler). Ao longo da vida é necessário que vamos criando interesses alternativos. A sua lista é exaustiva, mas posso dar exemplo de alguns: agricultura; jardinagem; leitura; trabalhos manuais; ensinar outros; voluntariado; tirar um curso numa área de particular interesse; musica; teatro; rancho folclórico; et.etc.etc. Deixo os restantes à vossa imaginação. Mas reparem bem – aqueles que antes de se reformarem tinham actividades e interesses multiplos, vão continuar a fazê-los após a reforma. Pelo contrário, é raro que alguém que nunca fez mais nada a não ser o desempenho da sua profissão, empreenda uma nova actividade após a reforma. Conheço alguém que me

dizia: “quando me reformar vou dedicar-me à agricultura”. Nunca o fez. Não criou esse gosto enquanto ainda era jovem e agora dificilmente o criaria. Recomendo pois que antes de se reformar dê inicio a actividades às quais possa dar continuidade depois dela. Infelizmente os governos e sindicatos são extremamente inflexiveis, por vezes em sentidos opostos. Pergunto-me se não seria útil aproveitar o saber adquirido, a experiencia dos velhos, em trabalhos a “meio tempo” para que pudessem complementar a sua reforma e ainda terem tempo para realizar as coisas que pudessem ter ansiado fazer e nunca tiveram oportunidade. Não perderiam algumas rotinas tão úteis, não perderiam os seus colegas de trabalho com que construiram por vezes amizades sólidas. Mas há que dá lugar aos novos. Por vezes pessoas com 50 anos já são coinsideradas velhas para determinados lugares. Portanto, a sugestão parece-me diminuir o ritmo de trabalho e não suspendê-lo bruscamente. Nos tempos actuais, a tecnologia evolui vertiginosamente. Os jovens absorvem as modernas e aperfeiçoadas técnicas e não sabem o que fazer com os conselhos dos velhos. Cada um deve encontrar a sua própria felicidade na velhice mas essa começa muito antes. Faço votos para que encontre um sentido para a vida! Isaque Pereira

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FEVEREIRO

LUZ DA SERRA

-- sociedade --

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A misericórdia de Deus O Papa iniciou, na Audiência Geral do passado dia 13 de janeiro, um ciclo de catequeses sobre a misericórdia. E iniciou assim: «Hoje começamos as catequeses sobre a misericórdia segundo a perspectiva bíblica, de modo a aprender a misericórdia ouvindo aquilo que o próprio Deus nos ensina com a sua Palavra. Comecemos pelo Antigo Testamento, que nos prepara e nos conduz à revelação plena de Jesus Cristo, no qual em modo realizado se revela a misericórdia do Pai.» E disse mais à frente: «Na Sagrada Escritura, o Senhor é apresentado como "Deus misericordioso". É esse o seu nome, através do qual Ele nos revela, por assim dizer, a sua face e o seu coração. Ele mesmo, como narra o Livro do Êxodo, revelando-se a Moisés, se auto-define assim:

"O Senhor, Deus misericordioso e piedoso, lento para a ira e rico de amor e de fidelidade" (34, 6). Também em outros textos encontramos essa fórmula, com algumas variantes, mas sempre a insistência é colocada sobre a misericórdia e sobre o amor de Deus que nunca se cansa de perdoar.» E o Papa falou depois na parábola do filho pródigo, em que o pai, que na parábola representa o próprio Deus, recebe nos braços o filho que saiu de casa e manda que se lhe faça uma festa. «Deste Deus misericordioso é dito também que é "lento para a ira". Deus sabe esperar, os seus tempos não são aqueles impacientes dos homens; Ele é como o sábio agricultor que sabe esperar, dá tempo para a semente boa crescer, apesar das ervas daninhas (cfr Mt 13, 24-30)» – disse o Papa.. E terminou afirmando: «Esse

Deus misericordioso é fiel na sua misericórdia e São Paulo diz uma coisa bonita: se tu não lhe és fiel, Ele permanecerá fiel, porque não pode renegar-se a si mesmo. A fidelidade na misericórdia é justamente o ser de Deus. E por isso Deus é totalmente e sempre confiável. Uma presença sólida e estável. É essa a certeza da nossa fé.»

Festa do Espírito Santo Em 2016, a tradição mantemse. Compete aos mordomos da Loureira dar o pão. Vamos iniciar os preparativos para a festa e por isso a comissão do Espírito Santo, convida toda a população que queira participar, a verificar as suas poceiras, cestas e ceirões, para poder-mos assim organizar o trabalho para a restauração das mesmas ou a possibilidade de fazer-mos algumas novas. Para isso conta-mos com a ajuda de todos. Devido ás obras no salão da capela, este ano a elaboração

e restauro das mesmas será efectuado na escola primária, inicialmente á segundafeira, a partir das 21h. Os trabalhos irão começar logo na segunda feira depois do Carnaval dia, 15 de fevereiro. Depois com o decorrer dos trabalhos verificaremos a necessidade de marcar-mos outro dia durante a semana. Para falar acerca das poceiras, favor de se dirigirem à Ângela Neves (supermercado Gonçalves) As pessoas que queiram ser mordomos é favor de se dirigirem á comissão.

José Oliveira das Neves 966657764 Joaquim Oliveira das Neves 914088089 Fernando Vieira Ribeiro 914519328 Joaquim Fartaria 911755254 Francisco Vieira Neves 917249316 Abílio do Vale Moniz Vieira 919093236 Ângela Neves 918684823 Natália Neves 9140680050 Estefânia Moreira 912420457 Sónia Vieira 963109711

PASSEIOS PEDESTRES Próximos passeios: Todos os segundos Domingos de cada mês, pelas 08h30 Ponto de Encontro Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra

13 de Março 10 de Abril

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O nome de Deus é misericórdia O livro-entrevista "O nome de Deus é Misericórdia" do papa Francisco com o jornalista italiano Andrea Tornielli, foi apresentado no passado dia 12 de janeiro, no Instituto Augustinianum de Roma. O lançamento foi mundial, com o livro a chegar simultaneamente às livrarias de 86 países. Entre os convidados para dar o seu testemunho estava o actor e comediante italiano Roberto Benigni, famoso por realizar e protagonizar o filme "A Vida é Bela", muitos outros filmes. Ele é um homem cristão e grande admirador do Papa Francisco. E entre muitas coisas, sempre ditas com um ar de graça, ele declarou: "Francisco está levando consigo toda a Igreja para um lugar que quase tínhamos esquecido… Ele a está levando para Jesus Cristo, para o Evangelho, para o

cristianismo". "O marco do pontificado de Francisco é a misericórdia, que não deve ser confundida com a piedade, que vem do alto para baixo… A alegria é o grande dom secreto do cristianismo". "Onde está a justiça? A justiça é o fim da misericórdia, que não cancela a justiça, mas vai além dela. Um mundo só de justiça seria frio; a misericórdia é a base do cristianismo".

"A misericórdia, assim como o papa, não fica quieta; ela vai até os pobres, os miseráveis. Muitos cristãos, hoje, não entrariam na casa de Zaqueu". "Este livro se dirige aos não crentes, diz o papa; é uma luta entre quem crê e quem não acredita… Renunciar a si, depender dos outros. Amar o próprio inimigo. É o risco divino: amar". "Num mundo irreconhecível, que quer o ódio e a condenação, Francisco responde com a misericórdia". E o actor finaliza o seu testemunho: "O Papa nos diz que cada "acto de amor, de atenção, de misericórdia, é uma ressurreição; e cada ato de egoísmo, de avareza, é um acto de morte".

A Eucaristia A Eucaristia insere-se âmago da «iniciação cristã», juntamente com o Batismo e a Confirmação, constituindo a nascente da própria vida da Igreja. Com efeito, é deste Sacramento do Amor que derivam todos os caminhos autênticos de fé, de comunhão e de testemunho. O que vemos quando nos congregamos para celebrar a Eucaristia, a Missa, já nos faz intuir o que estamos prestes a viver. No centro do espaço destinado á celebração encontra-se o altar, que é uma mesa coberta com uma toalha, e isto faz-nos pensar n. um banqente Sobre a mesa há uma cruz, a qual indica que naquele altar se oferece o sacrifício de Cristo: é Ele o alimento espiríto espiritual que ali recebemos, sob as espécies do pão e do vinho. Ao lado encontra-se o ambão ou seja, o lugar de onde se proclama a Plavra de Deus: e ele

indica que ali nos reunimos para ouvir o Senhor que fala mediante as Sagradas Escrituras, e portanto o alimento que recebemos é também a sua Palavra. Na Missa, Palavra e Pão tornam-se uma coisa só, como na Última Ceia, quando as últimas palavras de Jesus, todos os sinais que Ele tinha realizado, se condensaram, no gesto de partir o pão e oferecer o cálice, antecipação do sacrifício da cruz, e naquelas: «Tomai e comei, isto é o meu corpo... Tomai e bebei, isto é o meu sangue» O gesto levado a cabo por Jesus na Última Ceia é a extrema ação de graças le é muito mais do que um simples banquete: é precisamente o memorial da Páscoa de Jesus, o mistério fulcral da salvação. «Memorial» não significa apenas recordação, uma recordação, uma sim-

ples lembrança, mas quer dizer que cada vez que nós celebramos eate Sacramento paeticipamos no mistério da Paixão, morte e ressurreição de Cristo. A Eucaristia constitui o apogeu da obra e salvação de Deus: com efeito, fazendo-se pão partido para nós, o Senhor Jesus derrama sobre nós toda a sua mesiricórdia e todo o seu amor, a ponto de renovar o nosso coração, a nossa existênia e o nosso próprio modo de nos relacionarmos com Ele e com os irmãos. É por isso que geralmente, quando nos aproximamos deste Sacramento,dizemos que «recebemos a Comunhão», que «fazemos a Comunhão». ( Papa Francisco)

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LUZ DA SERRA

Do Almofariz à tela

A Escola Básica de Santa Catarina da Serra, no âmbito das comemorações do seu 20º aniversário, desafia a comunidade educativa e todos os que se queiram associar à iniciativa para entrar no livro dos recordes do “Guinness”. O objetivo é reunir pelo menos 850 pessoas munidas de uma vela, que deve ser apagada em simultâneo por todos. Contamos com a colaboração de toda a comunidade! 17 de Fevereiro, 20.30h – Escola Básica SCS Aquisição da vela na escola, por 0,50€.

Escritora Isabel Ricardo visita a nossa escola

mental, relativa à origem da arte-pintura. Os alunos tiveram ainda oportunidade de observar como é possível reutilizar produtos e resíduos naturais, em substituição dos materiais sintéticos. Aqui se materializou o princípio dos 3 H´s da Educação: Head (cabeça), Heart (coração) e Hands (mãos). Os nos-

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No passado dia 11 de janeiro alguns idosos dos Lares de Santa Catarina da Serra e da Loureira vieram à Escola Básica de SCS para assistir à peça “Pai Natal ou Menino Jesus”, dramatizada pelos alunos de Teatro do 7ºD e E. Os alunos do 3º ano da escola Básica de Santa Catarina abrilhantaram a tarde com canções de natal e trouxeram bolos e doces para no final partilharem o lanche com os idosos. Todos demostraram contentamento por esta ati-

No passado dia 5 de fevereiro os alunos da nossa escola comemoraram o carnaval com muita alegria e folia, num ambiente de festa que decorreu no ginásio. Os mais novos deram um colorido especial às ruas por onde passaram com as suas fantasias criadas e executadas pelos alunos com a colaboração dos pais.

sos agradecimentos às Técnicas da Câmara Municipal de Leiria - Centro de Interpretação Ambiental e casa dos Pintores - Oficina de Arqueologia que promoveram nos alunos atitudes de sensibilização e respeito para o ambiente e a arte. A professora Justina Veiga Henriques

vidade, havendo mesmo um idoso que tocou realejo durante o lanche partilhado. Este encontro possibilitou a partilha

de conhecimentos e experiências entre as diferentes gerações e contribui para a colaboração e convívio entre as várias instituições.

Encontro Diocesano das Bem Aventuranças O 7.º ano de catequese está a preparar a sua participação no ENDIBA – Encontro Diocesano das Bem Aventuranças, que se realizará no dia 13 de fevereiro com o tema “A Aventura de se FELIZ”. Uma das atividades propostas como preparação para esta aventura é a descoberta de uma pessoa que o grupo considere FELIZ pelo trabalho que desempenha na Paróquia. Sem muito esforço, porque estava bem presente nos nossos corações, encontrámos a D. Maria José. Uma senhora muito simpática que discretamente vai dedicando parte do seu tempo à nossa comunidade. Com um dom especial para trabalhar as flores vai embelezando a Igreja, com carinho Ministra a Sa-

grada Comunhão e com generosidade é voluntária no Centro de Dia. A D. Maria José aceitou o convite do grupo e passou uma agradável manhã na nossa catequese onde respondeu a algumas questões sobre o trabalho que faz e a felicidade que este lhe transmite. O testemunho recolhido nesta atividade vai ser partilhado com um grupo de outra paróquia no dia do encontro e de lá traremos notícias de outra pessoa que é FELIZ por motivos semelhantes aos da D. Maria José. O nosso grupo terá o prazer de posteriormente partilhar com os leitores da Luz da Serra esse testemunho. Estamos prontos a descolar nesta Aventura de Ser Feliz e

levamos connosco a certeza e o orgulho de reconhecer que na nossa paróquia há muita gente que consegue encontrar a felicidade ajudando os outros. 7.º ano de catequese - FELIZNAUTAS

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917 480 995 - luzdaserra@santacatarinadaserra.com

Nos dias 4 e 5 de fevereiro, os alunos da escola Básica de Santa Catarina da Serra tiveram oportunidade de participar na Oficina Pedagógica interdisciplinar "Do Almofariz à Tela". Tratou-se de uma experiência inédita, onde as crianças manusearam o carvão vegetal, com o qual desenharam figuras, a gosto. Depois coloriram os seus desenhos recorrendo a pigmentos naturais, constantes na maleta pedagógica: óxidos de ferro/ocres, produtos vegetais e alimentares.Tratou-se de uma oficina de expressão criativa, uma atividade integradora, onde a educação ambiental deu a mão à arqueologia experi-

Mais pequenos dramatizam peça para avós

Carnaval na escola

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Vamos apagar as velas e entrar no Guinness Words Records!

No âmbito do projeto Vamos Ler+, o município de Leiria desenvolveu na Escola Básica de Santa Catarina da Serra, a atividade Roteiro com um escritor que decorreu no dia 19 de janeiro, com a presença da escritora Isabel Ricardo. Os alunos do 2º ciclo puderam interagir com a escritora, colocando-lhe questões sobre a sua vida, o seu processo de escrita e os seus livros. No final, puderam adquirir o seu novo livro da coleção Os aventureiros autografado pela autora. Rita Agrela

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Carnaval em Santa Catarina O carnaval da Creche e da Serra Jardim-de-Infância da APSS nação dos participantes. Feito o balanço do nosso evento não podemos deixar de agradecer à comunidade de Santa Catarina da Serra, bem como às entidades/empresas que nos apoiram na organização deste Carnaval inesquecível.

Pedro Vieira - ForSerra

Projeto Sénior “ À descoberta das palavras”

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Este projeto iniciou a 18 de janeiro e apesar de estar numa fase inicial já está a dar frutos. Os alunos estão muito entusiasmados em aprender e acima de tudo em sair de casa e ter novas relações sociais. Este projeto está a permitir a existência de uma relação intergeracional, pois os idosos têm contacto com as crianças da Escola Primária de Chainça. Apercebemo-nos que o simples facto das pessoas percorrerem o caminho até à escola

permite-lhes conhecer novos lugares e recordar momentos do seu passado. Está a ser uma experiência muito enriquecedora para todos nós, onde cada aula nos ensina que são os pequenos momentos de partilha que nos enriquecem enquanto seres humanos. Mais do que aprender as palavras é aprender a dar-lhes sentido e essencialmente a criar relações entre todos os intervenientes. Este projeto só é possível de concretizar com

a colaboração de todos os parceiros da Comissão Social de Freguesia. Neste momento temos um número bastante elevado de pessoas em lista de espera para uma possível segunda turma. Um bem-haja a todos os que acreditam que é possível aprender, independentemente da idade ou situação económica.

O carnaval é alegria e fantasia, foi no dia 5 de fevereiro que desfilamos com o Centro Paroquial de Santa Catarina. O entusiasmo era muito, vestimo-nos com os nossos fatos de minnie, mickey, margaridas e patos donald, estávamos todos bonitos e pelas 10 horas lá fomos festejar o carnaval com as crianças, idosos do centro e os nossos papás e mamãs também não podiam faltar. Foi com muito alegria e boa disposição que fomos recebidos pelos meninos da creche. Ao som de apitos, serpentinas e confettis desfilamos pelas ruas de Santa Catarina em direção ao Centro onde nos acolheram numa sala cheia de espelhos

onde podemos dançar e saltar, como tanto gostamos, com as crianças da creche, o jardim-de-infância da Pinheiria e com os idosos. O relógio não pára, por isso fomos convidados a visitar os idosos, que ficaram muito contentes com a nossa visita, notava-se no rosto de cada

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deira, principalmente por parte dos mais pequenos. O desfile de disfarces foi o momento alto da noite onde foram premiados o melhor disfarce para melhor criança, melhor adulto e melhor grupo. Esta nomeação foi bastante renhida devido a grande criatividade e imagi-

Pedro Vieira - ForSerra

Como já é costume na nossa freguesia, no passado dia 9 de fevereiro, foi festejado o Carnaval em Santa Catarina da Serra, sendo organizado por nós, o grupo de jovens "Jovens em Construção". Como qualquer noite de Carnaval não faltou diversão, música e muita brinca-

um. Para nos despedirmos, fomos à Junta de Freguesia de Santa Catarina como forma de agradecimento pela colaboração prestada e por nos proporcionar uma experiência tao agradável. Afinal são estes momentos que nos deixam realmente felizes.


LUZ DA SERRA

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SANTO DO MÊS Francisco Marto nasceu no dia 11 de Junho de 1908, em Aljustrel, paróquia de Fátima, e foi baptizado no dia 20 de Junho. Era filho de Manuel Pedro Marto e de Olímpia de Jesus, irmão de Jacinta Marto (1910-1920) e primo de Lúcia de Jesus (1907-2005). Foi a estes que apareceu um Anjo, na Primavera, Verão e Outono de 1916, na Loca do Cabeço e no Poço da Casa da Lúcia, e Nossa Senhora do Rosário, a 13 de Maio, Junho, Julho, Setembro e Outubro de 1917, na Cova da Iria, e a 19 de Agosto de 1917, no sítio dos Valinhos. Adoeceu a 23 de Dezembro de 1918, pela gripe pneumónica, e veio a falecer a 4 de Abril de 1919, depois de se ter confessado e comungado. Foi sepultado no cemitério paroquial de Fátima, no dia 5 de Abril. O Pároco, em aditamento ao processo paroquial, organizado, por encargo do arcebispo de Mitilene, em Outubro de 1917, e enviado, a 28 de Abril de 1919, para o Patriarcado de Lisboa, escreveu, com data de 18 de Abril: “O Francisco – vidente – faleceu às dez horas da noite do dia 4 de Abril corrente, vitimado por uma prolongada ralação de 5 meses da pneumónica, tendo recebido os sacramentos com grande lucidez e piedade. E confirmou que tinha visto uma Senhora na Cova da Iria e Valinho”. Os seus restos mortais foram exumados da sepultura em que se encontravam, no dia 17 de Fevereiro de 1952, e traslada-

dos, no dia 13 de Março do mesmo ano, para a basílica de Fátima, onde ficaram sepultados no lado direito do transepto. O seu processo de beatificação foi iniciado no dia 30 de Abril do mesmo ano de 1952, juntamente com o da sua irmã Jacinta. Mas só foi enviado para a Congregação para a Causa dos Santos, a 3 de Agosto de 1979. Foi aberto, a 20 de Dezembro desse ano. Em Abril de 1981, foi dado parecer positivo à possibilidade da prática de virtudes heróicas, por parte de crianças, e, por isso, poderem ser beatificadas e canonizadas crianças não-mártires. O decreto sobre as virtudes heróicas dos dois pastorinhos foi assinado pelo Papa João Paulo II, a 13 de Maio de 1989, sendolhe concedido o título de veneráveis. A 28 de Junho de 1999, foi promulgado, na presença do Papa, o decreto da Congregação para a Causa dos Santos sobre o milagre atribuído a Francisco e Jacinta, em favor de Maria Emília Santos. O Papa João Paulo II, em Fátima, no dia 13 de Maio de 2000, beatificou os pastorinhos Francisco e Jacinta Marto, marcando para 20 de Fevereiro (dia do falecimento da Jacinta), o dia da sua festa. A abertura oficial do processo de canonização pela Congregação para a Causa dos Santos foi no dia 17 de Novembro de 2004.

JACINTA MARTO faleceu há 90 anos! Jacinta Marto nasceu a 11 de Março de 1910, em Aljustrel. Era irmã de Francisco Marto. Este com 9 anos e a irmã com 7 foram, a par de sua prima Lúcia de Jesus Santos (19072005), então mais velha, com 10 anos completos, testemunhas de 3 Aparições do Anjo, e das SEIS Aparições de Nossa Senhora em Fátima, na Cova da Iria.

Da homilia do Papa João Paulo II, no dia 13 de Maio de 2000: «Francisco, um dos três privilegiados, exclamava: “Nós estávamos a arder naquela luz que é Deus e não nos queimávamos. Como é Deus? Não se pode dizer. Isto sim que a gente não pode dizer”». «Ao beato Francisco, o que mais o impressionava e absorvia era Deus naquela luz imensa que penetrava no íntimo dos três. Só a ele, porém, Deus se dera a conhecer “tão triste”, como ele dizia. Certa noite, seu pai ouviu-o soluçar e perguntou-lhe porque chorava; o filho respondeu: “Pensava em Jesus que está tão triste por causa dos pecados que se cometem contra Ele”. Vive movido pelo único desejo – tão expressivo do modo de pensar das crianças – de “consolar e dar alegria a Jesus”»

AMIGOS DA LUZ DA SERRA Obrigado a todos que ajudam o Jornal Luz da Serra Sancha Luz Pereira - 5€ Artur Marques Silva - 5€ Francisco Silva Simão - 5€ Jaime Manuel Reis Vieira - 5€ José Rodrigues Narciso Santos - 5€ Lucinda Neves Oliveira - 5€

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Nossa Senhora apareceu isoladamente a JACINTA, até à sua morte em 1920, existindo em Fátima, uma Igreja erguida devido a essas Aparições, e que é conhecida pela "Igreja da JACINTA", que fica à saída de Fátima, quando se vai para Ourém. A JACINTA também é atribuída a "visão do SANTO PADRE, rezando a Nossa Senhora...", SANTO PADRE que viria a ser o Papa PIO XII que consagrou o mundo ao Imaculado Coração de MARIA, em 1942, aquando da 2ª. Guerra Mundial. Ela e Francisco eram os mais novos de sete irmãos e dois meios-irmãos. Eram pobres, embora sem sentirem dificuldades como outras muitas famílias da região. Os pais eram lavradores, os mais pequenos pastoreavam entre as colinas e olivais da região de Fátima e Ourém. Jacinta ainda foi à escola, embora sem ter podido continuar os estudos. Denunciavam a timidez das crianças pobres e entregues ao quotidiano solitário por entre montes e arbustos com o gado. Jacinta era uma criança vivaça e muito curiosa, de vida cristã. Esteve em todas as aparições entre 13 de Maio e 13 de Outubro de 1917. Todas estas se sucederam em Fátima, na Cova da Iria, à excepção da de 13 de Agosto, quando os três videntes se encontravam em Vila Nova de Ourém,

onde estavam detidos pelas autoridades, que mantiveram, entre 13 e 16 de Agosto, Jacinta, Francisco e Lúcia sobre interrogatórios acerca dos segredos revelados por Nossa Senhora, nada obtendo, todavia, da boca das crianças, que foram sujeitas a várias torturas de confissão. Por esse facto a Aparição de Agosto deu-se então no lugar dos Valinhos, não a 13 mas a 19 desse mês. A vida de Jacinta nunca mais se desassociou das Aparições de Fátima, a última das quais se deu em 13 de Outubro de 1917, com o célebre "Milagre do Sol", pedido por Lúcia a Nossa Senhora e presenciado por inúmeras pessoas que acorreram a Fátima para o presenciar. Quando faleceu, foi sepultada no sepulcro da família do Barão de Alvaiázere no cemitério de Vila Nova de Ourém, onde esteve até 12 de Setembro de 1935, data em que foi trasladada para um jazigo no cemitério de Fátima, onde ficou junto de seu irmão FRANCISCO. Aquando da abertura do caixão no cemitério de Ourém, verificou-se que o seu corpo se encontrava incorrupto, tendo sido confirmado esse facto, presencialmente, pelo Pe. Dr. Luis Fischer, conforme fotos existentes (só consegui esta na Net e de fraca qualidade, existindo fotos completas em livros da

altura) e documentos escritos. Igualmente, em 1 de Maio de 1951, aquando da trasladação dos seus restos mortais para o novo sepulcro na Basílica da Cova da Iria, se procedeu à abertura do caixão, tendo sido novamente verificado que o seu corpo se mantinha incorrupto. Em 1949 foi iniciado o seu processo de beatificação, conjuntamente com o de seu irmão, tendo sido confirmados em 1998 como "Veneráveis". A 13 de Maio do ano de 2000, precisamente em Fátima, em cerimónia expressamente presidida por Sua Santidade, o papa João Paulo II, foram finalmente beatificados.

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FEVEREIRO União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça

Novo muro na Chainça A Junta de Freguesia, com a colaboração dos proprietários, construiu um muro na Rua das Valeiras Sul, na Chainça. Este melhoramento vem no seguimento da intervenção já efetuada há uns meses atrás quando foi procedido o alargamento deste arruamento e a colocação de pavimento com camada de betuminoso. Todos os proprietários envolvidos estão de parabéns.

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Carnaval na Loureira À semelhança dos anos anteriores, a população da Loureira aproveita o dia de Carnaval para arranjar os caminhos florestais daquele lugar. Foram 57 homens generosos, alguns com os seus tratores, que quiseram repetir, mais um ano, este grande exemplo de associativismo. A Junta de freguesia colaborou com 6 carradas de tout-venant. Terminou com um almoço para todos.

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2016

Junta de Freguesia

LUZ DA SERRA

-- autarquia --

Exposição da Freguesia

Já foi noticiado por um morador, na edição do mês passado, a colocação de um novo abrigo de passageiros no cruzamento da Quinta da Sardinha. A Junta de Freguesia escolheu não só o cruzamento da Quinta da Sardinha, mas também a Escola Básica de Santa Catarina da Serra, a qual mereceu dois abrigos de passageiros, devido à elevada concentração de crianças.

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Formação gratuita sobre IRS No passado dia 22 de janeiro e 5 de fevereiro, a Junta de Freguesia proporcionou formação sobre o IRS a todos os que se mostraram interessados. Existem novas regras que obrigam os contribuintes a trabalhos e atenções redobradas, como por exemplo, consultar, registar e confirmar faturas no portal das finanças (e-fatura). A formadora veio da Direção de Finanças de Lisboa.

Junta de Freguesia

Novo caminho no Ulmeiro A Junta de Freguesia procedeu à abertura de um novo caminho florestal no Ulmeiro, no prolongamento da Rua da Fontinha, no sítio da Fontinha, a descer para o Vale das Carvalhas. Com esta nova ligação, os proprietários que se deslocam naquela zona têm as suas vidas facilitadas, pois já não é necessário ir dar uma volta maior. Agrademos a quem deixou passar a máquina...

No passado dia 6 de fevereiro, decorreu a inauguração da exposição da nossa Freguesia e tarde cultural na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, em Leiria. A exposição pode ser visitada até ao dia 20 de fevereiro, e surge no âmbito do projeto “Rota das Freguesias”- Mostra social, cultural e associativa das 18 freguesias do concelho de Leiria. Em março será outra freguesia.

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Abrigos de passageiros

Espaço reflexão Este espaço foi criado e será dinamizado todos os meses apresentando um texto refletivo de forma a partilhar algumas ideias, experiências e poder chegar ao coração de todas as pessoas.

Relações humanas… Existem muitos fatores que influenciam a nossa felicidade e um deles é as relações humanas. O ser humano é um ser que necessita de socializar, criar relações e partilhar momentos de seu interesse. É benéfico estarmos recetivos a criar novas relações ao longo da nossa vida e aprender com cada pessoa com que nos cruzamos. Gosto de interpretar que o outro é como um espelho nosso, ao qual nos permite aprender a cada momento. As relações humanas fazem-nos crescer, aprender, errar, sorrir, chorar e fazem-nos sentir vivos. É

essencial entendermos que todas as fases da vida, das relações humanas são importantes para a nossa evolução, relembro que é a única razão de estarmos aqui, para evoluir. Todo este processo requer um cuidado específico da nossa parte, cuidar dessas relações e acima de tudo respeitar que algumas têm tempo de existência, respeitar e aceitar que as pessoas que fazem parte das nossas relações humanas são necessárias em determinados momentos da nossa vida. Contudo é saber ver, saber estar e saber aceitar o tempo em que ficamos e o

tempo em que precisamos ir embora, conhecer novas pessoas e aprender mais. Independentemente do tempo, desejo que possamos cuidar das nossas relações humanas, dando o melhor de nós. Que ao longo do mês de fevereiro possamos apenas cuidar de nós e das nossas relações. Tenha relações saudáveis, seja feliz com elas. Susana Laranjeiro Henriques (Técnica Superior de Educação social social@santacatarinada serra.com)

Visite: www.santacatarinadaserra.com


LUZ DA SERRA

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-- associativismo --

Notícias Diversas Retiro Popular na Quaresma de 2016: “A graça da misericórdia sob o olhar de Maria” Já está disponível em formato digital e em livro o guião para o retiro popular que o Bispo D. António Marto propõe aos diocesanos de Leiria-Fátima para esta Quaresma de 2016. O tema geral é "A graça da misericórdia sob o olhar de Maria”. “Com o tempo e a pedagogia espiritual da Quaresma, a Igreja oferece-nos um tempo particularmente propício, tanto para cada um de nós como para as famílias e as comunidades, para descobrimos a graça da misericórdia com que Deus cura as nossas feridas e pecados e nos torna aptos a sermos misericordiosos com os nossos irmãos como o Pai celeste o é para connosco.” É assim que D. António Marto volta a apresentar a proposta de um Retiro Popular aos diocesanos de Leiria-Fátima. Neste ano de 2016, “vamos fazê-lo ajudados pelo coração e o olhar misericordiosos da Mãe do Senhor”, adianta o Bispo, convidando “os fiéis, as famílias e as comunidades a (...) entregar-se durante algum tempo à leitura orante da Palavra de Deus, em grupo, e repetir tal exercício pessoalmente pelo menos uma vez por semana, ao longo de toda a Quaresma”. Catequistas - O Serviço Diocesano de Catequese (SDC) de Leiria-Fátima vai realizar uma manhã de formação espiritual para catequistas, no dia 20 de fevereiro, das 09h30 às 12h30, na Casa de Retiros do Seminário de Leiria. Com o tema “Desígnios de misericórdia”, o orientador será o padre Rui Marto, pároco de Fátima. Feriados – O governo vai repor já este ano os feriados que foram suprimidos em 2013, entre eles, o Corpo de Deus e o Dia de Todos os Santos Segundo uma fonte do Governo, o regresso dos feriados do Corpo de Deus, que se assinala em 2016 a 26 de Maio, e do Dia de Todos os Santos, celebrado a 1 de Novembro, será em breve comunicado à nunciatura apostólica, num processo meramente diplomático. Quatro dias num poço – Um homem com cerca de 60 anos caiu a um poço na propriedade onde estava a trabalhar e ficou lá quatro dias com água pela cintura. Um amigo deu com ele e foi retirado com vida do fundo do poço com cerca de 15 metros de profundidade, na Rua de Alcântara. Estado Islâmico – O número de francesas que se juntaram ao grupo extremista Estado Islâmico no Iraque e na Síria subiu, nos últimos meses, a um ritmo muito superior ao dos homens, contabilizando-se 220 em 2015, segundo os serviços secretos. Tendo em conta que os serviços secretos franceses contabilizaram, no total, 600 pessoas de nacionalidade francesa que se deslocaram à Síria e ao Iraque, recrutados pelo Estado Islâmico, a percentagem de mulheres subiu para 35% face aos 10% de 2013. Lares – O Instituto da Segurança Social encerrou, em 2015, 91 lares de idosos, mais oito do que no ano anterior, na sequência de 680 ações de fiscalização. Os motivos que levaram ao fecho destes equipamentos prendem--se com falta de alvará, instalações, certificado de condições de segurança do Serviço Nacional de Bombeiros e Proteção Civil e certificado de vistoria higiossanitária. Urso congelado ressuscita – Uma equipa de um instituto de investigação japonês conseguiu ressuscitar um "urso d'água", um micro-animal capaz de sobreviver em condições extremas, que foi encontrado congelado no Polo Sul há mais de 30 anos. Os "ursos d'água" são capazes de entrar num estado de latência que lhes permite sobreviver em contextos extremos.

A sinalização em Santa Catarinda da Serra

Herpes labial – A Organização Mundial de Saúde deu a conhecer um relatório no qual se afirma que mais de metade da população mundial é portadora do vírus do herpes labial. Segundo a organização, dois terços da população mundial com menos de 50 anos está infectada com o herpesvírus humano simples de tipo I (HSV-1). 3.7 mil milhões de pessoas com menos de 50 anos são portadoras de vírus HSV-1, que é transmitido principalmente através do contacto com a boca e se manifesta através de feridas nos lábios.

A sinalização ao sul do concelho de Leiria anda um pouco baralhada, como podem ver nos dois exemplos abaixo. Há uns meses foram colocadas duas placas (e bem) a direcionar a localidade da Magueigia, a questão é que escreveram o nome incorretamente (Mangueigia), após três meses as placas continuam colocadas com o erro, será que não deveria ter sido já corrigido? Tambem ao nível das Infraestruturas de Portugal, a sinalização está incorreta há varios anos, pois quando, foi construido o IC9 colocaram novos paineis informativos onde a designação da estrada que liga a Fátima é a M357, esquecedo-se que na N113 estão dois paineis com N357, o que estará correto? Fica aqui o meu alerta, para que se possa corrigir. Duarte Pereira

Hospitais – Os utentes vão passar a ser ouvidos, pelo médico de família, na escolha do hospital onde terão acesso a consultas de especialidade, tratamentos ou cirurgias, tendo em conta os tempos de espera. A medida, que deixa de vincular a referenciação dos utentes para os hospitais da área da residência, faz parte de um pacote anunciado pela tutela para reformar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), que entrará em vigor logo que possível.

Salários em Portugal – O número de trabalhadores com salário mínimo em Abril (505 euros) aumentou 1,8 pontos percentuais, para 21,4% face a Outubro de 2014, revelam os dados do Inquérito aos Ganhos e à Duração do Trabalho publicados pelo Ministério do Trabalho. Para as mulheres, esta percentagem foi de 26,9% (mais 1,9 p.p. do que em Outubro de 2014) e para os homens foi de 16,9% (mais 1,8 p.p.). O sector com mais trabalhadores a receber a remuneração mínima é o do "alojamento, restauração e similares". Entretanto o ganho mensal médio de um trabalhador no sector privado atinge 1.140 euros.

DR

Uma equipa de arqueólogos descobriu numa Ilha da Indonésia ferramentas com cerca de 118 mil anos de idade. Um mistério para a ciência, dado que os primeiros humanos apareceram na região há apenas 50 mil anos. Estes artefactos de pedra, da época do Pleistoceno, que decorreu entre há 2,588 milhões e 11,5 mil anos, foram encontrados durante escavações feitas em 2009, na ilha de Sulawesi. Os investigadores não escondem estar intrigados com a origem destes artefactos, aparentemente usados por uma linhagem de humanos primitivos, que terão chegado a Sulawesi antes do Homo Sapiens

FEVEREIRO 2016


FEVEREIRO Desportivamente Falando

DR DR

Virgílio Gordo O autor ainda escreve de acordo com a antigo acordo ortográfico

nos habituámos a ver e a fazer da “Festa de Passagem de Ano”, um verdadeiro espaço de alegria, convívio e muita camaradagem! A direcção e o clube em si, agradecem!

Terminaram 9 anos (3 mandatos) de serviço voluntário na direção do Centro Social Paroquial, o Paulo Primitivo, o José Carlos Alves, a Dr. Elisabete, a professora Natália, o Jorge Gonçalves e o Fernando Costa. O Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra, em nome de todos os utentes familiares e colaboradoras agradece todo o empenho, compromisso e dedicação . Fazendo das palavras de “Samuel Smiles” o nosso sentir relativamente a todos estes voluntários, “Todo aquele que se esmera em cumprir fielmente seus deveres, preenche o fim para o qual foi

DR

Direção do Centro Social

A Crónica possível, …. final, mas sim muito do que se faz e bem na nossa terra! No que diz respeito ao nosso clube, nunca é demais recordar que mantêm em actividade desportiva e no futebol em particular, muito mais de uma centena de jovens e crianças, desde dos 5 ou 6 anos de idade, até aos 18 anos. Referindo agora propriamente a noite de 31 Dez. 2015 para 01 de Jan. 2016, foi realmente uma noite inesquecível, de certeza ao nível de muitas outras, tal como os extractos dos filmes passados, pelo grande unionista João Dias, foram demonstrando ao longo da noite. Gostaria ainda de realçar, não só por ser na minha opinião o que mais importante se passou, como merece todo o destaque. A presença de grande número de sócios, simpatizantes e amigos da UDS, que ao longo dos anos

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criado; e firma em si mesmo os princípios de um caráter elevado. Queremos reafirmar que as partas da Casa e do nosso coração estão sempre abertas para todos e continuamos a contar com a

vossa tão fiel amizade e colaboração. Deus Vos retribua em bênçãos, todo o vosso carinho e dedicação a esta causa! Bem hajam!

Encontro Vicarial com o Srº Bispo Dom António Marto Na passada sexta-feira, 5 de fevereiro às 21h, teve lugar na nossa paróquia o Encontro Vicarial com o Srº Bispo Dom António Marto, com o tema “Nos caminhos de Maria”. Este encontro teve como principal objectivo promover uma reta devoção a Maria, especialmente na educação das novas gerações e como principais destinatários pais, catequista e demais educadores na fé. Iniciamos com a invocação do Espirito Santo, com uma oração mariana e um excerto de Lc 1, 39-48, A visitação. De seguida, o Pároco de São Mamede, Padre João Rodrigues apresentou Imagens e expressões populares de devoção mariana na vigararia, isto é, visitou todas as igregas da vigararia (Sta. Catarina da serra – Atouguia – Fátima – São Mamede), tirou fotografia de imagens marianas (Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora do Rosário, entre outras) e apresentou-as juntamente com a sua história. Após este momento, foi a vez do Srº Bispo Dom António Marto deter a palavra em que nos falou de Viver e Educar a devoção mariana. Entre outros temas no seu discurso o Dom António, sempre com as suas palavras sábias, deu enfase à sua carta pastoral que tem como título “Maria, Mãe de Ternura e de Misericórdia”. Apresentounos Nossa Senhora como mãe, mestra e modelo do cristão, ao longo de toda a história e para a vida dos

nossos dias. Não sendo ela o centro do cristianismo, tem no entanto “um lugar e uma missão singulares ao lado de Cristo e ao serviço de Cristo, da Igreja e da humanidade, precisamente como Mãe do Salvador, unida a Ele por laços indissolúveis”, refere o Bispo, aproveitando para esclarecer o “equívoco” de quem julga existirem várias “Nossas Senhoras” por serem muitos os nomes com que a designamos. Posto isto, tendo em conta que o objetivo último da carta pastoral é a “renovação da vida cristã e da Igreja”, o convite para os próximos dois anos será o de ir além de “uma mera devoção sentimental” para experimentar um verdadeiro amor a Nossa Senhora, vivido como “contemplação da beleza do amor misericordioso de Deus por nós, pela humanidade dispersa que Ele quer reunir, (...) contemplação da beleza da Igreja como Povo do Senhor, de que ela é membro eminente e mãe amorosa (...) e da beleza da vida com Cristo, de quem ela

DR

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Depois de alguns anos, sem organizar a intitulada “Festa de Fim de Ano”, a direcção da UDS meteu mãos à obra, com o apoio de quem explora actualmente o Restaurante do clube, de quem gere o Salão do nosso Centro Social e da Forserra, em particular. Independentemente de ainda não haver números oficiais acerca do resultado financeiro do evento, o que na minha opinião, muito vai depender da boa vontade de quem gere o aluguer do Salão Paroquial, foi por várias razões uma boa e bela iniciativa. Recordo o que atrás afirmei: há muitos anos que este evento, foi também um verdadeiro ex libris da UDS, como da própria freguesia. Daí, ser crucial que todas as entidades envolvidas, se disponibilizem em ajudar, pois em causa não está só o lucro

LUZ DA SERRA

-- Comunidade --

foi mãe e primeira e perfeita discípula”. Este foi o desafio lançado pelo Srº Bispo de a diocese, com as suas vigararias, estar mais envolta do centenário das aparições, ao Movimento Diocesano da Mensagem de Fátima. Como está subjacente ao tema de partilha e de reflexão desta noite, foi ainda possível ouvir as palavras de apelo ao trabalho pela comunidade pronunciadas pôr Fátima, catequista na Paróquia de Fátima, que através do seu exemplo de devoção à sua paróquia nos inspira a fazer o mesmo pela nossa, da melhor maneira que nos for possível, e sempre com Maria nos nossos pensamentos. Após esta partilha de Fátima, deu-se por encerrado o Encontro Vicarial com o nosso Bispo D.António Marto, que mais uma vez espalhou o seu bom humor, humildade e generosidade pela nossa Vigararia, através das suas palavras de apelo á união, paz e família. Ana Pires e José Gonçalves


LUZ DA SERRA

FEVEREIRO

-- histórias da História --

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2016

Falecidos em Santa Catarina da Serra e Chainça: 1974-2015 Nos dias 2-12 de novembro de 2015, foi efetuado o levantamento completo dos indivíduos que, conforme informação constante do mensário Luz da Serra, faleceram entre o ano de 1974 e o de 2015. A soma dos óbitos de todas as aldeias é de 1.622, incluindo, de igual modo, pessoas emigradas no Brasil, no Canadá, nos Estados Unidos da América e, sobretudo, em França. Em cada um dos 41 anos (à exceção dos meses de novembro e dezembro de 2015, que não foram contabilizados no presente estudo), faleceram, assim, 39,56 habitantes e / ou emigrantes, o que dá um total, por mês, de 3,29 falecimentos. A distribuição dos defuntos por povoados (ordem onomástica) é a seguinte: Barreiria, 33 cidadãos; Cardosos, 5; Casal da Estortiga, 14; Casal da Fartaria, 2; Casal das Figueiras, 11; Casal da Fonte da Pedra, 1; Casal Novo, 2; Cercal, 42; Chainça, 255; Cova Alta, 50; Donairia, 30; Gordaria, 13; Loureira, 300; Magueigia, 77; Olivais, 36; Pedrome, 49; Pinheiria, 106; Quinta do Salgueiro, 6; Quinta da Sardinha, 64; Santa Catarina da Serra (e outros), 130; Siróis, 44; Sobral, 67; Ulmeiro, 114; Vale Maior, 26; Vale do Sumo, 79; e Vale Tacão, 66. O caso de Santa Catarina da Serra é, no entanto, diferente, na medida em que não só inclui os concidadãos daí inumados, mas também todos aqueles de que não foi possível apurar, com exatidão, as localidades de origem, na medida em que a fonte histórica coeva consultada, o refe-

rido jornal, o não menciona. Como seria de esperar, as aldeias de Chainça e Loureira, por serem as mais povoadas, tiveram (e têm tido) o maior número de óbitos. A seriação por anos indica que em 1974 faleceram 40 pessoas; em 1975, 34; em 1976, 32; em 1977, 34; em 1978, 38; em 1979, 32; em 1980, 39; em 1981, 34; em 1982, 30; em 1983, 26; em 1984, 36; em 1985, 32; em 1986, 24; em 1987, 31; em 1988, 34; em 1989, 28; em 1990, 51; em 1991, 35; em 1992, 37; em 1993, 35; em 1994, 33; em 1995, 35; em 1996, 33; em 1997, 34; em 1998, 31; em 1999, 45; em 2000, 38; em 2001, 47; em 2002, 46; em 2003, 41; em 2004, 38; em 2005, 52; em 2006, 47; em 2007, 41; em 2008, 50; em 2009, 43; em 2010, 51; em 2011, 46; em 2012, 36; em 2013, 41; em 2014, 59; e em 2015, 32 (até aos fins de outubro). Os anos mais marcantes são, indubitavelmente, os de 1990, 2005, 2008, 2010 e 2014, por terem falecido, em cada um, mais de meia centena de santacatarinenses e chaincenses, o que tem a ver com diversos fatores, destacando-se o facto de a população ter envelhecido e, por isso, em determinados períodos fenecerem, como se observará infra, mais pessoas. De ter em consideração também que a partir de 1999 o número de mortes aumentou significativamente, o que também poderá ter a ver com a edição de dados mais completos por parte da fonte em análise, facto que não ser verificou, de modo algum, no passado. Por fim, é de destacar que

existem 14 registos não datados, mas que não são determinantes para este estudo científico, uma vez que o numeral é parcamente expressivo. Se a repartição dos féretros for feita por meses obtêm-se os resultados que se seguem: janeiro, 164 defuntos; fevereiro, 153; março, 149; abril, 141; maio, 126; junho, 115; julho, 141; agosto, 115; setembro, 123; outubro, 113; novembro, 119; e dezembro, 148. Ou seja, como seria expectável, os meses inseridos na estação do inverno são aqueles em que falecem mais pessoas. Na primavera e no estio, à exceção do mês de julho, são períodos de menor mortandade, aspeto que terá, seguramente, a ver com doenças características da estação invernal, nomeadamente constipações, gripes e, mais graves, pneumonias. Em suma, problemas do foro respiratório, podendo (ou não) estar associadas a complicações do sistema cardiovascular. A fonte referida salienta, em inúmeras situações, que determinado indivíduo faleceu de forma repentina ou quase repentina, o que parece remeter para doenças relacionadas com o foro cardíaco. Neste âmbito, o periódico em questão não adianta informação suficiente para a elaboração de um trabalho preciso acerca das maleitas que afetavam (e afetam) os moradores de Santa Catarina da Serra e Chainça, apesar de se saber quais as doenças, como o que sucede para o caso dos problemas cancerígenos, onde a expressão para os identificar é, geralmente,

Publique gratuitamente neste Jornal e na Internet “ Procura de Emprego” “ Oferta de Emprego” www.santacatarinadaserra.com

doença fatal ou doença incurável, parecendo, por isso, existir ainda uma certa prudência em mencionar o nome de uma das maleitas mais significativas da atualidade. Para períodos mais recuados, designadamente os anos 70-80, o mensário supra faz uma clara alusão aos acidentes de viação, tanto os que implicavam motorizadas, numa fase inicial, como os que diziam respeito a veículos automóveis, dando a entender que pretendia moralizar a mocidade de então para os desastres em questão, pois faleceram (ou ficaram afetados) inúmeros jovens. A análise da idade dos defuntos permite concluir que a maioria morria de velhice, geralmente 70, 80 ou mesmo 90 anos, o que torna possível comprovar que, no período em análise, a esperança média de vida era já elevada. Seguem-se os resultados por anos: com 1, 0 indivíduos; com 2, 0; com 3, 0; com 4, 0; com 5, 0; com 6, 0; com 7, 0; com 8, 0; com 9, 4 crianças; com 10, 3; com 11, 2; com 12, 0; com 13, 1; com 14, 0; com 15, 5; com 16, 4; com 17, 5; com 18, 7; com 19, 7; com 20, 9; com 21, 5; com 22, 3; com 23, 3; com 24, 3; com 25, 5; com 26, 5; com 27, 3; com 28, 6; com 29, 0; com 30, 3; com 31, 1; com 32, 3; com 33, 5; com 34, 3; com 35, 6; com 36, 5; com 37, 3; com 38, 3; com 39, 4; com 40, 5; com 41, 4; com 42, 5; com 43, 4; com 44, 2; com 45, 5; com 46, 7; com 47, 4; com 48, 12; com 49, 8; com 50, 13; com 51, 5; com 52, 9; com 53, 7; com 54, 7; com 55, 16 indivíduos; com 56, 14; com 57, 10; com 58, 12;

com 59, 12; com 60, 8; com 61, 11; com 62, 15; com 63, 17; com 64, 17; com 65, 11; com 66, 23; com 67, 17; com 68, 27; com 69, 22; com 70, 24; com 71, 23; com 72, 39; com 73, 32; com 74, 54; com 75, 30; com 76, 45; com 77, 44; com 78, 33; com 79, 47; com 80, 40; com 81, 53; com 82, 47; com 83, 53; com 84, 56; com 85, 60; com 86, 35; com 87, 46; com 88, 43; com 89, 35; com 90, 37; com 91, 20; com 92, 32; com 93, 20; com 94, 17; com 95, 10; com 96, 6; com 97, 8; com 98, 4; com 99, 4; e com 100, apenas 3 concidadãos. A soma destes valores totaliza 1.457 indivíduos, o que apresenta uma discrepância de 165 face ao total, que é, como se registou supra, de 1.622 pessoas. Esta situação indica que o número de féretros de crianças com alguns meses é de 3, a que tem de se juntar 2 com alguns dias de vida. Para além disto, é imperioso acrescentar o total dos nomes que surgem com

Vasco Jorge Rosa da Silva Paleógrafo e Epigrafista Leiria - Ourém

data de falecimento, mas sem a idade. Os restantes 146 não têm qualquer informação numérica. Por fim, é de destacar a distribuição dos elementos inumados por sexo. Assim, dos 1.622 óbitos, 869 eram homens e 753 mulheres, o que indica, claramente, que, à semelhança de outras freguesias, as aquelas têm uma esperança média de vida mais elevada.

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FEVEREIRO

LUZ DA SERRA

-- sociedade --

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Foto Memórias

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Literatura da nossa Freguesia

Desde Janeiro de 2011 que vimos publicando, todos os meses, fotografias que marcaram gerações e épocas da freguesia de Santa Catarina da Serra e Chainça

BRINCAR Brincar é um desenvolvimento, Que começa de raiz. Faz falta ao ser humano, Para um crescimento feliz.

Brinquem o mais que poderem, Não se vão arrepender, E ficam recordações, Bem difíceis de esquecer.

O projeto é infantil Mas não se escolhe a altura, Se é um divertimento, Serve para gente madura.

Não critiques o vizinho, Desse vicio ou maneira, Só ele sabe o prazer, Que lhe dá a brincadeira.

É bom podermos brincar, Nem é preciso ter medo, O que importa é divertir, Pois brincar não é segredo.

Se nunca brincas-te na vida, Nem sabes o que perdes-te, Porque a vida passou por ti, E tu nem te apercebeste.

DR

por Lúcia Ribeiro Funcionárias do Hotel Santa Maria nos anos 61.

Arquivo Histórico Tem fotos ou vídeos sobre a Freguesia de Santa Catarina da Serra ou da Chainça? Eventos de Associações, fotografias de locais ou pessoas de referência? A ForSerra está a reunir e a catalogar fotografias sobre o passado da Freguesia de Santa Catarina da Serra e Chainça. Não ficamos com qualquer suporte (fotografia ou video ).

Associação Loureira

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No passado dia 10 de janeiro tomaram posse os novos órgãos sociais da Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira, para o quadriénio 2016/2019.

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LUZ DA SERRA

última

-- divulgação --

FEVEREIRO 2016

A Luz da Serra deseja a todos os seus assinantes e amigos, bom Fevereiro!


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