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MENSÁRIO DE SANTA CATARINA DA SERRA - DEZEMBRO 2010 - 1€ PREÇO DE CAPA

A Homenagem

Chícharo delicia milhares de visitantes

A boa gastronomia e um programa excepcional, atraíram milhares de pessoas a virem conhecer a 5ª edição do Festival “O Chícharo da Serra”

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Miguel Marques

No dia 25 de Novembro, na eucaristia de abertura do Festival do Chícharo, a Junta de Freguesia entregou uma homenagem de reconhecimento a mim próprio, P. Mário, reconhecimento por tudo o que foi feito no sentido da promoção humana, cultural e espiritual. Agradeço profundamente este reconhecimento, como agradeço também publicamente todas as provas de carinho e apreço na ocasião dos meus 25 anos. De facto esta comunidade paroquial tem tido para comigo muitas manifestações, que para mim são importantes, no sentido de recuperar o entusiasmo e a energia que são necessários a um cidadão, que é ministro de Deus na dadiva da sua vida que constantemente quer fazer em todas as tarefas e missões que desempenha. Um Obrigado sincero e o desejo de que, não eu mas Deus seja louvado em todas estas provas de reconhecimento, carinho e apreço. Sou de facto um cidadão nesta terra mas não estaria cá se Deus não me tivesse chamado ao Sacerdócio e não me tivesse enviado para servir este povo que já chamo "Povo do meu coração". Afirmei claramente que esta homenagem vai também para todos os que comigo trabalharam para levar a cabo os empreendimentos, para fazer progredir esta comunidade, todos os que estiveram ao meu lado nos momentos melhores e piores do meu percurso, me entenderam e impulsionaram e sobretudo por mim rezaram. De facto interessam muito mais os nossos méritos diante de Deus do que diante dos homens, embora os segundos possam também exprimir ...

Reconhecimentos em dia da Freguesia Pág.8

Feliz Natal e Próspero Ano Novo

Melhor dueto do Mundo é de Santa Catarina da Serra Pág.5

Bombeiros em contra relógio para mudança do novo quartel

continua na Pág. 3

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DR

"A paciência é uma árvore de raiz amarga, mas de frutos muito doces."

Miguel Marques

Pensamento do mês Pedrome: Caminhos e habitações em 1903-22

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LUZ DA SERRA

28/11 - Lucas Rito e Pereira, filho de Alcides Moniz Pereira e de Suzete vieira Rito, da Chainça. Foram padrinhos: Sérgio Vieira Rito e Georgina Maria Moniz Pereira

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Maria dos Anjos N – 19/11/1910 Chainça

28/11 - Daniel Gonçalves Gordo, filho de Daniel Gordo Pereira e de Patrícia Clérigo Gonçalves, da Magueigia. Foram padrinhos: Dárcio Gonçalves Silva e Sónia Gonçalves Silva 28/11 - Sofia Rodrigues Fartaria, filha de Frederico Silvestre das Neves Rodrigues e de Dália Lopes Fartaria, da Loureira. Foram padrinhos: Roberto Filipe Neves Rodrigues e Sónia de Oliveira Rodrigues.

DEZEMBRO

-- família paroquial --

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100º Aniversário

Isabel dos Santos N - 26/07/1925 F - 17/12/2001

Augusto Carreira N - 12/04/1922 F - 07/12/2009

Passado um ano após a tua morte, ainda te recordamos com muita saudade. A dor do vazio vai sendo substituída pelas felizes recordações daquilo que foste em vida: um pai, um sogro e um avô alegre, sempre com bons conselhos e muitas histórias para nos contar. No mesmo mês, mas há já nove anos atrás, partiu a avó. O tempo passa, mas nós continuamos a viver mantendo a memória de ambos nos nossos corações e na nossa vida.

Os filhos, noras e netos, dão os parabéns à sua querida Maria dos Anjos, pelo seu centenário. Com desejo que este se prolongue por muitos anos, com a vitalidade física e mental que a caracteriza. Muitas Felicidades. Os Filhos Nota da Redacção O jornal Luz da Serra e a Paróquia de Santa Catarina da Serra dão os Parabéns à Maria dos Anjos pelo seu aniversário. Actualmente é a pessoa mais velha da paróquia de Santa Catarina da Serra. Os nossos Parabéns.

Dos teus filhos e netos.

Celebraram no passado dia 12 de Novembro, os 50 anos de matrimónio, Francisco Rodrigues Manso e Maria Alves Pereira. A celebração teve lugar na Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra. Acompanhados pela família e amigos, seguiram para um convívio no Salão da Magueigia.

Joaquim Ferreira Alves N – 05/05/1950 F – 11/12/2007 Magueigia 3º ano de falecimento Ao perfazer três anos após a tua partida Queremos relembrar com muita saudade A pessoa que nos é muito querida E que jamais será esquecida Para sempre te guardaremos no coração. A tua coragem e exemplo de vida, Serão as armas que nos deixaste Para continuarmos a nossa peregrinação! Obrigado, descansa em paz Tua esposa, filhos e neta Participo que será celebrada missa por sua intenção, na Igreja da Luz, Magueigia, no dia 15 de Dezembro (4ª feira) às 20h30.

Foi no dia 19 de Novembro de 2010, que Júlia Santos e Francisco Alves, pais de 3 filhos e 6 netos, residentes na Pinheiria, celebraram 50 anos de matrimónio, na Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra. Presidida pelo nosso Padre Mário, só como ele sabe juntaram-se familiares e amigos. Seguiu-se um jantar convívio com muita alegria. Felicidades ao Casal. Obrigado aos netos que animaram a celebração e a todos os presentes.

O Luz da Serra apresenta aos familiares sentidas condolências, une-se numa oração de louvor pela vida e suplica pelos irmãos que terminaram a sua peregrinação neste mundo.

Envie-nos o seu anúncio, da secção da família paroquial, que nós prometemos publicar gratuitamente. Data limite de entrega: último dia de cada mês luzdaserra@ santacatarinadaserra.com 917 480 995

Partida e chegada Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante um espectáculo de beleza rara. O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e parece-nos cada vez menor. Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na ilha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram. Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: “Já se foi” Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao ponto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo. E talvez, no exacto instante em que alguém diz: “já se foi”, haverá outras vozes, mais além, a afirmar: “Lá vem o veleiro” Assim é a morte. O Ser que amamos continua o mesmo. Sua capacidade mental não se perdeu. Suas conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado. Conserva o mesmo afecto que nutria por nós. Nada se perde , a não ser o corpo físico de que não mais necessita no outro lado. E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: “Já se foi” e, no mais além, outro alguém diria feliz: “já está chegando”. Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a viagem terrena. A vida jamais se interrompe nem oferece mudanças espectaculares, pois a natureza não dá saltos. Cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afectos e desafectos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário. A vida é feitas de partidas e chegadas. De idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada Um dia partimos do mundo espiritual na direcção do mundo físico, noutro partimos daqui para o espiritual, num constante ir e vir, como viajantes da imortalidade que somos todos nós.

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Editorial

Minas S. José - Chile O engenheiro, responsável pela perfuração que salvou os mineiros da mina de S. José no Chile, vai ser ordenado diácono permanente no dia 12 de Fevereiro de 2011. Trata-se de Greg Hall, engenheiro, cidadão norte - americano, dono da empresa Drillers Suplly International, responsável pela perfuração que permitiu o resgate dos 33 mineiros soterrados. Greg Hall confessou que foram a fé e a oração a base do êxito da perfuração que permitiu o resgate dos mineiros chilenos. O engenheiro Greg Hall explicou que fez um esforço enorme para se manter totalmente concentrado nos trabalhos muito complicados da perfuração. No seu íntimo teria preferido estar mais em contacto com os mineiros. A sua esposa, Angélica, partilhou com a comunicação social que sentiram o “peso do mundo” sobre os ombros quando souberam que à sua empresa fora confiada a delicadíssima tarefa da perfuração. E sublinhou: “Tudo o que os nossos técnicos sabiam sobre estes procedimentos teve que ser repensado porque era a 1ª vez que perfuravam

para resgatar vidas humanas. A perfuração tinha que ser muito precisa, muito cuidadosa para que não se originasse um desmoronamento. Foi muito complicado”. E confessou emocionada: “Mas também foi muito emotivo, envolveu muita oração, muitas capacidades, muito planeamento e muita preparação para fazer as coisas da forma mais perfeita possível”. Greg Hall conserva como a mais valiosa lembrança desta missão uma carta em que os mineiros lhe disseram para não desistir. Fez questão de explicar que não foi este traba-

Continuação da página 1

lho que o ajudou a crescer na fé, mas FOI A FÉ que o sustentou durante este processo que considera “de longe, a tarefa mais difícil tecnicamente para uma perfuração. Os momentos em que tudo parecia não dar certo…eram MOMENTOS PARA A ORAÇÃO”. (Testo transcrito de um folheto, do dia 4/11/10 A:B.) Nota (de S. M.) Dizia Santa Teresa que a oração é útil para tudo. Bem razão tinha ela. Disse Jesus: “Tudo quanto pedirdes com fé, na oração, haveis de recebê-lo”(Mt.21,22) .

P. Serafim Marques

Greg Hall vai ser ordenado Diácono permanente (na Igreja Católica, no próximo dia 12 de Fevereiro, não por recompensa, mas porque já vinha a se preparando para isto faz tempo. Quando a ciência e a vida do cristão são impulsionadas pela fé, o homem vai longe….Grande exemplo que contradiz aqueles que acham que a fé é um obstáculo para a ciência. A ciência pode enganar-se e enganar-nos, isto acontece muitas vezes ao longo dos tempos, mas a Fé bem esclarecida e vivida coerentemente não engana, isto porque a ciência é fruto das pesquisas humanas, falíveis, enquanto que a REVELAÇÃO vem de Deus, que é INFALÍVEL.

O resgate dos 33 mineiros soterrados no Chile foi acompanhado, com grande expectativa por todo o mundo.

Preparando o Natal de Jesus Daqui a pouco estamos chegados ao Natal, que celebra o nascimento de Jesus. Este é um acontecimento ímpar que nos deve fazer reflectir. Como diz a Bíblia, Deus não nos quis deixar ao abandono mas enviou profetas que nos ajudassem a seguir o melhor caminho. E por fim, vendo que não era suficiente, mandou-nos o próprio Filho que se fez igual a nós e nos ensinou o caminho para a verdadeira Felicidade. Na verdade, fomos criados para Deus e só seremos felizes quando o encontrarmos. «Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova!!! Tarde demais eu te amei! Eis que habitavas dentro de

mim e eu te procurava do lado de fora! Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das tuas criaturas. Estavas comigo, mas eu não estava contigo. Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam se Tu não existisses. Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez. Fulguraste e brilhaste e tua luz afugentou a minha cegueira. Espargiste tua fragrância e, respirando-a, suspirei por ti. Tu me tocaste, e agora estou ardendo no desejo de tua paz...» - escreveu Santo Agostinho nas Confissões. Jesus Cristo que, há dois mil anos, nasceu como homem

os primeiros. Cada pessoa é uma pessoa, eu tenho a minha maneira de ser e desejo sempre fazer bem o bem que faço mas nem sempre consigo. Louvo ao Senhor porque nesta terra há muita gente boa, com óptimas qualidades e amiga do padre que Deus colocou como caP. Mário de beça da comunidade Almeida Verdasca cristã. Jesus afirma aos apóstolos "Eu vos envio em missão como cordeiros para o meio de lobos..." e eu sei que nem todos nesta terra estão a meu lado. Não lhes quero mal nenhum e, antes pelo contrário, desejo-lhes todo o bem que Deus quer para eles e rezo por eles. Habituei-me a esquecer as ofensas que me são feitas e quero olhar cada um com o olhar de Deus mas recordo que Jesus diz " Quem vos recebe a mim recebe quem vos rejeita, rejeita-me a mim...". A fé baptismal tornou-me um cidadão do mundo com o desejo de deixar este planeta mais belo não só na forma mas no coração de cada pessoa, e o sacerdócio, o dom que Deus me concedeu por graça do seu amor, foi o grande tesouro de que me fez participar. Não há missão mais nobre sobre a terra que poder participar na missão salvadora de Cristo, mesmo que isso implique renuncia a muita coisa " considerei tudo como lixo para servir a Cristo..." A vulnerabilidade e a condição humana fazem-me precisar de vós, do vosso carinho e apoio mas sei que posso contar com isso e confio também no amor infinito de Deus que não pode abandonar os seus sacerdotes. Deixo a letra de uma canção que foi premiada com o primeiro lugar, num festival da canção Jovem em Coimbra no tempo em que era estudante: Chamaste por mim, Senhor Não porque sou o mais forte Chamaste por mim, Senhor Não porque sou o melhor Chamaste por mim, Senhor Por uma razão apenas Porque me amaste

numa manjedoura em Belém da Judeia, deseja ardentemente nascer em nossos corações, conforme as santas palavras da Sagrada Escritura: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo" (Ap 3, 20). No Advento temos a oportu-

nidade de aprofundar a expectativa do "Senhor que virá para julgar os vivos e os mortos" e nas semanas que antecedem a festa natalina recordamos o "Senhor que nasceu pobre no Oriente". Entre essas duas vindas, o cristão celebra, a cada dia, o seu coração que se abre para o "Senhor que vem" em sua vida e renova a sua existência.

Vem, vem ser o meu mensageiro Pastor no grande Redil Ainda tenho outras ovelhas Que não são deste curral E quero dar a meu Pai A seara é grande, Senhor E chamas trabalhadores Homens pecadores, sim Mas com o coração pleno Pleno de amor, por Ti Pelos teus pobres Pleno de Amor divulgação


LUZ DA SERRA

Continuação da carta pastoral da edição anterior... (parte 4 de 4) 3.8. Serviço socio-caritativo paroquial Em cada comunidade, o serviço da caridade deve ser cuidado, organizado e estruturado, tal como os serviços da Palavra e da liturgia, para que a caridade não seja algo meramente pontual ou ocasional. Para tal e preciso que se encontrem espaços, instrumentos e pessoas. Em ordem a tornar efectiva a pratica da caridade e necessário que em cada paróquia se constitua um serviço socio-caritativo reconhecido e com representação no Conselho Pastoral. Este serviço assumira a função de animar e coordenar a pratica da caridade na diversidade das expressões existentes, de modo a que se possa fazer uma programação calendarizada de iniciativas, encontros e celebrações tal como se faz com a Catequese e a Liturgia. Para uma resposta mais pronta e eficaz as situações de necessidade e salutar que os serviços socio-¬caritativos das paroquias trabalhem em rede dentro de cada vigararia e com a caritas diocesana. 3.9. Promoção do voluntariado A experiencia do voluntariado e uma autêntica escola de vida e de fraternidade onde se aprende a acolher o outro, a cultivar o espírito de generosidade e serviço, a partilhar os dons e a pô-los a render em prol dos outros. Para os jovens e um caminho particularmente eficaz para lhes abrir horizontes de solidariedade, para orientar as suas energias, por vezes desperdiçadas em experiencias de transgressão, para vencer as próprias fragilidades e os preparar para as opções maduras da vida. De igual modo, podem ser valorizadas as possibilidades de muitos profissionais leigos que, por vezes, apenas estão a espera de poderem pôr a disposição do bem comum as suas competências e, assim, se sentirem

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Carta Pastoral de D. António Marto 3. A igreja, casa e escola da caridade Chegados aqui vamos tirar algumas conclusões de ordem prática que sirva de orientação a programação da pastoral socio-caritativa. Antes de mais, a caridade e uma componente fundamental da vida e da missão da Igreja, de cada comunidade crista e de cada fiel cristão, tal como o são o anúncio do Evangelho e a celebração dos Sacramentos da Graça. A Igreja vive da caridade: anuncia-a, celebra-a e testemunha-a. A caridade deveria pois tornar-se o estilo habitual de viver da comunidade cristã, a sua linguagem quotidiana, o modo com que ela se aproxima de cada pessoa, a marca de todo o itinerário catequético, a Forma que deve caracterizar toda a relação, a atitude com que se exerce cada ministério e servi-o. De resto, ela e uma linguagem universal que não precisa de intérpretes. Desde sempre a Igreja anunciou o Evangelho com os gestos da caridade. "O amor do próximo, radicado no amor de Deus, e um dever antes de mais para cada um dos fiéis, mas é-o também para a comunidade eclesial inteira, e isto a todos os seus níveis: desde a comunidade local, passando pela Igreja particular, ate a Igreja universal na sua globalidade. A Igreja também enquanto comunidade deve praticar o amor" (DCE n. 20). A comunidade cristã, no seu conjunto, e portanto sujeito da caridade e esta não e delegável a um grupo de boa vontade, a uma instituição social ou a especialistas na matéria. Assim, a primeira preocupação de cada comunidade devera ser a de sensibilizar, educar e formar todos os seus membros para a vivencia e o testemunho da caridade. Como? Nas indicações que seguem propomos um itinerário de formação e de acção. participantes na comunidade eclesial. A paróquia pode tornar-se o espaço adequado onde confluam estas competências e boas vontades, promovendo quanto existe de bom e de valido nas malhas do tecido social. Apraz-me aqui reconhecer e agradecer a multidão de pessoas que, nos vários âmbitos da Igreja diocesana, nas paróquias, em inúmeros serviços e instituições, mesmo civis e de solidariedade, exercem o voluntariado, gratuita e dedicadamente, ao serviço das pessoas carenciadas. Bem hajam! 3.10. Perfil específico e a necessidade de formação "Fazer bem o bem que se faz e uma exigência da caridade inteligente e respeitadora da dignidade da pessoa. Não basta pois o voluntarismo ou o amadorismo. E necessária uma formação específica e por vezes especializada que tenha em conta o perfil específico da actividade caritativa da Igreja. Requerem-se, antes de mais, competência profissional, continuidade no empenho assumido, conhecimento dos problemas, disponibilidade para trabalhar juntos nos objectivos e projectos. E fundamental a capacidade de actuar em rede para optimi-

zar os recursos sem dispersar forças. Todavia, a actividade caritativa não pode ser reduzida a uma mera assistência social nem ser compreendida só a partir da lógica profissional. Para alem da ajuda ou apoio material, ela e expressão de amor e atenção a pessoa na sua totalidade. "Por isso, para tais agentes, requer-se também e sobretudo a 'formação do coração'... a dedicação ao outro com todas as atenções sugeridas pelo coração, de modo que ele sinta a riqueza da sua humanidade" (DCE n. 31): a proximidade, o acolhimento, a escuta, a relação, a ternura, a partilha... A actividade caritativa da Igreja, como facilmente se compreende, deve ser independente de ideologias e partidos, sem proselitismo, não lucrativa e humilde na aproximação aos necessitados. A cooperação com os organismos do Estado e ditada por objectivos comuns em ordem a servir mais, melhor e mais eficazmente. Esta cooperação exige seriedade da parte das instituições da Igreja e o cuidado para não deixar que se perca a sua identidade crista. Ao longo do Ano Pastoral promoveremos uma acção de formação para os serviços

e grupos socio-¬caritativos em cada vigararia.

fogo da caridade que esta em ti”!

3.11. Família, o primeiro lar da caridade A primeira casa e escola onde somos iniciados a caridade e chamados a vive-la e a testemunha-la e, por natureza, a família. "A caridade bem ordenada começa na própria casa", diz o adagio. É aí que fazemos a primeira experiencia do amor humano mais gratuito e generoso: de pais e filhos e de irmãos. Hoje, múltiplos factores, desde o desencontro dos horários de trabalho ate as solicitações das novas tecnologias, desde a ruptura cultural entre as gerações a perda de valores educativos, provocam um curto-circuito na circulação e no crescimento deste amor familiar: na proximidade, na disponibilidade, no acolhimento, no diálogo e no sacrifício de uns pelos outros. A caridade, o amor gratuito, oblativo e generoso e o que torna mais bela a família. Por isso, sugiro a cada família fazer um exame de consciência sobre a qualidade das suas relações, cultivar gestos de partilha com os mais necessitados, educar os filhos para a generosidade e gratuidade no serviço aos outros. Com confiança e afecto faço um apelo: "Família, reacende o

3.12. A caridade, fonte de vocações Creio que, se durante este ano pastoral conseguirmos atear o fogo da caridade nas famílias e nas comunidades cristas, poderemos ter fundada esperança numa primavera vocacional. Relembro o testemunho de Santa Teresa do Menino Jesus: "Compreendi que só o amor fazia actuar os membros da Igreja e que se o amor viesse a extinguir-se nem os Apóstolos continuariam a anunciar o Evangelho, nem os mártires a derramar o seu sangue; compreendi que o amor encerra em si todas as vocações". o serviço de animação vocacional nas comunidades também e serviço de caridade! 3.13. Centenário das Aparições: Fátima, escola de caridade e de serviço aos irmãos No primeiro domingo do Advento, iniciaremos um período de 7 anos de preparação para o Centenário das Aparições da Senhora "vinda do Céu" visitar a nossa terra com uma mensagem de amor e de paz a uma humanidade dividida por ódios e guerras fratricidas. "Com a família humana pronta a sa-

crificar os seus laços mais sagrados no altar de mesquinhos egoísmos de nação, etnia, raça, ideologia, grupo, indivíduo, veio do Céu a nossa bendita Mãe oferecendo-se para transplantar no coração de quantos se lhe entregam o Amor de Deus que arde no seu. Eram então só três, cujo exemplo de vida irradiou e se multiplicou em grupos sem conta por toda a superfície da terra -nomeadamente a passagem da Virgem peregrina -, que se votaram a causa da solidariedade fraterna" (Bento XVI, Homilia em Fátima). Espero que os diocesanos de Leiria-Fatima, terra agraciada com a visitação da Senhora, primem nesta preparação espiritual e ajudem a tornar Fátima cada vez mais escola de caridade e de serviço aos irmãos. Maria, no mistério da Visitação a Isabel, e um ícone vivo do serviço da caridade. A ela, Mãe do Amor perfeito e belo, confiamos o bom êxito do Ano Pastoral: "Mãe da Visitação, ajuda-nos a ser como Tu, atentos, inteligentes, concretos, alegres, ternos e generosos no serviço humilde da caridade! Sobre todos vos, caros irmãos e irmãs, invoco a bênção do Senhor e proponho-vos uma oração da Liturgia para rezarmos, com frequência, durante o ano pastoral: Pai Santo, dai-nos o espírito do Amor. Abri os olhos do nosso coração as necessidades e aos sofrimentos dos irmãos; inspirai as nossas palavras e obras para confortarmos os que andam cansados e oprimidos e ensinai-nos a servi-los de coração sincero, segundo o exemplo e o mandamento de Cristo. Fazei que a vossa Igreja seja o testemunho vivo da verdade e da liberdade, da justiça e da paz, para que em todos os homens se renove a esperança do mundo novo. Feliz Ano Pastoral! Um abraço amigo do vosso irmão bispo, António Marto, Bispo de Leiria-Fatima Leiria, 28 de Agosto de 2010. pub

Publicite neste Jornal luzdaserra@santacatarinadaserra.com 917 480 995 244 744 616


DEZEMBRO 2010

O melhor dueto do mundo é de Santa Catarina da Serra

DR

Jovens do Vale Faria vencem concurso mundial na categoria de melhor dueto. Foi em Abril deste ano, na VII edição do Concurso Dançarte que Bárbara Camarinha de 10 anos e Francisco Ferreira de 13 anos, naturais de Vale Faria, Santa Catarina da Serra, e alunos da escola de dança e ballet da Caranguejeira, se deslocaram a Faro durante o mês de Abril para participar neste concurso que se realiza anualmente, no início das férias da Páscoa, destinado a jovens bailarinos de escolas nacionais e estrangeiras, organizado pela associação Beliaev Centro Cultural. Este concurso não é mais que o apuramento para o Mundial. Com uma excepcional apresentação, este duo conseguiu

LUZ DA SERRA

-- sociedade - actualidade --

Bárbara Camarinha de 10 anos e Francisco Ferreira de 13 anos ganharam o prémio de melhor dueto. o 1º lugar na categoria de dueto, e além desta brilhantíssima qualificação ainda foram distinguidos com

outro prémio, o de melhor dueto do concurso. Assim, com esta espectacular qualificação em Julho deslo-

caram-se a Itália, mais propriamente, à ilha de Sardenha, para representar o nosso país. Acompanhados pela professora e coreografa, Yolexis Santana Vila, mais uma vez obtiveram o 1º lugar e, com 95.3 pontos, foram novamente considerados o melhor dueto, só que neste caso, o melhor dueto do mundo! Ensaiados e coordenados sob a direcção da jovem professora cubana que tem contribuído e dado grande destaque ao ensino da dança em Portugal e a prova disso é a atribuição do 1º lugar, em 2009 à sua coreografia Quatro Cisne - excerto do bailado Lago dos Cisnes.

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Reserva aprovada Após meses sem poderem caçar devido à falta de publicação em diário da república da renovação da licença da área de caça, os caçadores puderam finalmente praticar o seu desporto na freguesia a partir do dia 3 de Dezembro. Os constragimentos do IC9 e novos locais como proibidos para caça (santuários) foram algumas das novidades que surgiram com a renovação da licença.

Freguesia acordou às escuras Dia 06 de Dezembro a freguesia de Santa Catarina da Serra acordou sem luz electrica. A luz falhou desde as 14h de Domingo, 05, e só regressou no dia seguinte pelas 08h30. Fátima, Ourém, Santa Catarina da Serra foram as regiões mais afectadas, deixando cerca de 40 mil pessoas sem electricidade. Em causa estiveram as diferenças bruscas de temperatura devido ao mau tempo que se tem feito sentir por estes dias. pub

Servo fiel à comunidade Sacristão há 12 anos, Firmino de Oliveira, afirma-se grato pelo trabalho que faz Texto e Fotos: Miguel Marques Não há missas, casamentos, baptizados ou até funerais que Firmino de Oliveira não tenha conhecimento, não fosse ele o único sacristão da Paróquia de Santa Catarina da Serra. Nasceu em 1937 na Pinheiria, lugar onde ainda hoje reside. Foi como pedreiro que sustentou a sua família. Actualmente é reformado, mas iniciou, em Janeiro de 1999, um dever que poucos conseguiriam ter durante tantos anos - ser Sacristão. Conta que assumiu esta tarefa quase por brincadeira. Antes dele, não havia sacristão e era a comissão da Igreja que fazia todo este trabalho. Desempenha as suas funções quase gratuitamente, pois o que ganha é para os custos que tem para cumprir o seu dever em prol da comunidade. Quando lhe pergunto se gosta do seu trabalho, responde entusiasmado “gosto de o fazer”. Considera-se um homem que contribui para continuação de tradições antigas que,

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº435 - Dezembro de 2010 Ano XXXVI ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

em muitos lados desapareceram, por não haver ninguém que lhes desse continuidade. Todos os dias, pelas 7h30 em ponto, as portas da Igreja de Santa Catarina da Serra são abertas com o rodar da chave que possui há 12 anos. “É uma forma de ocupar o tempo, de me sentir útil à comunidade”, mas explica que nem tudo é bom. Há alturas em que nem sequer tem tempo para almoçar, pois as celebrações requerem muitos preparativos, mas são os serões que lhe custam mais. Hoje faz este trabalho mecanicamente, pois confessa que no início, foi bastante complicado desempenhar todas as tarefas a tempo e horas, por mais esforço que fizesse. Assume que está a chegar a altura de dar este lugar a outra pessoa, mas se isso acontecer, quer continuar a acompanhar de perto e ajudar o seu sucessor. A comunidade tem sabido agradecer a reconhece o seu trabalho. O seu papel complementa-se com a celebra-

Firmino Oliveira é sacristão desde 1999. ção eucarística feita pelo P. Mário. Hoje, assume este trabalho quase como um passatempo e uma forma de estar envolvido e presente na comunidade, mas a verdade é que faz o trabalho que poucos aguentariam fazer, por tantos anos.

Firmino de Oliveira completa a 1 de Janeiro de 2011, 12 anos de serviço à comunidade. Espera contar com o seu sucessor até final do próximo ano.

www.santacatarinadaserra.com Propriedade Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra - Administração e Edição ForSerra - Associação de Desenvolvimento e Gestão Património de Santa Catarina da Serra - forserra@santacatarinadaserra.com - www.forserra.com - Fundador Pe. Joaquim Carreira Faria - Director Pe. Mário Almeida Verdasca - Contacto: (00351) 244 741 197 - Redacção e Paginação Miguel Marques - Colaboradores Fernando Valente, Virgílio Gordo, Vasco Silva, Marco Santos, Hélio Alves, Pe. Serafim Marques, Prof. António Oliveira e Isaque Pereira (ass. clínica geral), Liliana Vieira (Psicóloga), Prof. Lurdes Marques - Contactos Telefone (00351) 244 744 616 | Fax (00351 ) 244 741 534 - Correio electrónico luzdaserra@santacatarinadaserra.com - Impressão Coraze - Oliveira de Azeméis - Tiragem 1700 Exemplares - Periocidade Mensal - Preço de assinatura: 10 Euros - Continente e Ilhas | 15 Euros - Europa | 20 Euros - Resto do Mundo - Pagamento de Assinaturas: ForSerra (edificio da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra) NIB: 5180.0010.00000921394.45 IBAN: PT50 5180 0010 0000 0921 3944 5 BIC/SWIFT CODE: CDCTPTP2 Banco: Caixa de Crédito Agricola Mútuo de Leiria


LUZ DA SERRA

DEZEMBRO

-- correio do leitor -6 A História de um José que não foi à Guerra Trevo 3

Viagem

Luis Ferreira dos Santos

Leitor Identificado

Maria da Conceição

Naquela casa todos eram Santos. O pai Faustino, a mãe Maria, os dois irmãos, as duas irmãs e o homem da nossa História, o José. Todos tinham por único apelido Santos. Conheci o José quando ele tinha os seus 45 anos e vou dividir a sua história em duas partes: a que ouvi contar e a que conheci pessoalmente. Numa pequena aldeia no sopé da Serra d'Aire, a 12 de Janeiro de 1892, na humilde casa da família casa da família Santos nasceu o José, o segundo de cinco irmãos. Tudo correu normalmente até ele ter 15 dias de idade, quando começaram as peripécias. Seria caso de vida ou de morte? Sim e não. Sim, porque sua mãe Maria, por motivo de doença ficou sem leite para amamentar o miúdo. É suposto nesse tempo não existirem, pelo menos nas aldeias, coisas como leite em pó, farinhas lácteas ou qualquer outro alimento apropriado para bebés de 15 dias. Casualmente, também não havia por ali outra mulher que tivesse dado à luz dias, semanas ou meses atrás. Caso houvesse, conforme era costume, essa outra mãe teria ajudado a criar o José com o seu próprio leite. Também não havia por ali qualquer classe de animais domésticos, cabras por exemplo, que pudessem fornecer alimento. E finalmente, não havia leitarias. Estaria o miúdo condenado à morte? Tudo levava a querer que sim, não fora a imaginação do pai Faustino, que em tal aflição sugeriu à Mãe Maria: e se déssemos gemada?... Não creio que hoje qualquer mãe nessa situação tivesse a ideia de tentar salvar a vida do seu bebé, alimentando-o com gema de ovo batida com açúcar e vinho branco! Mas foi exactamente o que aconteceu. Ovos havia, o açúcar

Já não é a 1ª, 2ª ou 3ª vez que mais alguns dos bem feitores que dão o corpo ao manifesto, que andam normalmente ao Domingo de porta em porta, a pedir a regularização das quotas dos Bombeiros. Primeiro, obrigado a essas pessoas pedantes que têm desempenhado esse trabalho. Segundo, penso que é um dever cívico tal e qual como todos os outros, em cada um de nós em dirigirmo-nos aos Bombeiros e pagar as nossas quotas. Terceiro, é o motivo pelo qual escrevo. Salvos rara excepção, tenho sempre pago as quotas a tempo e horas, mas, quando é para meu espanto, batem-me à porta a pedir que regularize as contas quando estas já estão regularizadas. Podemos ser uma minoria, mas a verdade é que mostra

comprava-se às 250 gr. Mas o vinho branco constituía outro problema. Só na outra aldeia, atravessando o vale, na adega do compadre António. E lá ia o pai Faustino, todos os dias, em busca do precioso líquido, que, para não azedar, era trazido em doses de um quarto de litro. O pequeno José reagiu bem à nova dieta e continuou a desenvolver-se, não sei se normalmente, mas sobreviveu e em 1912 foi assentar praça no Regimento de Infantaria no Castelo de Leiria. Estávamos em plena Revolução Republicana e em 1914 começava a Primeira Guerra Mundial. O José terminara a recruta e era já casado e pai de um filho. Em 1915 ou 1916 uma chamada para a Guerra em França, veio sacudir o sossego da família. Mas o José não foi – e aqui está o ponto central desta história – e já explico porquê. Telefone e correio ao domicílio não havia naqueles tempos. A coisa funcionou nos moldes da época: um oficial encarrega um outro militar de dizer ao 77 para se apresentar no Quartel. Mas aos 17 Kms para a aldeia a pé, mais quase outros tantos até ao sítio onde o José trabalhava, o recado seria entregue no dia seguinte, no mínimo. Vir para casa, preparar as coisas,

despedir-se da família e chegar a Leiria e pé, está-se mesmo a ver: quando o José chegou já todos os combatentes haviam partido. Recordo aquela janela pequenina pela qual a esposa viu desaparecer ao longe o nosso militar. Ela chorou, tanto mais porque tinha nos braços o seu primeiro filho. Mas, a grande surpresa! Oito dias depois o marido regressa a casa. A guerra dele estava vencida, pelo menos a primeira parte, pois criar onze filhos no “tempo da vida pobre” como ele dizia, é obra! Aqui começa a segunda parte. O que escrevi antes foi-me contado, o que se segue é fruto de conhecimento pessoal. Sei que este homem trabalhava duramente e, pasme-se, podando oliveiras sem ordenado! A lenha que cortava era a única fonte de rendimento para a família! E o José trabalhou, trabalhou e criou os onze filhos. Gostava de um copo de vinho branco – o que não admira – e deixou-nos em Maio de 1984 com 92 anos de idade. Esta é a singela homenagem do seu nono filho. A minha admiração Pai, por teres conseguido viver em condições tão adversas.

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uma desorganização por parte da associação. Sendo o desempenho dos Bombeiros inquestionável e de digníssimo respeito, não deixo de colocar a resposta que me afronta nestas situações. Será que não há ninguém naquela secção de Bombeiros do Sul que no seu tempo livre, se sente numa mesa debaixo do pinheiro e se disponibilize a criar um pequeníssima base de dados de modo a evitar estas situações? Penso que uma organização diferente, a este nível, ajudava tanto quem contribui, quem recebe, como quem pede. Gostaria imenso que alguém da Secção dos Bombeiros do Sul informasse o motivo desta situação se prolongar à imenso tempo?

Caros paroquianos e amigos, Cheguei à África, ao Togo. Mais uma conquista: uma viagem diferente e particularmente difícil. Devido ao atraso do voo de Lisboa perdi a ligação em Casablanca, o que me custou três dias de espera interminável em Marrocos. Estou ainda em fase de recuperação mas muito feliz. Desejo à minha paróquia a realização do sonho de Deus para ela. E digo por tudo um sincero bemhajam, pela vossa colaboração. Estais cá comigo. É para vós a nossa oração e a deste povo grato. Um santo Advento para um autêntico Natal. Um abraço que envolva a paróquia toda e abençoe em Deus pároco e paroquianos.

Pedido de Esclarecimento Maria Lopes Acabei de ler no jornal Luz da Serra, que foi colocado betuminoso, alcatrão, para melhor entendimento, na rua da Fonte no Sobral. Como penso que a notícia é falsa, (depois de muita polémica, por ter sido terminado o saneamento, passarmos um inverno e uma primavera com as ruas cheias de buracos e com as tampas subidas), vimos a rua Principal ser alcatroada e a da Fonte nada. Até pensámos que havia descriminação! Meses depois, vieram compor o que estragaram com o saneamento, mas só isso. Ou seja, a rua levou betuminoso parcialmente, talvez metade da rua ou menos. Digo compor porque considero o trabalho feito de muito mau gosto. Pois com o mesmo valor podiam ter feito melhor. Pode ser a minha opinião, por isso anexo uma foto da curva onde já tive um acidente por falta de um espelho, antes de

ter levado o tal betuminoso. Agora considero que está mais perigosa, pois um carro para circular por cima do alcatrão tem de circular no eixo da via, como o outro lado não tem visibilidade, por falta de um simples espelho dá origem ao acidente. É pena a notícia não ser verdadeira, pois com um bom planeamento, podíamos ter ficado com a rua da Fonte arranjada e também a rua dos Caçadores. Isto não é uma questão de verba, é uma

questão de bom gosto e de planeamento. O Sobral podia pois dizer finalmente, promessa cumprida. Era bom pois que fosse reposta a verdade. Atenciosamente, Nota da Redacção: O texto a que se refere é da responsabilidade da Junta de Freguesia. Deverá ser ela a pronunciar-se, se assim o entender.

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O bom povo da Loureira reuniu-se uma vez mais neste ano da graça de 2010 para concluir com brio e dignidade bastantes o Encerramento das Comemorações dos 400 anos da fundação de ermida de Santa Marta e da fundação do lugar da Loureira. O encerramento decorreu em dois momentos distintos e em dois espaços igualmente distintos: primeiramente, na capela; depois, na sede da Associação. Às 15 horas e 30 minutos teve início a Eucaristia de acção de graças, com homenagem a Santa Marta. Celebrada pelos Reverendos Padres Eduardo Frazão e Eugénio Francisco, do Instituto Missionário da Consolata, com a capela cheia das boas gentes da terra, a Eucaristia foi sentida por todos como mais um momento de grande emoção, à semelhança dos grandes momentos comemorativos deste ano das Comemorações. O Reverendo Padre Eduardo Frazão interpretou muito bem os sentimentos da população e fez questão de dar-lhe a melhor expressão pelas palavras de apreço que dirigiu aos presentes, confessandose tocado pelo exemplo de unidade, solidariedade e coesão comunitária de que o povo da Loureira deu mostras e deu lições em tantas e tão grandiosas manifestações. Ao rasgado elogio acrescentou uma exortação: que a Loureira continue a dar mostras de comunidade unida, coesa e solidária. A seu pedido foram saudados os membros da Comissão Executiva e os responsáveis pelas animações que tiveram lugar nos cinco cantos da aldeia: Canto dos Santos, Canto dos Caetanos, Termo de Leiria, Canto do Rossio e Canto do Outeiro. Para depois da Eucaristia, ainda na capela, sob os auspícios de Santa Marta, estava guardado um momento de grande ressonância emocional e afectiva. Um grupo de crianças depositou um após outro, numa arquinha preparada para o efeito, vários objectos que foram confeccionados ao longo do ano das Comemorações e que ali

vão ficar até ao ano de 2060, ano em que aquelas crianças com um pouco mais ou um pouco menos de 60 anos festejarão os 450 da fundação da ermida de Santa Marta e da fundação do lugar único e unido da Loureira. Um após outro, foram depositados: o cartaz anunciador da Comemorações e do Programa comemorativo, o livro Loureira 1610-2010. Estudo Histórico e Documental, o cartaz da Feira à Moda Antiga, os cartazes relativos às Comemorações em cada um dos cinco cantos, o cartaz da Grande Festa celebrada em Julho, um triplo DVD com o Filme Oficial das Comemorações, o Álbum Fotográfico Oficial das Comemorações, os 15 exemplares do jornal “A Luz da Serra”, onde ficaram registados, em 15 textos, a narrativa dos eventos comemorativos. Coube à ainda jovem senhora Virgínia depositar naquela Arquinha dos 400 Anos o grande livro “Memórias Familiares da Loureira”, em folhas A3, que reúne os esquemas genealógicos de 45 famílias da Loureira e todo o espólio de fotografias antigas que foi possível recolher relativas a essas 45 famílias. Veio depois o segundo grande momento de Encerramento das Comemorações que teve lugar no salão da Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira. A surpresa das surpresas foi o bonito espectáculo de teatro oferecido pelo recém-formado Grupo de Teatro Amador da Loureira, que se deu por nome “Gente da Minha Terra” e que deu a este seu primeiro espectáculo quase idêntica designação: “Gente da Nossa Terra”. Coisa assim nunca vista entre nós, com tanto brio e tanta entrega por parte dos que estiveram em palco, com tanta admiração e regozijo estampado no rosto dos que assistiram, os aplausos no final do espectáculo irromperam em uníssono e em grande abundância, com toda a gente espontaneamente posta de pé e vergada de admiração pela excelência da representação e pela excelência das cenas e dos textos

que devolveram ao povo o que fora escrupulosamente pesquisado entre o povo. Importa dizer com gratidão e sublinhar com grandes aplausos que o grande obreiro de tão grande obra foi o nosso conterrâneo Frédéric da Cruz Pires (ver caixa ao lado), a quem ficamos a dever a paciente e laboriosa construção deste espectáculo, resultante de um paciente e laborioso trabalho de envolvimento com os e as aprendizes de actores, mais novos uns, adultos outros. Foram 10 meses de persistente e aturada investigação etnográfica, com pesquisa de personagens e figuras típicas da Loureira, com levantamento dos espaços e lugares mais emblemáticos, com indagação das actividades mais representativas, com procura dos dizeres e dos falares mais peculiares da terra, dos provérbios mais ouvidos, das canções mais trauteadas, das conversas mais escutadas. Foi do manancial haurido junto dos candidatos e das candidatas a actores e actrizes que o Frédéric se serviu com arte e saber bastantes para pôr os próprios candidatos a construir fragmentos de textos que vieram a integrar o grande texto final que foi ouvido e escutado com apreço e admiração por parte de toda a assistência do princípio ao fim do espectáculo. Dito por outras palavras, o Frédéric soube auscultar do povo e com o povo o que de mais genuíno existe entre o povo. E soube assim devolver ao mesmo povo o que já era do povo, mas de uma forma que sendo valorizante não deixa de ser crítica e sendo crítica e até desconstrutiva não deixa de ser construtiva e formativa. O investigador da cultura popular tornou-se assim educador, ao transfigurar a matéria-prima bruta em matéria transformada e de valor acrescentado. Não é, pois, por acaso que o Frédéric gosta de designar o seu trabalho como um trabalho simultaneamente de investigação e de educação, de pesquisa empírica e de intervenção.

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Encerramento das comemorações dos 400 anos

Até 2060, a arca irá guardar todo o material alusivo aos 400 anos do lugar da Loureira. O sucesso deste trabalho pôde aferir-se por vários indicadores: pelo prazer com que os actores e actrizes estiveram em palco, por um lado, mas também e talvez sobretudo porque o público esteve sempre sintonizado com aqueles: com os seus gestos e as suas palavras, com o texto e o contexto, com as conversas sérias e as conversas brejeiras, com os momentos de silêncio e de gargalhada. A estas palavras de grande apreço pelo trabalho do Frédéric se hão-de juntar outras tantas de apreço pelo persistente trabalho, dedicação e entrega dos actores e das actrizes que estiveram em palco. Tanto mais estimáveis porque estiveram em palco e contracenaram actores e actrizes num total de 24 (ver caixa ao lado) de todas as gerações: crianças bem pequenas, adolescentes, jovens, adultos e a nossa querida Palmira Bastos que foi a Senhora Angelina Ferreira, ela mesma uma figura peculiar da terra. Foi um prazer ver o contentamento e a alegria com que estavam em palco, representando tão bem e de forma tão convicta. Parabéns a todos pela magnífica representação! Depois do teatro, entrou em palco a outra grande novidade da terra neste ano das

Comemorações: o Rancho Cénico da Loureira. Também neste caso foi um prazer ver confirmado o gosto e a arte destes estreantes que se mostraram pela primeira vez no Canto do Rossio, depois no Canto do Outeiro e na Festa Grande de Julho. São devidos a todos, mais uma vez, os parabéns. Oxalá não deixem apagar a chama de entusiasmo que lhes vai na alma. A Loureira precisa de ganhar todo este entusiasmo para os anos futuros e mau seria que tanta animação se quedasse por este ano de 2010. Os parabéns são extensivos ao Senhor Diamantino Gordo, ensaiador do Rancho Folclórico de S. Guilherme e também ensaiador deste novo grupo folclórico da Loureira. Pelo palco passaram também vários casais que integram o Grupo de Danças de Salão que desenvolve semanalmente a sua actividade artística na Associação da Loureira sob a orientação do Senhor Fernando Torres. Parabéns pela leveza dos pés, pela elevação dos gestos e pela beleza dos movimentos. A noite de comemoração teve o seu desenvolvimento natural e esperado no Jantar Comemorativo, servido ali mesmo no Salão, onde certamente todos os presentes começaram já a ter saudades

de um ano como nunca houvera outro na nossa terra. Foi com a Jantar já a decorrer que se deu início à projecção do Filme Oficial das Comemorações que fica registado no triplo DVD e que está ao alcance de todas as bolsas pelo modesto preço de 20,00 €. Chegaram assim ao seu termo as Comemorações dos 400 anos da fundação da ermida de Santa Marta e da fundação do lugar único e unido da Loureira. As gentes briosas da Loureira fizeram história e a História há-de seguramente recordar por muitas décadas tantas e tão bonitas maravilhas. Joaquim Vicente GRUPO DE TEATRO AMADOR DA LOUREIRA “Gente da Minha Terra” Elenco de actores e actrizes que, sob a direcção de Frédéric da Cruz Pires, representaram no dia 4 de Dezembro de 2010 “Gente da Minha Terra”: Andreia Ribeiro Angelina Ferreira Carolina Neves Conceição Gameiro Eduardo Silva Elisa Eusébio Fernando Ribeiro Filipa Gonçalves Filipe Ribeiro Francisco Vicente Joana Gonçalves Lurdes Cruz Madalena Marques Marco Carreira Maria Ribeiro Marta Neves Melanie Neves Miguel Gonçalves Nicole Santos Rodrigo Caetano Rui Neves Sofia Gonçalves Sónia Vieira Soraia Macedo Frédéric da Cruz Pires Licenciado em Teatro e Educação, mestrando em Teatro do Movimento, encenador, actor e professor de Teatro e Expressões, Frédéric da Cruz Pires trabalha hoje como encenador e professor em várias escolas e em vários grupos de Lisboa, designadamente no Lumiar e em Sete Rios.


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Junta de Freguesia reconheceu pessoas e entidades no dia da Padroeira Desde 2006 que a Freguesia de Santa Catarina da Serra, vem reconhecendo, publicamente no dia da Freguesia e da Padroeira, 25 de Novembro, pessoas ou entidades que sem contrapartidas vêm desempenhando um relevante papel em prol da comunidade.

Abriu as portas aos alunos das freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça no ano lectivo de 1995/96, com 185 alunos. A sua implementação foi difícil, especialmente, devido à proximidade com os colégios de Fátima. De forma sustentada sempre orientou os seus projectos educativos para a aprendizagem e o sucesso dos alunos interagindo com toda a comunidade; hoje, é membro da FORSERRA e está na primeira linha da acção e movimento associativo. Servida por profissionais competentes e uma liderança forte, a Escola Básica, hoje, sede do Agrupamento, vem merecendo as maiores referências nacionais e regionais. Em 2008, uma auditoria externa levada a cabo pelo Mi-

nistério da Educação atribuilhe uma avaliação de Muito Bom, desde os resultados à liderança; Em 2010, a fundação Montepio pelos resultados escolares dos alunos nos exames nacionais, nos últimos anos, e pelo projecto de intervenção pedagógico atribuiu-lhe um prémio no valor de 25 mil euros, prémio só atribuído a mais três escolas de todo o País. Os resultados dos exames dos alunos do 9.º ano, desde 2006, colocam a Escola em primeiro lugar do Ranking do Distrito de Leiria e concelhos vizinhos, sempre abaixo do centésimo lugar a nível nacional, entre 1249 Escolas. Os alunos são frequentemente pre-

miados com distinções regionais ou nacionais, como o campeão nacional das olimpíadas da matemática, a peça de teatro juvenil inter escolas apresentada em Leiria, mereceu a honra de transmissão pela RTP, como melhor argumento. Com projectos educativos orientados para a formação integral dos alunos vem merecendo a opção por esta instituição, mesmo de alunos vindos de outras freguesias; hoje é frequentada por 365 alunos; em conjunto com os alunos das Escolas e Jardins do Agrupamento perfaz um total de seiscentos. É, claramente, um pólo de desenvolvimento da nossa terra e da região!

Jaime Silva Nascido e morador no lugar de Vale Tacão, tem 60 anos, um filho, uma filha e 4 netos. É um exemplo de dedicação e de participação activa em prol do associativismo, do bairrismo e do desenvolvimento da nossa terra. Um homem, que cedo emigrou para fora do país, mas nunca deixou de servir e ajudar a nossa terra. Muito ligado à Associação de Vale Tacão, sempre pronto para eventos de natureza religiosa, serviu ao mais alto nível a UNIÃO DESPORTIVA DA SERRA du-

r a n t e cerca de 20 anos; o nome do Sr. Jaime Silva está ligado ao que de grande tem sido feito especialmente quando se fala do complexo desportivo da UDS e que está ao serviço de todos. Tem ajudado e muito cá dentro e além fronteiras a dar visibilidade do que somos hoje, uma comunidade forte, unida e empreendedora e por isso a elevar o nome de

Miguel Marques

A Escola Básica de Santa Catarina da Serra

Prof. António Oliveira, director do Agrupamento de Escolas; Jaime Silva, Empresário; e o P. Mário Verdasca, actual pároco de Santa Catarina da Serra, foram distinguidos pelo seu trabalho em prol da comunidade

Mário de Almeida Verdasca

SANTA CATARINA DA SERRA. – Sempre Santa Catarina da Serra em 1º lugar!

Nasceu há 51 anos na freguesia vizinha de Gondemaria, fez este ano 25 anos de sacerdócio, sendo que 15 destes, esteve ao serviço desta Paróquia. Desde o primeiro dia que chegou à nossa terra que este homem assumiu uma postura de aproximação da Juventude e de FAZER OBRA. Implementou o agrupamento de escuteiros, hoje com centenas de jovens e uma imensa actividade, e dinamizou a criação de grupos

de jovens. Ao mesmo tempo sempre trabalhou na recuperação e reabilitação do vasto património religioso e social da freguesia. Desde a Construção do Centro Social, a Igreja Matriz com uma intervenção enorme, logo no inicio da sua chegada à freguesia, construção do Oratório do Casal de Estortiga, e a recuperação das Igrejas de Loureira, Vale Tacão, Magueigia e Vale Sumo e capela de Quinta do Salgueiro

e ainda a Igreja da Chainça . – No fundo todas as igrejas ou capelas desta Paróquia. O que somos hoje enquanto comunidade, forte, dinâmica e acima de tudo unida muito se deve a acção deste homem. O P. Mário Verdasca tem sido e continuará a ser sem duvida um pulso forte quer na mobilização e na acção nesta freguesia, quer no crescimento da fé dos seus paroquianos. pub


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Milhares visitaram freguesia para provar o chícharo

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Nesta 5º edição do festival “ Chícharo da Serra” os objectivos a que se propôs a organização foram atingidos,

com grande incidência da participação das associações, população e empresários, reforçando assim a sua identidade. De elogiar todos os participantes que contribuíram para a divulgação da gastronomia e cultura da freguesia da Santa Catarina da Serra. A organização agradece todo o empenho daqueles que apoiaram e tornaram possível mais um festival do Chícharo. Bem Hajam.

O números que marcaram a 5ª edição do Festival 17 000 Visitantes

Miguel Marques

Milhares de visitantes passaram pela tenda gastronómica do 5º Festival. Por vezes fez-se pequena para todos os que quiseram provar o chícharo à moda da Serra.

Miguel Marques

garagem. Actuaram os seguintes grupos: John and the Cabbage (Marinha Grande); Capitão Ortense (Santa Catarina da Serra); The Playar (Santa Eufémia); Iband (Mira de Aire); Royal Flush (Santa Catarina da Serra) e foram convidados os Pundjy vindos de São Martinho do Porto. Com um júri á altura e isento, ganhou o tão merecido prémio, gravação de uma maquete de cd áudio, a banda de originais Capitão Ortense. Até ao almoço do dia 29, serviram-se chícharos á moda da serra, para os milhares de visitantes. Houve animação com música anos 80 na sexta feira, jogos de futebol Solteiros vs Casados, onde os casados levaram a melhor. Houve animação para crianças e adultos com playstations e jogos tradicionais. O já carismático grupo de covers “The Peorth” encheram casa, seguidos da dupla de Dj’s “Tha Bloody bastards” que fizeram certamente das melhores noites que Santa Catarina da Serra já viveu. O evento teve a visita de todos os chefes regionais e conselheiros do C.N.E. e também a visita do chefe nacional do Corpo Nacional de Escutas, bem como a visita de alguns representantes de algumas confrarias gastronómicas. Este ano o evento foi divulgado através de reportagem da RTP1 emitido Praça da Alegria no dia 25 de Novembro, nas rádios locais e nacionais, em jornais regionais bem como em todo o plano de comunicação tradicional.

Pela primeira vez, este presente o Dtrº Paiva de Carvalho, Governador Civil.

As noites de animação registaram bastante afluência.

1600 Kg de Bacalhau 1000 Kg de Chícharos 65 Tartes de Chícharo 2500 Queijadas de Chícharo 1450 Voluntários 4 000 Jovens nas noites

Miguel Marques

Pela 5ª vez consecutiva, a freguesia de Santa Catarina da Serra preparou-se para o Festival que é já uma marca em Santa Catarina da Serra. O Chícharo para muitos é novidade, para outros é feijão frade e há até quem viste o evento para apoiar a terra. Na verdade o evento não é mais que um encontro de gerações, cultura e diversidade de contactos e convívio. Evento a cargo da Forserra – Associação Desenvolvimento e Gestão Património de Santa Catarina da Serra, a organização do 5ª edição do festival teve inicio em Junho. Para a comemoração dos 461 anos da freguesia e da padroeira, dia 25 de Novembro, foram convidadas várias entidades oficiais, que participaram na celebração eucarística seguindo posteriormente para abertura oficial do evento. Ás 19 horas as associações encontravam-se a postos para servir as centenas de pessoas que se encontravam no evento. Este era o inicio de cinco dias de muita alegria, festa e gastronomia. Mais uma vez se provou que o associativismo em Santa Catarina da Serra está patente nas suas gentes. Estava dado o inicio para aquele que era o culminar do associativismo na Freguesia de Santa Catarina da Serra. A organização registou cerca de 17 000 entradas no evento, sendo que muitas eram de visitantes curiosos em saber o que era esta leguminosa, tão característica deste evento. Chegaram um pouco de todo o país e não resistiram a levar um doce de chícharo para os seus. A noite foi de festa e de animação com o primeiro concurso de bandas de

Miguel Marques

De 25 a 29 de Novembro, milhares de pessoas passaram pela 5ª edição do Festival “O Chícharo da Serra”.

Exposição de empresas e artesanato complementaram o evento. pub


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Os apoios que (não) faltam! São vários os projectos candidatos a financiamentos. Os projectos apresentados por associações e instituições diferentes, são variados, mas todos com um objectivo comum, o bem-estar e desenvolvimento social. Actualmente, existem programas de incentivos e apoios para um número quase infindável de áreas e sectores. Quando ouvimos falar na televisão dos milhões a serem investidos em redes e inovações, nos QREN’s e programas de incentivos, parece que existe dinheiro para dar, apesar desta imensa crise em que vivemos actualmente. Na realidade as necessidades são muitas e pouco há quem faça alguma coisa. A Freguesia de Santa Catarina da Serra carece de infra estruturas sociais, e as que temos, algumas estão a necessitar de obras e reparações. Damos conta aqui de algumas situações.

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As candidaturas que teimam em não ser aprovadas A Junta de Freguesia candidatou a requalificação e recuperação de vários caminhos florestais na freguesia. Por iniciativa desta, foram elaborados processos para a recuperação de caminhos em Vale tacão, Casal da Fartaria e Loureira. A resposta chegou à poucas

semanas que não foram aprovados por falta de dotação orçamental. A Junta de Freguesia contestou pelo que aguarda-se resposta por parte da entidade responsável. Anunciou o Presidente ena última Assembleia de Freguesia.

Texto e fotos: Miguel Marques

Apoio Social a precisar de apoio

Centro Cívico de Santa Catarina da Serra Trata-se de um projecto iniciado em 2005 pelo executivo do Sr. Lino Pereira, apresentado publicamente na 1ª edição do festival “ Chícharo da Serra” com toda a pompa e circunstancia, inclusive com maqueta a 3D, projecto que pretendia resolver inúmeras necessidades da freguesia. Pensado para integrar vários serviços, designadamente Junta de Freguesia, Casa do Povo, Centro de Saúde incluindo ainda salas polivalentes, auditório com capacidade para várias centenas de pessoas, este projecto continua ainda e apenas no papel.

Este seria um projecto que a construir-se está previsto a sua localização para o actual espaço do edifício da Casa do Povo e terreno contíguo. Na verdade é um projecto á muito ambicionado e que iria proporcionar á freguesia algum bem estar, nomeadamente na tão ansiada melhoria das condições físicas do centro de saúde bem como a

mais valia que iria permitir no desenvolvimento de projectos de natureza cultural e social. Projecto de difícil concretização, talvez motivado por dificuldade de apoios financeiros mas também por falta de equipas especializadas na procura de soluções para o mesmo.

Foi noticia por toda a freguesia, a recuperação de uma habitação na Loureira, de uma família sem posses financeiras. O inverno avizinhava-se frio e difícil, e a necessidade era grande em dar um lar mais digno a esta família carenciada. Puseram mãos à obra e a habitação ficou com melhores condições com a substituição integral do telhado, isolamento, paredes, chão e mó-

“Viver Activo” é um programa promovido e desenvolvido pela Câmara Municipal de Leiria. Este programa, dedicado aos mais idosos, pretende promover o desporto aquático entre a população a custos reduzidos. Por um preço simbólico, as pessoas com mais de 65 anos podem frequentar a piscina duas vezes por mês, enquanto o município suporta o restante. Na piscina da União Desportiva da Serra, por ser privada, o município recusa implementar este programa. De salientar, que se não fosse a União Desportiva da Serra a construir esta infra-estrutura, dificilmente haveria piscinas em Santa Catarina da Serra. Por não haver o programa “Viver Activo” em Santa Catarina da Serra, dezenas de pessoas vão até às piscinas da vizinha Caranguejeira, de gestão municipal com o programa implementado. Os elevados custos de manutenção com as piscinas em Santa Catarina da Serra, comprometeu seriamente a sua abertura em Setembro do presente ano. Após pedidos de apoio e estudos para a colocação de um tecto falso e redução de custos, até ao momento, o município ainda não se pronunciou.

Cultura e Gastronomia

Centro de Saúde É sem dúvida alguma a necessidade mais urgente na Freguesia. Datado da decada de 70, alberga actualmente a Sede da Casa do Povo, a sede da Ass. de Bombeiros e os Serviços de Saúde. Recuando 5 anos, aquando da candidatura da Dtrª Isabel Damasceno à Câmara de Leiria, foi promessa de campanha construir/requalificar o Centro de Saúde de Santa Catarina da Serra. Nada foi feito. Foi promessa de campanha por parte do actual Presidente de Junta, Joaquim Pinheiro, que seguiu os passos de Lino Pereira (actualmente Vereador da Câmara Municipal de Leiria) onde este também prometeu olhar pela situação. Actualmente, o processo está em avaliação, por parte de várias entidades com poder de decisão para o efeito. A solução parece seguir os mesmos passos que a Associação de Bombeiros, a construção de um edifício de

veis. A ForSerra, entidade que coordenou o processo, solicitou um pedido de apoio à Câmara Municipal de Leiria em Dezembro de 2009. Esta aprovou uma verba de aproximadamente 8 mil euros. Parte desta quantia foi liquidada, aguardando o empreiteiro um ano depois, o restante pagamento do seu trabalho.

Piscinas da União da Serra

serviço às quatro freguesias. O Director Executivo do ACES Pinhal Litoral II, Isidro Costa, responde que: “o processo está em avaliação, pelo que ainda não existe uma resposta concreta relativamente ao solicitado. Mais se informa que a Junta de

Freguesia, Câmara Municipal, Governo Civil, ACES Pinhal Litoral II e a ARS do Centro estão empenhados numa solução, o mais rápida e adequada possível, para a melhoria da prestação dos cuidados de saúde à população.”

Mas, enquanto não há solução, a população é atendida em condições que há muito ultrapassaram o mínimo exigível, o que implica perda de qualidade no atendimento e nas consultas.

“O conceito da riqueza da gastronomia portuguesa deve ser reforçado, criando pratos de referência a nível Nacional (…)” esta é uma das frases que consta no Plano Estratégico Nacional de Turismo, aprovado em 2007 em concelho de Ministros, traça objectivos para o desenvolvimento do Turismo a nível Nacional. Este plano foi elaborado e é actualmente dirigido pelo Turismo de Portugal, entidade pública central à qual cabe promover a valorização e sustentabilidade da actividade turística nacional, em coordenação com os pólos designados por Regiões de Turismo. A região de Turismo LeiriaFátima, sempre que é solicitada a apoiar um evento, em especial o Festival Cultural e Gastronómico “O Chícharo da Serra”, apresenta sempre razões de carácter orçamental para a recusa no apoio ao evento. Este evento que mostrou já provas de ser um

evento para ficar e para crescer, traz já milhares de pessoas de norte a sul do país à freguesia de Santa Catarina da Serra. No dossier das más memórias, fica a apresentação e divulgação do Festival “O Chícharo da Serra” na Assembleia da República, em Maio deste ano, aquando das semanas gastronómicas. A Região de Turismo Leiria – Fátima foi convidada a mostrar os produtos gastronómicos da região, na semana dedicada a Leiria. Valeu o conhecimento antecipado do Presidente de Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra daquele acontecimento para que o Festival “O Chícharo da Serra” estivesse também presente na Assembleia da república. Lamentavelmente, mas com muito gosto, cabe às gentes de Santa Catarina da Serra fazer um pouco do trabalho desta entidade, promover a gastronomia local.


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Comemoração do Mês das Bibliotecas Escolares

Noticias do Jardim de Infância da Loureira

Aconteceu numa biblioteca

Abóboras, teias de aranha, morcegos, fantasmas, vassouras mágicas, bruxas, foi este o ambiente recriado no átrio da escola e na biblioteca, para comemorar o Halloween, o dia das bruxas. As docentes de inglês dinamizaram um concurso de decoração de abóboras, concurso que premiou os alunos Sílvio Vieira (6ºB), Samuel (6ºA) e Catarina Bento (7ºB) e Melanie Neves (6ºB) A biblioteca promoveu o concurso, “O peso da abóbora”, tendo os alunos que adivinhar o peso de uma abóbora exposta e redigir uma quadra sobre o bolinho. E a vencedora foi a Daniela Crespo, do 8ºB.

DR

Miz Lucas esteve com os alunos, no auditório da escola, com os quais fez uma viagem pela banda desenhada. um livro e uma t-shirt da RBE. Durante a manhã, Miz Lucas esteve com os alunos, no auditório da escola, com os quais fez uma viagem pela banda desenhada, desde os egípcios até aos nossos dias. Depois, os alunos elaboraram algumas bandas desenhadas, em grupo, de acordo com diversas temáticas. À tarde, a ilustradora apresentou algumas técnicas de luz e perspectiva, tendo feito, para os alunos, a ilustração de uma parte da

história do Samuel. A história ilustrada assim como as bandas desenhadas elaboradas pelos participantes poderão ser consultadas no blogue da nossa biblioteca em h p://bedaserra.blogspot.com . Ainda no âmbito da comemoração do mês das bibliotecas escolares, foram realizadas exposições sobre o livro e sobre brinquedos antigos, exposição esta realizada no âmbito da comemoração do centenário da

república. Foram também realizadas actividades de divulgação do novo acordo ortográfico. As crianças dos jardins de infância e das escolas do 1º ciclo, receberam a visita da professora bibliotecária, que dinamizou a hora do conto, deliciando-as com diversas histórias e actividades. Ao mesmo tempo, circularam os baús de livros e, no âmbito do Plano Nacional de Leitura, os alunos do 1º e 5º anos receberam livros.

dar o avô a apanhá-las, e hoje, Segunda-feira, a sala A, fez compota de maçã, e a sala B, fez Flammes com vários ingredientes. Gostaram muito das actividades, exploraram muitas noções, e deliciaram-se no final, com o lanche partilhado.

O Bolinho

Pais ajudam na manutenção do parque escolar DR

Haloween na Escola Básica Integrada de Santa Catarina da Serra

As crianças do Jardim de Infância da Loureira, têm desenvolvido o tema da Alimentação Saudável ao longo da semana passada, e para festejar o Dia Mundial da Alimentação, realizaram no passado dia 15 de Outubro um lanche convívio, com as castanhas que o Pedro tinha trazido quando foi aju-

DR

No âmbito da comemoração do mês das bibliotecas escolares, a biblioteca escolar da Escola Básica de Santa Catarina da Serra, dinamizou diversas actividades com o objectivo de promover a leitura e a biblioteca como centro de informação diversificada e como um lugar de aprendizagem. Assim, a biblioteca promoveu o concurso de escrita “Aconteceu numa biblioteca”, tendo sido premiado o texto do aluno Samuel Santos, do 6º ano, turma A. Ao mesmo tempo, promoveu um workshop sobre banda desenhada, tendo sido convidada a ilustradora Miz Lucas, mestre em ilustração e animação pela Manchester Metropolitan University, actualmente, a viver em Londres. Miz Lucas recebeu o texto vencedor e fez uma ilustração do mesmo, oferecendo-a ao aluno, que também foi contemplado com

O Dia da Alimentação

Foi em Agosto, em pleno periodo de férias, que pais e encarregados de educação colocaram mãos à obra e com o apoio da Junta de Freguesia pavimentaram parte do parque escolar do Jardim de Infãncia e Escola do Primeira ciclo dos Olivais.

A foto ao lado relata a cooperação de alguns representantes dos pais do Jardim de Infância de Loureira com a Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, na substituição da areia e preparação da caixa com tela, no Jardim de Infância de Loureira. Realizaram esta actividade Sábado, dia 2 de Outubro.

Uma vez mais o Jardim de Infância da Loureira relembrou o tradicional bolinho. Durante a manhã, as crianças decoraram saquinhas para com elas poderem ir pedir o bolinho. Depois, dirigiram-se à cozinha para confeccionarem, com a ajuda das educadoras, das auxiliares da componente de apoio à família e das assistentes operacionais, o delicioso bolinho, que foi cozido na padaria Neves. À tarde, visitaram o Centro de Dia da Loureira e ofereceram alguns bolinhos aos avós, visita que proporcionou o convívio, a interacção entre as crianças e os idosos, os quais ofereceram às crianças uma cestinha com alguns bombons e balões. O dia culminou com um lanche convívio com os Encarregados de Educação. Com esta actividade, procurou-se promover os valores de referência

tradicionais e culturais, incentivar a criança a desenvolver o aspecto lúdico e dramático associado a estas quadras festivas, desenvolver o espírito de solidariedade e sensibilizar e responsabilizar as famílias para a importância da colaboração com a escola, promovendo o convívio com a comunidade. Dentro deste espírito, e integrada no projecto «O passado no presente», as crianças receberam ainda a visita da avó Jacinta que as ensinou a retalhar e a temperar as azeitonas que tinham apanhado no parque de Merendas da Loureira. Cada criança teve oportunidade de experimentar e provar as azeitonas já tratadas e oferecidas pela avó Jacinta. As retalhadas estão na sala para o chefe do dia lhes mudar a água.


LUZ DA SERRA

JUVENIS Vieiranse “B” 1 – 2 UD Serra UD Serra ocupa o 3º lugar com 7 pts no Campeonato Distrital 1ª divisão – serie C

INICIADOS

UD Serra 13 – 0 UR Bárrio Alcobaça “B” 0 – 6 UD Serra UD Serra ocupa o 5º lugar com 7 pts no Campeonato Distrital 1ª Divisão – serie D

INFANTIS UD Serra 0 – 4 GRAP Caranguejeira 9 – 2 UD Serra UD Serra 2 – 1 Soutocico CRC Abelha 1 – 3 UD Serra UD Serra ocupa o 8º lugar com 6 pts no Campeonato Distrital – serie B

UD Serra 1 – 1 Biblioteca AC Marinhense 1 – 0 UD Serra

24 Horas ao Volante

TodooTerreno.pt

Foram duas as equipas da paróquia que participaram na 13ª prova de Vila Fronteira

Foram dois os veículos oriundos da paróquia a participar na 13ª edição do Todo o Terreno Fronteira. Decorreu nos dias 27 e 28 de Novembro a 13ª edição do Todo o terreno de Fronteira. Esta Vila em pleno Alentejo, recebe anualmente milhares de pessoas para ver correr mais de uma centena de veículos todo o terreno. As adversidades são muitas, mas não chegam para fazer desistir as duas equipas oriundas da paróquia que participaram este ano. Centenas de pessoas da região deslocaramse até Vila Fronteira para assistir a esta prova. De Santa Catarina da Serra, ao volante de uma Nissan Navara participaram António Costa e Silva, Hélder Novo, Roberto Ferreira e Armando Rodrigues na categoria de T1. Partiram na 11º posição não conseguindo terminar a

prova devido a inúmeros problemas mecânicos. Da Chainça inscreveram-se Vítor Gonçalves, José Gonçalves e Flávio Almeida para conduzir o já famoso Datsun 1600SSS, correndo em categoria B. Este veículo é já uma mítica participação nesta prova por ser um dos mais antigos e frequentes veículos a participar. Iniciaram a prova na 18ª posição, conseguindo terminar, 24 horas depois, em 33º lugar, ficando em 2º lugar na sua categoria, deixando para trás o 1º lugar que se o tivessem alcançado seria a sua 7ª vitória consecutiva. Esta equipa pode orgulhar-se de ser a única no país a conseguir vencer na sua classe desta mítica prova, 6 vezes consecutivas, e agora um 2º lugar não menos suado após partir a caixa de velocidades em prova.

Embora tenha afirmado no último número, que este mês me debruçaria quer sobre desportistas de várias modalidades, quer a elas próprias, já que merecem ser destacadas como o faço relativamente ao futebol, sobretudo ao futebol sénior da União da Serra, acho que o devo fazer só no próximo mês. Isto porque, normalmente é no final do ano, que se faz (em) retrospectiva (s) do que aconteceu em cada (neste) ano. Assim, faz sentido esperar por Janeiro, até porque se esses dados fossem agora analisados e publicados, ficariam sem os acontecimentos deste mês de Dezembro e como tal incompletos relativamente ao corrente ano civil. Volto então a basear este espaço de opinião desportiva, centralizando de novo o futebol como modalidade rainha e não só na freguesia. Qualquer um de nós reconhece facilmente, que para além do futebol, são poucas as modalidades desportivas praticadas na freguesia. Pelo menos organizadas federati-

vamente, ou por qualquer outra colectividade da nossa terra. Existem isso sim vários atletas (por vezes, chamo-lhe

por: Virgílio Gordo

para aqueles que tal como eu não viram o jogo, mas que acompanham de perto a carreira destas duas equipas, quer na terceira, quer agora

Miguel Marques

UD Serra 8 – 0 Motor Clube. Santo Amaro 0 – 1 UD Serra UD Serra ocupa o 1º lugar com 12 pts no Campeonato Distrital 1ª divisão - Zona Centro

2010

Desportivamente Falando

Resultados do Futebol de Formação JUNIORES

DEZEMBRO

-- desporto --

12

amantes de cada uma dessas modalidades), como por exemplo no Ciclismo, Atletismo, Motocrosse e desportos mais de lazer, como são os Passeios Pedrestes, ou o Cicloturismo, por exemplo. Depois do jogo com o histórico Boavista, os seniores unionistas disputaram mais três jogos. Uma excelente e algo surpreendente vitória na Pampilhosa, sobretudo

na segunda divisão nacional. Depois uma derrota em casa com o Sporting de Pombal, que é a outra equipa do distrito a militar na 2ª B, tal como a UDS. Tratou-se de um dérbi regional e como na maioria dos jogos que merecem este epílogo, ganhou a equipa que estava pior classificada. Para além de ser orientada por um ex. treinador do clube, que mais títulos ganhou aquando ao

serviço da equipa da nossa terra. De facto em Domingo de festa, pelo decorrer do certame cultural e gastronómico “O Chícharo da Serra”, foi como o estragar da festa. No terceiro jogo, em mais uma longa deslocação ao Centro/Norte do país, próximo de Oliveira dos Azeméis, para defrontar um adversário que se encontrava e continua a encontrar alguns lugares abaixo na tabela classificativa, um excelente empate obtido in extremis isto é, já em tempo de compensação, veio de alguma forma repor um dos pontos perdidos diante do Pombal. Excelente a carreira da equipa fora de portas, onde em cinco jogos, ainda não conheceu o sabor da derrota, averbando 2 vitórias e 3 empates.

Psicologia no futebol, como nos pode ajudar.... Enquanto treinadores, hoje temos que nos preocupar muito mais do que com as tácticas, os sistemas, a preparação física. Hoje temos que nos preocupar com tudo o que envolve a gestão de um plantel. Um dos aspectos mais importantes é sem duvida a parte psicológica, sem ela não conseguimos retirar do atleta o rendimento máximo. Pode até estar bem fisicamente, mas se mentalmente não está, ele não vai render na sua plenitude. A gestão humana de um balneário é essencial para atingir os objectivos, o futebol é

um desporto colectivo que começa numa individualidade que terá que ser colocada ao serviço do colectivo, e só conhecendo cada individualidade na sua forma de estar, de pensar, de reagir, de saber os seus objectivos, a poderemos elevar e inserir nos objectivos colectivos. As regras serão para ser cumpridas por todos, mas não podemos tratar todos de forma igual, todos somos diferentes (não confundir com amizades ou facilitismo). A dinâmica competitiva de uma equipa de futebol exige cada vez mais dos jogadores, quer a nível físico quer a

nível psicológico, é cada vez mais importante o conhecimento que se adquire em termos de fisiologia, de metodologia de treino, anatomia, biomecânica e a psicologia. Cada vez mais temos que interligar o treino das competências psicológicas e mentais com as capacidades físicas, pois só assim será possível o ‘todo’ do jogador estar apto para a competição. É tão importante o treino da parte física como controlar a ansiedade, a atenção, auto-confiança, concentração, o espírito de equipa, a visualização do sucesso, criar exercícios de

Marco Santos Téc. de Desporto treino que lhe possam proporcionar o sucesso, fazendo objectivos difíceis e desafiadores mas realistas que levam o jogador a estar concentrado no que quer atingir e não no que quer evitar. É necessário fazer com que o treino esteja próximo da realidade do jogo, treinando sempre a vontade de vencer com as dificuldades próprias do futebol.

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DEZEMBRO

LUZ DA SERRA

-- comunidade --

2010

Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra

Agrupamento de Escuteiros 1211

IC9 - As obras estão em curso

Dia de Todos os Santos

Notícias da

Joaquim Pinheiro

Alargamento de Caminhos florestais

A construção do IC9 está em curso, sendo visível a deterioração de algumas ruas e caminhos. O lanço a nascente, até à zona de Pedrome, é da responsabilidade da empresa NOVOPCA SA e o seguinte da LENA SA. Dada a frequência com que as pessoas legitimamente questionam a Junta de Freguesia sobre o estado em que estão a ficar algumas vias devido à sua utilização no âm-

bito da obra, informa-se que as construtoras estão obrigadas a fazer a requalificação do que for danificado. Essa reposição irá ocorrer no final da obra, sendo que as empresas vão procurando minimizar o impacto com intervenções de limpeza e/ou reposição pontual. Pede-se a compreensão da população pois uma obra desta dimensão causa naturalmente grandes constrangimentos.

GNR – Sessão de esclarecimento A GNR realiza uma sessão de esclarecimento no próximo dia 16 de Dezembro (5ª feira) às 21H00 no auditório da freguesia (antiga escola em frente à Igreja). Convida-se a população a participar nesta sessão que devido à sua actualidade se reveste de grande importância

A Junta de Freguesia informa a população que pretende requalificar e alargar alguns caminhos florestais na zona das Curvas do Corte Grande, Vale da Mó, Ulmeiro e Quinta da Sardinha. No passado dia 27 de Novembro (sábado) em conjunto com dezenas de proprietários confinantes fizemos a marcação com colocação de estacas e marcação das árvores a retirar. Para qualquer esclarecimento contactar a Junta de Freguesia.

Poços a céu aberto Apesar da informação disponível sobre o assunto continuamos a encontrar na freguesia poços a céu aberto, sendo que muitos deles estão rodeados de vegetação e por isso a representar um perigo enorme. A Junta de Freguesia vem apelar a quem tem por regularizar situações desta natureza o favor de as corrigir, porque representam, de facto, grande perigo e estão sujeitas a aplicação de coimas. Quem tiver conhecimento destas situações deve comunicar à Junta de freguesia para ajudar a solucionar ou encaminhar para as entidades competentes.

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13 Escuteiros no Chícharo da Serra

De 25 a 29 de Novembro realizou-se o 5º Festival Gastronómico e Cultural "Chícharo da Serra”. Nós, os escuteiros de Santa Catarina da Serra, estivemos presentes com a nossa tasquinha. No almoço do dia 27, sessenta chefes a nível nacional provaram os nossos pratos. Agradecemos a todos os familiares que apoiaram e ajudaram, oferecendo alimentos e o seu tempo para nos ajudar no funcionamento da nosso tasquinha. Uma canhota amiga

No passado dia 1 de Novembro, os pioneiros do Agrupamento 1211 de Santa Catarina da Serra, foram cumprir a famosa tradição de pedir Bolinho, batendo de porta em porta nas casas da nossa freguesia. Reunimo-nos em Santa Catarina da Serra à saída da Eucaristia e seguimos rumo à Barreiria. Ao passarmos pelas ruas íamos cumprimentando as várias pessoas que se cruzavam connosco e que já não víamos há muito tempo. Estes dias são importantes, pois é uma forma de as pessoas se encontrarem e conviverem.

Enquanto caminhávamos íamos cantarolando, pois escuteiro que se preze caminha animado. Assim, após várias tentativas, surgiu-nos uma canção alusiva ao bolinho e como o entusiasmo era grande, cantámo-la em todas as casas que se seguiram. Foi uma manhã bastante animada, pois as pessoas receberam-nos com bastante simpatia e alegria. Deixamos aqui o nosso muito obrigado.

Convívio dos jovens com a comunidade Ulmeirense.

Agenda Cultural 2011

Como é tradição, os jovens do Ulmeiro de todas as idades, pequenos e graúdos correm de casa em casa a festejar um dia que para eles é muito importante e tradicional, o dia do “Bolinho”. É este o dia em que as pessoas partilham um pouco do seu pão e no qual existe união. Em tom de agradecimento, estes jovens juntaram no passado dia 4 de Dezembro à comunidade para com ela conviverem e partilharem um lanche. Não faltaram uma sopinha quente, variadas sobremesas para os mais gulosos e a deliciosa castanha assada. Os jovens agradecem a presença de todos e acima de tudo a maneira como a tradição ainda faz parte do nosso quotidiano. Um muito obrigado! Joel Faria

Ema, Ana Verdasca, Samuel e Catarina Gaspar Pioneiros – 1211 Santa Catarina da Serra

Está disponível desde o passado dia 25 de Novembro, a Agenda Cultural 2011 da Freguesia de Santa Catarina da Serra. Em formato de base de secretária, pode encontrar aqui as datas festivas de toda a comunidade Santacatarinense no ano de 2011. Com esta iniciativa pretende-se uma coordenação na realização dos eventos na Freguesia e o exercício do associativismo de forma saudável. Pode levantar a sua de forma gratuita na Junta de Freguesia.

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LUZ DA SERRA

DEZEMBRO

-- estórias da história --

14

2010

Pedrome: Caminhos e Habitações em 1903-22 No ano de 1903, isto é, na transição do século XIX para a centúria de Novecentos, a povoação de Pedrome, que vivia, no essencial, das actividades agro-pastorís, era habitada por 21 agregados familiares, com os seguintes chefes-de-família [por ordem alfabética]: Ana de Jesus (duas pessoas), António Jorge, Bernardino António, Faustino Francisco Lebre, Faustino Rodrigues, Inácia dos Reis, Joaquina da Costa, Joaquina dos Reis, José António (dois indivíduos), José Rodrigues, José dos Santos, Luís Rodrigues, Manuel Carreira, Manuel Duarte, Manuel Francisco Lebre, Manuel Gameiro, Manuel Jorge, Manuel Luís e ainda Manuel Marques. [Consultar: «Livro de contas da Igreja Matriz de Santa Catarina da Serra», Arquivo Paroquial, Ano de 1903]. Por sua vez, em 1922, aquando da distribuição dos terrenos públicos, baldios ou glebas, pela República − presidida por António José de Almeida (1866-1929), do Partido Republicano Evolucionista − através das juntas de freguesia, para fazer face às dificuldades que o País de antanho atravessava, em Santa Catarina da Serra, sob a presidência de José Vieira da Costa, são identificados os seguintes chefes-de-família para a aldeia de Pedrome [por ordem alfabetária]: Abílio Gonçalves, Agostinho Rodrigues, Ana de Jesus, Faustino Rodrigues, Gracinda de Jesus, Joaquim Jorge (bisavô do Autor), Joaquim Simão de Oliveira, José Pereira da Cruz (soldado em França), José Rodrigues da Costa, José Rodrigues Manso (soldado em França), José Rodrigues Manso Júnior, José dos Santos Jorge, Josefa da Piedade (esposa de Manuel Luís, emigrado no Brasil), Luís Rodrigues, Manuel António Pereira, Manuel Carreira, Manuel Duarte, Manuel Francisco, Manuel Gameiro, Manuel Jorge (trisavô do Autor), Manuel Marques, Manuel Marques Júnior, Maria Rita (esposa de Bento de Oliveira, emigrado no Brasil) e Narciso Pereira, num total de 24 famílias residentes na aldeia em estudo. [Consultar: «Livro 6 de Actas da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra (1910-26)», AJFSCS, fls. 97v99v, e «Livro 7 de Actas da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra (1922-26)»,

AJFSCS, fls. 1v-2v]. Para as 21 famílias existentes na localidade de Pedrome, em 1903, e 24 agregados familiares, em 1922, deverão corresponder o mesmo número de habitações. Assim, com base num mapa, Vasco Jorge Rosa da Silva, historiador, conseguiu identificar, com o importante auxílio de Adriano Cruz e de António da Costa, naturais e residentes em Pedrome − aos quais o Autor agradece, com elevado apreço e estima, a participação neste número − a (quase) totalidade das moradas, 29, que existiram em Pedrome, entre os ditos anos de 1903 e 1922, assim como os caminhos (hoje, ruas) onde as mesmas estavam posicionadas. As mais senectas ruas da aldeia estão mencionadas em diploma de 16.1.1716, no «Auto de demarcaçam que se fes no termo desta villa de Orem pella parte que confina com o termo da cidade de Leiria» [in Tombo do Almoxarifado de Ourém (1714-1857) − Arquivo da Casa de Bragança (Vila Viçosa), NG 61/33 MS. 2037], inserindo-se na histórica estrada que, servido de demarcação entre os termos de Leiria e de Ourém, atravessava toda a povoação de Pedrome. Engloba a Rua de São Guilherme, proveniente de Magueigia, a Rua Central,

a Rua da Cisterna Pública e a Estrada Romana, até ao Barreiro da Portela. A Rua Central, em Pedrome, que corresponde à EM357, está sobre a senecta via. Apesar de tudo, nalguns locais ainda é possível destrinçar enormes sulcos na rocha calcária. Aqueles, que, em diversos pontos, atingem vinte centímetros de profundidade, formaram-se a partir do secular trânsito de carrosde-bois. O mesmo documento histórico indica também a existência de um percurso que, saindo da estrada principal, prosseguia em direcção à Lagoa de Pedrome, que servia de limite entre os termos de Leiria e de Ourém, uma vez que a localidade estava dividida por aqueles dois concelhos. Actualmente, corresponde à Rua do Centro Cultural e à Rua Nova da Lagoa. No período de 1903-22, é, precisamente, nas ruas citadas, outrora caminhos, que se situava a maior parte do casario da aldeia de Pedrome. Assim, na intercepção da Rua dos Arneiros com a Estrada Romana existiam três habitações na época sobredita, assim como pelo menos dois moinhos eólicos. Junto à actual Rua dos Arneiros localizava-se a morada de Manuel Carreira, MC, moleiro, enquanto uma outra habita-

ção pertencia aos irmãos Bento de Oliveira, BO, casado com Maria Rita, MR, e José de Oliveira, JO. Junto à Estrada Romana possuíam um outro edifício habitacional, com uma taberna. Cerca de 60 metros mais abaixo, a morada de Luís Rodrigues Manso, perto da Estrada Romana. Por sua vez, no cruzamento da Estrada Romana com a EM357, hoje Rua Central, e desta com a Rua da Cisterna Pública, estava a casa de Narciso Pereira, NP. À subida da Rua do Centro Cultural situava-se, no período de 1903-22, a morada de Manuel Duarte, MD, e, mais atrás, a de Manuel Vieira, MV. Na Rua da Cisterna Pública, em propriedade de Adriano Cruz, uma habitação onde viveram Inácia dos Reis, IR, e Joaquina dos Reis, JR. Era pertença de Maria Bernardina, MB, viúva de José António Novo, JAN, sapateiro. Este era irmão de um outro chefe-defamília de Pedrome, Bernardino António, BA. A cerca de 30 metros mais adiante situava-se a habitação de Manuel Jorge, MJ, e Joaquim Jorge, JJ, respectivamente trisavô e bisavô do Autor. Por fim, na intercepção da Rua da Cisterna Pública com a Rua Central, as residências de Manuel Francisco, MF, de Faustino Francisco Lebre,

FFL, e de Manuel Francisco Lebre, MFL, estes dois da localidade de Ulmeiro. Já na Rua Central, nas proximidades da actual residência de João Rodrigues da Costa, existia, em 1903-22, a casa de Joaquina da Costa, JC, e, mais atrás, a de Gracinda de Jesus, GJ. Cerca de 20 metros mais adiante, a de Manuel António, MA, e a de Manuel Marques, MM. Mais abaixo, em direcção à aldeia de Magueigia, após a Rua da Pedreira, um outro edifício habitacional, onde morou, primeiramente, Manuel Marques Júnior, MMJ. Do lado esquerdo da estrada, no sentido de Magueigia, a que foi de Manuel Luís, ML. Do lado direito, a casa de Abílio Gonçalves, AG. Já na actual Rua de São Guilherme, a morada de Joaquim Simão de Oliveira, JSO. A meio da presente Rua do Centro Cultural, junto da intercepção com a Rua da Ermida, situava-se a habitação de José Rodrigues Manso, JRM, e José Rodrigues Manso Júnior, JRMJ. No Largo do Terreiro, ficava a casa de José Rodrigues da Costa, JRC, e, nas proximidades, a de Agostinho Rodrigues, AR. No sítio do Outeiro, as habitações prosseguiam pela Rua Nova da Lagoa, onde ficava a de José dos Santos Jorge, JSJ, e, mais adiante, também

Tabela 1 – Lista com as habitações que existiam na aldeia de Pedrome, no período compreendido entre 1903 e 1922. Trata-se, deste modo, da primeira povoação de Santa Catarina com todas as casas identificadas para o tempo em que se refere, pela primeira vez, o conjunto das famílias residentes numa localidade da paróquia. Os rectângulos acinzentados da grelha servem para indicar que, a 5.12.2010, ainda subsistiam, de acordo com o Autor, vestígios de habitações da época em estudo. Ainda que Vasco Jorge Rosa da Silva, historiador, esteja na posse da lista de todos os indivíduos que nasceram, casaram e faleceram na aldeia de Pedrome, entre 1845 e 1906, não é possível a localização das moradas dos mesmos, na medida em que, ao contrário do período compreendido entre 1903 e 1922, não há nenhum ancião que se lembre dos nomes dos habitantes ou do casario. Perdeu-se a informação para sempre.

Vasco Jorge Rosa da Silva SGPCM, Lisboa

do lado direito, a de José Manso, que foi para o Brasil, e do esquerdo, a residência da família Gordo. No período de 1903-22, para além das habitações já mencionadas, havia também uma casa pertencente a Manuel Gameiro, MG, entre a actual Rua de Santa Cruz e a habitação de Manuel Duarte, e, por fim, a de José Pereira da Cruz, JPC. [Consultar: Tabela 1]. Além das habitações reconhecidas, em 1903-22, existiam, em Pedrome, duas lagoas: a principal, a Lagoa de Pedrome, na posição GPS Norte 39º 40' 31,16", latitude, Oeste 8º 40' 37,14", longitude, e 299 metros de altitude, que é referida no citado documento de 1716, e a do sítio da Rebelvia, mais recente, nas coordenadas Norte 39º 40' 40,03", latitude, Oeste 8º 40' 19,89", longitude, e 275 metros de altitude, sendo conhecida pelo nome de "pequena lagoa do Pedrome", nas proximidades da Rua da Indústria. Por fim, é importante destacar, de igual modo, a presença de pelo menos 4 engenhos eólicos de moagem cerealífera, dois junto ao cruzamento da Rua dos Arneiros com a Estrada Romana, nas posições Norte 39º 40' 15,91", latitude, Oeste 8º 40' 37,38", longitude, e 314 metros de altitude e Norte 39º 40' 14,61", latitude, Oeste 8º 40' 36,77", longitude, e 311 metros de altitude, sob o actual nó do IC9, e dois nas proximidades da Rua dos Covões, ou seja, na estrada municipal que segue para a localidade de Cova Alta, nas posições Norte 39º 40' 42,81", latitude, Oeste 8º 40' 32,89", longitude, e 292 metros de altitude, e Norte 39º 40' 43,08", latitude, Oeste 8º 40' 32,54", longitude, e 291 metros de altitude.


DEZEMBRO

LUZ DA SERRA

-- associações - freguesia --

2010

15

Festa de Natal no novo Quartel

Bombeiros em contra relógio para mudança de quartel

Embora no dia em que escrevo, ainda a data de 19, não tenha programa definido, decidido está é de que será uma festa familiar. Isto é, Bombeiros e familiares. Desde da nossa secção, da secção de Monte Redondo e do quartel sede. Todos os dirigentes e respectivas famí-

Notícias da Associação dos Amigos da Secção de Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria Textos: Virgílio Gordo

Bombeiros apressam-se a ter o novo quartel pronto para efectivar a mudança anunciada. in locco, o quanto se tem trabalhado, para que o próximo Domingo dia 19, seja uma realidade. Para que tal aconteça é necessário, de que todos unamos esforços para que tal aconteça. Quando o jornal chegar às mãos de cada um, ainda faltarão cerca de 8 dias. Ora isso é muito tempo, se todos quisermos. Principalmente aqueles empresários que nos têm feito a obra, sem receber aquilo que está acordado. Para alguns tratase já de meses, embora todos estejam conscientes que mais tarde ou mais cedo, tudo lhes será pago. Por dois motivos. Esta é uma Associação sem fins lucrativos. Como tal, não é para acumular riqueza, mas para

Aluga-se

pessoalmente. Na hora certa falarei, pois sou daqueles que defendo os interesses da Associação em que estou envolvido, mesmo que tenha que engolir não sapos, mas até crocodilos. E podem estar certos de que, nestes últimos 3, 4 meses, tal tem acontecido, mais que nos restantes sessenta e tal, desde que assumi os destinos de duas direcções. Eu e a equipa que me acompanha não é de desistir, daí a razão pela qual, estamos dispostos a concluir e a pagar a obra. Assim quem de direito cumpra aquilo, a que se comprometeu voluntariamente.

Oferta/Procura de Emprego em www.santacatarinadaserra.com Contas dos Zeladores do Coração de Jesus - 2010

Contacto: 918298972

AMIGOS DA

LUZ DA SERRA Com uma nova gestão, torna-se necessário destacar todos os amigos do Jornal. A partir desta data tencionamos publicar aqui todas as ofertas que chegam à redacção do Jornal, (o pagamento das assinaturas não é publicado). O Jornal agradece. Ao pagar a sua assinatura ou fazer um donativo está a ajudar a freguesia a desenvolver projectos para a melhoria da qualidade de vida dos Santacatarinenses. Chegaram os seguintes donativos ao Jornal:

Luxemburgo

adquirir meios para melhor desempenhar a sua função: Proteger e salvar os bens da comunidade em que está inserida, tentando servi – la da melhor forma. Segundo, só não temos cumprido os compromissos assumidos anteriormente e ainda a assumir, porque infelizmente vivemos num país, onde cada um tenta (sobre) viver, sem ter em conta as mais que promessas assumidas, quer particularmente, quer publicamente e no local certo. Das duas, uma. Ou meteram a política no meio deste processo, ou não têm dinheiro, como dizem. Se a segunda pode ser verdade, a primeiro tem muito mais consistência. Sobretudo no que eu penso

Consulte

Aluga-se barracão com 80m2, corrente trifásica com bons acessos, junto à estrada Nacional 113 em Quinta da Sardinha.

Silvino Rodrigues Lopes

A associação no 5º Festival Gastronómico, “O Chícharo da Serra”

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Miguel Marques

Com o aproximar rápido do dia 19, que já há alguns meses vem sendo adiantada, como a da mais que provável mudança da Secção de Bombeiros para o novo quartel dos Cardosos, mais se adensa o clima de ansiedade, no seio da família dos Bombeiros. Isto é desde dos próprios bombeiros, passando pelos directores, comando e sobretudo pelos mais responsáveis pelo andamento das obras. Como escrevo muito antes do jornal chegar às mãos dos seus queridos leitores, posso escrever desta forma. É pena, pois quando lerem este artigo, talvez não seja possível unir esforços, para que tal data que se espera de alegria para todos, se não transforme numa enorme desilusão para todos nós. Sabem, é que apenas a 15 dias de distância, muito está ainda por fazer. Ainda bem que houve a primeira Assembleia-geral no passado dia 7, pois os sócios que nela participaram, puderam ver

10,00 €

1425.00 € 163.50 € 322.00 € 420.01 € 480.00 € 586.00 € 1342.00 € 755.00 € 435.00 € 721.00 € 1245.13 € 701.80 € 453.05 € 800.00 € 1056.00 € 285.00 € 500.00 € 548.00 € 12.238.49 €

Barreiria e Donairia Casal da Estortiga Cercal e Q. Salgueiro Cova Alta Chainça Gordaria e Casal das Figueiras Loureira Magueigia Olivais Pedrome Pinheiria S. Catarina e P.Costa Siróis Sobrais Ulmeiro Vale Maior Vale Sumo Vale Tacão Total

A comunidade agradece de coração a dedicação e trabalho neste serviço.

lias. Convidados, só os 4 presidentes de junta e os párocos das respectivas freguesias. Haverá muita animação, onde não faltará um lanche natalício e o imprescindível “Pai Natal.

Pelo quinto ano consecutivo, a participação desta associação neste certame singular mas já com uma projecção muito para além das fronteiras físicas da nossa freguesia, foi mais um sucesso. Vários foram os factores para que tal tenha acontecido. Depois de no ano anterior termos ensaiado a participação dos elementos da direcção e alguns dos núcleos pertencentes às restantes três freguesias, na edição deste ano, efectivámos essa participação com outro fulgor. Daí ter resultado um tal espírito de equipa, que foi mais fácil trabalhar e até gerir quase uma semana de intenso trabalho. Mesmo para os dois elementos com maiores “dores de cabeça”, que há quatro anos a esta parte mais têm dado a cara, O sr. David Alves do Sobral e a sra. Rosalina Constantino

Sorteio da União Desportiva da Serra No decorrer da 5ª edição do Festival “O Chícharo da Serra”, a União Desportiva da Serra sorteou vários prémios. Veja se foi o feliz contemplado: 1 - 03772 - Vitela 2 - 06170 - Porco 3 - 05875 - Borrego 4 - 00480 -Leitão 5 - 03021 - Perú 6 - 06112 - Ganso 7 - 06641 - Galo 8 - 06129 - Coelho 9 - 00177 - Pombo 10 - 08283 - Rola Reclamação de prémios até dia 20 de Dezembro de 2010 uds@santacatarinadaserra.com www.uniaodaserra.com

do Ulmeiro. Gostaria no entanto de voltar a salientar a participação e a união demonstrada por todos os que participaram e ajudaram este ano. Pois não podemos nem devemos esquecer que também tivemos ajudas totalmente gratuitas de pessoas que não pertencem nem aos órgãos sociais, nem sequer aos núcleos, que na rectaguarda (cozinha e em casa), muito contribuíram para que todos tenhamos dado tudo como bem empregue. Ainda sem números definitivos, em termos de resultado financeiro, não fugirá muito dos números do ano passado. O que importa salientar uma vez mais, foi o ambiente vivido por todos, embora aqui fique a promessa de que no próximo mês, publicarei o resultado final.

Jornal Luz da Serra a Pagamento O Jornal Luz da Serra encontra-se em pagamento, para a grande maioria dos assinantes. Pode verificar, se é o seu caso, na folha de rosto que acompanha o seu jornal mensalmente no campo “PAGO ATÉ”. Caso pretenda liquidar a sua assinatura ou actualizar os seus dados de assinante entre em contacto com a redacção pelos seguintes contactos: Email: luzdaserra@santacatarinadaserra.com Telemóvel: 917 480 995 Telefone: 244 744 616 (das 9h ás 18h) Sede da Redacção (ForSerra) em dias úteis das 09h ás 18h.


LUZ DA SERRA

última

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DEZEMBRO 2010

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